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Universidade Anhanguera – Uniderp

Centro de Educação à Distância.


Unidade de Osasco – SP
Curso de Educação Física – 5º semestre

Dilermando Ferreira Reis Junior – R.A. 4202736201


Elaine

DESAFIO PROFISSIONAL

DISCIPLINAS DE: Metodologia do ensino do voleibol; Metodologia do ensino do


basquetebol; Metodologia do ensino do atletismo; Cinesiologia e biomecânica;
Seminários da prática – metodologia do ensino de modalidades coletivas e atletismo

TUTOR:

Osasco - SP, 29 de maio de 2018


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 03

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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo apresentar um estudo teórico sobre os


diferentes métodos e abordagens de ensino de modalidades coletivas e suas
respectivas especificidades (A Escola da Bola e o Aprender Jogando, a abordagem
tradicional tecnicista, da série de jogos, dos jogos esportivos modificados, abordagem
do professor Claude Bayer, abordagem situacional, crítico-superadora e crítico-
emancipatória e correntes ou propostas pedagógicas de ensino das modalidades
coletivas.
Análise reflexiva por meio de dados sobre a realidade do trabalho pedagógico dos
professores de Educação Física Paulo e Ronaldo, no desenvolvimento de modalidades
coletivas e também conhecer atividades propostas pelos professores de acordo com o
objetivo das aulas.

de um plano de aula em que atenda às necessidades de alunos

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TEMA: MÉTODOS PEDAGÓGICOS DE ENSINO DE MODALIDADES COLETIVAS

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2. PESQUISA DE CAMPO – AULA E ENTREVISTA NA ESCOLA

Entrevista realizada na Escola Estadual Profª Didita Cardoso Alves, situada em


Carapicuíba-SP. A entrevista foi realizada com o Paulo, professor de educação física,
que leciona para alunos do 1º ao 5º ano nesta unidade escolar.

Roteiro de entrevista

1- Qual método ou abordagem de ensino você utiliza em suas aulas para o


desenvolvimento do aprendizado de modalidades coletivas?

RONALDO: Gosto de seguir a abordagem pedagógica desenvolvimentista.


PAULO: Sigo a abordagem humanista.

2- Por que você considera este o método mais adequado para o desenvolvimento
dessas modalidades?

RONALDO: Acredito nesta abordagem, pelo fato de priorizar o desenvolvimento do


movimento humano que é fundamental para a realização da pratica esportiva.
PAULO: Por focar não somente no aprendizado das atividades, mas também no
aprendizado humanista para que no futuro os alunos sejam bons cidadãos .

3- Você também considera aspectos importantes de outros métodos de ensino, além


do que você costuma utilizar, para tornar o aprendizado dos alunos um processo mais
prazeroso e eficaz?

RONALDO: Com certeza, as outras abordagens também tem o seu valor e podem
acrescentar ao meu trabalho. No meu caso, gosto de utilizar os PCNs, com o objetivo
de consolidar a importância de valorizar um ao outro, para que o jogo coletivo flua com
qualidade.
PAULO: Com certeza, trabalhamos com diversos alunos , nesse contexto, cada
aluno tem sua forma de aprender, por isso, a necessidade de se utilizar
diferentes métodos de ensino que serão m ais adequados para cada tipo de aluno.

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4- Além do método que você utiliza com maior frequência, sobre quais outros métodos
você tem conhecimento?

RONALDO: Além da abordagem desenvolvimentista, conheço também as


abordagens construtivista, jogos cooperativos, Saúde renovada e Critico-
emancipatória.
PAULO: Conheço a abordagem tecnicista, desenvolvimentista, construtivista e etc.

5- Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse os diferentes


métodos de ensino de modalidades coletivas?

RONALDO: Não me recordo o nome da disciplina, mas tive o básico sobre esses
métodos.
PAULO: Sim, porém de maneira superficial aprendi apenas a teoria e acredito que a
pratica também seria muito importante.

6- Você se sente preparado para trabalhar o ensino de modalidades coletivas com


seus alunos?

RONALDO: Claro que qualificação nunca é demais, porem me sinto preparado para
exercer o meu trabalho.
PAULO: Sim,

7- Como você prepara os exercícios e atividades que propõe em sua aula? Você
trabalha com a progressão dos movimentos para a construção pedagógica de suas
aulas?

RONALDO: As minhas aulas são preparadas de acordo com o nível técnico da


maioria dos alunos e o processo de desenvolvimento dos movimentos com relação
aos fundamentos do jogo. A progressão dos movimentos se faz necessário para a
execução ideal de um jogo.
PAULO: Divido a aula em etapas, alongamento, aquecimento, fundamento

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PLANO DE AULA

Observação Coparticipação Intervenção

Data:17/04/2018 Horário: 13:00 – 13:50 Ano: 5º Turma: B


Nº de alunos: 30 alunos
Tema da aula: Vivenciar a pratica e a técnica do handebol
Conteúdo: respeito as regras. (conceitual)
Aquisição do conhecimento das regras do handebol. (conceitual)
Comparação das regras do handebol a outros esportes coletivos. (conceitual)
Aprender táticas do handebol (procedimental)
Aprender passe de bola e dribles (procedimental)

Objetivo: Conhecer as regras básicas do handebol, aprender a respeitar as


regras, aprender que a vitória e a derrota fazem parte do esporte coletivo,
comparar algumas regras do handebol com as regras de outros esportes coletivos
como futebol e basquetebol, aprender táticas do handebol e aprender trabalhar
em equipe.
Recursos materiais: quadra, cones, colete, bolas, corda grande, arcos

Procedimentos didáticos:

Levantamento dos conhecimentos prévios.


Comece descobrindo o que os alunos já sabem sobre handebol. Sugira
comparações com modalidades mais conhecidas, como futebol, indicando as
semelhanças, como o gol e a presença da rede. E mostre também as diferenças,
como o ritmo de jogo e a prática de lançar a bola com as mãos. (10 min)

Aquecimento
Inicie propondo um aquecimento chamado "Quadrado de fogo". Delimite uma
área, pode ser com quatro cones, e explique que todos os alunos devem ficar dentro
deste quadrado, exceto um, que começará com a bola do lado de fora. Explique as
regras para todos os alunos. Diga que o jogo funciona como uma queimada. Quem
está fora do quadrado tenta "queimar" um jogador de dentro. Caso a bola seja

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agarrada por alguém dentro do quadrado ou que permaneça nesta região, deverá
ser lançada para fora.
Quando o primeiro aluno for "queimado", ele irá para fora do quadrado e o
aluno que o "queimou" entrará no quadrado. A partir daí, ninguém mais entrará.
Cada aluno que for "queimado" sairá do quadrado e ajudará a "queimar" os que lá
dentro estão até que reste apenas um - o sobrevivente. O desafio final será a turma
toda tentar queimá-lo. Se a turma for muito grande, uma ou mais bolas podem ser,
gradativamente, acrescentadas ao jogo. (15 min)

Parte principal:
1 - Atividade com grupos de 5 alunos, onde 3 estarão passando a bola entre si
enquanto dois serão os "bobinhos", ao tocar na bola, troca o aluno que errou o passe
(Passes parabólicos por cima dos defensores não serão válidos).
2- Dois a dois com uma das mãos dadas, os alunos deverão driblar cada um a sua
bola, e tentar fazer o colega perder a bola puxando-o ou empurrando-o.
3- Dois a dois com duas bolas deverão atravessar a quadra passando uma das bolas
com as mãos e outra no chão sendo passada com os pés. (20 min)
.
Parte final: Desenvolver uma atividade lúdica para acalmar os alunos para a
próxima aula. Sugestão de atividade: Comando de valer - Os aluno estarão
distribuídos livremente pelo espaço de frente para o professor. O professor, para
iniciar a atividade, dirá “Comando de valer”. A esse comando, os participantes
deverão responder com o gesto de balançar suas mãos à altura da cintura. O
professor dará novos comandos, os quais deverão ser cumpridos pelos alunos.
Porém, sempre que der um comando o professor dirá a própria palavra “comando”
antes. Exemplo, “comando nariz”, as pessoas deverão tocar o nariz. Se o professor
não disser a palavra comando antes da ordem, esta ordem não deverá ser cumprida
pelos alunos, quem cumprir a ordem será desclassificado e se tornará fiscal ajudando
o professor a identificar os alunos que vierem a errar. O último aluno que ficar será o
vencedor. (5 min)
Avaliação:

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Entretanto, um dos princ ipais problemas relacionados aos jogos c oletivos
é a metodologia
utiliz ada para o seu ens ino, vis to qu e muitos profis s ionais de Educ aç ão Fís ic a
bas eiam s ua prática
pedagógic a em m etodologias que não contribuem para o desenvolvim ento integral do
aluno. P ar a
tentar alterar ess e quadro, s ugere-s e que o e nsino das m odalidades c oleti vas
s eja embas ado pela
abordagem da pedagogi a do esporte, um a vez que acresc enta um as pec
to educativo às
ativida des esportivas . O ens ino do esporte c oletivo bas eado na ped agogia
do esporte prom ove a
form aç ão de c idadãos c ríticos, inteligentes , cooperat ivos , indepen dentes e
autônomos , que s erão
c apazes e aptos para escolher a m odalidade esportiva que irã o praticar em
s eus m om entos de
laz er durante a vida. Es pera-se c om es te es tudo c ontribuir para a prática
pedagógic a dos
profis s ionais de Educ ação Fís ica, tendo em vis ta um a m etodologia de
ensino b aseada na
pedagogi a do es porte, for m ando joga dores e c idadãos inteligen t es , que s ejam c
apaz es de s e
relac ionar pos itivamente c om os outros c om panheiros e advers ários .

Esse proc es s o c ham ado de etapa de inic iação es portiva deve c ons tituir-s
e de fas es e s ua
c onstituiç ão acontece com as experiências dos pratic antes, aliada a um
projeto pedagógic o onde
os conteúdos do ensino das habilidades e o des envolv im ento das c
apacidades m otoras, oc orram
de form a diversific ada, mo tivadora op ortunizando a p articipaç ão e a aprend
izagem do m aior
núm ero poss ível de pr aticantes principalm ente nas agenc ias form ais de
ensino, c om bas e no

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m étodo de jo go, d entro d a es pecificidade d e c ada m odali dade praticada
p elas c rianç as e
adoles c entes , poss ibilitando um ótimo des envol vim ento da apren diz agem
m otora, dando bas es
para as futuras espec ializações nas m odalidades es c olhidas pelos
próprios pratic antes.
Es pecializ aç ão es ta que ac ontecerá após quatorz e anos de idade

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