No primeiro tema proposto pelo autor ele fala sobre “Quem está pegando seu
café”. Ele da o exemplo como o Starbucks está em uma localização. estratégica,
pois um cappuccino pequeno está US$2,55 não é barato, mas como não tem nenhum outro estabelecimento perto em Farragut West na saída da estação, não é surpresa que eles façam um tremendo negócio. Segundo os jornais o café vendido nesse estabelecimento custa poucos centavos, mas eles não calculam que há leite, a energia elétrica, o custo dos copos de papel e os custos para pagar os funcionários, mas segundo o professor de economia Brian McManus a margem de lucro é próxima dos 150% ou seja um café com leite que custa US$2,55, custa menos de um dólar. O candidato obvio que todos pensam que está ganhando muito dinheiro é Howard Schultz o dono, mas a resposta não é tão simples. Não há escassez em cappuccinos bem feitos e não é muito caro comprar uma maquina de café e um balcão, a grande sacada deles é que sempre te fazem esbarrar em uma loja deles em saídas de metros. O maior poder está na mão dos Locadores que tem um lugar privilegiado, pois nenhum locador quer locar um lugar onde tem outros 10 cafés na redondeza. Uma amiga do autor perguntou para ele se ele teria provas disso, e ele admitiu que era apenas uma teoria, ou como dizia Sherlock Holmes, apenas uma questão de ”observação e dedução” baseadas nas pistas disponíveis. Duas semanas depois ela enviou uma matéria para ele do Financial Times, de experts do setor, falando que “poucas pessoas estão ganhando dinheiro” concluído que o maior problema era “o alto custo de abrir lojas em lugares privilegiados. A força pela escassez como o autor explica, como ele encontrou a primeira analise de redes de café no século XXI. Publicado em 1817 e o texto explica não só sobre os atuais cafés, mas também muito do mundo contemporâneo. Seu autor David Ricardo já era na época um multimilionário. A primeira lição que o autor diz é que nem sempre o arrendador tem tanto poder como se presume. O poder da barganha vem da escassez; os pioneiros são poucos, mas não as terras desocupadas na pradaria, então os arrendadores não têm poder da barganha. Isso significa se o poder da escassez muda de uma pessoa para outra aumenta a barganha. Ele explica se uma pessoa compra terras em um lugar, e é a primeira a comprar nesse local, ela não sabe se o plantio é bom, e o preço do arrendador não é tão auto, se passar um tempo e varias pessoas arrendarem terras na redondeza o preço que o arrendador vai cobrar vai ser bem maior. A competição entre os que não conseguiram arrendar suas terras manterá o preço do arrendamento baixo. Pode parecer estranho que o preço do arrendamento tenha mudado tão rápido com a chegada de um agricultor. Mas as complicações do cotidiano escondem as tendências que ocorrem nos bastidores, e os economistas vem para iluminar o processo. Não devemos nos surpreender se o mercado de terras se voltasse contra os agricultores, ou se o mercado imobiliário valorizasse de forma dramática. A simplicidade da historia realça uma parte da realidade, que ajuda a revelar algo importante. Muitas vezes a barganha e a escassez mudam rapidamente que acontece um efeito profundo da vida das pessoas As mudanças de poder e barganha não param por ai, Quando por exemplo um novo agricultor decide ir procurar terras e todas já estão ocupas, e só sobrou as menos férteis que a campina, o preço dessa vai subir entre está o e prado fértil vai se manter constante (ou os agricultores vão se mudar), então o preço pago pelas melhores terras, também vão ser aumentado. Os economistas chamariam essa outra terra de terra “marginal” porque está no limite entre ser ou não ser cultivada. Depois quando o número de agricultores ultrapassou a quantidade de terras férteis disponível, a campina tornou-se a terra marginal. Então os arrendadores aumentaram o preço das terras férteis ainda mais. O importante é notar que não há valores absolutos, tudo é relativo à terra marginal. Podemos começar com os quiosques de café, em Nova York, Londres e Tóquio, pensamos que o café é caro pois o valor do aluguel dos quiosques é alto, mas não é bem assim. O modelo de David Ricardo nos mostra que isso é a maneira errada de abordar o assunto, porque um “aluguel é caro” não é um fato arbitrário da vida. Há uma causa para isso. O preço do aluguel só vai ter um alto custo se os fregueses estiverem pagando um alto preço pelo café que tomam. Os fregueses na hora do rush estão tão desesperados por cafeína que eles nem olham o preço do café, ficam praticamente cegos. Muitos economistas tentam levar para o modelo simplificado e acabam entrando num beco sem saída. Ricardo tentou estender seu brilhante modelo sobra agricultores e arrendadores para uma explicação sobre a divisão de renda sobre toda a economia, Ricardo abordou todo o setor agrícola como se fosse uma grande fazenda. As diferentes razoes para o aluguel mais alto. Como existem várias pessoas querendo alugar ou comprar apartamentos em frente ao Central Park ou com vista para o Hyde Park eles são muito caros, e não há nada de errado nisso. Mas isso não é tão obvio como o fato dá pipoca ser tão cara no cinema e da última vez que o autor conferiu não havia escassez de pipoca no cinema. Então a primeira coisa que devemos distinguir são as razoes pelas quais as coisas são caras. Ah outro jeito de encarecer o preço pago pelas mesmas terras que não é tão natural. Digamos que todos os donos das terras se reúnam e consigam persuadir a autoridade local de que deveriam adotar o que chamam na Inglaterra de “cinturão verde”, uma vasta área ao redor da cidade onde a especulação imobiliária seja inibida através de medidas regulatórias restritivas. Os arrendadores alegam que seria uma pena destruir lindas glebas selvagens para transforma-las em fazendas, então qualquer atividade agrícola deveria ser ilegal nessas terras. Os donos de terras se beneficiariam muito com isso, teria de aumentar o preço de arrendamento em todas as terras. Onde as terras marginais também teriam que aumentar o preço junto com as terras férteis. Então tem duas razoes para o preço de arrendamento da terra aumentar. A primeira equivale a pena pagar mais por terras de boa qualidade, já que está produzindo grão mais valioso e em maior quantidade. A segunda é que vale mais a pena pagar pelas melhores terras, porque as alternativas disponíveis não existem mais. As pessoas que estão procurando imóveis para alugar em Londres, atualmente devem estar coçando a cabeça. Londres é cercada pelo “cinturão verde” original criada na década de 1930. Então é por isso que as prioridades de Londres são tão caras tanto para compra quanto para aluguel? Não por ser a melhor alternativa, mas porque a outra tornou-se ilegal? Trata-se que Londres é um lugar muito bom para se construir, apartamentos luxuosos e escritórios. Mas uma outra razão pela qual Londres é tão boa para se construir é por conta do “Cinturão verde”, um objetivo é que Londres não cresça para regiões adjacentes, que muitos acham que seria uma boa ideia. Uma questão que o autor traz é que a melhoria no transporte de trens do subúrbio para o centro de Nova York, não deixa as pessoas que alugam apartamentos na cidade feliz, isso por conta que antes as pessoas que demoravam 2horas para chegar em Manhattan depois dos trens consegue chegam em apenas 1 hora e isso faz que muitas pessoas deixem o centro e vão morar mais longe para pagar menos aluguel. Um dos problemas em virar um economista clandestino é que você começa a ver “cinturões verdes” de um tipo ou de outro em todos os lugares. Como podemos analisar. Como podemos distinguir um objeto que são caros por serem naturalmente escassos e objetos que assim o são de forma artificial. O modelo de Ricardo também pode nos ajudar nessa questão. O campo permite a transformação do esterco e semente em grãos. Assim são as empresas também. Uma empresa de carro transforma aço, eletricidade e outros ingredientes num carro. Vamos usar o setor bancário como exemplo, ele desenvolveu o melhor software bancário, com a equipe formada por pessoas qualificadas. Isso leva um economista John Kay “vantagem competitiva sustentável”. Nesse caso ele teria mais lucros que outros bancos que não tem essa equipe tão qualificada e esse software avançado. Na vida real, há varias razoes que impedem novas empresas entrarem no mercado e empresas que tem potencial. Muitas vezes a culpa disso é do consumidor, novas empresas batalham para conseguir uma fatia do mercado, mas os consumidores só querem fazer negócios com grandes empresas. John Kay demonstra que alguns produtos como camisinhas, absorventes causam certo embaraço para o consumidor, e são coisas que são altamente lucrativas e empresas encontram dificuldade para entrar no mercado. A “renda” de recurso. Executivos são os únicos que gostam de evitar competições de mercado e que adoram a renda de monopólio. Sindicados, lobbies e governos também gostam. Os economistas chamam isso de “criação de renda de monopólio” e “busca de renda de monopólio”. Uma forma de prevenir competições é através de um recurso natural chamado de terras aráveis. Há uma quantidade finita de terras produtivas no mundo e e uma delas é a agrícola e outro exemplo é o petróleo. Em 1973 o petróleo era vendido a 10 dólares a maior parte localizada no oriente médio e a partir de 1973 a OPEP decidiu acabar com a produção em certos compôs, assim o petróleo subiu para 40 dólares o barril e depois para 80. Os preços continuaram altos por muitos anos, pois existiam poucas alternativas de petróleo. Muito da economia mundial não está ligada aos recursos naturais finitos. Isso significa que as pessoas necessitam encontrar outras formas de prevenir a competição. Um dos recursos dos traficantes é a violência, bem aceito como narcotráfico, eles preferem não ter concorrentes para abaixar o preço de suas mercadorias, e assim mantem seus lucros. O economista Steven Levitt e o sociólogo Sudhir Venkatesh fizeram uma enquete com membros de uma quadrilha nos Estados Unidos, eles descobriram que os aviões do tráfico recebem US$1,70 a hora de voo. Felizmente nas partes mais civilizadas do mundo, tem outros que descobriram outros métodos de afastar competidores, os sindicatos são um exemplo obvio, o objetivo deles é prevenir que os trabalhadores compitam uns aos outros. O sindicato existe para negociar barganha coletiva, mas também para bloquear um acesso expressivo de pessoas a uma determinada atividade. O único café do lado do London Eye, o Costa Coffee tem um bom poder de escassez, como sabemos os fregueses pagaram um belo valor pelo café em locais mais atraentes, onde se encontra o Costa Coffee eles devem pagar um preço bem auto por conta da escassez do local. Eles podem deixar o preço de um cappuccino bem alto, mas Millenium Dome: a escassez fá poder, mas não poder ilimitado. A estratégia do Costa Coffe foi feita para extrair o máximo valor do poder de escassez que eles obtiveram alugando a loja próxima ao London Eye estão divididos entre aumentar os preços e perder clientela, ou baixar os preços e perder margem de lucros. O Starbucks. Quer dizer então que o Starbucks está explorando todos os seus fregueses? Não. Se fosse assim, um cappuccino regular ou um chocolate quente custaria US$3,30 e você poderia pagar US$0,10 por todos os extras que quisesse. Talvez o Starbucks quisesse fazer isso, mas eles não podem forçar os fregueses mais austeros a pagar esses preços. Ao cobrar preços radicalmente diferentes para produtos que têm o mesmo custo, o Starbucks consegue farejar os fregueses que são menos sensíveis em relação ao preço. O Starbucks não tem uma forma perfeita de identificar fregueses perdulários, então estes são convidados a enforcarem a si mesmos com uma corda de ofertas atraentes. Mas agora as empresas estão automatizando o processo de avaliação de clientes para reduzir o tempo de venda. Por exemplo, os supermercados compilam estatísticas sobre quanto você está disposto a pagar através de “cartões de desconto”, utilizados em liquidações. Em troca desse desconto em certos produtos, você permite que o supermercado mantenha dados sobre o que você compra e, a partir disso, ofereça cupons de desconto para determinados produtos. Não funciona perfeitamente, pois eles só oferecem cupons de desconto e não cupons de acréscimo. Os supermercados transformaram a busca do preço-alvo em uma verdadeira arte, desenvolvendo várias estratégias visando a esse objetivo. Acima da maior plataforma da estação Liverpool Streer em Londres, há uma loja “Simply Food” da rede Mark and Spencer, atraindo passageiros ocupados que viajam de e para Londres, Já sabemos do valor de escassez das estações de trem, então não é novidade descobrir que essa loja não é barata, mesmo se comparada com outra filial da Mark and Spencer, a cerca de 500 metros de distância, em Moorgare. Os melhores pacificadores se esforçam para aumentar os lucros com um comportamento aparentemente virtuoso, Mostramos que o Costa Coffee fala sobre sua preocupação com um comércio mundial mais justo, enquanto usa isso para identificar clientes com dinheiro para torrar. Agora imaginemos que o PillCorp utilize técnicas de busca de preço- alvo, continuando a cobrar US$1.000 pelo tratamento nos países desenvolvidos, mas oferecendo o mesmo produto nos países em desenvolvimento, como nos Camarões e ao seu motorista de táxi, por US$30. De repente, um novo mercado é aberto para o PillCorp: o novo desconto permite à empresa adquirir milhares de novos clientes com um lucro de US$20 por ano, mas ao mesmo tempo mantém as vendas que executava nos países ricos. Essa suposição tem por certo que os medicamentos mais baratos não vazariam de volta para o mercado original, o que é uma grande preocupação da indústria farmacêutica. O atual vazamento de drogas mais baratas do Canadá é um problema para as empresas que querem se aproveitar da disposição dos Estados Unidos em pagar mais, e também para os provedores de serviços médicos no Canadá que se recusam a pagar uma fortuna pelos medicamentos. Q risco, se o vazamento continua, é que os fornecedores americanos podem simplesmente parar de oferecer descontos para o Canadá. O exemplo também nos mostra que a maior transparência dos preços proporcionada pela Internet e pelo aperfeiçoamento nos meios de comunicação tem um lado negativo: uma empresa com o poder da escassez a seu lado pode não ter incentivos para oferecer preços com desconto, porque elas são mais propensas a “vazamentos”. E há uma situação intermediária. Muitas políticas de preço-alvo de grupo acabam causando dois efeitos: elas abrem novos mercados, mas transferem, de forma ineficiente, produtos de clientes dispostos a dar maior valor aos mesmos para os que não dão tanto valor. Este livro, por exemplo, é publicado inicialmente numa edição em capa dura, com um preço maior. Depois vem a edição de bolso, com um preço menor O objetivo é oferecer o preço-alvo maior ao público impaciente por querer saber o que tenho a dizer e às bibliotecas. De positivo, podemos afirmar que o editor poderá vender a edição de bolso a um preço menor, pois alguns custos serão mitigados pela venda da edição de capa dura. Assim o livro alcançará um maior número de leitores. De negativo, observamos que a primeira versão, citada em capa dura, é muito mais cara do que se houvesse apenas a produção da edição de bolso, e algumas pessoas deixarão de comprar o livro. Assim é a vida num mundo de escassez. Quando as empresas com o poder de escassez a seu lado tentam explorá-lo, a situação quase sempre se torna ineficiente, e, na mesma proporção, nós, economistas, vamos quase sempre pensar numa melhor alternativa. Análise Interpretativa
Na leitura do livro “O economista Clandestino”, aprendi muito sobre como os
preços das coisas são influenciados por vários de escassez desde uma rede de cafés como Starbucks até arrendadores de terras rurais. David Ricardo explicou esse acontecimento em 1817, onde ele fez uma pesquisa de dos arrendadores agrícolas, muitos economistas tentam levar suas pesquisas a um modo simplificado e levando ela a um beco sem saída. David Ricardo fez sua pesquisa transformando o setor agrícola em uma grande fazenda e assim obtendo o sucesso. O autor fala que as decisões que tomamos, terá acontecimento importantes nas mudanças econômicas mundiais pois as coisas acontecem porque nós deixamos de acontecer.