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Rastreio no 1º Trimestre para
Aneuploididas
Síndrome de Down
• cfDNA possui a maior taxa de detecção, porém ainda possui
valor preditivo positivo entre 50-90% o que necessita que seja
realizado teste diagnóstico.
Defeitos Estruturais Congênitos
• Um aumento da TN aumenta o risco de defeitos congênitos, mesmo
na ausência de aneuploidia
• Em média 7% dos fetos com medida da TN maior que o percentil 95
apresentaram anormalidades
• O risco aumenta significamente para uma TN maior que 3,5mm.
• Em fetos com uma TN maior que 6,5mm o risco é de
aproximadamente 50%.
• Estudos relacionam o aumento a TN com uma diversidade de
síndromes genéticas e estruturais, tais como Hérnia Diafragmática,
Onfalocele, Defeitos Esqueléticos, Hiperplasia Adrenal Congênita,
Atrofia Muscular e Espinhal e Alterações Cardíacas Congênitas.
Defeitos Cardíacos Congênitos
• A relação entre Defeitos Cardíacos Congênitos e a
Translucência Nucal é bem documentada
• A medida da TN isolada é capaz de rastrear 44% das
alterações cardíacas
• O risco cardíaco aumente conforme aumenta a medida da TN
• As medidas do doppler do ducto venoso e do fluxo sanguíneo
através da valva tricúspide aprimoram o rastreio
• 30% das afecções cardíacas mostraram regurgitação
tricúspide e fluxo reverso no ducto venoso
• A associação das 3 medidas é capaz de rastrear 52% das
alterações cardíacas
Defeitos Cardíacos Congênitos
TN Probabilidade
3,5 – 4,4 mm 3%
4,5 – 5,4 mm 7%
≥ 6,5 mm 30%
Defeitos Tubo Neural
• O diagnóstico de Anencefalia tornou-se rotina tendo em vista a aparência
diferente já no 1º trimestre
• O diagnóstico de espinha bífida permanece um desafio.
• Mudança da aparência do 4º Ventrículo (Translucência Intracraniana – TI)
• Tamanho do Tronco Cerebral em corte Sagital
• Em fetos com defeito do Tubo Neural a TI é frequentemente obliterada,
associado ao aumento do diâmetro anteroposterior do Tronco Cerebral
• Desse modo, uma medida de espessamento do troco cerebral foi
desenvolvida (BSOB) e foi estimada pela medida do osso esfenoide à base
do 4º ventrículo e a medida da base do 4º ventrículo à borda interna do
osso occipital.
• Uma medida maior que o percentil 95 para a idade gestacional é
associada em 97% dos casos com a presença de defeitos do Tubo Neural.
Avaliação de Gestações Múltiplas
• O risco perinatal de mortalidade e morbidade é sempre
aumentado
• É melhor avaliada no 1º trimestre, pois existe uma clara
diferença quanto a membrana que divide uma gestação
gemelar dicoriônica/diamniótica de uma
monocoriônica/diamniótica.
• Em uma gestação monocoriônica/diamniótica uma diferença
significativa entre a TN dos dois fetos ou alguma alteração no
fluxo do ducto venoso pode ajudar a identificar síndrome de
transfusão feto-fetal
• Essas avaliações permitem um melhor planejamento de todo
o pré-natal
Complicações Materno-Fetais
• A maior parte da arquitetura placentária é estabelecida no final do
1º trimestre
• Para que qualquer tratamento seja bem sucedido na redução do
risco de complicações relacionadas com a disfunção placentária, ele
deve ser instituído o quanto antes.
• Pequena dose de AAS (75mg/d) reduz os riscos de PE, mas apenas
se iniciado antes das 16 semanas
• Índice de pulsatilidade das artérias uterinas, curva pressórica
materna no 1º trimestre, PAPP-A e PIGF. (90-96%)
• A administração precoce de baixas doses de AAS reduz a incidência
de CIUR assim como complicações Neonatais
• Um programa de rastreio maciço e de profilaxia com AAS em baixas
doses tem potencial para resultar em uma redução de custos
significável.
Aplicações Futuras
• Rastreio de RCIU sem PE é promissor. O risco é aumentado com o
aumento da IP uterina e PA média materna.
• O diagnóstico TPP associado ao colo curto é bem estabelecido no 2º
trimestre, mas o mesmo também é visto no 1º trimestre.
• A triagem no primeiro trimestre do diabetes mellitus gestacional
(DMG) é possível usando bioquímica sérica materna. A
adiponectina e a globulina ligada aos hormônios sexuais são
reduzidas e a visfatina é aumentada é associada com o aumento do
risco de DMG. Desse modo, podem identificar cerca de 75%
gestações que irão desenvolver DMG.
• O risco de feto grande para idade gestacional aumenta com o
aumento da medição da TN, níveis aumentados de beta-hCG livre e
PAPP-A, e com a diminuição do nível de adiponectina.
Conclusão
• A medição do comprimento cranio-caldal no primeiro trimestre
representa o método mais preciso para estabelecer a idade
gestacional na população geral.
• Os benefícios da avaliação ao final do primeiro trimestre para o
diagnóstico de anormalidades fetais é clara
• A triagem para SHEG e PIG no primeiro trimestre tem duas
vantagens significativas. Pacientes com risco aumentado podem ser
monitorados mais de perto na gravidez. O fato de que o
tratamento com uma medicação simples (aspirina em baixas
doses), se instituída no início da gravidez, pode levar a uma redução
significativa na incidência dessas condições.
• Todas essas aplicações de avaliações de gravidez no primeiro
trimestre têm um benefício comprovado no manejo durante o resto
da gravidez.
Inverted Pyramid of Care