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Todos os relatórios financeiros estão preocupados em graus variados com a tomada de decisão
(embora os tomadores de decisão também usem informações obtidas de outras fontes). A
necessidade de informações sobre as quais basear o investimento, o crédito e decisões
similares fundamenta os objetivos do relatório financeiro. A utilidade da informação deve ser
avaliada em relação aos objetivos a serem atendidos, e os objetivos do relatório financeiro são
focados no uso de informações contábeis na tomada de decisões.
O papel central atribuído à tomada de decisão leva diretamente ao critério primordial pelo
qual todas as escolhas contábeis devem ser julgadas. A melhor escolha é aquela que, sujeita a
considerações de custo, produz dentre as alternativas disponíveis informações que são mais
úteis para a tomada de decisão.
As características da informação que a tornam uma mercadoria desejável podem ser vistas
como uma hierarquia de qualidades, com utilidade para a tomada de decisões de maior
importância. Sem utilidade, não haveria benefícios da informação para confrontar seus custos.
Em última análise, cada tomador de decisões julga quais informações contábeis são úteis e que
o julgamento é influenciado por fatores como as decisões a serem tomadas, os métodos de
tomada de decisão a serem utilizados, as informações já possuídas ou obtidas de outras fontes
e a capacidade do decisor (sozinho ou com ajuda profissional) para processar a informação. A
informação ideal para um usuário não será ideal para outro. Consequentemente, o Conselho,
que deve tentar atender a muitos usuários diferentes, considerando os encargos impostos
àqueles que têm de fornecer informações, constantemente pisa uma linha tênue entre exigir a
divulgação de informações demais ou muito pequenas.