Você está na página 1de 24

Fundamentos

da
Lubrificação
Por que Lubrificamos?
Existem muitas razões que podemos enumerar,
mencionaremos algumas :
Reduzir o Atrito e o Desgaste.
FUNÇÃO: formar uma película que impeça o contato direto entre duas
superfícies que se movem relativamente entre si. Ou seja, o lubrificante
reduz o atrito a níveis mínimos, quando comparado ao contato direto,
exigindo uma força menor e evitando o desgaste do corpo.

Esfriar as partes mecânicas.


Proteger contra a ferrugem e a corrosão.
Vedar as partes em movimento.
Permitir um movimento livre.
Eliminar ruídos.
Para Prolongar a vida dos Equipamentos!
Funções Primárias
e Secundárias dos
Lubrificantes
Funcões Primá ria s

Controle do Atrito.

Controle do Desgaste.

Controle da Temperatura.

Controle da Ferrugem e da Corrosão.


Funç õe s Se c undá ria s

Tra nsmitir Potência .

Forma r Selo (Ved a çã o).

Remover Contamina ntes.

Como Meio Amorteced or e Isola nte.


Funções Primárias

Controle do Atrito
Com uma adequada seleção da viscosidade.
Com aditivos que reduzem o Atrito ao mínimo.

Controle do Desgaste

Ao reduzir o Atrito, controlamos o desgaste.


Com aditivos que controlam o contato físico.
Funções Primárias

Controle da Temperatura

Sobretudo se o Lubrificante for utilizado em


sistemas de circulação, onde com a mesma
carga se lubrificam várias peças.

Controle da Ferrugem e da Corrosão

Com uma capa protetora de lubrificante.


Com aditivos que aderem aos metais.
Funções Secundárias
Transmitir Potência

Como fluido em sistemas hidráulicos.


Em acoplamentos hidráulicos.
10 Kg
100 Kg

2
10cm 2
100cm

Formar um Selo (Vedar)


Nos Lubrificantes através de uma adequada seleção da viscosidade.
Nas graxas pelo seu corpo "espesso".
Funções Secundárias

Remover Contaminantes

Sobretudo nos Lubrificantes usados em circulação,


ao percorrer todo o sistema banhando as peças, num
movimento constante.

Como Meio Amortecedor Isolante

Em sistemas hidráulicos, para o controle do


“golpe de ariete".
Em amortecedores industriais e automotivos.
LUBRIFICANTE

Um Lub rifica nte se d efine co m o :

Tod a M a téria q ue introd uzid a entre d ua s sup erfíc ies


em m ovim ento tend e a sep a rá -la s, red uzind o seu
Atrito e Desg a ste, a lém d e p roteg ê-la s c ontra a
Ferrug em e Corrosã o.
Enfim , esta m os fa la nd o d e :
Anel
Interno
Tod a M a te r i a
N ã o Ab r a si v a !

Anel
Ex terno
Então concluimos que, um lubrificante poderá ser
encontrado nos quatro estados da Matéria:

Líquido: Água, óleo vegetal, animal ou mineral..


Sólido: Grafite, Bisulf. de Molibdênio, Enxofre,
Fósforo....
Semi-sólido: Vaselina, graxa vegetal, animal ou
mineral....
Gasoso: Todos os gases ( a pressão ).
 Óleos vegetais e animais se oxidam facilmente,
quando em lubrificantes têm a função de
aumentar a oleosidade do produto final
aumentando sua eficiência.
 Óleos sintéticos são caros e por isso são
utilizados apenas em casos específicos
 Óleos minerais são os mais usados
GRAXAS

Óleo + aditivo + sabão GRAXA


Atual: graxa é uma combinação de um fluido com
um espessante, resultando em um produto
homogêneo com qualidades lubrificantes.
Óleo = fluido
Sabão = espessante
GRAXAS
 Aplicação:
 Onde não se deseja o escoamento
 Formação de selo protetor
 Uso em ambientes muito úmidos ou de agressividade
acentuada
Tipos de Lubrificantes mais comuns
usados no processamento mecânico
Características dos óleos lubrificantes
 Densidade: é a relação entre o peso de um
volume do lubrificante, medido a temperatura de
20ºC comparado ao peso de igual volume de
água medido a 4°C = densidade relativa.
 Ponto de névoa (could point): temperatura na
qual a parafina ou outras substâncias afins
normalmente dissolvidas no óleo, começa a se
separar formando pequenos cristais, turvando o
óleo.
Características dos óleos lubrificantes

 Ponto de fulgor: é a menor temperatura na


qual o vapor desprendido pelo óleo aquecido
inflama-se momentaneamente em contato com
uma chama.
 Ponto de combustão: é a temperatura na qual
o vapor do óleo, uma vez inflamado, continua a
queimar por mais de 5 segundos.
Características dos óleos lubrificantes

 Ponto de fluidez (pour point): temperatura


mínima em que ocorre o escoamento do óleo
por gravidade. Importante para óleos que
trabalham a baixas temperaturas.
 Índice de acidez total (TAN): é a quantidade de
base, expressa em miligramas de hidróxido de
potássio, necessária para neutralizar todos os
componentes ácidos presentes em um grama
de amostra.
Características dos óleos lubrificantes

 Índice de alcalinidade total (TBN):é a


quantidade de ácido, expressa em miligramas
de hidróxido de potássio, necessária para
neutralizar todos os componentes básicos
presentes em uma grama de amostra.
 Oxidação: resistência a oxidação dos
lubrificantes devido a quantidade e natureza dos
depósitos formados em condições de trabalho
em alta temperatura.
Características dos óleos lubrificantes

 Extrema pressão: é a capacidade de suportar


pressões elevadas, evitando que as superfícies
entrem em contato.
 Número de emulsão: é o tempo, em segundos,
que a amostra do óleo leva para separar-se da
água condensada proveniente de uma injeção
de vapor.
 Viscosidade: é a resistência de um fluído ao
escoamento.
Características de um lubrificante ideal
Referências Adicionais:
- HELMAN, H. e CETLIN, P. R., Fundamentos da
Conformação Mecânica dos Metais, Ed. Artliber, 2005.)
- Luís Carlos Simei, Técnico de Manutenção. Aula Sobre
Fundamentos de Lubrificação.

Você também pode gostar