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O museu da ilha das flores é um museu da imigração do estado do rio de janeiro, ele é uma

parceria entre a universidade do rio de janeiro, do campus São Gonçalo da faculdade de


formação de professores e da Marinha do Brasil que é a base dos fuzileiros navais aqui na ilha
das Flores.

O museu funciona hoje aonde funcionava a hospedaria de imigrantes da ilha das flores, que
funcionou 1883 até 1966, de 66 até 2010 por ai houve uma lacuna entre o encerramento das
atividades da hospedaria e o início do projeto de pesquisa que originou o primeiro centro de
memória da imigração da ilha das flores e depois o museu da imigração da ilha das flores.

Então em 2010, estudantes de mestrado da FFP começando as pesquisas deles encontraram


referências sobre o museu da imigração ele veio aqui e conversou com os oficiais e começou
um diálogo entre a universidade o professor Luiz Rudinick que é o coordenador de pesquisa do
centro de memória da imigração que à época ainda não tinha esse nome, era ligado ao história
e memória de São Gonçalo então esse coordenador junto com o professor Rui, o aluno que
veio fazer os contatos aqui é o Henrique, o Henrique hoje é doutorando da Unicamp
(inaudível).

Então em 2010 foi quando foram feitos os primeiros contatos, estava começando mapeando
vendo as referências, em 2012 para 2013 foi inaugurado o que a gente chama de circuito a céu
aberto, que vai passar por uns prédios a gente não tem acesso a parte interna, nem nós que
somos da hospedaria, pesquisadores, monitores, não temos acesso mas a gente passa por
prédios que são remanescentes da época do funcionamento da hospedaria e que estão ai ate
hoje, que contam e reconstroem a memória da hospedaria e que são eles que compõem esse
roteiro a céu aberto que conta a história do funcionamento da hospedaria, esse roteiro está
constituído de 5 pontos.

O cás do bote, não necessariamente nessa ordem, mas vou enumerar para vocês assim.

O Cais do bote, o cais do desembarque, a capela santa Terezinha, ou o espaço que a gente vai
ver em frente a uma casa de ex-funcionarios que é o atendimento aos imigrantes e o pátio dos
imigrantes, e cada um desses pontos é detalhado e explicado, cada um remonta uma realidade
que acontecia para o cotidiano do funcionamento da hospedaria durantes seus 83 anos de
existência.

Então de 2013, a 2016 o espaço funcionava como um centro de memória, a gente fazia
atendimento a grupos escolares, alunos de graduação, pesquisadores do tema da imigração,
autoridades mesmo da Marinha, em 2016 o museu, o centro de memória ele passu a fazer
parte da rede internacional de museus de imigração que tem a sede em Ellis Island nos Estados
Unidos, a diretora de Ellis Island que é a presidente dessa rede veio aqui no museu da
imigração para a assinatura desse convênio e para inauguração de mais um dos tópicos, em
julho de 2016 o centro de memória aqui passou a ser um Museu da Imigração da Ilha das
Flores. No inicio de 2017, ele foi incorporado a rede de museus militares, e como funciona essa
parceria. A Marinha do Brasil cuida da administração, manutenção, consolidação de parcerias
com foco na manutenção financeira do museu e a UERJ entra com toda a parte de pesquisa,
com o corpo técnico, existe uma associação do museu da imigração da ilha das flores que era
dividio em corpo administrativo e o corpo técnico todo da UERJ, nesse corpo técnico está
dividido assim, os professores coordenadores do projeto professor Luiz Rudinick e o professor
Rui Aniceto, temos dois mestres em história formados pela FFP que é Guilherme e Juliana
Oliveira que são chefes da pesquisa e tem 7 alunos da FFP bolsistas que são monitores, e 2
pesquisadores alunos da FFP que também são bolsistas voluntários, no caso sou eu e mais um
colega, então são 9 monitores que fazem esse atendimento de recepção de publico sempre no
horário da manha de 9 ás 13, na parte da tarde é a marinha que faz esse trabalho, tem 5
militares que foram treinados e fazem esse atendimento ao público.

O publico alvo do museu é o grupo escolar e o grupo acadêmico propriamente dito, a gente
recebe escolas do ensino fundamental e do ensino médio, escolas publicas e escolas
particulares também a média de visitantes anualmente aqui varia entre 3500 a 4500, no ano
2016 e 2017 a média foi de quase 5 mil visitantes, nós temos o livro de estatísticas que se vocês
quiserem podem fotografar.

A gente não tem ainda assim de modo bem estruturado, um setor educativo para atender as
crianças para visitação, porque na verdade não tem, porque falta verba, a gente não recebe
verba de FAPERJ desde 2015, mas a gente fez uma experiência agora no evento que tem em
setembro chamado Primavera dos Museus em que a gente pensou jogos e realizou um quiz
com os visitantes as crianças, quebra cabeça, e também aquela brincadeira do telefone sem fio
em que a gente trabalhou com as imagens da hospedaria de imigrantes, perguntas... Enfim,
mobilizando esse roteiro a céu aberto, nesses pontos que a gente faz a visitação e que a gente
vai percorrer para mostrar a vocês objetivamente.

Das salas da exposição de longa duração, que é aqui onde a gente está da primeira sala, a
gente tem, aqui esse vídeo que vocês vão poder ver, que conta a história da hospedaria desde
o início até os dias atuais, aqui também a gente tem ali aquele painel que tem as quatro
hospedarias que funcionavam no mesmo período da hospedaria de imigrantes da ilha das
flores, Canadá até de imigrantes na Argentina que é anexo a Universidade de Buenos Aires e o
museu da imigração do Estado de São Paulo, no acesso a outra sala a gente tem ali aquilo que a
gente chama de impressões imigrantes que contextualiza com imagens aqui da hospedaria com
imagens do movimento imigrante, imigrante e migrante, porque num dado período conta aqui
no museu que a hospedaria passa a receber migrantes de outras áreas do Brasil, Norte e
notadamente Nordeste e na outra parte onde temos a história da hospedaria, a história da
imigração no Brasil, e da hospedaria contada em 5 módulos que esse módulo é um módulo
interativo, é um módulo da Grande Imigração onde vocês vão encontrar trajetórias de
descendentes de imigrantes, histórias particulares de imigrantes que passaram ou não aqui na
hospedaria e o contexto do funcionamento da hospedaria, naquele período, depois no
segundo módulo é o entre guerras que funciona mais ou menos nessa lógica : Módulo de
refugiados da guerra, um módulo de imigrantes e o módulo da parte prisional... Porque...
Porque a ilha foi... Funcionou em alguns períodos, mesmo sendo hospedaria, também
funcionou como espaço prisional desde os inícios do século XX até o período Militar, então os
módulos são sempre assim interativos, com tela, áudio, vocês vão podem ouvir e a pessoa
mesmo, o visitante que escolhe.

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