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Apesar de não ser definida como uma doença específica, a epilepsia representa um grupo
complexo de desordens cuja principal característica é a manifestação de crises epilépticas
espontâneas e recorrentes (CER) que se desenvolvem a partir de certas áreas do sistema
nervoso central (SNC) (Guerreiro et al., 2000; Dichter, 1997). As expressões “desordem
epiléptica”, “desordem convulsiva”, “síndrome epiléptica” e “desordem de crise” têm o
mesmo significado. Todas se referem a episódios de disfunção cerebral manifestados por
alterações estereotipadas do comportamento (Engel e Pedley, 1997). Segundo Guerreiro
(2000), “crises epilépticas são eventos clínicos que refletem disfunção temporária de um
conjunto de neurônios de parte do encéfalo (crises focais), ou de área mais extensa,
envolvendo simultaneamente os dois hemisférios cerebrais (crises generalizadas)”.