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Aula 04

04 de abril

• SUJEITOS NA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA (Cap. 8)

• Sujeito Ativo (credor) - art. 119, CTN

- Fazenda Pública/Fisco (U, E, M, DF)

- Competência tributária x Capacidade tributária

• Legitimidade processual ?

• Sujeito Passivo (devedor) - Arts. 121 e ss. CTN

“Contribuinte” :

- Contribuinte (art. 121, CTN)

- Responsável (art. 121, CTN):

- Substituto (art. 128, CTN)

Contribuinte:

- De fato
- De direito (Art. 166, CTN)

- Capacidade tributária passiva


- Domicílio tributário

• Responsabilidade tributária

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A ideia é ter uma outra pessoa que tenha alguma relação com o fato gerado (não direta
nem pessoal) mas que possa responder pelo tributo caso o contribuinte não responda. A
responsabilidade divide-se em:

- Por solidariedade (art. 124, CTN).

O art. 124, I, CTN, relaciona-se à responsabilidade entre os próprios contribuintes.


O art. 124, II, CTN, refere-se à responsabilidade propriamente dita.

Obs.: A isenção pessoal não atinge o outro contribuinte solidário. Ex.: Dois irmãos herdam
um bem móvel deixado por seu pai. Se um dos irmãos possui uma doença grave que o
isente parcial ou totalmente, esta isenção só atingirá a parte deste irmão.

Obs.: A prescrição que atinge um dos obrigados também atinge os demais solidários.

- Por sucessão (Art. 129 e SS. CTN).

130 e 131, I. Refere-se à sucessão patrimonial.

131, ii e iii. Refere-se à sucessão causa mortis.

Obs.: Os 132 e 133 do CTN referem-se aos casos de sucessão empresarial. Os


dispositivos, apesar de não tratarem dos casos de cisão, por uma interpretação
ampliativa, entede-se que também seguem as mesmas regras.

- Por transferência para terceiros (Art. 134, CTN)

Em verdade, não há uma responsabilidade solidária, mas sim, subsidiária.

Obs.: O inciso VII diz respeito à sociedades despersonalizadas.

Obs.: Responsabilidade dos sócios e redirecionamento de execução fiscal. Art 135, CTN:

Regra geral (Limitada e S.A): Se uma delas falir deixando tributos devidos mas que não
tenha havido nenhuma irregularidade, os sócios não respondem. O mero inadimplemento
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tributário não caracteriza infrasção para atribuir ao sócio-administrador responsabilidade
tributário. observa-se que sócio-administrador é aquele que tem poder de gestão, isto é,
que poderia e deveria agir - não podendo ser interpretado ampliativamente. Ou seja, um
sócio que é apenas acionista ou cotista não responderá perante o fsico.

Posicionamentos firmados pelo STJ:

- Com nome do sócio na CDA: ônus do sócio de provar que não ficou caracterizada
nenhuma das hipóteses do artigo 135, CTN.

- Sem nome do sócio na CDA: ônus para a Fazenda

• SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

A substituição se dá nas hipóteses de ocorrência de fato gerador presumido. P. ex., em


vez de a Fazenda fiscalizar individualmente quantos copos de chopps são vendidos para
cobrar o ICSM, o Fisco faz a tributação diretamente na fábrica, antecipando o fato gerado.

No caso de montadoras de carro também se aplica a hipótese, além de fabricantes de


remédios, cigarros e bebidas alcóolicas.

Este instituto é constitucionalmente previsto no artigo 150, §7o:

Art. 150, § 7º, CTN. A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de
responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer
posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se
realize o fato gerador presumido.

Há duas modalidades de substituição tributária:

- Para frente
- Para trás

- Fato gerador presumido (art. 150, §7o, CF)

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Obs.: RE 593.849 (devolve diferente de a maior).

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