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Instruções escritas e verbais; Necessidade e tempo de jejum requeridos para os exames; cuidado com a

alimentação caso não seja exigido jejum.

PSA(antígeno prostático especifico)

O paciente precisa obrigatoriamente apresentar documento com foto; Inciais do paciente; pulseira de
identificação ou prontuário.

Transporte: Estar dentro das exigências; Monitoramento; Tempo x natureza dos exames ; Faixa de
temperatura e conservantes; Data e horário de recebimento; Segurança para o transportador; Insumos
validados; Rotulados: lote, data de fabricação, concentração; Controle de qualidade (todo laboratório);
POP (procedimento operacional padrão)

■ Esses materiais devem ser armazenados ao abrigo da luz, em locais secos e arejados; ■ Os tubos
devem ser armazenados entre 4° C e 25°C;

Variaveis importantes:

Qualidade da agua

Limpeza das vidrarias

Calibração dos dispositivos

O diagnóstico laboratorial envolve três etapas: a pré-analítica, a analítica e a pós-analítica. Qualquer


falha nessas etapas afetará o resultado dos testes.

A etapa pré-analítica abrange a recepção, a identificação, a preparação do usuário, a coleta, o


armazenamento e o transporte das amostras até o laboratório.

Erros pré analíticos: Erros na interpretação dos exames, coleta de amostra (influencia na faze analítica)
troca de amostras

Paciente sem o jejum correto, tempo de coleta de urina incorrento

Volume incorrento, hemólise e lipemia intensas, erros de pipetagem, troca de amostra, mal lavado.

ANALITICA nesta segunda fase dos exames laboratoriais é realizada a análise do material coletado. São
diversos os processos envolvidos nessa fase, na dependência do método analítico empregado,
envolvimento de pessoas e, sobretudo, o emprego de métodos de controle para garantia de resultados
mais acertados.

Erros: Reagente e padrões contaminados

Após a coleta do material e a análise dos dados, o exame laboratorial passa pela última etapa, a pós-
analítica. Nela há envio e interpretação dos resultados e consequentemente o diagnóstico e tratamento.

A fase pós-analítica se materializa no laudo do exame. Sua qualidade como mídia e conteúdo para a
informação que representam devem merecer grande cuidado. O laudo deve tangibilizar o que nós
conhecemos como qualidade, para aqueles clientes finais: Pacientes, Médicos, Compradores de
serviços.

As etapas dessa fase:

Preparo do laudo dos exames;

Impressão, ou transmissão do laudo;

Recebimento do laudo;

Tomada de decisão;
Erros: Identificação errada do paciente, troca de resultado; Transcrição de dados incorreta; unidades
erradas

Análise

Após o material coletado e devidamente preparado os laboratórios iniciam o processo de análise do


material. Os profissionais da saúde devem ficar atentos e conhecer em profundidade os sistemas
analíticos que empregam, os Procedimentos Operacionais Padrão (POP) do equipamento e do método,
além do método de controle adotado, como o controle estatístico dos processos.

Demanda de até 15 usuários por hora: o espaço físico para a coleta pode ser constituído por uma única
sala com área mínima

Recomenda-se que o local de coleta tenha as seguintes características: ■ Pisos impermeáveis, laváveis e
resistentes às soluções desinfetantes; ■ Paredes lisas, resistentes e com divisórias constituídas de
materiais lisos, duráveis, impermeáveis, laváveis e resistentes às soluções desinfetantes; ■ Ambiente de
coleta com ventilação natural ou artificial, com temperatura variando entre 20 e 26ºC para o conforto
do usuário e dos profissionais de saúde; ■ Iluminação que permita a perfeita visualização do ambiente,
do usuário e dos materiais usados na coleta; ■ Janelas protegidas por telas para evitar a entrada de
insetos; ■ Local com dimensões que permitam a passagem de macas e o livre trânsito dos portadores
de necessidades especiais.

Biossegurança

O nível de Biossegurança 1, é o nível de contenção laboratorial que se aplica aos laboratórios de ensino
básico, onde são manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco 1.

O nível de Biossegurança 2 diz respeito ao laboratório em contenção, onde são manipulados


microrganismos da classe de risco 2. Se aplica aos laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis
primários de diagnóstico, sendo necessário, além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicas
primárias (cabine de segurança biológica e equipamentos de proteção individual) e secundárias
(desenho e organização do laboratório).

O nível de Biossegurança 3 é destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco 3 ou para


manipulação de grandes volumes e altas concentrações de microrganismos da classe de risco 2. Para
este nível 2, desenho e construção laboratoriais especiais. Deve ser mantido controle rígido quanto a
operação.

O nível de Biossegurança 4, ou laboratório de contenção máxima, destina-se a manipulação de


microrganismos da classe de risco 4, onde há o mais alto nível de contenção, além de representar uma
unidade geográfica e funcionalmente independente de outras áreas. Esses laboratórios requerem, além
dos requisitos físicos e operacionais dos níveis de contenção 1, 2 e 3, barreiras de contenção
(instalações, desenho equipamentos de proteção) e procedimentos especiais de segurança.

Epi’s e Epc’s

Sangue: Cuidados: Acondicionamento e Armazenamento

Acidentes

Acidentes com sangue e fluidos=emergência; medidas profiláticas pos exposição n são toltamente
eficazes.
SANGUE: células sanguíneas (solidas) glóbulos brancos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e
monócitos), os glóbulos vermelhos (hemácias) e também as plaquetas.

Soro ou plasma (liquidas) é o plasma, no qual a fase sólida está suspensa. O plasma é um líquido de cor
amarelada que compõe cerca de 55% do volume total do sangue. Contém água, sódio, gases, nutrientes,
hormônios, enzimas e proteínas – tais como fibrinogênio, globulinas e albumina. É obtido após coleta do
sangue em tubo contendo anticoagulante.

O Soro é obtido da coleta com tubo sem anti coagulante (sem fibrinogênio)

L02 e 02 (gas)

Obtenção por punção venosa, venipunção ou flebotomia

ELEMENTOS SOLIDOS DO SANGUE

Constituição do sangue: Leucocitos – células de defesa ; Eritrocitos -hemacias ; Plaquetas – Coagulação


sanguínea.

Pré coleta

Materiais pra coleta

Normas e regulamentações:

Agulhas: Bisel bifacetado ou trifacetado com silicones / Agulha pra coleta a vácuo / Estrutura de borracha

Coleta com seringa e agulha: Tubo de vidro ou plástico, as tampas devem ser seguras

Podem ser de vidro ou plástico; ■ As tampas devem ser seguras para que: ■ não se desprendam durante
a homogeneização ou centrifugação da amostra; ■ permitam a completa vedação do conteúdo; e ■
possam ser removidas manualmente ou por métodos mecânicos

Coleta a vácuo

Agulhas para coletas a vácuo As agulhas para coleta a vácuo têm características adicionais, além das
descritas anteriormente. ■ Em uma das extremidades está o bisel que irá penetrar na veia; ■ Na outra
extremidade, coberto por uma manga de borracha, está o local onde será encaixado o tubo e uma rosca
para encaixe da agulha em um adaptador. A função da manga de borracha é evitar o vazamento de sangue
para dentro do adaptador durante a punção.

Anticoagulantes: Heparina, Soro: Parte liquida do sangue; Plasma: A parte liquida do sangue com
fibrinogênio ( parte final da coagulação do sangue); Sangue total: Sem centrifugar, com anticoagulante.

Cores das tampas

AZUL= Citrato; Liga cálcio, obtem sangue total ou plasma para exames de coagulação

Vermelho= Com ou sem ativador de coagulo e sem gel separador; O ativador acelera a coagulação; Obtem
soro, para exames sorológicos, bioquímicos e hormonais

Amarelo= Com ativador de coagulo e com gel saparador; O gel separador mantem separado o soro do
coagulo; Obtem o soro; Exames sorológicos bioquímicos e hormonais

Verde= Heparina ; Inibe a trombina Obtem sangue total ou plasma; Exames bioquímicos

Roxa= EDTA; Liga cálcio. Obtem sangue total ou plasma; Exames de hematologia, vírus e genotipagem cd4
e cd8

Cinza= Fluoreto, Inibe a degradação da glicose, Obtem plasma; Exames de Glicose e lactato.

Gel separador
Qual a função do gel separador? O gel atua como uma barreira física entre as partes sólida e líquida do
sangue após a centrifugação. Assim, é possível utilizar o próprio tubo de coleta – o tubo primário – nos
equipamentos para a realização dos exames. O seu uso evita a transferência da amostra para outro tubo,
de modo que: ■ elimina os riscos de troca de amostras que poderiam ocorrer durante a separação da
amostra de soro para outro tubo; ■ otimiza o trabalho técnico; ■ reduz o risco de acidentes de trabalho.

URINA

O desenvolvimento de técnicas analíticas mais práticas e eficientes permitiu que o exame de urina de
rotina se mantivesse como um dos testes mais frequentemente solicitados, seja para pacientes com
diferentes queixas clínicas

Exame de urina tipo I, sumário de urina, exame simples de urina, urinálise, uroanálise, EAS

PREPARO DO PACIENTE

Não há necessidade de nenhum preparo especial do paciente para a coleta de urina para exame de rotina,
mas deve-se ter em mente que algumas características da urina se modificam ao longo do dia,
dependendo do tempo de jejum, da composição da dieta, da atividade física e do uso de determinados
medicamentos. Algumas dessas modificações podem ter significado e devem ser consideradas quando da
interpretação dos resultados. A urina deve ser coletada no mínimo duas horas após a ultima micção. (
sem atividades físicas )

TIPOS

Os tipos de amostras mais frequentemente utilizados para o exame de urina de rotina são: amostra
aleatória, primeira urina da manhã e segunda urina da manhã. A amostra aleatória é a mais comumente
utilizada pela facilidade de coleta e comodidade para o paciente. Pode ser coletada a qualquer momento,
mas o horário da micção deve ser informado ao laboratório por registro na etiqueta do frasco.

A primeira amostra da manhã é a amostra ideal para o exame de urina de rotina, por ser mais concentrada,
garantindo, assim, a detecção de substâncias químicas e elementos formados que podem não ser
observados em uma amostra aleatória mais diluída. O paciente deve ser instruído a coletar a amostra
imediatamente após se levantar.

A segunda amostra da manhã deve ser coletada com o paciente permanecendo em jejum após ter
desprezado a primeira micção. Essa coleta minimiza eventuais interferências dos metabólitos
provenientes de alimentos ingeridos na noite anterior. Nos três casos, o paciente deve ser instruído a
entregar a amostra no laboratório no prazo máximo de duas horas após a coleta.

Para pacientes do sexo masculino, devem ser fornecidas as seguintes orientações:

1. Identificar o frasco de coleta que deve ser fornecido pelo laboratório, colocando o nome do paciente,
data e horário de coleta. 2. Lavar as mãos com água e sabão. 3. Retrair o prepúcio para expor o meato
uretral. 4. Lavar a glande com água e sabão, começando pelo meato uretral. 5. Enxugar, utilizando gaze
ou toalha, a partir do meato uretral. 6. Com uma das mãos, manter o prepúcio retraído. 7. Com a outra
mão, segurar o frasco de coleta de urina já destampado. 8. Iniciar a micção, desprezando o primeiro jato
de urina no vaso sanitário. 9. Coletar urina do jato médio até cerca de 1/3 ou metade da capacidade do
frasco. 10. Desprezar o restante de urina no vaso sanitário. 11. Fechar o frasco de coleta. 12. Encaminhar
o frasco para o laboratório no prazo máximo de duas horas, mantendo-o em local fresco e ao abrigo da
luz.

Para pacientes do sexo feminino, as orientações são as seguintes:

1. Identificar o frasco de coleta que deve ser fornecido pelo laboratório, colocando o nome da
paciente, data e horário de coleta. 2. Lavar as mãos com água e sabão. 3. Fazer higiene da região
genital com água e sabão, sempre no sentido de frente para trás. É importante que os resíduos
de pomadas, pós e cremes vaginais, eventualmente utilizados, sejam totalmente removidos.

COLETA SEM CONTROLE DE MICCAO

Para a coleta de urina de pacientes que não têm controle da micção, pode ser utilizado o procedimento
com saco coletor. Neste caso, se a coleta for realizada em domicílio, as orientações para pacientes do
sexo masculino são as seguintes:2

1. Identificar o saco coletor com o nome do paciente e a data da coleta. 2. Proceder à higienização
da região genital, como descrito anteriormente. 3. Certificar-se de que a região genital e perineal
estejam secas. 4. Retirar o papel que cobre a área aderente do coletor. 5. Fixar o saco coletor
na região genital de modo que o pênis permaneça no seu interior. 6. Aguardar que ocorra a
micção espontânea. Se não ocorrer micção em um prazo de 60 minutos, retirar o saco coletor e
repetir os procedimentos de 1 a 4. 7. Ocorrendo a micção, retirar o saco coletor, vedar
adequadamente, anotar o horário da coleta e encaminhar ao laboratório no prazo máximo de
duas horas, mantendo-o em local fresco e ao abrigo da luz.

Tipos de coleta
Quando a coleta espontânea não é possível
Processos mais invasivos
Cateterismo Vesical cateter através da uretra(comumente utilizado para bactérias)
Antes de colher a urina a sonda deve ser mantida fechada 1 a 2H, assepsia da sonda com álcool
70, a amostra se mantem adequada por 12h e pra ser refrigerada é quando a amostra n for
avaliada em no max 2h, refrigerar de 2 a 8 graus

Frascos: Inertes,lmpo, seco e a prova de vazamento.

Após manter a amostra na geladeira deve-se deixar um tempo em temperatura ambiente.

Punção supra púbica: introdução de uma agulha através da barriga abdominal até a luz da bexiga

Critérios de aceitabilidade:

O laboratório deve garantir que os testes realizados em amostras fora das especificações ideais, ou
coletadas sem o devido preparo, tenham esta condição registrada no laudo, de maneira a informar as
precauções para interpretação do resultado, quando aplicável. Neste caso, deve haver registros que
identifiquem o responsável pela autorização das análises realizadas em amostras com restrições

Urina de 24h

Indicado principalmente para medir a função dos rins ou avaliar a quantidade de proteínas ou
outras substâncias na urina, como sódio cálcio oxalato ou acido úrico, por exemplo como
forma de identificar doenças dos rins e vias urinárias

Não há necessidade de um preparo especial para o paciente colher urina de 24h

Não é recomendado coleta de urina aos finais de semana.

Para a coleta de amostra de urina cronometrada o paciente deve ser orientado a começar e
terminar o período de coleta com a bexiga vazia, uma vez que a quantidade de uma substância
eliminada na urina será calculada a partir do volume urinário produzido durante esse tempo
determinado

Ex: elimino toda urina as 7 da manhã, marca o horário de 7h ( bexiga vazia) vai urinando aos
poucos e anotando os horários.

exemplo: 8 da manhã um pouco e por ai vai até 24h

Instruções ao paciente
Para minimizar a ocorrência desse tipo de erro, o laboratório deve fornecer ao paciente
instruções escritas, além de explicar detalhadamente o procedimento de coleta.

Cabe ao laboratório, também a responsabilidade em fornecer os frascos de coleta adequados.


Segue um exemplo de instruções para a coleta de urina por escrito

Segundo dia: Também, exatamente as 7 esvazia e segue.

Durante todo o período de coleta manter a dieta e atividades físicas habituais

Caso faça uso regular de alguma medicação mantenha o esquema não interrompendo ou
alterando o uso de nenhum medicamento se mordem de seu médico. Se for necessário o uso
excepcional de algum medicamento durante o período de coleta de urina informe ao
laboratório

Durante a coleta mantenha o frasco com as amostras já coletadas em local segura, fresco e
protegido da luz (recomendado papel laminado) geralmente de 2 a 8 graus (refrigerado)

Encaminhe todo volume de urina coletado ao laboratório imediatamente após o período de


coleta com a relação dos medicamentos utilizados se for o caso

Grande parte dos desvios observados nos resultados dos testes quantitativos em amostras de
urina de 24h é causada por problemas relacionados a coleta e/ou à preservação da amostra,
ou seja, da fase pré-analítica

 Dentre esses problemas, destacam-se:


 A perda de volume de urina
 A marcação incorreta do tempo de colega
 E a preservação inadequada da amostra, como exposição a luz intensa ou a
temperatura elevada.

RECEPCAO PELO LABORATORIO


 Ao ser entregue no laboratório, a totalidade da amostra de urina de 24h deve ser
homogeneizada e o volume total deve ser medido e registrado.
 Uma alíquota (quantidade ex de 1ml) com volume adequado para a realização dos
exames solicitados e eventuais repetições é encaminhada para a área técnica. E o
volume restante pode ser descartado.
 Se a urina foi encaminhada em mais de um frasco, o conteúdo de todos os recipientes
deve ser homogeneizado antes de ser feita a alíquota destinada a analise

Frascos de coleta
O laboratório deve fornecer frascos para coleta de urina de 24h os quais devem ser
preferencialmente de plástico opacos ... Adequados para conter um volume médio de 2,5 a 3
litros o que facilita a coleta e a homogeneização das amostras.

CONSERVANTES

 Evitar ou reduzir a cristalização e a aderência de algumas substâncias as paredes do


frasco
 Como antimicrobianos impedindo ou retardando o crescimento bacteriano
 Como estabilizantes do PH da amostra

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