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BRUNO SOUSA DIAS

JOÃO CÉSAR DA SILVA JÚNIOR


WILCKEY

LABORATÓRIO DE MEDIDAS ELÉTRICAS


AULA PRÁTICA Nº 3
VOLTÍMETRO ANALÓGICO

Palmas – TO, 11 de setembro de 2018


BRUNO SOUSA DIAS
JOÃO CÉSAR DA SILVA JÚNIOR
WILCKEY

LABORATÓRIO DE MEDIDAS ELÉTRICAS


AULA PRÁTICA Nº 3
VOLTÍMETRO ANALÓGICO

Relatório referente à disciplina Medidas


Elétricas, 5º período, do Curso de
Engenharia Elétrica da Universidade Federal
do Tocantins, Centro de Engenharias Civil e
Elétrica.

Professora Dra Gisele

Palmas – TO, 11 de setembro de 2018


Sumário

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
1 OBJETIVOS.......................................................................................................................4
2 MATERIAIS.......................................................................................................................5
3 PROCEDIMENTOS..........................................................................................................5
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES......................................................................................7
4.1 Resultados do Experimento..........................................................................................7
4.2 QUESTÕES................................................................................................................8
CONCLUSÃO..........................................................................................................................10
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................11
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INTRODUÇÃO

Quando se trata de projetos elétricos, sempre são utilizados instrumentos de medição


para realizar verificações, um dos instrumentos mais utilizados é voltímetro, que ligado
em paralelo com o circuito a ser medido, informa a tensão naquele ponto.
Para a construção de um voltímetro, podemos utilizar um galvanômetro, seja ele
de bobina móvel ou ferro móvel, um galvanômetro de ferro móvel é menos preciso que
um de bobina móvel, porém é mais robusto; normalmente o de bobina móvel é mais
utilizado pois possui maior precisão e será o modelo a utilizado neste experimento. O
galvanômetro opera com corrente de baixa escala, seu funcionamento se dá por
variações de fluxo magnético; a corrente elétrica, ao passar corrente pela bobina gera
um campo magnético que interage com o campo do ímã presente em sua construção, o
que gera um torque na bobina, movendo um ponteiro em uma escala graduada.

Como um galvanômetro possui seu funcionamento em corrente, para medir


tensão devemos realizar associação de um resistor em série, de modo que a corrente
obtida multiplicada pelo valor da resistência seja o valor da tensão; quando maior a
resistência maior será a escala para medir a tensão; Em um voltímetro, cada escala
corresponde a um resistor em série com o galvanômetro, conforme o esquema
apresentado na figura 1.

FIGURA 1: Esquema de Ligação de um Voltímetro

Fonte: Roteiro de laboratório


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Os resistores R1, R2 e R3 serão as resistências que determinarão a escala do


voltímetro, são denominados de resistores de shunt, seus valores pode ser calculados
levando em consideração a escala do galvanômetro e as escalas desejadas para medir
tensão.

1 OBJETIVOS

- Verificar o funcionamento de um voltímetro com o uso de um galvanômetro.

- Verificar se os valores de tensão medidos correspondem com o valor calculado.


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2 MATERIAIS

Para esta prática foram utilizados os seguintes materiais:


 Maleta Minipa (patrimônio 61646)
 Placa Minipa M-1102ª (patrimônio 61647)
 Multímetro Digital Minipa ET- 1110 DMM (patrimônio 76983)
 Multímetro Analógico ICEL Manaus SK-20 (patrimônio 76437)
 Ponteiras de Prova
 Cabos Banana Jacaré
 Protoboard
 Jumpers
 1 Potenciômetros de 100kΩ

FIGURA 1– MATERIAIS UTILIZADOS


*******(COLOCAR FOTO DA PRÁTICA)******

Fonte: Imagem Capturada Durante o Experimento.


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3 PROCEDIMENTOS

Para esse experimento, a Maleta Minipa foi disposta à mesa junto ao módulo
SD-1102. O modulo foi acoplado à maleta pelos bornes. O primeiro passo para
realização desse experimento foi, a aferição da resistência interna do mecanismo móvel
do módulo. Com o auxílio do multímetro( COLOCAR MODELO QUE FOI
UTILIZADO), foi conectada a ponteira de prova sobre o resistor, e o seu valor obtido
foi registrado.

Em seguida, a fonte de tensão disponível na maleta, foi ajustada com o auxílio


do multímetro digital, afim de que a mesma fornecesse 20[V] para o circuito a ser
analisado.

Novamente com o multímetro digital, foram aferidas as resistências presentes no


módulo que seriam utilizadas, os valores foram registrados e serão apresentados na
próxima sessão.

Assim, o circuito foi montado conforme a figura a seguir:

FIGURA 1 – CIRCUITO ESQUEMATICO COM AMPERIMETRO

Fonte: Roteiro de laboratório


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Pelo o que foi proposto em roteiro, a saída da fonte de tensão foi conectada no
resistor R4 (1f) e os terminais de entrada do galvanômetro nas pontas (1b) e (li), o
galvanômetro foi ajustado para escala de 2,5[mA]. Assim foi aferida a corrente que
circulava pelo circuito na escala de 25[V].
Em seguida, as escalas foram variadas para o Resistor R5 e R6, representando
respectivamente, as escalas de 50[V] e 250[V]. Os dados obtidos de corrente foram
registrados e apresentado posteriormente. O circuito montado será apresentado na figura
a seguir
FIGURA 2 – CIRCUITO 1 MONTADO
*******(COLOCAR FOTO DA PRÁTICA)******
Fonte: Imagem Capturada Durante o Experimento.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Resultado Teórico
Para encontrar o valor da corrente no circuito da figura 4, usaremos a lei de
Ohm, conforme a equação (1).
V = RxI (1)
Teremos que a corrente será dada por I= V/R, onde:

I = 20V/10KΩ, logo I= 2mA.

FIGURA 4 – CIRCUITO

Fonte: Roteiro de laboratório.

4.2 Resultado Prático

A primeira escala utilizada foi a de 2,5mA, a mesma que foi configurado no


multímetro, o ponteiro se posicionou em 199, que indica a corrente medida, I=1,99mA.
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No segundo caso, a escala utilizada foi de 25mA, de modo que o ponteiro se


posicionou em 3,9, indicando I=1,9mA.
A terceira escala utilizada foi de 50mA, onde o ponteiro se posicionou em 1,9,
indicando I=1,9mA
O erro percentual é dado pela equação (2), onde Vt = Valor Teórico, Ve= Valor
Experimental e E% = Erro Percentual.
Vt −Ve (2)
E= ×100
Vt

Como pode ser visto a tabela 1, o erro encontrado foi baixo, demonstrando que
houve êxito nas medições realizadas com corrente teórica de 2mA, visto que os erros
não passaram de 5% , sendo que o resistor possui um erro de ± 5%, além disso, o erro
na escala 2,5mA foi de apenas 0.5%, pois a escala estava próxima do valor teórico, nos
casos 2 e 3, a escala utilizada é muito maior que a corrente medida, o que prejudica a
precisão.

TABELA 1 – Resultados Práticos


ESCALA POSIÇÂO CORRENTE ERRO (%)
(mA) DO CORRESPONDENT
PONTEIRO E
(mA)
2,5 199 1,99 0.5
25 3,9 1,9 5%
50 1,9 1,9 5%
Fonte: Próprio Autor

Substituindo o resistor da figura 4 por uma resistência de 1kΩ, teremos que a


corrente no circuito será dada por, I = 20V/1KΩ, logo I = 20 mA. Utilizando a escala de
25mA, o ponteiro do multímetro se posicionou na posição 16,5, que indica uma corrente

20−16,5
de 16,5mA; calculando o erro através da equação (2), temos E= × 100 ,
20
resultando em um erro de 17,5%; neste caso o erro foi muito alto, indicando que
houveram falhas sistemáticas e/ou ambientais, como pode exemplo mal contato, ou
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devido a um conjunto de interferências, como por exemplo a resistência interna do


galvanômetro e falhas na fonte de alimentação.

CONCLUSÃO

No primeiro circuito montado onde o potenciômetro foi regulado em 10KΩ os


resultados encontrados para todas as correntes medidas nas escalas de 2,5mA, 25mA,
50mA, 250mA e 500mA foram satisfatórios, já que o erro entre o valor calculado da
corrente e os medidos fico em uma faixa de erro de ± 5% (erro aceitável).
Já quando regulou o potenciômetro pra 1KΩ o para medir na escala de 25mA, o
erro entre o valor calculado e medido foi de 17,5%, esse erro é muito alto e não
aceitável, mostrado que o resultado foi errado, alguns fatores podem ter causado esse
erro, podemos assim classificá-lo com sistemático (ambiental e/ou instrumental).
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REFERÊNCIAS

Prof. Leão, F. Bertequini; Kurokawa, Sérgio. Capítulo 2 – Galvanômetros. Disponível


em: <http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariaeletrica/capitulo-
2_medidas-eletricas_fabiobleao.pdf> Acesso em: 28 de agosto de 2018 ás 12:20.

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