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DA PARAÍBA-IFPB
Geradores Elétricos
Objetivo
Determinar, experimentalmente, a resistência interna, a força eletromotriz e a
corrente de curto circuito de um gerador.
Teoria
Geradores elétricos são dispositivos que mantém entre seus terminais uma
diferença de potencial, obtida a partir de uma conversão de outro tipo de energia em
energia elétrica.
Essa conversão pode ser de varias formas, destacando-se os geradores que
transformam energia mecânica, química e térmica em energia elétrica; denominados
respectivamente de geradores eletromecânicos, eletroquímicos e eletrotérmicos.
Como exemplo de geradores eletroquímicos temos as pilhas e baterias, que a
partir de uma reação química separam as cargas elétricas positivas das negativas,
provocando o aparecimento de uma tensão elétrica entre dois terminais denominados
pólos.
Como geradores eletromecânicos temos os dínamos e os alternadores, que a
partir de um movimento mecânico geram respectivamente energia elétrica continua e
alternada.
Como geradores termoelétricos temos o par termoelétrico em que dois metais
diferentes recebem calor e proporcionalmente geram uma tensão entre seus terminais.
Um gerador elétrico alimentando uma carga deve fornecer tensão e corrente que
esta exigir. Portanto, na realidade, o gerador fornece tensão e corrente.
O gerador ideal é aquele que fornece uma tensão constante, denominada de
Força Eletromotriz (E), qualquer que seja a corrente exigida pela carga. Seu símbolo e
sua curva característica, tensão em função da corrente são mostradas na Figura 1.
Figura 1 – (a) Gerador ideal; (b) Curva característica de um gerador ideal.
O gerador real perde energia internamente, portanto a tensão de saída não será
constante, sendo atenuada com o aumento da corrente exigida pela carga. Podemos
representar essa perda por uma resistência interna (r) e, consequentemente, o gerador
real como um gerador ideal sem série com essa resistência, conforme Figura 2.
E
I=
r +RL
E=( r + R L ) . I
E=r . I + R L . I
V =E−r . I
E
V =E−r . I 0=E−r . I cc I cc =
r
∆V E
r =tgα= e I cc =
∆I r
Exemplo
∆V 9−6
r =tgα= r= =3 Ω
∆I 1
E
I cc =
r
Material Experimental
Fonte variável
Década resistiva
Multímetro
Parte Prática
1) Monte o circuito da Figura 8. Ajuste a tensão da fonte para 10V.
2) Meça a tensão entre os pontos A e B com a década desconectada. Anote esse valor no
quadro 1.
E(V)
Quadro 1
3) Ajuste a resistência da década de acordo com o quadro 2. Meça e anote para cada valor,
a tensão e a corrente na carga.
R(Ω) 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100
V(V)
I(mA)
Quadro 2
E(V)
Quadro 3
R(Ω) 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100
V(V)
I(mA)
Quadro 4
Observação: Os resistores de 100Ω e 1kΩ estão simulando a resistência interna do gerador, pois
uma fonte estabilizada, dentro de uma faixa de corrente, comporta-se como um gerador ideal.
Exercícios
1) Com os dados obtidos, construa a curva característica do gerador V= f(I) para ambos os
casos.
2) Determine as resistências internas e as correntes de curto-circuito por intermédio das
curvas.
3) Escreva as equações dos geradores.
4) Determine a equação do gerador da Figura 9, sabendo que, estando a chave S na
posição 1, o voltímetro indica 9V e o miliamperímetro 600mA, e quando na posição 2,
o voltímetro indica 9,6V e o miliamperímetro 480mA.
5) Um gerador em vazio apresenta uma tensão de saída igual a 15V. Quando ligarmos aos
terminais deste uma lâmpada de 6W, ela vai consumir uma corrente de 500mA. Escreva
a equação desse gerador.