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Balancemanto PDF
Balancemanto PDF
1) Definições
O desbalanceamento estático existe quando o eixo de massa não coincide com o eixo
giratório e é paralelo a ele. Isto também e conhecido como desbalanceamento em um
plano.
O desbalanceamento conjugado esta presente quando o eixo de massa não coincide com o eixo
giratório, no centro de gravidade do rotor.
2.1. Desbalanceamento
U=Mxe ou U=mxr
F = U x w²
Onde:
W=2 x rpm
60
F = m x r x ( 2 x rpm ²
60
3. O balanceamento e necessário ?
A alta velocidade de corte encontra-se a partir de 8.000 rpm. Abaixo desta velocidade, e
improvável que seja necessário balancear os porta-ferramentas, a não ser que eles sejam
extremamente assimétricos. No entanto, a velocidades de 8.000 rpm ou mais, e fácil perceber
a partir da formula para o calculo da forca centrifuga, como um desbalanceamento
relativamente pequeno pode produzir forcas perigosamente altas sobre os mancais do eixo-
árvore à medida que a rotação aumenta.
Por exemplo, um porta-ferramenta bem balanceado com um desbalanceamento residual de
1g.mm produziria uma forca radial de 25 g a 15.000 rpm. Ensaios efetuados, indicaram que o
desbalanceamento médio inicial para um porta-ferramenta com cone CAT-50 ficava ao redor
de 250 g.mm de desbalanceamento, e que este produziria uma forca radial continua de 63 Kgf
!!!!
4. Os efeitos do desbalanceamento
b) Fontes Variáveis
As fontes variáveis envolvem detalhes tais como?
• Posição da pinça nos porta-pinças. Foi verificado que há variação no assentamento da
pinça no alojamento interno do porta-pinças, a cada fixação de ferramenta.
• Posição da porca do porta-pinças. A posição radial da porca do porta-pinças é controlada
pela precisão das roscas da porca e do porta-pinças. Este método poder apresentar uma
significativa imprecisão e o desbalanceamento causado pela porca do porta-pinças, varia
a cada fixação.
• Ferramenta de corte. Pesquisas realizadas, detectaram que uma fresa de topo de Ø 9,5
mm pode apresentar um desbalanceamento residual suficiente para colocar fora de
tolerância um porta-ferramenta ISO 40, que estava perfeitamente balanceado para
trabalhar a 20.000 rpm. As fontes de desbalanceamento destas ferramentas são os
rebaixos planos ( DIN 1835 – B/E, ou DIN 6535-HB/HE ), necessários para a fixação da
fresa de topo junto ao porta-ferramenta, variações no comprimento e na profundidade dos
canais de afiação, além das ferramentas de corte assimétricas tais como cabeças de
mandrilar. Como vemos, estas fontes de desbalanceamento normalmente estão
localizadas na extremidade da ferramenta de corte. Como elas são normalmente
centradas ao redor da área da ferramenta de corte, na maioria dos casos as fontes
variáveis de desbalanceamento podem ser eliminadas com o balanceamento dos porta-
ferramentas em um plano.
Esta é uma pergunta básica e fundamental, que deve ser analisada pelos fabricantes de porta-
ferramentas quando se considera o balanceamento: O desbalanceamento é em um plano (
estático ) ou em dois planos ( dinâmico )?
Para o estabelecimento de uma diretriz geral, a figura 7, deve ser utilizada pelos fabricantes
de porta-ferramentas como uma espécie de guia para o balanceamento em um plano versus
em dois planos do porta-ferramentas, para remover todas as fontes fixas de
desbalanceamento do corpo principal do porta-ferramenta. O usuário final do porta-
ferramenta, ou seja, aquele que fará o balanceamento após terem sido incorporados todos os
componentes ( tais como, ferramenta de corte, pinça, pino de fixação ), precisará na maioria
dos casos, balancear somente um plano.
O aspecto final deste trabalho, trata da qualidade do balanceamento. Equivale a dizer qual
e o mínimo desbalanceamento aceitável. A resposta para esta pergunta esta na Norma DIN / ISO
1940.
O objetivo destas norma e fazer recomendações relacionadas com a qualidade de
balanceamento de corpos rígidos giratórios, particularmente em como se relaciona com o
desbalanceamento residual permissível como uma função da máxima velocidade de operação de
um rotor especifico.
Uma das funções das normas DIN/ISO, e designar classes de qualidade de balanceamento
a diferentes grupos de rotores relacionados, com base na experiência que foi ganha com rotores
de vários tipos, tamanhos e velocidades de operação.
Por definição, a classe de qualidade de balanceamento G e igual ao produto do
desbalanceamento especifico e, vezes a velocidade de rotação ou:
G=ex
e=U
M
G=U x ou G = U (2 x x rpm)
M M 60
Isolando-se U, obtém-se?
U = 9,54 x M x G
rpm
Exemplo:
Portanto fica determinado que a tolerância de balanceamento para este porta-ferramenta esta
entre 1,14 e 2,85 g.mm.
6.1. Informação sobre G 2.5
Por Ter ficado estabelecido que G 2.5 seria a tolerância de desbalanceamento para porta-
ferramentas utilizados na usinagem a altíssimas velocidades, convém destacar que há limites para
este sistema. Conforme a massa do porta-ferramenta diminui e a velocidade do eixo-árvore atinge
mais de 30.000 rpm, um requisito G 2.5, começa a gerar valores de tolerância de
desbalanceamento que não podem ser obtidos em maquinas de balancear disponíveis
comercialmente, para uso em um ambiente normal de fabrica. O ponto limite na tolerância deve ser
1 g.mm. Os valores de desbalanceamento abaixo disto são tão reduzidos que podem mudar
apenas pela variação de uns poucos graus na temperatura ambiente.
Porta-ferramenta tipo: BT 50
Massa do porta-ferramenta: 2,7 Kg
Rotação de trabalho: 15.000 rpm
Forca de corte: 90,7 Kgf
Forca de desbalanceamento: 4,5 Kgf
Tolerância de desbalanceamento: 20,0 g.mm
Desbalanceamento máx. G 2.5: 4,3 g.mm
Como se pode ver, 5% de 90,7 Kgf da forca de corte são 4,5 kgf. Portanto o desbalanceamento
residual que produzira 4,5 kgf de forca centrifuga a 15.000 rpm será 20 g.mm. A classe G 2.5
especifica um desbalanceamento residual de 4,3 g.mm, o que não traria beneficio adicional se
compararmos o tempo adicional que seria despendido para reduzirmos o desbalanceamento
residual de 20 g.mm para 4,3 g.mm.
Por outro lado, para a usinagem de acabamento de uma matriz / molde, tem-se o seguinte
exemplo:
Porta-ferramenta tipo: BT 30
Massa do porta-ferramenta: 0,34 Kg
Rotação de trabalho: 22.000 rpm
Forca de corte: 9,0 Kgf
Forca de desbalanceamento: 0,45 Kgf
Tolerância de desbalanceamento: 1,0 g.mm
Desbalanceamento máx. G 2.5: 0,3 g.mm
Aqui nota-se muito pouca diferença entre o desbalanceamento residual calculado utilizando-se 5%
da forca de corte, e o desbalanceamento residual especificado na classe G 2.5. Utilizando-se este
método, quando o desbalanceamento residual necessita ser mínimo devido a usinagem que será
executada, não se desperdiça tempo buscando um desbalanceamento muito baixo, algumas vezes
inatingível.
6. Conclusões