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Drausio de Castro
Italo Jóse Juliano
Millerlandy Cruz Gómez
Maio de 2015
1. Introdução
Quando trata-se de um sistema de massa-mola-amortecedor é necessário mo-
delar, para que possa achar os valores procurados, além de distinguir qual tipo
de amortecimento possui. Soeiro (2008) explica que a modelagem matemática
é feita a partir de um conjunto de equações diferenciais que constituem um
sistema mecânico. Para isso se utiliza a 2a Lei de Newton (Eq.1), Princı́pio de
D’Alembert (Eq.2), Conservação de Energia (Eq.3) e as Equação de Lagrange-
Euler (Eq.4). X
Fi = mẍ (1)
i
X
(Fi − mẍ) δri = 0 (2)
i
4 Emec = 4 U + 4 K = 0 (3)
Z b
S(q) = L(t, qt , qt0 ) = 0 (4)
a
Em geral estas equações são diferenciais ordinárias lineares de 2a ordem e estão
acopladas entre si, ou seja, as variáveis dependentes e suas derivadas aparecem
em mais de uma equação. Sendo, para solucionar tal problema, são utilizados o
método numérico, Transformada de Laplace e o Clássico. Em sistemas mecânicos
podem aparecer molas em paralelo ou em série, sendo assim, será definido o que
deverá ser feito em cada circunstância.
2. Molas
2.1. Molas em paralelo
O sistema da Fig.1, tem molas em paralelo as quais são fixadas a um bloco
de massa m. A meta é definir qual a rigidez equivalente desta combinação de
molas visando modelar o sistema com uma única mola.
F = k1 x + k2 + ...... + kn x (5)
1
Figura 1: . Molas paralelas.
2
Figura 2: . Molas em serie.
Colocando x em evidência:
Assim, pode-se concluir que para um sistema com molas em série a rigidez
equivalente é descrita por:
1
ke q = Pn 1 (10)
i=1 ki
3. Sistema Amortecido
De acordo com Halliday (2006) o amortecimento representa a capacidade
do sistema em dissipar energia. Como modelo mais simples de amortecimento
se apresenta o amortecimento viscoso, assim por representar a força dissipativa
proporcionada por um fluido viscoso. Esta força tem como caracterı́stica prin-
cipal ser proporcional à velocidade relativa entre as superfı́cies em movimento
quando existe um fluido separando-as. Esta proporcionalidade garante que a
equação diferencial do movimento seja uma DCL.
A Figura 3 (a) mostra o esquema de um sistema de um grau de liberdade com
amortecimento. Se a força de amortecimento for de natureza viscosa, o diagrama
3
Figura 3: Sistema amortecido de 1GDL (amortecimento viscoso).
4
Figura 4: Sistema sub-amortecido.
5
Figura 5: Sistema criticamente amortecido.
4. ABSORVEDOR
6
Figura 6: Sistema super amortecido.
Pesquisas nesta área têm sido motivadas devido à crescente exigência de baixo
ruı́do e de precisão dos equipamentos industriais, sobretudo no que diz respeito
às máquinas operatrizes e à nanotecnologia. Por serem ativas nos mais diversos
tipos de equipamentos, encontra-se nas tubulações um ponto chave para a re-
dução dos nı́veis globais de vibração em tais máquinas.
Hartog (1956) explica que o funcionamento dos ADVs baseia-se no princı́pio
da antirressonância, ou seja, dado um sistema principal que vibra sob uma ex-
citação, acoplar a ele um sistema secundário que gere uma força de mesma
amplitude, direção e frequência e em oposição de fase à excitação. Diversos au-
tores mostraram analiticamente que isto ocorre quando a frequência natural da
estrutura secundária é igual à frequência de excitação. Bies (1996) recomenda os
ADVs quando ocorrem problemas de vibração numa faixa estreita de vibração.
Existem três tipos de absorvedores dinâmicos de vibrações: passivos, semi-ativos
ou adaptativos e os ativos. Eles se distinguem justamente pela maneira como
geram tal força. Os passivos e os adaptativos não utilizam fontes de energia
externa para gerá-la, se distinguem entre si pelo fato de que o adaptativo, como
o nome sugere, é capaz de se ajustar a diferentes frequências. Diferentemente,
os ativos utilizam atuadores, normalmente eletromecânicos, para isso.
7
Figura 7: Modelo de uma estrutura primária com absorvedor dinâmico não
amortecido.
F( t) = F0 eiΩt (19)
X1 (−m1 Ω2 + k1 + k2 ) − k2 X2 = F0 (24)
k2 X1 + X2 (−m2 Ω2 + k2 ) = 0 (25)
Deste modo conclui-se que:
X1 [1 − ( ωΩa )2 ]
= (26)
F0 k1−1 [1 + k2
k1 − ( ωΩa )2 ][1 − ( ωΩa )2 ] − k2
k1
8
Figura 8: FRF pontual na massa primária m1, para m2/m1= 0,2.
X1 [1 − g 2 ]
−1 = [1 + µ − g 2 ][1 − g 2 ] − µ (28)
F0 k 1
X2 [1 − g 2 ]
−1 = [1 + µ − g 2 ][1 − g 2 ] − µ (29)
F0 k 1
onde g = ωΩn ; µ = m 2 k1 k2
m1 ; ωn = m1 = m2 Igualando o denominador à zero, este
2
9
Figura 9: Variação das frequências naturais do sistema acoplado em função de
µ, conforme a equação 30
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4.2. Absorvedores Dinâmicos com Amortecimento Visco-
sos aplicados a sistemas de um grau de liberdade
(k1 − m2 Ω2 ) + jΩc2
X1 = F0 (35)
[(−m1 Ω2 + k1 )(−m2 Ω2 + k2 )] + jΩc2 (−m1 Ω2 + k1 − m2 Ω2 )
Onde√ X1 e X2 são quantidades complexas, as demais quantidades são reais e
j = −1 é a unidade imaginária. Pode-se reduzia a equação (35) à seguinte
forma:
X1 = F0 (A1 + jB1 (36)
Sendo A1 e B1 funções reais. O significado associado à equação (36) é o de que,
na representação vetorial, o deslocamento X1 consiste de duas componentes,
uma em fase com a força F0 e a outra com uma diferença de fase Π2 no plano
complexo. Adicionando geometricamente esses vetores, a magnitude de X1 pode
ser expressa por: q
|X1 | = F0 (A21 + B12 ) (37)
Definindo os seguintes termos adimensionais:
F0
Xest = (38)
k1
ωa
f= (39)
ωn
Assim, da equação (33) obtém-se a seguinte expressão em termos dos parâmetros
adimensionais:
s
|X1 | (2µg)2 + (g 2 − f 2 )2
= (40)
Xest (2ηg)2 (g 2 − 1 + µg 2 )2 + [µf 2 g 2 − (g 2 − 1)(g 2 − f 2 )]2
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Figura 10: FRFs relativas à massa m1 , para diferentes valores do amortecedor
do ADV
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oscila em torno de uma posição de equilı́brio. Uma vibração mecânica surge
geralmente quando um sistema é deslocado da sua posição de equilı́brio
estável. Em geral, quando o sistema tende voltar sob a acção de forças de
restituição, ultrapassa esta posição. A repetição deste processo é chamado
movimento oscilatório. O intervalo de tempo necessário para o sistema
completar um ciclo de movimento chama-se perı́odo de vibração. O número
de ciclos por unidade de tempo define a frequência, e o deslocamento
máximo do sistema medido a partir da sua posição de equilı́brio chama-se
amplitude de vibração.
3. Fluxo de corrente em circuitos elétricos (vibrações elétricas): A ressonância
de um circuito elétrico é que permite que um rádio seja sintonizado em
uma determinada esta ção.
4. Oscilador Harmônico Forçado.
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Referencias
[1] Adhikari,Sondipon:Damping Models For Structural Vibration. Cambridge
University – Engineering Department.2000.
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