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Poder, persuasão e novos domínios da(s) identidade(s) diante do(s)
fundamentalismo(s) religioso(s) na contemporaneidade brasileira

Power, persuasion and new domains of identity(ies) in the face of


religious fundamentalism(s) in the Brazilian contemporaneity

Resumo

A lógica que configura a composição do quadro doutrinário religioso conservador


na contemporaneidade brasileira supõe uma cartografia discursiva marcada pela frag-
mentação das subjetividades. A religiosidade conservadora se articula e amolda, em
grande medida, com base em um discurso acusatório que deriva dessa sua capacidade
de tocar, atingir, incorporar e reorientar alguns elementos presentes no universo simbóli-
co de referência da população brasileira. O artigo pretende aprofundar a perspectiva dos
direitos humanos, as questões inerentes às minorias e grupos vulneráveis, o preconceito
suscitado pela violência simbólica e a retórica do preconceito alicerçado pela crítica pú-
blica com nuances fundamentalistas.
Palavras-chave: Grupos Conservadores; Intolerâncias; Sexualidades.

Abstract

The logic that sets up the composition of the framework doctrinal religious conser-
vative on contemporary brazilian, assumes a new discursive mapping marked by the
fragmentation of subjectivity. The conservative religious is organized and shaped, to a
larger extent, upon an accusatory speech that derives from its capacity to touch, reach,
incorporate and redirect some elements found in the symbolic universe of reference of
the Brazilian population. This paper intends to deepen the perspective of human rights,
the issues inherent to minorities and vulnerable groups, the prejudice raised by symbolic
violence and the rhetoric of prejudice supported by public criticism with fundamentalist
nuances.
Keywords: Conservative Groups; Intolerance; Sexualities.

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Cadernos
IHUideias

Poder, persuasão e novos domínios


da(s) identidade(s) diante do(s)
fundamentalismo(s) religioso(s) na
contemporaneidade brasileira
Celso Gabatz
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UniSinoS

ISSN 1679-0316 (impresso) • ISSN 2448-0304 (online)


ano 16 • nº 273 • vol. 16 • 2018

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Cadernos IHU ideias é uma publicação quinzenal impressa e digital do Instituto Humanitas Unisinos – IHU que
apresenta artigos produzidos por palestrantes e convidados(as) dos eventos promovidos pelo Instituto, além de artigos
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Cadernos IHU ideias


Ano XVI – Nº 273 – V. 16 – 2018
ISSN 1679-0316 (impresso)
ISSN 2448-0304 (online)

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Cadernos IHU ideias / Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Instituto Humanitas Unisinos. – Ano 1, n. 1
(2003)- . – São Leopoldo: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2003- .
v.
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Publicado também on-line: <http://www.ihu.unisinos.br/cadernos-ihu-ideias>.
Descrição baseada em: Ano 1, n. 1 (2003); última edição consultada: Ano 11, n. 204 (2013).
ISSN 1679-0316
1. Sociologia. 2. Filosofia. 3. Política. I. Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Instituto Humanitas Unisinos.
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PoDER, PERSUASão E NoVoS DoMíNIoS DA(S)
IDENTIDADE(S) DIANTE Do(S) FUNDAMENTALISMo(S)
RELIGIoSo(S) NA CoNTEMPoRANEIDADE BRASILEIRA

Celso Gabatz
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINoS

1. Introdução

o debate acerca do lugar da religião na sociedade brasileira contem-


porânea vem consolidando a interação e o protagonismo de diversos su-
jeitos. Esta perspectiva sugere a ampliação do diálogo no qual as institui-
ções religiosas são convidadas a repensar valores, posicionamentos,
atitudes (GUERRIERo, 2006). A regulação das sexualidades, por exem-
plo, implica na recusa de modelos igualitários de gênero, exacerba a difu-
são de uma mensagem sexista e emoldura visões estigmatizadas (MA-
CHADo; PICoLo, 2011).
os evangélicos neopentecostais, em particular, têm ocupado um lu-
gar de destacada relevância e de grande visibilidade no cenário religioso
nos dias atuais. Esta inserção não decorre apenas de um proselitismo
bastante incisivo, mas em grande medida pela sua atuação na esfera
pública, com destaque para a mídia e a política (EMMERICK, 2013, p.
21-78). São, portanto, atores que contribuem para amplificar as tensões
da modernidade e dar à religião um lugar estratégico.
É preciso salientar que os desafios, demandas e possibilidades da
contemporaneidade reforçam a articulação de grupos “conservadores” que
embasam as suas ações sublinhadas pelo entendimento de que a moder-
nidade fez emergir a decadência moral, social, cultural e política (MAR-
TELLI, 1995). Esta decadência estaria diretamente ligada a um “liberalismo
teológico” dos movimentos de esquerda, à suposta subversão promovida
pelo feminismo, ao crescimento da “libertinagem sexual”, à ameaça das
fações políticas “comunistas”, ao afrouxamento das autoridades, das leis,
punição a infratores e ao aumento da criminalidade (SAFFIoTI, 2004).

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4 • Celso Gabatz

o fundamentalismo religioso faz com que a arena política torne-se


um espaço de disputas, reforçando a pergunta pelos limites aceitáveis da
liberdade religiosa nem sempre associada à plena conformidade dos di-
reitos humanos em relação a todos os grupos sociais (VANEIGEM, 2004).
o exercício de direitos envolve as liberdades pessoais que, por sua vez,
estimulam a perspectiva das obrigações sociais. Estas envolvem o âmbito
público, uma vez que é o Estado que deve garantir as condições adequa-
das e capazes de assegurar que os direitos sejam exercidos de maneira
segura e equitativa por todos os seus cidadãos e cidadãs.

2. Intolerância, fundamentalismo(s) e regulação da(s) sexualidade(s)

Se, ao longo da história, houve diversos movimentos importantes


pela produção de novos valores, por mudanças de mentalidade, influen-
ciando a transformação das instituições e reordenando a vida social
(CASTELLS, 2013), contraditoriamente o ativismo religioso conservador
busca a manutenção de condutas, valendo-se da autonomia de comuni-
cação que a sociedade em rede permite.
De acordo com Boaventura de Sousa Santos (2014), para além do
uso das redes móveis para coordenar ações, outro componente do pro-
cesso comunicativo é a construção de um espaço público no espaço ur-
bano. Algo que é perseguido pelos coletivos religiosos, que ocupam pos-
tos e lugares simbólicos, conseguindo colocar contingentes substanciais
em protestos nas ruas e conquistando a adesão para suas comunidades
mesmo de quem não tem filiação religiosa.
A atuação incisiva de lideranças evangélicas para atuar nos espa-
ços decisórios do Estado brasileiro reflete algumas questões importan-
tes para o debate democrático e os direitos das minorias LGBT (CUNHA
e LoPES, 2013). Caberia perguntar acerca da possibilidade de concilia-
ção entre a garantia da laicidade e a defesa e proteção dos direitos hu-
manos e também a efetivação dos direitos fundamentais através da pre-
gação de lideranças evangélicas investidas ou não de mandatos
parlamentares (BEATY, 2014). As opiniões deveriam influenciar os de-
bates relacionados às políticas públicas e à elaboração legislativa em
um Estado laico?
Ao se opor a leis que incidam sobre a discriminação de pessoas em
razão da sua orientação sexual ou identidade de gênero, os argumentos
utilizados pelos pastores e parlamentares evangélicos são diretamente
derivados de sua leitura bíblica e da moral de suas igrejas. Não há uma
preocupação em sustentar estas posições em termos laicos ou universa-

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lizáveis para o conjunto da população que não compartilha da mesma fé


religiosa (MACHADo, 2012).
É salutar aprofundar o debate e compreender com maior perspicá-
cia se argumentos do âmbito pessoal no tocante à moral religiosa deve-
riam ser considerados de forma tão incisiva para o reconhecimento de
direitos em um Estado laico? Cabe observar que a moral de uma socie-
dade democrática deveria ser crítica e não estar apenas apoiada em
determinadas tradições, ainda que majoritárias. Como indicado por Ro-
ger Raupp Rios:
A convicção religiosa alheia não pode, portanto, privar de direitos
um grupo social que não se recusa a cumprir os deveres gerais da
cidadania. Além de serem livres para crer, os cidadãos brasileiros
são livres para não serem privados de direitos por grupos religiosos
terem feito leis fundadas em suas convicções religiosas. Dizer, por-
tanto, que não se estendem a certos grupos (como gays e lésbicas)
direitos que existem para outros pela “índole religiosa” da maioria
ou pelo “direito natural” de caráter revelado ou pseudocientífico (...)
é contrariar diretamente o direito constitucional (RIoS, 2011, p. 39).

Interessante perceber que o ideal buscado por algumas lideranças


religiosas é a representação do cristão combativo, cuja vida deve ser um
testemunho para a sociedade. Este não deveria dobrar-se às tentações
do mundo e aos “modismos” da igreja. Algo semelhante à ideia desenvol-
vida por Karen Armstrong (2001, p. 9-17) sobre a religiosidade fundamen-
talista como guerreira e combativa que cria uma contracultura não utópica
para opor-se à sociedade secular.
É inequívoca a posição assumida no sentido de aceitar, acolher e
amar para tentar “corrigir”, “reorientar”, “ajustar”. A proposta é “curar” se-
gundo determinados “valores” e “verdades”. Trata-se de uma visão tutelar,
de correção moral (FoUCAULT, 1988). Sustentando a ideia de que assim
como o fenômeno da delinquência atenta e prejudica a sociedade, os
homossexuais, sendo um fato social, existem, mas precisam ser corrigi-
dos para que não causem dano ou mal à família, aos bons costumes, à
ordem religiosa.
A denúncia de uma suposta agenda oculta do movimento pelos direi-
tos civis da população LGBT também é algo a ser combatido. É uma tática
que visa dar legitimidade aos argumentos, retratando ideias, princípios e
táticas nascidas do protestantismo de extrema direita protestante
norte-americana.
Não se engane a estratégia homossexual é um plano tático para a
guerra. Não se trata de uma reunião política pública ou de uma estra-
tégia de marketing: a estratégia que tem sido disseminada pelo lobby

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6 • Celso Gabatz

homossexual é uma de natureza militar. (...) Esta não é uma batalha


contra inimigos estrangeiros, mas contra um inimigo ainda maior: as
forças das trevas e legiões de gays e lésbicas furiosas e determina-
dos a abolir a virtude cristã e o julgamento moral de qualquer forma
(SHELDoN, 2012, p. 267).

Importante destacar que, de acordo com Pierre Bourdieu (1998), a


religião forneceria justificativas para a existência humana por produzir um
sentido para a vida. Mas esse sentido, necessariamente, precisaria estar
contextualizado. Isto porque a produção operada na religião só é conside-
rada pela sociedade ao desempenhar um papel significativo e estruturan-
te, aceito ou admitido por determinado grupo.
A religião reveste o social com uma aura sagrada e faz a correspon-
dência entre a ordem social e a ordem simbólica. Esta particularidade lhe
outorga uma função política estruturante (BoURDIEU, 1998, p. 33). Nesta
perspectiva, a realidade contemporânea tem suscitado premissas de
cunho fundamentalista também pela decorrência da vulnerabilidade so-
cial enquanto efeito da globalização e da modernidade.
Zygmunt Bauman, por sua vez, mostra que “o fascínio do fundamen-
talismo provém de sua promessa de emancipar os convertidos das ago-
nias da escolha” (1998, p. 228). Segundo o autor, o fundamentalismo tor-
nou-se um remédio radical contra o veneno da sociedade de consumo. É
possível afirmar que os indivíduos encontram respostas do que pensar,
dizer ou fazer. Seria quase um resgate de valores das tradições ances-
trais; algo capaz de fornecer sentido à vida e propiciar uma sensação de
controle sobre a incessante chegada do novo.
o discurso com base em algumas diretrizes naturalistas e jurídicas
acaba sendo explorado de forma mais enfática (LoREA, 2008). São for-
mulações que incorporam parcela dos princípios dos direitos humanos,
realçando ambivalências do ideário dos movimentos sociais (BAJoIT,
2006, p. 251-276) e que motivam itinerários dados pelos “limites” das
prerrogativas contidas na proposta de criminalização da homofobia
(LEITE, 2014).
o grande desafio que se impõe é o de valorização da autonomia
diante do reconhecimento de que os indivíduos não possuem as mesmas
condições para acessar e exercer os direitos, pois são condicionados por
processos históricos de opressão, discriminação, dominação e explora-
ção, moldados por diversas questões de ordem cultural, étnica e religiosa
(LE GoFF, 1995). Compete ao Estado e, portanto, às instituições do Po-
der Público, a garantia para que todas as pessoas possam exercer livre-
mente seus direitos situados no marco normativo político e conceitual dos
direitos humanos (MoRI, 1997).

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o filósofo e sociólogo alemão Jürgen Habermas, conhecido pela de-


fesa das teorias da racionalidade comunicativa e da esfera pública, reitera
que, na sociedade contemporânea, o Estado regido pelo constitucionalis-
mo democrático deveria garantir a sua sustentação com base na partici-
pação simétrica dos indivíduos enquanto atores e, ao mesmo tempo, des-
tinatários das leis. Refere que os resultados da participação política
deveriam ser aceitáveis pelo conjunto dos cidadãos e cidadãs.
o procedimento democrático extrai sua força geradora da legitima-
ção de dois componentes, a saber: da participação política simétri-
ca dos cidadãos, a qual garante aos destinatários das leis a possi-
bilidade de se entenderem, ao mesmo tempo, como autores; e da
dimensão epistemológica de certas formas de uma disputa guiada
discursivamente, as quais fundamentam a suposição de que os re-
sultados são aceitáveis em termos racionais. As expectativas e os
modos de pensar e de se comportar dos cidadãos, que não podem
ser simplesmente impostas mediante o direito, podem ser, no entan-
to, explicitadas a partir desses dois componentes da legitimação. As
condições para uma participação bem-sucedida na prática comum
de autodeterminação definem o papel do cidadão no Estado: os ci-
dadãos devem respeitar-se reciprocamente como membros de sua
respectiva comunidade política dotados de iguais direitos, apesar de
seu dissenso em questões envolvendo convicções religiosas e vi-
sões de mundo (HABERMAS, 2007, p. 136).

A inserção dos grupos conservadores na esfera pública reforça a


perspectiva de negação do pluralismo. A defesa de uma premissa religio-
sa de forma unilateral implica um aviltamento de outras compreensões
morais, e, sobretudo, uma transgressão do poder público no princípio de
neutralidade do Estado com respeito aos distintos credos, um requisito da
democracia (CoSTA, 2008).
o efetivo exercício de direitos abarca uma transformação da lógica
na qual está baseado o sentido das leis. Uma transformação que possibi-
lite um deslocamento da lógica da prescrição e controle para o princípio
da ética e da liberdade. As políticas públicas orientadas para as deman-
das de direitos deveriam estar pautadas com vistas à concretização da
justiça social. Neste sentido, necessitam ser formuladas e executadas
levando em conta as desigualdades de gênero, de classe, de raça e de
expressão sexual.
A visão propagada pelo conservadorismo religioso reforça o ideal de
que o legislativo é um espaço no qual os diferentes grupos vão sendo
representados na defesa de seus interesses, mas onde as normas legais
serão definidas em função dos sistemas de valores da maioria ali repre-
sentada que é, no caso brasileiro, cristã. Mesmo que se incorpore no de-

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8 • Celso Gabatz

bate parlamentar argumentos de natureza jurídica, psicológica, médica e


de outros campos do conhecimento, tais argumentos estarão a serviço da
convicção de que a sociedade brasileira não deve alterar as normas le-
gais criadas a partir do modelo heterossexual de família.

3. Poder, persuasão e novos domínios da(s) identidade(s)

As identidades conservadoras1 articulam-se no lastro de algumas


premissas de restauração de um movimento mítico original, quer seja, a
“cristandade”, a “sociedade”, as “comunidades autênticas” ou a “igreja fiel
ou heroica” (BEATY, 2014). Também faz alusão à emergência de ditadu-
ras totalitárias que levariam à perseguição e martírio dos cristãos, dos
“homens e mulheres de bem”. Daqueles e daquelas que “sentem-se cha-
mados” a defender a “verdadeira família” (MALAFAIA, 2012). Uma defesa
intransigente com rescaldos de belicosidade.
A articulação de grupos conservadores nas últimas décadas é uma
referência imprescindível para compreender os contornos das sensibilida-
des religiosas contemporâneas na perspectiva dos direitos (CATRoGA,
2006). A multiplicação dos espaços de atividades religiosas, o espetáculo
das massas, a penetração de agentes religiosos em todos os níveis do
estado, acabou por criar novas demandas em relação à força persuasiva
da imagem do Brasil como nação católica, além de conferir novos instru-
mentos de poder e de influência na formação da opinião pública, modifi-
cando a percepção sobre o que corresponde ao interesse coletivo (SAN-
ToS, 2003).
Cabe ressaltar que a realidade brasileira contemporânea tem reper-
cutido inúmeras situações marcadas pelos dilemas das diferenças. o
aparecimento de reivindicações com base na diferença traz à tona uma
reflexão e uma disputa, muitas vezes veemente, sobre o lugar, os direitos,

1 Mesmo conhecidos por utilizarem critérios bíblicos, por vezes, literais, para sustentar suas
posições, as referências a estes grupos são cada vez mais seculares. É comum o uso de
terminologias ligadas ao direito, economia, ciências médicas e biológicas. Percebe-se que
não há tanto empenho em argumentar publicamente com base apenas em razões teoló-
gicas, mas muito mais a partir de um sentido de preservação moral e dos bons costumes.
É um discurso que apela mais para os valores civis e a democracia, ainda que esta seja
interpretada de forma bastante particular. A pesquisadora Jaris Mujica refere que: “O ativis-
mo conservador que defende as tradições, [...] penetrou estrategicamente no secular. Isso
obriga a pensá-lo de maneira diferente e a repensar a figura do fundamentalismo religioso.
É preciso considerar que o olhar que se teve sobre o fundamentalismo criou imagens es-
senciais desses grupos e evitou o registro de suas práticas e estratégias, gerando estere-
ótipos. Diante dessa situação, o uso da categoria ‘grupos conservadores’ aponta a uma
posição compreensiva [...] e permite entender as referidas estratégias práticas à luz das
transformações” (MUJICA, 2011, p. 94-95).

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as representações, a vez e a voz das minorias. A diferença não pode ser


compreendida apenas como conceito filosófico ou semântico (SEMPRINI,
1999, p. 11). A diferença é antes de tudo uma realidade concreta, um
processo humano e social que insere os indivíduos em suas práticas co-
tidianas a partir de um processo histórico. É, pois, necessário pensar,
entender, refletir a partir da diferença, assumindo uma nova postura.
o indivíduo ou o grupo não são sujeitos quando pairam sobranceiros
acima das condutas práticas. o sujeito é mais forte e mais conscien-
te de si mesmo quando se defende contra ataques que ameaçam
sua autonomia e sua capacidade de perceber-se para reconhecer-se
e ser reconhecido como tal [...]. o sujeito não é apenas aquele que
diz eu, mas aquele que tem a consciência de seu direito de dizer eu.
É por isso que a história social é dominada pela reivindicação de
direitos: direitos cívicos, direitos sociais, direitos culturais, cujo reco-
nhecimento é exigido hoje de maneira tão premente que constituem
campo mais delicado no mundo em que vivemos (ToURAINE, 2006,
p. 112-113).

A “epistemologia multicultural”2 traz à tona as contradições da socie-


dade brasileira que tantas vezes se professou universalista e igualitária3,
mas que, diante dos questionamentos, descobre-se profundamente mar-
cada pelas desigualdades. Em última instância, o que está em jogo nesta
dinâmica é o projeto de uma sociedade construída de acordo com as
premissas da globalização e da modernidade. Infelizmente a “análise mo-
nocultural [...] garante que a verdade existe e que é possível conhecê-la,
que existe uma solução para cada problema e que é a ciência quem dará
tal solução” (SEMPRINI, 1999, p. 89).

2 Importa destacar que multiculturalismo tem sido empregado para indicar o caráter plural
das sociedades ocidentais contemporâneas. Compreende-se enquanto resposta aos desa-
fios impostos à sociedade, à medida que inclui a formulação de definições conflitantes de
mundo social, decorrentes de distintos interesses econômicos, políticos e sociais. Em tal
formulação, as relações de poder desempenham papel relevante, auxiliando a confrontar a
maneira como os indivíduos, grupos e instituições tencionam consolidar suas identidades.
o multiculturalismo questiona a afirmação de que a realidade existe independente do sujei-
to e da linguagem utilizada. Afirmar que a realidade é uma construção e que está fortemente
ligada ao sujeito e à linguagem é uma oposição direta à suposta objetividade científica
preconizada na modernidade. (MCLAREN, 1997).
3 Gilberto Freyre foi um dos pioneiros do “mito da democracia racial” apregoando que existi-
ria, no Brasil, a igualdade de oportunidades para brancos, negros e mestiços. A dissemina-
ção desse mito permitiu esconder desigualdades raciais, que ainda podem ser constatadas
nas práticas discriminatórias de acesso ao emprego, nas dificuldades de mobilidade social
da população negra e que recebe remuneração inferior à do branco pelo mesmo trabalho e
tendo a mesma qualificação profissional. A falta de conflitos étnicos não caracteriza ausên-
cia de discriminação, mas este silêncio favorece o “status quo” que, por sua vez, beneficia
a classe dominante. (FREYRE, 2001).

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10 • Celso Gabatz

A consolidação de parâmetros para uma convivência que motive a


pensar na perspectiva da inclusão remete para o exercício da compreen-
são e do respeito mútuo. Se a convivência se encontra centrada na domi-
nação cultural de um grupo ou de uma corrente ideológica, será preciso
perceber o multiculturalismo como o caminho para reconhecer a alterida-
de e o direito à diferença dos grupos que se sentem excluídos do proces-
so social. Ao se defender a existência de uma verdade imposta a toda
coletividade mesmo sabendo que existem direitos absolutos, princípios
jurídicos muito relevantes são desconsiderados (EMMERICK, 2013, p.
278-279). os direitos somente podem ser garantidos com a proibição de
imposições de moralidades religiosas hegemônicas.
A forte atuação de grupos religiosos conservadores no parlamento
brasileiro busca garantir algumas prerrogativas morais e teológicas na
regulação jurídica no tocante aos direitos relacionados à família, sexua-
lidade, reprodução e aborto. o reconhecimento da sexualidade e da re-
produção como direito humano ainda é algo bastante recente. Tal fato
redunda em uma prevalência do senso comum e de tabus na sociedade
em geral.
o crescimento dos movimentos feministas e os ganhos na criação de
leis que regulamentam o aborto e a implementação de políticas públi-
cas referidas a direitos sexuais e reprodutivos, ao lado da expansão
dos direitos das mulheres, indicaram que novos valores se fazem
presentes na sociedade contemporânea (MACHADo, 2008, p. 243).

o grande desafio é o de pensar a religião no contexto dos conflitos


contemporâneos. Compreender que a cultura e as identidades acabam se
articulando de forma estratégica com a democracia, a diversidade e os
direitos (BoFF, 2006). A religião acaba sendo parte da emergência de
uma cultura e condicionada pelos embates e conflitos decorrentes do plu-
ralismo, da intolerância e da consolidação de políticas democráticas.
A questão não é mais, pelo menos num futuro próximo, se ‘a religião’
deve estar presente na esfera das instituições públicas, mas como
dar sentido a esta presença, como perceber suas diferentes modali-
dades, impactos e fontes e como avaliar as distintas implicações das
relações entre esses atores (e mesmo projetos) religiosos e seus
interlocutores e adversários não religiosos (BURITY, 2008, p. 93).

É preciso sublinhar que a reconfiguração da democracia no Brasil,


ainda que de forma incipiente, produziu avanços e gerou modificações
importantes no âmbito das estruturas políticas. Houve mobilização e aber-
tura para que surgissem novos agentes. Neste contexto, foram sendo de-
marcados fluxos, instaurados intercâmbios e ampliados domínios. Foram

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Cadernos IHU IdeIas • 11

surgindo vozes que estenderam a repercussão de temas concernentes à


diversidade de gênero, sexual, cultural, ética e, também, souberam reper-
cutir as demandas pela garantia de políticas de convivência e alteridade,
consolidação de direitos e tolerância (SoRJ, 2001).
As mudanças ocorridas no âmbito do processo político brasileiro
com modificações nas estruturas do Estado induzindo para uma relativa
descentralização dos capitais, a expansão da democracia e dos direitos
humanos forçou os grupos conservadores a construir um discurso público
tendo como premissa os ideais em torno da defesa da vida. Houve uma
mudança estratégica de ação e discurso que tem consolidado:
A participação de novos atores políticos [...]. Um interesse dos meios
de comunicação no tema dos direitos, exclusão, democracia, justi-
ça em que as formas clássicas de exclusão [...], apesar de ser uma
prática que não foi eliminada dos imaginários e das relações sociais,
já não são legitimados pelos discursos políticos. Produz-se uma fen-
da na correlação entre as elites, isto é, entre o controle dos grupos
conservadores e o Estado. [...] Novos atores, novos processos e um
sistema diferente, diante do qual tem de elaborar novas maneiras de
penetração e controle. (MUJICA, 2011, p. 91).

Há uma efetiva preocupação não apenas em relação ao discurso,


mas, sobretudo, com estratégias práticas e ações efetivas nos espaços
de interação social (HERVIEU-LÉGER, 2008). Desta maneira, o que ocor-
re é uma permanente e obstinada busca por influir no espaço público vi-
sando consolidar determinadas leis, subjugar políticas públicas de inclu-
são das minorias, criticar materiais educacionais produzidos pelo Estado
de modo a garantir e ampliar o horizonte dos direitos constitucionais.
Em suma, os grupos conservadores se transformaram. Reconstruí-
ram-se politicamente em uma reação diante da secularização. No
entanto, esta transformação não foi única. Esses grupos vêm [...]
reconstruindo seus discursos e seus conceitos para se adaptarem
às mudanças políticas e econômicas nos últimos séculos [...]. A in-
serção na política partidária, nas direções, nos movimentos político-
-sociais de base mostra que são grupos dinâmicos, diferentes das
sociedades herméticas que se têm imaginado regularmente. o ati-
vismo conservador inseriu-se no debate da democracia formal uti-
lizando seus procedimentos. Nessa inserção formou agrupamentos
laicos e aprendeu a ser estrategicamente secular. o assunto é que
é preciso reconhecer que o ativismo conservador também é parte
da democracia, de seus procedimentos e de seus mecanismos de
demanda. (MUJICA, 2011, p. 95-96).

Esta adequação contextual dos grupos conservadores traz à tona


um deslocamento dentro da sociedade civil organizada. Consolida-se

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12 • Celso Gabatz

uma agenda de trabalho e de incidência pública através de grupos profis-


sionais especializados e de forças políticas que, embora não se valham
explicitamente das referências do conservadorismo religioso, manifes-
tam-se contrários a temas como os relacionados aos direitos sexuais e
reprodutivos.
A defesa da vida aparece como uma estratégia política e discursi-
va moralmente efetiva, mas tem problemas quando se aproxima
da prática concreta das pessoas. Não pode superar o problema da
mortalidade materna, os problemas de debate sobre a vida digna, a
demanda no uso de contraceptivos, a tendência à descriminalização
do aborto. (MUJICA, 2011, p. 98).

A percepção e a magnitude do ativismo conservador por parte da-


queles e daquelas que lutam em favor dos direitos sexuais e reprodutivos
se deve, em grande medida, pelo fato de que são atores que ocupam
vários espaços de maneira individual, em situações estratégicas de deci-
são política, mas também pela expressiva utilização dos espaços da tec-
nologia virtual, maximizando pautas.
Sinteticamente, o que se percebe é que [...] tem como objetivo prin-
cipal combater as ações [...] que visam avançar na garantia dos di-
reitos sexuais e reprodutivos, bem como barrar toda e qualquer ação
ou projeto de lei que afronte os princípios morais e religiosos sobre
a vida e a família. [...] tem posicionamentos divergentes no que diz
respeito aos mais diferentes temas, mas, em relação às temáticas re-
lacionadas ao aborto, tem um posicionamento convergente, ou seja,
se opõe a toda e qualquer ação que vise descriminalizar ou aumentar
os permissivos legais do aborto, por considerar que a vida inicia-se
no momento da concepção. (EMMERICK, 2013, p. 214-215).

Portanto, a inserção de grupos religiosos conservadores no espaço


público brasileiro tem sido acentuada em decorrência da reconfiguração
de algumas premissas teológicas, pela militância incisiva, pelo engaja-
mento e afirmação de espaços deliberativos e estratégicos em uma con-
tínua elaboração de discursos pautados na defesa da “moralidade” e da
“vida”. Talvez a grande disputa na construção dos direitos no espaço pú-
blico brasileiro nem seja a reafirmação da neutralidade das instituições
republicanas, mas a constituição de meios adequados para incorporar os
conflitos inerentes às lógicas culturais e religiosas nos debates públicos
(RoSADo-NUNES, 2008, p. 67-81).
Em certa medida, líderes religiosos têm o direito de expressar as
posições da forma como considerarem adequado. A dificuldade surge
quando se defende uma visão conservadora, confundindo liberdade reli-
giosa e de expressão com uma espécie de guerra contra a diversidade.

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Cadernos IHU IdeIas • 13

São ações que alimentam a intolerância, monopolizam uma determinada


“verdade” e abrem as portas para uma religiosidade eivada de ódio e re-
pleta de incompreensões.

4. Considerações finais

No Brasil, nos últimos anos, vive-se um momento de redefinição e


reformulação da agenda de direitos humanos, em que são incorporados
temas como os direitos econômicos, sociais e culturais, ao lado dos tradi-
cionais direitos civis e políticos. Neste cenário, com base nos parâmetros
internacionais e constitucionais, é imprescindível atentar para extremis-
mos religiosos que subjugam a tolerância, limitam o diálogo e descaracte-
rizam o mútuo aprendizado entre os diversos protagonistas que articulam
o debate (BATISTA e JÁCoME, 2014).
o argumento da “liberdade de crença” oculta estratégias insidiosas
de construção da superioridade moral da heterossexualidade e desquali-
fica a diversidade sexual, na maioria das vezes colocando-a no âmbito
dos desvios, das patologias, das aberrações (NATIVIDADE, 2006). A ho-
mofobia religiosa se expressa na reprodução de estereótipos que desqua-
lificam a diversidade sexual, realçando o seu caráter “pecaminoso”, “hos-
til” e “perigoso”.
Importante observar que, sob a perspectiva sociológica, essa rela-
ção acentua a produção de assimetrias sociais, desigualdades de oportu-
nidades, diferenças de status, obstrução de direitos, estereótipos negati-
vos. o conservadorismo e a intolerância religiosa se fortalecem quando
operam discursos baseados em valores que realçam táticas plurais de
desqualificação e controle (LUCKMANN, 2014). Esta retórica não se ma-
nifesta somente nas percepções e juízos morais, mas envolve formas de
atuação em oposição à visibilidade e reconhecimento de minorias, tanto
na esfera pública como privada.
As controvérsias suscitadas chamam a atenção para o papel do Es-
tado e para o ativismo político de grupos religiosos na configuração do
campo religioso brasileiro, no reconhecimento público das diferentes or-
ganizações religiosas, na regulação da ocupação religiosa de espaços
públicos e na concessão de benefícios (FISCHMANN, 2008). Também,
lança luz à existência de múltiplos sentidos da laicidade em um país que
permite aos seus muitos agentes a luta por demarcar, subjugar e manipu-
lar a laicidade do estado, através de muitas fronteiras (LEITE, 2014).
É preciso reconhecer que um mercado religioso, como no caso
brasileiro, tem impactado no recrudescimento das disputas religiosas
que opõem denominações com desdobramentos na esfera pública, es-

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14 • Celso Gabatz

pecialmente na arena política e na mídia eletrônica. A prerrogativa


constitucional, apesar de balizar a atuação política de grupos religio-
sos, ao que parece, não dispõe ainda de grandes artifícios jurídicos ou
políticos para auxiliar nos processos de consolidação da diversidade
(FoNSECA, 2013).
A atuação de atores religiosos no espaço público em relação a temas
controversos do ponto de vista da moralidade religiosa tem sido paradoxal
e ambígua. Numa sociedade diversa, multicultural e democrática como a
brasileira, a participação de diferentes grupos na consolidação de políti-
cas públicas e na regulação jurídica pode ser legítima e positiva, desde
que sejam estabelecidas regras nas quais os argumentos religiosos se-
jam traduzidos para o âmbito constitucional de modo a orientar a defesa
e a preservação dos direitos humanos (SARMENTo, 2006).
Para não ser subjugado pela retórica do preconceito e sua vio-
lência simbólica, é necessário exercitar a crítica pública. É com ela
que talvez seja possível encontrar caminhos para vivenciar a alteri-
dade, a consciência de direitos humanos, a tolerância, o entendimen-
to e a convivência mais fraterna em uma esfera pública ainda muito
refratária ao preconceito.

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Cadernos IHU IdeIas • 15

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CADERNOS IHU IDEIAS

N. 01 A teoria da justiça de John Rawls – José Nedel N. 36 Igreja Universal do Reino de Deus no contexto do emer-
N. 02 O feminismo ou os feminismos: Uma leitura das produ- gente mercado religioso brasileiro: uma análise antropoló-
ções teóricas – Edla Eggert gica – Airton Luiz Jungblut
O Serviço Social junto ao Fórum de Mulheres em São N. 37 As concepções teórico-analíticas e as proposições de
Leopoldo – Clair Ribeiro Ziebell e Acadêmicas Anemarie política econômica de Keynes – Fernando Ferrari Filho
Kirsch Deutrich e Magali Beatriz Strauss N. 38 Rosa Egipcíaca: Uma Santa Africana no Brasil Colonial –
N. 03 O programa Linha Direta: a sociedade segundo a TV Glo- Luiz Mott
bo – Sonia Montaño N. 39 Malthus e Ricardo: duas visões de economia política e de
N. 04 Ernani M. Fiori – Uma Filosofia da Educação Popular – capitalismo – Gentil Corazza
Luiz Gilberto Kronbauer N. 40 Corpo e Agenda na Revista Feminina – Adriana Braga
N. 05 O ruído de guerra e o silêncio de Deus – Manfred Zeuch N. 41 A (anti)filosofia de Karl Marx – Leda Maria Paulani
N. 06 BRASIL: Entre a Identidade Vazia e a Construção do Novo N. 42 Veblen e o Comportamento Humano: uma avaliação
– Renato Janine Ribeiro após um século de “A Teoria da Classe Ociosa” –
N. 07 Mundos televisivos e sentidos identiários na TV – Suzana Leonardo Monteiro Monasterio
Kilpp N. 43 Futebol, Mídia e Sociabilidade. Uma experiência etnográ-
N. 08 Simões Lopes Neto e a Invenção do Gaúcho – Márcia
fica – Édison Luis Gastaldo, Rodrigo Marques Leistner,
Lopes Duarte
Ronei Teodoro da Silva e Samuel McGinity
N. 09 Oligopólios midiáticos: a televisão contemporânea e as
N. 44 Genealogia da religião. Ensaio de leitura sistêmica de
barreiras à entrada – Valério Cruz Brittos
Marcel Gauchet. Aplicação à situação atual do mundo –
N. 10 Futebol, mídia e sociedade no Brasil: reflexões a partir de
um jogo – Édison Luis Gastaldo Gérard Donnadieu
N. 11 Os 100 anos de Theodor Adorno e a Filosofia depois de N. 45 A realidade quântica como base da visão de Teilhard de
Auschwitz – Márcia Tiburi Chardin e uma nova concepção da evolução biológica –
N. 12 A domesticação do exótico – Paula Caleffi Lothar Schäfer
N. 13 Pomeranas parceiras no caminho da roça: um jeito de N. 46 “Esta terra tem dono”. Disputas de representação sobre
fazer Igreja, Teologia e Educação Popular – Edla Eggert o passado missioneiro no Rio Grande do Sul: a figura de
N. 14 Júlio de Castilhos e Borges de Medeiros: a prática política Sepé Tiaraju – Ceres Karam Brum
no RS – Gunter Axt N. 47 O desenvolvimento econômico na visão de Joseph
N. 15 Medicina social: um instrumento para denúncia – Stela Schumpeter – Achyles Barcelos da Costa
Nazareth Meneghel N. 48 Religião e elo social. O caso do cristianismo – Gérard
N. 16 Mudanças de significado da tatuagem contemporânea – Donnadieu
Débora Krischke Leitão N. 49 Copérnico e Kepler: como a terra saiu do centro do univer-
N. 17 As sete mulheres e as negras sem rosto: ficção, história e so – Geraldo Monteiro Sigaud
trivialidade – Mário Maestri N. 50 Modernidade e pós-modernidade – luzes e sombras – Evi-
N. 18 Um itinenário do pensamento de Edgar Morin – Maria da lázio Teixeira
Conceição de Almeida N. 51 Violências: O olhar da saúde coletiva – Élida Azevedo
N. 19 Os donos do Poder, de Raymundo Faoro – Helga Iracema Hennington e Stela Nazareth Meneghel
Ladgraf Piccolo N. 52 Ética e emoções morais – Thomas Kesselring
N. 20 Sobre técnica e humanismo – Oswaldo Giacóia Junior Juízos ou emoções: de quem é a primazia na moral? –
N. 21 Construindo novos caminhos para a intervenção societá- Adriano Naves de Brito
ria – Lucilda Selli N. 53 Computação Quântica. Desafios para o Século XXI – Fer-
N. 22 Física Quântica: da sua pré-história à discussão sobre o nando Haas
seu conteúdo essencial – Paulo Henrique Dionísio N. 54 Atividade da sociedade civil relativa ao desarmamento na
N. 23 Atualidade da filosofia moral de Kant, desde a perspectiva Europa e no Brasil – An Vranckx
de sua crítica a um solipsismo prático – Valério Rohden N. 55 Terra habitável: o grande desafio para a humanidade – Gil-
N. 24 Imagens da exclusão no cinema nacional – Miriam Rossini berto Dupas
N. 25 A estética discursiva da tevê e a (des)configuração da N. 56 O decrescimento como condição de uma sociedade convi-
informação – Nísia Martins do Rosário vial – Serge Latouche
N. 26 O discurso sobre o voluntariado na Universidade do N. 57 A natureza da natureza: auto-organização e caos –
Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS – Rosa Maria Serra
Günter Küppers
Bavaresco
N. 58 Sociedade sustentável e desenvolvimento sustentável:
N. 27 O modo de objetivação jornalística – Beatriz Alcaraz
limites e possibilidades – Hazel Henderson
Marocco
N. 59 Globalização – mas como? – Karen Gloy
N. 28 A cidade afetada pela cultura digital – Paulo Edison Belo
Reyes N. 60 A emergência da nova subjetividade operária: a sociabili-
N. 29 Prevalência de violência de gênero perpetrada por com- dade invertida – Cesar Sanson
panheiro: Estudo em um serviço de atenção primária N. 61 Incidente em Antares e a Trajetória de Ficção de Erico
à saúde – Porto Alegre, RS – José Fernando Dresch Veríssimo – Regina Zilberman
Kronbauer N. 62 Três episódios de descoberta científica: da caricatura em-
N. 30 Getúlio, romance ou biografia? – Juremir Machado da pirista a uma outra história – Fernando Lang da Silveira e
Silva Luiz O. Q. Peduzzi
N. 31 A crise e o êxodo da sociedade salarial – André Gorz N. 63 Negações e Silenciamentos no discurso acerca da Juven-
N. 32 À meia luz: a emergência de uma Teologia Gay – Seus tude – Cátia Andressa da Silva
dilemas e possibilidades – André Sidnei Musskopf N. 64 Getúlio e a Gira: a Umbanda em tempos de Estado Novo
N. 33 O vampirismo no mundo contemporâneo: algumas consi- – Artur Cesar Isaia
derações – Marcelo Pizarro Noronha N. 65 Darcy Ribeiro e o O povo brasileiro: uma alegoria huma-
N. 34 O mundo do trabalho em mutação: As reconfigurações e nista tropical – Léa Freitas Perez
seus impactos – Marco Aurélio Santana N. 66 Adoecer: Morrer ou Viver? Reflexões sobre a cura e a não
N. 35 Adam Smith: filósofo e economista – Ana Maria Bianchi e cura nas reduções jesuítico-guaranis (1609-1675) – Eliane
Antonio Tiago Loureiro Araújo dos Santos Cristina Deckmann Fleck

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N. 67 Em busca da terceira margem: O olhar de Nelson Pereira N. 104 As principais contribuições de Milton Friedman à Teoria
dos Santos na obra de Guimarães Rosa – João Guilherme Monetária: parte 2 – Roberto Camps Moraes
Barone N. 105 Futebol e identidade feminina: um estudo etnográfico
N. 68 Contingência nas ciências físicas – Fernando Haas sobre o núcleo de mulheres gremistas – Marcelo Pizarro
N. 69 A cosmologia de Newton – Ney Lemke Noronha
N. 70 Física Moderna e o paradoxo de Zenon – Fernando Haas N. 106 Justificação e prescrição produzidas pelas Ciências Hu-
N. 71 O passado e o presente em Os Inconfidentes, de Joaquim manas: Igualdade e Liberdade nos discursos educacio-
Pedro de Andrade – Miriam de Souza Rossini nais contemporâneos – Paula Corrêa Henning
N. 72 Da religião e de juventude: modulações e articulações – N. 107 Da civilização do segredo à civilização da exibição: a famí-
Léa Freitas Perez lia na vitrine – Maria Isabel Barros Bellini
N. 73 Tradição e ruptura na obra de Guimarães Rosa – Eduardo N. 108 Trabalho associado e ecologia: vislumbrando um ethos
F. Coutinho solidário, terno e democrático? – Telmo Adams
N. 74 Raça, nação e classe na historiografia de Moysés Vellinho N. 109 Transumanismo e nanotecnologia molecular – Celso Can-
– Mário Maestri dido de Azambuja
N. 75 A Geologia Arqueológica na Unisinos – Carlos Henrique N. 110 Formação e trabalho em narrativas – Leandro R. Pinheiro
Nowatzki N. 111 Autonomia e submissão: o sentido histórico da administra-
N. 76 Campesinato negro no período pós-abolição: repensando ção – Yeda Crusius no Rio Grande do Sul – Mário Maestri
Coronelismo, enxada e voto – Ana Maria Lugão Rios N. 112 A comunicação paulina e as práticas publicitárias: São
N. 77 Progresso: como mito ou ideologia – Gilberto Dupas Paulo e o contexto da publicidade e propaganda – Denis
N. 78 Michael Aglietta: da Teoria da Regulação à Violência da Gerson Simões
Moeda – Octavio A. C. Conceição N. 113 Isto não é uma janela: Flusser, Surrealismo e o jogo contra
N. 79 Dante de Laytano e o negro no Rio Grande Do Sul – Moa- – Esp. Yentl Delanhesi
cyr Flores N. 114 SBT: jogo, televisão e imaginário de azar brasileiro – Sonia
N. 80 Do pré-urbano ao urbano: A cidade missioneira colonial e Montaño
seu território – Arno Alvarez Kern N. 115 Educação cooperativa solidária: perspectivas e limites –
N. 81 Entre Canções e versos: alguns caminhos para a leitura Carlos Daniel Baioto
e a produção de poemas na sala de aula – Gláucia de N. 116 Humanizar o humano – Roberto Carlos Fávero
Souza N. 117 Quando o mito se torna verdade e a ciência, religião –
N. 82 Trabalhadores e política nos anos 1950: a ideia de “sindi- Róber Freitas Bachinski
calismo populista” em questão – Marco Aurélio Santana N. 118 Colonizando e descolonizando mentes – Marcelo Dascal
N. 83 Dimensões normativas da Bioética – Alfredo Culleton e Vi- N. 119 A espiritualidade como fator de proteção na adolescência
cente de Paulo Barretto – Luciana F. Marques e Débora D. Dell’Aglio
N. 84 A Ciência como instrumento de leitura para explicar as N. 120 A dimensão coletiva da liderança – Patrícia Martins Fa-
transformações da natureza – Attico Chassot gundes Cabral e Nedio Seminotti
N. 85 Demanda por empresas responsáveis e Ética Concor- N. 121 Nanotecnologia: alguns aspectos éticos e teológicos –
rencial: desafios e uma proposta para a gestão da ação Eduardo R. Cruz
organizada do varejo – Patrícia Almeida Ashley N. 122 Direito das minorias e Direito à diferenciação – José Rogé-
N. 86 Autonomia na pós-modernidade: um delírio? – Mario Fleig rio Lopes
N. 87 Gauchismo, tradição e Tradicionalismo – Maria Eunice N. 123 Os direitos humanos e as nanotecnologias: em busca de
Maciel marcos regulatórios – Wilson Engelmann
N. 88 A ética e a crise da modernidade: uma leitura a partir da N. 124 Desejo e violência – Rosane de Abreu e Silva
obra de Henrique C. de Lima Vaz – Marcelo Perine N. 125 As nanotecnologias no ensino – Solange Binotto Fagan
N. 89 Limites, possibilidades e contradições da formação huma- N. 126 Câmara Cascudo: um historiador católico – Bruna Rafaela de
na na Universidade – Laurício Neumann Lima
N. 90 Os índios e a História Colonial: lendo Cristina Pompa e N. 127 O que o câncer faz com as pessoas? Reflexos na lite-
Regina Almeida – Maria Cristina Bohn Martins ratura universal: Leo Tolstoi – Thomas Mann – Alexander
N. 91 Subjetividade moderna: possibilidades e limites para o Soljenítsin – Philip Roth – Karl-Josef Kuschel
cristianismo – Franklin Leopoldo e Silva N. 128 Dignidade da pessoa humana e o direito fundamental à
N. 92 Saberes populares produzidos numa escola de comunida- identidade genética – Ingo Wolfgang Sarlet e Selma Ro-
de de catadores: um estudo na perspectiva da Etnomate- drigues Petterle
mática – Daiane Martins Bocasanta N. 129 Aplicações de caos e complexidade em ciências da vida –
N. 93 A religião na sociedade dos indivíduos: transformações no Ivan Amaral Guerrini
campo religioso brasileiro – Carlos Alberto Steil N. 130 Nanotecnologia e meio ambiente para uma sociedade
N. 94 Movimento sindical: desafios e perspectivas para os próxi- sustentável – Paulo Roberto Martins
mos anos – Cesar Sanson N. 131 A philía como critério de inteligibilidade da mediação co-
N. 95 De volta para o futuro: os precursores da nanotecnoci- munitária – Rosa Maria Zaia Borges Abrão
ência – Peter A. Schulz N. 132 Linguagem, singularidade e atividade de trabalho – Marle-
N. 96 Vianna Moog como intérprete do Brasil – Enildo de Moura ne Teixeira e Éderson de Oliveira Cabral
Carvalho N. 133 A busca pela segurança jurídica na jurisdição e no proces-
N. 97 A paixão de Jacobina: uma leitura cinematográfica – Mari- so sob a ótica da teoria dos sistemas sociais de Nicklass
nês Andrea Kunz Luhmann – Leonardo Grison
N. 98 Resiliência: um novo paradigma que desafia as religiões – N. 134 Motores Biomoleculares – Ney Lemke e Luciano
Susana María Rocca Larrosa Hennemann
N. 99 Sociabilidades contemporâneas: os jovens na lan house – N. 135 As redes e a construção de espaços sociais na digitaliza-
Vanessa Andrade Pereira ção – Ana Maria Oliveira Rosa
N. 100 Autonomia do sujeito moral em Kant – Valerio Rohden N. 136 De Marx a Durkheim: Algumas apropriações teóricas para
N. 101 As principais contribuições de Milton Friedman à Teoria o estudo das religiões afro-brasileiras – Rodrigo Marques
Monetária: parte 1 – Roberto Camps Moraes Leistner
N. 102 Uma leitura das inovações bio(nano)tecnológicas a partir N. 137 Redes sociais e enfrentamento do sofrimento psíquico:
da sociologia da ciência – Adriano Premebida sobre como as pessoas reconstroem suas vidas – Breno
N. 103 ECODI – A criação de espaços de convivência digital vir- Augusto Souto Maior Fontes
tual no contexto dos processos de ensino e aprendizagem N. 138 As sociedades indígenas e a economia do dom: O caso
em metaverso – Eliane Schlemmer dos guaranis – Maria Cristina Bohn Martins

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N. 139 Nanotecnologia e a criação de novos espaços e novas N. 171 Sub specie aeternitatis – O uso do conceito de tempo
identidades – Marise Borba da Silva como estratégia pedagógica de religação dos saberes –
N. 140 Platão e os Guarani – Beatriz Helena Domingues Gerson Egas Severo
N. 141 Direitos humanos na mídia brasileira – Diego Airoso da N. 172 Theodor Adorno e a frieza burguesa em tempos de tecno-
Motta logias digitais – Bruno Pucci
N. 142 Jornalismo Infantil: Apropriações e Aprendizagens de N. 173 Técnicas de si nos textos de Michel Foucault: A influência do
Crianças na Recepção da Revista Recreio – Greyce poder pastoral – João Roberto Barros II
Vargas N. 174 Da mônada ao social: A intersubjetividade segundo Levinas –
N. 143 Derrida e o pensamento da desconstrução: o redimensio- Marcelo Fabri
namento do sujeito – Paulo Cesar Duque-Estrada N. 175 Um caminho de educação para a paz segundo Hobbes – Lu-
N. 144 Inclusão e Biopolítica – Maura Corcini Lopes, Kamila Lo- cas Mateus Dalsotto e Everaldo Cescon
ckmann, Morgana Domênica Hattge e Viviane Klaus N. 176 Da magnitude e ambivalência à necessária humanização
N. 145 Os povos indígenas e a política de saúde mental no Brasil: da tecnociência segundo Hans Jonas – Jelson Roberto de
composição simétrica de saberes para a construção do Oliveira
presente – Bianca Sordi Stock N. 177 Um caminho de educação para a paz segundo Locke –
N. 146 Reflexões estruturais sobre o mecanismo de REDD – Ca- Odair Camati e Paulo César Nodari
mila Moreno N. 178 Crime e sociedade estamental no Brasil: De como la ley es
N. 147 O animal como próximo: por uma antropologia dos movi- como la serpiente; solo pica a los descalzos – Lenio Luiz
mentos de defesa dos direitos animais – Caetano Sordi Streck
N. 148 Avaliação econômica de impactos ambientais: o caso do N. 179 Um caminho de educação para a paz segundo Rousseau
aterro sanitário em Canoas-RS – Fernanda Schutz – Mateus Boldori e Paulo César Nodari
N. 149 Cidadania, autonomia e renda básica – Josué Pereira da N. 180 Limites e desafios para os direitos humanos no Brasil:
Silva entre o reconhecimento e a concretização – Afonso Maria
N. 150 Imagética e formações religiosas contemporâneas: entre das Chagas
a performance e a ética – José Rogério Lopes N. 181 Apátridas e refugiados: direitos humanos a partir da ética
N. 151 As reformas político-econômicas pombalinas para a Ama- da alteridade – Gustavo Oliveira de Lima Pereira
zônia: e a expulsão dos jesuítas do Grão-Pará e Mara- N. 182 Censo 2010 e religiões:reflexões a partir do novo mapa
nhão – Luiz Fernando Medeiros Rodrigues religioso brasileiro – José Rogério Lopes
N. 152 Entre a Revolução Mexicana e o Movimento de Chiapas: a N. 183 A Europa e a ideia de uma economia civil – Stefano Zamagni
tese da hegemonia burguesa no México ou “por que voltar N. 184 Para um discurso jurídico-penal libertário: a pena como
ao México 100 anos depois” – Claudia Wasserman dispositivo político (ou o direito penal como “discurso-limi-
N. 153 Globalização e o pensamento econômico franciscano: te”) – Augusto Jobim do Amaral
Orientação do pensamento econômico franciscano e Cari- N. 185 A identidade e a missão de uma universidade católica na
tas in Veritate – Stefano Zamagni atualidade – Stefano Zamagni
N. 154 Ponto de cultura teko arandu: uma experiência de inclu- N. 186 A hospitalidade frente ao processo de reassentamento soli-
são digital indígena na aldeia kaiowá e guarani Te’ýikue no dário aos refugiados – Joseane Mariéle Schuck Pinto
município de Caarapó-MS – Neimar Machado de Sousa, N. 187 Os arranjos colaborativos e complementares de ensino,
Antonio Brand e José Francisco Sarmento pesquisa e extensão na educação superior brasileira e
N. 155 Civilizar a economia: o amor e o lucro após a crise econô- sua contribuição para um projeto de sociedade sustentá-
mica – Stefano Zamagni vel no Brasil – Marcelo F. de Aquino
N. 156 Intermitências no cotidiano: a clínica como resistência in- N. 188 Os riscos e as loucuras dos discursos da razão no campo
ventiva – Mário Francis Petry Londero e Simone Mainieri da prevenção – Luis David Castiel
Paulon N. 189 Produções tecnológicas e biomédicas e seus efeitos pro-
N. 157 Democracia, liberdade positiva, desenvolvimento – dutivos e prescritivos nas práticas sociais e de gênero –
Stefano Zamagni Marlene Tamanini
N. 158 “Passemos para a outra margem”: da homofobia ao res- N. 190 Ciência e justiça: Considerações em torno da apropriação
peito à diversidade – Omar Lucas Perrout Fortes de Sales da tecnologia de DNA pelo direito – Claudia Fonseca
N. 159 A ética católica e o espírito do capitalismo – Stefano N. 191 #VEMpraRUA: Outono brasileiro? Leituras – Bruno Lima
Zamagni Rocha, Carlos Gadea, Giovanni Alves, Giuseppe Cocco,
N. 160 O Slow Food e novos princípios para o mercado – Eriberto Luiz Werneck Vianna e Rudá Ricci
Nascente Silveira N. 192 A ciência em ação de Bruno Latour – Leticia de Luna Freire
N. 161 O pensamento ético de Henri Bergson: sobre As duas N. 193 Laboratórios e Extrações: quando um problema técnico
fontes da moral e da religião – André Brayner de Farias se torna uma questão sociotécnica – Rodrigo Ciconet
N. 162 O modus operandi das políticas econômicas keynesianas Dornelles
– Fernando Ferrari Filho e Fábio Henrique Bittes Terra N. 194 A pessoa na era da biopolítica: autonomia, corpo e subje-
N. 163 Cultura popular tradicional: novas mediações e legitima- tividade – Heloisa Helena Barboza
ções culturais de mestres populares paulistas – André N. 195 Felicidade e Economia: uma retrospectiva histórica – Pedro
Luiz da Silva Henrique de Morais Campetti e Tiago Wickstrom Alves
N. 164 Será o decrescimento a boa nova de Ivan Illich? – Serge N. 196 A colaboração de Jesuítas, Leigos e Leigas nas Universi-
Latouche dades confiadas à Companhia de Jesus: o diálogo entre
N. 165 Agostos! A “Crise da Legalidade”: vista da janela do humanismo evangélico e humanismo tecnocientífico –
Consulado dos Estados Unidos em Porto Alegre – Carla Adolfo Nicolás
Simone Rodeghero N. 197 Brasil: verso e reverso constitucional – Fábio Konder
N. 166 Convivialidade e decrescimento – Serge Latouche Comparato
N. 167 O impacto da plantação extensiva de eucalipto nas cultu- N. 198 Sem-religião no Brasil: Dois estranhos sob o guarda-chu-
ras tradicionais: Estudo de caso de São Luis do Paraitinga va – Jorge Claudio Ribeiro
– Marcelo Henrique Santos Toledo N. 199 Uma ideia de educação segundo Kant: uma possível con-
N. 168 O decrescimento e o sagrado – Serge Latouche tribuição para o século XXI – Felipe Bragagnolo e Paulo
N. 169 A busca de um ethos planetário – Leonardo Boff César Nodari
N. 170 O salto mortal de Louk Hulsman e a desinstitucionalização N. 200 Aspectos do direito de resistir e a luta socialpor moradia
do ser: um convite ao abolicionismo – Marco Antonio de urbana: a experiência da ocupação Raízes da Praia – Na-
Abreu Scapini talia Martinuzzi Castilho

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N. 201 Desafios éticos, filosóficos e políticos da biologia sintética N. 240 O irrepresentável – Homero Santiago
– Jordi Maiso N. 241 O poder pastoral, as artes de governo e o estado moderno
N. 202 Fim da Política, do Estado e da cidadania? – Roberto – Castor Bartolomé Ruiz
Romano N. 242 Uma crise de sentido, ou seja, de direção – Stefano Zamagni
N. 203 Constituição Federal e Direitos Sociais: avanços e recuos N. 243 Diagnóstico Socioterritorial entre o chão e a gestão – Dirce
da cidadania – Maria da Glória Gohn Koga
N. 204 As origens históricas do racionalismo, segundo Feyera- N. 244 A função-educador na perspectiva da biopolítica e da
bend – Miguel Ângelo Flach governamentalidade neoliberal – Alexandre Filordi de
N. 205 Compreensão histórica do regime empresarial-militar bra- Carvalho
sileiro – Fábio Konder Comparato N. 245 Esquecer o neoliberalismo: aceleracionismo como terceiro
N. 206 Sociedade tecnológica e a defesa do sujeito: Technological espírito do capitalismo – Moysés da Fontoura Pinto Neto
society and the defense of the individual – Karla Saraiva N. 246 O conceito de subsunção do trabalho ao capital: rumo à
N. 207 Territórios da Paz: Territórios Produtivos? – Giuseppe Cocco subsunção da vida no capitalismo biocognitivo – Andrea
N. 208 Justiça de Transição como Reconhecimento: limites e Fumagalli
possibilidades do processo brasileiro – Roberta Camineiro N. 247 Educação, indivíduo e biopolítica: A crise do governamen-
Baggio to – Dora Lilia Marín-Díaz
N. 209 As possibilidades da Revolução em Ellul – Jorge N. 248 Reinvenção do espaço público e político: o individualis-
Barrientos-Parra mo atual e a possibilidade de uma democracia – Roberto
N. 210 A grande política em Nietzsche e a política que vem em Romano
Agamben – Márcia Rosane Junges N. 249 Jesuítas em campo: a Companhia de Jesus e a questão
N. 211 Foucault e a Universidade: Entre o governo dos outros e o agrária no tempo do CLACIAS (1966-1980) – Iraneidson
governo de si mesmo – Sandra Caponi Santos Costa
N. 212 Verdade e História: arqueologia de uma relação – José N. 250 A Liberdade Vigiada: Sobre Privacidade, Anonimato e
D’Assunção Barros Vigilantismo com a Internet – Pedro Antonio Dourado de
N. 213 A Relevante Herança Social do Pe. Amstad SJ – José Rezende
Odelso Schneider N. 251 Políticas Públicas, Capitalismo Contemporâneo e os ho-
N. 214 Sobre o dispositivo. Foucault, Agamben, Deleuze – San- rizontes de uma Democracia Estrangeira – Francini Lube
dro Chignola Guizardi
N. 215 Repensar os Direitos Humanos no Horizonte da Liberta- N. 252 A Justiça, Verdade e Memória: Comissão Estadual da
ção – Alejandro Rosillo Martínez Verdade – Carlos Frederico Guazzelli
N. 216 A realidade complexa da tecnologia – Alberto Cupani N. 253 Reflexões sobre os espaços urbanos contemporâneos:
N. 217 A Arte da Ciência e a Ciência da Arte: Uma abordagem a quais as nossas cidades? – Vinícius Nicastro Honesko
partir de Paul Feyerabend – Hans Georg Flickinger N. 254 Ubuntu como ética africana, humanista e inclusiva – Je-
N. 218 O ser humano na idade da técnica – Humberto Galimberti an-Bosco Kakozi Kashindi
N. 219 A Racionalidade Contextualizada em Feyerabend e N. 255 Mobilização e ocupações dos espaços físicos e virtuais:
suas Implicações Éticas: Um Paralelo com Alasdair possibilidades e limites da reinvenção da política nas
MacIntyre – Halina Macedo Leal metrópoles – Marcelo Castañeda
N. 220 O Marquês de Pombal e a Invenção do Brasil – José Edu- N. 256 Indicadores de Bem-Estar Humano para Povos Tradicio-
ardo Franco nais: O caso de uma comunidade indígena na fronteira
N. 221 Neurofuturos para sociedades de controle – Timothy Lenoir da Amazônia Brasileira – Luiz Felipe Barbosa Lacerda e
N. 222 O poder judiciário no Brasil – Fábio Konder Comparato Luis Eduardo Acosta Muñoz
N. 223 Os marcos e as ferramentas éticas das tecnologias de N. 257 Cerrado. O laboratório antropológico ameaçado pela
gestão – Jesús Conill Sancho desterritorialização – Altair Sales Barbosa
N. 224 O restabelecimento da Companhia de Jesus no extremo sul do N. 258 O impensado como potência e a desativação das máqui-
Brasil (1842-1867) – Luiz Fernando Medeiros Rodrigues nas de poder – Rodrigo Karmy Bolton
N. 225 O grande desafio dos indígenas nos países andinos: seus N. 259 Identidade de Esquerda ou Pragmatismo Radical? –
direitos sobre os recursos naturais – Xavier Albó Moysés Pinto Neto
N. 226 Justiça e perdão – Xabier Etxeberria Mauleon N. 260 Itinerários versados: redes e identizações nas periferias
N. 227 Paraguai: primeira vigilância massiva norte-americana e de Porto Alegre? – Leandro Rogério Pinheiro
a descoberta do Arquivo do Terror (Operação Condor) – N. 261 Fugindo para a frente: limites da reinvenção da política
Martín Almada no Brasil contemporâneo – Henrique Costa
N. 228 A vida, o trabalho, a linguagem. Biopolítica e biocapitalis- N. 262 As sociabilidades virtuais glocalizadas na metrópole:
mo – Sandro Chignola experiências do ativismo cibernético do grupo Direitos
N. 229 Um olhar biopolítico sobre a bioética – Anna Quintanas Urbanos no Recife – Breno Augusto Souto Maior Fontes
Feixas e Davi Barboza Cavalcanti
N. 230 Biopoder e a constituição étnico-racial das populações: N. 263 Seis hipóteses para ler a conjuntura brasileira – Sauro
Racialismo, eugenia e a gestão biopolítica da mestiçagem Bellezza
no Brasil – Gustavo da Silva Kern N. 264 Saúde e igualdade: a relevância do Sistema Único de
N. 231 Bioética e biopolítica na perspectiva hermenêutica: uma Saúde (SUS) – Stela N. Meneghel
ética do cuidado da vida – Jesús Conill Sancho N. 265 Economia política aristotélica: cuidando da casa, cuidan-
N. 232 Migrantes por necessidade: o caso dos senegaleses no Norte do do comum – Armando de Melo Lisboa
do Rio Grande do Sul – Dirceu Benincá e Vânia Aguiar Pinheiro N. 266 Contribuições da teoria biopolítica para a reflexão sobre
N. 233 Capitalismo biocognitivo e trabalho: desafios à saúde e os direitos humanos – Aline Albuquerque
segurança – Elsa Cristine Bevian N. 267 O que resta da ditadura? Estado democrático de direito
N. 234 O capital no século XXI e sua aplicabilidade à realidade brasi- e exceção no Brasil – Giuseppe Tosi
leira – Róber Iturriet Avila & João Batista Santos Conceição N. 268 Contato e improvisação: O que pode querer dizer auto-
N. 235 Biopolítica, raça e nação no Brasil (1870-1945) – Mozart nomia? – Alana Moraes de Souza
Linhares da Silva N. 269 A perversão da política moderna: a apropriação de con-
N. 236 Economias Biopolíticas da Dívida – Michael A. Peters ceitos teológicos pela máquina governamental do Oci-
N. 237 Paul Feyerabend e Contra o Método: Quarenta Anos do dente – Osiel Lourenço de Carvalho
Início de uma Provocação – Halina Macedo Leal N. 270 O campo de concentração: Um marco para a (bio) políti-
N. 238 O trabalho nos frigoríficos: escravidão local e global? – ca moderna – Viviane Zarembski Braga
Leandro Inácio Walter N. 271 O que caminhar ensina sobre o bem-viver? Thoreau e o
N. 239 Brasil: A dialética da dissimulação – Fábio Konder apelo da natureza – Flavio Williges
Comparato N. 272 Interfaces da morte no imaginário da cultura popular me-
xicana – Rafael Lopez Villasenor

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Celso Gabatz. Doutorado em Ciências Sociais (2017) pela Univer-
sidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS. Mestrado em His-
tória Regional (2013) pela Universidade de Passo Fundo (UPF).
Graduação em Teologia (1999) pelas Faculdades EST de São Leo-
poldo, RS. Graduação em Sociologia (2012) pela Universidade do
Noroeste do Rio Grande do Sul (UNIJUI). Graduação em Filosofia
(2015) pelo Centro Universitário Claretiano (CEUCLAR). Mem-
bro Associado da Associação Brasileira de História das Religiões
(ABHR); da Associação dos Cientistas Sociais de Religião do Mer-
cosul (ACSRM) e da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS).
Tem experiência na área da Sociologia, Teologia, Filosofia, Direito, História e Educação.

Algumas obras do autor


GABATZ, Celso. Reminiscências. Santa Rosa: Café Pequeno, 2017.
_____. Die Propheten und die Landfrage: Wie man in Brasilien an der Basis die Bibel
liest. São Paulo: Agbook, 2016.
_____. Percursos da Alma. Santa Rosa: Coli Gráfica e Editora Ltda., 2015.
_____. Intolerância Religiosa na Sociedade Brasileira Contemporânea: Liberdades
em Risco e Laicidade em Crise? In: ALVAREZ, Alejandro Montiel; TEIXEIRA, Ander-
son Vichinkeski; FELONIUK, Wagner Silveira (Orgs.). Perspectivas do Discurso Jurídi-
co: Novos Desafios Culturais no Século XXI. Porto Alegre: DM Editora, 2017, p. 76-91.
_____. A Religiosidade Brasileira Contemporânea à Luz dos Direitos Humanos:
Contradições e Ambivalências. In: NEUTZLING, Inácio; BARTOLOMÉ RUIZ, Cas-
tor Mari Martín. (Orgs). Os Direitos Humanos em Face dos Dispositivos de Vi-
gilância e Controle da Cidadania. São Leopoldo: Casa Leiria, 2016, p. 83-101.
_____; LEITE, T. Configurações da Religiosidade Brasileira Contemporânea: conti-
nuidades, rupturas e novas perspectivas. In: BAIOTO, Carlos Daniel. (Org.). Diálogos
Sociológicos - Perspectivas Contemporâneas. Porto Alegre: Editora CirKula, 2015, p.
301-321.
_____; LEITE, T. O trabalho de pesquisa como artesanto intelectual: notas sobre uma
experiência etnográfica com jovens em contexto de periferia. In: CENTENARO, Angela
Ester Mallmann (Org.). Diálogos Sociológicos: Perspectivas Contemporâneas. São Leo-
poldo: OIKOS Editora, 2013, p. 41-60.

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