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Pássaros dão voz a todos os tipos de belas canções e as abelhas volteiam e planam.
Feliz quando todos os tipos de coisas aparecem diante de mim: quanto mais coisas aparecem, mais feliz
eu fico,
Em seu ir e vir, continuo feliz, pois estou livre do sobe e desce da paixão.
No centro exato das visões, eu sou feliz, pois livre da paixão eu sou.
NA SOLIDÃO DO HIMALAIA
Embora o budismo valorize a solidão como virtude, para os que vivem entre os picos do Himalaia, ela é
apenas um fato da vida. A poesia tibetana, em especial, os poemas de Milarepa, fala dos prazeres da
vida solitária e expressa um amor irresistível pela paisagem tibetana, tantas vezes áspera e cruel. No
poema Um cântico de solidão, Milarepa canta a sua alegria de viver em solidão e de passear sozinho
pelas montanhas. Segue-se um extrato desse poema:
os gatos de milarepa ●
● nas entranhas ●
● se entregam ao trabalho ●
● com afinco ●
● entre os gatos ●
● curvados na servidão ●
哈哈哈
aunque
¡Sigan mi canto y practiquen el dharma!POEMA DO POETA MILAREPA, POETA TIBETANO DO SEC XI,
RECITADO POR JORGE HOFFMANN E FRANCINE CANTO NO SARAU CULTURAL PELO TIBETE DIA 4 DE
ABRIL EM FLORIPA.
Esta mulher praticou por algum tempo e retornou para ver Milarepa,
dizendo:
Mas sou distraída pelas nuvens e pela neblina que aparecem lá.
Fico feliz por meditar como o sol e a lua,
¡Qué felicidad sentir que la alegría y el sufrimiento son una misma cosa!