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UNIVERSIDADE DE LISBOA

FACULDADE DE DIREITO

DIREITO ADMINISTRATIVO I

2.º Ano – Turma B


PROGRAMA DA DISCIPLINA
Ano lectivo de 2010/2011

LISBOA
2010
Regente:
Prof. Doutor Fausto de Quadros

Colaboradora:
Prof.ª Doutora Ana Fernanda Neves

Assistentes:
Mestre Lourenço Vilhena de Freitas
Dr. Tiago Antunes
ELEMENTOS DE ESTUDO

– As aulas teóricas e práticas.


– DIOGO FREITAS DO AMARAL, Curso de Direito Administrativo, vol. I, 3.ª ed.,
Coimbra, 2006, e vol. II, Coimbra, 2006 (com as actualizações e alterações que irão
sendo introduzidas quer nas aulas teóricas, quer nas aulas práticas).
– FAUSTO DE QUADROS, A nova dimensão do Direito Administrativo, Coimbra,
1999.
– MARCELO REBELO DE SOUSA e ANDRÉ SALGADO MATOS, Direito
Administrativo Geral, 3 tomos, Lisboa, 2006.
– JOÃO CAUPERS, Introdução ao Direito Administrativo, 8.ª ed., Lisboa, 2005.
– Outros elementos de estudo recomendados pelo Regente a propósito de temas
concretos do programa.
BIBLIOGRAFIA GERAL

MARCELLO CAETANO, Manual de Direito Administrativo, Lisboa, ts. I , 10.ª ed., 1973, e
II, 9.ª ed., 1972.

MARCELLO CAETANO, Princípios Fundamentais de Direito Administrativo, Rio de


Janeiro, 1977.

AFONSO QUEIRÓ, Lições de Direito Administrativo, Coimbra, ts. I e II, 1959; 2.ª ed.,
1976.

JOSÉ PEDRO FERNANDES (editor), Dicionário Jurídico da Administração Pública,


Lisboa, vols. I, II e III, 2.ª ed., 1990, IV, 1991, V, 1993, VI, 1994 e VII, 1996.

Pólis – Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado.


INTRODUÇÃO

Capítulo I
A Administração Pública

I
Conceito de Administração

1. As necessidades colectivas e a Administração Pública.


2. A Administração Pública em sentido orgânico e em sentido material
3. A Administração Pública e a Administração Privada.
4. A Administração Pública e as funções do Estado.
5. A Administração Pública, o poder administrativo e a função administrativa.

II
A Administração Pública ao longo da História

6. A Administração Pública no Estado moderno: A Revolução Francesa.


7. As reformas de Mouzinho da Silveira em Portugal.
8. O Estado liberal.
9. O Estado constitucional do século XX.
10. A evolução em Portugal no século XX.
11. Em especial, as fases da evolução após 1974.
12. a) De 1974 a 1976
13. b) De 1976 a 1982
14. c) De 1982 a 1989 : a consolidação da Democracia e a Administração Pública
15. d) De 1989 até aos nossos dias

III
Os sistemas administrativos

16. A classificação dos sistemas.


17. Sistema administrativo tradicional.
18. Sistema administrativo de tipo britânico, ou de administração judiciária.
19. Sistema administrativo de tipo francês, ou de administração executiva. O caso
especial do sistema alemão. Referência especial ao princípio de execução prévia
e à presunção da legalidade.
20. Confronto entre os sistemas de tipo britânico e de tipo francês.
21. Evolução moderna dos sistemas administrativos britânico e francês. O “sistema
administrativo europeu”; o “Direito Administrativo europeu”; a europeização do
Direito Administrativo.
22. Tendências para a criação de um Direito Administrativo Global.

Capítulo II
O Direito Administrativo

I
O Direito Administrativo como ramo do Direito

23. Introdução.
24. Subordinação da Administração Pública ao Direito. O primado do Estado de
Direito.
25. Noção de Direito Administrativo.
26. O Direito Administrativo como Direito da função administrativa.
27. O Direito Administrativo como Direito Público.
28. Tipos de normas administrativas.
29. Actividade de gestão pública e de gestão privada.
30. Caracterização genérica do Direito Administrativo.
31. Traços específicos do Direito Administrativo: a) Juventude.
32. b) Influência jurisprudencial.
33. c) Autonomia.
34. d) Codificação parcial.
35. Ramos do Direito Administrativo.
36. Ramos de Direito afins do Direito Administrativo: o Direito Constitucional, o
Direito Privado, o Direito da União Europeia, o Direito Internacional Público, o
Direito Judiciário e o Direito Penal.
II
A Ciência do Direito Administrativo e a Ciência da Administração

37. A Ciência do Direito Administrativo.


38. Evolução da Ciência do Direito Administrativo.
39. A Ciência da Administração.
40. A Reforma Administrativa ou Reforma da Administração Pública. As suas
condicionantes, especialmente, a Reforma do Estado.

Capítulo III
As fontes do Direito Administrativo

41. Enunciado das fontes.


42. a) A Constituição.
43. b) O Direito Internacional Público.
44. c) O Direito da União Europeia.
45. d) Os princípios gerais de Direito.
46. e) Os actos legislativos.
47. f) Os regulamentos administrativos.
48. g) Os actos e os contratos administrativos.
49. h) A jurisprudência.
50. i) A doutrina.

Capítulo IV
Princípios fundamentais do Direito Administrativo

51. As fontes desses princípios: a Constituição da República, o Código do


Procedimento Administrativo e o Direito da União Europeia.
52. Enumeração e conteúdo.
53. a) O princípio da separação de poderes. O poder administrativo.
54. b) O princípio da subsidiariedade.
55. c) O princípio da prossecução do interesse público. Interesse público versus
interesses privados.
56. d) O “dever de boa administração”. Direito ou dever?
57. e) O princípio do respeito pelos direitos e interesses legítimos dos particulares.
Distinção entre direito subjectivo e interesse legítimo.
58. f) O princípio da legalidade. Excepções ou pretensas excepções ao princípio da
legalidade: remissão.
59. g) O princípio da boa fé. Seus corolários: o princípio da segurança jurídica e da
confiança legítima. O princípio da tutela da confiança.
60. h) O princípio da justiça.
61. i) O princípio da igualdade.
62. j) O princípio da proporcionalidade. Em especial, a proibição de excesso.
63. l) O princípio da imparcialidade. Garantias de imparcialidade da Administração
Pública.
64. m) O princípio da “Administração aberta”.
65. n) O princípio da transparência.
66. o) O princípio da participação.
67. p) O princípio da colaboração.
68. q) O princípio da decisão.
69. r) O princípio da desburocratização e da eficiência.
70. s) O princípio da gratuitidade.
71. t) O princípio do acesso à justiça administrativa.
72. u) O princípio da responsabilidade.
73. v) O princípio da descentralização.
74. x) O princípio da desconcentração.
PARTE I
A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Capítulo I
A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA PORTUGUESA

§ 1.º
A Administração central do Estado

I
O Estado

75. Várias acepções da palavra “Estado” em Direito Público.


76. O Estado como pessoa colectiva.
77. Espécies de Administração do Estado: a Administração directa, a Administração
indirecta, a Administração independente
78. A Administração directa do Estado.
79. Órgãos do Estado.

II
O Governo

80. O Governo como órgão administrativo.


81. Principais funções do Governo.
82. A competência do Governo.
83. A estrutura do Governo.
84. O Primeiro-Ministro.
85. Os outros membros do Governo.
86. O funcionamento do Governo.
87. A coordenação ministerial.
88. O Conselho de Ministros.
89. Os Conselhos de Ministros especializados.

III
Órgãos e serviços de vocação geral

90. Conceito.
91. a) Órgãos consultivos.
92. O Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República.
93. O Conselho Económico e Social.
94. b) Órgãos de controle.
95. O Tribunal de Contas.
96. A Inspecção-Geral de Finanças e a Inspecção-Geral da Administração Local.
97. d) Autoridades administrativas independentes.
98. O caso especial das entidades reguladoras.

§ 2º
A Administração local do Estado

99. Conceito.
100. A divisão administrativa do território.
101. Circunscrições administrativas e autarquias locais.
102. As divisões administrativas básicas.
103. b) A coordenação da Administração local do Estado: as Comissões de
Coordenação Regional.
104. c) Os órgãos do Estado.
105. Os magistrados administrativos.
106. O Governador Civil, em especial.
107. O Prefeito no Direito francês. Sua introdução em Portugal.
108. Funções do Governador Civil no Direito português.

II
A Administração externa do Estado

109. Conceito
110. Espécies

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