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Ouro Preto
2015
9
Título
Ouro Preto
2015
10
Título
UFOP
11
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer
12
RESUMO
Palavra-chave: Aproveitamento
13
ABSTRACT
Keywords: water
14
SUMÁRIO
1. Introdução .......................................................................................................................................................... 8
2. Objetivos ............................................................................................................................................................ 8
3. Justificativa ......................................................................................................................................................... 9
4. Revisão bibliográfica .......................................................................................................................................... 9
4.1. A distribuição de água no planeta terra............................................................................................................... 9
4.2. A distribuição da água no brasil ........................................................................................................................ 11
4.3. Histórico do aproveitamento de água de chuva ................................................................................................ 12
4.4. O aproveitamento de água de chuva no brasil .................................................................................................. 14
4.5. Conservação da água ...................................................................................................................................... 16
4.6. Conceitos sobre o aproveitamento de água de chuva ...................................................................................... 18
4.7. Qualidade da água e chuva .............................................................................................................................. 19
4.7.1. Qualidade da água em ouro preto ......................................................................................................... 23
4.8. Sistema de aproveitamento de água de chuva ................................................................................................. 24
4.8.1. Área de captação ................................................................................................................................ 25
4.8.2. Remoção de materiais grosseiros ......................................................................................................... 26
4.8.3. Armazenamento da água de chuva ....................................................................................................... 27
4.8.4. Tratamento ........................................................................................................................................ 28
4.9. Coeficiente de runoff ........................................................................................................................................ 29
4.10. Primeira água ................................................................................................................................................... 30
4.11. Previsão do consumo de água não potável ...................................................................................................... 30
4.12. Dimensionamento do reservatório .................................................................................................................... 31
5. Material e métodos ........................................................................................................................................... 34
5.1. Caracterização da área de estudos .................................................................................................................. 34
5.2. Previsão do volume de água de chuva ............................................................................................................. 36
5.3. Previsão do consumo de água não potável ...................................................................................................... 41
5.4. Dimensionamento do reservatório .................................................................................................................... 42
5.5. Simulação do consumo do reservatório ............................................................................................................ 44
5.6. Definições do reservatório ................................................................................................................................ 46
6. Discussão e resultado ...................................................................................................................................... 48
6.1. Dimensionamento do reservatório .................................................................................................................... 48
6.1.1. 1990 ................................................................................................................................................. 48
6.1.2. 1992 ................................................................................................................................................. 49
6.1.3. Ano de pluviometria média ................................................................................................................... 50
6.2. Simulação do comportamento do reservatório .................................................................................................. 50
6.2.1. Comportamento do reservatório no ano de 1990 com o volume inicial nulo ................................................ 51
6.2.2. Comportamento do reservatório no ano de 1992 com o volume inicial nulo ................................................ 54
6.2.3. Comportamento do reservatório no ano teórico de pluviometria média com volume inicial nulo ..................... 56
6.2.4. Simulação com o reservatório parcialmente cheio ................................................................................... 58
6.2.5. Comportamento do reservatório no ano de 1990 com o volume inicial de 2.100 m³ ..................................... 59
6.2.6. Comportamento do reservatório no ano de 1992 com o volume inicial de 2.100 m³ ..................................... 61
6.2.7. Comportamento do reservatório no ano teórico de pluviometria média com volume inicial de 2.100 m³ .......... 63
6.3. Definições do reservatório ................................................................................................................................ 64
6.3.1. Volume .............................................................................................................................................. 65
6.3.1.1. Reservatório de 2.550 m³ ..................................................................................................................... 65
6.3.2. Localização ........................................................................................................................................ 67
6.3.5. Escolha do reservatório ....................................................................................................................... 72
7. Conclusão ........................................................................................................................................................ 73
referências .................................................................................................................................................................... 75
15
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
8
Este trabalho tem como objetivo principal criar uma proposta viável de um
reservatório de aproveitamento de água de chuva para a Escola de Minas de
Ouro Preto.
Para tal fim alguns objetivos secundários deverão ser realizados, como:
3. JUSTIFICATIVA
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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A água é de fundamental importância para a humanidade. Praticamente todas
as ações humanas necessitam deste líquido para ocorrer, seja para consumo de
subsistência ou fins higiênicos, seja para as atividades industriais e agrícolas.
Apesar de toda sua importância, a água doce não é a forma de água mais
encontrada na superfície do planeta. De acordo com a UNEP (2002), no planeta
Terra apresenta um volume aproximado de 1,4 bilhões de km³ de água, no
entanto, apenas 35 milhões de km³ da água são encontradas na forma de água
doce, ou seja, apenas 2,5% da água do planeta é própria para o consumo
humano. A grande porcentagem da água do planeta, cerca de 96,54% do total,
é encontrada nos oceanos.
A água doce também não se encontra igualmente dividida pelo planeta, 68,7%
é encontrada nas geleiras e na cobertura de neve permanente nas cadeias de
montanhas, 30,1% estão no subsolo, restando apenas 0,266% da água doce
presentes em rios, lagos e reservatórios, locais mais comuns onde a água é
extraída para o consumo. O restante da água doce (0,934%) é encontrado na
biomassa e na atmosfera terrestre.
10
Ao considerar a Figura 1 percebe-se uma enorme diferença da disponibilidade
hídrica per capta, provando mais uma vez a heterogeneidade da distribuição do
recurso.
11
população. O Sudeste, região que apresenta 42,61% da população brasileira
possui apenas 6,0% da disponibilidade hídrica do país.
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Podem-se citar alguns exemplos de diferentes épocas e diferentes partes do
globo:
O uso da água de chuva também era bastante difundido nas civilizações Incas,
Maias e Astecas. No século X, ao sul da cidade de Oxkutzcab ao pé do Monte
Puuc, os Maias realizavam uma agricultura baseada na água de chuva.
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de grandes barragens, o desenvolvimento de técnicas para o aproveitamento de
águas subterrâneas, a irrigação encanada e a implementação dos sistemas de
abastecimento (Gnadlinger, 2000).
14
ser adotadas, seja através de ações governamentais, seja através de instituições
privadas.
O PNDCA tem por objetivo geral promover o uso racional da água para
abastecimento público nas cidades brasileiras, em benefício da saúde pública,
do saneamento ambiental e da eficiência de serviços, resultando na melhor
produtividade dos ativos existentes e na postergação de parte dos investimentos
para a expansão dos sistemas. Este objetivo será perseguido a partir de um
conhecimento aprofundado das reais capacidades de oferta de água em
diferentes regiões do país, cotejadas com os custos das medidas voltadas ao
controle dos desperdícios (PNCDA DTA A1, 1999).
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1) Promover a produção de informações técnicas confiáveis para o
conhecimento da oferta, da demanda e da eficiência no uso da água
de abastecimento urbano;
2) Apoiar o planejamento de ações integradas de conservação e uso
racional da água em sistemas municipais, metropolitanos e regionais
de abastecimento, incluindo componentes de gestão de demanda
(residencial e não residencial), de melhoria operacional no
abastecimento e de uso racional da água nos sistemas prediais;
3) Apoiar os serviços de saneamento básico no manejo de cadastros
técnicos e operacionais com vista à redução nos volumes de água
faturados;
4) Apoiar os serviços de saneamento básico na melhoria operacional
voltada à redução de perdas físicas e não físicas, notadamente em
macromedição, micromedição, controle de pressão na rede e redução
de consumos operacionais na produção e distribuição de água;
5) Promover o desenvolvimento tecnológico de componentes e
equipamentos de baixo consumo de água para uso predial, inclusive
normalização técnica, códigos de prática e capacidade laboratorial;
6) Apoiar os programas de gestão da qualidade aplicados a produtos e
processos que envolvam conservação e uso racional da água nos
sistemas público e prediais.
16
recursos de forma racional para que possam cobrir a demanda atual, assim como
as expectativas futuras.
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alimentos e energia, e atender a demanda industrial e doméstica faz com que os
recursos hídricos tenham que ser aproveitados de forma mais efetiva que
atualmente. Uma solução, de acordo com o autor citado, é que os governantes
tenham uma visão integrada da gestão dos recursos hídricos, considerando as
fazes de gestão de oferta e demanda, usos mais eficientes e proteção da
qualidade de água.
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menos nobres possam ser supridos por águas de qualidade inferior (DIAS, 2007
apud SALLA et al., 2013). Salla et al. (2013), Kammers e Ghisi (2006), Marinoski
e Ghisi (2008) e Proença e Ghisi (2009) apontam para a viabilidade de utilização
de água de chuva em bacias sanitárias e mictórios diante do elevado consumo
nesses pontos.
BAÚ (1991) apud SOARES et al. (1999) apud MAY (2004) relatam que a
utilização da água da chuva torna-se viável quando a área de precipitação é
elevada, quando há escassez de abastecimento e em áreas com alto custo de
extração de águas subterrâneas.
MAY (2004) defende também que o uso da água de chuva em áreas urbanas
tem como fatores positivos a redução do consumo de água potável da estação
de tratamento e a melhor distribuição da carga de água de chuva imposta ao
sistema de drenagem urbana. Já como ponto negativo é a diminuição do volume
de água coletada em períodos de estiagem.
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atender a diferentes requisitos para o uso em processos industriais, isenta de
partículas em suspensão; para navegação, não sendo agressiva às estruturas
ou para abastecimento humano, se enquadrando dentro dos padrões de
potabilidade (POZZEBON, 2013).
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274, de 2000; à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques,
jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter
contato direto; e à aquicultura e à atividade de pesca.
Classe 3 - águas que podem ser destinadas ao abastecimento para
consumo humano, após tratamento convencional ou avançado; à
irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; à pesca
amadora; à recreação de contato secundário; e à dessedentação de
animais.
Classe 4 - águas que podem ser destinadas à navegação; e à harmonia
paisagística.
Já segundo a NBR 15527 (ABNT, 2007), água não potável é a que não atende
a Portaria n° 518 (atual 2.914) do Ministério da Saúde. Quando trata da qualidade
da água, a norma remete ao projetista a responsabilidade da definição dos
padrões de qualidade, sempre levando em conta a utilização prevista. A norma
recomenda que, quando forem utilizados produtos nocivos à saúde humana na
área de captação, o sistema deve ser desconectado do reservatório de água da
chuva e somente reconectado quando forem eliminados os riscos de
contaminação, por meio de lavagem adequada da superfície.
Com uma análise de amostras de água de chuva em São Paulo, MAY (2004)
obteve a confirmação, através dos resultados das mesmas, que a água pluvial
pode ser utilizada após desinfecção para o consumo não potável e que seu uso
deve ser estimulado.
De acordo com TOMAZ (2003) a qualidade da água de chuva pode ser encarada
em quatro etapas:
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3 – Dentro do reservatório e
4 – No ponto de uso.
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Os microrganismos que vieram do telhado e dos encanamentos desenvolver-se-
ão no reservatório, colocando em perigo aqueles que usarem a água de chuva
para fins potáveis.
Alguns cuidados deverão ser tomados, tais como evitar a entrada da luz solar no
reservatório, pois a mesma favorece o crescimento de algas. A tampa de
inspeção deve ser hermeticamente fechada. A saída do extravasor deverá conter
grade ou tela para que não entrem animais pequenos. Além do mais, deve ser
feita uma limpeza anual no reservatório, a fim de remover a lama do fundo.
No mesmo livro, TOMAZ defende que deve-se ter cuidado quanto à conexão
cruzada (cross connection), isto ocorre quando a rede potável municipal está
conectada com a rede pluvial, causando contaminação da rede pública. Para
que isto possa ser evitado, nunca deve conectar uma rede com a outra.
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aproveitamento. Portanto, como forma de se verificar os valores médios obtidos
para os parâmetros analisados são compatíveis com os usos previstos para a
água, realizou-se a comparação dos mesmos com os padrões de qualidade para
os parâmetros definidos pela resolução CONAMA nº 357, de 17 de março de
2005, que trata da classificação dos corpos de água e de sua qualidade para
seus usos previstos.
Segundo Lee et al. (2000) apud ANNECCHINNI (2005), as técnicas mais comuns
para coleta da água da chuva são através da superfície de telhados ou através
de superfícies no solo, sendo que o sistema de coleta de chuva através da
superfície de telhados é considerado mais simples e, na maioria das vezes,
produz uma água de melhor qualidade se comparado aos sistemas que coletam
água de superfícies no solo.
De acordo com SOARES (1999) apud MAY (2004) quando a área apresenta
precipitação elevada é necessário que a quantidade de chuva seja distribuída ao
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longo do tempo, pois caso a chuva seja acumulada em um pequeno período de
tempo, o reservatório será muito grande e assim o projeto se torna inviável.
25
Figura 5 - Área de Coleta: telhado (MAY, 2004)
Qualquer que seja o sistema adotado para a coleta da água da chuva, deve-se
evitar a entrada de folhas, gravetos ou outros materiais grosseiros no interior do
reservatório de armazenamento final, pois estes poderão se decompor
prejudicando assim a qualidade da água armazenada (ANNECCHINNI, 2005).
26
A remoção deste material é feita por um sistema simples, composto
principalmente por telas ou grades que devem ser instalados nas calhas, no caso
dos telhados, ou nas rampas, no caso dos solos, conforme ilustrado na figura 7.
27
Ainda pelo mesmo trabalho, os reservatórios semienterrados ou enterrados,
normalmente, necessitarão de bombeamento, seja ele manual ou mecânico,
salvo alguns casos, como das cisternas instaladas no Nordeste, onde a
população introduz baldes na cisterna para a retirada da água. O inconveniente
dessa solução é a possibilidade de contaminar a água da cisterna pela
introdução de objetos para a remoção da água.
A autora cita ainda que alguns devem ser tomados em relação ao reservatório
para manter sua conservação e a qualidade da água:
4.8.4. TRATAMENTO
28
De acordo com MAY (2004) o sistema de tratamento da água de chuva depende
da qualidade da água coletada e do seu destino final. Caso seja necessário
apenas um tratamento simples, utiliza-se sedimentação natural, filtração simples
e cloração. Caso um tratamento mais complexo seja usado, pode-se usar
desinfecção por ultravioleta ou osmose reversa.
Pelo fato da chuva inicial ser a mais poluída por lavar a superfície de captação e
a atmosfera contaminada por poluentes (GOULD, 1999 apud ANNECCHINNI,
2005), usa-se um método simples em que os primeiros milímetros de chuva (first
flush) são descartados. Para isso, usa-se um reservatório de eliminação de
primeira chuva. TOAMAZ (2003) denomina-se este procedimento como
autolimpeza da água da chuva. Esse reservatório tem a finalidade de receber um
volume determinado da chuva inicial, retendo-a ou descartando-a de forma que
a mesma não entre em contato com a chuva seguinte, menos poluída, que será
direcionada ao reservatório de armazenamento final.
De acordo com Tomaz (2003) o volume de água de chuva que pode ser
aproveitado não é o mesmo que o precipitado. Por isto, para efeito de cálculo,
usa-se um coeficiente de escoamento superficial chamado de coeficiente de
“runoff”, que é o quociente entre a água que escoa superficialmente pelo total da
água precipitada. Para representá-lo, utiliza-se a letra “C”.
Existem vários estudos pelo mundo com o objetivo de se determinar o valor para
o coeficiente de runoff. Os valores variam de 0,90 até 0,67, sendo que as
superfícies que apresentam maior valor são as mais indicadas para o
aproveitamento da água da chuva.
29
Neste trabalho adotaremos C=0,80, que é o valor mais adotado em projetos e
que foi sugerido por Pacey et al. (1996 apud TOMAZ, 2003).
Para que possa ocorrer o descarte desta água de qualidade inferior vários tipos
de mecanismos podem ser utilizados, estes podem ser de origem artesanal ou
industrializada e também podem ser manuais ou automáticos. Sendo que este
último, o mais indicado.
30
meio de resfriamento de uma fonte de calor, ou mesmo ser constituinte do
produto final, para citar alguns exemplos.
31
Armazenar água para a demanda de 6 meses;
Armazenar água para a demanda para o ano inteiro.
ANNECCHINI (2005) afirma que, a fim de tornar o sistema mais eficiente e com
o menor custo possível, é necessário o uso de estudos de dimensionamento do
reservatório com a finalidade de compatibilizar a produção e a demanda,
certificando-se do percentual de demanda possível de ser atendido, pois é de
conhecimento comum que nas épocas de chuva todo o volume captado não será
armazenado e nos períodos de seca o reservatório poderá estar vazio.
32
O diagrama de massas é definido pela integral da hidrógrafa, ou seja, um
diagrama de volume acumulados. A figura 8 corresponde a um diagrama de
massas, por ele pode-se tirar as seguintes informações:
33
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 𝛿1 + 𝛿2
5. MATERIAL E MÉTODOS
34
O estudo será realizado nos prédios da Escola de Minas de Ouro Preto (altitude
de 1225,4 m) e dos Laboratórios da Escola de Minas (altitude de 1221,7 m).
Ambos os edifícios se se localizam no Campus Morro do Cruzeiro da
Universidade Federal de Ouro Preto (Figura 10 e 11).
35
Para o presente estudo foi levantada a área construída e de telhado de cada
prédio, assim como o número de bacias sanitárias (incluindo o de mictórios) e os
número de funcionários. A determinação do número de funcionários foi realizada
através do trabalho de conclusão de curso de SILVA (2014). O resultado obtido
está apresentado na tabela 6.
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Tabela 7 - Precipitações mensais, mensais médias e totais anuais observados
na estação pluviométrica de Saramenha, em Ouro Preto, no período de 1982 e
2012 (valores em mm)
ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
1982 387,6 79,3 368,8 73,9 21,3 16,0 18,9 16,4 29,4 163,1 131,3 444,3 1750,3
1983 350,1 194,1 218,0 138,7 55,6 11,2 32,1 7,0 199,1 259,5 174,3 256,6 1896,3
1984 300,8 58,8 92,7 45,4 5,3 0,0 10,8 100,3 69,4 48,0 220,5 395,5 1347,5
1985 594,9 303,4 296,3 85,4 13,4 0,0 0,9 6,2 66,8 138,7 200,5 428,2 2134,7
1986 287,3 187,9 220,6 41,9 87,4 21,3 47,1 57,6 6,2 25,6 184,5 517,6 1685,0
1987 201,6 87,8 297,1 114,9 89,6 12,8 5,8 5,3 72,4 48,3 189,4 456,7 1581,7
1988 290,6 99,5 104,6 205,4 53,0 0,8 0,0 0,0 33,4 80,2 127,7 177,7 1172,9
1989 176,6 317,4 188,1 16,2 1,1 40,9 49,5 28,1 93,7 154,2 212,8 555,1 1833,7
1990 88,8 141,9 109,3 75,2 61,9 12,2 32,5 52,4 44,9 69,8 159,4 159,3 1007,6
1991 594,5 256,1 290,1 65,1 37,0 7,5 2,1 2,0 93,4 115,0 158,1 277,5 1898,4
1992 687,5 292,0 62,3 93,5 91,1 1,5 18,7 21,8 132,1 156,9 347,7 411,3 2316,4
1993 144,8 225,8 143,4 165,1 40,4 14,7 0,0 11,7 73,9 203,1 173,1 289,1 1485,1
1994 367,0 59,4 206,1 60,8 35,6 3,9 1,0 0,0 1,2 120,1 130,0 329,5 1314,6
1995 174,6 188,5 226,9 64,7 24,3 5,5 8,2 0,0 15,7 178,3 200,3 528,0 1615,0
1996 148,0 275,3 167,4 51,6 49,4 0,0 0,0 5,6 96,5 153,2 407,3 400,5 1754,8
1997 572,9 138,1 208,1 96,5 20,8 32,5 2,2 3,1 90,6 194,3 189,0 165,6 1713,7
1998 322,4 299,3 112,9 70,0 68,7 0,7 3,2 41,4 18,8 164,3 233,5 157,2 1492,4
1999 152,9 120,2 336,0 23,0 1,5 3,9 0,1 0,0 37,8 87,6 298,6 252,8 1314,4
2000 490,5 131,9 179,4 20,4 4,0 4,0 0,0 12,3 29,7 75,9 77,2 337,1 1362,4
2001 251,9 75,4 188,8 24,0 38,9 0,0 2,5 16,2 60,8 114,2 341,2 347,7 1461,6
2002 343,6 280,1 112,3 25,8 71,5 0,0 1,0 44,5 127,4 30,6 368,3 449,1 1854,2
2003 502,1 59,0 158,0 61,6 15,8 0,0 1,4 33,5 22,4 70,1 279,1 265,5 1468,5
2004 261,4 318,0 241,7 149,6 50,3 21,6 43,4 0,0 0,0 68,9 221,7 390,9 1767,5
2005 284,3 220,2 383,1 112,3 71,1 19,4 15,6 21,8 77,8 51,5 249,9 301,4 1808,4
2006 140,5 105,5 356,9 63,9 17,8 8,1 1,3 16,8 60,4 192,9 254,8 374,1 1593,0
2007 341,6 149,3 60,6 42,7 16,8 0,0 8,8 0,0 33,1 104,8 123,1 147,0 1027,8
2008 267,2 138,3 227,8 126,3 0,0 6,7 0,0 26,9 103,4 62,4 278,1 471,6 1708,7
2009 465,7 319,6 271,6 81,0 13,4 28,5 17,4 25,1 85,3 140,0 276,0 336,5 2060,1
2010 143,4 71,1 316,8 142,5 37,1 6,4 0,0 0,0 33,9 148,8 356,6 356,6 1613,2
2011 266,6 82,7 268,4 85,8 0,0 15,6 0,0 0,0 3,9 155,0 413,4 565,9 1857,3
2012 455,5 63,3 151,9 47,7 57,0 49,4 0,0 9,2 17,3 88,7 300,3 218,8 1459,1
2013 46,4 112,9 158,8 190,0 9,0 30,0 0,0 3,5 2,0 84,7 149,9 400,8 1188,0
MÉDIA 315,7 170,4 210,2 83,2 36,3 11,7 10,1 17,8 57,3 117,1 232,1 348,9 1610,8
400,0
350,0
300,0
250,0
200,0
150,0
100,0
50,0
0,0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
37
2500,0
2000,0
1500,0
1000,0
500,0
0,0
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Figura 13 - Precipitação totais anuais em Ouro Preto
38
utilizados o período de dois anos pluviométricos. A Tabela 10 apresenta os
dados diários desse ano hipotético.
1990 1991
OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET
1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5,70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,60 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,10
3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,90 3,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4 0,00 0,00 0,00 21,50 15,40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
5 0,00 52,30 0,00 24,50 0,00 6,80 1,70 0,00 0,30 0,00 0,00 0,00
6 0,00 9,80 3,00 22,00 0,00 1,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
7 0,00 1,20 0,00 0,70 5,80 3,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
8 0,00 0,00 0,00 5,70 0,00 0,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
9 0,00 0,00 3,10 0,20 0,00 0,70 0,00 0,00 1,10 0,00 0,00 0,00
10 0,00 0,00 1,30 10,70 5,90 0,00 0,00 0,00 2,70 0,00 0,00 0,00
11 0,00 0,00 0,40 35,90 3,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
12 0,00 0,00 12,70 50,40 4,10 25,70 0,00 0,00 0,10 0,00 0,00 0,00
13 2,20 14,50 1,80 20,40 32,50 28,30 0,00 0,80 0,00 0,00 0,00 0,00
14 4,20 0,00 20,00 15,80 15,00 3,40 0,00 0,00 0,70 0,00 0,00 0,00
15 0,00 0,00 0,90 50,70 0,00 0,00 1,20 0,00 2,60 0,00 1,60 0,70
16 0,00 0,00 0,90 20,50 15,30 1,30 0,00 0,60 0,00 0,00 0,00 12,80
17 0,00 0,00 20,00 16,20 20,50 0,00 0,00 2,30 0,00 0,80 0,00 0,00
18 0,80 0,00 0,00 115,20 15,10 0,00 0,00 0,10 0,00 0,00 0,00 0,00
19 5,50 5,10 12,40 8,20 29,30 0,00 0,00 0,30 0,00 0,00 0,00 0,00
20 31,00 3,20 8,10 2,60 1,00 34,80 15,60 0,50 0,00 0,60 0,40 39,70
21 5,10 8,10 2,50 0,40 0,00 0,00 2,60 32,40 0,00 0,00 0,00 0,70
22 1,30 0,00 3,00 0,00 0,00 48,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
23 5,70 0,00 0,10 9,90 1,90 8,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
24 0,00 18,40 0,00 1,60 46,70 64,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
25 4,70 23,00 0,00 38,00 0,00 46,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5,80
26 9,30 2,60 23,40 28,30 0,00 2,80 10,00 0,00 0,00 0,00 0,00 28,50
27 0,00 0,00 3,80 29,80 0,00 0,10 25,40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
28 0,00 0,00 40,40 59,30 44,50 1,70 4,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
29 0,00 16,30 0,30 3,80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,10
30 0,00 4,90 1,20 2,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
31 0,00 0,00 0,00 1,70 0,00 0,70 0,00
TOTAL 69,80 159,40 159,30 594,50 256,10 290,10 65,10 37,00 7,50 2,10 2,00 93,40
39
Tabela 9 - Pluviometria diária de 1992
1991 1992
OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET
1 13,90 9,90 0,50 46,00 23,30 0,00 11,80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2 0,80 10,40 8,80 0,70 11,20 0,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3 10,80 25,00 0,00 1,40 60,00 3,50 7,70 1,30 0,00 0,00 0,00 0,00
4 0,50 1,10 2,10 25,00 25,40 0,90 1,30 23,40 0,00 0,00 0,00 0,00
5 0,00 0,00 0,00 28,20 27,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,90 0,00 11,20
6 0,00 4,30 0,00 32,00 42,30 0,00 0,00 15,90 0,00 0,00 0,00 3,40
7 31,80 0,00 13,30 0,00 8,00 0,00 0,00 20,60 0,00 0,00 0,00 16,10
8 30,30 2,30 7,90 0,00 18,30 0,00 32,70 3,20 0,00 0,00 2,40 3,80
9 1,30 0,00 4,70 3,80 3,40 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00
10 0,00 11,90 4,00 35,50 15,10 23,50 0,90 0,00 0,00 6,00 0,00 0,00
11 5,80 0,00 9,90 0,00 1,00 0,50 0,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
12 0,00 0,00 0,00 0,00 2,10 0,00 0,00 0,00 0,00 8,00 0,00 0,00
13 0,00 1,90 2,00 30,50 0,00 7,40 0,00 0,00 0,00 2,80 0,00 5,10
14 0,00 7,30 5,70 42,20 1,20 10,70 0,00 0,00 0,00 0,00 10,10 0,00
15 0,00 21,40 7,30 6,60 0,00 2,50 18,40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,20
16 0,00 15,20 3,70 18,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
17 1,80 0,30 10,00 33,80 0,00 0,00 3,10 0,00 0,00 0,00 0,00 17,80
18 11,10 14,00 15,80 8,10 0,00 1,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5,40
19 0,20 4,10 1,10 9,10 0,00 9,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
20 0,00 2,10 20,60 81,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,40 3,60
21 1,40 1,80 4,60 19,80 0,00 0,00 0,00 24,90 1,50 0,00 0,00 4,80
22 0,00 0,00 45,30 19,60 0,00 0,00 0,10 0,00 0,00 0,00 0,00 1,60
23 0,00 0,00 0,00 56,50 0,00 0,00 6,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
24 0,00 5,50 0,00 106,40 0,00 0,00 0,00 1,80 0,00 0,00 0,00 0,00
25 0,00 0,00 23,40 13,70 0,00 0,00 9,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
26 0,00 0,00 5,40 1,30 27,10 0,00 2,00 0,00 0,00 0,00 0,00 9,10
27 0,00 0,00 14,40 6,80 0,50 2,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,50
28 0,00 2,40 24,70 0,20 19,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 43,20
29 0,00 0,00 42,00 8,50 6,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
30 0,00 17,20 0,30 7,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,90 0,30
31 5,30 0,00 45,20 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL 115,00 158,10 277,50 687,50 292,00 62,30 93,50 91,10 1,50 18,70 21,80 132,10
1992 1993
OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET
1 0,00 29,70 0,00 0,00 0,50 7,70 50,60 8,90 3,40 0,00 0,00 0,00
2 0,00 18,70 11,00 0,00 7,90 39,60 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3 4,20 2,30 21,60 5,30 5,00 12,80 14,40 20,40 0,00 0,00 0,00 0,00
4 1,30 28,50 8,10 24,80 3,10 0,00 0,00 0,20 0,00 0,00 0,00 0,00
5 3,50 55,70 1,80 30,10 0,00 0,00 3,90 1,90 0,00 0,00 0,00 0,00
6 0,00 19,30 0,00 12,70 0,00 0,00 0,00 4,40 0,00 0,00 0,00 0,00
7 0,00 14,40 0,20 2,20 0,00 0,00 0,50 0,00 3,40 0,00 0,00 0,00
8 7,30 9,10 7,00 3,30 0,00 0,00 23,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
9 4,60 33,00 19,50 0,00 0,00 0,00 4,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
10 15,40 47,80 0,50 3,10 0,00 0,00 13,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
11 0,00 13,20 42,50 0,00 33,80 0,00 6,50 0,00 0,00 0,00 0,00 11,30
12 0,00 5,30 43,10 19,70 7,00 7,60 12,40 0,00 0,00 0,00 0,00 1,70
13 0,00 0,00 40,90 0,00 17,10 33,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
14 0,00 0,00 2,20 0,00 48,00 1,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,10 2,10 0,00 0,00 0,00
16 0,00 0,00 5,20 0,00 0,00 0,00 18,30 0,20 0,00 0,00 0,00 0,00
17 0,00 0,00 13,10 4,50 0,50 1,60 8,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,80
18 0,00 2,60 4,70 6,30 0,00 11,00 2,40 0,30 0,00 0,00 0,00 2,50
19 0,00 6,10 40,20 3,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5,80 0,00 0,00 0,00
20 0,00 0,00 0,00 0,50 16,70 2,10 0,00 0,00 0,00 0,00 9,70 0,00
21 24,00 0,80 80,60 8,60 5,60 1,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,30 10,40
22 54,00 0,00 21,00 12,00 16,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,10 15,30
23 0,70 0,90 2,30 7,00 5,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,60 0,00
24 4,20 27,10 0,00 1,40 16,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,70 6,30
25 12,30 28,80 0,00 0,30 0,50 0,00 6,30 0,00 0,00 0,00 0,30 0,00
26 0,00 0,00 4,60 0,00 23,70 2,40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,40
27 0,00 0,90 17,00 0,00 1,00 16,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
28 5,70 0,90 1,20 0,00 17,40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
29 0,50 0,10 10,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
30 0,00 2,50 12,80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 17,20
31 19,20 0,00 0,00 6,20 0,00 0,00 0,00
TOTAL 156,90 347,70 411,30 144,80 225,80 143,40 165,10 40,40 14,70 0,00 11,70 73,90
40
Tabela 10 - Pluviometria diária média
MÉDIA
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
1 14,96 6,11 5,24 7,29 0,93 0,93 0,66 0,05 0,77 3,07 5,71 10,17
2 16,28 3,87 6,71 1,85 1,13 0,65 0,22 0,31 1,79 3,33 8,53 10,03
3 19,07 10,67 9,31 3,36 2,47 0,94 0,00 1,49 1,17 5,73 11,52 4,41
4 17,49 4,21 11,44 2,49 1,03 1,10 0,00 0,11 1,33 2,79 9,16 8,41
5 17,15 7,14 10,39 4,54 1,39 0,15 0,58 0,00 1,42 3,55 10,40 7,05
6 10,83 8,46 7,95 5,65 1,13 0,90 0,78 0,72 1,14 0,82 5,94 8,86
7 6,42 5,73 7,70 9,36 1,67 0,14 0,22 0,61 2,38 7,52 6,97 11,46
8 13,46 5,92 9,03 5,08 0,28 0,58 0,35 0,09 1,30 3,07 7,02 13,51
9 8,59 7,36 6,96 4,20 0,84 0,44 0,03 0,28 0,94 2,45 3,83 6,61
10 8,75 7,31 7,99 4,28 1,43 0,51 0,28 0,26 0,33 3,55 7,47 9,52
11 7,42 9,29 5,60 3,58 0,61 0,08 0,68 0,24 0,70 1,74 6,01 12,44
12 8,46 5,72 5,10 2,28 0,72 0,73 0,33 0,18 0,34 3,38 6,91 13,89
13 9,45 8,01 11,72 2,76 1,25 0,52 0,19 0,73 0,90 6,15 8,91 13,24
14 7,83 5,86 3,95 2,08 0,43 0,02 0,49 0,60 0,85 2,29 6,12 12,41
15 7,25 4,30 8,82 1,52 1,10 0,31 0,00 0,49 3,44 1,66 8,12 13,94
16 9,34 4,21 14,91 2,10 0,83 0,31 0,08 1,23 3,52 2,18 7,34 13,34
17 8,34 6,13 4,24 2,50 1,68 0,03 0,32 0,66 1,45 2,64 6,68 17,32
18 12,36 8,38 5,58 2,18 1,37 0,00 0,00 1,15 2,60 5,16 12,41 13,68
19 10,01 5,89 6,89 1,74 0,42 0,28 0,41 0,62 0,82 2,50 7,77 13,43
20 9,66 3,34 8,70 2,54 2,77 0,00 0,45 0,74 2,57 5,97 8,60 10,91
21 7,16 4,18 4,86 0,39 2,09 0,54 1,02 0,70 2,28 6,37 9,72 15,33
22 10,74 3,72 6,85 0,41 0,48 0,16 0,06 1,46 4,30 8,61 5,71 11,33
23 10,83 8,17 6,75 1,08 1,92 0,10 0,17 0,31 1,89 6,00 9,70 9,07
24 8,36 6,54 6,12 1,89 1,53 0,00 0,70 1,11 4,01 4,03 7,42 11,01
25 9,95 3,89 8,94 1,33 1,23 0,23 0,40 0,37 2,21 4,73 6,82 10,28
26 7,53 9,13 2,63 0,96 2,05 0,78 0,17 1,65 3,80 3,30 9,56 15,33
27 9,43 4,87 2,46 3,45 0,89 1,35 0,00 0,21 3,01 4,04 10,71 10,70
28 15,05 6,63 5,14 3,14 0,55 0,01 0,48 0,56 3,03 2,08 14,18 13,81
29 4,85 2,40 1,89 2,12 1,61 0,01 0,42 1,02 3,95 4,65 10,44 12,78
30 5,86 3,68 0,58 1,49 0,56 0,30 0,89 4,40 4,05 7,51 10,34
31 10,34 10,11 1,13 1,39 1,06 4,93 9,93
TOTAL 323,22 177,45 217,68 86,73 38,43 12,37 11,16 19,90 62,64 122,37 247,18 354,53
Pelo fato de se tratar de um ano médio hipotético, os valores dos dois anos
pluviométricos serão iguais.
O consumo de água dos edifícios que fazem parte do estudo será estimado de
forma teórica conforme descrito no Documento Técnico de Apoio do Programa
Nacional de Combate ao Desperdício de Água, DTA B3.
Pelo fato dos prédios analisados serem considerados como escola de nível
superior, de acordo com a tabela 3, a relação que estima o consumo dos
referidos edifícios será:
41
BS = bacias sanitárias
42
A primeira tabela com os valores constantes necessários para o
dimensionamento do reservatório, tem a seguinte constituição, conforme
demonstrado na Figura 14:
VALORES CONSTANTES
DEMANDA (m³) 885,00
ÁREA DE CAPTAÇÃO (m²) 8248,20
COEF. RUNNOFF 0,80
Figura 14 - Tabela de valores constantes para dimensionamento do
reservatório
Tem-se que:
Tem-se que:
43
DATA PRODUÇÃO DE VOLUME DEMANDA
CHUVA (mm)
ANO MÊS CHUVA (m³) ACUMULADO ACUMULADA
0,00 0,00
Outubro 154,20 1017,50 1017,50 885,00
1989
Novembro 212,80 1404,17 2421,67 1770,00
Dezembro 555,10 3662,86 6084,53 2655,00
Janeiro 88,80 585,95 6670,48 3540,00
Fevereiro 141,90 936,34 7606,82 4425,00
Março 109,30 721,22 8328,04 5310,00
Abril 75,20 496,21 8824,25 6195,00
Maio 61,90 408,45 9232,71 7080,00
1990 Junho 12,20 80,50 9313,21 7965,00
Julho 32,50 214,45 9527,66 8850,00
Agosto 52,40 345,76 9873,43 9735,00
Setembro 44,90 296,28 10169,70 10620,00
Outubro 69,80 460,58 10630,28 11505,00
Novembro 159,40 1051,81 11682,09 12390,00
Dezembro 159,30 1051,15 12733,24 13275,00
Janeiro 594,50 3922,84 16656,09 14160,00
Fevereiro 256,10 1689,89 18345,98 15045,00
Março 290,10 1914,24 20260,22 15930,00
Abril 65,10 429,57 20689,78 16815,00
1991
44
Figura 16 - Tabela de valores constante para determinar a simulação
Tem-se que:
45
Figura 17 - Tabela de simulação do volume presente nos reservatórios
46
Após a escolha dos volumes, este estudo indicará uma possível localização para
a construção do reservatório.
Desta forma, será feita uma sugestão de qual reservatório será o mais indicado
para uma possível instalação.
Esse levantamento foi bastante simplificado, pois este estudo se trata apenas de
uma previsão. A Tabela 12 apresenta uma relação dos itens que terão seus
preços levantados nos dois tipos de reservatórios.
47
6. DISCUSSÃO E RESULTADO
48
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 𝛿1 + 𝛿2 = 4.500 𝑚³
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 𝛿1 + 𝛿2 = 3.500 𝑚³
49
6.1.3. ANO DE PLUVIOMETRIA MÉDIA
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 𝛿1 + 𝛿2 = 4.000 𝑚³
50
Com os volumes dos reservatórios já determinados, será feita simulações do
comportamento dos volumes desses reservatórios nos anos de menor e maior
pluviometria e de um ano com a pluviometria média da região.
51
Para se melhor entender o gráfico da Figura 21 se utilizará o gráfico da Figura
22, o qual apresenta a pluviometria mensal do período analisado.
Durante este primeiro período chuvoso, devido à baixa precipitação que ocorreu
entre fim de outubro e início de setembro, os três reservatórios se encontram
secos durante dois dias. Esta situação voltará a ocorrer novamente apenas
durante o próximo período de estiagem.
53
6.2.2. COMPORTAMENTO DO RESERVATÓRIO NO ANO DE 1992 COM O
VOLUME INICIAL NULO
54
Figura 24 - Volume precipitado em mm por mês durante o período analisado
55
período o reservatório de 3.500 m³ estaria em sua capacidade máxima em 27
ocasiões, o de 4.000 m³ em 20 e o de 4.500 m³ em 18 dias.
O período ano hidrológico teria estiagem que vai de maio a setembro de 1993,
durante este período a quantidade precipitada não conseguiria manter a
demanda, resultando em diminuição do volume armazenado.
56
Figura 25 - Comportamento dos reservatórios simulados com a pluviometria do
ano teórico de pluviometria média e com volume inicial nulo
400,00
350,00
300,00
Volume Precipitado (mm)
250,00
200,00
150,00
100,00
50,00
0,00
Período
57
que neste período o reservatório de 4.500 m³ alcança máxima de 4.299,25 m³
de água armazenados.
58
Para a próxima rodada de simulações, um volume inicial será adotado. Cada
reservatório partirá de um volume inicial que corresponderá à metade de sua
capacidade máxima. Esta é uma situação hipotética.
Esta situação foi adotada para entender como será o comportamento dos
reservatórios com um volume inicial pré-determinado.
59
O período analisado apresenta a menor pluviometria da série histórica, motivo
pelo qual, apesar de que ambos os reservatórios comecem com volumes
consideráveis de água armazenada, as baixas quantidades de chuvas
possibilitam que os reservatórios sequem durante o período de estiagem do
primeiro ano hidrológico.
60
Durante o período analisado, o reservatório de 3.500 m³ estaria vazio em 78 dias
(2,6 meses) e em sua capacidade máxima em 43 oportunidades, terminando
com 195,47 m³ armazenados. O reservatório de 4.000 m³ secaria em 38
oportunidades (1,3 meses), estaria cheio em 19 dias e terminaria o período com
os mesmos 195,47 m³ de água. Já o reservatório de 4.500 m³ estaria vazio em
apenas 7 dias, cheio em 13 e terminaria o período analisado em 332,63 m³ de
água armazenados.
61
De forma análoga à simulação 6.2.2, a Figura 24, precipitações mensais durante
o período analisado, foi utilizada para se fazer a análise do comportamento do
volume dos reservatórios.
62
período com 88,82 m³ de água. Já o reservatório de 4.500 m³ encontra-se em
sua capacidade máxima em 38 dias, não seca-se durante o período e termina
com 588,82 m³ de água conservada.
Assim como a simulação 6.2.3, a Figura 26, aquela que apresenta a pluviometria
média do período analisado, será utilizada para fazer a análise do gráfico da
Figura 29.
63
O mês de outubro, por apresentar uma produção de chuva inferior à demanda,
apresenta uma diminuição do volume dos reservatórios. O período que se
estende de novembro a março, apresenta um volume considerável de
precipitação, tendo como ápice os meses de dezembro e janeiro. Durante este
período, os três reservatórios conseguem alcançar sua capacidade máxima,
sendo que o de 3.500 m³ se encontra assim em 84 dias, o reservatório de 4.000
m³ em 79 dias e o de 4.000 m³ em 75 ocasiões.
64
6.3.1. VOLUME
65
Figura 30 - Comparativo do comportamento dos volumes do reservatório de
4.000 m³, a partir do reservatório vazio, nas diversas pluviometrias analisadas
66
Figura 31 - Comparativo do comportamento dos volumes do reservatório de
4.000 m³, a partir do volume inicial de 2.400 m³, nas diversas pluviometrias
analisadas
6.3.2. LOCALIZAÇÃO
Um dos grandes desafios deste trabalho foi encontrar um local apropriado para
a instalação do sistema dos reservatórios.
67
era composta por um aterro viu-se a possibilidade de que o sistema de
reservatórios fosse subterrâneo, cumprindo assim o terceiro critério.
68
O terreno escolhido apresenta uma área que poderá ser aproveitada de 5.525
m².
69
O maquinário do reservatório se encontrará entre os tanques 3 e 4 e serão
instalados o mesmo nível do fundo dos tanques.
70
Figura 36 - Corte em 3D do corredor
Na Figura 33 mostra-se com detalhes o corte do corredor de acesso. Nesta
imagem percebe-se o espaço vazio, o qual seu acesso seria feito através de
alçapões. Percebe-se também as aberturas de inspeção.
Para definir o valor da verba que será utilizada nas instalações elétricas e
hidrossanitárias, foi definido que estas verbas terão o valor de aproximadamente
5% do valor total da obra.
71
A impermeabilização será em Manta Asfáltica Polimérica pelo fato de ter
aplicação rápida, ser resistente à formação de raízes, longa durabilidade,
manutenção facilitada e, principalmente, ter um bom custo benefício.
Por ser apenas um levantamento primário e que para determinar um valor correto
seria necessário o desenvolvimento dos diversos projetos necessários, situação
à qual não se encontra no escopo deste trabalho, pode-se concluir que o
reservatório de 4.500 m³ de volume teria um gasto de aproximadamente R$
1.100.000,00.
72
No entanto, apesar de não se saber o quanto que seria economizado em relação
ao custo de captação de água ou do custo de manutenção, alguns fatores devem
ser considerados caso o sistema seja instalado. Ao considerar o lençol freático
em que o sistema de captação retira a água, haveria uma menor preção de
extração sobre o mesmo, preservando-o. Ao captar a água de chuva haveria
uma diminuição do volume escoado para o sistema de drenagem pluvial, pois
invés de haver o descarte da água, a mesma seria armazenada para uso futuro.
7. CONCLUSÃO
73
Pelas simulações, definiu-se que o reservatório de 4.500 m³ seriam os mais
eficazes em sanar as necessidades de manter a demanda de consumo durante
todo o ano.
74
REFERÊNCIAS
75
76