Você está na página 1de 3

PRF – CONCURSEIROS

6º GABARITO
DIREITO PROCESSUAL PENAL

11/02/2017
Por: Gilton/Renata
Aos Futuros PRFs

VAMOS PERTENCER!

01. Errado. O inquérito policial não tem como destinatário único o


Ministério Público, pois este não é o titular único e exclusivo da ação
penal, posto que temos a ação privada. O Ministério Público é titular
da ação penal pública. Sendo assim, o IP também se destina ao
ofendido, nos casos em que a ele compete dar início ao processo
penal por meio de ação penal privada conforme o Art. 19 do CPP.

02. Certo. O IP possui caráter informativo e é procedimento


administrativo, pois é destinado a reunir informações que permitam a
conclusão sobre a existência, ou não, de indícios de autoria e prova
da materialidade do delito.
03. Certo. O IP é dispensável para a AÇÃO PENAL. Se já existem
elementos de informação suficientes para embasar a ação penal, o IP
poderá ser dispensado, já que tem caráter meramente instrumental.

04. Certo. A autoridade policial atua com discricionariedade na


condução da investigação, determinando a realização de diligências
reputar pertinentes, bem como deferir, ou não, pedidos de realização
de diligências formulados pelo ofendido, representante ou pelo
indiciado.

05. Errado. Nas comarcas com mais de uma circunscrição, não há


necessidade de carta precatória de uma mesma comarca ou
circunscrição, Art. 22 CPP.

06. Errado. O Art. 16 do CPP dispõe que o Ministério Público não


pode devolver o inquérito policial, exceto se entender que há
necessidade de diligência imprescindíveis para o oferecimento da
denúncia ou esclarecimento de algum fato.

07. Errado. “é inviolável o sigilo da correspondência e das


comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas,
salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma
que a lei estabelecer para fins de investigação criminalou instrução
processual penal” CF Art. 5º, XII.

08. Errado. Não é considerada ilícita prova resultante de gravação


de conversa telefônica realizada por um dos interlocutores, se a ela
são anexados outros elementos probatórios. Questão embasada na
jurisprudência do Habeas-Corpus.

09. Errado. Não necessita ser provada a lei federal. Apenas o direito
municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário exige prova. CPC
Art. 337.
10. Certo. O CPP, a partir do Título VII, regulamenta a produção de
provas no mundo do processo penal.

11. Errado. Segundo o Art. 157 do CPP: “São inadmissíveis, devendo


ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas
as obtidas em violação a normas constitucionais ou ilegais”. § 1º:
“São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo
quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras,
ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte
independente das primeiras.”

12. Errado. As CPI não tem poder jurídico de requisitar às


operadoras de telefonia cópias de decisão ou mandado judicial de
interceptação telefônica, para quebrar o sigilo imposto a processo
submetido a segredo de justiça. Este é oponível à CPI, representando
expressiva limitação aos seus poderes constitucionais.

13. Errado. Na ausência de perito oficial, o exame de corpo de delito


será realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de
curso superior, preferencialmente na área específica, dentre as que
tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

14. Errado. O Art. 155 do CPP diferencia prova, que produzida sob o
contraditório judicial, e elementos informativos, que são produzidos
na fase de investigação, fora do contraditório.

15. Errado. O corpo de delito é um conjunto de vestígios materiais


deixados pela infração penal. Constatados os precitados vestígios,
torna-se indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto,
não podendo supri-lo a confissão do acusado.

VAMOS PERTENCER!

Você também pode gostar