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ii
A Maria Vitória, minha esposa, amiga e companheira,
pelo sempre presente e incondicional apoio.
iii
Agradecimentos
iv
Resumo da Tese apresentada a COPPE/UFRJ como parte dos requisitos necessários
para a obtenção do grau de Doutor em Ciências (D.Sc.)
Outubro/2004
v
Abstract of Thesis presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Doctor of Science (D.Sc.)
October/2004
vi
Índice
Agradecimentos ..................................................................................................................................... iv
Resumo .................................................................................................................................................. v
Abstract .................................................................................................................................................. vi
Índice ..................................................................................................................................................... vii
vii
5.4. Calibração .................................................................................................................................. 49
5.5. Dados do Problema .................................................................................................................... 51
5.6. Casos Especiais .......................................................................................................................... 52
5.7. Funções Aptidão ......................................................................................................................... 60
5.8. Resultados .................................................................................................................................. 63
Capítulo VI: Considerações Finais ..................................................................................................... 91
6.1. Considerações Finais .................................................................................................................. 92
6.2. Sugestões .................................................................................................................................... 93
6.3. Conclusão ................................................................................................................................... 93
Referências Bibliográficas ................................................................................................................... 94
viii
Capítulo I
Introdução
Nesse Capítulo, é apresentada uma introdução sobre o método desenvolvido para otimização
expedita de cargas submarinas com vistas aos efeitos da onda de choque gerada na sua
detonação em estruturas de aço submersas, combinando Algoritmos Genéticos e Elementos
Finitos em ambiente de memória distribuída. São tecidas considerações básicas sobre o
fenômeno da explosão submarina, seus efeitos sobre essas estruturas e as complexidades do
processo de otimização dessas cargas. No final do Capítulo, é apresentada a organização do
trabalho.
Conteúdo:
1
1.1. Introdução
Quando uma carga explosiva submersa é detonada, uma onda de choque e uma bolha
gasosa (com os produtos da detonação) são geradas e se propagam no meio líquido. O
comportamento da bolha gasosa, pulsátil, será deixado de lado no momento. A onda de
choque se propagará livremente em todas as direções enquanto não encontrar obstáculos,
desenvolvendo um aspecto esférico. Estudos mostram que a frente de onda tem aspecto
impulsivo. A sua amplitude diminuirá com o cubo da distância à origem da explosão e, a uma
distância fixa, o seu decaimento será aproximadamente exponencial com o tempo.
Caso essa onda de choque encontre, em seu caminho, uma estrutura – como um
submarino ou partes de uma plataforma de petróleo, atuará sobre ela na forma de um
carregamento impulsivo com decaimento aproximadamente exponencial. Os efeitos
resultantes nessa estrutura dependerão diretamente da sua inércia, bem como das suas
propriedades mecânicas e geometria. A “passagem” da frente de choque por uma estrutura
pode levar ao colapso da mesma. Acelerações da ordem de 600 g ou mais podem ser
esperadas, infligindo danos a pessoal e equipamentos. Localmente, poderá ocorrer cavitação,
impondo danos adicionais à região atingida, que poderão contribuir para a sua falha ou
indisponibilização.
2
consideradas no estudo da propagação de ondas de choque em águas rasas ou próximas ao
fundo (ou leito) da massa líquida.
60.0 60.0
50.0 50.0
40.0 40.0
30.0 30.0
20.0 20.0
10.0 10.0
0.0 0.0
0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 20 25
Distância (metros) Distância (metros)
Figura 1.1: Variação da amplitude da onda de choque com relação à distância da origem da
detonação de: (I). 60 Kg de TNT e (II). 120 Kg de TNT.
3
restrição à passagem de navios pequenos (digamos, com 6 ou 8 metros de boca1). Nesse
exemplo hipotético, a opção por minas com menores cargas explosivas – mais econômicas e
mais fáceis de serem manuseadas (menores peso e volume), aumentaria a eficácia do campo
minado, reduzindo a distância entre as minas e aumentando, com isso, a densidade do campo.
Portanto, é possível que, de acordo com os requisitos a que tiver que atender, cargas
explosivas submarinas possam ser otimizadas. Essa otimização, no entanto, não será trivial, já
que o problema tem as seguintes peculiaridades:
1
Boca é a maior dimensão transversal do casco de um navio, ou a sua “largura”.
2
Estudos de Alto Nível são elaborados por especialistas nas diversas áreas cobertas em um assunto e
determinam aspectos relevantes nesse assunto, como requisitos operacionais, por exemplo.
4
fácil acoplamento com outras técnicas e/ou aplicações, como o uso de Elementos Finitos
(EF). Dentre os métodos evolucionários, a escolha por Algoritmos Genéticos (AG) decorre
naturalmente das peculiaridades do problema em questão. A paralelização do processo de
otimização permitida pelos AG reforça a sua aptidão para a aplicação.
3
Quando o paralelismo de um método é natural, o resultado encontrado é o mesmo obtido pelo mesmo método
de forma seqüencial, não havendo perda na paralelização.
5
sua maioria sigilosos) foram e ainda são conduzidos desde então. A compilação de alguns
desses estudos resultou no estabelecimento de normas de choque para projetos de submarinos
(em sua maioria também sigilosas), de forma que a escolha de um submarino (hipotético)
como estrutura-tipo para este trabalho é uma decorrência natural dessa disponibilidade de
informações, permitindo a comparação dos resultados obtidos na parte de simulação
numérica do método com dados reais dessas normas e estudos. A fim de não restringir o
acesso ao presente trabalho, as informações sigilosas foram substituídas por outras,
hipotéticas, que não comprometessem a validade do conteúdo apresentado.
1.2. Organização
Capítulo V. Estudo de Caso – onde um caso e a sua solução são apresentados, para
ilustração do emprego e do potencial do método; e
6
Capítulo II
O Problema
Conteúdo:
7
2.1. Explosões Submarinas
As informações apresentadas nesse trabalho foram extraídas das referências [3] – até
hoje a maior referência no estudo de explosões submarinas, [4], [5], [6], [7], [8], [9], [9.a],
[9.b], [9.c], [9.d], [9.e], [9.f] ,[9.g], [9.h] e [10], entre outras referenciadas ao longo do seu
desenvolvimento (que, contudo, não esgotarão as referências sobre o assunto).
8
encontre obstáculos, essa onda de choque se propagará esféricamente pelo meio
líquido até que a sua energia seja totalmente dissipada. Estudos e experimentos
ajudaram a determinar fórmulas empíricas de aproximações matemáticas que
representam essas ondas de maneira bastante adequada, conforme será mostrado
no ítem 2.1.1. A velocidade de propagação da onda de choque no meio líquido é
dependente da profundidade, conforme mostrado na figura 2.1 para água do mar
[3].
6000
Velocidade da Onda de Choque (m/s)
5000
4000
3000
2000
1000
0
0 200 400 600 800 1000
Profundidade (m)
Figura 2.1: Variaçao da velocidade de propagação de uma onda de choque submarina de acordo
com a profundidade.
b. Bolha gasosa: consumida toda a carga explosiva (assumindo que toda a massa
explosiva é efetivamente transformada em gás na detonação), a explosão terá
criado uma bolha gasosa com uma pressão interna muitas vezes superior à pressão
hidrostática. As partículas gasosas terão, ao término da reação (assumindo que o
explosivo é “bem comportado”, não se rompendo nem se dilatando até que a sua
última camada externa seja consumida, preservando a sua forma externa e o seu
volume inicial), uma aceleração radial “para fora”, causando uma expansão da
bolha gasosa. Devido à inércia, a bolha se expandirá até que a sua pressão interna
seja inferior à pressão hidrostática, e iniciará um processo de contração. Essa
contração se dará até um ponto em que a pressão interna da bolha seja tal que se
contraporá à pressão hidrostática e à inércia das partículas gasosas, quando
passará a se expandir novamente. Esse processo se repetirá indefinidamente, até
que a bolha gasosa encontre a superfície ou até que a massa gasosa seja totalmente
misturada ao meio líquido – apesar das simplificações consideradas, a bolha
gasosa e o meio líquido não têm uma fronteira imiscível de fato. Em cada
9
momento em que há inversão de expansão para contração, ou vice-versa, da bolha
gasosa, é gerado um pulso de pressão, com amplitudes cada vez menores. Estudos
mostram que o primeiro pulso da bolha gasosa tem amplitude de cerca de 70% da
onda de choque, apesar de sua energia total ser superior à da onda de choque. A
bolha gasosa terá um movimento ascendente no meio líquido até o ponto em que
“aflorar” na superfície do mesmo. A figura 2.2 mostra, esquematicamente,
exemplos de como uma bolha gasosa poderia ser vista em quatro momentos, dois
de máximo e dois de mínimo volumes, em seu movimento de migração à
superfície. Como a energia da bolha gasosa é dissipada com o decorrer do tempo,
R2 > R4 e R3 > R5 (onde R é o raio da bolha gasosa nos instantes mostrados na
figura 2.2).
Figura 2.2: Movimento migratório da bolha gasosa gerada por uma explosão submarina
hipotética (as profundidades, hi, apenas ressaltam o movimento ascendente da massa gasosa):
10
explosão, sendo aceitável a sua validade para distâncias entre 4 e 100 vezes o raio da carga
(se a carga for aproximadamente esférica, considera-se o raio da esfera de mesmo volume).
As figuras 2.3 e 2.4 mostram o volume esférico e o respectivo raio para diferentes massas de
TNT e as distância mínima e máxima de validade da aproximação exponencial,
respectivamente (a densidade do TNT é 1.600 Kg / m3) [9].
0.200 0.500
0.450
0.400
0.150
0.350
0.300
0.100 0.250
0.200
0.150
0.050
0.100
0.050
0.000 0.000
0 40 80 120 160 200 240 280 0 40 80 120 160 200 240 280
Figura 2.3: Volume esférico e respectivo raio para diferentes cargas de TNT.
50
Distância Máxima de Validade - 100 r (m)
2.0
Distância Mínima de Validade - 4 r (m)
40
1.5
30
1.0
20
0.5
10
0.0 0
0 40 80 120 160 200 240 280 0 40 80 120 160 200 240 280
11
40 40
Amplitude (MPa)
35 35
Amplitude (Mpa)
30 30
25 25
20 20
15 15
10 10
5 5
0 0
0.0 4.0 8.0 12.0 16.0 20.0 24.0 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0
distância (m) tempo (ms)
Experimental Study of Underwater Explosion Phenomena RE-260-016 Geers Experimental Study of Underwater Explosion Phenomena RE-260-016 Geers
Figura 2.5: Forma da onda de choque produzida pela detonação de 160 Kg de TNT de acordo com
a distância à origem da explosão e a forma da mesma onda de choque a uma distância de 5,5 m da
origem da explosão, de acordo com as referências [5], [8] e [9].
100%
Amplitude / Amplitude Máxima
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50 4.00
tempo / constante de tempo
Figura 2.6: Razão entre a amplitude e a amplitude máxima da onda de choque com decaimento
exponencial produzida por uma carga de 160 Kg de TNT, medida a 5,5 m da origem da explosão.
Assim, o valor da pressão P(t) pode ser obtida, por exemplo, pela equação 2.1:
onde:
Pmáx = K1 ( W1/3 / d ) A1 (2.2)
12
sendo:
P(t) a amplitude da onda de choque a uma distância da explosão em um instante t
após a explosão
W a massa de TNT
K1, K2, A1, A2 parâmetros propostos por diversos autores, como os mostrados na
Tabela 2.1
2.2. O Problema
13
e não invalida a premissa de meio “infinito”. É importante que a profundidade em que a
explosão ocorre seja aproximadamente conhecida por que ela influi na velocidade de
propagação da onda de choque, conforme citado anteriormente. A distância da carga
explosiva ao alvo também deve ser tal que permita o consumo de toda a massa de explosivo e
o desenvolvimento completo da bolha gasosa, ou seja, a menor distância que a carga
explosiva deverá estar do alvo deve ser igual ao raio máximo da bolha gasosa, conforme
mostrado na figura 2.7.
Figura 2.7: A distância mínima da carga explosiva ao alvo deve ser igual ao raio máximo da bolha gasosa.
14
mesmo, menor o número de minas que poderão ser transportados em um mesmo meio e
menor será o número de meios que poderão fazê-lo. As figuras 2.8 e 2.9 mostram a evolução
esquemática do desenvolvimento da onda de choque gerada pela explosão submarina de uma
carga a 10,0 m de distância de um corpo cilíndrico infinito (ambos a 20,0 m de profundidade)
segundo a aproximação de Geers [5]. Em face das distâncias envolvidas e da velocidade de
propagação da onda de choque, a frente de onda pode ser considerada “quase plana” (a 2.000
m/s, a onda de choque levaria 0,003 s – três milisegundos, para percorrer 6,0 m – o diâmetro
do corpo em questão).
6.00
Casco cilíndrico
(raio = 3,0m)
0.00
-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
-3.00
-6.00
Figura 2.8: Vista esquemática da evolução de uma onda de choque com origem a 10,0 m do alvo
até o momento em que o encontra.
2.00
1.50
Casco cilíndrico
(raio = 3,0m)
1.00
0.50
0.00
-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
-1.00
-1.50
-2.00
Figura 2.9: Detalhe da vista esquemática da evolução de uma onda de choque com origem a
10,0 m do alvo até o momento em que o encontra. Pode-se observar a pequena circularidade da
mesma no momento que tangencia o alvo.
15
Capítulo III
Estrutura
Nesse Capítulo, são apresentados detalhes do elemento utilizado na simulação numérica e são
feitas considerações sobre a sua geometria, sobre o material, as funções de interpolação e
outras informações relevantes.
Conteúdo:
16
3.1. Considerações Iniciais
3.2. O Elemento
x2
Nó 1 Nó 2
linha neutra (posição original) altura do
elemento, h
x1
comprimento do elemento, l
Figura 3.1: Elemento de viga com seção-reta retangular, onde podem ser observados a sua linha
neutra, as suas dimensões principais, o sistema local de coordenadas e a posição dos seus nós.
4
Não-linearidades geométricas decorrem do deslocamento da linha neutra de um elemento estrutural da sua
posição inicial – a importância desse deslocamento da linha neutra se deve a que ele faz com que a integral da
tensão normal na direção transversal não mais seja nula.
17
O vetor posição (u) de um ponto qualquer desse elemento é descrito na equação 3.1
(com componentes u, v e θ: deslocamentos longitudinal e transversal e rotação,
respectivamente):
⎧ui ⎫
⎪ ⎪
ui = ⎨vi ⎬ . (3.1)
⎪θ ⎪
⎩ i⎭
A figura 3.2 mostra o elemento em uma configuração inicial e em uma outra final,
não-coincidente. Nela, são mostradas as componentes dos deslocamentos nas direções x1 e x2
(u e v, respecitvamente) e a rotações (θ) medidas nos dois nós do elemento.
l’
Nó 2
Nó 1
x2
u2
(configuração final)
u1 θ1 θ2
v1
v2
(configuração inicial)
x1
Figura 3.2: O elemento adotado em duas configurações: uma inicial e outra final..
As deformações longitudinal (ε) e transversal (γ) podem ser, então, calculadas de acordo com
as equações 3.2 e 3.3:
ε = u’ – y θ + ½ ( v’ )2 (3.2-a)
onde:
u’ = du / dx (3.2-b)
v’ = dv / dx (3.2-c)
18
γ = ( v’ – θ ) (3.3)
Pelo Princípio de D’Alembert (ou do Trabalho Virtual), pode-se obter as equações para o
trabalho virtual das forças internas (δWI) e das externas (δWE), conforme mostrado nas
equações 3.4 e 3.5:
⎧⎪ ⎡ ⎤ ⎫⎪ ⎧⎪ w ⎡ ⎤ ⎡ ⎤ ⎫⎪
δWI = ⎨− w⎢ ∫ (σ )dx2 ⎥ ⎬δu1 + ⎨ ⎢ ∫ (σ )dx2 ⎥ (v1 − v2 ) − w⎢ ∫ (τ )dx2 ⎥ ⎬δv1
⎪⎩ ⎢⎣ x2 ⎥⎦ ⎪⎭ ⎪⎩ h ⎢⎣ x2 ⎥⎦ ⎢⎣ x2 ⎥⎦ ⎪⎭
⎧⎪ wh ⎡ ⎤ wh ⎡ ⎤ ⎫⎪
+⎨ ⎢ ∫ ( x2σ )dx2 ⎥ − ⎢ ∫ (τ )dx2 ⎥ ⎬δθ1
⎪⎩ 2 ⎢⎣ x2 ⎦⎥ 2 ⎣⎢ x2 ⎦⎥ ⎪⎭
(3.4-b)
⎧⎪ ⎡ ⎤ ⎫⎪ ⎧⎪ w ⎡ ⎤ ⎡ ⎤ ⎫⎪
+ ⎨w⎢ ∫ (σ )dx2 ⎥ ⎬δu2 + ⎨ ⎢ ∫ (σ )dx2 ⎥ (v1 − v2 ) + w⎢ ∫ (τ )dx2 ⎥ ⎬δv2
⎪⎩ ⎢⎣ x2 ⎥⎦ ⎪⎭ ⎪⎩ h ⎢⎣ x2 ⎥⎦ ⎢⎣ x2 ⎥⎦ ⎪⎭
⎧⎪ wh ⎡ ⎤ wh ⎡ ⎤ ⎫⎪
+ ⎨− ⎢∫ 2 ( x σ )dx 2⎥ − ⎢∫ (τ )dx 2 ⎥ ⎬δθ 2
⎪⎩ 2 ⎢⎣ x2 ⎥⎦ 2 ⎢⎣ x2 ⎥⎦ ⎪⎭
⎧⎪ ⎡ ⎤ ⎫⎪ ⎧⎪ w ⎡ ⎤ ⎫⎪
δWI = ⎨− w⎢ ∫ (σ )dx2 ⎥ ⎬δu1 + ⎨ ⎢ ∫ (σ )dx2 ⎥(v1 − v2 ) − τA⎬δv1
⎪⎩ ⎣⎢ x2 ⎦⎥ ⎪⎭ ⎪⎩ h ⎣⎢ x2 ⎦⎥ ⎪⎭
⎧⎪ wh ⎡ ⎤ τAh ⎫⎪
+⎨ ⎢ ∫ ( x2 σ )dx2 ⎥ − ⎬δθ1
⎪⎩ 2 ⎢⎣ x2 ⎥⎦ 2 ⎪⎭
(3.4-c)
⎧⎪ ⎡ ⎤ ⎫⎪ ⎧⎪ w ⎡ ⎤ ⎫⎪
+ ⎨w⎢ ∫ (σ )dx2 ⎥ ⎬δu2 + ⎨ ⎢ ∫ (σ )dx2 ⎥(v1 − v2 ) + τA⎬δv2
⎪⎩ ⎢⎣ x2 ⎥⎦ ⎪⎭ ⎪⎩ h ⎢⎣ x2 ⎥⎦ ⎪⎭
⎧⎪ wh ⎡ ⎤ τAh ⎫⎪
+ ⎨− ⎢ ∫ ( x2σ )dx2 ⎥ − ⎬δθ2
⎪⎩ 2 ⎣⎢ x2 ⎦⎥ 2 ⎪⎭
19
- Trabalho virtual devido às forças externas:
δWE = ∫ p δu dS − ∫ ρu&& δu dV
∂Ω
i i
Ω
i i (3.5)
A equação de rigidez original, obtida pelo uso da formulação com deslocamento puro
é apresentada na equação 3.6.
⎡ AG AG AG AG ⎤
⎢ −
2 h 2 h ⎥
⎢ ⎥
⎢⎜ ⎛ EI AGh ⎞ AG ⎛ EI AGh ⎞ AG ⎥
+ ⎟ ⎜⎜ − + ⎟ −
⎢ ⎜⎝ ρh 3 ⎟⎠ ⎝ ρh 6 ⎟⎠ 2 ⎥
[K ] = ⎢ AG
2
AG AG AG ⎥
(3.6)
⎢ − − − ⎥
⎢ 2 h 2 h ⎥
⎢⎛ EI AGh ⎞ AG ⎛ EI AGh ⎞ AG ⎥
⎢⎜⎜ − ρh + 6 ⎟⎟ ⎜⎜ + ⎟⎟ −
2 ⎥⎦
⎣⎝ ⎠ 2 ⎝ ρh 3 ⎠
⎡ AG AG AG AG ⎤
⎢ −
2 h 2 h ⎥
⎢ ⎥
⎢⎜ ⎛ EI AGh ⎞ AG ⎛ EI AGh ⎞ AG ⎥
+ ⎟ ⎜⎜ − + ⎟⎟ −
⎢ ⎜⎝ ρh 4 ⎟⎠ 2 ⎝ ρh 4 ⎠ 2 ⎥
[K ' ] = ⎢ (3.7)
AG AG AG AG ⎥
⎢ − − − ⎥
⎢ 2 h 2 h ⎥
⎢ ⎛ EI AGh ⎞ AG ⎛ EI AGh ⎞ AG ⎥
⎢⎜⎜ − ρh + 4 ⎟⎟ ⎜⎜ + ⎟⎟ −
2 ⎥⎦
⎣⎝ ⎠ 2 ⎝ ρh 4 ⎠
20
O material foi modelado como elasto-plástico bi-linear com endurecimento isotrópico
cinemático, segundo a referência [13], conforme mostrado na figura 3.3.
E/n
1
E
H=E/n
1 1
ε
Figura 3.3: Modelo de endurecimento isotrópico bi-linear cinemático do material.
σy+Kα
σ
E
σ=Eε0
η
η τ t
τ=
E+K
21
comparada, em amplitude, à tensão normal.
As funções de base adotadas para esse elemento foram lineares, conforme as equações
3.8 e 3.9 e a figura 3.5, conforme descrito na referência [10].
N1 = 1 – ( x1 / h ) (3.8)
N2 = x1 / h (3.9)
x2
x1 x1
N1 = 1 − N2 =
h h
Nó 1 Nó 2
x1
l
Figura 3.5: Conjunto de equações de interpolação lineares.
22
Capítulo IV
Implementação
Conteúdo:
23
4.1. Implementação Geral do Problema
Maiores detalhes sobre AG e seu uso podem ser obtidos na referência [1] e [2], entre
tantas outras referências disponíveis sobre o assunto.
4.1.1. Indivíduos
Cada indivíduo representa um par “massa de explosivo” (em Kg) e “distância entre o
alvo e a carga explosiva” (em m), codificado em binário de acordo com a referência [14]
(norma IEEE 754). Foi adotada precisão dupla para todas as variáveis reais utilizadas no
desenvolvimento desse trabalho, que “ocupam” 64 bits em plataformas x86. Os valores de
massa e distância são convertidos para binário e depois combinados sequencialmente,
resultando em um cromossoma de 128 genes, onde os genes de 1 a 64 representando a massa
24
do explosivo e os de 65 a 128, a distância. Um indivíduo representando o par formado por
uma carga de 100 Kg de TNT e uma distância de 15 m é obtido como mostrado abaixo:
- Massa de explosivo (em Kg) e distância (em m) do alvo ao centro da varga explosiva, na base 10:
- Valores convertidos para binário (base 2), de acordo com a IEEE 754:
(W)2 = 0000000000000000000000000000000000000000000000001001101000000010
(d)2 = 0000000000000000000000000000000000000000000000000111010000000010
- Cromossoma com 128 genes, obtido pela combinação sequencial do par (W)2 e (d)2:
Indivíduo2 = 00000000.....0000000100110100000001000000000.....000000000000111010000000010
├──────────────────── 128 genes ────────────────────┤
25
Altura
Peso
Função Aptidão para
Massa Muscular Aptidão o esporte
Habilidade
Figura 4.1: A Função Aptidão pode ser vista como uma “caixa preta”.
26
funções fictícias complexas em nada agregaria ao resultado final do estudo.
Exemplos simples de como poderiam ser essas funções são apresentados nas equações
4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6 (essas funções serão chamadas de funções de aptidão parciais no
restante desse trabalho). Os resultados obtidos, combinados de acordo com uma outra função
(chamada de função de aptidão final no restante desse trabalho), como a mostrada na equação
4.7, produzem o valor da aptidão “final” para um indivíduo.
A2 = 5,0 d, 8 ≤ d ≤ 20 (4.2)
A(W,d) = ½ { A1 + ½ [ A2 + ¼ ( A3 + A4 + A5 + A6 ) ] } (4.7)
As funções representadas pelas equações 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6 são ilustradas nas
figuras 4.2, 4.3, 4.4, 4.5, 4.6 e 4.7, respectivamente.
27
120 120
Aptidão
Aptidão
y = -7.97852126E-02x + 9.89009722E+01
100 100
y = 5.00000000E+00x
80 80
60 60
40 40
20 20
0 0
80 100 120 140 160 0 5 10 15 20 25
massa de explosivo (Kg) distância da explosão (m)
Figura 4.2: Função aptidão para a massa da carga Figura 4.3: Função aptidão para a distância da
explosiva. explosão à estrutura.
120 120
Aptidão
Aptidão
y = 1.66666667E+00x + 4.89847508E-14
100 100
80 80
y = 2.94117647E-02x
60 60
40 40
20 20
0 0
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
2200
2400
2600
2800
3000
3200
3400
3600
0.0 20.0 40.0 60.0 80.0
aceleração do tripulante / aceleração da gravidade aceleração do equipamento "leve" / aceleração da gravidade
Figura 4.4: Função aptidão para a razão entre a Figura 4.5: Função aptidão para a razão entre a
aceleração do tripulante e a aceleração da aceleração do equipamento “leve” e a aceleração
gravidade. da gravidade.
120 120
Aptidão
Aptidão
y = 7.69230769E+01x + 9.56733414E-13
100 100
y = 1.00000000E-01x
80 80
60 60
40 40
20 20
0 0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5
aceleração do equipamento "pesado" / aceleração da gravidade tensão máxima / tensão de escoamento do material
Figura 4.6: Função aptidão para a razão entre a Figura 4.7: Função aptidão para a razão entre a
aceleração do equipamento “pesado” e a tensão máxima no casco e a tensão de escoamento
aceleração da gravidade. do material.
Pode ser verificado que as funções de aptidão parciais A3, A4, A5 e A6 são diretamente
proporcionais à massa da carga explosiva (W), já que, para uma distância d da estrutura,
quanto maior essa carga, maiores serão as acelerações e tensões a que a estrutura será
submetida. Por outro lado, a função de aptidão parcial A2 é diretamente proporcional a essa
28
distância, ou seja, para uma carga fixa de explosivo, quanto maior a distância dessa carga à
estrutura, maior será a aptidão parcial A2, de forma que as funções de aptidão parciais de A2 a
A6, combinadas, produzirão uma aptidão que será tanto maior quanto maiores forem W e d.
29
(EDO), onde são aplicadas as condições de contorno e de carregamento, resultando em um
problema de valor inicial (PVI), que, então, pode ser resolvido por um dos diversos métodos
disponíveis, a critério do usuário, em função de suas características (como linearidade,
rigidez, etc). DVODPK tem um estrutura modular tal que permite que os métodos de solução
já implementados sejam alterados ou que novos métodos possam ser incorporados, de forma
atender peculiaridades específicas de uma ou outra classe de problemas. Os estudos
preliminares e a análise dos trabalhos publicados disponíveis mostraram o código/ambiente
como bastante adequado para servir de plataforma para o desenvolvimento desse estudo
(referências [10] e [17]).
30
formulado como um sistema de equações diferenciais ordinárias e assim ser
implementado;
e. Alta eficiência computacional e baixo custo de processamento, processamento
paralelo com memória distribuída/ SIMD (Single Instruction Multiple Data –
Instrução Simples Múltiplos Dados) utilizando MPI (Message Passing
Interface) – Por ser codificado para ser executado em clusters de PCs e
incorporar comandos MPI (pode ser, no entanto, alterado para outras
arquiteturas paralelas ou seriais) – referências [22], [23] e [24] ; e
f. Emprego (opcional) de precondicionamento – Incorpora técnicas de
precondicionamento (um módulo contendo a rotina necessária deve ser
implementado pelo usuário, pois, em geral, o precondicionante não é trivial e,
conseqüentemente, sua construção não pode ser automatizada).
31
4.2.2. Rigidez de Sistemas de EDO
4.2.4. Precondicionamento
Ax=b (4.10)
32
A’ x = b (4.12)
Sua aplicação vai além do tradicional Método do Gradiente Conjugado (GC) por ser
aplicável a sistemas em que a matriz de coeficientes não é real positiva. Ao contrário do GC,
GMRES permanece estável em problemas com matrizes simétricas indefinidas e requer
apenas metade do espaço de armazenagem e cerca de 2/3 das operações aritméticas
necessárias à solução de sistemas de equações.
33
O algoritmo do GMRES é descrito a seguir:
1. Início: Escolha x0 e calcule r0 = f – A x0 e u1 = r 0 / ||r0||
2. Interação: Para j = 1,2,...,k,..., até atingir o critério de convergência
Calcule: hij = (A uj, ui), i = 1,2,...,j
û = A uj - ∑ij=1 ( hij ui )
hj+1j = || ûj+1 ||
u j+1 = ûj+1 / hj+1j
3. Calcule a solução aproximada:
xk = x0 + Vk yk, onde yk minimiza o resíduo pela norma dos mínimos quadrados
Para que os métodos de Krylov sejam competitivos, é importante que se garanta que o
número de interações necessárias à convergência seja mantido pequeno, ou seja, que a
dimensão do subespaço de Krylov que aproxima a solução seja pequena, o que, geralmente,
requer o uso de precondicionamento. Maiores detalhes sobre esse método podem ser
encontrados na referência [17].
34
representados, de forma genérica, pela fórmula linear com passo variável mostrada na
equação 4.13:
K1 K2
∑ αn,i yn-i + hn ∑ βn,i dyn-i/dt = 0 (4.13)
i= o i= o
A equação 4.13 pode ser reescrita de acordo com a forma mostrada na equação 4.14,
de forma que:
onde
Isso significa que um sistema de EDO implícito descrito pela equação 4.14 precisa ser
35
resolvido para yn a cada incremento de tempo.
onde:
M ≈ I – γ J, J = ∂ f/ ∂ y e γ = hmβn,0 (4.18)
Em VODPK, a solução desse sistema de equações pode ser feita por um método
direto com um tratamento denso de J, com um tratamento por banda de J ou com uma
aproximação diagonal de J ou, ainda, pelo uso de SPGMR.
Dois parâmetros de erro são utilizados no controle do erro. Um valor absoluto, a ser
aplicado igualmente a todos os elementos de y, e outro relativo, que permite adotar diferentes
tolerâncias para cada grau de liberdade. Esse critério de controle de erro pode flexibilizá-lo e
evitar que a solução de um problema seja penalizada por determinados graus de liberdade não
requererem tolerância tão apertadas quanto outros.
O erro é avaliado através de um vetor de erro, e = e(i), com os valores estimados dos
erros locais em y, de acordo com uma desigualdade da forma mostrada na equação 4.19:
36
RMS – NORM(v)=
∑ v(i) 2
, a norma quadrada de v
DOF
EWT = EWT(i) = RTOL(i)∗ABS( y(i) + ATOL(i) ), o vetor com os pesos
de cada componente de erro, sempre positivo
ATOL(i) é o vetor com os valores absolutos de erro, sempre positivo
RTOL(i) é o vetor com os valores relativos de erro, sempre positivo
O controle de erro puramente absoluto ou puramente relativo é permitido em VODPK
(maiores detalhes podem ser obtidos nas referências [15] e [17]).
37
Capítulo V
Estudo de Caso
Conteúdo:
38
5.1. Descrição
O caso apresentado é a otimização de uma carga explosiva submarina com vistas aos
efeitos da onda de choque produzida na sua detonação sobre uma estrutura em aço submersa.
A estrutura de interesse é uma representação simplificada da seção-reta característica de um
submarino IKL 209. A escolha de um submarino como estrutura-tipo para este trabalho é
uma decorrência natural da disponibilidade de informações (apesar de sigilosas) em normas e
estudos técnicos e permite a comparação dos resultados obtidos na parte de simulação
numérica do método com dados reais.
39
5.2. Estrutura-Tipo
40
A estrutura básica de um submarino moderno é o seu casco, cilíndrico, com calotas
esféricas nas extremidades. O seu diâmetro pode variar ao longo do seu comprimento
segundo a forma de um tronco de cone. Isso se deve a razões de simetria estrutural,
eliminando regiões de concentração de tensões e promovendo uma melhor distribuição dos
esforços em sua estrutura quando submerso. Os submarinos do passado possuíam um casco
resistente, interno, e um outro hidrodinâmico, externo, enquanto os submarinos de ataque
modernos, via de regra, possuem apenas um casco (os submarinos nucleares que transportam
MBIC possuem cascos duplos intermeados por material absorvedor de ruídos) – o seu casco
hidrodinâmico é o próprio casco resistente.
As figuras 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4 mostram esquemas dos submarinos alemães Tipo 21 (de
1944, com os seus cascos resistente e hidrodinâmico), IKL 205 e IKL 209-1400 (de 1962 e
1994, respectivamente, com um único casco) e do submarino norte-americano Los Angeles
(de 1972, também com um único casco).
As figuras 5.5, 5.6, 5.7 e 5.8 mostram ilustrações, em corte, de submarinos da classe
Ohio, Los Angeles, Rubis Amethyste e IKL 209-1400, respectivamente. As figuras 5.1 a 5.8
foram obtidas em sítios na Internet (referências [32], [33], [34], [34.a], [34.b] e [34.c]), sítio
da HDW (referência [35]) e arquivo pessoal.
Figura 5.1: Diagrama do submarino alemão Tipo 21, de 1944. Podem ser observados o casco
resistente, cilíndrico, e o casco hidrodinâmico, bem como a localização de tanques de lastro [34].
41
Figura 5.2: Diagrama do submarino alemão Tipo 205, de 1962. Pode ser observado que o casco
resistente, cilíndrico, é o único casco do submarino [34].
Figura 5.3: Diagrama do submarino alemão IKL 209-1400, de 1994. Pode ser observado que o
casco resistente, cilíndrico, é o único casco do submarino [34].
42
Figura 5.4: Ilustrações de um submarino da classe Los Angeles. A figura em wire
frame é utilizada em simulações de escoamento externo [34.a] e [34.b].
43
Figura 5.7: Corte de um submarino da classe Rubis Amethyste [32].
5.3. O Modelo
44
a. Validade da Aproximação Bi-dimensional
6.00
Casco cilíndrico
d1
0.00
-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
d2
-3.00
Propagação radial
da onda de choque
-6.00
Figura 5.9: O plano que contém a origem da explosão e o ponto da estrutura mais próximo a essa
origem podem ser visualizados, bem como o plano que os contém. A amplitude que a onda de choque
atinge sucessivas seções-retas diminui com o cubo da distância à origem da explosão, di.
45
A figura 5.10 mostra um modelo de uma seção do casco de um submarino IKL 209,
com alguns reforços estruturais internos. Em submarinos, existem reforços circunferenciais
apenas (chamados “cavernas”), diferentemente dos navios de superfícies, cujos cascos
recebem também reforços longitudinais (chamados “longarinas”). A figura tem origem em
arquivo pessoal.
Figura 5.10: Modelo de uma seção do casco de um submarino IKL 209, com alguns reforços
estruturais internos (“cavernas”).
Cabe observar que é possível determinar uma “espessura equivalente” para o casco e
o convés. A “espessura equivalente” de um item é a espessura de um item “equivalente”, em
um material determinado, que, sem dispor de reforços estruturais – das cavernas, no caso do
casco do submarino, tem a mesma propriedade que o item original (referência [36]).
46
Figura 5.11: Detalhe do modelo, mostrando um elemento do casco (com 2 nós e 3 graus de
liberdade por nó).
47
como N (“Norte”, superior), E (“Leste”, direito), S (“Sul”, inferior) e W (“Oeste”,
esquerdo) – é importante observar que, devido à configuração do problema
(ilustrada na figura 2.4), o ponto E será o primeiro ponto do modelo a ser atingido
pela onda de choque e o ponto W, o último;
b. pontos de apoio de um equipamento pesado (base dos absorvedores de choque),
próximos ao fundo do modelo;
c. pontos de fixação de um equipamento leve (base dos absorvedores de choque), na
lateral do modelo mais próxima à origem da explosão; e
d. o ponto central do convés, identificado como C, onde são calculadas as acelerações
transmitidas a um tripulante em pé no convés.
4 0.00
Profundidade (m)
N
3
pontos de
fixação de
-4.00
equipamentos
casco 2 leves
tripulante -8.00
1
W, C2 C convés
0 -12.00
E, C1
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
-1 pontos de apoio de Casco
cilíndrico -16.00
equipamento pesado
( i 30 )
Distância do casco à
-2 origem da explosão, d
-20.00
S
-3
-24.00
-4
Figura 5.12: Pontos “notáveis” e outros itens de interesse do modelo e a configuração inicial do
problema.
48
c. Sistema de Coordenadas
4
"vertical" (m)
0
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
"horizontal" (m)
-1
-2
-3
49
a. Massa Adicionada
O modelo, ao ser atingido pela onda de choque, sofrerá uma translação, já que a onda
de choque incidirá primeiramente em um lado do mesmo, atingindo progressivamente o
casco até superá-lo. Essa translação provoca o deslocamento de uma massa de água,
proporcional à geometria do modelo e ao seu deslocamento, conforme mostrado na figura
5.14.
deslocamento do
modelo:
1 raio, R
dx = v * dt
0
-6 -5 -4 -3 -2 Centro
-1 0 1 2 3 4
-1
-2
elemento incremental de
área, com comprimento -3
dx
-4
Figura 5.14: A translação do modelo provoca o deslocamento de uma massa de água, proporcional
à sua geometria e a esse deslocamento.
Em duas dimensões, essa massa líquida deslocada se resume à área escura na figura,
calculada segundo a equação 5.1:
A = 2 R dx (5.1)
50
b. Calibração com o Deslocamento Submerso Médio
A calibração com o uso do deslocamento submerso médio tem por objetivo trazer as
acelerações resultantes para faixas admissíveis, aceitáveis fisicamente. Nessa calibração, os
elementos do casco tiveram adicionados, à sua massa, uma quantidade proporcional ao
deslocamento submerso de um submarino IKL 209, dividido pelo seu comprimento (daí o
termo “médio”), conforme a equação 5.2:
onde: M elem é a massa original do elemento do casco; M’elem é a massa desse elemento após a
calibração; Dsub é o deslocamento submerso do submarino; l é o seu comprimento; Nelem é o
número de elementos do casco (80, no caso); e k um fator de escala para ajuste da calibração
(k pode variar de 0, onde nenhuma massa é adicionada aos elementos do casco, a 1, onde todo
o deslocamento submerso do submarino é considerado).
51
A figura 5.15 ilustra o modelo de endurecimento isotrópico linear adotado para o
material (baseado no aço HY-80):
800
Tensão (MPa)
700
700
Et = 6,7 GPa
600
550
500
400 Et = E / 33
300
E = 220 GPa
200
100
0
0.0000 0.0050 0.0100 0.0150 0.0200 0.0250
0.0250 0.0300
0.0025
Deformação específica (ε)
52
especiais, os resultados da simulação de um casco cilíndrico sem o convés e outro com os
elementos que conectam o convés ao casco no mesmo aço do restante da estrutura.
1.40
Tensão / Tensão de Escoamento
4000
Aceleração / Aceleração da Gravidade
1.20 3500
1.00 3000
0.80 2500
2000
0.60
1500
0.40
1000
0.20
500
0.00
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500 0
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500
tempo (s)
tempo (s)
Tensão máxima no casco Tensão última
Eq. na antepara Eq. no fundo
Figura 5.16: Razões entre tensões e a tensão de escoamento do material e entre acelerações e a
aceleração da gravidade em pontos de interesse do modelo sem convés para a explosão de 300 kg
de TNT a 10,0 m de distância da estrutura.
53
1.40 1200
Tensão / Tensão de Escoamento
1.00
800
0.80
600
0.60
400
0.40
0.20 200
0.00
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500 0
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500
tempo (s)
tempo (s)
Figura 5.17: Razões entre tensões e a tensão de escoamento do material e entre acelerações e a
aceleração da gravidade em pontos de interesse do modelo sem convés para a explosão de 80 kg de
TNT a 20,0 m de distância da estrutura.
1.40 7000
Tensão / Tensão de Escoamento
1.20 6000
1.00 5000
0.80 4000
0.60
3000
0.40
2000
0.20
1000
0.00
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500 0
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500
tempo (s)
tempo (s)
Tensão máxima no casco Tensão última
Eq. na antepara Eq. no fundo Tripulante
Figura 5.18: Razões entre tensões e a tensão de escoamento do material e entre acelerações e a
aceleração da gravidade em pontos de interesse do modelo com convés e elementos de conexão em
aço para a explosão de 300 kg de TNT a 10,0 m de distância da estrutura.
54
1.40 2500
0.80 1500
0.60
1000
0.40
0.20 500
0.00
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500
0
tempo (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500
tempo (s)
Tensão máxima no casco Tensão última Eq. na antepara Eq. no fundo Tripulante
Figura 5.19: Razões entre tensões e a tensão de escoamento do material e entre acelerações e a
aceleração da gravidade em pontos de interesse do modelo com convés e elementos de conexão em
aço para a explosão de 80 kg de TNT a 20,0 m de distância da estrutura.
1.40 4000
Tensão / Tensão de Escoamento
1.20 3500
1.00 3000
0.80 2500
2000
0.60
1500
0.40
1000
0.20
500
0.00
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500
0
tempo (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500
tempo (s)
Tensão máxima no casco Tensão última Eq. na antepara Eq. no fundo Tripulante
Figura 5.20: Razões entre tensões e a tensão de escoamento do material e entre acelerações e a
aceleração da gravidade em pontos de interesse do modelo com convés e elementos de conexão em
material especial para a explosão de 300 kg de TNT a 10,0 m de distância da estrutura.
55
1.40
800
0.80
0.60 600
0.40 400
0.20
200
0.00
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500 0
tempo (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500
tempo (s)
Tensão máxima no casco Tensão última
Eq. na antepara Eq. no fundo Tripulante
Figura 5.21: Razões entre tensões e a tensão de escoamento do material e entre acelerações e a
aceleração da gravidade em pontos de interesse do modelo com convés e elementos de conexão em
material especial para a explosão de 80 kg de TNT a 20,0 m de distância da estrutura.
As figuras 5.22, 5.23, 5.24 e 5.25 mostram razões entre tensões e a tensão de
escoamento do material e entre acelerações e a aceleração da gravidade em pontos de
interesse do modelo com convés e elementos de conexão em material especial para a
explosão de 300 kg 10,0 m de distância da estrutura, com a adição de 25%, 50%, 75% e
100% do deslocamento submerso do submarino como parâmetro de calibração (item 5.4, letra
b). Em função das acelerações obtidas com a adição de 75% do deslocamento submerso se
aproximarem o suficiente dos valores admissíveis pelas normas (referências [27], [28], [29] e
[30]), esse percentual foi adotado para o desenvolvimento do presente trabalho.
1.40 2500
Tensão / Tensão de Escoamento
1.20
2000
1.00
0.80 1500
0.60
1000
0.40
0.20 500
0.00
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500
0
tempo (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500
tempo (s)
Tensão máxima no casco Tensão última
Eq. na antepara Eq. no fundo Tripulante
Figura 5.22: Razões entre tensões e a tensão de escoamento do material e entre acelerações e a
aceleração da gravidade em pontos de interesse do modelo com convés e elementos de conexão em
material especial para a explosão de 300 kg de TNT a 10,0 m de distância da estrutura com
calibração com 25% do deslocamento submerso médio do submarino IKL-209.
56
1.40 1400
1.00 1000
0.80
800
0.60
600
0.40
400
0.20
200
0.00
0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30 0.35 0.40 0.45 0.50 0
tempo (s) 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500
tempo (s)
Tensão máxima no casco Tensão última
Eq. na antepara Eq. no fundo Tripulante
Figura 5.23: Razões entre tensões e a tensão de escoamento do material e entre acelerações e a
aceleração da gravidade em pontos de interesse do modelo com convés e elementos de conexão em
material especial para a explosão de 300 kg de TNT a 10,0 m de distância da estrutura com
calibração com 50% do deslocamento submerso médio do submarino IKL-209.
1.40
Tensão / Tensão de Escoamento
1000
Aceleração / Aceleração da Gravidade
1.20 900
800
1.00
700
0.80 600
500
0.60
400
0.40
300
0.20 200
100
0.00
0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30 0.35 0.40 0.45 0.50 0
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500
tempo (s)
tempo (s)
Tensão máxima no casco Tensão última
Eq. na antepara Eq. no fundo Tripulante
Figura 5.24: Razões entre tensões e a tensão de escoamento do material e entre acelerações e a
aceleração da gravidade em pontos de interesse do modelo com convés e elementos de conexão em
material especial para a explosão de 300 kg de TNT a 10,0 m de distância da estrutura com
calibração com 75% do deslocamento submerso médio do submarino IKL-209.
1.40 800
Tensão / Tensão de Escoamento
1.20 700
600
1.00
500
0.80
400
0.60
300
0.40
200
0.20
100
0.00
0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30 0.35 0.40 0.45 0.50
0
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500
tempo (s)
tempo (s)
Tensão máxima no casco Tensão última Eq. na antepara Eq. no fundo Tripulante
Figura 5.25: Razões entre tensões e a tensão de escoamento do material e entre acelerações e a
aceleração da gravidade em pontos de interesse do modelo com convés e elementos de conexão em
material especial para a explosão de 300 kg de TNT a 10,0 m de distância da estrutura com
calibração com 100 % do deslocamento submerso médio do submarino IKL-209.
57
A figura 5.26 apresenta os mesmos resultados para a explosão de 80 kg de TNT a 20,0
m da estrutura com a adição de 75% do deslocamento submerso do submarino.
1.40
Tensão / Tensão de Escoamento
300
200
0.80
0.60 150
0.40 100
0.20 50
0.00
0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30 0.35 0.40 0.45 0.50
0
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500
tempo (s)
tempo (s)
Tensão máxima no casco Tensão última
Eq. na antepara Eq. no fundo Tripulante
Figura 5.26: Razões entre tensões e a tensão de escoamento do material e entre acelerações e a
aceleração da gravidade em pontos de interesse do modelo com convés e elementos de conexão em
material especial para a explosão de 80 kg de TNT a 20,0 m de distância da estrutura com
calibração com 75 % do deslocamento submerso médio do submarino IKL-209.
As figuras 5.27 e 5.28 apresentam as mesmas informações que as exibidas nas figuras
5.24 e 5.26, respectivamente, acrescida a massa adicionada ao modelo (item 5.4, letra a).
1.40
Tensão / Tensão de Escoamento
1000
Aceleração / Aceleração da Gravidade
1.20 900
800
1.00
700
0.80 600
500
0.60
400
0.40
300
0.20 200
100
0.00
0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30 0.35 0.40 0.45 0.50 0
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500
tempo (s)
tempo (s)
Tensão máxima no casco Tensão última
Eq. na antepara Eq. no fundo Tripulante
Figura 5.27: Razões entre tensões e a tensão de escoamento do material e entre acelerações e a
aceleração da gravidade em pontos de interesse do modelo com convés e elementos de conexão em
material especial para a explosão de 300 kg de TNT a 10,0 m de distância da estrutura com
calibração com 75 % do deslocamento submerso médio do submarino IKL-209 e massa
adicionada.
58
1.40
200
0.80
150
0.60
0.40 100
0.20 50
0.00
0
0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30 0.35 0.40 0.45 0.50
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500
tempo (s)
tempo (s)
Tensão máxima no casco Tensão última Eq. na antepara Eq. no fundo Tripulante
Figura 5.28: Razões entre tensões e a tensão de escoamento do material e entre acelerações e a
aceleração da gravidade em pontos de interesse do modelo com convés e elementos de conexão em
material especial para a explosão de 80 kg de TNT a 20,0 m de distância da estrutura com
calibração com 75 % do deslocamento submerso médio do submarino IKL-209 e massa
adicionada.
1.40 1000
Tensão / Tensão de Escoamento
900
1.20
800
1.00
700
0.80 600
500
0.60
400
0.40 300
200
0.20
100
0.00
0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30 0.35 0.40 0.45 0.50 0
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500
tempo (s)
tempo (s)
Tensão máxima no casco Tensão última
Eq. na antepara Eq. no fundo Tripulante
Figura 5.29: Razões entre tensões e a tensão de escoamento do material e entre acelerações e a
aceleração da gravidade em pontos de interesse do modelo com convés e elementos de conexão em
material especial para a explosão de 300 kg de TNT a 10,0 m de distância da estrutura com
calibração com 75 % do deslocamento submerso médio do submarino IKL-209 e massa adicionada
e um equipamento “pesado” apoiado no fundo.
59
1.40 300
1.00
200
0.80
150
0.60
0.40 100
0.20 50
0.00
0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30 0.35 0.40 0.45 0.50 0
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0.450 0.500
tempo (s)
tempo (s)
Tensão máxima no casco Tensão última Eq. na antepara Eq. no fundo Tripulante
Figura 5.30: Razões entre tensões e a tensão de escoamento do material e entre acelerações e a
aceleração da gravidade em pontos de interesse do modelo com convés e elementos de conexão em
material especial para a explosão de 80 kg de TNT a 20,0 m de distância da estrutura com
calibração com 75 % do deslocamento submerso médio do submarino IKL-209 e massa adicionada
e um equipamento “pesado” apoiado no fundo.
As funções aptidão (ou funções objetivo) reais podem ser obtidas a partir de
informações sigilosas e foram substituídas por outras, fictícias, como as apresentadas no item
4.1.2. Essas funções não invalidam o trabalho e produzem valores compatíveis, em ordem de
grandeza, com os originados por funções baseadas em dados reais. É importante ressaltar que
essas funções, por serem fictícias, não precisam ser funções complexas ou não-lineares,
bastando serem consistentes. O efeito desejado pode se reproduzido com funções simples,
ajustado pela calibração com o uso do deslocamento médio submerso (item 5.3).
A1 = 0, W < 80 (5.4)
107,27273 - 0,09091 W, 80 ≤ W ≤ 190
124,54545 – 0,18182 W, 190 < W ≤ 300
0, 300 < W
60
A2 = 0, d < 10 (5.5)
20,0 + 5,0 d, 10 ≤ d ≤ 16
140,0 – 2,5 d, 16 < d ≤ 20
0, 20 < d
Dessa forma, a aptidão de cada indivíduo foi calculada pela composição das suas
aptidões parciais segundo a equação 5.10.
A(W,d) = ½ { A1 + ½ [ A2 + ¼ ( A3 + A4 + A5 + A6 ) ] } (5.10)
Cabe observar que existe uma dualidade nos parâmetros W e d (massa do explosivo e
distância da explosão ao submarino). Em um primeiro momento, pode parecer que, quanto
maiores forem W e d, melhor o conjunto – o que não é necessariamente verdadeiro. Há outros
fatores, mencionados no Capítulo IV, que determinam se e quanto um deteminado valor de
um parâmetro sofrerá algum tipo de penalização. No caso presente, quanto maior for W,
maiores os efeitos da carga sobre o alvo, mas também maior e mais pesada será a mina, o que
implica em dificuldades operativas e operacionais que vão da sua fabricação à sua
“instalação”, incluindo o seu manuseio e o seu transporte, embarque, etc. O mesmo acontece
61
com a distância; quanto maior a distância, mais eficiente a mina, mas maior será a distância
entre minas vizinhas e mais facilmente um um submarino poderia “furar” o campo minado.
120 120
Aptidão A1
A 2 = 140,0 - 2,5 d
Aptidão A2
A 1 = 107,27273 - 0,09091 W TNT
100
100
A 1 = 124.54545 - 0,18182 W TNT A 2 = 20,0 + 5,0 d
80
80
60
60
40
40
20
20
0
0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
0 50 100 150 200 250 300 350 400 distância da explosão d (m)
massa de explosivo (Kg)
120 120
Aptidão A 4
Aptidão A 3
60 60
40 40
20 20
0 0
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1100
1200
1300
1400
1500
1600
0 10 20 30 40 50 60 70 80
aceleração do tripulante / aceleração da gravidade aceleração do equipamento "leve" / aceleração da gravidade
120 120
Aptidão A6
Aptidão A 5
100 100
A 5 = 0,2 R Acel Eq "pesado" A 6 = 7,47448E-13 + 83,3333 R Tensões
80 80
60 60
40 40
20 20
0 0
0 100 200 300 400 500 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 1.1 1.2 1.3
aceleração do equipamento "pesado" / aceleração da gravidade tensão máxima / tensão de escoamento do material
62
5.8. Resultados
a. Parâmetros Utilizados
63
As taxas de elitismo acima foram escolhidas de modo a produzir um balanceamento
de carga no processamento, conforme mostrado nas Tabelas 5.2 e 5.3, onde pode ser
observado que, se a cada geração, for necessário calcular a aptidão de 72 indivíduos, haverá
um desbalancemanto de carga se forem usados 16 ou 32 processadores. Com isso, o tempo
consumido seria o equivalente a calcular, para cada geração, a aptidão para 80 e 96
indivíduos, caso utilizados 16 ou 32 processadores, respectivamente.
Tabela 5.2.: Número de indivíduos a terem suas aptidões calculadas por geração para
uma população de 96 indivíduos e taxa de elitismo de 25%.
6 8 12 16 24 32
População 96 96 96 96 96 96
Taxa de elitismo 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25
Indivíduos não
72 72 72 72 72 72
pertencentes à elite
por processador 12 9 6 4,5 3 2,25
por proc. (próximo
12 9 6 5 3 3
inteiro)
Indivíduos a terem a
72 72 72 80 72 96
aptidão calculada
Tabela 5.3.: Número de indivíduos a terem suas aptidões calculadas por geração para
uma população de 120 indivíduos e taxa de elitismo de 20%.
6 8 12 16 24 32
População 120 120 120 120 120 120
Taxa de elitismo 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20
Indivíduos não
96 96 96 96 96 96
pertencentes à elite
por processador 12 9 8 6 4 3
por proc. (próximo
12 9 8 6 4 3
inteiro)
Indivíduos a terem a
96 96 96 96 96 96
aptidão calculada
A opção por uma população com 96 indivíduos e txe de 0,25 foi uma decorrência da
disponibilidade de nós e processadores do cluster. Por motivos diversos, em geral, havia de
um a três nós indisponíveis durante a fase de benchmark do presente trabalho.
64
b. Testes de Convergência
Sejam as funções decritas pelas equações (5.11), (5.12), (5.13), (5.14), (5.15) e (5.16),
onde o valor de fi = 0 para valores de w e d fora dos intervalos discriminados nas mesmas:
Deve ser observado que f1 e f4; f2 e f5;e f3 e f6 são, respectivamente, idênticas, salvo o
escalonamento. Os quocientes foram deixados na forma explícita a fim de ressaltar os limites
do domínio. As funções f(w), f(d) e f(w,d), podem, então, ser definidas de acordo com as
equações (5.17) e (5.18). As funções f(w) – ou f(d), e f1, f2 e f3 são mostradas na figura 5.32 e,
a função f(w,d), na figura 5.33.
65
Deseja-se determinar o máximo da função f(w,d) no intervalo [0,1].
1.25
1.00
0.75
0.50
0.25
0.00
0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00
-0.25
-0.50
-0.75
-1.00
-1.25
f f1 f2 f3
Figura 5.32: Funções f, f1, f2 e f3 utilizadas formar a função do teste de convergência do código.
1.20
1.00
0.80
0.60
0.40
0.20
0.00
0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00
66
A taxa de renovação é aplicada à parcela da população não pertencente à elite e a
mutação à parcela restante (novamente, excluída a elite). Assim, foram estabelecidos os
novos valores-padrão para as referidas taxas:
i. população: 96 ind.
ii. elite: 24 ind. ( 0,25 * 96 )
parcela restante da população: 72 ind. ( 96 – 24 )
iii. indivíduos novos a cada geração: 36 ind. ( 0,5 * 72 )
iv. indivíduos sobre os quais é aplicada mutação: 36 ind. ( 1 * ( 72 – 36 ) )
Doravante, esse esquema será denominado esquema “B”, enquanto o original será
denominado esquema “A”.
Tentou-se achar o máximo a função f(w,d) com cada esquema 600 vezes. Em mais de
40% das tentativas com o esquema “A”, o resultado final foi um máximo local e não o global,
mesmo com o número de gerações incrementado para 5.000. Em contrapartida, com o
esquema “B”, consegui-se 100% de sucesso com menos de 1.000 gerações (em mais de 90%,
a convergência para o máximo global ocorreu com menos de 700 gerações).
67
Figura 5.34: Resultado da otimização do par massa de TNT – distância com vistas aos efeitos
terminais da onda de choque produzida pela detonação dessa carga em uma estrutura-tipo submersa.
Figura 5.35: Esquema do posicionamento final de duas minas vizinhas com a estrutura-tipo
representada como se atravessando as minas na maior distância relativa de qualquer uma delas.
68
d. Convergência
As figuras 5.36 e 5.37 mostram as maiores aptidões de cada geração – até a 100ª. e até
a 40ª., repectivamente. Pode ser observado que tanto o esquema “A” quanto o esquema “B”
convergem antes de 100 gerações, mas produzem valores diferentes conforme diminui o
número de gerações. Isso ocorreu em todas as “rodadas”, mas apenas algumas estão
mostradas na figura 5.37 a fim de não torná-la “poluída”. Os números nas caixas coloridas
correspondem à maior aptidão obtida na última geração mostrada e a legenda indica o
número de nós físicos, seguido do número de processadores por nó e de uma letra que indica
o esquema.
83.2
Aptidão
83.1
83.1339
83.0
83.1421
83.1384
82.9 83.1389
83.1367
82.8
82.7
82.6
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Geração
Figura 5.36: Evolução da maior aptidão durante a otimização do par massa de TNT – distância com vistas
aos efeitos terminais da onda de choque produzida pela detonação dessa carga em uma estrutura-tipo
submersa – 100 gerações.
69
83.2
Aptidão
83.1
83.1241
83.1388
83.0
83.1339
82.9 83.1261
83.1307
82.8
82.7
82.6
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Geração
16-2A 16-2A 16-2A 16-2B 16-2B
Figura 5.37: Evolução da maior aptidão durante a otimização do par massa de TNT – distância com
vistas aos efeitos terminais da onda de choque produzida pela detonação dessa carga em uma estrutura-
tipo submersa – 40 gerações.
Pelo observado, o uso dos diferentes esquemas apresentados não teve influência na
convergência do caso em estudo.
Como citado no Capítulo I, AG são, por si só, métodos com paralelismo natural, não
havendo perdas na paralelização. Na forma implementada no presente trabalho, cada nó
recebe um conjunto de indivíduos para os quais determina a aptidão. Como a aptidão de um
indivíduo independe dos outros indivíduos, não há troca de mensagens durante esse processo.
A única comunicação necessária é o envio de parâmetros iniciais pelo nó raiz, no início do
processamento (com a função MPI_BCAST), o envio da parcela de indivíduos de cada
população para o nó que calculará a sua aptidão (feita a uma com a função MPI_SCATTER
para cada geração) e a coleta das aptidões calculadas a cada geração (feita com a função
MPI_GATHER) e a acumulação das aptidões de todos os indivíduos no nó raiz (feita com a
função MPI_REDUCE).
70
geração é serão calculadas as aptidões de todos os indivíduos, já que, a partir da segunda
geração, as aptidões dos indivíduos da elite já são previamente conhecidas (da geração
anterior) e não precisam ser recalculadas.
ii. pelo uso da função Fortran cputime() (ou cpu_time()) – segundo o manual:
“Intrinsic Subroutine: Returns a processor-dependent approximation of the
processor time in seconds. This is a new intrinsic subroutine in Fortran 95”.
A Figura 5.39 apresenta os tempos para a solução do caso com várias combinações de
nós, processadores por nós e esquema para tempo de simulação igual a 150 ms. O tempo
obtido com o uso da função cputime(), nesses casos, se aproximou mais do real, ou seja, do
tempo físico, o que fere a definição da própria função, mostrando que, no caso de tempos de
processamento muito elevados, esses valores passam a ser questionáveis. Os resultados
apresentados na Figura 5.39 são os únicos disponíveis para 16 nós, pois, via de regra, um ou
mais nós do cluster estavam indisponíveis durante o desenvolvimento e a conclusão do
71
presente estudo.
35000
tempo (s)
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
1-1 1-2 2-1 2-2 4-1 4-2 6-1 6-2 8-1 8-2 12 - 1 12 - 2
"real"("walltime") 30767.49 15661.59 15158.92 8627.46 7910.76 5160.93 5555.27 2958.23 5805.41 2074.11 3016.67 1652.45
"user" (alocado efetivamente) 30737.10 15407.31 14978.31 7969.43 7551.40 3836.01 5198.45 2686.09 5238.07 1769.11 2756.57 1320.42
cputime() 30762.13 15635.80 15154.55 8610.94 7906.44 4122.11 5546.06 2944.51 5802.54 2607.39 3011.49 1605.04
Figura 5.38: tempos de processamento obtidos com o comando time (tempos real e user) e com a função
cputime() para a solução do caso em estudo, considerando o tempo de simulação de 10 ms.
45000
tempo (s)
40000
35000
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
8-2-A 8-2-A 8-2-A 8-2-B 12 - 2 - B 16 - 2 - A 16 - 2 - B 16 - 2 - A 16 - 2 - A 16 - 2 - A 16 - 2 - B
"real"("walltime") 38130.11 27123.91 27546.49 23746.70 29964.30 29964.30 22582.54
"user" (alocado efetivamente) 25512.85 14694.10 14848.88 15905.60 16695.00 16695.00 13985.80
cputime() 38955.75 38392.00 38007.00 27455.38 25709.52 26464.15 27748.43 26748.00 26940.00 22600.74
Figura 5.39: tempos de processamento obtidos com o comando time (tempos real e user) e com a função
cputime() para a solução do caso em estudo, considerando o tempo de simulação de 150 ms
72
O tempo necessário para a solução do problema em estudo com o tempo de simulação
igual a 150 ms foi determinado com muita dificuldade. A ocorrência de resultados
inconsistentes ou incompatíveis com a realidade foi elevadíssima, sem contar o número de
vezes que a “rodada” foi abortada sem que se descobrisse a razão. Em muitas vezes, os
processos ficaram “perdidos”, prendendo o acesso aos nós, e houve ocasiões em que o
sistema precisou ser reinicializado pelo administrador.
73
real 452m40.225s
user 236m15.660s
sys 69m12.620s
onde real é o tempo real (walltime) decorrido entre o início e o término do processo; user é o
tempo alocado ao processo durante esse período; e sys é o tempo efetivo de kernel, ou seja, o
tempo efetivo de processamento. As considerações de desempenho serão feitas com base nos
tempos user e sys.
A Figura 5.40 mostra os tempos real e user consumidos na solução do caso em estudo
com o tempo de simulação limitado a 10 ms obtidos em uma série de “rodadas” para o uso de
números diferentes de nós e processadores por nó. A Figura 5.41 mostra o tempo user com
relação ao tempo consumido com o uso de um nó apenas (1 processador), ou seja, o speed up.
Pode ser observado um speed up muito próximo ao linear para o tempo de simulação de 10
ms. Na Figura 5.42, é apresentada uma comparação da razão entre os tempos user e real para
cada caso mostrado nas Figuras 5.41 e 5.42.
1320.42
12 - 2
Nós - Processadores
1652.45
2756.57
12 - 1 3016.67
2686.09
6-2 2958.23
5198.45
6-1 5555.27
7551.40
4-1 7910.76
7969.43
2-2 8627.46
14978.31
2-1 15158.92
15407.31
1-2 15661.59
30737.10
1-1 30767.49
74
Nós - Processadores
Nós - Processadores
24 24
12 - 2 18.62
12 - 2 23.28
12 12
12 - 1 10.20
12 - 1 11.15
12 12
6-2 10.40 6-2 11.44
6 6
6-1 5.54 6-1 5.91
4 4
4-1 3.89
4-1 4.07
4 4
2-2 3.57
2-2 3.86
2 2
2-1 2.03 2-1 2.05
2 2
1-2 1.96 1-2 1.99
1 1
1-1 1.00 1-1 1.00
0.00 4.00 8.00 12.00 16.00 20.00 24.00 28.00 32.00 0.00 4.00 8.00 12.00 16.00 20.00 24.00 28.00 32.00
Tempo com 1 proc / Tempos com número variado de processadores Tempo com 1 proc / Tempos com número variado de processadores
Figura 5.41: Speed up (tempos real e user consumidos na solução do caso em estudo com o
tempo de simulação limitado a 10 ms) para 1, 2, 4, 6, 12 e 24 processadores (comparados com a
razão entre o número de processadores).
1.20
0
9
"user "/"real "
8
.0
.9
.9
;1
5
;0
;0
.9
2
.9
-1
;0
.9
1
-1
-2
;0
.9
.9
;0
1
-1
;0
;0
2
-1
1.00
-2
4
-2
-2
0
6
.8
6
;0
-2
12
0.80
0.60
0.40
0.20
0.00
Numero de nós e processadores por nó
Os resultados apresentados nas Figuras 5.40, 5.41 e 5.42 mostram que o aumento do
número de processadores não implica em uma redução linear do tempo de processamento,
que será tanto maior quanto maior o número de processadores utilizados (Figura 5.42) – o
que é esperado, em virtude do aumento de comunicação entre os nós e da maior necessidade
de sincronização. A medida de desempenho com o comando time mostrou que o speed up,
em termos do tempo que o sistema fica dedicado ao processor (tempo user), se aproxima do
linear com o aumento do número de processadores para um tempo de simulação reduzido (10
ms).
75
ii. Medida de Speed Up com a função Fortran cputime()
Em alguns casos, como o apresentado na Figura 5.48 para o uso de 8 nós ( com 2
processadores cada), a concentração de tempos “altos” e “baixos” pode sugerir a competição
localizada com outro processo pelo barramento de comunicação, mas não foi detectada
concorrência de processos durante a execução do mesmo.
1200.0
Tempo (s)
1000.0
800.0
600.0
400.0
200.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Geração
tempo da geração tempo médio 90% do tempo médio 110% do tempo médio
76
600.0
Tempo (s)
500.0
400.0
300.0
200.0
100.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Geração
tempo da geração tempo médio 90% do tempo médio 110% do tempo médio
800.0
Tempo (s)
700.0
600.0
500.0
400.0
300.0
200.0
100.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Geração
tempo da geração tempo médio 90% do tempo médio 110% do tempo médio
600.0
Tempo (s)
500.0
400.0
300.0
200.0
100.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Geração
tempo da geração tempo médio 90% do tempo médio 110% do tempo médio
77
600.0
Tempo (s)
500.0
400.0
300.0
200.0
100.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Geração
tempo da geração tempo médio 90% do tempo médio 110% do tempo médio
1400.0
Tempo (s)
1200.0
1000.0
800.0
600.0
400.0
200.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Geração
tempo da geração tempo médio 90% do tempo médio 110% do tempo médio
600.0
Tempo (s)
500.0
400.0
300.0
200.0
100.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Geração
tempo da geração tempo médio 90% do tempo médio 110% do tempo médio
78
500.0
Tempo (s)
450.0
400.0
350.0
300.0
250.0
200.0
150.0
100.0
50.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Geração
tempo da geração tempo médio 90% do tempo médio 110% do tempo médio
400.0
Tempo (s)
350.0
300.0
250.0
200.0
150.0
100.0
50.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Geração
tempo da geração tempo médio 90% do tempo médio 110% do tempo médio
500.0
Tempo (s)
450.0
400.0
350.0
300.0
250.0
200.0
150.0
100.0
50.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Geração
tempo da geração tempo médio 90% do tempo médio 110% do tempo médio
79
350.0
Tempo (s)
300.0
250.0
200.0
150.0
100.0
50.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Geração
tempo da geração tempo médio 90% do tempo médio 110% do tempo médio
350.0
Tempo (s)
300.0
250.0
200.0
150.0
100.0
50.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Geração
tempo da geração tempo médio 90% do tempo médio 110% do tempo médio
450.0
Tempo (s)
400.0
350.0
300.0
250.0
200.0
150.0
100.0
50.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Geração
tempo da geração tempo médio 90% do tempo médio 110% do tempo médio
80
450.0
Tempo (s)
400.0
350.0
300.0
250.0
200.0
150.0
100.0
50.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Geração
tempo da geração tempo médio 90% do tempo médio 110% do tempo médio
400.0
Tempo (s)
350.0
300.0
250.0
200.0
150.0
100.0
50.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Geração
tempo da geração tempo médio 90% do tempo médio 110% do tempo médio
A Figura 5.58 mostra os tempos médios (a soma de todos os tempos dividido pelo
número de gerações concluídas) dos casos apresentados nas Figuras de 5.46 a 5.57. O caso
em que esse tempo médio é de 556,4 s é um exemplo típico de falta de coerência e deve ser
abandonado (foi o caso em que o processamento foi abortado na 32ª. geração).
16 - 2 - B 226.0
Número de nós e processadores
16 - 2 - A 269.4
16 - 2 - A 267.5
16 - 2 - A 222.0
16 - 2 - A 227.5
16 - 2 - B 264.6
16 - 2 - A 257.1
12 - 2 - B 274.5
8-2-B 380.1
8-2-A 556.4
8-2-A 383.9
8-2-A 389.6
Figura 5.58: Tempos médios (a soma de todos os tempos dividido pelo número de gerações
concluídas) dos casos apresentados nas Figuras de 5.46 a 5.57.
81
Em função dos problemas ocorridos com o tempo de simulação de 150 ms, foi
adotado, inicialmente, o tempo de 10 ms para efeitos de avaliação de desempenho. As Figura
5.59 mostra os tempos consumidos para o cálculo de cada geração para todas as combinações
de nós e processadores por nó utilizadas dividido pela média por geração do cálculo serial (1
nó e 1 processador). Há uma grande flutuação, amplificada com o aumento do número de
processadores.
24.0
tempo por geração com n procs /
tempo médio por geração com 1 proc
23.0
22.0
21.0
20.0
19.0
18.0
17.0
16.0
15.0
14.0
13.0
12.0
11.0
10.0
9.0
8.0
7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
0 20 40 60 80 100
geração
1-1 1-2 2-1 2-2 4-1
6-1 6-2 12 - 1 12 - 2
Figura 5.59: Tempo consumido no cálculo de cada geração para todas as combinações de nós e
processadores por nó utilizadas dividido pela média por geração do cálculo serial. O tempo de
simulação foi de 10 ms.
82
A Figura 5.60 apresenta comparações entre a média das razões exibidas na Figura
5.59 e a razão entre os processadores para cada caso, mostrando a “perda” contra um possível
ganho de desempenho linear. A Figura 5.61 apresenta as razões entre essa média e a razão
entre os processadores, provendo uma “medida de desempenho” relativa entre o observado e
o potencial de cada configuração (considerando o speed up linear). A comparaçao dos
resultados de desempenho obtidos com a função cputime() com os obtidos com o comando
time mostra que há uma certa incoerência entre essas medidas.
24
12 - 2
18.71
Nós - Processadores
12
12 - 1
10.22
12
6-2
10.45
6
6-1
5.55
4
4-1
3.89
4
2-2
3.57
2
2-1
2.03
2
1-2
1.97
1
1-1
1.00
0 5 10 15 20 25
Número de Processadores e Tempo Total / Tempo com 1 nó e 1 proc
Figura 5.60: Speed up (tempos fornecidos pela função cputime()consumidos na solução do caso
em estudo com o tempo de simulação limitado a 10 ms) para 1, 2, 4, 6, 12 e 24 processadores
(comparados com a razão entre o número de processadores).
12 - 2, 0.78
Nós - Processadores
12 - 1, 0.85
6 - 2, 0.87
2 - 2, 0.89
6 - 1, 0.92
4 - 1, 0.97
1 - 2, 0.98
1 - 1, 1.00
2 - 1, 1.01
Figura 5.61: Speed up (razões entre o tempo médio para solução do problema em estudo para 10
ms de tempo de simulação e o tempo serial) entre o observado e o potencial de cada
configuração (considerando o speed up linear).
83
Os resultados apresentados na Figura 5.60 são muito próximos dos apresentados na
Figura 5.41 para o tempo real, quando deveria se aproximar dos resultados para o tempo
user, o que mostra uma certa inconsistência na medida de tempo com a função cputime().
iii. Novas Medidas de Speed Up com o comando time e com a função Fortran
cputime()
As Figuras 5.62 e 5.63 e as Figuras 5.64 e 5.65 apresentam os tempos obtidos com a
função cputime() para tempos de simulação de 10 ms e 50 ms, respectivamente. Apesar da
maior coerência do que observado anteriormente, a variação é, ainda, muito grande. O maior
tempo na primeira geração é esperado, já que somente nela são calculadas as aptidões de toda
a população (com a txe fixada em 20%, o esforço computacional no cálculo das aptidões
nessa geração é 25% maior que nas outras).
650
Tempo (s)
600
550
500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 20 40 60 80 100
Geração
1-1 1-2 2-1 4-2 8-1 6-2
12 - 1 8-2 16 - 1 12 - 2 16 - 2 16 - 2B
Figura 5.62: Tempo obtido, por geração, com a função cputime() para tempo de simulação de 10 ms.
84
100
Tempo (s)
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 20 40 60 80 100
Geração
4-2 8-1 6-2 12 - 1 8-2
16 - 1 12 - 2 16 - 2 16 - 2B
Figura 5.63: Tempo obtido, por geração, com a função cputime() para tempo desimulação de 10
ms.
3000
Tempo (s)
2500
2000
1500
1000
500
0
0 20 40 60 80 100
Geração
1-1 1-2 2-1 4-2 8-1 6-2
12 - 1 8-2 16 - 1 12 - 2 16 - 2 16 - 2B
Figura 5.64: Tempo obtido, por geração, com a função cputime() para tempo desimulação de 50
ms.
85
500
Tempo (s)
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 20 40 60 80 100
Geração
2-2 4-1 6-1 4-2 8-1 6-2
12 - 1 8-2 16 - 1 12 - 2 16 - 2 16 - 2B
Figura 5.65: Tempo obtido, por geração, com a função cputime() para tempo desimulação de 10
ms.
As Figuras 5.66 e 5.67 apresentam as razões entre os tempos obtidos com a função
cputime() com diversos números nós e processadores e com um processador e a razão entre
eles para tempos de simulação de 10 ms e 50 ms, respectivamente.
32
16 - 2B
24.16
32
16 - 2
23.85
24
12 - 2
18.85
16
16 - 1
13.38
16
8-2
13.39
12
12 - 1
10.11
12
6-2
9.97
8
8-1
6.97
8
4-2
7.08
2
2-1
1.98
2
1-2
1.93
1
1-1
1.00
0 5 10 15 20 25 30 35
Figura 5.66: Razão entre os tempos obtidos com a função cputime() com diversos números nós
e processadores e com um processador e a razão entre eles para tempo de simulação de 10 ms.
86
32
16 - 2B
20.10
32
16 - 2
19.14
24
12 - 2
16.72
16
16 - 1
11.78
16
8-2
11.77
12
12 - 1
9.07
12
6-2
9.88
8
8-1
6.65
8
4-2
6.51
2
2-1
1.88
2
1-2
1.92
1
1-1
1.00
0 5 10 15 20 25 30 35
Figura 5.67: Razão entre os tempos obtidos com a função cputime() com diversos números nós
e processadores e com um processador e a razão entre eles para tempo de simulação de 50 ms.
A Figura 5.68 apresenta as razões entre os tempos obtidos com a função cputime()
para os tempos de simulação de 50 ms e 10 ms, apresentados nas Figuras 5.66 e 5.67. Pode
ser observada uma “tendência” dessa razão crescer com o aumento do número de
processadores, mas a grande variação observada não permite que sejam tiradas conclusões
definitivas a respeito.
7.00
6.60
6.36
6.09
(T.simul = 0,05s) / (T.simul. = 0,01s)
4.00
3.00
2.00
1.00
0.00
Número de Nós e Processadores por Nó
Razão entre tempos 1-1 1-2 2-1
4-2 8-1 6-2 12 - 1
8-2 16 - 1 12 - 2 16 - 2
16 - 2B
Figura 5.68: Razões entre os tempos obtidos com a função cputime() para os tempos de
simulação de 50 ms e 10 ms.
87
Para cada resultado apresentado acima, há um equivalente obtido com o comando
time, que serão mostrados a seguir.
A Figura 5.69 apresenta as razões entre os tempos real e user obtidos com o uso de
vários nós e processadores e com o uso de um processador (serial) para a execução
consecutiva, em uma mesma “rodada”, do problema com tempos de simulação de 10 ms e 50
ms (como o comando time só fornece o tempo total consumido pelo processo, não é possível
saber exatamente quanto desse tempo corresponde a cada solução). A Figura 5.70 mostra
esses tempos. O rótulo 16-2B apenas indica uma segunda execução do mesmo problema.
32 32
16 - 2B 16 - 2B
Nós - Processadores
Nós - Processadores
17.34 24.18
32 32
16 - 2 16.60 16 - 2 22.98
24 24
12 - 2 14.29 12 - 2 18.83
16 16
16 - 1 10.10 16 - 1 12.40
16 16
8-2 10.07 8-2 12.61
12 12
12 - 1 7.75 12 - 1 8.86
12 12
6-2 8.84 6-2 11.14
8 8
8-1 5.63 8-1 6.33
8 8
4-2 5.54 4-2 6.21
2 2
2-1 1.59 2-1 1.62
2 2
1-2 1.51 1-2 1.54
1 1
1-1 1.00 1-1 1.00
0.00 4.00 8.00 12.00 16.00 20.00 24.00 28.00 32.00 0.00 4.00 8.00 12.00 16.00 20.00 24.00 28.00 32.00
Tempo com 1 nó e 1 proc / Tempos Tempo com 1 nó e 1 proc / Tempos
Figura 5.69: Razões entre os tempos obtidos com o comando time para os tempos de simulação
de 10 ms e 50 ms executados consecutivamente.
8631.4
Nós - Processadores
16 - 2B 12043.6
9081.6
16 - 2 12582.8
11081.6
12 - 2 14607.6
16834.4
16 - 1 20680.2
16546.7
8-2 20736.4
23568.2
12 - 1 26940.0
18743.7
6-2 23615.8
32978.1
8-1 37065.9
33620.4
4-2 37690.2
128942.9
2-1 130976.4
135750.6
1-2 137854.0
208714.4
1-1 208814.7
Figura 5.70: Tempos obtidos com o comando time para os tempos de simulação de 10 ms e 50
ms executados consecutivamente, em uma única “rodada”.
88
Os resultados apresentados nas Figuras 5.69 e 5.70 são os únicos disponíveis para o
uso de 16 nós. A seguir serão apresentados resultados obtidos para tempos de simulação de
10 ms e 50 ms.
As Figuras 5.71 e 5.72 apresentam as razões entre os tempos real e user obtidos com o
uso de vários nós e processadores e com o uso de um processador (serial) para a execução do
problema para tempos de simulação de 10 ms e 50 ms, respectivamente (os tempos totais não
serão apresentados, já que são irrelevantes, em valores absolutos, para análise de speed up).
32 32
16 - 2B 16 - 2B
Nós - Processadores
Nós - Processadores
0.00 0.00
32 32
16 - 2 0.00 16 - 2 0.00
24 24
12 - 2 20.24 12 - 2 23.70
16 16
16 - 1 10.54 16 - 1 14.36
16 16
8-2 13.60 8-2 15.27
12 12
12 - 1 10.86 12 - 1 11.39
12 12
6-2 10.35 6-2 11.72
8 8
8-1 7.53 8-1 7.73
8 8
4-2 7.65 4-2 7.88
2 2
2-1 2.11 2-1 2.00
2 2
1-2 2.09 1-2 1.99
1 1
1-1 1.00 1-1 1.00
0.00 4.00 8.00 12.00 16.00 20.00 24.00 28.00 32.00 0.00 4.00 8.00 12.00 16.00 20.00 24.00 28.00 32.00
Tempo com 1 nó e 1 proc / Tempos Tempo com 1 nó e 1 proc / Tempos
Figura 5.71: Razões entre os tempos obtidos com o comando time para tempo de simulação de 10 ms.
32 32
16 - 2B 16 - 2B
Nós - Processadores
0.00
Nós - Processadores
0.00
32 32
16 - 2 0.00 16 - 2 0.00
24 24
12 - 2 13.29 12 - 2 17.96
16 16
16 - 1 9.99
16 - 1 12.01
16 16
8-2 9.44 8-2 12.11
12 12
12 - 1 7.22 12 - 1 8.41
12 12
6-2 8.52 6-2 11.00
8 8
8-1 5.29 8-1 6.07
8 8
4-2 5.17 4-2 5.91
2 2
2-1 1.50 2-1 1.55
2 2
1-2 1.42 1-2 1.46
1 1
1-1 1.00 1-1 1.00
0.00 4.00 8.00 12.00 16.00 20.00 24.00 28.00 32.00 0.00 4.00 8.00 12.00 16.00 20.00 24.00 28.00 32.00
Tempo com 1 nó e 1 proc / Tempos Tempo com 1 nó e 1 proc / Tempos
Figura 5.72: Razões entre os tempos obtidos com o comando time para tempo de simulação de 50 ms.
A Figuras 5.73 apresenta as razões entre os tempos obtidos com o comando time para
os tempos de simulação de 50 ms e 10 ms (executados consecutivamente em uma única
“rodada’) e de 10ms. É esperado que essa razão seja bem próxima de 6, pois o overhead da
89
primeira geração é diluído pelo peso das outras 99 gerações. Pode ser observado que as
razões obtidas com o tempo user sofrem muita variação, apesar dessa variação ser em torno
de 6 (bastante inconclusiva, no entanto).
10.00
10.00
9.00 9.00
8.00
8.00
6.85 6.92 7.00 6.73 6.69
7.00 6.74 6.75 6.61 6.60 6.54
6.48 6.53 6.42 6.35 6.29
6.02
6.00 5.73 6.00 5.47
5.20
5.10
4.89
5.00 5.00
4.00 4.00
3.00 3.00
2.00 2.00
1.00 1.00
0.00 0.00 0.00 0.00
0.00 0.00
1-1 1-2 2-1 4-2 8-1 6-2 12 - 1 8-2 16 - 1 12 - 2 16 - 2 16 - 2B 1-1 1-2 2-1 4-2 8-1 6-2 12 - 1 8-2 16 - 1 12 - 2 16 - 2 16 - 2B
Figura 5.73: Razões entre os tempos obtidos com o comando time para os tempos de simulação
de 50 ms e 10 ms (executados consecutivamente em uma única “rodada’) e de 10ms.
Foi feita uma avaliação dos recursos consumidos pelo processo em uma “rodada”, a
fim de verificar, em especial, o consumo de memória. Como o ambiente unix não possui uma
maneira direta de apresentação das informações desejadas, essa análise foi feita em uma
máquina com Windows XP Professional, cujo resultado é apresentado na Figura 5.74.
Figura 5.74: Recursos consumidos pelo programa no ambiente Windows XP Professional. A figura
da esquerda apresenta os recursos do sistema sem o programa e, a da direita, com o programa sendo
executado, mostrando o baixo consumo de memória (aproximadamente 2MB).
90
Capítulo VI
Considerações Finais
No presente capítulo, são apresentadas considerações finais, sugestões para trabalhos futuros
e a conclusão do presente trabalho.
Conteúdo:
91
6.1. Considerações Finais
92
6.2. Sugestões
6.3. Conclusão
Espera-se que o mesmo possa servir para uma melhor compreensão dos efeitos das
ondas de choque em estruturas metálicas, bem como auxiliar no planejamento de campos
minados. Espera-se, também, que o mesmo possa ser expandido para ser aplicado em outros
segmentos de interesse, em especial a indústria do petróleo e seus derivados.
Finalmente, espera-se que o presente estudo possa contribuir para que se considere,
em futuros projetos, a necessidade de estruturas sobreviverem a carregamentos impulsivos,
em especial quando o seu colapso puser em risco vidas ou o meio ambiente.
93
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