Belo Horizonte • Junho de 2019 • ANO XI • Número 145 • jornaldocastelo@gmail.com • telefone (31) 2511-1200 www.jornaldocastelobh.com.

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S EGU R A NÇ A
Leia a entrevista com o tenente Lucas Cardoso, comandante do Setor Castelo, da 8ª Companhia
Polícia Militar, onde ele fala sobre a redução da criminalidade no bairro Castelo. 3
Página

em dia saúde bairro solidariedade

Mulheres do Castelo
reclamam de
queimadas nas ruas e
lotes vagos do bairro
Página 2
Zumbido no ouvido Vereadores e comerciantes Santa Casa de Belo
pode estar associado acompanharam visita Horizonte está
a vários fatores e técnica da BHTrans em rifando apartamento
precisa ser tratado obra no Castelo para ajudar asilo
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2| • Junho de 2019

em dia
Moradores reclamam de entulho e fumaça
PMMG/Divulgação

Viviane Fagundes/Arquivo Pessoal

 Lívio Barbosa dizem nas redes sociais que
já denunciaram na prefeitu-

O tempo seco e frio e a ra e no Corpo de Bombeiros,

baixa umidade relativa
do ar registrada no mês de
junho não combinam com
queimadas, fumaça e fuli-
gem. Mas parece que nem
tudo mundo sabe disso. No
bairro Castelo, moradores
afirmam ter presenciado a
queima entulhos deixados
nas ruas e de capim seco em
alguns lotes vagos. Mães,
moradoras do bairro, disse-
ram que estão preocupadas,
pois seus filhos apresenta-
ram problemas respiratórios
em função da fumaça que
chega às suas casas.
A discussão foi parar nas
redes sociais. A dona de casa
Viviane Fagundes, morado-
ra da Rua Castelo de Abran-
Entulho jogado nas ruas do bairro estão sendo queimados;
moradores reclamam da fumaça e fuligem
tes, esquina com Castelo
de Setubal, e mãe de dois
filhos, enviou a foto ao lado
para o Instagram do JB-
Castelo com um pedido de
ajuda. Segundo ela, outras
mães estão desesperadas e
não sabem a quem recorrer.
“As crianças estão adoecen-
do e com falta de ar. As mães
mas que ninguém faz nada”,
ressalta Viviane.
A Regional Pampulha
informou que é proibido
colocar fogo em capim seco
ou entulhos jogados em lo-
tes vagos ou na rua, e que o
responsável pode ser mul-
tado. A denúncia deve ser
feita pelo telefone 156, ou
diretamente na Polícia Mi-
litar pelo número 190. O
Corpo de Bombeiros disse
que a prática é crime e aler-
tou para o perigo de promo-
ver queimadas no período
seco e com ventos fortes, o
que facilita a propagação e o
descontrole das chamas, po-
dendo causar incêndios de
grandes proporçõe s.
No último dia 06, a creche Dom Bosco recebeu visitas importantes.
Na ocasião, ficou definido que a creche seria a beneficiada com as
doações arrecadadas no baile beneficente realizado, dia 21/06, no
Clube GCAM. Estavam presentes algumas lideranças comunitária
do bairro Alípio de Melo, representantes da Polícia Militar (PM),
diretores do clube GCAM, e a irmã Luzia, responsável pela creche
Dom Bosco. O espaço atende hoje a 151 crianças, de 0 a 4 anos,
dos aglomerados Morro da Vaca e Suvaco Das Cobras, algumas
com históricos de violência em casa, medidas protetivas entre
outros problemas familiares. Segundo o tenente Lucas Cardoso,
comandante do Setor Castelo da 8ª Cia PM, do 34º Batalhão da
PM, a creche será incluída na Rede Escolas Protegidas. “Estamos
buscando parceiros que apoiem essa causa. As doações serão
entregues dia 24 e contará com a presença da Patrulha Escolar da
8° Cia e apoio da Patrulha Escolar da 17° Cia com a apresentação
do Capitão América, além do PM Amigo Legal”, ressalta.

expediente

LÍVIO BARBOSA CAMPOS editor chefe LIVIO BARBOSA diagramação EDIÇÕES GERAES | (31) 3464-1102
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entrevista
Criminalidade em queda no bairro Castelo
 Lívio Barbosa
N o mês de junho, a Polícia Militar de Minas Gerais
(PMMG) divulgou um balanço com os números de cri-
mes violentos e homicídios ocorridos, em maio de 2019, na área
de atuação do 34º Batalhão da Polícia Militar. De acordo com a
PM, os números revelam uma redução histórica desses delitos na
área do 34º, desde a sua criação, em 2001. Em maio, os crimes
violentos caíram 31,44%, mas no ano, a redução é de 33,82%.
Os roubos consumados tiveram queda de 32,54%, os homicídios
80% e os furtos a pessoas, residências e empresas 26,45%. A po-
lícia realizou 841 ope-
rações, recebeu 152
denúncias anônimas,
Arquivo Pessoal
efetuou 336 prisões em
flagrante e cumpriu 52
mandados de prisão na
área do 34º BPM. Cer-
ca de 400 kg de droga e
24 armas de fogo foram
apreendidas. Leia abaixo
a entrevista com o tenen-
te Lucas Cardoso, co-
mandante do Setor Cas-
telo, da 8ª Companhia
PM, do 34º BPM.
Ele fala sobre a
redução da
criminalida-
de no bairro
Castelo.
O tenente Lucas Cardoso, comandante do Setor Castelo, da 8ª Cia
PM, explica como os moradores podem ajudar a polícia
JBCASTELO - Os números
apresentados mostram uma
redução da criminalidade
na região do 34º BPM. Essa
também é a realidade do Se-
tor Castelo?
O Setor Castelo engloba
os bairros Alípio de Melo,
Castelo e Manacás. Hoje,
em consonância com o 34º
BPM e com Belo Horizon-
te, o setor também apresenta
uma redução consecutiva
dos crimes violentos. Ou
seja, redução em cima de
redução. Dessa forma, pode-
mos focar também no com-
bate aos furtos, que também
apresentaram uma redução
no Setor Castelo. Em 2018,
tivemos uma redução de
50% dos crimes violentos em
relação a 2017. Neste ano, já
temos 25% de redução.
A que fatores se deve essa
redução?
As estratégias e eficiên-
cia do lançamento das pa-
trulhas, nos seus diversos
portfólios de serviço. O
patrulhamento preventivo,
com foco no problema, na
prevenção criminal e, com
a realização de diversas ope-
rações, tem resultado na re-
dução criminal e aumento da
sensação de segurança. Além
disso, as Bases de Segurança
Comunitária contribuíram
sobremaneira para essa re-
dução criminal e aumento da
sensação de segurança. Elas
estão mais próximas do cida-
dão e são pontos de referên-
cia para a comunidade.
Quais os delitos mais comuns
no bairro Castelo? Qual teve
a maior queda?
Todos os delitos estão
em queda no Castelo. E
os crimes violentos são os
que tiveram a maior queda.
Dentre eles, destaca-se a
redução ao roubo a celular,
devido ao combate incisivo
à receptação. Assim, se di-
minui o valor do aparelho
celular como moeda de troca,
principalmente para o tráfico
de drogas. É importante que
a comunidade não exponha
o aparelho celular em locais
de pouca iluminação ou sem
movimentação de pessoas.
Necessário que tenha sem-
pre guardado o número do
IMEI, que é um número
de identificação único e in-
Junho de 2019 •
transferível, e que saiba como
rastrear o celular em caso de
extravio, furto ou roubo.
O que precisa ser feito para
que essa redução se mantenha?
Muitas ações podem
ajudar nessa redução, tais
como a presença policial,
operações e abordagens a
pessoas em atitude suspei-
ta. As redes de proteção e
reuniões comunitárias e o
envolvimento da comuni-
dade em acionar a PM em
caso de veículos e pessoas
suspeitas para uma ação
rápida e eficaz da Polícia
Militar. Importante a par-
ticipação comunitária na
segurança pública, através
das reuniões, com o intuito
de serem repassadas dicas
de segurança, orientações
de como se manter mais
seguro e a manutenção de
redes para o repasse de in-
formações de maneira mais
célere. A comunidade tem
que sempre utilizar o 190
e o 181, este último para
realizar denúncias, que
são totalmente anônimas e
contribuem para operações
policiais mais eficazes.
|3
Como os moradores podem
ajudar a Polícia Militar?
A participação da co-
munidade é fundamental
para a redução criminal e
aumento da sensação de
segurança. O acionamento
da polícia através do 190
em caso de visualizar pes-
soas ou veículos suspeitos
próximos às residências e
comércios. A participa-
ção e ampliação das redes
de proteção com a Polícia
Militar contribui muito
para a segurança pública.
Reuniões comunitárias e
a busca de informações de
segurança nas Bases de Se-
gurança Comunitária são
fundamentais para ajudar
a polícia. É importante
que as pessoas não apenas
leiam as dicas de seguran-
ça, mas que pratiquem e
divulguem para familia-
res e amigos. No Castelo,
caso a comunidade queira
implantar ou ampliar uma
rede, basta procurar a Base
de Segurança Comunitá-
ria do Setor e marcar um
dia e horário para a reu-
nião e se inteirar de maio-
res informações.
4| • Junho de 2019
educação
Mente sã e corpo são
Ndo ouma
mês de maio, aconteceu mais
edição dos Jogos Olímpicos
Colégio Cavalieri, o JOC. Num
país onde cada vez mais os jo-
vens têm substituído a prática de
jogos, brincadeiras e atividades
físicas por recursos tecnológicos,
um evento como este, promovido
pelo Cavalieri, estimula a men-
te e o corpo dos nossos alunos,
ademais de promover saúde e
bem-estar.
Fotos Colégio Cavalieri
Os alunos disputaram diversas
modalidades esportivas e provaram,
mais uma vez, que, no fim das con-
tas, não há quem perca. Quando o
assunto é alegria e qualidade de
vida, todos saem ganhando.
Acesse nossas redes sociais e
fique por dentro de tudo que acon-
tece no Colégio Cavalieri. Uma
boa escola se faz assim: buscan-
do a excelência em tudo e para
todos! (Por Colégio Cavalieri)

saúde
Zumbido no ouvido afeta
milhares de pessoas no Brasil
O diagnóstico com um profissional habilitado
é fundamental para o tratamento correto
 da Redação
O zumbido é uma per-
cepção de um som na
cabeça e pode parecer como
um apito, um assobio, um
zumbir, um chiar, um ru-
gir ou até mesmo um gritar.
Pode parecer que vem apenas
de um ouvido ou de ambos,
de dentro da cabeça ou à dis-
tância, constante ou intermi-
tente, estável ou pulsante.
No Brasil, mais de 28 mi-
lhões de pessoas – de todas
as idades – sofrem do pro-
blema. O índice é um alerta
para aqueles que sofrem de
perda auditiva e, por isso, o
diagnóstico com um profis-
sional habilitado é funda-
mental para o tratamento
correto. Após o diagnóstico,
além de tratar problemas as-
sociados – como depressão
ou insônia –, existem várias
estratégias que podem aju-
dar a tornar o transtorno
menos incômodo.
Foto: Amanda Furtado/divulgação
A fonoaudióloga Luiza
Diamantino explica porque
surge o zumbido no ouvido
Segundo a fonoaudiólo-
ga Luiza Diamantino, da
Telex Soluções Auditivas,
a maioria das pessoas que
procura ajuda médica apre-
senta um estado constante
de zumbido e, em muitos
casos, algum grau de per-
da auditiva. “Os principais
causadores da perda audi-
tiva são ruído alto, medi-
camentos que danificam
os nervos auriculares, cera
afetada, infecções, tumores
vasculares, envelhecimen-
to, entre outros”, alerta.
Ainda segundo Luiza,
grande parte dos zumbidos
é “sensorineural”, o que sig-
nifica que é devido à perda
auditiva no nível da cóclea
ou do nervo coclear. Ela res-
salta que o problema pode
se originar em outros luga-
res. “O zumbido pode ter
origem de alguma alteração
hormonal, pressão alta, alte-
rações nos níveis de glicose
e até de origem muscular.
É fundamental ficar ciente
que nenhuma abordagem
específica funciona para to-
dos. É possível que um mes-
mo paciente possa precisar
experimentar várias combi-
nações de técnicas antes de
encontrar uma que funcione
efetivamente”, finaliza. Catholique de Louvain-la-Neuve, na Bélgica. É representante dos Presbíteros da Região Episcopal Nossa
(Por Bendita Comunicação)
Fé eVida
por Padre Junior Vasconcelos*
Orar com as mãos e o coração
No Evangelho de Mateus, mais precisamente
no interior do primeiro discurso, Mt 5 a 7, encon-
tramos a preciosa passagem bíblica, que nos ensi-
na a verdadeira prática da oração, Mt 6, 5-8, que
diz: “E, quando orares, não sejas como os hipócri-
tas; pois se comprazem em orar em pé nas sinago-
gas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos
homens. Em verdade vos digo que já receberam
sua recompensa. Mas tu, quando orares, entra no
teu quarto e, fechando a tua porta, ora a teu Pai
que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto,
te recompensará publicamente. E, orando, não
useis de vãs repetições, como os gentios, que pen-
sam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos
assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o
que vos é necessário, antes de vós lhe pedirdes”.
A comunidade de Mateus, organizada em sua
maioria por judeus convertidos à palavra de Jesus
e de novos seguidores, provenientes do paganis-
mo, é convidada por Jesus à prática de oração em
segredo, na discrição, numa sintonia amorosa
com Deus. Certamente, nesta comunidade, havia
muita gente que se aparecia nas assembleias, que
se reuniam para celebrar a memória de Jesus Cris-
to, a Eucaristia, que é ação de Graças de Cristo ao
Pai, na comunhão do Espírito Santo.
O contexto vital da pequena passagem acima,
no Sermão da Montanha, evidencia que alguns
pagãos participavam das assembleias com gritos,
em um verdadeiro show, a fim de tocar o coração
de Deus. Naquela comunidade havia também al-
guns ex-judeus, que nas assembleias se comporta-
vam como se estivessem nas sinagogas e nas pra-
ças, fazendo comícios para Deus. Ao contrário,
a comunidade de Mateus e nós hoje, os cristãos,
somos convidados à prática discreta da oração, no
segredo do nosso quarto, na intimidade do cora-
ção. Mesmo reunidos em assembleias litúrgicas,
*Padre Junior Vasconcelos do Amaral é filósofo, mestre e doutor em teologia pela FAJE. Estudou na Université
Senhora da Esperança (RENSE), na Arquidiocese de BH, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe e
professor adjunto do Instituto Dom João Resende Costa, na PUC Minas, onde leciona Sagrada Escritura.
Maio de 2019 • |5
não precisamos gritar, nem teatralizar, pois Deus,
“O que tudo sabe”, conhece tudo em nós, sobretu-
do nossos corações, nossas intenções.
A oração pode ser entendida como uma arte
que só o espírito humano é capaz de vivenciar na
simplicidade. A oração é um diálogo fecundo com
Deus, no qual falamos com Ele e também o ou-
vimos. Na oração, nos dizemos a Deus e Ele nos
compreende com perfeição. A oração, quando
praticada no silêncio do coração, no nosso quarto
interior ou ainda na vida social da Igreja, tor-
na-se uma realidade de intercâmbio e comunhão
com Deus.
Como nos ensina o Papa Francisco, podemos
rezar na simplicidade, utilizando nossa mão, ou
melhor, nossos cinco dedos. O primeiro, o dedo
polegar, é o que está mais próximo de nós, com ele
nos lembramos e oramos por todos os que ama-
mos, todos os que nos têm amor. Com o segundo
dedo, o indicador, lembramo-nos e rezamos por
todos aqueles que nos ensinam neste mundo: o
Papa, os bispos, os padres, os professores e profes-
soras, profissionais da saúde e todos os que fazem
da educação uma arte transformadora. Com o
dedo maior, lembramo-nos e oramos por todos os
que nos governam: Presidente, governadores, de-
putados, prefeitos, vereadores. Com o dedo ane-
lar, nos lembramos e oramos por todos os que nós
não amamos tanto, aqueles que nos fazem o mal,
nos criticam, fofocam a nosso respeito, todos os
que nem sempre tratamos com afeto e vice-versa.
Por fim, com o dedo mínimo, somos convidados
a orar por nós mesmos, como sempre os últimos,
os servos indignos. Assim, aprendemos a fazer da
oração uma prática de caridade e não apenas um
murmurar a Deus, visando suas benesses para nós
e nada para os outros que vivem e convivem co-
nosco. Portanto, orar nos faz fraternos.
6| • Junho de 2019
bairro
Obras na Av. Tancredo Neves geram polêmica
Moradores reclamam que as obras desperdiçam o dinheiro público porque são refeitas com frequência
 Lívio Barbosa
V ereadores, deputados e
comerciantes da região
se reuniram, no último dia
31 de maio, no bairro Cas-
telo, para acompanharem –
juntamente com a Empresa
de Transporte e Trânsito de
Belo Horizonte (BHTrans)
– mais uma etapa das obras
de alteração no trânsito da
Avenida Presidente Tan-
credo Neves.
Desta vez, o objetivo era
fiscalizar a obra que per-
mitirá o acesso mais fácil
ao bairro Castelo pela Av.
Tancredo Neves, no senti-
do Centro/Bairro, na sua
ligação com a Avenida dos
Engenheiros. O trecho já
funcionou assim há alguns
anos, mas foi alterado re-
centemente para permitir
maior fluidez no trânsito no
sentido Bairro/Pampulha.
A falta de planejamento
tem irritado os parlamen-
tares, comerciantes e os
moradores do bairro. Se-
gundo o vereador Carlos
Henrique, os problemas
foram criados pela antiga
administração municipal.
Os vereadores Juninho Los
Hermanos, Orlei Pereira e
o deputado Rafael Martins
também acompanharam
o trabalho dos técnicos da
BHTrans.
“Questionei a falta de
planejamento e o dinhei-
ro público jogado fora na
Comissão de Transportes
da Câmara. Esse trecho foi
Vereadores, deputados, comerciantes e o presidente
da BHTrans estiveram no local da obra
feito nesse sentido. Gas- rada e a atual está tentando
taram dinheiro mudando consertar”, disse o vereador
e agora estão refazendo a Carlos Henrique.
mesma coisa. É uma ques- O presidente da BHTrans,
tão de gestão. A gestão Célio Freitas Bouzada tam-
passada fez muita coisa er- bém esteve no local. Segun-
“Vereadores só querem aparecer”, diz comerciante
A demora das obras e as sociais do JBCastelo e de
constantes mudanças de grupos do Castelo a reper-
sentido nas vias de acesso cussão foi negativa.
ao Castelo têm causado O empresário Alex Gui-
prejuízos a alguns comer- lherme, da loja KM De-
ciantes da Avenida Pre- cor, não está satisfeito com
sidente Tancredo Neves. as mudanças. Assim como
Moradores do Castelo e seus vizinhos, ele tem acu-
alguns motoristas estão mulado queda nas vendas
divididos quanto a eficá- desde o início das obras.
cia das obras. Nas redes Segundo ele, os vereadores
Conheça o novo
canal do Jornal
do Bairro Castelo
no Youtube
O vereador Carlos Henrique, que é morador do bairro Castelo,
acompanhou de perto a visita técnica da BHTrans
do ele, a obra atende as de-
mandas da comunidade. “O
trabalho é identificar as ne-
cessidades dos moradores.
Apresentamos uma solução
para o sistema de trânsito.
deveriam fiscalizar todo o
andamento da obra para
se certificarem que ela será
entregue no prazo.
“O comércio aqui aca-
bou, pois os carros estão
passando em alta veloci-
dade depois da retirada do
semáforo. Tivemos atro-
pelamento com morte e os
acidentes são constantes.
Fotos: Livio Barbosa 31/5/2019
Fizemos as mudanças no
transporte coletivo, mas fal-
tam algumas intervenções a
serem feitas. Visamos a se-
gurança dos pedestres e mo-
toristas”, ressaltou Bouzada.
Essas obras se arrastam
por meses e são refeitas
com frequência. Minhas
vendas caíram 80%. Os
vereadores só querem
aparecer, mas depois não
fazem nada”, desabafa o
empresário.
A BHTrans informou
que a obra será entregue
até o dia 20 de junho.

solidariedade
Santa Casa Belo Horizonte rifa
apartamento para ajudar asilo
O imóvel avaliado em R$300 mil foi doado
e está localizado em região nobre de BH
 Lívio Barbosa
A Santa Casa de Belo
Horizonte está promo-
vendo uma grande campa-
nha para arrecadar recursos
e promover melhorias no
Instituto Geriátrico Afon-
so Pena (IGAP). O hospi-
tal está vendendo rifas de
um apartamento avaliado
em R$ 300 mil. Localizado
no bairro Santo Antônio,
o imóvel foi doado ao hos-
pital em setembro de 2018.
O apartamento é térreo, tem
67,65 m², dois quartos, sala,
cozinha, banheiro social e
banheiro na área de serviço.
Segundo Gonçalo de Abreu
Barbosa, diretor de finanças,
recursos humanos e relações
institucionais do Grupo
Santa Casa BH (GSCBH),
parte da verba arrecadada
com a venda dos bilhetes
será destinada às obras de
melhorias do IGAP, que é
mantido pelo Grupo Santa
Santa Casa BH/Divulgação
O imóvel que será rifado foi
doado para a Santa Casa BH
Casa BH. “O restante do
valor será aplicado em pro-
jetos que atendem a milha-
res de pacientes da institui-
ção”, explica Barbosa.
Cada bilhete da rifa –
autorizada pela Secreta-
ria de Acompanhamento
Fiscal, Energia e Loteria
– está sendo vendido por
R$50 e da ao participante
cinco chances de concor-
rer ao prêmio. O sorteio
será realizado pela Lote-
ria Federal no dia 20 de
novembro. Para adquirir
os bilhetes os interessados
podem procurar o setor de
captação de recursos da
Santa Casa BH (Rua Ál-
vares Maciel, 611, Santa
Efigênia). Outras informa-
ções podem ser obtidas pelo
(31) 3238-8621 ou pelo site
santacasabh.org.br.
IGAP
Primeiro asilo de BH,
fundado em 1912, o IGAP
foi concebido para abrigar
cidadãos carentes da capi-
tal mineira em um casarão
independente à Santa Casa
BH. Atualmente, oferece
moradia e assistência hu-
manizada a 32 mulheres e
homens, que são atendidos
por uma equipe multidisci-
plinar completa composta
por geriatra, enfermeiro,
assistente social, fisiotera-
peuta, nutricionista e técni-
cos em enfermagem.
Empreendedorismo
por Adriana Campolina*
Saiba como Administrar o Tempo
Na grande maioria das vezes, quando con-
verso com empreendedores, uma das queixas
mais frequentes é a de que eles não têm tempo.
O pior, além de nunca “ter tempo”, eles tam-
bém abdicam de cuidar de suas empresas de
forma estratégica para trabalhar com “as mãos
na massa”, e desta forma não criam as condi-
ções ideais para a administração, planejamen-
to, definição de metas e das ações que vão fazer
o negócio crescer e prosperar.
De acordo com o artigo “Nove Coisas que
as Pessoas de Sucesso Fazem Diferente” pu-
blicado na Harvard Business Review, você
pode aumentar as suas chances de sucesso em
até 300% quando você aprende a planejar seu
tempo e suas ações. Estudos mostram que o
planejamento estimula o cérebro a detectar e
aproveitar oportunidades. Por isso a adminis-
tração do tempo é um dos grandes trunfos dos
empreendedores.
Algumas dicas são valiosas para quem quer
melhorar a sua administração do tempo:
Prioridades – Defina suas prioridades.
Pergunte-se: O que é realmente importante
para mim? Identifique as prioridades da em-
presa e da sua vida pessoal. Esse equilíbrio é
fundamental para a sua felicidade.
Objetivos – Formule os objetivos princi-
pais neste momento, o que realmente precisa
ser feito para sua organização prosperar. Cer-
tifique que são realistas, viáveis, com prazos a
serem atingidos, e alinhados à suas prioridades.
Ações Direcionadas – Identifique
passo a passo as ações que farão você alcançar
seus objetivos. Essas ações também precisam
ser definidas com o prazo. Pergunte-se: o que
você, somente você pode fazer, que se for bem
feito, fará uma grande diferença em relação ao
alcance dos seus objetivos?
Junho de 2019 • |7
Atividades Rotineiras – Encaixe
as demais atividades:
• Tarefas do dia que você mesmo precisa fazer
e delegue as que você não precisa. Lembre-
se que você precisa delegar nesse momento!
• Otimize o tempo gasto com tarefas rotinei-
ras. Pequenas atividades que parecem não
consumir muito tempo são verdadeiros dre-
nos pelos quais seu tempo escoa.
Tempo é dinheiro – Ao perder tempo,
você perde dinheiro. Concentre-se todos os
dias em destinar um tempo para análise de re-
sultados. Quem não mede não melhora. Cons-
trua seus indicadores de performance e cuide
para que eles sejam analisados periodicamente.
Ai, gostou das dicas? Mas se você procura aju-
da para realmente resolver esse problema, nós da
Sociedade Brasileira de Coaching, cientes desta
dificuldade e o impacto para empresários e em-
preendedores, disponibilizamos uma solução que
traz os seguintes benefícios: Administração do
tempo na prática, como estabelecer os seus obje-
tivos estratégicos, estabelecer prioridades, ações
de planejamento e organização, como maximizar
sua produtividade, superar a sua procrastinação
e como equilibrar o trabalho e a família. É um
importante trabalho que, ao ser implantado, gera
um grande resultado tanto para a empresa quanto
para o empreendedor que o aplica.
*Adriana Campolina - Graduada em ciências
contábeis, mestre em administração e finanças
com MBA em controladoria e finanças. É
especialista em custos e produtividade e membro
da Sociedade Brasileira de Coach.
) 9 9795- 0008
* adriana.campolina@sbcempresas.com.br
 8| • Junho de 2019

artigo
Em defesa das crianças e dos adolescentes
pretá-los, como me adolescentes têm me deixa- criança. Incentive as es- ças e adolescentes. A Vara criança ou adolescente ví-
conectar com eles, do perplexo. colas e serviços específicos Especial de Apoio à Crian- tima ou testemunha de vio-
enfim, como amá São numerosos casos de a buscarem cursos e certi- ça e Adolescente (VECA) é lência perante autoridade
-los. Devíamos ter abuso sexual e violência ficações psicológicas que um exemplo. Atendendo a policial ou judiciária”.
um curso de gra- doméstica que chegam às podem mapear perfis de Lei 13.431, que entrou em Hoje sobre direção di-
duação específi- varas especificas que cui- profissionais adoecidos. vigor em abril de 2017, este reta da Exma. Sra. Juíza
co para se edu- dam deste tema em Belo Converse, explique e crie Centro Integrado recebe Marixa Fabiane Lopes
car filhos. Para Horizonte. Nossa capital sempre espaços de confian- processos em que crianças e Rodrigues, nossa capital
concebê-los os tem assistido o crescente ça para o diálogo da criança adolescentes são vítimas ou tem nesta magistrada a
instintos dão número destes casos. Seja para com seus responsáveis. testemunhas de atos violen- combinação de firmeza,
arQUivo PEssoal

a direção, mas, na aparente segurança do Não considere assuntos tos. Tramitam nessa vara inteligência, respeito, hu-
educá-los, tor- lar, em escolas ou dentro de “feios” ou “sujos”. Crie um os casos de violência física, manidade e compromisso
na-se um desa- transportes escolares, os ca- clima de confiança para se psicológica, sexual ou ins- com as crianças e adoles-
fio cheio de par- sos nos surpreendem a to- tratar de qualquer tema. titucional contra jovens ou centes. Sinto-me honrado
ticularidades. dos. Como proteger da ação Proporcione o contato da presenciada por eles. por conhecer e contribuir
Compreender-se de perversos ou pedófilos criança com psicopedago- Com foco nos direitos com a ampliação de mui-
como adulto, elaborar que roubam destas crian- gos e psicólogos de forma fundamentais de crianças e tas abordagens. Por fim,
 por Otávio Grossi *
seus sentimentos e emo- ças a doçura desta fase, simples e tranquila. Estes adolescentes, existe no local conhecimento é um ótimo
ções, olhar para seus pró- impondo a elas a amarga profissionais devem ser (VECA) uma sala apro- caminho para se atuar jun-

S ou encantado com crian-

ças e adolescentes! Apesar
de ainda não ter filhos meus,
prios recalques e medos, es-
tudar-se e estudar o mundo
e compreender sobre o
realidade da frieza destes
corações, que nem ouso di-
zê-los humanos?
procurados sempre para
uma análise periódica e
não apenas como referência
priada para realizar a escuta
especializada e o depoi-
mento especial. Segundo a
to a estes desafios. Conte
comigo caro leitor!

sobre a minha responsabili-
dade direta, a vida colocou
em minhas mãos a história
de muitas crianças. Atendo
crianças autistas e com outras
circunstâncias, diariamente.
Minha atuação como psico-
pedagogo tem me ensinado
muito sobre a vida destes
seres em desenvolvimento.
Como ouvi-los, como inter-
aprendizado são etapas im-
portantes para se aproximar
da educação de crianças e
adolescentes. Dentre tan-
tos temas ligados a educa-
ção desta fase que dizem
dos acertos e equívocos de
pais, educadores e cuida-
dores, algumas situações
de abusos e violência que se
cometem contra crianças e
Duas situações são im-
portantes: (1) a prevenção e
o cuidado e (2) a denúncia
e punição. No âmbito da
prevenção e cuidado esteja
atendo aos sinais que seu
filho pode demonstrar a
partir da convivência com
adultos. Pense e considere o
perfil destes cuidadores aos
quais confia a segurança da
em casos de transtornos e
distúrbios que saltam aos
olhos. Estas e outras ações
simples podem facilitar a
detecção e rápida ação em
alguns casos.
No caso da denúncia e
punição: nossa cidade tem
exemplos de instituições e
profissionais que tem feito a
diferença na vida de crian-
mesma lei “escuta especia-
lizada é o procedimento de
entrevista sobre situação de
violência com criança ou
adolescente perante órgão
da rede de proteção, limi-
tado o relato estritamente
ao necessário para o cum-
primento de sua finalidade,
e depoimento especial é o
procedimento de oitiva de
*OTÁVIO GROSSI é mestre em
psicologia; filósofo; especialista
em psicologia da educação e
psicopedagogia preventiva
pela PUC Minas. É coach, com
formação pela Sociedade
Brasileira de Coach (SBC) e
diretor da Grossi Treinanentos.
Contatos (31) 32817902 -
(31) 99421-6465 / 99821-6867