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Trate de meus pensamentos à vontade, mas faça-o com honestidade e não de má fé. E trate a
mim e todos, como todos aqui estão sendo tratados: com respeito e privacidade.
Aqui está a sua carta—que você enviou para uma seleta e “undisclosed” mala direta. Você não
se deu nem ao trabalho de me perguntar. Preferiu julgar o que quis, usar a “língua virtual”
para pronunciar juízos; e, apenas por esta razão é que você está recebendo de mim um
resposta pública. Com certeza nem um pouco severa e imprópria quanto foi a sua acusação.
Caio
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Um amigo me mandou:
Caio:
Beijo!
Robson
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From: RAJ
To: Undisclosed-Recipient:;
Tenho uma fita gravada com o Caio Fábio entrevistando pessoas que deixaram a
homossexualidade, mas agora ele declara que desconhece conhecer quem tenha mudado.
Foi ele quem criou o termo "Complexo de Gabriela" para aqueles que pensam que nasceram
assim, cresceram assim e vão ser sempre assim... E agora ...
Estimados irmãos
Enquanto vemos muitos veículos evangélicos de comunicação procurando restaurar Caio Fábio
à sua posição de "conselheiro" e "opinador importante", veja a posição dele com relação ao
homossexualismo. No texto abaixo, há a mensagem de uma jovem pedindo conselho e, logo
em seguida, está o "conselho" do Caio. Sua filosofia doce e delicada envolve o leitor de tal
maneira que chega a camuflar o estado em que está a sua ética cristã. Extraí o texto do site
pessoal do Caio.
Julio Severo
-----Original Message-----
To: contato@caiofabio.com
Mensagem:
Antes de qualquer palavra, gostaria de lhe dizer que fiquei muito feliz ao visitar seu site e ter
lido várias reflexões suas, tenho sido muito edificada.
Acredito, fazer parte daquelas pessoas que tem se cansado da igreja, mas nunca deixou ser
igreja.
Sabe, tenho enfrentado um conflito dentro de mim, e já faz algum tempo que sinto a
necessidade de compartilhar com alguém que possa me dizer algo verdadeiro sobre o assunto.
Estou me envolvendo com um jovem evangélico. Ele tem muito conhecimento da Palavra,
prega muito bem. Temos uma amizade muito gostosa.
De todos os rapazes com quem já me envolvi, ele é com quem mais me identifiquei.
É alguém com quem me sinto à vontade para ser eu mesma e compartilhar meus conflitos.
Existe tanta cumplicidade entre nós que passamos cerca de três horas conversando ao
telefone sem percebermos o tempo passar... Mas existe um fator que tem me assustado
muito: é que acredito que ele enfrenta uma crise de identidade sexual.
Talvez você esteja se perguntando: "Se são tão cúmplices por que ela não compartilha isso
com ele?"
Ainda pretendo fazê-lo, no momento certo. Pois deve concordar comigo que esse é um
assunto um tanto delicado, que se não souber tratá-lo, posso afastá-lo de vez.
Além do mais, ainda não tenho certeza, mas já estou me adiantando e te pedindo orientação,
porque se eu constatar o fato, vou ter que mencioná-lo, mas tenho que estar preparada para
isso, pois sou um pouco leiga nesse assunto e ainda tenho muitas dúvidas.
Será que Deus cura plenamente alguém que sente atração por uma pessoa do mesmo sexo?
Gostaria que me escrevesse me dizendo o que realmente pensa sobre esse assunto.
Como gosto muito dele, prefiro acreditar que sim. Mas ao mesmo tempo não quero construir
castelos de areia, ou viver iludida.
Espero ansiosamente,
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Resposta:
Você acredita que um homem que goste de mulher poderá deixar de fazê-lo por alguma
mudança nesta vida?
Mas, de fato, não o eram. Tinham ficado apenas “viciados” naquele tipo de experiência.
Digo isto pelo mal que faz ao “bi” e pelo mal que causa aos “parceiros”, homens e mulheres.
Casaram-se e tiveram filhos apenas para poderem ter a devida camuflagem para fazer o que
gostam dento do armário.
De fato, quando uma pessoa nasce com a inclinação homossexual—digo a você: ela pode até
se educar espiritualmente para não praticar—, ela carregará aquela semente na alma para
sempre.
Eu não tenho dúvida de que em muito breve ficará definitivamente provado—já se caminha
com muita rapidez para isso—que a homossexualidade tem como fator preponderante a
genética.
Há pessoas homossexuais que nunca praticaram um único ato homossexual, mas nem por
causa disso deixaram de ser.
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[Julio Severo comenta: esse raciocínio de Caio e exatamente igual ao do Luiz Mott, líder gay
brasileiro!]—comenta o Acusador.
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Imagino que a tarefa de um ser humano homossexual e que tem que se casar a fim de manter
a fachada seja horrível.
Não tem nada a ver com preconceito. Mas apenas com saúde psicológica, sua e dele.
Muitas vezes o cristão gay casa com uma mulher legal, e quem a demanda sexual não seja
pesada, e com quem tenha muita amizade.
Gays são ótimos amigos. Sei disso porque sempre tive amigos gays. Alguns, com o passar do
tempo, pararam; viraram titias e titios, mas não deixaram de ser quem são: homossexuais não
praticantes!
Conheço gays cristãos que adoram, inclusive, aparecer com mulheres em eventos, festas,
restaurantes e na igreja—mesmo que nem sempre esteja “rolando” nada entre eles—a fim de
darem uma “circulada” do tipo: "estou limpando a barra."
É uma pena que não haja liberdade para as pessoas dizerem quem são.
Creio, de todo o coração, que esse silencio sobre a questão só piora as coisas.
Vejo até alguns gays de casando com mulheres no “tempo da delicadeza”. Nesse caso, é um
casamento de amizade, de companhia e para cuidarem um do outro na velhice—mas já não há
sexo envolvido na questão.
Diante do pouco que você me disse, esse é o pouco que posso lhe falar.
Nele,
Caio
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É uma pena que não haja liberdade para as pessoas dizerem quem são--pois somente a
verdade liberta da ilusão de quem não se é. E Deus trabalha na verdade.
Tenho a mesma opinião faz muito tempo. Desde o tempo em que todos me "admiravam".
Veja a ironia: todos se dizendo abençoados, e eu sendo exatamente quem sou hoje--crendo
nas mesmas coisas--e não caía o pedaço de ninguém.
Meu querido: quem tem ouvidos para ouvir, ouça; quem tem olhos para ler, leia; e quem tem
coração para discernir, que discirna!
Infelizmente, não conheço até hoje praticamente nenhum que não me tenha procurado
depois para me falar de como vivem caindo sempre outra vez.
Isto sem falar nos inúmeros, que nunca entrevistei, e que comigo conversam há anos—não é
de hoje—, e que vivem de tombo em tombo, de queda em queda, sempre ficando mais
adoecidos.
Se você foi gay e ficou completamente restaurado, meu amado, diante de Deus, folgo e me
regozijo. E, portanto, creia em sua própria mudança e não fique “nervoso”.
Se conhece pessoas que viveram a mesma experiência de total libertação não apenas do
“comportamento”, mas também da inclinação latente; manifestar-me-ei com a mesma alegria.
Deus sabe!
Eu sou pela vida, e creio que ninguém é feliz quando não vive o mais próximo possível do ideal
de Deus na criação: Ele criou homem e mulher; macho e fêmea. Este site está repleto dessa
afirmação.
Assim como nunca conheci um heterossexual “galinha” e “mulherengo” que seja feliz.
Ninguém viola o principio original ou existe fora dele—e vive sem as conseqüências.
Digo isto, não como quem não crê em conversão. Você sabe que eu creio mais do que você.
Chego a crer até na conversão de fariseus!
Sobre se converter e não ter tudo ainda mudado na vida; pelo amor de Deus, se ENXERGUE!
Você é ainda um monte de coisas ruins a serem convertidas; ou você pensa que parar um ou
dois comportamentos significam uma conversão?
O que dizer do desconforto que você está tendo com o fato de que as pessoas me ouvem
mesmo, e me levam à sério mesmo?
O que dizer desse incômodo acerca de que minhas opiniões sejam buscadas?
Se é assim, faça como eu: não sei quem é você. Se você tivesse um site eu nem saberia; e
jamais o visitaria para saber o que você pensa.
Sua carta, meu amado severo, não é sobre homossexualismo, mas é sobre você mesmo.
Sobre os gays e homossexuais, vejo-os sofrendo por não conseguirem ser quem gostariam de
ser: seres humanos normais, vivendo de modo liberto e feliz—como qualquer outro ser
humano.
Você não tem a menor idéia da quantidade enorme de gays praticantes que deixaram a pratica
homossexual em razão de terem tido contato com a Graça de Deus, conforme eu sempre cri e
preguei.
Mesmo nunca tendo me dedicado à questão gay e nem da conversão de gays, sei—e o país
inteiro também—, que todos os ministérios de ajuda a gays que existem no Brasil, somados,
não realizaram o benefício de conversão e pacificação que Deus, por sua Graça, realizou nas
vidas de milhares de sofredores dessa angustia por meu intermédio.
E aqui não há nenhum tentativa de nada, a não ser a de ser verdadeiro com o que vejo, sei, e,
sobretudo, creio.
Não sou candidato a nada. E não tenho barganhas a fazer.
Esse é o problema.
Estou livre para dizer aquilo que vejo como sendo verdade e realidade.
Mas não tente associar a “movimentos” e nem a “raciocínios”. Os meus são somente meus. E
vivo com as conseqüências.
Creio na Graça de Deus, na misericórdia, e na justificação pela fé em Jesus. É a este mister que
dedico minha existência.
E duvido que qualquer pessoa coerente que leia o Evangelho tenha dúvidas acerca de que
conteúdos se assemelham mais à Boa Nova de Jesus: se minha certeza de que mesmo aquilo
que não se pode mudar na natureza, pode, ainda assim, ser objeto de pacificação e perdão?
Ou a sua posição, que afirma a obrigatoriedade desse milagre de conversão de impulso sexual
como evidencia da salvação?
Ora, severo amado, todo mundo sabe que esse seu discurso apenas oprime e afasta ainda mais
as pessoas da verdade, e da possibilidade de que em vindo a se encarar em Cristo, possa
crescer para uma pacificação de alma que desinstale suas compulsões!
Meu amigo severo: faz mais de 1700 anos esse discurso vem sendo propalado, e as
conseqüências estão aí: uma igreja adoecida e tarada.
Não me julgue!
Meu juiz é o Senhor!
Não viva para encarnar seu nome, pois, severo é Deus, e só Ele pode sê-lo, pois também
somente Ele é justo e vê os segredos dos corações.
Gostaria de ver você levantar-se em minha presença com a mesma ousadia. Pela Internet
todos os bobos ficam sábios e todos os covardes ficam corajosos.
O que digo aqui, digo na presença de qualquer um. E me agradaria, não estar mandando esse
e-mail para você, mas olhando dentro de seus olhos, a fim de discernir melhor quem você é.
Não para julgá-lo. Apenas para entendê-lo um pouco melhor.
Caio