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A organização da aula numa perspectiva da criação, inovação, como espaço de conhecimento e

aprendizagem compartilhados, entretanto, requer mudanças nas concepções dos elementos que
permeiam a vida e o trabalho na aula, entre eles: o

papel do professor (a), do currículo, de aprendizagem, planejamento, avaliação, dentre outros.


Pressupõe entender e assumir

a aula como uma ação tecida compartilhadamente dentro de um

grupo social, por isso mesmo, jamais limitada a relações apenas entre um (a) professor (a) e um (a)
aluno. Esse espaço de

integração e de produção da aprendizagem leva o professor (a)

a adotar uma postura de mediador desse processo, trazendo recursos para esse espaço de
conhecimento. Para tanto, é preciso

o compromisso e participação tanto por parte dos alunos quanto

do (a) professor (a), numa dialética que permita (re) tecer continuamente a aula com tais características.

A obra aqui prefaciada, Notas de aula: dialogando sobre

práticas de aprendizagens na escola e na universidade, se insere

nesse esforço, partindo de experiências de professores e discentes

situados em diferentes contextos institucionais. Nesses termos,

apresenta reflexões acerca da aula, do fazer docente em sala de

aula no contexto acadêmico e escolar. A coletânea reúne 14 capítulos que discutem a temática e foi
produzida como uma oportunidade para troca de ideias, socialização de percursos, sucessos,

dificuldades, desafios e angústias que envolvem o contexto da

aula. Sua leitura quer suscitar alguns questionamentos: Que tipo

de aula o (a) professor (a) desenvolve na sua prática? Qual o papel do (a) professor (a) e do (a) aluno (a)
na aula?

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