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Francesco Carnelutti nasceu em Udine no ano de 1879 e foi um dos principais

advogados e juristas italianos.


Primeiramente ele faz uma breve explanação sobre os termos direito e juristas. O
direito foi criado através de leis, para que seja regulada a conduta humana, assim
sendo, o termo direito dá uma ideia de lei e trata de um conjunto de leis que regula a
vida do homem em sociedade, já os juristas são denominados operadores do direito,
sendo, porém, que para se fabricar leis, não é necessário que seus autores sejam
operadores de direito qualificados.
No setor econômico, encontra-se a propriedade que é um fator preponderante da
economia e onde surgiram os conflitos entre os homens. Outro fator que não pode
passar por despercebido no fator econômico é o contrato, este foi indispensável
para pôr fim aos conflitos.
O direito são normas impostas coercitivamente ao individuo e sociedade e a moral é
a conduta espontânea do indivíduo, daí dizer que o direito e a moral são diferentes,
a moral tem como idéia o conceito do bem, a partir dessa idéia é que são retirados
princípios e diretrizes até se chegar às regras morais.
Francesco Carnelutti aborda a guerra para explicar o nascimento do delito, ou seja,
onde impera o direito desaparece a guerra e aparece o delito, que é a guerra entre
os indivíduos. Os dois primeiros preceitos jurídicos são: não matar e não roubar. O
homicídio e furto são figuras originais do delito. Quando uma determinada conduta
determina uma desordem, nociva a sociedade em comum, castigasse isso com uma
pena.
A um conjunto de códigos e leis chamamos de direito, mas a propriedade também
é um direito, e para se distinguir essas duas formas de direito temos o direito
objetivo que agrega o conjunto de leis e o direito subjetivo que concede a tutela dos
próprios interesses, propriedade e furto são contrários e logicamente vinculados e
não se pode proibir o furto sem reconhecer a propriedade.
O contrato surge para projetar situações futuras e têm como finalidade primordial
fixar para o futuro certas posições atuais, ou seja, o contrato é um acordo entre
pessoas para se ter um vínculo de direito.
Lei são os processos-mandatos hipotéticos, podem ser tácitas que recebe o nome
de costume, pois as leis faladas e escritas sobressaem sobre os costumes. Na
medida em que a sociedade se evolui a lei tem que ser atualizada, assim, as leis ao
se multiplicarem perdem a sua essência.
O juízo indica naturalmente a figurado do Juiz, na qual a ciência do direito, hoje em
dia reconhece cada vez mais como órgão elementar do direito. As leis são
elaboradas e precisam ser executadas, mas antes disso analisado, para isso entra o
Juiz que coloca o juízo como elemento fundamental, para dar o seu parecer na
analise de um processo e aplicação da lei perante este processo. A finalidade do
juízo é fazer com que as leis após sua elaboração sejam cumpridas.
O direito emana do estado e este é uma instituição jurídica. A idéia da ordem se
resolve na idéia da estabilidade, por isso a sociedade juridicamente ordenada se
chama Estado. Além do mais, estado e direito não são a mesma coisa.
A fase atual do Estado se define com a fórmula do estado nacional, o estado
nacional é uma fórmula absoluta do Estado moderno, parece estar implícita na
existência do chamado direito internacional. Assim sendo, o chamado direito
internacional, tratando-se de moderar a guerra.
Por fim ele trata da Jurisprudência definindo os termos justiça e direito, pois o direito
é um meio que o homem utiliza para alcançar o fim, que é a justiça, uma condição
de paz, portanto, os juristas através da exceção perceberam que a lei é insuficiente.

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