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RETA FINAL – PGM CONTAGEM
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Sumário
ALUNOS RETA FINAL PGM CONTAGEM TERÃO ACESSO À VERSÃO DESTACADA DESTE E-BOOK.
Lei Orgânica do Município de Contagem §1º Todo o poder do Município emana do seu
(1990) povo, que o exerce por meio de
representação eleitos ou diretamente, nos
termos da Constituição Federal e desta Lei
Orgânica.
PREÂMBULO
§2º É assegurado a todo habitante do
Município, nos termos das Constituições
Federal e Estadual e desta Lei Orgânica, o
Nós, representantes do povo de Contagem, direito à educação, à saúde, ao trabalho, ao
investidos pela Constituição da República lazer, à segurança, à previdência social, à
para elaborar a lei basilar de ordem municipal proteção, à maternidade, à infância, à
autônoma e democrática, que fundada na assistência aos desamparados, ao transporte,
participação direta da sociedade civil, à habitação e ao meio ambiente equilibrado.
instrumentalize a descentralização e a
desconcentração do poder político como §3º O Município de Contagem organiza-se e
forma de assegurar ao cidadão o controle do rege-se por esta Lei Orgânica e as leis que
seu exercício, o acesso de todos à cidadania adotar, observados os princípios de
plena e à convivência em uma sociedade Constituição Federal e os seguintes preceitos:
fraterna, pluralista e sem preconceitos, sob o
império de justiça social e, sob a proteção de I - pelo sufrágio universal e pelo voto direto e
Deus, promulgamos a seguinte Lei Orgânica secreto com valor igual para todos;
Municipal:
II - pelo plebiscito;
IV - proporcionar aos seus habitantes §4º Todos têm o direito de requerer e obter
condições de vida compatíveis com a informação sobre projetos e serviços de
dignidade humana, a justiça social, a Poder Público, ressalvada aquela cujo sigilo
liberdade de pensamento e o bem comum; seja, temporariamente, imprescindível à
segurança da sociedade e do Município, nos
V - priorizar o atendimento das demandas termos da lei, que fixará também o prazo em
sociais de educação, saúde, transporte, que deva ser prestada a informação.
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§7º Será punido, nos termos da lei, o agente III - promover, no que couber, adequado
público que, no exercício de sua atribuições e ordenamento territorial, mediante:
independentemente da função que exerça,
violar direito constitucional do cidadão. a) elaboração do Plano Diretor;
§9º O Poder Público Municipal coibirá todo e IV - criar, organizar e suprimir distritos,
qualquer ato discriminatório em seus órgãos observada a legislação estadual;
e entidades, e estabelecerá formas de
punição, como cassação de alvará a clube, V - promover a proteção do patrimônio
bares e outros estabelecimentos que histórico-cultural local, observada a
pratiquem tais atos. legislação e a ação fiscalizadora federal e
estadual;
TÍTULO III
VI - promover o ordenamento das atividades
DO MUNICÍPIO urbanas, mediante:
VII - estabelecer e impor penalidade por XIII - regulamentar as disposições e o uso dos
infração de suas leis e regulamentos; bens públicos de uso comum;
X - organizar e prestar, diretamente ou sob XVII - dispor sobre a organização dos serviços
regime de concessão ou permissão, os administrativos;
serviços públicos de interesse local,
notadamente: XVIII - organizar os quadros e estabelecer o
regime jurídico único dos servidores públicos,
a) transportes públicos, incluindo-se o observada a respectiva habilitação
transporte público por coletivo, táxi e profissional;
especial, bem como a construção,
regulamentação e manutenção do sistema XIX - assegurar a expedição de certidão
requerida à repartição administrativa
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I - doação;
Art. 14 - O disposto nesta seção se aplica às
II - permuta. autarquias, às fundações e empresas públicas.
§4º Entidade da administração indireta §1º Nenhum ato produzirá efeito antes de sua
somente pode ser instituída para a prestação publicação.
de serviço público.
§2º A publicação dos atos não normativos
§5º Todas as fundações do Município, para poderá ser resumida.
terem direito ao recebimento de subvenções,
auxílios, ajudas ou quaisquer verbas da Art. 32 - O Município manterá os livros
Prefeitura, de forma direta ou indireta, se necessários ao registro de seus serviços.
obrigam a prestar contas, mensalmente.
Parágrafo Único - Os livros poderão ser
§6º Aplica-se às empresas públicas e às substituídos por ficha ou sistema
sociedades de economia mista, e suas informatizado, com garantia de
subsidiárias que receberem recursos do fidedignidade.
Município para pagamento de despesas de
pessoal ou de custeio em geral, o disposto no Art. 33 - O Prefeito, o Vice-Prefeito, os
§1º do Art. 40 desta Lei Orgânica. (Redação Vereadores, os ocupantes de cargo em
dada pela Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 comissão ou função de confiança, as pessoas
de janeiro de 2000) ligadas a qualquer deles por matrimônio ou
parentesco, afim ou consanguíneo, até o
Art. 28 - Para o procedimento de licitação, segundo grau, ou por adoção, e os servidores
obrigatório para contratação de obra, serviço, e empregados públicos municipais, não
compra, alienação e concessão, o Município poderão contratar com o Município,
observará as normas gerais expedidas pela subsistindo a proibição até seis meses após
União e normas suplementares. findas as respectivas funções.
Parágrafo Único - O disposto no artigo não se §3º Não poderão prestar serviço, cujas
aplica a funções de magistério. atribuições impliquem em direção ou chefia,
em órgãos ou entidades de quaisquer dos
Art. 39 - Os cargos em comissão e as funções Poderes do Município, autarquias e
de confiança, com exceção daqueles de fundações públicas municipais, os
assessoria, serão, preferencialmente, trabalhadores das empresas contratadas
exercidos por servidores ocupantes de cargos considerados inelegíveis para qualquer
de carreira técnica ou profissional. cargo, nos termos da legislação federal.
(Parágrafo incluído pela Emenda a Lei
Orgânica nº 31, de 30 de junho de 2011)
assegurada a preservação periódica de seu Prefeito. (Redação dada pela Emenda a Lei
poder aquisitivo, na forma de lei, que Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
observará os limites previstos na Constituição
da República. §3º É vedada a vinculação ou equiparação de
vencimentos para efeito de remuneração de
Art. 40 - A remuneração dos servidores pessoal do serviço público, ressalvado o
públicos, e os subsídios somente poderão ser disposto nesta Lei Orgânica.
fixados ou alterados por Lei específica -
observada a iniciativa privativa em cada caso §3º É vedada a vinculação ou equiparação de
-, assegurada a revisão anual, sempre no 1º quaisquer espécies remuneratórias para o
(primeiro) dia do mês de maio, sem distinção efeito de remuneração de pessoal do serviço
de índices. (Redação dada pela Emenda a Lei público. (Redação dada pela Emenda a Lei
Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000) Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
§1º - A lei fixará a relação de valores entre §4º Os acréscimos pecuniários percebidos
maior e menor e a menor remuneração dos pelo servidor público não serão computados
servidores públicos, observada, como limita nem acumulados, para o fim de concessão de
máximo, a remuneração percebida, em acréscimo ulterior, sob o mesmo título ou
espécie, a qualquer título, pelo Prefeito. idêntico fundamento.
não gozadas. (Redação dada pela Emenda a §1º Cada período de cinco anos de efetivo
Lei Orgânica nº 08, de 02 de maio de 1995) exercício dá ao servidor direito de adicional
de dez por cento sobre seu vencimento e
II férias-prêmios, com a duração de 3 (três) gratificação inerente ao exercício de cargo ou
meses, adquiridas a cada período de 5 (cinco) função. (Redação dada pela Emenda a Lei
anos de efetivo exercício de serviço prestado Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
à Administração Pública do Município de
Contagem, admitida a sua conversão em
espécie, por opção do servidor, ou para efeito
de aposentadoria, a contagem em dobro das § 1º - Cada período de cinco anos de efetivo
não gozadas. (Redação dada pela Emenda a exercício, contínuos ou alternados, dá ao
Lei Orgânica nº 14, de 02 de junho de 1998) servidor detentor de cargo de provimento
efetivo ou em função pública estável no
II - férias-prêmio, com a duração de 3 (três) Município de Contagem o direito ao adicional
meses adquiridas a cada período de 5 (cinco) por tempo de serviço público municipal de
anos de efetivo exercício de serviço prestado 10% (dez por cento) sobre seu padrão de
à Administração Pública do Município de vencimento, inerente ao exercício de cargo
Contagem, admitida a sua conversão em ou função pública estável. (Redação dada
espécie. (Redação dada pela Emenda a Lei pela Emenda a Lei Orgânica nº 37/2014)
Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
§2º O servidor, incluindo o das autarquias e
III - assistência e previdência sociais, fundações, detentor de título declaratório
extensivas ao cônjuge ou companheiro e aos que lhe assegure direito à continuidade de
dependentes; percepção da remuneração do cargo de
provimento em comissão, tem direito aos
IV - assistência gratuita, em creche e pré- vencimentos, às gratificações e a todas
escola, aos filhos e dependentes, desde o demais vantagens inerentes ao cargo em
nascimento até os seis anos de idade. relação ao qual tenha ocorrido o
apostilamento, ainda que decorrente de
V - adicional para as atividades penosas, transformação ou reclassificação posterior.
insalubres ou perigosas, observado o
disposto no Art. 37, XIV da Constituição §2º O servidor público municipal ocupante de
Federal e na forma da lei. (Inciso incluído pela cargo de carreira e detentor de estabilidade
Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro funcional terá assegurado o direito à
de 2000) continuidade de percepção da remuneração
do cargo de provimento em comissão, desde
§1º-Cada período de cinco anos de efetivo que o tenha exercido, após aprovação em
exercício dá ao servidor direito a adicional de estágio probatório, por cinco anos
dez por cento sobre seu vencimento e continuados ou oito anos alternados; direito
gratificação inerente ao exercício de cargo ou este inerente aos vencimentos, às
função, o qual a estes se incorpora para efeito gratificações e a todas as demais vantagens
de aposentadoria, ao passo que, no próprias do cargo em relação ao qual tenha
magistério municipal, o adicional de ocorrido o apostilamento, ainda que
quinquênio será, no mínimo, de dez por decorrente de transformação ou
cento. reclassificação posteriores. (Redação dada
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pela Emenda a Lei Orgânica nº 009, de 22 de estabilidade financeira, direito este inerente
agosto de 1995) aos vencimentos, às gratificações e a todas as
demais vantagens próprias do cargo em
§2º O servidor público municipal ocupante de relação ao qual tenha ocorrido a estabilidade
cargo de carreira e detentor de estabilidade financeira ou apostilamento, ainda que
funcional terá assegurado o direito à decorrente de transformação ou
continuidade de percepção da remuneração reclassificação posteriores. (Redação dada
do cargo de provimento em comissão, desde pela Emenda a Lei Orgânica nº 026, de 20 de
que o tenha exercido, após aprovação em junho de 2006)
estágio probatório, por 10 (dez) anos
continuados ou 12 (doze) alternados; direito §3º - O disposto no parágrafo anterior se
este inerente aos vencimentos, às aplica no que couber ao servidor público
gratificações e a todas as demais vantagens detentor de título declaratório que lhe
próprias do cargo em relação ao qual tenha assegure direito à continuidade de percepção
ocorrido o apostilamento, ainda que de remuneração relativamente a funções.
decorrente de transformação ou (Revogado pela Emenda a Lei Orgânica nº
reclassificação posteriores". (Redação dada 009, de 22 de agosto de 1995)
pela Emenda a Lei Orgânica nº 013, de 24 de
março de 1998) §3º - Para efeito de aquisição e fruição das
férias-prêmio a que se refere o inciso II, deste
§2º O servidor público municipal ocupante de artigo, gozadas ou não, na sua totalidade,
cargo de carreira e detentor de estabilidade contar-se-á o decênio de serviço anterior a
funcional terá assegurado o direito à esta Lei, retroativo à data do ingresso do
continuidade de percepção da remuneração servidor em atividade pública do Município
do cargo de provimento em comissão, desde de Contagem, sob qualquer regime Jurídico.
que o tenha exercido, após aprovação em (Renumerado pela Emenda a Lei Orgânica nº
estágio probatório, por 10 (dez) anos 009, de 22 de agosto de 1995)
continuados ou 12 (doze) alternados; direito
este inerente aos vencimentos, às §4º Para efeito de aquisição e fruição das
gratificações e a todas as demais vantagens férias-prêmio a que se refere o nciso II, deste
próprias do cargo em relação ao qual tenha artigo, gozadas ou não, na sua totalidade,
ocorrido o apostilamento, ainda que contar-se-á o decênio de serviço anterior a
decorrente de transformação ou esta Lei, retroativo à data do ingresso do
reclassificação posteriores". (Redação dada servidor em atividade pública do Município
pela Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de de Contagem, sob qualquer regime jurídico
janeiro de 2000) (Parágrafo incluído pela Emenda a Lei
Orgânica nº 007, de 27 de julho de 1992)
§2º O servidor público municipal ocupante de (Renumerado como §3º deste artigo, pela
cargo de carreira e detentor de estabilidade Emenda a Lei Orgânica nº 009, de 22 de
funcional terá assegurado o direito adquirido agosto de 1995)
à continuidade da percepção da
remuneração do cargo de provimento em Art. 49- O direito de greve será exercido nos
comissão exercido, a título de estabilidade termos e nos limites definidos em lei
financeira ou apostilamento, nos termos da complementar federal.
legislação vigente à época da aquisição da
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Art. 49 - O direito de greve será exercido nos Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro
termos e nos limites definidos em lei de 2000)
específica. (Redação dada pela Emenda a Lei
Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000) §1º O servidor público só perderá o cargo em
virtude de sentença judicial transitada e
Art. 50 - É garantida a liberação do servidor julgado ou processo administrativo em que
público para exercício de mandato eletivo em lhe seja assegurada ampla defesa.
diretoria de entidade sindical, sem prejuízo
da remuneração e dos demais direitos e §1º O servidor público estável só perderá o
vantagens de seu cargo, bem como do cargo: (Redação dada pela Emenda a Lei
desconto em folha e imediato repasse de suas Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
mensalidades às entidades.
I - em virtude de sentença judicial transitada
Art. 50 - É garantida a liberação do servidor em julgado; (Inciso incluído pela Emenda a Lei
público para exercício de mandato eletivo em Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
diretoria de entidade sindical, sem prejuízo
da remuneração e dos demais direitos e II - mediante processo administrativo em que
vantagens de seu cargo, bem como do lhe seja assegurada ampla defesa; (Inciso
desconto em folha de consignações incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 19, de
autorizadas pelos servidores públicos das 31 de janeiro de 2000)
administrações direta e indireta, em favor de
sindicatos e associações de classe, efetuando III - mediante procedimento de avaliação
o repasse às entidades credoras até o terceiro periódica de desempenho, na forma de lei
dia após a liberação do pagamento dos complementar, assegurada ampla defesa.
servidores relativo ao mês subsequente ao de (Inciso incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº
competência, observada a data do efetivo 19, de 31 de janeiro de 2000)
desconto. (Redação dada pela Emenda a Lei
Orgânica nº 023, de 28 de maio de 2002) §2º Invalida por sentença judicial a demissão
do servidor público estável, será ele
Parágrafo Único - Para usufruir a liberação, a reintegrado, e o eventual ocupante da vaga
entidade precisa ter, no mínimo, 50% reconduzido ao cargo de origem, sem direito
(cinquenta por cento) da sua base de atuação a indenização, aproveitado em outro cargo
filiada.(Redação dada pela Emenda a Lei ou posto em disponibilidade.
Orgânica nº 023, de 28 de maio de 2002)
§2º Invalidada por sentença judicial a
demissão do servidor estável, será ele
reintegrado, e o eventual ocupante da vaga,
Art. 51-- É estável, após dois anos de efetivo se estável reconduzido ao cargo de origem,
exercício, servidor público nomeado em sem direito a indenização, aproveitado em
virtude de concurso público. outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração proporcional ao tempo de
Art. 51 - São estáveis após três anos de efetivo serviço. (Redação dada pela Emenda a Lei
exercício os servidores nomeados para cargo Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
de provimento efetivo em virtude de
concurso público. (Redação dada pela
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I - por invalidez permanente, com proventos §1º As exceções ao disposto no inciso III,
integrais, quando decorrente de acidente em alíneas "a" e "c", no caso de exercício de
serviço, moléstia profissional ou doença atividades consideradas penosas, insalubres
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de exercício de cargo de provimento em §11 - Aplica-se o limite fixado no Art. 37, XI, à
comissão prestado em unidade escolar, em soma total dos proventos de inatividade,
unidade regional, no órgão central da inclusive quando decorrentes da acumulação
educação ou em conselho de educação. de cargos ou empregos públicos, bem como
de outras atividades sujeitas à contribuição
(Parágrafo incluído pela Emenda a Lei para o regime de previdência social, e ao
Orgânica nº 004, de 26 de novembro de 1991) monte resultante da adição de proventos de
inatividade com remuneração de cargo
§9º Considera-se como de professor, para os acumulável na forma da Constituição Federal,
fins de aposentadoria e disponibilidade e de cargo em comissão declarado em lei de livre
todos os direitos e vantagens de carreira, o nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.
tempo de serviço de ocupante de cargo ou (Parágrafo incluído pela Emenda a Lei
função do Quadro do Magistério, inclusive o Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000)
de exercício de cargo de provimento em
comissão prestado em unidade escolar, em §12 - Além do disposto neste artigo, o regime
unidade regional, no órgão central da de previdência dos servidores públicos
educação da Administração Direta e da titulares de cargo efetivo observará, no que
Fundação de Ensino de Contagem-FUNEC-ou couber, os requisitos e critérios fixados para o
em Conselho de Educação (Redação dada regime geral de previdência social. (Parágrafo
pela Emenda a Lei Orgânica nº 006, de 09 de incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 019,
junho de 1992) de 31 de janeiro de 2000)
SUBSEÇÃO II
§1º No primeiro ano de cada legislatura, cuja Art. 59 - A Câmara se reunirá em sessões
duração coincide com a do mandato dos ordinárias, extraordinárias e solenes,
Vereadores, a Câmara reunir-se-á no dia 1º de conforme dispuser o seu Regimento.
janeiro para dar posse aos Vereadores,
Prefeito e Vice-Prefeito e eleger a sua Mesa §1º A convocação extraordinária da Câmara
Diretora para mandato de um ano, permitida Municipal far-se-á:
recondução para o mesmo cargo.
I - pelo Prefeito, em caso de urgência e de
§1º No primeiro ano de cada legislatura, cuja interesse público relevante;
duração coincide com o mandato dos
Vereadores, a Câmara reunir-se-á no dia 1º de II - por seu Presidente, quando ocorrer
janeiro para posse aos Vereadores, Prefeito e intervenção no Município, para o
Vice-Prefeito e eleger a sua Mesa Diretora compromisso e posse do Prefeito e do Vice-
para mandato de dois anos, permitida a Prefeito, ou, em caso de urgência e de
reeleição. (Redação dada pela Emenda a Lei interesse público relevante, a requerimento
Orgânica nº 017, de 20 de outubro de 1998) da maioria dos membros da Câmara.
§1º No primeiro ano de cada legislatura, cuja §2º Na sessão extraordinária, a Câmara
duração coincide com a do mandato dos somente deliberará sobre a matéria para a
Vereadores, a Câmara reunir-se-á no dia 1º de qual foi convocada.
janeiro para dar posse aos Vereadores,
Prefeito e Vice-Prefeito e eleger a sua Mesa §3º As sessões da Câmara serão realizadas em
Diretora para mandato de um ano, permitida recinto destinado ao seu funcionamento,
a recondução para o mesmo cargo. (Redação observando o disposto no inciso XXX, do
dada pela Emenda a Lei Orgânica nº 025, de artigo 72.
14 de dezembro de 2004)
Art. 60 - As deliberações da Câmara serão
§1º No primeiro ano de cada legislatura, cuja tomadas por maioria de votos, presente a
duração coincide com a do mandato dos maioria de seus membros, salvo os casos
Vereadores, a Câmara reunir-se-á no dia 1º de previstos nesta Lei.
janeiro para dar posse aos Vereadores,
Prefeito e Vice-Prefeito e eleger a sua Mesa Parágrafo Único - O Presidente da Câmara
Diretora para mandato de dois anos. participa somente nas votações secretas e,
(Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº quando houver empate, nas votações
027, de 12 de dezembro de 2006) públicas.
VI - que deixar de comparecer, em cada §1º O suplente será convocado nos casos de
sessão legislativa, à terça parte das reuniões vaga, de investidura em cargos mencionado
da Câmara, salvo licença ou missão por esta neste artigo, ou de licença superior a 120
autorizada; (cento e vinte) dias.
VII - que perder ou tiver suspensos seus §2º Se ocorrer vaga e não houver suplente,
direitos políticos; far-se-á eleição para preenchê-la, se faltarem
mais de quinze meses para o término no
VIII - que fixar residência fora do Município. mandato.
VI - fixar subsídios: (Redação dada pela XII - destituir do cargo o Prefeito e o Vice-
Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro Prefeito e Secretário Municipal, nas infrações
de 2000) político-administrativa;
XXI - sustar os atos normativos do Poder XXXI - eleger os dois membros do Conselho
Executivo que exorbitem do poder de Governo, a que se refere o inciso V do
regulamentar; Art.100.
XXII - fiscalizar e controlar os atos do Poder XXXII - autorizar por dois terços de seus
Executivo, incluídos os da administração membros, a instauração do processo contra o
indireta; Prefeito e o Vice-Prefeito nos crimes de
responsabilidade, e, contra o Secretário
XXIII - dispor sobre limites e condições para a Municipal, nos crimes de responsabilidade
concessão de garantia do Município em não conexos com os do Prefeito. (Inciso
operações de crédito; incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 19, de
31 de janeiro de 2000)
XXIV - autorizar a realização de empréstimos,
operação ou acordo externo, de qualquer XXXIII - processar e julgar o Prefeito e Vice-
natureza, de interesse do Município, Prefeito nos crimes de responsabilidade, e, o
regulando as suas condições e respectiva Secretário Municipal, nos crimes da mesma
aplicação, observada a legislação federal; natureza conexos com aqueles. (Inciso
incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 19, de
XXV - zelar pela preservação de sua 31 de janeiro de 2000)
competência legislativa em face da atribuição
normativa do Poder Executivo; §1º No caso previsto no inciso XI, a
condenação, que será proferida por dois
XXVI - aprovar, previamente, a alienação ou a terços dos votos da Câmara, se limitará à
concessão de bem público; perda do cargo, com inabilitação por oito
anos, para o exercício de função pública
municipal, sem prejuízo das demais sanções §1º A Lei Orgânica Municipal não pode ser
judiciais cabíveis. emendada na vigência de estado de sítio ou
estado de defesa, nem quando o Município
§2º A representação judicial da Câmara é estiver sob intervenção estadual.
exercida por sua Procuradoria Geral, à qual
cabe também a consultoria do Poder §2º A proposta será discutida, e votada em
Legislativo. dois turnos, com o interstício mínimo de 10
(dez) dias, e considerada aprovada se obtiver,
§2º Nos processos judiciais e extrajudiciais em ambos, 3/5 (três quintos) dos votos dos
que versarem sobre ato praticado pelo Poder membros da Câmara.
Legislativo ou por sua administração, a
representação da Câmara incumbe à §3º Na discussão de proposta popular de
Procuradoria Geral da Câmara Municipal, à emenda é assegurada a sua defesa, em
qual cabe também a consultoria do Poder comissão e em plenário, por um dos seus
Legislativo. (Redação dada pela Emenda a Lei signatários.
Orgânica nº 34, de 16 de novembro de 2011)
§4º A emenda à Lei Orgânica será
SUBSEÇÃO VI promulgada pela Mesa da Câmara, com o
respectivo número de ordem.
DO PROCESSO LEGISLATIVO
§5º O referendo à emenda será realizado se
for requerido, no prazo máximo de 90
(noventa) dias da promulgação, pela maioria
Art. 73 - O processo legislativo compreende a dos membros da Câmara, pelo Prefeito ou
elaboração de: por, no mínimo, 5% (cinco por cento) do
eleitorado do Município.
I - emenda à Lei Orgânica;
§6º A matéria constante de proposta de
II - lei complementar; emenda rejeitada ou havida por prejudicada
não pode ser reapresentada na mesma sessão
III - lei ordinária; legislativa.
os demais termos de votação das leis emprego e função, regime jurídico de seus
ordinárias. servidores e fixação da respectiva
remuneração, observados os parâmetros
§2º Consideram-se lei complementar, entre estabelecidos na lei de diretrizes
outras matérias, previstas nesta Lei Orgânica: orçamentárias;
Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de Câmara, não tiver assumido o cargo, este será
janeiro de 2000) declarado vago.
§2º O Prefeito e quem o houver sucedido ou 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois
substituído no curso do mandato poderão ser anos do mandato governamental, a eleição
reeleitos para um único período subseqüente para ambos os cargos será feita 30 (trinta) dias
nos termos do §5º do Art. 14 da Constituição depois da última vaga, pela Câmara, na forma
Federal. (Parágrafo incluído pela Emenda a da lei.
Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
§2º Em qualquer dos casos, os eleitos deverão
Art. 86 - O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão completar o período de seus antecessores.
posse perante a Câmara Municipal, em
reunião subseqüente à instalação desta, Art. 89 - O Prefeito e o Vice-Prefeito residirão
prestando compromisso. no Município.
Art. 86 - O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão Parágrafo Único - O Prefeito não poderá, sem
posse no dia 1º (primeiro) de janeiro do ano autorização da Câmara, ausentar-se do
subseqüente ao da eleição, perante a Câmara Município por mais de 15 (quinze) dias, sob
Municipal, em reunião subseqüente à pena de perda do mandato.
instalação desta, prestando compromisso.
(Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº Art. 90 - O Prefeito, regularmente licenciado
019, de 31 de janeiro de 2000) pela Câmara, terá direito de perceber sua
remuneração quando em:
§1º Se a Câmara Municipal não se reunir na
data prevista no §1º do Art. 58, a posse do I - tratamento de saúde devidamente
Prefeito e do Vice-Prefeito dar-se-á perante o comprovado;
Juiz de Direito da Comarca e, na falta deste, o
da Comarca mais próxima. II - missão de representação do Município;
§1º No caso do inciso II, o pedido de licença, VI - fundamentar os projetos de lei que
amplamente motivado, indicará, remeter à Câmara;
especialmente, as razões de viagem e
posterior prestação de contas. VII - sancionar, promulgar e fazer publicar as
leis e, para sua fiel execução, expedir decretos
§2º O Prefeito licenciado receberá a e regulamentos;
remuneração integral.
VIII - vetar proposições de lei, total ou
Art. 91 - O Prefeito pode ser convocado pela parcialmente;
Câmara ou por iniciativa popular subscrita
por 2% (dois por cento) do eleitorado IX - remeter mensagens e planos de governo
municipal, para prestar informações ou à Câmara, quando da reunião inaugural de
esclarecimentos referentes aos negócios sessão legislativa ordinária, expondo a
públicos do Município. situação do Município, especialmente o
estado das obras e dos serviços municipais, e
solicitar as providências necessárias;
V - iniciar o processo legislativo na forma dos XIV - propor convênios, ajustes, contratos,
casos previstos nesta Lei Orgânica; arrendamento, aforamento e alienação de
imóveis municipais;
Art. 94 - São infrações político- §1º A denúncia, escrita e assinada, poderá ser
administrativas do Prefeito, sujeitas ao feita por qualquer cidadão à Câmara com a
julgamento pela Câmara e sancionadas com a exposição dos fatos e a indicação de provas.
perda do mandato:
§2º Se o denunciante for Vereador, ficará
I - impedir o funcionamento regular da impedido de integrar a Comissão
Câmara; Processante, e, se for Presidente da Câmara,
passará a presidência ao substituto legal para
II - impedir o exame de livros, folhas de os atos do processo.
pagamento e demais documentos que
devam constar dos arquivos da Prefeitura, §3º Nas infrações político-administrativas, o
bem como a verificação de obras e serviços Prefeito será submetido a processo e
municipais, por Comissão de Investigação da julgamento perante a Câmara, se admitida a
Câmara; acusação por 2/3 (dois terços) de seus
membros.
III - desatender, sem motivo justo, as
convocações ou os pedidos de informação da §4º De posse da denúncia, o Presidente da
Câmara, quando feitos a tempo e em forma Câmara, na primeira reunião subsequente,
regular; determinará sua leitura e constituirá a
Comissão Processante, formada por cinco
IV - deixar de apresentar à Câmara, no devido Vereadores, sorteados entre os desimpedidos
tempo, e em forma regular, a proposta e pertencentes a partidos diferentes, os quais
orçamentária; elegerão, desde logo, o presidente e o relator.
V - retardar ou deixar de publicar as leis e atos §5º A Comissão, no prazo de 10 (dez) dias,
sujeitos a essa formalidade; emitirá parecer, que será submetido ao
plenário, opinando pelo prosseguimento ou
VI - descumprir o orçamento aprovado para arquivamento da denúncia, podendo
exercício financeiro; proceder às diligências que julgar
necessárias.
VII - praticar ato administrativo contra
expressa disposição de lei, omitir-se ou §6º Aprovado o parecer favorável ao
negligenciar na defesa de bens, rendas, prosseguimento do processo, o presidente
direitos ou interesses do Município, sujeito à determinará, desde logo, a abertura da
administração da Prefeitura; instrução, notificando o denunciado, com
remessa de cópia da denúncia, dos
VIII - ausentar-se do Município, por tempo documentos que a instruem e do parecer da
superior ao permitido; Comissão, informando-lhe o prazo de 20
(vinte) dias para o oferecimento da defesa e
IX - residir fora do Município; indicação dos meios de prova com que
pretenda demonstrar a verdade do alegado.
X - proceder de modo incompatível com a
dignidade e o decoro do cargo. §7º Findo o prazo estipulado no parágrafo
anterior, com ou sem defesa, a Comissão
Processante determinará as diligências
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III - expedir instruções para a execução das Art. 99 - A Procuradoria Geral do Município é
leis, decretos e regulamentos; instituição diretamente subordinada ao
Prefeito Municipal, incumbida da
IV - apresentar ao Prefeito relatório anual de representação judicial e extrajudicial do
sua gestão; Município, cabendo-lhe, nos termos da Lei
Complementar que sobre ela dispuser, as
V - praticar os atos pertinentes às atribuições atividades de consultoria e assessoramento
que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo jurídicos do Poder Executivo. (Redação dada
Prefeito; pela Emenda a Lei Orgânica nº 034, de 16 de
novembro de 2011)
VI - comparecer à Câmara, nos casos e para os
fins previstos nesta Lei Orgânica. Art. 99. A Procuradoria Geral do Município é
instituição diretamente subordinada ao
Prefeito Municipal, incumbida da
representação judicial e extrajudicial do
SUBSEÇÃO V Município, cabendo-lhe, nos termos da Lei
Complementar que sobre ela dispuser, as
DA PROCURADORIA DO MUNICÍPIO atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos do Poder Executivo e atuar na
Art. 99 - A Procuradoria Geral do Município é cobrança e execução da dívida ativa de
a instituição diretamente subordinada ao natureza tributária e não-tributária,
Prefeito Municipal, incumbida da representando o Município nos assuntos
representação judicial do Município, da fiscais e tributários. (Redação dada pela
consultoria e assessoramento jurídicos do Emenda à Lei Orgânica nº 40/2018.)
Poder Executivo, e, privativamente, da
execução da dívida ativa. §1º A Procuradoria do Município reger-se-á
por lei própria, obedecidas as disposições das
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Parágrafo Único - A lei regulará a organização Art. 104 - A fiscalização contábil, financeira,
e o funcionamento do Conselho. orçamentária, operacional e patrimonial do
Município e das entidades da administração
indireta é exercida pela Câmara, mediante
controle externo e pelo sistema de controle
SEÇÃO III interno de cada poder e entidade.
II - atos que envolvam conservação ou Art. 105 - Qualquer cidadão, partido político,
modificação do patrimônio arquitetônico, associação legalmente constituída ou
histórico, artístico ou cultural do Município. sindicato é parte legítima para, na forma da
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III - imposto sobre Serviços de Qualquer §1º O imposto previsto no inciso I será
Natureza, não incluídos na competência progressivo, na forma a ser estabelecida em
estadual compreendida no artigo 155, II, da lei, de modo a assegurar o cumprimento da
Constituição Federal, definidos em lei função social da propriedade.
complementar; (Redação dada pela Emenda a
Lei Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000) §2º O imposto previsto no inciso II não incide
sobre a transmissão de bens direitos
IV - imposto sobre Serviço de Qualquer incorporados ao patrimônio de pessoas
Natureza, não incluídos na competência jurídicas em realização de capital, nem sobre
estadual compreendida no artigo 155, I, "b", a transmissão de bens ou direitos decorrentes
da Constituição Federal, definidos em lei de fusão, incorporação, cisão ou extinção de
complementar. pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a
atividade preponderante do adquirente for a
IV - taxas: (Redação dada pela Emenda a Lei compra e venda desses bens ou direitos,
Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000) locação de bens imóveis ou arrendamento
mercantil.
a) em razão do exercício do poder de polícia;
§3º As taxas não poderão ter base de cálculo
b) pela utilização efetiva ou potencial de própria de imposto
serviços públicos específicos e divisíveis,
prestados ao contribuinte, ou postos à sua §3º Em relação ao imposto previsto no inciso
disposição. III, cabe à lei complementar: (Redação dada
pela Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
V - taxas: janeiro de 2000)
§4º O imposto previsto no inciso III não incide V - estabelecer limitações ao tráfego de
sobre pessoa física, proprietário de um único pessoas ou bens, por meio de tributos,
taxi e que, obrigatoriamente, o abasteça na ressalvada a cobrança de pedágio pela
Cooperativa Representativa da Classe. utilização de vias conservadas pelo Poder
Público;
§4º As taxas não poderão ter base de cálculo
própria de imposto. (Redação dada pela VI - instituir impostos sobre:
Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
janeiro de 2000) a) patrimônio, renda ou serviços da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
IV - utilizar tributo com efeito de confisco; §1º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às
autarquias e às fundações instituídas e
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mantidas pelo Poder Público, no que se refere Município, suas autarquias e fundações que
ao patrimônio, à renda e aos serviços, institua e mantenha;
vinculados às suas finalidades essenciais ou às
delas decorrentes. II - 50% (cinquenta por cento) do produto da
arrecadação do imposto da União sobre a
§2º As vedações do inciso VI, "a", e do propriedade territorial rural, relativamente
parágrafo anterior não se aplicam ao aos imóveis situados no território do
patrimônio, à renda e aos serviços, Município;
relacionados com exploração de atividades
econômicas regidas pelas normas aplicáveis e III - 50% (cinquenta por cento) do produto da
empreendimentos privados, ou em que haja arrecadação do imposto do Estado sobre a
contraprestação ou pagamento de preços ou propriedade de veículos automotores
tarifas pelo usuário, nem exonera o licenciados no território do Município;
promitente comprador da obrigação de
pagar imposto relativamente ao bem imóvel. IV - 25% (vinte e cinco por cento) do produto
da arrecadação do imposto do Estado sobre
§3º As vedações expressas no inciso VI, operações relativas à circulação de
alíneas "b" e "c", compreendem somente o mercadorias e sobre prestações de
patrimônio, a renda e os serviços mercadorias e de serviços de transportes
relacionados com as finalidades essenciais interestadual e intermunicipal e de
das entidades nelas mencionadas. comunicação.
§4º A lei determinará medidas para que os Parágrafo Único - As parcelas de receitas
consumidores sejam esclarecidos acerca dos pertencentes ao Município, mencionadas no
impostos que incidam sobre mercadorias e inciso IV, serão creditadas na forma do
serviços. disposto no Parágrafo único, incisos I e II, do
Art. 158, da Constituição Federal, e §1º do Art.
150, da Constituição Estadual.
§2º - Considera-se equitativa a execução das §6º - A reserva parlamentar de que trata o
programações de caráter obrigatório que inciso III do artigo 117 terá como valor
atenda de forma igualitária e impessoal às referencial aquele fixado no Projeto de Lei
emendas apresentadas, independentemente Orçamentária Anual para o exercício do ano
da autoria. subsequente e posteriormente indicado no
Anexo das Emendas Parlamentares da LOA do
§3º - A execução das emendas previstas no mesmo exercício.
parágrafo 1º não será obrigatória quando
houver impedimentos legais e técnicos. §7º - O Poder executivo inscreverá em Restos
a Pagar os valores dos saldos orçamentários
§4º - No caso de impedimento de ordem referentes às emendas parlamentares de que
técnica, no empenho de despesa que integre trata o artigo 117, inciso III, que se verifiquem
a programação, na forma do parágrafo no final de cada exercício. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica n° 36)
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Art. 123 - A despesa com pessoal ativo e §2º Para o cumprimento dos limites
inativo do Município não poderá exceder os estabelecidos com base neste artigo, durante
limites estabelecidos em lei complementar o prazo fixado na lei complementar referida
federal. no "caput", o Município adotará as seguintes
providências: (Parágrafo incluído pela
Art. 123 - A despesa com pessoal ativo e Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
inativo do Município não poderá exceder os janeiro de 2000)
limites estabelecidos em lei complementar.
(Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº I - redução em pelo menos vinte por cento das
019, de 31 de janeiro de 2000) despesas com cargos em comissão e funções
de confiança; (Inciso incluído pela Emenda a
Parágrafo Único - A concessão de qualquer Lei Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000)
vantagem ou aumento de remuneração, a
criação de cargos ou alteração de II - exoneração dos servidores não estáveis;
estruturação de carreiras,bem como a (Inciso incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº
admissão de pessoal, a qualquer título, pelos 019, de 31 de janeiro de 2000)
órgãos e entidades da administração direta
ou indireta, inclusive fundações instituídas e §3º Se as medidas adotadas com base no
mantidas pelo Poder Público, só poderão ser parágrafo anterior não forem suficientes para
feitas: (Ver Emenda a Lei Orgânica nº 019, de assegurar o cumprimento da determinação
31 de janeiro de 2000) da lei complementar referida no artigo, o
servidor estável poderá perder o cargo, desde
§1º A concessão de qualquer vantagem ou que ato normativo motivado de cada um dos
aumentos de remuneração, a criação de Poderes especifique a atividade funcional, o
cargos, empregos e função ou alteração de órgão ou unidade administrativa objeto da
estrutura de carreira, bem como a admissão redução de pessoal. (Parágrafo incluído pela
ou contratação de pessoal, a qualquer título, Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
pelos órgãos e entidades da administração janeiro de 2000)
direta ou indireta, inclusive fundações e
mantidos pelo Poder Público, só poderão ser §4º O servidor que perder o cargo na forma
feitas: (Parágrafo renumerado e redação dada do parágrafo anterior fará jus a indenização
pela Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de correspondente a um mês de remuneração
janeiro de 2000) por ano de serviço. (Parágrafo incluído pela
Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
I se houver prévia dotação orçamentária janeiro de 2000)
suficiente para atender às projeções de
despesas de pessoal e aos acréscimos dela §5º O cargo objeto da redução prevista nos
decorrentes; parágrafos anteriores será considerado
extinto, vedada a criação de cargo, emprego
II - se houver autorização especifica na lei de ou função com atribuições iguais ou
diretrizes orçamentárias, ressalvadas as assemelhadas pelo prazo de quatro anos.
empresas públicas e as sociedades de (Parágrafo incluído pela Emenda a Lei
economia mista. Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000)
§6º Lei Federal disporá sobre as normas gerais I - condições dignas de trabalho, renda,
a serem obedecidas na efetivação do moradia, alimentação, educação, lazer e
disposto no §3º. (Parágrafo incluído pela saneamento;
Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
janeiro de 2000) II - participação da sociedade civil na
elaboração de políticas, na definição de
TÍTULO IV estratégias de implementação e no controle
das atividades com impacto sobre a saúde,
DA SOCIEDADE entre elas as mencionadas no item I;
§1º O Poder Público garantirá, através de ação §4º Caso a intervenção não restabeleça a
própria, a preservação da saúde e segurança normalidade da prestação de atendimento à
no ambiente de trabalho. saúde da população, poderá o Poder
Executivo promover a desapropriação da
§2º Os órgãos representativos de classe unidade ou rede prestadora de serviços.
poderão, como interessados, auxiliar o Poder
Público através de requerimento, denúncia Art. 130 - O Sistema Único de Saúde, no
ou outro instrumento cabível, para garantir o âmbito do Município, será financiado com
disposto neste artigo; recursos de, no mínimo, 13% (treze por cento)
do orçamento municipal e dos orçamentos da
XII - a compatibilização e complementação seguridade social da União e do Estado, além
das normas técnicas do Ministério da Saúde e de outras fontes, os quais constituirão o
da Secretaria de Estado da Saúde, de acordo Fundo Municipal de Saúde.
com a realidade municipal;
Art. 130 - Fica o Poder Executivo autorizado a
XIII - a adoção de medidas preventivas de aplicar no Sistema Único de Saúde, até 13%
acidentes e doenças do trabalho. (treze por cento) do montante dos recursos
resultantes da receita de impostos, inclusive a
Art. 129 - O Poder Público poderá contratar a proveniente de transferências. (Redação dada
rede privada somente quando houver pela Emenda a Lei Orgânica nº 016, de 20 de
insuficiência de serviços públicos para outubro de 1998)
assegurar a plena cobertura assistencial à
população, segundo as normas de direito §1º Os recursos apurados na forma do "caput"
público e mediante lei aprovada pela Câmara. deste artigo serão acrescidos dos oriundos da
seguridade social da União e do Estado, em
§1º A rede privada contratada submete-se ao valores integrais. (Parágrafo incluído pela
controle da observância das normas técnicas Emenda a Lei Orgânica nº 016, de 20 de
estabelecidas pelo Poder Público e integra o outubro de 1998)
Sistema Municipal de Saúde.
§2º As receitas de que tratam o "caput" e o
§2º Os serviços privados sem fins lucrativos parágrafo 1º deste artigo, constituirão o
terão prioridade para contratação. Fundo Municipal de Saúde. (Parágrafo
incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 016,
§3º É assegurado à administração do Sistema de 20 de outubro de 1998)
Único de Saúde o direito de intervir na
execução do contrato de prestação de §3º Excluem-se das receitas de transferências
serviços, quando ocorrer infração de normas a que se refere este artigo, as
contratuais e regulamentares, constitucionalmente vinculadas. (Parágrafo
particularmente no caso em que o incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 016,
estabelecimento ou serviço de saúde for o de 20 de outubro de 1998)
único capacitado no local ou região, ou se
tornar indispensável à continuidade dos Parágrafo Único - As instituições privadas
serviços, observada a legislação federal poderão participar de forma complementar
estadual sobre contratação com a do Sistema Único de Saúde, segundo
administração pública. diretrizes deste, mediante contrato de direito
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públicos ou convênio, tendo preferência as §2º Criação de bancos de leite materno para
entidades filantrópicas e as sem fins atendimento aos lactentes.
lucrativos, ficando vedada a destinação de
recursos públicos para auxílios ou §3º Acompanhamento médico-odontológico
subvenções ás privadas com fins lucrativos. e psicológico nas creches e escolas
municipais.
§4º - As instituições privadas poderão
participar de forma complementar do §4º Criação de programas de prevenção e
Sistema Único de Saúde, segundo diretrizes atendimento especializado à criança e ao
deste, mediante contrato de direito público adolescentes dependentes de entorpecentes
ou convênio, tendo preferência as entidades e drogas afins.
filantrópicas e as sem fins lucrativos, ficando
vedada a destinação de recursos públicos §5º Criação de ambulatório com recursos
para auxílios ou subvenções às instituições humanos e materiais adequados ao
privadas com fins lucrativos. (Parágrafo atendimento médico, odontológico,
renumerado pela Emenda a Lei Orgânica nº neuropsicológico, laboratorial e de
016, de 20 de outubro de 1998) medicamentos gratuitos e ambulância
permanente para os casos de urgência.
Art. 131 - Compete ao Conselho Municipal de
Saúde, sem prejuízo de outras atribuições e
observadas as diretrizes estabelecidas pela
União e pelo Estado: SUBSEÇÃO ÚNICA
III - promover a integração dos serviços da Art. 134 - Compete ao Poder Público formular
rede pública e privada no Município; e executar a política e os planos plurianuais
de saneamento básico, assegurando:
IV - zelar pelo cumprimento da legislação
aplicável à saúde. I - o abastecimento de água para a adequada
higiene, conforto e qualidade compatível
com os padrões de potabilidade;
I - igualdade de condições para o acesso e a Art. 142 - O dever do Município para com a
permanência na escola; educação será concretizado mediante a
garantia de:
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar
e divulgar o pensamento, a arte e o saber; I - atendimento pedagógico gratuito em
creche e pré-escola às crianças de 0 (zero) até
III - pluralismo de idéias e de concepções 6 (seis) anos de idade, em horário integral a
pedagógicas; ser implantado progressivamente, com a
garantia ao ensino fundamental;
IV - gratuidade da educação básica em
estabelecimentos da rede municipal e das
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VIII - propiciamento de acesso aos níveis mais XVII - criação de sistema integrado de
elevados de ensino, da pesquisa e da criação biblioteca para difusão de informações
artística, segundo a capacidade de cada um; científicas e culturais.
atendimento ao portador de deficiência, descritas nos incisos III, VI, VIII e XIV.
importa responsabilidade de autoridade (Parágrafo incluído pela Emenda a Lei
competente. Orgânica nº 015, de 02 de junho de 1998)
§3º Comprovada a falta de vaga, o aluno por Art. 143 - Respeitado o conteúdo curricular do
si ou acompanhado de seus pais ou ensino, estabelecido pela União, o Município
responsáveis, ou por estes representado, fixar-lhe-á conteúdos complementares, com
notificará administrativamente o Executivo objetivo de assegurar a formação política,
Municipal para suprir a falta. cultural e regional.
§4º Para todos os efeitos a notificação deverá §1º O ensino religioso sem caráter
ser apresentada à autoridade até o vigésimo confessional e de matrícula facultativa,
dia posterior ao do encerramento das constituirá disciplina dos horários normais
matrículas. das escolas públicas de ensinos fundamental
e médio.
§5º Para atender a falta de vagas o Executivo
Municipal poderá, excepcionalmente, §2º As escolas da rede pública municipal
adquiri-las, junto à iniciativa privada, até a desenvolverão programas especiais de
satisfação da obrigação, observadas as educação ambiental, para o trânsito, e de
exigências do Art. 213 da Constituição atividades cívicas.
Federal.
§3º No ensino médio deverão constar,
§6º Compete ao Município recensear os obrigatoriamente, as disciplinas Sociologia e
educandos do ensino da rede municipal, Filosofia.
mediante instrumentos de controle, junto aos
pais ou responsáveis e pela frequência à Art. 144 - Deverão ser garantidas as relações
escola. adequadas entre o número de alunos em sala
de aula, o número de professores disponíveis
§7º Os programas suplementares e sua carga horária, de modo a atender às
estabelecidos no inciso V,não são tarefas necessidades do processo educativo,
específicas da escola e seus recursos deverão levando-se em conta que o número de alunos
vir da área social do governo. permitidos por sala de aula, com implantação
progressiva, é:
§7º Os programas suplementares de
alimentação e assistência à saúde, I - pré-escolar - 20 alunos;
estabelecidos no inciso V, não são tarefas
específicas da escola e seus recursos deverão II - 1ª a 4ª séries - 25 alunos;
vir da área social do governo. (Redação dada
pela Emenda a Lei Orgânica nº 015, de 02 de III - demais - 35 alunos.
junho de 1998)
Art. 145 - A Assembleia Escolar é o órgão
§8º O Município destinará um percentual deliberativo e consultivo das escolas
mínimo de 5% (cinco por cento) da receita municipais.
resultante de impostos, compreendidas as
transferências constitucionais nas ações
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§3º Qualquer alteração na grade curricular Art. 149 - Fica assegurada a cada unidade de
dependerá de prévia aprovação da ensino municipal dotação anual com repasse
Assembléia Escolar. de cotas mensais, para os fins de conservação,
manutenção e funcionamento, com gestão
Art. 146 - Será garantida e estimulada a direta das próprias escolas.
organização autônoma dos alunos, no âmbito
das escolas municipais. Art. 149 - Fica assegurada a cada unidade de
ensino municipal, dotação anual consignada
no orçamento da Secretaria Municipal de
Educação e Cultura, com repasses mensais à
Art. 147 - Os diretores e vices das escolas medida de um duodécimo, para fins de
municipais serão eleitos por voto direto pela conservação, manutenção e funcionamento,
comunidade escolar, em sistema de paridade, com gestão direta das próprias escolas.
garantindo-se cinquenta por cento para o (Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº
voto de cada segmento escolar, com 010, de 25 de novembro de 1997)
assessoramento do Conselho Pedagógico
Administrativo. (Declarado inconstitucional
em 26 de março de 1999 - ADIN 105.815-5)
Art. 150 - O Plano Municipal de Educação,
Art. 147 - Os diretores e vice-diretores dos plurianual, visará à articulação e ao
estabelecimentos de ensino da rede pública desenvolvimento do ensino em seus diversos
municipal serão escolhidos mediante níveis, à integração das ações do Poder
consulta à comunidade escolar formada Público e à adaptação do Plano Nacional, com
pelos alunos com idade igual ou superior a os objetivos de:
doze anos, pais ou responsáveis, funcionários
em exercício na escola, através de voto I - erradicação do analfabetismo;
universal, direto e secreto. (Redação dada
pela Emenda a Lei Orgânica nº 024, de 09 de II - universalização do atendimento escolar;
dezembro de 2003)
III - melhoria da qualidade do ensino;
Art. 148 - Os servidores públicos, atuando no
sistema de ensino municipal, formarão o IV - formação para o trabalho;
Quadro Único das Escolas Municipais, com
duas funções básicas: V - promoção humanística, científica e
tecnológica.
VII - estímulo às atividades de caráter cultural Art. 156 - O Município, com a colaboração da
e artístico, notadamente as de cunho regional comunidade, protegerá o patrimônio cultural
e as folclóricas; por meio de inventários, registros, vigilância,
tombamento e desapropriação, de outras
VIII - criação do Conselho Municipal de formas de acautelamento e preservação e,
Cultura. ainda, de repressão aos danos e ameaças a
esse patrimônio.
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§2º A pesquisa científica básica receberá Art. 162 - O Município promoverá, estimulará,
tratamento prioritário do Município, tendo orientará e apoiará a prática desportiva e a
em vista o bem público e o progresso das educação física, inclusive por meio de:
ciências.
a) destinação de recursos públicos;
Art. 160 - O Município criará e manterá
entidade voltada ao ensino e à pesquisa b) proteção às manifestações esportivas e
científica, ao desenvolvimento experimental preservação das áreas a elas destinadas;
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§1º Para os fins do artigo, cabe ao Município: Art. 163 - O Município apoiará e incentivará o
lazer e o reconhecerá como forma de
I - exigir, para aprovação de projetos promoção social.
urbanísticos, conjuntos habitacionais e de
unidades escolares, a reserva de área Parágrafo Único - Os parques, jardins, praças
destinada a praça de esportes, a lazer e quarteirões fechados são espaços
comunitário; privilegiados para o lazer.
§3º A propriedade urbana cumpre sua função §2º Áreas de reurbanização são as que, para a
social quando atende às exigências melhoria das condições urbanas, exigem
fundamentais de ordenação da cidade novo parcelamento do solo, recuperação ou
expressas no Plano Diretor. substituição de construções existentes.
Art. 186 - Os serviços de utilidade pública, §3º Áreas de urbanização restrita são aquelas
principalmente os de infra-estrutura, em que a urbanização deve ser
transporte e saneamento básico, mesmo de desestimulada ou contida em decorrência de:
abrangência supramunicipal, deverão estar
em consonância com o Plano Diretor. a) necessidade de preservação de seus
elementos naturais;
Art. 187 - O Plano Diretor estabelecerá áreas
especiais, conforme suas características, tais b) vulnerabilidade a intempéries,
como: calamidades e outras condições adversas;
§1º Áreas de urbanização preferencial são as §4º Áreas de regularização são aquelas que se
destinadas a: encontram em regime de posse, em
condições de sub-habitação e loteamentos
a) implantação prioritária de equipamentos clandestinos, ocupados por população de
urbanos e comunitários; baixa renda, e que devem, no interesse social,
ser objeto de ações visando à consolidação
b) aproveitamento adequado de terrenos não do domínio, urbanização, bem como a
edificados, subutilizados ou não utilizados, implantação prioritária de equipamentos
observado o disposto no Art. 182, §4º, I, II e III, urbanos e comunitários.
da Constituição Federal;
§5º Áreas de transferências do direito de
c) adensamento de áreas edificadas; construir são as passíveis de adensamento,
observados os critérios estabelecidos na lei
d) ordenamento e direcionamento da de parcelamento, ocupação e uso do solo.
urbanização.
Art. 189 - A transferência do direito de Art. 192 - Para assegurar o direito à moradia, o
construir pode ser autorizada ao proprietário Município deverá formular política
de imóvel considerado de interesse de habitacional integrada à política urbana e de
preservação ou destinado à implantação de desenvolvimento social expressos no Plano
programa habitacional. Diretor.
§1º A transferência pode ser autorizada ao §1º Para fins deste artigo, o Município deverá
proprietário que doar ao Poder Público atuar:
imóvel para fins de implantação de
equipamentos urbanos ou comunitários, I - na oferta de habitações e lotes urbanizados
bem como de programa habitacional. para a população de baixa renda;
Art. 193 - Visando à implantação da política III - a destinação exclusiva àqueles que não
habitacional, o Município constituirá Fundo possuam outro imóvel.
de Habitação Popular, a ser regularizado em
lei complementar, com recursos provenientes §1º Na implantação de conjunto habitacional,
de orçamento municipal, convênios com incentivar-se-á a integração de atividades
entidades públicas ou privadas, além de econômicas que promovam a geração de
outras fontes. empregos para a população residente.
podendo ser operado por conta do Poder Art. 210 - O Poder Executivo Municipal deverá
Executivo Municipal ou através de concessão, efetuar o planejamento e a operação do
permissão ou autorização. (Parágrafo incluído sistema de transporte local.
pela Emenda a Lei Orgânica nº 32, 06 de
setembro de 2011) §1º O Executivo Municipal definirá, segundo
o critério do Plano Diretor, o percurso, a
§2º - São considerados especiais os freqüência e a tarifa do transporte coletivo
transportes executados mediante condições local.
estabelecidas pelas partes interessadas, em
cada caso, tais como o transporte de §2º É obrigatória a manutenção de linhas
escolares, de turistas e os transportes fretados noturnas de transporte coletivo em toda a
em geral. (Parágrafo incluído pela Emenda a área do Município, racionalmente,
Lei Orgânica nº 32, 06 de setembro de 2011) distribuídas pelo órgão competente.
Art. 3º Até a instituição, por lei, do órgão Art. 8º O mandato da atual Mesa Diretora da
oficial do Município, a publicação das leis e Câmara Municipal de Contagem observará o
atos municipais, exceto os de caráter pessoal, disposto no Regimento.
será feita no Diário Oficial do Estado.
Art. 9º O primeiro Defensor do Povo tomará
Art. 4º O Governo Municipal, através de seus posse no dia 30 de agosto de 1990.
poderes, adequará na administração, em 60
(sessenta) dias, contados da promulgação Art. 10 - O Conselho Municipal de Saúde, a
desta Lei, o disposto no artigo 39. qual se refere o artigo 131, será criado no
prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar
desta Lei.
Art. 17 - O Plano Diretor será elaborado com - Conjunto Safira, tendo como agente
base em diagnóstico da situação atual do financeiro a Mutual, situados no Bairro Bela
Município, no prazo de 12 (doze) meses, a Vista.
contar da promulgação desta Lei.
§1º Terá o Poder Executivo 30 (trinta) dias
Art. 18 - O Fundo de Habitação Popular para regulamentar a desapropriação.
deverá ser constituído no prazo de 180 (cento
e oitenta) dias da promulgação desta Lei. §2º A desapropriação destes imóveis será
feita para fins de interesse social, mediante o
Art. 19 - Fica criada a Secretaria Municipal do pagamento de indenização em títulos da
Meio Ambiente. dívida pública, resgatáveis no tempo.
Art. 20 - O Poder Executivo assumirá, no prazo §3º A Prefeitura só negociará os imóveis com
de até 180 (cento e oitenta) dias, a contar da as famílias que os estiverem ocupando.
promulgação desta Lei, o gerenciamento de
todo o sistema intramunicipal de transporte §4º A desapropriação incidirá sobre os
coletivo. imóveis que foram vendidos para pessoas
que não os estavam ocupando, bem como
Art. 21 - A Câmara Municipal deverá, em 120 aqueles que estiverem sem comercialização.
(cento vinte) dias, regulamentar o
funcionamento do Conselho Municipal de Art. 23 - Fica declarada de utilidade pública,
Transportes, ouvindo sugestões dos para fins de desapropriação, toda a área de
movimentos populares do Município. terreno, sob o teleférico da Companhia de
Cimento Itaú, na extensão compreendida
Art. 22 - Ficam considerados de utilidade entre o fim do Bairro Água Branca até a
pública para efeito de desapropriação, após a Avenida das Américas - Bairro Jardim Laguna,
Art. 27 - Será realizada revisão nesta Lei Art. 29A - Fica assegurado o direito a férias-
Orgânica pelo voto de 2/3 (dois terços) dos prêmio pelo regime anterior à Emenda de nº
membros da Câmara, até 180 (cento e 014, de 02 de junho de 1998, àqueles que
oitenta) dias após o término dos trabalhos de tiverem homologado seu pedido de
revisão previstos no Art. 3º do Ato das contagem de tempo até a publicação desta.
Disposições Constitucionais Transitórias da (Artigo incluído pela Emenda a Lei Orgânica
Constituição do Estado de Minas Gerais. nº 014, de 02 de junho de 1998)
cargos, a fim de precisar o vencimento do Art. 29D - O servidor efetivo estável que, no
servidor com direito à estabilidade financeira período de 04 de janeiro de 2007 a 31 de
ou apostilamento.(Acrescido pela Emenda à dezembro de 2008, tiver completado o
Lei Orgânica nº 37/2014) exercício de 06 (seis) anos alternados em
cargo de provimento em comissão, terá
§ 5º - O servidor público municipal que direito a continuidade de percepção do
preencha os requisitos estabelecidos no vencimento do cargo de provimento em
caput deste artigo e que ainda não tenha comissão em relação ao qual ocorrer a
requerido o seu direito à estabilidade estabilidade financeira, calculado nos termos
financeira, apostilamento ou reapostilamento da legislação municipal vigente. (Artigo
com o Município de Contagem deverá efetuar incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 33, 06
requerimento formal ao Município de de setembro de 2011)
Contagem, no prazo de 90 (noventa) dias a
partir da publicação desta Emenda, pedindo Parágrafo Único - O servidor público
sua estabilidade financeira, apostilamento ou municipal ocupante de cargo de carreira e
reapostilamento, sob pena de decadência do detentor de estabilidade funcional terá
seu direito após transcurso deste assegurado o direito à continuidade da
prazo.(Acrescido pela Emenda à Lei Orgânica percepção da remuneração do cargo de
nº 37/2014) provimento em comissão exercido, a título de
estabilidade financeira ou apostilamento, nos
Art. 29 C - Os profissionais que, a qualquer termos da Lei Complementar nº 032, de 20 de
título, começaram a exercer atividades dezembro de 2006 e da Lei Complementar nº
próprias de agente comunitário de saúde ou 58, de 14 de janeiro de 2009, direito este
de agente de combate às endemias antes de inerente aos vencimentos, às gratificações e a
14 de fevereiro de 2006, ficam dispensados de todas as demais vantagens próprias do cargo
se submeter ao processo seletivo público de em relação ao qual tenha ocorrido a
que trata o §1° do art. 37 da Lei Orgânica do estabilidade financeira ou apostilamento,
Município, desde que se possa certificar que ainda que decorrente de transformação ou
foram contratados a partir de anterior reclassificação posteriores.(Parágrafo
processo de seleção pública realizado por incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 33, 06
órgãos ou entes da administração direta ou de setembro de 2011) (Revogado pela
indireta do Município ou por qualquer outra Emenda à Lei Orgânica nº 37/2014)
instituição, se autorizado e supervisionado
pela administração direta. (Artigo incluído Art. 29E Para reapostilar será necessário o
pela Emenda a Lei Orgânica nº 028, 14 de exercício de mais 1 (um) ano no cargo de
agosto de 2007) provimento em comissão cujo
reapostilamento se pretende. (Artigo incluído
Parágrafo Único - Somente deverão ser pela Emenda a Lei Orgânica nº 35, de 18 de
equiparados ao processo seletivo público os dezembro de 2012)
processos de seleção pública que tenham
observado os princípios de legalidade, Art. 29F Não será considerado interrompido o
impessoalidade, moralidade, publicidade e exercício, quando entre a data da
eficiência. (Parágrafo incluído pela Emenda a dispensa/demissão/exoneração e a data da
Lei Orgânica nº 028, 14 de agosto de 2007) nova admissão/nomeação não houver
transcorrido um intervalo mínimo de 30
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(trinta) dias, exceto no caso de contagem de proibições de que trata o §2º do art. 39.
tempo para fins de aposentadoria. (Artigo (Artigo incluído pela Emenda a Lei Orgânica
incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 35, de nº 031, de 30 de junho de 2011)
18 de dezembro de 2012)
Art. 31 A - As empresas contratadas pela
Art.30 - Passam a integrar o quadro efetivo de administração direta e indireta do Município
pessoal da administração pública municipal, ficam obrigadas a apresentar ao setor
em cargo correspondente à função pública competente do órgão ou entidade com o
de que sejam detentores, desde o dia 1º qual mantêm contrato, no prazo de 60
(primeiro) de julho de 2007, os seguintes (sessenta) dias da publicação desta Emenda,
servidores admitidos por prazo declaração de que os trabalhadores que
indeterminado: (Artigo incluído pela Emenda prestam serviço ao Município não incorrem
a Lei Orgânica nº 029, de 30 de outubro de nas proibições de que trata o §3º do art. 39."
2007) (Declarado inconstitucional em 05 de (Artigo incluído pela Emenda a Lei Orgânica
março de 2010 - Ação Direta de nº 031, de 30 de junho de 2011)
Inconstitucionalidade 1.0000.466347-7/000)
Contagem, 20 de março de 1990.
I - o detentor de função pública admitido até
a data da promulgação da Constituição da Firmo Alves de Freitas
República de 1988; (Artigo incluído pela
Emenda a Lei Orgânica nº 029, de 30 de Presidente da Mesa Diretora da Lei Orgânica
outubro de 2007) (Declarado inconstitucional
em 05 de março de 2010 - Ação Direta de José Carlos Juca Camargos
Inconstitucionalidade 1.0000.466347-7/000)
Vice-Presidente
II - o detentor de função pública admitido no
período compreendido entre o dia 05 (cinco) Maria José Chiodi da Silva
de outubro de 1988 e 20 (vinte) de dezembro
de 1990, data da instituição do regime Secretária
jurídico único no Município. (Artigo incluído
pela Emenda a Lei Orgânica nº 029, de 30 de Maria Lúcia Guedes Vieira
outubro de 2007) (Declarado inconstitucional
em 05 de março de 2010 - Ação Direta de Presidente da Comissão de Sistematização
Inconstitucionalidade 1.0000.466347-7/000)
Carlos Roberto Ferreira Dias
Art. 31 - Atuais ocupantes de cargos,
empregos e funções públicas de quaisquer Vice-Presidente
dos Poderes do Município, das autarquias e
fundações públicas municipais, cujas Durval Ângelo Andrade
atribuições impliquem direção ou chefia,
ficam obrigados a apresentar ao setor de Relator
recursos humanos dos órgãos ou entidades
ao qual estão ligados, no prazo de 60 Paulo Augusto Pinto de Mattos
(sessenta dias) da publicação desta Emenda,
declaração de que não incorrem nas Relator Adjunto
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Ailton Diniz, Eustáquio Roberto de Souza, Cruz, Paulo Moura Ramos, Rubens Antônio
Gueber Wander Ferreira, Heriverton de Campos.
Campos, João Guedes Vieira, José Luiz
Dornela, José Nunes dos Santos, Lúcia Helena
Hilário, Luiz Evangelista Peixoto, Luiz José da
avaliação de propriedade imobiliária e §3º Pelo uso de bem público, ficam sujeitos à
prestação de serviços diversos; tabela de preços, como permissionário, os
que:
III - pelo uso de bens do domínio municipal e
de logradouros públicos, inclusive do espaço I - ocuparem a qualquer título ou arrendarem
aéreo e do subsolo; áreas pertencentes ao patrimônio do
Município;
IV - pela exploração de serviço público
municipal sob o regime de concessão ou II - utilizarem área de domínio público.
permissão.
§4º A enumeração referida nos parágrafos
§1º São serviços municipais compreendidos anteriores é meramente exemplificativa,
no inciso I: podendo ser incluídos no sistema de preços
serviços de natureza semelhante aos
I - transporte coletivo; prestados pelo Município.
IV - coleta, remoção, destinação de resíduos Art. 3º-D. Quando não for possível a obtenção
não contemplados pela Taxa de Coleta de do custo unitário para a fixação do preço será
Resíduos Sólidos - TCRS. considerado o custo total do serviço,
verificado nos últimos 24 meses, a flutuação
§2º Ficam compreendidos no inciso II: nos preços de aquisição dos fatores de
produção do serviço e o volume de serviço
I - fornecimento de cadernetas, placas, prestado e a prestar.
carteiras, chapas, plantas fotográficas,
heliográficas e semelhantes; §1º O volume do serviço será medido,
conforme o caso, pelo número de utilidades
II - prestação de serviços técnicos de produzidas ou fornecidas, pela média de
demarcação e marcação de áreas de terrenos, usuários atendidos e outros elementos pelos
avaliação de propriedade imobiliária e quais se possa apurá-lo.
prestação de serviços diversos;
§2º O custo total compreenderá o custo de
III - prestação dos serviços de expediente; produção, manutenção e administração do
serviço e bem assim as reservas para
IV - produtos e serviços decorrentes da base recuperação do equipamento e expansão do
de dados geográficos em meio analógico e serviço.
digital;
Art. 3º-E. Fica o Chefe do Poder Executivo
V - outros serviços. autorizado a fixar os preços dos serviços até o
limite da recuperação do custo total.
Art. 3º-F. Os serviços públicos municipais Art. 6º Os valores das Tabelas de imposição e
sejam de que natureza for, quando sob cobrança de tributos, anexas a este Código,
regime de concessão ou mediante a expressos em Unidade Fiscal de Referência -
exploração de serviços de utilidade pública, UFIR, criada pela Lei Federal nº 8.383, de 30 de
conforme disposto em Lei, terão a tarifa e dezembro de 1991, ficam convertidos em
preço fixados por Ato do Poder Executivo, na Moeda Real na proporção de 1,0000 (um
forma desta Lei. inteiro) de UFIR equivalente a 1,0641 (um
inteiro e seiscentos e quarenta e um
Art. 3º-G. O não pagamento dos débitos milésimos) de Real.
resultantes do fornecimento de utilidades
produzidas ou do uso das instalações e bens Art. 6º-A. Os créditos tributários e fiscais
públicos, em razão da exploração direta de vencidos e não pagos, ajuizados ou não, serão
serviços municipais, acarretará decorridos os atualizados a partir de 1º de janeiro de 2004,
prazos regulamentares, o corte do mensalmente, até o mês anterior a data da
fornecimento ou a suspensão do uso do bem sua efetiva liquidação pela Taxa SELIC
ou serviço. (Sistema Especial de Liquidação e Custódia),
divulgada pelo Banco Central do Brasil -
Parágrafo único. O corte de fornecimento ou BACEN.
a suspensão do uso de que trata este artigo é
aplicável também nos casos de outras Art. 6º-B. Os tributos, contribuições, multas e
infrações praticadas pelos consumidores ou demais valores fixados na legislação
usuários, previstas em Regulamento municipal serão atualizados, no dia 1º de
específico. janeiro de cada exercício, com base na
variação do IGP-M/FGV (Índice Geral de
Art. 3º-H. Aplicam-se aos preços públicos, no Preços de Mercado) acumulado nos últimos
que couber, os dispositivos da presente Lei. 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao
Redação dada pela Lei Complementar nº 157, da atualização ou outro índice que vier a
de 21 de novembro de 2013. substituí-lo.
Art. 7º Salvo nas exceções previstas neste Parágrafo único. Ao contribuinte é facultado
Código, todas as funções referentes a reclamar contra a falta dessa assistência.
cadastramento, lançamento, cobrança
recolhimento, restituições e fiscalização de Art. 8º-A. Fica assegurado o direito de
tributos municipais, aplicação de sanções e consulta sobre a interpretação e aplicação da
de medidas de prevenção e repressão às legislação tributária municipal, conforme
fraudes, serão exercidas pelos órgãos dispuser o Regulamento.
fazendários e repartições a eles
subordinados, segundo as atribuições Art. 9º São autoridades fiscais, para os efeitos
constantes da Lei de organização dos serviços deste Código, as que têm jurisdição e
administrativos e regulamentos. competência definidas em Leis e
regulamentos, bem como aquelas a quem,
Art. 7º-A. A Administração Municipal poderá circunstancialmente, forem atribuídos
instituir regime especial de tributação, de poderes para ação fiscal.
emissão, de escrituração, fiscalização e
dispensa de documentos fiscais, CAPÍTULO IV
considerando as peculiaridades e
circunstâncias das operações que justifiquem DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS E DO
a sua adoção, conforme disposto neste DOMICÍLIO DO CONTRIBUINTE
Código e em Regulamento.
Art. 10. Cumpre ao contribuinte ou
Art. 7º-B. Compreende a Administração responsável pelo tributo:
Tributária a atuação das autoridades fiscais,
na sua função essencial entendendo como Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
tais: 2.459/92
VII - conservar por, pelo menos, 5 (cinco) anos, Art. 10-B. O Contribuinte e o responsável
para apresentar ao fisco, quando vier a ser tributário e o terceiro participante da
solicitado, qualquer documento que: atividade econômica geradora de tributo
deverão cumprir todas as obrigações
a) se refira, direta ou indiretamente, a advindas do sistema eletrônico tributário do
operação e/ou situação que constituam fato Município de Contagem.
gerador de obrigação tributária; ou
Parágrafo único. O sistema de que trata o
b) sirva como comprovante de veracidade de caput deste artigo será implementado por
dados consignados em guias, declarações, Regulamento do Chefe do Poder Executivo,
fichas, livros e outros documentos fiscais; visando a melhoria dos cadastros,
lançamentos e recolhimentos tributários.
VIII - apresentar informações e
esclarecimentos, sempre que solicitados pela Art. 10-C. Os contribuintes obrigados à
autoridade competente que, a seu juízo, se emissão de Nota Fiscal de Serviço deverão
relacionem a fato gerador de obrigação cumprir todas as normas advindas da
tributária; implantação do Sistema Eletrônico de
Emissão e Escrituração de Notas Fiscais nas
IX - Inciso revogado pela Lei 3.800/03 condições estabelecidas em regulamento.
X - cumprir estas normas, mesmo nos casos Art. 10-D. As entidades obrigadas à Inscrição
de isenção ou de imunidade, invocadas ou Municipal deverão cumprir todas as normas
reconhecidas, para as quais não há dispensa, relativas aos atos de registros ou alteração de
senão em normas expressas de lei. dados cadastrais utilizando-se do Cadastro
Nacional Sincronizado, nas condições fixadas
XI - Os contribuintes obrigados à emissão de em regulamento.
Nota Fiscal de Serviço devem manter, em
local visível e de acesso ao público, junto ao Art. 11. Considera-se domicílio tributário do
local de pagamento, ou onde o Fisco vier a sujeito passivo o local onde situem:
indicar, mensagem em placa ou painel de
dimensões não inferiores a 25 cm x 40 cm, I - No caso de pessoas naturais, sua residência
contendo o seguinte teor: "Este ou, desconhecida esta, o local onde forem
Estabelecimento é obrigado a emitir Notas exercidas suas atividades com habitualidade;
Fiscal de Serviços.", mencionando, inclusive,
em destaque, o telefone para reclamações.
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II - No caso das pessoas jurídicas de direito Art. 12. O Fisco poderá requisitar a terceiros
privado, a sua sede ou quaisquer de seus todas as informações que julgar necessárias
estabelecimentos; ao fiel cumprimento da obrigação tributária,
salvo nos casos previstos em Lei.
III - No caso das pessoas jurídicas de direito
público, quaisquer de suas repartições. §1º As informações obtidas por força deste
artigo têm caráter sigiloso e só poderão ser
Art. 11-A. A administração tributária utilizadas em defesa de interesses
municipal poderá utilizar comunicação meramente fiscais da União, do Estado e
eletrônica com o sujeito passivo dos tributos deste Município.
municipais por meio do Domicílio Eletrônico
do Contribuinte - DEC, dispensando-se a sua §2º Constitui falta grave e quebra de sigilo,
publicação no Diário Oficial e o envio por via punível na forma da Lei, a divulgação de
postal, na forma que dispuser o regulamento. informações obtidas no exame de contas ou
documentos apresentados pelo contribuinte,
§1º A comunicação eletrônica será destinada, responsável ou terceiros.
dentre outras finalidades, a:
Art. 13. Na falta de cumprimento da
I - cientificar o sujeito passivo de quaisquer obrigação tributária pelo responsável direto,
tipos de atos administrativos; respondem solidariamente com este, nos
atos ou omissões que lhes possam ser
II - encaminhar notificações e intimações; atribuída:
III - expedir avisos em geral. I - os pais, pelos tributos devidos por seus
filhos menores ou incapazes;
§2º A comunicação feita na forma prevista no
caput será considerada pessoal para todos os II - os tutores ou curadores, pelos tributos
efeitos legais. devidos por seus tutelados ou curatelados;
VII - os sócios, no caso de liquidação e/ou e rege-se pela Lei então vigente, ainda que
extinção de sociedades de pessoas e posteriormente modificada ou revogada.
dirigentes, no caso das sociedades de
capitais. §1º Aplica-se ao lançamento a legislação que,
posteriormente ao nascimento da obrigação,
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se haja instituído novos critérios de apuração da
aplica, em matéria de penalidade, às de base de cálculo, estabelecido novos métodos
caráter moratório. de fiscalização, ampliando os poderes de
investigação das autoridades administrativas,
Art. 14. São pessoalmente responsáveis pelos ou outorgando maiores garantias e
créditos correspondentes a obrigações privilégios à Fazenda Municipal, exceto, no
tributárias resultantes de atos praticados com último caso, para atribuir responsabilidade
excesso de poderes ou infração de Lei, tributária a terceiros;
contrato social ou estatutos:
§2º O disposto neste artigo não se aplica aos
I - as pessoas referidas no artigo anterior; impostos lançados por períodos certos de
tempo, desde que a Lei tributária respectiva
II - os mandatários, prepostos e empregados; fixe expressamente a data em que o fato
gerador deva ser considerado para efeito de
III - os diretores, gerentes ou representantes lançamento.
de pessoas jurídicas de direito privado.
Art. 18. Os atos formais relativos aos
CAPÍTULO VI lançamentos dos tributos ficarão a cargo do
órgão fazendário competente.
DO LANÇAMENTO
Parágrafo único. A omissão ou erro de
Art. 15. O lançamento é ato privativo da lançamento não isenta o contribuinte do
autoridade administrativa, destinado a tornar cumprimento da obrigação fiscal, nem de
exigível o crédito tributário mediante qualquer modo lhe aproveita.
verificação da ocorrência da obrigação
tributária correspondente, determinação da Art. 19. O lançamento efetuar-se-á com base
matéria tributável, cálculo do montante do em dados constantes do Cadastro Técnico
tributo devido, identificação do contribuinte Municipal e declarações apresentadas pelos
e, sendo o caso, aplicação da penalidade contribuintes, nas formas e épocas
cabível. estabelecidas nesta Lei ou em Decretos
regulamentar.
Art. 16. O ato de lançamento é vinculado e
obrigatório, sob pena de responsabilidade Parágrafo único. As declarações, sobre cuja
funcional, ressalvadas as hipóteses de exatidão se manifestará o órgão fazendário
exclusão ou suspensão do crédito tributário competente, deverão conter todas as
previstas neste Código ou em Lei informações necessárias ao conhecimento do
subseqüente. fato gerador das obrigações tributárias e à
verificação do crédito tributário
Art. 17. O lançamento reporta-se à data do correspondente.
surgimento da obrigação tributária principal
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Art. 20. Far-se-á o lançamento de ofício, com II - fazer inspeções e auditagens nos locais ou
base nos elementos disponíveis: estabelecimentos onde se exercerem as
atividades sujeitas a obrigações tributárias ou
I - quando o contribuinte ou responsável não nos bens ou serviços que constituem matéria
houver prestado declaração ou esta se tributável;
apresentar inexata, por falsos ou errôneos os
fatos consignados; III - exigir informações e comunicações
escritas ou verbais;
II - quando, tendo prestado declaração, o
contribuinte ou responsável deixar de IV - notificar o contribuinte ou responsável,
atender, satisfatoriamente, no prazo e forma para comparecer às repartições da Fazenda
legais, pedido de esclarecimento formulado Municipal;
pela autoridade fazendária.
V - requisitar o auxílio de força pública ou
III - Quando o órgão fazendário possuir os requerer ordem judicial, quando esta
dados ou fizer diligências para apurá-los. providência for indispensável para a
realização de diligências, inclusive inspeções
Art. 20-A. O lançamento por homologação, e auditagens necessárias ao registro dos
que ocorre quanto aos tributos cuja locais e estabelecimentos, assim como dos
legislação atribua ao sujeito passivo o dever objetos e livros do contribuinte ou
de antecipar o pagamento sem prévio exame responsável.
da autoridade administrativa, opera-se pelo
ato em que a referida autoridade, tomando Parágrafo único. Nos casos a que se refere o
conhecimento da atividade assim exercida item II, os funcionários lavrarão auto de
pelo obrigado, expressamente a homologa. diligência, do qual constarão especificamente
os elementos examinados.
Parágrafo único. O documento, eletrônico ou
não, que formalizar o cumprimento de Art. 22. O lançamento e suas alterações serão
obrigação acessória comunicando a comunicados aos contribuintes, por edital
existência de crédito tributário, constituirá afixado na Prefeitura, por publicação em
reconhecimento e confissão de dívida e jornal local, por notificação direta, ou por
instrumento hábil e suficiente para a qualquer outra forma estabelecida em
exigência do referido crédito. regulamento.
Art. 21. Para verificar a exatidão das Parágrafo único. No caso de comunicação por
declarações apresentadas pelo contribuinte meio de aviso direto, a falta de remessa ou o
ou responsável, determinando com precisão, seu não recebimento, não isenta o
a natureza e o montante dos créditos contribuinte do cumprimento de suas
tributários, a Fazenda Municipal poderá: obrigações fiscais, especialmente as que se
referirem ao pagamento dos tributos nas
I - exigir, a qualquer tempo, a exibição de épocas regulamentares.
livros e comprovantes dos atos e operações
que possam constituir fato gerador de Art. 23. Caso tenha havido erro na fixação da
obrigação tributária; base tributaria, o órgão fazendário
competente poderá revê-lo e retificá-lo, ainda
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Art. 28. A partir de 1º de Janeiro de 2001, os I - Inciso revogado pela Lei 2.821/95
valores referentes a tributos, preços, tarifas,
multas e quaisquer outros ônus legais, II - Inciso revogado pela Lei 2.821/95
estabelecidos em valores fixos, serão exigidos
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III - Inciso revogado pela Lei 2.821/95 §12. O percentual de atualização relativo ao
mês em que o pagamento estiver sendo
§1º Em relação aos fatos geradores que efetuado será acrescido de 1%. Redação dada
ocorreram a partir de 1º de janeiro de 2001, os pela LC 64/2009
créditos serão expressos em moeda Real, na
forma deste artigo, observado o disposto no Art. 30. A cobrança de renda ou débito far-se-
art. 6º- A do CTMC, a partir de janeiro de 2004. á:
§2º Os tributos que não forem pagos nos I - para pagamento na rede arrecadadora
prazos estabelecidos na legislação tributária autorizada;
ficarão sujeitos à atualização com base na
variação da Taxa SELIC (Sistema Especial de II - por procedimento extrajudicial;
Liquidação e Custódia), divulgado pelo Banco
Central do Brasil - BACEN e a multa moratória III - judicialmente; ou
ou de revalidação calculados sobre o valor do
tributo. Redação dada pela LC 64/2009 IV - por outra forma, não prevista nos incisos
precedentes, a critério da Administração:
§3º Parágrafo revogado pela Lei 3.420/01
a) a qualquer tempo;
§ 4º O valor do crédito, tributário ou não, será
expresso em moeda corrente oficial do País, b) de modo geral ou individual; ou
sendo vedado o registro em unidades fiscais
anteriormente aplicadas ou utilizadas. c) quanto à atividade ou grupo de atividade.
§5º Aplica-se o disposto no caput deste artigo §1º A Administração poderá contratar com
aos créditos do Município já inscritos como Bancos e outros estabelecimentos financeiros
dívida ativa do Município. ou de créditos, os recebimentos de rendas,
segundo normas ou convênios elaborados
§6º O termo inicial da atualização é o mês para este fim.
subseqüente ao vencimento da obrigação
tributária. Redação dada pela LC 64/2009 §2º A cobrança, na modalidade do inciso I, far-
se-á nas formas e nos prazos, limitado a cada
§7º Parágrafo revogado pela Lei 3.800/03 exercício financeiro, estabelecido em leis ou
regulamentos vigentes.
§8º Parágrafo revogado pela Lei 2.821/95
*Este parágrafo já havia sido revogado pela §3º A cobrança nos termos do "caput" deste
Lei 2.821/95. Antes, portanto, da Lei 3420/01. artigo, é indissociável, sendo os encargos,
obrigatoriamente, arrecadados com tributo,
§9º Parágrafo revogado pela Lei 2.821/95 se este devido for.
§10. Parágrafo revogado pela Lei 2.821/95 §4º Parágrafo revogado pela Lei 2.459/92
§11. A multa de mora é devida a partir do §5º Parágrafo revogado pela Lei 2.459/92
primeiro dia após o vencimento do débito.
Redação dada pela LC 64/2009
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Art. 31. Nenhum recolhimento de tributo b) Alínea revogada pela Lei Complementar nº
poderá ser feito sem a expedição da 94/2010
respectiva Guia de Arrecadação.
§6° O servidor ou empregado que houver
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei subscrito ou fornecido o documento,
2.459/92 responderá civil, criminal e
administrativamente, pelas irregularidades
§1º A Notificação de Lançamento de Ofício é ou fraudes na expedição de Guia de
feita na data da expedição da Guia de Arrecadação.
Arrecadação.
Art. 32. Entende-se por débito, para efeito
§2º Ausentes os lançamentos por revisões de deste Código:
ofício ou por atuação fiscal, o disposto no
"caput" deste artigo não se aplica: I - a soma de rendas, tributos e acréscimos,
preços, tarifas, multas aplicadas ou impostas;
a) aos casos de recolhimento espontâneo; ou e
referidos neste Capítulo, como dolo, fraudes, b) 150% (cento e cinquenta por cento) sobre
multas, reincidências, coautorias e outros. o valor do tributo devido, na hipótese de
ocorrência comprovada de dolo, fraude,
simulação, má-fé ou não recolhimento de
tributo retido.
Art. 35. Os débitos com o Município, de
natureza tributária ou não, inclusive aqueles II - Atualização pela variação equivalente à
objeto de denúncia espontânea e, antes de Taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e
qualquer ação fiscal serão acrescidos dos Custódia), divulgado pelo Banco Central do
encargos a seguir, observado o disposto no Brasil - BACEN e nunca inferior a 1% a.m (um
art. 29: por cento ao mês);
a) 0,10 % (dez centésimos por cento) sobre o a) por infração a obrigação acessória,
valor do tributo ou renda, por dia de atraso conforme Tabela IV, Anexo III deste Código.
quando o pagamento ocorrer dentro do
prazo de 60 (sessenta) dias; b) por infração a obrigação disciplinar ou
postural, conforme dispositivos próprios da
b) 10 % (dez por cento) sobre o valor do legislação municipal.
tributo, a partir de 61 (sessenta e um) dias de
atraso; IV - Inciso revogado pela Lei Complementar
nº 64/2009
II - Atualização pela variação equivalente à
Taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e a) Alínea revogada pela Lei Complementar nº
Custódia), divulgado pelo Banco Central do 64/2009
Brasil - BACEN e nunca inferior a 1% (um por
cento) ao mês. b) Alínea revogada pela Lei Complementar nº
64/2009
III - Inciso revogado pela Lei Complementar nº
64/2009 §1º As multas de revalidação serão reduzidas
de:
Art. 36. Nos casos de lançamentos
decorrentes de ação fiscal, ainda que de a) 50% (cinquenta por cento) de seu valor
ofício, ficam sujeitos aos acréscimos quando o recolhimento integral ocorrer
discriminados a seguir, observado o disposto dentro de 30 (trinta) dias, contados da data do
no art. 29. recebimento do termo de notificação fiscal;
Inciso com redação dada pela Lei
I - Multa de Revalidação de: Inciso com Complementar nº 157, de 21 de novembro de
redação dada pela Lei Complementar nº 157, 2013.
de 21 de novembro de 2013.
b) 30% (trinta por cento) de seu valor quando
a) 75% (setenta e cinco por cento) sobre o ocorrer a concessão do parcelamento dentro
valor do tributo devido; de 30 (trinta) dias, contados da data do
recebimento do termo de notificação fiscal;
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Inciso com redação dada pela Lei Inciso com redação dada pela Lei
Complementar nº 157, de 21 de novembro de Complementar nº 157, de 21 de novembro de
2013. 2013.
c) 20% (vinte por cento) de seu valor quando c) 20% (vinte por cento) de seu valor quando
o recolhimento ou concessão do o recolhimento ou concessão do
parcelamento ocorrer após o prazo previsto parcelamento ocorrer após o prazo previsto
na alínea anterior e antes de distribuída a na alínea anterior e antes de distribuída a
execução fiscal ou do encaminhamento para execução fiscal ou do encaminhamento para
protesto extrajudicial. Inciso com redação protesto extrajudicial. Inciso com redação
dada pela Lei Complementar nº 189, de 30 de dada pela Lei Complementar nº 189, de 30 de
dezembro de 2014. dezembro de 2014.
§2º Em caso de reincidência das infrações §7º Sobre o crédito constituído na forma do
referidas nas alíneas "a" e "b", do inciso III caput deste artigo, e não pago no respectivo
deste artigo, as multas previstas serão vencimento, incidirá atualização pela taxa a
aplicadas com acréscimo de 50% (cinquenta que se refere o art. 6-A desta Lei, a partir do
por cento). primeiro dia do mês subsequente ao
vencimento do prazo até o mês anterior ao de
§3º Na imposição de multa isolada, observar- pagamento e de 1% (um por cento) no mês
se-á a legislação vigente à data do de pagamento.
cometimento da infração.
Art. 37. Revogado pela Lei 3420/01
§4º Não sendo possível precisar a data do
cometimento da infração, na hipótese SEÇÃO II - DA SUSPENSÃO DO CRÉDITO
prevista no parágrafo anterior, aplicar-se-á a TRIBUTÁRIO
legislação vigente à data da autuação.
Art. 38. Os créditos tributários e fiscais do
§5º Parágrafo revogado pela Lei Município poderão ser parcelados,
Complementar nº 64/2009 observadas as condições fixadas nesta Lei e
em regulamento específico. Artigo com
§6º As multas isoladas serão reduzidas de: redação dada pela Lei Complementar nº 240,
de 18 de dezembro de 2017.
a) 50% (cinquenta por cento) de seu valor
quando o recolhimento integral ocorrer §1º Poderão ser parcelados os créditos
dentro de 30 (trinta) dias, contados da data do tributários e fiscais:
recebimento do termo de notificação fiscal;
Inciso com redação dada pela Lei I - inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados
Complementar nº 157, de 21 de novembro de ou não;
2013.
II - que tenham sido objeto de notificação ou
b) 30% (trinta por cento) de seu valor quando autuação;
ocorrer a concessão do parcelamento dentro
de 30 (trinta) dias, contados da data do III - denunciados pelo contribuinte para fins
recebimento do termo de notificação fiscal; de parcelamento.
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§15. A cada 12 (doze) parcelas quitadas §21. O crédito não tributário vencido, caso
tempestivamente na ordem sequencial de não possua regramento próprio, poderá ser
vencimento, o devedor fará jus ao parcelado nas mesmas condições
abatimento da última parcela restante do estabelecidas nesta Lei.
respectivo parcelamento ou reparcelamento
em curso. Art. 38-A. O Imposto Sobre a Transmissão de
Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos por
§16. Os descontos previstos neste artigo: Ato Oneroso Intervivos - ITBI poderá ser pago
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em até 03 (três) parcelas iguais, mensais e §1º A decisão deverá conter despacho
consecutivas, sendo o Termo de Quitação fundamentado de acordo com as
somente entregue ao contribuinte após o peculiaridades do caso e da legislação
pagamento de todas as parcelas. aplicada à espécie.
SEÇÃO III - DAS DEMAIS FORMAS DE §2º Os créditos tributários ou fiscais a que se
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO refere o caput deste artigo abrangem, além
dos valores originais devidos, os respectivos
Art. 38-B. Fica o poder Executivo Municipal encargos tais como correção monetária,
autorizado a extinguir o crédito tributário ou multas e juros de mora, decorrentes do seu
fiscal, inscrito ou não em dívida ativa, inadimplemento.
mediante compensação, transação, dação de
bens imóveis em pagamento e remissão, em Art. 38-D. Fica o Poder Executivo Municipal
casos de oportunidade e conveniência e no autorizado a proceder à compensação de
interesse exclusivo do Município de créditos deste Município com a União, o
Contagem, celebrando para tais fins, se Estado e suas respectivas entidades da
necessário, acordos administrativos e administração indireta.
judiciais, nas hipóteses, motivos e
circunstâncias previstos em Regulamento do Art. 38-E. A transação será realizada mediante
Chefe do Poder Executivo. concessões mútuas, para extinguir litígios,
quando houver justificada dúvida quanto ao
§1º São competentes para autorizar direito ou, comprovadamente, for inviável o
motivadamente os atos jurídicos descritos no recebimento integral do crédito tributário ou
caput deste artigo o Secretário Municipal de fiscal.
Fazenda, o Secretário Municipal de
Planejamento e Coordenação Geral e a Art. 38-F. A remissão total ou parcial do
Procuradoria Geral do Município, em decisão crédito tributário ou fiscal, que tenha como
conjunta. sujeito passivo pessoa física ou pessoa
jurídica, poderá ser concedida em
§2º Parágrafo revogado pela Lei atendimento:
Complementar nº 94/10
I - à situação de comprovada precariedade
§3º Nos processos de extinção do crédito econômica e financeira do sujeito passivo;
tributário, de que trata o caput desse artigo,
de valor igual ou inferior a R$350,00 II - à ocorrência de justificada dúvida quanto
(trezentos e cinquenta reais), atualizado de a interpretação e aplicação da legislação
acordo com a regra do art. 6º-B deste Código, tributária ou quanto à matéria de fato;
a decisão cabe também à Secretaria
Municipal de Fazenda. III - à diminuta importância do crédito
tributário ou fiscal;
Art. 38-C. A compensação de crédito
tributário ou fiscal vencido será realizada com IV - às condições peculiares de determinada
créditos líquidos e certos do mesmo sujeito região do Município;
passivo contra a Fazenda Pública Municipal.
Sistema Único de Saúde - SUS. Parágrafo Art. 38-I. Serão arquivados sem baixa na
incluído pela Lei Complementar nº 273, de 28 distribuição, mediante requerimento do
de dezembro de 2018. Procurador Chefe da Fazenda Municipal, os
autos das execuções fiscais de débitos
§6º A remissão de que trata o inciso VII deste inscritos como Dívida Ativa pela Procuradoria
artigo será concedida somente para os da Fazenda Municipal, ou por ela cobrada, nas
débitos de IPTU e tributos correlatos de um condições dispostas em regulamento.
único imóvel do qual o contribuinte ou seu
cônjuge seja proprietário e que seja utilizado §1º Fica a Procuradoria da Fazenda Municipal
exclusivamente como sua residência e de sua autorizada a solicitar a desistência das ações
família, devendo o decreto que fi xar os fiscais de valor atualizado igual ou inferior a
prazos e as condições para o pagamento do R$ 5.356,00 (cinco mil, trezentos e cinquenta
IPTU indicar também os prazos e as condições e seis reais). Parágrafo com redação dada pela
para que os interessados apresentem o Lei Complementar nº 262, de 03 de outubro
requerimento de remissão, devidamente de 2018.
instruído com os documentos
comprobatórios de seu direito. Parágrafo §2º A extinção dos processos de que trata o
incluído pela Lei Complementar nº 273, de 28 §1º deste artigo não obsta a que o Município
de dezembro de 2018. proponha de novo a ação contra o réu com o
mesmo objeto.
Parágrafo único. A Subsecretaria de Receita Art. 40. A restituição total ou parcial de tributo
Municipal não constituirá os créditos abrangerá, na mesma proporção, a correção
tributários relativos a matérias de que trata o monetária, os juros e as penalidades
caput deste artigo. Parágrafo com redação pecuniárias.
dada pela Lei Complementar nº 273, de 28 de
dezembro de 2018. §1º Os valores a serem restituídos serão
atualizados monetariamente, na forma
Art. 38-L. Fica a Procuradoria Geral do estabelecida no artigo 29 deste Código para
Município autorizada a solicitar a desistência recebimento da restituição.
das execuções fiscais distribuídas antes de 31
de dezembro de 2012, cujo crédito §2º As penalidades referentes a infrações de
exequendo seja inferior a R$ 7.000,00 (sete caráter formal não devem reputar
mil reais), desde que não haja incidência de prejudicadas pela causa assecuratória da
causa de suspensão da exigibilidade do restituição.
crédito em execução. Artigo incluído pela Lei
Complementar nº 262, de 03 de outubro de Art. 41. O valor indevidamente pago referente
2018. ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza - ISSQN próprio, apurado em ação
CAPÍTULO VIII fiscal, deverá ser aproveitado ao contribuinte
através da composição gráfica a ser anexada
DAS RESTITUIÇÕES ao Termo de Notificação Fiscal, mediante
relato no livro de Registro de Utilização de
Art. 39. O contribuinte terá direito à Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência,
restituição total ou parcial do tributo e seus que será assinado pelo autor do feito.
acessórios legais, independentemente de
prévio protesto, sejam qual for a modalidade Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
de seu pagamento, nos seguintes casos: 3800/03
de interesse do Município, não poderá ter §2º O lapso de tempo entre a efetivação da
caráter pessoal e dependerá de Lei aprovada imunidade ou da isenção não é computado
por 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara para efeito de prescrição do direito de
dos Vereadores. cobrança do crédito tributário.
§1º Entende-se como de caráter pessoal a Art. 50. As imunidades e isenções não
concessão de isenção a determinada pessoa abrangem as taxas e Contribuição de
física ou jurídica; Melhoria, salvo as exceções expressamente
definidas em Lei.
§2º O decreto que fixar os prazos e as
condições para o pagamento dos tributos Art. 50-A. É isento do IPTU e de taxas que com
municipais indicará também os prazos e as ele são cobradas:
condições para que os interessados
apresentem o requerimento de I - o contribuinte ou responsável tributário
reconhecimento de isenção, devidamente cujo imóvel é utilizado pela Administração
instruído com os documentos Direta ou Indireta do Município de Contagem
comprobatórios de seu direito. para suas atividades essenciais, através de
locação, ou cessão gratuita ou onerosa, desde
§3º A falta do requerimento fará cessar os que a responsabilidade por esses Tributos
efeitos da isenção e sujeitará o crédito seja desta Municipalidade;
tributário respectivo às formas de extinção
previstas em lei. II - o imóvel próprio, cedido ou alugado que
esteja sendo utilizado por associação ou
§4º O parágrafo anterior não se aplica às entidade sem fins lucrativos com finalidade
pessoas jurídicas de direito público interno. filantrópica, cultural, ambiental, educacional
ou de assistência social e que possua: Inciso
Art. 49. No despacho que reconhecer o direito com redação dada pela Lei Complementar nº
à imunidade ou à isenção poderá ser 245, de 29 de dezembro de 2017.
determinada a suspensão do requerimento
para períodos subsequentes, enquanto forem a) Declaração de Utilidade Pública pelo
satisfeitas as condições exigidas para sua Município de Contagem;
concessão.
b) Atestado de funcionamento emitido pelo
§1º O despacho a que se refere este artigo não Conselho Municipal vinculado às atividades
gera direitos adquiridos, sendo a imunidade da entidade ou, na ausência deste, pelo titular
ou a isenção revogada de ofício, sempre que da Secretaria Municipal correspondente.
se apure que o beneficiário não satisfazia ou
deixou de cumprir os requisitos para a III - Revogado pela Lei Complementar nº 245,
concessão do favor, cobrando-se o crédito de 29 de dezembro de 2017.
atualizado monetariamente, acrescido de
juros e multa de mora, além de imposição da Art. 50-B. Fica isento do Imposto sobre a
penalidade cabível, nos casos de dolo ou Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU
simulação do beneficiário ou de terceiro em - o imóvel utilizado exclusivamente como
benefício daquele. residência com valor venal inferior a R$
140.000,00 (cento e quarenta mil reais). Artigo
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com redação dada pela Lei Complementar nº IMÓVEIS E DE DIREITOS A ELES RELATIVOS
245, de 29 de dezembro de 2017. POR ATO ONEROSO ‘INTER VIVOS - ITBI
a) ‘imóvel não edificado a área de terreno nua, a) Alínea revogada pela Lei Complementar nº
loteada ou não, de qualquer dimensão ou 217, de 07 de março de 2017.
configuração, com edificação demolida,
desabada, em ruínas, paralisada, de ínfimo b) Alínea revogada pela Lei Complementar nº
valor ou em construção, sem utilização 217, de 07 de março de 2017.
residencial, comercial ou industrial.
c) Alínea revogada pela Lei Complementar nº
b) "imóvel construído", o solo, o edifício e/ou 217, de 07 de março de 2017.
a construção a ele permanentemente
incorporados, de modo que não se possam d) Alínea revogada pela Lei Complementar nº
retirar sem destruição, modificação, fratura 217, de 07 de março de 2017.
ou dano.
e) Alínea revogada pela Lei Complementar nº
§1º Parágrafo revogado pela Lei 217, de 07 de março de 2017.
Complementar nº 217, de 07 de março de
2017. §5º Para efeito de determinação da alíquota
do IPTU, não serão consideradas como área
§ 2º Parágrafo revogado pela Lei edificada aquelas cujo coeficiente de
Complementar nº 008/2005 aproveitamento do terreno seja igual ou
inferior a 0,03 (três centésimos de inteiro).
§3º Aplica-se o Fator Gleba, constante da Parágrafo com redação dada pela Lei
Tabela I do Anexo Único desta Lei, ao terreno Complementar nº 260, de 18 de julho de
indiviso com área igual ou superior a 3.000m2 2018.
(três mil metros quadrados). Parágrafo com
redação dada pela Lei Complementar nº 245, Art. 59. Para fins de inscrição no Cadastro
de 29 de dezembro de 2017. Imobiliário e definição de valor unitário do
metro quadrado de terreno, serão observadas
§4º Sem prejuízo da aplicação de sanções seguintes regras:
previstas na legislação específica e sem que
isso implique reconhecimento de edificações I - Será considerada a face da quadra onde
irregulares por parte do Município, o imóvel está situado o imóvel;
que dispuser de construção terminada, em
utilização residencial, comercial ou industrial, II - No caso de imóvel não edificado, com 2
deve ser considerado como imóvel edificado, (duas) ou mais frentes, será considerado o
conforme dispuser o Regulamento. Parágrafo logradouro da face de quadra para a qual
com redação dada pela Lei Complementar nº voltada a frente indicada no título de
217, de 07 de março de 2017. propriedade ou, na falta deste, ao da face de
quadra que confira ao imóvel maior
I - Inciso revogado pela Lei Complementar nº valorização.
217, de 07 de março de 2017.
III - No caso de terreno não edificado,
II - Inciso revogado pela Lei Complementar nº englobado para efeitos tributários, com 2
217, de 07 de março de 2017. (duas) ou mais frentes, será considerado o
logradouro da face de quadra que confira ao
imóvel maior valorização.
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§4º O lançamento de terreno pertencente à Art. 63. A base de cálculo do imposto é o valor
massa falida ou sociedade em liquidação, far- venal do imóvel.
se-á em nome destas, mas os avisos ou
notificações serão enviados aos respectivos Parágrafo único. Na determinação da base de
representantes legais, anotando-se os seus cálculo não se considera o valor dos bens
nomes e endereços nos registros imobiliários; moveis mantidos, em caráter permanente ou
temporário, no imóvel para efeito de sua
§5º No caso de imóvel objeto de promessa de utilização, exploração, aformoseamento e
compra e venda, devidamente averbada no comodidade.
Cartório de Registro de Imóveis, o
lançamento será feito em nome do Art. 64. O valor venal do imóvel apurar-se-á
promissário-comprador. pelos dados fornecidos pelo Cadastro Técnico
Municipal e será utilizado permanentemente,
Art. 62. Atendidos os requisitos desta Lei, o tomando-se por base, entre outras, as
Executivo poderá regulamentar a seguintes fontes em conjunto ou
arrecadação e cobrança do imposto, separadamente:
principalmente quanto a prazos,
parcelamentos e outras formalidades. I - declarações fornecidas obrigatoriamente
pelos contribuintes;
§ 1º - Parágrafo revogado pela Lei 2.459/92
II - informações sobre o valor dos bens
§ 2º - Parágrafo revogado pela Lei 2.459/92 imóveis de propriedades de terceiros, obtidas
na forma do art. 197, da Lei no. 5.172/66
§ 3º - Parágrafo revogado pela Lei 2.459/92 (Código Tributário Nacional):
§4º O parcelamento do IPTU e das taxas que III - permuta de informações fiscais com a
com ele são cobradas, no exercício financeiro administração tributária do Estado, da União
do lançamento, não poderá exceder a 12 ou de outros municípios da mesma região
(doze) parcelas mensais, sujeitas a geoeconômica, na forma do art. 199, da Lei nº.
acréscimos, a partir da 2ª (segunda) parcela, 5.172/66 (Código Tributário Nacional) e da
na forma que dispuser o ato de seu legislação aplicável;
lançamento.
IV - aplicação de índices estabelecidos na
§5º O Imposto Sobre a Propriedade Predial e legislação federal, ou outros de atualização de
Territorial Urbana - IPTU, as Taxas e CCSIP com valores de imóveis, a critério da
ele cobradas do exercício em curso, sem Administração, nos casos de:
pagamento de parcela por mais de 60
(sessenta) dias, poderá ser reparcelado 01 a) perda do valor de compra da moeda
(uma) vez, ficando cancelado o parcelamento nacional;
original e vencidos os respectivos Tributos.
b) valorização da zona urbana em que se
CAPÍTULO III situam os imóveis reavaliados; e/ou
a) de 20% (vinte por cento) na falta dos 4 III - Inciso revogado pela Lei 3013/97
(quatro) ou 3 (três) dos equipamentos;
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
b) de 10% (dez por cento) na falta de apenas 3013/97
2 (dois) dos equipamentos;
Art. 69. Artigo revogado pela Lei 3495/01
c) Alínea revogada pela Lei 3.495/01
Art. 70. Artigo revogado pela Lei
§2º Não serão concedidas as reduções a que Complementar nº 008/2005
se refere o parágrafo anterior, quando se
tratar de imóvel não edificado situado em: Art. 71. Artigo revogado pela Lei
Complementar nº 245, de 29 de dezembro de
a) zona beneficiada por projetos de 2017.
complementação urbana que tenha a
participação ou assistência de entidades e CAPÍTULO V
órgãos citados pelo Poder Público;
DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE DO
b) áreas destinadas a um rápido ITBI
adensamento urbano, de acordo com
critérios estabelecidos para uso do solo. Art. 71-A. O imposto sobre a Transmissão de
Bens Imóveis e de Direitos a eles relativos por
§3º Parágrafo revogado pela Lei Ato Oneroso "Inter Vivos" - ITBI - tem como
Complementar nº 139/12 fato gerador:
VIII - tornas ou reposições que ocorram na §1º O disposto neste artigo não se aplica
divisão para a extinção de condomínios de quando a pessoa jurídica adquirente tiver
imóveis, quando for recebida por qualquer como atividade preponderante a compra e
condômino quota-parte material, cujo valor venda de bens imóveis e seus direitos reais, a
seja maior que o valor de sua quota ideal, locação de bens imóveis ou arrendamento
incidindo sobre a diferença; Mercantil.
§ 6º Parágrafo revogado pela Lei Art. 71-F. Nas transações em que figurarem
Complementar nº 047/2008 como adquirentes ou cessionários, pessoas
imunes ou isentas, ou em caso de não
§7º O disposto no §1º desse artigo não se incidência, o reconhecimento dessas
aplica à transmissão de bens ou direitos, situações será declarado pela autoridade
quando realizada em conjunto com a da fiscal, na forma em que dispuser o
totalidade do patrimônio da pessoa jurídica regulamento.
alienante.
Art. 71-G. Revogado pela Lei Complementar
Art. 71-C. Contribuinte do Imposto é: nº 157/13
§1º Parágrafo revogado pela Lei Art. 71-M. O pagamento do Imposto após o
Complementar nº 245, de 29 de dezembro de vencimento, fica sujeito à atualização
2017. monetária, nos termos do artigo 29, e aos
acréscimos legais, nos termos dos artigos 35,
§2º Parágrafo revogado pela Lei 36 ou 37, aquele e estes da Lei nº 1611, de 30
Complementar nº 245, de 29 de dezembro de de dezembro de 1983 (Código Tributário
2017. Municipal - CTM).
Art. 71-J. O pagamento será efetuado através Art. 71-N. O contribuinte, que não cumprir as
de documento próprio, conforme dispuser o obrigações acessórias desta Lei, sujeitar-se-á
regulamento. às penalidades do art.36, inciso III, alínea a,
tipificados na Tabela IV, Anexo III, deste
Art. 71-L. Os escrivães, tabeliães, oficiais de Código.
notas de registro de imóveis e de registro de
títulos e documentos e quaisquer outros Art. 71-O. O imposto recolhido será
serventuários da justiça deverão, quando da devolvido, no todo eu em parte, na forma que
prática de quaisquer atos que importem dispuser o regulamento, quando:
transmissão de bens imóveis ou de direitos a
eles relativos, bem como suas cessões, exigir I - não se completar o ato ou contrato sobre
que os interessados apresentem que se tiver pago;
comprovante original do pagamento do
imposto, o qual será transcrito em seu inteiro II - for declarada, por decisão judicial
teor no instrumento respectivo. transitada em julgado, a nulidade do ato ou
contrato, pelo qual se tiver pago;
§1º Além da obrigação prevista no caput
deste artigo, os escrivães, tabeliães, oficiais de III - for posteriormente reconhecida a não
notas e de registro, no exercício de suas incidência ou o direito à isenção; IV - houver
atividades, devem conferir o pagamento do sido recolhido a maior.
ITBI através do sistema eletrônico de dados,
disponibilizado pela Subsecretaria de Receita CAPÍTULO VII
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I - na transmissão do domínio útil, 1/3 (um Art. 72. O Imposto sobre Serviços de Qualquer
terço) do valor venal do imóvel; Natureza - ISSQN, de competência dos
municípios, tem como fato gerador a
II - na transmissão do domínio direto 2/3 (dois prestação de serviços constantes da Tabela I,
terço) do valor venal do imóvel; Anexo II-A deste Código, ainda que esses não
se constituam como atividade
preponderante do prestador.
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Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei a) Alínea revogada pela Lei 1861/87.
2163/90
b) Alínea revogada pela Lei 1861/87.
I - Inciso revogado pela Lei 3800/03
c) Alínea revogada pela Lei 1861/87.
II - Inciso revogado pela Lei 3800/03
I - da existência de estabelecimento fixo;
III - Inciso revogado pela Lei 3800/03
II - do cumprimento de quaisquer exigências
IV - Inciso revogado pela Lei 3800/03 legais, regulamentares ou administrativas
relativas ao exercício da atividade, sem
V - Inciso revogado pela Lei 3800/03 prejuízo das cominações cabíveis;
§6º A incidência do imposto não depende da III - sobre as exportações de serviços para o
denominação dada ao serviço prestado. exterior do país.
§2º Para fazer jus ao benefício previsto no §1º Prestador do serviço é o profissional
inciso V deste artigo, a sociedade cooperativa autônomo ou a empresa que exerça qualquer
deverá atender aos seguintes requisitos: das atividades constantes da Tabela I, anexa a
esta Lei.
a) inexistência de vínculo empregatício entre
a cooperativa e seus associados; §2º Para efeito do imposto, entende-se por
empresa a pessoa jurídica e a sociedade de
b) posse dos seguintes livros: de Matrícula, de fato.
Atas das Assembleias Gerais, de Atas dos
Órgãos de Administração, de Presença dos §3º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03
Associados nas Assembleias Gerais e de Atas
do Conselho Fiscal; Art. 77. Artigo revogado pela Lei 3800/03
deste Código; Inciso com redação dada pela tributário da pessoa jurídica ou física
Lei Complementar nº 240, de 18 de dezembro tomadora do serviço, conforme informação
de 2017. prestada por este. Parágrafo incluído pela Lei
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
XVIII - do estabelecimento do tomador da 2017.
mão de obra ou, na falta de estabelecimento,
onde ele estiver domiciliado, no caso dos §2º No caso dos serviços prestados pelas
serviços descritos pelo subitem 17.05 da administradoras de cartão de crédito e
Tabela I, Anexo II-A deste Código; débito, descritos nos subitens 15.01 da Tabela
I, Anexo II-A deste Código, os terminais
XIX - da feira, exposição, congresso ou eletrônicos ou as máquinas das operações
congênere a que se referir o planejamento, efetivadas deverão ser registrados no local do
organização e administração, no caso dos domicílio do tomador do serviço. Parágrafo
serviços descritos pelo subitem 17.10 da incluído pela Lei Complementar nº 240, de 18
Tabela I, Anexo II-A deste Código; de dezembro de 2017.
deste Código; Inciso incluído pela Lei o ISSQN devido, fica o prestador do serviço
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de obrigado a recolher o imposto até o dia 10
2017. (dez) do mês imediatamente subsequente ao
de ocorrência do fato gerador do respectivo
V - a empresa ou entidade que administre ou serviço. Parágrafo incluído pela Lei
explore loterias e outros jogos, apostas, Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
sorteios, prêmios ou similares, pelo imposto 2017.
devido sobre as comissões e demais valores
pagos a qualquer título, aos seus agentes, §4º O Executivo regulamentará, mediante
revendedores ou concessionários, inclusive decreto, a criação de um banco de dados
quando sob a forma de desconto sobre o intitulado Registro Geral de Responsáveis
valor de face do produto; Inciso incluído pela Tributários do ISSQN, a cuja inscrição e
Lei Complementar nº 240, de 18 de dezembro atualização compulsórias se sujeitarão todas
de 2017. as pessoas jurídicas mencionadas nos incisos
do caput deste artigo. Parágrafo incluído pela
VI - o tomador de serviço que tenha Lei Complementar nº 240, de 18 de dezembro
despendido com o pagamento de serviços de de 2017.
terceiros, valor anual, igual ou superior a R$
120.000,00 (cento e vinte mil reais), apurado §5º As pessoas jurídicas já existentes, bem
no exercício financeiro correspondente ao como aquelas que vierem a existir após o
ano civil anterior ao do serviço tomado. Inciso advento desta lei, ficam obrigadas a
incluído pela Lei Complementar nº 240, de 18 providenciar sua inscrição no Registro Geral
de dezembro de 2017. de Responsáveis Tributários do ISSQN, nos
termos e nas condições estabelecidos no
§1º O valor estabelecido no inciso VI deste decreto a que se refere o §4º deste artigo.
artigo será apurado considerando-se todas as Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº
despesas com serviço de terceiros, inclusive 240, de 18 de dezembro de 2017.
com o serviço cujo prestador não esteja
estabelecido no Município, excluindo-se o Art. 78-D. São solidariamente responsáveis
valor referente às tarifas de energia elétrica, pela retenção e recolhimento do ISSQN
telefonia, água e esgoto. Parágrafo incluído devido neste Município, observado o
pela Lei Complementar nº 240, de 18 de disposto no art. 78-F deste Código: Artigo
dezembro de 2017. com redação dada pela Lei Complementar nº
240, de 18 de dezembro de 2017.
§2º O valor estabelecido no inciso VI deste
artigo, apurado na forma do §1º deste artigo, I - o tomador ou intermediário de serviço
corresponderá, quando for o caso, ao proveniente do exterior do País ou cuja
somatório do valor das despesas de todos os prestação se tenha iniciado em outro País;
estabelecimentos do tomador, situados no
Município. Parágrafo incluído pela Lei II - o responsável, pessoa física ou jurídica, por
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de ginásio, estádio, teatro, salão e congêneres,
2017. quanto aos eventos realizados nesses locais e,
supletivamente, o promotor ou o
§3º Quando as pessoas definidas neste artigo patrocinador, pessoa física ou jurídica, quanto
não retiverem na fonte, no todo ou em parte,
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q) serviços de transporte coletivo municipal III - o prestador de serviço, pessoa física, que
rodoviário, metroviário, ferroviário e não comprovar inscrição no Cadastro de
aquaviário de passageiros; Alínea com Contribuintes Municipal de qualquer
redação dada pela Lei Complementar nº 259, municipalidade ou não provar condição que
de 16 de julho de 2018. é isento, no município de seu domicílio fiscal.
§2º É responsável solidário pelo pagamento Art. 78-J. As alíquotas para a retenção do
do imposto o detentor da propriedade, Imposto Sobre Serviços de Qualquer
domínio útil ou posse do bem imóvel onde se Natureza - ISSQN são as constantes da Tabela
realizou a obra, em relação aos serviços I, Anexo II-A deste Código.
constantes no caput deste artigo, quando os
serviços forem prestados sem a Art. 78-L. A Administração direta e indireta
documentação fiscal correspondente ou sem deste Município deve reter e recolher o ISS
a prova do pagamento do imposto pelo devido para esta Municipalidade quando
prestador. ocorrer o pagamento integral ou parcial pelos
serviços.
§3º A responsabilidade de que trata o §2º
deste artigo será excluída quando se tratar de Parágrafo único. Não havendo esta retenção,
construção residencial unifamiliar com até o prestador de serviços responde pela
70m² (setenta metros quadrados) ou na obrigação tributária.
hipótese prevista no inciso VI do art. 79 deste
Código. CAPÍTULO III
VI - As pessoas naturais que, sob a forma de §3º São obrigadas a escriturar o Livro de
trabalho pessoal, por conta própria, sem Registro de Entrada de Serviços as empresas
porta aberta ao público, prestem serviços de: prestadoras de serviços definidos em
bombeiro, carpinteiro, eletricista, pedreiro, Regulamento.
pintor de parede e servente de pedreiro.
Art. 82. Os livros fiscais serão impressos em
folhas numeradas tipograficamente, e
somente serão usados depois de visados pela
CAPÍTULO IV repartição fiscal competente, mediante o
termo de abertura.
DA ESCRITA E DOS DOCUMENTOS FISCAIS
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
Art. 80. O contribuinte fica obrigado a manter, 2911/96
em cada um de seus estabelecimentos
obrigados a inscrição, escrita fiscal destinada §1º Salvo a hipótese de início de atividade, os
ao registro dos serviços prestados, ainda que livros novos somente serão visados mediante
não tributados. a apresentação dos livros correspondentes a
serem encerrados.
Parágrafo único. São de uso obrigatório os
livros de Registro de Serviços Prestados, §2º A critério da administração poderá ser
Registro de Utilização de Documentos Fiscais permitida escrituração dos livros fiscais por
e Termo de Ocorrência, e Registro de Entrada sistema de processamento eletrônico de
de Serviços, cabendo ao regulamento dados conforme dispuser autorização
estabelecer seus modelos, a forma e os prazos previamente definida.
para a escrituração, podendo também dispor
sobre dispensa ou a obrigatoriedade da Art. 83. Os livros fiscais e comerciais são de
manutenção de determinados livros, tendo exibição obrigatória ao fisco, devendo ser
em vista a natureza dos serviços ou ramo da conservados, por quem deles tiver uso,
atividade do estabelecimento. durante o prazo de 05 (cinco) anos, contados
do encerramento.
Art. 81. Os livros e documentos fiscais deverão
permanecer no estabelecimento, a não ser §1º Para os efeitos deste artigo, não tem
em casos expressamente previstos na aplicação quaisquer disposições legais
legislação tributária, presumindo-se retirados excludentes ou limitativas do direito do fisco
os livros e os documentos que não forem de examinar livros, documentos, papéis e
exibidos ao fisco, quando solicitados. efeitos comerciais ou fiscais dos prestadores
de serviços de acordo com o disposto no art.
§1º Excepcionalmente, os livros fiscais 195 da Lei Federal 5172, de 25 de outubro de
poderão permanecer em escritórios de 1966 - CTN.
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§2º Todo prestador de serviços dispensado de §1º A guia obedecerá ao modelo aprovado
escriturar o Livro Diário pelos Governos pela Prefeitura.
Estadual e/ou Federal fica obrigado a
escriturar o Livro Caixa para exibição ao Fisco §2º Os recolhimentos serão escriturados pelo
Municipal. contribuinte, na forma e condições
regulamentares.
Art. 84. Por ocasião da prestação de serviço,
deverá ser emitida nota fiscal, com as §3º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03
indicações, utilização e autenticação
determinadas em regulamento.
Art. 85. A impressão de notas fiscais só poderá §4º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03
ser efetuada mediante prévia autorização da
repartição municipal competente, atendidas
as normas fixadas em regulamento.
§5º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03
§1º A nota fiscal terá validade máxima de 24
(vinte e quatro) meses a partir da data de sua
impressão, sendo considerada inválida após
esse prazo, podendo a Administração §6º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03
Tributária, mediante pedido da parte
interessada, dispensar de possuí-la os
estabelecimentos que utilizem sistemas de
controle do seu movimento capazes de §7º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03
assegurar o seu registro e respectiva
autenticidade de forma satisfatória aos
interesses da Administração Fazendária, em
casos de expressamente especificar em §8º Parágrafo revogado pela Lei 3140/98
Regulamento.
Art. 87. É facultado ao Poder Executivo, tendo
§2º No momento do pedido de baixa de em vista as peculiaridades de cada atividade,
qualquer empresa prestadora de serviços, as adotar outra forma de recolhimento,
notas fiscais e/ou Autorização de Impressão determinando que esta se faça
de Documentos Fiscais - AIDF não utilizadas antecipadamente, operação por operação, ou
devem ser devolvidas ao Fisco Municipal, por estimativa, em relação ao serviço de cada
mediante recibo. mês.
Parágrafo único. A norma estatuída neste II - Inciso revogado pela Lei 2575/93
artigo aplica-se à emissão de bilhetes de
ingresso para diversões públicas. §5º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03
Art. 89. Os profissionais referidos no art. 93 §6º Parágrafo revogado pela Lei 3495/01
desta Lei deverão recolher o imposto,
anualmente, na forma, local e prazos §7º Na prestação dos serviços, referidos no
regulamentares. item 17.06 da Tabela I, Anexo II-A, deste
Código, a base de cálculo será o valor total
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei pago à agência de publicidade e propaganda,
3800/03 ainda que os serviços tenham sido prestados
por terceiros, excluído o valor referente à
CAPÍTULO VI veiculação de publicidade e propaganda
desde que devidamente comprovados.
DO CÁLCULO DO IMPOSTO
§8º Inexistindo preço corrente na praça será
Art. 90. A base de cálculo do imposto é o ele fixado:
preço do serviço.
a) pela repartição fiscal, mediante estimativa
§1º Considera-se preço do serviço o valor dos elementos conhecidos ou apurados;
total recebido ou devido em consequência da
prestação do serviço, vedada qualquer b) pela aplicação do preço indireto, estimado
dedução, exceto a expressamente autorizada em função do proveito, utilização ou
em lei. colocação do objeto da prestação do serviço.
§2º Na falta desse preço, ou não sendo ele I - Inciso revogado pela Lei 2575/93
desde logo conhecido, será adotado o
corrente na praça. II - Inciso revogado pela Lei 2575/93
§3º Na hipótese de cálculo efetuado na forma §9º Quando se tratar de contraprestação, sem
do parágrafo anterior, qualquer diferença de prévio ajuste de preço, ou quando o
preço, que venha a ser efetivamente apurada, pagamento do serviço for efetuado mediante
acarretará a exigibilidade do imposto sobre o fornecimento de mercadoria, a base de
respectivo montante. cálculo do imposto será o preço do serviço
corrente na praça.
§4º Incorporar-se-á à base de cálculo do
imposto: §10. O sinal ou adiantamento recebido pelo
contribuinte, durante a prestação do serviço,
a) valor acrescido e encargo de qualquer integram o preço deste, no mês em que for
natureza; recebido.
mês do seu recebimento, os valores recebidos encontrem enquadradas no art. 1º, incisos I e
pela compensação de atos gratuitos ou de II, da Lei 9.656/98, bem como regularmente
complementação de receita mínima da registradas na Agência Nacional de Saúde
serventia. Suplementar - ANS.
§2º Os valores recolhidos pelo Notário ou Art. 91. Ressalvada em qualquer caso
Registrador, calculados com base na sua avaliação contraditória administrativa ou
receita de emolumentos, em cumprimento à judicial, o preço do serviço poderá ser
determinação legal, para a compensação de arbitrado pela autoridade fiscal competente
atos gratuitos praticados pelos cartórios de mediante processo regular, sem prejuízo das
Registro Civil de Pessoas Naturais e a penalidades cabíveis, nos seguintes casos:
complementação de receita mínima de
serventias deficitárias, poderão ser deduzidos I - Quando o contribuinte ou responsável não
da base de cálculo do imposto. exibir à Fiscalização os elementos necessários
à comprovação do respectivo montante,
§3º Não se inclui na base de cálculo do inclusive em casos de perda ou extravio de
imposto devido sobre os serviços de que trata livros e documentos fiscais;
o caput deste artigo o valor da Taxa de
Fiscalização Judiciária, do Estado de Minas II - Quando o contribuinte ou o responsável
Gerais, cobrada juntamente com os não estiver inscrito na repartição
emolumentos. competente;
§4º Parágrafo revogado pela Lei III - Quando os registros fiscais ou contábeis,
Complementar nº 157/13 bem como as declarações ou documentos
fiscais exibidos pelo contribuinte ou pelo
Art. 90-B. Os prestadores dos serviços a que se responsável forem insuficientes, não
referem os subitens 4.22 e 4.23 da Lista de merecerem fé ou quando o declarado for
Serviços, que integra a Tabela I, Anexo II-A, totalmente inferior ao corrente da praça.
deste Código, poderão deduzir da base de
cálculo do imposto próprio a recolher os §1º O arbitramento referir-se-á,
valores despendidos para o cumprimento e exclusivamente, aos fatos ocorridos no
assistência assegurada aos usuários nesses período em que se verificarem os
planos com hospitais, clínicas, médicos, pressupostos mencionados nos incisos deste
odontólogos, laboratórios e demais serviços artigo.
previstos no item 4 dessa Lista, desde que o
ISSQN correspondente aos serviços objetos §2º Nas hipóteses previstas neste artigo o
da dedução tenha sido retido na fonte e arbitramento será fixado por despacho da
recolhido ao Município de Contagem. Caput autoridade fiscal competente, que
com redação dada pela Lei Complementar nº considerará, conforme o caso:
240, de 18 de dezembro de 2017.
I - os pagamentos de tributos efetuados pelo
Parágrafo único. Considerar-se-á como mesmo ou por outros contribuintes de
operadoras de planos privados de assistência mesma atividade, em condições
à saúde, para os efeitos deste artigo, todas as semelhantes;
empresas, cooperativas e entidades que se
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II - fatos ou aspectos que exteriorizem a §1º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03
situação econômico-financeira do sujeito
passivo; §2º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03
Art. 92. Quando o volume ou a modalidade da §4º A Administração, a seu critério, poderá:
prestação de serviços aconselhar tratamento
fiscal mais adequado, a base de cálculo do I - dispensar os contribuintes sujeitos ao
ISSQN poderá, a critério da autoridade regime de estimativa da emissão e
competente, ou mediante requerimento do escrituração da documentação fiscal;
sujeito passivo, ser fixada por estimativa,
individualmente, por atividade ou grupo de II - a qualquer tempo suspender a aplicação
atividade, observadas as condições do regime de estimativa de modo geral,
regulamentares, ou quando: individualmente, ou quanto a qualquer
atividade ou grupo de atividade.
I - Inciso revogado pela Lei 3800/03
§5º O valor da base de cálculo para
II - Inciso revogado pela Lei 3800/03 pagamento do ISSQN por estimativa será
estabelecido para um período de até 12
III - A atividade for exercida em caráter (doze) meses, prorrogáveis automaticamente
provisório ou por tempo determinado; por igual período, caso não haja manifestação
da autoridade fiscal, atualizado conforme art.
IV - O sujeito passivo não tiver condições de 6º-B deste Código, podendo esta autoridade
emitir, com regularidade, notas fiscais dos rever, a qualquer tempo, o valor estimado.
serviços prestados;
§6º Para fins de fixação, por estimativa, da
V - O contribuinte, reiteradamente, incorrer base de cálculo do ISSQN, serão considerados
em descumprimento de obrigações os seguintes elementos:
principais e/ou acessórias;
a) o montante das operações verificado a esse
VI - O sujeito passivo encontrar-se em título em períodos anteriores, devidamente
situação irregular perante o Fisco municipal. atualizado;
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§7º Em nenhuma hipótese o valor estimado §1º Para os fins deste artigo, não se considera
da receita de serviços poderá ser inferior à sociedade de profissionais aquela que
soma das despesas ou gastos operacionais apresente qualquer das seguintes
vinculados ou necessários a sua prestação e características:
definidas para o período.
I - natureza comercial;
Art. 93. Quando se tratar de prestação de
serviços sob a forma de trabalho pessoal do II - sócios pessoa jurídica;
próprio contribuinte, o Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN será III - atividade diversa da habilitação
devido anualmente à razão de: profissional dos sócios;
aplicação das alíquotas correspondentes, §1º Parágrafo revogado pela Lei 2163/90
fixadas na Tabela I, Anexo II-A da Lei 1611 de
30 de dezembro de 1983(CTMC). § 2º Parágrafo revogado pela Lei 2163/90
§2º A alíquota do ISSQN será de 1% (um por III - os terrenos com edificações em fase de
cento) para o serviço de transporte público construção;
urbano de passageiros prestado sob o regime
de concessão ou permissão do poder público IV - os terrenos com edificações demolidas ou
com itinerário fixo, inserido no item 16.01.02 em fase de demolição devidamente
da Lista de Serviços que compõe a Tabela I do licenciada;
Anexo II-A desta Lei. Parágrafo incluído pela
Lei Complementar nº 259, de 16 de julho de V - terrenos com edificações concluídas;
2018.
VI - os terrenos com edificações condenadas
TÍTULO IV ou em ruínas.
§4º Parágrafo revogado pela Lei convênio com a União e os Estados, visando
Complementar nº 137/12 utilizar os dados e os elementos cadastrais
disponíveis, inclusive o número de inscrição
§5º O Cadastro de Engenhos de Publicidade do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas -
compreende o registro dos contribuintes da CNPJ e Cadastro Nacional de Atividades
TFEP incidente sobre a utilização ou Econômicas - CNAE.
exploração de engenho de publicidade.
Parágrafo com redação dada pela Lei Art. 99. A Prefeitura poderá, quando
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de necessário, instituir outras modalidades de
2017. cadastro, a fim de atender à organização
fazendária dos tributos de sua competência.
Art. 97. Está obrigado a promover sua
inscrição no Cadastro Técnico Municipal: §1º A Administração poderá promover, de
ofício, sem prejuízo de outras penalidades
I - o proprietário ou possuidor, a qualquer cabíveis:
título, dos imóveis mencionados no § 1º do
artigo anterior; a) inscrição, alteração cadastral ou
cancelamento de inscrição, nos termos
II - A pessoa natural ou jurídica que, regulamentares;
estabelecida nesse Município, exercer nessa
Municipalidade atividade lucrativa ou não, b) Alínea revogada pela Lei Complementar nº
individualmente ou sob a razão social de 157/13
qualquer espécie.
c) a inscrição de pessoa natural, de empresas
III - Inciso revogado pela Lei Complementar nº comerciais, industriais e prestadoras de
137/12 serviço, consideradas irregulares perante as
leis de posturas públicas e ambientais, para
IV - Inciso revogado pela Lei Complementar exclusivo controle fiscal e pagamento de
nº 137/12 tributo.
princípio legal está adstrito ao poder de Art. 101. Para efetivar a inscrição de imóveis
polícia do Município, desvinculado da urbanos no Cadastro Imobiliário, ficam os
obrigação do pagamento do tributo. responsáveis obrigados a preencher e a
entregar na repartição competente uma ficha
Art. 99-A. Fica instituído no Município de para cada imóvel, conforme modelo
Contagem, o Cadastro Sincronizado Nacional, fornecido pela Prefeitura.
para inscrição e alteração de dados cadastrais
das sociedades Simples, das Sociedades §1º A inscrição será efetuada no prazo
Empresariais e dos Empresários Individuais. máximo de 30 (trinta) dias, contados da data
de registro da escritura ou da averbação da
Art. 99-B. Os atos de registros ou alteração promessa de compra e venda do imóvel no
serão requeridos por meio eletrônico através Cartório de Registro de Imóveis.
do Programa Gerador de Documentos do
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica na §2º No ato da entrega da ficha de inscrição,
forma em que dispuser o regulamento. devidamente preenchida, deverá também ser
entregue cópia da certidão atualizada da
matrícula do imóvel, demais títulos
comprobatórios da propriedade ou posse,
CAPÍTULO II bem como, se o caso, a certidão respectiva de
"Baixa e Habite-se.
DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO IMOBILIÁRIO
§3º Não sendo feita a inscrição no prazo
Art. 100. A inscrição dos imóveis urbanos no estabelecido no §1º, o órgão competente,
Cadastro Imobiliário será promovida: valendo-se dos elementos de que dispuser,
preencherá a ficha respectiva e por edital,
I - pelo proprietário ou seu representante convocará o proprietário para, no prazo de 30
legal, ou pelo possuidor a qualquer título; (trinta) dias, cumprir as exigências deste
artigo, sob pena de multa prevista neste
II - por qualquer dos condôminos, em se código para os faltosos.
tratando de condomínio;
Art. 102. Em caso de litígio sobre o domínio do
III - pelo promissário comprador, no caso de imóvel, a ficha de inscrição mencionará as
compromisso de compra e venda, sem circunstâncias, bem como os nomes dos
cláusula de arrependimento, devidamente litigantes e dos possuidores e a natureza do
registrado no Cartório de Registro de Imóveis; feito, o juízo e o cartório por onde correr a
ação.
IV - de ofício, em se tratando de próprio
federal, estadual, municipal ou de entidade Parágrafo único. Incluem-se na regra
autárquica ou, ainda, quando a inscrição constante deste artigo o espólio, massa falida
deixar de ser feita no prazo regulamentar; e as sociedades em liquidação e bem assim as
sucessões nas sociedades comerciais.
V - pelo inventariante, síndico, liquidante ou
sucessor, quando se tratar de imóvel Art. 103. No caso de área loteada, cujo
pertencente a espólio, massa falida ou loteamento houver sido licenciado pela
sociedade em liquidação ou sucessão. Prefeitura, deverá a ficha de inscrição ser
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acompanhada de planta completa em escala Art. 106. Os titulares de direitos sobre prédios
que permita a anotação dos que se construírem ou que forem objeto de
desdobramentos, designando-se, ainda, o acréscimos, reformas ou reconstruções, na
valor da aquisição, os logradouros, as quadras forma e nos prazos fixados por Ato do Poder
e os lotes, a área total, as áreas cedidas ao Executivo, ficam obrigados a comunicar as
Patrimônio Municipal, as compromissadas e citadas ocorrências à Secretaria Adjunta de
as alienadas. Receita, indicando:
§3º Nos casos previstos no §2º deste artigo, I - permanentemente, sempre que se verificar
deverá ser emitida uma declaração para cada qualquer alteração decorrente de
imóvel alienado ou adquirido, conforme transmissão a qualquer título, parcelamento,
dispuser o regulamento. desdobramento, fusão, demarcação, divisão,
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interior da residência, desde que não fazendária, quaisquer informações que lhes
caracterizada como de prestação de serviços. forem solicitadas;
§14. Será indeferido o pedido de inscrição do Art. 120. A Contribuição de Melhoria incide
prestador de serviço que tenha sobre imóvel beneficiado, direta ou
estabelecimento formal ou informal em indiretamente, por obra pública executada
Contagem. pela Prefeitura, por meio de seus órgãos da
Administração Direta ou Indireta, ou através
§15. Em caso de estabelecimento informal em de concessionária de serviço público
Contagem, o prestador de serviços deverá municipal, com observância do respectivo
efetuar inscrição no cadastro mobiliário de edital.
Contagem em 30 (trinta) dias, a contar do
indeferimento, sob pena de multa e inscrição Incisos I a XIII - Incisos revogados pela Lei
de ofício, a fim de emitir nota fiscal por esse 2575/93
Município.
Art. 121. A Prefeitura deverá publicar edital
§16. Os prestadores de serviços que não contendo, entre outros, os seguintes
efetuarem esse cadastro terão o respectivo elementos:
ISSQN retido pelos tomadores de serviços.
I - delimitação das áreas direta e
Art. 118-B. A Secretaria Municipal Adjunta de indiretamente beneficiadas e a relação dos
Receita poderá firmar convênio com Órgãos imóveis nela compreendidos;
Públicos a fim de comprovar a veracidade das
informações prestadas. II - memorial descrito do projeto;
§ 1º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 Art. 125. O sujeito passivo da Contribuição de
Melhoria é o proprietário, o titular do domínio
§ 2º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 útil ou possuidor, a qualquer título, de bem
imóvel relacionado em edital como lindeiro à
§ 3º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 obra pública e por ela beneficiado.
Art. 122. Os proprietários de imóveis situados §1º Considera-se, também, como lindeiro e
em zonas beneficiadas pelas obras públicas beneficiado o bem imóvel, que tenha acesso
têm o prazo de 30 (trinta) dias, a começar da à obra pública por rua ou passagem
data de publicação do edital, para a particular, entrada de vila, servidão de
reclamação contra qualquer dos elementos passagem e outros assemelhados.
dele constantes, cabendo ao reclamante o
ônus da prova. §2º A Contribuição de Melhoria é devida, a
critério da repartição fiscal competente, por:
Parágrafo único. Presume-se total
concordância do contribuinte com os termos a) aquele que exerça a posse direta do imóvel,
do edital, caso não exerça seu direito de sem prejuízo da responsabilidade solidária
reclamação no prazo previsto neste artigo. dos possuidores indiretos;
§ 1º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 b) qualquer dos possuidores indiretos, sem
prejuízo da responsabilidade dos demais e do
§ 2º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 possuidor direto.
Art. 123. A reclamação deverá ser dirigida à §3º O disposto no parágrafo anterior aplica-se
repartição competente mediante petição ao espólio das pessoas nele referidas.
escrita, que servirá para o início do processo
administrativo. CAPÍTULO II
§ 1º - Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 §2º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
Art. 127. As obras ou melhoramentos que IV - Inciso revogado pela Lei 2575/93
justifiquem a cobrança de Contribuição de
Melhoria enquadrar-se-ão em dois Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
programas: 2575/93
III - Inciso revogado pela Lei 2575/93 Art. 132. Presume-se a concordância do
contribuinte com o lançamento, caso não se
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III - Inciso revogado pela Lei 2575/93 Art. 138. O lançamento da Contribuição de
Melhoria e as suas alterações serão
IV - Inciso revogado pela Lei 2575/93 comunicadas aos contribuintes, por edital
afixado na Prefeitura, por publicação em
§ 1º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 jornal local, mediante a notificação direta ou
por qualquer outra forma estabelecida em
§ 2º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 regulamento.
Art. 133. A reclamação do contribuinte não Parágrafo único. No caso de comunicação por
suspende o início ou o prosseguimento da meio de aviso direto, a falta de remessa ou o
obra pública e nem terá o efeito de obstar a seu não recebimento, não isenta o
administração municipal da prática dos atos contribuinte do cumprimento de suas
necessários ao lançamento e cobrança da
Contribuição de Melhoria ou a execução da obrigações fiscais, especialmente as que se
obra. refiram ao pagamento da Contribuição de
Melhoria.
Art. 134. O crédito tributário relativo a
Contribuição de Melhoria poderá ser Art. 139. Iniciada a execução de qualquer obra
parcelado em até 36 (trinta e seis) prestações sujeita à Contribuição de Melhoria, o órgão
mensais e consecutivas, observadas as fazendário competente providenciará no
disposições do artigo 38 e seus parágrafos. sentido de que, em certidão negativa que
venha a ser fornecida, conste o ônus fiscal
Art. 135. Caso a execução das obras esteja a correspondente ao imóvel respectivo.
cargo de concessionária de serviço público
municipal, a Prefeitura poderá lançar e Parágrafo único. Quando se tratar de obras
arrecadar a Contribuição de Melhoria, concluídas, cuja Contribuição de Melhoria já
independentemente de expressa permissão tenha sido lançada, para expedição de
no contrato de concessão, ficando a certidões ou qualquer outro documento por
concessionária obrigada a facilitar, por todos órgão do Município, relativamente a imóveis
os meios, a atividade fazendária. que estejam no logradouro público, deverá
antes ser verificada a situação do beneficiário
Art. 136. Na hipótese do artigo anterior, o quanto ao pagamento do tributo.
Município só poderá exigir a Contribuição de
Melhoria, na proporção dos investimentos Art. 140. Os casos omissos serão resolvidos
que ele tiver feito nas mencionadas obras. pela administração municipal.
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei I - Inciso revogado pela Lei 2575/93
2575/93
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Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei Até 30 (trinta) 0,00 (zero)
2575/93
De 31 (trinta e um) a 50 (cinqüenta) 1,00 (um)
Art. 141. Revogado pela Lei 2575/93 - Vide
artigo 139. De 51 (cinqüenta e um) a 100 (cem) 2,00 (dois)
Art. 142. Aos casos omissos ou contraditórios, De 101 (cento e um) a 200 (duzentos) 6,00
por acaso existentes, serão aplicadas as (seis)
disposições de Lei Federal ou Estadual,
pertinentes à espécie. De 201 (duzentos e um) a 300 (trezentos) 9,00
(nove)
CAPÍTULO III
Acima de 300 (trezentos) 10,00 (dez)
DA INCIDÊNCIA E COBRANÇA DA
CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO §1º Quando se tratar de imóvel não edificado
SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - CCSIP e não consumidor de energia elétrica, a
Contribuição para Custeio do Serviço de
Art.142-A. A Contribuição para Custeio do Iluminação Pública - CCSIP será devido
Serviço de Iluminação Pública - CCSIP, de que anualmente e cobrada na guia do Imposto
trata o inciso IV do artigo 3º desse Código, sobre a Propriedade Predial e Territorial
tem como fato gerador a utilização, efetiva ou Urbana - IPTU.
potencial, dos serviços de iluminação pública
colocados à disposição da população. §2º O valor da Contribuição para Custeio do
Serviço de Iluminação Pública - CCSIP a ser
Art. 142-B. Contribuinte da Contribuição para cobrado, no caso previsto no § 1.º desse
Custeio do Serviço de Iluminação Pública - artigo será de R$ 30,00 (trinta reais).
CCSIP é o proprietário, o titular do domínio
útil ou o possuidor a qualquer título de imóvel Art. 142-D. No caso previsto no caput do art.
edificado ou não. 142-C deste Código, fica atribuída
responsabilidade tributária à empresa
Art. 142-C. O valor da Contribuição para concessionária de serviço público de
Custeio do Serviço de Iluminação Pública - distribuição de energia elétrica, que deverá
CCSIP será calculado mensalmente, cobrar a CCSIP na fatura de consumo de
aplicando-se sobre a tarifa cobrada pela energia elétrica e repassar o valor do tributo
concessionária do serviço, pelo fornecimento arrecadado para a conta do Tesouro
de energia elétrica, o percentual Municipal especialmente designada para tal,
correspondente ao consumo em nos termos fixados em regulamento. Caput
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com redação dada pela Lei Complementar nº §5º Quando, por sua culpa, deixar de cobrar a
256, de 09 de julho de 2018. CCSIP na fatura de energia elétrica, fica o
responsável tributário obrigado a transferir
§1º A falta de repasse ou o repasse a menor para a conta do Tesouro Municipal o valor da
do valor da CCSIP arrecadada pelo CCSIP, multa e demais acréscimos legais não
responsável tributário nos prazos previstos faturados, em conformidade com a
em regulamento, e desde que não iniciado o legislação. Parágrafo incluído pela Lei
procedimento fiscal, ensejará a incidência de Complementar nº 256, de 09 de julho de
correção monetária, multa e juros moratórios 2018.
nos mesmos percentuais estabelecidos para
os tributos municipais. Parágrafo incluído §6º Caso o responsável tributário não realize
pela Lei Complementar nº 256, de 09 de julho a transferência de que trata o §5º deste artigo,
de 2018. incidirão as mesmas disposições aplicáveis à
falta de repasse ou repasse a menor de que
§2º Os acréscimos a que se refere o §1º deste tratam os parágrafos 1º e 3º deste artigo.
artigo serão calculados a partir do primeiro Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº
dia subsequente ao do vencimento do prazo 256, de 09 de julho de 2018.
previsto para o repasse da CCSIP até o dia em
que ocorrer o efetivo repasse. Parágrafo §7º O responsável tributário fica sujeito à
incluído pela Lei Complementar nº 256, de 09 apresentação de informações ou de
de julho de 2018. quaisquer declarações de dados, inclusive por
meio magnético ou eletrônico, na forma e nos
§3º Independentemente das medidas prazos regulamentares. Parágrafo incluído
administrativas e judiciais cabíveis, iniciado o pela Lei Complementar nº 256, de 09 de julho
procedimento fiscal, a falta de repasse ou o de 2018.
repasse a menor da CCSIP efetivamente
arrecadada pelo responsável tributário nos Art. 142-E. O Poder Executivo, cumprindo o
prazos previstos em regulamento implicará, disposto neste Capítulo, deverá celebrar
além do previsto no § 1º deste artigo, a convênio com a Companhia Energética de
aplicação, de ofício, de multa de 50% Minas Gerais - Cemig.
(cinquenta por cento) do valor da CCSIP não
repassada ou repassada a menor. Parágrafo TÍTULO VI
incluído pela Lei Complementar nº 256, de 09
de julho de 2018. DAS TAXAS
§1º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03 IV - Inciso revogado pela Lei 2575/93
§2º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03 V - Inciso revogado pela Lei 2575/93
II - Inciso revogado pela Lei 2575/93 Art. 149. Pelo exercício regular do poder de
polícia serão cobradas as seguintes taxas de
III - Inciso revogado pela Lei 2575/93 fiscalização:
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§3º O lançamento e o pagamento das taxas §2º A taxa é devida mesmo no caso de
não implicam reconhecimento da atividades eventuais, periódicas ou não.
regularidade da atividade exercida, perante
as normas de posturas públicas. Art. 151. A TFLF será cobrada:
§4º Os feirantes que utilizam áreas de § 1º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
domínio público municipal terão a incidência,
no que se refere às taxas pelo exercício do § 2º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
poder de polícia, apenas da Taxa de
Fiscalização e de Licença Para Ocupação do § 3º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
Solo - TFLOS.
I - quando da abertura ou instalação do
SEÇÃO PRIMEIRA estabelecimento, ou por ocasião da
expedição do Alvará.
III - Inciso revogado pela Lei 2575/93 I - Inciso revogado pela Lei 2575/93
Art. 153. O alvará será expedido mediante II - Inciso revogado pela Lei 2575/93
requerimento obrigatório do interessado,
para vistoria do estabelecimento, pagamento Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
da respectiva taxa e preenchimento de ficha 2575/93
de inscrição cadastral própria, a qual conterá,
no mínimo, os seguintes elementos: §1º Haverá o agravamento de penalidades,
previsto no parágrafo 2º, do artigo 36,
I - nome da pessoa à qual for concedido; persistindo a situação de irregularidade, por
prazo igual ou superior a 15 (quinze) dias,
II - local do estabelecimento ou da atividade; contados da data da imposição da penalidade
anterior.
III - ramo de negócio ou atividade;
§2º A critério do fisco, a providência poderá
IV - prazo de validade; ser repetida, a cada período de 15 (quinze)
dias, até que a situação seja regularizada.
V - número de inscrição;
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Art. 156. A TFLF será cobrada de acordo com pela Lei Complementar nº 240, de 18 de
a Tabela V, Anexo IV, deste Código, observado dezembro de 2017.
o disposto no artigo 150, na forma e prazo
regulamentares. §2º A Taxa de Fiscalização de Engenhos de
Publicidade - TFEP não incidirá sobre:
Art. 157. Em decorrência de autorização do Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº
Poder Executivo, para funcionamento em 240, de 18 de dezembro de 2017.
horário além do normal, será cobrado de cada
estabelecimento comercial, por dia de I - os anúncios descritos no art. 248 da Lei
funcionamento autorizado, o valor Complementar nº 190, de 30 de dezembro de
estabelecido na Tabela V. 2014, não considerados como engenho de
publicidade;
SEÇÃO SEGUNDA
II - os engenhos classificados como
TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ENGENHOS DE indicativos, nos termos do inciso I do art. 249
PUBLICIDADE da Lei Complementar nº 190/2014, desde que
enquadrados como simples na forma do
(Seção com denominação dada pela Lei inciso I do Parágrafo Único do art. 249 da Lei
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de Complementar nº 190/2014.
2017)
III - os engenhos classificados como
Art. 158. A Taxa de Fiscalização de Engenhos institucionais, nos termos do inciso IV, do art.
de Publicidade - TFEP, fundada no exercício 249 da Lei Complementar nº 190/2014.
regular do poder de polícia, concernente à
utilização de seus bens públicos de uso Art. 159. A TFEP será lançada anualmente,
comum, à proteção da paisagem e da estética tomando-se como base as características do
urbana, à saúde, à segurança e tranquilidade engenho, no primeiro dia de cada exercício, e
públicas, tem como fato gerador a o valor constante na Tabela V desta Lei. Caput
fiscalização exercida pelo Município sobre a com redação dada pela Lei Complementar nº
instalação e a manutenção de engenho de 240, de 18 de dezembro de 2017.
publicidade em cumprimento da legislação
municipal específica. Caput com redação §1º Em caso de haver, em um único engenho
dada pela Lei Complementar nº 240, de 18 de de publicidade, espaço destinado a diversas
dezembro de 2017. mensagens publicitárias, a TFEP será
calculada com base no somatório das áreas
I - Inciso revogado pela Lei 2575/93 das mensagens. Parágrafo incluído pela Lei
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
II - Inciso revogado pela Lei 2575/93 2017.
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei §2º Quando a instalação ou reinstalação do
2575/93 engenho ocorrer após o primeiro dia do
exercício, o lançamento será feito com base
§1º A TFEP incide sobre o engenho exposto nas características do engenho na data do
na paisagem urbana e visível de qualquer cadastramento, e o valor da TFEP será
ponto do espaço público. Parágrafo incluído cobrado integralmente, vedado o seu
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exigida, inclusive para expedição de licença V - Inciso revogado pela Lei 2575/93
ou vistoria.
Art. 164. Artigo revogado pela Lei
§1º Revogado pela Lei Complementar nº Complementar nº 64/2009
189/14
I - Inciso revogado pela Lei Complementar nº
§2º Parágrafo revogado pela Lei 64/2009
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
2017. II - Inciso revogado pela Lei Complementar nº
64/2009
Parágrafo único. O pagamento da TFEP não
implica a aprovação do engenho de III - Inciso revogado pela Lei Complementar nº
publicidade e nem a concessão de licença 64/2009
para sua exposição. Parágrafo incluído pela
Lei Complementar nº 240, de 18 de dezembro IV - Inciso revogado pela Lei 2575/93
de 2017.
V - Inciso revogado pela Lei 2575/93
Art. 162. O engenho de publicidade,
licenciado ou não, inclusive o classificado VI - Inciso revogado pela Lei 2575/93
como simples, deverá integrar cadastro
municipal específico, cujos elementos darão VII - Inciso revogado pela Lei 2575/93
suporte ao exercício do poder de polícia.
Caput com redação dada pela Lei § 1º Parágrafo revogado pela Lei 1669/84
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
2017. § 2º Parágrafo revogado pela Lei 1669/84
II - Inciso revogado pela Lei 2575/93 Art. 167. A Taxa de Fiscalização Sanitária (TFS),
fundada no exercício regular do poder de
III - Inciso revogado pela Lei 2575/93 polícia, concernente ao controle de saúde
pública e bem estar da população, tem como
IV - Inciso revogado pela Lei 2575/93 fato gerador a fiscalização exercida sobre
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locais e instalações onde são fabricados, §2º A ocupação do solo nas vias e logradouros
produzidos, manipulados, acondicionados, públicos só poderá ser efetivada após o
conservados, depositados, armazenados, pagamento da taxa nos termos da Tabela V,
transportados, distribuídos, vendidos ou que constitui o Anexo IV, do CTMC.
consumidos alimentos, bem como o exercício
de outras atividades pertinentes à saúde I - Inciso revogado pela Lei 2575/93
pública em observância às normas sanitárias
vigentes. II - Inciso revogado pela Lei 2575/93
§1º Contribuinte da Taxa de Fiscalização III - Inciso revogado pela Lei 2575/93
Sanitária é a pessoa física ou jurídica, titular de
estabelecimento que exerça as atividades IV - Inciso revogado pela Lei 2575/93
previstas neste artigo.
SEÇÃO SEXTA
§2º A taxa será calculada de conformidade
com a Tabela V, que constitui o Anexo IV, do DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL
CTMC e será exigida na forma e prazos
previstos em regulamento. (Seção revogada pela Lei Complementar nº
008/2005)
SEÇÃO QUINTA
Art. 169. Artigo revogado pela Lei
DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO E DE LICENÇA Complementar nº 008/2005
PARA OCUPAÇÃO DO SOLO
Art. 169-A. Artigo revogado pela Lei
Art. 168. A Taxa de Fiscalização e de Licença Complementar nº 008/2005
para Ocupação do Solo, TFLOS, tem como
fato gerador o exercício regular do poder de Art. 169-B. Artigo revogado pela Lei
polícia, concernente à autorização, à Complementar nº 008/2005
vigilância e a fiscalização, desenvolvida pelos
diversos órgãos municipais, visando Art. 169-C. Artigo revogado pela Lei
disciplinar a ocupação de vias e logradouros Complementar nº 008/2005
públicos para a prática de qualquer atividade,
eventual ou permanente, onde forem Art. 169-D. Artigo revogado pela Lei
permitidas. Complementar nº 008/2005
§1º Contribuinte da taxa é o proprietário ou Art. 169-E. Artigo revogado pela Lei
responsável, pessoa física ou jurídica, Complementar nº 008/2005
inclusive concessionárias de serviço público,
pela fixação de equipamentos e/ou CAPÍTULO III
instalações de qualquer natureza, bens,
veículos e mercadorias, que ocupem ou DAS TAXAS PELA UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
utilizem, de forma permanente ou PÚBLICOS
temporária, o solo pertencente à
Municipalidade. Art. 170. Pela prestação de serviço público
específico e divisível, utilizado pelo
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Art. 171. Artigo revogado pela Lei 3800/03 DA TAXA DE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS
I - Inciso revogado pela Lei 2575/93 Art. 179. A Taxa de Coleta de Resíduos Sólidos
- TCRS tem como fato gerador a utilização,
II - Inciso revogado pela Lei 2575/93 efetiva ou potencial, dos serviços públicos,
específicos e divisíveis, de coleta, transporte,
III - Inciso revogado pela Lei 2575/93 tratamento e destinação final de resíduos
sólidos, residenciais e não residenciais,
IV - Inciso revogado pela Lei 2575/93 prestados ou postos à disposição pelo
Município, diretamente ou mediante
V - Inciso revogado pela Lei 2575/93 concessão.
VI - Inciso revogado pela Lei 2575/93 Parágrafo único. A Taxa de Coleta de Resíduos
Sólidos - TCRS incide sobre cada um dos
VII - Inciso revogado pela Lei 2575/93 imóveis edificados, localizados em vias ou
logradouros beneficiados pelos serviços
VIII - Inciso revogado pela Lei 2575/93 públicos específicos e divisíveis de coleta,
transporte, tratamento e destinação final de
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei resíduos sólidos, residenciais e não
2020/89 residenciais.
Art. 172. Artigo revogado pela Lei 3800/03 I - Inciso revogado pela Lei 2575/93
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei II - Inciso revogado pela Lei 2575/93
3800/03
III - Inciso revogado pela Lei 2575/93
Art. 173. Artigo revogado pela Lei 3800/03
179-A. Consideram-se resíduos sólidos, para XI - resíduos outros não definidos como
efeito do art. 179 do CTMC, aqueles cujo resíduos sólidos, a critério da administração
volume por coleta não ultrapassem 200 pública.
(duzentos) litros ou 100 (cem) quilogramas.
Art. 179-B. A Taxa de Coleta de Resíduos
Parágrafo único. Ficam excluídos desta Sólidos - TCRS - tem como base de cálculo o
classificação: custo previsto do serviço, rateado entre os
contribuintes, conforme a frequência da
I - móveis, colchões, utensílios de mudanças e coleta e o número de edificações existentes
outros similares; no imóvel. Artigo com redação dada pela Lei
Complementar nº 245, de 29 de dezembro de
II - eletrodomésticos ou assemelhados; 2017.
§6º Em se tratando de imóveis edificados e §3º A UCR será obtida pela fórmula: Parágrafo
não constituídos de unidades autônomas, incluído pela Lei Complementar nº 245, de 29
nos quais exista mais de uma unidade, a de dezembro de 2017.
cobrança da TCRS estará limitada a 03 (três)
unidades, para imóveis de ocupação UCR = CT/ (2xTUD + TUA), onde:
exclusivamente residencial. Parágrafo
incluído pela Lei Complementar nº 245, de 29 I - CT é o custo total a que se refere o art. 179
de dezembro de 2017. deste Código;
§7º O disposto no §6º deste artigo não se II - TUD é o total de unidades edificadas
aplica aos imóveis cuja propriedade esteja servidas por coleta diária;
fracionada. Parágrafo incluído pela Lei
Complementar nº 245, de 29 de dezembro de III - TUA é o total de unidades edificadas
2017. servidas por coleta alternada.
§ 2º Parágrafo revogado pela Lei 2163/90 Art. 181-B. O pagamento da Taxa de Coleta de
Resíduos Sólidos - TCRS - não exclui o
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei pagamento de preços públicos devidos pela
2575/93 prestação de serviços extraordinários de
limpeza urbana previstos na legislação
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municipal específica. Artigo incluído pela Lei Art. 194. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide
Complementar nº 245, de 29 de dezembro de parágrafo único do artigo 172 do CTMC
2017.
Art. 195. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide
SEÇÃO TERCEIRA artigo 179 do CTMC
DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE VIAS E Art. 196. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide
LOGRADOUROS PÚBLICOS artigo 180 do CTMC
(Seção revogada pela Lei Complementar nº Da Taxa de Limpeza Pública e Coleta de Lixo
157/13)
Art. 197. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
Art. 182. Revogado pela Lei Complementar nº
157/13 Art. 198. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
Art. 183. Revogado pela Lei Complementar nº Art. 199. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
157/13
Art. 200. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
Art. 184. Revogado pela Lei Complementar nº
157/13 Art. 201. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide
artigo 182 do CTMC
Da Taxa de Expediente
Art. 202. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide
Art. 185. Artigo revogado pela Lei 2575/93 artigo 183 do CTMC
Art. 186. Artigo revogado pela Lei 2575/93 Art. 203. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide
artigo 184 do CTMC
Art. 187. Artigo revogado pela Lei 2575/93
Da Taxa de Esgoto Sanitário
Art. 188. Artigo revogado pela Lei 2575/93
Art. 204. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
Art. 189. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide
artigo 172 do CTMC Art. 205. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
Art. 190. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide Art. 206. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
arts. 173 e 174 do CTMC
Art. 207. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
Art. 191. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide
arts. 175 e 176 do CTMC Da Taxa de Água
Art. 192. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide Art. 208. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
artigo 177 do CTMC
Art. 209. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
Art. 193. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide
artigo 178 do CTMC Art. 210. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
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Art. 211. Artigo revogado pela Lei 2.575/93 Da Taxa de Apreensão e Estacionamento de
Veículos em Depósitos Determinados pela
Da Taxa de Extinção de Insetos Prefeitura, Recolhidos nas Vias e Logradouros
Públicos
Art. 212. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
Art. 225. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
TÍTULO VII
Das Taxas de Prestação de Serviços
Funerários DAS PENALIDADES
Art. 213. Artigo revogado pela Lei 2.575/93 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 214. Artigo revogado pela Lei 2.575/93 Art. 226. As infrações a este Código serão
punidas com as seguintes penas:
Art. 215. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
I - multa;
Da Taxa de Vigilância Urbanística
II - proibição de transacionar com repartição
Art. 216. Artigo revogado pela Lei 2.575/93 municipal;
Art. 217. Artigo revogado pela Lei 2.575/93 III - suspensão ou cancelamento de favores
fiscais ou de isenção de tributos; e/ou
Art. 218. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
IV - sujeição a sistemas especiais de
Art. 219. Artigo revogado pela Lei 2.575/93 fiscalização.
Art. 220. Artigo revogado pela Lei 2.575/93 Parágrafo único. O disposto neste artigo se
dará sem prejuízo de disposições sobre
Da Taxa de Análise de Água infrações e penas de outras leis municipais,
estaduais e/ou federais.
Art. 221. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
Art. 227. A aplicação e cumprimento de
TÍTULO VII penalidade administrativa, civil, criminal, ou
de qualquer outra natureza, não dispensam o
Da Taxa de Permanência de Animais em infrator do pagamento ou do cumprimento
Depósitos Determinados pela Prefeitura, de:
Apreendidos em Vias e Logradouros Públicos
I - tributo devido;
Art. 222. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
II - atualização monetária de débito;
Art. 223. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
III - juros moratórios;
Art. 224. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
IV - multa moratória;
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V - multa de revalidação ou tributária; VI - Art. 230. Considera-se como fraude fiscal, nos
obrigações acessórias; e/ou termos da conceituação jurídica, a ação ou
omissão dolosa tendente a impedir ou
VII - obrigações disciplinares ou posturais. retardar, total ou parcialmente, a ocorrência
do fato gerador da obrigação tributária
Parágrafo único. Penalidade não legaliza principal, ou a excluir ou modificar suas
situação irregular de natureza alguma. características essenciais, de modo a reduzir o
montante do imposto devido ou a evitar ou
Art. 228. O dolo e a fraude fiscal serão diferir o seu pagamento.
apurados mediante Termo ou Auto, nos
termos legais e regulamentares vigentes. I - Inciso revogado pela Lei 3800/03
Art. 229. Presume-se o dolo em qualquer das II - Inciso revogado pela Lei 3800/03
seguintes circunstâncias ou em outras
análogas: III - Inciso revogado pela Lei 3800/03
III - em que a infração tenha sido praticada §2º O disposto neste artigo se aplicará sem
com dolo, ou que dela tenha resultado falta prejuízos de outras sanções administrativas,
de pagamento do tributo. civis, criminais, que houverem e/ou
couberem, de conformidade com leis
Art. 233. Apurando-se a responsabilidade de municipais, estaduais ou federais.
diversas pessoas não vinculadas por
coautoria, será imposta a cada uma delas a §3º A imposição e cumprimento de
pena relativa à infração que houver cometido. penalidade, nos termos do art. 227, não ilide:
Art. 236. As penalidades pecuniárias por II - Inciso revogado pela Lei 2459/92
infrações à legislação municipal, terão por
base de cálculo: III - Inciso revogado pela Lei 2459/92
§1º As multas moratórias e de revalidação são IX - Inciso revogado pela Lei 2459/92
as constantes dos artigos 35 e 36.
Art. 238. Artigo revogado pela Lei 3800/03
§2º As multas isoladas, por infrações às
obrigações acessórias tributárias, são as Art. 239. As multas de que trata este Capítulo
previstas no art. 36, III, a, tipificados na Tabela serão aplicadas sem prejuízo da apuração de
IV, Anexo III deste Código. débitos e imposição de outras penalidades
previstas na Lei.
§3º As multas isoladas por infrações às
obrigações disciplinares ou posturais, são as SEÇÃO SEGUNDA
constantes de dispositivos:
DA PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR COM O
a) deste Código, como o art. 176 e seu MUNICÍPIO
parágrafo ou o parágrafo do art. 224; e
Art. 240. O contribuinte que estiver em débito
fiscal para com a Fazenda Municipal não
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poderá receber quantias ou créditos que tiver Art. 243. Serão punidos com multa
na Prefeitura, participar de licitações, celebrar equivalente até o máximo de 15 (quinze) dias
contratos ou termos de qualquer natureza ou do respectivo vencimento ou remuneração,
transacionar, a qualquer título, com a sem prejuízo de pena mais grave, prevista no
Prefeitura ou suas autarquias, entidades Estatuto dos Funcionários Municipais:
paraestatais ou subvencionadas com
recursos municipais. a) os funcionários que, sendo de sua
atribuição, se negarem a prestar assistência
Parágrafo único. A proibição a que se refere ao contribuinte, quando por este solicitado
este artigo, não se aplicará quando, sobre o na forma desta Lei;
débito fiscal, houver recurso administrativo
ainda não decidido terminativamente. b) os funcionários do fisco que, por
negligência ou má-fé, lavrarem autos sem
SEÇÃO TERCEIRA obediência aos requisitos legais, de forma a
lhes acarretar nulidades ou prejuízo ao fisco.
DA SUSPENSÃO OU CANCELAMENTO DE
ISENÇÕES Art. 244. As penalidades deste Capítulo serão
impostas pelo Prefeito Municipal mediante
Art. 241. Todos os que gozarem do benefício representação da autoridade fazendária
da isenção de tributos municipais e competente, ou pela maneira prevista no
infringirem disposições desta Lei, dela ficarão Estatuto dos Funcionários Públicos
privados por um exercício. Municipais.
Parágrafo único. O benefício será suspenso Art. 245. O pagamento da multa decorrente
definitivamente no caso de reincidência. do processo fiscal tornar-se-á exigível depois
de passada em julgado a decisão que a impôs.
SEÇÃO QUARTA
TÍTULO VIII
DA SUJEIÇÃO A SISTEMA ESPECIAL DE
FISCALIZAÇÃO DO PROCESSO TRIBUTÁRIO ADMINISTRATIVO
III - A composição de cada uma das Câmaras I - Inciso revogado pela Lei 3420/01
será paritária, integrada por 02 (dois)
servidores do município e igual número de II - Inciso revogado pela Lei 3420/01
representantes dos contribuintes, na forma
que dispuser o regulamento. Inciso incluído §14. O Conselho Tributário Administrativo de
pela Lei Complementar nº 273, de 28 de Contagem - CONTAC poderá baixar o
dezembro de 2018. processo em diligência junto aos respectivos
setores, para: Parágrafo com redação dada
§8º Parágrafo revogado pela Lei pela Lei Complementar nº 273, de 28 de
Complementar nº 273, de 28 de dezembro de dezembro de 2018.
2018.
a) melhor instrução processual;
§9º Os representantes dos contribuintes e
respectivos suplentes serão indicados por b) requisitar dados e informações que
associações de classe, ligadas às atividades considere necessários ao convencimento;
produtivas e de prestação de serviços,
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§15. Parágrafo revogado pela Lei 3420/01 e) Alínea revogada pela Lei 3420/01
§16. Haverá recurso de ofício para o Conselho §19. Dos acórdãos não unânimes do
Tributário Administrativo de Contagem - Conselho Tributário Administrativo de
CONTAC das decisões de primeira instância Contagem - CONTAC caberá Pedido de
contrárias à Fazenda Municipal, nas hipóteses Reconsideração, com efeito suspensivo, nas
previstas em Regulamento. Parágrafo com hipóteses e prazos estabelecidos em
redação dada pela Lei Complementar nº 273, Regulamento. Parágrafo com redação dada
de 28 de dezembro de 2018. pela Lei Complementar nº 273, de 28 de
dezembro de 2018.
a) Alínea revogada pela Lei 3420/01
a) Alínea revogada pela Lei 3420/01
b) Alínea revogada pela Lei 3420/01
b) Alínea revogada pela Lei 3420/01
c) Alínea revogada pela Lei 3420/01
§20. Parágrafo revogado pela Lei 3420/01
§17. O recurso de ofício: Parágrafo com
redação dada pela Lei Complementar nº 273, §21. Parágrafo revogado pela Lei 3420/01
de 28 de dezembro de 2018.
§22. Parágrafo revogado pela Lei
a) poderá ser interposto por simples Complementar nº 273, de 28 de dezembro de
declaração da autoridade na própria decisão 2018.
proferida;
Art. 246-A. Das decisões de 1ª ou 2ª instâncias
b) os autos subirão de ofício à instância caberá Pedido de Revisão pelo Secretário
superior para reexame necessário, Municipal de Fazenda, no prazo de 60
independentemente de manifestação da (sessenta) dias, para o Conselho Tributário
autoridade prolatora da decisão. Administrativo de Contagem - CONTAC,
quando o julgamento: Artigo com redação
§18. O Secretário Municipal de Fazenda dada pela Lei Complementar nº 273, de 28 de
poderá avocar a decisão no processo, no dezembro de 2018.
interesse da Administração, quando se tratar
de matéria que justifique sua intervenção no I - violar literal disposição de lei;
curso do julgamento de Segunda Instância.
Parágrafo com redação dada pela Lei II - estiver fundado em erro de fato, resultante
Complementar nº 273, de 28 de dezembro de de atos ou de documentos relativos a causa;
2018.
III - quando houver indícios de prevaricação,
a) Alínea revogada pela Lei 3420/01 concussão ou corrupção de algum julgador;
V - não analisar prova nova, somente obtida a) fará lavrar termo ou auto circunstanciado
após a publicação da decisão. do que apurar;
Art. 247. A instância administrativa termina b) mencionará, nele, tudo que possa
com a decisão final irrecorrível proferida no interessar à administração fazendária;
processo, com o decurso do prazo para a
reclamação, impugnação ou o recurso, e pela c) notificará e/ou intimará o infrator, de fato e
afetação do caso ao Poder Judiciário. Artigo de direito, para regularizar sua situação
com redação dada pela Lei Complementar nº perante o fisco;
273, de 28 de dezembro de 2018.
d) consignará as datas inicial e final do
Art. 248. O ingresso em Juízo, inclusive com a período homologado ou auditado; e
impetração de mandado de segurança,
encerra a instância administrativa e provoca a e) relacionará os livros e documentos
inscrição do devido em Dívida Ativa. examinados.
Art. 249. O processo tributário administrativo §1º Do termo ou auto lavrado, será entregue
não poderá ser arquivado antes de proferida cópia ao fiscalizado, mediante recibo no
decisão final, salvo nos casos previstos nesta original.
Lei.
§2º A recusa do recebimento, pela assinatura
Art. 250. As incorreções ou omissões em autos no original do termo:
ou peças do processo tributário
administrativo não acarretarão a sua a) será declarada pela autoridade fiscal, para
nulidade, podendo ser corrigidas ou as medidas cabíveis, por carta ou edital;
saneadas em qualquer fase, devolvendo-se os
prazos de defesa, se for o caso. b) em nada aproveitará ao fiscalizado;
Art. 251. Artigo revogado pela Lei c) nem lhe acarretará prejuízo algum.
Complementar nº 273, de 28 de dezembro de
2018. §3º Serão lavrados os seguintes documentos,
quando necessário:
CAPÍTULO II
I - Termo de Apreensão;
DAS MEDIDAS PRELIMINARES
II - Termo de Verificação;
SEÇÃO PRIMEIRA
III - Termo de Intimação;
DOS TERMOS DE FISCALIZAÇÃO
IV - Termos de Notificação;
Art. 252. A autoridade administrativa que
proceder ou presidir quaisquer diligências de V - Termo de Início de Ação Fiscal;
Fiscalização para verificar o cumprimento da
legislação tributária ou para apurar infrações VI - Auto de Infração.
a ela:
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Art. 252-A. Artigo revogado pela Lei Art. 256. As coisas apreendidas serão
Complementar nº 64/2009 restituídas, a requerimento, mediante
depósito de importância arbitrada pela
Art. 252-B. Artigo revogado pela Lei autoridade competente, ficando retidos, até
Complementar nº 64/2009 decisão final, os espécimes necessários à
prova.
§2º É vedada a divulgação, para que fim seja, §6º A ação do servidor fiscal poderá estender-
por parte da Fazenda Municipal ou de se além dos limites do Município, desde que
qualquer de seus servidores, de informações previsto em convênio ou a Administração
obtidas em razão de ofício, sobre a situação entenda necessário.
econômica ou financeira e a natureza, estado
dos negócios ou atividades dos contribuintes, §7º O fato de a escrituração indicar saldo
nos termos e limites da legislação federal credor de caixa ou a manutenção, do passivo,
pertinente. de obrigações já pagas, ou outra forma de
omissão de receita, induz prestação de
§3º São obrigados a auxiliar a fiscalização serviço desacobertada de documento fiscal,
tributária, prestando-lhe informações e observada a proporcionalidade em se
esclarecimentos que lhes forem solicitados: tratando de contribuinte com a atividade
sujeita ao ICMS.
a) todos os órgãos da administração pública
municipal, bem como suas entidades Art. 262. O servidor fiscal se fará conhecer
autárquicas, fundacionais ou de economia mediante apresentação da identidade
mista; e funcional.
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§1º A entrada do servidor fiscal nos c) quando se fizer necessário, para efetivação
estabelecimentos não estará sujeita a de medida prevista na legislação, ainda que
formalidade diversa da sua imediata não se configure ato ou fato ilícito.
identificação aos encarregados diretos e
presentes no local. SEÇÃO QUARTA
I - fazendo-o com precisão e clareza, sem Art. 269. A intimação ao infrator, em qualquer
rasuras, emendas ou entrelinhas; fase do processo, será feita:
§1º A assinatura do infrator não constitui 2 - se esta data for omitida, 15 (quinze) dias
formalidade essencial à validade do termo, após a postagem da carta.
não implica em confissão nem agrava as
penas. c) quando por edital, no término do prazo,
contado da data de afixação ou de
§2º Se o infrator, ou quem o represente, não publicação.
puder ou não quiser assinar o termo, far-se-á
menção dessa circunstância. §2º As intimações subsequentes, pois, far-se-
ão:
Art. 268. O Termo de Verificação poderá ser
lavrado cumulativamente com qualquer a) pessoalmente, no processo através de
ciente nos autos; ou, se necessário for;
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b) por carta ou edital, nos termos dos incisos b) serão exigidos, para apresentação em 72
II e III do "caput" deste artigo. (setenta e duas) horas, os livros, documentos
e demais elementos fiscais relacionados com
SEÇÃO TERCEIRA a diligência, devendo ser explicitado o
período e o objeto da fiscalização a ser
DO TERMO DE NOTIFICAÇÃO efetuada.
§2º Se o infrator ou quem o represente não I - for apresentada fora do prazo legal;
puder ou não quiser assinar o Auto, far-se-á
no mesmo menção dessa circunstância. II - for apresentada por parte ilegítima.
§3º O Auto de Infração poderá ser lavrado §2º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03
cumulativamente com outros Termos.
§3º Não recebida a impugnação ou
Art. 270. A administração fiscal, através de ato reclamação, a autoridade responsável pelo
administrativo de sua autoria, poderá setor fará publicar no Diário Oficial do
elaborar modelos semi-impressos de termos município ato declaratório próprio, para
fiscais, a fim de atender os requisitos legais, efeito de tornar efetivo o lançamento e
regulamentares e regimentais de suas exigível o crédito tributário. Parágrafo com
atividades. redação dada pela Lei Complementar nº 273,
de 28 de dezembro de 2018.
I - Inciso revogado pela Lei 2459/92
§4º Na hipótese de ser a impugnação ou
II - Inciso revogado pela Lei 2459/92 reclamação apresentada por parte ilegítima, a
autoridade julgadora de primeira Instância
III - Inciso revogado pela Lei 2459/92 deferirá ao signatário o prazo de 10 (dez) dias
para anexar aos autos o instrumento de
Art. 271. O servidor fiscal atuante, no caso de mandato. Parágrafo com redação dada pela
impedimento legal, poderá ser substituído Lei Complementar nº 273, de 28 de dezembro
por outro servidor fiscal, a fim de evitar de 2018.
retardamento no curso do processo.
§5º A falta de impugnação ou reclamação ou
CAPÍTULO IV o não recebimento das mesmas não implica
impedimento para que a autoridade
DA DEFESA julgadora de primeira Instância, de ofício,
promova sua revisão, antes de qualquer ação
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judicial. Parágrafo com redação dada pela Lei Parágrafo único. É facultado ao autuado
Complementar nº 273, de 28 de dezembro de apresentar assistente técnico para
2018. acompanhar as diligências.
Art. 273. Com a impugnação ou reclamação, o Art. 276. Não se admitirá prova fundada em
contribuinte ou a pessoa autuada alegará exame de livros e arquivos das repartições da
toda a matéria que entender útil e fará Fazenda Pública, ou em depoimento pessoal
requerimento das provas que pretenda de seus representantes ou funcionários.
produzir, já realizando a juntada dos
documentos necessários. Artigo com redação CAPÍTULO VI
dada pela Lei Complementar nº 273, de 28 de
dezembro de 2018. DA INSTRUÇÃO E DO JULGAMENTO
averiguações e outros. Caput com redação Art. 282. Da decisão de Primeira Instância
dada pela Lei Complementar nº 273, de 28 de caberá recurso voluntário, com efeito
dezembro de 2018. suspensivo, para o Conselho de Contribuintes
de Contagem - CONTAC, na forma que
Parágrafo único. As diligências ou dispuser o regulamento. Caput com redação
notificações feitas ao contribuinte ou que dada pela Lei Complementar nº 273, de 28 de
estiverem a seu cargo deverão ser atendidas dezembro de 2018.
no prazo de até 30 (trinta) dias, findo o qual o
processo será encaminhado para decisão. Parágrafo único. O recurso será interposto por
Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº petição escrita dirigida ao Órgão Julgador de
273, de 28 de dezembro de 2018. primeira instância dentro do prazo de 30
(trinta) dias, contados da data da notificação
Art. 279. Não tendo sido o processo julgado da decisão proferida. Parágrafo com redação
no prazo estabelecido no art. 278, poderá o dada pela Lei Complementar nº 273, de 28 de
contribuinte representar ao Chefe do Poder dezembro de 2018.
Executivo, solicitando providências para o
andamento do processo. CAPÍTULO VIII
Art. 280. O contribuinte que não manifestar DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES FISCAIS
por reclamação ou impugnação dentro do
prazo legal e juntar documentação Art. 283. As decisões fiscais definitivas serão
probatória para instrução em primeira cumpridas:
instância, poderá juntá-la em seu recurso à
segunda instância, ficando, porém, a critério I - pela notificação do contribuinte, para, no
da autoridade fazendária, acatá-la ou não, prazo de 10 (dez) dias, proceder ao
fundamentando sua decisão. Artigo com pagamento do valor de condenação;
redação dada pela Lei Complementar nº 273,
de 28 de dezembro de 2018. II - pela notificação do contribuinte para vir
receber importância recolhida
CAPÍTULO VII indevidamente como tributo ou multa;
Art. 286. Encerrado o prazo para pagamento Art. 289. As dívidas relativas ao mesmo
dos créditos fiscais, a repartição competente devedor, quando conexas ou consequentes,
providenciará sua inscrição em dívida ativa. serão reunidas em um só processo.
Art. 287. O termo de inscrição da dívida ativa, Art. 290. A cobrança dos créditos tributários
autenticado pela autoridade competente, poderá ser realizada mediante notificação ou
indicará, obrigatoriamente: comunicado ao sujeito passivo antes ou após
a inscrição em Dívida Ativa. Redação dada
I - o nome dos devedores e, sendo o caso, dos pela Lei Complementar nº 94, de 15 de
corresponsáveis, bem como, sempre que novembro de 2010.
possível, os respectivos endereços e as
indicações do CPF ou CNPJ; Parágrafo único. Parágrafo revogado pela LC
047/2008
II - a origem e a natureza do débito,
mencionando a Lei tributária respectiva; Art. 291. Após a inscrição do crédito tributário
em Dívida Ativa será expedida a respectiva
III - a quantia devida e a maneira de calcular Certidão de Dívida Ativa - CDA para
os juros de mora acrescidos; ajuizamento da competente ação executiva.
Redação dada pela Lei Complementar nº 94,
IV - a data e número da inscrição; de 15 de novembro de 2010.
Parágrafo único. As certidões da dívida ativa, §1º Os débitos ajuizados e pelo seu valor
para cobrança judicial, deverão conter atualizado de liquidação serão acrescidos de
elementos mencionados no art. 287, desta 10% (dez por cento) destinados ao
Lei, com indicação do livro e folha de pagamento de honorários advocatícios.
inscrição.
§1º-A Os débitos inscritos em dívida ativa e
Art. 293. As guias de arrecadação para pelo seu valor atualizado de liquidação serão
pagamento extrajudicial ou judicial conterão acrescidos de 5% (cinco por cento),
o valor do principal, das multas e das destinados ao pagamento de honorários
atualizações previstas nesta Lei, a que estiver advocatícios, exceto se posteriormente
sujeito o débito, bem como os honorários, se ajuizada a execução fiscal respectiva,
for o caso. hipótese em que incidirá, isoladamente,
sobre o valor atualizado de liquidação, o
Art. 294. Ressalvados os casos de autorização percentual previsto no §1º.
legislativa, não se efetuará o recebimento dos
débitos inscritos na dívida ativa com dispensa §2º Cessará a competência do Órgão
de multas, tributária ou de mora, ou isolada, administrativo fazendário para agir ou decidir
dos juros de mora e da correção monetária. quanto a débitos fiscais ou tributários que já
sejam objeto de ação judicial.
§1º Verificada, a qualquer tempo, a
inobservância do disposto neste artigo, é o TÍTULO X - DA MICROEMPRESA
servidor responsável obrigado a recolher aos
cofres do município o valor que deixou de (Título revogado pela Lei Complementar nº
receber, sem prejuízo da aplicação da pena 047/2008)
disciplinar prevista.
TÍTULO XI - DO IVVC LEI 1.936/89
§2º O disposto neste artigo aplica-se,
também, ao servidor que reduzir graciosa, (Título revogado pela Lei 2821/95)
ilegal ou irregularmente, o montante de
qualquer débito fiscal inscrito na dívida ativa, TÍTULO XII - DO ITBI - LEI 1.937/89
com ou sem autorização superior.
(Título revogado pela Lei Complementar nº
§3º Salvo no cumprimento de decisão 008/2005)
judicial, o superior que permitir ou
determinar as concessões previstas neste TÍTULO XIII
artigo responderá solidariamente com o
servidor subalterno. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS -
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei §7º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
1669/84
§8º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
§1º Os valores e tabelas expressos em
quantidade de UFIR utilizados pelo §9º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
Município, em leis, decretos ou
regulamentos, para imposição, lançamento Art. 298. Recaindo o vencimento do prazo
ou cobrança de tributo, multa, renda, preço, para pagamento de tributos em dias de não
contrapartida ou tarifa ficam convertidos para funcionamento, no Município, da rede
a moeda Real na proporção de 1,0000 (um bancária arrecadadora, fica este prorrogado
inteiro) de UFIR equivalente a 1,0641 (um para o dia útil imediatamente posterior.
inteiro e seiscentos e quarenta e um
milésimos) de Real. Art. 299. Em todos os elementos emitidos, tais
como: Auto de Infração, Termo de
§2º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03 Notificação, Termo de Apreensão, Termo de
Intimação, Termo de Pedido de
Art. 297. A Administração regulamentará, por Esclarecimento e outros, em que for prevista
decreto, este Código e as leis que vierem a assinatura do contribuinte e havendo, por
complementá-lo: parte deste a recusa, o servidor lavrará o
competente termo e em seguida adotará as
I - fixando e modificando prazo, forma ou providências previstas em Lei.
modalidade de pagamento ou de
arrecadação de tributos e outras rendas Art. 300. Fica o Poder Executivo autorizado a
municipais; e atualizar os valores das multas previstas na Lei
Municipal nº 761, de 28/01/67 e suas
II - concedendo favores fiscais, ou não, pelo posteriores alterações, fundamentando-as
recolhimento antecipado de débitos em UFC.
tributários e de outras naturezas.
Art. 301. Aos casos omissos ou contraditórios,
§1º Parágrafo revogado pela Lei por acaso existentes, serão aplicadas as
Complementar nº 008/05 disposições de Lei Federal ou Estadual,
pertinentes à espécie.
§ 2º Para pagamento a vista o Poder Executivo
poderá conceder desconto sobre o valor do Parágrafo único. A Administração refundirá
IPTU, respeitado o limite máximo de 30% ou consolidará, por Decreto, ao Código
(trinta por cento). Tributário Municipal, nos termos do art. 212,
parte final, do Código Tributário Nacional, Lei
§3º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 nº 5.172/66:
§4º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 a) a Lei nº 1.708/85, Da Microempresa, como
sendo o Título X da consolidação;
§5º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
b) a Lei nº 1.936/89, Do Imposto sobre
§6º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 Combustíveis como Título XI;
c) a Lei nº 1.937/89, Do Imposto sobre Art. 304. Esta Lei entrará em vigor no dia 01 de
Transmissões, como Título XII; janeiro de 1984.
Art.1º Esta Lei institui o regime jurídico único. §2º As classes são isoladas ou se dispõem em
dos servidores públicos do Município de série.
Contagem, de ambos os seus Poderes, e de
suas autarquias e fundações públicas. §3º A cada classe corresponde uma respectiva
faixa de vencimentos.
Parágrafo único.. O regime jurídico de que
trata o caput não se aplica aos agentes §4º Série de classes é o conjunto de classes da
comunitários de saúde e de combate às mesma natureza, dispostas
endemias que serão regidos pelo Decreto-Lei hierarquicamente, de acordo com o grau de
nº 5.452, de 1º de maio de 1943, que aprova a dificuldade dos deveres e das
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). responsabilidades, e constitui a linha natural
(Incluído pela Lei Complementar nº de promoção do servidor.
037/2007)
§5º As carreiras poderão compreender séries
Art.2º Servidor Público é a pessoa legalmente de classes do mesmo grupo profissional,
investida em cargo público, em caráter escalonadas nos níveis básicos, médio e
efetivo ou em comissão, ou designada para superior, observada a mesma identidade
exercício de função pública. funcional.
Art.3º Cargo Público é o conjunto de §6º As atribuições das classes serão definidas
atribuições e responsabilidades previstas na em lei específica, vedado o desvio de função.
estrutura organizacional e que devem ser
cometidas a um servidor. Art.5º Quadro é o conjunto das carreiras,
englobando as classes, integrantes das
§1º Os cargos Públicos, acessíveis a todos os estruturas dos Poderes do Município, suas
brasileiros, são criados por lei, com autarquias e fundações públicas.
denominação própria e vencimento pago
pelo Município, para provimento, em caráter Art.6º Função pública é o conjunto de
efetivo ou em comissão. atribuições e responsabilidades, não
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III - a quitação com as obrigações militares e VII Readaptação (Incluído pela Lei nº 3.018, de
eleitorais; 06/03/1998) (A Lei nº 3.018/1998 foi
declarada INCONSTITUCIONAL pelo Tribunal
IV - o nível de escolaridade exigido para o de Justiça de Minas Gerais Acórdão nº
exercício do cargo; 132.241/1.00, de 27/10/1999. Desem. Relator
Antônio Hélio da Silva)
V - a idade conforme estabelecida em edital;
Seção II
VI - a boa saúde física e mental.
Da Nomeação
§1º As atribuições do cargo podem justificar a
exigência de outros requisitos estabelecidos Art.12 A nomeação far-se-á:
em lei.
I - em caráter efetivo, quando se tratar de
§2º Às pessoas portadoras de deficiência é cargo de carreira; ou
assegurado o direito de se inscrever em
concurso público para provimento de cargo
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Art.14 O concurso público terá validade de §4º Só haverá posse nos casos de provimento
até dois anos, podendo ser prorrogado uma de cargo por nomeação, promoção e acesso.
única vez, por igual período.
§5º No ato da posse o servidor apresentará,
§1º O prazo de validade do concurso e as obrigatoriamente, declaração dos bens e
condições de realização serão fixados em valores que constitui seu patrimônio e
edital, que será publicado no Diário Oficial do declaração quanto ao exercício ou não de
Município e em jornal de grande circulação. outro cargo, emprego ou função pública.
§2º Até que seja criado o Diário Oficial do §6º Será tornado sem efeito o ato de
Município a publicação dar-se-á no Diário provimento, se a posse não ocorrer no prazo
Oficial do Estado. previsto no §1º.
Art.18 O início, a suspensão, a interrupção e o §1º Quatro meses antes de findo o período do
reinício do exercício serão registrados no estágio probatório, será, obrigatoriamente,
assentamento individual do servidor. submetida à homologação da autoridade
competente a avaliação do desempenho do
Parágrafo único. Ao entrar em exercício o servidor, realizada de acordo com o que
servidor apresentará, ao órgão competente, dispuser a lei ou regulamento do sistema da
os elementos necessários ao assentamento carreira, sem prejuízo da continuidade de
individual. apuração dos fatores enumerados nos incisos
I a V.
Art.19 A promoção ou o acesso não
interrompem o tempo de exercício, que é §2º O servidor não aprovado no estágio será
contado no novo posicionamento na carreira, exonerado ou, se estável, reconduzido ao
a partir da data da publicação do ato que cargo anteriormente ocupado.
promover ou ascender o servidor.
Seção V
Art.20 O ocupante de cargo de provimento
efetivo, integrante do sistema de carreira, fica Da Promoção
sujeito a quarenta horas semanais de
trabalho, salvo quando lei estabelecer Art.22 Promoção é a elevação do servidor a
duração diversa. cargo vago da classe imediatamente superior
da mesma série de classes pelo critério de
Parágrafo único. Além do cumprimento do merecimento.
estabelecido neste artigo, o exercício de
cargo em comissão exigirá de seu ocupante §1º Para candidatar-se à promoção, o servidor
integral dedicação ao serviço, podendo ser deve atender aos seguintes requisitos:
convocado sempre que houver interesse da
administração. a) encontrar-se em efetivo exercício na classe;
§2º Não concorre à promoção o servidor em Parágrafo único. Encontrando-se provido este
estágio probatório. cargo, o servidor exercerá suas atribuições
como excedente, até a ocorrência de vaga.
Seção VI
Art.26 Não poderá reverter o aposentado que
Do Acesso já tiver completado setenta anos de idade.
Seção VIII
a) estar em efetivo exercício na condição de §1º Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o
titular de cargo de provimento efetivo; servidor ficará em disponibilidade, observado
o disposto nos artigos 38 a 41.
b) ter cumprido os requisitos do §1º do artigo
anterior; §2º Encontrando-se provido o cargo, o seu
eventual ocupante será reconduzido ao cargo
§2º Não concorre ao acesso o servidor em de origem, sem direito a indenização ou
estágio probatório. aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto
em disponibilidade remunerada, observado o
§3º Serão destinados ao acesso, no máximo disposto no artigo 38.
1/3 (um terço) das vagas ocorridas na classe
isolada ou iniciais de séries de classes. Seção IX
Seção X
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§1º A readaptação será efetivada em cargos §7º Estando o servidor capaz de atender a
de atribuições afins, respeitada a habilitação mais de 70% (setenta por cento) das
exigida, nível de escolaridade e equivalência atribuições de seu novo cargo, a junta oficial
de vencimentos e, na hipótese de inexistência deverá indicar a sua readaptação, ficando a
de cargo vago, o servidor exercerá suas critério dos recursos humanos as
atribuições como excedente, até a ocorrência providências necessárias para a publicação
de vaga. (Redação dada pela Lei do Ato de Readaptação.(Redação dada pela
Complemetar 265/2018) Lei Complemetar 265/2018)
DA VACÂNCIA
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em regulamento. (Redação dada pela Lei §1º O valor da indenização assim como a
Complementar nº 18/2006) condição para sua concessão será
estabelecido em regulamento.
Parágrafo único. A fração igual ou superior a §1º O servidor que fizer jus aos adicionais de
quinze dias será considerada como mês insalubridade e periculosidade deverá optar
integral. por um deles, não sendo acumuláveis estas
vantagens.
Art. 60 O décimo terceiro será pago até o dia
vinte do mês de dezembro de cada ano. § 2º O direito ao adicional de insalubridade ou
periculosidade cessa com a eliminação das
Art. 61 O servidor exonerado perceberá o condições ou dos riscos que deram causa a
décimo terceiro salário, proporcionalmente sua concessão, não incorporando a
aos meses de efetivo exercício, calculada remuneração para nenhum efeito.
sobre a remuneração do mês da exoneração.
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Art. 74 O servidor em regime de acumulação férias, desde que requeridos pelo servidor e
lícita perceberá o adicional de férias no interesse da administração
calculadas sobre a remuneração dos dois pública." (Redação dada pela Lei
cargos. Complementar nº 172/2014)
§4º Os 25 (vinte e cinco) dias úteis de gozo de Art. 79 Conceder-se-á, ao servidor, licença:
férias regulamentares serão concedidos
somente ao servidor e ao empregado público I - por motivo de doença em pessoa da
no efetivo exercício das funções públicas no família;
Município de Contagem;
II - por motivo de afastamento do cônjuge ou
§5º É vedado ao servidor e ao empregado companheiro;
público beneficiado com o 25 (vinte e cinco)
dias úteis de férias regulamentares a III - para serviço militar;
conversão de 1/3 (um terço) do período de
gozo de férias em abono pecuniário; IV - para atividades políticas;
Disposições Gerais
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§1º A licença somente será deferida se Art. 84 O servidor terá direito a licença nos
assistência direta do servidor for termos da legislação Federal e Legislação
indispensável e não puder ser prestada Municipal.
simultaneamente com o exercício do cargo, o
que deverá ser apurado através de Seção VI
acompanhamento social.
Das Férias-Prêmio
§2º A licença será concedida sem prejuízo da
remuneração do cargo efetivo, até trinta dias Art. 85 Após cada decênio ininterrupto de
por ano, podendo ser prorrogada por até exercício, o servidor fará jus a seis meses de
noventa dias sem remuneração e mediante licença, a título de prêmio por assiduidade,
parecer da junta médica. com a remuneração do cargo efetivo.
Art. 89 Para efeito de aposentadoria, será §2º A licença terá duração igual à do
contado em dobro o tempo de férias-prêmio mandato, podendo ser prorrogada no caso de
que o servidor não houver gozado ou reeleição e por uma única vez.
convertido em espécie.
CAPÍTULO V
Seção VII
DOS AFASTAMENTOS
Da licença para Tratar de Interesses
Particulares Seção I
Art.90 A critério da administração, poderá ser Do Afastamento para Servir a outro Órgão ou
concedida ao servidor estável licença para Entidade
trato de assuntos particulares, pelo prazo de
até dois anos consecutivos, sem Art.92 O servidor poderá ser cedido para ter
remuneração. exercício em órgão ou entidade dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e de
§1º A licença poderá ser interrompida a outros Municípios.
qualquer tempo, a pedido do servidor ou no
interesse do serviço. Parágrafo único. O ônus da remuneração será
do órgão ou entidade cessionária.
§2º Não se concederá nova licença antes de
decorridos dois anos do término da anterior. Parágrafo único. O ônus da remuneração do
cedido ficará a critério do Cedente. (Redação
§ 2º A critério da administração, poderá ser dada pela Lei nº 3.037/1998)
concedida nova licença mencionada no caput
deste artigo, ao servidor estável, pelo prazo Seção II
de até dois anos consecutivos, sem
remuneração. (Redação dada pela Lei nº Do Afastamento para Exercício de Mandato
3.671/2003) Eletivo
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§1º No caso do afastamento do cargo, o II - por oito dias consecutivos em razão de:
servidor contribuirá para a previdência
municipal como se em exercício estivesse. a) casamento; e
Art. 112 São deveres do servidor: XII - representar contra ilegalidade ou abuso
de poder.
I - exercer com zelo e dedicação as atribuições
do cargo; Parágrafo único. A representação de que trata
o inciso XII será encaminhada pela via
II - ser legal às instituições a que servir; hierárquica e obrigatoriamente apreciada
pela autoridade superior àquela contra a qual
III - observar as normas legais e e formulada, assegurando-se ao
regulamentares; representado o direito de defesa.
II - retirar, sem prévia anuência da autoridade comanditário; (Redação dada pela Lei
competente qualquer documento ou objeto Complementar 261/2018)
da repartição;
XI - atuar, como procurador ou intermediário,
III - recusar fé a documentos públicos; junto a repartições públicas, salvo quando se
tratar de benefícios previdenciários ou
IV - opor residência injustificada ao assistenciais de parentes até o segundo grau,
andamento de documento e processo ou e cônjuge ou companheiro;
execução de serviço;
XII - receber propina, comissão, presente ou
V - referir-se de modo depreciativo ou vantagem de qualquer espécie, em razão de
desrespeitoso às autoridades públicas ou aos suas atribuições;
atos do Poder Público, mediante
manifestação escrita ou oral, podendo, XIII - proceder de forma desidiosa;
porém, criticar ato do Poder Público, do
ponto de vista doutrinário ou da organização XIV - utilizar pessoal ou recursos materiais da
do serviço, em trabalho assinado; repartição em serviços ou atividades
particulares;
VI - cometer a pessoa estranha à repartição,
fora dos casos previstos em lei, o XV - cometer a outro servidor atribuições
desempenho de atribuições que seja de sua estranhas às do cargo que ocupa, exceto em
responsabilidade ou de seu subordinado; situações de emergência e transitórias; e
VII - compelir ou aliciar outro funcionário no XVI - exercer quaisquer atividades que sejam
sentido de filiação a associação profissional incompatíveis com o exercício do cargo ou
ou sindical, ou a partido político, no recinto da função e com o horário de trabalho.
repartição.
CAPÍTULO III
VIII - manter sob sua chefia imediata, cônjuge,
companheiro ou parente até o segundo grau DA ACUMULAÇÃO
civil;
Art. 114 Ressalvados os casos previstos na
IX - valer-se do cargo para lograr proveito Constituição da República, é vedada a
pessoal ou de outrem, em detrimento da acumulação remunerada de cargos públicos.
dignidade da função pública;
§1º A proibição de acumular estende-se a
X - participar de gerência ou administração de cargos, empregos e funções em autarquias,
empresa privada, da sociedade civil, ou fundações públicas, empresas públicas,
exercer comércio, e, nessa qualidade sociedades de economia mista da União, do
transacionar com o Município; Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e
dos Municípios.
X - participar de gerência ou administração de
sociedade privada, personificada ou não §2º A acumulação de cargos, ainda que lícita,
personificada; exercer comércio, exceto na fica condicionada à comprovação da
qualidade de acionista, cotista ou compatibilidade de horários.
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Art. 115 O servidor não poderá exercer mais bens que assegurem a execução do débito
de um cargo em comissão nem ser pela via judicial.
remunerado pela participação em órgão de
deliberação coletiva. §2º Tratando-se dano causado a terceiros,
responderá o servidor perante a Fazenda
Parágrafo único. O disposto neste artigo não pública, em ação regressiva.
se aplica à remuneração devida pela
participação em conselhos de administração §3º A obrigação de reparar o dano estende-se
e fiscal de empresas públicas e sociedades de aos sucessores e contra eles será executada,
economia mista, suas subsidiárias e até o limite do valor da herança recebida.
controladas, bem como quaisquer empresas
ou entidades em que o Município, direta ou Art. 119 A responsabilidade penal abrange os
indiretamente, detenha participação no crimes e contravenções imputados ao
capital social, observado o que, a respeito, servidor nessa qualidade.
dispuser legislação específica. (Incluído pela
Lei Complementar 219/2017) Art. 120 A responsabilidade administrativa
resulta de ato omissivo ou comissivo
Art. 116 O servidor vinculado ao regime desta praticado no desempenho do cargo ou
lei, que acumular licitamente dois cargos de função.
carreira, quando investido em cargos de
provimento em comissão, ficará afastado de Art. 121 As sanções civis, penais e
ambos os cargos efetivos recebendo sua administrativas poderão cumular-se, sendo
remuneração nos termos do artigo 51. independentes entre si.
CAPÍTULO IV CAPÍTULO V
Art. 117 O servidor responde civil, penal e Art. 123 São penalidades disciplinares:
administrativamente pelo exercício irregular
de suas atribuições. I - advertência;
Art. 125 A advertência será aplicada por VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a
escrito, nos casos de violação de proibição particular, salvo em legítima defesa própria
constante do artigo 113, incisos I a IX, e de ou de outrem;
inobservância de dever funcional previsto em
lei, regulamento ou norma interna, que não VIII - aplicação irregular de dinheiro público;
justifique imposição de penalidade mais
grave. IX - revelação de segredo apropriado em
razão do cargo;
Art. 126 A suspensão será aplicada em caso de
reincidência das faltas punidas com X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do
advertência e de violação das demais patrimônio municipal;
proibições que não tipifiquem infração sujeita
a penalidade de demissão, não podendo XI - corrupção;
exceder de noventa dias.
XII - acumulação ilegal de cargos, empregos
§1º Será punida com suspensão de até quinze ou funções públicas; e
dias o servidor que, injustificadamente,
recursar-se a ser submetido a inspeção XIII - transgressão do art. 113, inciso IX a XIV.
médica determinada pela autoridade
competente, cessando os efeitos da Art. 128 Verificada em processo disciplinar
penalidade uma vez cumprida a acumulação proibida, e provada a boa fé, o
determinação. servidor optará por um dos cargos.
§2º Quando houver conveniência para o §1º Provada a má fé, perderá também o cargo
serviço, a penalidade de suspensão poderá que exercia há mais tempo e restituirá o que
ser convertida em multa, na base de tiver percebido indevidamente.
cinqüenta por cento do dia de vencimento ou
remuneração, ficando o servidor obrigado a §2º Na hipótese do parágrafo anterior, sendo
permanecer em serviço. um dos cargos emprego ou função exercido
em outro órgão ou entidade, a demissão lhe
Art. 127 A demissão será aplicada nos será comunicada.
seguintes casos:
Art. 129 Será cassada a aposentadoria ou a
I - crime contra a administração pública; disponibilidade do inativo que houver
praticado, na atividade, falta punível com a
II - abandono de cargo; demissão, respeitada a prescrição
qüinqüenal.
III - inassiduidade habitual;
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Art. 130 A destituição de cargo em comissão I - pelo Prefeito Municipal, pelo Presidente da
exercido por não ocupante de cargo efetivo Câmara Municipal e pelo dirigente superior
será aplicada nos casos de infração sujeita ás de autarquia ou fundação, quando se tratar
penalidades de suspensão e de demissão. de demissão e cassação de aposentadoria ou
disponibilidade de servidor vinculado ao
Parágrafo único. Ocorrida a exoneração de respectivo Poder ou entidade.
que trata o artigo 32, o ato será convertido em
destituição de cargo em comissão prevista II - pelas autoridades administrativas de
neste artigo. hierarquia imediatamente inferior aquela
mencionadas no inciso I, quando se tratar de
Art. 131 A demissão ou destituição de cargo suspensão;
em comissão nos casos dos incisos IV, VIII e X
do artigo 127, implica a indisponibilidade dos III - pela autoridade que houver a nomeação
bens e o ressarcimento ao Erário, sem ,quando se tratar de destituição de cargo em
prejuízo da ação penal cabível. comissão de não ocupantes de cargo efetivo.
Art. 132 A demissão ou a destituição de cargo Art. 137 A ação disciplinar prescreverá:
em comissão por infrigência do artigo 127,
incisos X e XII incompatibiliza o ex-servidor I - em cinco anos, quanto às infrações puníveis
para nova investidura em cargo público com demissão, cassação de aposentadoria ou
municipal pelo prazo mínimo de cinco anos. disponibilidade e destituição de cargo em
comissão;
Parágrafo único. Não poderá retornar ao
serviço público municipal o servidor que for II - em dois anos quanto à suspensão; e
demitido ou destituído do cargo em comissão
por infrigência do artigo 127, incisos I, IV, VIII, III - em cento e oitenta dias, quanto à
X e XI. advertência.
Art. 133 Configura abandono de cargo a §1º O prazo de prescrição começa a correr da
ausência intencional do servidor ao serviço, data em que o fato se tornou conhecido.
por mais de trinta dias consecutivos.
§2º Os prazos de prescrição prevista na lei
Art. 134 Entende-se por inassiduidade penal aplicam-se às infrações disciplinares
habitual a falta ao serviço, sem causa capituladas também com crime.
justificada, por sessenta dias,
interpoladamente durante o período de doze §3º A abertura de sindicância ou a instauração
meses. de processo disciplinar interrompe a
prescrição, até a decisão final proferida por
Art. 135 O ato de imposição da penalidade autoridade competente.
mencionará sempre o fundamento legal e a
causa da sanção disciplinar. §4º Interrompido o curso da prescrição, este
recomeçará a correr, pelo prazo restante, a
Art. 136 As penalidades disciplinares serão partir do dia em que cessar a interrupção.
aplicadas.
TÍTULO VI
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Art. 146 O processo disciplinar se desenvolve Art. 150 Na fase do inquérito, a comissão
nas seguintes fases: promoverá a tomada de depoimento,
acareações, investigações e diligências
I - instauração, com a publicação do ato que cabíveis, objetivando a coleta de prova,
constituir a comissão; recorrendo, quando necessário, a técnicos e
peritos, de modo a permitir a completa
II - inquérito administrativo, que compreende elucidação dos fatos.
instrução, defesa e relatório; e
Art. 151 É assegurado ao servidor o direito de
III - julgamento. acompanhar o processo, pessoalmente ou
por intermédio de procurador, arrolar e
Art. 147 O prazo para conclusão do processo reinquirir testemunhas, produzir provas e
disciplinar não excederá sessenta dias, contraprovas e formular quesitos, quando se
contados da data de publicação do ato que tratar de prova pericial.
constituir a comissão, admitida a sua
prorrogação por igual prazo, quando as §1º O presidente da Comissão poderá
circunstâncias o exigirem. denegar pedidos considerados
impertinentes, meramente protelatórios ou
Parágrafo único. Sempre que necessário, a de nenhum interesse para o esclarecimento
comissão dedicará tempo integral aos seus dos fatos.
trabalhos, ficando seus membros
dispensados do ponto, até a entrega do §2º Será indeferido o pedido de prova
relatório final. pericial, quando a comprovação do fato
independer de conhecimento de perito.
Seção I
Art. 152 As testemunhas serão intimadas a
Do Inquérito depor mediante mandato expedido pelo
presidente da Comissão, devendo a Segunda
Art. 148 O inquérito administrativo será via, com o ciente do interessado, ser anexada
contraditório, assegurada ao acusado ampla aos autos.
defesa, com a utilização dos meios e recursos
admitidos em direito. Parágrafo único. Se a testemunha for servidor
público, a expedição do mandato será
Art. 149 Os autos da Sindicância integrarão o imediatamente comunicada ao chefe da
processo disciplinar, com peça informativa da repartição onde serve, com indicação do dia e
instrução. hora marcados para a inquirição.
Art. 155 Quando houver dúvidas sobre a Art. 158 Considerar-se á revel o indiciado que
sanidade mental do acusado, a comissão regularmente citado, não apresentar defesa
proporá à autoridade competente que ele no prazo legal.
seja submetido a exame por junta médica
oficial, da qual participe pelo menos um §1º a revelia será declarada por termo nos
médico psiquiatra. autos do processo e devolverá o prazo para a
defesa.
Parágrafo único. O incidente de sanidade
mental será processado em auto apartado e §2º para defender o indiciado revel, a
apenso ao processo principal, após a autoridade instauradora do processo
expedição do laudo pericial. designará um servidor como defensor dativo.
Art. 156 Tipificada a infração disciplinar será Art. 159 Apreciada a defesa, a comissão
formulada a indicação do servidor, com a elaborará relatório minucioso, onde resumirá
especificação dos fatos a ele imputados e das as peças principais dos autos e mencionará as
respectivas provas. provas em que se baseou para formar a sua
convicção.
§1º O indiciado será citado por mandato
expedido pelo presidente da comissão para §1º O relatório será sempre conclusivo
apresentar defesa escrita, no prazo de dez quanto à inocência ou à responsabilidade do
dias, assegurado-se-lhe vista do processo na servidor.
repartição.
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Art. 160 O processo disciplinar, com relatório §1º O julgamento fora do prazo legal não
da comissão, será remetido à autoridade que implica nulidade do processo.
determinou a sua instauração, para
julgamento. §2º A autoridade julgadora que der causa à
prescrição de que trata o artigo 137, §2º, será
Seção II responsabilizada na forma do Capítulo IV, do
Título V, desta Lei.
Do Julgamento
Art. 164 Extinta a punibilidade pela
Art. 161 No prazo de sessenta dias, contados prescrição, a autoridade julgadora
do recebimento do processo, a autoridade determinará o registro do fato nos
julgadora preferirá a sua decisão. assentamentos individuais do servidor.
§1º Se a penalidade a ser aplicada exceder a Art. 165 Quando a infração estiver capitulada
alçada da autoridade instaurada do processo, como crime, o processo disciplinar será
este será encaminhado à autoridade remetido à autoridade Policial ou Ministério
competente, que decidirá em igual prazo. Público para instauração da ação penal,
ficando traslado na repartição.
§2º Havendo mais de um indiciado e
diversidade de sanções, o julgamento caberá Art. 166 O servidor que responde a processo
à autoridade competente para a imposição da disciplinar só poderá ser exonerado, a pedido,
pena mais grave. do cargo, ou aposentado voluntariamente,
após a conclusão do processo e o
§3º Se a penalidade prevista for a demissão cumprimento da penalidade, acaso aplicada.
ou cassação de aposentadoria ou
disponibilidade, o julgamento final caberá as Seção III
autoridades de que trata o inciso I do artigo
136. Da Revisão do Processo
Art. 162 O julgamento acatará o relatório da Art. 167 O processo disciplinar poderá ser
comissão salvo quando contrário às provas revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de
dos autos. ofício, quando se aduzirem fatos novos ou
circunstâncias suscetíveis de justificar a
Parágrafo único. Quando o relatório da inocência do punido ou a inadequação de
comissão contrariar as provas dos autos, a penalidade aplicada.
autoridade julgadora poderá,
motivadamente, agravar a penalidade §1º Em caso de falecimento, ausência ou
proposta, abrandá-la, ou isentar o servidor de desaparecimento do servidor, qualquer
responsabilidade.
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pessoa da família poderá requerer a revisão Art. 174 O julgamento caberá à autoridade
do processo. que aplicou a penalidade, nos termos do
artigo 144 desta Lei, sendo submetido ao
§2º No caso de incapacidade mental do Prefeito Municipal que poderá manter ou
servidor a revisão será requerida pelo reformar a decisão.
respectivo curador.
Parágrafo único. O prazo para julgamento
Art. 168 No processo revisional, o ônus da será de até sessenta dias, contados do
prova cabe ao requerente. recebimento do processo, no curso do qual a
autoridade julgadora poderá determinar
Art. 169 A simples alegação de injustiça da diligências.
penalidade não constitui fundamento para a
revisão que requer elementos novos, ainda Art. 175 Julgada procedente a revisão, será
não apreciados no processo originário. declarada sem efeito a penalidade aplicada,
restabelecendo-se todos os direitos do
Art. 170 O requerimento de revisão do servidor, exceto em relação à destituição de
processo será dirigido ao Prefeito Municipal, cargo em comissão.
que, se autorizar a revisão, encaminhará o
pedido ao dirigente do órgão ou entidade Parágrafo único. Da revisão do processo não
onde se originou o processo disciplinar. poderá resultar agravamento de penalidade.
d) aos sessenta e cinco anos de idade, se §1º A aposentadoria por invalidez será
homem, e aos sessenta, se mulher, com precedida de licença para tratamento de
proventos proporcionais ao tempo de saúde, por período não excedente a vinte e
serviço. (Revogado pela Lei Complementar nº quatro meses. (Revogado pela Lei
05/2005) Complementar nº 05/2005)
mínimo do plano de carreira, inclusive no Art. 186 O salário-família não está sujeito a
caso de natimorto. qualquer tributo, nem servirá de base para
qualquer contribuição, inclusive para
§1º Na hipótese de parto múltiplo, o valor previdência social. (Revogado pela Lei
será acrescido de cinqüenta por cento. Complementar nº 05/2005)
(Revogado pela Lei Complementar nº Art. 187 Será concedida ao servidor licença
05/2005) para tratamento de saúde, a pedido ou de
ofício, com base em perícia médica, sem
prejuízo da remuneração a que fizer
jus. (Revogado pela Lei Complementar nº
Art. 184 O salário-família, é devido ao servidor 05/2005) (Efeitos restabelecidos a partir de 12
ativo ou inativo na proporção do número de de julho de 2005, conforme dispõe a Lei
filhos, na forma do disposto no §6º do artigo Complementar nº 50/2008)
227 da Constituição Federal. (Revogado pela
Lei Complementar nº 05/2005) Parágrafo único. Não é demissível o servidor
enquanto em gozo do benefício. (incluído
Parágrafo único. O valor da quota do Salário- pela Lei nº 2.557, de 16/11/1993) (Revogado
família é de 5% (cinco por cento) do menor pela Lei Complementar nº 05/2005) (Efeitos
vencimento do Plano de Carreira por filho restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005,
menor de qualquer condição até 14 conforme dispõe a Lei Complementar nº
(quatorze) anos ou inválido de qualquer 50/2008)
idade. (Revogado pela Lei Complementar nº
05/2005) Art. 188 Para licença até trinta dias, a inspeção
será feita por médico do Setor de Assistência
Art. 185 Quando pai e mãe forem servidores Médica da Secretaria de administração ou
públicos e viverem em comum, o salário- órgão correlato e, se por prazo superior, por
família será pago a um deles; quando junta médica oficial. (Revogado pela Lei
separados, será pago a um e outro, de acordo Complementar nº 05/2005) (Efeitos
com a distribuição dos dependentes. restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005,
(Revogado pela Lei Complementar nº conforme dispõe a Lei Complementar nº
05/2005) 50/2008)
Parágrafo único. Ao pai e à mãe equiparam-se §1º Sempre que necessário, a inspeção
os representantes legais dos incapazes. médica será realizada na residência do
(Revogado pela Lei Complementar nº servidor ou no estabelecimento hospitalar
05/2005) onde se encontrar internado. (Revogado pela
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Art. 193 Para amamentar o próprio filho, até a §1º A servidora adotante ou que obtiver
idade de seis meses, a servidora lactante terá guarda judicial para fins de adoção de criança,
direito durante a jornada de trabalho, a uma conforme estabelecido nos incisos anteriores,
hora descanso, que poderá ser parcelada em fará jus à prorrogação da licença de que trata
dois períodos de meia hora. (Revogado pela o caput deste artigo pelo prazo de 60
Lei Complementar nº 05/2005) (Efeitos (sessenta) dias. (Redação dada pela Lei
restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005, Complementar nº 61/2009)
conforme dispõe a Lei Complementar nº
50/2008) §2º A prorrogação prevista no §1º deste
artigo será garantida à servidora que
Art. 194 A servidora que adotar e obtiver o apresentar requerimento até o final do
termo da guarda judicial de criança de até primeiro mês após a concessão da licença e
dois anos de idade serão concedidos cento e concedida imediatamente após a fruição da
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licença à adotante de que trata o caput deste 05/2005) (Efeitos restabelecidos a partir de 12
artigo, salvo no caso do inciso III deste artigo, de julho de 2005, conforme dispõe a Lei
em que o prazo para requerimento será de 10 Complementar nº 50/2008)
(dez) dias após a concessão. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 61/2009) II - sofrido no percurso da residência para o
trabalho e vice-versa. . (Revogado pela Lei
§3º O direito previsto neste artigo só será Complementar nº 05/2005)(Efeitos
renovado após o interstício de dois anos. restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005,
(Redação dada pela Lei Complementar nº conforme dispõe a Lei Complementar nº
61/2009) 50/2008)
Art. 202 A pensão será concedida Art. 205 Será concedida pensão provisória por
integralmente ao titular de pensão vitalícia, morte presumida do servidor, nos seguintes
exceto se existirem beneficiários da pensão casos: (Revogado pela Lei Complementar nº
temporária. (Revogado pela Lei 05/2005)
Complementar nº 05/2005)
I - declaração de ausência, pela autoridade
§1º Ocorrendo habilitação de vários titulares judiciária competente; (Revogado pela Lei
à pensão vitalícia, o seu valor será distribuído Complementar nº 05/2005)
em partes iguais entre os beneficiários
habilitados. (Revogado pela Lei II - desaparecimento em desabamento,
Complementar nº 05/2005) inundação, incêndio ou acidente não
caracterizado como em serviço; e (Revogado
§2º Ocorrendo habilitação às pensões vitalícia pela Lei Complementar nº 05/2005)
e temporária, metade do valor caberá ao
titular ou titulares da pensão vitalícia, sendo a III - desaparecimento no desempenho das
outra metade rateada, em partes iguais, entre atribuições do cargo. (Revogado pela Lei
os titulares da pensão temporária; (Revogado Complementar nº 05/2005)
pela Lei Complementar nº 05/2005)
Parágrafo único. A pensão provisória será
§3º Ocorrendo habilitação somente à pensão transformada em vitalícia ou temporária,
temporária o valor integral da pensão será conforme o caso, decorridos cinco anos de
rateado, em partes iguais, entre os que se sua vigência, ressalvado o eventual
habilitarem. (Revogado pela Lei reaparecimento do servidor, hipótese em que
Complementar nº 05/2005) o beneficiário será automaticamente
cancelado. (Revogado pela Lei
Art. 203 A pensão poderá ser requerida a Complementar nº 05/2005)
qualquer tempo, prescrevendo tão-somente
as prestações exigíveis há mais de cinco Art. 206 Acarreta perda de qualidade de
anos. (Revogado pela Lei Complementar nº beneficiário: (Revogado pela Lei
05/2005) Complementar nº 05/2005)
Art. 204 Não faz jus à pensão o beneficiário III - a cessação de invalidez, em se tratando de
condenado pela prática de crime doloso de beneficiário inválido; (Revogado pela Lei
que resultou a morte do servidor. (Revogado Complementar nº 05/2005)
pela Lei Complementar nº 05/2005)
IV - a maioridade de filho, irmão órfão ou
pessoa designada, aos dezoito anos de
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Art. 215 Para suprir comprovada necessidade §3º A dispensa do ocupante de função
de pessoal, poderá haver designação para o pública se dará automaticamente quando
exercício da função pública, nos casos de: expirar o prazo ou cessar o motivo da
(Revogado pela Lei nº 3.915/2005) designação, ou, a critério da autoridade
competente, por ato motivado, antes da
I - substituição, durante o impedimento do ocorrência desses pressupostos. (Revogado
titular do cargo efetivo; (Revogado pela Lei nº pela Lei nº 3.915/2005)
3.915/2005)
§4º Quando da dispensa, o servidor fará jus,
II - cargo vago, em decorrência de vacância ou proporcionalmente, à férias e décimo terceiro
a criação, até seu definitivo provimento, não salário.(Revogado pela Lei nº 3.915/2005)
havendo candidato aprovado em concurso
público;(Revogado pela Lei nº 3.915/2005) Art. 216 A denominação e a remuneração da
função pública serão: (Revogado pela Lei nº
II - cargo vago, em decorrência de vacância ou 3.915/2005)
criação, até o seu definitivo provimento.
(Redação dada pela Lei nº 3.696/2003)
(Revogado pela Lei nº 3.915/2005)
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Parágrafo único. O direito de greve será Art. 223 As férias-prêmio regidas pela Lei
exercido nos termos e nos limites definidos 1.014, no seu artigo 139, de junho de 1972,
em Lei Federal. passam a ser de 06 (seis) meses, gozadas ou
não na sua totalidade, podendo também ser
Art. 221 O sistema de previdência municipal convertidas em espécie ou contadas em
introduzido por lei será implantado por dobro para fins de aposentadoria. (Incluído
iniciativa da autoridade competente. pela Lei nº 2.418, de 20/11/1992)
§1º Fica o Poder Executivo autorizado a Art. 223Art. 224 Para custeio das despesas
instituir Fundo Previdenciário Municipal ao decorrentes desta Lei serão utilizados os
qual serão carreados os recursos devidos para recursos orçamentários próprios, com a
suplementação necessária ou mediante
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II - entidade civil com finalidade específica de VIII - atuar no sentido de formar consciência
defesa do meio ambiente; pública da necessidade de proteger,
conservar e melhorar o Meio Ambiente;
IX - opinar previamente sobre planos e VII - instituir Taxa de Custas de Análise pela
programas plurianuais de trabalho da análise dos estudos ambientais exigidos para
Secretaria Municipal de Meio Ambiente; o licenciamento a cargo do Município.
X - decidir casos omissos, bem como dirimir Parágrafo único. A SMA é o órgão local do
dúvidas ou interpretações desta Lei; Sistema Nacional do Meio Ambiente -
SISNAMA, instituído pela Lei Federal nº 6.938,
XI - exercer outras atribuições previstas no de 31 de agosto de 1981.
Plano Diretor.
§ 2º Na hipótese de não ser encontrado o § 11 As penas previstas nos incisos III a VIII
infrator ou estiver ele em lugar incerto e não deste artigo poderão ser aplicadas sem
sabido, a notificação será feita por edital, prejuízo das indicadas nos incisos I e II deste
contando-se os prazos legais a partir da data artigo.
de sua publicação.
§ 12 A suspensão imediata das atividades será
§ 3º O infrator será o único responsável pelas aplicada em casos de iminente risco para
conseqüências da aplicação das penalidades vidas humanas, de dano à saúde pública, aos
de que trata este artigo, não cabendo recursos naturais e econômicos, a bens e
qualquer indenização por eventuais danos. propriedades públicos ou privados, ou em
qualquer hipótese em que o fato gerador do
§ 4º Todos os custos e despesas decorrentes distúrbio, pela sua natureza e duração não
da aplicação das penalidades previstas neste admita protelação da sua suspensão,
artigo correrão por conta do infrator. exigindo-se, sempre, o relatório do fiscal
responsável, com justificativa.
§ 5º Nos casos de infração a mais de um
dispositivo legal, serão aplicadas tantas § 13 São competentes para aplicar as
penalidades quantas forem as infrações. penalidades previstas neste artigo o servidor
público efetivo lotado na SMA, o ocupante
§ 6º A pena de multa simples poderá ser dos cargos efetivos de fiscal do meio
convertida em serviços de preservação, ambiente e o técnico de nível superior de
melhoria e recuperação da qualidade do meio meio ambiente.
ambiente.
ou não, que possa representar riscos à saúde § 5º A isenção de que trata este artigo sujeita-
pública ou aos recursos ambientais. se ás normas da Lei de Responsabilidade
Fiscal e à legislação municipal.
Art. 41 O Chefe do Poder Executivo
determinará a adoção de medidas de Art. 43 O Município articular-se-á com os
emergência, a fim de evitar episódios críticos órgãos ambientais do Estado e da União
de poluição ou para impedir sua visando a compatibilização de ações de
continuidade, em caso de grave e iminente licenciamento e fiscalização.
risco para vidas humanas ou recursos
ambientais. Art. 44 O Poder Executivo regulamentará a
presente Lei em 90 (noventa) dias.
Art. 42 Fica o Poder Executivo autorizado a
isentar, total ou parcialmente, do Imposto Art. 45 Fica revogada a competência da
sobre a Propriedade Predial e Territorial Comissão Julgadora de Penalidades
Urbano - IPTU, o proprietário, o titular do Aplicadas - COJUP para apreciar quaisquer
domínio útil, ou possuidor, a qualquer título, matérias relativas a infrações administrativas
de imóvel reconhecido pelo COMAC como ambientais.
Reserva Particular Ecológica, mediante
requerimento do favorecido. Art. 46 Revogam-se as disposições em
contrário, em especial, a Lei nº 2.824, de 28 de
§ 1º A concessão de isenção total ou parcial dezembro de 1995, a Lei nº 3.499, de 10 de
do IPTU dependerá da anuência prévia de no janeiro de 2002, os incisos I e IX, do art. 1º, da
mínimo 2/3 (dois terços) dos membros do Lei nº 2.570, de 17 de dezembro de 1993 e os
COMAC. dispositivos relativos ao meio ambiente
previstos na Lei nº 2.770, de 18 de setembro
§ 2º A isenção parcial implicará na redução do de 1995.
IPTU proporcionalmente à área reservada e a
totalidade do imóvel. Art. 47 Esta Lei entra em vigor na data de sua
publicação.
§ 3º A isenção de que trata este artigo cessará
automaticamente ao término do prazo de Palácio do Registro, em Contagem, 23 de
vigência do Termo de Preservação referente à dezembro de 2003.
instituição da reserva particular ecológica, ou
na data do seu cancelamento.
§2º A classificação das informações deverá §1º As informações pessoais, a que se refere
também ser reavaliada pela autoridade este artigo, relativas à intimidade, vida
classificadora ou por autoridade privada, honra e imagem:
hierarquicamente superior, mediante
provocação ou de ofício, ou a qualquer I - terão seu acesso restrito,
tempo, pela Comissão Mista de Reavaliação independentemente de classificação de sigilo
de Informações, observados os termos e e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a
prazos previstos neste Decreto, com vistas à contar da sua data de produção, a agentes
sua desclassificação ou à redução do prazo de públicos legalmente autorizados e à pessoa a
sigilo. que elas se referirem;
§4º Na reavaliação a que se refere o caput §2º Aquele que obtiver acesso às informações
deste artigo, deverão ser examinadas a de que trata este artigo será responsabilizado
permanência dos motivos do sigilo e a por seu uso indevido.
III - ao cumprimento de ordem judicial; Art. 24 O disposto neste Decreto não exclui as
demais hipóteses legais de sigilo e de segredo
IV - à defesa de direitos humanos; de justiça, nem as hipóteses de segredo
industrial decorrentes da exploração direta
V - à proteção do interesse público e geral de atividade econômica pelo Estado ou por
preponderante. pessoa física ou entidade privada que tenha
qualquer vínculo com o Poder Público.
§4° A restrição de acesso à informação relativa
à vida privada, honra e imagem de pessoa não CAPÍTULO III
poderá ser invocada com o intuito de
prejudicar processo de apuração de DA COMISSÃO MISTA DE REAVALIAÇÃO DE
irregularidades em que o titular das INFORMAÇÕES
informações estiver envolvido, bem como em
ações voltadas para a recuperação de fatos Art. 25 Fica instituída a Comissão Mista de
históricos de maior relevância. Reavaliação de Informações, que decidirá, no
âmbito da Administração Pública Municipal,
§5º Ato normativo disporá sobre os sobre o tratamento e a classificação de
procedimentos para tratamento de informações sigilosas, competindo-lhe, ainda:
informação pessoal.
I - requisitar da autoridade que classificar
Art. 22 O tratamento de informação sigilosa informação como ultrassecreta e secreta
resultante de tratados, acordos ou atos esclarecimento ou conteúdo, parcial ou
internacionais atenderá às normas e integral da informação;
recomendações constantes desses
instrumentos. II - rever a classificação de informações
ultrassecretas ou secretas, de ofício ou
Art. 23 Não poderá ser negado acesso à mediante provocação de pessoa interessada,
informação necessária à tutela judicial ou observado o disposto no art. 12 e demais
administrativa de direitos fundamentais. dispositivos deste Decreto e na Lei Federal nº
12.257/11;
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Art. 34 Na hipótese de a informação solicitada §4° Caso a solicitação inicial ou final do prazo
não se encontrar acessível no sítio eletrônico ocorra em dia de sábado, domingo, feriado,
da Prefeitura de Contagem e de não ser ponto facultativo, ou em que o expediente da
possível conceder o acesso imediato, a repartição não seja normal, considera-se o
Controladoria-Geral do Município deverá prazo prorrogado para o primeiro dia útil
diligenciar junto aos órgãos ou entidades subsequente ou em que a repartição
descentralizadas para, em prazo não superior funcione normalmente.
a 20 (vinte) dias, alternativamente:
§5º Sem prejuízo da segurança e da proteção
I - disponibilizá-la, comunicando ao das informações e do cumprimento da
interessado, neste mesmo prazo, o local e legislação aplicável, o órgão ou entidade
modo que a mesma será fornecida ou o responsável poderá oferecer meios para que
endereço onde poderá ser consultada; o próprio requerente possa pesquisar a
informação de que necessitar.
II - indicar as razões de fato ou de direito da
recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; §6º Quando não for autorizado o acesso por
se tratar de informação total ou parcialmente
sigilosa, o requerente será informado, no
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§10 Estará isento de ressarcir os custos §1º Na página oficial na "internet" cada órgão
previstos no caput deste artigo todo aquele deverá fazer constar em destaque,
cuja situação econômica não lhe permita permanentemente, o endereço físico e virtual
fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou onde o interessado poderá requerer a
informação desejada, bem como o nome do
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§1º Para os fins deste Código, entende-se por Art. 5º Dependerá de prévio licenciamento a
logradouro público: realização das operações e dos usos previstos
nos incisos do caput do art. 2º, conforme
I - o conjunto formado pelo passeio e pela via exigência expressa que neste Código se fizer
pública, no caso da avenida, rua e alameda; acerca de cada caso.
§3º No caso de não cumprimento do disposto Parágrafo Único. Na hipótese de não existir
no caput deste artigo, poderá o Executivo padronização de tratamento do passeio
realizar a obra, cujo custo será ressarcido pelo definido para a área, a restauração deverá
proprietário, acrescido da taxa de obedecer às demais normas estabelecidas em
administração, sem prejuízo das sanções decreto.
cabíveis.
Art. 21 O revestimento do passeio deverá ser
§4° O Município adotará medidas para de material antiderrapante, resistente e capaz
fomentar a adequação dos passeios ao de garantir a formação de uma superfície
padrão estabelecido pelo Executivo, nos contínua, sem ressalto ou depressão.
termos do seu Decreto.
§1° O Executivo poderá definir padrões para
§5° O Decreto que regulamenta esta Lei passeio e fixar prazos para a adaptação dos
Complementar irá definir os passeios existentes, respeitando a especificidade de
considerados de fluxo intenso de pedestres, cada região do Município.
§2° Os padrões deverão ser obedecidos Art. 23 As águas pluviais serão canalizadas por
inclusive para eventuais acréscimos baixo do passeio até a sarjeta lindeira à
posteriores aos passeios. testada do imóvel respectivo, sendo proibido
seu lançamento sobre o passeio.
Art. 22 O passeio não poderá ser usado como
espaço de manobra, estacionamento ou Art. 24 É proibida a instalação precária ou
parada de veículo, mas somente como acesso permanente de obstáculo físico ou de
a imóvel. equipamento de qualquer natureza no
passeio ou projetado sobre ele, salvo no caso
§1° É proibida a colocação de cunha de terra, de mobiliário urbano.
concreto ou madeira ou de qualquer outro
objeto no logradouro público para facilitar o Parágrafo Único. Equipara-se a obstáculo
acesso referido no caput deste artigo, sendo físico permanente a porta ou o portão com
admitido o rebaixamento do meio-fio. abertura sobre o passeio.
§2º O rampamento do passeio terá apenas o Art. 25 Será prevista abertura para
comprimento suficiente para vencer a altura arborização pública no passeio, a qual será
do meio-fio; localizada junto ao meio-fio, na faixa
destinada a mobiliário urbano, com
§3° Fica estabelecido o prazo de 6 (seis) dimensões e critérios de locação
meses, contados da entrada em vigor desta determinados pelo órgão competente.
Lei Complementar, para adequação ao
disposto no §1° deste artigo. Art. 26 As regras referentes às operações de
construção, manutenção e conservação do
§4° Na hipótese em que a legislação que passeio contidas nesta Lei Complementar
disciplina o parcelamento, a ocupação e o uso aplicam-se também ao afastamento frontal
do solo no Município de Contagem possibilite mínimo configurado como extensão do
a utilização do afastamento frontal como área passeio.
de estacionamento, havendo conflito entre a
circulação de pedestres e a de veículos, o Art. 27 O Decreto que regulamenta este
Executivo poderá autorizar que a área Código definirá as dimensões, as declividades
reservada ao trânsito de pedestre seja e as características a serem observadas para a
transferida para junto do alinhamento da construção, conservação e manutenção do
edificação, ficando a área de estacionamento passeio, respeitando, dentre outras, as
no mesmo plano da via, podendo ser seguintes regras:
demarcada ou revestida com material
diferenciado, conforme dispuser o seu I - a construção de passeio observará o greide
Decreto. da rua, sendo vedada a construção de degrau,
salvo nos casos em que, em razão da
§5° Ocorrendo o disposto no § 4° deste artigo, declividade do logradouro público, o Decreto
as áreas que forem destinadas a que regulamenta este Código admitir ou
estacionamento ficarão desafetadas, determinar;
enquanto durar a utilização prevista.
II - o rebaixamento de meio-fio e o
rampamento do passeio para acesso de
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veículo a imóvel e para acesso de pedestre Parágrafo Único. Nos passeios com largura
respeitarão o percentual máximo fixado, em inferior a 1,50m (um metro e cinquenta
Decreto, por testada; centímetros), o Executivo poderá autorizar o
plantio de árvore, sem obstrução do
III - o rebaixamento do meio-fio e o escoamento de águas pluviais, nos termos do
rampamento do passeio serão obrigatórios decreto que regulamentar esta Lei
na parte lindeira à faixa de pedestre, sendo Complementar.
vedada a colocação de qualquer mobiliário
urbano no local, inclusive aquele destinado a Art. 30 O plantio das mudas, sua prévia
recolher água pluvial; obtenção e posterior conservação
constituem responsabilidade do proprietário
IV - a acessibilidade e o trânsito da pessoa do terreno para o qual for aprovado projeto
portadora de necessidades especiais e da de construção de edificação.
pessoa com mobilidade reduzida serão
garantidos, obedecendo-se às normas Art. 31 Deverão constar do projeto
técnicas de acessibilidade da ABNT; arquitetônico das edificações as seguintes
indicações:
V - a implantação de mobiliário urbano e de
faixa ajardinada, quando ocorrer, resguardará I - as espécies de árvores a serem plantadas e
faixa contínua para circulação de pedestre. sua localização;
Parágrafo Único. Sempre que a execução da III - do horário ou do dia para a execução da
obra ou serviço implicar interdição de parte obra ou serviço, se constatada a ocorrência de
do logradouro público, deverá o transtornos em decorrência de poluição
requerimento de licenciamento ser instruído sonora.
ainda com projeto das providências que
garantirão o trânsito seguro de pedestre e Art. 47 A execução de obra ou serviço em
veículo, devidamente sinalizado. logradouro público, por particular ou pelo
Poder Público, somente poderá ser iniciada se
Art. 44 Atendidas as exigências de que trata o tiverem sido atendidas as condições que o
art. 45 deste Código, o Executivo emitirá seu documento de licenciamento respectivo tiver
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VIII - instalação de engenho de publicidade; b) aéreo, aquele que estiver suspenso sobre o
solo;
IX - eventos;
c) subterrâneo, aquele que estiver instalado
X - atividades de lazer. no subsolo;
Art. 58 Todos podem reunir-se pacificamente, b) móvel, aquele que, para ser removido,
sem armas, em locais abertos ao público, depende exclusivamente de tração própria
independentemente de autorização, desde ou aquele não fixado ao solo e de fácil
que não frustrem outra reunião remoção diária.
anteriormente convocada para o mesmo
local, sendo apenas exigido prévio aviso à Art. 60 A instalação de mobiliário urbano em
autoridade competente. logradouro público depende de prévio
§1º A definição dos tipos e dos padrões será Parágrafo Único. A regra do caput aplica-se,
feita pelos órgãos responsáveis pela gestão por extensão, ao parque e à área verde.
urbana, ambiental, cultural e de trânsito, que
observarão critérios técnicos e especificarão Art. 63 Em via pública, somente poderá ser
para cada tipo e para cada padrão as autorizada a instalação de mobiliário urbano
seguintes condições, dentre outras: quando:
de bicicletas, nos locais em que a demanda prevista no inciso III do caput deste artigo será
justifique o interesse público. permitido mediante a instalação de tablado
removível protegido, que não impeça o
Art. 72 O Município adotará políticas para escoamento de água pluvial, e poderá
viabilizar a colocação de câmeras de vídeo em exceder a testada do imóvel correspondente
locais públicos, em toda a cidade, em ao estabelecimento se contar com a anuência
cooperação com a União, o Estado e com a do vizinho lateral.
iniciativa privada.
Art. 75 Somente poderá colocar mesas e
Seção II cadeiras nos termos do art. 74 desta Lei
Complementar a edificação utilizada para o
Das Mesas e Cadeiras funcionamento de restaurante, bar,
lanchonete, café, livraria ou similares.
Art. 73 A área a ser destinada à colocação de
mesas e cadeiras é a do afastamento frontal Art. 76 A colocação de mesas e cadeiras nos
da edificação, desde que tal afastamento não locais definidos no art. 74 desta Lei
seja configurado como extensão do passeio e Complementar depende de prévio
se respeitem os limites com o passeio. licenciamento, a ser definido em Decreto,
mediante pagamento de preço público.
Parágrafo Único. A colocação de mesas e
cadeiras na área de afastamento frontal de Parágrafo Único. Para a abertura do processo
que trata o caput deste artigo independe de de que trata o caput, poderá ser solicitado ao
licenciamento. interessado, entre outros documentos, o
layout da ocupação do espaço pretendido.
Art. 74 Independentemente do uso do
afastamento frontal, a colocação de mesas e Art. 77 Na hipótese de utilização de área de
cadeiras poderá ser feita, alternativamente: passeio ou de afastamento frontal
configurado como sua extensão para a
I - no passeio, desde que o mesmo tenha colocação de mesa e cadeira, deverá ser
largura igual ou superior a 3,00m (três reservada faixa de pedestre, livre de qualquer
metros); obstáculo, inclusive de mobiliário urbano,
com largura mínima de 1,00m (um metro),
II - no espaço do quarteirão fechado; respeitado o seguinte:
III - na área de estacionamento de veículos em I - que o passeio lindeiro tenha largura igual
via pública local lindeira à testada do imóvel ou superior a 2,00m (dois metros);
correspondente ao estabelecimento quando
o passeio tiver largura inferior a 3,00m (três II - que o espaço utilizado não exceda a
metros), mediante avaliação do Executivo; fachada da edificação, exceto se contar com a
anuência do vizinho lateral;
IV - na via pública, nos casos de feira ou
evento regularmente licenciado. III - que sejam observadas as regras aplicáveis
da Seção I deste Capítulo, referentes à
Parágrafo Único. O licenciamento para a instalação de mobiliário urbano em passeio.
colocação de mesas e cadeiras na área
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§1° A área destinada à colocação de mesa e que a atividade por ele exercida tenha
cadeira será demarcada fisicamente, com a natureza similar à dos estabelecimentos
instalação de barreira removível, podendo referidos nesta Seção.
permanecer no local somente no horário
definido no documento de licenciamento, Parágrafo Único. O disposto no caput não se
obedecendo ao padrão estabelecido pelo aplica ao exercício de atividades em feira ou
Executivo. evento regularmente licenciados.
§2° A barreira removível deverá privilegiar a Art. 81 As mesas de que trata esta Seção
paisagem urbana, com a colocação, poderão ter guarda-sol removível.
preferencialmente, de floreiras ou vasos
ornamentais. Seção III
Art. 79 Nas hipóteses do art. 74 deste Código, II - em balanço, aquele apoiado apenas na
o documento de licenciamento deverá fixar o fachada;
horário permitido para a colocação de mesa e
cadeira, em função das condições locais de III- cortina, aquele instalado sob marquise ou
sossego ou de segurança pública e do laje, com planejamento vertical.
trânsito de pedestre.
Art. 84 É admitida a instalação de toldo sobre
Art. 80 Ao licenciado para o exercício de o passeio, desde que:
atividade em logradouro público é vedada a
colocação de mesa e cadeira em passeio, I - não desça nenhum de seus elementos a
quarteirão fechado ou via pública, mesmo altura inferior a 2,30 m (dois metros e trinta
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Art. 85 Poderá ser instalado toldo sobre Art. 87 O Executivo poderá instalar sanitários
afastamento de edificação, sem que o espaço públicos nos locais de maior trânsito de
coberto resultante seja considerado como pedestres, podendo delegar a terceiros,
área construída, desde que: mediante licitação, a construção,
manutenção e exploração do sanitário,
I - não tenha mais de 2,00m (dois metros) de conforme avaliação técnica.
projeção horizontal, limitando-se à metade
do afastamento; Parágrafo Único. A instalação de sanitários
somente poderá ocorrer em logradouros
II - não utilize colunas de sustentação; dotados de faixa de mobiliário urbano, nos
termos do Decreto.
III - não desça nenhum de seus elementos a
altura inferior a 2,30 m (dois metros e trinta Art. 88 O ponto final da linha de ônibus do
centímetros) do nível do piso do pavimento; serviço de transporte coletivo urbano será
§2º A banca destinada ao comércio de flores faixa de mobiliário urbano do passeio lindeiro
e plantas naturais será dotada de ao respectivo terreno.
mecanismos físicos de aeração, adequados à
proteção da mercadoria, de forma a não Parágrafo Único. Os estabelecimentos de
comprometer o viço e a resistência das flores industrialização e comercialização de gêneros
e plantas. alimentícios e congêneres ficam obrigados a
adotar coletor móvel para colocação de lixo,
Art. 97 O local para a instalação de banca será no formato fechado e com tampa.
indicado pelo Executivo, que cuidará de
resguardar as seguintes distâncias mínimas: Art. 101 A instalação, a conservação e a
manutenção do suporte para colocação de
I - 10,00 m (dez metros) com relação aos lixo são da responsabilidade do proprietário
pontos de embarque e desembarque de do terreno e deverão seguir as normas do
coletivos; órgão de limpeza urbana.
II - 100 m (cem metros) com relação a outra Art. 102 Condiciona a aprovação do projeto
banca na Zona Central de Contagem e 200 m arquitetônico da edificação a indicação do
(duzentos metros) nos demais locais; número e tamanho dos suportes para
colocação de lixo demandados, bem como o
III - 50 m (cinquenta metros) com relação a local destinado à sua instalação, quando fixo.
lojas que comercializam o mesmo produto
que a banca. Parágrafo Único. O Executivo poderá eximir o
proprietário da instalação de suporte para
Parágrafo Único. As distâncias previstas nos colocação de lixo em função do intenso
incisos deste artigo serão medidas ao longo trânsito de pedestres no logradouro, da
do eixo do logradouro. excessiva quantidade de lixo que o coletor
deverá suportar ou de outras especificidades
Art. 98 Não será permitida alteração no locais.
modelo externo original da banca, nem
mudança na sua localização, sem autorização Seção VII
expressa do Executivo.
Da Caçamba
Art. 99 A banca será de propriedade da pessoa
a quem tiver sido conferido o documento de Art. 103 Caçamba é o mobiliário destinado à
licenciamento, que providenciará a sua coleta de terra e entulho provenientes de
instalação, obedecidos o prazo, as condições obra, construção, reforma ou demolição de
e o local previamente estabelecidos. qualquer natureza.
II - cores vivas, preferencialmente Art. 107 Poderão ser formados grupos de até
combinando amarelo e azul ou alaranjado e 2 (duas) caçambas no logradouro público,
vermelho; desde que obedecido o espaço mínimo de
10,00 m (dez metros) entre os grupos.
III - tarja refletora com área mínima de 100cm²
(cem centímetros quadrados) em cada Art. 108 O tempo de permanência máximo
extremidade, para assegurar a visibilidade por caçamba em um mesmo local é de 3 (três)
noturna; dias úteis.
Art. 106 O local para a colocação de caçamba I - das 20 (vinte) às 7 (sete) horas nos dias
em logradouro público poderá ser: úteis;
II - calços nas rodas traseiras dos veículos, no Do Abrigo para Ponto de Ônibus
caso de logradouro com declividade.
Art. 115 O abrigo para ponto de ônibus é o
Art. 111 O Executivo poderá determinar a mobiliário urbano destinado à proteção e ao
retirada de caçamba, mesmo no local para o conforto dos usuários do transporte coletivo
qual ela tenha sido liberada, quando, devido do Município, e deverá ser de
a alguma excepcionalidade, a mesma venha a responsabilidade da concessionária de
prejudicar o trânsito de veículo e pedestre. serviço público a construção, bem como a
manutenção dos abrigos atendidos por suas
Art. 112 As penalidades previstas neste linhas.
Código referentes a esta Seção serão
aplicadas ao proprietário da caçamba e, Art. 115. O abrigo para ponto de ônibus é o
solidariamente, ao contratante do serviço. mobiliário urbano destinado à proteção e ao
conforto dos usuários do transporte coletivo
Seção VIII do Município, podendo ser outorgadas,
mediante concessão ou permissão de serviço
Da Cadeira de Engraxate público, a criação, a confecção, a instalação e
a manutenção dos abrigos, a título oneroso,
Art. 113 A cadeira de engraxate é o mobiliário mediante licitação, a empresas ou consórcio
utilizado para a prestação do serviço a que se de empresas, com exploração
refere, com a realização de pequenos publicitária. (Redação dada pela Lei
consertos em calçados e a venda de cadarços Complementar nº 241/2017).
avulsos e de palmilhas, devendo, para sua
instalação, obedecer à padronização Parágrafo Único. O abrigo para ponto de
estabelecida pelo Executivo. ônibus conterá, no mínimo:
§3º Em ambos os casos, a pessoa desistente Parágrafo Único. Fica estabelecido o prazo de
não estará isenta de suas obrigações fiscais 24 (vinte e quatro) meses, contados da
junto ao Poder Público. entrada em vigor desta Lei Complementar,
para que os responsáveis pelos trailers
Art. 129 O documento de licenciamento é atualmente instalados no Município
intransferível, exceto se o titular: providenciem as licenças e as adequações
necessárias para se regularizarem, de acordo
I - falecer; com as normas previstas neste Código e na
legislação aplicável.
II - entrar em licença médica por prazo
superior a 60 (sessenta) dias; Art. 133 O Executivo capacitará o licenciado
para o exercício de atividade no logradouro
III - tornar-se portador de invalidez público, visando a engajá-lo nos programas
permanente. de interesse público desenvolvidos no
respectivo local, podendo, inclusive, vir a
§1º Nos casos admitidos nos incisos do caput utilizar o mobiliário onde a atividade é
deste artigo, a transferência obedecerá à exercida como ponto de apoio e referência
seguinte ordem: para a comunidade.
Seção II
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Art. 136 O comércio de que trata o art. 135 III - cartão postal e comemorativo;
deste Código será destinado exclusivamente
à venda ao consumidor das mercadorias IV - mapa e livro;
previstas nesta Seção para os seguintes tipos
de banca: V - cartão telefônico e recarga de cartão
magnético do sistema de transporte coletivo;
I - banca de jornais e revistas, que será fixa;
VI - talão de estacionamento;
II - banca de flores e plantas naturais, que será
fixa; VII - selo postal;
III - banca de bebidas naturais, que será VIII - bilhete de loteria e prognóstico
móvel. explorado ou concedido pelo Poder Público;
§1º Cada um dos tipos de banca somente IX - periódico de qualquer natureza, inclusive
poderá explorar o comércio das mercadorias audiovisual integrante do mesmo;
que para ele tiverem sido previstas nesta
Seção. X - ingresso para espetáculo público;
§2º A banca móvel será instalada, XI - carnê de sorteio autorizado pela fazenda
preferencialmente, próximo a área de lazer e Pública;
será montada sobre estrutura metálica que
facilite sua transferência para outro local. XII - artigo de papelaria de pequeno porte e
serviço de cópia e fax;
§3º Em caso de interesse público,
devidamente justificado, em que se XIII - impresso de utilidade pública;
demonstre haver necessidade de remoção da
banca de bebidas naturais, esta deverá ser XIV - artigo para fumante, pilha, barbeador,
transferida para local a ser definido pelo preservativo;
Executivo.
XV - objeto encartado em publicação e
§4º O Executivo poderá autorizar a remoção material fotográfico descartável;
da banca de bebidas naturais para outro local,
mediante solicitação do proprietário da XVI - acessórios para aparelho telefônico
banca. celular;
XVII - bombonière;
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§1º Será facultado à banca de jornais e §7º Nas bancas serão delimitados espaços, a
revistas fazer a distribuição de encarte, serem definidos em regulamento, para
folheto e similar de cunho promocional. instalação de painel destinado a publicidade.
§2º A distribuição prevista no § 1º deste artigo §8º A banca de jornais e revistas poderá
não poderá descaracterizar a atividade funcionar 24 (vinte e quatro) horas por dia.
própria da banca.
Art. 138 É proibida a exploração de banca de
§3º De acordo com o previsto no art. 136 jornais e revistas ao proprietário de empresa
desta Lei Complementar, a banca de jornais e distribuidora de jornal e revista e ao seu
revistas deverá expor em local visível e cônjuge.
distribuir material institucional.
Art. 139 A banca de flores e plantas naturais
§4º Entende-se como material institucional, poderá comercializar, além de flores e plantas
para os efeitos desta Lei Complementar, naturais, também produto utilizado no
panfletos, folhetos, encartes, publicações e cultivo domiciliar de pequeno porte, como
similares, elaborados pelo poder público terra vegetal, adubo e semente.
municipal, com objetivo de:
Art. 140 A banca de bebidas naturais destina-
I - informar sobre os serviços oferecidos pelo se à comercialização de:
Município;
I - água de coco;
II - informar sobre pontos turísticos do
Município de Contagem e de sua região II - caldo de cana;
metropolitana;
III - refresco;
Art. 142 Poderão ser utilizados o veículo de II - extintor de incêndio apropriado, no caso
tração humana e o automotor para a de utilização de substância inflamável no
comercialização de alimento em logradouro preparo dos produtos a serem
público, devendo tais veículos, bem como os comercializados.
utensílios e vasilhames utilizados no serviço,
ser vistoriados e aprovados pelo órgão Parágrafo Único. O veículo não poderá
municipal responsável pela vigilância apresentar expansão ou acréscimo de
sanitária. qualquer espécie, vedada a exposição de
mercadoria em suas partes externas.
Art. 143 A atividade de que trata esta Seção
poderá ser exercida em sistema de rodízio Art. 146 A mercadoria não poderá ficar
estabelecido pela entidade representativa de exposta em caixote ou assemelhado
cada segmento, segundo critérios a serem colocado no passeio ou via pública.
definidos pelo Decreto.
Art. 147 Os produtos comercializados em
Art. 144 O licenciado para exercer atividade veículos deverão atender ao disposto na
comercial em veículo de tração humana ou legislação sanitária específica.
automotor deverá, quando em serviço:
Art. 148 O licenciado para o comércio em
I - portar o documento de licenciamento veículo de tração humana somente poderá
atualizado; comercializar produtos alimentícios
compatíveis com o tipo de acomodação e
II - usar uniforme limpo e de cor clara; refrigeração que o veículo possui, de acordo
com as regras estabelecidas pelo órgão
III - manter rigoroso asseio pessoal; competente.
IV - zelar para que as mercadorias não estejam Art. 149 O veículo automotor a ser utilizado
deterioradas ou contaminadas e se deverá:
apresentem em perfeitas condições
higiênicas;
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V - ser aprovado em vistoria técnica anual Da Atividade Exercida por pessoas com
pelo órgão municipal responsável pelo deficiência
trânsito.
Art. 153 Poderá ser exercida, nos termos desta
VI - ser utilitário de 1.000 kg (mil quilogramas) Seção, a atividade de comércio em
ou superior para a modalidade logradouro público por pessoas com
foodtruck. (Incluído pela Lei Complementar deficiência, que dependerá de prévio
nº 243/2017.) licenciamento.
Art. 152 O Decreto que regulamenta este I - seja dada prioridade aos candidatos com
Código: maior grau de carência socioeconômica;
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Art. 165 A feira será criada pelo Executivo, nos Subseção III
termos de Decreto próprio.
Dos Deveres e Vedações
Subseção II
Art. 170 O feirante é obrigado a:
Do Documento de Licenciamento
I - trabalhar apenas na feira e com os materiais
Art. 166 A participação em feira depende de para os quais esteja licenciado;
prévio licenciamento e da expedição do
respectivo documento de licenciamento. II - respeitar o local demarcado para a
instalação de sua banca;
Parágrafo Único. O documento de
licenciamento para participação em feira terá III - manter rigoroso asseio pessoal;
validade de 5 (cinco) anos.
IV - respeitar e cumprir o horário de
Art. 167 O documento de licenciamento será funcionamento da feira;
específico para cada feira ou, se for o caso,
para cada dia. V - adotar o modelo de equipamento definido
pelo Executivo;
Parágrafo Único. No caso de feira
permanente, é vedado deter mais de um VI - colaborar com a fiscalização no que for
documento de licenciamento, a qualquer necessário, prestando as informações
título, para uma mesma feira. solicitadas e apresentando os documentos
pertinentes à atividade;
Art. 168 O Executivo reservará vagas nas
feiras, nos termos prescritos no Decreto, até o VII - manter os equipamentos em bom estado
limite de 10% (dez por cento), para entidades de higiene e conservação;
assistenciais ou filantrópicas, ou para pessoas
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VIII - manter plaquetas contendo nome, preço VII - vender, alugar ou ceder a qualquer título,
e classificação do produto; total ou parcialmente, permanente ou
temporariamente, seu direito de participação
IX - manter balança aferida e nivelada, na feira;
quando for o caso;
VIII - utilizar letreiro, cartaz, faixa e outro
X - respeitar o Decreto de limpeza pública e processo de comunicação no local de
demais normas expedidas pelo órgão realização da feira;
competente do Executivo;
IX - fazer propaganda de caráter político ou
XI - tratar com urbanidade o público em geral religioso durante a realização da feira, no local
e os clientes; onde ela funcione.
I - faltar injustificadamente a 2 (dois) dias de Art. 172 O feirante deverá utilizar banca para
feira consecutivos ou a mais de 4 (quatro) dias expor sua mercadoria, respeitando o disposto
de feira por mês; neste Código e em decreto regulamentador.
Art. 177 A feira de antiguidade comercializará Art. 180 Poderá ser exercida atividade de
objetos selecionados de acordo com a data comércio em quiosque instalado no
de fabricação -que é critério fundamental -, logradouro público, exclusivamente em
com o estilo de época, a raridade, a locais de caminhada, sujeita a prévio
possibilidade de serem colecionados e as licenciamento, em processo a ser definido no
peculiaridades locais. Decreto que regulamenta este Código.
II - haja isenção do pagamento de taxa ou de Art 181-C - O licenciado deverá usar uniforme
qualquer outro tributo ou preço público. de trabalho a ser adquirido com a entidade de
classe que representa a categoria.
Art.181-B O licenciado deverá:
§1° O modelo do uniforme de trabalho será
I - manter limpo o seu local de trabalho, definido pelo Executivo juntamente com a
respeitando o regulamento de limpeza entidade de classe que representa a
urbana; categoria.
II - não trazer transtorno para o pedestre; §2° O uniforme poderá ser patrocinado por
empresa privada e, nesse caso, poderá conter
III - respeitar as leis de trânsito; a logomarca da empresa
patrocinadora. (Redação dada pela Lei VI - em veículo, motorizado ou não, com o fim
Complementar n° 216/2016) exclusivo de divulgação de publicidade, salvo
previamente licenciado.
mobiliário além dos exigidos nos termos da relacionado àquele sistema, observadas as
respectiva concessão. disposições gerais deste Código e as
disposições e determinações da legislação de
Art. 187 O engenho de publicidade instalado trânsito, naquilo que lhes for aplicável.
no mobiliário urbano poderá ser luminoso.
TÍTULO IV
Art. 188 É permitida a instalação de
sombrinha como engenho de publicidade em DAS OPERAÇÕES DE CONSTRUÇÃO,
veículo de tração humana, devendo-se CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DA
observar os critérios a serem estabelecidos PROPRIEDADE
pelo Executivo.
CAPÍTULO I
Art. 189 É permitida a instalação de engenho
de publicidade no canteiro central da via DISPOSIÇÕES GERAIS
pública e na praça, respeitados a legislação
específica e o modelo padronizado pelo Art. 193 Serão observadas, para a promoção e
Executivo, nas seguintes hipóteses: a manutenção do controle sanitário nos
terrenos e nas edificações, as disposições
I - para a divulgação de entidade contidas no Código Sanitário Municipal e na
patrocinadora de programa de adoção de Legislação de Limpeza Urbana.
área verde;
Art. 194 Para a instalação de cerca elétrica ou
II - em relógios. de qualquer dispositivo de segurança que
apresente risco de dano a terceiros exige-se
Art. 190 É permitida a veiculação de que:
publicidade de entidade patrocinadora da
pista de cooper e da ciclovia regularmente I - qualquer elemento energizado esteja a, no
instaladas no logradouro público, respeitados mínimo, 2,50m (dois metros e cinquenta
os padrões previamente estabelecidos pelo centímetros) acima do piso circundante;
Executivo para o local.
II - a projeção ortogonal do dispositivo esteja
Art. 191 É permitida, durante a realização de contida nos limites do terreno;
evento em logradouro público, a instalação
de engenho de publicidade no espaço aéreo III - sejam feitas a apresentação de
sobre a área em que o evento esteja sendo Responsável Técnico e a de comprovação de
realizado. contratação de seguro de responsabilidade
civil.
Parágrafo Único. Entende-se por espaço
aéreo aquele situado acima da altura máxima Art. 195 A instalação de elevador ou de
permitida para a instalação de engenho de qualquer outro aparelho de transporte
publicidade no local. somente terá seu uso liberado, após
expedição de Certificado de Funcionamento
Art. 192 O Município poderá autorizar, pela empresa instaladora, certificado este que
mediante processo licitatório, a publicidade poderá ser solicitado a qualquer tempo pelo
em ônibus, táxi e mobiliário urbano órgão competente.
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§1º O órgão competente poderá exigir do §3º Deverá ser previsto um acesso ao terreno
proprietário, síndico, ou do responsável por ou lote vago.
edificação onde exista elevador ou similar, a
qualquer tempo, a apresentação de contrato Art. 198 É proibido o despejo de lixo no
de conservação dos equipamentos, com terreno ou lote vago.
empresa conservadora.
§1º O proprietário de terreno ou lote vago é
§2º É obrigatória a inspeção periódica e obrigado a mantê-lo limpo, capinado e
expedição de relatório anual dos drenado, independendo de licenciamento os
equipamentos das instalações mecânicas respectivos atos.
pela empresa de manutenção, assinado pelo
engenheiro responsável. §2º No caso de não cumprimento do disposto
no caput, poderá o Executivo realizar a
§3° O Relatório de Inspeção deverá limpeza dos locais, sendo o respectivo custo,
permanecer em poder do proprietário da acrescido da taxa de administração,
instalação, para pronta exibição à fiscalização ressarcido pelo proprietário do imóvel, sem
municipal. prejuízo das sanções cabíveis.
CAPÍTULO II TÍTULO V
§1º O tapume terá altura mínima de 1,80 m Art. 203 O documento de licenciamento para
(um metro e oitenta centímetros) e poderá ser a instalação de tapume terá validade pelo
construído com qualquer material que prazo de duração da obra.
cumpra finalidade de vedação e garanta a
segurança do pedestre. §1º No caso de ocupação de mais da metade
da largura do passeio, o documento de
§2º A instalação do tapume é dispensada: licenciamento vigerá pelo prazo máximo e
improrrogável de 1 (um) ano, variando
I - em caso de obra interna à edificação; conforme a intensidade do trânsito de
pedestre no local.
II - em obra cujo vulto ou posição não
comprometam a segurança de pedestre ou §2° No caso de paralisação da obra, o tapume
de veículo, desde que autorizado pelo colocado sobre passeio deverá ser recuado
Executivo; para o alinhamento do terreno no prazo
máximo de 7 (sete) dias corridos, contados da
III - em caso de obra em imóvel fechado com paralisação respectiva.
muro ou gradil.
§3° Decorridos 120 (cento e vinte) dias de
§3° O tapume deverá ser mantido em bom paralisação da obra, o tapume deverá ser
estado de conservação. substituído por muro de alvenaria ou gradil
no alinhamento.
Art. 201 O tapume poderá avançar sobre o
passeio correspondente à testada do imóvel CAPÍTULO III
em que será executada a obra, desde que o
avanço não ultrapasse a metade da largura do DO BARRACÃO DE OBRA
passeio e desde que deixe livre faixa contínua
para passagem de pedestre de no mínimo Art. 204 A instalação de barracão de obra
1,20 m (um metro e vinte centímetros) de suspenso sobre o passeio será admitida
largura. quando se tratar de obra executada em
imóvel localizado em logradouro público de
Parágrafo Único. Nos casos em que, segundo intenso trânsito de pedestre - conforme
a devida comprovação pelo interessado, as classificação feita pelo órgão responsável
condições técnicas da obra exigirem a pela gestão do trânsito - e desde que não
ocupação de área maior no passeio, poderá tenha sido concluído qualquer piso na obra.
ser tolerado avanço superior ao permitido
neste artigo, mediante o pagamento do Art. 205 A instalação de barracão de obra
preço público relativo à área excedente, sujeita-se a processo prévio de licenciamento,
excetuando-se o trecho de logradouro de sendo de 1 (um) ano o prazo máximo de
grande trânsito, a juízo do órgão competente vigência do documento de licenciamento
do Executivo. respectivo.
Art. 206 O barracão de obra será instalado a Parágrafo Único. Na exceção admitida no
pelo menos 2,50m (dois metros e cinquenta caput, o responsável pela obra deverá iniciar
centímetros) de altura em relação ao passeio, imediatamente a remoção do material
admitida a colocação de pontalete de descarregado para o respectivo canteiro,
sustentação na faixa de mobiliário urbano. tolerando-se prazo máximo de 24 (vinte e
quatro) horas, contadas da finalização da
CAPÍTULO IV descarga, para total remoção.
Art. 221 É permitida a exposição de produto §2º O Decreto que regulamenta este Código
fora do estabelecimento, nos afastamentos estabelecerá, com relação ao laudo técnico:
laterais, frontal e de fundo da respectiva
edificação, desde que se utilizem para tanto I - a listagem das atividades, conforme o porte
vitrine, banca ou similares e desde que a e características, que se obrigam a elaborá-lo;
projeção horizontal máxima desses
equipamentos não tenha mais de 0,25m II - a relação e o nível de detalhamento
(vinte e cinco centímetros) além dos limites mínimos dos itens de segurança que deverão
da edificação. constar na análise para cada tipo de atividade;
Art. 231 A estocagem máxima de pólvora Art. 236 O estabelecimento comercial que
permitida no estabelecimento varejista que presta serviço por tempo decorrido terá de
comercializa fogos de artifício é de 20 kg tomar como fração, para fins de cobrança, o
(vinte quilogramas). tempo de 15 (quinze) minutos.
Art. 232 O transporte de produto perigoso §1º O valor cobrado na primeira fração, ou
deverá atender às exigências da legislação seja, nos primeiros 15 (quinze) minutos, tem
específica. de ser o mesmo nas frações subsequentes e,
necessariamente, representar parcela
Seção IV aritmética proporcional ao custo da hora
integral.
Do Estacionamento
§2º Deverá ser afixada placa, próximo à
Art. 233 A atividade de estacionamento entrada do estabelecimento, com os valores
sujeita-se a processo prévio de licenciamento, devidos por permanência de 15 (quinze), 30
nos termos do Decreto. (trinta), 45 (quarenta e cinco) e 60 (sessenta)
minutos.
Parágrafo Único. Será exigida a instalação de
alarme sonoro e visual na saída do imóvel em Seção V
que a atividade vier a ser exercida.
Da Atividade de Diversão Pública
Art. 234 O estabelecimento dedicado à
atividade de estacionamento será Art. 237 O exercício de atividade de diversão
responsável pela proteção dos veículos nele pública sujeita-se a processo prévio de
estacionados, respondendo pelos danos a licenciamento, devendo o requerimento
eles causados, enquanto estiverem sob sua inicial estar instruído com:
guarda.
I - termo de responsabilidade técnica
Parágrafo único. O estabelecimento a que se referente ao sistema de isolamento e
refere este artigo fica obrigado a contratar e condicionamento acústico instalado, nos
manter atualizado seguro de termos da legislação ambiental;
responsabilidade civil em favor dos
proprietários dos veículos que ali II - termo de responsabilidade técnica
estacionarem, devendo este cobrir referente ao equipamento de diversão
obrigatoriamente os casos de furto, roubo e pública, quando este for utilizado;
colisões.
III - laudo técnico descritivo de suas condições
Art. 235 O estabelecimento dedicado a de segurança, conforme previsto pelo art. 240
atividade de estacionamento deverá manter deste Código.
cartaz informativo, contendo a transcrição
das responsabilidades de que trata o art. 234 Art. 238 A instalação de parque de diversões
deste Código, que será afixado pelo somente será feita após a expedição do
proprietário em local visível da área do documento de licenciamento, e seu
estabelecimento dedicado à atividade de funcionamento somente terá início após a
estacionamento. vistoria feita pelo órgão competente do
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§2° O responsável pelo parque de diversões §1° A licença fundamentada neste artigo
deverá instalar pelo menos 03(três) banheiros possibilitará ao titular a montagem dos
para uso dos frequentadores, sendo um para equipamentos circenses em todo o âmbito
cada sexo e um com acessibilidade para municipal, ficando, porém, o início das
pessoas com deficiência e idosos, do tipo atividades condicionado à autorização do
móvel ou não. órgão executivo competente.
§3° O Decreto que regulamenta este Código §2° A autorização de que trata o §1° deste
definirá a relação entre o número de artigo dependerá de:
banheiros e o porte ou especificidade da
atividade. I - requerimento de funcionamento pelo
interessado ao órgão executivo competente
Art. 239 Para os efeitos deste Código, em que se indique a data prevista para o início
considera-se atividade circense a atividade de das atividades e o tempo de permanência no
diversão pública de caráter permanente com local;
funcionamento itinerante.
II - licenciamento municipal expedido com
Art. 240 O licenciamento para o exercício de base no caput deste artigo;
atividade circense será anual e dependerá de
apresentação dos seguintes documentos: III - termo de permissão, se tratar-se de
ocupação de propriedade pública, ou
I - requerimento e termo de responsabilidade contrato, se tratar-se de terreno privado;
devidamente preenchido e assinado;
IV - laudo de vistoria realizada pelo órgão
II - cópia do contrato social registrado na responsável pela segurança contra incêndio
respectiva junta comercial ou estatuto do Estado de Minas Gerais para o local em que
registrado em cartório se o responsável pelo se montou o circo.
circo for pessoa jurídica;
§3° O requerimento de que trata o inciso I do
III - cópia da inscrição no Cadastro Nacional da § 2° deste artigo deverá ser protocolizado no
Pessoa Jurídica - CNPJ, se o responsável pelo órgão competente pelo interessado em até 5
circo for pessoa jurídica, ou cópia do Cadastro (cinco) dias úteis antes da data prevista para o
de Pessoas Físicas - CPF e documento de início das atividades.
Nacional de Pessoa Jurídica do organizador e outra, será cobrada nova multa, que terá
da feira e dos expositores; como valor o equivalente ao devido na última
autuação, acrescido do valor da multa inicial.
VI - cópia do contrato social do organizador
da feira, bem como dos expositores §3º Fica ressalvado do procedimento previsto
devidamente registrados; no §2º deste artigo o estabelecimento que já
tenha protocolado, no órgão competente, o
VII - comprovação do recolhimento de taxas, requerimento do documento de
nos termos da legislação em vigor sobre a licenciamento.
matéria;
CAPÍTULO II
VIII - comprovante de comunicação da
realização da feira às Secretarias da Fazenda DA INSTALAÇÃO DE ENGENHO DE
do Estado e do Município. PUBLICIDADE
VII - zelo pela segurança da população, das IX - os que contenham as bandeiras dos
edificações e do logradouro público. cartões de crédito aceitos no
estabelecimento comercial, desde que não
Art. 248 Para os fins desta Lei Complementar, ultrapassem a área total de 0,09m2 (nove
não são considerados como engenho de decímetros quadrados);
publicidade:
X - os expostos no interior de
I - os que contenham mensagens obrigatórias estabelecimentos comerciais, desde que não
por legislação federal, estadual ou municipal; estejam fixados em qualquer vão ou abertura
que componha a fachada, inclusive vitrines;
II - as placas públicas de sinalização colocadas
por órgão federal, estadual ou municipal; XI - os que contenham mensagem alusiva à
disponibilidade do imóvel para venda ou
III - as denominações de prédios e aluguel, desde que contenham apenas
condomínios quando possuírem área de até indicação e telefone do anunciante e área
1,00m2 (um metro quadrado); máxima de 1,00m2 (um metro quadrado).
IV - qualquer elemento, pintura, adesivo ou Art. 249 Com relação à mensagem que
similar, com função decorativa, bem como transmitem, os engenhos de publicidade
revestimento de fachada diferenciado; classificam-se em:
a) veiculem mensagem indicativa ou I - nos corpos dágua, tais como rios, lagoas,
institucional, com ou sem dispositivo de lagos e congêneres, exceto quando vinculada
iluminação; (Redação dada pela Lei a datas comemorativas, observado o
Complementar 272/2018) interesse público e a autorização pelo
Executivo até 10m (dez metros) de sua
b) possuam área igual ou inferior a 2,5m² (dois margem;
vírgula cinco metros quadrados), com ou sem
estrutura própria de sustentação;(Redação II - nos dutos de abastecimento de água,
dada pela Lei Complementar 272/2018) hidrantes e caixas dágua;
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III - sobre faixas de domínio nas rodovias e Art. 251 Nas edificações existentes nos locais
ferrovias, bem como nas áreas não edificadas permitidos, em edificações tombadas, em
adjacentes a elas, ressalvando os casos em conjuntos urbanos protegidos e em
que a concessionária autorize monumentos públicos somente são
expressamente; admitidos engenhos de publicidade
classificados como indicativos e
IV - em marquise; institucionais.
b) observe o limite de 3 (três) engenhos por §2° A projeção do engenho deve estar
lote em altura mínima de 2 (dois metros) da contida nos limites do lote no qual estiver
área da parte de baixo visível até o solo, instalado, não sendo admitido avançar sobre
podendo a cada 3 (três) metros aumentar em lote vizinho ou lateralmente sobre o
mais 1 (um) engenho, no máximo; logradouro público.
§2° A iluminação em empena cega deverá ser b) largura máxima de 1,00m (um metro);
direcionada exclusivamente ao engenho de
publicidade. c) possuir até 3 (três) faces;
§1° A tela protetora deverá envolver toda a §1°Somente poderá ser instalado um
edificação, e a publicidade deverá ser engenho por edificação.
veiculada na própria tela, sendo vedada a
fixação de quaisquer engenhos sobre ela. §2° No caso de edificação implantada em lote
de esquina, poderá ser instalado um engenho
§2° Fica vedada a utilização de engenho de por fachada voltada para o logradouro
publicidade em telas protetoras em obras de público.
reforma ou modificação internas à edificação.
Art. 260 O engenho de publicidade instalado
§3° Na hipótese prevista no inciso III deste na fachada frontal, de uso único e sem
artigo, fica facultado o uso de tela protetora rotatividade de anunciantes, em paralelo a
como engenho de publicidade em outra ela, deverá atender aos seguintes requisitos:
edificação, situada em área de maior
visibilidade, mediante autorização do I - 1 (um) engenho para cada
Executivo, em área equivalente à das estabelecimento, somente no pavimento
fachadas do imóvel tombado. térreo e em galerias superiores recuadas,
exceto no caso de shopping centers;
Art. 259 O engenho de publicidade indicativo
e cooperativo sobre o solo deverá atender aos II - estar alinhado com a fachada, não
seguintes requisitos: podendo se projetar além desta;
ponto mais baixo do anúncio e o ponto mais Executivo, do qual resultará documento de
alto do passeio. licenciamento próprio, expedido a título
precário.
Art. 261 Fica vedado o engenho de
publicidade instalado na fachada frontal, em §1° Ficam dispensados da exigência de que
posição perpendicular ou oblíqua a esta. trata o caput deste artigo os engenhos de
publicidade classificados como simples,
Art. 262 A área máxima de exposição de identificados no art. 249, parágrafo único,
engenho de publicidade indicativo ou inciso I, desta Lei Complementar.
cooperativo na fachada frontal da edificação
será o resultado da proporção de: §2° A dispensa de licenciamento prevista no §
1° deste artigo não se aplica ao engenho de
I - 0,90m² (noventa decímetros quadrados) publicidade instalado em logradouro público,
para cada 1,00m (um metro) de testada que estará sujeito às regras específicas
medida sobre o alinhamento do lote estabelecidas nesta Lei Complementar.
correspondente;
§3° A dispensa de licenciamento prevista no §
II - 0,50m² (meio metro quadrado) para cada 1° deste artigo não desobriga o responsável
1,00m (um metro) de testada medida sobre o pelo engenho do cumprimento das demais
alinhamento do lote correspondente, para exigências desta Lei Complementar.
estabelecimentos que atendam o seguinte:
§4° O Decreto definirá as características de
a) equipamentos de grande porte, conforme engenhos para os quais será exigida, no
definição do Decreto que regulamenta esta processo de licenciamento, indicação de
Lei Complementar; responsável técnico pela sua instalação,
devidamente registrado no CREA.
b) a fachada da edificação não apresente
marcações aparentes da estrutura ou de §5º Fica estipulado que o licenciamento de
pavimentos e possua altura mínima de 5,00m engenhos publicitários com fins de venda,
(cinco metros), contados a partir do ponto locação ou qualquer tipo de exploração
médio do passeio no alinhamento. comercial do espaço publicitário deverá
legalmente constituir empresa para esse fim.
Art. 263 Visando assegurar condições
estéticas e de segurança, o Executivo poderá Art. 265 Expedido o documento de
regulamentar a utilização de materiais de licenciamento, será obrigatória, em espaço
execução e acabamento dos engenhos de do próprio engenho, a indicação do seu
publicidade. respectivo número e do nome do licenciado.
Art. 267 Qualquer alteração quanto ao local Art. 269 Constatada a irregularidade do
de instalação, à dimensão e à propriedade do engenho publicitário, fica o proprietário
engenho de publicidade, implica novo e obrigado a removê-lo no prazo de 30 (trinta)
prévio licenciamento. dias, sob pena de aplicação de multa diária,
conforme dispõe o anexo desta Lei
Art. 268 Não poderá permanecer instalado o Complementar.
engenho de publicidade que:
§1° Não removido o engenho irregular pelo
I - veicule mensagem fora do prazo proprietário, o Poder Público procederá à
autorizado; remoção dele em até 30 (trinta) dias do
vencimento da notificação, mantendo, em
II - veicule mensagem relativa a qualquer hipótese, a multa a que se refere o
estabelecimento desativado; caput deste artigo.
III - esteja em mau estado de conservação nos §2º No caso de remoção pelo Poder Público e
aspectos visual e estrutural; este não tendo condições técnicas ou
disposição para cumprir o prazo, poderá
IV - acarrete risco à segurança dos ocupantes contratar empresa particular, não
das edificações e à população em geral; ultrapassando do dobro do prazo inicial para
a remoção, correndo todos os custos contra o
V - não atenda aos requisitos desta Lei proprietário do engenho e o material da
Complementar; remoção será dispensado sem ressarcimento;
VI - não obedeça ao padrão fixado pelo §3º No caso de remoção por irregularidade,
Executivo. observadas as legalidades quanto ao
procedimentos e prazos, o Poder Público
§1° No caso de engenho de publicidade poderá usar do exercício do poder de polícia
indicativo instalado irregularmente, será necessários ao cumprimento da remoção,
responsabilizado o proprietário do engenho. sendo isenta da responsabilidade de
ressarcimento dos prejuízos causados ao
§2° Nos demais casos de engenhos de proprietário do engenho, do anunciante, da
publicidade instalados irregularmente, serão agência de publicidade, do proprietário do
responsabilizados, solidariamente, o imóvel ou terceiros interessados.
anunciante, a agência de publicidade e o
proprietário do engenho. §4° Enquanto não realizada a remoção do
engenho, nos termos do disposto no § 1°
§3° No caso de edificações de múltiplos deste artigo, o Poder Público poderá
usuários, o condomínio será considerado sobrepor, a esse, tarja alusiva à irregularidade
responsável pelo engenho de publicidade ou cobri-lo total ou parcialmente.
instalado no local, pelo que respondem
solidariamente os coproprietários do imóvel, Art. 270 Ocorrendo a retirada do engenho,
quando não constituído formalmente o fica o responsável obrigado a providenciar
condomínio. sua baixa junto ao órgão municipal
competente, conforme dispuser o Decreto,
Parágrafo Único. O não cumprimento da que servirá como prova para aplicação das
notificação no prazo nela estabelecido penalidades previstas neste Código.
implicará tomada de medidas judiciais.
Art. 284 A irregularidade poderá ser
TÍTULO IX comprovada por declaração do servidor
público, ou por aparelho eletrônico, ou por
DA INFRAÇÃO equipamento audiovisual, ou reações
químicas ou qualquer outro meio
CAPÍTULO I tecnologicamente disponível, ou outra forma
estabelecida em decreto.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 285 Todo cidadão ou entidade civil tem
Art. 280 A ação ou a omissão que resultem em direito de solicitar, por escrito, aos órgãos
inobservância às regras deste Código públicos, a fiscalização, que deverá ser
constituem infração, que se classifica em leve, realizada no prazo de até 5 (cinco) dias a
média, grave e gravíssima. contar do recebimento da solicitação.
Art. 281 O Anexo desta Lei Complementar Art. 286 O cometimento de infração implicará
define a classificação de cada infração a aplicação das seguintes penalidades:
prevista neste Código, considerando o grau
de comprometimento à saúde, à segurança, I - multa;
ao meio ambiente, à paisagem urbana, ao
patrimônio, ao trânsito e ao interesse público. II - pontuação;
§2º Decreto irá dispor sobre as infrações que Art. 290 A notificação será dispensada
comportam notificação prévia ou acessória, e quando:
sobre as hipóteses em que a notificação é
dispensada. I - houver apreensão, interdição ou embargo
imediatos;
Art. 287 O auto de infração deverá conter,
obrigatoriamente: II - houver obstrução de via pública;
III - a fiel descrição do fato infringente; IV - o infrator já tiver sido autuado por
cometimento da mesma infração no período
IV - a capitulação legal e a penalidade compreendido nos 12 (doze) meses
aplicável; imediatamente anteriores;
V - o prazo para que o infrator impugne a V - nos demais casos previstos no Decreto que
autuação e a legislação atinente; regulamenta esta Lei Complementar.
VI - o prazo fixado para que se sane a Art. 291 A multa será aplicada quando o
irregularidade, nos termos do anexo desta Lei infrator não sanar a irregularidade dentro do
Complementar; prazo fixado na notificação, ou
imediatamente, nas hipóteses em que não
VII - a indicação da quantidade e a haja previsão, nesta Lei Complementar ou em
especificação do produto ou equipamento seu Decreto, de notificação prévia.
apreendido, se for o caso, indicando o local
onde ficará depositado. §1° A multa será fixada em real, obedecendo
à seguinte escala:
VIII - a assinatura de servidor público.
I - na infração leve, de R$250,00 (duzentos
Art. 288 A aplicação da penalidade prevista cinquenta reais) a R$700,00 (setecentos reais);
no art. 286 deste Código não isenta o infrator
da obrigação de reparar o dano resultante da II - na infração média, de R$750,00 (setecentos
infração. e cinquenta reais) a R$2.000,00 (dois mil
reais);
Parágrafo Único. Responderá solidariamente
com o infrator quem, de qualquer modo, III - na infração grave, de R$2.050,00 (dois mil
concorrer para a prática da infração ou dela se e cinquenta reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil
beneficiar. reais);
§3° Considera-se reincidência, para os fins Parágrafo Único. Sem prejuízo das demais
desta Lei Complementar, o cometimento da penalidades, será aplicada a de cassação da
mesma infração pela qual foi aplicada licença quando o infrator exceder, no período
penalidade anterior, dentro do prazo de 12 de 12 (doze) meses, a 20 (vinte) pontos.
(doze) meses, contados da última autuação,
por prática ou persistência na mesma Art. 294 A penalidade de apreensão de
infração, mesmo que tenha sido emitido novo produto ou equipamento será aplicada
documento de licenciamento. quando sua comercialização ou utilização,
respectivamente, estiver em desacordo com
§4° A multa deverá ser paga no prazo fixado o licenciamento ou sem este, sem prejuízo da
no Decreto que regulamenta esta Lei aplicação da multa cabível.
Complementar e, na hipótese de não
pagamento, deverá ser inscrita em dívida §1° Ocorrerá a apreensão imediata de bem
ativa 30 (trinta) dias após o vencimento desse simultaneamente à aplicação de multa:
prazo.
I - no caso de exercício de atividade comercial
§5º Decorrido o prazo para o pagamento da sem licença no logradouro público, ainda que
multa, será efetivada a suspensão da acondicionados em bolsas, sacolas, malas ou
atividade nos casos de pessoa jurídica e similares, mesmo que apoiadas sobre o
representado ao Ministério Público as corpo;
pessoas jurídicas e físicas, públicas ou
privadas. II - nos casos previstos no Decreto que
regulamenta esta Lei Complementar.
Art. 292 O Anexo desta Lei Complementar
indica os casos em que a multa será aplicada §2° O bem apreendido será restituído
diariamente. mediante comprovação de depósito do valor
correspondente à multa aplicada, acrescida
Parágrafo Único. Sanada a irregularidade, o do preço público de remoção, transporte e
infrator comunicará por escrito o fato ao guarda do bem, definido em decreto, desde
Executivo e, uma vez constatada sua que comprovada a origem regular do
veracidade, o termo final do curso diário da produto, nos seguintes prazos:
multa retroagirá à data da comunicação feita.
I - 24 (vinte e quatro) horas, no caso de
Art. 293 A cada infração cometida são produto perecível;
computados os seguintes números de
pontos: II - 30 (trinta) dias, no caso de produto ou
equipamento não perecível.
I - infração leve - três pontos;
III - quando for recomendável a alienação, por §3° O embargo persistirá até que seja
razões econômicas, que deverá ser realizada regularizada a situação que o provocou.
por meio de hasta pública pelo Executivo.
Art. 296 A penalidade de cassação do
§4º A importância apurada na venda em hasta licenciamento será aplicada na primeira
pública será aplicada no pagamento da multa reincidência de infrações graves e
e no ressarcimento das despesas de que trata gravíssimas, quando o infrator atingir a
o §2º deste artigo, restituindo-se ao infrator o pontuação de 20 pontos e nas demais
valor remanescente. hipóteses previstas no Decreto desta Lei
Complementar.
§5° Nas hipóteses previstas no §2° deste
artigo, fica o Executivo isento de qualquer §1° Cassado o licenciamento, o documento
responsabilidade relativa a eventuais danos correspondente poderá ser requisitado pelo
do produto ou equipamento. fiscal para ser inserido no processo
administrativo, sob pena de multa.
§6° Na impossibilidade de remoção ou
apreensão do bem, será aplicada multa diária §2° A aplicação da penalidade prevista neste
e interdição de estabelecimento, conforme artigo impede a concessão de novo
previsto em decreto. licenciamento, até que seja efetuado o
pagamento das multas correspondentes e
Art. 295 A penalidade de embargo de obra ou regularizada a situação que levou à cassação
serviço executado em logradouro público da licença.
será aplicada quando:
§3° Aplicada a penalidade prevista neste
I - a execução estiver em desacordo com o artigo, o infrator deverá interromper o
licenciamento ou sem licenciamento; exercício da atividade ou o uso do bem,
conforme o caso, na data do conhecimento
II - for iniciada sem o acompanhamento de da cassação, sob pena de multa e interdição.
um responsável técnico;
Art. 297 No caso de aplicação da penalidade
III - colocar em risco a estabilidade da obra; de cassação do documento de licenciamento,
o infrator deverá interromper o exercício da
atividade ou o uso do bem, conforme o caso,
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VI - nos demais casos previstos no Decreto II - sendo construção utilizada para moradia e
que regulamenta esta Lei Complementar. com característica de permanência definitiva
(invasão consumada), antes de serem
§1º O Decreto definirá situações em que a iniciados os procedimentos para a demolição,
interdição dar-se-á de imediato. o invasor deverá ser notificado para
desocupá-la, demoli-la e, quando for o caso,
§2º A interdição persistirá até que seja recompor o logradouro público ou imóvel
regularizada a situação que a provocou. público no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas.
§3° A desobediência ao auto de interdição
acarretará ao infrator a aplicação de multa. §2° O descumprimento das notificações
previstas nos incisos I e II do § 1° deste artigo
§4° Será garantido o acesso ao local para implica demolição, pelo Executivo, com base
regularização da situação ou retirada de no poder de polícia administrativa,
produto ou equipamento não envolvido na independentemente de propositura de ação
infração, mediante autorização do Executivo. judicial, podendo ser cobrados do infrator os
custos envolvidos na demolição.
Art. 299 A demolição, total ou parcial, será
imposta quando se tratar de: §3° No caso de mobiliário urbano, a
demolição limita-se à estrutura de fixação,
I - construção não licenciada em logradouro sustentação ou acréscimo.
público ou em imóvel público municipal;
a qualificação mínima que permita sua sendo que, neste caso, a requisição terá
identificação e localização; caráter irrecusável;
III - por comunicação de outro órgão ou III - solicitar, por intermédio da autoridade
entidade estatal, acompanhado de despacho instauradora, ao órgão de representação
fundamentado da autoridade máxima judicial que requeira as medidas judiciais
contendo a descrição do (s) fato (s), seu(s) necessárias para a investigação das infrações,
provável (is) autor (es) e devido no País ou no exterior.
enquadramento legal na Lei n° 12.846/2013,
bem como da juntada da documentação Art.6º A investigação deverá ser concluída no
pertinente. prazo de 90 (noventa) dias, podendo ser
prorrogado por igual período pela autoridade
§1º A competência administrativa prevista instauradora.
neste artigo poderá ser delegada, vedada
subdelegação. Art.7º Esgotadas as diligências ou vencido o
prazo constante do artigo anterior, o
§2º O conhecimento por manifestação responsável pela condução do procedimento
anônima não implicará ausência de investigatório elaborará relatório conclusivo,
providências, desde que obedecidos os o qual deverá conter:
mesmos requisitos para as representações
em geral constantes no inciso II deste artigo. I - o(s) fato(s) apurado(s);
II - quando o resultado do julgamento do PAR §3º A pessoa jurídica poderá ser intimada no
depender de fatos apurados em outro domicílio de seu representante legal.
processo;
§4º Estando a parte estabelecida em local
III - quando houver a necessidade de incerto, não sabido ou inacessível, ou ainda
providências judiciais para o seu sendo infrutífera a intimação na forma do § 2º,
prosseguimento; será feita nova intimação por meio de edital
publicado na imprensa oficial e no sítio
IV - por motivo de força maior. eletrônico da Prefeitura pelo órgão ou
entidade responsável pela instauração e
Art.14 Instaurado o PAR, a comissão julgamento do PAR, contando-se o prazo para
processante notificará a pessoa jurídica para, apresentação da defesa a partir da data de
no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data publicação do edital.
do recebimento da notificação, apresentar
defesa escrita e especificar eventuais provas §5º As sociedades sem personalidade jurídica
que pretende produzir. serão intimadas no domicílio da pessoa a
quem couber a administração de seus bens,
§1º Do instrumento de notificação constará: aplicando-se, caso infrutífera, o disposto no §
4º deste artigo.
I - a identificação da pessoa jurídica e, se for o
caso, o número de sua inscrição no Cadastro Art.15 Na hipótese de a pessoa jurídica
Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ; requerer a produção de provas em sua defesa,
a comissão processante apreciará a sua
II - a indicação do órgão ou entidade pertinência em despacho motivado e fixará
envolvido na ocorrência e o número do prazo razoável, conforme a complexidade da
processo administrativo instaurado; causa e demais características do caso
concreto, para a produção das provas
III - a descrição sucinta dos atos lesivos deferidas.
supostamente praticados contra a
Administração Pública Municipal e as sanções §1º A pessoa jurídica poderá requerer todas
cabíveis; as provas admitidas em direito e pertinentes
à espécie, sendo-lhe facultado constituir
IV - a informação de que a pessoa jurídica tem advogado para acompanhar o processo.
o prazo de 30 (trinta) dias para, querendo,
apresentar defesa escrita; §2º Serão recusadas, mediante decisão
fundamentada, provas propostas pela pessoa
V - a indicação precisa do local onde a defesa jurídica que sejam ilícitas, impertinentes,
poderá ser protocolizada. desnecessárias, protelatórias ou
intempestivas.
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Art.16 Tendo sido requerida a produção de elaborado com a observância dos seguintes
prova testemunhal, incumbirá à pessoa requisitos:
jurídica juntar o rol das testemunhas no prazo
de defesa e apresentá-las em audiência a ser I - descrição dos fatos apurados durante a
designada pela comissão, instrução probatória;
independentemente de intimação e sob pena
de preclusão. II - detalhamento das provas ou de sua
insuficiência, bem como apreciação da defesa
§1º A pessoa jurídica poderá ser representada e dos argumentos jurídicos que a lastreiam;
por preposto credenciado, que tenha pleno
conhecimento dos fatos, munido de carta de III - indicação de eventual prática de ilícitos
preposição com poderes para confessar. administrativos, cíveis ou criminais por parte
de agentes públicos;
§2º Verificando que a presença do
representante da pessoa jurídica poderá IV - caso tenha sido celebrado acordo de
influir no ânimo da testemunha, de modo a leniência, indicação do cumprimento integral
prejudicar a verdade do depoimento, o de todas as suas cláusulas;
presidente da comissão processante
providenciará a sua retirada do recinto, V - análise da existência e do funcionamento
prosseguindo na inquirição com a presença de programa de integridade;
de seu defensor, fazendo o registro do
ocorrido no termo de audiência. VI - conclusão objetiva quanto à
responsabilização ou não da pessoa jurídica e,
§3º O depoimento das testemunhas no PAR se for o caso, sobre a desconsideração de sua
observará o procedimento previsto na personalidade jurídica, sugerindo, de forma
legislação municipal que regulamenta o motivada, as sanções a serem aplicadas.
processo administrativo, aplicando-se,
subsidiariamente, o Código de Processo Civil. Art.19 Após apresentação do relatório final, os
autos do PAR serão imediatamente
Art.17 Concluídos os trabalhos de instrução, o encaminhados à autoridade julgadora para a
PAR será encaminhado pela comissão decisão devidamente motivada com a
processante ao órgão de representação indicação dos fatos e fundamentos jurídicos,
judicial do ente público para, no prazo de 30 a qual deverá ser necessariamente proferida
(trinta) dias, apresentar manifestação quanto em 30 (trinta) dias.
à observância e a regularidade do devido
processo legal administrativo. Parágrafo único. A decisão prevista no caput
deste artigo será publicada no Diário Oficial
Parágrafo único. Findo o prazo a que se refere do Município.
o caput deste artigo, com ou sem a
manifestação, os autos serão devolvidos à
comissão processante para elaboração de
relatório final.
III - comunicação espontânea pela pessoa lesivo objeto da apuração, o inciso III do art.
jurídica antes da instauração do processo 53 deste decreto será considerado
administrativo em relação à ocorrência do ato automaticamente não atendido.
lesivo;
§5º A autoridade responsável poderá realizar
IV - ressarcimento integral dos danos entrevistas e solicitar novos documentos para
causados à Administração Pública antes da fins da avaliação de que trata este artigo.
prolação da decisão administrativa
condenatória. Art.31 O valor da vantagem auferida ou
pretendida equivale aos ganhos obtidos ou
Art.29 A aplicação da multa no percentual pretendidos pela pessoa jurídica que não
máximo ou mínimo estabelecidos no inciso I ocorreriam sem a prática do ato lesivo,
do artigo 6º da Lei nº 12.846/13 independe do somado, quando for o caso, ao valor
enquadramento da pessoa jurídica em todas correspondente a qualquer vantagem
as circunstâncias agravantes ou atenuantes. indevida prometida ou dada a agente público
ou a terceiros a ele relacionados.
Art.30 A comprovação pela pessoa jurídica da
existência da implementação de um Art.32 Caso não seja possível utilizar o critério
programa de integridade configurará causa do valor do faturamento bruto da pessoa
especial de diminuição da multa e deverá se jurídica no ano anterior ao da instauração do
sobrepor a qualquer outra circunstância processo administrativo, a multa-base
atenuante no respectivo cálculo. incidirá:
§4º Caso o programa de integridade avaliado Parágrafo único. Nas hipóteses previstas
tenha sido criado após a ocorrência do ato neste artigo, o valor da multa será limitado
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Art.57 Fica criada a Comissão Processante §3º Ao menos 3 (tres) dos membros da CPP
Permanente - CPP com atribuições para devem ser servidores efetivos da
formalizar e conduzir, no âmbito da Administração Direta ou Indireta do
Administração Direta e Indireta do Poder Município de Contagem.
Executivo do Município de Contagem,
investigação preliminar, sindicância, Art.59 Compete à Controladoria-Geral do
inquérito, processo administrativo Município a coordenação técnica e
sancionador, processo administrativo de supervisão dos trabalhos conduzidos pela
responsabilização e procedimento de CPP, cabendo estabelecer normas
tomada de contas especial, observados os complementares para regular suas
procedimentos e competências previstas nas atribuições e funcionamento.
legislações específicas, em especial o Decreto
n° 1.838/2012 de 04/05/2012, a Lei Federal n° CAPÍTULO X
8.666/1993, de 21/06/1993, e a Instrução
Normativa TCEMG nº 03/2013, de 08/03/2013. DISPOSIÇÕES FINAIS
Gabinete do Prefeito
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IX - supervisionar a integração das ações dos §2º As Administrações Regionais terão seus
órgãos de segurança e ordem pública do limites geográficos definidos em Decreto
Município; específico do Chefe do Poder Executivo.
VII - prover a gestão e execução das ações de I - planejar, coordenar e implementar, dentro
vigilância em saúde, realizadas no âmbito dos seus limites de competência, as políticas
local, compreendendo as ações de vigilância de defesa social e antidrogas;
epidemiológica, sanitária e ambiental, de
acordo com as normas vigentes e pactuações I - planejar, coordenar e implementar, dentro
estabelecidas; dos seus limites de competência, as políticas
públicas de defesa social e que visem prevenir
VIII - elaborar normas técnicas, o consumo de drogas bem como diminuir a
complementares às das esferas estadual e violência; (Redação dada pela Lei
federal, para o seu território, bem como Complementar nº 258/2018).
compatibilizar e adequar a aplicação das
normas técnicas já estabelecidas pelos outros II - articular com as instâncias públicas federal
entes à realidade municipal; e estadual e com a sociedade, visando a
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auxiliar na potencialização das ações e dos XII - atuar, no que lhe compete, na gestão,
resultados na área de segurança pública; coordenação ou apoio a conselhos e fundos
municipais, conforme determinações das leis
III - formular e coordenar o desenvolvimento específicas;
das políticas municipais de defesa civil, por
meio de articulação dos esforços das XIII - desenvolver outras atividades
instituições públicas e da sociedade; destinadas à consecução de seus objetivos.
VII - atuar para as proposições e implantação XV - atuar, no que lhe compete, na gestão,
de operações urbanas consorciadas; coordenação, participação ou apoio a
conselhos e fundos municipais, conforme
VIII - promover a articulação com municípios determinações das leis específicas;
da Região Metropolitana de Belo Horizonte e
outros municípios vizinhos e órgãos de outras
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XVI - desenvolver outras atividades sólidos urbanos; (Redação dada pela Lei
destinadas à consecução de seus objetivos. Complementar nº 258/2018).
XII - atuar, no que lhe compete, na gestão, VII - desenvolver outras atividades destinadas
coordenação, participação ou apoio a à consecução de seus objetivos.
conselhos e fundos, conforme determinações
das leis específicas; Seção IX
X - desenvolver outras atividades destinadas III - captar recursos, por meio de termos de
à consecução de seus objetivos. colaboração, convênios e contratos, para a
realização de pesquisas científicas e
CAPÍTULO V tecnológicas e promover a sua divulgação;
§1º Os cargos a que ser refere o caput órgão, bem como o assessoramento técnico
integram o Quadro Geral de Cargos de ou especializado aos titulares ou às unidades
Provimento em Comissão do Poder Executivo administrativas nos órgãos e entidades do
Municipal, composto também pelos cargos Poder Executivo Municipal.
de nível especial, quais sejam, os Secretários
Municipais e Presidentes de entidades da §4º Todos os ocupantes dos cargos de
Administração Indireta, o Procurador-Geral provimento em comissão de que tratam este
do Município e o Controlador-Geral do artigo serão nomeados por ato do Chefe do
Município. Executivo Municipal.
§2º Os Subsecretários, o Chefe do Gabinete Art. 32. Os ocupantes de DAM podem ser de
do Prefeito, o Subprocurador Geral, o recrutamento amplo ou recrutamento
Subprocurador Fiscal, o Auditor Geral, o limitado quando providos por servidor
Ouvidor Municipal, o Corregedor Geral e o público municipal ocupante de cargo efetivo.
Corregedor da Guarda Civil, na Administração
Direta, e os Vice-Presidentes das entidades da Parágrafo único. Fica reservado o mínimo de
Administração Indireta, ocuparão cargos de 25 % (vinte e cinco por cento) do total de
DAM na forma dos arts. 34 e 35 desta Lei cargos de provimento em comissão para
Complementar. recrutamento limitado, observadas as
seguintes disposições:
§3º São atribuições:
I - O percentual de cargos será calculado
I - dos Secretários Municipais e Presidentes: sobre o quantitativo de cargos total
dirigir e responsabilizar-se pelas atividades existentes, não prevalecendo esse percentual
do respectivo órgão ou entidade; para cada órgão de maneira isolada.
I - 145 (cento e quarenta e cinco) Diretores de §1º O pedido de alteração de que trata o
Escola Municipal, na Secretaria Municipal de caput será encaminhado pelo dirigente
Educação; e máximo de órgão ou entidade interessada,
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Art. 59. Os recursos humanos, patrimoniais, Art. 61. As despesas decorrentes da aplicação
materiais e financeiros, bem como os créditos desta Lei Complementar correrão à conta das
orçamentários dos órgãos e entidades da dotações consignadas no Orçamento
Administração Direta e Indireta extintos ou Municipal.
transferidos para outra Secretaria, nos termos
desta Lei Complementar, serão realocados Art. 62. A estrutura organizacional dos órgãos
conforme a conveniência e critérios definidos e entidades da Administração Municipal
pela Administração Pública, observada a assim como as competências e atribuições de
legislação em vigor. suas respectivas unidades serão
estabelecidas em decretos específicos.
Art. 59 Os recursos humanos, patrimoniais,
materiais e financeiros, bem como programas Parágrafo único. A qualquer tempo, o Chefe
e ações do Plano Plurianual e os créditos do Executivo Municipal, poderá baixar, em
orçamentários dos órgãos e entidades da ato próprio, normas complementares
Administração Direta e Indireta, extintos ou necessárias à correta aplicação de
transferidos para outra Secretaria, nos termos dispositivos desta Lei Complementar.
desta Lei Complementar, serão realocados
por ato do Poder Executivo, conforme a Art. 63. Na data da entrada em vigor desta Lei
conveniência e critérios da Administração Complementar, ficam revogadas:
Pública Municipal, observada a legislação em
vigor. (Redação dada pela Lei Complementar I - a Lei Complementar nº 142, de 29 de maio
nº 258/2018). de 2013, que dispõe sobre a organização da
Administração Direta do Poder Executivo e dá
outras providências;
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Prefeito de Contagem
Art. 9º Zona de Ocupação Restrita (ZOR) é o §3° Na ZOR-3, em locais atendidos por rede
conjunto das áreas parceladas ou ocupadas, pública de abastecimento de água, poderá
destinadas a usos conviventes diversificados, ser admitido lote mínimo com área de
onde a ocupação e o adensamento devem 1.000m² (mil metros quadrados).
sofrer restrições, estando subdividida nas
categorias: §4° Na ZOR-3 aplicam-se Quotas de Terreno
por Unidade Residencial com valores
I - ZOR-1, compreendendo áreas que se equivalentes ao do lote mínimo aplicável.
apresentem com deficiência de infraestrutura
viária ou de saneamento e aquelas onde o Art. 10 Zona de Usos Incômodos (ZUI) é o
adensamento deve ser contido em virtude da conjunto das áreas ocupadas ou parceladas
necessidade de adequação às características onde são admitidas atividades
ambientais e topográficas; potencialmente incômodas, identificadas no
Anexo I desta Lei Complementar, estando
II - ZOR-2, compreendendo áreas que se subdividida nas categorias:
apresentem situadas na bacia da Pampulha,
onde são impostas restrições ao I - ZUI-1, compreendendo áreas
adensamento com o objetivo de proteção da especializadas e vocacionadas a usos não
represa; residenciais de grande porte, onde são
permitidas atividades potencialmente
III - ZOR-3, compreendendo áreas que se incômodas; e
apresentem situadas na bacia de Vargem das
Flores, onde são impostas restrições ao II - ZUI-2, compreendendo áreas destinadas
adensamento com o objetivo de manutenção predominantemente a atividades de grande
e conservação da rede hidrográfica para porte e/ou potencialmente incômodas, em
proteção dos recursos hídricos e perenização coexistência com o uso residencial.
do reservatório.
§1° São consideradas potencialmente
§1° Na ZOR-1 situada na Bacia de Vargem das incômodas:
Flores, em área sem sistema de reversão de
esgotos, a implantação de edificação
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§1° Para os fins de aplicação do caput deste IX - solução de tratamento de efluentes que
artigo, o Bairro Tupã não se inclui na ZEIT. garanta a proteção dos recursos hídricos e
perenização do reservatório de Vargem das
§2° Na ZEIT a área mínima do lote é 10.000m² Flores;
(dez mil metros quadrados).
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Art. 20 Áreas de Especial Interesse Social (AIS) após finalizadas as ações de regularização
são áreas destinadas à implantação de fundiária e requalificação urbanística,
programas e empreendimentos de interesse conforme previsto no art. 118, inciso V, desta
social, vinculados ao uso habitacional, Lei Complementar.
conforme diretrizes da Política Municipal de
Habitação, compreendendo as seguintes Art. 22 Nas AIS-1 cujo território seja atingido
categorias: por obras públicas ou da iniciativa privada,
deverá ser assegurado, no projeto de
I - AIS-1: áreas públicas ou particulares, intervenção, o menor número de remoções e,
ocupadas predominantemente por quando estas forem inevitáveis, deverá ser
população de baixa renda, configurando garantido pelo empreendedor o
assentamentos habitacionais caracterizados reassentamento da população atingida na
pela precariedade das condições urbanísticas própria área ou no raio máximo de 5km (cinco
e de habitabilidade, nos quais haja interesse quilômetros) desta, ou a maior, mediante
público em promover a regularização audiência pública com a participação dos
fundiária e a melhoria das condições interessados.
urbanísticas e de moradia, incluindo as vilas e
os conjuntos habitacionais de interesse social Art. 23 As áreas remanescentes de
implantados pelo poder público; intervenções e regularização fundiária em
AIS-1 e AIS-3 devem ser destinadas à
II - AIS-2: áreas públicas ou particulares, implantação de interesse público, conforme a
subutilizadas ou não utilizadas, onde haja sua melhor adequação, tais como espaços
interesse público em produzir livres de uso público, equipamentos
empreendimentos habitacionais de interesse comunitários, equipamentos urbanos e
social; habitação de interesse social, bem como
empreendimentos econômicos considerados
III - AIS-3: áreas públicas ou particulares, de interesse público.
objeto de processos de parcelamento
irregular do solo, ocupadas Art. 24 O mapeamento de AIS-2 e a fixação de
predominantemente por população de baixa normas especiais de parcelamento, ocupação
renda, nas quais haja interesse público em e uso do solo para as áreas desta categoria
promover a regularização fundiária, incluindo serão objeto de regulamentação mediante
empreendimentos de iniciativa pública ou Lei específica.
privada;
Parágrafo único. Após a publicação da Lei de
Art. 21 A regulamentação dos procedimentos regulamentação de que trata o caput deste
e parâmetros urbanísticos especiais de artigo, novas AIS-2 poderão ser criadas:
parcelamento, uso e ocupação do solo das
AIS serão definidos por lei municipal. I - por Lei, quando da revisão do Plano Diretor
e da Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do
§1° A delimitação, revisão e atualização das Solo;
AIS pode ser feita por decreto do Poder
Executivo. II - por Decreto, desde que a área seja de
propriedade do Poder Público;
§2° As áreas classificadas como AIS poderão
permanecer com esta classificação mesmo
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III - por Lei específica, no caso de área de I - criar mecanismos de incentivo à produção
propriedade particular. e à aquisição de novas unidades habitacionais
pelas famílias com renda familiar mensal
Art. 25 A regulamentação das AIS deverá bruta na faixa a ser indicada no ato especifico;
considerar o interesse social.
II - viabilizar a remoção parcial de famílias
§1° Na regulamentação das AIS deverão ser para que seja possível a regularização
resguardadas a especificidade do fundiária de interesse social ou requalificação
assentamento e sua adequada inserção no urbana em áreas de AIS.
entorno, garantindo a melhoria da qualidade
de vida da população. §1° O Programa previsto no artigo 26 destina-
se a famílias e pessoas que comprovem
§2° Na regulamentação da AIS-2 serão domicílio no Município de Contagem há, no
estabelecidos parâmetros de parcelamento, mínimo, três anos e cumulativamente
ocupação e uso do solo específicos de atendam aos critérios nacionais fixados pela
Empreendimentos de Habitação de Interesse Lei Federal nº 11.977/2009 e pela Portaria
Social. 610/2011, do Ministério das Cidades, e/ou
norma que a substitua.
Art. 26 Lei de Iniciativa do Poder Executivo
estabelecerá Programa municipal específico §2° O Programa poderá estabelecer
para implantação de empreendimentos em prioridades para atendimento às famílias que
áreas de AIS-2 estabelecendo diretrizes e comprovem possuir a menor renda bruta
parâmetros urbanísticos especiais, mensal dentro do cadastro disponível, bem
instituindo os benefícios fiscais e demais como para funcionários públicos municipais
incentivos exclusivamente para que atendam aos requisitos desta Lei
empreendimento habitacional em área de Complementar e da Legislação Federal.
AIS-2.
Art. 28 As diretrizes urbanísticas para
§1° O Poder Executivo, por ato próprio, realização de projeto relativo ao
estabelecerá prioridade para as ações, empreendimento passível de classificação no
estabelecendo o perfil das famílias e pessoas Programa a ser instituído na forma do artigo
bem como a faixa de renda familiar mensal 26 será levantada por Processo de Avaliação
bruta, podendo estabelecer, por decreto, a Diferenciada na forma da Lei Complementar
correção dos valores com vistas à adequação nº 178, de 07 de novembro de 2014.
aos programas habitacionais aos quais o
Município vier a aderir. §1° Fica o responsável por empreendimento
enquadrado no Programa previsto no artigo
§2° Na regulamentação das AIS-2 serão 26 dispensado de apresentação do Relatório
estabelecidos parâmetros de parcelamento, de Impacto Urbano - RIU- de que trata o art.
ocupação e uso do solo específicos de 42 desta Lei Complementar.
Empreendimentos de Habitação de Interesse
Social §2° As diretrizes e os parâmetros urbanísticos
especiais a serem definidos por ato do
Art. 27 O Programa previsto no artigo anterior Executivo na forma do caput deste artigo
terá como finalidade: serão adotados exclusivamente para
empreendimento habitacional classificado
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§1º As áreas situadas em APM estão sujeitas a I - sejam licenciadas pelo órgão ambiental
critérios e parâmetros especiais de ocupação competente;
e uso do solo, tendo em vista a manutenção e
conservação da rede hidrográfica para II - impliquem edificações apenas destinadas
proteção dos recursos hídricos e perenização a equipamentos de suporte às atividades de
do reservatório de Vargem das Flores. lazer, com até 6m² (seis metros quadrados);
§2º O parcelamento do solo para fins urbanos III - não gerem efluentes lançados na represa
em APM, condicionado a laudo geológico- ou no subsolo.
geotécnico que ateste a estabilidade dos
Art. 32 Fica definida na APM a área de
solos, não poderá resultar em lotes que
proteção especial constituída pela Área de
apresentem mais de 1/3 (um terço) de sua
Influência Direta do Rodoanel, sujeita a
área com declividade igual ou superior a 30%
controle especial, com o objetivo de evitar
(trinta por cento).
que a implantação da via induza à ocupação
§3º As áreas com impedimento ao e ao uso incompatíveis com a proteção dos
parcelamento, conforme definidas no §2º mananciais.
deste artigo, deverão ser destinadas,
§1° A Área de Influência Direta do Rodoanel
preferencialmente, a áreas vegetadas para
ficará sujeita a:
manutenção da estabilidade dos solos.
I - implantação de via paralela à faixa de
§4º Ficam definidas como áreas non
domínio;
aedificandi:
II - tratamento paisagístico das áreas públicas;
§3° Nas áreas remanescentes da implantação Seção VII - Das Áreas de Relevante Interesse
do Rodoanel e dos empreendimentos em sua Comunitário (ARIC)
área de influência direta, cuja cobertura
vegetal tenha sofrido processo de Art. 35 Área de Relevante Interesse
degradação, será exigida a recuperação Comunitário (ARIC) é a área
ambiental por meio de revegetação com predominantemente residencial, delimitada
espécies adequadas, preferencialmente por reivindicação dos moradores ou
nativas, e de contenção de erosões. proprietários, que apresenta parâmetros
urbanísticos especiais com vistas a preservar
§4° Após o início da implantação do características da paisagem local.
Rodoanel, deverá ser realizado estudo
específico para definição de parâmetros Art. 36 Fica classificada como ARIC a área
urbanísticos e condições especiais aplicáveis representada no Mapa do Anexo 10 desta Lei
a sua área de influência direta. Complementar, abrangendo os Bairros
Central Parque, Camilo Alves e Nossa Senhora
Seção VI - Das Áreas de Especial Interesse do Carmo.
Ambiental (AIA)
§1° Na ARIC referida no caput deste artigo
Art. 33 Áreas de Especial Interesse Ambiental serão obedecidos os seguintes parâmetros
(AIA) são áreas com cobertura vegetal e/ou em relação à ocupação e uso do solo, visando
outros atributos ambientais relevantes, que à preservação paisagística:
visam à preservação das águas, ao habitat da
fauna, à estabilidade dos solos, à proteção I - o Coeficiente de Aproveitamento Máximo
paisagística e à manutenção equilibrada de é 1,0 (um);
áreas verdes no município.
II - a Taxa de Permeabilidade varia em função
§1° As AIA são representadas no Anexo 9 do zoneamento e da área do lote, conforme
desta Lei Complementar. estabelecido na Lei de Parcelamento,
Ocupação e Uso do Solo para a Bacia de
§2° Outras áreas poderão ser delimitadas Vargem das Flores;
como AIA por lei municipal.
III - é vedado o uso residencial multifamiliar
Art. 34 As AIA serão regidas por critérios vertical.
especiais de proteção definidos em lei
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§2° Para ARIC do Bairro Central Parque, além V - instituir normas para implantação de
do previsto no § 1º deste artigo, ficam conjuntos residenciais, abrangendo critérios
estabelecidas as seguintes condições: e parâmetros urbanísticos e medidas
atenuadoras dos impactos dos conjuntos
I - é permitido exclusivamente o uso sobre a infraestrutura urbana e os
residencial unifamiliar; equipamentos comunitários da vizinhança.
II - o número máximo de pavimentos é 3 (três). Art. 38 A legislação urbanística propiciará a
multiplicidade de usos no território do
§3° Outras ARIC poderão ser criadas por leis Município, asseguradas as condições
específicas, desde que elaboradas com a adequadas de convivência entre a moradia e
participação da população. as demais categorias de usos.
§4° A regulamentação da ARIC não poderá §1° A Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso
estabelecer parâmetros urbanísticos mais do Solo deve estabelecer a classificação dos
permissivos que os constantes deste artigo. usos não residenciais segundo o potencial de
geração de incomodidade das atividades e
CAPÍTULO III - DAS DIRETRIZES DA
seus impactos na estrutura urbana,
LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA
considerando:
Seção I - Disposições Gerais
I - as incomodidades ambientais e outros
Art. 37 São diretrizes para a Lei de impactos negativos que possam ser
Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo, no provocados;
tocante à implantação das edificações:
II - o processo tecnológico, no caso de
I - instituir critérios e índices urbanísticos que indústrias;
sejam indispensáveis para o controle
III - o impacto decorrente do tráfego gerado
adequado dos impactos que a edificação
pela atividade.
possa causar sobre sua vizinhança e o meio
ambiente; §2° Em conformidade com a legislação
ambiental e com as diretrizes de que trata
II - estabelecer Taxas de Ocupação e Taxas de
esta Lei Complementar, a Lei de
Permeabilidade variáveis em função da bacia
Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo deve
hidrográfica em que esteja localizado o
estabelecer os usos permitidos na bacia de
terreno e dos usos a que se destine a
Vargem das Flores, buscando ampliar o
edificação;
elenco das atividades a serem admitidas,
III - estabelecer, para os afastamentos tendo em vista o desenvolvimento
obrigatórios laterais e de fundos, parâmetros sustentado da bacia.
vinculados à altura da edificação e aos usos a
Art. 39 Os impactos negativos devem ser
que se destine;
internalizados, como condição para
IV - estabelecer parâmetros relativos a áreas instalação e funcionamento dos usos não
para veículos, com exigências especiais para residenciais, segundo critérios e parâmetros
as atividades consideradas polos geradores específicos.
de tráfego;
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§2° Para o cálculo dos estoques de potencial II - induzir a expansão do centro do Eldorado
adicional não serão contabilizadas áreas que em direção à área de confluência das
necessitam de medidas para preservação de avenidas Olímpio Garcia, Humberto de Moro,
suas características ambientais e lotes com Francisco Firmo de Mattos e Vila Rica, na
ocupação consolidada, correspondentes interseção das Unidades de Planejamento
àqueles que possuem empreendimentos Eldorado, Riacho e
verticalizados, bens tombados ou de Inconfidentes/Bandeirantes, tendo em vista
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Parágrafo único. A Lei específica que aprovar VIII - regularização de edificações e de usos;
a operação urbana poderá prever a emissão
IX - implementação de planos de
pelo Município de quantidade determinada
desenvolvimento integrado e ocupação
de Certificados de Potencial Adicional de
sustentável.
Construção - CEPAC, que serão alienados em
leilão ou utilizados diretamente no Art. 81 Da lei que aprovar a Operação Urbana
pagamento das obras necessárias à própria Simplificada, deverão constar:
operação, observado o art. 34 do Estatuto da
Cidade. I - a identificação das áreas envolvidas;
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§1° Em empreendimentos de grande porte, III - 3,4 (três vírgula quatro) vezes a alíquota
em caráter excepcional, poderá ser prevista a vigente para o imóvel, no terceiro ano de
conclusão da obra por etapas, desde que o cobrança;
projeto aprovado compreenda o
empreendimento como um todo. IV - 4,2 (quatro vírgula duas) vezes a alíquota
vigente para o imóvel, no quarto ano de
§2° A transmissão do imóvel, por ato inter cobrança;
vivos ou causa mortis, posterior à data da
notificação, transfere as obrigações de V - 5 (cinco) vezes a alíquota vigente para o
parcelamento, edificação ou utilização imóvel, no quinto ano de cobrança.
incidentes sobre este, sem suspensão ou
interrupção de quaisquer prazos. §1° Decorrido o prazo de 5 (cinco) anos
previsto no caput deste artigo, o Poder
Seção IX - Do IPTU Progressivo no Tempo e da Executivo poderá manter a cobrança pela
Desapropriação com Pagamento em Títulos alíquota máxima até que seja cumprida a
da Dívida Pública obrigação de parcelar, edificar ou utilizar o
imóvel, garantida a prerrogativa prevista no
Art. 90 Em caso de descumprimento das art. 93 desta Lei Complementar.
condições e dos prazos previstos para o
parcelamento, a edificação e a utilização §2° É vedada a concessão de isenções ou de
compulsórios, deverão ser aplicados, anistia relativas à tributação progressiva de
sucessivamente, a cobrança de Imposto que trata este artigo.
Predial e Territorial Urbano (IPTU) progressivo
no tempo e a desapropriação com Art. 92 Decorridos cinco anos de cobrança do
pagamento em títulos da dívida pública, IPTU progressivo sem que o proprietário
conforme o disposto nas Seções III e IV do tenha cumprido a obrigação de
Capítulo II da Lei Federal nº 10.257/2001 parcelamento, edificação ou utilização, o
(Estatuto da Cidade). Município poderá proceder à desapropriação
do imóvel, com pagamento em títulos da
Art. 91 Em caso de descumprimento das dívida pública.
condições e dos prazos previstos no art. 90
desta Lei Complementar, o Município Parágrafo único. Consumada a
procederá à aplicação do IPTU progressivo no desapropriação por meio do instrumento a
tempo, mediante majoração da alíquota pelo que se refere o caput deste artigo, fica o
prazo de 5 (cinco) anos, nos seguintes termos: Município obrigado a dar imediato início aos
procedimentos relativos à destinação ao
I - 1,8 (uma vírgula oito) vezes a alíquota imóvel, de acordo com o previsto no artigo 8º,
vigente para o imóvel, no primeiro ano de §§ 4º e 5º, da Lei Federal nº 10.257/2001
cobrança; (Estatuto da Cidade).
executadas pelo Poder Público por meio de II - exercer controle sobre as ações de
seus órgãos da administração direta ou desnudação do solo e movimentos de terra,
indireta. de forma a evitar o assoreamento dos corpos
dágua e o desencadeamento de processos
§1° Será devida a contribuição de melhoria no erosivos, bem como estimular a recuperação
caso de valorização de imóveis de das áreas erodidas e degradadas em virtude
propriedade privada, em virtude de obras de supressão da cobertura vegetal;
públicas, especialmente:
III - proteger as áreas e a cobertura vegetal
I - abertura, alargamento, pavimentação e consideradas de interesse de preservação;
outros melhoramentos de praças e vias
públicas; IV - promover a proteção e a recuperação das
nascentes, bem como a revitalização dos
II - construção, ampliação ou melhoria de córregos do Município, evitando-se, ao
parques, áreas de lazer, pontes, túneis e máximo, a canalização dos mesmos;
viadutos;
V - efetivar o controle público sobre os
III - construção, ampliação ou melhoria de parques, reservas ambientais e demais
vias, redes ou sistemas de transporte, unidades de conservação, de forma a garantir
inclusive as obras e edificações necessárias ao sua adequada manutenção e preservação,
funcionamento destes; com cuidados especiais para a bacia de
Vargem das Flores;
IV - projetos urbanísticos, paisagísticos ou de
embelezamento em geral. VI - exercer controle sobre a emissão de
fumaça negra pelos veículos de carga e de
§2° Lei específica regulamentará a transporte coletivo, para reduzir o nível de
contribuição de melhoria, com definição da poluição atmosférica, mediante integração
abrangência, dos parâmetros e dos valores da gestão ambiental com o planejamento do
aplicáveis, bem como da hipótese de transporte e trânsito urbanos;
incidência, fato gerador, sujeito passivo,
fórmula de cálculo, lançamento, arrecadação VII - promover ações no sentido da redução
e isenções incidentes. global do consumo de energia, através de
normas para edificações, uso do solo e
TÍTULO IV - DAS POLÍTICAS SETORIAIS posturas municipais;
CAPÍTULO I - DA PROTEÇÃO AMBIENTAL VIII - respeitar os princípios e normas de
proteção ambiental e evitar todas as formas
Art. 94 São diretrizes gerais de atuação do
de desperdício na execução das obras civis,
Poder Público, relativas à proteção ambiental:
em especial as públicas;
I - exercer controle efetivo sobre todas as
IX - promover a educação ambiental e
formas de poluição decorrentes do exercício
assegurar o acesso da população às
das atividades econômicas, de modo a
informações ambientais básicas sobre o
viabilizar o processo de diversificação de usos
Município;
sem prejuízo da qualidade ambiental do
espaço urbano;
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VII - elaborar e implementar um plano de Art. 103 Para implementação das diretrizes da
requalificação urbanística e ambiental da orla política agrícola e pecuária, deverá o Poder
da represa de Vargem das Flores. Executivo:
§1° Habitação adequada é aquela que atende Art. 107 A Política Municipal de Habitação de
condições mínimas de qualidade, Interesse Social é pautada pelos seguintes
funcionalidade e segurança, encontra-se princípios:
regularizada e situa-se em local com acesso a
infraestrutura e serviços urbanos, bem como I - garantia do acesso à habitação adequada
a serviços de saúde, educação, lazer, como a realização de um direito social de
comércio e oportunidades de trabalho e todos os cidadãos;
renda.
II - reconhecimento do Estado, especialmente
§2° Considera-se população de baixa renda a na esfera municipal, como coordenador da
família que possua renda mensal de até 06 política habitacional e articulador de seus
(seis) salários mínimos. agentes provedores;
§2° O Poder Executivo estabelecerá por Art. 113 Fica instituído o Plano de Intervenção
decreto os parâmetros e procedimentos Integrada como instrumento de
necessários à classificação de planejamento urbano, visando auxiliar o
empreendimentos habitacionais como de Poder Público e a comunidade atendida nas
interesse social. tomadas de decisão quanto às intervenções a
serem realizadas em assentamentos precários
Seção II - Da Atuação em Áreas de Especial de interesse social classificados como AIS-1,
Interesse Social devendo configurar-se como etapa
antecessora a qualquer investimento nessas
Art. 111 No contexto da Política Municipal de áreas.
Habitação de Interesse Social, a atuação do
Poder Público nas Áreas de Especial Interesse §1° Para as AIS-1, delimitadas no Anexo 7A
Social refere-se às ações nas áreas de risco, à desta Lei Complementar, fica o Poder
urbanização e regularização fundiária de Executivo responsável pela elaboração do
assentamentos ocupados por população de Plano de Intervenção Integrada, visando à
baixa renda e à produção habitacional de urbanização e regularização fundiária e
interesse social. garantindo as condições de habitabilidade,
segurança, salubridade e acessibilidade.
Art. 112 As intervenções em áreas de risco
serão priorizadas em conformidade com o §2° O Plano de Intervenção Integrada será
Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR), elaborado pelo órgão municipal responsável
devendo este ser revisado e atualizado a cada pela Política de Habitação de Interesse Social,
2 (dois) anos. em parceria com a comunidade, e aprovado
por decreto do Poder Executivo, constituindo
Parágrafo único. Para execução das referência para todas as intervenções
intervenções de que trata o caput deste posteriores na área definida.
artigo fica instituído o Programa de
Prevenção e Redução de Risco, a ser Art. 114 A produção habitacional de interesse
regulamentado por decreto do poder social será promovida pelo Poder Público ou
executivo a partir das seguintes diretrizes de pela iniciativa privada, com a expressa
gestão: anuência do Poder Público, por meio de
programas ou ações que envolvam algum
I - atuação integrada de órgãos municipais de nível de subsídio.
interface por meio do Comitê Gestor de Áreas
de Risco (CGAR); §1° A produção habitacional de interesse
social consiste na construção de novas
II - atuação integrada do Poder Público e unidades, reforma e adequação de
cidadãos de cada comunidade, nas ações edificações para fins residenciais com a
preventivas e emergenciais nas áreas de risco, devida regularização.
bem como no planejamento e execução das
intervenções estruturantes e demais ações de §2° O Poder Público estabelecerá os
desenvolvimento sócio-urbano; parâmetros e procedimentos necessários à
classificação de empreendimentos
III - ações de monitoramento e controle habitacionais como de interesse social.
permanente das áreas de risco.
Seção III - Da Regularização Fundiária
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Art. 115 São objetivos da Política Municipal de incluindo levantamentos e estudos a respeito
Regularização Fundiária: dos assentamentos irregulares existentes no
município até a data da promulgação desta
I - regularizar assentamentos irregulares, Lei Complementar.
como complemento à produção de
habitações para população de baixa renda; §1° O Plano Municipal de Regularização
Fundiária deverá subsidiar a revisão e
II - contribuir para a integração dos atualização da delimitação dos
assentamentos irregulares à malha urbana assentamentos classificados como AIS-1.
formal e sua inserção no cadastro imobiliário
e no planejamento urbano municipal; §2° O Plano Municipal de Regularização
Fundiária deverá elaborar o levantamento e
III - promover as ações necessárias à titulação análise dos assentamentos classificados
dos moradores e ao endereçamento dos como AIS-3.
imóveis localizados em assentamentos
irregulares ocupados pela população de §3° Os assentamentos irregulares localizados
baixa renda; na bacia de Vargem das Flores somente
poderão ser regularizadas depois de
IV - melhorar as condições da infraestrutura solucionada a questão do esgotamento
urbana e do acesso a equipamentos públicos sanitário, de modo a garantir proteção dos
em assentamentos irregulares. mananciais.
§1° Consideram-se assentamentos irregulares §4° O Poder Público poderá realizar ou dar
os terrenos objeto de parcelamento continuidade a processos de regularização
legalmente aprovado e não executado, ou fundiária de assentamentos irregulares
executado em discordância com o projeto consolidados e já identificados no município,
aprovado, ou ainda não registrado junto ao mesmo antes da elaboração do plano
registro de imóveis. definido no caput desse artigo.
§2° Consideram-se assentamentos irregulares Art. 118 A regularização de assentamentos
os terrenos objeto de parcelamento classificados como AIS se dará através do
executado sem aprovação do Poder Plano de Regularização Urbanística (PRU)
Executivo Municipal e que não atendam às específico para cada assentamento, o qual
normas federais, estaduais ou municipais em deverá conter, no mínimo:
vigor relativas ao parcelamento do solo.
I - definição dos parâmetros de parcelamento,
Art. 116 Os assentamentos irregulares não ocupação e uso do solo, devendo cumprir, no
caracterizados como de interesse social mínimo, os parâmetros previstos para AIS-1;
deverão ser objeto de estudo para análise da
aplicação da regularização fundiária de II - indicação das intervenções urbanísticas
interesse específico e dos instrumentos necessárias à regularização;
urbanísticos cabíveis, nos termos da Lei
Federal nº 11.977/2009. III - indicação dos instrumentos jurídicos para
a regularização fundiária;
Art. 117 Deverá ser elaborado o Plano
Municipal de Regularização Fundiária,
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II - atender prioritariamente os bairros e vilas III - assegurar, por meio de ações de controle
existentes nas bacias da Pampulha, Arrudas, e fiscalização, que a coleta, transporte e
Imbiruçu e na área da Bacia de Vargem das disposição final dos resíduos sólidos
Flores, cujos esgotos serão revertidos para a especiais, a serem executados sob a
Bacia da Pampulha, com sistema dinâmico de responsabilidade dos produtores desses
coleta, incluindo a implantação de resíduos, não comprometam a qualidade
interceptores; ambiental;
VII - promover a ampliação do sistema Art. 124 São diretrizes específicas para a
existente nas áreas prioritárias para drenagem urbana:
desenvolvimento de atividades econômicas.
I - elaborar o Plano de Drenagem Urbana;
Art. 123 São diretrizes específicas para a
limpeza urbana: II - implantar sistemas de drenagem que
asseguram o controle de inundações, com a
I - elaborar o Plano de Gerenciamento de adoção de práticas que impliquem menor
Resíduos Sólidos; intervenção no meio natural;
permeável, constituída por área vegetada já Art. 136 Até que entre em vigor a legislação
existente, observados os valores de: específica para AIURB-3 da Sede municipal, a
ocupação e o uso do solo nessa área ficam
a) 80% (oitenta por cento) para as AIA sujeitos a critérios e parâmetros
situadas na ZEIT; diferenciados, de acordo com a subdivisão
interna dessa AIURB-3 em quatro áreas,
b) 75% (setenta e cinco por cento) para as AIA constantes do Anexo 5 desta Lei
situadas na ZEU-3 e na ZOR-3 e na Bacia do Complementar, a saber:
Bom Jesus;
I - Área A, compreendendo o Núcleo
c) 70% (setenta por cento) para as AIA Histórico, destinada a controle mais rigoroso
situadas nas demais Zonas; da ocupação, constituída por uma faixa de
30m (trinta metros) de cada lado da via, a
VI - são vedados quaisquer usos ou formas de
partir do alinhamento, ao longo das ruas
manejo que, a juízo dos órgãos competentes,
Bernardo Monteiro, Bueno Brandão, Manoel
sejam considerados prejudiciais à
Alves, Doutor Cassiano, Presidente Kennedy e
preservação da flora e da fauna.
Francisco Miguel;
§1° Na área permeável obrigatória, nos
II - Área B, destinada à preservação de
termos do inciso V do caput deste artigo, não
maciços arbóreos existentes, constituída
será aceita a utilização de qualquer tipo de
pelas quadras nas quais se encontram esses
piso ou dispositivo que implique na retirada
maciços;
da cobertura vegetal existente.
III - Área C, correspondente à interseção da
§2° A lei específica de regulamentação das
área de ARIC do Central Parque/ Camilo
AIA poderá alterar os critérios de
Alves/ Nossa Senhora do Carmo, com o
parcelamento, ocupação e uso do solo
perímetro da AIURB-3;
fixados neste artigo.
IV - Área D, compreendendo as demais áreas
§3° As AIA são representadas no Anexo 9
internas ao perímetro da AIURB-3.
desta Lei Complementar, podendo haver a
revisão e atualização da delimitação dessas §1° Para Área A da AIURB-3 fica estabelecido
áreas por decreto do poder executivo que:
mediante anuência do Conselho Municipal
do Meio Ambiente. I - a altimetria fica restrita a dois pavimentos;
§3° Para terrenos pertencentes a Áreas c) não gerem efluentes lançados na represa
Especiais superpostas prevalecerão os ou no subsolo;" (NR)
parâmetros mais restritivos, salvo se a
superposição envolver área delimitada como "Art. 53 (...)
AIS, hipótese em que prevalecerão na porção
(...)
pertencente a esta categoria os parâmetros
especiais estabelecidos em sua §2° Potencial construtivo adicional é a área
regulamentação, sem prejuízo da proteção líquida adicional máxima de construção
ambiental." (NR) admitida no terreno mediante outorga
onerosa do direito de construir e/ou
"Art. 10 As leis de regulamentação das AIS
transferência do direito de construir,
poderão estabelecer para essas áreas
equivalendo ao produto da área do terreno
parâmetros e critérios de parcelamento,
pela diferença entre o Coeficiente de
ocupação e uso do solo diferenciados dos
Aproveitamento Máximo e o Coeficiente de
previstos nesta Lei Complementar, de modo a
Aproveitamento Básico da zona em que
viabilizar a habitação de interesse social.
estiver situado." (NR)
§1°: Os critérios e parâmetros diferenciados
"Art. 56 (...)
de que trata o caput deste artigo não se
aplicarão a áreas que não sejam delimitadas (...)
por lei, como AIS, conforme definidas no
Plano Diretor." (NR) §6° Nas Bacias do Imbiruçu e de Vargem das
Flores, excetuadas a ZEIT e a ARIC, a caixa de
"Art. 11 A APM, submetida ao interesse de captação e drenagem será facultativa.
manutenção e conservação da rede
hidrográfica para proteção dos recursos §7° Na ZEIT e na ARIC não será admitida a
hídricos e perenização do reservatório, fica substituição da área permeável mínima
regida pelas normas estabelecidas nesta Lei obrigatória pela caixa de captação e
Complementar para a Bacia de Vargem das drenagem." (NR)
Flores." (NR)
"Art. 73 (...)
"Art. 13 As ARIC estão sujeitas aos seguintes
parâmetros especiais de uso e ocupação do (...)
solo: " (NR)
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§2° Para os terrenos situados na ZEIT, a Quota Art. 138 O art. 4º da Lei Complementar nº 082,
de Terreno por Unidade Residencial é de de 11 de janeiro de 2010, passa a vigorar
2.000 m² (dois mil metros quadrados)." (NR) acrescido do §3º com a seguinte redação:
Prefeito de Contagem
§1º Os critérios e parâmetros diferenciados de §1º Em toda a Bacia de Vargem das Flores, é
que trata o caput deste artigo não se vedada qualquer modalidade de manejo ou
aplicarão a áreas que não sejam delimitadas utilização do solo ou instalação de qualquer
por lei como AIS.1 ou AIS.2, conforme atividade ou empreendimento que, a juízo do
definidas no Plano Diretor. Conselho Municipal de Meio Ambiente de
Contagem - COMAC, seja considerada
§1°: Os critérios e parâmetros diferenciados potencialmente poluidora dos recursos
de que trata o caput deste artigo não se hídricos, ainda que nesta Lei Complementar a
aplicarão a áreas que não sejam delimitadas atividade ou empreendimento não seja
por lei, como AIS, conforme definidas no expressamente impedida na bacia.
Plano Diretor. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 248/2018). §2º É vedada a criação confinada de animais
para fins comerciais na sub-bacia de
§2º A regulamentação das AIS.2 não poderá contribuição direta do reservatório de
contrariar: Vargem das Flores.
I - as restrições ao uso residencial §3º O exercício de atividades com utilização
multifamiliar e os valores do CAB e do CAM de defensivos agrícolas é vedado na sub-
impostos pelo Macrozoneamento do Plano bacia de contribuição direta do reservatório
Diretor; de Vargem das Flores e na Zona Rural.
II - as áreas mínimas de lote estabelecidas §4º Além das atividades geradoras de
pelo Plano Diretor para a ZOR.2, ZOR.3, ZEU.2, efluentes líquidos impactantes, pode o Chefe
ZEU.3, ZEIT e ZR; do Poder Executivo Municipal, mediante
regulamento, impedir a implantação de
III - as disposições desta Lei Complementar novos empreendimentos ou loteamentos na
relativas à Taxa de Bacia de Vargem das Flores, em virtude dos
Permeabilidade. (Revogado pela Lei resultados do monitoramento da qualidade
Complementar nº 248/2018) das águas do reservatório ou de estudos
geotécnicos especialmente formatados para
Art.11 Em consonância com o §1° do art.94 do
a dinâmica da área.
Plano Diretor, a APM, submetida ao interesse
de proteção dos recursos hídricos e à §5º É expressamente proibida a instalação de
perenização do reservatório, fica regida pelas sistema de esgotamento dinâmico em área
normas estabelecidas nesta Lei da Bacia de Vargem das Flores desprovida de
Complementar para a Bacia de Vargem das sistema de reversão de esgotos.
Flores.
§6º É vedado o uso conjunto de fossa séptica
Art. 11 A APM, submetida ao interesse de e sumidouro em todos os locais da Bacia de
manutenção e conservação da rede Vargem das Flores onde ocorra insuficiência
hidrográfica para proteção dos recursos de solo aerado, tais como regiões alagadiças,
hídricos e perenização do reservatório, fica margens do reservatório em cota inferior a
regida pelas normas estabelecidas nesta Lei 845m (oitocentos e quarenta e cinco metros)
Complementar para a Bacia de Vargem das e áreas da bacia situadas ao longo de águas
Flores. (Redação dada pela Lei correntes e dormentes, na forma prevista no
Complementar nº 248/2018). inciso VIII do art.50 desta Lei Complementar.
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§1º Para o Bairro Central Parque, além do §1º O uso residencial unifamiliar é
previsto no caput deste artigo, fica caracterizado pela destinação de edificação à
estabelecido o seguinte: habitação permanente, com uma única
unidade residencial no terreno.
I - é permitido exclusivamente o uso
residencial unifamiliar; §2º O uso residencial multifamiliar é
caracterizado pela destinação de
II - as edificações não podem ter mais de 3 edificação(ões) à habitação permanente, com
(três) pavimentos. duas ou mais unidades residenciais no
terreno.
§2º Não se aplica o disposto no inciso I do §1º
deste artigo aos terrenos com frente para a §3º É considerado uso residencial
Rua Coronel Augusto Camargo ou àqueles multifamiliar o conjunto residencial, ainda
com frente para a Rua Professora Neusa que constituído por unidades isoladas.
Rocha, na quadra voltada para a Avenida
Prefeito Gil Diniz. Art.16 O uso residencial fica submetido às
seguintes restrições:
§5° Não serão objeto de classificação, I - a atividade é vedada na ZEIT, qualquer que
definição de localização admissível e de seja sua classificação específica;
condições de instalação as atividades que, a
critério da CPOUS, não sejam caracterizadas II - se a classificação específica for "uso
como categorias de uso do solo ou não sejam convivente com restrição" e a área útil
aplicáveis à realidade do Município de ultrapassar 500m² (quinhentos metros
Contagem. quadrados) ou a área total do terreno
ultrapassar 720m² (setecentos e vinte metros
Art.24 Quando, em virtude desta Lei quadrados), a atividade fica vedada em via
Complementar, uma atividade for impedida local de ZAD e de ZOR;
em via local de ZAD e ZOR, subentende-se
que o impedimento refere-se aos terrenos da III - se a classificação específica for "uso
ZAD ou da ZOR que tenham testada em via incômodo", a atividade será permitida
local. somente na ZUI e na ZEU-1.
Art.34 É admitida a permanência do uso §2º Os usos de que trata o inciso II deste artigo
desconforme de atividade efetivamente ficam com a possibilidade de permanência no
instalada, ainda que mude seu titular ou a local condicionada à obtenção do Alvará de
razão social da empresa, nas seguintes Licença de Localização e Funcionamento.
hipóteses:
Art.35 Havendo interrupção da atividade, não
I - uso desconforme legalmente constituído e será admitido instalar outro uso desconforme
comprovadamente instalado até que esta Lei no local.
Complementar entre em vigor, desde que:
Parágrafo único. No caso de edificação
a) seja constatada, em relação ao aprovada antes da entrada em vigor desta Lei
empreendimento, aceitação de, no mínimo, Complementar, com destinação específica a
2/3 (dois terços), apurada em consulta à atividade desconforme, ainda que tenha sido
vizinhança, a ser realizada conforme dispuser interrompida, será admitida a reinstalação da
a regulamentação desta Lei; mesma, ou, a juízo da CPOUS, sua
substituição por outra atividade de igual
b) a atividade obtenha o Alvará de Licença de denominação ou natureza, desde que sejam
Localização e Funcionamento mediante realizadas as medidas mitigadoras das
cumprimento das diretrizes pertinentes e repercussões negativas.
prestação de contrapartida ao Poder Público,
nos valores de: Art.36 A edificação ocupada por uso
desconforme não poderá receber ampliações
1. R$ 10,00 (dez reais) por metro quadrado de ou reformas, exceto aquelas que, a juízo dos
área útil, no caso de atividades classificadas órgãos municipais competentes, sejam
como uso "convivente com restrição"; consideradas indispensáveis à segurança e
higiene da edificação e das propriedades
2. R$ 15,00 (quinze reais) por metro quadrado vizinhas ou resultem em redução da
de área útil, no caso de atividade classificada incomodidade do uso ou em melhoria das
como uso "incômodo". condições ambientais.
II - uso desconforme legalmente constituído e CAPÍTULO V
instalado em edificação aprovada até a data
de entrada em vigor desta Lei Complementar DAS CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO DOS USOS
e destinada especificamente a ele, desde que E EMPREENDIMENTOS
realizadas as medidas mitigadoras das
repercussões negativas da atividade. Seção I
como uso convivente com restrição ou uso ambiental significativa, alterando os padrões
incômodo; funcionais e urbanísticos da vizinhança e/ ou
do espaço natural circundante.
II - a implantação de projeto ou
empreendimento que implique alteração dos §1º São considerados Empreendimentos de
recursos naturais ou do sistema de drenagem Impacto:
natural ou construído.
I - todas as atividades que, nos termos do
Seção III Anexo 5 desta Lei Complementar, estejam
submetidas a Diretrizes Urbanísticas (DU);
Das Diretrizes de Trânsito
II - os empreendimentos em glebas com área
Art.40 As diretrizes de trânsito superior a 10.000m² (dez mil metros
compreenderão: quadrados);
I - o dimensionamento das áreas requeridas III - os empreendimentos destinados a uso
pela atividade para acesso, estacionamento, não residencial, exceto uso industrial, com
acumulação de veículos, carga e descarga, área construída superior 5.000m² (cinco mil
embarque e desembarque de passageiros; metros quadrados), se classificados como
usos conviventes com restrição ou sem
II - a indicação de critérios e parâmetros a destinação específica, ou área útil superior a
serem adotados para interiorização das áreas 5.000m² (cinco mil metros quadrados), se
para veículos referidas no inciso I deste artigo classificados como usos incômodos;
e, quando for o caso, solução de acesso;
IV - os empreendimentos destinados a uso
III - a indicação de adequações geométricas e industrial com área construída superior
de sinalização de logradouros públicos, a 10.000m² (dez mil metros quadrados), se
serem efetuados às expensas do interessado, classificados como usos conviventes com
em virtude de mudanças de circulação e/ou restrição, ou área útil superior a 10.000m² (dez
aumento de tráfego provocados pela mil metros quadrados), se classificados como
implantação da atividade. usos incômodos;
Seção IV V - os empreendimentos destinados a uso
residencial com mais de 100 (cem) unidades
Das Diretrizes Urbanísticas para
habitacionais ou área líquida edificada
Empreendimentos de Impacto
superior a 5.000m² (cinco mil metros
Art.41 Ficam definidos como quadrados);
Empreendimentos de Impacto os usos ou
VI - as atividades de extração mineral da
empreendimentos:
categoria Indústrias Extrativas;
I - que possam sobrecarregar a infraestrutura
VII - os empreendimentos sujeitos a Estudo de
urbana básica e/ou os equipamentos
Impacto Ambiental - EIA e respectivo
comunitários;
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, nos
II - que possam provocar alterações sensíveis termos da legislação federal, estadual e
na estrutura urbana ou repercussão municipal.
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a) na proporção de 10% (dez por cento) da Art.49 O Poder Executivo Municipal poderá
gleba, quando se tratar de empreendimento autorizar edificação em dois ou mais terrenos
de uso exclusivamente não residencial, situados em zonas distintas, observado o
podendo a área objeto da doação situar-se seguinte:
em outro local do Município, a critério do
órgão municipal responsável pelas diretrizes; I - o potencial construtivo do terreno total a
ser edificado será a somatória dos potenciais
b) na proporção de 15% (quinze por cento) da construtivos dos terrenos componentes;
gleba, quando se tratar de empreendimento
de uso residencial multifamiliar ou uso misto, II - os demais parâmetros de ocupação do solo
devendo a área a ser doada situar-se no serão aplicados a cada terreno componente,
terreno objeto do empreendimento ou em de acordo com as zonas e bacias hidrográficas
terreno adjacente, de acordo com o que for em que se localizem;
definido pelas diretrizes.
III - na hipótese de ser a edificação de que
§1º As diretrizes referidas no inciso I deste trata este artigo destinada a uso que não seja
artigo poderão, entre outras exigências, admitido em todos os terrenos envolvidos no
incluir a reserva de áreas non aedificandi para empreendimento, fica a implantação da
futura implantação de sistema viário, bem edificação condicionada à decisão favorável e
como, se for o caso, indicar o parcelamento orientações expedidas pela CPOUS.
para fins urbanos da gleba, como condição
para implantação do empreendimento. Parágrafo único. Para os empreendimentos
que envolvam terrenos situados na ZEIT ou na
§2º Aplicam-se à doação de área prevista no ZR, as partes situadas nessas zonas ficam
inciso II deste artigo os critérios de excluídas do critério do inciso I deste artigo,
transferência estabelecidos no caput e nos nelas prevalecendo todos os parâmetros do
parágrafos 1º a 6º, do art.112, desta Lei zoneamento original.
Complementar, ressalvados os percentuais
estabelecidos nas alíneas "a" e "b", do inciso II Seção II
deste artigo.
Das áreas non aedificandi
§3º Na hipótese de futuro parcelamento para
Art.50 São classificadas como áreas non
fins urbanos ou alteração de uso da gleba
aedificandi:
ocupada, as áreas que tiverem sido
transferidas em cumprimento ao disposto nas I - as faixas de domínio público das rodovias e
alíneas "a" e "b" do inciso II deste artigo serão ferrovias, com largura mínima de 15m (quinze
descontados das áreas a serem transferidas metros) de cada lado, medida a partir do
ao Poder Público Municipal no ato do limite externo da faixa de domínio, salvo
parcelamento. maiores exigências da legislação específica;
Art.48 Não pode a edificação, em virtude de II - as áreas delimitadas por alças de
parcelamento do terreno onde está interseções viárias em nível ou em desnível;
implantada, ficar em desacordo com os
parâmetros de ocupação do solo III - as áreas destinadas a equipamentos
estabelecidos nesta Lei Complementar. urbanos de abastecimento de água,
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esgotamento sanitário, sistemas de §1º Além das áreas non aedificandi citadas
drenagem pluvial, energia elétrica, rede nesse artigo, outras poderão ser definidas no
telefônica e gás canalizado; âmbito do licenciamento ambiental,
conforme disposto no §3º, do art.4º, da Lei
IV - os terrenos de declividade acima de 47% Federal nº 6766, de 19 de dezembro de 1979.
(quarenta e sete por cento);
§2º É permitida a utilização da faixa de
V - os terrenos alagadiços ou sujeitos a proteção do reservatório de Vargem das
inundações, antes de serem tomadas Flores para:
providências que assegurem o escoamento
das águas; I - instalação de equipamentos comunitários
destinados a atividades de lazer, desde que:
VI - os terrenos que tenham sido aterrados
com material nocivo à saúde pública, sem a) sejam licenciadas pelo órgão ambiental
prévio saneamento, atendidas as exigências competente;
do órgão ambiental competente;
b) impliquem edificações apenas com
VII - os terrenos em que seja tecnicamente cobertura e seus elementos específicos de
comprovado que as condições geológicas sustentação, desde que não haja elementos
não aconselham a edificação; de vedação;
VII - saliências e ressaltos nas fachadas com XIII - a área destinada à instalação sanitária de
até 0,60m (sessenta centímetros) de uso comum que tenha condições adequadas
profundidade e cuja soma represente até 25 de acessibilidade e utilização por portadores
% (vinte e cinco por cento) da área das de necessidades especiais, nos termos das
respectivas fachadas; normas oficiais vigentes;
VIII - sacadas e varandas balanceadas, quando XIV - a área do pavimento de cobertura que
vedadas externamente apenas por guarda- não exceda 1/3 (um terço) da área do
corpo ou peitoril, desde que não ultrapassem pavimento pelo qual tenha acesso.
5% (cinco por cento) da área do pavimento,
deduzidas todas as áreas não computáveis no §1º As áreas que excederem os limites
referido pavimento; definidos nos incisos II, VII, VIII e XIV deste
artigo serão computadas no Coeficiente de
IX - sobreloja que faça parte de loja com pé Aproveitamento.
direito máximo de 5,50m (cinco metros e
cinquenta centímetros) situada no primeiro
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§2º Não se aplica o disposto no caput deste 3,50m (três metros e cinquenta centímetros)
artigo às edificações em terrenos situados na no valor do pé direito.
ZEIT e na Zona Rural, nas quais todas as áreas
edificadas serão computadas no Coeficiente Subseção II
de Aproveitamento.
Da Taxa de Permeabilidade
Art.55 O pavimento com pé direito superior a
3,50 m (três metros e cinquenta centímetros) Art.56 Em qualquer terreno situado no
terá sua área computada para efeito do Município será aplicada a Taxa de
cálculo do Coeficiente de Aproveitamento de Permeabilidade estabelecida no quadro do
acordo com o seguinte critério: Anexo 7 desta Lei Complementar para a bacia
hidrográfica onde o terreno estiver situado, a
I - a área será computada uma única vez ser cumprida por área permeável do terreno
quando se tratar de: e/ou construção de Caixa de Captação e
Drenagem.
a) primeiro pavimento destinado a comércio
ou serviço, com pé direito até 5,50m (cinco §1º Na área mínima a ser mantida permeável,
metros e cinquenta centímetros); é vedada a pavimentação, a implantação de
edificação ou de qualquer elemento
b) edificação destinada à indústria ou à construtivo que impeça a infiltração de água
atividade que, a juízo do órgão municipal no solo.
competente, exija pé direito elevado;
§2º A área permeável mínima obrigatória será
II - para as demais situações, a área será dotada de vegetação que contribua para o
computada um número de vezes equivalente equilíbrio climático, podendo nela serem
ao número de pavimentos definido mediante computadas as faixas de proteção dos cursos
o seguinte critério: dágua citadas no inciso VIII do art.50 desta Lei
Complementar.
a) se o pé direito for maior que 3,50m (três
metros e cinquenta centímetros) e menor ou §3º A faixa de proteção do reservatório de
igual a 7,00m (sete metros), considera-se Vargem das Flores contida no lote poderá ser
como dois pavimentos; usada como área permeável obrigatória.
b) se o pé direito for maior que 7,00m (sete §4º A caixa de captação e drenagem referida
metros) e menor ou igual a 10,50m (dez no caput deste artigo deve possibilitar a
metros e cinquenta centímetros), considera- retenção de, no mínimo, 25l (vinte e cinco
se como três pavimentos; litros) de água pluvial por metro quadrado de
terreno resultante da aplicação da taxa
c) se o pé direito for maior 10,50m (dez metros mínima correspondente à referida caixa, de
e cinquenta centímetros) e menor ou igual a modo a retardar o lançamento das águas
14,00m (quatorze metros), considera-se como pluviais na rede de drenagem.
quatro pavimentos;
§5º Nas Bacias do Arrudas e da Pampulha, a
d) para valores do pé direito superiores a caixa de captação e drenagem será
14,00m (quatorze metros), considerar-se-á obrigatória, nos percentuais mínimos
um pavimento a mais para cada acréscimo de
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I - o pavimento de pé direito superior a 3,50m §4º No caso de terreno confrontante com via
(três metros e cinquenta centímetros) será de pedestre, o afastamento da edificação em
computado no número de pavimentos relação à divisa entre o terreno e a referida via
mediante aplicação do seguinte critério: é considerado afastamento lateral.
a) se 3,50m < pé direito < ou = 7,00m, Art.60 Não se aplicam as disposições do art.59
considera-se como dois pavimentos; desta Lei Complementar às edificações em
terrenos situados na ZEIT e na Zona Rural.
b) se 7,00m < pé direito < ou =10,50m,
considera-se como três pavimentos; §1º Para a edificação em terreno situado na
ZEIT, os afastamentos mínimos laterais e de
c) se 10,50m < pé direito < ou =14,00m, fundo são de 5m (cinco metros).
considera-se como quatro pavimentos;
§2º Para a edificação em terreno situado na
d) e assim sucessivamente. Zona Rural, será exigido o afastamento de, no
mínimo, 5m (cinco metros) em relação a todas
II - o pilotis obrigatório não será computado as divisas do terreno, sem prejuízo do
no número de pavimentos; disposto no inciso I, do §2º, do art.66 desta Lei
Complementar.
III - não serão computados no número de
pavimentos, desde que, em conjunto, Art.61 No caso de edificação destinada a
representem no máximo 1/3 (um terço) da atividade submetida a diretrizes ambientais
extensão da fachada no último pavimento: e/ou urbanísticas, podem ser exigidos, a
critério dos órgãos responsáveis pelas
a) casa de máquinas;
referidas diretrizes, afastamentos superiores
b) caixa de escada; aos estabelecidos nesta Seção, como medida
mitigadora de impacto da atividade.
c) caixa dágua;
Art.62 Podem avançar sobre o afastamento
d) pavimento de cobertura. mínimo lateral ou de fundo, sem prejuízo da
Taxa de Permeabilidade e respeitados os
IV - a laje de cobertura em cujo perímetro limites estabelecidos pelo Código Civil:
externo for prevista a construção de parede
com altura superior a 1,50m (um metro e I - beirais, limitado em 0,75m (setenta e cinco
cinquenta centímetros) será considerada centímetros) o avanço permitido;
como um novo pavimento, excetuados os
casos a que se refere o parágrafo único do II - saliências, ressaltos de vigas, pilares e
art.64 desta Lei Complementar. jardineiras, desde que não ultrapassem 0,60m
(sessenta centímetros) em projeção
§3º No caso de terreno com largura média horizontal, perpendicularmente à fachada,
inferior a 12,00m (doze metros), admite-se, limitada sua área total a 25% (vinte e cinco
para edificação com até 3 (três) pavimentos, o por cento) da área da respectiva fachada.
afastamento lateral mínimo de 1,50m (um
metro e cinquenta centímetros), respeitado o Art.63 A distância mínima permitida entre
disposto no §1º deste artigo. edificações construídas no mesmo terreno é a
soma dos afastamentos laterais mínimos
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exigidos para cada edificação, exceto nos a) se a via tiver largura igual ou maior que
casos de residência unifamiliar e de 15,00m (quinze metros), prevalecerão os
dependências isoladas em edificação não valores definidos nas alíneas "a" e "b" do
residencial destinada a uma única atividade, inciso I deste artigo;
para os quais o afastamento não poderá ser
menor que 1,50m (um metro e cinquenta b) se a via tiver largura menor que 15,00m
centímetros). (quinze metros), os afastamentos definidos
conforme alíneas "a" e "b" do inciso I deste
Art.64 A altura máxima permitida para a artigo serão acrescidos de parcela
edificação na divisa é de: equivalente à metade da diferença entre
15,00m (quinze metros) e a largura da via.
I - 9,00m para edificações em terrenos
situados na ZAD.3; §1º Para efeito do cálculo do afastamento
frontal, o subsolo e o pavimento de cobertura
II - 6,00m (seis metros) para edificações em não serão computados no número de
terrenos situados nas demais zonas. pavimentos.
Parágrafo único. Serão admitidos na divisa, §2º Quando exigido recuo de alinhamento, o
acima da altura máxima prevista no caput afastamento frontal mínimo obrigatório será
deste artigo, os elementos construtivos que medido a partir do alinhamento recuado e
constituam muro de vedação, com altura de será calculado em função da largura prevista
1,80m (um metro e oitenta centímetros). para a via em virtude da aplicação do referido
recuo de alinhamento.
Subseção IV
§3º Poderá ser exigido afastamento frontal de
Do Afastamento Frontal dimensão superior ao estabelecido no caput
deste artigo, como medida mitigadora de
Art.65 É obrigatório o afastamento frontal das
impacto da atividade a ser instalada na
edificações, em função de seu número de
edificação.
pavimentos e da classe e largura das vias
onde têm frente, observados os seguintes §4º Na aplicação do disposto neste artigo,
critérios: serão desconsideradas, na largura da via,
diferenças de até 0,50m (cinquenta
I - para edificações com até 4 (quatro)
centímetros) para mais ou para menos.
pavimentos o afastamento frontal mínimo é
de: Art.66 Não se aplicam os parâmetros
dispostos no art.65 desta Lei Complementar
a) 3m (três metros), em terrenos com frente
às edificações em terrenos situados na ZEIT e
em vias locais ou em vias coletoras;
na Zona Rural.
b) 4m (quatro metros), em terrenos com
§1º Para a edificação em terreno situado na
frente em vias arteriais ou de ligação regional.
ZEIT, o afastamento frontal mínimo é de 10m
II - para edificações com mais de 4 (quatro) (dez metros).
pavimentos, o afastamento frontal mínimo é
definido da forma seguinte:
§7º As áreas mínimas de estacionamento e Art.71 Nas edificações destinadas a uso misto,
carga e descarga obrigatórias não poderão os pavimentos destinados a residência
ocupar as faixas de domínio público de multifamiliar, quando em número superior a
rodovias e ferrovias, quando internas ao três, serão separados dos demais por meio de
terreno, ou a área do recuo de alinhamento. pilotis.
III - nas áreas referidas no inciso III do art.50 Art.73 Quota de Terreno por Unidade
desta Lei Complementar, salvo se houver Residencial é a relação entre a área total do
autorização dos órgãos ou concessionárias terreno e o número máximo de moradias nele
responsáveis pelos equipamentos urbanos. permitido.
Art.69 Nas edificações destinadas a residência §1º A Quota de Terreno por Unidade
multifamiliar, a parte do terreno não ocupada Residencial será aplicada sobre a área do
pela edificação poderá, desde que mantida terreno, depois de deduzidas as áreas
descoberta, ser utilizada para vagas de transferidas ao Município, conforme previsto
estacionamento de veículos, sem prejuízo da nesta Lei Complementar.
Taxa de Permeabilidade e das áreas de
convívio, quando for o caso. §2º Para os terrenos situados na ZEIT, a Quota
de Terreno por Unidade Residencial é de
Subseção VI 10.000 m² (dez mil metros quadrados).
§1° No caso de reforma com ampliação, a área §2º A avaliação do imóvel objeto de dação em
líquida de construção existente, já pagamento será feita com base na pauta de
regularmente aprovada pela Prefeitura, ficará valores imobiliários adotada pelo Município
dispensada do pagamento da contrapartida. para cobrança do ITBI.
Art.77 Sem prejuízo das demais disposições §1º São conjuntos residenciais verticais:
legais e regulamentares, a obra sujeita à
outorga onerosa do direito de construir I - aqueles que compreendam mais de 32
somente poderá ser iniciada mediante: (trinta e duas) unidades habitacionais,
dispostas em 2 (dois) ou mais prédios de 3
I - pagamento de, no mínimo, 50% (cinquenta (três) ou mais pavimentos;
por cento) do valor da contrapartida;
II - aqueles que compreendam mais de 48
II - parcelamento do valor restante em até 12 (quarenta e oito) unidades habitacionais,
(doze) parcelas mensais e sucessivas, a dispostas em um único prédio.
exclusivo critério do órgão competente,
observado, no que couber, o disposto no §2º São conjuntos residenciais horizontais
Código Tributário Municipal - CTM, com com unidades agrupadas aqueles que
relação a parcelamento de débito de compreendam mais de 32 (trinta e duas)
qualquer natureza para com a Fazenda unidades habitacionais de até 2 pavimentos
Municipal. dispostas em casas geminadas.
III - área de convívio: área coberta ou Parágrafo único. Desde que o projeto
descoberta, destinada ao uso dos satisfaça às exigências do parágrafo único do
condôminos para lazer e convivência, art.86, desta Lei Complementar, a
devendo ser equipada para tal finalidade. implantação do conjunto residencial vertical
ou conjunto residencial horizontal com
Seção II unidades agrupadas poderá ser autorizada
pela CPOUS em terreno de área superior a
Dos requisitos urbanísticos 10.000m² (dez mil metros quadrados),
respeitado o limite máximo de 40.000m²
Art.82 Os conjuntos residenciais poderão ser
(quarenta mil metros quadrados).
implantados na Zona Urbana, em terreno
constituído por um lote ou conjunto de lotes Art.85 A implantação de conjunto residencial
integrantes de parcelamento aprovado, ou ficará sujeita a diretrizes urbanísticas, com
em gleba, respeitadas as áreas máximas, e os base na análise do terreno e dos possíveis
critérios e parâmetros urbanísticos definidos impactos do conjunto no entorno.
nesta Seção e as demais disposições desta Lei
Complementar, em especial as contidas no §1º As diretrizes considerarão, quando for o
art.47, e desde que o imóvel tenha acesso caso:
direto à via pública oficial.
I - nascentes, cursos dágua, cobertura vegetal,
Art.83 Para os conjuntos residenciais processos erosivos e áreas de risco,
horizontais com unidades isoladas, a área necessidade de retirada de vegetação,
máxima do terreno é de 40.000m² (quarenta intervenções nos recursos hídricos e
mil metros quadrados). movimentos de terra quando da implantação
do projeto;
Parágrafo único. Será admitida, mediante
decisão favorável da CPOUS, a implantação II - condições de acesso ao terreno;
de conjunto residencial horizontal com
unidades isoladas com área superior à III - sobrecarga do empreendimento sobre os
especificada no caput deste artigo, desde equipamentos comunitários, especialmente
que, cumulativamente: os de educação e saúde e a infraestrutura
urbana instalada.
I - o terreno já apresente características de
confinamento por obstáculos físicos naturais §2º Diante da constatação de impactos
ou o conjunto não represente barreira física negativos ao meio ambiente, aos
que impeça ou prejudique a continuidade do equipamentos e infraestruturas, será exigida
tecido urbano; a adoção de medidas necessárias à
adequação do projeto às condições físicas e
II - a área do terreno não ultrapasse 60.000m² urbanísticas do local, a serem executadas às
(sessenta mil metros quadrados). expensas do interessado.
Art.84 Para os conjuntos residenciais verticais §3º As diretrizes poderão, entre outras
e conjuntos residenciais horizontais com exigências, incluir a reserva de áreas non
unidades agrupadas, a área máxima do aedificandi para futura implantação de
terreno é de 10.000m² (dez mil metros sistema viário, bem como indicar o
quadrados).
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III - implantação de abrigo de resíduos sólidos b) o restante das áreas de convívio relativas
e materiais recicláveis no limite externo do aos módulos poderá ser concentrado em uma
empreendimento e de recipientes para coleta única área, desde que essa área seja acessível
seletiva; a todos os módulos;
II - o afastamento das edificações do conjunto III - as áreas de uso comum, inclusive as áreas
às divisas laterais ou de fundo do terreno será de convívio;
calculado de acordo com o disposto no art.59
IV - a implantação das edificações;
desta Lei Complementar, aplicando-se o
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V - implantar e pavimentar as vias internas de III - Espaços livres de uso público: são espaços
acesso, de veículos e pedestres, às unidades; de livre acesso ao público, destinados a
práticas de lazer, recreação, contemplação,
VI - outros, conforme for definido nas proteção paisagística e ambiental,
diretrizes para implantação do conjunto manifestações cívicas e culturais, à
residencial. convivência e às trocas, abrangendo as áreas
verdes, as praças e similares;
Parágrafo único. A emissão de Certificado de
Baixa e Habite-se fica condicionada ao IV - Equipamentos públicos: são os
atendimento ao disposto no caput deste equipamentos urbanos e comunitários
artigo. definidos nos incisos V e VI deste artigo;
abastecimento de água potável, redes de viário existente, que não implique a abertura
esgoto sanitário, de energia elétrica pública e de novas vias, de logradouros públicos, nem
domiciliar, escoamento e coleta de águas o prolongamento, a modificação ou a
pluviais, iluminação pública, rede telefônica e ampliação dos já existentes.
gás canalizado;
§3º Enquadra-se na categoria loteamento a
VI - Equipamentos comunitários: são os alteração de loteamento ou
equipamentos públicos destinados a desmembramento já aprovado, que implique
educação, saúde, cultura, lazer, segurança e a abertura de nova via de circulação, de
similares; logradouro público, ou o prolongamento, a
modificação ou a ampliação de via existente.
VII - Sistema de circulação: são as vias
necessárias ao tráfego de veículos e §4º Não caracteriza loteamento a execução
pedestres; de vias públicas de circulação -
compreendendo abertura, prolongamento,
VIII - Infraestrutura urbana básica: é modificação ou ampliação efetivada pelo
constituída pelos equipamentos urbanos Município.
referidos no inciso V deste artigo, exceto rede
telefônica e gás canalizado, e pelo sistema de Art.97 Não é permitido o parcelamento do
circulação referido no inciso VII deste artigo, solo para fins urbanos em terrenos:
dotado de pavimentação e meio-fio.
I - alagadiços ou sujeitos a inundações, antes
IX - Área remanescente: é a porção que se de serem tomadas providências que
manteve indivisa após o parcelamento assegurem o escoamento das águas;
ocorrido em uma gleba, permanecendo a
área remanescente como gleba. II - que tenham sido aterrados com material
nocivo à saúde pública, sem prévio
Parágrafo único. Caracterizam-se como saneamento, atendidas as exigências do
glebas os terrenos resultantes de órgão ambiental competente;
parcelamentos para fins rurais, ainda que
situados na Zona de Expansão Urbana. III - em que seja tecnicamente comprovado
que as condições geológicas não aconselham
Art.96 O parcelamento do solo para fins a edificação;
urbanos poderá ser feito por loteamento ou
desmembramento. IV - de preservação ecológica, assim definidos
pelos órgãos ambientais competentes;
§1º Considera-se loteamento a subdivisão de
gleba em lotes destinados a edificação que V - em que a poluição impeça a existência de
implique abertura de novas vias de condições sanitárias suportáveis, até a
circulação, de logradouros públicos, ou o correção do problema;
prolongamento, a modificação ou a
ampliação das vias existentes. VI - de declividade acima de 47% (quarenta e
sete por cento);
§2º Considera-se desmembramento a
subdivisão de gleba em lotes destinados a VII - situados na Zona Rural.
edificação, com aproveitamento do sistema
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§1º Estão sujeitos a elaboração de laudo chegar 360m (trezentos e sessenta metros),
geotécnico, acompanhado da Anotação de conforme decisão favorável da CPOUS.
Responsabilidade Técnica feita no CREA/MG:
III - as áreas non aedificandi referidas nos
I - o parcelamento para fins urbanos de incisos I, IV, V, VII, VIII, IX e X do art.50, desta
terreno com declividade acima de 30% (trinta Lei Complementar poderão ser incorporadas
por cento) e menor ou igual a 47% (quarenta ao lote, desde que, somadas à área do recuo
e sete por cento); de alinhamento, seja garantido o mínimo de
360m² (trezentos e sessenta metros
II - o parcelamento para fins urbanos em quadrados) de área passível de ocupação.
terreno cujas condições geológicas indiquem
suscetibilidade à formação de áreas de risco §1º Deve ser apresentada planta da gleba a
geológico. ser parcelada, contendo suas divisas
geometricamente definidas e demais
§2º Na hipótese mencionada nos incisos I e II informações pertinentes, conforme as
do §1º deste artigo, o projeto deve ser normas técnicas oficiais vigentes e o que
acompanhado de documento, emitido por dispuser o regulamento desta Lei
profissional habilitado, atestando ser viável Complementar.
edificar-se no local, com fundamento no
respectivo laudo geotécnico. §2º Na hipótese de existir área remanescente,
esta não poderá figurar como parte
Art.98 Não é permitido o parcelamento do integrante do parcelamento aprovado,
solo para fins rurais nos terrenos que devendo, quando representada junto com o
apresentem as condições citadas nos incisos parcelamento aprovado, ficar explícita sua
II, IV ou V do caput do art.97 desta Lei condição de gleba.
Complementar.
§3º Na hipótese de serem previstas áreas
Art.99 Os parâmetros de área mínima dos destinadas a atividades econômicas, o
lotes são os constantes do Anexo 3 desta Lei parcelamento poderá ser objeto de
Complementar, em conformidade com o parâmetros especiais, definidos pelas
Plano Diretor. (Ver Anexo 2 da Lei diretrizes urbanísticas, com vistas a garantir
Complementar nº 248/2018) condições adequadas aos usos a serem
instalados.
Art.100 Os projetos de parcelamento do solo
para fins urbanos deverão atender aos Art.101 O parcelamento do solo envolvendo
seguintes critérios: Área de Preservação Permanente - APP, nos
termos da Lei n°4.771/65, fica condicionado à
I - os lotes devem ter testada mínima de 12m anuência do órgão ambiental competente.
(doze metros), respeitada a razão entre
profundidade e testada não superior a 5 Parágrafo único. A incorporação da APP ao
(cinco); lote poderá ser autorizada pelo órgão
mencionado no caput deste artigo, desde
II - os quarteirões devem ter extensão máxima que:
de 240m (duzentos e quarenta metros),
delimitados por vias públicas, exceto ciclovias I - não promova sua degradação;
e vias de pedestres, podendo a extensão
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II - nos casos em que a área resultante da §5º Na hipótese do §4º deste artigo, a área
aplicação do percentual a ser transferido for transferida será considerada parte integrante
igual ou superior a 1 (uma) vez e inferior a 2 do sistema viário existente.
(duas) vezes a área do lote mínimo da Zona
em que o terreno estiver situado, a §6º O valor do pagamento em espécie será
transferência será obrigatoriamente calculado de acordo com a pauta de valores
cumprida mediante pagamento em espécie; imobiliários utilizada para cálculo do Imposto
sobre Transmissão Inter Vivos de Bens
III - nos casos em que a área resultante da Imóveis - ITBI, aplicando-se os critérios
aplicação do percentual a ser transferido for definidos pelo Código Tributário Municipal
igual ou superior a 2 (duas) vezes e inferior a em caso de parcelamento do valor a pagar.
3 (três) vezes a área do lote mínimo da Zona
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§7º Todos os processos de desmembramento com largura mínima de 15m (quinze metros),
protocolizados até a data de sanção desta lei desde que, nas glebas cortadas ou
serão analisados conforme a Lei nº 962, de 18 tangenciadas por essas vias, seja estabelecida
de junho de 1971. uma faixa non aedificandi para futura
implantação das mesmas com as
Seção IV características geométricas definidas no
Anexo 10 desta Lei Complementar.
Do Parcelamento do Solo para Fins Rurais
§2º As vias referidas no §1º deste artigo são as
Art.113 Será admitido o parcelamento do solo definidas pelo planejamento viário do
para fins rurais, na Zona Urbana, na Município, dentre as quais as constantes do
modalidade desmembramento, e na Zona Anexo 9 desta Lei Complementar. (Ver
Rural, nas modalidades loteamento e Anexo 11 da Lei Complementar nº 248/2018)
desmembramento, desde que,
cumulativamente: § 3º A faixa non aedificandi referida no §1º
deste artigo deve ser calculada segundo o
I - sejam respeitadas, no que couber, as critério do art.51 desta Lei Complementar.
disposições da Seção I deste Capítulo;
CAPÍTULO IX
II - a gleba esteja registrada no Cartório de
Registro de Imóveis; DO DESDOBRO E DO REMEMBRAMENTO
III - seja respeitada a fração mínima de Seção I
parcelamento de 20.000m² (vinte mil metros
quadrados) e demais disposições da Do Desdobro
legislação pertinente.
Art.116 Considera-se desdobro o
Parágrafo único. O desmembramento para fracionamento de lote resultante de
fins rurais na Zona Urbana só será admitido parcelamento aprovado ou regularizado,
em gleba que tenha frente para via pública para formação de novos lotes, sem abertura
oficial. de novas vias nem prolongamento das vias já
existentes.
Art.114 A aprovação pelo Poder Executivo
Municipal de parcelamento do solo para fins Parágrafo único. O desdobro constitui-se em
rurais fica sujeita ao cumprimento de modificação de loteamento já aprovado na
diretrizes urbanísticas e ambientais, instância municipal, não implicando a
referentes, no mínimo, a sistema viário, execução de obras de urbanização ou a
reserva legal, áreas de preservação transferência de áreas para o Município.
permanente e áreas non aedificandi.
Art.117 Não poderão ser objeto de desdobro:
Art.115 A largura mínima das vias de servidão
dos parcelamentos do solo para fins rurais na I - glebas ou terrenos que não tenham sido
Zona Rural é de 15m (quinze metros). devidamente aprovados em processo de
parcelamento do solo para fins urbanos;
§1º As vias coletoras vicinais e as vias de
categoria superior poderão ser implantadas II - áreas remanescentes;
Art.123 O Poder Executivo Municipal poderá II - Vias Arteriais: são vias preferenciais
autorizar o remembramento de terrenos destinadas à circulação de veículos entre
situados em zonas distintas, sem implicar áreas distantes, subdividindo-se em:
alteração da delimitação das zonas.
a) Arteriais Primárias;
Parágrafo único. A ocupação dos terrenos
resultantes do remembramento a que se b) Arteriais Secundárias.
refere o caput deste artigo observará o
disposto no art.49 desta Lei Complementar. III - Vias Coletoras: são as vias secundárias que
possibilitam a circulação de veículos entre
Art.124 O projeto de remembramento será vias arteriais e vias locais, subdividindo-se em:
aprovado unicamente pelo Poder Executivo
Municipal. a) Vias Coletoras Principais;
§3º Para as vias não implantadas, o mapa b) 1(um) representante do órgão municipal
constante do Anexo 9 desta Lei responsável pelo licenciamento de
Complementar indica a diretriz para projeto. atividades;
II - implantação de novas vias pelo poder III - 1 (um) representante do órgão municipal
público; responsável pelo transporte e trânsito;
a) 1 (um) representante do órgão municipal §2º Será designado pelo Poder Executivo
responsável pelo planejamento urbano, que Municipal um assessor jurídico para
desempenhará a função de Presidente; acompanhamento dos processos submetidos
à CPOUS.
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III - decidir sobre outras matérias de sua Art.132 Será considerado infrator e incorrerá
competência, nos termos desta Lei nas penas previstas nesta Lei Complementar
Complementar; todo aquele que cometer, mandar,
constranger, induzir, coagir ou auxiliar
IV - colaborar na aplicação e no cumprimento alguém a praticar infração, a saber:
desta Lei Complementar e demais normas
urbanísticas; I - o proprietário do imóvel ou seu possuidor,
quando for o caso;
V - decidir, como última instância do Poder
Executivo Municipal, sobre recursos II - o responsável pela construção;
interpostos contra decisões relativas à
aplicação das disposições desta Lei III - o responsável legal por atividade
Complementar e de outras normas econômica;
urbanísticas municipais, exceto no tocante à
IV - o responsável pelo parcelamento do solo.
aplicação de penalidades.
§1º Poderá ser aplicada penalidade a mais de
VI - decidir sobre casos omissos desta Lei
um infrator quando for verificada a co-
Complementar e demais normas urbanísticas
responsabilidade pelo cometimento de
municipais;
infração prevista nesta Lei Complementar.
VII - propor medidas para o aprimoramento
§2º Responderá solidariamente com o
da legislação urbanística do Município;
infrator:
VIII - solicitar aos órgãos da Administração
I - aquele que, de qualquer modo, concorrer
Municipal informações relativas à aplicação
para a prática da infração ou dela se
da legislação urbanística;
beneficiar;
IX - participar das Plenárias do Sistema de
II - aquele que, de qualquer forma, ainda que
Gestão Urbana Participativa e da Conferência
por mera omissão, impedir, por si mesmo ou
Municipal de Política Urbana.
por outrem, a fiscalização regular por parte
CAPÍTULO XII das autoridades competentes.
§3º Sem prejuízo da aplicação das sanções II - a adoção de medidas judiciais cabíveis.
administrativas previstas, o Poder Executivo
poderá apresentar denúncia ao CREA, em Art.134 Para fins do disposto nesta Lei
caso de demonstração de incapacidade Complementar, os prazos serão computados
técnica ou inidoneidade moral do profissional em dias corridos, não se interrompendo nos
infrator. feriados e nos dias em que o órgão
competente não funcionar.
Art.133 A infração às disposições desta Lei
Complementar implicará a aplicação, §1º Salvo disposição em contrário, computar-
cumulativamente ou não, das seguintes se-ão os prazos excluindo o dia do começo e
penalidades: incluindo o do vencimento.
II - por duas vezes não for encontrado em dias III - a extinção do crédito far-se-á:
distintos.
a) pelo pagamento integral do mesmo em
§1º O edital conterá as informações previstas moeda corrente;
no documento de origem.
b) pela remissão, atendendo aos critérios
§2º Também se considera de difícil acesso definidos em lei;
qualquer localidade fora deste Município.
IV - a ação para cobrança do crédito prescreve
§3° Caso a autuação se dê por edital, os prazos em 5 (cinco) anos contados:
estabelecidos nos autos e o prazo para defesa
serão contados a partir da data de publicação a) da data de lavratura do auto de infração ou
do edital. da notificação válida;
a) as reclamações e os recursos, nos termos Art.151 Os prazos não fixados neste Capítulo
das leis reguladoras do processo e os demais procedimentos e critérios para
administrativo; aplicação das penalidades e reajuste anual
dos valores das multas serão definidos em
b) a decisão judicial que determine a regulamento.
suspensão;
Art.152 Os infratores, cuja multa seja inscrita
c) o parcelamento, na forma e nas condições em dívida ativa, não poderão receber
estabelecidas em regulamento;
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III - o parcelamento do solo poderá ser Art.157 Os usos não residenciais que não
efetuado com área mínima do lote de 360m² tenham sido licenciados até a entrada em
(trezentos e sessenta metros quadrados); vigor desta Lei Complementar deverão, no
prazo de 180 (cento e oitenta) dias, efetuar
IV - será admitido o uso residencial unifamiliar seu cadastramento na Prefeitura Municipal
e multifamiliar horizontal; para efeito de licenciamento.
IV - serão admitidos os usos residenciais Parágrafo único. O uso não residencial
unifamiliar e multifamiliar no Bairro Quintas impossibilitado de obter licença de
Coloniais, providos de rede coletora de funcionamento por caracterizar-se como uso
esgoto domiciliar. (Redação dada pela Lei desconforme em virtude da localização terá
Complementar n° 212/2016) um prazo concedido pelo Poder Executivo
Municipal para que seja efetivada sua
V - qualquer que seja o zoneamento, somente transferência para local adequado.
serão admitidas as atividades permitidas na
ZAD e na ZOR conforme o Anexo 5 desta Lei CAPÍTULO XIV
Complementar, vedados os usos
incômodos. (Revogado pela Lei DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Complementar nº 248/2018)
Art.158 Para fins de implementação do
Art.155 Enquanto não for aprovada a lei de disposto no art.13 do Plano Diretor, no que
regulamentação da AIS.1, serão adotadas diz respeito às áreas situadas na ZEU.1,
para essas áreas as normas da Zona aplicar-se-á o seguinte:
Residencial Especial - ZRE, criada pela Lei nº
2.140, de 09 de novembro de 1990, que I - a definição do zoneamento de novos
instituiu o Programa Municipal de parcelamentos observará a conceituação das
Regularização de Vilas - PROVILA. zonas estabelecida nos arts. 8º, 9º e 10 do
Plano Diretor;
Art.156 O processo protocolado em data
anterior à entrada em vigor desta Lei II - a classificação do parcelamento como
Complementar, que nela não se enquadre e ZUI.2A será condicionada ao cumprimento
de cujo pedido não tenha o órgão dos parâmetros de parcelamento
competente proferido decisão ou estabelecidos para áreas destinadas total ou
determinado providências, será devolvido ao parcialmente ao assentamento de atividades
interessado para que este, querendo, o ajuste econômicas.
à norma legal vigente, vedada, no caso, a
exigência do preço público que para uma Art. 158 Para fins de implementação do
mesma prestação de serviço já tiver sido disposto no Plano Diretor em relação às áreas
efetivamente pago. situadas na ZEU-1, aplicar-se-á o seguinte:
Prefeita de Contagem
DA INSTITUIÇÃO DE REGIÃO
Dispõe sobre a instituição e a gestão de
METROPOLITANA
região metropolitana e sobre o Fundo de
Desenvolvimento Metropolitano. Art. 3º A instituição de região metropolitana
se fará com base nos conceitos estabelecidos
(Vide inciso I do art. 5º da Lei Complementar
na Constituição do Estado e na avaliação, na
nº 107, de 12/1/2009.)
forma de parecer técnico, dos seguintes
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS dados ou fatores, objetivamente apurados,
GERAIS sem prejuízo de outros que poderão ser
incorporados:
O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus
representantes, decretou, e eu, em seu nome, I - população e crescimento demográfico,
promulgo a seguinte Lei: com projeção qüinqüenal;
§ 4º Não será aprovado projeto de lei Parágrafo único. Incumbe ao Estado, na forma
complementar que vise à instituição de desta Lei Complementar, a execução das
região metropolitana que não esteja funções públicas de interesse comum,
acompanhado do parecer técnico a que se diretamente ou por meio de:
refere o caput deste artigo.
I - concessão ou permissão;
§ 5º A instituição de pesquisa a que se refere
o § 1º deste artigo encaminhará aos II - gestão associada;
Municípios interessados, antes da conclusão
III - convênio de cooperação.
do parecer técnico, as informações coletadas
e sua análise e lhes concederá tempo para Art. 5º São instrumentos do planejamento
que sobre elas se manifestem. metropolitano:
§ 6º A Assembléia Legislativa fará ampla I - o Plano Diretor de Desenvolvimento
divulgação do parecer técnico a que se refere Integrado;
o caput deste artigo.
II - o Fundo de Desenvolvimento
CAPÍTULO III Metropolitano.
DA GESTÃO DE REGIÃO METROPOLITANA (Vide art. 4º da Lei Complementar nº 107, de
12/1/2009.)
Seção I
(Vide inciso XI do art. 215 da Lei Delegada nº
Disposições Gerais
180, de 20/1/2011.)
Art. 4º A gestão da região metropolitana
(Vide art. 3º da Lei Complementar nº 122, de
observará os seguintes princípios:
4/1/2012.)
I - redução das desigualdades sociais e
Art. 6º O Plano Diretor de Desenvolvimento
territoriais;
Integrado conterá as diretrizes do
II - construção e reconhecimento da planejamento integrado do desenvolvimento
identidade metropolitana; econômico e social relativas às funções
públicas de interesse comum.
III - subsidiariedade dos Municípios em
relação ao Estado quanto às funções públicas § 1º Os planos diretores dos Municípios
de interesse comum; integrantes da região metropolitana serão
orientados pelo Plano Diretor de
IV - poder regulamentar próprio da região Desenvolvimento Integrado quanto às
metropolitana, nos limites da lei; funções públicas de interesse comum.
§ 3º O agente financeiro faz jus à Art. 26. O Poder Executivo expedirá decreto
remuneração de: regulamentando o Fundo de
Desenvolvimento Metropolitano.
I - 2% (dois por cento) ao ano, calculados
sobre o saldo devedor reajustado de cada CAPÍTULO V
financiamento e pagos juntamente com os
encargos financeiros referentes a juros e DISPOSIÇÕES FINAIS
atualização monetária;
Art. 27. Ficam mantidas as regiões
II - 0,5% (zero vírgula cinco por cento) do valor metropolitanas já instituídas.
referente à liberação de recursos sem retorno,
Art. 28. Esta Lei Complementar entra em vigor
a serem descontados das parcelas liberadas.
na data de sua publicação.
§ 4º O órgão gestor e o agente financeiro
Art. 29. Fica revogada a Lei Complementar nº
ficam obrigados a apresentar relatórios
49, de 23 de dezembro de 1997.
específicos à SEF e às Assembléias
Metropolitanas, na forma em que forem Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos
solicitados. 12 de janeiro de 2006; 218º da Inconfidência
Mineira e 185º da Independência do Brasil.
§ 5º O BDMG atuará como mandatário do
Estado na contratação de operações de AÉCIO NEVES
financiamento reembolsável, respeitadas as
vedações do art. 35 da Lei Complementar Danilo de Castro
Federal nº 101, de 4 de maio de 2000, e de
recursos sem retorno, com recursos do FDM, Antonio Augusto Junho Anastasia
na cobrança dos créditos concedidos e na
Fuad Jorge Noman Filho
definição da forma de aplicação das
disponibilidades transitórias de caixa, nos
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Dispõe sobre a Região Metropolitana de Belo (Parágrafo com redação dada pelo art. 1º
Horizonte. da Lei Complementar nº 124, de 17/10/2012.)
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