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Sumário

Lei Orgânica do Município de Contagem (1990) ................................................................................................. 3


Lei Municipal nº 1.611, de 30 de dezembro de 1983. Institui o Código Tributário do Município de Contagem,
Estado de Minas Gerais. .................................................................................................................................... 90
Lei Municipal nº 2.160, de 20 de dezembro de 1990. Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do
Município de Contagem e dá outras providências. ......................................................................................... 187
Lei Municipal nº 3.789, de 23 de dezembro de 2003. Dispõe sobre a Política Municipal do Meio Ambiente,
seus fins e mecanismos de aplicação e dá outras providências...................................................................... 229
Decreto Municipal nº 345, de 10 de junho de 2014. Regulamenta o acesso à informação pública, no âmbito
do Poder Executivo Municipal, nos termos da Lei Federal no 12.527, de 18 de novembro de 2011, e dá outras
providências. ................................................................................................................................................... 240
Lei Complementar Municipal nº 190, de 30 de dezembro de 2014. Dispõe sobre o Código de Posturas do
Município de Contagem. ................................................................................................................................. 255
Decreto Municipal nº 1.085, de 29 de dezembro de 2016. Regulamenta a responsabilização administrativa
de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a Administração Pública, no âmbito da Administração Direta
e Indireta do Município de Contagem e dá outras providências. ................................................................... 313
Lei Complementar Municipal nº 247, de 29 de dezembro de 2017. Dispõe sobre a Organização da
Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Municipal e dá outras providências............................. 331
LEI COMPLEMENTAR nº 248, de 11 DE JANEIRO DE 2018 .............................................................................. 363
LEI COMPLEMENTAR nº 082, de 11 de janeiro 2010 ...................................................................................... 416

Leis do Estado de Minas Gerais

Lei Complementar nº 88/2006 ........................................................................................................................ 470


Lei Complementar nº 89/2006 ........................................................................................................................ 480

SUGESTÃO DE LEITURA RECORRENTE A CADA 04 SEMANAS

SEMANA 01 SEMANA 02 SEMANA 03 SEMANA 04


SEG 03 – 23 122 – 143 251 – 271 379 – 391
TER 24 – 45 144 – 163 272 – 292 392 – 411
QUA 46 – 66 164 – 185 293 – 314 412 – 432
QUI 67 – 78 186 – 207 315 – 336 433 – 450
SEX 79 – 100 209 – 230 337 – 357 451 – 465
SÁB 101 – 121 231 - 250 358 - 378 466 - 485
DOM REVISÃO REVISÃO REVISÃO REVISÃO

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Lei Orgânica do Município de Contagem §1º Todo o poder do Município emana do seu
(1990) povo, que o exerce por meio de
representação eleitos ou diretamente, nos
termos da Constituição Federal e desta Lei
Orgânica.
PREÂMBULO
§2º É assegurado a todo habitante do
Município, nos termos das Constituições
Federal e Estadual e desta Lei Orgânica, o
Nós, representantes do povo de Contagem, direito à educação, à saúde, ao trabalho, ao
investidos pela Constituição da República lazer, à segurança, à previdência social, à
para elaborar a lei basilar de ordem municipal proteção, à maternidade, à infância, à
autônoma e democrática, que fundada na assistência aos desamparados, ao transporte,
participação direta da sociedade civil, à habitação e ao meio ambiente equilibrado.
instrumentalize a descentralização e a
desconcentração do poder político como §3º O Município de Contagem organiza-se e
forma de assegurar ao cidadão o controle do rege-se por esta Lei Orgânica e as leis que
seu exercício, o acesso de todos à cidadania adotar, observados os princípios de
plena e à convivência em uma sociedade Constituição Federal e os seguintes preceitos:
fraterna, pluralista e sem preconceitos, sob o
império de justiça social e, sob a proteção de I - pelo sufrágio universal e pelo voto direto e
Deus, promulgamos a seguinte Lei Orgânica secreto com valor igual para todos;
Municipal:
II - pelo plebiscito;

III - pelo referendo;

IV - pela iniciativa popular no processo


TÍTULO I legislativo;

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES V - pela participação popular nas decisões do


Município e no aperfeiçoamento
CAPÍTULO I democrático de suas instituições;

DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS VI - pela ação fiscalizadora sobre a


administração pública.

§4º A Cidade de Contagem é a sede do


Art. 1º O Município de Contagem integra, com Governo do Município e lhe dá o nome.
autonomia política, administrativa e
financeira, a República Federativa do Brasil e Art. 2º São poderes do Município,
o Estado de Minas Gerais, nos termos da independentes e harmônicos entre si, o
Constituição Federal e da Constituição Legislativo e o Executivo.
Estadual.

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Parágrafo único. Salvo as exceções previstas moradia, abastecimento, lazer e assistência


nesta Lei Orgânica, é vedado a qualquer dos social;
Poderes delegar atribuição e, a quem for
investido na função de um deles, exercer a de VI - preservar a sua identidade cultural e
outro. artística, registrando-a, divulgando-a e
valorizando-a.
Art. 3º A autonomia do Município se
configura, especialmente, pela: TÍTULO II

I - elaboração e promulgação da Lei Orgânica; DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

II - eleição do Prefeito, Vice-Prefeito e Art. 5º O Município assegura, no seu território


Vereadores; e nos limites de sua competência, os direitos
e garantias fundamentais que as
III - organização de seu Governo e Constituições da República e do Estado
Administração. conferem aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País.
Art. 4º São objetivos prioritários do Município,
além daqueles previstos no art. 166 da §1º Nenhuma pessoa será discriminada, ou de
Constituição do Estado: qualquer forma prejudicada, pelo fato de
litigar com órgão ou entidade municipal, no
I - garantir, no âmbito de sua competência, a âmbito administrativo ou judicial.
efetividade dos direitos fundamentais da
pessoa humana, administrando com §2º Incide na penalidade de destituição de
transparência de seus atos e ações, com mandato administrativo ou de cargo ou
moralidade, com participação popular nas função de direção, em órgão ou entidade da
decisões e com a descentralização administração pública, o agente público que
administrativa; deixar, injustificadamente, de sanar, dentro
de 30 (trinta) dias da data do requerimento do
II - assegurar a permanência da cidade interessado, omissão que inviabilize o
enquanto espaço viável e de vocação exercício do direito constitucional.
histórica, que possibilite o efetivo exercício da
cidadania; §3º Nos processos administrativos, qualquer
que seja o objeto e o procedimento, observar-
III - colaborar com os Governos Federal e se-ão, entre outros, requisitos de validade, a
Estadual na construção de uma sociedade publicidade, o contraditório, a defesa ampla e
livre, justa e solidária; o despacho ou a decisão motivados.

IV - proporcionar aos seus habitantes §4º Todos têm o direito de requerer e obter
condições de vida compatíveis com a informação sobre projetos e serviços de
dignidade humana, a justiça social, a Poder Público, ressalvada aquela cujo sigilo
liberdade de pensamento e o bem comum; seja, temporariamente, imprescindível à
segurança da sociedade e do Município, nos
V - priorizar o atendimento das demandas termos da lei, que fixará também o prazo em
sociais de educação, saúde, transporte, que deva ser prestada a informação.
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§5º Independe de pagamento de taxa, ou de SEÇÃO I


emolumentos, ou de garantia de instância, o
exercício do direito de petição ou DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA
representação, bem como a obtenção de
certidão para a defesa de direito a
esclarecimento de interesse pessoal.
Art. 6º Ao Município compete prover a tudo
§6º É direito de qualquer cidadão e entidade quanto diga respeito ao seu peculiar interesse
legalmente constituída denunciar às e ao bem-estar de sua população, cabendo-
autoridades competentes a prática, por órgão lhe, privativamente, dentre outras, as
ou entidade pública ou por empresas seguintes atribuições:
concessionárias ou permissionárias de
serviços públicos, de atos lesivos aos direitos I - legislar sobre assuntos de interesse local;
dos usuários, cabendo ao Poder Público
apurar sua veracidade e aplicar as sanções II - suplementar a legislação federal e a
cabíveis, sob pena de responsabilidade. estadual no que lhe couber;

§7º Será punido, nos termos da lei, o agente III - promover, no que couber, adequado
público que, no exercício de sua atribuições e ordenamento territorial, mediante:
independentemente da função que exerça,
violar direito constitucional do cidadão. a) elaboração do Plano Diretor;

§8º Todos podem reunir-se pacificamente, b) planejamento e controle do uso e


sem armas, em locais abertos ao público, ocupação do solo;
independentemente de autorização, desde
que não frustrem outra reunião c) estabelecimento de normas e controle do
anteriormente convocada para o mesmo parcelamento do solo;
local, sendo apenas exigido prévio aviso à
autoridade competente. d) estabelecimento de normas de edificação.

§9º O Poder Público Municipal coibirá todo e IV - criar, organizar e suprimir distritos,
qualquer ato discriminatório em seus órgãos observada a legislação estadual;
e entidades, e estabelecerá formas de
punição, como cassação de alvará a clube, V - promover a proteção do patrimônio
bares e outros estabelecimentos que histórico-cultural local, observada a
pratiquem tais atos. legislação e a ação fiscalizadora federal e
estadual;
TÍTULO III
VI - promover o ordenamento das atividades
DO MUNICÍPIO urbanas, mediante:

CAPÍTULO I a) estabelecimento de normas e posturas


municipais;
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO

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b) concessão de licença para localização e viário e dos equipamentos públicos de


funcionamento dos estabelecimentos transporte;
industriais, comerciais, de prestação de
serviços e quaisquer outros; b) saneamento, incluindo-se abastecimento
de água, drenagem urbana, limpeza pública,
c) estabelecimento das condições e dos coleta e destinação dos esgotos sanitários e
horários de funcionamento das atividades; do lixo urbano;

d) fiscalização e exercício de poder de polícia c) iluminação pública;


administrativa, fazendo cessar as atividades
que violem as normas de interesse da d) serviços funerários e cemitérios.
coletividade;
XI - manter, com a cooperação técnica e
e) fiscalização da produção, da conservação, financeira da União e do Estado, programas
do comércio e do transporte de gênero de educação pré-escolar e de ensinos
alimentício e produto farmacêutico fundamental e médio;
destinados ao abastecimento público, bem
como de substância potencialmente nociva XII - prestar, com a cooperação técnica e
ao meio ambiente, à saúde e ao bem-estar da financeira da União e do Estado, serviços de
população. atendimento à saúde da população;

VII - estabelecer e impor penalidade por XIII - regulamentar as disposições e o uso dos
infração de suas leis e regulamentos; bens públicos de uso comum;

VIII - elaborar o plano plurianual, as diretrizes XIV - estabelecer servidão administrativa e


orçamentárias e o orçamento, garantido-se adquirir bens, inclusive mediante
ampla participação popular na elaboração da desapropriação por necessidade ou utilidade
programação anual; pública ou interesse social;

IX - instituir e arrecadar tributos de sua XV - dispor sobre a administração, utilização e


competência, fixar e cobrar preços, bem alienação de seus bens;
como aplicar suas rendas, sem prejuízo da
obrigatoriedade de prestar contas e publicar XVI - criar guarda municipal para proteção
balancetes nos prazos fixados em lei; dos bens, serviços e instalações municipais;

X - organizar e prestar, diretamente ou sob XVII - dispor sobre a organização dos serviços
regime de concessão ou permissão, os administrativos;
serviços públicos de interesse local,
notadamente: XVIII - organizar os quadros e estabelecer o
regime jurídico único dos servidores públicos,
a) transportes públicos, incluindo-se o observada a respectiva habilitação
transporte público por coletivo, táxi e profissional;
especial, bem como a construção,
regulamentação e manutenção do sistema XIX - assegurar a expedição de certidão
requerida à repartição administrativa
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municipal, para defesa de direitos e IX - promover programas de construção de


esclarecimento de situações. moradias e de melhoria das condições
habitacionais e de saneamento básico;
SEÇÃO II
X - combater as causas da pobreza e os fatores
DA COMPETÊNCIA COMUM de marginalização, promovendo a integração
social dos setores desfavorecidos;

XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as


concessões de direitos de pesquisa e
exploração de recursos hídricos e minerais
Art. 7º É da competência administrativa em seus territórios;
comum do Município, da União e do Estado,
observada a lei complementar federal, o XII - fixar, conjuntamente com os demais
exercício das seguintes medidas: municípios confinantes, os seus limites
territoriais, respeitada a legislação estadual;
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e
das instituições democráticas e conservar o XIII - estabelecer e implantar política de
patrimônio público; educação para a segurança do trânsito.

II - cuidar da saúde e assistência pública, da


proteção e garantia das pessoas portadoras
de deficiência; SEÇÃO III

III - proteger os documentos, as obras e outros DO DOMÍNIO PÚBLICO


bens de valor histórico, artístico e cultural, os
monumentos, as paisagens naturais notáveis
e os sítios arqueológicos;
Art. 8º Constituem bens municipais todas as
IV - impedir a evasão, a destruição e a coisas móveis e imóveis, direitos e ações que,
descaracterização de obras de arte e de a qualquer título, pertençam ao Município.
outros bens de valor histórico, artístico ou
cultural; Art. 9º Cabe ao Prefeito a administração dos
bens municipais, respeitada a competência
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, da Câmara quanto àqueles utilizados em seus
à educação e à ciência; serviços.

VI - proteger o meio ambiente e combater a Art. 10 - A aquisição de bem imóvel, a título


poluição em qualquer de suas formas; oneroso, depende de avaliação prévia e de
autorização legislativa, exigida ainda, para a
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; alienação, a licitação, salvo nos casos de
permuta e doação, observada a lei.
VIII - fomentar a produção agropecuária e
organizar o abastecimento alimentar;

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§1º A alienação de bem móvel depende de necessárias à preservação e ao


avaliação prévia e de licitação, dispensável aperfeiçoamento das mencionadas áreas.
esta, na forma da lei, nos casos de:

I - doação;
Art. 14 - O disposto nesta seção se aplica às
II - permuta. autarquias, às fundações e empresas públicas.

§2º O uso especial de bem patrimonial do


Município por terceiro será objeto, na forma
da lei, de: CAPÍTULO II

I - concessão, mediante contrato de direito DAS VEDAÇÕES


público, remunerada ou gratuita, ou a título
de direito real resolúvel; Art. 15 - Ao Município é vedado, além do
previsto no art. 111:
II - permissão;
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas,
III - cessão; subvencioná-los, embaraçar-lhes o
funcionamento ou manter com eles ou seus
IV - autorização. representantes relações de dependência ou
aliança, ressalvada, na forma da lei, a
Art. 11 - Os bens imóveis, públicos edificados, colaboração de interesse público;
de valor histórico arquitetônico ou artístico,
somente podem ser utilizados mediante II - recusar fé aos documentos públicos;
autorização e para finalidades culturais.
III - criar distinções entre brasileiros ou
Art. 12 - Os bens do patrimônio municipal preferências entre si;
devem ser cadastrados, zelados e
tecnicamente identificados, especialmente as IV - subvencionar ou auxiliar, de qualquer
edificações de interesse administrativo, as modo, com recursos pertencentes aos cofres
terras públicas e a documentação dos públicos, quer pela imprensa, rádio, televisão,
serviços públicos. serviço de alto-falante ou qualquer outro
meio de comunicação, propaganda político-
Parágrafo Único - O cadastramento e a partidária ou fins estranhos à administração;
identificação técnica dos bens do Município
devem ser anualmente atualizados, V - manter a publicidade de atos, programas,
garantindo-se o acesso às informações neles obras, serviços e campanhas de órgãos
contidos. públicos que não tenham caráter educativo,
informativo ou de orientação social, assim
Art. 13 - É vedado ao Poder Público edificar, como a publicidade da qual constem nomes,
descaracterizar ou abrir vias públicas em símbolos, cores ou imagens que caracterizem
praças, parques, reservas ecológicas e promoção pessoal de autoridade ou
espaços tombados pelo Município, servidores públicos;
ressalvadas as construções estritamente
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VI - outorgar isenções e anistias fiscais, ou II - mais de 10.000 (dez mil) eleitores;


permitir a remissão de dívidas, sem interesse
público justificado, sob pena de nulidade do III - existência de, pelo menos 5.000 (cinco mil)
ato. moradias, de escola pública e de unidade de
saúde;

IV - atendimento às diretrizes do Plano


Diretor.

CAPÍTULO III Art. 19 - A lei organizará as administrações


regionais, definindo-lhes atribuições,
DA DIVISÃO ADMINISTRATIVA DO MUNICÍPIO descentralizando as atividades do Governo
Municipal, como forma de promover a
democracia direta na vida da cidade.

Art. 16 - É mantido o atual território do SEÇÃO II


Município, cujos limites só podem ser
alterados nos termos da Constituição do DOS SERVIÇOS E OBRAS PÚBLICAS
Estado.

Parágrafo Único - Depende de lei a criação,


organização e supressão de Distritos ou Art. 20 - O Município, para organizar e
Subdistritos, observada a legislação estadual. regulamentar os serviços públicos, observará
os requisitos de comodidade, conforto e
bem-estar dos usuários.

SEÇÃO I Art. 21 - Lei Municipal disporá sobre a


organização, funcionamento e fiscalização
DAS ADMINISTRAÇÕES REGIONAIS dos serviços públicos e de utilidade pública,
prestados sob regime de concessão ou
permissão, incumbindo, aos que os
executarem, sua permanente atualização e
Art. 17 - O Município poderá ser divido em adequação às necessidades dos usuários.
Administrações Regionais, através de lei
municipal de iniciativa do Poder Executivo, §1º O Município poderá retomar os serviços
definindo-lhes as atribuições. permitidos ou concedidos, desde que:

Parágrafo Único - A Administração Regional I - sejam executados em desconformidade


será designada pelo nome da respectiva sede. como o termo ou contrato, ou que se
revelarem insuficientes para o atendimento
Art. 18 - São condições para a instalação da dos usuários;
Administração Regional:
II - haja ocorrência de paralisação unilateral
I - população local superior a 25.000 (vinte e por parte dos concessionários ou
cinco mil) habitantes; permissionários;
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III - seja estabelecida a sua prestação direta V - as reclamações relativas à prestação de


pelo Município. serviços públicos ou de utilidade pública;

§2º A permissão de serviço de utilidade VI - o tratamento especial em favor do usuário


pública, sempre a título precário, será de baixa renda.
autorizada por decreto e prazo não superior a
90 (noventa) dias, após edital de Parágrafo Único - É facultado ao Poder
chamamento de interessados para a escolha Público ocupar e usar temporariamente bens
do melhor pretendente, procedendo-se às e serviços, na hipótese de iminente perigo ou
licitações com estrita observância da calamidade públicos, assegurada
legislação federal. indenização ulterior, se houver dano.

§3º A concessão só será feita com autorização


legislativa, mediante contrato, observada a
legislação específica de licitação e Art. 23 - A competência do Município, para
contratação. realização de obras públicas, abrange:

§4º Os concessionários e permissionários I - a construção de edifícios públicos;


sujeitar-se-ão à regulamentação específica e
ao controle tarifário do Município. II - a construção de obras e instalações para
implantação e prestação de serviços
§5º Em todo ato de permissão ou contrato de necessários ou úteis à comunidade;
concessão, o Município se reservará o direito
de averiguar a regularidade do cumprimento III - a execução de quaisquer outras obras
da legislação trabalhista pelo permissionário destinadas a assegurar a funcionalidade e o
ou concessionário. bom aspecto da cidade.

§1º A obra pública poderá ser executada


diretamente por órgão ou entidade da
Art. 22 - A lei disporá sobre: administração pública e, indiretamente, por
terceiros, mediante licitação.
I - o regime dos concessionários e
permissionários de serviços públicos ou de §2º A execução direta de obra pública não
utilidade pública, o caráter especial de seu dispensa a licitação para aquisição do
contrato e de sua prorrogação e as condições material a ser empregado.
de caducidade, fiscalização, rescisão e
revogação da concessão ou permissão; §3º A realização de obra pública municipal
deverá estar adequada ao Plano Diretor, ao
II - os direitos dos usuários; plano plurianual, às diretrizes orçamentárias,
e será precedida de projeto elaborado,
III - a política tarifária; segundo as normas técnicas adequadas.

IV - a obrigação de manter o serviço §4º A construção de edifícios e obras públicas


adequado; obedecerá aos princípios de economicidade,
simplicidade e adequação ao espaço
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circunvizinho e ao meio ambiente, e se Art. 25 - A administração pública direta é a


sujeitará às exigências e limitações que compete a órgão de qualquer dos
constantes do Código de Obras. Poderes do Município.

§5º O Município poderá embargar a Art. 26 - A administração pública indireta é a


implantação de obras e serviços executados que compete:
pela União e o Estado, que não sejam de
interesse público local. I - à autarquia;

II - à sociedade de economia mista;

CAPÍTULO IV III - à empresa pública;

DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA IV - à fundação pública;

Art. 24 - A atividade de administração pública V - às demais entidades de direto privado, sob


dos Poderes do Município e de entidade o controle direto ou indireto do Município.
descentralizada obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e razoabilidade.
Art. 27 - Depende de lei, em cada caso:
Art. 24 - A atividade de administração pública
dos Poderes do Município e de entidade I - a instituição e a extinção de autarquia e
descentralizada obedecerá aos princípios de fundação pública.
legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência. (Redação dada pela I - a instituição e a extinção de autarquia e
Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro fundação cabendo à Lei Complementar,
de 2000) neste último caso, definir as áreas de sua
atuação; (Redação dada pela Emenda a Lei
§1º A moralidade e a razoabilidade dos atos Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
do Poder Público serão apuradas, para efeito
de controle e invalidação em face dos dados II - a autorização para instituir e extinguir
objetivos de cada caso. sociedade de economia mista e empresa
pública e para alienar ações que garantam,
§1º A moralidade e eficiência dos atos do nestas entidades, o controle do Município;
Poder Público serão apuradas, para efeito de
controle e invalidação em face dos dados III - a criação de subsidiária das entidades
objetivos de cada caso. (Redação dada pela mencionadas nos incisos anteriores e sua
Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro participação em empresa privada.
de 2000)
§1º Ao Município somente é permitido
§2º O agente público motivará o ato instituir ou manter fundação com a natureza
administrativo que praticar, explicitando-lhe de pessoa jurídica de direito público.
o fundamento legal, o fático e a finalidade.

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§2º As relações jurídicas entre o Município e o Art. 30 - Os poderes do Município, incluídos os


particular prestador de serviço público em órgãos que os compõem, publicarão,
virtude de delegação sob forma de concessão trimestralmente, o montante das despesas
ou permissão, são regidas pelo direito com publicidade pagos ou contratados
público. naquele período, com cada agência ou
veículo de comunicação.
§3º É vedada a delegação de poderes ao
Executivo para criação, extinção ou Art. 31 - A publicação das leis e atos
transformação de entidade de sua municipais será feita pelo órgão oficial do
administração indireta. Município.

§4º Entidade da administração indireta §1º Nenhum ato produzirá efeito antes de sua
somente pode ser instituída para a prestação publicação.
de serviço público.
§2º A publicação dos atos não normativos
§5º Todas as fundações do Município, para poderá ser resumida.
terem direito ao recebimento de subvenções,
auxílios, ajudas ou quaisquer verbas da Art. 32 - O Município manterá os livros
Prefeitura, de forma direta ou indireta, se necessários ao registro de seus serviços.
obrigam a prestar contas, mensalmente.
Parágrafo Único - Os livros poderão ser
§6º Aplica-se às empresas públicas e às substituídos por ficha ou sistema
sociedades de economia mista, e suas informatizado, com garantia de
subsidiárias que receberem recursos do fidedignidade.
Município para pagamento de despesas de
pessoal ou de custeio em geral, o disposto no Art. 33 - O Prefeito, o Vice-Prefeito, os
§1º do Art. 40 desta Lei Orgânica. (Redação Vereadores, os ocupantes de cargo em
dada pela Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 comissão ou função de confiança, as pessoas
de janeiro de 2000) ligadas a qualquer deles por matrimônio ou
parentesco, afim ou consanguíneo, até o
Art. 28 - Para o procedimento de licitação, segundo grau, ou por adoção, e os servidores
obrigatório para contratação de obra, serviço, e empregados públicos municipais, não
compra, alienação e concessão, o Município poderão contratar com o Município,
observará as normas gerais expedidas pela subsistindo a proibição até seis meses após
União e normas suplementares. findas as respectivas funções.

Art. 29 - As pessoas jurídicas de direito público Art. 34 - A ação administrativa do Poder


e as de direito privado prestadoras de serviços Executivo será organizada segundo os
públicos responderão pelos danos que seus critérios de descentralização, regionalização e
agentes, nessa qualidade, causarem a participação popular.
terceiros, sendo obrigatória a regressão, no
prazo estabelecido em lei, contra o Art. 35 - A atividade administrativa se
responsável, nos casos de dolo ou culpa. organizará em sistemas, integrados por:

I - órgão central de direção e coordenação;


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II - entidade da administração indireta; Lei. (Redação dada pela Emenda a Lei


Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
III - unidade administrativa.
§1º A investidura em cargo ou emprego
§1º Secretaria Municipal é o órgão central do público depende de aprovação prévia em
sistema administrativo. concurso público de provas ou de provas e
títulos, ressalvadas as nomeações para cargo
§2º Unidade administrativa é a parte de órgão em comissão, declarado em lei de livre
central ou de entidade da administração nomeação e exoneração, observada a
indireta. qualificação referente ao cargo.

§1º A investidura em cargo ou emprego


público depende de aprovação prévia em
SEÇÃO ÚNICA concurso público de provas ou de provas e
títulos, de acordo com a natureza e
DOS SERVIDORES PÚBLICOS complexidade do cargo ou emprego, na
forma prevista, em Lei, ressalvadas as
nomeações para cargo em comissão,
declarado em Lei de livre nomeação e
Art. 36 - A atividade administrativa exoneração. (Redação dada pela Emenda a
permanente é exercida: Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)

I - em qualquer dos Poderes do Município, nas §1º A investidura em cargo ou emprego


autarquias e nas fundações públicas, por público depende de aprovação prévia em
servidor público, ocupante de cargo público, concurso público de provas ou de provas e
em caráter efetivo ou em comissão, ou de títulos, ressalvadas as nomeações para cargo
função pública, observada a qualificação em comissão, declarado em lei de livre
profissional adequada; nomeação e exoneração, e a contratação de
agente comunitários de saúde e de combate
II - nas sociedades de economia mista, às endemias que poderão ser admitidos por
empresas públicas e demais entidades de meio de processo seletivo público de provas
direito privado sob controle direto ou indireto e títulos;" (Redação dada pela Emenda a Lei
do Município, por empregado público, Orgânica nº 28, de 14 de agosto de 2007)
ocupante de emprego público ou função de
confiança. §2º O prazo de validade de concurso público
é de dois anos, prorrogável, uma vez, por
Art. 37 - Os cargos, empregos e funções igual período.
públicas são acessíveis aos que preenchem os
requisitos estabelecidos em lei. §3º Durante o prazo improrrogável previsto
no edital de convocação, o aprovado em
Art. 37 - Os cargos, empregos e funções concurso público será convocado, observada
públicas são acessíveis aos brasileiros que a ordem de classificação, com prioridade
preencham os requisitos estabelecidos em sobre novos concursados, para assumir o
Lei, assim como aos estrangeiros, na forma da cargo ou emprego na carreira.

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§4º A inobservância do disposto nos §§1º a 3º §1º Em entidade da administração indireta,


deste artigo implica nulidade do ato e pelo menos um cargo ou função de direção
punição da autoridade responsável, nos superior será provido por servidor ou
termos da lei. empregado de carreira da respectiva
instituição. (Renumerado pela Emenda a Lei
Art. 38 - A lei estabelecerá os casos de Orgânica nº 31, de 30 de junho de 2011)
contratação por tempo determinado, para
atender a necessidade temporária de §2º Para o provimento de cargos, empregos e
excepcional interesse público. funções públicas de quaisquer dos Poderes
do Município, das autarquias e fundações
Art. 38 - A lei estabelecerá os casos de públicas municipais, cujas atribuições
contratação por tempo determinado, para impliquem direção ou chefia, é vedada a
atender a necessidade temporária de nomeação daqueles considerados inelegíveis
excepcional interesse público. (Redação dada para qualquer cargo, nos termos da legislação
pela Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 de federal. (Parágrafo incluído pela Emenda a Lei
janeiro de 2000) Orgânica nº 31, de 30 de junho de 2011)

Parágrafo Único - O disposto no artigo não se §3º Não poderão prestar serviço, cujas
aplica a funções de magistério. atribuições impliquem em direção ou chefia,
em órgãos ou entidades de quaisquer dos
Art. 39 - Os cargos em comissão e as funções Poderes do Município, autarquias e
de confiança, com exceção daqueles de fundações públicas municipais, os
assessoria, serão, preferencialmente, trabalhadores das empresas contratadas
exercidos por servidores ocupantes de cargos considerados inelegíveis para qualquer
de carreira técnica ou profissional. cargo, nos termos da legislação federal.
(Parágrafo incluído pela Emenda a Lei
Orgânica nº 31, de 30 de junho de 2011)

Art. 39 - As funções de confiança exercidas §4º Fica o Servidor nomeado ou designado


exclusivamente por servidores ocupantes de obrigado a apresentar, antes da posse,
cargo efetivo, e os cargos em comissão a declaração de que não incorre na proibição
serem preenchidos por servidores de carreira do §2º. (Parágrafo incluído pela Emenda a Lei
nos casos, condições e percentuais mínimos Orgânica nº 31, de 30 de junho de 2011)
previstos em lei, destinam-se apenas às
atribuições de direção, chefia e §5º Ficam as empresas contratadas obrigadas
assessoramento. (Redação dada pela Emenda a apresentar ao contratante, antes do início
a Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000) da execução do contrato, declaração de que
os trabalhadores não incorrem na proibição
Parágrafo Único - Em entidade da do §3º". (Parágrafo incluído pela Emenda a Lei
administração indireta, pelo menos um cargo Orgânica nº 31, de 30 de junho de 2011)
ou função de direção superior será provido
por servidor ou empregado de carreira da Art. 40 - A revisão geral da remuneração do
respectiva instituição. servidor público, sob um índice único, far-se-
á sempre no dia 1º (primeiro) dia do mês de
maio de cada ano, ficando, entretanto,
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assegurada a preservação periódica de seu Prefeito. (Redação dada pela Emenda a Lei
poder aquisitivo, na forma de lei, que Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
observará os limites previstos na Constituição
da República. §3º É vedada a vinculação ou equiparação de
vencimentos para efeito de remuneração de
Art. 40 - A remuneração dos servidores pessoal do serviço público, ressalvado o
públicos, e os subsídios somente poderão ser disposto nesta Lei Orgânica.
fixados ou alterados por Lei específica -
observada a iniciativa privativa em cada caso §3º É vedada a vinculação ou equiparação de
-, assegurada a revisão anual, sempre no 1º quaisquer espécies remuneratórias para o
(primeiro) dia do mês de maio, sem distinção efeito de remuneração de pessoal do serviço
de índices. (Redação dada pela Emenda a Lei público. (Redação dada pela Emenda a Lei
Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000) Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)

§1º - A lei fixará a relação de valores entre §4º Os acréscimos pecuniários percebidos
maior e menor e a menor remuneração dos pelo servidor público não serão computados
servidores públicos, observada, como limita nem acumulados, para o fim de concessão de
máximo, a remuneração percebida, em acréscimo ulterior, sob o mesmo título ou
espécie, a qualquer título, pelo Prefeito. idêntico fundamento.

§1º A remuneração dos servidores públicos §4º Os acréscimos pecuniários percebidos


organizados em carreira, poderá ser fixada pelo servidor público não serão computados
por subsídio em parcela única, vedado o nem acumulados, para fins de concessão de
acréscimo de qualquer gratificação, adicional, acréscimos ulteriores. (Redação dada pela
abono, prêmio, verba de representação ou Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro
outra espécie remuneratória, obedecido, em de 2000)
qualquer caso, ao subsídio percebido pelo
Prefeito. (Redação dada pela Emenda a Lei §5º Os vencimentos do servidor público são
Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000) irredutíveis, e a remuneração observará o
disposto nos §§1º e 2º deste artigo e os
§2º Os vencimentos dos cargos do Poder preceitos estabelecidos nos artigos 150, II;
Legislativo não podem ser superiores aos 153; III e 153, §2º, I, da Constituição da
percebidos no Poder executivo. República.

§2º A remuneração e o subsídio dos §5º O subsídio e os vencimentos dos


ocupantes de cargos, funções e empregos ocupantes de cargos e empregos públicos
públicos da administração direta, autárquicas são irredutíveis, e a remuneração observará o
e fundações, membro do Poder Executivo, disposto nos §§1º e 4º deste artigo e os
dos detentores de mandato eletivo e dos preceitos estabelecidos nos artigos 152; 153;
demais agentes políticos e os proventos, III e 153, §2º, I, da Constituição Federal.
pensões ou outra espécie remuneratória, (Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº
percebidos cumulativamente ou não, 19, de 31 de janeiro de 2000)
inclusive as vantagens pessoais ou de
qualquer outra natureza, não poderão
exceder o subsídio mensal, em espécie ao do
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Art. 41 - É vedada a acumulação remunerada perceberá as vantagens de seu cargo,


de cargos públicos, permitida,se houver emprego ou função, sem prejuízo de
compatibilidade de horários: remuneração do cargo eletivo, e, não
havendo compatibilidade, será aplicada a
Art. 41 - É vedada a acumulação remunerada norma do inciso anterior.
de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em IV - em qualquer caso que exija o afastamento
qualquer caso o disposto nos §1º, do Art. 40 para o exercício do mandato eletivo, seu
desta Lei Orgânica. (Redação dada pela tempo de serviço será contato para todos os
Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro efeitos legais, exceto para promoção por
de 2000) merecimento;

I - a dois cargos de professor; V - para o efeito de benefício previdenciário,


no caso de afastamento, os valores serão
II - a de um cargo de professor com outro determinados como se no exercício estivesse.
técnico ou científico;
Art. 43 - É reservado o percentual de 5% (cinco
III - a de dois cargos privativos de médico. por cento) dos cargos e empregos públicos
para provimento ao portador de deficiência, e
Parágrafo Único - A proibição de acumular se os critérios de sua admissão serão definidos
estende a empregos e funções e abrange em lei.
autarquias, empresas públicas, sociedade de
economia mista e fundações públicas. Art. 44 - Os atos de improbidade
administrativa importam suspensão dos
Art. 42 - Ao servidor público em exercício de direitos políticos, perda de função pública,
mandato eletivos se aplicam as seguintes indisponibilidade dos bens e ressarcimento
disposições: ao erário, na forma e na gradação
estabelecida em lei, sem prejuízo da ação
Art. 42 - Ao servidor público da administração penal cabível.
direta, autárquica e fundacional, no exercício
de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes Art. 45 - É vedado ao servidor municipal
disposições: (Redação dada pela Emenda a desempenhar atividades que não sejam
Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000) próprias do cargo de que for titular, exceto
quando ocupar cargo em comissão ou
I - tratando-se de mandato eletivo federal, desempenhar função de confiança.
estadual e distrital, ficará afastado do cargo,
emprego ou função; Art. 46 - Fica mantida a gratificação de
estímulo de produtividade aos servidores da
II - investido no mandato de Prefeito, será administração fazendária, dentro de suas
afastado do cargo, emprego ou função, áreas de competência.
sendo-lhe facultado optar pela sua
remuneração; Parágrafo Único - A percepção a que se refere
o artigo supra, será efetuada após o
III - investido no mandato de Vereador, comprovante de recolhimento pela empresa.
havendo compatibilidade de horários,
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§2º Ao servidor público que, por acidente ou


doença, tornar-se inapto para exercer as
Art. 47 - O Município instituirá regime jurídico atribuições específicas de seu cargo, serão
único e planos de carreira para servidores de assegurados os direitos e vantagens a ele
órgãos da administração direta, da autarquias inerentes, até seu definitivo aproveitamento
e das fundações públicas. em outro cargo.

Art. 47 - O Município instituirá Conselho de §3º Para provimento de cargo de natureza


Política de Administração e Remuneração de técnica, exigir-se-á a respectiva habilitação
Pessoal, integrado por servidores designados profissional.
pelos respectivos Poderes. (Redação dada
pela Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 de Art. 48 - O Município assegurará ao servidor os
janeiro de 2000) direitos previstos no Art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII,
XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, da
§1º A política de pessoal obedecerá ás Constituição da República, e os artigos37 e 38,
seguintes diretrizes: da Constituição Estadual, e os termos da lei,
visem à produtividade no serviço público,
§1º A fixação dos padrões de vencimento e especialmente:
dos demais componentes do sistema
remuneratório observará: (Redação dada pela Art. 48 - Aplicam-se aos servidores ocupantes
Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de cargo público o disposto no Art. 7º, IV, VII,
de 2000) VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII
e XXX, da Constituição Federal, além dos
I - valorização e dignificação da função relacionados nos incisos deste artigo,
pública e do servidor público; podendo a lei estabelecer requisitos
diferenciados de admissão quando a
I - a natureza, o grau de responsabilidade e a natureza do cargo exigir: (Redação dada pela
complexidade dos cargos componentes de Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro
cada carreira. (Redação dada pela Emenda a de 2000)
Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
I - adicionais por tempo de serviço;
II - profissionalização e aperfeiçoamento do
servidor público II-férias-prêmio, com duração de seis meses,
adquiridas a cada período de dez anos de
II - os requisitos para a investidura. (Redação efetivo exercício de serviço público, admitida
dada pela Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 a sua conversão em espécie, por opção do
de janeiro de 2000) servidor, ou para efeito de aposentadoria a
contagem em dobro das não gozadas.
III- - constituição de quadro dirigente,
mediante formação e aperfeiçoamento de II-férias-prêmios, com a duração de 3 (três)
administradores. meses, adquiridas a cada período de 5 (cinco)
anos de efetivo exercício de serviço publico,
III - as peculiaridades dos cargos. (Redação admitida a sua conversão em espécie, por
dada pela Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 opção do servidor, ou para efeito de
de janeiro de 2000) aposentadoria, a contagem em dobro das
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não gozadas. (Redação dada pela Emenda a §1º Cada período de cinco anos de efetivo
Lei Orgânica nº 08, de 02 de maio de 1995) exercício dá ao servidor direito de adicional
de dez por cento sobre seu vencimento e
II férias-prêmios, com a duração de 3 (três) gratificação inerente ao exercício de cargo ou
meses, adquiridas a cada período de 5 (cinco) função. (Redação dada pela Emenda a Lei
anos de efetivo exercício de serviço prestado Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
à Administração Pública do Município de
Contagem, admitida a sua conversão em
espécie, por opção do servidor, ou para efeito
de aposentadoria, a contagem em dobro das § 1º - Cada período de cinco anos de efetivo
não gozadas. (Redação dada pela Emenda a exercício, contínuos ou alternados, dá ao
Lei Orgânica nº 14, de 02 de junho de 1998) servidor detentor de cargo de provimento
efetivo ou em função pública estável no
II - férias-prêmio, com a duração de 3 (três) Município de Contagem o direito ao adicional
meses adquiridas a cada período de 5 (cinco) por tempo de serviço público municipal de
anos de efetivo exercício de serviço prestado 10% (dez por cento) sobre seu padrão de
à Administração Pública do Município de vencimento, inerente ao exercício de cargo
Contagem, admitida a sua conversão em ou função pública estável. (Redação dada
espécie. (Redação dada pela Emenda a Lei pela Emenda a Lei Orgânica nº 37/2014)
Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
§2º O servidor, incluindo o das autarquias e
III - assistência e previdência sociais, fundações, detentor de título declaratório
extensivas ao cônjuge ou companheiro e aos que lhe assegure direito à continuidade de
dependentes; percepção da remuneração do cargo de
provimento em comissão, tem direito aos
IV - assistência gratuita, em creche e pré- vencimentos, às gratificações e a todas
escola, aos filhos e dependentes, desde o demais vantagens inerentes ao cargo em
nascimento até os seis anos de idade. relação ao qual tenha ocorrido o
apostilamento, ainda que decorrente de
V - adicional para as atividades penosas, transformação ou reclassificação posterior.
insalubres ou perigosas, observado o
disposto no Art. 37, XIV da Constituição §2º O servidor público municipal ocupante de
Federal e na forma da lei. (Inciso incluído pela cargo de carreira e detentor de estabilidade
Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro funcional terá assegurado o direito à
de 2000) continuidade de percepção da remuneração
do cargo de provimento em comissão, desde
§1º-Cada período de cinco anos de efetivo que o tenha exercido, após aprovação em
exercício dá ao servidor direito a adicional de estágio probatório, por cinco anos
dez por cento sobre seu vencimento e continuados ou oito anos alternados; direito
gratificação inerente ao exercício de cargo ou este inerente aos vencimentos, às
função, o qual a estes se incorpora para efeito gratificações e a todas as demais vantagens
de aposentadoria, ao passo que, no próprias do cargo em relação ao qual tenha
magistério municipal, o adicional de ocorrido o apostilamento, ainda que
quinquênio será, no mínimo, de dez por decorrente de transformação ou
cento. reclassificação posteriores. (Redação dada
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pela Emenda a Lei Orgânica nº 009, de 22 de estabilidade financeira, direito este inerente
agosto de 1995) aos vencimentos, às gratificações e a todas as
demais vantagens próprias do cargo em
§2º O servidor público municipal ocupante de relação ao qual tenha ocorrido a estabilidade
cargo de carreira e detentor de estabilidade financeira ou apostilamento, ainda que
funcional terá assegurado o direito à decorrente de transformação ou
continuidade de percepção da remuneração reclassificação posteriores. (Redação dada
do cargo de provimento em comissão, desde pela Emenda a Lei Orgânica nº 026, de 20 de
que o tenha exercido, após aprovação em junho de 2006)
estágio probatório, por 10 (dez) anos
continuados ou 12 (doze) alternados; direito §3º - O disposto no parágrafo anterior se
este inerente aos vencimentos, às aplica no que couber ao servidor público
gratificações e a todas as demais vantagens detentor de título declaratório que lhe
próprias do cargo em relação ao qual tenha assegure direito à continuidade de percepção
ocorrido o apostilamento, ainda que de remuneração relativamente a funções.
decorrente de transformação ou (Revogado pela Emenda a Lei Orgânica nº
reclassificação posteriores". (Redação dada 009, de 22 de agosto de 1995)
pela Emenda a Lei Orgânica nº 013, de 24 de
março de 1998) §3º - Para efeito de aquisição e fruição das
férias-prêmio a que se refere o inciso II, deste
§2º O servidor público municipal ocupante de artigo, gozadas ou não, na sua totalidade,
cargo de carreira e detentor de estabilidade contar-se-á o decênio de serviço anterior a
funcional terá assegurado o direito à esta Lei, retroativo à data do ingresso do
continuidade de percepção da remuneração servidor em atividade pública do Município
do cargo de provimento em comissão, desde de Contagem, sob qualquer regime Jurídico.
que o tenha exercido, após aprovação em (Renumerado pela Emenda a Lei Orgânica nº
estágio probatório, por 10 (dez) anos 009, de 22 de agosto de 1995)
continuados ou 12 (doze) alternados; direito
este inerente aos vencimentos, às §4º Para efeito de aquisição e fruição das
gratificações e a todas as demais vantagens férias-prêmio a que se refere o nciso II, deste
próprias do cargo em relação ao qual tenha artigo, gozadas ou não, na sua totalidade,
ocorrido o apostilamento, ainda que contar-se-á o decênio de serviço anterior a
decorrente de transformação ou esta Lei, retroativo à data do ingresso do
reclassificação posteriores". (Redação dada servidor em atividade pública do Município
pela Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de de Contagem, sob qualquer regime jurídico
janeiro de 2000) (Parágrafo incluído pela Emenda a Lei
Orgânica nº 007, de 27 de julho de 1992)
§2º O servidor público municipal ocupante de (Renumerado como §3º deste artigo, pela
cargo de carreira e detentor de estabilidade Emenda a Lei Orgânica nº 009, de 22 de
funcional terá assegurado o direito adquirido agosto de 1995)
à continuidade da percepção da
remuneração do cargo de provimento em Art. 49- O direito de greve será exercido nos
comissão exercido, a título de estabilidade termos e nos limites definidos em lei
financeira ou apostilamento, nos termos da complementar federal.
legislação vigente à época da aquisição da
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Art. 49 - O direito de greve será exercido nos Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro
termos e nos limites definidos em lei de 2000)
específica. (Redação dada pela Emenda a Lei
Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000) §1º O servidor público só perderá o cargo em
virtude de sentença judicial transitada e
Art. 50 - É garantida a liberação do servidor julgado ou processo administrativo em que
público para exercício de mandato eletivo em lhe seja assegurada ampla defesa.
diretoria de entidade sindical, sem prejuízo
da remuneração e dos demais direitos e §1º O servidor público estável só perderá o
vantagens de seu cargo, bem como do cargo: (Redação dada pela Emenda a Lei
desconto em folha e imediato repasse de suas Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
mensalidades às entidades.
I - em virtude de sentença judicial transitada
Art. 50 - É garantida a liberação do servidor em julgado; (Inciso incluído pela Emenda a Lei
público para exercício de mandato eletivo em Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
diretoria de entidade sindical, sem prejuízo
da remuneração e dos demais direitos e II - mediante processo administrativo em que
vantagens de seu cargo, bem como do lhe seja assegurada ampla defesa; (Inciso
desconto em folha de consignações incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 19, de
autorizadas pelos servidores públicos das 31 de janeiro de 2000)
administrações direta e indireta, em favor de
sindicatos e associações de classe, efetuando III - mediante procedimento de avaliação
o repasse às entidades credoras até o terceiro periódica de desempenho, na forma de lei
dia após a liberação do pagamento dos complementar, assegurada ampla defesa.
servidores relativo ao mês subsequente ao de (Inciso incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº
competência, observada a data do efetivo 19, de 31 de janeiro de 2000)
desconto. (Redação dada pela Emenda a Lei
Orgânica nº 023, de 28 de maio de 2002) §2º Invalida por sentença judicial a demissão
do servidor público estável, será ele
Parágrafo Único - Para usufruir a liberação, a reintegrado, e o eventual ocupante da vaga
entidade precisa ter, no mínimo, 50% reconduzido ao cargo de origem, sem direito
(cinquenta por cento) da sua base de atuação a indenização, aproveitado em outro cargo
filiada.(Redação dada pela Emenda a Lei ou posto em disponibilidade.
Orgânica nº 023, de 28 de maio de 2002)
§2º Invalidada por sentença judicial a
demissão do servidor estável, será ele
reintegrado, e o eventual ocupante da vaga,
Art. 51-- É estável, após dois anos de efetivo se estável reconduzido ao cargo de origem,
exercício, servidor público nomeado em sem direito a indenização, aproveitado em
virtude de concurso público. outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração proporcional ao tempo de
Art. 51 - São estáveis após três anos de efetivo serviço. (Redação dada pela Emenda a Lei
exercício os servidores nomeados para cargo Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
de provimento efetivo em virtude de
concurso público. (Redação dada pela
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§3º Extinto o cargo ou declarada a sua grave, contagiosa ou incurável, especificadas


desnecessidade, o servidor público estável em lei, e proporcionais, nos demais casos;
ficará em disponibilidade remunerada, até
seu adequado aproveitamento em outro II -. compulsoriamente, aos setenta anos de
cargo. idade, com proventos proporcionais ao
tempo de serviço;
§3º Extinto o cargo ou declarada a sua
desnecessidade, o servidor estável ficará em III -. voluntariamente:
disponibilidade, com remuneração
proporcional ao tempo de serviço, até a)-. Aos trinta e cinco anos de serviço, se
adequado aproveitamento em outro cargo. homem, e aos trinta, se mulher, com
(Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº proventos integrais;
019, de 31 de janeiro de 2000)
b)- aos trinta anos de efetivo exercício em
§4º Como condição para aquisição de funções do Magistério, se professor, e aos
estabilidade, é obrigatória a avaliação vinte e cinco, se professora,com proventos
especial de desempenho por comissão integrais;
instituída para essa finalidade. (Parágrafo
incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 019, c) - aos trinta anos de serviço, se homem, e aos
de 31 de janeiro de 2000) vinte cinco, se mulher, com proventos
proporcionais a esse tempo;
§5º Consideram-se servidores não estáveis
aqueles admitidos na administração direta, d) - aos sessenta e cinco anos de idade, se
autarquia e fundações sem concurso público homem ,e aos sessenta, se mulher, com
de provas e títulos após o dia 5 de outubro de proventos proporcionais ao tempo de
1983. (Parágrafo incluído pela Emenda a Lei serviço.
Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
Art. 52 - Ao servidor titular de cargo efetivo do
§6º É assegurado o prazo de dois anos de Município, incluído suas autarquias e
efetivo exercício para aquisição de fundações, é assegurado o regime de
estabilidade aos servidores em estágio previdência de caráter contributivo,
probatório até a data da publicação da observados critérios que preservem o
Emenda Constitucional nº. 19/98, sem equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto
prejuízo da avaliação a que se refere o inciso neste artigo. (Redação dada pela Emenda a
III, do Art. 51 da Lei Orgânica. (Parágrafo Lei Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000)
incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 19, de
31 de janeiro de 2000) §1º As exceções ao disposto no inciso III,
alíneas "a"e "c", no caso de exercício de
atividades consideradas penosas, insalubres
ou perigosas, serão as estabelecidas em lei
Art. 52 - O servidor público será aposentado. complementar federal.

I - por invalidez permanente, com proventos §1º As exceções ao disposto no inciso III,
integrais, quando decorrente de acidente em alíneas "a" e "c", no caso de exercício de
serviço, moléstia profissional ou doença atividades consideradas penosas, insalubres
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ou perigosas, serão as estabelecidas em §2º A lei disporá sobre a aposentadoria em


Lei".(Redação dada pela Emenda a Lei cargo ou emprego temporários.
Orgânica nº 002, de 12 de novembro de 1990)
§2º Os proventos de aposentadoria e as
§1º Os servidores abrangidos pelo regime de pensões, por ocasião de sua concessão, não
previdência de que trata este artigo serão poderão exceder a remuneração do
aposentados, calculados os seus proventos a respectivo servidor, no cargo efetivo em que
partir dos valores fixados na forma do §3º: se deu a aposentadoria ou que serviu de
(Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº referência para a concessão da pensão.
019, de 31 de janeiro de 2000) (Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº
019, de 31 de janeiro de 2000)
I - por invalidez permanente, sendo os
proventos proporcionais ao tempo de §3º O tempo de serviço público federal,
contribuição, exceto se decorrente de estadual ou municipal será computado
acidente em serviço, moléstia profissional ou integralmente para os efeitos de
doença grave, contagiosa ou incurável, aposentadoria e disponibilidade.
especificada em lei; (Redação dada pela
Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de §3º Os proventos de aposentadoria, por
janeiro de 2000) ocasião da sua concessão, serão calculados
com base na remuneração do servidor no
II - compulsoriamente, aos setenta anos de cargo efetivo em que se der aposentadoria e,
idade, com proventos proporcionais ao na forma da lei, corresponderão à totalidade
tempo de contribuição; (Redação dada pela da remuneração. (Redação dada pela Emenda
Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de a Lei Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de
janeiro de 2000) 2000)

III - voluntariamente, desde que cumprido §4º Os proventos de aposentadoria, nunca


tempo mínimo de dez anos de efetivo inferiores ao salário mínimo, serão revistos, na
exercício no serviço e cinco anos no cargo mesma proporção e na mesma data, sempre
efetivo em que se dará a aposentadoria, que se modificar a remuneração do servidor
observadas as seguintes condições: (Redação em atividade, e serão estendidos ao inativo
dada pela Emenda a Lei Orgânica nº 019, de benefícios ou vantagens posteriormente
31 de janeiro de 2000) concedidos ao servidor em atividade, mesmo
quando decorrentes da transformação ou
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de reclassificação do cargo ou da função em que
contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco se tiver dado a aposentadoria ,na forma lei.
anos de idade e trinta de contribuição, se
mulher; (Redação dada pela Emenda a Lei §4º É vedada a adoção de requisitos
Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000) diferenciados para a concessão de
aposentadoria aos abrangidos pelo regime
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, de que trata este artigo, ressalvados os casos
e sessenta anos de idade, se mulher, com de atividades exercidas exclusivamente sob
proventos proporcionais ao tempo de condições especiais que prejudiquem a
contribuição. (Redação dada pela Emenda a saúde ou a integridade física definidos em lei
Lei Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000)
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complementar. (Redação dada pela Emenda a §7º Para efeito de aposentadoria é


Lei Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000) assegurada a contagem recíproca do tempo
de serviço nas atividades pública ou privada,
§5º O benefício da pensão por morte nos termos do parágrafo §2º do art. 202 da
corresponderá à totalidade dos vencimentos Constituição da República, ressavaldos os
ou proventos do servidor falecido, direitos adquiridos dos servidores públicos
observando o disposto no parágrafo anterior. até a presente data. (Redação dada pela
Emenda a Lei Orgânica nº 012, de 03 de
§5º Os requisitos de idade e de tempo de fevereiro de 1998)
contribuição serão reduzidos em cinco anos,
em relação ao disposto no §1º, III, "a", para o §7º Lei disporá sobre a concessão do
professor que comprove exclusivamente benefício da pensão por morte, que será igual
tempo de efetivo exercício das funções de ao valor dos proventos do servidor falecido
magistério na educação infantil e no ensino ou ao valor dos proventos a que teria direito
fundamental e médio. (Redação dada pela o servidor em atividade na data de seu
Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de falecimento, observado o disposto no §3º.
janeiro de 2000) (Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº
019, de 31 de janeiro de 2000)
§6º É assegurado ao servidor afastar-se da
atividade a partir da data do requerimento da §8º Na aposentadoria, fica mantida a
aposentadoria, e a não concessão da mesma sistemática e a forma e de cálculos dos
importará a reposição do período de adicionais da atividade.
afastamento.
§8º Observado o disposto no Art. 37, XI, da
§6º Ressalvadas as aposentadorias Constituição Federal, os proventos de
decorrentes dos cargos acumuláveis na forma aposentadoria e as pensões serão revistos na
da Constituição Federal, é vedada percepção mesma proporção e na mesma data, sempre
de mais de uma aposentadoria à conta do que se modificar a remuneração dos
regime de previdência previsto neste artigo. servidores em atividade, sendo também
(Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº estendidos aos aposentados e aos
019, de 31 de janeiro de 2000) pensionistas quaisquer benefícios ou
vantagens posteriormente concedidos dos
§7º Para efeito de aposentadoria e adicionais, servidores em atividade, inclusive quando
é assegurada a contagem recíproca do tempo decorrentes da transformação ou
de serviço nas atividades publicas ou privada reclassificação do cargo ou função em que se
nos termos do §2º do art. 202 da Constituição deu a aposentadoria ou que serviu de
da República. referência para a concessão da pensão, na
forma da lei. (Redação dada pela Emenda a Lei
§7º Para efeito de aposentadoria e adicionais, Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000)
é assegurada a contagem recíproca do tempo
de serviço nas atividades pública ou privada. §9º Considera-se como de professor, para os
(Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº fins de aposentadoria e disponibilidade e de
001, de 16 de outubro de 1990) todos os direitos e vantagens de carreira, o
tempo de serviço de ocupante de cargo ou
função do Quadro do Magistério, inclusive o
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de exercício de cargo de provimento em §11 - Aplica-se o limite fixado no Art. 37, XI, à
comissão prestado em unidade escolar, em soma total dos proventos de inatividade,
unidade regional, no órgão central da inclusive quando decorrentes da acumulação
educação ou em conselho de educação. de cargos ou empregos públicos, bem como
de outras atividades sujeitas à contribuição
(Parágrafo incluído pela Emenda a Lei para o regime de previdência social, e ao
Orgânica nº 004, de 26 de novembro de 1991) monte resultante da adição de proventos de
inatividade com remuneração de cargo
§9º Considera-se como de professor, para os acumulável na forma da Constituição Federal,
fins de aposentadoria e disponibilidade e de cargo em comissão declarado em lei de livre
todos os direitos e vantagens de carreira, o nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.
tempo de serviço de ocupante de cargo ou (Parágrafo incluído pela Emenda a Lei
função do Quadro do Magistério, inclusive o Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000)
de exercício de cargo de provimento em
comissão prestado em unidade escolar, em §12 - Além do disposto neste artigo, o regime
unidade regional, no órgão central da de previdência dos servidores públicos
educação da Administração Direta e da titulares de cargo efetivo observará, no que
Fundação de Ensino de Contagem-FUNEC-ou couber, os requisitos e critérios fixados para o
em Conselho de Educação (Redação dada regime geral de previdência social. (Parágrafo
pela Emenda a Lei Orgânica nº 006, de 09 de incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 019,
junho de 1992) de 31 de janeiro de 2000)

(Declara inconstitucional em 11 de fevereiro §13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente,


de 2000 - ADIN 136.959/4.00) de cargo em comissão declarado em lei de
livre nomeação e exoneração bem como de
§9º O tempo de contribuição federal, estadual outro cargo temporário ou de emprego
ou municipal será contado para efeito de público, aplica-se o regime geral de
aposentadoria e o tempo de serviço previdência social. (Parágrafo incluído pela
correspondente para efeito de Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
disponibilidade. (Redação dada pela Emenda janeiro de 2000)
a Lei Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de
2000) §14 - É assegurado ao servidor afastar-se da
atividade a partir da data do requerimento da
§10º O servidor público,quando de sua aposentadoria, e a não concessão da mesma
aposentadoria,o tempo de serviço prestado importará a reposição do período de
em função do Magistério será apurado afastamento. (Parágrafo incluído pela
proporcionalmente ao tempo estabelecido Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
em lei. (Parágrafo incluído pela Emenda a Lei janeiro de 2000)
Orgânica nº 004, de 26 de novembro de 1991)
§15 - As aposentadorias e pensões dos
§10 - É vedada qualquer forma de contagem servidores públicos serão custeadas com
de tempo da contribuição fictícia. (Redação recursos provenientes de contribuições do
dada pela Emenda a Lei Orgânica nº 019, de Município e dos servidores, recursos
31 de janeiro de 2000) ordinários do tesouro e de outras fontes
especificadas em lei. (Parágrafo incluído pela
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Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de


janeiro de 2000)
SUBSEÇÃO I
Art. 53 - O servidor público que retornar à
atividade após a cassação dos motivos que DISPOSIÇÕES GERAIS
causaram sua aposentadoria por invalidez
terá direito, para todos os fins, salvo para o de
promoção, à contagem do tempo relativo ao
período de afastamento. Art. 56 - O Poder Legislativo é exercido pela
Câmara Municipal composta por
representantes do povo, eleitos na forma da
lei.
Art. 54 - A lei assegurará ao servidor público
da administração direta isonomia de §1º O número de Vereadores é proporcional à
vencimentos e carga horária para cargos de população do Município, respeitados os
atribuições iguais ou assemelhados do limites estabelecidos na Constituição Federal,
mesmo Poder, ou entre servidores dos e fixado pela Câmara.
Poderes Executivo e Legislativo, ressalvadas
as vantagens de caráter individual e as §2º O número de Vereadores será fixado,
relativas à natureza ou ao local de trabalho. mediante Decreto Legislativo até o final da
sessão legislativa do ano que anteceder as
Art. 55 - O Município concederá licença eleições e não vigorará na legislatura em que
especial de 120 (cento e vinte) dias para as for fixado.
adotantes servidoras públicas municipais, a
partir do ato da adoção, sem prejuízo do §3º Cada legislatura terá a duração de quatro
cargo e da remuneração, desde que o anos.
adotado tenha de 0 (zero) a 02 (dois) anos.
Art. 57 - São condições de elegibilidade as
Parágrafo Único - O direito previsto no previstas no §3º do artigo 14, da Constituição
"caput" só será renovado após o interstício de Federal.
dois anos, sendo que na hipótese de casal
adotante a licença só se aplica à servidora.

SUBSEÇÃO II

CAPÍTULO V DA CÂMARA MUNICIPAL

DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES DO


MUNICÍPIO
Art. 58 - A Câmara Municipal reunir-se-á em
sessão ordinária, independentemente de
convocação, no período de 1º de fevereiro a
SEÇÃO I 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de
dezembro de cada ano.
DO PODER LEGISLATIVO
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§1º No primeiro ano de cada legislatura, cuja Art. 59 - A Câmara se reunirá em sessões
duração coincide com a do mandato dos ordinárias, extraordinárias e solenes,
Vereadores, a Câmara reunir-se-á no dia 1º de conforme dispuser o seu Regimento.
janeiro para dar posse aos Vereadores,
Prefeito e Vice-Prefeito e eleger a sua Mesa §1º A convocação extraordinária da Câmara
Diretora para mandato de um ano, permitida Municipal far-se-á:
recondução para o mesmo cargo.
I - pelo Prefeito, em caso de urgência e de
§1º No primeiro ano de cada legislatura, cuja interesse público relevante;
duração coincide com o mandato dos
Vereadores, a Câmara reunir-se-á no dia 1º de II - por seu Presidente, quando ocorrer
janeiro para posse aos Vereadores, Prefeito e intervenção no Município, para o
Vice-Prefeito e eleger a sua Mesa Diretora compromisso e posse do Prefeito e do Vice-
para mandato de dois anos, permitida a Prefeito, ou, em caso de urgência e de
reeleição. (Redação dada pela Emenda a Lei interesse público relevante, a requerimento
Orgânica nº 017, de 20 de outubro de 1998) da maioria dos membros da Câmara.

§1º No primeiro ano de cada legislatura, cuja §2º Na sessão extraordinária, a Câmara
duração coincide com a do mandato dos somente deliberará sobre a matéria para a
Vereadores, a Câmara reunir-se-á no dia 1º de qual foi convocada.
janeiro para dar posse aos Vereadores,
Prefeito e Vice-Prefeito e eleger a sua Mesa §3º As sessões da Câmara serão realizadas em
Diretora para mandato de um ano, permitida recinto destinado ao seu funcionamento,
a recondução para o mesmo cargo. (Redação observando o disposto no inciso XXX, do
dada pela Emenda a Lei Orgânica nº 025, de artigo 72.
14 de dezembro de 2004)
Art. 60 - As deliberações da Câmara serão
§1º No primeiro ano de cada legislatura, cuja tomadas por maioria de votos, presente a
duração coincide com a do mandato dos maioria de seus membros, salvo os casos
Vereadores, a Câmara reunir-se-á no dia 1º de previstos nesta Lei.
janeiro para dar posse aos Vereadores,
Prefeito e Vice-Prefeito e eleger a sua Mesa Parágrafo Único - O Presidente da Câmara
Diretora para mandato de dois anos. participa somente nas votações secretas e,
(Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº quando houver empate, nas votações
027, de 12 de dezembro de 2006) públicas.

§2º Não se verificando a posse do Vereador,


este deverá fazê-lo perante o Presidente da
Mesa, no prazo máximo de 10 (dez) dias, sob Art. 61 - É assegurado o uso da palavra a
pena de ser declarado extinto seu mandato, representantes populares, na Tribuna da
salvo motivo de força maior reconhecido pela Câmara, durante as reuniões, na forma e nos
Câmara. casos definidos pelo Regimento.

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Art. 62 - A Câmara, ou qualquer de suas a) firmar ou manter contrato com pessoa


Comissões, pode convocar o Prefeito jurídica de direito público, autarquia,
Municipal, o Secretário ou dirigentes de fundação pública, empresa pública,
órgão direto ou indireto, da administração sociedade de economia mista ou empresa
pública, para prestarem, pessoalmente, concessionária de serviço público municipal,
informações sobre assunto previamente salvo quando o contrato obedecer a cláusulas
designado e constante da convocação, sob uniformes;
pena de responsabilidade.
b) aceitar ou exercer cargo, função ou
§1º O secretário pode comparecer à Câmara emprego remunerado, inclusive os de que
ou a qualquer de suas Comissões, por sua seja demissível "ad nutum", nas entidades
iniciativa e após entendimento com a Mesa, indicadas na alínea anterior.
para expor assunto de relevância de sua
Secretaria. II - desde a posse:

§2º A Mesa da Câmara pode, de ofício ou a a) ser proprietário, controlador ou diretor de


requerimento do Plenário, encaminhar ao empresa que goze de favor decorrente de
Secretário e a outras autoridades municipais contrato com pessoa jurídica de direito
pedido de informação. A recusa ou o não público, ou nela exercer função remunerada;
atendimento, no prazo de 30 (trinta) dias, ou
a prestação de informação falsa, constituem b) ocupar cargo ou função de que seja
infração administrativa, sujeita a demissível "ad nutum" nas entidades
responsabilização. indicadas no inciso I, alínea "a";

c) patrocinar causa em que seja interessada


qualquer das entidades a que se refere o
SUBSEÇÃO III inciso I, alínea "a";

DOS VEREADORES d) ser titular de mais de um cargo ou mandato


público eletivo.
Art. 63 - O Vereador é inviolável no exercício
do mandato e na circunscrição do Município, Art. 65 - Perderá o mandato o Vereador:
por suas opiniões, palavras e votos.
I - que infringir proibição estabelecida no
Parágrafo Único - O Vereador não será artigo anterior;
obrigado a testemunhar sobre informação
recebida ou prestada em razão do exercício II - que utilizar-se do mandato para a prática
do mandato, nem sobre as pessoas que lhe de atos de corrupção ou de improbidade
tenham confiado ou dele recebido administrativa;
informação.
III - que proceder de modo incompatível com
Art. 64 - O Vereador não pode: a dignidade da Câmara ou faltar com o decoro
na sua conduta pública;
I - desde a expedição do diploma:

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IV - que sofrer condenação criminal em III - para tratamento de interesse particular,


sentença transitada em julgado; desde que, neste caso, o afastamento não
ultrapasse a 120 (cento e vinte) dias, por
V - quando decretar a Justiça Eleitoral, nos sessão legislativa, nesse caso sem
casos previstos na Constituição da República; remuneração.

VI - que deixar de comparecer, em cada §1º O suplente será convocado nos casos de
sessão legislativa, à terça parte das reuniões vaga, de investidura em cargos mencionado
da Câmara, salvo licença ou missão por esta neste artigo, ou de licença superior a 120
autorizada; (cento e vinte) dias.

VII - que perder ou tiver suspensos seus §2º Se ocorrer vaga e não houver suplente,
direitos políticos; far-se-á eleição para preenchê-la, se faltarem
mais de quinze meses para o término no
VIII - que fixar residência fora do Município. mandato.

§1º É incompatível com o decoro §3º Na hipótese do inciso I, o Vereador poderá


parlamentar, além dos casos definidos no optar pela remuneração do mandato.
Regimento, o abuso de prerrogativa
assegurada ao Vereador ou a percepção de Art. 67 - A Câmara Municipal poderá afastar
vantagem indevida. do exercício do mandato, após processo que
lhe assegure ampla defesa e o contraditório,
§2º Nos casos dos incisos I, II, III, IV e VIII a com prejuízos de vencimento, o Vereador que
perda de mandato será decidida pela Câmara em atitudes, palavras ou atos caracterize
por voto secreto e maioria de seus membros, discriminação de sexo, raça, opção religiosa,
mediante provocação da Mesa. atentatórias aos direitos e liberdades
fundamentais.
§3º Nos casos dos incisos V, VI e VII, a perda
será declarada pela Mesa da Câmara.

§4º Ao Vereador será assegurada ampla Art. 68 - A remuneração do Vereador será


defesa em processo no qual seja acusado, fixada, em cada legislatura, para ter vigência
observados, entre outros requisitos de na subseqüente, pela Câmara, por voto da
validade, o contraditório, a publicidade e o maioria de seus membros.
despacho ou decisão motivados.

Art. 66 - Não perderá o mandato o Vereador:


Art. 68 - O subsídio do Vereador será fixado
I - investido em cargo de Ministro de Estado, por Lei de iniciativa da Câmara Municipal nos
Governador de Território, Secretário de termos do inciso VI, letras "b" e "c", do artigo
Estado, do Município, ou de Chefe de missão 72. (Redação dada pela Emenda a Lei
diplomática temporária, desde que se afaste Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
do exercício de vereança;
Parágrafo Único - Na hipótese de a Câmara
II - licenciado por motivo de doença; deixar de exercer a competência de que trata
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este artigo, ficarão mantidos, na legislatura IV - receber petição, reclamação,


subseqüente, os valores de remuneração representação ou queixa de qualquer pessoa
vigentes em dezembro do último exercício da contra ato ou omissão de autoridade ou
legislatura anterior, admitida apenas a entidades públicas;
atualização dos mesmos.
V - solicitar depoimento de qualquer
autoridade ou cidadão;

SUBSEÇÃO IV VI - apreciar plano de desenvolvimento e


programa de obras do Município;
DAS COMISSÕES
VII - acompanhar a implantação dos planos e
programas de que trata o inciso anterior e
exercer a fiscalização dos recursos municipais
Art. 69 - A Câmara terá comissões nele investidos.
permanentes e temporárias, constituídas na
forma do Regimento e com as atribuições
nele previstas, ou conforme os termos do ato
de sua criação. Art. 70 - As Comissões Parlamentares de
Inquérito, observada a legislação específica,
§1º Na constituição da Mesa e na de cada no que couber, e o disposto nesta Lei
comissão, é assegurada, tanto quanto Orgânica, terão poderes de investigação
possível, a participação proporcional dos próprias das autoridades judiciais e serão
partidos ou dos blocos parlamentares criadas a requerimento de um terço dos
representados na Câmara. membros da Câmara, para apuração de fato
determinado e por prazo certo e suas
§2º Às Comissões, em razão da matéria de sua conclusões, se for o caso, serão
competência, cabe: encaminhadas ao Ministério Público ou a
outra autoridade competente, para que se
I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, promova a responsabilidade civil, criminal ou
na forma do Regimento, a competência do administrativa do infrator.
Plenário, salvo se houver recurso de 1/3 (um
terço) dos membros da Câmara; §1º No exercício de suas atribuições, poderão
as Comissões Parlamentares de Inquérito
II - realizar audiência pública, com entidade determinar as diligências que reputarem
da sociedade civil e em regiões do Município, necessárias, requerer a convocação e tomar o
para subsidiar o processo legislativo; depoimento de quaisquer autoridades, ouvir
os indiciados, inquirir testemunhas sob
III - convocar, além das autoridades a que se compromisso, requisitar de repartições
refere o Art. 62, outra autoridade ou servidor públicas, autarquias e fundações,
municipal para prestar informação sobre documentos e informações, assim como
assunto inerente às suas atribuições, transportar-se aos lugares onde se fizer mister
constituindo infração administrativa a recusa a sua presença.
ou o não atendimento no prazo de 30 (trinta)
dias;
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§2º Os documentos e informações IX - criação, transformação e extinção de


requisitados devem ser obrigatoriamente cargo, emprego e função públicos na
liberados às Comissões, no prazo máximo de administração direta, autárquica e
30 (trinta) dias. fundacional e fixação de remuneração,
observados os parâmetros estabelecidos na
§3º O agente público municipal obriga-se a lei de diretrizes orçamentárias;
atender à convocação das Comissões
Parlamentares de Inquérito, quando X - fixação do quadro de empregos das
requerido, sob pena de responsabilidade. empresas públicas, sociedades de economia
mista e demais entidades sob controle direto
ou indireto do Município;

SUBSEÇÃO V XI - política do servidor público da


administração direta, autárquica e
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL fundacional, seu regime jurídico único,
provimento de cargos, estabilidade e
aposentadoria;

Art. 71 - Cabe à Câmara Municipal, com a XII - criação, estruturação e definição de


sanção do Prefeito, não exigida esta para o atribuições das Secretarias Municipais;
especificado no Art. 72, dispor sobre todas as
matérias de competência do Município, XIII - da Procuradoria do Município e dos
especificamente: demais órgãos e entidades da administração
pública;
I - diretrizes gerais de desenvolvimento
urbano, plano diretor, plano de controle de XIV - divisão regional da administração
uso, do parcelamento e da ocupação do solo; pública;

II - código de obras ou das edificações; XV - divisão territorial do Município,


respeitada a legislação federal e estadual;
III - plano plurianual e orçamento anuais;
XVI - bens do domínio público;
IV - diretrizes orçamentárias;
XVII - aquisição e alienação de bem público;
V - sistema tributário municipal, arrecadação
e distribuição de rendas; XVIII - transferência temporária da sede do
Governo Municipal;
VI - dívida pública, abertura e operação de
crédito; XIX - cancelamento da dívida ativa do
Município, autorização de suspensão de sua
VII - concessão e permissão de serviços cobrança e de elevação de ônus e juros;
públicos no Município;
XX - matéria decorrente da competência
VIII - fixação e modificação dos efetivos da comum prevista no Art. 23 da Constituição da
Guarda Municipal; República.
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Art. 72 - Compete privativamente à Câmara c) o total das despesas com a remuneração


Municipal; dos vereadores não poderá ultrapassar o
montante de cinco por cento da receita do
I - eleger a Mesa e constituir as Comissões; Município, nos termos do inciso VII, Art. 29, da
Constituição Federal. (Alínea incluída pela
II - elaborar o Regimento; Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro
de 2000)
III - dispor sobre sua organização,
funcionamento e poder de polícia; VII - dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito;

IV - dispor sobre a criação, transformação ou VIII - conhecer da renúncia do Prefeito e do


extinção de cargo, emprego e função de seus Vice-Prefeito;
serviços e fixação da respectiva remuneração,
observados os parâmetros estabelecidos na IX - conceder licença ao Prefeito para
lei de diretrizes orçamentárias; interromper o exercício de suas funções;

V - aprovar a proposta parcial de orçamento X - autorizar o Prefeito a ausentar-se do


de sua Secretaria, bem como créditos Município e o Vice-Prefeito, do Estado, por
suplementares, nos termos da lei; mais de 15 (quinze) dias;

VI - fixar a remuneração do Vereador, do XI - processar e julgar o Prefeito, o Vice-


Prefeito, do Vice-Prefeito e de Secretário Prefeito e Secretário Municipal, nas infrações
Municipal. político-administrativas;

VI - fixar subsídios: (Redação dada pela XII - destituir do cargo o Prefeito e o Vice-
Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro Prefeito e Secretário Municipal, nas infrações
de 2000) político-administrativa;

a) Do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos XIII - proceder à tomada de contas do Prefeito,


Secretários Municipais fixados por lei de não apresentada no prazo legal;
iniciativa da Câmara Municipal, observado o
que dispõem os Arts. 37, XI, 39, §4º, 150, II, XIV - julgar, anualmente, as contas prestadas
153, III, e 153, §2º, I da Constituição Federal; pelo Prefeito e pelo Presidente da Câmara,
(Alínea incluída pela Emenda a Lei Orgânica mediante parecer prévio do Tribunal de
nº 19, de 31 de janeiro de 2000) Contas do Estado;

b) os Vereadores por lei de iniciativa da XV - apreciar os relatórios sobre a execução


Câmara Municipal, na razão de, no máximo, dos planos de governo;
setenta e cinco por cento daquele
estabelecido, em espécie para os Deputados XVI - aprovar, pelo voto de dois terços de seus
Estaduais, observado o que dispõem os Art. membros, após arguição pública, a escolha
39, §4º, 57, §7º, 150, II, 153, III e 153, §2º, I. do Defensor do Povo;
(Alínea incluída pela Emenda a Lei Orgânica
nº 19, de 31 de janeiro de 2000) XVII - autorizar celebração de convênio pelo
Governo do Município com entidade de
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direito público ou privado a ratificar o que, XXVII - autorizar referendo e convocar


por motivo de urgência, ou de interesse plebiscito;
público, for efetivado sem essa autorização,
desde que encaminhado à Câmara Municipal XXVIII - indicar, observada a lei complementar
nos dez dias úteis subseqüentes à sua estadual, os Vereadores representantes do
celebração; Município na Assembleia Metropolitana,
admitido o plebiscito para a confirmação, ou
XVIII - autorizar, previamente, convênio não, dos indicados;
intermunicipal para modificação de limites;
XXIX - autorizar a participação do Município
XIX - solicitar, pela maioria de seus membros, em convênio, consórcio ou entidades
a intervenção estadual; intermunicipais destinadas à gestão de
função pública, ao exercício de atividades ou
XX - suspender, no todo ou em parte, a à execução de serviços e obras de interesse
execução de ato normativo municipal, que comum;
haja sido, por decisão definitiva do Poder
Judiciário, declarado infringente das XXX - mudar temporária ou definitivamente
Constituições Federal e Estadual e desta Lei; sua sede;

XXI - sustar os atos normativos do Poder XXXI - eleger os dois membros do Conselho
Executivo que exorbitem do poder de Governo, a que se refere o inciso V do
regulamentar; Art.100.

XXII - fiscalizar e controlar os atos do Poder XXXII - autorizar por dois terços de seus
Executivo, incluídos os da administração membros, a instauração do processo contra o
indireta; Prefeito e o Vice-Prefeito nos crimes de
responsabilidade, e, contra o Secretário
XXIII - dispor sobre limites e condições para a Municipal, nos crimes de responsabilidade
concessão de garantia do Município em não conexos com os do Prefeito. (Inciso
operações de crédito; incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 19, de
31 de janeiro de 2000)
XXIV - autorizar a realização de empréstimos,
operação ou acordo externo, de qualquer XXXIII - processar e julgar o Prefeito e Vice-
natureza, de interesse do Município, Prefeito nos crimes de responsabilidade, e, o
regulando as suas condições e respectiva Secretário Municipal, nos crimes da mesma
aplicação, observada a legislação federal; natureza conexos com aqueles. (Inciso
incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 19, de
XXV - zelar pela preservação de sua 31 de janeiro de 2000)
competência legislativa em face da atribuição
normativa do Poder Executivo; §1º No caso previsto no inciso XI, a
condenação, que será proferida por dois
XXVI - aprovar, previamente, a alienação ou a terços dos votos da Câmara, se limitará à
concessão de bem público; perda do cargo, com inabilitação por oito
anos, para o exercício de função pública

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municipal, sem prejuízo das demais sanções §1º A Lei Orgânica Municipal não pode ser
judiciais cabíveis. emendada na vigência de estado de sítio ou
estado de defesa, nem quando o Município
§2º A representação judicial da Câmara é estiver sob intervenção estadual.
exercida por sua Procuradoria Geral, à qual
cabe também a consultoria do Poder §2º A proposta será discutida, e votada em
Legislativo. dois turnos, com o interstício mínimo de 10
(dez) dias, e considerada aprovada se obtiver,
§2º Nos processos judiciais e extrajudiciais em ambos, 3/5 (três quintos) dos votos dos
que versarem sobre ato praticado pelo Poder membros da Câmara.
Legislativo ou por sua administração, a
representação da Câmara incumbe à §3º Na discussão de proposta popular de
Procuradoria Geral da Câmara Municipal, à emenda é assegurada a sua defesa, em
qual cabe também a consultoria do Poder comissão e em plenário, por um dos seus
Legislativo. (Redação dada pela Emenda a Lei signatários.
Orgânica nº 34, de 16 de novembro de 2011)
§4º A emenda à Lei Orgânica será
SUBSEÇÃO VI promulgada pela Mesa da Câmara, com o
respectivo número de ordem.
DO PROCESSO LEGISLATIVO
§5º O referendo à emenda será realizado se
for requerido, no prazo máximo de 90
(noventa) dias da promulgação, pela maioria
Art. 73 - O processo legislativo compreende a dos membros da Câmara, pelo Prefeito ou
elaboração de: por, no mínimo, 5% (cinco por cento) do
eleitorado do Município.
I - emenda à Lei Orgânica;
§6º A matéria constante de proposta de
II - lei complementar; emenda rejeitada ou havida por prejudicada
não pode ser reapresentada na mesma sessão
III - lei ordinária; legislativa.

IV - decreto legislativo; §7º As regras de iniciativa privativa


pertinentes à legislação infra-orgânica não se
V - resolução. aplicam à competência para a apresentação
da proposta de que trata este artigo.
Art. 74 - A Lei Orgânica pode ser emendada
mediante proposta: Art. 75 - A iniciativa de lei complementar e
ordinária cabe a qualquer membro ou
I - de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos membros comissão da Câmara, ao Prefeito e aos
da Câmara; cidadãos, na forma e nos casos definidos
nesta Lei Orgânica.
II - do Prefeito;
§1º A Lei Complementar é aprovada por
III - pela maioria do eleitorado do Município. maioria dos membros da Câmara, observados
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os demais termos de votação das leis emprego e função, regime jurídico de seus
ordinárias. servidores e fixação da respectiva
remuneração, observados os parâmetros
§2º Consideram-se lei complementar, entre estabelecidos na lei de diretrizes
outras matérias, previstas nesta Lei Orgânica: orçamentárias;

I - o plano Diretor; b) a autorização para o Prefeito ausentar-se


do Município;
II - o Código Tributário;
c) a mudança temporária da sede da Câmara.
III - o Código de Obras;
II - do Prefeito:
IV - o Código de Posturas;
II - do Prefeito: (Redação dada pela Emenda a
V - o Estatuto dos Servidores Públicos e o do Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
Magistério Municipal;
a) a criação de cargo e função públicos dos
VI - a lei de parcelamento, ocupação e uso do órgãos da administração direta, autárquica e
solo; fundacional e a fixação da respectiva
remuneração, observados os parâmetros da
VII - a lei instituidora do regime jurídico único lei de diretrizes orçamentárias;
dos servidores.
a) a criação de cargo e função pública da
VII - a lei instituidora do regime jurídico dos administração direta, autárquica e
servidores; (Redação dada pela Emenda a Lei fundacional e a fixação da respectiva
Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000) remuneração e subsídio, observados os
parâmetros da lei de diretrizes orçamentárias;
VIII - as leis instituidoras da Defensoria do (Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº
Povo e da Guarda Municipal; 19, de 31 de janeiro de 2000)

IX - a lei de criação de cargos, funções ou b) o regime jurídico único dos servidores


empregos públicos; públicos dos órgãos da administração direta,
autárquica e fundacional, incluídos o
X - a lei de organização administrativa. provimento de cargo, estabilidade,
aposentadoria e respectivo Estatuto.
Art. 76 - São matérias de iniciativa privativa,
além de outras previstas nesta Lei Orgânica: b) o regime jurídico dos servidores públicos
de órgãos da administração direta, autárquica
I - da Mesa da Câmara, formalizada por meio e fundacional, incluída o provimento de
de projeto de resolução: cargo, estabilidade, aposentadoria e o
respectivo Estatuto. (Redação dada pela
a) o regulamento geral, que disporá sobre a Emenda a Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro
organização da Secretaria da Câmara, seu de 2000)
funcionamento, sua polícia, criação,
transformação ou extinção de cargo,
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c) o quadro de empregos das empresas I - nos projetos de iniciativa privativa do


públicas, sociedades de economia mista e Prefeito, ressalvadas a comprovação da
demais entidades sob controle direto ou existência de receita e o disposto no §2º do
indireto do Município. Art. 118.

d) a criação, estruturação e extinção de II - nos projetos sobre organização dos


Secretaria Municipal e de entidade da serviços administrativos da Câmara,
administração indireta; ressalvada a existência de saldo orçamentário
ou a realização da despesa no exercício
e) os planos plurianuais; financeiro seguinte.

f) as diretrizes orçamentárias; Art. 79 - O prefeito pode solicitar urgência


para a apreciação de projeto de sua iniciativa.
g) os orçamentos anuais;
§1º Se a Câmara não se manifestar em até 45
h) a matéria tributaria que implique redução (quarenta e cinco) dias sobre o projeto, será
da receita pública; ele incluído na ordem do dia, sobrestando-se
a deliberação quanto aos demais assuntos,
i) a fixação e a modificação dos efetivos da para que se ultime a votação.
Guarda Municipal e a sua organização, assim
como os demais órgãos da administração §2º O prazo do parágrafo anterior não corre
pública. em período de recesso da Câmara, nem se
aplica a projeto que dependa de "quorum"
especial para aprovação, de Lei Orgânica,
estatutária ou equivalente a código.
Art. 77 - Salvo nas hipóteses previstas no
artigo anterior, a iniciativa popular pode ser Art. 80 - A proposição de lei, resultante de
exercida pela apresentação à Câmara de projeto aprovado pela Câmara, será enviada
projeto de lei subscrito por, no mínimo, 5% ao Prefeito que, no prazo de 15 (quinze) dias
(cinco por cento) do eleitorado do Município úteis, contados da data de seu recebimento:
ou de bairros, quando de interesse local, em
lista organizada por entidade associativa I - se aquiescer, sancioná-la-á, ou;
legalmente constituída, que se
responsabilizará pela idoneidade das II - se a considerar, no todo ou em parte,
assinaturas. inconstitucional ou contrária ao interesse
público, vetá-la-á, total ou parcialmente.
Parágrafo Único - Na discussão do projeto de
iniciativa popular é assegurada sua defesa, §1º O silêncio do Prefeito, decorrido o prazo,
por um dos signatários, na forma do importa em sanção.
Regimento da Câmara.
§2º A sanção expressa ou tácita supre a
Art. 78 - Não será admitido aumento da iniciativa do Poder Executivo no processo
despesa prevista: legislativo.

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§3º O Prefeito publicará o veto e, dentro de 48 mediante requerimento aprovado pelo


(quarenta e oito) horas, comunicará seus Plenário.
motivos ao Presidente da Câmara.
Art. 83 - Quando se tratar de matéria relativa
§4º O veto parcial abrangerá texto integral de a empréstimos, a concessão de privilégios ou
artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. que verse sobre interesse particular, as
deliberações da Câmara são tomadas por 2/3
§5º A Câmara, dentro de 30 (trinta) dias (dois terços) de seus membros.
contados do recebimento da comunicação
do veto, sobre ele decidirá, em escrutínio
secreto, e sua rejeição só ocorrerá pelo voto
da maioria de seus membros. SEÇÃO II

§6º Se o veto não for mantido, será a DO PODER EXECUTIVO


proposição de lei enviada ao Prefeito para
promulgação.

§7º Esgotado o prazo estabelecido no §5º, SUBSEÇÃO I


sem deliberação, o veto será incluído na
ordem do dia da reunião imediata, DISPOSIÇÕES GERAIS
sobrestadas as demais proposições, até
votação final, ressalvada a matéria de que
trata o §1º do artigo anterior.
Art. 84 - O Poder Executivo é exercido pelo
§8º Se, nos casos dos §§1º e 6º, a lei não for, Prefeito do Município, auxiliado pelos
dentro de 48 (quarenta e oito) horas, Secretários Municipais.
promulgada pelo Prefeito, o Presidente da
Câmara a promulgará, e, se este não o fizer em
igual prazo, caberá ao Vice-Presidente fazê-lo.
Art. 85 - A eleição do Prefeito e do Vice-
Art. 81 - A matéria constante de projeto de lei Prefeito, para mandato de 04( quatro) anos, se
rejeitado, somente poderá constituir objeto realizará 90 ( noventa) dias antes do término
de novo projeto, na mesma sessão legislativa, do mandato de seus antecessores,mediante
mediante proposta da maioria dos membros pleito direto e simultâneo realizado em todo
da Câmara. o País , e a posse ocorrerá no dia 1º ( primeiro)
de janeiro do ano subseqüente ao da eleição,
Art. 82 - A requerimento de Vereador, observado ,quanto ao mais, o disposto no
aprovado pelo Plenário, os projetos de lei, Art.77 da Constituição da República.
decorridos 30 (trinta) dias de seu
recebimento, serão incluídos na ordem do Art. 85 - A eleição do Prefeito e do Vice-
dia, mesmo sem parecer. Prefeito para o mandato de 4 (quatro) anos, se
realizará no primeiro domingo de outubro do
Parágrafo Único - A retirada do projeto da ano anterior ao término do mandato dos que
ordem do dia só será permitida ao autor, devam suceder, aplicadas as regras do Art. 77
da Constituição Federal. (Redação dada pela
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Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de Câmara, não tiver assumido o cargo, este será
janeiro de 2000) declarado vago.

Parágrafo único - Perderá o mandato o §3º Substituirá o Prefeito, no caso de


prefeito que assumir outro cargo ou função impedimento, e suceder-lhe-á no de vaga, o
na administração pública direta ou indireta, Vice-Prefeito.
ressalvada a posse em virtude de aprovação
em Concurso Público. Art. 87 - Em caso de impedimento de Prefeito
e de Vice-Prefeito ou no de vacância dos
§1º Perderá o mandato o Prefeito que assumir respectivos cargos, será chamado ao
outro cargo ou função na administração exercício do Governo o Presidente da Câmara.
direta ou indireta, ressalvada a posse em
virtude de aprovação em concurso. Art. 88 - Vagando os cargos de Prefeito e de
(Renumerado pela Emenda a Lei Orgânica nº Vice-Prefeito, far-se-á eleição 90 (noventa)
019, de 31 de janeiro de 2000) dias depois de aberta a última vaga.

§2º O Prefeito e quem o houver sucedido ou 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois
substituído no curso do mandato poderão ser anos do mandato governamental, a eleição
reeleitos para um único período subseqüente para ambos os cargos será feita 30 (trinta) dias
nos termos do §5º do Art. 14 da Constituição depois da última vaga, pela Câmara, na forma
Federal. (Parágrafo incluído pela Emenda a da lei.
Lei Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
§2º Em qualquer dos casos, os eleitos deverão
Art. 86 - O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão completar o período de seus antecessores.
posse perante a Câmara Municipal, em
reunião subseqüente à instalação desta, Art. 89 - O Prefeito e o Vice-Prefeito residirão
prestando compromisso. no Município.

Art. 86 - O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão Parágrafo Único - O Prefeito não poderá, sem
posse no dia 1º (primeiro) de janeiro do ano autorização da Câmara, ausentar-se do
subseqüente ao da eleição, perante a Câmara Município por mais de 15 (quinze) dias, sob
Municipal, em reunião subseqüente à pena de perda do mandato.
instalação desta, prestando compromisso.
(Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº Art. 90 - O Prefeito, regularmente licenciado
019, de 31 de janeiro de 2000) pela Câmara, terá direito de perceber sua
remuneração quando em:
§1º Se a Câmara Municipal não se reunir na
data prevista no §1º do Art. 58, a posse do I - tratamento de saúde devidamente
Prefeito e do Vice-Prefeito dar-se-á perante o comprovado;
Juiz de Direito da Comarca e, na falta deste, o
da Comarca mais próxima. II - missão de representação do Município;

§2º Se, decorridos 10 (dez) dias da data fixada III - licença-gestante.


para a posse, o Prefeito ou Vice-Prefeito, salvo
motivo de força maior, reconhecido pela
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§1º No caso do inciso II, o pedido de licença, VI - fundamentar os projetos de lei que
amplamente motivado, indicará, remeter à Câmara;
especialmente, as razões de viagem e
posterior prestação de contas. VII - sancionar, promulgar e fazer publicar as
leis e, para sua fiel execução, expedir decretos
§2º O Prefeito licenciado receberá a e regulamentos;
remuneração integral.
VIII - vetar proposições de lei, total ou
Art. 91 - O Prefeito pode ser convocado pela parcialmente;
Câmara ou por iniciativa popular subscrita
por 2% (dois por cento) do eleitorado IX - remeter mensagens e planos de governo
municipal, para prestar informações ou à Câmara, quando da reunião inaugural de
esclarecimentos referentes aos negócios sessão legislativa ordinária, expondo a
públicos do Município. situação do Município, especialmente o
estado das obras e dos serviços municipais, e
solicitar as providências necessárias;

SUBSEÇÃO II X - enviar à Câmara as propostas de plano


plurianual e de orçamento, e o projeto de lei
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO MUNICIPAL de diretrizes orçamentárias, previstas nesta
Lei Orgânica.

X - enviar à Câmara Municipal as Propostas de


Art. 92 - Compete privativamente ao Prefeito: Plano Plurianual e de Orçamento até 30 de
setembro e o Projeto de Lei de Diretrizes
I - representar o Município em Juízo ou fora Orçamentárias até 15 de maio. (Redação dada
dele; pela Emenda a Lei Orgânica nº 020, de 25 de
setembro de 2001)
II - nomear e exonerar os Secretários
Municipais e demais auxiliares diretos; XI - enviar à Câmara e ao Tribunal de Contas
do Estado, dentro de 60 (sessenta) dias da
III - exercer, com o auxílio dos Secretários abertura da sessão legislativa, as contas
Municipais, a direção superior do Poder referentes ao exercício anterior;
Executivo;
XII - dispor, na forma da lei, sobre a
IV - prover e extinguir os cargos públicos do organização e a atividade do Poder Executivo;
Poder Executivo, os de direção ou
administração superior de autarquia e XIII - declarar a necessidade ou utilidade
fundação pública, observado o disposto pública ou o interesse social, para fins de
nesta Lei; desapropriação, nos termos da lei federal;

V - iniciar o processo legislativo na forma dos XIV - propor convênios, ajustes, contratos,
casos previstos nesta Lei Orgânica; arrendamento, aforamento e alienação de
imóveis municipais;

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XV - administrar os bens e as rendas Constituições da República e do Estado, esta


municipais, promover o lançamento, a Lei Orgânica e, especialmente, contra:
fiscalização e a arrecadação de tributos;
I - a existência da União, Estado e Município;
XVI - contrair empréstimo e fazer operação ou
acordo externo de qualquer natureza, II - o livre exercício do Poder Legislativo, do
mediante prévia autorização da Câmara, Poder Judiciário, do Ministério Público, dos
observados os parâmetros de endividamento Poderes Constitucionais das Unidades de
regulados em lei, dentro dos princípios da Federação;
Constituição da República;
III - o exercício dos direitos políticos,
XVII - convocar extraordinariamente a individuais e sociais;
Câmara, em caso de urgência ou de interesse
público relevante; IV - a segurança interna do País, do Estado e
do Município;
XVIII - decretar situação de emergência e
estado de calamidade pública; V - a probidade na administração;

XIX - subscrever ou adquirir ações, realizar ou VI - a lei orçamentária;


aumentar capital de sociedade de economia
mista ou de empresa pública, desde que haja VII - o cumprimento das leis e das decisões
recursos hábeis, mediante autorização judiciais.
legislativa;
§1º Esses crimes são definidos em lei federal
XX - exercer, com o auxílio do Vice-Prefeito, especial, que estabelece normas de processo
dos Secretários Municipais ou dos Diretores e julgamento.
equivalentes, a administração do Município,
segundo os princípios desta Lei; §2º Nos crimes de responsabilidade, assim
como nos comuns, o Prefeito será submetido
XXI - exercer outras atribuições previstas a processo e julgamento perante o Tribunal
nesta Lei Orgânica; de Justiça.

XXII - nomear um dos membros do Conselho §2º Nos crimes de responsabilidade, o


de Governo, a que se refere o inciso V do Art. Prefeito será submetido a processo de
100. julgamento perante a Câmara Municipal, se
admitida a acusação por dois terços de seus
SUBSEÇÃO III membros e, em caso de crimes comuns
perante o Tribunal de Justiça. (Redação dada
DA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO pela Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
MUNICIPAL janeiro de 2000)

§3º O Prefeito não pode, na vigência de seu


mandato, ser responsabilizado por ato
Art. 93 - São crimes de responsabilidade os estranho ao exercício de suas funções.
atos do Prefeito que atentem contra as
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Art. 94 - São infrações político- §1º A denúncia, escrita e assinada, poderá ser
administrativas do Prefeito, sujeitas ao feita por qualquer cidadão à Câmara com a
julgamento pela Câmara e sancionadas com a exposição dos fatos e a indicação de provas.
perda do mandato:
§2º Se o denunciante for Vereador, ficará
I - impedir o funcionamento regular da impedido de integrar a Comissão
Câmara; Processante, e, se for Presidente da Câmara,
passará a presidência ao substituto legal para
II - impedir o exame de livros, folhas de os atos do processo.
pagamento e demais documentos que
devam constar dos arquivos da Prefeitura, §3º Nas infrações político-administrativas, o
bem como a verificação de obras e serviços Prefeito será submetido a processo e
municipais, por Comissão de Investigação da julgamento perante a Câmara, se admitida a
Câmara; acusação por 2/3 (dois terços) de seus
membros.
III - desatender, sem motivo justo, as
convocações ou os pedidos de informação da §4º De posse da denúncia, o Presidente da
Câmara, quando feitos a tempo e em forma Câmara, na primeira reunião subsequente,
regular; determinará sua leitura e constituirá a
Comissão Processante, formada por cinco
IV - deixar de apresentar à Câmara, no devido Vereadores, sorteados entre os desimpedidos
tempo, e em forma regular, a proposta e pertencentes a partidos diferentes, os quais
orçamentária; elegerão, desde logo, o presidente e o relator.

V - retardar ou deixar de publicar as leis e atos §5º A Comissão, no prazo de 10 (dez) dias,
sujeitos a essa formalidade; emitirá parecer, que será submetido ao
plenário, opinando pelo prosseguimento ou
VI - descumprir o orçamento aprovado para arquivamento da denúncia, podendo
exercício financeiro; proceder às diligências que julgar
necessárias.
VII - praticar ato administrativo contra
expressa disposição de lei, omitir-se ou §6º Aprovado o parecer favorável ao
negligenciar na defesa de bens, rendas, prosseguimento do processo, o presidente
direitos ou interesses do Município, sujeito à determinará, desde logo, a abertura da
administração da Prefeitura; instrução, notificando o denunciado, com
remessa de cópia da denúncia, dos
VIII - ausentar-se do Município, por tempo documentos que a instruem e do parecer da
superior ao permitido; Comissão, informando-lhe o prazo de 20
(vinte) dias para o oferecimento da defesa e
IX - residir fora do Município; indicação dos meios de prova com que
pretenda demonstrar a verdade do alegado.
X - proceder de modo incompatível com a
dignidade e o decoro do cargo. §7º Findo o prazo estipulado no parágrafo
anterior, com ou sem defesa, a Comissão
Processante determinará as diligências
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requeridas, ou que julgar convenientes, e absolutório, determinará o arquivamento do


realizará as audiências necessárias para a processo, comunicando, em qualquer dos
tomada do depoimento das testemunhas de casos, o resultado à Justiça Eleitoral.
ambas as partes, podendo ouvir o
denunciante e o denunciado, que poderão Art. 95 - O Prefeito será suspenso de suas
assistir pessoalmente, ou por procurador, a funções se recebida a denúncia ou queixa
todas as reuniões e diligências da Comissão, pelo Tribunal de Justiça, nos casos de crimes
interrogando e contraditando as comuns e de responsabilidade.
testemunhas, requerendo a reinquirição ou
acareação das mesmas e requerer diligências. Art. 96 - Perderá, ainda, por declaração da
Câmara, o mandato, o Prefeito que:
§8º Após as diligências, a Comissão proferirá,
no prazo de 10 (dez) dias, parecer final sobre I - perder ou tiver suspensos os direitos
a procedência ou improcedência da acusação políticos;
e solicitará ao Presidente da Câmara, a
convocação de reunião para julgamento, que II - sofrer condenação criminal em sentença
se realizará após a distribuição do parecer. transitada em julgado;

§9º Na reunião de julgamento, o processo III - renunciar.


será lido integralmente, e, a seguir, os
Vereadores que o desejarem, poderão SUBSEÇÃO IV
manifestar-se verbalmente, pelo tempo
máximo de 15 (quinze) minutos cada um, DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS
sendo que, ao final, o denunciado ou seu
procurador terá o prazo máximo de 02 (duas) Art. 97 - O Secretário Municipal será escolhido
horas para produzir sua defesa oral. dentre brasileiros maiores de 18 (dezoito)
anos de idade, em pleno gozo dos direitos
§10 - terminada a defesa, proceder-se-á a políticos de comprovada idoneidade moral e
tantas votações nominais quantas forem as administrativa, observada a qualificação para
infrações articuladas na denúncia. o exercício do cargo.

§11 - Considerar-se-á afastado,


definitivamente, do cargo, o denunciado que
for declarado, pelo voto de dois terços, pelo Art. 97 - O Secretário Municipal será escolhido
menos, dos membros da Câmara, incurso em dentre brasileiros maiores de 18 (dezoito)
qualquer das infrações especificadas na anos de idade, em pleno gozo dos direitos
denúncia. políticos de comprovada idoneidade moral e
administrativa, observada a qualificação para
§12 - Concluído o julgamento, o Presidente o exercício do cargo, vedada a nomeação
da Câmara proclamará imediatamente o daqueles considerados inelegíveis para
resultado e fará lavrar ata que consigne a qualquer cargo, nos termos da legislação
votação nominal sobre cada infração e, se federal. (Redação dada pela Emenda a Lei
houver condenação, expedirá o competente Orgânica nº 031, de 30 de junho de 2011)
decreto legislativo de cassação do mandato
do Prefeito ou, se o resultado da votação for
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Parágrafo Único - As mesmas condições e Art. 99 - A Procuradoria Geral do Município é


vedações previstas no caput deste artigo a instituição diretamente subordinada ao
aplicam-se ao cargo de Secretário-Adjunto. Prefeito Municipal, incumbida da
(Parágrafo incluído pela Emenda a Lei representação judicial do Município, da
Orgânica nº 031, de 30 de junho de 2011) consultoria e assessoramento jurídicos do
Poder Executivo, e da execução da dívida
ativa. (Redação dada pela Emenda a Lei
Orgânica nº 011, de 03 de fevereiro de 1998)
Art. 98 - Compete ao Secretário Municipal,
além de outras atribuições conferidas em lei: Art. 99 - A Procuradoria Geral do Município é
a instituição diretamente subordinada ao
I - exercer a orientação, coordenação e Prefeito Municipal, incumbida da
supervisão dos órgãos de sua secretaria e de representação judicial do Município, da
entidades da administração indireta a ela consultoria e assessoramento jurídicos do
vinculados; Poder Executivo. (Redação dada pela Emenda
a Lei Orgânica nº 030, de 15 de dezembro de
II - referendar atos e decretos do Prefeito; 2009)

III - expedir instruções para a execução das Art. 99 - A Procuradoria Geral do Município é
leis, decretos e regulamentos; instituição diretamente subordinada ao
Prefeito Municipal, incumbida da
IV - apresentar ao Prefeito relatório anual de representação judicial e extrajudicial do
sua gestão; Município, cabendo-lhe, nos termos da Lei
Complementar que sobre ela dispuser, as
V - praticar os atos pertinentes às atribuições atividades de consultoria e assessoramento
que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo jurídicos do Poder Executivo. (Redação dada
Prefeito; pela Emenda a Lei Orgânica nº 034, de 16 de
novembro de 2011)
VI - comparecer à Câmara, nos casos e para os
fins previstos nesta Lei Orgânica. Art. 99. A Procuradoria Geral do Município é
instituição diretamente subordinada ao
Prefeito Municipal, incumbida da
representação judicial e extrajudicial do
SUBSEÇÃO V Município, cabendo-lhe, nos termos da Lei
Complementar que sobre ela dispuser, as
DA PROCURADORIA DO MUNICÍPIO atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos do Poder Executivo e atuar na
Art. 99 - A Procuradoria Geral do Município é cobrança e execução da dívida ativa de
a instituição diretamente subordinada ao natureza tributária e não-tributária,
Prefeito Municipal, incumbida da representando o Município nos assuntos
representação judicial do Município, da fiscais e tributários. (Redação dada pela
consultoria e assessoramento jurídicos do Emenda à Lei Orgânica nº 40/2018.)
Poder Executivo, e, privativamente, da
execução da dívida ativa. §1º A Procuradoria do Município reger-se-á
por lei própria, obedecidas as disposições das
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Constituições da República, do Estado e desta novembro de 2011) (Revogado pela


Lei. Emenda à Lei Orgânica nº 40/2018.)

§2º O ingresso na classe inicial da carreira de Parágrafo Único - A Procuradoria da Fazenda


Procurador Municipal far-se-á mediante Municipal atuará na execução da dívida ativa
concurso público de provas e títulos. de natureza tributária e não-tributária,
cabendo a ela representar o Município nos
§3º A Procuradoria do Município tem por assuntos fiscais e tributários, observado o
chefe o Procurador Geral do Município, de disposto nesta Lei. (Parágrafo incluído pela
livre designação pelo Prefeito, dentre Emenda a Lei Orgânica nº 030, de 15 de
advogados de reconhecido saber jurídico e dezembro de 2009) (Revogado pela Emenda
reputação ilibada. à Lei Orgânica nº 40/2018.)

§3º A Procuradoria do Município tem por


chefe o Procurador Geral do Município de
livre designação pelo Prefeito, dente SUBSEÇÃO VI
advogados de reconhecido saber jurídico e
reputação ilibada, vedada a designação DO CONSELHO DE GOVERNO
daqueles considerados inelegíveis para
qualquer cargo, nos termos da legislação
federal. (Redação dada pela Emenda a Lei
Orgânica nº 031, de 30 de junho de 2011) Art. 100 - O Conselho de Governo é o órgão
superior de consulta do Prefeito Municipal,
§4º As atribuições privativas dos sob sua presidência, e dele participam:
Procuradores Municipais, previstas em lei
própria, não poderão ser exercidas por I - o Vice-Prefeito;
servidores ocupantes de outros cargos
públicos municipais, sendo vedado qualquer II - o Presidente da Câmara Municipal;
tipo de equiparação ou provimento derivado
no cargo de Procurador Municipal. (Incluído III - dois Vereadores eleitos por seus pares;
pela Emenda à Lei Orgânica nº 40/2018.)
IV - o Procurador Geral do Município;
Art. 99A - A Procuradoria da Fazenda
Municipal é órgão que compõe a estrutura da V - três cidadãos brasileiros natos, residentes
Secretaria Municipal da Fazenda. (Artigo no Município, com mais de trinta e cinco anos
incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 030, de idade, um dos quais nomeado pelo
de 15 de dezembro de 2009) Prefeito do Município e dois eleitos pela
Câmara, todos com mandato de dois anos,
Art. 99A - A Procuradoria da Fazenda vedada a recondução.
Municipal é órgão que compõe a estrutura da
Secretaria Municipal de Fazenda e se Art. 101 - Compete ao Conselho pronunciar-
subordina administrativamente a esta e se sobre questões relevantes suscitadas pelo
tecnicamente e juridicamente à Procuradoria Governo Municipal, incluídos a estabilidade
Geral do Município. (Redação dada pela das instituições e os programas emergentes
Emenda a Lei Orgânica nº 034, de 16 de de grave complexidade e implicações sociais.
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Parágrafo Único - A lei regulará a organização Art. 104 - A fiscalização contábil, financeira,
e o funcionamento do Conselho. orçamentária, operacional e patrimonial do
Município e das entidades da administração
indireta é exercida pela Câmara, mediante
controle externo e pelo sistema de controle
SEÇÃO III interno de cada poder e entidade.

DA FISCALIZAÇÃO E DOS CONTROLES §1º O controle externo, a cargo da Câmara,


será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas do Estado.

SUBSEÇÃO I §2º Os Poderes Legislativo e Executivo e as


entidades da administração indireta
DISPOSIÇÕES GERAIS manterão, de forma integrada, sistema de
controle interno, com finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas


Art. 102 - Toda entidade da sociedade civil de nos respectivos planos plurianuais e a
âmbito municipal poderá requerer ao Prefeito execução dos programas de governo e
ou autoridade competente do Município a orçamentos;
realização de audiência pública, para que
esclareça determinado ato ou projeto da II - comprovar a legalidade e avaliar os
administração. resultados quanto à eficácia e eficiência da
gestão orçamentária, financeira e
§1º Cada entidade terá direito, no máximo, à administração indireta, e da aplicação de
realização de duas audiências por ano, recursos públicos por entidade do direito
ficando, a partir daí, a critério da autoridade privado;
requerida, deferir, ou não, o pedido.
III - exercer o controle de operações de
§2º Da audiência pública poderão participar, crédito, avais e garantias, e o de seus direitos
além da entidade requerente, cidadãos e e haveres;
entidades interessados, que terão direito a
voz. IV - apoiar o controle externo no exercício de
sua missão institucional.

§3º Os responsáveis pelo controle interno, ao


Art. 103 - Só se procederá mediante audiência tomarem conhecimento de qualquer
pública: irregularidade ou ilegalidade, dela darão
ciência ao Tribunal de Contas e à Câmara
I - projetos de licenciamento que envolvam Municipal, sob pena de responsabilidade
impacto ambiental; solidária.

II - atos que envolvam conservação ou Art. 105 - Qualquer cidadão, partido político,
modificação do patrimônio arquitetônico, associação legalmente constituída ou
histórico, artístico ou cultural do Município. sindicato é parte legítima para, na forma da
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lei, denunciar irregularidade ou ilegalidade Art. 108 - A Defensoria do Povo é o orgão


de ato de agente público. público autônomo com funções de auxiliar a
câmara no contato da Administração Pública
Parágrafo Único - A denúncia poderá ser feita, cujas atribuições, organização e
em qualquer caso, à Câmara ou à Defensoria funcionamento serão definidos em lei
do Povo, ou, sobre o assunto da respectiva complementar.
competência, ao Ministério Público e/ ou ao
Tribunal de Contas. Art. 109 - O Defensor do Povo, de notável
experiência, espírito público, reputação
Art. 106 - As contas do Prefeito serão julgadas ilibada e reconhecido senso de justiça e
pela Câmara, mediante parecer prévio do equidade, de mais de 30 (trinta) anos de
Tribunal de Contas do Estado, que terá 360 idade, eleitor e residente no Município, será
(trezentos e sessenta) dias contados de seu nomeado pelo Presidente da Câmara,
recebimento para emiti-lo e que somente mediante aprovação desta, para mandato de
deixará de prevalecer por 2/3 (dois terços) de 2 (dois) anos, permitida a recondução.
votos da Câmara Municipal.
Parágrafo Único - O Defensor do Povo se
§1º As decisões do Tribunal de Contas, de que sujeita, no que couber e na forma da lei, às
resulte imputação de débito ou multa, terão proibições, incompatibilidade e perda do
eficácia de título executivo. mandato aplicáveis ao Vereador.

§2º No primeiro e no último ano de mandato


do Prefeito, o Município enviará ao Tribunal
de Contas inventário de todos os seus bens CAPÍTULO VI
móveis e imóveis.
DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Art. 107 - Prestará contas a pessoa física ou
jurídica que:

I - utilizar, arrecadar, guardar, gerenciar ou SEÇÃO I


administrar dinheiro, bem ou valor público ou
pelos quais responda o Município ou DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
entidade da administração indireta;

II - assumir, em nome do Município ou de


entidade da administração direta, obrigações Art. 110 - Compete ao Município instituir os
de natureza pecuniária. seguintes tributos:

I - imposto sobre a propriedade predial e


territorial urbana;
SUBSEÇÃO II
II - imposto sobre a transmissão "inter-vivos",
DA DEFENSORIA DO POVO a qualquer título por ato oneroso:

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a) de bens imóveis por natureza ou acessão V - contribuição de melhoria decorrente de


física; obra pública.(Redação dada pela Emenda a
Lei Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000)
b) de direitos reais sobre imóveis, exceto os
de garantia; VI - contribuição de melhoria decorrente de
obra pública.
c) cessão de direitos à aquisição de imóvel.
VII - contribuição para o custeio do serviço de
III - imposto sobre venda a varejo de iluminação pública. (Redação
combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo dada pela Emenda a Lei Orgânica n
diesel: ° 038, de 19 de maio de 2015)

III - imposto sobre Serviços de Qualquer §1º O imposto previsto no inciso I será
Natureza, não incluídos na competência progressivo, na forma a ser estabelecida em
estadual compreendida no artigo 155, II, da lei, de modo a assegurar o cumprimento da
Constituição Federal, definidos em lei função social da propriedade.
complementar; (Redação dada pela Emenda a
Lei Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000) §2º O imposto previsto no inciso II não incide
sobre a transmissão de bens direitos
IV - imposto sobre Serviço de Qualquer incorporados ao patrimônio de pessoas
Natureza, não incluídos na competência jurídicas em realização de capital, nem sobre
estadual compreendida no artigo 155, I, "b", a transmissão de bens ou direitos decorrentes
da Constituição Federal, definidos em lei de fusão, incorporação, cisão ou extinção de
complementar. pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a
atividade preponderante do adquirente for a
IV - taxas: (Redação dada pela Emenda a Lei compra e venda desses bens ou direitos,
Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000) locação de bens imóveis ou arrendamento
mercantil.
a) em razão do exercício do poder de polícia;
§3º As taxas não poderão ter base de cálculo
b) pela utilização efetiva ou potencial de própria de imposto
serviços públicos específicos e divisíveis,
prestados ao contribuinte, ou postos à sua §3º Em relação ao imposto previsto no inciso
disposição. III, cabe à lei complementar: (Redação dada
pela Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
V - taxas: janeiro de 2000)

a) em razão do exercício do poder de polícia; I - fixar as suas alíquotas máximas; (Inciso


incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 019,
b) pela utilização efetiva ou potencial de de 31 de janeiro de 2000)
serviços públicos específicos e divisíveis,
prestados ao contribuinte, ou postos à sua II - excluir de sua incidência exportações e
disposição. serviços para o exterior. (Inciso incluído pela
Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
janeiro de 2000)
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§4º O imposto previsto no inciso III não incide V - estabelecer limitações ao tráfego de
sobre pessoa física, proprietário de um único pessoas ou bens, por meio de tributos,
taxi e que, obrigatoriamente, o abasteça na ressalvada a cobrança de pedágio pela
Cooperativa Representativa da Classe. utilização de vias conservadas pelo Poder
Público;
§4º As taxas não poderão ter base de cálculo
própria de imposto. (Redação dada pela VI - instituir impostos sobre:
Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
janeiro de 2000) a) patrimônio, renda ou serviços da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;

b) templos de qualquer culto;

SEÇÃO II c) patrimônio, renda e serviços dos partidos


políticos, inclusive suas fundações, das
DAS LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR entidades sindicais dos trabalhadores, das
instituições de educação e de assistência
social, sem fins lucrativos, atendidos os
requisitos em lei;
Art. 111 - É vedado ao Município:
d) livros, jornais, periódicos e o papel
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o destinado à sua impressão.
estabeleça;
VII - conceder qualquer anistia ou remissão
II - instituir tratamento desigual entre que envolva matéria tributária, senão
contribuintes que se encontrem em situação mediante a edição de lei específica;
equivalente, proibida qualquer distinção em
razão de ocupação profissional ou função por VIII - estabelecer diferença tributária entre
eles exercida, independentemente da bens e serviços de qualquer natureza, em
denominação jurídica dos rendimentos, razão de sua procedência ou destino;
títulos ou direitos;
IX - instituir taxas que atentem contra:
III - cobrar tributos:
a) o direito de petição aos poderes públicos,
a) relativamente a fatos geradores ocorridos em defesa de direitos ou contra ilegalidade
antes do início da vigência da lei que os ou abuso de poder;
houver instituído ou aumentado;
b) a obtenção de certidões em repartições
b) no mesmo exercício financeiro em que haja públicas para defesa de direitos e
sido publicada a lei que os instituiu ou esclarecimentos de situações de interesse
aumentou; pessoal.

IV - utilizar tributo com efeito de confisco; §1º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às
autarquias e às fundações instituídas e
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mantidas pelo Poder Público, no que se refere Município, suas autarquias e fundações que
ao patrimônio, à renda e aos serviços, institua e mantenha;
vinculados às suas finalidades essenciais ou às
delas decorrentes. II - 50% (cinquenta por cento) do produto da
arrecadação do imposto da União sobre a
§2º As vedações do inciso VI, "a", e do propriedade territorial rural, relativamente
parágrafo anterior não se aplicam ao aos imóveis situados no território do
patrimônio, à renda e aos serviços, Município;
relacionados com exploração de atividades
econômicas regidas pelas normas aplicáveis e III - 50% (cinquenta por cento) do produto da
empreendimentos privados, ou em que haja arrecadação do imposto do Estado sobre a
contraprestação ou pagamento de preços ou propriedade de veículos automotores
tarifas pelo usuário, nem exonera o licenciados no território do Município;
promitente comprador da obrigação de
pagar imposto relativamente ao bem imóvel. IV - 25% (vinte e cinco por cento) do produto
da arrecadação do imposto do Estado sobre
§3º As vedações expressas no inciso VI, operações relativas à circulação de
alíneas "b" e "c", compreendem somente o mercadorias e sobre prestações de
patrimônio, a renda e os serviços mercadorias e de serviços de transportes
relacionados com as finalidades essenciais interestadual e intermunicipal e de
das entidades nelas mencionadas. comunicação.

§4º A lei determinará medidas para que os Parágrafo Único - As parcelas de receitas
consumidores sejam esclarecidos acerca dos pertencentes ao Município, mencionadas no
impostos que incidam sobre mercadorias e inciso IV, serão creditadas na forma do
serviços. disposto no Parágrafo único, incisos I e II, do
Art. 158, da Constituição Federal, e §1º do Art.
150, da Constituição Estadual.

SEÇÃO III Art. 113 - Caberá ainda ao Município:

DA PARTICIPAÇÃO DO MUNICÍPIO NAS I - a respectiva quota no Fundo de


RECEITAS TRIBUTÁRIAS Participação dos Municípios, como disposto
no Art. 159, inciso I, alínea "b", da Constituição
da República;

Art. 112 - Pertence ao Município: II - a respectiva quota do produto da


arrecadação do imposto sobre produtos
I - o produto da arrecadação do imposto da industrializados, como disposto no Art. 159,
União sobre a renda e proventos de qualquer inciso II, e §3º da Constituição da República, e
natureza, incidente na fonte sobre Art. 150, inciso III, da Constituição do Estado;
rendimentos pagos, a qualquer título, pelo

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III - a respectiva quota do produto da outras delas decorrentes, bem como as


arrecadação do imposto de que trata o inciso relativas aos programas de duração
V do Art. 153, da Constituição da República, continuada.
nos termos do §5º, inciso II do mesmo artigo.
§2º A lei de diretrizes orçamentárias
compreenderá as metas e prioridades da
administração, incluindo as despesas de
Art. 114 - A União entregará ao Município 70% capital para o exercício financeiro
(setenta por cento) do montante arrecadado, subsequente, orientará a elaboração da lei
relativo ao imposto sobre operações de orçamentária anual e disporá sobre as
crédito, câmbio e seguro, ou relativos a títulos alterações na legislação tributária.
ou valores mobiliários que venha a incidir
sobre ouro originário do Município. §3º O Município publicará, até o dia 30 (trinta)
do mês subsequente ao da competência,
balancetes mensais de sua execução
orçamentária.
Art. 115 - O Município divulgará, até o último
dia do mês subsequente ao da arrecadação, §4º Os planos e programas setoriais serão
os montantes de cada um dos tributos elaborados em consonância com o plano
arrecadados, dos recursos recebidos, os plurianual e apreciados pela Câmara
valores de origem tributária entregues e a Municipal.
entregar, e a expressão numérica dos critérios
de rateio. Art. 117 - A lei orçamentária anual
compreenderá:

I - o orçamento fiscal referente aos Poderes


SEÇÃO IV Municipais, fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive
DO ORÇAMENTO fundações e autarquias instituídas e mantidas
pelo Poder Público.

II - o orçamento de investimento das


Art. 116 - Leis de iniciativa do Poder Executivo empresas em que o Município, direta ou
estabelecerão: indiretamente, detenha a maioria do capital
social com direito a voto.
I - o plano plurianual;
§1º O projeto de lei orçamentária será
II - as diretrizes orçamentárias; instruído com demonstrativo setorizado do
efeito, sobre as receitas e despesas,
III - o orçamento anual. decorrentes de sanções, anistia, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira,
§1º a lei que instituir o plano plurianual tributária e creditícia.
estabelecerá de forma setorizada, as
diretrizes, objetivos e metas da §2º A lei orçamentária anual não conterá
Administração para as despesas de capital e dispositivo estranho à previsão da receita e à
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fixação da despesa, não se incluindo na anterior, serão adotadas as seguintes


proibição a autorização para abertura de medidas:
créditos suplementares e contratação de
operações de créditos, inclusive por I - até cento e vinte dias após a publicação da
antecipação de receita, nos termos da lei. lei orçamentária, o Poder Executivo enviará
ao Poder Legislativo as justificativas do
III - As Emendas Parlamentares ao Projeto de impedimento;
Lei Orçamentária Anual serão aprovadas no
limite de um inteiro por cento da receita II - até 30 dias após o término do prazo
corrente líquida prevista no projeto previsto no inciso I, o Poder Legislativo
encaminhado pelo Poder Executivo. indicará ao Poder Executivo o
remanejamento da programação cujo
III – As Emendas Parlamentares ao Projeto de impedimento seja insuperável;
Lei Orçamentária Anual serão aprovadas no
limite de 1,0% (um inteiro por cento) da III - até 30 dias após o prazo previsto no inciso
receita corrente líquida prevista no projeto II, o Poder Executivo encaminhará Projeto de
encaminhado pelo Poder Executivo. Lei sobre o remanejamento da programação
(Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº cujo impedimento seja insuperável.
39/2017)
§5º- Os recursos consignados na reserva
parlamentar serão destinados,
obrigatoriamente, nas áreas de
§1º - A execução orçamentária e financeira desenvolvimento social em saúde, educação
das emendas será obrigatória, seguindo e cultura.
critérios equitativos dentro da programação
prioritária incluída em Lei Orçamentária §5º - A metade do percentual previsto no
Anual, financiada exclusivamente com inciso III do artigo 117 será obrigatoriamente
recursos consignados na reserva parlamentar destinada a ações e serviços públicos de
instituída com a finalidade de dar cobertura saúde. (Redação dada pela Emenda a Lei
às referenciadas emendas. Orgânica nº 39/2017)

§2º - Considera-se equitativa a execução das §6º - A reserva parlamentar de que trata o
programações de caráter obrigatório que inciso III do artigo 117 terá como valor
atenda de forma igualitária e impessoal às referencial aquele fixado no Projeto de Lei
emendas apresentadas, independentemente Orçamentária Anual para o exercício do ano
da autoria. subsequente e posteriormente indicado no
Anexo das Emendas Parlamentares da LOA do
§3º - A execução das emendas previstas no mesmo exercício.
parágrafo 1º não será obrigatória quando
houver impedimentos legais e técnicos. §7º - O Poder executivo inscreverá em Restos
a Pagar os valores dos saldos orçamentários
§4º - No caso de impedimento de ordem referentes às emendas parlamentares de que
técnica, no empenho de despesa que integre trata o artigo 117, inciso III, que se verifiquem
a programação, na forma do parágrafo no final de cada exercício. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica n° 36)
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§7º - Os termos de colaboração ou de II - indiquem os recursos necessários,


fomento que envolvam recursos decorrentes admitidos apenas os provenientes de
de emendas parlamentares às leis anulação de despesa, excluídas as que
orçamentárias anuais e os acordos de incidam sobre:
cooperação serão celebrados sem
chamamento público, exceto, em relação aos a) dotações para pessoal e seus encargos;
acordos de cooperação, quando o objeto
envolver a celebração de comodato, doação b) serviços de dívida ou:
de bens ou outra forma de compartilhamento
de recurso patrimonial, hipótese em que o III - sejam relacionadas:
respectivo chamamento público observará o
disposto na Lei 13.019, de 31 de julho de a) com a correção de erros ou omissões, ou
2014. (Redação dada pela Emenda a Lei
Orgânica nº 39/2017) b) com os dispositivos do texto do projeto de
lei.

§3º Os recursos que, em decorrência de veto,


Art. 118 - Os projetos de lei relativos ao plano emenda ou rejeição do projeto de lei
plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamentária anual, ficarem sem despesas
orçamento anual e aos créditos adicionais correspondentes poderão ser utilizados,
serão apreciados por Comissão Permanente conforme o caso, mediante créditos especiais
da Câmara, à qual caberá: ou suplementares, com prévia e específica
autorização legislativa.
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos
referidos neste artigo e sobre as contas §4º O Prefeito poderá enviar mensagem à
apresentadas anualmente pelo Prefeito; Câmara para propor modificação nos projetos
a que se refere este artigo enquanto não
II - examinar e emitir parecer sobre os planos iniciada a votação, na Comissão Permanente,
e programas e exercer o acompanhamento e da parte cuja alteração é proposta.
a fiscalização orçamentária, sem prejuízo de
atuação das demais Comissões da Câmara. Art. 119 - O Prefeito, no primeiro mês de cada
exercício, elaborará a programação da
§1º As emendas serão apresentadas na despesa, objetivando compatibilizá-la com as
Comissão Permanente, que sobre elas emitirá probabilidades da receita, de modo a orientar
parecer, e apreciadas na forma regimental. a execução orçamentária.

§2º As emendas ao projeto de lei do Parágrafo Único - A programação da despesa


orçamento anual ou a projeto que o será periodicamente revista e atualizada,
modifique somente podem ser aprovadas tendo em vista o orçamento anual, os créditos
caso: adicionais, os restos a pagar e as alterações
que afetam a receita ou a despesa.
I - sejam compatíveis com o plano plurianual
e com a lei de diretrizes orçamentárias; Art. 120 - Os órgãos e entidades da
administração indireta deverão planejar suas
atividades e programar sua despesa anual,
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segundo o plano geral de governo e a sua mencionados no artigo 165, §5º, da


programação financeira. Constituição Federal;

Art. 121 - São vedados: IX - a instituição de fundos de qualquer


natureza, sem prévia autorização legislativa.
I - o início de programas ou projetos não
incluídos na lei orçamentária anual; §1º Nenhum investimento cuja execução
ultrapasse um exercício financeiro poderá ser
II - a realização de despesas ou a assunção de iniciado sem prévia inclusão no plano
obrigações diretas que excedam os créditos plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão,
orçamentários ou adicionais; sob pena de crime de responsabilidade.

III - a realização de operações de crédito que §2º Os créditos especiais e extraordinários


excedam o montante das despesas de capital, terão vigência no exercício financeiro em que
ressalvadas as autorizadas mediante créditos forem autorizados, salvo se o ato de
suplementares ou especiais com finalidade autorização for promulgado nos últimos
precisa, aprovados pela Câmara Municipal, quatro meses daquele exercício, caso em que,
por maioria absoluta; reabertos nos limites de seus saldos, serão
incorporados ao orçamento do exercício
IV - a vinculação de receita de impostos a financeiro subseqüente.
órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a
destinação de recursos para manutenção e §3º A abertura de crédito extraordinário
desenvolvimento do ensino, como somente será admitida para atender a
determinado pelo Art. 151, e a prestação de despesas imprevisíveis e urgentes, como as
garantias, às operações de crédito por decorrentes de calamidade pública.
antecipação de receita, prevista no Art.117,
§2º;

V - a abertura de crédito suplementar ou Art. 122 - Os recursos correspondentes às


especial sem prévia autorização legislativa e dotações orçamentárias, compreendidos os
sem indicação dos recursos correspondentes; créditos suplementares e especiais
destinados à Câmara, ser-lhes-ão entregues
VI - a transposição, remanejamento ou a até o dia vinte de cada mês.
transferência de recursos de uma categoria
de programação para outra ou de um órgão Art. 122 - Os recursos correspondentes às
para outro, sem prévia autorização legislativa; dotações orçamentárias, compreendidos os
créditos suplementares e especiais
VII - a concessão ou utilização de créditos destinados à Câmara, ser-lhes-ão entregues
ilimitados; em duodécimos até o dia vinte de cada mês,
sob pena de crime de responsabilidade.
VIII - a utilização, sem autorização legislativa (Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº
específica, de recursos de orçamento fiscal 005, de 27 de março de 1992)
para suprir necessidade ou cobrir "déficit" de
empresas, fundações e fundos, inclusive dos

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Art. 123 - A despesa com pessoal ativo e §2º Para o cumprimento dos limites
inativo do Município não poderá exceder os estabelecidos com base neste artigo, durante
limites estabelecidos em lei complementar o prazo fixado na lei complementar referida
federal. no "caput", o Município adotará as seguintes
providências: (Parágrafo incluído pela
Art. 123 - A despesa com pessoal ativo e Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
inativo do Município não poderá exceder os janeiro de 2000)
limites estabelecidos em lei complementar.
(Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº I - redução em pelo menos vinte por cento das
019, de 31 de janeiro de 2000) despesas com cargos em comissão e funções
de confiança; (Inciso incluído pela Emenda a
Parágrafo Único - A concessão de qualquer Lei Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000)
vantagem ou aumento de remuneração, a
criação de cargos ou alteração de II - exoneração dos servidores não estáveis;
estruturação de carreiras,bem como a (Inciso incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº
admissão de pessoal, a qualquer título, pelos 019, de 31 de janeiro de 2000)
órgãos e entidades da administração direta
ou indireta, inclusive fundações instituídas e §3º Se as medidas adotadas com base no
mantidas pelo Poder Público, só poderão ser parágrafo anterior não forem suficientes para
feitas: (Ver Emenda a Lei Orgânica nº 019, de assegurar o cumprimento da determinação
31 de janeiro de 2000) da lei complementar referida no artigo, o
servidor estável poderá perder o cargo, desde
§1º A concessão de qualquer vantagem ou que ato normativo motivado de cada um dos
aumentos de remuneração, a criação de Poderes especifique a atividade funcional, o
cargos, empregos e função ou alteração de órgão ou unidade administrativa objeto da
estrutura de carreira, bem como a admissão redução de pessoal. (Parágrafo incluído pela
ou contratação de pessoal, a qualquer título, Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
pelos órgãos e entidades da administração janeiro de 2000)
direta ou indireta, inclusive fundações e
mantidos pelo Poder Público, só poderão ser §4º O servidor que perder o cargo na forma
feitas: (Parágrafo renumerado e redação dada do parágrafo anterior fará jus a indenização
pela Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de correspondente a um mês de remuneração
janeiro de 2000) por ano de serviço. (Parágrafo incluído pela
Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
I se houver prévia dotação orçamentária janeiro de 2000)
suficiente para atender às projeções de
despesas de pessoal e aos acréscimos dela §5º O cargo objeto da redução prevista nos
decorrentes; parágrafos anteriores será considerado
extinto, vedada a criação de cargo, emprego
II - se houver autorização especifica na lei de ou função com atribuições iguais ou
diretrizes orçamentárias, ressalvadas as assemelhadas pelo prazo de quatro anos.
empresas públicas e as sociedades de (Parágrafo incluído pela Emenda a Lei
economia mista. Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000)

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§6º Lei Federal disporá sobre as normas gerais I - condições dignas de trabalho, renda,
a serem obedecidas na efetivação do moradia, alimentação, educação, lazer e
disposto no §3º. (Parágrafo incluído pela saneamento;
Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
janeiro de 2000) II - participação da sociedade civil na
elaboração de políticas, na definição de
TÍTULO IV estratégias de implementação e no controle
das atividades com impacto sobre a saúde,
DA SOCIEDADE entre elas as mencionadas no item I;

CAPÍTULO I III - acesso às informações de interesse para a


saúde e obrigação do Poder Público de
DA ORDEM SOCIAL manter a população informada sobre os
riscos e danos à saúde e sobre as medidas de
prevenção e controle;

SEÇÃO I IV - respeito ao meio ambiente e controle de


poluição ambiental, inclusive ao ambiente de
DISPOSIÇÃO GERAL trabalho;

V - acesso igualitário às ações e aos serviços


de saúde;
Art. 124 - a ordem social tem como base o
primado do trabalho, e como objetivo o bem- VI - dignidade, gratuidade e boa qualidade no
estar e a justiça sociais. atendimento e no tratamento de saúde;

SEÇÃO II VII - opção quanto ao número de filhos;

DA SAÚDE VIII - construção de hospitais e maternidades


municipais.
Art. 125 - A saúde é direito de todos e dever
do Poder Público, assegurado mediante Art. 126 - As ações e serviços de saúde são de
políticas econômicas, sociais, ambientais e relevância pública e cabe ao Poder Público a
outras que visem à prevenção e à eliminação sua regulamentação, fiscalização e controle,
do risco de doenças e outros agravos e ao na forma da lei.
acesso universal e igualitário às ações e
serviços para sua promoção, proteção e Art. 127 - As ações e serviços de saúde são de
recuperação, sem qualquer discriminação, responsabilidade do sistema municipal de
incluindo-se nesta o ambiente de trabalho. saúde, que se organiza de acordo com as
seguintes diretrizes:
Parágrafo Único - O direito à saúde implica a
garantia de: I - comando político-administrativo único das
ações a nível de órgão central do sistema,
articulado aos níveis estadual e federal,

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formando uma rede regionalizada e IV - o controle da produção ou extração,


hierarquizada; armazenamento, transporte e distribuição de
substâncias, produtos, máquinas e
II - participação da sociedade civil, com acesso equipamentos que possam apresentar riscos
dos trabalhadores às informações referentes à saúde da população e dos trabalhadores;
a atividades que comportem riscos à saúde e
a métodos de controle, bem como aos V - o planejamento e execução das ações de
resultados das avaliações realizadas; vigilância epidemiológica e sanitária,
incluindo as relativas à saúde dos
III - integralidade da atenção à saúde, trabalhadores e ao meio ambiente, em
entendida como a abordagem do indivíduo articulação com os demais órgãos e entidades
inserido no coletivo social, bem como a governamentais;
articulação das ações de promoção,
recuperação e reabilitação da saúde; VI - o oferecimento aos cidadãos, por meio de
equipes multiprofissionais e de recursos de
IV - integração, em nível executivo, das ações apoio, de todas as formas de assistência e
de saúde e meio ambiente, nele incluído o de tratamento necessárias e adequadas,
trabalho; incluindo práticas alternativas reconhecidas;

V - proibição de cobrança do usuário pela VII - a promoção gratuita e prioritária de


prestação de serviços de assistência à saúde cirurgia interruptiva de gravidez, nos casos
pela rede pública própria ou contratados; permitidos por lei, pelas unidades do sistema
público de saúde;
VI - distritalização dos recursos, serviços e
ações; VIII - a normatização complementar e a
padronização dos procedimentos relativos à
VII - desenvolvimento dos recursos humanos saúde, por meio de código sanitário
e científico-tecnológicos do sistema, municipal;
adequados às necessidades da população.
IX - a formulação e implementação de política
Art. 128 - Compete ao Município, no âmbito de recursos humanos na esfera municipal;
do sistema único de saúde, além de outras
atribuições previstas na legislação federal: X - a garantia aos profissionais de saúde de
plano de carreira, isonomia salarial, admissão
I - a elaboração e atualização periódica do através do concurso, incentivo à dedicação
plano municipal de saúde, em consonância exclusiva, gratificação por tempo integral,
com os planos estadual e federal e com a capacitação permanente e condições
realidade epidemiológica; adequadas de trabalho para execução de
suas atividades em todos os níveis;
II - a direção, gestão, controle e avaliação das
ações de saúde a nível municipal; XI - mediante denúncia de risco à saúde,
proceder à avaliação das fontes de risco, no
III - a administração do fundo municipal de meio ambiente e de trabalho, e determinar a
saúde e a elaboração de proposta adoção das devidas providências para que
orçamentária; cessem os motivos que lhe deram causa;
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§1º O Poder Público garantirá, através de ação §4º Caso a intervenção não restabeleça a
própria, a preservação da saúde e segurança normalidade da prestação de atendimento à
no ambiente de trabalho. saúde da população, poderá o Poder
Executivo promover a desapropriação da
§2º Os órgãos representativos de classe unidade ou rede prestadora de serviços.
poderão, como interessados, auxiliar o Poder
Público através de requerimento, denúncia Art. 130 - O Sistema Único de Saúde, no
ou outro instrumento cabível, para garantir o âmbito do Município, será financiado com
disposto neste artigo; recursos de, no mínimo, 13% (treze por cento)
do orçamento municipal e dos orçamentos da
XII - a compatibilização e complementação seguridade social da União e do Estado, além
das normas técnicas do Ministério da Saúde e de outras fontes, os quais constituirão o
da Secretaria de Estado da Saúde, de acordo Fundo Municipal de Saúde.
com a realidade municipal;
Art. 130 - Fica o Poder Executivo autorizado a
XIII - a adoção de medidas preventivas de aplicar no Sistema Único de Saúde, até 13%
acidentes e doenças do trabalho. (treze por cento) do montante dos recursos
resultantes da receita de impostos, inclusive a
Art. 129 - O Poder Público poderá contratar a proveniente de transferências. (Redação dada
rede privada somente quando houver pela Emenda a Lei Orgânica nº 016, de 20 de
insuficiência de serviços públicos para outubro de 1998)
assegurar a plena cobertura assistencial à
população, segundo as normas de direito §1º Os recursos apurados na forma do "caput"
público e mediante lei aprovada pela Câmara. deste artigo serão acrescidos dos oriundos da
seguridade social da União e do Estado, em
§1º A rede privada contratada submete-se ao valores integrais. (Parágrafo incluído pela
controle da observância das normas técnicas Emenda a Lei Orgânica nº 016, de 20 de
estabelecidas pelo Poder Público e integra o outubro de 1998)
Sistema Municipal de Saúde.
§2º As receitas de que tratam o "caput" e o
§2º Os serviços privados sem fins lucrativos parágrafo 1º deste artigo, constituirão o
terão prioridade para contratação. Fundo Municipal de Saúde. (Parágrafo
incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 016,
§3º É assegurado à administração do Sistema de 20 de outubro de 1998)
Único de Saúde o direito de intervir na
execução do contrato de prestação de §3º Excluem-se das receitas de transferências
serviços, quando ocorrer infração de normas a que se refere este artigo, as
contratuais e regulamentares, constitucionalmente vinculadas. (Parágrafo
particularmente no caso em que o incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 016,
estabelecimento ou serviço de saúde for o de 20 de outubro de 1998)
único capacitado no local ou região, ou se
tornar indispensável à continuidade dos Parágrafo Único - As instituições privadas
serviços, observada a legislação federal poderão participar de forma complementar
estadual sobre contratação com a do Sistema Único de Saúde, segundo
administração pública. diretrizes deste, mediante contrato de direito
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públicos ou convênio, tendo preferência as §2º Criação de bancos de leite materno para
entidades filantrópicas e as sem fins atendimento aos lactentes.
lucrativos, ficando vedada a destinação de
recursos públicos para auxílios ou §3º Acompanhamento médico-odontológico
subvenções ás privadas com fins lucrativos. e psicológico nas creches e escolas
municipais.
§4º - As instituições privadas poderão
participar de forma complementar do §4º Criação de programas de prevenção e
Sistema Único de Saúde, segundo diretrizes atendimento especializado à criança e ao
deste, mediante contrato de direito público adolescentes dependentes de entorpecentes
ou convênio, tendo preferência as entidades e drogas afins.
filantrópicas e as sem fins lucrativos, ficando
vedada a destinação de recursos públicos §5º Criação de ambulatório com recursos
para auxílios ou subvenções às instituições humanos e materiais adequados ao
privadas com fins lucrativos. (Parágrafo atendimento médico, odontológico,
renumerado pela Emenda a Lei Orgânica nº neuropsicológico, laboratorial e de
016, de 20 de outubro de 1998) medicamentos gratuitos e ambulância
permanente para os casos de urgência.
Art. 131 - Compete ao Conselho Municipal de
Saúde, sem prejuízo de outras atribuições e
observadas as diretrizes estabelecidas pela
União e pelo Estado: SUBSEÇÃO ÚNICA

I - aprovar as diretrizes da política municipal DO SANEAMENTO BÁSICO


da saúde;
Art. 133 - As ações de saneamento básico são
II - pronunciar-se sobre o orçamento prioritariamente de saúde pública.
municipal destinado à saúde, aprovando
mudanças e prioridades;

III - promover a integração dos serviços da Art. 134 - Compete ao Poder Público formular
rede pública e privada no Município; e executar a política e os planos plurianuais
de saneamento básico, assegurando:
IV - zelar pelo cumprimento da legislação
aplicável à saúde. I - o abastecimento de água para a adequada
higiene, conforto e qualidade compatível
com os padrões de potabilidade;

Art. 132 - O Município se responsabilizará pela II - a coleta e disposição dos esgotos


implementação do Sistema Único de Saúde, sanitários, dos resíduos sólidos e drenagem
de acordo com a lei. das águas pluviais, de forma a preservar o
equilíbrio ecológico e prevenir ações danosas
§1º O Município priorizará a assistência à à saúde;
saúde materno-infantil.

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III - a incorporação das águas residuárias do regionalizada e hierarquizada e constituem o


processo industrial ao sistema público, após o Sistema Municipal de Saúde.
devido tratamento efetuado pelo agente
gerador;

IV - o controle de vetores. Art. 137 - Os serviços de saneamento básico,


de competência do Município, serão
§1º As ações de saneamento básico serão prestados pelo Poder Público, mediante
precedidas de planejamento que atenda aos execução direta ou delegada, através de
critérios de avaliação do quadro sanitário da concessões ou permissões, visando ao
área a ser beneficiada, objetivando a reversão atendimento adequado à população.
e a melhoria do perfil epidemiológico.
Parágrafo Único - A concessão ou permissão
§2º O Poder Público desenvolverá de serviços saneamento básico, ou de parte
mecanismos institucionais que deles, será outorgada a pessoas jurídicas de
compatibilizem as ações de saneamento direito público ou privado, devendo, neste
básico, habitação, desenvolvimento urbano, último caso, se dar mediante contrato de
preservação do meio ambiente e gestão dos direito público.
recursos hídricos, buscando integração com
outros municípios nos casos em que se Parágrafo Único - A prestação dos serviços de
exigirem ações conjuntas. abastecimento de água e esgotamento
sanitário serão prestados exclusivamente
pelo Poder Público Municipal, podendo este
autorizar sua concessão para os Poderes,
Art. 135 - O Município manterá sistema de Públicos Estadual ou Federal, ficando
limpeza urbana, de coleta, de tratamento e proibida a privatização, concessão ou
destinação final adequada do lixo domiciliar e permissão privada destes serviços no âmbito
disporá sobre os resíduos sólidos especiais. do Município de Contagem. (Redação dada
pela Emenda a Lei Orgânica nº 022, de 21 de
§1º Os serviços de coleta e disposição final do maio de 2002)
lixo atenderão à necessidade de reciclagem
dos resíduos, garantindo-se a proteção do SEÇÃO III
meio ambiente.
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
§2º As áreas resultantes de aterro sanitário
serão de uso público, disciplinadas a critério Art. 138 - O Município, dentro de sua
do Poder Executivo. competência, regulará o serviço social,
favorecendo e coordenando as iniciativas
§3º O disposto neste artigo será regulamento particulares que visem a este objetivo.
por lei.
§1º Caberá ao Município promover e executar
as obras que, por sua natureza e extensão,
não possam ser atendidas pelas instituições
Art. 136 - As ações e serviços de saúde pública de caráter privado.
realizados no Município integram uma rede
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§2º O plano de assistência social do Município fundações públicas municipais, em todos os


nos termos que a lei estabelecer, terá por níveis.
objetivo a correção dos desequilíbrios do
sistema social e a recuperação dos elementos IV - gratuidade da educação básica em
desajustados, visando a um desenvolvimento estabelecimentos da rede municipal e das
social e harmônico, consoante o previsto no fundações públicas municipais; (Redação
art. 203, da Constituição Federal. dada pela Emenda a Lei Orgânica nº 018, de
29 de dezembro de 1998)
Art. 139 - Compete ao Poder Público criar e
manter creches para atendimento aos filhos V - valorização dos trabalhadores de ensino,
menores de seus servidores, bem como garantindo, na forma da lei, plano de carreira
subvencionar creches comunitárias, em para magistério, com piso profissional,
percentual proporcional ao atendimento ingresso no magistério público
delas. exclusivamente por concurso público de
prova e títulos, regime jurídico único para
todas as instituições mantidas pelo
Município;

V - valorização dos profissionais do ensino,


SEÇÃO IV garantidos, na forma da lei, planos de carreira
para o magistério público, com piso salarial
DA EDUCAÇÃO profissional e ingresso exclusivamente por
concurso público de provas e títulos.
Art. 140 - A educação, direito de todos, dever (Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº
do Poder Público e da Família, será 019, de 31 de janeiro de 2000)
promovida e incentivada com a colaboração
da sociedade, visando ao pleno VI - gestão democrática do ensino, garantida
desenvolvimento do cidadão, tornando-o a participação de representantes da
capaz de refletir criticamente sobre a comunidade;
realidade e qualificando-o para o trabalho.
VII - garantia de padrão de qualidade, com
Art. 141 - O ensino será ministrado com base provimento das escolas de material didático-
nos seguintes princípios: pedagógico necessário.

I - igualdade de condições para o acesso e a Art. 142 - O dever do Município para com a
permanência na escola; educação será concretizado mediante a
garantia de:
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar
e divulgar o pensamento, a arte e o saber; I - atendimento pedagógico gratuito em
creche e pré-escola às crianças de 0 (zero) até
III - pluralismo de idéias e de concepções 6 (seis) anos de idade, em horário integral a
pedagógicas; ser implantado progressivamente, com a
garantia ao ensino fundamental;
IV - gratuidade da educação básica em
estabelecimentos da rede municipal e das
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II - ensino fundamental, obrigatório e XI - amparo e formação do menor carente ou


gratuito, sem limite de idade, em período de infrator mediante projetos específicos na área
oito horas para o curso diurno; de educação;

III - progressiva extensão da obrigatoriedade XII - supervisão e orientação educacional em


e gratuidade ao ensino médio; todos os níveis e modalidades de ensino nas
escolas municipais, exercidas por
III - ensino médio, após atendido plenamente profissionais habilitados;
e estabelecido pelos incisos I e II deste artigo,
com progressiva extensão e gratuidade: XIII - passe escolar gratuito a aluno do sistema
(Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº público municipal que não conseguir
015, de 02 de junho de 1998) matrícula em escola próxima à sua residência;

IV - atendimento educacional especializado XIV - criação de escolas técnico-


ao portador de deficiência, sem limite de profissionalizantes levando-se em conta a
idade, na rede regular de ensino, com realidade da educação e o mercado de
garantia de recursos humanos capacitados, trabalho;
material e equipamentos públicos
adequados e de vaga em escola próxima à sua XV - cessão de serviços especializados para
residência; atendimento às fundações públicas e
entidades filantrópicas e comunitárias sem
V - atendimento à criança nas creches e pré- fins lucrativos, de assistência ao menor e aos
escola e no ensino fundamental, por meio de excepcionais, como dispuser a lei;
programas suplementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e XVI - garantia de padrão de qualidade,
assistência à saúde; mediante:

VI - preservação dos aspectos humanísticos e a) avaliação cooperativa periódica por órgãos


profissionalizantes do ensino médio; próprios do sistema educacional, pelo corpo
docente e pelos responsáveis pelos alunos;
VII - oferta de ensino noturno regular,
adequado às condições do educando, sem b) condições para reciclagem periódica pelos
prejuízo da qualidade; profissionais de ensino.

VIII - propiciamento de acesso aos níveis mais XVII - criação de sistema integrado de
elevados de ensino, da pesquisa e da criação biblioteca para difusão de informações
artística, segundo a capacidade de cada um; científicas e culturais.

IX - expansão e manutenção da rede §1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito,


municipal de ensino com a adoção de infra- bem como o atendimento em creches e pré-
estrutura física e equipamentos adequados; escola, é direito público subjetivo.

X - programas específicos de atendimento à §2º O não oferecimento de ensino


criança e adolescentes superdotados; obrigatório, creche e pré-escola pelo Poder
Público, ou sua oferta irregular, ou o não
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atendimento ao portador de deficiência, descritas nos incisos III, VI, VIII e XIV.
importa responsabilidade de autoridade (Parágrafo incluído pela Emenda a Lei
competente. Orgânica nº 015, de 02 de junho de 1998)

§3º Comprovada a falta de vaga, o aluno por Art. 143 - Respeitado o conteúdo curricular do
si ou acompanhado de seus pais ou ensino, estabelecido pela União, o Município
responsáveis, ou por estes representado, fixar-lhe-á conteúdos complementares, com
notificará administrativamente o Executivo objetivo de assegurar a formação política,
Municipal para suprir a falta. cultural e regional.

§4º Para todos os efeitos a notificação deverá §1º O ensino religioso sem caráter
ser apresentada à autoridade até o vigésimo confessional e de matrícula facultativa,
dia posterior ao do encerramento das constituirá disciplina dos horários normais
matrículas. das escolas públicas de ensinos fundamental
e médio.
§5º Para atender a falta de vagas o Executivo
Municipal poderá, excepcionalmente, §2º As escolas da rede pública municipal
adquiri-las, junto à iniciativa privada, até a desenvolverão programas especiais de
satisfação da obrigação, observadas as educação ambiental, para o trânsito, e de
exigências do Art. 213 da Constituição atividades cívicas.
Federal.
§3º No ensino médio deverão constar,
§6º Compete ao Município recensear os obrigatoriamente, as disciplinas Sociologia e
educandos do ensino da rede municipal, Filosofia.
mediante instrumentos de controle, junto aos
pais ou responsáveis e pela frequência à Art. 144 - Deverão ser garantidas as relações
escola. adequadas entre o número de alunos em sala
de aula, o número de professores disponíveis
§7º Os programas suplementares e sua carga horária, de modo a atender às
estabelecidos no inciso V,não são tarefas necessidades do processo educativo,
específicas da escola e seus recursos deverão levando-se em conta que o número de alunos
vir da área social do governo. permitidos por sala de aula, com implantação
progressiva, é:
§7º Os programas suplementares de
alimentação e assistência à saúde, I - pré-escolar - 20 alunos;
estabelecidos no inciso V, não são tarefas
específicas da escola e seus recursos deverão II - 1ª a 4ª séries - 25 alunos;
vir da área social do governo. (Redação dada
pela Emenda a Lei Orgânica nº 015, de 02 de III - demais - 35 alunos.
junho de 1998)
Art. 145 - A Assembleia Escolar é o órgão
§8º O Município destinará um percentual deliberativo e consultivo das escolas
mínimo de 5% (cinco por cento) da receita municipais.
resultante de impostos, compreendidas as
transferências constitucionais nas ações
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§1º Compõem a Assembleia Escolar os I - magistério com funções de docência, de


servidores lotados na escola municipal, os supervisão, de orientação, de administração,
alunos e seus pais, bem como representantes de inspeção e de coordenação nas escolas e
de associações comunitárias locais. na Secretaria de Educação;

§2º A Assembleia Escolar reunir-se-á, II - administrativa com funções de secretaria


ordinariamente, no início e no final do ano escolar, biblioteca e serviços gerais nas
letivo. escolas e na Secretaria de Educação.

§3º Qualquer alteração na grade curricular Art. 149 - Fica assegurada a cada unidade de
dependerá de prévia aprovação da ensino municipal dotação anual com repasse
Assembléia Escolar. de cotas mensais, para os fins de conservação,
manutenção e funcionamento, com gestão
Art. 146 - Será garantida e estimulada a direta das próprias escolas.
organização autônoma dos alunos, no âmbito
das escolas municipais. Art. 149 - Fica assegurada a cada unidade de
ensino municipal, dotação anual consignada
no orçamento da Secretaria Municipal de
Educação e Cultura, com repasses mensais à
Art. 147 - Os diretores e vices das escolas medida de um duodécimo, para fins de
municipais serão eleitos por voto direto pela conservação, manutenção e funcionamento,
comunidade escolar, em sistema de paridade, com gestão direta das próprias escolas.
garantindo-se cinquenta por cento para o (Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº
voto de cada segmento escolar, com 010, de 25 de novembro de 1997)
assessoramento do Conselho Pedagógico
Administrativo. (Declarado inconstitucional
em 26 de março de 1999 - ADIN 105.815-5)
Art. 150 - O Plano Municipal de Educação,
Art. 147 - Os diretores e vice-diretores dos plurianual, visará à articulação e ao
estabelecimentos de ensino da rede pública desenvolvimento do ensino em seus diversos
municipal serão escolhidos mediante níveis, à integração das ações do Poder
consulta à comunidade escolar formada Público e à adaptação do Plano Nacional, com
pelos alunos com idade igual ou superior a os objetivos de:
doze anos, pais ou responsáveis, funcionários
em exercício na escola, através de voto I - erradicação do analfabetismo;
universal, direto e secreto. (Redação dada
pela Emenda a Lei Orgânica nº 024, de 09 de II - universalização do atendimento escolar;
dezembro de 2003)
III - melhoria da qualidade do ensino;
Art. 148 - Os servidores públicos, atuando no
sistema de ensino municipal, formarão o IV - formação para o trabalho;
Quadro Único das Escolas Municipais, com
duas funções básicas: V - promoção humanística, científica e
tecnológica.

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Parágrafo Único - Os planos de educação I - firmar convênio de intercâmbio e


serão encaminhados para apreciação da cooperação financeira com entidades, e
Câmara Municipal, até o dia 31 (trinta e um) assistência na criação e manutenção de
de agosto do ano imediatamente anterior ao bibliotecas;
do início de sua execução.
II - promover, mediante incentivos especiais
Art. 151 - O Município aplicará, anualmente, ou concessão de prêmios e bolsas, atividades
nunca menos de 30% (vinte cinco por cento) e estudos de interesse local de natureza
da receita resultante de impostos, científica ou sócio- econômica;
compreendida a proveniente de
transferências, na manutenção e III - estabelecer convênio de cooperação
desenvolvimento do ensino. técnica e financeira com o Estado e a União,
para manutenção e ampliação dos ensinos
Art. 151 - O Município aplicará, anualmente, fundamental e médio no Município.
nunca menos de 25% (vinte cinco por cento)
da receita resultante de impostos, Art. 153 - Compete ao Conselho Municipal de
compreendida a proveniente de Educação, sem prejuízo de outras atribuições
transferências, na manutenção e a ele conferidas, e observadas as diretrizes e
desenvolvimento do ensino. (Redação dada bases estabelecidas pela União e pelo Estado:
pela Emenda a Lei Orgânica nº 015, de 02 de
junho de 1998) I - aprovar as diretrizes da política municipal
de educação;
§1º Não compõem o percentual referido
neste artigo as verbas destinadas às II - pronunciar-se sobre o orçamento
atividades esportivas, culturais, recreativas, municipal destinado à educação, propondo
nem os programas suplementares previstos mudanças e prioridades;
nesta lei, e nem os programas não escolares e
não vinculados à Secretaria de Educação e III - manifestar-se sobre autorização de
Cultura. funcionamento das escolas de ensinos
fundamental e médio, no Município;
§2º O percentual mínimo, mencionado neste
artigo, deverá ser obtido levando-se em conta IV - promover a integração das redes de
a data de arrecadação e a aplicação dos ensino do Município;
recursos, de forma que não se comprometam
os valores reais efetivamente liberados, em V - zelar pelo cumprimento da legislação
forma de duodécimos. aplicável à educação e ao ensino.

§3º Garantir-se-á um percentual definido na


dotação orçamentária para as creches
comunitárias. SEÇÃO V

Art. 152 - É facultado ao Município, com DA CULTURA


prévia autorização do Poder Legislativo:
Art. 154 - O Poder Público garante a todos o
pleno exercício dos direitos culturais, para o
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que incentivará, valorizará e difundirá as §1º O Município, com a colaboração da


manifestações culturais da comunidade, comunidade, prestará apoio para a
mediante, sobretudo: preservação das manifestações culturais
locais, especialmente das escolas e bandas
I - definição e desenvolvimento de política musicais, guardas de congo e cavalhadas.
que articule, integre e divulgue as
manifestações culturais das diversas regiões §2º O Município manterá dotação
do Município. orçamentária de desenvolvimento cultural
como garantia de viabilização do disposto
II - criação e manutenção de núcleos culturais neste artigo.
regionais e de espaços públicos equipados,
para a formação e difusão das expressões §3º Os espaços culturais deverão ser
artístico-culturais; utilizados para os fins aos quais se destinam.

III - criação e manutenção de museus, Art. 155 - Constituem patrimônio cultural


bibliotecas, e arquivos públicos regionais que municipal os bens de natureza material e
integram o sistema de preservação da imaterial, tomados individualmente ou em
memória do Município, franqueada a conjunto, que contenham referência à
consulta da documentação governamental a identidade, à ação e à memória dos diferentes
quantos dela necessitem; grupos formadores da sociedade contagense,
entre os quais se incluem:
IV - adoção de medidas adequadas à
identificação, proteção, conservação, I - as formas de expressão;
revalorização e recuperação do patrimônio
cultural, histórico, natural e científico do II - os modos de criar, fazer e viver;
Município;
III - as criações científicas, tecnológicas e
V - adoção de incentivos fiscais que artísticas;
estimulem as empresas privadas a investirem
na produção cultural e artística do Município IV - as obras, objetos, documentos,
e a preservação do seu patrimônio histórico, edificações e demais espaços destinados a
artístico e cultural; manifestações artístico-culturais;

VI - adoção de ação impeditiva da evasão, V - os conjuntos urbanos e sítios de valor


destruição e descaracterização de obras de histórico, paisagístico, artístico, arqueológico,
arte e de outros bens de valor histórico, espeleológico, paleontológico, ecológico e
científico, artístico e cultural; científico.

VII - estímulo às atividades de caráter cultural Art. 156 - O Município, com a colaboração da
e artístico, notadamente as de cunho regional comunidade, protegerá o patrimônio cultural
e as folclóricas; por meio de inventários, registros, vigilância,
tombamento e desapropriação, de outras
VIII - criação do Conselho Municipal de formas de acautelamento e preservação e,
Cultura. ainda, de repressão aos danos e ameaças a
esse patrimônio.
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Parágrafo Único - A lei estabelecerá plano e a serviços técnico-científicos relevantes


permanente para proteção do patrimônio para o seu desenvolvimento social e
cultural do Município, notadamente dos econômico.
núcleos urbanos mais significativos.
§1º Os recursos necessários à efetiva
Art. 157 - A lei disporá sobre a fixação de datas operacionalização da entidade serão
comemorativas de fatos relevantes para a consignados no orçamento municipal e
cultura municipal. obtidos de órgãos e entidades de fomento
federais e estaduais, mediante projetos de
Art. 158 - Cabe ao Município promover o pesquisa.
desenvolvimento cultural da comunidade
local, mediante: §2º O Município recorrerá preferencialmente
aos órgãos e entidades de pesquisa estaduais
I - cooperação com a União e o Estado na e federais nele sediados, promovendo a
proteção aos sítios e objetos de interesse integração intersetorial por meio da
histórico, artístico e arquitetônico; implantação de programas integrados e em
consonância com as necessidades das
II - incentivo à promoção e divulgação da diversas demandas científicas, tecnológicas e
história, dos valores humanos e das tradições ambientais afetas às questões municipais.
locais.
§3º O Município poderá consorciar-se a
SEÇÃO VI outros para o trato das questões previstas
neste artigo, quando evidenciada a
DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA pertinência técnica e administrativa.

Art. 159 - O Município promoverá e Art. 161 - O Município criará núcleos de


incentivará o desenvolvimento científico, a treinamento e difusão de tecnologias, de
pesquisa, a difusão e a capacitação alcance comunitário, de forma a contribuir
tecnológica, voltados preponderantemente para a absorção efetiva da população de
para a solução de problemas locais. baixa renda.

§1º O Poder Executivo implantará política de


formação de recursos humanos nas áreas de
ciência, pesquisa e tecnologia e concederá, SEÇÃO VII
aos que dela se ocupem, meios e condições
especiais de trabalho. DO DESPORTO E DO LAZER

§2º A pesquisa científica básica receberá Art. 162 - O Município promoverá, estimulará,
tratamento prioritário do Município, tendo orientará e apoiará a prática desportiva e a
em vista o bem público e o progresso das educação física, inclusive por meio de:
ciências.
a) destinação de recursos públicos;
Art. 160 - O Município criará e manterá
entidade voltada ao ensino e à pesquisa b) proteção às manifestações esportivas e
científica, ao desenvolvimento experimental preservação das áreas a elas destinadas;
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c) tratamento diferenciado entre o desporto jogos esportivos, os espetáculos e


profissional e não profissional. divertimentos públicos.

§1º Para os fins do artigo, cabe ao Município: Art. 163 - O Município apoiará e incentivará o
lazer e o reconhecerá como forma de
I - exigir, para aprovação de projetos promoção social.
urbanísticos, conjuntos habitacionais e de
unidades escolares, a reserva de área Parágrafo Único - Os parques, jardins, praças
destinada a praça de esportes, a lazer e quarteirões fechados são espaços
comunitário; privilegiados para o lazer.

II - utilizar-se de terreno próprio, cedido ou


desapropriado, para desenvolvimento de
programa de construção de centro esportivo, SEÇÃO VIII
praça de esportes, ginásio, áreas de lazer e
campos de futebol, necessários à demanda DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE,
do esporte amador dos bairros da cidade; DO DEFICIENTE E DO IDOSO.

III - garantir, através de convênios, a efetiva


utilização dos centros sociais urbanos para
desenvolvimento de atividades físicas, Art. 164 - O Município, na formulação e
desportivas e recreativas de sua área de aplicação de suas políticas sociais, visará, nos
influência; limites de sua competência e em colaboração
com a União, e o Estado, dar à família
IV - incentivar, no Município, a indústria de condições para a realização de suas
materiais e equipamentos desportivos; relevantes funções.

V - promover estudos e pesquisas científicas e Parágrafo Único - Fundado nos princípios da


tecnológicas relacionadas com a educação dignidade da pessoa humana e da
física e desportos. paternidade e maternidade responsáveis, o
planejamento familiar é livre decisão do casal,
§2º O Município garantirá ao portador de competindo ao Município, por meio de
deficiência atendimento especial no que se recursos educacionais e científicos, colaborar
refere à educação física e à prática de com a União e o Estado para assegurar o
atividades desportiva, sobretudo no âmbito exercício desse direito, vedada qualquer
escolar. forma coercitiva por parte das instituições
públicas.
§3º O Município, por meio de rede pública de
saúde, propiciará acompanhamento médico Art. 165 - É dever da família, da sociedade e do
e exames ao atleta integrante de quadros de Poder Público assegurar à criança e ao
entidade amadorista, carente de recursos. adolescente, com absoluta prioridade, o
direito à vida, à saúde, à alimentação, à
§4º Cabe ao Município, na área de sua educação, ao lazer, à profissionalização, à
competência, regulamentar e fiscalizar os cultura, à dignidade, ao respeito à liberdade e
à convivência familiar e comunitária, além de
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colocá-los a salvo de toda forma de II - priorização dos vínculos familiares e


negligência, discriminação, exploração, comunitários como medida preferencial para
violência, crueldade e opressão. a integração social de crianças e
adolescentes;
§1º A garantia de absoluta prioridade
compreende: III - atendimento prioritário em situação de
risco, definida em lei e observadas as
I - primazia de receber proteção e socorro em características culturais e sócio-econômicas
quaisquer circunstâncias; locais;

II - a precedência de atendimento em serviço IV - participação da sociedade civil na


de relevância pública ou em órgão público; formulação das políticas e programas, assim
como na implantação, acompanhamento,
III - a preferência na formulação e na execução controle e fiscalização de sua execução.
das políticas sociais públicas;
§2º Programas de defesa e vigilância dos
IV - o aquinhoamento privilegiado de direitos da criança e do adolescente preverão:
recursos públicos nas áreas relacionadas com
a proteção à infância e à juventude, I - estímulo e apoio à criação de centros de
notadamente no que disser respeito a tóxicos defesa dos direitos da criança e do
e drogas afins. adolescente, geridos pela sociedade civil;

§2º Será punido, na forma da lei, qualquer II - criação de plantões de recebimento e


atentado do Poder Público, por ação ou encaminhamento de denúncias de violência
omissão, aos direitos fundamentais da criança contra crianças e adolescentes;
e do adolescente.
III - o atendimento de serviço de advocacia à
Art. 166 - O Município, em conjunto com a criança será feito pelo Município, de forma
sociedade, criará e manterá programas sócio- específica, bem como o acompanhamento às
educativos e de assistência judiciária, vítimas de negligência, abuso, maus-tratos,
destinados ao atendimento de criança e exploração e tóxico.
adolescente privados das condições
necessárias ao seu pleno desenvolvimento e §3º O Município implantará e manterá, sem
incentivará, ainda, os programas de iniciativa qualquer caráter repressivo ou obrigatório:
das comunidades, mediante apoio técnico e
financeiro vinculados ao orçamento, de I - albergues, que ficarão à disposição das
forma a garantir-se o completo atendimento crianças e adolescentes desassistidos;
dos direitos constantes desta Lei.
II - quadros de educadores de rua, compostos
§1º As ações do Município, de proteção à por psicólogos, pedagogos, assistentes
infância e à adolescência, serão organizados sociais, especialistas em atividades
na forma da lei, com base nas seguintes esportivas, artísticas, de expressão corporal e
diretrizes: dança, bem como por pessoas de
reconhecida competência e sensibilidade no
I - descentralização do atendimento; trabalho com crianças e adolescentes.
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Art. 167 - O Município promoverá condições adequado às pessoas portadoras de


que assegurem amparo à pessoa idosa, no deficiência.
que diz respeito à sua dignidade e ao seu
bem-estar. Art. 170 - O Poder Público estimulará o
investimento de pessoas físicas e jurídicas, na
§1º O amparo ao idoso será, quando possível, adaptação e aquisição de equipamentos
exercido no próprio lar. necessários ao exercício profissional dos
trabalhadores portadores de deficiência,
§2º Para assegurar a integração do idoso na conforme dispuser a lei.
comunidade e na família, serão criados
centros diurnos de lazer e de amparo à Art. 171 - O Município, isoladamente ou em
velhice e programas de preparação para a cooperação, criará e manterá:
aposentadoria, com a participação de
instituições dedicadas a essa finalidade. I - lavanderias públicas, prioritariamente nos
bairros periféricos, equipadas para atender às
Art. 168 - O Município garantirá ao portador lavadeiras profissionais e à mulher de um
de deficiência, nos termos da lei: modo geral, no sentido de diminuir a
sobrecarga da dupla jornada de trabalho;
I - participação na formulação de políticas
para o setor; II - casas transitórias para mãe puérpera que
não tiver moradia, nem condições de cuidar
II - criação de programas de prevenção e de seu filho recém-nascido nos primeiros
atendimento especializado, bem como a sua meses de vida;
integração social mediante preparação e
treinamento para o trabalho; III - casas especializadas para acolhimento da
mulher e da criança vítimas de violência no
III - acesso aos bens e serviços coletivos, com âmbito da família ou fora dele;
a eliminação de preconceitos e obstáculos
arquitetônicos; IV - centros de orientação jurídica à mulher,
formados por equipes multidisciplinares,
IV - implantação de organismo executivo da visando o atendimento à demanda nesta
política de apoio ao portador de deficiência. área;

Parágrafo Único - Ao servidor público que V - centros de apoio e acolhimento à menina


passe à condição de deficiente no exercício de rua, que a contemplem em suas
de cargo ou função pública, o Município especificidades de mulher;
assegurará assistência médica e hospitalar,
medicamentos, aparelhos e equipamentos VI - assistência médica, social, psicológica e
necessários ao tratamento e à sua adaptação jurídica.
às novas condições de vida.
Art. 172 - Fica garantida a efetiva implantação
Art. 169 - A lei disporá sobre normas de do Programa de Assistência Integral à Saúde
construção dos logradouros e dos edifícios de da Mulher em todas as fases de sua vida.
uso público, a fim de garantir acesso

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Art. 173 - Os currículos das escolas municipais


devem criar mecanismos que impeçam a
prática da educação diferenciada entre SEÇÃO I
meninos e meninas.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 174 - Não será permitido à administração
pública contratar serviços de empresas que
pratiquem a discriminação de raça ou de sexo
e não respeitem as leis trabalhistas referentes Art. 176 - O Município, dentro de sua
à mulher. competência, organizará a ordem econômica,
com o objetivo de ordenar o pleno
Art. 175 - Fica o Poder Executivo Municipal desenvolvimento econômico a partir das
obrigado, progressivamente, a construir e funções sociais do Município, bem como o
manter, nas áreas industriais e comerciais do bem-estar da coletividade.
Município, creches com estrutura para
receber todos os filhos das mulheres Art. 177 - O Município criará e manterá o
trabalhadoras. Conselho Municipal de Desenvolvimento
Econômico, que terá por objetivo estimular e
§1º Para fins de estabelecer a localização das orientar a produção, a expansão do mercado
creches, o número de vagas e a infra-estrutura de trabalho, o desenvolvimento tecnológico
necessária, assim como para fiscalizar o seu do Município, a racionalização e a
funcionamento futuro, fica criada Comissão coordenação das ações do Governo
Diretora, formada pelo Secretário Municipal Municipal e o incremento das atividades
da Ação Social, um Vereador e por produtivas, bem como defender os interesses
representantes de classe, com base no do povo, através da política de defesa do
Município. consumidor, e promover a justiça e
solidariedade sociais.
§2º Fica o Poder Executivo Municipal
autorizado a criar Taxa Sobre a Indústria e o §1º Na composição do Conselho, será
Comércio para garantir os recursos assegurada a participação da sociedade civil.
necessários para a construção, equipamento
e manutenção das creches, a ser definida em §2º A lei regulará a composição, o
lei complementar. funcionamento e as atribuições do Conselho
Municipal de Desenvolvimento Econômico,
§3º O Poder Executivo terá 120 (cento e vinte) no prazo máximo de 180 (cento e oitenta)
dias de prazo para enviar, ao Poder dias.
Legislativo, projeto regulamentando o
presente artigo. Art. 178 - O Município manterá setores
especializados incumbidos de exercer ampla
fiscalização dos serviços públicos por ele
concedidos e da revisão de suas tarifas.
CAPÍTULO II
Parágrafo Único - A fiscalização de que trata
DA ORDEM ECONÔMICA este artigo compreende o exame contábil e as
perícias necessárias à apuração das inversões
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de capital e dos lucros auferidos pelas III - distribuição especial adequada da


empresas concessionárias. população, das atividades sócio-econômicas,
da infra-estrutura básica e dos equipamentos
Art. 179 - O Município dispensará à urbanos e comunitários;
microempresa e à empresa de pequeno
porte, assim definidas em lei federal, IV - integração e complementaridade das
tratamento jurídico diferenciado, visando a atividades urbanas e rurais;
incentivá-las pela significação de suas
obrigações administrativas, tributárias, V - participação das comunidades
previdenciárias e creditícias, ou pela interessadas no estudo, encaminhamento da
eliminação ou redução destas, por meio de solução dos problemas, planos e programas
lei. pertinentes à Política Urbana, quando a
execução de alguma medida lhes atingir
SEÇÃO II diretamente;

DA POLÍTICA URBANA VI - controle do solo urbano;

VII - implantação de novos polos industriais,


reforçando a vocação industrial do Município.
Art. 180 - A Política de Desenvolvimento
Urbano, formulada e executada pelo Poder
Público Municipal, tem por objetivo ordenar,
planejar, dirigir, coordenar, delegar e Art. 182 - São instrumentos da Política
controlar o pleno desenvolvimento das Urbana, entre outros:
funções sociais do Município.
I - plano diretor;
Parágrafo Único - Como funções do Município
compreende-se: o direito de acesso à II - legislação de parcelamento, ocupação e
moradia, transporte público, saneamento, uso do solo, de edificação e de postura;
energia elétrica, iluminação pública,
abastecimento, comunicação, educação, III - legislação financeira e tributária,
saúde, lazer, segurança e a promoção de especialmente, o imposto predial e territorial
oferta de trabalho, bem como a preservação progressivo, ITBI, relativo à parte do
ambiental e cultural. Município, e a contribuição de melhoria
decorrente de obras públicas;
Art. 181 - A Política de Desenvolvimento
Urbano será efetuada mediante: IV - desapropriação por interesse social,
necessidade ou utilidade pública nos termos
I - formulação e execução do planejamento da Constituição Federal;
urbano;
V - transferência do direito de construir;
II - cumprimento da função social da
propriedade; VI - parcelamento ou edificação compulsória;

VII - concessão de direito real de uso;


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VIII - tombamento; Art. 184 - O direito de propriedade territorial


urbana não pressupõe o direito de construir,
IX - fundos destinados ao desenvolvimento cujo exercício deverá ser autorizado pelo
urbano; Poder Público, segundo critérios a serem
estabelecidos em lei municipal.
X - discriminação das terras públicas
destinando-as prioritariamente a SUBSEÇÃO ÚNICA
assentamentos de população de baixa renda;
DO PLANO DIRETOR
XI - servidão administrativa.

§1º O imposto sobre a propriedade territorial


urbano será progressivo no tempo e incidirá Art. 185 - Nos termos desta Lei, o Plano Diretor
sobre o número de lotes de um mesmo é o instrumento básico da Política de
proprietário, de forma a assegurar o Desenvolvimento do Município.
cumprimento da função social da
propriedade. §1º O Plano Diretor deverá conter:

§2º A desapropriação da casa própria I - exposição circunstanciada das condições


somente poderá ser feita em caso de evidente físicas, econômicas, financeiras, sociais,
utilidade pública, reconhecida em juízo e culturais e administrativas do Município e da
mediante plena, integral e prévia indenização organização espacial;
em dinheiro.
II - objetivos estratégicos, fixados com vistas à
Art. 183 - Na promoção de desenvolvimento solução dos principais entraves ao
urbano, observar-se-á: desenvolvimento social;

I - ordenação do crescimento da cidade, III - diretrizes econômicas, financeiras,


prevenção e correção de suas distorções; administrativas, sociais, de uso e ocupação do
solo, de preservação do patrimônio
II - contenção de excessiva concentração ambiental e cultural;
urbana;
IV - ordem e prioridades, abrangendo
III - indução ao proprietário à ocupação do objetivos e diretrizes;
solo urbano edificável, ocioso ou
subutilizado; V - mecanismos normativos e financeiros
necessários à implementação das diretrizes e
IV - adensamento condicionado à adequada consecução dos objetivos do Plano Diretor,
disponibilidade de equipamentos urbanos e segundo a ordem de prioridades
comunitários; estabelecidas.

V - proteção, preservação e recuperação do §2º Os orçamentos, as diretrizes


meio ambiente. orçamentárias e o plano plurianual serão
compatibilizados com as prioridades e metas
estabelecidas no Plano Diretor.
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§3º A propriedade urbana cumpre sua função §2º Áreas de reurbanização são as que, para a
social quando atende às exigências melhoria das condições urbanas, exigem
fundamentais de ordenação da cidade novo parcelamento do solo, recuperação ou
expressas no Plano Diretor. substituição de construções existentes.

Art. 186 - Os serviços de utilidade pública, §3º Áreas de urbanização restrita são aquelas
principalmente os de infra-estrutura, em que a urbanização deve ser
transporte e saneamento básico, mesmo de desestimulada ou contida em decorrência de:
abrangência supramunicipal, deverão estar
em consonância com o Plano Diretor. a) necessidade de preservação de seus
elementos naturais;
Art. 187 - O Plano Diretor estabelecerá áreas
especiais, conforme suas características, tais b) vulnerabilidade a intempéries,
como: calamidades e outras condições adversas;

I - áreas de urbanização preferencial; c) necessidade de proteção ambiental e de


preservação do patrimônio histórico,
II - áreas de reurbanização; artístico, turístico, cultural, arqueológico e
paisagístico;
III - áreas de urbanização restrita;
d) proteção à represas e margens de córregos;
IV - áreas de regularização;
e) implantação de operação de
V - áreas destinadas a programas equipamentos públicos de grande porte e
habitacionais; reconhecido interesse social;

VI - áreas de transferência do direito de f) saturação ocupacional e dos serviços de


construir. infra e supra-estrutura urbana.

§1º Áreas de urbanização preferencial são as §4º Áreas de regularização são aquelas que se
destinadas a: encontram em regime de posse, em
condições de sub-habitação e loteamentos
a) implantação prioritária de equipamentos clandestinos, ocupados por população de
urbanos e comunitários; baixa renda, e que devem, no interesse social,
ser objeto de ações visando à consolidação
b) aproveitamento adequado de terrenos não do domínio, urbanização, bem como a
edificados, subutilizados ou não utilizados, implantação prioritária de equipamentos
observado o disposto no Art. 182, §4º, I, II e III, urbanos e comunitários.
da Constituição Federal;
§5º Áreas de transferências do direito de
c) adensamento de áreas edificadas; construir são as passíveis de adensamento,
observados os critérios estabelecidos na lei
d) ordenamento e direcionamento da de parcelamento, ocupação e uso do solo.
urbanização.

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Art. 188 - Na elaboração do Plano Diretor e III - integração à malha urbana;


dos programas e projetos dele decorrentes, o
Poder Público assegurará a ampla IV - o acesso à infra-estrutura urbana e
participação da sociedade civil organizada. equipamentos sociais.

Art. 189 - A transferência do direito de Art. 192 - Para assegurar o direito à moradia, o
construir pode ser autorizada ao proprietário Município deverá formular política
de imóvel considerado de interesse de habitacional integrada à política urbana e de
preservação ou destinado à implantação de desenvolvimento social expressos no Plano
programa habitacional. Diretor.

§1º A transferência pode ser autorizada ao §1º Para fins deste artigo, o Município deverá
proprietário que doar ao Poder Público atuar:
imóvel para fins de implantação de
equipamentos urbanos ou comunitários, I - na oferta de habitações e lotes urbanizados
bem como de programa habitacional. para a população de baixa renda;

§2º Uma vez exercida a transferência do II - na formação de estoques de terrenos para


direito de construir, o índice de implementação de programas habitacionais;
aproveitamento não poderá ser objeto de
nova transferência. III - na implantação de programas que visem
a reduzir o custeio dos materiais de
construção;

SEÇÃO III IV - no desenvolvimento de técnicas para o


barateamento final da construção;
DA HABITAÇÃO
V - nos incentivos às cooperativas
Art. 190 - O Poder Público adotará habitacionais;
instrumentos para efetivar o direito de todos
à moradia, em condições dignas, mediante VI - na regularização fundiária e urbanização
políticas habitacionais que considerem as de favelas e loteamentos;
peculiaridades regionais e garantam a
participação da sociedade civil. VII - na assessoria à população em processos
de usucapião urbano;
Parágrafo Único - O direito à moradia
compreende o acesso aos equipamentos VIII - na criação de plano de habitação
urbanos. especial para os servidores públicos
municipais;
Art. 191 - A moradia, enquanto parte
integrante da cidade, compreende: IX - política tributária que iniba a especulação,
utilizando, em especial, o IPTU, e o ITBI, no
I - acesso a terra; que couber ao Município;

II - edificação propriamente dita;


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X - na criação de plano de habitação especial Art. 195 - O Poder Executivo, através de


para a população de baixa renda. administração direta ou licitação, promoverá
execução de conjuntos habitacionais ou
§2º Na criação do plano de habitação especial loteamentos com urbanização simplificada,
para a população de baixa renda ficam assegurando:
garantidos o regime de mutirão e o
amortecimento da dívida em prestações I - minimização do preço final das unidades;
mensais nunca superior a 10% (dez por cento)
do salário mínimo vigente. II - implantação da infra-estrutura;

Art. 193 - Visando à implantação da política III - a destinação exclusiva àqueles que não
habitacional, o Município constituirá Fundo possuam outro imóvel.
de Habitação Popular, a ser regularizado em
lei complementar, com recursos provenientes §1º Na implantação de conjunto habitacional,
de orçamento municipal, convênios com incentivar-se-á a integração de atividades
entidades públicas ou privadas, além de econômicas que promovam a geração de
outras fontes. empregos para a população residente.

Parágrafo Único - Ao Poder Executivo, em §2º Na desapropriação de área habitacional


conjunto com representantes de entidades decorrente de obra pública, o Poder
da sociedade civil e dos servidores públicos, Executivo poderá optar pelo reassentamento
cabe as seguintes atribuições: da população desalojada e, na desocupação
de áreas de risco comprovada, se obrigará a
a) gerenciar e fiscalizar o Fundo de Habitação promover o reassentamento da população
Popular; desalojada, ouvido o Fundo de Habitação
Popular.
b) definir prioridades e proposição de linhas
de atuação relativas às diretrizes da política §3º Na implantação de conjuntos
habitacional; habitacionais com mais de duzentas
unidades, é obrigatória a apresentação de
c) aprovar, anualmente, a aplicação e a relatório de impacto ambiental e econômico-
prestação de contas dos recursos do Fundo social, e assegurada a sua discussão em
de Habitação Popular. audiências públicas.

Art. 194 - A política habitacional deverá levar


em conta a realidade metropolitana, devendo
o Município se articular com outros da Região Art. 196 - O Município, para assegurar a
Metropolitana, no sentido de: função social da propriedade, somente
aprovará os projetos de "plantas" e concederá
I - viabilizar uma estratégia comum de "habite-se" aos conjuntos habitacionais com
atendimento à demanda regional; mais de 100 (cem) residências contendo,
neles, escolas, creches, áreas de lazer e toda
II - viabilizar formas consorciadas de infra-estrutura.
investimentos no setor.

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SEÇÃO IV meio ambiente, estudo prévio de impacto


ambiental, a que se dará publicidade,
DO MEIO AMBIENTE garantidas audiências públicas, na forma da
lei;

III - garantir a educação ambiental, em todos


Art. 197 - Todos têm direito ao meio ambiente os níveis de ensino, através de matéria
saudável e ecologicamente equilibrado, bem curricular nas escolas municipais, sugerindo a
de uso comum e essencial à adequada inclusão no programa de ensino das escolas
qualidade de vida, impondo-se à coletividade particulares, com o objetivo de desenvolver
e, em especial, ao Poder Executivo, o dever de uma consciência ecológica ampla e sadia,
defendê-lo e preservá-lo para o benefício das para se obter um melhor aproveitamento dos
gerações atuais e futuras. seus recursos naturais compatíveis com a
preservação do meio ambiente;
Parágrafo Único - O direito ao ambiente
saudável estende-se ao trabalho, ficando o IV - proteger a fauna e a flora, vedadas as
Município obrigado a garantir e proteger o práticas que coloquem em risco sua função
trabalhador contra toda e qualquer condição ecológica, provoquem extinção de espécie ou
nociva à sua saúde física e mental. submetam os animais à crueldade,
fiscalização, a extração, captura, produção,
Art. 198 - É dever do Poder Executivo elaborar transporte, comercialização e consumo de
e implantar, através de lei, Plano Municipal de seus espécimes e subprodutos;
Meio Ambiente e Recursos dos Meios Físico e
Biológico, de diagnóstico de sua utilização e V - proteger o meio ambiente e combater a
definição de diretrizes para o seu melhor poluição em qualquer de suas formas;
aproveitamento no processo de
desenvolvimento econômico-social. VI - registrar, acompanhar e fiscalizar as
concessões de direitos de pesquisa e
Art. 199 - Cabe ao Poder Executivo, através de exploração de recursos hídricos, minerais e
seus órgãos de administração direta, indireta vegetais em seu território;
e fundacional:
VII - definir o uso e ocupação do solo, através
I - definir e implantar áreas e seus de planejamento que englobe diagnóstico,
componentes representativos de todos os análise técnica e definição de diretrizes de
ecossistemas originais do espaço territorial gestão dos espaços, ouvida a sociedade civil e
do Município, a serem especialmente entidades especializadas, respeitando a
protegidos, sendo a alteração e supressão, conservação da qualidade ambiental;
inclusive dos já existentes, permitidas
somente por lei, vedada qualquer utilização VIII - estimular e promover o reflorestamento
que comprometa a integridade dos atributos ecológico em áreas degradadas, objetivando,
que justifiquem sua proteção; especialmente, a proteção de encostas e dos
recursos hídricos, bem como a consecução de
II - exigir, na forma da lei, para a instalação de índices mínimos de cobertura vegetal;
obra ou de atividade potencialmente
causadora de significativa degradação do
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IX - controlar e fiscalizar a produção, a poluição, incluída a absorção de substâncias


estocagem de substâncias, o transporte, a químicas através de alimentação;
comercialização e a utilização de técnicas,
métodos e as instalações que comportem XVII - requisitar a realização periódica de
risco efetivo ou potencial para a saudável auditorias nos sistemas de controle da
qualidade de vida e ao meio ambiente poluição e prevenção de risco de acidentes
natural; das instalações e atividades de significativo
potencial poluidor, incluindo a avaliação
X - garantir o amplo acesso dos interessados detalhada dos efeitos de sua operação sobre
a informações sobre as fontes e causas da a qualidade física, química e biológica dos
poluição e da degradação ambiental; recursos ambientais, bem como sobre a
saúde dos trabalhadores e da população
XI - informar sistemática e amplamente a afetada;
população sobre os níveis de poluição, a
qualidade do meio ambiente, as situações de XVIII - garantir o amplo acesso dos
risco de acidentes e a presença de substâncias interessados à informação sobre as fontes e
potencialmente danosas à saúde na água causas da poluição e da degradação
potável e nos alimentos; ambiental e, em particular, aos resultados das
monitoragens e das auditorias a que se refere
XII - vedar a concessão de recursos públicos, o inciso XI deste artigo.
ou incentivos fiscais, que desrespeitem as
normas e os padrões de proteção ao meio Art. 200 - Aquele que explorar recursos
ambiente; hídricos, minerais e vegetais fica obrigado a
recuperar o meio ambiente degradado, de
XIII - promover medidas judiciais e acordo com a solução técnica exigida pelo
administrativas de responsabilização dos órgão público competente, na forma da lei.
causadores de poluição ou de degradação
ambiental; Art. 201 - É obrigatória a recuperação da
vegetação nativa nas áreas protegidas em lei
XIV - recuperar a vegetação em áreas urbanas, e todos que não respeitarem as restrições no
segundo critérios definidos em lei; desmatamento, deverão recuperá-las, no
prazo máximo de 90 (noventa) dias, a partir da
XV - discriminar, por lei, os critérios para o constatação da degradação.
licenciamento de atividades utilizadoras de
recursos ambientais, as penalidades para os Art. 202 - O Poder Executivo manterá,
infratores das normas municipais de obrigatoriamente, o Conselho Municipal de
proteção, conservação e melhoria do meio Meio Ambiente, órgão colegiado, autônomo,
ambiente, e as condições para reabilitação de consultivo e deliberativo, composto
áreas exploradas; paritariamente por representantes do Poder
Público, entidades ambientalistas,
XVI - estabelecer, controlar e fiscalizar representantes da sociedade civil, que, entre
padrões de qualidade ambiental, outras atribuições definidas em lei, deverá
considerando os efeitos sinérgicos e fiscalizar e analisar qualquer projeto público
cumulativos da exposição às fontes de ou privado que implique impacto ambiental,
ouvindo a coletividade.
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§1º Para o julgamento de projeto a que se de permissão ou concessão, no caso de


refere este artigo, o Conselho Municipal de reincidência da infração.
Meio Ambiente realizará audiências públicas
obrigatórias, em que se ouvirá as entidades SEÇÃO V
interessadas, especialmente, com
representantes da população atingida. DOS TRANSPORTES

§2º As populações atingidas pelo impacto


ambiental dos projetos deverão ser
consultadas obrigatoriamente, através de Art. 207 - O transporte é um direito
referendo. fundamental do cidadão, sendo de
responsabilidade do Poder Executivo
Art. 203 - Os recursos de multas Municipal o planejamento, o gerenciamento
administrativas por atos lesivos ao meio e a operação dos vários modos de transporte,
ambiente e das taxas incidentes sobre por sua conta ou através de concessão ou
utilização dos recursos ambientais, serão permissão.
destinados à conservação do meio ambiente.
Art. 207 - O transporte é um direito
Art. 204 - O Poder Executivo Municipal, fundamental do cidadão, sendo de
autorizado por lei, poderá criar parques, responsabilidade do Poder Executivo
reservas biológicas e ecológicas e outras Municipal o planejamento, o gerenciamento
unidades de conservação, mantê-las sob e a operação do sistema de transporte
especial proteção e dotá-las de infra-estrutura público coletivo ou individual, entre outros,
indispensável às suas finalidades. pelo transporte coletivo por ônibus e
microônibus, por táxi, pelo transporte de
Art. 205 - As condutas e atividades lesivas ao fretamento, pelo transporte coletivo
meio ambiente sujeitarão os infratores a suplementar e pelo transporte escolar, por
sanções administrativas com a aplicação de sua conta ou através de concessão, permissão
multas diárias e progressivas, nos casos de ou autorização. (Redação dada pela Emenda a
continuidade da infração ou reincidência, Lei Orgânica nº 021, de 07 de maio de 2002)
incluídas a redução do nível de atividade e a
interdição, independentemente da obrigação Art. 207 - O transporte é um direito
dos infratores de restaurar os danos causados. fundamental do cidadão, sendo de
responsabilidade do Poder Executivo
Art. 206 - Nos serviços públicos prestados Municipal o planejamento e o gerenciamento
pelo Município e na sua concessão, permissão do sistema de transporte público coletivo ou
e renovação, deverá ser avaliado o serviço e individual e dos transportes especiais.
seu impacto ambiental. (Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº
32, 06 de setembro de 2011)
Parágrafo Único - As empresas
concessionárias ou permissionárias de §1º - O Sistema de Transporte Público no
serviços públicos deverão atender Município de Contagem compreende, entre
rigorosamente aos dispositivos de proteção outros que vierem a ser instituídos por Lei, o
ambiental, não sendo permitida a renovação transporte coletivo por ônibus e microônibus,
o transporte suplementar e o serviço de táxi,
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podendo ser operado por conta do Poder Art. 210 - O Poder Executivo Municipal deverá
Executivo Municipal ou através de concessão, efetuar o planejamento e a operação do
permissão ou autorização. (Parágrafo incluído sistema de transporte local.
pela Emenda a Lei Orgânica nº 32, 06 de
setembro de 2011) §1º O Executivo Municipal definirá, segundo
o critério do Plano Diretor, o percurso, a
§2º - São considerados especiais os freqüência e a tarifa do transporte coletivo
transportes executados mediante condições local.
estabelecidas pelas partes interessadas, em
cada caso, tais como o transporte de §2º É obrigatória a manutenção de linhas
escolares, de turistas e os transportes fretados noturnas de transporte coletivo em toda a
em geral. (Parágrafo incluído pela Emenda a área do Município, racionalmente,
Lei Orgânica nº 32, 06 de setembro de 2011) distribuídas pelo órgão competente.

§3º - A operação do transporte escolar Art. 211 - As tarifas de serviços de transporte


dependerá de prévia autorização do Poder coletivo e de táxi, e de estacionamento
Executivo Municipal, conforme estabelecido público, no âmbito municipal, serão fixadas
na Lei. (Parágrafo incluído pela Emenda a Lei pelo Poder Executivo.
Orgânica nº 32, 06 de setembro de 2011)
§1º O Poder Executivo deverá proceder ao
§4º- A Lei disciplinará os demais transportes cálculo de remuneração do serviço de
especiais cuja operação estará condicionada transporte de passageiros às empresas
à prévia autorização do Poder Executivo operadoras, com base em planilha de custos,
Municipal. (Parágrafo incluído pela Emenda a contendo metodologia de cálculo,
Lei Orgânica nº 32, 06 de setembro de 2011) parâmetros e coeficientes técnicos em função
das peculiaridades do sistema de transporte
Art. 208 - O acesso às informações e a urbano municipal.
participação no planejamento, operação e
fiscalização, no sistema, ficam asseguradas à §2º As planilhas de custos serão revistas
população, através do Conselho Municipal de quando houver alteração no preço de
Transportes, órgão consultivo e deliberativo. componentes da estrutura de custos de
transportes necessários à operação de
Parágrafo Único - O Conselho Municipal de serviço.
Transportes será composto por membros
indicados pelo Executivo Municipal e pelos §3º É assegurada à entidade representativa
setores populares usuários do sistema. da sociedade civil, à Câmara e à Defensoria do
Povo o acesso aos dados informadores da
Art. 209 - É dever do Poder Executivo planilha de custos, bem como a elementos da
Municipal fornecer transporte com tarifa metodologia de cálculo, parâmetros e
condizente com o poder aquisitivo da coeficientes técnicos.
população, respeitada a proporcionalidade
do percurso, bem como assegurar a Art. 212 - O equilíbrio econômico-financeiro
qualidade dos serviços. dos serviços de transporte coletivo será
assegurado pela compensação entre a receita
auferida e o custo total do sistema.
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§1º O cálculo das tarifas abrange os custos da II - dimensionar a demanda, em qualidade,


produção do serviço e de gerenciamento das quantidade e valor de alimentos básicos
concessões ou permissões e controle do consumidos pelas famílias de baixa renda;
tráfego, levando em consideração a expansão
do serviço, manutenção de padrões mínimos III - incentivar a melhoria do sistema de
de conforto, segurança, rapidez e justa distribuição varejista, em áreas de
remuneração dos investimentos. concentração de consumidores de menor
renda;
§2º A fixação de qualquer tipo de gratuidade
no transporte coletivo urbano poderá ser IV - articular-se com órgão e entidade
feita mediante lei que contenha a fonte de executores da política agrícola nacional e
recursos para custeá-la, salvo os casos regional, com vistas à distribuição de
previstos nesta Lei. estoques governamentais, prioritariamente,
aos programas de abastecimentos popular;
Art. 213 - As vias integrantes dos itinerários
das linhas de transporte coletivo de V - implantar e ampliar os equipamentos de
passageiros terão prioridade para mercado atacadista e varejista, como galpões
pavimentação e conservação. comunitários, feiras cobertas e feiras livres,
garantindo o acesso a eles de produtores e de
Parágrafo Único - A oferta de transporte varejistas, por intermédio de suas entidades
coletivo deverá ocorrer em torno das áreas de associativas;
favelas, de forma a preservar a sua tipicidade
de ocupação, garantindo o atendimento à VI - incentivar, com a participação do Estado,
população de baixa renda. a criação e manutenção de granja, sítio e
chácara, destinados à produção alimentar
SEÇÃO VI básica.

DO ABASTECIMENTO E DA POLÍTICA RURAL Art. 215 - O Município manterá assistência


técnica ao trabalhador e ao pequeno
Art. 214 - O Município, nos limites de sua produtor rural, visando a estimular uma maior
competência, em cooperação com a União e produção e garantia de mercado de trabalho,
o Estado, organizará o abastecimento com no âmbito de seu território.
vistas a melhorar as condições de acesso a
alimentos pela população, especialmente a
de baixo poder aquisitivo.
TÍTULO V
Parágrafo Único - Para assegurar a efetividade
do disposto neste artigo, cabe ao Poder DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Executivo, entre outras medidas:
Art. 216 - Fica instituído como "Dia do
I - planejar e executar programas de Município", o dia 30 de agosto.
abastecimento alimentar, de forma integrada
com os programas especiais de níveis federal, Art. 217 - Todo agente político ou agente
estadual, metropolitano e intermunicipal; público, qualquer que seja sua categoria ou
natureza do cargo, e o dirigente, a qualquer
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título, de entidade da administração indireta, Cultura, somente as entidades educacionais


obrigam-se, ao se empossarem, sob pena de sem fins lucrativos, constituídas legalmente e
nulidade, de pleno direito, do ato da posse, e com cadastro junto à Secretaria.
ao serem exonerados, a declararem seus
bens. Art. 225 - O Poder Executivo Municipal fará
inserir na proposta do orçamento verba
Parágrafo Único - A declaração deverá ser específica visando o atendimento às
lavrada em livro próprio do Cartório de Títulos necessidades do Conselho Municipal da
e Documentos da Comarca. (Revogada pela Mulher.
Emenda nº 041/2018)
Art. 226 - O Município criará uma colônia de
Art. 218 - A administração fazendária e seus férias para os servidores públicos em uma das
servidores fiscais terão, dentro de suas áreas praias do litoral brasileiro.
de competência e jurisdição, precedência
sobre os demais setores administrativos. Art. 227 - O Município terá uma Banda de
Música, que manterá e incentivará através de
Art. 219 - Fica criado o Hospital Municipal de convênio com a Escola Superior de Música.
Contagem, bem como policlínicas regionais
cuja população atinja cento e cinquenta mil Art. 228 - Com o objetivo de assegurar
habitantes, para atendimento a todos os recursos para o pagamento de proventos de
munícipes. aposentadoria e pensões concedidas aos
respectivos servidores e seus dependentes,
Art. 220 - A jornada de oito horas, prevista no em adição aos recursos do respectivo
inciso II do Art. 142, desta lei, será progressiva tesouro, o Município poderá constituir fundo
conforme o estabelecimento pelo Plano integrado pelos recursos provenientes de
Anual de Educação. contribuições e por bens, direitos e ativos de
qualquer natureza, mediante lei que disporá
Art. 221 - Compete ao Poder Executivo sobre a natureza e administração desses
manter e aprimorar o Centro de Ensino fundos. (Artigo incluído pela Emenda a Lei
Supletivo "Clemente Faria", inclusive, Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000)
garantindo a sua sede física e o
funcionamento em três turnos. Parágrafo Único - Autorizada por Lei à
instituição de seu Regime Próprio de
Art. 222 - É garantida ao estudante hemofílico Previdência, poderá o Município baixar
a reposição das aulas perdidas por motivo de normas disciplinando a matéria, nos termos
saúde. de legislação vigente. (Parágrafo incluído
pela Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
Art. 223 - A atividade de Diretor Escolar será janeiro de 2000)
assistida por um Encarregado de Serviços
Gerais, exigida a formação de ensino médio, Art. 229 - É assegurada a concessão de
com a atribuição de zelar pela infra-estrutura aposentadoria e pensão, a qualquer tempo,
das unidades de ensino. aos servidores públicos bem como seus
dependentes, que, até a data da publicação
Art. 224 - Terão direito a dotação de verbas, da Emenda Constitucional de nº 20, tenham
junto à Secretaria Municipal de Educação e cumprido os requisitos para obtenção destes
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benefícios com base nos critérios da regularmente em cargo efetivo na


legislação então vigente. (Artigo incluído pela Administração Pública, direta, autárquica e
Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de fundacional até a data da publicação da
janeiro de 2000) Emenda Constitucional Federal nº 20, quando
o servidor, cumulativamente: (Artigo incluído
§1º O servidor de que trata este artigo, que pela Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
tenha completado as exigências para janeiro de 2000)
aposentadoria integral e que opte por
permanecer em atividade fará jus à isenção I - tiver cinquenta e três anos de idade, se
da contribuição previdenciária até completar homem, e quarenta e oito anos de idade, se
as exigências para aposentadoria contidas no mulher; (Inciso incluído pela Emenda a Lei
Art. 52, §1º, III, "a", desta Lei Orgânica. Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000)
(Parágrafo incluído pela Emenda a Lei
Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000) II - tiver cinco anos de efetivo exercício no
cargo em que se dará a aposentadoria; (Inciso
§2º Os proventos da aposentadoria a ser incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 019,
concedida aos servidores públicos regidos no de 31 de janeiro de 2000)
"caput", em termos integrais ou
proporcionais ao tempo de serviço já III - contar tempo de contribuição igual, no
exercido até a data de publicação da Emenda mínimo, à soma de: (Inciso incluído pela
Constitucional Federal nº 20 em caso de Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de
pensões de seus dependentes, serão janeiro de 2000)
calculados de acordo com a legislação em
vigor à época em que foram atendidas as a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos
prescrições nela estabelecidas fora à se mulher;(Alínea incluída pela Emenda a Lei
concessão destes benefícios ou nas Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
condições da legislação vigente. (Parágrafo
incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 019, b) um período adicional de contribuição
de 31 de janeiro de 2000) equivalente a vinte por cento do tempo que,
na data da publicação da Emenda
Art. 230 - Até que a lei discipline a matéria, o Constitucional Federal nº 20, faltaria para
tempo de serviço considerado pela legislação atingir o limite de tempo constante na alínea
vigente para efeito de aposentadoria, será anterior." (Alínea incluída pela Emenda a Lei
contato como tempo de contribuição. (Artigo Orgânica nº 19, de 31 de janeiro de 2000)
incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº019,
de 31 de janeiro de 2000) §1º O servidor de que trata este artigo, desde
que atendido o disposto em seus incisos I e II,
Art. 231 - Observado o disposto no art. 8º da e observado o disposto no Art. 4º da Emenda
Emenda Constitucional Federal nº 20, e Constitucional nº. 20, pode aposentar-se com
ressalvado o direito de opção a aposentadoria proventos proporcionais ao tempo de
pelas normas por ela estabelecidas, é contribuição, quando atender as seguinte
assegurado o direito à aposentadoria condições: (Parágrafo incluído pela Emenda a
voluntária com proventos calculados de Lei Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000)
acordo com o Art. 40, §3º, da Constituição
Federal, àquele que tenha ingressado
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I - conter tempo de contribuição igual, no aposentadoria estabelecidas no "caput",


mínimo, à soma de: (Inciso incluído pela permanecer em atividade, fará jus à isenção
Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de da contribuição previdenciária até completar
janeiro de 2000) as exigências para aposentadoria contidas no
Art. 40, §1º, III, a, da Constituição Federal.
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, (Parágrafo incluído pela Emenda a Lei
se mulher; (Alínea incluída pela Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000)
Orgânica nº 021, de 019, de 31 de janeiro de
2000) Art. 232 - Ficam revogadas a partir do dia 04
de janeiro de 2007, as legislações infra-
b) em período adicional de contribuição orgânicas no âmbito do Município de
equivalente a quarenta por cento do tempo Contagem, referentes ao instituto do
que, na data da publicação da Emenda apostilamento em cargo de provimento em
Constitucional nº 20, faltaria para atingir o comissão ou qualquer outra forma de
limite de tempo constante da alínea anterior; incorporação à remuneração de cargo de
(Alínea incluídao pela Emenda a Lei Orgânica provimento efetivo de vencimento ou
nº 019, de 31 de janeiro de 2000) vantagem referentes ao exercício de cargo
em comissão. (Artigo incluído pela Emenda a
II - os proventos da aposentaria proporcional Lei Orgânica nº 026, de 20 de junho de 2006)
serão equivalentes a setenta por cento do
valor máximo que o servidor poderia obter de Art. 232 Ficam revogadas, a partir do dia 01 de
acordo com "caput", acrescido de cinco por janeiro de 2009, as legislações infraorgânicas
cento por ano de contribuição que supere a no âmbito do Município de Contagem,
soma a que se refere o inciso anterior, até o referentes ao instituto do apostilamento em
limite de cem por cento. (Inciso incluído pela cargo de provimento em comissão. (Redação
Emenda a Lei Orgânica nº 019, de 31 de dada pela Emenda a Lei Orgânica nº 35, de 18
janeiro de 2000) de dezembro de 2012)

§2º O servidor municipal ocupante de cargo


de professor que, até a data da publicação da
Emenda Constitucional Federal nº 20, tenha DO ATO DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
exercido atividade de magistério e que opte
por aposentar-se na forma do disposto no
"caput", terá o tempo de serviço exercido até
a publicação da Emenda Constitucional Art. 1º A Prefeitura Municipal se obriga, no
Federal, contado com o acréscimo de prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da
dezessete por cento, se homem, e de vinte promulgação desta Lei, a concluir o primeiro
por cento, se mulher, desde que aposente, cadastro geral estabelecido no parágrafo
exclusivamente, com tempo de efetivo único do Art. 12.
exercício de atividade de magistério.
(Parágrafo incluído pela Emenda a Lei Art. 2º O Poder Executivo submeterá à
Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000) Câmara Municipal, no prazo de 180 (cento e
oitenta) dias, a contar da promulgação desta
§3º O servidor de que trata este artigo, que, Lei, o projeto de reforma administrativa.
após completar as exigências para
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Art. 3º Até a instituição, por lei, do órgão Art. 8º O mandato da atual Mesa Diretora da
oficial do Município, a publicação das leis e Câmara Municipal de Contagem observará o
atos municipais, exceto os de caráter pessoal, disposto no Regimento.
será feita no Diário Oficial do Estado.
Art. 9º O primeiro Defensor do Povo tomará
Art. 4º O Governo Municipal, através de seus posse no dia 30 de agosto de 1990.
poderes, adequará na administração, em 60
(sessenta) dias, contados da promulgação Art. 10 - O Conselho Municipal de Saúde, a
desta Lei, o disposto no artigo 39. qual se refere o artigo 131, será criado no
prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar
desta Lei.

Art. 5º O Funcionário público efetivo que, na Art. 11 - A Secretaria Municipal de Educação e


data da promulgação desta Lei, estiver á Cultural se obriga a promover eleições diretas
disposição de órgão da Administração para o preenchimento dos cargos de Diretor
Pública que não aquele para foi nomeado, e Vice-Diretor nas escolas municipais, que
poderá optar, sem prejuízo da sua ainda não as promoveram, no prazo de 90
efetividade, pela transferência definitiva para (noventa) dias, contados da promulgação
o quadro de pessoal do órgão ou poder em desta Lei.
que se encontrar prestando serviço.
Parágrafo Único - Os mandatos desses cargos
Art. 5º O servidor público estável que, na data encerrar-se-ão com os mandatos dos
da promulgação desta Lei, estiver à Diretores e Vice, eleitos em 1989.
disposição de órgão da Administração
Pública que não aquele de origem, poderá Art. 12 - Nos dez primeiros anos da
optar, sem prejuízo da sua estabilidade, pela promulgação desta Lei, o Poder Público
transferência definitiva para o quadro de desenvolverá esforços, com a mobilização de
pessoal do órgão ou poder em que se todos os setores organizados da sociedade e
encontra prestando serviço. (Redação dada com a aplicação de, pelo menos, 50%
pela Emenda a Lei Orgânica nº 003, de 11 de (cinqüenta por cento) dos recursos a que se
junho de 1991) refere o artigo 151, desta Lei, para eliminar o
analfabetismo e universalizar o ensino
Art. 6º O Poder Executivo submeterá à fundamental.
Câmara Municipal, no prazo de 180 (cento e
oitenta) dias, contados da promulgação desta Art. 13 - O Conselho Municipal de Cultura, a
Lei, o Plano de Cargos e Salários dos que se refere o inciso VIII do Art. 154, será
servidores públicos municipais. criado até 120 (cento e vinte) dias, a contar
desta Lei, garantida a representação paritária
Art. 7º A contagem do tempo de serviço para de entidades culturais, sem fins lucrativos.
os efeitos do §1º do Art. 48, será retroativa à
data do efetivo ingresso do servidor em
atividade na iniciativa pública ou privada.
Art. 14 - O Conselho Municipal de Defesa dos
Direitos da Criança e do Adolescente, órgão
consultivo, deliberativo, avaliador e
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controlador da política de atendimento à promulgação da Lei Orgânica do Município


criança e ao adolescente, será criado em 120 de Contagem, os seguintes Conjuntos:
(cento e vinte) dias, a contar da promulgação
desta Lei, com a garantia da participação de ¾ - Conjunto Residencial Santa Cruz Industrial I
(três quartos) dos representantes por e II;
entidades que atuem na área do menor.
- Conjunto Habitacional Colúmbia, ambos
Art. 15 - A Prefeitura se obriga, no ano de construídos pela Cooperativa Habitacional
1990, a fazer repasse financeiro às creches e Operária Riacho das Pedras, tendo como
pré-escolas comunitárias do Município, agentes financeiros o Banco Econômico e a
conforme dotação orçamentária específica. Mutual Apetrim Crédito Imobiliário, situados
no Bairro Riacho das Pedras e Novo Riacho,
Art. 16 - O Município regulamentará, por lei, respectivamente;
no prazo de 12 (doze) meses, a contar da
aprovação do Plano Diretor, o parcelamento, - Conjunto Marte;
a ocupação e uso do solo, o Código de
Postura e o Código de Obras. - Conjunto Rubi;

Art. 17 - O Plano Diretor será elaborado com - Conjunto Safira, tendo como agente
base em diagnóstico da situação atual do financeiro a Mutual, situados no Bairro Bela
Município, no prazo de 12 (doze) meses, a Vista.
contar da promulgação desta Lei.
§1º Terá o Poder Executivo 30 (trinta) dias
Art. 18 - O Fundo de Habitação Popular para regulamentar a desapropriação.
deverá ser constituído no prazo de 180 (cento
e oitenta) dias da promulgação desta Lei. §2º A desapropriação destes imóveis será
feita para fins de interesse social, mediante o
Art. 19 - Fica criada a Secretaria Municipal do pagamento de indenização em títulos da
Meio Ambiente. dívida pública, resgatáveis no tempo.

Art. 20 - O Poder Executivo assumirá, no prazo §3º A Prefeitura só negociará os imóveis com
de até 180 (cento e oitenta) dias, a contar da as famílias que os estiverem ocupando.
promulgação desta Lei, o gerenciamento de
todo o sistema intramunicipal de transporte §4º A desapropriação incidirá sobre os
coletivo. imóveis que foram vendidos para pessoas
que não os estavam ocupando, bem como
Art. 21 - A Câmara Municipal deverá, em 120 aqueles que estiverem sem comercialização.
(cento vinte) dias, regulamentar o
funcionamento do Conselho Municipal de Art. 23 - Fica declarada de utilidade pública,
Transportes, ouvindo sugestões dos para fins de desapropriação, toda a área de
movimentos populares do Município. terreno, sob o teleférico da Companhia de
Cimento Itaú, na extensão compreendida
Art. 22 - Ficam considerados de utilidade entre o fim do Bairro Água Branca até a
pública para efeito de desapropriação, após a Avenida das Américas - Bairro Jardim Laguna,

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conforme mapa deste Município, área esta já


ocupada por pessoas de baixa renda.
Art. 28 - A Câmara Municipal de Contagem se
§1º A desapropriação da mencionada área de obriga a confeccionar exemplares da Lei
terreno será feita para fins de interesse social, Orgânica para distribuição e conhecimento
mediante pagamento de indenização em dos diversos segmentos da sociedade.
títulos da dívida pública, resgatável em 10
(dez) anos. Art. 29 - Fica assegurada, para efeito de
adicionais, a contagem de tempo de serviço
§2º A área de terreno destinar-se-á à fixação de que trata o §7º do artigo 52 desta Lei
de famílias de baixa renda, devidamente Orgânica, para o servidor que, até a
comprovadas, e que não sejam proprietárias publicação desta Emenda à Lei Orgânica
de outro imóvel neste Município. Municipal, tenha requerido junto ao órgão
federal competente a certidão relativa a
§3º O assentamento das famílias no contagem de tempo em atividade privada ou
mencionado terreno será procedido através que tenha efetuado junto a administração
de um levantamento topográfico e municipal a respectiva averbação. (Artigo
consequente demarcação em lotes de 250 a incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 012,
360 m2, conforme cada caso. de 03 de fevereiro de 1998)

§4º A Prefeitura dará preferência às famílias Parágrafo Único - Ao servidor detentor de


que já ocupam a referida área, atendidos os cargo de provimento efetivo, dos quadros de
requisitos aqui estabelecidos. pessoal do Município de Contagem, é
concedido o direito de computar, para fins de
§5º Terá o Poder Executivo o prazo de 60 adicional de tempo de serviço público
(sessenta) dias para regulamentar a municipal, nos termos do parágrafo 1º do
desapropriação. artigo 48 desta Lei Orgânica, o tempo de
serviço como detentor de cargo de
Art. 24 - Fica criado o Conservatório Municipal provimento efetivo exercido nos quadros do
de Música. Poder Executivo ou nas entidades da
Administração Pública Indireta previstas no
Art. 25 - Fica criado o Distrito da Ressaca. artigo 26 da Lei Orgânica do Município de
Contagem, comprovada por meio de certidão
Art. 26 - Fica criada a Loteria Municipal, cujos de contagem de tempo, na forma da Lei.
recursos serão única e exclusivamente (Acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº
destinados aos programas habitacionais. 37/2014)

Art. 27 - Será realizada revisão nesta Lei Art. 29A - Fica assegurado o direito a férias-
Orgânica pelo voto de 2/3 (dois terços) dos prêmio pelo regime anterior à Emenda de nº
membros da Câmara, até 180 (cento e 014, de 02 de junho de 1998, àqueles que
oitenta) dias após o término dos trabalhos de tiverem homologado seu pedido de
revisão previstos no Art. 3º do Ato das contagem de tempo até a publicação desta.
Disposições Constitucionais Transitórias da (Artigo incluído pela Emenda a Lei Orgânica
Constituição do Estado de Minas Gerais. nº 014, de 02 de junho de 1998)

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Art. 29 - Fica assegurado ao servidor público comissão exercido, a título de estabilidade


municipal, ocupante de cargo de carreira e financeira ou apostilamento, direito este
detentor de estabilidade funcional, que na da inerente aos vencimentos, às gratificações e a
promulgação desta Emenda, conte com cinco todas as demais vantagens próprias do cargo
anos continuados ou oito alternados de em relação ao qual ocorra o apostilamento,
exercício de cargo de provimento em ainda que decorrente de transformação ou
comissão, - desde que o tenha exercido após reclassificação posteriores. (Redação dada
a aprovação em estágio probatório - os pela Emenda a Lei Orgânica nº 35, de 18 de
direitos constantes do §2° do artigo 48 desta dezembro de 2012)
Lei Orgânica, com redação dada por esta
Emenda. (Artigo incluído pela Emenda a Lei § 1º - Quando mais de um cargo tenha sido
Orgânica nº 019, de 31 de janeiro de 2000) exercido na administração direta ou indireta,
ficará assegurado o vencimento do cargo em
(Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº comissão de maior valor, desde que
37/2014) corresponda ao exercício mínimo de 1 (um)
ano no cargo, indiferente de sua
Art. 29B - Ao Servidor público municipal, lotação.(Acrescido pela Emenda à Lei
ocupante de cargo de provimento efetivo, Orgânica nº 37/2014)
detentor de estabilidade funcional, que conte
até o dia 03 de janeiro de 2007, com 5 (cinco) § 2º - Caso o servidor não tenha exercido o
anos continuados ou 8 (oito) alternados de tempo mínimo de 1 (um) ano previsto no
exercício, em cargo de provimento em parágrafo 1º deste artigo, ser-lhe-á atribuído
comissão - desde que o tenha exercido após a o vencimento imediatamente inferior, dentre
aprovação em estágio probatório - fica os cargos em comissão exercidos.(Acrescido
assegurado o direito à continuidade de pela Emenda à Lei Orgânica nº 37/2014)
percepção da remuneração do cargo de
provimento em comissão exercido, a título de § 3º - São considerados, para a contagem de
estabilidade financeira ou apostilamento, tempo a que se refere o caput deste artigo, os
direito este inerente aos vencimentos, às períodos exercidos, em cargo de provimento
gratificações e a todas as demais vantagens em comissão, até 31 de dezembro de 2008, no
próprias do cargo em relação ao qual ocorra o Poder Executivo do Município de Contagem
apostilamento, ainda que decorrente de ou nas entidades da Administração Pública
transformação ou reclassificação posteriores. Indireta previstas no artigo 26 desta Lei
(Artigo incluído pela Emenda a Lei Orgânica Orgânica, comprovados por meio de certidão
nº 026, de 20 de junho de 2006) de contagem de tempo.(Acrescido pela
Emenda à Lei Orgânica nº 37/2014)
Art. 29B Ao servidor público municipal, ativo
e inativo ocupante de cargo de provimento § 4º - As leis futuras que dispuserem sobre as
efetivo, detentor de estabilidade funcional, estruturas organizacionais do Poder
que conte, até o dia 31 de dezembro de 2008, Executivo e das entidades da Administração
com 5 (cinco) anos continuados ou 6 (seis) Pública Indireta previstas no artigo 26 desta
alternados de exercício, em cargo de Lei Orgânica deverão trazer tabela de
provimento em comissão, fica assegurado o equivalência entre cargos de provimento em
direito à continuidade de percepção da comissão, que estabeleça a nomenclatura
remuneração do cargo de provimento em anterior e a nova nomenclatura dos referidos
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cargos, a fim de precisar o vencimento do Art. 29D - O servidor efetivo estável que, no
servidor com direito à estabilidade financeira período de 04 de janeiro de 2007 a 31 de
ou apostilamento.(Acrescido pela Emenda à dezembro de 2008, tiver completado o
Lei Orgânica nº 37/2014) exercício de 06 (seis) anos alternados em
cargo de provimento em comissão, terá
§ 5º - O servidor público municipal que direito a continuidade de percepção do
preencha os requisitos estabelecidos no vencimento do cargo de provimento em
caput deste artigo e que ainda não tenha comissão em relação ao qual ocorrer a
requerido o seu direito à estabilidade estabilidade financeira, calculado nos termos
financeira, apostilamento ou reapostilamento da legislação municipal vigente. (Artigo
com o Município de Contagem deverá efetuar incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 33, 06
requerimento formal ao Município de de setembro de 2011)
Contagem, no prazo de 90 (noventa) dias a
partir da publicação desta Emenda, pedindo Parágrafo Único - O servidor público
sua estabilidade financeira, apostilamento ou municipal ocupante de cargo de carreira e
reapostilamento, sob pena de decadência do detentor de estabilidade funcional terá
seu direito após transcurso deste assegurado o direito à continuidade da
prazo.(Acrescido pela Emenda à Lei Orgânica percepção da remuneração do cargo de
nº 37/2014) provimento em comissão exercido, a título de
estabilidade financeira ou apostilamento, nos
Art. 29 C - Os profissionais que, a qualquer termos da Lei Complementar nº 032, de 20 de
título, começaram a exercer atividades dezembro de 2006 e da Lei Complementar nº
próprias de agente comunitário de saúde ou 58, de 14 de janeiro de 2009, direito este
de agente de combate às endemias antes de inerente aos vencimentos, às gratificações e a
14 de fevereiro de 2006, ficam dispensados de todas as demais vantagens próprias do cargo
se submeter ao processo seletivo público de em relação ao qual tenha ocorrido a
que trata o §1° do art. 37 da Lei Orgânica do estabilidade financeira ou apostilamento,
Município, desde que se possa certificar que ainda que decorrente de transformação ou
foram contratados a partir de anterior reclassificação posteriores.(Parágrafo
processo de seleção pública realizado por incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 33, 06
órgãos ou entes da administração direta ou de setembro de 2011) (Revogado pela
indireta do Município ou por qualquer outra Emenda à Lei Orgânica nº 37/2014)
instituição, se autorizado e supervisionado
pela administração direta. (Artigo incluído Art. 29E Para reapostilar será necessário o
pela Emenda a Lei Orgânica nº 028, 14 de exercício de mais 1 (um) ano no cargo de
agosto de 2007) provimento em comissão cujo
reapostilamento se pretende. (Artigo incluído
Parágrafo Único - Somente deverão ser pela Emenda a Lei Orgânica nº 35, de 18 de
equiparados ao processo seletivo público os dezembro de 2012)
processos de seleção pública que tenham
observado os princípios de legalidade, Art. 29F Não será considerado interrompido o
impessoalidade, moralidade, publicidade e exercício, quando entre a data da
eficiência. (Parágrafo incluído pela Emenda a dispensa/demissão/exoneração e a data da
Lei Orgânica nº 028, 14 de agosto de 2007) nova admissão/nomeação não houver
transcorrido um intervalo mínimo de 30
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(trinta) dias, exceto no caso de contagem de proibições de que trata o §2º do art. 39.
tempo para fins de aposentadoria. (Artigo (Artigo incluído pela Emenda a Lei Orgânica
incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 35, de nº 031, de 30 de junho de 2011)
18 de dezembro de 2012)
Art. 31 A - As empresas contratadas pela
Art.30 - Passam a integrar o quadro efetivo de administração direta e indireta do Município
pessoal da administração pública municipal, ficam obrigadas a apresentar ao setor
em cargo correspondente à função pública competente do órgão ou entidade com o
de que sejam detentores, desde o dia 1º qual mantêm contrato, no prazo de 60
(primeiro) de julho de 2007, os seguintes (sessenta) dias da publicação desta Emenda,
servidores admitidos por prazo declaração de que os trabalhadores que
indeterminado: (Artigo incluído pela Emenda prestam serviço ao Município não incorrem
a Lei Orgânica nº 029, de 30 de outubro de nas proibições de que trata o §3º do art. 39."
2007) (Declarado inconstitucional em 05 de (Artigo incluído pela Emenda a Lei Orgânica
março de 2010 - Ação Direta de nº 031, de 30 de junho de 2011)
Inconstitucionalidade 1.0000.466347-7/000)
Contagem, 20 de março de 1990.
I - o detentor de função pública admitido até
a data da promulgação da Constituição da Firmo Alves de Freitas
República de 1988; (Artigo incluído pela
Emenda a Lei Orgânica nº 029, de 30 de Presidente da Mesa Diretora da Lei Orgânica
outubro de 2007) (Declarado inconstitucional
em 05 de março de 2010 - Ação Direta de José Carlos Juca Camargos
Inconstitucionalidade 1.0000.466347-7/000)
Vice-Presidente
II - o detentor de função pública admitido no
período compreendido entre o dia 05 (cinco) Maria José Chiodi da Silva
de outubro de 1988 e 20 (vinte) de dezembro
de 1990, data da instituição do regime Secretária
jurídico único no Município. (Artigo incluído
pela Emenda a Lei Orgânica nº 029, de 30 de Maria Lúcia Guedes Vieira
outubro de 2007) (Declarado inconstitucional
em 05 de março de 2010 - Ação Direta de Presidente da Comissão de Sistematização
Inconstitucionalidade 1.0000.466347-7/000)
Carlos Roberto Ferreira Dias
Art. 31 - Atuais ocupantes de cargos,
empregos e funções públicas de quaisquer Vice-Presidente
dos Poderes do Município, das autarquias e
fundações públicas municipais, cujas Durval Ângelo Andrade
atribuições impliquem direção ou chefia,
ficam obrigados a apresentar ao setor de Relator
recursos humanos dos órgãos ou entidades
ao qual estão ligados, no prazo de 60 Paulo Augusto Pinto de Mattos
(sessenta dias) da publicação desta Emenda,
declaração de que não incorrem nas Relator Adjunto
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Ailton Diniz, Eustáquio Roberto de Souza, Cruz, Paulo Moura Ramos, Rubens Antônio
Gueber Wander Ferreira, Heriverton de Campos.
Campos, João Guedes Vieira, José Luiz
Dornela, José Nunes dos Santos, Lúcia Helena
Hilário, Luiz Evangelista Peixoto, Luiz José da

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Lei Municipal nº 1.611, de 30 de dezembro b) sobre Serviços de Qualquer Natureza -


de 1983. Institui o Código Tributário do (ISSQN);
Município de Contagem, Estado de Minas
Gerais. c) sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de
Direitos a Eles Relativos, por Ato Oneroso
"Inter Vivos" - (ITBI);

A CÂMARA MUNICIPAL DE CONTAGEM d) Alínea revogada pela Lei nº 3.420/01.


decreta e eu sanciono a seguinte lei:
II - Taxas
PARTE GERAL
a) decorrentes de o exercício regular do Poder
TÍTULO I de Polícia do Município;

DOS TRIBUTOS EM GERAL b) decorrentes da utilização, efetiva ou


potencial, de serviços públicos municipais
CAPÍTULO I específicos e divisíveis, prestados ao
contribuinte ou postos à sua disposição.
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO
III - Contribuição de Melhoria;
Art. 1º Esta Lei institui o Código Tributário do
Município, dispondo sobre fatos geradores, IV - Contribuição para Custeio do Serviço de
contribuintes, responsáveis, bases de cálculo, Iluminação Pública - CCSIP.
alíquotas, lançamento e arrecadação de cada
tributo, disciplinando a aplicação de Art. 3º-A. Além da receita tributária de
penalidades, concessão de isenções, as impostos, taxas e contribuições da
reclamações os recursos e definindo os competência privativa do Município
deveres e responsabilidades dos constituem rendas municipais diversas:
contribuintes.
I - prestação de serviços públicos.
Art. 2º Aplicam-se às relações entre a Fazenda
Municipal e os contribuintes, as Normas Art. 3º-B. Fica o Chefe do Poder Executivo
Gerais do Direito Tributário constantes do autorizado a fixar tabelas de preços públicos
Código Tributário Nacional e de legislação a serem cobrados:
posterior que o venha modificar.
I - pelos serviços de natureza industrial,
Art. 3º Compõem o sistema tributário do comercial e civil prestados pelo Município em
Município: caráter de empresa e passíveis de serem
explorados por empresas privadas;
I - Impostos
II - pela prestação de serviços técnicos de
a) sobre a Propriedade Predial e Territorial demarcação e marcação de áreas de terreno,
Urbana - (IPTU); de análise de processos para licenciamento
ambiental de empreendimentos e atividades
efetivas ou potencialmente degradadoras,
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avaliação de propriedade imobiliária e §3º Pelo uso de bem público, ficam sujeitos à
prestação de serviços diversos; tabela de preços, como permissionário, os
que:
III - pelo uso de bens do domínio municipal e
de logradouros públicos, inclusive do espaço I - ocuparem a qualquer título ou arrendarem
aéreo e do subsolo; áreas pertencentes ao patrimônio do
Município;
IV - pela exploração de serviço público
municipal sob o regime de concessão ou II - utilizarem área de domínio público.
permissão.
§4º A enumeração referida nos parágrafos
§1º São serviços municipais compreendidos anteriores é meramente exemplificativa,
no inciso I: podendo ser incluídos no sistema de preços
serviços de natureza semelhante aos
I - transporte coletivo; prestados pelo Município.

II - mercados e entrepostos; Art. 3º-C. A fixação dos preços para os serviços


prestados exclusivamente pelo Município
III - matadouros; terá por base o custo unitário.

IV - coleta, remoção, destinação de resíduos Art. 3º-D. Quando não for possível a obtenção
não contemplados pela Taxa de Coleta de do custo unitário para a fixação do preço será
Resíduos Sólidos - TCRS. considerado o custo total do serviço,
verificado nos últimos 24 meses, a flutuação
§2º Ficam compreendidos no inciso II: nos preços de aquisição dos fatores de
produção do serviço e o volume de serviço
I - fornecimento de cadernetas, placas, prestado e a prestar.
carteiras, chapas, plantas fotográficas,
heliográficas e semelhantes; §1º O volume do serviço será medido,
conforme o caso, pelo número de utilidades
II - prestação de serviços técnicos de produzidas ou fornecidas, pela média de
demarcação e marcação de áreas de terrenos, usuários atendidos e outros elementos pelos
avaliação de propriedade imobiliária e quais se possa apurá-lo.
prestação de serviços diversos;
§2º O custo total compreenderá o custo de
III - prestação dos serviços de expediente; produção, manutenção e administração do
serviço e bem assim as reservas para
IV - produtos e serviços decorrentes da base recuperação do equipamento e expansão do
de dados geográficos em meio analógico e serviço.
digital;
Art. 3º-E. Fica o Chefe do Poder Executivo
V - outros serviços. autorizado a fixar os preços dos serviços até o
limite da recuperação do custo total.

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Art. 3º-F. Os serviços públicos municipais Art. 6º Os valores das Tabelas de imposição e
sejam de que natureza for, quando sob cobrança de tributos, anexas a este Código,
regime de concessão ou mediante a expressos em Unidade Fiscal de Referência -
exploração de serviços de utilidade pública, UFIR, criada pela Lei Federal nº 8.383, de 30 de
conforme disposto em Lei, terão a tarifa e dezembro de 1991, ficam convertidos em
preço fixados por Ato do Poder Executivo, na Moeda Real na proporção de 1,0000 (um
forma desta Lei. inteiro) de UFIR equivalente a 1,0641 (um
inteiro e seiscentos e quarenta e um
Art. 3º-G. O não pagamento dos débitos milésimos) de Real.
resultantes do fornecimento de utilidades
produzidas ou do uso das instalações e bens Art. 6º-A. Os créditos tributários e fiscais
públicos, em razão da exploração direta de vencidos e não pagos, ajuizados ou não, serão
serviços municipais, acarretará decorridos os atualizados a partir de 1º de janeiro de 2004,
prazos regulamentares, o corte do mensalmente, até o mês anterior a data da
fornecimento ou a suspensão do uso do bem sua efetiva liquidação pela Taxa SELIC
ou serviço. (Sistema Especial de Liquidação e Custódia),
divulgada pelo Banco Central do Brasil -
Parágrafo único. O corte de fornecimento ou BACEN.
a suspensão do uso de que trata este artigo é
aplicável também nos casos de outras Art. 6º-B. Os tributos, contribuições, multas e
infrações praticadas pelos consumidores ou demais valores fixados na legislação
usuários, previstas em Regulamento municipal serão atualizados, no dia 1º de
específico. janeiro de cada exercício, com base na
variação do IGP-M/FGV (Índice Geral de
Art. 3º-H. Aplicam-se aos preços públicos, no Preços de Mercado) acumulado nos últimos
que couber, os dispositivos da presente Lei. 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao
Redação dada pela Lei Complementar nº 157, da atualização ou outro índice que vier a
de 21 de novembro de 2013. substituí-lo.

CAPÍTULO II Parágrafo único. As Tabelas de Valores 1 e 2


constantes do Anexo VI, a Tabela VI constante
DA LEGISLAÇÃO FISCAL do Anexo V, o valor da Taxa previsto no art.
184 e o valor da Contribuição prevista no §2°
Art. 4º Nenhum tributo será exigido ou do art. 142-C, todos desta Lei, serão
alterado, nem qualquer pessoa considerada atualizados, no dia 1º de dezembro de cada
contribuinte ou responsável, pelo exercício, com base na variação do IGPM/FGV
cumprimento de obrigação tributária, senão (Índice Geral de Preços de Mercado)
em virtude deste Código, ou de Lei acumulado nos últimos 12 (doze) meses
subsequente. imediatamente anteriores, ou outro índice
que vier a substituí-lo.
Art. 5º A Lei fiscal entra em vigor na data de
sua publicação, salvo as disposições que CAPÍTULO III
criarem ou aumentarem tributos, ou legais
que disponham de forma diferente. DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL

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Art. 7º Salvo nas exceções previstas neste Parágrafo único. Ao contribuinte é facultado
Código, todas as funções referentes a reclamar contra a falta dessa assistência.
cadastramento, lançamento, cobrança
recolhimento, restituições e fiscalização de Art. 8º-A. Fica assegurado o direito de
tributos municipais, aplicação de sanções e consulta sobre a interpretação e aplicação da
de medidas de prevenção e repressão às legislação tributária municipal, conforme
fraudes, serão exercidas pelos órgãos dispuser o Regulamento.
fazendários e repartições a eles
subordinados, segundo as atribuições Art. 9º São autoridades fiscais, para os efeitos
constantes da Lei de organização dos serviços deste Código, as que têm jurisdição e
administrativos e regulamentos. competência definidas em Leis e
regulamentos, bem como aquelas a quem,
Art. 7º-A. A Administração Municipal poderá circunstancialmente, forem atribuídos
instituir regime especial de tributação, de poderes para ação fiscal.
emissão, de escrituração, fiscalização e
dispensa de documentos fiscais, CAPÍTULO IV
considerando as peculiaridades e
circunstâncias das operações que justifiquem DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS E DO
a sua adoção, conforme disposto neste DOMICÍLIO DO CONTRIBUINTE
Código e em Regulamento.
Art. 10. Cumpre ao contribuinte ou
Art. 7º-B. Compreende a Administração responsável pelo tributo:
Tributária a atuação das autoridades fiscais,
na sua função essencial entendendo como Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
tais: 2.459/92

I - O Cadastro Fiscal; I - facilitar e colaborar com a ação fiscal;

II - A Fiscalização; II - cumprir as obrigações previstas em


dispositivos outros deste Código, ou que
III - A Dívida Ativa; vierem a ser estabelecidos de maneira
especial pela legislação complementar;
IV - O Processo Administrativo Tributário e
Fiscal; III - antecipar o pagamento no caso de
imposto lançado por homologação, quando
V - As Juntas de Julgamento e de Recursos ocorrer o fato gerador tipificado em lei;
Fiscais.
IV - cumprir as obrigações principal e
Art. 8º Os órgãos e servidores incumbidos da acessória previstas na legislação vigente;
cobrança e fiscalização dos tributos, darão
assistência técnica ao contribuinte sobre a V - de conformidade com esta legislação em
interpretação e fiel observância das leis vigor:
fiscais.
a) apresentar declaração e guias; e

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b) escriturar, em livros próprios, os fatos Art. 10-A. O alienante e o adquirente de bens


geradores da obrigação tributária, e outras imóveis ficam obrigados a fornecer o nome,
informações pertinentes; CNPJ ou CPF, endereço, telefones e o valor da
comissão do intermediário da transação
VI - comunicar ao Cadastro Técnico Municipal, imobiliária.
no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a partir
do momento em que ocorrer qualquer ato ou Parágrafo único. O descumprimento da
fato capaz de gerar, modificar ou extinguir obrigação de que trata este artigo sujeita o
obrigação tributária; infrator às multas previstas neste Código.

VII - conservar por, pelo menos, 5 (cinco) anos, Art. 10-B. O Contribuinte e o responsável
para apresentar ao fisco, quando vier a ser tributário e o terceiro participante da
solicitado, qualquer documento que: atividade econômica geradora de tributo
deverão cumprir todas as obrigações
a) se refira, direta ou indiretamente, a advindas do sistema eletrônico tributário do
operação e/ou situação que constituam fato Município de Contagem.
gerador de obrigação tributária; ou
Parágrafo único. O sistema de que trata o
b) sirva como comprovante de veracidade de caput deste artigo será implementado por
dados consignados em guias, declarações, Regulamento do Chefe do Poder Executivo,
fichas, livros e outros documentos fiscais; visando a melhoria dos cadastros,
lançamentos e recolhimentos tributários.
VIII - apresentar informações e
esclarecimentos, sempre que solicitados pela Art. 10-C. Os contribuintes obrigados à
autoridade competente que, a seu juízo, se emissão de Nota Fiscal de Serviço deverão
relacionem a fato gerador de obrigação cumprir todas as normas advindas da
tributária; implantação do Sistema Eletrônico de
Emissão e Escrituração de Notas Fiscais nas
IX - Inciso revogado pela Lei 3.800/03 condições estabelecidas em regulamento.

X - cumprir estas normas, mesmo nos casos Art. 10-D. As entidades obrigadas à Inscrição
de isenção ou de imunidade, invocadas ou Municipal deverão cumprir todas as normas
reconhecidas, para as quais não há dispensa, relativas aos atos de registros ou alteração de
senão em normas expressas de lei. dados cadastrais utilizando-se do Cadastro
Nacional Sincronizado, nas condições fixadas
XI - Os contribuintes obrigados à emissão de em regulamento.
Nota Fiscal de Serviço devem manter, em
local visível e de acesso ao público, junto ao Art. 11. Considera-se domicílio tributário do
local de pagamento, ou onde o Fisco vier a sujeito passivo o local onde situem:
indicar, mensagem em placa ou painel de
dimensões não inferiores a 25 cm x 40 cm, I - No caso de pessoas naturais, sua residência
contendo o seguinte teor: "Este ou, desconhecida esta, o local onde forem
Estabelecimento é obrigado a emitir Notas exercidas suas atividades com habitualidade;
Fiscal de Serviços.", mencionando, inclusive,
em destaque, o telefone para reclamações.
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II - No caso das pessoas jurídicas de direito Art. 12. O Fisco poderá requisitar a terceiros
privado, a sua sede ou quaisquer de seus todas as informações que julgar necessárias
estabelecimentos; ao fiel cumprimento da obrigação tributária,
salvo nos casos previstos em Lei.
III - No caso das pessoas jurídicas de direito
público, quaisquer de suas repartições. §1º As informações obtidas por força deste
artigo têm caráter sigiloso e só poderão ser
Art. 11-A. A administração tributária utilizadas em defesa de interesses
municipal poderá utilizar comunicação meramente fiscais da União, do Estado e
eletrônica com o sujeito passivo dos tributos deste Município.
municipais por meio do Domicílio Eletrônico
do Contribuinte - DEC, dispensando-se a sua §2º Constitui falta grave e quebra de sigilo,
publicação no Diário Oficial e o envio por via punível na forma da Lei, a divulgação de
postal, na forma que dispuser o regulamento. informações obtidas no exame de contas ou
documentos apresentados pelo contribuinte,
§1º A comunicação eletrônica será destinada, responsável ou terceiros.
dentre outras finalidades, a:
Art. 13. Na falta de cumprimento da
I - cientificar o sujeito passivo de quaisquer obrigação tributária pelo responsável direto,
tipos de atos administrativos; respondem solidariamente com este, nos
atos ou omissões que lhes possam ser
II - encaminhar notificações e intimações; atribuída:

III - expedir avisos em geral. I - os pais, pelos tributos devidos por seus
filhos menores ou incapazes;
§2º A comunicação feita na forma prevista no
caput será considerada pessoal para todos os II - os tutores ou curadores, pelos tributos
efeitos legais. devidos por seus tutelados ou curatelados;

§3º A ciência por meio de comunicação de III - os administradores de bens de terceiros,


que trata o caput, com utilização de pelos tributos devidos por estes;
certificação digital ou de código de acesso,
possuirá os requisitos de validade. IV - o inventariante, pelos tributos devidos
pelo espólio;
§4º A utilização dos procedimentos de
comunicação eletrônica previstos neste V - o síndico e o comissário, pelos tributos
artigo deverá ser precedida de devidos pela massa falida ou pelo
credenciamento do sujeito passivo, na forma concordatário;
prevista em regulamento.
VI - os tabeliães, escrivães e demais
CAPÍTULO V serventuários de ofício, pelos tributos
devidos pelos atos praticados por eles, ou
DA RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS perante eles, em razão de seu ofício;

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VII - os sócios, no caso de liquidação e/ou e rege-se pela Lei então vigente, ainda que
extinção de sociedades de pessoas e posteriormente modificada ou revogada.
dirigentes, no caso das sociedades de
capitais. §1º Aplica-se ao lançamento a legislação que,
posteriormente ao nascimento da obrigação,
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se haja instituído novos critérios de apuração da
aplica, em matéria de penalidade, às de base de cálculo, estabelecido novos métodos
caráter moratório. de fiscalização, ampliando os poderes de
investigação das autoridades administrativas,
Art. 14. São pessoalmente responsáveis pelos ou outorgando maiores garantias e
créditos correspondentes a obrigações privilégios à Fazenda Municipal, exceto, no
tributárias resultantes de atos praticados com último caso, para atribuir responsabilidade
excesso de poderes ou infração de Lei, tributária a terceiros;
contrato social ou estatutos:
§2º O disposto neste artigo não se aplica aos
I - as pessoas referidas no artigo anterior; impostos lançados por períodos certos de
tempo, desde que a Lei tributária respectiva
II - os mandatários, prepostos e empregados; fixe expressamente a data em que o fato
gerador deva ser considerado para efeito de
III - os diretores, gerentes ou representantes lançamento.
de pessoas jurídicas de direito privado.
Art. 18. Os atos formais relativos aos
CAPÍTULO VI lançamentos dos tributos ficarão a cargo do
órgão fazendário competente.
DO LANÇAMENTO
Parágrafo único. A omissão ou erro de
Art. 15. O lançamento é ato privativo da lançamento não isenta o contribuinte do
autoridade administrativa, destinado a tornar cumprimento da obrigação fiscal, nem de
exigível o crédito tributário mediante qualquer modo lhe aproveita.
verificação da ocorrência da obrigação
tributária correspondente, determinação da Art. 19. O lançamento efetuar-se-á com base
matéria tributável, cálculo do montante do em dados constantes do Cadastro Técnico
tributo devido, identificação do contribuinte Municipal e declarações apresentadas pelos
e, sendo o caso, aplicação da penalidade contribuintes, nas formas e épocas
cabível. estabelecidas nesta Lei ou em Decretos
regulamentar.
Art. 16. O ato de lançamento é vinculado e
obrigatório, sob pena de responsabilidade Parágrafo único. As declarações, sobre cuja
funcional, ressalvadas as hipóteses de exatidão se manifestará o órgão fazendário
exclusão ou suspensão do crédito tributário competente, deverão conter todas as
previstas neste Código ou em Lei informações necessárias ao conhecimento do
subseqüente. fato gerador das obrigações tributárias e à
verificação do crédito tributário
Art. 17. O lançamento reporta-se à data do correspondente.
surgimento da obrigação tributária principal
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Art. 20. Far-se-á o lançamento de ofício, com II - fazer inspeções e auditagens nos locais ou
base nos elementos disponíveis: estabelecimentos onde se exercerem as
atividades sujeitas a obrigações tributárias ou
I - quando o contribuinte ou responsável não nos bens ou serviços que constituem matéria
houver prestado declaração ou esta se tributável;
apresentar inexata, por falsos ou errôneos os
fatos consignados; III - exigir informações e comunicações
escritas ou verbais;
II - quando, tendo prestado declaração, o
contribuinte ou responsável deixar de IV - notificar o contribuinte ou responsável,
atender, satisfatoriamente, no prazo e forma para comparecer às repartições da Fazenda
legais, pedido de esclarecimento formulado Municipal;
pela autoridade fazendária.
V - requisitar o auxílio de força pública ou
III - Quando o órgão fazendário possuir os requerer ordem judicial, quando esta
dados ou fizer diligências para apurá-los. providência for indispensável para a
realização de diligências, inclusive inspeções
Art. 20-A. O lançamento por homologação, e auditagens necessárias ao registro dos
que ocorre quanto aos tributos cuja locais e estabelecimentos, assim como dos
legislação atribua ao sujeito passivo o dever objetos e livros do contribuinte ou
de antecipar o pagamento sem prévio exame responsável.
da autoridade administrativa, opera-se pelo
ato em que a referida autoridade, tomando Parágrafo único. Nos casos a que se refere o
conhecimento da atividade assim exercida item II, os funcionários lavrarão auto de
pelo obrigado, expressamente a homologa. diligência, do qual constarão especificamente
os elementos examinados.
Parágrafo único. O documento, eletrônico ou
não, que formalizar o cumprimento de Art. 22. O lançamento e suas alterações serão
obrigação acessória comunicando a comunicados aos contribuintes, por edital
existência de crédito tributário, constituirá afixado na Prefeitura, por publicação em
reconhecimento e confissão de dívida e jornal local, por notificação direta, ou por
instrumento hábil e suficiente para a qualquer outra forma estabelecida em
exigência do referido crédito. regulamento.

Art. 21. Para verificar a exatidão das Parágrafo único. No caso de comunicação por
declarações apresentadas pelo contribuinte meio de aviso direto, a falta de remessa ou o
ou responsável, determinando com precisão, seu não recebimento, não isenta o
a natureza e o montante dos créditos contribuinte do cumprimento de suas
tributários, a Fazenda Municipal poderá: obrigações fiscais, especialmente as que se
referirem ao pagamento dos tributos nas
I - exigir, a qualquer tempo, a exibição de épocas regulamentares.
livros e comprovantes dos atos e operações
que possam constituir fato gerador de Art. 23. Caso tenha havido erro na fixação da
obrigação tributária; base tributaria, o órgão fazendário
competente poderá revê-lo e retificá-lo, ainda
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que os elementos indutivos dessa fixação em REAL, ou na hipótese da sua extinção, na


hajam sido apurados diretamente pelo fisco. unidade monetária que o substituir,
conforme dispõe este Código.
Art. 24. É facultado à Fazenda Municipal o
arbitramento das bases tributárias, quando Parágrafo único. Para efeito do disposto neste
ocorrer insuficiência ou sonegação de artigo, os valores das Tabelas que fazem parte
elementos necessários ao lançamento. deste Código, expressos em UFIR, ficam
convertidos em REAL na proporção de 1,0000
Parágrafo único. O arbitramento, que não terá (um inteiro) de UFIR equivalente a 1,0641 (um
caráter punitivo, determinará a base inteiro e seiscentos e quarenta e um
tributária e servirá de fundamento à milésimos) de REAL.
instauração de processo fiscal.
I - Inciso revogado pela Lei 2.459/92
Art. 25. O lançamento efetuado de oficio, ou
decorrente de arbitramento, só poderá ser II - Inciso revogado pela Lei 2.459/92
revisto em face da superveniência de prova
irrecusável que modifique a base de cálculo III - Inciso revogado pela Lei 2.459/92
utilizado no anterior.
§1º - Parágrafo revogado pela Lei 2.821/95
Art. 26. O Município poderá instituir livros e
registros obrigatórios, a fim de apurar os seus §2º - Parágrafo revogado pela Lei 2.821/95
fatos geradores e as bases de cálculo.
§3º - Parágrafo revogado pela Lei 2.514/93
Art. 27. Independentemente do controle de
que trata o artigo anterior, poderá ser §4º - Parágrafo revogado pela Lei 2.459/92
adotada a apuração ou verificação diária no
próprio local de atividade, durante §5º - Vetado - Lei 1.669/84
determinado período, quando houver dúvida
sobre a exatidão do que for declarado para §6º - Parágrafo revogado pela Lei 2.459/92
efeito de lançamento dos tributos de
competência do Município. §7º - Parágrafo revogado pela Lei 2.459/92

CAPÍTULO VII Art. 29. Os créditos do Município de qualquer


natureza, constituídos ou não, vencidos e não
DA APURAÇÃO, COBRANÇA, SUSPENSÃO E pagos serão atualizados mensalmente até
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO mês anterior a data de sua efetiva liquidação
pela Taxa SELIC (Sistema Especial de
SEÇÃO I - DA APURAÇÃO, COBRANÇA DO Liquidação e Custódia), divulgado pelo Banco
CRÉDITO TRIBUTÁRIO E DO PAGAMENTO EM Central do Brasil - BACEN, nunca inferior a 1%
PECÚNIA ao mês. Redação dada pela LC 64/2009

Art. 28. A partir de 1º de Janeiro de 2001, os I - Inciso revogado pela Lei 2.821/95
valores referentes a tributos, preços, tarifas,
multas e quaisquer outros ônus legais, II - Inciso revogado pela Lei 2.821/95
estabelecidos em valores fixos, serão exigidos
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III - Inciso revogado pela Lei 2.821/95 §12. O percentual de atualização relativo ao
mês em que o pagamento estiver sendo
§1º Em relação aos fatos geradores que efetuado será acrescido de 1%. Redação dada
ocorreram a partir de 1º de janeiro de 2001, os pela LC 64/2009
créditos serão expressos em moeda Real, na
forma deste artigo, observado o disposto no Art. 30. A cobrança de renda ou débito far-se-
art. 6º- A do CTMC, a partir de janeiro de 2004. á:

§2º Os tributos que não forem pagos nos I - para pagamento na rede arrecadadora
prazos estabelecidos na legislação tributária autorizada;
ficarão sujeitos à atualização com base na
variação da Taxa SELIC (Sistema Especial de II - por procedimento extrajudicial;
Liquidação e Custódia), divulgado pelo Banco
Central do Brasil - BACEN e a multa moratória III - judicialmente; ou
ou de revalidação calculados sobre o valor do
tributo. Redação dada pela LC 64/2009 IV - por outra forma, não prevista nos incisos
precedentes, a critério da Administração:
§3º Parágrafo revogado pela Lei 3.420/01
a) a qualquer tempo;
§ 4º O valor do crédito, tributário ou não, será
expresso em moeda corrente oficial do País, b) de modo geral ou individual; ou
sendo vedado o registro em unidades fiscais
anteriormente aplicadas ou utilizadas. c) quanto à atividade ou grupo de atividade.

§5º Aplica-se o disposto no caput deste artigo §1º A Administração poderá contratar com
aos créditos do Município já inscritos como Bancos e outros estabelecimentos financeiros
dívida ativa do Município. ou de créditos, os recebimentos de rendas,
segundo normas ou convênios elaborados
§6º O termo inicial da atualização é o mês para este fim.
subseqüente ao vencimento da obrigação
tributária. Redação dada pela LC 64/2009 §2º A cobrança, na modalidade do inciso I, far-
se-á nas formas e nos prazos, limitado a cada
§7º Parágrafo revogado pela Lei 3.800/03 exercício financeiro, estabelecido em leis ou
regulamentos vigentes.
§8º Parágrafo revogado pela Lei 2.821/95
*Este parágrafo já havia sido revogado pela §3º A cobrança nos termos do "caput" deste
Lei 2.821/95. Antes, portanto, da Lei 3420/01. artigo, é indissociável, sendo os encargos,
obrigatoriamente, arrecadados com tributo,
§9º Parágrafo revogado pela Lei 2.821/95 se este devido for.

§10. Parágrafo revogado pela Lei 2.821/95 §4º Parágrafo revogado pela Lei 2.459/92

§11. A multa de mora é devida a partir do §5º Parágrafo revogado pela Lei 2.459/92
primeiro dia após o vencimento do débito.
Redação dada pela LC 64/2009
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Art. 31. Nenhum recolhimento de tributo b) Alínea revogada pela Lei Complementar nº
poderá ser feito sem a expedição da 94/2010
respectiva Guia de Arrecadação.
§6° O servidor ou empregado que houver
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei subscrito ou fornecido o documento,
2.459/92 responderá civil, criminal e
administrativamente, pelas irregularidades
§1º A Notificação de Lançamento de Ofício é ou fraudes na expedição de Guia de
feita na data da expedição da Guia de Arrecadação.
Arrecadação.
Art. 32. Entende-se por débito, para efeito
§2º Ausentes os lançamentos por revisões de deste Código:
ofício ou por atuação fiscal, o disposto no
"caput" deste artigo não se aplica: I - a soma de rendas, tributos e acréscimos,
preços, tarifas, multas aplicadas ou impostas;
a) aos casos de recolhimento espontâneo; ou e

b) aos casos expressamente previstos em lei. II - o valor isolado de tributo, de preço ou de


tarifa de multa ou de qualquer ônus legal, não
§3º O contribuinte, nas formas havendo outros a somar.
regulamentares, para recolhimento
espontâneo e antecipado, sob sua inteira §1º Parágrafo revogado pela Lei 2.459/92
responsabilidade, emitirá a própria Guia de
Arrecadação, padronizada pela legislação §2º Parágrafo revogado pela Lei 2.459/92
vigente, e efetuará o pagamento na rede
arrecadadora autorizada. Art. 33. O servidor e/ou bancário responderá
solidariamente com o contribuinte, sendo
a) Alínea revogada pela Lei Complementar nº responsável pela cobrança e arrecadação, a
94/2010 menor, de rendas.

b) Alínea revogada pela Lei Complementar nº §1º Ao servidor e ao bancário,


94/2010 evidentemente, caberá o direito regressivo
contra o contribuinte, nos termos da lei civil.
§4º O contribuinte, o responsável ou o
terceiro, responderá pelos atos praticados, §2º Não se procederá, como é de direito,
nos termos legais cabíveis, se a autoria das contra servidor ou contribuinte que tenha
irregularidades, na expedição de Guias de agido, ou pago tributo, de acordo com
Arrecadação, a ele for atribuída. decisão administrativa ou judicial passada em
julgado, mesmo que, posteriormente, venha
§5º Parágrafo revogado pela Lei a ser modificada a jurisprudência.
Complementar nº 94/2010
Art. 34. As penalidades em geral são
a) Alínea revogada pela Lei Complementar nº disciplinadas no Título VII deste Código, onde
94/2010 se conceituam vários institutos jurídicos,

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referidos neste Capítulo, como dolo, fraudes, b) 150% (cento e cinquenta por cento) sobre
multas, reincidências, coautorias e outros. o valor do tributo devido, na hipótese de
ocorrência comprovada de dolo, fraude,
simulação, má-fé ou não recolhimento de
tributo retido.
Art. 35. Os débitos com o Município, de
natureza tributária ou não, inclusive aqueles II - Atualização pela variação equivalente à
objeto de denúncia espontânea e, antes de Taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e
qualquer ação fiscal serão acrescidos dos Custódia), divulgado pelo Banco Central do
encargos a seguir, observado o disposto no Brasil - BACEN e nunca inferior a 1% a.m (um
art. 29: por cento ao mês);

I - Multa moratória de: III - Multa Isolada:

a) 0,10 % (dez centésimos por cento) sobre o a) por infração a obrigação acessória,
valor do tributo ou renda, por dia de atraso conforme Tabela IV, Anexo III deste Código.
quando o pagamento ocorrer dentro do
prazo de 60 (sessenta) dias; b) por infração a obrigação disciplinar ou
postural, conforme dispositivos próprios da
b) 10 % (dez por cento) sobre o valor do legislação municipal.
tributo, a partir de 61 (sessenta e um) dias de
atraso; IV - Inciso revogado pela Lei Complementar
nº 64/2009
II - Atualização pela variação equivalente à
Taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e a) Alínea revogada pela Lei Complementar nº
Custódia), divulgado pelo Banco Central do 64/2009
Brasil - BACEN e nunca inferior a 1% (um por
cento) ao mês. b) Alínea revogada pela Lei Complementar nº
64/2009
III - Inciso revogado pela Lei Complementar nº
64/2009 §1º As multas de revalidação serão reduzidas
de:
Art. 36. Nos casos de lançamentos
decorrentes de ação fiscal, ainda que de a) 50% (cinquenta por cento) de seu valor
ofício, ficam sujeitos aos acréscimos quando o recolhimento integral ocorrer
discriminados a seguir, observado o disposto dentro de 30 (trinta) dias, contados da data do
no art. 29. recebimento do termo de notificação fiscal;
Inciso com redação dada pela Lei
I - Multa de Revalidação de: Inciso com Complementar nº 157, de 21 de novembro de
redação dada pela Lei Complementar nº 157, 2013.
de 21 de novembro de 2013.
b) 30% (trinta por cento) de seu valor quando
a) 75% (setenta e cinco por cento) sobre o ocorrer a concessão do parcelamento dentro
valor do tributo devido; de 30 (trinta) dias, contados da data do
recebimento do termo de notificação fiscal;
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Inciso com redação dada pela Lei Inciso com redação dada pela Lei
Complementar nº 157, de 21 de novembro de Complementar nº 157, de 21 de novembro de
2013. 2013.

c) 20% (vinte por cento) de seu valor quando c) 20% (vinte por cento) de seu valor quando
o recolhimento ou concessão do o recolhimento ou concessão do
parcelamento ocorrer após o prazo previsto parcelamento ocorrer após o prazo previsto
na alínea anterior e antes de distribuída a na alínea anterior e antes de distribuída a
execução fiscal ou do encaminhamento para execução fiscal ou do encaminhamento para
protesto extrajudicial. Inciso com redação protesto extrajudicial. Inciso com redação
dada pela Lei Complementar nº 189, de 30 de dada pela Lei Complementar nº 189, de 30 de
dezembro de 2014. dezembro de 2014.

§2º Em caso de reincidência das infrações §7º Sobre o crédito constituído na forma do
referidas nas alíneas "a" e "b", do inciso III caput deste artigo, e não pago no respectivo
deste artigo, as multas previstas serão vencimento, incidirá atualização pela taxa a
aplicadas com acréscimo de 50% (cinquenta que se refere o art. 6-A desta Lei, a partir do
por cento). primeiro dia do mês subsequente ao
vencimento do prazo até o mês anterior ao de
§3º Na imposição de multa isolada, observar- pagamento e de 1% (um por cento) no mês
se-á a legislação vigente à data do de pagamento.
cometimento da infração.
Art. 37. Revogado pela Lei 3420/01
§4º Não sendo possível precisar a data do
cometimento da infração, na hipótese SEÇÃO II - DA SUSPENSÃO DO CRÉDITO
prevista no parágrafo anterior, aplicar-se-á a TRIBUTÁRIO
legislação vigente à data da autuação.
Art. 38. Os créditos tributários e fiscais do
§5º Parágrafo revogado pela Lei Município poderão ser parcelados,
Complementar nº 64/2009 observadas as condições fixadas nesta Lei e
em regulamento específico. Artigo com
§6º As multas isoladas serão reduzidas de: redação dada pela Lei Complementar nº 240,
de 18 de dezembro de 2017.
a) 50% (cinquenta por cento) de seu valor
quando o recolhimento integral ocorrer §1º Poderão ser parcelados os créditos
dentro de 30 (trinta) dias, contados da data do tributários e fiscais:
recebimento do termo de notificação fiscal;
Inciso com redação dada pela Lei I - inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados
Complementar nº 157, de 21 de novembro de ou não;
2013.
II - que tenham sido objeto de notificação ou
b) 30% (trinta por cento) de seu valor quando autuação;
ocorrer a concessão do parcelamento dentro
de 30 (trinta) dias, contados da data do III - denunciados pelo contribuinte para fins
recebimento do termo de notificação fiscal; de parcelamento.
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§2º É vedado o parcelamento na forma desta §6º O pedido de parcelamento implica


Lei: confissão irretratável quanto à regularidade
do crédito tributário ou fiscal constituído.
I - do Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza - ISSQN - retido na fonte e não §7º Observadas as garantias e as demais
recolhido nos prazos estabelecidos na exigências fixadas no regulamento
legislação municipal; específico, o parcelamento de que trata esta
Lei poderá ser concedido:
II - do ISSQN de profissional autônomo, das
taxas municipais e do Imposto sobre a I - em até 60 (sessenta) parcelas mensais e
Propriedade Predial e Territorial Urbana - consecutivas, quando se tratar de créditos
IPTU, no mesmo exercício a que se referirem ajuizados;
os lançamentos, salvo quando o débito for
inscrito em dívida ativa no curso do exercício, II - em até 120 (cento e vinte) parcelas mensais
no interesse da Fazenda Municipal; e consecutivas, no caso dos demais créditos
passíveis de parcelamento.
III - de crédito tributário proveniente de
Imposto de Transmissão de Bens Imóveis - §8º O valor de cada parcela não poderá ser
ITBI. inferior a:

§3º Os créditos objetos de parcelamento I - R$600,00 (seiscentos reais), se o


compreendem o valor principal, a atualização contribuinte for pessoa jurídica e o crédito
monetária, os juros, as multas, encargos e tributário for igual ou superior a R$9.000,00
acessórios incidentes até a data da concessão (nove mil reais);
do benefício.
II - R$300,00 (trezentos reais), se o
§4º O valor de cada prestação mensal, por contribuinte for pessoa jurídica e o crédito
ocasião do pagamento, será acrescido de tributário for de R$3.000,00 (três mil reais) a
atualização equivalente à Taxa SELIC (Sistema R$9.000,00 (nove mil reais);
Especial de Liquidação e Custódia), divulgado
pelo Banco Central do Brasil - BACEN, III - R$100,00 (cem reais), se o contribuinte for
acumulada mensalmente, calculada a partir pessoa jurídica e o crédito tributário for
do mês subsequente ao da concessão do inferior a R$3.000,00 (três mil reais);
benefício até o mês anterior ao do
pagamento da parcela acrescido de 1% (um IV - R$100,00 (cem reais), se o contribuinte for
por cento) relativamente ao mês em que o pessoa física.
pagamento estiver sendo efetuado, nos
termos do art. 6º-A e art. 29 deste Código. §9º Os créditos ajuizados de que trata o inciso
I do §7º deste artigo somente poderão ser
§5º O pedido de parcelamento implica a reparcelados por uma única vez, em até 30
expressa renúncia ou desistência de qualquer (trinta) parcelas, em conformidade com as
procedimento administrativo ou judicial que regras fixadas no regulamento específico.
tenha como objetivo a desconstituição do
crédito tributário ou fiscal objeto deste §10. Os créditos incluídos no parcelamento
parcelamento. de que trata o inciso II do §7º deste artigo
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somente poderão ser objeto de I - aplicam-se somente aos créditos


reparcelamento por mais 02 (duas) vezes, decorrentes de lei editada no âmbito da
limitando-se o primeiro reparcelamento a até competência do Município;
84 (oitenta e quatro) parcelas, e o segundo a
até 60 (sessenta) parcelas, em conformidade II - não se aplicam aos créditos objeto de
com as regras fixadas no regulamento transação e também de compensação.
específico.
§17. O atraso na quitação de qualquer parcela
§11. A denúncia e a confissão de débito do por um período superior a 90 (noventa) dias,
ISSQN não recolhido no prazo regulamentar bem como a desistência do recolhimento das
pelo contribuinte ou responsável tributário parcelas mediante débito automático em
caracterizam regular constituição do crédito conta corrente, implicará o cancelamento do
tributário. parcelamento e a restauração do valor
original do crédito reduzido na forma deste
§12. No caso de parcelamento ou artigo, relativamente às parcelas não pagas.
reparcelamento de créditos, ocorrendo o
pagamento antecipado de parcela, efetuado §18. No caso de cancelamento do pedido de
em conjunto com a respectiva parcela parcelamento, será apurado o valor do débito
vencível no mês em curso, será concedido um que deu origem ao parcelamento, incluindo-
desconto pela antecipação, no valor se as multas, juros e correção monetária, e
percentual de 10% (dez por cento), aplicado deduzidas as parcelas pagas, também
sobre o valor da respectiva parcela paga atualizadas, restabelecendo-se pelo
antecipadamente. remanescente as providências de praxe para
o recebimento da obrigação tributária.
§13. Para efeito de quitação, a antecipação
dar-se-á na ordem inversa de vencimento, a §19. O parcelamento dos honorários
partir da última parcela restante do advocatícios será concedido no mesmo
respectivo parcelamento ou reparcelamento número de parcelas e nas mesmas condições
em curso. aplicáveis ao respectivo parcelamento ou
reparcelamento dos créditos ajuizados,
§14. O parcelamento ou o reparcelamento de previstas nesta Lei e em regulamento
créditos com opção de pagamento das específico.
parcelas por meio de débito automático em
conta corrente importará um desconto de §20. O parcelamento terá sua formalização
10% (dez por cento) sobre o valor total do condicionada ao prévio pagamento da
crédito. primeira parcela.

§15. A cada 12 (doze) parcelas quitadas §21. O crédito não tributário vencido, caso
tempestivamente na ordem sequencial de não possua regramento próprio, poderá ser
vencimento, o devedor fará jus ao parcelado nas mesmas condições
abatimento da última parcela restante do estabelecidas nesta Lei.
respectivo parcelamento ou reparcelamento
em curso. Art. 38-A. O Imposto Sobre a Transmissão de
Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos por
§16. Os descontos previstos neste artigo: Ato Oneroso Intervivos - ITBI poderá ser pago
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em até 03 (três) parcelas iguais, mensais e §1º A decisão deverá conter despacho
consecutivas, sendo o Termo de Quitação fundamentado de acordo com as
somente entregue ao contribuinte após o peculiaridades do caso e da legislação
pagamento de todas as parcelas. aplicada à espécie.

SEÇÃO III - DAS DEMAIS FORMAS DE §2º Os créditos tributários ou fiscais a que se
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO refere o caput deste artigo abrangem, além
dos valores originais devidos, os respectivos
Art. 38-B. Fica o poder Executivo Municipal encargos tais como correção monetária,
autorizado a extinguir o crédito tributário ou multas e juros de mora, decorrentes do seu
fiscal, inscrito ou não em dívida ativa, inadimplemento.
mediante compensação, transação, dação de
bens imóveis em pagamento e remissão, em Art. 38-D. Fica o Poder Executivo Municipal
casos de oportunidade e conveniência e no autorizado a proceder à compensação de
interesse exclusivo do Município de créditos deste Município com a União, o
Contagem, celebrando para tais fins, se Estado e suas respectivas entidades da
necessário, acordos administrativos e administração indireta.
judiciais, nas hipóteses, motivos e
circunstâncias previstos em Regulamento do Art. 38-E. A transação será realizada mediante
Chefe do Poder Executivo. concessões mútuas, para extinguir litígios,
quando houver justificada dúvida quanto ao
§1º São competentes para autorizar direito ou, comprovadamente, for inviável o
motivadamente os atos jurídicos descritos no recebimento integral do crédito tributário ou
caput deste artigo o Secretário Municipal de fiscal.
Fazenda, o Secretário Municipal de
Planejamento e Coordenação Geral e a Art. 38-F. A remissão total ou parcial do
Procuradoria Geral do Município, em decisão crédito tributário ou fiscal, que tenha como
conjunta. sujeito passivo pessoa física ou pessoa
jurídica, poderá ser concedida em
§2º Parágrafo revogado pela Lei atendimento:
Complementar nº 94/10
I - à situação de comprovada precariedade
§3º Nos processos de extinção do crédito econômica e financeira do sujeito passivo;
tributário, de que trata o caput desse artigo,
de valor igual ou inferior a R$350,00 II - à ocorrência de justificada dúvida quanto
(trezentos e cinquenta reais), atualizado de a interpretação e aplicação da legislação
acordo com a regra do art. 6º-B deste Código, tributária ou quanto à matéria de fato;
a decisão cabe também à Secretaria
Municipal de Fazenda. III - à diminuta importância do crédito
tributário ou fiscal;
Art. 38-C. A compensação de crédito
tributário ou fiscal vencido será realizada com IV - às condições peculiares de determinada
créditos líquidos e certos do mesmo sujeito região do Município;
passivo contra a Fazenda Pública Municipal.

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V - às considerações de equidade, em relação a) Aids (Síndrome da Imunodeficiência


às características pessoais ou materiais do Adquirida);
caso;
b) Alienação mental;
VI - ao erro ou ignorância escusáveis do
sujeito passivo, quanto à matéria de fato. c) Cardiopatia grave;

VII - à comprovada existência de patologia d) Cegueira (inclusive monocular);


incapacitante de natureza grave, crônica ou
terminal, de contribuinte proprietário de e) Contaminação por radiação;
imóvel, seu cônjuge ou filho, utilizado
exclusivamente para sua moradia e de sua f) Doença de Paget em estados avançados
família. Inciso com redação dada pela Lei (osteíte deformante);
Complementar nº 273, de 28 de dezembro de
2018. g) Doença de Parkinson;

§1º A remissão poderá ser concedida em h) Esclerose múltipla;


caráter geral ou individual.
i) Espondiloartrose anquilosante;
§2º A remissão prevista no inciso I deste
artigo, para pessoa natural, dependerá de j) Fibrose cística (mucoviscidose);
parecer socioeconômico que ateste a
incapacidade contributiva do sujeito passivo. k) Hanseníase;
Parágrafo com redação dada pela Lei
Complementar nº 256, de 09 de julho de l) Nefropatia grave;
2018.
m) Hepatopatia grave;
§3º A remissão não gera direito adquirido e
será revogada, de ofício, sempre que se apure n) Neoplasia maligna;
que o beneficiado não satisfazia ou deixou de
satisfazer as condições para o benefício, ou o) Paralisia irreversível e incapacitante;
não cumpria ou deixou de cumprir os
requisitos para a concessão do favor, p) Tuberculose ativa;
cobrando-se, em caso de revogação, o crédito
tributário acrescido de correção monetária e q) Síndrome de Down;
juros de mora.
r) Autismo.
§4º Para fins da remissão de que trata o inciso
VII deste artigo, entende-se por patologia §5º A natureza incapacitante da patologia
incapacitante de natureza grave, crônica ou mencionada no inciso VII deste artigo e seu
terminal, as seguintes patologias: Parágrafo caráter grave, crônico ou terminal, serão
incluído pela Lei Complementar nº 273, de 28 atestados por laudo emitido por serviço
de dezembro de 2018. médico oficial da União, dos Estados, do
Distrito Federal ou dos Municípios, bem como
por unidade de saúde cadastrada pelo
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Sistema Único de Saúde - SUS. Parágrafo Art. 38-I. Serão arquivados sem baixa na
incluído pela Lei Complementar nº 273, de 28 distribuição, mediante requerimento do
de dezembro de 2018. Procurador Chefe da Fazenda Municipal, os
autos das execuções fiscais de débitos
§6º A remissão de que trata o inciso VII deste inscritos como Dívida Ativa pela Procuradoria
artigo será concedida somente para os da Fazenda Municipal, ou por ela cobrada, nas
débitos de IPTU e tributos correlatos de um condições dispostas em regulamento.
único imóvel do qual o contribuinte ou seu
cônjuge seja proprietário e que seja utilizado §1º Fica a Procuradoria da Fazenda Municipal
exclusivamente como sua residência e de sua autorizada a solicitar a desistência das ações
família, devendo o decreto que fi xar os fiscais de valor atualizado igual ou inferior a
prazos e as condições para o pagamento do R$ 5.356,00 (cinco mil, trezentos e cinquenta
IPTU indicar também os prazos e as condições e seis reais). Parágrafo com redação dada pela
para que os interessados apresentem o Lei Complementar nº 262, de 03 de outubro
requerimento de remissão, devidamente de 2018.
instruído com os documentos
comprobatórios de seu direito. Parágrafo §2º A extinção dos processos de que trata o
incluído pela Lei Complementar nº 273, de 28 §1º deste artigo não obsta a que o Município
de dezembro de 2018. proponha de novo a ação contra o réu com o
mesmo objeto.

§3º Os créditos tributários e não tributários


Art. 38-G. O crédito tributário ou fiscal do inscritos em dívida ativa, de valor igual ou
Município, devidamente inscrito em dívida inferior a R$ 5.356,00 (cinco mil, trezentos e
ativa, ajuizado ou não, poderá ser objeto de cinquenta e seis reais), não serão objeto de
extinção mediante dação em pagamento de execução fiscal. Parágrafo com redação dada
bens imóveis. pela Lei Complementar nº 262, de 03 de
outubro de 2018.
Parágrafo único. A dação em pagamento de
bens imóveis, na esfera judicial ou §4º As Certidões de Dívida Ativa relativa às
administrativa, implica confissão irretratável execuções fiscais de que trata o §1º deste
da responsabilidade pela dívida ativa, e em artigo deverão ser encaminhadas ao protesto
expressa renúncia ou desistência de qualquer extrajudicial, após análise de sua viabilidade
procedimento administrativo ou judicial que pela Procuradoria da Fazenda Municipal.
tenha como objetivo a sua desconstituição.
§5º Os valores estabelecidos nos §§ 1º e 3º
Art. 38-H. Poderão ser autorizadas ou deste artigo serão atualizados conforme
concedidas em conjunto, para o mesmo previsto no artigo 6º-B desta Lei. Parágrafo
contribuinte/responsável, 02 (duas) ou mais incluído pela Lei Complementar nº 262, de 03
formas de extinção do crédito tributário, de outubro de 2018.
conjugadas ou não com o parcelamento e
com a anistia, desde que observadas as Art. 38-J. Fica a Procuradoria da Fazenda
condições e a legislação aplicável a cada Municipal autorizada a não contestar, a não
espécie. interpor recurso ou a desistir do que tenha
sido interposto, desde que inexista outro
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fundamento relevante, na hipótese de a Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos I e


decisão versar sobre matérias que, em virtude II deste artigo, a restituição poderá ser feita de
de jurisprudência pacífica dos Tribunais, ofício, por determinação do Secretário
sejam objeto de ato declaratório do Municipal de Fazenda e mediante instrução
Procurador Chefe da Fazenda Municipal, formulada pelo Órgão competente da
aprovado pelo Secretário Municipal de Secretaria Municipal de Fazenda,
Fazenda. devidamente processada.

Parágrafo único. A Subsecretaria de Receita Art. 40. A restituição total ou parcial de tributo
Municipal não constituirá os créditos abrangerá, na mesma proporção, a correção
tributários relativos a matérias de que trata o monetária, os juros e as penalidades
caput deste artigo. Parágrafo com redação pecuniárias.
dada pela Lei Complementar nº 273, de 28 de
dezembro de 2018. §1º Os valores a serem restituídos serão
atualizados monetariamente, na forma
Art. 38-L. Fica a Procuradoria Geral do estabelecida no artigo 29 deste Código para
Município autorizada a solicitar a desistência recebimento da restituição.
das execuções fiscais distribuídas antes de 31
de dezembro de 2012, cujo crédito §2º As penalidades referentes a infrações de
exequendo seja inferior a R$ 7.000,00 (sete caráter formal não devem reputar
mil reais), desde que não haja incidência de prejudicadas pela causa assecuratória da
causa de suspensão da exigibilidade do restituição.
crédito em execução. Artigo incluído pela Lei
Complementar nº 262, de 03 de outubro de Art. 41. O valor indevidamente pago referente
2018. ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza - ISSQN próprio, apurado em ação
CAPÍTULO VIII fiscal, deverá ser aproveitado ao contribuinte
através da composição gráfica a ser anexada
DAS RESTITUIÇÕES ao Termo de Notificação Fiscal, mediante
relato no livro de Registro de Utilização de
Art. 39. O contribuinte terá direito à Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência,
restituição total ou parcial do tributo e seus que será assinado pelo autor do feito.
acessórios legais, independentemente de
prévio protesto, sejam qual for a modalidade Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
de seu pagamento, nos seguintes casos: 3800/03

I - pagamento indevido ou cobrado a maior; §1º O contribuinte poderá aproveitar o saldo


remanescente de Imposto Sobre Serviços de
II - erro na identificação do contribuinte, na Qualquer Natureza - ISSQN, apurado em ação
determinação da alíquota aplicável e no fiscal, nos recolhimentos referentes a futuros
cálculo do montante do tributo; fatos geradores do ISSQN, mediante registro
detalhado do fato no livro próprio,
III - reforma, anulação, revogação ou rescisão observando o limite de 50 % (cinquenta por
de decisão condenatória. cento) para cada mês do tributo a recolher.

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§2º Antes de qualquer procedimento fiscal, o DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA


contribuinte poderá aproveitar o valor
indevidamente pago de Imposto Sobre Art. 45. O direito de a Fazenda Pública
Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN nos Municipal constituir o crédito tributário
recolhimentos referentes a futuros fatos extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
geradores do ISSQN, observado o limite de 50
% (cinquenta por cento) para cada mês do I - do primeiro dia do exercício seguinte
tributo a recolher. àquele em que o lançamento poderia ser
efetuado;
Art. 42. Os indébitos não enquadrados no
disposto no artigo anterior poderão ser II - da data em que se tornar definitiva a
objeto de pedido de restituição, desde que decisão que houver anulado, por vício formal,
requeridos no prazo de 05 (cinco) anos, o lançamento anteriormente efetuado.
contados:
Parágrafo único. O direito a que se refere este
I - nas hipóteses previstas nos incisos I e II do artigo extingue-se definitivamente com o
artigo 39, da data da extinção do crédito decurso do prazo nele previsto, contado da
tributário; data em que tenha sido iniciada a
constituição do crédito tributário pela
II - no caso prevista no inciso III do artigo 39, notificação, ao sujeito passivo, de qualquer
da data em que se tornar definitiva a decisão medida preparatória indispensável ao
administrativa ou o trânsito em julgado da lançamento.
decisão judicial que tenha reformado,
anulado, revogado ou rescindido a decisão Art. 46. A ação para cobrança do crédito
condenatória. tributário prescreve em 5 (cinco) anos,
contados da data de sua constituição
Parágrafo único. Prescreve em 02 (dois) anos definitiva.
o direito à proposição de ação anulatória da
decisão administrativa que denegar a Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
restituição.
I - pelo despacho do juiz que ordenar a
Art. 43. O pedido de restituição será citação em execução fiscal;
indeferido, se o requerente criar qualquer
obstáculo ao exame de sua escrita ou de II - pela publicação de edital pela imprensa ou
documentos, quando a medida for sua afixação em recinto da Prefeitura
considerada necessária pela administração Municipal;
fazendária.
III - pelo protesto judicial;
Art. 44. Os processos de restituição serão
obrigatoriamente informados pelos setores IV - por qualquer ato judicial que constitua em
administrativos a que se vinculam o tributo mora o devedor;
antes de receberem o despacho pelos órgãos
fazendários. V - por qualquer ato inequívoco, ainda que
extrajudicial, que importe em
CAPÍTULO IX reconhecimento do débito pelo devedor.
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CAPÍTULO X finalidades essenciais das entidades


mencionadas.
DAS IMUNIDADES E ISENÇÕES
§4º As entidades a favor das quais for
Art. 47. Os impostos municipais não incidem reconhecida a imunidade constitucional, a
sobre: que se referem os incisos I, II e III deste artigo,
ficarão isentas do pagamento de taxas
I - o patrimônio, a renda ou serviços da União, municipais. Inciso com redação dada pela Lei
Estados, do Distrito Federal e de outros Complementar nº 189, de 30 de dezembro de
Municípios; 2014.

II - os templos de qualquer culto; §5º Ficam isentos das taxas municipais


instituídas pelo poder de polícia, no primeiro
III - O patrimônio, renda ou serviços dos ano civil de funcionamento, o
partidos políticos, inclusive suas fundações, Microempreendedor Individual - MEI, a
das entidades sindicais dos trabalhadores, Microempresa - ME e a Empresa de Pequeno
das instituições de educação e de assistência Porte - EPP, optantes pelo regime especial
social, sem fins lucrativos, observados os unificado de arrecadação de tributos e
requisitos da lei; contribuições - Simples Nacional.

IV - Livros, jornais, periódicos e o papel §6º Ficam isentos os valores referentes a


destinado à sua impressão. preço público e demais custos praticados
pelo Município, relativos à abertura, à
§1º O disposto no inciso I deste artigo é inscrição, ao encerramento, ao registro, ao
extensivo às autarquias e às fundações alvará, à licença e ao cadastro, o
instituídas e mantidas pelo Poder Público, no Microempreendedor Individual - MEI, a
que se refere ao patrimônio, à renda e aos Microempresa - ME e a Empresa de Pequeno
serviços, vinculados às suas finalidades Porte - EPP, optantes pelo regime especial
essenciais ou às delas decorrentes. unificado de arrecadação de tributos e
contribuições - Simples Nacional.
§2º As imunidades, mencionadas no inciso I e
no parágrafo anterior, não se aplicam ao §7º Ficam isentas das taxas municipais
patrimônio, à renda e aos serviços, instituídas pelo poder de polícia as
relacionados com exploração de atividades associações ou entidades sem fins lucrativos
econômicas pelas normas aplicáveis a que possuam:
empreendimentos privados, ou em que haja
contraprestação ou pagamento de preços ou a) declaração de Utilidade Pública pelo
tarifas pelo usuário, nem exonera o Município de Contagem;
promitente comprador da obrigação de
pagar imposto relativamente ao bem imóvel. b) atestado de Funcionamento emitido pelo
Conselho Municipal vinculado às atividades
§3º As imunidades expressas nos incisos II e III da associação ou entidade.
compreendem somente o patrimônio, a
renda e os serviços, relacionados com as Art. 48. A concessão de isenções apoiar-se-á
sempre em fortes razões de ordem pública ou
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de interesse do Município, não poderá ter §2º O lapso de tempo entre a efetivação da
caráter pessoal e dependerá de Lei aprovada imunidade ou da isenção não é computado
por 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara para efeito de prescrição do direito de
dos Vereadores. cobrança do crédito tributário.

§1º Entende-se como de caráter pessoal a Art. 50. As imunidades e isenções não
concessão de isenção a determinada pessoa abrangem as taxas e Contribuição de
física ou jurídica; Melhoria, salvo as exceções expressamente
definidas em Lei.
§2º O decreto que fixar os prazos e as
condições para o pagamento dos tributos Art. 50-A. É isento do IPTU e de taxas que com
municipais indicará também os prazos e as ele são cobradas:
condições para que os interessados
apresentem o requerimento de I - o contribuinte ou responsável tributário
reconhecimento de isenção, devidamente cujo imóvel é utilizado pela Administração
instruído com os documentos Direta ou Indireta do Município de Contagem
comprobatórios de seu direito. para suas atividades essenciais, através de
locação, ou cessão gratuita ou onerosa, desde
§3º A falta do requerimento fará cessar os que a responsabilidade por esses Tributos
efeitos da isenção e sujeitará o crédito seja desta Municipalidade;
tributário respectivo às formas de extinção
previstas em lei. II - o imóvel próprio, cedido ou alugado que
esteja sendo utilizado por associação ou
§4º O parágrafo anterior não se aplica às entidade sem fins lucrativos com finalidade
pessoas jurídicas de direito público interno. filantrópica, cultural, ambiental, educacional
ou de assistência social e que possua: Inciso
Art. 49. No despacho que reconhecer o direito com redação dada pela Lei Complementar nº
à imunidade ou à isenção poderá ser 245, de 29 de dezembro de 2017.
determinada a suspensão do requerimento
para períodos subsequentes, enquanto forem a) Declaração de Utilidade Pública pelo
satisfeitas as condições exigidas para sua Município de Contagem;
concessão.
b) Atestado de funcionamento emitido pelo
§1º O despacho a que se refere este artigo não Conselho Municipal vinculado às atividades
gera direitos adquiridos, sendo a imunidade da entidade ou, na ausência deste, pelo titular
ou a isenção revogada de ofício, sempre que da Secretaria Municipal correspondente.
se apure que o beneficiário não satisfazia ou
deixou de cumprir os requisitos para a III - Revogado pela Lei Complementar nº 245,
concessão do favor, cobrando-se o crédito de 29 de dezembro de 2017.
atualizado monetariamente, acrescido de
juros e multa de mora, além de imposição da Art. 50-B. Fica isento do Imposto sobre a
penalidade cabível, nos casos de dolo ou Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU
simulação do beneficiário ou de terceiro em - o imóvel utilizado exclusivamente como
benefício daquele. residência com valor venal inferior a R$
140.000,00 (cento e quarenta mil reais). Artigo
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com redação dada pela Lei Complementar nº IMÓVEIS E DE DIREITOS A ELES RELATIVOS
245, de 29 de dezembro de 2017. POR ATO ONEROSO ‘INTER VIVOS - ITBI

Art. 50-C. Fica isento do Imposto sobre a CAPÍTULO I


Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU
- o imóvel de propriedade de aposentado ou DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE DO
pensionista que atenda às seguintes IPTU
condições: Caput com redação dada pela Lei
Complementar nº 245, de 29 de dezembro de Art. 51. O Imposto Sobre a Propriedade
2017. Predial e Territorial Urbana tem como fato
gerador a propriedade, o domínio útil ou a
I - que seja o único imóvel do contribuinte no posse de bem imóvel por natureza ou por
Município; acessão física, como definido na lei civil,
construído ou não, localizado na zona urbana
II - que o beneficiário da isenção resida na do Município.
moradia; Inciso com redação dada pela Lei
Complementar nº 245, de 29 de dezembro de §1º Para os efeitos deste imposto, entende-se
2017. como zona urbana a que apresentar os
requisitos mínimos de melhoramentos
III - que o valor venal da unidade edificada indicados em Lei federal e, também, as áreas
não exceda R$600.000,00 (seiscentos mil urbanizáveis, ou aprovadas pela Prefeitura e
reais); Inciso com redação dada pela Lei destinadas à habitação ou a atividades
Complementar nº 245, de 29 de dezembro de econômicas.
2017.
§2º Os requisitos mínimos a que se refere o
IV - que a renda mensal líquida do parágrafo primeiro são a existência de, pelo
contribuinte não ultrapasse R$5.190,00 (cinco menos, dois (02) dos seguintes
mil cento e noventa reais). Inciso com redação melhoramentos:
dada pela Lei Complementar nº 245, de 29 de
dezembro de 2017. a) meio-fio ou calçamento, com canalização
de águas pluviais;
Parágrafo único. Entende-se por rendimento
líquido, para efeito do inciso IV deste artigo, o b) abastecimento de água;
total de rendimentos do contribuinte obtido
pela soma de todas as fontes de renda e c) sistema de esgotos sanitários;
descontados os valores pagos a título de
previdência oficial e imposto de renda. d) rede de iluminação pública, com ou sem
Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº posteamento para distribuição domiciliar;
214, de 29 de dezembro de 2016.
e) escola primária ou posto de saúde
TÍTULO II localizados a uma distância máxima de 03
(três) quilômetros do imóvel considerado.
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE
PREDIAL E TERRITORIAL URBANA - IPTU E DO §3º Serão consideradas também urbanas as
IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS áreas urbanizáveis ou de expansão urbana,
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constantes de loteamentos aprovados pela esta responsabilidade ao montante do


Prefeitura, destinados à habitação, à indústria quinhão, do legado ou da meação;
ou ao comércio, mesmo que localizados fora
das zonas definidas nos termos do parágrafo V - a pessoa jurídica que resultar de fusão,
primeiro. cisão, transformação ou incorporação de uma
em outra, pelos débitos das sociedades
Art. 52. A incidência do imposto independe fusionadas, cindidas, transformadas ou
do cumprimento de qualquer exigência, incorporadas, existentes à data daqueles atos.
legal, regulamentar ou administrativa,
ocorrendo sem prejuízo das penalidades §2º O disposto no item V aplica-se aos casos
cabíveis. de extinção de pessoas jurídicas, quando da
exploração da respectiva atividade seja
Art. 53. O imposto sobre a propriedade continuada por qualquer sócio remanescente
predial e territorial urbana constitui ônus real ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão
e acompanha o imóvel em todos os casos de social, ou até, sob firma individual.
transmissão de propriedade ou de direitos
reais, a ele relativos, de compromissário CAPÍTULO II
comprador, se estiver de posse do imóvel.
DO LANÇAMENTO E DA COBRANÇA DO IPTU
Art. 54. Contribuinte do imposto é o
proprietário do imóvel e titular do seu Art. 55. Considera-se ocorrido o fato gerador
domínio pleno e útil, ou o seu possuidor a do tributo no dia 1º de abril de cada exercício
qualquer título. financeiro. Caput com redação dada pela Lei
Complementar nº 245, de 29 de dezembro de
§1º São pessoalmente responsáveis pelo 2017.
imposto:
Parágrafo único. Poderá ser concedido
I - o proprietário do imóvel e titular do seu desconto, a ser definido em regulamento, ao
domínio pleno e útil, ou o seu possuidor a contribuinte que efetuar o pagamento
qualquer título; antecipado do imposto em cota única.
Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº
II - o adquirente, ainda que beneficiário de 245, de 29 de dezembro de 2017.
imunidade ou isenção, pelos débitos
existentes à data do título de transferência, Art. 56. Os lançamentos do imposto sobre a
salvo quando conste deste a prova da sua propriedade predial e territorial urbana, cujos
quitação, limitada esta responsabilidade nos créditos sejam inferiores a R$ 10,00 (dez
casos de arrematação em hasta pública, ao reais), serão cancelados.
montante do respectivo preço.
Art. 57. O imposto é lançado e devido
III - o espólio, pelos débitos do "de cujus", anualmente.
existentes à data da abertura da sucessão;
Art. 58. Para lançamento e cobrança deste
IV - o sucessor a qualquer título e o cônjuge imposto, considerar-se-á:
meeiro, pelos débitos do espólio, existentes à
data da partilha ou da adjudicação, limitada
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a) ‘imóvel não edificado a área de terreno nua, a) Alínea revogada pela Lei Complementar nº
loteada ou não, de qualquer dimensão ou 217, de 07 de março de 2017.
configuração, com edificação demolida,
desabada, em ruínas, paralisada, de ínfimo b) Alínea revogada pela Lei Complementar nº
valor ou em construção, sem utilização 217, de 07 de março de 2017.
residencial, comercial ou industrial.
c) Alínea revogada pela Lei Complementar nº
b) "imóvel construído", o solo, o edifício e/ou 217, de 07 de março de 2017.
a construção a ele permanentemente
incorporados, de modo que não se possam d) Alínea revogada pela Lei Complementar nº
retirar sem destruição, modificação, fratura 217, de 07 de março de 2017.
ou dano.
e) Alínea revogada pela Lei Complementar nº
§1º Parágrafo revogado pela Lei 217, de 07 de março de 2017.
Complementar nº 217, de 07 de março de
2017. §5º Para efeito de determinação da alíquota
do IPTU, não serão consideradas como área
§ 2º Parágrafo revogado pela Lei edificada aquelas cujo coeficiente de
Complementar nº 008/2005 aproveitamento do terreno seja igual ou
inferior a 0,03 (três centésimos de inteiro).
§3º Aplica-se o Fator Gleba, constante da Parágrafo com redação dada pela Lei
Tabela I do Anexo Único desta Lei, ao terreno Complementar nº 260, de 18 de julho de
indiviso com área igual ou superior a 3.000m2 2018.
(três mil metros quadrados). Parágrafo com
redação dada pela Lei Complementar nº 245, Art. 59. Para fins de inscrição no Cadastro
de 29 de dezembro de 2017. Imobiliário e definição de valor unitário do
metro quadrado de terreno, serão observadas
§4º Sem prejuízo da aplicação de sanções seguintes regras:
previstas na legislação específica e sem que
isso implique reconhecimento de edificações I - Será considerada a face da quadra onde
irregulares por parte do Município, o imóvel está situado o imóvel;
que dispuser de construção terminada, em
utilização residencial, comercial ou industrial, II - No caso de imóvel não edificado, com 2
deve ser considerado como imóvel edificado, (duas) ou mais frentes, será considerado o
conforme dispuser o Regulamento. Parágrafo logradouro da face de quadra para a qual
com redação dada pela Lei Complementar nº voltada a frente indicada no título de
217, de 07 de março de 2017. propriedade ou, na falta deste, ao da face de
quadra que confira ao imóvel maior
I - Inciso revogado pela Lei Complementar nº valorização.
217, de 07 de março de 2017.
III - No caso de terreno não edificado,
II - Inciso revogado pela Lei Complementar nº englobado para efeitos tributários, com 2
217, de 07 de março de 2017. (duas) ou mais frentes, será considerado o
logradouro da face de quadra que confira ao
imóvel maior valorização.
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IV - No caso de imóvel edificado em terreno §1º-A. No caso de imóvel cuja propriedade,


com as características do parágrafo anterior, domínio útil ou posse esteja fracionada, com
será considerado o logradouro situação consolidada até 21 de novembro de
correspondente à frente efetiva ou, havendo 2013, o lançamento poderá ser feito para
mais de uma, o logradouro da frente cada fração ideal de terreno e respectivas
principal. Havendo frentes principais em edificações, desde que estas estejam
diferentes logradouros, será considerado cadastradas como unidades individuais em
aquele que confira ao imóvel maior valor. uma mesma inscrição cadastral e mediante o
seguinte: Parágrafo incluído pela Lei
V - No caso de terreno interno ou de fundo, Complementar nº 177, de 21 de outubro de
será considerado o logradouro que lhe dá 2017.
acesso ou, havendo mais de um logradouro
de acesso, aquele a que haja sido atribuído I - apresentação de demonstrativo da
maior valor. situação consolidada da área, de suas
edificações e da sua ocupação;
VI - No caso de terreno encravado, será
considerado o logradouro correspondente à II - anuência de todos os coproprietários
servidão de passagem. expressa em documento contendo a
assinatura destes;
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
Complementar nº 047/2008 III - indicação do detentor da fração na
condição de titular e dos demais como
Art. 60. O lançamento e arrecadação deste coproprietários;
imposto serão feitos em conjunto com outros
ônus tributários incidentes sobre o terreno §1º-B. No caso de condomínio indiviso, o
em que esteja situada a construção, lançamento será feito em nome de um ou de
tomando-se por base a situação existente em todos os condôminos. Parágrafo incluído pela
31 de dezembro do exercício anterior. Lei Complementar nº 245, de 29 de dezembro
de 2017.
Parágrafo único. Para efeitos de lançamento
serão consideradas unidades distintas as §2º Quando o terreno estiver sujeito a
propriedades imobiliárias pertencentes ao inventário, far-se-á o lançamento em nome
mesmo contribuinte, ainda que localizadas do espólio, transferindo-se para o dos
no mesmo loteamento ou em áreas próximas. sucessores após realizada a partilha; para esse
fim, os herdeiros são obrigados a promover a
Art. 61. O lançamento será feito em nome de transferência perante o órgão fazendário
quem estiver inscrito o imóvel de Cadastro competente, dentro do prazo de 90 (noventa)
Técnico Municipal de Contagem. dias, contados do julgamento da partilha ou
da adjudicação;
§1º No caso de condomínio de unidades
imobiliárias autônomas, o lançamento será §3º Os terrenos pertencentes a espólio, cujo
feito para cada condômino proprietário, inventário esteja sobrestado, serão lançados
individualmente; Parágrafo com redação em nome daquele, cabendo-lhe responder
dada pela Lei Complementar nº 245, de 29 de pelo imposto até que, julgado o inventário, se
dezembro de 2017. façam as necessárias modificações;
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§4º O lançamento de terreno pertencente à Art. 63. A base de cálculo do imposto é o valor
massa falida ou sociedade em liquidação, far- venal do imóvel.
se-á em nome destas, mas os avisos ou
notificações serão enviados aos respectivos Parágrafo único. Na determinação da base de
representantes legais, anotando-se os seus cálculo não se considera o valor dos bens
nomes e endereços nos registros imobiliários; moveis mantidos, em caráter permanente ou
temporário, no imóvel para efeito de sua
§5º No caso de imóvel objeto de promessa de utilização, exploração, aformoseamento e
compra e venda, devidamente averbada no comodidade.
Cartório de Registro de Imóveis, o
lançamento será feito em nome do Art. 64. O valor venal do imóvel apurar-se-á
promissário-comprador. pelos dados fornecidos pelo Cadastro Técnico
Municipal e será utilizado permanentemente,
Art. 62. Atendidos os requisitos desta Lei, o tomando-se por base, entre outras, as
Executivo poderá regulamentar a seguintes fontes em conjunto ou
arrecadação e cobrança do imposto, separadamente:
principalmente quanto a prazos,
parcelamentos e outras formalidades. I - declarações fornecidas obrigatoriamente
pelos contribuintes;
§ 1º - Parágrafo revogado pela Lei 2.459/92
II - informações sobre o valor dos bens
§ 2º - Parágrafo revogado pela Lei 2.459/92 imóveis de propriedades de terceiros, obtidas
na forma do art. 197, da Lei no. 5.172/66
§ 3º - Parágrafo revogado pela Lei 2.459/92 (Código Tributário Nacional):

§4º O parcelamento do IPTU e das taxas que III - permuta de informações fiscais com a
com ele são cobradas, no exercício financeiro administração tributária do Estado, da União
do lançamento, não poderá exceder a 12 ou de outros municípios da mesma região
(doze) parcelas mensais, sujeitas a geoeconômica, na forma do art. 199, da Lei nº.
acréscimos, a partir da 2ª (segunda) parcela, 5.172/66 (Código Tributário Nacional) e da
na forma que dispuser o ato de seu legislação aplicável;
lançamento.
IV - aplicação de índices estabelecidos na
§5º O Imposto Sobre a Propriedade Predial e legislação federal, ou outros de atualização de
Territorial Urbana - IPTU, as Taxas e CCSIP com valores de imóveis, a critério da
ele cobradas do exercício em curso, sem Administração, nos casos de:
pagamento de parcela por mais de 60
(sessenta) dias, poderá ser reparcelado 01 a) perda do valor de compra da moeda
(uma) vez, ficando cancelado o parcelamento nacional;
original e vencidos os respectivos Tributos.
b) valorização da zona urbana em que se
CAPÍTULO III situam os imóveis reavaliados; e/ou

DA BASE DE CÁLCULO DO IPTU c) valorização do imóvel em causa.

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V - demais estudos, pesquisas e investigações 2- Número revogado pela Lei Complementar


conduzidas pela administração tributária nº 047/2008
municipal, com base nos dados do mercado
imobiliário local. 3- Número revogado pela Lei Complementar
nº 047/2008
§1º O Imposto Sobre a Propriedade Predial e
Territorial Urbana - IPTU será lançado e §3º Constitui falta de exação ou desídia
cobrado/o com base nas Tabelas de Valores 1 declarada, no desempenho da função,
e 2, constantes do Anexo VI, desta Lei, conforme regime jurídico aplicável, o servidor
observando que: público responsável deixar de promover a
atualização anual dos valores cadastrais, a
I - Inciso revogado pela Lei 3495/01 que se refere este artigo.

II - Inciso revogado pela Lei 3420/01 § 4º Observados os critérios determinantes do


valor venal do imóvel, previstos no caput
a) para áreas de terreno definidas como deste artigo, a base de cálculo do imposto
servidão à concessionária de serviço público, será obtida da seguinte forma: Parágrafo
como de preservação ambiental permanente incluído pela Lei Complementar nº 245, de 29
e como leitos de mananciais, rios, córregos ou de dezembro de 2017.
lagoas, o valor da base de cálculo será
reduzido a 20% (vinte por cento). I - tratando-se de imóvel não edificado,
corresponderá ao valor do terreno, sendo
b) o Poder Executivo, com base nos este determinado pela multiplicação do valor
parâmetros estabelecidos no caput deste de metro quadrado de terreno da zona
artigo e seus incisos, para fins de lançamento homogênea na qual o imóvel se localiza por
do IPTU, do exercício a que se referir, poderá sua área, fração ideal e fatores a ele aplicáveis,
reduzir a Tabela, Mapa, ou Planta de Valores constantes do Cadastro Imobiliário;
Venais, para fins de cálculo de IPTU.
II - tratando-se de imóveis edificados
c) Alínea revogada pela Lei Complementar nº condominiais, resultará da multiplicação do
245, de 29 de dezembro de 2017. valor de metro quadrado de unidade
condominial por sua área de construção e
§2º A tabela, Mapa ou Planta de Valores pelos fatores a ele aplicáveis, constantes do
Venais: Cadastro Imobiliário;

a) será elaborada em escala 1:10.000; III - tratando-se de imóveis edificados não


condominiais e daqueles em que ocorrer a
b) estabelecerá, para cada face de quadra, o presença simultânea de tipos construtivos
valor unitário por metro da área do terreno; e condominiais e não condominiais, resultará
do somatório dos valores obtidos para o
c) Alínea revogada pela Lei Complementar nº terreno e para a construção, sendo o valor do
047/2008 terreno determinado conforme descrito no
inciso I deste artigo e o valor da construção
1- Número revogado pela Lei Complementar resultará da multiplicação do valor de metro
nº 047/2008 quadrado construído de unidade
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condominial ou de unidade não condominial Parágrafo único. O valor da terra apurar-se-á


para a classificação na qual o imóvel foi na forma do artigo anterior e o da construção
enquadrado pela sua área de construção e considerará também:
pelos fatores a ele aplicáveis, constantes do
Cadastro Imobiliário. I - o padrão ou tipo da construção;

§5º No caso de imóveis edificados II - a área construída;


condominiais, a base de cálculo
corresponderá ao valor do terreno, calculado III - o valor unitário do m² da construção;
conforme descrito no inciso I do §4º deste
artigo, caso este seja superior ao apurado na IV - o estado de conservação e qualidade da
forma do inciso II do §4º deste artigo. construção.
Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº
245, de 29 de dezembro de 2017. CAPÍTULO IV

Art. 65. Para a apuração de valor venal de DAS ALÍQUOTAS DO IPTU


imóvel não edificado, como definido no art.
58, será tomado por base apenas o valor da Art. 67. A alíquota do imposto será de:
terra nua e sua avaliação considerará
também: I - Imóveis edificados residenciais: Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 245,
I - o índice médio de valorização de 29 de dezembro de 2017.
correspondente à zona em que estiver
situado o terreno; a) Valor venal de até R$200.000,00 (duzentos
mil reais) - 0,18%
II - o preço do terreno nas últimas transações
de compra e venda realizadas nas zonas b) Parcela de valor venal acima de
respectivas, segundo o mercado imobiliário R$200.000,00 (duzentos mil reais) - 0,60%
local;
II - Imóveis edificados não residenciais: Inciso
III - a forma, as dimensões, a localização, os com redação dada pela Lei Complementar nº
acidentes geográficos e outras características 245, de 29 de dezembro de 2017.
do terreno; e
a) Valor venal de até R$70.000,00 (setenta mil
IV - os serviços públicos e melhoramentos reais) - 0,45%
urbanos existentes no logradouro.
b) Parcela de valor venal acima de
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei R$70.000,00 (setenta mil reais) - 0,75%
2.459/92
III - 2% (dois por cento), quando se tratar de
Art. 66. Para a apuração do valor venal do imóvel não edificado.
imóvel construído, definido na letra "b" do art.
58, serão tomados por base o valor da terra e IV - 2% (dois por cento) quando se tratar de
da edificação, considerados em conjunto. imóvel edificado, cuja administração esteja a
cargo do CINCO - Centro Industrial de
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Contagem, vinculados a projetos de sua Lei Complementar nº 245, de 29 de dezembro


competência ou situados na área industrial de 2017.
denominada Juventino Dias, sem efetiva
utilização. Art. 68. O disposto no artigo anterior,
independente da obrigação da atualização
§1º Não havendo no logradouro anual dos valores cadastrais, aplica-se sem
pavimentação, fornecimento de energia prejuízo das normas deste Código.
elétrica, rede de abastecimento de água e
rede de esgoto sanitário, as alíquotas I - Inciso revogado pela Lei 3013/97
previstas neste artigo sofrerão as seguintes
reduções: II - Inciso revogado pela Lei 3013/97

a) de 20% (vinte por cento) na falta dos 4 III - Inciso revogado pela Lei 3013/97
(quatro) ou 3 (três) dos equipamentos;
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
b) de 10% (dez por cento) na falta de apenas 3013/97
2 (dois) dos equipamentos;
Art. 69. Artigo revogado pela Lei 3495/01
c) Alínea revogada pela Lei 3.495/01
Art. 70. Artigo revogado pela Lei
§2º Não serão concedidas as reduções a que Complementar nº 008/2005
se refere o parágrafo anterior, quando se
tratar de imóvel não edificado situado em: Art. 71. Artigo revogado pela Lei
Complementar nº 245, de 29 de dezembro de
a) zona beneficiada por projetos de 2017.
complementação urbana que tenha a
participação ou assistência de entidades e CAPÍTULO V
órgãos citados pelo Poder Público;
DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE DO
b) áreas destinadas a um rápido ITBI
adensamento urbano, de acordo com
critérios estabelecidos para uso do solo. Art. 71-A. O imposto sobre a Transmissão de
Bens Imóveis e de Direitos a eles relativos por
§3º Parágrafo revogado pela Lei Ato Oneroso "Inter Vivos" - ITBI - tem como
Complementar nº 139/12 fato gerador:

§4º Para os imóveis edificados residenciais e I - a transmissão onerosa, a qualquer título, da


não residenciais, as alíquotas do imposto propriedade ou domínio útil de bens imóveis,
previstas nos incisos I e II deste artigo serão por natureza ou acessão física, situados no
aplicadas sucessivamente, segundo as faixas território do Município.
de valor que compõem a base de cálculo do
IPTU de cada imóvel, sendo o imposto devido II - a transmissão onerosa, a qualquer título,
o somatório dos valores obtidos em cada de direitos reais, exceto os de garantia, sobre
faixa de incidência. Parágrafo incluído pela imóveis situados no território do Município.

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III - a cessão onerosa de direitos relativos à imóveis constantes do patrimônio comum ou


aquisição dos bens referidos nos incisos monte-mor, incidindo sobre a diferença;
anteriores.
IX.B - A cessão de direitos do arrematante ou
Parágrafo único. O disposto neste artigo adjudicatário, depois de assinado o auto de
abrange os seguintes atos: arrematação ou de adjudicação;

I - compra e venda pura ou condicional; IX.C - A cessão de direitos à sucessão;

II - adjudicação, quando não decorrente de X - quaisquer outros atos e contratos


sucessão hereditária; onerosos, translativos de propriedade de
bens imóveis, sujeitos à transcrição na forma
III - A cessão de direitos decorrente de da Lei.
compromisso de compra e venda;
Art. 71- B. O imposto não incide sobre a
IV - dação em pagamento; transmissão de bens e direitos, quando:

V - A arrematação e a remição; I - realizada para incorporação ao patrimônio


de pessoa jurídica, em realização de capital;
VI - mandato em causa própria e seus
substabelecimentos, quando esses II - decorrente de fusão, incorporação, cisão
configurarem transação e o instrumento ou extinção de pessoa jurídica;
contenha os requisitos essenciais à compra a
venda; III - decorrente da transmissão de bem imóvel
quando este voltar ao domínio do antigo
VII - A instituição, venda ou cessão do uso ou proprietário por força de retrovenda,
do usufruto; retrocessão ou pacto de melhor comprador.

VIII - tornas ou reposições que ocorram na §1º O disposto neste artigo não se aplica
divisão para a extinção de condomínios de quando a pessoa jurídica adquirente tiver
imóveis, quando for recebida por qualquer como atividade preponderante a compra e
condômino quota-parte material, cujo valor venda de bens imóveis e seus direitos reais, a
seja maior que o valor de sua quota ideal, locação de bens imóveis ou arrendamento
incidindo sobre a diferença; Mercantil.

IX - permuta de bens imóveis e de direitos a §2º Considera-se caracterizada a atividade


eles relativos; preponderante, quando mais de 50%
(cinquenta por cento) da receita operacional
IX.A - A divisão de patrimônio comum ou a da pessoa jurídica adquirente, nos 24 (vinte e
partilha, quando o valor dos imóveis que quatro) meses anteriores à aquisição,
forem atribuídos a um dos cônjuges decorrerem das transações mencionadas no
separados ou divorciados, ao cônjuge parágrafo anterior.
supérstite ou a qualquer herdeiro estiver
acima da respectiva meação ou quinhão, §3º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar
considerando, em conjunto, apenas os bens suas atividades após a aquisição, ou menos
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de 24 (vinte e quatro) meses antes dela, CAPÍTULO VI


apurar-se-á a preponderância referida no
parágrafo anterior, levando em conta os 36 DO LANÇAMENTO, PAGAMENTO E
(trinta e seis) meses seguintes à data de RESTITUIÇÃO DO ITBI
aquisição.
Art. 71-E. Os escrivães, tabeliães, oficiais de
§4º A inexistência de preponderância de que notas de registro de imóveis e de registro de
trata o §2º será demonstrada pelo títulos e documentos ficam obrigados a
interessado, na forma regulamentar, antes do facilitar à fiscalização da Fazenda Municipal
prazo para o pagamento do imposto. exame em cartório, dos livros, registros e
outros documentos e a lhe fornecer, quando
§5º Verificada a preponderância referida solicitados, certidões de atos que forem
neste artigo, tornar-se-á devido o imposto, lavrados, transcritos, averbados ou inscritos e
nos termos da lei vigente à data da aquisição, concernentes a imóveis ou diretos a eles
sobre o valor do bem ou direito nessa data. relativos.

§ 6º Parágrafo revogado pela Lei Art. 71-F. Nas transações em que figurarem
Complementar nº 047/2008 como adquirentes ou cessionários, pessoas
imunes ou isentas, ou em caso de não
§7º O disposto no §1º desse artigo não se incidência, o reconhecimento dessas
aplica à transmissão de bens ou direitos, situações será declarado pela autoridade
quando realizada em conjunto com a da fiscal, na forma em que dispuser o
totalidade do patrimônio da pessoa jurídica regulamento.
alienante.
Art. 71-G. Revogado pela Lei Complementar
Art. 71-C. Contribuinte do Imposto é: nº 157/13

I - o adquirente ou cessionário do bem ou Art. 71-H. Na aquisição de terreno ou fração


direito; ideal de terreno, bem como na cessão dos
respectivos direitos, cumulados em contrato
II - na permuta, cada um dos permutantes. de construção por empreitada ou
administração, deverá ser comprovada a
Art. 71-D. Respondem solidariamente pelo preexistência do referido contrato, sob pena
pagamento do imposto: de ser exigido o imposto sobre o imóvel,
incluída a construção e/ou benfeitorias no
I - O transmitente; estado em que se encontrar por ocasião do
ato translativo da propriedade.
III - o cedente;
Art. 71-I. O ITBI será pago da seguinte forma:
IV - os tabeliães, escrivães e demais
serventuários de ofício, relativamente aos I - na transmissão ou cessão formalizada por
atos por eles ou perante eles praticados, em instrumento público, o pagamento do
razão do seu ofício, ou pelas omissões de que imposto deverá preceder à lavratura do
forem responsáveis. respectivo instrumento;

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II - em caso de arrematação, adjudicação, Municipal, da Secretaria Municipal de


remição ou sentença, na transmissão ou Fazenda de Contagem. Parágrafo com
cessão formalizada por instrumento redação dada pela Lei Complementar nº 273,
particular ou decorrente de qualquer de 28 de dezembro de 2018.
modalidade de financiamento, o pagamento
do imposto deverá preceder à inscrição, §2º O descumprimento dos dispositivos do
transcrição ou averbação do respectivo caput e do § 1.º deste artigo sujeitam os
instrumento no registro competente; escrivães, tabeliães, oficiais de notas e de
registro ao disposto no artigo 71-D, inciso III,
III - Inciso revogado pela Lei Complementar nº desta Lei.
029/06
§3º Parágrafo revogado pela Lei
IV - Inciso revogado pela Lei Complementar Complementar nº 245, de 29 de dezembro de
nº 029/06 2017.

§1º Parágrafo revogado pela Lei Art. 71-M. O pagamento do Imposto após o
Complementar nº 245, de 29 de dezembro de vencimento, fica sujeito à atualização
2017. monetária, nos termos do artigo 29, e aos
acréscimos legais, nos termos dos artigos 35,
§2º Parágrafo revogado pela Lei 36 ou 37, aquele e estes da Lei nº 1611, de 30
Complementar nº 245, de 29 de dezembro de de dezembro de 1983 (Código Tributário
2017. Municipal - CTM).

Art. 71-J. O pagamento será efetuado através Art. 71-N. O contribuinte, que não cumprir as
de documento próprio, conforme dispuser o obrigações acessórias desta Lei, sujeitar-se-á
regulamento. às penalidades do art.36, inciso III, alínea a,
tipificados na Tabela IV, Anexo III, deste
Art. 71-L. Os escrivães, tabeliães, oficiais de Código.
notas de registro de imóveis e de registro de
títulos e documentos e quaisquer outros Art. 71-O. O imposto recolhido será
serventuários da justiça deverão, quando da devolvido, no todo eu em parte, na forma que
prática de quaisquer atos que importem dispuser o regulamento, quando:
transmissão de bens imóveis ou de direitos a
eles relativos, bem como suas cessões, exigir I - não se completar o ato ou contrato sobre
que os interessados apresentem que se tiver pago;
comprovante original do pagamento do
imposto, o qual será transcrito em seu inteiro II - for declarada, por decisão judicial
teor no instrumento respectivo. transitada em julgado, a nulidade do ato ou
contrato, pelo qual se tiver pago;
§1º Além da obrigação prevista no caput
deste artigo, os escrivães, tabeliães, oficiais de III - for posteriormente reconhecida a não
notas e de registro, no exercício de suas incidência ou o direito à isenção; IV - houver
atividades, devem conferir o pagamento do sido recolhido a maior.
ITBI através do sistema eletrônico de dados,
disponibilizado pela Subsecretaria de Receita CAPÍTULO VII
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DA BASE DE CÁLCULO DO ITBI III - na instituição ou venda do direito real de


usufruto, uso ou habitação, inclusive a
Art. 71-P. A base de cálculo do imposto é o transferência onerosa ao nu-proprietário, 1/3
valor dos bens ou direitos transmitidos ou (um terço) do valor venal do imóvel;
cedidos, no momento da transmissão ou
cessão. IV - na transmissão da nua propriedade, 2/3
(dois terço) do valor venal do imóvel;
§1º O valor será determinado pela
administração tributária, através de avaliação V - nas tornas ou reposições verificadas em
com base nos elementos constantes do partilhas ou divisões, o valor da parte
Cadastro Imobiliário ou o valor declarado excedente da meação ou quinhão, ou da
pelo sujeito passivo, se este for maior. parte ideal consistente em imóveis.

§2º o sujeito fica obrigado a apresentar ao CAPÍTULO VIII


órgão fazendário declaração acerca dos bens
ou direitos transmitidos ou cedidos, na forma DAS ALÍQUOTAS DO ITBI
e prazo regulamentares.
Art. 71-Q. A alíquota do ITBI - Imposto Sobre a
§3º Na avaliação serão considerados, dentre Transmissão de Bens Imóveis e de direitos a
outros, os seguintes elementos, quanto ao eles relativos por ato oneroso "Inter Vivos" é
imóvel: de 2,75% (dois inteiros e setenta e cinco
centésimos por cento).
I - zoneamento urbano;
I - Inciso revogado pela Lei Complementar nº
II - características da região; 189/14

III - características do terreno; II - Inciso revogado pela Lei Complementar nº


189/14
IV - características da construção;
TÍTULO III
V - valores aferidos no mercado imobiliário;
DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE
VI - outros dados informativos, tecnicamente QUALQUER NATUREZA
reconhecidos.
CAPÍTULO I
§4º Nos casos a seguir especificados a base de
cálculo será: DA INCIDÊNCIA

I - na transmissão do domínio útil, 1/3 (um Art. 72. O Imposto sobre Serviços de Qualquer
terço) do valor venal do imóvel; Natureza - ISSQN, de competência dos
municípios, tem como fato gerador a
II - na transmissão do domínio direto 2/3 (dois prestação de serviços constantes da Tabela I,
terço) do valor venal do imóvel; Anexo II-A deste Código, ainda que esses não
se constituam como atividade
preponderante do prestador.
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Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei a) Alínea revogada pela Lei 1861/87.
2163/90
b) Alínea revogada pela Lei 1861/87.
I - Inciso revogado pela Lei 3800/03
c) Alínea revogada pela Lei 1861/87.
II - Inciso revogado pela Lei 3800/03
I - da existência de estabelecimento fixo;
III - Inciso revogado pela Lei 3800/03
II - do cumprimento de quaisquer exigências
IV - Inciso revogado pela Lei 3800/03 legais, regulamentares ou administrativas
relativas ao exercício da atividade, sem
V - Inciso revogado pela Lei 3800/03 prejuízo das cominações cabíveis;

§1º Revogado pela Lei 3800/03 III - do resultado financeiro obtido no


exercício da atividade.
§2º Revogado pela Lei 3631/02
Art. 75. O imposto não incide:
§3º Revogado pela Lei 3631/02
I - nas hipóteses de imunidades e isenções
§4º O imposto incide também sobre o serviço reconhecidas, previstas no art. 47, desta Lei;
proveniente do exterior do País ou cuja
prestação tenha iniciado no exterior do País. II - nos serviços prestados:

§5º O imposto de que trata esta Lei incide a) em relação ao emprego;


ainda sobre os serviços prestados mediante a
utilização de bens e serviços públicos b) Por trabalhadores avulsos, por diretores e
explorados economicamente mediante membros de conselhos consultivo, executivo
autorização, permissão ou concessão, com o ou fiscal de sociedades e fundações, bem
pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo como por sócios gerentes e por gerentes
usuário final do serviço. delegados.

§6º A incidência do imposto não depende da III - sobre as exportações de serviços para o
denominação dada ao serviço prestado. exterior do país.

Art. 73. Ressalvadas as exceções expressas na IV - sobre o valor intermediado no mercado


lista constante na Tabela I, Anexo II-A deste de títulos e valores mobiliários, o valor dos
Código, os serviços nela mencionados não depósitos bancários, o principal, juros e
ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações acréscimos moratórios relativos a operações
Relativas à Circulação de Mercadorias e de crédito realizadas por instituições
Prestação de Serviços de Transporte financeiras.
Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação - ICMS, ainda que sua prestação V - sobre o valor recebido de terceiros e
envolva fornecimento de mercadorias. repassado aos seus cooperados a título de
remuneração pela prestação do serviço na
Art. 74. A incidência do Imposto independe: sociedade organizada sob a forma de
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cooperativas, regularmente constituídas nos DO CONTRIBUINTE


termos da legislação específica.
Art. 76. Contribuinte do imposto é o prestador
§1º Não se enquadram no inciso III os serviços do serviço.
desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui
se verifique, ainda que o pagamento seja feito Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
por residente no exterior. 1861/87

§2º Para fazer jus ao benefício previsto no §1º Prestador do serviço é o profissional
inciso V deste artigo, a sociedade cooperativa autônomo ou a empresa que exerça qualquer
deverá atender aos seguintes requisitos: das atividades constantes da Tabela I, anexa a
esta Lei.
a) inexistência de vínculo empregatício entre
a cooperativa e seus associados; §2º Para efeito do imposto, entende-se por
empresa a pessoa jurídica e a sociedade de
b) posse dos seguintes livros: de Matrícula, de fato.
Atas das Assembleias Gerais, de Atas dos
Órgãos de Administração, de Presença dos §3º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03
Associados nas Assembleias Gerais e de Atas
do Conselho Fiscal; Art. 77. Artigo revogado pela Lei 3800/03

c) realização de Assembleia Geral Ordinária, Art. 78. Cada estabelecimento do mesmo


anualmente, com deliberação acerca da contribuinte é considerado autônomo para o
prestação de contas e respectivo parecer do efeito exclusivo de manutenção de livros e
Conselho Fiscal e da destinação das sobras documentos fiscais e para recolhimento do
apuradas ou rateio das perdas, e da eleição imposto relativo aos serviços nele prestados,
dos componentes dos órgãos de respondendo a empresa pelos débitos,
administração e do Conselho Fiscal; acréscimos e multas referentes a qualquer
deles.
d) administração a cargo de uma Diretoria ou
do Conselho de Administração, composto Art.78-A. Ressalvadas as hipóteses previstas
exclusivamente por associados eleitos em no art. 78-B, o serviço considera-se prestado e
Assembleia Geral, com mandato de até 4 o imposto devido no local do
(quatro anos), e renovação de, no mínimo, 1/3 estabelecimento prestador ou, na falta do
(um terço) do Conselho de Administração. estabelecimento, no local do domicílio do
prestador.
Art. 75-A. A Administração Tributária fica
dispensada do lançamento de ofício para §1º Considera-se estabelecimento prestador
constituição de créditos tributários ou fiscais o local onde o contribuinte desenvolva a
de ISSQN, iguais ou inferiores a R$ 50,00 atividade de prestar serviços, de modo
(cinquenta reais), apurados no serviço de permanente ou temporário, e que configure
homologação fiscal, observado o art. 6º-B unidade econômica ou profissional, sendo
deste Código. irrelevantes para caracterizá-lo as
denominações de sede, filial, agência, posto
CAPÍTULO II de atendimento, sucursal, escritório de
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representação ou contato ou quaisquer §5º No caso dos serviços a que se refere o


outras que venham a ser utilizadas. subitem 3.04 da Tabela I, Anexo II-A deste
Código, considera-se ocorrido o fato gerador
§2º A existência de estabelecimento e devido o imposto em cada Município em
prestador é indicada pela ocorrência de cujo território haja extensão de ferrovia,
qualquer um dos seguintes elementos: rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de
Parágrafo com redação dada pela Lei qualquer natureza, objetos de locação,
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de sublocação, arrendamento, direito de
2017. passagem ou permissão de uso,
compartilhado ou não.
I - manutenção de pessoal, material,
máquinas, instrumentos e equipamentos §6º No caso dos serviços a que se refere o
necessários à execução dos serviços; subitem 22.01 da Tabela I, Anexo II-A deste
Código, considera-se ocorrido o fato gerador
II - estrutura organizacional ou administrativa; e devido o imposto em cada Município em
cujo território haja extensão de rodovia
III - inscrição nos órgãos públicos, inclusive explorada.
previdenciários;
§7º Considera-se ocorrido o fato gerador do
IV - indicação como domicílio fiscal para imposto no local do estabelecimento
efeito de outros tributos; prestador nos serviços executados em águas
marítimas, excetuados os serviços descritos
V - permanência ou ânimo de permanecer no no subitem 20.01 da Tabela I, Anexo II-A deste
local, para a exploração econômica de Código.
atividade de prestação de serviços,
exteriorizada através da indicação do §8º Na hipótese de descumprimento do
endereço em impressos, formulários ou disposto no caput ou no §1º, ambos do art. 8º-
correspondência, contrato de locação do A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho
imóvel, propaganda ou publicidade, ou em de 2003, o imposto será devido no local do
contas de telefone, fornecimento de energia estabelecimento do tomador ou
elétrica, água ou gás, em nome do prestador, intermediário do serviço ou, na falta de
seu representante ou preposto. estabelecimento, onde ele estiver
domiciliado. Parágrafo incluído pela Lei
§3º A circunstância do serviço, por sua Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
natureza, ser executado, habitual ou 2017.
eventualmente, fora do estabelecimento, não
o descaracteriza como estabelecimento Art. 78-B. Nas hipóteses previstas nos incisos
prestador, para os efeitos deste artigo. seguintes o serviço considera-se prestado e o
imposto devido no local:
§4º São, também, considerados
estabelecimentos prestadores, os locais onde I - do estabelecimento do tomador ou
forem exercidas as atividades de prestação de intermediário do serviço ou, na falta de
serviços de diversões públicas de natureza estabelecimento, onde ele estiver
itinerante. domiciliado, na hipótese do §4º do art. 72
deste Código;
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II - da instalação dos andaimes, palcos, plantio, silagem, colheita, corte,


coberturas e outras estruturas, no caso dos descascamento de árvores, silvicultura,
serviços descritos no subitem 3.05 da Tabela exploração florestal e serviços congêneres
I, Anexo II-A deste Código; indissociáveis da formação, manutenção e
colheita de florestas para quaisquer fins e por
III - da execução da obra, no caso dos serviços quaisquer meios; Inciso com redação dada
descritos no subitem 7.02 e 7.19 da Tabela I, pela Lei Complementar nº 240, de 18 de
Anexo II-A deste Código; dezembro de 2017.

IV - da demolição, no caso dos serviços XI - da execução dos serviços de escoramento,


descritos no subitem 7.04 da Tabela I, Anexo contenção de encostas e congêneres, no caso
II- A deste Código; dos serviços descritos no subitem 7.17 da
Tabela I, Anexo II-A deste Código;
V - das edificações em geral, estradas, pontes,
portos e congêneres, no caso dos serviços XII - da limpeza e dragagem, no caso dos
descritos no subitem 7.05 da Tabela I, Anexo serviços descritos no subitem 7.18 da Tabela
II-A deste Código; I, Anexo II-A deste Código;

VI - da execução da varrição, coleta, remoção, XIII - onde o bem estiver guardado ou


incineração, tratamento, reciclagem, estacionado, no caso dos serviços descritos
separação e destinação final de lixo, rejeitos e no subitem 11.01 da Tabela I, Anexo II-A deste
outros resíduos quaisquer, no caso dos Código;
serviços descritos no subitem 7.09 da Tabela
I, Anexo II-A deste Código; XIV - dos bens, dos semoventes ou do
domicílio das pessoas vigiados, segurados ou
VII - da execução da limpeza, manutenção e monitorados, no caso dos serviços descritos
conservação de vias e logradouros públicos, no subitem 11.02 da Tabela I, Anexo II-A deste
imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins Código; Inciso com redação dada pela Lei
e congêneres, no caso dos serviços descritos Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
no subitem 7.10 da Tabela I, Anexo II-A deste 2017.
Código;
XV - do armazenamento, depósito, carga,
VIII - da execução da decoração e jardinagem, descarga, arrumação e guarda do bem, no
do corte e poda de árvores, no caso dos caso dos serviços descritos no subitem 11.04
serviços descritos no subitem 7.11 da Tabela da Tabela I, Anexo II-A deste Código;
I, Anexo II-A deste Código;
XVI - da execução dos serviços de diversão,
IX - do controle e tratamento do efluente de lazer, entretenimento e congêneres, no caso
qualquer natureza e de agentes físicos, dos serviços descritos nos subitens do item
químicos e biológicos, no caso dos serviços 12, exceto o 12.13, todos da Tabela I, Anexo II-
descritos no subitem 7.12 da Tabela I, Anexo A deste Código;
II-A deste Código;
XVII - do Município onde está sendo
X - do florestamento, reflorestamento, executado o transporte, no caso dos serviços
semeadura, adubação, reparação de solo, descritos pelo item 16 da Tabela I, Anexo II-A
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deste Código; Inciso com redação dada pela tributário da pessoa jurídica ou física
Lei Complementar nº 240, de 18 de dezembro tomadora do serviço, conforme informação
de 2017. prestada por este. Parágrafo incluído pela Lei
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
XVIII - do estabelecimento do tomador da 2017.
mão de obra ou, na falta de estabelecimento,
onde ele estiver domiciliado, no caso dos §2º No caso dos serviços prestados pelas
serviços descritos pelo subitem 17.05 da administradoras de cartão de crédito e
Tabela I, Anexo II-A deste Código; débito, descritos nos subitens 15.01 da Tabela
I, Anexo II-A deste Código, os terminais
XIX - da feira, exposição, congresso ou eletrônicos ou as máquinas das operações
congênere a que se referir o planejamento, efetivadas deverão ser registrados no local do
organização e administração, no caso dos domicílio do tomador do serviço. Parágrafo
serviços descritos pelo subitem 17.10 da incluído pela Lei Complementar nº 240, de 18
Tabela I, Anexo II-A deste Código; de dezembro de 2017.

XX - do porto, aeroporto, ferroporto, terminal Art. 78-C. São obrigados a proceder à


rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso retenção na fonte e recolher o ISSQN retido,
dos serviços descritos pelo item 20 da Tabela devido neste Município, relativo aos serviços
I, Anexo II-A deste Código. tomados, observados os casos previstos no
art. 78-D deste Código: Caput com redação
XXI - do domicílio do tomador dos serviços dada pela Lei Complementar nº 240, de 18 de
dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09 da Tabela I, dezembro de 2017.
Anexo II-A deste Código; Inciso incluído pela
Lei Complementar nº 240, de 18 de dezembro I - o órgão, a empresa e a entidade da
de 2017. Administração Direta e Indireta da União, do
Estado e do Município; Inciso incluído pela Lei
XXII - do domicílio do tomador do serviço no Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
caso dos serviços prestados pelas 2017.
administradoras de cartão de crédito ou
débito e demais descritos no subitem 15.01 II - a empresa concessionária de serviço
da Tabela I, Anexo II-A deste Código; Inciso público responsável pelo fornecimento de
incluído pela Lei Complementar nº 240, de 18 energia elétrica, de água ou de
de dezembro de 2017. telecomunicação; Inciso incluído pela Lei
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
XXIII - do domicílio do tomador dos serviços 2017.
dos subitens 10.04 e 15.09 da Tabela I, Anexo
II-A deste Código. Inciso incluído pela Lei III - a instituição financeira ou equiparada
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de autorizada, pelo Banco Central do Brasil, a
2017. funcionar; Inciso incluído pela Lei
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
§1º No caso dos serviços descritos nos 2017.
subitens 10.04 e 15.09 da Tabela I, Anexo II-A
deste Código, o valor do imposto é devido ao IV - a empresa de planos de saúde descritos
Município declarado como domicílio nos itens 4.22 e 4.23 da Tabela I, Anexo II-A,
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deste Código; Inciso incluído pela Lei o ISSQN devido, fica o prestador do serviço
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de obrigado a recolher o imposto até o dia 10
2017. (dez) do mês imediatamente subsequente ao
de ocorrência do fato gerador do respectivo
V - a empresa ou entidade que administre ou serviço. Parágrafo incluído pela Lei
explore loterias e outros jogos, apostas, Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
sorteios, prêmios ou similares, pelo imposto 2017.
devido sobre as comissões e demais valores
pagos a qualquer título, aos seus agentes, §4º O Executivo regulamentará, mediante
revendedores ou concessionários, inclusive decreto, a criação de um banco de dados
quando sob a forma de desconto sobre o intitulado Registro Geral de Responsáveis
valor de face do produto; Inciso incluído pela Tributários do ISSQN, a cuja inscrição e
Lei Complementar nº 240, de 18 de dezembro atualização compulsórias se sujeitarão todas
de 2017. as pessoas jurídicas mencionadas nos incisos
do caput deste artigo. Parágrafo incluído pela
VI - o tomador de serviço que tenha Lei Complementar nº 240, de 18 de dezembro
despendido com o pagamento de serviços de de 2017.
terceiros, valor anual, igual ou superior a R$
120.000,00 (cento e vinte mil reais), apurado §5º As pessoas jurídicas já existentes, bem
no exercício financeiro correspondente ao como aquelas que vierem a existir após o
ano civil anterior ao do serviço tomado. Inciso advento desta lei, ficam obrigadas a
incluído pela Lei Complementar nº 240, de 18 providenciar sua inscrição no Registro Geral
de dezembro de 2017. de Responsáveis Tributários do ISSQN, nos
termos e nas condições estabelecidos no
§1º O valor estabelecido no inciso VI deste decreto a que se refere o §4º deste artigo.
artigo será apurado considerando-se todas as Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº
despesas com serviço de terceiros, inclusive 240, de 18 de dezembro de 2017.
com o serviço cujo prestador não esteja
estabelecido no Município, excluindo-se o Art. 78-D. São solidariamente responsáveis
valor referente às tarifas de energia elétrica, pela retenção e recolhimento do ISSQN
telefonia, água e esgoto. Parágrafo incluído devido neste Município, observado o
pela Lei Complementar nº 240, de 18 de disposto no art. 78-F deste Código: Artigo
dezembro de 2017. com redação dada pela Lei Complementar nº
240, de 18 de dezembro de 2017.
§2º O valor estabelecido no inciso VI deste
artigo, apurado na forma do §1º deste artigo, I - o tomador ou intermediário de serviço
corresponderá, quando for o caso, ao proveniente do exterior do País ou cuja
somatório do valor das despesas de todos os prestação se tenha iniciado em outro País;
estabelecimentos do tomador, situados no
Município. Parágrafo incluído pela Lei II - o responsável, pessoa física ou jurídica, por
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de ginásio, estádio, teatro, salão e congêneres,
2017. quanto aos eventos realizados nesses locais e,
supletivamente, o promotor ou o
§3º Quando as pessoas definidas neste artigo patrocinador, pessoa física ou jurídica, quanto
não retiverem na fonte, no todo ou em parte,
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aos eventos por ele promovidos ou e) reparação, conservação e reforma de


patrocinados; edifício, estrada, ponte, porto e congêneres;

III - a pessoa jurídica tomadora ou f) varrição, coleta, remoção, incineração,


intermediária de serviços, ainda que imunes tratamento, reciclagem, separação e
ou isentas, na hipótese prevista no §8º do art. destinação final de lixo, rejeitos e outros
78-A da Lei Municipal nº 1.611, de 30 de resíduos;
dezembro de 1983.
g) limpeza, manutenção e conservação de via
IV - o tomador do serviço, quando o prestador e logradouro público, de imóvel, chaminé,
do serviço for pessoa jurídica, cujo piscina, parque, jardim e congêneres;
estabelecimento previsto em seu ato
constitutivo para o exercício de suas h) decoração, jardinagem, corte e poda de
atividades, nos termos do art. 1.142 do árvore;
Código Civil, não existir de fato, conforme
apurado e declarado pela Fazenda Pública do i) controle e tratamento de efluentes de
Município em processo administrativo qualquer natureza e de agente físico, químico
disciplinado em regulamento. e biológico;

V - o tomador dos seguintes serviços da j) florestamento, reflorestamento,


Tabela I, Anexo II-A, deste Código, quando o semeadura, adubação e congêneres;
prestador não estiver formalmente
estabelecido neste Município: k) escoramento, contenção de encostas e
serviços congêneres;
a) locação, sublocação, arrendamento, direito
de passagem ou permissão de uso, l) limpeza e dragagem de rio, porto, canal,
compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, baía, lago, lagoa, represa, açude e
postes, cabos, dutos e condutos de qualquer congêneres;
natureza;
m) acompanhamento e fiscalização da
b) cessão de andaime, palco, cobertura e de execução de obras de engenharia,
outras estruturas de uso temporário; arquitetura e urbanismo;

c) execução, por administração, empreitada n) guarda e estacionamento de veículos


ou subempreitada, de obra de construção terrestres automotores, de aeronaves e de
civil, hidráulica ou elétrica e de obras embarcações;
semelhantes, inclusive sondagem, perfuração
de poço, escavação, drenagem e irrigação, o) vigilância, segurança ou monitoramento
terraplanagem, pavimentação, concretagem, de bens, pessoas e semoventes;
instalação e montagem de produto, peça e
equipamento; p) serviços de diversões, lazer,
entretenimento e congêneres, com exceção
d) demolição; do item 12.13 da Tabela I, Anexo II-A, deste
Código;

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q) serviços de transporte coletivo municipal III - o prestador de serviço, pessoa física, que
rodoviário, metroviário, ferroviário e não comprovar inscrição no Cadastro de
aquaviário de passageiros; Alínea com Contribuintes Municipal de qualquer
redação dada pela Lei Complementar nº 259, municipalidade ou não provar condição que
de 16 de julho de 2018. é isento, no município de seu domicílio fiscal.

r) outros serviços de transporte de natureza IV - o prestador de serviço, estabelecido em


municipal; outro município, emitir nota fiscal para
tomador de serviços estabelecido em
s) fornecimento de mão de obra, mesmo em Contagem, e não tiver inscrição no Cadastro
caráter temporário, inclusive de empregado de Prestadores de Serviços Estabelecidos em
ou trabalhador, avulso ou temporário, Outros Municípios. Inciso incluído pela Lei
contratado pelo prestador de serviço; Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
2017.
t) planejamento, organização e administração
de feira, exposição, congresso e congêneres. Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
Parágrafo único. A responsabilidade 2017.
tributária prevista neste artigo implica o
recolhimento integral do ISSQN, §1º A opção do prestador do serviço pelo
independentemente de ter sido efetuada a regime do Simples Nacional, regime
sua retenção. Parágrafo incluído pela Lei tributário diferenciado, simplificado e
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de favorecido previsto na Lei Complementar nº
2017. 123, de 14 de dezembro de 2006, não
dispensa o tomador de serviços de reter e
Art. 78-E. Sem prejuízo do cumprimento do recolher o ISSQN devido nas hipóteses em
disposto nos artigos 78-C e 78-D desta Lei, os que este é indicado como responsável
tomadores de serviço, inclusive os Órgãos, tributário nos termos do disposto nos artigos
empresas e entidades da administração 78-C e 78-D desta Lei. Parágrafo incluído pela
pública direta e indireta, são obrigados à Lei Complementar nº 240, de 18 de dezembro
retenção e recolhimento do Imposto Sobre de 2017.
Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN,
devido neste Município, quando: §2º A obrigação de que trata o §1º deste
artigo deve ser cumprida em consonância
I - o prestador do serviço, estabelecido formal com a legislação relativa ao Simples Nacional,
ou informalmente neste Município, obrigado Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro
a emissão de Nota Fiscal de Serviço de 2006, observando-se, no entanto, a
autorizada por esta Municipalidade, deixar de legislação municipal para retenção e
fazê-lo ao tomador. recolhimento do imposto. Parágrafo incluído
pela Lei Complementar nº 240, de 18 de
II - O prestador do serviço, estabelecido dezembro de 2017.
formal ou informalmente neste Município,
emitir Nota Fiscal de Serviço autorizada por §3º Ficará responsável pelo recolhimento do
outro município. ISSQN o tomador de serviços que, a despeito
de não estar sujeito às hipóteses de
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responsabilidade tributária previstas nesta VI - o prestador do serviço for instituição


Lei, proceder à retenção do ISSQN na fonte. financeira ou equiparada autorizada a
Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº funcionar pelo Banco Central;
240, de 18 de dezembro de 2017.
VII - o prestador do serviço for a Empresa
Art. 78-F. Os tomadores de serviço, inclusive Brasileira de Correios e Telégrafos - EBCT;
os órgãos, empresas e entidades da
Administração Pública Direta e Indireta, VIII - o prestador for concessionário de serviço
deixarão de reter na fonte o ISSQN, em público de telefonia, energia elétrica, água e
quaisquer das hipóteses previstas nesta Lei, esgoto, transporte de passageiros, bem como
quando: se tratar de serviços cuja cobrança seja
efetuada por meio de conta daquelas
I - o prestador, nos serviços isentos, informar concessionárias.
em todas as vias do documento fiscal emitido
os fundamentos legais indicativos desta Art. 78-G. Em caso de responsabilidade
situação; tributária pelo ISSQN incidente sobre o
serviço de execução, por administração,
II - o prestador, nos serviços imunes ou empreitada ou subempreitada, de obra de
sujeitos ao regime de estimativa, apresentar, construção civil, hidráulica ou elétrica e de
respectivamente, o despacho de obra semelhante, inclusive sondagem,
reconhecimento da imunidade tributária ou a perfuração de poço, escavação, drenagem e
irrigação, terraplanagem, pavimentação,
certidão de estimativa dentro do seu prazo de concretagem e a instalação e montagem de
validade e fizer constar na Nota Fiscal de produto, peça e equipamento, bem como no
Serviços ou outro documento, o número do caso de reparação, conservação e reforma de
respectivo processo administrativo; edifício, estrada, ponte, porto e congêneres,
deve ser retido, na fonte, o ISSQN apurado
III - o prestador do serviço pessoa natural sobre o valor total do documento fiscal de
inscrito no cadastro de prestadores de prestação do serviço, excluído o valor, nele
serviços deste Município fornecer cópia da discriminado, do material fornecido pelo
guia de recolhimento do imposto prestador. Artigo com redação dada pela Lei
correspondente ao ano imediatamente Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
anterior à data do pagamento do serviço 2017.
prestado;
§1º A pessoa natural proprietária da obra tem
IV - o prestador de serviço pessoa natural a responsabilidade de informar à
estabelecido em outro município, prestar Subsecretaria de Receita Municipal, a pessoa
serviços neste município de modo eventual, jurídica responsável pela construção e o valor
sem que se configure aqui uma unidade da respectiva prestação de serviços quando
econômica ou profissional; ocorrer o seu encerramento, sob pena de
aplicação das penalidades previstas na Tabela
V - o prestador apresentar a nota fiscal de IV, Anexo III deste Código. Parágrafo com
serviços avulsa autorizada por este Município, redação dada pela Lei Complementar nº 273,
relativa ao serviço tomado; de 28 de dezembro de 2018.

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§2º É responsável solidário pelo pagamento Art. 78-J. As alíquotas para a retenção do
do imposto o detentor da propriedade, Imposto Sobre Serviços de Qualquer
domínio útil ou posse do bem imóvel onde se Natureza - ISSQN são as constantes da Tabela
realizou a obra, em relação aos serviços I, Anexo II-A deste Código.
constantes no caput deste artigo, quando os
serviços forem prestados sem a Art. 78-L. A Administração direta e indireta
documentação fiscal correspondente ou sem deste Município deve reter e recolher o ISS
a prova do pagamento do imposto pelo devido para esta Municipalidade quando
prestador. ocorrer o pagamento integral ou parcial pelos
serviços.
§3º A responsabilidade de que trata o §2º
deste artigo será excluída quando se tratar de Parágrafo único. Não havendo esta retenção,
construção residencial unifamiliar com até o prestador de serviços responde pela
70m² (setenta metros quadrados) ou na obrigação tributária.
hipótese prevista no inciso VI do art. 79 deste
Código. CAPÍTULO III

Art. 78-H. A responsabilidade pela retenção e DAS ISENÇÕES


recolhimento do ISSQN é atribuída a todas as
pessoas referidas nos art. 78-C e 78-D desta Art. 79. Ficam isentos do Imposto sobre
Lei, estabelecidas neste Município, Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN:
compreendendo qualquer de seus
estabelecimentos, seja matriz, filial, agência, I - O prestador que ministre ensino especial a
posto sucursal, escritório, etc, mesmo que deficiente físico e/ou excepcional, nos termos
gozem de isenção ou imunidade, inclusive os da legislação federal e estadual;
Órgãos, empresas e entidades da
administração pública direta e indireta, as II - O motorista de táxi que dirija seu único
empresas individuais, os condomínios, as veículo de transporte de passageiro;
associações, sindicatos e cartórios notariais e
de registro. III - O profissional no seu domicílio, sem porta
aberta ao público, por conta própria e sem
Parágrafo único. Os responsáveis tributários empregados, sem anúncios, com receita
estão obrigados ao recolhimento integral do bruta anual de até 2.683 (duas mil, seiscentas
imposto devido, acrescido de multa, juros e e oitenta e três) UFIR, não se considerando
atualização monetária, se for o caso, empregados os filhos e o cônjuge do
independentemente de ter sido efetuada a contribuinte;
retenção, sujeitando-se ainda às penalidades
cabíveis pela infração à legislação tributária. IV - As pessoas naturais que, sob a forma de
trabalho pessoal, por conta própria, sem
Art. 78-I. A responsabilidade pela retenção na porta aberta ao público, prestem serviços de:
fonte e recolhimento do ISSQN não alcança os alfaiate, artesão, barbeiro, cabeleireiro,
atos praticados pelo prestador de serviço copeira, costureira, cozinheiro, doceira,
com dolo, fraude ou simulação, o qual estofador, faxineira, lavadeira, manicure,
responderá pelas infrações praticadas. modista, salgadeira, sapateiro remendão;

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V - O alfaiate, o bombeiro e o sapateiro contabilidade, exceto o Livro de Registro de


remendão, que sejam estabelecidos com Entrada de Serviços e as notas fiscais de
porta aberta para o público e que trabalham serviços prestados.
individualmente, por conta própria e sem
empregados. §2º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03

VI - As pessoas naturais que, sob a forma de §3º São obrigadas a escriturar o Livro de
trabalho pessoal, por conta própria, sem Registro de Entrada de Serviços as empresas
porta aberta ao público, prestem serviços de: prestadoras de serviços definidos em
bombeiro, carpinteiro, eletricista, pedreiro, Regulamento.
pintor de parede e servente de pedreiro.
Art. 82. Os livros fiscais serão impressos em
folhas numeradas tipograficamente, e
somente serão usados depois de visados pela
CAPÍTULO IV repartição fiscal competente, mediante o
termo de abertura.
DA ESCRITA E DOS DOCUMENTOS FISCAIS
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
Art. 80. O contribuinte fica obrigado a manter, 2911/96
em cada um de seus estabelecimentos
obrigados a inscrição, escrita fiscal destinada §1º Salvo a hipótese de início de atividade, os
ao registro dos serviços prestados, ainda que livros novos somente serão visados mediante
não tributados. a apresentação dos livros correspondentes a
serem encerrados.
Parágrafo único. São de uso obrigatório os
livros de Registro de Serviços Prestados, §2º A critério da administração poderá ser
Registro de Utilização de Documentos Fiscais permitida escrituração dos livros fiscais por
e Termo de Ocorrência, e Registro de Entrada sistema de processamento eletrônico de
de Serviços, cabendo ao regulamento dados conforme dispuser autorização
estabelecer seus modelos, a forma e os prazos previamente definida.
para a escrituração, podendo também dispor
sobre dispensa ou a obrigatoriedade da Art. 83. Os livros fiscais e comerciais são de
manutenção de determinados livros, tendo exibição obrigatória ao fisco, devendo ser
em vista a natureza dos serviços ou ramo da conservados, por quem deles tiver uso,
atividade do estabelecimento. durante o prazo de 05 (cinco) anos, contados
do encerramento.
Art. 81. Os livros e documentos fiscais deverão
permanecer no estabelecimento, a não ser §1º Para os efeitos deste artigo, não tem
em casos expressamente previstos na aplicação quaisquer disposições legais
legislação tributária, presumindo-se retirados excludentes ou limitativas do direito do fisco
os livros e os documentos que não forem de examinar livros, documentos, papéis e
exibidos ao fisco, quando solicitados. efeitos comerciais ou fiscais dos prestadores
de serviços de acordo com o disposto no art.
§1º Excepcionalmente, os livros fiscais 195 da Lei Federal 5172, de 25 de outubro de
poderão permanecer em escritórios de 1966 - CTN.
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§2º Todo prestador de serviços dispensado de §1º A guia obedecerá ao modelo aprovado
escriturar o Livro Diário pelos Governos pela Prefeitura.
Estadual e/ou Federal fica obrigado a
escriturar o Livro Caixa para exibição ao Fisco §2º Os recolhimentos serão escriturados pelo
Municipal. contribuinte, na forma e condições
regulamentares.
Art. 84. Por ocasião da prestação de serviço,
deverá ser emitida nota fiscal, com as §3º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03
indicações, utilização e autenticação
determinadas em regulamento.

Art. 85. A impressão de notas fiscais só poderá §4º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03
ser efetuada mediante prévia autorização da
repartição municipal competente, atendidas
as normas fixadas em regulamento.
§5º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03
§1º A nota fiscal terá validade máxima de 24
(vinte e quatro) meses a partir da data de sua
impressão, sendo considerada inválida após
esse prazo, podendo a Administração §6º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03
Tributária, mediante pedido da parte
interessada, dispensar de possuí-la os
estabelecimentos que utilizem sistemas de
controle do seu movimento capazes de §7º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03
assegurar o seu registro e respectiva
autenticidade de forma satisfatória aos
interesses da Administração Fazendária, em
casos de expressamente especificar em §8º Parágrafo revogado pela Lei 3140/98
Regulamento.
Art. 87. É facultado ao Poder Executivo, tendo
§2º No momento do pedido de baixa de em vista as peculiaridades de cada atividade,
qualquer empresa prestadora de serviços, as adotar outra forma de recolhimento,
notas fiscais e/ou Autorização de Impressão determinando que esta se faça
de Documentos Fiscais - AIDF não utilizadas antecipadamente, operação por operação, ou
devem ser devolvidas ao Fisco Municipal, por estimativa, em relação ao serviço de cada
mediante recibo. mês.

CAPÍTULO V Art. 88. No regime de recolhimento por


antecipação, nenhuma nota, fatura ou
DO RECOLHIMENTO DO IMPOSTO documento, poderá ser emitido sem que haja
previsão do valor total da prestação do
Art. 86. O contribuinte deverá recolher, por serviço dentro do período pré-estabelecido,
guia, nos prazos regulamentares, o imposto sujeito a alterações pela autoridade
correspondente aos serviços prestados em fazendária através de verificação fiscal, ou
cada mês. prévio recolhimento do imposto.
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Parágrafo único. A norma estatuída neste II - Inciso revogado pela Lei 2575/93
artigo aplica-se à emissão de bilhetes de
ingresso para diversões públicas. §5º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03

Art. 89. Os profissionais referidos no art. 93 §6º Parágrafo revogado pela Lei 3495/01
desta Lei deverão recolher o imposto,
anualmente, na forma, local e prazos §7º Na prestação dos serviços, referidos no
regulamentares. item 17.06 da Tabela I, Anexo II-A, deste
Código, a base de cálculo será o valor total
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei pago à agência de publicidade e propaganda,
3800/03 ainda que os serviços tenham sido prestados
por terceiros, excluído o valor referente à
CAPÍTULO VI veiculação de publicidade e propaganda
desde que devidamente comprovados.
DO CÁLCULO DO IMPOSTO
§8º Inexistindo preço corrente na praça será
Art. 90. A base de cálculo do imposto é o ele fixado:
preço do serviço.
a) pela repartição fiscal, mediante estimativa
§1º Considera-se preço do serviço o valor dos elementos conhecidos ou apurados;
total recebido ou devido em consequência da
prestação do serviço, vedada qualquer b) pela aplicação do preço indireto, estimado
dedução, exceto a expressamente autorizada em função do proveito, utilização ou
em lei. colocação do objeto da prestação do serviço.

§2º Na falta desse preço, ou não sendo ele I - Inciso revogado pela Lei 2575/93
desde logo conhecido, será adotado o
corrente na praça. II - Inciso revogado pela Lei 2575/93

§3º Na hipótese de cálculo efetuado na forma §9º Quando se tratar de contraprestação, sem
do parágrafo anterior, qualquer diferença de prévio ajuste de preço, ou quando o
preço, que venha a ser efetivamente apurada, pagamento do serviço for efetuado mediante
acarretará a exigibilidade do imposto sobre o fornecimento de mercadoria, a base de
respectivo montante. cálculo do imposto será o preço do serviço
corrente na praça.
§4º Incorporar-se-á à base de cálculo do
imposto: §10. O sinal ou adiantamento recebido pelo
contribuinte, durante a prestação do serviço,
a) valor acrescido e encargo de qualquer integram o preço deste, no mês em que for
natureza; recebido.

b) desconto e abatimento concedidos sob §11. Quando a prestação do serviço for


condição. subdividida em partes, considera-se devido o
ISSQN no mês em que for concluída qualquer
I - Inciso revogado pela Lei 2575/93
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etapa contratual a que estiver vinculada a proporcional, conforme o caso, à extensão da


exigibilidade do preço do serviço. ferrovia, rodovia, dutos e condutos de
qualquer natureza, cabos de qualquer
§12. As diferenças, resultantes de natureza, ou ao número de postes, existentes
reajustamento do preço dos serviços, em cada Município.
integrarão a receita tributável do mês em que
a fixação se tornar definitiva. §18. Não se incluem na base de cálculo do
Imposto Sobre Serviços de Qualquer
§13. A apuração do valor do ISSQN será feita, Natureza - ISSQN o valor dos materiais,
mensalmente, sob a responsabilidade do efetivamente incorporados à obra de
contribuinte através dos registros em sua construção civil, fornecidos pelo prestador
inscrita fiscal e deverá ser recolhido na forma dos serviços previstos nos subitens 7.02 e 7.05
e prazos regulamentares, sujeito a posterior da Tabela I, Anexo II-A deste Código.
homologação pela autoridade competente,
exceto quando se tratar de profissional §19. Parágrafo revogado pela Lei
autônomo. Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
2017.
§14. Na prestação dos serviços de
agenciamento, organização, promoção, I - Inciso revogado pela Lei Complementar nº
intermediação e execução de programas de 240, de 18 de dezembro de 2017.
turismo, passeios, viagens e excursões,
hospedagem e congêneres, item 9.2 da II - Poderá o prestador dos serviços, após a
Tabela I, Anexo II-A, deste Código, o imposto retenção e o recolhimento do Imposto Sobre
será calculado sobre o preço de cada serviço, Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN
considerando-se como preço dos serviços efetuado pelo tomador dos serviços,
nos casos específicos de fornecimento de contestar o valor do abatimento, mediante
passagem aérea, transporte e hospedagem, requerimento à Subsecretaria de Receita
somente o valor das comissões recebidas. Municipal, acostando, como prova,
documentos e notas fiscais idôneos
§15. Considera-se preço do serviço, para referentes à compra dos materiais fornecidos,
efeito de cálculo do imposto, na execução de com endereço da respectiva obra,
obra por administração, apenas o valor da acompanhada da nota fiscal de serviço, que
comissão cobrada a título de taxa de correspondam ao período de execução do
administração. serviço. Inciso incluído pela Lei
Complementar nº 273, de 28 de dezembro de
§16. O montante do imposto é considerado 2018.
parte integrante e indissociável do preço,
constituindo o respectivo destaque, no Art. 90-A. O ISSQN devido na prestação dos
documento fiscal, mera indicação de serviços de registros públicos, cartorários e
controle. notariais será calculado sobre o valor dos
emolumentos dos atos notariais e de registro
§17. Quando os serviços descritos pelo praticados.
subitem 3.04 da Tabela I, Anexo II-A, deste
Código forem prestados no território de mais §1º Incorporam-se à base de cálculo do
de um Município, a base de cálculo será Imposto de que trata o caput deste artigo, no
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mês do seu recebimento, os valores recebidos encontrem enquadradas no art. 1º, incisos I e
pela compensação de atos gratuitos ou de II, da Lei 9.656/98, bem como regularmente
complementação de receita mínima da registradas na Agência Nacional de Saúde
serventia. Suplementar - ANS.

§2º Os valores recolhidos pelo Notário ou Art. 91. Ressalvada em qualquer caso
Registrador, calculados com base na sua avaliação contraditória administrativa ou
receita de emolumentos, em cumprimento à judicial, o preço do serviço poderá ser
determinação legal, para a compensação de arbitrado pela autoridade fiscal competente
atos gratuitos praticados pelos cartórios de mediante processo regular, sem prejuízo das
Registro Civil de Pessoas Naturais e a penalidades cabíveis, nos seguintes casos:
complementação de receita mínima de
serventias deficitárias, poderão ser deduzidos I - Quando o contribuinte ou responsável não
da base de cálculo do imposto. exibir à Fiscalização os elementos necessários
à comprovação do respectivo montante,
§3º Não se inclui na base de cálculo do inclusive em casos de perda ou extravio de
imposto devido sobre os serviços de que trata livros e documentos fiscais;
o caput deste artigo o valor da Taxa de
Fiscalização Judiciária, do Estado de Minas II - Quando o contribuinte ou o responsável
Gerais, cobrada juntamente com os não estiver inscrito na repartição
emolumentos. competente;

§4º Parágrafo revogado pela Lei III - Quando os registros fiscais ou contábeis,
Complementar nº 157/13 bem como as declarações ou documentos
fiscais exibidos pelo contribuinte ou pelo
Art. 90-B. Os prestadores dos serviços a que se responsável forem insuficientes, não
referem os subitens 4.22 e 4.23 da Lista de merecerem fé ou quando o declarado for
Serviços, que integra a Tabela I, Anexo II-A, totalmente inferior ao corrente da praça.
deste Código, poderão deduzir da base de
cálculo do imposto próprio a recolher os §1º O arbitramento referir-se-á,
valores despendidos para o cumprimento e exclusivamente, aos fatos ocorridos no
assistência assegurada aos usuários nesses período em que se verificarem os
planos com hospitais, clínicas, médicos, pressupostos mencionados nos incisos deste
odontólogos, laboratórios e demais serviços artigo.
previstos no item 4 dessa Lista, desde que o
ISSQN correspondente aos serviços objetos §2º Nas hipóteses previstas neste artigo o
da dedução tenha sido retido na fonte e arbitramento será fixado por despacho da
recolhido ao Município de Contagem. Caput autoridade fiscal competente, que
com redação dada pela Lei Complementar nº considerará, conforme o caso:
240, de 18 de dezembro de 2017.
I - os pagamentos de tributos efetuados pelo
Parágrafo único. Considerar-se-á como mesmo ou por outros contribuintes de
operadoras de planos privados de assistência mesma atividade, em condições
à saúde, para os efeitos deste artigo, todas as semelhantes;
empresas, cooperativas e entidades que se
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II - fatos ou aspectos que exteriorizem a §1º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03
situação econômico-financeira do sujeito
passivo; §2º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03

III - o preço do serviço, praticado pelo §3º A Administração notificará os


mercado à época a que se referir a apuração; contribuintes do enquadramento no regime
de estimativa e do montante da base de
IV - o valor dos materiais empregados na cálculo fixada, para:
prestação do serviço e outras despesas, tais
como salários e encargos, aluguéis, I - concordando, proceder ao recolhimento
instalações, energia, comunicações e do tributo na forma e prazos regulamentares;
assemelhados, excetuando-se as deduções
expressamente previstas em lei. II - não concordando, apresentar reclamação
no prazo de 30 (trinta) dias, ao Órgão
§3º Do imposto resultante do arbitramento competente da Secretaria Municipal Adjunta
serão deduzidos os pagamentos realizados de Receita, a contar da data da notificação,
no período. sem efeito suspensivo.

Art. 92. Quando o volume ou a modalidade da §4º A Administração, a seu critério, poderá:
prestação de serviços aconselhar tratamento
fiscal mais adequado, a base de cálculo do I - dispensar os contribuintes sujeitos ao
ISSQN poderá, a critério da autoridade regime de estimativa da emissão e
competente, ou mediante requerimento do escrituração da documentação fiscal;
sujeito passivo, ser fixada por estimativa,
individualmente, por atividade ou grupo de II - a qualquer tempo suspender a aplicação
atividade, observadas as condições do regime de estimativa de modo geral,
regulamentares, ou quando: individualmente, ou quanto a qualquer
atividade ou grupo de atividade.
I - Inciso revogado pela Lei 3800/03
§5º O valor da base de cálculo para
II - Inciso revogado pela Lei 3800/03 pagamento do ISSQN por estimativa será
estabelecido para um período de até 12
III - A atividade for exercida em caráter (doze) meses, prorrogáveis automaticamente
provisório ou por tempo determinado; por igual período, caso não haja manifestação
da autoridade fiscal, atualizado conforme art.
IV - O sujeito passivo não tiver condições de 6º-B deste Código, podendo esta autoridade
emitir, com regularidade, notas fiscais dos rever, a qualquer tempo, o valor estimado.
serviços prestados;
§6º Para fins de fixação, por estimativa, da
V - O contribuinte, reiteradamente, incorrer base de cálculo do ISSQN, serão considerados
em descumprimento de obrigações os seguintes elementos:
principais e/ou acessórias;
a) o montante das operações verificado a esse
VI - O sujeito passivo encontrar-se em título em períodos anteriores, devidamente
situação irregular perante o Fisco municipal. atualizado;
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b) a perspectiva de operações futuras com engenheiro, arquiteto, urbanista, agrônomo,


base na previsão de movimento, calcada em dentista, economista e psicólogo for prestado
fatores objetivos que indiquem crescimento por sociedade de profissionais, esta ficará
das atividades; sujeita ao ISSQN exigido mensalmente, em
relação a cada sócio da sociedade, bem como
c) o preço corrente do serviço no mercado, o em relação a cada profissional habilitado,
tempo de duração e a natureza específica da empregado ou não, que preste serviço em
atividade; nome da sociedade, embora assumindo
responsabilidade pessoal nos termos da lei
d) a área, a dimensão, o padrão e custo das aplicável. Caput com redação dada pela LC nº
instalações, dos veículos e equipamentos 118/2011.
utilizados pelo sujeito passivo, bem como o
potencial de movimento da região ou do local Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
da atividade. 1861/87

§7º Em nenhuma hipótese o valor estimado §1º Para os fins deste artigo, não se considera
da receita de serviços poderá ser inferior à sociedade de profissionais aquela que
soma das despesas ou gastos operacionais apresente qualquer das seguintes
vinculados ou necessários a sua prestação e características:
definidas para o período.
I - natureza comercial;
Art. 93. Quando se tratar de prestação de
serviços sob a forma de trabalho pessoal do II - sócios pessoa jurídica;
próprio contribuinte, o Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN será III - atividade diversa da habilitação
devido anualmente à razão de: profissional dos sócios;

I - Profissional autônomo de nível superior - IV - sócio não habilitado para o exercício da


R$260,00 (duzentos e sessenta reais); atividade correspondente ao serviço
prestado pela sociedade;
II - Demais profissionais - R$160,00 (cento e
sessenta reais). V - sócio que não preste serviço em nome da
sociedade, nela figurando apenas com aporte
Parágrafo único. Considera-se prestação de de capital;
serviço sob a forma de trabalho pessoal do
próprio contribuinte o simples fornecimento VI - caráter empresarial;
de trabalho por profissional autônomo que
não tenha, a seu serviço, empregado da VII - existência de filial, agência, posto de
mesma qualificação profissional. atendimento, escritório de representação ou
contato ou qualquer outro estabelecimento
Art. 94. Quando o serviço de médico, descentralizado.
enfermeiro, obstetra, ortóptico,
fonoaudiólogo, protético, médico veterinário, §2º Desconsideradas como sociedades de
contador, auditor, técnico em contabilidade, profissionais, estas pagarão o ISSQN com
agente da propriedade industrial, advogado, base no preço dos serviços, mediante a
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aplicação das alíquotas correspondentes, §1º Parágrafo revogado pela Lei 2163/90
fixadas na Tabela I, Anexo II-A da Lei 1611 de
30 de dezembro de 1983(CTMC). § 2º Parágrafo revogado pela Lei 2163/90

§3º O contribuinte deverá requerer à Art.95-A. A As alíquotas do ISSQN são as


Administração Tributária o seu seguintes: Artigo com redação dada pela Lei
enquadramento como Sociedade de Complementar nº 245, de 29 de dezembro de
Profissionais Liberais, a que se refere o caput 2017.
deste artigo, sendo esta opção irretratável
para todo o exercício. I - 2% (dois por cento) para os serviços
inseridos nos itens 1.01, 1.02, 1.03, 1.04, 1.05,
§4º O ISSQN será calculado em relação ao 1.06, 1.07, 1.08, 1.09, 4.01, 4.02, 4.03, 4.04,
número de profissionais da sociedade, 4.05, 4.06, 4.07, 4.08, 4.09, 4.10, 4.11, 4.12,
incluindo-se todos os sócios mais os 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 4.17, 4.18, 4.19, 4.20,
profissionais habilitados, empregados ou 4.21, 4.22, 4.23, 7.10, 8.01, 8.02 e 17.02 da Lista
não, que prestam serviços em nome da de Serviços que compõe a Tabela I do Anexo
sociedade, na seguinte proporção: Parágrafo II-A desta Lei.
com redação dada pela LC 11/2011.
II - 2,5% (dois e meio por cento) para os
I - pelos primeiros 5 profissionais: R$120,00 serviços inseridos nos itens 9.01.01, 9.02, 9.03,
(cento e vinte reais) por profissional; 10.01, 10.02, 10.03, 10.04, 10.05, 10.06, 10.07,
10.08 10.09, 10.10, 13.05, 17.01 e 17.14 da
II - pelo 6º ao 10º profissional: R$180,00 (cento Lista de Serviços que compõe a Tabela I do
e oitenta reais) por profissional; Anexo II-A desta Lei; Inciso com redação dada
pela Lei Complementar nº 259, de 16 de julho
III - pelo 11º ao 20º profissional: R$240,00 de 2018.
(duzentos e quarenta reais) por profissional;
III - 3% (três por cento) para os serviços
IV - a partir do 21º profissional: R$300,00 inseridos nos itens 7.01, 7.03, 7.04, 15.09,
(trezentos reais) por profissional. 17.05, 17.06, 17.08, 17.12, 17.23, 17.24 e 17.25
da Lista de Serviços que compõe a Tabela I do
Art. 95. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Anexo II-A desta Lei;
Natureza - ISSQN será calculado aplicando-se
ao preço do serviço as alíquotas IV - 3,5% (três e meio por cento) para os
correspondentes, previstas na Tabela I, Anexo serviços inseridos nos itens 3.05, 11.02, 11.03
II-A, deste Código. e 11.04 da Lista de Serviços que compõe a
Tabela I do Anexo II-A desta Lei;
§1º O contribuinte que exercer mais de uma
das atividades relacionadas na Tabela I, V - 4% (quatro por cento) para serviços
Anexo II-A, deste Código ficará sujeito à inseridos nos itens 7.09, 14.01, 14.02, 14.03,
incidência do imposto sobre cada uma delas. 14.04, 14.05, 14.11, 14.12, 14.13, 14.14,
16.01.01, 16.02, 17.04 e 24.01 da Lista de
§2º Parágrafo revogado pela Lei Serviços que compõe a Tabela I do Anexo II-A
Complementar nº 259, de 16 de julho de desta Lei; Inciso com redação dada pela Lei
2018.
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Complementar nº 259, de 16 de julho de V - Cadastro de Engenhos de Publicidade.


2018. Inciso com redação dada pela Lei
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
VI - 5% (cinco por cento) para serviços 2017.
inseridos em todos os demais itens da Lista de
Serviços que compõe a Tabela I do Anexo II-A §1º O Cadastro Imobiliário abrange:
desta Lei, não expressamente referidos nos
incisos I, II, III, IV e V deste artigo. I - as edificações existentes, ou que vierem a
existir nas áreas urbanas, de expansão urbana
§1º A alíquota do ISSQN será de 5% (cinco por e urbanizáveis;
cento) para os serviços de motéis, inseridos
no item 9.01.02 da Lista de Serviços que II - os terrenos vagos existentes, ou que
compõe a Tabela I do Anexo II-A desta Lei. vierem a existir nas áreas urbanas ou
Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº destinadas à urbanização, depois de
259, de 16 de julho de 2018. aprovadas pela Prefeitura;

§2º A alíquota do ISSQN será de 1% (um por III - os terrenos com edificações em fase de
cento) para o serviço de transporte público construção;
urbano de passageiros prestado sob o regime
de concessão ou permissão do poder público IV - os terrenos com edificações demolidas ou
com itinerário fixo, inserido no item 16.01.02 em fase de demolição devidamente
da Lista de Serviços que compõe a Tabela I do licenciada;
Anexo II-A desta Lei. Parágrafo incluído pela
Lei Complementar nº 259, de 16 de julho de V - terrenos com edificações concluídas;
2018.
VI - os terrenos com edificações condenadas
TÍTULO IV ou em ruínas.

DO CADASTRO TÉCNICO MUNICIPAL §2º O Cadastro dos Produtores, Industriais e


Comerciantes compreende os
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS estabelecimentos de produção, distribuição,
circulação e consumo, inclusive
Art. 96. O Cadastro Técnico Municipal agropecuários, de indústria e de comércio,
compreende: habituais e lucrativos, localizados no território
do Município;
I - Cadastro Imobiliário;
§3º O Cadastro de Prestadores de Serviços de
II - O Cadastro dos Produtores, Industriais e Qualquer Natureza compreende as empresas,
Comerciantes; entidades, sociedades ou associações civis,
desportivas ou religiosas e os profissionais
III - O Cadastro dos Prestadores de Serviços de autônomos com ou sem estabelecimento
Qualquer Natureza; fixo, que prestem serviços sujeitos à
tributação municipal ou não.
IV - Inciso revogado pela Lei Complementar
nº 137/12
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§4º Parágrafo revogado pela Lei convênio com a União e os Estados, visando
Complementar nº 137/12 utilizar os dados e os elementos cadastrais
disponíveis, inclusive o número de inscrição
§5º O Cadastro de Engenhos de Publicidade do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas -
compreende o registro dos contribuintes da CNPJ e Cadastro Nacional de Atividades
TFEP incidente sobre a utilização ou Econômicas - CNAE.
exploração de engenho de publicidade.
Parágrafo com redação dada pela Lei Art. 99. A Prefeitura poderá, quando
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de necessário, instituir outras modalidades de
2017. cadastro, a fim de atender à organização
fazendária dos tributos de sua competência.
Art. 97. Está obrigado a promover sua
inscrição no Cadastro Técnico Municipal: §1º A Administração poderá promover, de
ofício, sem prejuízo de outras penalidades
I - o proprietário ou possuidor, a qualquer cabíveis:
título, dos imóveis mencionados no § 1º do
artigo anterior; a) inscrição, alteração cadastral ou
cancelamento de inscrição, nos termos
II - A pessoa natural ou jurídica que, regulamentares;
estabelecida nesse Município, exercer nessa
Municipalidade atividade lucrativa ou não, b) Alínea revogada pela Lei Complementar nº
individualmente ou sob a razão social de 157/13
qualquer espécie.
c) a inscrição de pessoa natural, de empresas
III - Inciso revogado pela Lei Complementar nº comerciais, industriais e prestadoras de
137/12 serviço, consideradas irregulares perante as
leis de posturas públicas e ambientais, para
IV - Inciso revogado pela Lei Complementar exclusivo controle fiscal e pagamento de
nº 137/12 tributo.

V - a pessoa natural ou jurídica que, §2º É facultado à Administração promover,


estabelecida neste Município ou não, seja periodicamente, atualização de dados
proprietária ou responsável pela veiculação cadastrais, mediante convocação dos
de anúncios, por engenho de divulgação de contribuintes por edital.
propaganda ou publicidade.
§3º Além da inscrição e respectivas
Parágrafo único. As inscrições do Cadastro alterações, o contribuinte fica sujeito à
Técnico Municipal deverão conter o número apresentação de qualquer declaração de
de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas dados, na forma e nos prazos regulamentares.
(CPF) ou no Cadastro Nacional das Pessoas
Jurídicas (CNPJ) dos obrigados a que refere §4º O fornecimento da inscrição de que trata
este artigo. a alínea "c" do §1º deste artigo não implica
reconhecimento da regularidade da situação
Art. 98. Para melhor caracterização de seus do contribuinte com relação à concessão ou
registros, o Município poderá celebrar não de alvará de funcionamento, cujo
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princípio legal está adstrito ao poder de Art. 101. Para efetivar a inscrição de imóveis
polícia do Município, desvinculado da urbanos no Cadastro Imobiliário, ficam os
obrigação do pagamento do tributo. responsáveis obrigados a preencher e a
entregar na repartição competente uma ficha
Art. 99-A. Fica instituído no Município de para cada imóvel, conforme modelo
Contagem, o Cadastro Sincronizado Nacional, fornecido pela Prefeitura.
para inscrição e alteração de dados cadastrais
das sociedades Simples, das Sociedades §1º A inscrição será efetuada no prazo
Empresariais e dos Empresários Individuais. máximo de 30 (trinta) dias, contados da data
de registro da escritura ou da averbação da
Art. 99-B. Os atos de registros ou alteração promessa de compra e venda do imóvel no
serão requeridos por meio eletrônico através Cartório de Registro de Imóveis.
do Programa Gerador de Documentos do
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica na §2º No ato da entrega da ficha de inscrição,
forma em que dispuser o regulamento. devidamente preenchida, deverá também ser
entregue cópia da certidão atualizada da
matrícula do imóvel, demais títulos
comprobatórios da propriedade ou posse,
CAPÍTULO II bem como, se o caso, a certidão respectiva de
"Baixa e Habite-se.
DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO IMOBILIÁRIO
§3º Não sendo feita a inscrição no prazo
Art. 100. A inscrição dos imóveis urbanos no estabelecido no §1º, o órgão competente,
Cadastro Imobiliário será promovida: valendo-se dos elementos de que dispuser,
preencherá a ficha respectiva e por edital,
I - pelo proprietário ou seu representante convocará o proprietário para, no prazo de 30
legal, ou pelo possuidor a qualquer título; (trinta) dias, cumprir as exigências deste
artigo, sob pena de multa prevista neste
II - por qualquer dos condôminos, em se código para os faltosos.
tratando de condomínio;
Art. 102. Em caso de litígio sobre o domínio do
III - pelo promissário comprador, no caso de imóvel, a ficha de inscrição mencionará as
compromisso de compra e venda, sem circunstâncias, bem como os nomes dos
cláusula de arrependimento, devidamente litigantes e dos possuidores e a natureza do
registrado no Cartório de Registro de Imóveis; feito, o juízo e o cartório por onde correr a
ação.
IV - de ofício, em se tratando de próprio
federal, estadual, municipal ou de entidade Parágrafo único. Incluem-se na regra
autárquica ou, ainda, quando a inscrição constante deste artigo o espólio, massa falida
deixar de ser feita no prazo regulamentar; e as sociedades em liquidação e bem assim as
sucessões nas sociedades comerciais.
V - pelo inventariante, síndico, liquidante ou
sucessor, quando se tratar de imóvel Art. 103. No caso de área loteada, cujo
pertencente a espólio, massa falida ou loteamento houver sido licenciado pela
sociedade em liquidação ou sucessão. Prefeitura, deverá a ficha de inscrição ser
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acompanhada de planta completa em escala Art. 106. Os titulares de direitos sobre prédios
que permita a anotação dos que se construírem ou que forem objeto de
desdobramentos, designando-se, ainda, o acréscimos, reformas ou reconstruções, na
valor da aquisição, os logradouros, as quadras forma e nos prazos fixados por Ato do Poder
e os lotes, a área total, as áreas cedidas ao Executivo, ficam obrigados a comunicar as
Patrimônio Municipal, as compromissadas e citadas ocorrências à Secretaria Adjunta de
as alienadas. Receita, indicando:

Art. 104. O responsável por loteamento fica I - o nome e identificação completa do


obrigado a fornecer, mensalmente, ao órgão proprietário do imóvel e dos prestadores de
fazendário competente, relação dos lotes que serviço envolvidos na obra;
no mês anterior tenham sido alienados
definitivamente, ou mediante endereço, os II - o regime de construção;
números do quarteirão e do lote, bem como
o valor do contrato de venda, a fim de que III - o valor da obra, discriminando o valor da
seja feita a anotação no cadastro imobiliário. mão de obra e o valor dos materiais;

Art. 105. Será obrigatoriamente comunicada à IV - o tempo de duração da obra.


Prefeitura, dentro do prazo de 30 (trinta) dias
em que se der, qualquer ocorrência verificada §1º A responsabilidade pela entrega deste
com relação ao imóvel, que possa afetar o relatório é do incorporador ou do titular de
lançamento dos tributos municipais. direitos sobre o imóvel edificado, acrescido
ou reformado.
§1º A comunicação a que se refere este artigo,
devidamente processada, servirá de base à §2º Não será concedido "habite-se", nem
alteração respectiva na ficha de inscrição. serão aceitas as obras pelo órgão
competente, sem prova de ter sido feita a
§2º Os escrivães, tabeliães, oficiais de notas de comunicação prevista neste artigo, mediante
registro de imóveis e de registro de títulos e certidão emitida pela Secretaria Adjunta de
documentos ficam obrigados a facilitar a Receita.
fiscalização da Fazenda Municipal, permitir-
lhe o exame, em cartório, dos livros, registros §3º Após a concessão do "Habite-se", deve o
e outros documentos e a lhe apresentar respectivo processo ser enviado à
declaração sempre que ocorrer operação Subsecretaria de Receita Municipal, para as
imobiliária de aquisição ou alienação, providências cabíveis. Parágrafo com redação
realizada por pessoa física ou jurídica, dada pela Lei Complementar nº 273, de 28 de
independentemente de seu valor, cujos dezembro de 2018.
documentos sejam lavrados, anotados,
averbados, matriculados ou registrados no Art. 107. O Cadastro Imobiliário será
respectivo cartório. atualizado:

§3º Nos casos previstos no §2º deste artigo, I - permanentemente, sempre que se verificar
deverá ser emitida uma declaração para cada qualquer alteração decorrente de
imóvel alienado ou adquirido, conforme transmissão a qualquer título, parcelamento,
dispuser o regulamento. desdobramento, fusão, demarcação, divisão,
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ampliação ou, ainda, medição judicial ou outro tipo de dependência ou sede,


definitiva, bem como de edificação, conforme o caso;
reconstrução, reforma, demolição, ou outra
iniciativa ou providência que modifique a III - as espécies principais e acessórias da
situação anterior do imóvel; atividade;

II - periodicamente, mediante revisão geral IV - a área total do imóvel, ou parte dele,


dos valores básicos do cálculo dos impostos, ocupado pelo estabelecimento e suas
quando esses valores sofrerem modificação dependências;
substancial decorrente de valorização ou
desvalorização efetivamente verificada no V - outros dados previsto em regulamento.
mercado imobiliário;
Art. 110. A inscrição deverá ser
III - Inciso revogado pela Lei Complementar nº permanentemente atualizada, ficando o
157/13 responsável obrigado a comunicar à
repartição competente, dentro de 30 (trinta)
dias, contados a partir da data em que ocorrer
qualquer alteração que se verificar em relação
CAPÍTULO III às características mencionadas no artigo
anterior.
DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE
PRODUTORES, INDUSTRIAIS E Parágrafo único. No caso de venda ou
COMERCIANTES transferência do estabelecimento sem a
observância do disposto neste artigo, o
Art. 108. A inscrição no Cadastro de adquirente ou sucessor será responsável
Produtores, Industriais e Comerciantes será pelos débitos e multas do contribuinte
feita pelo responsável ou por seu inscrito.
representante legal, que preencherá e
entregará à repartição competente, Art. 111. A cessão do estabelecimento será
juntamente com pedido de concessão de comunicada à Prefeitura no prazo de 30
licença para localização, ou para renovação (trinta) dias, contados da data em que se
anual, ficha própria fornecida pela Prefeitura. realizar a operação, a fim de ser anotada no
Cadastro.
Art. 109. A ficha de inscrição no Cadastro de
Produtores, Industriais e Comerciantes Parágrafo único. A anotação no Cadastro será
deverá conter: feita após a verificação da veracidade da
comunicação, sem prejuízo dos débitos de
I - nome, a razão social ou a denominação a tributos pelo exercício de atividade ou
que cabe a responsabilidade pelo negócio de produção, indústria ou comércio.
funcionamento ou pelos atos do comércio,
produção e indústria a serem praticados; Art. 112. Para os efeitos deste Capítulo,
considera-se estabelecimento o local, fixo ou
II - a localização do estabelecimento, no não, do exercício de qualquer atividade
território do Município, compreendendo a produtiva, industrial ou similar, em caráter
numeração do prédio, do pavimento e da sala permanente ou eventual, ainda que no
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interior da residência, desde que não fazendária, quaisquer informações que lhes
caracterizada como de prestação de serviços. forem solicitadas;

Art. 113. Constituem estabelecimentos §3º Quando o contribuinte não puder


distintos, para efeito de inscrição no Cadastro: apresentar, no ato da inscrição, a
documentação exigida, ser-lhe-á concedida
I - os que, embora no mesmo local, ainda que inscrição condicional, fixando-se-lhe prazo
com idêntico ramo de atividade, pertença a razoável para que satisfaça as exigências
diferentes pessoas físicas ou jurídicas; previstas na legislação municipal.

II - os que, embora sob a mesma Art. 115. A inscrição é intransferível e será


responsabilidade e com o mesmo ramo de obrigatoriamente renovada, no prazo fixado
negócios, estejam localizados em prédios em regulamento, sempre que ocorrer
distintos ou locais diversos. qualquer modificação nas declarações
constantes do formulário.
Parágrafo único. Não se consideram como
locais diversos dois ou mais imóveis Art. 116. A transferência, a venda e o
contíguos e com comunicação interna e bem encerramento de atividade serão
assim os vários pavimentos de um mesmo comunicados, no prazo de 30 (trinta) dias, à
imóvel. repartição competente, para efeito de
cancelamento da inscrição.
CAPÍTULO IV
Art. 117. Feita a inscrição, a Repartição
DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE fornecerá ao contribuinte um comprovante
PRESTADORES DE SERVIÇOS DE QUALQUER do seu registro.
NATUREZA
§1º O número de inscrição será impresso ou
Art. 114. Os prestadores de serviços de escrito em dados os documentos fiscais
qualquer natureza, empresas, entidades, emitidos pelo contribuinte;
sociedades ou associações civis, desportivas
ou religiosas e os profissionais autônomos §2º No caso de extravio, serão fornecidas
com ou sem estabelecimento fixo, estão novas vias ao interessado.
obrigados a se inscrever neste Cadastro.
Art. 118. Para identificação do contribuinte,
§1º A inscrição será feita em formulário poderá o Executivo adotar o número de
próprio, no qual o contribuinte declarará, sob inscrição previsto no Cadastro Geral de
sua exclusiva responsabilidade, na forma, Contribuintes, instituído pela Lei Federal Nº
prazo e condições regulamentares, todos os 4.503, de 30 de novembro de 1.964.
elementos exigidos pela legislação municipal;
CAPÍTULO IV-A
§2º como complemento dos dados para
inscrição, o contribuinte é obrigado a anexar (Capítulo incluído pela Lei Complementar nº
ao formulário a documentação exigida pelo 240, de 18 de dezembro de 2017)
regulamento e a fornecer, por escrito ou
verbalmente, a critério da autoridade
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DO CADASTRO DE PRESTADORES DE §6º Para efeito da contagem do prazo referido


SERVIÇOS ESTABELECIDOS EM OUTROS no §5º deste artigo, considera-se como data
MUNICÍPIOS da solicitação da inscrição a data da recepção
dos documentos solicitados.
Art. 118-A. O prestador de serviços que emitir
nota fiscal ou outro documento fiscal §7º Os documentos solicitados deverão ser
equivalente autorizado por outro município entregues ou enviados juntamente com a
ou pelo Distrito Federal, para tomador declaração disponibilizada por meio da
estabelecido no Município de Contagem, Internet, assinada pelo representante legal ou
referente aos serviços descritos nos itens 1, 2, procurador da pessoa jurídica.
3 (exceto o subitem 3.05), 4 a 6, 8 a 10, 13 a 15,
17 (exceto os subitens 17.05 e 17.09), 18, 19 e §8º O indeferimento do pedido de inscrição,
21 a 40, bem como nos subitens 7.01, 7.03, qualquer que seja o seu fundamento, poderá
7.06, 7.07, 7.08, 7.13, 7.18, 7.19, 7.20, 11.03 e ser objeto de recurso, no prazo máximo de 15
12.13, todos constantes do Anexo II-A da (quinze) dias, contado da data da publicação
Tabela I deste Código, fica obrigado a no Diário Oficial de Contagem.
proceder à sua inscrição em cadastro, na
forma e demais condições estabelecidas pela §9º O recurso deverá ser interposto uma
Secretaria Municipal Adjunta de Receita. única vez, na forma e demais condições
estabelecidas pela Secretaria Municipal
§1º Excetuam-se do disposto no caput deste Adjunta de Receita.
artigo os serviços provenientes do exterior do
País ou cuja prestação tenha se iniciado no §10. O prestador de serviços será identificado
exterior do País. no cadastro por seu número de inscrição no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ.
§2º A inscrição no cadastro não será objeto de
qualquer ônus, especialmente taxas e preços §11. A Secretaria Municipal Adjunta de
públicos. Receita poderá, a qualquer tempo, proceder à
atualização dos dados cadastrais, bem como
§3º A solicitação de inscrição no cadastro será promover de ofício o cancelamento da
efetuada exclusivamente por meio da inscrição do prestador de serviços no
Internet. cadastro, caso verifique qualquer
irregularidade na inscrição.
§4º A inscrição no cadastro será efetivada
após a conferência das informações §12. Excepcionalmente, a Secretaria
transmitidas por meio da Internet com os Municipal Adjunta de Receita poderá
documentos exigidos pela Secretaria dispensar da inscrição no cadastro os
Municipal Adjunta de Receita. prestadores de serviços a que se refere o
caput deste artigo:
§5º O prestador de serviços estará
automaticamente inscrito no cadastro após I - por atividade;
decorrido o prazo de 30 (trinta) dias, contado
da data da solicitação da inscrição, sem que a II - por atividade, quando preposto ou
Administração Tributária profira decisão representante de pessoa jurídica estabelecida
definitiva a respeito da matéria.
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no Município de Contagem tomar, em DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA E DA


trânsito, serviço relacionado a tal atividade. CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO
SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - CCSIP
§13. A Secretaria Municipal Adjunta de
Receita poderá permitir que os tomadores de CAPÍTULO I
serviços sejam responsáveis pela inscrição,
em Cadastro Simplificado, dos prestadores de DA INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO DE
serviços tratados no §12 deste artigo. MELHORIA

§14. Será indeferido o pedido de inscrição do Art. 120. A Contribuição de Melhoria incide
prestador de serviço que tenha sobre imóvel beneficiado, direta ou
estabelecimento formal ou informal em indiretamente, por obra pública executada
Contagem. pela Prefeitura, por meio de seus órgãos da
Administração Direta ou Indireta, ou através
§15. Em caso de estabelecimento informal em de concessionária de serviço público
Contagem, o prestador de serviços deverá municipal, com observância do respectivo
efetuar inscrição no cadastro mobiliário de edital.
Contagem em 30 (trinta) dias, a contar do
indeferimento, sob pena de multa e inscrição Incisos I a XIII - Incisos revogados pela Lei
de ofício, a fim de emitir nota fiscal por esse 2575/93
Município.
Art. 121. A Prefeitura deverá publicar edital
§16. Os prestadores de serviços que não contendo, entre outros, os seguintes
efetuarem esse cadastro terão o respectivo elementos:
ISSQN retido pelos tomadores de serviços.
I - delimitação das áreas direta e
Art. 118-B. A Secretaria Municipal Adjunta de indiretamente beneficiadas e a relação dos
Receita poderá firmar convênio com Órgãos imóveis nela compreendidos;
Públicos a fim de comprovar a veracidade das
informações prestadas. II - memorial descrito do projeto;

CAPÍTULO V III - orçamento total ou parcial do custo das


obras;
(Revogado pela Lei Complementar nº 157/13)
IV - determinação da parcela de custo das
DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE VEÍCULOS E obras a ser ressarcido pela Contribuição de
APARELHOS AUTOMOTORES Melhoria, com o correspondente plano de
rateio entre os imóveis beneficiados.
Art. 119. Artigo revogado pela Lei
Complementar nº 137/12 Parágrafo único. O disposto neste artigo
aplica-se aos casos de cobrança da
TÍTULO V Contribuição de Melhoria por obras públicas
em execução, constantes de projetos ainda
não concluídos.

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§ 1º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 Art. 125. O sujeito passivo da Contribuição de
Melhoria é o proprietário, o titular do domínio
§ 2º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 útil ou possuidor, a qualquer título, de bem
imóvel relacionado em edital como lindeiro à
§ 3º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 obra pública e por ela beneficiado.

Art. 122. Os proprietários de imóveis situados §1º Considera-se, também, como lindeiro e
em zonas beneficiadas pelas obras públicas beneficiado o bem imóvel, que tenha acesso
têm o prazo de 30 (trinta) dias, a começar da à obra pública por rua ou passagem
data de publicação do edital, para a particular, entrada de vila, servidão de
reclamação contra qualquer dos elementos passagem e outros assemelhados.
dele constantes, cabendo ao reclamante o
ônus da prova. §2º A Contribuição de Melhoria é devida, a
critério da repartição fiscal competente, por:
Parágrafo único. Presume-se total
concordância do contribuinte com os termos a) aquele que exerça a posse direta do imóvel,
do edital, caso não exerça seu direito de sem prejuízo da responsabilidade solidária
reclamação no prazo previsto neste artigo. dos possuidores indiretos;

§ 1º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 b) qualquer dos possuidores indiretos, sem
prejuízo da responsabilidade dos demais e do
§ 2º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 possuidor direto.

Art. 123. A reclamação deverá ser dirigida à §3º O disposto no parágrafo anterior aplica-se
repartição competente mediante petição ao espólio das pessoas nele referidas.
escrita, que servirá para o início do processo
administrativo. CAPÍTULO II

Art. 124. A Contribuição de Melhoria não DA BASE DE CÁLCULO E COBRANÇA DA


incide sobre o imóvel: CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

I - localizado na zona rural; Art. 126. A base de cálculo da Contribuição de


Melhoria é o valor do custo final de obra, nele
II - de proprietário, titular do domínio útil ou incluídos os reajustes concedidos na forma da
possuidor, a qualquer título, que fizer prova legislação municipal, que deverá ser rateado,
de sua incapacidade contributiva: média proporcionalmente, entre os imóveis
aritmética da renda familiar nos 3 (três) beneficiados, observadas as especificações
últimos meses anteriores ao do constantes do respectivo edital e as normas
requerimento, de valor igual ou inferior a regulamentares pertinentes.
856,17 (oitocentos e cinqüenta e seis reais e
dezessete centavos). §1º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93

§ 1º - Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 §2º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93

§ 2º - Parágrafo revogado pela Lei 2575/93


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Art. 127. As obras ou melhoramentos que IV - Inciso revogado pela Lei 2575/93
justifiquem a cobrança de Contribuição de
Melhoria enquadrar-se-ão em dois Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
programas: 2575/93

I - ORDINÁRIO: quando referentes a obras Art. 129. O órgão encarregado do lançamento


preferenciais e de iniciativa da própria deverá escriturar, em registro próprio, o
administração; débito da Contribuição de Melhoria
correspondente a cada imóvel, notificado o
II - EXTRAORDINÁRIO: quando se referirem a proprietário, diretamente ou por edital:
obras de menor interesse geral e solicitadas
por 60% (sessenta por cento) dos I - do valor da Contribuição de Melhoria
proprietários interessados, que tenham casa lançada;
construída no logradouro, ou por 50%
(cinquenta por cento) deles, desde que se II - do prazo para impugnação do lançamento;
complete o mínimo de 70% (setenta por
cento), com a adesão de 20% (vinte por cento) III - do local do pagamento.
dos proprietários dos lotes vazios existentes
no logradouro. Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
2575/93
§1º Em qualquer hipótese, seja a obra
executada pelo Programa Ordinário, seja pelo Art. 130. O sujeito passivo será notificado do
Programa Extraordinário, será sempre feito o lançamento da Contribuição de Melhoria pela
processo tributário administrativo de entrega do aviso, no local do imóvel, a
lançamento da Contribuição de Melhoria. qualquer das pessoas de que trata o artigo
125, ou aos seus familiares, representantes,
§2º Quando a obra for entregue prepostos, empregados ou inquilinos.
gradativamente ao público, a Contribuição de
Melhoria, a juízo da repartição competente, Art. 131. Dentro do prazo que lhe for
poderá ser cobrada proporcionalmente ao concedido na notificação do lançamento, que
custo das partes concluídas. não será inferior a 30 (trinta) dias, o
contribuinte poderá reclamar, ao órgão
Art. 128. Executada a obra de melhoramento, lançador, contra:
na sua totalidade ou em parte suficiente para
beneficiar determinados imóveis, de modo a I - o erro na localização e dimensões do
justificar o início da cobrança da Contribuição imóvel;
de Melhoria, proceder-se-á ao lançamento
referente a esses imóveis. II - o cálculo dos índices atribuídos;

I - Inciso revogado pela Lei 2575/93 III - o valor da contribuição;

II - Inciso revogado pela Lei 2575/93 IV - o número de prestações.

III - Inciso revogado pela Lei 2575/93 Art. 132. Presume-se a concordância do
contribuinte com o lançamento, caso não se
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manifeste no prazo previsto no artigo Art. 137. A contribuição de Melhoria, não


anterior. liquidada no exercício de seu lançamento e
vencida, será inscrita regularmente em divida
I - Inciso revogado pela Lei 2575/93 ativa no exercício subseqüente, vencendo-se
automaticamente a totalidade do débito
II - Inciso revogado pela Lei 2575/93 restante, se houver.

III - Inciso revogado pela Lei 2575/93 Art. 138. O lançamento da Contribuição de
Melhoria e as suas alterações serão
IV - Inciso revogado pela Lei 2575/93 comunicadas aos contribuintes, por edital
afixado na Prefeitura, por publicação em
§ 1º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 jornal local, mediante a notificação direta ou
por qualquer outra forma estabelecida em
§ 2º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 regulamento.

Art. 133. A reclamação do contribuinte não Parágrafo único. No caso de comunicação por
suspende o início ou o prosseguimento da meio de aviso direto, a falta de remessa ou o
obra pública e nem terá o efeito de obstar a seu não recebimento, não isenta o
administração municipal da prática dos atos contribuinte do cumprimento de suas
necessários ao lançamento e cobrança da
Contribuição de Melhoria ou a execução da obrigações fiscais, especialmente as que se
obra. refiram ao pagamento da Contribuição de
Melhoria.
Art. 134. O crédito tributário relativo a
Contribuição de Melhoria poderá ser Art. 139. Iniciada a execução de qualquer obra
parcelado em até 36 (trinta e seis) prestações sujeita à Contribuição de Melhoria, o órgão
mensais e consecutivas, observadas as fazendário competente providenciará no
disposições do artigo 38 e seus parágrafos. sentido de que, em certidão negativa que
venha a ser fornecida, conste o ônus fiscal
Art. 135. Caso a execução das obras esteja a correspondente ao imóvel respectivo.
cargo de concessionária de serviço público
municipal, a Prefeitura poderá lançar e Parágrafo único. Quando se tratar de obras
arrecadar a Contribuição de Melhoria, concluídas, cuja Contribuição de Melhoria já
independentemente de expressa permissão tenha sido lançada, para expedição de
no contrato de concessão, ficando a certidões ou qualquer outro documento por
concessionária obrigada a facilitar, por todos órgão do Município, relativamente a imóveis
os meios, a atividade fazendária. que estejam no logradouro público, deverá
antes ser verificada a situação do beneficiário
Art. 136. Na hipótese do artigo anterior, o quanto ao pagamento do tributo.
Município só poderá exigir a Contribuição de
Melhoria, na proporção dos investimentos Art. 140. Os casos omissos serão resolvidos
que ele tiver feito nas mencionadas obras. pela administração municipal.

Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei I - Inciso revogado pela Lei 2575/93
2575/93
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II - Inciso revogado pela Lei 2575/93 quilowatt/hora (KW/h), considerando a


seguinte Tabela:
III - Inciso revogado pela Lei 2575/93
Consumo mensal de energia elétrica em Kw/h
IV - Inciso revogado pela Lei 2575/93 Percentuais

V - Inciso revogado pela Lei 2575/93 %

Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei Até 30 (trinta) 0,00 (zero)
2575/93
De 31 (trinta e um) a 50 (cinqüenta) 1,00 (um)
Art. 141. Revogado pela Lei 2575/93 - Vide
artigo 139. De 51 (cinqüenta e um) a 100 (cem) 2,00 (dois)

Art. 142. Aos casos omissos ou contraditórios, De 101 (cento e um) a 200 (duzentos) 6,00
por acaso existentes, serão aplicadas as (seis)
disposições de Lei Federal ou Estadual,
pertinentes à espécie. De 201 (duzentos e um) a 300 (trezentos) 9,00
(nove)
CAPÍTULO III
Acima de 300 (trezentos) 10,00 (dez)
DA INCIDÊNCIA E COBRANÇA DA
CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO §1º Quando se tratar de imóvel não edificado
SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - CCSIP e não consumidor de energia elétrica, a
Contribuição para Custeio do Serviço de
Art.142-A. A Contribuição para Custeio do Iluminação Pública - CCSIP será devido
Serviço de Iluminação Pública - CCSIP, de que anualmente e cobrada na guia do Imposto
trata o inciso IV do artigo 3º desse Código, sobre a Propriedade Predial e Territorial
tem como fato gerador a utilização, efetiva ou Urbana - IPTU.
potencial, dos serviços de iluminação pública
colocados à disposição da população. §2º O valor da Contribuição para Custeio do
Serviço de Iluminação Pública - CCSIP a ser
Art. 142-B. Contribuinte da Contribuição para cobrado, no caso previsto no § 1.º desse
Custeio do Serviço de Iluminação Pública - artigo será de R$ 30,00 (trinta reais).
CCSIP é o proprietário, o titular do domínio
útil ou o possuidor a qualquer título de imóvel Art. 142-D. No caso previsto no caput do art.
edificado ou não. 142-C deste Código, fica atribuída
responsabilidade tributária à empresa
Art. 142-C. O valor da Contribuição para concessionária de serviço público de
Custeio do Serviço de Iluminação Pública - distribuição de energia elétrica, que deverá
CCSIP será calculado mensalmente, cobrar a CCSIP na fatura de consumo de
aplicando-se sobre a tarifa cobrada pela energia elétrica e repassar o valor do tributo
concessionária do serviço, pelo fornecimento arrecadado para a conta do Tesouro
de energia elétrica, o percentual Municipal especialmente designada para tal,
correspondente ao consumo em nos termos fixados em regulamento. Caput
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com redação dada pela Lei Complementar nº §5º Quando, por sua culpa, deixar de cobrar a
256, de 09 de julho de 2018. CCSIP na fatura de energia elétrica, fica o
responsável tributário obrigado a transferir
§1º A falta de repasse ou o repasse a menor para a conta do Tesouro Municipal o valor da
do valor da CCSIP arrecadada pelo CCSIP, multa e demais acréscimos legais não
responsável tributário nos prazos previstos faturados, em conformidade com a
em regulamento, e desde que não iniciado o legislação. Parágrafo incluído pela Lei
procedimento fiscal, ensejará a incidência de Complementar nº 256, de 09 de julho de
correção monetária, multa e juros moratórios 2018.
nos mesmos percentuais estabelecidos para
os tributos municipais. Parágrafo incluído §6º Caso o responsável tributário não realize
pela Lei Complementar nº 256, de 09 de julho a transferência de que trata o §5º deste artigo,
de 2018. incidirão as mesmas disposições aplicáveis à
falta de repasse ou repasse a menor de que
§2º Os acréscimos a que se refere o §1º deste tratam os parágrafos 1º e 3º deste artigo.
artigo serão calculados a partir do primeiro Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº
dia subsequente ao do vencimento do prazo 256, de 09 de julho de 2018.
previsto para o repasse da CCSIP até o dia em
que ocorrer o efetivo repasse. Parágrafo §7º O responsável tributário fica sujeito à
incluído pela Lei Complementar nº 256, de 09 apresentação de informações ou de
de julho de 2018. quaisquer declarações de dados, inclusive por
meio magnético ou eletrônico, na forma e nos
§3º Independentemente das medidas prazos regulamentares. Parágrafo incluído
administrativas e judiciais cabíveis, iniciado o pela Lei Complementar nº 256, de 09 de julho
procedimento fiscal, a falta de repasse ou o de 2018.
repasse a menor da CCSIP efetivamente
arrecadada pelo responsável tributário nos Art. 142-E. O Poder Executivo, cumprindo o
prazos previstos em regulamento implicará, disposto neste Capítulo, deverá celebrar
além do previsto no § 1º deste artigo, a convênio com a Companhia Energética de
aplicação, de ofício, de multa de 50% Minas Gerais - Cemig.
(cinquenta por cento) do valor da CCSIP não
repassada ou repassada a menor. Parágrafo TÍTULO VI
incluído pela Lei Complementar nº 256, de 09
de julho de 2018. DAS TAXAS

§4º Em caso de o pagamento em atraso da CAPÍTULO I


fatura de consumo de energia elétrica, a
concessionária deverá atualizar o valor da DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CCSIP, considerando correção monetária,
multa e juros moratórios nos mesmos Art. 143. As taxas têm como fato gerador o
percentuais estabelecidos para os tributos exercício regular do poder de polícia ou a
municipais. Parágrafo incluído pela Lei prestação de serviço público específico e
Complementar nº 256, de 09 de julho de divisível, utilizado pelo contribuinte ou posto
2018. à sua disposição.

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§1º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03 IV - Inciso revogado pela Lei 2575/93

§2º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03 V - Inciso revogado pela Lei 2575/93

Art. 144. A inscrição, o lançamento, a VI - Inciso revogado pela Lei 2575/93


fiscalização, a aplicação de penalidades e
demais dispositivos previstos na parte geral VII - Inciso revogado pela Lei 2575/93
deste Código aplicam-se também às taxas.
Art. 147. A incidência e a cobrança da taxa
§1º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 independem:

§2º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 I - da existência de estabelecimento fixo;

Art. 145. Quando o lançamento e a II - do efetivo ou contínuo exercício da


arrecadação das taxas se fizerem juntamente atividade para a qual tenha sido requerido o
com o IPTU, poderá o Executivo através de licenciamento;
decreto:
III - da expedição da autorização, desde que
I - conceder desconto pelo seu pagamento à seja efetivo o exercício da atividade para a
vista, respeitando o limite máximo de 30% qual tenha sido aquela requerida:
(trinta por cento);
IV - do resultado financeiro da atividade
II - autorizar seu pagamento em parcelas exercida;
mensais, observando o número de prestações
e as condições estabelecidas para o IPTU. V - do cumprimento de qualquer exigência
legal ou regulamentar relativa ao exercício da
III - Inciso revogado pela Lei Complementar nº atividade.
189/14
§1º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
IV - Inciso revogado pela Lei Complementar
nº 189/14 §2º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93

V - Inciso revogado pela Lei 2575/93 Art. 148. Ressalvados os serviços


remunerados por meio das taxas, o Executivo
Art. 146. A Administração, no exercício fixará preços públicos para remunerar
financeiro do lançamento, poderá autorizar o serviços não compulsórios prestados pelo
pagamento das taxas não cobradas com o Município.
IPTU em até 3 (três) parcelas mensais, na
forma e prazos do regulamento. CAPÍTULO II

I - Inciso revogado pela Lei 2575/93 DAS TAXAS DE FISCALIZAÇÃO

II - Inciso revogado pela Lei 2575/93 Art. 149. Pelo exercício regular do poder de
polícia serão cobradas as seguintes taxas de
III - Inciso revogado pela Lei 2575/93 fiscalização:
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I - de localização e funcionamento; DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE


LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
II - de Engenhos de Publicidade; Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 240, Art. 150. A Taxa de Fiscalização de Localização
de 18 de dezembro de 2017. e Funcionamento (TFLF), fundada no poder
de polícia do Município tem como fato
III - Inciso revogado pela Lei Complementar nº gerador:
157/13
I - a atividade de fiscalização do cumprimento
IV - sanitária; da legislação disciplinadora do uso e
ocupação do solo urbano, segurança, ordem
V - de licença para ocupação do solo. ou tranquilidade pública;

VI - Inciso revogado pela LC 008/2005 II - o controle a que se submete qualquer


pessoa natural ou jurídica, em razão da
localização, instalação ou funcionamento de
qualquer atividade no Município.
§1º Considera-se como data da ocorrência do
fato gerador das taxas devidas pelo exercício §1º A taxa citada no artigo incide, dentre as
do poder de polícia: atividades sujeitas à fiscalização, nas de
comércio, indústria, agropecuária, de
a) o dia 1º (primeiro) de janeiro de cada prestação de serviços em geral, nas de
exercício; balcões de mercados e ainda nas exercidas
por entidades, sociedades ou associações
b) a data do início das atividades ou da civis, desportivas, religiosas ou decorrentes
prestação do serviço. de profissão, arte ou ofício, sem prejuízo,
quando for o caso, da cobrança do preço
§2º Parágrafo revogado pela Lei público pela utilização de área do domínio
Complementar nº 189/14 público.

§3º O lançamento e o pagamento das taxas §2º A taxa é devida mesmo no caso de
não implicam reconhecimento da atividades eventuais, periódicas ou não.
regularidade da atividade exercida, perante
as normas de posturas públicas. Art. 151. A TFLF será cobrada:

§4º Os feirantes que utilizam áreas de § 1º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
domínio público municipal terão a incidência,
no que se refere às taxas pelo exercício do § 2º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
poder de polícia, apenas da Taxa de
Fiscalização e de Licença Para Ocupação do § 3º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
Solo - TFLOS.
I - quando da abertura ou instalação do
SEÇÃO PRIMEIRA estabelecimento, ou por ocasião da
expedição do Alvará.

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II - anualmente, na hipótese do inciso II do VI - horário de funcionamento;


artigo anterior:
VII - data e assinatura da autoridade
III - por dia, no caso de funcionamento em competente.
horário além do normal.
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
IV - Inciso revogado pela Lei Complementar 2911/96
nº 189/14
§1º O alvará de licença de localização e
V - por período certo, quando for o caso, funcionamento será conservado em local
como nas atividades eventuais. visível ao público e à fiscalização.

Parágrafo único. O contribuinte será §2º O alvará será renovado ou revalidado


considerado localizado e em funcionamento mediante requerimento obrigatório do
até a data em que for pedida a sua paralisação interessado.
ou a sua baixa, admitidas provas em
contrário. Art. 154. Contribuinte da TFLF é a pessoa
natural ou jurídica sujeita à fiscalização
Art. 152. Será expedido novo alvará sempre Municipal em razão da localização, instalação
que ocorrer mudança de endereço, de e funcionamento de atividades previstas no §
denominação do estabelecimento ou do 1º do art. 150 desse Código.
ramo da atividade.
Art. 155. O não cumprimento do disposto
I - Inciso revogado pela Lei 2575/93 nesta Seção acarretará a imposição das
penalidades pecuniárias previstas no artigo
II - Inciso revogado pela Lei 2575/93 36, inciso III, alínea "a", deste Código.

III - Inciso revogado pela Lei 2575/93 I - Inciso revogado pela Lei 2575/93

Art. 153. O alvará será expedido mediante II - Inciso revogado pela Lei 2575/93
requerimento obrigatório do interessado,
para vistoria do estabelecimento, pagamento Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
da respectiva taxa e preenchimento de ficha 2575/93
de inscrição cadastral própria, a qual conterá,
no mínimo, os seguintes elementos: §1º Haverá o agravamento de penalidades,
previsto no parágrafo 2º, do artigo 36,
I - nome da pessoa à qual for concedido; persistindo a situação de irregularidade, por
prazo igual ou superior a 15 (quinze) dias,
II - local do estabelecimento ou da atividade; contados da data da imposição da penalidade
anterior.
III - ramo de negócio ou atividade;
§2º A critério do fisco, a providência poderá
IV - prazo de validade; ser repetida, a cada período de 15 (quinze)
dias, até que a situação seja regularizada.
V - número de inscrição;
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Art. 156. A TFLF será cobrada de acordo com pela Lei Complementar nº 240, de 18 de
a Tabela V, Anexo IV, deste Código, observado dezembro de 2017.
o disposto no artigo 150, na forma e prazo
regulamentares. §2º A Taxa de Fiscalização de Engenhos de
Publicidade - TFEP não incidirá sobre:
Art. 157. Em decorrência de autorização do Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº
Poder Executivo, para funcionamento em 240, de 18 de dezembro de 2017.
horário além do normal, será cobrado de cada
estabelecimento comercial, por dia de I - os anúncios descritos no art. 248 da Lei
funcionamento autorizado, o valor Complementar nº 190, de 30 de dezembro de
estabelecido na Tabela V. 2014, não considerados como engenho de
publicidade;
SEÇÃO SEGUNDA
II - os engenhos classificados como
TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ENGENHOS DE indicativos, nos termos do inciso I do art. 249
PUBLICIDADE da Lei Complementar nº 190/2014, desde que
enquadrados como simples na forma do
(Seção com denominação dada pela Lei inciso I do Parágrafo Único do art. 249 da Lei
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de Complementar nº 190/2014.
2017)
III - os engenhos classificados como
Art. 158. A Taxa de Fiscalização de Engenhos institucionais, nos termos do inciso IV, do art.
de Publicidade - TFEP, fundada no exercício 249 da Lei Complementar nº 190/2014.
regular do poder de polícia, concernente à
utilização de seus bens públicos de uso Art. 159. A TFEP será lançada anualmente,
comum, à proteção da paisagem e da estética tomando-se como base as características do
urbana, à saúde, à segurança e tranquilidade engenho, no primeiro dia de cada exercício, e
públicas, tem como fato gerador a o valor constante na Tabela V desta Lei. Caput
fiscalização exercida pelo Município sobre a com redação dada pela Lei Complementar nº
instalação e a manutenção de engenho de 240, de 18 de dezembro de 2017.
publicidade em cumprimento da legislação
municipal específica. Caput com redação §1º Em caso de haver, em um único engenho
dada pela Lei Complementar nº 240, de 18 de de publicidade, espaço destinado a diversas
dezembro de 2017. mensagens publicitárias, a TFEP será
calculada com base no somatório das áreas
I - Inciso revogado pela Lei 2575/93 das mensagens. Parágrafo incluído pela Lei
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
II - Inciso revogado pela Lei 2575/93 2017.

Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei §2º Quando a instalação ou reinstalação do
2575/93 engenho ocorrer após o primeiro dia do
exercício, o lançamento será feito com base
§1º A TFEP incide sobre o engenho exposto nas características do engenho na data do
na paisagem urbana e visível de qualquer cadastramento, e o valor da TFEP será
ponto do espaço público. Parágrafo incluído cobrado integralmente, vedado o seu
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fracionamento em função da data de IV - o condomínio e a empresa administradora


instalação. Parágrafo incluído pela Lei do condomínio, em caso de engenho
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de instalado em edifício condominial;
2017.
V - o titular da permissão para exploração do
§3º Em se tratando de engenho de serviço de transporte público individual de
publicidade instalado em feira, exposição, passageiros, em se tratando de engenho de
festival, congresso e congêneres, a TFEP a eles publicidade instalado em veículo;
correspondente será recolhida até o dia útil
imediatamente anterior ao início da VI - o subconcessionário e a empresa
realização do evento. Parágrafo incluído pela concessionária do Sistema de Transporte
Lei Complementar nº 240, de 18 de dezembro Público do Município, em se tratando de
de 2017. engenho de publicidade instalado em veículo
de transporte público coletivo de
§4º Os valores devidos a título de pagamento passageiros;
da taxa de que trata o caput poderão ser
parcelados, anualmente, em até cinco vezes, VII - o anunciante, em se tratando de engenho
na forma do regulamento a ser editado pelo de publicidade instalado no mobiliário
Chefe do Poder Executivo. Parágrafo incluído urbano, no momento da diligência fiscal;
pela Lei Complementar nº 240, de 18 de
dezembro de 2017. VIII - o promotor do evento e o proprietário do
imóvel, em se tratando de engenho de
Art. 160. O contribuinte da TFEP é a pessoa publicidade instalado em feira, exposição,
física ou jurídica proprietária do engenho. festival, congresso e similares;
Artigo com redação dada pela Lei
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de IX - o promotor do evento realizado em
2017. logradouro público, em se tratando de
engenho de publicidade instalado no local.
Parágrafo único. Ficam obrigados,
solidariamente, ao pagamento da TFEP, na Art. 161. A incidência da TFEP independe de:
forma e nos prazos regulamentares: Artigo com redação dada pela Lei
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
I - o proprietário de banca de jornal e revista 2017.
ou o titular da licença para sua instalação, em
relação ao engenho de publicidade nela I - cumprimento de exigência legal,
instalado; regulamentar ou administrativa, relativa ao
engenho;
II - a pessoa física ou jurídica titular do
estabelecimento onde se encontra instalado II - licença, autorização, permissão ou
o engenho de publicidade e qualquer pessoa concessão, outorgada pela União, Estado ou
que nele figure como anunciante; Município;

III - o proprietário do imóvel, edificado ou não, III - pagamento de preço, emolumento e


onde se encontra instalado o engenho e o qualquer importância eventualmente
anunciante no momento da diligência fiscal;
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exigida, inclusive para expedição de licença V - Inciso revogado pela Lei 2575/93
ou vistoria.
Art. 164. Artigo revogado pela Lei
§1º Revogado pela Lei Complementar nº Complementar nº 64/2009
189/14
I - Inciso revogado pela Lei Complementar nº
§2º Parágrafo revogado pela Lei 64/2009
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
2017. II - Inciso revogado pela Lei Complementar nº
64/2009
Parágrafo único. O pagamento da TFEP não
implica a aprovação do engenho de III - Inciso revogado pela Lei Complementar nº
publicidade e nem a concessão de licença 64/2009
para sua exposição. Parágrafo incluído pela
Lei Complementar nº 240, de 18 de dezembro IV - Inciso revogado pela Lei 2575/93
de 2017.
V - Inciso revogado pela Lei 2575/93
Art. 162. O engenho de publicidade,
licenciado ou não, inclusive o classificado VI - Inciso revogado pela Lei 2575/93
como simples, deverá integrar cadastro
municipal específico, cujos elementos darão VII - Inciso revogado pela Lei 2575/93
suporte ao exercício do poder de polícia.
Caput com redação dada pela Lei § 1º Parágrafo revogado pela Lei 1669/84
Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
2017. § 2º Parágrafo revogado pela Lei 1669/84

Parágrafo único. O descumprimento da § 3º Parágrafo revogado pela Lei 1669/84


obrigação prevista neste artigo sujeitará o
infrator às penalidades previstas no art. 36, § 4º Parágrafo revogado pela Lei 1669/84
inciso III, alínea a, desta Lei.
Art. 165. Artigo revogado pela Lei
SEÇÃO TERCEIRA Complementar nº 64/2009

DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE OBRAS Art.166. Artigo revogado pela Lei


PARTICULARES Complementar nº 64/2009

Art. 163. Artigo revogado pela LC 64/2009 SEÇÃO QUARTA

I - Inciso revogado pela Lei 2575/93 DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA

II - Inciso revogado pela Lei 2575/93 Art. 167. A Taxa de Fiscalização Sanitária (TFS),
fundada no exercício regular do poder de
III - Inciso revogado pela Lei 2575/93 polícia, concernente ao controle de saúde
pública e bem estar da população, tem como
IV - Inciso revogado pela Lei 2575/93 fato gerador a fiscalização exercida sobre
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locais e instalações onde são fabricados, §2º A ocupação do solo nas vias e logradouros
produzidos, manipulados, acondicionados, públicos só poderá ser efetivada após o
conservados, depositados, armazenados, pagamento da taxa nos termos da Tabela V,
transportados, distribuídos, vendidos ou que constitui o Anexo IV, do CTMC.
consumidos alimentos, bem como o exercício
de outras atividades pertinentes à saúde I - Inciso revogado pela Lei 2575/93
pública em observância às normas sanitárias
vigentes. II - Inciso revogado pela Lei 2575/93

§1º Contribuinte da Taxa de Fiscalização III - Inciso revogado pela Lei 2575/93
Sanitária é a pessoa física ou jurídica, titular de
estabelecimento que exerça as atividades IV - Inciso revogado pela Lei 2575/93
previstas neste artigo.
SEÇÃO SEXTA
§2º A taxa será calculada de conformidade
com a Tabela V, que constitui o Anexo IV, do DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL
CTMC e será exigida na forma e prazos
previstos em regulamento. (Seção revogada pela Lei Complementar nº
008/2005)
SEÇÃO QUINTA
Art. 169. Artigo revogado pela Lei
DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO E DE LICENÇA Complementar nº 008/2005
PARA OCUPAÇÃO DO SOLO
Art. 169-A. Artigo revogado pela Lei
Art. 168. A Taxa de Fiscalização e de Licença Complementar nº 008/2005
para Ocupação do Solo, TFLOS, tem como
fato gerador o exercício regular do poder de Art. 169-B. Artigo revogado pela Lei
polícia, concernente à autorização, à Complementar nº 008/2005
vigilância e a fiscalização, desenvolvida pelos
diversos órgãos municipais, visando Art. 169-C. Artigo revogado pela Lei
disciplinar a ocupação de vias e logradouros Complementar nº 008/2005
públicos para a prática de qualquer atividade,
eventual ou permanente, onde forem Art. 169-D. Artigo revogado pela Lei
permitidas. Complementar nº 008/2005

§1º Contribuinte da taxa é o proprietário ou Art. 169-E. Artigo revogado pela Lei
responsável, pessoa física ou jurídica, Complementar nº 008/2005
inclusive concessionárias de serviço público,
pela fixação de equipamentos e/ou CAPÍTULO III
instalações de qualquer natureza, bens,
veículos e mercadorias, que ocupem ou DAS TAXAS PELA UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
utilizem, de forma permanente ou PÚBLICOS
temporária, o solo pertencente à
Municipalidade. Art. 170. Pela prestação de serviço público
específico e divisível, utilizado pelo
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contribuinte ou posto à sua disposição, serão


cobradas as taxas de:
Art. 174. Artigo revogado pela Lei 3800/03
I - Inciso revogado pela Lei 3800/03
Art. 175. Artigo revogado pela Lei 3800/03
II - coleta de resíduos sólidos.
Art. 176. Artigo revogado pela Lei 3800/03
III - Inciso revogado pela Lei Complementar nº
157/13 Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
2575/93
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
2575/93 Art. 177. Artigo revogado pela Lei 3800/03

SEÇÃO PRIMEIRA Art. 178. Artigo revogado pela Lei 3800/03

DA TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA SEÇÃO SEGUNDA

Art. 171. Artigo revogado pela Lei 3800/03 DA TAXA DE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

I - Inciso revogado pela Lei 2575/93 Art. 179. A Taxa de Coleta de Resíduos Sólidos
- TCRS tem como fato gerador a utilização,
II - Inciso revogado pela Lei 2575/93 efetiva ou potencial, dos serviços públicos,
específicos e divisíveis, de coleta, transporte,
III - Inciso revogado pela Lei 2575/93 tratamento e destinação final de resíduos
sólidos, residenciais e não residenciais,
IV - Inciso revogado pela Lei 2575/93 prestados ou postos à disposição pelo
Município, diretamente ou mediante
V - Inciso revogado pela Lei 2575/93 concessão.

VI - Inciso revogado pela Lei 2575/93 Parágrafo único. A Taxa de Coleta de Resíduos
Sólidos - TCRS incide sobre cada um dos
VII - Inciso revogado pela Lei 2575/93 imóveis edificados, localizados em vias ou
logradouros beneficiados pelos serviços
VIII - Inciso revogado pela Lei 2575/93 públicos específicos e divisíveis de coleta,
transporte, tratamento e destinação final de
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei resíduos sólidos, residenciais e não
2020/89 residenciais.

Art. 172. Artigo revogado pela Lei 3800/03 I - Inciso revogado pela Lei 2575/93

Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei II - Inciso revogado pela Lei 2575/93
3800/03
III - Inciso revogado pela Lei 2575/93
Art. 173. Artigo revogado pela Lei 3800/03

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179-A. Consideram-se resíduos sólidos, para XI - resíduos outros não definidos como
efeito do art. 179 do CTMC, aqueles cujo resíduos sólidos, a critério da administração
volume por coleta não ultrapassem 200 pública.
(duzentos) litros ou 100 (cem) quilogramas.
Art. 179-B. A Taxa de Coleta de Resíduos
Parágrafo único. Ficam excluídos desta Sólidos - TCRS - tem como base de cálculo o
classificação: custo previsto do serviço, rateado entre os
contribuintes, conforme a frequência da
I - móveis, colchões, utensílios de mudanças e coleta e o número de edificações existentes
outros similares; no imóvel. Artigo com redação dada pela Lei
Complementar nº 245, de 29 de dezembro de
II - eletrodomésticos ou assemelhados; 2017.

III - resíduos de oficinas e indústrias; Parágrafo único. Para a incidência da Taxa de


Coleta de Resíduos Sólidos - TCRS, considera-
IV - entulhos, terras e resto de materiais de se edificação a unidade de núcleo familiar,
construção; atividade econômica ou institucional, distinta
em um mesmo imóvel.
V - restos de limpeza e poda de jardins,
pomares, hortas e quintais particulares;

VI - o resíduo perigoso produzido em Art. 180. O contribuinte da Taxa de Coleta de


unidades industriais e que apresente ou Resíduos Sólidos - TCRS é o proprietário, o
possa apresentar riscos à saúde pública ou ao titular do domínio útil ou o possuidor, a
meio ambiente; qualquer título, de imóvel edificado,
localizado em via ou logradouro beneficiado
VII - o resíduo infectante produzido nas pelo serviço público.
unidades de trato de saúde humana ou
animal, composto por materiais biológicos ou I - Inciso revogado pela Lei 2575/93
perfuro-cortantes, que apresentem ou
possam apresentar riscos potenciais à saúde II - Inciso revogado pela Lei 2575/93
pública ou ao meio ambiente;
III - Inciso revogado pela Lei 2575/93
VIII - o resíduo radioativo;
§1º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
IX - os resíduos como lodos e lamas, gerados
em estações de tratamento de água ou de §2º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
esgotos sanitários ou de fossas sépticas ou
postos de lubrificação de veículos ou §3º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
similares;
§4º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
X - os materiais de embalagens de
mercadorias para proteção e/ou transporte, §5º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
que apresentem algum tipo de risco ao meio
ambiente;
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§6º Em se tratando de imóveis edificados e §3º A UCR será obtida pela fórmula: Parágrafo
não constituídos de unidades autônomas, incluído pela Lei Complementar nº 245, de 29
nos quais exista mais de uma unidade, a de dezembro de 2017.
cobrança da TCRS estará limitada a 03 (três)
unidades, para imóveis de ocupação UCR = CT/ (2xTUD + TUA), onde:
exclusivamente residencial. Parágrafo
incluído pela Lei Complementar nº 245, de 29 I - CT é o custo total a que se refere o art. 179
de dezembro de 2017. deste Código;

§7º O disposto no §6º deste artigo não se II - TUD é o total de unidades edificadas
aplica aos imóveis cuja propriedade esteja servidas por coleta diária;
fracionada. Parágrafo incluído pela Lei
Complementar nº 245, de 29 de dezembro de III - TUA é o total de unidades edificadas
2017. servidas por coleta alternada.

Art. 181-A. Ficam isentos da Taxa de Coleta de


Resíduos Sólidos - TCRS: Caput com redação
Art. 181. O valor da TCRS será obtido de dada pela Lei Complementar nº 245, de 29 de
conformidade com a seguinte fórmula: Artigo dezembro de 2017.
com redação dada pela Lei Complementar nº
245, de 29 de dezembro de 2017. I - os imóveis utilizados exclusivamente como
residência com valor venal inferior a
TCRS = UCR x FFC, onde: 140.000,00 (cento e quarenta mil reais); Inciso
incluído pela Lei Complementar nº 245, de 29
I - Inciso revogado pela Lei 2163/90 de dezembro de 2017.

II - Inciso revogado pela Lei 2163/90 II - as unidades edificadas utilizadas


exclusivamente como residência a favor das
III - UCR é a Unidade de Coleta de Resíduos quais for reconhecida a isenção do Imposto
obtida na forma do §3º deste artigo; sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana - IPTU, conforme artigo 50-C deste
IV - FFC é o Fator de Frequência de Coleta Código; Inciso incluído pela Lei
equivalente a: Complementar nº 245, de 29 de dezembro de
2017.
a) 1 (um inteiro) para coleta alternada; e
III - as vagas de garagem constituídas em
b) 2 (dois inteiros) para coleta diária. imóveis autônomos. Inciso incluído pela Lei
Complementar nº 245, de 29 de dezembro de
§ 1º Parágrafo revogado pela Lei 2163/90 2017.

§ 2º Parágrafo revogado pela Lei 2163/90 Art. 181-B. O pagamento da Taxa de Coleta de
Resíduos Sólidos - TCRS - não exclui o
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei pagamento de preços públicos devidos pela
2575/93 prestação de serviços extraordinários de
limpeza urbana previstos na legislação
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municipal específica. Artigo incluído pela Lei Art. 194. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide
Complementar nº 245, de 29 de dezembro de parágrafo único do artigo 172 do CTMC
2017.
Art. 195. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide
SEÇÃO TERCEIRA artigo 179 do CTMC

DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE VIAS E Art. 196. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide
LOGRADOUROS PÚBLICOS artigo 180 do CTMC

(Seção revogada pela Lei Complementar nº Da Taxa de Limpeza Pública e Coleta de Lixo
157/13)
Art. 197. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
Art. 182. Revogado pela Lei Complementar nº
157/13 Art. 198. Artigo revogado pela Lei 2.575/93

Art. 183. Revogado pela Lei Complementar nº Art. 199. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
157/13
Art. 200. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
Art. 184. Revogado pela Lei Complementar nº
157/13 Art. 201. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide
artigo 182 do CTMC
Da Taxa de Expediente
Art. 202. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide
Art. 185. Artigo revogado pela Lei 2575/93 artigo 183 do CTMC

Art. 186. Artigo revogado pela Lei 2575/93 Art. 203. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide
artigo 184 do CTMC
Art. 187. Artigo revogado pela Lei 2575/93
Da Taxa de Esgoto Sanitário
Art. 188. Artigo revogado pela Lei 2575/93
Art. 204. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
Art. 189. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide
artigo 172 do CTMC Art. 205. Artigo revogado pela Lei 2.575/93

Art. 190. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide Art. 206. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
arts. 173 e 174 do CTMC
Art. 207. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
Art. 191. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide
arts. 175 e 176 do CTMC Da Taxa de Água

Art. 192. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide Art. 208. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
artigo 177 do CTMC
Art. 209. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
Art. 193. Renumerado pela Lei 2.575/93 - Vide
artigo 178 do CTMC Art. 210. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
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Art. 211. Artigo revogado pela Lei 2.575/93 Da Taxa de Apreensão e Estacionamento de
Veículos em Depósitos Determinados pela
Da Taxa de Extinção de Insetos Prefeitura, Recolhidos nas Vias e Logradouros
Públicos
Art. 212. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
Art. 225. Artigo revogado pela Lei 2.575/93

TÍTULO VII
Das Taxas de Prestação de Serviços
Funerários DAS PENALIDADES

Art. 213. Artigo revogado pela Lei 2.575/93 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 214. Artigo revogado pela Lei 2.575/93 Art. 226. As infrações a este Código serão
punidas com as seguintes penas:
Art. 215. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
I - multa;
Da Taxa de Vigilância Urbanística
II - proibição de transacionar com repartição
Art. 216. Artigo revogado pela Lei 2.575/93 municipal;

Art. 217. Artigo revogado pela Lei 2.575/93 III - suspensão ou cancelamento de favores
fiscais ou de isenção de tributos; e/ou
Art. 218. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
IV - sujeição a sistemas especiais de
Art. 219. Artigo revogado pela Lei 2.575/93 fiscalização.

Art. 220. Artigo revogado pela Lei 2.575/93 Parágrafo único. O disposto neste artigo se
dará sem prejuízo de disposições sobre
Da Taxa de Análise de Água infrações e penas de outras leis municipais,
estaduais e/ou federais.
Art. 221. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
Art. 227. A aplicação e cumprimento de
TÍTULO VII penalidade administrativa, civil, criminal, ou
de qualquer outra natureza, não dispensam o
Da Taxa de Permanência de Animais em infrator do pagamento ou do cumprimento
Depósitos Determinados pela Prefeitura, de:
Apreendidos em Vias e Logradouros Públicos
I - tributo devido;
Art. 222. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
II - atualização monetária de débito;
Art. 223. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
III - juros moratórios;
Art. 224. Artigo revogado pela Lei 2.575/93
IV - multa moratória;
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V - multa de revalidação ou tributária; VI - Art. 230. Considera-se como fraude fiscal, nos
obrigações acessórias; e/ou termos da conceituação jurídica, a ação ou
omissão dolosa tendente a impedir ou
VII - obrigações disciplinares ou posturais. retardar, total ou parcialmente, a ocorrência
do fato gerador da obrigação tributária
Parágrafo único. Penalidade não legaliza principal, ou a excluir ou modificar suas
situação irregular de natureza alguma. características essenciais, de modo a reduzir o
montante do imposto devido ou a evitar ou
Art. 228. O dolo e a fraude fiscal serão diferir o seu pagamento.
apurados mediante Termo ou Auto, nos
termos legais e regulamentares vigentes. I - Inciso revogado pela Lei 3800/03

Art. 229. Presume-se o dolo em qualquer das II - Inciso revogado pela Lei 3800/03
seguintes circunstâncias ou em outras
análogas: III - Inciso revogado pela Lei 3800/03

I - nos termos da conceituação jurídica; IV - Inciso revogado pela Lei 3800/03

II - em contradições evidentes entre os livros Parágrafo único. Parágrafo único revogado


e documentos da escrituração fiscal, de uma pela Lei 3800/03
parte, e os elementos das declarações e guias
apresentadas às repartições públicas, de Art. 231. No concurso de multas, as
outra; penalidades são aplicadas cumulativamente,
uma para cada infração, ainda que
III - em manifesto desacordo entre os capituladas no mesmo dispositivo legal.
preceitos legais e regulamentares, no tocante
às obrigações tributárias, por um lado, e as Parágrafo único. Apurando-se, no mesmo
aplicações por parte do contribuinte ou processo, infrações de mais de uma
responsável, por outro; disposição legal, pela mesma pessoa, sendo o
cumprimento de umas condicionado ao
IV - remessa de informes e comunicações cumprimento de outras, serão aplicadas
falsos ao fisco, com respeito aos fatos somente as penas correspondentes às
geradores e à base de cálculo da obrigação infrações condicionantes.
tributária; e/ou
Art. 232. As multas serão cumulativas quando
V - omissão de lançamento no documentário resultarem, concomitantemente, do não
fiscal, livros, fichas, declarações, guias, nos cumprimento de obrigação tributária
variados aspectos, atividades ou operações, acessória e principal.
que constituam fatos geradores da obrigação
tributária. §1º Apurando-se, na mesma ação fiscal, o não
cumprimento de mais de uma obrigação
Parágrafo único. Em qualquer hipótese tributária acessória pelo mesmo sujeito
admite-se prova em contrário. passivo, impor-se-á somente a multa relativa
à infração que corresponder àquela de maior

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valor, desde que conexas com a mesma SEÇÃO PRIMEIRA


operação ou fato que lhe deu origem.
DAS MULTAS
§2º A denúncia espontânea de
descumprimento de obrigação acessória, Art. 235. As multas terão valores fixos,
formalizada antes do início de qualquer cabendo à lei, não ao aplicador, graduá-las
procedimento administrativo ou medida de pelas gravidades das infrações.
fiscalização, exclui a imposição da respectiva
multa, desde que não tenha importado em §1º As multas e/ou penalidades por infrações
falta de recolhimento de tributo e se cumpra a obrigações acessórias, disciplinares e/ou
a exigência. posturais, como se estabelece neste Código,
bem como, em outras leis municipais, serão
§3º A multa por descumprimento de aplicadas:
obrigação acessória pode ser reduzida ou
cancelada por decisão do órgão julgador a) as de natureza tributária, pelas autoridades
administrativo, desde que não seja tomada fiscais fazendárias;
pelo voto de qualidade.
b) as de natureza não tributária, pelas
§4º O disposto no §3º não se aplica aos casos: autoridades fiscais das Secretarias Municipais
de jurisdição dos infratores de disposições
I - de reincidência; legais e regulamentares, de competência das
mesmas; ou
II- de inobservância de resposta em
decorrência de processo de consulta já c) em qualquer caso, pelo contribuinte, ao
definitivamente solucionada ou anotações efetuar espontaneamente o recolhimento,
nos livros e documentos fiscais do sujeito sem que tenha havido lançamento por
passivo; revisões de ofício ou por atuação fiscal.

III - em que a infração tenha sido praticada §2º O disposto neste artigo se aplicará sem
com dolo, ou que dela tenha resultado falta prejuízos de outras sanções administrativas,
de pagamento do tributo. civis, criminais, que houverem e/ou
couberem, de conformidade com leis
Art. 233. Apurando-se a responsabilidade de municipais, estaduais ou federais.
diversas pessoas não vinculadas por
coautoria, será imposta a cada uma delas a §3º A imposição e cumprimento de
pena relativa à infração que houver cometido. penalidade, nos termos do art. 227, não ilide:

Art. 234. Considerar-se-á reincidência, a nova a) o pagamento integral do débito em favor


infração cometida por uma pessoa dentro de do Município; e
05 (cinco) anos, contados da data em que
transitar em julgado, administrativa ou b) o cumprimento integral de obrigações
judicialmente, decisão condenatória acessórias, disciplinares e/ou posturais deste
referente à infração anterior. Município.

Parágrafo único. Parágrafo revogado §4º As multas denominam-se:


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a) MORATÓRIA, ou de MORA, nas hipóteses b) de outras leis municipais de saúde, de


de inadimplemento ou de atraso de obras, de meio ambiente, de uso e ocupação
pagamento; do solo e de qualquer outra lei que tenha sua
eficácia garantida pela imposição de
b) REVALIDAÇÃO, ou REVALIDATÓRIA, nas penalidades pecuniárias.
hipóteses de revisões de ofício ou por
atuação fiscal; e Art. 237. O crédito, tributário ou não,
decorrente de revisão do lançamento,
c) ISOLADAS, nas hipóteses de infrações às declaração ou informação de tributo, multa,
normas de obrigações acessórias, renda, preço ou tarifa sujeita-se às normas
disciplinares e/ou posturais. deste Título, observado o disposto nos artigos
35 e 36.
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
2459/92 I - Inciso revogado pela Lei 2459/92

Art. 236. As penalidades pecuniárias por II - Inciso revogado pela Lei 2459/92
infrações à legislação municipal, terão por
base de cálculo: III - Inciso revogado pela Lei 2459/92

I - O valor em real. IV - Inciso revogado pela Lei 2459/92

II - o valor do tributo atualizado V - Inciso revogado pela Lei 2459/92


monetariamente até 31 de dezembro de 2000
pela variação da UFIR e convertido em real na VI - Inciso revogado pela Lei 2459/92
proporção de 1,000 (um inteiro) de UFIR igual
a 1,0641 (um inteiro e seiscentos e quarenta e VII - Inciso revogado pela Lei 2459/92
um milésimos) de Real, se taxadas sobre o
valor do tributo. VIII - Inciso revogado pela Lei 2459/92

§1º As multas moratórias e de revalidação são IX - Inciso revogado pela Lei 2459/92
as constantes dos artigos 35 e 36.
Art. 238. Artigo revogado pela Lei 3800/03
§2º As multas isoladas, por infrações às
obrigações acessórias tributárias, são as Art. 239. As multas de que trata este Capítulo
previstas no art. 36, III, a, tipificados na Tabela serão aplicadas sem prejuízo da apuração de
IV, Anexo III deste Código. débitos e imposição de outras penalidades
previstas na Lei.
§3º As multas isoladas por infrações às
obrigações disciplinares ou posturais, são as SEÇÃO SEGUNDA
constantes de dispositivos:
DA PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR COM O
a) deste Código, como o art. 176 e seu MUNICÍPIO
parágrafo ou o parágrafo do art. 224; e
Art. 240. O contribuinte que estiver em débito
fiscal para com a Fazenda Municipal não
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poderá receber quantias ou créditos que tiver Art. 243. Serão punidos com multa
na Prefeitura, participar de licitações, celebrar equivalente até o máximo de 15 (quinze) dias
contratos ou termos de qualquer natureza ou do respectivo vencimento ou remuneração,
transacionar, a qualquer título, com a sem prejuízo de pena mais grave, prevista no
Prefeitura ou suas autarquias, entidades Estatuto dos Funcionários Municipais:
paraestatais ou subvencionadas com
recursos municipais. a) os funcionários que, sendo de sua
atribuição, se negarem a prestar assistência
Parágrafo único. A proibição a que se refere ao contribuinte, quando por este solicitado
este artigo, não se aplicará quando, sobre o na forma desta Lei;
débito fiscal, houver recurso administrativo
ainda não decidido terminativamente. b) os funcionários do fisco que, por
negligência ou má-fé, lavrarem autos sem
SEÇÃO TERCEIRA obediência aos requisitos legais, de forma a
lhes acarretar nulidades ou prejuízo ao fisco.
DA SUSPENSÃO OU CANCELAMENTO DE
ISENÇÕES Art. 244. As penalidades deste Capítulo serão
impostas pelo Prefeito Municipal mediante
Art. 241. Todos os que gozarem do benefício representação da autoridade fazendária
da isenção de tributos municipais e competente, ou pela maneira prevista no
infringirem disposições desta Lei, dela ficarão Estatuto dos Funcionários Públicos
privados por um exercício. Municipais.

Parágrafo único. O benefício será suspenso Art. 245. O pagamento da multa decorrente
definitivamente no caso de reincidência. do processo fiscal tornar-se-á exigível depois
de passada em julgado a decisão que a impôs.
SEÇÃO QUARTA
TÍTULO VIII
DA SUJEIÇÃO A SISTEMA ESPECIAL DE
FISCALIZAÇÃO DO PROCESSO TRIBUTÁRIO ADMINISTRATIVO

Art. 242. O contribuinte que houver cometido CAPÍTULO I


infração punível em grau máximo, ou violar
constantemente leis ou regulamentos DISPOSIÇÕES GERAIS
municipais, poderá ser submetido a regime
especial de fiscalização. Art. 246. O processo tributário administrativo:

Parágrafo único. O regime especial de I - forma-se na repartição fiscal competente;


fiscalização será definido em regulamento.
II - organiza-se à semelhança dos autos
CAPÍTULO II forenses, em folhas numeradas
sequencialmente e rubricadas;
DAS PENALIDADES FUNCIONAIS
III - desenvolve-se em duas instâncias
ordinárias;
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IV - assegura ao contribuinte o contraditório e §2º-A As decisões ordinárias de primeira


a ampla defesa; Inciso com redação dada pela instância serão monocráticas e setoriais.
Lei Complementar nº 273, de 28 de dezembro Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº
de 2018. 273, de 28 de dezembro de 2018.

V - cabe à autoridade fazendária de cada um §3º Parágrafo revogado pela Lei


dos setores da Administração a Complementar nº 273, de 28 de dezembro de
responsabilidade pela autuação e correta 2018.
instrução processual. Inciso incluído pela Lei
Complementar nº 273, de 28 de dezembro de §4º Parágrafo revogado pela Lei
2018. Complementar nº 273, de 28 de dezembro de
2018.
§1º É vedado reunir, em uma só petição,
recurso ou reclamação referente a mais de um §5º Antes de decidir, deverão ser tomadas
processo, ainda que: todas as providências para o cabal
esclarecimento da situação apresentada:
a) seja do mesmo contribuinte; ou
a) conversão do processo em diligência; ou
b) versem sobre o mesmo assunto.
b) requisição de elementos probantes:
§1º-A Em processos de pedido de
reconhecimento de imunidade e de isenção, 1 - informações ou confirmações;
é permitida a reunião de vários pedidos em
um único processo, a critério da Subsecretaria 2 - averiguações ou perícias; ou
de Receita Municipal, desde que sejam de um
mesmo requerente, versem sobre o mesmo 3 - outras medidas que as circunstâncias
assunto, estejam devidamente instruídos e indicarem ser necessárias à instrução.
não seja comprometida a celeridade da
decisão. Parágrafo com redação dada pela Lei §6º Fica extinta a Junta de Recursos Fiscais e
Complementar nº 273, de 28 de dezembro de instituído o Conselho Tributário
2018. Administrativo, que representará a segunda
instância administrativa, competente para
§2º Fica extinta a Junta de Julgamento Fiscal apreciar e decidir sobre recurso apresentado
e designado que a primeira instância pelo contribuinte contra decisão proferida
administrativa decorrerá das decisões em primeira instância, ou sobre recurso
vinculadas e fundamentadas da autoridade administrativo de ofício, observadas as
setorial competente para apreciar e decidir normas legais e regulamentares. Parágrafo
sobre reclamações e impugnações relativas alterado pela Lei Complementar nº 273, de 28
aos créditos tributários do município, bem de dezembro de 2018.
como aos atos administrativos de
lançamentos de ofício e outros atos §6º-A As decisões ordinárias de segunda
referentes à matéria tributária, observadas as instância serão colegiadas. Parágrafo incluído
normas legais e regulamentares. Parágrafo pela Lei Complementar nº 273, de 28 de
com redação dada pela Lei Complementar nº dezembro de 2018.
273, de 28 de dezembro de 2018.
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§7º O Conselho Tributário Administrativo de sediadas no Município, devendo ser versados


Contagem - CONTAC - de segunda instância em legislação tributária.
será composto de 02 (duas) Câmaras, com 04
(quatro) membros efetivos cada e igual §10. Os representantes da Fazenda Municipal
número de suplentes, todos designados pelo serão indicados pelo Secretário Municipal de
Secretário Municipal de Fazenda, com Fazenda dentre servidores versados em
mandato de 02 (dois) anos, podendo ser legislação tributária.
reconduzidos no interesse da Administração.
Parágrafo com redação dada pela Lei §11. O Conselho Tributário Administrativo de
Complementar nº 273, de 28 de dezembro de Contagem - CONTAC terá 01 (um) secretário,
2018. de dedicação exclusiva, e 01 (um) secretário
substituto, ambos designados pelo Secretário
I - Cada Câmara terá um Presidente e um Vice Municipal de Fazenda. Parágrafo com
Presidente, designados pelo Secretário redação dada pela Lei Complementar nº 273,
Municipal de Fazenda, dentre os membros de 28 de dezembro de 2018.
efetivos, representantes da Fazenda
Municipal, com mandato de 02 (dois) anos, §12. O Conselho Tributário Administrativo de
podendo ser reconduzidos, no interesse da Contagem - CONTAC terá regulamento
Administração. Inciso com redação dada pela próprio, aprovado por Decreto, que será
Lei Complementar nº 273, de 28 de dezembro elaborado e aprovado em até 30 (trinta) dias
de 2018. da publicação da Lei Complementar nº 273,
de 28 de dezembro de 2018. Parágrafo com
II - A cada membro efetivo, inclusive ao redação dada pela Lei Complementar nº 273,
presidente, será atribuída uma gratificação de 28 de dezembro de 2018.
por comparecimento à sessão, na forma que
dispuser o regulamento. Inciso com redação §13. Ao julgamento de segunda instância será
dada pela Lei Complementar nº 273, de 28 de devolvido o exame de toda a matéria em
dezembro de 2018. discussão.

III - A composição de cada uma das Câmaras I - Inciso revogado pela Lei 3420/01
será paritária, integrada por 02 (dois)
servidores do município e igual número de II - Inciso revogado pela Lei 3420/01
representantes dos contribuintes, na forma
que dispuser o regulamento. Inciso incluído §14. O Conselho Tributário Administrativo de
pela Lei Complementar nº 273, de 28 de Contagem - CONTAC poderá baixar o
dezembro de 2018. processo em diligência junto aos respectivos
setores, para: Parágrafo com redação dada
§8º Parágrafo revogado pela Lei pela Lei Complementar nº 273, de 28 de
Complementar nº 273, de 28 de dezembro de dezembro de 2018.
2018.
a) melhor instrução processual;
§9º Os representantes dos contribuintes e
respectivos suplentes serão indicados por b) requisitar dados e informações que
associações de classe, ligadas às atividades considere necessários ao convencimento;
produtivas e de prestação de serviços,
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c) requerer perícias ou revisão de cálculos. d) Alínea revogada pela Lei 3420/01

§15. Parágrafo revogado pela Lei 3420/01 e) Alínea revogada pela Lei 3420/01

§16. Haverá recurso de ofício para o Conselho §19. Dos acórdãos não unânimes do
Tributário Administrativo de Contagem - Conselho Tributário Administrativo de
CONTAC das decisões de primeira instância Contagem - CONTAC caberá Pedido de
contrárias à Fazenda Municipal, nas hipóteses Reconsideração, com efeito suspensivo, nas
previstas em Regulamento. Parágrafo com hipóteses e prazos estabelecidos em
redação dada pela Lei Complementar nº 273, Regulamento. Parágrafo com redação dada
de 28 de dezembro de 2018. pela Lei Complementar nº 273, de 28 de
dezembro de 2018.
a) Alínea revogada pela Lei 3420/01
a) Alínea revogada pela Lei 3420/01
b) Alínea revogada pela Lei 3420/01
b) Alínea revogada pela Lei 3420/01
c) Alínea revogada pela Lei 3420/01
§20. Parágrafo revogado pela Lei 3420/01
§17. O recurso de ofício: Parágrafo com
redação dada pela Lei Complementar nº 273, §21. Parágrafo revogado pela Lei 3420/01
de 28 de dezembro de 2018.
§22. Parágrafo revogado pela Lei
a) poderá ser interposto por simples Complementar nº 273, de 28 de dezembro de
declaração da autoridade na própria decisão 2018.
proferida;
Art. 246-A. Das decisões de 1ª ou 2ª instâncias
b) os autos subirão de ofício à instância caberá Pedido de Revisão pelo Secretário
superior para reexame necessário, Municipal de Fazenda, no prazo de 60
independentemente de manifestação da (sessenta) dias, para o Conselho Tributário
autoridade prolatora da decisão. Administrativo de Contagem - CONTAC,
quando o julgamento: Artigo com redação
§18. O Secretário Municipal de Fazenda dada pela Lei Complementar nº 273, de 28 de
poderá avocar a decisão no processo, no dezembro de 2018.
interesse da Administração, quando se tratar
de matéria que justifique sua intervenção no I - violar literal disposição de lei;
curso do julgamento de Segunda Instância.
Parágrafo com redação dada pela Lei II - estiver fundado em erro de fato, resultante
Complementar nº 273, de 28 de dezembro de de atos ou de documentos relativos a causa;
2018.
III - quando houver indícios de prevaricação,
a) Alínea revogada pela Lei 3420/01 concussão ou corrupção de algum julgador;

b) Alínea revogada pela Lei 3420/01 IV - resultar de dolo do contribuinte.

c) Alínea revogada pela Lei 3420/01


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V - não analisar prova nova, somente obtida a) fará lavrar termo ou auto circunstanciado
após a publicação da decisão. do que apurar;

Art. 247. A instância administrativa termina b) mencionará, nele, tudo que possa
com a decisão final irrecorrível proferida no interessar à administração fazendária;
processo, com o decurso do prazo para a
reclamação, impugnação ou o recurso, e pela c) notificará e/ou intimará o infrator, de fato e
afetação do caso ao Poder Judiciário. Artigo de direito, para regularizar sua situação
com redação dada pela Lei Complementar nº perante o fisco;
273, de 28 de dezembro de 2018.
d) consignará as datas inicial e final do
Art. 248. O ingresso em Juízo, inclusive com a período homologado ou auditado; e
impetração de mandado de segurança,
encerra a instância administrativa e provoca a e) relacionará os livros e documentos
inscrição do devido em Dívida Ativa. examinados.

Art. 249. O processo tributário administrativo §1º Do termo ou auto lavrado, será entregue
não poderá ser arquivado antes de proferida cópia ao fiscalizado, mediante recibo no
decisão final, salvo nos casos previstos nesta original.
Lei.
§2º A recusa do recebimento, pela assinatura
Art. 250. As incorreções ou omissões em autos no original do termo:
ou peças do processo tributário
administrativo não acarretarão a sua a) será declarada pela autoridade fiscal, para
nulidade, podendo ser corrigidas ou as medidas cabíveis, por carta ou edital;
saneadas em qualquer fase, devolvendo-se os
prazos de defesa, se for o caso. b) em nada aproveitará ao fiscalizado;

Art. 251. Artigo revogado pela Lei c) nem lhe acarretará prejuízo algum.
Complementar nº 273, de 28 de dezembro de
2018. §3º Serão lavrados os seguintes documentos,
quando necessário:
CAPÍTULO II
I - Termo de Apreensão;
DAS MEDIDAS PRELIMINARES
II - Termo de Verificação;
SEÇÃO PRIMEIRA
III - Termo de Intimação;
DOS TERMOS DE FISCALIZAÇÃO
IV - Termos de Notificação;
Art. 252. A autoridade administrativa que
proceder ou presidir quaisquer diligências de V - Termo de Início de Ação Fiscal;
Fiscalização para verificar o cumprimento da
legislação tributária ou para apurar infrações VI - Auto de Infração.
a ela:
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Art. 252-A. Artigo revogado pela Lei Art. 256. As coisas apreendidas serão
Complementar nº 64/2009 restituídas, a requerimento, mediante
depósito de importância arbitrada pela
Art. 252-B. Artigo revogado pela Lei autoridade competente, ficando retidos, até
Complementar nº 64/2009 decisão final, os espécimes necessários à
prova.

Art. 257. Se o autuado não provar o


SEÇÃO SEGUNDA preenchimento das exigências legais para
liberação dos bens apreendidos, no prazo de
DO TERMO DE APREENSÃO 60 (sessenta) dias, a contar da data da
apreensão, serão os bens levados à hasta
Art. 253. Em caso de dolo ou de flagrante pública.
infração de Lei Municipal poderão ser
apreendidos coisas móveis, inclusive §1º Quando se tratar de bens de fácil
documentos, existentes em poder do infrator, deterioração, a hasta pública ou o leilão
de seus prepostos ou de terceiros, ou em poderá realizar-se a partir do próprio dia da
trânsito que constituam prova material de apreensão.
infração tributária.
§2º Apurando-se, na venda, importância
Art. 254. Da apreensão lavrar-se-á termo ou superior ao tributo e multa devidos, será o
auto: autuado notificado para, no prazo de 05
(cinco) dias, vir receber o excedente, se já não
1 - com descrição e relação das coisas houver comparecido para fazê-lo.
apreendidas;
§3º Decorrido o prazo de prescrição previsto
2 - com a indicação do local onde ficarão nesta Lei, o saldo será convertido em renda
depositadas; e eventual.

3 - com assinatura do depositário. Art. 258. Não havendo licitante, os bens


apreendidos:
Parágrafo único. A autoridade autuante
designará o depositário que considerar a) quando de fácil deterioração ou de
idôneo, para a guarda fiel dos objetos pequeno valor, poderão ser destinados, pela
apreendidos, a seu juízo, podendo ser o Administração, a instituições beneficentes; e
próprio detentor.
b) aos demais, após 60 (sessenta) dias, a
Art. 255. Os documentos apreendidos Administração dará o destino que julgar
poderão, a requerimento do autuado, ser- lhe conveniente.
devolvidos, ficando no processo cópia do seu
inteiro teor ou da parte que deva fazer prova, Art. 259. Nos casos de apreensão de
caso o original não seja indispensável a esse semoventes, mercadorias, veículos, materiais,
fim. por motivo de infração de posturas, serão
observadas, também, no que couber, as

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normas estabelecidas em outras leis b) as pessoas naturais ou jurídicas,


municipais. contribuintes ou não, inclusive as que gozem
de isenção ou de imunidade.
Art. 260. O Termo de Apreensão deverá
atender, no que couber, o disposto no art. 267 §4º Enquanto não decair o direito da Fazenda
deste Código. municipal de constituir o crédito tributário, o
exame, a que se refere este artigo, poderá ser
SEÇÃO TERCEIRA repetido, quantas vezes a autoridade
administrativa julgar necessário.
DA AUDITORIA FISCAL
§5º Independente de prévia instauração de
Art. 261. Verificando-se qualquer processo, sempre que o servidor fiscal exigir,
irregularidade durante o exame para a as pessoas sujeitas à fiscalização:
Homologação Fiscal, a atuação ou ação torna-
se, imediatamente, uma Auditoria ou a) exibirão ao mesmo:
Fiscalização.
1 - os produtos e/ou mercadorias;
§1º Compete, privativamente, aos servidores
fiscais da Secretaria Municipal da Fazenda: 2 - livros das escritas fiscais e outros;

a) efetivar a Homologação de tributos e 3 - todos os documentos, em uso ou


outras rendas, pelo exame fiscal da situação arquivados, que forem julgados necessários; e
dos contribuintes;
b) franquear-lhes-ão os seus
b) realizar Auditorias Fiscais ou fiscalização, estabelecimentos, depósitos, dependências,
para apurar as irregularidades, junto aos cofres ou outros moveis, a qualquer dia e hora
estabelecimentos dos mesmos. que os mesmos funcionem.

§2º É vedada a divulgação, para que fim seja, §6º A ação do servidor fiscal poderá estender-
por parte da Fazenda Municipal ou de se além dos limites do Município, desde que
qualquer de seus servidores, de informações previsto em convênio ou a Administração
obtidas em razão de ofício, sobre a situação entenda necessário.
econômica ou financeira e a natureza, estado
dos negócios ou atividades dos contribuintes, §7º O fato de a escrituração indicar saldo
nos termos e limites da legislação federal credor de caixa ou a manutenção, do passivo,
pertinente. de obrigações já pagas, ou outra forma de
omissão de receita, induz prestação de
§3º São obrigados a auxiliar a fiscalização serviço desacobertada de documento fiscal,
tributária, prestando-lhe informações e observada a proporcionalidade em se
esclarecimentos que lhes forem solicitados: tratando de contribuinte com a atividade
sujeita ao ICMS.
a) todos os órgãos da administração pública
municipal, bem como suas entidades Art. 262. O servidor fiscal se fará conhecer
autárquicas, fundacionais ou de economia mediante apresentação da identidade
mista; e funcional.
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§1º A entrada do servidor fiscal nos c) quando se fizer necessário, para efetivação
estabelecimentos não estará sujeita a de medida prevista na legislação, ainda que
formalidade diversa da sua imediata não se configure ato ou fato ilícito.
identificação aos encarregados diretos e
presentes no local. SEÇÃO QUARTA

§2º A retenção da identidade, em qualquer DA REPRESENTAÇÃO


hipótese, caracteriza-se como embaraço à
atuação fiscal. Art. 264. Quando incompetente para
notificar, preliminarmente, ou para autuar, o
§3º Na hipótese de recusa da exibição dos agente da Fazenda Municipal deve
produtos, livros e outros documentos, o representar contra toda ação ou omissão
servidor fiscal poderá: contrária as disposições deste Código ou de
outras Leis e regulamentos fiscais.
a) lacrar móveis e depósitos em que
presumivelmente estejam; e Parágrafo único. Igual providência pode ser
adotada por qualquer pessoa.
c) lavrar termo deste procedimento.
Art. 265. A representação far-se-á em petição
Art. 263. No caso de ocorrência do disposto assinada e conterá legivelmente nome,
no §3º do artigo anterior, a autoridade profissão e endereço de seu autor, devendo
administrativa providenciará, junto ao ser acompanhada de prova ou indicação dos
Ministério Público, que se faça à exibição elementos desta, mencionando, ainda, os
judicial, se necessário for. meios e as circunstâncias em razão das quais
se tornou conhecida a infração.
I - Inciso revogado pela Lei 2459/92
Parágrafo único. Não se permitirá
II - Inciso revogado pela Lei 2459/92 representação feita por quem haja sido sócio,
diretor, preposto ou empregado do
III - Inciso revogado pela Lei 2459/92 contribuinte, quando relativa a faltas
anteriores à data em que tenha perdido essa
IV - Inciso revogado pela Lei 2459/92 qualidade.

V - Inciso revogado pela Lei 2459/92 Art. 266. Recebida a representação, a


autoridade competente promoverá,
Parágrafo único. As autoridades imediatamente, diligências para apurar sua
administrativas poderão requisitar auxílio das veracidade, e conforme o caso, notificará
forças públicas, quando: preliminarmente o infrator, autuá-lo-á ou
mandará arquivar a representação.
a) houver embaraço a suas atividades
funcionais; CAPÍTULO III

b) ocorrer desacato no exercício dessas DOS DEMAIS TERMOS


funções; ou
SEÇÃO PRIMEIRA
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DO TERMO DE VERIFICAÇÃO outro termo fiscal, contendo, evidentemente,


os elementos deste também.
Art. 267. Encerrados os exames e diligências
necessários para a verificação da situação SEÇÃO SEGUNDA
fiscal do contribuinte, o servidor lavrará
termo circunstanciado do que apurar: DO TERMO DE INTIMAÇÃO

I - fazendo-o com precisão e clareza, sem Art. 269. A intimação ao infrator, em qualquer
rasuras, emendas ou entrelinhas; fase do processo, será feita:

II - mencionando o local, o dia e a hora da I - pessoalmente, sempre que possível,


lavratura; mediante entrega de cópia de termo lavrado
ao infrator, seu representante ou preposto,
III - descrevendo os fatos que constituem as contra recibo datado no original ou nos autos,
infrações e as circunstâncias em que se conforme seja o caso;
deram, se for o caso;
II - por carta, postando-se cópia do termo que
IV - indicando as disposições legais e houver sido lavrado, com aviso de
regulamentares violadas, sendo o caso; recebimento (AR), datado e firmado pelo
destinatário ou alguém de seu domicílio;
V - contendo a intimação ao infrator, nos
termos dos incisos III e IV, para: III - por edital, com prazo de 30 (trinta) dias, se
desconhecido o domicílio fiscal do infrator.
a) regularizar sua situação, perante o fisco, em
matéria acessória; §1º A intimação presume-se feita:

b) pagar os tributos e multas devidos; a) quando pessoal, na data do recibo;

c) apresentar defesa e provas nos prazos b) quando por carta:


previstos.
1 - na data do recebimento consignada no
VI - Inciso revogado pela Lei 2459/92 "contrarrecibo" do AR; ou

§1º A assinatura do infrator não constitui 2 - se esta data for omitida, 15 (quinze) dias
formalidade essencial à validade do termo, após a postagem da carta.
não implica em confissão nem agrava as
penas. c) quando por edital, no término do prazo,
contado da data de afixação ou de
§2º Se o infrator, ou quem o represente, não publicação.
puder ou não quiser assinar o termo, far-se-á
menção dessa circunstância. §2º As intimações subsequentes, pois, far-se-
ão:
Art. 268. O Termo de Verificação poderá ser
lavrado cumulativamente com qualquer a) pessoalmente, no processo através de
ciente nos autos; ou, se necessário for;
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b) por carta ou edital, nos termos dos incisos b) serão exigidos, para apresentação em 72
II e III do "caput" deste artigo. (setenta e duas) horas, os livros, documentos
e demais elementos fiscais relacionados com
SEÇÃO TERCEIRA a diligência, devendo ser explicitado o
período e o objeto da fiscalização a ser
DO TERMO DE NOTIFICAÇÃO efetuada.

Art. 269-A. A lavratura da notificação do §1º Na hipótese da alínea ‘b do inciso I deste


lançamento será feita ao sujeito passivo: artigo, poderá a autoridade fiscal prorrogar o
prazo referido, por motivo justificado
I - pessoalmente, mediante entrega de cópia expresso no TIAF, para que sejam
da notificação contra recibo passado no apresentados todos os elementos solicitados.
respectivo original pelo próprio sujeito
passivo, seu representante legal ou preposto; §2º A autoridade fiscal lançará no livro de
Registro de Utilização de Documentos Fiscais
II - por carta, como aviso de recepção (AR) e Termos de Ocorrências a data e hora do
quando, a critério do autor do procedimento início da ação ou procedimento fiscal, do seu
fiscal, tiver havido obstáculo à notificação término e o período abrangido.
pessoal;
§3º O Termo de Início de Ação Fiscal ficará
III - por edital, com prazo de 30 (trinta) dias, automaticamente cancelado se a diligência
publicado no Órgão da Imprensa Oficial fiscal não for concluída dentro de 120 (cento
Municipal, por estar o sujeito passivo em local e vinte) dias da data de sua lavratura,
ignorado, incerto, inacessível, ausente do podendo, entretanto, ser cancelado a
território do Município e quando houver qualquer tempo ou prorrogado o prazo se as
indícios de que está se esquivando das circunstâncias ou a complexidade dos
notificações anteriores. trabalhos o exigirem, a critério da Diretoria de
Fiscalização.
SEÇÃO QUARTA
SEÇÃO QUINTA
DO TERMO DE INÍCIO DE AÇÃO FISCAL
DO AUTO DE INFRAÇÃO
Art. 269-B. Quando for realizada diligência
fiscal em qualquer estabelecimento, a Art. 269-C. O Auto de Infração, lavrado com
autoridade administrativa lavrará: precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas
ou rasuras, deverá:
I - Termo de Início de Ação Fiscal, em que:
I - mencionar o local, o dia e a hora da sua
a) será documentado o início da ação fiscal, lavratura;
devendo ser colhida a assinatura do
contribuinte ou seu representante legal ou II - conter o nome do infrator e das
preposto, ou constar menção de recusa ou testemunhas se houver;
impossibilidade;
III - descrever o fato que constituiu a infração
e as circunstâncias em que ocorreu;
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IV - indicar a disposição legal ou regulamentar Art. 272. O contribuinte ou a pessoa autuada


violada; poderá apresentar impugnação ou
reclamação à autoridade fazendária
V - fazer referência ao Termo de Fiscalização responsável pelo setor no prazo de 30 (trinta)
em que se consignou a infração, quando for o dias, contados da notificação ou intimação,
caso; protocolando-a na repartição fazendária
competente. Artigo com redação dada pela
VI - conter a intimação do infrator para pagar Lei Complementar nº 273, de 28 de dezembro
os tributos ou multas devidos, ou apresentar de 2018.
defesa ou provas nos prazos previstos;
§1º A autoridade fazendária julgadora de
§1º A assinatura não constitui formalidade primeira instância não receberá a defesa
essencial à validade do Auto, não implica quando: Parágrafo com redação dada pela Lei
confissão e nem a recusa de apô-la agravará a Complementar nº 273, de 28 de dezembro de
pena. 2018.

§2º Se o infrator ou quem o represente não I - for apresentada fora do prazo legal;
puder ou não quiser assinar o Auto, far-se-á
no mesmo menção dessa circunstância. II - for apresentada por parte ilegítima.

§3º O Auto de Infração poderá ser lavrado §2º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03
cumulativamente com outros Termos.
§3º Não recebida a impugnação ou
Art. 270. A administração fiscal, através de ato reclamação, a autoridade responsável pelo
administrativo de sua autoria, poderá setor fará publicar no Diário Oficial do
elaborar modelos semi-impressos de termos município ato declaratório próprio, para
fiscais, a fim de atender os requisitos legais, efeito de tornar efetivo o lançamento e
regulamentares e regimentais de suas exigível o crédito tributário. Parágrafo com
atividades. redação dada pela Lei Complementar nº 273,
de 28 de dezembro de 2018.
I - Inciso revogado pela Lei 2459/92
§4º Na hipótese de ser a impugnação ou
II - Inciso revogado pela Lei 2459/92 reclamação apresentada por parte ilegítima, a
autoridade julgadora de primeira Instância
III - Inciso revogado pela Lei 2459/92 deferirá ao signatário o prazo de 10 (dez) dias
para anexar aos autos o instrumento de
Art. 271. O servidor fiscal atuante, no caso de mandato. Parágrafo com redação dada pela
impedimento legal, poderá ser substituído Lei Complementar nº 273, de 28 de dezembro
por outro servidor fiscal, a fim de evitar de 2018.
retardamento no curso do processo.
§5º A falta de impugnação ou reclamação ou
CAPÍTULO IV o não recebimento das mesmas não implica
impedimento para que a autoridade
DA DEFESA julgadora de primeira Instância, de ofício,
promova sua revisão, antes de qualquer ação
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judicial. Parágrafo com redação dada pela Lei Parágrafo único. É facultado ao autuado
Complementar nº 273, de 28 de dezembro de apresentar assistente técnico para
2018. acompanhar as diligências.

Art. 273. Com a impugnação ou reclamação, o Art. 276. Não se admitirá prova fundada em
contribuinte ou a pessoa autuada alegará exame de livros e arquivos das repartições da
toda a matéria que entender útil e fará Fazenda Pública, ou em depoimento pessoal
requerimento das provas que pretenda de seus representantes ou funcionários.
produzir, já realizando a juntada dos
documentos necessários. Artigo com redação CAPÍTULO VI
dada pela Lei Complementar nº 273, de 28 de
dezembro de 2018. DA INSTRUÇÃO E DO JULGAMENTO

CAPÍTULO V Art. 277. Findo o prazo para a produção de


provas ou precluso o prazo para a
DAS PROVAS apresentação da impugnação ou reclamação,
o processo será concluso à autoridade
Art. 274. Recebida a impugnação ou fazendária setorial competente para
reclamação ou, se assim exigir o controle do apreciação e decisão. Caput com redação
lançamento, a autoridade julgadora de dada pela Lei Complementar nº 273, de 28 de
primeira instância indeferirá a produção das dezembro de 2018.
provas que entender manifestadamente
inúteis ou protelatórias e fixará o prazo de 30 §1º Parágrafo revogado pela Lei
(trinta) dias, prorrogável por igual período, Complementar nº 273, de 28 de dezembro de
para a produção das que entender úteis ou 2018.
necessárias. Artigo com redação dada pela Lei
Complementar nº 273, de 28 de dezembro de §2º Se não se considerar habilitada para
2018. decidir por deficiência de instrução, a
autoridade fazendária poderá converter o
Parágrafo único. Dessa decisão não caberá julgamento em diligência e determinar a
recurso. Parágrafo incluído pela Lei produção de novas provas, reabrindo-se o
Complementar nº 273, de 28 de dezembro de prazo para defesa por igual período.
2018. Parágrafo com redação dada pela Lei
Complementar nº 273, de 28 de dezembro de
Art. 275. O pedido de prova pericial, 2018.
encaminhado ao chefe do setor responsável
pelo lançamento, já deverá vir instruído com
as credenciais do profissional habilitado
indicado pelo contribuinte ou, quando Art. 278. A instrução do processo tributário
ordenada de ofício, poderá ser atribuída por administrativo deverá estar concluída no
designação a funcionário do órgão fazendário prazo de 90 (noventa) dias, contados do
competente. Artigo com redação dada pela termo final do prazo para apresentação da
Lei Complementar nº 273, de 28 de dezembro impugnação ou reclamação, não se
de 2018. compreendendo neste prazo o período
destinado à produção de provas, diligências,
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averiguações e outros. Caput com redação Art. 282. Da decisão de Primeira Instância
dada pela Lei Complementar nº 273, de 28 de caberá recurso voluntário, com efeito
dezembro de 2018. suspensivo, para o Conselho de Contribuintes
de Contagem - CONTAC, na forma que
Parágrafo único. As diligências ou dispuser o regulamento. Caput com redação
notificações feitas ao contribuinte ou que dada pela Lei Complementar nº 273, de 28 de
estiverem a seu cargo deverão ser atendidas dezembro de 2018.
no prazo de até 30 (trinta) dias, findo o qual o
processo será encaminhado para decisão. Parágrafo único. O recurso será interposto por
Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº petição escrita dirigida ao Órgão Julgador de
273, de 28 de dezembro de 2018. primeira instância dentro do prazo de 30
(trinta) dias, contados da data da notificação
Art. 279. Não tendo sido o processo julgado da decisão proferida. Parágrafo com redação
no prazo estabelecido no art. 278, poderá o dada pela Lei Complementar nº 273, de 28 de
contribuinte representar ao Chefe do Poder dezembro de 2018.
Executivo, solicitando providências para o
andamento do processo. CAPÍTULO VIII

Art. 280. O contribuinte que não manifestar DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES FISCAIS
por reclamação ou impugnação dentro do
prazo legal e juntar documentação Art. 283. As decisões fiscais definitivas serão
probatória para instrução em primeira cumpridas:
instância, poderá juntá-la em seu recurso à
segunda instância, ficando, porém, a critério I - pela notificação do contribuinte, para, no
da autoridade fazendária, acatá-la ou não, prazo de 10 (dez) dias, proceder ao
fundamentando sua decisão. Artigo com pagamento do valor de condenação;
redação dada pela Lei Complementar nº 273,
de 28 de dezembro de 2018. II - pela notificação do contribuinte para vir
receber importância recolhida
CAPÍTULO VII indevidamente como tributo ou multa;

DOS RECURSOS III - pela liberação das mercadorias


apreendidas e depositadas ou restituição do
Art. 281. Da decisão de Primeira Instância, que produto de sua venda, se houver ocorrido
for contrária à Fazenda Pública, será feito alienação com fundamento no art. 257 e seus
recurso de ofício ao Conselho de parágrafos.
Contribuintes de Contagem - CONTAC, na
forma que dispuser o regulamento. Artigo Parágrafo único. Será determinada a imediata
com redação dada pela Lei Complementar nº inscrição, como dívida ativa, e remetida a
273, de 28 de dezembro de 2018. certidão para cobrança executiva dos débitos
mencionados no item I, deste artigo, se não
Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei satisfeitos no prazo estabelecido.
3420/01
TÍTULO IX

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DA DÍVIDA ATIVA Artigo 288. Serão cancelados de ofício ou a


requerimento do interessado, mediante
CAPÍTULO I despacho da repartição, os débitos fiscais:

Art. 284. Constitui dívida ativa a proveniente I - legalmente prescritos;


de créditos de qualquer natureza do Poder
Executivo municipal, regularmente inscritos II - de contribuinte que haja falecido sem
na Repartição Administrativa competente, deixar bens que exprimam valor;
depois de esgotado o prazo para pagamento
fixado em lei ou decisão judicial proferida em III - vencidos a mais de 60 (sessenta) meses, de
processo regular. um mesmo sujeito passivo, cujos valores
reunidos e atualizados sejam inferiores a R$
Art. 285. Para todos os efeitos legais, 350,00 (trezentos e cinquenta reais).
considera-se como inscrita a dívida registrada
em livros especiais ou registros eletrônicos na Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei
repartição competente da Prefeitura. Complementar nº 94/10

Art. 286. Encerrado o prazo para pagamento Art. 289. As dívidas relativas ao mesmo
dos créditos fiscais, a repartição competente devedor, quando conexas ou consequentes,
providenciará sua inscrição em dívida ativa. serão reunidas em um só processo.

Art. 287. O termo de inscrição da dívida ativa, Art. 290. A cobrança dos créditos tributários
autenticado pela autoridade competente, poderá ser realizada mediante notificação ou
indicará, obrigatoriamente: comunicado ao sujeito passivo antes ou após
a inscrição em Dívida Ativa. Redação dada
I - o nome dos devedores e, sendo o caso, dos pela Lei Complementar nº 94, de 15 de
corresponsáveis, bem como, sempre que novembro de 2010.
possível, os respectivos endereços e as
indicações do CPF ou CNPJ; Parágrafo único. Parágrafo revogado pela LC
047/2008
II - a origem e a natureza do débito,
mencionando a Lei tributária respectiva; Art. 291. Após a inscrição do crédito tributário
em Dívida Ativa será expedida a respectiva
III - a quantia devida e a maneira de calcular Certidão de Dívida Ativa - CDA para
os juros de mora acrescidos; ajuizamento da competente ação executiva.
Redação dada pela Lei Complementar nº 94,
IV - a data e número da inscrição; de 15 de novembro de 2010.

V - o número do processo administrativo ou Art. 292. O recebimento dos débitos fiscais,


de auto de infração, quando dele se originar a constantes de certidões já encaminhadas
dívida; para a cobrança executiva, será feito
exclusivamente à vista de guia própria,
VI - exercício ou período a que ser referir. expedida pelo órgão competente.

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Parágrafo único. As certidões da dívida ativa, §1º Os débitos ajuizados e pelo seu valor
para cobrança judicial, deverão conter atualizado de liquidação serão acrescidos de
elementos mencionados no art. 287, desta 10% (dez por cento) destinados ao
Lei, com indicação do livro e folha de pagamento de honorários advocatícios.
inscrição.
§1º-A Os débitos inscritos em dívida ativa e
Art. 293. As guias de arrecadação para pelo seu valor atualizado de liquidação serão
pagamento extrajudicial ou judicial conterão acrescidos de 5% (cinco por cento),
o valor do principal, das multas e das destinados ao pagamento de honorários
atualizações previstas nesta Lei, a que estiver advocatícios, exceto se posteriormente
sujeito o débito, bem como os honorários, se ajuizada a execução fiscal respectiva,
for o caso. hipótese em que incidirá, isoladamente,
sobre o valor atualizado de liquidação, o
Art. 294. Ressalvados os casos de autorização percentual previsto no §1º.
legislativa, não se efetuará o recebimento dos
débitos inscritos na dívida ativa com dispensa §2º Cessará a competência do Órgão
de multas, tributária ou de mora, ou isolada, administrativo fazendário para agir ou decidir
dos juros de mora e da correção monetária. quanto a débitos fiscais ou tributários que já
sejam objeto de ação judicial.
§1º Verificada, a qualquer tempo, a
inobservância do disposto neste artigo, é o TÍTULO X - DA MICROEMPRESA
servidor responsável obrigado a recolher aos
cofres do município o valor que deixou de (Título revogado pela Lei Complementar nº
receber, sem prejuízo da aplicação da pena 047/2008)
disciplinar prevista.
TÍTULO XI - DO IVVC LEI 1.936/89
§2º O disposto neste artigo aplica-se,
também, ao servidor que reduzir graciosa, (Título revogado pela Lei 2821/95)
ilegal ou irregularmente, o montante de
qualquer débito fiscal inscrito na dívida ativa, TÍTULO XII - DO ITBI - LEI 1.937/89
com ou sem autorização superior.
(Título revogado pela Lei Complementar nº
§3º Salvo no cumprimento de decisão 008/2005)
judicial, o superior que permitir ou
determinar as concessões previstas neste TÍTULO XIII
artigo responderá solidariamente com o
servidor subalterno. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS -

Art. 295. O órgão fazendário administrativo CAPÍTULO ÚNICO


prestará informações solicitadas pelo órgão
encarregado da cobrança ou execução Art. 296. Fica extinta, a partir de 1º (primeiro)
sempre que for necessário para este agir ou de janeiro de 1996, a Unidade Fiscal de
decidir quanto às matérias relacionadas. Contagem (UFC), por força do disposto no
artigo 7º da Medida Provisória nº 1.205, de 24
de novembro de 1995.
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Parágrafo único. Parágrafo revogado pela Lei §7º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
1669/84
§8º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
§1º Os valores e tabelas expressos em
quantidade de UFIR utilizados pelo §9º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
Município, em leis, decretos ou
regulamentos, para imposição, lançamento Art. 298. Recaindo o vencimento do prazo
ou cobrança de tributo, multa, renda, preço, para pagamento de tributos em dias de não
contrapartida ou tarifa ficam convertidos para funcionamento, no Município, da rede
a moeda Real na proporção de 1,0000 (um bancária arrecadadora, fica este prorrogado
inteiro) de UFIR equivalente a 1,0641 (um para o dia útil imediatamente posterior.
inteiro e seiscentos e quarenta e um
milésimos) de Real. Art. 299. Em todos os elementos emitidos, tais
como: Auto de Infração, Termo de
§2º Parágrafo revogado pela Lei 3800/03 Notificação, Termo de Apreensão, Termo de
Intimação, Termo de Pedido de
Art. 297. A Administração regulamentará, por Esclarecimento e outros, em que for prevista
decreto, este Código e as leis que vierem a assinatura do contribuinte e havendo, por
complementá-lo: parte deste a recusa, o servidor lavrará o
competente termo e em seguida adotará as
I - fixando e modificando prazo, forma ou providências previstas em Lei.
modalidade de pagamento ou de
arrecadação de tributos e outras rendas Art. 300. Fica o Poder Executivo autorizado a
municipais; e atualizar os valores das multas previstas na Lei
Municipal nº 761, de 28/01/67 e suas
II - concedendo favores fiscais, ou não, pelo posteriores alterações, fundamentando-as
recolhimento antecipado de débitos em UFC.
tributários e de outras naturezas.
Art. 301. Aos casos omissos ou contraditórios,
§1º Parágrafo revogado pela Lei por acaso existentes, serão aplicadas as
Complementar nº 008/05 disposições de Lei Federal ou Estadual,
pertinentes à espécie.
§ 2º Para pagamento a vista o Poder Executivo
poderá conceder desconto sobre o valor do Parágrafo único. A Administração refundirá
IPTU, respeitado o limite máximo de 30% ou consolidará, por Decreto, ao Código
(trinta por cento). Tributário Municipal, nos termos do art. 212,
parte final, do Código Tributário Nacional, Lei
§3º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 nº 5.172/66:

§4º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 a) a Lei nº 1.708/85, Da Microempresa, como
sendo o Título X da consolidação;
§5º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93
b) a Lei nº 1.936/89, Do Imposto sobre
§6º Parágrafo revogado pela Lei 2575/93 Combustíveis como Título XI;

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c) a Lei nº 1.937/89, Do Imposto sobre Art. 304. Esta Lei entrará em vigor no dia 01 de
Transmissões, como Título XII; janeiro de 1984.

d) as Disposições Finais e Transitórias da Lei nº Prefeitura Municipal de Contagem, 30 de


1.611/83, como Título XIII; e dezembro de 1983.

e) as alterações legais diversas, conforme NEWTON CARDOSO


transcorreram ou vierem a transcorrer, com as
adaptações de textos, necessárias, que não Prefeito Municipal
alterem o conteúdo legal.

Art. 302. Revogação tácita pela Lei 2.576/93

Art. 303. Ficam revogadas as disposições em


contrário, especialmente as Leis nº 1.140, de
31/12/73 e 1.233, de 18/02/76.

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Lei Municipal nº 2.160, de 20 de dezembro §2º Os cargos de provimento efetivo serão


de 1990. Dispõe sobre o Estatuto dos organizados e providos em carreira.
Servidores Públicos do Município de
Contagem e dá outras providências. Art.4º As carreiras serão organizadas em
classe de cargos, observadas, a escolaridade e
a qualificação profissional exigidas bem como
a natureza e a complexidade das atribuições
A CÂMARA MUNICIPAL DE CONTAGEM a serem exercidas, e manterão correlação
decreta e eu sanciono a seguinte Lei: com as finalidades do órgão ou entidade a
que devem atender.

§1º Classe é a divisão básica da carreira, que


TÍTULO I agrupa os cargos da mesma denominação,
segundo o nível de atribuições e
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES responsabilidade.

Art.1º Esta Lei institui o regime jurídico único. §2º As classes são isoladas ou se dispõem em
dos servidores públicos do Município de série.
Contagem, de ambos os seus Poderes, e de
suas autarquias e fundações públicas. §3º A cada classe corresponde uma respectiva
faixa de vencimentos.
Parágrafo único.. O regime jurídico de que
trata o caput não se aplica aos agentes §4º Série de classes é o conjunto de classes da
comunitários de saúde e de combate às mesma natureza, dispostas
endemias que serão regidos pelo Decreto-Lei hierarquicamente, de acordo com o grau de
nº 5.452, de 1º de maio de 1943, que aprova a dificuldade dos deveres e das
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). responsabilidades, e constitui a linha natural
(Incluído pela Lei Complementar nº de promoção do servidor.
037/2007)
§5º As carreiras poderão compreender séries
Art.2º Servidor Público é a pessoa legalmente de classes do mesmo grupo profissional,
investida em cargo público, em caráter escalonadas nos níveis básicos, médio e
efetivo ou em comissão, ou designada para superior, observada a mesma identidade
exercício de função pública. funcional.

Art.3º Cargo Público é o conjunto de §6º As atribuições das classes serão definidas
atribuições e responsabilidades previstas na em lei específica, vedado o desvio de função.
estrutura organizacional e que devem ser
cometidas a um servidor. Art.5º Quadro é o conjunto das carreiras,
englobando as classes, integrantes das
§1º Os cargos Públicos, acessíveis a todos os estruturas dos Poderes do Município, suas
brasileiros, são criados por lei, com autarquias e fundações públicas.
denominação própria e vencimento pago
pelo Município, para provimento, em caráter Art.6º Função pública é o conjunto de
efetivo ou em comissão. atribuições e responsabilidades, não
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integrante de carreira, provida em caráter cujas atribuições sejam compatíveis com a


transitório, nas hipóteses autorizadas por lei. deficiência de que são portadoras, para as
quais serão reservadas cinco por cento das
Art.7º É vedada a prestação de serviços vagas oferecidas no concurso.
gratuitos, salvo os casos previstos em lei.
Art.9º O provimento dos cargos públicos far-
se-á mediante ato da autoridade competente
de cada Poder, do dirigente superior de
TÍTULO II autarquia ou de fundação pública.

DO PROVIMENTO, VACÂNCIA, REMOÇÃO E Art.10 A investidura no cargo público


SUBSTITUIÇÃO ocorrerá com a posse.

CAPÍTULO I Art.11 São formas de provimento de cargo


público:
DO PROVIMENTO
I nomeação;
Seção I
II promoção;
Disposições Gerais
III acesso;
Art.8º São requisitos básicos para ingresso no
serviço público municipal: IV reversão;

I - a nacionalidade brasileira; V reintegração e

II - o gozo dos direitos políticos; VI transformação;

III - a quitação com as obrigações militares e VII Readaptação (Incluído pela Lei nº 3.018, de
eleitorais; 06/03/1998) (A Lei nº 3.018/1998 foi
declarada INCONSTITUCIONAL pelo Tribunal
IV - o nível de escolaridade exigido para o de Justiça de Minas Gerais Acórdão nº
exercício do cargo; 132.241/1.00, de 27/10/1999. Desem. Relator
Antônio Hélio da Silva)
V - a idade conforme estabelecida em edital;
Seção II
VI - a boa saúde física e mental.
Da Nomeação
§1º As atribuições do cargo podem justificar a
exigência de outros requisitos estabelecidos Art.12 A nomeação far-se-á:
em lei.
I - em caráter efetivo, quando se tratar de
§2º Às pessoas portadoras de deficiência é cargo de carreira; ou
assegurado o direito de se inscrever em
concurso público para provimento de cargo
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II - em comissão, para cargos de confiança, de §1º A posse ocorrerá no prazo improrrogável


livre exoneração. de trinta dias contados da publicação do ato
de provimento. (Redação dada pela Lei nº
Art.13 A nomeação para cargo de carreira 2.526, de 23/08/1993)
depende de prévia habilitação em concurso
público de provas e títulos, obedecida a §2º Em se tratando de servidor em licença, ou
ordem de classificação e o prazo de sua afastado por qualquer outro motivo legal, o
validade. prazo será contado do término do
impedimento.
Seção III
§3º A posse poderá dar-se mediante
Do Concurso Público procuração específica.

Art.14 O concurso público terá validade de §4º Só haverá posse nos casos de provimento
até dois anos, podendo ser prorrogado uma de cargo por nomeação, promoção e acesso.
única vez, por igual período.
§5º No ato da posse o servidor apresentará,
§1º O prazo de validade do concurso e as obrigatoriamente, declaração dos bens e
condições de realização serão fixados em valores que constitui seu patrimônio e
edital, que será publicado no Diário Oficial do declaração quanto ao exercício ou não de
Município e em jornal de grande circulação. outro cargo, emprego ou função pública.

§2º Até que seja criado o Diário Oficial do §6º Será tornado sem efeito o ato de
Município a publicação dar-se-á no Diário provimento, se a posse não ocorrer no prazo
Oficial do Estado. previsto no §1º.

Art.16 A posse em cargo público dependerá


de prévia inspeção médica oficial.
Seção IV
Parágrafo único. Só poderá ser empossado
Da Posse e do Exercício aquele que for julgado apto físico e
mentalmente, para o exercício do cargo.
Art.15 Posse é a aceitação expressa das
atribuições, deveres e responsabilidades Art.17 Exercício é o efetivo desempenho das
inerentes ao cargo público, com o atribuições do cargo.
compromisso de bem servir, formalizada com
a assinatura do termo pela autoridade §1º É de trinta dias o prazo para o funcionário
competente e pelo empossado. entrar em exercício, contados da data da
posse.
§1º A posse ocorrerá no prazo de trinta dias
contados da publicação do ato de § 1º É de quinze dias o prazo para o
provimento, prorrogável por mais trinta dias, funcionário entrar em exercício, contados da
a requerimento do interessado. data da posse. (Redação dada pela Lei nº
2.526, de 23/08/1993)

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§2º Será exonerado o servidor empossado II - disciplina;


que não entrar em exercício no prazo previsto
no parágrafo anterior. III - capacidade de iniciativa;

§3º A autoridade competente do órgão ou IV - produtividade; e


entidade para onde for designado o servidor
compete dar-lhe exercício. V - responsabilidade.

Art.18 O início, a suspensão, a interrupção e o §1º Quatro meses antes de findo o período do
reinício do exercício serão registrados no estágio probatório, será, obrigatoriamente,
assentamento individual do servidor. submetida à homologação da autoridade
competente a avaliação do desempenho do
Parágrafo único. Ao entrar em exercício o servidor, realizada de acordo com o que
servidor apresentará, ao órgão competente, dispuser a lei ou regulamento do sistema da
os elementos necessários ao assentamento carreira, sem prejuízo da continuidade de
individual. apuração dos fatores enumerados nos incisos
I a V.
Art.19 A promoção ou o acesso não
interrompem o tempo de exercício, que é §2º O servidor não aprovado no estágio será
contado no novo posicionamento na carreira, exonerado ou, se estável, reconduzido ao
a partir da data da publicação do ato que cargo anteriormente ocupado.
promover ou ascender o servidor.
Seção V
Art.20 O ocupante de cargo de provimento
efetivo, integrante do sistema de carreira, fica Da Promoção
sujeito a quarenta horas semanais de
trabalho, salvo quando lei estabelecer Art.22 Promoção é a elevação do servidor a
duração diversa. cargo vago da classe imediatamente superior
da mesma série de classes pelo critério de
Parágrafo único. Além do cumprimento do merecimento.
estabelecido neste artigo, o exercício de
cargo em comissão exigirá de seu ocupante §1º Para candidatar-se à promoção, o servidor
integral dedicação ao serviço, podendo ser deve atender aos seguintes requisitos:
convocado sempre que houver interesse da
administração. a) encontrar-se em efetivo exercício na classe;

Art.21 Ao entrar em exercício, o servidor b) ter, no mínimo, 365 (trezentos e sessenta e


nomeado para cargo de provimento efetivo cinco) dias de efetivo exercício no cargo, sem
ficará sujeito a estágio probatório por período haver faltado a mais de 10 (dez) dias, não
de vinte e quatro meses, durante o qual sua computados os afastamentos autorizados por
aptidão e capacidade serão objeto de lei;
avaliação para o desempenho do cargo,
observados os seguintes fatores: c) ter sido aprovado em seleção competitiva
interna, na forma de edital, sem prejuízo de
I - assiduidade;
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atender à qualificação exigida na respectiva Art.25 A reversão far-se-á no mesmo cargo ou


especificação da classe a que concorrer; cargo resultante de sua transformação.

§2º Não concorre à promoção o servidor em Parágrafo único. Encontrando-se provido este
estágio probatório. cargo, o servidor exercerá suas atribuições
como excedente, até a ocorrência de vaga.
Seção VI
Art.26 Não poderá reverter o aposentado que
Do Acesso já tiver completado setenta anos de idade.

Seção VIII

Art.23 Acesso é a passagem de servidor Da Reintegração


ocupante de cargo de classe isolada ou final
de série de classes a cargo vago de classe Art.27 Reintegração é a reinvestidura do
isolada ou inicial de série de classe integrante servidor estável no cargo anteriormente
da mesma carreira, observada a identidade ocupado ou no cargo resultante de sua
funcional. transformação, quando invalidada a sua
demissão por decisão administrativa ou
§1º Para obter o acesso, deve o servidor: judicial.

a) estar em efetivo exercício na condição de §1º Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o
titular de cargo de provimento efetivo; servidor ficará em disponibilidade, observado
o disposto nos artigos 38 a 41.
b) ter cumprido os requisitos do §1º do artigo
anterior; §2º Encontrando-se provido o cargo, o seu
eventual ocupante será reconduzido ao cargo
§2º Não concorre ao acesso o servidor em de origem, sem direito a indenização ou
estágio probatório. aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto
em disponibilidade remunerada, observado o
§3º Serão destinados ao acesso, no máximo disposto no artigo 38.
1/3 (um terço) das vagas ocorridas na classe
isolada ou iniciais de séries de classes. Seção IX

Seção VII Da Transformação

Da Reversão Art.28 Transformação é a alteração da


denominação e das atribuições do cargo,
Art.24 Reversão é o retorno à atividade de mediante lei.
servidor aposentado por invalidez quando,
por junta médica oficial, forem declarados Art.29 O servidor de cargo transformado será
insubsistentes os motivos determinantes da provido no cargo novo resultante de
aposentadoria. transformação.

Seção X
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Da Readaptação §4º Caso o servidor seja capaz de executar


mais de 70% (setenta por cento) das
(Incluído pela Lei nº 3.018/1998) atribuições de seu cargo, configura-se caso de
restrição de atividades e deverá retornar ao
(A Lei nº 3.018/1998 foi declarada trabalho no seu próprio cargo, mesmo que
INCONSTITUCIONAL pelo Tribunal de Justiça seja necessário evitar algumas
de Minas Gerais Acórdão nº 132.241/1.00, de atribuições. (Redação dada pela Lei
27/10/1999. Desem. Relator Antônio Hélio da Complemetar 265/2018)
Silva)
§5º A junta oficial orientará a chefia imediata
Seção IX.A - Da Readaptação (Redação dada quanto às atividades que deverão ser
pela Lei Complemetar 265/2018) evitadas. (Redação dada pela Lei
Complemetar 265/2018)
Art. 29.A Readaptação é a investidura do
servidor em cargo de atribuições e §6º Caso o servidor não consiga atender a um
responsabilidades compatíveis com a mínimo de 70% (setenta por cento) das
limitação que tenha sofrido em sua atribuições de seu cargo, deverá ser sugerida
capacidade física ou mental verificada em a sua readaptação para um cargo afim, nos
inspeção médica/odontológica.(Redação termos da legislação vigente. (Redação dada
dada pela Lei Complemetar 265/2018) pela Lei Complemetar 265/2018)

§1º A readaptação será efetivada em cargos §7º Estando o servidor capaz de atender a
de atribuições afins, respeitada a habilitação mais de 70% (setenta por cento) das
exigida, nível de escolaridade e equivalência atribuições de seu novo cargo, a junta oficial
de vencimentos e, na hipótese de inexistência deverá indicar a sua readaptação, ficando a
de cargo vago, o servidor exercerá suas critério dos recursos humanos as
atribuições como excedente, até a ocorrência providências necessárias para a publicação
de vaga. (Redação dada pela Lei do Ato de Readaptação.(Redação dada pela
Complemetar 265/2018) Lei Complemetar 265/2018)

§2º Após constatação da incapacidade do §8º O processo será encaminhado à área de


servidor para as atribuições do seu cargo, será recursos humanos para indicação dos cargos
solicitada a lista das atribuições inerentes ao afins e suas atribuições, respeitadas as
cargo à área de recursos humanos, para fins habilitações exigidas para o ingresso no
de avaliação dos itens que podem ou não ser serviço público federal, retornando à junta
realizados pelo servidor. (Redação dada pela oficial, que indicará em qual das opções de
Lei Complemetar 265/2018) cargos deverá o servidor ser
readaptado. (Redação dada pela Lei
§3º A junta oficial em saúde, de posse da Complemetar 265/2018)
listagem das atribuições do cargo, sugerirá os
itens que poderão e os que não poderão ser §9º Caso não haja um cargo para o qual o
realizados pelo servidor, devido à limitação servidor possa ser readaptado, compatível
imposta pela sua doença ou lesão. (Redação com suas limitações, a junta oficial deverá
dada pela Lei Complemetar 265/2018) sugerir sua aposentadoria por

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invalidez.(Redação dada pela Lei Art. 30 A vacância do cargo público decorrerá


Complemetar 265/2018) de:

§10 Se julgado incapaz para o serviço público, I - exoneração;


o readaptado será aposentado. (Redação
dada pela Lei Complemetar 265/2018) II - demissão;

Art. 30 Readaptação é a investidura do III - promoção;


servidor em cargo de atribuições e
responsabilidades compatíveis com a IV - acesso;
limitação que tenha sofrido em sua
capacidade física ou mental verificada em V - aposentadoria;
inspeção médica. (Incluído pela Lei nº
3.018/1998) (A Lei nº 3.018/1998 foi declarada VI - falecimento.
INCONSTITUCIONAL pelo Tribunal de Justiça
de Minas Gerais Acórdão nº 132.241/1.00, de Art. 31 A exoneração de cargo efetivo dar-se-
27/10/1999. Desem. Relator Antônio Hélio da á a pedido do servidor ou de ofício.
Silva)
Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-
§ 1º Se julgado incapaz para o serviço público, se-á:
o readaptando será aposentado.(Incluído
pela Lei nº 3.018/1998) (A Lei nº 3.018/1998 a) quando não satisfeitas as condições do
foi declarada INCONSTITUCIONAL pelo estágio probatório;
Tribunal de Justiça de Minas Gerais Acórdão
nº 132.241/1.00, de 27/10/1999. Desem. b) quando, tendo tomado posse, não entrar
Relator Antônio Hélio da Silva) em exercício no prazo estabelecido.

§ 2º A readaptação será efetivada em cargos Art. 32 A exoneração de cargo em comissão


de atribuições afins, respeitada a habilidade dar-se-á:
exigida, nível de escolaridade e equivalência
de vencimentos e, na hipótese de inexistência I - a juízo do Prefeito Municipal;
de cargo vago, o servidor exercerá suas
atribuições como excedente, até a ocorrência II - a pedido do próprio servidor.
de vaga. (Incluído pela Lei nº 3.018/1998) (A
Lei nº 3.018/1998 foi declarada Art. 33 A vaga ocorre na data:
INCONSTITUCIONAL pelo Tribunal de Justiça
de Minas Gerais Acórdão nº 132.241/1.00, de I - do falecimento;
27/10/1999. Desem. Relator Antônio Hélio da
Silva) II - da publicação;

a) da lei que cria o cargo;

CAPÍTULO II b) do ato que exonere, demite e aposenta:

DA VACÂNCIA
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III - da posse, nos casos se provimento CAPÍTULO II


derivado.
DA DISPONIBILIDADE
CAPÍTULO III
Art. 38 Extinto o cargo ou declara a sua
DA REMOÇÃO desnecessidade, o servidor estável ficará em
disponibilidade remunerada até seu
Art. 34 Remoção é o deslocamento de adequado aproveitamento em outro cargo.
servidor, a pedido ou de ofício, com
preenchimento de claro de lotação, no Art. 39 O retorno à atividade de servidor em
âmbito do mesmo quadro, com ou sem disponibilidade far-se-á mediante
mudança de local de trabalho. aproveitamento em cargo de atribuições e
vencimentos compatíveis com o
CAPÍTULO IV anteriormente ocupado.

DA SUBSTITUIÇÃO Parágrafo único.. A Secretaria Municipal de


Administração determinará o imediato
Art. 35 Nos afastamentos ou impedimentos aproveitamento de servidor em
do titular de cargo em comissão, superiores a disponibilidade, em vaga que vier a ocorrer
quinze dias, será designado substituto. nos órgãos ou entidades da Administração
Pública Municipal.
Parágrafo único. O substituto fará jus ao
vencimento do cargo em comissão que Art. 40 O aproveitamento de servidor que se
exercer, proporcionalmente aos dias de encontre em disponibilidade há mais de doze
efetiva substituição, não cumulativo. meses dependerá de prévia comprovação de
sua capacidade física e mental, por junta
TÍTULO III médica oficial.

DA ESTABILIDADE E DA DISPONIBILIDADE §1º Se julgado apto, o servidor assumirá o


exercício do cargo no prazo de trinta dias
CAPÍTULO I contados da publicação do ato de
aproveitamento.
DA ESTABILIDADE
§2º Verificada a incapacidade definitiva, o
Art. 36 O servidor habilitado em concurso servidor em disponibilidade será aposentado.
público e empossado em cargo de carreira
adquirirá estabilidade no serviço público ao Art. 41 Será tornado sem efeito o
completar dois anos de efetivo exercício, aproveitamento e cassada a disponibilidade
desde que aprovado no estágio probatório. se o servidor não entrar em exercício no prazo
legal, salvo doença comprovada por junta
Art. 37 O servidor estável só perderá o cargo médica oficial.
em virtude de sentença judicial transitada em
julgado ou de processo administrativo TÍTULO IV
disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla
defesa. DOS DIREITOS E VANTAGENS
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CAPÍTULO I Art. 46 Salvo por imposição legal, ou mandato


judicial, nenhum desconto incidirá a
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO remuneração ou provento.

Art. 42 Vencimento é a retribuição pecuniária Parágrafo único. Mediante autorização do


pelo exercício de cargo público, com valor servidor, poderá haver consignação em folha
fixado em lei. de pagamento a favor de terceiros, na forma
definida em regulamento.
Art. 43 Remuneração é o vencimento do
cargo efetivo, acrescido das vantagens Art. 47 As reposições e indenizações ao Erário
pecuniárias, permanentes ou temporárias, serão descontados em parcelas mensais não
estabelecidas em lei. excedentes à décima parte da remuneração
ou provento.
§1º O vencimento do cargo efetivo, acrescido
das vantagens de caráter permanente, é Parágrafo único. Independentemente do
irredutível. parcelamento previsto neste artigo, o
recebimento de quantias indevidas poderá
§2º É assegurada a isonomia de vencimentos implicar processo disciplinar para apuração
e carga horária para cargos de atribuições de responsabilidades e aplicação das
iguais ou assemelhadas, ressalvadas as penalidades cabíveis.
vantagens de caráter individual e as relativas
à natureza ou ao local de trabalho. Art. 48 O servidor em débito com o Erário, que
for demitido, exonerado ou que tiver a sua
Art. 44 Nenhum servidor poderá perceber, aposentadoria ou disponibilidade cassada,
mensalmente, a título de remuneração, terá o prazo de até sessenta dias para quitá-
importância superior á soma dos valores lo.
percebidos como remuneração, em espécie, a
qualquer título pelo Prefeito Municipal. Parágrafo único. A não quitação do débito no
prazo previsto implicará sua inscrição em
Parágrafo único. Excluem-se do teto de dívida ativa.
remuneração as vantagens previstas no
artigo 65. Art. 49 O vencimento, a remuneração e o
provento não serão objeto de arresto,
Art. 45 O servidor perderá: seqüestro ou penhora, exceto nos casos de
prestação de alimentos resultantes de
I - a remuneração dos dias que faltar ao decisão judicial.
serviço;
Art. 50 Nos casos de promoção e acesso, fica
II - a parcela de remuneração diária, assegurado ao servidor o vencimento básico
proporcional aos atrasos, ausências e saídas do nível da nova classe, podendo optar, na
antecipadas, iguais ou superiores à dez respectiva faixa, pelo grau de vencimento
minutos. correspondente ao seu cargo anterior,
acrescido de 20% (vinte por cento) do seu
valor.

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Parágrafo único. Na hipótese de opção de que §4º Em caso de reclassificação ou


cogita este artigo, não coincidindo o novo transformação do cargo no qual se deu o
valor com o de grau da nova faixa, adota-se o apostilamento, o servidor terá direito a
grau subseqüente. remuneração do novo cargo, resultante da
transformação ou reclassificação. (Revogado
Art. 51 O servidor titular de cargo efetivo pela Lei Complementar nº 32/2006)
nomeado para exercer cargo em comissão
pode optar: Seção única

I - pelo vencimento do cargo em comissão; Da Progressão Horizontal

II - pela continuidade de percepção do Art. 53 O servidor efetivo tem o direito à


vencimento de seu cargo efetivo, acrescido progressão de 01 (um) grau de vencimento,
de 20% ( vinte por cento) de gratificação. na faixa correspondente ao nível da classe de
seu cargo, para cada 730 (setecentos e trinta)
Art. 52 O servidor público titular de cargo dias de efetivo exercício no cargo.
efetivo que exercer por 5 (cinco) anos
continuados ou 8 (oito) alternados, cargo em §1º Ao servidor efetivo, em exercício de cargo
comissão, terá direito a continuidade de comissionado, conceder-se-á a progressão de
percepção da remuneração do cargo em 01 (um) grau de vencimento, na classe de seu
comissão, em relação ao qual ocorrer o cargo efetivo, para cada período de 365
apostilamento. (Revogado pela Lei (trezentos e sessenta e cinco) dias.
Complementar nº 32/2006)
§2º A forma e a periodicidade da concessão
§1º Quando mais de um cargo tenha sido da progressão horizontal serão estabelecidas
exercidos, o apostilamento dar-se-á no cargo em regulamento.
em comissão de maior remuneração, desde
que lhe corresponda o exercício mínimo de 2 Art.53 O servidor titular de cargo de
(dois) anos. (Revogado pela Lei provimento efetivo tem direito à progressão
Complementar nº 32/2006) horizontal de 01 (um) grau de vencimento, na
faixa correspondente ao nível da classe de seu
§2º Na hipótese do parágrafo anterior, caso o cargo, para cada 730 (setecentos e trinta) dias
servidor não tenha exercido o tempo nele de efetivo exercício no cargo. (Redação dada
previsto, ser-lhe-á atribuída a remuneração pela Lei Complementar nº 18/2006)
imediatamente inferior, dentre os cargos em
comissão exercidos pelo mesmo. (Revogado §1º Ao servidor titular de cargo de
pela Lei Complementar nº 32/2006) provimento efetivo, em exercício de cargo de
provimento em comissão, conceder-se-á a
§3º Para cada novo apostilamento será progressão horizontal de acordo com o
necessário o exercício de mais 2 (dois) anos disposto no caput deste artigo. (Redação
continuados ou 5 (cinco) alternados, no cargo dada pela Lei Complementar nº 18/2006)
comissionado cujo reapostilamento se
pretende. (Revogado pela Lei Complementar §2º A forma e a periodicidade da concessão
nº 32/2006) da progressão horizontal serão estabelecidas

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em regulamento. (Redação dada pela Lei §1º O valor da indenização assim como a
Complementar nº 18/2006) condição para sua concessão será
estabelecido em regulamento.

§2º Conceder-se-á indenização de transporte


CAPÍTULO II ao servidor que realizar despesas com a
utilização de meio próprio de locomoção para
DAS VANTAGENS execução de serviços externos, por força das
atribuições próprias do cargo, conforme
Art. 54 Além do vencimento, poderão ser regulamento.
pagas, ao servidor as seguintes vantagens:
Seção II
I - indenização;
Do Auxílio-Transporte
II - auxílios pecuniários; e
Art. 57 O auxílio-transporte será devido ao
III - gratificação e adicionais. servidor ativo nos deslocamentos da
residência para o trabalho e do trabalho para
§1º As indenizações e os auxílios não se residência, na forma estabelecida em
incorporam ao vencimento ou provento para regulamento.
qualquer efeito.
§1º O auxílio será concedido, mensalmente e
§2º As gratificações e os adicionais por antecipação, com a utilização de sistema
incorporam-se ao vencimento ou provento, de transporte coletivo, sendo vedado o uso
nos casos e condições indicados em lei. de transporte especiais.

Art. 55 As vantagens pecuniárias não serão §2º Ficam dispensados da concessão do


computadas nem acumuladas para efeito de auxílio, os órgãos ou entidades que
concessão de quaisquer outros acréscimos transportam seus servidores, por meios
pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou próprios ou contratados.
idêntico fundamento.
§3º O auxílio transporte, previsto no caput
Seção I deste artigo, será pago em pecúnia, conforme
opção do servidor, ou em créditos por
Da Indenização bilhetagem eletrônica, através de ofício
solicitado à Secretaria de Administração.
Art. 56 Constitui indenização ao servidor o (Incluído pela Lei nº 4.263/2009 Promulgada
reembolso de despesas de viagem e de pela Câmara Municipal) (Eficácia suspensa
transportes. por decisão judicial Tribunal de Justiça de
Minas Gerais Ação Direta de
Art. 56 Constitui indenização ao servidor o Inconstitucionalidade nº 1.0000.09.500619-
reembolso de despesas de 3/000)
transportes. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 227/2017).

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Seção III Art. 62 O décimo terceiro salário não será


considerado para cálculo de qualquer
Das Gratificações e Adicionais vantagem pecuniária.

Art. 58 Além do vencimento e das vantagens Subseção II


previstas nesta lei, serão deferidas aos
servidores as seguintes gratificações e Do Adicional por Tempo de Serviço
adicionais.
Art. 63 O adicional por tempo de serviço é
I - décimo terceiro salário; devido à razão de dez por cento por cada
período de cinco anos de serviço incidente
II - adicional por tempo de serviço; sobre o vencimento do cargo exercido.

III - adicional pelo exercício de atividades §1º O tempo de serviço prestado em


insalubres, perigosas ou penosas; atividade sob regime celetista será
comprovado por certidão a ser fornecida pela
IV - adicional pela prestação de serviço Previdência Social e em regime estatuário
extraordinário; pelo órgão público competente.

V - adicionais noturnos; §2º O funcionário fará jus ao adicional a partir


do mês em que completar o qüinqüênio.
VI - adicionais de férias; e
Subseção III
VII - gratificação de produtividade.
Dos Adicionais de Insalubridade,
Subseção I Periculosidade ou Penosidade

Do Décimo Terceiro Salário Art. 64 Os servidores que trabalhem com


habitualidade em locais insalubres ou em
Art. 59 O décimo terceiro salário corresponde contato permanente com substâncias tóxicas
a um doze avos da remuneração a que o ou risco de vida, fazem jus a um adicional,
servidor fizer jus no mês de dezembro, por enquanto estiverem trabalhando naquelas
mês de exercício, no respectivo ano. condições.

Parágrafo único. A fração igual ou superior a §1º O servidor que fizer jus aos adicionais de
quinze dias será considerada como mês insalubridade e periculosidade deverá optar
integral. por um deles, não sendo acumuláveis estas
vantagens.
Art. 60 O décimo terceiro será pago até o dia
vinte do mês de dezembro de cada ano. § 2º O direito ao adicional de insalubridade ou
periculosidade cessa com a eliminação das
Art. 61 O servidor exonerado perceberá o condições ou dos riscos que deram causa a
décimo terceiro salário, proporcionalmente sua concessão, não incorporando a
aos meses de efetivo exercício, calculada remuneração para nenhum efeito.
sobre a remuneração do mês da exoneração.
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Art. 65 O adicional de insalubridade por cento (50%) em relação à hora normal de


corresponde a 40% (quarenta por cento), 20% trabalho.
(vinte por cento) e 10% (dez por cento),
incidentes sobre o vencimento mínimo do Art. 70 Somente será permitido serviços
plano de cargos, conforme a insalubridade se extraordinários para atender situações
classifique nos graus máximo, médio e excepcionais e temporárias, respeitando o
mínimo, respectivamente. limite máximo de duas horas diárias,
conforme se dispuser em regulamento.
Parárafo único. VETADO
Subseção V
Art. 66 Haverá permanente controle da
atividade de servidores em operações ou Do Trabalho Executado em Dias Destinados a
locais considerados penosos, insalubres ou Repouso
perigosos.
Art. 71 O trabalho executado em dias
Parágrafo único. A servidora lactante será destinados a repouso será pago em dobro ou
afastada, por um período de 02 (dois) meses compensado na semana imediatamente
após o término da licença para maternidade, posterior.
exercendo suas atividades em local salubre e
em serviço não perigoso. Subseção VI

Art. 67 Na concessão dos adicionais de Do Adicional Noturno


penosidade, insalubridade e de
periculosidade serão observadas as situações Art. 72 O serviço noturno, prestado em
especificadas em regulamento. horário compreendido entre vinte e duas
horas de um dia e cinco horas do dia seguinte,
Parágrafo único. O adicional de insalubridade terá o valor hora acrescido de mais vinte e
por trabalho com Raios X ou substâncias cindo por cento, computando-se cada hora
radioativas corresponde a quarenta por cento como cinqüenta e dois minutos e trinta
do vencimento do cargo efetivo e será segundos.
concedido conforme regulamento.
Parágrafo único. Em se tratando de serviço
Art. 68 O adicional de penosidade será devido extraordinário, o acréscimo de que trata este
ao servidor em exercício em locais, cujas artigo incidirá sobre a remuneração prevista
condições de trabalho o justifiquem, nos no artigo 69.
termos, condições e limites fixados em
regulamento. Subseção VII

Subseção IV Do Adicional de Férias

Do Adicional por Serviço Extraordinário Art. 73 Independentemente de solicitação,


será pago ao servidor, por ocasião das férias,
Art. 69 O serviço extraordinário será um adicional de pelo menos um terço da
remunerado com acréscimos de cinqüenta remuneração correspondente ao período de
férias.
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Art. 74 O servidor em regime de acumulação férias, desde que requeridos pelo servidor e
lícita perceberá o adicional de férias no interesse da administração
calculadas sobre a remuneração dos dois pública." (Redação dada pela Lei
cargos. Complementar nº 172/2014)

Subseção VIII §2º É vedado levar à conta de férias, qualquer


falta ao serviço.
Da gratificação de Produtividade
§3º Cessado o exercício por morte ou
Art. 75 Os servidores da administração exoneração, o servidor ou seus sucessores
fazendária fazem jus, dentro da área de sua farão jus, também, ao recebimento de férias
competência, à gratificação de proporcionais à razão de 1/12 (um doze avos)
produtividade, conforme dispuser Lei por mês de atividade ou fração superior a 14
específica. (quatorze) dias. (incluído pela Lei nº 2.613, de
10/06/1994)
CAPÍTULO III
Art.76. O servidor fará jus, a cada período de
DAS FÉRIAS 12 (doze) meses consecutivos de efetivo
exercício, a 25 (vinte e cinco) dias úteis de
Art. 76 O servidor fará jus, anualmente, a trinta gozo de férias, que podem ser acumuladas,
dias consecutivos de férias, que podem ser no caso de interesse da administração
acumuladas até o máximo de dois períodos, pública, até o limite máximo de 2 (dois)
no caso de necessidade de serviço. períodos de gozo, sem prejuízo da
remuneração e acrescido do adicional de 1/3
"Art.76 O servidor fará jus, a cada período de (um terço) da remuneração correspondente
12 (doze) meses consecutivos de efetivo ao período de férias.
exercício, a 30 (trinta) dias consecutivos de
gozo de férias, que podem ser acumuladas, §1º O disposto no caput deste artigo não se
no caso de interesse da administração aplica aos servidores que já iniciaram o
pública, até o limite máximo de 2 (dois) período concessivo ou o gozo das férias antes
períodos de gozo." (Redação dada pela Lei da aprovação desta Lei Complementar.
Complementar nº 172/2014)
§2º Para fins de gozo de férias
§1º Para o primeiro período aquisitivo de regulamentares e dias úteis, considera-se
férias serão exigidos doze meses de exercício. qualquer dia que não seja sábado, domingo e
feriado;
§1º Para o gozo e fruição do primeiro período
aquisitivo de férias serão exigidos doze meses §3º Os 25 (vinte e cinco) dias úteis de gozo de
de exercício. (Redação dada pela Lei nº. 2.613, férias, que trata o caput deste artigo, poderão
de 10/06/1994) ser parcelados em 2 (duas) etapas não
inferiores a 10 (dez) dias corridos de férias,
"§1º Os 30 (trinta) dias consecutivos de gozo desde que requerido pelo servidor e no
de férias, que trata o caput deste artigo, interesse da administração pública.
poderão ser parcelados em 2 (duas) etapas
não inferiores a 10 (dez) dias corridos de
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§4º Os 25 (vinte e cinco) dias úteis de gozo de Art. 79 Conceder-se-á, ao servidor, licença:
férias regulamentares serão concedidos
somente ao servidor e ao empregado público I - por motivo de doença em pessoa da
no efetivo exercício das funções públicas no família;
Município de Contagem;
II - por motivo de afastamento do cônjuge ou
§5º É vedado ao servidor e ao empregado companheiro;
público beneficiado com o 25 (vinte e cinco)
dias úteis de férias regulamentares a III - para serviço militar;
conversão de 1/3 (um terço) do período de
gozo de férias em abono pecuniário; IV - para atividades políticas;

§6º Aos servidores dos Quadros Setoriais da V - prêmio por assiduidade;


Educação e da Fundação de Ensino de
Contagem - FUNEC, ficam mantidas as regras VI - para tratar de interesse particulares; e
estabelecidas em legislação específica, salvo
os do quadro administrativo que fazem jus VII - para desempenho de mandato classista.
aos 25 (vinte e cinco) dias úteis de férias.
(Redação dada pela Lei Complementar §1º O funcionário não poderá permanecer em
nº 229/2017). licença da mesma espécie por período
superior a vinte e quatro meses, salvo nos
Art. 77 O pagamento da remuneração das casos dos incisos II, III, IV e VII.
férias será efetuado até dois dias antes do
início do respectivo período, observando-se o §2º É vedado o exercício de atividade
disposto no parágrafo único. deste artigo. remunerada, durante o período da licença
prevista no inciso I deste artigo.
Parágrafo único. É facultado ao servidor
converter um terço das férias em abono Art. 80 A licença concedida dentro de
pecuniário, desde que o requeira com pelo sessenta dias do término de outra da mesma
menos sessenta dias de antecedência do seu espécie será considerada como prorrogação.
início.
Seção II
Art. 78 As férias somente poderão ser
interrompidas por motivo de calamidade Da licença por Motivo de Doença em Pessoa
pública, comoção interna, convocação para da Família
júri, serviço militar ou eleitoral ou por motivo
de superior interesse público. Art. 81 Poderá ser concedida licença ao
servidor, por motivo de doença do cônjuge
CAPÍTULO IV ou companheiro, padrasto ou madrasta,
ascendentes, descendente, enteado e
DAS LICENÇAS colateral consangüíneo ou afim até o
segundo grau civil, mediante comprovação
Seção I médica.

Disposições Gerais
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§1º A licença somente será deferida se Art. 84 O servidor terá direito a licença nos
assistência direta do servidor for termos da legislação Federal e Legislação
indispensável e não puder ser prestada Municipal.
simultaneamente com o exercício do cargo, o
que deverá ser apurado através de Seção VI
acompanhamento social.
Das Férias-Prêmio
§2º A licença será concedida sem prejuízo da
remuneração do cargo efetivo, até trinta dias Art. 85 Após cada decênio ininterrupto de
por ano, podendo ser prorrogada por até exercício, o servidor fará jus a seis meses de
noventa dias sem remuneração e mediante licença, a título de prêmio por assiduidade,
parecer da junta médica. com a remuneração do cargo efetivo.

Seção III §1º VETADO

Da licença por Motivo de Afastamento do §2º É facultado ao servidor fracionar o gozo


Cônjuge da licença de que trata este artigo, em até três
períodos.
Art. 82 Poderá ser concedida licença ao
servidor para acompanhar cônjuge ou Art. 86 Não se concederá férias-prêmio ao
companheiro que for deslocado para outro servidor que, período aquisitivo:
ponto do território nacional, para o exterior
ou para o exercício de mandato eletivo dos I - licenciar para tratar de interesse
Poderes Executivo e Legislativo. particulares;

Parágrafo único. A licença será de até 04 II - for condenado a pena privativa de


(quatro) anos e sem remuneração. liberdade, por sentença definitiva;

Seção IV III - afastar-se para acompanhar cônjuge ou


companheiro.
Da Licença para o Serviço Militar
§1º Descontar-se-á do período aquisitivo o
Art. 83 Ao servidor convocado para o serviço gozo de licença, sem remuneração, por
militar será concedida licença, na forma e motivo de doença em pessoa da família,
condições previstas na legislação específica. desde que comprovada a necessidade do
afastamento. A não comprovação implica na
Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o perda do direito do benefício.
servidor terá até trinta dias sem remuneração
para reassumir o exercício do cargo. §2º As faltas injustificadas ao serviço
retardarão a concessão da licença prevista
Seção V neste artigo, na proporção de um mês para
cada 10 (dez) faltas.
Da Licença para Atividade Política
Art. 87 O número de servidores em gozo
simultâneo de férias-prêmio não poderá ser
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superior a um terço da lotação da respectiva Seção VIII


unidade administrativa do órgão ou
entidade. Da Licença para o Desempenho de Mandato
Classista
Art. 88 Será deferida a cada servidor a
conversão em espécie de, no máximo, 02 Art.91 É assegurado ao servidor o direito a
(dois) meses de férias-prêmio por ano, salvo licença para o desempenho de mandato
no caso de aposentadoria, em que o eletivo em Direito de entidade sindical, sem
pagamento será imediato e integral. prejuízo da remuneração, desde que a
entidade tenha, no mínimo, 50% (cinqüenta
Parágrafo único. Na hipótese de falecimento por cento) de sua base de atuação filiada.
do servidor é devido ao cônjuge sobrevivente
ou aos herdeiros necessários, o valor §1º Somente poderão ser licenciados
correspondente à conversão do período de servidores eleitos para cargos de direção, até
férias-prêmio não gozado ou não pago. o máximo de três, por entidade.

Art. 89 Para efeito de aposentadoria, será §2º A licença terá duração igual à do
contado em dobro o tempo de férias-prêmio mandato, podendo ser prorrogada no caso de
que o servidor não houver gozado ou reeleição e por uma única vez.
convertido em espécie.
CAPÍTULO V
Seção VII
DOS AFASTAMENTOS
Da licença para Tratar de Interesses
Particulares Seção I

Art.90 A critério da administração, poderá ser Do Afastamento para Servir a outro Órgão ou
concedida ao servidor estável licença para Entidade
trato de assuntos particulares, pelo prazo de
até dois anos consecutivos, sem Art.92 O servidor poderá ser cedido para ter
remuneração. exercício em órgão ou entidade dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e de
§1º A licença poderá ser interrompida a outros Municípios.
qualquer tempo, a pedido do servidor ou no
interesse do serviço. Parágrafo único. O ônus da remuneração será
do órgão ou entidade cessionária.
§2º Não se concederá nova licença antes de
decorridos dois anos do término da anterior. Parágrafo único. O ônus da remuneração do
cedido ficará a critério do Cedente. (Redação
§ 2º A critério da administração, poderá ser dada pela Lei nº 3.037/1998)
concedida nova licença mencionada no caput
deste artigo, ao servidor estável, pelo prazo Seção II
de até dois anos consecutivos, sem
remuneração. (Redação dada pela Lei nº Do Afastamento para Exercício de Mandato
3.671/2003) Eletivo
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Art.93 Ao servidor investido em mandato exoneração ou licença para tratar de interesse


eletivo aplicam-se as seguintes disposições: particular, antes de decorrido período igual
ao afastamento, ressalvada a hipótese do
I - tratando-se de mandato federal, estadual ressarcimento da despesa havia com seu
ou distrital, ficará afastado do cargo; afastamento.

II - investido no mandato de Prefeito, será Art.95 O afastamento para estudo no exterior


afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar obedecerá ao disposto em regulamento
pela sua remuneração; e específico.

III - investido no mandato de vereador: CAPÍTULO VI

a) havendo compatibilidade do horário, DAS CONCESSÕES


perceberá as vantagens de seu cargo, sem
prejuízo da remuneração do cargo eletivo; e Art.96 Sem qualquer prejuízo, poderá o
servidor ausentar-se do serviço:
b) não havendo compatibilidade do horário,
será afastado do cargo, sendo-lhe facultado I - por um dia, para doação de sangue e para
optar pela sua remuneração. se alistar como eleitor;

§1º No caso do afastamento do cargo, o II - por oito dias consecutivos em razão de:
servidor contribuirá para a previdência
municipal como se em exercício estivesse. a) casamento; e

§2º Para efeito de benefício previdenciário, b) falecimento do cônjuge, companheiro,


no caso de afastamento, os valores serão pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados,
determinados como se no exercício estivesse. menor sob guarda ou tutela e irmãos.

Seção III III por dois dias em razão de falecimento de


cunhado e tio.
Do afastamento para Estudo no Exterior
III por dois dias em razão do falecimento do
Art.94 O servidor não poderá ausentar-se do avô, avó, de cunhado e tio; (Redação dada
País para estudo, sem autorização do Prefeito pela Lei nº. 3.102/1998)
Municipal ou tratando-se de servidor do
Poder Legislativo, do Presidente da Câmara IV para comparecimento a congresso ou
Municipal. outro evento científico, quando autorizado
pelo Prefeito Municipal.
§1º A ausência não excederá de quatros anos
e, findo o estudo, somente decorrido igual V - por um dia, pelo dia de seu aniversário de
período, será permitida nova ausência. nascimento, após análise da conveniência e
oportunidade da Administração Pública,
§2º Ao servidor beneficiado pelo disposto conforme regulamentação
neste artigo, cuja despesa for custeada pelo específica. (Incluído pela Lei Complementar
Tesouro Municipal, não será concedida nº 229/2017).
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b) para tratamento da própria saúde, até dois


anos;
CAPÍTULO VII
c) para o desempenho de mandato classista,
DO TEMPO DE SERVIÇO exceto para efeito de promoção por
merecimento e de férias-prêmio;
Art.97 A apuração do tempo de serviço será
feita em dias, que serão convertidos em anos, d) por motivo de acidente em serviço ou
considerado o ano como trezentos e sessenta doença profissional;
e cinco dias.
e) prêmio por assiduidade; e
Parágrafo único. Feita a conversão, os dias
restantes, até cento e oitenta e dois, não serão f ) por convocação para o serviço militar.
computados, arredondando-se para um ano
quando excederem este número, para efeito Art.99 Contar-se-á para efeito de
de aposentadoria. aposentadoria e disponibilidade:

Art.98 Além das ausências do servidor I - o tempo de serviço público prestado à


prevista no artigo 96, são considerados como União, Estados, demais Municípios e Distrito
de efetivo exercício os afastamento em Federal;
virtude de:
II - a licença para tratamento de saúde de
I - férias; pessoa da família do funcionário, com
remuneração;
II - exercício de cargo em órgão ou entidade
dos Poderes da União, dos Estados, de outros III - a licença para atividade política, no caso
Municípios e Distrito Federal, em caso de do art. 93;
reembolso pela entidade cessionária.
IV - o tempo de serviço em atividade pública
III - participação em programa de ou privada, vinculada à Previdência Social,
treinamento regularmente instituído; nos termos do §7º, do artigo 52, da Orgânica
e do §2º do artigo 202, da Constituição
IV - desempenho de mandato eletivo federal, Federal;
estadual, municipal ou do Distrito Federal,
exceto para promoção por merecimento; V - o tempo relativo ao serviço militar
obrigatório.
V - júri e outros serviços obrigatórios por lei;
§1º O tempo de serviço a que se refere o
VI - estudo no exterior, quando autorizado o inciso I deste artigo não poderá ser contado
afastamento; em dobro ou com quaisquer outros
acréscimos.
VII - licença:
§2º O tempo em que o servidor estiver
a) à gestante, à adotante e à paternidade; aposentado por invalidez ou em

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disponibilidade será apenas contado para o ato ou proferido a decisão, e,


nova aposentadoria ou disponibilidade. sucessivamente, em escala ascendente, às
demais autoridades.
§3º É vedada a contagem cumulativa de
tempo de serviço prestado §2º O recurso será encaminhado por
concomitantemente em mais de um cargo ou intermédio da autoridade a que estiver
função de órgãos ou entidades dos Poderes imediatamente subordinado o requerente.
da União, Estado, Distrito Federal e Município,
autarquia, fundação pública, sociedade de Art.104 O prazo para interposição de pedido
economia mista e empresa pública. de reconsideração ou de recurso é de trinta
dias, a contar da publicação ou da ciência,
CAPÍTULO VIII pelo interessado, da decisão recorrida.

DO DIREITO DE PETIÇÃO Art.105 O recurso poderá ser recebido com


efeito suspensivo, a juízo da autoridade
Art.100 É assegurado ao servidor o direito de competente.
requerer aos Poderes Públicos, em defesa de
direito ou de interesse legítimo. Parágrafo único. Em caso de provimento do
pedido de reconsideração ou do recurso, os
Art.101 O requerimento será dirigido ao efeitos da decisão retroagirão à data do ato
Secretário de Administração e encaminhado impugnado.
por intermédio da autoridade a que estiver
imediatamente subordinado o requerente. Art.106 O direito de requerer prescreve:

Art.102 Cabe pedido de reconsideração à I - em cinco anos, quanto aos atos de


autoridade que houver expedido o ato ou demissão e de cassação de aposentadoria ou
proferido a primeira decisão, não podendo disponibilidade ou que afetem interesse
ser renovado. patrimonial e créditos resultantes das
relações de trabalho; e
Parágrafo único. O requerimento e o pedido
de reconsideração de que tratam os artigos II - em cento e vinte dias, nos demais casos,
anteriores deverão ser despachados no prazo salvo quando outro prazo for fixado em lei.
de cinco dias e decididos dentro de trinta
dias. Parágrafo único. O prazo de prescrição será
contado da data da publicação do ato
Art.103 Caberá recurso: impugnado ou da data da ciência pelo
interessado, quando o ato não for publicado.
I - do indeferimento do pedido de
reconsideração; e Art.107 O pedido de reconsideração e o
recurso, quando cabíveis, interrompem a
II - das decisões sobre os recursos prescrição.
sucessivamente interpostos.
Parágrafo único. Interrompida a prescrição, o
§1º O recurso será dirigido à autoridade prazo recomeçará a correr pelo restante, no
imediatamente superior à que tiver expedido dia em que cessar a interrupção.
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Art.108 A prescrição é de ordem pública, não b) à expedição de certidões requeridas para


podendo ser relevada pela administração. defesa de direito ou esclarecimento de
situações de interesse pessoal; e
Art. 109 Para o exercício do direito de petição,
é assegurado vista do processo ou c) às requisições para a defesa da Fazenda
documento, na repartição, ao servidor ou ao Pública;
procurador por ele constituído.
VI - levar ao conhecimento da autoridade
Art. 110 A administração deverá rever seus superior as irregularidades de que tiver
atos, a qualquer tempo, quando eivados de ciência em razão do cargo;
ilegalidade.
VII - zelar pela economia do material e a
Art. 111 São fatais e improrrogáveis os prazos conservação do patrimônio público;
estabelecidos neste Capítulo, salvo motivo de
força maior, a critério da administração. VIII - guardar sigilo sobre assuntos das
repartições;
TÍTULO V
IX - manter conduta compatível com a
DO REGIME DISCIPLINAR moralidade administrativa;

CAPÍTULO I X - ser assíduo e pontual ao serviço;

DOS DEVERES XI - tratar com urbanidade as pessoas; e

Art. 112 São deveres do servidor: XII - representar contra ilegalidade ou abuso
de poder.
I - exercer com zelo e dedicação as atribuições
do cargo; Parágrafo único. A representação de que trata
o inciso XII será encaminhada pela via
II - ser legal às instituições a que servir; hierárquica e obrigatoriamente apreciada
pela autoridade superior àquela contra a qual
III - observar as normas legais e e formulada, assegurando-se ao
regulamentares; representado o direito de defesa.

IV - cumprir as ordens superiores, exceto CAPÍTULO II


quando manifestamente legais;
DAS PROIBIÇÕES
V - atender com presteza:
Art. 113 Ao servidor público é proibido:
a) ao público em geral, prestando as
informações requeridas, ressalvadas as I - ausentar-se do serviço durante o
protegidas por sigilo; expediente, sem prévia autorização do chefe
imediato;

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II - retirar, sem prévia anuência da autoridade comanditário; (Redação dada pela Lei
competente qualquer documento ou objeto Complementar 261/2018)
da repartição;
XI - atuar, como procurador ou intermediário,
III - recusar fé a documentos públicos; junto a repartições públicas, salvo quando se
tratar de benefícios previdenciários ou
IV - opor residência injustificada ao assistenciais de parentes até o segundo grau,
andamento de documento e processo ou e cônjuge ou companheiro;
execução de serviço;
XII - receber propina, comissão, presente ou
V - referir-se de modo depreciativo ou vantagem de qualquer espécie, em razão de
desrespeitoso às autoridades públicas ou aos suas atribuições;
atos do Poder Público, mediante
manifestação escrita ou oral, podendo, XIII - proceder de forma desidiosa;
porém, criticar ato do Poder Público, do
ponto de vista doutrinário ou da organização XIV - utilizar pessoal ou recursos materiais da
do serviço, em trabalho assinado; repartição em serviços ou atividades
particulares;
VI - cometer a pessoa estranha à repartição,
fora dos casos previstos em lei, o XV - cometer a outro servidor atribuições
desempenho de atribuições que seja de sua estranhas às do cargo que ocupa, exceto em
responsabilidade ou de seu subordinado; situações de emergência e transitórias; e

VII - compelir ou aliciar outro funcionário no XVI - exercer quaisquer atividades que sejam
sentido de filiação a associação profissional incompatíveis com o exercício do cargo ou
ou sindical, ou a partido político, no recinto da função e com o horário de trabalho.
repartição.
CAPÍTULO III
VIII - manter sob sua chefia imediata, cônjuge,
companheiro ou parente até o segundo grau DA ACUMULAÇÃO
civil;
Art. 114 Ressalvados os casos previstos na
IX - valer-se do cargo para lograr proveito Constituição da República, é vedada a
pessoal ou de outrem, em detrimento da acumulação remunerada de cargos públicos.
dignidade da função pública;
§1º A proibição de acumular estende-se a
X - participar de gerência ou administração de cargos, empregos e funções em autarquias,
empresa privada, da sociedade civil, ou fundações públicas, empresas públicas,
exercer comércio, e, nessa qualidade sociedades de economia mista da União, do
transacionar com o Município; Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e
dos Municípios.
X - participar de gerência ou administração de
sociedade privada, personificada ou não §2º A acumulação de cargos, ainda que lícita,
personificada; exercer comércio, exceto na fica condicionada à comprovação da
qualidade de acionista, cotista ou compatibilidade de horários.
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Art. 115 O servidor não poderá exercer mais bens que assegurem a execução do débito
de um cargo em comissão nem ser pela via judicial.
remunerado pela participação em órgão de
deliberação coletiva. §2º Tratando-se dano causado a terceiros,
responderá o servidor perante a Fazenda
Parágrafo único. O disposto neste artigo não pública, em ação regressiva.
se aplica à remuneração devida pela
participação em conselhos de administração §3º A obrigação de reparar o dano estende-se
e fiscal de empresas públicas e sociedades de aos sucessores e contra eles será executada,
economia mista, suas subsidiárias e até o limite do valor da herança recebida.
controladas, bem como quaisquer empresas
ou entidades em que o Município, direta ou Art. 119 A responsabilidade penal abrange os
indiretamente, detenha participação no crimes e contravenções imputados ao
capital social, observado o que, a respeito, servidor nessa qualidade.
dispuser legislação específica. (Incluído pela
Lei Complementar 219/2017) Art. 120 A responsabilidade administrativa
resulta de ato omissivo ou comissivo
Art. 116 O servidor vinculado ao regime desta praticado no desempenho do cargo ou
lei, que acumular licitamente dois cargos de função.
carreira, quando investido em cargos de
provimento em comissão, ficará afastado de Art. 121 As sanções civis, penais e
ambos os cargos efetivos recebendo sua administrativas poderão cumular-se, sendo
remuneração nos termos do artigo 51. independentes entre si.

Parágrafo único. O afastamento previsto Art. 122 A responsabilidade civil ou


neste artigo ocorrerá apenas em relação a um administrativa ao servidor será afastada no
dos cargos, se houver compatibilidade de caso de absolvição criminal que negue a
horários. existência do fato a sua autoria.

CAPÍTULO IV CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES DAS PENALIDADES

Art. 117 O servidor responde civil, penal e Art. 123 São penalidades disciplinares:
administrativamente pelo exercício irregular
de suas atribuições. I - advertência;

Art. 118 A responsabilidade civil decorre de II - suspensão ou multa;


ato omissivo ou comissivo, doloso ou
culposo, que resulte em prejuízo ao Erário ou III - demissão;
a terceiros.
IV - cassação de aposentadoria ou
§1º A indenização de prejuízo dolosamente disponibilidade; e
causado ao Erário somente será liquidada na
forma prevista no artigo 47, na falta de outros V - destituição de cargo em comissão.
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Art. 124 Na aplicação das penalidades serão IV - improbidade administrativa;


consideradas a natureza e a gravidade da
infração cometida, os danos que dela V - incontinência pública e conduta
provierem para o serviço público, as escandalosa;
circunstâncias agravantes ou atenuantes e os
antecedentes funcionais. VI - insubordinação grave em serviço;

Art. 125 A advertência será aplicada por VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a
escrito, nos casos de violação de proibição particular, salvo em legítima defesa própria
constante do artigo 113, incisos I a IX, e de ou de outrem;
inobservância de dever funcional previsto em
lei, regulamento ou norma interna, que não VIII - aplicação irregular de dinheiro público;
justifique imposição de penalidade mais
grave. IX - revelação de segredo apropriado em
razão do cargo;
Art. 126 A suspensão será aplicada em caso de
reincidência das faltas punidas com X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do
advertência e de violação das demais patrimônio municipal;
proibições que não tipifiquem infração sujeita
a penalidade de demissão, não podendo XI - corrupção;
exceder de noventa dias.
XII - acumulação ilegal de cargos, empregos
§1º Será punida com suspensão de até quinze ou funções públicas; e
dias o servidor que, injustificadamente,
recursar-se a ser submetido a inspeção XIII - transgressão do art. 113, inciso IX a XIV.
médica determinada pela autoridade
competente, cessando os efeitos da Art. 128 Verificada em processo disciplinar
penalidade uma vez cumprida a acumulação proibida, e provada a boa fé, o
determinação. servidor optará por um dos cargos.

§2º Quando houver conveniência para o §1º Provada a má fé, perderá também o cargo
serviço, a penalidade de suspensão poderá que exercia há mais tempo e restituirá o que
ser convertida em multa, na base de tiver percebido indevidamente.
cinqüenta por cento do dia de vencimento ou
remuneração, ficando o servidor obrigado a §2º Na hipótese do parágrafo anterior, sendo
permanecer em serviço. um dos cargos emprego ou função exercido
em outro órgão ou entidade, a demissão lhe
Art. 127 A demissão será aplicada nos será comunicada.
seguintes casos:
Art. 129 Será cassada a aposentadoria ou a
I - crime contra a administração pública; disponibilidade do inativo que houver
praticado, na atividade, falta punível com a
II - abandono de cargo; demissão, respeitada a prescrição
qüinqüenal.
III - inassiduidade habitual;
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Art. 130 A destituição de cargo em comissão I - pelo Prefeito Municipal, pelo Presidente da
exercido por não ocupante de cargo efetivo Câmara Municipal e pelo dirigente superior
será aplicada nos casos de infração sujeita ás de autarquia ou fundação, quando se tratar
penalidades de suspensão e de demissão. de demissão e cassação de aposentadoria ou
disponibilidade de servidor vinculado ao
Parágrafo único. Ocorrida a exoneração de respectivo Poder ou entidade.
que trata o artigo 32, o ato será convertido em
destituição de cargo em comissão prevista II - pelas autoridades administrativas de
neste artigo. hierarquia imediatamente inferior aquela
mencionadas no inciso I, quando se tratar de
Art. 131 A demissão ou destituição de cargo suspensão;
em comissão nos casos dos incisos IV, VIII e X
do artigo 127, implica a indisponibilidade dos III - pela autoridade que houver a nomeação
bens e o ressarcimento ao Erário, sem ,quando se tratar de destituição de cargo em
prejuízo da ação penal cabível. comissão de não ocupantes de cargo efetivo.

Art. 132 A demissão ou a destituição de cargo Art. 137 A ação disciplinar prescreverá:
em comissão por infrigência do artigo 127,
incisos X e XII incompatibiliza o ex-servidor I - em cinco anos, quanto às infrações puníveis
para nova investidura em cargo público com demissão, cassação de aposentadoria ou
municipal pelo prazo mínimo de cinco anos. disponibilidade e destituição de cargo em
comissão;
Parágrafo único. Não poderá retornar ao
serviço público municipal o servidor que for II - em dois anos quanto à suspensão; e
demitido ou destituído do cargo em comissão
por infrigência do artigo 127, incisos I, IV, VIII, III - em cento e oitenta dias, quanto à
X e XI. advertência.

Art. 133 Configura abandono de cargo a §1º O prazo de prescrição começa a correr da
ausência intencional do servidor ao serviço, data em que o fato se tornou conhecido.
por mais de trinta dias consecutivos.
§2º Os prazos de prescrição prevista na lei
Art. 134 Entende-se por inassiduidade penal aplicam-se às infrações disciplinares
habitual a falta ao serviço, sem causa capituladas também com crime.
justificada, por sessenta dias,
interpoladamente durante o período de doze §3º A abertura de sindicância ou a instauração
meses. de processo disciplinar interrompe a
prescrição, até a decisão final proferida por
Art. 135 O ato de imposição da penalidade autoridade competente.
mencionará sempre o fundamento legal e a
causa da sanção disciplinar. §4º Interrompido o curso da prescrição, este
recomeçará a correr, pelo prazo restante, a
Art. 136 As penalidades disciplinares serão partir do dia em que cessar a interrupção.
aplicadas.
TÍTULO VI
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DO PROCESSO ADMINISTRATIVO Art. 142 Como medida cautelar e a fim de que


DISCIPLINAR o servidor não venha a influir na apuração da
irregularidade, a autoridade instauradora do
CAPÍTULO I processo disciplinar poderá ordenar o seu
afastamento do exercício do cargo, pelo
DISPOSIÇÕES GERAIS prazo de até sessenta dias, sem prejuízo da
remuneração.
Art. 138 A autoridade que tiver ciência de
irregularidade no serviço público é obrigada Parágrafo único. O afastamento poderá ser
a promover a sua apuração imediata, prorrogado por igual prazo, findo o qual
mediante sindicância ou processo disciplinar, cessarão os seus efeitos, ainda que não
assegurada ao acusado ampla defesa. concluído o processo.

Art. 139 As denúncias sobre irregularidades CAPÍTULO III


serão objeto de sindicância, deste que
contenham a identificação e o endereço do DO PROCESSO DISCIPLINAR
denunciante e sejam formulados por escrito,
confirmada a autenticidade. Art. 143 O processo disciplinar é o
instrumento destinado a apurar
Parágrafo único. Quando o fato narrado não responsabilidade de servidor por infração
configurar evidente infração disciplinar ou praticada no exercício de suas atribuições, ou
ilícito penal a denúncia será arquivada, por que tenha relação mediante com as
falta de objeto. atribuições do cargo em que se encontre
investido.
Art. 140 Da sindicância poderá resultar:
Art. 144 O processo disciplinar será conduzido
I - arquivamento do processo; por comissão, composta de três servidores
estáveis, designados pela autoridade que
II - aplicação de penalidade de advertência ou indicará, dentre eles, o seu presidente.
suspensão de até trinta dias; e
§1º A comissão terá como secretário, servidor
III - instauração de processo disciplinar. designado pelo seu presidente, podendo a
designação recair em um dos seus membros.
Art. 141 Sempre que o ilícito praticado pelo
servidor ensejar a imposição de penalidade §2º Não poderá participar de comissão de
de suspensão, por mais de trinta dias, de sindicância ou inquérito, cônjuge,
demissão, cassação de aposentadoria ou companheiro ou parente do acusado,
disponibilidade, ou destituição de cargo em consangüíneo ou afim, em linha reta ou
comissão, será obrigatória a instauração de colateral, até terceiro grau.
processo disciplinar.
Art. 145 A comissão de Inquérito exercerá
CAPÍTULO II suas atividades com independência e
imparcialidade, assegurado o sigilo
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO necessário à elucidação do fato ou exigido
pelo interesse da administração.
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Art. 146 O processo disciplinar se desenvolve Art. 150 Na fase do inquérito, a comissão
nas seguintes fases: promoverá a tomada de depoimento,
acareações, investigações e diligências
I - instauração, com a publicação do ato que cabíveis, objetivando a coleta de prova,
constituir a comissão; recorrendo, quando necessário, a técnicos e
peritos, de modo a permitir a completa
II - inquérito administrativo, que compreende elucidação dos fatos.
instrução, defesa e relatório; e
Art. 151 É assegurado ao servidor o direito de
III - julgamento. acompanhar o processo, pessoalmente ou
por intermédio de procurador, arrolar e
Art. 147 O prazo para conclusão do processo reinquirir testemunhas, produzir provas e
disciplinar não excederá sessenta dias, contraprovas e formular quesitos, quando se
contados da data de publicação do ato que tratar de prova pericial.
constituir a comissão, admitida a sua
prorrogação por igual prazo, quando as §1º O presidente da Comissão poderá
circunstâncias o exigirem. denegar pedidos considerados
impertinentes, meramente protelatórios ou
Parágrafo único. Sempre que necessário, a de nenhum interesse para o esclarecimento
comissão dedicará tempo integral aos seus dos fatos.
trabalhos, ficando seus membros
dispensados do ponto, até a entrega do §2º Será indeferido o pedido de prova
relatório final. pericial, quando a comprovação do fato
independer de conhecimento de perito.
Seção I
Art. 152 As testemunhas serão intimadas a
Do Inquérito depor mediante mandato expedido pelo
presidente da Comissão, devendo a Segunda
Art. 148 O inquérito administrativo será via, com o ciente do interessado, ser anexada
contraditório, assegurada ao acusado ampla aos autos.
defesa, com a utilização dos meios e recursos
admitidos em direito. Parágrafo único. Se a testemunha for servidor
público, a expedição do mandato será
Art. 149 Os autos da Sindicância integrarão o imediatamente comunicada ao chefe da
processo disciplinar, com peça informativa da repartição onde serve, com indicação do dia e
instrução. hora marcados para a inquirição.

Parágrafo único. Na hipótese do relatório da Art. 153 O depoimento será prestado


Sindicância concluir que a inflação está oralmente e reduzido a termo, não sendo
capitulada como ilícito penal, a autoridade lícito à testemunha trazê-lo por escrito.
competente encaminhará cópia dos autos à
autoridade Policial ou Ministério Público, se §1º As testemunhas serão inquiridas
for o caso, independente da imediata separadamente.
instauração do processo disciplinar.

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§2º Na hipótese de depoimentos §2º Havendo dois ou mais indiciados, o prazo


contraditórios ou que se infirmem, proceder- será comum e de vinte dias.
se-á acareação entre os depoentes.
§3º O prazo de defesa poderá ser prorrogado
Art. 154 Concluída a inquirição das pelo dobro, para diligências reputadas
testemunhas, a comissão promoverá o indispensáveis.
interrogatório do acusado, observados os
procedimentos previstos nos artigos 152 e §4º No caso de recusa do indiciado em apor o
153. ciente na cópia da citação, o prazo para
defesa contar-se-á da data declarada em
§1º No caso de mais de um acusado, cada um termo próprio, pelo membro da comissão
deles será ouvido separadamente, e sempre que fez a citação.
que divergirem em suas declarações sobre
fatos ou circunstancias, será promovida a Art. 157 Achando-se o indiciado em lugar
acareação entre eles. incerto e não sabido, será citado por edital,
publicado no Diário Oficial e/ou em jornal de
§2º o procurador do acusado poderá assistir grande circulação neste município para
ao interrogatório, bem como à inquirição das apresentar defesa.
testemunhas, sendo-lhe vedado interferir nas
perguntas e respostas, facultando-lhe, Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o
porém, reinquiri-las, por intermédio do prazo para defesa será de quinze dias a partir
presidente da Comissão. da publicação do edital.

Art. 155 Quando houver dúvidas sobre a Art. 158 Considerar-se á revel o indiciado que
sanidade mental do acusado, a comissão regularmente citado, não apresentar defesa
proporá à autoridade competente que ele no prazo legal.
seja submetido a exame por junta médica
oficial, da qual participe pelo menos um §1º a revelia será declarada por termo nos
médico psiquiatra. autos do processo e devolverá o prazo para a
defesa.
Parágrafo único. O incidente de sanidade
mental será processado em auto apartado e §2º para defender o indiciado revel, a
apenso ao processo principal, após a autoridade instauradora do processo
expedição do laudo pericial. designará um servidor como defensor dativo.

Art. 156 Tipificada a infração disciplinar será Art. 159 Apreciada a defesa, a comissão
formulada a indicação do servidor, com a elaborará relatório minucioso, onde resumirá
especificação dos fatos a ele imputados e das as peças principais dos autos e mencionará as
respectivas provas. provas em que se baseou para formar a sua
convicção.
§1º O indiciado será citado por mandato
expedido pelo presidente da comissão para §1º O relatório será sempre conclusivo
apresentar defesa escrita, no prazo de dez quanto à inocência ou à responsabilidade do
dias, assegurado-se-lhe vista do processo na servidor.
repartição.
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§2º Reconhecida a responsabilidade do Art. 163 Verificada a existência de vício


servidor, a comissão indicará o dispositivo insanável, a autoridade julgadora declarará a
legal ou regulamentar transgredido, bem nulidade total ou parcial do processo e
como circunstâncias agravantes ou ordenará a constituição de outra comissão,
atenuantes. para instauração de novo processo.

Art. 160 O processo disciplinar, com relatório §1º O julgamento fora do prazo legal não
da comissão, será remetido à autoridade que implica nulidade do processo.
determinou a sua instauração, para
julgamento. §2º A autoridade julgadora que der causa à
prescrição de que trata o artigo 137, §2º, será
Seção II responsabilizada na forma do Capítulo IV, do
Título V, desta Lei.
Do Julgamento
Art. 164 Extinta a punibilidade pela
Art. 161 No prazo de sessenta dias, contados prescrição, a autoridade julgadora
do recebimento do processo, a autoridade determinará o registro do fato nos
julgadora preferirá a sua decisão. assentamentos individuais do servidor.

§1º Se a penalidade a ser aplicada exceder a Art. 165 Quando a infração estiver capitulada
alçada da autoridade instaurada do processo, como crime, o processo disciplinar será
este será encaminhado à autoridade remetido à autoridade Policial ou Ministério
competente, que decidirá em igual prazo. Público para instauração da ação penal,
ficando traslado na repartição.
§2º Havendo mais de um indiciado e
diversidade de sanções, o julgamento caberá Art. 166 O servidor que responde a processo
à autoridade competente para a imposição da disciplinar só poderá ser exonerado, a pedido,
pena mais grave. do cargo, ou aposentado voluntariamente,
após a conclusão do processo e o
§3º Se a penalidade prevista for a demissão cumprimento da penalidade, acaso aplicada.
ou cassação de aposentadoria ou
disponibilidade, o julgamento final caberá as Seção III
autoridades de que trata o inciso I do artigo
136. Da Revisão do Processo

Art. 162 O julgamento acatará o relatório da Art. 167 O processo disciplinar poderá ser
comissão salvo quando contrário às provas revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de
dos autos. ofício, quando se aduzirem fatos novos ou
circunstâncias suscetíveis de justificar a
Parágrafo único. Quando o relatório da inocência do punido ou a inadequação de
comissão contrariar as provas dos autos, a penalidade aplicada.
autoridade julgadora poderá,
motivadamente, agravar a penalidade §1º Em caso de falecimento, ausência ou
proposta, abrandá-la, ou isentar o servidor de desaparecimento do servidor, qualquer
responsabilidade.
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pessoa da família poderá requerer a revisão Art. 174 O julgamento caberá à autoridade
do processo. que aplicou a penalidade, nos termos do
artigo 144 desta Lei, sendo submetido ao
§2º No caso de incapacidade mental do Prefeito Municipal que poderá manter ou
servidor a revisão será requerida pelo reformar a decisão.
respectivo curador.
Parágrafo único. O prazo para julgamento
Art. 168 No processo revisional, o ônus da será de até sessenta dias, contados do
prova cabe ao requerente. recebimento do processo, no curso do qual a
autoridade julgadora poderá determinar
Art. 169 A simples alegação de injustiça da diligências.
penalidade não constitui fundamento para a
revisão que requer elementos novos, ainda Art. 175 Julgada procedente a revisão, será
não apreciados no processo originário. declarada sem efeito a penalidade aplicada,
restabelecendo-se todos os direitos do
Art. 170 O requerimento de revisão do servidor, exceto em relação à destituição de
processo será dirigido ao Prefeito Municipal, cargo em comissão.
que, se autorizar a revisão, encaminhará o
pedido ao dirigente do órgão ou entidade Parágrafo único. Da revisão do processo não
onde se originou o processo disciplinar. poderá resultar agravamento de penalidade.

Parágrafo único. Recebida a petição, o


dirigente do órgão ou entidade providênciará
a constituição de comissão, na forma prevista TÍTULO VII
no artigo 144 desta Lei.
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DO SERVIDOR
Art. 171- A revisão correrá em apenso ao
processo originário. CAPÍTULO I

Parágrafo único. Na petição inicial, o DISPOSIÇÕES GERAIS


requerente pedirá dia e hora para a produção
de provas e inquirição das testemunhas que Art. 176 O Município manterá Plano de
arrolar. Previdência Social para o servidor submetido
ao regime jurídico de que trata esta Lei, e para
Art. 172 A comissão revisora terá até sessenta sua família.
dias para conclusão dos trabalhos,
prorrogável por igual prazo, quando as Art. 177 O Plano de Previdência Social visa dar
circunstâncias o exigirem.. cobertura aos riscos a que está sujeito o
servidor e sua família, e compreende um
Art. 173 Aplicam-se aos trabalhos da conjunto de benefícios e ações que atendem
comissão revisora, no que couber, as normas às seguintes finalidades:
e procedimentos próprios da comissão do
processo disciplinar. I - garantir meios de subsistência nos eventos
de doença, invalidez, velhice, acidente em
serviço, inatividade, falecimento e reclusão;
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II - proteção à maternidade, à adoção e à CAPÍTULO II


paternidade;
DOS BENEFÍCIOS
III - assistência à saúde.
Seção I
Parágrafo único. Os benefícios serão
concedidos, nos termos e condições Da Aposentadoria
definidos em regulamento, observadas as
disposições desta Lei. Art. 179 O servidor público deste Município
será aposentado: (Revogado pela Lei
Art. 178 Os benefícios do Plano de Complementar nº 05/2005)
Previdência Social do servidor compreendem:
I - por invalidez permanente, sendo os
I - quanto ao servidor: proventos integrais quando decorrentes de
acidente em serviço, moléstia profissional ou
a) aposentadoria; doença grave, contagiosa ou incurável,
especificadas em lei, e proporcionais nos
b) auxílio-natalidade; demais casos; (Revogado pela Lei
Complementar nº 05/2005)
c) salário-família;
II - compulsoriamente, aos setenta anos de
d) licença para tratamento de saúde; idade, com proventos proporcionais ao
tempo de serviço; (Revogado pela Lei
e) licença à gestante, à adotante e licença- Complementar nº 05/2005)
paternidade;
III - voluntariamente: (Revogado pela Lei
f) licença por acidente em serviço. Complementar nº 05/2005)

II - quanto ao dependente: a) aos trinta e cinco anos de serviço, se


homem, e aos trinta, se mulher, com
a) pensão vitalícia e temporária; proventos integrais; (Revogado pela Lei
Complementar nº 05/2005)
b) auxílio-funeral; e
b) aos trinta anos de efetivo exercício em
c) auxílio-reclusão. funções de magistério, se professor, e vinte e
cinco, se professora, com proventos integrais;
§1º As aposentadorias e pensões serão (Revogado pela Lei Complementar nº
concedidas e mantidas pelo Erário Municipal 05/2005)
e pela Previdência Social do Servidor
Municipal. c) aos trinta anos de serviço, se homem, e aos
vinte e cinco, se mulher, com proventos
§2º O recebimento indevido de benefícios proporcionais a esse tempo; (Revogado pela
havidos por fraude, dolo ou má fé, implicará Lei Complementar nº 05/2005)
devolução ao Erário do total auferido, sem
prejuízo das sanções legais cabíveis.
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d) aos sessenta e cinco anos de idade, se §1º A aposentadoria por invalidez será
homem, e aos sessenta, se mulher, com precedida de licença para tratamento de
proventos proporcionais ao tempo de saúde, por período não excedente a vinte e
serviço. (Revogado pela Lei Complementar nº quatro meses. (Revogado pela Lei
05/2005) Complementar nº 05/2005)

§1º Consideram-se doenças graves, §2º Expirado o período de licença e não


contagiosas ou incuráveis, a que se refere o estando em condições de reassumir o cargo,
inciso I deste artigo, as específicas na Lei o servidor será aposentado. (Revogado pela
Federal com base na Medicina Especializada. Lei Complementar nº 05/2005)
(Revogado pela Lei Complementar nº
05/2005) §3º O lapso de tempo compreendido entre o
término da licença e a publicação do ato de
§2º Nos casos de exercício de atividades aposentadoria será considerado como
consideradas penosas, insalubres ou prorrogação da licença. (Revogado pela Lei
perigosas, a aposentadoria de que trata o Complementar nº 05/2005)
inciso III, alínea "a" e "c", observará o disposto
em lei complementar Federal. (Revogado Art. 181 Os proventos da aposentadoria,
pela Lei Complementar nº 05/2005) nunca inferiores ao salário mínimo, serão
revistos, na mesma proporção e na mesma
§2º Nos casos de exercício de atividades data, sempre que se modificar a remuneração
consideradas penosas, insalubres ou do servidor em atividade, e serão estendidos
perigosas, a aposentadoria de que trata o ao inativo benefícios e vantagens
inciso III, alíneas "a" e "c", observará o disposto posteriormente concedidos ao servidor em
em Lei. (Redação dada pela Lei nº. 2.703, de atividade, mesmo quando decorrentes da
07/03/1995 Promulgada pela Câmara) transformação ou reclassificação do cargo ou
(Revogado pela Lei Complementar nº da função em que tiver dado a aposentadoria,
05/2005) na forma da lei. (Revogado pela Lei
Complementar nº 05/2005)
§3º É facultado ao servidor que possuir
somente cargo em comissão, requerer sua Art. 182 Ao servidor aposentado será pago o
aposentadoria, nas condições previstas no décimo terceiro salário, até o dia vinte do mês
inciso III deste artigo, desde que tenha de dezembro, em valor equivalente ao
exercido no Município, pelo menos metade respectivo provento, deduzido adiantamento
do tempo constitucionalmente exigido, recebido. (Revogado pela Lei Complementar
mesmo sendo intercalado. (Revogado pela nº 05/2005)
Lei Complementar nº 05/2005)
Seção II
Art. 180 A aposentadoria compulsória será
automática a declarada por ato, com vigência Do Auxílio-Natalidade
a partir do dia imediato àquele em que o
servidor atingir a idade limite de permanência Art. 183 O auxílio-natalidade é devido à
no serviço ativo. (Revogado pela Lei servidora, por motivo de nascimento de filho,
Complementar nº 05/2005) em quantia equivalente a um vencimento

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mínimo do plano de carreira, inclusive no Art. 186 O salário-família não está sujeito a
caso de natimorto. qualquer tributo, nem servirá de base para
qualquer contribuição, inclusive para
§1º Na hipótese de parto múltiplo, o valor previdência social. (Revogado pela Lei
será acrescido de cinqüenta por cento. Complementar nº 05/2005)

§2º O auxílio será pago ao cônjuge ou Seção IV


companheiro, servidor público, quando a
parturiente não for servidora. Da Licença para Tratamento de Saúde

Seção III (Efeitos restabelecidos a partir de 12 de julho


de 2005, conforme dispõe a Lei
Do Salário-Família Complementar nº 50/2008)

(Revogado pela Lei Complementar nº Art. 187 Será concedida ao servidor licença
05/2005) para tratamento de saúde, a pedido ou de
ofício, com base em perícia médica, sem
prejuízo da remuneração a que fizer
jus. (Revogado pela Lei Complementar nº
Art. 184 O salário-família, é devido ao servidor 05/2005) (Efeitos restabelecidos a partir de 12
ativo ou inativo na proporção do número de de julho de 2005, conforme dispõe a Lei
filhos, na forma do disposto no §6º do artigo Complementar nº 50/2008)
227 da Constituição Federal. (Revogado pela
Lei Complementar nº 05/2005) Parágrafo único. Não é demissível o servidor
enquanto em gozo do benefício. (incluído
Parágrafo único. O valor da quota do Salário- pela Lei nº 2.557, de 16/11/1993) (Revogado
família é de 5% (cinco por cento) do menor pela Lei Complementar nº 05/2005) (Efeitos
vencimento do Plano de Carreira por filho restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005,
menor de qualquer condição até 14 conforme dispõe a Lei Complementar nº
(quatorze) anos ou inválido de qualquer 50/2008)
idade. (Revogado pela Lei Complementar nº
05/2005) Art. 188 Para licença até trinta dias, a inspeção
será feita por médico do Setor de Assistência
Art. 185 Quando pai e mãe forem servidores Médica da Secretaria de administração ou
públicos e viverem em comum, o salário- órgão correlato e, se por prazo superior, por
família será pago a um deles; quando junta médica oficial. (Revogado pela Lei
separados, será pago a um e outro, de acordo Complementar nº 05/2005) (Efeitos
com a distribuição dos dependentes. restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005,
(Revogado pela Lei Complementar nº conforme dispõe a Lei Complementar nº
05/2005) 50/2008)

Parágrafo único. Ao pai e à mãe equiparam-se §1º Sempre que necessário, a inspeção
os representantes legais dos incapazes. médica será realizada na residência do
(Revogado pela Lei Complementar nº servidor ou no estabelecimento hospitalar
05/2005) onde se encontrar internado. (Revogado pela
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Lei Complementar nº 05/2005) (Efeitos (Revogado pela Lei Complementar nº


restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005, 05/2005)
conforme dispõe a Lei Complementar nº
50/2008) (Efeitos restabelecidos a partir de 12 de julho
de 2005, conforme dispõe a Lei
§2º Inexistindo médico do órgão ou entidade Complementar nº 50/2008)
no local onde se encontrar o servidor, será
aceito atestado passado por médico
particular. (Revogado pela Lei Complementar
nº 05/2005) (Efeitos restabelecidos a partir de Art. 191 Será concedida licença à servidora
12 de julho de 2005, conforme dispõe a Lei gestante, por cento e vinte dias consecutivos,
Complementar nº 50/2008) sem prejuízo da remuneração. (Revogado
pela Lei Complementar nº 05/2005) (Efeitos
§3º No caso do parágrafo anterior, o atestado restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005,
só produzirá efeitos depois de homologado conforme dispõe a Lei Complementar nº
pelo setor médico do respectivo órgão ou 50/2008)
entidade. (Revogado pela Lei Complementar
nº 05/2005) (Efeitos restabelecidos a partir de §1º A licença poderá ter início no primeiro dia
12 de julho de 2005, conforme dispõe a Lei do nono mês de gestação, salvo antecipação
Complementar nº 50/2008) por prescrição médica. (Revogado pela Lei
Complementar nº 05/2005) (Efeitos
Art. 189 Findo o prazo de licença, o servidor restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005,
será submetido a nova inspeção médica, que conforme dispõe a Lei Complementar nº
concluirá pela volta ao serviço, pela 50/2008)
prorrogação da licença ou pela
aposentadoria. (Revogado pela Lei §2º No caso de nascimento prematuro, a
Complementar nº 05/2005) (Efeitos licença terá início a partir do parto. (Revogado
restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005, pela Lei Complementar nº 05/2005) (Efeitos
conforme dispõe a Lei Complementar nº restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005,
50/2008) conforme dispõe a Lei Complementar nº
50/2008)
Art. 190 O atestado e o laudo da junta médica
não se referirão ao nome ou natureza da §3º No caso de natimorto, decorridos trinta
doença, devendo constar entretanto o dias do evento a servidora será submetida a
respectivo CID.( Revogado pela Lei exame médico e, se julgada apta, reassumirá
Complementar nº 05/2005) (Efeitos o exercício. (Revogado pela Lei
restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005, Complementar nº 05/2005) (Efeitos
conforme dispõe a Lei Complementar nº restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005,
50/2008) conforme dispõe a Lei Complementar nº
50/2008)
SEÇÃO V
§4º No caso de aborto não criminoso,
Da Licença à Gestante, à Adotante e da atestado por médico oficial, a servidora terá
Licença-Paternidade direito a trinta dias de repouso remunerado.
(Revogado pela Lei Complementar nº
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05/2005) (Efeitos restabelecidos a partir de 12 vinte dias de licença remunerada, para


de julho de 2005, conforme dispõe a Lei ajustamento do adotado ao novo
Complementar nº 50/2008) lar. (Revogado pela Lei Complementar nº
05/2005) (Efeitos restabelecidos a partir de 12
Art. 191A Será concedida, à servidora de julho de 2005, conforme dispõe a Lei
gestante, a prorrogação da licença de que Complementar nº 50/2008)
trata o art. 191 desta Lei, pelo prazo de 60
(sessenta) dias consecutivos. (Incluído pela Parágrafo único. O direito previsto neste
Lei Complementar nº 61/2009) artigo só será renovado após o interstício de
dois anos. (Revogado pela Lei Complementar
Parágrafo único. A prorrogação será nº 05/2005) (Efeitos restabelecidos a partir de
garantida à servidora que apresentar 12 de julho de 2005, conforme dispõe a Lei
requerimento até o final do primeiro mês Complementar nº 50/2008)
após o parto e concedida imediatamente
após a fruição da licença à gestante de que Art. 194 Será concedida licença remunerada à
trata o art. 191 desta Lei." (Incluído pela Lei servidora que adotar ou que obtiver guarda
Complementar nº 61/2009) judicial para fins de adoção de criança, nos
seguintes termos: (Redação dada pela Lei
Art. 192 Pelo nascimento de filho, o servidor Complementar nº 61/2009)
terá direito à licença-paternidade de cinco
dias consecutivos. (Revogado pela Lei I - 120 (cento e vinte) dias, se a criança tiver
Complementar nº 05/2005)) (Efeitos até 1 (um) ano de idade; (Redação dada pela
restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005, Lei Complementar nº 61/2009)
conforme dispõe a Lei Complementar nº
50/2008) II - 60 (sessenta) dias, se a criança tiver entre 1
(um) a 4 (quatro) anos de idade; e(Redação
Art. 192 Pelo nascimento de filho ou adoção, dada pela Lei Complementar nº 61/2009)
nos termos da legislação vigente, o servidor
terá direito à licença-paternidade de 20 III - 30 (trinta) dias, se a criança tiver de 4
(vinte) dias consecutivos. (Redação dada pela (quatro) a 8 (oito) anos de idade. (Redação
Lei Complementar nº 228/2017). dada pela Lei Complementar nº 61/2009)

Art. 193 Para amamentar o próprio filho, até a §1º A servidora adotante ou que obtiver
idade de seis meses, a servidora lactante terá guarda judicial para fins de adoção de criança,
direito durante a jornada de trabalho, a uma conforme estabelecido nos incisos anteriores,
hora descanso, que poderá ser parcelada em fará jus à prorrogação da licença de que trata
dois períodos de meia hora. (Revogado pela o caput deste artigo pelo prazo de 60
Lei Complementar nº 05/2005) (Efeitos (sessenta) dias. (Redação dada pela Lei
restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005, Complementar nº 61/2009)
conforme dispõe a Lei Complementar nº
50/2008) §2º A prorrogação prevista no §1º deste
artigo será garantida à servidora que
Art. 194 A servidora que adotar e obtiver o apresentar requerimento até o final do
termo da guarda judicial de criança de até primeiro mês após a concessão da licença e
dois anos de idade serão concedidos cento e concedida imediatamente após a fruição da
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licença à adotante de que trata o caput deste 05/2005) (Efeitos restabelecidos a partir de 12
artigo, salvo no caso do inciso III deste artigo, de julho de 2005, conforme dispõe a Lei
em que o prazo para requerimento será de 10 Complementar nº 50/2008)
(dez) dias após a concessão. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 61/2009) II - sofrido no percurso da residência para o
trabalho e vice-versa. . (Revogado pela Lei
§3º O direito previsto neste artigo só será Complementar nº 05/2005)(Efeitos
renovado após o interstício de dois anos. restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005,
(Redação dada pela Lei Complementar nº conforme dispõe a Lei Complementar nº
61/2009) 50/2008)

Seção VI Art. 197 O servidor acidentado em serviço que


necessite de tratamento especializado
Da Licença por Acidente em Serviço poderá ser tratado em instituição privada, à
conta de recursos públicos, enquanto não
(Efeitos restabelecidos a partir de 12 de julho criado o Instituto de Previdência Social do
de 2005, conforme dispõe a Lei Servidor Municipal. . (Revogado pela Lei
Complementar nº 50/2008) Complementar nº 05/2005) (Efeitos
restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005,
Art. 195 Será licenciado, com remuneração conforme dispõe a Lei Complementar nº
integral, o servidor acidentado em 50/2008)
serviço(Revogado pela Lei Complementar nº
05/2005)(Efeitos restabelecidos a partir de 12 Parágrafo único. O tratamento recomendado
de julho de 2005, conforme dispõe a Lei por junta médica oficial constitui medida de
Complementar nº 50/2008) exceção e somente será admissível quando
inexistirem meios e recursos adequados, em
Art. 196 Configura acidente em serviço o instituições públicas. .(Revogado pela Lei
dano físico ou mental sofrido pelo servidor e Complementar nº 05/2005)(Efeitos
que se relacione mediata ou imediatamente, restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005,
com as atribuições do cargo conforme dispõe a Lei Complementar nº
exercido. (Revogado pela Lei Complementar 50/2008)
nº 05/2005) (Efeitos restabelecidos a partir de
12 de julho de 2005, conforme dispõe a Lei Art. 198 A prova do acidente será feita no
Complementar nº 50/2008) prazo de dez dias, prorrogável quando as
circunstâncias o exigirem. .(Revogado pela Lei
Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em Complementar nº 05/2005)(Efeitos
serviço o dano: (Revogado pela Lei restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005,
Complementar nº 05/2005)(Efeitos conforme dispõe a Lei Complementar nº
restabelecidos a partir de 12 de julho de 2005, 50/2008)
conforme dispõe a Lei Complementar nº
50/2008) Seção VII

I - decorrente de agressão sofrida e não Da Pensão


provocada pelo servidor no exercício do
cargo; e (Revogado pela Lei Complementar nº
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Revogado pela Lei Complementar nº e) a pessoa designada, maior de sessenta


05/2005) anos e a pessoa portadora de deficiência, que
vivam sob a dependência econômica do
Art. 199 Por morte do servidor, os servidor. (Revogado pela Lei Complementar
dependentes fazem jus a uma pensão mensal nº 05/2005)
e valor correspondente ao da respectiva II - temporária: (Revogado pela Lei
remuneração ou provento, a partir da data do Complementar nº 05/2005)
óbito, observado o limite estabelecido no
artigo 44 desta Lei.( Revogado pela Lei a) os filhos, ou enteados, até dezoito anos de
Complementar nº 05/2005) idade, ou, se inválidos, enquanto durar a
invalidez; (Revogado pela Lei Complementar
Art. 200 As pensões distinguem-se, quanto à nº 05/2005)
natureza, em vitalícias e
temporárias.(Revogado pela Lei b) o menor sob guarda ou tutela até dezoito
Complementar nº 05/2005) anos de idade; (Revogado pela Lei
§1º A pensão vitalícia é composta de cota ou Complementar nº 05/2005)
cotas permanentes, que somente se
extinguem ou revertem com a morte de seus c) o irmão órfão de pai e sem padrasto, até
beneficiários. (Revogado pela Lei dezoito anos, e inválido, enquanto durar a
Complementar nº 05/2005) invalidez, que comprovem dependência
§2º A pensão temporária é composta de cota econômica do servidor; e (Revogado pela Lei
ou cotas que podem se extinguir ou reverter Complementar nº 05/2005)
por motivo de morte, cassação, de invalidez
ou maioridade de beneficiário. (Revogado d) a pessoa designada que,
pela Lei Complementar nº 05/2005) comprovadamente, vivia na dependência
Art. 201 São beneficiários das econômica do servidor, até dezoito anos ou,
pensões:(Revogado pela Lei Complementar se inválida, enquanto durar a
nº 05/2005) invalidez. (Revogado pela Lei Complementar
I - vitalícia: Revogado pela Lei Complementar nº 05/2005)
nº 05/2005)
a) o cônjuge, enquanto não contrair nova §1º A concessão da pensão vitalícia aos
união;(Revogado pela Lei Complementar nº beneficiários de que tratam as alíneas "a" e "c"
05/2005) do inciso I deste artigo, exclui desse direito os
b) a pessoa desquitada, separada demais beneficiários referidos nas alíneas "d"
judicialmente ou divorciada, com percepção e "e". (Revogado pela Lei Complementar nº
de pensão alimentícia; (Revogado pela Lei 05/2005)
Complementar nº 05/2005)
c) o companheiro ou companheira designado §2º A concessão da pensão temporária aos
que comprove união estável por cinco ou beneficiários de que tratam as alíneas "a" e "b"
mais anos, como entidade familiar;(Revogado do inciso II deste artigo, exclui desse direito os
pela Lei Complementar nº 05/2005) demais beneficiários referidos nas alíneas "c"
d) a mãe e o pai que comprovem e "d". (Revogado pela Lei Complementar nº
dependência econômica do servidor. 05/2005)
(Revogado pela Lei Complementar nº
05/2005)
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Art. 202 A pensão será concedida Art. 205 Será concedida pensão provisória por
integralmente ao titular de pensão vitalícia, morte presumida do servidor, nos seguintes
exceto se existirem beneficiários da pensão casos: (Revogado pela Lei Complementar nº
temporária. (Revogado pela Lei 05/2005)
Complementar nº 05/2005)
I - declaração de ausência, pela autoridade
§1º Ocorrendo habilitação de vários titulares judiciária competente; (Revogado pela Lei
à pensão vitalícia, o seu valor será distribuído Complementar nº 05/2005)
em partes iguais entre os beneficiários
habilitados. (Revogado pela Lei II - desaparecimento em desabamento,
Complementar nº 05/2005) inundação, incêndio ou acidente não
caracterizado como em serviço; e (Revogado
§2º Ocorrendo habilitação às pensões vitalícia pela Lei Complementar nº 05/2005)
e temporária, metade do valor caberá ao
titular ou titulares da pensão vitalícia, sendo a III - desaparecimento no desempenho das
outra metade rateada, em partes iguais, entre atribuições do cargo. (Revogado pela Lei
os titulares da pensão temporária; (Revogado Complementar nº 05/2005)
pela Lei Complementar nº 05/2005)
Parágrafo único. A pensão provisória será
§3º Ocorrendo habilitação somente à pensão transformada em vitalícia ou temporária,
temporária o valor integral da pensão será conforme o caso, decorridos cinco anos de
rateado, em partes iguais, entre os que se sua vigência, ressalvado o eventual
habilitarem. (Revogado pela Lei reaparecimento do servidor, hipótese em que
Complementar nº 05/2005) o beneficiário será automaticamente
cancelado. (Revogado pela Lei
Art. 203 A pensão poderá ser requerida a Complementar nº 05/2005)
qualquer tempo, prescrevendo tão-somente
as prestações exigíveis há mais de cinco Art. 206 Acarreta perda de qualidade de
anos. (Revogado pela Lei Complementar nº beneficiário: (Revogado pela Lei
05/2005) Complementar nº 05/2005)

Parágrafo único. Concedida a pensão, I - o seu falecimento; (Revogado pela Lei


qualquer prova posterior ou habilitação Complementar nº 05/2005)
tardia que implique exclusão de beneficiário
ou redução de pensão só produzirá efeitos a II - a anulação do casamento, quando a
partir da data em que foi decisão ocorrer após a concessão da pensão
oferecida. (Revogado pela Lei Complementar ao cônjuge; (Revogado pela Lei
nº 05/2005) Complementar nº 05/2005)

Art. 204 Não faz jus à pensão o beneficiário III - a cessação de invalidez, em se tratando de
condenado pela prática de crime doloso de beneficiário inválido; (Revogado pela Lei
que resultou a morte do servidor. (Revogado Complementar nº 05/2005)
pela Lei Complementar nº 05/2005)
IV - a maioridade de filho, irmão órfão ou
pessoa designada, aos dezoito anos de
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idade; (Revogado pela Lei Complementar nº aposentado, em valor equivalente a cinco


05/2005) vencimentos mínimos do Plano de Carreira.

V - a acumulação de pensão na forma do §1º O auxílio será devido também, ao


artigo 209; e (Revogado pela Lei servidor, por morte do cônjuge, dependente
Complementar nº 05/2005) econômico ou companheiro observado o
artigo 201, inciso I, alínea "C".
VI - renúncia expressa (Revogado pela Lei
Complementar nº 05/2005) §2º O auxílio será pago por meio de
procedimento sumaríssimo, a pessoa da
Art. 207 Por morte ou perda da qualidade de família que houver custeado o funeral.
beneficiário a respectiva cota
reverterá: (Revogado pela Lei Complementar Art. 211 Em caso de falecimento de servidor
nº 05/2005) em serviço fora do local de trabalho, inclusive
no exterior, as despesas de transporte do
I - da pensão vitalícia para os remanescentes corpo correrão à conta dos recursos do
desta pensão ou para os titulares da pensão Município, autarquia ou fundação pública.
temporária, se não houver pensionista
remanescente da pensão vitalícia; (Revogado Seção IX
pela Lei Complementar nº 05/2005)
Do Auxílio Reclusão
II - da pensão temporária para os co-
beneficiários ou, na falta destes, para o (Revogado pela Lei Complementar nº
beneficiário da pensão vitalícia. (Revogado 05/2005)
pela Lei Complementar nº 05/2005)
Art. 212 Será devido o auxílio-reclusão à
Art. 208 As pensões serão automaticamente família do servidor ativo, ou na falta desta,
atualizadas na mesma data e na mesma pessoa por ele designada, na forma a ser
proporção dos reajustes dos vencimentos dos estabelecida pelo regulamento da
servidores, aplicando-se o disposto no artigo Previdência Social Municipal. (Revogado pela
181. (Revogado pela Lei Complementar nº Lei Complementar nº 05/2005)
05/2005)
CAPÍTULO III
Art. 209 Ressalvado o direito de opção, é
vedada a percepção cumulativa de mais de DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
duas pensões. (Revogado pela Lei
Complementar nº 05/2005) Art. 213 A assistência à saúde do servidor,
ativo ou inativo, e de sua família, compreende
Seção VIII assistência médica, hospitalar, odontológica,
psicológica e farmacêutica, prestada pelo
Do Auxílio- Funeral Sistema único de Saúde ou diretamente pelo
Órgão ou entidade ao qual estiver vinculado
Art. 210 O auxílio-funeral é devido à família do o servidor, ou ainda, mediante convênio, na
servidor falecido na atividade ou do forma estabelecida pelo regulamento da
Previdência Social do Servidor Municipal.
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CAPÍTULO IV III - exercício de atividade especial, assim


considerada a função que, por lei, é de livre
DO CUSTEIO designação e dispensa, e que pela natureza e
desempenho provisório, não justifique a
Art. 214 O plano de Previdência Social do criação de cargo público, nem as hipóteses
Servidor será custeado com produto da legais de contratação por prazo determinado.
arrecadação de contribuições sociais (Revogado pela Lei nº 3.915/2005)
obrigatórias dos servidores dos Poderes do
Município, das autarquias e das fundações §1º A designação para função pública adotará
públicas. a mesma forma da nomeação, sob pena de
invalidade. (Revogado pela Lei nº 3.915/2005)
§1º A contribuição dos servidores,
diferenciada em função da remuneração §2º O prazo de exercício da função pública, na
mensal, bem como dos órgãos e entidades, hipótese do inciso II deste artigo, não poderá
será fixada em lei. exceder a 90 (noventa) dias, prorrogado por
igual período a critério da autoridade
§2º O custeio das aposentadorias e das competente. (Revogado pela Lei nº
pensões é de responsabilidade do Erário 3.915/2005)
Municipal e da Previdência Social do Servidor
Municipal. §2º O prazo de exercício da função pública, na
hipótese do inciso II deste artigo, não poderá
TÍTULOS VIII exceder a 12 (doze) meses, prorrogado por
igual período, a critério da autoridade
DAS FUNÇÕES PÚBLICAS competente. (Redação dada pela Lei nº
3.551/2002) (Revogado pela Lei nº
3.915/2005)

Art. 215 Para suprir comprovada necessidade §3º A dispensa do ocupante de função
de pessoal, poderá haver designação para o pública se dará automaticamente quando
exercício da função pública, nos casos de: expirar o prazo ou cessar o motivo da
(Revogado pela Lei nº 3.915/2005) designação, ou, a critério da autoridade
competente, por ato motivado, antes da
I - substituição, durante o impedimento do ocorrência desses pressupostos. (Revogado
titular do cargo efetivo; (Revogado pela Lei nº pela Lei nº 3.915/2005)
3.915/2005)
§4º Quando da dispensa, o servidor fará jus,
II - cargo vago, em decorrência de vacância ou proporcionalmente, à férias e décimo terceiro
a criação, até seu definitivo provimento, não salário.(Revogado pela Lei nº 3.915/2005)
havendo candidato aprovado em concurso
público;(Revogado pela Lei nº 3.915/2005) Art. 216 A denominação e a remuneração da
função pública serão: (Revogado pela Lei nº
II - cargo vago, em decorrência de vacância ou 3.915/2005)
criação, até o seu definitivo provimento.
(Redação dada pela Lei nº 3.696/2003)
(Revogado pela Lei nº 3.915/2005)
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I - nas hipóteses dos incisos I e II do artigo o funcionamento da previdência municipal,


anterior, aquelas fixadas para os respectivos inclusive a contribuição do servidor.
cargos (Revogado pela Lei nº 3.915/2005)
§2º Na gestão do fundo de que cogita o
II - na hipótese do inciso III do artigo anterior, parágrafo anterior será assegurada a
as que a lei fixar. (Revogado pela Lei nº participação de entidade representativa dos
3.915/2005) servidores.

TÍTULO IX §3º Até a implantação do Sistema de


Previdência do Servidor Municipal e
DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS instituição do respectivo Fundo
Previdenciário, as aposentadorias
Art. 217 O dia do servidor público será continuarão a ser asseguradas e custeadas
comemorado a vinte e oito de outubro. integralmente pelo Erário Municipal,
ressalvadas a compensação financeira com a
Art. 218 Os prazos previstos nesta Lei serão Previdência Social Nacional, quando for o
contados em dias corridos, excluindo-se o dia caso, na forma da Lei.
do começo e incluindo-se o vencimento,
ficando prorrogado, para o primeiro dia útil §4º Ficará o Poder Executivo diretamente
seguinte, o prazo vencido em dia que não responsável pela regularidade permanente
haja expediente. do funcionamento do Fundo Previdenciário
do Servidor, cabendo ao Erário Municipal
Art. 219 Por motivo de crença religiosa ou de suprir eventual falta ou déficit que o referido
convicção filosófica ou política, nenhum Fundo venha a apresentar, na forma da Lei
servidor poderá ser privado de quaisquer de autorizativa específica.
seus direitos, sofrer discriminação em sua
vida funcional, nem eximir-se do Art. 222 Para os efeitos do artigo 52 será
cumprimento de seus deveres. assegurada a contagem de tempo de
exercício em cargo comissionado,
Art. 220 São assegurados ao servidor público anteriormente à publicação desta Lei, aos
os direitos de associação profissional e atuais servidores efetivos. (Revogado pela Lei
sindical e o de greve. Complementar nº 32/2006)

Parágrafo único. O direito de greve será Art. 223 As férias-prêmio regidas pela Lei
exercido nos termos e nos limites definidos 1.014, no seu artigo 139, de junho de 1972,
em Lei Federal. passam a ser de 06 (seis) meses, gozadas ou
não na sua totalidade, podendo também ser
Art. 221 O sistema de previdência municipal convertidas em espécie ou contadas em
introduzido por lei será implantado por dobro para fins de aposentadoria. (Incluído
iniciativa da autoridade competente. pela Lei nº 2.418, de 20/11/1992)

§1º Fica o Poder Executivo autorizado a Art. 223Art. 224 Para custeio das despesas
instituir Fundo Previdenciário Municipal ao decorrentes desta Lei serão utilizados os
qual serão carreados os recursos devidos para recursos orçamentários próprios, com a
suplementação necessária ou mediante
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crédito especial, na forma da lei. (renumerado Palácio do Registro, em Contagem, aos 20 de


pela Lei nº 2.418, de 20/11/1992) dezembro de 1990.

Art. 224 Art. 225 Revogam-se as disposições ADEMIR LUCAS GOMES


em contrário, e em especial a Lei nº. 1.014/72
e leis posteriores que a alteraram. Prefeito Municipal
(renumerado pela Lei nº 2.418, de
20/11/1992)

Art. 225 Art. 226 Esta Lei entra em vigor na


data de sua publicação. (renumerado pela Lei
nº 2.418, de 20/11/1992)

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Lei Municipal nº 3.789, de 23 de dezembro III - prevalência do equilíbrio ambiental, da


de 2003. Dispõe sobre a Política Municipal proteção dos ecossistemas naturais e da
do Meio Ambiente, seus fins e salubridade ambiental sobre as ações e
mecanismos de aplicação e dá outras atividades realizadas por pessoas físicas e
providências. jurídicas, de direito público ou privado;

IV - reparação do dano ambiental decorrente


de ação de pessoa física ou jurídica, de direito
A CÂMARA MUNICIPAL DE CONTAGEM público ou privado;
APROVA e eu sanciono a seguinte lei.
V - planejamento e fiscalização do uso dos
recursos naturais, visando a racionalização do
uso do solo, subsolo, da água e do ar e a
CAPÍTULO I proteção dos ecossistemas, com a
preservação de áreas do meio ambiente;
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
VI - controle e localização espacial adequada
Art. 1º A Política Municipal do Meio Ambiente das atividades potencial ou efetivamente
tem por objetivos: poluidoras, visando compatibilizar o
desenvolvimento econômico do Município
I - assegurar a todos os habitantes do com a proteção do meio ambiente; e
Município o direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, essencial à sadia VII - educação ambiental da população em
qualidade de vida e considerado como bem geral e, em especial, das comunidades
de uso comum do povo, sendo dever do escolares.
Poder Público e da Comunidade defendê-lo e
preservá-lo; Art. 3º A Política Municipal do Meio Ambiente
será implementada pelo Poder Executivo,
II - preservar, melhorar e recuperar a mediante as seguintes ações:
qualidade ambiental propícia à vida,
assegurando, no território municipal, I - elaboração de diagnóstico dos recursos
condições ao desenvolvimento sócio- naturais;
econômico segundo princípios de proteção
da dignidade da vida humana. II - exercício sistemático de acompanhamento
do estado da qualidade ambiental através de
Art. 2º A Política Municipal do Meio Ambiente monitoramento dos recursos naturais;
subordina-se aos seguintes princípios
fundamentais: III - manutenção de sistema de informações
relativas aos recursos naturais,
I - efetiva participação da população na permanentemente atualizado, associado às
defesa do meio ambiente; ações de monitoramento e amplamente
divulgado, de modo a refletir a eficácia das
II - integração do Município com o Estado, a intervenções e permitir o acesso de toda a
União e os Municípios vizinhos, no trato das população às informações ambientais sobre o
questões ambientais; Município; e
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IV - desenvolvimento de Programas de III - Centro Industrial das Cidades Industriais


Educação Ambiental. de Minas Gerais - CICI-CIEMG.

§ 2º Os órgãos setoriais submetem-se, no que


couber, às disposições relativas à Secretaria
CAPÍTULO II Municipal de Meio Ambiente.

DO SISTEMA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE Art. 5º Compete ao COMAC:

Art. 4º O Sistema Municipal do Meio I - definir as atividades cujo licenciamento


Ambiente é constituído pelos seguintes ambiental sujeita-se à sua anuência prévia;
órgãos e entidades municipais, responsáveis
pela proteção e melhoria da qualidade II - anuir previamente os pedidos de
ambiental: licenciamento ambiental ou de concessão de
autorização, nos termos do art. 28 desta Lei;
I - Conselho Municipal do Meio Ambiente de
Contagem - COMAC, órgão colegiado de III - baixar normas e padrões de qualidade
caráter deliberativo, consultivo, normativo e ambiental, observadas as legislações federal e
recursal; estadual;

II - Secretaria Municipal de Meio Ambiente - IV - apreciar, em segunda instância, os


SMA, órgão central de aplicação da política recursos interpostos contra penalidades
ambiental; decorrentes de infrações a normas e
regulamentos ambientais;
III - órgãos setoriais: os órgãos e entidades
integrantes da Administração Municipal cujas V - solicitar informações relativas aos
atividades estejam, total ou parcialmente, processos de licenciamento ambiental, à
associadas às atividades de melhoria da situação ambiental de atividades instaladas
qualidade de vida e de preservação de no Município e às ações do Poder Executivo
recursos naturais. que impliquem impactos ambientais;

§ 1º Fica instituída Câmara Especializada na VI - solicitar à Secretaria Municipal de Meio


Apuração de Penalidade Ambiental do Ambiente - SMA a promoção de ações de
COMAC responsável pela aplicação de vistoria, fiscalização ou perícia em atividades
penalidades, composta por três membros, potencialmente poluidoras ou modificadoras
havendo um suplente para cada, do meio ambiente;
representantes dos seguintes órgãos e
entidades: VII - definir complementarmente as
atividades sujeitas ao licenciamento
I - Secretaria Municipal de Meio Ambiente; ambiental;

II - entidade civil com finalidade específica de VIII - atuar no sentido de formar consciência
defesa do meio ambiente; pública da necessidade de proteger,
conservar e melhorar o Meio Ambiente;

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IX - opinar previamente sobre planos e VII - instituir Taxa de Custas de Análise pela
programas plurianuais de trabalho da análise dos estudos ambientais exigidos para
Secretaria Municipal de Meio Ambiente; o licenciamento a cargo do Município.

X - decidir casos omissos, bem como dirimir Parágrafo único. A SMA é o órgão local do
dúvidas ou interpretações desta Lei; Sistema Nacional do Meio Ambiente -
SISNAMA, instituído pela Lei Federal nº 6.938,
XI - exercer outras atribuições previstas no de 31 de agosto de 1981.
Plano Diretor.

Art. 6º Compete à SMA, além de outras


atribuições legais: CAPÍTULO III

I - implementar as políticas ambientais DA PROTEÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS


municipais, em articulação com os órgãos
setoriais e os órgãos afins dos Municípios Art. 7º São diretrizes da Política Municipal do
vizinhos, do Estado e da União; Meio Ambiente em relação à proteção dos
recursos naturais:
II - promover o Licenciamento Ambiental das
atividades passíveis de licenciamento, I - proteger, ampliar e recuperar a cobertura
previstas na Lei Municipal de Uso e Ocupação vegetal, no território municipal,
do Solo, observadas as competências do especialmente na bacia de Vargem das Flores;
Estado e da União e o disposto no art. 5º,
inciso I desta Lei; II - promover a proteção dos animais de
qualquer espécie, em qualquer fase do seu
III - exercer a ação fiscalizadora e o poder de desenvolvimento, que vivem naturalmente
polícia para a observância das normas fora do cativeiro, constituindo a fauna
contidas na legislação de proteção, silvestre, bem como seus ninhos, abrigos e
conservação e melhoria do meio ambiente, criadouros naturais;
requisitando, quando necessário, apoio
policial para a garantia do exercício desta III - promover a melhoria das condições
competência; atmosféricas de forma adequada à saúde, à
segurança e ao bem-estar da população, bem
IV - prestar apoio e assessoramento técnico como ao desenvolvimento da vida animal e
ao COMAC; vegetal;

V - formular, para aprovação do COMAC, as IV - promover ações na bacia de Vargem das


normas técnicas e os padrões de proteção, Flores que visem a manutenção do lago como
conservação e melhoria do meio ambiente, manancial de abastecimento de água;
observadas as legislações nacional e estadual;
V - promover a melhoria da qualidade dos
VI - analisar e emitir parecer sobre estudos e cursos dágua das demais bacias hidrográficas
projetos relativos a pedidos de licenças tendo em vista seus usos a jusante do
ambientais a serem apreciadas pelo COMAC; território municipal;
e
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VI - promover a proteção e o uso racional do f) exigir a reposição de espécimes arbóreos


solo e subsolo; suprimidos, nos casos de supressão irregular,
às expensas do responsável pela supressão,
VII - estimular a recuperação de áreas sem prejuízo das penalidades aplicáveis;
erodidas, especialmente nas bacias de
Vargem das Flores e Pampulha; g) exigir a recuperação de área lesada, nos
casos de supressão irregular de cobertura
Parágrafo único. A recuperação e ampliação vegetal, mediante planos de reflorestamento
da cobertura vegetal far-se-ão, ou de regeneração natural, às expensas do
preferencialmente, com a utilização de responsável pela supressão, sem prejuízo das
espécies nativas tendo em vista a penalidades aplicáveis.
manutenção do patrimônio florístico e a
preservação da fauna local. II - visando a melhoria da qualidade do ar:

Art. 8º Na implementação da Política a) exercer o controle efetivo sobre a emissão


Municipal do Meio Ambiente, deverá o de poluentes atmosféricos, mediante a
Executivo, em consonância com os órgãos fiscalização das fontes de poluição
estaduais e federais afins: atmosférica e o monitoramento da qualidade
do ar;
I - visando a proteção da flora e da fauna:
b) promover a implantação de sistemas de
a) exercer o controle e a fiscalização sobre as sinalização e alerta sobre a qualidade do ar;
ações que impliquem danos à flora e à fauna;
III - visando a proteção dos recursos hídricos:
b) promover parcerias com a iniciativa
privada, visando à ampliação, recuperação e a) efetivar o controle sobre o assoreamento e
manutenção das áreas verdes públicas; o lançamento de poluentes nos cursos dágua,
mediante a fiscalização das fontes de
c) estimular a manutenção e a ampliação da poluição e o monitoramento da qualidade
cobertura vegetal de interesse de das águas;
preservação nas propriedades privadas,
mediante isenção total ou parcial do Imposto b) articular-se com os Municípios vizinhos, em
sobre a Propriedade Predial e Territorial cujos territórios se localize parte das bacias
Urbana - IPTU; hidrográficas dos cursos dágua que
atravessam o território municipal, bem assim
d) evitar danos à vegetação arbórea quando com as entidades estaduais afins, visando
da implantação de rede de energia elétrica, uma atuação coordenada de melhoria da
iluminação pública, telefonia, água, esgoto e qualidade das águas desses mananciais.
de outros equipamentos de infra-estrutura;
IV - visando a proteção do solo:
e) elaborar o cadastramento do tipo de flora e
fauna nativa e exótica existentes no a) exercer o controle efetivo sobre as ações de
Município e avaliar seu papel no controle de degradação e poluição do solo e subsolo;
zoonoses e na qualidade ambiental;

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b) elaborar inventário e plano de recuperação DO CONTROLE DAS FONTES DE POLUIÇÃO


de áreas erodidas existentes no território
municipal; Art. 13 O lançamento de poluentes na
atmosfera por qualquer fonte poluidora, fixa
c) exigir do proprietário a recuperação de ou móvel, somente poderá ser feito dentro
áreas erodidas e a proteção de taludes dos limites legais.
decorrentes de movimentos de terra.
Art. 14 O lançamento de efluentes de
Art. 9º Qualquer árvore do Município poderá qualquer fonte poluidora somente poderá ser
ser declarada imune de corte mediante ato do feito, direta ou indiretamente, nas coleções
Poder Executivo, por motivo de sua de água dentro dos limites legais.
localização, raridade ou antigüidade, de seu
interesse histórico, científico ou paisagístico, Art. 15 A emissão de ruído e vibração, em
ou de sua condição de porta-sementes. decorrência de quaisquer atividades
industriais, comerciais, de prestação de
Parágrafo único. O Poder Executivo deverá serviços e recreativas, obedecerá aos limites
regulamentar o procedimento para poda e estabelecidos na Resolução nº001, de 8 de
corte, bem como as medidas compensatórias março de 1990, do Conselho Nacional do
a serem adotadas, visando manter o Meio Ambiente - CONAMA.
equilíbrio ecológico.
Art. 16 Aplica-se, no que couber, os limites
Art. 10 É vedada a comercialização de determinados pelas legislações federal,
espécies da flora silvestre, ou objetos delas estadual e municipal afins, assim como
derivados. aqueles que forem estabelecidos pelo
COMAC, no exercício da competência
Parágrafo único. Excetuam-se da vedação os definida no inciso III, do art. 5º desta Lei.
frutos, as espécies provenientes de viveiros
devidamente legalizados e os objetos deles Art. 17 A SMA determinará, sempre que
derivados. necessário, ao responsável pela fonte
poluidora, a adoção de medidas visando ao
Art. 11 As soluções técnicas para a enquadramento das emissões sonoras ou
recuperação de áreas degradadas atmosféricas, das vibrações, dos efluentes
considerarão, preferencialmente, a utilização líquidos ou dos resíduos sólidos aos limites
de resíduos sólidos inertes, garantida a legais.
preservação dos recursos hídricos.
Art. 18 A SMA, no exercício da competência
Art. 12 O Poder Executivo poderá, autorizado estabelecida no inciso II, do art. 6º desta Lei,
por lei, criar unidades de conservação em poderá determinar, ao responsável pela fonte
sítios de comprovada importância ambiental, poluidora, com ônus para aquele, a execução
paisagística ou cultural. de programas de medição ou monitoramento
de efluentes, de determinação da
concentração de poluentes nos recursos
ambientais e de acompanhamento do efeitos
CAPÍTULO IV ambientais decorrentes de seu
funcionamento.
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Parágrafo único. As ações de que trata este Art. 22 Dependem de licenciamento


artigo poderão ser executadas pelos próprios ambiental, a ser concedido pela SMA, pelo
responsáveis pelas fontes poluidoras ou por COMAC, ou pelos órgãos federal ou estadual
empresas do ramo, de reconhecida competentes, a implantação e
idoneidade e capacidade técnica, funcionamento de qualquer
acompanhadas por técnico da SMA ou empreendimento ou atividade, pública ou
agente credenciado pela mesma. privada, no território municipal que implique
em exploração de recursos naturais, ou em
Art. 19 Fica o responsável pela fonte sua alteração, ou em provocação de
poluidora, existente ou a ser instalada, incômodos à população.
obrigado a fornecer à SMA todas as
informações que se fizerem necessárias à § 1º As atividades sujeitas ao licenciamento
avaliação dos impactos ambientais ambiental a que se refere o caput deste
decorrentes da respectiva fonte, garantido o artigo, são aquelas definidas pelas legislações
sigilo industrial. Federal e Estadual, pela Lei de Uso e
Ocupação do Solo ou, complementarmente,
Art. 20 Fica garantido o acesso do agente pelo COMAC.
fiscalizador, devidamente credenciado, no
exercício de sua competência, à área, às § 2º O licenciamento a que se refere este
edificações e às instalações públicas e artigo se constitui das licenças abaixo
privadas e a sua permanência no local pelo identificadas:
tempo necessário.
I - Licença Prévia - LP, a ser concedida na fase
Parágrafo único. A SMA ou a Secretaria preliminar do planejamento da atividade,
Executiva do COMAC, quando necessário, correspondente à fase de estudos para a
poderão solicitar apoio policial para garantir localização do empreendimento;
o cumprimento do disposto no caupt deste
artigo, em qualquer parte do Município. II - Licença de Instalação - LI, a ser concedida
para iniciar-se a implantação do
Art. 21 A SMA determinará, sempre que for empreendimento, ou quando da conclusão
tecnicamente indicado ao responsável por da elaboração do projeto executivo da
movimentos de terra ou por ações que atividade;
interferirem no sistema de drenagem natural
ou construído, a adoção de medidas III - Licença de Operação - LO, a ser concedida
corretivas ou preventivas, visando a no início efetivo das operações, competindo
estabilização do solo, a proteção dos recursos à SMA verificar o atendimento das
naturais, o adequado funcionamento da especificações do projeto aprovado;
drenagem das águas, a segurança de pessoas
e de bens materiais. IV - Licença Sumária - LS, a ser concedida
mediante processo sumário, em etapa única,
aplicável aos casos de atividades com
reduzido potencial poluente, segundo
CAPÍTULO V determinado por norma reguladora do
COMAC, mediante Termo de Compromisso
DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL firmado entre o empreendedor e a SMA,
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sendo o mesmo dispensado da apresentação Art. 28 Durante os processos de


do Relatório de controle ambiental. licenciamento a que se refere o art. 22 desta
Lei, poderá a SMA, quando julgar necessário,
Art. 23 O prazo para concessão das licenças submetê-los à anuência prévia do COMAC,
referidas no art. 22 desta Lei será de até 6 observado o disposto na inciso I, do art. 5º,
(seis) meses, nos termos da Resolução nº desta Lei.
237/97 do CONAMA, contados do protocolo
do requerimento de licenciamento. Art. 29 Dependem de prévia autorização da
SMA:
§ 1º Nos casos em que houver necessidade de
apresentação de Estudo de Impacto I - a poda, transplante e supressão de
Ambiental - EIA e respectivo Relatório de espécimes arbóreos existentes no território
Impacto Ambiental - RIMA, ou realização de municipal; (Revogado pela Lei n° 4531/2007)
Audiência Pública, o prazo será de 12 (doze)
meses, contados do protocolo do II - o plantio de espécimes arbóreos nas áreas
requerimento de licenciamento. de domínio público; (Revogado pela Lei n°
4531/2007)
§ 2º A contagem dos prazos previstos neste
artigo será suspensa durante a elaboração de III - a exploração dos recursos naturais em
estudos ambientais complementares ou áreas de domínio público, mediante caça,
preparação de esclarecimentos por parte do pesca, pastoreio, uso agrícola, colheita de
empreendedor. frutos, sementes e de outros produtos ali
existentes;
Art 24 Caso a etapa prevista para obtenção
das licenças prévia e de instalação esteja IV - a movimentação de terra para execução
vencida, a mesma não será expedida, não de aterro, desaterro e bota-fora;
desobrigando o interessado da apresentação
dos estudos ambientais cabíveis para V - os serviços e obras que impliquem em
obtenção da licença de operação. alteração do sistema de drenagem de água,
natural ou construído.
Art. 25 O procedimento administrativo para
concessão e renovação das licenças § 1º O Poder Executivo regulamentará o
ambientais previstas nesta Lei será procedimento para poda e corte, bem como
estabelecido em ato normativo do COMAC. as medidas compensatórias a serem
adotadas, visando o equilíbrio ecológico.
Art. 26 Aplica-se o disposto nesta Lei às fontes
poluidoras, existentes ou em fase de § 2º A utilização do solo, bem como o destino
implantação, previstas na Lei de Uso e final de resíduos deverá ser feito mediante
Ocupação do Solo. projeto devidamente aprovado pela SMA.

Art. 27 A modificação ou ampliação do § 3º Os serviços e obras que impliquem em


processo de produção, bem como o aumento alteração ou interferência nos sistemas de
de produção, sujeita-se a novo licenciamento esgotos sanitários e abastecimento público
ambiental. de água dependem de autorização da
concessionária destes serviços.
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§ 4º O Poder executivo regulamentará o jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e


procedimento para movimentação de terra, recuperação do meio ambiente.
bem como as medidas compensatórias a
serem adotadas, visando o equilíbrio § 1º As infrações administrativas ambientais
ecológico. classificam-se em leves, graves e gravíssimas,
levando-se em conta as conseqüências por
§ 5º A SMA poderá, quando julgar necessário, ela geradas.
submeter os processos referentes ao disposto
neste artigo à anuência prévia do COMAC. § 2º O Poder Executivo fixará o procedimento
administrativo para aplicação das penas e
Art. 30 Das decisões da SMA, relativas ao estabelecerá normas técnicas
licenciamento ambiental, caberá recurso ao complementares, bem como critérios para:
COMAC, no prazo de 20 (vinte) dias contados
da data de ciência da decisão da SMA. I - a classificação de que trata o §1º deste
artigo;
Parágrafo único. É irrecorrível,
administrativamente, a decisão do COMAC II - imposição da pena, levando-se em conta
relativa ao licenciamento ambiental. circunstâncias atenuantes e agravantes e os
antecedentes e a situação econômica do
Art. 31 Nos casos de licenciamento ambiental infrator;
cuja competência prévia é do COMAC, caberá
pedido de reconsideração, no prazo de 20 III - cabimento do recurso, respectivos efeitos
(vinte) dias contados da data da ciência da e prazos de interposição.
decisão.
Art. 34 As infrações a esta Lei e ao seu
regulamento serão punidas,
administrativamente, com as seguintes
CAPÍTULO VI penalidades, sem prejuízo de outras
cominações cíveis e penais:
DAS TAXAS DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL E
DE CONTROLE AMBIENTAL I - advertência, por escrito, para o
restabelecimento, no prazo fixado, das
Art 32 (Vetado). condições, padrões e normas pertinentes;

Parágrafo único. (Vetado). II - multas, aplicadas no valor de R$379,11


(trezentos e setenta e nove reais e onze
centavos) a R$70.000,00 (setenta mil reais),
observado o disposto no art. 33 desta Lei;
CAPÍTULO VII
III - suspensão, total ou parcial, de atividades
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES ou de funcionamento de equipamentos
geradores de poluição, contaminação,
Art. 33 Infração administrativa ambiental é distúrbios sonoros ou de vibração ou de
toda ação ou omissão que viole as regras outras incomodidades;

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IV - cassação de alvarás e licenças; § 7º Em caso de reincidência, configurada


pelo cometimento de nova infração de
V - apreensão dos produtos ou objetos da mesma natureza pelo infrator, a multa será
infração; aplicada em dobro.

VI - embargo de obras; § 8º A critério do COMAC ou da Câmara


Especializada na Apuração de Penalidade
VII - demolição de obras; Ambiental poderá ser imposta multa diária,
que será devida até que o infrator corrija a
VIII - não concessão, restrição ou suspensão irregularidade.
de incentivos fiscais e de outros benefícios
concedidos pelo Município ou por empresa § 9º A aplicação da multa diária será suspensa
sob seu controle direto ou indireto, enquanto a partir da comunicação escrita do infrator de
perdurar a infração. que foram tomadas as providências exigidas.

§ 1º As penalidades previstas neste artigo § 10 Após a comunicação mencionada no §9º,


serão aplicadas mediante notificação por será feita inspeção por agente credenciado,
escrito ao infrator, entregue pessoalmente ou retroagindo a aplicação da penalidade à data
pelos correios, mediante aviso de da comunicação, se verificada a inveracidade
recebimento. da comunicação.

§ 2º Na hipótese de não ser encontrado o § 11 As penas previstas nos incisos III a VIII
infrator ou estiver ele em lugar incerto e não deste artigo poderão ser aplicadas sem
sabido, a notificação será feita por edital, prejuízo das indicadas nos incisos I e II deste
contando-se os prazos legais a partir da data artigo.
de sua publicação.
§ 12 A suspensão imediata das atividades será
§ 3º O infrator será o único responsável pelas aplicada em casos de iminente risco para
conseqüências da aplicação das penalidades vidas humanas, de dano à saúde pública, aos
de que trata este artigo, não cabendo recursos naturais e econômicos, a bens e
qualquer indenização por eventuais danos. propriedades públicos ou privados, ou em
qualquer hipótese em que o fato gerador do
§ 4º Todos os custos e despesas decorrentes distúrbio, pela sua natureza e duração não
da aplicação das penalidades previstas neste admita protelação da sua suspensão,
artigo correrão por conta do infrator. exigindo-se, sempre, o relatório do fiscal
responsável, com justificativa.
§ 5º Nos casos de infração a mais de um
dispositivo legal, serão aplicadas tantas § 13 São competentes para aplicar as
penalidades quantas forem as infrações. penalidades previstas neste artigo o servidor
público efetivo lotado na SMA, o ocupante
§ 6º A pena de multa simples poderá ser dos cargos efetivos de fiscal do meio
convertida em serviços de preservação, ambiente e o técnico de nível superior de
melhoria e recuperação da qualidade do meio meio ambiente.
ambiente.

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§ 14 O Poder Executivo fica autorizado a Art. 39 As multas previstas no inciso II do art.


atualizar monetariamente os valores das 34 desta Lei deverão ser recolhidas pelo
multas, a partir da data de sua aplicação infrator, no prazo de 20 (vinte) dias, contados
segundo a correção da inflação. do recebimento da notificação para seu
recolhimento, sob pena de sua inscrição na
Art. 35 O autuado poderá apresentar defesa Dívida Ativa do Município.
fundamentada dirigida à SMA, no prazo de 20
(vinte) dias contados do recebimento do auto § 1º O pagamento da multa não exonera o
de infração. infrator do cumprimento das demais
disposições da presente Lei.
Art. 36 A SMA determinará a formação de
processo relativo à autuação e, esgotado o § 2º O prazo de pagamento de multa só vence
prazo de que trata o art. 35 desta Lei, decidirá em dia de expediente normal na rede
sobre a aplicação da penalidade ou, caso se bancária autorizada a arrecadar rendas do
trate de infração gravíssima, encaminhará o Município.
expediente à Câmara Especializada na
Apuração de Penalidade Ambiental, para dele § 3º O não recolhimento da multa no prazo
conhecer, com informação e parecer sobre a fixado acarreta:
irregularidade constatada e as razões da
defesa. I - deserção do recurso;

Art. 37 Os pedidos de reconsideração contra II - atualização monetária;


as penas impostas não terão efeito
suspensivo, salvo mediante Termo de III - juros de mora de 1% (um por cento) ao
Compromisso firmado pelo infrator, mês, a partir do mês subseqüente ao
obrigando-se à eliminação das condições vencimento do prazo fixado.
poluidoras dentro de prazo razoável, fixado
pela SMA em cronograma físico-financeiro. § 4º No caso de cancelamento de multa
imposta, o valor a restituir será o
Art. 38 Das decisões em primeira instância correspondente ao valor desta, no mês da
caberá recurso: restituição.

I - à Câmara Especializada na Apuração de § 5º A restituição da multa recolhida será


Penalidade Ambiental, no caso de efetuada no prazo máximo de 30 (trinta) dias.
penalidades aplicadas pela SMA;

II - ao COMAC, nos casos de penalidades


aplicadas pela Câmara Especializada na CAPÍTULO VIII
Apuração de Penalidade Ambiental.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
§ 1º O recurso não possui efeito suspensivo e
deve ser proposto no prazo de 20 (vinte) dias, Art. 40 O responsável por fonte poluidora fica
a contar da notificação da decisão recorrida obrigado a comunicar imediatamente à SMA
ou da publicação da mesma no Diário Oficial a ocorrência de qualquer episódio, acidental
do Município de Contagem.
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ou não, que possa representar riscos à saúde § 5º A isenção de que trata este artigo sujeita-
pública ou aos recursos ambientais. se ás normas da Lei de Responsabilidade
Fiscal e à legislação municipal.
Art. 41 O Chefe do Poder Executivo
determinará a adoção de medidas de Art. 43 O Município articular-se-á com os
emergência, a fim de evitar episódios críticos órgãos ambientais do Estado e da União
de poluição ou para impedir sua visando a compatibilização de ações de
continuidade, em caso de grave e iminente licenciamento e fiscalização.
risco para vidas humanas ou recursos
ambientais. Art. 44 O Poder Executivo regulamentará a
presente Lei em 90 (noventa) dias.
Art. 42 Fica o Poder Executivo autorizado a
isentar, total ou parcialmente, do Imposto Art. 45 Fica revogada a competência da
sobre a Propriedade Predial e Territorial Comissão Julgadora de Penalidades
Urbano - IPTU, o proprietário, o titular do Aplicadas - COJUP para apreciar quaisquer
domínio útil, ou possuidor, a qualquer título, matérias relativas a infrações administrativas
de imóvel reconhecido pelo COMAC como ambientais.
Reserva Particular Ecológica, mediante
requerimento do favorecido. Art. 46 Revogam-se as disposições em
contrário, em especial, a Lei nº 2.824, de 28 de
§ 1º A concessão de isenção total ou parcial dezembro de 1995, a Lei nº 3.499, de 10 de
do IPTU dependerá da anuência prévia de no janeiro de 2002, os incisos I e IX, do art. 1º, da
mínimo 2/3 (dois terços) dos membros do Lei nº 2.570, de 17 de dezembro de 1993 e os
COMAC. dispositivos relativos ao meio ambiente
previstos na Lei nº 2.770, de 18 de setembro
§ 2º A isenção parcial implicará na redução do de 1995.
IPTU proporcionalmente à área reservada e a
totalidade do imóvel. Art. 47 Esta Lei entra em vigor na data de sua
publicação.
§ 3º A isenção de que trata este artigo cessará
automaticamente ao término do prazo de Palácio do Registro, em Contagem, 23 de
vigência do Termo de Preservação referente à dezembro de 2003.
instituição da reserva particular ecológica, ou
na data do seu cancelamento.

§ 4º Caberá ao COMAC a regulamentação do


Termo de Preservação previsto no §3º deste
artigo.

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Decreto Municipal nº 345, de 10 de junho Sociedades de Economia Mista e demais


de 2014. Regulamenta o acesso à entidades controladas direta ou
informação pública, no âmbito do Poder indiretamente pelo Poder Executivo do
Executivo Municipal, nos termos da Lei Município de Contagem.
Federal no 12.527, de 18 de novembro de
2011, e dá outras providências. II - entidades privadas sem fins lucrativos que
recebam recursos públicos ou subvenções
sociais do Município de Contagem ou com
este mantenham contrato de gestão, termo
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM, de parceria, convênios, acordos, ajustes ou
no uso da atribuição que lhe confere o art. 92, outros instrumentos congêneres.
VII, da Lei Orgânica do Município de
Contagem, e em conformidade com o §2º Nos casos de repasse de recurso público,
disposto na Lei Federal nº 12.527, de 18 de subvenções sociais ou celebração de contrato
Novembro de 2011 e na Constituição Federal de gestão, convênio ou acordo com entidade
de 1988, privada sem fins lucrativos, esta deverá ser
alertada formalmente da responsabilidade
pela disponibilização do acesso à informação.

DECRETA: Art. 2º Os órgãos e as entidades do Poder


Executivo municipal assegurarão, às pessoas
naturais e jurídicas, o direito de acesso à
informação, que será proporcionado
CAPÍTULO I mediante procedimentos objetivos e ágeis,
de forma transparente, clara e em linguagem
DISPOSIÇÕES GERAIS de fácil compreensão, observados os
princípios da administração pública e as
Art. 1º Este Decreto regulamenta, no âmbito diretrizes previstas na Lei nº 12.527/11.
do Poder Executivo Municipal, os
procedimentos para a garantia do acesso à Art. 3º Para os efeitos deste Decreto,
informação e para a classificação de considera-se:
informações sob restrição de acesso,
observados o grau e o prazo de sigilo, I - informação: dados, processados ou não,
conforme o disposto na Lei no 12.527, de 18 que podem ser utilizados para produção e
de novembro de 2011, que dispõe sobre o transmissão de conhecimento, contidos em
acesso a informações previsto no inciso XXXIII qualquer meio, suporte ou formato;
do art. 5°, no inciso II, do §3° do art. 37 e no
§2°, do art. 216 da Constituição. II - documento: unidade de registro de
informações, qualquer que seja o suporte ou
§1º Ficam subordinados ao disposto neste formato;
Decreto:
III - informação sigilosa: aquela submetida
I - os órgãos públicos integrantes da temporariamente à restrição de acesso
Administração Direta, as Autarquias, as público em razão de sua imprescindibilidade
Fundações Públicas, as Empresas Públicas, as para a segurança da sociedade e do Estado;
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IV - informação pessoal: aquela relacionada à tomada de decisão ou de ato administrativo,


pessoa natural identificada ou identificável; a exemplo de pareceres e notas técnicas.

V - tratamento da informação: conjunto de Art. 4º Os procedimentos previstos neste


ações referentes à produção, recepção, Decreto destinam-se a assegurar o direito
classificação, utilização, acesso, reprodução, fundamental de acesso à informação e devem
transporte, transmissão, distribuição, ser executados em conformidade com os
arquivamento, armazenamento, eliminação, princípios básicos da Administração Pública e
avaliação, destinação ou controle da com as seguintes diretrizes:
informação;
I - observância da publicidade como preceito
VI - disponibilidade: qualidade da informação geral e do sigilo como exceção;
que pode ser conhecida e utilizada por
indivíduos, equipamentos ou sistemas II - divulgação de informações de interesse
autorizados; público, independentemente de solicitações;

VII - autenticidade: qualidade da informação III - utilização de meios de comunicação


que tenha sido produzida, expedida, recebida viabilizados pela tecnologia da informação;
ou modificada por determinado indivíduo,
equipamento ou sistema; IV - fomento ao desenvolvimento da cultura
de transparência na Administração Pública;
VIII - integridade: qualidade da informação
não modificada, inclusive quanto à origem, V - desenvolvimento do controle social da
trânsito e destino; Administração Pública.

IX - primariedade: qualidade da informação Art. 5º Compete aos órgãos e entidades


coletada na fonte, com o máximo de integrantes da Administração Direta e
detalhamento possível, sem modificações. Indireta do Poder Executivo Municipal,
observadas as normas e procedimentos
X - dados processados: dados submetidos a específicos aplicáveis, assegurar a:
qualquer operação ou tratamento por meio
de processamento eletrônico ou por meio I - gestão transparente da informação,
automatizado com o emprego de tecnologia propiciando amplo acesso a ela e sua
da informação; divulgação;

XI - informação atualizada: informação que II - proteção da informação, garantindo-se sua


reúne os dados mais recentes sobre o tema, disponibilidade, autenticidade e integridade;
de acordo com sua natureza, com os prazos
previstos em normas específicas ou conforme III - proteção da informação sigilosa e da
a periodicidade estabelecida nos sistemas informação pessoal, observada a sua
informatizados que a organizam; e disponibilidade, autenticidade, integridade e
eventual restrição de acesso.
XII - documento preparatório: documento
formal utilizado como fundamento da

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Art. 6º O acesso à informação de que trata CAPÍTULO II


este Decreto compreende, entre outros, os
direitos de obter: DAS RESTRIÇÕES DE ACESSO À INFORMAÇÃO

I - orientação sobre os procedimentos para a Art. 7° O acesso à informação não


consecução de acesso, bem como sobre o compreende as informações relativas a
local onde poderá ser encontrada ou obtida a investigações, auditorias ou processos
informação almejada; assemelhados em andamento, bem como
aquelas que possam comprometer a
II - informação contida em registros ou segurança de pessoas físicas, da sociedade e
documentos, produzidos ou acumulados do Estado.
pelos órgãos ou entidades da Administração
Pública Municipal, recolhidos ou não a Art. 8° Havendo dúvida quanto ao sigilo da
arquivos públicos; informação, o acesso somente poderá se dar
após a concordância do titular do órgão.
III - informação produzida ou custodiada por
pessoa física ou entidade privada decorrente Art. 9° Quando não for autorizado acesso
de qualquer vínculo com os órgãos ou integral à informação por ser ela parcialmente
entidades da Administração Pública sigilosa, é assegurado o acesso à parte não
Municipal, mesmo após a cessação do sigilosa por meio de certidão, extrato ou
vínculo; cópia com ocultação da parte sob sigilo.

IV - informação primária, íntegra, autêntica e Art. 10 O direito de acesso aos documentos


atualizada; ou às informações neles contidas, utilizados
como fundamento da tomada de decisão e
V - informação sobre atividades exercidas do ato administrativo, será assegurado com a
pelos órgãos e entidades da Administração edição do ato decisório respectivo.
Pública Municipal, inclusive as relativas à sua
política, organização e serviços; Art. 11 A negativa de acesso às informações
objeto de pedido formulado aos órgãos e
VI - informação pertinente à administração do entidades da Administração Direta e Indireta
patrimônio público, utilização de recursos do Poder Executivo Municipal, quando não
públicos, licitação e contratos fundamentada, sujeitará o responsável a
administrativos; medidas disciplinares, nos termos do
disposto no art. 40 deste Decreto e na Lei
VII - informação relativa à implementação, Municipal nº2.160, de 20 de dezembro de
acompanhamento e resultados dos 1990.
programas, projetos e ações dos órgãos e
entidades públicos, bem como metas e Parágrafo único. É direito do requerente obter
indicadores propostos; o inteiro teor de decisão de negativa de
acesso, por certidão ou cópia.
VIII - informação relativa ao resultado de
inspeções, auditorias, prestações e tomadas Seção I
de contas realizadas pelos órgãos de controle
interno.
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Da Classificação da Informação quanto ao segurança da sociedade ou do Estado, será


Grau e Prazos de Sigilo classificada como ultrassecreta, secreta ou
reservada.
Art. 12 São consideradas imprescindíveis à
segurança da sociedade ou do Estado e, §1º Os prazos máximos de restrição de acesso
portanto, passíveis de classificação, as à informação, conforme a classificação
informações cuja divulgação ou acesso prevista no caput deste artigo, são os
irrestrito possam: previstos no §1º do art. 24 da Lei Federal nº
12.527/11, observado, ainda, o disposto nos
I - colocar em risco a defesa e a soberania §§3º e 4º do referido dispositivo.
nacionais ou a integridade do território
nacional, que, por qualquer razão, sejam de §2º As informações que puderem colocar em
conhecimento de agentes públicos risco a segurança do Prefeito e Vice-Prefeito e
municipais; respectivos cônjuges e filhos serão
classificadas como reservadas e ficarão sob
II - prejudicar ou pôr em risco a condução de sigilo até o término do mandato em exercício
negociações ou as relações internacionais do ou do último mandato, em caso de reeleição.
País, ou as que tenham sido fornecidas em
caráter sigiloso por outros Estados e §3º Para a classificação da informação em
organismos internacionais, que, por qualquer determinado grau de sigilo, será observado o
razão, sejam de conhecimento dos agentes interesse público da informação e utilizado o
públicos municipais; critério menos restritivo possível,
considerados:
III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde
da população; I - a gravidade do risco ou dano à segurança
da sociedade e do Estado;
IV - oferecer, ainda que indiretamente,
elevado risco à estabilidade financeira, II - o prazo máximo de restrição de acesso ou
econômica ou monetária do País; o evento que defina seu termo final, nos
termos do disposto nos §§1º, 3º e 4º do art. 24
V - prejudicar ou causar risco a sistemas, bens, da Lei nº 12.527/11.
instalações ou áreas de interesse estratégico;
Seção II
VI - por em risco a ordem pública, a segurança
de instituições ou de autoridades municipais Da Proteção e do Controle de Informações
e seus familiares; Sigilosas

VII - comprometer atividades de inteligência, Art. 14 É dever do Poder Público controlar o


bem como de investigação ou fiscalização em acesso e a divulgação de informações
andamento, relacionadas com a prevenção sigilosas produzidas por seus órgãos e
ou repressão de infrações. entidades, assegurando a sua proteção.

Art. 13 A informação em poder dos órgãos e §1º O acesso, a divulgação e o tratamento de


entidades públicas, observado o seu teor e informação classificada como sigilosa ficarão
em razão de sua imprescindibilidade à restritos a pessoas que tenham necessidade
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de conhecê-la e que sejam devidamente I - no grau de ultrassecreto, das seguintes


credenciadas pelas autoridades mencionadas autoridades:
no art. 17 deste Decreto, sem prejuízo das
atribuições dos agentes públicos autorizados a) Prefeito;
por lei.
b) Vice-Prefeito;
§2º O acesso à informação classificada como
sigilosa cria a obrigação, para aquele que a c) Secretários Municipais ou equivalentes;
obteve, de resguardar o sigilo.
II - no grau de secreto e reservado, das
§3º Ato normativo específico disporá sobre autoridades referidas no inciso I deste artigo,
procedimentos e medidas a serem adotados bem como dos Secretários Municipais
para o tratamento de informação sigilosa, de Adjuntos, titulares de autarquias, fundações,
modo a protegê-la contra perda, alteração empresas públicas e sociedades de economia
indevida, acesso, transmissão e divulgação mista integrantes da Administração Indireta
não autorizados. do Poder Executivo Municipal.

Art. 15 As autoridades públicas adotarão as §1º A competência de classificação do sigilo


providências necessárias para que o pessoal a de informações como ultrassecreta e secreta
elas subordinado hierarquicamente conheça poderá ser delegada pela autoridade
as normas e observe as medidas e responsável a agente público, inclusive em
procedimentos de segurança para missão no exterior, vedada a subdelegação.
tratamento de informações sigilosas.
§2º A autoridade ou outro agente público que
Art. 16 A pessoa física ou entidade privada classificar a informação como ultrassecreta
que, em razão de qualquer vínculo com o deverá encaminhar a decisão de que trata o
Poder Público Municipal, executar atividades art. 18 deste Decreto à Comissão Mista de
de tratamento de informações sigilosas, Reavaliação de Informações, no prazo de 30
adotará as providências necessárias para que (trinta) dias.
seus empregados, prepostos ou
representantes observem as medidas e Art. 18 A classificação de informação em
procedimentos de segurança das qualquer grau de sigilo deverá ser
informações resultantes da aplicação deste formalizada em decisão, que conterá, no
Decreto. mínimo, os seguintes elementos:

Seção III I - assunto sobre o qual versa a informação;

Dos Procedimentos de Classificação, II - fundamento da classificação, observados


Reclassificação e Desclassificação os critérios estabelecidos no art. 12 c/c §3º do
art. 13 deste Decreto;
Art. 17 A classificação do sigilo de
informações no âmbito da Administração III - indicação do prazo de sigilo, contado em
Pública Municipal é de competência: anos, meses ou dias, ou do evento que defina
o seu termo final, conforme limites previstos

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nos §§ 1º e 3º do art. 24 da Lei Federal nº possibilidade de danos decorrentes do acesso


12.527/11; ou da divulgação da informação.

IV - identificação da autoridade que a §5º Na hipótese de redução do prazo de sigilo


classificou. da informação, o novo prazo de restrição
manterá como termo inicial a data da sua
Parágrafo único. A decisão prevista no caput produção.
deste artigo será mantida no mesmo grau de
sigilo da informação classificada. Art. 20 O Executivo publicará, anualmente, no
sítio eletrônico da Prefeitura de Contagem
Art. 19 Os órgãos e entidades da relatório estatístico contendo a quantidade
Administração Direta e Indireta do Poder de pedidos de informação recebidos,
Executivo Municipal deverão proceder à atendidos e indeferidos, bem como
avaliação das informações para fins de informações genéricas sobre as solicitações.
classificação como ultrassecretas, secretas e
reservadas no prazo máximo de 02 (dois) Seção IV
anos, contado do termo inicial de vigência
deste Decreto. Das Informações Pessoais

§1º Enquanto não transcorrido o prazo de Art. 21 O tratamento das informações


avaliação previsto no caput deste artigo, a pessoais deve ser feito de forma transparente
classificação da informação será feita e com respeito à intimidade, vida privada,
mediante análise de cada caso concreto, honra e imagem das pessoas, bem como às
observados os termos deste Decreto. liberdades e garantias individuais.

§2º A classificação das informações deverá §1º As informações pessoais, a que se refere
também ser reavaliada pela autoridade este artigo, relativas à intimidade, vida
classificadora ou por autoridade privada, honra e imagem:
hierarquicamente superior, mediante
provocação ou de ofício, ou a qualquer I - terão seu acesso restrito,
tempo, pela Comissão Mista de Reavaliação independentemente de classificação de sigilo
de Informações, observados os termos e e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a
prazos previstos neste Decreto, com vistas à contar da sua data de produção, a agentes
sua desclassificação ou à redução do prazo de públicos legalmente autorizados e à pessoa a
sigilo. que elas se referirem;

§3º A restrição de acesso a informações, em II - poderão ter autorizada sua divulgação ou


razão da avaliação prevista no caput deste acesso por terceiros diante de previsão legal,
artigo, deverá observar os prazos e condições decisão judicial ou consentimento expresso
previstos neste Decreto. da pessoa a que elas se referirem.

§4º Na reavaliação a que se refere o caput §2º Aquele que obtiver acesso às informações
deste artigo, deverão ser examinadas a de que trata este artigo será responsabilizado
permanência dos motivos do sigilo e a por seu uso indevido.

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§3º O consentimento referido no inciso II do §1º As informações ou documentos que


§1º deste artigo não será exigido quando as versem sobre condutas que impliquem
informações forem necessárias: violação dos direitos humanos praticada por
agentes públicos ou a mando de autoridades
I - à prevenção e diagnóstico médico, quando públicas não poderão ser objeto de restrição
a pessoa estiver física ou legalmente incapaz, de acesso.
e para utilização única e exclusivamente para
o tratamento médico; §2º O disposto neste Decreto não poderá ser
invocado para restrições às ações de controle
II - à realização de estatísticas e pesquisas da Controladoria Geral do Município ou à
científicas de evidente interesse público ou atuação da Procuradoria Geral do Município,
geral, previstos em lei, sendo vedada a respeitando-se as prerrogativas legais da
identificação da pessoa a que as informações função e o tratamento adequado das
se referirem; informações.

III - ao cumprimento de ordem judicial; Art. 24 O disposto neste Decreto não exclui as
demais hipóteses legais de sigilo e de segredo
IV - à defesa de direitos humanos; de justiça, nem as hipóteses de segredo
industrial decorrentes da exploração direta
V - à proteção do interesse público e geral de atividade econômica pelo Estado ou por
preponderante. pessoa física ou entidade privada que tenha
qualquer vínculo com o Poder Público.
§4° A restrição de acesso à informação relativa
à vida privada, honra e imagem de pessoa não CAPÍTULO III
poderá ser invocada com o intuito de
prejudicar processo de apuração de DA COMISSÃO MISTA DE REAVALIAÇÃO DE
irregularidades em que o titular das INFORMAÇÕES
informações estiver envolvido, bem como em
ações voltadas para a recuperação de fatos Art. 25 Fica instituída a Comissão Mista de
históricos de maior relevância. Reavaliação de Informações, que decidirá, no
âmbito da Administração Pública Municipal,
§5º Ato normativo disporá sobre os sobre o tratamento e a classificação de
procedimentos para tratamento de informações sigilosas, competindo-lhe, ainda:
informação pessoal.
I - requisitar da autoridade que classificar
Art. 22 O tratamento de informação sigilosa informação como ultrassecreta e secreta
resultante de tratados, acordos ou atos esclarecimento ou conteúdo, parcial ou
internacionais atenderá às normas e integral da informação;
recomendações constantes desses
instrumentos. II - rever a classificação de informações
ultrassecretas ou secretas, de ofício ou
Art. 23 Não poderá ser negado acesso à mediante provocação de pessoa interessada,
informação necessária à tutela judicial ou observado o disposto no art. 12 e demais
administrativa de direitos fundamentais. dispositivos deste Decreto e na Lei Federal nº
12.257/11;
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III - prorrogar o prazo de sigilo de informação V - de cada entidade da Administração


classificada como ultrassecreta, sempre por Indireta, sendo que os membros indicados
prazo determinado, enquanto o seu acesso participarão apenas das reuniões que
ou divulgação puder ocasionar ameaça ou tratarem de assuntos pertinentes a respectiva
grave risco à segurança da sociedade e do entidade representada.
Estado;
§1° Cada titular terá como suplente seu
IV - manter registro atualizado dos servidores respectivo adjunto, que o substituirá, com
indicados pelo dirigente máximo de cada direito a voto, nas suas ausências ou
órgão ou entidade da Administração Direta e impedimentos.
Indireta do Poder Executivo Municipal, como
responsáveis pelo atendimento as §2º A escolha do presidente da Comissão será
solicitações de acesso a informação. por voto direto dos seus membros, na
primeira reunião do ano e, no caso de
§1º O prazo referido no inciso III do caput empate, será declarado Presidente o que fizer
deste artigo fica limitado a uma única parte da Comissão há mais tempo.
renovação.
§3º Os membros da Comissão Mista de
§2º A revisão de ofício a que se refere o inciso Reavaliação de Informações da
II deste artigo deverá ocorrer, no máximo, a Administração Indireta participarão apenas
cada 04 (quatro) anos, após a avaliação das reuniões onde serão discutidos assuntos
prevista no art. 13 deste Decreto, quando se pertinentes a sua entidade.
tratar de documentos ultrassecretos ou
secretos. §4º A forma de organização e o
funcionamento da Comissão Mista de
§3º A não deliberação sobre a revisão pela Reavaliação de Informações serão definidos
Comissão Mista de Reavaliação de em regimento interno, elaborado pela
Informações nos prazos previstos no §2º Comissão e aprovado pelo Prefeito.
deste artigo implicará a desclassificação
automática das informações. Art. 27 A Comissão Mista de Reavaliação de
Informações reunir-se-á ordinariamente a
Art. 26 A Comissão Mista de Reavaliação de cada 06 (seis) meses e extraordinariamente
Informações será composta pelos seguintes sempre que convocada.
titulares:
Art. 28 Caberá ao Presidente da Comissão
I - da Secretaria Municipal de Administração; Mista de Reavaliação de Informações:

II - da Secretaria Municipal de Fazenda; I - presidir os trabalhos da Comissão;

III - da Secretaria Municipal de Planejamento, II - aprovar a pauta das reuniões ordinárias e


Orçamento e Gestão; as ordens do dia das respectivas sessões;

IV - da Procuradoria Geral do Município; III - dirigir as discussões, concedendo, a


palavra aos demais membros, coordenando

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os debates e nele interferindo para III - dados gerais para o acompanhamento de


esclarecimentos; programas, projetos, ações, metas e
indicadores propostos;
IV - designar o membro secretário, para
lavratura das atas de reunião; IV - repasses ou transferências de recursos
financeiros e despesas efetuados;
V - convocar reuniões extraordinárias e as
respectivas sessões; V - execução orçamentária e financeira
detalhada, com registro das despesas e
VI - remeter ao Prefeito a ata com as decisões receitas;
tomadas na reunião; e
VI - licitações realizadas e em andamento,
VII - fiscalizar o cumprimento do disposto com editais, anexos e resultados, além dos
neste Decreto. contratos firmados e notas de empenho
emitidas;
CAPÍTULO IV
VII - decisões de dispensas de licitação,
DO ACESSO A INFORMAÇÃO E SUA inclusive com a justificativa para a
DIVULGAÇÃO contratação;

Art. 29 O Executivo promoverá, VIII - atos de instauração de procedimentos


independentemente de requerimentos, a que visem apurar possíveis irregularidades no
divulgação, no sítio eletrônico da Prefeitura cumprimento das obrigações dos contratos, e
de Contagem, de informações de interesse respectivas decisões finais;
coletivo ou geral, contendo, no mínimo:
IX - despesas relativas a viagens e
I - registro das competências, estrutura adiantamentos.
organizacional dos órgãos e entidades de sua
Administração Direta e Indireta, endereço e §1º Caberá a todos os órgãos e entidades
telefone das unidades, horário de descentralizadas apresentar, no prazo de 30
atendimento ao público; (trinta) dias à Controladoria-Geral do
Município as informações necessárias ao
II - relação de servidores, cargo e local de cumprimento do disposto neste artigo que,
exercício, contendo a remuneração e subsídio na data da edição deste Decreto, ainda não se
recebidos por ocupante de cargo, posto, encontrem disponibilizadas no sítio
graduação, função e emprego público, eletrônico de Contagem.
incluindo auxílios, ajudas de custo e
quaisquer outras vantagens pecuniárias, bem §2º Tendo em vista as ações de controle e
como proventos de aposentadoria e pensões para facilitar a disponibilização das
daqueles que estiverem na ativa, de maneira informações aos solicitantes, todos os órgãos
individualizada, conforme modelo e entidades da Administração Direita e
previamente aprovado; Indireta deverão fornecer acesso irrestrito à
Controladoria-Geral do Município ao módulo
destinado a consultas de todos os sistemas

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corporativos utilizados, inclusive de seus §1º Compete também à Controladoria-Geral


Fundos Especiais. do Município, juntamente com a Secretaria
Municipal de Comunicação e Transparência,
§3º Os Secretários Municipais e dirigentes das divulgar orientação ao cidadão quanto à
entidades descentralizadas respondem pelo forma de procedimento para o acesso a
teor, integralidade e autenticidade das informação pública, utilizando, para tanto:
informações repassadas à Controladoria-
Geral do Município. I - O Diário Oficial do Município;

Art. 30 O serviço de informações ao cidadão II - A página do Portal da Transparência do


no âmbito da Administração direta e indireta Município.
do Poder Executivo Municipal será
coordenado pela Controladoria-Geral do §2º Todos os órgãos da Administração
Município. Municipal elencados no §1º do art. 1º deste
Decreto deverão atender a Controladoria-
Art. 31 Compete à Controladoria-Geral do Geral do Município no que se referir à
Município: eficiência e eficácia no cumprimento das
normas estabelecidas neste Decreto.
I - assegurar o cumprimento das normas
relativas ao acesso à informação, de forma Art. 32 Qualquer interessado poderá
eficiente e adequada aos objetivos deste apresentar pedido de acesso a informações a
Decreto; Controladoria Geral do Município, por meio
eletrônico através do Sistema de Informação
II - monitorar a implementação do disposto ao Cidadão, disponibilizado no sítio oficial na
neste Decreto e apresentar relatórios Internet; por meio físico, nos protocolos ou
periódicos sobre o seu cumprimento; Serviços de Informação ao Cidadão,
instalados nos órgãos e entidades; devendo o
III - recomendar as medidas indispensáveis à pedido conter a identificação do requerente,
implementação e ao aperfeiçoamento das a especificação da informação requerida e
normas e procedimentos necessários ao endereço para encaminhamento da resposta.
correto cumprimento do disposto neste
Decreto; §1º São vedadas quaisquer exigências
relativas aos motivos determinantes da
IV - orientar os respectivos órgãos e entidades solicitação de informações de interesse
da Administração Pública Municipal no que público.
se refere ao cumprimento do disposto neste
Decreto; §2º O pedido da informação pública deverá
ser feito formalmente, nele devendo constar,
V - promover campanha de fomento à cultura obrigatoriamente:
da transparência na Administração Pública
Municipal; a) o nome, qualificação e número do
documento de identidade do solicitante;
VI - cobrar e fiscalizar a efetividade por parte
dos órgãos públicos no cumprimento dos b) o endereço completo do solicitante,
termos dispostos neste Decreto. inclusive o virtual se tiver, para recebimento
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de comunicações ou da informação III - comunicar que o fornecimento da


requerida; informação pretendida não é de competência
do Poder Executivo Municipal, indicando, se
c) a descrição clara e completa da informação for de seu conhecimento, o órgão ou a
ou do documento desejado. entidade pertencente a outro ente ou esfera
de poder competente para tal.
Art.33 Não serão atendidos pedidos de acesso
à informação: §1º O prazo previsto no caput deste artigo
poderá ser prorrogado por 10 (dez) dias,
I - genéricos; mediante justificativa expressa e
comunicação ao requerente.
II - desproporcionais ou desarrazoados; ou
§2º Os órgãos e entidades demandados para
III - que exijam trabalhos adicionais de análise, fornecer a informação, pela via instituída no
interpretação ou consolidação de dados e caput deste artigo ou por outro meio previsto
informações, ou serviço de produção ou neste Decreto, terão o prazo máximo de 10
tratamento de dados que não seja de (dez) dias para atender a solicitação,
competência do órgão ou entidade. fornecendo a informação ou justificando sua
recusa para Controladoria Geral do Município.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso III
deste artigo, o órgão ou entidade deverá, §3º Os prazos de resposta estabelecidos neste
caso tenha conhecimento, indicar o local Decreto só se iniciam ou vencem em dia de
onde se encontram as informações a partir expediente normal nos órgãos ou entidades
das quais o requerente poderá realizar a em que ocorrer a solicitação da informação,
interpretação, consolidação ou tratamento independentemente se solicitada via sistema
de dados. eletrônico ou por protocolo.

Art. 34 Na hipótese de a informação solicitada §4° Caso a solicitação inicial ou final do prazo
não se encontrar acessível no sítio eletrônico ocorra em dia de sábado, domingo, feriado,
da Prefeitura de Contagem e de não ser ponto facultativo, ou em que o expediente da
possível conceder o acesso imediato, a repartição não seja normal, considera-se o
Controladoria-Geral do Município deverá prazo prorrogado para o primeiro dia útil
diligenciar junto aos órgãos ou entidades subsequente ou em que a repartição
descentralizadas para, em prazo não superior funcione normalmente.
a 20 (vinte) dias, alternativamente:
§5º Sem prejuízo da segurança e da proteção
I - disponibilizá-la, comunicando ao das informações e do cumprimento da
interessado, neste mesmo prazo, o local e legislação aplicável, o órgão ou entidade
modo que a mesma será fornecida ou o responsável poderá oferecer meios para que
endereço onde poderá ser consultada; o próprio requerente possa pesquisar a
informação de que necessitar.
II - indicar as razões de fato ou de direito da
recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; §6º Quando não for autorizado o acesso por
se tratar de informação total ou parcialmente
sigilosa, o requerente será informado, no
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prazo estabelecido, da negativa do da família, declarada nos termos da Lei


fornecimento, sobre a possibilidade de Federal nº 7.115, de 29 de agosto de 1983.
interpor recurso, bem como sobre os prazos e
condições para tal, devendo, encaminhar à §11 Quando se tratar de acesso à informação
Comissão Mista a quem competente sua contida em documento cuja manipulação
apreciação, conforme neste Decreto. possa prejudicar sua integridade, deverá ser
oferecida a consulta de cópia, com
§7º Caso a informação solicitada esteja certificação de que esta confere com o
disponível ao público em formato impresso, original.
eletrônico ou em qualquer outro meio de
acesso universal, serão informados ao §12 Na impossibilidade de obtenção de
requerente, por escrito, o lugar e a forma pela cópias, o interessado poderá solicitar que, a
qual poderá ser consultada, obtida ou suas expensas e sob supervisão de servidor
reproduzida, procedimento esse que público, a reprodução seja feita por outro
desonerará o órgão ou entidade da meio que não ponha em risco a conservação
Administração Pública Municipal da do documento original.
obrigação de seu fornecimento direto, salvo
se o requerente declarar não dispor de meios Art. 35 A Controladoria-Geral do Município
para realizar, por si mesmo, tais adotará providências junto aos órgãos e
procedimentos. entidades da Administração Pública direta e
indireta do Poder Executivo Municipal para
§8º O serviço de busca e fornecimento da constituição e orientação de Comissões de
informação é gratuito, salvo nas hipóteses de Gestão de Informação, destinadas a opinar
reprodução de documentos, mídias digitais e sobre a identificação e classificação das
postagem pelo órgão ou entidade da informações e dos documentos públicos.
Administração Pública Municipal consultada,
inclusive por meio digital, situação em que Art. 36 Cada órgão da Administração Direta e
poderá ser cobrado exclusivamente o valor Indireta do Município deverá designar
necessário ao ressarcimento do custo dos servidor titular com um substituto, que serão
serviços e dos materiais utilizados, nos termos responsáveis por receber a solicitação da
do que fixa o Decreto Municipal nº 1.209/09 informação correspondente ao seu setor ou
c/c art. 6º-B da Lei nº 1.611/11. que estiver a sua disposição, disponibilizá-la
ao interessado no tempo, modo e forma aqui
§9º No caso de o interessado desejar cópia de regulamentado, orientar a respectiva unidade
documento, esta somente poderá ser no cumprimento da Lei Federal nº 12.527, de
entregue depois de autenticada pelo servidor 2011 e do presente Decreto, cabendo-lhe
responsável pelo fornecimento, ficando a ainda, recomendar medidas para aperfeiçoar
cargo do solicitante o pagamento do seu as normas e procedimentos necessários à
custo. implementação deste Decreto.

§10 Estará isento de ressarcir os custos §1º Na página oficial na "internet" cada órgão
previstos no caput deste artigo todo aquele deverá fazer constar em destaque,
cuja situação econômica não lhe permita permanentemente, o endereço físico e virtual
fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou onde o interessado poderá requerer a
informação desejada, bem como o nome do
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servidor responsável pelo serviço, inclusive o CAPÍTULO VI


número do telefone através do qual este
poderá ser contactado no horário de DAS RESPONSABILIDADES
expediente.
Art. 38 A Administração Direta e as entidades
§2º O servidor designado como substituto da Administração Indireta do Poder Executivo
atenderá nos impedimentos do titular. Municipal respondem diretamente pelos
danos causados em decorrência da
§3º Os servidores designados para este divulgação não autorizada ou utilização
trabalho, bem como todos os que a indevida de informações sigilosas ou
Controladoria-Geral entender necessário, informações pessoais, cabendo a apuração de
serão permanentemente capacitados para responsabilidade funcional nos casos de dolo
atuarem na implementação e correto ou culpa, assegurado o respectivo direito de
funcionamento da política municipal de regresso.
acesso à informação.
Parágrafo único. O disposto neste artigo
CAPÍTULO V aplica-se à pessoa física ou entidade privada
que, em virtude de vínculo de qualquer
DOS RECURSOS natureza com órgãos ou entidades públicas
municipais, tenha acesso à informação
Art. 37 O interessado na informação pública sigilosa ou pessoal e a submeta a tratamento
que por qualquer motivo não for atendido indevido.
satisfatoriamente em suas pretensões terá
direito a recurso no prazo de 10 (dez) dias da Art. 39 Constituem condutas ilícitas que
data da ciência da resposta. ensejam responsabilidade dos agentes
públicos mencionados neste Decreto:
§1º O recurso previsto no caput deste artigo
será formal, contendo as razões do I - recusar-se a fornecer informação requerida
inconformismo, e dirigido à autoridade nos termos deste Decreto, retardar
máxima do órgão ou entidade responsável deliberadamente o seu fornecimento ou
pela resposta, que deverá se manifestar no fornecê-la intencionalmente de forma
prazo de 05 (cinco) dias úteis da data do incorreta, incompleta ou imprecisa;
protocolo.
II - utilizar indevidamente, bem como subtrair,
§2º Mantida a recusa pela autoridade destruir, inutilizar, desfigurar, alterar ou
competente, esta deverá remeter o apelo ocultar, total ou parcialmente, informação
juntamente com sua decisão ao Controlador- que se encontre sob sua guarda ou a que
Geral do Município que, no prazo de 10 (dez) tenha acesso ou conhecimento em razão do
dias úteis e em última instância exercício das atribuições de cargo, emprego
administrativa, ratificará a decisão ou ou função pública;
atenderá a solicitação de acesso à informação
desejada, podendo, caso entenda necessário, III - agir com dolo ou má-fé na análise das
ouvir a Comissão Mista de Reavaliação de solicitações de acesso à informação;
Informações.

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IV - divulgar ou permitir a divulgação ou Art. 40 A pessoa física ou entidade privada


acessar ou permitir acesso indevido à que detiver informações em virtude de
informação sigilosa ou informação pessoal; vínculo de qualquer natureza com o poder
público e deixar de observar o disposto neste
V - impor sigilo à informação para obter Decreto estará sujeita às seguintes sanções:
proveito pessoal ou de terceiro, ou para fins
de ocultação de ato ilegal cometido por si ou I - advertência;
por outrem;
II - multa;
VI - ocultar da revisão de autoridade superior
competente informação sigilosa para III - rescisão do vínculo com o poder público;
beneficiar a si ou a outrem, ou em prejuízo de
terceiros; e IV - suspensão temporária de participar em
licitação e impedimento de contratar com a
VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, Administração Pública por prazo não superior
documentos concernentes a possíveis a 02 (dois) anos; e
violações de direitos humanos por parte de
agentes públicos. V - declaração de inidoneidade para licitar ou
contratar com a Administração Pública, até
§1o Atendidos os princípios do contraditório, que seja promovida a reabilitação perante a
da ampla defesa e do devido processo legal, própria autoridade que aplicou a penalidade.
as condutas descritas no caput serão
consideradas, para fins do disposto na Lei nº §1o As sanções previstas nos incisos I, III e IV
2.160, de 20 de dezembro de 1990, e suas poderão ser aplicadas juntamente com a do
alterações, infrações administrativas, que inciso II, assegurado o direito de defesa do
deverão ser apenadas, no mínimo, com interessado, no respectivo processo, no prazo
suspensão, segundo os critérios nela de 10 (dez) dias.
estabelecidos.
§2° A reabilitação referida no inciso V será
§2º Na aplicação das penalidades serão autorizada somente quando o interessado
consideradas a natureza e a gravidade da efetivar o ressarcimento ao órgão ou
infração cometida, os danos que dela entidade dos prejuízos resultantes e após
provierem para o serviço público, as decorrido o prazo da sanção aplicada com
circunstâncias agravantes ou atenuantes e os base no inciso IV.
antecedentes funcionais.
§3°A aplicação da sanção prevista no inciso V
§3º Pelas condutas descritas no caput, poderá é de competência exclusiva da autoridade
o agente público responder, também, por máxima do órgão ou entidade pública,
improbidade administrativa, conforme facultada a defesa do interessado, no
disposto na Lei Orgânica do Município, na Lei respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias
Municipal nº 2.160, de 20 de dezembro de da abertura de vista.
1990, na Lei Federal 1079, de 10 de abril de
1950, na Lei Federal nº 8.429, de 02 de junho CAPÍTULO VII
de 1992 e demais legislações penitentes.
DISPOSIÇÕES FINAIS
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Art. 41 É dever dos órgãos e entidades Executivo Municipal remeterão à


públicas continuar a promover a divulgação Controladoria-Geral do Município relatório de
de todos os atos da Administração na atendimento do mês, para fins estatísticos.
conformidade do que prevê o art. 37 e seus
incisos da Constituição Federal c/c art. 8º da Art. 44 Este Decreto entra em vigor na data de
Lei Federal nº 12.527/11. sua publicação.

Parágrafo único. As divulgações de que trata Palácio do Registro, em Contagem, 10 de


o caput deste artigo deverão ser feitas, junho de 2014.
independentemente da utilização de outros
meios, em sítio oficial da Prefeitura na
internet, sendo o titular de cada órgão
responsável direto pela atualização diária
desta página, bem como pela autenticidade e
disponibilidade da mesma. CARLOS MAGNO DE MOURA SOARES

Art. 42 A Secretaria Municipal de Prefeito de Contagem


Comunicação e Transparência manterá o
"Portal da Transparência" como um canal de
comunicação entre o governo e a sociedade,
facilitando a esta o acesso aos portais, com a VANDERLEI DANIEL DA SILVA
disponibilização das informações previstas
neste Decreto, em especial em art. 26, na Lei Controlador Geral do Município
12.527/2011 e demais legislações pertinentes
ao tema.

Art. 43 Ao final de cada mês e até o quinto dia


do mês subsequente, todos os órgãos da
Administração direta ou indireta do Poder

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Lei Complementar Municipal nº 190, de 30 III - a praça;


de dezembro de 2014. Dispõe sobre o
Código de Posturas do Município de IV - o quarteirão fechado.
Contagem.
§2º Entende-se por via pública o conjunto
formado pela pista de rolamento e pelo
acostamento e, se existentes, pelas faixas de
A CÂMARA MUNICIPAL DE CONTAGEM estacionamento, ilha e canteiro central.
APROVA e eu sanciono a seguinte Lei
Complementar: §3º Considera-se poder de polícia atividade
da administração pública que, limitando ou
disciplinando direito, interesse ou liberdade,
regula a prática de ato ou abstenção de fato,
TÍTULO I em razão de interesse público concernente à
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes,
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas
Art. 1º Este Código contém as posturas dependentes de concessão ou autorização do
destinadas a promover a harmonia, o Poder Público, à tranquilidade pública ou ao
equilíbrio e a boa convivência no espaço respeito à propriedade e aos direitos
urbano por meio do disciplinamento dos individuais ou coletivos.
comportamentos, das condutas e dos
procedimentos no Município de Contagem. Art. 3º O uso do logradouro público é
facultado a todos e o acesso a ele é livre,
Art. 2º As posturas de que trata o art. 1º respeitadas as regras deste Código e de seu
regulam: Decreto.

I - as operações de construção, conservação e Art. 4º As operações de construção,


manutenção e o uso do logradouro público; conservação e manutenção e o uso da
propriedade pública ou particular afetarão o
II - as operações de construção, conservação interesse público quando violarem normas de
e manutenção e o uso da propriedade pública proteção do consumidor, de proteção
ou particular, quando tais operações e uso ambiental e as normas afetas à vigilância
afetarem o interesse público; sanitária, segurança, trânsito, estética e de
proteção do patrimônio cultural do Município
III - o uso do espaço aéreo e do subsolo. de Contagem.

§1º Para os fins deste Código, entende-se por Art. 5º Dependerá de prévio licenciamento a
logradouro público: realização das operações e dos usos previstos
nos incisos do caput do art. 2º, conforme
I - o conjunto formado pelo passeio e pela via exigência expressa que neste Código se fizer
pública, no caso da avenida, rua e alameda; acerca de cada caso.

II - a passagem de uso exclusivo de pedestre Art. 6º É vedada a colocação de qualquer


e, excepcionalmente, de ciclista; elemento que obstrua, total ou parcialmente,
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o logradouro público, exceto o mobiliário II - anulação, se expedido o documento sem


urbano que atenda às disposições desta Lei observância das normas pertinentes;
Complementar.
III - revogação, se manifestado interesse
Art. 7º O Decreto que regulamenta este público superveniente.
Código disporá sobre o processo de
licenciamento, sobre o documento que §4º Será considerada licenciada, para os fins
poderá dele resultar e sobre as regras para o deste Código, a pessoa natural ou jurídica a
cancelamento do documento expedido. quem tenha sido conferido, ao final do
processo, o documento de licenciamento
§1º Dependendo da operação ou uso a ser respectivo.
licenciado, o processo de licenciamento será
distinto, podendo, conforme o caso, exigir: §5° A licença caducará quando não for
exercido pelo licenciado o direito de
I - pagamento de taxa de valor diferenciado; renovação dentro do prazo de validade dessa,
não sendo necessária sua declaração pelo
II - prévia licitação ou outro procedimento de Executivo.
seleção;
Art. 8º Constatada a irregularidade
III - elenco específico de documentos para a urbanística da edificação onde seja exercida
instrução do requerimento inicial; atividade que cause dano ou ameaça de dano
a terceiros, especialmente ocasionando risco
IV - cumprimento de procedimento próprio à segurança ou à saúde pública, a fiscalização,
de tramitação, com prazos específicos para mediante despacho fundamentado, poderá
cada uma de suas fases. solicitar à autoridade competente
autorização para interdição da atividade.
§2º Dependendo do processo de
licenciamento, o tipo do documento Art. 9° O processo de licenciamento receberá
expedido será distinto, podendo ter, decisão favorável sempre que:
conforme cada caso:
I - forem preenchidos os requisitos legais
I - nome específico; pertinentes;

II - prazo de vigência temporário determinado II - houver conveniência ou interesse público.


ou validade permanente;
§1º A decisão desfavorável baseada no
III - caráter precário. previsto pelo inciso II deste artigo será
acompanhada de justificativa técnica.
§3º Dependendo do tipo de documento de
licenciamento expedido, o cancelamento terá §2º O Decreto que regulamenta este Código,
procedimento próprio e será feito por meio considerando a operação ou uso a ser
de um dos seguintes procedimentos: licenciado, definirá prazo máximo para
deliberação sobre o licenciamento requerido.
I - cassação, se descumpridas as normas
reguladoras da operação ou uso licenciados;
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Art. 10 Se dada decisão favorável ao processo logradouro público deverá restaurá-lo


de licenciamento, será expedido o integralmente, sem saliências, depressões,
documento comprobatório respectivo, o qual defeitos construtivos ou estéticos,
especificará, no mínimo, a operação ou uso a abrangendo toda a largura e extensão do
que se refere, o local ou área de abrangência logradouro ao longo da intervenção,
respectiva e o seu prazo de vigência, além de imediatamente após o término da obra,
outras condições previstas neste Código. conforme parâmetros legais, normas e
padrões estabelecidos pelo Executivo.
Parágrafo Único. Deverá o documento de
licenciamento ser mantido no local onde se Parágrafo único. Na hipótese de
realiza a operação ou se usa o bem, devendo descumprimento do disposto neste artigo, o
ser apresentado à fiscalização quando responsável terá o prazo máximo de 5 (cinco)
solicitado. dias úteis, contados da notificação, para a
restauração do logradouro.
Art. 11 Na hipótese de decisão desfavorável
ao pedido de licenciamento, será admissível a Art. 14 Estando a recomposição do
interposição de recurso, nos termos previstos logradouro público em conformidade com
em Decreto. esta Lei Complementar e livre de entulho ou
outro material decorrente da obra, o
§1° O prazo para a interposição dos recursos Executivo emitirá o Termo de Aceitação
previstos no caput deste artigo será de 5 Provisório, que será relativo à sua perfeita
(cinco) dias, contados da notificação recebida condição de utilização.
no endereço do requerente ou da publicação
no Diário Oficial do Município. §1° O responsável, o licenciado ou a empresa
executora da obra responderá por qualquer
§2° Os recursos deverão ser julgados no prazo deficiência técnica que comprometa a
máximo de 1 (um) mês, contados do seu estabilidade dela, pelo prazo irredutível de 5
recebimento. (cinco) anos, a partir da data de emissão do
Termo de Aceitação Provisório.
Art. 12 O Executivo deverá definir parâmetros
específicos para regulação e fiscalização de §2° Decorrido o prazo fixado no §1° deste
posturas nas Áreas de Interesse Social - AIS. artigo e constatada a regularidade mediante
nova vistoria ao local da obra, o órgão
TÍTULO II competente emitirá o Termo de Aceitação
Definitivo.
DAS OPERAÇÕES DE CONSTRUÇÃO,
MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DO Art. 15 A faixa de pedestre na via pública deve
LOGRADOURO PÚBLICO ter largura compatível com o volume de
pedestres e garantir, por meio de demarcação
CAPÍTULO I com sinalização horizontal, passagem
separada em ambos os sentidos, evitando
DISPOSIÇÕES GERAIS colisão entre os pedestres.

Art. 13 No caso de realização de obra ou CAPÍTULO II


serviço, o responsável por dano ao
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DO PASSEIO que receberão tratamento especial e


manutenção pelo Executivo.
Art. 16 A utilização do passeio deverá priorizar
a circulação de pedestres, com segurança, Art. 19 A construção do passeio deve prever,
conforto e acessibilidade, em especial nas conforme decreto:
áreas com grande fluxo de pedestres.
I - faixa reservada a trânsito de pedestres,
Art. 17 A pavimentação do passeio público obrigatória;
será realizada com material antiderrapante e
deverá atender as disposições contidas nas II - faixa destinada a mobiliário urbano,
Normas Brasileiras referentes a acessibilidade, sempre que possível;
emitidas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT. III - faixa ajardinada, obrigatória em áreas
específicas.
Art. 18 Cabe ao proprietário de imóvel
lindeiro a logradouro público a construção do Parágrafo Único. A faixa reservada a trânsito
passeio em frente à testada respectiva, a sua de pedestres deverá ter largura igual ou
manutenção e a sua conservação em perfeito superior a 1,50m (um metro e meio) ou, no
estado. caso de passeio com medida inferior a 2,00m
(dois metros), a 75% (setenta e cinco por
§1º Em se tratando de lote com mais de uma cento) da largura desse passeio.
testada, a obrigação estabelecida no caput se
estende a todas elas. Art. 20 No caso de dano a passeio, a
restauração deverá ser realizada sem defeitos
§2º A obrigatoriedade de construir o passeio construtivos ou estéticos, abrangendo toda a
não se aplica aos casos em que a via pública largura e extensão do passeio ao longo da
não esteja pavimentada ou em que não tenha intervenção, de forma a atender aos
sido construído o meio-fio correspondente. parâmetros legais estabelecidos.

§3º No caso de não cumprimento do disposto Parágrafo Único. Na hipótese de não existir
no caput deste artigo, poderá o Executivo padronização de tratamento do passeio
realizar a obra, cujo custo será ressarcido pelo definido para a área, a restauração deverá
proprietário, acrescido da taxa de obedecer às demais normas estabelecidas em
administração, sem prejuízo das sanções decreto.
cabíveis.
Art. 21 O revestimento do passeio deverá ser
§4° O Município adotará medidas para de material antiderrapante, resistente e capaz
fomentar a adequação dos passeios ao de garantir a formação de uma superfície
padrão estabelecido pelo Executivo, nos contínua, sem ressalto ou depressão.
termos do seu Decreto.
§1° O Executivo poderá definir padrões para
§5° O Decreto que regulamenta esta Lei passeio e fixar prazos para a adaptação dos
Complementar irá definir os passeios existentes, respeitando a especificidade de
considerados de fluxo intenso de pedestres, cada região do Município.

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§2° Os padrões deverão ser obedecidos Art. 23 As águas pluviais serão canalizadas por
inclusive para eventuais acréscimos baixo do passeio até a sarjeta lindeira à
posteriores aos passeios. testada do imóvel respectivo, sendo proibido
seu lançamento sobre o passeio.
Art. 22 O passeio não poderá ser usado como
espaço de manobra, estacionamento ou Art. 24 É proibida a instalação precária ou
parada de veículo, mas somente como acesso permanente de obstáculo físico ou de
a imóvel. equipamento de qualquer natureza no
passeio ou projetado sobre ele, salvo no caso
§1° É proibida a colocação de cunha de terra, de mobiliário urbano.
concreto ou madeira ou de qualquer outro
objeto no logradouro público para facilitar o Parágrafo Único. Equipara-se a obstáculo
acesso referido no caput deste artigo, sendo físico permanente a porta ou o portão com
admitido o rebaixamento do meio-fio. abertura sobre o passeio.

§2º O rampamento do passeio terá apenas o Art. 25 Será prevista abertura para
comprimento suficiente para vencer a altura arborização pública no passeio, a qual será
do meio-fio; localizada junto ao meio-fio, na faixa
destinada a mobiliário urbano, com
§3° Fica estabelecido o prazo de 6 (seis) dimensões e critérios de locação
meses, contados da entrada em vigor desta determinados pelo órgão competente.
Lei Complementar, para adequação ao
disposto no §1° deste artigo. Art. 26 As regras referentes às operações de
construção, manutenção e conservação do
§4° Na hipótese em que a legislação que passeio contidas nesta Lei Complementar
disciplina o parcelamento, a ocupação e o uso aplicam-se também ao afastamento frontal
do solo no Município de Contagem possibilite mínimo configurado como extensão do
a utilização do afastamento frontal como área passeio.
de estacionamento, havendo conflito entre a
circulação de pedestres e a de veículos, o Art. 27 O Decreto que regulamenta este
Executivo poderá autorizar que a área Código definirá as dimensões, as declividades
reservada ao trânsito de pedestre seja e as características a serem observadas para a
transferida para junto do alinhamento da construção, conservação e manutenção do
edificação, ficando a área de estacionamento passeio, respeitando, dentre outras, as
no mesmo plano da via, podendo ser seguintes regras:
demarcada ou revestida com material
diferenciado, conforme dispuser o seu I - a construção de passeio observará o greide
Decreto. da rua, sendo vedada a construção de degrau,
salvo nos casos em que, em razão da
§5° Ocorrendo o disposto no § 4° deste artigo, declividade do logradouro público, o Decreto
as áreas que forem destinadas a que regulamenta este Código admitir ou
estacionamento ficarão desafetadas, determinar;
enquanto durar a utilização prevista.
II - o rebaixamento de meio-fio e o
rampamento do passeio para acesso de
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veículo a imóvel e para acesso de pedestre Parágrafo Único. Nos passeios com largura
respeitarão o percentual máximo fixado, em inferior a 1,50m (um metro e cinquenta
Decreto, por testada; centímetros), o Executivo poderá autorizar o
plantio de árvore, sem obstrução do
III - o rebaixamento do meio-fio e o escoamento de águas pluviais, nos termos do
rampamento do passeio serão obrigatórios decreto que regulamentar esta Lei
na parte lindeira à faixa de pedestre, sendo Complementar.
vedada a colocação de qualquer mobiliário
urbano no local, inclusive aquele destinado a Art. 30 O plantio das mudas, sua prévia
recolher água pluvial; obtenção e posterior conservação
constituem responsabilidade do proprietário
IV - a acessibilidade e o trânsito da pessoa do terreno para o qual for aprovado projeto
portadora de necessidades especiais e da de construção de edificação.
pessoa com mobilidade reduzida serão
garantidos, obedecendo-se às normas Art. 31 Deverão constar do projeto
técnicas de acessibilidade da ABNT; arquitetônico das edificações as seguintes
indicações:
V - a implantação de mobiliário urbano e de
faixa ajardinada, quando ocorrer, resguardará I - as espécies de árvores a serem plantadas e
faixa contínua para circulação de pedestre. sua localização;

Parágrafo Único. Para a construção de acesso II - o espaçamento longitudinal a ser mantido


de veículo poderão ser admitidos parâmetros entre as árvores plantadas;
diferentes dos definidos neste artigo ou no
seu Decreto, devendo, para tanto, ser III - o distanciamento entre as árvores
apresentado projeto específico, que será plantadas e as esquinas, postes de luz e
avaliado e, se for o caso, aprovado pelo órgão similares.
municipal responsável pelo trânsito.
§1º Para a escolha das espécies e para a
Art. 28 Para concessão de licenciamento ou definição do espaçamento e do
sua renovação para qualquer atividade, distanciamento a que se referem os incisos do
devem ser observadas e certificadas as regras caput, bem como para a adoção das técnicas
de acessibilidade previstas no Decreto e nas de plantio e conservação adequadas, deverão
normas técnicas de acessibilidade da ABNT. ser observadas as prescrições técnicas
estipuladas pela legislação específica.
CAPÍTULO III
§2º Caso o passeio lindeiro ao terreno onde se
DA ARBORIZAÇÃO pretende construir já seja arborizado, deverá
o projeto arquitetônico prever, na
Art. 29 É obrigatório o plantio de árvores nos inexistência de ordenamento técnico
passeios públicos do Município, respeitada a contrário, o aproveitamento da arborização
faixa reservada ao trânsito de pedestre, nos existente.
termos deste Código.
Art. 32 A expedição da Certidão de Baixa de
Construção e Habite-se à edificação
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construída fica condicionada à comprovação antiguidade, de seu interesse histórico,


de que foram plantadas as árvores previstas científico ou paisagístico, ou de sua condição
no respectivo projeto arquitetônico. de porta-sementes, ficando sua proteção a
cargo do Executivo.
Art. 33 Somente o Executivo poderá executar,
ou delegar a terceiro, as operações de Art. 38 O Executivo procederá ao exame
transplantio, poda e supressão de árvores periódico das árvores localizadas nos
localizadas no logradouro público, após logradouros públicos do Município, com o
orientação técnica do setor competente. objetivo de combater a ação de pragas e
insetos e de preservar o meio ambiente.
§1º O proprietário interessado em qualquer
das operações previstas no caput apresentará Parágrafo Único. No caso de árvores que
requerimento próprio ao Executivo, que o estejam em risco de queda devido à ação de
submeterá a exame de seu órgão pragas e insetos, o Executivo, desde que
competente. ciente, obriga-se a proceder ao seu
isolamento, de forma a evitar danos materiais
§2º No caso de supressão, deferido o e a resguardar a segurança dos munícipes.
requerimento e executada a operação, o
proprietário obriga-se a plantar novo CAPÍTULO IV
espécime adequado na área indicada.
DA LIMPEZA
Art. 34 As operações de transplantio,
supressão e poda de árvores, bem como Art. 39 A limpeza do logradouro público
outras que se fizerem necessárias para a observará as disposições contidas na Lei que
conservação e a manutenção da arborização dispõe sobre a Limpeza Urbana do Município.
urbana, não causarão danos ao logradouro
público ou a mobiliário urbano. Art. 40 É proibido o despejo de lixo em
logradouro público.
Art. 35 É proibida a pintura ou a caiação de
árvores em logradouro público. Art. 41 O Executivo exigirá que os muros e
paredes pintados com propaganda comercial
Art. 36 É proibida a utilização da arborização ou política sejam limpos imediatamente após
pública para a colocação de cartazes e o prazo previsto pela legislação específica ou
anúncios, para a afixação de cabos e fios ou pelo licenciamento concedido para a pintura.
para suporte ou apoio a instalações de
qualquer natureza. Parágrafo Único. No caso de não
cumprimento do disposto no caput, poderá o
Parágrafo Único. Excetua-se da proibição Executivo realizar a limpeza dos locais
prevista no caput a decoração natalina ou pintados, sendo o respectivo custo, acrescido
outra decoração de iniciativa do Executivo. da taxa de administração, ressarcido pelo
proprietário do imóvel, sem prejuízo das
Art. 37 Qualquer árvore do Município poderá, sanções cabíveis.
mediante ato da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente, ser declarada imune de corte, por CAPÍTULO V
motivo de sua localização, raridade ou
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DA EXECUÇÃO DE OBRA OU SERVIÇO parecer dentro de no máximo 15 (quinze)


dias, a contar da data de protocolo do
Art. 42 A execução de obra ou serviço em requerimento devidamente instruído com os
logradouro público do Município, por planos e programas de trabalho e demais
particular ou pelo Poder Público, depende de documentos exigidos.
prévio licenciamento.
Art. 45 Se deferido o requerimento, o
§1º Excetua-se do disposto no caput a Executivo expedirá o correspondente
execução de obra ou serviço: documento de licenciamento, do qual
constarão, dentre outros, lançamentos sobre
I - necessário para evitar colapso em serviço fixação da data de início e término da obra,
público ou risco à segurança; horários para execução da obra tendo em
vista o logradouro em que ela será executada,
II - referente à instalação domiciliar de serviço eventuais alterações quanto aos prazos de
público, desde que da obra não resulte desenvolvimento dos trabalhos, proteções,
obstrução total ou parcial do logradouro sinalizações e demais exigências previstas
público. neste Código e em seu Decreto.

§2º Na hipótese do inciso I do § 1º deste Parágrafo Único. O Executivo poderá


artigo, o licenciamento prévio será estabelecer restrições quanto ao trabalho
substituído por comunicado escrito ao diurno nos dias úteis.
Executivo, a ser feito no prazo de até 1 (um)
dia útil após o início da execução da obra ou Art. 46 O Executivo poderá, a qualquer
serviço, e por requerimento de licenciamento momento, determinar a alteração:
posterior, que deverá ser feito dentro de 7
(sete) dias úteis após o referido comunicado. I - do programa de trabalho, de forma a
diminuir ou eliminar, conforme o caso, a
Art. 43 Para o licenciamento previsto no art. interferência da obra ou serviço na
44 deste Código, o responsável pela execução infraestrutura ou mobiliário existentes na sua
de obra ou serviço em logradouro público área de abrangência;
apresentará requerimento ao Executivo,
instruído, dentre outros documentos, com os II - do horário ou do dia para a execução da
planos e programas de trabalho previstos obra ou serviço, em favor do trânsito de
para o local, conforme definido no Decreto. veículo e da segurança de pedestre;

Parágrafo Único. Sempre que a execução da III - do horário ou do dia para a execução da
obra ou serviço implicar interdição de parte obra ou serviço, se constatada a ocorrência de
do logradouro público, deverá o transtornos em decorrência de poluição
requerimento de licenciamento ser instruído sonora.
ainda com projeto das providências que
garantirão o trânsito seguro de pedestre e Art. 47 A execução de obra ou serviço em
veículo, devidamente sinalizado. logradouro público, por particular ou pelo
Poder Público, somente poderá ser iniciada se
Art. 44 Atendidas as exigências de que trata o tiverem sido atendidas as condições que o
art. 45 deste Código, o Executivo emitirá seu documento de licenciamento respectivo tiver
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estabelecido para a segurança do pedestre, reparo de qualquer natureza em instalação


do bem localizado em sua área de ou equipamento do serviço público.
abrangência e do trânsito de veículo.
TÍTULO III
Art. 48 O responsável pela execução de obra
ou serviço deverá, ao seu final, recompor o DO USO DO LOGRADOURO PÚBLICO
logradouro público na forma em que o tiver
encontrado. CAPÍTULO I

Parágrafo Único. A obrigação prevista no DISPOSIÇÕES GERAIS


caput se estende pelo prazo dos 24 (vinte e
quatro) meses seguintes ao final da obra ou Art. 53 Com exceção dos usos de que trata o
serviço, caso o dano superveniente seja deles Capítulo II deste Título, o uso do logradouro
decorrente. público depende de prévio licenciamento.

Art. 49 Concluída a obra ou serviço, o Art. 54 O Executivo somente expedirá o


responsável fará a devida comunicação ao competente documento de licenciamento
órgão próprio do Executivo, que realizará a para uso do logradouro público se atendidas
competente vistoria. as exigências pertinentes.

Parágrafo Único. Em se tratando de abertura Parágrafo Único. Em caso de praça, a


de logradouro público ou outra hipótese expedição do documento de licenciamento
prevista no Decreto, o responsável anexará à dependerá, adicionalmente, de parecer
comunicação de que trata o caput o favorável do órgão responsável pela gestão
respectivo projeto de como foi implantado o ambiental.
serviço ou de como foi executada a obra,
conforme o caso. Art. 55 As licenças para utilização do
logradouro público para afixação de engenho
Art. 50 A instalação de mobiliário urbano de publicidade, para colocação de mesa e
subterrâneo deverá ser feita conforme cadeira e para utilização de toldo, entre
projeto previamente licenciado, ficando suas outros, ficarão vinculadas ao Alvará de
caixas de acesso na faixa destinadas a Localização e Funcionamento da atividade e
mobiliário urbano, respeitando, ainda, os aprovação pela secretaria competente.
critérios definidos em Decreto.
Parágrafo único. As licenças de que tratam o
Art. 51 Os parâmetros e normas estabelecidos caput deste artigo deverão ser deferidas ou
pela agências e/ou órgãos controladores, indeferidas pelo órgão municipal
para a instalação de equipamentos e fiações competente, no prazo máximo de 90
aéreos de telecomunicações e energia, (noventa dias), contados a partir da data da
constituem regras de posturas a serem solicitação do interessado.
observadas no Município, desde que
atendida a legislação municipal. Art. 56 O logradouro público não poderá ser
utilizado para depósito ou guarda de material
Art. 52 As regras deste Capítulo estendem-se ou equipamento, para despejo de entulho,
à realização de serviço de manutenção ou água servida ou similar ou para apoio a
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canteiro de obra em imóvel a ele lindeiro, CAPÍTULO III


salvo quando este Código expressamente
admitir algum destes atos. DA INSTALAÇÃO DE MOBILIÁRIO URBANO

Art. 57 O logradouro público, observado o Seção I


previsto neste Código, somente será utilizado
para: Disposições Gerais

I - trânsito de pedestre e de veículo; Art. 59 Mobiliário urbano é o equipamento de


uso coletivo instalado em logradouro público
II - estacionamento de veículo; com o fim de atender a uma utilidade ou a um
conforto público.
III - operação de carga e descarga;
Parágrafo Único. O mobiliário urbano poderá
IV - passeata e manifestação popular; ser:

V - instalação de mobiliário urbano; I - em relação ao espaço que utilizará para sua


instalação:
VI - execução de obra ou serviço;
a) superficial, aquele que estiver apoiado
VII - exercício de atividade; diretamente no solo;

VIII - instalação de engenho de publicidade; b) aéreo, aquele que estiver suspenso sobre o
solo;
IX - eventos;
c) subterrâneo, aquele que estiver instalado
X - atividades de lazer. no subsolo;

CAPÍTULO II d) misto, aquele que utilizar mais de uma das


categorias anteriores;
DOS USOS QUE INDEPENDEM DE
LICENCIAMENTO II - em relação à sua instalação:

Seção I a) fixo, aquele que depende, para sua


remoção, de ser carregado ou rebocado por
Da Passeata e Manifestação Popular outro equipamento ou veículo;

Art. 58 Todos podem reunir-se pacificamente, b) móvel, aquele que, para ser removido,
sem armas, em locais abertos ao público, depende exclusivamente de tração própria
independentemente de autorização, desde ou aquele não fixado ao solo e de fácil
que não frustrem outra reunião remoção diária.
anteriormente convocada para o mesmo
local, sendo apenas exigido prévio aviso à Art. 60 A instalação de mobiliário urbano em
autoridade competente. logradouro público depende de prévio

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licenciamento, em processo a ser definido no evitar danos ou conflitos com a arborização


Decreto que regulamenta este Código. urbana.

Art. 61 O mobiliário urbano pertencerá a um Art. 62 Em quarteirão fechado e em praça, a


elenco de tipos e obedecerá a padrões instalação de mobiliário urbano será
definidos pelo Executivo, exceto aquele de submetida à aprovação prévia dos órgãos
caráter artístico, como escultura ou obelisco. competentes.

§1º A definição dos tipos e dos padrões será Parágrafo Único. A regra do caput aplica-se,
feita pelos órgãos responsáveis pela gestão por extensão, ao parque e à área verde.
urbana, ambiental, cultural e de trânsito, que
observarão critérios técnicos e especificarão Art. 63 Em via pública, somente poderá ser
para cada tipo e para cada padrão as autorizada a instalação de mobiliário urbano
seguintes condições, dentre outras: quando:

I - dimensão; I - tecnicamente não for possível ou


conveniente sua instalação em passeio;
II - formato;
II - tratar-se de palanque, palco, arquibancada
III - cor; ou similar, desde que destinados à utilização
em evento licenciado e que não impeçam o
IV - material; trânsito de pedestre;

V - tempo de permanência; III - tratar-se de mobiliário urbano destinado à


utilização em feira ou evento regularmente
VI - horário de instalação, substituição ou licenciado;
remoção;
IV - tratar-se de fechamento de quarteirão,
VII - posicionamento no logradouro público, visando à reorganização do sistema de
especialmente em relação a outro mobiliário circulação e a criação de áreas verdes e de
urbano. lazer.

§2º O Executivo poderá adotar diferentes Art. 64 A instalação de mobiliário urbano no


padrões para cada tipo de mobiliário urbano, passeio:
podendo acoplar dois ou mais tipos, bem
como poderá adotar padrões distintos para I - deixará livre a faixa reservada a trânsito de
cada área do Município. pedestre;

§3º Poderá ser vedada, nos termos do II - respeitará as áreas de embarque e


Decreto que regulamenta este Código, a desembarque de transporte coletivo;
instalação de qualquer tipo de mobiliário
urbano em área específica do Município. III - manterá distância mínima de 5,00 m
(cinco metros) da esquina, contados a partir
§4º A localização e o desenho do mobiliário do alinhamento dos lotes, quando se tratar de
urbano deverão ser definidos de forma a mobiliário urbano que prejudique a
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visibilidade de pedestres e de condutores de Código, sem prejuízo das previstas nesta


veículos; Seção, no que não conflitarem com aquelas.

IV - respeitará os seguintes limites máximos: Art. 69 O mobiliário urbano deverá ser


mantido, por quem o instalar, em perfeita
a) com relação à ocupação no sentido condição de funcionamento, conservação e
longitudinal do passeio: 30 % (trinta por segurança.
cento) do comprimento da faixa de passeio
destinada a este fim em cada testada da Art. 70 O responsável pela instalação do
quadra respectiva, excetuados deste limite os mobiliário urbano deverá removê-lo:
abrigos de ônibus;
I - ao final do horário de funcionamento diário
b) com relação à ocupação no sentido da atividade ou uso, no caso de mobiliário
transversal do passeio: 40 % (quarenta por móvel;
cento) da largura do passeio.
II - ao final da vigência do licenciamento, por
Art. 65 O mobiliário urbano instalado em qualquer hipótese, no caso de mobiliário fixo,
logradouro público estará sujeito ao ressalvadas as situações em que o mobiliário
pagamento de preço público, conforme se incorpore ao patrimônio municipal;
dispuser o Decreto, ressalvados aqueles que
configurem adorno ou ornamentação, de III - quando devidamente caracterizado o
acordo com o interesse público. interesse público que justifique a remoção.

Art. 66 É vedada a instalação em logradouro §1º Os ônus com a remoção do mobiliário


público de mobiliário urbano destinado a: urbano são de quem tiver sido o responsável
por sua instalação, exceto na hipótese
I - abrir portão eletrônico de garagem; prevista nos incisos III deste artigo, em que o
Município arcará com o custo da remoção.
II - obstruir o estacionamento de veículo
sobre o passeio, salvo autorizado pelo Poder §2º Se a remoção do mobiliário urbano
Público; implicar dano ao logradouro público, o
responsável por sua instalação deverá fazer
III - proteger contra veículo. os devidos reparos, restabelecendo no
logradouro as mesmas condições em que ele
Art. 67 É vedada a instalação de mobiliário se encontrava antes da instalação respectiva.
urbano em local em que prejudique a
segurança ou o trânsito de veículo ou §3º No caso de não cumprimento do disposto
pedestre ou comprometa a estética da no § 2º deste artigo, poderá o Executivo
cidade. realizar a obra, sendo o custo respectivo
ressarcido pelo proprietário, acrescido da
Art. 68 O mobiliário urbano que constituir taxa de administração, sem prejuízo das
engenho de publicidade e aquele em que for sanções cabíveis.
acrescida publicidade deverão respeitar as
regras do Capítulo V do Título III deste Art. 71 O Executivo poderá promover a
instalação de mobiliário para estacionamento
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de bicicletas, nos locais em que a demanda prevista no inciso III do caput deste artigo será
justifique o interesse público. permitido mediante a instalação de tablado
removível protegido, que não impeça o
Art. 72 O Município adotará políticas para escoamento de água pluvial, e poderá
viabilizar a colocação de câmeras de vídeo em exceder a testada do imóvel correspondente
locais públicos, em toda a cidade, em ao estabelecimento se contar com a anuência
cooperação com a União, o Estado e com a do vizinho lateral.
iniciativa privada.
Art. 75 Somente poderá colocar mesas e
Seção II cadeiras nos termos do art. 74 desta Lei
Complementar a edificação utilizada para o
Das Mesas e Cadeiras funcionamento de restaurante, bar,
lanchonete, café, livraria ou similares.
Art. 73 A área a ser destinada à colocação de
mesas e cadeiras é a do afastamento frontal Art. 76 A colocação de mesas e cadeiras nos
da edificação, desde que tal afastamento não locais definidos no art. 74 desta Lei
seja configurado como extensão do passeio e Complementar depende de prévio
se respeitem os limites com o passeio. licenciamento, a ser definido em Decreto,
mediante pagamento de preço público.
Parágrafo Único. A colocação de mesas e
cadeiras na área de afastamento frontal de Parágrafo Único. Para a abertura do processo
que trata o caput deste artigo independe de de que trata o caput, poderá ser solicitado ao
licenciamento. interessado, entre outros documentos, o
layout da ocupação do espaço pretendido.
Art. 74 Independentemente do uso do
afastamento frontal, a colocação de mesas e Art. 77 Na hipótese de utilização de área de
cadeiras poderá ser feita, alternativamente: passeio ou de afastamento frontal
configurado como sua extensão para a
I - no passeio, desde que o mesmo tenha colocação de mesa e cadeira, deverá ser
largura igual ou superior a 3,00m (três reservada faixa de pedestre, livre de qualquer
metros); obstáculo, inclusive de mobiliário urbano,
com largura mínima de 1,00m (um metro),
II - no espaço do quarteirão fechado; respeitado o seguinte:

III - na área de estacionamento de veículos em I - que o passeio lindeiro tenha largura igual
via pública local lindeira à testada do imóvel ou superior a 2,00m (dois metros);
correspondente ao estabelecimento quando
o passeio tiver largura inferior a 3,00m (três II - que o espaço utilizado não exceda a
metros), mediante avaliação do Executivo; fachada da edificação, exceto se contar com a
anuência do vizinho lateral;
IV - na via pública, nos casos de feira ou
evento regularmente licenciado. III - que sejam observadas as regras aplicáveis
da Seção I deste Capítulo, referentes à
Parágrafo Único. O licenciamento para a instalação de mobiliário urbano em passeio.
colocação de mesas e cadeiras na área
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§1° A área destinada à colocação de mesa e que a atividade por ele exercida tenha
cadeira será demarcada fisicamente, com a natureza similar à dos estabelecimentos
instalação de barreira removível, podendo referidos nesta Seção.
permanecer no local somente no horário
definido no documento de licenciamento, Parágrafo Único. O disposto no caput não se
obedecendo ao padrão estabelecido pelo aplica ao exercício de atividades em feira ou
Executivo. evento regularmente licenciados.

§2° A barreira removível deverá privilegiar a Art. 81 As mesas de que trata esta Seção
paisagem urbana, com a colocação, poderão ter guarda-sol removível.
preferencialmente, de floreiras ou vasos
ornamentais. Seção III

§3° O licenciado responderá por danos aos Do Toldo


pedestres decorrentes de elementos
utilizados na instalação de barreira removível Art. 82 Toldo é o mobiliário acrescido à
ou descumprimento das regras estabelecidas fachada da edificação, projetado sobre o
neste Código. afastamento existente ou sobre o passeio,
com estrutura leve e cobertura em material
Art. 78 A área do quarteirão fechado a ser flexível ou translúcido, passível de ser
utilizada para a colocação de mesa e cadeira removido sem necessidade de obra de
será aquela imediatamente em frente à demolição, ainda que parcial.
edificação, junto ao alinhamento, reservada,
no eixo longitudinal do logradouro, Parágrafo Único. A colocação de toldo
passagem para pedestre, livre de qualquer depende de prévio licenciamento.
obstáculo, com largura mínima de 3,00m (três
metros). Art. 83 O toldo será de um dos seguintes
tipos:
Parágrafo Único. O espaço utilizado para
colocação de mesa e cadeira não poderá I - passarela, aquele que se desenvolve no
exceder a testada do imóvel correspondente sentido perpendicular ou oblíquo à fachada,
ao estabelecimento, exceto se contar com a exclusivamente para acesso à edificação,
anuência do vizinho lateral. podendo utilizar colunas de sustentação;

Art. 79 Nas hipóteses do art. 74 deste Código, II - em balanço, aquele apoiado apenas na
o documento de licenciamento deverá fixar o fachada;
horário permitido para a colocação de mesa e
cadeira, em função das condições locais de III- cortina, aquele instalado sob marquise ou
sossego ou de segurança pública e do laje, com planejamento vertical.
trânsito de pedestre.
Art. 84 É admitida a instalação de toldo sobre
Art. 80 Ao licenciado para o exercício de o passeio, desde que:
atividade em logradouro público é vedada a
colocação de mesa e cadeira em passeio, I - não desça nenhum de seus elementos a
quarteirão fechado ou via pública, mesmo altura inferior a 2,30 m (dois metros e trinta
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centímetros) do nível do passeio em qualquer IV - não prejudique as áreas mínimas de


ponto; iluminação e ventilação da edificação;

II - não prejudique a arborização ou a V - não prejudique as áreas mínimas de


iluminação públicas; permeabilidade.

III - não oculte placa de nomenclatura de Parágrafo Único. A área de afastamento


logradouros e próprios públicos; frontal lindeira a restaurante, bar, café,
lanchonete e similares poderá ser coberta por
IV - não prejudique as áreas mínimas de toldo, dispensando-se as exigências contidas
iluminação e ventilação da edificação; nos incisos I e II deste artigo, desde que o
toldo tenha a função de cobrir mesas e
V - não exceda a largura do passeio. cadeiras regularmente licenciadas.

VI - não oculte sinalização de trânsito. Art. 86 A área do passeio e do afastamento


frontal lindeiro a restaurante, bar, café,
§1° O toldo do tipo passarela sobre o passeio lanchonete e similares poderá ser coberta por
é admitido apenas em fachada de hotel, bar, toldo do tipo cortina após as 22h (vinte e duas
restaurante, clube, casa de recepção e horas), dispensando-se as exigências contidas
congêneres e desde que utilize no máximo 2 no inciso I do art. 84 e nos incisos I, III e IV do
(duas) colunas de sustentação e não exceda a art. 85, ambos desta Lei Complementar,
largura da entrada do estabelecimento. desde que o toldo tenha a função de cobrir
mesas e cadeiras regularmente licenciadas.
§2° O pedido de licenciamento de toldo em
balanço com mais de 1,20m (um metro e
vinte centímetros) deverá ser acompanhado
de laudo de responsabilidade técnica de Seção IV
profissional habilitado, atestando a
segurança dele. Do Sanitário Público e da Cabine Sanitária

Art. 85 Poderá ser instalado toldo sobre Art. 87 O Executivo poderá instalar sanitários
afastamento de edificação, sem que o espaço públicos nos locais de maior trânsito de
coberto resultante seja considerado como pedestres, podendo delegar a terceiros,
área construída, desde que: mediante licitação, a construção,
manutenção e exploração do sanitário,
I - não tenha mais de 2,00m (dois metros) de conforme avaliação técnica.
projeção horizontal, limitando-se à metade
do afastamento; Parágrafo Único. A instalação de sanitários
somente poderá ocorrer em logradouros
II - não utilize colunas de sustentação; dotados de faixa de mobiliário urbano, nos
termos do Decreto.
III - não desça nenhum de seus elementos a
altura inferior a 2,30 m (dois metros e trinta Art. 88 O ponto final da linha de ônibus do
centímetros) do nível do piso do pavimento; serviço de transporte coletivo urbano será

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equipado com cabine sanitária para uso requerimento à Prefeitura de Contagem,


exclusivo dos empregados neste serviço. cabendo aos motoristas de táxi a instalação e
a manutenção desse equipamento.
§1º Considera-se ponto final o ponto de apoio
onde ocorrem o controle dos horários de §3º O requerimento a que se refere o § 2º será
partida da linha respectiva, a parada e o assinado por, no mínimo, 5 (cinco) motoristas
estacionamento dos veículos a seu serviço. do ponto de táxi, cadastrados no órgão
gerenciador do trânsito no Município.
§2° Nas hipóteses em que o ponto final de
transporte coletivo for fixado na área central Art. 93 As cabines previstas nesta seção
do Município, fica vedada a instalação de poderão ser dotadas de um sanitário com
sanitários no logradouro público. vaso e pia, sistema de água, esgotamento
sanitário, energia elétrica, ponto de telefone e
Art. 89 A cabine sanitária será instalada pela acesso à internet.
empresa concessionária do transporte
coletivo e não acarretará ônus para os cofres Art. 94 Os sanitários a que se refere esta Seção
públicos. deverão ter como área máxima a necessária
para atendimento das normas relativas à
Art. 90 Estando o ponto final à distância acessibilidade.
inferior ou igual a 100 m (cem metros) da
garagem da empresa concessionária da Seção V
respectiva linha, esta fica desobrigada de
instalar a cabine sanitária, bastando Da Banca
comunicar o fato ao órgão competente do
Executivo, que o comprovará. Art. 95 Poderá ser instalada no logradouro
público banca destinada ao exercício da
Art. 91 A mudança do ponto final de um local atividade prevista na Seção II do Capítulo IV
para outro no logradouro público obriga à do Título III deste Código, sendo que sua
realocação da cabine no novo local e à instalação depende de prévio licenciamento,
recuperação do espaço em que ela estava em processo definido neste Código e em seu
instalada, obedecido prazo previsto em Decreto.
Decreto.
Art. 96 A banca obedecerá a padrões
Art. 92 Em local destinado a ponto de táxi, definidos em Decreto, que especificarão
situado fora dos limites da Zona Central de modelos e dimensões diferenciados, de
Contagem, poderá ser instalada uma cabine modo a atender às particularidades do local
para uso dos motoristas de táxi. de instalação e do produto a ser
comercializado.
§1º A cabine de que trata o caput deste artigo
será padronizada pelo órgão competente do §1º Poderá ser instalada banca em
Executivo e não poderá exceder a 3m² (três desconformidade com os padrões
metros quadrados). estabelecidos pelo Decreto, desde que haja
licenciamento especial do Executivo, com a
§2º A autorização para instalação da cabine finalidade de adaptá-la a projeto de
deverá ser solicitada, por meio de urbanização e paisagismo.
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§2º A banca destinada ao comércio de flores faixa de mobiliário urbano do passeio lindeiro
e plantas naturais será dotada de ao respectivo terreno.
mecanismos físicos de aeração, adequados à
proteção da mercadoria, de forma a não Parágrafo Único. Os estabelecimentos de
comprometer o viço e a resistência das flores industrialização e comercialização de gêneros
e plantas. alimentícios e congêneres ficam obrigados a
adotar coletor móvel para colocação de lixo,
Art. 97 O local para a instalação de banca será no formato fechado e com tampa.
indicado pelo Executivo, que cuidará de
resguardar as seguintes distâncias mínimas: Art. 101 A instalação, a conservação e a
manutenção do suporte para colocação de
I - 10,00 m (dez metros) com relação aos lixo são da responsabilidade do proprietário
pontos de embarque e desembarque de do terreno e deverão seguir as normas do
coletivos; órgão de limpeza urbana.

II - 100 m (cem metros) com relação a outra Art. 102 Condiciona a aprovação do projeto
banca na Zona Central de Contagem e 200 m arquitetônico da edificação a indicação do
(duzentos metros) nos demais locais; número e tamanho dos suportes para
colocação de lixo demandados, bem como o
III - 50 m (cinquenta metros) com relação a local destinado à sua instalação, quando fixo.
lojas que comercializam o mesmo produto
que a banca. Parágrafo Único. O Executivo poderá eximir o
proprietário da instalação de suporte para
Parágrafo Único. As distâncias previstas nos colocação de lixo em função do intenso
incisos deste artigo serão medidas ao longo trânsito de pedestres no logradouro, da
do eixo do logradouro. excessiva quantidade de lixo que o coletor
deverá suportar ou de outras especificidades
Art. 98 Não será permitida alteração no locais.
modelo externo original da banca, nem
mudança na sua localização, sem autorização Seção VII
expressa do Executivo.
Da Caçamba
Art. 99 A banca será de propriedade da pessoa
a quem tiver sido conferido o documento de Art. 103 Caçamba é o mobiliário destinado à
licenciamento, que providenciará a sua coleta de terra e entulho provenientes de
instalação, obedecidos o prazo, as condições obra, construção, reforma ou demolição de
e o local previamente estabelecidos. qualquer natureza.

Seção VI Art. 104 A colocação, a permanência, a


utilização e o transporte de caçamba em
Do Suporte para Colocação de Lixo logradouro público sujeitam-se a prévio
licenciamento, em processo a ser definido no
Art. 100 O suporte para colocação de lixo é Decreto que regulamenta este Código.
equipamento da edificação e, quando fixo,
será instalado sobre base própria fixada na
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§1º O licenciamento previsto no caput deste I - a menos de 5,00 m (cinco metros) da


artigo estará condicionado ao licenciamento esquina do alinhamento dos lotes;
do local de guarda das caçambas.
II - no local sinalizado com placa que proíba
§2º É vedada a utilização de logradouro parar e estacionar;
público para guarda de caçamba.
III - junto ao hidrante e sobre registro de água
Art. 105 A caçamba obedecerá a modelo ou tampa de poço de inspeção de galeria
próprio, que terá as seguintes características, subterrânea;
entre outras a serem definidas em Decreto:
IV - inclinada em relação ao meio-fio, quando
I - capacidade máxima de 7m³ (sete metros ocupar espaço maior que 2,70 m (dois metros
cúbicos); e setenta centímetros) de largura.

II - cores vivas, preferencialmente Art. 107 Poderão ser formados grupos de até
combinando amarelo e azul ou alaranjado e 2 (duas) caçambas no logradouro público,
vermelho; desde que obedecido o espaço mínimo de
10,00 m (dez metros) entre os grupos.
III - tarja refletora com área mínima de 100cm²
(cem centímetros quadrados) em cada Art. 108 O tempo de permanência máximo
extremidade, para assegurar a visibilidade por caçamba em um mesmo local é de 3 (três)
noturna; dias úteis.

IV - identificação do nome do licenciado e do Art. 109 Nos corredores de trânsito especiais


número do telefone da empresa nas faces (Via Rápida, Autovia, Arterial Primária, Arterial
laterais externas; Secundária e Coletora Principal), o horário de
colocação, de permanência e de retirada das
V - dispositivo de localização. caçambas é:

Art. 106 O local para a colocação de caçamba I - das 20 (vinte) às 7 (sete) horas nos dias
em logradouro público poderá ser: úteis;

I - a via pública, ao longo do alinhamento da II - das 14 (catorze) horas de sábado às 7 (sete)


guia do meio-fio, em sentido longitudinal; horas de segunda-feira;

II - o passeio, na faixa destinada a mobiliário III - livre nos feriados.


urbano ou faixa gramada, desde que deixe
livre faixa para circulação de pedestre de no Art. 110 Na operação de colocação e na de
mínimo 1,50m (um metro e cinquenta retirada da caçamba, deverá ser observada a
centímetros) de largura. legislação referente à limpeza urbana, ao
meio ambiente e à segurança de veículo e
Parágrafo Único. Não será permitida a pedestre, cuidando-se para que sejam
colocação de caçamba: utilizados:

I - sinalização com cones refletores;


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II - calços nas rodas traseiras dos veículos, no Do Abrigo para Ponto de Ônibus
caso de logradouro com declividade.
Art. 115 O abrigo para ponto de ônibus é o
Art. 111 O Executivo poderá determinar a mobiliário urbano destinado à proteção e ao
retirada de caçamba, mesmo no local para o conforto dos usuários do transporte coletivo
qual ela tenha sido liberada, quando, devido do Município, e deverá ser de
a alguma excepcionalidade, a mesma venha a responsabilidade da concessionária de
prejudicar o trânsito de veículo e pedestre. serviço público a construção, bem como a
manutenção dos abrigos atendidos por suas
Art. 112 As penalidades previstas neste linhas.
Código referentes a esta Seção serão
aplicadas ao proprietário da caçamba e, Art. 115. O abrigo para ponto de ônibus é o
solidariamente, ao contratante do serviço. mobiliário urbano destinado à proteção e ao
conforto dos usuários do transporte coletivo
Seção VIII do Município, podendo ser outorgadas,
mediante concessão ou permissão de serviço
Da Cadeira de Engraxate público, a criação, a confecção, a instalação e
a manutenção dos abrigos, a título oneroso,
Art. 113 A cadeira de engraxate é o mobiliário mediante licitação, a empresas ou consórcio
utilizado para a prestação do serviço a que se de empresas, com exploração
refere, com a realização de pequenos publicitária. (Redação dada pela Lei
consertos em calçados e a venda de cadarços Complementar nº 241/2017).
avulsos e de palmilhas, devendo, para sua
instalação, obedecer à padronização Parágrafo Único. O abrigo para ponto de
estabelecida pelo Executivo. ônibus conterá, no mínimo:

Parágrafo Único. O licenciado para atividade I - cobertura para proteção de passageiros;


em cadeira de engraxate poderá fazer a
cadeira, por sua conta, obedecendo ao II - banco;
modelo oficial.
III - coletor de lixo.
Art. 114 O Executivo definirá o local adequado
à instalação da cadeira de engraxate, Art. 116 O abrigo para ponto de ônibus
cuidando para que ela não seja instalada em obedecerá a padrões definidos em decreto,
passeio de largura inferior a 3,00 m (três que especificará modelos e dimensões
metros). diferenciados, de modo a corresponder às
particularidades do local de instalação e ao
Parágrafo Único. O Executivo poderá, por número de usuários atendidos.
conveniência pública, mudar a localização da
cadeira a qualquer tempo, devendo a Parágrafo Único. Poderá ser instalado abrigo
transferência dar-se no prazo para tanto para ponto de ônibus em desconformidade
estabelecido. com os padrões estabelecidos pelo Decreto,
desde que haja licenciamento especial do
Seção IX Executivo, com a finalidade de adaptá-lo a
projeto de urbanização e paisagismo.
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Seção X público, apenas as seguintes atividades,


observadas as limitações previstas neste
Do Quiosque em Locais de Caminhada Código:

Art. 117 Poderá ser instalado quiosque no I - em banca;


logradouro público, exclusivamente em
locais destinados à prática de caminhada, II - em veículo de tração humana e veículo
sendo que sua instalação depende de prévio automotor;
licenciamento, em processo definido neste
Código e em seu Decreto. III - exercida por pessoas com deficiência;

Art. 118 O quiosque obedecerá a padrões IV - de engraxate;


definidos em decreto, que especificará
modelos e dimensões diferenciados, de V - evento;
modo a atender às particularidades do local
de instalação e do produto a ser VI - feira;
comercializado.
VII - em quiosque em local de caminhada;
Parágrafo Único. Poderá ser instalado
quiosque em desconformidade com padrões VIII - exploração de sanitário público,
estabelecidos por decreto, desde que haja conforme regulamentado em decreto;
licenciamento especial do Executivo, com a
finalidade de adaptá-lo a projeto de IX - lavador de veículo automotor, conforme
urbanização e paisagismo. regulamentado em decreto.

Art. 119 O Executivo poderá delegar a X - guardador de veículo


terceiros, mediante licitação, a construção, automotor. (Redação dada pela Lei
manutenção e exploração do comércio em Complementar n° 216/2016)
Quiosque, inclusive a construção de banheiro
público que também será explorado. Art. 121 Fica proibido o exercício de atividade
por camelôs, "toreros" e flanelinhas no
CAPÍTULO IV logradouro público.

DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES Art. 122 O passeio poderá ser utilizado por


ambulante somente para exercício de
Seção I atividade de comércio:

Disposições Gerais I - em veículo de tração humana;

Art. 120 O exercício de atividades em II - por pessoa com deficiência.


logradouro público depende de
licenciamento prévio junto ao Executivo. Art. 123 O Decreto que regulamenta este
Código poderá:
Parágrafo Único. O Executivo poderá
licenciar, para o exercício em logradouro
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I - estabelecer área do Município em que será apetrecho de uso admitido no exercício da


proibido o exercício de atividade, atividade respectiva no logradouro público e
correlacionando ou não essa vedação a mencionar, inclusive, a possibilidade de
determinada época, circunstância ou utilização de aparelho sonoro, sendo vedada
atividade; a utilização de qualquer outro equipamento
ou apetrecho nele não explicitado.
II - definir locais específicos para a
concentração do comércio exercido por Art. 127 O documento de licenciamento é
ambulantes. pessoal e específico para a atividade e o local
de instalação ou área de trânsito nele
Art. 124 A atividade exercida no logradouro indicados.
público pode ser:
§1º Somente poderá ser licenciada para
I - constante, aquela que se realiza exercício de atividade em logradouro público
periodicamente; a pessoa natural e desde que não seja
proprietária de estabelecimento industrial,
II - eventual, aquela que se realiza comercial ou de serviços.
esporadicamente.
§2º Não será liberado mais de um documento
Art. 125 O licenciamento para exercício de de licenciamento para a mesma pessoa
atividade em logradouro público terá sempre natural, mesmo que para atividades distintas.
caráter precário e será feito por meio de
licitação, conforme procedimento previsto no §3º O titular do documento de licenciamento
Decreto que regulamenta este Código, que poderá indicar preposto para auxiliá-lo no
poderá ser simplificado em relação a alguma exercício da atividade, desde que tal preposto
atividade, particularmente a classificada não seja titular de documento de
como eventual. licenciamento da mesma natureza, ainda que
de atividade distinta.
Parágrafo Único. O prazo de validade do
documento de licenciamento variará §4º As vedações de que tratam os § § 1º, 2º e
conforme a classificação da atividade, 3º deste artigo não se aplicam à possibilidade
podendo ser: de acumular 1 (um) documento de
licenciamento para atividade constante com
I - de até 5 (cinco) anos, prorrogável conforme 1 (um) documento de licenciamento para
dispuser o Decreto que regulamenta este atividade eventual.
Código, quando se tratar de atividade
constante; §5º Será especificado no Decreto que
regulamenta este Código o número de
II - de até 3 (três) meses ou até o prepostos a que se refere o §3º deste artigo,
encerramento do evento, conforme o caso, podendo haver variação desse número em
quando se tratar de atividade eventual, função da atividade.
sendo, em ambos os casos, improrrogável.
Art. 128 Ocorrerá desistência quando:
Art. 126 O documento de licenciamento
deverá explicitar o equipamento ou
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I - o licenciado, sem motivo justificado, não §2° A validade do documento de


iniciar o exercício da atividade no prazo licenciamento transferido nos termos deste
determinado; artigo se estenderá até que ocorra nova
licitação para o exercício da atividade.
II - o licenciado, tendo iniciado o exercício da
atividade, requerer ao Executivo a revogação Art. 130 O horário de exercício de atividade no
do licenciamento. logradouro público será previsto no
documento de licenciamento respectivo.
§1º No caso de a desistência ocorrer durante
o primeiro ano, o licenciamento será Art. 131 Para os fins deste Código, o
repassado ao habilitado imediatamente equipamento para exercício de atividade no
classificado na respectiva licitação. logradouro público constitui modalidade de
mobiliário urbano.
§2º No caso de a desistência ocorrer após a
vigência do primeiro ano, será o Art. 132 É expressamente proibida a
licenciamento restituído ao Executivo, a fim instalação de trailer em logradouro público, à
de que seja redistribuído por meio de nova exceção dos que tenham obtido anuência do
licitação. órgão competente do Executivo.

§3º Em ambos os casos, a pessoa desistente Parágrafo Único. Fica estabelecido o prazo de
não estará isenta de suas obrigações fiscais 24 (vinte e quatro) meses, contados da
junto ao Poder Público. entrada em vigor desta Lei Complementar,
para que os responsáveis pelos trailers
Art. 129 O documento de licenciamento é atualmente instalados no Município
intransferível, exceto se o titular: providenciem as licenças e as adequações
necessárias para se regularizarem, de acordo
I - falecer; com as normas previstas neste Código e na
legislação aplicável.
II - entrar em licença médica por prazo
superior a 60 (sessenta) dias; Art. 133 O Executivo capacitará o licenciado
para o exercício de atividade no logradouro
III - tornar-se portador de invalidez público, visando a engajá-lo nos programas
permanente. de interesse público desenvolvidos no
respectivo local, podendo, inclusive, vir a
§1º Nos casos admitidos nos incisos do caput utilizar o mobiliário onde a atividade é
deste artigo, a transferência obedecerá à exercida como ponto de apoio e referência
seguinte ordem: para a comunidade.

I - cônjuge ou companheiro estável; Art. 134 O Executivo regulamentará este


Capítulo, especialmente no que se refere ao
II - descendentes; detalhamento dos critérios de licenciamento,
às taxas respectivas e à fiscalização das
III - irmão. atividades.

Seção II
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Da Atividade em Banca Art. 137 A banca de jornais e revistas destina-


se à comercialização de:
Art. 135 Poderá ser exercida a atividade de
comércio em banca instalada em logradouro I - jornal e revista;
público, que se sujeita a prévio licenciamento,
em processo a ser definido no Decreto que II - flâmula, álbum de figurinha, emblema e
regulamenta este Código. adesivo;

Art. 136 O comércio de que trata o art. 135 III - cartão postal e comemorativo;
deste Código será destinado exclusivamente
à venda ao consumidor das mercadorias IV - mapa e livro;
previstas nesta Seção para os seguintes tipos
de banca: V - cartão telefônico e recarga de cartão
magnético do sistema de transporte coletivo;
I - banca de jornais e revistas, que será fixa;
VI - talão de estacionamento;
II - banca de flores e plantas naturais, que será
fixa; VII - selo postal;

III - banca de bebidas naturais, que será VIII - bilhete de loteria e prognóstico
móvel. explorado ou concedido pelo Poder Público;

§1º Cada um dos tipos de banca somente IX - periódico de qualquer natureza, inclusive
poderá explorar o comércio das mercadorias audiovisual integrante do mesmo;
que para ele tiverem sido previstas nesta
Seção. X - ingresso para espetáculo público;

§2º A banca móvel será instalada, XI - carnê de sorteio autorizado pela fazenda
preferencialmente, próximo a área de lazer e Pública;
será montada sobre estrutura metálica que
facilite sua transferência para outro local. XII - artigo de papelaria de pequeno porte e
serviço de cópia e fax;
§3º Em caso de interesse público,
devidamente justificado, em que se XIII - impresso de utilidade pública;
demonstre haver necessidade de remoção da
banca de bebidas naturais, esta deverá ser XIV - artigo para fumante, pilha, barbeador,
transferida para local a ser definido pelo preservativo;
Executivo.
XV - objeto encartado em publicação e
§4º O Executivo poderá autorizar a remoção material fotográfico descartável;
da banca de bebidas naturais para outro local,
mediante solicitação do proprietário da XVI - acessórios para aparelho telefônico
banca. celular;

XVII - bombonière;
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XVIII - brindes diversos; III - divulgar campanhas institucionais


promovidas pelo poder público municipal;
XIX - serviço de revelação de filmes
fotográficos; IV - fornecer informações de utilidade pública.

XX - cópias de chaves; §5º A distribuição do material institucional às


bancas é de responsabilidade do poder
XXI - brinquedos; público municipal.

XXII - artesanatos; §6º O licenciado para o exercício de atividade


em banca de jornais e revistas e seus
XXIII - água mineral em embalagem prepostos poderão ser qualificados pelo
descartável, sorvete e picolé embalados; Executivo para o exercício da função de
divulgação e distribuição de material
XXIV - refrigerantes; institucional, passando a ser denominados
Agentes de Divulgação de Informações -
XXV - sucos em embalagens descartáveis. Adin.

§1º Será facultado à banca de jornais e §7º Nas bancas serão delimitados espaços, a
revistas fazer a distribuição de encarte, serem definidos em regulamento, para
folheto e similar de cunho promocional. instalação de painel destinado a publicidade.

§2º A distribuição prevista no § 1º deste artigo §8º A banca de jornais e revistas poderá
não poderá descaracterizar a atividade funcionar 24 (vinte e quatro) horas por dia.
própria da banca.
Art. 138 É proibida a exploração de banca de
§3º De acordo com o previsto no art. 136 jornais e revistas ao proprietário de empresa
desta Lei Complementar, a banca de jornais e distribuidora de jornal e revista e ao seu
revistas deverá expor em local visível e cônjuge.
distribuir material institucional.
Art. 139 A banca de flores e plantas naturais
§4º Entende-se como material institucional, poderá comercializar, além de flores e plantas
para os efeitos desta Lei Complementar, naturais, também produto utilizado no
panfletos, folhetos, encartes, publicações e cultivo domiciliar de pequeno porte, como
similares, elaborados pelo poder público terra vegetal, adubo e semente.
municipal, com objetivo de:
Art. 140 A banca de bebidas naturais destina-
I - informar sobre os serviços oferecidos pelo se à comercialização de:
Município;
I - água de coco;
II - informar sobre pontos turísticos do
Município de Contagem e de sua região II - caldo de cana;
metropolitana;
III - refresco;

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IV - suco natural; V - zelar pela limpeza do logradouro público;

V - água mineral. VI - manter o veículo em perfeitas condições


de conservação, higiene e limpeza;
Art. 141 Em qualquer dos tipos de banca, a
exposição do produto que comercializa VII - acatar os dispositivos legais que lhe
somente será permitida no local próprio, forem aplicáveis.
previsto para esta finalidade, em modelos
padronizados aprovados pelo Poder Público. Art. 145 O veículo será de tipo padronizado,
definido pelo Executivo para cada
Seção III modalidade de comércio, sendo, em
qualquer caso, dotado de:
Da Atividade em Veículo de Tração Humana e
Veículo Automotor I - recipiente adequado à coleta de resíduos;

Art. 142 Poderão ser utilizados o veículo de II - extintor de incêndio apropriado, no caso
tração humana e o automotor para a de utilização de substância inflamável no
comercialização de alimento em logradouro preparo dos produtos a serem
público, devendo tais veículos, bem como os comercializados.
utensílios e vasilhames utilizados no serviço,
ser vistoriados e aprovados pelo órgão Parágrafo Único. O veículo não poderá
municipal responsável pela vigilância apresentar expansão ou acréscimo de
sanitária. qualquer espécie, vedada a exposição de
mercadoria em suas partes externas.
Art. 143 A atividade de que trata esta Seção
poderá ser exercida em sistema de rodízio Art. 146 A mercadoria não poderá ficar
estabelecido pela entidade representativa de exposta em caixote ou assemelhado
cada segmento, segundo critérios a serem colocado no passeio ou via pública.
definidos pelo Decreto.
Art. 147 Os produtos comercializados em
Art. 144 O licenciado para exercer atividade veículos deverão atender ao disposto na
comercial em veículo de tração humana ou legislação sanitária específica.
automotor deverá, quando em serviço:
Art. 148 O licenciado para o comércio em
I - portar o documento de licenciamento veículo de tração humana somente poderá
atualizado; comercializar produtos alimentícios
compatíveis com o tipo de acomodação e
II - usar uniforme limpo e de cor clara; refrigeração que o veículo possui, de acordo
com as regras estabelecidas pelo órgão
III - manter rigoroso asseio pessoal; competente.

IV - zelar para que as mercadorias não estejam Art. 149 O veículo automotor a ser utilizado
deterioradas ou contaminadas e se deverá:
apresentem em perfeitas condições
higiênicas;
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I - estar devidamente emplacado pelo órgão I - definirá a documentação necessária ao


competente, respeitando-se as normas licenciamento para o exercício de atividade
aplicáveis do Código de Trânsito Brasileiro; comercial em veículos de tração humana e
automotor;
II - ser utilitário de até 1.000 kg (mil
quilogramas); II - poderá estabelecer, em área específica,
proibições adicionais relativas a horários e a
III - estar devidamente adaptado; locais para o exercício de atividade comercial
em veículos.
IV - atender às normas de segurança e de
saúde pública; Seção IV

V - ser aprovado em vistoria técnica anual Da Atividade Exercida por pessoas com
pelo órgão municipal responsável pelo deficiência
trânsito.
Art. 153 Poderá ser exercida, nos termos desta
VI - ser utilitário de 1.000 kg (mil quilogramas) Seção, a atividade de comércio em
ou superior para a modalidade logradouro público por pessoas com
foodtruck. (Incluído pela Lei Complementar deficiência, que dependerá de prévio
nº 243/2017.) licenciamento.

Parágrafo único. A comercialização de Parágrafo Único. O licenciado deverá:


alimentos em logradouro público na
modalidade foodtruck será regulamentada I - exercer a atividade de que trata esta Seção
por decreto. (Incluído pela Lei sem a utilização de carrinho, banca, mesa ou
Complementar nº 243/2017.) outro equipamento que ocupe espaço no
logradouro público;
Art. 150 É proibida, ao comércio em veículo
automotor, a utilização de: II - exercer pessoalmente as atividades
respectivas, sendo-lhe proibido colocar
I - sombrinha, mesa e cadeira; preposto no serviço;

II - som. III - portar o documento de licenciamento e


apresentá-lo à fiscalização quando solicitado.
Parágrafo Único. A instalação de toldo e o uso
de publicidade obedecerão ao disposto no Seção V
Decreto.
Da Atividade de Engraxate
Art. 151 Não será permitida a venda
ambulante de alimento em recipientes que Art. 154 Poderá ser exercida em logradouro
não atendam as especificações estabelecidas público a atividade de engraxate, que
pelos órgãos competentes. dependerá de licenciamento, observado que:

Art. 152 O Decreto que regulamenta este I - seja dada prioridade aos candidatos com
Código: maior grau de carência socioeconômica;
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II - haja isenção do pagamento de taxa ou de I - permanecer inativo por mais de 30 (trinta)


qualquer outro tributo ou preço público. dias, salvo em caso de superveniência de
incapacidade temporária, se ela não for
Art. 155 O licenciado poderá explorar apenas substituída na forma do parágrafo único do
1 (uma) cadeira de engraxate e uma mesma art. 169 deste Código;
cadeira de engraxate poderá ser explorada
por até 2 (duas) pessoas. II - ocupar o logradouro público com
mercadoria, objeto ou instalação diversa de
Art. 156 O licenciado deverá exercer sua atividade;
pessoalmente as atividades respectivas,
ressalvada a possibilidade de auxílio prevista III - realizar serviços de sapataria além dos
no §3° do art. 127 desta Lei Complementar. permitidos nesta Seção;

Parágrafo Único. A proibição prevista no IV - comercializar qualquer espécie de


caput não atinge o irmão ou o filho do produto não prevista nesta Seção.
licenciado, desde que comprovada e
comunicada ao Executivo a sua incapacidade Seção VI
temporária ou definitiva.
Do Evento
Art. 157 É permitido ao licenciado, vedado o
uso de outro mobiliário urbano além da Art. 160 Poderá ser realizado evento em
cadeira de engraxate,: logradouro público, desde que atenda ao
interesse público, devidamente demonstrado
I - comercializar cadarços de sapatos e de no processo de licenciamento respectivo.
tênis;
Parágrafo Único. Considera-se evento, para os
II - realizar pequenos consertos. fins deste Código, qualquer realização, sem
caráter de permanência, de atividade
Art. 158 Cumpre ao licenciado: recreativa, social, cultural, religiosa ou
esportiva.
I - manter a cadeira e acessórios em bom
estado de conservação e aparência; Art. 161 O espetáculo pirotécnico é
considerado evento e dependerá de
II - portar o documento de licenciamento e licenciamento.
apresentá-lo à fiscalização quando solicitado;
Parágrafo Único. O espetáculo pirotécnico
III - observar a tabela de preços e afixá-la em respeitará as regras de segurança pública e de
local visível; proteção ao meio ambiente, podendo o
Poder Público negar o licenciamento quando
IV - manter limpa a área num raio de 5 m o ato comprometer a segurança de pessoas
(cinco metros) da cadeira; ou de bens.

V - usar em serviço material de boa qualidade. Seção VII

Art. 159 É vedado ao licenciado: Da Feira


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Subseção I com deficiência, ou empreendimentos


populares solidários, assim reconhecidos pela
Disposições Preliminares Lei nº 4.025, de 18 de julho de 2006, que
ficarão isentos do pagamento das taxas
Art. 162 As áreas destinadas a feira em devidas.
logradouro público serão fechadas ao
trânsito de veículos durante sua realização. Art. 169 Em caso de necessidade,
devidamente comprovada, o feirante poderá
Art. 163 O Executivo adotará sistema de indicar pessoa prevista no §1° do art. 129
monitoramento para as feiras realizadas no desta Lei Complementar para substituí-lo.
logradouro público, visando garantir a
compatibilidade do funcionamento das Parágrafo Único. O prazo máximo para
mesmas com o interesse público. substituição será de 60 (sessenta) dias,
ficando os casos excepcionais sujeitos a
Art. 164 É vedada a realização de feira que fira avaliação pelo órgão responsável pelo
o interesse público, a critério do Executivo. licenciamento.

Art. 165 A feira será criada pelo Executivo, nos Subseção III
termos de Decreto próprio.
Dos Deveres e Vedações
Subseção II
Art. 170 O feirante é obrigado a:
Do Documento de Licenciamento
I - trabalhar apenas na feira e com os materiais
Art. 166 A participação em feira depende de para os quais esteja licenciado;
prévio licenciamento e da expedição do
respectivo documento de licenciamento. II - respeitar o local demarcado para a
instalação de sua banca;
Parágrafo Único. O documento de
licenciamento para participação em feira terá III - manter rigoroso asseio pessoal;
validade de 5 (cinco) anos.
IV - respeitar e cumprir o horário de
Art. 167 O documento de licenciamento será funcionamento da feira;
específico para cada feira ou, se for o caso,
para cada dia. V - adotar o modelo de equipamento definido
pelo Executivo;
Parágrafo Único. No caso de feira
permanente, é vedado deter mais de um VI - colaborar com a fiscalização no que for
documento de licenciamento, a qualquer necessário, prestando as informações
título, para uma mesma feira. solicitadas e apresentando os documentos
pertinentes à atividade;
Art. 168 O Executivo reservará vagas nas
feiras, nos termos prescritos no Decreto, até o VII - manter os equipamentos em bom estado
limite de 10% (dez por cento), para entidades de higiene e conservação;
assistenciais ou filantrópicas, ou para pessoas
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VIII - manter plaquetas contendo nome, preço VII - vender, alugar ou ceder a qualquer título,
e classificação do produto; total ou parcialmente, permanente ou
temporariamente, seu direito de participação
IX - manter balança aferida e nivelada, na feira;
quando for o caso;
VIII - utilizar letreiro, cartaz, faixa e outro
X - respeitar o Decreto de limpeza pública e processo de comunicação no local de
demais normas expedidas pelo órgão realização da feira;
competente do Executivo;
IX - fazer propaganda de caráter político ou
XI - tratar com urbanidade o público em geral religioso durante a realização da feira, no local
e os clientes; onde ela funcione.

XII - afixar cartazes e avisos de interesse Parágrafo Único. No caso de feira


público determinados pelo Executivo. permanente, é permitido ao feirante fazer uso
do passeio, desde que seja respeitada a faixa
Art. 171 É proibido ao feirante: reservada a trânsito de pedestre.

I - faltar injustificadamente a 2 (dois) dias de Art. 172 O feirante deverá utilizar banca para
feira consecutivos ou a mais de 4 (quatro) dias expor sua mercadoria, respeitando o disposto
de feira por mês; neste Código e em decreto regulamentador.

II - vender produto diferente dos constantes Subseção IV


em seu documento de licenciamento;
Das Modalidades e Especificidades da Feira
III - fazer uso do passeio, da arborização
pública, do mobiliário urbano público, da Art. 173 A feira poderá ser:
fachada ou de quaisquer outras áreas das
edificações lindeiras para exposição, depósito I - permanente, a que for realizada
ou estocagem de mercadoria ou vasilhame continuamente, ainda que tenha caráter
ou para colocação de apetrecho destinado à periódico;
afixação de faixa e cartaz ou a suporte de
toldo ou barraca; II - eventual, a que for realizada
esporadicamente, sem o sentido de
IV - ocupar espaço maior do que lhe foi continuidade.
licenciado;
Art. 174 Serão admitidas as seguintes
V - explorar a atividade exclusivamente por modalidades de feira:
meio de auxiliar;
I - feira livre, a que se destina à venda,
VI - lançar, na área da feira ou em seus exclusivamente a varejo, de frutas, legumes,
arredores, detrito, gordura e água servida ou verduras, aves vivas e abatidas, ovos, gêneros
lixo de qualquer natureza; alimentícios componentes da cesta básica,
pescados, doces e laticínios, biscoitos a
granel, cereais, óleos comestíveis, artigos de
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higiene e limpeza artesanais, utilidades Parágrafo Único. A fim de se evitar a evasão


domésticas, produtos comprovadamente do patrimônio histórico, artístico e cultural,
artesanais e produtos da lavoura e indústria cada expositor deverá manter registro de
rural; procedência e destino das peças sacras,
mobiliário e outros que porventura venha a
II - de plantas e flores; comercializar na feira.

III - de livros e periódicos; Art. 178 A feira de comidas e bebidas típicas


comercializará produtos que:
IV - de artes plásticas e artesanato;
I - estejam ligados a origem cultural
V - de antiguidades; determinada, constituindo tradição cultural
das cozinhas mineira, nacional e
VI - de comidas e bebidas típicas nacionais ou internacional;
estrangeiras;
II - resultem de preparo e processo
VII - promocional. exclusivamente caseiro, à exceção de cerveja,
refrigerante, suco e refresco industrializado e
Art. 175 A feira de plantas e flores naturais água mineral.
comercializará os produtos naturais previstos
no art. 139 deste Código. Art. 179 A feira promocional será destinada a
divulgar atividade, produto, tecnologia,
Parágrafo Único. É vedada a comercialização, serviço, país, estado ou cidade.
na feira de plantas e flores naturais, de
espécimes coletados na natureza que possam §1º Na feira prevista no caput deste artigo é
representar risco de depredação da flora vedada a venda a varejo.
nativa.
§2º É permitida, na feira prevista no caput, a
Art. 176 A feira de arte e artesanato instalação de espaços destinados à prestação
comercializará produtos resultantes da ação de serviço distinto da finalidade da feira,
predominantemente manual, que agreguem desde que ocupando no máximo 10 % (dez
significado cultural, utilitário, artístico, por cento) de seu espaço total.
patrimonial ou estético e que, feitos com
todos os materiais possíveis, sejam de Seção VIII
elaboração exclusivamente artesanal, não
sendo elaborados em nível final, exceto Da Atividade em Quiosque em Locais de
quando reciclados. Caminhada

Art. 177 A feira de antiguidade comercializará Art. 180 Poderá ser exercida atividade de
objetos selecionados de acordo com a data comércio em quiosque instalado no
de fabricação -que é critério fundamental -, logradouro público, exclusivamente em
com o estilo de época, a raridade, a locais de caminhada, sujeita a prévio
possibilidade de serem colecionados e as licenciamento, em processo a ser definido no
peculiaridades locais. Decreto que regulamenta este Código.

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Art. 181 O quiosque destina-se à IV - tratar com urbanidade o público em geral


comercialização de: e os clientes;

I - água mineral; V - apresentar-se sóbrio, sem vestígios de uso


de álcool ou droga, no local de trabalho;
II - água de coco;
VII - usar o uniforme estipulado no
III - bebidas não alcoólicas; licenciamento;

IV - bombonière; VIII - não condicionar a utilização do espaço


na via pública à prestação do serviço;
V - picolés e sorvetes em embalagens
descartáveis; IX - portar o documento de licenciamento e
apresentá-lo à fiscalização quando solicitado;
VI - exploração de sanitário público.Seção IX
X - portar a carteira de identificação quando
Da atividade de Guardador de Veículo emitida pela entidade da classe;
Automotor
XI - respeitar o limite de área estabelecido
Art.181-A Poderá ser exercida em logradouro para sua atuação, nos termos da licença;
público a atividade de guardador de veículo
automotor, que dependerá de prévio XII - obter autorização específica para atuar
licenciamento. em eventos fora de sua área de atuação.

Parágrafo único - A licença será outorgada Parágrafo único - No documento de


pelo Executivo, observado que: licenciamento deverá constar:

I - seja dada prioridade aos candidatos com I - o local de trabalho do requerente;


maior grau de carência socioeconômica,
conforme critérios definidos em II - se o licenciado possui Carteira Nacional de
regulamento; Habilitação - CNH.

II - haja isenção do pagamento de taxa ou de Art 181-C - O licenciado deverá usar uniforme
qualquer outro tributo ou preço público. de trabalho a ser adquirido com a entidade de
classe que representa a categoria.
Art.181-B O licenciado deverá:
§1° O modelo do uniforme de trabalho será
I - manter limpo o seu local de trabalho, definido pelo Executivo juntamente com a
respeitando o regulamento de limpeza entidade de classe que representa a
urbana; categoria.

II - não trazer transtorno para o pedestre; §2° O uniforme poderá ser patrocinado por
empresa privada e, nesse caso, poderá conter
III - respeitar as leis de trânsito; a logomarca da empresa

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patrocinadora. (Redação dada pela Lei VI - em veículo, motorizado ou não, com o fim
Complementar n° 216/2016) exclusivo de divulgação de publicidade, salvo
previamente licenciado.

Art. 184 É permitida a instalação de engenho


de publicidade em logradouro público
durante a realização de evento, desde que o
CAPÍTULO V local de sua instalação seja estritamente o do
evento, obedecidos os critérios estabelecidos
DA INSTALAÇÃO DE ENGENHO DE no licenciamento deste.
PUBLICIDADE EM LOGRADOURO PÚBLICO
Art. 185 É permitida a instalação de faixa e
Art. 182 Poderá ser instalado engenho de estandarte no logradouro público quando
publicidade no logradouro público e no transmitirem exclusivamente mensagem
espaço aéreo do Município, observadas as institucional, nos termos desta Lei
permissões expressas constantes neste Complementar, veiculada por órgão ou
Capítulo e o disposto no Capítulo II do Título entidade do Poder Público.
VI desta Lei Complementar, no que couber.
§1º É permitida a veiculação da marca do
Art. 183 Em qualquer hipótese é vedada a patrocinador da divulgação das mensagens
instalação de engenho de publicidade: previstas no caput deste artigo, desde que
para tanto se respeite o limite de 10% (dez por
I - em local em que o engenho prejudique a cento) da área total da faixa ou estandarte.
identificação e preservação dos marcos
referenciais urbanos; §2º A faixa e o estandarte destinados à
divulgação de campanha de interesse público
II - nas árvores; poderão permanecer instalados por período
máximo de 30 (trinta) dias, desde que a
III - em local em que, de qualquer maneira, o entidade do Poder Público responsável pela
engenho prejudique a sinalização de trânsito campanha encaminhe ao órgão municipal
ou outra destinada à orientação pública. competente a relação de endereços de
instalação e dos respectivos prazos de
IV - em placa indicativa de trânsito; exposição, com antecedência mínima de 24
(vinte e quatro) horas da instalação.
V - em faixa de domínio de rodovias, desde
que não inferior a 50% da medida do Art. 186 É permitida a instalação de engenho
afastamento nos seguintes pontos: de publicidade em mobiliário urbano, que
observará os critérios e preços a serem
a) no trevo e no trecho em curva; estabelecidos pelo Executivo.

b) em distância inferior a 50,00m (cinquenta Parágrafo Único. No caso de mobiliário


metros) da entrada e saída de túnel; urbano objeto de concessão estadual ou
federal, somente é permitido utilizar engenho
de publicidade quando houver interesse do
Município em que a concessionária instale
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mobiliário além dos exigidos nos termos da relacionado àquele sistema, observadas as
respectiva concessão. disposições gerais deste Código e as
disposições e determinações da legislação de
Art. 187 O engenho de publicidade instalado trânsito, naquilo que lhes for aplicável.
no mobiliário urbano poderá ser luminoso.
TÍTULO IV
Art. 188 É permitida a instalação de
sombrinha como engenho de publicidade em DAS OPERAÇÕES DE CONSTRUÇÃO,
veículo de tração humana, devendo-se CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DA
observar os critérios a serem estabelecidos PROPRIEDADE
pelo Executivo.
CAPÍTULO I
Art. 189 É permitida a instalação de engenho
de publicidade no canteiro central da via DISPOSIÇÕES GERAIS
pública e na praça, respeitados a legislação
específica e o modelo padronizado pelo Art. 193 Serão observadas, para a promoção e
Executivo, nas seguintes hipóteses: a manutenção do controle sanitário nos
terrenos e nas edificações, as disposições
I - para a divulgação de entidade contidas no Código Sanitário Municipal e na
patrocinadora de programa de adoção de Legislação de Limpeza Urbana.
área verde;
Art. 194 Para a instalação de cerca elétrica ou
II - em relógios. de qualquer dispositivo de segurança que
apresente risco de dano a terceiros exige-se
Art. 190 É permitida a veiculação de que:
publicidade de entidade patrocinadora da
pista de cooper e da ciclovia regularmente I - qualquer elemento energizado esteja a, no
instaladas no logradouro público, respeitados mínimo, 2,50m (dois metros e cinquenta
os padrões previamente estabelecidos pelo centímetros) acima do piso circundante;
Executivo para o local.
II - a projeção ortogonal do dispositivo esteja
Art. 191 É permitida, durante a realização de contida nos limites do terreno;
evento em logradouro público, a instalação
de engenho de publicidade no espaço aéreo III - sejam feitas a apresentação de
sobre a área em que o evento esteja sendo Responsável Técnico e a de comprovação de
realizado. contratação de seguro de responsabilidade
civil.
Parágrafo Único. Entende-se por espaço
aéreo aquele situado acima da altura máxima Art. 195 A instalação de elevador ou de
permitida para a instalação de engenho de qualquer outro aparelho de transporte
publicidade no local. somente terá seu uso liberado, após
expedição de Certificado de Funcionamento
Art. 192 O Município poderá autorizar, pela empresa instaladora, certificado este que
mediante processo licitatório, a publicidade poderá ser solicitado a qualquer tempo pelo
em ônibus, táxi e mobiliário urbano órgão competente.
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§1º O órgão competente poderá exigir do §3º Deverá ser previsto um acesso ao terreno
proprietário, síndico, ou do responsável por ou lote vago.
edificação onde exista elevador ou similar, a
qualquer tempo, a apresentação de contrato Art. 198 É proibido o despejo de lixo no
de conservação dos equipamentos, com terreno ou lote vago.
empresa conservadora.
§1º O proprietário de terreno ou lote vago é
§2º É obrigatória a inspeção periódica e obrigado a mantê-lo limpo, capinado e
expedição de relatório anual dos drenado, independendo de licenciamento os
equipamentos das instalações mecânicas respectivos atos.
pela empresa de manutenção, assinado pelo
engenheiro responsável. §2º No caso de não cumprimento do disposto
no caput, poderá o Executivo realizar a
§3° O Relatório de Inspeção deverá limpeza dos locais, sendo o respectivo custo,
permanecer em poder do proprietário da acrescido da taxa de administração,
instalação, para pronta exibição à fiscalização ressarcido pelo proprietário do imóvel, sem
municipal. prejuízo das sanções cabíveis.

CAPÍTULO II TÍTULO V

DO TERRENO OU LOTE VAGO DA OBRA NA PROPRIEDADE E DE SUA


INTERFERÊNCIA EM LOGRADOURO PÚBLICO
Art. 196 Entende-se por terreno ou lote vago
aquele destituído de qualquer edificação CAPÍTULO I
permanente.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 197 Em logradouro público dotado de
meio-fio, o proprietário de terreno ou lote Art. 199 O tapume, o barracão de obra e o
vago deverá fechá-lo em sua divisa com o dispositivo de segurança instalados não
alinhamento, com vedação de no mínimo poderão prejudicar a arborização pública, o
1,80 m (um metro e oitenta centímetros) de mobiliário urbano instalado, nem a
altura, medida em relação ao passeio. visibilidade de placa de identificação de
logradouro público ou de sinalização de
§1º O fechamento de que trata este artigo trânsito.
poderá ser feito com qualquer material
admitido no Decreto, podendo este
padronizar ou proibir determinado material
em alguma área específica do Município. CAPÍTULO II

§2º O material a ser usado no fechamento DO TAPUME


deverá ser capaz de impedir o carreamento
de material do lote ou terreno vago para o Art. 200 O responsável pela execução de obra,
logradouro público. reforma ou demolição deverá instalar, ao
longo do alinhamento, tapume de proteção.

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§1º O tapume terá altura mínima de 1,80 m Art. 203 O documento de licenciamento para
(um metro e oitenta centímetros) e poderá ser a instalação de tapume terá validade pelo
construído com qualquer material que prazo de duração da obra.
cumpra finalidade de vedação e garanta a
segurança do pedestre. §1º No caso de ocupação de mais da metade
da largura do passeio, o documento de
§2º A instalação do tapume é dispensada: licenciamento vigerá pelo prazo máximo e
improrrogável de 1 (um) ano, variando
I - em caso de obra interna à edificação; conforme a intensidade do trânsito de
pedestre no local.
II - em obra cujo vulto ou posição não
comprometam a segurança de pedestre ou §2° No caso de paralisação da obra, o tapume
de veículo, desde que autorizado pelo colocado sobre passeio deverá ser recuado
Executivo; para o alinhamento do terreno no prazo
máximo de 7 (sete) dias corridos, contados da
III - em caso de obra em imóvel fechado com paralisação respectiva.
muro ou gradil.
§3° Decorridos 120 (cento e vinte) dias de
§3° O tapume deverá ser mantido em bom paralisação da obra, o tapume deverá ser
estado de conservação. substituído por muro de alvenaria ou gradil
no alinhamento.
Art. 201 O tapume poderá avançar sobre o
passeio correspondente à testada do imóvel CAPÍTULO III
em que será executada a obra, desde que o
avanço não ultrapasse a metade da largura do DO BARRACÃO DE OBRA
passeio e desde que deixe livre faixa contínua
para passagem de pedestre de no mínimo Art. 204 A instalação de barracão de obra
1,20 m (um metro e vinte centímetros) de suspenso sobre o passeio será admitida
largura. quando se tratar de obra executada em
imóvel localizado em logradouro público de
Parágrafo Único. Nos casos em que, segundo intenso trânsito de pedestre - conforme
a devida comprovação pelo interessado, as classificação feita pelo órgão responsável
condições técnicas da obra exigirem a pela gestão do trânsito - e desde que não
ocupação de área maior no passeio, poderá tenha sido concluído qualquer piso na obra.
ser tolerado avanço superior ao permitido
neste artigo, mediante o pagamento do Art. 205 A instalação de barracão de obra
preço público relativo à área excedente, sujeita-se a processo prévio de licenciamento,
excetuando-se o trecho de logradouro de sendo de 1 (um) ano o prazo máximo de
grande trânsito, a juízo do órgão competente vigência do documento de licenciamento
do Executivo. respectivo.

Art. 202 A instalação de tapume sobre o Parágrafo Único. O documento de


passeio sujeita-se a processo prévio de licenciamento de que trata o caput ficará
licenciamento, nos termos do Decreto que automaticamente cancelado,
regulamenta este Código. independentemente do prazo transcorrido,
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quando a obra tiver concluída a construção as determinações contidas no Decreto de


de seu terceiro piso acima do nível do passeio. Limpeza Urbana.

Art. 206 O barracão de obra será instalado a Parágrafo Único. Na exceção admitida no
pelo menos 2,50m (dois metros e cinquenta caput, o responsável pela obra deverá iniciar
centímetros) de altura em relação ao passeio, imediatamente a remoção do material
admitida a colocação de pontalete de descarregado para o respectivo canteiro,
sustentação na faixa de mobiliário urbano. tolerando-se prazo máximo de 24 (vinte e
quatro) horas, contadas da finalização da
CAPÍTULO IV descarga, para total remoção.

DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA Art. 209 O responsável pela obra é obrigado a


manter o passeio lindeiro ao imóvel em que
Art. 207 Durante a execução de obra, reforma está sendo executada a obra em bom estado
ou demolição, o responsável técnico e o de conservação e em condições de ser
proprietário, visando à proteção de pedestre utilizado para trânsito de pedestre.
ou de edificação vizinha, deverão instalar tela
protetora envolvendo toda a fachada da CAPÍTULO VI
edificação, nos termos do Decreto, e
dispositivos de segurança, conforme critérios DO MOVIMENTO DE TERRA E ENTULHO
definidos na legislação específica sobre a
segurança do trabalho. Art. 210 O movimento de terra e entulho
sujeita-se a processo prévio de licenciamento,
§1° A obrigação prevista neste artigo devendo o respectivo requerimento ser
estende-se a qualquer serviço executado na instruído com:
fachada da edificação, mesmo que tal serviço
não tenha natureza de construção ou similar. I - projeto de terraplenagem ou cópia do
documento de licenciamento de demolição,
§2° No caso de obra paralisada, os conforme o caso;
dispositivos que não apresentarem bom
estado de conservação deverão ser retirados II - planta do local, do levantamento
ou reparados imediatamente. planialtimétrico correspondente e do perfil
projetado para o terreno após a
terraplenagem;

CAPÍTULO V III - declaração de inexistência de material


tóxico ou infecto-contagioso no local.
DA DESCARGA DE MATERIAL DE
CONSTRUÇÃO Art. 211 O transporte de terra e entulho
provenientes de execução de obra, reforma
Art. 208 A descarga de material de construção ou demolição deverá ser feito em veículo
será feita no canteiro da respectiva obra, cadastrado e licenciado pelo órgão
admitindo-se excepcionalmente o uso do competente do Executivo.
logradouro público para tal fim, observadas

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§1º No caso de utilização de caçamba, DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES


deverão ser respeitados, adicionalmente, os
critérios previstos na Seção VII do Capítulo III Seção I
do Título III deste Código.
Disposições Gerais
§2º A licença do veículo a que se refere o
caput deste artigo deverá ser renovada Art. 217 O disposto neste Capítulo
anualmente. complementa o previsto na legislação de
parcelamento, ocupação e uso do solo no que
Art. 212 A terra e o entulho decorrentes de diz respeito à localização de usos e ao
terraplenagem ou de demolição serão exercício de atividades na propriedade
levados para local de bota-fora definido pelo pública e privada.
Executivo.
Art. 218 O exercício de atividade não
Parágrafo Único. O licenciado poderá indicar residencial depende de prévio licenciamento.
outro local para o bota-fora, desde que tal
local seja de propriedade privada, que o §1º A atividade a ser desenvolvida deverá
proprietário respectivo apresente termo estar em conformidade com os termos do
escrito de concordância e que a indicação seja documento de licenciamento, dentre eles os
aprovada pelo Executivo. referentes ao uso licenciado, à área ocupada
e às restrições específicas.
Art. 213 É proibida a utilização de logradouro
público, de parque, de margens de curso §2º O documento de licenciamento terá
dágua e de área verde para bota-fora ou validade máxima de 5 (cinco) anos.
movimentação de terra.
Art. 219 O exercício de atividade em parque
Art. 214 A operação de remoção de terra e deverá atender às exigências contidas no
entulho será realizada de segunda-feira a Capítulo IV do Título III deste Código no que
sábado, no horário de 7 (sete) às 19 for compatível, bem como às exigências
(dezenove) horas. adicionais previstas nos regulamentos
específicos de cada parque.
Art. 215 Caberá ao infrator remover
imediatamente o material depositado em Art. 220 Deverão ser afixados no
local não autorizado, sem prejuízo das demais estabelecimento onde se exerce a atividade,
penalidades previstas neste Código. em local e posição de imediata visibilidade:

Art. 216 O movimento de terra e entulho I - o documento de licenciamento;


obedecerá às determinações contidas no
Decreto de Limpeza Urbana. II - cartaz com o número do telefone dos
órgãos de defesa do consumidor e da ordem
TÍTULO VI econômica;

DO USO DA PROPRIEDADE III - cartaz com o número do telefone do órgão


de defesa da saúde pública, conforme
CAPÍTULO I
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exigência no Decreto, considerada a natureza IV - afixar produtos e publicidade em postes,


da atividade; exceto mobiliário urbano, conforme dispuser
o Decreto.
IV - certificado de regularidade, emitido pelo
órgão competente, referente a equipamento Art. 223 A edificação destinada total ou
de aferição de peso ou medida, no caso de a parcialmente a atividade não residencial que
atividade exercida utilizar tal equipamento; atraia um alto número de pessoas está sujeita
à elaboração de laudo técnico descritivo de
V - demais documentos elencados no suas condições de segurança.
documento de licenciamento que
condicionem a sua validade. §1º O laudo previsto no caput deve ser de
autoria de profissional competente, com a
Parágrafo Único. O certificado de que trata o respectiva anotação de responsabilidade
inciso IV deste artigo deverá ser mantido em técnica junto ao Conselho Regional de
local próximo ao equipamento, sem prejuízo Engenharia, Arquitetura e Agronomia de
de sua imediata visibilidade. Minas Gerais (CREA/MG).

Art. 221 É permitida a exposição de produto §2º O Decreto que regulamenta este Código
fora do estabelecimento, nos afastamentos estabelecerá, com relação ao laudo técnico:
laterais, frontal e de fundo da respectiva
edificação, desde que se utilizem para tanto I - a listagem das atividades, conforme o porte
vitrine, banca ou similares e desde que a e características, que se obrigam a elaborá-lo;
projeção horizontal máxima desses
equipamentos não tenha mais de 0,25m II - a relação e o nível de detalhamento
(vinte e cinco centímetros) além dos limites mínimos dos itens de segurança que deverão
da edificação. constar na análise para cada tipo de atividade;

Parágrafo Único. A exposição de produto fora III - o prazo de validade.


do estabelecimento não pode avançar sobre
o passeio, mesmo quando se tratar de §3º O laudo técnico e suas respectivas
edificação construída sobre o alinhamento, renovações, em inteiro teor, serão arquivados
sem afastamento frontal. no órgão competente do Executivo, para fins
de fiscalização.
Art. 222 Ressalvadas as hipóteses autorizadas
neste Código, é proibido: Art. 224 As atividades mencionadas no art.
237 deste Código obrigam-se a contratar
I - apregoar a prestação de serviços e a venda seguro de responsabilidade civil em favor de
de mercadorias no logradouro público; terceiros.

II - prestar serviços ou vender mercadorias no Seção II


logradouro público;
Da Atividade em Trailer
III - afixar produtos em toldos;
Art. 225 O trailer fixo, destinado à
comercialização de comestíveis e bebidas, é
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considerado estabelecimento comercial, Art. 229 O exercício de atividade perigosa


sujeito às normas que regem o bar, a sujeita-se a processo prévio de licenciamento,
lanchonete e similares, com as restrições devendo o requerimento inicial estar
deste Código. instruído com:

Parágrafo Único. Poderá ser excepcionado da I - laudo de responsabilidade técnica de


regra prevista no caput deste artigo o trailer profissional habilitado, que ateste o
que tenha obtido prévia anuência do órgão atendimento das normas de segurança
competente do Executivo. pertinentes;

Art. 226 A instalação de trailer sujeita-se a II - comprovação de contratação de seguro de


prévio processo de licenciamento, em que responsabilidade civil em favor de terceiros,
deverá ser observado o atendimento das no valor mínimo apurado pelos critérios
exigências da legislação sobre parcelamento, constantes do Decreto que regulamenta este
ocupação e uso do solo no que diz respeito à Código.
localização de atividades e ao afastamento
frontal. §1º O laudo de responsabilidade técnica de
profissional habilitado poderá determinar a
Art. 227 A utilização de mesa e cadeira no adaptação do equipamento, da instalação e
passeio pelo trailer está sujeita a prévio do veículo, conforme o caso, por motivo de
processo de licenciamento, obedecidos os segurança, fixando o prazo para sua
limites estabelecidos na legislação vigente, implementação.
vedada a utilização de instrumento de som.
§2º O licenciado deverá apresentar
Parágrafo Único. O trailer não poderá possuir comprovação de renovação do seguro e do
área superior a 30m² (trinta metros laudo de responsabilidade técnica de
quadrados). profissional habilitado, ao final do prazo de
validade respectiva.
Seção III
§3º Aplicam-se as regras deste artigo mesmo
Da Atividade Perigosa que a atividade perigosa não seja a única
exercida no local.
Art. 228 A atividade perigosa será definida no
Decreto que regulamenta este Código, nela Art. 230 A atividade relacionada com a
se incluindo, necessariamente, aquela fabricação, a guarda, o armazenamento, a
relacionada com a fabricação, a guarda, o comercialização, a utilização ou o transporte
armazenamento, a comercialização, a de produto explosivo, inflamável ou químico
utilização ou o transporte de produto de fácil combustão contratará seguro contra
explosivo, inflamável ou químico de fácil incêndio em favor de terceiros.
combustão.
Parágrafo Único. A apólice de seguro cobrirá
Parágrafo Único. Entende-se por produto qualquer dano material causado a terceiros
químico de fácil combustão a tinta, o verniz, o instalados ou residentes no imóvel onde
querosene, a graxa, o óleo, o plástico, a tenha ocorrido o incêndio.
espuma e congêneres.
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Art. 231 A estocagem máxima de pólvora Art. 236 O estabelecimento comercial que
permitida no estabelecimento varejista que presta serviço por tempo decorrido terá de
comercializa fogos de artifício é de 20 kg tomar como fração, para fins de cobrança, o
(vinte quilogramas). tempo de 15 (quinze) minutos.

Art. 232 O transporte de produto perigoso §1º O valor cobrado na primeira fração, ou
deverá atender às exigências da legislação seja, nos primeiros 15 (quinze) minutos, tem
específica. de ser o mesmo nas frações subsequentes e,
necessariamente, representar parcela
Seção IV aritmética proporcional ao custo da hora
integral.
Do Estacionamento
§2º Deverá ser afixada placa, próximo à
Art. 233 A atividade de estacionamento entrada do estabelecimento, com os valores
sujeita-se a processo prévio de licenciamento, devidos por permanência de 15 (quinze), 30
nos termos do Decreto. (trinta), 45 (quarenta e cinco) e 60 (sessenta)
minutos.
Parágrafo Único. Será exigida a instalação de
alarme sonoro e visual na saída do imóvel em Seção V
que a atividade vier a ser exercida.
Da Atividade de Diversão Pública
Art. 234 O estabelecimento dedicado à
atividade de estacionamento será Art. 237 O exercício de atividade de diversão
responsável pela proteção dos veículos nele pública sujeita-se a processo prévio de
estacionados, respondendo pelos danos a licenciamento, devendo o requerimento
eles causados, enquanto estiverem sob sua inicial estar instruído com:
guarda.
I - termo de responsabilidade técnica
Parágrafo único. O estabelecimento a que se referente ao sistema de isolamento e
refere este artigo fica obrigado a contratar e condicionamento acústico instalado, nos
manter atualizado seguro de termos da legislação ambiental;
responsabilidade civil em favor dos
proprietários dos veículos que ali II - termo de responsabilidade técnica
estacionarem, devendo este cobrir referente ao equipamento de diversão
obrigatoriamente os casos de furto, roubo e pública, quando este for utilizado;
colisões.
III - laudo técnico descritivo de suas condições
Art. 235 O estabelecimento dedicado a de segurança, conforme previsto pelo art. 240
atividade de estacionamento deverá manter deste Código.
cartaz informativo, contendo a transcrição
das responsabilidades de que trata o art. 234 Art. 238 A instalação de parque de diversões
deste Código, que será afixado pelo somente será feita após a expedição do
proprietário em local visível da área do documento de licenciamento, e seu
estabelecimento dedicado à atividade de funcionamento somente terá início após a
estacionamento. vistoria feita pelo órgão competente do
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Executivo, observando-se o cumprimento da identidade se o responsável pelo circo for


legislação municipal e as normas de pessoa física;
segurança.
IV - laudo técnico de segurança, definido em
§1° A região onde se pretende instalar o decreto do Executivo, acompanhado de
parque de diversões deverá apresentar Anotação de Responsabilidade Técnica,
satisfatória fluidez de tráfego e área de devidamente assinados;
estacionamento nas suas proximidades, salvo
se no local houver espaço suficiente para esse V - seguro de responsabilidade civil em favor
fim. de terceiros.

§2° O responsável pelo parque de diversões §1° A licença fundamentada neste artigo
deverá instalar pelo menos 03(três) banheiros possibilitará ao titular a montagem dos
para uso dos frequentadores, sendo um para equipamentos circenses em todo o âmbito
cada sexo e um com acessibilidade para municipal, ficando, porém, o início das
pessoas com deficiência e idosos, do tipo atividades condicionado à autorização do
móvel ou não. órgão executivo competente.

§3° O Decreto que regulamenta este Código §2° A autorização de que trata o §1° deste
definirá a relação entre o número de artigo dependerá de:
banheiros e o porte ou especificidade da
atividade. I - requerimento de funcionamento pelo
interessado ao órgão executivo competente
Art. 239 Para os efeitos deste Código, em que se indique a data prevista para o início
considera-se atividade circense a atividade de das atividades e o tempo de permanência no
diversão pública de caráter permanente com local;
funcionamento itinerante.
II - licenciamento municipal expedido com
Art. 240 O licenciamento para o exercício de base no caput deste artigo;
atividade circense será anual e dependerá de
apresentação dos seguintes documentos: III - termo de permissão, se tratar-se de
ocupação de propriedade pública, ou
I - requerimento e termo de responsabilidade contrato, se tratar-se de terreno privado;
devidamente preenchido e assinado;
IV - laudo de vistoria realizada pelo órgão
II - cópia do contrato social registrado na responsável pela segurança contra incêndio
respectiva junta comercial ou estatuto do Estado de Minas Gerais para o local em que
registrado em cartório se o responsável pelo se montou o circo.
circo for pessoa jurídica;
§3° O requerimento de que trata o inciso I do
III - cópia da inscrição no Cadastro Nacional da § 2° deste artigo deverá ser protocolizado no
Pessoa Jurídica - CNPJ, se o responsável pelo órgão competente pelo interessado em até 5
circo for pessoa jurídica, ou cópia do Cadastro (cinco) dias úteis antes da data prevista para o
de Pessoas Físicas - CPF e documento de início das atividades.

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§4° O órgão competente deverá expedir o ato Da Feira


de autorização de funcionamento, para a
localidade específica em que se instalou o Art. 241 A feira promovida pelo Executivo
circo, após a apresentação, pelo interessado, atenderá às exigências previstas em decreto,
de vistoria realizada pelo órgão responsável que garantirá a segurança e a salubridade.
pela segurança contra incêndio do Estado de
Minas Gerais e dos demais documentos Art. 242 A feira promovida por particular na
referidos no § 2° deste artigo. propriedade privada e que inclua venda a
varejo se sujeita a processo prévio de
§5° A expedição do ato de autorização de licenciamento e não poderá ter duração
funcionamento ocorrerá até 48 (quarenta e superior a 10 (dez) dias consecutivos.
oito) horas após a apresentação, pelo
interessado, dos documentos referidos no § Art. 243 O requerimento para a concessão do
2° deste artigo, período durante o qual os documento de licenciamento para realização
órgãos municipais competentes poderão da feira de que trata o art. 242 deste Código
realizar vistoria nos locais em que se instalou será instruído com:
o circo.
I - projeto de ocupação e distribuição de
§6° A não expedição do ato de autorização no espaços para os expositores, para os órgãos
prazo determinado no § 5° deste artigo dá ao das administrações fazendárias do Estado e
titular do requerimento protocolizado no do Município e para órgãos de defesa do
órgão competente, nos termos do § 2° deste consumidor e de segurança pública;
artigo, o direito de exercer a atividade pelo
período solicitado, desde que o protocolo do II - projeto de localização e identificação de
requerimento esteja acompanhado dos instalações sanitárias, aprovado pelo órgão
documentos enumerados nos incisos lI, III e IV municipal competente;
do § 2° deste artigo.
III - projeto de segurança contra incêndio,
§7° O órgão executivo competente poderá a devidamente aprovado pelo órgão
qualquer tempo anular o ato de autorização competente;
ou cassar o direito exercido, com base no § 6º
deste artigo, caso o beneficiário não esteja IV - comprovação de contratação de seguro
cumprindo os requisitos legais para contra incêndio, destinado:
expedição do ato de autorização.
a) à cobertura de sinistros contra edificações
§8° O ato de autorização de funcionamento e instalações em todo o espaço ocupado pela
terá validade territorial e temporal definida feira;
no próprio ato.
b) à cobertura de danos pessoais que atinjam
§9° O Decreto que regulamenta este Código visitantes, frequentadores, clientes da feira,
definirá a relação entre o número mínimo de bem como servidores públicos e
banheiros e o porte ou especificidade das trabalhadores em serviço;
atividades.
V - cópia, com atestado de prazo de validade,
Seção VI do comprovante de inscrição no Cadastro
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Nacional de Pessoa Jurídica do organizador e outra, será cobrada nova multa, que terá
da feira e dos expositores; como valor o equivalente ao devido na última
autuação, acrescido do valor da multa inicial.
VI - cópia do contrato social do organizador
da feira, bem como dos expositores §3º Fica ressalvado do procedimento previsto
devidamente registrados; no §2º deste artigo o estabelecimento que já
tenha protocolado, no órgão competente, o
VII - comprovação do recolhimento de taxas, requerimento do documento de
nos termos da legislação em vigor sobre a licenciamento.
matéria;
CAPÍTULO II
VIII - comprovante de comunicação da
realização da feira às Secretarias da Fazenda DA INSTALAÇÃO DE ENGENHO DE
do Estado e do Município. PUBLICIDADE

Parágrafo Único. O requerimento do Seção I


documento de licenciamento deverá ser
apresentado ao órgão competente da Das Diretrizes e Definições
Administração Pública do Município com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias da Art. 246 Este Capítulo é aplicável a todo
data prevista para início da realização da feira. engenho de publicidade exposto na
paisagem urbana e visível de qualquer ponto
Art. 244 O expositor manterá à disposição da do espaço público.
fiscalização do Município, durante todo o
período de duração da feira, os documentos a Art. 247 Constituem diretrizes a serem
que se referem os incisos V, VI e VII do art. 243 observadas no disciplinamento da instalação
deste Código, bem como as notas fiscais dos do engenho de publicidade:
produtos expostos.
I - garantia de livre acesso à infraestrutura
Art. 245 A realização das feiras de que trata o urbana;
art. 242 desta Seção sem o respectivo
documento de licenciamento ou em II - priorização da sinalização pública, de
desconformidade com a licença ensejará a modo a não confundir o motorista na
aplicação de multa, que variará de acordo condução de seu veículo e a garantir a livre e
com o porte do estabelecimento, conforme segura locomoção do pedestre;
previsto no anexo deste Código.
III - participação da população e de entidades
§1º A aplicação da multa não prejudica o no acompanhamento da adequada aplicação
dever de encerramento imediato das desta Lei Complementar, para corrigir
atividades, até que seja liberado o distorções causadas pela poluição visual e
documento de licenciamento respectivo. seus efeitos;

§2º A cada notificação por funcionamento IV - combate à poluição visual e à degradação


sem o documento de licenciamento, ambiental;
respeitado o prazo de 10 (dez) dias entre uma
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V - proteção, preservação e recuperação do VII - os logotipos ou logomarcas de postos de


patrimônio cultural, histórico, artístico e abastecimento e serviços, quando veiculados
paisagístico, bem como do meio ambiente nos equipamentos próprios do mobiliário,
natural ou construído da cidade; como bombas, densímetros e similares;

VI - compatibilização técnica entre as VIII - os que contenham indicação de


modalidades de engenho e os locais aptos a monitoramento de empresas de segurança
receber cada uma delas, nos termos desta Lei com área máxima de 0,04m2 (quatro
Complementar; decímetros quadrados);

VII - zelo pela segurança da população, das IX - os que contenham as bandeiras dos
edificações e do logradouro público. cartões de crédito aceitos no
estabelecimento comercial, desde que não
Art. 248 Para os fins desta Lei Complementar, ultrapassem a área total de 0,09m2 (nove
não são considerados como engenho de decímetros quadrados);
publicidade:
X - os expostos no interior de
I - os que contenham mensagens obrigatórias estabelecimentos comerciais, desde que não
por legislação federal, estadual ou municipal; estejam fixados em qualquer vão ou abertura
que componha a fachada, inclusive vitrines;
II - as placas públicas de sinalização colocadas
por órgão federal, estadual ou municipal; XI - os que contenham mensagem alusiva à
disponibilidade do imóvel para venda ou
III - as denominações de prédios e aluguel, desde que contenham apenas
condomínios quando possuírem área de até indicação e telefone do anunciante e área
1,00m2 (um metro quadrado); máxima de 1,00m2 (um metro quadrado).

IV - qualquer elemento, pintura, adesivo ou Art. 249 Com relação à mensagem que
similar, com função decorativa, bem como transmitem, os engenhos de publicidade
revestimento de fachada diferenciado; classificam-se em:

V - os que contenham referências que I - indicativo: engenho que contém


indiquem lotação, capacidade e os que exclusivamente a identificação da atividade
recomendem cautela ou indiquem perigo, exercida no local em que está instalado ou a
desde que sem qualquer legenda, dístico ou identificação da propriedade deste;
desenho de valor publicitário;
II - publicitário: engenho que comunica
VI - os banners ou pôsteres que veiculem qualquer mensagem de propaganda, sem
exclusivamente mensagem de propaganda caráter indicativo;
dos eventos culturais que serão exibidos na
própria edificação do museu, teatro ou III - cooperativo: engenho indicativo que
cinema onde estão instalados, desde que a também contém mensagem publicitária, não
área dedicada aos patrocinadores não superior a 50% (cinquenta por cento) de sua
ultrapasse 50% (cinquenta por cento) do área;
tamanho do engenho;
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IV - institucional: engenho que contém II - complexos: todos os demais engenhos que


mensagem exclusivamente de cunho cívico não se enquadrem na descrição contida no
ou de utilidade pública veiculada por órgão inciso I deste artigo.(Redação dada pela Lei
ou entidade do Poder Público. Complementar 272/2018)

Parágrafo Único. De acordo com as § 2º Os engenhos de publicidade classificados


características que possuem, os engenhos de como simples serão isentos do pagamento da
publicidade classificam-se em: TFEP, desde que seja 1 (um) único engenho
por fachada.(Redação dada pela Lei
I - simples: os que, cumulativamente,: Complementar 272/2018)

a) veiculem mensagem indicativa ou § 3º Não serão consideradas publicidade ou


institucional; identificação as propagandas fotográficas
afixadas ou pintadas na fachada do imóvel,
b) possuam área igual ou inferior a 1,00m2 desde que façam apenas alusão à atividade
(um metro quadrado); comercial do imóvel.(Redação dada pela Lei
Complementar 272/2018)
c) não possuam dispositivo de iluminação ou
animação; § 4º O engenho que ultrapassar o disposto no
§2º deste artigo terá o valor da TFEP calculado
d) não possuam estrutura própria de de acordo com o constante na Tabela V da Lei
sustentação; Complementar nº 240, de 18 de dezembro de
2017.(Redação dada pela Lei Complementar
II - complexos: todos os demais engenhos que 272/2018)
não se enquadrem na descrição contida no
inciso I deste artigo. Seção II

§ 1º De acordo com as características que Dos Locais de Instalação


possuem, os engenhos de publicidade
classificam-se em: (Redação dada pela Lei Subseção I
Complementar 272/2018)
Dos Locais Proibidos
I - simples: os que,
cumulativamente,:(Redação dada pela Lei Art. 250 É proibida a instalação e manutenção
Complementar 272/2018) de engenho de publicidade:

a) veiculem mensagem indicativa ou I - nos corpos dágua, tais como rios, lagoas,
institucional, com ou sem dispositivo de lagos e congêneres, exceto quando vinculada
iluminação; (Redação dada pela Lei a datas comemorativas, observado o
Complementar 272/2018) interesse público e a autorização pelo
Executivo até 10m (dez metros) de sua
b) possuam área igual ou inferior a 2,5m² (dois margem;
vírgula cinco metros quadrados), com ou sem
estrutura própria de sustentação;(Redação II - nos dutos de abastecimento de água,
dada pela Lei Complementar 272/2018) hidrantes e caixas dágua;
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III - sobre faixas de domínio nas rodovias e Art. 251 Nas edificações existentes nos locais
ferrovias, bem como nas áreas não edificadas permitidos, em edificações tombadas, em
adjacentes a elas, ressalvando os casos em conjuntos urbanos protegidos e em
que a concessionária autorize monumentos públicos somente são
expressamente; admitidos engenhos de publicidade
classificados como indicativos e
IV - em marquise; institucionais.

V - em toldos, exceto o engenho de Art. 252 É permitida a instalação de engenho


publicidade classificado como indicativo na publicitário no espaço aéreo da propriedade,
testeira frontal do toldo, limitado à altura em caráter provisório, durante o evento que
máxima de 0,30m (trinta centímetros); nela se realize, desde que licenciado para esse
fim.
VI - em gradis ou em qualquer elemento
translúcido utilizado para vedação; Art. 253 Respeitado o disposto no Capítulo V
do Título III desta Lei Complementar e as
VII - onde obstruam visadas de referenciais regras previstas neste Capítulo, a instalação
simbólicas, como edifícios históricos, obras de engenhos de publicidade somente será
de arte e afins; permitida nos seguintes locais:

VIII - em coberturas e lajes de edificações de I - em terreno ou lote vago, limitada a 3 (três)


qualquer tipologia; engenhos por lote;

IX - em obras públicas de arte, salvo para II - em empena cega de edificações situadas,


identificação do autor; limitada a 2 (duas) por face da edificação;

X - que veicule mensagem: III - em telas protetoras de edificações em


obra;
a) de apologia à violência ou crime;
IV - sobre o solo na área de afastamento
b) contrária ao pluralismo filosófico, frontal em lotes edificados ou não;
ideológico, religioso ou político;
V - na fachada frontal das edificações, em
c) que promova a exclusão social ou paralelo, perpendicular ou oblíquo, desde
discriminação de qualquer tipo; que a estrutura de sustentação fique na área
do imóvel;
XI - em empenas cegas, desde que a
edificação tenha, no mínimo, 5 (cinco) VI - em terrenos não parcelados, limitada a 3
andares. (três) engenhos a cada 50m (cinquenta
metros);
Subseção II
VII - em imóvel destinado exclusivamente a
Dos Locais Permitidos estacionamento ou manobra de veículos,
desde que atendidas, cumulativamente, as
seguintes condições:
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a) tenha área mínima de 360m2 (trezentos e alinhamento à via a qual se dá a visão do


sessenta metros quadrados); engenho.

b) observe o limite de 3 (três) engenhos por §2° A projeção do engenho deve estar
lote em altura mínima de 2 (dois metros) da contida nos limites do lote no qual estiver
área da parte de baixo visível até o solo, instalado, não sendo admitido avançar sobre
podendo a cada 3 (três) metros aumentar em lote vizinho ou lateralmente sobre o
mais 1 (um) engenho, no máximo; logradouro público.

VIII - em imóvel destinado exclusivamente a Art. 255 O engenho de publicidade luminoso


fins comerciais que possuam área lateral ou e animado não poderá ser instalado em
frontal não edificada, e ressalvadas no caso de posição que permita a reflexão de luz nas
edificadas que atendam, cumulativamente, fachadas laterais e de fundos dos imóveis
as seguintes condições: contíguos ou que estejam frontais à via a qual
se tem sinais luminosos de trânsito ou
a) observe o limite de 3 (três) engenhos por qualquer tipo de iluminação indicativa.
lote;
§1º As empresas responsáveis pelos
b) o engenho de publicidade seja instalado engenhos de publicidade luminosos e
inteiramente na área do imóvel e no caso de animados ficam obrigadas a ceder ao Poder
fixação na parede ou muro, que esteja Público Municipal 2 (dois) minutos a cada
suspenso no mínimo 2m (dois metros) de hora para veiculação de publicidade
altura do solo. institucional do Poder Executivo.

Seção III §2º Ficará a cargo do Poder Executivo a


matéria publicitária institucional a ser exibida
Das Condições para Instalação nos engenhos especificados no caput deste
artigo.
Art. 254 A altura máxima para instalação de
engenho de publicidade é de 10,00m (dez Art. 256 Cada engenho de publicidade
metros), exceto quando instalado: instalado em terreno ou lote vago, bem como
nos locais permitidos, terá, no máximo, 27m2
I - em empena cega; (vinte e sete metros quadrados) de área.

II - sobre tela protetora de edificação em Art. 257 O engenho de publicidade instalado


construção; sobre empena cega poderá ocupar até 70%
(setenta por cento) da área da empena sobre
III - em pedestal com logotipo ou logomarca a qual se apoia.
na extremidade, nos postos de
abastecimento de combustíveis, com altura §1° É permitida a fixação de apenas 2 (dois)
máxima de 12,00m (doze metros). engenhos de publicidade na empena cega da
edificação.
§1° A altura a que se refere este artigo é
contada do ponto médio do passeio no

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§2° A iluminação em empena cega deverá ser b) largura máxima de 1,00m (um metro);
direcionada exclusivamente ao engenho de
publicidade. c) possuir até 3 (três) faces;

Art. 258 A utilização de telas protetoras de II - engenhos horizontais:


edificações em obras como engenho de
publicidade somente será possível nas a) altura máxima de 1,00m (um metro),
seguintes hipóteses: contada a partir do piso natural do terreno;

I - reforma da fachada, até a conclusão de seu b) espessura máxima de 0,20m (vinte


revestimento, limitada a 6 (seis) meses; centímetros), no caso de engenho de
publicidade luminoso;
II - obra de edificação pública, mediante
realização de licitação pelo Executivo, c) comprimento máximo de 1,50m (um metro
visando seu financiamento parcial ou e cinquenta centímetros);
integral;
d) possuir apenas um plano, com utilização
III - obra de restauração de imóvel tombado. opcional de ambas as faces.

§1° A tela protetora deverá envolver toda a §1°Somente poderá ser instalado um
edificação, e a publicidade deverá ser engenho por edificação.
veiculada na própria tela, sendo vedada a
fixação de quaisquer engenhos sobre ela. §2° No caso de edificação implantada em lote
de esquina, poderá ser instalado um engenho
§2° Fica vedada a utilização de engenho de por fachada voltada para o logradouro
publicidade em telas protetoras em obras de público.
reforma ou modificação internas à edificação.
Art. 260 O engenho de publicidade instalado
§3° Na hipótese prevista no inciso III deste na fachada frontal, de uso único e sem
artigo, fica facultado o uso de tela protetora rotatividade de anunciantes, em paralelo a
como engenho de publicidade em outra ela, deverá atender aos seguintes requisitos:
edificação, situada em área de maior
visibilidade, mediante autorização do I - 1 (um) engenho para cada
Executivo, em área equivalente à das estabelecimento, somente no pavimento
fachadas do imóvel tombado. térreo e em galerias superiores recuadas,
exceto no caso de shopping centers;
Art. 259 O engenho de publicidade indicativo
e cooperativo sobre o solo deverá atender aos II - estar alinhado com a fachada, não
seguintes requisitos: podendo se projetar além desta;

I - engenhos verticais: III - apresentar espessura máxima de 0,30m


(trinta centímetros);
a) altura máxima de 3,50m (três metros e
cinquenta centímetros); IV - apresentar altura mínima de 2,30m (dois
metros e trinta centímetros), medida entre o
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ponto mais baixo do anúncio e o ponto mais Executivo, do qual resultará documento de
alto do passeio. licenciamento próprio, expedido a título
precário.
Art. 261 Fica vedado o engenho de
publicidade instalado na fachada frontal, em §1° Ficam dispensados da exigência de que
posição perpendicular ou oblíqua a esta. trata o caput deste artigo os engenhos de
publicidade classificados como simples,
Art. 262 A área máxima de exposição de identificados no art. 249, parágrafo único,
engenho de publicidade indicativo ou inciso I, desta Lei Complementar.
cooperativo na fachada frontal da edificação
será o resultado da proporção de: §2° A dispensa de licenciamento prevista no §
1° deste artigo não se aplica ao engenho de
I - 0,90m² (noventa decímetros quadrados) publicidade instalado em logradouro público,
para cada 1,00m (um metro) de testada que estará sujeito às regras específicas
medida sobre o alinhamento do lote estabelecidas nesta Lei Complementar.
correspondente;
§3° A dispensa de licenciamento prevista no §
II - 0,50m² (meio metro quadrado) para cada 1° deste artigo não desobriga o responsável
1,00m (um metro) de testada medida sobre o pelo engenho do cumprimento das demais
alinhamento do lote correspondente, para exigências desta Lei Complementar.
estabelecimentos que atendam o seguinte:
§4° O Decreto definirá as características de
a) equipamentos de grande porte, conforme engenhos para os quais será exigida, no
definição do Decreto que regulamenta esta processo de licenciamento, indicação de
Lei Complementar; responsável técnico pela sua instalação,
devidamente registrado no CREA.
b) a fachada da edificação não apresente
marcações aparentes da estrutura ou de §5º Fica estipulado que o licenciamento de
pavimentos e possua altura mínima de 5,00m engenhos publicitários com fins de venda,
(cinco metros), contados a partir do ponto locação ou qualquer tipo de exploração
médio do passeio no alinhamento. comercial do espaço publicitário deverá
legalmente constituir empresa para esse fim.
Art. 263 Visando assegurar condições
estéticas e de segurança, o Executivo poderá Art. 265 Expedido o documento de
regulamentar a utilização de materiais de licenciamento, será obrigatória, em espaço
execução e acabamento dos engenhos de do próprio engenho, a indicação do seu
publicidade. respectivo número e do nome do licenciado.

Seção IV Art. 266 O documento de licenciamento


deverá ser mantido à disposição da
Do Licenciamento e Fiscalização fiscalização municipal para apresentação
imediata no local onde estiver instalado o
Art. 264 A instalação de engenho de engenho ou, se este estiver instalado em
publicidade sujeita-se a processo prévio de terreno ou lote vago, no local indicado no
licenciamento, mediante requerimento ao requerimento original.
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Art. 267 Qualquer alteração quanto ao local Art. 269 Constatada a irregularidade do
de instalação, à dimensão e à propriedade do engenho publicitário, fica o proprietário
engenho de publicidade, implica novo e obrigado a removê-lo no prazo de 30 (trinta)
prévio licenciamento. dias, sob pena de aplicação de multa diária,
conforme dispõe o anexo desta Lei
Art. 268 Não poderá permanecer instalado o Complementar.
engenho de publicidade que:
§1° Não removido o engenho irregular pelo
I - veicule mensagem fora do prazo proprietário, o Poder Público procederá à
autorizado; remoção dele em até 30 (trinta) dias do
vencimento da notificação, mantendo, em
II - veicule mensagem relativa a qualquer hipótese, a multa a que se refere o
estabelecimento desativado; caput deste artigo.

III - esteja em mau estado de conservação nos §2º No caso de remoção pelo Poder Público e
aspectos visual e estrutural; este não tendo condições técnicas ou
disposição para cumprir o prazo, poderá
IV - acarrete risco à segurança dos ocupantes contratar empresa particular, não
das edificações e à população em geral; ultrapassando do dobro do prazo inicial para
a remoção, correndo todos os custos contra o
V - não atenda aos requisitos desta Lei proprietário do engenho e o material da
Complementar; remoção será dispensado sem ressarcimento;

VI - não obedeça ao padrão fixado pelo §3º No caso de remoção por irregularidade,
Executivo. observadas as legalidades quanto ao
procedimentos e prazos, o Poder Público
§1° No caso de engenho de publicidade poderá usar do exercício do poder de polícia
indicativo instalado irregularmente, será necessários ao cumprimento da remoção,
responsabilizado o proprietário do engenho. sendo isenta da responsabilidade de
ressarcimento dos prejuízos causados ao
§2° Nos demais casos de engenhos de proprietário do engenho, do anunciante, da
publicidade instalados irregularmente, serão agência de publicidade, do proprietário do
responsabilizados, solidariamente, o imóvel ou terceiros interessados.
anunciante, a agência de publicidade e o
proprietário do engenho. §4° Enquanto não realizada a remoção do
engenho, nos termos do disposto no § 1°
§3° No caso de edificações de múltiplos deste artigo, o Poder Público poderá
usuários, o condomínio será considerado sobrepor, a esse, tarja alusiva à irregularidade
responsável pelo engenho de publicidade ou cobri-lo total ou parcialmente.
instalado no local, pelo que respondem
solidariamente os coproprietários do imóvel, Art. 270 Ocorrendo a retirada do engenho,
quando não constituído formalmente o fica o responsável obrigado a providenciar
condomínio. sua baixa junto ao órgão municipal
competente, conforme dispuser o Decreto,

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no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar CAPÍTULO III


da data da ocorrência.
DA ANTENA DE TELECOMUNICAÇÃO
Art. 271 O Anexo desta Lei Complementar
prevê critérios que assegurem a Art. 276 A localização, a instalação e a
proporcionalidade entre a multa e a área de operação de antena de telecomunicação com
exposição do engenho. estrutura em torre ou similar obedecerão às
determinações contidas nas legislações
Art. 272 Fica estabelecido o prazo de 24 (vinte específicas.
e quatro) meses, contados da entrada em
vigor desta Lei Complementar, para que os TÍTULO VII
responsáveis pelos engenhos de publicidade
atualmente instalados no Município DOS CINEMAS
providenciem as licenças e as adequações
necessárias para se regularizarem, de acordo CAPÍTULO I
com as normas previstas neste Código e na
legislação aplicável. DAS CAMPANHAS SOCIOEDUCATIVAS

Seção V Art. 277 As empresas que administram


cinemas instalados no Município de
Do Cadastro Contagem ficam obrigadas a ceder ao Poder
Público Municipal o mínimo de 1 (um) minuto
Art. 273 O engenho de publicidade, e o máximo de 2 (dois) minutos, antes de cada
licenciado ou não, inclusive o classificado sessão, para a realização de publicidade
como simples, deverá integrar cadastro institucional do Poder Executivo.
municipal específico, cujos elementos darão
suporte ao exercício do poder de polícia. Parágrafo Único. Ficará a cargo do Poder
Executivo a matéria publicitária institucional
Art. 274 A inscrição de engenho de a ser exibida nos cinemas.
publicidade no cadastro será feita:
TÍTULO VIII
I - mediante solicitação do responsável;
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE
II - por órgãos da Administração Direta ou REPARAÇÃO DE DANOS
Indireta do Município em se tratando de
engenho instalado em ônibus, táxi ou CAUSADOS AO PATRIMÔNIO PÚBLICO
mobiliário urbano vinculado àquele serviço.
Art. 278 Aquele que causar dano ao
Seção VI patrimônio público fica obrigado a repará-lo.

Disposições Finais Art. 279 O Município notificará,


administrativamente, o responsável pelo
Art. 275 Decreto irá dispor sobre os prazos e dano para repará-lo, no prazo de 30 (trinta)
as condições para o licenciamento dos dias, prorrogável por igual período, a critério
engenhos de publicidade. do Poder Público.
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Parágrafo Único. O não cumprimento da que servirá como prova para aplicação das
notificação no prazo nela estabelecido penalidades previstas neste Código.
implicará tomada de medidas judiciais.
Art. 284 A irregularidade poderá ser
TÍTULO IX comprovada por declaração do servidor
público, ou por aparelho eletrônico, ou por
DA INFRAÇÃO equipamento audiovisual, ou reações
químicas ou qualquer outro meio
CAPÍTULO I tecnologicamente disponível, ou outra forma
estabelecida em decreto.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 285 Todo cidadão ou entidade civil tem
Art. 280 A ação ou a omissão que resultem em direito de solicitar, por escrito, aos órgãos
inobservância às regras deste Código públicos, a fiscalização, que deverá ser
constituem infração, que se classifica em leve, realizada no prazo de até 5 (cinco) dias a
média, grave e gravíssima. contar do recebimento da solicitação.

Parágrafo Único. A pontuação para cassação CAPÍTULO II


de licenciamento será fixada de acordo com a
classificação da infração. DAS PENALIDADES

Art. 281 O Anexo desta Lei Complementar Art. 286 O cometimento de infração implicará
define a classificação de cada infração a aplicação das seguintes penalidades:
prevista neste Código, considerando o grau
de comprometimento à saúde, à segurança, I - multa;
ao meio ambiente, à paisagem urbana, ao
patrimônio, ao trânsito e ao interesse público. II - pontuação;

Parágrafo Único. O Anexo com a classificação III - apreensão de produto ou equipamento;


de que trata o caput deste artigo conterá a
penalidade, a especificação da infração, o IV - embargo de obra ou serviço;
dispositivo deste Código que a prevê e,
quando for o caso, a pontuação. V - cassação do documento de licenciamento;

Art. 282 O descumprimento, pelo promotor VI - interdição da atividade ou do


do evento, das condições ajustadas com o estabelecimento;
Poder Público para a sua realização impede a
concessão de licenciamento para o mesmo VII - demolição.
promotor ou para o mesmo evento pelo
prazo de 2 (dois) anos. §1º Quando o infrator praticar,
simultaneamente, duas ou mais infrações,
Art. 283 A infração poderá ser constatada por ser-lhe-ão aplicadas, cumulativamente, as
meio de Termo de Fiscalização ou Auto de penalidades pertinentes.
Constatação, regulamentado por decreto,

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§2º Decreto irá dispor sobre as infrações que Art. 290 A notificação será dispensada
comportam notificação prévia ou acessória, e quando:
sobre as hipóteses em que a notificação é
dispensada. I - houver apreensão, interdição ou embargo
imediatos;
Art. 287 O auto de infração deverá conter,
obrigatoriamente: II - houver obstrução de via pública;

I - a qualificação do autuado; III - houver exercício de atividade ou


instalação de engenho não licenciado em
II - o local, a data e a hora da lavratura; logradouro público;

III - a fiel descrição do fato infringente; IV - o infrator já tiver sido autuado por
cometimento da mesma infração no período
IV - a capitulação legal e a penalidade compreendido nos 12 (doze) meses
aplicável; imediatamente anteriores;

V - o prazo para que o infrator impugne a V - nos demais casos previstos no Decreto que
autuação e a legislação atinente; regulamenta esta Lei Complementar.

VI - o prazo fixado para que se sane a Art. 291 A multa será aplicada quando o
irregularidade, nos termos do anexo desta Lei infrator não sanar a irregularidade dentro do
Complementar; prazo fixado na notificação, ou
imediatamente, nas hipóteses em que não
VII - a indicação da quantidade e a haja previsão, nesta Lei Complementar ou em
especificação do produto ou equipamento seu Decreto, de notificação prévia.
apreendido, se for o caso, indicando o local
onde ficará depositado. §1° A multa será fixada em real, obedecendo
à seguinte escala:
VIII - a assinatura de servidor público.
I - na infração leve, de R$250,00 (duzentos
Art. 288 A aplicação da penalidade prevista cinquenta reais) a R$700,00 (setecentos reais);
no art. 286 deste Código não isenta o infrator
da obrigação de reparar o dano resultante da II - na infração média, de R$750,00 (setecentos
infração. e cinquenta reais) a R$2.000,00 (dois mil
reais);
Parágrafo Único. Responderá solidariamente
com o infrator quem, de qualquer modo, III - na infração grave, de R$2.050,00 (dois mil
concorrer para a prática da infração ou dela se e cinquenta reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil
beneficiar. reais);

Art. 289 A notificação implica a IV - na infração gravíssima, de R$ 5.050,00


obrigatoriedade de o infrator sanar a (cinco mil e cinquenta reais) a R$25.000,00
irregularidade dentro do prazo nela fixado, (vinte e cinco mil reais).
conforme estabelecido em Decreto.
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§2º Em caso de primeira e segunda II - infração média - cinco pontos


reincidência, a multa será aplicada,
respectivamente, em dobro e em triplo em III - infração grave - sete pontos;
relação aos valores previstos no §1º deste
artigo. IV - infração gravíssima - dez pontos;

§3° Considera-se reincidência, para os fins Parágrafo Único. Sem prejuízo das demais
desta Lei Complementar, o cometimento da penalidades, será aplicada a de cassação da
mesma infração pela qual foi aplicada licença quando o infrator exceder, no período
penalidade anterior, dentro do prazo de 12 de 12 (doze) meses, a 20 (vinte) pontos.
(doze) meses, contados da última autuação,
por prática ou persistência na mesma Art. 294 A penalidade de apreensão de
infração, mesmo que tenha sido emitido novo produto ou equipamento será aplicada
documento de licenciamento. quando sua comercialização ou utilização,
respectivamente, estiver em desacordo com
§4° A multa deverá ser paga no prazo fixado o licenciamento ou sem este, sem prejuízo da
no Decreto que regulamenta esta Lei aplicação da multa cabível.
Complementar e, na hipótese de não
pagamento, deverá ser inscrita em dívida §1° Ocorrerá a apreensão imediata de bem
ativa 30 (trinta) dias após o vencimento desse simultaneamente à aplicação de multa:
prazo.
I - no caso de exercício de atividade comercial
§5º Decorrido o prazo para o pagamento da sem licença no logradouro público, ainda que
multa, será efetivada a suspensão da acondicionados em bolsas, sacolas, malas ou
atividade nos casos de pessoa jurídica e similares, mesmo que apoiadas sobre o
representado ao Ministério Público as corpo;
pessoas jurídicas e físicas, públicas ou
privadas. II - nos casos previstos no Decreto que
regulamenta esta Lei Complementar.
Art. 292 O Anexo desta Lei Complementar
indica os casos em que a multa será aplicada §2° O bem apreendido será restituído
diariamente. mediante comprovação de depósito do valor
correspondente à multa aplicada, acrescida
Parágrafo Único. Sanada a irregularidade, o do preço público de remoção, transporte e
infrator comunicará por escrito o fato ao guarda do bem, definido em decreto, desde
Executivo e, uma vez constatada sua que comprovada a origem regular do
veracidade, o termo final do curso diário da produto, nos seguintes prazos:
multa retroagirá à data da comunicação feita.
I - 24 (vinte e quatro) horas, no caso de
Art. 293 A cada infração cometida são produto perecível;
computados os seguintes números de
pontos: II - 30 (trinta) dias, no caso de produto ou
equipamento não perecível.
I - infração leve - três pontos;

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§3° O bem apreendido e não reclamado no IV - o infrator não corrigir a irregularidade no


prazo fixado no § 2° deste artigo, e nem prazo previsto neste Código e decreto
retirado no prazo fixado para liberação, será regulamentador.
destruído ou inutilizado, ressalvadas as
seguintes hipóteses: §1° Durante o embargo, somente poderão ser
executadas as obras necessárias à garantia da
I - quando necessário à instrução criminal; segurança e à regularização da obra ou
serviço, mediante autorização do Executivo.
II - quando for de interesse público a doação
para fim social, destinado exclusivamente a §2° A desobediência do auto de embargo
órgão ou entidade de assistência social; acarretará ao infrator a aplicação de multa.

III - quando for recomendável a alienação, por §3° O embargo persistirá até que seja
razões econômicas, que deverá ser realizada regularizada a situação que o provocou.
por meio de hasta pública pelo Executivo.
Art. 296 A penalidade de cassação do
§4º A importância apurada na venda em hasta licenciamento será aplicada na primeira
pública será aplicada no pagamento da multa reincidência de infrações graves e
e no ressarcimento das despesas de que trata gravíssimas, quando o infrator atingir a
o §2º deste artigo, restituindo-se ao infrator o pontuação de 20 pontos e nas demais
valor remanescente. hipóteses previstas no Decreto desta Lei
Complementar.
§5° Nas hipóteses previstas no §2° deste
artigo, fica o Executivo isento de qualquer §1° Cassado o licenciamento, o documento
responsabilidade relativa a eventuais danos correspondente poderá ser requisitado pelo
do produto ou equipamento. fiscal para ser inserido no processo
administrativo, sob pena de multa.
§6° Na impossibilidade de remoção ou
apreensão do bem, será aplicada multa diária §2° A aplicação da penalidade prevista neste
e interdição de estabelecimento, conforme artigo impede a concessão de novo
previsto em decreto. licenciamento, até que seja efetuado o
pagamento das multas correspondentes e
Art. 295 A penalidade de embargo de obra ou regularizada a situação que levou à cassação
serviço executado em logradouro público da licença.
será aplicada quando:
§3° Aplicada a penalidade prevista neste
I - a execução estiver em desacordo com o artigo, o infrator deverá interromper o
licenciamento ou sem licenciamento; exercício da atividade ou o uso do bem,
conforme o caso, na data do conhecimento
II - for iniciada sem o acompanhamento de da cassação, sob pena de multa e interdição.
um responsável técnico;
Art. 297 No caso de aplicação da penalidade
III - colocar em risco a estabilidade da obra; de cassação do documento de licenciamento,
o infrator deverá interromper o exercício da
atividade ou o uso do bem, conforme o caso,
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na data fixada na decisão administrativa II - fechamento de logradouro público


correspondente. mediante construção de muro, cerca ou
elemento construtivo de natureza similar;
Art. 298 A interdição do estabelecimento ou
atividade dar-se-á, sem prejuízo da aplicação III - estrutura não licenciada de fixação,
da multa cabível, quando: sustentação ou acréscimo de mobiliário
urbano;
I - houver risco à saúde, ao meio ambiente ou
à segurança de pessoas ou bens; IV - passeio construído fora das normas
estabelecidas neste Código.
II - tratar-se de atividade poluente, assim
definida pela legislação ambiental; §1° Nas invasões de logradouro ou imóvel
públicos:
III - constatar-se a impossibilidade de
regularização da atividade; I - sendo edificação com utilização comercial,
edificação em andamento, ou edificação
IV - houver cassação do documento de provisória, antes de iniciada a demolição, o
licenciamento; invasor será notificado para desocupá-la,
demoli-la e, quando for o caso, recompor o
V - tratar-se de atividade exercida sem logradouro público ou imóvel público, no
licenciamento; prazo de 24 (vinte e quatro) horas;

VI - nos demais casos previstos no Decreto II - sendo construção utilizada para moradia e
que regulamenta esta Lei Complementar. com característica de permanência definitiva
(invasão consumada), antes de serem
§1º O Decreto definirá situações em que a iniciados os procedimentos para a demolição,
interdição dar-se-á de imediato. o invasor deverá ser notificado para
desocupá-la, demoli-la e, quando for o caso,
§2º A interdição persistirá até que seja recompor o logradouro público ou imóvel
regularizada a situação que a provocou. público no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas.
§3° A desobediência ao auto de interdição
acarretará ao infrator a aplicação de multa. §2° O descumprimento das notificações
previstas nos incisos I e II do § 1° deste artigo
§4° Será garantido o acesso ao local para implica demolição, pelo Executivo, com base
regularização da situação ou retirada de no poder de polícia administrativa,
produto ou equipamento não envolvido na independentemente de propositura de ação
infração, mediante autorização do Executivo. judicial, podendo ser cobrados do infrator os
custos envolvidos na demolição.
Art. 299 A demolição, total ou parcial, será
imposta quando se tratar de: §3° No caso de mobiliário urbano, a
demolição limita-se à estrutura de fixação,
I - construção não licenciada em logradouro sustentação ou acréscimo.
público ou em imóvel público municipal;

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§4° Todo o material proveniente de Art. 302 É garantido ao autuado o direito de


demolição de edificação ou obra em ampla defesa na esfera administrativa,
logradouro ou imóvel públicos, inclusive expondo por escrito e acompanhada das
equipamentos, deverá ser apreendido. provas que tiver, desde que produzidas na
forma e prazos legais.
Art. 300 O responsável pela infração será
intimado a providenciar a necessária Parágrafo Único. A intervenção do infrator far-
demolição e, quando for o caso, a recompor o se-á pessoalmente, por representante legal
logradouro público segundo as normas deste ou por intermédio de advogado, inscrito na
Código. Ordem dos Advogados do Brasil, com
mandato regularmente outorgado.
Parágrafo Único. No caso de não
cumprimento do disposto no caput, poderá o Art. 303 Pela penalidade imposta caberá
Executivo realizar a obra, sendo o custo recurso ao órgão responsável pela autuação,
respectivo, acrescido da taxa de que deverá ser apresentado em petição
administração, ressarcido pelo proprietário, escrita, via protocolo, no prazo de 15 (quinze)
sem prejuízo das sanções cabíveis. dias, a contar do recebimento da notificação
ou da publicação do edital no Diário Oficial de
CAPÍTULO III Contagem.

DA APLICAÇÃO DAS PENALIDADES Art. 304 O recurso será julgado no prazo de 30


(trinta) dias, por comissão composta de 3
Art. 301 O infrator será notificado da lavratura (três) servidores públicos titulares e seus
da autuação por meio de entrega de cópia do respectivos suplentes, designados pelo Chefe
documento de autuação ou por publicação do Poder Executivo.
no Diário Oficial de Contagem.
Parágrafo Único. O mandato desta comissão
§1º A entrega de cópia do documento de julgadora será de 2 (dois) anos.
autuação poderá ser feita pessoalmente ao
infrator ou a seu representante legal, TÍTULO X
podendo também ser feita pelo correio.
DISPOSIÇÕES FINAIS
§2° Na hipótese de o infrator ser notificado
pessoalmente ou pelo correio e recusar-se a Art. 305 Os princípios, os conceitos e as regras
receber sua cópia do documento de autuação deste Código estendem-se às leis que vierem
ou se a notificação se der por meio de a ser editadas para sua complementação.
preposto, a notificação será ratificada em
diário oficial e se consumará na data da Art.306 Os prazos para diligências, despachos,
publicação. providências saneadoras nos processos
administrativos e sua tramitação pelos órgãos
§3° Não sendo o infrator ou seu representante públicos da Prefeitura serão fixados por
legal encontrado para receber a autuação, Decreto.
esta será feita mediante publicação em diário
oficial, consumando-se a autuação na data da Art. 307 O processo administrativo pode se
publicação. iniciar de ofício ou a pedido de interessado,
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sempre cadastrado do sistema informatizado serão atualizados com base na variação do


próprio de controle processual da Prefeitura, IGP-M/FGV (Índice Geral de Preços de
vedado o uso de qualquer controle paralelo Mercado), acumulado nos últimos 12 (doze)
ou interno. meses imediatamente anteriores ao da
atualização ou outro índice que vier a
Art. 308 Todos os meios legais, bem como os substituí-lo.
moralmente legítimos, ainda que não
especificados nesta Lei Complementar, são Art. 313 Este Código entrará em vigor 90
hábeis para provar a verdade dos fatos, em (noventa) dias após a sua publicação, sendo
que se funda o pedido ou a defesa. que os prazos que nele não tiverem sido
previstos para adequação a seus dispositivos
Art. 309 Na contagem dos prazos serão estabelecidos pelo Decreto, conforme o
estabelecidos neste Código ou em seu tipo de documento de licenciamento.
Decreto, excluir-se-á o dia do começo e
incluir-se-á o do vencimento e, se este recair Art. 314 Ficam revogadas as disposições em
em dia sem expediente, o término ocorrerá contrário.
no primeiro dia útil subsequente.
Palácio do Registro, em Contagem, 30 de
Art. 310 Para efeito do cumprimento deste dezembro de 2014.
Código, as citações nele contidas referentes a
zoneamento, Áreas Especiais, parâmetros
urbanísticos e uso correspondem ao previsto
pela legislação relativa ao parcelamento,
ocupação e uso do solo em vigor.
CARLOS MAGNO DE MOURA SOARES
Art. 311 O Decreto que regulamenta este
Código poderá acrescentar outros Prefeito de Contagem
documentos a serem exigidos para a
instrução de requerimentos de
licenciamento.

Art. 312 Os valores da penalidade de multa,


aplicadas com fundamento neste artigo,

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Decreto Municipal nº 1.085, de 29 de autos, observando-se o procedimento


dezembro de 2016. Regulamenta a previsto neste Decreto, desde que ainda não
responsabilização administrativa de tenha havido o devido sancionamento por
pessoas jurídicas pela prática de atos outros órgãos da Administração Pública.
contra a Administração Pública, no
âmbito da Administração Direta e Indireta Art.2º A apuração da responsabilidade
do Município de Contagem e dá outras administrativa de pessoa jurídica que possa
providências. resultar na aplicação das sanções previstas no
art. 6º da Lei nº 12.846/13, bem como aqueles
que se enquadram na situação prevista no
parágrafo único do artigo anterior, será
O PREFEITO DE CONTAGEM, no uso das efetuada por meio de Processo
atribuições que lhe são conferidas pelo artigo Administrativo de Responsabilização - PAR,
92, VII, da lei Orgânica do Município de precedido, sempre que necessário, de
Contagem, considerando o disposto na Lei Procedimento de Investigação Preliminar, de
Federal nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, caráter sigiloso e não punitivo.
que dispõe sobre a responsabilização
administrativa e civil de pessoas jurídicas pela CAPÍTULO II
prática de atos contra a Administração
Pública; DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR

Art.3º O procedimento de investigação será


destinado à averiguação de indícios de
DECRETA: autoria e materialidade de todo e qualquer
fato que possa acarretar a aplicação das
sanções previstas na Lei Federal nº
12.846/2013.
CAPÍTULO I
Art.4° A competência para a instauração de
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES procedimento investigatório é concorrente
entre a autoridade máxima do órgão central
Art.1º A responsabilização administrativa de do Sistema Municipal de Controle Interno e a
pessoas jurídicas pela prática de atos contra a autoridade máxima do órgão ou entidade em
Administração Pública de que trata a Lei n.º face da qual foi praticado o ato lesivo,
12.846/2013, no âmbito da Administração observado o disposto no art. 10 deste
Direta e Indireta do Município de Contagem, decreto, e ocorrerá:
observará o disposto neste decreto.
I - de ofício;
Parágrafo único. As sanções previstas na Lei
nº 8.666/93, e/ou em outras normas de II - em face de requerimento ou
licitações e contratos da administração representação formulada por qualquer
pública, cujas respectivas infrações pessoa por qualquer meio legalmente
administrativas guardem subsunção com os permitido, desde que contenha informações
atos lesivos previstos na Lei nº 12.846/13, sobre o fato e seu provável autor, bem como
serão aplicadas conjuntamente, nos mesmos
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a qualificação mínima que permita sua sendo que, neste caso, a requisição terá
identificação e localização; caráter irrecusável;

III - por comunicação de outro órgão ou III - solicitar, por intermédio da autoridade
entidade estatal, acompanhado de despacho instauradora, ao órgão de representação
fundamentado da autoridade máxima judicial que requeira as medidas judiciais
contendo a descrição do (s) fato (s), seu(s) necessárias para a investigação das infrações,
provável (is) autor (es) e devido no País ou no exterior.
enquadramento legal na Lei n° 12.846/2013,
bem como da juntada da documentação Art.6º A investigação deverá ser concluída no
pertinente. prazo de 90 (noventa) dias, podendo ser
prorrogado por igual período pela autoridade
§1º A competência administrativa prevista instauradora.
neste artigo poderá ser delegada, vedada
subdelegação. Art.7º Esgotadas as diligências ou vencido o
prazo constante do artigo anterior, o
§2º O conhecimento por manifestação responsável pela condução do procedimento
anônima não implicará ausência de investigatório elaborará relatório conclusivo,
providências, desde que obedecidos os o qual deverá conter:
mesmos requisitos para as representações
em geral constantes no inciso II deste artigo. I - o(s) fato(s) apurado(s);

§3º O agente público que tomar II - o(s) seu(s) autor(es);


conhecimento de fato que possa ser objeto
de responsabilização administrativa por III - o(s) enquadramento(s) legal(is) nos
qualquer dos atos lesivos descritos na Lei n° termos da Lei 12.846/13;
12.846/2013, deverá encaminhar, no prazo de
10 (dez) dias contados de sua ciência, IV - a sugestão de arquivamento ou de
comunicação formal às autoridades descritas instauração de PAR para apuração da
no caput deste artigo, sob pena de responsabilidade da pessoa jurídica, bem
responsabilização penal, civil e como o encaminhamento para outras
administrativa, nos termos da legislação autoridades competentes, conforme o caso.
específica aplicável.
Art.8º Recebidos os autos do procedimento
Art.5º O servidor designado como de investigação na forma prevista no artigo
responsável pela investigação poderá: anterior, as autoridades previstas no artigo 4º
deste decreto poderão determinar a
I - utilizar-se de todos os meios probatórios realização de novas diligências, o
admitidos em lei para a elucidação dos fatos arquivamento da matéria ou a instauração de
e aqueles que lhe são correlatos; PAR.

II - requisitar nominalmente servidores Parágrafo único. Em caso de fato novo ou


estáveis do órgão ou entidade envolvida na novas provas, os autos do procedimento de
ocorrência para auxiliar na investigação, investigação poderão ser desarquivados, de
ofício ou mediante requerimento, pelas
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autoridades descritas no artigo 4º deste II - inexistência de condições objetivas para


decreto, em despacho fundamentado. sua realização no órgão ou entidade de
origem;
CAPITULO III
III - complexidade, repercussão e relevância
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE da matéria;
RESPONSABILIZAÇÃO - PAR
IV - valor expressivo dos contratos mantidos
Art.9° A competência para a instauração e pela pessoa jurídica com o órgão ou entidade
julgamento do processo administrativo para atingida; ou
apuração da responsabilidade de pessoa
jurídica é da autoridade máxima de cada V - apuração que envolva atos e fatos
órgão ou entidade da Administração Direta relacionados a mais de um órgão ou entidade
ou Indireta do Município, que agirá de ofício da Administração Pública Municipal.
ou mediante provocação, observados o
contraditório e a ampla defesa. §2º Ficam os órgãos e entidades da
administração pública obrigados a
Paragrafo único. A competência para a encaminhar à Controladoria-Geral do
instauração e o julgamento do PAR poderá Município todos os documentos e
ser delegada, vedada a subdelegação. informações que lhes forem solicitados,
incluídos os autos originais dos processos que
Art.10 A Controladoria Geral do Município - eventualmente estejam em curso.
CGM, órgão central do Sistema Municipal de
Controle Interno, possui: Seção I

I - competência concorrente para instaurar e Da instauração, tramitação e julgamento do


julgar os processos administrativos de PAR
responsabilização de pessoas jurídicas; ou
Art.11 A instauração do processo
II - competência exclusiva para avocar os administrativo para apuração de
processos instaurados para exame de sua responsabilidade administrativa dar-se-á
regularidade ou para corrigir-lhes o mediante portaria a ser publicada no Diário
andamento, inclusive promovendo a Oficial e deverá conter:
aplicação da penalidade administrativa
cabível. I - o nome e o cargo da autoridade
instauradora;
§1° A CGM poderá exercer, a qualquer tempo,
a competência prevista no caput, se II - o nome empresarial, a firma, a razão social
presentes quaisquer das seguintes ou a denominação da pessoa jurídica;
circunstâncias:
III - o número da inscrição da pessoa jurídica
I - caracterização de omissão da autoridade ou entidade no Cadastro Nacional da Pessoa
originariamente competente; Jurídica - CNPJ;

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IV - os membros da comissão processante, I - propor, cautelarmente e de forma


com a indicação de um presidente; fundamentada, a suspensão de
procedimentos licitatórios, contratos ou
V - a síntese dos fatos, as normas pertinentes quaisquer atividades e atos administrativos
à infração e a sanção cabível; relacionados ao objeto do PAR, até a sua
conclusão;
VI - o prazo para a conclusão do processo e a
apresentação de relatório sobre os fatos II - solicitar a atuação de especialistas com
apurados e eventual responsabilidade da notório conhecimento, de órgãos e entidades
pessoa jurídica. públicas ou de outras organizações, para
auxiliar na análise da matéria sob exame; e,
Parágrafo único. Fatos não mencionados na
portaria poderão ser apurados no mesmo III - solicitar ao órgão de representação
processo administrativo de judicial que requeira as medidas judiciais
responsabilização, independentemente de necessárias para o processamento das
aditamento ou complementação do ato de infrações, no País ou no exterior.
instauração, garantido o contraditório e a
ampla defesa mediante nova notificação. §4º Os atos processuais poderão ser
realizados por meio de videoconferência ou
Art.12 O PAR será conduzido por comissão outro recurso tecnológico de transmissão de
processante composta por 2 (dois) ou mais sons e imagens em tempo real, assegurado o
servidores estáveis que exercerá suas direito ao contraditório e à ampla defesa.
atividades com independência e
imparcialidade, assegurado o sigilo, sempre §5º A pessoa jurídica poderá acompanhar o
que obrigatório ou necessário à elucidação PAR por meio de seus representantes legais
dos fatos, o interesse público e garantido o ou procuradores, restando-lhes assegurado
direito à ampla defesa e ao contraditório. amplo acesso aos autos com extração de
fotocópias, vedada a sua retirada mediante
§1º A Controladoria-Geral do Município, no carga da repartição pública.
uso das prerrogativas estabelecidas no art. 10
deste decreto, poderá requisitar §6º Os atos processuais serão públicos, salvo
nominalmente servidores estáveis do órgão quando for decretado fundamentadamente o
ou entidade envolvida na ocorrência para sigilo nas hipóteses em que o interesse
auxiliar na condução do PAR, sendo que, público exigir ou quando houver informação
neste caso, a requisição terá caráter protegida por sigilo legal, casos em que o
irrecusável. direito de consultar os autos e pedir certidões
será restrito às partes ou seus procuradores.
§2º A comissão do PAR deverá autuar os
indícios, provas e elementos que indiquem a Art.13 O prazo para conclusão do PAR não
prática dos atos lesivos contra a excederá 180 (cento e oitenta) dias, admitida
Administração Pública, numerando e prorrogação por igual período, por
rubricando todas as folhas. solicitação, em despacho fundamentado, do
presidente da comissão à autoridade
§3º A comissão, para o devido e regular instauradora.
exercício de suas funções, poderá:
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Parágrafo único. Suspende-se a contagem do §2º As notificações, bem como as intimações,


prazo previsto no caput deste artigo: serão feitas por via postal com aviso de
recebimento ou por qualquer outro meio que
I - pela propositura do acordo de leniência até assegure a certeza de ciência da pessoa
o seu efetivo cumprimento; jurídica acusada.

II - quando o resultado do julgamento do PAR §3º A pessoa jurídica poderá ser intimada no
depender de fatos apurados em outro domicílio de seu representante legal.
processo;
§4º Estando a parte estabelecida em local
III - quando houver a necessidade de incerto, não sabido ou inacessível, ou ainda
providências judiciais para o seu sendo infrutífera a intimação na forma do § 2º,
prosseguimento; será feita nova intimação por meio de edital
publicado na imprensa oficial e no sítio
IV - por motivo de força maior. eletrônico da Prefeitura pelo órgão ou
entidade responsável pela instauração e
Art.14 Instaurado o PAR, a comissão julgamento do PAR, contando-se o prazo para
processante notificará a pessoa jurídica para, apresentação da defesa a partir da data de
no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data publicação do edital.
do recebimento da notificação, apresentar
defesa escrita e especificar eventuais provas §5º As sociedades sem personalidade jurídica
que pretende produzir. serão intimadas no domicílio da pessoa a
quem couber a administração de seus bens,
§1º Do instrumento de notificação constará: aplicando-se, caso infrutífera, o disposto no §
4º deste artigo.
I - a identificação da pessoa jurídica e, se for o
caso, o número de sua inscrição no Cadastro Art.15 Na hipótese de a pessoa jurídica
Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ; requerer a produção de provas em sua defesa,
a comissão processante apreciará a sua
II - a indicação do órgão ou entidade pertinência em despacho motivado e fixará
envolvido na ocorrência e o número do prazo razoável, conforme a complexidade da
processo administrativo instaurado; causa e demais características do caso
concreto, para a produção das provas
III - a descrição sucinta dos atos lesivos deferidas.
supostamente praticados contra a
Administração Pública Municipal e as sanções §1º A pessoa jurídica poderá requerer todas
cabíveis; as provas admitidas em direito e pertinentes
à espécie, sendo-lhe facultado constituir
IV - a informação de que a pessoa jurídica tem advogado para acompanhar o processo.
o prazo de 30 (trinta) dias para, querendo,
apresentar defesa escrita; §2º Serão recusadas, mediante decisão
fundamentada, provas propostas pela pessoa
V - a indicação precisa do local onde a defesa jurídica que sejam ilícitas, impertinentes,
poderá ser protocolizada. desnecessárias, protelatórias ou
intempestivas.
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Art.16 Tendo sido requerida a produção de elaborado com a observância dos seguintes
prova testemunhal, incumbirá à pessoa requisitos:
jurídica juntar o rol das testemunhas no prazo
de defesa e apresentá-las em audiência a ser I - descrição dos fatos apurados durante a
designada pela comissão, instrução probatória;
independentemente de intimação e sob pena
de preclusão. II - detalhamento das provas ou de sua
insuficiência, bem como apreciação da defesa
§1º A pessoa jurídica poderá ser representada e dos argumentos jurídicos que a lastreiam;
por preposto credenciado, que tenha pleno
conhecimento dos fatos, munido de carta de III - indicação de eventual prática de ilícitos
preposição com poderes para confessar. administrativos, cíveis ou criminais por parte
de agentes públicos;
§2º Verificando que a presença do
representante da pessoa jurídica poderá IV - caso tenha sido celebrado acordo de
influir no ânimo da testemunha, de modo a leniência, indicação do cumprimento integral
prejudicar a verdade do depoimento, o de todas as suas cláusulas;
presidente da comissão processante
providenciará a sua retirada do recinto, V - análise da existência e do funcionamento
prosseguindo na inquirição com a presença de programa de integridade;
de seu defensor, fazendo o registro do
ocorrido no termo de audiência. VI - conclusão objetiva quanto à
responsabilização ou não da pessoa jurídica e,
§3º O depoimento das testemunhas no PAR se for o caso, sobre a desconsideração de sua
observará o procedimento previsto na personalidade jurídica, sugerindo, de forma
legislação municipal que regulamenta o motivada, as sanções a serem aplicadas.
processo administrativo, aplicando-se,
subsidiariamente, o Código de Processo Civil. Art.19 Após apresentação do relatório final, os
autos do PAR serão imediatamente
Art.17 Concluídos os trabalhos de instrução, o encaminhados à autoridade julgadora para a
PAR será encaminhado pela comissão decisão devidamente motivada com a
processante ao órgão de representação indicação dos fatos e fundamentos jurídicos,
judicial do ente público para, no prazo de 30 a qual deverá ser necessariamente proferida
(trinta) dias, apresentar manifestação quanto em 30 (trinta) dias.
à observância e a regularidade do devido
processo legal administrativo. Parágrafo único. A decisão prevista no caput
deste artigo será publicada no Diário Oficial
Parágrafo único. Findo o prazo a que se refere do Município.
o caput deste artigo, com ou sem a
manifestação, os autos serão devolvidos à
comissão processante para elaboração de
relatório final.

Art.18 O relatório final da comissão Seção II


processante deverá obrigatoriamente ser
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Do Recurso art. 14 da Lei Federal nº 12.846/2013, dará


ciência à pessoa jurídica e notificará os
Art.20 Caberá recurso administrativo, com administradores e sócios com poderes de
efeito suspensivo, contra a decisão administração, informando sobre a
administrativa de responsabilização, o qual possibilidade de a eles serem estendidos os
poderá ser interposto no prazo de 15 (quinze) efeitos das sanções que porventura venham a
dias, contados a partir da notificação da ser aplicadas àquela, a fim de que exerçam o
pessoa jurídica envolvida e do órgão de direito ao contraditório e à ampla defesa.
representação judicial do ente público.
§1º A Controladoria-Geral do Município
Art.21 O recurso previsto no artigo anterior poderá requerer à comissão a inserção, em
deverá ser interposto perante órgão sua análise, de hipótese de desconsideração
colegiado, a ser criado por ato do Prefeito, o da pessoa jurídica.
qual terá competência administrativa para
admiti-lo, processá-lo e julgá-lo e que será §2º A notificação dos administradores e
presidido, preferencialmente, pelo sócios com poderes de administração deverá
Controlador-Geral do Município ou pelo observar o disposto no art. 14 deste Decreto,
Procurador-Geral do Município. informar sobre a possibilidade de a eles serem
estendidos os efeitos das sanções que
Art.22 A não interposição de recurso porventura venham a ser aplicadas à pessoa
administrativo no prazo previsto no art. 20 ou jurídica e conter, resumidamente, os
o seu julgamento definitivo pelo órgão elementos que embasam a possibilidade de
colegiado competente gerará o trânsito em sua desconsideração.
julgado da decisão administrativa
sancionatória proferida. §3º Os administradores e sócios com poderes
de administração terão os mesmos prazos
Parágrafo único. Encerrado o processo na previstos para a pessoa jurídica.
esfera administrativa, a decisão final será
publicada no Diário Oficial do Município, §4º A decisão sobre a desconsideração da
dando-se conhecimento de seu teor ao pessoa jurídica integrará a decisão a que
Ministério Público para apuração de alude o art. 19 deste Decreto.
eventuais ilícitos, inclusive quanto à
responsabilidade individual dos dirigentes da §5º Os administradores e sócios com poderes
pessoa jurídica ou seus administradores ou de de administração poderão recorrer da
qualquer pessoa natural, autora, coautora ou decisão que declarar a desconsideração da
partícipe. pessoa jurídica, observado o disposto no art.
20 deste Decreto.
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE
JURÍDICA DA SIMULAÇÃO OU FRAUDE NA FUSÃO OU
INCORPORAÇÃO
Art.23 Na hipótese da comissão, ainda que
antes da finalização do Relatório, constatar Art.24 Para os fins do disposto no § 1º do
ocorrência de uma das situações previstas no artigo 4º da Lei Federal nº 12.846/13, havendo
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indícios de simulação ou fraude, a comissão I - valor do contrato firmado ou pretendido


examinará a questão, dando oportunidade superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de
para o exercício do direito à ampla defesa e reais);
contraditório na apuração de sua ocorrência.
II - vantagem auferida ou pretendida pelo
§1º Havendo indícios de simulação ou fraude, infrator superior a R$300.000,00 (trezentos
o relatório da comissão será conclusivo sobre mil reais);
sua ocorrência.
III - relação do ato lesivo com atividades fiscais
§2º A decisão quanto à simulação e fraude da Secretaria Municipal de Fazenda ou a
será proferida pela autoridade julgadora e contratos, convênios ou termos de parceria
integrará a decisão a que alude o "caput" do na área de saúde, educação, segurança
artigo 19 deste Decreto. pública ou assistência social;

CAPÍTULO VI IV - reincidência, assim definida a ocorrência


de nova infração, idêntica ou não à anterior,
DA APLICAÇÃO DAS SANÇÕES tipificada como ato lesivo pelo art. 5º da Lei nº
12.846/13, em menos de cinco anos,
Art.25 Nos termos do art. 6º da Lei nº contados da publicação do julgamento da
12.846/2013, combinado com o disposto no infração anterior;
parágrafo único do art. 1° deste decreto, as
pessoas jurídicas estão sujeitas às seguintes V - tolerância ou ciência de pessoas do corpo
sanções administrativas: diretivo ou gerencial da pessoa jurídica;

I - multa; e VI - interrupção na prestação de serviço


público ou do fornecimento de bens;
II - publicação extraordinária da decisão
administrativa sancionadora. VII - paralisação de obra pública;

Seção I VIII - situação econômica do infrator com base


na apresentação de índice de solvência geral
Da Multa e de liquidez geral superiores a 1 (hum) e
demonstração de lucro líquido no último
Art.26 A multa-base será fixada levando-se exercício anterior ao da ocorrência do ato
em consideração não apenas a gravidade e a lesivo.
repercussão social da infração, mas também
os princípios da razoabilidade e da Art.28 São circunstâncias atenuantes:
proporcionalidade, jamais sendo inferior à
vantagem auferida, quando for possível sua I - a não consumação do ato lesivo;
estimação.
II - colaboração efetiva da pessoa jurídica com
Art.27 São circunstâncias que agravam o a investigação ou a apuração do ato lesivo,
cálculo da multa: independentemente do acordo de leniência;

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III - comunicação espontânea pela pessoa lesivo objeto da apuração, o inciso III do art.
jurídica antes da instauração do processo 53 deste decreto será considerado
administrativo em relação à ocorrência do ato automaticamente não atendido.
lesivo;
§5º A autoridade responsável poderá realizar
IV - ressarcimento integral dos danos entrevistas e solicitar novos documentos para
causados à Administração Pública antes da fins da avaliação de que trata este artigo.
prolação da decisão administrativa
condenatória. Art.31 O valor da vantagem auferida ou
pretendida equivale aos ganhos obtidos ou
Art.29 A aplicação da multa no percentual pretendidos pela pessoa jurídica que não
máximo ou mínimo estabelecidos no inciso I ocorreriam sem a prática do ato lesivo,
do artigo 6º da Lei nº 12.846/13 independe do somado, quando for o caso, ao valor
enquadramento da pessoa jurídica em todas correspondente a qualquer vantagem
as circunstâncias agravantes ou atenuantes. indevida prometida ou dada a agente público
ou a terceiros a ele relacionados.
Art.30 A comprovação pela pessoa jurídica da
existência da implementação de um Art.32 Caso não seja possível utilizar o critério
programa de integridade configurará causa do valor do faturamento bruto da pessoa
especial de diminuição da multa e deverá se jurídica no ano anterior ao da instauração do
sobrepor a qualquer outra circunstância processo administrativo, a multa-base
atenuante no respectivo cálculo. incidirá:

§1° A avaliação do programa de integridade, I - sobre o valor do faturamento bruto da


para a definição do percentual de redução da pessoa jurídica, excluídos os tributos, no ano
multa, deverá levar em consideração as em que ocorreu o ato lesivo, no caso de a
informações prestadas, e sua comprovação, pessoa jurídica não ter tido faturamento no
nos relatórios de perfil e de conformidade do ano anterior ao da instauração do processo
programa. administrativo;

§2º O programa de integridade meramente II - sobre o montante total de recursos


formal e que se mostre absolutamente recebidos pela pessoa jurídica sem fins
ineficaz para mitigar o risco de ocorrência de lucrativos no ano em que ocorreu o ato lesivo;
atos lesivos da Lei nº 12.846/13, não será ou
considerado para fins de aplicação do
percentual de redução de que trata este III - nas demais hipóteses, sobre o
artigo. faturamento anual estimável da pessoa
jurídica, levando em consideração quaisquer
§3º A concessão do percentual máximo de informações sobre a sua situação econômica
redução fica condicionada ao atendimento ou o estado de seus negócios, tais como
pleno dos incisos do caput do art. 53 deste patrimônio, capital social, número de
decreto. empregados, contratos, dentre outras.

§4º Caso o programa de integridade avaliado Parágrafo único. Nas hipóteses previstas
tenha sido criado após a ocorrência do ato neste artigo, o valor da multa será limitado
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entre R$ 6.000,00 (seis mil reais) e R$ no Portal do Município, no sítio eletrônico


60.000.000,00 (sessenta milhões de reais). oficial da Controladoria-Geral do Município.

Art.33 O prazo para pagamento da multa será Seção III


de 30 (trinta) dias, contado do trânsito em
julgado. O inadimplemento acarretará a sua Dos encaminhamentos judiciais
inscrição em Dívida Ativa do Município.
Art.36 As medidas judiciais, no País ou no
Art.34 A multa e o perdimento dos bens exterior, como a cobrança da multa
direitos e valores com fundamento neste administrativa aplicada no PAR, a promoção
decreto serão destinados ao Fundo Municipal da publicação extraordinária, a persecução
de Controle Interno - FMCI, nos termos da Lei das sanções referidas nos incisos I a IV do
Complementar n° 210/2016. caput do art. 19 da Lei n° 12.846/2013, a
reparação integral dos danos e prejuízos,
Seção II além de eventual atuação judicial para a
finalidade de instrução ou garantia do
Da Publicação Extraordinária da Decisão processo judicial ou preservação do acordo
Administrativa Sancionadora de leniência, serão solicitadas ao órgão de
representação judicial ou equivalente dos
Art.35 No prazo máximo de 30 (trinta) dias órgãos ou entidades lesados.
após o trânsito em julgado da decisão no PAR,
o extrato da decisão condenatória será Art.37 No âmbito da administração pública
publicado às expensas da pessoa jurídica, municipal, a atuação judicial será exercida
cumulativamente, nos seguintes meios: pela Procuradoria-Geral do Município.

I - Diário Oficial do Município; CAPÍTULO VII

II - em meio de comunicação de grande DO ACORDO DE LENIÊNCIA


circulação na área da prática da infração e de
atuação da pessoa jurídica ou, na sua falta, em Art.38 O acordo de leniência será celebrado
publicação de circulação nacional; com as pessoas jurídicas responsáveis pela
prática dos atos lesivos previstos na Lei n°
III - em edital afixado no próprio 12.846/2013, e dos ilícitos administrativos
estabelecimento ou no local de exercício da previstos na Lei n° 8.666/1993, e em outras
atividade, em localidade que permita a normas de licitações e contratos, com vistas à
visibilidade pelo público, pelo prazo mínimo isenção ou à atenuação das respectivas
de 30 (trinta) dias; e sanções, desde que colaborem efetivamente
com as investigações e o processo
IV - em seu sítio eletrônico, pelo prazo de 30 administrativo, devendo resultar dessa
(trinta) dias e em destaque na página colaboração:
principal do referido sítio.
I - a identificação dos demais envolvidos na
Parágrafo único. O extrato da decisão infração administrativa, quando couber; e
condenatória também poderá ser publicado

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II - a obtenção célere de informações e demais envolvidos no suposto ilícito, quando


documentos que comprovem a infração sob couber, o resumo da prática supostamente
apuração. ilícita e a descrição das provas e documentos
a serem apresentados na hipótese de sua
Art.39 Compete ao titular da Controladoria- celebração.
Geral do Município - CGM celebrar acordos de
leniência no âmbito do Poder Executivo §1º A proposta de acordo de leniência será
Municipal, nos termos do Capítulo V da Lei protocolada na CGM, em envelope lacrado e
Federal nº 12.846/2013, sendo vedada a sua identificado com os dizeres "Proposta de
delegação. Acordo de Leniência nos termos da Lei
Federal nº 12.846/2013" e "Confidencial".
Art.40 O acordo de leniência será proposto
pela pessoa jurídica, por seus representantes, §2º Uma vez proposto o acordo de leniência,
na forma de seu estatuto ou contrato social, a CGM poderá requisitar os autos de
ou por meio de procurador com poderes processos administrativos em curso em
específicos para tal ato, observado o disposto outros órgãos ou entidades da Administração
no art. 26 da Lei no 12.846/2013. Pública Municipal relacionados aos fatos
objeto do acordo.
§1º A proposta do acordo de leniência
receberá tratamento sigiloso, conforme Art.42 Uma vez apresentada a proposta de
previsto no § 6º do artigo 16 da Lei Federal nº acordo de leniência, a CGM:
12.846/2013, e tramitará em autos apartados
do processo administrativo de I - designará, por despacho, comissão
responsabilização. responsável pela condução da negociação do
acordo, composta por no mínimo 2 (dois)
§2º A proposta do acordo de leniência poderá servidores públicos efetivos e estáveis;
ser feita até a conclusão do relatório a ser
elaborado no PAR. II - supervisionará os trabalhos relativos à
negociação do acordo de leniência, podendo
§3º O acesso ao conteúdo da proposta do participar das reuniões relacionadas à
acordo de leniência será restrito aos atividade de negociação.
servidores especificamente designados pelo
titular da CGM para participar da negociação Parágrafo único. A CGM poderá designar
do acordo de leniência, ressalvada a servidor(es) ou empregado(s) do órgão(s) ou
possibilidade de a proponente autorizar a entidade(s) lesado(s) para integrar a comissão
divulgação ou compartilhamento da de que trata o inciso I do caput deste artigo.
existência da proposta ou de seu conteúdo,
com anuência prévia da CGM. Art.43 Compete à comissão responsável pela
condução da negociação do acordo de
Art.41 A apresentação da proposta de acordo leniência:
de leniência deverá ser realizada por escrito,
conterá a qualificação completa da pessoa I - esclarecer à pessoa jurídica proponente os
jurídica e de seus representantes, requisitos legais necessários para a
devidamente documentada, e incluirá ainda, celebração de acordo de leniência;
no mínimo, a previsão de identificação dos
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II - avaliar os elementos trazidos pela pessoa d) o acompanhamento eficaz dos


jurídica proponente que demonstrem: compromissos firmados no acordo de
leniência;
a) ser a primeira a manifestar interesse em
cooperar para a apuração de ato lesivo VI - submeter ao Controlador-Geral relatório
específico, quando tal circunstância for conclusivo acerca das negociações,
relevante; sugerindo, de forma motivada, quando for o
caso, a aplicação dos efeitos previstos pelo
b) a admissão de sua participação na infração art. 47 deste Decreto.
administrativa;
Art.44 Após manifestação de interesse da
c) o compromisso de ter cessado pessoa jurídica em colaborar com a
completamente seu envolvimento no ato investigação ou a apuração de ato lesivo
lesivo; e previsto na Lei nº 12.846/2013, poderá ser
firmado memorando de entendimentos com
d) a efetividade da cooperação ofertada pela a CGM para formalizar a proposta e definir os
proponente às investigações e ao processo parâmetros do acordo de leniência.
administrativo;
Art.45 A fase de negociação do acordo de
III - propor a assinatura de memorando de leniência pode durar até 60 (sessenta) dias,
entendimentos; prorrogáveis, contados da apresentação da
proposta.
IV - proceder à avaliação do programa de
integridade, caso existente, nos termos deste §1º A pessoa jurídica será representada na
Decreto; negociação e na celebração do acordo de
leniência por seus representantes, na forma
V - propor cláusulas e obrigações para o de seu estatuto ou contrato social.
acordo de leniência que, diante das
circunstâncias do caso concreto, reputem-se §2º Em todas as reuniões de negociação do
necessárias para assegurar: acordo de leniência, haverá registro dos
temas tratados, em memorando de
a) a efetividade da colaboração e o resultado entendimentos, em duas vias assinado pelos
útil do processo; presentes, o qual será mantido em sigilo,
devendo uma das vias ser entregue ao
b) o comprometimento da pessoa jurídica em representante da pessoa jurídica.
promover alterações em sua governança que
mitiguem o risco de ocorrência de novos atos Art.46 A qualquer momento que anteceda à
lesivos; celebração do acordo de leniência, a pessoa
jurídica proponente poderá desistir da
c) a obrigação da pessoa jurídica em adotar, proposta ou ser rejeitada pela CGM.
aplicar ou aperfeiçoar programa de
integridade; e §1º A desistência da proposta de acordo de
leniência ou sua rejeição:

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I - não importará em confissão quanto à acordo em conjunto, respeitadas as


matéria de fato nem em reconhecimento da condições nele estabelecidas.
prática do ato lesivo investigado pela pessoa
jurídica; Art.48 Do acordo de leniência constará
obrigatoriamente:
II - implicará a devolução, sem retenção de
cópias, dos documentos apresentados, sendo I - a identificação completa da pessoa jurídica
vedado o uso desses ou de outras e de seus representantes legais,
informações obtidas durante a negociação acompanhada da documentação pertinente;
para fins de responsabilização, exceto
quando a administração pública tiver II - a descrição da prática denunciada,
conhecimento deles por outros meios; e incluindo a identificação dos participantes
que a pessoa jurídica tenha conhecimento e
III - não será divulgada, ressalvado o disposto relato de suas respectivas participações no
no § 3º do art. 40 deste Decreto. suposto ilícito, com a individualização das
condutas;
§2º O não atendimento às determinações e
solicitações da CGM durante a etapa de III - a confissão da participação da pessoa
negociação importará a desistência da jurídica no suposto ilícito, com a
proposta. individualização de sua conduta;

Art.47 A celebração do acordo de leniência IV - a declaração da pessoa jurídica no sentido


poderá: de ter cessado completamente o seu
envolvimento no suposto ilícito, antes ou a
I - isentar a pessoa jurídica das sanções partir da data da propositura do acordo;
previstas no inciso II do art. 6º e no inciso IV
do art. 19 da Lei nº 12.846/13; V - a lista com os documentos fornecidos ou
que a pessoa jurídica se obriga a fornecer com
II - reduzir em até 2/3 (dois terços), nos termos o intuito de demonstrar a existência da
do acordo, o valor da multa aplicável, prevista prática denunciada, com o prazo para a sua
no inciso I do art. 6º da Lei nº 12.846/13; e disponibilização;

III - isentar ou atenuar, nos termos do acordo, VI - a obrigação da pessoa jurídica em


as sanções administrativas previstas nos arts. cooperar plena e permanentemente com as
86 a 88 da Lei nº 8.666, de 1993, ou de outras investigações e com o processo
normas de licitações e contratos. administrativo, comparecendo, sob suas
expensas, sempre que solicitada, a todos os
§1º Os benefícios previstos no caput ficam atos processuais, até seu encerramento;
condicionados ao cumprimento do acordo.
VII - o percentual em que será reduzida a
§2º Os benefícios do acordo de leniência multa, bem como a indicação das demais
serão estendidos às pessoas jurídicas que sanções que serão isentas ou atenuadas e
integrarem o mesmo grupo econômico, de qual grau de atenuação, caso a pessoa
fato e de direito, desde que tenham firmado o jurídica cumpra suas obrigações no acordo;

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VIII - a previsão de que o não cumprimento, §3º Quando a proposta de acordo de


pela pessoa jurídica, das obrigações previstas leniência for apresentada após a ciência, pela
no acordo de leniência resultará na perda dos pessoa jurídica, da instauração dos
benefícios previstos no § 2º do artigo 16 da procedimentos previstos no caput do art. 11
Lei Federal nº 12.846/13; deste decreto, a redução do valor da multa
aplicável será, no máximo, de até 1/3 (um
IX - a natureza de título executivo extrajudicial terço).
do instrumento do acordo, nos termos do
Código de Processo Civil; Art.49 Caso a pessoa jurídica que tenha
celebrado acordo de leniência forneça provas
X - a adoção, aplicação ou aperfeiçoamento falsas, omita ou destrua provas ou, de
de programa de integridade, conforme os qualquer modo, comporte-se de maneira
parâmetros estabelecidos no Capítulo VIII; contrária à boa-fé e inconsistente com o
requisito de cooperação plena e permanente,
XI - o prazo e a forma de acompanhamento, a CGM fará constar o ocorrido dos autos do
pela CGM do cumprimento das condições processo, cuidará para que ela não desfrute
nele estabelecidas; dos benefícios previstos na Lei Federal nº
12.846/2013, comunicará o fato ao Ministério
XII - as demais condições que a CGM Público e a constará no Cadastro Nacional de
considere necessárias para assegurar a Empresas Punidas - CNEP.
efetividade da colaboração e o resultado útil
do processo. Art.50 No caso de descumprimento do
acordo de leniência:
§1º A proposta de acordo de leniência
somente se tornará pública após a efetivação I - a pessoa jurídica perderá os benefícios
do respectivo acordo, salvo no interesse das pactuados e ficará impedida de celebrar novo
investigações e do processo administrativo. acordo pelo prazo de 3 (três) anos, contados
do conhecimento pela administração pública
§2º O percentual de redução da multa do referido descumprimento;
previsto no § 2º do artigo 16 da Lei Federal nº
12.846/13, e a isenção ou a atenuação das II - o PAR, referente aos atos e fatos incluídos
sanções administrativas estabelecidas nos no acordo, será retomado; e
artigos 86 a 88 da Lei nº 8.666/93, serão
estabelecidos, na fase de negociação, III - será cobrado o valor integral da multa,
levando-se em consideração o grau de descontando-se as frações eventualmente já
cooperação plena e permanente da pessoa pagas.
jurídica com as investigações e o processo
administrativo, especialmente com relação Parágrafo único. O descumprimento do
ao detalhamento das práticas ilícitas, a acordo de leniência será registrado no CNEP.
identificação dos demais envolvidos na
infração, quando for o caso, e as provas Art.51 Concluído o acompanhamento de que
apresentadas, observado o disposto no § 3º trata inciso XI do art. 48 deste Decreto, o
deste artigo. acordo de leniência será considerado
definitivamente cumprido por meio de ato da
CGM, que declarará:
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I - a isenção ou cumprimento das sanções administradores, independentemente de


previstas nos incisos I e III do art. 47 deste cargo ou função exercidos;
Decreto; e
III - padrões de conduta, código de ética e
II - o cumprimento da sanção prevista no políticas de integridade estendidas, quando
inciso II do art. 47 deste Decreto. necessário, a terceiros, tais como,
fornecedores, prestadores de serviço,
CAPITULO VIII agentes intermediários e associados;

DO PROGRAMA DE INTEGRIDADE IV - treinamentos periódicos sobre o


programa de integridade;
Art.52 Para fins do disposto neste Decreto,
programa de integridade consiste, no âmbito V - análise periódica de riscos para realizar
de uma pessoa jurídica, no conjunto de adaptações necessárias ao programa de
mecanismos e procedimentos internos de integridade;
integridade, auditoria e incentivo à denúncia
de irregularidades e na aplicação efetiva de VI - registros contábeis que reflitam de forma
códigos de ética e de conduta, políticas e completa e precisa as transações da pessoa
diretrizes com objetivo de detectar e sanar jurídica;
desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos
praticados contra a administração pública VII - controles internos que assegurem a
municipal. pronta elaboração e confiabilidade de
relatórios e demonstrações financeiros da
Parágrafo único. O programa de integridade pessoa jurídica;
deve ser estruturado, aplicado e atualizado de
acordo com as características e riscos atuais VIII - procedimentos específicos para prevenir
das atividades de cada pessoa jurídica, a qual fraudes e ilícitos no âmbito de processos
por sua vez deve garantir o constante licitatórios, na execução de contratos
aprimoramento e adaptação do referido administrativos ou em qualquer interação
programa, visando garantir sua efetividade. com o setor público, ainda que intermediada
por terceiros, tal como pagamento de
Art.53 Para fins do disposto no art. 30, o tributos, sujeição a fiscalizações, ou obtenção
programa de integridade será avaliado, de autorizações, licenças, permissões e
quanto a sua existência e aplicação, de acordo certidões;
com os seguintes parâmetros:
IX - independência, estrutura e autoridade da
I - comprometimento da alta direção da instância interna responsável pela aplicação
pessoa jurídica, incluídos os conselhos, do programa de integridade e fiscalização de
evidenciado pelo apoio visível e inequívoco seu cumprimento;
ao programa;
X - canais de denúncia de irregularidades,
II - padrões de conduta, código de ética, abertos e amplamente divulgados a
políticas e procedimentos de integridade, funcionários e terceiros, e de mecanismos
aplicáveis a todos os empregados e destinados à proteção de denunciantes de
boa-fé;
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XI - medidas disciplinares em caso de violação IV - o setor do mercado em que atua;


do programa de integridade;
V - os países em que atua, direta ou
XII - procedimentos que assegurem a pronta indiretamente;
interrupção de irregularidades ou infrações
detectadas e a tempestiva remediação dos VI - o grau de interação com o setor público e
danos gerados; a importância de autorizações, licenças e
permissões governamentais em suas
XIII - diligências apropriadas para contratação operações;
e, conforme o caso, supervisão, de terceiros,
tais como, fornecedores, prestadores de VII - a quantidade e a localização das pessoas
serviço, agentes intermediários e associados; jurídicas que integram o grupo econômico; e

XIV - verificação, durante os processos de VIII - o fato de ser qualificada como


fusões, aquisições e reestruturações microempresa ou empresa de pequeno
societárias, do cometimento de porte.
irregularidades ou ilícitos ou da existência de
vulnerabilidades nas pessoas jurídicas §2º A efetividade do programa de integridade
envolvidas; em relação ao ato lesivo objeto de apuração
será considerada para fins da avaliação de
XV - monitoramento contínuo do programa que trata o caput.
de integridade visando seu aperfeiçoamento
na prevenção, detecção e combate à §3º Na avaliação de microempresas e
ocorrência dos atos lesivos previstos no art. 5º empresas de pequeno porte, serão reduzidas
da Lei no 12.846/2013; e as formalidades dos parâmetros previstos
neste artigo, não se exigindo,
XVI - transparência da pessoa jurídica quanto especificamente, os incisos III, V, IX, X, XIII, XIV
a doações para candidatos e partidos e XV do caput deste artigo.
políticos.
Art.54 Para que seu programa de integridade
§1º Na avaliação dos parâmetros de que trata seja avaliado, a pessoa jurídica deverá
este artigo, serão considerados o porte e apresentar:
especificidades da pessoa jurídica, tais como:
I - relatório de perfil; e
I - a quantidade de funcionários, empregados
e colaboradores; II - relatório de conformidade do programa.

II - a complexidade da hierarquia interna e a Art.55 No relatório de perfil, a pessoa jurídica


quantidade de departamentos, diretorias ou deverá:
setores;
I - indicar os setores do mercado em que atua
III - a utilização de agentes intermediários em território nacional e, se for o caso, no
como consultores ou representantes exterior;
comerciais;

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II - apresentar sua estrutura organizacional, a) indicação de quais parâmetros previstos


descrevendo a hierarquia interna, o processo nos incisos do caput do art. 53 foram
decisório e as principais competências de implementados;
conselhos, diretorias, departamentos ou
setores; b) descrição de como os parâmetros previstos
na alínea "a" deste inciso foram
III - informar o quantitativo de empregados, implementados;
funcionários e colaboradores;
c) explicação da importância da
IV - especificar e contextualizar as interações implementação de cada um dos parâmetros
estabelecidas com a administração pública previstos na alínea "a" deste inciso, frente às
nacional ou estrangeira, destacando: especificidades da pessoa jurídica, para a
mitigação de risco de ocorrência de atos
a) importância da obtenção de autorizações, lesivos constantes do art. 5º da Lei nº
licenças e permissões governamentais em 12.846/2013;
suas atividades;
II - demonstrar o funcionamento do
b) o quantitativo e os valores de contratos programa de integridade na rotina da pessoa
celebrados ou vigentes com entidades e jurídica, com histórico de dados, estatísticas e
órgãos públicos nos últimos três anos e a casos concretos; e
participação destes no faturamento anual da
pessoa jurídica; III - demonstrar a atuação do programa de
integridade na prevenção, detecção e
c) frequência e a relevância da utilização de remediação do ato lesivo objeto da apuração.
agentes intermediários, como procuradores,
despachantes, consultores ou representantes §1º A pessoa jurídica deverá comprovar suas
comerciais, nas interações com o setor alegações, devendo zelar pela completude,
público; clareza e organização das informações
prestadas.
V - descrever as participações societárias que
envolvam a pessoa jurídica na condição de §2º A comprovação pode abranger
controladora, controlada, coligada ou documentos oficiais, correios eletrônicos,
consorciada; e cartas, declarações, correspondências,
memorandos, atas de reunião, relatórios,
VI - informar sua qualificação, se for o caso, manuais, imagens capturadas da tela de
como microempresa ou empresa de pequeno computador, gravações audiovisuais e
porte. sonoras, fotografias, ordens de compra, notas
fiscais, registros contábeis ou outros
Art.56 No relatório de conformidade do documentos, preferencialmente em meio
programa, a pessoa jurídica deverá: digital.

I - informar a estrutura do programa de CAPÍTULO IX


integridade, com:
DA COMISSÃO PROCESSANTE PERMANENTE

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Art.57 Fica criada a Comissão Processante §3º Ao menos 3 (tres) dos membros da CPP
Permanente - CPP com atribuições para devem ser servidores efetivos da
formalizar e conduzir, no âmbito da Administração Direta ou Indireta do
Administração Direta e Indireta do Poder Município de Contagem.
Executivo do Município de Contagem,
investigação preliminar, sindicância, Art.59 Compete à Controladoria-Geral do
inquérito, processo administrativo Município a coordenação técnica e
sancionador, processo administrativo de supervisão dos trabalhos conduzidos pela
responsabilização e procedimento de CPP, cabendo estabelecer normas
tomada de contas especial, observados os complementares para regular suas
procedimentos e competências previstas nas atribuições e funcionamento.
legislações específicas, em especial o Decreto
n° 1.838/2012 de 04/05/2012, a Lei Federal n° CAPÍTULO X
8.666/1993, de 21/06/1993, e a Instrução
Normativa TCEMG nº 03/2013, de 08/03/2013. DISPOSIÇÕES FINAIS

Parágrafo único. Excetuam-se das atribuições Art.60 A Controladoria-Geral do Município


da CPP o processo administrativo de natureza fica autorizada a expedir normas
disciplinar, de competência da Corregedoria- complementares para dar efetividade ao
Geral do Município ou da Corregedoria da disposto neste Decreto.
Guarda Municipal, e o processo
administrativo que possua regulamentação Art.61 Este Decreto entra em vigor na data de
própria e tratamento específico no âmbito de sua publicação, revogando-se as disposições
competência dos respectivos órgãos e em contrário.
entidades.
Palácio do Registro, em Contagem, 29 de
Art.58 A CPP será composta por 5 (cinco) dezembro de 2016.
membros designados pelo Prefeito, mediante
indicação da Controladoria-Geral do
Município.
CARLOS MAGNO DE MOURA SOARES
§1° O ato que designar os membros indicará
o Presidente e o Vice-Presidente da Comissão. Prefeito de Contagem

§2° Não serão designados membros da CPP:

I - servidores punidos em processos VANDERLEI DANIEL DA SILVA


disciplinares nos últimos 5 (cinco) anos;
Controlador-Geral do Município
II - servidores em alcance ou em débito com a
Fazenda Pública Municipal;

III - servidores que exercem suas atribuições


no âmbito do Sistema Municipal de Controle
Interno.
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Lei Complementar Municipal nº 247, de 29 Art. 2º O Poder Executivo Municipal exercerá


de dezembro de 2017. Dispõe sobre a as atividades públicas exclusivas da Prefeitura
Organização da Administração Direta e e as atividades de essencial interesse público
Indireta do Poder Executivo Municipal e não exclusivas, de sua competência:
dá outras providências
I - diretamente, por meio de:

A CÂMARA MUNICIPAL DE CONTAGEM a) órgãos integrantes da Administração


APROVA e eu sanciono a seguinte Lei Direta;
Complementar.
b) órgãos da Administração Indireta; e
TÍTULO I
II - indiretamente, por meio de:
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
a) consórcio e delegação a outros entes
Art. 1º A Administração do Poder Executivo federados;
Municipal é constituída pelos órgãos e
entidades integrantes da estrutura b) contratos de gestão com organizações
administrativa de que trata esta Lei sociais;
Complementar.
c) contratos de gestão com Órgãos da
§1º A Administração Direta compreende o Administração Direta e Indireta;
Gabinete do Prefeito, o Gabinete do Vice-
Prefeito, as Secretarias Municipais, a d) termos de parceria com empresas privadas;
Procuradoria Geral do Município, a
Controladoria Geral do Município e os Órgãos e) termos de parceria com organizações
Colegiados, nos termos das respectivas sociais;
legislações.
f) convênios com entidades de direito público
§2º As Secretarias Municipais são os órgãos e privado;
centrais de direção e coordenação das
atividades de sua área de competência. g) contratos de prestação de serviços com
entidades públicas e privadas;
§3º A Administração Indireta compreende as
autarquias, as fundações públicas, as h) concessão, permissão e autorização de
empresas públicas e as sociedades de serviços públicos; e
economia mista.
i) credenciamento de pessoas físicas e
§4º Órgão Colegiado é aquele criado por lei, jurídicas para fins determinados.
com natureza normativa, consultiva,
deliberativa e fiscalizadora, sendo composto §1º A prestação de serviços públicos não
por representantes do Poder Público e por exclusivos do Poder Executivo Municipal, na
segmentos da sociedade civil, com atuação forma do inciso II, observará o disposto em
na área de competência descrita em lei. legislação específica.

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§2º Fica autorizada a adesão da Prefeitura a) Secretaria Municipal de Educação;


Municipal de Contagem a associações e
outros colegiados de interesse do Município, b) Secretaria Municipal de Saúde;
observadas as normas aplicáveis.
c) Secretaria Municipal de Defesa Social;
TÍTULO II
d) Secretaria Municipal de Desenvolvimento
DA ESTRUTURA E COMPETÊNCIAS Urbano e Habitação:

CAPÍTULO I e) Secretaria Municipal de Obras e Serviços


Urbanos;
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL BÁSICA
f) Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
Art. 3º O Poder Executivo Municipal terá a Desenvolvimento Sustentável;
seguinte Estrutura Organizacional Básica,
objetivando a execução das atividades g) Secretaria Municipal de Desenvolvimento
exclusivas e as de essencial interesse público Econômico;
não exclusivas:
h) Secretaria Municipal de Trabalho e Geração
I - Órgãos de Assessoramento Direto ao Chefe de Renda;
do Poder Executivo:
i) Secretaria Municipal de Desenvolvimento
a) Gabinete do Prefeito; Social;

b) Gabinete do Vice-Prefeito; j) Secretaria Municipal de Direitos Humanos e


Cidadania;
c) Secretaria Municipal de Governo;
k) Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e
d) Secretaria Municipal de Comunicação; Juventude;

e) Procuradoria-Geral do Município; IV - Entidades da Administração Indireta:

f) Controladoria-Geral do Município; a) Fundação de Ensino de Contagem - Funec;

II - Órgãos de Gestão: b) Autarquia Municipal de Trânsito e


Transportes de Contagem - TransCon.
a) Secretaria Municipal de Planejamento,
Orçamento e Gestão; Art. 4º Os órgãos da Administração Direta do
Poder Executivo obedecerão ao seguinte
b) Secretaria Municipal de Fazenda; escalonamento hierárquico:

c) Secretaria Municipal de Administração; I - 1º Grau hierárquico: Secretarias Municipais,


Procuradoria Geral do Município e
III - Órgãos de Execução Finalística: Controladoria Geral do Município;

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II - 2º Grau hierárquico: Subsecretarias e Art. 5º O Gabinete do Prefeito tem por


Subprocuradoria; finalidade prestar apoio operacional,
assistência e assessoramento direto e
III - 3º Grau hierárquico: Superintendências, imediato ao Chefe do Poder Executivo,
Auditoria Geral, Ouvidoria Municipal, competindo-lhe:
Corregedoria Geral e Corregedoria da Guarda
Civil; I - assistir o Chefe do Poder Executivo, os
órgãos e entidades da Administração Pública
IV - 4º Grau hierárquico: Diretorias; Municipal em matérias de sua competência;

V - 5º Grau hierárquico: Gerências. II - executar as atividades de cerimonial da


Prefeitura, em apoio ou conjuntamente com
§1º O Procurador Geral do Município e o a Secretaria Municipal de Comunicação;
Controlador Geral do Município farão jus ao
vencimento equivalente ao subsídio dos III - prestar assistência na coordenação de
Secretários Municipais. audiências, comunicações e participação do
Prefeito em eventos e cerimônias;
§2º Os órgãos da Administração Indireta do
Poder Executivo Municipal obedecerão ao IV - receber, protocolar e dar o devido
seguinte escalonamento hierárquico: encaminhamento a documentos de qualquer
tipo destinados ao Chefe do Poder Executivo
I - 1º Grau hierárquico: Presidência; ou a órgão e entidade municipal;

II - 2º Grau hierárquico: Vice-presidência; V - viabilizar a participação da Prefeitura


Municipal em associações e outros
III - 3º Grau hierárquico: Diretorias; colegiados de interesse do Município, nos
termos do documento de adesão e das
IV - 4º Grau hierárquico: Gerências; normas aplicáveis;

V - 5º Grau hierárquico: Divisões. VI - viabilizar a aproximação e o


relacionamento da Prefeitura Municipal com
§3º O organograma da Administração do organizações e instituições nacionais e
Poder Executivo e suas vinculadas é o internacionais de interesse do Município;
constante do Anexo I desta Lei
Complementar. VII - assistir o Chefe do Poder Executivo e
dirigentes de órgãos municipais em seus
CAPÍTULO II contatos com instituições nacionais e
internacionais de interesse municipal e de
DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DE suas respectivas áreas de atuação;
ASSESSORAMENTO DIRETO AO CHEFE DO
PODER EXECUTIVO VIII - supervisionar as políticas sobre drogas
no Município;
Seção I

Gabinete do Prefeito
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IX - supervisionar a integração das ações dos §2º As Administrações Regionais terão seus
órgãos de segurança e ordem pública do limites geográficos definidos em Decreto
Município; específico do Chefe do Poder Executivo.

X - desempenhar missões específicas, §3º As Administrações Regionais tem como


atribuídas por atos próprios e despachos; atribuição executar as políticas públicas em
seus respectivos territórios, em consonância
XI - desenvolver outras atividades definidas com as Secretarias finalísticas.
pelo Prefeito.
§4º As Administrações Regionais têm status
Subseção I de superintendência, nos termos do art. 4º,
inciso III, e art. 34, inciso II. (Incluído pela Lei
Administrações Regionais Complementar nº 256/2018).

Art. 6º Subordinam-se ao Gabinete do Seção II


Prefeito as Administrações Regionais, órgãos
de execução descentralizadas, nos termos da Gabinete do Vice-Prefeito
Lei Orgânica do Município de Contagem.
Art. 7º O Gabinete do Vice-Prefeito tem por
§1º As Regiões Administrativas são as finalidade:
seguintes:
I - assistir o Vice-Prefeito no exercício de suas
§1º As Administrações Regionais são as atribuições e coordenar as suas relações
seguintes: (Redação dada pela Lei políticas e administrativas;
Complementar nº 258/2018).
II - assistir direta e imediatamente o Vice-
I - Administração Regional Industrial; Prefeito nos serviços de secretaria;

II - Administração Regional Eldorado; III - prestar assistência na coordenação de


audiências, comunicações e participação do
III - Administração Regional Riacho; Vice-Prefeito em eventos e cerimônias;

IV - Administração Regional Ressaca; IV - desenvolver outras atividades destinadas


à consecução de seus objetivos.
V - Administração Regional Nacional;
Seção III
VI - Administração Regional Sede;
Secretaria Municipal de Governo
VII - Administração Regional Petrolândia;
Art. 8º A Secretaria Municipal de Governo tem
VIII - Administração Regional Vargem das por finalidade coordenar as atividades de
Flores. apoio às ações políticas do Poder Executivo,
competindo-lhe:

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I - cumprir as missões de representação investimento e à eficiência na prestação de


determinadas pelo Prefeito; serviço;

II - coordenar as atividades de apoio às ações XI - propor, desenvolver e monitorar projetos


políticas do Poder Executivo Municipal; de Parceria Público-Privada e Concessões, no
âmbito da administração direta e indireta do
III - assessorar o Chefe do Poder Executivo Poder Executivo Municipal;
Municipal nas relações institucionais internas
e externas; XII - analisar a oportunidade e conveniência
de celebração de termos de permissão de uso
IV - planejar e coordenar, com a participação de móveis e imóveis da Administração
dos órgãos e entidades da administração Municipal;
pública municipal, as políticas de mobilização
social e a interlocução com os movimentos XIII - coordenar a atuação administrativa
sociais e lideranças comunitárias e religiosas; visando a atender aos objetivos de Governo;

V - assessorar o Chefe do Poder Executivo XIV - coordenar e desenvolver outras


Municipal em sua representação política e em atividades destinadas à consecução de seus
assuntos de natureza legislativa; objetivos.

VI - responsabilizar-se pela gestão da relação Seção IV


política e administrativa com o poder
legislativo municipal; Secretaria Municipal de Comunicação

VII - coordenar os assuntos de natureza Art. 9º A Secretaria Municipal de


técnico-legislativa do Poder Executivo Comunicação tem por finalidade desenvolver
Municipal, incluindo a condução dos e coordenar a política de comunicação
processos de elaboração, análise, externa e interna da Administração Pública
encaminhamento e emissão de projetos de Municipal e dar transparência às ações do
lei, decretos, portarias e razões de veto; Poder Executivo, competindo-lhe:

VIII - coordenar, na administração direta e I - coordenar e desenvolver as atividades de


indireta, os atos administrativos de divulgação dos atos, realizações e eventos da
nomeação e exoneração para cargos Administração Pública;
comissionados, designação de funções de
confiança e especial, bem como os atos de II - executar as atividades de imprensa e
cessão dos servidores; publicidade do Poder Executivo Municipal;

IX - viabilizar a ação coordenada do Poder III - dar transparência às ações do Poder


Executivo Municipal visando à execução dos Executivo Municipal;
projetos prioritários ou estratégicos definidos
pelo Chefe do Poder Executivo Municipal; IV - prestar assessoria de imprensa ao Chefe
do Executivo;
X - propor, desenvolver e monitorar projetos
que visem à ampliação da capacidade de
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V - coordenar e desenvolver as atividades de IV - representar, em regime de colaboração,


relações públicas; interesse de entidade da Administração
Indireta em qualquer juízo ou tribunal,
VI - propor e implantar o sistema de mediante solicitação da entidade;
comunicação interna do Poder Executivo
Municipal; V - analisar a juridicidade dos convênios,
contratos administrativos e parcerias, bem
VII - planejar, supervisionar e acompanhar a como pedidos de apostilas e aditivos,
criação, a produção e a vinculação de previamente à sua assinatura;
campanhas, publicidades e propagandas do
Poder Executivo Municipal; VI - receber, encaminhar e acompanhar os
pedidos formulados pelo Ministério Público,
VIII - prestar assessoramento direto e Tribunal de Contas, Poder Judiciário, entre
imediato ao Chefe do Poder Executivo em outros;
assuntos relativos à comunicação social;
VII - manter coletânea atualizada da
IX - assessorar, dar diretrizes e orientar os legislação, doutrina e jurisprudência sobre
demais órgãos em questões de sua assuntos de interesse do Município, como
competência; subsídio às atividades da Administração
Pública Municipal e informação à população;
X - desenvolver outras atividades destinadas
à consecução de seus objetivos. VIII - requisitar a qualquer órgão da
Administração Pública Municipal, fixando
Seção V prazo, os elementos de informação
necessários ao desempenho de suas
Procuradoria Geral do Município atribuições, podendo a requisição, em caso
de urgência, ser feita por meio digital;
Art. 10 A Procuradoria Geral do Município tem
por finalidade planejar, coordenar, e executar IX - avocar o exame de qualquer processo,
as atividades jurídicas e correlatas de administrativo ou judicial, em que haja
interesse do Município, competindo-lhe: interesse de órgão da Administração Pública
Municipal;
I - prestar consultoria e assessoramento
jurídico à Administração Direta, incluída a X - exercer a função de órgão central de
assistência ao Chefe do Poder Executivo nos Consultoria Jurídica do Município;
assuntos relativos às entidades da
Administração Indireta; XI - emitir pareceres sobre
constitucionalidade e legalidade de projetos
II - representar o Município em qualquer juízo de lei e decretos, quando solicitados;
ou tribunal, atuando nos feitos em que tenha
interesse; XII - atuar na formação e pagamento dos
precatórios judiciais;
III - promover, amigável ou judicialmente, as
desapropriações de interesse público XIII - promover a inscrição da Dívida Ativa;
definidas pelo Poder Público Municipal;
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XIV - representar privativamente, extrajudicial III - coordenar e executar atividades de


e judicialmente o Município nas cobranças e corregedoria, por meio de instauração e
execuções de sua dívida ativa tributária e não julgamento de processos de sindicância e
tributária; processos administrativos disciplinares, bem
como apreciação de recursos cabíveis;
XV - representar o Município nas causas de
natureza fiscal e multas decorrentes de IV - coordenar e executar atividades de
penalidades administrativas aplicadas pelos Corregedoria da Guarda Civil; (Revogado
órgãos municipais; pela Lei Complementar nº 258/2018).

XVI - planejar, coordenar, supervisionar, V - realizar inspeções em caráter preventivo


orientar, apoiar e executar os serviços de ou ordinário em qualquer dos setores da
execução da dívida ativa do Município; Administração Pública do Município;

XVII - desenvolver outras atividades VI - promover o incremento da transparência


destinadas à consecução de seus objetivos. pública;

Parágrafo único. Integram a Procuradoria VII - desenvolver mecanismos de prevenção à


Geral do Município a Subprocuradoria-Geral e corrupção junto aos órgãos e entidades da
a Subprocuradoria-Fiscal, com competência administração direta e indireta do Município;
para executar as atividades delegadas pelo
Procurador Geral do Município. VIII - desenvolver outras atividades
destinadas à consecução de seus objetivos.
Seção VI
CAPÍTULO III
Controladoria-Geral do Município
DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DE
Art. 11 A Controladoria-Geral do Município GESTÃO
tem por finalidade realizar atividades
relacionadas à defesa do patrimônio público Seção I
e ao incremento da transparência da gestão,
por meio de ações de controle interno, Secretaria Municipal de Planejamento,
auditoria pública, correição, prevenção e Orçamento e Gestão
combate à corrupção e ouvidoria,
competindo-lhe: Art. 12 A Secretaria Municipal de
Planejamento, Orçamento e Gestão tem por
I - realizar atividades de controle, auditoria e finalidade coordenar o planejamento e a
fiscalização sobre a gestão de recursos execução dos planos, programas, projetos e
públicos municipais; ações da Administração Pública Municipal,
bem como monitorá-los, de forma a garantir
II - propor a adoção de medidas para a a integração das políticas públicas e
prevenção e a correção de falhas e omissões atividades executadas pelos seus diversos
dos responsáveis pela inadequada prestação órgãos e entidades, competindo-lhe:
do serviço público;

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I - planejar e coordenar a política geral de de processos nos órgãos da administração


desenvolvimento e de gestão do Município, pública;
bem como a elaboração do plano estratégico
e de longo prazo, dos planos de governo e VIII - planejar e gerir a política de tecnologia
dos instrumentos de planejamento previstos de informação e comunicação no âmbito
em lei; municipal, incluindo a coordenação dos
processos de inovação e desenvolvimento e
II - coordenar os processos de definição de de manutenção da infraestrutura e suporte
programas e projetos intersetoriais de de equipamentos e sistemas;
governo, integrando os esforços para a
implementação de políticas de IX - atuar, no que lhe compete, na gestão,
desenvolvimento econômico, urbano e coordenação ou apoio a conselhos e fundos
social; municipais, conforme determinações das leis
específicas;
III - coordenar as atividades relacionadas às
políticas, diretrizes, monitoramento e gestão X - desenvolver outras atividades destinadas
do sistema de informação municipal, à consecução de seus objetivos.
preservando a autonomia dos sistemas
setoriais específicos; Seção II

IV - coordenar o processo de planejamento Secretaria Municipal de Fazenda


orçamentário, especialmente na elaboração
das propostas e revisões dos Planos Art. 13 A Secretaria Municipal de Fazenda tem
Plurianuais e propostas de Leis de Diretrizes por finalidade planejar e coordenar a política
Orçamentárias e Leis Orçamentárias Anuais; fazendária municipal, estabelecendo
programas, projetos e atividades
V - monitorar, junto aos órgãos e entidades da relacionadas com as áreas financeira,
Administração Direta e Indireta, a execução contábil, fiscal e tributária, bem como
orçamentária, de forma a garantir a correta desenvolver atividades relativas aos serviços
utilização dos recursos previstos no de execução da dívida tributária e não
orçamento municipal; tributária, competindo-lhe:

VI - coordenar, junto com demais órgãos e I - coordenar as atividades relativas a


entidades da Administração Pública lançamento, arrecadação e fiscalização dos
Municipal, a captação de recursos financeiros tributos mobiliários e imobiliários, mantendo
mediante termos de cooperação e contratos atualizado o cadastro respectivo;
e monitorar todas as fases que envolvam sua
execução; II - coordenar e fiscalizar a cobrança dos
créditos tributários e fiscais do Município e
VII - desenvolver a política e o planejamento subsidiar a Procuradoria na execução judicial
institucional e promover a implantação de da dívida ativa;
processos de modernização administrativa e
de melhoria contínua, articulando as funções III - coordenar a organização da legislação
de racionalização, organização e otimização tributária municipal, orientando os
contribuintes sobre sua correta aplicação;
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IV - coordenar e executar a contabilização Art. 14 A Secretaria Municipal de


financeira, patrimonial e orçamentária do Administração tem por finalidade planejar,
Município, nos termos da legislação em vigor; coordenar e executar as atividades de gestão
administrativa e de desenvolvimento de
V - zelar pela correta escrituração contábil de recursos humanos, visando a garantir o pleno
todos os órgãos da Administração Pública funcionamento da Administração Direta do
Municipal; Poder Executivo Municipal e promover seu
constante aprimoramento organizacional,
VI - coordenar e proceder ao recebimento das competindo-lhe:
rendas municipais, efetuar pagamentos dos
compromissos do Município e registrar e I - coordenar o sistema de suprimento da
monitorar as operações relativas a Administração Direta do Poder Executivo
financiamentos e repasses e coordenar o Municipal;
serviço da dívida;
II - coordenar os programas e atividades de
VII - atuar, conjuntamente com as Secretarias incorporação, manutenção e
Municipais de Administração e de desenvolvimento de recursos humanos, bem
Planejamento, Orçamento e Gestão na como expedir os atos administrativos em
definição de políticas de remuneração dos matéria de pessoal da Administração Direta
servidores da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Municipal;
do Poder Executivo Municipal;
III - expedir e publicar os atos administrativos
VIII - assegurar inspeção de atos e de nomeação, exoneração e gratificação em
procedimentos como medida preliminar ao matéria de pessoal efetivo e comissionado da
cumprimento das obrigações pecuniárias; Administração Indireta do Poder Executivo
Municipal, mediante motivação do dirigente
IX - desenvolver atividades relativas à máximo das respectivas entidades;
cobrança dos créditos fiscais e tributários;
IV - analisar, aprovar e tomar as medidas
X - apurar a liquidez e certeza dos créditos necessárias para alteração do quantitativo e
tributários e não tributários; da distribuição dos cargos de provimento em
comissão e das gratificações estratégicas
XI - atuar, no que lhe compete, na gestão, municipais dos órgãos e entidades que
coordenação ou apoio a conselhos e fundos compõem a Administração Direta e Indireta
municipais, conforme determinações das leis do Poder Executivo Municipal;
específicas;
V - coordenar as atividades de registro e
XII - desenvolver outras atividades destinadas pagamento de pessoal;
à consecução de seus objetivos.
VI - gerir os Planos de Cargos, Carreiras e
Seção III Vencimentos dos Servidores do Poder
Executivo, lotados nos Quadros Setoriais da
Secretaria Municipal de Administração Administração, da Educação e da Saúde;

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VII - coordenar as atividades de segurança e XVI - atuar, de forma complementar à


medicina do trabalho; Secretaria Municipal de Planejamento,
Orçamento e Gestão, na elaboração e
VIII - coordenar a execução das atividades de implantação dos programas de
serviços gerais da Administração Direta do modernização de processos e racionalização
Poder Executivo Municipal, inclusive as de de gastos;
comunicação, arquivo, telefonia, gráfica,
transporte, conservação, limpeza; XVII - coordenar as atividades relacionadas
com a prestação de serviços funerários;
IX - coordenar o sistema de gerenciamento do
patrimônio da Administração Direta do Poder XVIII - atuar, no que lhe compete, na gestão,
Executivo Municipal; coordenação ou apoio a conselhos e fundos
municipais, conforme determinações das leis
X - atuar, sob a forma de colaboração com as específicas;
Secretarias Municipais de Planejamento,
Orçamento e Gestão e de Fazenda, na XIX - desenvolver outras atividades
definição de políticas de remuneração dos destinadas à consecução de seus objetivos.
servidores da Administração Direta e Indireta
do Poder Executivo Municipal; CAPÍTULO IV

XI - coordenar as atividades voltadas para o DA COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS DE


aprimoramento permanente das relações de EXECUÇÃO FINALÍSTICA
trabalho entre a administração municipal e
seus servidores, privilegiando a interlocução Seção I
com suas entidades legalmente
representativas; Secretaria Municipal de Educação

XII - coordenar atividades de atendimento ao Art. 15 A Secretaria Municipal de Educação


público através de centrais descentralizadas; tem por finalidade planejar, coordenar e
articular a execução da política educacional
XIII - gerir o Regime Próprio de Previdência e do Município, competindo-lhe:
o Fundo de Previdência Municipal;
I - planejar, organizar, dirigir e executar as
XIV - conduzir as atividades de licitação, atividades relacionadas com a educação no
mantendo, para isso, a Comissão Permanente âmbito do Município;
de Licitação - CPL, destinada a realizar
certames licitatórios em todas as II - elaborar o Plano Municipal de Educação,
modalidades, para a aquisição de materiais, tendo em vista o desenvolvimento do ensino
equipamentos e contratação de serviços, no Município;
inclusive em regime de registro de preço;
III - promover a articulação e a integração das
XV - prestar apoio técnico e administrativo ações da administração pública municipal,
aos conselhos e comissões de negociação com vistas à universalização, à inclusão social
com servidores e dar os devidos e à melhoria da qualidade do ensino;
encaminhamentos às deliberações;
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IV - oferecer educação básica em todos os Art. 17 A Secretaria Municipal de Saúde é o


níveis e nas modalidades de educação órgão central do Sistema Único de Saúde -
especial e educação de jovens e adultos; SUS, em Contagem, tendo sob sua
responsabilidade coordenar e executar as
V - coordenar as atividades de organização políticas e ações por meio de suas unidades e
escolar nos aspectos legal, administrativo, equipamentos, serviços, programas, projetos
financeiro, e na manutenção da estrutura e atividades voltadas para a promoção,
física e suprimento material; proteção e recuperação da saúde, bem como
prover o atendimento integral da população
VI - desenvolver e coordenar as atividades de do Município, competindo-lhe:
implementação da política pedagógica no
Município; I - promover, coordenar e supervisionar a
integralidade das ações de saúde prestadas
VII - desenvolver e coordenar o de forma interdisciplinar, por meio de
acompanhamento e supervisão das abordagem integral e contínua do indivíduo
atividades do Sistema Municipal de Ensino; no seu contexto familiar, social e do trabalho,
englobando atividades de promoção da
VIII - desenvolver e coordenar a saúde, prevenção de riscos, danos e agravos,
implementação de políticas de formação ações de assistência, assegurando o acesso ao
continuada, destinadas ao aperfeiçoamento atendimento às urgências;
dos profissionais da educação;
II - elaborar e manter atualizados os
IX - gerir o Fundo Municipal de Manutenção e instrumentos de gestão legalmente
Desenvolvimento da Educação Básica e de instituídos, o Plano Municipal de Saúde, a
Valorização dos Profissionais da Educação; Programação Anual e o Relatório Anual de
Gestão, em consonância com a realidade
X - atuar, no que lhe compete, na gestão, epidemiológica do Município e as
coordenação ou apoio a conselhos e fundos necessidades da população;
municipais, conforme determinações das leis
específicas; III - executar, controlar, avaliar e pactuar o
acesso às ações e serviços de atenção básica,
XI - desenvolver outras atividades destinadas especializada e hospitalar, configurando a
à consecução de seus objetivos. rede de atenção, por meio dos processos de
integração e articulação dos serviços de
Art. 16 A Fundação de Ensino de Contagem - atenção básica com os demais níveis do
Funec, entidade integrante da Administração sistema, com base no processo da
Indireta, vincula-se à Secretaria Municipal de programação pactuada e integrada da
Educação, sendo seu Presidente o Secretário atenção à saúde;
Municipal de Educação.
IV - participar, conjuntamente com a
Seção II Secretaria Municipal de Políticas Urbanas e
Habitação e a Secretaria Municipal de Meio
Secretaria Municipal de Saúde Ambiente e Sustentabilidade, da formulação
e implantação das políticas e planos

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referentes ao saneamento básico e IX - propor e desenvolver políticas de gestão


preservação do meio ambiente; do trabalho, considerando os princípios da
humanização, da participação e da
IV - participar, conjuntamente com a democratização das relações de trabalho;
Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Urbano e Habitação e a Secretaria Municipal X - administrar e gerir o Fundo Municipal de
de Meio Ambiente e Desenvolvimento Saúde, com base no art. 14 da Lei
Sustentável, da formulação e implantação das Complementar Federal n° 141, de 13 de
políticas e planos referentes ao saneamento janeiro de 2012;
básico e à preservação do meio ambiente,
compreendendo as ações de vigilância XI - atuar, no que lhe compete, na gestão,
epidemiológica, sanitária e ambiental, de coordenação ou apoio a conselhos e fundos
acordo com as normas vigentes e pactuações municipais, conforme determinações das leis
estabelecidas; (Redação dada pela Lei específicas;
Complementar nº 258/2018).
XII - desenvolver outras atividades destinadas
V - pactuar e fazer o acompanhamento da à consecução de seus objetivos.
referência da atenção à saúde que ocorre fora
do seu território, em cooperação com o Seção III
Estado, Distrito Federal e os demais
municípios envolvidos no âmbito regional e Secretaria Municipal de Defesa Social
estadual, conforme a programação pactuada
e integrada da atenção à saúde; Art. 18 A Secretaria Municipal de Defesa Social
tem por finalidade desenvolver e implantar
VI - promover a estruturação da assistência políticas que promovam a proteção do
farmacêutica e garantir, em conjunto com as cidadão, articulando e integrando os
demais esferas de governo, o acesso da organismos governamentais e a sociedade de
população aos medicamentos cuja forma motivadora, visando organizar e
dispensação esteja sob sua responsabilidade, ampliar a capacidade de defesa ágil e
promovendo seu uso racional, observadas as solidária das comunidades de Contagem e
normas vigentes e pactuações estabelecidas; dos próprios municipais, competindo-lhe:

VII - prover a gestão e execução das ações de I - planejar, coordenar e implementar, dentro
vigilância em saúde, realizadas no âmbito dos seus limites de competência, as políticas
local, compreendendo as ações de vigilância de defesa social e antidrogas;
epidemiológica, sanitária e ambiental, de
acordo com as normas vigentes e pactuações I - planejar, coordenar e implementar, dentro
estabelecidas; dos seus limites de competência, as políticas
públicas de defesa social e que visem prevenir
VIII - elaborar normas técnicas, o consumo de drogas bem como diminuir a
complementares às das esferas estadual e violência; (Redação dada pela Lei
federal, para o seu território, bem como Complementar nº 258/2018).
compatibilizar e adequar a aplicação das
normas técnicas já estabelecidas pelos outros II - articular com as instâncias públicas federal
entes à realidade municipal; e estadual e com a sociedade, visando a
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auxiliar na potencialização das ações e dos XII - atuar, no que lhe compete, na gestão,
resultados na área de segurança pública; coordenação ou apoio a conselhos e fundos
municipais, conforme determinações das leis
III - formular e coordenar o desenvolvimento específicas;
das políticas municipais de defesa civil, por
meio de articulação dos esforços das XIII - desenvolver outras atividades
instituições públicas e da sociedade; destinadas à consecução de seus objetivos.

IV - proteger os bens, serviços e instalações Art. 19 Integra a Secretaria Municipal de


pertencentes ao Município; Defesa Social a Guarda Civil de Contagem,
órgão de natureza permanente criado com a
V - exercer a atividade de orientação e finalidade precípua de proteção aos bens,
proteção dos agentes políticos municipais, e serviços e instalações do Município, nos
dos servidores no exercício de suas funções; termos do inciso XVI do art. 6º da Lei Orgânica
de Contagem, e §8º do art. 144 da
VI - auxiliar o exercício da fiscalização Constituição Federal.
municipal, sempre que estiverem em risco
bens, serviços e instalações municipais; Art. 19 Integra a Secretaria Municipal de
Defesa Social a Guarda Civil de Contagem,
VII - executar ações de interação com os órgão de natureza permanente, criado com a
cidadãos em assuntos relacionados à Defesa finalidade precípua de proteção aos bens,
Social; serviços e instalações do Município, nos
termos do §8º do art. 144 da Constituição
VIII - coordenar o Centro Integrado de Defesa Federal, do inciso XVI do art. 6º da Lei
Social - CIDS; (Revogado pela Lei Orgânica de Contagem e da Lei
Complementar nº 258/2018). Complementar nº 215, de 29 de dezembro de
2016. (Redação dada pela Lei Complementar
IX - coordenar a elaboração e a nº 258/2018).
implementação do Plano Municipal de
Defesa Social do Município de Contagem; Parágrafo único. A Guarda Civil de Contagem
é composta por:
X - promover a integração das ações dos
órgãos de segurança e ordem pública I - Comando da Guarda Civil de Contagem
presentes no Município de Contagem; constituído de cargo de provimento em
comissão, nos termos de legislação
XI - promover a cooperação entre as específica;
instâncias de segurança pública federal e
estadual, articulando-se com os demais II - Corpo da Guarda Civil de Contagem
órgãos e entidades da Administração Pública constituído de cargos de provimento efetivo.
Municipal e com a sociedade civil, visando à
realização e a otimização de ações de Art. 20 Fica instituído o Sistema Municipal de
interesse do Município, no âmbito do Sistema Defesa Social e Prevenção à Violência, tendo
Municipal de Defesa Social e Prevenção à como órgão central a Secretaria Municipal de
Violência; Defesa Social, com a finalidade de congregar
e possibilitar o diálogo entre todos os órgãos
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e instituições de defesa social que atuam no I - as normas de segurança pública, defesa


Município e de estabelecer a padronização da social, antidrogas e prevenção à violência,
metodologia de trabalho e o emprego roteiros, manuais e diretrizes estabelecidos
operacional integrado, respeitadas as pelos órgãos próprios;
atribuições de cada ente do Sistema, com
vistas ao aumento da capacidade de resposta II - a execução dos planos de defesa social e
e sua eficácia, através da otimização e do prevenção à violência, aprovados pelo órgão
ordenamento das estratégias previamente central, respeitada a autonomia de cada
definidas que envolvam os mencionados integrante do Sistema;
órgãos e instituições.
III - os relatórios expedidos pelos órgãos
Art. 20 Fica instituído o Sistema Municipal de participantes do Sistema em decorrência de
Defesa Social e Prevenção à Violência, tendo atividades operacionais
como órgão central a Secretaria Municipal de integradas. (Revogado pela Lei
Defesa Social, com a finalidade de congregar Complementar nº 258/2018).
e possibilitar o diálogo entre todos os órgãos
e instituições de defesa social que atuam no §3º O Coordenador do Sistema Municipal de
Município e de estabelecer a padronização da Defesa Social e Prevenção à Violência,
metodologia de trabalho e o emprego devidamente nomeado para este fim por ato
operacional integrado, respeitadas as do Chefe do Poder Executivo, é o elemento de
atribuições de cada ente do Sistema, com articulação permanente com a comunidade,
vistas ao aumento da capacidade de resposta as entidades privadas, os órgãos do Sistema
e sua eficácia, através da otimização e do Nacional de Segurança Pública e do Sistema
ordenamento das estratégias previamente Estadual de Defesa Social. (Revogado pela
definidas que envolvam os mencionados Lei Complementar nº 258/2018).
órgãos e instituições, cuja estrutura e
funcionamento serão regulamentados por Seção IV
decreto. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 258/2018). Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Urbano e Habitação
§1º O Sistema é constituído por todos os
órgãos e entidades de defesa social e Art. 21 A Secretaria Municipal de
prevenção à violência instalados no Desenvolvimento Urbano e Habitação tem
Município, por entidades privadas e pela por finalidade coordenar as políticas,
comunidade, sob a coordenação da programas e projetos de desenvolvimento
Secretaria Municipal de Defesa urbano e habitacional, incluindo a elaboração
Social. (Revogado pela Lei Complementar nº e definição de planos e instrumentos de
258/2018). ordenamento e de regulação urbana, bem
como exercer as funções de licenciamento e
§2º As entidades privadas, a comunidade e as de fiscalização do cumprimento das
entidades públicas de outras esferas de legislações urbanísticas, visando ao
governo integram o Sistema, respeitadas a crescimento equilibrado do Município e à
autonomia e atribuições de cada integrante, qualidade de vida em uma cidade
devendo observar, ainda: sustentável, competindo-lhe:

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I - coordenar a elaboração e revisões do Plano esferas federativas, no caso de projetos, ações


Diretor do Município, bem como sua e normas de interesse comum;
execução, observadas as normas aplicáveis
legais e em colaboração com os demais IX - coordenar a elaboração e a
órgãos da Administração Pública Municipal; implementação da Política Municipal de
Habitação, bem como normatizar, executar e
II - elaborar proposta de legislação e normas monitorar as ações pertinentes;
urbanísticas, incluindo as Leis de Uso e
Ocupação do Solo, de Parcelamento e o X - atuar na implantação dos programas de
Código de Obras, e outras pertinentes; moradia, executando ações para a ampliação
da oferta de moradias para população de
III - realizar os procedimentos necessários à baixa renda, por meio da produção, aquisição
autorização, licenciamento e fiscalização da ou locação de moradias temporárias;
instalação de atividades econômicas, de
edificações particulares e públicas e de XI - promover ações visando à regularização
empreendimentos de impacto, segundo a fundiária e à requalificação urbanística dos
legislação vigente; assentamentos habitacionais de interesse
social, incluindo a recuperação de áreas de
IV - fiscalizar o cumprimento de normas risco, o controle urbano e a manutenção de
urbanísticas no âmbito de toda a obras públicas essenciais aos assentamentos;
circunscrição do Município, tendo em vista o
planejamento físico e territorial, XII - coordenar as intervenções em
especialmente em relação ao desenho assentamentos precários existentes, com
urbano, zoneamento, obras e edificações; ações sociais de apoio à urbanização e à
regularização fundiária;
V - gerenciar e executar as atividades de
controle, licenciamento, fiscalização e XIII - organizar e guardar plantas, projetos,
monitoramento do parcelamento, da levantamentos topográficos, desenhos,
ocupação e do uso do solo em todo território livros, catálogos e normas técnicas, plantas
municipal, nos termos e disposições da originais de parcelamento do solo e outros
legislação federal, estadual e municipal documentos relacionados à regulação urbana
pertinentes; e à política habitacional;

VI - colaborar com a Secretaria Municipal de XIV - contribuir para os serviços de


Administração na gestão dos bens públicos cartografia, manutenção e alimentação do
originários de parcelamento do solo, sistema de banco de dados e informações
ocupação de gleba e de operações urbanas e georreferenciadas, no âmbito de sua
afins; competência;

VII - atuar para as proposições e implantação XV - atuar, no que lhe compete, na gestão,
de operações urbanas consorciadas; coordenação, participação ou apoio a
conselhos e fundos municipais, conforme
VIII - promover a articulação com municípios determinações das leis específicas;
da Região Metropolitana de Belo Horizonte e
outros municípios vizinhos e órgãos de outras
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XVI - desenvolver outras atividades sólidos urbanos; (Redação dada pela Lei
destinadas à consecução de seus objetivos. Complementar nº 258/2018).

Seção V IV - coordenar as ações delegatárias de


serviço público, visando articulá-las com os
Secretaria Municipal de Obras e Serviços planos, programas e projetos do Município;
Urbanos
V - participar da implementação das políticas
Art. 22. A Secretaria Municipal de Obras e urbanas, ambientais, de habitação e de
Serviços Urbanos tem por finalidade o transportes, em colaboração com os demais
planejamento, execução, coordenação, órgãos do Poder Executivo Municipal;
controle e avaliação das atividades
relacionadas com a elaboração de projetos de VI - apoiar a Secretaria Municipal de
engenharia, a execução e manutenção de Desenvolvimento Urbano Habitação e a
obras viárias, predial, infraestrutura urbana, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
prestação de serviços de limpeza urbana, Sustentabilidade no controle e na fiscalização
saneamento, iluminação pública e das normas urbanísticas e ambientais;
manutenção de equipamentos públicos,
competindo-lhe: VI - apoiar a Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Urbano e Habitação e a
I - coordenar a elaboração de projetos de Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
engenharia, a execução de obras viárias, civis Desenvolvimento Sustentável no controle e
e de edificações decorrentes do plano de na fiscalização das normas urbanísticas e
ações do Poder Executivo; ambientais; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 258/2018).
II - normatizar, monitorar e avaliar a
elaboração de projetos e execução de obras VII - coordenar a execução de obras
de intervenção urbana e de manutenção; estruturantes, em colaboração com outros
órgãos das esferas estadual e federal;
III - definir, em conjunto com a Secretaria
Municipal de Políticas Urbanas e Habitação e VIII - executar e coordenar as atividades de
a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e aquisição de materiais e contratação de
Sustentabilidade, a política de limpeza serviços e obras públicas;
urbana no Município, e executar a
implementação do sistema de IX - acompanhar a execução dos contratos de
gerenciamento integrado dos resíduos obras e serviços de engenharia;
sólidos urbanos;
X - apoiar as ações necessárias à obtenção de
III - definir, em conjunto com a Secretaria recursos e à formalização de convênios,
Municipal de Desenvolvimento Urbano e contratos e demais ajustes;
Habitação e a Secretaria Municipal de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a XI - coordenar todas as atividades de obras e
política de limpeza urbana no Município, e manutenção de próprios municipais;
executar a implementação do sistema de
gerenciamento integrado dos resíduos
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XII - coordenar todas as atividades de obras e preservação de recursos naturais e de áreas


manutenções em praças, jardins, canteiros e verdes e de controle ambiental, em
arborização urbana em logradouros públicos colaboração com os demais órgãos da
municipais, parques, unidades de Prefeitura;
conservação, áreas verdes e de preservação
ambiental do Município; III - coordenar as atividades de controle
ambiental, gerenciando o licenciamento
XIII - executar as ações de intervenção em ambiental, a fiscalização e a avaliação dos
assentamentos precários sob a coordenação empreendimentos de impacto, com
das Secretarias Municipal de Políticas colaboração dos demais órgãos da Secretaria
Urbanas e Habitação e a de Desenvolvimento Municipal de Desenvolvimento Urbano e
Social; Habitação;

XIII - executar as ações de intervenção em IV - elaborar propostas de legislação e normas


assentamentos precários sob a coordenação ambientais e colaborar na elaboração das
das Secretarias Municipais de demais, no âmbito de atuação da Secretaria
Desenvolvimento Urbano e Habitação e de Municipal de Desenvolvimento Urbano e
Desenvolvimento Social; (Redação dada pela Habitação;
Lei Complementar nº 258/2018).
V - elaborar, coordenar, executar e monitorar
XIV - desenvolver outras atividades a implementação de planos, programas,
destinadas à consecução de seus objetivos. pesquisas, projetos, ações e atividades
decorrentes das políticas ambientais;
Seção VI
VI - normatizar, monitorar e avaliar a
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e qualidade ambiental do Município;
Desenvolvimento Sustentável
VII - gerir os parques do Município;
Art. 23 A Secretaria Municipal de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável VIII - normatizar, monitorar e avaliar a
tem por finalidade planejar, coordenar e qualidade dos resíduos sólidos gerados no
articular a implementação das políticas de Município;
meio ambiente do Município, de forma
integrada e intersetorial, competindo-lhe. IX - coordenar a articulação de programas e
ações de órgãos ambientais de Municípios
I - coordenar e executar as atividades de vizinhos e de outras esferas de governo com
gestão da política de meio ambiente no os do Município;
Município, abrangendo controle e
fiscalização ambiental, estudos e projetos, X - gerir o Fundo Municipal do Meio
educação ambiental e desenvolvimento Ambiente;
ambiental, observada a legislação estadual e
federal, no que couber; XI - atuar, no que lhe compete, na gestão,
coordenação, participação ou apoio a
II - coordenar as atividades de planejamento conselhos e fundos, conforme determinações
e implementação das políticas de das leis específicas;
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XII - realizar a gestão de condicionantes; respectivas políticas e ações no âmbito do


Município;
XIII - desenvolver outras atividades
destinadas à consecução de seus objetivos. III - definir diretrizes gerais e coordenar a
formulação e implantação das políticas de
XIV - coordenar os serviços de implantação, indústria, de comércio, de turismo e de
recuperação e manutenção de unidades de serviços do Município;
conservação e áreas verdes públicas e de
preservação ambiental, bem como coordenar IV - planejar e administrar o apoio aos
e executar o manejo, poda e supressão da instrumentos de incubação de empresas e
arborização urbana, em articulação com a difusão do empreendedorismo e inovação;
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Urbanos. (Incluído pela Lei Complementar nº V - planejar e implementar políticas de
256/2018). inovação voltadas à administração pública e à
iniciativa privada;
Seção VII
VI - apoiar programas de pesquisa científica e
Secretaria Municipal de Desenvolvimento desenvolvimento tecnológico que visem a
Econômico contribuir para o desenvolvimento do
Município;
Art. 24 A Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Econômico tem como VII - conduzir as políticas, programas e ações
finalidade planejar, organizar, dirigir, relacionadas aos distritos industriais
coordenar, executar, controlar e avaliar as localizados no Município;
ações setoriais a cargo do Município, relativas
à promoção e ao fomento da indústria, do VIII - articular-se com entidades
comércio, do turismo e dos serviços para a representativas do setor empresarial visando
gestão e o desenvolvimento de sistemas de apoiar as iniciativas voltadas para o
produção, transformação, expansão e desenvolvimento econômico do Município;
distribuição, além do assessoramento ao
Chefe do Poder Executivo em assuntos de sua IX - manter intercâmbio com entidades
competência, competindo-lhe: representativas da iniciativa privada e de
organizações não governamentais, nacionais
I - formular e coordenar a política municipal e internacionais, visando à cooperação
de desenvolvimento econômico do técnica, financeira e operacional de interesse
Município e supervisionar sua execução; do Município, bem como a condução de
políticas integradas de interesse comum;
II - formular planos e programas em sua área
de competência, observando as diretrizes X - promover levantamentos e estudos que
gerais do governo, em articulação com as subsidiem a formulação de programas para o
Secretarias Municipais de Planejamento, desenvolvimento econômico municipal e
Orçamento e Gestão, de Fazenda, de manter cadastros e bancos de dados relativos
Desenvolvimento Urbano Habitação e a de aos temas de interesse da Secretaria;
Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável, visando à integração das
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XI - promover a realização de eventos de VI - atuar, no que lhe compete, na gestão,


interesse da economia municipal, assim como coordenação ou apoio a conselhos e fundos
participar de iniciativas promovidas por municipais, conforme determinações das leis
outros agentes econômicos; específicas;

XII - atuar, no que lhe compete, na gestão, VII - desenvolver outras atividades destinadas
coordenação, participação ou apoio a à consecução de seus objetivos.
conselhos e fundos, conforme determinações
das leis específicas; Seção IX

XIII - desenvolver outras atividades Secretaria Municipal de Desenvolvimento


destinadas à consecução de seus objetivos. Social

Seção VIII Art. 26 A Secretaria Municipal de


Desenvolvimento Social tem por finalidade
Secretaria Municipal de Trabalho e Geração planejar, coordenar e articular a
de Renda implementação das políticas sociais do
Município, de forma integrada e intersetorial,
Art. 25 A Secretaria Municipal de Trabalho e competindo-lhe:
Geração de Renda tem por finalidade
planejar, coordenar e articular a I - elaborar e coordenar programas, projetos e
implementação das políticas de trabalho e atividades de assistência social, em
renda do Município de forma integrada e consonância com a Lei Orgânica de
intersetorial com ênfase nos programas de Assistência Social (LOAS), programas
geração de emprego e renda e qualificação estaduais e federais;
profissional, competindo-lhe:
II - coordenar a execução da política
I - coordenar as ações voltada para geração de municipal de assistência social;
trabalho e renda;
III - articular a participação e o apoio de
II - coordenar a gestão municipalizada dos organizações sociais na execução de
programas da Política Pública de Trabalho do programas sociais no Município;
Ministério do Trabalho e Emprego;
IV - coordenar as atividades de segurança
III - coordenar as atividades de economia alimentar e abastecimento;
solidária, de associativismo e de
cooperativismo; V - coordenar a elaboração e a execução de
políticas, programas e ações para a proteção
IV - viabilizar a realização de cursos de crianças e adolescentes;
profissionalizantes visando a ampliar as
condições de acesso dos trabalhadores de VI - coordenar a elaboração e a execução de
Contagem às ofertas de emprego; políticas, programas e ações visando à
erradicação da miséria e à redução da
V - viabilizar a preparação para o pobreza, considerado seus fatores
empreendedorismo; multidimensionais;
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VII - gerir os equipamentos de assistência IV - implantar políticas que promovam a


social; defesa dos direitos e integração social das
pessoas com deficiência e mobilidade
VIII - atuar na implantação dos programas de reduzida, de forma integrada e intersetorial;
moradia;
V - implantar programas destinados à defesa
IX - participar das atividades de intervenções dos direitos, à assistência e à integração social
em assentamentos precários existentes, dos idosos;
incluindo ações sociais, de apoio à
urbanização e à regularização fundiária; VI - coordenar as políticas de direitos
humanos, a articulação comunitária e as
X - atuar, no que lhe compete, na gestão, atividades de assistência e políticas para
coordenação ou apoio a conselhos e fundos diversidade sexual;
municipais, conforme determinações das leis
específicas; VII - implantar programas destinados à
promoção da igualdade racial;
XI - desenvolver outras atividades destinadas
à consecução de seus objetivos. VIII - atuar na defesa dos direitos do
consumidor;
Seção X
IX - atuar, no que lhe compete, na gestão,
Secretaria Municipal de Direitos Humanos e coordenação ou apoio a conselhos e fundos
Cidadania municipais, conforme determinações das leis
específicas;
Art. 27 A Secretaria Municipal de Direitos
Humanos e Cidadania tem por finalidade X - desenvolver outras atividades destinadas
planejar, coordenar e articular a à consecução de seus objetivos.
implementação das políticas voltadas para a
propagação e garantia dos direitos humanos Seção XI
e cidadania, competindo-lhe:
Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e
I - elaborar e executar planos, programas e Juventude
projetos de direitos humanos e cidadania;
Art. 28 A Secretaria Municipal de Cultura,
II - receber representação que contenha Esportes e Juventude tem por finalidade
denúncia de violação dos direitos humanos e planejar, coordenar e articular a execução das
notificar as autoridades competentes sobre a políticas e programas de cultura, de esportes
coação, no sentido de fazerem cessar os e lazer e para a Juventude, no Município,
abusos praticados por particular ou por competindo-lhe:
servidor público;
I - formular e executar a política cultural do
III- coordenar e executar atividades de Município com atividades que visem ao
integração e valorização de políticas públicas desenvolvimento cultural e a proteção de seu
para mulheres; patrimônio cultural;

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II - estabelecer parcerias com entidades Art. 29 A Fundação de Ensino de Contagem -


culturais das administrações estaduais e Funec, entidade sem fins lucrativos, com
federais, organizações sociais e da iniciativa personalidade jurídica de direito público, nos
privada, visando incentivar as ações culturais termos da Lei Complementar nº 069, de 22 de
do Município. outubro de 2009, e vinculada à Secretaria
Municipal de Educação, tem como finalidade
III - coordenar as atividades de práticas desenvolver o ensino, a pesquisa e a
esportivas, recreativas e de lazer para a extensão; planejar, coordenar e aplicar a
população; política educacional de ensino médio e a
educação profissional e tecnológica no
IV - estabelecer parcerias com órgãos afins, Município; e prestar assessoria, consultoria
inclusive ligas, federações e empresas, de técnica e serviços educacionais.
forma a incentivar e ampliar a prática
desportiva junto à população; Parágrafo único. Para a consecução de suas
finalidades, a Funec poderá exercer as
V - coordenar as atividades de planejamento, seguintes atividades:
implantação e controle de equipamentos
esportivos no Município; I - desenvolver o ensino, a extensão, a
pesquisa e a difusão cultural em geral e, em
VI - formular e executar a política municipal especial, o desenvolvimento técnico e
para a juventude, bem como seus programas científico, para a elevação do nível
e ações; educacional e profissional do Município e da
Região;
VII - atuar para a inclusão da temática da
juventude em outras políticas públicas; II - participar do planejamento e execução da
política educacional da educação básica, do
VIII - atuar, no que lhe compete, na gestão, ensino técnico e do profissionalizante,
coordenação ou apoio a fundos municipais, mantendo estabelecimentos de ensino
conforme determinações das leis específicas; médio voltados para a formação sócio
profissional e humana do jovem e do adulto
IX - atuar em apoio aos órgãos colegiados nas que buscam uma formação técnica ou de
temáticas cultura, esporte e lazer e juventude; qualificação profissional;

X - desenvolver outras atividades destinadas III - captar recursos, por meio de termos de
à consecução de seus objetivos. colaboração, convênios e contratos, para a
realização de pesquisas científicas e
CAPÍTULO V tecnológicas e promover a sua divulgação;

DA COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS DA IV - integrar, realizar e participar, em parceria


ADMINISTRAÇÃO INDIRETA com outros órgãos da administração direta,
autarquias e fundações dos Municípios, da
Seção I União e dos Estados, de programas, projetos
e fundos sociais que visem à promoção e à
Fundação de Ensino de Contagem - Funec assistência ao ser humano através de políticas

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públicas voltadas para a construção de sua III - a educação de trânsito;


cidadania;
IV - a engenharia de trânsito e transportes;
V - realizar, por meio de convênio e contrato
com entidades públicas ou privadas, V - o acompanhamento, a execução e
nacionais ou internacionais, prestação de fiscalização de obras e serviços de
serviços educacionais voltados à qualificação infraestrutura do sistema viário;
profissional, ao desenvolvimento cultural e
desportivo do jovem e do adulto, de modo a VI - a operação dos sistemas de trânsito e
favorecer no educando a descoberta de suas transportes, o policiamento e a fiscalização;
potencialidades de ser e de fazer;
VII - o julgamento de infrações e de recursos;
VI - prestar serviços para a realização de
concursos públicos, processos seletivos VIII - a aplicação de penalidades, na forma
simplificados, formação e capacitação prevista no art. 24 da Lei Federal nº 9.503, de
profissional para servidores a órgãos e 23 de setembro de 1997 e demais normas
entidades da administração pública Federal, complementares;
Estadual e Municipal e da iniciativa privada;
IX - atuar, no que lhe compete, na gestão,
VII - atuar, no que lhe compete, na gestão, coordenação ou apoio a conselhos e fundos
coordenação ou apoio a conselhos e fundos municipais, conforme determinações das leis
municipais, conforme determinações das leis específicas;
específicas;
X - desenvolver outras atividades destinadas
VIII - desenvolver outras atividades à consecução de seus objetivos.
destinadas à consecução de seus objetivos.
TÍTULO III
Seção II
DA ESTRUTURA DE CARGOS EM COMISSÃO
Autarquia Municipal de Trânsito e
Transportes de Contagem - TransCon CAPÍTULO I

Art. 30 A Autarquia Municipal de Trânsito e DOS CARGOS DE PROVIMENTO EM


Transportes de Contagem - TransCon - tem COMISSÃO
por finalidades:
Art. 31 Ficam criados os cargos de provimento
I - o planejamento, a organização, a direção, a em comissão de Direção, Chefia e
coordenação, a execução, a delegação e o Assessoramento Municipal, denominado
controle da prestação dos serviços públicos DAM, graduados em vinte níveis,
relativos a transporte coletivo e individual de correspondendo a cada nível pontos de DAM-
passageiros, tráfego, trânsito e sistema viário unitário, bem como o valor do vencimento
do Município de Contagem; específico, nos termos do Anexo II desta Lei
Complementar.
II - o cadastro, a vistoria e a autorização de
veículos;
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§1º Os cargos a que ser refere o caput órgão, bem como o assessoramento técnico
integram o Quadro Geral de Cargos de ou especializado aos titulares ou às unidades
Provimento em Comissão do Poder Executivo administrativas nos órgãos e entidades do
Municipal, composto também pelos cargos Poder Executivo Municipal.
de nível especial, quais sejam, os Secretários
Municipais e Presidentes de entidades da §4º Todos os ocupantes dos cargos de
Administração Indireta, o Procurador-Geral provimento em comissão de que tratam este
do Município e o Controlador-Geral do artigo serão nomeados por ato do Chefe do
Município. Executivo Municipal.

§2º Os Subsecretários, o Chefe do Gabinete Art. 32. Os ocupantes de DAM podem ser de
do Prefeito, o Subprocurador Geral, o recrutamento amplo ou recrutamento
Subprocurador Fiscal, o Auditor Geral, o limitado quando providos por servidor
Ouvidor Municipal, o Corregedor Geral e o público municipal ocupante de cargo efetivo.
Corregedor da Guarda Civil, na Administração
Direta, e os Vice-Presidentes das entidades da Parágrafo único. Fica reservado o mínimo de
Administração Indireta, ocuparão cargos de 25 % (vinte e cinco por cento) do total de
DAM na forma dos arts. 34 e 35 desta Lei cargos de provimento em comissão para
Complementar. recrutamento limitado, observadas as
seguintes disposições:
§3º São atribuições:
I - O percentual de cargos será calculado
I - dos Secretários Municipais e Presidentes: sobre o quantitativo de cargos total
dirigir e responsabilizar-se pelas atividades existentes, não prevalecendo esse percentual
do respectivo órgão ou entidade; para cada órgão de maneira isolada.

II - do Procurador-Geral do Município: dirigir e II - Na hipótese de o cômputo do percentual


responsabilizar-se pelas atividades jurídicas de que trata este parágrafo resultar número
de interesse municipal; fracionário de cargos, deverá ser considerado
o número inteiro imediatamente superior.
III - do Controlador Geral do Município: dirigir
e responsabilizar-se pelas atividades Art. 33 A graduação dos cargos nos vinte
relacionadas à defesa do patrimônio público níveis DAM, nos termos do art. 31 desta Lei
e ao incremento da transparência da gestão Complementar, obedecerá ao grau de
municipal; complexidade de suas atribuições,
observados os seguintes indicadores:
IV - do Chefe de Gabinete do Prefeito:
coordenar o apoio técnico, político- I - a abrangência funcional ou temática;
institucional, operacional e administrativo ao
Prefeito; II - a necessidade de conhecimento técnico;

V - do detentor de DAM: a direção e a chefia III - o nível de escolaridade exigido para a


de unidades administrativas, de equipes de função a ser exercida;
trabalho ou de projetos e programas, a
coordenação de atividades estratégicas do IV - a relação com o sistema de gestão;
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V - a transversalidade das ações; Civil, deverão ser nomeados em cargos de


DAM-12 a DAM-17;
VI - o dimensionamento da equipe gerida;
III - os servidores a ocuparem funções de
VII - a complexidade ou a quantidade de titular de Diretorias deverão ser nomeados
processos sob sua responsabilidade; em cargos de DAM-7 a DAM-12;

VIII - os valores financeiros envolvidos nos IV - os servidores a ocuparem funções de


processos; titular de Gerências deverão ser nomeados
em cargos de DAM-3 a DAM-6.
IX - os riscos da gestão.
Art. 35. Na Administração Indireta, a
§1º Para o provimento dos cargos de que nomeação dos cargos deverá seguir as
trata o caput do art. 31 desta Lei orientações definidas nos incisos seguintes,
Complementar serão observados, observados também os indicadores previstos
preferencialmente, os seguintes níveis de no art. 33 desta Lei Complementar:
escolaridade:
I - os servidores a ocuparem as funções de
I - para os DAM de níveis 1 a 5: pelo menos o Vice-presidente deverão ser nomeados em
nível médio de escolaridade; cargos de DAM-18 a DAM-20;

II - para os DAM de níveis 6 a 20: o nível II - os servidores a ocuparem as funções de


superior de escolaridade. titular de Diretoria deverão ser nomeados em
cargos de DAM-10 a DAM-17;
§2º Todos os cargos de DAM, do nível 1 a 20,
terão jornada de trabalho de quarenta horas, III - os servidores a ocuparem as funções de
com total dedicação ao serviço e exercício em titular de Gerência deverão ser nomeados em
tempo integral. cargos de DAM-1 a DAM-10;

Art. 34. Na Administração Direta, a nomeação IV - os servidores a ocuparem as funções de


dos cargos deverá seguir as orientações titular de Divisão deverão ser nomeados em
definidas nos incisos a seguir, observados cargos de DAM-1 a DAM-7.
também os indicadores previstos no art. 33
desta Lei Complementar: Art. 36. Aplicam-se ainda às orientações
estabelecidas nos arts. 34 e 35 desta Lei
I - os servidores a ocuparem as funções de Complementar, as seguintes definições:
Subsecretário, de Chefe de Gabinete do
Prefeito, de Subprocurador-Geral e de I - na lotação dos cargos destinados a direção
Subprocurador-Fiscal deverão ser nomeados e chefia de unidades administrativas,
em cargos de DAM-18 a DAM-20; poderão ser atribuídos níveis de DAM
distintos no mesmo grau hierárquico do
II - os servidores a ocuparem as funções de órgão ou entidade da Administração Pública
titular de Superintendência, assim como o Municipal, caso a complexidade das
Auditor Geral, o Ouvidor Municipal, o atribuições da unidade, a conjugação de
Corregedor Geral e o Corregedor da Guarda indicadores previstos no art. 33 desta Lei
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Complementar, ou prevalência acentuada de CAPÍTULO II


um deles assim justificar;
DAS GRATIFICAÇÕES ESTRATÉGICAS
II - é vedada a percepção de DAM menor do MUNICIPAIS
superior hierárquico em relação ao seu
subordinado; Art. 39. Fica instituída a Gratificação
Estratégica Municipal - GEM, destinada a
III - será exigida a habilitação profissional servidor investido em cargo de provimento
específica nos casos de cargos ou atividades em comissão de Direção, Chefia e
que incluírem a prática de atos que se Assessoramento Municipal - DAM, para
subordinem a essa exigência. desempenhar função estratégica em área ou
projeto considerado de elevada
Art. 37. Para os efeitos desta Lei complexidade ou de relevante contribuição
Complementar, a lotação de cargo de para o Município, com os níveis e valores
provimento em comissão em unidades constantes no Anexo III desta Lei
administrativas não está sujeita à associação Complementar.
entre cargo e estrutura.
Parágrafo único. O valor da gratificação a que
Art. 38. Para fins de representação e se refere o caput corresponde a pontos de
protocolo, o servidor investido em DAM, GEM-unitário, conforme a graduação em
nomeado ou designado para responder por níveis constante do Anexo III desta Lei
unidade administrativa da estrutura orgânica Complementar.
dos órgãos e entidades da Administração
Pública Municipal, utilizará denominação Art. 40. A gratificação de que trata o art. 39
complementar de Superintendente, desta Lei Complementar será atribuída ao
Comandante, Diretor, Gerente, Assessor- servidor por ato do Chefe do Executivo
Chefe, Chefe de Divisão, Chefe de Gabinete Municipal, a partir de solicitação do dirigente
ou outra correspondente à unidade pela qual máximo do órgão ou entidade interessada,
responda nos termos do ato de nomeação. acompanhada de justificativa fundamentada
e indicação do nível da GEM a ser concedido.
Art. 38 Para fins de representação, protocolo
e codificação em sistema, o servidor investido §1º O ato de concessão da GEM será
em DAM, nomeado ou designado para publicado no Diário Oficial do Município,
responder por unidade administrativa da contendo o nome do servidor, suas
estrutura orgânica dos órgãos e entidades da atribuições ou responsabilidade estratégica,
Administração Pública Municipal, utilizará bem como a indicação de qual nível da GEM
denominação complementar de concedida.
Superintendente, Comandante,
Administrador Regional, Diretor, Gerente, §2º A GEM será paga cumulativamente com
Assessor-Chefe, Chefe de Divisão, Chefe de vencimento do cargo de provimento em
Gabinete, ou outra correspondente à unidade comissão ocupado pelo servidor ou com a
pela qual responda nos termos do ato de parcela de 50% (cinquenta por cento) a que
nomeação. (Redação dada pela Lei se refere o inciso II do art. 44 desta Lei
Complementar nº 258/2018). Complementar.

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§3º A GEM não se incorporará, para qualquer II - 15 (quinze) Diretores de Estabelecimento


efeito, à remuneração do servidor, nem de Ensino, na Funec.
constituirá base para o cálculo de qualquer
vantagem remuneratória, salvo a decorrente §2º São atribuições do cargo de que trata o
de gratificação natalina e de adicional de caput dirigir, planejar, executar, controlar e
férias. avaliar as atividades relacionadas à respectiva
unidade escolar.
§4º O ato de concessão de GEM pode ser
revogado a qualquer momento. §3º Os cargos de que trata o caput são de
recrutamento limitado, podendo ser,
CAPÍTULO III excepcionalmente, ocupados por
recrutamento amplo enquanto pendente o
DA DISTRIBUIÇÃO DOS CARGOS E DAS processo de consulta à comunidade escolar,
GRATIFICAÇÕES até o limite de 180 (cento e oitenta dias).

Art. 41. A relação de cargos de provimento em §4º O servidor comissionado que


comissão e gratificações estratégicas de cada excepcionalmente ocupar o cargo na forma
nível de graduação atribuído aos órgãos e do §3º deste artigo também terá direito a
entidades do Poder Executivo consta do Gratificação de Desempenho de Direção de
Anexo IV desta Lei Complementar. Escola Municipal - GRADE, nos termos da
legislação em vigor;
CAPÍTULO IV
§5º É requisito para provimento do cargo de
DOS CARGOS EM COMISSÃO DE DIRETORES que trata o caput nível superior de
DE ESCOLA escolaridade na área do Magistério.

Art. 42. Os cargos de Diretor de Escola CAPÍTULO V


Municipal de que trata o art. 15 da Lei
Complementar nº 90, de 30 de julho de 2010, DAS ALTERAÇÕES DE CARGOS DE
bem como os de Diretores de PROVIMENTO EM COMISSÃO E
Estabelecimento de Ensino são considerados GRATIFICAÇÕES ESTRATÉGICAS MUNICIPAIS
cargos de provimento em comissão
específicos dos Quadros Setoriais da Art. 43. Poderá haver a alteração do
Secretaria Municipal de Educação e da quantitativo e da distribuição dos cargos de
Fundação de Ensino de Contagem - Funec, e provimento em comissão e das gratificações
observam as diretrizes definidas na presente estratégicas municipais nos órgãos e
Lei Complementar, bem como na citada Lei entidades da Administração Pública
Complementar. Municipal, desde que tal medida não altere o
número total de pontos de DAM ou GEM
§1º Os cargos de Diretor, cujo vencimento relativos a cada órgão ou entidade, nos
corresponde ao do cargo DAM-7, totalizam: termos do Anexo IV desta Lei Complementar.

I - 145 (cento e quarenta e cinco) Diretores de §1º O pedido de alteração de que trata o
Escola Municipal, na Secretaria Municipal de caput será encaminhado pelo dirigente
Educação; e máximo de órgão ou entidade interessada,
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para análise e deliberação pela Secretaria solicitar a antecipação do prazo estabelecido


Municipal de Administração e, se aprovado, no inciso VI do §2º deste artigo, mediante
será formalizado por meio de Decreto. exposição fundamentada a ser submetida à
aprovação da Secretaria Municipal de
§2º Para fins do disposto no caput devem ser Administração e desde que tenha
observados: transcorrido pelo menos 3 (três) meses da
última alteração.
I - o total de pontos de DAMs-unitários e de
pontos de GEMs-unitários fixados no Anexo §6º Visando atender o excepcional interesse
IV dessa Lei Complementar, para o órgão ou da administração pública municipal, poderá
entidade interessada, que deve permanecer haver a transferência de DAM entre órgãos,
inalterado; mediante recomendação e justificativas das
Secretarias Municipais de Administração,
II - as unidades de valor adotadas como Governo, Fazenda e Planejamento,
referência para DAMs e GEMs; Orçamento e Gestão e autorização expressa
em ato próprio do Chefe do Poder Executivo.
III - a diferença de, pelo menos, um nível em
relação àquele em que estiver posicionado o CAPÍTULO VI
cargo de direção ou assessoramento a que se
subordinarem; DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES À
ESTRUTURA DE CARGOS EM COMISSÃO
IV - os indicadores estabelecidos no art. 33
desta Lei Complementar; Art. 44. O servidor ocupante de cargo de
provimento efetivo ou com estabilidade
V - o disposto nos artigos 34 a 36 desta Lei financeira nomeado em cargo de DAM
Complementar; poderá optar:

VI - o intervalo mínimo de 6 (seis) meses entre I - pelo vencimento do cargo de provimento


a publicação desta Lei Complementar e o em comissão;
primeiro pedido de alteração, bem como
entre as publicações de decretos de alteração II - pela remuneração de seu cargo efetivo
em cada órgão ou entidade. acrescida de 50% (cinquenta por cento) do
valor do cargo comissionado no qual foi
§3º Somente poderão ser considerados para nomeado.
a alteração de que trata este artigo
quantitativos de DAM ou GEM definidos para §1º A parcela a que se refere o inciso II do
cada órgão. caput não se incorporará à remuneração do
servidor nem servirá de base para o cálculo de
§4º Se houver, poderá ser utilizado o saldo de qualquer outra vantagem, salvo a decorrente
pontos decorrente de alteração constante em de gratificação natalina e de adicional de
Decreto anterior. férias.

§5º Em situações excepcionais, o dirigente §2º O servidor ou empregado público


máximo de órgão ou entidade da requisitado de outro Poder ou da
Administração Pública Municipal poderá Administração Indireta Municipal, ou ainda
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de órgão ou entidade de outra esfera da todas as modalidades, para contratação de


Federação, que seja nomeado para o obras, locações, alienações, concessões,
exercício de cargo de provimento em permissões, aquisição de materiais,
comissão no âmbito da Administração equipamentos e contratação de serviços,
Pública Municipal, perceberá, salvo opção em inclusive em regime de registro de preço,
contrário, a remuneração de seu cargo ficando o Secretário Municipal de cada um
efetivo, emprego ou função pública, dos órgãos responsabilizados pelos
acrescida de 50% (cinquenta por cento) do respectivos processos. (Incluído pela Lei
valor do cargo comissionado, observado o Complementar nº 256/2018).
limite definido como teto remuneratório da
carreira a que pertença e respeitado o Art. 47. Nos afastamentos ou impedimento do
disposto no §1º deste artigo. Dirigente máximo dos órgãos ou entidades,
sua substituição será definida em ato do
§3º O servidor ocupante de cargo de Chefe do Poder Executivo, ficando vedada a
provimento efetivo ou com estabilidade acumulação de remuneração, nos termos da
financeira nomeado em cargo de DAM não legislação em vigor.
poderá ocupar função de confiança ou
função especial estabelecida pela Lei Parágrafo único. No caso de ausência
Complementar n.º 202, de 22 de março de eventual ou temporária do Dirigente máximo
2016. dos órgãos ou entidades, seus substitutos
imediatos serão definidos em Decreto,
Art. 45. Os ocupantes de cargos de ficando vedado o acúmulo de cargos, bem
provimento em comissão e gratificações como a percepção de vencimentos do
estratégicas cumprem jornada de trabalho substituído:
em dedicação integral, não lhes cabendo, em
hipótese alguma, o pagamento por realização Art. 48. São ordenadores de despesas os
de trabalho em caráter extraordinário. titulares das Secretarias Municipais, o
Procurador Geral do Município, o Controlador
TÍTULO IV Geral do Município e os Dirigentes máximos
dos órgãos da Administração Indireta,
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS podendo delegar, a titular de unidade de 2º e
3º Grau hierárquico, nos termos do art. 4º
Art. 46. A Administração Direta e Indireta do desta Lei Complementar, observadas outras
Poder Executivo Municipal, para atingirem normas legais aplicáveis.
suas finalidades, articular-se-ão, quando
necessário, com órgãos e entidades federais, Art. 49. São agentes políticos os titulares das
estaduais e de outros Municípios, cujas Secretarias Municipais e os demais assim
competências digam respeito à mesma área definidos em lei específica.
de atuação.
Art. 50. Ficam extintas as seguintes entidades
Art. 46A Fica autorizada a criação de da Administração Indireta do Município de
comissões especiais de licitação na Secretaria Contagem:
Municipal de Obras e Serviços Urbanos e na
Secretaria Municipal de Saúde, para conduzir I - Centro Industrial de Contagem - Cinco;
seus respectivos certames licitatórios, em
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II - Fundação de Assistência Médica e de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos


Urgência de Contagem - Famuc; servidores públicos do Município de
Contagem da Administração Direta,
III - Fundação Cultural do Município de instituído pela Lei Complementar nº 105, de
Contagem - Fundac; 20 de janeiro de 2011, sendo mantidos todos
os direitos, deveres e vantagens dos
IV - Fundação Municipal de Parques e Áreas servidores que os ocupam, nos termos da
Verdes de Contagem - ConParq; legislação em vigor.

V - Instituto de Planejamento Urbano do Parágrafo único. Os servidores que ocupam


Município de Contagem - Ipucon. os cargos de provimento efetivo a que se
refere o caput deste artigo, lotados, na data
Art. 51. Os bens imóveis e móveis, materiais e de entrada em vigor desta Lei Complementar,
equipamentos integrantes do patrimônio das na ConParq, passarão a ser lotados na
autarquias e fundações extintas serão Administração Direta do Município, devendo
incorporados ao patrimônio do Município. ser distribuídos, por meio de Decreto, nos
órgãos de que trata o art. 3º desta Lei
Art. 52. O Município sucederá às autarquias e Complementar, a critério da Administração
fundações extintas em todos seus direitos, Pública Municipal, conforme a natureza de
créditos e obrigações, decorrentes de lei, ato cada cargo.
administrativo ou contrato, assim como nas
demais obrigações pecuniárias, inclusive nas Art. 55 Os cargos de provimento efetivo da
respectivas receitas, que passarão a ser Fundação de Assistência Médica e de
recolhidas à conta do Tesouro Municipal. Urgência de Contagem - FAMUC - continuam
a fazer parte do Quadro Setorial da Saúde,
Parágrafo único. Os órgãos da Administração que passa a ser formado por servidores da
Direta do Poder Executivo Municipal saúde na Administração Direta, e
adotarão as providências necessárias, visando permanecem no Plano de Cargos, Carreiras e
à adaptação dos instrumentos contratuais e Vencimentos dos servidores públicos do
demais acordos firmados pelas entidades Município de Contagem, que integram o
extintas. Sistema Municipal de Saúde - PCCV da Saúde,
instituído pela Lei Complementar nº 104, de
Art. 53. Passam a fazer parte do Quadro 20 de janeiro de 2011, sendo mantidos todos
Setorial da Administração e do Quadro os direitos, deveres e vantagens dos
Setorial da Saúde, todos os cargos de servidores que os ocupam, nos termos da
provimento efetivo existentes nos quadros de legislação em vigor.
pessoal das fundações extintas, conforme
estabelecido nos artigos 54 e 55 desta Lei Parágrafo único. VETADO (Razões de Veto nº
Complementar. 13/2017) Dispositivo suspenso por decisão
judicial - Ação Direita de
Art. 54. Os cargos de provimento efetivo da Inconstitucionalidade nº 1.0000.18.029229-
Fundação Municipal de Parques e Áreas 4/000
Verdes de Contagem - ConParq - passam a
fazer parte do Quadro Setorial da Art. 56 Ficam extintos os cargos de
Administração e permanecem no Plano de provimento efetivo do quadro de pessoal da
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Fundação Cultural do Município de Parágrafo único. Para fins do disposto nesta


Contagem - Fundac, do Instituto de Lei Complementar, o Poder Executivo, nos
Planejamento Urbano do Município de termos do inciso VI do art. 167 da Constituição
Contagem - Ipucon - e do Centro Industrial de da República, poderá transpor, remanejar,
Contagem - Cinco. transferir ou utilizar, total ou parcialmente,
programas, ações, metas e indicadores do
Art. 57. O Chefe do Poder Executivo Municipal Plano Plurianual, bem como as dotações
determinará, em regulamento, a alocação, orçamentárias, a fim de viabilizar a
denominações e especificação de compatibilização do planejamento e do
competências dos órgãos de 2º, 3º, 4º e 5º orçamento com as alterações previstas nesta
graus hierárquicos, por Secretaria Municipal, Lei Complementar. (Incluído pela Lei
da Procuradoria-Geral do Município, da Complementar nº 258/2018).
Controladoria-Geral do Município e dos
órgãos da Administração Indireta, nos termos Art. 60. Os cargos em comissão extintos,
desta Lei Complementar. constantes no Anexo V desta Lei
Complementar terão equivalência de acordo
Art. 58. O Chefe do Poder Executivo Municipal com o Anexo VI, somente para efeito de
definirá, em regulamento, a vinculação estabelecer o vencimento do servidor com
institucional dos Conselhos Municipais direito à estabilidade financeira ou
criados por leis específicas. apostilamento.

Art. 59. Os recursos humanos, patrimoniais, Art. 61. As despesas decorrentes da aplicação
materiais e financeiros, bem como os créditos desta Lei Complementar correrão à conta das
orçamentários dos órgãos e entidades da dotações consignadas no Orçamento
Administração Direta e Indireta extintos ou Municipal.
transferidos para outra Secretaria, nos termos
desta Lei Complementar, serão realocados Art. 62. A estrutura organizacional dos órgãos
conforme a conveniência e critérios definidos e entidades da Administração Municipal
pela Administração Pública, observada a assim como as competências e atribuições de
legislação em vigor. suas respectivas unidades serão
estabelecidas em decretos específicos.
Art. 59 Os recursos humanos, patrimoniais,
materiais e financeiros, bem como programas Parágrafo único. A qualquer tempo, o Chefe
e ações do Plano Plurianual e os créditos do Executivo Municipal, poderá baixar, em
orçamentários dos órgãos e entidades da ato próprio, normas complementares
Administração Direta e Indireta, extintos ou necessárias à correta aplicação de
transferidos para outra Secretaria, nos termos dispositivos desta Lei Complementar.
desta Lei Complementar, serão realocados
por ato do Poder Executivo, conforme a Art. 63. Na data da entrada em vigor desta Lei
conveniência e critérios da Administração Complementar, ficam revogadas:
Pública Municipal, observada a legislação em
vigor. (Redação dada pela Lei Complementar I - a Lei Complementar nº 142, de 29 de maio
nº 258/2018). de 2013, que dispõe sobre a organização da
Administração Direta do Poder Executivo e dá
outras providências;
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II - o art. 49 da Lei Complementar nº 210, de XI - a Lei nº 1589, de 06 de setembro de 1983,


10 de novembro de 2016, que dispõe sobre o que altera a redação do §1º do art.16 da Lei nº
Sistema Municipal de Controle Interno e dá 911, de 16 de abril de 1970, e dá outras
outras providências; providências;

III - a Lei Complementar nº 150, de 28 de XII - a Lei nº 3492, de 26 de dezembro de 2001,


agosto de 2013, que dispõe sobre a criação do que altera a Lei nº 911, de 16 de abril de 1970;
Instituto de Planejamento Urbano do
Município de Contagem e dá outras XIII - a Lei nº 2969, de 11 de julho de 1997, que
providências; reorganiza o Centro Industrial de Contagem e
dá outras providências;
IV - a Lei Complementar nº 151, de 28 de
agosto de 2013, que altera a Lei nº 4.135, de XIV - a Lei nº 3917, de 20 de junho de 2005,
28 de dezembro de 2007, que dispõe sobre a que altera os Anexos I e II da Lei nº 2.969, de
criação da Fundação Municipal de Parques e 11 de julho de 1997, que reorganiza o Centro
Áreas Verdes de Contagem - ConParq - e dá Industrial de Contagem e dá outras
outras providências; providências;

V - a Lei nº 4.135, de 28 de dezembro de 2007, XV - a Lei nº 4256, de 03 de junho de 2009, que


que dispõe sobre a criação da Fundação reorganiza o Centro Industrial de Contagem e
Municipal de Parques e Áreas Verdes de dá outras providências;
Contagem - ConParq - e dá outras
providências; XVI - a Lei nº 1.105, de 07 de maio de 1973,
que dispõe sobre a criação da Fundação de
VI - a Lei Complementar nº 138, de 04 de julho Assistência Médica e de Urgência de
de 2012, que dispõe sobre a criação da Contagem e as alterações dadas pelas
Fundação Cultural do Município de legislações posteriores;
Contagem e dá outras providências;
XVII - a Lei Complementar nº 197, de 22 de
VII - a Lei nº 911, de 16 de abril de 1970, que dezembro de 2015, que dispõe o Sistema
dispõe sobre a criação do Centro Industrial de Municipal de Saúde, reorganiza a estrutura
Contagem e dá outras providências; orgânica e os procedimentos administrativos
da Fundação de Assistência Médica e de
VIII - a Lei nº 948, de 25 de março de 1971, que Urgência de Contagem - Famuc - e dá outras
altera o art. 6º da Lei nº 911, de 16 de abril de providências;
1970;
XVIII - os artigos 8º e 9º da Lei Municipal nº
IX - a Lei nº 955, de 11 de maio de 1971, que 4.747, de 14 de julho de 2015, que dispõe
modifica a redação do art. 18 da Lei nº 911, de sobre a instituição da Política de Tecnologia
16 de abril de 1970; da Informação e Comunicação no Município
de Contagem, cria o Sistema de Governança
X - a Lei nº 1193, de 17 de dezembro de 1974, de Tecnologia da Informação e Comunicação
que altera a composição do Conselho Diretor e o Comitê Executivo de Tecnologia da
do Cinco; Informação e Comunicação, no âmbito da
Administração Pública Municipal.
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Art. 64. Esta Lei Complementar entrará em


vigor em 1º de abril de 2018.

Palácio do Registro, em Contagem, aos 29 de


dezembro de 2017.

ALEXIS JOSÉ FERREIRA DE FREITAS

Prefeito de Contagem

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LEI COMPLEMENTAR nº 248, de 11 DE Art. 4º Para cumprir sua função social, a


JANEIRO DE 2018 propriedade deve atender aos seguintes
requisitos, simultaneamente e segundo
critérios e exigências estabelecidos na
Institui o Plano Diretor do Município de legislação urbanística e ambiental:
Contagem e dá outras providências.
I - aproveitamento socialmente justo do solo;
A CÂMARA MUNICIPAL DE CONTAGEM
APROVA e eu sanciono a seguinte Lei II - utilização adequada dos recursos naturais
Complementar. disponíveis, bem como proteção e melhoria
do meio ambiente natural e constituído;
TÍTULO I - DA CONCEITUAÇÃO, DOS
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS E DOS III - aproveitamento e utilização compatíveis
OBJETIVOS com o conforto, higiene e segurança de seus
usuários e das propriedades vizinhas;
Art. 1° O Plano Diretor de Contagem é o
instrumento básico da política de IV - aqueles previstos neste Plano Diretor,
desenvolvimento e expansão urbana do bem como na legislação urbanística e demais
Município e de orientação da atuação da normas pertinentes.
administração pública e da iniciativa privada
em seu território. Parágrafo único. Na bacia de Vargem das
Flores, a função primordial da propriedade é
Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei a manutenção e conservação da rede
Complementar, ficam adotados os conceitos hidrográfica para proteção dos recursos
constantes no glossário apresentado no hídricos e perenização do reservatório.
Anexo 14.
Art. 5º São objetivos do Plano Diretor:
Art. 2° O Plano Diretor tem como princípios
básicos o desenvolvimento das funções I - criar condições para a dinamização
sociais da cidade e da propriedade e o pleno econômica e a ampliação das funções
exercício da cidadania. urbanas do Município, buscando a geração de
trabalho e renda e o reforço de sua
Art. 3° São funções sociais da cidade: identidade;

I - a universalização do acesso ao trabalho, à II - compatibilizar a expansão urbana com a


moradia, ao lazer, ao transporte público, às proteção dos recursos hídricos, em especial
infraestruturas, equipamentos e serviços os mananciais de Vargem das Flores e da
urbanos; Pampulha;

II - a oferta de um meio ambiente III - controlar a ocupação do solo para


ecologicamente equilibrado; adequar o adensamento da cidade às
condições do meio físico e à infraestrutura
III - a oferta de espaços públicos que urbana, proteger as áreas e edificações de
propiciem o convívio social, a formação e a interesse ambiental, histórico e cultural,
difusão das expressões artístico-culturais e o impedir e corrigir situações de risco e
exercício da cidadania.
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promover maior conforto e qualidade do CAPÍTULO I - DO MACROZONEAMENTO


espaço urbano;
Art. 6º O perímetro urbano coincide com o
IV - estimular a multiplicidade e a perímetro territorial do Município de
diversificação de usos, visando a facilitar a Contagem.
instalação de atividades econômicas e
serviços, a fim de constituir-se um espaço Art. 7º A Zona Urbana fica subdividida,
urbano mais rico em possibilidades de segundo a capacidade de adensamento das
apropriação e contribuir para a redução das áreas, a estratégia de diversificação de usos e
necessidades de deslocamentos diários da as necessidades de proteção e preservação
população; ambiental, em:

V - promover a rearticulação física do espaço I - Zona Adensável (ZAD);


municipal pela complementação e
requalificação da rede de centros urbanos e II - Zona de Ocupação Restrita (ZOR);
do sistema viário e de transporte;
III - Zona de Usos Incômodos (ZUI);
VI - ampliar os espaços públicos destinados ao
IV - Zona de Expansão Urbana (ZEU); e
lazer, ao convívio e às diversas formas de
manifestação da população; V - Zona de Especial Interesse Turístico (ZEIT).
VII - possibilitar o acesso das populações de Art. 8º Zona Adensável (ZAD) é o conjunto das
baixa renda à moradia digna; áreas parceladas ou ocupadas destinadas a
usos conviventes diversificados, identificadas
VIII - promover a apropriação coletiva dos
no Anexo I desta Lei Complementar, passíveis
benefícios gerados pelos investimentos
de adensamento em virtude de condições
públicos e pela legislação urbanística;
favoráveis de declividade, saneamento,
IX - incentivar a participação da população na infraestrutura viária e adequação do
gestão da cidade; loteamento à topografia, estando subdividida
nas categorias:
X - contribuir para o equacionamento de
questões de interesse comum com os I - ZAD-1, compreendendo o conjunto das
municípios vizinhos, em articulação com o áreas que apresentem declividade de até 30%
planejamento metropolitano. (trinta por cento) e demais condições
favoráveis ao adensamento nos termos do
Parágrafo único. Para contribuir na promoção caput deste artigo;
do desenvolvimento econômico, são
objetivos específicos do Plano Diretor induzir II - ZAD-2, compreendendo terrenos que
a ocupação dos distritos industriais e ampliar apresentem concomitantemente as
as possibilidades de instalação das atividades seguintes condições:
industriais, bem como criar condições
a) declividade de até 30% (trinta por cento) e
atraentes para a instalação de atividades
demais condições favoráveis ao
terciárias no Município.
adensamento nos termos do caput deste
TÍTULO II - DO ORDENAMENTO TERRITORIAL artigo;

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b) testada em via com características destinada a uso residencial multifamiliar fica


geométricas que superem as exigidas pela condicionada à utilização da Quota de
categoria em que está classificada e que seja Terreno por Unidade Residencial de, no
diretamente articulada com via de categoria mínimo, 120m² (cento e vinte metros
igual ou superior; quadrados), observada a exceção do artigo
26.
III - ZAD-3, compreendendo áreas que
apresentem condições favoráveis nos termos §2° Na ZOR-2 e na ZOR-3 é permitida a
do caput deste artigo, nas quais é admitido implantação de edificações destinadas a uso
maior adensamento construtivo e residencial multifamiliar, observada a Quota
verticalização das edificações, em virtude das de Terreno por Unidade Residencial
características urbanísticas propícias à equivalente à área do lote mínimo definido
dinamização de corredores estruturantes no para a respectiva zona, observada a exceção
Município. do artigo 26.

Art. 9º Zona de Ocupação Restrita (ZOR) é o §3° Na ZOR-3, em locais atendidos por rede
conjunto das áreas parceladas ou ocupadas, pública de abastecimento de água, poderá
destinadas a usos conviventes diversificados, ser admitido lote mínimo com área de
onde a ocupação e o adensamento devem 1.000m² (mil metros quadrados).
sofrer restrições, estando subdividida nas
categorias: §4° Na ZOR-3 aplicam-se Quotas de Terreno
por Unidade Residencial com valores
I - ZOR-1, compreendendo áreas que se equivalentes ao do lote mínimo aplicável.
apresentem com deficiência de infraestrutura
viária ou de saneamento e aquelas onde o Art. 10 Zona de Usos Incômodos (ZUI) é o
adensamento deve ser contido em virtude da conjunto das áreas ocupadas ou parceladas
necessidade de adequação às características onde são admitidas atividades
ambientais e topográficas; potencialmente incômodas, identificadas no
Anexo I desta Lei Complementar, estando
II - ZOR-2, compreendendo áreas que se subdividida nas categorias:
apresentem situadas na bacia da Pampulha,
onde são impostas restrições ao I - ZUI-1, compreendendo áreas
adensamento com o objetivo de proteção da especializadas e vocacionadas a usos não
represa; residenciais de grande porte, onde são
permitidas atividades potencialmente
III - ZOR-3, compreendendo áreas que se incômodas; e
apresentem situadas na bacia de Vargem das
Flores, onde são impostas restrições ao II - ZUI-2, compreendendo áreas destinadas
adensamento com o objetivo de manutenção predominantemente a atividades de grande
e conservação da rede hidrográfica para porte e/ou potencialmente incômodas, em
proteção dos recursos hídricos e perenização coexistência com o uso residencial.
do reservatório.
§1° São consideradas potencialmente
§1° Na ZOR-1 situada na Bacia de Vargem das incômodas:
Flores, em área sem sistema de reversão de
esgotos, a implantação de edificação
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I - as atividades que impliquem tráfego de Art. 11 Zona de Expansão Urbana (ZEU) é o


grande número de veículos, notadamente os conjunto das áreas não parceladas e
de carga, comprometendo a qualidade adequadas à urbanização nos termos da
ambiental da vizinhança; legislação federal, estadual e municipal,
identificadas no Anexo I desta Lei
II - as atividades que impliquem lançamento Complementar, estando subdividida nas
de gases, partículas, odores, ou produzam categorias:
ruídos ou vibrações que perturbem a
vizinhança; I - ZEU-1, compreendendo áreas com
potencial de adensamento dado pelas
III - as atividades que envolvam riscos à condições favoráveis de esgotamento
segurança ou à salubridade das propriedades sanitário;
vizinhas;
II - ZEU-2, compreendendo áreas situadas na
IV - as atividades que envolvam manuseio ou bacia da Pampulha destinadas ao
estocagem de produtos tóxicos, venenosos, Desenvolvimento Sustentável e de
explosivos ou inflamáveis, exceto postos de adensamento habitacional.
abastecimento de veículos e revenda de gás
liquefeito de petróleo. III - ZEU-3, compreendendo áreas situadas na
bacia de Vargem das Flores destinadas
§2° A instalação de atividade potencialmente exclusivamente ao Desenvolvimento
incômoda em área lindeira à rodovia ou à via Sustentável da região, sendo vedado
de trânsito rápido somente é permitida nos empreendimentos multifamiliar em virtude
casos em que seja resolvido o acesso à da necessidade de manutenção e
atividade sem prejuízo à função da via. conservação da rede hidrográfica para
proteção dos recursos hídricos e perenização
§3° O uso residencial é vedado na ZUI-1, salvo do reservatório, observada a exceção do
o disposto no §4º deste artigo. artigo 26.
§4° Na Cidade Industrial Juventino Dias, §1° A ZEU-1 é considerada área de expansão
exceto em áreas de risco, são admitidos prioritária do Município.
empreendimentos habitacionais de interesse
social visando ao reassentamento de famílias §2° Na ZEU-3, em áreas atendidas por rede
oriundas de Áreas de Especial Interesse Social pública de abastecimento de água, a área
1 (AIS-1) existentes nesse distrito industrial. mínima dos lotes é de 1.000m² (mil metros
quadrados).
§5° Na ZUI-2 é vedada a implantação de
conjuntos residenciais, exceto na regra os §3° Na ZEU-3 aplicam-se Quotas de Terreno
caracterizados como empreendimentos por Unidade Residencial com valores
habitacionais de interesse social, nos termos equivalentes ao do lote mínimo aplicável.
da política habitacional do Município,
conforme definidos na Lei de Parcelamento, §4° Na ZEU-3 inserida no perímetro da
Ocupação e Uso do Solo e observada a aglomeração urbana Retiro/Nova Contagem,
exceção do artigo 26. desde que seu esgotamento sanitário esteja
interligado à Estação de Tratamento de
Esgotos - ETE - de Nova Contagem, poderão
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ser utilizados os parâmetros de ocupação do §3° Na ZEIT é admitida a construção de mais


solo da ZOR-1. de uma residência por lote, desde que
respeitada a Quota de Terreno por Unidade
§5° Os critérios para parcelamento e Residencial de 2.000m² (dois mil metros
ocupação do solo estabelecidos nesta Lei quadrados).
Complementar para a ZEU-2 poderão ser
alterados por lei de iniciativa do Poder §4° Na ZEIT será admitido parcelamento,
Executivo. ocupação e uso com parâmetros especiais
mediante operação urbana ou lei específica,
Art. 12 Ao ser parcelado ou ocupado considerando o especial interesse turístico,
regularmente, o terreno situado na ZEU atendendo, além dos requisitos exigidos para
receberá novo zoneamento por decreto do a implementação desse instrumento
Poder Executivo, conforme a destinação e as urbanístico, às seguintes condições:
características urbanísticas da área, podendo
receber a seguinte classificação: I - realização de estudos urbanísticos,
geotécnicos e ambientais, visando subsidiar a
I - se situado na ZEU-1 será zoneado como: operação urbana;
a) ZAD-1, ZAD-2, ZAD-3 ou ZOR-1, em função II - manutenção e conservação da rede
da acessibilidade e da adequação do hidrográfica para proteção dos recursos
loteamento à topografia, quando destinado hídricos e perenização do reservatório de
predominantemente ao uso residencial; Vargem das Flores;
b) ZUI-2, quando destinado III - atendimento ao especial interesse
predominantemente a atividades turístico da zona;
econômicas;
IV - garantia do livre acesso público à represa;
II - se situado na ZEU-2 será zoneado como
ZUI-2, ZAD-1, ZOR1 ou ZOR-2; V - delimitação dos trechos com restrição à
urbanização, em razão da proteção
III - se situado na ZEU-3 será zoneado como ambiental, da estabilidade dos solos e
ZOR-3. suscetibilidade erosiva;
Art. 13 A Zona de Especial Interesse Turístico VI - criação e conservação de áreas vegetadas
(ZEIT), compreendendo parte da Sub-bacia de relevância ambiental;
do Córrego Bela Vista ou Madeira e a Sub-
Bacia de contribuição direta do reservatório VII - recuperação de áreas degradadas;
de Vargem das Flores, é destinada,
preferencialmente, a atividades de lazer, VIII - atendimento da área por rede pública de
recreação e turismo. abastecimento de água;

§1° Para os fins de aplicação do caput deste IX - solução de tratamento de efluentes que
artigo, o Bairro Tupã não se inclui na ZEIT. garanta a proteção dos recursos hídricos e
perenização do reservatório de Vargem das
§2° Na ZEIT a área mínima do lote é 10.000m² Flores;
(dez mil metros quadrados).
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X - solução de drenagem que evite o §2° Em caso de superposição de áreas


carreamento de sedimentos; especiais em um mesmo terreno,
prevalecerão os parâmetros urbanísticos mais
XI - restrições específicas para áreas com restritivos, com exceção do disposto no §3º
declividade superior a 30% (trinta por cento); deste artigo.
XII - definição de parâmetros urbanísticos que §3° Os parâmetros urbanísticos definidos
garantam a permeabilidade do solo visando à para AIS e ADES bem como as condições
proteção dos recursos hídricos e perenização especiais estabelecidas no art. 26
do reservatório de Vargem das Flores; prevalecerão na porção do terreno
classificada como tal, caso haja superposição
XIII - implementação de medidas que com outra área especial.
impeçam que as intervenções na área
contribuam para o assoreamento da represa. Seção II - Das Áreas de especial Interesse
Urbanístico (AIURB)
CAPÍTULO II - DAS ÁREAS ESPECIAIS
Art. 15 Áreas de Especial Interesse Urbanístico
Seção I - Disposições gerais (AIURB) são áreas destinadas a intervenções
de interesse especial para a estruturação
Art. 14 Em complementação ao
urbana do Município, compreendendo as
macrozoneamento municipal ficam
seguintes categorias:
estabelecidas as seguintes Áreas Especiais,
cujos parâmetros urbanísticos diferenciados I - AIURB-1: áreas em que estejam
preponderam sobre os do implantadas ou que sejam destinadas à
macrozoneamento: implantação prioritária de infraestrutura de
transporte e trânsito, áreas de lazer, parques,
I - Área de Especial Interesse Urbanístico
reservas ecológicas e outros espaços e
(AIURB);
equipamentos públicos;
II - Áreas de Especial Interesse Social (AIS);
II - AIURB-2: áreas dotadas de condições
III - Áreas de Proteção de Mananciais (APM); privilegiadas de infraestrutura viária e
acessibilidade e que, para melhoria da
IV - Áreas de Especial Interesse Ambiental estrutura urbana, ficam sujeitas a parâmetros
(AIA); especiais de ocupação do solo, visando à sua
renovação mediante mudança de uso e
V - Área de Relevante Interesse Comunitário substituição das edificações;
(ARIC).
III - AIURB-3: espaços e edificações
VI - Áreas de Desenvolvimento Econômico considerados de valor histórico-cultural,
Sustentável (ADES). paisagístico e ambiental, relevantes para a
memória e a identidade do Município, nos
§1° Os parâmetros urbanísticos não quais o processo de ocupação e o uso do solo
especificados para as Áreas Especiais, nesta devem ser controlados em função de sua
Lei Complementar ou em legislação proteção;
específica, serão aqueles aplicáveis ao
macrozoneamento em que a área se insira.
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IV - AIURB-4: áreas urbanizadas, ocupadas ou g) área do aterro sanitário do Perobas, que


não, destinadas a usos diversificados, com será convertida em parque urbano após
predominância do uso residencial, sujeitas a encerrada sua utilização como aterro
controle de altimetria e a parâmetros sanitário;
urbanísticos mais restritivos que os do
respectivo zoneamento, com impedimento à h) área compreendida no perímetro formado
implantação de conjuntos residenciais pela Rua Manoel Pinheiro Diniz, no Bairro Três
verticais e restrições especiais de uso. Barras, destinada à implantação de parque
urbano.
Parágrafo único. As AIURB delimitadas nesta
Lei Complementar poderão ser revisadas, II - as áreas destinadas à preservação
atualizadas e complementadas por leis ambiental:
específicas de iniciativa do Chefe do Poder
Executivo, desde que baseadas em estudos a) área verde no Centro Industrial de
técnicos e elaboradas com a participação Contagem (CINCO);
popular.
b) área de mata adjacente à pedreira do
Art. 16 Ficam classificadas como AIURB-1 as Madeiro;
áreas representadas no Anexo 3 desta Lei
c) área da mata adjacente ao Aterro Sanitário
Complementar, conforme as seguintes
do Perobas;
destinações:
d) área da mata da Gafurina;
I - áreas destinadas à implantação de
equipamentos comunitários e espaços de uso e) área da mata do Confisco;
público:
f) área de reserva ecológica da CEASA.
a) área da Pedreira Santa Rita, destinada à
implantação de parque urbano; III - as áreas destinadas à manutenção e/ou
revitalização dos seguintes equipamentos
b) área da Pedreira do Riacho, destinada à comunitários e espaços de uso público:
implantação de parque urbano;
a) Parque Gentil Diniz;
c) área pública destinada à implantação de
parque linear, situada às margens do Córrego b) Parque Tiago Rodrigues Ricardo (Parque
do Retiro; Ecológico do Eldorado);

d) área pública destinada à implantação do c) Parque Urbano do Confisco/Linear do


Parque da Barraginha; Sarandi;

e) área pública destinada à implantação do d) Parque das Amendoeiras;


parque linear da Avenida do Ribeirão Arrudas;
e) Parque Linear da Avenida Teleférico;
f) área pública situada na região do bairro
Praia, destinada à implantação de centro de f) Área de Lazer do Bairro São Mateus;
apoio ao Programa de Agricultura Urbana e
Familiar; g) Parque do Sapucaias;
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h) Parque do Tropical; I - cada área deverá ser avaliada por estudo


técnico, com o objetivo de verificar a
i) Parque do Carajás; possibilidade de implantação, por iniciativa
pública ou privada, de parque ecológico ou
j) Parque Natural Nascentes do Sarandi, equipamento similar;
compreendendo a área verde no Centro
Industrial de Contagem (CINCO). II - não estando concluída a avaliação prevista,
a área, desde que preservada, poderá tornar-
§1° As AIURB-1 constantes do inciso I do se objeto de incentivos fiscais e instrumentos
caput deste artigo ficam sujeitas às seguintes compensatórios de natureza urbanística, em
condições: especial a Transferência do Direito de
Construir;
I - os equipamentos comunitários e/ou
espaços de uso público a que se referem III - se a avaliação prevista concluir pela
poderão ser implantados pelo Poder Público possibilidade de uso público, a área estará
ou por particular; sujeita às disposições do §1º deste artigo.
II - as áreas de propriedade particular ficam §3° A delimitação precisa de AIURB-1 será
sujeitas ao Direito de Preempção; efetuada quando da aprovação de projeto de
parcelamento, por ato do Chefe do Poder
III - é vedada a instalação de usos distintos
Executivo e ocupação do terreno em que a
daqueles a que as áreas se destinam,
mesma estiver situada, mediante anuência do
podendo no caso dos parques urbanos,
Conselho Municipal do Meio Ambiente.
serem admitidos, de acordo com o interesse
público, atividades correlatas de lazer e §4° As AIURB-1 destinadas à implantação de
cultura de livre acesso ao público; infraestrutura de transporte e trânsito serão
definidas por ato Chefe do Poder Executivo.
IV - demonstrada a inviabilidade de
cumprimento da destinação prevista para a Art. 17 Fica classificada como AIURB-2 a área
área, fundamentada em estudo técnico, nela representada no Anexo 4 desta Lei
poderá ser instalado uso distinto, desde que Complementar, correspondente a trechos
atendido o interesse público; dos bairros Inconfidentes, Cidade Jardim
Eldorado, Conjunto Habitacional Jardim
V - as áreas de propriedade particular poderão
Califórnia e Vera Cruz.
ser objeto de incentivos fiscais e instrumentos
compensatórios de natureza urbanística, em Parágrafo único. Visando à consolidação da
especial a transferência da área para o AIURB-2 como centralidade, a ocupação dos
domínio público, com possibilidade de terrenos situados nesta área fica sujeita a
aplicação da Transferência do Direito de Coeficiente de Aproveitamento Máximo
Construir. (CAM) igual a 8,0 (oito), praticável
exclusivamente mediante Operações
§2° As AIURB-1 constantes do inciso II do
Urbanas Consorciadas, via Certificado de
caput deste artigo ficam sujeitas às seguintes
Potencial Adicional de Construção (Cepac).
condições:
Art. 18 Fica classificada como AIURB-3 a área
do centro histórico de Contagem
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representada no Anexo 5 desta Lei §1° Os terrenos situados na AIURB-4 do


Complementar. Jardim Riacho das Pedras ficam sujeitos ao
seguinte:
§1° A regulamentação da AIURB-3 atenderá
simultaneamente às seguintes diretrizes: I - o Coeficiente de Aproveitamento Máximo
igual a 1,0 (um);
I - será feita por Lei específica de iniciativa do
Chefe do Poder Executivo; II - é vedado o uso residencial multifamiliar
vertical.
II - deverá conter a delimitação precisa da
área; §2° Na AIURB-4 do Bairro Cabral ficam
vedados:
III - deverá ser elaborada com a participação
da população, nos termos do regulamento I - o uso residencial multifamiliar vertical;
editado para esse fim;
II - novas edificações destinadas a uso
IV - será condicionada a parecer favorável do comercial nas vias internas ao bairro, salvo
Conselho Municipal do Patrimônio Artístico e nas Alamedas dos Sabiás, dos Flamingos e
Cultural de Contagem (COMPAC). dos Rouxinóis e nas Avenidas Severino
Balesteros e das Américas;
§2° As áreas de propriedade particular
delimitadas como AIURB-3 poderão ser III - a instalação de novos usos industriais e
objeto de incentivos fiscais e instrumentos serviços de reparação e manutenção ou a
compensatórios de natureza urbanística, em construção de galpões destinados a essas
especial a Transferência do Direito de atividades.
Construir.
§3° A regulamentação das AIURB-4 instituídas
§3° Além da AIURB-3 instituída por esta Lei por esta Lei Complementar será objeto de leis
Complementar, outras áreas do Município específicas de iniciativa do Poder Executivo, a
poderão ser enquadradas nesta categoria por serem elaboradas de forma participativa,
leis específicas de iniciativa do Chefe do observado o seguinte:
Poder Executivo, desde que elaboradas com a
participação da população e condicionada a I - a lei de regulamentação da AIURB-4 do
parecer favorável do COMPAC. Jardim Riacho das Pedras, além de definir
outros parâmetros e critérios urbanísticos
Art. 19 Ficam classificadas como AIURB-4 as especiais para esta área, poderá alterar as
seguintes áreas delimitadas no Anexo 6 desta disposições contidas no §1º deste artigo;
Lei Complementar:
II - a lei de regulamentação da AIURB-4 do
I - a área do bairro Jardim Riacho das Pedras; Bairro Cabral deverá limitar os parâmetros de
ocupação do solo, para conter o aumento da
II - a área correspondente ao Bairro Cabral; densidade construtiva.
III - a área correspondente à Estância Silveira. Seção III - Das Áreas de Especial Interesse
Social (AIS)

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Art. 20 Áreas de Especial Interesse Social (AIS) após finalizadas as ações de regularização
são áreas destinadas à implantação de fundiária e requalificação urbanística,
programas e empreendimentos de interesse conforme previsto no art. 118, inciso V, desta
social, vinculados ao uso habitacional, Lei Complementar.
conforme diretrizes da Política Municipal de
Habitação, compreendendo as seguintes Art. 22 Nas AIS-1 cujo território seja atingido
categorias: por obras públicas ou da iniciativa privada,
deverá ser assegurado, no projeto de
I - AIS-1: áreas públicas ou particulares, intervenção, o menor número de remoções e,
ocupadas predominantemente por quando estas forem inevitáveis, deverá ser
população de baixa renda, configurando garantido pelo empreendedor o
assentamentos habitacionais caracterizados reassentamento da população atingida na
pela precariedade das condições urbanísticas própria área ou no raio máximo de 5km (cinco
e de habitabilidade, nos quais haja interesse quilômetros) desta, ou a maior, mediante
público em promover a regularização audiência pública com a participação dos
fundiária e a melhoria das condições interessados.
urbanísticas e de moradia, incluindo as vilas e
os conjuntos habitacionais de interesse social Art. 23 As áreas remanescentes de
implantados pelo poder público; intervenções e regularização fundiária em
AIS-1 e AIS-3 devem ser destinadas à
II - AIS-2: áreas públicas ou particulares, implantação de interesse público, conforme a
subutilizadas ou não utilizadas, onde haja sua melhor adequação, tais como espaços
interesse público em produzir livres de uso público, equipamentos
empreendimentos habitacionais de interesse comunitários, equipamentos urbanos e
social; habitação de interesse social, bem como
empreendimentos econômicos considerados
III - AIS-3: áreas públicas ou particulares, de interesse público.
objeto de processos de parcelamento
irregular do solo, ocupadas Art. 24 O mapeamento de AIS-2 e a fixação de
predominantemente por população de baixa normas especiais de parcelamento, ocupação
renda, nas quais haja interesse público em e uso do solo para as áreas desta categoria
promover a regularização fundiária, incluindo serão objeto de regulamentação mediante
empreendimentos de iniciativa pública ou Lei específica.
privada;
Parágrafo único. Após a publicação da Lei de
Art. 21 A regulamentação dos procedimentos regulamentação de que trata o caput deste
e parâmetros urbanísticos especiais de artigo, novas AIS-2 poderão ser criadas:
parcelamento, uso e ocupação do solo das
AIS serão definidos por lei municipal. I - por Lei, quando da revisão do Plano Diretor
e da Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do
§1° A delimitação, revisão e atualização das Solo;
AIS pode ser feita por decreto do Poder
Executivo. II - por Decreto, desde que a área seja de
propriedade do Poder Público;
§2° As áreas classificadas como AIS poderão
permanecer com esta classificação mesmo
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III - por Lei específica, no caso de área de I - criar mecanismos de incentivo à produção
propriedade particular. e à aquisição de novas unidades habitacionais
pelas famílias com renda familiar mensal
Art. 25 A regulamentação das AIS deverá bruta na faixa a ser indicada no ato especifico;
considerar o interesse social.
II - viabilizar a remoção parcial de famílias
§1° Na regulamentação das AIS deverão ser para que seja possível a regularização
resguardadas a especificidade do fundiária de interesse social ou requalificação
assentamento e sua adequada inserção no urbana em áreas de AIS.
entorno, garantindo a melhoria da qualidade
de vida da população. §1° O Programa previsto no artigo 26 destina-
se a famílias e pessoas que comprovem
§2° Na regulamentação da AIS-2 serão domicílio no Município de Contagem há, no
estabelecidos parâmetros de parcelamento, mínimo, três anos e cumulativamente
ocupação e uso do solo específicos de atendam aos critérios nacionais fixados pela
Empreendimentos de Habitação de Interesse Lei Federal nº 11.977/2009 e pela Portaria
Social. 610/2011, do Ministério das Cidades, e/ou
norma que a substitua.
Art. 26 Lei de Iniciativa do Poder Executivo
estabelecerá Programa municipal específico §2° O Programa poderá estabelecer
para implantação de empreendimentos em prioridades para atendimento às famílias que
áreas de AIS-2 estabelecendo diretrizes e comprovem possuir a menor renda bruta
parâmetros urbanísticos especiais, mensal dentro do cadastro disponível, bem
instituindo os benefícios fiscais e demais como para funcionários públicos municipais
incentivos exclusivamente para que atendam aos requisitos desta Lei
empreendimento habitacional em área de Complementar e da Legislação Federal.
AIS-2.
Art. 28 As diretrizes urbanísticas para
§1° O Poder Executivo, por ato próprio, realização de projeto relativo ao
estabelecerá prioridade para as ações, empreendimento passível de classificação no
estabelecendo o perfil das famílias e pessoas Programa a ser instituído na forma do artigo
bem como a faixa de renda familiar mensal 26 será levantada por Processo de Avaliação
bruta, podendo estabelecer, por decreto, a Diferenciada na forma da Lei Complementar
correção dos valores com vistas à adequação nº 178, de 07 de novembro de 2014.
aos programas habitacionais aos quais o
Município vier a aderir. §1° Fica o responsável por empreendimento
enquadrado no Programa previsto no artigo
§2° Na regulamentação das AIS-2 serão 26 dispensado de apresentação do Relatório
estabelecidos parâmetros de parcelamento, de Impacto Urbano - RIU- de que trata o art.
ocupação e uso do solo específicos de 42 desta Lei Complementar.
Empreendimentos de Habitação de Interesse
Social §2° As diretrizes e os parâmetros urbanísticos
especiais a serem definidos por ato do
Art. 27 O Programa previsto no artigo anterior Executivo na forma do caput deste artigo
terá como finalidade: serão adotados exclusivamente para
empreendimento habitacional classificado
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no Programa previsto no artigo 26, destinadas à implantação de atividades


prevalecendo as demais disposições do Plano econômicas de desenvolvimento sustentável,
Diretor, da Lei de Uso do Solo e do Código de conforme diretrizes da Política Municipal de
Obras. Meio Ambiente.

§3° Os parâmetros técnicos relativos a §1° As ADES são representadas no Anexo 13


compartimentos de unidade residencial para desta Lei Complementar.
projeto de edificações a serem construídas no
âmbito do programa a ser instituído na forma §2° Outras áreas poderão ser delimitadas
do artigo 26 atenderão aos critérios previstos como ADES por lei municipal.
no ato próprio previsto nos parágrafos 1º e 2º
do artigo 26 e prevalecerão sobre os Art. 30 As ADES serão regidas por critérios
correspondentes da Lei Complementar nº especiais, cujos parâmetros de parcelamento,
055, de 23 de dezembro de 2008, que institui uso e ocupação do solo definidos em lei
o Código de Obras do Município. específica, baseada em estudos técnicos
abrangendo a caracterização e a avaliação
§4° O licenciamento ambiental do das áreas.
empreendimento deve atender ao disposto
na Resolução nº 412, de 13 de maio de 2009, §1° A instalação de empreendimentos em
do Conselho Nacional do Meio Ambiente - áreas de ADES são condicionadas à
CONAMA. comprovação da melhoria das condições de
sustentabilidade urbano-ambiental e de
§5° A implantação de empreendimentos sustentabilidade de outras áreas dentro da
habitacionais em AIS-2 deve ser condicionada mesma bacia hidrográfica adotadas pelo
à existência ou previsão de implantação de empreendedor, por adoção ou de
infraestrutura adequada, acessibilidade, propriedade do interessado, considerando o
equipamentos comunitários e aprovação de uso adequado dos recursos hídricos, a não
projeto com solução de esgotamento ocupação das áreas de risco e a proteção das
sanitário, apresentado pelo empreendedor, unidades de conservação.
e/ou interligado à Estação de Tratamento de
Esgoto - ETE - e/ou Estação Elevatória de §2° A implantação de empreendimentos
Esgoto - EEE, com garantia de tratamento. econômico-sustentáveis em ADES deve ser
condicionada à existência ou previsão de
§6° Após a regulamentação de que trata o §2º implantação de infraestrutura adequada,
deste artigo, os critérios e parâmetros acessibilidade, equipamentos comunitários e
urbanísticos específicos de aprovação de projeto com solução de
empreendimentos habitacionais de interesse esgotamento sanitário, apresentado pelo
social somente poderão ser praticados em empreendedor, ou interligação à Estação de
áreas que estiverem delimitadas como AIS-2. Tratamento de Esgoto - ETE - e/ou Estação
Elevatória de Esgoto - EEE, com garantia de
Seção IV - Das Áreas de Desenvolvimento tratamento ou solução de tratamento de
Econômico Sustentável (ADES) efluentes que garanta a proteção dos
recursos hídricos e perenização do
Art. 29 Áreas de Desenvolvimento Econômico reservatório de Vargem das Flores.
Sustentável (ADES) são áreas não parceladas,
de expansão urbana ZEU-1, ZEU-2 ou ZEU-3,
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§3° O Poder Executivo promoverá a realização I - a faixa de proteção do reservatório de


de estudos técnicos visando à caracterização, Vargem das Flores, constituída por:
à avaliação e à delimitação das Áreas de
Desenvolvimento Econômico Sustentável. a) todas as áreas distantes menos de 30m
(trinta metros) das margens, definidas pelo
§4° Ficam proibidas em ADES as atividades de nível máximo maximorum do reservatório,
fecularias, destilarias de álcool, metalurgias e que corresponde à cota de 840m (oitocentos
siderurgias, químicas, artefatos de amianto, e quarenta metros);
matadouros, processamento de material
radioativo, curtumes atividade extrativa b) as áreas lindeiras ao reservatório que
vegetal ou mineral. tenham altitude inferior à cota de 845m
(oitocentos e quarenta e cinco metros);
Seção V - Das Áreas de Proteção de
Mananciais (APM) II - todas as calhas aluviais e áreas susceptíveis
a enchentes situadas na APM.
Art. 31 Área de Proteção de Mananciais (APM)
é o conjunto das áreas, parceladas ou não, §5° É permitido utilizar a faixa de proteção do
pertencentes à bacia de Vargem das Flores, reservatório para a instalação de
representada no Anexo 8 desta Lei equipamentos destinados a atividades de
Complementar. lazer, desde que:

§1º As áreas situadas em APM estão sujeitas a I - sejam licenciadas pelo órgão ambiental
critérios e parâmetros especiais de ocupação competente;
e uso do solo, tendo em vista a manutenção e
conservação da rede hidrográfica para II - impliquem edificações apenas destinadas
proteção dos recursos hídricos e perenização a equipamentos de suporte às atividades de
do reservatório de Vargem das Flores. lazer, com até 6m² (seis metros quadrados);

§2º O parcelamento do solo para fins urbanos III - não gerem efluentes lançados na represa
em APM, condicionado a laudo geológico- ou no subsolo.
geotécnico que ateste a estabilidade dos
Art. 32 Fica definida na APM a área de
solos, não poderá resultar em lotes que
proteção especial constituída pela Área de
apresentem mais de 1/3 (um terço) de sua
Influência Direta do Rodoanel, sujeita a
área com declividade igual ou superior a 30%
controle especial, com o objetivo de evitar
(trinta por cento).
que a implantação da via induza à ocupação
§3º As áreas com impedimento ao e ao uso incompatíveis com a proteção dos
parcelamento, conforme definidas no §2º mananciais.
deste artigo, deverão ser destinadas,
§1° A Área de Influência Direta do Rodoanel
preferencialmente, a áreas vegetadas para
ficará sujeita a:
manutenção da estabilidade dos solos.
I - implantação de via paralela à faixa de
§4º Ficam definidas como áreas non
domínio;
aedificandi:
II - tratamento paisagístico das áreas públicas;

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III - parâmetros urbanísticos especiais, a específica, baseada em estudos técnicos


serem definidos por lei, destinados a abrangendo a caracterização e a avaliação
qualificar ambiental e paisagisticamente a das áreas.
ocupação do solo, tais como área mínima e
testada mínima dos lotes e exigências Parágrafo único. O Poder Executivo
especiais quanto aos afastamentos mínimos. promoverá a realização de estudos técnicos
visando à caracterização, à avaliação e à
§2° Na Área de Influência Direta do Rodoanel, delimitação das Áreas de Especial Interesse
as áreas públicas municipais devem ser Ambiental instituídas nesta Lei
destinadas, preferencialmente, a áreas Complementar, com o intuito de estabelecer
verdes, parques e equipamentos urbanos. critérios especiais de proteção.

§3° Nas áreas remanescentes da implantação Seção VII - Das Áreas de Relevante Interesse
do Rodoanel e dos empreendimentos em sua Comunitário (ARIC)
área de influência direta, cuja cobertura
vegetal tenha sofrido processo de Art. 35 Área de Relevante Interesse
degradação, será exigida a recuperação Comunitário (ARIC) é a área
ambiental por meio de revegetação com predominantemente residencial, delimitada
espécies adequadas, preferencialmente por reivindicação dos moradores ou
nativas, e de contenção de erosões. proprietários, que apresenta parâmetros
urbanísticos especiais com vistas a preservar
§4° Após o início da implantação do características da paisagem local.
Rodoanel, deverá ser realizado estudo
específico para definição de parâmetros Art. 36 Fica classificada como ARIC a área
urbanísticos e condições especiais aplicáveis representada no Mapa do Anexo 10 desta Lei
a sua área de influência direta. Complementar, abrangendo os Bairros
Central Parque, Camilo Alves e Nossa Senhora
Seção VI - Das Áreas de Especial Interesse do Carmo.
Ambiental (AIA)
§1° Na ARIC referida no caput deste artigo
Art. 33 Áreas de Especial Interesse Ambiental serão obedecidos os seguintes parâmetros
(AIA) são áreas com cobertura vegetal e/ou em relação à ocupação e uso do solo, visando
outros atributos ambientais relevantes, que à preservação paisagística:
visam à preservação das águas, ao habitat da
fauna, à estabilidade dos solos, à proteção I - o Coeficiente de Aproveitamento Máximo
paisagística e à manutenção equilibrada de é 1,0 (um);
áreas verdes no município.
II - a Taxa de Permeabilidade varia em função
§1° As AIA são representadas no Anexo 9 do zoneamento e da área do lote, conforme
desta Lei Complementar. estabelecido na Lei de Parcelamento,
Ocupação e Uso do Solo para a Bacia de
§2° Outras áreas poderão ser delimitadas Vargem das Flores;
como AIA por lei municipal.
III - é vedado o uso residencial multifamiliar
Art. 34 As AIA serão regidas por critérios vertical.
especiais de proteção definidos em lei
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§2° Para ARIC do Bairro Central Parque, além V - instituir normas para implantação de
do previsto no § 1º deste artigo, ficam conjuntos residenciais, abrangendo critérios
estabelecidas as seguintes condições: e parâmetros urbanísticos e medidas
atenuadoras dos impactos dos conjuntos
I - é permitido exclusivamente o uso sobre a infraestrutura urbana e os
residencial unifamiliar; equipamentos comunitários da vizinhança.
II - o número máximo de pavimentos é 3 (três). Art. 38 A legislação urbanística propiciará a
multiplicidade de usos no território do
§3° Outras ARIC poderão ser criadas por leis Município, asseguradas as condições
específicas, desde que elaboradas com a adequadas de convivência entre a moradia e
participação da população. as demais categorias de usos.
§4° A regulamentação da ARIC não poderá §1° A Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso
estabelecer parâmetros urbanísticos mais do Solo deve estabelecer a classificação dos
permissivos que os constantes deste artigo. usos não residenciais segundo o potencial de
geração de incomodidade das atividades e
CAPÍTULO III - DAS DIRETRIZES DA
seus impactos na estrutura urbana,
LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA
considerando:
Seção I - Disposições Gerais
I - as incomodidades ambientais e outros
Art. 37 São diretrizes para a Lei de impactos negativos que possam ser
Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo, no provocados;
tocante à implantação das edificações:
II - o processo tecnológico, no caso de
I - instituir critérios e índices urbanísticos que indústrias;
sejam indispensáveis para o controle
III - o impacto decorrente do tráfego gerado
adequado dos impactos que a edificação
pela atividade.
possa causar sobre sua vizinhança e o meio
ambiente; §2° Em conformidade com a legislação
ambiental e com as diretrizes de que trata
II - estabelecer Taxas de Ocupação e Taxas de
esta Lei Complementar, a Lei de
Permeabilidade variáveis em função da bacia
Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo deve
hidrográfica em que esteja localizado o
estabelecer os usos permitidos na bacia de
terreno e dos usos a que se destine a
Vargem das Flores, buscando ampliar o
edificação;
elenco das atividades a serem admitidas,
III - estabelecer, para os afastamentos tendo em vista o desenvolvimento
obrigatórios laterais e de fundos, parâmetros sustentado da bacia.
vinculados à altura da edificação e aos usos a
Art. 39 Os impactos negativos devem ser
que se destine;
internalizados, como condição para
IV - estabelecer parâmetros relativos a áreas instalação e funcionamento dos usos não
para veículos, com exigências especiais para residenciais, segundo critérios e parâmetros
as atividades consideradas polos geradores específicos.
de tráfego;
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§1° Entende-se como internalização de Art. 41 A Lei de Parcelamento, Ocupação e


impactos negativos, para fins de aplicação Uso do Solo deve estabelecer limites para o
desta Lei Complementar: porte e a distância entre si dos
empreendimentos residenciais de impacto e
I - a eliminação ou redução do grau de definir parâmetros especiais de controle das
poluição resultante da atividade, por meio de condições de sua implantação, considerando,
controle interno ou externo a ser definido sobretudo, sua interferência no tráfego, além
pelo órgão municipal competente; e dos impactos na paisagem urbana, na
infraestrutura e nos equipamentos
II - a adoção de critérios e parâmetros comunitários.
definidos por lei, que permitam resolver, no
interior do terreno, problemas de Art. 42 Os empreendimentos de impacto
estacionamento e acesso de veículos, carga e ficam sujeitos à apresentação de Relatório de
descarga, especialmente para atividades Impacto Urbano (RIU), contendo análise do
consideradas polos geradores de tráfego. impacto do empreendimento e as medidas a
serem atendidas pelo interessado no sentido
§2° As atividades potencialmente incômodas de reduzir as consequências negativas e
devem obedecer, na sua implantação, a potencializar os efeitos positivos.
parâmetros de natureza física e ambiental
fixados pela legislação aplicável. §1° O Relatório de Impacto Urbano (RIU)
considerará, no mínimo, o sistema viário, o
Seção II - Dos Empreendimentos de Impacto tráfego, o transporte coletivo, a emissão de
efluentes, os movimentos de terra e as
Art. 40 Empreendimentos de Impacto são
condições sociais, funcionais e urbanísticas
aqueles, públicos ou privados, que possam
da vizinhança.
sobrecarregar a infraestrutura instalada,
provocar alterações sensíveis na estrutura §2° As medidas a serem atendidas pelo
urbana ou repercussão ambiental interessado, definidas no RIU, se dividem em:
significativa, alterando os padrões funcionais
e urbanísticos da vizinhança e do espaço I - medidas mitigadoras: visam a redução ou
natural circundante. eliminação dos impactos negativos do
empreendimento;
§1° A definição dos empreendimentos
residenciais e não residenciais considerados II - medidas potencializadoras: visam a
de impacto é objeto da Lei de Parcelamento, maximização dos impactos positivos do
Ocupação e Uso do Solo. empreendimento;
§2° Os projetos de parcelamento do solo, III - medidas compensatórias: visam a
desdobro e remembramento, mesmo que compensação dos impactos negativos do
sujeitos a Estudo de Impacto Ambiental - EIA empreendimento que não possam ser
- e o respectivo Relatório de Impacto eliminados.
Ambiental - RIMA, nos termos da legislação
federal, estadual ou municipal, não serão §3° As medidas definidas no RIU poderão ser
considerados empreendimentos de impacto. utilizadas na execução de obras necessárias à
infraestrutura urbana, bem como ser

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revertidas para o Fundo de Desenvolvimento predominantemente por populações de


Urbano. baixa renda;

§4° Na oportunidade da imposição das VI - promover a melhoria das condições


medidas mitigadoras, potenciadoras e urbanísticas das áreas urbanas periféricas;
compensatórias, estas deverão ser
apresentadas de forma consolidada e VII - respeitar e valorizar as referências locais,
unificada em parecer único. evitando descaracterizar a identidade dos
bairros e vilas.
TÍTULO III - DAS DIRETRIZES DE INTERVENÇÃO
PÚBLICA NA ESTRUTURA URBANA §1° Para indução da rede de centros, devem
ser adotadas as seguintes medidas:
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
a) utilização do sistema viário e de transportes
Art. 43 A atuação do Poder Executivo como elementos de fortalecimento dos
municipal, tanto no que se refere à prestação centros existentes e de indução dos novos
de serviços públicos quanto ao centros propostos;
desenvolvimento econômico, deve ser
pautada pelas diretrizes e propostas dos b) utilização de incentivos e instrumentos
respectivos planos setoriais elaborados em urbanísticos previstos neste Plano Diretor e
conformidade com a Lei Orgânica Municipal, concessão de incentivos tributários visando à
orientando-se, no tocante à estrutura urbana, instalação de atividades de comércio e
pelas diretrizes estabelecidas nesta Lei serviços em áreas estratégicas;
Complementar.
c) implantação de espaços públicos
Art. 44 São diretrizes de intervenção do Poder destinados ao lazer, ao encontro e às diversas
Público na estrutura urbana: formas de expressão e manifestação popular,
criando referenciais simbólicos positivos para
I - promover a melhoria da articulação do a cidade;
espaço municipal e deste com o espaço
regional; d) melhoria da qualidade ambiental e
urbanística dos centros especializados, em
II - induzir uma rede de centros que dê o particular a Cidade Industrial Juventino Dias;
suporte necessário à vida cotidiana da
população e à diversificação da economia e) elaboração e implantação de planos locais
municipal; integrados, com participação popular,
visando à formação de centros que se
III - promover a distribuição espacial constituam em efetivas referências para a
adequada dos equipamentos e população.
infraestruturas urbanas;
§2° Para melhoria das condições urbanísticas
IV - complementar e adequar o sistema viário das áreas urbanas periféricas, o Poder
e de transporte; Executivo deve adotar como linhas de
atuação o controle da ocupação, a adequação
V - promover a melhoria das condições de da oferta de infraestruturas e equipamentos
habitação nas áreas ocupadas urbanos, a atuação nas Áreas de Especial
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Interesse Social e a melhoria da mobilidade c) a complementação do sistema viário


urbana e da inserção dessas áreas na marginal e de acesso à Via Expressa de
estrutura urbana. Contagem (Via Expressa Leste-Oeste), ao
Bairro Bernardo Monteiro e ao Centro
§3° Na implementação da diretriz prevista no Industrial de Contagem (CINCO);
§2º deste artigo, deverá ser priorizada a
complementação das ações de estruturação d) a complementação da implantação do
urbana em implantação na aglomeração complexo viário Via Expressa de Contagem
urbana Retiro/Nova Contagem. (Via Expressa Leste-Oeste) / Água Branca /
Terminal Eldorado / Praça do Itaú;
Art. 45 São diretrizes de intervenção do Poder
Público na articulação espacial e no e) a melhoria da integração da transposição
adensamento urbano: da rodovia BR-040: ligação Água Branca -
Morada Nova com o entorno;
I - ampliar o sistema de esgotamento sanitário
e o tratamento de esgotos da aglomeração f) a concepção e implantação do sistema de
urbana Retiro/Nova Contagem, de forma a articulação viária interna e externa da Região
contemplar toda essa aglomeração; do Bairro Nacional;

II - apoiar empreendimentos que resultem na g) a melhoria de acesso à região do


racionalização dos fluxos de veículos de Petrolândia, Tropical e Sapucaias;
cargas no espaço urbano do Município;
h) a integração da Av. do Ribeirão Arrudas
III - equacionar o movimento de veículos de com a Cidade Industrial;
carga no interior da malha urbana, por meio
da regulamentação do trânsito desses i) a melhoria da articulação da Av. Wilson
veículos e da definição de critérios que Tavares com seu entorno e de sua interseção
resultem na distribuição espacial adequada com a rodovia BR-040;
das atividades que envolvam o trânsito de
caminhões e carretas, notadamente as j) a melhoria da ligação do Jardim Riacho das
empresas transportadoras; Pedras com o restante do Município e com os
acessos a Belo Horizonte e Ibirité;
IV - implementar sinalização urbana
adequada no Município; k) a melhoria do trecho da Av. Helena
Vasconcelos Costa desde sua interseção com
V - complementar o sistema viário, segundo a Via Expressa de Contagem até sua ligação
diretrizes apresentadas no Anexo 11 desta Lei com Av. Severino Balesteros, incluindo
Complementar, destacando-se, como obras interseção com a rodovia BR-040;
prioritárias:
l) a melhoria da ligação da Sede com a região
a) a implantação do prolongamento da Av. da Ressaca: Via Vereador Joaquim Costa (VM-
Maracanã até a rodovia LMG-808; 5) /Av. das Américas até a Av. Severino
Balesteros;
b) a implantação do prolongamento da Av.
Vila Rica e da transposição da rodovia BR- 381:
Av. Vila Rica / Parque das Mangueiras;
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m) a melhoria da articulação dos bairros César de Oliveira sobre a Via Expressa, em


Inconfidentes, Industrial 3ª Seção e Bairro ambos os sentidos.
Amazonas com a Cidade Industrial;
Art. 47 Na implementação das diretrizes de
n) a melhoria do trânsito e sinalização no estruturação urbana, o Poder Executivo deve
Centro Industrial de Contagem (CINCO); adotar as Unidades de Planejamento,
definidas no Anexo 12 desta Lei
o) a melhoria da ligação dos bairros Bernardo Complementar, como unidades territoriais de
Monteiro e Monte Castelo; referência para a concepção e
implementação de políticas e intervenções
p) a melhoria da ligação e do transporte setoriais, de forma integrada, nas diversas
público de Nova Contagem com a região do instâncias da Administração Municipal.
CEASA, passando pelo bairro Praia e via
Manoel Jacinto Coelho Jr, contornando a §1° Como unidades territoriais de gestão da
Sede. política urbana, as Unidades de Planejamento
devem ser adotadas também como
Art. 46 Visando à melhoria da articulação do referências para a aglutinação da população
espaço municipal com o espaço regional, o em torno das questões urbanas.
Poder Executivo deve desenvolver a gestão
com outras esferas de governo, no sentido de: §2° As intervenções públicas, além dos
objetivos setoriais específicos, procurarão
I - viabilizar a melhoria do acesso do Centro ampliar a autonomia das Unidades de
Industrial de Contagem (CINCO) à rodovia BR- Planejamento e fortalecer sua estrutura
381; interna, segundo propostas definidas com
participação da população.
II - promover a melhoria da ligação Eldorado -
Água Branca no viaduto Damas Ribeiro; Art. 48 O poder público deve adotar os limites
dos bairros como microunidades territoriais
III - promover a melhoria da circulação na
na definição de diretrizes específicas sobre a
região da Praça João XXIII (Praça B);
adoção de unidades geográficas e de áreas de
IV - promover a melhoria operacional e divulgação de informações socioeconômicas.
ampliação da caixa do eixo viário Av.
Art. 49 A norma que definir oficialmente os
Contagem/ R. São Lourenço/ R. Rodrigues da
limites dos bairros deverá coincidir com os
Cunha/ R. Antonio S. Cunha/ Av. das
limites das Unidades de Planejamento
Américas;
previstas no artigo 44 desta Lei
V - viabilizar a melhoria de acesso da Região Complementar, permitindo a coerência das
do Eldorado e Cidade Industrial a Belo informações.
Horizonte, nos dois sentidos, inclusive no
Art. 50 O Estudo de Densidade e Estoque
entroncamento da Av. Babita Camargos e Via
Construtivo deverá ser executado a fim de
Expressa;
identificar áreas com potencial de
VI - promover a melhoria operacional e adensamento, áreas com necessidade de
ampliação da caixa do viaduto da Av. João expansão de infraestrutura e áreas com
restrições à ocupação.

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§1° Os coeficientes de aproveitamento interesse histórico-cultural, equipamentos de


mínimo, básico e máximo deverão ser uso coletivo.
definidos conforme a capacidade atual do
território e a construção de cenários futuros §3° Até a realização do Estudo de Densidade
de ocupação. e Estoque Construtivo, prevalecerão os
coeficientes de aproveitamento definidos
§2° Para a realização do Estudo de Densidade nesta Lei Complementar.
e Estoque Construtivo deverão ser
considerados: CAPÍTULO II - DA ARTICULAÇÃO DO ESPAÇO
URBANO
I - a capacidade do sistema viário e de
transporte coletivo; Seção I - Dos Centros Principais

II - a capacidade de suporte da infraestrutura Art. 52 Os centros serão as áreas de referência


de saneamento; principal para intervenções que visem à
articulação do espaço urbano, por se
III - a necessidade de preservação ambiental e constituírem em locais privilegiados de
do patrimônio cultural; sociabilidade e exercício da cidadania.

IV - a manutenção da ambiência urbana das Art. 53 Para implementação da diretriz de


ocupações consolidadas. articulação espacial no que se refere aos
centros urbanos principais, deve o Poder
Art. 51 O estudo da capacidade de suporte do Executivo, em caráter prioritário:
sistema viário e de transportes e da
infraestrutura de saneamento, aliado às I - promover a dinamização do centro do
restrições ambientais à ocupação, deverão Eldorado, por meio de:
definir cenários desejáveis de adensamento
residencial e de concentração de atividades a) complementação do sistema viário de
econômicas que se traduzirão nos articulação do Eldorado com o restante do
coeficientes de aproveitamento das diversas espaço municipal;
zonas, os quais servirão de base para o cálculo
dos estoques de potencial construtivo b) requalificação urbanística do centro do
adicional. Eldorado, mediante complementação do
projeto de revitalização da Av. João César de
§1° O estoque de potencial construtivo Oliveira, incluindo, além das medidas de
adicional será calculado e distribuído melhoria da circulação, a definição de normas
segundo unidades espaciais a serem relativas à utilização dos passeios e
definidas no próprio estudo. comunicação visual nas fachadas;

§2° Para o cálculo dos estoques de potencial II - induzir a expansão do centro do Eldorado
adicional não serão contabilizadas áreas que em direção à área de confluência das
necessitam de medidas para preservação de avenidas Olímpio Garcia, Humberto de Moro,
suas características ambientais e lotes com Francisco Firmo de Mattos e Vila Rica, na
ocupação consolidada, correspondentes interseção das Unidades de Planejamento
àqueles que possuem empreendimentos Eldorado, Riacho e
verticalizados, bens tombados ou de Inconfidentes/Bandeirantes, tendo em vista
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as condições topográficas e de acessibilidade f) definição de normas relativas à


privilegiadas desta área; comunicação visual nas fachadas, visando à
preservação de elementos significativos do
III - reforçar o centro do Bairro Industrial, patrimônio cultural da Sede;
mediante a melhoria das condições
ambientais e de circulação, tratamento V - fortalecer e requalificar o centro urbano da
paisagístico e implantação de mobiliário Região da Ressaca, por meio de:
urbano adequado ao longo da Rua Tiradentes
e a implantação de parque urbano na a) complementação do sistema viário de
Pedreira Santa Rita; articulação interna e externa da região,
reforçando o centro comercial do São
IV - reforçar a identidade e a autonomia da Joaquim, induzindo a expansão da unidade
região da Sede Municipal, estimulando a de planejamento da Ressaca em direção à
expansão, dinamização e melhoria da área de confluência com o polo moveleiro da
qualidade ambiental de seu centro, Ressaca e Bairro Cabral, mediante a melhoria
mediante: das condições ambientais e de circulação,
tratamento paisagístico e implantação de
a) retirada do tráfego de passagem do mobiliário urbano adequado;
sistema viário do centro histórico, pelo
ordenamento da circulação de veículos, b) melhoria da circulação ao longo do eixo Av.
conclusão da Av. Maracanã e Contagem/ Rua São Lourenço/ Rua Rodrigues
complementação de seu sistema viário, da Cunha/ Rua Antônio S. Cunha/Av. das
evitando a construção de vias de grande Américas/ Av. Hegel Raymundo de Castro
porte; Lima;

b) preservação da vegetação de porte dos c) estímulos urbanísticos e tributários à


quintais e das edificações de valor histórico; instalação de atividades de comércio e
serviços ao longo e nas imediações das vias
c) ampliação dos espaços de uso público e principais em especial na Rua Extrema, Av.
tratamento urbanístico e paisagístico das Antônio José da Rocha e Praça XXI de Abril;
praças existentes, buscando sua melhor
utilização como locais de convívio e lazer; d) ações voltadas ao fortalecimento da
identidade da região;
d) elaboração de projeto específico de
mobilidade, transporte e trânsito para a Sede, VI - fortalecer e requalificar o centro do
visando beneficiar o pedestre e reduzir e/ou Petrolândia por meio de:
limitar o trânsito de veículos pesados,
favorecendo a preservação das edificações a) melhoria das condições ambientais e de
antigas desse centro; circulação, tratamento paisagístico e
implantação de mobiliário urbano adequado
e) planejamento da distribuição e uso de ao longo da Rua Refinaria Duque de Caxias;
vagas de estacionamento no centro da Sede,
levando em consideração as atividades e b) indução de implantação de atividades
equipamentos culturais passíveis de visitação econômicas às margens da Via Expressa de
e que demandam novas áreas de Contagem (Via Expressa Leste-Oeste);
estacionamento;
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c) implantação de áreas de lazer. Seção II - Da Mobilidade Urbana

Parágrafo único. Os centros citados nos Art. 55 O sistema viário e de transporte de


incisos II e V devem ser adotados como áreas Contagem constitui-se em elemento
preferenciais para a implantação de fundamental de indução e conformação da
equipamentos comunitários de abrangência estrutura urbana, em relação ao qual são
micro-regional, em particular equipamentos diretrizes gerais de atuação do Poder Público:
de saúde e de lazer, equipamentos
administrativos e postos de serviços públicos. I - desenvolver as ações setoriais buscando,
simultaneamente, a melhoria da estruturação
Art. 54 A Cidade Industrial Juventino Dias, na urbana e da qualidade ambiental da cidade;
condição de polo principal da cidade, deve
receber tratamento urbanístico especial no II - atuar na circulação, priorizando o
sentido de sua transformação em espaço de transporte coletivo, o pedestre e o portador
referência positiva para o Município, através de deficiência e minimizando os conflitos
de medidas prioritárias que promovam sua gerados pelo transporte de cargas;
humanização, recuperação ambiental e
diversificação, dentre as quais: III - garantir a articulação do sistema viário e
de transporte municipal com o sistema viário
I - redução dos níveis de poluição; e de transporte regional, estadual e federal;

II - estímulos à utilização dos espaços ociosos IV - otimizar o aproveitamento dos


e à instalação de atividades mais vantajosas investimentos no setor, objetivando reduzir a
em relação à geração de empregos e necessidade de investimentos futuros.
qualidade ambiental;
Art. 56 São objetivos da Política de
III - estímulos à implantação de atividades Mobilidade Urbana:
terciárias de apoio à população, em locais e
instalações adequadas; I - tornar mais homogênea a acessibilidade
em toda a área urbanizada do Município;
IV - preservação de edificações de valor
histórico ou arquitetônico; II - priorizar o pedestre e os meios de
transporte não motorizados sobre os
V - melhoria geral da circulação de veículos, motorizados e priorizar o transporte coletivo
para beneficiar o pedestre e reduzir o nível de sobre o transporte individual motorizado;
poluição atmosférica e sonora, bem como
tratamento dos passeios, visando a sua III - proporcionar maior segurança e conforto
adequação como espaços de circulação; aos deslocamentos de pessoas e bens, com
redução dos tempos e custos;
VI - construção de espaços públicos, que
sejam acessíveis e dotados de mobiliário IV - tornar o sistema de transporte coletivo um
urbano adequado, como as praças formadas provedor eficaz e democrático de mobilidade
no cruzamento das vias principais, em e acessibilidade urbana;
especial a Praça da CEMIG, cujo tratamento
V - ampliar e melhorar as condições de
levará em conta sua importância como
circulação de pedestres e de grupos
referência simbólica da Cidade Industrial.
específicos, como portadores de
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necessidades especiais e mobilidade de modo a reduzir seus impactos sobre a


reduzida e crianças; circulação de pessoas e o meio ambiente;

VI - contribuir para a redução das XVI - promover a melhoria contínua dos


desigualdades e para a promoção da inclusão serviços, equipamentos e instalações
social; relacionados à mobilidade;

VII - garantir a universalidade do transporte XVII - otimizar o aproveitamento dos


público; investimentos no setor, objetivando reduzir a
necessidade de investimentos futuros;
VIII - promover o acesso aos serviços básicos e
equipamentos sociais; XVIII - garantir a implantação da infraestrutura
viária de transporte e trânsito;
IX - promover a integração dos diversos meios
de transporte; XIX - prever a implantação de ciclovias no
sistema viário de modo geral, especialmente:
X - consolidar a gestão democrática como
instrumento de garantia do aprimoramento a) nos projetos de tratamento de fundos de
contínuo da mobilidade urbana; vales;

XI - desenvolver ações setoriais buscando, b) em novos loteamentos;


simultaneamente, a melhoria da estruturação
urbana e da qualidade ambiental da cidade; c) em novas vias a serem implantadas;

XII - garantir a articulação do sistema viário e XX - definir programas periódicos de


de transporte municipal com o sistema viário manutenção das vias e demais dispositivos
e de transporte regional, estadual e federal; que compõem o sistema de transporte e
trânsito.
XIII - integrar a política municipal de
desenvolvimento urbano e respectivas §1° O Poder Público municipal deve garantir
políticas setoriais de habitação, saneamento sua participação na definição de diretrizes e
básico, planejamento e gestão e uso do solo propostas de infraestrutura viária, de
no âmbito do Município; transporte e trânsito de âmbito regional,
estadual ou federal que tenham interferência
XIV - integrar a política metropolitana e direta ou indireta no seu território ou com sua
respectivas políticas setoriais, de forma a população.
assegurar melhores condições de
mobilidade, acessibilidade e conectividade §2° O Poder Executivo deve garantir o acesso
em todo o espaço urbano e contribuir para da população às informações e sua
seu aprimoramento em âmbito participação nas decisões referentes ao
metropolitano; planejamento, ao gerenciamento, à operação
e à fiscalização dos diversos modos de
XV - garantir o abastecimento, distribuição de transporte, da infraestrutura viária e do
bens e escoamento da produção do trânsito.
Município, equacionando o sistema de
movimentação e armazenamento de cargas, Art. 57 Para a implementação dos objetivos
da Política de Mobilidade Urbana, dentre
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outros instrumentos, deverá ser elaborado e b) Programa de Modernização, Implantação e


implementado o Plano Municipal de Gestão de Transporte e Trânsito (PROTTRAN);
Mobilidade Urbana.
c) Programa de Gestão Econômica e
Parágrafo único. O Plano Municipal de Financeira do Sistema de Transporte e
Mobilidade Urbana deve contemplar a Trânsito (PROFITT);
elaboração de um estudo de transporte de
carga urbano, indicando as estratégias e d) Programa de Atendimento e
medidas para sua implantação. Relacionamento com Usuários (PROARU);

Art. 58 São diretrizes específicas de atuação e) Programa de Monitoramento e Avaliação


do Poder Público em relação ao transporte de Desempenho (PROMAD);
coletivo:
Parágrafo único. Para o desenvolvimento da
I - planejar, implementar e gerenciar o sistema estratégia de implantação do MITCon, devem
de transporte coletivo em compatibilidade ser priorizadas, em curto prazo, as seguintes
com as demandas existentes e com a indução intervenções:
da rede de centros, proposta nesta Lei
Complementar; I - implantação das estruturas de Linhas
Circulares, Radiais, Semi Expressas e
II - assegurar a qualidade do transporte e a Expressas;
tarifa em níveis compatíveis com o poder
aquisitivo da população; II - implantação do Terminal Especializado
Carrefour e Bernardo Monteiro;
III - implantar sistemas de capacidade
intermediária ou alta capacidade no III - implantação do Terminal Especializado da
Município; Rua Jequitibás;

IV - garantir a implantação de infraestrutura IV - implantação do Complexo de Transporte


que permita a melhor condição possível de Integrado;
integração modal e intermodal;
V - implantação da extensão da Linha I do
V - definir fontes alternativas de recursos para Metrô até a Estação Novo Eldorado.
o financiamento do sistema de transporte
Art. 59 São diretrizes específicas de atuação
coletivo;
do Poder Público em relação ao sistema
VI - implementar o Plano de Mobilidade, viário:
consubstanciado no Modelo Intermodal de
I - propiciar a melhoria de acessibilidade às
Transporte do Município de Contagem
diversas áreas do Município, em condições de
(MITCon), mediante os seguintes
segurança e conforto, com vistas à integração
instrumentos de ação programática:
do espaço municipal e a articulação das
a) Programa de Classificação, Implantação e diversas Unidades de Planejamento;
Operação Viária (PROVIA);
II - garantir a implantação da infraestrutura
viária de transporte e trânsito;

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III - prever a implantação de ciclovias: fortalecimento da rede de centros, conforme


o disposto no artigo 52 desta Lei
a) nos projetos de tratamento de fundos de Complementar;
vales;
II - os postos de serviços públicos
b) em novos loteamentos; frequentemente procurados, como postos
telefônicos, postos de correios e telégrafos,
c) em novas vias a serem implantadas; centros de saúde e postos de abastecimento
alimentar, devem ser implantados no interior
d) no sistema viário de modo geral;
ou nas imediações dos centros das diversas
IV - definir programas periódicos de Unidades de Planejamento, com o objetivo
manutenção das vias e demais dispositivos de reforçá-los;
que compõem o sistema de transporte e
III - na localização de equipamentos
trânsito;
destinados ao ensino fundamental, serão
V - definir plano viário específico para as consideradas as barreiras físicas impostas
regiões da Ressaca, Nacional e Sede/Via pelas vias principais, de modo a serem
Vereador Joaquim Costa (VM-5), evitados riscos decorrentes de travessias
considerando a tendência de instalação obrigatórias;
predominante de atividades de grande porte
IV - os equipamentos de abrangência
e causadoras de impacto viário significativo.
municipal, bem como aqueles que
§1° O Poder Executivo deverá, quando da impliquem grande afluxo de pessoas - como
implantação de vias novas, assegurar estádios de futebol, centros de convenções
tratamento compatível com as áreas lindeiras, ou áreas de grandes eventos populares - ou
evitando a segregação de áreas urbanas. grande movimentação de veículos de cargas,
deverão localizar-se nas imediações das
§2° O Poder Executivo deve articular-se com rodovias e vias de trânsito rápido do
os municípios limítrofes para estudar a Município, a saber: rodovia BR-040/ Via
viabilidade de implementação do transporte Expressa de Contagem (Via Leste-Oeste)/ Av.
cicloviário com esses municípios. Helena de Vasconcelos Costa/ e rodovia
Fernão Dias;
Seção III - Dos Equipamentos de Uso Coletivo
Art. 61 O Poder Executivo deve ampliar o
Art. 60 Na implantação dos equipamentos Programa de Parques Urbanos e Áreas de
públicos de uso coletivo, além das demandas Lazer de modo a beneficiar
específicas e das necessidades de preferencialmente as áreas densamente
hierarquização e regionalização dos serviços ocupadas ou passíveis de adensamento.
oferecidos, devem ser observados os
seguintes critérios: Parágrafo único. Ficam definidos como
espaços de ação prioritária, para a criação de
I - os equipamentos públicos para serviços áreas de lazer, os parques urbanos a serem
urbanos e aqueles destinados à realização de implantados na área verde do Distrito
eventos culturais, em virtude de sua Industrial do CINCO, na Pedreira Santa Rita,
capacidade de aglutinação, devem ser Parque Arvoredo II e na Pedreira do Riacho,
utilizados como elementos de indução e/ou bem como as áreas verdes dos loteamentos.
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CAPÍTULO III - DOS INSTRUMENTOS DE viabilizar a urbanização e/ou edificação de


POLÍTICA URBANA áreas que tenham carência de infraestrutura e
serviços urbanos e contenham imóveis
Seção I - Dos Instrumentos em Geral urbanos subutilizados ou não utilizados.
Art. 62 Os instrumentos de indução do §1° O Poder Público poderá facultar ao
desenvolvimento urbano visam a garantir o proprietário de área atingida pela obrigação
cumprimento da função social da cidade e da de parcelamento, edificação ou utilização
propriedade, facilitar processos de proteção, compulsórios, a requerimento deste, o
requalificação e dinamização de espaços estabelecimento de consórcio imobiliário
urbanos e promover uma distribuição mais como forma de viabilização financeira do
justa de ônus e benefícios do processo de aproveitamento do imóvel.
urbanização e de ocupação da cidade.
§2° Por meio do Consórcio Imobiliário o
Parágrafo único. Para a consecução dos proprietário poderá transferir ao Poder
objetivos da política de desenvolvimento Público Municipal seu imóvel e, após a
urbano do Município serão aplicados, sem realização das obras, receberá, como
prejuízo de outros previstos na legislação pagamento, unidades imobiliárias
federal, estadual e municipal aplicável, os devidamente urbanizadas ou edificadas.
seguintes instrumentos:
§3° O valor das unidades imobiliárias a serem
I - Consórcio Imobiliário; entregues em pagamento ao proprietário
será correspondente ao valor do imóvel antes
II - Transferência do Direito de Construir; da execução das obras e deverá:
III - Outorga Onerosa do Direito de Construir; I - refletir o valor da base de cálculo do IPTU;
IV - Operação Urbana Consorciada; II - descontar o montante incorporado em
função de obras realizadas pelo Poder Público
V - Operação Urbana Simplificada;
na área onde o mesmo se localiza após a
VI - Direito de Preempção; notificação para o cumprimento da obrigação
de parcelamento, edificação e utilização
VII - Parcelamento, edificação ou utilização compulsória do imóvel;
compulsórios;
III - excluir da base de cálculo as expectativas
VIII - IPTU progressivo no tempo e de ganhos, lucros cessantes e juros
desapropriação com pagamento em títulos compensatórios.
da dívida pública;
Seção III - Da Transferência do Direito de
IX - Contribuição de Melhoria. Construir

Seção II - Do Consórcio Imobiliário Art. 64 A Transferência do Direito de Construir


(TDC) é o instrumento que concede ao
Art. 63 O Consórcio Imobiliário é um proprietário de imóvel, privado ou público, a
instrumento de cooperação entre o Poder faculdade de exercer em outro local ou
Público e a iniciativa privada para fins de alienar, mediante escritura pública, o direito
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de construir previsto na legislação urbanística IV - imóveis particulares situados em AIURB-1,


relativo ao Coeficiente de Aproveitamento desde que garantida a destinação prevista
Básico do terreno (CAB), quando o referido para o mesmo por essa área especial.
imóvel for considerado necessário para fins
de: Art. 66 São passíveis de recepção de
Transferência do Direito de Construir os
I - proteção e preservação, quando o imóvel imóveis situados:
for considerado de interesse histórico,
ambiental, paisagístico, social ou cultural; I - nas Zonas Adensáveis (ZAD);

II - implantação de equipamentos urbanos e II - nas Zonas de Usos Incômodos (ZUI);


comunitários;
III - em área indicada em lei específica,
III - realização de programas de regularização referente a projetos urbanísticos especiais ou
fundiária, urbanização de áreas ocupadas por operações urbanas.
população de baixa renda e habitação de
interesse social. Art. 67 Com a Transferência do Direito de
Construir, o proprietário do imóvel gerador
§1° A Transferência do Direito de Construir do potencial construtivo, ou o adquirente
poderá ser concedida ao proprietário que deste potencial construtivo, pessoa física ou
doar ao Município o seu imóvel, ou parte dele, jurídica, receberá autorização para construir
para os fins previstos nos incisos I a III do no imóvel receptor área superior àquela
caput deste artigo. permitida pelo Coeficiente de
Aproveitamento Básico, respeitado o
§2° O direito de construir a ser transferido Coeficiente de Aproveitamento Máximo do
corresponderá à parcela não utilizada do imóvel receptor.
potencial construtivo do imóvel gerador,
calculado a partir do CAB. §1° O potencial construtivo do imóvel
gerador, passível de transferência, poderá ser
Art. 65 São passíveis de geração de transferido a um ou mais imóveis receptores.
Transferência do Direito de Construir:
§2° O imóvel receptor poderá receber
I - imóveis tombados ou edificações transferência de potencial construtivo de um
declaradas de interesse de proteção ou mais imóveis geradores.
histórico- cultural, desde que preservados e
conservados pelos proprietários; Art. 68 A área adicional edificável no imóvel
receptor é determinada observando a
II - imóveis em áreas destinadas à proteção equivalência entre os valores do metro
cultural, paisagística e/ou ambiental, situadas quadrado dos imóveis gerador e receptor,
na AIURB-3 e AIA, desde que assegurada sua segundo a equação AG x VG = AR x VR, onde:
preservação pelos proprietários;
I - AG = área edificável líquida, em metros
III - imóveis doados ao Poder Público para os quadrados, passível de ser transferida pelo
fins previstos no artigo 63 desta Lei imóvel gerador, calculada pela diferença
Complementar; entre o potencial construtivo desse terreno,

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conforme aplicação do CAB, e a área que Parágrafo único. A cobrança da Outorga


permanecerá edificada nele; Onerosa do Direito de Construir obedecerá à
formula CT = (CP - CAB) x AT x V, na qual:
II - VG = valor do metro quadrado de terreno
do imóvel gerador, constante da planta de Parágrafo único. A cobrança da Outorga
valores imobiliários utilizada para cálculo do Onerosa do Direito de Construir obedecerá à
Imposto de Transmissão Inter Vivos de Bens fórmula CT = (CP - CAB) x AT x V x 0,15 na
Imóveis (ITBI); qual: (Redação dada pela Lei Complementar
266/2018)
III - AR = área edificável líquida, em metros
quadrados, passível de ser incorporada ao I - CT corresponde ao valor da contrapartida
imóvel receptor, respeitando-se a área do beneficiário;
máxima edificável decorrente da aplicação do
CAM definido para o terreno; II - CP corresponde ao Coeficiente de
Aproveitamento praticado, limitado ao
IV - VR = valor do metro quadrado de terreno Coeficiente de Aproveitamento Máximo
do imóvel receptor, constante da planta de (CAM);
valores imobiliários utilizada para cálculo do
Imposto de Transmissão Inter Vivos de Bens III - CAB corresponde ao Coeficiente de
Imóveis (ITBI). Aproveitamento Básico;

Art. 69 O Poder Executivo documentará e IV - AT corresponde à área do terreno;


manterá registro de todas as transferências
de direito de construir ocorridas no V - V corresponde ao valor venal do metro
Município, com os respectivos imóveis quadrado do terreno constante da planta de
geradores e receptores. valores imobiliários utilizada para cálculo do
Imposto de Transmissão Inter Vivos de Bens
Parágrafo único. As operações de Imóveis (ITBI).
Transferência de Direito de Construir deverão
ser registradas junto ao Cartório de Registro VI – 0,15 corresponde ao fator de
de Imóveis competente, nas matrículas redução. (Acrescido pela Lei Complementar
imobiliárias de todos os imóveis envolvidos. 266/2018)

Seção IV - Da Outorga Onerosa do Direito de Art. 71 A Outorga Onerosa do Direto de


Construir Construir será aplicada também nas áreas em
que a alteração da legislação incidente sobre
Art. 70 A Outorga Onerosa do Direito de estas implique em aumento do Coeficiente de
Construir é o instrumento por meio do qual o Aproveitamento Básico (CAB) do
direito de construir pode ser exercido acima terreno. (Revogado pela Lei Complementar
do Coeficiente de Aproveitamento Básico do 266/2018)
terreno (CAB), respeitado o Coeficiente de
Aproveitamento Máximo do terreno (CAM), §1° No caso de terrenos que passarem por
sem prejuízo dos afastamentos obrigatórios alteração do CAB, a cobrança da Outorga
da edificação, mediante contrapartida Onerosa do Direito de Construir obedecerá à
financeira a ser prestada pelo beneficiário. formula CT = (CABatual - CABanterior) x AT x
V, na qual:
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I - CT corresponde ao valor da contrapartida Art. 74 O pagamento da contrapartida da


do beneficiário; outorga onerosa será efetuado em moeda
corrente e os recursos obtidos serão
II - CABatual corresponde ao Coeficiente de destinados ao Fundo Municipal de Habitação
Aproveitamento Básico do terreno definido de Interesse Social (FUMHIS) de que trata o
conforme as normas vigentes; art. 193 da Lei Orgânica do Município de
Contagem.
III - CABanterior corresponde ao Coeficiente
de Aproveitamento Básico do terreno Art. 75 Os projetos de empreendimentos
definido conforme as normas imediatamente habitacionais de interesse social executados
anteriores à legislação vigente; em AIS e implementados em conformidade
com a política habitacional do Município
IV - AT corresponde à área do terreno; ficam isentos da contrapartida
correspondente à Outorga Onerosa do
V - V corresponde ao valor venal do metro
Direito de Construir.
quadrado do terreno constante da planta de
valores imobiliários utilizada para cálculo do Seção V - Da Operação Urbana Consorciada
Imposto de Transmissão Inter Vivos de Bens
Imóveis (ITBI). Art. 76 Operação Urbana Consorciada é o
conjunto de intervenções e medidas
§2° A Outorga Onerosa do Direto de Construir coordenadas pelo Poder Executivo Municipal,
será aplicada nas áreas em que o coeficiente com a participação dos proprietários,
de aproveitamento básico do terreno (CAB) moradores, usuários permanentes e
tenha sido aumentado por esta Lei investidores privados, com o objetivo de
Complementar, em relação ao Plano Diretor alcançar transformações urbanísticas
instituído pela Lei Complementar nº estruturais, melhorias sociais e valorização
033/2006. ambiental.
Art. 72 A Outorga Onerosa do Direto de §1° Lei específica aprovará a Operação
Construir poderá ser aplicada em todas as Urbana Consorciada e seu respectivo plano,
áreas incluídas no macrozoneamento do cujo conteúdo mínimo é aquele constante do
Município. artigo 33 da Lei Federal nº 10.257/2001
(Estatuto da Cidade).
Parágrafo único. Nas áreas objeto de
Operações Urbanas, a aplicação da outorga §2° O Plano de Operação Urbana Consorciada
onerosa do direito de construir será regida deverá ser elaborado pelo Poder Executivo e
pelo disposto em suas regulamentações submetido à aprovação pelo Conselho
específicas. Municipal de Política Urbana (COMPUR).
Art. 73 Para os terrenos situados nas zonas Art. 77 - Considera-se finalidade básica da
que compõem o Macrozoneamento do Operação Urbana Consorciada aquela
território municipal, os valores de contida em um dos itens abaixo:
Coeficientes de Aproveitamento Básico (CAB)
e Máximo (CAM) são os constantes do Anexo I - melhoria e ampliação da infraestrutura em
2 desta Lei Complementar. geral e da rede viária de transporte público
coletivo;
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II - implantação de programas de habitação


de interesse social, de urbanização e de
regularização fundiária; Seção VI - Da Operação Urbana Simplificada

III - implantação de equipamentos urbano e Art. 80 Operação Urbana Simplificada é a


comunitário; intervenção coordenada pelo Poder
Executivo Municipal, com a participação de
IV - requalificação de áreas, inclusive visando agentes públicos ou privados, aprovada por
à geração de emprego e renda; lei específica, com o objetivo de viabilizar
projetos urbanos de interesse público,
V - criação de espaço público e lazer e área podendo ocorrer em qualquer área do
verde; Município.
VI - requalificação de área de interesse Parágrafo único. A Operação Urbana
ambiental, histórico, arquitetônico, cultural e Simplificada, sempre motivada por interesse
paisagístico; público, destina-se a viabilizar intervenções
tais como:
Art. 78 Poderão ser previstas nas Operações
Urbanas Consorciadas, entre outras medidas,: I - tratamento e requalificação urbanística de
áreas urbanas;
I - a modificação de índices e características
de parcelamento, ocupação e uso do solo e II - abertura de vias ou melhorias no sistema
subsolo, bem como alterações das normas viário;
edilícias, considerando o impacto ambiental e
o impacto de vizinhança decorrente; III - implantação de empreendimentos
habitacionais de interesse social;
II - a regularização de construções, reformas
ou ampliações executadas em desacordo IV - implantação e requalificação de espaços e
com a legislação vigente. equipamentos públicos;

Art. 79 Os recursos obtidos pelo Poder V - proteção e recuperação do patrimônio


Público na forma do inciso VI do artigo 33 do cultural;
Estatuto da Cidade serão aplicados,
exclusivamente, na própria área objeto da VI - proteção e recuperação ambiental;
Operação Urbana Consorciada, obedecido o
disposto na lei específica de sua criação. VII - reurbanização;

Parágrafo único. A Lei específica que aprovar VIII - regularização de edificações e de usos;
a operação urbana poderá prever a emissão
IX - implementação de planos de
pelo Município de quantidade determinada
desenvolvimento integrado e ocupação
de Certificados de Potencial Adicional de
sustentável.
Construção - CEPAC, que serão alienados em
leilão ou utilizados diretamente no Art. 81 Da lei que aprovar a Operação Urbana
pagamento das obras necessárias à própria Simplificada, deverão constar:
operação, observado o art. 34 do Estatuto da
Cidade. I - a identificação das áreas envolvidas;
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II - a finalidade da intervenção proposta; Art. 83 O Direito de Preempção poderá ser


exercido sempre que o Poder Público
III - as obrigações do Poder Executivo e de necessitar de áreas para:
cada um dos agentes envolvidos, sendo as
obrigações dos agentes privados I - regularização fundiária em AIS-1;
dimensionadas em função dos benefícios
decorrentes da operação; II - execução de programas e projetos
habitacionais de interesse social em AIS-2;
IV - os procedimentos e instrumentos de
natureza econômica, administrativa, III - constituição de reserva fundiária em AIS-
urbanística ou jurídica necessários ao 2;
cumprimento das finalidades pretendidas;
IV - ordenamento e direcionamento da
V - os parâmetros urbanísticos a serem expansão urbana;
adotados na área da operação, caso a
modificação dos parâmetros vigentes seja V - implantação de equipamentos urbanos e
justificada pelas condições urbanísticas da comunitários e criação de espaços públicos
área e pelas finalidades da operação; de lazer e áreas verdes, em especial situados
em AIURB-1;
VI - o prazo de vigência da operação.
VI - criação de unidades de conservação ou
Parágrafo único. As obrigações previstas no proteção de outras áreas de interesse
inciso III do caput deste artigo não se ambiental;
confundem com a execução de
condicionantes impostas aos VII - proteção de áreas de interesse histórico,
empreendedores em decorrência dos cultural ou paisagístico.
processos de licenciamento urbanístico e
Seção VIII - Do Parcelamento, Edificação ou
ambiental.
Utilização Compulsórios
Seção VII - Do Direito de Preempção
Art. 84 O Poder Executivo deverá determinar
Art. 82 O Direito de Preempção confere ao o parcelamento, a edificação ou a utilização
Poder Público Municipal o direito de exercer compulsórios de imóvel não utilizado ou
a preferência para a aquisição de imóveis subutilizado, observadas as potencialidades e
objeto de alienação onerosa entre as vocações das diferentes áreas do
particulares. Município, visando ao cumprimento das
funções sociais da cidade e da propriedade.
Parágrafo único. O Direito de Preempção será
aplicado aos imóveis localizados em áreas Art. 85 Para os efeitos desta seção, considera-
delimitadas por lei específica, de acordo com se:
as disposições desta Lei Complementar e dos
I - imóvel não utilizado:
artigos 25 a 27 da Lei Federal nº 10.257/2001
(Estatuto da Cidade). a) gleba não parcelada e o lote não edificado;

b) edificação que esteja abandonada ou sem


uso comprovado há mais de 3 (três) anos;
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c) edificação caracterizada como obra I - gleba ou lote onde haja impossibilidade


paralisada, entendida como aquela que não técnica de implantação de infraestrutura
apresente Alvará de Construção em vigor e urbana;
não possua Certidão de Baixa de Construção;
II - gleba ou lote com impedimento de ordem
II - imóvel subutilizado: lote com área total legal ou ambiental.
edificada inferior ao aproveitamento mínimo
deste, definido pela fórmula "Área do lote x Art. 88 O proprietário do imóvel sujeito à
Coeficiente de Aproveitamento Básico x aplicação de parcelamento, edificação ou
0,20". utilização compulsórios deverá ser notificado
pelo Poder Executivo para o cumprimento da
Parágrafo único. Não serão considerados obrigação, devendo a notificação ser
subutilizados os lotes ocupados por uso não averbada no cartório de registro de imóveis.
residencial com área total edificada inferior
ao definido de acordo com o inciso II do caput Parágrafo único. A notificação far-se-á:
deste artigo, desde que a atividade exercida
no local faça uso de toda a área não I - por funcionário do órgão competente do
construída existente. Poder Executivo municipal, ao proprietário do
imóvel ou, no caso de este ser pessoa jurídica,
Art. 86 A aplicação dos instrumentos a quem tenha poderes de gerência geral ou
previstos no artigo 85 desta Lei administração;
Complementar é válida em ZEU-1, ZAD e ZUI,
áreas de maior incentivo ao adensamento. II - por edital, quando frustrada, por três vezes,
a tentativa de notificação na forma prevista
§1° Os instrumentos previstos no artigo 83 pelo inciso I do parágrafo único deste artigo.
desta Lei Complementar não são aplicáveis
em áreas com restrição ao adensamento, em Art. 89 A aplicação do parcelamento, da
virtude da manutenção e conservação da edificação e da utilização compulsórios
rede hidrográfica para proteção dos recursos deverá seguir os seguintes prazos:
hídricos e perenização do reservatório de
I - 1 (um) ano, contado a partir da notificação,
Vargem das Flores.
para que seja protocolado o projeto de
§2° A aplicação dos instrumentos previstos no parcelamento;
artigo 83 desta Lei Complementar deverá
II - 1 (um) ano, contado a partir da notificação,
observar as características da área relativas à
para que seja protocolado projeto de
capacidade da infraestrutura, à capacidade
edificação;
do sistema viário, aos aspectos ambientais,
bem como considerar as áreas mais III - 2 (dois) anos, contados a partir da
favoráveis à ocupação, a usos específicos e ao aprovação do projeto, para iniciar as obras do
adensamento. empreendimento;
Art. 87 Não será aplicado o instrumento de IV - 1 (um) ano, contado a partir da conclusão
parcelamento, edificação ou utilização das obras, para a utilização adequada da
compulsórios nos casos de: edificação.

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§1° Em empreendimentos de grande porte, III - 3,4 (três vírgula quatro) vezes a alíquota
em caráter excepcional, poderá ser prevista a vigente para o imóvel, no terceiro ano de
conclusão da obra por etapas, desde que o cobrança;
projeto aprovado compreenda o
empreendimento como um todo. IV - 4,2 (quatro vírgula duas) vezes a alíquota
vigente para o imóvel, no quarto ano de
§2° A transmissão do imóvel, por ato inter cobrança;
vivos ou causa mortis, posterior à data da
notificação, transfere as obrigações de V - 5 (cinco) vezes a alíquota vigente para o
parcelamento, edificação ou utilização imóvel, no quinto ano de cobrança.
incidentes sobre este, sem suspensão ou
interrupção de quaisquer prazos. §1° Decorrido o prazo de 5 (cinco) anos
previsto no caput deste artigo, o Poder
Seção IX - Do IPTU Progressivo no Tempo e da Executivo poderá manter a cobrança pela
Desapropriação com Pagamento em Títulos alíquota máxima até que seja cumprida a
da Dívida Pública obrigação de parcelar, edificar ou utilizar o
imóvel, garantida a prerrogativa prevista no
Art. 90 Em caso de descumprimento das art. 93 desta Lei Complementar.
condições e dos prazos previstos para o
parcelamento, a edificação e a utilização §2° É vedada a concessão de isenções ou de
compulsórios, deverão ser aplicados, anistia relativas à tributação progressiva de
sucessivamente, a cobrança de Imposto que trata este artigo.
Predial e Territorial Urbano (IPTU) progressivo
no tempo e a desapropriação com Art. 92 Decorridos cinco anos de cobrança do
pagamento em títulos da dívida pública, IPTU progressivo sem que o proprietário
conforme o disposto nas Seções III e IV do tenha cumprido a obrigação de
Capítulo II da Lei Federal nº 10.257/2001 parcelamento, edificação ou utilização, o
(Estatuto da Cidade). Município poderá proceder à desapropriação
do imóvel, com pagamento em títulos da
Art. 91 Em caso de descumprimento das dívida pública.
condições e dos prazos previstos no art. 90
desta Lei Complementar, o Município Parágrafo único. Consumada a
procederá à aplicação do IPTU progressivo no desapropriação por meio do instrumento a
tempo, mediante majoração da alíquota pelo que se refere o caput deste artigo, fica o
prazo de 5 (cinco) anos, nos seguintes termos: Município obrigado a dar imediato início aos
procedimentos relativos à destinação ao
I - 1,8 (uma vírgula oito) vezes a alíquota imóvel, de acordo com o previsto no artigo 8º,
vigente para o imóvel, no primeiro ano de §§ 4º e 5º, da Lei Federal nº 10.257/2001
cobrança; (Estatuto da Cidade).

II - 2,6 (duas vírgula seis) vezes a alíquota Seção X - Da Contribuição de Melhoria


vigente para o imóvel, no segundo ano de
cobrança; Art. 93 A Contribuição de Melhoria será
cobrada dos proprietários de imóveis
privados situados em área direta ou
indiretamente beneficiada por obras
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executadas pelo Poder Público por meio de II - exercer controle sobre as ações de
seus órgãos da administração direta ou desnudação do solo e movimentos de terra,
indireta. de forma a evitar o assoreamento dos corpos
dágua e o desencadeamento de processos
§1° Será devida a contribuição de melhoria no erosivos, bem como estimular a recuperação
caso de valorização de imóveis de das áreas erodidas e degradadas em virtude
propriedade privada, em virtude de obras de supressão da cobertura vegetal;
públicas, especialmente:
III - proteger as áreas e a cobertura vegetal
I - abertura, alargamento, pavimentação e consideradas de interesse de preservação;
outros melhoramentos de praças e vias
públicas; IV - promover a proteção e a recuperação das
nascentes, bem como a revitalização dos
II - construção, ampliação ou melhoria de córregos do Município, evitando-se, ao
parques, áreas de lazer, pontes, túneis e máximo, a canalização dos mesmos;
viadutos;
V - efetivar o controle público sobre os
III - construção, ampliação ou melhoria de parques, reservas ambientais e demais
vias, redes ou sistemas de transporte, unidades de conservação, de forma a garantir
inclusive as obras e edificações necessárias ao sua adequada manutenção e preservação,
funcionamento destes; com cuidados especiais para a bacia de
Vargem das Flores;
IV - projetos urbanísticos, paisagísticos ou de
embelezamento em geral. VI - exercer controle sobre a emissão de
fumaça negra pelos veículos de carga e de
§2° Lei específica regulamentará a transporte coletivo, para reduzir o nível de
contribuição de melhoria, com definição da poluição atmosférica, mediante integração
abrangência, dos parâmetros e dos valores da gestão ambiental com o planejamento do
aplicáveis, bem como da hipótese de transporte e trânsito urbanos;
incidência, fato gerador, sujeito passivo,
fórmula de cálculo, lançamento, arrecadação VII - promover ações no sentido da redução
e isenções incidentes. global do consumo de energia, através de
normas para edificações, uso do solo e
TÍTULO IV - DAS POLÍTICAS SETORIAIS posturas municipais;
CAPÍTULO I - DA PROTEÇÃO AMBIENTAL VIII - respeitar os princípios e normas de
proteção ambiental e evitar todas as formas
Art. 94 São diretrizes gerais de atuação do
de desperdício na execução das obras civis,
Poder Público, relativas à proteção ambiental:
em especial as públicas;
I - exercer controle efetivo sobre todas as
IX - promover a educação ambiental e
formas de poluição decorrentes do exercício
assegurar o acesso da população às
das atividades econômicas, de modo a
informações ambientais básicas sobre o
viabilizar o processo de diversificação de usos
Município;
sem prejuízo da qualidade ambiental do
espaço urbano;
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X - promover a formação e a manutenção de V - elaborar e implementar o Programa


corredores ecológicos nas bacias de Vargem Municipal de Educação Ambiental, de forma
das Flores e da Pampulha; participativa, em consonância com a política
nacional de educação ambiental;
XI - elaborar plano de arborização urbana e
implantar ampla arborização na cidade, de VI - incentivar, por meio de instrumentos
conformidade com o referido plano. urbanísticos e tributários, a preservação de
áreas verdes, Áreas de Preservação
Art. 95 Na implementação das diretrizes de Permanente - APP e o plantio de
proteção ambiental deverá o Poder jabuticabeiras, patrimônio natural de
Executivo: Contagem;
I - articular as políticas ambiental e urbana, VII - submeter a implantação dos conjuntos
utilizando o sistema de licenciamento e residenciais e dos prédios públicos a normas
controle ambiental como instrumento que promovam a preservação dos recursos
fundamental de controle do uso do solo; naturais, a utilização de fontes alternativas de
energia, a reciclagem de resíduos, dentre
II - implantar sistema ágil de licenciamento outras práticas comprometidas com a
integrado de atividades econômicas, sustentabilidade ambiental.
mediante apresentação de Termo de
Responsabilidade - TR, pelo cumprimento da VIII - Estabelecer o poder de polícia
legislação aplicável ao respectivo administrativa de natureza ambiental por
licenciamento urbanístico ou ambiental, meio de fiscalização de atuação específica e
contemplando critérios urbanísticos, inspetoria ambiental da Guarda Civil com
ambientais e de desenvolvimento atuação em crimes ambientais.
econômico, com obrigatoriedade de
Comunicação de Início de Obra e Vistoria de CAPÍTULO II - DA PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO
Acompanhamento e tendo como meta o CULTURAL
desenvolvimento sustentável;
Art. 96 São diretrizes de atuação do Poder
III - intensificar parcerias com a iniciativa Público relativas à proteção do patrimônio
privada, bem como estabelecer no âmbito do cultural do Município:
licenciamento ambiental, como medida
mitigadoras, compensatórias ou I - proteger o patrimônio cultural do
condicionantes de natureza ambiental, a Município por meio de declaração de
preservação e a manutenção das áreas verdes interesse cultural, inventário, registro,
e parques existentes; tombamento, desapropriação, compensação
aos proprietários de bens protegidos e outros
IV - estabelecer cooperação com municípios instrumentos congêneres;
limítrofes e com aqueles pertencentes às
bacias hidrográficas dos Rios das Velhas e II - coibir, pela utilização de instrumentos
Paraopeba ou a sub-bacias específicas, e previstos em lei, a degradação e destruição
ainda com municípios que enfrentem dos bens protegidos;
problemas ambientais semelhantes, visando
ao desenvolvimento de programas de
interesse comum;
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III - promover programas de restauração e VI - incluir dentre os espaços de interesse


recomposição dos bens que integram o histórico e cultural, a serem protegidos por
patrimônio cultural do Município; meio de instrumentos compensatórios, os
espaços destinados a práticas coletivas e
IV - promover a Educação Patrimonial; manifestações que compõem o patrimônio
imaterial, assim como suas áreas de entorno
V - garantir a preservação do patrimônio legalmente definidas.
industrial do Município.
CAPÍTULO III - DO DESENVOLVIMENTO
Art. 97 Para implementação das diretrizes de ECONÔMICO
proteção do patrimônio cultural, deverá o
Poder Executivo, em caráter prioritário: Seção I - Diretrizes Gerais
I - articular a política urbana com a política Art. 98 São diretrizes da Política de
específica de preservação da memória e do Desenvolvimento Econômico, visando
patrimônio cultural, visando à proteção dos compatibilizar-se com a política urbana, além
elementos paisagísticos e das edificações de daquelas expressas na Lei Orgânica Municipal
interesse histórico e arquitetônico, e em plano setorial específico,:
manifestações culturais, bem como dos
cenários onde estão inseridas; I - a busca de padrão de desenvolvimento
econômico compatível com a proteção
II - considerar, na gestão da política urbana, as ambiental, incorporando, nas obrigações dos
manifestações culturais, a diversidade empreendedores privados e nas ações do
cultural presente nas várias regiões da cidade, Poder Público, os princípios de
bem como a percepção e representação dos sustentabilidade ambiental;
moradores em relação aos espaços que
referenciam sua vida cotidiana e constituem II - a promoção do desenvolvimento seletivo
referências simbólicas locais; do processo de industrialização do Município,
pelo estímulo às atividades industriais mais
III - identificar, por meio de censo cultural, os dinâmicas e de maior agregação de valor;
bens que compõem o patrimônio cultural do
Município, bem como desenvolver pesquisas III - o incremento do setor terciário da
que permitam identificar os espaços e marcos economia, buscando, além da oferta de
de referência histórica dos bairros, do ponto emprego e renda, o reforço da rede de
de vista dos moradores; centros urbanos;

IV - criar mecanismos que permitam a IV - a promoção do bem-estar social;


participação dos agentes envolvidos nos
processos de produção cultural, bem como V - o fortalecimento da integração municipal
dos usuários do patrimônio cultural, na com a política econômica Metropolitana,
elaboração e gestão dos processos a serem Estadual e Nacional.
desenvolvidos;
Art. 99 Para implementação das diretrizes da
V - elaborar e implantar projeto de sinalização política de desenvolvimento econômico,
dos bens culturais e dos equipamentos deverá o Poder Executivo:
públicos;
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I - promover a elaboração e implementação VI - promover requalificação e revitalização


do Plano de Desenvolvimento Econômico urbana dos distritos e coibir a especulação
para o Município; imobiliária em áreas industriais subutilizadas,
mediante a aplicação dos instrumentos
II - promover o desenvolvimento seletivo do urbanísticos pertinentes;
processo de industrialização do Município,
pelo estímulo às atividades industriais mais VII - promover estudos de infraestrutura
dinâmicas e de maior agregação de valor; urbana com o objetivo de fomentar a
eficiência de redes de saneamento, energia
III - implementar políticas públicas que visem elétrica, gás, lógica e comunicação.
estratégias de desenvolvimento local,
expandindo a geração de empregos e a Seção II - Do Turismo
formalidade, promovendo a redução da
pobreza e a melhoria do bem-estar social; Art. 100 A política de turismo, visando
compatibilizar-se com a política urbana, a
IV - considerar a importância estratégica do proteção ambiental e o desenvolvimento
território de Vargem das Flores para o econômico do Município, tem como
abastecimento público de Contagem e diretrizes:
demais municípios da RMBH, garantindo a
sustentabilidade social, ambiental e I - a promoção do turismo ecológico,
econômica da região, compatibilizando os aproveitando os recursos naturais das bacias
instrumentos para a efetiva proteção dos de Vargem das Flores e Pampulha, de forma
mananciais, do solo e da vegetação com a compatível com sua preservação;
indução da ocupação sustentável do
território; II - a utilização do turismo como alternativa de
desenvolvimento sustentado do Município;
V - induzir a formação de novos polos
econômicos, com destaque para os seguintes: III - a ampliação da oferta de espaços públicos
de lazer e cultura para a população do
a) polo de integração metropolitana na Município;
Região da Ressaca, tendo em vista a
existência das Centrais de Abastecimento de IV - o fortalecimento da identidade e a
Minas Gerais (CEASA), bem como a inserção regional de Contagem;
proximidade da região com a Universidade
Art. 101 Para implementação das diretrizes da
Federal de Minas Gerais (UFMG) e com o
política de turismo, deverá o Poder Executivo:
Parque Tecnológico de Belo Horizonte;
I - elaborar e implementar um Plano
b) polos de desenvolvimento local de baixo
Municipal de Turismo;
impacto na região de Nova Contagem, para
estímulo à geração de emprego e renda; II - identificar as potencialidades e os
produtos turísticos de Contagem;
c) áreas lindeiras à BR-040 e seu
entroncamento com o Rodoanel, III - divulgar os produtos turísticos e instalar
considerando a sustentabilidade ambiental sinalização turística;
do território, após realização de plano de
ocupação parcial ou total para essas áreas; IV - desenvolver o turismo de negócios;
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V - promover a implantação de um centro de IX - o estímulo à prática da agricultura


eventos de âmbito regional no Município; orgânica;

VI - apoiar e promover manifestações X - o incentivo ao desenvolvimento da


culturais; apicultura.

VII - elaborar e implementar um plano de Art. 103 Para implementação das diretrizes da
requalificação urbanística e ambiental da orla política agrícola e pecuária, deverá o Poder
da represa de Vargem das Flores. Executivo:

Seção III - Da Política Agrícola e Pecuária I - diagnosticar a realidade da agricultura e


pecuária do Município de Contagem, com
Art. 102 A política agrícola e pecuária, foco prioritário na agricultura familiar,
entendida como uma das estratégias que periurbana e urbana;
integram o desenvolvimento econômico,
social e ambiental do Município de II - elaborar um Plano Municipal Intersetorial
Contagem, tem como diretrizes: de Agricultura e Pecuária considerando a
realidade urbana, periurbana e a realidade da
I - a sua implementação em bases ecológicas; agricultura familiar;
II - a contribuição para o ordenamento do III - divulgar e fortalecer o uso de técnicas
território municipal de forma a colaborar com agroecológicas para cultivo e criação;
a recuperação e proteção dos mananciais
hídricos e demais recursos naturais; IV - fortalecer os produtores familiares
promovendo a sustentabilidade econômica
III - a integração com políticas socioculturais, desse setor, como forma de atenuar as
econômicas, urbanas, educacionais, de pressões por expansão urbana no território
segurança alimentar, de saúde e ambientais; municipal;
IV - a contribuição para a melhoria da V - criar instrumentos que viabilizem o uso
qualidade de vida da população e para a integrado de espaços construídos e não
sustentabilidade do território municipal; construídos, a partir de atividades
agropecuárias em base ecológica.
V - a promoção da função social da
propriedade nos espaços urbanos, de CAPÍTULO IV - DA HABITAÇÃO DE INTERESSE
expansão urbana e rurais; SOCIAL
VI - ser praticada em espaços urbanos, de Seção I - Disposições Gerais
expansão urbana e rurais, respeitando as
especificidades da legislação sanitária e Art. 104 A Política Municipal de Habitação de
urbanística do Município; Interesse Social é o conjunto de princípios,
objetivos, diretrizes, ações e programas que
VII - a promoção do fortalecimento da orientam o Poder Público na promoção do
agropecuária em base familiar; acesso à habitação adequada para a
população de baixa renda, incluindo o
VIII - o incentivo à agricultura urbana;

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Sistema Municipal de Habitação de Interesse moradora é constituída predominantemente


Social (SIMHIS). por famílias de baixa renda.

§1° Habitação adequada é aquela que atende Art. 107 A Política Municipal de Habitação de
condições mínimas de qualidade, Interesse Social é pautada pelos seguintes
funcionalidade e segurança, encontra-se princípios:
regularizada e situa-se em local com acesso a
infraestrutura e serviços urbanos, bem como I - garantia do acesso à habitação adequada
a serviços de saúde, educação, lazer, como a realização de um direito social de
comércio e oportunidades de trabalho e todos os cidadãos;
renda.
II - reconhecimento do Estado, especialmente
§2° Considera-se população de baixa renda a na esfera municipal, como coordenador da
família que possua renda mensal de até 06 política habitacional e articulador de seus
(seis) salários mínimos. agentes provedores;

Art. 105 A Política Municipal de Interesse III - garantia de sustentabilidade ambiental,


Social tem o objetivo de promover a social e econômica nas ações;
ampliação da oferta habitacional e a melhoria
das condições de habitabilidade para os IV - gestão democrática;
segmentos populacionais de baixa renda,
V - respeito ao cumprimento das funções
priorizando as famílias com renda mensal de
sociais da cidade e da propriedade urbana.
até 03 (três) salários mínimos.
Art. 108 São diretrizes da Política Municipal de
Art. 106 A Política Municipal de Habitação de
Habitação de Interesse Social:
Interesse Social se viabiliza pela promoção de
empreendimentos habitacionais de interesse I - consolidar o Sistema Municipal de
social. Habitação de Interesse Social (SIMHIS) em
consonância com o Sistema Nacional de
§1° Considera-se empreendimento de
Habitação de Interesse Social (SNHIS);
Habitação de Interesse Social (HIS) as
intervenções em áreas de risco, a urbanização II - articular as ações com o contexto da
e regularização de assentamentos Região Metropolitana de Belo Horizonte e
habitacionais precários de interesse social e adotar sistemas integrados de ação e
as intervenções em AIS, abrangendo o planejamento;
parcelamento do solo, a construção, a
reforma e a adequação de edificações. III - estabelecer relações e condutas na
Administração Pública e para com o público
§2° Assentamentos habitacionais precários beneficiário que assegurem o direito à
de interesse social são aqueles em que haja a moradia adequada;
presença de fatores que caracterizam
precariedade do ponto de vista físico- IV - garantir adequada inserção dos
ambiental, socioeconômico e/ou jurídico- empreendimentos de habitação de interesse
legal, ensejando o interesse público em social na cidade, considerando os aspectos
promover ações de requalificação urbanística ambientais e estimulando a diversidade social
e regularização fundiária, e cuja população na ocupação do território urbano;
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V - promover a abordagem integrada e a XIV - assegurar o direito de permanência e


participação popular no planejamento, posse dos moradores de assentamentos
execução e avaliação das ações da Política precários no mesmo local ou no seu entorno
Municipal de Habitação de Interesse Social, imediato, respeitando a tipicidade e as
por meio do Conselho Municipal de características da ocupação existente, das
Habitação e de comissões locais das edificações, do traçado urbano e referências
comunidades beneficiárias; histórico-culturais;

VI - fomentar a ampliação da oferta de terra XV - promover a ampliação de oferta de


para fins de moradia da população de baixa moradia para segmentos populacionais de
renda, utilizando, dentre outros baixa renda e estimular a produção privada
procedimentos aplicáveis, os instrumentos de HIS;
urbanísticos e tributários cabíveis;
XVI - apoiar as iniciativas de autoconstrução
VII - garantir fontes estáveis e permanentes de individual e coletiva, por meio da promoção
recursos para o Fundo Municipal de de assistência técnica pública de arquitetura,
Habitação de Interesse Social, por meio da urbanismo e engenharia e a orientação de
destinação sistemática de recursos acesso a financiamento habitacional
municipais, utilizando instrumentos subsidiado.
tributários e urbanísticos, e da captação de
recursos externos, dentre outros; Art. 109 Deverá ser elaborado o Plano
Municipal de Habitação de Interesse Social,
VIII - investir no estabelecimento de parcerias contendo diagnóstico da situação
consistentes com o setor privado e com as habitacional do Município, assim como
demais esferas do Poder Público; princípios, diretrizes, objetivos, metas,
indicadores, linhas de atuação, programas,
IX - investir no monitoramento e avaliação da instrumentos legais, recursos e fontes de
situação habitacional no Município; financiamento da Política Municipal de
Habitação de Interesse Social, o qual deverá
X - articular as ações da Política de Habitação ser elaborado com a participação e aprovação
de Interesse Social com as ações geradoras de do Conselho Municipal de Habitação.
trabalho e renda;
Art. 110 A produção habitacional de interesse
XI - priorizar as ações de prevenção, redução social será promovida pelo Poder Público ou
e correção de situações que coloquem em pela iniciativa privada, com a expressa
risco a vida humana, decorrentes de anuência do Poder Público, por meio de
ocupações em áreas impróprias à habitação, programas ou ações que envolvam subsídios
com risco de inundação ou geológico; ou outros instrumentos de incentivo
urbanístico e tributário.
XII - promover a regularização fundiária e a
qualificação urbanística dos assentamentos §1° A produção habitacional de interesse
habitacionais precários de interesse social; social consiste na construção de novas
unidades, reforma ou adequação de
XIII - promover a recuperação de áreas de
edificações para fins residenciais, com a
risco, o controle urbano e a manutenção de
devida regularização urbanística e fundiária.
infraestrutura;
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§2° O Poder Executivo estabelecerá por Art. 113 Fica instituído o Plano de Intervenção
decreto os parâmetros e procedimentos Integrada como instrumento de
necessários à classificação de planejamento urbano, visando auxiliar o
empreendimentos habitacionais como de Poder Público e a comunidade atendida nas
interesse social. tomadas de decisão quanto às intervenções a
serem realizadas em assentamentos precários
Seção II - Da Atuação em Áreas de Especial de interesse social classificados como AIS-1,
Interesse Social devendo configurar-se como etapa
antecessora a qualquer investimento nessas
Art. 111 No contexto da Política Municipal de áreas.
Habitação de Interesse Social, a atuação do
Poder Público nas Áreas de Especial Interesse §1° Para as AIS-1, delimitadas no Anexo 7A
Social refere-se às ações nas áreas de risco, à desta Lei Complementar, fica o Poder
urbanização e regularização fundiária de Executivo responsável pela elaboração do
assentamentos ocupados por população de Plano de Intervenção Integrada, visando à
baixa renda e à produção habitacional de urbanização e regularização fundiária e
interesse social. garantindo as condições de habitabilidade,
segurança, salubridade e acessibilidade.
Art. 112 As intervenções em áreas de risco
serão priorizadas em conformidade com o §2° O Plano de Intervenção Integrada será
Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR), elaborado pelo órgão municipal responsável
devendo este ser revisado e atualizado a cada pela Política de Habitação de Interesse Social,
2 (dois) anos. em parceria com a comunidade, e aprovado
por decreto do Poder Executivo, constituindo
Parágrafo único. Para execução das referência para todas as intervenções
intervenções de que trata o caput deste posteriores na área definida.
artigo fica instituído o Programa de
Prevenção e Redução de Risco, a ser Art. 114 A produção habitacional de interesse
regulamentado por decreto do poder social será promovida pelo Poder Público ou
executivo a partir das seguintes diretrizes de pela iniciativa privada, com a expressa
gestão: anuência do Poder Público, por meio de
programas ou ações que envolvam algum
I - atuação integrada de órgãos municipais de nível de subsídio.
interface por meio do Comitê Gestor de Áreas
de Risco (CGAR); §1° A produção habitacional de interesse
social consiste na construção de novas
II - atuação integrada do Poder Público e unidades, reforma e adequação de
cidadãos de cada comunidade, nas ações edificações para fins residenciais com a
preventivas e emergenciais nas áreas de risco, devida regularização.
bem como no planejamento e execução das
intervenções estruturantes e demais ações de §2° O Poder Público estabelecerá os
desenvolvimento sócio-urbano; parâmetros e procedimentos necessários à
classificação de empreendimentos
III - ações de monitoramento e controle habitacionais como de interesse social.
permanente das áreas de risco.
Seção III - Da Regularização Fundiária
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Art. 115 São objetivos da Política Municipal de incluindo levantamentos e estudos a respeito
Regularização Fundiária: dos assentamentos irregulares existentes no
município até a data da promulgação desta
I - regularizar assentamentos irregulares, Lei Complementar.
como complemento à produção de
habitações para população de baixa renda; §1° O Plano Municipal de Regularização
Fundiária deverá subsidiar a revisão e
II - contribuir para a integração dos atualização da delimitação dos
assentamentos irregulares à malha urbana assentamentos classificados como AIS-1.
formal e sua inserção no cadastro imobiliário
e no planejamento urbano municipal; §2° O Plano Municipal de Regularização
Fundiária deverá elaborar o levantamento e
III - promover as ações necessárias à titulação análise dos assentamentos classificados
dos moradores e ao endereçamento dos como AIS-3.
imóveis localizados em assentamentos
irregulares ocupados pela população de §3° Os assentamentos irregulares localizados
baixa renda; na bacia de Vargem das Flores somente
poderão ser regularizadas depois de
IV - melhorar as condições da infraestrutura solucionada a questão do esgotamento
urbana e do acesso a equipamentos públicos sanitário, de modo a garantir proteção dos
em assentamentos irregulares. mananciais.
§1° Consideram-se assentamentos irregulares §4° O Poder Público poderá realizar ou dar
os terrenos objeto de parcelamento continuidade a processos de regularização
legalmente aprovado e não executado, ou fundiária de assentamentos irregulares
executado em discordância com o projeto consolidados e já identificados no município,
aprovado, ou ainda não registrado junto ao mesmo antes da elaboração do plano
registro de imóveis. definido no caput desse artigo.
§2° Consideram-se assentamentos irregulares Art. 118 A regularização de assentamentos
os terrenos objeto de parcelamento classificados como AIS se dará através do
executado sem aprovação do Poder Plano de Regularização Urbanística (PRU)
Executivo Municipal e que não atendam às específico para cada assentamento, o qual
normas federais, estaduais ou municipais em deverá conter, no mínimo:
vigor relativas ao parcelamento do solo.
I - definição dos parâmetros de parcelamento,
Art. 116 Os assentamentos irregulares não ocupação e uso do solo, devendo cumprir, no
caracterizados como de interesse social mínimo, os parâmetros previstos para AIS-1;
deverão ser objeto de estudo para análise da
aplicação da regularização fundiária de II - indicação das intervenções urbanísticas
interesse específico e dos instrumentos necessárias à regularização;
urbanísticos cabíveis, nos termos da Lei
Federal nº 11.977/2009. III - indicação dos instrumentos jurídicos para
a regularização fundiária;
Art. 117 Deverá ser elaborado o Plano
Municipal de Regularização Fundiária,
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IV - indicação dos agentes responsáveis pela esgotamento sanitário, visando à introdução


implementação das intervenções de mecanismos de envolvimento da instância
urbanísticas e as possibilidades de parceria do municipal na gestão dos serviços;
Executivo municipal com proprietários de
lotes ou gleba, moradores ou outros agentes VII - avaliar o sistema tarifário vigente e buscar
públicos ou privados; compatibilizar a relação entre os valores da
tarifa e a capacidade econômica do usuário;
V - indicação da manutenção ou alteração da
classificação da área após a conclusão do VIII - promover políticas que evitem a
processo de regularização. canalização de cursos dágua e que
possibilitem a recuperação dos cursos dágua
CAPÍTULO V - DO SANEAMENTO BÁSICO antropizados, privilegiando a implantação de
parques lineares ao longo destes.
Art. 119 São diretrizes gerais de atuação do
Poder Público, relativas ao saneamento Art. 120 Deverá ser elaborado o Plano
básico: Municipal de Saneamento Básico, com o
objetivo de definir as funções de gestão dos
I - assegurar o acesso universal da população serviços públicos de saneamento e
às ações e serviços de saneamento, associado estabelecer a garantia do atendimento
a programas de saúde pública e educação essencial à população, definindo também
sanitária, em consonância com as normas de cenários futuros de planejamento para
proteção ao meio ambiente; expansão da capacidade de atendimento,
apoiando-se em estudos de demanda,
II - promover o controle de vetores e de infraestrutura e capacidade de suporte do
reservatórios de doenças transmissíveis, território municipal.
visando à prevenção de consequências
danosas à saúde e a garantia de condições de Art. 121 O Poder Público deve assegurar o
higiene e conforto; abastecimento de água de qualidade
compatível com os padrões de potabilidade e
III - articular, com os municípios vizinhos, o em quantidade suficiente à higiene, saúde e
planejamento das ações de saneamento; conforto.
IV - estimular o desenvolvimento e aplicação Parágrafo único. Na implementação do
de tecnologias e soluções alternativas de disposto no caput deste artigo, deve o Poder
saneamento, visando ao atendimento de Público:
assentamentos habitacionais de interesse
social; I - atender prioritariamente os bairros que não
disponham de rede de distribuição de água;
V - criar mecanismos para viabilizar a
determinação sistemática do quadro II - efetuar as ampliações necessárias nos
sanitário e epidemiológico do Município, a bairros e vilas parcialmente atendidos por
partir do qual as ações de saneamento devem rede de distribuição de água, buscando a
ser definidas e implementadas; totalidade e regularidade do atendimento.
VI - avaliar os instrumentos de delegação dos Art. 122 São diretrizes específicas relativas ao
serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário:
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I - assegurar a coleta e disposição adequada coleta, tratamento e destinação final do lixo


dos esgotos sanitários; domiciliar e de logradouros públicos;

II - atender prioritariamente os bairros e vilas III - assegurar, por meio de ações de controle
existentes nas bacias da Pampulha, Arrudas, e fiscalização, que a coleta, transporte e
Imbiruçu e na área da Bacia de Vargem das disposição final dos resíduos sólidos
Flores, cujos esgotos serão revertidos para a especiais, a serem executados sob a
Bacia da Pampulha, com sistema dinâmico de responsabilidade dos produtores desses
coleta, incluindo a implantação de resíduos, não comprometam a qualidade
interceptores; ambiental;

III - atender as regiões ocupadas da bacia de IV - promover a descentralização das


Vargem das Flores, localizadas fora da área na atividades de limpeza, especialmente no que
qual os esgotos serão revertidos para a bacia se refere às unidades de destinação final,
da Pampulha, especialmente a região de visando a ampliação, redução dos custos e
Nova Contagem/Retiro, com sistemas incremento da produtividade dos serviços;
adequados, compatíveis com a preservação
da bacia; V - promover a associação de soluções de
destinação de resíduos sólidos inertes com a
IV - implantar os interceptores necessários recuperação de áreas degradadas, sempre
com o mínimo de intervenção nos fundos de que comprovada a viabilidade técnica;
vale, evitando-se a canalização dos córregos
para esta finalidade; VI - incluir nos programas de educação
ambiental, com enfoque especial, temas
V - promover a ampliação do sistema de relativos à limpeza urbana, visando à
esgotamento sanitário existente, de modo a participação ativa da população na
viabilizar a ZEU-1 como área prioritária de manutenção da limpeza da cidade;
expansão urbana do Município;
VII - estimular o desenvolvimento de
VI - promover a ampliação do sistema programas que visem à redução, à
existente em todas as áreas aprovadas reutilização e à reciclagem dos resíduos
desprovidas de esgotamento sanitário; sólidos urbanos.

VII - promover a ampliação do sistema Art. 124 São diretrizes específicas para a
existente nas áreas prioritárias para drenagem urbana:
desenvolvimento de atividades econômicas.
I - elaborar o Plano de Drenagem Urbana;
Art. 123 São diretrizes específicas para a
limpeza urbana: II - implantar sistemas de drenagem que
asseguram o controle de inundações, com a
I - elaborar o Plano de Gerenciamento de adoção de práticas que impliquem menor
Resíduos Sólidos; intervenção no meio natural;

II - assegurar a adequada prestação dos III - promover a recuperação e a preservação


diversos serviços de limpeza urbana, dos fundos de vale, incorporando-os à
garantindo a manutenção de sistema de paisagem urbana, de forma que sejam
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compatibilizados com o sistema viário e que permanente devem ser previstos


permitam a implantação de interceptores de mecanismos compensatórios à limitação de
esgoto sanitário; ocupação e uso do solo, por meio da redução
de valores de tributos;
IV - promover tratamento urbanístico e
paisagístico nas áreas remanescentes da II - buscando estimular a rede de centros do
canalização de fundos de vale, através da Município e viabilizar a implantação das
implantação de áreas verdes e de lazer. AIURB-1, devem ser previstos mecanismos de
incentivo ao investimento privado nessas
TÍTULO V - DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO áreas, inclusive por meio da redução de
DIRETOR valores de tributos;
CAPÍTULO I - DOS INSTRUMENTOS DE III - os usos não conformes e aqueles cuja
IMPLEMENTAÇÃO ocorrência esteja sujeita a restrições impostas
pela legislação urbanística devem ser
Art. 125 São instrumentos de implementação desestimulados pela elevação de valores de
do Plano Diretor, dentre outros previstos na tributos;
legislação federal, estadual e municipal:
IV - nas áreas onde os investimentos públicos
I - a legislação urbanística do Município; motivem expressiva valorização dos imóveis
deverá ser efetuada a cobrança de
II - os Planos Plurianuais de Investimento e os
Contribuição de Melhoria.
orçamentos anuais;
CAPÍTULO II - DO PLANEJAMENTO E GESTÃO
III - a Lei de Diretrizes Orçamentárias;
DA POLÍTICA URBANA
IV - a legislação tributária do Município, em
Art. 128 Visando à implementação das
especial na sua dimensão extrafiscal.
diretrizes e propostas constantes desta Lei
Art. 126 Os Planos Plurianuais de Complementar, deve o Poder Executivo:
Investimento devem conter as intervenções
I - promover a regulamentação do Plano
prioritárias definidas pelo planejamento
Diretor e a revisão da legislação urbanística
global da cidade, relativas à implantação de
municipal, especialmente pela atualização da
infraestrutura e de equipamentos
Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do
estruturantes.
Solo;
Art. 127 Os instrumentos de política
II - promover a elaboração dos estudos,
tributária, além de seu aspecto fiscal, devem
normas, planos e projetos urbanísticos
cumprir função complementar aos
necessários à implementação das diretrizes
instrumentos urbanísticos, visando atingir os
do Plano Diretor;
objetivos de desenvolvimento urbano e
ordenamento territorial definidos nesta Lei III - promover a elaboração de planos
Complementar, de acordo com as seguintes regionais e locais, com a participação da
diretrizes: população envolvida, visando ao
cumprimento das diretrizes previstas nesta
I - nas AIURB-1, AIURB-3, AIA, áreas de matas
Lei Complementar;
nativas e demais áreas de preservação
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IV - acompanhar sistematicamente a IV - instituir mecanismos destinados à


dinâmica e a realidade da cidade, para redução do nível de informalidade e
subsidiar o processo de planejamento e irregularidade urbanística, tais como:
permitir avaliações periódicas da eficácia da
política urbana no Município; a) simplificação e divulgação da legislação
urbanística e edilícia, associadas a outros
V - acompanhar sistematicamente as ações estímulos à participação da população na
do Poder Público e da iniciativa privada na cidade formal;
implementação das diretrizes do Plano
Diretor, avaliando seus impactos e indicando b) promoção do acesso da população aos
correções, quando necessário; serviços de arquitetura e de engenharia
públicas, incluindo a regulamentação, em
VI - promover a participação da sociedade nível municipal, da Lei Federal nº
civil na formulação e fiscalização da execução 11.888/2008, que assegura o direito, às
de políticas públicas referentes ao famílias de baixa renda, à assistência técnica
desenvolvimento urbano. pública e gratuita para o projeto e a
construção de habitação de interesse social;
§1° No cumprimento ao disposto no caput
deste artigo e visando à eficácia da política V - instituir instâncias de gestão urbana
urbana, deve o Poder Executivo: participativa, com participação do Poder
Executivo, da Câmara Municipal e dos
I - atuar de forma integrada nas ações diversos segmentos da sociedade civil.
públicas de intervenção na estrutura urbana
do Município; §2° As informações disponíveis relativas à
Política Urbana serão detalhadas,
II - estruturar sistema de informações e periodicamente publicadas e colocadas
indicadores, de forma a manter atualizadas as permanentemente à disposição dos órgãos
informações referentes a dados físico- informadores e usuários.
territoriais, cartográficos e socioeconômicos,
inclusive aqueles de origem externa à §3° Para a implementação de políticas
Administração Municipal, necessários ao setoriais, devem ser criados mecanismos que
planejamento e monitoramento do permitam a participação dos agentes
desenvolvimento urbano; envolvidos em todas as fases do processo.

III - estruturar sistema eficaz de fiscalização do §4° A Conferência Municipal de Política


cumprimento das normas de parcelamento, Urbana é considerada como a principal
ocupação e uso do solo do Município, por instância do processo de monitoramento da
meio das seguintes diretrizes: política urbana.

a) serviços de fiscalização com competências CAPÍTULO III - DA GESTÃO URBANA


específicas de Meio Ambiente, Posturas e PARTICIPATIVA
Obras;
Art. 129 Fica criado o Sistema de Gestão
b) lei especial regulamentará o exercício do Urbana Participativa, constituído pelas
poder de polícia administrativa no âmbito de instâncias setoriais de participação de âmbito
cada fiscalização; municipal e coordenado pelo Conselho
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Municipal de Política Urbana - COMPUR, de VII - elaborar seu regimento interno.


que trata o artigo 130 desta Lei
Complementar. Parágrafo único. O COMPUR é composto,
paritariamente, pelo Poder Público e a
Parágrafo único. Participarão da Plenária do sociedade civil, na forma da lei.
Sistema de Gestão Urbana Participativa:
Art. 131 A Conferência Municipal de Política
I - representantes da Comissão Permanente Urbana tem como principais objetivos avaliar
de Uso do Solo; a condução do processo de implementação
do Plano Diretor e seus impactos, bem como
II - representantes dos Conselhos Municipais propor alterações nele.
de Transportes, Meio Ambiente e Habitação;
Parágrafo único. A Conferência Municipal de
III - representantes das Regionais; Política Urbana é realizada no segundo ano
de cada gestão do Poder Executivo.
IV - representantes da sociedade civil.
TÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E
Art. 130 Fica criado o Conselho Municipal de TRANSITÓRIAS
Política Urbana (COMPUR), com as seguintes
atribuições: Art. 132 São partes integrantes desta Lei
Complementar os Anexos numerados de 1 a
I - convocar, quadrienalmente, a Conferência 14, com a seguinte denominação:
Municipal de Política Urbana;
I - Anexo 1: Mapa de Macrozoneamento;
II - monitorar a implementação das diretrizes,
normas e instrumentos urbanísticos contidos II - Anexo 2: Parâmetros Urbanísticos Básicos
na Lei do Plano Diretor, sugerindo do Macrozoneamento;
modificações em seus dispositivos, caso
necessário; III - Anexo 3: Áreas de Especial Interesse
Urbanístico 1 (AIURB-1);
III - opinar sobre casos omissos na Lei do
Plano Diretor, indicando soluções para eles; IV - Anexo 4: Área de Especial Interesse
Urbanístico 2 (AIURB-2);
IV - convocar, pelo menos uma vez ao ano, a
Plenária do Sistema de Gestão Urbana V - Anexo 5: Área de Especial Interesse
Participativa; Urbanístico 3 (AIURB-3) da Sede Municipal;

V - solicitar parecer das instâncias setoriais VI - Anexo 6: Áreas de Especial Interesse


que constituem o Sistema de Gestão Urbana Urbanístico 4 (AIURB-4);
Participativa sobre matérias de competência
destas, quando for o caso; VII - Anexo 7A: Áreas de Especial Interesse
Social 1 (AIS-1);
VI - designar, quando for o caso, grupos de
trabalho incluindo a representação de uma Anexo 7B: Áreas de Especial Interesse Social 3
ou mais instâncias setoriais que constituem o (AIS-3);
Sistema de Gestão Urbana Participativa para
apreciar matérias afins;
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VIII - Anexo 8: Área de Proteção de Mananciais sobre a viabilidade de instalação de atividade,


(APM); para fins de licenciamento de
empreendimentos;
IX - Anexo 9: Áreas de Especial Interesse
Ambiental (AIA); II - aos empreendimentos habitacionais de
interesse social de iniciativa do Poder Público,
X - Anexo 10: Área de Relevante Interesse em trâmite na Prefeitura na data de entrada
Comunitário (ARIC); em vigor desta Lei Complementar, sem
prejuízo do disposto no §3º do artigo 25 desta
XI - Anexo 11: Diretrizes de Articulação Viária; Lei Complementar.
XII - Anexo 12: Unidades de Planejamento; Art. 135 Até que entre em vigor legislação
específica para as AIA, o parcelamento, a
XIII - Anexo 13: Área de Desenvolvimento
ocupação e o uso do solo nessas áreas ficam
Sustentável (ADES);
sujeitos ao seguinte, sem prejuízo de outras
XIV - Anexo 14: Glossário de conceitos e normas aplicáveis:
termos técnicos.
I - somente serão admitidos loteamentos
§1° As áreas representadas nos mapas precedidos de licenciamento ambiental;
constantes dos Anexos referidos neste artigo
II - somente serão admitidos
poderão ter seus limites ajustados na
desmembramentos precedidos de avaliação
regulamentação do Plano Diretor.
do órgão municipal responsável pelo meio
§2° O Anexo 11 desta Lei Complementar ambiente;
poderá ser atualizado por decreto do Poder
III - o parcelamento do solo deverá respeitar
Executivo em virtude de novas demandas de
os seguintes valores mínimos para a área dos
articulação espacial.
lotes:
Art. 133 Respeitadas as diretrizes
a) 10.000m² (dez mil metros quadrados) na
estabelecidas nesta Lei Complementar, a
ZEIT;
legislação urbanística municipal, em especial
a Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do b) 2.000m² (dois mil metros quadrados) nas
Solo, deve promover o aprimoramento e demais zonas;
simplificação das normas pertinentes, com
vistas à agilização do processo de IV - as áreas que forem caracterizadas como
licenciamento de parcelamentos do solo, espaços livres de uso público, a serem
edificações e atividades. transferidas ao Município, terão dimensões e
localização definidas em diretrizes e, sempre
Art. 134 Aplicam-se as regras da legislação que possível, devem constituir manchas
anterior: contínuas de vegetação na qual haja
interesse especial de preservação, visando à
I - aos processos administrativos em trâmite
formação de corredores ecológicos;
na Prefeitura na data de entrada em vigor
desta Lei Complementar, para obtenção de V - a Taxa de Permeabilidade deverá ser
informações básicas sobre imóvel, diretrizes integralmente cumprida mediante área
para parcelamento do solo e informação
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permeável, constituída por área vegetada já Art. 136 Até que entre em vigor a legislação
existente, observados os valores de: específica para AIURB-3 da Sede municipal, a
ocupação e o uso do solo nessa área ficam
a) 80% (oitenta por cento) para as AIA sujeitos a critérios e parâmetros
situadas na ZEIT; diferenciados, de acordo com a subdivisão
interna dessa AIURB-3 em quatro áreas,
b) 75% (setenta e cinco por cento) para as AIA constantes do Anexo 5 desta Lei
situadas na ZEU-3 e na ZOR-3 e na Bacia do Complementar, a saber:
Bom Jesus;
I - Área A, compreendendo o Núcleo
c) 70% (setenta por cento) para as AIA Histórico, destinada a controle mais rigoroso
situadas nas demais Zonas; da ocupação, constituída por uma faixa de
30m (trinta metros) de cada lado da via, a
VI - são vedados quaisquer usos ou formas de
partir do alinhamento, ao longo das ruas
manejo que, a juízo dos órgãos competentes,
Bernardo Monteiro, Bueno Brandão, Manoel
sejam considerados prejudiciais à
Alves, Doutor Cassiano, Presidente Kennedy e
preservação da flora e da fauna.
Francisco Miguel;
§1° Na área permeável obrigatória, nos
II - Área B, destinada à preservação de
termos do inciso V do caput deste artigo, não
maciços arbóreos existentes, constituída
será aceita a utilização de qualquer tipo de
pelas quadras nas quais se encontram esses
piso ou dispositivo que implique na retirada
maciços;
da cobertura vegetal existente.
III - Área C, correspondente à interseção da
§2° A lei específica de regulamentação das
área de ARIC do Central Parque/ Camilo
AIA poderá alterar os critérios de
Alves/ Nossa Senhora do Carmo, com o
parcelamento, ocupação e uso do solo
perímetro da AIURB-3;
fixados neste artigo.
IV - Área D, compreendendo as demais áreas
§3° As AIA são representadas no Anexo 9
internas ao perímetro da AIURB-3.
desta Lei Complementar, podendo haver a
revisão e atualização da delimitação dessas §1° Para Área A da AIURB-3 fica estabelecido
áreas por decreto do poder executivo que:
mediante anuência do Conselho Municipal
do Meio Ambiente. I - a altimetria fica restrita a dois pavimentos;

II - o afastamento lateral mínimo é de 1,50m


(um metro e cinquenta centímetros) para as
§4° A delimitação precisa de AIA no Anexo 9 novas edificações;
desta Lei Complementar será efetuada
quando da aprovação de projeto de III - deverá ser elaborado projeto de
parcelamento ou ocupação do terreno em requalificação do espaço público, incluindo
que a mesma estiver situada, mediante passeios, mobiliário urbano, comunicação
anuência do Conselho Municipal do Meio visual, tratamento de pavimento, priorização
Ambiente. do pedestre, criação de espaço de convívio,
dentre outras medidas.
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§2° Para a Área B da AIURB-3, visando à I - elementos construtivos;


preservação das áreas verdes, fica
estabelecido que: II - passeios;

I - a Taxa de Permeabilidade deverá ser III - engenhos de publicidade, se for o caso.


cumprida sem a possibilidade de caixa de
captação ou de uso de qualquer tipo de piso §6° Para qualquer empreendimento com
ou dispositivo que implique na retirada da mais de quatro pavimentos em terreno
cobertura vegetal existente, devendo a área situado na AIURB-3 será exigido estudo de
permeável ser locada no terreno, priorizando visada, a ser analisado pelo COMPAC, que
a manutenção dos maciços arbóreos poderá limitar a altura caso seja constatado
existentes; que o empreendimento interfere na
paisagem.
II - a supressão arbórea e/ou o transplantio,
bem como suas medidas compensatórias, Art. 137 O inciso III do art. 3º, os incisos I a V do
deverão ter anuência do COMPAC; caput e o §3º do art. 7º, o caput e o §1º do art.
10, o caput do art. 11, o caput do art. 13, as
III - nas intervenções em terrenos que alíneas "b" e "c" do inciso I do §2º do art. 50, o
contenham Áreas de Preservação §2º do art. 53, o §6º e o §7º do art. 56, o §2º do
Permanente (APP) poderá ser exigida, a art. 73, o art. 75, o inciso II do §1º do art.105 e
critério do COMPAC, a apresentação de o art.158, todos da Lei Complementar nº 082,
Projeto Técnico de Reconstituição da Flora de 11 de janeiro de 2010, passam a vigorar
(PTRF), a ser elaborado e implantado pelo com as seguintes redações
proprietário.
"Art. 3° (...)
§3° Para a Área C da AIURB-3 prevalecem os
parâmetros estabelecidos para a ARIC no (...)
artigo 30 desta Lei Complementar.
III - Zona de Usos Incômodos - ZUI,
§4° Deve haver anuência do COMPAC, subdividida em:
quando o terreno se localizar na AIRUB-3, nos
a) Zona de Usos Incômodos 1 - ZUI-1;
casos de:
b) Zona de Usos Incômodos 2 - ZUI-2;" (NR)
I - qualquer empreendimento na Área A da
AIURB-3; "Art. 7° (...)
II - supressão arbórea na Área B da AIURB-3; I - Áreas de Especial Interesse Urbanístico
(AIURB), compreendendo as categorias
III - intervenção em bem tombado ou
AIURB-1, AIURB-2, AIURB-3 e AIURB-4;
inventariado e em seu entorno, considerado
como uma faixa de 50m (cinquenta metros) a II - Áreas de Especial Interesse Social (AIS),
partir do círculo no qual esteja inscrito o lote compreendendo as categorias AIS- 1, AIS-2 e
onde se insere o bem. AIS-3;
§5° Na avaliação dos projetos inseridos em
AIURB-3, o COMPAC deverá considerar:
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III - Área de Proteção de Mananciais (APM), "Art. 50 (...)


compreendendo a Bacia de Vargem das
Flores; (...)

IV - Áreas de Especial Interesse Ambiental §2° (...)


(AIA);
I - (...)
V - Área de Relevante Interesse Comunitário
(ARIC)" b) impliquem edificações apenas destinadas a
equipamentos de suporte às atividades de
(...) lazer, com até 6m² (seis metros quadrados);

§3° Para terrenos pertencentes a Áreas c) não gerem efluentes lançados na represa
Especiais superpostas prevalecerão os ou no subsolo;" (NR)
parâmetros mais restritivos, salvo se a
superposição envolver área delimitada como "Art. 53 (...)
AIS, hipótese em que prevalecerão na porção
(...)
pertencente a esta categoria os parâmetros
especiais estabelecidos em sua §2° Potencial construtivo adicional é a área
regulamentação, sem prejuízo da proteção líquida adicional máxima de construção
ambiental." (NR) admitida no terreno mediante outorga
onerosa do direito de construir e/ou
"Art. 10 As leis de regulamentação das AIS
transferência do direito de construir,
poderão estabelecer para essas áreas
equivalendo ao produto da área do terreno
parâmetros e critérios de parcelamento,
pela diferença entre o Coeficiente de
ocupação e uso do solo diferenciados dos
Aproveitamento Máximo e o Coeficiente de
previstos nesta Lei Complementar, de modo a
Aproveitamento Básico da zona em que
viabilizar a habitação de interesse social.
estiver situado." (NR)
§1°: Os critérios e parâmetros diferenciados
"Art. 56 (...)
de que trata o caput deste artigo não se
aplicarão a áreas que não sejam delimitadas (...)
por lei, como AIS, conforme definidas no
Plano Diretor." (NR) §6° Nas Bacias do Imbiruçu e de Vargem das
Flores, excetuadas a ZEIT e a ARIC, a caixa de
"Art. 11 A APM, submetida ao interesse de captação e drenagem será facultativa.
manutenção e conservação da rede
hidrográfica para proteção dos recursos §7° Na ZEIT e na ARIC não será admitida a
hídricos e perenização do reservatório, fica substituição da área permeável mínima
regida pelas normas estabelecidas nesta Lei obrigatória pela caixa de captação e
Complementar para a Bacia de Vargem das drenagem." (NR)
Flores." (NR)
"Art. 73 (...)
"Art. 13 As ARIC estão sujeitas aos seguintes
parâmetros especiais de uso e ocupação do (...)
solo: " (NR)
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§2° Para os terrenos situados na ZEIT, a Quota Art. 138 O art. 4º da Lei Complementar nº 082,
de Terreno por Unidade Residencial é de de 11 de janeiro de 2010, passa a vigorar
2.000 m² (dois mil metros quadrados)." (NR) acrescido do §3º com a seguinte redação:

"Art.75 No caso de reforma com ampliação, a "Art. 4° (...)


área líquida de construção existente, já
regularmente aprovada pela Prefeitura, ficará (...)
dispensada do pagamento da contrapartida
da outorga onerosa do direito de construir. §3° Os limites das bacias hidrográficas de
Vargem das Flores e do Bom Jesus são
Parágrafo único. O valor da contrapartida terá considerados fatores preponderantes do
uma dedução de 30% (trinta por cento) nas Macrozoneamento, prevalecendo como
edificações construídas na AIURB.2, desde limites de zonas sobre qualquer outro
que destinadas a residência multifamiliar ou a critério." (NR)
atividades classificadas como usos
conviventes das categorias comércio varejista Art. 139 O Anexo 2 da Lei Complementar nº
e/ou serviços, constantes do Anexo 5 Tabela 082, de 11 de janeiro de 2010, passa a vigorar
V e Tabela VII, agrupamentos C, D, E, F, G, H, J, conforme Anexo 1 desta Lei Complementar;
e K desta Lei Complementar." (NR)
Art. 140 No tocante aos parâmetros básicos
"Art. 105 (...) do Zoneamento, a tabela do Anexo 3 da Lei
Complementar nº 082, de 11 de janeiro de
§1° (...) 2010, fica alterada pelo conteúdo do Anexo 2
da presente Lei Complementar, no que
(...) couber.

II - localização e delimitação das Áreas de Art. 141 O Anexo 9 da Lei Complementar nº


Preservação Permanente - APP, AIA e outras 082, de 11 de janeiro de 2010, passa a vigorar
áreas de proteção ambiental;" (NR) conforme o Anexo 11 desta Lei
Complementar.
"Art. 158 Para fins de implementação do
disposto no Plano Diretor em relação às áreas Art. 142 Fica o Poder Executivo autorizado a
situadas na ZEU-1, aplicar-se-á o seguinte: publicar a consolidação da Lei Complementar
nº 082, de 11 de janeiro de 2010, com todas as
I - a definição do zoneamento de novos suas alterações.
parcelamentos observará a conceituação
estabelecida no Plano Diretor para as Art. 143 Ficam revogados:
categorias de zonas ZAD, ZOR-1 e ZUI-2;
I - a Lei Complementar nº 033, de 26 de
II - a classificação do parcelamento como ZUI- dezembro de 2006;
2 será condicionada ao cumprimento dos
parâmetros de parcelamento estabelecidos II - o §4º e §5º do art. 7º, o art. 8º, o §2º do art.
para áreas destinadas total ou parcialmente 10, o art.12, o inciso II do caput do art. 13, o
ao assentamento de atividades econômicas." art. 16, o §3º do art. 53, o art. 153, o art. 154, o
(NR) inciso IV do caput e o §1º do art. 164 e o Anexo
4 (Áreas Especiais: AIURB.2, ARIC.1 e ARIC.2),
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todos da Lei Complementar nº 082, de 11 de


janeiro de 2010.

Art. 144 Esta Lei Complementar entrará em


vigor na data da sua publicação.

Palácio do Registro, em Contagem, aos 11 de


janeiro de 2018.

ALEXIS JOSÉ FERREIRA DE FREITAS

Prefeito de Contagem

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LEI COMPLEMENTAR nº 082, de 11 de I - Zona Urbana, compreendendo as áreas


janeiro 2010 internas ao perímetro urbano, e

II - Zona Rural - ZR, compreendendo as áreas


Disciplina o parcelamento, a ocupação e o externas ao perímetro urbano.
uso do solo no Município de Contagem, e dá
outras providências. Parágrafo único. O perímetro urbano do
Município é aquele definido pelo Plano
A CÂMARA MUNICIPAL DE CONTAGEM Diretor.
APROVA e eu sanciono a seguinte Lei
Complementar: Art.3° A Zona Urbana é subdividida, conforme
diretrizes, conceitos e critérios estabelecidos
CAPÍTULO I pelo Plano Diretor, em:

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES I - Zona Adensável - ZAD, subdividida em:

Art.1° Esta Lei Complementar estabelece as a) Zona Adensável 1 - ZAD.1;


normas de parcelamento, ocupação e uso do
solo do Município de Contagem. b) Zona Adensável 2 - ZAD.2;

§1º O parcelamento do solo, a execução, a c) Zona Adensável 3 - ZAD.3;


reforma ou a ampliação de edificação e o
II - Zona de Ocupação Restrita - ZOR,
exercício de atividades no Município só
subdividida em:
podem ser iniciados ou efetuados mediante
licenças concedidas pelo Poder Executivo a) Zona de Ocupação Restrita 1 - ZOR.1;
Municipal e com integral cumprimento desta
Lei Complementar e das demais normas b) Zona de Ocupação Restrita 2 - ZOR.2;
aplicáveis.
c) Zona de Ocupação Restrita 3 - ZOR.3;
§2º Os conceitos a serem adotados na
aplicação desta Lei Complementar III - Zona de Usos Incômodos - ZUI,
encontram-se no glossário constante do subdividida em:
Anexo 1.
a) Zona de Usos Incômodos 1 - ZUI.1;
CAPÍTULO II
b) Zona de Usos Incômodos 2 - ZUI.2,
DO ZONEAMENTO subdividida em:

Art.2° Para efeito do ordenamento, do 1 - Zona de Usos Incômodos 2A - ZUI.2A;


parcelamento, da ocupação e do uso do solo,
o território do Município de Contagem fica 2 - Zona de Usos Incômodos 2B - ZUI.2B;
subdividido, conforme diretrizes e critérios
estabelecidos pelo Plano Diretor - Lei III - Zona de Usos Incômodos - ZUI,
Complementar nº33, de 26 de dezembro de subdividida em:
2006, em:
a) Zona de Usos Incômodos 1 - ZUI-1;

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b) Zona de Usos Incômodos 2 - ZUI- Art.6° A caracterização das zonas segundo


2; (Redação dada pela Lei Complementar parâmetros e critérios gerais de
nº 248/2018). parcelamento, ocupação e uso do solo é a
estabelecida no Anexo 3 desta Lei
IV - Zona de Expansão Urbana - ZEU, Complementar. (Ver Anexo 2 da Lei
subdividida em: Complementar nº 248/2018)
a) Zona de Expansão Urbana 1 - ZEU.1; CAPÍTULO III
b) Zona de Expansão Urbana 2 - ZEU.2; DAS ÁREAS ESPECIAIS
c) Zona de Expansão Urbana 3 - ZEU.3; Art.7° São categorias de Áreas Especiais,
conforme disposto pelo Plano Diretor:
V - Zona de Especial Interesse Turístico - ZEIT.
I - Áreas de Especial Interesse Urbanístico -
Art.4° A delimitação das zonas está AIURB, compreendendo as categorias
representada no Mapa de Zoneamento AIURB.1, AIURB.2 e AIURB.3;
constante do Anexo 2 desta Lei
Complementar. (Ver Anexo 1 da Lei II - Áreas de Especial Interesse Social - AIS,
Complementar nº 248/2018) compreendendo as categorias AIS.1 e AIS.2;
§1º Pertencem a uma zona os terrenos que III - Área de Proteção de Mananciais - APM,
tenham testada na área envolvida pelo limite compreendendo a Bacia de Vargem das
da mesma. Flores;
§2º Quando a linha divisória entre zonas, sem IV - Áreas de Relevante Interesse Ecológico -
constituir limite entre loteamentos, passar no ARIE;
interior de uma quadra, somente os lotes com
testada na via longitudinal mais próxima à V - Áreas de Relevante Interesse Comunitário:
linha divisória são considerados pertencentes ARIC.1, ARIC.2, ARIC.3 e ARIC.4.
à zona onde a referida via estiver situada.
I - Áreas de Especial Interesse Urbanístico
§3° Os limites das bacias hidrográficas de (AIURB), compreendendo as categorias
Vargem das Flores e do Bom Jesus são AIURB-1, AIURB-2, AIURB-3 e AIURB-4;
considerados fatores preponderantes do
Macrozoneamento, prevalecendo como II - Áreas de Especial Interesse Social (AIS),
limites de zonas sobre qualquer outro compreendendo as categorias AIS- 1, AIS-2 e
critério. (Acrescentado pela Lei AIS-3;
Complementar nº 248/2018).
III - Área de Proteção de Mananciais (APM),
Art.5° Para o terreno com testadas em zonas compreendendo a Bacia de Vargem das
distintas, é facultada a escolha da zona pelo Flores;
interessado, desde que atendidas as
condições da macroacessibilidade e da IV - Áreas de Especial Interesse Ambiental
microacessibilidade definidas pelo órgão (AIA);
municipal responsável pelo trânsito.
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V - Área de Relevante Interesse Comunitário será estabelecida nas respectivas leis de


(ARIC). (Redação dada pela Lei regulamentação. (Revogado pela Lei
Complementar nº 248/2018). Complementar nº 248/2018)

§1° As Áreas Especiais estarão sujeitas a Art.8° A AIURB.2, delimitada no mapa


normas diferenciadas de parcelamento, constante do Anexo 4 desta Lei
ocupação e uso do solo, a serem definidas em Complementar, está sujeita aos seguintes
leis específicas, respeitando-se, no mínimo, as parâmetros e critérios especiais de uso e
disposições deste Capítulo. ocupação do solo:

§2° Os parâmetros e critérios específicos de I - o Coeficiente de Aproveitamento Máximo


parcelamento, ocupação e uso do solo das (CAM), praticável mediante Outorga Onerosa
Áreas Especiais preponderam sobre os do do Direito de Construir, é 4,0 (quatro);
zoneamento.
II - na parte da AIURB.2 superposta à ZUI.2A é
§3° Para terrenos pertencentes a Áreas vedada a instalação de usos incômodos em
Especiais distintas prevalecerão os edificações que, utilizando os critérios e
parâmetros mais restritivos, exceto nos casos parâmetros especiais da AIURB.2,
de áreas delimitadas como AIS.1. ultrapassem o Coeficiente de
Aproveitamento Máximo da
§3° Para terrenos pertencentes a Áreas ZUI.2A. (Revogado pela Lei Complementar
Especiais distintas, prevalecerão os nº 248/2018)
parâmetros mais restritivos, exceto nos casos
de áreas delimitadas como AIS-1 e AIS- Art.9º A ocupação do solo na AIURB.3 fica
2. (Redação dada pela Lei Complementar n° condicionada ao cumprimento de diretrizes
175/2014) emitidas pelo Conselho Municipal de Cultura
e do Patrimônio Ambiental e Cultural de
§3° Para terrenos pertencentes a Áreas Contagem - COMPAC.
Especiais superpostas prevalecerão os
parâmetros mais restritivos, salvo se a Art.10 As leis de regulamentação das AIS.1 e
superposição envolver área delimitada como AIS.2 poderão estabelecer para essas áreas
AIS, hipótese em que prevalecerão na porção parâmetros e critérios de parcelamento,
pertencente a esta categoria os parâmetros ocupação e uso do solo diferenciados dos
especiais estabelecidos em sua previstos nesta Lei, de modo a viabilizar a
regulamentação, sem prejuízo da proteção habitação de interesse social.
ambiental. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 248/2018). Art. 10 As leis de regulamentação das AIS
poderão estabelecer para essas áreas
§4º A delimitação das Áreas Especiais parâmetros e critérios de parcelamento,
AIURB.2, ARIC.1 e ARIC.2 está representada no ocupação e uso do solo diferenciados dos
Anexo 4 desta Lei previstos nesta Lei Complementar, de modo a
Complementar. (Revogado pela Lei viabilizar a habitação de interesse
Complementar nº 248/2018) social. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 248/2018).
§5º A delimitação precisa das AIURB.1,
AIURB.3, AIS.1, AIS.2, ARIE, ARIC.3 e ARIC.4
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§1º Os critérios e parâmetros diferenciados de §1º Em toda a Bacia de Vargem das Flores, é
que trata o caput deste artigo não se vedada qualquer modalidade de manejo ou
aplicarão a áreas que não sejam delimitadas utilização do solo ou instalação de qualquer
por lei como AIS.1 ou AIS.2, conforme atividade ou empreendimento que, a juízo do
definidas no Plano Diretor. Conselho Municipal de Meio Ambiente de
Contagem - COMAC, seja considerada
§1°: Os critérios e parâmetros diferenciados potencialmente poluidora dos recursos
de que trata o caput deste artigo não se hídricos, ainda que nesta Lei Complementar a
aplicarão a áreas que não sejam delimitadas atividade ou empreendimento não seja
por lei, como AIS, conforme definidas no expressamente impedida na bacia.
Plano Diretor. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 248/2018). §2º É vedada a criação confinada de animais
para fins comerciais na sub-bacia de
§2º A regulamentação das AIS.2 não poderá contribuição direta do reservatório de
contrariar: Vargem das Flores.
I - as restrições ao uso residencial §3º O exercício de atividades com utilização
multifamiliar e os valores do CAB e do CAM de defensivos agrícolas é vedado na sub-
impostos pelo Macrozoneamento do Plano bacia de contribuição direta do reservatório
Diretor; de Vargem das Flores e na Zona Rural.
II - as áreas mínimas de lote estabelecidas §4º Além das atividades geradoras de
pelo Plano Diretor para a ZOR.2, ZOR.3, ZEU.2, efluentes líquidos impactantes, pode o Chefe
ZEU.3, ZEIT e ZR; do Poder Executivo Municipal, mediante
regulamento, impedir a implantação de
III - as disposições desta Lei Complementar novos empreendimentos ou loteamentos na
relativas à Taxa de Bacia de Vargem das Flores, em virtude dos
Permeabilidade. (Revogado pela Lei resultados do monitoramento da qualidade
Complementar nº 248/2018) das águas do reservatório ou de estudos
geotécnicos especialmente formatados para
Art.11 Em consonância com o §1° do art.94 do
a dinâmica da área.
Plano Diretor, a APM, submetida ao interesse
de proteção dos recursos hídricos e à §5º É expressamente proibida a instalação de
perenização do reservatório, fica regida pelas sistema de esgotamento dinâmico em área
normas estabelecidas nesta Lei da Bacia de Vargem das Flores desprovida de
Complementar para a Bacia de Vargem das sistema de reversão de esgotos.
Flores.
§6º É vedado o uso conjunto de fossa séptica
Art. 11 A APM, submetida ao interesse de e sumidouro em todos os locais da Bacia de
manutenção e conservação da rede Vargem das Flores onde ocorra insuficiência
hidrográfica para proteção dos recursos de solo aerado, tais como regiões alagadiças,
hídricos e perenização do reservatório, fica margens do reservatório em cota inferior a
regida pelas normas estabelecidas nesta Lei 845m (oitocentos e quarenta e cinco metros)
Complementar para a Bacia de Vargem das e áreas da bacia situadas ao longo de águas
Flores. (Redação dada pela Lei correntes e dormentes, na forma prevista no
Complementar nº 248/2018). inciso VIII do art.50 desta Lei Complementar.
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Art.12 As ARIE ficam sujeitas ao seguinte, substituição à manutenção da área


observadas as demais disposições desta Lei permeável mínima resultante dessa taxa;
Complementar:
4 - Coeficiente de Aproveitamento (CA)
I - será admitido o parcelamento do solo, máximo de 0,2 (dois décimos);
desde que, cumulativamente:
5 - Quota de Terreno por Unidade Residencial
a) o parcelamento seja autorizado pelo (QT) de, no mínimo, 20.000m² (vinte mil
COMAC; metros quadrados) na Zona Rural, 10.000m²
(dez mil metros quadrados) na ZEIT e 2.000m²
b) a área dos lotes seja de, no mínimo, (dois mil metros quadrados) nas demais
20.000m² (vinte mil metros quadrados) na zonas;
Zona Rural, 10.000m² (dez mil metros
quadrados) na ZEIT e 2.000m² (dois mil III - são vedados os usos não residenciais
metros quadrados) nas demais zonas; incômodos, bem como quaisquer usos que, a
juízo dos órgãos ambientais competentes,
c) quando aplicável, a reserva legal de que sejam considerados prejudiciais à
trata a legislação seja de, no mínimo, 30% preservação da vegetação.
(trinta por cento) da área total parcelada, com
dimensões e localização definidas em Parágrafo único. A lei específica de
diretrizes. regulamentação das ARIE poderá alterar os
critérios e parâmetros de parcelamento,
II - a ocupação do solo será admitida, desde ocupação e uso do solo fixados por este
que, cumulativamente: artigo. (Revogado pela Lei Complementar
nº 248/2018)
a) seja autorizada pelo órgão ambiental
competente; Art.13 As ARIC-1 e ARIC-2 estão sujeitas aos
seguintes parâmetros especiais de uso e
b) sejam efetuadas as transferências de área ocupação do solo:
para o poder público previstas no inciso II do
art.47 desta Lei Complementar, e Art. 13 As ARIC estão sujeitas aos seguintes
parâmetros especiais de uso e ocupação do
c) sejam observados os seguintes parâmetros solo: (Redação dada pela Lei Complementar
especiais: nº 248/2018).
1 - Taxa de Ocupação (TO) máxima de 5% I - o Coeficiente de Aproveitamento Máximo
(cinco por cento) para terrenos situados na é 1,0 (um);
Zona Rural e na ZEIT;
II - a Taxa de Permeabilidade é 0,10 (dez
2 - Taxa de Ocupação (TO) máxima de 15% centésimos) para a ARIC-1 e 0,25 (vinte e cinco
(quinze por cento) para terrenos situados nas centésimos) para a ARIC-2; (Revogado pela
demais zonas; Lei Complementar nº 248/2018)
3 - Taxa de Permeabilidade (TP) mínima de III - é vedado o uso residencial multifamiliar
90% (noventa por cento), vedada a utilização vertical.
de caixa de captação e drenagem em

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§1º Para o Bairro Central Parque, além do §1º O uso residencial unifamiliar é
previsto no caput deste artigo, fica caracterizado pela destinação de edificação à
estabelecido o seguinte: habitação permanente, com uma única
unidade residencial no terreno.
I - é permitido exclusivamente o uso
residencial unifamiliar; §2º O uso residencial multifamiliar é
caracterizado pela destinação de
II - as edificações não podem ter mais de 3 edificação(ões) à habitação permanente, com
(três) pavimentos. duas ou mais unidades residenciais no
terreno.
§2º Não se aplica o disposto no inciso I do §1º
deste artigo aos terrenos com frente para a §3º É considerado uso residencial
Rua Coronel Augusto Camargo ou àqueles multifamiliar o conjunto residencial, ainda
com frente para a Rua Professora Neusa que constituído por unidades isoladas.
Rocha, na quadra voltada para a Avenida
Prefeito Gil Diniz. Art.16 O uso residencial fica submetido às
seguintes restrições:

I - na ZUI.1, é vedado o uso residencial, seja


CAPÍTULO IV unifamiliar ou multifamiliar;
DO USO DO SOLO II - na ZOR.2, na ZOR.3, na ZEU.2, na ZEU.3 e na
Zona Rural, é vedado o uso residencial
Seção I multifamiliar.
Das categorias de uso Parágrafo único. Na ZEIT e na ZOR-1 situada
na Bacia de Vargem das Flores em área sem
Art.14 Ficam estabelecidas as categorias de
sistema de reversão de esgotos, o uso
usos:
residencial multifamiliar só é admitido
I - residencial; mediante cumprimento da quota de terreno
por unidade residencial definida nos §§ 2º e
II - não residencial; 3º, do art.73, desta Lei
Complementar. (Revogado pela Lei
III - misto, caracterizado pela coexistência do Complementar nº 248/2018)
uso residencial com o uso não residencial no
mesmo terreno. Seção III

Seção II Do uso não residencial

Do uso residencial Subseção I

Art.15 O uso residencial é subdividido em Das disposições gerais


residencial unifamiliar e residencial
multifamiliar. Art.17 O uso não residencial abrange
atividades das categorias:

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I - Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, determinadas pelas repercussões das


Pesca e Aquicultura; atividades no ambiente urbano.

II - Indústrias Extrativas; Parágrafo único. São repercussões negativas


das atividades:
III - Indústrias de Transformação;
I - atração de alto número de pessoas,
IV - Indústria da Construção; resultando em incômodo ou risco de
segurança para a vizinhança, em decorrência
V - Comércio Atacadista; da aglomeração;
VI - Comércio Varejista; II - atração de alto número de veículos leves;
VII - Serviços, abrangendo atividades de: III - atração de alto número de veículos
pesados;
a) manutenção, reparação e instalação;
IV - manuseio ou estocagem de produtos
b) transporte, armazenagem e correio;
perigosos: produtos tóxicos, venenosos,
c) representantes comerciais e agentes do radioativos, explosivos ou inflamáveis;
comércio;
V - geração de efluentes em estados sólido ou
d) alojamento, alimentação e serviços gasoso (poeira, odores, gases).
pessoais;
VI - geração de efluentes em estado líquido;
e) informação e comunicação;
VII - geração de ruídos e vibrações que
f) atividades profissionais, científicas e possam perturbar a vizinhança;
técnicas;
VIII - produção de resíduos sólidos especiais,
g) atividades financeiras, seguros e serviços que demandam acondicionamento,
relacionados e atividades imobiliárias; tratamento e/ou transporte especiais.

h) atividades administrativas e serviços Subseção II


complementares;
Da classificação e da localização admissível
i) produção e distribuição de infraestruturas e dos usos
serviços urbanos;
Art.19 Em função das repercussões no
j) administração pública, defesa e seguridade ambiente urbano, das condições de
social; instalação e da localização admissível das
atividades, os usos não residenciais ficam
k) serviços de educação, saúde humana, classificados em:
serviços sociais, artes, cultura, esporte e
recreação. I - uso convivente sem restrição;

Art.18 A localização admissível e as condições II - uso convivente com restrição;


de instalação dos usos não residenciais são
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III - uso incômodo. I - as atividades que impliquem geração de


grande número de veículos, notadamente os
Art.20 São usos conviventes sem restrição as de carga, comprometendo a qualidade
atividades que não produzem impactos ambiental da vizinhança;
negativos ao meio ambiente e ou à estrutura
urbana. II - as atividades que impliquem lançamento
de gases, partículas, odores, ou produzam
§1º É admitida a instalação do uso convivente ruídos ou vibrações que perturbem a
sem restrição em qualquer local do território vizinhança;
municipal.
III - as atividades que envolvam riscos à
§2º O uso convivente sem restrição está segurança ou à salubridade das propriedades
isento das condições de instalação previstas vizinhas;
nesta Lei Complementar.
IV - as atividades que envolvam manuseio ou
§3º A classificação da atividade como uso estocagem de produtos tóxicos, venenosos,
convivente sem restrição não exime o explosivos ou inflamáveis, exceto postos de
responsável do cumprimento de todas as abastecimento de veículos e revenda de gás
exigências da legislação ambiental e demais liquefeito de petróleo.
disposições legais.
§1° Os usos incômodos ficam sujeitos a
Art.21 São usos conviventes com restrição: normas mais restritivas quanto às condições
de instalação e à localização, conforme
I - as atividades cujos impactos potenciais ao disposto no Anexo 5 desta Lei
meio ambiente ou à estrutura urbana sejam Complementar.
pouco significativos e controláveis através de
medidas de fácil aplicação, estando §2° O uso incômodo não pode constituir uso
submetidas a condições de instalação misto com o uso residencial na mesma
definidas pelo Poder Executivo Municipal, edificação.
conforme previsto nesta Lei Complementar;
Art.23 A classificação dos usos, as restrições à
II - as atividades que, por sua natureza, são localização e as condições de instalação das
consideradas incompatíveis com as atividades estão estabelecidas nas tabelas
características de áreas específicas, podendo constantes do Anexo 5 desta Lei
estar difundidas pelo território municipal, Complementar.
salvo restrições específicas definidas nesta Lei
Complementar; §1° A codificação e a denominação de
atividades constantes do Anexo 5 desta Lei
III - os empreendimentos de impacto que Complementar são provenientes da
sejam compatíveis com as áreas destinadas a Classificação Nacional de Atividades
usos conviventes diversificados ou aqueles de Econômicas - CNAE.
interesse público que, por sua natureza, não
devam ter impedimento à localização, nos §2° Na hipótese de ser identificada atividade
termos desta Lei Complementar. que não conste nominalmente do Anexo 5
desta Lei Complementar, essa atividade
Art.22 São usos incômodos: receberá denominação provisória, será
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enquadrada na tabela como desdobramento §2º As atividades impedidas em via local de


de um dos códigos existentes e terá sua ZAD e ZOR ficam também impedidas em
classificação, localização admissível e terrenos lindeiros a vias coletoras secundárias
condições de instalação definidas pela internas a essas zonas.
Comissão de Parcelamento, Ocupação e Uso
do Solo - CPOUS, criada pelo Capítulo XI desta Art.25 As atividades indicadas no Anexo 5
Lei Complementar, com base nos critérios desta Lei Complementar como sujeitas ao
estabelecidos nesta Lei Complementar. disposto neste artigo ficam vedadas na ZEIT e,
quando sua área útil ultrapassar os 500m²
§3º A atividade referida no §2º deste artigo (quinhentos metros quadrados) ou a área
será reenquadrada na tabela do Anexo 5 total do terreno ultrapassar os 720m²
desta Lei Complementar após sua codificação (setecentos e vinte metros quadrados),
e denominação definitivas pela CNAE, também ficam vedadas em via local de ZAD e
mantendo-se a classificação, localização ZOR.
admissível e condições de instalação
definidas pela CPOUS. Art.26 A atividade que se enquadrar no Anexo
5 desta Lei Complementar como uma das
§4° As novas atividades que forem criadas na atividades classificadas simultaneamente
tabela da CNAE serão integradas ao Anexo 5 como "uso convivente com restrição" e "uso
desta Lei Complementar após a definição de incômodo" terá sua classificação definida
sua classificação, localização admissível e levando em conta suas peculiaridades,
condições de instalação pela CPOUS, com segundo critério estabelecido pelo órgão
base nos critérios estabelecidos nesta Lei municipal de meio ambiente, observado o
Complementar. seguinte quanto à localização admissível:

§5° Não serão objeto de classificação, I - a atividade é vedada na ZEIT, qualquer que
definição de localização admissível e de seja sua classificação específica;
condições de instalação as atividades que, a
critério da CPOUS, não sejam caracterizadas II - se a classificação específica for "uso
como categorias de uso do solo ou não sejam convivente com restrição" e a área útil
aplicáveis à realidade do Município de ultrapassar 500m² (quinhentos metros
Contagem. quadrados) ou a área total do terreno
ultrapassar 720m² (setecentos e vinte metros
Art.24 Quando, em virtude desta Lei quadrados), a atividade fica vedada em via
Complementar, uma atividade for impedida local de ZAD e de ZOR;
em via local de ZAD e ZOR, subentende-se
que o impedimento refere-se aos terrenos da III - se a classificação específica for "uso
ZAD ou da ZOR que tenham testada em via incômodo", a atividade será permitida
local. somente na ZUI e na ZEU-1.

§1º Nos terrenos situados na ZEU.2 ou ZEU.3, Parágrafo único. O critério de


lindeiros a vias locais no limite com a ZAD ou enquadramento referido no caput deste
com a ZOR, não poderão ser instaladas artigo será estabelecido em regulamento e
atividades que, de acordo com o Anexo 5 levará em consideração o porte e o potencial
desta Lei Complementar, são impedidas em poluidor da atividade.
via local de ZAD e ZOR.
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Art.27 Não se aplica o impedimento à admitidos na Zona Rural os sítios de recreio


localização previsto no Anexo 5 desta Lei de caráter unifamiliar, respeitada a fração
Complementar, para o comércio atacadista e mínima de parcelamento de 20.000m² (vinte
os serviços de manutenção, reparação e mil metros quadrados), e os usos não
instalação quando vinculados às atividades residenciais admitidos na Zona Rural, nos
produtivas correlatas regularmente termos do Anexo 5 desta Lei Complementar.
instaladas.
§2º Na Zona Rural, o empreendimento para
Art.28 Não se aplica o impedimento à fins urbanos que não dispuser de condições
localização previsto no Anexo 5 desta Lei adequadas de acessibilidade poderá ser
Complementar para atividades de indeferido, a critério do órgão municipal
beneficiamento e refino quando vinculadas responsável pelo trânsito.
às atividades de extração mineral correlatas
regularmente instaladas. §3º Os empreendimentos para fins urbanos
na Zona Rural poderão ser considerados
Art.29 As atividades indicadas no Anexo 5 empreendimentos de impacto pelo órgão
desta Lei Complementar como sujeitas ao competente, de acordo com o parecer da
disposto neste artigo ficam isentas de equipe técnica a que se refere o §2° do art.42
impedimentos quanto à localização, desde desta Lei Complementar.
que a produção seja artesanal.
Art.32 Não se aplica o impedimento à
Parágrafo único. Na Bacia de Vargem das localização previsto no Anexo 5 desta Lei
Flores, a implantação das atividades a que se Complementar para empreendimentos de
refere o caput deste artigo fica condicionada utilidade pública de iniciativa do poder
à não geração de efluentes líquidos público, desde que tomadas todas as
impactantes pela atividade, exceto quando, a medidas necessárias à mitigação dos
juízo dos órgãos competentes, seja viável a impactos e que sejam devidamente
mitigação dos impactos. licenciados.

Art.30 A instalação de atividade Seção IV


potencialmente geradora de impacto ao
trânsito em área lindeira a via de ligação Dos usos desconformes
regional somente será permitida nos casos
em que seja resolvido o acesso à atividade, Art.33 Para os efeitos desta Seção, aplicam-se
sem prejuízo à função da via. os seguintes conceitos:

Art.31 É permitida a implantação de I - uso desconforme: é a atividade instalada


empreendimentos, inclusive de caráter em local não admitido por esta Lei
urbano, na Zona Rural, em conformidade com Complementar;
o Anexo 5 desta Lei Complementar,
II - uso regularmente instalado: é a atividade
respeitadas todas as disposições legais, desde
cuja instalação foi licenciada no local pelo
que não resultem em impacto negativo aos
Município, mediante Alvará de Licença de
mananciais.
Localização e Funcionamento;
§1º Para efeito de aplicação do caput deste
artigo, consideram-se empreendimentos
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III - uso legalmente constituído: refere-se à condições de instalação estabelecidas no


atividade de empresa com contrato social Anexo 5 desta Lei Complementar, as normas
registrado na Junta Comercial ou no Cartório ambientais, sanitárias, de posturas, de
de Registro Civil de Pessoas Jurídicas. segurança e demais disposições aplicáveis.

Art.34 É admitida a permanência do uso §2º Os usos de que trata o inciso II deste artigo
desconforme de atividade efetivamente ficam com a possibilidade de permanência no
instalada, ainda que mude seu titular ou a local condicionada à obtenção do Alvará de
razão social da empresa, nas seguintes Licença de Localização e Funcionamento.
hipóteses:
Art.35 Havendo interrupção da atividade, não
I - uso desconforme legalmente constituído e será admitido instalar outro uso desconforme
comprovadamente instalado até que esta Lei no local.
Complementar entre em vigor, desde que:
Parágrafo único. No caso de edificação
a) seja constatada, em relação ao aprovada antes da entrada em vigor desta Lei
empreendimento, aceitação de, no mínimo, Complementar, com destinação específica a
2/3 (dois terços), apurada em consulta à atividade desconforme, ainda que tenha sido
vizinhança, a ser realizada conforme dispuser interrompida, será admitida a reinstalação da
a regulamentação desta Lei; mesma, ou, a juízo da CPOUS, sua
substituição por outra atividade de igual
b) a atividade obtenha o Alvará de Licença de denominação ou natureza, desde que sejam
Localização e Funcionamento mediante realizadas as medidas mitigadoras das
cumprimento das diretrizes pertinentes e repercussões negativas.
prestação de contrapartida ao Poder Público,
nos valores de: Art.36 A edificação ocupada por uso
desconforme não poderá receber ampliações
1. R$ 10,00 (dez reais) por metro quadrado de ou reformas, exceto aquelas que, a juízo dos
área útil, no caso de atividades classificadas órgãos municipais competentes, sejam
como uso "convivente com restrição"; consideradas indispensáveis à segurança e
higiene da edificação e das propriedades
2. R$ 15,00 (quinze reais) por metro quadrado vizinhas ou resultem em redução da
de área útil, no caso de atividade classificada incomodidade do uso ou em melhoria das
como uso "incômodo". condições ambientais.
II - uso desconforme legalmente constituído e CAPÍTULO V
instalado em edificação aprovada até a data
de entrada em vigor desta Lei Complementar DAS CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO DOS USOS
e destinada especificamente a ele, desde que E EMPREENDIMENTOS
realizadas as medidas mitigadoras das
repercussões negativas da atividade. Seção I

§1º A permanência do uso desconforme de Das disposições gerais


que trata este artigo é condicionada à efetiva
mitigação dos impactos da atividade no meio Art.37 Ficam condicionadas ao atendimento
ambiente e na vizinhança, respeitadas as de diretrizes ambientais, diretrizes de trânsito
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e diretrizes urbanísticas, emitidas, dispensará a atividade do cumprimento das


cumulativamente ou não, pelos órgãos exigências da legislação ambiental municipal,
municipais competentes: estadual e federal e demais normas
pertinentes.
I - a instalação da atividade classificada como
uso convivente com restrição ou como uso §4º As diretrizes terão prazo de validade de
incômodo, conforme disposto no Anexo 5 1(um) ano, findo o qual será necessária a
desta Lei Complementar; abertura de novo processo, caso persista o
interesse no empreendimento.
II - a instalação de empreendimento de
impacto de que trata a Seção IV deste §5º O prazo máximo de validade das
Capítulo; diretrizes de trânsito é de 4 (quatro) meses,
podendo ser renovado por igual período, no
III - a ocupação de terreno não resultante de máximo duas vezes.
parcelamento do solo para fins urbanos;
Seção II
IV - a aprovação de parcelamento do solo para
fins urbanos ou para fins rurais; Das Diretrizes Ambientais

V - a aprovação de conjuntos residenciais; Art.38 As diretrizes ambientais conterão a


indicação das medidas a serem
VI - a aprovação de desdobro e de implementadas pelo responsável, no sentido
remembramento; de mitigar ou eliminar as repercussões
negativas do empreendimento, no que se
VII - o licenciamento de outros refere ao impacto ambiental da atividade.
empreendimentos sujeitos a orientações
fornecidas pelo Poder Executivo, nos termos §1º Para fins desta Lei Complementar,
da legislação urbanística e ambiental. entende-se como diretrizes ambientais
quaisquer exigências previstas na legislação
§1º As diretrizes de que trata este artigo ficam ambiental vigente e/ou aquelas definidas
regidas pelas disposições das Seções II, III e IV pelo órgão ambiental competente, nos
deste Capítulo e demais disposições termos do regulamento desta Lei
pertinentes, constantes desta Lei Complementar.
Complementar.
§2º O exame do processo para emissão de
§2° Quando o exame das características da diretrizes ambientais poderá resultar na
atividade ou empreendimento para efeito de explicitação da exigência de licenciamento
fornecimento de diretrizes de trânsito ou de ambiental da atividade, nos termos da
diretrizes ambientais, frente às características legislação pertinente.
do local onde pretende instalar-se, concluir
que se trata de Empreendimento de Impacto, Art.39 Além do disposto no Anexo 5 desta Lei
ser-lhe-ão aplicadas as disposições da Seção Complementar, ficarão submetidas a
IV deste Capítulo. diretrizes ambientais:
§3° O atendimento às diretrizes indicadas no I - a instalação na Bacia de Vargem das Flores
Anexo 5 desta Lei Complementar não de qualquer empreendimento classificado
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como uso convivente com restrição ou uso ambiental significativa, alterando os padrões
incômodo; funcionais e urbanísticos da vizinhança e/ ou
do espaço natural circundante.
II - a implantação de projeto ou
empreendimento que implique alteração dos §1º São considerados Empreendimentos de
recursos naturais ou do sistema de drenagem Impacto:
natural ou construído.
I - todas as atividades que, nos termos do
Seção III Anexo 5 desta Lei Complementar, estejam
submetidas a Diretrizes Urbanísticas (DU);
Das Diretrizes de Trânsito
II - os empreendimentos em glebas com área
Art.40 As diretrizes de trânsito superior a 10.000m² (dez mil metros
compreenderão: quadrados);
I - o dimensionamento das áreas requeridas III - os empreendimentos destinados a uso
pela atividade para acesso, estacionamento, não residencial, exceto uso industrial, com
acumulação de veículos, carga e descarga, área construída superior 5.000m² (cinco mil
embarque e desembarque de passageiros; metros quadrados), se classificados como
usos conviventes com restrição ou sem
II - a indicação de critérios e parâmetros a destinação específica, ou área útil superior a
serem adotados para interiorização das áreas 5.000m² (cinco mil metros quadrados), se
para veículos referidas no inciso I deste artigo classificados como usos incômodos;
e, quando for o caso, solução de acesso;
IV - os empreendimentos destinados a uso
III - a indicação de adequações geométricas e industrial com área construída superior
de sinalização de logradouros públicos, a 10.000m² (dez mil metros quadrados), se
serem efetuados às expensas do interessado, classificados como usos conviventes com
em virtude de mudanças de circulação e/ou restrição, ou área útil superior a 10.000m² (dez
aumento de tráfego provocados pela mil metros quadrados), se classificados como
implantação da atividade. usos incômodos;
Seção IV V - os empreendimentos destinados a uso
residencial com mais de 100 (cem) unidades
Das Diretrizes Urbanísticas para
habitacionais ou área líquida edificada
Empreendimentos de Impacto
superior a 5.000m² (cinco mil metros
Art.41 Ficam definidos como quadrados);
Empreendimentos de Impacto os usos ou
VI - as atividades de extração mineral da
empreendimentos:
categoria Indústrias Extrativas;
I - que possam sobrecarregar a infraestrutura
VII - os empreendimentos sujeitos a Estudo de
urbana básica e/ou os equipamentos
Impacto Ambiental - EIA e respectivo
comunitários;
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, nos
II - que possam provocar alterações sensíveis termos da legislação federal, estadual e
na estrutura urbana ou repercussão municipal.
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§2º Qualquer conjunto residencial poderá, a §5º A obtenção do "Habite-se" e do Alvará de


critério da CPOUS, ser considerado Licença de Localização e Funcionamento de
empreendimento de impacto, se a soma de empreendimento de impacto dependerão do
suas unidades habitacionais com as de cumprimento das diretrizes urbanísticas de
outro(s) conjunto(s) pós implantado(s) ou em que trata este artigo.
processo de licenciamento, em terreno
contíguo, no mesmo quarteirão ou em Art.43 O Relatório de Impacto Urbano - RIU
quarteirão adjacente, for superior a 150 conterá:
(cento e cinquenta) unidades habitacionais e
ele próprio possuir acima de 50 I - caracterização da área de influência do
(cinquenta)unidades habitacionais. empreendimento, considerando,quando for
o caso:
Art.42 Os Empreendimentos de Impacto
ficarão sujeitos a diretrizes urbanísticas que a) a área de influência, com indicação de
conterão a indicação das medidas bairros e micro-bacias;
mitigadoras dos impactos negativos, bem
b) nascentes e cursos dágua;
como das medidas potencializadoras dos
impactos positivos. c) população da área de influência: número e
perfil sócio-econômico;
§1º As diretrizes urbanísticas para
empreendimento de impacto serão d) acessibilidade, articulação interna e
subsidiadas pelo Relatório de Impacto externa, transporte coletivo;
Urbano - RIU, a ser apresentado,
obrigatoriamente, pelo empreendedor. e) infraestrutura existente ou com previsão de
implantação em curto prazo tais como rede
§2º As diretrizes urbanísticas para de água, esgoto, drenagem, energia elétrica,
empreendimento de impacto serão emitidas compatível com o empreendimento a ser
após análise e aceitação do RIU, por equipe construído;
multidisciplinar de técnicos das áreas urbana
e ambiental, constituída pelo Poder Executivo f) uso e ocupação do solo: intensidade de
Municipal. ocupação, principais atividades instaladas,
centros urbanos, equipamentos
§3º No caso dos empreendimentos comunitários, tendências de ocupação do
destinados a uso residencial com mais de 100 solo;
(cem) unidades habitacionais ou área líquida
edificada superior a 5.000m² (cinco mil g) elementos paisagísticos e bens de
metros quadrados), as diretrizes urbanísticas interesse cultural no entorno;
poderão incluir exigências específicas,
conforme disposto no caput e no parágrafo II - caracterização do empreendimento e dos
único do art.86 desta Lei Complementar. impactos previsíveis na sua área de influência,
incluindo, quando for o caso:
§4º As diretrizes urbanísticas para
empreendimento de impacto constituem a) uso a que se destina, porte, clientela,
condição obrigatória para a obtenção do processos adotados, previsão de geração de
Alvará de Construção do empreendimento. empregos;

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b) impacto no incremento populacional e no §2º O conteúdo do RIU será simplificado,


padrão urbanístico e socioeconômico da limitando-se aos aspectos referentes aos
área; impactos urbanísticos do empreendimento,
nos casos de:
c) interferência na paisagem urbana do
entorno; I - empreendimento de impacto sujeito a RIU
e EIA/RIMA;
d) sobrecarga dos equipamentos
comunitários, especialmente de educação e II - empreendimento de impacto sujeito a RIU
saúde; e RCA/PCA.

e) impactos na circulação e no tráfego da área Art.44 Poderão ser dispensados da


e demanda de áreas para veículos; apresentação do RIU:

f) impactos nos sistemas públicos de I - o empreendimento de impacto sujeito a


abastecimento de água e fornecimento de licenciamento ambiental no âmbito
energia elétrica; municipal, mediante RCA/PCA, e que já esteja
implantado e licenciado mediante Alvará de
g) sobrecarga dos sistemas de esgotamento Licença de Localização e Funcionamento;
sanitário e pluvial;
II - o empreendimento de impacto instalado
h) cobertura vegetal, necessidade de retirada em edificação aprovada que seja submetida à
de vegetação, intervenções nos recursos modificação, desde que, cumulativamente,
hídricos, movimentos de terra e geração de não implique acréscimo de área superior a
entulho para implantação do 5.000m² (cinco mil metros quadrados) e a
empreendimento; 50% (cinquenta por cento) da área aprovada;
i) poluição do ar, sonora, vibrações, efluentes III - o empreendimento de impacto de uso
líquidos e resíduos sólidos, riscos à segurança residencial que seja submetido a
dos usuários e propriedades vizinhas; modificação, desde que, cumulativamente, o
acréscimo de área não supere os valores
j) condições topográficas do terreno; previstos no inciso II deste artigo e que o
número de unidades residenciais acrescidas
k) processos erosivos e áreas de risco;
não supere 50% (cinquenta por cento) das
III - indicação das medidas mitigadoras dos aprovadas.
impactos negativos e das medidas
Parágrafo único. Quando dispensado da
potencializadoras dos impactos positivos do
apresentação do RIU, o empreendimento de
empreendimento.
impacto deverá ser submetido a diretrizes de
§1º Em função das especificidades, impactos trânsito e, se for o caso, a diretrizes
previsíveis e localização do empreendimento, ambientais.
o Poder Executivo Municipal poderá
CAPÍTULO VI
dispensar ou incluir itens no escopo básico do
respectivo RIU. DA OCUPAÇÃO DO SOLO

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Seção I §3º Quando comprovadamente implantadas


até 1981, de acordo com o levantamento
Dos terrenos passíveis de ocupação aerofotogramétrico efetuado pelo Poder
Público, poderão ser consideradas vias
Art.45 Será permitida a construção em públicas oficiais, ainda que não estejam
qualquer terreno situado na Zona Urbana, tituladas em nome do Município:
desde que, cumulativamente:
I - a via integrante de parcelamento não
I - não esteja situado em área non aedificandi aprovado, desde que lindeira a imóvel
ou em área considerada de preservação lançado no Cadastro Imobiliário do Município
permanente, nos termos da legislação até a entrada em vigência da Lei Federal nº
federal, estadual e municipal; 6.766/79;
II - esteja registrado no Cartório de Registro II - a via não integrante de parcelamento do
de Imóveis; solo, desde que haja decisão favorável da
CPOUS, por meio de análise específica.
III - esteja inscrito como imóvel urbano no
Cadastro Imobiliário Municipal; Art.46 A construção de edificação na Zona
Rural fica condicionada ao cumprimento das
IV - tenha testada voltada para via pública
disposições dos incisos I, II e V do caput do
oficial ou para via comprovadamente
art.45 desta Lei Complementar.
implantada até 1981, conforme
levantamento aerofotogramétrico efetuado Parágrafo único A aprovação de projeto e a
pelo Poder Público; concessão de Alvará de Construção na Zona
Rural ficarão condicionadas ao cumprimento
V - tenha projeto aprovado pela Prefeitura e o
dos parâmetros e critérios estabelecidos
respectivo Alvará de Construção.
nesta Lei Complementar e demais normas de
§1º São consideradas vias públicas oficiais: edificação vigentes no Município.

I - as vias implantadas pelo Poder Público ou Art.47 A construção de edificação ou


por sua determinação; empreendimento em terreno situado na
Zona Urbana e não resultante de
II - as vias tituladas em nome do Município, parcelamento do solo para fins urbanos
incluindo: observará o seguinte:

a) aquelas que façam parte de loteamentos I - o projeto da edificação ou


aprovados pelo Poder Executivo; empreendimento estará sujeito a diretrizes,
conforme previsto no inciso III do art.37 desta
b) as vias oficializadas pelo Poder Executivo Lei Complementar;
Municipal como integrantes do sistema viário
de domínio público. II - quando o terreno a ser ocupado tiver área
igual ou maior que 6 (seis) vezes a área do lote
§2º Não se enquadram no inciso I, do §1º, mínimo da zona, será exigida a doação de
deste artigo as vias em que o Poder Público área para futura implantação de
somente tenha efetuado melhorias ou equipamentos comunitários e espaços livres
pavimentação. de uso público:
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a) na proporção de 10% (dez por cento) da Art.49 O Poder Executivo Municipal poderá
gleba, quando se tratar de empreendimento autorizar edificação em dois ou mais terrenos
de uso exclusivamente não residencial, situados em zonas distintas, observado o
podendo a área objeto da doação situar-se seguinte:
em outro local do Município, a critério do
órgão municipal responsável pelas diretrizes; I - o potencial construtivo do terreno total a
ser edificado será a somatória dos potenciais
b) na proporção de 15% (quinze por cento) da construtivos dos terrenos componentes;
gleba, quando se tratar de empreendimento
de uso residencial multifamiliar ou uso misto, II - os demais parâmetros de ocupação do solo
devendo a área a ser doada situar-se no serão aplicados a cada terreno componente,
terreno objeto do empreendimento ou em de acordo com as zonas e bacias hidrográficas
terreno adjacente, de acordo com o que for em que se localizem;
definido pelas diretrizes.
III - na hipótese de ser a edificação de que
§1º As diretrizes referidas no inciso I deste trata este artigo destinada a uso que não seja
artigo poderão, entre outras exigências, admitido em todos os terrenos envolvidos no
incluir a reserva de áreas non aedificandi para empreendimento, fica a implantação da
futura implantação de sistema viário, bem edificação condicionada à decisão favorável e
como, se for o caso, indicar o parcelamento orientações expedidas pela CPOUS.
para fins urbanos da gleba, como condição
para implantação do empreendimento. Parágrafo único. Para os empreendimentos
que envolvam terrenos situados na ZEIT ou na
§2º Aplicam-se à doação de área prevista no ZR, as partes situadas nessas zonas ficam
inciso II deste artigo os critérios de excluídas do critério do inciso I deste artigo,
transferência estabelecidos no caput e nos nelas prevalecendo todos os parâmetros do
parágrafos 1º a 6º, do art.112, desta Lei zoneamento original.
Complementar, ressalvados os percentuais
estabelecidos nas alíneas "a" e "b", do inciso II Seção II
deste artigo.
Das áreas non aedificandi
§3º Na hipótese de futuro parcelamento para
Art.50 São classificadas como áreas non
fins urbanos ou alteração de uso da gleba
aedificandi:
ocupada, as áreas que tiverem sido
transferidas em cumprimento ao disposto nas I - as faixas de domínio público das rodovias e
alíneas "a" e "b" do inciso II deste artigo serão ferrovias, com largura mínima de 15m (quinze
descontados das áreas a serem transferidas metros) de cada lado, medida a partir do
ao Poder Público Municipal no ato do limite externo da faixa de domínio, salvo
parcelamento. maiores exigências da legislação específica;
Art.48 Não pode a edificação, em virtude de II - as áreas delimitadas por alças de
parcelamento do terreno onde está interseções viárias em nível ou em desnível;
implantada, ficar em desacordo com os
parâmetros de ocupação do solo III - as áreas destinadas a equipamentos
estabelecidos nesta Lei Complementar. urbanos de abastecimento de água,
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esgotamento sanitário, sistemas de §1º Além das áreas non aedificandi citadas
drenagem pluvial, energia elétrica, rede nesse artigo, outras poderão ser definidas no
telefônica e gás canalizado; âmbito do licenciamento ambiental,
conforme disposto no §3º, do art.4º, da Lei
IV - os terrenos de declividade acima de 47% Federal nº 6766, de 19 de dezembro de 1979.
(quarenta e sete por cento);
§2º É permitida a utilização da faixa de
V - os terrenos alagadiços ou sujeitos a proteção do reservatório de Vargem das
inundações, antes de serem tomadas Flores para:
providências que assegurem o escoamento
das águas; I - instalação de equipamentos comunitários
destinados a atividades de lazer, desde que:
VI - os terrenos que tenham sido aterrados
com material nocivo à saúde pública, sem a) sejam licenciadas pelo órgão ambiental
prévio saneamento, atendidas as exigências competente;
do órgão ambiental competente;
b) impliquem edificações apenas com
VII - os terrenos em que seja tecnicamente cobertura e seus elementos específicos de
comprovado que as condições geológicas sustentação, desde que não haja elementos
não aconselham a edificação; de vedação;

VIII - as áreas ao longo de águas correntes ou c) não tenham instalações sanitárias;


dormentes, com largura mínima de 30,00 m
(trinta metros) de cada lado, a partir da linha b) impliquem edificações apenas destinadas a
de máxima cheia, aquelas situadas num raio equipamentos de suporte às atividades de
mínimo de 50 m (cinquenta metros) ao redor lazer, com até 6m² (seis metros
de nascentes ou olhos dágua, ainda que quadrados); (Redação dada pela Lei
intermitentes, e as áreas de preservação Complementar nº 248/2018).
permanente definidas na legislação
específica; c) não gerem efluentes lançados na represa
ou no subsolo. (Redação dada pela Lei
IX - a faixa de proteção do reservatório de Complementar nº 248/2018).
Vargem das Flores, constituída por todas as
áreas distantes menos de 30 m (trinta metros) II - estacionamento de veículos, desde que
das margens, definidas pelo nível máximo descoberto e com piso permeável.
maximorum do reservatório, que
§ 3º Nas áreas delimitadas por alças de
corresponde à cota 840 m (oitocentos e
interseções viárias será admitida a
quarenta metros), e também as áreas que,
implantação de postos de vigilância de
adjacentes ao reservatório, tenham altitude
serviços públicos.
inferior à cota 845 m (oitocentos e quarenta e
cinco metros); Art.51 Os proprietários de terrenos lindeiros
às vias constantes do Anexo 6 desta Lei
X - as áreas resultantes de recuo do
Complementar deverão respeitar o Recuo de
alinhamento previsto nesta Lei
Alinhamento - RA, calculado segundo a
Complementar.
fórmula RA = 0,5 (LFV - LV), onde LFV é a
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largura total da plataforma da via, mesmo, acrescido de seu potencial


estabelecida em função da categoria da construtivo adicional, quando aplicável, e das
mesma, nos termos do Anexo 10 desta Lei áreas não computáveis no Coeficiente de
Complementar, e LV é a largura atual da via, Aproveitamento.
incluindo passeios.
§1° Potencial construtivo é a área líquida
§1º O recuo de alinhamento consiste na máxima de edificação admitida no terreno,
manutenção de uma faixa non aedificandi de equivalendo ao produto da área do terreno
largura fixa ao longo do alinhamento do pelo Coeficiente de Aproveitamento Básico
terreno, destinada ao futuro alargamento da da zona em que estiver situado.
via.
§2° Potencial construtivo adicional é a área
§2º Poderá ser exigido recuo de alinhamento líquida adicional máxima de construção
com área distinta da resultante da fórmula admitida no terreno mediante outorga
constante do caput deste artigo, em função onerosa do direito de construir, equivalendo
de projeto de alargamento da via. ao produto da área do terreno pela diferença
entre o Coeficiente de Aproveitamento
§3º Além das vias constantes do Anexo 6, o Máximo e o Coeficiente de Aproveitamento
recuo de alinhamento poderá ser exigido, a Básico da zona em que estiver situado.
critério do órgão competente do Poder
Executivo Municipal, no caso de §2° Potencial construtivo adicional é a área
desmembramento ou ocupação de gleba líquida adicional máxima de construção
com frente para via que não apresente os admitida no terreno mediante outorga
parâmetros mínimos definidos no Anexo 10 onerosa do direito de construir e/ou
desta Lei Complementar. transferência do direito de construir,
equivalendo ao produto da área do terreno
Seção III pela diferença entre o Coeficiente de
Aproveitamento Máximo e o Coeficiente de
Dos parâmetros da ocupação do solo Aproveitamento Básico da zona em que
estiver situado. (Redação dada pela Lei
Subseção I
Complementar nº 248/2018).
Dos Coeficientes de Aproveitamento e da
§3º O potencial construtivo adicional aplica-
área edificável no terreno
se somente a terrenos situados na ZAD ou na
Art.52 Para os terrenos situados no Município ZUI. (Revogado pela Lei Complementar
de Contagem, ficam estabelecidos, em nº 248/2018)
consonância com o Plano Diretor,
§4° Quando exigido recuo de alinhamento, o
Coeficientes de Aproveitamento Básico - CAB
potencial construtivo e o potencial
e Coeficientes de Aproveitamento Máximo -
construtivo adicional são calculados sobre a
CAM, cujos valores estão fixados no Anexo 3
área total do terreno.
desta Lei Complementar. (Ver Anexo 2 da Lei
Complementar nº 248/2018) Art.54 Não são computáveis no Coeficiente
de Aproveitamento:
Art.53 A área máxima que pode ser edificada
em um terreno é o potencial construtivo do
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I - o pilotis em edificação total ou pavimento da edificação e que não ocupe


parcialmente destinada a residência mais de 50% (cinquenta por cento) da área da
multifamiliar; loja;

II - as áreas de circulação horizontal coletiva X - a área coberta utilizada para embarque e


com largura não superior à largura mínima desembarque de passageiros, na dimensão
exigida pelo Código de Obras do Município; mínima definida em diretrizes de trânsito;

III - as áreas de circulação horizontal em XI - o subsolo, quando destinado a


edificação destinada a serviço dos estacionamento de veículos;
agrupamentos "J" e "K" da Tabela VII do Anexo
5 desta Lei Complementar, desde que, a XII - a área coberta prevista para
critério do Poder Executivo Municipal, a estacionamento e manobra de veículos não
atividade seja considerada de interesse situada no subsolo, nas seguintes dimensões
público; máximas:

IV - as áreas de circulação vertical coletiva; a) sem limite, na edificação totalmente


destinada a uso residencial;
V - as áreas cobertas destinadas a lazer e
recreação de uso comum em edificação b) até 20% (vinte por cento) da área líquida
residencial multifamiliar ou de uso misto cujo edificada ou até 130% (cento e trinta por
pavimento tipo tenha uso exclusivamente cento) da dimensão mínima exigida para a
residencial; área de estacionamento e acomodação de
veículos, na edificação destinada a uso não
VI - as áreas destinadas a casa de máquinas, residencial ou misto, exceto em galpões;
subestação, compartimento para lixo,
barrilete com altura não superior a 1,50m (um c) a área correspondente às vagas de
metro e cinquenta centímetros), caixa dágua estacionamento exigidas por esta Lei
e caixa de captação e drenagem; Complementar, no caso de galpões;

VII - saliências e ressaltos nas fachadas com XIII - a área destinada à instalação sanitária de
até 0,60m (sessenta centímetros) de uso comum que tenha condições adequadas
profundidade e cuja soma represente até 25 de acessibilidade e utilização por portadores
% (vinte e cinco por cento) da área das de necessidades especiais, nos termos das
respectivas fachadas; normas oficiais vigentes;

VIII - sacadas e varandas balanceadas, quando XIV - a área do pavimento de cobertura que
vedadas externamente apenas por guarda- não exceda 1/3 (um terço) da área do
corpo ou peitoril, desde que não ultrapassem pavimento pelo qual tenha acesso.
5% (cinco por cento) da área do pavimento,
deduzidas todas as áreas não computáveis no §1º As áreas que excederem os limites
referido pavimento; definidos nos incisos II, VII, VIII e XIV deste
artigo serão computadas no Coeficiente de
IX - sobreloja que faça parte de loja com pé Aproveitamento.
direito máximo de 5,50m (cinco metros e
cinquenta centímetros) situada no primeiro
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§2º Não se aplica o disposto no caput deste 3,50m (três metros e cinquenta centímetros)
artigo às edificações em terrenos situados na no valor do pé direito.
ZEIT e na Zona Rural, nas quais todas as áreas
edificadas serão computadas no Coeficiente Subseção II
de Aproveitamento.
Da Taxa de Permeabilidade
Art.55 O pavimento com pé direito superior a
3,50 m (três metros e cinquenta centímetros) Art.56 Em qualquer terreno situado no
terá sua área computada para efeito do Município será aplicada a Taxa de
cálculo do Coeficiente de Aproveitamento de Permeabilidade estabelecida no quadro do
acordo com o seguinte critério: Anexo 7 desta Lei Complementar para a bacia
hidrográfica onde o terreno estiver situado, a
I - a área será computada uma única vez ser cumprida por área permeável do terreno
quando se tratar de: e/ou construção de Caixa de Captação e
Drenagem.
a) primeiro pavimento destinado a comércio
ou serviço, com pé direito até 5,50m (cinco §1º Na área mínima a ser mantida permeável,
metros e cinquenta centímetros); é vedada a pavimentação, a implantação de
edificação ou de qualquer elemento
b) edificação destinada à indústria ou à construtivo que impeça a infiltração de água
atividade que, a juízo do órgão municipal no solo.
competente, exija pé direito elevado;
§2º A área permeável mínima obrigatória será
II - para as demais situações, a área será dotada de vegetação que contribua para o
computada um número de vezes equivalente equilíbrio climático, podendo nela serem
ao número de pavimentos definido mediante computadas as faixas de proteção dos cursos
o seguinte critério: dágua citadas no inciso VIII do art.50 desta Lei
Complementar.
a) se o pé direito for maior que 3,50m (três
metros e cinquenta centímetros) e menor ou §3º A faixa de proteção do reservatório de
igual a 7,00m (sete metros), considera-se Vargem das Flores contida no lote poderá ser
como dois pavimentos; usada como área permeável obrigatória.

b) se o pé direito for maior que 7,00m (sete §4º A caixa de captação e drenagem referida
metros) e menor ou igual a 10,50m (dez no caput deste artigo deve possibilitar a
metros e cinquenta centímetros), considera- retenção de, no mínimo, 25l (vinte e cinco
se como três pavimentos; litros) de água pluvial por metro quadrado de
terreno resultante da aplicação da taxa
c) se o pé direito for maior 10,50m (dez metros mínima correspondente à referida caixa, de
e cinquenta centímetros) e menor ou igual a modo a retardar o lançamento das águas
14,00m (quatorze metros), considera-se como pluviais na rede de drenagem.
quatro pavimentos;
§5º Nas Bacias do Arrudas e da Pampulha, a
d) para valores do pé direito superiores a caixa de captação e drenagem será
14,00m (quatorze metros), considerar-se-á obrigatória, nos percentuais mínimos
um pavimento a mais para cada acréscimo de
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estabelecidos no Anexo 7 desta Lei Art.58 Para efeito de aplicação da Taxa de


Complementar. Permeabilidade, serão descontadas da área
do terreno as faixas de domínio público de
§6º Nas Bacias do Imbiruçu e de Vargem das rodovias e ferrovias, quando internas ao
Flores, excetuadas a ZEIT, a Zona Rural e a terreno, e a área do recuo de alinhamento
ARIC.2, a caixa de captação e drenagem será obrigatório.
facultativa.
Parágrafo único. A área permeável mínima
§6° Nas Bacias do Imbiruçu e de Vargem das obrigatória não poderá ocupar as faixas de
Flores, excetuadas a ZEIT e a ARIC, a caixa de domínio público de rodovias e ferrovias,
captação e drenagem será quando internas ao terreno, nem a área do
facultativa. (Redação dada pela Lei recuo de alinhamento obrigatório.
Complementar nº 248/2018).
Subseção III
§7º Na ZEIT, na Zona Rural e na ARIC.2 não
será admitida a substituição da área Dos Afastamentos Laterais e de Fundo e da
permeável mínima obrigatória pela caixa de Altura na Divisa
captação e drenagem.
Art.59 O afastamento da edificação em
§7° Na ZEIT e na ARIC não será admitida a relação a cada divisa lateral ou de fundos
substituição da área permeável mínima variará em função do número de pavimentos
obrigatória pela caixa de captação e voltados para a respectiva divisa, com os
drenagem. (Redação dada pela Lei seguintes valores:
Complementar nº 248/2018).
I - 1,50m (um metro e cinquenta centímetros)
§8º A Taxa de Permeabilidade prevista neste ou nulo, para o primeiro e o segundo
artigo poderá ser dispensada, a critério do pavimentos, respeitada a altura máxima na
órgão municipal competente, nos casos em divisa;
que, comprovadamente, por meio de parecer
técnico, seja desaconselhada a II - 2,00m (dois metros), para o terceiro
permeabilidade do terreno, visando à sua pavimento;
estabilidade.
III - o equivalente a 2,00m + 0,30m x (nº de
Art.57 Para empreendimentos de uso pavimentos - 3), para os pavimentos acima do
residencial multifamiliar, a área permeável terceiro.
mínima obrigatória deverá ser cumprida em
espaços descobertos e vegetados, de uso §1º Para efeito do cálculo dos afastamentos
comum dos condôminos. laterais e de fundos, entende-se como
primeiro pavimento voltado para uma divisa
Parágrafo único. Em empreendimento de uso aquele cujo piso apresente o menor desnível
residencial multifamiliar horizontal, será em relação ao ponto médio do perfil do
admitido que a área permeável mínima terreno natural naquela divisa.
obrigatória ocupe área privativa da unidade
residencial. §2º Na aplicação dos parâmetros expressos
no caput, observar-se-á o seguinte:

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I - o pavimento de pé direito superior a 3,50m §4º No caso de terreno confrontante com via
(três metros e cinquenta centímetros) será de pedestre, o afastamento da edificação em
computado no número de pavimentos relação à divisa entre o terreno e a referida via
mediante aplicação do seguinte critério: é considerado afastamento lateral.

a) se 3,50m < pé direito < ou = 7,00m, Art.60 Não se aplicam as disposições do art.59
considera-se como dois pavimentos; desta Lei Complementar às edificações em
terrenos situados na ZEIT e na Zona Rural.
b) se 7,00m < pé direito < ou =10,50m,
considera-se como três pavimentos; §1º Para a edificação em terreno situado na
ZEIT, os afastamentos mínimos laterais e de
c) se 10,50m < pé direito < ou =14,00m, fundo são de 5m (cinco metros).
considera-se como quatro pavimentos;
§2º Para a edificação em terreno situado na
d) e assim sucessivamente. Zona Rural, será exigido o afastamento de, no
mínimo, 5m (cinco metros) em relação a todas
II - o pilotis obrigatório não será computado as divisas do terreno, sem prejuízo do
no número de pavimentos; disposto no inciso I, do §2º, do art.66 desta Lei
Complementar.
III - não serão computados no número de
pavimentos, desde que, em conjunto, Art.61 No caso de edificação destinada a
representem no máximo 1/3 (um terço) da atividade submetida a diretrizes ambientais
extensão da fachada no último pavimento: e/ou urbanísticas, podem ser exigidos, a
critério dos órgãos responsáveis pelas
a) casa de máquinas;
referidas diretrizes, afastamentos superiores
b) caixa de escada; aos estabelecidos nesta Seção, como medida
mitigadora de impacto da atividade.
c) caixa dágua;
Art.62 Podem avançar sobre o afastamento
d) pavimento de cobertura. mínimo lateral ou de fundo, sem prejuízo da
Taxa de Permeabilidade e respeitados os
IV - a laje de cobertura em cujo perímetro limites estabelecidos pelo Código Civil:
externo for prevista a construção de parede
com altura superior a 1,50m (um metro e I - beirais, limitado em 0,75m (setenta e cinco
cinquenta centímetros) será considerada centímetros) o avanço permitido;
como um novo pavimento, excetuados os
casos a que se refere o parágrafo único do II - saliências, ressaltos de vigas, pilares e
art.64 desta Lei Complementar. jardineiras, desde que não ultrapassem 0,60m
(sessenta centímetros) em projeção
§3º No caso de terreno com largura média horizontal, perpendicularmente à fachada,
inferior a 12,00m (doze metros), admite-se, limitada sua área total a 25% (vinte e cinco
para edificação com até 3 (três) pavimentos, o por cento) da área da respectiva fachada.
afastamento lateral mínimo de 1,50m (um
metro e cinquenta centímetros), respeitado o Art.63 A distância mínima permitida entre
disposto no §1º deste artigo. edificações construídas no mesmo terreno é a
soma dos afastamentos laterais mínimos
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exigidos para cada edificação, exceto nos a) se a via tiver largura igual ou maior que
casos de residência unifamiliar e de 15,00m (quinze metros), prevalecerão os
dependências isoladas em edificação não valores definidos nas alíneas "a" e "b" do
residencial destinada a uma única atividade, inciso I deste artigo;
para os quais o afastamento não poderá ser
menor que 1,50m (um metro e cinquenta b) se a via tiver largura menor que 15,00m
centímetros). (quinze metros), os afastamentos definidos
conforme alíneas "a" e "b" do inciso I deste
Art.64 A altura máxima permitida para a artigo serão acrescidos de parcela
edificação na divisa é de: equivalente à metade da diferença entre
15,00m (quinze metros) e a largura da via.
I - 9,00m para edificações em terrenos
situados na ZAD.3; §1º Para efeito do cálculo do afastamento
frontal, o subsolo e o pavimento de cobertura
II - 6,00m (seis metros) para edificações em não serão computados no número de
terrenos situados nas demais zonas. pavimentos.
Parágrafo único. Serão admitidos na divisa, §2º Quando exigido recuo de alinhamento, o
acima da altura máxima prevista no caput afastamento frontal mínimo obrigatório será
deste artigo, os elementos construtivos que medido a partir do alinhamento recuado e
constituam muro de vedação, com altura de será calculado em função da largura prevista
1,80m (um metro e oitenta centímetros). para a via em virtude da aplicação do referido
recuo de alinhamento.
Subseção IV
§3º Poderá ser exigido afastamento frontal de
Do Afastamento Frontal dimensão superior ao estabelecido no caput
deste artigo, como medida mitigadora de
Art.65 É obrigatório o afastamento frontal das
impacto da atividade a ser instalada na
edificações, em função de seu número de
edificação.
pavimentos e da classe e largura das vias
onde têm frente, observados os seguintes §4º Na aplicação do disposto neste artigo,
critérios: serão desconsideradas, na largura da via,
diferenças de até 0,50m (cinquenta
I - para edificações com até 4 (quatro)
centímetros) para mais ou para menos.
pavimentos o afastamento frontal mínimo é
de: Art.66 Não se aplicam os parâmetros
dispostos no art.65 desta Lei Complementar
a) 3m (três metros), em terrenos com frente
às edificações em terrenos situados na ZEIT e
em vias locais ou em vias coletoras;
na Zona Rural.
b) 4m (quatro metros), em terrenos com
§1º Para a edificação em terreno situado na
frente em vias arteriais ou de ligação regional.
ZEIT, o afastamento frontal mínimo é de 10m
II - para edificações com mais de 4 (quatro) (dez metros).
pavimentos, o afastamento frontal mínimo é
definido da forma seguinte:

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§2º Para a edificação em terreno situado na continuidade ao passeio, sendo vedados na


Zona Rural, o afastamento frontal mínimo área do afastamento frontal muros de divisas
será de: laterais e quaisquer outros elementos
construtivos, salvo elementos de sustentação
I - 10m (dez metros) em relação a via coletora com seção não superior a 50dm² (cinquenta
vicinal constante do Anexo 9 desta Lei decímetros quadrados);
Complementar, ou a via pública oficial que
corte ou tangencie o terreno; (Ver Anexo 11 VI - as áreas destinadas a estacionamento de
da Lei Complementar nº 248/2018) veículos ou de uso comum, cuja laje de
cobertura se situe em nível inferior à maior
II - 5m (cinco metros) em relação a outras vias cota altimétrica do passeio lindeiro ao
que cortem ou tangenciem o terreno. alinhamento do lote, devendo, nos terrenos
situados na ZAD.3, ser garantida, na área
Art.67 Poderão avançar sobre a área do delimitada por este afastamento, a
afastamento frontal obrigatório, sem prejuízo continuidade do passeio.
da Taxa de Permeabilidade:
VII - guaritas com área construída de até 6,00
I - beiral, limitado a 1,20 m (um metro e vinte m² (seis metros quadrados), desde que,
centímetros) o avanço permitido; juntas, ocupem, no máximo, 20% (vinte por
cento) da testada do terreno;
II - marquises balanceadas, até o alinhamento,
respeitada a altura mínima de 3,50m (três VIII - instalação para deposição de lixo em
metros e cinquenta centímetros) em relação conjuntos residenciais.
ao passeio, sendo obrigatória a canalização
das águas pluviais e seu lançamento na §1º Serão admitidos na área do afastamento
sarjeta da pista da via pública; frontal obrigatório engenhos de publicidade
e toldos, nas dimensões máximas admitidas
III - elementos construtivos de acesso à pela legislação pertinente, desde que
edificação, desde que descobertos; autorizadas pelo órgão municipal
competente.
IV - saliências, ressaltos de vigas, pilares e
prolongamento de varandas balanceadas e §2º A área do afastamento frontal obrigatório
vedadas apenas por guarda-corpo ou peitoril, poderá ser utilizada para estacionamento de
desde que não ultrapassem 0,60m (sessenta veículos, desde que:
centímetros) em projeção horizontal,
perpendicularmente à fachada, limitada sua I - não haja prejuízo à taxa de permeabilidade;
área total a 25% (vinte e cinco por cento) da
área da respectiva fachada; II - seja mantida área para circulação de
pedestres, com largura mínima de 1,00m (um
V - os pavimentos de edificações localizadas metro), não coincidente com a área utilizada
na ZAD.3, que estejam situados entre 3,50m para estacionamento.
(três metros e cinquenta centímetros) e 9,00m
(nove metros) acima da cota altimétrica do III - a área do afastamento frontal tenha
passeio lindeiro ao alinhamento, em qualquer dimensões compatíveis com o porte dos
ponto, desde que o primeiro pavimento veículos que irão utilizá-la e seja
respeite o afastamento e seja garantida a dimensionada de modo a comportar as
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vagas, bem como os espaços de manobra exigidos, a critério do órgão municipal


para acesso às mesmas, e os acessos de responsável pelo trânsito, parâmetros
pedestres à edificação. superiores àqueles estabelecidos no Anexo 8
desta Lei Complementar.
IV - sejam respeitadas as normas relativas ao
rebaixamento do meio-fio e área permeável §3º Nas edificações destinadas a usos ou
no passeio, em atendimento ao Código de atividades sujeitas a exigências diferenciadas
Obras do Município; quanto a áreas para veículos, serão
considerados, separadamente, os índices
V - o passeio não seja utilizado para estabelecidos no Anexo 8 desta Lei
estacionamento e manobra de veículos, Complementar para cada categoria de uso ou
somente sendo admitida sua utilização por atividade.
veículos para acesso direto à área de
estacionamento. §4º O acesso às vagas de estacionamento
exigidas para o uso não residencial deverá ser
§3º É vedado o avanço, sobre a área do independente e isolado dos demais acessos à
afastamento frontal obrigatório, de edificação.
elementos construtivos que sejam inerentes
ao exercício da atividade instalada na §5º Para as atividades sujeitas a diretrizes de
edificação. trânsito ou a diretrizes urbanísticas, até 45%
(quarenta e cinco por cento) das vagas para
§4º É vedada a utilização da área do veículos de passeio e utilitários, exigidas nos
afastamento frontal como depósito ou termos dos Quadros 8.2 e 8.3, do Anexo 8,
mostruário. desta Lei Complementar, poderão ser
substituídas por vagas para veículos longos,
Subseção V sem prejuízo da exigência de vagas para
carga e descarga estabelecida pelo Quadro
Das Áreas para Veículos nas Edificações
8.3.
Art.68 As edificações deverão dispor de áreas
§6º Poderá ser exigida, em diretrizes, faixa de
cobertas ou descobertas para
acumulação de veículos, de comprimento
estacionamento e acomodação de veículos e,
mínimo de 10m (dez metros), para
quando for o caso, faixas de acumulação de
empreendimentos instalados em terrenos
veículos, áreas para carga e descarga,
lindeiros às seguintes vias:
embarque e desembarque de passageiros,
nas dimensões mínimas estabelecidas nos I - Via Expressa de Contagem;
quadros integrantes do Anexo 8 desta Lei
Complementar e em diretrizes. II - Av.Helena de Vasconcelos Costa;
§1º Não se aplicam as exigências expressas no III - Avenida Severino Ballesteros Rodrigues;
caput deste artigo às edificações destinadas a
residência unifamiliar. IV - Via Municipal Manuel Jacintho Coelho
Júnior;
§2º No caso de empreendimento de impacto
ou de atividade sujeita a diretrizes de trânsito V - Rodovia Municipal Vereador Joaquim
ou a diretrizes urbanísticas, poderão ser Costa (VM-5).
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§7º As áreas mínimas de estacionamento e Art.71 Nas edificações destinadas a uso misto,
carga e descarga obrigatórias não poderão os pavimentos destinados a residência
ocupar as faixas de domínio público de multifamiliar, quando em número superior a
rodovias e ferrovias, quando internas ao três, serão separados dos demais por meio de
terreno, ou a área do recuo de alinhamento. pilotis.

§8º As áreas de estacionamento e carga e Art.72 O pilotis obrigatório poderá ser


descarga, obrigatórias ou não, ficam vedadas: fechado em até 40% (quarenta por cento) de
sua área, para instalações de lazer e uso
I - nas áreas referidas nos incisos IV, V, VI, VII e comum dos moradores, não sendo
VIII do art.50 desta Lei Complementar; computadas neste percentual as áreas de
circulação vertical.
II - nas áreas referidas no inciso II do art.50
desta Lei Complementar, salvo se houver Subseção VII
autorização do órgão responsável pelo
trânsito; Da Quota de Terreno por Unidade Residencial

III - nas áreas referidas no inciso III do art.50 Art.73 Quota de Terreno por Unidade
desta Lei Complementar, salvo se houver Residencial é a relação entre a área total do
autorização dos órgãos ou concessionárias terreno e o número máximo de moradias nele
responsáveis pelos equipamentos urbanos. permitido.

Art.69 Nas edificações destinadas a residência §1º A Quota de Terreno por Unidade
multifamiliar, a parte do terreno não ocupada Residencial será aplicada sobre a área do
pela edificação poderá, desde que mantida terreno, depois de deduzidas as áreas
descoberta, ser utilizada para vagas de transferidas ao Município, conforme previsto
estacionamento de veículos, sem prejuízo da nesta Lei Complementar.
Taxa de Permeabilidade e das áreas de
convívio, quando for o caso. §2º Para os terrenos situados na ZEIT, a Quota
de Terreno por Unidade Residencial é de
Subseção VI 10.000 m² (dez mil metros quadrados).

Do Pilotis §2° Para os terrenos situados na ZEIT, a Quota


de Terreno por Unidade Residencial é de
Art.70 Nas edificações com mais de 4 (quatro) 2.000 m² (dois mil metros
pavimentos destinadas a residência quadrados). (Redação pela Lei
multifamiliar, será obrigatória a construção Complementar nº 248/2018).
de pilotis.
§3º Para os terrenos situados em áreas sem
Parágrafo único. Não se aplica a exigência do sistema de reversão de esgotos da Bacia de
caput deste artigo às edificações de 5 (cinco) Vargem das Flores classificadas como ZOR.1,
pavimentos em que o último pavimento seja a quota de terreno por unidade residencial é
parte integrante da unidade residencial de 120 m² (cento e vinte metros quadrados).
imediatamente inferior, através da qual tem
acesso exclusivo. Subseção VIII

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Do Gabarito §2° O valor da contrapartida terá uma


dedução de 30% (trinta por cento) nas
Art.74 Considera-se gabarito a altura máxima edificações construídas na AIURB.2, desde
admitida para a edificação, podendo ser que destinadas a residência multifamiliar ou a
expresso em número de pavimentos ou pela atividades classificadas como usos
altura total em metros. conviventes das categorias comércio varejista
e/ou serviços, constantes do Anexo 5 Tabela
§1º Para os fins deste artigo, não são V e Tabela VII, agrupamentos C, D, E, F, G, H, J,
considerados pavimentos a cobertura, o e K desta Lei Complementar.
pilotis, a caixa dágua e a casa de máquinas
dos elevadores. Art.75 No caso de reforma com ampliação, a
área líquida de construção existente, já
§2º Na ZEIT, o gabarito é de 10m (dez metros) regularmente aprovada pela Prefeitura, ficará
medidos a partir de qualquer ponto do dispensada do pagamento da contrapartida
terreno natural. da outorga onerosa do direito de construir.
Seção IV Parágrafo único. O valor da contrapartida terá
uma dedução de 30% (trinta por cento) nas
Da contrapartida da outorga onerosa do
edificações construídas na AIURB.2, desde
direito de construir
que destinadas a residência multifamiliar ou a
Art.75 O valor da contrapartida (C) da outorga atividades classificadas como usos
onerosa para utilização do potencial conviventes das categorias comércio varejista
construtivo adicional é função do Coeficiente e/ou serviços, constantes do Anexo 5 Tabela
de Aproveitamento praticado no projeto V e Tabela VII, agrupamentos C, D, E, F, G, H, J,
(CA), da área total do terreno (St) e do valor (V) e K desta Lei Complementar. (Redação pela
do metro quadrado do terreno, constante da Lei Complementar nº 248/2018).
pauta de valores imobiliários adotada pelo
Art.76 O pagamento da contrapartida será
Município para cálculo do Imposto de
efetuado em moeda corrente e sua
Transmissão "Inter-Vivos" de Bens Imóveis -
destinação é a prevista no Plano Diretor.
ITBI, da seguinte forma:
§1° Excepcionalmente, havendo interesse
I - contrapartida C = V x St x 0,1 (CA - CAB) para
público, o pagamento da contrapartida será
edificações em terrenos situados na ZAD ou
efetuado mediante dação de edificação ou de
para edificações destinadas ao uso residencial
terreno tecnicamente apto a receber
ou a usos conviventes situadas na ZUI;
edificação, desde que os referidos imóveis se
II - contrapartida C = V x St x (CA - 1,0) para situem no Município e sejam destinados,
edificações em terrenos situados na ZUI preferencialmente, a habitação de interesse
destinados a usos incômodos. social.

§1° No caso de reforma com ampliação, a área §2º A avaliação do imóvel objeto de dação em
líquida de construção existente, já pagamento será feita com base na pauta de
regularmente aprovada pela Prefeitura, ficará valores imobiliários adotada pelo Município
dispensada do pagamento da contrapartida. para cobrança do ITBI.

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Art.77 Sem prejuízo das demais disposições §1º São conjuntos residenciais verticais:
legais e regulamentares, a obra sujeita à
outorga onerosa do direito de construir I - aqueles que compreendam mais de 32
somente poderá ser iniciada mediante: (trinta e duas) unidades habitacionais,
dispostas em 2 (dois) ou mais prédios de 3
I - pagamento de, no mínimo, 50% (cinquenta (três) ou mais pavimentos;
por cento) do valor da contrapartida;
II - aqueles que compreendam mais de 48
II - parcelamento do valor restante em até 12 (quarenta e oito) unidades habitacionais,
(doze) parcelas mensais e sucessivas, a dispostas em um único prédio.
exclusivo critério do órgão competente,
observado, no que couber, o disposto no §2º São conjuntos residenciais horizontais
Código Tributário Municipal - CTM, com com unidades agrupadas aqueles que
relação a parcelamento de débito de compreendam mais de 32 (trinta e duas)
qualquer natureza para com a Fazenda unidades habitacionais de até 2 pavimentos
Municipal. dispostas em casas geminadas.

Art.78 A liberação de Baixa da construção e §3º São conjuntos residenciais horizontais


"Habite-se" fica condicionada à comprovação com unidades isoladas aqueles que
do pagamento integral da contrapartida de compreendam mais de 32 (trinta e duas)
que trata esta Seção. unidades habitacionais dispostas em casas
isoladas.
CAPÍTULO VII
§4º Os conjuntos residenciais são
DOS CONJUNTOS RESIDENCIAIS considerados uso residencial multifamiliar.

Seção I §5º O conjunto residencial cuja implantação


implicar prolongamento, modificação ou
Disposições Preliminares ampliação das vias públicas oficiais de
circulação existentes será considerado
Art.79 A implantação de conjuntos loteamento, sujeitando-se às normas da
residenciais no Município rege-se pelo Seção II, do Capítulo VIII desta Lei
disposto nesta Lei Complementar, sem Complementar.
prejuízo da legislação correlata, em especial
da Lei Federal n°4.591/64. Art.81 Para os fins desta Lei Complementar,
considera-se:
Art.80 Para os fins desta Lei Complementar,
consideram-se conjuntos residenciais: I - unidade habitacional: a unidade imobiliária
de uso privativo resultante de conjunto
I - o conjunto residencial vertical; residencial vertical ou horizontal.
II - o conjunto residencial horizontal com II - área de uso comum dos condôminos:
unidades agrupadas; aquela referente às vias internas de acesso às
unidades, área de convívio e as demais áreas
III - o conjunto residencial horizontal com
integrantes do conjunto residencial não
unidades isoladas.
definida como unidades habitacionais.
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III - área de convívio: área coberta ou Parágrafo único. Desde que o projeto
descoberta, destinada ao uso dos satisfaça às exigências do parágrafo único do
condôminos para lazer e convivência, art.86, desta Lei Complementar, a
devendo ser equipada para tal finalidade. implantação do conjunto residencial vertical
ou conjunto residencial horizontal com
Seção II unidades agrupadas poderá ser autorizada
pela CPOUS em terreno de área superior a
Dos requisitos urbanísticos 10.000m² (dez mil metros quadrados),
respeitado o limite máximo de 40.000m²
Art.82 Os conjuntos residenciais poderão ser
(quarenta mil metros quadrados).
implantados na Zona Urbana, em terreno
constituído por um lote ou conjunto de lotes Art.85 A implantação de conjunto residencial
integrantes de parcelamento aprovado, ou ficará sujeita a diretrizes urbanísticas, com
em gleba, respeitadas as áreas máximas, e os base na análise do terreno e dos possíveis
critérios e parâmetros urbanísticos definidos impactos do conjunto no entorno.
nesta Seção e as demais disposições desta Lei
Complementar, em especial as contidas no §1º As diretrizes considerarão, quando for o
art.47, e desde que o imóvel tenha acesso caso:
direto à via pública oficial.
I - nascentes, cursos dágua, cobertura vegetal,
Art.83 Para os conjuntos residenciais processos erosivos e áreas de risco,
horizontais com unidades isoladas, a área necessidade de retirada de vegetação,
máxima do terreno é de 40.000m² (quarenta intervenções nos recursos hídricos e
mil metros quadrados). movimentos de terra quando da implantação
do projeto;
Parágrafo único. Será admitida, mediante
decisão favorável da CPOUS, a implantação II - condições de acesso ao terreno;
de conjunto residencial horizontal com
unidades isoladas com área superior à III - sobrecarga do empreendimento sobre os
especificada no caput deste artigo, desde equipamentos comunitários, especialmente
que, cumulativamente: os de educação e saúde e a infraestrutura
urbana instalada.
I - o terreno já apresente características de
confinamento por obstáculos físicos naturais §2º Diante da constatação de impactos
ou o conjunto não represente barreira física negativos ao meio ambiente, aos
que impeça ou prejudique a continuidade do equipamentos e infraestruturas, será exigida
tecido urbano; a adoção de medidas necessárias à
adequação do projeto às condições físicas e
II - a área do terreno não ultrapasse 60.000m² urbanísticas do local, a serem executadas às
(sessenta mil metros quadrados). expensas do interessado.
Art.84 Para os conjuntos residenciais verticais §3º As diretrizes poderão, entre outras
e conjuntos residenciais horizontais com exigências, incluir a reserva de áreas non
unidades agrupadas, a área máxima do aedificandi para futura implantação de
terreno é de 10.000m² (dez mil metros sistema viário, bem como indicar o
quadrados).
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parcelamento da gleba como condição para as diretrizes deverão definir condições


implantação do empreendimento. especiais de implantação do conjunto em
módulos dotados de autonomia quanto às
§4º Para conjuntos com mais de 50 áreas de uso comum e áreas de convívio, de
(cinquenta) unidades, as diretrizes poderão modo a ensejar a formação de condomínios
exigir a implantação de abrigo de resíduos internos com maior independência e menor
sólidos e materiais recicláveis no limite porte, observado o seguinte:
externo do empreendimento e de recipientes
para coleta seletiva. I - cada módulo poderá ter, no máximo, 160
(cento e sessenta) unidades residenciais;
Art.86 Para conjunto residencial com mais de
100 (cem) unidades habitacionais ou área II - o conjunto poderá ter um único acesso à
líquida edificada superior a 5.000m² (cinco mil via pública, devendo, neste caso, cada
metros quadrados), as diretrizes urbanísticas módulo ser interligado à via de circulação
serão precedidas pela apresentação do interna do conjunto, com entrada
Relatório de Impacto Urbano - RIU e poderão independente dos demais;
exigir:
III - as áreas de convívio de que trata o §2º do
I - implantação de área de acomodação de art.87 desta Lei Complementar serão
veículos ou de estacionamento interno para vinculadas a cada módulo e às respectivas
visitantes; unidades residenciais, da forma seguinte:

II - construção de caixa de captação e a) no mínimo a metade das áreas de convívio


drenagem, acompanhada de projeto de relativas a cada módulo deverá situar-se
aproveitamento de águas pluviais; internamente ao mesmo;

III - implantação de abrigo de resíduos sólidos b) o restante das áreas de convívio relativas
e materiais recicláveis no limite externo do aos módulos poderá ser concentrado em uma
empreendimento e de recipientes para coleta única área, desde que essa área seja acessível
seletiva; a todos os módulos;

IV - doação de terreno ou construção parcial IV - as áreas de estacionamento relativas às


ou integral dos equipamentos comunitários unidades residenciais de cada módulo
em áreas definidas pelo Poder Executivo deverão situar-se internamente ao mesmo;
Municipal;
V - as edificações de módulos distintos
V - destinação de terrenos e/ou edificações a deverão guardar, no mínimo, o dobro da
atividades de comércio varejista e serviços de distância mínima exigida entre edificações
apoio ao uso residencial; pelo art.63 desta Lei Complementar;

VI - mitigação dos demais impactos VI - a autonomia dos diversos módulos


decorrentes da implantação do internos ao conjunto deverá ser marcada por
empreendimento. elementos naturais ou construtivos indicados
no projeto.
Parágrafo único. Para o conjunto que se
enquadre no art.84 desta Lei Complementar,
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Art.87 No projeto de implantação de dobro desses valores nos casos de conjuntos


conjuntos residenciais é obrigatório indicar a verticais caracterizados como
destinação das áreas de uso comum dos empreendimentos de impacto;
condôminos, conforme definida no inciso II
do art.81 desta Lei Complementar. III - para definição do afastamento entre
edificações inseridas nos conjuntos deverá
§1º Até 2/3 (dois terços) das áreas de uso ser considerado o disposto no art.63 desta Lei
comum poderão situar-se em Áreas de Complementar.
Preservação Permanente - APP, desde que:
Art.90 O dimensionamento das vias internas
I - a vegetação existente na APP seja do conjunto deverá respeitar o seguinte:
preservada, não sendo permitida edificação
ou a impermeabilização do solo; I - a largura mínima da pista de rolamento é
de 6,00m (seis metros), livres de
II - a utilização da APP não promova sua estacionamento de veículos;
degradação ambiental;
II - a largura mínima do passeio em cada lado
III - não haja a movimentação de terra, a não da pista de rolamento é de 1,50m (um metro
ser para recuperação da APP, quando for o e cinquenta centímetros);
caso.
III - admitir-se-á estacionamento de veículos
§2º As áreas de convívio terão metragem junto à pista de rolamento, sem prejuízo da
mínima proporcional ao número de unidades largura mínima prevista no inciso I deste
habitacionais, considerando 3,00m² (três artigo;
metros quadrados) por unidade.
IV - para via interna finalizada em praça de
Art.88 A implantação de conjunto residencial retorno, esta deve apresentar um raio mínimo
vertical caracterizado como de 10,00m (dez metros).
empreendimento de impacto deverá
respeitar a Taxa de Ocupação de 25% (vinte e Parágrafo único. Em caso de estacionamento
cinco por cento). paralelo à pista de rolamento, cada vaga terá,
no mínimo, 2,00m (dois metros) de largura
Art.89 Os parâmetros de afastamento frontal, por 5,00m (cinco metros) de comprimento.
lateral e de fundos deverão ser respeitados
por cada uma das edificações incluídas no Art.91 A aprovação do conjunto residencial
conjunto, observado o seguinte: deve ser vinculada à aprovação do plano de
ocupação, do qual constarão, no mínimo:
I - os parâmetros de afastamento frontal das
edificações deverão ser observados em I - as vias internas de acesso às unidades;
relação ao alinhamento do imóvel onde será
implantado o conjunto; II - as áreas de estacionamento;

II - o afastamento das edificações do conjunto III - as áreas de uso comum, inclusive as áreas
às divisas laterais ou de fundo do terreno será de convívio;
calculado de acordo com o disposto no art.59
IV - a implantação das edificações;
desta Lei Complementar, aplicando-se o
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V - todos os projetos arquitetônicos e Art.93 A manutenção das áreas de uso


complementares, quando solicitados. comum, assim como os serviços de coleta de
lixo e segurança internamente ao conjunto
Seção III residencial, são de responsabilidade dos
condôminos.
Disposições finais
CAPÍTULO VIII
Art.92 São obrigações do responsável pela
implantação do conjunto residencial: DO PARCELAMENTO DO SOLO
I - executar as unidades habitacionais de Seção I
acordo com o projeto aprovado;
Das disposições gerais
II - instalar a infraestrutura básica do conjunto,
compreendendo: Art.94 O parcelamento do solo no Município
de Contagem, seja na Zona Urbana - área
a) rede de drenagem de águas pluviais; interna ao Perímetro Urbano - seja na Zona
Rural, fica sujeito à aprovação do Poder
b) rede de abastecimento de água potável; Executivo Municipal, respeitadas as
disposições deste Capítulo e demais normas
c) rede de esgotamento sanitário;
aplicáveis.
d) rede de energia elétrica e iluminação;
Art.95 Para efeito do disposto nesta Lei
e) abrigos externos para resíduos sólidos e Complementar aplicam-se os seguintes
materiais recicláveis, construídos conforme conceitos:
especificações técnicas;
I - Gleba: terreno não resultante de
III - implantar as áreas de uso comum parcelamento do solo para fins urbanos;
previstas no projeto de aprovação;
II - Lote: unidade imobiliária com frente para
IV - implantar a arborização e o paisagismo via pública oficial, resultante de loteamento
básicos do conjunto; ou desmembramento para fins urbanos;

V - implantar e pavimentar as vias internas de III - Espaços livres de uso público: são espaços
acesso, de veículos e pedestres, às unidades; de livre acesso ao público, destinados a
práticas de lazer, recreação, contemplação,
VI - outros, conforme for definido nas proteção paisagística e ambiental,
diretrizes para implantação do conjunto manifestações cívicas e culturais, à
residencial. convivência e às trocas, abrangendo as áreas
verdes, as praças e similares;
Parágrafo único. A emissão de Certificado de
Baixa e Habite-se fica condicionada ao IV - Equipamentos públicos: são os
atendimento ao disposto no caput deste equipamentos urbanos e comunitários
artigo. definidos nos incisos V e VI deste artigo;

V - Equipamentos urbanos: são os


equipamentos públicos destinados a
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abastecimento de água potável, redes de viário existente, que não implique a abertura
esgoto sanitário, de energia elétrica pública e de novas vias, de logradouros públicos, nem
domiciliar, escoamento e coleta de águas o prolongamento, a modificação ou a
pluviais, iluminação pública, rede telefônica e ampliação dos já existentes.
gás canalizado;
§3º Enquadra-se na categoria loteamento a
VI - Equipamentos comunitários: são os alteração de loteamento ou
equipamentos públicos destinados a desmembramento já aprovado, que implique
educação, saúde, cultura, lazer, segurança e a abertura de nova via de circulação, de
similares; logradouro público, ou o prolongamento, a
modificação ou a ampliação de via existente.
VII - Sistema de circulação: são as vias
necessárias ao tráfego de veículos e §4º Não caracteriza loteamento a execução
pedestres; de vias públicas de circulação -
compreendendo abertura, prolongamento,
VIII - Infraestrutura urbana básica: é modificação ou ampliação efetivada pelo
constituída pelos equipamentos urbanos Município.
referidos no inciso V deste artigo, exceto rede
telefônica e gás canalizado, e pelo sistema de Art.97 Não é permitido o parcelamento do
circulação referido no inciso VII deste artigo, solo para fins urbanos em terrenos:
dotado de pavimentação e meio-fio.
I - alagadiços ou sujeitos a inundações, antes
IX - Área remanescente: é a porção que se de serem tomadas providências que
manteve indivisa após o parcelamento assegurem o escoamento das águas;
ocorrido em uma gleba, permanecendo a
área remanescente como gleba. II - que tenham sido aterrados com material
nocivo à saúde pública, sem prévio
Parágrafo único. Caracterizam-se como saneamento, atendidas as exigências do
glebas os terrenos resultantes de órgão ambiental competente;
parcelamentos para fins rurais, ainda que
situados na Zona de Expansão Urbana. III - em que seja tecnicamente comprovado
que as condições geológicas não aconselham
Art.96 O parcelamento do solo para fins a edificação;
urbanos poderá ser feito por loteamento ou
desmembramento. IV - de preservação ecológica, assim definidos
pelos órgãos ambientais competentes;
§1º Considera-se loteamento a subdivisão de
gleba em lotes destinados a edificação que V - em que a poluição impeça a existência de
implique abertura de novas vias de condições sanitárias suportáveis, até a
circulação, de logradouros públicos, ou o correção do problema;
prolongamento, a modificação ou a
ampliação das vias existentes. VI - de declividade acima de 47% (quarenta e
sete por cento);
§2º Considera-se desmembramento a
subdivisão de gleba em lotes destinados a VII - situados na Zona Rural.
edificação, com aproveitamento do sistema
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§1º Estão sujeitos a elaboração de laudo chegar 360m (trezentos e sessenta metros),
geotécnico, acompanhado da Anotação de conforme decisão favorável da CPOUS.
Responsabilidade Técnica feita no CREA/MG:
III - as áreas non aedificandi referidas nos
I - o parcelamento para fins urbanos de incisos I, IV, V, VII, VIII, IX e X do art.50, desta
terreno com declividade acima de 30% (trinta Lei Complementar poderão ser incorporadas
por cento) e menor ou igual a 47% (quarenta ao lote, desde que, somadas à área do recuo
e sete por cento); de alinhamento, seja garantido o mínimo de
360m² (trezentos e sessenta metros
II - o parcelamento para fins urbanos em quadrados) de área passível de ocupação.
terreno cujas condições geológicas indiquem
suscetibilidade à formação de áreas de risco §1º Deve ser apresentada planta da gleba a
geológico. ser parcelada, contendo suas divisas
geometricamente definidas e demais
§2º Na hipótese mencionada nos incisos I e II informações pertinentes, conforme as
do §1º deste artigo, o projeto deve ser normas técnicas oficiais vigentes e o que
acompanhado de documento, emitido por dispuser o regulamento desta Lei
profissional habilitado, atestando ser viável Complementar.
edificar-se no local, com fundamento no
respectivo laudo geotécnico. §2º Na hipótese de existir área remanescente,
esta não poderá figurar como parte
Art.98 Não é permitido o parcelamento do integrante do parcelamento aprovado,
solo para fins rurais nos terrenos que devendo, quando representada junto com o
apresentem as condições citadas nos incisos parcelamento aprovado, ficar explícita sua
II, IV ou V do caput do art.97 desta Lei condição de gleba.
Complementar.
§3º Na hipótese de serem previstas áreas
Art.99 Os parâmetros de área mínima dos destinadas a atividades econômicas, o
lotes são os constantes do Anexo 3 desta Lei parcelamento poderá ser objeto de
Complementar, em conformidade com o parâmetros especiais, definidos pelas
Plano Diretor. (Ver Anexo 2 da Lei diretrizes urbanísticas, com vistas a garantir
Complementar nº 248/2018) condições adequadas aos usos a serem
instalados.
Art.100 Os projetos de parcelamento do solo
para fins urbanos deverão atender aos Art.101 O parcelamento do solo envolvendo
seguintes critérios: Área de Preservação Permanente - APP, nos
termos da Lei n°4.771/65, fica condicionado à
I - os lotes devem ter testada mínima de 12m anuência do órgão ambiental competente.
(doze metros), respeitada a razão entre
profundidade e testada não superior a 5 Parágrafo único. A incorporação da APP ao
(cinco); lote poderá ser autorizada pelo órgão
mencionado no caput deste artigo, desde
II - os quarteirões devem ter extensão máxima que:
de 240m (duzentos e quarenta metros),
delimitados por vias públicas, exceto ciclovias I - não promova sua degradação;
e vias de pedestres, podendo a extensão
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II - não gere prejuízo à preservação das §2º A transferência relativa à área


características naturais, tais como vegetação, remanescente deverá ser efetuada quando
cursos dágua e relevo; do parcelamento, ocupação ou utilização da
mesma por empreendimento.
III - sejam garantidos, no mínimo, 360m²
(trezentos e sessenta metros quadrados) de §3º Até 1/3 (um terço) da área
área passível de ocupação em cada lote, obrigatoriamente destinada a instalação de
quando se tratar de parcelamento do solo equipamentos comunitários e espaços livres
para fins urbanos. de uso público poderá situar-se em áreas de
preservação permanente.
Art.102 No prazo máximo de 180 (cento e
oitenta) dias, contados da data da publicação §4º No mínimo 2/3 (dois terços) da área
do Decreto de aprovação do projeto de destinada a equipamentos comunitários e
parcelamento, deve o proprietário dar início espaços livres de uso público devem situar-se
ao processo de registro do mesmo, em fora de área non aedificandi, sendo que, no
cartório de registro de imóveis, sob pena de mínimo a metade dela deve ter declividade
caducidade. máxima de 20% e o restante declividade
máxima de 30%.
Seção II
§5º O órgão competente do Poder Executivo
Do Loteamento para Fins Urbanos poderá determinar a distribuição por
destinação e a localização das áreas para
Art.103 Será permitido o loteamento para fins equipamentos urbanos e comunitários e
urbanos de gleba situada na Zona Urbana, espaços livres de uso público, bem como a
desde que, cumulativamente: localização das vias principais.
I - sejam respeitadas as disposições da Seção §6º Não são computáveis como espaços livres
I, deste Capítulo; de uso público os canteiros centrais ao longo
das vias, as rotatórias e os espaços livres nas
II - a gleba esteja registrada no Cartório de
interseções viárias.
Registro de Imóveis;
§7º As áreas transferidas ao Município para
III - a gleba tenha acesso por via pública
equipamentos comunitários e espaços livres
oficial;
de uso público devem ter no mínimo, 12,00m
Art.104 Nos loteamentos para fins urbanos, é (doze metros) de testada, com acesso direto
obrigatória a transferência ao Município, para ao sistema viário.
instalação de equipamentos urbanos e
§8º No ato do registro do loteamento, passam
comunitários e espaços livres de uso público,
a integrar o domínio do Município as áreas a
de, no mínimo, 15% (quinze por cento) da
que se refere o caput deste artigo.
gleba, além das áreas destinadas ao sistema
de circulação. §9º As áreas destinadas a equipamentos
comunitários e a espaços livres de uso público
§1º Toda a área a ser parcelada na gleba deve
somente poderão ser ocupadas ou utilizadas
ser considerada para efeito do cálculo da área
por atividades voltadas ao atendimento das
a ser transferida.
demandas da comunidade por serviços
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públicos de educação, saúde, segurança, arte, ou murado no todo ou em parte de seu


cultura, esporte, recreação e lazer, bem como perímetro e/ou que tenha acesso controlado.
à proteção ambiental.
§2º Para ser admitido, o fechamento do
Art.105 A elaboração do projeto de loteamento deverá atender ao interesse
loteamento deve ser precedida da fixação de público e a requisitos urbanísticos,
diretrizes urbanísticas e ambientais pelo especialmente no que diz respeito à
Município, em atendimento a requerimento articulação viária, à não formação de barreira
do interessado, acompanhado da urbana e à qualidade ambiental.
documentação pertinente, da qual constará,
dentre outras informações exigidas em Art.107 O sistema viário do loteamento
regulamento, o uso a que o loteamento se deverá integrar-se ao sistema viário
destina. municipal, de acordo com a hierarquia
estabelecida no Anexo 9 desta Lei
§1º As diretrizes para loteamento devem Complementar, articulando-se com as vias
referir-se, pelo menos, a: adjacentes oficiais, existentes ou projetadas e
harmonizando-se com a topografia
I - traçado e classificação das principais vias de local. (Ver Anexo 11 da Lei Complementar nº
circulação e sua articulação com a rede viária 248/2018)
municipal, estadual e federal;
§1º Compõem as vias do loteamento os
II - localização e delimitação das áreas de espaços destinados à circulação de pedestres
preservação permanente - APP, ARIE e outras e de veículos.
áreas de proteção ambiental;
§2º As vias dos loteamentos deverão dar
II - localização e delimitação das Áreas de continuidade às vias existentes ou
Preservação Permanente - APP, AIA e outras planejadas.
áreas de proteção ambiental; (Redação pela
Lei Complementar nº 248/2018). §3º No ato de aprovação do projeto do
loteamento, as vias de circulação serão
III - localização e delimitação das áreas classificadas pelo órgão técnico competente
destinadas a espaços livres de uso público e a do Poder Executivo Municipal, respeitadas as
equipamentos urbanos e comunitários. disposições do Capítulo X desta Lei
Complementar.
§2º As diretrizes urbanísticas e ambientais
terão prazo de validade de 1 (um) ano, Art.108 São responsabilidades do
contado a partir da data da última diretriz empreendedor:
expedida no âmbito municipal ou
metropolitano. I - a demarcação dos lotes, das áreas
destinadas a equipamentos urbanos e
Art.106 Os loteamentos poderão vir a ser comunitários, dos espaços livres de uso
fechados, nos termos da lei específica. público e dos limites das APP e outras áreas
de proteção ambiental, quando for o caso;
§1º Para os efeitos desta Lei Complementar,
considera-se fechado o loteamento cercado II - o fechamento, com cerca ou muro, das
áreas destinadas a equipamentos urbanos e
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comunitários e a espaços livres de uso §3º A critério do órgão competente do Poder


público, bem como das APP e outras áreas de Executivo municipal, a garantia prevista no
proteção ambiental de propriedade pública. §1º deste artigo pode ser liberada
parcialmente à medida em que as obras de
III - a implantação do sistema viário dotado de urbanização forem executadas.
pavimentação e meio-fio, da sinalização
estatigráfica nas principais vias de ligação do § 4º No caso a que se refere o inciso IV do §1º
loteamento com o sistema viário existente, da deste artigo observar-se-á o seguinte:
infraestrutura básica e das praças;
I - ficarão vinculados à garantia no mínimo 1/3
IV - a manutenção da infraestrutura básica e (um terço) dos lotes do loteamento
das áreas destinadas a equipamentos aprovado;
urbanos e comunitários, até a liberação total
do parcelamento, nos termos do §2º, do II - o órgão competente do Poder Executivo
art.109 desta Lei Complementar; Municipal poderá indicar os lotes vinculados
à garantia;
V - a implantação do plano de arborização dos
logradouros públicos aprovado. III - o lote ao qual está vinculada a garantia
não poderá ser alienado, edificado ou
Art.109 Será exigida do loteador prestação de utilizado, sob pena de responsabilização civil
garantia, em favor do Município, do valor e criminal do infrator.
correspondente à execução das obras
constantes do projeto de loteamento §5º As restrições constantes do inciso II, do
aprovado. §4º deste artigo deverão constar do registro
do parcelamento no Cartório de Registro de
§1º Caberá ao loteador optar por uma das Imóveis.
seguintes modalidades de garantia:
Seção III
I - moeda corrente, através de depósito
bancário; Do Desmembramento para Fins Urbanos

II - títulos da dívida pública; Art.110 Será permitido o desmembramento


para fins urbanos de gleba situada na Zona
III - fiança bancária; Urbana, desde que, cumulativamente:

IV - vinculação a lotes no loteamento, feita I - sejam respeitadas as disposições da Seção I


mediante instrumento público. deste Capítulo;

§2º Cumprido o cronograma de obras, a II - a gleba esteja registrada no Cartório de


modalidade de garantia adotada poderá ser Registro de Imóveis;
restituída, quando da liberação do
loteamento pelo Poder Executivo Municipal, III - a gleba tenha frente para via pública
após a verificação da conclusão de toda a oficial.
infraestrutura urbana básica, e o recebimento
das obras pelas concessionárias de água, Parágrafo único. É vedado o
esgoto e energia elétrica. desmembramento do terreno que resulte na
desconformidade da edificação existente
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com os parâmetros de ocupação do solo em que o terreno estiver situado, será


estabelecidos por esta Lei Complementar. facultado ao proprietário cumprir a
transferência mediante pagamento em
Art.111 O desmembramento só poderá ser espécie e/ou transferência de terreno;
efetuado com aprovação do Poder Público
Municipal, podendo estar sujeito ao IV - nos casos em que a área resultante da
cumprimento de diretrizes urbanísticas e aplicação do percentual a ser transferido for
ambientais, aplicando-se, no que couber, o igual ou superior a 3 (três) vezes a área do lote
disposto no art.105 desta Lei Complementar. mínimo da Zona em que o terreno estiver
situado, será obrigatória a transferência de
Parágrafo único. As diretrizes poderão, entre área de terreno.
outras exigências, incluir a reserva de áreas
non aedificandi para futura implantação ou §1° O terreno a ser transferido não poderá ser
ampliação de sistema viário, em menor que o lote mínimo da Zona em que
conformidade com o §3º do art.51 desta Lei estiver situado.
Complementar, bem como recusar o
desmembramento, indicando o loteamento §2° Aplica-se à área a ser transferida, no que
como condição para parcelamento da gleba. couber, o disposto no art.104 desta Lei
Complementar.
Art.112 Os desmembramentos para fins
urbanos estão sujeitos à transferência ao §3º A área a ser transferida poderá localizar-se
Município de, no mínimo, 15% (quinze por no terreno a ser desmembrado ou fora dele,
cento) do terreno, para instalação de em área aprovada pelo órgão competente do
equipamentos urbanos e comunitários e Poder Executivo Municipal, sem prejuízo do
espaços livres de uso público, observado o disposto no §2º deste artigo.
seguinte:
§4º Havendo interesse público e em
I - nos casos em que a área resultante da conformidade com o planejamento viário do
aplicação do percentual a ser transferido for Município, a área objeto de transferência,
inferior à área de 1 (um) lote mínimo da Zona poderá, a critério do órgão municipal
em que o terreno estiver situado, os competente, ser total ou parcialmente
desmembramentos ficarão isentos da destinada a futura ampliação ou implantação
transferência; de sistema viário.

II - nos casos em que a área resultante da §5º Na hipótese do §4º deste artigo, a área
aplicação do percentual a ser transferido for transferida será considerada parte integrante
igual ou superior a 1 (uma) vez e inferior a 2 do sistema viário existente.
(duas) vezes a área do lote mínimo da Zona
em que o terreno estiver situado, a §6º O valor do pagamento em espécie será
transferência será obrigatoriamente calculado de acordo com a pauta de valores
cumprida mediante pagamento em espécie; imobiliários utilizada para cálculo do Imposto
sobre Transmissão Inter Vivos de Bens
III - nos casos em que a área resultante da Imóveis - ITBI, aplicando-se os critérios
aplicação do percentual a ser transferido for definidos pelo Código Tributário Municipal
igual ou superior a 2 (duas) vezes e inferior a em caso de parcelamento do valor a pagar.
3 (três) vezes a área do lote mínimo da Zona
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§7º Todos os processos de desmembramento com largura mínima de 15m (quinze metros),
protocolizados até a data de sanção desta lei desde que, nas glebas cortadas ou
serão analisados conforme a Lei nº 962, de 18 tangenciadas por essas vias, seja estabelecida
de junho de 1971. uma faixa non aedificandi para futura
implantação das mesmas com as
Seção IV características geométricas definidas no
Anexo 10 desta Lei Complementar.
Do Parcelamento do Solo para Fins Rurais
§2º As vias referidas no §1º deste artigo são as
Art.113 Será admitido o parcelamento do solo definidas pelo planejamento viário do
para fins rurais, na Zona Urbana, na Município, dentre as quais as constantes do
modalidade desmembramento, e na Zona Anexo 9 desta Lei Complementar. (Ver
Rural, nas modalidades loteamento e Anexo 11 da Lei Complementar nº 248/2018)
desmembramento, desde que,
cumulativamente: § 3º A faixa non aedificandi referida no §1º
deste artigo deve ser calculada segundo o
I - sejam respeitadas, no que couber, as critério do art.51 desta Lei Complementar.
disposições da Seção I deste Capítulo;
CAPÍTULO IX
II - a gleba esteja registrada no Cartório de
Registro de Imóveis; DO DESDOBRO E DO REMEMBRAMENTO
III - seja respeitada a fração mínima de Seção I
parcelamento de 20.000m² (vinte mil metros
quadrados) e demais disposições da Do Desdobro
legislação pertinente.
Art.116 Considera-se desdobro o
Parágrafo único. O desmembramento para fracionamento de lote resultante de
fins rurais na Zona Urbana só será admitido parcelamento aprovado ou regularizado,
em gleba que tenha frente para via pública para formação de novos lotes, sem abertura
oficial. de novas vias nem prolongamento das vias já
existentes.
Art.114 A aprovação pelo Poder Executivo
Municipal de parcelamento do solo para fins Parágrafo único. O desdobro constitui-se em
rurais fica sujeita ao cumprimento de modificação de loteamento já aprovado na
diretrizes urbanísticas e ambientais, instância municipal, não implicando a
referentes, no mínimo, a sistema viário, execução de obras de urbanização ou a
reserva legal, áreas de preservação transferência de áreas para o Município.
permanente e áreas non aedificandi.
Art.117 Não poderão ser objeto de desdobro:
Art.115 A largura mínima das vias de servidão
dos parcelamentos do solo para fins rurais na I - glebas ou terrenos que não tenham sido
Zona Rural é de 15m (quinze metros). devidamente aprovados em processo de
parcelamento do solo para fins urbanos;
§1º As vias coletoras vicinais e as vias de
categoria superior poderão ser implantadas II - áreas remanescentes;

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III - áreas resultantes de parcelamentos do Parágrafo único. O desdobro envolvendo


solo para fins rurais; Área de Preservação Permanente - APP - nos
termos da Lei n°4.771/65, fica condicionado à
IV - terrenos resultantes de remembramento anuência do órgão municipal responsável
de gleba com lote ou com outra gleba. pelo meio ambiente.
Parágrafo único. O fracionamento dos Art.120 O projeto de desdobro será aprovado
terrenos a que ser refere este artigo estará unicamente pelo Poder Executivo Municipal.
sujeito ao disposto no Capítulo VIII desta Lei
Complementar. Parágrafo único. Poderão ser emitidas
diretrizes urbanísticas e ambientais pelo
Art.118 O desdobro deverá observar os Poder Executivo Municipal, como condição
seguintes critérios e parâmetros urbanísticos: para aprovação de projeto de desdobro, de
acordo com o disposto em regulamento.
I - o lote resultante do desdobro não pode ter
área inferior à área mínima de lote definida Art.121 No prazo máximo de 180 (cento e
pelo Plano Diretor para a zona em que está oitenta) dias, contados da data do Decreto de
situado; aprovação do desdobro, o proprietário
deverá providenciar o registro do mesmo
II - os lotes resultantes do desdobro devem ter junto ao Cartório de Registro de Imóveis, sob
testada mínima de 12m (doze metros), pena de caducidade.
respeitada a razão entre profundidade e
testada não superior a 5 (cinco); Seção II
III - as áreas non aedificandi referidas nos Do Remembramento
incisos I, IV, V, VII, VIII, IX e X do art.50 desta Lei
Complementar poderão ser incorporadas aos Art.122 Considera-se remembramento a
lotes resultantes do desdobro, desde que em união de dois ou mais terrenos para formação
cada um seja garantido o mínimo de 360m² de novo terreno com frente para via pública
(trezentos e sessenta metros quadrados) de oficial já existente, sem abertura de novas vias
área passível de ocupação. nem o prolongamento das vias já existentes.

Art.119 O desdobro poderá ser autorizado em §1º O remembramento de lotes constitui-se


lote que contenha APP, desde que: em modificação do loteamento já aprovado
na instância municipal, não implicando a
I - não promova sua degradação; execução de obras de urbanização ou a
transferência de áreas para o Município.
II - não gere prejuízo à preservação das
características naturais, tais como vegetação, §2º O terreno resultante de qualquer
cursos dágua e relevo; remembramento que inclua gleba é
considerado gleba, ficando sua ocupação e
III - seja garantido limite mínimo de 360m² parcelamento futuros sujeitos às
(trezentos e sessenta metros quadrados) de transferências dispostas nos arts. 47, 104 e
área para ocupação em cada lote resultante 112 desta Lei Complementar e demais
do desdobro. normas aplicáveis.

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Art.123 O Poder Executivo Municipal poderá II - Vias Arteriais: são vias preferenciais
autorizar o remembramento de terrenos destinadas à circulação de veículos entre
situados em zonas distintas, sem implicar áreas distantes, subdividindo-se em:
alteração da delimitação das zonas.
a) Arteriais Primárias;
Parágrafo único. A ocupação dos terrenos
resultantes do remembramento a que se b) Arteriais Secundárias.
refere o caput deste artigo observará o
disposto no art.49 desta Lei Complementar. III - Vias Coletoras: são as vias secundárias que
possibilitam a circulação de veículos entre
Art.124 O projeto de remembramento será vias arteriais e vias locais, subdividindo-se em:
aprovado unicamente pelo Poder Executivo
Municipal. a) Vias Coletoras Principais;

Parágrafo único. Poderão ser emitidas b) Vias Coletoras Auxiliares;


diretrizes urbanísticas e ambientais pelo
c) Vias Coletoras Vicinais.
Poder Executivo Municipal, como condição
para aprovação de projeto de IV - Vias Locais: são vias destinadas ao acesso
remembramento, de acordo com o disposto direto aos lotes lindeiros e à movimentação
em regulamento. de trânsito local;
Art.125 Dentro de 180 (cento e oitenta) dias V - Vias Locais Especiais: são vias destinadas
da publicação da aprovação do ao acesso direto aos lotes lindeiros e à
remembramento, o proprietário do terreno movimentação de trânsito local em
remembrado deverá providenciar o registro parcelamento total ou parcialmente
do remembramento junto ao Cartório de destinado a atividades econômicas.
Registro de Imóveis, sob pena de caducidade.
VI - Vias de Pedestres: são vias destinadas ao
CAPÍTULO X trânsito exclusivo de pedestres;
DA HIERARQUIZAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO VII - Ciclovias: são vias destinadas ao trânsito
exclusivo de bicicletas.
Art.126 As vias no Município de Contagem
enquadram-se nas categorias: §1º As vias integrantes do Sistema Viário de
Contagem são as constantes do Anexo 9
I - Vias de Ligação Regional: são vias de
desta Lei Complementar.
trânsito rápido para a circulação de grandes
volumes de veículos entre áreas distantes, §2º Enquadram-se na categoria de vias locais
com controle de acesso às áreas lindeiras, as vias destinadas ao trânsito de veículos e
subdividindo-se em: pedestres, internas ao perímetro urbano, que
no Anexo 9 desta Lei Complementar não
a) Vias Rápidas, com apenas interseções em
estejam assinaladas como vias coletoras,
níveis distintos;
arteriais ou de ligação regional.
b) Autovias, nas quais se admitem interseções
em um mesmo nível.
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§3º Para as vias não implantadas, o mapa b) 1(um) representante do órgão municipal
constante do Anexo 9 desta Lei responsável pelo licenciamento de
Complementar indica a diretriz para projeto. atividades;

§4º As características geométricas de planta e c) 1 (um) representante do órgão municipal


perfil das vias que compõem o Sistema Viário responsável pelo licenciamento de
de Contagem são as constantes do Anexo 10 edificações;
desta Lei Complementar.
d) 1 (um) representante do órgão municipal
Art.127 O Anexo 9 desta Lei Complementar responsável pelo licenciamento de
poderá ser atualizado por ato do Poder parcelamento do solo;
Executivo Municipal em virtude de:
II - 1 (um) representante do órgão municipal
I - aprovação de novos loteamentos; responsável pelo controle ambiental;

II - implantação de novas vias pelo poder III - 1 (um) representante do órgão municipal
público; responsável pelo transporte e trânsito;

III - alteração da função de via em virtude da IV - 1 (um) representante do órgão municipal


alteração nas características geométricas da responsável pelo desenvolvimento
mesma e/ou da alteração no trânsito. econômico;

Art.128 As normas complementares relativas V - 1 (um) Vereador representante da Câmara


ao sistema viário serão estabelecidas pelo Municipal;
órgão municipal responsável pelo transporte
e trânsito. VI - 1 (um) representante indicado pelo
Sindicato da Indústria da Construção Civil
CAPÍTULO XI (SINDUSCON);

DA COMISSÃO DE PARCELAMENTO, VII - 1 (um) representante da Associação


OCUPAÇÃO E USO DO SOLO Comercial e Industrial de Contagem (ACIC);

Art.129 Fica criada a Comissão de VIII - 1 (um) representante do Conselho


Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo Regional de Engenharia, Arquitetura e
(CPOUS), de caráter deliberativo, composta Agronomia (CREA), Inspetoria de Contagem;
de 12 (doze) membros titulares, assim
discriminados: IX - 1(um) representante indicado pela
Câmara de Diretores Lojistas de Contagem
I - 4 (quatro) representantes do órgão (CDL) de Contagem.
municipal responsável pelo planejamento e
gestão da política de desenvolvimento §1º Cada representante terá um suplente,
urbano, a saber: ambos com mandato de 2 (dois) anos.

a) 1 (um) representante do órgão municipal §2º Será designado pelo Poder Executivo
responsável pelo planejamento urbano, que Municipal um assessor jurídico para
desempenhará a função de Presidente; acompanhamento dos processos submetidos
à CPOUS.
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Art.130 Compete à CPOUS: DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

I - definir a classificação, a localização Seção I


admissível e as condições de instalação de
atividades que não constem nominalmente Disposições preliminares
do Anexo 5 desta Lei Complementar ou das
novas atividades que sejam inseridas na Art.131 A ação ou a omissão que resulte em
tabela da CNAE; inobservância às disposições desta Lei
Complementar constitui infração, em relação
II - decidir sobre a possibilidade de serem à qual caberá penalidade, considerando o
consideradas oficiais as vias públicas grau de comprometimento à segurança, ao
enquadradas no inciso II do § 3º do art.45 meio ambiente, à paisagem urbana, ao
desta Lei Complementar. patrimônio, ao trânsito e ao interesse público.

III - decidir sobre outras matérias de sua Art.132 Será considerado infrator e incorrerá
competência, nos termos desta Lei nas penas previstas nesta Lei Complementar
Complementar; todo aquele que cometer, mandar,
constranger, induzir, coagir ou auxiliar
IV - colaborar na aplicação e no cumprimento alguém a praticar infração, a saber:
desta Lei Complementar e demais normas
urbanísticas; I - o proprietário do imóvel ou seu possuidor,
quando for o caso;
V - decidir, como última instância do Poder
Executivo Municipal, sobre recursos II - o responsável pela construção;
interpostos contra decisões relativas à
aplicação das disposições desta Lei III - o responsável legal por atividade
Complementar e de outras normas econômica;
urbanísticas municipais, exceto no tocante à
IV - o responsável pelo parcelamento do solo.
aplicação de penalidades.
§1º Poderá ser aplicada penalidade a mais de
VI - decidir sobre casos omissos desta Lei
um infrator quando for verificada a co-
Complementar e demais normas urbanísticas
responsabilidade pelo cometimento de
municipais;
infração prevista nesta Lei Complementar.
VII - propor medidas para o aprimoramento
§2º Responderá solidariamente com o
da legislação urbanística do Município;
infrator:
VIII - solicitar aos órgãos da Administração
I - aquele que, de qualquer modo, concorrer
Municipal informações relativas à aplicação
para a prática da infração ou dela se
da legislação urbanística;
beneficiar;
IX - participar das Plenárias do Sistema de
II - aquele que, de qualquer forma, ainda que
Gestão Urbana Participativa e da Conferência
por mera omissão, impedir, por si mesmo ou
Municipal de Política Urbana.
por outrem, a fiscalização regular por parte
CAPÍTULO XII das autoridades competentes.

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§3º Sem prejuízo da aplicação das sanções II - a adoção de medidas judiciais cabíveis.
administrativas previstas, o Poder Executivo
poderá apresentar denúncia ao CREA, em Art.134 Para fins do disposto nesta Lei
caso de demonstração de incapacidade Complementar, os prazos serão computados
técnica ou inidoneidade moral do profissional em dias corridos, não se interrompendo nos
infrator. feriados e nos dias em que o órgão
competente não funcionar.
Art.133 A infração às disposições desta Lei
Complementar implicará a aplicação, §1º Salvo disposição em contrário, computar-
cumulativamente ou não, das seguintes se-ão os prazos excluindo o dia do começo e
penalidades: incluindo o do vencimento.

I - multa; §2º Será prorrogado o prazo até o primeiro


dia útil, se o vencimento cair em feriado ou
II - embargo; em dia em que, extraordinariamente, não
houver expediente no órgão competente, no
III - interdição; horário regular.
IV - apreensão de bens, máquinas e Art.135 Persistindo a irregularidade depois de
equipamentos; decorrido o prazo para sua correção,
extingue-se, independentemente de
V- cassação de licença; declaração da autoridade competente, o
direito do infrator evitar a penalidade, salvo
VI - demolição.
se provar que não realizou a correção por
§1º As penalidades e o valor das multas justa causa.
correspondentes a cada infração estão
§1º Reputa-se justa causa o evento
estabelecidos no Anexo 11 desta Lei
imprevisto, alheio à vontade do infrator, e que
Complementar.
o impediu de praticar a correção.
§2º Quando o infrator praticar,
§2º Verificada a justa causa, o titular do setor
simultaneamente, duas ou mais infrações,
a que estiver afeta a fiscalização restituirá o
ser-lhe-ão aplicadas, cumulativamente, as
prazo ao infrator.
penalidades pertinentes.
Seção II
§3º A aplicação das penalidades previstas
neste artigo não isenta o infrator da Da aplicação das penalidades
obrigação de reparar o dano resultante da
infração. Art.136 O processo administrativo de
imposição das sanções estipuladas neste
§4º A aplicação das penalidades previstas Capítulo deve ser precedido de Notificação,
neste artigo não prejudica: por escrito, por meio da qual dar-se-á
conhecimento à parte ou interessado de
I - o reconhecimento e consequente sanção
providência ou medida que lhe caiba realizar,
de infrações à legislação federal, estadual e
no prazo estabelecido nesta Lei
municipal;

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Complementar ou em seu regulamento, para escrito, ao direito de defesa, poderá requerer


regularizar a situação. desconto de 50% (cinquenta por cento) do
valor da multa, desde que a pague no prazo
§1º Mediante requerimento devidamente de 30 (trinta) dias a contar do recebimento do
justificado pelo notificado, o órgão municipal Auto de Infração.
competente poderá prorrogar o prazo fixado
na notificação, uma vez e por igual período. §2º A persistência da irregularidade após
cada 30 (trinta) dias de aplicação da primeira
§2º O modelo da Notificação será definido em multa fica sujeita a nova multa de mesmo
regulamento. valor.
Art.137 Decorrido o prazo fixado na §3º A multa será inscrita em dívida ativa e
Notificação sem que o notificado tenha encaminhada para a Procuradoria Geral do
tomado as providências para sanar as Município providenciar a execução fiscal, com
irregularidades apontadas, será lavrado o as cominações legais, se o infrator não a
Auto de Infração, mediante o qual a satisfizer no prazo legal.
autoridade fiscal apura e registra a violação
das disposições desta Lei Complementar, §3º A multa será inscrita em dívida ativa e
obedecendo a modelo definido em encaminhada para a Procuradoria da Fazenda
regulamento. Municipal providenciar a execução fiscal, com
as cominações legais, se o infrator não a
Parágrafo único. O Auto de Infração deverá satisfizer no prazo legal.
conter, no mínimo:
§3º. A multa será inscrita em dívida ativa e
I - os dispositivos violados; encaminhada para a Procuradoria da Fazenda
Municipal providenciar a execução fiscal, com
II - as penalidades aplicáveis às infrações as cominações legais, se o infrator não a
cometidas; satisfizer no prazo legal. (NR)"(Redação dada
pela Lei Complementar nº 87)
III - os valores das multas;
Art.139 Estarão sujeitas a embargo, sem
IV - as informações necessárias à produção de
prejuízo de multa, as obras executadas em
defesa;
desacordo com os parâmetros urbanísticos
V - os prazos para execução das providências estabelecidos por esta Lei Complementar,
cabíveis ou para justificativas; conforme disposto no Anexo 11.

VI - a data da autuação; e §1º O embargo consiste no ato de polícia


administrativa de interrupção da execução da
VII - a assinatura do autuado ou testemunha. obra e/ou serviço, em caráter liminar e
provisório.
Art.138 Na ausência de defesa ou sendo esta
julgada improcedente, será cobrada a multa §2º O auto de embargo é o documento que
pelo órgão competente. determina a paralisação imediata da obra,
devendo conter, no mínimo:
§1º O infrator que concordar com a
penalidade imposta, renunciando, por I - os fundamentos jurídicos,
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II - referência ao auto de infração original, cumprimento das disposições previstas em


lei.
III - as providências necessárias à
regularização, §2º Compete ao titular do setor a que estiver
afeta a fiscalização, em conjunto com o
IV - as informações necessárias à produção de Secretário Municipal a que estiver
defesa, subordinado, determinar a interdição de obra
ou estabelecimento.
V - as penalidades aplicáveis em caso de não
cumprimento do embargo, §3º A desinterdição somente se dará
mediante liberação determinada pelo
VI - a data da autuação e Secretário Municipal de que trata o §2º deste
artigo, quando forem eliminadas as causas
VII - a assinatura do autuado ou testemunha.
que determinaram a interdição, estando
§3º Durante o prazo em que vigorar o cumpridas todas as exigências que se
embargo, somente poderão ser executadas relacionarem com a obra ou instalação
as obras necessárias à garantia da segurança interditada e pagas todas as multas
da edificação ou dos imóveis vizinhos, pertinentes.
devidamente autorizadas pelo Poder
Art.142 O não cumprimento ao embargo e/ou
Executivo.
à interdição caracteriza infração continuada,
§4º O levantamento do embargo somente cabendo a aplicação de multas diárias no
será concedido quando forem eliminadas as valor equivalente a 1/10 (um décimo) do valor
causas que o determinaram, estando da primeira multa, sem prejuízo das
cumpridas todas as exigências que se providências administrativas ou judiciais
relacionarem com a obra ou instalação cabíveis.
embargada, e pagas todas as multas
Parágrafo único. Não caberá multa se o
pertinentes.
infrator estiver executando apenas o trabalho
Art.140 A persistência da irregularidade após necessário à correção de irregularidade
60 (sessenta) dias de embargo da obra causadora do embargo ou da interdição.
implicará multa equivalente a 5 (cinco) vezes
Art.143 A apreensão consiste na tomada de
o valor da primeira multa.
bens, máquinas, aparelhos e equipamentos,
Art.141 Estarão sujeitas a interdição, sem com o objetivo de interromper a prática da
prejuízo de multa, as obras e atividades em infração ou servir como prova material da
desacordo com as disposições desta Lei mesma.
Complementar, conforme disposto no Anexo
§1º Na apreensão lavrar-se-á o Auto de
11.
Apreensão, que conterá, no mínimo:
§1º A interdição consiste no ato
I - a descrição da coisa apreendida;
administrativo coercitivo, com apoio de força
policial, para interrupção de atividade, obra II - a referência ao Auto de Infração original;
e/ou serviço, nos casos em que as medidas de
autuação não se fizerem suficientes para o
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III - a identificação do órgão a que o infrator Art.144 A penalidade de cassação do


deverá dirigir-se para tomar as providências documento de licenciamento será aplicada
pertinentes; nos casos de funcionamento de atividade em
desacordo com o alvará de Licença de
IV - a data da autuação; e Localização e Funcionamento existente, se
após 30 (trinta) dias da autuação, persistir a
V - a assinatura do autuado ou testemunha. irregularidade.
§2º Os bens, máquinas, aparelhos e Art.145 A demolição, total ou parcial, será
equipamentos apreendidos serão, a critério imposta conforme estabelecido no Anexo 11
do órgão competente, recolhidos aos desta Lei Complementar.
depósitos da Prefeitura Municipal ou
depositados sob responsabilidade de Parágrafo único. Havendo recusa ou inércia
terceiros ou ainda, do próprio detentor, imotivada do responsável, o Município
observadas as formalidades legais. poderá proceder às obras de demolição,
diretamente ou através de terceiros, devendo
§3º Não havendo impedimento o respectivo custo ser ressarcido pelo
consubstanciado em legislação específica, a responsável.
devolução dos bens, máquinas, aparelhos e
equipamentos apreendidos só se fará à vista Art.146 As penalidades previstas neste
de comprovante: Capítulo serão aplicadas pelo órgão
fiscalizador competente do Poder Executivo
I - de pagamento de multas que tiverem sido Municipal, cabendo recurso às instâncias
aplicadas; instituídas especialmente com esta
finalidade, na forma de comissão ou junta,
II - de indenização à Prefeitura pelas despesas
permanente ou temporária, nos termos da
que tiverem sido feitas com sua apreensão,
legislação específica.
transporte e depósito.
Seção III
§4º No caso de não ter sido reclamada e
retirada dentro de 60 (sessenta) dias contados Disposições finais
da data da lavratura do Auto de Apreensão, a
coisa apreendida será levada a leilão público, Art.147 Em caso de perigo de dano irreparável
na forma da legislação específica, sendo a ou de difícil reparação e em situações de risco,
importância apurada aplicada na quitação serão reduzidos ou anulados os prazos das
das multas e das despesas feitas pelo Poder notificações, devendo ser aplicadas todas as
Público e devolvendo-se ao proprietário o sanções cabíveis, ainda que concomitantes,
saldo, se houver, cujo prazo de retirada de modo a interromper a prática da infração.
prescreverá em cinco anos, findo o qual será
incorporado ao erário municipal. Art.148 O infrator será notificado ou autuado
por edital, publicado no Diário Oficial do
§5º Quando o custo para realização do leilão Município ou em veículo de grande
a que se refere o §4º deste artigo for superior circulação, quando:
ao do bem apreendido, este poderá ser
incorporado ao patrimônio público I - estiver em local incerto, não sabido ou de
municipal. difícil acesso;
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II - por duas vezes não for encontrado em dias III - a extinção do crédito far-se-á:
distintos.
a) pelo pagamento integral do mesmo em
§1º O edital conterá as informações previstas moeda corrente;
no documento de origem.
b) pela remissão, atendendo aos critérios
§2º Também se considera de difícil acesso definidos em lei;
qualquer localidade fora deste Município.
IV - a ação para cobrança do crédito prescreve
§3° Caso a autuação se dê por edital, os prazos em 5 (cinco) anos contados:
estabelecidos nos autos e o prazo para defesa
serão contados a partir da data de publicação a) da data de lavratura do auto de infração ou
do edital. da notificação válida;

Art.149 Na recusa ou impossibilidade de o b) da data em que se tornar definitiva a


infrator assinar a Notificação, o Auto de decisão que houver anulado, por vício formal,
Infração, o Auto de Embargo, o Auto de a penalidade anteriormente aplicada.
Interdição ou o Auto de Apreensão, tal fato
será consignado no mesmo pela autoridade §1° O crédito vencido poderá ser pago em até
que o lavrou. 06 (seis) vezes, desde que a primeira parcela
seja de 30% (trinta por cento) do valor total e
Parágrafo único. A recusa ou impossibilidade que nenhuma parcela seja inferior a R$500,00
não desobriga nem isenta o infrator de (quinhentos reais).
cumprir as penalidades impostas pelo
documento lavrado. §2° O pedido de parcelamento do crédito
implica confissão irretratável quanto à
Art.150 Aplicam-se aos créditos de natureza regularidade do crédito constituído e
não tributária a que se refere este Capítulo as expressa renúncia ou desistência de qualquer
seguintes regras quanto a cobrança, procedimento administrativo ou judicial que
suspensão, extinção e prescrição: tenha como objetivo a desconstituição do
crédito objeto do parcelamento.
I - a cobrança do crédito far-se-á mediante
processo administrativo ou judicial, devendo §3° Quando indevido o pagamento efetuado,
o pagamento ser realizado em rede bancária o sujeito passivo tem direito a restituição total
autorizada; ou parcial do crédito, devidamente corrigido,
seja qual for a modalidade do seu
II - suspendem a exigibilidade do crédito: pagamento.

a) as reclamações e os recursos, nos termos Art.151 Os prazos não fixados neste Capítulo
das leis reguladoras do processo e os demais procedimentos e critérios para
administrativo; aplicação das penalidades e reajuste anual
dos valores das multas serão definidos em
b) a decisão judicial que determine a regulamento.
suspensão;
Art.152 Os infratores, cuja multa seja inscrita
c) o parcelamento, na forma e nas condições em dívida ativa, não poderão receber
estabelecidas em regulamento;
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quaisquer quantias ou créditos que tiverem III - a ocupação do solo observará os


com o Município, participar de licitações, parâmetros da ZOR.1, acrescidos da Quota de
celebrar contratos ou termos de qualquer Terreno por Unidade Residencial de 120m²
natureza, receber ou manter autorizações, (cento e vinte metros quadrados);
permissões ou licenças, ou transacionar a
qualquer título com a Administração IV - somente serão admitidas as atividades
Municipal. permitidas na ZOR.1, conforme o Anexo 5
desta Lei Complementar, vedados os usos
CAPÍTULO XIII incômodos. (Revogado pela Lei
Complementar nº 248/2018)
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art.154 A área classificada como ZOR.3 ou
Art.153 Após a implantação de sistema de ZEU.3, após a implantação de sistema de
reversão de esgotos devidamente aprovado reversão de esgotos, poderá ser utilizada
em área classificada como ZOR.2 ou ZEU-2, a como ZEU.1, e desta convertida em ZOR.1 ou
área poderá ser utilizada como ZEU-1 ou ZAD- ZAD.1, depois de atendidos os critérios
1, respeitando os critérios específicos a serem urbanísticos específicos vigentes.
estabelecidos para parcelamento e ocupação
do solo da Bacia do Córrego Bom Jesus. §1º O sistema de reversão de esgotos a que se
refere o caput deste artigo é:
§1º Os critérios específicos para
parcelamento e ocupação do solo a que se I - aquele já implantado na Sede Municipal e
refere o caput deste artigo serão sua expansão, quando estiver efetivamente
estabelecidos em lei baseada no Plano de implantada;
Ocupação do Solo da Bacia do Córrego Bom
Jesus, a ser elaborado pelo Poder Executivo II - aquele já implantado na Aglomeração
Municipal, a qual poderá alterar os critérios e Urbana Retiro/Nova Contagem, interligado à
parâmetros de parcelamento e ocupação do ETE Nova Contagem.
solo ora estabelecidos para a referida Bacia.
§2º O terreno situado na ZOR.3 ou na ZEU.3,
§2º Enquanto não for publicada a Lei referida quando contemplado pelo sistema de
no §1º deste artigo, o terreno situado na reversão referido no §1º deste artigo, fica
ZOR.2 ou na ZEU.2, quando contemplado submetido aos seguintes critérios, além
pelo sistema de reversão de esgotos daqueles já estabelecidos nesta Lei
implantado, fica submetido aos seguintes Complementar, especialmente para a Bacia
critérios, além daqueles já estabelecidos de Vargem das Flores:
nesta Lei Complementar:
I - a ocupação do solo observará os
I - o parcelamento do solo poderá ser parâmetros da ZEU.1, enquanto não for
efetuado com área mínima do lote de 360m² efetuado o parcelamento do solo;
(trezentos e sessenta metros quadrados);
II - a conversão da área em ZAD.1 ou ZOR.1
II - caso seja efetuado o parcelamento do solo, fica condicionada ao parcelamento do solo,
o zoneamento da área será ZOR.1; sendo o zoneamento definido segundo os
conceitos constantes dos arts. 8º e 9º do Plano
Diretor;
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III - o parcelamento do solo poderá ser Art.157 Os usos não residenciais que não
efetuado com área mínima do lote de 360m² tenham sido licenciados até a entrada em
(trezentos e sessenta metros quadrados); vigor desta Lei Complementar deverão, no
prazo de 180 (cento e oitenta) dias, efetuar
IV - será admitido o uso residencial unifamiliar seu cadastramento na Prefeitura Municipal
e multifamiliar horizontal; para efeito de licenciamento.
IV - serão admitidos os usos residenciais Parágrafo único. O uso não residencial
unifamiliar e multifamiliar no Bairro Quintas impossibilitado de obter licença de
Coloniais, providos de rede coletora de funcionamento por caracterizar-se como uso
esgoto domiciliar. (Redação dada pela Lei desconforme em virtude da localização terá
Complementar n° 212/2016) um prazo concedido pelo Poder Executivo
Municipal para que seja efetivada sua
V - qualquer que seja o zoneamento, somente transferência para local adequado.
serão admitidas as atividades permitidas na
ZAD e na ZOR conforme o Anexo 5 desta Lei CAPÍTULO XIV
Complementar, vedados os usos
incômodos. (Revogado pela Lei DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Complementar nº 248/2018)
Art.158 Para fins de implementação do
Art.155 Enquanto não for aprovada a lei de disposto no art.13 do Plano Diretor, no que
regulamentação da AIS.1, serão adotadas diz respeito às áreas situadas na ZEU.1,
para essas áreas as normas da Zona aplicar-se-á o seguinte:
Residencial Especial - ZRE, criada pela Lei nº
2.140, de 09 de novembro de 1990, que I - a definição do zoneamento de novos
instituiu o Programa Municipal de parcelamentos observará a conceituação das
Regularização de Vilas - PROVILA. zonas estabelecida nos arts. 8º, 9º e 10 do
Plano Diretor;
Art.156 O processo protocolado em data
anterior à entrada em vigor desta Lei II - a classificação do parcelamento como
Complementar, que nela não se enquadre e ZUI.2A será condicionada ao cumprimento
de cujo pedido não tenha o órgão dos parâmetros de parcelamento
competente proferido decisão ou estabelecidos para áreas destinadas total ou
determinado providências, será devolvido ao parcialmente ao assentamento de atividades
interessado para que este, querendo, o ajuste econômicas.
à norma legal vigente, vedada, no caso, a
exigência do preço público que para uma Art. 158 Para fins de implementação do
mesma prestação de serviço já tiver sido disposto no Plano Diretor em relação às áreas
efetivamente pago. situadas na ZEU-1, aplicar-se-á o seguinte:

Parágrafo único. Se já proferida a decisão ou I - a definição do zoneamento de novos


determinadas providências para sua parcelamentos observará a conceituação
consecução, será o pedido decidido com base estabelecida no Plano Diretor para as
na legislação vigente na data da categorias de zonas ZAD, ZOR-1 e ZUI-2;
protocolização.

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II - a classificação do parcelamento como ZUI- f) Diretrizes urbanísticas para a aprovação de


2 será condicionada ao cumprimento dos conjuntos residenciais;
parâmetros de parcelamento estabelecidos
para áreas destinadas total ou parcialmente g) Diretrizes urbanísticas para outros
ao assentamento de atividades empreendimentos.
econômicas. (Redação pela Lei
Complementar nº 248/2018). II - aprovação de projetos de parcelamento do
solo;
Art.159 O exercício de atividade econômica
no interior de unidade residencial será regido III - expedição de termo de verificação e
por lei específica, sem prejuízo das conclusão de obras;
disposições desta Lei Complementar.
IV - aprovação de projetos de edificações;
Art.160 A publicidade com vistas à venda de
V - expedição de termo de verificação e
lotes, qualquer que seja a mídia utilizada,
conclusão de obras de edificações;
deverá conter o nome do Município de
Contagem e o número do Decreto de Art.163 A regulamentação desta Lei
aprovação do parcelamento. Complementar será estabelecida em ato do
Poder Executivo Municipal.
Art.161 Aplicam-se aos sítios de recreio
admitidos na Zona Rural, nos termos do §1º Art.164 Os Anexos 1 a 11 fazem parte
do art.31 desta Lei Complementar, as integrante desta Lei Complementar, com as
disposições da Seção IV do Capítulo VIII desta seguintes denominações:
Lei Complementar, referentes ao
parcelamento do solo para fins rurais. I - Anexo 1 - Glossário;

Art.162 Serão definidos, mediante Lei II - Anexo 2 - Mapa de Zoneamento; (Ver


ordinária de iniciativa do Prefeito, os prazos Anexo 1 da Lei Complementar nº 248/2018)
para:
III - Anexo 3 - Parâmetros Urbanísticos
I - emissão de diretrizes para Referidos ao Zoneamento; (Ver Anexo 2 da
empreendimentos urbanísticos, a saber: Lei Complementar nº 248/2018)

a) Diretrizes de trânsito; IV - Anexo 4 - Áreas Especiais - AIURB.2, ARIC.1


e ARIC.2; (Revogado pela Lei Complementar
b) Diretrizes ambientais; nº 248/2018)
c) Diretrizes urbanísticas para V - Anexo 5 - Classificação e Critérios de
empreendimentos de impacto; Localização e Instalação dos Usos:
d) Diretrizes urbanísticas para a ocupação de a)Tabela I - Agricultura, Pecuária, Produção
terrenos não resultantes de parcelamento do Florestal, Pesca e Aquicultura;
solo;
b)Tabela II - Indústrias Extrativas;
e) Diretrizes urbanísticas para aprovação de
projetos de parcelamento; c)Tabela III - Indústrias de Transformação;
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d)Tabela IV - Indústria da Construção; VIII - Anexo 8 - Áreas Exigidas para Veículos


nas Edificações;
e)Tabela V - Comércio Atacadista;
IX - Anexo 9 - Mapa de Hierarquização do
f)Tabela VI - Comércio Varejista; Sistema Viário; (Ver Anexo 11 da Lei
Complementar nº 248/2018)
g)Tabela VII - Serviços, constituída por:
X - Anexo 10 - Características Geométricas das
1. Agrupamento A - Manutenção, Reparação Vias;
e Instalação;
XI - Anexo 11 - Quadro de Infrações e
2. Agrupamento B - Transporte, Penalidades.
Armazenagem e Correio;
§1º Fica classificada como ZAD.1, a área
3. Agrupamento C - Representantes adjacente ao Bairro Central Park, constante da
Comerciais e Agentes do Comércio; folha 27 do Anexo 2 desta Lei Complementar,
delimitada da seguinte forma: começa na Rua
4. Agrupamento D - Alojamento, Alimentação
Santa Helena, no ponto de encontro desta
e Serviços Pessoais;
com o limite ARIC.2; em sentido horário,
5. Agrupamento E - Informação e segue pela Rua Santa Helena até encontrar a
Comunicação; Rua Francisco Sales por esta, até a Rua Dr.
Cassiano, pela qual segue até a Avenida
6. Agrupamento F - Atividades Profissionais, Prefeito Gil Diniz Júnior, por esta até
Científicas e Técnicas; encontrar o limite do Bairro Central Park e por
esta até encontrar o ponto inicial, na Rua
7. Agrupamento G - Atividades Financeiras, Santa Helena. (Revogado pela Lei
Seguros e Serviços Relacionados e Atividades Complementar nº 248/2018)
Imobiliárias;
§2º A Quadra 4 do Bairro Estância do Hibisco,
8. Agrupamento H - Atividades constante da folha 27 do Anexo 2 desta Lei
Administrativas e Serviços Complementares; Complementar, poderá ser utilizada como
ZOR.1, desde que os esgotos sejam
9. Agrupamento I - Produção e Distribuição interligados ao sistema de reversão de
de Infraestruturas e Serviços Urbanos; esgotos existentes na Sede Municipal.
10. Agrupamento J - Administração Pública, Art.165 Esta Lei Complementar entra em
Defesa e Seguridade Social; vigor na data de sua publicação e será
regulamentada no prazo de 60 (sessenta)
11. Agrupamento K - Serviços de Educação, dias.
Saúde Humana, Serviços Sociais, Artes,
Cultura, Esporte e Recreação. Art.166 Revogam-se as disposições em
contrário, em especial a Lei nº 962, de 18 de
VI - Anexo 6 - Vias com Previsão de Recuo de junho de 1971; a Lei nº 2.569 de 17 de
Alinhamento; dezembro de 1993; a Lei nº 3.015 de 15 de
janeiro de 1998; a Lei nº 3.215, de 12 de julho
VII - Anexo 7 - Taxa de Permeabilidade;
de 1999; a Lei nº 3.313, de 06 de junho de
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2000; a Lei nº 3.332, de 07 de julho de 2000; a


Lei nº 3.479, de 17 de dezembro de 2001; a Lei
nº 3.518, de 25 de março de 2002; a Lei nº
3.640, de 14 de janeiro de 2003; a Lei nº 3.679,
de 03 de junho de 2003; a Lei nº 3.760, de 05
de novembro de 2003, a Lei nº 3.796 de 23, de
dezembro de 2003; a Lei nº 3.879, de 16 de
novembro de 2004 e a Lei nº 4.090, de 01 de
junho de 2007.

Palácio do Registro, em Contagem, 11 de


janeiro de 2010.

MARÍLIA APARECIDA CAMPOS

Prefeita de Contagem

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Lei Complementar nº 88/2006 (Vide Lei Complementar nº 89, de 12/1/2006.)

(Vide Lei Complementar nº 90, de 12/1/2006.)


Atenção: esta lei é estadual
CAPÍTULO II

DA INSTITUIÇÃO DE REGIÃO
Dispõe sobre a instituição e a gestão de
METROPOLITANA
região metropolitana e sobre o Fundo de
Desenvolvimento Metropolitano. Art. 3º A instituição de região metropolitana
se fará com base nos conceitos estabelecidos
(Vide inciso I do art. 5º da Lei Complementar
na Constituição do Estado e na avaliação, na
nº 107, de 12/1/2009.)
forma de parecer técnico, dos seguintes
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS dados ou fatores, objetivamente apurados,
GERAIS sem prejuízo de outros que poderão ser
incorporados:
O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus
representantes, decretou, e eu, em seu nome, I - população e crescimento demográfico,
promulgo a seguinte Lei: com projeção qüinqüenal;

CAPÍTULO I II - grau de conurbação e movimentos


pendulares da população;
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
III - atividade econômica e perspectivas de
Art. 1º A instituição e a gestão de região desenvolvimento;
metropolitana obedecerão ao disposto nesta
Lei Complementar. IV - fatores de polarização;

Art. 2º O Estado poderá, mediante lei V - deficiência dos serviços públicos, em um


complementar, instituir região ou mais Municípios, com implicação no
metropolitana, constituída por agrupamento desenvolvimento da região metropolitana.
de Municípios limítrofes, para integrar a
§ 1º O parecer técnico a que se refere o caput
organização, o planejamento e a execução de
deste artigo deverá ser elaborado por
funções públicas de interesse comum.
instituição de pesquisa com notório
Parágrafo único. A gestão das funções conhecimento e experiência em estudos
públicas de interesse comum tem como regionais e urbanos, a partir de informações
objetivo principal o desenvolvimento fornecidas por fontes especializadas.
econômico e social da região metropolitana,
§ 2º A inclusão de Município em região
a partilha equilibrada dos seus benefícios, a
metropolitana já instituída obedecerá ao
definição de políticas compensatórias dos
disposto neste artigo.
efeitos de sua polarização e o
estabelecimento de planejamento de médio § 3º Não será instituída região metropolitana
e longo prazo de seu crescimento. com população inferior a seiscentos mil
habitantes.
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§ 4º Não será aprovado projeto de lei Parágrafo único. Incumbe ao Estado, na forma
complementar que vise à instituição de desta Lei Complementar, a execução das
região metropolitana que não esteja funções públicas de interesse comum,
acompanhado do parecer técnico a que se diretamente ou por meio de:
refere o caput deste artigo.
I - concessão ou permissão;
§ 5º A instituição de pesquisa a que se refere
o § 1º deste artigo encaminhará aos II - gestão associada;
Municípios interessados, antes da conclusão
III - convênio de cooperação.
do parecer técnico, as informações coletadas
e sua análise e lhes concederá tempo para Art. 5º São instrumentos do planejamento
que sobre elas se manifestem. metropolitano:
§ 6º A Assembléia Legislativa fará ampla I - o Plano Diretor de Desenvolvimento
divulgação do parecer técnico a que se refere Integrado;
o caput deste artigo.
II - o Fundo de Desenvolvimento
CAPÍTULO III Metropolitano.
DA GESTÃO DE REGIÃO METROPOLITANA (Vide art. 4º da Lei Complementar nº 107, de
12/1/2009.)
Seção I
(Vide inciso XI do art. 215 da Lei Delegada nº
Disposições Gerais
180, de 20/1/2011.)
Art. 4º A gestão da região metropolitana
(Vide art. 3º da Lei Complementar nº 122, de
observará os seguintes princípios:
4/1/2012.)
I - redução das desigualdades sociais e
Art. 6º O Plano Diretor de Desenvolvimento
territoriais;
Integrado conterá as diretrizes do
II - construção e reconhecimento da planejamento integrado do desenvolvimento
identidade metropolitana; econômico e social relativas às funções
públicas de interesse comum.
III - subsidiariedade dos Municípios em
relação ao Estado quanto às funções públicas § 1º Os planos diretores dos Municípios
de interesse comum; integrantes da região metropolitana serão
orientados pelo Plano Diretor de
IV - poder regulamentar próprio da região Desenvolvimento Integrado quanto às
metropolitana, nos limites da lei; funções públicas de interesse comum.

V - transparência da gestão e controle social; § 2º Na elaboração do Plano Diretor de


Desenvolvimento Integrado, têm direito de
VI - colaboração permanente entre o Estado e participar os Municípios integrantes da região
os Municípios integrantes da região metropolitana, os representantes de
metropolitana. interesses sociais, culturais e econômicos,
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bem como as instituições de relevante de vinte dias contados da data de publicação


interesse regional. da resolução.

Art. 7º A gestão da região metropolitana § 2º Apresentada a proposição de veto a que


compete: se refere o § 1º deste artigo, o Presidente da
Assembléia Metropolitana convocará reunião
I - à Assembléia Metropolitana; extraordinária para discussão e deliberação
sobre a mesma.
II - ao Conselho Deliberativo de
Desenvolvimento Metropolitano; § 3º As deliberações e resoluções da
Assembléia Metropolitana serão aprovadas
III - à Agência de Desenvolvimento
pelo voto de dois terços de seus membros.
Metropolitano;
Art. 9º A integração, para efeito de
IV - às instituições estaduais, municipais e
planejamento, organização e execução das
intermunicipais vinculadas às funções
funções públicas de interesse comum, dos
públicas de interesse comum da região
Municípios que compõem o colar
metropolitana, no nível do planejamento
metropolitano se fará por meio de resolução
estratégico, operacional e de execução.
da Assembléia Metropolitana, assegurada a
(Vide arts. 59, 61, 62, 63 e 64 da Lei Delegada participação do Município diretamente
nº 180, de 20/1/2011.) envolvido no processo de decisão.

Seção II Art. 10. A Assembléia Metropolitana será


composta de representantes do Estado e de
Da Assembléia Metropolitana cada Município da região metropolitana, da
seguinte maneira:
Art. 8º A Assembléia Metropolitana é o órgão
de decisão superior e de representação do I - o Estado terá como representantes quatro
Estado e dos Municípios na região integrantes do Poder Executivo, indicados
metropolitana, competindo-lhe: pelo Governador do Estado, e um
representante da Assembléia Legislativa;
I - definir as macrodiretrizes do planejamento
global da região metropolitana; II - cada Município terá como representantes
o Prefeito e o Presidente da Câmara
II - vetar, por deliberação de pelo menos dois Municipal.
terços do total de votos válidos na
Assembléia, resolução emitida pelo Conselho § 1º O voto dos representantes do Estado na
Deliberativo de Desenvolvimento Assembléia Metropolitana terá o peso
Metropolitano. equivalente à metade dos votos no Plenário,
nos termos do disposto no art. 46, § 2º, da
§ 1º A proposição de veto a resolução editada Constituição do Estado.
pelo Conselho Deliberativo deverá ser
apresentada por, pelo menos, um quarto do § 2º Os Prefeitos Municipais poderão designar
total de votos válidos na Assembléia, no prazo uma autoridade da respectiva Prefeitura para
substituí-los em suas faltas e impedimentos.
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§ 3º A participação na Assembléia Regimento Interno, para discussão de matéria


Metropolitana não será remunerada. de relevante interesse social.

Art. 11. A Assembléia Metropolitana tem a § 3º Na reunião extraordinária, a Assembléia


seguinte estrutura básica: Metropolitana somente deliberará sobre
matéria para a qual tenha sido convocada.
I - Mesa da Assembléia;
Art. 14. No exercício de suas atribuições, a
II - Plenário. Assembléia Metropolitana utilizará
instalações físicas e servidores dos órgãos e
Art. 12. A Assembléia Metropolitana
entidades relacionados com a gestão
funcionará nos termos de seu Regimento
metropolitana.
Interno, aprovado pela maioria de seus
membros, o qual deverá dispor, entre outras Seção III
matérias, sobre:
Do Conselho Deliberativo de
I - a composição, a competência e a forma de Desenvolvimento Metropolitano
eleição da Mesa da Assembléia
Metropolitana, para mandato de dois anos, Art. 15. O Conselho Deliberativo de
vedada a reeleição para o mesmo cargo no Desenvolvimento Metropolitano terá as
período subseqüente; seguintes funções:

II - o desenvolvimento de suas reuniões; I - deliberar sobre a compatibilização de


recursos de distintas fontes de financiamento
III - o processo de discussão e votação das destinados à implementação de projetos
matérias sujeitas a sua deliberação. indicados no Plano Diretor de
Desenvolvimento Integrado;
Art. 13. A Assembléia Metropolitana se
reunirá ordinariamente, independentemente II - fixar diretrizes e prioridades e aprovar o
de convocação, uma vez por ano, em dia cronograma de desembolso dos recursos da
fixado pelo Regimento Interno, e, subconta do Fundo de Desenvolvimento
extraordinariamente, mediante convocação: Metropolitano referente à sua região
metropolitana;
I - de seu Presidente, de ofício ou a
requerimento da maioria simples dos (Vide inciso XI do art. 215 da Lei Delegada nº
Prefeitos dos Municípios integrantes da 180, de 20/1/2011.)
região metropolitana;
III - acompanhar e avaliar a execução do Plano
II - do Governador do Estado. Diretor de Desenvolvimento Integrado, bem
como aprovar as modificações que se fizerem
§ 1º As reuniões da Assembléia Metropolitana
necessárias à sua correta implementação;
serão abertas ao público.
IV - orientar, planejar, coordenar e controlar a
§ 2º Por solicitação de entidades civis ou
execução de funções públicas de interesse
segmentos da sociedade, ou de ofício, poderá
comum;
ser realizada audiência pública, na forma do
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V - estabelecer as diretrizes da política tarifária (Vide parágrafo 3º do art. 1º da Lei


dos serviços de interesse comum Complementar nº 122, de 4/1/2012.)
metropolitanos;
I - promover a execução das metas e das
VI - aprovar os balancetes mensais de prioridades estabelecidas pelo Plano Diretor
desembolso e os relatórios semestrais de de Desenvolvimento Integrado;
desempenho do Fundo de Desenvolvimento
Metropolitano; II - elaborar e propor o Plano Diretor de
Desenvolvimento Integrado;
(Vide inciso XI do art. 215 da Lei Delegada nº
180, de 20/1/2011.) III - promover a implementação de planos,
programas e projetos de investimento
VII - aprovar os relatórios semestrais de estabelecidos no Plano Diretor de
avaliação de execução do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;
Desenvolvimento Integrado e de seus
respectivos programas e projetos; IV - elaborar e propor, de forma permanente,
estudos técnicos com objetivos, metas e
VIII - provocar a elaboração e aprovar o Plano prioridades de interesse regional,
Diretor de Desenvolvimento Integrado da compatibilizando-os com os interesses do
região metropolitana. Estado e dos Municípios integrantes da região
metropolitana;
Art. 16. A composição do Conselho
Deliberativo de Desenvolvimento V - propor normas, diretrizes e critérios para
Metropolitano da região metropolitana será assegurar a compatibilidade dos planos
estabelecida na lei complementar que a diretores dos Municípios integrantes da
instituir. região metropolitana com o Plano Diretor de
Desenvolvimento Integrado no tocante às
Seção IV funções públicas de interesse comum;
Da Agência de Desenvolvimento VI - manter permanente avaliação e
Metropolitano fiscalização da execução dos planos e
programas aprovados para a região
Art. 17. A Agência de Desenvolvimento
metropolitana;
Metropolitano - Agem -, vinculada ao
Conselho Deliberativo de Desenvolvimento VII - articular-se com instituições públicas e
Metropolitano da respectiva região privadas, nacionais e internacionais,
metropolitana, terá as seguintes atribuições: objetivando a captação de recursos de
investimento ou financiamento para o
(Vide parágrafo 3º do art. 1º da Lei
desenvolvimento integrado da região
Complementar nº 107, de 12/1/2009.)
metropolitana;
(Vide parágrafo 1º do art. 12 da Lei Delegada
VIII - articular-se com os Municípios
nº 179, de 1/1/2011.)
integrantes da região metropolitana, com
(Vide parágrafo 2º do art. 59 da Lei Delegada órgãos e entidades federais e estaduais e com
nº 180, de 20/1/2011.) organizações privadas, visando à conjugação
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de esforços para o planejamento integrado e funções públicas de interesse comum nas


a execução de funções públicas de interesse Regiões Metropolitanas do Estado, conforme
comum; diretrizes estabelecidas pelo Plano Diretor de
Desenvolvimento Integrado de cada região
IX - assistir tecnicamente os Municípios metropolitana, observadas as normas e as
integrantes da região metropolitana; condições gerais estabelecidas nesta Lei.
X - fornecer suporte técnico e administrativo (Vide art. 60 e inciso XI do art. 215 da Lei
à Assembléia Metropolitana e ao Conselho Delegada nº 180, de 20/1/2011.)
Deliberativo de Desenvolvimento
Metropolitano; Art. 19. A cada região metropolitana
corresponde uma subconta específica do
XI - estabelecer intercâmbio de informações Fundo de Desenvolvimento Metropolitano.
com organizações públicas ou privadas,
nacionais ou internacionais, na sua área de Art. 20. Poderão ser beneficiárias do Fundo de
atuação; Desenvolvimento Metropolitano instituições
públicas, organizações não governamentais,
XII - proceder a diagnósticos da realidade organizações sociais de interesse público,
local e de âmbito metropolitano, com vistas a empresas prestadoras de serviços públicos de
subsidiar o planejamento metropolitano; interesse comum e outras entidades
executoras ou responsáveis por estudos,
XIII - constituir e manter banco de dados com
projetos ou investimentos direcionados às
informações atualizadas necessárias ao
Regiões Metropolitanas.
planejamento e à elaboração dos programas
e planos a serem desenvolvidos; Art. 21. Constituem recursos do FDM:
XIV - auxiliar os Municípios da região I - os recursos do Estado e dos Municípios a ele
metropolitana na elaboração e na revisão de destinados por disposição legal, na
seus planos diretores; proporção de 50% (cinqüenta por cento) de
recursos do Estado e 50% (cinqüenta por
XV - colaborar para o desenvolvimento
cento) de recursos dos Municípios que
institucional dos Municípios que não
integram a região metropolitana,
disponham de capacidade de planejamento.
proporcionalmente à receita corrente líquida
CAPÍTULO IV de cada Município;

DO FUNDO DE DESENVOLVIMENTO II - as dotações orçamentárias ou as


METROPOLITANO transferências da União destinadas à
execução de planos e programas sob a
Art. 18. O Fundo de Desenvolvimento orientação do Plano Diretor de
Metropolitano - FDM -, instituído pelo art. 47 Desenvolvimento Integrado;
da Constituição do Estado, tem como
objetivos o financiamento da implantação de III - os produtos de operações de crédito,
programas e projetos estruturantes e a internas ou externas, contraídas pelo Estado
realização de investimentos relacionados a ou por Município integrante da região

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metropolitana, para financiamento de reembolsáveis e de liberação de recursos sem


funções públicas de interesse comum; retorno, em condições específicas para cada
beneficiário, observados os seguintes
IV - os retornos de financiamentos requisitos:
concedidos com recursos do FDM;
I - o programa, o projeto ou o investimento a
V - os resultados das aplicações financeiras ser financiado ou sustentado
das disponibilidades transitórias de caixa; financeiramente com recursos do FDM
deverá ser caracterizado como de interesse
VI - as dotações a fundo perdido consignadas
comum na região metropolitana;
ao FDM por organismos nacionais ou
internacionais, inclusive por organizações II - o programa, o projeto ou o investimento
não governamentais; deverá constar no Plano Diretor de
Desenvolvimento Integrado ou, na ausência
VII - os auxílios, as subvenções, as dotações e
deste, nas diretrizes metropolitanas
outros recursos.
estabelecidas para a região metropolitana;
§ 1º O FDM poderá transferir ao Tesouro
III - o programa, o projeto ou o investimento
Estadual recursos para pagamento de
deverá ser aprovado e priorizado pelo
amortização e encargos de operação de
Conselho Deliberativo de Desenvolvimento
crédito, interna ou externa, destinada ao
Metropolitano;
FDM, que vier a ser contraída pelo Estado,
segundo normas estabelecidas em IV - o beneficiário dos recursos deverá
regulamento. comprovar o cumprimento das exigências
legais referentes ao endividamento do setor
§ 2º No caso de operação de crédito contraída
público, quando pertinente;
por Município e destinada ao FDM, poderá ser
feita a transferência de recursos do FDM ao V - o programa, o projeto ou o investimento
Tesouro Municipal para pagamento de deverá ser relacionado a:
amortização e encargos correspondentes à
operação contratada, segundo normas e a) financiamento de custos referentes à
condições estabelecidas pela Assembléia elaboração de estudo ou projeto vinculado
Metropolitana da qual faça parte o Município ao Plano Diretor de Desenvolvimento
contratante da operação. Integrado;

§ 3º Os recursos mencionados nos incisos I a b) financiamento da implementação de


VII deste artigo terão vinculação específica a programa ou projeto constante no Plano
cada subconta do FDM, na forma definida em Diretor de Desenvolvimento Integrado;
regulamento.
c) pesquisa ligada a função pública de
Art. 22. O FDM, de natureza e individuação interesse comum e ao estudo de seu impacto
contábeis, será rotativo, ressalvado o disposto na qualidade de vida na região
nos §§ 1º e 2º do art. 21 desta lei metropolitana.
complementar, e seus recursos serão
aplicados na forma de financiamentos
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Art. 23. Os financiamentos concedidos e os sujeita a aprovação pela Assembléia


recursos liberados pelo FDM submetem-se às Metropolitana.
seguintes condições gerais:
§ 1º Os programas, projetos ou investimentos
I - para financiamento reembolsável: a que se refere o art. 22 desta Lei
Complementar serão submetidos à
a) o valor do financiamento corresponderá a, apreciação do Conselho Deliberativo de
no máximo, 80% (oitenta por cento) do valor Desenvolvimento Metropolitano da região
total do programa, do projeto ou do metropolitana, que deliberará sobre a
investimento; aprovação do pedido e sobre o cronograma
de desembolso.
b) o beneficiário deverá providenciar os
recursos para contrapartida, que serão de, no § 2º Uma vez aprovado o programa, o projeto
mínimo, 20% (vinte por cento) do valor total; ou o investimento, o expediente será
encaminhado ao Grupo Coordenador do
c) o prazo de carência será de, no máximo,
FDM para a execução dos procedimentos
trinta e seis meses, não podendo exceder a
administrativos pertinentes.
seis meses do prazo de conclusão dos
investimentos; § 3º É vedada a operação de crédito com
recursos do FDM para financiamento de
d) o prazo de amortização do financiamento
Municípios ou de suas entidades da
será de, no máximo, noventa e seis meses e
Administração indireta, nos termos da Lei
terá início no mês subseqüente ao do término
Complementar Federal nº 101, de 4 de maio
da carência;
de 2000.
e) os encargos financeiros referentes a juros e
Art. 24. O Grupo Coordenador do Fundo de
atualização monetária serão estabelecidos
Desenvolvimento Metropolitano é composto
em regulamento;
pelos seguintes membros:
f) a forma e a periodicidade das amortizações
I - um representante do órgão gestor, que
referentes ao principal e aos encargos
será a Secretaria de Estado de
financeiros serão definidas em regulamento;
Desenvolvimento Regional e Política Urbana -
g) a exigência de garantias obedecerá ao Sedru;
disposto nas normas legais pertinentes;
II - um representante da Secretaria de Estado
h) as penalidades a serem aplicadas nos casos de Planejamento e Gestão - Seplag;
de inadimplência ou de não-regularidade
III - um representante do agente financeiro,
fiscal serão estabelecidas em regulamento;
que será o Banco de Desenvolvimento de
II - para a liberação de recursos sem retorno, Minas Gerais - BDMG;
será feita proposta do Conselho Deliberativo
IV - um representante da Secretaria de Estado
de Desenvolvimento Metropolitano, com
de Fazenda - SEF;
condições específicas para cada proposta,

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V - dois representantes da região termos do art. 6º da Lei Complementar nº 27,


metropolitana correspondente à subconta de 18 de janeiro de 1993, devendo, para
objeto de discussão ou deliberação, a serem tanto, recorrer às medidas administrativas e
indicados pelo respectivo Conselho judiciais necessárias.
Deliberativo de Desenvolvimento
Metropolitano. § 6º O agente financeiro poderá transigir, para
efeito de acordo, com as penalidades
§ 1º A Presidência do Grupo Coordenador previstas em caso de inadimplemento do
cabe ao representante do órgão gestor. beneficiário, observados os critérios próprios
estabelecidos na regulamentação do FDM.
§ 2º As atribuições do Grupo Coordenador, do
órgão gestor e do agente financeiro serão Art. 25. Os demonstrativos orçamentários e
definidas em regulamento, observado o financeiros do FDM serão elaborados
disposto na lei complementar que dispõe conforme o disposto na Lei Federal nº 4.320,
sobre a instituição, gestão e extinção de de 17 de março de 1964, e na Lei
fundos estaduais. Complementar Federal nº 101, de 2000.

§ 3º O agente financeiro faz jus à Art. 26. O Poder Executivo expedirá decreto
remuneração de: regulamentando o Fundo de
Desenvolvimento Metropolitano.
I - 2% (dois por cento) ao ano, calculados
sobre o saldo devedor reajustado de cada CAPÍTULO V
financiamento e pagos juntamente com os
encargos financeiros referentes a juros e DISPOSIÇÕES FINAIS
atualização monetária;
Art. 27. Ficam mantidas as regiões
II - 0,5% (zero vírgula cinco por cento) do valor metropolitanas já instituídas.
referente à liberação de recursos sem retorno,
Art. 28. Esta Lei Complementar entra em vigor
a serem descontados das parcelas liberadas.
na data de sua publicação.
§ 4º O órgão gestor e o agente financeiro
Art. 29. Fica revogada a Lei Complementar nº
ficam obrigados a apresentar relatórios
49, de 23 de dezembro de 1997.
específicos à SEF e às Assembléias
Metropolitanas, na forma em que forem Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos
solicitados. 12 de janeiro de 2006; 218º da Inconfidência
Mineira e 185º da Independência do Brasil.
§ 5º O BDMG atuará como mandatário do
Estado na contratação de operações de AÉCIO NEVES
financiamento reembolsável, respeitadas as
vedações do art. 35 da Lei Complementar Danilo de Castro
Federal nº 101, de 4 de maio de 2000, e de
recursos sem retorno, com recursos do FDM, Antonio Augusto Junho Anastasia
na cobrança dos créditos concedidos e na
Fuad Jorge Noman Filho
definição da forma de aplicação das
disponibilidades transitórias de caixa, nos
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José Carlos Carvalho

Manoel da Silva Costa Júnior

Olavo Bilac Pinto Neto

Wilson Nélio Brumer

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Data da última atualização: 5/1/2012.

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Lei Complementar nº 89/2006 Bom Jesus do Amparo, Bonfim, Fortuna de


Minas, Funilândia, Inhaúma, Itabirito, Itaúna,
Moeda, Pará de Minas, Prudente de Morais,
Atenção: esta lei é estadual
Santa Bárbara, São Gonçalo do Rio Abaixo,
São José da Varginha e Sete Lagoas.

Dispõe sobre a Região Metropolitana de Belo (Parágrafo com redação dada pelo art. 1º
Horizonte. da Lei Complementar nº 124, de 17/10/2012.)

(Vide inciso I do art. 5º da Lei Complementar § 2º A Assembléia Metropolitana, por meio de


nº 107, de 12/1/2009.) resolução, assegurará a participação, no
planejamento, na organização e na execução
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS das funções públicas de interesse comum, de
GERAIS Município integrante do Colar Metropolitano
da RMBH diretamente envolvido no processo.
O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus
representantes, decretou, e eu, em seu nome, Art. 4º A gestão da RMBH compete:
promulgo a seguinte Lei:
I - à Assembléia Metropolitana;
Art. 1º A Região Metropolitana de Belo
Horizonte - RMBH -, de que trata a Lei II - ao Conselho Deliberativo de
Complementar nº 26, de 14 de janeiro de Desenvolvimento Metropolitano;
1993, passa a reger-se pelas normas
estabelecidas nesta lei complementar. III - à Agência de Desenvolvimento
Metropolitano.
Art. 2º Integram a Região Metropolitana de
Belo Horizonte os Municípios de Baldim, Belo § 1º A competência e a composição da
Horizonte, Betim, Brumadinho, Caeté, Capim Assembléia Metropolitana serão definidas em
Branco, Confins, Contagem, Esmeraldas, lei complementar específica.
Florestal, Ibirité, Igarapé, Itaguara, Itatiaiuçu,
§ 2º A Agência de Desenvolvimento
Jabuticatubas, Juatuba, Lagoa Santa, Mário
Metropolitano tem caráter técnico e
Campos, Mateus Leme, Matozinhos, Nova
executivo, e suas atribuições serão definidas
Lima, Nova União, Pedro Leopoldo, Raposos,
em lei complementar específica.
Ribeirão das Neves, Rio Acima, Rio Manso,
Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, (Vide art. 1º da Lei Complementar nº 107, de
São José da Lapa, Sarzedo, Taquaraçu de 12/1/2009.)
Minas e Vespasiano.
(Vide arts. 59, 60, 61, 62, 63 e 64 da Lei
Art. 3º O Colar Metropolitano da RMBH é Delegada nº 180, de 20/1/2011.)
composto pelos Municípios do entorno da
região metropolitana atingidos pelo processo § 3º No planejamento, na organização e na
de metropolização. execução das funções públicas de interesse
comum, os órgãos de gestão da RMBH
§ 1º Integram o Colar Metropolitano da RMBH desenvolverão ações que repercutam além
os Municípios de Barão de Cocais, Belo Vale,
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do âmbito municipal e que provoquem Art. 6º Os representantes dos demais


impacto no ambiente metropolitano. Municípios e da sociedade civil organizada a
que se referem os incisos VI e VII do "caput" do
Art. 5º O Conselho Deliberativo de art. 5º serão eleitos em Conferência
Desenvolvimento Metropolitano, cujas Metropolitana, para mandato de dois anos,
competências serão definidas em lei permitida uma recondução.
complementar específica, é composto por:
§ 1º Poderá candidatar-se a membro do
I - cinco representantes do Poder Executivo Conselho Deliberativo de Desenvolvimento
estadual; Metropolitano o cidadão metropolitano com
reconhecida idoneidade moral e com idade
II - dois representantes da Assembléia
superior a vinte e um anos.
Legislativa do Estado de Minas Gerais;
§ 2º Para os efeitos deste artigo, considera-se
III - dois representantes do Município de Belo
cidadão metropolitano aquele que resida na
Horizonte;
RMBH há no mínimo dois anos.
IV - um representante do Município de
§ 3º Os representantes da sociedade civil a
Contagem;
que se refere o caput não poderão ser
V - um representante do Município de Betim; residentes no mesmo Município.

VI - três representantes dos demais Art. 7º A Conferência Metropolitana a que se


Municípios integrantes da Região refere o caput do art. 6º será regulamentada
Metropolitana de Belo Horizonte; pelo Conselho Deliberativo de
Desenvolvimento Metropolitano e
VII - dois representantes da sociedade civil organizada pela Agência de
organizada. Desenvolvimento Metropolitano.

§ 1º As deliberações do conselho de que trata Art. 8º A atuação dos órgãos de gestão da


este artigo serão aprovadas pelo voto RMBH abrangerá:
favorável de três quartos de seus membros.
I - no transporte intermunicipal, os serviços
§ 2º Cada representante terá um suplente que, diretamente ou por meio de integração
para substituí-lo em suas ausências e física ou tarifária, compreendam os
impedimentos. deslocamentos dos usuários entre os
Municípios da RMBH, as conexões
§ 3º O Conselho Deliberativo terá um intermodais da região metropolitana, os
representante, eleito por seus pares, no terminais e os estacionamentos;
Grupo Coordenador do Fundo de
Desenvolvimento Metropolitano, previsto em II - no sistema viário de âmbito metropolitano,
lei complementar específica. o controle de trânsito, tráfego e infra-
estrutura da rede de vias arteriais e coletoras,
(Vide inciso XI do art. 215 da Lei Delegada nº compostas por eixos que exerçam a função
180, de 20/1/2011.) de ligação entre os Municípios da RMBH;

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III - as funções relacionadas com a defesa b) o gerenciamento de recursos naturais e


contra sinistro e a defesa civil; preservação ambiental;

IV - no saneamento básico: X - na habitação, a definição de diretrizes para


localização habitacional e programas de
a) a integração dos sistemas de habitação;
abastecimento e esgoto sanitário do
aglomerado metropolitano; XI - no sistema de saúde, a instituição de
planejamento conjunto de forma a garantir a
b) a racionalização dos custos dos serviços de integração e a complementação das ações
limpeza pública e atendimento integrado a das redes municipais, estadual e federal;
áreas intermunicipais;
XII - no desenvolvimento socioeconômico, as
c) a macrodrenagem de águas pluviais; funções públicas estabelecidas nos planos,
programas e projetos contidos no Plano
V - no uso do solo metropolitano, as ações
Diretor de Desenvolvimento Integrado.
que assegurem a utilização do espaço
metropolitano sem conflitos e sem prejuízo à § 1º Os planos diretores dos Municípios
proteção do meio ambiente; integrantes da RMBH serão orientados pelo
Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado
VI - no aproveitamento dos recursos hídricos,
quanto às funções públicas de interesse
as ações voltadas para:
comum.
a) a garantia de sua preservação e de seu uso,
§ 2º Os planos específicos de uso do solo que
em função das necessidades metropolitanas;
envolvam área de mais de um Município
b) a compensação aos Municípios cujo serão coordenados em nível metropolitano,
desenvolvimento seja afetado por medidas com a participação dos Municípios e órgãos
de proteção dos aqüíferos; setoriais envolvidos.

VII - na distribuição de gás canalizado, a Art. 9º A I Conferência Metropolitana será


produção e comercialização por sistema organizada pelo Poder Executivo.
direto de canalização;
Art. 10. Esta Lei Complementar entra em vigor
VIII - na cartografia e informações básicas, o na data de sua publicação.
mapeamento da região metropolitana e o
Art. 11. Fica revogada a Lei Complementar nº
subsídio ao planejamento das funções
26, de 14 de janeiro de 1993.
públicas de interesse comum;
Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos
IX - na preservação e proteção do meio
12 de janeiro de 2006; 218º da Inconfidência
ambiente e no combate à poluição, as ações
Mineira e 185º da Independência do Brasil.
voltadas para:
AÉCIO NEVES
a) o estabelecimento de diretrizes ambientais
para o planejamento; Danilo de Castro

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Data da última atualização: 13/6/2013.

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Bibliografia: CONTAGEM. Prefeitura Municipal de. Lei


Complementar Municipal nº 247, de 29 de
CONTAGEM, Prefeitura Municipal de. Lei dezembro de 2017. Dispõe sobre a
Orgânica do Município de Contagem (1990). Organização da Administração Direta e
Indireta do Poder Executivo Municipal e dá
CONTAGEM. Prefeitura Municipal de. Lei outras providências.
Municipal nº 1.611, de 30 de dezembro de
1983. Institui o Código Tributário do
Município de Contagem, Estado de Minas
Gerais.

CONTAGEM, Prefeitura Municipal de. Lei


Municipal nº 2.160, de 20 de dezembro de
1990. Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores
Públicos do Município de Contagem e dá
outras providências.

CONTAGEM, Prefeitura Municipal de. Lei


Municipal nº 3.789, de 23 de dezembro de
2003. Dispõe sobre a Política Municipal do
Meio Ambiente, seus fi ns e mecanismos de
aplicação e dá outras providências.

CONTAGEM. Prefeitura Municipal de. Decreto


Municipal nº 345, de 10 de junho de 2014.
Regulamenta o acesso à informação pública,
no âmbito do Poder Executivo Municipal, nos
termos da Lei Federal no 12.527, de 18 de
novembro de 2011, e dá outras providências.

CONTAGEM. Prefeitura Municipal de. Lei


Complementar Municipal nº 190, de 30 de
dezembro de 2014. Dispõe sobre o Código de
Posturas do Município de Contagem.

CONTAGEM. Prefeitura Municipal de. Decreto


Municipal nº 1.085, de 29 de dezembro de
2016. Regulamenta a responsabilização
administrativa de pessoas jurídicas pela
prática de atos contra a Administração
Pública, no âmbito da Administração Direta e
Indireta do Município de Contagem e dá
outras providências.

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