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São Paulo
2006
SEBASTIÃO DOS SANTOS FILHO
São Paulo
2006
Filho, Sebastião dos Santos
Condições de trabalho e agravos à saúde nas micro e pequenas
empresas da indústria moveleira no Brasil: subsídios à gestão da
saúde e segurança no trabalho / Sebastião dos Santos Filho – São
Paulo, 2006.
174 f.
Ao meu pai, Sebastião dos Santos (in memoriam), que sempre procurou nos
mostrar o caminho do saber.
Ao meu filho, Gabriel Hito dos Santos, que aos dois anos de idade mostrou ser
amigo e companheiro.
Aos meus irmãos, ao meu sogro, à minha sogra, aos meus cunhados e sobrinhos,
que souberam compreender minha ausência nas reuniões familiares.
AGRADECIMENTOS
À Heloisa, minha sogra, pela ajuda nas viagens, ao cuidar de nosso filho.
(Provérbio Chinês)
RESUMO
This work has been unchained for the ascertaining of the huge social and
economical importance of severe injuries and work accidents caused by
machines, probably unsafe and obsolete, and responsible for 25% of severe
injuries and disabilities registered in the country, having the furniture sector as the
object of the research that is formed by micro and small companies that have a
relative degree of participation in these accidents, once they constitute an
important segment of social and economical inclusion as profit generators as well
as of hand labor absorbers.
The present study is limited to micro and small organizations of furniture sector
located in Ubá/MG, Maringá and Arapongas/PR, São Bento do Sul and Bento
Gonçalves/RS, supported by the research “Work accidents in small and micro
enterprises of furniture, shoes and clothes manufacturing sectors” resulting from
the cooperation between FUNDACENTRO and SESI and supported by financial
resources from FUNDACENTRO and SEBRAE.
TABELA 12 Participação: acidentes por CNAE total e abertos por ano..... 165
TABELA 17 Variação nos tipos de acidentes por ano, por registro............ 128
TABELA 21 Registro de acidentes por ano, por faixa etária específica..... 133
TABELA 22 Registro de acidentes por faixa etária e por pólo moveleiro... 137
NR Norma Regulamentadora
1 INTRODUÇÃO................................................................................. 20
1.6 Objetivos.......................................................................................... 27
4 MATERIAL E MÉTODO................................................................... 96
ANEXOS.......................................................................................... 161
APÊNDICES.................................................................................... 170
20
1. INTRODUÇÃO
Os acidentes de trabalho, por outro lado, não estão mais associados apenas às
atividades restritas ao ambiente das empresas ou local de trabalho, assim como
os acidentes predominantes não correspondem mais àqueles relacionados
diretamente com os processos intrínsecos ao trabalho. Os riscos mais gerais aos
quais está submetida toda a população, principalmente as diversas formas de
violência crescentes nas áreas urbanas, atingem de forma indiscriminada os
trabalhadores, que tiveram seu local de trabalho ampliado para o espaço público,
acrescentando-se esses riscos àqueles inerentes aos processos produtivos
(WALDVOGEL, 2002).
22
Entre 1996 e 2003, a média anual de crescimento das exportações foi de 8,7%
(SEBRAE, 2003), gerando, desta forma, novos empregos e proporcionando um
crescimento/uma expansão cada vez maior dos pólos moveleiros.
1.5 Hipóteses
1.6 Objetivos
Berlinger (1993) relata que o processo central que influi na vida e na morte dos
seres humanos e no trabalho é, portanto, entender o significado do processo de
trabalho em geral e a forma especifica que esse processo assume na produção
capitalista, condição importante para que se possa entender a relação capital X
trabalho.
É necessário que o Estado cumpra seu papel na garantia dos direitos básicos dos
trabalhadores através da formulação e implementação de políticas e ações que
sejam norteadas por abordagens transversais e intersetoriais. Nessa perspectiva,
as ações de segurança e saúde do trabalhador exigem uma atuação
multiprofissional, interdisciplinar e intersetorial capaz de contemplar a
complexidade das relações capital X trabalho.
Tabela 1
Segundo Pastore (1998), para cada real gasto com o pagamento de benefícios
previdenciários, a sociedade paga R$ 4,00, incluindo gastos com saúde, horas de
trabalho perdidas, reabilitação profissional, custos administrativos – cálculo que
eleva um custo total para o País de, aproximadamente, 33 bilhões de reais por
ano.
trabalho começou a ser sentido tanto por empregadores como pelas companhias
de seguro, devido às pesadas indenizações. Nessa abordagem desloca-se a
intervenção antes centrada no indivíduo para a questão dos riscos existentes no
ambiente de trabalho (OLIVEIRA, 2001). Por conseguinte, a Saúde Ocupacional
passa a utilizar o enfoque da Higiene Industrial, buscando através da atuação
multiprofissional intervir nos locais de trabalho com a finalidade de controlar os
riscos ambientais, refletindo, assim, a influência das Escolas de Saúde Pública
principalmente dos Estados Unidos (MENDES e DIAS, 1991).
que estas passam a ser alvo de uma maior atenção por parte do Governo,
transformando-se pelo menos em discurso institucional até serem destinadas a
um plano secundário, quando deixam de ter importância, sem contar que, via de
regra, com proeminência das ações corretivas sobre as ações preventivas.
Para Fleury (1992), o debate sobre a reforma sanitária não chegou a configurar
um novo paradigma, mas serviu para questionar a concepção de saúde restrita à
dimensão biológica e individual, além de apontar diversas relações entre a
organização dos serviços de saúde e a estrutura social vigente. Apesar disso, não
se podem olvidar as questões que dissociam leis e decretos de suas respectivas
regulamentações para fins operacionais.
Dessa forma, a saúde passa a ser definida de uma forma mais abrangente e
tendo como fatores determinantes e condicionantes – entre outros – a
alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a
renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços
essenciais. Os níveis de envolvimento do Governo em saúde do trabalho
expressam a organização social, econômica e política do País.
Essa lei foi elaborada após a VIII Conferência Nacional de Saúde (VIII CNS),
realizada em 1986, que significou um momento de intensa mobilização popular
pela saúde no Brasil. A promulgação da Lei Orgânica da Saúde, em 19 de
setembro de 1990, atribuiu ao SUS ações de vigilância epidemiológica e sanitária
em saúde do trabalhador, possibilitando aos serviços de saúde uma ampliação da
concepção de saúde, incorporando nas suas práticas a prevenção e o controle
das doenças e dos acidentes de trabalho.
1
Disponível em: <http://www.previdenciasocial.gov.br
46
Tabela 2
Tabela 3
enquanto o Ministério do Trabalho e Emprego, por sua vez, tem como base o
risco profissional, o qual fica claro através das normatizações estabelecidas pela
Portaria 3214/78, um tanto quanto técnica, porém distante do trabalhador.
Tabela 4
N % N % N % N %
1979 2732 10.3 711742 0.4 65253 4.2 4673 58.5
1980 2758 10.4 750727 0.4 70212 3.9 4824 57.7
1981 2565 9.6 750276 0.3 71833 3.6 4808 53.3
1982 2425 9.1 741614 0.3 73460 3.3 4496 53.9
1983 2119 8.0 771203 0.3 78008 2.7 4214 50.3
1984 2218 8.3 809825 0.3 82386 2.7 4508 49.2
1985 2681 10.1 788231 0.3 85845 3.1 4384 61.2
1986 3004 11.3 811565 0.4 95968 3.1 4578 65.6
1987 3260 12.3 799621 0.4 94421 3.5 5738 56.8
1988 2850 10.7 834334 0.3 96172 3.0 4616 61.7
Total 26612 100.0 7769138 0.3 813558 3.3 46839 56.8
[
Por sua vez, a grande maioria das empresas afasta seus trabalhadores apenas
quando o período de afastamento é maior que 15 (quinze) dias. E, quando o
trabalhador retorna às suas atividades, ele é demitido, tornando-se, assim,
portador de lesão crônica originada no trabalho, o que dificulta a sua reinserção
no mercado de trabalho. Em vista dessa dificuldade, obrigado a manter a própria
vida e dos seus dependentes, o trabalhador procura o benefício previdenciário,
nascendo, dessa forma, um novo mercado: o da informalidade – o que resulta
numa legião de trabalhadores em gozo de benefício previdenciário e em exercício
de trabalhos informais, constituindo, assim, um enorme custo financeiro para a
Previdência Social, seja pelo pagamento do beneficio, seja pelo não recolhimento
à Previdência Social dos valores devidos em função do trabalho informal. Isso
constitui para o trabalhador dupla renda e faz com que ele dificulte ao máximo a
sua recuperação e o seu retorno ao trabalho formal.
61
Com efeito, essa integração de funções é tida como um grande avanço por alguns
segmentos da sociedade brasileira, sendo ardorosamente defendida na arena
política. Na realidade, em termos práticos, essa integração conceitual pouco ou
nada mudou na condução das políticas públicas e no cotidiano do cidadão.
Previdência Social, não pode ser recusada, pois tem o mesmo valor probatório
daquela providenciada pela empresa. Nada de mais faz a Previdência Social a
não ser cumprir a legislação previdenciária contida na Lei 8213/91.
66
¾ Tecnologia obsoleta
Tabela 5
Embora os dados sejam antigos, visto que datam do último censo industrial do
IBGE, realizado há 16 anos, ainda se afirma que a indústria brasileira de móveis é
constituída por aproximadamente 13.500 micro, pequenas e médias empresas,
que empregam cerca de 185 mil pessoas (BNDES, 2002). De acordo com a RAIS
(2003), a indústria brasileira de móveis é formada por mais de 16.112 micro,
pequenas e médias empresas de capital nacional em sua maioria, que geram
mais de 189.372 empregos. A Tabela 6, a seguir, mostra o número de empresas
e pessoas empregadas no setor moveleiro por estado, o que demonstra, por si só,
a enorme capilaridade desse ramo industrial.
70
Tabela 6
A Tabela 7, por sua vez, mostra, por estado, a realidade dos pólos moveleiros, o
número de empregados e os principais mercados.
Tabela 7
Tabela 8
Tabela 9
INDICADORES
Tabela 10
INDICADORES
3611-fab.
móveis 26,55 1,33 23,30 25,67 8,37 3,15 64,50
de
madeira
3612-fab.
móveis 22,13 1,52 18,69 20,27 11,26 5,09 60,05
de
metal
3612-fab.
móveis 19,75 1,23 16,34 17,30 27,24 13,79 68,28
de
metal
A maior parte da demanda por madeira está no setor da construção, que, apesar
de consumidor do produto, coloca pouca ênfase na qualidade ou no fornecimento
ambientalmente correto.
planeta – o que as levaria a aumentar sua percepção de que este representa uma
convenção de mercado, influenciando os parâmetros da competição num
mercado globalizado. Para ter uma participação efetiva no mercado nesse
contexto globalizado, as indústrias deveriam buscar opções tecnológicas mais
amenas, assim como procurar meios para reforçar relações de benefício mútuo
com as comunidades vizinhas (VINHA, 2000).
Apesar disso, o setor vem absorvendo tecnologias. Santa Rita (2003), ao analisar
as características estruturais do complexo industrial, ressalta que, de forma
similar a outras indústrias, a cadeia produtiva da madeira tem passado por
transformações em seus processos produtivos, refletidos em suas técnicas de
organização industrial e em equipamentos microeletrônicos. Utilizando como
matéria-prima principal em seus produtos a madeira maciça ou chapas de
madeira reconstituída, a indústria moveleira depara-se, em seus processos
produtivos, com volumes cumulativos de resíduos que causam impactos
ambientais significativos.
83
Segundo Cline (1992), cada tipo de resíduo de madeira poderá ser reutilizado
pela indústria do reaproveitamento de forma especifica. Os resíduos de madeira
podem ter diversas aplicações desde que sejam observadas suas características
e a viabilidade econômica e socioambiental do destino adotado.
A verificação de melhoria contínua deve ser feita com indicadores objetivos para
medir regularmente o desempenho da saúde e segurança em relação aos
objetivos (OLIVEIRA, 2005). Quando forem observadas não-conformidades,
devem ser adotadas ações corretivas para reduzir as conseqüências das mesmas
e a possibilidade de que voltem a ocorrer. Sempre que possível devem ser feitas
análises para determinar as causas da não-conformidade. Devem ser feitas
previsões para a melhoria contínua das medidas de saúde e segurança com base
em lições aprendidas, no benchmarking e em novas tecnologias (OLIVEIRA,
2005). A investigação de lesões, doenças e situações de quase perda deve ser
feita por uma equipe multidisciplinar competente, assim como deve guiar a futura
redução de riscos e servir de base para a melhoria contínua da saúde e da
segurança.
Esse quadro mundial cobre, porém, uma enorme disparidade entre os países.
Coeficientes nacionais de morte ocupacional em alguns países em
desenvolvimento são 20, 30 vezes maiores do que em alguns países
industrializados. Essa disparidade é incompatível com as expectativas da
globalização, em particular, com o aumento recente da mobilidade internacional
das empresas e de consórcios entre empresas de países industrializados e em
desenvolvimento, que transferem para os países em desenvolvimento a sua
produção suja, ou seja, a parte ruim da operação industrial, confiantes em que as
legislações locais não são tão eficientes para a fiscalização dos ambientes de
trabalho. Nos países de origem ficam apenas as produções mais limpas, menos
agressivas ao ser humano e ao meio ambiente.
A OIT, por sua única estrutura tripartite e seu singular papel normativo, tem feito
esforços importantes através de convenções e recomendações, de códigos de
práticas e sistemas de informações apoiadas numa rede de entidades nacionais,
de muitas publicações e da cooperação técnica envolvendo diversas entidades
nacionais e algumas internacionais, em particular, a Agência Internacional de
92
O modelo atual de PPRA define como foco central das atenções dos profissionais
que o realizam os riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho. Essa mudança na forma de avaliação e de modelo de
prevenção dos riscos é que possibilitará às empresas a implantação de um
sistema de gestão voltado para a segurança e saúde do trabalhador, já que esses
sistemas utilizam programas e ferramentas de prevenção para a busca da
melhoria contínua dos ambientes de trabalho. Segundo Oliveira (1999), a
aplicação do ciclo PDCA, em todas as suas fases, e o conseqüente realinhamento
das atividades de segurança e saúde do trabalhador necessitam das premissas
de que gerenciar é um procedimento complexo, afeto à mente, distante do ato de
“fazer”, e o conhecimento aprofundado do processo é o ponto de partida para
qualquer incursão no terreno gerencial. Não é fácil substituir o comportamento de
um adulto que vinha executando uma tarefa da mesma forma há anos e anos por
um outro considerado mais técnico e científico. Por outro lado, a participação dos
trabalhadores, seja na identificação de riscos, seja na discussão de medidas de
controle, é decisiva na aplicação do método PDCA (Planejar, Desenvolver,
Checar, Auditar).
94
Definir novas
metas Qual é o objetivo ?
Definir Metas e
Definir ação Meios
corretiva
A P
Analisar os C D Comunicar/Treinar os
envolvidos
desvios
4. MATERIAL E MÉTODO
Em relação aos seus objetivos gerais, esta pesquisa poderia ser classificada
como descritiva, na medida em que focaliza as características de um determinado
grupo em termos socioeconômico, demográfico e epidemiológico. Todavia, como
ela vai além da simples análise de relações entre variáveis, buscando determinar
a natureza dessas relações, tem-se aqui um caso particular, no qual a pesquisa
descritiva se aproxima da explicativa, ou seja, na medida em que busca identificar
os “fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos”
(GIL, 1999, p. 42). Ademais, bifurca-se em duas dimensões: uma teórica, outra
prática (VERGARA, 2000). De dimensão teórica porque considera as nuances
interdisciplinares na compreensão dos determinantes dos acidentes de trabalho
nas PME, ou seja, atém-se a especificidades que se remetem a questões de
cunho mais epistemológico. De dimensão aplicada porque busca gerar subsídios
à melhoria dos sistemas de gestão em saúde ocupacional que resultem em ações
preventivas mais efetivas em termos de eficiência e eficácia, concretamente
direcionadas ao setor moveleiro do País.
“a) explorar situações da vida real cujos limites não estão claramente definidos;
O processo de escolha dos municípios que fizeram parte desta pesquisa contou
com a pesquisa exploratória como meio de conhecer e selecionar os casos mais
relevantes em termos de concentração das micro e pequenas empresas do setor
moveleiro nos estados e municípios brasileiros, através de registros da Relação
Anual de Informações Sociais (RAIS, 2003).
Com base na definição acima, foram considerados, para fins deste trabalho, os
estabelecimentos com até 99 empregados, uma vez que o universo da pesquisa
se concentra nas micro e pequenas empresas.
Geografia
Unidade da federação.
Estabelecimento
Setor
A seleção dessas empresas teve por base o cadastro nacional de pessoa jurídica
(CNPJ) inscrito na Comunicação de Acidente do Trabalho, no campo referente ao
CNPJ da empresa onde efetivamente ocorreu o acidente de trabalho.
Além dos dados existentes nas CAT, foi analisada e transcrita para o formulário
(ANEXO A) toda documentação que pudesse ser anexada aos respectivos
processos – laudos médicos, boletins de ocorrência policial, certidões de óbito,
certidões de casamento, xerox da carteira profissional, carteiras de identidade e
outros – e servisse de fonte de informação. A intenção era coletar o máximo de
informações que pudessem fazer parte do processo na Previdência Social e que
não estavam registrados nas CAT. Enfim, foram preenchidos todos os campos
que porventura estivessem em branco nas CAT ou não existissem.
A transcrição de dados da CAT foi realizada de forma manual por equipes móveis
de coletores previamente selecionados e capacitados para esse fim. A seleção
dos coletores firmou-se em suas experiências profissionais e na formação
104
A busca ativa de cada acidente de trabalho foi efetivada através do Sistema Único
de Benefícios da Previdência Social e comparada com os acidentes de trabalho
que geraram benefícios previdenciários. Feito o cruzamento das informações
contidas no Sistema Prisma da Previdência Social com as informações dos
arquivos, encontraram-se incorreções, que foram prontamente corrigidas. Fez-se
ainda o cruzamento de informações geradas em relatórios próprios do Sistema
Prisma, tais como:
¾ Número do processo
¾ Agência/Posto
¾ Tipo de CAT
¾ Razão Social/Nome
108
¾ CNAE
¾ Telefone
¾ Aposentado
¾ Agente causador
¾ Observações do pesquisador
Inicialmente foram coletadas 3541 CAT, que passaram por um processo de critica
e revisão. Destas, 99 foram descartadas, por não preencherem os critérios
analisados (Tabela 11 a seguir).
110
Tabela 11
Entende-se por taxa de letalidade o maior ou menor poder que tem o acidente de
ter como conseqüência a morte do trabalhador acidentado. É um bom indicador
para medir a gravidade do acidente. O coeficiente é calculado pelo número de
óbitos decorrentes dos acidentes de trabalho e o número total de acidentes,
conforme descrito a seguir.
2500
2000
1500
1000
500
0
0 2010-9 2021-4 2029-0 3611-0 3612-9 3613-7 3614-5 7450-0 7499-3 Sem
Resposta
3000
2454
2500
2000
1500
1000
346 369
500 272
1
0
S/Especificação 43 (RG) 41 (PR) 31 (MG) 42 (SC)
Acidentes
2500
2000
1500
1000
500
0
43 (RG) 41 (PR) 31 (MG) 42 (SC)
Quanto ao local de registro dos acidentes, aqui referidos aos municípios segundo
as suas respectivas unidades da federação, o pólo moveleiro de São Bento do Sul
foi o que apresentou maior número de acidentes do trabalho, enquanto nos
demais pôde-se observar uma igualdade mediana no registro dos mesmos
(Gráfico 9).
2500
2000
1500
1000
500
0
sem especificação Minas Gerais Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
Outros Empregador Prestadora Em via Pública Área Rural
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
TOTAL S/Especificação 2002 2003 2004
100,00%
90,00%
80,00%
70,00%
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
TOTAL S/Especificação 2002 2003 2004
Sem 1 44
especificação
Empregador 13 362 56 238 2450 267
Sindicato 1 1 4
Médico 3
Segurado ou 2
Dependente
Autoridade
Pública
TOTAL 13 366 56 239 2496 271
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
Total sem especificação 2002 2003 2004
2500
2000
1500
1000
500
0
sem Ubá Maringá Arapongas São Bento do Bento
especificação Sul Gonçalves
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
Total S/Espec. Típico Doença Trajeto
Como o local do acidente de trabalho (empresa) não foi preenchido em 6,71% dos
casos (Gráfico 15), optou-se pelo cadastro nacional de pessoa jurídica.
122
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
S/Espec. Estabelecimento Empresa que Em Via Pública Em Área Rural Outros
da Empregadora presta Serviço
TOTAL Percentual
Tabela 14
Distribuição por Ano dos Acidentes de trabalho Distribuídos pela Situação Geradora
2500
2000
1500
1000
500
0
S/Especificação Ubá M aringá A rapo ngas São B ento do Sul B ento Go nçalves
Máquinas Div. Corpo Estranho Queda DORT Ruído Ocupacional Sem Especificação
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
S/Especificação Ubá Maringá Arapongas São Bento do Bento
Sul Gonçalves
Tabela 15
16,00%
14,00%
12,00%
10,00%
8,00%
6,00%
4,00%
2,00%
0,00%
2002 para 2003 2003 para 2004 2002 para 2004
Geral
trabalho no que diz respeito tanto ao seu correto diagnostico médico e/ou
reconhecimento pericial quanto – e, por conseguinte – ao seu registro adequado
como acidente de trabalho. Por sua vez, os acidentes de trajeto vêm
apresentando uma trajetória de crescimento nas estatísticas, o que demonstra a
importância do espaço extramuro na geração dos acidentes de trabalho
(WALDVOGEL, 2002). Já os acidentes do trabalho tipo estão em crescimento
contínuo no período avaliado, mostrando a importância de políticas públicas
especificas para a saúde do trabalho no ramo moveleiro (Tabela 17).
Tabela 17
Doença 77 2 31 25 19
Trajeto 192 2 52 57 81
Tabela 20
Numa distribuição por faixa etária, a cada 5 anos, nota-se, para os registros de
acidentes no trabalho na indústria moveleira, nos três anos abrangidos pela
132
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
S/especif. 0-18 19-23 24-28 29-33 34-38 39-43 44-48 49-53 54-58 59-63 64-68 69 acima
TOTAL Acidentes
Tabela 21
Com relação aos menores de 18 anos, estes constituem uma pequena parcela
para o total de acidentes do trabalho registrados. O pólo moveleiro de Arapongas
apresentou maior participação proporcional de jovens menores de 18 anos de
idade entre 2002 e 2004 (12 registros de 240 ocorrências no pólo = 5,00%),
embora registrasse 12 acidentes nessa faixa etária em 2003. No entanto, entre os
jovens trabalhadores da indústria moveleira que registraram acidentes de trabalho
entre 2002 e 2003, nota-se uma redução nesse período, que passou de 3,88%
para 1,96%.
134
45
40
35
30
25
20
15
10
0
2002 2003 2004
3,00%
2,50%
2,00%
1,50%
1,00%
0,50%
0,00%
Percentuais
Gráfico 20: Representação gráfica da participação das faixas etárias até 18 anos
nos acidentes de trabalho registrados por ano
Fonte: Pesquisa Fundacentro, Sesi, 2006 (Dados preliminares).
100,00%
90,00%
80,00%
70,00%
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
S/especif. 2002 2003 2004 TOTAIS
60
54,00
50
44,25
40
30
20
9,35
10 4,89
3,54
0
Ubá Maringá Arapongas São Bento do Sul Bento Gonçalves
Proporção
A distribuição por idade e sexo fica assim: as faixas etárias mais representativas
são 24 – 28 anos e 29 – 33 anos, tanto para o sexo masculino quanto para o sexo
feminino, com predominância do sexo masculino (Gráfico 23 a seguir).
137
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
S/especif. 0-18 19-23 24-28 29-33 34-38 39-43 44-48 49-53 54-58 59-63 64-68 69 acima
Gráfico 23: Representação gráfica da participação dos sexos por faixa etária
Fonte: Pesquisa Fundacentro, Sesi, 2006 (Dados preliminares).
Por cada pólo moveleiro tem-se a distribuição dos acidentes por idade e sexo,
conforme a Tabela 22.
Tabela 22
Registro de Acidentes por Faixa Etária e por Pólo Moveleiro
Faixa Pólo Moveleiro Totalização
Etária
s/especific. Ubá Maringá Arapongas São Bento Bento Gonç
NI M F NI M F NI M F NI M F NI M F NI M F NI M F
S/especif. - -
- - - 7 - 1 - - 6 1 2 23 4 - 9 2 3 45 7
0-18 - -
- 1 - - 12 - - - - 12 2 52 9 1 7 2 3 84 11
19-23 -
- 1 - - 25 1 - 7 - 24 5 5 377 75 1 33 8 6 467 89
24-28 659
- 4 - - 64 1 - 16 1 1 36 3 16 495 147 - 44 8 17 160
29-33
- 1 - - 50 2 - 8 - 1 33 6 9 364 72 1 29 13 11 485 93
34-38 -
- 1 - - 58 1 - 10 - 37 5 3 219 37 1 25 6 4 350 49
39-43 -
- 2 - 1 53 1 - 4 - 18 2 6 172 37 - 23 9 7 272 49
44-48 -
- 1 - 2 42 - - 4 - 24 1 4 161 19 - 21 6 6 253 26
49-53 - -
- 1 - 1 27 - - 2 - 11 3 83 11 - 9 1 4 133 12
54-58 - -
- 1 - - 9 2 - - - 6 - 49 2 - 9 4 - 74 8
59-63 - - - - - -
- - - 6 - - 2 - 3 - 26 - - - 37
64-68 - - - -
- - - 1 - - - - 2 - 8 1 - - - 11 1
69 acima - - - - -
- - - - - - - 2 - 3 1 - - - 5 1
TOTAIS.
- 13 - 4 354 8 1 53 1 2 214 23 50 2.032 415 4 209 59 61 2.875 506
Tabela 23
s/especificação - 1 1 - 2 6
Ubá 14 53 24 14 65 196
Maringá 1 6 5 3 6 38
Arapongas 3 41 30 18 13 135
São Bento do 136 274 348 186 153 1.399
Sul
Bento Gonçalves 2 42 32 10 5 180
TOTAIS. 156 417 440 231 244 1.954
2000
1800
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
Diversas partes Membro Superior Membro Inferior Tronco Cabeça Mãos
Especificamente
Gráfico 24: Representação gráfica das partes do corpo atingidas, por pólo
moveleiro. Totais da pesquisa
Fonte: Pesquisa Fundacentro, Sesi, 2006 (Dados preliminares).
Bento do Sul são cidades planas, e o meio de transporte mais utilizado pelos
trabalhadores é a bicicleta. Já Bento Gonçalves possui morros e elevações,
condição topográfica que favorece o uso de veículos automotores do tipo
motocicleta. Não foram observados acidentes de trajeto envolvendo veículos
automotores do tipo carro de passeio, fato provavelmente relacionado com o
baixo poder aquisitivo da classe trabalhadora na indústria moveleira. O ônibus é
outro meio de transporte bastante utilizado pelos trabalhadores dos pólos
moveleiros, quando não se anda a pé (Gráfico 25).
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Bicicleta Ônibus Moto A pé
Acidentes
35
32,11
30
25
20
14,92
15
10
4,65
5
0
Taxa de Incidência Acumulada Taxa de Mortalidade Taxa de Letalidade
Indicador Médio 2002 CNAE 3611 e 3612 Indicador Médio 2003 CNAE 3611 e 3612 Total Registros GERAL
2
Disponível em:< http://www.previdenciasocial.gov.br/pq secundarias/previdencia social 13 07-
B.asp
3
DIB-DCB: Data de Início do Benefício – Data de Cessação do Benefício(MPS/1991)
143
2500
2000
1500
1000
500
0
S/Especificação Ubá Maringá Arapongas São Bento do Sul Bento Gonçalves
Gráfico 33: Representação gráfica dos afastamentos por tempo, por pólo
moveleiro. Dados extraídos da pesquisa pelo DCB – DIB
Fonte: Pesquisa Fundacentro, Sesi, 2006 (Dados preliminares).
144
100,00%
90,00%
80,00%
70,00%
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
Sem Especificação Inicial Reabertura Comunicação de Óbito
Sem Especificação Ubá Maringá Arapongas São Bento do Sul Bento Gonçalves
80,00%
70,00%
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
Sem Ubá Maringá Arapongas São Bento do Bento
Especificação Sul Gonçalves
Por sua vez, os acidentes tipo têm uma característica bastante peculiar: a lesão
concentra-se basicamente nos membros superiores. Chamou a atenção do
pesquisador a grande quantidade de acidentes associados a corpos estranhos
147
6. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
O estudo dos acidentes de trabalho nos pólos moveleiros, realizado com base nos
registros administrativos (CAT), estão longe de representar a totalidade das
ocorrências desses acidentes, embora constituam uma importante amostra e
fonte de informação ainda não exaustivamente explorada.
Com relação à saúde do trabalho, muito há por ser feito, apesar das conquistas
até o presente momento, que resultaram na melhoria da qualidade de vida e da
saúde de alguns segmentos de trabalhadores. Para isso, é necessário olhar esse
fenômeno de forma globalizante, multi e inter disciplinar, por meio de uma
abordagem que extrapole as dimensões econômicas e sociais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPANHOLE, A.; LOBO, H. Consolidação das Leis do Trabalho. 103ª ed. São
Paulo: Ed. Atlas, 2000.
DIAS, Elizabeth Costa. Atenção à saúde dos trabalhadores no setor saúde (SUS),
no Brasil: realidade, fantasia ou utopia? 1994. Tese (Doutorado em Saúde
Coletiva) – Departamento de Medicina Preventiva e Social, Faculdade de
Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
ESPANHA. Derecho español del trabajo. Espanha: Editorial Labor, 1936, p.9.
GIL, Antonio C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª ed. São Paulo: Atlas,
1999.
GONZAGA, P. Perícia médica da Previdência Social. 2ª ed. São Paulo: Editora Ltr
2001. 294 p.
SHERIQUE, J. Aprenda como fazer PPRA, PCMAT, MRA. São Paulo: Editora Ltr.
2002. 178 p.
VIANNA, S. Instituições de direito do trabalho. 20 ed. São Paulo: Ltr. 2002, v.I.,
p.101.
ANEXOS
162
ANEXO A
FORMULÁRIO - FRENTE
164
FORMULÁRIO – VERSO
165
ANEXO B
Tabela 12
Participação Acidentes por CNAE Abertos por Ano
0111-2 1 0,03% - 1 - -
0211-9 2 0,06% - 1 - 1
0212-7 1 0,03% - - 1 -
0213-5 7 0,20% - 1 6 -
1000-6 4 0,12% - - 1 3
1110-0 9 0,26% - 3 1 5
1322-6 1 0,03% - 1 - -
1600-4 1 0,03% - - 1 -
1721-3 1 0,03% - - 1 -
1821-0 1 0,03% - 1 - -
1910-0 5 0,15% - 2 2 1
1929-1 1 0,03% - - 1 -
2010-9 74 2,15% 1 22 35 16
2021-4 117 3,40% 1 3 43 70
2022-2 5 0,15% - 2 2 1
2023-0 8 0,23% - 1 6 1
2029-0 31 0,90% - 13 7 11
2110-5 1 0,03% - - 1 -
2131-8 5 0,15% - - 5 -
2141-5 1 0,03% - - - 1
2310-8 1 0,03% - 1 - -
2330-2 1 0,03% - - 1 -
2519-4 1 0,03% - 1 - -
2611-5 1 0,03% - - 1 -
2649-2 2 0,06% - - 1 1
2843-6 1 0,03% - - - 1
2892-4 2 0,06% - - 2 -
2899-1 4 0,12% - 1 1 2
2940-8 1 0,03% - - 1 -
2969-6 2 0,06% - - 2 -
3111-9 1 0,03% - - - 1
3612-9 95 2,76% - 37 24 34
3613-7 17 0,49% - 4 5 8
3614-5 22 0,64% - 4 6 12
3697-8 11 0,32% - 8 3 -
3699-4 16 0,46% - 3 5 8
4011-8 6 0,17% - 1 3 2
5010-5 1 0,03% - 1 - -
5149-7 2 0,06% - 1 - 1
5153-5 4 0,12% - 2 1 1
5155-1 1 0,03% - - 1 -
166
5243-4 3 0,09% - 1 1 1
5244-2 6 0,17% - 1 3 2
5249-3 2 0,06% - - 2 -
5521-2 1 0,03% - - 1 -
6026-7 3 0,09% - - 3 -
6311-8 1 0,03% - - - 1
6312-6 1 0,03% - - 1 -
7032-7 1 0,03% - - - 1
7430-6 2 0,06% - - 1 1
7499-3 66 1,92% - 8 23 35
9000-0 1 0,03% - - - 1
Sem Resposta 80 2,32% 2 29 22 27
ANEXO C
Tabela 16
ANEXO D
Tabela 18
PÓLO MOVELEIRO
Agente Causador São Bento do Bento Totais
s/espec. Ubá Maringá Arapongas
Sul Gonçalves
Máquinas Diversas 2 37 10 24 260 53 386
Ferramentas/Componentes 2 13 10 16 408 25 474
Prensa 2 2 2 9 86 19 120
Tupia - 42 - 4 65 5 116
Serras 1 65 9 28 235 34 372
Plaina - - 2 - 41 3 46
Lixadeira 1 8 - 1 57 12 79
Seccionadora - 4 - 3 2 2 11
Impressora - 6 - - 11 1 18
Desempenadeira - 9 2 - 3 - 14
Fresa - 2 1 - 54 3 60
Furadeira - 9 - 10 105 11 135
Filetadeira - 5 - - - - 5
Desengrossadeira - 2 - - - - 2
Destopadeira - - - 1 50 1 52
Total Agente Máquinas... 8 204 36 96 1.377 169 1.890
Percentual.......................... 0,23% 5,93% 1,05% 2,79% 40,01% 4,91% 54,91%
ANEXO E
Tabela 19
% %
3.442 1.890
Ferramentas/Componentes 474 13,77% 25,08%
Máquinas Diversas 386 11,21% 20,42%
Serras 372 10,81% 19,68%
Furadeira 135 3,92% 7,14%
Prensa 120 3,49% 6,35%
Tupia 116 3,37% 6,14%
Lixadeira 79 2,30% 4,18%
Fresa 60 1,74% 3,17%
Destopadeira 52 1,51% 2,75%
Plaina 46 1,34% 2,43%
Impressora 18 0,52% 0,95%
Desempenadeira 14 0,41% 0,74%
Seccionadora 11 0,32% 0,58%
Filetadeira 5 0,15% 0,26%
Desengrossadeira 2 0,06% 0,11%
TOTAIS................................ 54,91% 100,00%
APÊNDICES
171
APÊNDICE A
35 33,11
30
25
20
14,72
15
10
4,76
5
0
Taxa de Incidência Acumulada Taxa de Mortalidade Taxa de Letalidade
Indicador Médio 2002 CNAE 3611 e 3612 Indicador Médio 2003 CNAE 3611 e 3612
total Registros GERAL
APÊNDICE B
30
25
20
16,3
15
10
4,45
5
2,73
0
T axa de Inciência A cum ulada T axa de M ortalidade T axa de Letalidade
Indicador M édio 2002 C N A E 3611 e 3612 Indicador M édio 2003 C N A E 3611 e 3612 P ólo de U bá
APÊNDICE C
30
25
20
15
10 8,51 8,33
7,09
0
Taxa de Incidência Acumulada Taxa de Mortalidade Taxa de Letalidade
Indicador Médio 2002 CNAE 3611 e 3612 Indicador Médio 2003 CNAE 3611 e 3612
Pólo de Arapongas
APÊNDICE D
30
25
20
15
10
5
1,98
0 0
0
Taxa de Incidência Acumulada Taxa de Mortalidade Taxa de Letalidade
Indicador Médio 2002 CNAE 3611 e 3612 Indicador Médio 2003 CNAE 3611 e 3612 Pólo de Maringá
APÊNDICE E
120
97,63
100
80
60 50,85
40
20
5,24
0
Taxa de Inciência Acumulada Taxa de Mortalidade Taxa de Letalidade
Indicador Médio 2002 CNAE 3611 e 3612 Indicador Médio 2003 CNAE 3611 e 3612
Pólo de São Bento do Sul
APÊNDICE F
30
25
20
15
10 8,75
0 0
0
Taxa de Incidência Acumulada Taxa de Mortalidade Taxa de Letalidade
Indicador Médio 2002 CNAE 3611 e 3612 Indicador Médio 2003 CNAE 3611 e 3612
Pólo de Bento Gonçalves