•

ula es re
Marcelo Cassaro
Rogério Saladino
J.M.Trevisan

aqi"f"O
scan
 Criação e Desenvo lvimento para 020:
Marcelo Cass.'lro, Rogério Saladino e ).M.Trevisan.
Arte: Elica Awano, EriOI Il0 rita, Eduardo Francisco, Marcelo Cassaro,
) oe Prado e André Vazzios.
Diagramação: Marcelo Cassa ro e Guilhennc Dei Svaldi.
Capa: EriG' Ilorita e Ricardo Riamonde.
Conto Introdutó rio: ).M.Trcvisan.
Revisão: G ustavo Bf"du ne r e PI I Silveira.
Baseado nas regras do jogo DII!lgtoflS e::..... Dmg.ms © criado por Gary Giga.x e
Dave Arneson , e DU!lgtolfS & Drt{o/'flS © criado por )onathan Tweet,
Monte Cook, Skip Will iams, Richard Baker e Peter Adkison.
"d20 System e O logo "d20 System" são marcas registradas da Wizards of
M

the Coast, e 5.(10 usados de 'l<...'Ordo ('Om o d20 Syste m License versão 3.0.
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Todo o conteúdo Open Game é explicado na página 11.
Esta é uma obra de fi cç.':.1o. Qua lquer semelhança com lugares,
organi7..açães e pessoas vivas ou mortas é mem coincidência
Ce também urna grande infelicidade.. .).

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a ser criados no futuro sem au toril;tÇão prév ia. por escrito. da editora.
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ISIJN: 85-89139·13-X
Publicado em novembro de 2005
CIP· BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLI CAÇÃO
BlBLIOTECÁRlA RESI'ONSÁ VEL: Denise Selbach Machado CRR-lonZO

C343tm Cassaro. Marcelo

Tormenta D20 s)'stcm: guia do mestre I Marcelo Cassam. Rogério
Saladino leI J. M Trevisan: 3I1e de Erica Awano let al.): revisàode Gui-
lherme Dei Svaldi: conto de introdução de J.M.Trevisan. - -- Pono Ale-
gre: Jambô. 2005.
17p. i!.

I. Jogos e lctTônicos - RPG. I. Marcelo CIlSSllro.

II . Rogério Saladino. III . J. M. Trevisan. V. Dei Svaldi. Guilhenne. V I.
Título.

C DU 794:681.31(D20)
 A Grande Academia Arcana ........ 44 P arte 5: Criaturas ................................ 97

Sumário A Pequena Tamu-ra .................... 45

A Favela dos Goblins ............... .. . 47
A Pequena Colina ..... .. ... ........ ...... 47
Subtipos Elementais ......
Criaturas do Livro dos Monstros .......
.. .. .. .. .

Tipos de Criatura .........................

97
98
98
A Tormenta Ataca de N ovo .................... 7
Além do Reinado .............................. 47 Criaturas ........................... .. 98
O que é Tomlenta D20 ... .... ... ... ....... 10
O Rio dos Deuses ....................... 47 Modelas .................. ... .. ....... ... .. . 108
Sobre a VersãçJ3.5 ... .... ..................... 10
A Grande Savana ....... .. .... .. .. .. ..... 47 ovas Criaturas .... ........ .. ............... 108
Outros Títulos.... ............... ............... 11
O Deserto da Perdição ................ 48 Abelha-Grifo ............................ 108
ücença Abelta ................ .. ...... ... ... ... . 11
As Montanhas Sanguinárias ......... 48 Asa-Assassina . ............ ............. 109
P arte 1: O Mund o de Arton .................. 13
Galrasia ...................... .... .. .. ... ...... 48 CanáIios-clo-Sono ................. ..... 109
Um Mundo de Problemas .......... .... ... 13
O MarNegro .. .. .. ......................... 51 Carrasco de Lena .............. .. 109
Um Mundo de Cidades ......... ............ 13
O Mar do Dragão-Rei ................. 51 CavaloGlacial ......... .. .. .. ........... 110
Um Mundo de Muitos Povos ............ 14
O Oceano .......... .. .... .. .. ........ 51 Corcel do Deserto ..................... 11 O
Um Mundo de Tomlenta .......... .. .. .. .. . 14
P arte 2: Conquista ........................ ....... 53 Demônios da Tormenta ............. 110
E, Acima de Tudo,
A Profecia ............................... ... .. .... 53 Kanatur ..... ................ ...... 112
um Mundo de Heróis ................... ..... 15
Thwor IronJ1st ........ . ....................... 54 Tai-Kanatur ......................... 113
UmaLinhadoTempoParcial ... ... .. ... 16
O Primeiro Massacre . ............ 54 Yongey-Ahruk .... .. ..... 113
O Reinado.... .. .. ... .. .... .. ... . .. .. ... .. . ... . ... 17
Elfos e Hobgoblins ............ 55 Tal1ab-Krar ................. ...... 114
Princesa Fugitiva .......................... 18
A Aliança Negra ................ ............. .. . 55 Fil-Gikin1 .... ... ... .... ............ ... 115
O Triãngulo de Ferro ................... 18
A Ascensão de Ragnar ... ... .. ... .. ... ...... 56 Kaatar-Niray .. .. .................... 115
A Grande Batalha ..................... .. . 18
Khali.for: a Última Barreira .... ... .......... 57 Shimay.......... .. .... .. . .. 116
Reencontro com VaIkaria .. ......... .. . 20
A Queda de Khali.for .............. .... .. .. ... 57 Colosso da Tormenta ............ 116
Sistema de Govemo .................... 20
A Situação Atual ..... .. .. ... ... ... ............. 58 Shinobi .... .......................... ... 117
Idioma ........................................ 21
P arte 3: O Terror Vem d o Céu .............. 61 Dragão-do-Deserto .................... 118
As Nações do Reinado .. ...... ... ........... 21
Tormenta em Tamu-ra ..................... 61 Dragoa-Caçadora .......... .............. 119
Deheon .... .. ................................. 21
Áreas de Tormenta ............... ... ... .. .... . 62 Enfermeira ............................... 120
Ahlen .............. ............................ 21
Clin1a Mortal ...... .. .. .. ...... ............ ....... 62 Fera-Cactus .. .. ........................... 120
Bielefeld ... ... ...... .... ... .... .. ... .... ...... . 22
Efeitos da Tormenta ......................... 64 Fem-Coral ................................. 122
Callistia ....................................... 23
Habitantes da Tormenta .. .. .. .... ........ . 64 Fofo ............... .. ...... 123
Collen .......................................... 23
A Tormenta Avança ........ .. ................ 64 Gafanhoto-Tigre ....................... 123
Doherinlm .................................. 24
A Batalha de Amarid .. .. .. .. .. ............... 65 Golfinho .. .. .............................. 124
Fortuna .......... .. ... ........... .. .. .. ....... 25
l.ordes da Tormenta .......................... 66 Kill'bone .................................... 124
Hffihey ... ... .. ..... ... .. ... .. ................ 25
P arte 4: Lend as .................................... 69 Lobo-das-Cavemas ................... 125
Hongui ....................................... 26
Aleph Olhos Vermelhos .. .. .... .. .. .... .. .. 69 MastirndeMegaIon .................... 125
Khubar ........................................ 26
Anclrus o Aranha .............................. 70 M~dásipo ................................ 125
l.omatubar .. .... .. ... .. ..................... 27
Arkam Braço-Metálico .... .. ... ...... ........ 71 Pantera-do-Vidro ....................... 126
Montanhas Uivantes ......... .. ..... .. .. 28
l3eh.JIw .... .. .. .................................... 71 Pássaro do Caos ............ .. 126
amalkah ... . .. .. .. ..... .. ............. 29
Black Skull ............................... .. .... ... 73 Predador Toupeira ..................... 127
Nova Ghonclriann ....................... 30
O Camaleão ............ ... ....................... 74 Random ................................... 127
Petrynia ........................ ... ... .... .. .. . 30
Dee ...... ... .... .. ...... ... ..........................·75 TIgre-de-Hyninn ........................ 128
Pondsmânia ................................ 31
Dragão-de-Aço ...... ...... .............. ....... 76 Tirano de Callistia ...................... 129
Portsmouth ...... .. ......................... 31
Gaardalok ......................................... 77 Trobo ........................................ 131
Salistick ...................................... 32
Katabrok o Bárbaro .. .. ... ....... .. ........... 79 Twnarkhân ............................ .. .. 132
Sambúrdia .......................... ... .. .... 33
Lorde Enxame .. .. .. .. ......................... 79 Zangões-do-Pesaclelo ................. 132
Sckharshantallas .. .. .. .. .. .. .. .. ........ .. . 34
Lorde Niebling .................................. 80 P arte 6: P equen as
Tapista .. .... .. .. .. .. .......................... 35
Loriane ............................... .. ............ 81 M ãos de F erro ..................................... 135
ToIlon .......................................... 36
Luigi Sortudo .... .. .. .. .. .. .. ... ....... .......... 82 Parte 1: Entram os Heróis ............... 135
Trebuck .......................... .... .... .. ... 37
Mestre Arsenal ............... .. .. ... ... ......... 83 Parte 2: Investigação ....................... 136
Tyrondir .. ... .. .. ... .. ........................ 37
Princesa Rhana ........ .. .. .. .. ... ... .. ......... 84 Parte 3: Guerreira em Apuros .......... 137
União Púrpura ....... .............. .. ...... 38
Raven Blackmoon ............................. 84 Katsuke Rara, Samurai ............... 138
Wynlla .... .. .... .... .......................... 38
Sckhar ............................................ .. 85 Parte 4: Caça aos Goblins ............... 139
Yuclen ......................................... 38
Shivara Sharpblacle .. .. .. .. .. .. ........ ... .. .. . 86 Parte 5: Academia Secreta .............. 140
Z1kharov ....................... .... .. .... ... 39
Talude .. .. .......................................... 88 MasaharuSano, ex-Monge ......... 142
Valkaria, a Cidade Imperial ................. 40
Thormy ............................................ 90 Os Goblins Ninja .................. .. .. 142
A Deusa de Pedra ....................... 40
Thwor lronfIst ................... ............. . 92 Ajuste de Nível ............................... 143
O Palácio Imperial ....................... 42
Vectorius .................... .. .. .. ..... ... ........ 94 Open Gam e License ............ .............. 144
O Protetorado do Reino ............... 42
Vladislav ........ .. ........... .. .. .. ..... ........... 94
A Arena Imperial ... ... ... ... ... ... ....... 43
 A chuva caía forte nos campos de Trebuck em gotas pesadas e
cristalinas. Lágrimas dos deuses, em seus tronos acima das nuvens.
Latfy Shivara Sharpblade voltou-se para o horizonte. Seus olhos
acinzentados, jimm ejixos ante a imagem do pesadelo a apenas alguns
quilômetros de distância.
As nuvens mbras se estendiam ao longo de toda a linha do horizon-
te, trovo/ando e cuspindo turbilhões de chuva ácida. ForteAmarid, outrora
um símbolo do orgulho guerreiro do povo de T rebuck, e há pouco tempo o
maior estandarte da resistência contra a invasão da Tom/enta, era agora
nada mais que um monumento negro, sombrio e assombrado. As centenas
de criaturas que no momento fa:;:jam dele sua morada circulavam, voavam
e rasto/avam à sua volta como seJest~jassem o novo lar.
Por mais que tentasse, S hivara não conseguia cifastar as memónas.
Lembrava-se perfeitamente da tragédia que atingira T rebuck. Era como
se, em sua mente, os meses não tivessem realmente passado...
••••••••••
A fortaleza estava em Jesta naquele dia.
Eram as comemorações do Dia doAcordo Pacijico, uma lembrança
da data em que S ambúrdia e T rebuck colocaram suas diferenças de lado
e assinaram o tratado de paz e cooperação queperdura até os dias atuais.
Bandas tocavam nas mas alegres marchas militares. Soldados das
mais altaspatentes deifilavam garbosos em suas amJaduras cerimoniais.
A população em peso, vinda de todas as partes do reino, lotava as mas
agitando bandeirolas colon·das. Pela primeira vez em meses aJelicidade
tomava conta de Forte Amarid.
Naquele dia, parecia que todos os problemaspodiam ser esquecidos.
Que nada, absolutamente nada poderia atingir opovo de T rebuck.
Foi então que as nuvens mbras tomaram o céu.
Não como uma tempestade, que se anuncia e aproxima-se lenta-
mente, aos poucos encobrindo o so~ mas como um hóspede inoportuno,
que surge de repente e toma conta de tudo antes que qualquer um se dê
conta.
As nuvens surgiram primeiro no centro, rapidamente se espalhan-
do, crescmdo como uma praga, até unirem-se à área que já havia sido
tomada pela Tomtenta, além do Rio dos Deuses.
Em seguida veio a chuva.
Gotas de sangue ácido, corroendo o que encontravam pela frente.
Pessoas cornam desesperadas. Pais e mães tentavam, em vão, salvar Stlas
crianças, apenas para encontrar ojimjuntos, num último abraço eterno.
Guerreiros experientes, sobreviventes de inúmeras batalhas se viam tra-
ídos por suas própnas amtaduras, incapazes de conter opoder corrosivo
do líquido destruidor.
a que aconteceu depois, Latfy S hivara soube apenas através dos
relatos confusos e balbuciantes dos poucos sobreviventes. Assim que a
chuva havia começado, S orvaloth, o mago da corte, usou de sua magia
para lançá-Ia até um lugar seguro,Jora do forte, antes do ataque eminm-
le. E, mtImo lendo proleslado mais lorde, quase condenando seu se1VO
às masll/orras por seu alo, ela sabia quejamais escapan'a viva se livesse
permanecido lá.
Porque mesmo flflles que a chuva cessasse, vieram os demónios.
DisforoJes misluras de humano e illselo trai!ndo morte, dor e
lOIlG/ra. Nenhum serJamais seria capaz de olharpara aquelas criaturas
sem perder a sanidade.
Mesmo lulando bravamente, ninguém foi capaz de evitar o desh'no
mieI que recaiu sobre Forle AlIJarid. Milhares de pessoasforam dizima-
das num maSJacre de proporçõesjamais vistas na história do reino. Os
demónios domaram para si a morole conslrnfão, distorcmdo-a e corrom-
pendo-a. Era ofim da ruistincia. Ninglléll/ havia sido capaz de deter a
Tormenta.
••••••••••
A rrgente baixou os olhos umedecidos não pela chuva, II/as pelas
lógnn'as derramadas ell/ nome daqlleles que haviampartido, e olhoupara
seus comandados. Para o mOnlu exército que havia conseguido formar
com a ajuda dos reinos viijnhos nos tris meses que se passarall/ após o
ataque.
Homens e II/ulhe"s valorosos, vindos de ,'ón'aspartes do lVinado e
que, mesmo sabendo do perigo que correnom na batalha vindoura, esta-
vam dispostos a lutar e se sacrificar por amor às SuaS famílias e seus
rrspectivos rrinos. Expostos à chuva fna e rrzando para seus deuses, na
esperanfa de poderrm retomar para SilOS casas II/ais tarde, a salvo e
vitoriosos. Todos esperando apenas 11m comando, 11m aceno, para lanfa-
rem-se à batalha sem qualquer hesitafão.
Lotfy Shivara Sharpblade secou os olhos com as costas da mão, vestiu
as manoptas e baixou o visor de seu elmo. Depois que as trombetas ao SeII
lado tocaram, e os tall/bores comefaram a ecoarpelos call1/JOs, 11m enomte
silincio se feZ. Todos os soldados se voltavam para contemplá-Ia.
Em resposta, ergueu Carthalkhan, a Espada Cristalina, símbolo
de SilO família há séculos, apontando desafiadoramente IUI direfão de
sells inimigos. Sua voZ se elevou nUII/ grito ftroz e aSSllstador, capaz de
fat!r tremer o mais bravo guerreiro.
Um grito de guerra respondido In,ediatamenle por todos os seus
coII/amiados. Ctl/tenas de lJOi!s ergutl/do-se com orgulho, altivez efúria.
Quando os grilos morreram no horizonte, quando o eco deixou de
mlllbplicá-/os e traif-/os de volta, O silêncio tomOll conta de tudo nova-
mente.
E o exércilo do lVinado iniciou sua marcha mil/O aO inimigo.
lVImo à Tormenta.
Gênese de um Mundo
Até onde conseguimos nos lembrar, após t<xlo esse tem-
po de carreirn, tudo começou numa segunda-feim.
Estávamos no espaÇ060 edifício da Tmma Editorial, to-
mando um cafezinho e debatendo os rumos do RPG nacio-
nal, antes da reunião mensal a:xn a nossa equipe para decidir a
pauta da próxima Drogào BrasiL
Havíamos, há pouco, encaminhado à direçào nossa pro-
posta de aiar um cenário de RPG próprio, dentro da revista, e
aguarelávamos a resposta via fax, disfurçando a ansiedade mas
verificando a máquina de dois em dois segundos. Quinze in-
fmitos minutos depois, a resposta veio: e em positiva.
Mas o que f=' O que aiar' Que gênero abordar?
Sem nenhuma hesitação, contratamos uma famosa etn-
pr=! de pesquisa de opinião que avaliou o gosto dos RPGistas
bmsileiros, e nos forneceu as coordenadas. Assim, com a su-
pervisão ele nós, os editores, e a ajuda de uma equipe de vinte
competentes criadores, surgiu O plimeiro livro l~Isico de Tor-
menta, hoje o cenário de RPG mais jogado do país. Obvia-
mente a coisa não parou por ai e ...
Ok. a verdade não foi nada disso.
Tormenta foi escrito a seis mãos. Saiu da mistura de
idéias de três cabeças.
Se vocês perguntarem ao Olssaro ou ao Rogério como O.K1o
a:xneçou, p!0V3velmentevào ouvireluas versões ligeiramente di-
ferentes. Cano fui escolhiclo, dem:JCmticamenre, pam escreveres<:
texto ("6, Trevisan -clisseCassaro, com umsonisoquase ma-
ligno e soI:xarx:eIhas aJqUeadas-, voa; escreve a introduçàoI"), é
a minha veJSào da história que vocês irjo ler.
Para mim, Tormenta, Anon e rudo mais começou com
meu primeiro conto publicado: "0 Paladino e a Ladra". Mi-
nha idéia não em construinull munelo de campanha para RPG,
tarefa complicada e honrosa demais para alguém tão inseguro
e indisciplinado a:xno eu, mas criar um univ= coerente oode,
mesmo de mcx:lo subjetivo, todas as minhas matérias e con-
ta; se encaixassem.
Foi assim com "0 Paladino e a Ladra", anele, peL1 primei-
ra, vez apareceu o nome do Deus claJustiça Khalmyre sua
ordem de cavaleiros. E com a primeira matéria sobre Thwor
Ironfist, o general bugbear que uniu IOdas as tribos goblinóicles
e dizimou todo o continente sul de um mundo. Tudo em
nome do Deus da Mane, Ragnar (por fular nisso, TIlwor não
foi inspirado em WanToft ou qualquer outra coisa do gênero,
como disserarn alguns criticas tempos atrás, mas sim em inva-
sões lJárl:>aras oconidas na Europa e em Alexandre, o Grande;
aliás, cá entre nós, após anos sendo tratados como bucha de
canhão pelos Mestres e jogadores, naela mais justo que um
troco dos monstrengos, não acham?).
Não foi surpresa para mim constatar que o pensamenro
de meus dois companheiros não em muito diferente do meu.
O pretexto para que a idéia de um munelo de campanha
único da Drogào BmJi/tomasse fonna foi a edição número 50
da revista. Afinal, após tanto tempo de dedicação dos leitores,
já não em hora de oferecer uma recompensa a toclos eles' E o
que seria rn..1is perfeito que um cenário medieval completo e
pronto para jogar como brinde?
Além disso, com a experiência de anos como redatores,
editores e multi-homens dentro do RPG bmsileiro, sabíamos
qual era o potencial de mercado de um cenário desses. A Abril
Jovenl acabava de abandonar toda wna legião de nov05 lãs de
AD&D Os jog:adores de GURPStinham COIllO opção apenas
o GURPS Pau/D.!)'. E os cerk'Í.lios impoltados só eram acessíveis
para quem dominava a língua inglesa e dispunha de dinheiro o
bastante para oomprá-I05.
E mesmo assim ... Mesmo assim, acho que o que nos
levou a sentar na casa do Cassaro numa tarde de sol regada a
Coca-Cola e pão de torresmo, e começ:u- a mo ldar o que logo
viria a ser o cenário de fantaSia mecliev2l mais jog:ado do Brasil,
foi algo mais simples que isso. Satisfação.
Éramos (e som os) lãs d05 inclÍveis cenários de AD&D
(agora D&D), como Forgotten Ren/nu, Rovenlojt e DragonI011te.
Era n= chance de le ntar chegar perto disso. Criar algo que
fa;se jogad o por milhares de fãs de RPG. Não ganhalÍam05
rios de dinheiro. Não estalÍarnos trabalhando na TSR ... Mas
estalÍamos fJZendo algo que, dentro da l'105Sa realidade, chega-
va bem perto disso.
É lógico que, conscientemente, ne nhwll de nós três pen-
sava nisso. Na verdade, aiar Tormenta foi quase uma brinca-
deira. Três caras sentados numa sala jogando idéias ao vento,
moldando e desenvolvendo...
E se uma ddade tivesse a estátua gigante de um guen-eiro,
como o Colosso de Rodes da antigüidade? E uma ddade flu-
tuante? Que tal se houvesse apenas um gnomo no mundo
inteiro, e 05 elf05 tivessem perdido sua pátria apó<; o ataque de
Thwor lronfist?
Aos poucos as coisas iam se e ncaixando. O colosso to r-
nou-se a estátua e prisão de uma deusa, punida por sua ambi-
ção. A ddade flutu.:'ln(e tomOU-5e um rnercado, aiacio J)(Jr um
mago para provar sua enonne capadclade nas artes místicas. E
assim Arton foi se fonnando ...
Mas ainda faltava um diferencial. Algo que marcasse o
mundo como único e característico. Como os dragões de
Dragonlance, as Bnllnas de Rovenlojt e o clima quase p6s-
apocalíptico de DarkSlln. Algo ameaçador. Algo te níve l.
E assi.rn veio a Tonnenta.
Urm ten~:estade de 0MgUe áddo que swgia do nada,
do seus teníveis demôni05 e destruindo tudo o que havia pelo
= o
caminho. A pimeira vítima foi O povo lnilenarela ilha de Tarnu-ra.
Hoje ninguém sabe qual reino será o póximo a seratacado.
Corn tudo isso como base, reunimos cinco anos de 111.:1té-
rias aparentemente não- relacionadas. Um trabalho não muito
fádI, para ser sincero. Era uma colcha de retalhos que vez ou
outra. mostrdv~1 seus furos e costuras mal-fmaliz.adas. Mas o
trabalho estava tenninado. Só nos restava esperar.
Nunca imaginei que as coisas aconteceriam do modo como
aconteceram. O sucesso foi total, e a Dmgào Bmsiln'50 vende u
como água. Tudo bem, Tormenta nunca chegou a ser uma
unanimidade. Mas, com o tem(X>, o cenário acabou conquis-
tando 05 lãs, e o respeito d05 mais ClÍticos.
Quem eUna que hoje, qlk1tro an05 depois, teríamos qlk1tro
edições do livro biísico publicadas (sendo duas em capa dura e
com mais de duzentaS páginas), vári05 suplement05, uma re-
vista própria sobre o mundo, urna série em quadrinhos im-
pressa (Ho!yAlltnger, talvez a mais bem-s ucedida da história
recente dessa ntidia no Bl"dSiI), quadrinhos online (DadoS,!va-
gJ111), lIIna lista de discussões com mais de quatrocent05 parti-
dpantes e páginas de intemet, todas OOseaebs em Tormenta?
O livro que você tem em mãos usa a Ucenç:1AI:>erta do
sistema de regras 020, o mesmo utilizado nos livros da edição
3.5 de DIIIIgeoflS & Dragons.
Nada me tira da cabeça que este novo livro 00sic0 fecha Wll
000. Foi por causa de D&D que me .lidei
no RPG, após passar
semanas fascinado por uma ilustração extraída do livro e
publicada em uma matéria da Folha tk São Palllo. Foi inspirad05
pelo D&D que mam05 texlo esse universo. Hoje sinto q ue de
alguma fonna fomos incluídos dentro do mito que é esse
jogo. Para mim, e creio que para meus dois c."Ompanheiros e
anligos, Hogéri o e Cassa ra, este não é s6 um livro. É a
concretização de um sonho.
Se você está visitando o mundo de Tormenta pela pri-
meira vez, espero que JXl'iS3 encontrar um universo riCD, cUver-
tido e emocionante. C1paZ de estimular sua imaginaçl.o e pro-
porcionar horas, meses e (por que não?) an05 de aventuras.
Se você nos aCDmpanha desde o inicio, verá que, como
você, o mundo também cresceu, amadureceu e desenvolveu
persona1iebde. SinlO que estes quatro an05 de trabalho foram
um treino, uma preparação para o que você está prestes a ler.
Com certeza não é um trabalho perfeito, mas é o mais próximo
que pudemos chegar. Pelo men05 por enquanto.
Obrigado a todos 05 leitores e lãs pela força, pelo carinho
e pela confiança.
Sem vocês não seríamos nada.
E que Nimb role sempre bons dados para tod05 nós!
J.M. Trevisoll / 2003
(tlllbaraçosmnente emociollado)
que é Tormenta 020?
Tormenta é um cenário de fantaSia para uso em joga; de
RPG. Um lugar imaginário, onde jogadores e Mestres podem
basear suas aventuras.
Tormenta foi apresentado em numerosos livros básicos,
compatíveis com numerosos sistemas de RPG. Este livro,
Tormenta D20: Guia do Mestre, oferece o mundo de Arton
para uso com as regras do Sistema d2O- concenrnmclo-se em
sua história, seus reinos, a origem de suas maiores ameaças,
suas personalidades e crianlras. Outros aspectos do mundo,
como suas raças, classes, classes de prestígio, magia e itens má-
gicos, sào explicados em Tormenta D20: Guia do Jogador.
Para usar ambos os Guias você deve Ix>ssuir, além do
Uvro do Jogador, OS Uvros de Regms Básicas TI e TIl. Não é possível
utilizar as regras de Tormenta D20 sem estes livros.
Quamo ao contelldo, os fàs do mundo de Alton certa-
mente vão reronhecer grande pane do material, reproduzido a
partir de Uvros anteriores ou artigos em revistas. Muito materi-
al c1esaitivo foi mantido como estava, Wl13 vez que o cenário
pouco mudou se comparado às suas primeiras aparições. Afi-
nai, quase todas as raças, cidades, reinos, continentes e deuses
continuam praticamente nos mesm05lugares ou nas mesmas
condições.
No entanto, todo o nlaterial foi rigorosamente atualizado
devido aos fatos mais recentes oconidos em Artoo, ou devido
a artigos mais detalhados pubUcados em livros e revistas. Os
mais i1nlXlrtantes talvez sejam a queda da cidade-fottaleza de
Khalifor perante a Aliança Negra, o avanço eh Tonnenta sobre
o reino de Trebuck, a revelação dos Lordes da Tonnenta, e a
substituição da Divina Serpente por Taur(m como o Deus da
Força, entre outros eventos marcantes.
É possível que alguns pontos de Tormenta D20, seja
quanto a regras, seja quanto a informações sobre o cenário,
sejam conflirantes com outros livros, suplementos ou artigos
pubUcados anterionnente. Nesses casos, o material deste Uvro
rem prererencia.
Sobre a Versão 3.5
Tormenta D20: Guia do Mestre foi atualizado de acor-
do com a edição 3.5 do Uvrodo Jogador, já disportivel no Brasil.
Isso 11<10 significa que a antiga edição 3.0 seja incompaú-
vel com o novo LeI) ; nem quer dizer que possuidores do
antigo D&D 3.0 não possam aproveitar este Uvro. Em
(emlOS de regras, as mudanças entre ambos sào real-
mente pequenas, pouco interferem com o próprio
cenário. Um Mestre ciente dessas mudanças pode
usar o material sem problemas, fazendo pequenas
adaptações - ou mesmo clispensando-as.
Mesmo assim, decidimos aproveitar
esta nova versão não apenas para coni-
gir estatísticas de jogo, mas também
acrescentar algum material extra. Em re-
lação ao ID20 anterior, as principais
mudanças são: ~~"
Glúa do Jogador: duas no-
vas classes básicas, Samurai e
SwashbuckJer, induindo novos ta-
lentos destas d.1SseS; históricos para to-
das as novas classes de prestígio 3.5,
como O Acólito do Dragão, o Arquimago,
o Andarilho do Horizonte, o Taumaturgo,
o Teurgo Místico e outras -exceto clas-
ses nativas de outros cenários, que não
existem em Arton; ilustraçcSes inéditas
para todos as raças e classes ele prestígio.
Guia do Mestre: atualização das estaústicas de jogo de
todos os personagens e maturas; inclusão das fichas e históri-
cos dos PdMs Black Skull e Shivam Sharpblade; inclusão cios
Tiranos de CalIistia, Feras-Coral e o modelo Demônio da Tor-
menta entre as crianuas; a avenrura introdutória "Pequenas
Mãos de Ferro", para wn grupo de personagens de Z' nível.
Outros Títulos
Este livro, juntamente com o GtÚado jogador, é sufici-
ente para Mestres que d~jem conduzir aventuras em Arton.
No entanto, para aqueles que procuram mais informaçôes s0-
bre esse cenário, existem outros títulos disponíveis:
O Reinado D20: detalha a área povoaeh mais inl)Xlrtante
de AIton, descrevendo cada uma de suas nações, com sua his-
tória, cultura, personagens de destaque, mapas individuais, e
regras para personagens nativos.
Holy Avenger 020: transpõe a maior aventura dos qua-
drinhos nacionais em regras de jogo, oferecendo estatísticas de
todos os seus personagens, maturas e itens mãgicos, além de
rerontar a saga dos Rubis da Virtude.
A Libertação de Valkaria: a maior avenrura disponível
para Tonnenta - wn grupo de heróis deve finalmente libeI1ar
a Deusa da Humanidade, aprisionada em sua estãrua.
O Panteão 020: os deuses de Anon e seus servos são
detalhados aqui, com regras completas para deuses maiores e
menores, e estatísticas de jogo para todos os avatares e sumo-
sacerdotes. Este Uvro será publicado no futuro.
Licença Aberta 020
De moeIo geral, todo o conteúdo deste Uvro refe-
rente a infonnações descritivas sobre AIton não é con-
siclemdo Open Game; e tudo referente a regras é con-
siclemdo Open Game, sendo livre sua ubUzação em
quaisquer outros produtos que sigam a Licença
AbertaD20.
É considerado material Open Game:
Parte 3 • O Terror Vem do Céu: ape-
nas regras referentes aos efeitos da Tor-
menta.
Parte 4· Lendas: todas as infonna-
çôes de jogo sobre os personagens (mas
não seus nomes e clesaições).
Parte 5 • Criaturas: todas
as informações de jogo sobre
as criaturas (mas não seus n0-
mes e elesaições).
Parte 6· Pequenas Mãos de Fer-
ro: todas as informações ele jogo sobre
PdMs e criaturas (mas não seus nomes e
descrições).
Um Mundo de Problemas
Sob a lnaiaria dos aspectos importantes, Arton é igual à
Terra. O céu é azul, 06 sol é amarelo, a lua é prnleada. Tema; o
mesmo ar, a mesma água, as mesmas álVores e animais que
conhecemos na Terra. Sim, ArtOIl tem seres humanos... Mas
também tem muito, muito mais que isso.
ArtOIl não é eN'ltamente o nome de um planeta - mas
sim de um continente, quase do tamanho ela África. MOIl é
chamado de "Illundo" no sentido ele que abrange tcx:las as
regiões conhecidas JX>r seus habit.:,mtes, o único mundo que
realmente impol1a para eles. Além do oceano talvez exisram
outros reinos, esperando para ser descobeltos. Na verdade, o
continente de A1ton talvez esteja sinl3do em Wl1 mundo cujos
demais habit:'1l1tes nem suspeitem de sua existência.
Arton mede pelo menos 11.000 km de norte a sul e 8.000
km de oeste a leste. Tem fonm quase ovalada, com extremida-
des na, direções sudoeste e nordeste. O terreno litorâneo é teixo
e pouco navegável, com planícies OCUpadlS por pântan06, ou
en~'\o muito escarpado-tomando a na~çàooceânica wna
prática cornen:iaI inviável. A região centrnl é desértica ao norte, e
com savan,1S mais alxtixo. A leste, tem06 as Montanhas 5.mgui-
nárias, a maior cordilheira ele Arton, ronhecida por abrigu nu-
merosas espécies ele mon.str06 e tribos báJbaras. A oeste, a ror-
dilheirn de Lannestull, e grandes extensões ele florestas.
Ao sul de A1lon 1"k1 lima gigantesca Il"klSSa de terra, prati-
Qunente um segundo continente. Há milh(')es de anos o mo-
vinletltodtS placas teoônicas tem afiL.;tadoesse l:.e:Iaçoda massa
priincipal, deixando um mstro de ilhas pelo caminho - ela
mesma fonna que a Austrália se afastou da Ásia - ""lS ainda
existe lima estreita ponte de leJrtl ligando os dois continentes:
o Isuno de Hangpharstyth. Os geógraf06 imperi,1LS chamam
essa ilha-continente de Anon-Sul, mas ela tem um nome mais
sinistro: l.amnor, o Reino Bestial, UI"l1 lugar habitado apenas
JX>r aiatllídS grotescas.
A maioria elas ilhas próxima, fica enOe Anon e Arton-Sul,
mas existem duas irnp:>rtantes exceç:ôes. A primeira é Galrasi.'l;
plóxirna à custa sudoeste do continente, é um pouco lnaiorque
Madagascar(cerca ele 8:XWX) km'). São ~1ll~1S as teorias e lendlS
sobre sua fonnação que é impossível conhe<.er a sua origem
verelaeleim -sabe-se apenas que é habitada pordin06saut06,
insetos gigantes, e horrores além da imagit"klçào. A segunda é
Tarou-m, quase do mesmo kl111anho, e próxima ao extremo
nordeste; outrora lar ele luna exótica civilizaçl0, foi recentemente
devastada, e hoje abriga apenas 06 c1emôni06 ekl Tonnenta ...
Um Mundo de Cidades
o maior centro JX>pulacional está no Reinado, um COI1-
glomemelo de nações que abrange Deheon, o reino-capital, e
rein06 vizinh06. 36 mllhões de seres human06 habitam o Rei-
nado e suas vizinhanças - mais de WAl de toda a população
humana de Anon. Concentrações humanas menores podem
ser encontradas em numerosas outras regiões, desde tribos
bárlJaras nas Montanhas Sanguinárias até os nômades do De-
serto da Perdição, mas a maior parte da hlunanidade está aqui.
A maior e mais importante cidade de Arton é Valkatia,
capital de Deheon e do Reinado. Construída aos pés de WTh1
misteriosa estátua com meio quilômetro de altura, Valkaria
assina11 o marco zero da civilização humana no continente. A
partir deste ponto o Reinado se espalhou até os limites do
mundo conhecido, detido apenas pelo lua dos Deuses ao
norte. VaIkaria também é, naturalmente, a cidade mais popu-
losa: em certas épocas do ano atinge quase 2 milhões de habi-
tantes, um nlUllerO espantoso para LUl1 mundo medieval. Tam-
bém estáo sediados ali o Palácio Imperial, a Arena Imperial, a
Grande Academia Arcana e o Protetorado do Reino.
Existem rnuiras outras cidades de destaque em Arton.
Com certeza uma delas é Triunphus - a Cidade ela Vida Eter-
na. Nesta cidadela, sob efeito de uma bênção-maldição divina,
todos aqueles que morrem são magicamente devolvidos à vida,
mas também impedidos de abandonar a cidade para sempre.
O cativeiro não chega a ser ruim, exeero pelas incessantes
investidas do Mo6ck, o monstro-pássaro gigante de duas ca-
beças, que ataca a cidade reguJannente.
Malpetrim, outra cidade famosa, não chega a apresent.'lf
caraaeristicas especiais. É apenas uma cidade OC'6teira de porte
médio. Contudo, ela ficou conhecida em toda Anon como
palco de batalhas que decidiram o destino do mW1do- nesse
lugar, por duas vezes, heróis impediram o retomo de antigos
deuses malignos; primeiro com a busca do Disco dos Três,
para derer a chegada de Sartan, e mais tarde desafiando o clérigo
Mestre Arsenal, para impedir a invocação de Sszzaas.
A quarta cidade mais importante é a impressionante
Veaora, o maior centro comercial de Anon. Construída sobre
uma momanha voadora, essa magnífica estIlltllIa viaja pelo
continente fazendo paradas em cidades, aldeias e povoados
que encontra pelo caminho. Repleta de mistérios, nas ruas de
Veaora podemos encontrar qualquer mercadoria possível e
aiaturas de qualquer raça Ul1agináVel. Conta-se, indusive, que
Veaora pode viajar para outros mundos.
Um Mundo
de Muitos Povos
Nào há dúvida de que os seres humanos são a espécie
dominante em Atton, mas eles dividenl seu lar com uma vari-
ecbde de outras espécies inteligentes.
Muitas raças nàcrhumanas vivem em Arton - entre elas
os elfos. Ao conlrário do que acontece em outros mW1C1os me-
dievais, os elfos de Arton não têm reinos ou impérios; em
Arton&Il situava-se l.enórienn, a única civilização élfica c0nheci-
da, mas ela foi destl1lída pela chamada Aliança Negra dos
~,,~'iI =!!!!!!!!!!!!!!~_. .,1
goblinóides. os dias de hoje, os elfos vivem sem pátria, esta-
belecer.ckhgeem pequena; povrnelos, cielades hwnanas, ou ape-
nas percorrendo o mundo feito nômades. Enquanto isso, seus
primos distantes - os elfOS<lo-mar - se conservam isolados
em seu par.úso oceânico. Longe de todos, mas nem sempre.
Também há anões em Mon. Encontrados nas mas de
grandes cidades, ou bebendo cerveja em tavemas. Os anões
têm sua pátria, mas ninguém além deles próptios conhece os
caminhas para o reino; um reino subterrâneo secreto, onde
eles cavam minério, fOljam aço e fermentam cerveja, conhecido
apenas como a Montanha de Ferro. Eles têm acordos comerci-
ais com os hurnanos, sim, mas o caminho para seu reino é o
segredo mais precioso dos anões; nenhum deles alisaria reveIá-
lo, mesmo sob efeito da magia mais poderosa.
A terceira raça não-humana mais comWll em Alton são os
goblins. Neste mW1do nem líXlos são maus-são mesquinhos,
covardeseeg:ms, é verdade, nm remrempre dedicados a awJ-
tare matar. Alguns sunplesmente tenlanl ganhara vida entre os
humanos, realizando Irdoolho barato. Se vcx::ê não tem re::ursos
fmanceiros e nào exige eficiéncia, contrate goblins: eles far:io o
serviço por baixo preço, nm nào espere muita qualidade...
Não há gnomas em Anon. Na verdade, existe apenas um
gnomo conhecido em todo o continente: o famoso Lorde
iebling, esL1belecido em 'v\tlkaria. Misteriosamente transpor-
tado para este mundo, ele trouxe ciência muito além da unagi-
nação doslnaiores sãbios. Verdadeiro mestre na f.lbricação de
máquinas, veículos e altefatos tecnológicos, Niebling promete
uma nova era para Mon.
Há também os habitantes de Arton-Sul, ou Lamnor.
Goblins, hobgoblins, bugbears, ores, ogres e outras raças de
humanóides monstruosos infestam o lugar. Durante milêni-
os as tribos fizeram de ~mnor um sangrento campo de b"t.1-
lha, travando guerras sem fun entre si. Mas agora tudo mu-
dou. Thwor lronfist, o general bugbear, conseguiu encerrar os
conflitos menores e unir todos os monstros. Infelizmente,
nada de bom pode resultar dessa paz: o primeiro ato da nova
nação goblinóide foi arrasar Lenórienn, a grande cidade dos
elfos, seus inimigos. Depois disso, ninguém pode afim1ar que
Anon estará seguro.
E há muitas, muitas outras raças. Espall13dos pelo mun-
do você vai encontrar gigantes, fuek1s, duendes, homens-k1gar-
to, hornens--inseto e todo tipo de criaturas estranlllls, mas inte-
ligentes. Elas chegam de todos os lugares: trazicbs pelos por-
tais místicos no Deserto ela Perdição, transportadas durante as
viagens dimensionais da cidade flutuante de Veaora, arrasta-
das por experimentos mágicos realizados na Grande Acade-
mia Arcana ... São muitas as maneiras de chegar a este mW1Clo,
ou sair dele. Qualquer um pode estar aqui.
Um Mundo de Tormenta
Por incrivel que possa parecer, uma invasão goblinóide
ern1arga escala pode nào ser o maior perigo que an1e3ça Arton.
Existe algo bem pior.
,
 Sua primeira visita ocorreu há quase dez anos. O povo da illla de Tamu-ra
jamais havi.a visto alisa igual: o céu escureceu axno antes de lUlla tempestade, IllaS
trazia ern Slk'1S nuvens o venneU10 do sangue. ReIfunpagos riscavam a; céus rubros,
caindo sobre as delaeles e destruindo paládos secu11res. E então veio a chuva -
uma chuva sangrenta, coIT05iva, destruindo aquilo que tocaVd.
E isso não foi o pior. .. Mas é tudo que os sobreviventes conseguem lem-
brar. O que veio a seguir foi tão pavoroso, tão hediondo, que simples
mortais não poderiam aceitar- não sem perder a própria san idade.
Quase todos os sobreviventes estão lo ucos, suas mentes despeclaçadas
pela lembrança do hOtTOr que viveram. Os raros indivíduos que con-
seguiram preselvar a lucidez jarnais voltaram a falar no OCOITic1o,
C0l110 se algo muito irnpottante estivesse em jogo.

Eles apenas mencionam a ... Tormenta.

Dizem que a tempestade de sangue ainda I1.Ige nos céus da
iUla, hoje llabitada por horrores rastejantes cuja simples visão pode
arr.mcar a alma de um homem. Poucos aventureiros OllS.:'lram
visitar o local; nenhwn retomou. Tamu-ra é agora llJl1lenilÓlio de
Tonnenra, um lugar onde a própria vida é proibiela.
Durante Jl1uito temlX' acreditou-se que a tragédia de
Tamu-m erc:l L1mcaso isolado. InfeI.izIl1el1le, anos I"nais rareie,
vier.:U11 relatos de vários pontos de Arton; a Torrnenta fora
avi~d" em outras regiões. Partes elo Deseno da Perdição já
foram tomada.s, assim como alguns pontos da Grande
Savdna. Desde Tamu-ra a TOffi1eflta não voltou a atacar n(.'""-
I~lcml wanele centro popuIacicml-até recenternenle, quan-
do uma wancle área vizinlla a Trebuck começou a avançar
sobre o reino indefeso, mobilizando hon:las de heróis.
Os maiores magos e estudi050S de Arton devotam-se a deci-
frar os mistérios da TOllllenta. Até agora, pesquisando fragmen-
tos de lembranças dos sobreviventes - e também relatórios de
avennlreiros que ousam enfrentar o Lerritório maldito-,
eles descobriram apenas que a tempestade corrosiva é ~:::::;........
apenas um prenlmoo do verdadeiro hOIlDr. As nuvens
e a dllIva escondem algo muito, muito pior. Os otimis-
tas acreditam que a Tonnenta é um efeito dimensional, '--.-/u
um tipo de poltal que estã misturando panes de Anon
com algum outro mundo.
Os pessimistas adlam que esse outro munclo é o Inferno...

E. Acima de Tudo. um
Mundo de Heróis
Heróis são necessários para proteger Anon ele tantos
perigos - e eles existem, em toclos os tamanhos e for-
mas. Anon é um mundo de heróis e aventureiros.
Eles estão em toda pane, nos reinos, ddades e aldeias.
Para cada dez ou doze pessoas nol111ai.s, existe pelo me-
nos um ser com habilidades espedais de combate ou
poderes místicos. O heroísmo é trabalho comum em AIton
- seja para façanhas menores, eonlO espantar os lobos que ~
espreitam uma aldeia, até barallu'lf contra vilões supremos. ,
Existem heróis menores, locais, que protegem suas próprias a1de"IS, viIarejos e tribos bárba-
ms; e há mmbém O> grJndes campeões, lendas vivas que bam-
lham pelo destino do mundo. Nem sempre é fácil notar a
diferença, mas alguns nomes se desmcam elo> demais.
Dois homens dispUUUTI o titulo ele maior mago de Anon,
Vectorius, fundador e prefeito de Vectom, kl0 poderoso que
ergueu a cidade inteira com sua própria magia, preocupaelo em
trazer progresso à humanidade; e Taluele, o Mestre Máximo ela
Gmnde Academia Arcana, clevOk~do ao ensina-mento da ma-
gia pam todo> que buscam aprendê-Ia. Ideologias diferentes
tOTTl.::'1f"dfTl aml:xJs inimigos, e um dia eles tentarão provar qual
deles é o verdadeiro mago supremo ele Alton ...
MuitO> outros nomes de heróis penneiam as histórias eles-
se mundo. Tenu; as fuçanhas do ProteIoraelodoReino, gnlpo
de aventureiros de etite sob o comando de Arkarn, o Guerreiro
do Braço MekWco. Kambrok, o BáIDaro, e seu companheiro
Tasloi provcx:am espanto Ce risos) dumnte suas jornadas. A
fugitiva Princesa Rhana e seus colegas aventureiros acrescenmm
outm elor-cle-cabeça à coIeçào do Impemdor-Rei 111Onny. Te-
nu; ainda a exubemnte Raven Blackmoon, e infinitO> outros.
Uma Linha
do Tempo Parcial
7 bilhões de anos atrás: o Nada e o Vazio se unem para
gerar Anon e O> vinte deuses maiores que foImariam o Panteão.
7-5 bilhões de anos atrás: Azgher e Tenebra, Deuses elo
Sol e da Noite, luram entre si durante elois bilhões de ano>; a
luk~ temUna empamda, e Arton recebe doze homs de luz e
doze homs de esa.uidão.
1 bilhão de anos atrás: lima k'Í.grima de Lena, a Deusa da
Cura, preend1e O>ocean05 ele Arton mm vida. O Grande Oceano
molda essa vida enl infinims maturaS, induindo O> elfo>·do-mar.
700 milhões de anos atrás: moldados pela mào ele
Allihanna, a Deusa da Nanlreza, os seres vivos se arrastam
para a terra. Mne.
260 milhões de anos atrás: mmeça O Reinado de Meguokk,
Deus do> Monstros; monstros, dragões e dinossauros domi-
nam Anoo, sufocando a proliferação ele outras forrTlas de viela.
65 milhões de anos atrás: os demais deuses unem-se
contra Mega1okk, fuhnirumdo grande pme ele seus monstro>.
57 milhões de anos atrás: l1.<1SCiclos de Glórienn, surgem
O> elfo> terrestres em uma região dismnte e h,* desconhecida.
22 milhões de anos atrás: Wynna aia O povo-fada que
OCUpalia Pondsmânia.
890 mil anos atrás: O> deuses Khahllyr e Tenebra se apai-
xonanl. De sua união nascem os primeiros ~mões.
230 mil anos atrás: Ragnar, na época ainda um deus me-
nor, aia O> primeiros gobtinóides.
180 mil anos atrás: Hyninn, na época um deus menor,
cn.1 O> primeiros ha1ftings.
160 mil anos atrás: VallGuia cn.~ a raça hurrnna, destinada
a desbmvar Anoo e desvendar O> mistério> cI05 próprios ck.."USes.
145 mil anos.trás: surgem O> antropOS5auf05 em Galrasia.
90 mil anos atrás: Tauron, Deus da Força e d~1 Cora-
gem, cria os minotauros.
O: a from élfica chega a Arton-Sul e começa a construir o
reino ele Lenórienn.
100: Tanna-Toh oferece aos seres humanos O dom da
escrita , marcando o inídoda dvilizaçào humana.
254: Hydora, o Dragão-Rei Azul, toma a donzela élfica
H,ma como espo>a e an~XlS dão origem ao> elf05-<lo-céu.
391: COI11eça o conflito entre hobgobtins e elfo>, que ficaria
conhecido 001110 a Inftnita Guerra.
632: ocorre a Revolm dos Três Deuses, Tilfumn, V,ukaria e
o Terceiro tentam tomar o controle do Panteão.
633: O> deuses revolt0505 são punido>. Hyninn e Hagnar
ascendem ao JX>SlO de e~vindades maiores. 'vàlkaria conserva
seu posto, mas é transfonnada em estátua.
700: Sszz:13S, Deus da Traição, inicia um plmo para lon1.:'1f
o controle do Panteão.
830: fundação de T'UTIu-ra, o Império de Jade.
950: ocorre a Grande Bak'lll,," no continente de lanmor.
Os elen-otado> são exilados para o noite.
1007: o plano de 5szzaas é descoberto, e ele é supasm-
mente destruído por Khahnyr. Começl a grande caçada ao>
clérigO> de 5szzaa,.
1020: os exilados de Lamnor encontram a estátua de
VaJkaria c fundam a seus pé'"S a capiml elo Heinado. Essa dam,
que ooincide mm o início da primaver"d, fica marcada (,'01110 o
Dia elo Heencontro, o mais "nportante feriado de Anon.
1026: fundação do vilarejo de Triunphus.
1088: chega a Anon Talude, o Mestre Máximo da Magia.
1095: fundação da Grande Academia Arcana, em um
semiplano oferecido a T,uude por Wynna , a Deusa da Magia.
1107: a orelem ele 5szzaas é tOk11mente extinm.
1152: Talude e Vecrorius se encontram. De&"lfiado, VeaorilLS
conleÇll a p1anejar a con'>1lução de sua delade voadom.
1254: Ik1scimento ele TalJen Kholdenn Deveneleer, atual
sLUno-sacerclote de Ki"wnyr.
1275: TalJen deixa sua vila naml e pane pam se totl1ar lUTI
aventllle1ro.
1177: o mago Vectorius desiste de ser um aventureiro e se
aposenm.
1279: fund1ção de Veaora, o Mercado nas Nuvens.
1290: fundação da Ütdem cI05 Cav::ueira; de Khalmyr e da
Ordem do> Cavaleiros da Luz, as mais importantes ordens de
cavaleiros de Arton.
 1292: inicia-se a ffinstruçãO do palácio de Valkaria, sob
o reinado de Philydio, o Tranqüilo.
1305: morre Anhur Donovan II, fundador da Ordem
cios Cavaleiros da Luz.
1312: ocorre a saga do Disco dos Três em Malpetrim. A
Praga Coral é libertada sobre o reino de Lomanlbar, quase
extenninanclo 05 ores locais mm sucesso.
1342: Lorde Niebling, o gnomo, chega a Valkaria.
1343: nasce Thormy, futuro rei de Deheon.
1345: a meio-elfa LOliane nasce, é abandonada nas proxi-
midades de Khalifor, e aiaela por humanos.
1350: conduído o Palácio Real de Valkaria.
1358: o Príncipe TI10rmy sai pelo mundo em busca de
aventllf'"dS.
1359: morre Philydio, o Tranqüilo.
1364: O lnais recente eclipse total do sol. 'asce Thwor
lronflSl, o profetizado general bugbear. Thormy retoma com
um gruJX> de aventureiros, e assume o trono de Oeheon. Por
decreto do rei, seus colegas aventureiros fonnam o primeiro
Protetorado do Reino.
1370: nasce Vladislav Tpish, futuro necrolnante. Nasce
Ark.mn, futuro lider do Protetorado do Reino.
1371: Tilliann, o mendigo louco, é visto morando copiosa-
mente aos pés ela eslátua ele Valkaria, e passa a viver na cidade.
1375: nasce Logan Devendeer, futuro paladino de Khalmyr.
~1icia-se a redusãode Tallen.
1380: o Rei 1110nny se casa com Rhavana, 0111.:1 rainha
amawna de lamnor.
1382: nasce a Prinoesa Rhana.
1384: primeira aparição do atual Mestre Arsenal. O rapto
da princesa élfiGl Tmya leva à fonnação da Aliança Negra por
bugbears e hobgoblins. Razlen Greerileaf, anlal sumo-saoer-
dOte de Allil13nna, se afasta de Lenórienn voluntariamente.
1385: Gli a nação élfiGl de Lenórienn, encerrando a Infinita
Guerra, com a derrota dos elfos.
1386: Razlen Greerileaf se isola na Floresta dos Espinhei-
ros, que passa a serd=da apenas de Greenleaf.
1387: Loriane estréia na arena ele Valkaria.
1388: A1karn recebe o anefulO que ll", dmia a alcunha 'Arl<am
Braço Metálico'.
1389: o halfling Boghan e o elfo TI1alin livram da morte
um bebê nas proximidades de Khalifor. Arkmn ingress,1 no
Protetorado.
1390: TI1wor lronflSl detém sua marcha mtes de chegar a
Khalifor. Ocorre a primeira apmição da Tormenta e a destrui-
ção de T,"11u-ra.
1397: a Praga Coral de Lomanlbar começa a atacar hu-
111.:1I1OS e semi-humanos.
1398: Arsenal tenta trazer Sszzaas de volta, mas é impedi-
do por um grupo de aventureiros. Para evitar o casamento
arranjado com Mitkov, do reino de Yuden, a Princesa Rhana
foge para Triunphus. As tensões entre Deheon e Yuden au-
mentam. Luigi Sortudo, bardo da coite do Rei Thormy, aban-
dona Valkaria. Uma área de Tormenta se fonna ao norte do
reino de Trebuck, trazendo pánico ao Reinado.
1399: Logan Devendeer parte em 1ni<&\0 e conhece TeIlanni
Dant:1llas, a Raposa. A Princesa Rh.<1.J1a morre durante um ata-
que do Moóck e fiGl presa em Triunphus.
1400: époG! anlal. Thwor lronflSt toma Khalifor e inicia a
conquista de Tyrondir. Com a ajuda de um gnlpo de aventu-
reiros, Rhana =pa de Triunphus. A Tonnenta avança sobre
Trebuck e toma o fone Amarid. Ocorre a Batalha de Amarid,
quando o exército mais poderoso do Reinado falha em derro-
tar o Lorde da Tormenta.
o Reinado
O Reinado. o maior centro populacional hwnano de Mon.
~11e11SO conglomerado de nações que indui Deheon, o reino-
Glpital, e todos os reinos vizinhos. Milhões de seres humanos
- e de outras raças - habitam o Reinado e vizinhanças. Aqui
esIá a principal concentração hwnana no continente.
Apes,"'de sua grandeza e prospelielade anl3is, o Reinado
se fonnou como herança de um dos capítulos mais tristes da
l1istória de Anon.
Em tempos mtiga;, apenas a porção ,'UI do continente-
Lamnor-era habitada. Ali a civilização havia se fO!ll1ado, e
grandes reinos dominavam a paisagem. Remnor, a porção nor-
te, era wna área desconhecicla e temida. Poucas expedições coo-
seguirnm ultrapassar o lsono de Hangphruscyth e adentrar mais
que poucos quilôrnetro; dentro do novo tenitório. Aqueles que
conseguiram esse grande feito encontraram wn lugar selvagem,
povoado de maturas perigosas e tribos bfubaras.
Uma das expedições mais bem-su=üdas na empreitada
foi aquela organizada por KhaW de Gordimarr no mo de 750.
Era composta de 150 homens; apenas quarenta retomaram
com vida. Após emregar seu relato a Proras III , regeme de
Gordimarr, este passou a terner ataques Ck1S aiaturas do conti-
nente nOIte. Khali1 recebeu então a ordem de supervisionar a
constru ção de uma cidade-forta leza no Istmo de
Hangpharstyth. O fone foi construído e nomeado Khalifor
- em homenagem a Khalil, seu primeiro governanle.
O possível e sempre ten1ido ataque do none jamais ocor-
reu. Novas expedições não voltaran1 a ser realizaclas, pelo te-
mor de que mais vk.las pudessem ser perdidas a troco de nada.
Com a expansão para o norte detida pelo medo do desc0nhe-
cido e a exploração mmitin13 dificultaela pelo litoI".ll baixo ou
escarpado da costa artoniana, reinos maiores começaram a
voltar seus ollrios para a expansão tenitonal dentro de l2mnOt.

Princesa Fugitiva
Em 937, O Príncipe Renngard - do reino de
Monenstenn - seguiu com uma comitiva e pediu a mão de
YJlia, a jovem filha de Corullan V1, Rei de Ghondriann,
reino vizinho e rival. Encarando o ato como uma verdadeira
afronta, o intolerante Corullan negou o pedido do pIÚlcipe,
expulsando a comitiva. Mesmo amargurado, Renngard en-
tendia que a vontade dos pais se sobrepunha a dos mhos por
direito de 5<'lI1gue, e aceitou a decisão do soberano.
Yllia, porém, era menos conformada que seu preten-
dente. Apaixonada pelo jovem, a princesa, em certa maclru-
gada, vestiu-se em andrajos, juntou seus mais humildes e
leais seIVas, entrou numa velha carroça e seguiu disfarçada
na direçào de MOltenstenn.
Ao notar o sumiço da mha "nica, na ~trde do dia seguinte,
Corullan convocou cem homens de sua guarda e partiu pela
estrada que ligava os dois reinos, deduzindo o plano da jovem.
Não foi preciso procurar muito.
À três quilômeu-as ela divisa estava parada a canuça que
havia levado a ptinc:esa. Aech,'lS estavam cravadas nas laterais do
veículo. Dois cavalos e todos 00 servoo jaziam mortoo a golpes
ele espada. Dentro, Yllia repousava aclonnecicla em sono e\emo,
estrangulada e violada por seus agressores. Tudo indicava que a
comitiva havia sido abordada por assaltantes -que, com toda
certeza, ignornvam a real natureza ele sua ilustre tripulante.
Amargurado pela perda, Conullan V1 passou a apontar
Renngard e sua paixão juvenil como verdadeiros cuJpadoo pelo
aconteciclo. Um emissário foi enviado pelo p6ncipe ao fi.meral ele
Yllia, levancIo seus sin<:en::.; vexa; de pesar, e prerenclenclo nlelho-
ror as re\ações entre 00 dois reinoo. O <XlI]Xl clecapitado do setVO
foi enviado ele volta em uma carroça senlelhante à usada por Yllia.
A guerra entre Ghonchiann e Mortenstenn fom cIeclaracla.
o Triângulo de Ferro
Ghondrian era, na época, o maior e mais poderooo reino
militar do continente - e inidou um etlonne Ol,,'lSSacre no pais
vizinho. Pequenas vilas foram queimadas até o chão. Grandes
cidades foram tomadas e anexadas. Em menos de um ano de
ootalha, n'le1llele do reino já havia sido ronqui>taclo a ferro e fogo.
Richlard, rei ele Morten5tenn, evocou antigt5dívidas ele h0n-
ra para roer o apoio ele dois reinoo aliadoo, Cobar e Sidarid Com
a d1egacb doesperado refO!ÇO, Richlatd e l1erJngu-d ronseguiram
unpedir que as tropas de Conullan VI chegassem a Roz.mdir,
capim.! do reino ele Mortenstenn. As forças ghondriannas foram
mantidas à distância, e os conflitos se wnitavam, praticamente,
apenas à área da nova fronteira entre 00 reinoo.
Percebendo que a força ele seu exército não era suficiente
pam vencer o conflito, ConlUan VI paltiu para meios mais
sutis. Usando um de seus espiões clisfarçadoo na reconstituída
00!te de Mortenstenn, ConuIIan ofereceu a WynaI1an I e Trovadir
- respectivamente, os reis de Cabal' e Sidatid - um terço
das terras conquistadas por seus exérdlos e todo O ouro que
pudessem pilhar em troca da traição a Richlarcl.
Mais tarde, o !110fl.,'lrca de MOltenstenn foi envenenado
por seus dois antigos aliados durante as comemoraç(')es de
dois anos da resistênda à invasão ghondrianna. Os exércitos
de Cobar e Sicl1lid tomaram a capital e abrit,un cmninho para
que ComUan tomasse o reino. O corpo sem vida de Richlard
foi exibido por duas semanas, pendurado na mais alta torre
do Castelo MOltenstem1, como um rnacabro atestado de vitó-
ria. O PIÚlcipe Renngard não foi encontrado. As nações de
Ghondriann, Cobar e Sidarid passaram a f011Tmr a aliança que
ficou conhecicla como Triángulo de FeITO.
A vingança havia sido parcialmente concretizacla. Conukm
Vl não se sentiria sati'5feito enquanto não tivesse a cabeça de
Renngard. Apesar disso, já estava veUlo e cansado. A guerra
havia durado (empo demais, e minava as flJ'U'lnças do reino.
Talvez finalmente fosse hora de parar.
A Grande Batalha
Wynallan I e Trovaclir, entretanto, tinh.'llTI outro mexia de
pensar. Para eles, seria estupidez parar. Haviam conquistado
muito e podiam ter ainda 1l1.:1is. Semeando &uas idéias diaria-
mente, os dois monarcas convenceram CoruUan VI de que
Renngard teria fugido e pedido asilo em YUorann, o maior
reino depois de Ghondriann.
Porém, antes de pensar em um ataque a YUorann seria
predsoatravessarTarid, um pE.'qUetlO reino que se inteJpunha
entre o Triângulo de Ferro e seu real objetivo. Tanto meU1or.
TOIl1aI1do Tarid e se apropri:mdo de suas faltas riquezas, esta-
riam resolvidoo 00 problemas financeiros de Ghondriann e o
avanço doo exércitoo estaria garantido.
Em ataques mortais usando os exérdtos dos u"ês reinos,
Tarid foi tornada de ll1aI1eira rápida e eficiente.
O que 00 ron.sellleiros de guerra e monarcas do Triângulo
de Ferro não contavam é que Renngard, o príncipe fugitivo,
tivesse previsto seus passos. Renngarcl realmente seguiu para
YIIorann como WynaJlan 1 e Trovadir haviam pensado e, una-
ginando que a próxima investida de Corullan seria contra o
fraco reino de Tand, pecliu ao monarca Solavar vm ajuda doo
exércitos do reino para impedir a aproximação eb annada de
Corulkm VI. Entendendo a gravidade da situação, Solavar vm
fechou acordo de auxílio com mais duas nações, Gorclimarre
Northgate, antigas aliadas.
Assun, em 944, as tropas de Solavar e Renngard avança-
ram para Tarid à espera do inevitável enconrro com as tropas
do Triâ.ngulo de FeIro. Os cinro anos de conflito que se segui-
ram ficaram conhecido como Anos da Forja. À época, um
sábio neridianno disse que "as forças de Solavar e Renngard
eram a bigoma, o Triângulo de Ferro era o maneio, enqualllo
Tarid era a espada, a "nica que realmente levava 00 golpes".
E não deixava de ser verdade. Os conflitos seguidos, e as
batalhas sa ngrentas, faziam cada vez mais vítimas locais e
 ·0.
•

(l.. U(:Jiigitulo ...

tle 1.(IIIlIUJ1'
tornavam o reino cada vez mais pobre. Dizem que os solda-
dos, independente do lado a que pertenciam, tinham o cos-
tume de saquear os pequenos vilarejos afastados dos grandes
centros, violentando suas mulheres. Solavar e Renngard ja-
mais admitiram o fato, que nunca foi comprovado.
O encontro finai entre as duas forças, o combate que seria
conhecido mais tarde na história de Mon como a Grande
Batalha, só ocorreu em 950, na Planície Yughart. Exaustos, os
exércitos do Triângulo de Ferro finalmente Sllctll11biJ'Ul1 à for-
ça das tropas de Solavar. Ao fUl1 da Ixualha, o corpo de CorulIan
VI encontrava-se em meio a centenas de soldados anônimos,
executado pelas màos do próprio Renngard. alegavd ao fim a
mais sangrenta guerra da história de Mon.
O território onde se localizava Mortentstenn foi devolvi-
doa Renngard, eos reinosdoTriànge~ode Ferro fomm anexa-
dos pelos vencecIores. Sua população e govemanres fomm con-
denados ao exílio como pena pela gelem>.
A enonl1e caravana de exlIados foi conduzida pelos exér-
citos de Sobvar atmvés do Istmo de Hangpl,,"styth até a fron-
teim de Mon-Nolte, e deixada à própria solte. As defesas de
Khalifor foram reforçadas, e a cidade-fortaleza passou a ctlielar
para que os exlIados mo retomassem a Arton-Sul. Muitos dos
que tentamm fomm executados sumariamente pelos soldados
que passaram a patrulhar a fronteira. Sem alternativa, a carava-
na seguiu rumo ao perigo desconhecido.
Começava a colonização de Mon-Nolte.
Reencontro com Valkaria
A jornada dos exlIados foi árdua, dolorosa e mo isenta de
batalhas. Além dos conflitos intemos dentro da própria cara-
vana, os altonianos tinham de lidar com criaturas selvagens e
tribos báIbaras que lá viviam.
Diz-se, entretanto, que desde o irúcio a caminhada tinha
rumo certO. Um dos componenres do grupo, lU113 criança cha-
mada Roranl<'1f Pruss, COI11eçou a atrair a atenção dos lideres da
caravana. A cada noite, Roramar sonhava com uma linda mu-
!herde cabelos iongose pele alva que chamava por ele cada vez
mais intensamente. Quando acordava, o garoto pedia aos lide-
res - com a firmeza de um adulto - que seguissem suas
orientações. O temp:> passou e Roramar cresceu, assim corno o
seu prestigio entre os exlIados. Aos poucos ele passou a falar
sobre a mulller que guiava seus passos. "Ela é nossa deusa",
dizia ele. "É Valkuia! A deusa de toda a raça humana!".
'essa época, palte do gmpo se afastou e seguiu para O
leste, onde fi.lIldaria o reino de Salistick. Os demais exilados,
sob a liderança de LUTI sábio e experiente Roramar, avançaram
para o nane até seu encontro com a majestosa e misteriosa
estátua de VaIkuia - a Deusa da Ambição, dos Avennl!-eiros
e dos Seres Hurnanos. Não restava dúvida de que deveriam
estabelecer ali, aos pés da deusa protetora, seu novo lar.
Sessenta anos haviam se passam desde a primeira visào de
Roramar até a fundação de Valkaria. Ele, agora idoso, seria
aclamado C01110 regente do futuro reino de Deheon. Seria ele
também o primeiro clérigo de Valk:uia em muitos ana:; - uma
vez que a deusa havia sido esquecida em todo o resto de Arton,
como punição por sua revolta contra o Panteão.
Com a capital esL,belecida, iniciou-se a expansão para o
resto do continente. Muitos partlram de Deheon por ambição,
outros à procura de novas opommidacles - como os ime-
gmntes da histórica Rebelliio dos Servos, por exemplo. Cada
grupo de colonos reagiu de 111000 diferente ao encontro com
as tribos bád:mas locais. A1gellls travamm gelerras que duraram
décadas antes que algum acordo fosse esL,belecido. Outros
Hzeram alianças e, aos poucos, permitiram a fusão dos ÇXJvos
-aproveitando o que de meU10f havia em caela um. A únicl
certeza é que a história do Reinado e sua fonnação jamais este-
ve livre de conflitos.
Deheon e seu novo regente, WoJtar I - fllho ele Roran",,'
- sempre liderou a politica expansionista. Através de expecli-
ções acompanhadas pelo exército do reino, novos podaça; ele
terras eram conquistados e cedidos às familias nobres, que
mantinl= <:eIta relação de cIepencIência com Deheon. Reinos
comoAhlen, Bielefeld, Tyronclire WynlIa surgiram desse mocb,
fonnando a semente do que viria a ser o Reinado. Em lnenos
de duzentos anos, o Reinado e seus limites já tinham uma
geografia semell13nte à que apresentam hoje.
Sistema de Governo
O Reinado ainda é governado pelo mesmo sistema criado
em meados da regênda de Wortar I, e apresenta uma fom-U:l
bastante flexível.
Em gemI, cada reino conta com um regente e um Cons(.""-
llm fOITI13do por dez membros. Os membros do Conselho,
nonnalmente, pertencem a famílias tradicionais ou nobres. Ar;;
leis podem ser propostas por qualquer membro do Conselll0,
e sáo votadas em aberro. A aprovação fmai depende do regen-
te, embora dificilmente uma lei que obteve maioria de votos
no Conselll0 seja tectlsada.
Além de administrar Deheon, o papel do anlallmpera-
dor-Rei lll0l111y é analisar os casos e pendências que envolvem
mais de um reino, aLI o Reinado corno um todo. QLk'lndo isso
acontece, a palavrn do regente de Oeheon é suprema e inron-
testável. É importante ressaltar que assuntos domésticos sào
tratados diretamente por seus respectivos regentes.
O sisten13 ele Conselll0 mo é UI113 regra fixa entre os mem-
bros do Reinado. Exatamente por isso Guss Nossin, de
Gorendill, mo foi recriminado ou deposto quando dissolveu o
Conselho e assumiu as rédeas da cidaele. A maioria dos regentes,
entretanto, mo apóia esse tipo ele atitude. Graças ao alto índice
de aprovação do sisterna atual, alguns governantes mantém
"fuIsos ConseIhos", apenas para manter un13 fachada democrá-
tica. Nesses casos, as reuniões e votações cio ConseU10 servem
apenas pam manter as apaIt.'ncias, pois quenl realmente manda
é o regente. Os reinos de POI1S11lOUth e Yuden, por exemplo, se
encaixam perfeitamente nesse parumetro.

Idioma
Valkar é o ieüon"l padrão do Reinado, ~unbém conhecido
como "o icUoma comum", Essa língua se espalhou de manei-
ra lal pelo continente que muitos povos bárbaros - e até
monstros - a conhecem bem.
Embora o Valk.1f seja mais amplamenle utilizado, ainda é
po;sível encontrar regiões onde se preselVa O 12lkar - uma
língua humana mais araUrn, usada em cerimônias reais e docu-
mentos oficiais. pouquíssimas pessoas fora da nobreza são
versadas no antigo idioma. Ao sul de Khalifor entretanto a
língua ainda era ensinada juntamente com o V~1kar, em 1I~1
tentativa de preseMlr as diferenças entre o povo da ddade e 00
habitanles do norte.
Várioo &1bioo conden.1fn o uso do Valk.1f em larga escala,
acredit.:,mdo que essa atitude acarreta em lUll progressivo "em-
pobrecimento ela língua-mãe artoniana". Entre esses figura
Talude, que induiu há pouco tempo o 12lkarcomo di.scipüina
obrigatória em sua Acadenlli1 Arcana.Já a ordem cleTanna-
Toh, a Deusa do Conhecimento, aceita plenamente o Valkar
COIYK> idioma paclnl.o.
Nações do Reinado
Oeheon
o Reino Capital
Marco zero da colonização de Mon-Norte, o ponto onde
fica a estátua ele Valkaria foi a primeira área não ha;til encontra-
da peloo exilados de Lamnor. Esse dia, que mmbém man::a o
inído ela primavera, ficou conhecido como O Dia do Reencon-
lrO - celebrado como o feriado ITh'lis importante em Mon.
Caso único no Reinado, Deheon tem uma área circular
com aproximadamente 1.0SO km de diâmetro, oentrado em
Valkaria - mais ex.:1ta.meme, na estãn.la de Valkaria. As fron-
teiras foram marcacl1S no Iirrúte onde os dérigoo de VaIkaria
perdem seus poderes. A oeste, a fronteira circular é quebrada
pelas Monla!1lk1S Uivantes; tuna palte delas penetra no círculo,
enquanto mais ao sul o ten;tório de Deheon avança além do
círculo (estranhamente, os poderes dos clérigos de Valkaria
ainda funcionam nessa parte mais distante). A cidade de
Gorendill fica nessa área.
Deheon é, com certeza, o reino lnais bem organizado de
lodo o Reinado. Não é à loa. Com o próprio Hei Thormy
supervisionando lUdo de perto no Palácio de Valkaria, é
nomlal que tudo aconteça como manda o figurino. A influ-
roda de Deheon, e prindpalmente de Valkaria, é grande em
lodo o Reinado. São os nobres da Grande Capital que lan-
çam as mais populares mocIas e costumes. Ali são tomadas as
cIecisões políticas mais importantes. Ali estão prodígioo como
a Grande Academia Arcana e o Protetorado do Reino.
Infelizmente, o oposto também é verclacJeiro- qualquer
fato que abale Deheon, abalará lodo o restante do Heinado. E
não faltam problemas para ruTleaçar a tranquilidade da serena
regênda de Thonny: os ÚllpetOS modernistas de Gorendill e
seu governante Guss Nossin; o recente incidente com os anC:les
de Doherimm, que gerou mal estar na outrora amigável rela-
ção entre 00 dois POVOO; a recusa da Princesa Rhana em casar-se
com o Princ:ipe Mitkov de Yuden (e sua fugl secreta); e a inabi-
üelade da Academia e do Protetorado em encontrar unla solu-
ção para a Tomlenta, entre outras coisas. O mais recente ind-
denle em VaIkaria foi a noticia de que Slliro Nonlatsu, daunyo
do bairro oriental de Nitamu-ra, teria pedido ao Rei a conces-
são de terras ao norte de Deheon para a fonmção de um reino
independente-uma 'ova Tamu-m.
Características: planície entreconacla rXlr rios, florestas,
col",,1S e montanhas.
Clima: subtropical; temperado a oeste.
Cidades de Destaque: Valkaria (capital), Selentine,
Gorenelill, Pequena Colina, Bek'Ground, Villent, Ridembarr.
População: humanos (00'/0), ruilflings (4%), gob1ins (4%),
anões (4%), elfos (5%), outros (3%).
Divindades Principais: Valkaria, Khalmyr, Tanna-Toh.
Regente: ~nperador-Hei TIlonny.
Ahlen
o Reino da Intriga
•
Fundado por três linhagens diferenles de nobres (Vorl.'l,
Schwolld e Riglud), o reino de Ahlen tem uma hislóri" con-
tUlbaela de intrigas e traições.
Embora nunca tenha apresentado um conflito ammdo
em grande escala, a luta velada pelo poder dentro de Ahlen já
faz parte do clia-a-dia do reino. Thomgald Voriat, atua! regen-
te, alcançou a posição envenenando o próprio inllào, YOJVilIan
Voriat. Antes dele, Corcoran SchwoUd havia sido deposto, VÍ-
tlfna ele uma conspiração armaela peloo Voriat. Fazer parte da
nobreza, em Ahlen, é conviver cliari,'llneme mm seus inimigos
e seus métodoo sutis. Tomar-se regente é quase como seratira-
do em um ninho de cobras. Surpreendentemente, a sede de
poder doo ahlenienses supera a pmdénda.
Essa fonna peculiar de "subir na vida", através da elimi-
nação do próximo, também lem fone influênda sobre as c1as-
ses mais baixas. Nativoo de AhIen estão sempre tentando levar
vantagem sobre seus semelhantes. Honestidade é coisa pouco
valorizada por aqui - e annas também. Os aventureiros
locais se dedicam menos às anes do combate para aperreiço-
ar seus talenlos em lábia, dissimulação, ilusão, transfornm-
ção, invisibilidade, futtividade, envenenamento e outras tá-
tic:as de ladrões e espiões. A le i em Ahlen é severa apenas
para 00 toloo que se deixam apanhar por ela; falta de esper-
leza é considerada pior que o próprio ato criminooo em si.
 o povo de Ahlen também tem uma fone tradição de Bielefeld
jogos - especialmente jogos de azar, com canas, dados e
wbuJeiros. Aqui, roubar é quase uma obrigação! Trapacear e
delect.:1.f as trapaças dos demais chega a ser mais imfX>rtante
que o próprio jogo. E uma vez que a violência é yista corn
repugnância pelos nativos, também é COSllime resolver bri-
gas, cüsput.:'1S e desentendimentos atravé"i de jogos.
Caracteristicas: vales e plarúcies entrecortados por mor-
ros e colinas.
Clima: subtropical.
Cidades de Destaque: 'Illarthann (capital), Micuün, Nilo.
População: humanos (97'A», goblins (2%), outros (1%).
Divindades Principais: Nimb, I-Iyninn, Marah, 'lànna,Toh.
Regente: 111OI11gald Vorlat.

Bielefeld
o Lar da Ordem da Luz
Bielefeld tomou-se conhecida, no Reinado, por abrigar a
cidade de Nonn, que seIve de sede pam os Cavaleiros da Ordem
ela Luz, lU'''1 das orgmizaçàes benignas mais notórias em Anon.
Mesmo assim, este gmpo de servos de Khalmyr nào se
encontra na melhor das situaçê)es. Além elas evidências de
COlTIlpçàO dentro dos mais altos escalões, as divergt>ncias com
POIl..,mouth e seu regente Ferren Aslolh têm se tomado cada
vez mais adrradas. No último ano, doL'i cavaleiros que volta-
vam de uma n~10 de rotina foram atacados e maltas por
uma multidão enfurecida quando passavam por POl1smoud,.
O caso foi levado a Deheon, e Ferren foi sentenciado a
pagar uma indc-'l1ização à 01<1em e punir os culpados. Em carta
enviada diretamente ao Rei 1110nny, FelTen aflrmava que "o
povo de Ponsmoud, agiu em legítima deresa aos abt.l'iOS pro-
vocados pela atitude inconseqüente dos dois cavaleiros", que
teriam atacado o povo do vilarejo sem motivo aparente. A
atitude revoltou os membros da Ordem, que e.tuclam algum
meio de represália ao reino vizinho.
IgorJanz, o regente de Bielefeld, tem tentado (.'ontornar a
situação, pouco interessado em uma guerra de grandes pr~
porções com PoItSmouth. Mesmo com todas esses proble-
mas, o starus dos cavaleiros em Bielefeld é alto. Costuma-se
dizer que uma família nobre que não possui um membro
entre os cavaleiros nào é reaunente nobre. Rendendo-se a pres-
sões de fan1Jlias tradicionais, a Ordem tem aceilado cada vez
mais membros da nobreza, independente de suas reais qlmli,
ficaçàes. Não surpreendentemente, este fato pode levar à
I1JÍI1a a outrora gloriosa Ordem dos Cavaleiros da Luz.
As intrigas e tmmas envolvendo a Ordem da Luz prati-
camente ofÍJscam todos os outros aspeaos de Bielefeld. Con-
tudo, como quase todas as outras nações de Deheon, esta é
uma terra onele avenrureiros encontram muitas opoltUnida-
eles de trabalho, risco e heroísmo.
 Caracteósticas: planícies entrealI1adas pxm!inase lIore;as.
Clima: temperado; subtropical ao sul.
Cidades de Destaque: Roschfallen (capital), Portfeld,
Hjghter, cml.
População: humanos (94%), anões (3%), goblins (1%),
halflings (1%), outros (1 %).
Divindades Principais: Khalmyr, Lena, Tanna-Toh.
Regente: Igor janz.
Callistia
o Reino Sob Ataque
Esse é um reino pacato e humilde, com economia basea-
da na pesca no Rio dos Deuses e no Rio Vermelho - este
(Jltimo nascendo em Nova Ghondriann e desaguando no Rio
dos Deuses. É assim chamado devido a cenos depósitos mi-
nerais em seu leito, que tomam as águas avennelhadas na n~Li­
oria do trajao. Além eb pesca, Callist:ia tem algumas fazendas
pecuárias e agrícolas, além de pastos para a criação de cavalos e
troI:x>s. Um reino sem nada de especial. Muita geme até con-
fundia CaUisili, ~'()m uma pane de Namalkah.
O povo ele C'lllistia é humilde e simplório, comandado por
~unílias nobres muito mais preocupaebs com estilo e moela, do
que ('0111 as necessicladesda população. De furo, çrue:ia LU11lu!Pf
tão desplOvido de atrativos que cidadãos de outlOS reinos c0s-
tumavam dizer que "nem mesmo os monstros se interess.:1.rn
em p'lssar px lá" -lum vez que aparições de monstros, criatu-
ras mágicas, e mesmo goblinóicles sempre foram raras.
Porém, a tranqüilidade é coisa do passado.
Um fato receme tem dificultado a vida dos nativos. As
vilas e cidades ribeiras de Callistia têrn sofrido constantes
ataques de criaturas aquáticas vindas de amlx>s os rios. São
seres humanóicles até ent.:''io desconhecidos - nem sequer
lendas a seu respeito existiam. Os monstros lembmmuma
combinação maligna de homem, lagarto, sapo e peixe. A
aparência de cada criatum pcxIe variar bastante, levando os
esulCliosos a acreditar que podem existir várias mças. São
capazes de andar sobre duas pernas e usar instrumentos
com as mãos, O que mostm certa inteligência. As criaturas
recebemJl1 o nome de lursh-lyins - nome que um elfo teria
gritado pouco antes ele morrer durante um dos ataques.
Em idioma élfico, çrurece ser algo como "tiranos das águas".
Ninguém sabe ao certo o objetivo das criaturas, ou se
realmente existe alguma estratégia neles. Os ataques não
seguem nenhum pacLrào que se fXJSS3 identificar - exceto
pelo fato ele que sempre OC'QtreJl1 ao anoitecer. Vilas peque-
nas e cidades maiores são atacadas da mesma fonna. As
criaturas fluviais matam todos que encontram, deslf6em
COnsln'ções, plantações e criações, e roubam a pesca do dia.
Não faltam teorias e boatos sobre a origem dos lursh-
Iyins. Alguns dizem que eles s<'io plOles de um enom", mon&-
tro fluvial jamais visto. Outros apontam que a área de Tor-
menm surgida recentemente rio acima, na clireção de Trebuck,
teve algun1a influência maligna na vicia aquática local. E um
velho clérigo de Nerelim, considerado louco peh popubção,
aflffi1a que os monstros sào uma punição da deusa por um
crime cometido pelo regente - um crime que ele teria sido
proibido de revelar.
Características: planícies entrecol1adas por muitos rios
menores.
Clima: suboopical a tempemdo.
Cidades de Destaque: Fross (a'pilal), Ankhomnclir, Tyros,
Zu ri e Darian.
População: humanos (95%); outros (5%).
Divindades Principais: Nerelim (deusa das águas do-
ces), Grande Oceano, Allil1.mna, Khalmyr, Nimb, Lena.
Regente: Plandlor Drako.
CoHen
o Reino dos Olhos Exóticos
CoUen é um reino misterioso. Um dos menores do Rei-
nado, maior apenas que a ilha de J-Iershey. No entanto, tem
mui~1S qualidades estrarJ!1.'l' e poums explicações mnhecidas.
A ptinciJ"d - e mais ~llCSl-C1ra<1en5tiat estranha é que
todos os coUenianos têm olhos de core5diferc'11tes: um sempre
terá luna cor mais (DI11Wn CDlTlO castanho ali negro, enquanto o
outro será azul, vetde ou castanho-chlO. Tonalidades exóticas
('01110 as que açrureoem nos olhos élficos (vennelho, OLU'O, pram,
1é&I, lilás etc.) também são CO!TlWlS, mas sempre diferentes P'""
cada olho. Eles também pexlem, às vezes, ler um dos OU1OS
semeU1.::lI1te ao de um animal, corno gatos, cobras, águias...
Todos os nativos de ColIen têm UI113 visão excelente. Em-
bora issoseja incot11LU1\ também ptXle OCOIrer que um elos olhos
eh pessoa tenha algum poder mágico ligado à visão. Em casos
ainda I1nis rafai, cada olho terá um poder diferente. É oomum
que essas pessatS privilegiadas aa,bem se tomando aventureiros.
Muito já se especulou sobre esse fato, e existem várias
lendas e histórias que tentam explicá-los. Clérigos aftm1am
que essa marca foi deixada pelos eleuses no povo de CoUen
para q ue eles jamais esqueçam de suas heranças. OUtlOS, mais
alannistas, acham que é tudo fruto de uma maldição. Houve
época, inclusive, em que OS coUenianos nào eram bem acei-
tos em outros reinos, vistos com muita desconfiança.
O povo de CoUen ainda guarda muito elo modo de vida
sinlples dos antigos bárbaros locais. Embora exis", uma no-
breza vivendo em cidadelas, a maior parte do povo náo pratica
agricultura ou pecuária, nem erguem grandes metrópoles. Vi-
vem da caça e pesca, e moram em pequenas vi115 Aorestais ou
cidades costeiras. É muito comum que os aventureiros desse
povo se tomem xamãs, druidas aLI rangers.
 Existe uma tradição local que pode ser problemática para
estrangeiros: em Collen, pessoas cegas - seja por nascimento,
eioençl ou acidente-são ronsidemdas rumldiçoadas, privadas
pelos cIeu= do direito de viver. Assin\ mamr uma pessoa cega
é ronsiclerado entre eles lUTI ato de piedade. Quando um nativo
de Collen fica cego, é nonml que ele tire a plÓpria vida ...
Durante muito tempo, também especulou-se que os olhos
dos cidaclàos de Collen teriam propriedades mágicas, sendo
cobiçados romo ingredientes para por;:<"e;. A vemciclade desse
fato jamais foi provada. A respeito disso, OS nativos têm um
ditado: "com um mago por peno, mantenha OS DOIS OUlC>S
bem abertos .. ,"
Características: totalmente florestal.
Clima: subtropical.
Cidades de Destaque: H oreen (capita!), Kriegerr, Var
Raan, LarcIcIer.
População: humanos (90"10), goblins 0"10), halflings
(6"10), outros (3"10).
Divindades Principais: Allihanna, Grande Oceano,
Khalmyr, Tanna-Toh, Azgher, Marah, Sszzaas.
Regente: Lord GocIfrey Hogarth.
Doherimm
A "Montanha de Ferro"
Anões. PeqUet'la>, 1"11.:'15 fortes e corajosos. As caVeIn1S sào
seu lar, o ferro e aço 5<10 seus amigos, a cerveja é sua alegria.
Urna das raças nào-humanas mais numerosas do mundo-
ou talvez a mais numerosa, uma vez que não se conhece o
número exato deles.
O reino subterrâneo dos anões talvez seja um dos maio-
res enigmas na história de Arton. Um ditado diz: "O reino
dos anões é romo a Flaum de Cmnd: uns duvidam que exista,
outr05 acreditam, 111a.S ninguém sabe o nde está".
Pouoos sabem, mas o continente artoniano situa-se sobre
todo um universo subterrâneo: camadas e camadas de reinos
cavemans, um rnais exooco ou perigoso que o Oll[fO. O reino
dos anões ocupa apenas o primeiro fÚvel de cavernas (se bem
que esse "apenas" corresponde a vários quilômetros de pro-
fundidade). Mais abaixo existem outras cavemas-mundos, al-
gumas abrigando reinos e impérios de maturas ruja existéncia
os humanos nem suspeitam. Dizem, inclusive, que algumas
divindades maiores de Arton viveriam mlS cavernas mais
profundas - romo Tenebm, MegaJokk e Sszzaas.
Todos os anões mantém em segredo a localização de seu
reino. Nenhum tipo de magia ou persuasão é capaz de fazer
um anão revelar a localização de sua pátria. Isso acontece por
vário motivos: desde auto-preservação, até o fJ.to de a raça ser
responsável por guardar Rhumnam, a espada de Khalmyr.
O Reino dos Anões é o maior de todos o reinos de Arton.
Vai dos limites da região de florestas que cercam Triunphus
ao leste até peno do Rio dos Deuses na altura de Malpetrim
e das Monmnhas Uivantes a oeste. Ao sul, Doherimm atinge
as proximidades do Istmo de Hangpharstyth ; e ao norte,
devido a recentes expansões, já atinge as imediações de
Namalk,:1h. Durante muito tempo correu o boato de que os
anões estavam ampliando seu reino, rnas o fato nunca foi
confirmado. Acredim-se que essa operação só tenha sido
realizada graças ao incicIente recente em que o IawJo e assas-
sino conhecido como Camale-do roubou Rhumnam durante
a visita de uma comitiva de Deheon.
Embora o anefato tenha sido rea.lperado, nào há d(lvi-
das que as relações entre hwnanos e anões se tomarrun me-
nos amistosas. Com pane do reino logo abaixo de Deheon,
lk10 é diflcil especular que os pequeninos tenha uma passa-
gem para Vallcaria pronm para ser aberra, caso os humanos
resolvam entrar em conflito anmLdo.
Apesar de seu mmanho, chegar a Doherimm é pratica-
mente impossível pam qualquer não-anão. Além de exigir lon-
gas jomadas subteffiineas -que não são problema para mem-
bros dessa raça - , todas as passagens são especialmente
projemdas pam serem enrontradas apenas através dos senti-
dos e mciocinio dos anões. O caminho está repleto ele annadi-
llla5 e mecanismos de proteçào que podem ser facilmenre per-
cebidos e evitados por anões, mas levariam à morte outros
invasores. Algum tipo de distorçào dimensional impede o
lISO de magia ou poderes de teleporte para alcançar ou mesmo
localizar o lugar. E para romplemr, os túneis são habitados por
uma variedade de criaturas e monstros que nào molestam
(muito) OS anões, mas sào muito perigosos para as demais
raças. Existe, por exemplo, U1na espécie ele aranha minúscula
(ronhecida romo beijo<le-Tenebm) ruja picada é mOrtal para
qU.:1.Iquer um - exceto anões, que são imunes ao veneno.
Doherimm tem cluas passagens prindpais pam a superlicie:
uma flca nas Montanhas Uivantes, pouco além elo Rio dos Deu-
ses; a outra <Sá no extreJno leste, nas proximidades de Tliunphus
É dito que existe uma terceiro passagem, utilizada somente pe-
los rnembros da realeza, em momentos de necessidade, com
acesso a urna saída muito plÓxima de Valkaria. Por motivos
óbvios, a vemciclaele ou nào elesse futo é guardada em segredo.
A entrada oeste de Doherirrun (aquela localizada nas
Uivantes) fica sob wna monmnha rongelaela inteiromente feim
de feno; tram-se da lendária Monmrtha de Feno, que muitos
ronfundem rom o plÓpriO reino dos anões.
Características: cavernas entrecortadas por selvas de
fungos, rios e cachoewdS subterrâneas.
Clima: lemperatura variada entre amena, quente e
muito quente.
Cidades de Destaque: Doher (capital), Zura lhim,
Dukaz, 111anzar, Khalandir, 1110ranthur.
População: anões (J()()%).
Divindades Principais: Khalmyr, Tenebra .
Regente: Thogar Harru11erhead l.
Fortuna
o Reino da Boa Sorte
SupeJStições são fortes em qualquer rulrura medieval, mas
em nenhum o utro lugar de Anon elas têm tanta força quanto
em Fortuna.
Pessoas de fora do reino costumam brincar dizendo que
tudo começou devido a uma peça pregada por um antigo dé-
ligo de Hyninn, embom isso não seja verdade. O fato é que,
em FOl1lll1a, a supeJStição e as crendices populares fazem pane
do dia-a-dia. Ninguém entra em casa sem cruzar O punho
direito fedlado à !Tente do peito paro barrar os nlaUS espíritos.
Nenhum cavaleiro monta cavalos negros, pois fazê.-lo é sinal
de mau agouro. Quando lll1l3 coruja pia doze vezes em lll1l3
noite sem lua, é certo que um membro da família irá falecer. E
lima incontável variedade de outros mitos.
Embora tudo isso possa parecer tolice paro o restante dos
povos do Reinado, os habitantes de FOI1lII1a levam esses costu-
mes muito a sérk>. Isso coloca os visitar1te) em sin.lação a::nstran-
geclora, caso não conheçam bem os complicados rituais de boa
SOlte em FOI1lII1a, ~ simples como P"'&1f lII1l3 moeda com a
mãoesquerua podem ser sinais de tenivel mau agouro, impedin-
elo vocé de ser bem aceito em lII1l3 taverna ou estalagem
Pam complicar mais as CO;"'"1S, em Fortuna alguns atos (ou
a falw deles na ocasião certa) REALMENTE trazem solte ou
azar. Mas não há forma de saber quais. Então, por via das
dúvidas, os habitantes locais simplesmente acreditam em to-
chs as lencru, rituais e simpatias que conhecem.
Ce!tos comerciantes viram porendal financeir<\no costu-
me, e investiram pesado no mercado de amuletos e outros
objetos que trazem boa sorte. Dizem, inclusive, que alguns
d1egarn reali,..,nte a funcionar. Não é à toa que Nimb li WTI elos
deuses mais rulruados no reino.
Caracterlsticas: floresta entrecOl1ada por planícies e colinas.
Clima: frio ao norte, temperado ao sul.
Cidades de Destaque: Nimbarann (capi tal), Luvian,
K.:'lritania.
População: humanos (90"10), goblins (2"10), halflings
(3"10), outros (5"10).
Divindades Principais: Nimb, Khalmyr.
Regente: Hosur Allim.

Hershey
o Reino da Guloseima
A posição de menor e mais isolada nação do Reinado
sempre foi uma das maiores clifiruldades paro o desenvolvi-
mento de Hershey. Mas não por muito tempo.
Aproveitando-se de frutas peculiares que cresciam na
região, e um bom gado leileiro, o fazendeiro local Cohared
Frostand inventou o gorad, um tipo de gulooeinla em barras
semen1aJ1te ao chocolate. Não demorou até a notícia se espa-
Ular, e os pedidos chegarem de texlo o Reinado - especial-
mente por membros da nobreza.
Incapaz de satisfazer à demanda, OohaK"CI entrou em con-
mto com o regente Jedmah RodcIenphord com unla idéia brio.
U1ante. A receita secreta seria ensinada a mais outros grandes
fuzencIeiroo conheciclos-exceto l"n ingrediente e;peciaI, que
seria substituído ao gosto de cada um. Com isso nasceram
novas variedades, cada urna tum sua preferência entre os pCr
vos elo Reinado.
O gorael é hoje a principal fonte ele renel, ele Hershey. Por
decreto do OonseU10, sua receim é palJimônio elo reino - e Sl"'
divulgação para estr'JIlge1ros um crime grave, punido com pri-
,;io perpétua. O mago real ele Hershc}'éespecializadoem apagar
esse conhecimenroda memória ele qualquer estrangeiro. SaIJe.re
apenas que a fabricação elo gorael envolve fruws, leite e gelo,
sendo esse último especialmente clificil de conseguir (e manter).
Contudo, por ser também um alimento altamente
energético, o gorad é muito apre<..iado entre os esquimós das
Monmnhas Uivantes. Eles pagam pelo gorad com graneles
carregamentos ele gelo, ou com os selviços ele magos e xamãs
capazes ele lançar magias congelmtes.
Hoje é possível encontrdf muims variações ele gorad graças
à utilização ele eliferentes ingredientes na receim. Assim, por
exemplo, enquanto o cIoce procIuziclo em HockIy é mais açuca-
rado, aquele de Ashven tem uma consistência mais cremosa e
leve acide-i.. Certas variedades de gorad atingem a1tissunos pl1e-
ços nos mercados elo Reinado. Mesmo assinl, a quantidade ele
peclielos ainela é g"Ulele.
Características: planície cntre::oltada por floresms e mlin.1S.
Clima: temperado.
Cidades de Destaque: HockIy (capiml), Swonn, Ashven,
Alvhoy.
População: humanos <95%), halflings (3%), n,"10~1uro5
(1%), outros (1%).
Divindades Principais: Khalmyr, Allihanna, Lena.
Regente: Jedmah Rodelenphord.
Hongari
O Reino dos Halflings
Região quase totalmente habimda por halflings, liongari
é o terceiro ll1aior reino não-humano cio Reinado (os primei-
ros 5.:1.0 Tapista e Doherimrn).
Povo pacato, os "pequeninas" pmticamente t1.::10 se envol-
vem enl intligas e maquinações com OS outros reinos. Mesmo
sua panicipação nas politicagens do Reinado é quase
inexistente: Tildo Didowicz, considerado o atual regente,
não é In'lis que um mero representante da região. Seu JXXler
de influência está longe de atingir cada vila de Hongari, e ele
11.::10 se importa muito com isso.
As maiores preocupações cios halflings hoje em elia dizem
re5jrio às abusivas mxas Ullpcmts a seu5 com,rciantes por Ferren
Aslolh, regente de Poltsmoulh. Estas medidas têm clificulmdo
cada vez mais a expollaçãO do fumo Ctlltivaclo nas Colinas para
o restante do Reinado. Sevems, sumo-sacerdote de Hyninn e
chele ele wm grande guilda crinlli10sa em Triunphus, também
tem interesses no comércio ele ervas e fwnos - e tem fedlado o
cem sobre os comerciantes halllings cada vez mais. O awque da
Tormenm previsto pela clériga Yanna GaUgirl5ainda não se con-
cretizoll, e o povo das Colinas consiclera a possil:liIiclaele cada vez
mais remota. Yanna, enua1llto, acha essa atitude pouco saudá-
vel e crê que todo cuidado é pouco.
A famosa Triunphus, cidade atingida pela benção-maldi-
ção de Th)"dtis, o Deus da Re5SlllTeição e da Profecia, é a (mica
gr.mde roncenrr-dçào hun~Ula no reino. Existern, comudo, vá-
rios vila.rejos hurn.:'lI1os menores.
Características: península florestal taml:>ém conhecida
como umça de Hyninn, enlJleCortada por c:olims e planícies;
ligeira ativiclade vulcânica no extremo oeste.
Clima: temperaelo.
Cidades de Destaque: Oolinas dos Bons Halflings (capi-
tal), Triunphus, l:~lindlar, VoUendann, Vila Nessie.
População: luIflings (7tfllo), hunlallos (17%), sprites (30/0),
brownies (2"10), elfos e outros (2"10). •
Divindades Principais: Lena, Mamh, 111yatis, Allillanna.
Regente: Tildo Didowicz, Prefeito das Oolinas.
Khubar
O Reino-Arquipélago
Diferente elas outras p'utes do Reinado, o reino-arquipé-
l1go de Khubartem uma Cl.lltura exótica, que seguiu um cami-
nho diverso dos povos do continente.
As casas de Khubar sào 11Isticas, sunples c"b,tr"" de pa-
Ula, bambu, foUlaS e troncos de palmeira. O clima é quente e
com chuvas fortes. O animal de montaria mais comum é O
tumarkhân, um enonne e dócillagruto herbívoro, domesti-
cado aincl.1 no irlício da civilização no arquipélago.
O povo, de pele moreno-acinzentacla, tem o costUme de
mtuar memde elo corpo mm padrões fluidos e variados. Isso
acontece quando o khubariano ainda é criança. Dizem que es-
ses desenhos servem para representar a dualidade do ser hu-
mano, que nasce com potencial p',ra o bem e JYJra o mal. É
costurneem Khuba.rusarlX>uCl roupa-apenastangas-,
para exibir suas mtuagens com clareza e sinoericlaele.
Mas que não se enganem os desavisados. Apesarda aparL"ll-
cia e modo de vicl.1 sunples, os khubarianos estão longe do
balbarismo. Seus guerreiros são bem treinadas e organizadas,
assim como seus sábias são gr-.mdes filósofas, magas e monges,
preocupadas com o equilibrio entre a mente e o corpo.
Os khubarianos preservam um livro sagrado chamado
Sha hirik-LokhOl - que relata em sua própri a língua, o
RukhahOr, a história da criação do mundo e o papel dos deu-
ses. Quando a ilha foi admitida como parte do Reinado, uma
cópia do livro sagrado foi oferecida ao Rei Thormy, como pro-
va de confianç:l. Ela está atualmente no Palácio de Valkaria,
onde é estudada pelo mago real.
A economia é baseada na pesca, colem de fiutaS natiV'dS e
""Ç>! de pequenas répteis. Alguns pratas exáicos das ilhas a1can-
Ç>!ralll fama em todo o Reinado - especialmente o khiamtor,
prato preparado com o canceronte, um carangueijo-gigame
muito comum nas pra1:'ls locais. Nativos de Khubar pxIem ser
muito bem-sucecUclos como cozinheiros em outros reinos.
Características: arquipélago vulcânico próximo à costa
sul de Mon.
Clima: tropical.
Cidades de Destaque: Havanah (capital), Vila A1keran,
Cidadela do Mal.
População: hLUnanos (89'10), halflings (7"h), o utros (4%).
Divindades Principais: Grande Oceano, Allihanna ,
Megalokk, Lena, Nimb.
Regente: Khulai-HGk.
Lomatubar
o Reino da Praga
Lomatubar era um reino com todo o potencial para alcan-
çar a notoriedade de reinos próximos, como Pet:rynia e ToUon.
Infelizmente, as deuses tinham planas diferentes...
TOS últimos cinoo anos o reino vem sendo abandonado.
Boa parte de seus antigos ciclacL"os migrou para Deheon e
olltrosreinos. Tudo isso se deve à Praga Coral-uma doença
mágica criada pelo mago l1lUrsten Covariel para dizimar ores,
mas que agora também afeta humanos e outras criaturas. A
enfennidade vem atacando válias cidades e assustando os
moradores que insistem em pent1:"111ecer ali. Oliginalmente, a
Praga deveria ser uma arnla devastadora para lL'lO em guerras,
n'k'lS l11Ursten perdeu o controle sobre ela. O paradeiro atual
do mago é desconhecido.
São tantos os rumores sobre os efeitos da doença que
nenhum deles pode ser considerado verdadeiro. Os mais c0-
muns falam de febre e dores nas juntaS como primeiros sinto-
mas. No intervalo de dois meses, os membros se atrofiam e a
vítima perde a capaciclade de locomoção. No terceiro mês, a
Praga atinge as 6rgüos internas, o que resulta, invariavehnen-
te, na morte do enfernlO. A cura através de magia é partiOJIar-
mente ineficaz, mas é dito que os médioas de Salistick têm
a1canÇ>!do lUTI bom índice de O.lra5 nas casos em que a doen-
ça fo i diagnosticada em seus estágios iniciais. Existem ainda
boatos de que os poucos sobreviventes da doença acabaram
desenvolvendo poderes estranhos, tomando-se feiticeiros,
mas nenhum deles voltou a ser visto.
Além do êxodo dos moradores de Lomatubar, a Praga
dilkulta a situação de viajantes que precisam atravessar o reino
- trajeto obrigatório entre o extremo oeste e o centro do
Reinado. Uma vez que não se ronhece a fonna de transmissão
da Praga, todos temem que JX>SS3 contaminar a água, os ali-
mentos, ou mesmo o ar. Por outro lado, também nào há
noticias de que a Praga tenha aparecido em qualquer outro
ponto do Reinado, mesmo nos vizinhos Tollon, Collen e
Fortuna. A cura da praga é um dos principais objetivos do
regente Kholtak Sedmoor.
Características: floresta entrecortada por planícies e mIinas.
Clima: frio ao norte, temperado ao sul.
Cidades de Destaque: Bamd (capital), Ralandar, Sordh,
Kurikondir.
População: humanos (99'/0), outros (1%) (não incluin-
do ores).
Divindades Principais: Khalmyr, Lena, AIlihanna ,
Marah
Regente: Kholtak Sedmoor.

Montanhas Uivantes
o Reino Gelado
As Montanhas Uivantes perrnanecem geladasduranre o ano
todo, indiferentes às quatro estações. A temperatura cai vários
gmusah!ixode =, a água ocngeIa a céu aberto, eo\tlllOcamnre
pode matar tuna pessoa desprotegida em questão de minutos.
Durante os piores dias, personagens que não tenham aI-
gtun tipo de proteção contra o frio estarão sujeitc6 as regras de
"Perigos do Frio", encontradas no Livro de Rtgras Básicas lI.
Por muito tempo, OS estudiosos de Anon tentaranl encon-
trar expücações para esse fenômeno, tecendo as mais variadas
teorias. Uma delas cüz que as montanhas são mantidas nessa
temperatura IXlf lUTI gigantesco demônio de gelo adonneddo,
que estã se preparando para despertar e invadir todas as vilas e
aldeias da região. Outras histórias envolvem compücacas expüca-
ções sobre correntes de ar, !Tentes frias, constituição geológica
dasmonranhasetc. (essa (dtima não reúne muitc6 adeptos). Te-
rnos ainda a teoria de que as Uivantes teriam sido alvo de uma
magia maI-reaüzada, ou então foram congeladas pelos deuses
para aprisionar wna criatura maléfica no gelo. A verr\ade, contu-
do, tem ügação com ouO'a lenda de Arton -osoogões-reis.
Existem nesse mundo seis tiJX>S de dragê>es elementais,
cada um ligado a um dos Canlinhos E1ementais da Magia:
vermelhos (Fogo), marinhos (Água), verdes (Terra), azuis
(Ar), negros (Trevas) e brancos (Luz). Esses ú ltimos, OS 00-
gôes brancos, são também conhecidos como os OOgôes do
gelo. Para cada um dos seis tipos existe um lendário dragão-
rei , o mais poderoso representante daquela espécie. Nào
apenas dragões, e les são também verdadeiros deuses; exis-
tem clérigos e devotos que os veneram.
Entre os dragões brancos, o dragão-rei é na verdade
uma rainha, chamada Beluhga. Há milhares de anos, por
violar um antigo padO entre os humanos e os monstros, ela
foi condenada por Khalmyr - o Deus da Justiça - a per-
manecer para sempre ern uma certa cordilheira de monta-
nhas. Tamanho era o poder de Beluhga, que sua presença
prolongada afeloll o clima local, fazendo cair a temperatura
e resultando nas Montanhas Uivantes que conhecemos hoje.
Beluhga é adorada como deusa por bfubaros e esquirná;
que suportam O tenível clima n.:'lS Uivantes. Como recompen-
sa por ;,Ia devoçào, ela concede poder mágico aos clérigos e
xarnàs locais para ajuclar seus pova; na luta pela sobrevivênda.
Não apenas humanos vivem nas Uivantes: o longo tem-
po em que Beluhga esteve ali pennitiu às maturas nativas se
adaptar ao novo ambie nte. Hoje, o lugar é habitado por ani-
mais e monstrOS que não rxxIeriam mais viver em nenhum
outro lugar de Arton: leopardos-das-neves, ursos-brancos,
cavalo;..giad,tis ... wna gr,"lde variedade ele aiatu",s, todas bem
adapl:<1cbs ao frio.
Embora faça pane do território do Reinado, as Uivantes
não têm um Conselho ou governo próprio. A vida nessas
montanh~L5 geladas é tão dillcil que os imigrantes de Lamnor
nunca se estabeleceram ali, deixando o lug<'"' para 00 bfubaros e
esquimós nativos - e esses têm pouco em comum com os
demais habitantes do Reinado. A única real a uto ridade nas
Uivantes é Beluhga, que rarlssimas vezes sequer dirigiu palavra
ao Rei 1110 mly.
Características: terreno montanhoso com vales e lagos.
Clima: gL1dal.
Cidades de Destaque: G iluk, Cidadela de Khalmyr, Ter-
ra dos Pequenos, Tundorak.
População: humanos (92%), anões (4%), halflings (2%),
minotauros (1%), outros (1 "lo).
Divindades Principais: Beluhga, Allihanna , Lena,
Khalmyr e Ragnar (adorado pelos bugbe,-us do gelo).
Regente: Beluhga, Rainha dos Dragões Brancos.
Namalkah
o Reino dos Cavalos
Em nenhum outro ponto do Reinado existe intimidade
maio r entre O homem e o cavalo. Namalkah é conhecido em
todo o Reinado pela qualidade de suas montarias - animais
ele guerra invejáveis, a; cavaloo desse reino são, sem dúvida, 00
mais fortes, rápidos e saudáveis de Anon.
O cavalo é um animal sagrado em Namalkah. Sua vida
é considerada 1:..;0 valiosa quanto a de um ser humano - e a
lei reserva as mesmas penas para maus tratos e assassinatos.
Toda a cultura local é eqüesrre, baseacla em Cavalos e cava-
leiros. Namalkah é um dos poucos países do Re inado (alé m
das Uiva ntes e SckarshantaUas) que têm como divindade
principal um deus menor: Hippion, o Deus dos Cava los,
Cavaleiros e Amawnas. Os clérigos acreditam que Hippion
escollleu esse reino para abrigar suas mais divinas aiações. Já
os historiadores acham que a superioridade dos eqüinos lo-
cais se eleve à criação e cruzamentos cuidadosos entre as
raças vindas de l.amnor e as raças nativas.
O talento dos C'dvaleiros e amazonas namalkahnianos
também é notório. Cada criança ganha sua primeira monta-
ria aos seis anos de idade e jamais deixa de praticar. Aqueles
que nào ingressam na Cavalaria Real acabam se tomando
competidores nos torneios eqüestres da região ou exterior,
como em Malpetrim e Valkaria.
Alguns madores se especializam na tarefa de exportar
seus cavalos para outras partes do Reinado por preços bem
altos. Membros da nobreza em muitos reinos costul'nam se
interessar pelos cavalos namalkahnianos. É dito também
que os oficiais de patente mais alta dentro da organização
dos Cavaleiros da Ordem da Luz, em Bielefeld, também vêm
usando esse tipo de montaria.
Uma lenda 1<Xa1diz que, no mesmo momento em que
nasce um futuro rei de N31nalkah, nasce também um cavalo-
rei - uma montaria extraordinária , que irá acompanhar O fu-
turo monarca por toda a vida. Um cavalo-rei só mane quando
o rei de Namalkah perece. É dito, também, que um Cllvaleiro
namalkahniano morto em batalha vai retomar, em sua próxi-
ma enaunação, como um dos cavalos do reino. Embora para
os outros povos um fato como esse JXlSS3 parecer humilhan-
te, para a; guerreiros de Namalkah não há honra maior. Talvez
por conta disso, toda aiança, quando faz seis anos, recebe um
cavalo de presente, tendo a responsabilidade de cuidar dele
como um adulto cuidaria de um filho.
Essa ligação com cavala; pode trdl'lSmitir a impressão fal-
sa ele que nativos desse reino são rústicos, como rangers ou
bárbaros. De fato, os namalkahnianos descendem de tribos
bárbaras e têm wna forte ligação com a natureza, mas também
são pessoas softsticadas. O reino apresenta numerosas gran-
des debdes, com castelos e paládos habitados por cavaleiros
e legantes em =duras luxuosas e brilhantes.
Características: planícies, ca mpos, e pradarias
entreCOrtadas por colinas e florestas.
Clima: subtropical
Cidades de Destaque: Palthar (capital), Yron, Mínua,
Suth-Elegllar.
População: humanos (90)10), halllings (5%), e lfos (1%),
outros (4%).
Divindades Principais: Hippio n (Deus Menor dos
C"valeiros e Amazonas), Khahnyr, Allihanna.
Regente: Borandir SiIlo herom.

Nova Ghondriann
o "Novo lar"
Embora carregue o nome da antiga nação que teria COITIe-
Çldo a Grande Batalha, não há clescenclentes de CorulJan vr na
corte de Nova Ghonclriann. Muito pelo contrário. O reino foi
fundado por antigos servos e camponeses de Ghonclriann,
interessados em reerguer o nome da nação que tinham como
pátria. Embora Wyrd Thomgrid não tenha mostrado nem
um terço da ambição e intolerância de Corullan VI, há uma
cIesconfianÇl generalizada a esse respeito dentro do Reinado e
o medo de que, ceclo ou tarde, Nova Ghonclriann acabe se-
guindo os passos de sua antecessora.
As medidas para facilitar a migração de fazendeiros de
Trebuck - fugitivos da Tonnenta vizinha em seu reino-
para Nova Ghondriann foram vistas como uma das primeiras
providências nesse sentido. Cauteloso, WyrcI afinna que a me-
dida teve por intenção nada mais do que "ajudar o valoroso
povo de Trebuck, estendendo a mão numa hom de necessida-
de". Se há ironia ou sinceridade no discurso do regente, nin-
guém sabe dizer. O fato é que aqueles que optaram pela migm-
ção tém encontrado condições bem propícias nas novas terras.
Aparentemente, pam apagar a má impressão deixada por sua
suposta boa ação, WyrcI enviou uma boa quantidade de tropas
para se juntar ao Exército do Reinado que se fixou em Trebuck.
Essas medidas parecem ter como objetivo ganhar as gm-
ÇlS do Reinado, em uma tentativa de apagar a imagem negJtiva
que os outros reinos têm de Nova Ghondriann. Há quem
diga que, por algum motivo desconhecido, os nativos desse
reino sào estéreis-e os refugiados de Trebuck serviriam pam
aumentar a IX>pulação. Outros comentam que existe uma ra-
zão secreta para a redução na população do reino, uma mzão
escondida pelo regente e o ConselllO.
A úniGl certeza é que, mesmo com o fluxo de refugiados
de Trebuck, a população de Nova Ghonclriann parece estar
diminuindo ...
Características: florestas a oeste, planícies a leste e sul.
Clima: temperado.
Cidades de Destaque: Yukadar (capiral), Crisandir,
Norba, Marord.
População: humanos (92"10), haIflings G%), outros (5%).
Divindades Principais: Khalmyr, Lena.
R egente: Wyr Thorngrid.
Petrynia
O Reino das Histórias Fantásticas
Localizado no oeste de Arton, Pettynia é um reino compos-
to por muitas ddades de pequeno porte. Antes pacato e tranqüi-
lo, o reino tomou.,., famcro gI2ÇlS a sua ncIDia cidade Malpetrim,
que selviu de palco para avennu'aS épiGlS como a busca pelo
Disco cios TIês e o plano frustrado de Mestre Arsenal.
A fama da cidade ocasionou um fenômeno curioso den-
tro de PetJynia. Invejando o stanlS alc:anÇldo por Malpetrim,
os prefeitos das ddades vizinhas cobiÇlvam os benefídos fi-
nanceiros que o fluxo de avenrureiros JX>Cleria trazer. Corno
resultado, Pettynia passou a ser o cenário de incontáveis histó-
rias e aventuras supostamente vetícticas. Assim, é comum ou-
vir, por exemplo, que "nas proximidades de Altrim existe, sob
a Árvore Forquilha , o Enorme Novilho Dourado de
Allil~uma ", enquanto em Tranclia é notória a existência da "Se-
creta Caverna Sem Fin1 do Yagaleth".
Uma das lendas mais difundidas de Petrynia fala de
Cyrandw' Wallas, um suposto (e convenientemente desapare-
ddo) herói local, e pIindpal fundador do re ino. Em Peuynia,
Cyrandur chega a ser mais conhecido que muitas divindades
doPanteào!
Nenhuma das lendas aponta seu destino fmal. Uns di-
zem que Cymndur se aposentou, e morou o resto da vida
anónimo em uma vila de pescadores. Outros, que o gmnde
herói moneu numa batallia épica contra seu mais ferrenho
ini.rnigo, o Feiticeiro Negro, que tentava transfonnar em mor-
tos-vivos toda a cidade de Curanmir. Cada cidadão tem uma
estólia diferente a seu respeito.
Verdadeira Oll não, a imagem de Cyrandur é tão impor-
tante que estátuas suas adornam as praças de várias ciclades.
Praticamente toda vila de PetJynia foi palco de algum de sellS
grandes feitos, e cada estalagem tem um quarto onele Cyranclur
rena passado a noite ...
A quantidade de histórias fantisticas em Penynia é tão gran-
de, que fica cIific:ilsepararo mito da realiclade. GmçlS a essa mania
local de inventar Oll exagemr lendas, os habitantes de Petrynia
são considerados grandes "contadores de histólias" (ou sim-
plesmente mentirosos). É cosnrme, entre os bardos de Anon ,
começar ou tenninar uma hisrotia ou canç10 mm a frase "aron-
teceu em Petrynia", mmo fon113 bem-humorada de dizer que
não é W113 história verdadeira. Dificilmente alguém leva a sério
algum relato fantástico vindo de um petryniense - o que
pode, às vezes, causar problemas para ambas as partes.
Por outro lado, Petrynia tem uma das maiores IXJpula-
ções de aventureiros em todo o Reinado. Aqui, eles atingem a
proporção de dois ou três para cada dez pessoas comuns (o
normal é que seja 1 em 10). A verdade é que, com histórias ou
não, Pettynia oferece uma fantástica variedade de desafios. Seus
lXJsques e florestas escondem IlIínas misteriosas, fenômenos
estranhos e monstros de muitos tipos.
Características: floresta entrecortada por planídes e colinas.
Clima: frio ao norte, temperado ao sul.
Cidad es d e Destaque: Altrim (cap ital), Malpetrim,
Fauchard, Trandia, Curanrnir, KamaUa.
P opulação: humanos (85%), goblins (4%), halflings
(4%), minotauros (2%), sprites (2%), outros (3%).
 Divindades Principais: Khalmyr, Wynna, Allihanna,
Gl'iU1de Oceano, Tibar (Deus Menor da lábia e do Comércio).
Regente: Godin ldelphan.

Pondsmânia
o Reino das Fadas
Esse é um reino pequeno e aúpico. Habitado quase que
unicamente {X'r fadas e outras aiaturas mágicas, Ponclsmânia
n,'io tem grandes cidades. Sua população vive, em SUl' maioria,
em pequenas vilas ou nas próprias á,vores que lQmam pratica-
mente todo o reino. A própria capital, Linnanthas-Shaed, se
encontra alojada elentro da gigantesca Árvore elo Céu- que,
dizem, foi um presente da deusa AJlihanna para a Rainha
Thandulla-Ohaedelin.
Mu itas lenelas cercam Ponelsmânia. Entre outras histórias
fafllásticas, clizem que o tempo passa ele moelo diferente elen-
tro elas fromeiras do reino - um ano lá dentro pode ser um
dia lá fora, ou vice versa. Dizem tambl.'1ll que as fadas costu-
mam seqüestrar aianças de outros reinos para servirem na
corte da Rainha n,antalla. E dizem, ainda, que a cidade de
Linnandlas-Shaed só pode ser encontrada e alcançada com a
permissiío ela própria Rainha.
Verelade o u '"10, é certo que os vizinhos de San~)(rrclia e
Trebuck evitam as proximidades da Pondsmánia. Embora se
envolva muito pouco nos assuntos JX>líticos do Reinado, a Rai-
nha COSIluna enviar emissários oficiais a DelleOfl de tempos em
rem pos. Esse reino misterioso é fonte ele inspiração para as histó-
rias, poemas e canções dos maiores bardos de Arton -sendo a
mais conhecida "A Balada do Triste Fim'· de Kirath Farand.
Características: região densamente florestal na floresta
de Greenaria.
Clima: subrropical.
Cidades de Destaque: Linnandllrs-Shaed (Árvore do Céu,
capital), PalácioDdadela de Hayall.
População: s prites (46%), brownies (7%), dragàes-
faela (3%), o utros (44%).
Djvindades Principajs: Wynna, AlIihanna, Le na.
Regente: Ra inha n,anu,all a-Ohaedelin.

Portsmouth
o Reino da Magia Proibida
O utrora um condado pertencente ao reino de Bielefeld,
POrtsmoUdl conquistou sua independência graças às maqui-
nações elo Conde Ferren Asloth.
Acredita-se que a medida tenha sido tomada em uma
tentativa de se afastar da influência dos Cavaleiros da Luz,
estabelecidos e m Nonn. Embora utilize o sistema de gover-
no baseado na formação de um Conselho, Ferren Asloth
(que ainda é tratado pelo titu lo de conde, mesmo com a
ascensão de POltsmouth) é o único e verdadeiro JXXler den-
tro do reino. O Conselho serve apenas como fachada. A
possibilidade de dissolver o grupo de conselheiros e assumir
o trono sozinho já passou pela cabeça de Asloth mais de WTIa
vez, mas foi descartada JX>f chamar, dentais, a atenção. Para
ele, esse tipo de estratégia se encaixa bem apenas para
exibicionistas, como Guss Nossin de Gorendill.
Portsmouth tem, pelo menos, duas particularidades se
comparado a outros integrJ.ntes do Reinado. A primeira é a
total proibição da prática de magia. A presença de magos é
tolerada, embora muito mal-vista - mas aquele que for
flagrado conjurando magias aremas é preso no mesmo instan-
te, e pode ser condenado à morte, dependendo da circunstân-
cia. üvra;demagia ficam em poder da guarda durante a per-
manência do mago dentro das fronteiras. Clérigos não encon-
tram problemas em Portsmouth - já que, de acorelo com
declarações do próplio Conselho, "ninguém está acima dos
JXXleres dos deuses". O culto à deusa Wynna é tolerado, em-
bora seja visto com desconfkmça.
Aoutra caraaeristica é a tcAaI intolerância quantO aos Cavalei-
ros da Ordem da Luz, provenientes de Bielefeld. É impottante
notar que o povo de Portsmouth apóia as convicções de seu
regente Ferren AsIoth. O conde faz questão de manter vivo esse
espírito em const:lIltes comunicac:la; e prommdamentos onde
diz, por exemplo, "que a magia colTompe a aln1a, trazendo o
pxk:rda vida eda !lute'" mãos de quem nàotell1oeJi>nmirrerID
divino necessário para usá-lo com sabedoria" ou que "os Cavalei-
ros da Luz nada mais são do que membros COl1UplOS de wna
orgrnização que se aproveita da crença e doOJIto a Khalmyr para
gmho e proveito próprio" e assun por diante.
Tcx:ios estes fatos se tomam ainda ITk'lis cunQS()S se notar-
mos que Ferren é, secretamente, um mago de considerável
poder. Pelo que se sabe, ninguém no Reinado conhece esse
fato. Os motivos de Ferren sào obscuros, mas a explicaçào
mais simples é que, sem outros magos por peno, o conde
pode concentrar lodos os oonhecimentos arcanas em si mes-
mo. Por esse mesmo motivo, Ferren é pouco visto e penna-
nece boa pane de seu tempo nas bibliotecas do C1Stelo Etynia,
em Milothiann. A política quase ditatorial do conde fez com
que Porstmouth prospemsse. Além da exportaç:l0 de produ-
tos internos, boa pane da renda do reino vem dos abusivas
impos!os cobrados dos haJfling; de Hongari - que precisam
atravessar o reino para levar seus carregamentos de fwno para
outras panes do Reinado.
Características: Iloresta enrrecottada por colinas e planícies.
Clima: temperado.
Cidades de Destaque: Milothiann (capital), Cambur, lth,
Adoloth.
População: humanos (97%), outros (3%).
Divindades Principais: Keenn , Tanna-Toh.
Regente: Conde Ferren Aslotll.
Salistick
o Reino Sem Deuses
Fonnado por dissidentes do grupo que Ii.lI1dou Deheon,
Salistick é lUTI dos reinos mais antigos do Reinado. Seu tenit6-
rio era maior, mas suas fronteiras foram diminuídas com a
expansão de reinos maiores e economiaunente Illais p0dero-
sos, como Namalkah e Yuden.
Em Salistick não há culto aos deuses cio PanteIo, nem a
deus algLUTI. Não existem cléligos aqui. Fs<;a caraael'ística pe-
culiar se deve a seus funcladores, antigos servos de nobres dos
reinos exilados de Anon-Sul. Infelizes com a guerra e com as
dificuldades encontradas na colonização do novo continente,
os Ii.ltUros patriarcas de Sal,stick passaram a crer que os deuses
os haviam abandonado. Afinal , que deus permitiria a seus
ftlhos passar por tantas adveo;iclades, vendo velhos, mullleres
e aianças morrerem nas m~lO':i ele a1atllf"dS selvagens?
Como re;ultado, en~)()ra li própria existência dos deuses
"'0 seja questionada, o povo de Salistick não acredita enl "p0-
deres divinos". Ninguém cré que um dérigo ou paladino seja
capaz ele receber poderes dos deuses. Todos concordam que os
deuses têm seus próprios assuntos egoístas, e não se interes-
&'Un pelos problemas dos mOl1<1is. Magia? Em Salistick am."CIi-
ta-se que roda e qualquer fom~1 de magia é Ufn simples recurso
nmural, que os magos sabem manipular- um pensamento
também partilhado pelo gmnde Vectorius, um dos dois mai-
ores magos de Arton.
Ao contrário do que ocone com os mag:::.; em P0!1SmOUU1,
não existem leis ou restrições proibindo dérigos estrangeiros
em Salistick. Eles apenas serão considerados magos confusos.
"Vocé acha que esse seu JXXler vem dos deuses? Pobre tolo!
Ainda iludido com essas Clendices de nossos ancestrais ... "
Na verdade, é bem diflcil para um clérigo mostrar seu
poder por aqui. Uma vez que o reino abandonou os deuses,
esses ~UTi)él11 cIocicJiram a1::ondoná-lo. Q..taIquer magia ou poder
divino usado em Salistick terá o mínimo efeito possível: uma
magia de cura que restaura ld8+ 2 PVs, por exemplo, vai
curar sempre 3 PVs. E uma magia divina que exige testes de
resistência por parte da vítima para evitar o efeito jamais vai
funcionar (a vítima é automaticamente bem-sucedida no tes-
te). Outras magias funciomun de fonna nonml.
M1S pelo menos ulna coisa boa rest~1OU desse abandono
dos deuses: para compensar a falta de curas mágicas, a medid-
na em Salistick é a mais avançada do Reinado. Seus medica-
memos e técnicas de cura estão muito acima da média para
mundos medievais, quase equivalentes ao Século XIX na
Terra. Também nào existe, aqui, qualquer tabu contra. a prá-
tica da necromanda ou mação de monos-vivos.
Características: florestas cercadas por planicies.
Clima: temperado.
Cidades de Destaque: Yuton (capital), Ergonia, Qualist.
 População: humanos (96%), goblins (1%), halflings
(2%), outros (1 %).
Divindades Principais: nenhuma.
Regente: Proddian Aghmen.

Sambúrdia
o Celeiro de Arton
Um dos maiores e mais ricos reinos de Arton, Sambúrdia
tem a maior produção agrícola do Reinado. Enom1es fazen-
das, n dtivando todo tipo de alimento, se espalham por todo O
reino. O extrativismo controlado também é comum, explo-
rando vegetais nativos - principalmente hUta5.
Sambúrdia é tido como um dos melhores lugares de Arton
para se viver, em pane pelo clima e a fucdidaele ele plantio, e em
pane devido a uma campanha realizada pelo regente Isontom.
Embora a produção de alimentos seja excelente, ainda faltam
pessoas para trabalhar nas planmções e em outras atividades
- razão pela qual o reino dá boas vindas a todas que desejam
ali se estabelecer, sem causar qualquer problema a estrangeiros.
Boa parte de Sambúrdia é coberta pelas densas florestas
de Greenaria, o que clificulm uma colonização adequada. A
maioria das cidades grandes fica no extremO leste, próximo às
fronteiras de Nova Ghondriann. Existem vilas mais a oeste,
mas não sào muito numero&'lS.
A nobreza samburdiana é uma das mais ricas do Reinado,
comparável aos nobres ele Deheon e Yuden. Os impostos são
considerados alta; pelos padrões do restodo Reinado-mas,
wm vez que a própria economia local é rica, qwdquer cidadáo
pode viver com confolto, mesmo pagando taxas elevadas.
O Conselho de Sambúrdia tem um bem-sucedido progra-
ma de empréstimos para os plantadores e criadores
samburdianos, e até mesmo para estrangeiros interessados em
flxar moradia por lá. Na média, O povo é mais rico e melhor
provido que em outros reinos (exceto Deheon e Yuden). É
claro que ainda existem reclamações, como em qwdquer lugar
-lllaS, aos ouvidos de um estrangeiro, parecem bobagens.

A grande extensão florestal do reino ainda abriga muitos

perigos selvagens. Devido a isso, aventureiros dispostos a com-
bater essas ameaças também sào muito bem vindos em
Sambúrdia. Existe também, no reino, a Espada de Allihanna-
uma espécie ele guarda florestal, composta por rangers, druidas
e outros aventureiros habiruados à vida selvagem, encanegados
ele cayu- monstros, manter o equilibrio das plantações, e reguIa-
menmr as extrações nas vilas pequenas. As florestas também
atraem uma quantidade razoável ele elfos - mas, até onde se
sabe, nenhuma comwnidaele éIflca chegou a ser formada ali.
Como seria de se esperar, Allihanna é a deusa Imis p0-
pular no reino. Clérigos e druidas são comuns, mesmo nas
grandes cidades. Sabe-se que, em Sambúrctia-<:apital, existe
um grande jardim no centro da cidade, sendo esse, na verela-
de, um bosque sagrado dedicado à essa Deusa. Este é um
local o nde clérigos e druidas se reúnem ocasionalmente.
O regente Lsontom tem recebido emissários hall1ings de
Hongari. Desconfia-se que esteja sendo negociado algum tipo
de acordo para que os halI1ings possam contornar as restrições
de Portsmouth. Sambúrdia tem excelentes relações comerciais
m m praticamente todos os reinos vizinhos - e até um acor-
do de proteçào assinado com Yuden, em caso de conflito. Os
detalhes desse acordo sào misteriosos e estranhos, pois os
habik'lJ1tes de Sambúrdia nào têm muita simpatia por Yuden
e sua politica militarista.
Características: país densamente florestal, abrangendo a
maior pane da floresta de Greenaria.
Clima: tropical a oeste, subtropical a leste.
Cidades de Destaque: Sambúrdia (capital), Mehnat,
Tallban, Collarthan.
População: humanos (88 %). elfos (6%), h,ilflings (20/0).
goblins (3%) o utros (1 %).
Divindades Principais: Allihanna, K.halmyr, Wynna.
Regente: Beldrad lsonto m .

Sckharshantallas
o Reino do Dragão
Assim como Beluhga governa as Montanhas Uivantes,
um outro dragào-rei é o regente de Sckharshantallas. Trata-se
de Sckhar, o Rei dos Dragões Vermelhos.
Ao oontrário do que se possa imaginar, em primeira ins-
tância, Sckhar é considerado um bom governante - apesar de
implacável com quem desobedece suas rigidas leis. Te rrito rial
como todo dragão, ele vê Sckharshantallas como seu imenso
covil. Sua presença intimidadora reduz consideravelmente a
possibilidade de um ataque de monstros o riundos das vizi-
nhas Montanhas Sanguinárias, problema constante em rei-
nos como Trebuck e Sambúrdia.
Os cidadãos do reino costumam pagar tributo à criatura
com dinheiro, jóias e itens rnágiros - aventureiros comentam
que o paládo de Sckhar teria o maior tesouro acumulado em
toda a história de Arton, e uma coleção de altefatos mágicos
que faria inveja ao próprio Mestre Arsenal. A cultura e arte
locais sào baseadas na figura majestosa do dragào vemlelho,
que adoma templos, castelos, roupas, aJ111a5 e 31maduras.
Sclc1= também é venerado com o divindade, com cléri-
gos próprios e uma ordem organizada - um cu lto cada vez
maior dentro de Sckharshantallas. Além disso, tcx:los os c:ugos
de autoridade no reino 5<10 ocupados por meio-c1ragàes, filhos
do próprio Sckhar com as humanas e elfàS de seu harém.
Como todos os dragões adultos, Sckhar tem uma fOm13
humanóide - que ele usa quando deseja servisto em público.
Sckhar aparece na fOm13 de um elfo alto e esguio, trajado enl
""mtos negra; e vermelhai Seu olho esquerdo é ceg:>, trazendo
três dcatrizes alinhadlS que auzam sua extensão. Caruma-se
dizer que a marca é o resultado de uma antiga batalha contra
l3eluhga, Rainha dos Dmgães Brancos (e, dizem, :muga paixão
de Sckhar). Os aconteciementos que levamm ao desentendi-
mento enrre os dois se perderam no tempo e, até hqe, ninguém
teve a coragem necessária para interrogar o regente a respeito.
Como ocorre com alguns outros poucos reinos ,
SekharshantalJas não conta com a presença de lun Conselho. A
concentração de tanto Ixxler politico 11<15 m"os do runeaçador
clragào preocupa O Rei 1110nny e outms personalidades do
Reinado. Ninguém ousa imaginar quais seriam as conseqüên-
das caso Sckhar decida fazer guerm com o resto do Reinado.
Alguns suspeitam que o clragào-rei tenha um cócligo de honra
próprio que o unpecliu de invadir os reinoo vizinhoo até agom.
Da mesma fonTla que Beluhga mantém as Uivantes frias,
a presença ele Sckhar toma seu próprio reino bastante quente
- mas não a ponto de ameaçar a sobrevivên<.:ia humana.
Características: campos e saVMk1S entrecortados por flo-
restas e colinas. Ugeira atividade vulcinica ao none.
Clima: quente.
Cidades de Destaque: Gha lli stryx (capital),
KhershandaUas, 111enaraUanm, DUItras.
População: humanos (90"10), elfos (2%), outros (8%).
Divindades Principais: Megalokk, Keenn, Khalmyr, Sckhar.
Regente: Sckhar, Rei dos Dragões VenneUlos.
Tapista
o Reino dos Minotauros
Tapista é o maior reino nào-humano cio Reinado, um
vasto reino composto quase que unicanlellle por minotauros
- povo meio homem e rneio lOUro. Ocupa grande parte do
extremo oeste, além das Montanhas Uivantes, e tem pouco
contato de fronteira com os reinos humanos. Emoora todos
saibam de sua existêrri1, poucos acreditam que possa se equi-
parar em poder e 1n,1jestade a Deheon e outros grandes reinos
humanos. lsso é uma grande ilusão provinciana.
As cidades de Tapista são imensas e impressionantes, de
arquitetura que só os anões oonseguem rivalizar. Foram até o
hoje o úrtico povo capaz de consnuir pontes sobre o Rio doo
Deuses (mesmo que em seu ponto mais estreito). O reino
expandiu até ocupar toda a região até a borda do Deselto da
Perdição e LannestuU. Tanto a Floresta de Nana quanto as
Montanhas Uivantes continuam a ser barreiras naturais que
impedem a expansão do reino dos minomuros, ao menas JX>r
enquanto. A capital, Tibenus, abriga também uma das rnaio-
res comwlidades de elfos da atualidade.
Uma situação deliclda nas relaçãesentre Tapista e o resto
do Reinado diz respeito ao tratamento recebido pelos huma-
noo: sàoconsiclemdos "ocIadàoo ele segunda categoti1", vítimas
de fone precooceito, jamais conquistando carga; Oll postoo ele
mpoltânda ali. Elfoo e meio-elfoo sào igualmente menoopreza-
dos. A (mica raça semi-humana que os rninaaufClS trat.:1J11 como
seus iguais são os anões. Emre os mais clesinfooTl.:1clos, existe até
a suspeita de que Doherimm, o reino secreto aniío, esteja em
algum lugar sob Tapista.
A eseravidào hw= é legal enl Tapista. Quase todoo 00
escravos são criminosos condenados e prisioneiros de guerra,
vendidos em leilões. Existe também escraviclào por dívida
(petioclo detenninado pelo Estado), ou por contrato (paga-
mento de uma aposta ou favor). Os próprios minoLauros
preferem a molte ou o julgamento na arena à escmviclào. Trata-
dos com o resto do Reinado ~nnitem que os escravas sejam
mantidos mesmo além das fronteims de Tapista, desde que
devidamente acompanhados pelo eenificado de propriedade.
A escmvidào é vital pam a sobrevivênda doo IninotaUros,
devido a um simples fato: não existem minotauros fêmeas.
Eles acas.,'llam com escravas humanas ou meio-elfas; O bebê,
quando menina, será hwnana (mesmo que a mãe seja I1lCio-
elfa) e, quando menino, será minotauro. Cada ITladlO fonTla
um l"k'lrém de, em média, oito a dez esposas; quanto mais ele
tiver, maior será seu status sc:x:ial. MuJheres nascidas em Tapista
""O legahnente consiclemclas esemVM, propriedade do pai.
Raça guerreira e o rguUlasa, os minotauros ""O obcecados
por conquista e militarismo. Os minotauros desenvolveram e
a~tfeiçoaram seu exército a JX>nto de possuir uma fOfÇ'1 de
elile profIssional. Embora não sejam cavaleiros (pois ad.1Jl1
absurdo usar montarias), eles possuem uma "cavalaria" - na
verdade, urtidades com grandes bestas de carga para tmnspor-
tar annas e mantinlentos. Minotauros também &10 conheci-
dos por sua perícia no l113r, e aiaram WTla marinl"k1 de acordo
- que atua tanto no litoral quanto no Rio dos Deuses.
A questão escmvajista é lUll elelicado probleml eüplom"ti-
co entre Tapista e o restante do Reinado. Deheon sem dúvida
não deseja guerm contra wm nação ~10 pocJerooa, mas l1!1lbém
não pode ignorar humanas mantidas canoescmva.><:oncubinas
- ou crianças que já nascem escravas. Por enqU~U1tO, a bat.:'11ha
esrá a cargo dos cliplon13ra5 (e, aaeclitem ou não, Tapista tem
alguns dos diplOlTlatas mais 1.1bilicloooo do Reinado), e o Reino
doo Minotauros vive em paz, comercializando pl1XIUloo agríco-
las, arrn;:L5 e artefatas de ferro com outros reinos.
Foi graças à devoção dos minotauros que Tauron assu-
rnJu seu posto como um dos vinte deuses do Pante-do. Ele
sunboliza a força, coragem e dominação, três virtudes extre-
mamente valorizadas pela raça. Trunbém é em Tapista que
vive o atual sumo-sacerdore de Tauron.
Características: planície cortada pelo Rio cios Deu-
ses, desértica ao norte, montanhosa ao sul.
Clima: tropical ao noite e sudoeste, tempemdo ao sul.
Cidades de Destaque: Tiberus (capital), Manna,
Calacala, Foz, Tile, Boren.
 População: minotauros (56%), humanos (43%), elfos
e outros (10/0).
Divindades Principais: Tauron (Divina Serpente),
Khalmyr, Megalokk.
Regente: Principe Aurakas.
Tollon
o Reino da Madeira
o reino de ToUon é chamado assim devido a uma more
ele mesmo nome, queaesce apenas em suas fronteiras. Aár-
vore, por Slk1 vez, foi chamada desse modo para homenagear
Tollonandir, o jovem mho deJeantalis SovalulÍS, fundador
do reino. Sua madeira negra é de 6tima qualidade e, quando
usada para fublicar annas, provoca dano como se essas fos-
sem mágicas. Tal qualidade toma a madeira de ToUon muito
cobiçada, e faz dos nativos desse reino exímios lenhadores.
Além da madeira negra, o reino produz um outro tipo
chamado quindarkodd - de beleza e qualidade irtigualável
para a fabricação de mobília, canuagens e embarcações. Por
esses motivos, ToUon tem sua economia quase que totalmen-
te baseada na extração e artesanato em madeira, tomando-
se o maior produtor de peças deste material no Reinado.
Esse aspecto do reino também atraiu muitos moradores
anões; embora a faÇl seja mais conhecida por trabalhos em
pedra, gmnde parte deles gosta de lidar com madeira (isso
sem contar suas habilidades natura is com o machado). As-
sim, exceto pela própria Doherimm, Tollon é a naç-d.o com
maior presença de anões em todo o Reinado.
Além das feiras de artesanato tradicionais, a Guilda dos
Madeireiros de Tollon também o rganiza a Grande Feira
ltinemnte, que circula por A1l1en, Collen, Tyrondir e Deheon
- levando os produtos do reino, e atrações como malal:xuis-
tas, mágicos e o utros. É dito, e ntretanto, que Tyrondir estará
fora da rota dos comerciantes já no próximo ano. Fmbora isso
possa trazer prejuízos financeiros, a Guilda acha perigoso ele-
mais se arriscar num reino que pocle sofrer Wll ataque do exér-
cito goblinóide a qualquer momento.
Re5]XJOdencIo à pressão de clérigos e druidas de AIIihanna,
o regente Solast Amntur tem intensificado as medidas de reflo-
restamento do reino, evitando o desaparecimento das mores.
Características: totalmente florestal.
Cliima: subtropical.
Cidades de Destaque: VaUahim (capital), Trodaar, Follen.
População: humanos (78"10), anões (12"/0), halnings
(5%), ou tros (5%).
Divindades Principais: Khalmyr, AJlihanna , Lena.
Regente: Solast Arantur.

Trebuck
o Reino da Tormenta
Fonnado essencialmente por vilas surgidas após o aban-
dono ck1S torres e fones que protegiam o reino dos ataques da
antiga rival Sambúrdia, Trebuck era um reino pacato de rultura
campestre, e economia k1rgamente OOseaela na pecuária. Entre-
tanto, um trágico fato mudou esse panorama.
Há cerca de dois anos, uma área de Tom1enta surgiu pró-
xirna de Fone Amarid, sobre o antigo Pântano de Tyzzis, na
margem oposta do Rio dos Deuses. O fato trouxe pânico a
tcx:lo o Reinado, mas especialmente em Trebuck -onde se
pode vislumbrar ao longe, poucos quilômetros além, as tem-
veis nuvens de sangue...
Semanas depois da tempestade inicial, pequenos grup06
de c1emônios da Tonnenta começaram a ser vistos nas águas
do Rio elos Deuses. A fortificação de Amarid, antes abandona-
da, tornou-se um dos principais focos de defesa do reino,
abrigando boa pane do exército disponível.
Há três meses, uma tragédia ainda maior se abateu sobre
o reino. A área de TOllllenra expandiu-se repentinamente, to-
mando o terreno onde estava localizado o Fone Amaricl e
uma considerável faixa de tena além do Rio dos Deuses, já no
tenitólio de Trebuck. Milhares de pessoas morreram, vítimas
do ataque dos demônios e da ci1Uva ácida.
Recentemente, a regente Lac1y Shivara Sharpblade liderou
um exército fonnado por soldados vindos de todo o Reinado
em um ataque total contra a Tormenta e seus demônios-
um dos mais violentos conflitos na história recente de Arton,
que ficaria conhecido como a Baralha de Amarid. Mesmo com
os maiores heróis de Anon participando do ataque - inciuin-
do grande parte do Protetorado do Reino, e os próprios Talu-
de e Vectorius - , não houve sucesso e poucos sobrevive-
ram. A própria regente só conseguiu escapar a muito custo, e
voltou gravemente ferida. Lady Shivara parece ter sido a
única a ver, pela primeira vez, aquele que suspeita-se ser o
Lorde da Tonnenta: o ser conhecido como Gatzvalith.
Como se não bast.:'lSse, Trebuck também vem sofrendo
com os ataques de Black Skull, o Servo ela Tonnenta, que rem
vagado pelo reino, atacando as forças da resistência, e ruTaStan-
do cidadàos para a área malclita. Seu verdadeiro propósito ainda
é desconhecido, e suspeita-se que possa haver outros como ele.
Tudo isso tem criado grande comoção, prejudicando
gravemente a economia local- afinal, com a Tormenta
bem ao lado, não existe lugar pior no Reinado para se viverl
Fazendeiros estão abandonando suas tenas, e rumando pam
outros reinos, especialmente Nova Ghondriann, que tem
oferecido apoio à unigração (o que não agrada em nada Lac1y
Shivara e o Conselho de Trebuck). Além disso, a proximick1-
de das Montanhas Sanguinárias, e a vizinhança com
Sckharshantal1'lS, nào contribuem em nada para aumenL:1J a
popubridade de Trebuck, um reino à beira de um colapso.
Características: campos e savanas entrecortados por
florestas e colinas.
Clima: tropical.
Cidades de Destaque: Crovandir (capital), Prodd, Tyros.
População: humanos (90)/0), outros (la'lo) (não inciuin-
do demônios da Área de Tonnenw).
Divindades Principais: Khalmyr, Keenn.
Regente: Lady Shivara Sharpblade.
Tyrondir
o Reino da Fronteira
Embora seja o reino mais próximo da antiga fromeira
com Anon-Sul, Tyrondirsó foi fÍJndado depois que a caravana
de exilados se estabeleceu enl VlIlkaria.
Corno wna antiga extensão do reino de DellOOl1, Tyrondir
sofre de um caso a6nico de dependência ela capital. De ec0no-
mia basicamente agricola, o reino não desenvolveu grandes ri-
quezas nem progressos próprios - além de contar com um
diminuto exército. Além disso, é costume, entre os jovens
tyronclinos, partir de sua terra natal em bUSClI de melllOres opor-
tunidades em outras regiões do Reinado. Muitos acham que
viver pennanentemenre em Tyrondir é PUI" percla de tempo.
Tyrondir sempre foi l"n elos maiores exenlplos da rivalida-
de existente entre os ddaclãos dos continentes nOite e sul, por
ocasião da Grande Batalha: os moradores ele Khaliforse r = -
tiam pelo massacre injusto e desumano; e os habitantes do
norte acreditavam que o exílio imposto a seus antepassados foi,
praticamente, urna condenação à mane, que só não ocorreu
graças à perseverança dos imigrantes e às bênçãos ele Vàlkaria.
Não à tal, allek IIl, regente de Tyrondir, e elescendenre de
Wynallan I-oexiladorei ele Cobar, l"na das nações responsá-
veis pek1 Grande Baralha - teve papel decisivo na quecla da
cielacJe..fortaleza de Khalifor, ao não enviar OS exércitos prome-
tidos para reforçar as defesas ela ciebele. Agora, o reino é quem
enfTenta a ameaça da invasão goblinóicle. MesnlO com algumas
tropas do Reinado começando a se estabelecer no tenitório do
reino, parece dlegar Clda vez mais peito Odia em que 111wor
IronflSt marchará, com seu exército, sobre Tyrondu·.
Características: planície entrecoltada por colinas, flo-
restas, lagos e rios.
Oirna: subtropical ao norte, temperado ao sul.
Cidades de Destaque: Cosamhir (capital), Molok,
Vila Questor, Dagba, Hagnarkhormngor (antiga Khalifor).
População: hum,mos (93%), anões (5%), outros (2010)-
(não inciuindoa população goblinóide de Hagnarkhonangor)
Divindades Principais: Khalmyr, Thyatis, Ragnar
(somente entre os membros da Aliança Negra).
Regente: Balek III.
União Púrpura
Os Reinos Menores
Fonnada por uma série de reinas menores e inclependen-
tes, a União Plu-pura é a evolução natural das antigas tribos
báJbaras que já habitavam Mon-Norte antes da chegada dos
exilados do sul.
Embora tenham o podercentr.ilizado na figura de Gwyann
Sayeloth e seu Conselho, os reinos que compõem a União
l'útpura OOtlservam sua independência e autonomia. O regen-
te de cada reino é considerado wn integrante do Conselho (ou
e le indica uma pes<;Oa para tomar o seu lugar, caso esteja muito
ocupado). Todos os reinos tê m igual poder de decisão nos
assuntos que afetam a União; Guryann funciona como um
representante da União perante o Reinado.
Um caso raro no Reinado, a União PllI1)ura não {XIssui
nobres descendentes do grande êxodo de I..anmor. Em mui-
tos outros Icx::ais, os nativos dos reinos integrantes da União
Púrpura são considerados l:JárlJara; e pessoas rulo-civilizadas,
opinião nem sempre justificada ou correta.
Características: noresms entrecortadas por colinas e phtâ;.
Clima: temperado.
Cidades de Destaque: Grael (capital), Galleann, Ghorel.
População: hwnanos (97%), halfling; (1%), outros ("l'/o).
Divindades Principais: Allihanna , Khalmyr, Nimb.
Regente: Guryann Sayeloth.
Wynlla
O Reino da Magia
Fundada pelo antigo mago da (DIte de Corullan VI, Wynlla
é um caso único denrro do Reinado. Tesse reino nào há um
regente. Todas as clecisões são tomacbs única e exclusivamente
pelo ConselllO de Wynna , composto apenas por magos.
Mostrando idéias tomlmente contrarias às de POrtsmOUtll,
o povo ele Wynlla vê os magos como pessoas inteligentes,
sábias, disciplinadas, e melhor preparadas para governar. A
prosperidade de sua naçào prova que estào certos: o ConselilO
tem ótimas rebções com a Grande Academia Arcam de Ta!u-
de - havendo, inclusive, programas de intercimbio que ga-
rantem privilégios aos wynIenses dentro da academia.
A magia faz parte do dia-a·dia desse reino. Mesmo aqueles
que nâo pratiaun as artes arcanas têm, ao menos, cena conhe-
dInento teórico. A deusa Wynna é amplamenre cultuada em
majestosos templos. Magos e clérigos de \Vynna são figuras
respeitadas, sempre ocupando cargos nobres ou de autoridade.
Fundamentos sobre magia são ensinados "'15 escobs. A econo-
mia do reino se baseia quase que exclusivamente na pesquisa e
fabricaçào de poções, pergaminhos, grinlÓriOS e outros itens
mágicos, mrnercia!mldos pam o restante do Reinado. Para aque-
lesque não conseguem seraceitos na academia arcana, asesa>-
las no reino de WynlIa s"o uma ótima segunch opçào.
O próprio reino, por si só, também é alvo ele esrudo.
A próplia formação do mesmo se deu justameme porque
Karius Theuderulf, o mago cb corte do Reinado na época,
se propô; a estudar estranhos fenômenos mágic06 que acon-
teciam na região. Tratava-se de áreas onde a magia e itens
mágicos funcionavam de maneira adversa ou imprevisível.
Estas regiões existem até hoje mas é imIXJssívelmapeá-las:
elas aparecem e somem de maneira completamente aleat&-
lia . Vários magos continuam a estuck'lr estas curiosas áreas
nos dias atuais.
A politica do Conselho de Wynna mo atrai a simpatia de
pelo menos duas grandes personalidades de Mon: Vectorius,
notório opositor à popularizaçào da magia; e Ferren Aslool,
de POI1Smourll, que proibiu a prática da magia em seu reino.
Sabe-se que o ConseUlo já enviou várias etrtas a Deheon pe-
dindo aJguma providência contra POIlSmouth, mas sem ne-
nhum resultado. Por esses e outros motivos, um conflito en-
tre \VynlIa e POltsmoutl, mo surpreenderia ninguém.
Da mesma fomla que Salist:ick, Wynlla mmbém n"o tem
leis ou tabus contra a prática da necromancia ou criação de
monos-vivos.
Características: planícies e colinas.
Clima: subtropical no centro e nOite, tropical ao sul.
Cidades de Destaque: Sophand (capital), Kres ta ,
Coliclrian.
População: humanos (90'/0), goblins (20,.), halnings
(7"10), outros 0 %).
Divindades Principais: Wynna, Tanna-Toh, Tenebra.
R egente: Conselho de Wynna.
Yuden
O Exército
com uma Nação
o reino de Yuden, segundo país mais pocIercro elo Reina-
do, é considerado por muitos como uma ameaça COIll[XLr.lvel à
AJiança Negra ou à Tonnenta. Yuden tem o melhor e mais
disciplinado exército do Reiruldo, um regente tirânico, um
sentimento ele "pureza racial" , que agride qualquer raça não-
hurnana, e os meUlores e mais mortais estrategistas de Arton.
O Prlncipe Mitkov, atua! regente de Yuden, descende de
urna poderosa família nobre - ressentida com suas perdas
devido à antiga expulsão de Lamnor. &ro família, C6 Yuclennacll,
era conhecida por ser extremaInente preconceituosa e elitista.
Durante o êxodo, em COll1wn os nobres Yuclennach se oporem
a quaisquerclecisões que mo fossem as suas. Nguns ano; apá;
a ftmclaçào de Deheon, esses nobl1's, percebendo que "'10 con-
seguiriam tomar O poder e a regência paro si, migraram paro
colonizar a região que hoje é d=da Yuden.
Agora em telT'"J.s "próprias", o regente - patriarca da
família - começou a aplicar sua própria visão de comando.
Os regentes posteriores se mostraram tão rígidos e tirânicos
quanto o patriarca LarfYuden, mas também eram servidos
por administrndores competentes e fiéis, dispostos a erguer
Yuc!en como a maior potência do novo continente. Em pou-
co tempo, o reino tinha contratos muito lucrativos, com
várias rotas comerciais cortando seu tenitório.
Antes de o Reinado ser formalmente oficializado, Yuden
anexou terrenos ele alguns reinos pequenos, em campanhas
militares tão eficientes que, até hoje, são estudadas como exem-
plos para quaJquer comandante. Reinos C01110 Svalars e Kor
Kovith forarn tomados, rnesrno contando com mais solda-
dos em seus exércitos. As aÇÕe5 dos soldados yudenianos e
seus comandantes nobres sào tão impressionantes, que há O
seguinte ditado em Arton: ''Tcx:L'l nação não possui um exér-
cito' Então, Yuden é um exército com uma rulçãO". É tradição
que os nobres ele Yuden estudem estratégia e formas mais
efidentes de se resolver U111a batalha. Muit.1S técnicas e estraté-
gias nunca foram vistas fora dessas fTonteiras.
Curiosamente, a população apóia cada ação de seus re-
gentes. Eles se vêem como a melhor e mais aV'"dnçado socie-
dade do Reinado, sendo assim óbvio que deveriam coman-
dar os outras reinos, em lugar de Deheon. As invasões pro-
movidas pelos Yudennach &1.0 encaradas como colTetas, em
retaliação a aL1ques bátbaros (de acordo com o que as autori-
dades afllmam).
Anos arras, em tlllla tentativa de conter as críticas de Yuden,
e as alllques diplomáticas às eleci93es 00 ~llpernebr-Rei Thcxmy,
esse ofereceu sua filha Rh.1J1a como noiva paro o príncipe (que
então pcxleria assumir o títuJo de "Rei") Mitkov) regente de
Yuden. Infelizmente, a jovem princesa conhecia a real fuce do
filei, rnanipulldor, e opressor Mitkov - e reaJSOu-se a casar
com ele, causancb Wll das maiores escinclalos diplomáticas das
tempos recentes. Em Yuden, "Rhana" é sinônimo de adjetivos
que não pcxlem ser usadas diante de aianças. Embora a rejeição
da ptince'<t seja publicamente conhecida, poucas sabem que ela
,,1!11bérn fugiu de Valkaria, fez parte ele wn grupo de aventurei-
ros, e está, atuah'1ente, desaparecida.
O príncipe Mitkov Yuelennadl é adorado por seu povo,
tido como um dos melhores regentes que já governou Yuden.
O fl3SCO de seu casamento gerou mais simpatia por parte do
povo, sem falar em excelentes argumentas paro qualquer ação
que poderia ser vista como agressiva, mas que visa "o bem de
Yuden e cio Reinado") como costuma dizer o ptindpe. Exis-
te aqui um Conselho, como nos outras reinos, mas composto
por amigos e nobres que apóiam, toralmente, o príncipe em
suas decisôes. As linguas mais afiadas foro de Yuden dizem
que sào apenas fantoches de Mitkov.
Outro traço marcante desse reino é sua intolerância paro
com as raças não-hwnanas. Os yuden1mos acrediram que os
humanos são destinados a conquistar o mundo, que teria sioo
feito pelos deuses exatamente para tal. Parn eles, a em elos semi-
humanas acabou. Em especial, eles consideram os elfos o caso
mais patéticoj apenas sua incompetência teria pennitido que
sua própria nação fosse destnlícla por "estúpidas goblinóides".
Curiosamente, os yuclenianos toleram - e até gosu'llTI
- de goblins. Eles dizem que "essa é uma roça que reconhe-
ce Oseu lugar" , devido ao fato dos goblins serem submissos
e aceitarem tarefas tidas como desonrosas e desagrodáveis.
Como em de se espernr, as goblins em Yuden recebem menos
consideração do que animais de carga ou de estimação.
Correm boatos de que o príncipe e seus conselheiros têm
uma resolução paro a ameaça da Aliança Negra, um pbno tão
perfeito que poderia acabar com Thwor IronflSt com um mi-
nimo de perdas. Mas, paro revelar e realizar esse misterioso
plano, Mitkov exige um preço: ser o novo imperodor-rei do
Reinado. Muitos regentes aflrmam que isso seria trOCar um
com um exército implacável por outro ...
t:irdl10
O reino de Yuden também é conhecido por abrigar a Ca-
vema do Saber, santuário onde está localizado o HeUadarion
-um artefato oonsdente que atua oomo sumo-sacerdote de
Tanna-Toh, e que conhece respostas paro todas as perguntas.
A Caverna fica próxima à cidade de Gallienn, perto da fronteira
com Deheon. Aventureiros ansiasas por respostas fáceis paro
seus problemas costumam rumar para lá, mas então desco-
brem que a intolerância de Yuden com estrangeiros e não-
humanos pode ser um obstáculo inesperndo...
Características: planícies e pradarias entreconadas por
colinas e florestas.
Clima: temperodo.
Cidades de Destaque: Kannilar (capital), Ga llienn,
Warton, Drekelllar, Gavanir, Thornwell, Bonwa.
População: humanos (90"10), goblins (8"10), outros
(2"10).
Divindades Principais: Keenn, Khalmyr, Tanna-Toh.
Regeme: Principe Mitkov Yudennach m.
Zakharov
o Reino das Armas
Esses são tempos de paz, mas Zakharov sempre foi um
reino preparaoo paro a guerrn. Sua cultura é baseada em annas.
Os zakharovianos são anneiros de imenso e reconhecido
talento. Alguns castumam di7..er que ninguém fuz espadas como
Zakharov. Toda essa fama acabou gemndo um conflito de
egos entre o povo do reino e os anões de Doherimm - ne-
nhum anão que se preze aceita usar annas feit.:'lS por esses
humanos, e vice-versa. Não se sabe exararnente onde tudo
isso começou, mas muitos especulam, com base nos nomes
das cidades que soam ter uma influência da lingua anã, que
essa história teve inído há mais tempo cio que se imagina. O
regente, Walfengarr Roggandin, recusa-se terminantemente a
falar sobre o assunto.
Z-.kIlafOV se tomou uma peça importante na tensa guerra
de nelV05 entre Yuden e Deheon. Não é segredo que o Prínci-
pe Mit.kov esteve em Zakharin reoentemente, tentando negoci-
ar uma aliança entre os dois reinos. Sabe-se também que o Rei
Thonny convidou os principais armeiros de Zakharov para
uma enonne exposição no centro de Valkaria. Estrategislas do
Reinado acreditam que, em caso de conflito cliret:o entre Yuden
e Deheon, wna aJiança de qualquer wn dos lados com Z2kharov
significaria 0013 imensa vantagem.
Os 1akharovianos são extremamente ligados a sua pátria,
e recusam-se a ensinar seus segredos para esnangeiros. Entre-
tanto, é possível encontrar mercadores do Reino por todo o
rontinente, vendendo arnl3S por preços à alnll'3 da qmlidade
quecarreg;un
Embora o deus Keenn seja amplamente venerado pelo
povo, ",io existem aqui templos em sua homenagem. O povo
de Zakharov vê o Deus da Guerra como um protetor durante
as épocas em que a batalha implacável e sanguinária é inevitá-
vel, e nào como o viJão que as outras nações costumam enxer-
gar. Khalmyr, que em outras partes rostumava abaorver esse
aspecto da "guerra justa", aqui é visto como um juiz, que
mantém a balança equilibrada.
O culto às annas nào significa que o povo de Z1kharov
goste da guerra. Para eles, as arnl3S são peças de arte, provas de
talento e a única real diferença entre O homem e os animais. Os
palácios e templos locais são adomados com arnl3S. Anms
~U1tigas ou mágicas sào as mais preciosas relíquias de frunflia.
E todas as arnl3S recebem nomes próprios.
É também cosnllue local que todos os cidadàos carre-
guem sempre uma amla. consigo - mesmo que nào saibam
usá-Ia. Ser visto com uma anna fmamente trabalhada é o
mesmo que usar um vestido de gala ou uma ~la annacluJ"a
cerimonial. Para essas flll3lidades estéticas, os zakharovianos
também fabricam annas falsas, puramente ornamenta.is, pró-
prias para mulheres e crianças. Elmos e escudos também são
popuk'lres, mas al1ll3duras rompletas, em geral, são reserva-
das apenas para guerreiros.
Características: planicie entreconada por colinas, flo-
restas, lagos e rios.
Clima: temperado a noroeste, subtropical no centro e
sudeste.
Cidades de Destaque: Zakharin (capital), Yuvalinn,
Trokhard, Tahafett, Cidade de Rhond.
População: humanos (90",1,) , halflings (5%), goblins
(2%), minotauros (1%), outros (2%).
Divindades Principais: Keenn, Khalmyr, Marah, Rhond
(Deus Menor dos Armeiros).
Regente: Walfengarr Roggandin.
Valkaria, a
Cidade Imperial
Valkaria. Capital de Deheon, reino central do Heinado-
o maio!' conglomerddo de reinos no milllClo ronhecido. v.llkaria
é, portanto, a maior e mais importante ddacle de Anol1.
Pelos padrões de lun mundo medieval, Valkaria é enor-
me. Sm população atinge a estupenda marca de dois milhões
de habitantes, em períoclos de coUleita, ou durante feriados.
Todo tipo de gente pocIe ser encontrada em Valkaria, desde
um simples camponês até um sofIsticado mago elfo ou um
homem-Iagano mercenário.
A cidade se destaca de qltalquer outra. Além de sua histó-
ria beirando o lendário, mesmo hoje em dia Valkaria é um
lugar inesquecivel. Com exceção de Malpetrim, é quase unpos-
sível pensar em UI1la. aventura ou feito heróico sem qualquer
relação com a maior ddade do reino. Qualquer aventureiro
verdadeiramente digno desse título tem a obrigação de passar
pela capital de Deheon, pelo menos uma vez na vida. Na ver-
dade, algumas de suas "atraçàes turísticas" &10 tão insólitas
que muitos nem acreditam em sua existência - tais como o
gnomo Lorde Niebling (gnomo? O que é um gnomo?), a
1113ga Raven Blackmoon, e outros.
A Deusa de Pedra
A dezenas de quilômetros de suas fronteiras é possível
ver, no horizonte, a caractelÍStica Illa.is marcante de Valkaria.
Ela se revela na fOITI1a de uma gigantesca estátua, t;,1o imensa
que atinge meio quilômetro de alnlra. Un13 linda mulher, de
joeU1OS, braços erguidos, trazendo no rosto uma expressão
que muitos interpretam como angüstia. Suas mãos parecem
desesperadamente buscar alguém ... ou alguma roisa.
Ninguém sabe detenninar a idade da estátua, lnas é certo
que ela está ali desele antes da Illllelaçãoda ciclade- na verclade,
quanclo as primeiras expeclições hW1l3nas vieram de Anon-&1l,
ela jã lançava seus braços ao céu. Maravill13dose comoviclc6 mm
a presença da "deusa ele pecIra", os ooIonos viram o c:olc6so como
tun sinal dos deuses, e esmlheram mn5tnlir seu primeiro viIarejo
a seus pés. Acreditou-se que a estátu.1 representava Valkaria, a
bela Deusa da Anlbição, da Cbnquista e da Evolução. mim, em
Slk'l honra, a ciclade também recebeu oseu sagrado nome.
Apesar de sua inquestionável antiguidade, a estátua ele
Valkaria nào mostra nenhum sinal de desgaste. Não há arra-
nhões, rachaduras ou manchas de qltalquer tipo. Nenhwn ri-
gordo clima parece afetá-Ia, nenhUrrul ferrament,1 ronsegue
marcá-la. Até rnesmo os anões - renomados escultores e
mundialmente conhecidos como mestreS em trabaU10S em
pedra - ficam assombrados mm o estado de ronservação do
rolosso ("Parece que foi feita ontem!"). Até hoje, nào se sabe
que povo teria sido responsável pela ronstrução da estátua;
diz a tradição local que eLo foi erguida pelo próprio poder de
Valkaria, para recepcionar os humanos em seu novo lar.
Depois de ana;, a estátua de valkaria viu a cidade crescer
a sua volta. Uma pequena vila inicial, que apenas servia como
lugar de cIescanso para exploradores e viajantes, tomou-se lar
ela maior concentração de seres hWT,ana; em toclo o continen-
te. Na; dias de hoje, a queriela deusa de pecIra é considerada o
marco zero ela dvilização humana no continente norte - e
até hoje, o mistério de sua origem persiste. QU~U1do o mago
Talude veio se instalar aqui, tentou investigar, magicamente, a
origem do es"ín,a. Ele desrobriu que nenhum tipo de magia
iYdI= afetá-Ia. Mesmo seus feitiços mais potentes falharam,
resultando em um choque de retomo que provorou no mago
dores-cle-cabeça e pesadela; que duraram muita; dias.
Mal sabem a; artoniano; que a história rontada pelo mendi-
go louco TtIIiann, figura muilO ronhecicIa nas ruas da ciclade, é a
verdadeira. Segundo ele, aquela não é apenas uma estánla da
deusa Valkruia - ela é a PRÓPRIA DEUSA! Valkaria foi puni-
da, tI:U1Sfonnada nwna estátua de pecIra, por se reCelar rontra a;
OlUTa; deuses, juntamente com o próprio lilliann (esquecicb por
toda; e transfonnado em mortal), e o Terceiro, cujo nome e
destino foram esquecida; para semp,e. A história é bastante p0-
pular em VaikaJia, já que o mendigo faz questáo de n.1lrá-1a em
voz alta cIt=nas de vezes pordia, embora ninguém aaedite nela.
Das pouquíssimas pessoas que sabem a verdade, uma
delas era GeUen Brightstalf, que ouviu a história na Caverna do
Saber, narmda pelo l-leUadarion como parte de sua preparaç"o
para se tomar sumo-sacerdote de Valkaria. Um de seus de-
veres seria estar preparado qllando chegasse a hora da; deu-
ses libertarem Valkaria e janlllis, janlais revelar a verclade por
trás da es"ín,a a ninguém.
Somente o sucessor de Geilen poderia saber a verdade,
quando fosse trazido à Caverna do Saber para ouvi-Ia do
Helladarion. Foi o que aconteceu com Hennd K.:11amar. O
jovem estava sendo treinado para assumir o posto, mas a
morte repentina de Gellen Brightstaff acelerou o processo.
Hoje, emlx>ra ainda não tenha sido declarado o novo SW11o-
sacerdote de Valkaria, Hennd é res!=>eitado C0l110 tal, e tem
""gado pelo continente em wna cruzada pessoal para ganhar
experiência e maturidade para assumir seu futuro cargo.
o Palácio Imperial
Como o reino-capital imperial de Deheon, e centro ner-
voso do Reirurdo, Valkaria abriga o Palácio Imperial- un"m
fortaleza impressionante, bem diante da estátua de Valkaria.
Esse maravilhoso palácio teve sua construção iniciada há
mais de cem anos, e tenninada há {X>uco mais de cinqüenta
anos - ainda durante o reino de Philyclio, o Tranqüilo. Há
muita; boata; sobre crian,ras mágicas de outros plana; que
teriam sido conjuradas para ajudar na constn'ção do castelo-
e que, segundo dizem, ainda continuam perambulando pela;
salões, obedecendo ordens da Farníli.o Real.
A fortaleza é completamente inacessível por tena e pelo
céu, impenetrável contra invasões. Em en1ef8L-"llcias eLo pode
abrigar e proteger até 1500 pessoas durante alguns dias, graças
a galeti1S subten1neas projetadas com esse objetivo. O PaLício
Imperial também possui wna série de passagens secretas que
ligam vários côrnodos, tantas e tão complexas que, hoje em
dia, apenas o imperador-rei as conhece.
Foi em um desses cômocla; que Lorde Niebling. o único
gnomo de Arton, se estabeleceu. U,ro grande área retangular
na; subtenànea; do castelo, esquecido desde os tempos de
Philyeüo. Ali ele montou seu laboratório (com a autorização ele
lbomly, é claro) e tem feito suas experiêrri'lS rnecânicas.
TocIo =eIo tem sua =,
de histórias de funtasrnas e as«JIn-
brações - e o Paládo Imperial ru10 é exceçào, errux)f'd seja UIl"k'l
consllução recente. Além da; "criada; extraplanares" e espírita;
de traI:oIhadoresque teriam monicbem acidentes durante a COI1'r
trução elo castelo, terna; ainda dLIaS outras aparições constantes.
Urna elelas seria o fanrrtsma de Phévia, a antiga rainha e mie elo
alud rei Thonny, que morreu louca, devido a Lum estranha febre.
De aCülOO com aqueles que a virrull, Phévia aoedita queaincb está
viva e percone calmuneme a; mnedoreselo arseIo, aebl~mndoa
de:nração e perguntancb por seu rnariclo e S<.~' filho.
O segundo fantasma nlllis visto no castelo é nlllis um mis-
tério que uma assombração. Alguns empregados aHnTu'lm ter
visto uma figura vestida com lun longo manto, esgueirancb-se
pela; co,redores, correndo para wn da; quarta; qllanClo perce-
be que é avistado, e desaparecendo sem deixar pistas. Muita;
acreditam que essa figura seja Aeriphus n, o mago da cone elo
antigo rei Philydio, ainda vivo (ou melhor, existindo .. .) e es-
condido na; inúmeros aposenta; S<.U"eta; do castelo. Quando
pergcmtaelo a respeito de lOCias= assombrações, o rei 1hOlmy
apen.1S ri e afuma que não passam de rola; boato;. Mas a rainha
Rhavana não aparenta essa mesma certeza ...
O quarto da Princesa Rhana é lTIantido trancado pela minha,
e intocado desde que ela fugiu para evitar o casarnenlO com o
PrÚlcipe Mitkov, de Yuden. A rainha acrecüta, piamente, que a
filha irá voltar, embota duvide que ela se submeta ao malrimônio
=jaelo para amenizar a relação entre a; dois reinos. Há algu-
mas semanas, Rhavana ouviu alguns barulha; estranha; vindos
do aposento mas, ao abri-lo, 11<10 encon01JU naela de diferente.
Desde então, ela tem estaelo sempre atenta, tentando ouvir algum
ruídoqttandop"ssa pelo com:dor do quarto de Rhana. Entretan-
[O, o acontecimento jamais voltou a omrrer.
o Protetorado do Reino
A "profISSão" de avennlreiro é muito comum em Anon.
Tão comum que, além da costumeira guarda da cidade, o
Imperador-Rei 1110rmy conserva, em Valkaria, um tipo de
"urtidade de elite", fonnada por alguns dos 'TIaiores heróis
do Reinado. Eles são conhecidos como o Protetorado do
Reino - os aventureiros oficiais do rei, agentes de extrema
confiança, enviados em missê>es que exigem pequenos gru-
pos com gmndes habilidades. Tradicionalmente, em vez de
procurar e contratar aventureiros para trabaU10S diversos, o
rei delega essas missões ao Protetorado.
A Arena Imperial
O regente de um reino que faça pane do Reinado também Próximo ao centro ele Valkaria está o maior anfiteatro
pode solicitar a ajuela do Protetorado, mas o pedido é sempre cledicado a espetáculos e exibições em lodo o continente. É
analisado, minudosall-.ente, pelo Imperador-Rei lhomly e seu a AIena Imperial, capaz de acomodar até dois mil espectado-
Conselho, para que se tenha certezl de que a presença ela equipe res. Ali são realiz,'ldos espe{áculos semanais, que incluem
é realmente justifidivel. Mesmo assim, o Protetorado deve 0be- competições de atletismo, corrielas de bigas, apresentações
diência apenas a TIlOnny e ao ConseUlO de Deheon. de bardos, tomeios de magia (supervisionadoo pela Grande
Academia Arcana) e combates, simulados ou reais, entre
O Protetoraelo é secliado no Palácio Imperial de vaUcaria e,
gladiadores, animais selvagens e criaturas fantásticas.
quando nào estão em missão, seus membros mais graduados
atuam como guarda pessoal ela Família Real. At:ualmeme o O picadeiro principal é um pátio, cercado colllum fosso
romando é exercido por A1i<am, o Guerreiro do Bra,:o Metáli- murado (às vezes enchido com água para espoltes ou com-
ro. Embo", a fonnação do grupo seja fluttl<'lnte, Q)ffi membroo bates aquáticns), m m arquibancadas de pedra
novoo d1eg;lI1C1o e antiga; membroo saindo (ou monendol), em três e quatro ,melares, ammoelações para
aJguns co&llmun ser vistos atu"mclo com certa regula- os esportistas, jaulas para 00 animais, e ce-
rirulCle. Entre eles, a meio-elfa Allieny, guerreira e Ias para prisioneiros. Há, ainda, espaços
quericla de Amlm; Maerthenim, anão ferreiro e resetV3dos para mercadores, que vendem
guen-eiro, um cios melhores anneiros conhed- bugigangas e romestiveis para 00 espec-
eloo;.Iulian, mago de ron~Jate, mador ela escola radores, sem mencionar as bancas de
ele magia elas mnas; Selem, arqueira humana, apostas (existe apenas uma banca oficial,
Inas tào habilidosa quanto os melhores arquei- mantiela pela administração ela AIrena).
ros elfoo; Stronghold, o gigante;Janara, A Arena Imperial é um exemplo de
a espadachim; e Thieny, o louco arquitetura, constmída sob a supervi-
sortlldo, entre outros. Fazer parte são dos ~U1ões de Doherimm, oomo
do Protetoraclo - ou mesmo JYdne elas romemorações de sua
agir ao seu laelo durante uma adesão ao Reinado. Atualmen-
Oll duas missCes-será 11"10- te, a AIrena é patrocinaela por
tivo de gmnde prestígio em wna liga de comerciantes, que
lodo o Reinado, mas apenas visa atrair mais consumidores
grandes aventureiros rece- para a cidade (e esse oIJjetivo
bem essa honra. foi alcançado, com muito su-
Entre as maiores faça- cesso). Os eventos devem ser
nhas do Protetorado estào antes aprov~ldos pelo gover-
as primeiras expedições no imperial, e apenas após vá-
bem-sucedielas às áreas rias restrições e exigências-
de Tormenta, para co- principalmente com relação a
lher daclos e capturar combates mortais e a segu-
clemônioo para esttldoo. rança de criattlras perigooas.
Mesmo assim, alguns de Até agora, em tocla a histó-
seus membros foram ria da Arena, houve apenas
perdidos durante tais UITI acidentegrave - quan-
rnissõe;. cio uma quitnera sem mas fu-
giu, espalhando caos e ter-
Recemememe, o
ror pela cielade. Coincidên-
Protetorado sofreu gra-
da ou não, essa fuga ocor-
ves perdas durante a Bata-
reu justamente durante uma
lha de Amarid, e está recru-
visita de Katabrok , o Bár-
(ando novos membros. Alguns
baro...
devem ser colocados à disposi-
ção de Lady Shi va ra Uma vez por mês, a
SharpbJade, de Trebuck, em guarda imperial roncede aos
razão cL1 expan~o ela área de prisioneiros condenados a opor-
Tonnenta local, e o apareci- turtielade de lutar na AIrena em
mento cio temível Black troca ela redução de suas penas.
Skull . Esses a:>n~Jates são até a mone,
 -
•

Lorlane, estrela
daArenalmperial

mas nenhum prisioneiro é forçado a participar contra a vonta- ra que ela se apresenta com um unicórnio, animal que tcx:los
de. Empres.'Írios são nomeados como resJX>nsáveis por esses sabem aceitar apenas amazonas puras e virgens!
detento;; aqueles que sobrevivem cn;tumam abraçar a carreira
de gladiador, mas lutando em modalidades meno; perigosas.
A Grande
Claro que nem todo; os gladiadores são criminoso; que
lutam por liberdade - existem aqueles que apenas buscam Academia Arcana
fama ou fortuna. Também é verdade que nem todas as lutas
Qualquer mago de Anon já ouviu falar da fabulosa Gran-
são mortais; na verdade, quase todas são números muito bem
de Academia Arcam de v..Jkaria, onde a magia é ensinada como
ensaiados, e muitas mortes são simuladas. Existem ainda
se fosse qualquer outra disdplina acadêmica. Ali, um mago
empresários que prendem seus lutadores com contrato; muito
perseverante pode conquistar seus poderes, sem se arriscar em
rígidos, ficando com quase todo o seu dinheiro - muitas
IllaSlnorras eso..mtS nem lurar contrn monst:ra5 e dragões. Tudo
vezes, o g ladiador até mesmo desiste de ter um fu neral de
sob o olhar atento do grande Talude, Mestre Máximo da Acaele-
acordo com sua crença.
mia, e um cios dois maiores rnagos vivos cio mundo.
Atualmente a maior atração na Arena Impetial é Loriane,
O sonho de qualquer mago é estudar na Grande Acaele-
a primeira gladiadora meioelfa na história do; jogas. Antes de
rrtia Arcana. Afmal, quem não gostaria de ver o; misté rios e
sua aparição, não se acreditava que mulheres pudessem realizar
segrecIas elas artes aramas desvendados e expUcados pelo;.",.
boas lu~'lS, mas agora isso mudou para sempre. Ela tem bele-
turuoso; mais conceituado; da história de AIlon? Quem não
za, carisma, habilidade, e uma história comovente: todos os
desejaria ter acesso à maior bibliaeca de grimório; jamais reu-
ingredientes para cativar e emocionar o público, fazendo
ruda' Ou ter a oportunidade de testar suas magias em labo-
milhares torcer e vibrar em suas lutas - especialmente age-
ratório; perfeitamente equipados e seguros?
 Exterruunente, a Academia é um pouco decepcionante.
Seria de se esperar uma torre imponente ou uma enonne
mnstrução repleta de runas mágicas, gárguIas e demônios de
pedra empoleirados nos muros, e com raios e bolas de fogo
sallando pelas janelas, oerto? &ln, na verdade, a Grande Aca-
demia Arcana de valkaria fica em wna casa pequena e di.screIa,
perdida entre tantas outras em um bairro residencial, onde
uma placa de metal envelhecido, presa acima da porta, diz
simplesmente "Escola de Magia". Entrando pela porta, o
visitante encontra apenas uma escrivaninha, uma cadeira e
outra porta na parede oposta. Essa porta está trancada magi-
camente, e não pode ser aberta nem arrombada por qualquer
meio nonnal.
A porta é aberta através de uma palavra mágica seo-eta,
conhecida apenas pelos freqüentadores da Academia. Qu.'lI1-
do a palavra é pronundada em voz alta, a porta abre, e revela
uma passagern rnágica dimensional, que leva para uma vasta
planície. E ali está, sobre uma colina, a verdadeira Grande
Academia Arcana - um complexo universitário com várias
ton-es e prédios. E esses, sim, expelem bolas de fogo e relâm-
pagos pelas janelasi
A Academia fica em um semiplano - um terreno qua-
drado com quatro quilômetros de lado - dado a Talude, o
Mestre Máximo da Magia (título que ele próprio se deu,
diga-se de passagem) pela própria Wynna, Deusa da Magia.
Trata-se de uma "fatia" do próprio Reino de Wynna, que
serve a dois propósitos básicos: o primeiro é que, por ser de
natureza mágica, o próprio plano facilita o uso de magias
aramas; o segundo é que, por seu isolamento, a Academia
dificilmente é alcançada por inimigos.
A Academia funciona como uma universidade moder-
na. Aceita qualquer aluno que possa pagar seus custos, com
apenas algumas poucas restrições. Os aprendizes assinam um
contrato onde se comprometem a obedecer ao diretor e aos
professores, e jamais usar a magia para lucro ilícito - ou
para trapacear durante a semana de exames. O contrato
laniliém detennina que, após a conclusão do curso, o mago
não utilizará seus poderes para o mal. Se o fizer, será caçado
por enviados especiais (norrnahnente criaturas de outros pIa-
nos), e terá seus poderes extirpados. Existem magias desen-
volvidas especiabnente com o propósito de remover os p0-
deres dos infratores, como magja perdida e lágn·mas de 'l5'nl1o
(veja em TD20: Guiado ] ogad or, na Parte 2: Magia).
PCSSC<lS de qualquer raça capaz de utilizar magia podem se
matricular na Grande Academia Arcana. Durante o último ano,
foram aceitos até mesmo um e1fo-do-mar (o que exigiu instala-
ções especiais) e duas dragoas-gazelas de Galrasia.
Várias figuras notórias já passaram pela Academia - e
algumas ainda pennanecem lá, como professores ou COnsl~­
tores. 1hanatus, o Arquilich, é o responsável pelo ensino de
Neaomancia (nenhum aluno costuma "cabular" suas aulas);
Ignatus e Ge6filus romandam a cadeira das magias elernentais,
enquanto o Magnifico Taandus ensina a arte da Ilusão (co-
menta-se que seu primeiro gesto, ao entrar na sala de aula, é
verificar quantos alunos são reais, e quantos são ilusórios.. .)
e a bela udy Esplenda desvenda os caminhos dos Encanta-
mentos e Feitiços. Todos obedecem ao Mestre Máximo Talu-
de, que também ministra algumas aulas e palestras, mas tem,
como função prinapal, cooo:lenar toda a Acaden1ia.
Para facilitar o uso de magia por novatos, alguns aposen-
tos da Academia ampliam as habilidades mágicas daqueles em
seu interior: ali, eles recebem os beneficias de talemos como
Acelerar Magia, Potencializar Magia, Maximizar Magia, Magia
Penetrante, e outros. Naturahnente, esses benefícios &10 per-
didos quando se deixa o aposento.
Ao fmal de um ano letivo na Academia, após concluir
mm sucesso os exames, o estudante recebe um nível de expe-
riência axno mago. É um avanço lento, Illas com certeza mais
seguro que viver como aventureiro.
A Pequena Tamu-ra
VaIkaria tem várias comunidades exóticas dentro de seus
limites. Povos de raças, nações e a-enças semelhantes escolhem
viver em certas áreas da cidade, criando "bairros" específi-
cos. Existem o Bairro dos Anões, a Vila Élfica, a Favela dos
Goblins, e bairros para bárbaros, halflings, minotauros, fa-
náticos religiosos e todo tipo de raça ou cultura. Mas nenhu-
ma delas é tão exótica ali plena de mistérios quando a Pe-
quena Tamu-ra, ou apenas Nitamu-ra.
Há cerca de cinqüenta anos, ainda durante o reinado de
Philyclio, o Tranqüilo, VaIkaria recebeu uma comitiva vinda de
terras muito distantes - terras além das intransponíveis
Montanhas Sanguinárias. Aquela gente de olhos amencIoodos
e voz gutural trouxe histórias sobre poderosos senhores da
guerra, Iordes dragões, gueneiros das sombras, duelos de honra,
e costumes completamente desconhecidos. Essa comitiva foi
enviada pelo inlperador-dragão Tekametsu para conhecer as
terras dislantes, e mostrar a boa vontade do povo de Tamu-
m, o Império deJade.
Os tamuranianos ofereciam alianças militares e mmerciais
vantajosas, muito apreciadas pelo regente de Valkaria. Após o
primeiro contato, famílias começaram a viajar para Valkaria
com o intuito de divulgar a cultura e obras dos maiores pensa-
dores do Império de Jade. Assim se formou uma pequena c0-
munidade oriental dentro da capital de Deheon, disposta a se
integrar com o hospitaleiro povo do Reinado.
Infelizmente, para a desgraça completa dos
tamuranianos, a Tormenta atacou sua ilha natal. Nuvens
rubras derramaram chuvas de sangue ácido e relâmpagos in-
clementes sobre um império secular, c1lacinando toda a p0-
pulação. Os poucos infelizes que escaparam mm vida estão
loucos, incapazes de revelar O que realmente aconteceu.
Tamu-ra não existe mais.
Prevendo o pior e sabendo que nada poderia ser feito
para evitar a catástrofe, o imperador-dragão Tekametsu
realizou sua última e maior magia: pouco antes da chegada
da Tormema, ele reuniu todo o seu poder e trdnsportou
magicamente uma parte da cidade para o único lugar segu-
ro que conhecia - as vizinhanças de Valkaria. Uma área
contendo cerca de dois mil habitantes foi salva da Tormen-
ta, e colocada placidamente no subúrbio de Valkaria, com
todos os prédios e torres intactos. Ninguém teve notícias
do imperador-<iragão desde então; acredita-se que ele con-
sumiu a própria vida para realizar a magia.
Os tamuranianos juraram lutar como aliados de
Valkaria e nunca como iniJnigos, e essa gente é conhecida
por manter a palavra, mesmo ao custo da própria vida.
Infelizmente, toda a alegria desse povo se perdeu com a
destruição de sua amada ilha natal. Apegados às tradições, 06
últimos tamuranianos lutam para conselvar seus costumes
ancestrais e a pureza de sua gente. Matrimônios com "estran-
geiros" não são pennitidos. Os sacerdOles devem cultuar os
deuses do Império de Jade e o imperador. Os magos sào
proibidos de freqüentar a Grande Academia Arca na. E os
guerreiros devem seguir O tradicional código de conduta, o
bushido.
Nos d ias de hoje, a região transportada de Tamll-ra é
conhecida como iramu-ra. Compreendendo a condição
especial dos tamuranianos, o bom rei Thom1y aceita a pre-
sença dos refugiados. Hoje em dia, dez anos após a tragé-
dia , O bairro de Nitamu-ra segue as leis de Valkaria, mas
com um daymio (um tipo de regente abaixo do imperador,
arua lmente o jovem Sumo-Sacerdote de Lin-Wu , Shiro
omatsu) escolhido e sancionado pelo rei TIl0nny.
O povo do Império de Jade vê com bons olhos a cida-
de que os abrigou. Eles mantêm comércio e relações amis-
tosas com o resto de Valkaria, chegando até mesmo a apren-
der sua língua (uma das poucas concessões que fazem).
Entretanto, o sumo-sacerdote Shiro Nomatsu encami-
nhou ao Imperador-Rei Thonny, recentemente, um pedido
fom,," de concessão de terras. Ele acredita que 06 tamllranian06
têm O direito de reerguer sua nação. Para tanto, solidtou uma
área de médio porte ao norte de Deheon, onde seu povo
poc!eri,1 viver de fonna independente, fora do julgo de v.llkaria.
TIlomly vem anali&mclo a proposta cuidadosamente. Muit06
nobres cio Conselho acreditam que aceitar a exigência de Shiro
seria uma demonstração de fraqueza. Outros ad1aJn que tudo
nào passa de um plano do daymio para expandir seu poder e
mais tarde atacar VaJkaria.
Logicamente, TIl0ffi1y sabe que todos estes medos sào
infundados. A honra é o bem mais precioso para um
tamuraniano, e ral virrude jamais penrlitiria tamanha traição
contra o [X>vo que os acolheu em um momento tão difícil.
tnfelizmente, as conjecturas irreais dos nobres já chegaram
aos ouvidos dos habitantes de Valkaria, que têm oUlado os
tamuranianos com OU1OS cada vez menos amistosos. Esses,
por sua vez, adoraram a reclusão como resposta, evitando
qualquer tipo de conflito mais sério.

A Favela dos Goblins
Mesmo a luminosa metrópole de VaJkaria tem seu lado
escuro - o lugar mais imundo da cidade, evitado por todas as
outras raças. A Favela dos Goblins.
Não é UJ11a favela 001110 se costuma pensar, mas um bair-
ro bastante pobre. Nào há iluminação nas ruas (claro, pois
goblins nào precisam disso), o que toma o lugar ainda mais
sinb1ro. Quase todas as casas são minúsculas, feitas com blo-
COS de pedra, empilhados em fonna semi-esférica, feito iglus.
Difícil ao"editar que tantos goblins consigam viver em casas tão
pequeru1S-ecle fato eles não vivem. Cada casa serve apenas
para OCUlt.:'l.f a entrada de uma toca subl:errfmea lruUOr.
A maior pane da Favela dos Goblins fica abaixo elo solo.
Sob seus casebres, eles conservam uma complexa rede ele ca-
vernas e túneis - incluindo um grande templo subtemmeo
para Tenebra, um culto proibido em Valkaria. Os túneis têm
extensas passagens, que levam a várias outras regiões da cida-
de. As autoridades não conhecem a existência dessas passa-
gens, um segredo muito bem guardado por todos os goblins.
Um senso de solidariedade govema a Favela: qualquer
goblin em busca de abrigo ou proteçào será bem recebido ali
- e não há lugar mais seguro em VaIkaria para lungoblin em
fuga, pJis será qu.:1.Se UlllX)5Sível encontrá-lo. Mas, para hwna-
nos Oll membros de out:r'JS raças, entrar na Favela é um con-
vite à encrenca. Os goblins ficam extremamente assustados
com a presença ele estranhos, e podem reagir com violência.
Aqueles que se arrisaun assim mesmo, pcx:lem se depa-
rar com bandos de assaltantes, am1adilhas, ou até perigos
maiores - dizem que os goblins criam lobos, assim como OS
humanos criam cacllOrros domésticos. A guarda de Valkaria
realiza patrulhas regulares para encontrar e rnmar esses lo-
bos, mas nunca consegue acabar com todos eles.
A Pequena Colina
Pequenas comunidades de halfIing; podem ser encontra-
das em quase todos os JX>ntos do Reinado, mas uma delas
merece destaque. Fica dentro das fronteiras de Deheon, per-
to de Valkaria. É conhecida como Pequena Coli na.
A Pequena Colina é uma área pacifica e tranqüila, algLlns
quilômetrOs ao sul de Valkaria. Ali vivem aproximadamente
2.O<XJ halfling;. Embora nào fique exammeme elentro dos li-
mites da cidade, está subordinada as suas leis -um destaca-
mento de guardas mantém ali um posto pennanenle, sendo
esses os únicns hwnaJ105 residentes no local. Na verdade, wna
vez que nunca foi registrado um aime sequer na Pequena
Colina, esse posto é conhecido entre os soldados imperiais
como o trabalho mais fádl que existe.
Chegando a VaIkaria pelo sul, a passagem pela Pequena
Colina é obrigatória - e os viajanres costumam fazer uma
pausa para ap,oveitar suas estalagens, bos mmida e cootimen-
tos. A economia local se baseia também no cultivo de tabaco.
Embora o deus Hyninn seja tido corno o criador dos
haIfling;, ele não é a divindade principal da raça. O topo da colina
maior abriga um templo onde se louvam M'lrnh e Lena. Hyninn
005tuma ser venerado apenas por halfIing; aventureiros.
Além do Reinado
o Rio dos Deuses
o maior rio de Arton serve de fromeira entre a Grande
Savana ao nane e o território do Reinado ao sul. Esse gigan-
tesco curso d'água nasce a leste, nas Montanhas &'lIlgLlÍnárias, e
atravessa tcxlo o continente até desaguar no litoral sudoeste.
O rio é perfeitamente navegável em qmse toda a sua exten-
são, mas atravessá-lo não é nada meU:em alguns pontos ele é tão
largo que nem é possível ver a outra margem - um viajante
equivocado pode até pensar que está diante do mar, como os
primeiros exploradores acreditaram no passado. O Rio dos Deu-
ses é funclamental para abastecer rios menores, e fornecer água
para todo o norte do Reinado, mas ele também dilkulta a explo-
ração e ""fl'l!Nio hlUllaIla em clireçào ao cenuode Arton; em sua
outra margem exi&em apenas alguns viL-uejos ele pescadores.
É futo conhecido que muitas oiaturas perigosas habitam o
Rio dos Deuses, incluindo vetOÕes ele água-<Ioce dos elfos-do-
mar. Além disso, a área ele T0n11enta fon'l'lada recentemente
sobre o Pântano de Tyzzis provocou estranhas mutações em
oiaturas que habitavam cavernas submersas, libenanelo-as no
Rio dos Deuses. fssas oiaturas têm atacado o reino de Gillistia.
A Grande Savana
Além do Rio dos Deuses, ao none do Re inado, fica a
UllffiSa extensão de planície conhecida como a Grande Savana.
É um lugar de clima quente e gJ<Uldes extensões de vegetação
rasteira, imenompiclas apenas por pequenas florestas e colinas.
A Savana é rica em vida selvagem, habitada por grandes
manack'lS de herbívoros, como búfalos e antUapes, que por
sua vez são atacados por carnívoros. Gafanhotos-tigres, leões
atrozes, e crocodilos estão entre os precbdores mais comuns,
IllaS existem espécies mais r-df""dS e peligosas.
Numerosas tribos bárbaras fIZeram desse lugar seu lar.
5.'io povos humanos de pele negra, m nhecidos por sua perida
com lanças, e pelo uso de grandes escudos coloridos. Em
geral, não praticam a agricultura; são gl1lpos nômades que
vivem da caça e coleta, mudando de uma regiào para outra
quando OS recursos locais se esgOtam. Existem também bár-
baros não-humanos, em gemi ores e meio-orcs, ern CQflS{afl-
te conHito com os humanos.
Uma área de T0n11enta formada no extremo oeste da
Grande Savana afastou dali os bárbaros e animais. No eo-
ranto, comenta-se que uma pequena trioo está venerando os
demônios e o Lorde da Tonnenta que os comanda.
 o Deserto da Perdição
o centro-none de Alton é desértico -UITI deserto tão
vasto e seco qU'l11to o Saara africano da Terra. Sob esse aspec-
to o continente se parece muito com a África, com sua fonna
triangular e um deserto ao norte. A diferença é que no Saara as
pessoas nãoclesaparecem magicamente... ou aparecem!
"Deserto da Perdição" é um nome adequado; qualquer
peregrino que ousa se aventurar em suas areias tem grande
chance de nunca 1l1ais retomar. Por outro lado, aumentando
ainda mais O mistério, muitas vezes surgem no horizonte
caravanas ou viajantes nunca vistos nesse mundo antes! Eles
chegam falando de outros mundos, lugares com três luas,
sóis negros, névoas eternas ... Coisas bizarras assim. O único
elemento comurn nos relatos dos viajantes é a passagem de
uma tempestade de areia.
Estucli05O'5 cheglram à condus.::l0 ele que existe um gnm-
de número de pOltais mágicos ativos por todo o deserto.
Quando entram em funcionamento, fOIlTlam uma tempesta-
de de areia, que engolfa e transporta tcxlos na regiào para
outro deserto arenoso, em outro mundo. Durame sécuJos, o
Deserto da Perdiçl0 tem sido responsável por levar e trazer
crianlI'3s e aventureiros de outros mundos.
Os únicos habitantes conheciclos elo lu~ SllO os salteado-
res da tribo de Sar-Allan, adoradores do deus-sol Azgher. En-
voltos em ve;;tes que escondem seus rostos, eles são mestres em
solxevivência no eOOto (conta-se que conseguem exnair água
ele pedra!). Dizem que os Sar-Allan conhe<.em os segredos da
tempestade de areia, e são capazes ele es<:oUler os mundos a
serem visitados- ponanto, =urnmn ser procurados por aven-
tureiros perdidos para nlOSlrdT o caminho ele casa. Como tradi-
ção, os Sar-Allan só ajucL1.m aqueles que provarem seu valor,
derrotando, em combate, os melhores guerreiros da tribo.
As Montanhas Sanguinárias
Todo o Iaelo leste de Anon é margeado por tuna cordilheira
monranhc:::&, a maior conhecida nesse muncb. Como lUlla mu-
ralha titânica, ela separa o rontinente e o oceano. Além de um
obstáa.llo geogrúfiro em si mesmas, essas montanhas também
colcom OUUD perigo no caminho daqueles que tentam 01.11.1-
las: são habi~1das IX)!' todo tipo de dragões, monstros e criaturas
fantásticas. Por isso são chamadas "Montanhas Sanguinárias".
Enquanto as áreas de Tormenta abrig.:UTI demônios, e a
ilha de Galrasia é habitada por dinossauros, as Montanhas
Sanguinári.1S são povoadas por praticamente todos os outros
tipos de monSlros exislentes em Anon. Sem dúvida um
lugar onde a vida humana é difícil, embord não impossível.
Repletas de cavernas, túneis e crateras naturais, as San-
guin.'ÍJias ~10 ideais como esconderijo para rnonst:ru5 - espe-
cialmente dragões. Quase todos os dragões ele Arton adotam
essas montanhas como covilj elas são muito altas, de clifici1
acesso, com caça abundame, e exrelentes para emboscar aven-
tureiros. Dragões ele quase todas as espécies podem ser encon-
.:
trados aqui, clescle dragões brancos glaciais habi~'lI1Cio os picos
gelados, até dragões negros vivendo em crateras sulfurosas.
Além de dragões, as Sanguinárias são infestadas de ou-
tras criaturas - ursos, carneiros monteses, lagartos-gigan-
tes , javalis, lobos, grandes felinos, gorilas-da-montanha,
nunOlt'1uros selvagens, licantropos, morcegos-giganles, ser-
pentes ... Até hoje expedições da Grande Academia Arcana
tentam catalogar todas as espécies, e a cada ano, quase mil
novos animais ou monstros são descobertos.
Por sua periculosidade e dificuldade de aces.'iO, as San-
guinárias também costumam ser usadas como esconderijo
por vilões que desejam ficar distantes de "heróis intrometi-
dos". O monstro chamado Dragã<X1e-Aço foi secretamente
construído em uma de suas cavernas. Além disso, conta-se
que a fortaleza ambulante de Mestre Arsenal está atua1men-
te JX>Sidonada em uma das montanhas.
Apesar de ludo isso, existem comunidades hum~mas nas
Monwnhas Sanguinárias. Tribos bárbaras vivendo sem metal
fo~ado, nem outras peças "avançadas", cada lima com seus
próplios hábitos e costumes - mas quase todas têm pelo me-
nos tuna característica em comum: elas adotam algum tipo de
animal ou monstro como seu totem, wn súnboIo sagrado, com
O qual vivem em harmonia. O urso, o leào-da-montanha, o
Iagano-gigante, o grifo ... cada tribo tem seu plÓprio totem. Aos
melhores guerreiros de cada tribo é amfiado tUTI irrnão-fera, wn
animal sagtado que setá seu companheiro por toda a vicia. Esses
guerreiros de elite são chamados "cavaleiros de feras".
Nas Sanguinárias fica a montanha mais alta de Arton, atin-
gindocerca de treze quilômetros de altura. VISIa à distância, ela
revela a foona pertwbae10ra de wn imenso dragão enrodilhado
em repouso-e por isso recebeu o nome de Monte do Dragão
Adormecido. Se fosse uma criatura viva, o dmgão teria pelo
menos sessenta quilômetros de comprimento-com certe-La o
maior e mais periga;<:> monSlro sobre a fuce de Anon. Felizmen-
te, é apenas wna montanha. Ou assim esperamos...
Galrasia, O
Mundo Perdido
A ilha de Galrasia fica situada no Mar Negro, plÓxilna à
costa sudoeste de Arton. É lima ilha única, cheia de vida. Na
verdade, alguns dizem que Galrasia tem vida DEMAIS.
Galrasia emana tuna poderosa força vital, que nenhuma
outra região do mundo pode igualar. Qualquer organismo
vivo no local recebe seus efeitos benéficos. A cura nanll'al fun-
ciona duas vezes mais rápido. Qualquer lnagia de cum conse-
gue, automaticamente, efeito máximo (como se recebesse os
benefícios do talento Maximizar Magia).
Este é o lado bom. Agora o lado ruinl: essa mesma força
vital faz com que todas as criaturas da ilha atinjam dimen-
sões monstruosas. Quase tcx:los os animais nativos são enor-
mes, versões atrozes de animais nom'lais. Aqui temos CJ'OC()--
dilos de quinze metros e sapos quase t.'io grandes quanto
porcos. As aranhas, besouros, centopéias, escorpiões e ou-
tros artrópodes "gigantes", que infestam rnasmorras no resto
do mWldo, são realmente imensos neste lugar.
A vida vegetal também é farta e exuberante. A grama
msteira comum atinge a altura dos joelhos, e algumas árvo-
res chegam a meio quilômetro de altura. PlantaS canúvoras
e outros monstros vegetais são freqüemes.
Ga lrasia é uma ilha cercada de muitos mistérios. Um
deles é a presença ele monstros ancestrais: aparentemente, a
energia vit..:'l l da ilha também impediu a extinção de Cliaturas
há muito desaparecidas no resto do mundo. O lugar abliga
dinossauros, mastodontes, tigres dente-de-sabre e outras fe-
ras pré-históricas.
Os dinossauros da ilha siio de tamanho "nonnal" (para
dinossauros, pelo menos); ao que parece, as leis nan.mtis que
limitam o tamanho das aiaturas também unpediram que os Ia-
gaJt05 leníveis se tomassem !"naiores. Sua aparência e p.xIeres,
conrudo, siio bem diferente dos dinos convencionais. Temos
liran<:ffi1uros com Cludas espinhosas, velcx:iraptOles com garras
de Iagc&a, e tric""ll0p5 Clpazes de ClvartàO rápido quanto tatus.
Alguns dinossauros de Galrasia têm habilidades aul.1.Ieônicas,
sendoClpazesde mudar ele cor mais rápido que a vista; outros
possuem ferrões venenosos, ou poclem exalar gases t6xicn;.
Não existem humanos nativos em Galrasia, mas a iU13 é
habitada por numeroS.:'lS tribos de homens-lagarto. Na ver-
ebde, o lugar parece ser o berço de todas as mças sauróides
conhecidas - homens-lagarto, reptantes, troglcxlit.:'lS e ou-
tros. A fOffi13 de vida mais avançada em Galrasia sào os
antrop05S3lll'OS, ou fX>vo-dinossauro.
o Mar Negro
Entre a costa sudoeste de Arton-Norte e a ilha de Galrasia
fica o Mar Negro, a região marinha mais perigosa desse mundo.
O Mar Negro é habitado por q uase todos os tipos de
monstrOS marinhos conhecidos - que não apenas atacam
navegrultes, 111.:'15 também travam (umbates espetaa.ilares entre
si mesmos. Lulas gigantes enfrentam dinossauros marinhos
em IJatall.1S tit.'inicas, enqmnto exércitos de elfOHlo-nllu' guer-
reiam contra O lX>vO das serehs.
Não é raro ver monstruosidades marinhas emergindo nas
praias para atacar o <;mundo seco". Por essa razão, as nações
dessa )XUte do Reinado-Tapista, Hershey, Petrynia, Lomarubar
e Fortuna - mantêm fortes e tones de vigília com soldados
annados para rechaçar monstros e invasores. São constantes os
ataques de elfOS<io-mar, que tentam roubar annas de aço.
Ataquesde piratas também sãocomuns no Mar Negro, sen-
do esse o tenitório do temido capitãoJames K e smlrmandade
Pirata. Ao contrário dos piratas trarndonais, que atacam navios
mercantes, OS bucaneiros de Anon têm, romo alvo favorito, as
expecIiçõesde aventureiros-que, em geral, retornam de suas
missões feridos, cansados e carregados de tesouros mágicos.
o Mar do Dragão-Rei
Siruado entre a costa sudeste de Arton-Norte e as ilhas
de KhulJar, o Mar do Dragào-Rei tem esse nome por ser o lar
de Benthos, o Rei dos Dragões Marinhos.
Conta-se que Benthos comanda um vasto reino subma-
rino secreto nessa região, o nele é servido por uma populaçiio
inteira de dragàes-marinhos e outras maturas. Este reino, no
entanto, é protegido pela m.:,í.giC'd. do dragão-rei e nunca foi
encontrado. As intervenções de Benthos nos assuntos do
"mundo seco" são raras - em tempos recentes, ele destruiu a
antiga Clpital de Bielefeld, em socono aos nativos de KJlUbar,
seu povo protegido.
o Oceano
Sob as ondas de Anon existe um mundo tão rico qu.:,mto
na superflCie - apenas desconhecido. Pelo lado de cima, seus
oceanos parecem nonnais, mas abaixo siio bem diferentes.
Ao contr'Jrio do que ocorre nos mares da TemI, em Artoo
a água é sempre clara. A presença de algas Iluninosas micr0scó-
picas compensa a falta de luz do sol. A visil)i1ielade é excelente,
mesmo em gr'dI1des proli.lJldidades- metade d1 visiio nor-
mal na atmosfera. Apenas em certas regiões, sob condições
especi,1is (tenlpestades de l'una, vulcões submarinos, regiões
tóxicas ou profundas demais, onde as algas não podem vi-
ver...), a visibilid1de pocle ser prejudiClda.
O Abismo é um desses tenebrosos lugares. O ponto mais
profundo do mundo marinho de Arton, a dezenas de quil~
metros da superfície; nesse lugar a luz nunca chega, o frio é
intolerável, e a pressão esmagaria um humano feito um ovo.
Até onde se sabe, apenas criaruras resistentes e maClbras-
como as nereidas abissais - conseguem viver aU.
O mundo submarino de Arton também tem regiões
menos hostis, mas ainda perigosas. Próximo à costa leste do
continente existem ruínas daquilo que pode ter sido uma
antiga civilização, anterior à chegada dos elfos em I..anmor,
repleta ele lendas sobre tesouros escondidos - assinl como
monstros a.lja simples visão JXXle roubar a alma de um ho-
mem. Outras histórias falam de um vulcão submarino onde
Tay-Gorell, o flamejante deus-salamandra, aguarela pelo dia
em que o oceano secará, e ele fmalmente estará livre para
transfonnar Arton em cinzas. E existe ainda a lenda de He-
lena, a enguia-rainha, wm divindade maligna aprisionada no
fundo do oceano pelo deus Khalmyr, ansiosa por vingança.
Um fenômeno estranho ocorre nos mares de Anon: às
vezes, as correntes oceânicas trazem águas mágicas, saturadas
de oxigênio, onde os habitantes da superficie pocJern respirar
nonnalmente - é Impossível se afogar. A passagem dessa
água especial (que os marujos chamam de "ar molhado") em
uma região pode durar dias, ou semanas. Aventureiros não
equipados para viagens subrnarinas costumam consultar os
mapas de correntezas para fuzer com que suas expedições coin-
adam com o ar molhado.
 "Quando a sombra da morte passar pelo globo de luz
Trazendo ironicamente a vida que trará a morte
Terá surgido o emjssário da dor
O arauto da destrujção
Seu nome será cantado por uns
E amaldiçoado por outros
O sangue tingirá os campos de vermelho
Um rei partirá sua coroa em dois
E a guerra tomará a tudo e a todos
Até que a sombra da morte complete seu ciclo
E a flecha de fogo seja disparada
Rompendo o coração das trevas"
A Profecia
Embora A1ton seja hoje o m ntinente mais desenvolvido,
abri~1o importantes reinos como Deheon, Yuelen, Bielefelcl,
Peuynia, Sckhar.5hantallas, e ddades importantes como V\tIk,1Iia,
Triunphus, Malpetrim e tantas outras, nem sempre foi assim.
Há muito esse título pertencia a Lamnor, a V~l sta ilha-
m ntinente situada ao sul de Ramnor (hoje Mon) e abaixo do
IS""O de Hangpharstyth. Lanmor foi o berço elas grandes
dvilizaÇl3esque viriam a dominar o I11lmclo. Mas, "pá;,. ances-
tral Grande Batalha, os habitantes e nobres das três nações
revoltosas, responsáveis pelo enonne mnflito, foram banidos
ele Lamnor, exilados para o inexploraelo e selvagem rontinente
norte. O tenlpo faria mm que a grande caravana fonrnda por
esses exilados superasse as dificuldades, e transfoml3SSe O novo
lar no prindpal ponto ele dvilização do planeta.
Naquela época, anterior a tudo que mnhecemos 1,,*, sur-
giu a profecia. Uma lenda que, se comprovada, traria dor e
morte a todos em Anon. Uma profecia prevista não pelos
humanos, tidos como destinados a conquistar Arton, mas
fX>r urna raça cruel e sanguirk1ria de humanóicles selvagens e
mesquinhos: os goblins gigantes, m nhecidos mmo bugbears.
Registrada em urna enonne rocla feita de pedra, gravaela
em uma língua muito antiga - desconhecida por muitos sá-
bios e estudiosos; alguns deles acham que essa possa ser a
língua ele antigos deuses - , a curiosa profecia previa o nasci-
mento de um novo líder. Uma criarura incolllum, capaz de
lmificar todas as tribos selvagens, e levar a raça bugbear a pata-
mares I1Lmca antes alcançados. Ele semlo Ilagelo elos deuses. A
foice ele Ragnar, o Deus da Morte dos goblinóicles. O camicei-
ro impiedoso. Aquele que todos os seres de bem viriam a
odiar por sua sede ele morte e destruição.
Thwor lronftst.
Este é, sem dúvida, o líder do qw~ falava a profeda.
Thwor Ironfist
Muitos estudiosos aniscaram suas vick1S tenL:'lndo resga-
tar a histótia dessa alx>minável criatura. Muitos perderam suas
vicias estudancb a profecia esaita na pedm, tenrando romprová-
la Oll refutá-la, e, ao mesmo tempo, procurando lll11.<1 salvação
- caso Thwor fosse realmente O grande líder profetizado.
Nessa alnlm, depois de nldo o que foi realizado por seus exér-
atos, já rul.o resta a menor dúvida sobre isso.
Thwor nasceu sob a benção de wn eclipse. Seu COI]X> em
tão anom1almente gmnele e forte que o parto reslUtOll na molte
ela matura que lhe deu à luz. Para a mça cio; bugiJear.;, wn eclipse
é a passagem da sombra de Ragnar, o Deus da Morte, que leva
todoo a; morta; e amalcliç:rnelos com ele em seu fXlSS<!io notur-
no. Essa foi a respa;ta para a primeira parte da profeci.,.
Em sua infância, Thwor já se distinguia elas "crianças"
nonnais ele sua hedionda raça. Era maior, mais fone, e mais
introspeaivo que os outros. Tinha um ar mais sábio, fazia
pergunras que ninguém sequer havia pensado em fazer, que;-
Lionava a tudo e a todos. Quando lutava corn outros de sua
idade, mostrava a ferocidade de um adu lto. Tinha quase o
dobro do peso de alguém com a sua idade e, já nessa época, era
visto com um misto de medo e respeito.
ApesJr da profecia, JXllI= se unportavmn n,,,lmente ron o
liuode1hworserou nàoo Ji:lerprevistopela antiga lenda. Tocla5
exceto Ghonn, o dlefe da 1liI:o I=U. Foi ele que, incentivado por
GaardaJok, o astulO dérigo de Ragnar, tomou-5e o responsável
por transrnitir os plimellu5 conhecimentos n.IClimentares de es-
~atégia a Thwor. Era pouco, verdade, mas suficiente para desper-
rara sede que lOmaria aquele bugbearo grande líder que é hoje.
O ancião fazia qUest,10 de treinar o jovem pessoalmente,
além de convemar com ele IOdas as noites sobre a profecia e seu
futuro glorioso. Chegou um tempo, entretanto, em que os
conhecimenta; passada; por Ghol1l1 já rul0 eram sufioentes
- méIOcio; u1trapassaclo; e antiga; que desagradavam 111Wor.
Para ele, nldo em sua sociedade em inadequado. Ele simple;-
mente nào entendia como sua tribo e seus compatrioras podi-
am se restringir a uma área selvagem e limitada como Arton-
SlU, acmclo; pela presença da; humana; em Arton, enquanto
havia todo um mundo "lá fora".
Incapaz de conter a próptia ambição, ll1wor fez o que
JX>Ucos de sua raça haviam feito antes: abandonou a caverna
onde morava, e partiu para conhecer o resto do continente,
viajando sob disfarce. Cada lugar existente em Wll t"reno a ser
roli1eCic1o e conquistado. Enquanto percorria o Remado, ocul-
to por andrajos para esconder sua verdadeira natureza, o
bugbearol:rervava cada cidade, cada vilarejo por onde passava.
As maravilhas que via reforçavam aineh mais Slm crença: jóias,
dinheiro, a = e uma infinidade de coisas extmorclinárias. E
rudo aquilo ... Tock" aquelas coisas ... Podiam ser tomadasJ Os
hwnana; eram fra= e dispersiva;, perdielos em Slk" preocu-
pações ronerciais e intrigas políticas. Se ele, Thwor, conseguis-
se unir as trilJa; goblinóicles em um único objetivo, então r"10
haveria exército humano que pucJes<;e detê-Io.
o Primeiro Massacre
ll1wor retomou a Arton-sul, e começou a fazer contIno
entre duas trilJa; goblinóides próximas a Farcldenn, wna pe-
quena vila habitada por humana;. Negociou com a; chefes
das respectivas tribos, na tentativa de organizar um ataque
simultâneo ao vilarejo. Entretanto, assim como sua própria
família, os líderes nào mostramm intenção de abandonar o
l=li onde estaVdln - e nào tinham proprian1el1te o elom para
longas cIiscussões. Seus territória; serviam às necessidades li-
mitadas da romunidade, e a caça era farta. Uma rota de romér-
cio próxima a; abastecia de vítimas sem grande esforço.
Dessa fonna, 111wor teve seu primeiro plano fI1.lstrado. E
aprencleu sm primeira liç"o.
Sabendo que argun1el1tar jamais seria a d"we, o bllglJeaf
desafiou e matou os dois líderes que haviam recusado sua
proposta. No alto ele uma rocha, C"dlTegando consigo as duas
cabeças decepadas diante da; menlixos das 11ilJa;, Thwor prrr
clamou sua lielerança dali em clJante. Ele cresceu Ollvmdo his-
tórias sobre a c:x:asiào especial em que havia nascido, sobre
deuses e destino. Já era ten1po de tirar proveito di'iSO.
- Sou o pllrU10 de ferro ele Ragnar - disse ele -, o líder
das lendas. Seguir-me é garantir a glória de n= mça. Opor-5e
a mim é de:;af'tar nosso deus. Somos Ufl13. raça forte. Deven"lC6
mostrar n= força a todoo. Já é hora de ocupar
lugar neste munelo.
11= devido
Talvez tenha sido a visào das cabeças decepadas, ou o
disa.llSO inflamado de Thwor o fator decisivo. O fato é que as
duas tribos se unuam a ele, aiancIo a sen1el1te maldita da ame·
aça que hoje paira sobre A1ton.
Atacando Farcldenn em ulna onda devastadom, a força
unida das duas trilJa; - somada à fume e selvag"n lidemnça
do amda jovem bugbear - trouxe a pruneira vitória. Pelo que
se sabe, todos os habitantes foram mortos. Casas foram
saqueadas e incendiack'lS. Homens, mulheres e aianças servi-
ram de alimento. Era o inído ela destruição.
Thwor prosseguiu com seu discurso. Quando a palavra
nào era suficiente, seu exército eliminava 00 descontentes. Ou-
tras l1ilJa; procuravam, e se uniam voluntariamente, ao grande
líder. Ao mvês ele provocar 6dio e procum por vmgança, a estra-
tégia ele mtimidaç:l0 ele 111wor atr.lía cada vez mais SUllpatizan-
teso Toda; a; goblinóides admiravam um líder forte.
Foi ne:ro época que Gaarclalok voltru a t1Zffpa1teda vida de
Thwcr JronIist O sacerclcre afinmv. que era essencial que o gene-
ral tivesse ,uguém em contalO dUelO (001 seu deus, para detenni-
nar seus desígnia;. Além do mais, forças místicas eram sempre
úteis quando se tratava de comlxlte contra humanas. E, sem
dúvida, GaardaJok era o xamã mais pocIera;o do Deus da Morte.
Thwor aceitou a presença do ancião bugbe'.r, e adoIO'H)
como seu plmopal conselheiro. Na époal, mtimamente incer-
to sobre a vemodade da profecia da qual pareda fazer parte, o
general pretendia se aproveirar da influênda do sacerdote para
unificar as tribos. Hagnar era um deus conhecido por muiras
triI= e raças diferentes. Se a força falhasse, tinha certeza de que
a fé não faUlana. Usaria a própria superstição de seus seme-
ll1aJ1tes para manipulá-los.
Gaardalok, por sua vez, sabia de tudo isso e muito mais.
Tinha certeza de que Thwor era o líder lendário previsto na
profecia, e aos JlOU<D5 o ronvenceria disso. Também orientaria o
llder em suas oonquistas, dando oonsell1OS sábios para que pu-
dessem triunfar. Em tnx:a, mesmo sem saber, 111wor est..:,uil
espalhando a aença no Deus da Morte, diminuindo OS devotos
de ou ~"os deuses, e concretizando o phno maior ele Gaarcktlok
conquistar para Ragnar um posto de destaque entre os vinte
principais deuses do Panteão. E quando isso acontecesse, o an-
cião bugbear seria, sem a menor sombra de dúvida, ack'1111aclo
como o gr,mde Sumo-Sacerclote do Deus da Morte.
Elfos e Hobgoblins
As Ixrtalhas esparsas entre humanóides não eram os úni-
cos conflitos em Lamnor - nem mesmo eml11 o conflito
mais importante. Muito antes do nascimento de Thwor
lronflst, lima guerra mais longa e sangrenta estava em anda-
mento, elfos contra hobgoblins.
Uma p::ssíveI explicação para o inícioel<=r gtrena conflUre
se com o próprio surgimento do povo élfico na i1ha-<:üntinente
ele 1.1mnor. Os elfos são a "'ça hlU11al1Óide mais antiga de Mon,
e, ÇX)f esse motivo, muito pouro se conhece sobre sua oligem.
Dizem que, ao contrátio dos humanos - nasdcb:; em lamnor
pekt vontaele cios deuses antes de rumar para o norte - , os elfos
vieram de longe. d-regaram pelo oceano em 00n:0s enonnes, ele-
semallUmcIo na = oeste de I.amnor, e dando início à CCtn5OU-
ção de l.en6rienn ("Novo [a," em seu antigo idioma), capital da
nação élfica. É uma história controver.53; quando interrogados a
respeito, os e1fos não confirmam, nem negam.
O território escolhido pelos elfos para estabelecer sua na-
ção em OC1rpado por hobgoblins, raça nativa do local. Desoon-
tentes com aquelas inconvenientes aiatllídS presentes em sua
nova morada, os elfos iniciaram urna caçada implacável aos
hobgoblins, para "limpar" a área escolhida. Incapazes de en-
frentar as flechas e a magia dos elfos, os goblinóides fomm
então forçados para o sul. ü vres elas criaturas, os elfos inicia-
ram, então, a constmção da gloriosa dclade de Lenórienn.
A derrota surtiu um efeito curioso sobre os hobgoblins.
Talvez por un13 ques~1.0 de instinto de sobrevivênda, a raça
começou a desenvolver novas rumas e femunentas, dominan-
do témicas ,"1tes conhecidas apenas pelos hwmnos. No espa-
ço de apenas alguns séculos, os hobgoblins se tomaram o
povo goblinóide mais desenvolvido de Lamnor em anna-
mentos e máquinas de guerra.
En~JOOl o poder da nação élfica fosse inquestionável, suas
relações com os reinos vizinhos não eram das melhores.
Khinlanas, o regente elfo na época, recusava a visita de en1issá-
rios, e 11.01.0 pennitia a passagem ele rotas comerciais através de
território élfico. Seu governo se baseava em isolar os elfos de
todas as outras raças - a própria raça élfica se oonsiderava
pelfeita, evitando contato com "raças inferiores".
Tan1aJ1ha arrogância e xenofobia irritardln os humanos que
habitavam i2nmor na época, que desistiram de qualquer relação
diplol11ática, e passaram a ignorar a presença cios e1fos na região.
Foi assinado um tratado entre as rulções humanas vizinhas a
Len6rienn; de acordo COI11 o Tratado de UUTlnor, nenhwn reino
hWT1~U10 próximo a Lenórienn pcxIeria intelferir nos assuntos
élfioos e vice-ver.53. Fosse pam o bem, fosse para o mal.
Coincidência ou não, os hobgoblins retomaram a ofensi-
va pouco depois da assinatllra do Tratado. E, dessa vez, as
coi&'lS seriam diferentes; enquanto a contlança excessiva dos
elfos deixou-<>s despreparddos para a gtrerra, o esforço dos
hobgoblins em desenvolver nova tecnologia foi recompensa-
do. O ataque repentino das U11en&1S e assustadoms máquinas
de guerra JX>f pouco não demlboll Lenórienn.
Dessa vez, sem condições de expulsar OS hobgoblins, os
e1fos podian1 apenas se defender. A Infmita Guerra atravessou
os séo.rlos sem pender para um bdo vencedor... Até a d1egada
cios bugbear e seu comandante ll1wor IronflSl.
A Aliança Negra
Enquanto elfos e hobgoblins guerreavam, boa parte do
resta nte de Lamnor havia sido conquistada por ll1wor. Ele
havia se concentrado em cidaeles e vilarejos distantes elos gr<U1-
des centros e com poucas defesas. Sua estratégia e", sempre
dizimar toda; os habitantes, para que a noticia da fomração de
seus exército jamais chegasse a reinos maiores antes que seu
plano estivesse toralmente completo.
Havia chegado a hora de encamr desafios maiores, gr<mdes
reinos e capitais que se interpunham em seu caminho. A cidade
fortificada de R = em o primeiro ob6táa.rlo. Habitada prin-
cipalmente por hwnanos, oontava com lUTl poderoso exército
que jamais havia perdido qualquer l:atali1a. A única saída para o
bugbear seria o uso da estratégia militar e sofISticadas máqui-
nas de guerra.
Thwor sabia que os hobgoblins dominavam técnicas avan-
çaekts ele combate, e dispunruU11 ele impressionantes máquinas
de gtrerra. Entretanto, também tinha corrsciéncia da guerrd que
esses goblinóides travavam há tempos contra os elfos. En-
quanto esse conflito não terminasse, O geneml bugbear jamais
teria qualquer d1aJ1ce de induir os hobgoblins em SllilS fileiras.
Além disso a própria Lenórienn poderia ser fonte de proble-
mas para o avanço das forças de Thwor. Foi nesse momento
que o gr<mde geneml desenvolveu sua primei", jogad1 de mes-
tre, demonstrando imenso potencial como estrategista.
Primeiro, ele remou os exérdlos presentes no tenitório ele
Remoora, simllLmdo o que pareda ser un13 retiracla. lideran-
do um terço de suas tropas, o lider dos bugbears rumou até
uma área de conflito entre elfos e hobgoblins. ll1wor encon-
trou uma única solução pa", sellS dois problemas, a aliança
com os hobgoblins, que possuíam catapultas e outros
maquinários capazes de clemrbar Remnora.
 o bugbear se aproveitou da extrema autoconfiança dos
elfos e ele um descuido da guarda pessoal ek1 corte para pene-
trar em Lenórienn e mptar a princesa Tanya, a fiU", do regente
Khinlanas. A prisioneira elfa foi oferecida ao comando
hobgoblin como prova da boa vontade: ll1wor anexaria "ne-
diatamente suas fOfÇlIS a dos hobgoblins, e ajudaria a derrubar
a ciebde dos elfos de uma vez por todas. Em troca, eles se
uniriam aos exércitos de Thwor no restante da campanha para
aniquilar as ddades humanas do continente.
Fonnava-se, a5Sim, a Aliança Negra.
O rapto eb p,incesa Tanya, de denoo do p,óprio palácio
real, foi um golpe duro demais para o regente elfo KhinIanas e
seus Sllditos. Desmoralizados, em inferioridade numérica, e
encurmbdos ante a selvageria da Aliança Negra, os elfos tom-
baranl. Len6rienn caiu.
Respeitando o Tmtado, nenhum reino humano se envol-
veu no conflito. Mesmo quando as tOITes da outrora gloriosa
ciebele élfica queiJnruam, iluminando a esa.",' noite ele Lunnor,
nenhum refo,Çü foi enviado. Os elfos que se recusru>un a fugir
(ou que não a :mseguu.m) foram cruelmente assassiJ1ados. A
cabeça de Khinlanas foi SllSpensa no centro da antiga cidade,
como um estandarte da vitória hobgoblin. Hoje, a área corres-
pondente a lenórienn foi rebatizada com o nome de Ramaakk
e pertence aos hobgoblins, como prute do acordo com ll1WOr.
Atua~nente os elfos são um povo sem pátria e repleto de
mágat. Bm prure elos sobreviventes fugiu para o norte, em dire-
çiio a Arton, prevendo o 'R1ssacre que viria a seguir. T,~vez por
rancor, quase nenhum elfo sobrevivente se impcxtou muito em
alertar os ouOOS remos sobre os planos de conquista eb Aliança
Negra - e aqueles que o fizeram não foram levaelos a sério.
A Ascensão de Ragnar
AjJÓ6 a queda de Len6rienn, o caminho ficou aberto para
os exércitos wtilicados de bugbears e hobgoblins. Já nessa a1ru-
ra, l1l\vor tk1.0 PrecisaVd nem mais convocar novos recnltas.
Tribos de goblinóides de todo o continente vUljav'illl quilôme-
fIO> 1JaI""J. se encontrar com as forças ela Aliança Negra, e se unir a
suas fileir<lS. A Aliança Negrd crescia cada vez n",is, esn",ganclo,
sem dificuldades, os exércitos que tentavam deter seu avanço.
 Cada reino, cada cidade tomada era tranSformada em nova
morada para os goblinóides, mudando o panorama do conti-
nente. E, em cada luna delas, GaarcIaIok garantia que pelo me-
nos wn templo de Ragnar fosse erguido, de preferência no mes-
mo local onele antes se encontrava o templo de wn deus rival.
Não demorou para que raças menores como kobolcls,
ores e oulr'JS deixassem de L1do suas divindades para cultllar o
Deus da Morte. Uma rara exceçào sào os hobgoblins que ainda
tenlem abandonar totabnente o culto à divindade original da
raça. Mesmo assim, a devoção fervorosa dos membros do
exército, e a crença total no fato de que o general bugbear seria
o grande enviado, fizeram com que o sonho de GaarcIaIok se
realizasse; Ragnar ascendeu ao Panteão, a.sswninclo o papel de
Deus da Morte e de todas as raças goblinóides.
Em uma noite sem lua, Gaan:lalok foi atraído para fora de
sua tenda p:>ru1l1a VQz-eencontrQu um pequenoallluleto
feito de ossos e tendóes trançados. Ao colocá-lo, consumou-
seo fato pelo qual tanto esperara: e1ea.sswniu, a partir daquele
momento, o manto de sumo-sacerdote de Ragnar.
Khalifor:
•
a Ultima Barreira
Ap65 anos de conquistas e massacres, a Aliança Negm se
encontrava no ponto alto. Faltava apenas uma batalha final
para abrir o caminho para Ocontinente norte: clenubar a ciela-
de-fortaleza de KhaJjfor.
K.halifor havia sido construida há muito anos, quando
Ranmor ainda não havia sido colonizado. Temia-se que, do
norte, pudessem vir invasões de bárbaros ou de tribos de
monstros. Por isso, a fortaleza foi construída no Istmo de
Hangpharstyth, que separa os dois continentes. A ameaça nunca
veio, e o forte acabou servindo apenas para conter os exilado;
que insistiam em tentar voltar para la.mnor. Com o tempo, o
lugar tomOU-5e uma vertlacleira cidade, clleia de defesas e, teo-
ria U11enle, inr.rnnsporuvel.
Quando as primeiras forças da Aliança Negra - um pe-
queno contingente, destacado apenas para reconhecimento-
chegou às proximielades de KhaJjfor, O; men1bIDS do Conse-
U10 ~'Í tinham conhecimento da an1e3ça.
Durante anoo, o; rumores megaran1 à cidade, mas foram
ignomch;, encaradoo mmo boato; exagemdoode aldeões bêI:>r-
doo. Além disso, Khalifor havia se IOmado wna cidade comple1ll-
mente auto-suf1ciente. Era mro o cidadão que deixava a fortaleza
porqmlquermotivo, dilicultanclo a comprovação doo relatos.
Foi somente quando um elfo e um halfling - Thalin e
Boghan, respeaivamente-chegaram, trazendo luna pequena
meioelfu de cabela; vermelha;, e aI1rrnancIo serem s0breviven-
tes de um massaae promovido por Thwor em Fortsam, uma
ciclade próxima, que o; boatos fomm realmente levadoo a sério.
Do lado da Aliança Negra, wna simplesanáfu;eda slt:uação já
mootrava a Thwor que a conquista de Khalifor não seria fácil. A
posição geográfica e o terreno acidentado nas redondezas de
Khalifor IOmavam clificil o avanço do munercro exército. As de-
fesas da cicIacIe la11iJém prornetiam serwn gmncIedesafio para as
imensas máquinas de guerra ela; goblinóides. O fato de que a
cidade-fortaleza <XJn<.egUia ser totaImenre auto-suf1cienre acal:nva
com as chances de que wn cerco p.rcles<eserbem-sucedido.
As forças de Khalifor também não podiam tomar a ofen-
siva. Nào sem o reforço imediato de forças enviadas pelo Rei-
nado. Ghallen Forandi, o Conselheiro-Mór, já havia enviado
dezenas de pedido; ao reino de Tyrondir - mas teve todos
polidamente recusado;. Algtunas respostas afinmvam que nào
era hora de enfraquecer as forças do Reinado, com a ameaça da
Torme nta pairando sobre todos. Outras simplesmente insi-
nuavam que a Aliança Negra era apenas fruto de um lx>ato
exagerado. Porém, GhaUen sabia que o principal motivo das
recusas era a antiga rivalidade entre O; povo; do norte e do sul,
incapnes de esqueoer totabnente as m"goas resultantes da
Grande Batalha. Para piomr, Balek m,o regente de Tyrondir,
era descendente direto de Wynallan I, wn doo nobres exiladoo.
Desse modo, criou-se um impasse nos dois lados do
conflito iminente. Restava apenas aguardar. E assim foi, du-
rante muito tem{X>.
A Queda de Khalifor
Durante esse tempo JX>UCO aoonteceu.
O Conselho de Khalifor investiu suas Bcllas nas tentativas
doo sábia; para decifrar o real significado da profecia bugbear. A
prinleira parle prevê seu nascimento e conquistas; a segunda,
sua queda e morte. Muito já foi teorizado sobre o que é realJren-
te a "fledra de lOgo" mencionada no texto. Muitos acham que se
trata de wn item mágico, luna flecha capaz ele aniquilar, definiti-
vamente, a ameaça do general bugbear. Oltros aaeclitam que a
exp!icaçãoé mais inclil1'ta, ea flecha é apenas uma nrufam refe-
rindose ao objeto real. Por via das dúvidas, grupos de aventu-
reiros fomm enviado; por toda Alton para investigar qualquer
rumor sobre a suposta fledla, mas sem suoesso.
A Aliança 'egra aproveitou para expandir e diversificar
suas forças, treinando novo; clérigo; e forças annadas. As p0-
sições já conquistadas no continente sul foram ftxadas,
renomeadas, e devid'llTIente estabelecidas. Uma máquina de
gIrem imensa e misteriosa - a Canuagem de Ragnar - c0-
meçou a ser construída, lenta e metodicamente, nas Clrvernas
do temtório ocupado próximo do istmo.
Conflitos menores enlle 05 dois exérdl{)) aoont:edarn vez ou
Olltra, quanelo batedores doo dois ladoo se encontravam, ocasio-
nabnente, no espaço que separava Oacampamento principal da
Aliança e a cidade-fortale2a. Porwn oerto periocIo, muitos suspei-
taram que Thwor tinha desistido de seu intento. Muito; até ti-
nham deixado o medo de lado, conscientes da "superioridade
hWl'rana" e da força de KhaWix, que janrais seria derrubada.
Apreensivo, GhaUen Forandi retomou, nos últimos me-
ses, as tentativas de negociação com Tyrondir, e frn.1bnente
conseguiu uma resposta positiva. O Conselheiro-Mór sabia
que Thwor tinha, entre seus destacamenta5, uma nova máqui-
na de guerra (um grupo de aventureiros inteligentemente c!is-
farçados como goblinóides havia comprovado o fato). Mas,
com um contingente de forças tyronclinas sendo encaminha-
do, o exército de Khalifor poderia tornar a iniciativa elo comba-
te e reverter as d = desfavoráveis. Ghallen se aprofundou
el~l planos de guerra, convocou seus generais, e fez um pro-
nunciamento público. FOídJ11 semanas de exdtação e otimis-
mo. O exército local se preparou para a batalha que seguiria, e
passou a aguardar as tropas auxiliares Vil1CL:,lS do continente.
Khalifor resistiria, e seu povo oolnemoraria, em breve, a vitÓlia
contra as forças malignas do general bugbear.
As forças de Tyrondir jamais chegaram. Passavam dois
dias do prazo estipulado quando a Carruagem de Ragnar sur-
giu no meio de Khalifor, escavando através do solo, e despe-
jando centenas de hobgoblins dentro da ddade-fortaleza. Si-
multaneamente, uma quantidade enom1e de destacamentos
da Aliança Negra estabeleceu-se nas proximidades das mura-
Lhas, munidos de catapultas e outrOS instnunentos de demo-
lição leves e desmontáveis. Em seguida, vieram os cavaleiros e
o próprio General.
Os ponões de Khalifor se abriram, e o exército humano,
confuso e desesperado, aVdJ1çou pru" wm batallla campal sel-
vagem e desigual.
Ghallen FordJ1Cli era wn ex-soldado que llavia asswnido o
posIo de ConseUleiro-Mór por aclamação popular, após realizar
o fantástico feito de recllaÇlf a primeira tentativa de invasào da
Aliança Negra, utilizando catapultas voltadas para o lado 0p0sI0
ao qual o exército avançava. Ele morreu como wn herói, enfien-
tando o próprio ll1wor ~onflst em uma batalha que ficaria na
memória dos pouquissimos sobreviventes do massacre.
Dentro de pouco temrx> surgiu o resultado inevitável: a
última barreira havia sido vendda.
Khalifor, fmalmente, foi conquistada.
A Situação Atual
Com a queck1 de Khalifor, a Aliança Negra tem, agora, wn
ponto fixo e extremamente fonificado para defender sua posi-
ção no continente sul. É elito, indusive, que modificações fo-
ram feitas, com base nos anos de pesquisa dos goblinóides,
no intuito de reforçar ainda mais o lugar, agora rebatizado com
O nome de Ragnarl<horrangor (algo mja tradução aproximacla
poderia significar "E.scudo de Ragnar").
Ao utilizar a situação critica de Khalifor para vingar seus
ancestrais, Balek rn acabou colocando o Reinado em uma
posição delicacb - e herdando, para si, os problemas que
antes eram de seus rivais sulistas. Balek in1aginava que Thwor
se contentaria com a tOI1lada da dcbde-fonaleza, e pararia ali
seu avanço. Mas ele estava enganado.
Pouco a pouco, e de maneira met6clica, a Aliança Negra
parece ""tal' se prepa!"l1do para retomar a ofer1Siva. E o reino
de Tyronclir é, sem dúvida, o próxin10 alvo.
Agora, é Balek quem tenta, desesperadamente, conseguir
ajuda do Rein.,1do para deter a invasâo. Mesmo tendo sido
repreendido publicamente por suas ações (que, eliga-sede pas-
sagem, não são totalmente conhecidas; o que se pensa, no
Reinado, é que o contingente enviado foi menor que o espera-
do, e d1egou tarde demais para estabeleceras defesas de mu1ei-
ra apropriada - não que o exército jamais foi encaminhado a
Khalifor), o regente já conseguiu que algumas forças de resis-
tência fossem enviad:1S. Entretanto, o exército reunido é insu-
ficiente, na prática, e está estabelecido a centenas de quilôme-
tros ela delade-fonaleza.
Quern tem se aproveirado muito bem dessa situação é o
Prindpe Mitkov, de Yuden, fazendo discursos inflaImdos a
favor da fottificação de Tyronclir, e o envio de suas próprias
forças à região do conflito. Para isso, entretanto, ele exige ser
coroado Imperador-Rei, tomando o posto pertencente a
ThOlTl1y. Para que isso aconteça, é preciso que todos os regen-
tes do Reinado aprovem a mudança - algo que, apesar da
efetiva propaganda de Mitkov, e o apoio de reinos como
Zakharov a Yuden, parece longe de acontecer.
Claro que a situação pode mudar de uma hora para outra,
caso Thwor lronfist resolva avançar com força tma1 sobre
Tyrondir...
Muita> se perguntam: porque os grandes heróis de Mon
ainela não se envolveram no conflito? Por que Veoonus e Ta-
lude, os maiores magos vivos no mundo, ainda não ftzeram
nada a respeito' E quanto ao Protetorado do Reino'
Alguns ainda acreditam que a ajuda não deve tardar, plin-
dpalmente agora que a Aliança Negra tomou Khalifor. Mas há
t1.U11ores SClbre uma explicação nlj:Us faticlica: reunidos em con-
selllO, os nlais poderosos heróis de Arton decidiram que a
Tormenta é uma ameaça mais importante que a invasão
goblinóide. Além disso, Thwor não é um bugbear comum-
Slk1 chegacla foi arquitetaela pelos deuses, e não pode ser detida
até que a profecia se mmp"'. Ataques fiontais a ll1wor dificil-
mente resultarão em sucesso: de acordo com os membros
presentes no conselho, ll1WOf é virtualmente irnonal. Portan-
lO, aos grandes heróis só resta uma coisa a fazer: esperar que a
profecia se realize.
A Aliança Negra forrm o mais poderoso e terrivel exército
de Arton. As várias raças que o compõem têm papéis diferen-
ciados: os bugbears, mais fones entre os goblinóides, formam
a infantaria, e também ocupam postos de comando; os
hobgoblins constr6em e operam máquinas de guerra, além de
atuarem como arqueiros e estrategistas; os goblins fonnam
pequenos grupos de a.s&'llto ou patrulha sob o cOI1lanclo de
tun lider(ou rei, entre eles) que cavalga um lobo; os orcs extra-
em minérios e fOr}:'1m annas; e os ogres, fOltes mas estúpidos,
atuam apenas como soldados. Cada acamprunento militar ou
ddade <XlI1CjUi<Illda pela Aliança Negra abtiga centerk1S de mem-
bros de tocl1S essas mças.
 Aqueda
deKbalifor
 Tonllent.:1.
Mesmo em um mundo infestado de feiticeiros malignos,
povoado por dragões, e atacado por demônios. nunca antes
uma única mia"'" foi caçm:de evocar tania preoa1~oe me<b
na história de Anon. Mesmo agora que o general bugl:>ear
TIlwor IronfLSt e a Aliança Negra dos goblinóides tomaram-se
unla ameaça real, a Tormenta é, inquestionavelrnente, um pe-
rigo ainda mais mortífero.
Não há dúvida de que ela existe. A única perguntrl é: como
o mundo vai sobreviver a ela?
Por onde pa':i.-'';;:l, a T0n11enra destrói tudo aquilo que cha-
mamos de vivo e belo. Ela parece expulsar os elementos que
fOnT1:1Jll o mundo naturaJ, restando apenas uma insuportável
aride-.l e a não-vida. Aqueles que tentam descrever uma área de
T0l111entrl falam de um pesadelo tentrlndo ocupar o lugar ela
realidade -ou pior, um pesadelo se TORNANDO realidade.
Mas, afmal, o que é a Tonnentrl? His.:óJias de horror sobre
seu at.:1que rmzem relatos confusos e conflitantes -lUUI tem-
(X!Slade mística, um efeito dimensional, nuvens de sangue,
chuva ádda, relâmpagos destn.lidores, uma horda invasora de
demônios... Infelizmente, até onde os estudiosos da Grande
Academia Arama e da Ordem de Tanna-Toh puderam desc0-
brir, a Tormenta é tudo isso. E muito mais.
E justamente esse "muito mais" penna.nece um mistério.
As mentes mais brilhantes ele Arton se empenham em
pesquisar O fenômeno - incluindo Vecrorius e Talude, os
maiores magos viventes de Arton, entre outras figums ilus-
tres. Expedições de avenrureiros tentam penetrar no tenitório
maldito para desafiar seus horrores, trazendo predosos rela-
tos. Muito foi descoberto, mas cada resposta tr'dZ centenas de
novas perguntrlS e suspeitrlS. Com plena celteza, sabe-se ape-
nas que a tempestade mágica de sangue é poderosa, clestnltiva
e ab50lutamente maligna.
Tantas dúvidas e nmlOre5 sobre a TOn11eJ1ta estão trazen-
do pânico ao mundo. De onde ela veio? O nde vai ataC'.::lr a
seguir? Como pode ser detida? E a dúvida mais angustiante:
será que ela PODE ser detida?
Tormenta em Tamu-ra
Uma das maiores ilhas de Arton abrigou, em outros tem-
pos, uma naçiio vasta e exótica, apoiada em fones tradições de
nobreza, honra e espiritualidade. Esse reino trazia o nome de
Tamu-ra, que significa "Império cIeJade".
A culrura de Tarnu-ra era muito semelhante àquela encon-
tr'acia noJapãomedieva1da Terra. Daymios governavam feudos
sob o comando do imperador. HOnr'Jdos e bravos guerreiros
samurai protegiam a aristocracia, enquanto fllltivOS clãs ninja
assombravam as montanhas como fantasmas, e ordens de
magos e monges exerciam atividades nústicas. Humanos,
anões, elfos, e outras raças habitavam Tamu-ra, induindo clra-
~-nessereino,elra~dea:>raçãonobreoa.tpav:unlugl­
res de destaque na sociedade. O p,óprio imperador de Tamu-
ra era l11l1 dragão.
DevotacL1 a proteger e honrar seus valores ancestrais, a
bela nação de Tamu-ra provavelmente teria mudado muito
pouco com a passagem dos milênias. Os mesmos palácios ele
bambu e papel, as mesmas fazendas ele mltivo de pérolas, os
mesmos templos seculares em honra aos deuses e dragões.
Mas veio a Tonnenta.
Ela apareceu sem dar sinal, ex= wn calafrio em pessaiS
mais sensíveis. No início, parecia wm tempesade lrOpical, ape-
nas outra entre muitas que assolavam Tamu-ra de tempos em
tempos. Nào demorou até que os cidadãos notassem algo
errado, a garro gelada elo meclo espl1emendo scus corações; as
nuvens de d1Uva eram negms, sim, mas também carnegadas ele
vem1elho. Como se estivessem prestes a derramar sangue em
vez de água. E assim o fizemm.
Choveu sangue em Tamu-ra. Sangue ve,melho e ferroso,
mas não humano - uma substância rnaléfica que ardia ao
toque, derretendo came e ossos. Quase todas as aiaturas da
ilha morreram enl agonia durante as primeiras homs da tem-
pestade. Logo após, vieram os relâmpagos descendo sobre
as cidades, explodindo casas e torres, soterrando as vítimas,
ou privando-as de seu precioso abrigo contra a maléfica chu-
va. Seis milhões de tamuranianos encontravam uma mane
lentaeauel.
Pouco anres da tragédia, o unperador-dragão Tekamersu
empregou todo o seu poder mágico para transpoltar uma
parte da cidade-capital até Valkaria - essas afonunadas almas
não testemunharam o horror que estava por vir. Além desses,
OS poucos sobreviventes eram m..'lrinheiros, pescadores e ou-
tros que estavam em alto-mar no insrante do aL:'1que - mas
esses infelizes não foram poupados. Além da chuva e dos
raios, eles viram algo tão tcnível que nenhuma mente racional
poderia tolerar. Hoje, quase todos estão loucos, oUlando para
o vazio e gritando a noite. Acima de tudo, eles entram em
pãnico quanelo vêem sangue: dizem que, anos depois da tragé-
dia, um dos sobreviventes gritou, e morreu de puro pavor,
logo após coUler uma rosa e fe,ir o dedo em seus espinhos...
Além dos habitantes da área transponada, os únicos re-
manescentes saudãveis de Tamu-ra são aqueles que estavam
longe no momento da catástrofe - viajantes, peregrinos,
mercadores e avennueiros. AtuaLmente, a maior comunidade
de tamuranianos no mundo é Nitamu-ra, um ti(X> de "bairro
tamuraniano" existente em Valkaria. Seus pouco mais de três
mil habitantes tentam reunir fragmentos de sua a.tltura e c0-
nhecimento para preservar su" identidade, e honrar a memória
de seus ancestrais. Dizem que o unperador-dragão de Tamu-ra
sobreviveu à tragédia, e agora vive ali secrelamenle; ele coman-
da Nitamu-ra e costuma contratar aventureiros para resgatar
livros, pergaminhos e anefatos nativos ele sua antigl terra.
Áreas de Tormenta
A passagem de uma revoada de dragões ou um exército
goblinóide seria preferivel a um ataque da Torn1enta. Dragões
e hobgoblins, ao menos, vào en~JOra após fazer sua pilhagem
e provocar a destruição desejada; mas a TOITIlenta é eterna,
perene, imutável.
Pelo que se viu aré hoje, uma região visiL1ela pela tempes-
tade mística jamais volta a ser como antes. O ataque inidal é
muito mais violento, e dias depois dos raios e da chuva ádcla,
as nuvens cessam de rugir - mas nunca, nunca desaparecem.
O azul terá sido para sempre roubado do céu, agora bloquea-
do por nuvens 11.,bras raivosas. A paisagem fica impregnada
com lml Venl'leU10 forte e opressivo.
O lugar é agora wna área de Tom1erlta.
Áreas de TOITI1€nta são, atualmente, os lugares !"nais peri-
gosos do mundo <Xl1~1ecido. Apenas os maiores heróis podem
ter esperança de se avenrurarem 1ais regiões, e lL"\Olnafmm vida;
viver ali, inlIX>SSível. Embora os efeitos mais cataclismicos se
manifestem apenas durante os primeiros dias da Tonnenta,
alnda assun o IUglr penmnece extrem"mente hostil à vicia hu-
mana. Pancadas ele chuva ácida, neblina venenosa, lempesmdes
eléuicas e outros fenômenos ,mcabras são freqüenres.
Os demônios responsáveis pela primeira onda de ataque
permanecem por ali, caçando remanescentes, clevorando cor-
pos, vagando, voando e rastejando pelo lugar. Descle o início,
suspeiL:1va-se que tais monstros eram nativos, e setviam a al-
gum poder maior. Hoje não existe mais suspeita, mas sim
ceneza - como o mundo viria a descobrir lTlais t:'1fde.
Poucos elias depois que a tempesade cai, a paisagem está
corrompida. Não há vegetação, exceto por algumas árvores
negms e retorcid1S. Alguns aventureiras afmnam que 1ais "ár-
vores" são, na verdade, l11l1 tipo de predador demoníaco, que
agarra, e mata, aqueles que se aproximam elemais. O terreno.
em geral, é áJido e rochoso, mas, em alguns IUg1re5, podem ser
encontrados rios e lagos fOll1k1elos pelo mesmo ácido escarlate
que cai elo céu em chuvas.
A impress.:;o é que o lugar foi convenido em um reflexo
maligno do que era antes. Cas.:'1S, castelos, e outraS estn.lturas
tí:"" sua forma reamlIljada. As parecles parecem feitas com uma
mescla de ossos, pedra e metal enfenujado. O vennelho e o
negro tomam conta de tudo. 5ombms, que alguns dizem ser
as almas daqueles mortos pela Torn1enta, perambulam inces-
,;,mtemenle, incapazes de alcançar o descanso ererno.
Clima Mortal
A tempeStade de raia; e a d1l1va ácida que marcam a ~
da da Tonnenta são mais intensas durante os prUneiras 1d6
dias, destruindo quase tudo sob as nuvens sangrentas. Mal'
tarde, o dima se toma menos hostil, mas alnda perigoso: em
áreas de Tonn~nta , jogue ld6 uma vez por hora, de acordo
com a seguin7 L~bela:
 1-3) Nenhum fenômeno hostil até a próxima hora.
4) Chuva ácida. Personagens e objetos desprotegidas s0-
frem 1 ponto de dano por rocIada de exposição. A chllva dllra
1d6x10 minutos.
5) Tempestade elétrica.Jogue 1d6 uma vez por minuto:
um resultado 1 significa que os personagens siio atingidos por
um raio mo-mágico, que provoca lima explosiio, atingindo
todos a até 9 m do ponto de impacto (&16 pontos de dano).
Um teSte de Reflexos (CD 22) redllZ o dano à metade. Os raios
caem durante 1d6xlO minutos.
6) Neblina venenosa. Essa névoa tóxica provoca 1 pomo
ele dano por tumo, enquanto os personagens estiverem respi-
rando. Personagens que nào respiram, ou que são imunes a
veneno, mo siio afetados. Dura 1d6xlO minutos.
Um teste bem-sucedido de Conhecimento (áreas de Tor-
rrenta)(CD 15), pennite prever, COIll1c14 minutosdeantecedên-
cia, a oconência destes efeitos climática;. A magia experimental
prokçàorontmalà,",,,,la(v~a em TD20: Gui.do] ogador) pro-
tege totalmente contra esses efeitos... Enquanto funciona!
Efeitos da Tormenta
Se aproximar de uma área de Tonnenta já seria prova de
grande bravura (ou estupidez). Arriscar-se em suas regiões
periféricas vai além dos limites da prudência. Mas invadir suas
panes mais profundas, e retomar com vida , toma você um
dos maiores heróis de Arton.
O efeito mais imediato de uma área de Tormenta é O
medo; quem observa suas paisagens macabras, pela prilneira
vez, tem a cJara imp"e5siio de estar vivendo um pesadelo. Quan-
do se aproxima da área, qttalquer personagem deve fazer inle-
cliatamente um teste de Vontade (CD 26). Em caso de fa01a, a
vítin1a sofre os InesnlOS efeitos ela n1agia m,dodurante 1d6x10
minutos. Criaturas imunes ao medo - como pa1adirlOS de 'Z'
ruvel ou mais, ou personagens com o ralemo Coragem Total
- dispensam esse teste. Bônus oferecidos pela Aura de Cora-
gem dos paladinos, ou a habilidade de Inspirar Coragem dos
bardos, se aplicam nonna1tnente.
Urna vez no interior da área, os personagens começam a
sentir seus efeitos maléficos. Por sua natureza maligna e sobre-
natural, qualquer criatura elesse mundo que entra enllum área
de Tonnenta tem suas forças e poderes reduzidas, recebendo
quatro níveis negativos. A magia protefão contra a morle e SU1U-
lares não têm efeito contra essa perda; apenas prolefão COlltra a
Tormenla pode fazê-lo.
Itens mágioos transportados para ulm área de Tonnenta
também têm sua eficii'ncia reduzida. Annas e anmduras mágicas
sofrem -2 de redutor em seus bônus(U1rn peça +4 se toma +2;
U1TIa peça +2, ou +1, se toma U1m peça nonnal). ItenS de OUtrOS
tipos sofrem apenas -4 de redutor em seu nível de conjurador.
Nenhum tipo de cura fundona aqui, seja natural ou mági-
ca; é totaltnente inlpossível recuperar Pontos de Vida em áreas
de Tom1enm. Personagens mo recuperam seus PVs, nem com
descanso, nem com magia. Ilabilidades como regeneração
ou cura acelerada não funcionam.
Para cada 24 horas na área, deve-se fazer um teste de
Fortitude (CD 20). Falhar no teste significa receber mais quatro
níveis negativos. A dificuldade do teste aumenta em +2 par.!
cada dia seguinte. Níveis negativos são restaurados de fonna
n0l11131 quando se de",.. a área, n135 itens Ilkígioos devem ser
bem-sucedidos em um teste de Fortitude (CD 10, +2 paro
cada elia inteiro de exposição), ou n,10 retomam ao nonnal.
Áreas de Tonnenta têm, ainda, um efeito colateral extra: a
ven11elhidiio que vem das nuvens toma toeb a paisagem rubr.!.
e ftca dificil distinguir cores. Em geral, aquilo que já era vem»
lho ou amarelo parece mais claro, enquanto coisas azuis ou
ven:les ficam quase negras.
Habitantes da Tormenta
A tempestade não traz apenas nuvens vennelh.:'lS, chuva!.;
de sangue ácido e relâmpagos destruidores. Com ela ~
também certos tipos de criaturas que só poden1OS classificar
como demônios.
Áreas de Tonnenta siio habitadas- mas mo porcrianr
ras vivas. Pelo menos, não crimuras viV'JS como conhecerna;.
Até onde se sabe, esses seres macabros existem em muitos
tamanhos e fonnas; os menores percorrem a periferia, enquarto
OS maiores e Ilk'lis perigosos ftcam nas panes n1ais profunda,
Mas n.,10 se engane! Até mesmo o menor demônio da Tor-
menta pode clizim.:'lf um grupo de aventureiros inteiro.
As espécies conhecidas de demônios da Tonnenm sao
descritas na Parte 5: Criaturas.
Av~ça
A Tormenta
A tragédia em Tamu-ra ocorreu há mais de uma décadt
Desde entlio, todos pref",iram acreditar que foi um fenômeoo
isolado, uma aberração da natureza - e que nunca volL1Jia a
cx:otTer. Infelizmente, estavam todos errados.
A primeira notícia sobre um novo ataque da TonnenlJ
veio quarro anos elepois, de um nômade elo Deserto da PenJi.
1'''0; ele afinrnva t"'· presenciado o mesmo fenÔlneno, as me.
mas nuvens sangrentas destruindo tudo (felizmente, não ha·
via muito para se destruir naquela regiiio remota). Pensou·",
que o nômade era apenas vítima de uma miragem ou ilusão,
mas novos relatos chegaram de outras panes de ArIOn. Além
ele vários pontos do DeseltO, gr'dI1des áreas de Tonnenm 0Cl~
pam boa pane da Grande Savana e U111 trecho significativo<lli
Monmnhas Sanguinárias.
Desele então, a única área próxima de lU1la zona habitadaa
ser tomada peJa Tom1enta foi o PânL'lI1O de Tyzzis, além
dos Deuses, na fronteira do reino de Trebuck. Dadt
imprevisibilicJade do ferx'lrreno, precauções foram tomldas
ConseOl0 ele Trebuck. Forte ArnaricJ, uma aJlti~a eenc)JID' f<x-,
taleza abandonada - Situ.lda "'11 U1m grande iJJ1a no
lleu"", - voltou a ser ocupado com exércitos. MlIga5 e estu-
lli,,,,,,, mmbém se instakmun ali, ansi= peb rara oportuni-
wdedeestar~10 próximos ele luna área c1eToonenla. Mesmo
LIJy Shivara viria a fixar residência no lugar. Seria a primeira.
linha de defesa do reino contra a ameaça desconhecida.
Durame muito lcmçx:>, esperou-se um ataque vindo do
outro lado do rio. Mas Otempo foi passando, e nada acontecia.
['iludas rnostrnvam que nào havia alteração no !:amanho da
"""I. Expedições ele aventw-eiros eram organizadas para pes-
quisa e colet.:1 de material para estudos. Poucos retomavarn,
nu'i aqueles que conseguiam er"d111 tratados 001110 heróis. E os
te-;ourosquetraziam-na fonna de relatos, maturas captlll'a-
lbs, ou mesmo ferimentos - ajudava os magos no preparo
de magias que pudessem combarer os efeitos nocivos da tem-
IL~de. alda migalha ele infonnação sobre a Tonnenm e seus
dminioo era preciosa.
\ezOll Olltra,UITI OOnrSniose arriscava a voar na clireçàodt
i!lItIIeza, sendo então abaticlo ou capturado. Alguns roram en-
\1m à Gmnde Academia ArGma para estudos. Sendo esses os
úni<.~ sinais de investida do inimigo, durante mais de lun ano
lich.ICk eseve preparada para um amque que jamais acooleCeU.

A Batalha de Amarid
A calmaria fez clin1inuir a tensão. Comerdantes e plebeus
ÚJ'3.m cm Forte Alnalid e seus arredores novas OpoltUnida-
lb, vol~U1do a se eswbelecer no local. Os soldados, outrora
X.'1npre vigik'U1tes e prontos para lutar, agora andavam uanqüi-
k~ pebs ruas das novas debeles vizinhas. Apenas uma peque-
rtl parte 00 contingente pem'k'll1ooa de guarda fk'1S muralhas.
O que antes era uma rOrlaleza rniliwr, pronw para a guerra,
u:.m·.;foonou-se em uma dclade comum.
Todos esperavam um awque pelo outro bdo do Ilio dos
Ihl~. Todos esperavam um avanço das nuvens, trazendo a
(lmpestacle e os demônios.
Todos estavam emldos. Pois a Tornlenta vem do céu.
Aconteceu durante as restividades cio Dia do Acordo Pa-
('mm, feriado que comemora o tralado de paz e cooperação
l11tre 00 reinos de Sambúrcüa e TI-ebuck. As nuvens rubras se
tónnaram rápido, despejando raios e chuva ácida. E, ent.,; o,
\ iL'ram os demônios-inseto, destJOçAVU1do todos que encontra-
\."11 pela frente.

O massacre roi tOlaI. Pouquíssimos sobreviveram. Me-

11<~ ainda conservaram alguma sanidade. Lady Shivara esca-
rou graças aos esrorços de Sorvaloth, o mago da corte, que,
"'11 """ magi.1 ele teletransporte levOll-a para longe. Em pou-
GL'i horas, a área havia sido tomada.

Fone AITh1rid se encontra ocupado por demônios. Sua

pnipria estrutura retorcida e escura, transfonnada em LUTIa ver-
"'mJel e diabóüca da construção original.
Com esse trágico acontecimento, a regente resolveu deixar
,,,sulilezasde l1do. ApóBenviar cüplomarns por todo o Reina-
do, e fazer um discurso emocionado frente ao Conselho ele
Deheon, ao povo de Valkaria, e ao próprio ~nperador-Rei
111Omly, L.1dy Shivara conseguiu reunir um grandioso exérci-
to, formado por soldados de várias partes do Reinado. Em
três meses, todos estavam prontos para o primeiro araque
frontal e em hrga escala à Tonnenta.
A expectativa era grande. Além de l2dy Shivara, a> mem-
bros mais graduados do Protetorado do Reino também c0-
mandavam as tropas, entre outros heróis poderosos. O pró-
prio Talude, Mestre Máximo da Magia, acompanhava a> m0-
vimentos cl1S tropas, e oferecia proteção mágica a essas. Seu
rival, Vectorius, Senhor de Vectora, preferiu uma abordagem
diferente, reforçando o exército do Reinado com sua caval'llia
de grifos -toda> devidamente fortificada> com magia.
Nunca antes, no mundo dos morrais, tanto poder de
combate foi reunido rontr'd. um único inirnigo. Naquele dia, as
forças de Arton tiveram sua melhord1artcecontra a Tonnenta.
Nem isso foi suficiente.
Após poucas horas de OOtalh,,1, as forças do Reinado fo-
ram dizimadas. Mesmo protegidos por magi.1, muitos solda-
da> caíam vítimas do próprio terreno maleUto, queimada> por
ácido, sufocada> pelo nevoeiro tóxico, ou fulminada> por re-
lâmpagos. Os demais eram macinada> por hordas infmdáveis
de ctiaruras, em número e variedade nunca antes vistaS em
qualquer outra área de Tonnenta.
O Protetorado perdeu metade de seus InenID1U6. Apenas
os heróis mais poderosos conseguiram escapar, e, n1eSmo as-
sim, a muito custo. Esses perceberam que algum tiJX> de p0-
der in1er1so havia se instalado em Forte Amarid - um poder
jamais visto na face de Mon. Um poder tamanho que pôde
dissipar, sem dificuldade, as fortíssinlas magias de proteçào
que preservavam as viebs elos conlbatentes reunida> para en-
rrenlar a Tomlenta, magias essas lançadas pelos própria> Talu-
de e Vectorius. Talvez por essa razão, aparentemente nenhum
eleles ousa penetrar na Tonnenta em pessoa.
Das centenas de solcL1da> reunidos, nào mais que cin-
qüenta sobreviveram. Desses, apenas quinze retotTk'lfam rom
a sanidade intacta - os demais fomm reduzidos a farrapos
humanos com as mentes destroçadas. A derrota foi amarga,
mas, pelo menos, trouxe mais infonnaçôes sobre o poder
oculto sob a Tonnenta.
Alguém, ou alguma coisa, reina em Forte Am,,1rid.
Lordes da Tormenta
Dumnte muito tempo, a Academia Arcana sustentou que
os clemôruos da TOffilenta vistos até ent.:10 eram, apertas, l:::le-
ões. Soldados rasos de um "exército" muito maior, que seria
Uderado por criaturas ainda mais pode1U6as. Talvez os própri-
os responsáveis peh Tonnenta.
Agom, após a Batalha de Amarid, não exisl:e mais dúvida
quanto a isso. Sozinhos, os clemônios não teriam sido adver-
sária> para o poder combinado da> maiores heróis do Reina-
do. Mas a> arquimaga> fomm capazes de ielentificar poderes e
magias incriveis emananclo de Fone Amarid - poder mági<:o
sufidente para rivalizar com os deuses!
A existência de um ser mistericro, com tanto poder, ainda
é puramente hipotética. No entanto, a criatura já recebeu o
nome sinistro de "Lorde da Tormenta". É quase certo que
cada área de Tomlenta é governada por um desses Lordes,
instalados em alguma estmtura no centro do fenômeno,
A real extensào do poeler da> Lorcles aincL1 é desconheci-
eh. Entre outr'JS habilidades, acrecUt.1-se que eles possam coo-
trobr, UvreJnente, o clima nas áreas de TOl111enta-1ançanOO
chuva ácida e neblina venenosa contra gnlfldes tropas. Tam-
bém é po6SÍvel que consigam ver e ouvir tudo que a> demôni-
os menores vêrn e ouvem (o que é assustador, JX>is algumas
dessas criaturas peranIDulam disfarçaebs pelo Reinado, como
a> demônia> do tipo shinobi). Principabllente, a> Lordes tam-
bém podem conceder poder maUgno àqueles que aceitam ""'~
los, gerando, assim, os algozes ronhecidos romo "selVOSda
Tonnenta". O diabólico Black SkuU é, aruahnente, o maisco-
nhecido enue eles.
A verdadeim aparência do Lorde que reside em Amarid
não é conhecida. Alguns sobreviventes afmnam ter visto, flu-
tuando acima das torres, uma figura que lembrava um
hwnanóide brullll, em =dum negra, usancIo uma capa ne-
gra e um elmo amamentado com chifres de carneiro. infeliz-
mente, tais rehta> podem muito bem ser fruto da insanidade
- JX>is outros sobreviventes descrevem UI11.:1 matura tOlaI-
nlente diferente.
A própria l2dy Shivara rehtou que pôde "sentir" a criaru·
ra em sua mente, tentando atraí-Ia e corrompê-Ia rom a pr(>-
messa de incontáveis desejos a serem realizada>. Ao mesmo,
temJX> um nome ecoava em sua mente: Gatzvalith. Felizmen-
te, Sllivara foi lançada longe da ZQruI ele combate antes que algo
rnais grave acont.ecesge,
Levando em conta o que aconteceu em Trebuck, é pai-
sível que o tempo necessário para a manifestação de um
Lorde seja variável. Os arquimagos têm cerreza de que
Gatzvalith SÓ entrou em cena algum tempo depois que a
Batalha de Amarid havia começado. Isso levanta a teoria de
que 05 Lordes talvez necessitem de certo número ele sacrifí-
cios para surgir, Por outro lado, também é possível que a
própria chegada do Lorde faça surgir o fenômeno. Muito
sobre a Tonnenta ainda é incelto.
Levando em conta, também, que uma área de Tonnen-
ta drena a energia vital daqueles que aU entram, existe, ainda.
a hipótese de que sejam, na verdade, regiôes de um plano
material alternativo. Paltes de uma climensào maligna e de·
cadente, que, por algum r\!,otivo, está OC1Ipando panes d"
nosso próprio mundo. ~
De qualquer fOll113, se nada for feito para derrotara; I.atb
da TOl111enta, é cena que Arton esrá condenado.

Aleph Olhos Vermelhos
A1eph Olhos Vemlelhos é um dos mais poderosos m.1-
~os do mundo conhecido - dizem, capaz de rivalizar até
nX:!ilTlO com VectOrilL'i e Talude. No entanto, ele ru:l.o conquis-
tou t..."i<;e statuS com empenho Oll aprendizado: simplesmeme
1t~~111'\1 seu poder de Wynna, a Deusa da Magi.1, uma divinda-
de conhecida por seu comportamento Clpridl0s0, exótico e
imprevisível (em outras palavras: lima deusa um tanto
Ilt.liuquinha). Ela, sem m..'1is nem menos, decidiu que tomaria
AIc'J'h um mago estupidamente poderoso.
A"im, o mago recebeu de Wynna uma graça que é ~1m­
rón um.1Imldição: Aleph teria pcx:leres assombrosos, e seria
rXIra St.111pre imortal, mas nunca em sua vida p:xIeria separar-
",de '<.\1 amulero, W11 presente ofertado peJa própria deusa. Se
tll coi.-;a acontecer, o mago cairá doente, e monerá em JX>1I00
tl'Ill{X), a menos que o rutefato seja rea.lperado.
O amuleto usado por Aleph nào pode ser destruído nem
anulado por meios monais. Ele também nào emana magia
.1 1~1\.1Il1.a, nem oferece imonalid1de ou magia para qualquer
')JtJ:l Il<S\()O que usá-lo. Éapenas umsímboJo-o verdadeiro
JX,k.nem de Wynna, que pcx:le "fechar a torneira" quando
h.111 entender. Wynna está pronta para tomar de volta sua
tlÍlu,", como castigo peb falta de cuieJado com sua linda jóia.
Poucos salX!t11 sobre a imortalidade de Aleph. Talude tem
conhecimento sobre sua existencia, mas Veaorius apenas ou-
viu nlmores sobre ele. O grande poder elo mago é mantido em
segredo pelo próprio-ele prefere uma vida solitária, viajan-
do pelo mW1do, e ranU11ente passando duas vezes pelo mesmo
lugar. A úniCl lembrança que as pessoas gtk1Jt1am de sua pas-
sagem é a mortiça e insólita cor avemlelhacla de seus aUlos,
um efeito colateral Clusado pek1 bênção da deusa ("Alm, adlO
que assim ele fiCl mais chamtoso... ").
Aleph decliC:1sua vida etema a desvendar os segredos do
munclo, aprenek.>ndo ~1ntas fom"15 de magia quanto passível.
Apesar d1 imensa energia bnlta oferecida por Wynna, na ver-
dade ele conhece IX)UClS magi.15- mas tem toelo o tempo do
mundo para dediClr-se ao estudo de mais e mais feitiços.
Infelizmente, a bênção de Wynna acabou tomando Aleph
muito arrogame e descuidado (dizem que ele já em assim
antes). Ele acredita que nacJa em Arton pode feri-lo ou malá-
lo - o que, em grande parte, ,,,'ia deixa de ser verdade.
Em alguns lugu-es do Reinado, comenta-se que Aleph anda
obc:ecadoem encontrarwrn anm ou magia para clenaara Tor-
menL.1.. Alglln~ dizem, indlLSive, que ELE seria o a.llpado pelo
primeiro ataque da tempesadeclenxJnbC:I-JXlis há nu110resde
que Aleph estava em Tamu-m quando a Tom=ra atacou.
AJeph Olhos Vermelhos: Humano Mag 18; NO 19;
Humanóide (Médio); DV 1&14+36; 76 I'V; Inic. +2; Desl.
9 m; CA 12, toque 12, surpresa 10; Atq Base +9; AgI' +9;
corpo a corpo: pela anna +9 (dano: pela anna); ou à
distância: pela anna +11 (dano: pela a m",); Atq Til corpo a
corpo: pela anna +9/ +4 (dano: pela anna); ou à distância:
pela arma + 11/+6 (dano: pela arma); AE -; QE imo rtal ;
Tend. B; TR Fon +8, Ref +8, Von +10; For 10, Des 15,
Con 14, lnt 19, Sab 9, Car 14.
Pendas e Talentos: Concentraçào +15, Conhecimento
(arcano) +25, Conhecimento (História) +25, Conhecimento
(os p lanos) +25, Conhecimento (masmorras) +25,
Conhecimento (reUgião) +25, Identificar Magias +25, Oficios
(alquimia) + 14; Acelerar Magia, Criar AJl11aduras e A.l111as
Mágicas, Criar Itens Maravilhosos, Criar Varinha, Dominar
Magia (",üseú fIlágicos, identificarão, leia, bola de Jogo), Dominar
Magia (dissipar magia, pele rochosa, criar passagens, Imdas e
hi.stón"as), Escrever Pergaminho, Especialização em Combate,
Magia Penetrante, Magias em Combate, Olhos Aguçados
(regional: Collen), O lhos Especia is (regional: Collen),
Potencializar Magia, Preparar Poções.
r"""W(.íob):A1eph é imortal gmças a Wynna. Não é afemdo
por doenças ou qualquer Olilra fonm romlun de mone, romo
inaniÇdO, sufocamento, afogamento ou velhice. Ele sempre
regenera, no fmal e~1 rodaeb, uma quantiebde de Pontos de
Vida exatamente igual ao dano que sofreu. Caso receba dano
suficiente para acabar com todos os seus Pontos de Vid1 de
uma só vez, ainda assim retomará em uma hora, mesmo que
não tet~'" restado nenhlun ped1ÇQ do rolpo (enquanto o mago
está "morto", é impossível remover seu rnedalluio). Caso o
medalhào de Wynna seja removido, A1eph começa a perder 1
ponto em cada atributo rlSico (For, Des, Con) a cada 1d6
horas, até morrer. Essa condição é irreversível por quaisquer
meios não<iivinos, exreto a devolução do med'llllào.
Magias de Mago Preparadas (4/ 5/ 5/ 5/ 5/ 4/ 4/ 3/ 3/ 2; CD
do teste de resistência 14 + nível da magia): 0- defeclarll/tlgiaJ,
globos de IUiJ ler II/agias, raio de ácido; 1° - callsar medo, disco
jluhlonte, e,!ftilirar pessoa, mirsm mágicoi(2); 2° - Jkcha ácido (2),
im'Olar enxames, proteção contra Jlechas, teia; 3° - bola de fogo (2),
dissipar ",agia, relâmpago, ronaS explosivas; 4° - grito, pele rochosa,
rogar maldirão (2), tentáClllos negros; 5° -cone glacial, metamorfose
lómâa, mllralba de ptdm, tefetransporfe; 6° - comllte de relJmpagos,
desintegrar (2), visão da verdade; 7° - bola de fogo col1lrolát!(!1, imJOCar
matllras Vll. reverter magia; 8° - (ll1kpatia, egera telecinética, ",uralha
pnsmáhea; 9° - digunrão do mago, parar o tempo"
Gni"ôn"o: O - lodos; 1° - armadura arrana, {Ousar medo,
disco flutuante, enflitirar pessoa, escudo arrano, identificarão, imagem
silencioul, mísseis mágicos, servo invisível," 2° - flecha ácida,
invisibilidade, invocar tIIxames, pasmar mOl/stro, proteção contra
flechas, raio ardente, resistência a elementos, teia; 3° - bola de Jogo,
difimltar detecrão, dissipar magia, emprão de Aleph (essa rnagia é
descrita em TD20: Guia do Jogador, na Pane 2: Magia)
nevasca, relâllpa!fJ, rimas explosivas, sono profundo, toque t'al/pírico;
4° - umdo de fogo, gn"to, metamorfose, pele rochosa, rogar maldirão,
tentáCIIlos negros, temno ilusôn"o, vidência; 5° - COllpOr, cone glacial,
en"ar passagens, expulsão, metamoifose tórrida, muralha de pedra,
teletransporte; 6° - ataque visual, come para pedra, cornl1te de
relâmpagos, duifltegrar, lendas e histôn"as, véu, ttJJào da t'frdade,. - )
- banimento, bola de fogo controlável, controlar o clima, fllba dr
entl;gia, ú"obilizar pusoa em II/assa, invocar en"aturas f/] I, mm"
magia; 8° - alltipalia,discemir localização, esftra teleanitica, es'tJs~
tell/poral, lIIuralba pn"smática; 9° - di!Jlmrào do II/ago, dominar
monstro, forma etéreo, liberlarão, parar o tempo.
Equipamento: componentes de magia, medolhão de tr)lJna.
Andrus. O Aranha
Na histólia dos grandes criminosos de Mon, lIlm figura
ocupa lugar de destaque. Um bdrào SOIrateiro e assassino furti-
vo, capaz de escabdas impossíveis - ronta-se que ele pode
escalar superficies totalmente lisas sem auxilio de eqlUparnen-
{os" Dizem t.:1.rnbém que, certa vez, ele teria prendido, com tal
de amnha, um guarda que tetltou capturá-lo. Tais habilidacb
fantásticas vaJemm a esse homem o título de "o Aranha" ...
Anclrus FasUlancl ficou ólfào quando criançI. Vivendo 113'
Ilk1S da odade, edono ele LUm agilidaele unpressionante, jTh1iOO
a roubar para soiJIeviver. Adotado pelo c11efe de wm gLulda de
beirões, ele aperfeiçoou suas habilidades, e tomou-se um mes-
tre dos roubos. Mas seu talento aflorou de mi fonna que a
simples vida ele belriio o deixa"" entediado, e Anchus saiu pelo
mundo conhecendo ddades, e rolecion'lI1do inimigos.
Durante algum tempo, Anclrus fez pane de um grupo de
aventureiros, que também 11:!l.IIlia o bárl= Taskan Skylaneb.
a maga R...1ven Blackmoon, o monge Mask Master, o elfo
samurai Kanecb Shinlllru, e vários outrQ5 (poucas pessoos no
mundo sabem que esses COI~1eCidos heróis já atuaram ~U1ta;).
Durante uma missão, o grupo atacou uma das forl.'1lezasde
Mestre Arsenal, clérigo d1 guerl'"d e famigerado rolecionador
de itens mágicos; ali, Andrus ronseguiuwm capa mágica. que
Ule pennitia andar pelas paredes feito aranha c dispam teia
pelas mãos. Assim nascia a lenda de Anc!rus, o Aranha.
Anos mais tarde, apá> uma lucrativa vida de crime, Andn"
tomou-se chefe de sua própria guilda. Infelizmente, a '"vida
fácil" romochetãodeixou-odescuidado-e ele acaboll assa<,-
sinado por um traidor. O fun do ArHnha? Ainda não: Parx
Memralian, clérigo de Hyninn e antigo colega de aventuras.
usou seu poder para trazer AndnlS de volta à vida. E ele mo
esm muito feliz rom a traição de Lucas Moldvay, o Camaleão.
Andrus: Humano Lad 14; ND 14; lIumanóide
(Médio); DV 14d6+28; 72 PV; [nico +8; Des!. 9 m; CA 21.
toque 17, surpresa 21; Atq Base + 10; Agr + 13; corpo,
corpo: espada da sllhieza +15 (dano: 1d6+4, dec. 19-20); ou
à distância: besta de mào obra-prima + 15 (dano: lei., de<
19-20); Atq TtI corpo a corpo: ,spada da suli/,if' + 15/+ 10
(dano: 1c16+4, dec. 19-20); ou à distância: besta de mào
obra-prima + 15 (dano: 1d4, dec 19-20); AE at.1que furtivo
(+ 7d6, +3 de bônus nas jogada de araque e dano se estiVe'!"
usando a espada da suliieza); QE evasào aprimorada, esqui,·,
sobrenatural aprimorada, amortecer impacto, sentir
armadilhas +4; Tend. NM; TR FOlt +5, Ref +15, Von +):
For 17, Des 18, Con 15, Int 13, Sab 13, Car 14.
 Perícias, Talentos: Abrir Fechaduras +10, Acrobada +15,
Ane da Fuga +13, Blefar +13, Diplomacia +10, Equwbrio
+13, Escalar +20, Esconder-se +20, Furtividade +25,
IruimidaÇio +II, 0I=var+12, Obter lnfonnaÇio +10, Operar
\lL'carusmo +10, Ouvir +12, Procurar +10, Prestidigitação +15,
Saltar +8, Usar Corclas +10; Acuidade com Anna, Esquiva,
Inrittiva Aprimorada, Lutar às Cegas, Mobilidade, Prosperidade
11\.'gionaJ: Deheon), Reflexos Rápidos.
EqllipallJellto: espada da slttileza, besta de mão obra-prima,
10 virates , braçadeiras da amladurfl +4, aml/leio da armadura
IM/uml +}, capa da aranha, bolas é!ftcas, anel da inviJibi/idade.
Arkam, O Guerreiro do
Braço Metálico
Sem dúvida um dos heróis mais conhecidos do mundo,
Arkam asswniu O comando do Protetorado do Reino após a
morte de Grevan Tormac II durante um ataque orc. Aliás,
dur.mle esse ataque, Arkam conquistou a inimizade de todo
t qualquer ore que encontra desde enmo - pois, durante
lIm acesso de fúria , ele rnatoll o assassino de seu amigo, um
guerreiro ore chamado Krusk. O fato é que esse tal Kmsk
n:.l0 só tinha uma grande, nwnerosa e vingativa farnília, como
[arnhém é o nome Jrulis comum que existe entre os ores!
Muito já foi dito ou especulado sobre Arkam, mas a
\('ltbde é que ele luta para compensar um enro do passado,
algo pelo qual ele se culpa até hoje: durante um ataque do
mago Érebo a sua vila, quando teve o braço arrancado, O
f,em Arkam fugiu ela batalha em estado de choque, abando-
nando seu pai à mercê do inimigo. Depois disso, recebeu do
•1\'Ô seu braço lnetálico, e jurou que, enquanto vivesse, com-
ruleria o mal. Esse juramento acabou levandoo a se alistar no
Prort...1.orado e, mais t.:we, tomar-se ° comandante.
Arkam: Ilumano Gue IS; NO IS; Humanóide (Médio);
DI ISdIO+45; 106 PV; Inic. +6; Des!. 9 m; CA 17, toque
11, surpresa 15; Alq Base +15; Agr +18 (+22); corpo a
<\\r]lo: maça pesada obra prima +19 (dano: 1d8+3, dec. 19-
101: Alq Ttl corpo a corpo: maça pesada obra prima +19/
+11 +9 (dano: ld8+3, dec. 19-20); AE Braço Metúlico; QE
Brll(O.\fetá/ico; Tend. LB; TR Fort +12, Ref +7, Von +6;
for 16 (24), Des 14 (16), Con 16, Int 13, Sab 13, Car 14.
Pttid(lSe Ta/entos: Cavalgar +7, Conhecimento (Nobreza
c Realeza) +6, Diplomacia +5, Escalar +9, Intimidar +5,
'''lação +5, Observar +3, Ofício (amleiro) +7, Ofício
(construir armaduras) +7, Ofício (fo~aria) +7, Saltar +9,
Sobrevivência +3, Usar Cordas +4; Ataque Atordoante,
,\tlque Desarmado Aprimorado, Ataque Poderoso,
bpc.'CiaIiz.1ç:io em Combate, Esquiva, lnidativa Aprimorada,
Liderança, Lutar às Cegas, Mobilidade, Prosperidade
'llwonal: Sambúrdia), Reflexos de Combate, Saque Rápido,
,u,,,,,,, Decisivo Aprimorado (maça pesada), Tolerância,
Tll"l'l~<;:]r Aprimorado, Trespassar.
l'.ljllipallltlltO: maça pesada obra-prima, armadura de couro
tJalido +2, Brafo AteM/iro.
Obs.: Os números entre parénteses são efeitos do Broço
Metálico. Os modificadores são de +7 para ataque corpo-a-
corpo e +3 para ataque a distância. Os bônus de ataque de
Arkam com sua maça pesada , usando seu Brafo Mtlá/ito
ficariam +22/ + 17/ +12 e o dano seria Id8+ 7 (ou Id8+10
usando as duas mãos). Ele também pode usar o braço como
um tscudogralldedemela/ +2, o que aumenta em +4 sua CA.
Beluhga, Rainha dos
Dragões Brancos
Entre os seis Dragões-Reis, Beluhga é aquela que tem
menos poder. No entanto, ela também é aquela O.ljo comç:io
carrega mais bondade e compai.'<ào, pois está Iigaek1 ao Cami-
nho Elemental da Luz.
Beluhga foi a única, entre seus iguais, que aceitou, de bom
gracb, a clecisào cb Pantciodeafusaros ~cb cIomíniode
Anon. Segura de si, ela entende que ruio há necessiclade a1gwna
de prüII3fsua supremacia a ninguém-sua /Orça e nclJreza fuJam
por si mesmas. Na verdade, com o passar do tempo, ela acabou
por desenvolver wn sentimenIo bastante ulCOlnwn entre os dra-
gões: a preocupaÇio com o bem-estar de atenuas inferiores.
Aprisionada por Khalmyr na região hoje conhecida como
as Montanhas Uivantes, Beluhga testemunhou a vida se trans-
fonnar à mec~ela que sua presença congelava a paisagem em
volta. Apesar da frieza em seu coração, ela aprendeu a arnar OS
povos que suportavam O rigor do frio, e prestavarn homenagem
a sua deusa, sua rainha. Os demais Dragõe:s-Reis(excetoSckhar)
consideram isso um sinal de fraqueza ou doença, certamente
causada pelo contato prolongado com as "raças inferiores" .
Beluhga nào adota sua forma verdadeira há séculos; em
parte por causa de seu aprisionamento, em parte pela afeição
que acabou por desenvolver por seus súditos. Sua fonna
humana (na verdade, meio-élfica) exibe grande beleza, ain-
da que fria e de olhar distante. Beluhga tem pele muito
pálida, OU1OS e cabelos em tons de roxo e azul, e veste trajes
fmos adornados com cristais de gelo.
Beluhga é uma mulher alta, esbelta e de presença unpecá-
vel. Dizem que um simples olhar seu pode levar O mais duro
cios corações à submissão. No entanto, apesar de sua bondade
incomu1l1, Beluhga ainda é a Rainha cios Dragões Brancos: ela
exige ser tratada com o cIevicIo respeito e reverénda, e pode ser
lima v1s.:10 assustadora quando a situação assim o pede.
Em sua forma de dragão, Beluhga é esguia e serpentina,
com grandes asas, e cauda enonne. A disposiÇio de seus chi-
fres lembra um pouco os diademas cristalinos de sua fom",
humana. Mesmo com todos os elemenlos bestiais da fOffila
draconiana, Beluhga é elegamte o suficiente para que um 0b-
servador peroeba tratar-se de uma belíssima fêrnea da espécie.
Be1uhga: Dragão Rei; NO 26; Dragão (Colossal- Luz,
Frio); DV 40c112+320; 800 PV; Inic. +6; Des!. 18 m, voo
75 m (desajeitado), escavar 9 m , natação 18 m; CA 42,
toquel, surpresa 40; Atq Base +40; Agr +69; corpo a
COI]lO: mordida +45 (dano: 4d8+ 13); Atq Ttl corpo a corpo:
mordieb +45 (dano: 4d8+ 13),2 garras +41 (dano: 4<16+6,
de". 19-20),2 asas +40 (dano: 2d8+6) e cauda +40 (dano:
4<16+ 19); AE sopro, presença aterradora, habilidades
sinúlares a magia, magias; QE andar sobre o gelo, imunidade
a frio, "no e paralisia, névoa congelante, Redução de Dano
2, mágica, Resistência à Magia 29, visão no escuro 36 m,
ü<.'io na penumbra, vulnerabilidade a fogo; Tend. NB; TR
Fon +32, Ref +24 , Von +28; For 37, Des 14, Con 27, Int
18, Sab 19, Car 24.
PetidoI e Talen/os: Concentração +51, Con hecimento
(HL'tória) +47, Conhecimento (Religião) +47, Diplomacia
+50, Identificar Magias +25, Intimidação +50, Observar
+49, Ouvir +49, Procurar +47, Sentir Motivação +4 7;
Ataque Poderoso, Corrida, Especialização em Combate,
Foco em Arma (garra), Grande Fortitude, Imobilização
Aprimorada, Iniciativa Aprimorada, Liderança, Magia sem
Gestos, Prontidão, Reflexos Rápidos, Separar, Sucesso
DL'Úsivo Aprimorado (garra), Vontade de Ferro.
Hnbilidade Semelhallles a Magia (SM): 6/d ia - lufada de
rrnfo, IIlt'()(J, muralha degelo; 21dia - controlar o clima; Resistência
CD 17 + nível da magia; Nível de Conjurador: 15°.
'\/ngias de Feiticeiro Conhecidas (6/8/8/8/8171715; CD
do teste de resistência 17 + nível da magia): O-brilho,
conseriar, detectar magia, globos de fUi; fUi; màos mágicas, raio de
gdo, romper morto·1);VO, 10m fantasma; 10 - imagem silenciosa,
!tqNt cromático, mísseis mágicos, raio de enfraqueatnento, reduif'r,
l' - mõo espectral, flévoa, protefão fontra flechas, reflexos, vento
SMIIMmllltej 30 - dissipar magia, imobilizar pessoa, muralha de
unjo, nevasca; 40 - confusão, muralha de gelo, globo de
úII'Mlntrabilidade menor, tempestade glacia/j 5° - cone glacial,
"7dr passagtnl, compor, imobilizar momlro; 6° - controlar O c/imo,
l#(rl1 gilida, t~sào da verdade; ~ - reverter magias, simulacro.
Prrsen{aAlerrndora (Sob): sempre que Beluhga ataca, faz
uma investida ou voa, criaturas que estejam a 117 m dela
d<.wm fazer um teste de Vontade (CD 36) ou são afetaelas.
Criaruras afetadas ficam em pânico (se tiverem 4 DVs ou
menos) ou aba ladas (aquelas com mais de 4DVs) por 4d6
rodadas. Aqueles que passam em seu teste de vonmde nào
são afetados pela Presença Aterradora por 24 horas. Essa
habiliebde é para a fonna "reduzida" de Beluhga. Em seu
t:umnho real (cerca de 550 m de comprimento) o teste é o
ml"Smo, mas aiaturas com menos 4 DVs morrem de medo
em caro de falha (caso passem, ainda estão em pânico) e
aqueles oom mais de 4Dvs fic:nn em pânioo automaticamente,
fazendo um teste de Vontade (com a mesma dificuldade)
Jllr.I fialrem nesse estado por 24 horas ou apenas 2d6 horas.
S'1'ro(Sob):Cone de frio de 21 nt; 13d6 pontos de dano
tc.,e!.11 no dado é considerado 2), Reflexos (CD 39) para
It,luzirodanoà metade.
Demais habilidades especiais de acordo com a descrição
do dragão branco no uvro de Regras Básicas m.
81ack Skull. Servo da
Tormenta
Black Skull é um Servo da Tormenta - um novo e
perigoso tipo de vilão que ameaça Anon. Também conheci-
do como Algoz da Tormenta, ele surge quando wn avenru-
reiro faz contato com uma elas entidades exrraplanares res-
ponsáveis pela tempestade demoníaca.
O Servo da Tonnenta é o que existe, em Anon, de mais
parecido com um "paladino maligno": em vez de servir aos
deuses como um guerreiro santo, lutando pelo bem e pela
ordem, ele é um agente do caos e da maldade a serviço de lUTI
poderoso horror. Eles têm a inteligência e astúcia que faltam
aos demônios comuns, atuando como comandantes, gene-
rais, e espiões para seus mestres.
Embora Bbck SkuIl seja o primeiro e mais conhecido deles,
é certo que existem outros. Ao explorar uma área de Tonnenta,
qualquer aventureiro corre o riscodeser..a:luzido por suas forças
malignas-se nào as estiverem procurando voluntariamente.
Existe a suspeita de que, quanto mais poderoso lUTI herói,
maior o esforço dos Loreles cL'l Tormenta em torná-lo um
servo da Tormenta. Esse seria um dos motivos pelos quais
Talude, Vectorius, e outros grandes heróis evitam confrontar
a Tormenta diretamente - pois, se qualquer um desses
arquimagos cair vítima da ..a:Iução e acabar conIQ Wl1 servo d,
Tomlenta, eles seriam poderosos demais para ser detidos.
Black Skull : Humano Rgr 7/ Algoz 4; NO 11 ;
J-Iumanóide (Médio); DV lld10+33; 104 PV; Inic. +6;
Des/. 9 m; CA 22, toque 12, surpresa 20; Atq Base +11; Agr
+15; corpo a corpo: espada 10llga +3 do sangramenlo +18
(dano: 1d8+7, dec. 19-20, 1 ponto de Constituição); ou à
distância: besla pesada +3 profana + 16 (dano: 1d10+3, dec.
19-20, +2d6 vs. criaturas Boas); Atq TtI corpo a corpo:
espada longa +3 do sangramenlo +14/ +9/ +4 (dano: ld8+7,
dec. 19-20, 1 ponto de Constituição) e espada 10llga +3 do
sangmmenlo +14/ +9 (dano: 1d8+7, dec. 19-20, 1 ponto de
Constituição); ou à distância: besla pesada +3 profana +16
(dano: 1d10+3, dec. 19-20, +2d6 vs. criaruras Boas); AE
destmir o bem, ataque furtivo + 1d6; QE inimigo predileto
humanos +4, inimigo predileto elfos +2, detecf(lrobem, usar
venenos, bênção das trevas, fascinar mOltos-vivos, aura de
desespero; Tend. LM; TR Fort +12, Ref +8, Von +5; For
18, Des 15, Con 17, Int 14, Sab 14, Car 11.
Pericias e Ta/mlos: Adestrar Animais +6, Cavalgar +8,
Concentração +7, Conhecimento (Natureza) +7,
Conhecimento (Religião) +5, Conhecimento (Local: Áreas
de Tormenta) +7, Diplomacia +6, Escalar +8, Esconder-se
+13, Furtividade +13, Intimidação +8, Observar +11,
Ouvir +11, Procurar +10, Sobrevivência +12; Ataque
Poderoso, Combater com Duas Armas, Combater com Duas
Armas Aprimorado, Faro para Magos (nativo), Iniciativa
Aprimorada, Rastrear, Separar, Terreno Familar (áreas de
Tomlenta), Toleclncia, Trespassar.
 Detectar o Bem (SM): Black Skull pode usar essa
habilidade à vontade, como a rnagia de mesmo nome.
Usar Veneflos (Ext): Black Skull nunca corre o risco de
se envenenar ao aplicar veneno na sua anna.
Bênrão das Trevas (Sob): O modifícador de Carisma de
Black Skull é aplicado aos seus testes de resistências (ele
não possui modificador de Carisma, mas essa habilidade se
aplica caso seu Ouisma seja ampliado de alguma forma).
Dutmiro Bem (Sob): uma vez ao dia, Black Skull pode
fazer um ataque onde SOIl'k1. seu oonus de Carisma, e causa 4
pontos de dano adicionais. Essa habilidade s6 funciona
contra uma criatura Boa.
Fasal/arMorlos-Vivos (Sob): como um clérigo de 1:' nível.
Aura de Desespero (Sob): todos inimigos a até 3 m de
Black Skull sofrem um redutor moral de -2 em todos seus
testes de resistênda.
Magias de IVJ1/gerPreparadas (2; CD do teste de resistência
12 + nível da magia): 1° - a/anile, resiJlinda fi elementos.
Magias de A(goZ Preparadas (212; CD do teste de
resistência]2 + nível da magia): 1°_ amlOmágico, callSar
meJoi 2° - despedaçar, eJcuridão.
Equipamento: armadura B/aele 5 leull, bula punda +3
pro/ano, 2 espadas IOllgas +3 do sOl1grammlo, afieI da regenerarão,.
Armadura BkJck S/eJI/f. esta annaduf'a personalizada traz
um elmo fechado em fonna de crânio, e possui muitas
habilidades: é uma anl1adura de batalha +2, mas selVe como
tuna segunda pele para Bbck Skull, sem provocar nenhuma
penalidade em pericias ou lilluçãOde cIesIoaUnenlO. Ele tarrlJém
pode lutar com duas am135, usando sua habilidade de ranger,
COll1ose nào usasse nenhwna arrnaclLUa. Todasesta5 habilidades
funcionam apenas com o próprio Black Skull; se qualquer
outJa pessoa tenIar usara amladura, recebe dois níveis negativa;
e a peça se comporta como uma arfllfldura de balalha-4.

o Camaleão
Muitos aventureiros espalharam sua fama através das
eras, mas poucos deixaJ-am urna trilha de sangue e mone tio
grande quanto Lucas Moldvay. Conhecido publicamente
como "o Camale-Jo", seu nome inspira medo e apreensão
onde quer que seja pronunciado. Muitos consideram Lucas O
assassino mercenário mais cruel e competente de Anon.
Lucas é fruto de uma uníão forçada. Durante um conflito
entre elfos e humanos pela posse de terras, o guerreiro Sehar
violentou uma ffiuUler humana. Mais tarde, após o fraca.,c;o
da revolta élfica, Schar jamais voltou a ser visto. Lucas foi
aiaclo pela màe e pelo pai aclotivo, um mago, com quem tf.'\"e
seus primeiros ensinamentos sobre magia. Somente após a
morte da mãe, Moldvay veio a conhecer sua verdadeira an·
gemj sentindo-se incolúonnado por ser fruto de um ato
brutal cometido por seu pai, Lucas iniciou então sua tJajetó-
ria negra nos caminhos da vingança.
 AperlL·i('(l:lndo-~I..· n;1 pr:llic:1 d:\ magia, graCls:l livros
rouh:H.!()~ de ."'I..'U IXI i :ldo\i\( " ele vi:lj< lU p:\ra {l Hein:tdo. In-
gre;.',ou l'tn lIll1:1 ~'\likl:1 tk: LKII\x..->:-. dt:., 1<.>1111:.1 inu~it.ltLI. im'adin-
cb o lug:\r p:\I':'1 prO\;\1" ....lI;1 ('"oll1f>L'tência e. pr:.llicllllenlc, im-
pondo-:-.<.: C()!H() 1ll1..'1ll1)H). Iknl1 Iliddg:\rd, chek da guilda,
aprt.'ciou {;Inl;\ <lll'.Itli; \. 1..' :\dlllitiu O r:'ljXIZ em .... ua..... "1'i1L'ir:.l'i".
Um me.,II\'!(li 1..'",-'( llllid<) p:II':'1 u·l..'in:lr () j( )\'em no.... caminhos
cbo1l11l.:': ningul..·lllllll.·!lo..... (IUC Andtu... EISlh~.IIld, "0 Aranha",
An()">tk.'I1<)i"i. \!ltlnl...... ls....umiu a lit.let:tJ1Gllb gllikb após
a mOIll: Jl1i . . . ll·ri()~;1 dI..' Iknn. Luca . . continuou ali\ o: seus
ralemll"i cOll1hin;ld< l. . . dI..' Lldc'lo l.:' nngo lO!TI;I\am-!1O quase
infalível. AClholl ....1..' l',"'IX'l'blizando no rou lx) de ill.:'n..... m:.'tgi-
coso AIglln."l t:k' \l..'l1lli:l. <lLlln).... adicit)n:I\:l a St'LI pnl!1I;() :11'S(..->-
nalj~s."i():d. Jl( lr lI ....;lr Illl..·i( l."l ndgicC).<-; p:U:1 di'J:m,::lr :-ou:\ \l'rcla-
deim ap:lrl.·IKi:1. P;I."i'" lU ;1 :-.LI' l"(mhecido como "O Call1all:J.o''.
r..1a. . LlICI,.... mllll~II..':-.(ILll·t·l'U () ôcli< l rx.:k) pai Sl·ll:l!". I 111 dia,
1 nhou baswnte notoriedade em Arton nos últimos tempos.
após :L'i-;;I.......,imr() chdl' i\mltu'i (!!!) c pr< l\'()Glr;\ di....."Úluc,'ào cla
guild:.1. () C:llll;lk·:!{) 1'1..'. . .( lkl'u p:lltir. EIL.. IXI5."<)U :1 \'ag~\r pelo
contim:nll..· ;1t1(mi:l11{ l 1t~1[);tllund<) C()Ill() :I.....O";'::Is,"iino 1XII: l quern
fl.~ rXI~\r. LuGt.... L' (~K,....i\"O 1..'. n1l.':'.I11() qtl;l11dodi....Lm:ado,
I11O.'!tr..I1Illl ;11' l'\lrl..'lll;lllll'ntc ~lm)ganll'. Sofre dl' l ...;:{·C..........O de
conflanGl.c Fllltli..... I\.'t1I,-..;' um d ..·. . .afi() 1:1ll f-,'t'I:11. dc ln.tI~1 ape-
rosqtltll1<.I() p.I}!.() Itll:I I.....<o.;()-t.:Xll..."1{)J1(IGI:-ü<.k:dl<:t>. s....,npre
quel"fK."onu:1 um dl( I. ptillll..'ir<l U..IGL... IL'J1tl t.k.."SC( :hir Sl.' de 1<:"'111
alguma pi"";l '.( ~)rl..' . . .(.:u Itli... I: dcpoi.. . () tll;lIa. ü: )]1{ud( ,. ;qx...·····iar
de scu (x[io rx:b 1:\(,.";1 dlk~I, LUCI'i 1\ lokl\':IY C< "lSll.Illla mostrJr
certa COlllp:li\:I<) 1..' '.( ~itLIIiI..'(ltlk..: p:lr..ll·()I11 lllei(~II(:t... 0:)1110 ele.
Dilkilmcnlc l.uCI .... I\.p..:te uma lllesmJ idl..'n\idadl',l\les-
mo nOllll' Lltili/~ld( 1111..':'.11..' drx.:ulllenl< I 1)( x..1e n:'\o sl'J'\l..'rdadei-
roo &1.1'0 ilcl1."i C 1)( X,k·I\.'."i Il't:igil..x >S t0Il1:I1lHl0 Clp:l? de Illutlm'(le
cor, a!tul~l, 1~1\::I, rx.·. . <I, I...' :111..' de ."Il'X< I. Pr:'lticlllll.:nle ninguém
crnJll."'(. \.'~lI 11 N( I. (~lntut.\(). JI'X..""'S.u'tk.' t:lnla'i pn..'t.:lu(,.tx's, lJ..l('~L~
anda um tlll!o jXl'OClIp;ldo: ele oU\iu dizer que Andrus, o
Aranh.a, \'O!t< lU ;1 \it!:l. 1..' ;Ig< ll:1quer \ing:l!lr:.I..
Lucas Moldvay, o Camaleão: \leio-e1fo Lati '1, Ass
7; NO 12; J IUlll:l!loit!t: (\lcdio); D\- 12d6+ lO; -2 P\'; lnic.
+7; Dl'~1. <) m. ( \ I(). (oque IS, surprl..·. . .a 19; A(q Base +8;
Agr + lO; corpo ;1 corpo: I ,I",,,da cmill +..? + 12 (da no: Itl6+4 ,
dec. 19.. '!()); .\Iq TI tcorpo ~I corpo: /'.Ipada (1/11" +2 + 12 +7
(dano: Id()+ I, d\.'l I ()-2()); \E .\raqul..' ("uni,,) + -'d6. :I\aque
monal (CI) 1<»; <)1 I..'ntontrar arnudilhas, L'\·:\ .... ~l(), evitar
amudilh:\,"i + 1. l· ....qU h',1 . . ohrenat ural :l prilllor~\tb, +3 em
testes de n..',..,i..,ll'llC 'i:ll'< )!llt:l \'I,.:'nl..·no~, Clrat.1ClisticlS de Ineio-
eira; Tend. C.~I. TH F()rt +5, Rei +12. V()n +5; 1,'01' 14,
De:; ]7, Con IS, Inl 1'1, S:l h I I . Cal' I I.
PmiúJ I' '/t,k"I(}.I·: -\111..' lLI Fuga + 1.1, Blef:lr + I <), l)i:-oI~lrct!
+19. E:-ocotlLk'r "I..' + IX (+:)5), FUrlhidade + IH. Ohservar
+9, Obter InJortll;lt';\() +6. Ouvir +....,. Procur:lr + -. Usar
Instnll1K't1I0 \1.\gico +h. hquÍ\'a, Foco et11 Perícia (Blefar)
(regional>. Foco 1..'111 Perícia (Di . . farcL'), Iniciativa
Aprimor.llb. Pn mlid.I<). 'I'iro Cenein>.
.\lI/~ill.l di If'tf.ffÍlIII I'n1'tlmdaJ (I I 2 '0; CD do teste
de resi....tl· nl l:1 11 + lli\ d tb magia): 1° - altlflJll'I't'lit'lm (2),
ql/tda JHi/re"tllll; 2' - !'{/oidúrJ. 1 I. i"risibi/idtltk (2); 3° -
ronfillldir dd! (1Iio • .I0/lfl pm/lllltlú,
Jl,lagias de Assassillo COllbecidas: l O - ataque cerleiro, queda
Slmvt, sa/lo, som fim/asma; 2° - dissimular /e!ldê"cia, escuridão,
invisibilidade, palas de aranba; 3° - cO/fundir detecção) dificul/ar
de/eCflio, sono profu1Ido; 4° - e!lvellename!l/o, il1visibilidade maior.
Eqllipalllelt/o: espada curta +3, brafadeiras da armadura
+6, ebapéll do disfarce, alieI do camaleão, aml de (Seudo mmlal,
11101110 do des/ocame!l/o maior, mocbila da carga (lipo 4),
Dee. Sumo-Sacerdote
de Nimb
EmlxwJ seja de conheci.memo geral que os f-X'llCOS c1é-
ligos de Nimb não obedecem a um sum<:rsacerdole, é falO
que um deles (ou alguém que acredita-se ser um deles) ga-
O homem (será?) ronhecido apenas romo Dee tem sido
um mistério que intriga os poucos habit.:'1I1tes de Anon que
presenciaram alguma de suas passagen..'i. Pelo que dizem,
pouca lógica há em seus atos: um dia rouba os cavalos de
t<xlos os fazendeiro; da cidade, mas deixa romida em troca,
em cada pona de cada casa; e, no dia seguinte, pode enfren-
lar goblins que lentam invadir lima vila - para, mais tarde,
ele próplio dizimar t<x1os na vila! T<xlos os relatos sobre Dee
S<:lO confusos. Uns o vêem como um santo generoso, outros
como um demônio impiedoso.
EmlX>1J seja uma presença muito recente, Dee está ga-
nhando um status quase lendário erll V{uias paltes 00 Reinado,
Alguns nem aOl..."CIitam se traL:'1f ele uma pe;sa:l rcal-ITlaS um
pe"i()nagem de rontos de fada, uma lenck1 macia pelos própri-
os aldeCles. Em muiras vilas, existe a crença de que, ao dOl1nrr,
tcx.k1 criança deve segurar na mão direita um dado: isso faz
rom que Dee arxu'CÇ'I apenas para fazer roi&1S boas.
Dee veste uma roupa vem","", na parte frontal e negm nas
COSl.:1S, comluvas de cores opostas. Sobre a malha veste uma
pklca peitoral trazendo o símbolo de Nunb. A cabeça é coberta
por uma estranha máscara de duas fuces, tuna fuce sonicIente na
frente, e uma raivosa atrJS. Ele usa, como arrn..'lS, duas I'naças
iguais. Seu corpo é magro e esguio, e seus gestos sào leves,
r.:ípiclos e preci<;o; - sugerindo que pa;sa ser um eira.
Oee NUNCA fala. Ele se comunica apenas através de
gestos e mímica. Costuma ser visto montando um cavalo
negro rom duas manchas bmncas em cada lado do quadril-
que fOnm.lt1111tn "dois", ('01110 em um dado.
Dee , raça desconhecida Clr (Nimb)13; NO 17;
Ilumanóide (Médio); OV 13d8+26; 130 PV; Inic. +3; Oesl.
6 m; CA 18, toque 13, surpresa 15; Atq Base +9; Agr +11 ;
corpo a corpo, maça leve +4 +15 (dano, Id6+6); Alq Ttl
corpo a corpo, maça I".
+4 + 13/+8 (dano, ld6+6) e corpo
a corpo, IIIaça leve +4 + 13/+8 (dano, Id6+5); AE -; QE
resultados máximos em suas magias, habilidades de sumo
sacerdote; Tend. CN; TR Fort +10, Ref +7, Von +11; For
15, Oes 17, Conl4, Int 17, Saio 17, Car 14.
 PelÍcz"as e Talelltos: Atuação (dramaturgia) +8, Blefar
+7, Cavalgar +6, Concentração +17, Conhecimento
(arcano) +8, Conhecimento (religião) + 19, Identificar Magia
+17, Intimidação +6; Combater com Duas Armas,
Combater com Duas Armas Aprimorado, Foco em Arma:
Maça Leve, Magia Silenciosa, Magias em Combate.
Poderes Concedidos: Magia Oculta, Poder Oculto,
Transmissão de Loucura.
Magias de Clérigo Preparada, (6/ 6+ 1/ 6+ 1/ 6+1 / 5+ 1/
3+ 1/2+ 1/ 1 + 1; CD do teste de resistência 13 + nível da
magia): O· - curar fen"mentos fllÍtÚmOs, detectar magia, 1m?;
orientação, resistincia, virtude; 1°· - auxílio divillo, Cllrarftrimentos
let'es, escudo entrópico, pedra encantada, proterão contra a ordm,o,
santuário, mportar elementos; 2°· - despedaçar, explosão sonora,
imobilizar pessoa, invisibilidadeD, silincio, tendlncia em arma,
zona da verdade; 3°* - cegueira/ sudet dificultar deteççã,JJ, dissipar
magia, moldar rocha, muralha de vento, obscurecer objeto, rogar
maldição; 4°* - confusã,JJ, inlllllidade a magia, movimentação livre,
poder divino; 5°· - coluna de chamas, dissipar a orden,o, praga de
inselos; 6°· - cura completa, pele rochostP;
·Como Dee nunca fala, todas as suas magias (inclusive
as de domínio) são preparadas com o talento Magia
Silenciosa - ou seja, como se fosse uma magia de nível
superior.Assim, as preces us.ml espaço de magi.1Sde 1° nível,
que por sua vez usam o espaço de rnagias de z:' nível e etc.
DMagias de domínio. Domínios: Caos, Solte, Enganação,
Guerra, Terra e Viagem.
Habilidades de sumo·sacerdote: como sumo-sacerdote de
Nimb, Dee recebe todos os Poderes Concedidos aos
sacerdotes desse deus, sem limite de utilização, além de
todos os talentos especiais, e Pontos de Vida n'k1ximos para
cada dado em suas classes. Veja em TD20: Guia do Jogador,
na Parte 3: O Panteão. Dee ainda parece controlar a estranha
inconstância dos clérigos de Nimb. Ele controla esse P'Xler
livremente - ou seja, suas magias divinas SEMPRE
funcionam com eficiência máxima.
Como não se sabe ao certo a raça de Dee, esta ficha
exibe apenas suas habilidades mais freqüentemente
observadas. É possível que ele apresente outras.
Equipamento: peitoral de aço obra prima, duas fIIaças /evts
+4, contas da força, anel de esmdo mental, anel de proteção COlltra
I«alização e detecção (funciona exatamente como o al'nuleto),
aflluktode tektransporte (funciona exatamente como O elmo) e
um bara/hodas '.rp"''' (Dee nunca sofre os efeitos negativos
das cartas do baralho, eles são p3SS<1dos para seus inimigos).
Dragão-de-Aço
Um golem é uma aiatura artificial, uma estátua animada
por magia. Eles cosnlmam ser fabricados com todo tipo de
material: madeira, ooso, metal, pedra, barro, vidro, e até carne
humana - como o monstro de Frankenstein. Golens não são
criaturas vivas, e não tênl inteligência: não sabem falar, e apenas
conseguem seguir ordens simples de seus criadores. Pela mesma
razão, são imunes a todas magias e poderes que afetam a mente.
Golens nonnais já são adversários dificeis, mas existe,
em Mon, uma criatura artificial muito mais perigosa: um
goIem de dragão.
O Dragãcxle-Aço foi construído há séculos por um mago
poderoso, mono há muito tempo. Ele pennaneceu desativaoo
no laboratório secreto do mago, escondido "'15 cavernas das
Montanhas Sanguináfi,1S. Foi assim até tempos recentes, quan-
do o garoto bárl:xuo Taskan Skylander e seu grilo, durante utm
aventura infantil, despel1aram a crianlfa. Ao contrfuio dos goIern
nOllll3is, Dragão-de-Aço tinha elevada inteligência - e ele,
frustrado por não conhecer seu próprio nome ou propósito,
odiou ser trazido àquela não-vida. Para vingar-se, ele encon-
trou, e destnliu, a aldeia de Task.:'lI1, e, agora, pero:>rre o munOO
em busca cio n'k1ldiro bárbaro. O monstro já arrasou muitas
vilas, e ceifou muitas vidas em =1 caçada ...
Dragão-de-Aço: golem úníco; ND 16; Construto
(imenso); DV 33d10+60; 390 PV; Inic. +4; Des!. 24 m; CA
30, toque 8, surpresa 28; Atq Base + 24; Agr +48; corpo a
corpo: garra +32 (dano: 2d6+9); Atq TtI corpo a corpo: S
garras +32 (dano: 2d6+9, dec. 19-20) e mordida +30
(4d6+12); AE agarrar aprimorado, nuvem venenosa; QE
caraoelÍSticas de COnstnIOO, cura acelerada 5, Redução de
Dano 20/ aclamante, Resistência à Magia 26; Tend. CM; TR
Fort +18, Ref +15, Von +18; For 35, Des 14, Con -, Int
15, Sab 14, Car 12.
Perícias e Talentos: Conhecimento (arcano) +13,
Equilíbrio +16, Escalar +22, Esconder-se +10, Identificar
Magia +15, Intimidar +10, Observar +15, Ouvir +15,
Procurar +15, Saltar +22, Sentir Motivação +15,
Sobrevivência +15; Ataques Múltiplos, Ataque Poderoso,
Corrida, Esquiva, Foco em Arma (garras), Iniciativa
Aprimorada, Lutar às Cegas, Reflexos de Combate, ReI1exe>o
Rápidos, Separar Aprimorado, Sucesso Decisivo
Aprimorado (garras), Trespassar.
CmutmhJ (Ext): o Draglo<Je.Aço pc6Sui todas as 'nunidades
de construaos. lO entanto, por ser dotado de Inteligência (ao
contrário de um construao nonnaJ), ele não é imune a magia'
que afetem a mente, mas sua Hesistência à Magia e testes de
resistência recebem +2 de bónus contra magias desse tipo.
AgarrarAprimorado (Ext): para utilizar essa habilidade, o
Dragãodo-Aesel1O precisa atingir um oponente com um ata-
que de gam!. Ele poderá iniciar a manobra Agarrar usando
lUna ação livre que não provoca ataques de opoltUnidade.
Nuvem Venenosa (Sob): três vezes ao dia, o Dragão-de·
Aço P'Xle expelir pela boca uma nuvem de gás venenoso
que atinge todos a até 10m da criatura. As vítimas devem
obter sucesso em um teste de Fortitude com CD 25, caso
contrário sofrem os mesmo efeitos de LIma magia doenftl
plena lançada por um conjumdor de 15° nivelo
Ruis/é.daa Magia (Sob): além de ser aplicada a magias
e habilidades semelhantes a ""1gia, a Resistência a Magia 00
Dragào-de-Aço também é aplicada a efeitos sobrenatur-dis
(como o sopro dosdragões).
Ptriam: o Dragão-de-Aço reoebe +4 de bônus inerente
em testes de Equilfurio, Escalar e Saltar.
Gaardalok. Sumo-
Sacerdote de Ragnar
Se o general bugl:>ear TI1Wor lronftSt é a dava de Ragnar,
esmagando Anon a cada golpe, então o Sumo-Sacerdote
GaarcL1lok é o braço que UllplUsiona e move a tenível anrn.
Quando os boatos sobre o I"wmento elo lider ela profecia
'" e5J:'tlharam entre os goblin6ides de lamnor, GaarcIaIok per-
ldJel.1 a fianoe de elevar o nOfllC de seu glorioso deus. Foi ele
quem insistiu econvenoeu Ghorm-o 1ícIerda tribo eleThwor
-dequeojovem bugbearera oesrolhiOO, a sombra de Ragnar.
'anente graças à sua ardilosa influência l1lwor recebeu o devi-
,b lreinamento para crescer conheoendo seu papel na história
tia; bugi:>ear e do próprio continente de Anon.
Anos mais tarde, quando o sanguinário bugbearcomeçava
"reunir as primeiras tribos goblin6ides, fotmando a semente da
Aliança Negra, Gaareblok voltou à oena, ofereoendo-se como
ctlt1IeIheiro e braço direito de TI1WOr. O 1ícIer bugl:>ear não era
tSÍlpic1o: ele percebeu a Ullportância de ter ao seulaelo wn dos
poucos ci(>rigos de Ragnar com poder suficiente para enfrentar
um s.1cerc1ote humano. Além disso, Gaardalok lhe eMa ferra-
mentas para explorar, ainda mais, as crendices do povo
~lÓiCle. Se a presença elo xamà ajuebria a espalhar sua ima-
),"'", romo enviado de Hagnar, então que assUll fosse.
Porém, em SlIa preJX>tênda, 111wor não enxergou que
era ",,"tamente esse o estratagema do saoerdote. O general
imaginava estar manipulando o velho clérigo, mas era
Gaarc1alok quem usava Thwor para arrebanhar mais devo-
tos p::U3 seu deus: Ragnar tomou-se a mais import.:'lme di-
,inebde goblinóide, conquistanto, até mesmo, um lugar no
P.lnteàO. Assim, o sumo-sacerdore nâo apenas fez Thwor
entender seu papel como predestinado, como também ex-
p:mdiu o culto a Hagnar por onde a Aliança Negra passava.
Gaarcla10k pem,,'U1eoe como o principal conselheiro do
!,,-'tlCt:li bug1>ear. 111Wor prefere não se prender a crencIioes-
mas, quando acha necessário, consulta o xamã para que esse
",dique a vontade de Hagnar. Gaardalok sabe, por sua vez,
que seria idiotice tentar manipular a Aliança Negra para seu
próprio beneficio - ent.'lo prefere apenas mterpretar os sinais
de Ragnar para seu lidero Entretanto, caso Thwor se desvie do
cuninho que lile foi traçado, Gaardalok não hesitará em usar
lodos OS meios disponíveis para trazê-Io de volt.1.
O sumo-saoerdote comanda um pequeno grupo de dé-
rigo; de Hagnar, e fuz o possível para acolher e ensinar novos
tlscípulos de qualquer raça goblinóide. Para o desgosto dos
líderes hobgoblins mais velhos, muitos jovens desta raça
estào seguindo Gaarclalok, e assumido o Deus da Morte
<umo crença principal.
Gaardalok é um bugi:>ear bem constituído, mas curvado
pela idade. Embora use uma leve annadura de couro, tam-
bém C06IUma se cobrir com peles de mUnais que ele mesmo
abateu. Seus olhos emanam inteligência e astlicia, e sua apa-
rente fragilidade apenas esconde um oponente que pode ser
perigoso e inlplacável se confrontado diretamente.
Gaardalok Bugbear Clr (Hag nar)12 ; ND 19;
Humanó ide (médio - goblinóide); DV 15d8+30; 150 PV;
lnic. +0; Des!. 9 m; CA 19, toque 10, surpresa 19; Atq Base
+11; Agr +14; corpo a corpo: bordão defensor +4 +18 (dano:
ld6+8); Atq Tu corpo a corpo: bordão defensor +4 +18/ +13
(dano: ld6+8); AE - ; QE visão no escuro 20m, faro,
habilidades de sumo sacerdote; Tend. CM; TIl Fort +11, !lef
+7, Von +14; For 16, Des 11 , Con 14, lnt 16, Sab 17, Car 10.
Pericias e Talentos: Concentração + 17, Conhecimento
(Heligião) +21, Cura +13, Furtividade +10, Identificar
Magias +13, Observar +11, Ouvir +11, Procurar +9, Sentir
Motivação +8; Espedalização em Combate, Foco em Magia
(Necromancia), Magias em Combate, Potencializar Magia,
Preparar Poção, Prontidão, Vontade de Ferro.
Poderu Concedidos: Aura de Pânico, Fúria Guerreira,
Tropas de Ragnar.
Magias d, Clérigo Preparadas (6/ 6+1 / 5+1 / 5+1/3+1/
3+ 1/ 2+ 1; CD do teste de resistência 13 + nível da magia
Oll 14 + nível da magia para as marcadas com .): O- curar
fenOmentos mínimos, deteclar magia, de/eclar venenos, infligir
ferimentos ntínimos*, purificar alimentos, resistlncia; 10 -
amaldiçoar água*, causar medo*, escudo da fI, infligir ferimentos
leves1f<D, proteção contra o bem, suporlar elementos, visão da morle*;
20 - arma espirituaP, augúrio, curarferimentos moderados, drenar
forra vilal*, imobilizar pessoa, sabedoria da conga; 30 - cegueira/
sudez*, criar morlos vivos menof"'l'1lj dissipar magia, orarão, praga*,
rogar moldirão*, 4o - CIIror ferimento! crih·cos, discunir menlirOSj
envenenomento*, nuvem profantfl; 50 - coluna de chama?, matar*,
re!i1tincia à magia, visão da verdad~ 60 - bamira de IâminaJJ,
doença pleno*, tarefo/ miJsãoj
DMagias de domínio. Domínios: Destruição, Guerra, Mal
e Morte.
Habilidades de sUHlo·sacerdote: como sumo-sacerdote de
Ragnar, Gaardalok reoebe todos os Poderes Conoedidos aos
sacerdotes desse deus, sem limite de utilização, além de
tcx:los os talentos especiais, e Pontos de Vicia máximos para
cada dado de vida. Veja em TD20: Guia do Jogador, na
Palte 3: O Panteão.
Equipamento: bordão diftnsor +4, braradeiras da am/adura
+6, copo do resistência +3, anel de escudo mental, rosário da
orafão (conta do carma), pérolas do poder (2 magias do 2°
nível, 2 magias do 3°, 1 magia do 6°),potirade espifTO e tosse.
Obs.: Aqui constam apenas os itens mágioos pessoais de
Gaardalok. Quanto a outros itens, como sumo-s.,oerdote de
Ibgnar, comandante da religião em toda Anon-sul e braço
direito de TIlwor lronftSt, Gaardalok pode ter praticamente
qualquer item comum ou especial (não-mágico) que desejar.

Katabrok. o Bárbaro
Enaenqueiro e bom de briga desde criança, K",abrok
acsceu em uma vila tão pequena que seu oome era apenas Vila.
Grunel, o ferreiro local e aventureiro aposentado, treinou o
rnpaz 00 USO de annas, escudos e annadura5, tomando-o um
bom guerreiro. Meses depois, o jovem Katabrok reuniu seus
JlOlICCI5 pertences, e saiu paro ganhar a vida romo mercenário.
Katabrok gosta de contar vantagem, e gabar-se de seus
feitos, sempre exagerando quando conta suas histórias para
outras pessoas - prindpaiJllente muUleres e aianças. Ado-
ra passaro tempo em tavern.:1S (ele é ctiveltido, mas, às vezes,
um pouco chato). Costuma alterar seu titulo de acordo com
a situação: Katabrok , o Sabido; Katabrok, o Invencível j
Katabrok , o Espanta-Troll; etc.
Katabrok ruio é covarde; luta com afinco, e nunca aban-
dona seus amigos. Ele adora xingar os monstros que enfren-
LI, principabllente kobolds, que ele odeia com todas as for-
ças. Seu melhor amigo é Tasloi, uma pequena criatura que
Kmabrok adOlou como seu "escudeiro"; ele gosta muito de
seu amigo vereie, e acha que proteger Tasloi é sua responsa-
bilidade, mas nunca vai admitir isso. Karabrok, eventual-
mente, trabalha com V1adislav, o Necromante.
Katabrok: Humano Gue 8; NO 8; Humanóide (Médio);
DV &110+ 16; 67 PV; Inic. +3; Desl. 9 m; CA 21, toque 15,
surpresa 18; Atq Base +8; Agr +11; corpo a corpo: fIIal/gl/al
+2 +14 (dano: 1d8+8, dec. 19-20, x2) ou espada bastarda
+12 (dano: ldlO+3, dec. 19-20, x2); ou à distância: adaga
t II (dano: ld4+3, dec 19-20/x2); Atq Td corpo a corpo:
",aagual +2 +14/ +9 (dano: 1d8+8, dec. 19-20, x2) ou
espada bastarda + 12/ +7 (dano: 1dlO+3, dec. 19-20, x2);
AE-; QE -; Tend. CB; TR Fort +8, Ref +5, Von +2; For
17, Des 16, Con IS, Int 11 , Sab 10, Car8.
PeridauTolm/os: Blefar +1 , Cavalgar +11 , Escalar +2,
\alaçào +10, Saltar +2, Sobrevivência +2, Usar Cordas
ti; Ataque Poderoso, Especialização em Anna (mangual),
foco em Anna (espada bastarda), Foco em Anna (mangual),
I.urar às Cegas, Prosperidade (regional; Sambúrdia), Separ'dr
Aprimorado, Sucesso Decisivo Aprimorado (mangual),
Trespassar, Usar Anlla Exótica (espada bastarda).
EquipamelJto: carnisão de cota de malha, escudo grande
de metal, lIIangu(d +2, espada bastarda, 2 adagas, anel de
prole(ão +2, mochila de carga (tipo 2), 2 poções de curarjen·fllenlos
,grat'ts, Porão de força do tOflro, poção de piscar.
Lorde Enxame
Essa é a aparência de Lorde Enxame: um bando com-
(Ilaode ma;c"s e vespas, fonmnclo uma silhueta hlJlTl,'lI1Óide,
e empunhando uma espaeb longa. As estatísticas de Lorde
[nxame, apresentadas adiante, se referem a essa forma ,
embora ela seja um corpo falso (veja adiante).
Enxame pode atacar com sua espada mágica ou C0l110
umenxamecotnUlTI (seguindo as regras para enxames rno.s-
tradas no livro de Regras Básicas llI). As mesmas regras para
um enx..:'lllle de vespas se aplicam, com as modificaçi)es apre-
sentacL1S nas estatiticas vistas a seguir. Lorde Enxame pode,
se desejar, fom= um corpo de insetos específicos, para ad-
quirir ataques especia.is (como veneno, por exemplo), mas
suas estatíLicas penTk111ecem as mesmas.
Qualquer um pensaria que, com a morte dos insetos,
Lorde Enxame estaria destruído. Nada poderia estar mais
distante d.:1 verdade! Em apenas uma rodada , as moscas e
vespas elas redondezas atenderão a um impulso irresistivel, e
criar::io um novo corpo para En&'lme. Ele poderá. ressuscitar
indefinidamente. "Enquanto existirem insetos no mundo,
eu viverei!", como costuma dizer.
Os JXKleres de Enxame vào além de apenas ressuscitar.
Ele poderia, por exemplo, invocar Imis insetos para criar um
exército de outros "corpos-enxame" idênticos ao originaL
Ou então construir um corpo titânico de quarenta metros de
altura ou mais, feito de moscas e abelhas gigantes.
O segredo paro a destruição de Enxame estí em sua anrn.
Lorde Enxanle nào é uma criatura, e sim uma espada mágica
inteligente. Uma poderosa anm mágica, capaz de controlar
qualquer quantidade de in.setos e outrOS artrópodes (aranhas,
escorpiões, centopéias .. .) dentro do alcance de dez quilôme-
trOS. Criada por uma civilização desconhecida e sobre a qual
ninguém tem nenhuma informação (talvez originá';'1 de outro
mundo), a espada pode faJar e é inteligenre. Usa uma habiliela-
de ele projet"lf sua voz na criatura coleLiva, mantendo a farsa
de que Lorde Enx.:'l1ne é o enxame, e nào a espada.
Durante muitos anos, a espada esteve guardada em um
cofre metâlico, trancado e preparodo magicamente paro blo-
quear seus poderes. Ninguém sabe porque, nem por quem,
foi feito esse cofre - talvez por aventureiros que desafia-
ram Enxame eras atrás (também nào há registros anteriores
de sua aparição). Um recente tremor de terra rachou o cofre,
e Lorde Enxame conseguiu convocar insetos para libertâ-Io.
Seu objetivo é restaumr o mundo como ele acredüa que
deveria ser - ou seja, dominado por insetos.
A espada é indestrutível, um artefata maior. Nenhum
]XXler pode quebrá-Ia, mas seus poderes sobrenaturais p0-
dem ser cancelados por um curto período de tempo (Jd6
horas) com um bastâo do cancelamento.
Lorde Enxame: criatura enxame tlnicai NO 9; Inseta
(médio); DV 9d8+18; 58 PV; Inic. +4 ; Desl. 9 m, vôo 12
m; CA 20, toque 14 , surpresa 16; Atq Base +6; Agr +9;
corpo a corpo; espada longa +S + 15 (dano; 1d8+8, 17-20);
Atq TtI corpo a corpo: espada lotlga +S +15/ +10 (dano:
1d8+8, 17-20); AE enxame; QE imunidade a dano (corte,
perfuração), reconstruir corpo, características de inseto,
percepção às cegas; Tend. CM; TR Fort +8, Ref +7, Von
+4; For 17, Des 18, Con 15, Int 17, Sab 12, Car 12.
Pendas e Talentos: Blefar + 11, Conhecimento (Arc:mo) + 13,
Identificar Magia +15, Intimidação +11, Observar +11, Ouvir
+11; Ataque PoOeroso, Foco em Anna (espada longa), Reflexos
de ComI:<tte, Sucesso Decisivo Aprimorado (espaela longa).
 IH,"nidade a Dano (Exl): O corpo humanóide de Lorde
Enxame é imune a dano causado por armas de cone e
perfuração. Annas mágicas desse tipo causam apenas seus
bônus mágicos e quaisquer outras habilidades que possuam,
como armas elétricas e flamejantes. Modificadores de Força
nâo são aplicados, mesmo com armas mágicas.
Inselo (Ext): o corpo de Lorde Enxame, embora seja
humanóide, penence ao tipo Inseto (ou venne) e possui as
habilidades e restrições desse tipo.
Perupfão às Cegas (Ext): Enxame, por ser um corpo
comJXl5!o de inse!a;, possui a habilidade Percepção às Cegas
e não pode ser afetado por magia de invisibilidade.
Enxame (Exi): Lorde Enxame pode mudar a fonna
hlUnanóide de seu eotpO, romando-se uma massa de milhares
de inse!a;. Nesta fom13 de enxame, ele não predsa de jogadas
de ataque, causando 2d6 pontos de dano a rodas as criaturas na
área que ocupa (3 m x 3 m). Qualquer criatura que sofra dano
eleve obter sucesso em um teste de Fortitude (CD 17) ou fICará
enjmdo por luna rodada. Para Ianç!r magia deruu do enxame,
o personagem predsa conseguir um sucesso em um leste de
Concentração (CD 20 + nível da magia). Nessa fonna , Lorde
Enxame é imune e dano causado por armas e também não é
afetado por tnagias que afetem um número específico de
criaturas, e ainda sofre meio dano de magias de área.
Reco",troirCorpo (Sob): enquanto os poderes da espada
não forem anulados e houver insetos em uma área de 10
quilômetros, Enxame pode gerar outros corpos. A
reconstrução do corpo leva apenas uma rodada.
Equipatttento: espada longa +5.
Obs.: Lorde Enxame é, na verdade, a própria espada,
um artefata maior, uma espada longa +5 inteligente com as
seguintes habilidades: I-L1bilidades Primárias (ativas o lempo
todo): ventn'/oqlusmo, delectar magias, detectar bondade, ver o
invisívtl; Poderes Extraordinários: veja o texto; Propósito:
Levar os insetos a dominar o mundo; Inll7, Sab 12, Car 12,
tendência Caótica e Má, Ego 20; NC 20".
, Thonny, que mostrou-se bastante impressionado. Assim se
Lorde Niebling, o Unico
Gnomo do Mundo
Nieblingscharphiltleslonefrngeralonefauchard é um da;
ddadãa; mais ilustres e excêntricos de VaIkaria, e provavel-
mente de toda Anon - o úníco representante conhecido da
raça da; gnomos nesse mundo. Ninguém sabe ao ceno de
onde ele veio.
Chamado Niebling (para facilitar a pronúncia pela; hu-
mana; pouco familiares às particularidades da língua gnômica),
o veUlo gnomo se diverte inventando inúmeras explicações
para sua chegada a Anon. Ninguém nunca ouviu duas ver-
sões iguais dessa mesma história. Sabe-se, apenas, que Niebling
chegou a Valkaria arrasrando urna carroça cheia de bugigan-
gas e instrumenta; que ninguém antes conhecia, e estabele-
ceu-se em uma casa distante do centro urbano. A presença
do estranho pequenino não demorou a d"k1JTIar a atenção do
poderoso govemante, o imperador-rei 1110nny.
Levado pelo próprio Proletorado do Reino ao caslelo
do govemante, Niebling explicou que era um "inventor":
alguém que aia máquinas, mecanismos e outros utensOios
de grande utilidade. Intrigado, Thormy propôs um desafio
para test.1r as reais capaddades do gnomo (e talvez desmas-
carar um impa;tor). Aftnal, se as palavras do gnomo fossem
verdadeiras, talvez seu talento pudesse beneficiar a dd1c1e.
- Obsetve Valkaria por sete dias e sete noites - disse
Thonny a Niebling. - Escolha um problema que atrapalhe a
vida de l1C65OS dclac11.os, e soludone-o através de lml invento.
Caso o c\esaflo seja cumprido satisfatoriamenle, lhe será coo-
cedido o título de Lorde, e poderá viver em meu castelo.
Como era de se esperar, o irrequieto gnomo aceitou a
tarem, e passou a vagar pela cidade. Enl suas andanças, NiebIing
nolOU inúnlefOS problemas, como o aaímulo de casas am0n-
toadas (pensou em "edificar" trinta ou quarenta casas umas
sobre as outras, n135 achou a idéia icliOta demais). No final do
sexto dia, Niebling já encarava a possibilid1de de perder o
desafio, pois nada parecia grande o sufidente para impressio-
nar o rei - até que ele lançou um olhar casual aos céus, e
presenciou a chegada de Vectora, o Mercado nas Nuven.'\.
Depois de percorrer sua rota pelo continetlle, a ddaclela c0-
merciai retomava à capital para uma nova temporada.
Niebling ficou mais intrigado que impressionado. MOOJ-
nhas voadoras não eram exaramente uma novidade par<! elt!,
mas não esperava ver uma em Arton. O gnomo se aproximou
do lugar onde as pessa!S "ascendiam" ao rnerrndo, e naou unn
coisa: quem não tinha wna montaria alada, ou era incapaz de
fazer magia por si próprio, tinha que pagar por tais serviÇO'.
como maga; ou baloeira; goblins (o que não era exatametlle
muito seguro). Essa cUficuldade limitava o acesso à cidade V(lI-
dora, algo ruim tanto para Valkat"l1 quanto para Vectora.
Niebling voltou para casa, e rabiscou projela; e diagrJ-
mas a noite toda. No dia seguinte, levou sua idéia ao Rei
deu a COrlStnlçãO do primeiro "ancoradouro" para Vecrora,
com sistemas de gôndolas para transportar ddadãa; ao Ml~­
cado nas Nuvens de fOm13 segura e barata. Como protl1(.1i-
do, hoje Lorde Niebling vive no palácio de 1110rmy como
conselheiro pessoal do Imperador-Rei. Entretanto, o gnomo
recusou a "vida de lorde", e pediu, em troca, um enQnne
laboratório, onde pudesse montar e lestar seus invenl06.
Nonnalmente Niebling gasta a maior pane do tempo
desenhando e montando engenhocas de pouca utilidade, aJX'-
renlemente para seu próprio prazer. Entretanto, seu mélcxb
de criação é tão caótico, que nem isso pocle ser afirnlado mm
certeza. Mais de uma vez já se viu o gnorno combinar dUtl'i
outras máquinas de utilidades diferentes (ou sem Utilid1de
nenhuma) para monL:'1l' uma terceira, digna de nota. Certa
vez ele juntou um relógio/quebra-nozes com um pato Inc.....
cânico para resultar numa espécie bizarra Ce extremamente
barulhenta) de despertador.
 A grande revolução que se esperava mm as invenções de
Lorde Niebling jamais aconteceu. Com exceção do "ancora-
=
cbJro", que pennite o dos cidadãoo de Vàlkaria a Veaora,
são pouquíssurlO5 00 inventoo que chegaram a afetar a vida da;
cicbdàoo. Sabe-se que Niebling tem inúmeroo projeIos (sendo o
mais recente um enonne balão de fonna ovalada, movido a
'~por, e C1paZ de transpoItar dezer1<1S de pessoas de uma só
vez), mas ele se mostra relutante em colocá-los em prática.
Com base em conversas que teve com o velho inventor,
a Rainha Hhavam descobriu que, no mundo natal de Niebling,
as invençãcs doo gnomos jamais fundonam como se espera.
Em Arton, a maldição não li.mciona e Niebling soube, fmal-
mente, o que é criar de verdade. Entretanto, ele tem medo
que seus inventos fdlhem justamente em wn momento oítico,
ferindo as pessoas do mundo que ele adotou. Assim, ao merlO5
porenquanlO, ele prefere trabalharem seus protótipos até que
lenha certeza de que tudo vai funcionar oorretarnente.
Niebling é mais baixo que um anão, tem barbas mivas,
e é calvo. Geralmente eslã li.ul1lmdo cadUmbo e adora usar
roupas coloridas - embora elas estejam, quase sempre, su-
ps de graxa. Niebling também fala muito rápido, mas vem se
acostllfll..1ndo com a "lentidão" da língua humana.
Lorde Niebling: Gnomo Esp 9; NO 8; Humanó ide
(Pequeno); DV 9d6+18; 48 PV; lnic. +2; Oesl. 6 m ; CA 13,
toque 13, surpresa 11; Atq Base +6; Agr+2; corpo a corpo:
pela anna +7/+2 (dano: pela anna); Atq Ttl corpo a corpo:
pela arma +7/+2 (clano: pela anna); AE -; QE C1ractelÍStiCls
de gnomo; Tend. CB; TR Fort +5, Hef +5, Von +8; For 10,
Des 14 , Con 14, Int 19, Sab 15, Car 15.
Perícias t Talentos: Abrir Fechaduras +8, Concentração
+5, Conhecimento (Armamento) +10, Conhecimento
(Arquitetura e Engenharia) +17, Conhecimento
(MatemáliCl) + 10, Esconder-se +6, Observar +10, Ofícios
(alquimia) +8, Ofícios (carpintaria) + 1 0, Ofícios
(metalurgia) +10, Operar Mecanismo +8, Ouvir +10,
Procura +8, profissão (carpinteiro) +10, Profissão
(engenheiro de cerco) + 10, Profissão (engenheiro) + 12,
Profissão (fazer fechaduras) + 10, Profissão (trabalhador
em melai) +10; Foco em Perícia: Conhecimento
(Engenharia), Foco em PelÍcia: Ofídos (Fazer Fechaduras),
Foco em PelÍcia: Profissão (Engenheiro), Prontidão.
Equipamento: Lorde Niebling chegou a Valkaria em uma
C'JITOça cheia de pequenas invenções e suas ferramentas
(todas obra-primas, mas só quando usadas por ele). Ela
ainda mantém es&1 carroça com parte de sua ofidna, dentro
do Paládo Real (quando usa suas ferramentas, recebe +2 de
bônus de circunstância, por serem obra-prulla).
Loriane. a Estrela
Como a maioria das grandes cidades de Arton, Valkaria
também tem um anfiteatro de jogos - a Arena Imperial.
Ali, a população encontra entretenimento variado, desde a
apresentação de bardos famosos até shows de mágiCl verda-
deira. Mas a grande atração da arena ainda são os combates
entre g1adi.1dores, e sua maior estrela é Loriane.
Loriane teve uma vida marcada pela carência. Ela nas-
oeu na cidade élfica de Lenórienn, pouco antes de sua des-
truição pela Aliança egra dos goblinóides. Violentada por
assaltantes humanos, sua mãe não conseguiu vencer a mágoa
e aoeitar a criança como sua própria filllll: pouco depois do
parto, abandonou o bebê nas proximidades de Khalifor, unlll
cidade fortifiClda de humanos.
Os solclados de lll11 pequeno posto avançado de Khalifor
resolveram criar a elfa - mais como mascote que como
criança. Desde pequena, era forçacla a traba.lJlllr, limpando a
torre, preparando comida, cuidando dos annuais, e tratando
de suas annas e annaduras. Era muito ligada aos cavalos,
seus únicos amigos. Um dia, cansada daquilo tudo, roubou
um dos cavalos, e fugiu para o nOIte.
Loriane abandonou Lamnor, atravessou o Istmo de
Hangpharstyth, e mmou para Arton , até chegar à cidade de
Valkaria. Sua aparência élfica, e o ressentimento geral dos
humanos COOO'a. os elfos, tomaram sua vida bem dificil, mas
nada comparado à escravidão na torre dos soldados. Por
saber tratar de anuas, armaduras e animais, acabou conse-
guindo emprego e moradia como ajudante do anão ferreiro-
mestre da Arena Imperial.
E, ali, ela descobriu a grande paixão de sua vida. ser
U1na gladiadora.
Sua ascensão foi difícil. Apesar dos treinos diários com
annas, e sua beleza e carisma naturais, os organizadores dos
torneios relutavam em ter uma gladiadora mulher - e ainda
meio-elfa! Um dia, em profunda depressão, foi visitada por
uma estranha e bela mulher em manto negro. Nào era nin-
guém menos que a maga Raven Blackmoon.
- Posso colocar você na Arena - sibilou ela - . em
troca de um favor. Aceita?
Loriane aoeitou mais rápido do que seria pmdente. Du-
rante o show seguinte, ela teve chanoe de se apresentar, e sua
atuação foi espantosamente bem recebida pelo público. A
partir de então) ganhou mais e mais fãs, suas lutas tinham
cad'l vez 1113is espectadores, sua fama atravessou o continen-
te. Loriane é, agora, uma estrela de pruneim grandeza, talvez
a pessoa mais quericla e desejada em toda AJton.
Privada de carinho e contato humano durante toda a
vida, hoje Loriane precisa de flores e aplausos tanto quanto
um viciado precisa de drogas. Esse é o único tipo de amor
que ela conhece, e o único amor de que rea~nente precis.1.
Sua feliddade seria completa, não fosse a lembrança da pro-
messa que fez a Raven: Loriane ainda nâo sabe que tipo de
favor será exigido dela, e teme que seja um preço alto de-
mais. Mesmo assnn, não se arrepende de sua escolha.
Recentemente, Loriane recebeu de Raven um presente
intrigante: um encantador unicórnio, que imediatamente cati-
vou a gladiadora. Raven não teve receios em revelar que aquilo
era um tip::> de garantia. Para conservar a amizade do animal,
lDri.:'lne deve pem1a11ecer virgem - coisa aparentemente ne-
cessária aos planos da maga, sejam quais forem. Incapaz de
rejeirar a amizade cio unicórnio, hoje l.oriane se apresenta com
ele na arena, atraindo ainda rnais públioo oom a nova arração.
Loriane: Meio-elfa Gue S/ Gladiadora [mperiaI3; ND
8; Humanóide (médio); DV 8dlO+16; 64 PV; Inic. +8;
Desl. 9 m; CA 18, toque 18, surpresa 10; Atq Base +8; Agr
+11; corpo a corpo: tridente +2 +15 (dano: ld8+7, dec. 19-
20); ou à distância: tndente+2+1S (dano: ld8+7, dec. 19-
20) ou rede obra-prima +13 (dano: prender); Atq Ttl corpo
a corpo: tridente +2 +15/ +10 (dano: ld8+7, dec. 19-20);
AE -; QE acuidade, autoconfiança, caracteristicas de meio-
elfo, evasão, finta, torcida; Tend. NB; TR Fort +7, Ref +8,
Von +3; For 16, Des 18, Con 15, Int 12, Sab 12, Car 18.
Peridas e Talentos: Acrobacia +13, Adestrar Anjmais
+7, Atuação +13, Blefar +9, Cavalgar +7, Diplomacia +6,
Intimidar +7, Observar +2, Obter Infon11açàes +6, Ouvir
+2, Procurar +2, Saltar +6; Foco em Arma (tridente),
Iniciativa Aprimorada, Lutar às Cegas, Reflexos de Combate,
Sucesso Decisivo Aprimorado (tridente), Torcida, Usar
Arma Exótica (rede), Especialização em Arma (tridente).
A",idade (Ext): Loriane pcxIe escolher somar seu bônus
de Destreza no ataque, ao invés do bônus de Força, como o
talento Acuidade com Anna. Ela pcxIe aplicar o bônus de
Destreza em ataques com o tridente.
Autoconjial1fa (Ext): Loriane soma seu modificador de
Carisma em sua CA (desde que esteja usando annadura leve
ou nenhuma), cumulativo com o bônus de Destreza.
Evasào (Ext): como a habilidade de ladino ou monge.
Finta (Ext): Loriane recebe um bônus de + 1 ao usar a
penda Blefar para fmtar em combate (como descrito no
Livro do Jogador).
Tonida(Ext):com a torcida a seu favor, Loriane recebe +2
de bônus em sua CA, joglIcIas de ataque e testes de resistêncla.
Esses bônus são melhorias do bônus fornecidos pelo talento
Torcida e não estão considerados nas estatísticas acima.
Equipamento: In'dente +2, rede obra-prima.
Obs.: Loriane costuma atacar oom apenas uma anna p::>f
rodada, evitando assim redutores por usar duas annas. Sua
annadura é apen.:'lS ornamental; não oferece nenhum bônus
na CA, nem provoca redutores de qualquer tipo. Loriane se
apresenta cavalgando um unicómio (uvro de Regras Básicas
llI). A cJasse de prestígio Gladiador Imperial é mostr'dda em
TD20: Guia do Jogador, na Parte 1: Personagens.
Luigi Sortudo. O Bardo
o bardo particular do Imperador-Rei Thonny era co-
nhecido em tocio o reino e mais além, até que resolveu dei-
xar o palácio para peroorrer o mundo. Pelo menos, isso é o
que todos pensam: sendo um grande amigo ele 1110mly, Luigi,
na verdade, ainda encontra-se a serviço de seu rei, atuanclo
como uma espécie de agente secreto, fazendo comatos e
ooU1enclo inf'om1,açàes.
Luigi Sortudo ganhou o apetido ao atravessar um campo
de batalha enl meio a wna saraivada de flechas, sem seratingido
p::>f nenhWTla. Na verdade, sua "sorte", na ocasião, deveu-se a
um n'1:'U1to mágico que o protege oontra qlkllquer ataque com
projéteis e annas de anemesso. Além do manto, Luigi carrega
um item mágico muito raro, talvez (mico até anele se sabe: seu
bandolim finamente acabado, que parece inofensivo, mas é uma
anna mágica poderosa. Um bardo familiarizado mm o instru-
mento pode fazer disparos mâgicos dedilhando as mrcIas.
Luigi é, acima de tudo, um brincalhão. Adora embaraçar
amigos e inimigos com ilusões e truques inofensivos. Chegou
mesmo a criar ele próprio (ao menos ele diz assim) uma magia
com esse propósito, o apavorantegás de úligi.
Atualmente, Luigi se encontra em missão especial para °
rei 1110nny. Ele percon" o mundo à procura de sua filha fugi-
tiva, a Princesa Rhana.
Luigi Sortudo: Meio-elfo Brd 9; ND 9; Humanóide
(Médio); DV 9d6+27; 67 PV; Inic. +8; Desl. 9 m; CA 18,
toque 14, surpresa 14; Atq Base +6; Agr +6; corpo a co~)Q:
espada longa obra-pritna +7 (dano: ld8, dec. 19-20); Atq Trl
corpo a mrpo: espada longa obra-pritna +7/ +2 (dano: ld8,
dec. 19-20); AE -; QE características de meio-elfo, música
de bardo, conhecimento de bardo, música de proteção,
fascinar, inspirar coragem +2, inspirar oompetência, sugestão,
inspirar grandeza; Tend. CB; TR FOlt +6, Ref +10, Von +7;
For 10, Des 18, Con 16, Int 15, Sab 9, Car 18.
Periciase Ta/entos: Atuação (instrumentos de corda) +16,
Blefar + 18, Concentração + 10, Conhecimento (História)
+7, Conhecimento (Nobreza e Realeza) +7, Diplomacia
+20, [dentificar Magia +10, Obter Infonnação +18, Ouvir
+3, Procurar +5, Usar Instrumento Mágico + 11 , Iniciativa
Aprimorada, Magia sem Gestos, Magias em Combate,
Trapaceiro Nato (regional: Al1ien), Vontade de Ferro.
Magias de Bardo COllhecidas (3/ 4/ 4/ 3; CD do teste de
resistência 14 + nível da magia): O- canção de ninar, detectar
magia, ° apavorante gás de Luigi, mensagem, pasmar, SOlll fantasmaj
] o _ confiaào menor, enfeitiçar pessoas, sono, ventriloquismo; 2°-
cativar, confundir detecção, pasmar monstro, SIIgestão; 30 - cotifllsão,
dissipar magia, loquacidade.
Equipamento: capa do saltimbanco +4 (possui as mesmas
habilidades de um alie/deproterào +4 e uma capa dosa/tinlbanco),
balldolim mágico de Úligi, espada longa obra-prima.
O balldo/inlde Luigi lança uma rajada de som (cone de
21 m) que causa 3d6+2 pontos de dano sônico. Ativaro
balldolim requer uma ação padrão e um teste de Atuaçào
(instrumentos de corda) (CD 20). Qualquer criatura na ârel
de efeito pode fazer um teste de Reflexos (CD igual ao
valor do teste realizado para ativar o bandolim) para sofrer
apenas metade do dano.
Mestre Arsenal. Sumo-
Sacerdote de Keenn
A \'erdadeir::. OO&'<--'I1l desse infame ck..>rigo da guerra .se
perde no tempo. Diz a lenda que e le veio de um mundo
Mras:tOO por um terrível corú1ilo global, onde Mestre Arse-
nal ergueu-se uiunfante como o último sobrevivente. Como
rt.'C(Inpens;1, O'> deuses da guerra transportaram J\r.iienaI pam
OOU'O nUlndo, onde ele p:xleria oontinuar ~ sua dou-
trina de batalha e destruição.
ANeruj pode SI...'"r ckftnido como um coledonador con-r
p.tM"Ode :lnnas rn:1gicl.'i Até onde se sabe. ele es:á empenha-
doem algum tipo de miss:.10, que envolve coletar Iodas as
gr.uxles annase anl1adur.:lS 1l1..'Í.gic:lS do mundo. ItUlnores di-
iUTl que t.1c p1:U'lt.'P l!S:'lr l."is..'1S peças parJ equipar um exérdto
inlL1'lCÍ\'eL Scp qu~t1 forSc..-'u "grande oI*--'livo", AIS(.-"nal talvez
L..;,u.'ja próximo de alcançá-lo: conta-se qlJC objetos mágicos
imcnslJl~'rlle ~ fazem parte de SU<I coleç.lo.

Qu:lndo poI'Síve1. Arsen.'lJ COflS(.1,'ue St..-"l1S itens através de

CCJTlfI<loo trocaI}()I)(S!I. Su:I riquez:J é \!"d.~.a. eSll~L<; propo9..1S
~genero;as, feius atr.lvésde n'lL-'fLS.'1.gc..>iros(dérigosde sua
(m.'m, ou Il'lOft():'y-vi"o-;) e r.tr:lfT'(..'I1l.(! recu<;a<hs. Quando isso
aaxlf'Ce, ccnuOO, certos acidertes O:s:Igr.rlíVei'l p:xIem oo:r-
I\'I'COIll {$I. ir'Lsens::IL'l JX'!SSC.IJ. An;c:.m se (.'I1\'Qhe ~
te 3pr;n1Squ:uxJo persegue iten<> ou artcf.IIO'> re-.tlrr~.':nte raras.
Getve re que sua coIeç:10 pode au:.úr a\.'et1rureiros seden-
k:r;re poder, Arsenal esconde bem suas peças. Muitas vezes
ta 1Xl"06001ll dr.l~ e gêniO'>. propenbque guaroem tum
w tmi<; re suas peç'.lS em lf'OC:a de algum favor (ger.tbnente a
lbruiçJod! um inimigo). Osmtef.IIO'> mais~, coo-
nxb, rlCam em seu f.'SCOn(lerijo- um edifkio metálico mm a
forma de tHn::L gigantesca ann."Idum, que ele trouxe d e seu
llnnlo nativo. Dizem q ue odCTigo da SUeml construiu eiS3
tSrutUl"d assustadora de fonna que pudesse anebre lutar...
M es m~ Arsenal: humano Gue IO/Clr (Keen) I 2: NO
26; Hl1In1n6ide (n')('dio); DV IOd IO+ ]2d8+66; 262 PV; lnie.
.~; Des1. 6 m; CA 24, toque II , surpresa 23; Alq Base +17;
Agi' "'26; corpo a COrpo: mm1e1o do trol~io "'32 (dmo: 4<16+ 18,
dec. 19-20/x3); ou à distância: mflrtdlJ do frotoJo +25 (OOno:
k.kí+ 14. mais atordoan"ICmo, dec. 1~20/x3); Alq TU corpo
arorpo: marftlodotrol'iio +32/ +27/ +22/H 7 (dano: 4<16+ 18,
cb: 19-20 x3); AE -; QE h:Lbilidades de sumo sacerdote,
n:generação (do flntl,; Tend. LM; TR Fort + 18. Ref +12,
\00 +15; For 26, Des 16, Con 16, 1m 17, Sab 19. Car 16.
Ptrifias t Taltnlo.J: Cavalgar + I I, Concentração + 18,
Conhecimemo (arcano) + 13, Conhecimento (religilo) +18,
Cura +10, Escala r + 12, Ident ifícar Magia + 13. Intimi(br
+16, Ohservar + 12, Ofícios (anlleiro) +12. Ofícios
annoraria) + 12, Ouvir + 10, Salta r + 15, Sentir Motivaçào
·IL Ataque Poderoso, "'::Specialização em Combate,
Illici~tiva Aprimorad1, LideranÇl, Lutar às Cegas, Magia
'iI..'ffi Gestos. Potenci:Lliz."Ir Magia, Prontid:1o. Reflexos em
(,unlXLte, Reflexos R.1pidos, Sepa!"'J.r Aprimorado. Sucesso
Decisivo Aprimorado (M;.rtelo de Batalha), Trespassar
Aprimorado, T1'es!xls.s;u.
Podmt ConmJidos: Coragem Total, Cura Restrita, Cura
sem R(.1rições, Fúria Guerreira (Arsenal fXlSSUía esse talentO
antes de se tOfT'l!lr SUI~s.lcerdote).
MagiaJ de Clingo PrtparadaJ (6/6+ 115+ 1/ 5+ 1/ 4+ 1
3+1 / 2+ 1; CD do leste de resistência 14 + nível da magia):
O - dtfttJar lIIagio, de/tc/llr wntnOJ, 11Ii, oritn/ofão, rtsisJinno,
tfrilldt; 1° -orlllalllágiro, aJlllltn/ar ptllrxJl, OJlxilio ditino, blnfão,
tiO/do do fi, malth(ão IIItnor, ptdra tnfanloda; 2° - lflJlda, armo
upirilJloP, dnnar forra /';/01, forra do /OJlro, illlobilizar pmoo,
/tndintia '111 arma; 3° - dissipar 1II0gia, IIINralha dt vtnto, orarão,
pNrgar inuiibilidadt, rog/Jr ",aM/r,jo, rol/j>tl tnconladJ>; 4° - al'1ll/J
mágica IIImor, iml/nidade 'I IIIagill, mot'imm/a{ào livl't, nl/Vflll
p,ifáml', pMer divino; 5° - rolNnll de chamar', forra dOI JNSIOS,
rwilinr/a ii RllIgitl, símbolo da dor; 6° - barnira de llilllinor',
dissip"r mllgia N/llior, pallll:ra da rrcorda{iio;
DMagias de Domínio, Dominios: Destruição, Guerra,
Força e Mal.
Hobiúdadu de SlImfJ-I"ttrdole (Sob):como sumo-sacerdote
de Keen, Arsen.1l recebe toclos os Poderes Concedidos aos
sacerdotes desse deus, sem limite de utilização, além de
toclo> os talentos eo;peci.ais, e Pontos de Vida máximos pam
cada dado de vida, Veja em TD20: G uia do j ogad or, na
Parte 3: O Panteão.
Eql/ipallltnlo: lIIarido do Jrot'iJo, arllladl/ra dt ballllha +5.
IIIanoplaJ tIt forra dOI ogros, manlo do dukKallltnlo lIIaior, anll/rão
da forra de giglln/t (+6). anel di rtsislinúo eltllltllJllllllllior
(fogo),oni/ dt rrgtntrofiio, miar da odopJa{ão, timo do ftltlran;portt.
Ohs.: Os anL'is, n'klnoplas, cintur:.10 e coI:lJ' esL1.0 unidos
na annadura, e não podem ser vistos como itens sepamdos.
Como a ann.'ldum t::mIDt:'ffi é In.'igicl, um detectar magi.'l vai
indicar um item só, com várias habilidades. AIserulI também
e>toí ciente de todas os ~ do seu martelo.
Esst.-s s:.10 os itens que ele costun'klusar normalmente,
Arsenal :lind'l possui um exemplar de cada item mágico
descrito no /..i111'O de IVgraJ DdsicuI /I (exceto os anefatos,
que e le só possui alguns".), Ele pode se preparar para a
ocasião, se for necess.'irio.
Princesa Rhana
Filha do Imperador-Rei TIlonny e da. Rainha Rhavana,
a princesa RhaJl.1 tinha um.1 vicL'lluxuosa e confonáve\ no
palácio imperial de Valkaria . Mimada e paparicada pelos
pais, sempre I(.'\'C IOda; os seus dCSf;jos atendidos sem demo-
m. Ainda que com certa relutância, recebia da. màe (outrora
uma rainha amazona) treinamento em combate e montaria.
Atingiu osdere;seis3J"105 JXlI"d tomar-se UIT'la jovem~,
atraindo sobre si olhares nusculinos de todo o Reinado.
1\1do ia bem até que Rlnro recebeu nOOdas <b; feitos de
um herói que vinh.'! agindo (,111 regiões dismnte:s. A1guém rujo
nome verdadeiro da ignorava, conhecido apenas COITX) "Pala-
dino~. C.1tivaOO pelas hist6rias contadas pelo lxlrdo da corte,
Luigi Sortudo, a jovem acabou.se apaixonando por alguém
que j::lm:üs conhec('''ll. Ela suspirava em sua torre no palá<io,
quando n."Cebeu a nOOcia fatídica : havia sido prometida. em
aL~ pelo pai :10 príncipe Mill<ov, regente do reincnizi.
nho de Yuck."O. Ilabil\l.1da a ter o que queria. ela revoltou-'iC
contra tIl decis:1o, e simplesmente fugiu do castelo.
Iloje, Rhana vive fugindode.seu pai ede Mitkov,que
jurou não desalrlS3r antes de cokx:ar as màos naquela "mere-
triz rear, e vingar-se da humilhaçlo pllblicl. Além de seu
caV'dlo Lyra, com o qual se comunica mentalmente (um ta·
lento de :lIn•.1Z00:1 herdado da màe), ela viaja com alguo:>
OUI..r'a; companheiros. Muito impulsiva, Rh.ma imagina a SI
mesrna como um.'l "gr.mde guerreir.!~, o que aNUma nlf.'tê.
b cm problemas com cert:.l regularidade,
Rhana esteve, dllrante algum tempo, aprisionada em
Triunphus, vítima (b bênç.10/maldiÇ-io qllC afeta a cidade.
No entanto, com:l ajuda de um grupo de avt.'fItureir05, c0n-
seguiu escapar. Ilá rumores de que ela, preocupada com a
tens.l0 que existe hoje entre Deheon e Yuden graças a sua
fuga, est.'i retomando ao br JXlr.! f.17..er algo a respeito.
Rhana: Ilumana Gue 2JLad 2; 1\'0 4; Human6ide
(Médio); DV 2d 1O+2d6+8; 22 PV; Inic. +8; Desl. 9 m; CA
18, loque 13, surpresa 15; Atq Base +3; Agr +2; corpo a
corpo: Mm +1 +9 (dano: Id6+2, dec. 18-20); Alq TtI
corpo a corpó: som +2 +9 (dano: Id6+2, dec. 18-20);AE
ataque furtivo + Id6; QE evasão, encontrar armadilhas,
Tend. CB; TR Fon +3, Ref +6, Von +0; For 9, Des 18,
Con IS, 101 18, Sab 10, Car 18.
PtritiaJ t ·lã/tII/os: Adestrar Animais + 10, Blefar +S
Cavalgar + 10, Diplomacia +7, Disfarce +6, Escalar +,
Esconder-se + 10, Futtivicbde +6, Observar +2. Ouvir + 10
Procurar + 10; Acuidade com Arma, Especialização em
Combate, Foco em Anna (sabre), Iniciativa Aprimorada.
Prece par.! Valkaria (region.'l[: Ochc:."On).
EquipflI!JtIIlo: II/brr +2, IInd de prolf{iio +2, armadNfO M
couro balido obm-prilllo.
Raven Blackmoon
POlIGl cois:.. se s.'lbe sobre O passado da sombria feiticci-
m Raven Blackmoon , Vin<tl de local desconhecido, ela f,('
insta.loJ em ullla moradia discret'l 0.1 parte velha de v.llkaria.
Ali, construiu um pt."CJueno !:iborat6rio, que na verdade é
bem maior do que parece - rx»s seus corredores se esten-
dem pelo sulxerrlne..'O. Apesardos tCSOUIQi: mágico> que 10-
dos S<lbem exislirem seu !:ir, ~ ousam invadir o lugar
- seja na presença d1 maga, seja em sua ausência. Correm
rumores de que o laboratório é protegido por um dernõni.,
.sobrenatural, am.'lme da bruxa,
A apari:'Ocia da feiticeim é, no mínimo, fdSCinante. Ape-
sar dos 82:lJ'la', ainda JXlI'CCe jovem e saudável- conseqü-
ênci.'l de seu pan."O(csco élfK.'O, Exibe longa> cabelo:; ~
olllOS cast.;.IIUlO-eSCUf'OS c, Inllit::lS VC"~, usa tatuagensexéri-
C3S à volta dos olhos, Durante a:; ral'"dS vezes em que é vw
fora de seu laboratório, usa, sobre os ombros, um belo man-
to negro ou cinza-azulado que esvoaça ao vento. Sob o man-
to veste fmas jóias de ouro ... E mais nada.
A beleza atordoante de Raven, contudo, não contribui
para reduzir O temor que todos sentem a seu respeito. Poucas
pessoas chegaram a ouvir sua voz, e nenhuma conhece suas
reais intenções. Por vezes, ela acompanha aventureiros em
suas viagens: nas tavernas de Valkaria, quando um gnlpo de
heróis planeja uma expedição, Raven pode, a qualquer mo-
mento, sentar-se a sua mesa e dizer "Partimos ao amanhecer.
Estejam prontos.". Uma vez incluída no grupo, a maga irá
ajudat os heróis em sua missão - mas sem revelar se faz isso
por s""ples altruísmo ou visando interesses própl;OS.
Uma das histólias mais assustadoras a respeito de Raven
é a seguinte: no passado, ela fez um acordo com tuna entidade
sobrenatural do Plano E1emental do Ar. Recebeu dela condi-
ções para invocar um elemental do ar chamado SUnn, que ela
pode com..mdar livremente, e senl risco de revolta. Em troca
desse precioso servo, a entidade exige que Raven esteja a sua
disposição para cumprir tarefas diversas no Plano Material-
coisas como encontrar itens mágicos ou derrotar inimigos.
Geralmente, Slinn protege o laboratório da m..'ga em Valkaria
dumnte sua ausência, mas, às vezes, também a acompanha.
Raven e Slinn I1.:10 são amantes, COIllO afinruml os ix>atos, mas
sua amizade íntima é algo bem próximo disso.
R oven Blockmoon: Meio-Elfa Mag 12; NO 12;
Humanóide (médio); DV 12d4+36; 67 PV; In ic. +3; Des /.
9 m; CA 11, toque II, surpresa 10; Atq Base +6; Agr +7;
corpo a corpo: adaga obra-prima +8 (da no: ld4+ I , dec.
19-20); ou à distância: besta leva obra-pri ma +8 (dano:
ld8, dec. 19-20); Atq Tct corpo a corpo: adaga obra-prima
+8/ +3 (dano: ld4+1, dec. 19-20); ou à distância: besta
leva obra-prima +8 (dano: ld8, dec. 19-20); AE -; QE
características de meio-elfo; Tend. N; TIl fort +7, Ref +7,
Von +11; for 13, Des 13, Con 16, Int 18, Sab 17, Car 15.
Perícias e Tolenlos: Atuação (dança) +6, Blefar +10,
Concentração +13, Conhecimento (Arcano) +16,
Conhecimento (Loca l - Valkaria) + 10, Conhecimento (Os
Planos) +10, Diplomacia +6, Identificar Magias +16,
Observar +8, Obter Infonnações +7, Ouvir +8, Procurar
+5, Sentir Motivação +6, Criar Varinha, Escrever
Pergaminhos, Esquiva, Foco em Magia (Encantamento),
Foco em Magia (Ilusão), Foco em Perícia (Blefar), Magia
Silenciosa, Magias em Combate, Prontidão.
Matias de Mago Preporotfps (4/ 5/ 5/ 5/ 4/ 3/ 2; CD do teste
de resistência 14 + nWeÍda magia, ou 15 + nível da magia
para as marcadas com .): 0- de/eelar magia, III~ pasmor*, som
fanlasma"'; 1o - mfei/ifor pessoas*, imagem silenriosa*, leque
cromótico*(2), sono*, Ironljôrmoçào momentânea*; 2° -confundir
dettf(ão*, invisibilidade*, névoa, padrão hipnótico*, loque da idiotia*;
3° - diIsipar magia (2), imagem maior*, imobilizar pUJoa'l<,
JlIges/ão*; 4° - confusão*, deteelar vidência, enftihfor lIIonstro*,
globo de invulnerabilidade menor; 5° - imobilizar monstro*, névoa
mm/al*, simi/anodade*; 6° - despistar*,símbolo da persllosão*;
GnO mório: O - todos; 1° - enftitifar peJSoas"'. hipnotismo*,
imagem silenciosa*, invocar maturas J, leque cromático*, mãos
flamejantes, servo invisível, SOIlO*, transjom/afilo momentânea*,.
2° - astlicia da raposa, confundir detecfão*, esplendor do águia,
invisibilid.ade*, névoa, padrão hipnóh'co*, protefão contra flechas,
teia, toque da idio/ice*; 3° - diJSipar magia, esfera de invisjbilidade~
imagem maior*, imobilizar peJSoa*, lIévoa fétida, raio de exaustão,
JIIgestão*; 4° - conJusão*, detectar vidência, enfeilifar monstro"',
globo de invulnerabilidade menor, medo, missão menor*, padrão
pn'smático*,. 5° - callcelar encantamento, imobilizar monstro*,
melamoifose tómda, névoa mental*, similaridade*,. 6° - derpistar*,
invocar maturas V7, símbolo da persuasão*, véu"', --;;;;ão do verdade;
Equipamento: adaga obra-prima, besta leve obra-prima,
20 virares obra-prima, anel de comalldar elementais (ar), alieI de
telecillisia, colar de bolas de fogo (tipo V), bol(l de m'stal.
Sckhar. Rei dos Dragões
Vermelhos
Sem a menor sombra de dúvida, Sckhar é o mais pode-
roso dos Dragôes-Reis - o maior, mais fone, mais influen-
te, e mais perigoso, Em vários aspectos, representa tudo
aquilo que defme um dragão, e sempre ao extremo.
Arrogante e muito vaidoso, Sckhar adora demonstrar
seu poder de todas as formas possíveis, Com uma nação
inteira a sua disposição, e nenhum.., elas preocupações "mun-
danas" de um regente, como intrigas, rivais ou ameaças de
invasões, ele devota grande parte de seu tempo Ce dos recur-
sos do reino) a sua própria adulação.
Diferente de Beluhga, Sckhar nâo considera seus súdi-
tos 001110 seres vivos que precisam de pn:xeção, EJe os oon-
sidera apenas pane de seu tesouro, servos cujas vidas perten-
cem a e le, única e exdusivan1ente. Vidas que ele pode tomar
quando e oolnO quiser.
Em sua fonna hUl11anóide, Sckhar lembra um elfo de
cabelos vemlelhos, com o típico porte altivo élfico. Sempre
usa vestirnentas~, em tons quentes como vennelho e
dourado, que, de certa forma, lembram os trajes usados pe-
los gênios do fogo (há rumores de que o Dragão-Rei tem
cantata com esses seres),
Sckhar poderia ser confunelido com um nobre elfo qual-
quer, não fosse um traço particular - facilmente notável,
mas muito pouco comentado, Três cicatrizes que atravessam
o espaço vazio onde deveria estas seu olho esquerdo.
O ferimento teria sido causado por Beluhga, em um pas.-
sado remoto, quando esses dois dragões estiveram juntos pela
última vez. Conta-se que, naquela época, eles eram amantes,
mas sua união foi proibida pelo deus Khalmyr, por represen-
taruma aliança poderosa demais (ou por ra7..àesque apenas o
Deus da Justiça conhece). Então, quando desafmam Khalmyr
para ficas juntos, o deus aprisionou Beluhga onde hoje ficam
as Montanhas Uivantes, Esta, tomada pela ira, arrancou o
olho de Sckhar - que, embora tenha poder suficiente para
restaurar o aUlo perdido quando quiser, decidiu manter a
cicatriz como "uma doce lembrança ele sua rainha".
Sckhar mostra lima expressão intimidadora mesmo qlk'1l1-
do está calmo-o que é raro. Ele se enfurece com faciliela-
de, e seus acessos de raiva são notórios e farnosos (mas muito
pouco comentados dentro do reino, por motivos de saúde!).
Sckhar assassina rotineiramente seus servos, guardas e espo-
sas cli.wle ela menor transgressão. Quando adm importante,
pennite que sejam ressuscitados para continuar desempe-
nhando suas funçC>es (ou para que sejam I110110S outra vez,
quando Sckhar está MESMO zangado).
Em sua fonTllI ele dmgào, mesmo usando um tamanho
reduzido, Sckh...:'l[ é um dos Illais impressionantes e aterrado-
res exemplares draconianos em Anon. Sua couraça é feita de
escamas douradas e cor de mbi, com wuras
en0ll11es e rxxJe.
=, e a cabeça coroaela com chifres espimlados. Seu imen-
so tamanho não compromete sua agilielade.
Sckh." Dragão Rei; ND 32; Dragão (Coloss"l- Fogo);
DV 46dI2+644; 997 PV; lnic. +6; Des!. 12 m, vôo 60 m
(desajeitado); CA 49, toque 4, surpresa 47; Atq Base +46;
Agr +83; corpo a corpo: mordiela +60 (dano: 4c18+ 21, dec.
19-20); Atq Tu corpo a corpo: morcliela +60 (dano: 6cI8+ 21,
19-20),2 garras +58 (dano: 6d6+1O, dec. 19-20), 2 asas
+57 (dano: 2d8+10) e cauda +57 (dano: 4d6+3J); AE
sopro, presença aterradora, habilidades similares a magia,
magias; QE RD 25/ épico, RM 36, imunicbde a fogo, sono, e
paralisia, visão na penumbra, visão no escuro 36 m,
vulnerabilidade a frio; Tend. CM; TR FOr[ +44, Ref +31,
Von +39; For 52, Des 14, Con 38, 1m 26, Sab 30, Car 26.
Perícias e TaleI/los: Avaliação +57, Blefar +57,
Concentração +63, Conhecimento (arcano) +57,
Conhecimento (geogr-dfla) +33, Conhecimento (hislótia) +32,
Diplomacia +61, Escalar +33, Identificar Magias +59,
Intimidaçào +59, Observar +61, Obter Informação +20,
Ouvir +61, Procurar +57, Saltar +46, Sentir Motivação
+59, Usar Instrumento Mágico +32; Arrebatar, Anna Natural
AprinlOraela (garras), Anl"k1 Natural Aprimoram (mordiela),
Ataque Poderoso, Ataques Múltiplos, Especialização em
Combate, Foco em Anm (garras), Foco em Alllla (morcliela),
Iniciativa Aprimorada, Investida Aérea, üdef'.:Lnça, Prontid1.o,
Reflexos de Combale,Sucesso Decisivo A1J',moracb (garras),
Sucesso DecisIVO Apnmoraeb (morelld)1,Trespassar.
Sopro (Sob): Cone de fogo de 21 m; 28d10 pontos de
dano (caela 1 no e1ado é considerado 2), Reflexos (CD 47)
para reduzir o d'Lno à metade.
Habilidade Similares a Magia (S1I1): 14/ dia - localizar
oi?;"etos; 4/ dia - Sflgeslão; 2/ dia - discemir localização, alaque
visual; Resistência CD 18 + nível da magia; Nível de
Conjurador: 2\f'.
Magias de reiticeiro COllhecidas (6/ 8/ 8/ 8/ 8/ 7/7/7/7/6;
CD do teste de resistência 18 + nível ela magia): O- brilho,
deleclar n/agia, globos de luv ler magia, I"v mãos mágicos, marro
arrano, mensagem, pasmar, 10 - apagar, aumenlar pessoa, cefTar
portos, mãos Jlamda!1leS, reduif·r pessoa; ']:l - chama CO!1/Íflua, esfera
jlonliyanle, forra do louro, piroleCtlia, loque da idiotice; 30 - bola de
Jogo, dissipar magios,Jlecha de chamos, nlllas e;.,:p/osit'CIi'; 4° - a"l,adilha
de fogo, drenar lemporán·o, eSClldo de fogo, mllralh~de fogo; 5° -
domülOr pessoa, muralha de pedra, pes(/delo, telecúlésie; 6° - lJJot'tr
leITO, símbolo do medo, véu; ..,... - bola de fogo cOfltrolót'tl, controlar o
clima, reverter magia; ao - evaporação, o:p/osão solar, lIuvelJl incendiária;
~ - chut'tl de meteoros, dominar monslro, sexto sm/ido;
I'mell(aAtmadora (Sob): sempre que Sckhar ataca, faz
uma investida ou VO'd., criaruras que estejam a 126m devem
fazer um teste de Vontade (CD 44) ou sào .fetaelas. Criaturas
afetadas ficam em pânico (se tiverem 4 DVs ou menos) ou
abaladas (mais de 4DVs) por 4d6 rodadas. Aquelas que
passam no teste não podem ser afetadas por 24 horas. Esta
habilidade é para a fonna "reduzida" de Sckhar. Em sua
forma real (cerca de 700m de comprimento) o leste é o
mesmo, mas criaruras com menos 4 DVs morrem de medo
em caso de falha (caso passem, ainda estão em pânico) e
aqueles com mais de 4 DVs ficam em pflnico
3utomaticmnente, fazendo um teste de Vontade (CD 47)
pam ficar nesse estado por 24 horas ou apenas 2d6 horas.
Den1ais habilidades especi:tis de acorelo com a clescrição
cio dragão branco no Uvro de Rtgras Básicas Ifl.
Shivara Sharpblade
N0ll11almente, O nascimento de uma menina como fu-
tura herdeira de um reino é ticlo como mau presságio ou, no
mínimo, rumo wn inconveniente extremamente desagradá-
vel. Mesmo com as damas da nobreza do Reinado gradual-
menle assumindo posições de grande responsabilielade, uma
muU1er como regente aind1 é algo visto com desconfiança e
pouco caso. Mas não em Trebuck.
Quando Shivara Sharpblade nasceu, fnllo cb união do
rege11le Almar e sua esposa, lady Valanya, houve festa du-
rante uma semana em FOlte Amarid, sede da corte de
Trebuck, As comemorações só foram interrompid1s com a
morte da rainha, vítima de uma repentina doença que a
atingiu enquanto ainda se re<..1.lperava do difícil pano.
Triste, Allhar imediatamente ordenou que um novo pa-
lácio fosse construído em Crovanelir. Era impossível conti-
nuar vivendo em Fone Amarid sem se lembrar ela malte da
esposa. Tarnbém não desejava que a fIlha crescesse no mes-
nlO lugar onde a mãe falecera, com medo que tal fato pudes-
se trazer má solte à fan1l1ia. Em dois anos, toda a corte de
Trebuck se transferiu para a nova sede: o Palício de Valanya.
Shivara cresceu em tempos de calmaria, sem conflitos
com reinos vizinhos nem ten.sêx!s internas. O reino passava
por um fone período de prosperidade. Foi instmída tanto
nas anes de combate quanto na escrita. Ao mesmo tempo,
aprendia com seu pai e tutores a tratar seus empregados
como seus iguais. Sabia que, apesar de serem ctivieticlos entre
nobres e plebeus, todos eram ftlhos de Trebuck.
Mesmo com nldo isso, Altl1ar preocupava-se com o fu-
turo ela mha. Não queria que Shivara fosse pega despreparaela
quando chegasse a hora de assumir o trono de Trebuck e
empunhar Carthalkhan, a Espada Cristalina, símbolo máxi-
mo do regente e da família Sharpblade.
Assim, quando ela completou dezessete anos, A1thar a
despachou numa viagem secreca por tcx:lo O Reinado. S6
assim, sentindo na pele o que era ser uma cidadã comum,
uma aventureira batalhando por seu dinheiro e sua vida
todos OS dias, ela seria capaz de reinar com sabedoria.
Durante esse tempo, ela se disfarçou, e assumiu uma
nova identidade: Allianne Hardsteel, uma guerreira merce-
nária. Como única prova de que era Shivara Sharpblade,
calTegava consigo uma carta escrita ele próprio punho por
seu pai, esconcüda num nmelo f~lso de sua rnala de viagem.
Primeiro, Shivarn viajou pelos reinos vizinhos e além. Em
Yuden, oombateu o regime totaliúuio, lomando-se uma proe-
minente lícIer rebelde, e quase estrngando seu próprio disfarce
quando passou a ser procurada por todo o reino. Sem alternati-
vas, fugiu para Oeheon, onde revelou Sl"1 verdadeira identidade
ao Rei llIOl111y, e foi acolhida em segredo. Durante esse peri<xIo,
estudou mm os maiores sábios e aristocratas do reino.
Seis anos haviam se passado descIe que lady Shivara havia
)XUtido, quando a Tol1Tle!1la Slugiu na margem do Rio dos Deu-
ses opasla a Trebuck. As tropas foram mlocadas em estado de
alerta, e acarnpamentos foram estabelecidos nas proximidades
do rio. O Conselho do reino insistia que em hora de reocupar
Falte Arnarid, a fun de poder observar ele peIto o elesenrolar
dos acontecimentos. Althar autori7..ou a rnedida ITk1S re::usou-se
a voltar ao local. Periodicamente dleC'ava o andamento nos
acarnpamefllos estabelecidos à beira do Rio dos Deuses.
Numa dessas visitas o regente foi atacado por cinco
demôruos da Tonnenta. Muito ferido, A10mr foi en",o leva-
do até Forte Amarid onde, ironicamente, morreu três dias
depois, Charl"taIldo os nomes da mulher e da ftlha .
Depois cIisso, o Conselho de Trebuck se elivicliu. Alguns
queriam a volta de Shivara, enquanto outros afmTlavam que a
jovem estava morta e defencliam a eleição ele wn novo regente.
Um mensageiro foi enviado a Deheon. Sem saber do
paradeiro da prin<=t, os ronsellleiroo esperavarn que o ~npe­
melar-Rei 1110mly ajudasse na busca, usando seus conta tas.
As notícias da morte ele seu pai, e ela presen da Tor-
'I

menta, abalaram Shivara. Hesolveu que em a hora exata de

retornar a Trebuck. O Rei Thormy ofereceu o serviço do
Il"tago da mrte para ajudá-Ia. Bastava uma magia ele teleporte
para que surgisse, instantaneamente, no Palácio Valanya.
Mas Shivara recusou. Queria voltar por suas próprias forças.
Mas não seria assim tão simples.
Mitkov, príncipe regeme ele Yuden, havia descoberto,
há poucos meses, que Alliane Hardsteel e lady Shivara eram
a mesma pessoa. Assim, quando ela e seu acompanhante
passavam por Yuden no caminho de vol,,~ a Trebuck, um
gnJpo de oficiais do exército do reino atacou ) e aprisionou)
a princesa. Ela foi levada, então, até a capital Kannilar, onde
ftmu presa por três meses.
 Espertamente, Mitkov jamais anunciou que havia captu-
mdo Shivam Sharpblaele, princesa de Trebuck. Divulgou, sim,
que a assassina rebelde AIIiane Hardsteel havia sido presa.
Assim, a notícia jamais dlegaria a Trebuck, já que o codinome
da princesa era cIesconhecido até pelos conselheiros do reino.
Nem mesmo Deheon poderia tomar alguma providência sem
causar um incidente diplomático. Além do mais, pelas leis de
Yuden, Shivam era, realmente, uma criminosa.
Shivam foi, finalmente, encaminhada à Prisão Hardof,
conhecida por ser a prova de fugas. Foi nesse trajeto que a
princesa foi, misteriosamente, resgatada. Após acordardu-
rante a viagem, Shivara se viu livre, nas proximidades de
Sambúrcllil. Embom até hoje haja suspeitas que o Protetom-
do tenha sido o responsável pelo feito, nunca ninguém des-
cobriu o autor do resgate.
Enquanto a plincesa passava por dificuldades em Yuclen,
os membros do Conselho a demm como morta, e elegel".un
Hiudah Noragh, um conselV3dor nobre do norte, interessa-
do em expansões territoriais e aumento dos lucros do reino,
corno novo regente. Suas primeiras medidas fomm o aumen-
to de imposto ,e o envio de tropas para a fronteira entre
Trebuck e Sambúrdia.
Shivam descobriu o fato entranclo em contato com antigos
aliaclos de seu pai, com quem havia se refugiado antes de vohar
a Trebuck. Assim, conseguiu permissão para levar consigo um
grande destacamento ele soldados de Sambúrdia. Seu objetivo
era a retomada do trono que era seu por direito de sangue.
Numa campanha militar exemplar, Shivara aproveitou-
se do apoio popular para invadir o reino. A caela ciebde que
passava, mais homens se juntavam a suas forças. Em menos
de dois meses, 12dy Shivara Sharpbbde já estava aclentrando
o Palácio Valanya, tomando a coroa de um humilhado e
suplicante Hiudah Nomgh, e empunhando a Espada Crista-
lina como sonhara seu pai. Tanto o regente ilegítimo, quanto
os membros do Conselho que o apoiavam, foram exilados e
proibidos de retomar a Trebuck.
Lady Shivara assumiu o trono, reduziu os impostos,
retirou as tropas da fronteira, e instalou-se em Forte Amarid,
concentrando suas forças na destruição da área de Tom1ent,1
que ameaçmra seu reino.
Shlvara Sharpblade: Humana Ari 4/Gue 8; ND 11;
Humanóide (médio); DV 4d8+8cI10+12; 72 PV; Jnic. +7;
Desl. 6 m; CA 23, toque 13, surpresa 23; Atq Base + 11; Agr
+ 14 ; corpo a corpo: Carlhalkhall +18 (dano: 1d8+8, +2d6
vs. criaturas Caóticas, dec. 17-20); ou à distância: bestapesaM
+4 +18 (clano: 1dlO+4, dec. 19-20); Atq TtI corpo a corpo:
Carlhalkhan +18/+13/+8 (dano: 1d8+8, +2d6 vs. criaturas
Caóticas, dec. 17-20); AE -; QE movimentação livre; Tend.
LN; TR Fon +7, Ref +8, Von +13; For 17, Des 16, Con
13, Int 16, Sab 13, Car 15.
Perídas,Talentos: Adestrar Animais +10, Arte da Fuga +5
(-2 com annadura), Avaliação +7, Blefar +ti, Cavalgar +10,
Conhecimento (geografia) +5, Conhecimento Oocal- Trebuck)
+9, Conhecimento (história) +8, Conhecimento (nobreza e
realeza) +8, Diplomacia +10, f.scaIar + 10 (+3 com amIadura),
Esconder-se +6 (-1 com armadum), Intimiclar +6, Natação
+ 10 (O com annadum), Observar +7, Obter Infonnação +4,
Ouvir +7, Procurar +4, Sentir Motivação +5; Especialização
em An1la (espada longa), Especialização em Comoote, Esquiva,
Foco em Anna (espada longa), Gmnde Fortitude, Iniciativa
Aprin10mda, Uderança, Lutar às Cegas, Pronticlão, Reflexos
em Comoote, Vontade de Ferro.
Equipamento: Armadura da Liberdade, Cartbalkhan, besta
pesada +4 da distância, manapias de força dos ogros, manto de
resistência +3.
Armadura da Liberdade: meia (/mladura +3, da camJljlogem,
da invulnerabilidade. O usuário fica conti nuamente sob os
efeilos da magia movúllentação livre.
Carthalkhon, a Espada Cnstalina: espada Imlgo +3, lómina
afiada e ordeira.
Talude. o Mestre Máximo
da Magia
Talude, Mestre Máximo da Magia, faz por merecer esse
título. Aparenten1ente, não há nada que esse homem não c0-
nheça a respeito de lnagia. Por mais tempo que a maioria das
pessoas vivas em Arton consegue len~:>rar, ele tem sido o maior
especialista nos assuntos arcanos que existe no continente.
Talude deve ter 700 anos oUlnais, embom sua aparência
não mude cIescIe que completou sessent,1: barbas longas e bran-
cas, Oll105 castanhas cercaclos de rugas e e!emas oIheims, cabe-
los também branc:os e copiosos, e um nariz adunco. Suas máos
sào ressecadas e cheias de mandIas, corn unhas quebradas.
Talude tem a aparência de um frágil ancião, a imagem
paclriio de um velho mago - exceto pelos Oll1OS. Em certas
situações, eles parecem brilharcc:m W1la expressão intensa, faiy
cando uma energia mais poderosa que qualquer ser vivo nesse
mundo. Quando Talude assim o deseja, todo o seu poder se
toma visível. Não ern sua aparêrK:ia, IllaS em seu simples olhar.
A carreira do maior estudioso de magia em "come-
çou, na verdade, com um acidenle. Seu pai, um mago de
gr"Mlde talento que vivia em um mundo distante, estava reali-
zando uma experiência - que saiu erra.cla. Uma onda de
energia mística atingiu toda a torre, enviando o mago e lodos
os outros habitantes pelos diversos planos da existência. O
jovem Talude foi enviado para um mundo fanl<'ÍStico onde a
magia era muito mais comwn, e empregada por toclos. Mesmo
o mais simples cios canlponeses podia conjurar magias.
Acolhiclo como protegido de wn gênio Imuto poderoso, o
jovem Talude aprendeu os maiores mistérios elas artes arcanas
com rapidez espante&, mesmo para os padrões locais. Os géni-
os, comuns naquele mundo, tinham grande conhecimento s0-
bre as infinitas realidades do mulliverso. Viajanles
interdimensionais por natureza, após alguns anos os gênios c0n-
seguiram encontrar os parentes de Talude (pelo menos aqueles
que sobreviveram), e devolver toclos a seu mundo de origem.
 Quando atingiu a maioridade, Talude clecieüu que ele pró-
prio deveria se aventumr pela; cüversa; plana;, como seus "pais
adOOva;", poisaincla havia muito para aprender. Taludeconhe-
ceu lugares que não poderiam serconcebicio> mesmo pela mais
febril umginação: piana; inteiros feira; de chamas negras, mun-
dos sem gravidade Ce outros onde tudo é vinte vezes mais
pesado), lugares habitaeio> por plantas ou rochas inteügentes ...
E aré mesmo mundos ins6üta; onde a magia não existe, substi-
tuída por lUll tipo de conhecUrlento d1almdo "tecnologia".
APÓS participar de aventuras cósmicas, onde a própria
existência da realidade esteve em jogo, Talude foi convocado
pela própria Wynna, Deusa da Magia. Ela veio, pessoalmente,
cIa; phnos superiores para conf.')]' ao arquinrago lUlla missão,
que até hoje perrnanece em segrecIo. Logo após aniscara vida e
cumprir a mi.steriaia tarefu, Talude foi conviclaelo, como recom-
pensa, a re(:eber o poder rnáXllTK> penniticlo a LUll mort.:ll- ser
lJ1l1 avatar, a encunação do poder cIa; deuses, para propagar o
uso da magia onde quer que ela fa;se ignGlada ou inadequada.
Apesar eh oferta tentadora, Talude preferiu conservar sua hu-
manidade; assim, poderia mostrar as maravilhas que a magia
pode pennitir a qualquer mortal, e não apems aa; deuses.
lmpressiomda com a sagacidade de seu protegido, a deu-
sa pennitiu a Talude começar sua cruzada no ensinada magia
ao mundo - e, sem que ele soubesse, lhe concedeu uma
últinra bênção: enquanto Talude continlli'lSse a ensinar as artes
místicas, ele não morreria. Jamais seria tocado pela velhice,
doenças, ferUnenta; ou violência de qualquer tipo. NenhUlm
anna, magia nem ataque pode afemf Talude enquanto ele
estiver no interior de seu templo de ensino, a Grande Acade-
mia Arcana - um reino dimensional secreto) onde ele rellJ1e
suas centems de cüscipula;. Contudo, se e le abandonara Aca-
demia (ou se ela for destruída), ele então poderá ser morto.
Recentemente (para quem tem mais de quinhentos
anos!), Talude encontrou um rival. Um mago cujo poder é
imenso, assim como seu desrespeito pela magia: Vectorius,
prefeito ela cidade voadora de Vecto,,1. Esse "jovem" mago
inira t..:'lnto Talude que ele evita dizer seu nome sempre que
possível (e poucas coisas são impossíveis para ele). A insi-
nuação de que Vectorius seria mais poderooo, apems porque
constnliu seu "Mercado nas Nuvens", pode provocar no
normalmente plácido Talude uma explosão de raiva (OUlUlla
explosão de verdade, dependendo eh ocasião).
Em certas ocasiões, o próprio Rei Thonny se aconseU13
com Talude a respeito de assuntos que envolvem magia e
coisas do tipo. Os dois têm conversado muito sobre a Tor-
menta, e como detê-Ia. Talude está empregando todos os
recursos da Grande Acadenlia Arcana para estudar e desven-
dar a; segredos da Tomlenta - mas a tempestade diabóüca
desafia mesmo seus vastos poderes. Mesmo assim, o Mesrre
Máximo tem sido aquele que, até agora, encontrou mais
respostas sobre o fenômeno.
Talude: Humano Mag 26/ Arquimago 5; NO 31 (35
na Academia Arcana); Humanóide (médiO); DV 31d4+31;
112 PV; Inic. +0; Des!. 9m; CA 22, toque 12, surpresa 22;
Atq Base + 16; Agr + 16; corpo a corpo: cajado do poder + 18
(dano: ld6+2); Atq Ttl corpo a corpo: cajadodopoder+18/
+ 13 (dano: ld6+2); AE -; QE alta arcana, RM 23 (25 na
Academia Arcana), senhor da Acadenlia Arcana; Tend. NB;
m Fort+16, Ref+15, Von +26; For 10, Des 11, Con 13,
Int 26, Sab 16, Car 14. 'Esses valores já consideram os
bônus fornecidos pelo co/ado do podere pelo robe do arquimago.
Peridas e Talentos: Adestrar Animais +5, Blefar +6,
Concentração +32, ConheOrnento (arcano) +46, Conhecimento
(História) +20, Conhecimento (natureza) +20, Conhecimento
(nobreza e realeza) +20, Con hecimento (os planos) +24,
Conhecimento (religião) +20, Diplomacia + 15, Idemificar
"-
Magia +50, Intimidar +7, Procurar + 11, Obter Informação
+10, Ofícios (alquimia) +29, Ouvir +6, Sentir Motivaç'do
+13; Acelerar Magia, Aumentar Magia, Capacidade de Mag;.1
Aprimorada x2 (talento épico), Cria r Cajado, Criar Item
Maravilhoso, Criar Varinha, Dominar Magia (clarividênda/
clariaudiência, compreender idiomas, dissipar magia, pele rochosa,
protefão coI/Ira o ma~ reverter magia, teklrallsporle, lidência), Escrever
Pergaminho, Estender Magia, Foco em Perícia: Identificar
Magia, Forjar Anel, Magia Penetrante, Magia sem Gesta;, Magia
Silenciosa, Maximizar Magia, Met.:'1mágicO:I Aprimorack1 x2
(talento épico), Preparar Poção, Vontade de Ferro.
AÁ'dA=Talude possui as seguintes habilidades: A!cmce
Arcano (Sob), Dominio da Modelagem, DomÚlios dos
Elementa;, Poder Mágico +1 e Poder Mágico +2 (para efeita;
de cletem1inar variáveis de magias e testes de nível de conjuraelor,
Talude é considerado de um conjurador de IlÍve133)'
Smhor da Academia Arcano (Sob): enquanlO estiver na
Acadelnia Arcana, Talude só pode ser morto por intervenção
divina. Ele ainda recebe outras vantagens; +4 em testes de
Conhecimento (arcano), Conhecimento (as planos),
Diplomacia, Identificar Magia, Ofícios (alquimia) e Sentir
Motivação (esses bônus já constam nas estatísticas
mostradas). Sua RM awnenra em +2, assim como seus testes
de resistência. Ele também pode trocar ql",lquer magia que
tenha pleparado naquele dia por outra que desejar.Enquanto
estiver na Academia Arcana, Talude só pode ser morto por
in(erven~10 divina. Aqui ele ainda recebe outras vantagensj
+4 em testes de Conhecimento (Arcano), Conhecimemo
(Os Planos), Diplomacia, Identificar Magia, Ofícios
(alquimia) e Sentir Motivação (esses bónus já constam nas
estatísticas mostradas). Sua RM aumenta em +2, assim como
seus testes de resistência. Ele também pode trocar qualquer
magia que tenha preparado naquele dia por outra que desejar.
Magias de Mago Preparadas (6/8/ 8/ 8/ 8/ 6/6/5/ 6/ 6/ 2/
1; CD do teste de resistência 18 + nível da magia): 0-
cOllsertar, delectar magia, lu:tJ ler magia, mensagem, resistinda; ] o
- alarme, área tJcorregadia, deteclar mortos·vivos, identificofão,
protefão contra o A1a~ Ie1VO invisíve" sono, tronifOmJafão momentânea;
2° - detectar pensamentos, escun'dão, obsC1lrecer olijeto, padrão
hipnótico, raio do enjraqllea'lIIefJto (silencioso), reflexos, resistência à
elementos, t'er o invisíve/j 3° - dissipar magia, nevasca, pasmar
monstro (um geslos), piunl", prolefão contra elementos, raio da
exauslão, respirar na áglla, sllgestão; 4 ° - COlifllSão, delectar vidência,
tsftra resilimle, invisibilidade maior, 1/évoa sólida, remover maldição,
vidência, visão arcana (eslendida); 5° - cancelar encanlammlo,
muralba de metgia, nitJfJa mmtal, olhos observadores, similonaade,
Itlecinécia; 6° - analisar encanlamenlos, campo a1/limagia, enor
itens temporános (estendido), globo de invuhlerabilidade, muralba de
pedra (sem gestos), repulsão; 7° - desejo restrito, inverter a gravidade,
pedra em came (a"mm/ada), reverter magia, visão; 8° - con/ra-
ataque men/al*, discemir localização, limpar a mmte, mflralha
prismática, olhos observadores maior, visão da verdade (silenciosa,
sem gestos); 90 - antipatia (estendida), desejo, di.!JlIl1ção do mago,
etifeitirar monstro em massa (estendida), esftra prismática, libertação;
10° - grito maior (ma~,:imizado), teletranporte maior (acelerado);
11 0 - sexto sentido (estendido, silencioso).
Obs.: Alg~ns níveis têm magias a menos devido às
habilidades de Alta Arcana.
Grimório: Talude conhece todas as magias de mago
existentes no Livro do Jogadore no TD20: Guia do Jogador.
Magias marcadas com * sào descritas em TD20: Guia do
Jogador, na Parte 2: Magia.
Eqllipamm/o: robe do arqJlimago de Talllde, anel de refletir mallos,
anelderom)()(artjjúm, co/adodo poder. Ele ainda possui os altefatas
co/ado do mago, livro das magias ú!ftflitas e uma pedra filosofal
H.obe doArquimago de Talllde: esse robe é um artefato e
foi presente da própria deusa da magia. Ele funciona igual a
um robedoarqllirl/(l,gocomum, com as seguintes modificações:
o bônus na CA é de +10; fornece RM 23; o bônus divino
nas resistências é de +6; e o bônus nos restes de execuç::l0
para super.u a RM de outros é de +3 (e ainda é cumulativo
com Magia Penetrante).
Obs.: T;llude tem acesso à praticamente qualquer item
mágico para magos do Livrode Rtgms BáJicaJ II, exceto artefatos.
Thormy. O Imperador-Rei
Adorado por seu povo, o Imperador-Rei Thonny é o atua!
regente de Deheon - o reino-capital da aliança conhecida
como O Reinado. O Rei é uma das mais importantes figUf'dS
públicas de toda Arton. Não há altoniano que não conheça
l1lomly, ou alguma elas histórias que circulam a seu respeito.
Quando ainda em prú1dpe, 1110nny insistia em conven-
cer seu pai - o entào rei Philyclio, o Tranqüilo - que, para
ser um bom rei, ele deveria conhecer o mundo e seus mean-
dros. Ele acreditava que, convivendo com O povo simples,
seria capaz de conhecer melhor seus futuros súditos como
realmente sào. EnlJio, um dia, o jovem Thonny fugiu de casa
para viajar como um "aventureiro comum".
Após alguns anos de aventuras, Thonny voltou à corte,
assumindo o trono pouco tempo depois. Os primeiros anos de
seu reinado foram calmos e rranqüilos ... Até o inído de uma
série de problemas que levariam à pior crise na história do
Reinado. As assombraçâes no Palácio Imperial, a fuga da jovem
Princesa Rhana, os nllTlOres sobre a A!iança Negra em lamnor,
a d1egada dos refugiados de Tamu-ra, a ameaça da Tonnenta ...
o povo de Deheon começou a sussurrar sobre uma
maldição que teria sido rogada sobre Thonny durante seus
anos de aventuras, levando à ruina todos os planos do bon-
doso rei. Ainda assim, mesmo diante de tantas desgraças
iminentes, a grande maioria da população ainda considera
l1l0nny o melhor rei em toda a história - até agora, ele foi
capaz de garantir a segurança do Reinado contra todos OS
perigos, sem medir esforços ou econonlizar recursos para
decifrar os mistérios da Tonnenta.
Thonny tenta cumprir seus deveres como rei, mas a
famflia real está em crise. Até agora, a fuga de Rhana foi
mantida em segredo para manter o povo confiante ("como
ter fé em um regente que nem consegue controlar a própria
mha'''). O mago real chega até mesmo a usar magia ilUSÓria
para simular aparições públicas da princesa.
Rhana fugiu porque nào queria se casar com o anogante
Mitkov, príndpe herdeiro de um importante reino vizinho,
como pane de uma aliança. 1110nny e sua esposa Rhavana
sempre desejaram a feJiddade da filha, mas, naquele momento
de crise, a aliança politica vinha em primeiro lugar. Quando
Rhana fugiu, contudo, os insultos de Mitkov foram sufICientes
para fazer l1lonny mudar de idéia - os reinos estariam agora
em gl..1erra, nào fossem as ameaças mais sérias que se avizinl-.atn
Todos na família real estão, agora, allitos com a segurança
ele Ilhana - mas, com tantos perigos espreitanelo o Reinado,
l1lonny não ousa despel1:liçar recursos ou agentes para procu-
f'dr a filha fugitiva. Sua única esperança é confiar na perida de
seu 00rd0 e amigo pesscal, Luigi Sonudo, que nesse momento,
viaja disfarçado por Arton à procura de Rhana.
Rei Thormy: Humano GlIe 7 / Ari 6; ND 12;
HlImanóide (Médio); DV 7d10+6cI8+26; 74 PV; Inic.+4;
Desl. 6 m ; CA 10 ou 29, toque 10, surpresa 10 (Oll 23); Atq
Base +11; AgI' +14; corpo a corpo: Esplendor+20 (dano:
1d10+8 mais 1d6, dec. 19-20, +1dlO de fogo em decisivos);
Atq TtI corpo a corpo: Esplendor +20/ +15/ +10 (dano,
ldlO+8 mais 1d6, dec. 19-20, + IdlO de fogo em decisivos);
AE -; QE -; Tend. LB; TR Fort +11, Ref +4, Von +10;
For 16, Des 16, Cons 10, Int 15 , Sab 16, Car 17.
Perícias e Talenlos: Blefar +10, Escalar +6, Diplomacia
+15, Adestra Animal +8, Inti midar +7, Saltar +5,
Conhecimento (História) + 10, Conhecimento (Nobreza e
Realeza) +10, Conhecimento (Local- Deheon) +7, Ouvir
+5, Cavalgar + 13, Sentir Motivação + 10, Observar +6,
Natação + 10; Combate Montado, Especialização em
Combate, Foco em Amla (espada bastarda), Grande
Foltitude, Iniciativa Aprinlorada, Investida Montada, Lutar
às Cegas, Prece para Valkaria (regional: Deheon), Prontidão,
Reflexos de Combate, Usar Artm Exótica (espada bastarda).
Equipamento: Thonny tem acesso a Un1.:1 lista enonne de
equipamentos. Ele usa o tempo todo a Coroa Real de Deheon,
O Aliei da Regência e o Celro Real, símbolos da casa real de
Deheon. A coroa possui as mesmas propriedades combinadas
ele um Broche do Escudo, Elmo de Telepatia e Escaravelho de
Proleção; O anel tem as propriedades combinadas ele um anel
de COlJtralflógica, Escudo Mental, Movimentação Livre e RlfislélJcia
/\1aior (Fogo); e o cetro é um Bastão de GralJde Poder. Em
combate (o que raramente acontece nos dias de hoje) ele
usa Esplendor ( um a Espada Bas/arda +5 de Explosão
FlamqlJ11te), a armadura da sua família (Armadura de Batalba
+5, Fortificação Pesada e IlJvullJerabilidade) e o escudo de De/mm
(Escudo Peqfleno de Aro +4, de Reflexão).
Thwor lronfist. O General
Bugbear
A história de Thwor é explicada na Parte 2: Conquista.
Thwor Ironfist: Bugbear Bbr 20; ND 25; Humanóide
(Grande - goblinóide); DV 3d8+2Od12+80; 280 PV; Inic.
+8; Desl. 12 m; CA 17, toque 14, surpresa 17; Atq Base +20;
Agr +31; corpo a corpo: macbado grande +5 do sangranJe/lto
+33 (dano: 3d6+ 15, dec. 19-20/ x3); ou à distância: arco
longo composto reforçado obra-prima (bônus de For +4)
+25 (dano: ld8+4 , dec. x3); Atq Ttl corpo a corpo: machado
gronde +5 do sOl~ramenlo +33/ +28/ +23/ + 18 (dano: 3d6+ 15,
dec. 19-ZO/x3); ou à distância: asco longo compo;to reforçado
obra-prima (bônus de For +4) +25/ +20/ +15/ +10 (dano:
ld8+4, dec. x3); AE fúria (6x ao dia, maior, incansável e
poderosa); QE visão no escuro 18 m, imortal , esquiva
sobrenatural aprimorada, vontade inabalável, RD 10/-; RM
15 ; Tend. CM; TR Fort + 16, Ref + 10, Von +9; For 25, Des
18, Con 19, Int 17, Sab 16, Car 18.
Pencias e Talentos: Blefar + 14, Conhecimento (Loca l-
Lamnor) +10, Escalar +18, Furtividade +17, Intimidar
+20, Nataçào +21 , ObseIVar +10, Obter Infonnaçôes +10,
Ouvir +13, Procurar +10, Saltar +21, Sobrevivência +15;
Ataque Poderoso, Foco em Arma (machado grande),
Iniciativa Aprimorada, Liderança, Reflexos de Combate,
Sucesso Decisivo Aprimorado (machado), Trespassar
Aprimorado, Trespassar.
Fúria (Ext): quando entra em fúria, TIlwor recebe um
bônus de +8 na sua Força e Constituição, um bônus de +4
nos testes de Vontade e uma penalidade de -2 na CA. Ele
pode usar essa habilidade 6 vezes ao dia e não fica exausto
depois de fazê-lo. Quando está em fúria, seus va lo res de
combate são: 372 PV; CA 15, toque 12, surpresa 15; Agr
+35; corpo a corpo: machado grande +5 do sangramento +36
(dano: ldl2+ 21, dec. 19-20); Atq Ttl corpo a corpo: macmldo
grande +5 do sangramen/o +36 / +32/+26/ +22 (dano:
ldI2+15, dec. 19-20); TR Fort +20, Ref +10, Von +13;
Pericias: Escalar +22, Natação +25, Saltar +25.
Escolhido de Ragnar (Sob): Por ser o escolhido de Ragnar,
Thwor tem habilidades muito superiores às de um bugbear
comum, sendo inclusive maior (ele é de tamanho Grande).
Possui ainda Resistência à Magia 15e Reduçàode Dano maior
que a de um bárbaro do seu nivel (lO/ -em vez de 5/ -).
Imortal (Sob): Thwor não pode morrer. Caso seja abatido,
voltará à vicL1 em ld4 dias. Ele só pode ser destruído para
sempre pela Aecha de Fogo mencionada na profecia que previa
sua vinda, ou então pelo próprio Ragnar. Também é imune a
magias e efeitos de morte, ou que roubem energia vital.
Equipamento: macbado grande +5 do sangraU/ento.
Obs.: Thwor IronflSt ainda pode ter acesso a qualquer
item mágico que deseje, com o devido tempo - obtidos
com a pilhagem de todo o continente. Estas estatísticas
supõem que ele está despreparado para combare. ll1wor
tem itens mágicos no valor tOla I de 1.520.000 peças de
ouro, usados de acordo com a cx:asiào.
Quando preparado, Thwor usa um peitoral de aço +5
(CA 27). Sua a11na favorita é um machado de duas mãos,
mas também possui outras anuas mágicas, COl110 lanças longas,
espadas de lâmina larga e Wll arc:o longo Conlpo;tO reforçado
obra prima (bônus de Força +4).
Vectorius. O Senhor de
Vectora
Vectorius é um dos magos vivos mais poderosos. No
mundo de hoje, e le é comparado apenas a Talude, Mestre
Máximo da Grande Academia Arcana.
Durante anos, Vectorius perambulou pelo mundo como
um aventureiro comum, anlanclo ao lado de heróis que até
hoje são gratos ao mago. Um dia, após acumular uma fortu-
na considerável, Vectorius abandonou as aventuras, e flXOll-
se em lima pequena cidade próxima a Triunphus. Ele ainda
estaria lá até os dias de hoje, ""0 fosse uml obsessão que o
perseguia: a utilização concreta da magia para ajudar no
avanço da humanidade.
Veaorius sempre acreditou que a magia nada vale sem um
pr0pó5ito. Seus estudos sempre tinham um objetivo prático: a
magia nào deveria ser vista como Wl1a arte, mas sim corno uma
ferramenta poderosa. Para Veaorius, as forças mágicas deviam
servir ao homem, e não ser alvo de idolatria como um deus!
Esse ponto de vista Ule valeu a antipatia de Talude, o
Mestre da Academia - e seu único rival pelo título de maior
mago vivo no mundo. Talude venera a I'llagia, elevando-a ao
estado de arte, assinl como a pintura e a poesia. Talude ch
1
a afirmar que a magia seria a síntese de todas as outras art .
Outro aspecto na discordância dos dois magos reside n
fato de que Talude ensina magia a todos os interessados,
como se fosse uma religião. Veaorius, pelo contrário, acredi-
ta que magia é poder - e o poder não deve ser entregue a
qualquer um! Em sua opinião, algumas magias deveriam ser
afastadas de magos "irresponsáveis" e sedentos de poder. Ao
comandar a Grande Academia Arcana em Valkaria, Talude
se coloca totalmente contra as crenças de Vectorius.
O primeiro encontro entre Vecronus e Talude ocorreu
há quase 150 anos, por obra do destino, durante a tradicio-
nal Grande Feira de MalpeUim. A rivalidade entre os dois
começou minutos depois, com wna di.scussão acalorada, que,
por muito pouco, não tenninou em bolas de fogo!
 - Se você realmente pensa que a magia deve ser uma
"ferramenta" - desafiou Talude - , por que não mostra
provas disso? Por que nào usa sua "ferramenta" para cons-
truir algo capaz de melhorar a vida neste mundo'
- Pois aceito o desafio! - rugiu Vectonus em respos-
ta. - E minha obra será ainda mais grandiosa que sua pUta
"escolinha de truques".
Ainda durante a Feira, Vectorius conversou com um
amigo mercador que se queixava das longas viagens que Slta
profissão exigia. Ele dizia sentir falta de sua famrIia e do
COruOlto do lar. "Se ao menos houvesse um meio de trazê-
los comigo na caravana" devaneou ele, em voz alta.
O comentário acmcleu uma fugulha na menle de VectOrius.
Durante os anos seguintes, ele dedicou-se a um grande e
misterioso proje1:o: seus servos apenas percebiam que o Jl'leS-
tre pesquisava rnapas de raras comerdais, examinava relató-
rios sobre o clima, e fazia entrevistas secretas com grandes
comerciantes em todo o mundo: Salini A1an, o homem mais
rico de Triunphus, era visto com regularidade em sua torre.
Um dia, quando todos os preparativos estavanl finaliza-
dos, Vectorius realizou seu maior feiro: fez levitar uma monta-
nha inleim, onde começou a construção da ddadela de Vectora.
Usando magia poderosa e criaturas sobrenaturais como operá-
rios, o mago conseguiu concluir a constn.lçãO ern poucos anos.
A inauguração de Vectora OCOlTell há mais de 120 anos,
e Veaorius continua a comandar a ddade - sem que pareça
ter envelhecido um ano sequer! Durante esse temJX>, Vect.ora
teve sua população aumentada pam 42.000 h"bitantes (sen-
do mais de 30.000 comerciantes), ganhou sua milícia de
soldados, e fOljou alianças com povos e criaturas poderosas.
Conta-se que o próprio Mestre Arsenal costuma visitar a
eidadela para tra~" de negócios.
Curiosamente, mesmo após o sucesso total da obra de
Vectorius, Talude até hoje não reconhece sua capacidade.
Alguns dizem que ele não aceita ter sido vencido. Mesmo
assim, seus aprendizes da Grande Academia criticam a dda-
de, afmnando que Vectorius deixou de ser lnago, e vendeu-
se por um punhado de ouro. Outros discordam, acreditando
que Veaorius selia O maior mago do mundo, e que Talude já
estaria mostrando sinais de senilidade. Quanto ao próprio
Vectorius, ele se considera vilOriOSO. Sua cidade é - a seu
ver - a maior realização de um único homem, e prova mais
que sufidente de sua capaddade.
Atualmente, O gmnde mago emprega quase todo o seu
tempo administrando Veaora. lnstalado em sua torre, nos
últimos anos ele parece ter se tomado um tanto distante e
arrogante, como se estivesse acima dos homens comuns. E
rnuitos acham que ele realmente está ...
Mas o distanciamento de Vedorius tem outras razões.
Ele anda preocupado com o avanço de um vasto exército de
goblinóides se fonnando em lamnor, o continenle sul, sob o
comando de um grande comandante bugbear. Uma guerra
seria um desastre paI"d o comérdo em todo o Reinado.
E existe a TOm1enta. A tempestade mística que deixa os
céus sangrentos e despeja monstros sobre O mundo. Após a
ineficácia de seus soldados e sua poderosa magia durante a
Batalha de Amarid, Vectorius leme que nem mesmo seu
imenso poder seja capaz de repelir a ameaça representada
pelo misterioso Lorde da TOm1enta.
O mago também procura a resposta pam um fenômeno
estranho que tenl ocorrido em sua àdade. Uma vez a cada mês,
\t>ctora existe, ao lne'ifTlO tempo, em dois ITIUJ"K1ai diferentes-
às vezes mais de dois! Ele acha que pode ser wn efeito colateral
da magia usada para levitar, e propelir, a dcladela. Provavel-
mente o arquimago Talude tem alguma explicação paI"d isso,
mas é claro que Vectorius nunca irá pergunt..1I a ele!
Vectorius: Humano Fet 1/ Mag 25/ Arquirnago 5; ND
31; Humanóide (médiO); DV 31d4+93; 167 PV; Inic. +2;
Desl. 9 m ; CA 22, toque IS, surpresa 15; Atq Base +16; Agr
+17; corpo a corpo: pela amla +17 (dano: pela amla +1); ou
à clistânda: pela anna +18 (dano: pela am1a); Atq TtI corpo a
corpo: pela arma + 17/ + 12 (dano: pela anna + 1); AE -; QE
Alta Arcana, Evasão, RM 17; Tend. LN; m Fort +19, Ref
+18, Von +27; For 12, Des IS, Con 16, Int26, Sab 18, Car 15.
Perícias e Talentos: Avaliação +15, Blefar +8, Concentração
+26, Conhecimento (arcano) +41, Conhedmento (arquit=
e engenharia) +10, Conhecimento (geografia) +24,
Conhecimento (História) +11, Conhecimento (local -
Veaora) +21 , Conhedmento(natureza) +20, Conhedmento
(nobreza e realeza) + IS, Conhecimento (os planos) + lO,
Diplomacia + IS, Identificar Magia +45, Oficios (alquimia)
+35, Profissão (administrador) + IS, Profissão (astrólogo)
+10, Profissão (cartógrafo) +10, Aumentar Magia,
Capacidade de Magia Aprimorada x2 (talento épico), Criar
Armaduras e Armas Mágicas, Criar Bastão, Criar Item
Maravilhoso, Dominar Magia ((ubo de energia, delutar magia,
disco flutuante, identificação, proterão contra ekmentos, telelransporle,
ver o iflvisítJtl, vôo), Escrever Pergaminho, Estender Magia ,
Foco em Penda: Conhedmento (arcano), Foco em Peneia:
Identificar Magia, Fo~ar Anel, Magia Penetrante, Magia
Silenciosa, Magias em Combate, Maximizar MagiaJ
Metamágica Aprimorada (talento épico), Preparar Poção,
Prosperidade (regional: Sambúrclia).
AlfaArcana: Vectorius possui as seguintes habilidades:
Alcance Arcano (Sob), Domínio da Modelagem, Domínios
dos Elementos, Poder Mágico + 1 e Poder Mágico +2 (pam
efeitos de determinar variáveis de magias e testes de nível
de conjurador, Vectorius é considerado de um conjurador
de nível 33).
Magias de Feiticeiro Conhecidas (5/ 4; CD do teste de
resistência 12 + nivel da magia): 0- dtfecformagja,globoJlk lu",
mãos mágicas, roio degelo; 10 - conpmnder idiomas, imagtm silenciosa.
Magias de Mago Preparadas (6/ 8/ 8/ 8/ 8/ 6/ 6/ 5/ 6/ 6/
2/ 1; CD do teste de resistência 18 + nível da magia): 0-
detectar magia, globos de lu:v ler magia, fIIãos mágicas, mensagem,
PMII/flr,· 10 - alornlt, apagafi compreender idiomas, detectar mortos·
vivos, disco flutuante, identIficação, queda suave, raio do
enfraquecimento; 2° - confundir detecção, detectar pensamentos,
localizar ol?jetos, poeira ofuscante, proteção contra o Mal (estendida),
reflexos, resistência a elementos, ver o invisível; 3° - clan"vidência/
c/ariaudiência, dissipar magia, esfera de invisibilidade, idiomas,
imobili~r pessoa, lentidão, velocidade, vOOj 4° - âncora dimensional,
moldar rochas, olho arcallo, padrão pn"smático, relJlover maldição,
terreno ilusóno, vidência, I'ÓO (estendido); 5° - detectar vidência
(estendida), dissipar magia (aumentada e silenciosa), enviar
mensagem, imobilizar mOl1Jtro, teletraflsporte, toque da exaustão
(aumetltado, estendido); 6° - cancelar encal/tamento (estendido),
desintegrar, despistar, dissipar magia maiofi muralha de energia
(estendida), muralha de pedra (silenciosa); 7° - cubo de energia,
imobilizar pessoa em massa, rocha cadellte de Vectorius
(RlaxiRlizada)(essa magia é descrita no capítulo 2 do TOlO:
Guia do Jogador), projetar imagem, visão da verdade (estendida);
8° - controlar o clima (estendido), des~jo restrito (silencioso),
desintegrar (maximizada), estase temporal, metamoljosear oo/etos,
ondas de exaustão; 9° - disjullção do mago, imobilizar monstro em
IIlassa, instante de presciência (estendida), mão esmagadora, refúgio,
rt!verler magia (maximizada); 10° - desejo (silencioso), parar o
tempo (estendido)j 11 ° - sexto sentido (estendido, silencioso).
Obs.: Alguns níveis têrn magias a menos devido às
habilidades de Alta Arcana.
Grimório: Vectorius conhece todas as magias de mago
existentes no 1..jvro do Jogadore no T020: Guia do Jogador.
Equipamento: robe do arqllimago, mallto da resistência +5,
afl,l de proferão +5 (que também possui a habilidade de
ConfrrmlÓJjcae fomece ao usuário a habilidade Evasão). Sabe-
se ainda que ele possui um conjunto de pedras iônlcas(com
uma de cada tipo) e um ((!Jodo do poder, mas raramente os
utiliz,,'l. Há boatos de que ele ainda possuiria uma esfera da
aniquilação e o talismã que a controla.
Obs.: Vectorius tem acesso à praticamente qualquer
item m..:,lgico do L·vro do A'lesm, exceto artefaros. Ele também
possui uma das maiores fom.mas de Arton, o que facilita a
aquisição de qualquer item que deseje.
Vladislav. O Necromante
Vlaclislav Tpish é um filho único que escolheu seguir a
profissão de necromante - um mago estudioso dos moltar
vivos. Herdou uma opulenta fortuna, juntamente com uma
rede de comércio muito lucrativa, administrada por uma
pessoa de confiança. VIadislav usa esse dinheiro para
financiar suas pesquisas. Ele gosta de se aventurar com
antigos como Katabrok para aumentar seus conhecimentos.
VIadislav adota o típico visual de mago: manto escuro
comprido e cajado decorado com entalhes. Está sempre
limpo e apresentável, com cabelos bem coitados; tem mania
de limpeza e detesta sujeira. Vlaclislavestí sempre interessado
em aprender mais sobre mortos-vivos e outras criaturas
incomuns. Ele fala de modo erudito e complicado, usando
palavras difíceis que quase sempre confundem o pobre
cérebro de seu ocasional companheiro Katabrok.
Vladislav fonnou-se na Grande Academia Arcana de
Valkaria, onde ocasionalmente atua como professor de
Necromancia. Ele tem uma filha, Petra, que no momento
vive em Malpetrim. O mago evita falar sobre e la a todo
custo, pois nào quer chamar sobre Petra a atenç'do de um
antigo inimigo.
V1adislav Tpish: Humano Necromante 10; NO 10;
!-!umanóide (médio); DV IOd4+10; 32 PV; lnic. +2; Des!. 9
111; CA 19, toque 15, surpresa 19; Atq Base +5; Agr +4;
corpo a corpo, bordão obra-prima +6 (dano: Id6-l); ou à
distância, besta leve obra-prima +8 (dano, 1d8, dec. 19-20;
x2); Atq Tu corpo a corpo' bordão obra-prima +6 (dano,
Id6- 1); ou à distância, besta leve obra-prima +8 (dano, 1d8,
dec. 19-20; x2); AE -; QE -; Tend. LN; TR Fort +7, Ref
+8, Von +13; For 8, Des 15, Con 12, Int 17, Sab 16, Car 12.
Perícias e Talentos: Concentração +8, Conhecirnento
(arcano) +16, Conhecimento (geografia) +6, Conhecimento
(história) +6, Conhecimento (masmorras) +5,
Conhecimento (natureza) + 14, Conhecinlento (nobreza e
realeza) +6, Conhecimento (religião) +6, Cura +7,
Diplomacia +3, Identificar Magias +lO, ObseIVar +5, Obter
lnfom1ação +3, Ofícios (alquimia) +10, Ouvir +;, Procurar
+5, Criar Armaduras e Armas Mágicas, Criar Varinha,
Escrever Pergaminhos, Foco em Magia (Necromancia),
Magia Silenciosa, Potencializar Magia, Preparar Poção,
Prontidão, Prospericbde (regionat Sambúrdia).
Magias d, Mago Preparadas (5/ 6/ 5/ 5/ 4/ 3; escolas
proibidas conjuração e encantamento; CD do teste de
resistência 13 + nIvel da magia, ou 14 + nIvel da magia para
as marcadas com .): O - dejectar magia, globos de IUiJler ",agia,
resistência, loque da fadiga*; ] ° - compreender idiomas, disco
fI"/uall/e, esCltdo arcano, leque cromático, pro/eção cOlltra o Mal,
raio do ellfraquecilllento*; 2° - astúcia da raposa, detectar
pensal//entos, localizar objelos, IIl1blar, vitalidade ilusória*; 3° -
clarividência/ clan"audiência, dissipar magia, lentidão, mllralha de
vento, toque da exaus/ão*; 4° - criar I//orto·vivo menor*, globo de
invulnerabilidade mellor, melhon"a mnemóllica, vidência; ;0 - criar
passagens, ligação telepática do mago, onda de fadiga*
Grimóno: todas as magias preparadas, mais as seguintes:
O - todos; 1o/- apagafi alarme, cerrar portas, detectar I//ortos·
vivos, identifica(ãoj 2° -comalldar l//orloHJivos*, crânio voador de
Vladislav (essa magia é descritas no capítulo 2 do T020:
Guia do Jogador), levitação, I//ão espectral*; 3° -descanso
trallqüilo, difiCltltar detecção, esm·/a ilusória, idiomas, imobilizar
mOrlos.vivos*, proteção contra elementos, respirar na ágJla; 4° -
âncora di",emional, esfera resiliente do ",ago, I//edo*, I//oldar rochas;
5° - cancelar encantamento, e>..pulsão, malogro*.
EqllipollJento: manto, bordão obra-prima, besta leve obra-
prima, anel de proteção +3, braçadeiras de amJadura +4, mallto
da rtsistincia +3, 2 poções de cJlrar jen"mentos graves, poção de
proteção contra a morte, poção de remover doenças, poção de
restauração menor.
Subtipos Elementais
A magia, em Arton, é classificada ern seis Caminhos
Elemenulis (veja em TD20: Guia do Jogador, na Pane 2:
Magia). Da mesma forma, muitas criaturas de narureza mágial
- mesmo que nào sejam do tipo E1emental- também estão
ligldas a esses caminha;, especialmente dragões e gênios.
Os seis subtipos descritos a seguir correspondem aos
seis Caminhos da Magia. Note que uma criatura com um
desses subtipos sofre dano dobrado por magias ou ataques
especiais baseados no subtipo do e lemento oposto. Note
t.:'lJl1bérn que a iatums com esses subtipos lk10 s.:io, necessari-
amente, consideradas do tipo Elemental.
Fogo: criaturas do subtipo (Fogo) são imunes a dano
por calor e fogo. Sofrem dano dobrado por água, frio e áddo,
a menos que seja pennitido um teste de resistênda para meta-
de do dano. Neste caso a criatura sofre metade do dano em
caso de sucesso, e dano dobrado em caso de fAlha.
Agua: criaturas do subtipo (Água) são imunes a dano
por água, frio e áddo. Sofrem dano dobrado por calor e fogo,
a menos que seja permitido um teste de resistência para
mewde do eLmo. Nesse caso a criarura sofre mewde do eLmo
em caso de sucesso, e dano dobrado em caso de falha.
Ar: criaturas do subtipo (Ar) são imunes a dano por
c!etricidade e sônico. Sofrem dano dobrado por terra, a me-
nos que seja pennitido um teste de resistência para metade
do dano. Nesse caso, a criarura sofre metade do dano em
caso de sucesso, e dano dobrado em caso de falha.
Terra: criaturas do subtipo (Terra) são imunes a dano
por terra. Sofrem dano dobrado por eletricieL1de e sônico, a
menos que seja pemutido um teste de resistênda para mew-
de do eLmo. lesse caso, a criatura sofre mewde do dano em
caso de sucesso, e dano dobrado em caso de faUlll.
Luz: criaturas do subtipo (Luz) são imunes a dano por
luz e e letriddade. Sofrem dano dobrado por trevas, a menos
que seja pennitido um teste de resistência para metade do
dano. Nesse caso, a criarura sofre ma1de do eL1no em caso de
sucesso, e dano dobrado em caso de faUlll. Essas criaturas s.'io
tipicamente de tendênda bondosa.
Trevas: criaruras do subtipo (Trevas) são imunes a dano
por trevas e dreno de energia. Sofrem dano dobrado por luz
e eletriddade, a menos que seja pennitido um teste de resis-
tênda para metade do dano. esse caso, a criatum recebe
metade do dano enl caso de sucesso, e dano dobrado em caso
de falha. Essas criaturas são, tipicamente, de tendência ma-
ligna. Certos moltos-vivos poderosos recebem o subtipo (Tre-
vas), a menos que sejam de tendênda bondosa.
Frio: o subtipo (Frio) é considerado unlll combinação
de (Água) e (Luz). A criatura apresenta características de
ambos os subtipos.
 Note que pertencer a um subtipo tem efeito apenas
contra dano: não oferece qualquer proteçào conlra outras
fonnas de magia ou efeit05 que pertençam ao tipo indicado.
Portanto, embora a magia teia pertença ao Caminho da Terra
(veja em T 0 20: Guia do Jogador, na Parte 2: Magia),
criaturas do s ubtipo (Terra) não contam com q ualquer pro-
teção especial contra ela.
Criaturas do Livro
de Regras Básicas III
Grande palte das criaturas descritas no Livro de Regras
l3áJicas mpode ser encontrada em Arton, sendo que algumas
devem receber 05 nOV05 subtipoo elementais. A seguir está li
lista de todas as criaturas apropriadas para o mundo de Tor-
menta, com infonnaçCes adidonais e alterações necessárias.
Tipos de Criatura
Animais: lodos os animais vistos no Livro de Regras
Básicas 111 existem em Arton) exceto os seguintes: baleia
orca) camelo) tigre (nativo de Tamu-ra) hoje extinto) tuba-
mo (aqui conhecid05 como selakos).
Insetos (Vermes): todos existem em Arton.
Extraplanares: exceto por aquelas mencionadas a se-
guir) nenhuma criatura extra planar existe em A1ton) pelo
sinlples fato de que não são nativas desse plano. Mas, talvez,
poosam ser encontradas n05 Rein05 doo Deuses - e. portan-
to, podem dlegar ao Plano Material de numerosas fonnas.
Esses planos e seus habitantes serão descritos, oportuna-
mente, em outra cx:asião.
Mortos-vivos: todos os mortos-vivos com ível de
Desafio 7 ou mais recebem o subtipo (Trevas), exceto aque-
les de tendência bondosa.
Criaturas
Abocanhador Matraqueante: quando um pesquisa-
dor inlpllldente faz cantata com o plano maligno conhecido
como o Reino dos pesadel05, é possível que seu corpo seja
tomado por uma das fonnas de vida lá existentes, resultando
nessa cri;ltura horrível.
Abolete: encontroS com monstros que combinam com
essa descrição foram relatad05 por aventureiroo em pontos
profund05 do Rio doo Deuses, onde algulnas cavemas sub-
terrâneas escondem bolsões de ar. No reino de CaUistia)
onde essas maturas também cx:orretn, são muitas vezes con-
fundidas com 05 lursh-lyns ou suas montarias grotescas.
Águia Gigante: comuns em áreas montanhosas como
as Sanguinfui,1S e as lannestull, onde, às vezes, são domestica-
das por tribos IJárlJaras. No Reinado, alguns raríssim05 exem-
piares podem ser encontradoo à venda em Vectora, enquanto
outros são empregados como montaria por avenrureiros.
AIlip: O triste fim de muit05 sobreviventes da Tonnenta
foi a 10UQlIa e, mais tarde, o suiádio. Alguns) ainda menos
afortunadoo, retomanl na fonna desses revoltantes fantasmas.
Anão: veja sua descrição em T020: Guiado]ogador,
na Pane 1: Personagens.
Animais Atrozes: ocorrem em abundância em Galrasia)
sendo que compõem quase toda a fauna nativa. Também
aparecem com regularidade na Grande Savana e) m.ais rara-
mente, em demais áreas selvagens de Arton.
Ankheg: monstros com essas cardcterísticas podem ser
encontrados no Deserto da Perdiçào, nas Montanhas San-
guinárias, e em alguns pont05 montanh0505 de lanmor.
Aparição: pode ser encontrada em áreas assombradas
em toda Arton. Recebe o subtipo (Trevas).
Aranea: nào existe em Arton.
Aranha Interplanar: a versão artoniana deste mons-
tro tem postura bípede: quatro patas maiores funcionam
como braços e pernas, enquanto as outras quatro são rneno-
res e pem13necem recolhidas. São muito raras, tendo sido
vist:'1S pela última vez durante a 3venrura conhecida como A
Rebelião dos lnsetos.
Arbusto Errante: podem ser encontrados nas áreas flo-
restais de Petrynia, Tyrondir, Bielefeld, Portsmoudl, e alguns
outros rein05, além de outros pont05 fora do Reinado.
Athach: esse gigante de três braços nào existe em Arton
como vida nativa, rnas um grupo de heróis sobreviveu a um
encontro com um deles em PetJynia. Conta-se que teria sido
capturado em outro mundo) comprado em Vectora, e, enL1.0,
levado para a Grande Feira de Malpetrim, de onde escapou.
Azer: 05 anões de Doherimm têm uma lenda sobre um
((mel secreto existente em algum jX>nto do reino, que leva
diretamente a Pyra, o Reino de Thyatis. Este túnel seria
protegido por anões flamejantes com essas caracteristicas.
Barghest: nào existe em Mon.
Basilisco: o basilisco anoniano tem aparênda diferente
daquele visto no Livro de R.tgras Básicas ln. Trata-se de um
k1garto granele e esguio (2 m de comprimento, sendo 1 m só ele
cauch), com apenas quatro patIs, eled05long05 e a habilichele
extraordinária de caminharnaágua(como a magia) sem Umite
de duração). Ele também é um ótimo nachdor (Desl: natação
9 m). O OU"" petrificante funciona da mesma fonna.
Behir: as Montanhas Sanguinárias sào o único lugar
onde se acredita existir serpentes elétricas desse tipo.
8eholder: também conhecidas em Arton como "ob-
servadores", essas aberrações de muit05 01h05 são facilmente
encontradas em três lugares: sob a cidade de Triunphus, em
Hongari; no Vale doo ObseIvadores, em PetJynia; e na Mata
dos 100 Olhos, em CoUen. No entanto) visto que nào se
conhece sua origem exata) também podem existir,
secretamente, em outros pontos de Mon.
Sckbar,reI
cios Dragões
Ven1relJ.JOS
 Bodak: não existe em Arton.
Bmxa: em Arton, "bruxo" é um tenno empregado pard
designar um mago ou feiticeiro que fez um pacto com uma
matura podero>a (como dragões, faelas OU gênioo), receben-
do dela grandes poc1eres em troca de lealdade e obediência.
Nem todos são malignos, pois alguns bruxos servem a
patronos nobres (ou, pelo menos, acreditam que sim). As
bruxas apresentadas no Uvro de Regras Básicas III também
pertenoem a este tipo, mas estas semo sempre malignas.
Bugbear: como é notório, esses monstros enchem as
ftleiras el1 Aliança Negra dos Goblinóides, gozando de alto
status por peltencer à raça do próprio general111wor IronHst
(ainda que esse seja muito maior que qualquer bugbear). Trun-
bérn podem ser encontrados em Arton-none, mas isso é raro.
Bulette: feras desse tipo costumam atacar viajantes na
Grande Savana e Deserto da Perdiçào, onde se deslocam
através da areia. Os nôrnacles locais conhecem técnicas para
caminhar sem atrair a atenção do monstro.
Caçador Invisível: comenta-se que Slinnn, a criatura
elemenlal do ar que selVe a Raven Blackmoon, seja desse
tipo. Mas isso nunca foi COMm13do.
Cão Infernal: existem em áreas vulcânicas elas Sangui-
nárias e em alguns pontos de Sckharshanlallas, Ho ngari e
Khubar. São mais conhecidos como " mas~e-111yatis".
Cão Teleportador: os únicos exemplares conhecidos
dessa espécie estão no zoo ela Grande Academia Arem13, em
jaulas próplias para suprimir seus poc1eres de teleporte. Cer-
la vez, por descuido de um aluno (para poupá-lo de chaco-
tas, vamos chamá-lo pelo nome fictício de "Vincent"), a
matilha inteira escapou e trouxe grande confusão ao campus ...
Cão Yeth: recebe o subtipo (Trevas).
Carniçal; são comuns em lugares assombrado> ou amal-
diçoado>, e mmbém invocado> por mago> ou clérigo> malig-
nos. Cultos de Tenebra, Sszzaas e I..een (cultisms de RagnM:
veja em TD20: Guia do Jogador, na Parte 3: O Panteão e
a classe de prestígio Sacerdote Negro) empregam grandes
bmdos destes mortos-vivos como soldados.
Centauro: veja sua descrição em TD20: Guia do Jo-
gador, na Parte 1: Personagens.
Chuul: monstros com essa descrição &;0 vislOS, às ve-
zes, nas margens do Rio dos Deuses e o utros grandes lio> de
Arton, onde espreimm em busca de presas.
Cocattiz: podem ser encontrados enl floresms e cavernas,
onde se alimenmm de irne!a5 e pequenO> repteis. ~n-se
em haréns fOffi1ados por um macho e ld6-2 Iemeas(essas nào
têm poc1eres de petriflcaçào), cada uma responsável por um
ninho com um ou dois ovo>. Ovo> de cocatriz são ingredientes
mágico>, no valor de 200 peças de ouro cada. O machoalaca
ferozmente qualquer criatura que invada seu tenitório. Alguns
aventureiros rambém relatam ter encontrado uma ver&;o gi-
gmte, o cocatriz-imperador, medindo quase 3 m de compri-
mento (tamanho Médio). Aparentemente, a matura comanda
e protege várias famílias de coca trizes nOl1nais - ela poc1e
,urgir acompanhada por lcJ6+2 mamo> de aunanho nom.1.l.
Constritor: não existe em Anon.
Coruja Gigante: é encontrada na Grande Savana e na
região crntral de lamnor, onde é consideraekl uma praga pelo>
goblinóides ela Aliança Negra. Elfos sobreviventes do massa-
cre de l..enórienn, às vezes, conseguem lê-las (.'Omo ali..:'1clas.
Couatl: uma lenda diz que, quando Azgher e Tenebra
guerrearam para decidir quem dominaria Mon, eslas cria-
turas foram os generais de seus exércilOS. As couatls-sol sào
multicoloridas, com tcxJas as cores do arco-iris, e as couaUs-
noite ,5;:10 totalmente negras. Recebem, respectivamente, os
subtipos (Luz) e (Trevas). Atualmente, as couaus vivem no
Deserto da Percliçào, em piràmides e templos muito mtigo>,
onde são adoradas por selVOS de Azgher e Tenebm. Todas
sào extremamente inteligentes, e capazes de falar qualquer
idioma . Elas têm os mesmos Poderes Garantidos de seus
respectivos deuses, e jamais deixam seus esconderijO> duran-
te a noite (no caso das couaus-sol) o u dia (couatls-no ite).
Cria Vampírica: rnuitos aventureiros que acreditaram
enfrentar vampiros, na verdade, lutaram com essas versões
menos poderosas.
Delver: em Mon, esses dóceis gigantes subterrâneos
têm inteligência reduzida (lnt 2-3), São domesticados em cer-
IaS comunidades de Doherirnm corno beslaS de carga, e L'llTl-
bém para abrir túneis. No entanto, a capital condena essa
prática, lX>is as feras costuJl'k'1Jn enlouquecer sem motivo apa-
rente, e provocar grande destruiçào. Em estado selvagem,
poclem ser encontrados em vários outros pomos de Anon.
Destrachan: feras malignas como es&"lS rondam as San-
guinárias e, também, as Montanhas Lannestull.
Devorador: felizmente, não há relatos sobre encontros
com esses nlOrtüS-vivos dentro do Reinado, mas aventureiras
experientes afirmam tê-Ios visto en1 outros mundo>.
Devorador de Aranhas: há rumores sobre uma tribo
bárbara no Deserto da Percliçào que emprega esses monstros
como montarias.
Devorador de Mente: esses seres malévolos nunca
foram vistos em Arton, mas é possível que habitem regiões
subterrâneas muito abaixo de Doherimm, e também alguns
Reinos dos Deuses.
Digestor: esse é apenas um entre muitos outros
dinossauros com poc1eres estranha; que existem em Galrasia.
Dilacerador Cinzento: monstros com essa descrição
já foram vistos protegendo pequenas aldeias em pontos di-
versos de Arton.
Dinossauro: tcxlas as espécies terrestres apresentadas
no ú'vrodt Regras Básicas 111 existem em Galrasia, enquanto
as espécies aquáticas (como o elastnoosauro) poc1em ser en-
contrael1s no Mar Negro. Algumas apresentam habilidades
extraordinárias nom13lmente não encontrad"lS na espécie.
Doppelganger: em Arton são conhecidos como duplo>.
Um dos
mu/ros tipos
de/adas
 Drngão: em AIton, as seis espécies principais de dmgões
estão ügaclas aos seis Caminhos da Magia, sendo por isso, ar
nhecidas como dragões elementais. Cada uma colresponde a
um dos dragões cromáticos vistos no Livro de Regnu Básicas
III bmncos (recebem os subtipos (Frio) e (luZ)), negros (Tre-
vas), verdes (Tem), azuis (Ar) e vermelhos (Fogo). Dragões
marinhos são iguais aos dragões verdes, mas recebem os
suoopos (Água) e (Aquático), e são bem maiores (considera-
dos duas categorias de idade acima do nonnal). Os dragões
metálicos, muito raros, são, na verdade, uma subespécie dos
Dragões da Tem (recebem, portanto, O subtipo (Terra)), e
podem acasalar entre si. Exceto por isso, os dJ'"dgões de AIton
sào iguais aos do Livro de Regras Básicas /lI.
Dragonne: nào existem em Mon, mas p:xJem ser en-
contrados em alguns dos Reinos dos Deuses.
Driade: essas fadas das florestas têm cabelos verdes, e
sào, fisicamente, idênticas a elfas (essa cor de cabelo nào é
incomum na raça élfica artoniana). Agem e se comportam
exatamente como descrito no Livro de Regras Básicas lI/,
sendo comum que se apaixonem [XX aventureiros, e tentem
seduzí-los ou caplllrá-los.
Drider: nào existe em Anon.
Elementa1: &10 nativos dos quatro Planos Elementais,
e recebem os subtipos (Ar), (Água), (Fogo) ou (TeITa), de
acordo com seu elemento. É possível que existam, também,
elementais da Luz e Ck1S Trevas, mas sua existência é hifXJCé-
tica; até agora, não foram encontrados.
Elfo: veja sua descrição em TD20: GuiadoJogador, na
Pane 1: Personagens. As sub-raças dos elfos aquáticos e drow
não existem em Arton COI11O nativos; 05 primeira:; são substitu-
ídos pelos elfO'Klo-mar, enquanto a; ú1tiJna;, às vezes, d,.,gam
de outros mundos. Qmnto aos elfos selV3geJ1S, correm nrmores
de que, em lamnor, algumas <:omunidades élficas sobreviven-
tes de I..enórienn revelteram a esse estado tribal.
Ente: OS entes de Mon são árvores muito antigas, que
acumularam muita sabedoria, e transcenderam os limites
entre o vegetal e o animal. Podem se transfonnar em huma-
nos ou elfos, capazes de andar e falar - mas ainda são tão
[ones e resistentes quanto uma árvore. Em sua fom"la huma-
na, parecem pessoas maduras e sábias, muitas vezes confun-
didas com chuidas. A fonna humana não pode ser usada
durante o dia - nesse período, a árvore precisa realizar
fotossíntese. Exceto por esses detalhes, têm as mesmas ca-
racterísticas dos entes descritos no Livro de IVgras Básicar TIl.
Esfinge: gino-esflOges e anclro-esflOges de AIton têm a
habilidade sobrenatural de assumir uma fonna humanóide,
três vezes ao clia. Essa fonna hUlllanóide é sempre a mesn"la,
geralmente aparentando pertencer a uma cultura antiga. A
esftnge conserva seus t:xxIeres na fom-.a hurnanóide, exceto a
capacidade de voar ou amClf com as garras e mordida. Crio-
esfinges não exjstem em Mon. Baarlukia, a livreira, é a
única esflOge conhecida no Reinado.
Espectro: recebem o subtipo (Trevas).
Esqueleto: embora sej,Ull tradicionalmente emprega-
dos t"Omo selVOS para mestres malignos, em a1gt"." pontos de
Allon - palticulannente nos reinos de Salistick e Wynlla
- eles são aceitos como força de traball10. Necromantes os
utilizam como guard'lS e, também, para realizar tarefas do-
rnésticas. No entanto, uma vez que sua presença quase sem-
pre perturba pessoas comuns, é sãbio manter esqueletos tra-
balhando apenas onde não possam ser vistos (ou atacados
por aventureiros imperuososO.
Estrangulador: existem cm Doherimm, constiruindo
uma ameaça constante. Felizmente, os anões sabem
reconhecê-los e evitá-los.
Ettercap: não existe em Mon.
Ettin: também conhecida; mmo gigantes bicéf,~os, em
Mon esses monstro são muito Il"laiores (tarnanho EnOnlle)
e mais perigosos 05d8+30 Dados de Viela).
Fadas: a variedade de fadas (ou sprites) encontrJda em
A1ton é 1:.::10 desconcertante, que e:;s;:1S rtol.o p:xlem ser cL'L'i'iifica-
das, especialmente no reino de Pond,mânia. Os três tipos apre-
sentados no Livro de ~ Básicas ll7 existem lá, ma.;; não com
esses nomes - e podem apresenl<'lT habilidades diferentes. O
(lOico tipo permitido para per.;onagens jogadores é dcsailO em
TD20: GuiadoJogador, na Pane 1: Personagens.
Fera do Caos: não existem em Mon, sendo mais rro-
vavelmente encontrad'lS no Reino de Nimb.
Fogo Fátuo: habitam pântanos, cemitérios, e outros
lugares assombrados, sendo, muitas vezes, confunclick1S com
as próprias almas dos monos.
Formian: habitam alguns pontos de Doherimm. Tam-
bém infestam grandes áreas em algtlOs Reinos dos Deuses.
Fungos: certas regiões de Doherimm sào clorninadas
por grandes selvas de fungos, que fOlmam ecossistemas in-
teiros dentro de grandes cavernas. Os fungos violeta e gtlilldiào
podem ser encontrados ali em abunclftncia, e taml~m exis-
tem em outros pontos de Arton.
Fungo Fantasma: habitam florest.:'lS de fungos em
Doherimn; também podem ser encontrndos etn outros túneis.
Gárgula: efn Anon, essas criaturas são estáruas anima-
das por magia, e portanto pertencem ao tipo ConstfuctO.
Quando tocadas peLa luz do dia, transfonTlam-se em pedra,
e só voltam ao 110nnal quando o sol se vai.
Gênios: os gênios de Anon são nativos do Reino de
Wynna, a deusa responsãvel pela criação dessa raça. Todos os
tipos servem à deusa com lealdade, vivendo em sociedade, e
segtlÍndo um c6c1igo de leis chamado "O Pacto". Exi>1e uma
espéce de gênio pam (:Ida Caminho ela Magia, toda; penen-
centes a seus respetiva; subtilXlS' Marid (Água), Efia>[j (FOb'O),
Dao (TeITa), Djinn (Ar), Asura (Luz) e Div (Trevas).
Gigantes: os gigantes da colina e da pedra são mais
conhecidos, em Arton, como "gigantes comuns". Gigames
das nuvens, do gelo e da tempestade não existem em Anon.
Girallon: não existe em Mon.
 Gnoll: em Arton, essas maturas são menos agressivas,
na verdade, basrante covardes. O:>stumam assaltar viajantes,
para roubar seu dinheiro e comjda. São carnívoros, mas não
devoram suas vítimas, pois temem matá-las e, detx>is, sofrer
a perseguição de heróis. Seguem um código de honra: sem-
pre aceitam a rendição de um adversário, e sempre se rendem
quando reconhecem um inimigo superior. Não usam al111.:15
nem annadur"'JS muito complicadas ali pesadas.
Gnomos: não existem em Mon. Veja em T020: Guia
do Jogador, na Parte 1: Personagens.
Goblin: em Lamnor e outras áreas selvagens, seguem as
regras normais do Livro de Regras Básicas 111. No Heinado,
veja em TD20: Guia do Jogador, na Parte 1: Personagens.
Golem: a fabrialç"J.o de golem;, em Arton, nem sempre
envolve aprisionar um espúito elementa! dentro do corpo me-
cânic."O- muitos deles sào engenhos que combinam magia e
ciênck1. Enquanto muit06 são utilizad06 por vilões para prote-
ger seus covis, em alb'lll1S pont06 do Reinado eles são emprega-
d06como força de trabalho. Conta-se que o vilão Mesrre Arse-
nal p06SUi lU11 kishin, um tipo gigantesco ele goIem, atlJ,1lmente
inativo em algum ponto das Montanhas Sanguinárias.
Gorgon: também conhecidos como "górgona5", conta-
se que foram aiad06 pelO6 deuses como guardas, para vigiar
lugares proibidos - mas alguns já foram encontrados em
estado selvagem, liderando rebanh06 de búfalos nOlmais.
Grick: não existem em Arton como fonna de vida na-
Taskml
Skyk",der
ese.. grifo
tiva , mas uma versão inteligente (lnt 12-14) desS<'IS criaturas
pode ser encontrada em Vectora , o Mercado nas Nuvens,
onde administram uma bem-suceclida loja de cristais ...
Grifo: em estado selvagem, grif06 podem ser encontra-
d06 em regiões montanhosas, em band06 fonrutd06 por um
lrutcho e um harém de 1d6 fêmeas (grif061rutch06 têm juba,
como os leões). Quando criados desde filhotes, contudo,
pxlenl ser domesticad06: ca",~gar grif06 é comum em Arton,
seja em tribos bárbaras nas Montarmas Sanb'llinárias, seja em
centros urbanos como Triunphus, onde a guarda ela cidade
usam-nos como mantarias para enfrentar o monstro Moóck.
Grirnlock: uma criatura desse tipo costuma ser vista es-
preitando aldeias e viIarej06 no reino de Fortuna. Nào se S<1be
sobre" existência de outros em qualquer ponto de Atton.
Guardião Protetor: a cidade de Coridrian, em Wynnla,
é famosa por fabricar, e exportar, esses golens para todo o
Reinado. Muitos nobres mantêm alguns deles protegendo áre-
as impottantes em seus paláci06, ou como guarda-<nStaS pes-
soais. Há rumores de que o Ptfncipe Mitkov de Yuden estuda
uma fOIllla de produzir esses guarcliões em larga escala, para
fonnar exércitos, mas, até agora, não foi bern-sucedido.
Haliling: veja sua descrição em T020: Guia do Jo-
gador, na Parte 1: Personagens.
Harpia: embora sejam monstros raros, podem ser en-
contrados em quase tocias as regiê>es de Mon, e, até mesmo,
dentro do Reinado.
 Hidras: da mesma fonna que a; dragões, existem hidras
para cada um dos seis Caminhos da Magia, pertencendo a
seus respectivos subtipos. Todas as hidras de Alton regene-
ram suas cabeças da mesma fomu que a hidra de leme des-
crita no Livro de Regras Básicas 111.
Hipogrifo: em Mon, existe apenas um hipogrifo, co-
nhecido como "O Hipogruo", que atua como montaria pes-
soal para Nimb, o Deus do Caos. Ele é imortal (sempre vai
ressuscitar caso seja destruído) e pode adotar um disfarce
hun1al1o: um jovem ogana com muitas jóias e roupas colori-
das, que se diverte propondo en..igmas para avennlreiros.
Pode falar em ambas as fonnas.
Homúnculo: s.10 empregados corno mensageiros, e;pi-
ões e sabotadores, sendo muito popu1ares no reino de Ahlen.
Inumano: em vida, esses monos-vivos costumavam
ser antigos bárbaros, assassinados há muitos anos, dUr'dI1te a
colonização de Arton. Hoje, eles vagam pelo Reinado em
busca de vingança.
Kobold: esses fXXIuenos rnonstros estão entre as maturas
mais detestadas de Arton. Emoora sejam capazes de fonn.:'lf
triba;, fabricar instrumenta; e até tenham luna linguagem pró-
pria, a; kobolcls não são considerada; "seres inteligentes". A
legislação do Reinado destina a eles o mesmo trak~lnento que
aa; aniJnais; !lutar ou molestar kobolcls não é ilegal (embora
possa ser considerado mieI). Toclas as tentativas de educá-la;,
ou mesmo escravizá-los, fracass.:1fam; nem rnesrno a Aliança
Negm dos goblinóides emprega essas pestes. Kobolcls são os
maiores inim.igos naturais dos centauros, pois conseguem se
esconcler em lugares que a; centauros nào alcançam.
Kraken: são abundantes nos oceanos de Anon, tornan-
do a navegação oceânica ainda mais perigosa. Não é = que
wn gruÇú de aventureiros ffilzanclo os mares tenha que rom-
bater uma ou duas dessas criaturas. Entre eles, existe um
indivíduo gigantesco, o Senhor das Profundezas, que vive
no Abismo - o ponto Ill.:'lis profundo do mar artoruano-
e tem tentácu los com quilômetros de comprimento, que
chegam até a superfície.
Kuo-toa: não &10 conhecidos em Anon, mas é possível
que habitem pontos inexplorados do oce'dI1O.
Lagarto E létrico: não existem em Anon, mas, ocasi-
onalmente, podem ser encontrados à venda em Vec.tora.
Lamia: vivem em aldeias na G~mcle Savana.
Lammasu: não existem em Anon.
Leão M arinho: encontrado na costa de Tyrondir.
Lillend: existem nos Reinos dos Deuses, especialmen-
te nos de Azgher, Sszzaas e Tarula-Toh.
Limo: textos os tipos de limo pCK:lem ser encontrados
em Doherimm e Outras partes subterrâneas de Arton. Al-
guns são mantida; na Academia Arcana para estudos.
Lobo d as Estepes: comum na região norte das Mon-
tanhas Uivantes.
Locathah: existem apenas na costa de Lamnor.
Mantfcora: entre os magos loucos que apreciavam fa-
bricar quimeras, existiu um que seguia sempre uma mesma
fón11U!a: monstros mm corpos de leão, asa..:; coriácea':i de Il'}()f-
cego, cauda de escorpião e ulna faoe humana (geralmente de
um homem velho) em meio à juba. Esse tipo de quimera, a
rnanúcom, foi fabrialda em quantidade tão grande, que con-
seguiu se reproduzir, e migrar para regiões dive!S<~ de Mon.
Manto Negro: são comuns em Doherimm. Recebem
o subtipo (Trevas).
Mantor: mmullS em Doherimm, são, muit...'l.';; vezes, cap-
turados por magos malignos, vampiros, e outros vilC>es para
proteger seus covis contra inlnlSOS, disfarçados como um
manto comum em seus am'l.:'Í.rios.
Mastim das Sombras: recebem o subtipo (Trevas).
Medusa: ao contrário da criatura vista no l.Jl'fTJde Re-
gras Básicas IJT, a medusa de Anon mostra uma beleza exu-
berante (Car 18-20) e tende a ser leal e neutra. Elas podem
clesativar seu o lhar petriflcante (embom poucas o façam)
quando desejam interagir com outras pessoas de fonna ami-
gável. Zenturn, a famosa escuhora, é a única medusa conhe-
cida no Heinado - mas, certamente, existem outras, pois
são reclusas. Medusas monstruosas, do tipo tradicional, eJ<is..
tem apenas em pontos remOlOS de Mon.
Mímico: tcxlos cx:mcorck1Jn que esses mo~ foram m-
acia; por Hyninn, como mais uma de suas travessura.,; manais.
Mino tauro: o minotauro apresentado no LjlJlTJ de Rt-
gra.r Básica.r 111 é considerado um ancestral selvagem da raça
que habita Tapist..:1. (veja em "Raças"), a.").sim como o hon1em-
clas-<:avemas em relação aa; seres hUl1una;. Eles podem ser
encontrJelos em áreas selvagen,;.
Mohrg: vilões destruídos por gnlpos de aventureiros
muitas vezes retomam nessa fonna para se vingar.
Monstro da Ferrugem: existem em muitos pontos de
Anon, mas sào especiabTleJ:1le temidos no reino de Zakharov.
Nesse reino, os monstros da femlgem infestam V'J.'·;tas redes
de t(meis, e emergem sob as casas, para devorar os itens
metálicos que enCOnlram nos pon:')es.
Múmia: existem no Deseno da Perdição, em pirâmi-
des e templos construídos por povos antigos. Também p0-
dem ser encontradas em Namaikah, onde se acredita haver
ruínas de uma dvilização desconhecida.
Naga: estes monstros foram criados pelo deus Sszzaas
como guardiões de locais e anefata; importantes. São, origi-
nalmente, de tendência rnaligna, mas, com o afastamento de
seu deus, algumas estão mudando de comportamento. Nagas
têm a habilidade sobrenatural de assumir uma fonna
humanóicle, sempre feminina. São, muitas vezes, confundi-
das com as nagahs (descritas em TD20: Guia do Jogador,
na Parte 1: Personagens). As nagas aquática e espiritual 11.:10
existem em Mon, e a naga negra recebe o subtipo (Trevas).
Ninfa: são quase exatamente como descritas no Litro
de lVgmr BáJicar m. Suspei~,-se que sejam criaçàes da deusa
Mamh, devido à paz que sua heleza pocle ev<x:ar. APÓS vê-Ia
ou ouvir sua voz, é totalmente impossível para UIll homem
(Oll qualquer humanóide masculino) ou an imal selvagem
amear uma ninra. Até mesmo mulheres, antes de relir ou
molestar lima ninfa, devem ter sucesso em um teste de Von-
tade (CD 20). O teste eleve ser leito cada vez que a persona-
gern tenta realizar qualquer agressão. Apenas c:natur.::l'i tot.:'lI-
mente sem alma ou erncx;ó:.:!s, como conslnilo..;; ou mortQ'i-
vivos, sào imunes à beleza mágica das ninfas. Dizem que o
beijo de uma ninfa pode curar a maioIia das malcHçõcs.
Objeto Animado: O comércio dessas rX..\-âS é cOlllum 11(>
Reinado, ainda que sempre por preços elevado.';;. Vassouras
que varrem sozinh<:l5, Ixlides que carregam {Igua, louças e ta-
U"lereS que preparam a comida ... Muitos nobres e maga; reclu-
sos preferem que L"i');.'l'i p:..."Ç1S façml os tralXlU10S dOmL~CO'i a
c:ontratar empregados de Glme e osso. Claro, exi.':>lcm tmnbém
aqueles que comandam esses objetos para atacar intrusos ..
Ogro: mais conhecidos em Alton como "ogres", pcxJem
ser t~lCilmente contratados como guarclL5, soldada':! e merce-
nários; para ter sua lealdade, basta ofcn-'Cer . . comida, annas e
o(xlItunidades de combale. Chega a ser rJro encontrJf um
vilão ou lorde In'lligno que rul0 tenha um punhado de ogres a
seu serviç-'O. E5ses mon..,tros enchem as fileira,; da Alianç.l I\c-
gra dos goblinóides em larnnor. São, também, uma atr.:lção
popuIarem combates ele an:..nt, e çxxlen1, até 111(...-"'1110, Sl.-'faven-
tureiros; livre da in1luência ele o utros da mesma ra,'a, um agre
será capaz de moderar seu compoltamento, e perceber os
beneficias de fazer fXute de lima equipe com habilidades que
e le n.ào tem. lnfelizlTx..'1lle, ogres sempre ser:.io temidos e trata-
dos com desconfiança em tcxlos os pontos do Reinado. mes-
rno quando acompanhada; por heróis respeitáveis. Os ogros
aquáticos não existem em Mon.
Ore: os ores de Alton têm hábitos subtetTJneos. sendo
JX>uco comll!1.S na SUI)clfície -exceto quando decidem ata-
car povoados humanos e semi-humanos. Têm +4 de bônus
racial em ProHssüo (mineiro), e abastecem as tropas da Ali-
ança Negra com aml~lS.
Otyugh: mon<;tros semeU-"::U1tes a e5c'ieS espreit..'Ull em C)-
vcmas próxinu':i ao mar, sendo rara; no interior cio continente.
Pantera Deslocadora: nào existem cm Allon, mas há
uma fera parecida, o tigre-de-Hyninn (veja adiante).
Pássaro Roea: habitam as Montanhas Lannesnill du-
rante o verJ.o. No início do outono migram, atravessando o
Deselto da Percllção e ek.....·saparecendo no nane, para retomar
apenas na primavcrJ. Esses pássaros são ~I prova de que
existem teIrdS desconhecidas - e provavelmente habitadas
- no norte inexplorado do continente.
Pégaso: existe apenas um Pégaso em Allon, a montaria
pessoal do deus Khalmyr. Embora utilize a alxu"ência ele cava-
lo alado com lTlais freqUência, o Pég<:L,)() rxxle se transfonnar
cm um ser humano. Nes..sa fonna, ele parece um elegante
guerreiro em ann:adura prale'J.da. O P(>gaso é imortal, e pode
falar em ambas as fonnas. Ele é um inimigo mortal do
Hipogrifo, 1TL:'1S sào ídrJS as vezes em que:;e encontram.
Phasm: existem na". Reinos dos Dell';(...."'" e~JX."Cialrnente
nos de Ilyninn e Nimb.
Pesadelo: recebem os subtipos (Fogo) e (Trevas).
Povo do Mar: sào conhecidos, coletiv3melllc, como
".sereias", ainda que existam em ambos os sexos. Seu com-
pOl1amento e scxiedade é diferente de como aparecem no
l..it'ro de Rt:gms Búric(/s 111: de forma totalmente oposta aos
elfos-<Io-mar, sereias ~o maUiarcais. O poder político, reli-
gioso e a autoridade familiar ficam nas màos das mulheres.
Elas fklO rainhas, líderes comunitálias, sacenJoti'kIS, barda':i e
magas; todas essas funç;àes S~IO proibidas aos homcn."i, que
atuam como guerreira., e GI<,'::ldores. Vivem em guen:1 com
os e1fos-do-n-"::lr. Ao contri'uio dc...--stc-'S, sabem usar magia IXII'd
acender fogo embai."Xo erágu~1 e fOliar metais.
Povo Lagarto: fonuam fX."Cluerul'i UiIXlS em muita". :lreJ.s
pantanosas de Mon.
Pseudodragão: são conhecidos em Arton C0l110
"dragonetes" ou "dragàes-llKla ". Em vez de dragõcs, pcncn-
cem ao tiJX' Fada. Sào comuns na PondsmâniJ.
Quimera: est.,1S feras sào C1iadas por mago.":i JXxlero.sos
e insanos, ou n-..::l1ignos, para sclvir como càes de guarcla ou
apcn:l" coIXti"L"i de e.xpe1irnentoi Pcx:Jem ~r encolltradas em
amigas torres, templo..., e complexos subterrâneos.
Ravid: recebem o subtipo (Luz).
Remorhaz: além ele ser cllcomrado nas Montanhas
Lfiv;]nres, existe uma versào subterrânea dcs.."i::1 criatura, que
vivc em lugares úmidos e frios.
Robgoblin: grafado.··.; aqui como "hohgoblins" (a pro-
núncia é a IllL'Sn-"::I), fonll<.I111 socÍL."dades avanc.,'adas, se com-
parados a seus parentes de outros mundos. São \'iolentos,
expansionistas e militaristas, capazes de fonnar exércitos
I)CITI organizados, contando, até mesmo, com grandes má-
qUiruL':! de h'uerra. Hohgoblin':! h:uixlIDS 5<10 1'&0';, sendo maL.,
comum que tenham níveL"i como comooteme;, h'tlcn'Ciros ou
rangers. Têm papel imponante na Aliança Negra.
Sahuagin: em Arton, são conhecidos como o "povo-
selako", e (êm aparência ligeiramente diferente. Nüo t('m
escamas, e sim pele liS<.l, que \'ai do cinza e.scuro ao bmnco,
passando pelo azul, rajada, verc.le e amarelo. SU~l"i nadadeiras
lemhram barlxltanas de tuharcl0. Demais car:l<..leIÍsticas .s{IO
como aparecem no L..il'!V df Re))'rtls Básicas III.
Salan'landras: existem. em Anon, 11.::1 fOnlla de animais
mágiceb com a aparencia ele Ulll La~to mediJ"Kb até .3 m. com
perna.. curta"i e corpo li.';l.rado de roxo e alaranjado. Vive ape-
nas em lugares REAlMENTE quentes, como os lagos fer-
ventes e cavernas vuldinicas das Montanhas San!-,Ttlinárias.
Alglln<.; ponlos do De.seltO ela Perdiçào, em celtas épocas do
ano, Jlcam quentes o sutlciente IXII'd transfOllllar a areia em
pântanos ele vidro líquido - onde a salamandra nada livre-
mente; qlwndo o vielro esfria, o bicho entra cm hil~maç:.1o.
São I""'UL' mágicas do subtipo (Fogo), com Int 2-3.
Salteador Etéreo: graças a seus p<xIeres ele viajar pelo
Plano Etén. 'o,
. podem surgir em qualquer PJIlIO de Anon.
 Saqueador Etéreo: como o salteador, também po-
dem aparecer e atacar em qualquer ponto de Arton. No
entanto, essas crianlras sào mais raras e desconhecidas - a
Academia Arama oferece uma boa recompensa pela C1P(llJ~]
de um desses Cúlll vida.
Sátiro: os sátiros artonianos estão mais acostumados ~l
civilização. Não é impossível encontrar um deles em uma
cidade gm nde, ou vivendo em alguma vila, desde que ainda
estejam próximos a uma floresta ou mata. A maioria vem da
Pondsmânia. Podem ter qualquer tendência que não seja
malit-,.Tfla, c eventualme nte têm níveis como guerreiro, ranger,
cI('ligo (nonllalmente de AlWlanna), !:rarc!o, ladino e reiticci-
roo Sua das.."ie preferencial é JXIIUO.
Skum: atualll como servos parà os aboletes, confonne
o J j,'m dfj{ ~~ms Bás;cas !!!.
Sombra: recebe o subtipo (Trevas).
Stirge: S::lo con.'iideradl'i ;:L'i cliatum.... mai'i rX!ligO."kL'i exio.;-
Lel1l<....") no I'cioo de Ponclsnilnia (perigosas para ~L" fad,L"), é cla-
ro!). Também exi-;tem em outros JX>ntos do Reinado e além.
Tarrasque: nào existe em Alton, mas há muitos l1.1mo-
res sobre cria tums parecidas. Cma delas teria sido detida
para sempre em Samblirdia, durante a aventur<! que ficou
conhecida como "A Espada de Morkh Amhor". E, na cosLa
de Peuynia, na Ilha da Grande Pedm , existe uma ronnaç~lo
rochosa que Ixxleria ser um desses mon'iU'os adol1l1ecido.
Tartaruga Dragão: existem no Mar Negro e no Mar
do Dragào-Rei.
Tendriculo: conta-se que esses monstros-planta su r-
giram nas florestas de Lomarubar, como conseqüência da
PlJga Coral.
Thoqqua: 5:.10 considerados tuna pmga em Doheomm,
onde, ~IS ve7"(;'~, dani~kam amigas con.'itruções.
Titã: s:1o conhecidos em Arton como "gigantes reais".
L' ma \'ez que sào nativos , seu tipo muda para Gigal1le e
(XXlem ter qualquer tendência.
Tríbul0 Bruta1: essas cliaturas habitam os suhtetr.'l ne-
os, quase nunca .'iendo vistas na superlkie. Sào chamados
pelo..'-i an~s de "hlurklirnm", que, em sua IÚ1gu3, quer dizer
"J"X!sou ro I~lzedor de Jx>bo" (devido ao seu rxxJer de provo-
car confu."-IO).
Tritão: nào existem cm Arton, sendo enconu'::ldo..'-i ape-
nas no Reino cio Grande Oceano.
Troglodita: são exatamente como descritos no JJ/'f'O de
I~ra! Bús;cas 111. Existem cenas semelhanças entre os
U"Og.Ioditmi e os m1Ões, pois dizem que a deusa Tenebra (:on."lC(,-
vou ndc""S (."S,"-i,(l'i SL."111eU1<.II1\"'as JX>r gOSlaf muito do povo anão.
Trogloditas gostam de viver nos subterdneos, em grandes
complexos de túneis- mas escolhem viverem cavem~L,,) na-
nU'ais, em vez de escavar, como fazem os anões. TrogIexlitas
tamlx.111 gcs...Ull de t"'elveF=I, e &lbem produzi-Ia (esrr.m11<.Ull<...'flte,
a fenllentaçüo de cerveja é a "ciência" mais avanç.'ada dc:;.,"iC
IX>Vo). Infelizmente, troglcx:litas nào sabem forjar metais, e,
lX)r valoriz.am imensamente anna.... e outros objeLQ'-; feitos de
aço, des ataeun povooda; hurru.1.f'lO!'-o e de OUlJ'::L") raç.L"), n1<.tt:Ul-
(b truX') os:-;eus habitantes apenas parLl [()lIbar ")lt.l'i felT'dJllell-
t..'l..'-; e outras peças metálicas. Troglcx.lin'i lL'ió.tl1l objetos de ac.,.'O
como jóias, tUllSÚllbolo de ~atus enlre eles.
TroU: o traI! de Arton é um monslro de natureza vege-
ta i, e, por isso, pertence ao tipo Planta. EXCl.'to por esse
detalhe, é idêntico ao troll do L.iT'm de R~~rtI! Hásicas lIl.
Exi.'item também os ghillanin, que habitam os subterrâneos,
e perdem I Ponto de Vick"llx>r rcx:lada quando expostos à luz
do dia; os gbcioll, ou uuIL'K.lo-gelo, que habitam as Uivantes,
e ficam maiores quando atacados com gelo (eles ganham
PVs em vez de perder); e os vrakoll, idêntico aos scrags do
JJ/'ro de Jvgrtl! Básicas lll. As matas de Tollon S~I O também
habitadas por lima espécie de troll mais inteligente (Int 10-
I J ) e cruel, que mantém suas vílimas pn.:,Sas em jaulas para
dc(X)is cozi.nhá-Ias.
Unicórnio: em Arton. esses animais sagr.1dos süo pro-
tegidos pela deusa Allihanna; matar um deles vai atrair Ro-
gar Maldição sobre o assas''iUlo. LIma lenda diz que ver um
bando destes animais p(xle purificar totalmenLe a alma, e
talvez até remover uma maldiç::lo.
Urso-coruja: existem plincipalmente nas Sanguinárias.
Verme da Carniça: essas criaturas infestam Doheri1l1m,
de onde lxxlem alcanç.:lr lcx:ais subten'fim.'().':i em qll~L')E: texto..
Os pontos cio ReUlaclo. Paul.llhas ele an(x.:!s, devi(lamente pro-
tegidos contra seus tentáculos paralbantes, pcrcoll'cm as
galelias elo reino para extenniná-Ios.
Verme do GeJo: ex istem nas MOl1lanha~ l ' i\'antes.
Verme Púrpura: existem n~ts Montanhas Sanguinárias.
Vinha Assassina: além de infe:-;la r grandes áreas de
Galrasia, essas plantas existem em quase t(xbs a.") grandes
:ireas !1orestais do Reinado - especialmente celta") ponto....
de Samhúrdia, sendo um religo con....tante JXII'::I ~lqueles que
percon'cm suas matas sem a cle\'ida caLuela.
Vulto Notumo: diz a lenda que um desses surge em
Arton sempre que Tenebra fica zangada. Todos recebem o
subtipo (Trevas).
Worg: existem apenas cm Lamnor, onde sào cavalga-
dos por goblins.
Wyvem: existem duas espécies principais em Arton:
uma clelas, com ferrão venenoso na t:luda, é como aparece
no I jl'ro de Regra! Básica! li!; a outra nào tem ferrão, mas
JXX.le expelir pela boca um sopro de chama."), como um dra-
gi"IO vemlelho com os mesmos Dados de Vicia.
Yrthak: monstros como esses tipiGunente habitam o
Deserto sem Retorno, em Lamnor.
Yuan Ti: conhecidos em Allon a~nas como "homen<;-
serpente", fOrJ.m criados por Sszzaas e, n1<.lis t.arde, extintos
quando o Deus-Serpente foi morto por Khalmyr. No entan-
to, por alguma razão, estão, aos poucos, rt'S..'iurgindo. Toooo;
têm as caraaeristicas dos yuan-ti mcstico.'i que apafL···(:em no
[.iI'TVde Regras Básicas 111- corpo de serpente, sem pernas. Qualq uer lich com Nível de Desafio 7 ou mai."i recebe o
mas com braços humanos. São rarís.':iimas as outras carade- subtipo (Treva<;), excet.o aqueles de tendência bandoS:.!.
IÍsticas. Yuan-tis do tipo puro-sanb;rue nào existem em Arton,
Licantropo: em A11on, os licantropos são classificados
e alXlminaçães s::10 extremamente raras.
cmtrL's tipos: animais, bestia is c fera is. Os animais não se
Zumbi: ao contdrio de esquelclOs, que pcxlcm atuar transfomlam: têm feiç('x>s animalescas (orelhas, olhos, cau-
como servos e m lugares civilizados, zumbis co.."inllnam ser das, garras, presas .. .), sendo essa sua única cara<"'lenstica es-
utilizados apemL'i por mestres rnalignos. Zumbis podem fa- IX"Cial. Nào !::>ertencem ao subtipo i\lclamorfo. Os bestiais e
lar, mas a maioria consegue apenas geme r de fonna fcrais sào como os licantropos descritos no I ,j','mde /{f;gras
fanrasma-górica. Por ~u cheiro fone e aparência decrépita, BtÍs;(tlS /11, mas os primeiros JXxlem ter qualquer tendência,
nunca JXXlem se bzer pas.<;ar por seres humanos- exceto à enquanto os últitno<; ~I O scmpfl~ malit-,'llo.'>.
distância. Mas existem alguns com aspecto mais o u menos
Vampiro: qualquer vampiro com Nível de Desafio 7
normal, ou capazes de gerar um disfarce ilusório.
ou mais reccl::x: o subtipo (Trevas), exccto aqueles de ten-
dência Ixmdosa.
Modelos
Criaturas Cclesdais e Abissais: em Anon, criaturas
corn estes mexlelos sào considerJdas do tipo Extraplanar. Novas Criatu ras
Fantasma: qualquer fantasrna com Níve l ele Desafio 7
ou mais recebe o subtipo (Trevas), exceto aqueles de ten-
dência bondosa.
Abelha-Grifo
(x"viclo a um ~r);.Ul{a;o Gl'iO de t,"voluç.l0 rxlraleb, a aiaru-
Meio-Celestiais e Meio-Abissais: nào há casos co-
r~l conhecida como alx:U1<.I-griro tcm a fOl11l<.l e tunmho arroxi-
nhecidos em Anon, mas é possível que exbtam.
m:.I(.Io", de um grarx:1e felino, (;"'11llx)I':'1seia, na \'C!wdc, lUl1 in..~o.
Meio-Dragão: o meio-dragão de Mon IÚO segue as R'-
Como tal, tem seis ratas; camjnha sobre as quatro tra-
gras apresentadas no I .il'rode Regras BásiCllJ III. Apesar ele sua
seiras, enquanto as duas dianteiras pennaneccm recollLidas
eles<,:endência, e les têm aparê ncia nonnal. c &\0 hurnanos ou
st.'Il1i-hurnanc~ em quase tcx::u 05 a."pE'Ct05. Sua crl'i'ie fuvoreckla
na base elo pescoço, usaebs arena..;;; para agarrar a presa en-
quanto as m,lndíbuh'i ata-
passa a ser feiticeiro (11<.10 impoltando sua raça), e recel::>em um
G1I11 com mordid.as.
subtipo element.:ll conesfXJnc!ente à esJX.~ie do !Xli Oll 1l1<.1e dra-
gàn (Água), (Ar), (Fogo), ( Luz), (Terra), o u (TrLv,,,l. Recebem
~Ullbém um talento [mewnágim] [elernen~dl (veja em TD20:
Guiado Jogador, na Parte 1: Personagen<;) cOIl'Cspondente a
e;.~suIJtiPJ) mesllloque Ilàopem..."I1\":.una UIl1<.1d.l'i.'le capaz cle
usar magia. Quaisquer o ut.ras caracterL'iticas da cliatura-hase
permanecem in.:'litl."r,Kh':i.
Lich: existem casos de liches que nào pos..;;uem tendên-
cia maligna, corno Thanatos, da Grande Al.'delemia Arcana.

AlJeIha-grlfo
 A abelha pode, ainda, atacar com o ferrão no abdome.
Se acertar, injeta um poderoso veneno. A abeUm usam esse
aL:1quc terrível como (Htimo recurso - pois ele provoca a
perda do ferrão, e a mane do inseto 1d6 horas depois.
Abelhas-grifa; parecem obedecer a luna hierarquia de coI-
méia, como as abelhas nonllais (mas, se existe unla rainha, e11
nunca foi vista por olha; hwnana;). Qwmdocapturada, lU""
larva podeseralin=tada com mel até tomar-se lU11 zangão ou
operária adulta - e leal a quem a mau. Elas rxxlem ser caval-
gaeL1S por matur'dS ele tamanho Médio ou menor.
Abelha Grifo: NO 6; Inseto (Grande); OV &18+ 16; ;2
PV; Inic. +6; Desl. 9m, vôo 18 m (bom); CA 15 (-1 tamanho,
+2 Des, +4 natural), toque 11, surpresa 13; Atq Base +6; Agr
+15; corpo a corpo: patas c1ianteiras + 10 (dano: veja abaixa)
ou morclida +10 (eLmo: Id6+2) ou ferrão +10 (dano: IcI4+5 e
veneno); AE agarrar aprimorado, veneno; QE características
de inseto, visão no escuro 18 m; Tend. Sempre N; m Fon +8,
Ref +4, Von +4; For 20, Des IS, Con 15, Int-, Sab 14, Car 10.
Ptridase To/mlos: Observar +4, Sobrevivência +4; I ni-
ciativa AprimoradaB,lnvestida AéreaS,
AgjnmrApr;,tlOrado (Ext): se a abelha-grifo acenar um ata-
que com suas patas dianteiras, ela JXXlerá inidar a manobm
AgaIrM, como uma ação livre que nào provoca ataques de
oponunielade. Abelhas-grifo acenam automaticamente o ata-
que ele morclida, e recebem +4 de bônus no a"'que de feJrdo,
conlra alva; agamelas. Ek1S só podem usar = habilidade quan-
do estão voando, e contra alvos de tamanho Médio ou menor.
Ve"",o (F-->.1): a ferroada ela abelha-grifo injeta um pode-
roso veneno, que causa dano inicial e secundário de 1d6
pontos de Constituição (Fonitude CD 16).
fllselo: imune a todos os efeitos de ação mental.
PeridfJJ: abelhas-grifos recebem +2 de bônus racia l em
lestes de ObselVar e Sobrevivência.
Progll!Ssiio: 9-11 OV (Grande).
Asa-Assassina
Essa grande maripa;a tem o tamanho de lU11 pardal, com
asas de cor metálica que atingem meio metro de envergadura.
Essas asas sào cortantes e extremamente afiadas. Mesmo o
mais leve roçar pode cortar profundan=te a came, enquanto
um golpe certeiro é capaz de decapitar um ser humano.
A asa-assassina alimenta-se apenas de fmtas e insetes,
mas ataca qualquer criarura que invadir seu tenitório. Uma
matura atacada será surpreenclida, a mena; que consiga per-
ceber sua aproxirnaçJ.o fuItiva. O inseto ataca voando ao
redor da vítiH"', e golpeando com as asas cortantes.
Asa Assassina: ND 'h; Inseto (Miúdo); OV 1d8; 4
PV; Inic. +3; Oes!. vôo 18 m (bom); CA 15 (+2 tamanho,
+3 Oes), toque 15, surpresa 12; Atq Base +0; Agr -lO;
corpo a corpo: asa +5 (dano 1d6, dec. 18-20/x3); AE asas
afiadas; QE caractelÍSticas de inseto, visão no escuro 18 m;
Tend. Sempre Neutra; m FOIt +2, Ref +2, Von +2; For 6,
Oes 15, Con 10, Inl-, Sab 14, Car4.
Periciou Ta/en/os: Acuidade com Anlla (asas).
/UasAfiadas(Sob): as asas dessa mariposa sào metálicas
e afiarulS; o dano delas não é reduzido pelo modificador de
Força da criatura.
Jmelo: imune a todos os efeitos de açào mental.
Progressão: -
Canários-do-Sono
Esses passarinllos sâo muito parecidos com o canário
comum, com sua plumagem arrl.:'lrelo-vivo e belo canto. Mas
essa aparência inocente é enganadora: 00 canálios-do-sono
es~io entre as criaturas mais perigosas e traiçoeiras de Arton.
O canto desses pássaros induz o ouvinte a utna sonolên-
cia profunda: ele faz a vítima donnir se ouvir sua canção (Xlr
mais de tK'S rodadas.
Esse sono rnágiro dura uma hora, dw.mte o quaJ a vítima
não poderá despertar - mesmo se sofrer eL1nO. O mais prová-
vel é que nunca arorde: a; canários-do-sono são carnívoros, e,
assim que a vítima adormece O bando pousa sobre ela para
arrancar nacos de carne com os bicos pequenos e ferozes.
Esses pássaros = ser encontrada; em banda; méclia;,
com 2cI6+6 aves, ou bandos grandes, duas vezes maiores.
Os canários olmca atacam Ullla matura acordada, e.sem-
p re fogem ao receber qualquer ataque.
Canários do Sono: ND 1/2; Besta Mágica (Diminuto);
OV IAdlO; 2 PV; lnic. +4; Oesl. vôo 18 m (médio); CA 18
(+4 tamanho, +4 Oes), toque 18, surpresa 14; Atq Base +0;
Agr -16; COIp0 a corpo: bico +8 (ebno 1d4-4); AE sono; QE
visão na penumbra, visão no escuro 18 m ; Tend. Sempre
Neutra; m Fon +2, Ref +6, Von +1; For 3, Oes 18, Con
10, Int 6, Sab 12, Car 8.
Peridas e Ta/til/os: Observar +5, Ouvir +5; Acuidade
com Am1a (bico).
So"o (Sob): os canários-do-sono podem emitir um canto
com propriedades mágicas. Se, após Olivir por três rodadas,
a vítima falhar em um teste de Vontade (CD 9), entrará em
um tipo de coma, semelhante a um sono muito profundo.
Ela não acordará por uma hora (quando Ixxlerá fazer outro
teste de Vontade, com + 2 de bônus a cada hora passada),
mesmo se sofrer dano. Esse efeito é um ataque sonoro.
Progressão: -
Carrasco de Lena
Pode r-ru=estranhoque= abaTlinaÇKJ as=sim tr.aga o
nome da gentil Deusa da Olra, mas exi&e um motivo para isso.
O auTasCO tem a fonna de uma imensa salamandra, com
pemas ararracadas e cauda muito gra;sa, mecIindoquase4 m
de comprimento. Enibora a própria matura seja lenta, ela faz
seus ataques com um tentáculo que rk'lSCe de urna crista na
cabeça e chicoteia a vítima. O tentáculo traz, na ponta, uma
peça espinhosa que funciona como uma maça-estrela.
 A coisa mais impressionante nessa criatura é que ela
parece quase indestrutível por meios convencionais. Ne-
nhum tipo de alma nem magia destinada a causar dano fim-
dona contra ela - muito pelo contrário, as tornam mais
fone! Qualquer ataque bem-sucedid o contra o carrasco o
faz GANHAR os Pontos de Vida que deveria perder, até o
máximo que seus Dados de Vida permitem.
Na verdade, o caIrdSCQ de Lena =ebeu esse no me jus-
tarnenle para lembrar sua única fraqueza: magias de cura!
Uma magia de cura de qualquer tipo faz com que essa cria-
tura PERCA Po ntos de Vida em vez de ganhar. Essa é a
única fonna de ferir a eTiatura (mas ela ainda pode ser afeta-
da nom1almente por outras magias, que nào causem eLmo).
Isso toma as coisas difíceis, uma vez que magias de cura
geralmente são aplicadas ao toque ...
Clérigos de Lena negaJ11 que este monstro tenha sido ma-
do por sua deusa - e se e la o fez, ninguém lem idé ia do obje--
tivo. O carrasco é um preclador e habita florestas e pântanos.
Carrasco de Lena: ND 4; Besta Mágica (G rande);
DV 4dlO+ 15; 37 PV (max. 55); Imc. +0; Des!. 6 m ; CA 14
(- 1 tamanho, +1 Des, +4 natural), toque 10, s urpresa 13;
Atq Base +4; Agr + 12; corpo a corpo: te ntáculo +7 (dano:
ld8+4)j AE - j QE inversào de dano, visào na penumbra,
visão no escuro 18 m , vumerabilidade a cura; Tend. Sempre
Neutra; TR Fo rt +9, Ref +5, Von +2; Fo r 19, Des 12, Con
16, lnt 4, Sab 12, Ca r 3.
Periciase Ta/en/os: Esconder-se +0, Observar +3, Ouvir
+3; Grande Fortitude, Vitalidade.
Inversào de Dano (Sob): essa habilidade pen11ite ao carras-
co converter qualquer dano recebido (tanto físico quanto
mágico) em Pontos de Vida, até mesmo excedendo seu nor-
mal. A criatura pode acumular PV até o limite máximo
pem1itido por seus Dados de Vicia (55 PV).
Vulnerabilidade. Cura (Sob): da mes ma forma, qualquer
magia que, nonnalmente, restaure Pontos de Vida CAUSA
dano ao carrasco, na mesma quantidade que deveria curar.
Poções de cura atual11 como frascos de áddo, causando dano
igual aos PV que resta urariam se ingeridas.
Progressão: 5-8 DV (Enorme).
Cavalo-Glacial
Esse esranho animal vive em lagos gelados encontrndos
nas Montanhas Uivantes. Ele lembra um cavalo com traços
de uma baleia assassina da Terra (curiOSaJ11ente, a baleia orca
nâo é conhedda em Anon, pois aqui nâo há rmres gelados).
O cavalo-g1acial pode galopar e m terra fllTI1e como um
cavalo, ou nadar como um peixe - i.mpulsionando o corpo
com a cauda muscular, e conlTOlando o nado com a baJbatana
na cabeça. É um maJnífero, necessitando do oxigênio do ar,
mas pode prender O fôlego por até trinta minutos. Carnívoro,
a lime nta-se de peixe; a abertura de sua rnandtbula é muito
maior que a dos cavalos comuns, muitas vezes assustando
aqueles que observam sua boca abena pela primeira vez.
O cavalo-glacial não tem pêlos. Sob seu couro há uma
espessa camada de gordura PaJ3 supüItaJ os riIPe; do dima ms
Uivantes, o que ele faz tão bem quanto wn woo-polar. CavaJoo-
glaciais sào agressivos, mas tomam-se cIóceis em cativeiro, onde
podem aprender wna variedade enonne de comanelos.
Cavalo-Glacial: ND 2; Animal (Gra nde - Aquático,
frio); DV 4d8+12; 30 PV; Inic. +1; Des!. 15 m, nataçâo9
m ; CA 14 (-1 tamanho, +1 Des, +4 natural), toque 10,
s urpresa 13; Atq Base +3; Ag r +9; corpo a corpo: mordida
+4 (elano 1d8+3); AE -; QE faro, visão na penumbra; Tend.
Sempre Neutro; TR Fon +6, Ref +5, Von +2; For 15, Des
13, Con I S, Int 2, Sab 12, Car 6.
Perícias e Ta/en/os: O uvir +7, Observar +6; Foco em
Arma (mordida), Gra nde Fonitude, Prontidão".
Progrtssão: -
Corcel do Deserto
Um caso de evoluçâo paralela, similar aquele que resul-
tou na abelha-grifo, fez essa criatura insetóide atingir o [a-
manho e configuração de um cavalo. Até mesmo seu com-
portamento e hábitos são semelhantes aos de um eqüino.
O corcel é uma montaria apredada pelos viajantes do de-
seno, pois NUNCA bebe água em toda a sua vida adulaI. Estu-
di= suspeitam que ele absorve un1idade do próprio ar, atra-
vés ebs numerosas aberturas em seu corpo. Além disso, a man-
dtbula poderosa pode morder e masUgaJ os mais duros caaos.
Sua velocidade é a mesma de um bom cavalo de mama-
ria: 10 km/ h , ou cerca de 50 km por dia, incluindo pausas
para descansar e se alimentar.
Corcel do Deserto: ND 2; Inseto (Granele); DV 3d8+6;
19 PV; lnic. +1; Desl. 15 m ; CA 16(-1 tarmnho, +1 Des, +6
natural), loque 10, surpresa 15; Atq Base +2; Agr +8; corpo a
corpo: 2 patadas +3 (e!ano Id6+ 2); AE -; QE caraoeristicas de
inseto, visão no escuro 18 m; Tend. Sempre Neutrn; TR Fon +5,
Re f+ 2, Von +0; For 15, Des 13, Can 15, lnt-, Sab9, Car4.
Perícias e Ta/en/os: Sa ltar +6.
Perícias: coroéis do deseno recebem +4 de bônus racial
e m testes de Saltar.
Progressão: -
Demônios da Tormenta
Os demônios da Tormenta vistos até agora têm aspecto
de inselO ou crustáceo; podem ser definidos como homens
cobenos com cascas e garras de lagosta - mas suas formas
são distorcidas d e tal forma que desafiam a sanidade. De
fato, talvez a coisa mais assustadora nessas criaturas é que
elas podem provocar loucura naqueles que as encontram
pela primeira vez - e, provavelinente, foi isso que despeda-
çou as mentes de quase todos os sobreviventes ele TaJ11u-ra.
Por alguma razão, nossa inteligênda nào consegue aceitar a
ex:istênda de tais demônios, e, então, luta para rejeitar aqui-
lo que está vendo.
 Com a recente criação da magia prole{ão COf/1ra a 10m/mIa,
cada vez mais grupos de avenrureiros têm tido sucesso em
alpturar cIernônia5 menores, e transportá-los até a Gmnde Aal-
demia Arcam, oocIe e>lào senOO estudados sob severa vigilância
- e mantidos longe de pessoas que possam ficar peItlllbaehs.
Com isso, foi possível identificar algumas espécies. Acre-
dita-se que sejam as mais numerosas, mas nem de longe as
rn.1is perigosas -os demônios tipo fonniga parecem serape-
nas soldados = se romparados às aiaruras que infestam as
partes mais internas el'1.li áreas de Tonnenta. Nenhuma tentati-
va de comunicaçào com esses rnonstros teve sucesso; sua lin-
guagem, se é que existe, é inrompreensível por qualquer meio
mágico ou mundano. Usar magias de leitum da mente reve-
ioll-se perigoso: o ronjurador pode enlouquecer no processo
(exige um teste de Vontade, igual àquele necessário ao avi'itm
o demônio, rom os mesrnel'; efeitos em caso ele falha).
Características de Demônio da Tormenta: m serva todas as quaUdades especiais exmlordinárias e sobrena-
deônio da TQI111enta possui as seguintes caracteristicas (exreto
quando especificado o rontrário na descrição da criatura):
-Imunidade a ácido, eleoicidade e veneno.
- Resistência a fogo 10.
-lmaf/idodeda Tomuf/la (Sob): ver pela primeira vez um
demônio da TOImenta traz efeitos pemubadores. A vítima deve
fazer um teste de Vontade (CO 10 + II, OV + modifialdor de
Cmisma). Ern caso de falha, a vítima perde pontQ;ele InteUgên-
cia, Sabedoria e C'Uisma em quantidaele igual à diferença entre
a CD e o resultado de seu teste. As magias de rura e restauração
conhecidas não funcionam çrua reverter essa perda; apenas um
desejo ou IIIilogrf pode fazê-lo. Nào é neoessário um novo teste
de Vontade ao avistar wn demônio de wn tipo que já tenha sido
avistado. A CD do teste cai em -2 quando a aiatura é vista fora
de wna área de Tomleflta.
Existem algumas variações, como demônios imunes ao
gelo, mas sem imunidade ao fogo, mas esses são raros.
Criando um
Demónio da Tormenta
Demônio da Tonnenta é um m<xlelo inato que pcx:le ser
adicionado a qualquer Aberraçào, Animal, Besta Mágica,
Humanóide Monstruoso ou Verme de tamanho Médio ou
maior (daqui por diante denominada "aianll-a-base").
Nenl1Um dos demônios descritos mais acUante (kananlf,
tai-kanatur, yongey-ahruk. ..) usa esse modelo. O modelo exis-
te çrua que o Mestre pa;sa inventar suas próprias aianltaS, e,
também, para exemplificar a imprevisível variedade desses
mon.str06. Criaruras normais não podem ser transfonnadas em
den1ônios ela Tonnenta. Pelo menos, ainda não...
Tamanho e Tipo: O tipo da criatura muda para
Extraplanar. O tamanho não é afetado.
Dado de Vida: muda para d8.
Classe de Armadura: aumente a armadura natural do
demônio da Tom1enta e m + 1 pma cada 2 Ov.
Ataque Base/Agarrar: o Bônus Base de Ataque de
um demônio da Tonnema é igual a seus Dados de Vida.
Dano: o dano provocado por garras, presas e outras
amus naturais aumenta, como se a aiatura-base rx:nencesse
a uma categoria de ramanho superior. Criaturas-base que
araOlm com amlaS (como muitos I Iumanóides Monstruo-
sos) recebem versões orgânicas das mesm..1S, presas a seus
rorp06, e não poden1 ser desannadas.
Ataques Especiais: um demônio da Tormenta con-
seIVa t<xlos os ataques especiaL'.i extmordinários e sobrena-
turais ela matura-base, mas perde os similares a magia. Em
CQntrapaltida, recebe o seguinte ataque especial:
Insaflidadeda TO'!IIet1la (Sob): essa habilidade é descrita sob
"Camoerísticas dos Demônios da Tormenta", acima.
Qualidades Especiais: um clemônio da Tormenta con-
rurais da aiarura-base, mas perde as sirnilares a magia. Em
contrapartida, recebe as seguintes qualidades especiais:
- bnunidade a ácido, e1erricidade e veneno.
- Resistê ncia a fogo 10.
- Redução de Dano igual a seus DadClS de Vida/mágial.
Habilidades: Acrescente os seguintes valores às habi-
lidades da criatura-base: For + 10.
Ambiente: áreas de Tormenta.
Nível de Desafio: +2
Tendência: sempre Caótiol e Maligna.
Kanatur
O nome é formado por antigas palavras tamuranianas
que significam "homem-formiga-diabo"j a crianlm tem a
aparência de um home m com cabeça de fomuga, imensos
OU1OS verdes, uma pinça espinhosa no lugar da mào direita e
gamlS na esquerda.
Os kanatuf rostumam ser vistos em Iy,mdos de 3d6 inru-
víduos, aparentemente patrulhando as fronteiras de uma
área de Tom1enta. Esse parece ser O mais fraro dos demônios
da Tom1enta.
Kanat\ll: NO 3; Extraplanar (Médio - Olótico, Oe-
mônio da Tormenta, Mal); OV 5d8+15; 37 PV; [nico +0;
Oesl. 9 m ; CA 16 (+6 natural), toque 10, surpresa 16; Atq
Base +5; Agr+10; corpo a corpo: pinça +11 (da no: 1d8+5)
e gmm +8 (dano: 1d6+4); AE insanidade da Tormenta; QE
Redução de Dano 5/ mágica, in1UnicL1de a ácido, e1erricidade
e veneno, resistência a fogo 10, visão no escuro 18 m; Tend.
Sempre CM; TR Fort +7, Ref +4, Von +5; For 20, Oes 10,
Con 16, [nt 8, Sab 12, Car 2.
Perídas, Talentos: Escalar + 13, Furtividade +3, intimida-
ção +4, Observar +9, Ouvir +9, Procumr +7, Saltar + 10,
Sobrevivência +9; Ataques Múltiplos, Foro em Am1:l (pinça).
Progressào: -
Tai-Kanatur
Uma versão rnaior e muito mais perigosa do kanarur-
seu nome significa "rei dos homens-fonniga-diabo". Medem
dois metrOS de altura, e têm a mesma aparência básica dos
kanatur, mas carn três braços - uma mào com garras à
esquerda, duas imensas pinças à direil'.
Um ou mais deles costumam ser encontrados no co-
mando de 4d6 kanatur.
Tai-kanatur: ND 5; Extraplanar (Médio - Caótico,
Demônio da Tormenta, Mal); DV &18+32; 68 PV; Inic. +6;
Desl. 9 m.; CA 18 (+2 Des, +6 natural), toque 12, surpresa
16; Atq Base +8; Agr +14; corpo a corpo: 2 pinças +15
(dano: ld8+6) e garra +12 (dano: 1d6+3); AE insanidade
da Tonnenta; QE Redução de Dano IS/ mágica, imunidade
a ácido, e1elricidade e veneno, resistência a fogo 10, visão no
escuro 18 m ; Tend. Sempre CM; TR Fort + 1O, Ref +8, Von
+7; For 23, Des 14 , Con 18, Int 10, Sab 12, Car 2.
Peridos e Talenlos: Equilíbrio + ]0, Escalar +14 , Escon-
der-se +9, Furtividade +7, Intimidação +7, Observar + 12,
Ouvir +12, Procurar +11 , Saltar +14, Sentir Motivação
+9; Ataques Múltiplos, Foco em Arma (pinça), Iniciativa
Aprimorada.
Progmsão:9-1O DV (Grande), 11-14 (Enorme).
TaJ.KUlIOtur
Yongey-Ahruk
Descoberto durante uma das mais recentes expedições
bem-sucedidas realizadas pelo Protetorado do Reino, essa
aiatura recebeu o nome de yongey-ahruk ("morte que vem
da terra ", em tamuraniano antigo), as últimas palavras do
samurai Yoroshi Tsukawa antes de perecer após receber um
golpe mortal de um desses denlônios.
Os yongey-ahruk lembram uma espécie de cru7.amento
entre um besouro gigante e um tatu. Pos.suem dois grandes
braços que telTIlinam em longas garras - próprias, princi-
palmente, para a escavação - e se locomovem com o corpo
projetado para a frente, de maneira similar aos gorilas. Me-
dem cerca de 3 m de altura. Costumam ser encontrados
entre os escombros de construções, ou em pedreiras das
áreas de Tonnenta, onde realizam suas emboscadas. A cara-
paça dos yongey-ahruk possui várias defo!TI1ações e textura
rochosa, concedendo camuflagem natural nesses locais.
Em combate, atacam com suas pcxJerosas garras. Ccm-
tudo, o relatório da expedição que revelou a CJi,'tura menci-
onava uma outra fonna de ataque muito peculiar: a criatura
mergulliava na terra (uma ação padfào) e desaparecia, para
algum tempo depois surgir novamente, realizando um ata-
que surpresa com suas garras e imobilizando a vítima.
Alguns estudiosos suspeitam que esses demônios possu-
em algum tipo de detetor de movimento enquanto estão den-
tro da terra, pennitindo realizar seus ataques tão precisos e
letais. O relatório que lnenaona esses mon.st.r'O'i também ata
grandes túneis, que os estudiosos suspeitam fonnar uma gran-
de rede percorrendo as áreas de TO!TI1enta. Infelizmente, ne-
nhum grupo destinado a explorar tais túneis retomou com
vida (alguns suspeitam que os piores clemônios da TO!TI1enta
nào vivem dentro de estruturas, conforme se acredita, mas
sim nesses túneis). Costumam ser vistos em bandos de 1d6.
Yongey-ahrulc NO 7; Extraplanar (Enonne - Caótico,
Demônio da Tormenta, Mal); DV lOd8+69; 114 PV; lnic .
+0; Desl. 9 m, escavar 9 m ; CA 16 (-2 tamanho, +8 nanlral),
toque 8, surpresa 16; Atq Base + 1O; Agr +27; corpo a corpo:
2 garras +17 (dano: 2d6+9); AE agarraraprimoraclo, constrição
(3d8+13), insanidade da Tormenta; QE Redução de Dano
2O/mágica, cura acelerada 5, imunidade a áddo, elel1icicbde e
veneno, resistência a fogo 10, visão no escuro 18 m, sentido
sísmico 30 m; Tend. Sempre CM; TIl Fort +13, Ref +7, Von
+8; For 28, Des 10, Con 22, Int 6, Sab 12, Car 2.
Peria"oJe TalentoJ: Escalar +22, Esconder-se +5, Obser-
var +14, Ouvir +14, Procurar +11, Sobrevivência +14j
Iniciativa Aprimorada, Vitalidade (3).
AgarrarAprimorado (Ext): para utilizar essa habilidade,
o yongey-ahruk precisa atingir um oponente com um ataque
de garra. Ele poderá iniciar a manobra Agarrar como uma
ação livre que não provoca ataques de oportunidade.
Um yongey-illuuk normalmente usa essa habilidade es-
condido sobre o chào, o que impõe -2 de penalidade na sua
joglchl de alllque, mas normalmente pega a vítima surpreenc~­
da (a não ser que essa obtenha sucesso em um teste de Obser-
var resistido pelo teste de Esconder-se do Yongey-Ahruk).
Caso obtenha sucesso no teste resistido de Agarrar, ele pren-
de a vítima, e pode usar a constriç.,1.o. O yongey-ahmk só
solta a vítima quando um dos dois morre.
CO/lstrição (Exl): um yongey-ahruk causa 3d8+ 16 pon-
tos de dano caso obtenha sucesso num teste de Agarrar.
Progressão: 11 -14 DV (Enorme).
Tahab-krar
Esse é o primeiro demônio da Tonnenlll conhecido que
foge do "paclr:lo humanóide" dos demais. Foi batmldo com
o nome de IlIrulb-kmr ("caranguejo-demônio-espinhento",
em ["'1muraniano antigo) pelo samurai Yamato Sagara.
Esse monstro lembra um canceronte (espécie de enonne
caranguejo, uma iguaria em Artoo). Mas, ao contrário desse
gigante inofensivo, um tahab-krar é muito periga;o' Tem qua-
tro olhos, dez palllS, duas pinças e o corpo inteiramente c0-
berto de espinhos muito afiados, como um ouriço-do-mar.
Estudiosos da Academia Arcana acham que esse cIemô-
ruo vive próximo dos rios e lagos foImados pelo ácido escar-
late, onde ficam escondidos, aguardando suas presas. Rek,tó-
rios dizem que um desses mofl.'UOS alllmt.J uma expedição que
estava retoll1.::1.ndo de uma ilha em uma área ele Tonnema.
Os estudiosos acreditam que os 1lIhl11:rkrar podem medir
de 5 a 7 m de altura (aquele que atacou a expedição tinha
quase 6 m). Em combate, são oponentes tenívei'5: sua couraça
escarlate confere camuflagem natural dentro cios rios e lago.'5
ácidos das áreas de Tonnenta, (omando-os praticarnc:...->ote invi-
síveis quando imóveis, facilitando araqlles-sllrpresa.
Em combate, tentam agarrar selL5 adversários com as pin-
ças, para depois degustar sua "refeição". Mas essa não é sua
única fomla de alllque: eles IlImbém podem borrifar um jato de
ácido concentrado. Algo interessante que estudiosos da Acade-
mia Arcam descobriram é que o monstro não produz o ácido,
apenas o annazena em urna bolsa interna; a partir do tecido
dessa bolsa, talvez seja passível produzir um material semelhan-
te, que sirva como wna proleçào efetiva contrJ a dlUva ádda.
Infelizmente, o ataque mais terrível do tahab-krar se
manifesta quando a criatura é acuada: o bicho cli'ipara uma
"salva" de espinhos em todas as clireções, atingindo a tudo e
a todos dentro dessa área.
Devido à difICUldade em capturar esses monstros, a Aca-
demia Arcam nào tem nenhum espécime vivo para estudos.
Tahab-krar: ND 10; Extraplanar (Eno rme - Caótico,
Demônio da Tormenta, Mal); DV 14c18+101; 164 PV; Inic.
+0; Des!. 6 m, natação 12 m; CA 20 (-2 tamanho, +12 natu-
ral), toque 8, surpresa 20; Atq Base + 14; Agr +31; corpo a
corpo: 2 pinças +22 (dano: 2d8+9, dec. 19-20, /lOrpa/); AE
espinhos, gawdS vO'l)al, insanidade da Tormenta, jato de áci-
do; QE Redução de Dano IS/mágica, imunidade a ácido,
eletriddade e veneno, resistênda a fogo 10, visão no escuro 18
m, camuflagem; Tend. Sempre CM; TR Fort +16, Ref +9,
Von +9; For 28, Des 10, Con 25, lnt 6, Sab 10, Car 2.
Perícias e Talentos: Escala r +26, Esconder-se +9,
Furtividade +9, Natação +26, Observar +17, Ouvir +17;
Ataque Poderoso, Foco em Arma (pinça), Separar, Trespas-
sar, Vita lidade.
GmllifkwnJ(Ext):quandoesrá submerso (em água, lama,
áddo etc.), o tahab-krar recebe os benefidos de camuflagem
que lhe dá 30"10 de chance de e rro, além de receber +6 de
bônus de circunstância em seus testes de Esconder-se (esse
bônus r1.:10 está incluindo no modificador de sua perícia).
E1»"bar (Ext): o tahab-krar pode, três vezes per dia, como
uma ação padrão, lançar os espinhos de sua carapaça. T<xlos
alvos a até 15 m sofrem 8cl6 pentos de dano, devem fazer um
teste de Reflexos (CD 24) para diminuir o dano pela metade,
e um teste de Fottitude para resistir ao veneno que os espi-
nhos trazem (CD 24, dano inidal e secundário ld6 Con).
Garras Vorpa/ (Sob): as garras deste demônio possuem as
mesmas habilidades de uma arma mágica vorpaI.
jalodeAcido (Exl):três vezes por dia , como uma ação
padrão, o monstro pode lançar uma linha de ácido de 15 m,
que alusa 4d4 pentos de da no (Reflexos com CD 24 para
metade do dano). Um alvo que falhar em seu teste de Refle-
xos também sofre 2d4 pentos de dano na rodada seguinte.
Progmsão: 15-18 DV (Eno rme), 19-22 (Imenso).
Fil -Gikim
DescobertO muito recentemente, esse clemônio recebeu
como nome a antiga palavra tamuraniana para "assassino de
Gikim" - um bravo guerreiro anão, morto durante a lnissào
que revelou a existência deste monstro.
Os fU-gikim podem ser o próximo nível na hierarquia
dos demónios, logo adma dos tai-kanatur. Parecem grandes
lagostaS medindo 2,5 m de altura, com quatro braços e qua-
tro patas. Fazem quatro ataques per rodada. As duas garras
inferiores, embora fones, são menores, e servem para traba-
lhos delicados. As maiores, per outro lado, sào terríveis!
Esse tipo de monstro é raro na periferia das áreas de
Torment.1; e le pede ser encontrado apenas em regiões mais
profundas, a mais de 1 km da fronteira. Parecem mais mune-
rosos nas proximidades de prédios e outras estruturas: sus-
peita-se que sejam simples sentinelas que vigiam e protegem
esses lugares - e, nesse caso, fica clificil imaginar que tipe de
monstros pode haver lá dentro...
Fil-Gikirn: ND 8; Extraplanar (Grande - Caótico, De-
mônio da Tormenta , Mal); DV 9d8+45; 85 PV; Inic. +2;
Desl.1 2 m; CA 19(-1 tamanho, +3 Des, +7 nmural), toque
12, surpresa 16; Atq Base +9; Agr +20; corpo a corpo: 2
pinças + 16 (dano: 2d6+8, dec. 19-20, /lOrpa/) e 2 garras +13
(da no: ld6+7); AE garras vorpal, insanidade rui
Tormenta;
QE Redução de Dano 20/n"ígica, cura acelerada 10, imuni-
dade a ácido, eletricidade e veneno, resistência a fogo 10,
visão no escuro 18 m, Resistênda à Magia 17; Tend. Sempre
CM; TR Fort +11, Ref +8, Von +7; For 25, Des 15, Con
20, Int 14, Sab 12, Car 4.
Perícias e Talentos: Acrobacia +16, Conhecimento (áreas de
Tormenta) + 14, Equilíbrio +16, Escalar + 19, Intimidação +9,
Observar +13, O uvir + 13, Procurar +14, Saltar+21, Sobrevi-
vênda +13; Ataques Múltiplos, Foco em Anna (pinça), Refle-
xos de Combate, Sucesso Decisivo Aprimorado (pinças).
Garras Vorpa/ (Ext): as garras desse demônio possuem
as mesmas t",bilidades de uma am'" mágica vorpa!.
Progmsão: 10-12 DV (Grande), 13-15 (Enomle).
Kaatar-niray
Também descoberto recentemente, esse demônio, por
muito pouco, não continuou desconhecido. Apenas duas ex-
pedições bem-sucedidas (ou seja, com sobreviventes) men-
cionam essas criaturas em seus relatórios.
O kaatar-niray ("lâminas demoniacas", em tamuraniano
antigo) parece um gigantesco louva-a.<Jeus bípede, medindo
remi de 25m de altura, e com garras tão afiaàlS que pederilun
rasgar uma am",dura completa como se fosse feita de papetl
Alguns estudiosos acham que essa criatura é parte de
um nível intermediário entre os fU-gikim e os tai-kanatur na
hierarquia dos demónios - enquanto outros suspeitam que
e les sejam o próximo nível após os fU-gikim. T<Xiavia, devi-
do à falta de um espécime desse demônio para estudos (ne-
nhUlna expedição conseguiu capturar um deles), tudo que os
estudiosos da Grande Academia Arcana podem fazer, até o
momento, é levantar suposições.
Essas criaturas costumam ser visras apenas em partes mais
profundas das áreas de Tormenta, a mais de 3 km da fronteira,
realizando patrulhas aéreas em bandos ele lc16 incIividuos.
Kaatar-niray: ND 7; Extraplanar (Grande - Caótico,
Demônioda Tormenta, Mal); DV 7c18+28; 59 PV; !nic. +8;
Des!. 9 m , voo 24 m (bom); CA 20 (-1 tan",nho, +5 Des, +6
natural), toque 14, surpresa 15; Atq Base +7; Agr +17;
corpo a corpo: 2 garras +13 (dano: ld8+6, dec. 19-20,
vorpa/) e mordida +10 (dano: ld6+3); AE garras vo."al,
insanidade da Tormenta, mergulho aéreo; QE Redução de
Dano IS/mágica, imunidade a ãddo, eletriddade e veneno,
resistência a fogo 10, visão no escuro 18 m; Tend. Sempre
CM; TR Fort +9, Ref + 11 , Von +7; For 22, Des 19, Con
18, Int-, Sab 14 , Car4.
 Ptndas t Ta/m/os: Observar +10, Ouvir + 10; Ataques
Múltiplos", Foco em Arnlll (garra)", Jnjciativa Aprimorada",
Investida Aérea", Reflexos Rápidos".
GO"OS Vorpo! (Ext): as garras deste demônio possuem
as mesmas habilidades de uma amlll mágica vorpal.
M"l!I'UJOAbro (&1): o kaatar-niIay pode fazer um mergu-
Ul0 (com as mesmas regras de uma Investida) e atacar com as
duas ~ junto, o que aumenta o dano, de 1d8+6, em 50'10.
Perícias: kaatar-nirays recebem +8 de bônus racial em
testes de Observar e Ouvir.
Progm,ào: 8-10 DV (Grande), 11-14 (Enorme).
Shimay
O nome desse den1êmio, no antigo indioma tamuraniano,
quer dizer "elfo negro". De fato, uma vez que nào existem
elfos negros legítimos nativos de Mon, os aventureiros es-
tão chamando essas criaruras assim - ainda que não tenham
parentesco algum. Claro que isso não teria deixado a comu-
nidade élfica satisfeita ... SE existisse uma comunidade élfica!
Os shimay foram revelados há pouco tempo, porque
quase ninguém podia sobreviver a seus ataques. À distância,
esses demônios podem realmente ser confi.lndidos com e1fos:
são bípedes, delgados, de movimentos ligeiros e parecem
segurar arcos. Mas basta um oUur mais atento para descobrir
que esses horrores de couraça negra, na verdade, trazem, no
braço esquerdo, urna estrutura óssea em fonnato de arco, e
com a mesma função (possui as mesmas estatísticas de um
arco curto). Das = s brotam hastes que e les podem aIrdJ1-
car e disparar como flechas. A ponta de cada "flecha " tem
uma glândula que secreta ácido concentrado, tão poderoso
que pode atravessar aço como se fosse papel!
Os shUmy são vistos em bandos de 2d6, em geral dando
apoio a gmpos de kanarur e tai-kanatur. Eles sempre prefe-
rem atacar à distância, lançando chuvas de setas ácielas con-
tra os inimigos. Em combate corporal, também usam o arco
como anna, com as estatísticas de uma dava.
Shimay: NO 5; Extraplanar (Médio - Caótico, Demô-
nio da Tonnenta, Mal); DV 5d8+ 20; 42 PV; Jnjc. +4; Desl. 9
m; CA 18 (+4 Des, +4 narura)), toque 14, surpresa 14; Atq
Base +5; Agr + 10; corpo a corpo: clava narural + 10 (dano:
1d6+5); ou à distância: arco curto natural + 10 (dano: 1d6+3
mais 2d4 ácido); AE flecha ácida, insanidade da Tormenta,
perfurar anmdura; QE Redução de Dano lO/ mágica, imuni-
dade a ácido, e1etJicidade e veneno, resistência a fogo lO, visão
no escuro 18 m ; Tend. Sempre CM; TR Fort +8, Ref +8, Von
+5; For 20, Des 18, Con 18, lnt 12, Sab 12, Car 4.
Pttidas t Ta/m/os: Acrobacia + 14, Equilíbrio + 14, Es-
calar + 13, Esconder-se + 12, Observar +9, Ouvir +9, Pro-
curar +9, Saltar +15, Sobrevivência +9; Foco em Arma
(arco curto narura))", Tiro Certeiro, Tiro Rápido.
FltchasAcida.r (E>.1): o shimay produz flechas narurais, a
partir dos espinhos na carapaça de suas =s. Elas causam
o mesmo dano de flechas lançadas por um arco curto com-
posto (bônus de Força +3). Essas flechas carregam ácido
concentrado na ponta, causando dano por ácido de 2d4.
Perfuror AT711odl/ro (Ext): as flechas do shimay ignoram
qualquer bônus de at11llldura (narural ou não) para a Classe
de Amllldura de seus alvos. Para efeito de ven= redução de
d'1l1O, são considerad1S anms mágicas. Anmduras e escudos
perfurados por estas flechas são danificados, perdendo 1
ponto de CA para cada dois ataques recebidos. Podem ser
consertados (Ofícios (amora ria) CD 17), a menos que seu
bônlls de CA chegue a zero - neste caso a annadura ou
escudo terá sido destruído. As flechas perdem suas proprie-
dades 2 meladas após sua remoção das = s da criarura, de
modo que não podem ser coletaelas e reutilizadas.
Progressão: 6-8 DV (Médio).
Colosso da Tormenta
Entre todos os demônios de que se tem conhecimento
até agora, talvez nenhum consiga ser tão tenível quanto o
colosso da Tormenta - encontrado na área de Tonnenta
próxima à cordilheira de LannesruU. Medindo 10 m de com-
primento e 7 m de alrura, esse demônio lembra um escarave-
li10 negro de proporçâes titânicas.
Diferente dos demais demônios, o colosso não ataca
com pinças ou ferrões. Mesmo assim, pode pi&1r, acidental-
mente, em quaisquer maturas a sua volta (induindo outros
demônios menores), causando 3cI6+10 pontos de dano por
esrn,,1gamento. Entretanto, seu ataque mais tenível é a capa-
cidade de expelir um jato de ácido.
Esrudiosos suspeitam que o colosso da Tom=ta seja usa-
do em rrabaU10S pesados, como destruir estruturas não utiliza-
das pelos denll!is dernônia;, usando sua encxme força; ou então
para alargar túncis feitos pelos yongey-ahruk; ou, ainda, prote-
ger áreas que seriam de vital impoltância para os demônios.
Colosso de Tormenta: ND 10j Extraplanar (Imenso
-Caótico, Demônio da Tormenta, Mal); DV 18c18+177;
258 PV; Inic. -2; Desl. 6 m ; CA 18(-4 tamanho, -2 Des, +14
natural), toque 4, surpreso 18; Atq Base +18; Agr +36;
corpo a corpo: patada +24 (da no: 3cI6+10); AE insanidade
da Tonnenta, jato de ácido; QE Redução de Dano 20/mági-
ca, imunidade a ácido, eletricidade e veneno, resistência a
fogo 10, visào no escuro 18 m, Resistência à Magia 25,
refletir magias, imunidade a projéteis; Tend. Sempre CM;
TR Fort +22, Ref +9, Von +10; For 30, Des 7, Con 28, lnt
6, Sab 8, Car4.
Perícias e Ta/en/os: Escalar +31, Intimidaçào +18, Ob-
servar +20, Ouvir +20, Procurar + 19, Sobrevivência +20;
Grande Fortirude, Tolerância, Vitaliclade (5).
Iml/nidade o Projéteis (Ext): a carapaça do colosso é tão
resistente que não pode ser danificada por projéteis (flechas,
virotes, balas de funda ... ), independente de seu bônus mágico.
lato deAciM (Ext): O colosso pode lançar, uma vez a cada
1d6 rodadas como uma ação padrâo, um jaID de ácido com o
fOnTIalO de um cone com 27 m de comprimento e 4,5 m na Adtrincio (Ext): o shinobi pode escalar paredes como se
base. Alvos que este~'lffi nessa área sofrem 12d4 pontos de estivesse sob os efeitos da magia palas de aranha O tempo
dano (um leste de Reflexos, CD 28, reduz o dano à metade). todo. Note que esta não é uma habilidade semelhante a
Uma vítima que falhe em seu leste de Reflexos fica coberta de magia, mas sim wna habilidade extraordinária.
ácido, e sofre mais 6d4 pontos de dano na rodada seguinte.
Veneno (Ext): inoculação através da mordida; teste de
IVjlth"r/\llogos (Sob): a carapaça do colosso é tão resis- resistência Fortitude (CD 16); dano inicial: paralisia por 1d6
teme que oferece Resistência à Magia 25. Além disso, qual- horas; dano secundário: 1d8 pontos de dano temporário de
quer teste para vencer sua RM que falhe por 10 ou mais Constituição.
indica que a magia é refleticla de volta para seu conjurador,
Perídas: quando suas asas estão fechadas, o shinobi re-
afetando-o como se ele fosse o alvo.
cebe +6 de bônus meial enl testes de Disfarce e Esconder-se.
Progressão: 19-20 DV (Imenso). Esse bônus só é aplicado em más concliçôes de visibilidade
(chuva, escuro, neblina .. .).
Shinobi Progressão: 7-9 DV (Médio).
"Shinobi" é apenas outro nome para ninja, OS terniclos
assassinos e espiões de Tamu-ra. Essa palavra antiga, contudo,
tem um significado mais místico e maléfico; muilos tarnu-
ranianos acham que os ninja nào são humanos, mas demônios.
A descobena dos demônios do tipo shinobi trouxe ain-
d.:1 mais pânico para Anon, porque essas criaturas foram
encontradas FORA cl1s áreas de Tormenta! Parecem grandes
moscas bípedes medindo a mesma altura de um ser humano.
Suas asas negras, dobradas estrategicamente sobre o corpo,
clisfarçam O monstro como um humano vestindo manto. A
conduS<10 é assustadom! Isso quer dizer que qualquer vulto
visto na penumbra, seja em estradas, florestas ou mesmo em
grandes cidades, pode ser, na verdade, um desses demônios!
O disfarce funciona apenas à distâneia, ou em más con-
c1içôes de visibilidade (escuriclào, chuva, neblina elc.). Basta
um olhar cuidadoso para perceber a farsa. Emoora tenham
anlado alé agom como espiôes perfeitos, os shinobi nào são
capazes de falar - e nem revelar que tipo de missão secreta
estariam desempenhando. Mas é bem possível que sejam
responsáveis pelos recentes e misteriosos assassinatos de al-
guns estucliosos da Tormenta.
Quando abandona o disfarce, o shinobi pode atacar
com suas garras e com as pequenas manchbubs, que injetam
um veneno poderoso. Eles também podem voar e andar
pebs paredes livremente.
Shinobi: ND 6; Extraplanar (Médio - Caótico, Demô-
nio da Tormenta, Mal); DV 6d8+18; 45 PV; Inic. +4; Desl.
9 m , voo 15 !TI (médio); CA 18 (+4 Des, +4 natural), toque
14, surpresa 14; Atb Base: +6; Agr +10; corpo a corpo: 2
garras +10 (dano: 1d6+4) e mordida +5 (dano: 1d4+2 e
veneno); AE insanidade da Tonnenta, veneno; QE Reclução
de Dano 5/ mágica, imunidade a ácido, e letricidade e vene-
no, resistência a fogo 10, visào no escuro 18 m, aderência;
Tend. Sempre CM; TR FOr! +8, Ref +9, Von +6; For 18,
Des 19, Con 16, [nt 14, Sab 12, Car8.
Perídase Talentos: Acrobacia + 15. Disfarces +8, Equilí-
brio + 15, Escalar + 13, Esconder-se + 13, Furtividade +13,
Observar +10, Ouvir +10, Procurar +11, Saltar +15; Es-
quiva, lniciativa Aprimomda, Mobilidade. Sbl,wbI

Dragão-do-Deserto
Poucos viajantes do Deserto da Perdição sobreviveram
a um encontro com aquele que parece ser um dos maiores
dragões de Arton. Na verdade, a criatura inteira nunca foi
vism-apenas a cabeça eo pescoço serpenteante, capaz de
atingir de 100 a 600 m fora do solo. O bicho tem couro de
cor amarela e arenosa. É impossível saber se a criatura tem
asas, patas e outros traços draconianos. Mas se a cabeça e
pescoço estiverem em proporção com o resto do corpo, a
fera imeira pode medir entre 500 m até três quilômetros!
Com O tamanho e mobilidade do pescoço, o dragão-clo-
deserto pode atacar com a morclida qualquer coisa que esteja
dentro do alcance. Além da morclida, o dragão também tem
uma anna de sopro: ele projeta um jato de areia quente que,
literalmente, arranca a carne dos ossos!
Os Pontos de VIda mostrados a seguir não correspondem
ao total da criatura, que é desconhecido: quando atinge O
PV, ele simplesmente se refugia na areia e nào retorna até
estar curado, o que pode levar alguns dias.
Suspeita-se que existe apenas um exemplar deste mons-
tro em toda Arton, por duas razões: jamais foram vistos dois
deles ao mesmo tempo, e nunca nenhum deles foi destruído.
Dragão do Deserto: ND 28; Dragão (Colossa l - Ter-
ra); DV 42dI2+504; 777 PV; lnic. +0; Desl. 12 m, escavar
24 m; CA 41 (-8 tamanho, +39 natural), toque 2, surpresa
41; Atq Base +42; Agr +76; corpo a corpo: mordida +53
(dano: 6cl8+18, dec. 19-20), 2 garras +50 (dano: 4d6+9);
AE: agarrar aprimorado, engolir, habilidades semelhantes a
magia, magias, sopro; QE RD 25/épico, Resistência à Magia
36, habilidades semelhantes a magia, nadar na areia, sentido
sísmico 500 m ; Tend. Sempre NM; TR Fort +35, Ref +23,
Von +29; For 47, Des 10, Con 35, lnt 22, Sab 23, Car 20.
Pendas e Ta/enlos: Concentraçào +57, Conhecimento
(arcano) +51, Conhecimento (história) +51 , Conhecimento
(Iocal- Deserto da Perdição) +51, Conhecimento (nature-
za) +51, Esconder-se +35, Identificar Magias +53, Intimi-
dação +50, Observar +53, Ouvir +53, Procurar +51, So-
brevivência +51; Acelerar Habilidade Semelhante a Magia,
An"a Natural Aprimorada (mordida), Arrebatar, Ataque
Poderoso, Amques Múltiplos, Duro de Matar, Foco em Anna
(mordida), Lutar às Cegas, Magia sem Gestos, Potencializar
Magia, Prontidão, Sucesso Decisivo Aprimorado (morclida),
Tolerància, Trespassar, Trespassar Maior.
Magias: Como um feiticeiro de 15° nível. A maioria elas
magias conhecidas elo elragão-ckxleserto pertence ao Caminho
da Te!rJ (veja em TD20: GuiadoJogador, na Parte 2: Magia).
AgarrorApnlllorado (Ext): para utilizar essa habilidade, o
dragão-clo-cleserto precisa atingir um oponente com Slta mor-
dida. Ele poderá iniciar a manobra Agarrar usando uma ação
livre que não provoca ataques de oportunidade. Caso obtenh,~
sucesso no teste resistido de Agarrar, ele prende a vítima, e
poderá usar sua habilidade engolir na rodada subseqüente.
Ef/golir(Ext): o dragão-clo-cleserto pode tentar engolir
um oponente aprisionado, de tamanho Enonne ou menor,
com um teste de Agarrar bem-sucedido. Uma vez dentro do
monstro, a vítima sofre 4d8+ 18 pontos de dano por esmaga-
mento, mais 20 pontos de dano por ácido, a cad.:'l rodada.
Uma criatura nessa situaçâo pode abrir caminho para se
libertar (usando annas leves cortantes ou perfurantes), cau-
sando 50 pontos de dano ao sistema digestivo do dragão-clo-
deserto (CA 29). Depois que a vítinla sair, reaçàes muscula-
res fecharão a abertura; qualquer outro oponente terá que
ablir seu próprio carninho.
O estômago do dragão-clo-clese!to é capaz de compor-
tar 2 criaturas Enonnes, 8 Grandes, 32 Médias, 128 Peque-
nas, 512 Miúdas ou 2048 Diminutas.
Habih'dade Similarts a Magia (SM): 6/ dül - 10"'0 em pedra,
pedra tmlama, mover le"a, IJJllralba de vento; 3/ dia - controlar o
c"ina, IJlllmlha de pedra; l / dia - evaporação. ível de Conjurador:
15°. CD 15 + nível da magia.
Nadar "aAma (Ext): O dragào-do-deseno vive enterra-
do na areia, e está completamente adaptado a esse ambiente.
Ele se movimenta "nadando" pela areia como se fosse água
(usanelo o deslocamento de &;cavar), escavando apenas quan-
do encontra terra ou pedras. Não sofre nenhum redutor e m
combate, como se estivesse sob efeito de movimelJtação lim e
pode afetar areia como se fosse lerra, com suas magias ou
habilidades semell1antes a !1lagia.
Sopro (Sob): o dragão-clo-cleserto pode soprar um cone
de areia escaldante de 30 m de comprimento a cae111d4
rodadas, que causa 3Ocl6 pontos de dano (por calor e pela
areia "lixando" as vítimas). Reflexos (CD 43) para meio
dano. O dragão do deserto é imune a seu próprio sopro e a
outros sopros que causam dano por calor ou abrasão.
Perícias: o dragão-clo-cleserto recebe +6 de bónus racial
em Esconder-se (já incluso em seu modificador).
Progressão: 43-48 DV (Colossal). A progressão está aqui
apenas como curiosidade; pelo que se sabe, só existe um
dragão-clo-cleserto em Mon.
Dragoa-Caçadora
Antropossauros sào uma variedade avançada de
dinossauro, que evoluiu na direção da fonna humana. Eles
descenden1 de animais semelhantes aos monstros que habi-
taram Mon: triceratops, estegossauros, pterocláctilos e, es-
pecialmente, o trooclon - o mais inteligente dos dinossaillOS,
e mais provável candidato a evoluir e se tol11.:'1r urn "homem-
dinossauro". Hoje em dia, existem apenas em Galrasia.
Oe modo geral, antropossauros não possuem pele
couraçada ou pfO{egida com escanl<'1S, Têm couro Liso e ma-
cio como pele humana. Podem regenerar partes perclielas,
como muitos lagartos e sala!1landras. Apesar disso, possuem
mais características de mamífero que de réptil: miO sào espe-
cialmente vulneráveis ao frio, e magias e outros efeitos que
aferam apenas répte[, mIO facio efeito neles. Sua longevidade
é cuna: de modo geral, herbívoros vivem tama quanto um
humano nonnal, ou metade desse tempo - e predadores
chegam a viver ele duas a três vezes menos.
Antropossauros são selvagens e tribais: 1I&'1111 amns tos-
cas de pedra, 0'iS0 e madeira, e apenas acabaram de dominar
o fogo. Existem tribos mais avançadas, especialmente aque-
las que têrn contata com outras c.."Ulturas. Por algum motivo,
as fêmeas costumam ser lnais numerosas que os machos: em
certos casos, os dragões masculinos sào tão raros que sua
escassez ameaça a sobrevivênda ela espécie, como é o rnso
das dragoas-caçadoras.
As caçadoras são as mais selvagens e agressivas entre os
antrop0ss3Uf05. Têm pescoço longo, cabeça lupina (mas sem
oreU1aS visíveis) e uma cauda curta. Medem cerca de 1,60 m
e pesam nào mai, de 60 kg. Sua pele é morena. Os olhos são
amarelos e Iwninosos, como os de uma lem ou tigresa. Apre-
sentam, atrás do pescoço, uma crista de cores vivas que se
ergue quando estão excitadas.
Caçadoras passam a vicia em fuvores, raras vezes cIescencIo
até o solo. São Jápidas, ágeis, gradosas e mortais como panteras.
Talvez mais. Vivem em tribos que reúnem &16+10 fêmeas: os
rnachos da espécie são raros, existindo em média atx-11.:'l.-" um
para CICia uinta dragoas. Por esse motivo, os dragões são proilJi-
dos de sair da vila, conservados para fins de reprodução. Caça-
doras vivem rrês vezes rner'jQ; que Wll hwnano.
Toclas as drag<:<lS<3çacloras acredilalll serclominacloras cio
mundo, supremas enlre as feras - o que é verdade no mundo
onde vivenl. Elas são psirologicamente incapazes de acreditar
na própria denota, e atacam qualquer inimigo sem medir con-
seqüências. Adoram lnak'lnça e combates, atacando qualquer
criatura que se aproxime de seu tenitório, mas, se existe algo
que runUll murro mais, é tQrtUrM escravas; elas capturam outras
antropoosaura5 (ou quaisquer fe1neas hwmnóides) e as conser-
vam prisioneiras em sua a1dela no alto das fuvores. As escmvas
pennanecem arnanradas na maior parte do tempo. São bem
ClIidadas, alimentadas e prcxegidas. Apenas uma coisa é exigida
delas: devem sangIlli, sofrer e gritar, pelo resto de suas vida,.
Apesar cio prazer que sentem com a agonia de suas pri-
sioneiras, as caçadoras nào as odeiam. Sob o estranho ponto
de vista das caçadoras, as escravas estão recebendo uma
gmncle honra: são tesou!U5 sagrados que devem ser protegi-
dos a qualquer custo, mais importantes até mesmo do que
suas vidas, ou as vidas de seus filhos.
 Dragoas Caçadoras: ND 4; Humanóide Monstruoso
(Médio - Réptil); DV 3d8+6; 19 PV; lnic. +6; Des!. 9 m ;
CA 15 (+3 Des, +2 natural), toque 13, surpresa 12; Atq
Base +3; Agr +5; corpo a corpo, 2 garras +6 (dano, ld4+ 2),
ouanna +5 (dano, por arma +2),emordida +O (dano ld6+I);
AE -; QE regeneração leve, visão na penumbra; Tend. Ge-
ralmente CM; TR FOr! +2, Ref +5, Von +3; For 14 , Des
15, Con 13, Int 10, Sab 10, Car9.
Perícias e Talentos: Escalar +5 , Esconder-se +5 ,
Futtividade +5, Sobrevivência +3; Esquiva, Foco em Alma
(garra)', Iniciativa Aplimorada.
Regeneração Leve: as caçadoras têm uma fonna mais fra-
ca de regeneração, diferente daquela descrita no uvro de
Regras Básjcas m. Ela permite recuperar 1 Ponto de Vida
por hora, e também restauras membros perdidos.
Progressão: conforme a dasse do personagem. Dragoas-
caçadoras têm bárlJaro como dasse favorecida.
Aj.s'e de Nível.' + 1.
Enfermeira
Apenas a gentil Deusa da Cura podem ter sido respon-
sável pela aiação desses animais mágicos. Eles parecem gran-
des a~lhas, do tamanho de coelhos, mas sem asas, e com
olhos muito grandes e blilhantes.
Enfenneiras não possuem ferrão, e sào muito mansas,
totalmente inofensivas. Vivem em bandos fonnados por 2c16
indivíduos, e possuem habilidades narurais de cura; quando
encontram uma criatura ferida , secretam, sobre seus
ferimentos, uma enzima com propriedades altamente desin-
fetantes e cicatrizantes.
Os animais e seres da Horesta conhecem essa habilidade
das enfenneiras, de modo que nunca as atacam e sempre per-
mite!'l'l sua aproximação. A menos que sejam ataalck'ls ou
ameaçadas, enfermeiras se sentem impelidas a ajuclasqualquer
aiatura ferick1 - exceto monos-vivos, que elas odeiam.
lnfelizmente, enfenneiras não sobrevivem em cativei-
ro, e nem podem ser domesticadas. Quando capruradas, não
demonstram mais seu poder de cura.
Enfermeiras: ND IA; lnseto (Miúdo - Luz); DV 112 d8;
2 PV, Inic. +1; Des!. 1,5 m, vôo 24 m (bom); CA 15 (+2
tamanho, +1 Des, +2 narural), toque 13, surpresa 14; Atq Base
+O; Agr-12; corpo a corpo, mordida -2 (dano, 1d3-4); AEóclio
a mortos-vivos; QE enzimas curativas, cara<!elist:icas de inseto,
visão no escuro 18 m ; Tend. Sempre NB. TR Fort +2, Ref +1,
Von +0; For 3, Des 13, Con 10, lnt-, Sab 10, Car8.
Perícias t Talentos: -
En~jlllas Curativas (Ext):
enfenneiras secretam enzimas
que auxiliam na cura de felimentos, restaurando ld6 Pontos
de Vida por aplicação (por enfermeira). Essa aplicação leva
um minuto e a enfenneira precisa de mais um minuto para
produzir mais enzima.
lnseto: imune a todos os efeitos de ação mental.
6dio a Mortos Vi"" {ExI}: enfermeiras ficam agitadas na
presença de mortos-vivos, que elas sempre conseguen1 detec-
tar, não importando que fOnTIa asswnam. Ao atacá-los, as aia-
UJras borrifum sobre eles suas enzimas (um ataque de toque a
distância, com bônus total de +3) e causam dano equivalente a
um frasco de água benta (comodesclito nouvrodojo/,aóor).
Progressão: -
Fera-Cactus
No Deserto da Perdição, o maior perigo não é o calor, a
sede nem os escorpiões. São as feraxaCUJS, aiatums de aparên-
cia vagamente humanóide, mas tão horríveis que pouca; =
guern rolocaros olhos em uma delas e se ver livres de pesadelos.
As feras medem perto de 2 m de a ltura . São verdes,
cobertas de calosid,des, e com a pele revestida de espinhos
afiados medindo de 30 a 50 cm de complimento. Andam
sempre em bandos, de 2d6 indivíduos (às vezes mais), va-
gando pelas dunas em busca de novas presas. Podem estar
ativas a qualquer hora do dia, mas caçam principalmente a
noite. Apesar da ausência de olhos, não têm qualquer difi-
culdade para enxergar no escuro.
Feras--caaus são vegetais. Durante os primeiros anos de
sua vida, crescem como cactuS comuns, enraizados no deser-
to, e protegidos pelas feras adultas. Então, quando atingem
certa idade, destacam-se do solo e começam a Cllças.
O bando de feras tem uma organização social bem defi-
nida, onde todos seguem um líder maior e mais forte. Os
indivíduos não têm linguagem falada, mas se comunicam
por gestos, sinais e movimentos dos espinhos. São manlras
excepcionalmente silenciosas, não emitem qualquer som, e
seus pés são almofadados como os de um gato - tomando
seus passos muito dificeis de se ouvir.
Uma das coisas que tomam as feras L.:1.0 lemidas é sua
capacidade de lançar espinhos longos e afiados a grandes
distâncias, mas elas se mostram ainda mais perigosas em luta
corporal, usando espinhos especiais em fo nna de garras. Es-
sas garras são especiais, ocas, adapladas para sugar: se o ata-
que da fera provocar dano, ela consegue enterras os espinhos
fundo o bastante na vítima para sugar-U1e o sangue.
Feras-<:aCUJS podem ser feridas nonnabnente com qual-
quer tipo de am1a ou com fogo. Elas têm ulna grande fraque-
z,,, água em excesso faz com que apodreçam e mOlT'dJTI em
minutos. Embora seja pouco provável que os aventureiros
consigam fazer chover sobre as feras em pleno deserto (ou
então convencê-Ias a tomar um banho no oásis ... ).
Correm boatos sobre uma gigantesca caverna escondida
no Deserto da Perdição, onde as feras deixam os objetos de
suas vítimas, 3OJmulando um tesouro fantástico. Essa caver-
na é guardada pelas feras e, de acordo com as lendas do povo
Sar-Allan, lá talnbém vive uma enomle fera-mãe que seria,
supostamente, responsável pela reprodução de toda a espécie.
 A fera-mãe é e norme e imóvel, não podendo andar ou
atacar com as garras. Mas ela está longe de ser inofensiva: seu
corpo enonne pode dispruar espinha:; venena:;a:;. Não é p0s-
sível se comunicar com a fera-mãe, mesmo utilizando magi-
as especiais para falar com plantas.
Fera-Cactu.: ND 4; Planta (Média); DV 3d8+9; 22
PV; Inic. +1; Des!. 15 m; CA 15 (+ 1 Des, +4 nanlral), toque
11 , surpresa 14; Atq Base +2, Agr +4; corpo a corpo: 2
garras +4 (da no: 2d6+2); ou à distância: 2 espin hos +3
(dano: ld4+ 1); AE drenar sangue, espinhos; QE percepção
às cegas 9 11\ características de planta, vu lnerabilidade à
água; Tend. Geralmente N; TR Fort +6, Ref +2, Von +1;
For 15 , Des 12, Con 16, Int 12, Sab 10, Car 6.
Perícias e Talenlos: Esconder-se +4, Furtividade +8, Ob-
servar +3, Ouvir +3, Sobrevivência +6; Esquiva, Foco em
An11ll (garra), Tolerfmcia B.
Drenar Sangue (Exl): quando uma vítima é atingida
pela garra de uma fera-<:actus e sofre mais de 6 pontos de
dano, a criatura prende seus espinhos na carne da vítima,
FertlS-Cactus
e começa a drenar sangue, causando ld6 pontos de dano
por rodada, sem precisar de novas jogadas de ataque. A
fera recupera 1 PV para cada 4 pontos de sangue que
consiga drenar, e ainda pode atacar com sua Qulm garra
(caso esta ainda nào esteja presa). Para se soltar, a vítima
precisa atacar os espinhos que servem de garras CCA 19, 6
pontos de dano para quebrar, e causa um ataque de opor-
tunidade da fera-cactus). O ataque contra as garras não
reduz os PV da criatura.
Espinhos (Ext): uma fera-cactus pode arremessar dois
espinhos por rodada. O incremento de distância é de 24 m.
Uma fera pode lançar até 2d6 espinhos em cada combate
(!11llS apenas dois espinha:; por rodada).
Vlllnerabilidade a Aglla (E;..1): feras-cactus sofrem redutor
de -2 em seus testes de resistência contra magias da Água.
Além disso, quando em contato com uma grande quantidade
de água (sob chuva, ou imersas em água), as feras começam a
apodrecer, perdendo 2d6 PV por rodada.
Peridos (Ext): graças às almofadas em seus "pés", as feras
recebem + 2 de bônus racia l em testes de
Furtividade.
Progressão: -
Fera-Mãe: ND 17; Planta (Enorme);
DV 30d8+234; 369 PV; lnic. -3; Des!. O m ;
CA 20 (-2 tamanho, -3 Des, +15 natural),
toque 5, surpresa 20; Atq Base +22; Agr
+37; corpo a corpo: -; à distância: 5 espi-
nhos + 18 (dano: ld6+7 mais veneno); AE
veneno; QE percepção às cegas 18 m, resis-
tência a fogo 10, Red ução de Dano 15/
mágica, características de planta, vul-
nerabilidade à água; Tend. Sempre N; TR
Fort +26, Ref +7, Von +12; For 25, Des
4, Con 25, Int 15, Sab 14, Car 2.
Pericias e Talentos: Conhecimento (local
- Deserto da Perdição) +35, Observar +35,
Ouvir 35, Sentir Motivação +35; Ataques
Múltiplos, Foco em Arma (espinhos),
Fortitude Maior, Vitalidade (8).
Vmetlo (Ext): os espinhos lançada:; pela
fera-mãe injetam um podera:;o veneno que
causa dano inicial e secundário de ldlO
pontos de clano temporários de Constitui-
ção (Fortitude, CD 32). Mesmo para víti-
mas bem-suoedidas no teste de Fortitude, o
veneno impõe -2 de penalidade em todas as
jogadas de ataque e testes de perícia e resis-
tência pela:; próxima:; 2d6 minuta:;.
Vulnerabilidade aAgua (Exl): a fera-mãe
tem a mesJ11ll vulnerabilidade à água das fe-
rascomuns.
Progressão: -

Feras-Coral
É praticamente incontável a quantidade de rumores e
boatos sobre a Praga Coral de Lomatubar, suas fomlas de
contágio, seus efeitos sobre não-humanos e anirnais, os p0-
deres que ek1 às vezes concede e tudo o mais. Cada ponlo do
Reinado tem sua própria versão da história. Mesmo em
Lomatubar, muito poucos conhecem tcx:1a a verdade sobre a
tenível doença, e as certezas sobre ela .5.:1.0 poucas ...
Sabe-se que a Praga é terrivelmente contagiosa. A in-
fecção {XX1e OCOITer {X>f contato com aiaturas ou itens con-
taminados, ingestão de líquidos ou alimentos expostos à
doença, irk1laçãO de vapores ou fi.unaça provenientes ele com-
bustível contaminado, ou por ferimentos provocados por
crk1tul"dS polmdoras. Em cada caso, a dificuldade para evitar
a infecção é maior ou menor, exigindo um teste de Fonitude
adequado:
-Inalação ou contato: CD 12
- Ingestão: CD 15
A Praga Coral é uma doença sobrenatuml; m(~ocIo5 mun-
danas ele cura podem aliviar seus efeitos, prolongando a vida
do paciente, mas não podem realmente curar a doença. Na
verdade, até mesJllO ITlagias fTacas ele rura frac::a&':;;;:lfll em elimi-
nar a doença, de modo que apenas os dérigos e druidas mais
poderosos pocIern utrá-la. Clérigas e palac1inc6 de Lena, a Deusa
ela Cura, conseguenl melhores resultados com seus poderes.
Nenhuma magia de cura abaixo de 5° nível tem efeito
contra a Praga. As magias remover doença e remover maldirão
funcionam apenas quando conjur3ctas por servos de Lena.
Cura compiela, Cllra completa em massa, des~jo ou lIIi/agrt curam
totalmente a vítima.
Poderes ou habilidades destinack1s a recuperar Pontos
de Vida não fundonam contra a Praga, porque ela não pro-
voca perda elireta de ry. A doenÇlI apenas reduz sua Consti-
tuição, sendo que ISSO sim diminui seus Pontos de Vida.
A Praga tem efeitos diferentes contra criaturas nào-
humanóides. Estas, em vez de surumbirà doença. são trans-
fOtn1adas em feras grotescas, conhecick1S como Feras-Ooral.

- Ferimento: CD 18 As maturas se tomam maiores, mais fortes, com garras e

presas mais afiadas. Fotn1aÇÕe5 semelhaIlles a coral crescem
A vítima deve fazer um teste imediatamen-
te, no momento em que é exposta, para impedir
o contágio (o Mestre deve rolar esse teste em Feras-Coml
segreclo, para que o jogador não saiba se foi con-
taminado). Caso esse teste falhe, a doença passará
por um período de incubação de 2d6 dias. A in-
cubação é mais rápiela (ld6 dias) em semi-hwna-
nas e humanóides, exO'!{O ores (que são imunes).
Note que os ll1eio-elfos e rnei0<>rC5 de Arton têm
sangue hwnano, e são consideraclo5 hWllano5 para
efeito de contágio (ou seja, ores sào imunes à
Praga, mas meio-orcs NÃO são).
Dumnte a incubação, personagens com pe-
ridas médicas adequadas podem tentar desco-
brir se a vítima está contaminada ou não. Isso
exige um teste de Cura com CD 15.
Quando termina a incubação, manchas ver-
melhas aparecern na pele da vítima, e esta é ata-
cada por febre e dores no corpo. O doente deve
fazer outro teste de resL'ltência de Fortitude, agol"d
com CD 18. Em caso de falha, a vítima perde
ld4 pontos de For e ld4 pontos de Con. Novos
testes devem ser feitos todos os ruas, até a cura
da d<>ença ou até a morte da vítima.
Vítimas em repouso podem recuperar 1
ponto de habilick,de por dia, mesmo enquanto
estão doentes. Assim, com sorte, pcxie-se supor-
tar a Praga por algum tempo sem sofrer seus
efeitos. Caso alguém com a perícia Cura esteja
ruiekllldo do paciente, ele pode usar o resultado
de seu próprio leste de Fortitude, ou o resultado
do leste de Cura do médico, o que for melhor.
em várias panes do axpo, fornecendo uma annadura natural.
E seu comportamento torna-se muito mais agressivo, quase
insano-atacam praticamente qualquermLsa que se mova.
Monos-vivos, é claro, nào podem ser afetados. No en-
tanto, criaturas que tenham morrido devido à doença p0-
dem retomar mmo zumbis ou esqueletos grotesc06, revesti-
dos mm crostaS avermelhadas e com garras imensas.
HLUmnóides também podem se tomar Fer'JS{;oraj, emb0-
ra tal acontecimento seja mro. Em geral, isso ocorre quando
uma vítima morre e, então, é ressuscitada, sem que a doença
tenha sido adequadamente eliminada. Eles se tomam imunes
aos efeitoo nocivos ela doença, lnas ainda são seus p:Jltaclores.
Qualquer crianll,;! ferida por uma Fera-Coral pode ser
contaminada, devendo fazer os testes apropriados para evitar
o contágio. Magias que nom1almente conseguem curar a Pra-
ga nào podem mais curar uma Fera, mas podem destruí-la.
Fer'd-Coral é um modelo que pode ser aplicado a qualquer
aberração, animal, besta mágica, dragão, gigante, humanóide,
humanóicle monstruoso, metamorfo, venne ou mort<rvivo
corpóreo (daqui por diante denominada "criatura-base").
Tamanho e Tipo: o tipo da criarura muck1 para aberra-
ção (exceto mortos-vivos, que continuam pertencendo a
esse tipo). O tamanho não é afetado.
Dado de Vida: muda para d8. Caso a criatura~:>ase possua
Dados de Viela melhores (dl0 ou dI2), esses são mantidos.
Classe de Armadura: devido às placas coralinas que
revestem seu coI1x>, a criatura-base recebe +2 de bônus em
sua ammdura natural, cumulativo com qualquer annadura
natural que já possua.
Ataque Base/Agarrar: O Bônus Base de Ataque de
uma fera-coral é igual a 3A de seus Dados de Vida.
Dano: o dano provocado por garras, presas e outras
am13S naturais aumenta, como se a aiatura-l:xtSe pertencesse
a uma attegoria de L:'lmanho superior.
Nfve l de Desafio: + 1
Tendência: mesma da matura-base, mas criaturas com
a parcela Leal se tomam Neutras.
Especial: caso seja alvo ele uma magia capaz de curar a
Praga (como remO/ler doença ou remover maldição conjuradas
por servos ele Lena), a Fera deve ser bem-sucedida em um
teste de Fonitude (CD 10 + nível da magia + bônus de
Sabedoria do conjumdor) ou será destruída.
Exemplo de Fera-Coral
Este exemplo usa um grifo como criarura-base.
Fera-Coral (Grifo): ND 5; Aberração (Grande); OV
7dl0+21; 59 PV; lmc. +2; Des\. 9 m, voo 24 m (médio); CA
19 (-1 tamanho, +2 Oes, +8 natural), toque 11, surpresa
17; Atq Base +5; Agr + 13; corpo a corpo: mordida +9
(dano: 2d8+4), 2 gan-as +6 (dano: ld6+ 2); AE bote, msgar
ld8+2; QE faro, visão na penumbra, visão no escuro 18 m;
Tend. ; TR Fon +5, Ref +4, Von +8; For 18, Oes 15, Con
16, lnt 5, Sab 13, Car 8.
Perícias, Talentos: Observar + 10, Ouvir +6, Saltar +8; Ata-
ques Múltiplos, Foco em Anm (mordida), Vontade de Fenu.
Habilid1des espedais de amrdo com a descrição do gri-
fo no Livro de Regras Básicas lIl.
Fofo
Aventureiros experientes sabem temer certas criaturas
amorfas, gelatinosas, que rastejam pelas masmomls devo-
rando tudo em seu caminho. Existe, contudo, unm varieda-
de inofensiva e facilmente domesticável desses seres. Estu-
diosos preferem chamá-lo de plasmóide doméstico, 11"'S o
nome popular é bem mais adequado: "fofo".
O bicho lembra wna grande massa ele pão, tanto na consis-
tênda quanto na cor. É quente e macio ao toque. São muito
afetuosos e apreciam o toque e calordoaxpo hurnano. À noite,
costumam se esgueirar para a cama do dono, enflaf1do.se sob o
cobertor (ou substituindo o próprio cobertor). ProcluzellllUTI
ruído característim, algo parecido com "brl-brl-brl".
Fofo: NO '/2; Limo (Médio); OV ldlO; 5 PV; Inic. +1;
Oes\. 9 01; CA 13 (+1 Oes, +2 natural), toque 11 , surpresa
12; Atq Base +0; Agr +0; corpo a corpo: tentáculo +0
(dano: ld4); AE -; QE percepção às cegas 9 m, característi-
cas de limo, alterar fonna, evasão apri.morada, imunidade a
dano; Tend. Sempre N; TR Fon +2, Ref + 1, Von +0; For
10, Oes 13, Con 10, lnt 6, Sab 8, Car 9.
Peridas e Talentos: Escalar +4; Grande FOl1itude.
Alt,rar Formo (Ext): um fofo pode pode produzir tentá-
culos para manipular objetos, ou moldar seu corpo em for-
mas variadas; UITk1 tenda, travesseiro, pára-qued'lS, saco-de-
dOnnir, bola de praia e quaisquer outras. Não pode assumir
fonnas que exijam urna consistência muito dura, como lâmi-
fk'lS ou ferramentas, pois é macio dernais para isso. Nenhuma
fomla pode se fazer passar facilmente por um objeto verda-
deiro, pois todas têm o aspecto "fofo" da criatum (lIln teste
de Observar com CD 5 é suficiente para nOk1r a diferença).
Iflnmidade a Dano (E>.'1): graças a sua consistência, fofos
não sofrem dano JX>r anIlaS cortantes e perfurantes. Annas
de contusão causam dano peJa metade. BômL5 e llabilielades
rnágicas causam dano nonnal.
Progrwào: 2-4 OV (Médio).
Gafanhoto-Tigre
Em alguns locais de Mon, mmo Galrasia e certas áreas
da Grande Savana, os gafanhotos-tigre ocupam O lugar dos
grandes gatos na cadeia alimentar. Esses enomleS insetos me-
dem quase 3 m de comprimento, ,,10 amarelos com listras
negras, e comportam-se de fonm muito parecida com OS ti-
gres verdadeiros. Embora tenham asas, os gafanhotos-tigre
perderam a habilidade de voar; suas ""'L5 silo apenas vestigiais.
 Gafanhotos-tigre são encontrados em florestas, campos,
savanas e rnonrnnhas. Alguns são solitários, outros alacrun em
bandos de ld6 indivíduos. Tendem a sernotumos, mas Iam-
bém são ativos durnnte a manhã e tarde -enlbora rarnn'let1te
ao calor do meio-dia. Sua témica de caça favorila é rastejarno
capim alto, escondidos por sua camuflagemlistrad.1, esprei-
tando peno de rios e lagos onde suas presas bebem água.
Depois de se aproximar, alacam sallando sobre a vítima esoo-
Uuda: um gafanhoto-tigre pode saltar até 6 m de alnll'3 e 9 m
de distância, duas vezes mais que um tigre verdadeiro.
Gafanhoto-Tigre: N04; Inseto(Grande); Dv6d8+12;
39 PV; Inic. +7; Des!. IS m; CA 18(-llamanho, +3 Des, +6
natural), toque 12, surpresa IS; Atq Base +4; AgI' + 12; corpo
a corpo: mordida +8 (dano: 2el6+4); AE agrurar aprimorado;
QE características de inse!o, camuflagem, visão no escuro 18
m; Tenel. Sempre ; TR Fon +7, Ref +5, Von +2; For 19,
Des 17, Con 15, Int -, Sab 10, Car6.
Peridas e Talenlos: Observar +2, Ouvir +4 , Saltar +18;
Foco em Arma (mordida)8, Iniciativa Aprimorada 8 ,
Prontidão·.
AgarrorAprimorado (Ext): para utilizar essa habilidade, o
gafanhoto-tigre precisa atingir um oponente com sua morcU-
da. Ele poderá iniciar a manobra Agarrar usando uma ação
Uvre que 11<10 provoca alaques de oportunidade.
Camuflagem (Ext): graças à sua coloração, gafanhotos-
tigres recebem +4 de bónus racial em testes de Esconder-se
em vegelação alia (que já conslam nos valores acima).
Peririas: gafanhotos-tigre recebem +6 ele bônus racial
em testes de Saltar, e a distância e altura de seu salto não é
restrim pelo seu tamanho. Além disso, devido à localização
de seus órgãos auditivos (no alto de seus "joelhos"), eles
lambém recebem +2 de bónus racial em testes de Ouvir.
Progrwào: 7-9 DV (Grande).
Golfinho
O golfinho anoniano é muito parecido com o animal de
mesmo nome nativo da Terra, apenas um pouco maior. A
grnnde cliferença é que eles podem usar seu sonar como arma
- seja para atordoar ou matar.
Em gel"&, quando desejam apenas abater peixinhos para
comer, e les opt.1m pelo disparo atordoador - que não causa
dano, apenas ataca o sisteITk1. neIVOSO do alvo. Mas, quando
está muito assustado, o golfinho pode emitir um guincho de
alia-frequência capaz de arrancar a carne dos ossos!
Felizmente, apesar desse imenso poder ele destruição,
golfinhos são mansos, afetuosos e muito inteligentes. Apre-
ciam muito a companlua humana e senU-hlunana -eles são
conhecidos por acompanllar embarcações e nadadores, fa-
zendo pinJetas a sua volla, e pedindo afagos.
Muitas tribos de elfos-clo-mar consideram os golfinhos
seus semelhantes. Além disso, muitos elfos-do-mar podem
se rransfonnar em golflnhos, mas poucos possuem seu ata-
que sónico (veja os talentos FOrtl1.1 do Mar e Alaque Sónico,
em TD20: GuiadoJogador, na Parte 1: Personagens).
Golfinho: NO 2; Besla Mágica (Médio); DV 3d1O+3; 19
PV; lnic. +3; Des!. nalação 24 01; CA 15 (+3 Des, +2 natural),
toque 13, surpresa 12; Atq Base +3; AgI' +3; corpo a corpo:
pancada +6 (dano: 2d4); AE alaque sónico; QE percepção às
cegas 36 01, prendera respiração, visão no escuro 18m, visão na
penumbra; Tend. Geralmente NB; TR Fon +4, Ref +6, Von
+2; For 11, Des 17, Con 13, Int8, Sab 12, Cal' 6.
Pericias e Talentos: Natação +8, Observar +10, Ouvir
+10; Acuidade com Arma, Prontidão.
Alaques Sónicos (ExiJ: golfmhos artonianos podem fazer
dois ti(X)S de ataques sónicos: Atordoanle- o alvo faz um teste
de Fortitude (CD 12) ou fica atordoado durante Id6 rodadas;
A/Ia Frequência - o alvo sofre 3<16 pontos de dano por este
alaque sónico e fICa surdo durnnte ld6 rodadas, a menos que
passe em um teste de Fortitude (CD 12); neste caso, sofre
apenas metade do dano e não fica surdo. An~JaS as habilidades
podem aferar alvos em um cone de 9 metro6 logo à frente do
golfmho. Nào há linute pam o uso dessas habilidades.
Denmis habilidades especiais de acordo com a descrição
do golfinho no livro de Regras Básicas lII.
Progressão: 4-7 DV (Grande).
KiII'bone
Essa estranha espécie de cào selvagem tem uma a011a-
dura Ó6sea extet11a, revestida de espinhos, e uma longa cauda
espinhosa. Essa couraça toma o bicho baSlante resistente, e
bem mais perigoso que um lobo comum. Ele pode alacar
nortl1.1imente com a mordida, ou rolar sobre o inimigo para
rasgá-lo com seus espinhos.
Seu nome vem de um antigo dialeto anão, e significa
"osso assassino". O kill'boneé um bicho de estimação popular
em Doherimm, onde são usados pe1as patrulhas para farejar e
atacar invasores. lGll'bones cxleiam os trolls, e começam a
rosnar furiosamente quando sentem seu cheiro - mais uma
razào para que os anões apreciem muito esses bidlOS.
Em estado selvagem, kill'lxmes vivem em matilhas que
caçam nas cav= de Doherimm. Eles jamais alacam anões,
mas serão agressivos com quaisquer outras criaturas. Po-
dem, contudo, ser arl"k'1I1S3dos com um teste bem-suceclido
de Adestrar Animais ou Empatia com a Naturez.1 (CD IS).
Kill'bone: NO 2; Anlmal (Médio); DV 2d8+ 7; 16 PV;
lnic. +2; Des!. 12 m; CA 18 (+2 Des, +6 natural), toque 12,
surpresa 16; Atq Base +1; AgI' +3; corpo a corpo: mordida
+3 (dano: ld6+3); AE espinhos; QE faro, visão na penum-
bra; Tend. Sempre N; TR Fort +5, Ref +5, Von + 1; For 15,
Des 15, Con 15, Int 2, Sab 12, Cal' 6.
Perícias e Talentos: Ouvir +3,Obsetvar +3, Sobrevivên-
cia +2; Rastrear", Vitalidade.
Espiflhos (Ext): kill'bones podem, como uma ação pa-
drão, atacar uma matura adjacente us.:mdo seus espinhos nas
costas. A vítima sofre 2d6+3 pontos de dano, mas pode
realizar UITI teste de Reflexos, CD 13, para sofrer apenas
metade do dano.
Ptrfcias (Ext): kiIJ'bones odeiam trolls, por isso recebem
um +2 de bônus racial em testes de Observar, Ouvir e Sobre-
vivência (para rasIreá-l05 usando o Faro) relaciornd05 a essas
maturas. Eles também recebem +4 de bônus racial em testes
de Sobrevivência se estiverem rastreando através do Faro.
Progressão: 3-5 OV (Média), 6-7 (Gra nde).
Lobo-das-Cavernas
Esse ancestral pré-histórico do lobo ainda ped" ser encon-
trado em nwnerosas regiões ele Mon, especialmente Galrasia.
Tem pelagem dnza-azulada, olha; vennelh05, e uma fila dorsal
de placas Ó6SeaS cortantes, que muit05 pov05 lribais usun para
fabricar lanças. Para os lobos, elas não servem como a0113:
estudiosa; acreditam que elas são apenas atIativc6 sexuais (ape-
"'15 madl05 as p05SUem). Lobos-<fas.<:avemas fomwn haréns
com lUll macho no COIl13fldo de até 2ci6+2 fêmeas.
Goblins costumam ca pturar filhotes desses lobos, e
treiná-l05 como montarias. Apenas as fêmeas poelem ser ca-
valgadas (a crista corrante dos rnachos tomaria essa tarefa
um tanto dolorida .. .), mas os machos também podem ser
treinados para guarda e ataque. Na verdade, a Favela dos
Goblins, e m Valkaria, C05tuma abrigar a1gusrns e1essas feras
em lugares secretos: a guarela ela cidade realiza expedições
regu lares para encontrar e extenninar os bichos, mas nunca
conseguiu acabar com tod05 eles.
Lobo-das-Cavemas: NO 3; Animal (Granele); OV
6ci8+2 1; 51 PV; Inic. +2; Oes\. 15 m; CA 15 (- 1 tamanho,
+2 Oes, +4 natural), toque 11 , surpresa 13; Atq Base +4;
Agr +15; corpo a corpo: morcliela +10 (dano: ld8+1O); AE
imobilização; QE faro, visão na penumbra; Tenel. Sempre N;
TR Fort +10, Ref +7, Von +3; For 25, Oes 15, Con 17, Int
2, Sab 12, Car 10.
Perícias e Ta/en/os: Escond er-se +1 , Ouvir +4 ,
Funividade +5, Observar +4, Sobrevivência +2; Grande
Fortitude, Rastrear", Tolerância, Vitalielade.
Imobilização (Ext): um lobo-das-cavemas que atinja o
oponente mm Slk1 morclida pode inicias a manobra ~llobiliza­
çào (+ 11 de modificador no teste), como uma aç;io livre, e
sem provocar ataques de oportunielade. Se a tentativa falhar,
o oponente nào pode reagir e tentar imobilizas o lobo.
Pencias(F--XI): lob05-c1as-cavemas recebem +2 ele bônus
racial em testes de Esconder-se, Furtividade, Observar e
Ouvir. Eles também recebem +4 de bônus racial em lestes
de Sobrevivência se estiverem rastreando através do Faro.
Progmsão: 7-18 OV (Grande).
Mastim de Megalon
A mação desses cães imens05 é atribuída a Megalon, um
antigo e conhecielo swno-sarerclote de Megalokk, o Deus d05
MonstroS. Apenas wna ele suas muitas tentativas ele espail13f
sobre Arton monstros cada vez maiores e mais teníveis ...
Esses feras meclem até 7 m de comprimento e 25 m ele
altura na cernelha (base do pescoço). Apesar elo tamanho,
comportam-se como câes normais. Em estado selvagem, vi-
vem em matilhas de ld6+ 1 nas Montanhas Sanguinárias.
Domesticad05, são bastante utilizad05 mrno bestas ele casga
e de ataque n05 exércit05 de Tapista, o Reino d05 MinOOIUros.
O típico mastim ele Megalon é negro, ele focinho curto e
o re lhas caídas, lembrando um cão elo tipo molossóicle
(bul-clogue, rottweiler, boxer, ma ... ). Mas wmbém existem
raças aparentadas aos lupóides (pastor alemão, collie,
e1ober-mann ...) e, nas Montanhas Uivantes, ao cão-esquimó
(husky siberiano, malamute elo Alaska ... ).
Mastim de Megalon: NO 5; Animal (Enonne); OV
IOd8+63; 108 PV; lnic. +0; Oesl. 18 m ; CA 17 (-2 tamanho,
+9 natural), toque 8, surpresa 17; Atq Base +7; Agr +25;
corpo a mrpo: morcliela +15 (clano 2d8+15); AE-; QE faro,
visão na penumbra; Tenel. Sempre N; TR Fort +15, Ref +7,
Von +4; For 31, Oes 11 , Con 23, Int 2, Sab 12, Car6.
Perícias e Talentos: Natação +11, Observar +7, Ouvir
+7, Sobrevivência +5; Arma Natural Aprimorada (mordi-
ela), Prontidão, Tolerância, Vitalielade.
Pendas: mastins de Megalon recebem +6 de bônus racial em
testes de Sobrevivência se estiverem rastreancIo atIavés do Faro.
Progressão: 11-15 OV (Enonne).
Megadásipo
Megaclásip05 são graneles tatus que p05Suem alguns as-
pect05 humanóides, como o tronm (às vezes) ereto, e mem-
bros que podem ser chamad05 de "braços". Eles poderiam
ser chamados também de homens-talu, mas nào demons-
tram nenhuma inteligência.
Carnívoras, es&'1S criaturas atacam com enonnes garras
escavadoras (se elas quebram peciras, imaginem o que fazem
com urna pobre vítima!) até a morte da vítima, e então come-
çam a comer. São praticamente cegos, guiandcrse por sons,
vibrações e dleiros - e, por isso, nào são afetad05 por magias
que envolvem visão ou escuridão, especialmente ilusões.
Megadásipo: NO 6; Animal (Grande); OV 6e18+36;
63 PV; !nic. +0; Desl. 9 m , escavar 6 m ; CA 17 (-1 tamanho,
+8 natural), toque 9, surpresa 17; Atq Base +4, Agr +15;
corpo a corpo: 2 garras + 11 (c1.1no: 2e16+ 7); AE atacar obje-
tos; QE faro, fechar, quase cego, percepção às cegas 18 m,
Resistência à Magia 10; Tenel. Sempre N; TR Fort + 13, Ref
+5, Von +2; For 25, Oes lO, Con 22, Int 4, Sab lO, Car 4.
Perícias e Talentos: Escalar +9, Esconder-se + 1, Procu-
rar +5, Ouvir +6, Sobrevivência +6; Foco em Anm (garra),
Granele Fortitude, Tolerância.
AfacarObjetos (Ext): graças às enonnes gasras, o rrxwdásipo
causa clano dobrado contra objet05 ou estruturas.

Quase Cego (F~I): o megadásipo tem visão pouco desen-
volvida, se orientando mais pelo olfato e pelas vibrações.
Essa criatura é imune a magias que afetem a visão Oll que
tenham elementos visuais.
FtclxlT{F--XI):a criatura pode se "fechar", se enrolando em
sua carapaça, como um grande tatu. Nessa pa;ição, ele recebe
+6 de bônus na CA, mas não pode atacar. Sua carapaça também
confere Resistência à Magia 10 mesmoquanclo "aberto". Qu.m-
do está fechado, o megadásipo também se parece l11lIis com
rochas, O que lhe concede +4 de bônus em testes de Esconder-
,.,(esse bônus não mnsa 009aJ valorde peOCia). O 111egKIásipo
usa uma ação de movimento para se "fechar" ou "abril".
Pendas: os megadásipos recebem +6 de bônus racial em
testes de Ouvir, Procurar e Sobrevivência.
Prog"ssào: 7-10 OV (Grande).
Pantera-do-Vidro
A pantera-do-vidro lembra um tigre dentes-de-sabre,
com seu grande tllmanho e longas presas. As diferenças l11lIis
marcantes são o pêlo castanho-avennelhado e o ameaÇlldor
brilho metálico em suas garras e presas.
Essa pantera vive nas regiões mais quentes e inóspitaS
do Deserto da Perdição - lugares tão quentes que, em
certas épocas do ano, a areia derrete e se transforma em
p"àJ11a11OS de vidro liquefeito.esse periodo mort.11, a pante-
ra pennanece segura em UI11ll toca profunda; apenas ao anoi-
tecer, quando o vidro esfria e endurece, ela abandona a tcx:a
para caçar - usando as ganras para estiUlaçar o vidro que
bloqueia a saída.
Panteras-do-vidro absorvem metais da narure-
za, lambendo minerais das rochas. Como resultado,
possuem garras e presas extrel11llmente cortantes, tlll-
vez as mais perigosas do mundo animal.
Panteras-do-vidro são l11lIis espenas que os felinos
em geral , mostrando a inteligência aproximada de
um cão. Capturá-Ias, e domesticá-Ias, é possível, mas
tão perigoso que poucos se arriscam; elas podem
matar seus treinadores mesmo fX>r acidente.
Pantera-do-Vidro: NO 7; Animal (Grande);
OV 8d8+24; 60 PV; [nico +6; Oesl. 12 m; CA 17 (-1
tamanho, +2 Des, +6 natural), toque 11, surpresa
15; Atq Base +6; Agr +16; corpo a corpo: 2 garras
+ 12 (dano: ld8+6, dec. 18-20/ x3) e mordida +6
(dano: lc18+3); AE agarrar aprimorado, bote, garras
afiadas, rasgar Od6+3 cada); QE faro, visão na pe-
numbra; Tend. Sempre N; TH Fort +9, Hef +8, Von
+3; For 23, Oes 15, Con 17, Int 6, Sab 12, Car 12.
Perícias e Ta/mlos: Esconder-se +5, Funividade +8,
Observar +4, Ouvir +4, Saltar + 10; Anna Natural Apri-
morada (garra)", Foco em Anna (g;urd), Iniciativa Apri-
morada, Prontidão.
AgOlrarApri",orado (Exl): para utilizar essa habi-
lidade, a pantera-de-vidro precisa atingir um 0tx>nente com
sua garra ou mordida. Ela poderá iniciar a manobra Agarrar
usando uma ação livre que não provoca ataques de oportu-
nidade. Caso obtenha sucesso no teste resistido de Agarrar,
ela prende a vítima, e poderá usar seu atllque de Rasgar.
Boi' (Exl): caso uma pantera-de-vidro use a manobra
Investida contra um oponente, ele poderá exea.IL1f um Ataque
Total na mesma m1da, incluindo seus dois atllques de Rasgar.
GaTTas Afiadas (Exl): as garras de uma pantera-de-vidro
são consideradas annas mágicas com a habilidade lâmina
afiada, com margem de ameaça 18-20 e multiplicador x3.
~ar(E.xt): Corpo a corpo: bônus de ataque +12, dano
ld8+3.
Pendas: As panteras-de-vidro recebem +4 de bônus ra-
cial em testes de Esconder-se e FUltividade.
Progmsào: 9-10 OV (Grande).
Pássaro do Caos
Os clérigos de Nimb dizem que essas aves, idênticas a
corvos comuns, foram criadas pela m,10 do Deus do Caos.
Elas 5<10 puras I11lInifestações do acaso, da sorte e do azar,
trazendo consigo o imprevisível e o inesperado.
A presença de um ou mais pássaros do caos diston::e as leis
da probabilidade na ãrea onde se encontram, trocando a sorte
pelo azar. Coisas que deveriam dar certO dão errado, e vice-
versa. Sabe-se de grupos de aventureiros que pereceram em
bamU1as quase ganhas, simplesmente porque um desses pássa-
lOS surgiu ele repente, e virou a maré da sorte. Os clérigos de
Nimb parecem ser os úni= imunes a esse p:xIer, sendoco-
mlUll queaclotem tuna dessas aves como "mascote", Claro que
isso vai trazer problem,1S para setlS evenlUais companheiros...
Es&1S aves,uo maturas sagradas, praegidIS pelo deus Num.
Marar uma de1:1S, rnesrno por acidente, atrai sobre o aiminoso
uma maldição. Pelo resto de sua vida, todas as noites, a vítima
rola um dado: se o resulwdo for par, ela vai acordar como
horrem na manhã seguinte; se for ímpar, será wna mulher. Não
exi5le forma conhecida de reverter essa maldição.
Pássaros do Caos: NO 1; Besta Mágica (Miúda); OV
Y, dlO; 2 PV; Inic. +2; Oes!. 3 m, voo 12 m (médio); CA 14
(+2 tamanho, +2 Des), toque 14, surpresa 12; Atq Base +1;
Agr -10: corpo a corpo: bico +5 (dano: ld4-3); AE -; QE
inverter sone, visão na penumbra, visào no escuro 18 m;
Tend. Sempre CN; TR Fort +2, Ref +4, Von +2; For 4, Des
IS, Con lO, Int 2, Sab 14, Car8.
Peridas e To/m/os: Observar +4, Ouvir +4 ; Acuidade
com Anna (bico).
Im."er Sorte (Sob): qualquer jogada de ataque e teste de
habilidade, perícia ou resistência realizado a até 50 m de um
desses pássaros lerá resultado contrário -uma falha é con-
siderada um sucesso, e um suc:esso é considerado urna falha.
Por exemplo, para uma oe IS, rolar um resultado abaixo de
15 result.:1 em sucesso, enquanto 15 ou mais é uma faUla.
Progressão: -
Predador-Toupeira
O predador-toupeira nào se parece com uma toupeira,
exceto (XlI' seus hábitos subterrâneos; e nem é um predador,
mas, sim, um herbívoro pacífico que se alimenta apenas de
raízes e minerais. Trata-se de uma criatura mansa, mas a
aparênda grotesca e hábitos curiosos tenninam por apavo-
rar todos aqueles que o encontram.
O predador é um humanóide básico em aparência. Ape-
nas a cabeça foge por completo à estrutura humana, mais
lembmndo uma combinação de lobo, crocodilo e u"\Seto. Os
olhos são grandes e sensíveis à luz, capazes de enxergar mes-
mo na escuridào mais completa. A boca é desdentada, mas
OS lábios roltes podem esmagar pedras com a mesma delica-
deza com que coUlem raízes. As mãos têm três dedos e um
polegar, e os pés apenas três decIos- um deles no calcanhar,
oposto aos outros. De suas costas nascem quatro longos
ten~lculos. A maior parte do corpo tem pelagem áspera, de
cor castanha; cabeça, antebraços, pernas e tentáculos sào
revestidos com urna espessa couraça.
A form.1 humanóide do corpo não é própria JYMa esca-
vações, e apenas sua Unensa força pennite uma boa locomo-
ção subteniinea. Mesmo sendo capaz de escavar com grande
velocidade, o predador prefere habitar grandes cavel11llS na-
turais. Com as ágeis garras e tentáculos ele salta em meio às
formações rochaias; o predador usa estalagtites e estalagmites
como os macacos usam galhos e árvores.
Em combate, o predador é pen"go.s(ssimo. O;[(fftobse
espinhosos tentáculos, capazes de ~""'I:>a.'~!..... =-
rar o predador no telO das cavernas, podem empalar um
inimigo com essa mesma facilidade.
Apesar de tudo isso, não há grandes motivos para temer
o predador-toupeira. Ele luta apenas quando acuado, ou na
defesa de sua toca. Infelizmente, o predador tem por hábito
roubar pequenos apareUlos e ferramentas -ao que parece,
a criaulra diverte-se tentando entender o funcionamento
dessas coisas. Grandes problemas podem surgir quando um
predador-toupeira aprende a LlSar um objeto mágico...
Existe outro motivo que pode levar a um confronto
com o predador: em sua curiosidade inoceme, ele também
levará para a toca qualquer pessoa ferida ou inconsciente
que encontrar. Nào Ule fará mal, podendo até ,~inlentá-Ia e
protegê-la, mas também nào pemlitirá que saia da toca.
Eventuais equipes de resgate serão tratadas como inimigos.
Predador-Toupeira: NO 4; Aberração (Média); DV
6d8+12; 39 PV; lnic. +3; Oes!. 9m,escavar6 m; CA 16(+3
Des, +3 nanlral), toque 13, surpresa 13; Atq Base +4, Agr
+9; corpo a corpo: 4 tentáculos + 10 (dano: ld4+5); AE
agamll' aprimorado, constrição (2d4+5); QE faro, visão no
escuro 18 m; Tend. Sempre CN; TI{ Fort +6, Ref +5, Von
+6; For 20, Des 16, Con IS, Int 8, Sab 12, Car 6.
Pericias e Talentos: Equilíbrio +8, Escalar + 10, Escon-
der-se +5, Observar +4, Ouvir +4, Sobrevivência +4; Foco
em Anm Ctentáculos), Grande Fortinlde, ProntieL'io.
AgarmrAprimoraiÚJ (Ext): para utilizar essa habilidade, o
predador-toupeira precisa atingir um oponente com um ata-
que de tentáculo. Ele p:xIerá iniciar a manobra Agarrar como
Luna ação livre que não provoca ataques de oportunidade.
ConJIriçõo (Ext): um predador-toupeira causa 2d4+5 pon-
tos de dano caso obtenha sucesso num teste de Agarrar.
Períam: O predador-toupeira recebe +4 de bônus racial
em testes de Equilibrio e Escalar graças a seus tentáculos.
Progrwào: 7-10 OV (Grande).
Random
O monstro conhecido como random parece ser outra
criação de Nimb para o mundo de Anon. Essa criatum agres-
siva é totaJmente invulnerável a ataques de qualquer tipo,
exceto um - que é sua única fraqueza. Infelizmente, essa
fraquez.1 muda de tempos em tempos, sendo quase rnpossí-
vel conhecê-Ia antes de enfrentar o monstro.
Um random é grande e forte como LU11 gigante (em m(>cJia
10m de altura), mostrando um corpo humanóide coberto
com pele rochosa. Ele tem vegetação aescencIo nas COStaS-
uma evidência de que essas criaturas devem passar muito
tempo enterradas, talvez em hibernação, <lespertando, de tem-
pos em tempos, para espalhar destruição pek1S redondezas.
Não tem olhos, mas é capaz de perceber inimigos mesmo
quando estão escondidos ou invisíveis. O random ataca com
os punhos massivos, ou, e ntão, disparando grandes rochas.
Random : NO 21; Besta Mágica (Colossa l); OV
4Sdl0+675; 922 PV; [nico +7; OesI. 9 m .; CA 25 (-8 tama-
nho, +3 Oes, +20 narural), toque 5, s urpresa 22; Atq Base
+4S, Agr +79; corpo a corpo: 2 punhos +S6 (dano: 2d8+ 18,
dec. x2); ou à distãncia: 1 rocha +41 (dano: 2dlO+18, dec.
19-20); AE -; QE invulnerabilidade, regenemção 10, Resis-
tência à Magia 32, vulnerabilidade aleatória, visão no escuro
18 m, visão na penumbra; Te nd. Sempre CN; m Fo rt +41,
Re f +29, Von +14 ; For 47, Oes 16, Con 40, [nt 2, Sab 8,
Cm l0.
Peridas t Ta/enlos: Escalar +25, Observar + 17, Ouvir
+17, Saltar +27; Ataque Pode roso, Atropelar Aprimorado,
Corrida, Encontrão Aprimorado, Foco e m Arma (rochas),
Foco em Anna (punhos), Grande Fortirude, Inidativa Apri-
morada, Lutar às Cegas, Prontidão, Reflexos d e Combate,
Reflexos Rápidos, Sucesso Dedsivo Aprimorado (rochas),
Sucesso Dedsivo Aprimorado (punho), Trespassar Aprimo-
mdo, Trespassar.
1ll/J1llllerobi5datk (Sob): O random possui Redução de Dano
60 contra todo e qualquer ataque, normal ou mágico, exceto
aquele que constitui sua fraqueza. Ele também é ilnune a
ataques furtivos, acertos decisivos, dano de habilidade e
efeitos de morte.
Regeneração (Sob): apenas o tipo de ataque d e tenninado
pela Vulnerabilidade Neatória causa dano nom"" ao Random .
VulntrrJbi5dad,Aleatótia (Sob): cada vez que d espeIta, o
mndom é vulnerável a certo tipo de ataque, que ignora sua
lnvulnerabilidade e causa elmo normal. Essa fmqueza muel1
cada vez que a criarura desperta. Role IdS fta seguinte tabela:
1) Corte. 5) Frio.
2) Pe rfuração. 6) Fogo.
3) Concussào. 7) Eletricidade.
4) Ácido. 8) Sónico.
Note que magias ligadas a alguns Caminhos Elementais
permitem explorar a vulnerabilidade atuaI. Po r exemplo,
sendo e letricidade igual a Ar + Luz (veja em TD20: Guia
do Jogador, na Parte 2: Magia), um random vulnerável a
eletricidade pode sofrer dano por magias do Ar e da Luz.
Quaisquer outras magias que não causam dano fundo-
nam nonnalmeme contra o mndom, e estão sujeiras à sua
RM e testes de resistência.
Progressão: -
Tigre-de-Hyninn
O tigre-de-Hyninn é uma fera sobrenanlral que acredi-
ta-se ser resultante de experimentos realizados há s(>culos
por magos muito poderosos, por ordem do Deus da Trapaça.
Eles se espalharam por toda Lanmor, onde sào temidos até
mesmo pelos goblinóides.
Na verdade, a fera é chamada de ..tigre" apenas por seu
rugido - sua verdadeira aparência é desconhecida, uma vez
que o animal parece sempre desfocado, indefInido, impossí-
vel de enxergar com clareza. Nenhuma fonna especial de
visào parece funcionar. Mesmo depois ele molto (nas
rarissUl'k1S ocasiões em que isso ocorre) sua figuJ"'d. parece um
sunples borrão escuro.
A configuração anatômica do an imal parece variar-
talvez porque os relatos que descrevem sua fonna sejam
conflitantes, o u , talvez, porque seja reaunente capaz de mu-
dar de fonna. Ele pode ter de uma a três cabeças, de quatro
a dez patas, e de um a quatro estruturas de ataque semelhan-
tes a tentáculos.
Atacar o tigre-de-Hyninn exige sempre grande I'mbilida-
de, considerando sua camuflagem narural. Mesmo as magias
o u ataques que acertam automa ti camente (como míueis
mágiro) tem 20'/0 de chance de enrá-Io. Pela impossibilidade
de prender o bicho em affi1adilhas, acredita-se que o tigre
tenha habilidade similar à magia de tektnmsporle.
Tigre-de-Hyninn: NO 5; Besta Mágica (Grande); OV
6d10+18; 68 PV; Inic. +2; OesI. 12 m; CA 16 (- I tamanho,
+2 Oes, +5 narural) , toque 11 , surpresa 14; Atq Base +6;
Agr +14; corpo a corpo: 2 ga rra s +9 (dano: ld6+4), 1 ou
mais mordidas +7 (dano: 1(18+2) e 1 ou mais tentáculos +7
(dano: Id6+2); AE membros extras; QE borrdo, habilida-
des similares a rnagia, visão t1.:'l penunilira, vi.st;10 no escuro 18
m ; Tend. Sempre CN; m Folt +8, Ref +7, Vo n +3; For 18,
Oes I S, Con 16, Int 7, Sab 12, Car 8.
PerídaseTalenlos: Esconder-se +8, Furtividade +9, Ob-
servm +3, Ouvir +3; Ataques Múltiplos, Esquiva, Prontidão.
BOlTão (Sob): tigres-de-Hyninn são naturalmente
desfocados, envoltos em um efeito de distorção, que perma-
nece ativo rnesrno depois que morrem. Da mesma fonna que
a magia nublar, esse efeito concede camulfagem (20010 de
chance de falha). Uma magia veroinviJívelnão anula esse
efeito, mas a magia viJão da verdade sim.
M embros Extras (Ext): como uma criatura do caos, a
fo mla do tigre-de-Hyninn é variável. Cada tigre possu i ld4
te ntáculos (com um ataque total, pode fazer um ataque para
cada tentáculo que possu ir), Id4+ 1 pares de patas (se ele
tiver três ou mais pares de patas, ele se (orna imune a magia
área escorregadia, e recebe + 2 de bônus em testes de Equilí-
brio e EsaIlar) e lcJ3 cabeças (com um ataque total, pode
fazer um ataque para cael1 cabeça que possuir; se ele tiver
duas cabeças o u mais, recebe +2 de bónus em testes de
Observm e Ouvir). Um tigre-de-Hyninn que tenha todos os
membros extras na q uantidade máxinta possui NO 6.
PiICar(SM): existe uma chance de 60% de que o tigre-
de-Hyninn possua esta habilidade, ativa o tempo todo.
 Telelransporle (SAI): existe uma chance de 400Á> de que o Classe de Armadura: O couro duro dos lunh, que
tigre-de-Ilyninn possa utilizar /elelralJsporle, como um,~ habi- suporta altas pressões, oferece +3 de oonus na annadura
lidade similar a magia, até três vezes por dia. naruraJ, cumulativo com qualquer anTI.:'1dura nanuã] já p0s-
Pericias: o tigre-de-Hyninn recebe +4 de bônus racial suída pela criatum-base.
em testes de Esconder-se e Furtividade. Testes de Resistência: a criatura-base recebe +2 de
bônus em testes de Fortitude, além de +4 de bônus (cumulati-
Progrwào:7-9 DV (Grande), 10-18 (Enomle).
vo) com quaisquer outros) em testes ~ resistência contra ma-
gias ali efeitos simil1.res a rnagi.c'lS que envolvam água.
Tiranos de Callistia Habilidades: acrescente os seguintes valores às habili-
u(rsb !lill! não são uma criatura ou espécie, mas um mo- dades da criatura-base: Con +2, Car -2. Nenhuma criatura
delo. O Mestre deve aplicar o modelo //lrsh j;rif' às criaturas ;'",h pode ter Inteligênda superior a 10; caso a criatL,m-base
mais adeql"'das à sua aventum. Aconselhamos ceno cuidado tenha uma Inteligênda elevada, ela é reduzicla para 10.
na escolha elas criaturas-base, pois muitas combinaçê>es- Perícias: uma criatura lursh sempre considera Nataç.'ào
emlx>I'a JX>SSíveis - podem resultar em monstros estranhos, como uma pencia de classe, e recebe +8 de bônus racial em
desajeitados e cômicos. Pássaros e outras criatL,l"dS aladas, por testes de Natação. Enquanto estão debaixo d 'água , as cria-
exemplo, nào seriam adequados. Mas um mantícora kmh jyin turas IJ/nh recebem +2 de bônus mcial em testes de Ane da
seria possível, bastando remover suas asas. Fuga, Equilíbrio, Esconder-se, Funividade, Observar, Ou-
Versi>es aquáticas de animais normais, como cães e ca- vir, Procurar, Sobrevivência e Usar Cordas.
valos, podem ser usadas como bestas de carga elou caça dos Ta1entos: a criatura-base recebe os talentos Lutar às
Tiranos. Na vercL1de, muitos animais I/lrsh nào são mais pe- Cegas e Prontidão como ta]entos adicionais.
rigosos que um lobo ou um cavalo terrestres; são apenas
Ambiente: muda para Aquático Frio ou Moderado.
mais estmnhos (e mais assustadores).
Os //lrsh fyin dividem-se em três grandes grupos: os Nível de Desafio: +2
humanóicles (ou Tiranos, get"àlmente tendo como base um Tendência: a mesma da criatura-base, mas criaturas
bárlJaro de 3° nível), os animais e bestas (tecnicamente cha- com a parcela L.ea] se tomam Neutras. Para os humanóides,
mados "",hja",k)Js) e os monstros (abermções, bestas miígi- é nonllalmeme Caótica e Neutra.
cas, gigantes e humanóicles monstnlosos, ou /lIrsh /NI1?hIlS).
Criaturas que façam pane do subtipo (Fogo) não p0-
dem ser utilizadas como criaruras-base, assim come) criatu-..
f'dS que já sei,"ll de subtipo (Aquático). Uma
criatura-base conserva todas as suas habili-
dades nOnllais (exceto voo), além das alte-
rações descritaS a seguir:
Tamanho e Tipo: a criatura-base re-
cebe o subtipo (Aquático). Ela agora se tor-
na anfibia, podendo respirar debaixo d'água
e, também, em terra - mas só cons"g'Je,,;t:
ficar fora d'água durante lima quantidade
de homs igual à rnet.1de do valor de sua Cons-
tituição. Humanóides passam a ser
Humanóides Monstruosos (Aquático).
Dado de Vida: muda para d8. Case:
a criatLlln-base possua Dados de Vida me-
lhores (dlO ou d12), esses sào mantidos.
Iniciativa: não é modificada. Em ter-
ra , no entanto, as maturas hlfJh sofrem-2
de penalidade nos testes ele Iniciativa.
Deslocamento: a criatura ganha
o n'eSlnodeslocalT",.,toem nacaçãoque
possuía em term, além de +8 de bônus
em teses de Natação, que só sào necessá-
rios para evitar perigos (como um redemoi-
nho). O deslocamento em terra diminui em 1,5 m.
Ataques e Qualidades Especiais
Todos os I""b tê m as seguintes qualidades:
Perrtprãoâs CrgOJ (Exl): os lursh podem se orientar usan-
do outros semidos além da visão, com alcance de ] 8 m.
Alguns até não possuem o lhos. Essa habilidade só funciona
delxlixo d'água.
f 'iJào !lo r:.smfT) (E-.:t): a criatura enxerga rnesmo sem luz.
Além disso, cada matura I""b pode ter OUtr'dS habiliela-
eles entre as seguintes, em quantidade variável: ld4+1 para
os Tiranos, ld4 para os z'llrehnse ld3 para osjarakhs. Elas
possuem, ainda, uma habilidade extra para cada 4 Dados de
Vida da criatura-base.
Acido (E..'1): o I""h pode expelir pela boca um jato de
ácido fraco, um número de vezes por dia igual a seu bênus de
ConsLituiçJ.o (mínimo 1). O jmo pode atingir uma crianu'a
qualquer a até 9 metros do Iu"h. Dano de 1d4 para cada 2 DV
da matura, reduzido pela metade com um teste de resistência
de ReOexos (CD 10 + 'I, DV do I""b + modifi cador de
Constituição do Ilmh. A crianu'a também recebe Resistência a
Ácido 10. Não pode ser comprado mais de uma vez.
Co"ro Rigido (b.t): a criatura recebe +8 de bênus de CA
+8 (em vez de +3). Não pode ser comprado mais de uma vez.
C"mAcelerad" (Ext): o lurrb recebe Cura Acelerada ig ual
a seu bô nus de Constituiçào (caso não possua bôl1LLS, será 1).
Essa habilklade çxxle ser comprada repetidas vezes, aumen-
tando o nllmero de pontos de vicla recuperados JX>r ro::1Hcla
em + 1 para cada vez além da primeira.
Ektn'cidade (b.1): o 11mb possui órgãos que podem gerar
uma potente descmga e létrica. Ele pode usar essa descarga
um número de vezes ao dia igual ao seu oonus de Constitui-
ção ( mínimo 1) e cada disparo ca usa dano d e 2d8 +
modificador de Constituiçào a uma matura qualque r a até
18 metros de distância.
Espillbos (Ext): a marura tem espinhos que podem ser dis-
parados para fJZef ataques à distância (incremento de distàn-
da 6 m), como um ataque extra. Os espinhos são disparados
em gn'pos ele 1d4+ 1, e cacla um causa dano igu:~ a ld4 (sem
bênus por Força). Essa habiliclade pode ser usacla três vezes ao
dia, mais moeliflcaelor de Constituição (no mínimo uma vez por
elia). Se forcompracla múltiplas vezes, essa habilidaele aLUllet1ta
o dano dos espinhos em lUTI passo, e aumenta a utilizaç:l.o em
mais duas vezes/dia.
GOTTas (Ex!): a criatura possui garras maiores e mais
afoadas. Aumenta, em um passo, o dado de dano causado por
ataques naturais. Criaturas que, normalmeme, não causam
dano com ataques naturais passam a provocar dano de 1d4
+ modificador de Força.
Imilibilidaóe(Ext): a matura pode se tomar invisível, uma
evolução do poder camaleônico. O 'If!h pode usar essa h.abili-
dade uma vez ao dia (mais modifteador de Carisma, mínimo 1)
e e la n,nciona igual à magia de mesmo nome, como se conjura-
da fX>r um feitic:eiro com nível igual aos DV e!a criatura .
Medo (Ext): a matura é tâo assustadora que seu simples
olhar causa pânico. A vítima precisa passar em um teste de
resistência de Vontade contra CD igual a 10 + lá DV da
criatlll"'J + modificador de Carisma da criatura, ou ficará
assustado. Essa habilidade só pode ser comprad, uma vez.
A1entbros Extras (Ext): O Iflrsh possui um par extl"'J de
braços Oll tentáculos que podem ser usados para ataques
extras (com -5 de penalidade). Humanóides só pcxlem esc0-
lher essa habilidade uma vez, ou seja, apenmi um par extra.
Anim,,1.is e monstros ÇK)dem comprar e.'5$<.1 habilidade várias
vezes, ÇK)dendo possuir Válios pares de membros extras.
PoderCallloleônico (Ext): o lursh possui uma habilidade
camaleônica que confere +6 de bônus em testes de E.<icon-
der-se.
Pnsas (EX!): a Crianlfa possui dentes maiores e mais
aliados. Alunenta, em Lun passo, o daelo de dmo c lll<;;Jelo por
ataques com mordida.. Criaturas que, nonnalmente, nào cau-
sam dano com mordida passam a causar 1d3 + metade do
modificador de Força.
Resistência àA1agja (Ex!): por algum motivo, o couro da
criatura intetfere com magias lançac!as cont..r..1 ela. A criatura
ganha RM igual a 10 + DV da criatura.
I/eneno (E.;..-t): a criatUI"'J pode inocular veneno em suas
vítimas. A CD do veneno é igual a lO + Y;z DV da criatul"'d ,
+ rnoclificaelor de Constituição da criatura. O e!ano inicial é
1cl6 Con e o secundário é inconsciência por 2d6 hol"'ds. Ao
escoUler esta habilidade, o Mestre deve defmir como o vene-
no é inoculado. Comprar esta habilidade múltiplas vezes
ape"'es oferece novas fo nnas de inoculação (por gás, mordi-
da, garras, ferrões ... ).
Exemplo de criatura lursh-lyin
Esse exemplo usa como criatura-base um tn1Julo bru-
tal, sendo tecnicamente um II/rsb v"rth".
Lursh Varehn (Tríbulo Brutal): Abem,cào (Gmnde -
Aquático); NO 9; DV &18+43; 79 PV; Inic. +2 (O em term);
Desl. 4,5 111, nataçà06m, escavar6m; CA 20(-1 tamanho, +1
Des, + 10 nan,ra!), toque 10, surpresa 19; Atq Base +6; Agr
+ 16; co'po a co'po: 2 games + 11 (elmo: 2e14+6) e mOI1:licla +9
(elano: 2el8+3); AE espinhos, OU"" de confusão; QE percepção
às cegas 18 m, cura acelerada 5, sentido sísmico 18 m, visão no
escuro 18 m ; Te nd. CM; TR Fon + 11, !ler +3, Von +6; For
23, Des 13, Con 21, Int 11, Sab 11 , Car II ;
Perícias e T"lm!os: Escalar + 12, Observar +2, Ouvir + 13,
Natação +14, Saltar +11; Ataques Múltip los, Grande
Fonitude, Lutar às Cegas, Pronticlào, Vitalidade.
Espinhos (Ext): Id4+ 1 espinhos por ataque; bônus de
ataque +6, dano 1d4; 8/dia.
OlbardaCollfusõo(Sob):Teste ele resistênc ia CD 14.
Habilidades especiais de acordo com a descrição do
tnbulo brutal no Livro de Regras Básicas III .
Trobo
Trobos, ou "pássaros-boi", são enon-nes aves, parecidas
com grandes avestntzeS com crufies, couro e casco parecidos
com aqueles de búfalo ou touro. As fêmeas t..''lrnbém jX>SSu-
em chifres, embora menores. Possuem wnas poUa:LS penas,
que servem apen~LS como decoração. Não têm a&1.S. Alcan-
çam faciJmente 3 m de altura, mas a média é de 2,5 m.
Muito dóceis, 06 trobos sào apreciad06 nas fazench, do
Reinado como animais de carga e tração - especialmente
em lugares onde há crianças. Um trobo domesticado rx:x.1e
ser muito mais fone que um touro comum, e menos perigo-
sa. TraJOS apn..u'U11 a comp;:mhia de humanos e semi-hUlro-
nos - casos de ataques de trabos a pessoas são ainck1 mais
raros que os ataques de IXli.,.
Esses gmndes animais têm h.,lbitos alimentares combi-
nados de pássaros e animais mminantes. Consomem vário..'i
tipos de grama e vegetais, mas completam sua dieta com
pequenos inselos ("pequenos" quer dizer menores que coe-
lh(6) e kuvas. Alguns trobos selvagens parecem alçar inset06
gigantes, que eles matam a golpes de bico. Curiosamente, a
carne de mamíferos e répteis parece fk10 atrair os tralJOS.
É comum ver trol)OS engolindo pequenas pedras. Nào
são alimento, como muitos peflS.:1.D1: elas ajudam a lliturar os
alimentos no estômago, litro vez que o animal mio tem den-
tes pam mastigar.
10..<; cu rtos, como os bovinos. O couro dos trolXlS é escuro,
mas já fomm vistos animais malhados ou em cores claras.
Trobos albinos sào muito raros, e alcanç".lm bons preços.
Gmças a seu tronco la!go e volum06O, e a vári06 clepósit06 de
gordura, é muito confortável cavalgar um trobo. Eles são
lentos se comparados a Wll cavalo, mas demoram muito mais
para se can'i3f; podem andar de oito a dez vezes mais tempo
antes de parar para descaJ'1S.<'lf.
Quando jovens, trolXlS podem ser lIsados em corndas.
Eles sào mais leves e rápidos que 06 adultos CDes!. 18 m, -3
em For e Con). Quando atingem a idade adulta, aos dois
anos, ficam troLs lentos e {X-'S3dos.
Trobo: ND 2; Animal (Grande); DV 4d8+12; 30 PV;
Inic. +2; Des!. 15 m; CA ] 5 (-1 tamanho , +2 Des, +4 natu-
mi), toque 11 , surpresa 13; Atq Base +3; Agr + 1l ; corpo a
corpo: bico +6 (dano: 1c18+6) ou chifres +6 (dano: 2d6+4);
AE -; QE visão na penumbra, visào no escuro 18 m, Resis-
tência à Magia 14; Tend. Sempre ; TR Fort +7, Ref +6,
Von +4; For 19(+4), Des 14 (+2), Cons 16(+3J, lnt4 (-3),
Sab 12 + 1), Car 10.
Peticios e Talentos: Equilíbrio +3, Observar +4, Ouvir
+3. Sobrevivência +4; Tolerância, Vontade de Ferro.
Petidas: trobos recebem +2 de !x,nus racial em testes de
Observar, graças a seus olhos desenvolvid06.
Progressão: 5-10 DV (Grande).

Trolx>s &10 mais resistentes à magia que

um animal nOl1nal. Devido a esse fato, dizem
que os magos nào gostam, ou têm medo, cle-
les. Curiosamel1le, anões também nào gos-
L.1.111 muito dos trobos-e parece que as aves
reconhecem esse desafeto, pois nào têm ne-
nhlUna afeição por anàes. Se algum membro
dessa raça lenta cavalgar um trobo, o resulta-
do nào é muito agradável ..
Os pássaros-boi C06tUn"UTI defender com
a vicia sua "família " humana adotiva. São co-
muns as histórias de troI)OS que atacam bandi-
dos ou monstros que ameaçam seus donos.
TrolJOS têm OU1OS gr~mcles para seu tamanho; é
colllum que recebam nomes ligados à visão,
como "Zóiudo", "Corujão", "Atemo""
Trobos também existem em estado sel-
vagem, sendo esses lUTI pouco mais agres.siV06
e reclusos; atacam apenas para defender a fa-
mília ou pam caçar (em geral inset06 gigan-
tes) , nonnalmente fugindo diante de qual-
quer ameaça maior. Seus chifres são mai.., afi-
ados que 06 de um trobo domesticado (+ 1 de
bônus em jogacL1S de ataque e dano).
Trolx>s não têm penas como os outros
pássaros, mas um couro resistente e com pê-

Tumarkhân
Esse lagarto imenso é encontrado apenas na ilha-reino
de Khubar, onde a; nativa; aprenderam a domesticá-lo rumo
animal de montaria, carga e tração. É do tamanho de um
elefante, e utilizado para as mesmas tarefas.
Ao contrário dos lagartos comuns, que se amlstam s0-
bre a barriga, o nlOurkhã,n tem patas robustas que mantêm
o corpo do animal bem acima do solo. A cauda é muito
curta, mal chegando ao dlâo. O couro tem coloração que vai
do verde-acinzentado ao castanho claro. Os a UlaS são pe-
quenos e bovinos. Duas grandes presas de mrufun se proje-
tamela boca, usadas como defesa e para detrubarárvores-
cujas folhas e frutos alimentam o animal.
Embora não seja tão inteligente quanto o elefante, O
tumarlmãn é muito d6ciJ e fácil de domestieru. Mesmo aqueles
que vivem em esado selvagem podem mm algwn cuidado, ser
amansada; e cavalgada; por estranha;. Só lutam quando se
sentem runeaçada>, atacando mm as presas ou patas dianteiras.
Ao contrário do que ocorre com a maioria dos grandes
animais, as fêmeas tumarkhãn sempre têm ninhadas de dois
ou até três fllhotes. O parto oostuma ser difícil; os nativos de
Khubar ajudam a mãe nessas ocasiões.
Tumarkhân: ND 8; Animal (Enonne); DV 11 d8+58;
107 PV; Inic. +0; Desl. 12 m; CA 15 (-2 tamanho, +7 natu-
ral), toque 8, surpresa 15; Atq Base +8; Agr +26; corpo a
corpo: presas + 16 (dano: 2d6+ 15) e 2 patadas + 11 (dano:
2d6+5 cada); AE -; QE faro, visão na penumbra; Tend.
Sempre N; TR Fort +14, Ref +7, Von +4; For 30, Des 10,
Con 21, Int 2, Sab 13, Car 8.
Perícias e Ta/m/os: Natação +16, Observar +7, Ouvir
+7; Prontidão, Grande Fortitude, Tolef'.ncia, Vita lidade.
Progressão: 12-22 DV (Enonne).
Zangões-do-Pesadelo
Certos estudiosos teorizam a existência do Reino dos
Pesadela;-wTk1 dimensão diabólica, de onde emana todo o
ma l do univ=. Esse reino terrível de castelos biomecânicos
é govemado pelos lDrdes do Pesadelo, que, constlmtemcnte,
trarnam a invas.;o e conquista de Arton. Felizmente, durante
as raras vezes em que essas maturas conseguiram chegar a
Anon, foram detidas e expulsas por valorosos heróis.
Quando conseguem se manifestar neste mundo, esses
Lordes tratam de gerar soldados para protegê-los. Os
zangàes-<lo-pesadelo pareoem ser a casta mais baixa de sol-
dados que servem aos Lordes do Pesadelo em seu reino
nanlral. Encontrar um bando desses pode signifieru que uma
invasão está em andamento.
Um zangão tem o corpo de um grande cáo esquelético,
medindo quase 2 m de comprin1ef1to (excenlando a cauda),
com pele translúcida e =de aspecto metálico. A cabeça
tem uma petturl:Gdora semelhança mm wn aãnio humano. A
longa cauda atua como um tipo de tentáculo, capaz de atingir
alva; a até 3 m de distância. A ponta da cauda apresenta uma
a11113 ou ferramenta diferente para cada indivíduo.
Os zmgães são munes a toda; a; veneno;, gases, doen-
ças e ácida;. T,"nbém não pcxlem ser afetada; por poderes
ou magias que afetam a mente. Na verdade, tentar tocar a
mente dessas aianlras é um grande risco: qualquer magia ou
poder mental usado contra eles se volta para sua origem.
Os zangàes têm sentidos muito aguçados. Podem en-
xergar na escuridão total, detectar movimentos e ver coisas
invisíveis. Em combate atacarn com uma mordida feroz,
com ternveis presas metálicas, e com a cauda. Eles sào das-
sificaelos enl tipa; diferentes, depenclendo do órgão ou arma
que trazem na ponta da cauda:
Ceifadores: são os guerreiros n1<1is fortes, encarregados
de proteger o ninho central de lun lDrde. Têm, na cauda, uma
peça afiaclissima em fOl111a de espada, com efeito vorpaI.
Patrulheiros: andam em pequenos bandos de 1d6+2
indivíduos. A cauda traz uma perigosa ponta de lança.
Artilheiros: a cauda desses zangàes apresenta um ór-
gão ern fonlla de canh.,;o, capaz ele disparar setas afiadas.
Podem ser encontrados em bandos de ld6 indivíduos, ou
acompanhando patruUleiros.
Peçonhentos: cada bando de patnllheiros apresenta
pelo menos um desses. Em vez de uma anlla, sua cauda traz
um ferrão venenoso. Quando conseguem acertar um ataque,
provocam apenas um ponto de dano, mas injetam um viru-
lento veneno paralisante.
Constritores: também existe um em cada bando de
patrulheiros. Esses zangC':>e.s têm uma cauda com ventosas,
adaptada para agarrar a vítima e apertá-Ia com força, até que
e!a não consiga respirar, e perca a; sentida>.
Polivalentes: existe apenas uma chance em seis (1 em
1d6) de encontrar um destes em um bando de Patrulheiros.
Esse zangão tem quatro caudas, cada uma lJ"azendo os ór-
gãos usados pelos patl1.lUleiros, ceifadores, peçonhentos e
cons-tJ;-tores (lâmina, lança, fewdo e tentáculo).
Zangões-do-Pesade1o: NO 5 (patrulheiros e artilhei-
ros), NO 6 (peçonhentos e constritores), NO 8 (ceifadores)
e NO 10 (polivalentes); Extraplanar (Médio - Caótico, Mal);
DV 5d8+5; 27 PV; 1nic. +4; Desl. 12 m; CA 19 (+3 Des, +6
natural), toque 13, surpresa 16; Atq Base +5; Agr +7: corpo
a corpo: mordida +8 (c!ano: 2d6+ 2) e cauda +9 (variável);
AEcauda; QE Redução de Dano lO/mágica, cura acelerada
5, imunidades, mente alienígena; Fort +5, Ref +7, Von +3j
For 14, Oes 17, Con 13, lnt 6, Sab 8, Car 4.
Perícias e Talentos: Escalar +10, Esconder-se +11,
Furtividade +11, Observar +7, Ouvir +7, Saltar +10;
Acuidade com Arnla, Foco em Anna (cauda).
 Úlmla (Ex1): 05 zangães se diferenciam por suas caudas
e seus ataques especiais. Cada tipo tem na cauda uma peça
com formato e habilidade diferentes:
Palro/beiro: tem uma lâmina em forma de lança. Causa
dano igual a 2d6(+2 pela Força do zangão), dec. x3.
ArtrJheiros: a cauda desses zangàes tem um órgão em
forma de canh.'io, que dispara setas afiadas. O zangão pode
lançar duas setas por rodada com incremento de distilncia de
24 m, bônus de ataque +9 e dano ldlO, dec. 19-20.
Peçonhentos: esse tipo de zangão possui um ferrão pareci-
do com o d05 esco~)iões. Cada ataque causa apenas 1 pomo
de dano, !TIas injeta veneno paralisante. A vítima precisa
passar em um teste de Fonitude (CD 16) ou ficará paralisa-
da por um minuto 00 rodadas), quando deve fazer um
segundo teste de Fortitude (mesma CD) ou ficará paralisada
por mais ld6 horas.
Conslri/ores: a cauda desses zangães se parece com um
tentáculo de polvo, com ventosas, adaptadas para agarrar
sua vítima. Esses zangães possuem a habilidade Agarrar Apri-
morado e Constrição, com dano de 3d6+3.
Ceifadores: esses guerreiros têm, na cauda, uma peça
afladíssima em forma de espada, que causa dano igual a 2d6
(+2 pela Força do zangão), dec. 19-20, e tem o mesmo
efeito de uma anua mágica wrpal.
Polivalmles: este zangão tem quatro caudas, cada uma
trazendo os mesmos órgãos usados pelos patrulheiros,
ceifadores, peçonhent05 e constritores. Cada uma pode fa-
zer um ataque por rodada.
Iml/llidades (Sob): todos 05 tip05 de 7~mgães-do-pesadelo
são imunes a qualquer dano por ácido, veneno, doenças ou
gases. Também são imunes a efeitos que afetam a mente.
MenleAlienígena (Ext): qualquer tentativa de usar uma
I'nagia ou efeito mental contra um zangão falha automatica-
mente, e causa um terrível chCXfue de retomo. O persona-
gem que fez a tentativa deve ter sucesso em um teste de
Vontade (mesma CD que seria aplicada ao zangão), ou sofre-
rã os mesmos efeitos de uma rnagia mfraqllecer o inteledo,
como se lançada por Ufn feiticeiro de Ç)O nível, mas com
cluração de 1d6 horas.
Progmsào: 6-9 DV (Grande), 10-15 (Enorme).
z.allgi'kHlo-Pesculelo
 Valkaria. A maior cidade do mUlulo c01lhecido,
feroilballdo e cresce1ldo ao redor da giga1l/esca es/á-
ma daDe7lsa daA",biçiio. Seus bairros e torres abri-
gam todo tipo deraça ou culJ:ura. Aqu4 ellcontramos
Nilamu-ra, o btlirro dos tamuralliallos -povo de
11l01lges e salll11rais, praticantes de artes secretas, e
refugiados de sua/erra deSlrufda pela Torr"''''la.
Aqui, tambél" encontramos a imllllda e depri-
mente Favela dos Goblins, onde essas criaturas vi-
Velll en, relativa harmonia -pois, no Reinado, eles
são aceitos como cidadãos, ainda que sejan, vitimas
de precOllcei/OS e desprez ados pela sociedade_Em-
bora alguns poucos se tornem heróis valorosos, a
maioria volIa-sepora o crime.
Esses doisfalos, sem ügaçiioapo,..",/e, vão resul-
tar e", uln problema muito estranho.
Esta é uma aventura para 4 a 6 personagens de ';!> ou 3°
nível, somando um lotai de 10 a 12 níveis - e ideal par-J
inid.:'1f lima caITIJY.lnha de Tom1enta. Nenhuma classe ou raça
específiat é nec.:essária, rnas será mais simples concluir a aven-
tura se houver, no grupo, pelo menos um ladino e um luta-
dor pesado (guell-eiro, b'Mbaro ou monge). Personagens de
raças Pequenas ou menores (halflings, goblins, sprites ...) le-
vam cena vantagem, ainda que heróis goblins possam en-
contrar alguns problemas.
A aventura acontece em Valk.mia. A Favela dos Goblins
e a Pequena Tamu-ra sào locaUclades imponantes para esta
aventura, arnbas descritas neste livro.
Parte 1 • Entram os Heróis
Tudo começa qmnclo os petIDnagens jogadores sào alXlf-
dados pela guarda da ddade, que procura um grupo de aven-
tureiros para ajudar a resolver um problema local.
O Mestre decide como acontece esse contata, confonnc
sua campanha e o histórico dos personagens. Algumas for-
lTlas mais prováveis são as seguintes:
• Um dos personagens (ou até mesmo o grupo inteiro)
foi parar na cadeia por aJgum motivo banal. como provocar
briga em uma taverna ou um pequeno furto. O chefe da
milicia oferece, aos aventureiros, uma pequena missão em
troca de remover as acusações.
• O chefe da milida, ou outra figura de autoridade local,
ouviu fa lar dos aventureiros (possivelmente por fatos ocor-
ridos quando ainda eram personagens de 10 nível), e pede
sua ajuda, Funciona melhor se os personagens já tivemm
contato (amistoso, de preferência) com essa autoridade.
• Um comerciante Icx:a.J , amigo ou parente de um dos
aventureiros, comenta sobre roubos cometidos por um ban-
do de goblins. Isso é corriqueiro em Valkaria, exceto pelo
fato de que os tais goblin, usavam trajes estr'mhos e lutavam
de fOITI1a inCOITIUITI.
• Os aventureiros são atacados dou roubados pelo novo
bando goblin. Procurando pelas autoridades, eles são me-
lhor infonnados sobre a gangue; a milícia oferece uma re-
compensa por sua captura.
• Um clérigo, ou paladino, presente no grupo (preferen-
dalmente de Kha~nyr, o Deus ela Justiça) recebe ordens de
sua igreja para investigar e soludonar o caso.
• Um teste bem-suceclido de Obter lnfonnação, realiza-
do IX>f um aventureiro em busca de alguma açào, revela que
a milícia local tem problem.:'lS com uma nova gangue,
Devie1amente motivados a procurar pela milícia em busca
de infonnaçàes sobre os bandidos, os heróis são conduzidos a
UI11 dos vários postos da guarda existentes na cidade. Após
algumas perguntas sobre os próprios personagens, o chefe da
gmrda (Keam: humano, guerreiro 5, lN) explica o problema:
I'É n/tsmO Hlllito im/aflle, vejam voeis. Há alglllllos semanas,
es/antos Ilnbmdo queixas de roubos t furtos nessa parle da cidade,
lodos envolvendo goblills. Sim, assaI/antes goblills sào sempre '"''
problmlo, é t'erdade. São pestes CORl o crime cOrTelldo nas veias,
cot'ordes e collfllsos. J\rào é difícil lidar COH! eles.
UMas esse novo balido é muito diferenle! São inteligentes, orga·
nizados. Trabalham em equipe, como nllnca vi goblú/s trabalharefll.
Atacam COfllO relâmpagos, e desaparecefll na noite. Alguns prepa·
mm disfrafões, oufros afacam pelas costas, ferceiros vigiam as viii·
nhanfas... São fálicas de grandes quadrilhas! E isso é estranho, pois
fletJhuma guilda de ladrões aceita goblifls mm sells fIIembros - pelo
mellos netJhuma guilda de respeito, se é qJle existe fal coisa!
IIOutro fIIistén'o: os bandidos !/ão usam espadas nem facas,
COIJIO qlllllq/ler ladrão goblin. NelJl usam qualquer tipo de am/(/d#ra.
Eles vestem frapos escuros, e lufalJl de mãos vatias - de mãos
vaijas, imaginem IJOcés! Apenas com socos e chutes! Alguns JlJam
pequenas ar1llllS estraflhas, mas qllase fJ/lnca de forma marial. De
jofO, embora fIIuito ouro eJóias tenham sido roubados, pOllcas dtimas
h't'eram jen'flletJfos graves.
'3'e os /IIalditos goblins estão aprendendo not'Os fnlques, precisa.
/lias descobrir COIJIO isso está acontecendo, e quem é o responsável. A111is
algumas gang#es assi/ll, e nenhum fesouro da cidade fsfará seguro!"
Os aventureiros podem fazer perguntas para o chefe da
guarda, Ele tem as seguintes infonnaçê'>es adicionais:
• Os assaltos começaram há cerra de dois meses, ou talvez
mais. Os banelidos são tão rápidos e furtivos que podem tam-
bém ter sido resp:: msáveis por muitos crimes anteriores,
• A maioria dos roulx>s aconteceu fk1S proximidades ela
Favela dos Goblins, mas nenhum de seus moradores foi capaz
de fornecer qmlquer infonnação útil nos interrogatórios.
• Ninguém foi seriamente ferido durante os assaltos,
• Ulna anna estranha, desconhedda pela guarda, foi
encontrada na cena de um airne: dois pequenos bastões ele
madeira, unidos por uma corrente curta,
Parte 2 • Investigação
O chefe da guarda nào tem, ainda, es&~ infonnação, mas
os assaltos foram cometidos com armas e técnicas emprega-
das (X)r monges - mais especificamente, por artistas marci-
ais. Essa pista deve levar os aventureiros a investigar o bair-
ro de Nitamu-ra, conhecido por abrigar monges e outros
praticantes dessas artes secretas.
Caso os jogadores nào consigam chegar a essa conclusão
por conta própria, o Mestre pocle exigir os seguintes testes:
• A anna encontrada pela guarda pocle ser reconhedda
como lUl1 nLmchaku, uma anna t.:,ulluraniana, comum teste de
Obter WOllnação, Conhecimento de Bardo ou Conhedmento
(llistória), CD 15. Um personagem samurai ou monge nào pre-
cisa fazer esse [ese, reconhecendo a peça automaticamente.
• As láticas usadas durante os assaltos, bem como os trajes
dos bandidos, lembram antigas lendas sobre os "ninja", guerrei-
ros das sombras de Tamu-ra. Saber disso exige um teste de
Obter Wonnação, Conhecimento de Brudo ou Conhecimento
(história), CD 20 (ou CD 15 para monges e srunurais).
• Uma tática comum dos bandidos é atordoar a vítima
com scx:os e d1Utes, incapadtando-a sem provocar feritnentos
graves, para, então, [omar seus pertences e fugir. Um monge
(ou outro personagem, com um teste de Conhecimento de
Bardo ou lnteligênda, CD 15) saberá tratar-se de um Ata-
que Atordoante, uma habilidade de classe dos monges.
• O bauTo de Nitamu-ra é um dos poucos lugares na
cidade onde monges e outros praticantes de artes marciais
poclem ser encontrados. Obter lnfonnação, Conhecimento
de Barelo ou Conhecinlento (local), CD 10.
• Nitamu-ra é um bairro fonnado por nativos e descen-
dentes do povo de Tamura, o Império de Jade. Uma terra
distante e exótica, outrora lar de um grandioso império, hoje
devastada pela Tormenta, Com a destruição de sua terra-
natal, esse bairro é hoje a maior comunidade tamuraniana
existente no mundo, Obter lnfom"lação, Conhecunemo de
Bardo ou Conhecimento (local), CD 10.
Todas essas infomlaçàes podem serdescobel1as em qlk'lSe
qualquer parte da ddade. Para avançar mais na investigação,
contudo, os aventureiros devem rumar para Nitamu-ra,
Trazido magicanlente da própria Tamu-ra até Valkaria,
Nitamu-ra chama a atenção por sua arquitetura e habitantes
incomuns. Sua gente é reservada, mas as partes mais exter-
nas do bairro abrigam numerosas lojas e barracas, que
comercializam os mais diferentes produtos - desde pratos
exóticos a quimonos de seda, passando por belas peças de
arte ligadas à cultura daquele povo. Procurados como pre-
sentes de bom gosto, seus artefatos reproduzem figuras
míticas e folclóricas de seu país, como os homens-colVo
tengu, OS homens-sapo kappa, o espírito-guaxinim tanoki,
os dragães-serpente, e tantos outrOS. Essa tem sido ulna das
fonnas encontradas pelos L'tmuranianos de preservar Slk'l his.-
tória e tradições.
 Comerdanles são 00 únicos que falam abertamente com
esIranhos, mas eles ",'lo têm muita misa a dizer. Qualquer per-
gunta sobre "ninja" recebe a mesma reação: o mlllerciante ime-
diatamente finge não mnhecer bem o idioma local, mudando
rápido de assunto, e voltando a tentar vender sua mercadoria.
Perguntas sobre monges ou artistas marciais (ou wn teste
bem-sucedido de Obter Infonnação, CD 15) revelam que exis-
tem vários pequenos "dojos" (academias) no ballro, cada uma
sob mmanelo de um monge (entre?f' e lO' nível). FJes aceitam
treinar apenas descendentes de Tamu-ra, e nenhwn deles ad-
mite ter treinado goblins. Magias ou testes de Sentir Motiva-
ção mnfumam que eles est.'Io dizenclo a verdade.
As autoriebdes locais, sediadas en1 um palácio cen-
tral, não aceitam discutir o assunto - pelo menos,
não de imediato. Caso os helÚis sejam bem-suoedidos
em Diplomacia (CD 20, ou 10 para um I1)Onge ou
samurai), uma audiência será agendada para o dia
seguinte. G.1SO sejam impacientes ou agressivos, os
personagens são aborcbdos por 1d4+3 guardas
bem annados (humanos, samurai 4, LN) que
ordenam sua partida.
Vários testes de Obter Infonnação ~o
necess(uios para chegar à mndusão de que os
assa ltantes goblins de fato aprenderam arres
marciais ele Tamu-ra - mas seu misterioso
mestre nào poderá ser enmntrado. No ental/-
to, as investigações dos helÚis d1runam a
atenção de alguém que poderá ajudá-los...
Parte 3 •
Guerreira em Apuros
Nada mais pode ser feito até a noite.
Os avenrureiros devem encontrar uma esta-
lagem para pemoitar - ou, caso vivam aqui.
voltar para suas respectivas casas. Mesmo
que insist.:,un na investi~ção, a próxima cena
amntece apems quando os hen5is estão reu-
nidos em uma estalagem ou tavema.
É wrele eb noite quando sons de luta e
um grito pc:x:leroso charnam a atenção de to-'
dos. Rurn,~ndo para o salão, os helÚis deparam-
se com uma cena incoll1um: uma bela mulher de
feições orientais, tr'd.jando uma luxuosa annadura , e
empunhando uma espada longa. Ela parece ce"",eb
por 1d4+2 homens annados mm mamados, comaspec-
to de selvagens. Um deles, caído sobre lmu mesa agora
em pecbços, aincb se recobra do golpe.
''C4ESSEM HOl\'RA!- ela brada, com forte
sotaque. - Tentem me locar outra vez, e prometo que
IIJIf1CO mais poderão locar em coisa alguma!"
Os agressores são wn pequeno bando de i:>árlJaro;
recém-chegados à debde, ansiosos por bebida e mulheres-
coisa que, em sua própria terra, estão habituados a conseguir
facilmente. Enmrajados pela bebiela, e enfeitiçados pela be-
leza exótica da guerreira, os bãrbaros não parecem intimida-
dos. Eles gargalham, e atacam a jovem, falando sobre mmo
pretendem arrancar sua annadura aos pedaços.
Se não receber qualquer ajuda, a muUler-samurai luta
ferozmente em defesa de sua honra - uma luta que ela tem
polia; chance de vencer, pela desvantagem numérica. Caso
os personagens jogadores se envolvrun, os bárbaros ficam
initadC\5 com a intromissão, e entram em Fúria, ata-
caJildo 9$ helÚis.
Bãrl>aros: Hum anos Bbr 2; ND 2;
Hurnanóide (Médio); DV 2d12+2, 15 PV;
lnic.+6; Desl. 9 m (usando brunea); CA 16, to-
que 12, surpresa 14; base +2; Atq Base +2;
A(g: +4; mrpo a mrpo: mamado grande
+6 (dano: 1d12+3, dec. 00); ou à dis-
tância: arco longo mmposto (bônus
de For +2) +4 (dano: 1d8+ 2, dec.
x3); AE: ; QE: esquiva sobrena-
tural, fúria l / dia; Tend. CM; TR
Fort +4, Ref +2, Von +1; For 15,
Des 14, Con 13, 1m 10, Sab 12, Car 8.
Perícias'" e Ta/enlos: Cavalgar +3,
EsCalar +4 (+7), Intimidar +4, Ouvir
+5, Saltar +4 (+7), Sobrevivência +6. Foco
em Arma (machado grande), Iniciativa Apri-
morada. "E5ses valores incluem a Penalidade
pÓr Atmadura; os valores sem annadura
estão entre parênteses.
Equipamenlo: bnmea obra-pri-
ma, machado grande obra-prima,
arco longo mmposto (bônus de For +2),
(20 flechas), adaga de prata, kit de esca-
lada, 2 /X>fÕts de curar ftrimenlos modera-
dos (3° nível, cura 2d8+3 Pontos de
Vida).
Fúria (Ext): Uma vez por dia,
o bárbaro pode entrar em um
eswdo de fúria que peffi1anece
.tivo durante 6 rodadas. Aplique as seguin-
tes alterações enquanto ele estiver em fú-
ria: CA 14, (toque 10, surpreso 12); 19
--,,- PV; Corpo a corpo: machado grande
+8 (dano: ld12+6, dec. x3); TR Fort
+6; Von +3; For 19, Con 17; Escalar +6 (+9),
S.lwr +6 (+9). Quando a fúria tenninar, o bár-
baro estlLrá fatigado até o fmal do enmntro.
Esquiva Sobrenatural (Ext): O bárbaro conserva
seu bônus de Destreza na CA, mesmo que seja sur-
preendido ou atacado por um oponente invisível.
A luta temOOa quando acaba a fúria dos bárbaros
(após 6 rodadas), ou quando eles perelem metade de seus
PVs, ou quando um deles tombar morto. Em qualquer des-
ses casos, todos desistem da luta. Caso não sejam detidos,
reúnem o pouco que resta de sua dignidade e procuram
outra laVem~l, enquanto aqueles feridos mais gravemente
tratam de IJeber suas çx:>ções de cura. '.
'54gradefo humildemente por seu socorro, honrados amigos -
diz a guerreira, enquanto limpa e embainha a espada. - SOl(
KalSllIee Hora, Stlllmra; do ImPério de Jade. Permitam que e/I agra-
deça de Jorllla adequada. Sentem-se, sdall' lIIellS c01lvidados.
Tavemeiro, came e vinho para a nossa /Ilesa!
"Espero qlle perdoem minha illlensa descortesia, /lias não posso
lIIe demorar aqui. Estou à proCI(Ta de pessoas que estiveram hoje cm
f\lüaflm-ra, pergulJtando sobre goblim, monges e nit!ias. Ouvi dizer
que eslão nesla estalagellJ. Por acaso os conbecem?"
Katsuke Hara, Samurai
Samurais são figuras importantes na sociedade
tamuraniana. Guerreiros valorosos a serviço de um daym.io,
um senhor de terras. Seguidores de um código de conduta
rígido, que prioriza a honra e o dever acima de tudo, até
mesmo da própria viela.
A trJclição samurai existe apenas em certas famJ1ias, e é
ensinada apenas aos hornens; o papel da mulher de Tamu-ra
é como esposa, amante, artesã ou sacerdoti'ia, jamais como
lider ou guerreira. É dito que "um bakemono (orc) pode ser
samurai mais facilmente que U1T1:1. mulher".
Esse tabu trouxe vários problemas para a jovem
Katsuke. Nascida em uma tradicional família samurai, ela
trazia O sobrenome de guerreiros honrados, e prestigiados,
em divefS()S morrx:~ntos da hi.sl:ória. Cada Hara era respeita.do
como guerreiro, estrategista., comandante e líder.
Durante o ataque da Tonnenta, lodos foram dizimados
em defesa do império - o mesmo destino de incontáveis
outras famílias e clãs. A mansão Hara foi levackl pela mágica
de TekameLSu para as cercanias de Valkaria, assim como
muitas outras. No entanto, a famOia Hara havia perdido
todos os seus samurais de uma vez SÓ, assim como os joven'i
Inai.o;; promissores. A linhagem seria quebrada, não fosse pe-
las duas únicas crianças sobreviventes: Takao e Katsuke.
Takao começou a trein.:11' cedo, a.nsia3o p:Jr honrar o norre
cL1. família, enquanto sua im1à o obselvava. Ela próptia treinava
em segredo, unitando 06 movimentos cio irmão quando estava
sozinha. Um clia, alX>s partir para uma pequena aventura fora
da ddade, Takao nào voltou. Sua imn saiu s sua procura, cIeso-
bedec:enclo orcIen, dos pais. Ela também desapareceu.
Anos mais tarde, após jomadas ao lado de heróis aven-
nlreiros, Katsuke voltou portando as armas e a am",dura do
innào - encontradas sobre um túmulo. Quem o teria mata-
do, e sepultado, ela nunca soube. Mas decidiu que lutaria
para preservar a honra e memória de todos que amava, le-
vando adiante ela própria a tradição samurai da famHia.
o escândaJo provocado por sua atitude silenciou com a
aprovaç;:io de Shiro Nomatsu, o daymio, que aceitou seu
juramento de lealdade. Ainda que jamais fosse totalmente
aceita pelos ouO'QS samurais, Katsuke teve êxito em nume-
rosas missões difíceis. Com freqüênda, ela é inUJmbida de
tarefas que nenhum ourto samurai con..:;eguiria complet.:11'-
um estratagema de nobres e samurai.'i invejosos, que de;ejam
vê-Ia fram"",r, e afastá-Ia das gra,as elo elaymio.
Katsuke Hara: Humana Samurai 6; NO 6; Ilumanóicle
(Médio); DV 6dlO+12, 45 PV; Inic.+7; Des!. 9 m; CA 13,
toque 13, surpresa 10; Atq Base +6; Agr +9; corpo a corpo:
ka/alla +2 + 12 (ela no: ldlO+5, dec.19-20); ou à distância:
dailcyu + 10 (dano: 1d8, dec. x3); Atq TtI corpo a corpo:
ka/alla +2 + 10/ +5 (dano: 1dlO+5, dec. 19-20) e lI·akizashi
+1 +9 (dano: ld6+2, dec. 19-20); ou à distância: daikyu
+ 10/ +5 (dano: ld8, dec. x3); AE grito ele kiai; QE acuiclaele
com arma; Tend. LB; Til Fort +7, !lef +7, Von +7; For 16,
Des 18, Con 15, lnt 11, Sab 14, Car 16.
Pericias e Talen/os: Atuaçào (oratória) +6, Cavalgar + 10,
Diplomacia + 14, Escalar +9, Intimielar + 10, Saltar +9, Sentir
Motivação + 10. Ataque Poderoso, Combater com Duas
Annas, Especialização em Combate, Finta Aplimomda, Foco
em At111a (kara.na), Foco em Arma (wakizashi), Iniciativa
Aprimorada, Usar Arma Exótica (elailcyu)", Usar Alma Exó-
tica (kata.na)8, Usar Anna Exótica (wakizashj)B.
Gri/o de Kiai (Ext): Duas vezes por dia, como uma açflo
livre, Katsuke pode emitir o glito de kiai para receber +6 de
bêmLl'i na Força durante a rodada (aumentando seu ataque e
(lano corpo a corpo em +3).
Acuidade com Anila (Ex/): Katsuke pode usar seu
modificaclor de Destreza ao invés de FOfÇ'd ao usar as espa-
das katana e wakizashi. Essa habilidade funciona como o
talento Acuidade com Amla, mas apenas com a katana e
wakizashi (sendo que a katana, nomlalmeme, não recebe
beneficio por esse a~ento).
Equipamento: ka/a"a +2, lI'flkizashi +/ , daikyu , 20 fle-
chas. Respectivamente, estas anmlS s.:io consideradas uma
espada bastarda obra-ptiJlla, unla eslYJcla curta obra-prima e
um arco longo composto.
"Goblins assal/an/es.' - queixa-se KaLsuke. - São uma
qfellSa a nossa tradição, nossa m/tura! H/es desonram nossas ar/es,
nossas lémicas de apeifeifoamen/o pessoal, usando-as para o crime!
E, pior, crimes contra o bom POt'O de r iI/kanil, que ~lCo/hell nossa
gm/e em nosso momen/o de necessidade.'
1~\1eu senbor, Shiro j, \'omatsll, o/mi" sobrt SIIas im'tsligaçÕts, e
venho a vocês em seJt lIome, Ele deseja a (apllml do rtsponsável por
etlsinar a essas... Criaturas, nossos segrtdos allces/rais.
1T\'ão, eles lião são lIà!Jo! Os verdadeiros 1Ii1!Ja eram espiÕts e
assassinos. Em Tamll-ra, eles eram bandoleiros, atacando e saque-
df/do os cas/elos de nossos se!lhorts. Samurais (' ni'!J0 semprt foram
imilligos. 1\10 entanto, não /enbo notícias de IImhllm fliI!Ja verdadeiro
flessas terras.
 (O culpado é Masabam Sano, 11m monge renegado. Quando Setl
egoísmo se tomOll mais e mais evidente, ele foi exp"lso do dojo por SeJI
II/esm. Sallo escapou da Tormenta com outros sobreviventes, quando
l\Titamu-TO foi /rarida até aqlli. Desde então, tive prah"calldo peque-
nos mf1leS, extorquindo comerciantes, até mesmo /rabalbando para
guildas locais de ladrões. Sempre tramando meios de IIsar suas
babilidades para enn"queter.
((Ele aparentemente encontrou esse meio, recorrendo a algo
impensável. Sano treillou 11m peqlleno gmpo de goblillS para IlItar de
mãos varias, 011 com armas simples, como monges e artistas mam-
ais. Ele desonra a lodos flÓS treinafldo essas m'aturas não-humanas
com propósitos maléficos.' Deve ser detido!
HI'.,To m/anto, lima questão me impede. l\Tós, de Nitamu-ra, não
lemos alllon'zarão para fatfr jushfa com as próprias mãos, invadin-
do e vasculhando a Favela dos Coblins. Ao mesmo tempo, não
podemos pedir tyilda às alltonaades de Valkan'a - pois os a/os de
Sano são nossa respot1sabilidade, nossa culpa. &solver o problema
é, para nós, (!,Iestão de hm/ra.
':4ssim sendo, não podendo agir em pessoa 011 pedir ajuda à
milícia, estoll rtcom!fJdo a voeis. i.\1eu smhor vai recomptllsá-Ios
generosamente pela tarefa. ""Iii moedas de ollro agora, mais mil
quando ell tiver provas de qJle Sano foi detido, e OJltras mil caso ele
sya captJlrado com vida. Aceitam?"
Katsuke nào concorda, de n"k'lJ1eira alguma, em entregar
todo o ouro, e nem emprestar suas próprias armas (seria
extremamente desonroso!). Um teste de Diplomacia (ou
Blefar, se for o caso) resistido contra um teste de Sentir
Motivação ela saJ11urai, pode aumentar o valor da recompen-
5<1' 50 1'0 adicionais para cada ponto de diferença entre o
resultado dos testes.
Parte 4 • Caça aos Goblins
A aventura segue, levando os heróis até a Favela dos
Goblins, onde KalSuke acredita estar o esconderijo de Sano.
É pa;sível que a; aventureira; tenham dlegado a esse lugar
antes, pn:x:urando pela; "goblins ninja" no lugaroncJe urngoblin
pode mais facilmente ser encontrado - um curso de ação
perleitamente lógim. C150 tenham tomado esse rumo ,mteS de
visirar Nitamu-ra ali falar com Katsuke, apenas ignore as Pmtes
2 e 3 ela aventura. No ent:mto, tudo será ITI.:'1is complicado, pois
os avennlf(::ua; nada sabem sobre seu oponente, e nem SG.orjo
recompensacla; pelo daymio de Nitamu-ra.
Un"l fomla de elesmbrir o esconderijo do vilão é, simples-
mente, pergLmtar aa; 1"IiJitanteS locais sobre = goblins ves-
tindo trapas preta;, e usando armas estranhas. l'.5ta abordagem
é muito dif1Cil, demoracla, e exige muita padênda.
Testes de Diplomacia têm pouca chance de sucesso, pois
os goblins são muito desconfiados e egoístas. Não confiam
em estranhos, especiaunente aventureiros annados. Negar
que sabem qualquer coisa é uma prática comum entre eles
("sou apems um goblin, senhor, mmo poderia saber dessas
coisas'''). A atitude dos goblins é sempre Pouco Amístosa, e
um deles mnmrdará em revelar o esconderijo doo "mascara-
dos" apenas com uma atitude Amistosa (ou seja, CD 25).
Testes de Intimidar, mesmo quando bem-sucedicla;, em
geral resultam em infOITIk1çàes falsas que levam os aventu-
reiras ele lun laelo para o outro, sem obIer nenhum progresso.
Um goblin acusado de algo sempre diz qualquer coisa para
ser poupado, ou, imediatamente, coloca a culpa em algum
outro goblin que esteja à vista (eles sabem que não é fácil
diferenciar um goblin de outro, e usam isso a seu favor), e
tenta fugir na primeira opoltunidade.
Para encontrar o esconderijo do "Grande Mestre" com
testes de Obter Wonnação, a CD é 20, pois a; goblins que a
mnheoem têm medo cla; "mascamcla;". Suboma; em dinhei-
ro, mmida e outros itens fomecem entre +2 e +4 ele bônus de
circ."llnstância. Cada tentativa consome o tempo nonnal para
esse tipo de teste (ld4+ 1 horas). No entanto, para cada tenta-
tiva, há uma chance (I em ld4) de que Sano e seus clisápuloo
flCJuem sabendo sobre a presença de bisbilhOleiras.
Alguns "goblins ninja" ciraJlam pela favela como senti-
nelas para Sano. Embora todos aqui na favela vistam fam-
pas, e les podem ser diferenciacla; dos demais por seus arre-
medos de máscaras e armas inmmul1s. Seguir um deles pelas
vielas pcxle levar os aventureiras ao esconderijo. Eles devem
fazer testes de Procurar ou Obselvar, resistidos contra testes
de Esconder-se feitos pelo goblin (que recebe +4 de bônus
de circunstância). Os jogadores devem ser bem-sucedidos
em pelo menos três testes para seguir o pequeno ninja.
Um goblin solitário que descubra estar sendo seguindo
fica assustado, e corre, cliretamente, para o esconderijo (ape-
sar de tudo, e le ainda é um mVllrde), mas isso provoca -4 de
pen.alidade de circunstância na; testes cla; personagens.
Caso o bando seja alertado sobre invasores, Sano orde-
na uma emboscada m favela. Seis de seus dez goblins escon-
dem-se em um ponto estratégico (mnsidere que eles obtive-
ram um 15 nos seus testes, resultando em uma altíssima CD
27 em testes de Observar para notá-los), e atacam, de sur-
presa, quando os aventureiros JJ'3$:uem.
Eles selecionam os dois alvos mais vulneráveis, e três
deles atacam cada alvo no corpo a corpo com um ataque
Ii.ntivo (awque +2, dano ld4 lnais ld6); ou a~lcam à distân-
cia com fundas e shurikens, todos concentrdJldo fogo em um
único alvo (ataque +5, dano ld3). Após o primeiro ataque,
fogem, unediatarnente, seguindo direçôes diferentes, e repe-
tem a estratégia após uma hora. Caso qualquer dos goblins
seja morto ou muito ferido (perdendo metade ou mais de
seus PVs), o bando inteiro foge para o esconderijo.
A entrada para o "esconderijo ninja" flGI sob Ulna pillm
de detritos, que leva para um sistema de túneis - como
muitos outros existentes na favela. Encontrar esse túnel,
sem qualquer inclicação, e diferenciá-lo d06 demais, é quase
impossível, Procurar (CD 30) ou Sobrevivência (CD 34,
apenas com o talento Rastrear).
Parte 5 • Academia Secreta
Durante anos, Masaham Sano foi um aiminoso foragi-
do, fugindo e escondendo-se das autoridades. Logo ficou
familiarizado com a raça goblin e seus hábitos ladinos. Na
Favela dos Goblins, notou, certa vez, como as criaturas
pareciam sumir, sem deixar pistas nem vestígios, assim como
o produto de seus roubos. E descobriu a existência de nume-
rosos esconderijos subtenftneos, uma complexa rede de tú-
neis e câmaras - praticamente uma delade escondick1. Nada
mais natural, pois goblins ficam mais à vontade no escuro.
Um desses esconderijos era habitado por uma gangue
goblin, recentemente desbaratada por aventureiros. Sano
tomou posse do lugar, e estabeleceu-se como novo lider do
bando pela força, sem encontrar qualquer oposição séria.
Começou a treinar seus novos pupilos em técnicas de monge
- uma tarefa dura, levando em conta o quanto eram
indisciplinados. No entanto, impressionados com as h.1bili-
daeles cio "mestre", os goblins, aos poucos, começaram a
aprender artes mardais.
Após algum tempo, Sano (ou Grande Mestre, como
seus disápulos passaram a chamá-lo) conseguiu reunir um
bando considerável de goblins treinados, e criou estratégias
para que roubassem para ele sem serem apanhados. Para
deixar as autoridades ainda mais confusas, "vestiu" os goblins
com "trajes ninja" similares aos de sua terra natal.
Outra estratégia empregada pelo maligno ex-monge tem
sido orientar setL'i goblins a nunca matar Sll3.S vítilrns, pois ~
sinatoo: chamariam muita atenção sobre seus criJlleS-até mes-
mo atraindo os muitos heróis poderosos que vivem aqui na
cidade. Sano prefere manter suas atividades o mais discretas
possível, por isso seus goblins, em geral, apenas alDrdoom suas
vítimas com o ataque atordoonte, Oll caLL~l1 dano nào-leta1.
Sano quase nunca abandona sua "acadernja ", onde é
servido pelos seus discípulos, e também infomlado pelos
goblins sobre os acontecimentos. Caso OS personagens te-
nham sido cautelosos, JXXlem apanhar o monge maligno de
SlI'lxesa. Caso contrário, ele estará preparado e terá instruí-
do os goblins para fazer "ataques surpresa" contra o gnlpo,
para enfraquecê-Ios.
1- Entrada: um alçapão secreto ellluma viela, cheia de
lixo e entulllo, leva a uma escada vertical que desce 9 m até
um corredor escuro e úmido.
Todos os corredores do esconderijo sào muito peque-
nos, com 1,5 m de altura e largura. Personagens de tamanho
Médio têm dificuldade em mover-se e lutar, sofrendo -2 de
penalidade em suas jogadas de ataque e de ReAexos. Perso-
nagens Grandes ficam ainda mais restritos: podem mover-se
apenas metade de seu deslocamento, não podem correr nem
fazer investidas, e sofrem -4 de penalidade em jogadas de
ataque e testes de Reflexos. Exceções: nahgas, por serem
compridas, e não ahas, são consideradas personagens Médi-
os para efeito das restrições do túnel.
Os corredores também não possuem nenhum tipo de
iluminação, e todas as regras para lutar no escuro se aplicam
(a menos que os heróis tragllln iluminação).
2 • Sala das Caixas: es.<;a câmara quadrada com 6 m de
lado é onde 05 goblins guardam 05 trut05 de seus roubos, em
grandes caixas veU1as de madeira. Há sete caixas, cada uma
com pouco mais de I m de lado. O teto aqui é mais alto, com
2 m de altura (sem penalidades para testes), mas sem luz.
Mestre Sano usa essa {tre'J como "primeira linha de defe-
sa", peis, aqui, seus discípulos podem se esconder e atacar
possíveis invasores. Quatro goblins escondidos (Observar,
CD 22 para percebê-los) u&~m as caixas como cobertura
(recebendo +4 de bôm" na CA) e atacam com fundas (dano
de Id3). Se nào foram percebidos, irão surprender O gnlpe.
Os goblins concentram os ataques naquele que estiver
segumndo a tocha oulmtema, peis eles enxergam no escuro.
Uma vez que tochas Oll lampiões, em geral, têm alcance
menor que a visão no escuro dos goblins, esses conseguem
afacar sem serem vistos pelos menos nas primeiras rodadas.
Chegando sem chamar atençâo, os aventureiros surpre-
endem três gobüns nesse apcsento, encaixotando set" roubos.
Desprepamd05, eles o,'lo lutam, e tentam fiJgir pala a área 4.
3 · Dormitório: esse amplo aposento é usado como
local de descaroo pelos goblins, onde eles donnem e fazem
suas refeições. Sacos irnunelos, rechead05 com palha, servem
como camas, e também escondem seus pertences pessoais.
Um teste bem-sucedido de Procurar (CD lO) revela 3d6
peças de cobre em caela "cama".
Chegando aqui furtivamente, os aventureiros encontram
três goblins adonllecidos. Caso despertem (com um teste de
Ouvir, resistido pelo teste de Furtividade dos personagens),
dois distraem os intruSOS enquanto o terceiro tenta escapar, e
avisar 05 outros. Se os goblins estiverem alertas contra intru-
sos, o quarto estará vazio e seus ocupantes estarão na área 4.
4 · D ojo: essa é a maior câmara do esconderijo, com 9 x
'12 metros, teta alto (cerca de 2,5 m), e a única iluminada.
Aqui é onde Masahmu Sano vive, treina, e comanda a gangue.
Muitas velas acesas oferecem ilurninaçào, pois Sano é
huIl'lt'lClo, e não enxerga no escuro. Vários bonecos feitos de
palha estão presos em armações de madeira. Também há
alvos nas paredes, supenes para bastões, biombos e outros
aparatos de treinamento, improvisados (X>r Sano para que
pudesse ensinar os goblins. Vários tipos de tapetes cobrem o
chào de ten"J batida.
Chegando furtivamente, sem chamar a atenção, os he-
róis surpreendem Sano enquanto ele treina com quatro de
seus goblins. Ao perceberem os intrusos, eles atacam com
grit05 - espemndo atrair os demais goblins como reforço.
Caso os aventureiros nâo ataquem imediatamente, Sano
tenta um truque: ele desafia o mais poderoso d05 heróis pala
um combate individual, sem annas nem armaduras. Se per-
der, ele concorda em render-se, pacificamente e entregar o
produto de seus roubos. Se vencer, os heróis devem deixar
aqui seus pertences e partir.
Sano está mentindo, peis nào pretende cumprir nenhu-
ma promessa (ele tem Blefar +6, resistido per um teste de
Sentir Motivação dos persomgens). Ele dá ordens a seus
pupilos na língua goblin, que aprendeu durante sua estadia
aqui, explicando seu plano e dizendo que os intn~ devem
ser mortos assim que baixarern as anll.as.
Se tiver tempe para se prepamr, Sano reúne aqui todos
os seus goblins (dez no total, exceto aqueles que já tenham
sido derrotados), e ataca. Inidalmente, os goblins U5.:1Jl1 seu
ataque atordoante (cada goblin pode fazer esse ataque duas
vezes por dia) para tentar atordoar os intrusos, e, então,
dertOtá-los com mais facilidade. O Grande Mestre enfrenta,
pessoalmente, aquele que parecer ser O guerreiro mais fone,
para aumentar o moral da gangue.
HVocêJ pensam que conseguem de"olar ° Grande Mulre Sano!
- ele diz, com forte sotaque (e demonstrando que ainda
nào fala o idioma Comum muito bem). - Bah! Vocês sào
fraros! VyoHl, ",eus disdPulos, COHlO vou de"olar esse bOnJenJ fra-
co! Veja'" cOnJO sou flrleI"
Sano nào sofre ataques de oportunidade por lutar de-
sannado, e causa dano letal. Ele inicia o combate com sua
rajaela de golpes, fazendo dois ataques na primeira rodada.
De(X>is, tentará um ataque atordoante 11..:'1 rodada seguinte,
para deixar o oponente atordoado e sem açào - o que
pennitirá a Sano fazer dois ataques com mais facilidade na
terceira rocl1da. Uma vítima do ataque atordoante deve obter
um sucesso em um teste de Fortitude (CD 15) pam evitar
ficar atordoada.
Caso o bando esteja levando a pior, Sano tenta fugir
(usando suas J>ofÕts de tsgueirar e esconder-se) através de uma
perta secreta, escondida atr'dS de um biombo. Se o Grande
Mestre for derrotado, OS goblins imecJj,~k=ente tentam fugir.
Este aJX>Sento contém um das tesouros desaitas na área 5.
5 · Rota de Fuga: este corredor fica escondido atrás de
uma pOlta secreta no Dojo (área 4). É escuro e com teta
baixo, como na área 1.
Perto do irúdo, duas pequenas alcovas escondem parte
do tesouro de Sano, produto dos roubos de seus goblins.
Cada alcova esconde uma bolsa de tecido contendo moedas,
jóias e outros objetos valiosos. Role Id6 para detenninar o
conteúdo de cada bolsa:
1) Duas poções de curarfiriflletltos leves, 1.800 moedas de
prata.
2) Uma adaga obra-prima, dois vidros de água benta,
2.200 moedas de prata.
3) 1.700 moedas de prata.
 4) Um arco curto composto (bônus de For +2),100
moedas de ouro.
5) Jóias diversas no valor de 500 moedas de ouro.
6) Uma vonnha de mísseis mágicos (3° nível , 12 cargas).
O correelor segue até a área 6.
6 · Túnel de Fuga: atrás de uma porta comurn
ele madeim, uma escada vClticalleva pam a supCI-
flcie, de volta à Favela das Goblins - em uma
parte ainda mais escondida que a entraela.
Com o criminoso Mestre Sano moIto,
ou entregue às autoridades, a samurai
Katsuke agradece aos aventureiros ,
entregando o restante da recOffi-
pen&1. Qualquer goblin "ninja"
captumdo também ficará com a
milícia, mas nenhuma recompen-
sa e>..tra é dada por e les. Sem seu
lider, a gangue nào deve demo-
rar a esquecer seu treino, e vol-
tar aos velhos truques, como
qualquer goblin.
Caso o Grande Mestre te-
nha conseguido escapar, poderá
se tomar um inimigo rancoroso e
recorrente cios heróis, buscando
vingança contra os " intrometido~"
que destnlíram seus planos...
Masaharu Sano, ex-
Monge
Na anti!l" T<imu-ra, antes da apa-
rição da Tomlenta, um grande artista
marcial e filósofo era admirado por
muitos, prindpalmente entre os no-
bres. Era lUTl3 enorme honra ser acei-
to COIro discípulo do gmnde Hidari,
e jovens de famílias nobres dispu-
tavam esse privilégio. O próprio
imperador em anugo do mestre.
Infelizmente, havia uma má-
cula na carreim do sábio. Um de
seus discípulos, em vez de usar o
conhecimento que havia adquiri-
do pam atingir a iluminação, con-
siderava-se superior, e dominava
os "inferiores". Esse aluno cha-
mava-se Masaharu Sano, e acre-
ditava que seu destino era superar
Hidari, e ser tão poderoso quanto o próprio inlpemdo~ Ar-
rogante, brigão e maligno, Sano não acolhia a sabedoria do
mestre, apenas suas técnicas de combate.
Nào demorou muito, e Hidari percebeu as verdadewdS
intenções de seu discípulo cruel, que se aproximam apenas
para obter jnfluência e poder. Triste e furioso ao mesmo
tCll1po, o sábio expulsou Masaharu Cll1 desgmça, <Ité mesmo
retirando seu título de aprendiz.
Furia;o e hwnilhado, Sano planejava sua vingança quan-
do a ilha de Tamu-ra foi vítima ela Tormenta. Enquanto
os clemônios atacavam, e a chuva ácida caía , o destino
qui:; que o ex-<l.iscípulo de Hielari fosse salvo junta-
mente COm outros sobreviventes, quando o lmpcra-
dorTekametsu levou, magicamente, uma pane da ca-
pital p= um lugar seguro.
EJ.nValkaria, Sano tentou se estabelecer como
um mestre de 311es marciais em Nitamu-m-
mas seu passado em conhecido, e sua presen-
ça, indesejada. Voltando-se pam o crime, pas-
sou a usar suas habilidades para agir ao
lado de ladrões e guildas, até começar a
treinar seu próprio bando de golJlins.
Masaharu Sano: IIumano
ex-Monge 4/Lad ino 2; ND 6;
Human ó ide (Médi o); DV 4d8+
2d6+12; 39 PV; Inic.+7; Des!.
12 m; CA 17, toque 17, surpre&1 14;
Atq Base +4; Agr +6; corpo a CO'lJO:
ataque desam13do +7 (dano ]d8+2); ou à
distânc ia: funda +8 (dano Id4 ); Atq
Ttl corpo a corpo: ataque c1esamudo
+7 (ou +5/+5 com rajada de golpes)
(dano: Id8+2); o u à distância: funda +8
(dano 1d4); AE ataque chi (magia), ataque
furtivo + ld6, rajada de golpes; QE e ncon-
trar artnadilhas, ev,lsào, mente tranqüila,
queda le nta 6 m ; Tend. NM; Til Fort +6,
ll.ef +10, Von +7; For 14, Des ]7, Con 14,
Int 12, Sab 16, Car 12.
Perícias e To/m/os: Acrobacia + 10, Arte
da Fuga + !O, Blefar +6, Concentração +6.
Conhecimento (local) +8, Equilfurio + II ,
Esconder-se +9, Furtividade +9, Intimi-
dar +6, Observar +7, Ouvi r +6, Saltar +5,
Seótir Motivação +6. Ataque Atordoante",
Desviar Objetos B , Esquiva, Foco em
Anna (ataque desarmado), Iniciati-
va Aprimorada, Lutar às Cegas.
EquipolIJento: Cinturão de prote-
ção +1 ( funciona como um aliei de
j>roteção +1), poção de {uror ftrilllelltOS /et'eS (3° nível), poção de
escollder-se, poção de tsgueiror-st, funda obra-prima , 20 balas.
Os Goblins Ninja
Esses dez goblins eram integrantes ele lima !l"ngue, des-
mantelada, meses atrás, por aventureiros - incluindo um
monge. Encontrados e motivados pelo monge Sano, eles
decidimm que aprender a IUlar sem armas parecia boa idéia ...
E lambém não estavam clispostos a perder seu esconderijo.
Esrorço e disciplina sào coisas difíceis de conquistar
para goblins, mas a teimosia e castigos do Gmnde Mestre
tenllinaram por moldar as criaturas em monges. Embora
fisicamente fracos, goblin'S sào ágeis e pequenos, tom.:'1I1dcr
se, assim, difíceis de atingir em combate - perfeitos para
assaltos, ataques rápidos e furtivos. Combinando essas ca-
ractt!r1sticas com o u'einamento monge, Sano foi capaz de
criar Ulll bando ronllidável.
Além de lutar com socos e chutes, os gobUns também
u&'Un .nnas de mo nge (feitas ou roubadas por Sano) própri-
as punI seulamanho. Cada goblin pa;sui apenas LU"':! arma de
combate corpo a coqXJ e uma de ataque à distância, entre as
seguintes: kama (dano de ld4), nunchaku (ld4), bordão
(1d~), sai (ld3) ou sianglu'Un (1d4) para IUlarcorpo a COI]Xl;
e shuriken (I) ou funda (ld3) para alacar à distância.
As esta!Nia1S a seguir são viilidas para to:lc6 05 dez gobtiflS.
Se preferir, o Mestre p<Xle alterá-los individualmente.
Goblin Monge: Goblin Lad l/Mng 2; NO 2; HLUnanóide
(Pequeno - goblinóide); DV ld6+2d8+3, 15 PV; Inic. +7;
Des!. 6 m; CA 14, toque 14, surpresa 11; Atq Base +1; Agr-3;
CO~Xl a COl]Xl: +2 (dano: por anm) ou alaque desamoado +3
(dano: ld4); ou à distáncia: +5 (dano: poranm); Atq Ttl m~Xl
a mlpo: +2 (ou +{)/+{) mm rajada de golpes) (dano: poramoa)
ou ataque de&1 nnado +3 (ou + 1/+ 1 com rajada de golpes)
(dano: ld4); ou à distância: +5 (dano: por amoa); AE awque
funivo + ld6, rajada de golpes; QE encontrar annadilloas, eva-
são; Tend. LM; Til Fo n +4, Ilef +8, Von +3; For 10, Des 16,
Con12, 1m 12, Sab 10, Car 8.
Peridas t Ta/mtos: Acrobacia +10, Arte da Fuga +7 ,
Conhecimento (local) +5, Equilíbrio +7 , Escalar +4, Es-
conder-se +]2, Furtividade +12, Observar +4, Ouvir +4,
Prestidigita ção +7, Saltar +7. Ataque Atordoante ·, Des-
viar Objelos 8 , Foco em Arma (ataque desarmado), Inicia-
tiva Aprimorada.
EquipaI/mito: roupas escuras, arma de corpo a corpo ,
anna de ataque à distância.
Ajustes de Nível
Esla aventura foi preparada para um grupo de perso-
nagens de 2° a 3° nível. Para utilizá-Ia com grupos de
níveis diferentes, faça as seguintes modificaçê>es:
1° nlvel: substitua os bárbaros da Pane 3 por bálba-
ros de 10 nlvel; substitua os gobtirlS por ladinos l / mo nges
1; reduza Masaharu Sano para monge 3/ladino I.
4° a 5° nívd: substitua os bárbaros humana') por bár-
baros meio-orcs de 3° nivel; substitua os goblins por ladi-
nos 3/monges 3; aumente Masahanl Sano para monge 51
ladino 3.
6° a 7° nível: substitua os bárbaros humanos por
bárbaros minotauros de 30 nlvel; substitua os gobliflS por
ladinos 4/ monges 4, e equipe cada um com uma anna
mágica + 1; aumeme Masaharu Sano para monge 5/1adi-
no 3, e substitua seu dl/turão de prote{ão por um cinturão do
IIIOf{gt' (seu dano desamlado aumenta para ld]O, e seu
bônus de CA aumenta para +2).
8° a 9° nível: substitua os bárbaros humanos por
bárbaros minotauros de 40 nlvel; substitua os goblins por
ladinos 4/ monges 4/ rangers 2, cada um equipado com
uma anna mágica + 1 e um lolx>-cIas-cavernfL" como com-
panheiro aJl.ÍlTk'li; aumente Masahanl Sano para monge 71
ladino 4 com um cinturão do !!longe (seu dano elesamlaclo
aUlllenta para 2e16, e seu bônus ele CA aumenta pm'3 +2),
braçadeiras de armadura +2, e um pedaplo da sabedoda +2
(CA+l).
10° nível: igual ao anterior, mas cada goblin está
equipado com uma arma mágica + 2; mude Masaharu
Sano para um meio-demônio (For +4, Des +4, Con +2,
1m +4, Car +2, armadura natural +] e outras habilida-
des: consulte o Livro de Regras Básicas II ().
No caso dos níveis mais elevados, a gangue dos goblins
mio será apenas um pequeno incômodo, e sim uma aJlle-
aça maior. Nesse caso, a recompensa do daymio deverá
ser aumentada, na mesma proporção que o aumento do
nível dos personageflS.

Open Game Li cense
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