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TRANSISTORES
LIÇÃO N.° 2
BANDAS DE ENERGIA
Energia em A
electrões volts
BANDA DE CONDUÇÃO
n3
n2
BANDA DE VACENCIA
ni
( a) ( b)
Banda de condução /
Banda interdita
//
/ Banda de valência / Banda de valência / , Banda de valência
///// //Z
ISOLADOR SEMI CONDUTOR CONDUTOR
cm volt
= cm 2 /volt-seg. ou, abreviadamente, cm 2 /Vs
S • CM
Ti po N Tipo N
e lo
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C) Iões Positivos
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Átomo de Indio Átomo de Indio
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1- 1-
• Átomo de Germânio ou Silício O Lacuna
eD Átomo de impureza trivalente • Electrão de valência
A JUNÇÃO PN
Pastilha P Pastilha N
°e oO06
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e eo 0 O • o•
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oe
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conta que não existem electrões livres nem lacunas devido à acção
da temperatura, teremos na pastilha P iões negativos fixos e lacunas.
Na pastilha N existem iões positivos fixos e electrões livres. Tanto
uma pastilha como a outra são globalmente neutras porque o número
de lacunas em P é igual ao número de iões negativos; o número de
electrões em N é igual ao número de iões positivos.
As lacunas de P podem movimentar-se ao acaso, assim com os
electrões livres de N. Todavia, terão sempre uma certa tendência
em se espraiarem de um modo sensivelmente uniforme ao longo de
toda a massa que lhe é oferecida. A este efeito se chama difusão,
e é coisa que acontece em muitos outros fenómenos. Por exemplo,
o fumo de um cigarro não tem uma tendência em se difundir por
toda a sala em que o fumador se encontra? Como também se mistu-
rarmos um líquido colorido com outro igual mas não colorido, não
toma toda a massa líquida, algum tempo após, a mesma cor? A di-
fusão é geral: sempre que as partículas moleculares ou sub-mole-
culares se podem movimentar difundem-se, tentando abranger todo
o espaço que lhes é oferecido.
Ora, se isto é assim, levando as duas pastilhas P e N a um con-
tacto perfeito, como se mostra na figura 8, pareceria que as lacunas
de P deveriam difundir-se pela região N, os electrões de N difun-
dir-se pela região P. Se isto assim acontecesse, nos seus trajectos
erráticos electrões e lacunas haveriam de encontrar-se ao fim de
algum tempo e destruir-se-iam totalmente. Desapareceriam as cargas
livres — se, evidentemente, houvesse tantos electrões em N como
lacunas em P— e a junção não teria qualquer préstimo. Felizmente
não sucede assim, pois desenvolve-se na junção uma barreira de
potencial eléctrico.
Barreira de potencial — Continuando a observar a figura 8 che-
ga-se muito fàcilmente a esta conclusão: no momento em que as duas
pastilhas são postas em contacto há, efectivamente, uma migração
de lacunas para N e uma migração de electrões para P; simplesmente
essas migrações são momentâneas. De facto, as lacunas imediata-
mente à esquerda da junção progridem para a junção, mas deixam
atrás de si os iões negativos fixos. Por outro lado, os electrões de N
progridem para a esquerda mas deixam também atrás de si iões
positivos. Lacunas e electrões que atravessam a junção destroem-se
mútuamente, anulam-se, de modo que os iões positivos e negativos
não têm na sua vizinhança cargas contrárias que os compensem.
E assim cria-se à esquerda da junção uma carga espacial negativa
devida aos iões negativos (não compensados por lacunas), e à direita
Lição n.° 2 - 13 -
Pastilha P Pastilha N
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1 .4. 1
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Potencial de barreira
Fig. 8—Na junção PN não se dá como seria de esperar a difusão das partículas
móveis, por causa do potencial de barreira que se levanta entre as pastilhas
Zona de deplecção
0
e e e e
C:) e
P e e
e
e
O O e Ião positivo
Ião negativo/ e
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Linha de força do campo
eléctrico da barreira
Zona de Deplepão
e ,3)
O (fo,
O (i)
Região P Região N
e e
Coe
Electricamente e CD Electricamente
Ge
Neutra e G) Neutra
e
Porque as Lacunas Porque os Electrões
e Iões Negativos se 9)ee e iões Positivos se
compensam mútua- e ee)
e compensam mútua -
mente e mente
eo
e e
Vo
POLARIZAÇÃO INVERSA
P N
+ Lacuna
— Electrão livre
P N
■B MO
Electrões Lacunas
wee4
Minoritários
4mm. "1"
Minoritárias
4•0
1=1
POLARIZAÇÃO DIRECTA
P N
+ {
Lacunas% 1 Electrões
♦ 4- ♦ -../+"-
+ + 4- ,
Electrões Electrões
60°
E –300 25°
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E
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ci –100
Polarização Inversa
Volts t 0.5
0.5 1 Volts
25°
Polarização Directa
E
–10 cv
ni
a
(b
60°
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