Você está na página 1de 48

2011

Análise de Pontos Fortes, Pontos Fra-


cos, Oportunidades e Ameaças (Análise
SWOT) - 2011

“Concentre-se nos pontos fortes, reconheça


as fraquezas, agarre as oportunidades e pro-
teja-se contra as ameaças ” (SUN TZU, 500
a.C.) Grupo de Trabalho da Avaliação Inter-
na: Ana Moura, Clorinda Agostinho,
Dora Pinheiro, Elsa Teixeira, Fernanda
Pinto, Helena Cabaço, Isabel Gonçalves,
Jorge Marta, Maria Dâmaso, Paula
Gomes, Victor Louro
ESCOLA SECUNDÁRIA DR. JOSÉ AFONSO
08-04-2011
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Índice
1. Nota Introdutória .......................................................................................................................... 3

2. Análise Interna (Pontos Fortes e Pontos Fracos) ........................................................ 5


2.1. Procura e oferta ................................................................................................................................. 5
2.2. Caracterização dos Alunos e Família ................................................................................................. 5
2.2.1. Caracterização dos alunos .......................................................................................................... 6
2.1.2. Caracterização Pais e Encarregados de Educação ....................................................................... 7
2.2.3. Variedade de papéis das famílias ..................................................................................................... 8
2.2.4. Diversidades conceptuais, instrumentais, atitudinais e motivacionais dos alunos ..................... 9
2.2.5. Conhecer os estilos e as estratégias de aprendizagem dos nossos alunos e o modo como
efectuam o planeamento e a organização do estudo .............................................................................. 10
2.2.6. Proveniências escolares dos alunos que ingressam pela primeira vez na nossa escola ............ 11
2.2.7. Indisciplina em contexto escolar. ............................................................................................. 11
2.3. Pessoal Docente e Pessoal Não Docente ......................................................................................... 13
2.4. Instalações, Equipamentos, Segurança e Serviços .......................................................................... 14
2.5. Instrumentos de autonomia ............................................................................................................ 19
2.6. Parcerias........................................................................................................................................... 19
2.7. Resultados Escolares........................................................................................................................ 22
2.8. Domínio Educativo e Pedagógico .................................................................................................... 24
2.9. Gestão e Organização ...................................................................................................................... 33
2.9.1. Modo como os órgãos de gestão e administração da Escola e todos os que lideram equipas: ...... 33
2.9.2. Gestão de Pessoas .......................................................................................................................... 35
2.9.3.Planeamento ................................................................................................................................... 37
2.9.4. Modo como a Escola Acompanha e Melhora os Processos ............................................................ 40
2.9.5. Comunicação, participação e consulta ........................................................................................... 42

3. Análise externa............................................................................................................................ 45

4. Siglas ................................................................................................................................................ 47

5. Documentos Consultados ....................................................................................................... 48

2
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

1. Nota Introdutória

Na construção de um projecto educativo ajustado à realidade da escola parece-nos adequado recorrer à


análise SWOT, que consiste na análise das forças (ou pontos fortes), fraquezas (ou pontos fracos), oportuni-
dades e ameaças.1
A análise SWOT corresponde à identificação, por parte dos órgãos da escola, dos principais aspectos que
caracterizam a sua posição estratégica num determinado momento, tanto a nível interno como a nível
externo. As oportunidades e os pontos fortes são os atributos que ajudam a atingir os objectivos; as ameaças
e os pontos fracos são os factores que podem impedir a concretização dos objectivos, sendo, por isso,
necessário ultrapassá-los.

Tabela 1: Matriz SWOT

Análise Interna

S (Strenghs) W (Weaknesses)
Pontos fortes Pontos Fracos

SO (maxi-maxi) WO (mini-maxi)

O (Oportunities) Tirar o máximo partido dos pontos Desenvolver as estratégias que minimizem
Análise Externa

fortes para aproveitar ao máximo as os efeitos negativos dos pontos fracos e


Oportunidades
oportunidades detectadas. que em simultâneo aproveitem as opor-
tunidades emergentes.

ST (maxi-mini) WT (mini-mini)
T (Threats) Tirar o máximo partido dos pontos As estratégias a desenvolver devem mini-
Ameaças fortes para minimizadas efeitos das mizar ou ultrapassar os pontos fracos e,
ameaças detectadas. tanto quanto possível, fazer face ameaças.
Matriz SWOT (Strenghs ou pontos fortes, Weaknesses ou pontos fracos, Oportunities ou oportunidades, Threats ou ameaças)

Esta análise de pontos fracos, pontos fortes, oportunidades e ameaças baseou-se nos campos considerados
no seguinte esquema:

1
O termo SWOT resulta da conjugação das iniciais de quatros palavras anglo-saxónicas:
S – Strengths (forças ou pontos fortes)
W – Weaknesses (fraquezas ou pontos fracos)
O – Opportunities (oportunidades)
T – Threats (ameaças)

3
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Fig.1: Aspectos considerados na caracterização e análise do contexto da escola.

O documento que agora se apresenta resulta de um trabalho exaustivo que se desenvolve desde 2008-2009:
foi iniciado pela equipa de Avaliação Interna de 2008 -2009 e continuado pela equipa de avaliação interna de
2009-2010 e 2010-2011.

Contribuiram para a concretização deste trabalho os seguintes actores educativos:

Director
Direcção Executiva
Grupo de trabalho do PEE
Grupo de trabalho do PCE
Grupo de trabalho de Educação para a Cidadania
Coordenadoras dos Diretores de Turma
Professor José Luis Vieira
Professor José Miguel Fernandes

4
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

2. Análise Interna (Pontos Fortes e Pontos Fracos)

A identificação dos pontos fortes e dos pontos fracos é particularmente importante para que a Escola renta-
bilize o que tem de positivo e reduza (através da aplicação dum plano de melhoria) os seus pontos fracos.

2.1. Procura e oferta

Pontos Fracos Pontos Fortes Oportunidades de


Melhoria
Falta de estudos que funda- ----------------------------------- - Imagem da Escola. Melhorar
Oferta pro-
mentem adequadamente a permanentemente a imagem da
porcionada
escolha dos cursos oferecidos Escola, condição indispensável
pela Escola
(interesses e motivações dos para o sucesso de qualquer ope-
alunos, recursos existentes na ração de marketing (relacionada,
escola, empregabilidade, por exemplo, com a oferta educa-
parcerias estabelecidas, ofer- tiva). É fundamental que na Esco-
ta existente nas instituições la ocorram pales-
da zona, …). tras/conferências/debates, expo-
sições, concertos, feiras, etc.,
com a presença de pes-
soas/instituições relevantes e
interessantes.
- Nº de cursos profissionais
Nº de cursos
reduzido.
profissionais

De 2006-07 até 2010-11 registou-


Nº de Turmas
se um aumento de 4 turmas na
escola. Contudo, no 3º ciclo diur-
no e no nocturno registou-se uma
diminuição, estando o aumento
atrás referido associado ao
secundário diurno: regular e
profissional.

Regista-se uma diminuição do nº


de turmas do 3º ciclo: Regular,
PCA e CEF.

2.2. Caracterização dos Alunos e Família

Optou-se por não se efectuar a análise dos pontos fortes e fracos neste ponto. Constando apenas uma
caracterização e sugestões acerca das acções a efectuar no futuro para melhorar a caracterização dos alunos
e Encarregados de Educação.

É de destacar que foi necessário desenvolver um grande esforço para realizar a caracterização dos alunos,
pais e Encarregados de Educação, dado que as bases de dados existentes não são funcionais. Como grande
oportunidade de melhoria sugere-se a construção de bases de dados, que permitam a obtenção de todos os

5
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

dados necessários para compreender as razões do sucesso/insucesso. Para tal, é necessário o envolvimento
de equipa multidisciplinar para pensar no “design” e construir a base de dados. É necessário, também, a
criação de rotinas a nível da recolha e inserção de todos os dados necessários.

2.2.1. Caracterização dos alunos

Sugestões acerca de acções a efectuar no


Caracterização
futuro / Oportunidades de melhoria

Género  Relativamente ao género é possível tecer as seguintes consi-


derações: ----------------------------------------------------
a) O número rapazes matriculados tem sido maior que o das
raparigas desde 2007-08, mas em percentagens muito
próximas.

b) Nos cursos do secundário regular, o número de raparigas


matriculadas é superior ao dos rapazes, o mesmo se veri-
fica a nível do secundário recorrente;

c) No Secundário tecnológico o número de rapazes é sem-


pre bastante superior ao das raparigas, acentuando-se
ainda mais esta diferença no secundário profissional.

País de  O número de alunos estrangeiros tem diminuído desde 2006-


Origem 07. Esta descida deve-se à diminuição do número de alunos - No boletim de matrícula deverá constar um
dos países PALOP. Contudo, tem-se registado um aumento dos campo onde se questione se o aluno (caso
alunos oriundos de países da Europa, Brasil e de outros países tenha origem noutro país) domina a Língua
do resto do mundo. Portuguesa, com o intuito da escola poder
atribuir o apoio necessário ao aluno logo no
 De 2009-10 para 2010-11 é notória uma descida considerável início do ano lectivo.
dos alunos com origem em Cabo Verde e uma subida dos alu-
nos com origem em países europeus.

 Constata-se que as turmas do Básico Regular, Secundário


Regular, Secundário Tecnológico e Secundário Profissional
reúnem a menor percentagem de alunos estrangeiros desde
2006-07. Contudo, em 2010-11, no ensino diurno, assiste-se a
uma subida considerável de alunos estrangeiros no secundário
profissional e uma descida nos cursos CEF.

Freguesia / A análise que consta no «Relatório de Avaliação Interna» (Janeiro


Concelho de 2009; ponto 1.1), relativa ao levantamento dos Alunos matricu-
É necessário que os Directores de Turma
de residên- lados no 3º Ciclo em 2006-07 indica que estes residem maiorita-
incluam este campo na ficha de caracterização
cia riamente na freguesia da Arrentela (quase 60%), portanto próximo
sócio-económica dos alunos.
da Escola, dispersando-se os restantes pelas outras freguesias do
concelho, com relevo para os cerca de 25 % na do Seixal, havendo
cerca de 2 a 3 % residindo em concelhos vizinhos.

Em 2009-10 e 2010-11, continua a verificar-se que os nossos alu-


nos do 3º ciclo residem, maioritariamente nas duas freguesias já

6
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Sugestões acerca de acções a efectuar no


Caracterização
futuro / Oportunidades de melhoria

referidas: Arrentela e Seixal. No secundário destacam-se, também,


as freguesias de Fernão Ferro, Paio Pires e Amora.

No ensino nocturno, verifica-se que 41% dos alunos habitam na


Arrentela, 17 % na Amora, 16% em Paio Pires, 9% no Seixal e 9%
Fernão Ferro.

ASE Verifica-se que a partir de 2008/09 uma maior percentagem de ---------------------------------------


alunos beneficia de ASE.

Nos últimos anos esta percentagem ronda os 20%. No 3º ciclo as


maiores percentagens estão associadas aos percursos alternativos
e CEFs e no secundário aos cursos profissionais.

2.1.2. Caracterização Pais e Encarregados de Educação

Sugestões acerca de acções a efectuar no


Caracterização
futuro / Oportunidades de melhoria

No ano lectivo de 2006/07, apenas existem dados disponíveis É necessário que os Directores de Turma e
sobre o ensino básico regular. Nesse ano lectivo o número de mediadores de curso preencham a ficha de
mães desempregadas era significativamente superior ao número caracterização sócio-económica da Turma.
de pais desempregados.

- Constata-se a subida da percentagem de pais e mães emprega-


dos de 2009-10 para 2010-11.
Situação
- A percentagem de mães empregadas ronda os 86 %, podendo
profissional
este número ser maior, dado que não há dados de cerca de 6,5 %
das mães.

- A percentagem de pais empregados é de 88% (não se conhece a


situação de 6,8% dos pais).

- Em 2010-11, verifica-se que são os alunos CEF 3º ciclo que pos-


suem a maior percentagem de mães desempregadas.

Mães É necessário que os Directores de Turma e


mediadores de curso preencham a ficha de
A análise dos comentários deverá ter em conta que não conhe-
caracterização sócio-económica da Turma.
cemos as habilitações literárias de cerca de 26,1% das mães em
2009-10 e 19,7% em 2010-11.

- Cerca de 15% das mães dos alunos que frequentaram a escola


em 2010-11, têm habilitações inferiores ao 3º ciclo e cerca de
Habilitação 51%, têm habilitações superiores.
dos pais
- De 2009-10 para 2010-11 houve uma subida de cerca de 6% de
mães com ensino superior.

- A maior taxa de mães com habilitação superior ao 3º ciclo refere-


se ao 3º ciclo regular e secundário regular.

Pais

A análise dos comentários deverá ter em conta que não conhe-

7
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Sugestões acerca de acções a efectuar no


Caracterização
futuro / Oportunidades de melhoria

cemos as habilitações literárias de cerca de 30% dos pais em


2009-10 e 22% em 2010-11.

- Cerca de 18% dos pais dos alunos que frequentaram a escola em


2010-11, têm habilitações inferiores ao 3º ciclo e cerca de 41%,
têm habilitações superiores.

- De 2009-10 para 2010-11 houve uma subida de cerca de 4% de


pais com ensino superior.

- A maior taxa de pais com habilitação superior ao 3º ciclo refere-


se ao 3º ciclo regular e secundário regular.

Constata-se uma maior percentagem de mães com habilitação


superior ao 3º ciclo do que de pais.

2.2.3. Variedade de papéis das famílias

Sugestões acerca de acções a efectuar no futu-


Comentários
ro / Oportunidades de melhoria

A participação dos Encarregados de Educação (EEs) na vida Fazer este levantamento de modo mais criterio-
da nossa Escola é concretizada através de três vertentes: so.

 conhecimento e acompanhamento do percurso escolar


dos seus educandos; Para averiguar o papel da família, poder-se-á,
acrescentar ao questionário sobre planeamento
 envolvimento na Associação de Pais e Encarregados de
Tipo de partici- e organização do estudo questões como:
pação dos EEs na Educação (APEE), através da qual o conjunto dos EEs é
representado nos órgãos da Escola; - com quem estuda;
vida da Escola
- a quem recorre quando tem dúvidas;
 participação em iniciativas promovidas pela Escola e em
parcerias que ligam a Escola à comunidade. - o seu EE vê regularmente o seu material esco-
lar;

- O seu EE participa nas suas actividades escola-


res.

3º Ciclo - Há uma elevada participação dos pais, quer nas Efectuar o levantamento do grau de participa-
reuniões quer na hora de atendimento, o que mostra uma ção nas reuniões, hora de atendimento e con-
preocupação crescente em acompanhar a vida escolar dos vocatórias:
Grau de partici- seus educandos. A maioria vem à escola quando é convo- a) no 3º Ciclo Regular;
pação nas reu- cada e não por sua iniciativa. b) no CEF 3º ciclo
niões
Secundário – No 10º ano verifica-se uma percentagem de c) No secundário regular
Encarregados de Educação da ordem dos 60 %. Já no 11º d) No secundário Tecnológico
ano e 12º anos este número é significativamente menor.
e) No secundário Profissional

Tipo de reforço - Disponibilidade dos Directores de Turma para receberem Recomendações para o PCE:
exercido pela os Encarregados de Educação em horários mais apropriados;
- Devem constar orientações que conduzam a
escola para
- Disponibilização do email e telefone para a troca de infor- uma maior participação dos Encarregados de
aumentar a

8
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

participação dos mações/resolução de problemas. Educação na vida da escola. A APEE, deve ser
EE na vida de consultada.
- Promover iniciativas a desenvolver em sala de aula, com a
escola
participação dos EE.

2.2.4. Diversidades conceptuais, instrumentais, atitudinais e motivacionais dos alunos

Sugestões acerca de acções a efectuar no futu-


Comentários
ro / Oportunidades de melhoria

Obs. Não foram efectuados levantamentos referentes aos Voltar a efectuar este levantamento em 2011-
alunos do ensino nocturno 12 (preenchimento pelo Director de Turma da

 Constata-se que uma elevada percentagem de alunos ficha de caracterização sócio-económica).


possui computador (88%) e acesso à internet (83 %).
Alunos com
 Em 2009-10, constatou-se que as maiores percentagens de
computador e
com acesso à alunos que não possuíam computador frequentava os per-
internet cursos alternativos (54,5%), seguindo-se os alunos do
Secundário Profissional (27 %).

 Sem ligação à internet, destacaram-se os alunos dos Currí-


culos Alternativos (73%) e os do secundário profissional
(36%) seguindo-se os alunos dos CEF secundário (33%).

Obs. Resultantes do inquérito elaborado pelo OTES Estender este tipo de estudo a todos os alunos.

Os alunos do 12º ano, em 2008-09:


Condições de
estudo dos  Dispunham e usavam de condições informáticas perfeitas
alunos para estudar (computador e acesso à internet: 100 %);
 A quase totalidade dispunha de um espaço próprio e de
livros escolares para o fazer (97 %), embora a sua não utili-
zação fosse substancialmente no 2º caso (respectivamen-
te: 7 % e 16 %).
Os alunos do 12º ano, comparados com os das outras escolas
Estender este tipo de estudo a todos os alunos.
através do inquérito do OTES em 2008-09:
Meio e tempo
de transporte  Usavam claramente mais transportes públicos (45 % con-
tra 34 %) e menos o transporte por carro (21 % contra 30
dos alunos
%);
 Despendiam mais ou menos o mesmo tempo no percurso
para a escola.
Os alunos do 12º ano, comparados com os das outras escolas
Efectuar o levantamento da assiduidade em
através do inquérito do OTES em 2008-09:
todos os ciclos
Assiduidade  Revelavam um nível de assiduidade ligeiramente melhor;
dos alunos  Evocaram, para a falta de assiduidade, mais fortemente a
participação em actividades desportivas e associativas (35
% contra 23 %) e o atraso na chegada à aula (29 % contra
21 %).
Os nossos alunos do 12º ano, comparados com os das outras
Efectuar este estudo para os alunos que termi-
Duração do escolas através do inquérito do OTES em 2008-09:
nam o 3º ciclo e o secundário.
percurso esco-
 Exibiam uma distribuição um pouco mais extremada quan-

9
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Sugestões acerca de acções a efectuar no futu-


Comentários
ro / Oportunidades de melhoria

lar to à duração do percurso no ensino secundário (temos um


pouco mais de alunos com a duração mínima e com a
duração excessiva, e menos alunos com a duração de ape-
nas «mais um ano»)
Necessidade de efectuar este estudo, por forma
Mudança de Vários alunos mudam de curso, no secundário. a averiguar os motivos que levam os alunos a
curso mudarem de curso para, posteriormente, pre-
venir este tipo de situações.

Um número significativo de alunos desta escola frequenta


Actividades O levantamento das actividades que os alunos
grupos desportivos da região e Bandas Filarmónicas. É ainda
extra- frequentam pode ser alargado a todos os alu-
de realçar a sua participação no Canil/Gatil.
curriculares nos. As suas habilidades podem ser exploradas
frequentadas na escola para potenciar o desenvolvimento de
pelos nossos projectos e aumentar a participação dos pais na
alunos vida da escola.

Tipo de activi-
dades que os Não foi efectuado o levantamento. Efectuar este levantamento.
alunos gosta-
riam de ver
realizadas na
escola

2.2.5. Conhecer os estilos e as estratégias de aprendizagem dos nossos alunos e o modo como efectuam o
planeamento e a organização do estudo

Sugestões acerca de acções a efectuar no


Comentários
futuro / Oportunidades de melhoria

Estilos, estra-
- Este inquérito deve ser aplicado no início do
tégias de
ano lectivo a todos os novos alunos.
aprendizagem Foi aplicado, no início de 2011 (Janeiro e Fevereiro) um - Devem ser criadas orientações acerca das
e planeamen- inquérito para conhecer os estilos, estratégias de aprendi- estratégias a adoptar em função dos resultados
zagem e planeamento e organização do estudo.
to e organi- obtidos através deste inquérito e disponibilizá-
las a todos os professores, principalmente aos
zação do Directores de Turma.
estudo

No ano lectivo 2010-11, foi apenas utilizada 1


das quatro escalas ACRA (escala de aquisição de
informação (A)).
Estratégias de Sugere-se que em 2011-12, sejam utilizadas as
Efectuados no anexo I.
aprendizagem restantes escalas:

- Codificação de informação (C);

- Recuperação de informação (R);

10
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

- Apoio ao processamento (A).

2.2.6. Proveniências escolares dos alunos que ingressam pela primeira vez na nossa escola

Sugestões acerca de acções a efectuar no


Comentários
futuro / Oportunidades de melhoria

- Dos alunos do ensino diurno que frequentam a nossa escola, no Efectuar, todos os anos, este levantamento.
ano anterior 9,91% frequentava a Escola António Augusto Louro, Introduzir este campo na ficha de caracteriza-
3,83% a Escola Pinhal de Frades, 2,83% a Escola Paulo da Gama e ção sócio-económica dos alunos (a preencher
pelo Director de Turma).
1,92 % a escola Nun´Alvares.

- A maior parte dos alunos do 7º ano, tiveram origem nas escolas:


António Augusto Louro (60 %), Nun´Alvares (13,6 %) e Paulo da
Gama (5,6 %).
Escola que os - Nos Cursos de Educação e Formação (1º ano), a maior parte já
nossos alu- frequentava a ESJA (62,2 %) e 6 % vieram da Nun’Álvares.
nos (2010-11)
frequenta- - No 10º ano regular, a maior parte dos alunos vieram de outras
ram no ano escolas. Cerca de 41,4 % frequentava a ESJA, 15,7% a escola de
lectivo 2009- Pinhal de Frades, 10,48% a escola Paulo da Gama e 3, 81% a
10 Pedro Eanes Lobato e 3,3% o Colégio Atlântico.

- No 10º Ano Tecnológico destaca-se a Escola de Pinhal de Frades


(21,4%), seguida das escolas: António Augusto Louro (7,14%) e
Paulo da Gama (7,14%).

- Já no 10º ano profissional, a grande maioria dos alunos já fre-


quentava esta escola (70,8%).

- Os colégios: Atlântico, Guadalupe e Campo Flores surgem já


com alguma expressão, podendo esta realidade ser justificada
pela mudança da situação económica das famílias.

- Por ser a escola mais próxima da residência ----------------------------------------------------

- Cursos disponíveis

Motivos que - Escola com bons profissionais


levaram à
- Escola com boa organização
escolha desta
escola - Escola com novas instalações

- Escola com bons sinais de sucesso

- Qualidade do ensino-aprendizagem

2.2.7. Indisciplina em contexto escolar.

11
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Sugestões acerca de acções a efectuar no


Comentários
futuro / Oportunidades de melhoria

Este tipo de disciplina é medido através dos registos efectuados Os dados recolhidos não permitiram a
pelo Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA). concretização duma verdadeira análise
evolutiva, pelo que é aconselhável, de
De acordo com a análise efectuada pelos responsáveis do Gabine-
futuro, uma recolha sistemática do número
te de Apoio ao Aluno, em 2007/2008 houve dois principais grupos
de ocorrências disciplinares e dos alunos
de Alunos envolvidos, os do 7º ano e os dos CEF de tipo 2 e 3. As
envolvidos. É necessário melhorar a articu-
ocorrências foram claramente menores, entre os Alunos do
lação entre o G.A.A., DTs e Direcção, para
Secundário.
que se possa fazer uma apreciação global
O grupo responsável pelo GAA referiu que em 2009-10: da indisciplina na escola. Pois sem o acesso
ao levantamento dos casos de grande
a) não foi possível quantificar correctamente o tipo de ocorrên- indisciplina (tratados directamente pela
cias, uma vez que, até meados do segundo período ainda circula- Direcção), e ao levantamento das comuni-
vam dois tipos de Fichas de Ocorrência (a mais antiga e a actual) e cações e participações recebidas pelos DTs
também porque muitas destas não se encontravam devidamente não é possível aferir esse grau com exacti-
preenchidas. dão.
b) não foi possível efectuar uma análise completa da situação da
indisciplina na escola, uma vez que:
 Ao contrário do que tem acontecido, não teve um espaço
físico fixo durante muito tempo, funcionando como sala de
isolamento enquanto o Plano de Contingência da Gripe A
esteve em vigor. Refira-se ainda que a sala atribuída tempora-
riamente para o efeito muitas vezes encontrava-se interdita;
 Os casos mais graves de indisciplina, atendendo à sua comple-
xidade/gravidade foram logo encaminhados para a direcção.

Indisciplina
primária ANÁLISE EVOLUTIVA
A análise evolutiva da indisciplina primária dos três anos de vigên-
cia do projecto educativo não foi possível dado não ter sido efec-
tuado um levantamento destes dados no ano lectivo 2008-09.
Do levantamento efectuado pela equipa do G.A.A. em 2007-08 e
2009-10 verificou-se que:
a) Houve uma diminuição significativa do número de ocor-
rências de 2007-08 para 2009-10. Contudo este dado
tem de ser visto com cautela em virtude de o G.A.A em
2009-10 não ter funcionado em pleno.
b) Em 2007/2008, verificou-se elevado número de ocorrên-
cias em qualquer ciclo de estudos. Em 2009/2010, o ciclo
de estudos onde foi registado o maior número de ocor-
rências (participações e comunicações disciplinares) cor-
responde ao 3º ciclo (em particular as turmas 8ºB e 8ºE
(ano lectivo 2009-10). No secundário (tecnológico, pro-
fissional e regular) o maior número de ocorrências regis-
ta-se no décimo ano.
Segundo os relatórios do GAA as ocorrências mais frequentes
foram:
2007/2008
a) a utilização indevida de telemóveis;
b) a conversa sistemática;
c) o não cumprimento das advertências feitas pelos Profes-
sores;

12
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Sugestões acerca de acções a efectuar no


Comentários
futuro / Oportunidades de melhoria

d) a agressão verbal;
e) a provocação propositada do docente, impedindo por
vezes o normal funcionamento da aula
2009-10
1. Desrespeito pelas orientações/advertências do profes-
sor;
2. Incorrecção na forma de agir.

3º Ciclo Efectuar o levantamento da indisciplina


grave anualmente.
No ano lectivo 2006-07 foram aplicadas 10 expulsões, não se
voltando a aplicar esta medida nos anos seguintes. Adoptar tabelas idênticas às que se encon-
tram no relatório de Avaliação Interna de
Quanto à taxa de suspensões, verifica-se que é nos CEF que existe Janeiro de 2009.
uma maior percentagem em qualquer um dos anos analisados. Tentar perceber os motivos que levam os
Quanto à tendência evolutiva de 2007 para 2010, constata-se uma nossos alunos a violar os seus deveres, por
forma a adoptar medidas de prevenção
flutuação nas taxas de suspensão, verificando-se um abaixamento
eficazes.
a nível dos CEF.

Não se verifica, ainda, uma tendência para a diminuição de penas


aplicadas, já que o ano 2008-09 é marcado por uma subida signifi-
cativa a nível da percentagem de suspensões nas turmas regulares
Indisciplina do 3º ciclo.
grave
Secundário

Em 2009/10 foram aplicadas 3 expulsões: 1 nos cursos regulares e


2 nos cursos profissionais. Nos anos anteriores esta medida não
foi aplicada.

Quanto às suspensões, em 2006/07, os números mais preocupan-


tes prendiam-se com o secundário tecnológico. No ano lectivo
2009-10, aparecem os cursos profissionais como os reveladores de
maiores taxas de suspensão.

A análise da evolução do número total de alunos em que foi apli-


cada a medida de suspensão, entre 2006-07 e 2009-10, indica uma
tendência para o aumento da indisciplina no secundário.

Resultados A Disciplina foi apontada como um ponto forte, pelos Encarrega- ------------------------------------------------
inquéritos dos de Educação.
aplicados em
A linguagem de alguns alunos nos espaços comuns é recorrente-
Novembro e
mente inadequada.
Dezembro de
2010 à comu- Alguns alunos têm comportamentos pouco adequados nos espa-
nidade escolar ços comuns.

2.3. Pessoal Docente e Pessoal Não Docente

Oportunidades de
Pontos Fortes Pontos Fracos
Melhoria

13
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

- Necessidade de formação em
- Estabilidade do corpo docente. --------------------------------------
Pessoal Educação para a Cidadania.
- Formação diversificada e
Docente especializada do corpo docente.
- Formação dos funcionários.
- Os alunos consideram que a atitude - Falta de Funcionários.
Exemplo: sessões periódicas para
dos funcionários da portaria é correc-
- Os alunos referiram que os fun- os funcionários no âmbito da cida-
ta.
cionários estão pouco atentos ao dania, da relação interpessoal, da
que acontece no recreio e nos mediação de conflitos, entre
balneários e pouco disponíveis outros, dinamizadas/orientadas por
Pessoal para ouvir/entender os seus docentes da escola.
Não argumentos nas situações de
advertência.
Docente - Adequação da formação do
pessoal não docente às necessi-
dades.
- Critérios de distribuição de servi-
ço.

2.4. Instalações, Equipamentos, Segurança e Serviços

Pontos Fortes Pontos fracos Oportunidades de


Melhoria

- Qualidade das instalações - A falta de ligação entre os - Melhorar os espaços exte-


desportivas.
pavilhões; riores.
- Escola bem cuidada.
- Falta de espaços verdes no - Criação de acessos para
exterior; deficientes no Pavilhão C.

- Falta de espaços apropria- - Regresso da esplanada


dos para o desenvolvimento para os alunos;
da ocupação plena dos tem-
Pavilhões e - Criação de espaços para
pos escolares dos alunos.
espaços desenvolvimento de activi-
- Falta de acessos para defi- dades de lazer (matraqui-
externos
cientes e degradação física e lhos, mesas de ping-pong,
visual do pavilhão C; skate (desporto em ascensão
na escola);
- Insuficiência da «sala do
aluno»; - Colocação de mais bancos
no espaço exterior;
- Condições acústicas do
pavilhão B. - Reabilitação da antiga por-
taria.

- Sobrelotação da Escola em - Criação de espaços para


Espaços inter-
determinados períodos do alunos mais adequados às
nos - Biblioteca;
dia/semana, não havendo suas necessidades;

14
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Pontos Fortes Pontos fracos Oportunidades de


Melhoria

- As novas instalações possibilidade de disponibili- - Criação de acessos para


facilitaram as condições zar espaços (por exemplo, deficientes no pavilhão C;
de trabalho na escola. para uma melhor sala de
- Melhorar as condições de
estudo e para receber os
higiene nas casas de banho;
encarregados de educação);

- Disponibilidade de um
- Espaços destinados à Edu-
espaço mais adequado de
cação Física insuficientes;
apoio ao estudo e ao Grupo
- Grande constrangimento de Educação Especial;
na leccionação das aulas de
- Pode ser ponderada a
Educação Física devido à
redução de pelo menos uma
falta de assistentes opera-
turma para o próximo ano
cionais nos balneários;
lectivo de modo a garantir o
- Falta de espaços para o funcionamento das turmas
desenvolvimento dos projec- nos espaços disponíveis,
tos; pois há este ano três turmas
de contingente reduzido –
- Sala de estudo pouco ade-
máximo de 12 alunos - que
quada;
funcionam em espaços (A9 e

- Espaço para receber os B 21) onde não é possível

Encarregados de Educação; colocar turmas regulares


(mínimo 20 alunos nos Cur-
 - Degradação de alguns sos Profissionais e CEF’s.);
espaços do pavilhão C,
principalmente dos labo- - Adequar o espaço para
ratórios. receber pais / Encarregados
 de Educação;
 - A sala das balanças (Lab.
de Física) tem graves pro- - Auditoria ao pavilhão C
blemas de infiltração de
com vista à reabilitação dos
águas pluviais não poden-
sectores de maior risco.
do ser utilizada no Inver-
no.

Os equipamentos existen- - As madeiras dos armários - Mobilização dos materiais


Equipamentos2
tes permitem que as acti- e das ombreiras das portas “espólio da Ludoteca”, por
vidades lectivas e não do Lab. de Física e da sala exemplo para uma futura
lectivas decorram com de preparação de Física sala de estudo mais adequa-

2
Ver documento 6, ponto 6A/2. Os pontos fortes e fracos e as oportunidades de melhoria referidos neste documento, são considerados pelos ele-
mentos do GTAI como os mais relevantes.

15
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Pontos Fortes Pontos fracos Oportunidades de


Melhoria

regularidade. estão em avançado estado da às necessidades;


de degradação;
- Disponibilização de foto-
- As Máquinas Ferramentas copiadora para que todos os
existentes nas Oficinas de professores possam ter
Mecânica não foram ainda acesso a fotocópias em
ligadas nem feito o seu casos de urgência;
assentamento;
- Os relatórios da Direcção
- Inexistência do material de Instalações devem obede-
didáctico necessário à lec- cer a uma estrutura que
cionação de alguns conteú- permita facilmente retirar as
dos da disciplina de Práticas informações mais importan-
Desportivas e Recreativas; tes. Para além do inventário
tradicional poderão também
 - Reduzido orçamento
indicar as condições em que
para a manutenção do
se encontra o equipamento;
equipamento óptico (refe-
rido pelo Director de Ins-
- É necessário fazer a
talações de Biologia e
manutenção e, por vezes,
Geologia ).
 urgente, reparação dos
 equipamentos, de modo a
não perturbar o bom
andamento das actividades
lectivas;

- Aquisição de uma hotte


para manusear os reagen-
tes e evitar possíveis aci-
dentes;

- Reparação do equipa-
mento óptico do laborató-
rio de Biologia (as aulas
práticas estão dependentes
deste equipamento);

- Aquisição de mais siste-


mas de colunas de som em
cada pavilhão.

- O impacto do PTE foi A Plataforma Moodle – tem A par da utilização da plata-


Equipamentos
bastante positivo, visto pouca utilização. Os profes- forma Moodle sugere-se a

16
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Pontos Fortes Pontos fracos Oportunidades de


Melhoria

informáticos / que proporcionou uma sores que a usaram salienta- exploração da WEB 2.0 (con-
melhoria das condições ram que é uma experiência siderar a possibilidade de
PTE
das salas de aula, facul- pedagógica útil, facilitando e desenvolver acções de for-
tando aos docentes a enriquecendo o desenvolvi- mação com os recursos
adopção de novas estra- mento das actividades curri- humanos e materiais exis-
tégias e metodologias de culares, em articulação com tentes)
aprendizagem que a leccionação dos progra-
- Sugere-se que haja mais
aumentaram o interesse e mas/conteúdos. É, por isso,
salas com computadores
o empenho por parte dos necessário reforçar o apoio
utilizáveis por todos os pro-
alunos. aos utilizadores e à manu-
fessores e turmas; que se
tenção dos recursos; diversi-
garanta uma manutenção
ficar o horário de apoio à
mais eficaz e regular dos
utilização do Moodle.
equipamentos informáticos -
possibilidade de implemen-
tar um sistema que permita
a utilização simultânea do
monitor e projector sem
necessidade de substituir
cabos - se implemente um
sistema de colunas de som
melhor em algumas salas.

- Existência de Delegado - As instruções de seguran- - Adoptar a Lei nº


de Segurança; ça/plano de prevenção e 102/2009, no que diz res-
plano de emergência não peito a matérias de SHST;
- Existência de plano de
foram comunica-
segurança que inclui o - Formação em Segurança
das/divulgadas (apenas
SHST plano de prevenção e o Contra Incêndios, para pes-
foram disponibilizadas para
plano de emergência. soal não docente e pessoal
consulta);
que lida com situações de
- Não foram realizados os risco (professores das ciên-
exercícios de evacuação e os cias experimentais, da área
simulacros. da mecânica, …).

- A escola proporciona um - Problemas de segurança - Atender às recomendações


bom clima de segurança. nos laboratórios de química; relativas à segurança que
Segurança na constam nos relatórios da
- Bom controlo da entrada - Problemas de segurança
Escola Direcção de Instalações.
e saída dos alunos. nas imediações da escola;
- Maior policiamento.
- Falta de policiamento nas

17
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Pontos Fortes Pontos fracos Oportunidades de


Melhoria

imediações da escola.

- O tempo de resposta da - Horários dos Serviços;  Serviços como reprografia,


reprografia. bar e papelaria, necessitam
- Sala de Estudo;
de reduzir o tempo de
- Qualidade dos produtos
- Condições de higiene WC espera pelo atendimento,
do Bar;
dos alunos. dado que a demora por

- Recursos da biblioteca ; vezes verificada provoca


atrasos às aulas ou a
- Higiene no refeitório; impossibilidade de satisfa-
zerem as suas necessida-
- Instalações desportivas;
des básicas e de se faze-
rem acompanhar do mate-
rial necessário, como, por
Serviços exemplo, as folhas de tes-
te.

 Parece-nos que o funcio-


namento dos serviços
poderia ser melhorado
caso os assistentes opera-
cionais ocupassem os pos-
tos para os quais têm for-
mação adequada e motiva-
ção.

-Recolha de sugestões, quer


junto dos professores subs-
- Recursos disponibilizados
titutos, quer da Associação
para a Ocupação Plena dos
de Estudantes. Em função
Outros recur- Tempos Escolares dos Alu-
das sugestões fornecidas,
sos nos são insuficientes.
disponibilizar uma maior
diversidade de recursos e
agilizar a sua operacionali-
zação.

18
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

2.5. Instrumentos de autonomia

Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades de Melhoria

- Elaboração e implementa- - Elaboração tardia do PAA - Apresentação do PAA no


ção do Regulamento Inter- início de cada Ana lectivo;
Períodos de ela- - Ausência de PCE nos
nos; - Elaboração do instrumento
boração e imple- últimos 6 anos;
“Conta de Gerência);
mentação dos - Ausência do relatório do
- Elaboração do relatório do
instrumentos de Plano Anual de Actividades;
Plano Anual de Actividades.
autonomia
- Ausência da Conta de
Gerência;

- Os PAAs anteriores a 2010-11, - Após aprovação do PEE 2011-14,


não mencionam o modo como o rever o RI, para que este fique
PEE deve ser concretizado. coerente com o novo projecto
Educativo;

- Contudo, para que de futuro o


PAA passe a constituir um docu-
Coerência do RI e do mento que permita a concretiza-
PAA com o PEE ção dos objectivos do PEE, nele
deverá constar a operacionaliza-
ção do PEE, para o ano lectivo da
sua vigência, onde a comunidade
poderá encontrar a adequada
fundamentação do que será dese-
jável concretizar nesse ano.

- Preocupação em definir os - Ausência de avaliações parcela- - Efectuar a avaliação do grau de


indicadores para a sua avaliação res. concretização dos objectivos do
Avaliação do grau de
em 2010 PEE, no final de cada ano lectivo,
concretização dos
com o intuito de reformular estra-
objectivos do PEE
tégias, caso se revele necessário,
para alcançar as metas definidas.

2.6. Parcerias

Oportunidades de Melho-
Pontos Fortes Pontos Fracos
ria

- Continuado dinamismo - Ausência de registos - Criação de uma base de


da Associação de Pais objectivos e sistemáticos dados que quantificasse o
Variedade dos (APEE); acerca dos papéis desem- grau e a natureza da parti-
papéis das famí- penhados pelos EE na vida cipação dos EE na vida da

19
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Oportunidades de Melho-
Pontos Fortes Pontos Fracos
ria

lias em relação à da escola; Escola (ex: folha de presen-


ças dos EE nas reuniões,
escola (participa- - Aumento da participa- - Pouco apoio dos pais e
nas actividades, indicação
ção em activida- ção dos Pais e Encarrega- EE em relação à APEE e
do número de EE envolvidos
dos de Educação (EE) na pouca participação das
des lectivas e não ou presentes nas activida-
vida da Escola em grande famílias;
lectivas; partici- parte atribuível a um
des nos relatórios finais de
- Fraca participação da cada projecto…) e a nature-
pação na escolha maior envolvimento dos
comunidade nas activida- za e qualidade dessa parti-
e operacionaliza- pais na vida dos seus
des promovidas pela APEE; cipação a partir de dados
educandos, à facilitação
ção de activida- recolhidos nos diversos
dos contactos promovida - Pouca adesão dos EE nas
des; sugestão e actividades promovidas relatórios elaborados na
pela generalidade dos
organização de pela Escola; escola e onde constasse a
Directores de Turma (DT)
referência ao seu desempe-
actividades; cola- e ao contributo positivo - A perda de qualidade da
nho.
boração em ini- da APEE; parceria APEE/Escola;
- Sensibilizar os Pais e EE
ciativas promovi- - Existência de insatisfação
para uma relação mais
das pela escola…) - Óptimo relacionamento quer da parte da APEE em
construtiva com a escola e
da APEE, com alguns relação aos docentes (ape-
para uma participação mais
docentes e com alguns sar de ser reconhecida a
directa na vida da escola –
responsáveis de projec- boa vontade de alguns
dando o seu testemunho
tos; docentes) quanto ao apoio
profissional (Feira das Pro-
dado às actividades pro-
fissões), falando das suas
movidas pela APEE, quer da
vivências nas aulas de For-
parte do corpo docente
mação Cívica, promovendo
relativamente ao apoio
o “ Dia com os Pais” em que
prestado pela APEE;
os pais são convidados a
- O facto de a APEE consi- passar um dia com os alu-
derar que existe falta de nos da turma, virem assistir
diálogo com os Órgãos de às apresentações finais de
Gestão; trabalhos, entre outras ini-

- Interferência, pouco fun- ciativas; que se devem criar

damentada e pouco asser- grupos para dinamizar a

tiva, por parte de alguns recepção aos EE, com a

EE, em questões de nature- colaboração de alunos, e a

za didáctica e pedagógica, recepção à comunidade

não favorecendo um clima educativa, para melhorar as

de cooperação mútua; práticas que já vêm sendo


adoptadas.
- Dos dados obtidos nos
questionários aplicados - Promover mais actividades

aos EE conclui-se que os e iniciativas organizadas,

20
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Oportunidades de Melho-
Pontos Fortes Pontos Fracos
ria

mesmos se encontram dinamizadas e protagoniza-


muito insatisfeito relativa- das pelos alunos, as quais
mente à promoção “da potenciam a comparência
realização de assembleias dos Pais e EE na escola;
de EE para a apresentação
- Aumentar a qualidade da
dos documentos internos
parceria com a APEE e criar
da escola e onde seja pos-
sinergias;
sível aos mesmos discutir e
apresentar sugestões para
esses documentos ”bem
como à “promoção de acti-
vidades onde os EE possam
em conjunto participar”.

- Aumento do esforço para o - Existência de muitas parcerias - A Escola deverá criar uma ima-
estabelecimento de parcerias sem protocolo formalizado; gem que atraia o interesse das
com os pais/EE, autarcas, entidades externas em estabele-
- Os dados sobre parcerias,
Representantes da Associação cer parcerias;
recolhidos de modo sistemático
de Pais, entidades várias,
são praticamente inexistentes; - Criar um instrumento (consen-
empresas;
sual e uniformizado) que permita
- A divulgação das parcerias
avaliar o contributo das parcerias;
formais é insuficiente;
- Manutenção dos apoios - Melhorar a divulgação da exis-
- Não existem práticas de registo
municipalizados aos projectos tência das parcerias, de modo a
das parcerias estabelecidas. Os
da escola e às estruturas rentabilizar as suas potencialida-
registos são dispersos e de difícil
intermédias, como a Rede de des;
consulta;
Bibliotecas do Seixal, confir-
- Reflectir e chegar a consenso
Ligação da Escola mando-se o seu condiciona- - Não existe uma estratégia
sobre as parcerias que mais con-
mento a uma maior regula- consertada que equacione devi-
com outras esco- mentação e a um decréscimo damente o envolvimento dos
tribuem para a consecução dos
objectivos do projecto educativo.
parceiros;
las, instituições, do montante quantitativo das
suas comparticipações; - Estabelecer parcerias com
- Os critérios definidos pelo
autarquias e outras escolas, instituições supe-
Conselho Geral para a participa-
riores e promover o intercâmbio
colectividades ção da escola em actividades
- Os recursos materiais exis- internacional;
pedagógicas, científicas, cultu-
tentes na escola foram dispo-
rais e desportivas (Artigo 13º, - Estabelecer mais parcerias
nibilizados para uso da comu-
ponto 1, alínea p)do DL 75/2008, internas, por exemplo:
nidade educativa.
de 22 de Abril, não foram ofi-
a) entre a biblioteca e os grupos
cialmente divulgados à comuni-
curriculares;
dade escolar;
b) entre os projectos e os grupos
- Inexistência de instrumentos
curriculares/conselhos de Turma;
que objectivem a avaliação das
parcerias; c) entre a APEE/pais EE e os Con-
selhos de turma;

d) entre a Associação de Estudan-


- Existência de um número redu-
tes e os Projectos;
zido de parcerias com outras

21
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Oportunidades de Melho-
Pontos Fortes Pontos Fracos
ria
escolas (apenas no âmbito das e) entre projectos.
bibliotecas escolares) e institui-
ções de ensino superior (apenas
a Universidade de Aveiro), bem
como a nível internacional.

2.7. Resultados Escolares

Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades de Melhoria

Os resultados escolares têm Dar particular atenção às disciplinas


melhorado. que apresentam as taxas de sucesso
-------------------------------------------- médias e medianas mais baixas no
O abandono tem vindo a dimi-
3º Ciclo nuir ao longo dos anos lectivos.
3º ciclo (Matemática , Físico-
Química e Inglês).
diurno Inversão da tendência decres-
cente na taxa de alunos premia-
dos com mérito escolar em
2008/09.

Os resultados escolares têm vindo


a diminuir, acentuando-se mais no
------------------------------------------ ----------------------------------------------
2º ano do curso.

CEF Registam um abandono elevado,


embora tenha vindo a diminuir de
forma pouco acentuada.

Elevadas taxas de abandono.

O abandono vem decrescendo No 10.º ano regular registou-se ---------------------------------------------


desde 2007/2008. uma diminuição da taxa de sucesso
desde 2006/07 até 2008/2009. A
Tendência crescente na taxa de
partir deste último ano regista-se
alunos premiados com mérito
um aumento.
escolar desde 2004/05.
No 12.º ano regular, a taxa de
Secundário sucesso tem vindo a diminuir
desde 2006/2007.
Regular
A partir de 2006-07 verifica-se que
a os resultados escolares no
secundário têm diminuído ao
longo do ciclo (a diminuição verifi-
ca-se do 10º para o 11º e acentua-
se do 11º para o 12º).

O abandono tem vindo a dimi- Elevadas taxas de retenção nos --------------------------------------------


Cursos tec-
nuir desde 2007/2008. cursos tecnológicos.
nológicos

22
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades de Melhoria

Elevadas taxas de abandono, ape- ---------------------------------------------


sar de se observar alguma redução
desde 2008-09.
Cursos pro- - Diminuição do sucesso, no mes-
fissionais mo grupo de alunos, ao longo dos
três anos de escolaridade, nas
disciplinas de carácter geral e de
formação técnica.

No ensino recorrente as taxas de ---------------------------------------------


abandono dos módulos do 2º e 3º
Ensino períodos são em média bastante
superiores à taxa de abandono
recorrente
registada nos módulos do 1º
período.

Efectuar os seguintes cruza-


mentos:
- Não foram efectuados
todos os cruzamentos Internos
necessários.
- cruzamentos com a situação
inicial (3º Ciclo regular diur-
no);

- cruzamentos com os apoios


prestados (3º Ciclo regular
diurno);

- cruzamentos com a situa-


ção inicial (Secundário regular
diurno);
Cruzamentos
- cruzamentos com a situa-
ção inicial (Cursos Profissio-
nais);

- cruzamentos com a situa-


ção inicial (CEFs );

- cruzamentos com a situa-


ção inicial (cursos nocturnos);

Análise dos resultados dos


exames

- comparação com as médias


nacionais;

- comparação com as médias

23
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades de Melhoria

das escolas próximas;

- comparação com as médias


internas.

2.8. Domínio Educativo e Pedagógico

Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidade de Melhoria

- No secundário os horários - Sempre que possível, os


deixam pouco tempo para o horários devem ser elaborados
Turmas e - Tarde de 6ªfeira livre;
estudo (alunos). de modo a garantir mais tempo
Horários
- Satisfação quanto aos de estudo para consolidação
dos alu- horários atribuídos (3ºciclo e das aprendizagens e para a
nos nocturno). realização de actividades
extra-curriculares.

Horários - Política da continuidade - Inexistência, no horário dos É necessária a marcação no


dos pro- pedagógica; docentes, dum bloco comum horário dos professores, dum
fessores para que os elementos de bloco comum para que os ele-
- Distribuição do serviço
cada equipa /projectos se mentos de cada equipa
docente em sede de grupo
possam reunir e realizar tra- /projectos se possam reunir,
curricular com critérios cla-
balho colaborativo; dado que é muito difícil a rea-
ros.
lização de trabalho colaborati-
- Vários docentes com acu-
vo sem esse tempo atribuído.
mulação de cargos.
Evitar a atribuição de mais do
que um cargo aos docentes ou
existência de um equilíbrio no
que diz respeito aos níveis e
funções atribuídos a cada
docente.

As equipas pedagógicas para


os cursos “Novas Oportunida-
des” deverão ter em conta a
motivação dos docentes para
este tipo de alunos.

Conselhos - As práticas que reconheci- - Interdisciplinaridade; - Tentar que as planificações


de Turma damente têm facilitado os de cada disciplina sejam sufi-
processos, como as propos- cientemente flexíveis de modo
tas de apoio conjuntas, os - Ineficácia dos planos de a adaptar-se às características
balanços entregues em tem- acompanhamento (3º ciclo); da turma ou a possíveis activi-
po útil, a grelha-síntese (que dades definidas no Conselho
proporciona uma visão global de Turma;

24
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidade de Melhoria


eficaz sobre a evolução dos - Pedagogia diferenciada. - Nos planos de acompanha-
alunos/turma), a entrega das mento, as medidas propostas
classificações na Secretaria, devem ser suportadas numa
até quarenta e oito horas caracterização rigorosa, com a
antes da realização da reu- ajuda da psicóloga. Poderá
nião. haver problemas como deficit
de atenção, carências nutriti-
vas, etc., que, se não forem
diagnosticados e resolvidos,
inviabilizam ou tornam inútil
qualquer medida que seja pro-
posta.

- Relativamente aos planos de


recuperação, recomenda-se
que os professores apliquem
as medidas que propõem no
Conselho de Turma (por
exemplo, a pedagogia diferen-
ciada - medida muito referida
- não parece suficientemente
implementada/concretizada);

- Os docentes com menos


experiência devem ser infor-
mados, no início do ano lecti-
vo, por elementos da Direcção
sobre os procedimentos a
adoptar e os documentos que
têm de preencher;

- A indicação do professor
titular de cada turma deve ser
ponderada.

- Qualidade Ensino- - Pedagogia diferenciada. Aumentar a prática da pedagogia


Aprendizagem. diferenciada.
- Alguns trabalhos propostos em
contexto de sala de aula são Diversificar os recursos e utilizar
pouco interessantes e motivado- os que se adequam mais às carac-
- Exigência dos professores em
res. terísticas dos alunos.
Prática relação ao desempenho dos

Lectiva alunos. - Educação para a Saúde e

Áreas Ambiente.

Discipli- - Empenho dos docentes na


nares prática lectiva e na prevenção do
abandono.

- Actualização científica dos


professores.

25
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidade de Melhoria


Prática - Par Padagógico para Área de Projecto; Área de Projecto:
Lectiva - Dinâmicas de grupo associadas à Área Sendo reconhecidas as vantagens da
Áreas de Projecto do 12º ano, evidenciando metodologia de Trabalho de Projecto e
uma boa capacidade de trabalho em - Pouca visibilidade do trabalho desen- dado que foram diagnosticados proble-
Curricula- equipa, gestão do tempo e dos recur- volvido em Área de Projecto (3º ciclo); mas na sua implementação, parece-nos
sos, estabelecimento de grande número conveniente que, futuramente, a escola
res Não de parcerias, produção de materiais - Pouca interacção entre as turmas; reflicta sobre um modo de a rentabilizar e
Discipli- com grande utilidade didática- - Outras dificuldades sentidas na opera- que a mesma seja concretizada de modo a
pedagógica. promover a interdisciplinaridade e o
nares cionalização desta área curricular: falta
envolvimento de vários sectores da
de recursos materiais/económicos da
escola; fraco empenho que, por vezes, comunidade.
os alunos e os professores demons-
tram; gestão do tempo por parte dos
alunos e resistência ao trabalho autó- O estabelecimento de uma semana para a
nomo (que exige uma maior capacidade apresentação dos projectos desenvolvidos
de regulação das várias etapas e res- no âmbito de Área de Projectos do 3º
ponsabilização pela sua execução). ciclo poderá constituir uma estratégia
eficaz para motivar, responsabilizar e
envolver estes alunos, os encarregados de
educação e outros sectores da comunida-
de.
Estudo Acompanhado:

Em Estudo Acompanhado, afigura-se


- Pouca diferenciação dos aspectos a conveniente um diagnóstico adequado
serem trabalhados nas diferentes que facilite/possibilite a elaboração de um
turmas; plano de acção para cada turma (realizado
em Conselho de Turma) a constar no PCT,
que permita aos alunos adquirirem méto-
dos de organização de trabalho e de
- Insuficiente envolvimento dos conse-
estudo, que favoreçam o desenvolvimen-
lhos de turma na definição dos aspectos
to de atitudes e capacidades no sentido
a serem trabalhados nesta área curricu-
de uma progressiva autonomia.
lar;

A Formação Cívica deverá ser um “espa-


- Diagnóstico pouco rigoroso no âmbito
ço” apropriado para a participação dos
dos métodos de organização do traba-
pais e EE na vida da escola, em que estes
lho e do estudo.
forneçam sugestões, dinamizem sessões
diversas adequadas às necessidades e
motivações da turma, etc.

- Existência de alguns casos de sucesso. - As planificações saem dos grupos - Necessidade de formação dos professo-
Prática curriculares como um instrumento res no domínio da interdisciplinaridade
Lectiva: pouco flexível, não contemplando
“espaço” para a interdisciplinaridade.
Interdisci- - É necessário criar exemplos sobre o
modo como se pode promover a interdis-
plinarida- - Dificuldade em planificar em conjunto ciplinaridade e criar instruções para que, a
de (devido, por exemplo, à extensão dos nível dos primeiros Conselhos de Turma,
programas das disciplinas e à necessi- seja possível a planificação de actividades
dade de cumprimento dos mesmos). e a selecção de temas. Para o efeito
deverá ficar registado o que é que vai ser
trabalhado em cada disciplina.
- Falta de articulação entre os diversos
grupos disciplinares e entre estes e as
estruturas de apoio pedagógico, como - Dada a importância atribuída à interdis-
por exemplo a Biblioteca. ciplinaridade e tendo em conta as dificul-
dades referidas para a sua aplicação,
parece-nos fundamental a inserção desta
temática no plano de formação, assim
como a troca/divulgação de experiências
bem sucedidas.

26
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidade de Melhoria

Observação
A interdisciplinaridade deve ser conside-
rada no âmbito de cada disciplina/área
disciplinar. Não é absolutamente necessá-
rio que os professores trabalhem (sem-
pre) “em conjunto” sobre determinados
temas; provavelmente nem haverá muitos
temas em comum, como facilmente se
compreende. O que importa é que os
professores devem ter o cuidado de
relacionar certos assun-
tos/temas/conceitos/noções com outras
disciplinas/saberes, mostrando que não
há saberes isolados, salientando a neces-
sidade de diálogo e apoio entre as várias
áreas do conhecimento.

Acompa-
nhamento - Diversidade de apoios; - Apoios individuais atribuídos tardia- - Os docentes, EE e alunos devem ser
mente; esclarecidos acerca das finalidades de
/Apoio cada tipo de apoio. O PCE pode ter este
- De 2008-09 para 2009-10 constatou-se papel: definir as finalidades de cada tipo
aos alu- uma melhoria da atitude dos alunos - Práticas de auto-avaliação de cada de apoio, como funciona, que tipo de
alunos deve beneficiar, entre outras;
nos perante os apoios: assiduidade, pontua- tipo de apoio pouco consistentes;
lidade, comportamento e empenho
relativamente às actividades propostas;
- Parcos recursos humanos para apoiar - É necessário melhorar a divulgação dos
os alunos com NEE; projectos existentes e, principalmente,
- Verifica-se uma preocupação da divulgar à comunidade docente os aspec-
Direcção na atribuição dos apoios tos mais significativos de cada tipo de
solicitados pelos CT (trata-se duma apoio e serviço de apoio pedagógico. A
- A sala de estudo não é vista pelos
medida de apoio bastante utilizada nas reunião geral de professores realizada no
alunos e Encarregados de Educação
disciplinas de LP, Matemática, CFQ e início do ano lectivo parece-nos o
como uma solução para superar dificul-
Inglês); momento mais indicado para a divulgação
dades;
destes aspectos;
- Têm sido desenvolvidos esforços para
apoiar os alunos com NEE (a motivação
e as articulações internas e externas - Pouco tempo disponível da Técnica do
- Com o intuito de aquisição de práticas
continuam a ser pontos fortes, a nível Serviço de Psicologia e Orientação, para
de auto-avaliação mais significativas,
da Educação Especial). a realização de todo o trabalho neces-
parece-nos conveniente que em cada
sário;
- A forma como os DTs sensibilizam os projecto se efectue uma avaliação do grau
Encarregados de Educação para o de concretização dos objectivos, com
acompanhamento dos Educandos apresentação de algumas evidências. No
(referido pelos Encarregados de Educa- relatório final devem constar alguns
- As medidas propostas para os alunos
ção); dados quantitativos que demonstrem a
com planos de acompanhamento não
eficácia dos apoios. O indicador funda-
se revelaram as mais benéficas (44% de
- Papel dos DTs (referido pelos alunos). mental será a percentagem de alunos
retenções).
com apoio que atingiu uma classificação
positiva no 3º período na disciplina em
que beneficia de apoio;

- A sala de estudo pode tornar-se num


espaço com fortes potencialidades para
apoio dos alunos se:
a) for disponibilizado um espaço mais
adequado;
b) forem criadas dinâmicas nesse sentido
como criação de dossiers com recursos
didácticos para cada disciplina;
c) forem criados procedimentos adequa-
dos para que os alunos em qualquer

27
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidade de Melhoria


momento possam realizar uma actividade
proposta pelo professor ou uma das
actividades existentes no arquivo da sala
de estudo;
d) tiver professores de apoio em regime
contínuo.

- Melhorar a divulgação das condições de


funcionamento da sala de estudo: onde
funciona, quem pode ir, qual o horário;

- As necessidades dos alunos com planos


de acompanhamento devem ser melhor
diagnosticadas por forma a tomar medi-
das que permitam ultrapassar os obstácu-
los que estão na origem do insucesso. É
recomendado um acompanhamento por
parte do Conselho Pedagógico ao longo
do ano.

Educação - Manter o grupo de trabalho, eventual-


mente com a seguinte designação: grupo
para a - Evidente preocupação / interesse com - Diversidade de concepções relativa- de reflexão permanente sobre a educação
Cidadania a Educação para a Cidadania nos últi- mente ao conceito de “Educação para a para a cidadania. A este propósito, desta-
mos anos. Cidadania”; camos um excerto do documento do
grupo de trabalho, em que são apontadas
algumas sugestões:

«Tendo em consideração o documento


orientador (reformulado em 2009) elabo-
rado pelo anterior Grupo de Trabalho de
Educação para a Cidadania vimos reforçar
a sugestão de criação, em parceria com o
GAA, de um Observatório da discipli-
na/Indisciplina. Consideramos mesmo que
se deve criar um Grupo de trabalho de
Educação para a Cidadania, com carácter
permanente, para acompanhar e avaliar
as actividades/práticas de cidadania
realizadas na escola, em parceria com
todos os organismos e profissionais nelas
envolvidas (Áreas Curriculares não disci-
plinares, Directores de Turma, Coordena-
dores de Projectos da Escola, Coordenado-
res de Clubes, Grupo de Trabalho do PAA,
etc.). Este grupo de trabalho poderia
também associar-se ao projecto “Prémios
de Mérito”.»

«O Conselho Pedagógico deverá pronun-


Ocupação ciar-se sobre os seguintes aspectos:
- As permutas (professores do mesmo
Plena dos grupo disciplinar) e as trocas (professo-
- As aulas de substituição por professo-
1. ajustar e melhorar certos procedimen-
res que nada têm a ver com a disciplina
Tempos res do mesmo Conselho de Turma) têm-
ou com a turma tem-se revelado inefi-
tos e mecanismos de funcionamento
se revelado eficazes. da modalidade «Acompanhamento na
Escolares caz;
sala de aula» com vista a garantir o
dos Alu- - Os Encarregados Educação conside- efectivo aproveitamento pedagógico
ram a OPTEA um ponto fraco.l destas aulas, viabilizando quer a
nos diversidade de actividades a realizar
pelos alunos (não impondo a repetiti-

28
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidade de Melhoria


va realização de fichas de trabalho),
(OPTEA) quer indo ao encontro das necessida-
des dos alunos;
2. rever o documento das Normas Internas
da OPTEA, resolvendo algumas das
suas fragilidades e aparentes ‘confu-
sões’ conceptuais e operacionais
como aquelas que, por exemplo,
podem ser criadas entre o que enten-
de por Permuta de Aulas (ponto 1.1.
do Capítulo A das NIOPTEA) e a «Lec-
cionação da aula de substituição com
plano de aula» (ponto 1.2. do Capítulo
A das NIOPTEA);
3. discutir a necessidade de melhorar a
logística da OPTEA e a organização /
supervisão da mesma, recorrendo à
nomeação de um ou dois professores
coordenadores (com funções inspira-
das no disposto no ponto 1.6.1 do
capítulo B das NIOPTEA) que supervi-
sionassem a organização e avaliação
dos mecanismos e dos procedimentos
necessários à aplicação da OPTEA;
4. equacionar a possibilidade de, pelo
menos, parcialmente a escola ofere-
cer algumas das actividades de enri-
quecimento e complemento curricu-
lar, previstas no Artigo 82º do Dec.-Lei
nº. 15/2007 e no Capítulo B das NIOP-
TEA, indo ao encontro de um significa-
tivo consenso evidenciado pelas
estruturas de gestão intermédias
envolvidas no balanço e avaliação da
OPTEA neste ano lectivo;
5. adquirir jogos educativos ou didácticos,
adaptados aos diversos públicos esco-
lares que temos, que possam ser usa-
das nas salas de aulas quando não
exista necessidade de apoiar o traba-
lho académico dos alunos. »
In Relatório Final OPTEA 2010

Avaliação - Os docentes têm dúvidas acerca do Nota: Ver tabela 2.


papel da avaliação diagnóstica
diagnósti-
ca
- Ausência de práticas de auto- Ver tabela 3.
Resulta- avaliação das medidas implementadas
dos Esco- com vista ao sucesso educativo;

lares/Suce - Análise dos resultados escolares.

sso Edu-
cativo

No que diz respeito aos instrumentos e


Instru- critérios de avaliação, parece-nos
mentos e conveniente averiguar (particularmente a
nível de grupo disciplinar) se os mesmos
critérios devem manter-se ou ser reformulados.

29
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidade de Melhoria


Duas questões devem ser consideradas:
de avalia-
a) As razões que justificam os
ção instrumentos e critérios de
avaliação actualmente
definidos mantêm-se?
b) Existe coerência entre esses
critérios e as metas que a
escola pretende alcançar?
(Considerar futuro PEE).

Tabela 2 – Avaliação Diagnóstica

Oportunidades de Melhoria
Sugerimos:
a) a elaboração de recomendações que ajudem na adopção das estratégias e instrumentos mais adequados a determinada avaliação
diagnóstica;
b) que os instrumentos a utilizar permitam a avaliação de vários domínios (alguns, a título de exemplo, são mencionados no quadro
seguinte);
c) que se tenha em conta que certos domínios da avaliação diagnóstica se adequam mais aos conselhos de turma e outros aos grupos
disciplinares;
d) que os grupos curriculares continuem empenhados na detecção de lacunas ao nível dos requisitos adquiridos.

Para averiguar: Quem faz? Quando?


- Interesse
- Hábitos de trabalho
- Assiduidade/pontualidade
- Cumprimento de regras
- Organização 1ªas semanas do ano
Conselho de turma
- Relacionamento inter-pessoal lectivo
- Respeito pelo outro
- Cooperação
- Dificuldades na expressão escrita
- Dificuldades na expressão oral
1ªas semanas do ano
lectivo
- Lacunas a nível de requisitos que já
Grupo curricular (em algumas disciplinas,
deviam estar adquiridos
ao longo do primeiro
período lectivo)
- Dificuldades de processamento de
Ao longo do primeiro
informação Grupo curricular
período lectivo
(pode ser diferente em cada disciplina)
- Ritmo de aprendizagem Ao longo do primeiro
Grupo curricular
(pode ser diferente em cada disciplina) período lectivo

Tabela 3

Etapas da auto- Proposta de Acções a Desenvolver Instrumentos/Recursos


avaliação
- Detectar dificuldades nos alunos - Criação de instrumentos adequados
através da aplicação de instrumen- para diagnosticar dificuldades.
1º Diagnóstico
tos adequados;
- Avaliação das medidas implemen- - Proceder à avaliação das medidas
tadas no ano anterior relativas à utilizadas pela escola com vista à

30
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Etapas da auto- Proposta de Acções a Desenvolver Instrumentos/Recursos


avaliação
melhoria do sucesso escolar, com melhoria do sucesso escolar. Avaliar:
vista à sua eventual reformulação.  Planos de
recuperação;
 Planos de
desenvolvimento;
 Apoios
pedagógicos;
 Tutorias;
 Sala de estu-
do;
 GAA;
 PAC;
 PAM;
 Projectos;
 Outros.
- Definição das acções de melhoria3 - Particularmente os elementos res-
(na sequência dos resultados da ponsáveis pelas estrutu-
avaliação acima referida). ras/instrumentos acima menciona-
dos.
- Motivar os professores a reflectir
- Direcção, Conselho Pedagógico,
sobre o insucesso/sucesso em
Coordenador de Departamento, Direc-
Conselho de Turma e em Grupo
tores de Turma.
Curricular.
- Disponibilizar os recursos humanos - Recursos humanos que assegurem a
2º Plano de acção e materiais considerados mais ade- melhoria dos serviços/estruturas de
quados para combater o insucesso. apoio;
- Meios materiais necessários ao fun-
cionamento dos serviços/estruturas de
apoio.
- Implementar as medidas conside-
radas mais adequadas (por exemplo,
apoio individual ou em pequenos
- Os acima referidos.
grupos pelo professor da disciplina).
4

- Controlar o funcionamento das ---------------------------------


3º Monitorização
dinâmicas implementadas. -----------------

3
As medidas a implementar no ano 2011-12 já constam no plano de intervenção elaborado pelo Conselho Pedagógico.
4
Têm sido sugeridas pelos professores algumas medidas: envolver mais os Encarregados de Educação no processo ensino-
aprendizagem dos seus educandos; atribuição de apoios desde o início do ano; rentabilização das potencialidades da sala de
estudo, apetrechando-a com recursos adequados, tornando-a mais apelativa; criar momentos para partilha de boas expe-
riências entre docentes.

31
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Etapas da auto- Proposta de Acções a Desenvolver Instrumentos/Recursos


avaliação
- Análise dos resultados escolares.

32
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

2.9. Gestão e Organização

2.9.1. Modo como os órgãos de gestão e administração da Escola e todos os que lideram equipas:

Oportunidades de
Pontos Fortes Pontos Fracos
melhoria
- O Projecto Educativo em
a) desenvol- revisão deverá passar a con-
vem a mis- templar a missão e a visão.
são, a visão e
- O projecto Educativo - Os valores a integrar no
os valores de Projecto Educativo devem ser
2007-10 não define a mis-
Escola cons- interiorizados por todos os
são e a visão
tantes no seu que têm funções de liderança
projecto Edu- com vista a um alinhamento
cativo de acções que conduzam às
metas e objectivos definidos.

b) se envol-
vem na - Envolver-se mais na imple-
mentação das acções previs-
implementa-
tas no plano de melhoria;
ção dos sis-
temas de - Elaboração dum plano de - Averiguar os motivos que
----------------------- impossibilitaram a concretiza-
gestão e melhoria em 2009/10 pelo
--------------------- ção do que estava indicado no
introduzem CP.
plano de melhoria, no sentido
as acções de
de, futuramente, implementar
melhoria
todas as acções consideradas
consideradas necessárias.
necessárias
c) interagem
com alunos,
EE, parceiros,
comunidade - Ver ponto 2.5 deste docu- - Ver ponto 2.5 deste - Ver ponto 2.5 deste docu-
educativa e mento. documento. mento.
com a socie-
dade em
geral
d) reforçam
- Boa articulação e colabora- - Melhorar a articulação e a
uma cultura comunicação entre os órgãos;
ção das Coordenadoras de
de excelência Directores de Turma com o
(ouvindo, Gabinete de Ensino Especial,
motivando, com a Técnica do Serviço de - Melhorar a comunicação

apoiando e Psicologia e Orientação e com entre as estruturas e os


os membros do Conselho órgãos;
reconhecen-

33
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

do o trabalho Pedagógico;
do pessoal - Aperfeiçoar as estratégias
docente e de motivação do pessoal
- Boa articulação e colabora-
não docente docente e não docente por
ção entre os coordenadores
da Escola) parte da Director/Direcção
de alguns projectos e os
Executiva.
coordenadores das estruturas
intermédias;

- Divulgar as boas práticas,


pelo menos, internamente;
- Boa articulação entre equi-
pas de trabalho (por exem-
plo: PEE, PCE, EC, AI);
- Melhorar o acompanhamen-
to das equipas de trabalho;

- Boas estratégias de motiva-


ção adoptadas pela Chefe do
- Maior preocupação dos
pessoal não docente;
órgãos de Gestão no encora-
jamento do Pessoal Docente e
Não Docente na implementa-
- Boas estratégias de motiva-
ção de acções de melhoria
ção adoptadas pelas Coorde-
contínua.
nadoras de Departamento e
Coordenadores Curriculares.

- Motivação pela chefe aos funcioná-


rios (referido por Pessoal Não Docente)
- Capacidade de liderança das Coorde-
nadoras de Departamento (referido por
Pessoal Docente)

- Capacidade de liderança das Coorde-


nadoras Curriculares (referido por
Pessoal Docente)

- Capacidade de liderança da Coorde-


nadora dos Directores de Turma do 3º
Ciclo (referido por Pessoal Docente)

- Gestão de conflitos entre não docen-


tes pela chefe (referido por Pessoal Não
Docente)

e) lideram e - Fomentar o trabalho colabo-


desenvolvem rativo de forma a promover a
acções que - Incentivo ao trabalho em interdisciplinaridade, ajustan-
promovem a equipa. do os horários e disponibili-
mudança - Receptividade à inovação. zando espaços para este efei-
considerada to;

necessária - Transmitir de forma ade-

34
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

para alcançar quada e fundamentada os


os objectivos projectos de melhoria, tendo
definidos no em vista a sua compreensão,
discussão e concretização.
PEE

2.9.2. Gestão de Pessoas

Oportunidades de
Pontos Fortes Pontos Fracos
melhoria
- Recepção à comunidade educati- Falta:
va realizada no início de cada ano
lectivo. a) No início do ano, ou na altura
que é colocado o novo docen-
te:
i. apresentação do novo
docente ao coordenador
de grupo disciplinar e
coordenador de departa-
mento pelo Director da
Escola (a instituir como
prática da Escola, não obs-
tante a reunião geral no
início do ano lectivo);
ii. distribuição dum folheto
contendo um resumo dos
princípios orientadores
(missão e visão do PEE,
outros) acompanhado de
a)Integração esclarecimentos que facili- - Concretizar todos os aspec-
tem a integração do
e acompa- tos referidos em falta nos
docente na vida da Escola;
nhamento pontos fracos.
iii. a divulgação do modo de
de novos funcionamento da escola, - Criar momentos de convívio
professores em especial: do GAA, da para criar um ambiente de
sala de estudo, das aulas
maior proximidade.
de substituição, dos proce-
dimentos a adoptar quan-
do um aluno viola os seus
deveres, dos procedimen-
tos a adoptar para a reali-
zação das visitas de estudo,
entre outros;
iv. o seu encaminhamento
para o coordenador curri-
cular.

b) Um melhor acolhimento por


parte dos professores do
Quadro. Estes não se aper-
cebem, muitas vezes que os
novos colegas sentem neces-
sidade de serem integrados,
para que possam desenvol-
ver as suas funções num cli-
ma mais motivador.

35
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

- Existem critérios, revistos anual- - Estabelecer critérios mais consen-


mente pelo Conselho Pedagógico, suais no que se refere à distribuição
para a atribuição do serviço lectivo do serviço ao Pessoal Não Docente.
b) Os a cada docente;
- No que concerne à distribuição da
recursos
- Foi elaborado o plano de forma- componente não lectiva do pessoal
humanos ção pelo CP, contendo acções de docente sugere-se que sejam divul-
são planea- formação nas áreas identificadas gados;
dos, geri- pelos docentes.
- A escola deve definir a formação
dos e considerada prioritária para a con-
melhora- secução das prioridades do PEE;
dos? - Identificar necessidades de forma-
ção no PND e integra-las no plano
de formação.

c) As compe- - Existência de Plano de Formação


tências e os elaborado de acordo com as neces- - Conhecer melhor as competências
informais do pessoal docente e não
saberes do sidades identificadas.
docente (estando atento às circuns-
pessoal tâncias em que se desenvolve a sua
docente e actividade) no sentido de as rentabi-
não docen- lizar.
te são - Melhorar o plano de formação
identifica- para o PND, em função das necessi-
dos, dades identificadas e consideradas
prioritárias no PEE/PAA.
desenvolvi-
dos e sus-
tentados?
d) O - O pessoal docente é envolvido - Aumentar o envolvimento do
pessoal nas actividades dos grupos curricu- Pessoal Docente na construção dos
docente e lares, conselhos de turma, grupos PCTs e execução dos seus planos de
de trabalho, projectos, apoios acção.
não docen-
individuais e apoios colectivos. O
te é envol- trabalho de equipa é cada vez mais
- Todos os planos de acção elabora-
vido e res- uma realidade.
dos e constantes no PAA e PCE
deverão conter os períodos de
ponsabili-
execução e os responsáveis.
zado?
Bom espírito de cooperação e
colaboração entre os Directores de
Turma, independentemente do
nível de ensino.
e) Como
decorre a
Boa articulação e colaboração das - Reforçar a articulação entre órgãos
articulação coordenadoras de Directores de e entre estes e as estruturas inter-
entre as Turma com a coordenadora do médias.
Grupo de Educação Especial, com a
diferentes Psicóloga e com os membros do
estruturas? Conselho Pedagógico.

Boa articulação e colaboração


entre os coordenadores de alguns

36
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

projectos e os coordenadores das


estruturas intermédias.

- Os assistentes técnicos e opera- - Reforçar/aumentar os momentos


f) Como se cionais da escola apoiam e efec- de convívio/lazer entre os diversos
tuam um bom atendimento ao elementos da comunidade educati-
caracteriza o Pessoal Docente; va.
relaciona- - As iniciativas lúdico-culturais
promovem um bom clima de escola
mento Inter-
(docentes e alunos);
Pessoal e o
- Bom relacionamento entre o
Clima de pessoal não docente e os alunos;

Trabalho? - Bom relacionamento profissional


entre o Pessoal Docente e Não
Docente.

2.9.3.Planeamento

Oportunidades de
Pontos Fortes Pontos Fracos
Melhoria
- Constituição de equipa de trabalho - Analisar os constrangimentos
PEE para a revisão do PEE. - A revisão não foi concluída em que impossibilitaram a revisão do
- Ocorrência do círculo de estudos tempo útil. PEE em tempo útil, na perspectiva
para revisão do PEE. de os evitar futuramente.
- Articulação o trabalho do PEE
- Constituição de equipa para a
PCE construção do PCE
- Inexistência do PCE. com o trabalho do Projecto Curri-
cular de Escola.
- Deve começar a ser preparado
meses antes do início do ano
lectivo, para:

a) definição das prioridades para o


ano lectivo seguinte;

b) operacionalização das estraté-


gias vigentes no Projecto Educati-
vo;

- Inexistência de PAA no ano - Deve conter um calendário que


lectivo 2009-10 contenha todas as reuniões ordi-
PAA nárias e os principais momentos
para reflexão e análise (sobre
auto-regulação, revisão dos ins-
trumentos orientadores, candida-
turas e/ou aprovação de projec-
tos, entre outros), evitando dessa
forma a sobrecarga de reuniões e
deixando tempo para outras acti-
vidades consideradas relevantes;

- Deve contemplar actividades que


impliquem o envolvimento de
todos os grupos disciplinares;

37
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Oportunidades de
Pontos Fortes Pontos Fracos
Melhoria
- Deve prever uma semana de
escola onde se concentrem grande
parte das actividades a realizar.5

- Deve integrar as acções do plano


de melhoria relativas ao respectivo
ano lectivo, referindo os prazos e
os responsáveis.

- Definir os momentos para:

a) a apresentação dos relatórios


de auto-avaliação;

b) a construção do plano de
melhoria;
Auto-
c) a avaliação do impacto do plano
avaliação de melhoria nas dinâmicas da
escola e a divulgação dos respecti-
- Constituição da equipa para orga-
(regulação nização do processo;
vos resultados;
- Ausência de definição das prin-
permanente cipais etapas e timings do pro-
- Maior reconhecimento e envolvi-
dos proces- mento da comunidade educativa no
cesso de auto-avaliação.
- Após identificados os aspectos
processo de auto-avaliação.
sos, servi- que podem ser melhorados é
necessário:
ços, estru-
a) Identificar as prioridades, tendo
turas)
em conta meios, recursos e Pro-
jecto Educativo, materializando
estes aspectos num novo plano de
melhoria;

b) Integrar o plano de melhoria no


Plano Anual de Actividades.

Apesar de todos os condicionalis-


mos existentes, o plano de forma-
ção deverá:

- Ajustar-se às prioridades vigentes


- A componente de formação no Projecto Educativo;
Plano de
- Existência de plano de formação. destinada ao Pessoal Não Docen-
Formação te é praticamente inexistente. - Integrar formação no âmbito de
Segurança Higiene e Saúde no
Trabalho (SHST), para todos os
profissionais que contactem com
substâncias de risco e que assegu-
rem funções a nível da gestão da
emergência ou constituam equipas

5
Esta semana pode rentabilizar as actividades de carácter extra-curricular e minimizar o impacto sobre as actividades lecti-
vas. Deverá estar aberta à comunidade envolvente e integrar os seus eventuais contributos.
Sugestão: esta semana poderá coincidir com a semana do aniversário da escola.

38
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

Oportunidades de
Pontos Fortes Pontos Fracos
Melhoria
de 1ª intervenção.

- Inscrever, no PAA, as reuniões de


grupo curricular ordinárias;

- Os departamentos e os grupos
curriculares devem ter um plano
- Inexistência, no Plano Anual de
anual onde sejam inseridas todas
Planeamento Actividades, do calendário das
as suas acções, tais como: as acti-
reuniões ordinárias a realizar ao
Grupo Cur- - Reuniões em pequenos grupos.
longo do ano lectivo, com indica-
vidades de grupo e os encontros
para o trabalho em equipa, com
ricular ção dos assuntos que são consi-
vista à realização de planificações
derados indispensáveis tratar.
a curto prazo, à produção de
materiais, à preparação das activi-
dades anuais, momentos para
reflexão, análise, validação de
documentos, entre outros.

- Inscrever, no PAA, os Conselhos


Planeamento - Inexistência, no Plano Anual de
Actividades, do calendário das de Turma ordinários com os assun-
dos Conse- reuniões ordinárias a realizar ao tos principais a tratar em cada um
-------------------------- longo do ano lectivo, com indica- deles.
lhos de
ção dos assuntos que são consi-
Turma derados indispensáveis tratar.

- Manter, sempre que possível, a


mesma constituição dos grupos de
trabalho;

- Assegurar horário compatível


Organização - As equipas nem sempre são para reuniões entre os elementos
mantidas; de cada grupo/equipa, de modo a
das dinâmi- Constituição de equipas (PEE, PCE,
permitir o desenvolvimento de um
PAA, EC, AI) para assegurarem as
- Inexistência de horários compa- trabalho conjunto;
cas de Esco- principais dinâmicas de escola.
tíveis para a realização das reu-
la niões. - As actividades dos diferentes
projectos devem ser previamente
articuladas e inseridas no PAA, de
modo a que haja uma distribuição
mais uniforme ao longo do ano
lectivo.

39
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

2.9.4. Modo como a Escola Acompanha e Melhora os Processos

Oportunidades de
Pontos Fortes Pontos Fracos
Melhoria
--------------- - Os processos não estão, formalmente. - Definição formal
----------- Identificados; dos processos de
ensino-
- Não estão atribuídos, formalmente,
A Escola
aprendizagem,
gestores para todos os processos.
identifica, gestão e adminis-
concebe, gere tração escolar
e melhora os (pode ser elabora-
seus proces- do um manual de
sos de forma qualidade);

sistemática? - Acompanhamen-
to e avaliação de
todos os proces-
sos.

- Auto-avaliação, ---------------------------------- - Necessidade de


com identificação todos os responsá-
de pontos fortes, veis efectuarem a
fracos e suges- auto-avaliação da
tões de melhoria estrutura de
Os processos
de algumas apoio/projecto de
são melhora-
estruturas de que são responsá-
dos, como apoio e estrutu- veis. Veja-se o
necessário, ras intermédias. Exemplo da auto-
através da avaliação efectuada
- O trabalho
inovação e da pela equipa da
colaborativo tem
participação biblioteca e do
sido utilizado
da comuni- GEE.
para introduzir
dade? melhorias nos - Após a definição
processos. de processos,
designação dum
- Verifica-se
grupo que acom-
preocupação por
panhe os mesmos
parte da Direcção
e que efectue a sua
em introduzir

40
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

melhorias nos avaliação.


serviços.

- Os docentes
preocupam-se
com o sucesso
dos alunos,
apoiando-os e
aplicando as
estratégias de
apoio mais ade-
quadas.

- A direcção
desenvolve
esforços no sen-
tido de atribuir
os apoios consi-
derados mais
adequados e tem
noção das priori-
dades.

- Verifica-se, ---------------------------------- - No momento de


regra geral, que concepção dos
os serviços são horários atender às
pensados em preocupações dos
Os serviços
função das alunos, sempre
são concebi-
necessidades dos que possível;
dos e desen- alunos, pais e EE.
- Tentar adequar a
volvidos com
- Existe uma oferta educativa às
base nas
grande organiza- expectativas e
necessidades
ção a nível dos necessidades dos
e expectati- serviços adminis- alunos, tendo por
vas de pais e trativos. base os resultados
alunos? de inquéritos efec-
tuados;

- Orientar todos os
serviços de molde
a que as necessi-

41
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

dades dos alunos e


EEs possam ser
satisfeitas em tem-
po útil.

2.9.5. Comunicação, participação e consulta

Oportunidades de
Pontos Fortes Pontos Fracos
Melhoria
- Espírito de colaboração entre -------------------------- - Melhorar a articulação
os Directores de Turma, inde-
entre órgãos e entre estes e
pendentemente do nível de
ensino; as estruturas intermédias;

- Boa articulação e colaboração - Participação na elaboração


das coordenadoras de Directo- dos instrumentos de auto-
res de Turma com a Coordena-
nomia de alunos, PND, EE e
dora do Grupo de Educação
Especial, com a técnica dos outros sectores da comuni-
Serviços de Psicologia e Orien- dade;
tação e com os membros do
Participação e Conselho Pedagógico; - Participação de alunos e EE
consulta - Boa articulação e colaboração
na concepção dos projectos
entre os coordenadores dos considerados relevantes
projectos e os coordenadores para alcançar as metas do
das estruturas intermédias;
PEE;
- Boa resposta das estruturas
- Devem ser criadas rotinas
intermédias e da APEE, quando
consultados. para ouvir mais vezes os
alunos e discutir com eles
alguns aspectos relevantes.

- Há a preocupação de colocar Falta: - É necessário criar condi-


em lugar acessível e visível
- divulgar periodicamente todas as ções que ajudem a distinguir
alguns dos instrumentos rele-
vantes, como o PAA e o RI. rubricas constantes no PAA em local a informação que é conside-
bem visível; rada relevante e/ou prioritá-
- De uma maneira geral, alunos,
Comunicação, EEs, Pessoal Não Docente e - sensibilizar e alertar os professores ria;

informação e Docentes encontram-se satis- para a necessidade de consultarem e


- Rentabilizar a página Web, usan-
feitos com a divulgação, infor- usarem mais o seu email institucio-
do-a como:
divulgação mação e comunicação. nal.
- instrumento de divulgação do
- Os Departamentos conside- - Os alunos conhecem mal as fun- PAA;
ram que a informação foi ções e competências dos órgãos de
atempada, clara, eficaz e bem gestão - espaço para divulgação
difundida.
dos projectos existentes

42
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

- Página Web da escola. (metas do projecto; objecti-


vos mais específicos do
- Conhecimento que os alunos
projecto; quem pode parti-
têm do RI.
cipar; como pode participar;
onde se dirigir para partici-
par; quais as pessoas res-
ponsáveis; plano de activi-
dades anual previsto);

- espaço para divulgar os


instrumentos e critérios de
avaliação de todas as disci-
plinas;

- links para páginas web ou


blogs dos grupos curricula-
res.

- Necessidade de melhorar a
comunicação entre depar-
tamentos e grupos curricu-
lares com vista a promoção
da interdisciplinaridade.

- Divulgar no Boletim Muni-


cipal, mensalmente, as acti-
vidades mais relevantes.

- Os novos docentes devem


ser informados, logo que
chegam à escola, por ele-
mentos da Direcção, Coor-
denadores de Departamento
e Curriculares sobre os pro-
cedimentos correntes.

- Distribuição de folhetos
aos alunos e pais durante a
recepção, divulgando os
principais aspectos do PEE,
RI e PAA;

- Melhorar a informação e
modo de divulgação da
oferta educativa;

43
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

- Informar os alunos acerca


das funções e competências
dos diversos órgãos da
Escola.

44
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

3. Análise externa

A análise externa permite a identificação do que pode constituir constrangimento (ameaça) à implementa-
ção de determinada estratégia e o que pode constituir um apoio (oportunidade) para alcançar os objectivos
delineados para a organização.

Uma escola que perceba que o ambiente externo está a mudar e que tenha agilidade para se adaptar a essa
mudança, aproveitará melhor as oportunidades e sofrerá menos as consequências das ameaças. Por exem-
plo, pode estar preparada para adequar a oferta educativa a essa realidade.

Para a identificação das principais oportunidades e ameaças, que neste momento se colocam a esta Escola,
foi efectuada uma caracterização do meio envolvente, cuja fundamentação se encontra no Ficheiro 01 - Con-
texto Físico e Social.

Oportunidades Ameaças
 O clima é favorável para a realização de mais
actividades ao ar livre;
 Os declives e a permeabilidade do terreno bai-
xam o risco de cheias, pelo que não se justifica a
inclusão destas nos planos de emergência;
 A localização geográfica da escola e o seu
enquadramento natural constituem, para a
escola, um grande potencial para o estudo das
ciências naturais e ciências sociais e, para a
região, um enorme potencial para o turismo e
lazer, que pode ser tido em conta na nossa ofer-
Contexto Físico ta (as características referidas são condição para
a promoção de cursos relacionados com a sus-
tentabilidade, a qual pressupõe a íntima asso-
ciação dos pilares social, económico e ambien-
tal);
 O valor anual da exposição solar permite a
exploração das energias renováveis, nomeada-
mente a solar, quer para projectos académicos
quer para o fornecimento de energia para as
instalações da nossa escola.

 O crescimento do número de habitantes e a sua  A precariedade da situação de uma parte significa-


estrutura etária implicará, nos próximos anos, a tiva da população faz prever o desenvolvimento de
manutenção da alta procura de escolaridade, problemas sociais entre as comunidades envolven-
quer diurna, quer nocturna; tes.
Contexto  Esta previsão é confirmada pela procura eviden-
ciada nos últimos anos (ver ficheiro 03 do Diag-
administrativo nóstico) e será reforçada pela ampliação da
e demográfico escolaridade obrigatória até ao 12º ano;
 A grande diversidade de origens, dentro e fora
de Portugal, trará oportunidades de mobilização
de uma maior riqueza de usos, costumes, tradi-
ções e culturas.
Contexto his-  Dentro da já referida oportunidade proporcio-
nada pelo turismo, é muito relevante a do
tórico, cultural turismo histórico;
e Social  Existe, externamente à escola, uma forte rede

45
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

de iniciativas culturais, que pode constituir


uma fonte de potenciais parcerias;
 O enquadramento histórico e cultural tem
potencial para servir como recurso para diver-
sas áreas curriculares (biologia, física, geogra-
fia, geologia, história, eventualmente outras) e
como oportunidade para iniciativas de com-
plemento extra-curriculares (concertos por
bandas musicais, articulação entre músicos de
diferentes escolas, outros).
 A elevada percentagem de residentes no con-
celho possuindo uma escolaridade equivalente
ao 2º e ao 3º Ciclo (níveis de escolaridade bai-
xos) pode constituir uma oportunidade para a
oferta de cursos nocturnos.
 A melhoria dos níveis de instrução expressa no
volume de população com o Ensino Secundário
e Ensino Superior, pode facilitar a concretiza-
Contexto ção das metas definidas na missão da escola.
Sócio-  As boas condições para o desenvolvimento de
Económico actividades económicas e a reestruturação
industrial levaram à abertura de pequenas e
médias empresas, o que indicia oportunidades
de formação para os alunos que frequentam
CEF e Cursos Profissionais.
 A terciarização da estrutura activa e a melhoria
do nível de instrução podem ser um ponto-
chave na dinâmica de projectos educativos de
parceria com estas entidades.
- Actual instabilidade politica, que condiciona a toma-
da de decisões com vista à definição de estratégias a
Contexto polí- longo prazo;
tico-legal - Alteração constante da legislação, que provoca
instabilidade a nível da consolidação dos processo.

- A rápida evolução tecnológica poderá permitir a - A rápida evolução tecnológica poderá constituir-se
Contexto Tec-
resolução de problemas actualmente existentes e como ameaça se não houver uma permanente preo-
nológico a criação de projectos inovadores. cupação de actualização e inovação.

- A mobilidade de pessoas e bens pode ser consi-


Geral derada uma oportunidade a nível da inter-
culturalidade/multiculturalidade e da cidadania.

Versão de 13 de Julho de 2011

46
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

13

4. Siglas

ACRA
Escala para medir as estratégias de aprendizagem a nível de: aquisição de informação (A),
Codificação de informação (C), Recuperação de informação (R) e Apoio ao processamento (A).
AP Área de Projecto
ASE Acção Social Escolar
APEE Associação de Pais e Encarregados de Educação
CDT(s) Conselho (s) dos Directores de Turma
CEF(s) Curso (s) de Educação e Formação
CG Conselho Geral
CP Conselho Pedagógico
CT (s) Conselho (s) de Turma
DI (s) Director (es) de Instalações
DT (s) Director (es) de Turma
EA Estudo Acompanhado
EE (s) Encarregado (s) de Educação
EFA Educação e Formação de Adultos
FC Formação Cívica
GAA Gabinete de Apoio ao Aluno
GT Grupo de Trabalho
GTAI Grupo de Trabalho da Avaliação Interna
NEE Necessidades Educativas Especiais
OPTEA Ocupação Plena dos Tempos Escolares dos Alunos
OTES Observatório de Trajectos dos Estudantes do Ensino Secundário
PAA Plano Anual de Actividades
PAC Plano de Acção das Ciências
PCA Percursos Curricular Alternativo
PCE Projecto Curricular de Escola
PCT (s) Projecto (s) Curricular (es) de Turma
PEE Projecto Educativo
PLNM Português Língua Não Materna
PNL Plano Nacional de Leitura
PM Plano da Matemática
PPA Plano Plurianual de Actividades
RI Regulamento Interno
SHST Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
SPO Serviços de Psicologia e Orientação

47
Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos

5. Documentos Consultados

A concretização da análise SWOT foi fundamentada no diagnóstico efectuado nos dois últimos anos lectivos.
O diagnóstico encontra-se distribuído pelos ficheiros seguintes:

Ficheiro 01 - Caracterização do Contexto Físico e Social

Ficheiro 02 - História da Escola

Ficheiro 03 - Caracterização da Procura e da Oferta

Ficheiro 04 - Caracterização dos Alunos, Pais e Encarregados de Educação

Ficheiro 05 - Caracterização dos Corpos Docente e Não Docente

Ficheiro 06 - Descrição das Instalações, dos Equipamentos, da Segurança e dos Serviços

Ficheiro 07 - Instrumentos de Autonomia

Ficheiro 08 - Descrição das parcerias (EEs, Autarquias, Empresas e Instituições)

Ficheiro 09 - Descrição dos Resultados Escolares

Ficheiro 10 - Dinâmicas de Escola no domínio Educativo e Pedagógico

Ficheiro 11 - Gestão e Organização Escolar

48

Você também pode gostar