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Ulfpie039979 TM Anexo 14 PDF
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Índice
1. Nota Introdutória .......................................................................................................................... 3
3. Análise externa............................................................................................................................ 45
4. Siglas ................................................................................................................................................ 47
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Escola Secundária Dr. José Afonso Pontos Fortes e Pontos Fracos
1. Nota Introdutória
Análise Interna
S (Strenghs) W (Weaknesses)
Pontos fortes Pontos Fracos
SO (maxi-maxi) WO (mini-maxi)
O (Oportunities) Tirar o máximo partido dos pontos Desenvolver as estratégias que minimizem
Análise Externa
ST (maxi-mini) WT (mini-mini)
T (Threats) Tirar o máximo partido dos pontos As estratégias a desenvolver devem mini-
Ameaças fortes para minimizadas efeitos das mizar ou ultrapassar os pontos fracos e,
ameaças detectadas. tanto quanto possível, fazer face ameaças.
Matriz SWOT (Strenghs ou pontos fortes, Weaknesses ou pontos fracos, Oportunities ou oportunidades, Threats ou ameaças)
Esta análise de pontos fracos, pontos fortes, oportunidades e ameaças baseou-se nos campos considerados
no seguinte esquema:
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O termo SWOT resulta da conjugação das iniciais de quatros palavras anglo-saxónicas:
S – Strengths (forças ou pontos fortes)
W – Weaknesses (fraquezas ou pontos fracos)
O – Opportunities (oportunidades)
T – Threats (ameaças)
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O documento que agora se apresenta resulta de um trabalho exaustivo que se desenvolve desde 2008-2009:
foi iniciado pela equipa de Avaliação Interna de 2008 -2009 e continuado pela equipa de avaliação interna de
2009-2010 e 2010-2011.
Director
Direcção Executiva
Grupo de trabalho do PEE
Grupo de trabalho do PCE
Grupo de trabalho de Educação para a Cidadania
Coordenadoras dos Diretores de Turma
Professor José Luis Vieira
Professor José Miguel Fernandes
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A identificação dos pontos fortes e dos pontos fracos é particularmente importante para que a Escola renta-
bilize o que tem de positivo e reduza (através da aplicação dum plano de melhoria) os seus pontos fracos.
Optou-se por não se efectuar a análise dos pontos fortes e fracos neste ponto. Constando apenas uma
caracterização e sugestões acerca das acções a efectuar no futuro para melhorar a caracterização dos alunos
e Encarregados de Educação.
É de destacar que foi necessário desenvolver um grande esforço para realizar a caracterização dos alunos,
pais e Encarregados de Educação, dado que as bases de dados existentes não são funcionais. Como grande
oportunidade de melhoria sugere-se a construção de bases de dados, que permitam a obtenção de todos os
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dados necessários para compreender as razões do sucesso/insucesso. Para tal, é necessário o envolvimento
de equipa multidisciplinar para pensar no “design” e construir a base de dados. É necessário, também, a
criação de rotinas a nível da recolha e inserção de todos os dados necessários.
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No ano lectivo de 2006/07, apenas existem dados disponíveis É necessário que os Directores de Turma e
sobre o ensino básico regular. Nesse ano lectivo o número de mediadores de curso preencham a ficha de
mães desempregadas era significativamente superior ao número caracterização sócio-económica da Turma.
de pais desempregados.
Pais
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A participação dos Encarregados de Educação (EEs) na vida Fazer este levantamento de modo mais criterio-
da nossa Escola é concretizada através de três vertentes: so.
3º Ciclo - Há uma elevada participação dos pais, quer nas Efectuar o levantamento do grau de participa-
reuniões quer na hora de atendimento, o que mostra uma ção nas reuniões, hora de atendimento e con-
preocupação crescente em acompanhar a vida escolar dos vocatórias:
Grau de partici- seus educandos. A maioria vem à escola quando é convo- a) no 3º Ciclo Regular;
pação nas reu- cada e não por sua iniciativa. b) no CEF 3º ciclo
niões
Secundário – No 10º ano verifica-se uma percentagem de c) No secundário regular
Encarregados de Educação da ordem dos 60 %. Já no 11º d) No secundário Tecnológico
ano e 12º anos este número é significativamente menor.
e) No secundário Profissional
Tipo de reforço - Disponibilidade dos Directores de Turma para receberem Recomendações para o PCE:
exercido pela os Encarregados de Educação em horários mais apropriados;
- Devem constar orientações que conduzam a
escola para
- Disponibilização do email e telefone para a troca de infor- uma maior participação dos Encarregados de
aumentar a
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participação dos mações/resolução de problemas. Educação na vida da escola. A APEE, deve ser
EE na vida de consultada.
- Promover iniciativas a desenvolver em sala de aula, com a
escola
participação dos EE.
Obs. Não foram efectuados levantamentos referentes aos Voltar a efectuar este levantamento em 2011-
alunos do ensino nocturno 12 (preenchimento pelo Director de Turma da
Obs. Resultantes do inquérito elaborado pelo OTES Estender este tipo de estudo a todos os alunos.
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Tipo de activi-
dades que os Não foi efectuado o levantamento. Efectuar este levantamento.
alunos gosta-
riam de ver
realizadas na
escola
2.2.5. Conhecer os estilos e as estratégias de aprendizagem dos nossos alunos e o modo como efectuam o
planeamento e a organização do estudo
Estilos, estra-
- Este inquérito deve ser aplicado no início do
tégias de
ano lectivo a todos os novos alunos.
aprendizagem Foi aplicado, no início de 2011 (Janeiro e Fevereiro) um - Devem ser criadas orientações acerca das
e planeamen- inquérito para conhecer os estilos, estratégias de aprendi- estratégias a adoptar em função dos resultados
zagem e planeamento e organização do estudo.
to e organi- obtidos através deste inquérito e disponibilizá-
las a todos os professores, principalmente aos
zação do Directores de Turma.
estudo
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2.2.6. Proveniências escolares dos alunos que ingressam pela primeira vez na nossa escola
- Dos alunos do ensino diurno que frequentam a nossa escola, no Efectuar, todos os anos, este levantamento.
ano anterior 9,91% frequentava a Escola António Augusto Louro, Introduzir este campo na ficha de caracteriza-
3,83% a Escola Pinhal de Frades, 2,83% a Escola Paulo da Gama e ção sócio-económica dos alunos (a preencher
pelo Director de Turma).
1,92 % a escola Nun´Alvares.
- Cursos disponíveis
- Qualidade do ensino-aprendizagem
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Este tipo de disciplina é medido através dos registos efectuados Os dados recolhidos não permitiram a
pelo Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA). concretização duma verdadeira análise
evolutiva, pelo que é aconselhável, de
De acordo com a análise efectuada pelos responsáveis do Gabine-
futuro, uma recolha sistemática do número
te de Apoio ao Aluno, em 2007/2008 houve dois principais grupos
de ocorrências disciplinares e dos alunos
de Alunos envolvidos, os do 7º ano e os dos CEF de tipo 2 e 3. As
envolvidos. É necessário melhorar a articu-
ocorrências foram claramente menores, entre os Alunos do
lação entre o G.A.A., DTs e Direcção, para
Secundário.
que se possa fazer uma apreciação global
O grupo responsável pelo GAA referiu que em 2009-10: da indisciplina na escola. Pois sem o acesso
ao levantamento dos casos de grande
a) não foi possível quantificar correctamente o tipo de ocorrên- indisciplina (tratados directamente pela
cias, uma vez que, até meados do segundo período ainda circula- Direcção), e ao levantamento das comuni-
vam dois tipos de Fichas de Ocorrência (a mais antiga e a actual) e cações e participações recebidas pelos DTs
também porque muitas destas não se encontravam devidamente não é possível aferir esse grau com exacti-
preenchidas. dão.
b) não foi possível efectuar uma análise completa da situação da
indisciplina na escola, uma vez que:
Ao contrário do que tem acontecido, não teve um espaço
físico fixo durante muito tempo, funcionando como sala de
isolamento enquanto o Plano de Contingência da Gripe A
esteve em vigor. Refira-se ainda que a sala atribuída tempora-
riamente para o efeito muitas vezes encontrava-se interdita;
Os casos mais graves de indisciplina, atendendo à sua comple-
xidade/gravidade foram logo encaminhados para a direcção.
Indisciplina
primária ANÁLISE EVOLUTIVA
A análise evolutiva da indisciplina primária dos três anos de vigên-
cia do projecto educativo não foi possível dado não ter sido efec-
tuado um levantamento destes dados no ano lectivo 2008-09.
Do levantamento efectuado pela equipa do G.A.A. em 2007-08 e
2009-10 verificou-se que:
a) Houve uma diminuição significativa do número de ocor-
rências de 2007-08 para 2009-10. Contudo este dado
tem de ser visto com cautela em virtude de o G.A.A em
2009-10 não ter funcionado em pleno.
b) Em 2007/2008, verificou-se elevado número de ocorrên-
cias em qualquer ciclo de estudos. Em 2009/2010, o ciclo
de estudos onde foi registado o maior número de ocor-
rências (participações e comunicações disciplinares) cor-
responde ao 3º ciclo (em particular as turmas 8ºB e 8ºE
(ano lectivo 2009-10). No secundário (tecnológico, pro-
fissional e regular) o maior número de ocorrências regis-
ta-se no décimo ano.
Segundo os relatórios do GAA as ocorrências mais frequentes
foram:
2007/2008
a) a utilização indevida de telemóveis;
b) a conversa sistemática;
c) o não cumprimento das advertências feitas pelos Profes-
sores;
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d) a agressão verbal;
e) a provocação propositada do docente, impedindo por
vezes o normal funcionamento da aula
2009-10
1. Desrespeito pelas orientações/advertências do profes-
sor;
2. Incorrecção na forma de agir.
Resultados A Disciplina foi apontada como um ponto forte, pelos Encarrega- ------------------------------------------------
inquéritos dos de Educação.
aplicados em
A linguagem de alguns alunos nos espaços comuns é recorrente-
Novembro e
mente inadequada.
Dezembro de
2010 à comu- Alguns alunos têm comportamentos pouco adequados nos espa-
nidade escolar ços comuns.
Oportunidades de
Pontos Fortes Pontos Fracos
Melhoria
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- Necessidade de formação em
- Estabilidade do corpo docente. --------------------------------------
Pessoal Educação para a Cidadania.
- Formação diversificada e
Docente especializada do corpo docente.
- Formação dos funcionários.
- Os alunos consideram que a atitude - Falta de Funcionários.
Exemplo: sessões periódicas para
dos funcionários da portaria é correc-
- Os alunos referiram que os fun- os funcionários no âmbito da cida-
ta.
cionários estão pouco atentos ao dania, da relação interpessoal, da
que acontece no recreio e nos mediação de conflitos, entre
balneários e pouco disponíveis outros, dinamizadas/orientadas por
Pessoal para ouvir/entender os seus docentes da escola.
Não argumentos nas situações de
advertência.
Docente - Adequação da formação do
pessoal não docente às necessi-
dades.
- Critérios de distribuição de servi-
ço.
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- Disponibilidade de um
- Espaços destinados à Edu-
espaço mais adequado de
cação Física insuficientes;
apoio ao estudo e ao Grupo
- Grande constrangimento de Educação Especial;
na leccionação das aulas de
- Pode ser ponderada a
Educação Física devido à
redução de pelo menos uma
falta de assistentes opera-
turma para o próximo ano
cionais nos balneários;
lectivo de modo a garantir o
- Falta de espaços para o funcionamento das turmas
desenvolvimento dos projec- nos espaços disponíveis,
tos; pois há este ano três turmas
de contingente reduzido –
- Sala de estudo pouco ade-
máximo de 12 alunos - que
quada;
funcionam em espaços (A9 e
2
Ver documento 6, ponto 6A/2. Os pontos fortes e fracos e as oportunidades de melhoria referidos neste documento, são considerados pelos ele-
mentos do GTAI como os mais relevantes.
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- Reparação do equipa-
mento óptico do laborató-
rio de Biologia (as aulas
práticas estão dependentes
deste equipamento);
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informáticos / que proporcionou uma sores que a usaram salienta- exploração da WEB 2.0 (con-
melhoria das condições ram que é uma experiência siderar a possibilidade de
PTE
das salas de aula, facul- pedagógica útil, facilitando e desenvolver acções de for-
tando aos docentes a enriquecendo o desenvolvi- mação com os recursos
adopção de novas estra- mento das actividades curri- humanos e materiais exis-
tégias e metodologias de culares, em articulação com tentes)
aprendizagem que a leccionação dos progra-
- Sugere-se que haja mais
aumentaram o interesse e mas/conteúdos. É, por isso,
salas com computadores
o empenho por parte dos necessário reforçar o apoio
utilizáveis por todos os pro-
alunos. aos utilizadores e à manu-
fessores e turmas; que se
tenção dos recursos; diversi-
garanta uma manutenção
ficar o horário de apoio à
mais eficaz e regular dos
utilização do Moodle.
equipamentos informáticos -
possibilidade de implemen-
tar um sistema que permita
a utilização simultânea do
monitor e projector sem
necessidade de substituir
cabos - se implemente um
sistema de colunas de som
melhor em algumas salas.
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imediações da escola.
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2.6. Parcerias
Oportunidades de Melho-
Pontos Fortes Pontos Fracos
ria
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Oportunidades de Melho-
Pontos Fortes Pontos Fracos
ria
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Oportunidades de Melho-
Pontos Fortes Pontos Fracos
ria
- Aumento do esforço para o - Existência de muitas parcerias - A Escola deverá criar uma ima-
estabelecimento de parcerias sem protocolo formalizado; gem que atraia o interesse das
com os pais/EE, autarcas, entidades externas em estabele-
- Os dados sobre parcerias,
Representantes da Associação cer parcerias;
recolhidos de modo sistemático
de Pais, entidades várias,
são praticamente inexistentes; - Criar um instrumento (consen-
empresas;
sual e uniformizado) que permita
- A divulgação das parcerias
avaliar o contributo das parcerias;
formais é insuficiente;
- Manutenção dos apoios - Melhorar a divulgação da exis-
- Não existem práticas de registo
municipalizados aos projectos tência das parcerias, de modo a
das parcerias estabelecidas. Os
da escola e às estruturas rentabilizar as suas potencialida-
registos são dispersos e de difícil
intermédias, como a Rede de des;
consulta;
Bibliotecas do Seixal, confir-
- Reflectir e chegar a consenso
Ligação da Escola mando-se o seu condiciona- - Não existe uma estratégia
sobre as parcerias que mais con-
mento a uma maior regula- consertada que equacione devi-
com outras esco- mentação e a um decréscimo damente o envolvimento dos
tribuem para a consecução dos
objectivos do projecto educativo.
parceiros;
las, instituições, do montante quantitativo das
suas comparticipações; - Estabelecer parcerias com
- Os critérios definidos pelo
autarquias e outras escolas, instituições supe-
Conselho Geral para a participa-
riores e promover o intercâmbio
colectividades ção da escola em actividades
- Os recursos materiais exis- internacional;
pedagógicas, científicas, cultu-
tentes na escola foram dispo-
rais e desportivas (Artigo 13º, - Estabelecer mais parcerias
nibilizados para uso da comu-
ponto 1, alínea p)do DL 75/2008, internas, por exemplo:
nidade educativa.
de 22 de Abril, não foram ofi-
a) entre a biblioteca e os grupos
cialmente divulgados à comuni-
curriculares;
dade escolar;
b) entre os projectos e os grupos
- Inexistência de instrumentos
curriculares/conselhos de Turma;
que objectivem a avaliação das
parcerias; c) entre a APEE/pais EE e os Con-
selhos de turma;
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Oportunidades de Melho-
Pontos Fortes Pontos Fracos
ria
escolas (apenas no âmbito das e) entre projectos.
bibliotecas escolares) e institui-
ções de ensino superior (apenas
a Universidade de Aveiro), bem
como a nível internacional.
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- A indicação do professor
titular de cada turma deve ser
ponderada.
Áreas Ambiente.
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- Existência de alguns casos de sucesso. - As planificações saem dos grupos - Necessidade de formação dos professo-
Prática curriculares como um instrumento res no domínio da interdisciplinaridade
Lectiva: pouco flexível, não contemplando
“espaço” para a interdisciplinaridade.
Interdisci- - É necessário criar exemplos sobre o
modo como se pode promover a interdis-
plinarida- - Dificuldade em planificar em conjunto ciplinaridade e criar instruções para que, a
de (devido, por exemplo, à extensão dos nível dos primeiros Conselhos de Turma,
programas das disciplinas e à necessi- seja possível a planificação de actividades
dade de cumprimento dos mesmos). e a selecção de temas. Para o efeito
deverá ficar registado o que é que vai ser
trabalhado em cada disciplina.
- Falta de articulação entre os diversos
grupos disciplinares e entre estes e as
estruturas de apoio pedagógico, como - Dada a importância atribuída à interdis-
por exemplo a Biblioteca. ciplinaridade e tendo em conta as dificul-
dades referidas para a sua aplicação,
parece-nos fundamental a inserção desta
temática no plano de formação, assim
como a troca/divulgação de experiências
bem sucedidas.
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Observação
A interdisciplinaridade deve ser conside-
rada no âmbito de cada disciplina/área
disciplinar. Não é absolutamente necessá-
rio que os professores trabalhem (sem-
pre) “em conjunto” sobre determinados
temas; provavelmente nem haverá muitos
temas em comum, como facilmente se
compreende. O que importa é que os
professores devem ter o cuidado de
relacionar certos assun-
tos/temas/conceitos/noções com outras
disciplinas/saberes, mostrando que não
há saberes isolados, salientando a neces-
sidade de diálogo e apoio entre as várias
áreas do conhecimento.
Acompa-
nhamento - Diversidade de apoios; - Apoios individuais atribuídos tardia- - Os docentes, EE e alunos devem ser
mente; esclarecidos acerca das finalidades de
/Apoio cada tipo de apoio. O PCE pode ter este
- De 2008-09 para 2009-10 constatou-se papel: definir as finalidades de cada tipo
aos alu- uma melhoria da atitude dos alunos - Práticas de auto-avaliação de cada de apoio, como funciona, que tipo de
alunos deve beneficiar, entre outras;
nos perante os apoios: assiduidade, pontua- tipo de apoio pouco consistentes;
lidade, comportamento e empenho
relativamente às actividades propostas;
- Parcos recursos humanos para apoiar - É necessário melhorar a divulgação dos
os alunos com NEE; projectos existentes e, principalmente,
- Verifica-se uma preocupação da divulgar à comunidade docente os aspec-
Direcção na atribuição dos apoios tos mais significativos de cada tipo de
solicitados pelos CT (trata-se duma apoio e serviço de apoio pedagógico. A
- A sala de estudo não é vista pelos
medida de apoio bastante utilizada nas reunião geral de professores realizada no
alunos e Encarregados de Educação
disciplinas de LP, Matemática, CFQ e início do ano lectivo parece-nos o
como uma solução para superar dificul-
Inglês); momento mais indicado para a divulgação
dades;
destes aspectos;
- Têm sido desenvolvidos esforços para
apoiar os alunos com NEE (a motivação
e as articulações internas e externas - Pouco tempo disponível da Técnica do
- Com o intuito de aquisição de práticas
continuam a ser pontos fortes, a nível Serviço de Psicologia e Orientação, para
de auto-avaliação mais significativas,
da Educação Especial). a realização de todo o trabalho neces-
parece-nos conveniente que em cada
sário;
- A forma como os DTs sensibilizam os projecto se efectue uma avaliação do grau
Encarregados de Educação para o de concretização dos objectivos, com
acompanhamento dos Educandos apresentação de algumas evidências. No
(referido pelos Encarregados de Educa- relatório final devem constar alguns
- As medidas propostas para os alunos
ção); dados quantitativos que demonstrem a
com planos de acompanhamento não
eficácia dos apoios. O indicador funda-
se revelaram as mais benéficas (44% de
- Papel dos DTs (referido pelos alunos). mental será a percentagem de alunos
retenções).
com apoio que atingiu uma classificação
positiva no 3º período na disciplina em
que beneficia de apoio;
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sso Edu-
cativo
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Oportunidades de Melhoria
Sugerimos:
a) a elaboração de recomendações que ajudem na adopção das estratégias e instrumentos mais adequados a determinada avaliação
diagnóstica;
b) que os instrumentos a utilizar permitam a avaliação de vários domínios (alguns, a título de exemplo, são mencionados no quadro
seguinte);
c) que se tenha em conta que certos domínios da avaliação diagnóstica se adequam mais aos conselhos de turma e outros aos grupos
disciplinares;
d) que os grupos curriculares continuem empenhados na detecção de lacunas ao nível dos requisitos adquiridos.
Tabela 3
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3
As medidas a implementar no ano 2011-12 já constam no plano de intervenção elaborado pelo Conselho Pedagógico.
4
Têm sido sugeridas pelos professores algumas medidas: envolver mais os Encarregados de Educação no processo ensino-
aprendizagem dos seus educandos; atribuição de apoios desde o início do ano; rentabilização das potencialidades da sala de
estudo, apetrechando-a com recursos adequados, tornando-a mais apelativa; criar momentos para partilha de boas expe-
riências entre docentes.
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2.9.1. Modo como os órgãos de gestão e administração da Escola e todos os que lideram equipas:
Oportunidades de
Pontos Fortes Pontos Fracos
melhoria
- O Projecto Educativo em
a) desenvol- revisão deverá passar a con-
vem a mis- templar a missão e a visão.
são, a visão e
- O projecto Educativo - Os valores a integrar no
os valores de Projecto Educativo devem ser
2007-10 não define a mis-
Escola cons- interiorizados por todos os
são e a visão
tantes no seu que têm funções de liderança
projecto Edu- com vista a um alinhamento
cativo de acções que conduzam às
metas e objectivos definidos.
b) se envol-
vem na - Envolver-se mais na imple-
mentação das acções previs-
implementa-
tas no plano de melhoria;
ção dos sis-
temas de - Elaboração dum plano de - Averiguar os motivos que
----------------------- impossibilitaram a concretiza-
gestão e melhoria em 2009/10 pelo
--------------------- ção do que estava indicado no
introduzem CP.
plano de melhoria, no sentido
as acções de
de, futuramente, implementar
melhoria
todas as acções consideradas
consideradas necessárias.
necessárias
c) interagem
com alunos,
EE, parceiros,
comunidade - Ver ponto 2.5 deste docu- - Ver ponto 2.5 deste - Ver ponto 2.5 deste docu-
educativa e mento. documento. mento.
com a socie-
dade em
geral
d) reforçam
- Boa articulação e colabora- - Melhorar a articulação e a
uma cultura comunicação entre os órgãos;
ção das Coordenadoras de
de excelência Directores de Turma com o
(ouvindo, Gabinete de Ensino Especial,
motivando, com a Técnica do Serviço de - Melhorar a comunicação
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do o trabalho Pedagógico;
do pessoal - Aperfeiçoar as estratégias
docente e de motivação do pessoal
- Boa articulação e colabora-
não docente docente e não docente por
ção entre os coordenadores
da Escola) parte da Director/Direcção
de alguns projectos e os
Executiva.
coordenadores das estruturas
intermédias;
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Oportunidades de
Pontos Fortes Pontos Fracos
melhoria
- Recepção à comunidade educati- Falta:
va realizada no início de cada ano
lectivo. a) No início do ano, ou na altura
que é colocado o novo docen-
te:
i. apresentação do novo
docente ao coordenador
de grupo disciplinar e
coordenador de departa-
mento pelo Director da
Escola (a instituir como
prática da Escola, não obs-
tante a reunião geral no
início do ano lectivo);
ii. distribuição dum folheto
contendo um resumo dos
princípios orientadores
(missão e visão do PEE,
outros) acompanhado de
a)Integração esclarecimentos que facili- - Concretizar todos os aspec-
tem a integração do
e acompa- tos referidos em falta nos
docente na vida da Escola;
nhamento pontos fracos.
iii. a divulgação do modo de
de novos funcionamento da escola, - Criar momentos de convívio
professores em especial: do GAA, da para criar um ambiente de
sala de estudo, das aulas
maior proximidade.
de substituição, dos proce-
dimentos a adoptar quan-
do um aluno viola os seus
deveres, dos procedimen-
tos a adoptar para a reali-
zação das visitas de estudo,
entre outros;
iv. o seu encaminhamento
para o coordenador curri-
cular.
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2.9.3.Planeamento
Oportunidades de
Pontos Fortes Pontos Fracos
Melhoria
- Constituição de equipa de trabalho - Analisar os constrangimentos
PEE para a revisão do PEE. - A revisão não foi concluída em que impossibilitaram a revisão do
- Ocorrência do círculo de estudos tempo útil. PEE em tempo útil, na perspectiva
para revisão do PEE. de os evitar futuramente.
- Articulação o trabalho do PEE
- Constituição de equipa para a
PCE construção do PCE
- Inexistência do PCE. com o trabalho do Projecto Curri-
cular de Escola.
- Deve começar a ser preparado
meses antes do início do ano
lectivo, para:
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Oportunidades de
Pontos Fortes Pontos Fracos
Melhoria
- Deve prever uma semana de
escola onde se concentrem grande
parte das actividades a realizar.5
b) a construção do plano de
melhoria;
Auto-
c) a avaliação do impacto do plano
avaliação de melhoria nas dinâmicas da
escola e a divulgação dos respecti-
- Constituição da equipa para orga-
(regulação nização do processo;
vos resultados;
- Ausência de definição das prin-
permanente cipais etapas e timings do pro-
- Maior reconhecimento e envolvi-
dos proces- mento da comunidade educativa no
cesso de auto-avaliação.
- Após identificados os aspectos
processo de auto-avaliação.
sos, servi- que podem ser melhorados é
necessário:
ços, estru-
a) Identificar as prioridades, tendo
turas)
em conta meios, recursos e Pro-
jecto Educativo, materializando
estes aspectos num novo plano de
melhoria;
5
Esta semana pode rentabilizar as actividades de carácter extra-curricular e minimizar o impacto sobre as actividades lecti-
vas. Deverá estar aberta à comunidade envolvente e integrar os seus eventuais contributos.
Sugestão: esta semana poderá coincidir com a semana do aniversário da escola.
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Oportunidades de
Pontos Fortes Pontos Fracos
Melhoria
de 1ª intervenção.
- Os departamentos e os grupos
curriculares devem ter um plano
- Inexistência, no Plano Anual de
anual onde sejam inseridas todas
Planeamento Actividades, do calendário das
as suas acções, tais como: as acti-
reuniões ordinárias a realizar ao
Grupo Cur- - Reuniões em pequenos grupos.
longo do ano lectivo, com indica-
vidades de grupo e os encontros
para o trabalho em equipa, com
ricular ção dos assuntos que são consi-
vista à realização de planificações
derados indispensáveis tratar.
a curto prazo, à produção de
materiais, à preparação das activi-
dades anuais, momentos para
reflexão, análise, validação de
documentos, entre outros.
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Oportunidades de
Pontos Fortes Pontos Fracos
Melhoria
--------------- - Os processos não estão, formalmente. - Definição formal
----------- Identificados; dos processos de
ensino-
- Não estão atribuídos, formalmente,
A Escola
aprendizagem,
gestores para todos os processos.
identifica, gestão e adminis-
concebe, gere tração escolar
e melhora os (pode ser elabora-
seus proces- do um manual de
sos de forma qualidade);
sistemática? - Acompanhamen-
to e avaliação de
todos os proces-
sos.
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- Os docentes
preocupam-se
com o sucesso
dos alunos,
apoiando-os e
aplicando as
estratégias de
apoio mais ade-
quadas.
- A direcção
desenvolve
esforços no sen-
tido de atribuir
os apoios consi-
derados mais
adequados e tem
noção das priori-
dades.
- Orientar todos os
serviços de molde
a que as necessi-
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Oportunidades de
Pontos Fortes Pontos Fracos
Melhoria
- Espírito de colaboração entre -------------------------- - Melhorar a articulação
os Directores de Turma, inde-
entre órgãos e entre estes e
pendentemente do nível de
ensino; as estruturas intermédias;
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- Necessidade de melhorar a
comunicação entre depar-
tamentos e grupos curricu-
lares com vista a promoção
da interdisciplinaridade.
- Distribuição de folhetos
aos alunos e pais durante a
recepção, divulgando os
principais aspectos do PEE,
RI e PAA;
- Melhorar a informação e
modo de divulgação da
oferta educativa;
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3. Análise externa
A análise externa permite a identificação do que pode constituir constrangimento (ameaça) à implementa-
ção de determinada estratégia e o que pode constituir um apoio (oportunidade) para alcançar os objectivos
delineados para a organização.
Uma escola que perceba que o ambiente externo está a mudar e que tenha agilidade para se adaptar a essa
mudança, aproveitará melhor as oportunidades e sofrerá menos as consequências das ameaças. Por exem-
plo, pode estar preparada para adequar a oferta educativa a essa realidade.
Para a identificação das principais oportunidades e ameaças, que neste momento se colocam a esta Escola,
foi efectuada uma caracterização do meio envolvente, cuja fundamentação se encontra no Ficheiro 01 - Con-
texto Físico e Social.
Oportunidades Ameaças
O clima é favorável para a realização de mais
actividades ao ar livre;
Os declives e a permeabilidade do terreno bai-
xam o risco de cheias, pelo que não se justifica a
inclusão destas nos planos de emergência;
A localização geográfica da escola e o seu
enquadramento natural constituem, para a
escola, um grande potencial para o estudo das
ciências naturais e ciências sociais e, para a
região, um enorme potencial para o turismo e
lazer, que pode ser tido em conta na nossa ofer-
Contexto Físico ta (as características referidas são condição para
a promoção de cursos relacionados com a sus-
tentabilidade, a qual pressupõe a íntima asso-
ciação dos pilares social, económico e ambien-
tal);
O valor anual da exposição solar permite a
exploração das energias renováveis, nomeada-
mente a solar, quer para projectos académicos
quer para o fornecimento de energia para as
instalações da nossa escola.
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- A rápida evolução tecnológica poderá permitir a - A rápida evolução tecnológica poderá constituir-se
Contexto Tec-
resolução de problemas actualmente existentes e como ameaça se não houver uma permanente preo-
nológico a criação de projectos inovadores. cupação de actualização e inovação.
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4. Siglas
ACRA
Escala para medir as estratégias de aprendizagem a nível de: aquisição de informação (A),
Codificação de informação (C), Recuperação de informação (R) e Apoio ao processamento (A).
AP Área de Projecto
ASE Acção Social Escolar
APEE Associação de Pais e Encarregados de Educação
CDT(s) Conselho (s) dos Directores de Turma
CEF(s) Curso (s) de Educação e Formação
CG Conselho Geral
CP Conselho Pedagógico
CT (s) Conselho (s) de Turma
DI (s) Director (es) de Instalações
DT (s) Director (es) de Turma
EA Estudo Acompanhado
EE (s) Encarregado (s) de Educação
EFA Educação e Formação de Adultos
FC Formação Cívica
GAA Gabinete de Apoio ao Aluno
GT Grupo de Trabalho
GTAI Grupo de Trabalho da Avaliação Interna
NEE Necessidades Educativas Especiais
OPTEA Ocupação Plena dos Tempos Escolares dos Alunos
OTES Observatório de Trajectos dos Estudantes do Ensino Secundário
PAA Plano Anual de Actividades
PAC Plano de Acção das Ciências
PCA Percursos Curricular Alternativo
PCE Projecto Curricular de Escola
PCT (s) Projecto (s) Curricular (es) de Turma
PEE Projecto Educativo
PLNM Português Língua Não Materna
PNL Plano Nacional de Leitura
PM Plano da Matemática
PPA Plano Plurianual de Actividades
RI Regulamento Interno
SHST Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
SPO Serviços de Psicologia e Orientação
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5. Documentos Consultados
A concretização da análise SWOT foi fundamentada no diagnóstico efectuado nos dois últimos anos lectivos.
O diagnóstico encontra-se distribuído pelos ficheiros seguintes:
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