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Simulação 2c

Receptor de máxima verossimilhança generalizado Referências: Simulação 5.3 do livro Digital Trans
Configurações iniciais: frequência = 120 Hz, tempo final = 100 segundos, saída do transmissor ligada, t

Objetivo e descrição do experimento

Este experimento visa complementar os conceitos sobre a representação geométrica de sinais vistos por
meio do experimento anterior, assim como revisitar os conceitos por trás da estrutura do receptor de máxima
verossimilhança generalizado.

Abra o arquivo de simulação indicado no cabeçalho e observe que este experimento é muito similar ao
visto na última simulação, exceto pelo fato de que uma sinalização quaternária um pouco diferente está
sendo utilizada. Além disto, o receptor agora está quase completo, ou seja, a estrutura do receptor de
máxima verossimilhança mostrado na Figura 10.6 do livro texto (reproduzida na Figura 1) está sendo
implementada de acordo com as especificações do esquema de sinalização adotado aqui, exceto o de-
mapeamento de símbolo para bit.

A maioria dos blocos à esquerda do da área de trabalho da simulação teve sua descrição feita no plano de
trabalho da anterior a essa, incluindo o bloco de detecção. Caso haja dúvidas, reveja tal simulação.

Figura 1. Receptor de máxima verossimilhança generalizado (Figura 10.6 do livro texto).

O arquivo “4-ary.map” utilizado nesta simulação define uma LUT (Look-up table) utilizada para mapear
cada um dos símbolos equiprováveis em suas coordenadas. Este arquivo de mapeamento pode ser
modificado caso seja necessário (abra-o com o Wordpad caso você queira testar sua própria constelação).

Observe também que foi inserido um bloco para estimação da DEP (PSD display), permitindo a
visualização da densidade espectral de potência do sinal transmitido.

Os valores das coordenadas de símbolos são dados na Tabela 1, normalizada para uma taxa de símbolos
de R = 1/T = 1 símbolo/s. As coordenadas reais dos símbolos dependem da duração de símbolo e são
determinadas a partir da Tabela 1 de acordo com:

sij  sij
T , i = 1, 2,..., M j = 1, 2,..., N.
.

Conforme visto na teoria, a distância de cada vetor-sinal à origem do sistema de coordanadas é igual à raiz
da energia do sinal correspondente no domínio do tempo. Portanto,
T
E
s = s 2 (t ) dt = sT s
2
.
N s= 2
=
i  0
i i i
j =1 ij i

1
Adicionalmente, sabendo que a energia média de símbolo pode ser calculada por

E = M pi Ei ,
i =1

Tabela 1. Coordenadas de símbolo normalizadas (R = 1 símbolo/s): constelação original.

Índice do símbolo si1 si2


1 1.5 1.5
2 1 1
3 2 2
4 2 1

A saída do bloco de detecção contém os valores das variáveis de decisão x1 e x2 que formam o vetor
observado x. Estas variáveis entram no bloco de decodificação, que irá mapear x em um símbolo.

De acordo com a Figura 1 e com as especificações do esquema de sinalização adotado, o bloco de


decodificação deve ter quatro ramos pra realização do produto interno e compensação de energia. Os
valores de si1 e si2 usados para calcular as energias de símbolo e para o cálculo do produto interno são
extraídos do mapeamento da constelação definido pelo arquivo “4-ary.map”, de acordo com a expressão
dada anteriormente para cálculo das coordenadas reais. Os blocos restantes selecionam o índice de
símbolo correspondente ao maior valor dentre as saídas dos ramos de produto interno e compensação de
energia.

Finalmente, os símbolos estimados são comparados aos transmitidos e então uma estimativa da taxa de
erro de símbolo (SER – Symbol Error Rate) é realizada dividindo o número de erros de símbolos pelo
número de símbolos transmitidos durante o intervalo de simulação.

RELATÓRIO

Função de cada bloco


No espaço a seguir descreva a função de cada bloco do diagrama sob análise. A ideia aqui não é descrever
simplesmente o que o bloco faz, mas sim qual o seu papel na simulação.

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Questões específicas

1. Execute a simulação utilizando as configurações iniciais. Anote os valores de P e também da


energia dos símbolos. Comprove a validade dos resultados por meio da constelação de
transmissão.

2. Altere os valores da taxa de transmissão (20, 30 e 40 símbolos/s). Anote os valores de P e


também da energia dos símbolos. O que acontece com o aumento da taxa de símbolo quando se
trabalha com uma potência de transmissão fixa.

3. Execute a simulação com as configurações iniciais e verifique que nenhum erro de símbolo
ocorre, já que as “nuvens de ruído” correspondentes ao gráfico do vetor observado não se
sobrepõem.

4. Aumente a taxa de transmissão (20, 30 e 40 símbolos/s), as “nuvens de ruído” tenderão a se


sobrepor e, como consequência, erros de símbolo ocorrerão. Verifique e anote sua conclusão.

5. Mantenha a taxa de transmissão na configuração inicial e altere a DEP. Verifique o comportamento


das “nuvens de ruído”. Verifique e anote sua conclusão.

6. Abra o arquivo de mapeamento da constelação e verifique sua correspondência com o formato


da Tabela 1.

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7. Crie uma constelação 4-PAM a partir do arquivo “4-ary.map”. Salve o arquivo como “4-
pam.map”. Utilize as coordenadas de símbolos da Tabela 2.

Tabela 2. Coordenadas de símbolo normalizadas (4-PAM) (R = 1 símbolo/s): constelação original.

Índice do símbolo si1 si2


1 1 0
2 3 0
3 1 0
4 3 0

8. Calcule a energia média de símbolo e a potência média de transmissão para a constelação 4-PAM

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