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Cap. 1 - Estequiometria PDF
Cap. 1 - Estequiometria PDF
ÍNDICE
4 UMIDADE NO COMBUSTÍVEL...............................................................21
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IPT CURSO DE COMBUSTÃO INDUSTRIAL AET
ÍNDICE DE TABELAS
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IPT CURSO DE COMBUSTÃO INDUSTRIAL AET
Partindo das substâncias mais simples, formadas por elementos que estão
presentes na maioria dos combustíveis, as reações de "combustão completa"
seriam:
C + O2 → CO2 + ∆H1
onde ∆H1, ∆H2 e ∆H3 representam a energia liberada por unidade de massa, ou
volume ou outra unidade qualquer, normalmente referidas às substâncias
combustíveis.
C + 1/2 O2 → CO + ∆H4
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Por exemplo, a combustão do metano (CH4 + 2 O2 → CO2 + 2 H2O) pode ser modelada
por um conjunto de 20 a 30 reações elementares, mesmo assumindo que os produtos
indicados são os únicos formados em quantidades significativas.
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Nitrogênio 79 77
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Oxigênio 21 23
C + O2 → CO2
12 kg 32 kg 44 kg
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O normal metro cúbico (m3n - notação mais indicada, conforme o Sistema Internacional
de Unidades - SI, ou usualmente notado por Nm3) identifica o volume de 1 m3 de um gás,
estando este nas condições normais de temperatura e pressão, ou seja, temperatura
absoluta de 273,15 K (0°C) e pressão absoluta de 1,013 . 105 Pa (760 mmHg). Para se
determinar o volume dessa massa de ar em outras condições, pode-se aplicar: V = 370,84
* T / p; onde T = temperatura absoluta do ar em Kelvin (K) e p = pressão absoluta do ar
em Pascal (Pa).
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Fonte: IPT (1).
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O ar atmosférico contém certa quantidade de vapor d'água que depende das condições
atmosféricas, e é determinável através de consulta à carta psicrométrica; na falta de
melhores dados, pode-se adotar a umidade ω = 0,010 kg de vapor d'água/kg de ar seco,
que representa um valor médio para a cidade de São Paulo.
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Nas condições habituais de combustão há formação preferencial de SO2 e portanto a
reação de oxidação apresentada na tabela 2, na qual se baseiam os cálculos de ar
estequiométrico, não é a forma mais oxidada possível para o enxofre.
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H2 + ½ O2 → H2 O
2 kg 16 kg 18 kg
S + O2 → SO2
32 kg 32 kg 64 kg
AR DE COMBUSTÃO6 GASES DE
COMBUSTÃO7
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Ar atmosférico úmido com umidade ω = 0,010 kg de vapor d' água/kg de ar seco.
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Gases de combustão úmidos.
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massa de ar utilizado
λ=
massa de ar estequiometrico
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Ver Tabela 6 e usar as fórmulas da Tabela 4, com λ=1 e a=0.
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A determinação dos teores do CO2 e O2 nos gases pode ser feita utilizando
vários dispositivos hoje existentes, tais como: analisadores de absorção, dos
quais o Aparelho de Orsat é o mais difundido, cromatógrafos, analisadores
contínuos (paramagnéticos para O2, absorção de radiação infravermelha para
CO2) e espectrômetro de massa.
A partir dos valores medidos dos teores de CO2 (fCO2 ) e O2 (fO2), pode-se
calcular o valor de λ, no caso de combustão completa, através da seguinte
expressão:
1 − fCO2 − fO2
λ=
1 − fCO2 − 4,76 * fO2
Se, somente um dos teores de CO2 (fCO2 ) ou O2 (fO2) for medido, também
se pode calcular o valor de λ; entretanto necessita-se da composição elementar
do combustível.
ou
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onde,
c: carbono
h: hidrogênio
o: oxigênio
s: enxofre
n: nitrogênio
z: cinza,
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Normalmente, a análise elementar de um combustível é feita sobre amostra de material
seco
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As unidades são: para massa (kg/kg de comb. úmido) e para volume (m3n/kg de comb.
úmido).
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Massa total dos gases secos mgs mgs = mCO2 + mSO2 + m’O2 + mN2
Volume total dos gases secos Vgs Vgs = VCO2 + VSO2 + V’O2 + VN2
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Assumindo que todo S do combustível se oxide a SO2.
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Assumindo que todo N do combustível esteja na forma de N2.
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e = 100 * (λ - 1)
c1 : carbono
h1 : hidrogênio
o1 : oxigênio
s1 : enxofre
n1 : nitrogênio
Massa de H2O total (formada na mH2O mH2O =9* (1 - a) * (h - z / z1 * h1) + a + 4,29 * mO2
combustão + umidade do combustível *ω
+ umidade do ar)
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Massa total dos gases secos mgs mgs = mCO2 + mSO2 + m’O2 + mN2
Volume total dos gases secos Vgs Vgs = VCO2 + VSO2 + V’O2 + VN2
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A partir destas expressões, pode-se chegar a expressões para λ, semelhantes aquelas
apresentadas anteriormente, para o caso de queima total do combustível.
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mH2O = 9 * h
PCSu = (1 - a) * PCS
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Bagaço de cana14 13,0 83,0 4,0 46,3 6,4 43,3 <0,1 18,9 17,5
Cavacos de 13,5 85,9 0,6 48,3 5,8 44,6 <0,1 0,6 19,6 18,3
eucalipto15
Casca de 18,3 77,7 4,0 43,3 5,0 46,8 <0,1 0,8 16,8 15.7
eucalipto
Sobras de 13,3 85,9 0,8 46,6 5,9 45,0 <0,1 1,6 18,7 17,4
serraria
c h o s n Superior Inferior
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Fonte: Eletrobrás.
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Resultados obtidos em análises realizadas pelo IPT.
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Fonte: Companhia Auxiliar de Empresas Elétricas Brasileiras - CAEEB.
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1 MJ = 238,85 kcal.
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onde CO, H2, CH4 ... representam as frações volumétricas desses gases na
mistura, em base seca.
3 CINZA NO COMBUSTÍVEL
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Valor típico.
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Certificados IPT, n9 734.203 e 729.591.
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Relatório IPT, n9 19.231.
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• Ataque de refratários
O ataque químico das cinzas aos refratários pode ser evitado ao escolher
refratários com comportamento químico semelhante ao das cinzas.
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Certificado IPT, n9 672.057
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Relatório IPT, n9 20.070.
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• Sublimação de compostos
Os óxidos alcalinos Na2O e K2O, diferem dos demais óxidos, pois uma boa
parte dos mesmos se volatiliza durante a combustão, e condensa-se em
temperaturas em torno de 760°C; ao condensar-se nas superfícies mais frias do
equipamento aglutinam as cinzas volantes, propiciando corrosão e redução da
taxa de transferência de calor nestas superfícies.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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