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Leitura 1ª Série
Interpretação Global
Interpretação parcial
A Onça e a Raposa
Interpretação Global
Interpretação parcial
Clara luz estava sempre fazendo experiências com sua varinha de condão. Já de
manhã cedo, repara no bule de prata (tudo na casinha dela era de prata, até a
mobília). Olhava para ele e tinha uma idéia:
Tem bico. Dá um bom passarinho.
E transformava o bule em passarinho.
Mas o passarinho saía com três asas: duas dele mesmo e uma do bule, que tinha
sobrado.
A fada – Mãe entrava na sala e levava um susto danado:
– Que bicho esquisito é esse?
– É o bule mamãe, que eu transformei em passarinho.
– Clara Luz! E agora? Onde vou coar o pó da meia – noite para fazer o nosso café? E
que idéia é essa de fazer passarinho com três asas? Ao menos ponha só duas asas
nele!
– Mas mamãe, ele gosta de ter três asas!
O passarinho, furioso, entrava na conversa:
– Não gosto, não senhora. Faça o favor de me concertar já!
Clara Luz não acertava e quem acabava concertando era a Fada – Mãe. O passarinho
agradecia muito!
– Se não fosse a senhora eu não sei como seria! Essa sua filha é muito intrometida.
E saía pela janela, resmungando ainda:
– Veja só! Inventar que eu gosto de três asas!
Mas essas eram apenas as idéias menores de Clara Luz. Havia outras maiores.
Interpretação Global
Interpretação parcial
O Passeio de Pluto
Pluto saiu de casa, numa fria manhã, respirando bem fundo. “Eu sou forte – pensava –
não vou ficar encolhido diante da lareira como o Mickey!”
Para provar a si mesmo que era uma fortaleza, Pluto decidiu nadar no lago do parque.
Correu até a margem e saltou. Mas ele se esquecera de um detalhe: a superfície: a
superfície do lago estava congelada e Pluto caiu de focinho no gelo.
Ele tentou correr de volta para a margem, mas suas patas escorregavam e ele mal
conseguiu se manter em pé. Foi então que Pluto viu uma coisa terrível através do gelo! A
cara de um cachorro que olhava para ele. Havia um cão debaixo do gelo. Pluto começou
a latir, como que dizendo: “não se preocupe, eu o tiro daí.” E o cão sob o gelo também
latiu.
Naquele instante, Mickey chegava com seus patins de gelo e Pluto o arrastou até o lugar
onde encontrara o outro cachorro.
Mickey não viu nada e ficou confuso, até que percebeu...
Interpretação Global
Interpretação parcial
A Estranha Passageira
– O senhor sabe? È a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero horas de vôo –
e riu nervosinha coitada.
Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria
fazer – bem. Lá se ia a oportunidade de ler um romance policial que eu comprara no
aeroporto, para me distrair na viagem. Suspirei e fui gentil respondendo que estava as
suas ordens.
Madama entrou no avião sobraçando um monte de embrulhos, que segurava
desajeitadamente. Gorda como era, custou a se encaixar na poltrona e arrumar todos
aqueles pacotes. Depois não sabia como amarrar o cinto e eu tive que realizar essa
operação em sua farta cintura.
Afinal estava ali pronta para viajar. Os outros passageiros estavam já se divertindo as
minhas custas, a zombar do meu embaraço ante as perguntas que aquela senhora me
fazia aos berros. Como se estivesse em sua casa, entre pessoas intimas...
Foi quando a madama deu o ultimo vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do
lado da janela para ver a paisagem) e gritou:
– Puxa vida! ... Todos olharam para ela, inclusive eu. Madama apontou para a janela e
disse:
– Olha lá em baixo.
Eu olhei. E ela acrescentou:
– Como nós estamos voando alto, moço. Olha só... O pessoal lá embaixo até parece
formiga.
Suspirei e lasquei:
– Minha senhora, aquilo são formigas mesmo. O avião ainda não levantou vôo.
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Interpretação parcial
a) Como era a passageira?
b) Por que ela queria uma companhia calma para viajar ao seu lado?
c) Como os outros passageiros estavam reagindo?
d) Qual foi o ultimo vexame da passageira?
Leitura da 6ª Série
O Bobo
Gáudio= Divertimento
Truão= Palhaço
Pilhérias= Piadas
Aturdidos= impressionados
Houve um tempo em que os reis e nobres tinham para seu gáudio um bobo ou truão. O
papel que exercia era o de contar pilhérias ou outras historias cômicas, de se divertir os
seus amos. Muitos desses bobos, porem, eram dotados de um espírito aguçado e não
raras vezes davam respostas que deixavam aturdidos seus interlocutores.
Conta-se, por exemplo, a historia de um soberano as saxônia que, querendo se divertir
com o bobo, convidou-o um dia a tomar parte num banquete real. Chamou os seus
copeiros e lhes ordenou que não pusessem nenhuma colher no local destinado ao bobo.
Ao ser servida a sopa, o rei em voz alta disse: fiquem todos sabendo que é um grande
asno aquele que não tomar a sopa. O bobo verificou que não lhe haviam colocado a
colher.
Não se perturbou. Tomando o canto de um pão cavou todo o miolo, espetando-o em
seguida a um garfo. Com a colher assim improvisada tomou calmamente a sopa diante
da estupefação geral.
Depois, levantando-se em voz alta, dirigiu-se aos comensais e disse: fiquem agora
sabendo que é um grande imbecil e asno aquele que não comer sua colher como eu estou
fazendo; e, dizendo isso, foi comendo o pão que lhe servira de colher.
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A Boneca
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