Você está na página 1de 13

Faculdade Orígenes Lessa

Campus De Lençóis Paulista


Bacharel em Administração de Empresas

NÚMEROS DA SAÚDE SUPLEMENTAR NO BRASIL


1
Cristiane Regina Da Silva ; Giovana Godoi Malafatti²;

RESUMO: ​Este artigo apresenta um estudo da variação de mercado na área de


saúde suplementar no Brasil no ano de 2015 em virtude da crise econômica
atravessada pelo país no período. Através da análise de dados fornecidos pela
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), pelo Instituto de Estudos de Saúde
Suplementar (IESS) e com base em aspectos referentes a macroeconomia
brasileira; a pesquisa sintetiza qual a situação mercadológica do ramo de atividade
em questão, permitindo mensurar como a supressão sofrida pelo setor afeta
negativamente a saúde dos indivíduos, seja na esfera dos planos privados ou dos
serviços de saúde administrados pela gestão pública. A avaliação dos números do
setor privado e seus reflexos, evidencia como o declínio da economia agrava
problemas recorrentes do âmbito da saúde pública, expondo deficiências de caráter
qualitativo e quantitativo tanto em relação a oferta de serviços quanto a capacidade
do sistema absorver as demandas de modo eficiente. A apreciação crítica dos
fatores que envolvem o desempenho do mercado de saúde suplementar é
importante para a concepção de possíveis alternativas que contribuam para
melhorias na área da saúde de maneira abrangente.

Palavras-chave:​ Saúde suplementar; Economia; Oferta e Demanda.

ABSTRACT: ​This article presents a study of the market variation in the area of
​supplementary health in Brazil in the year 2015 due to the economic crisis crossed by
the country in the period. Through the analysis of data provided by the National
Agency of Supplementary Health (ANS), by the Institute of Supplementary Health

1
Faculdade Orígenes Lessa (FACOL) – crisreginas.silva@gmail.com
² Faculdade Orígenes Lessa (FACOL) - giovanagodoimalafatti@gmail.com
Studies (IESS) and based on aspects referring to the Brazilian macroeconomics; The
research synthesizes the market situation of the sector of activity in question,
allowing to measure how the suppression suffered by the sector negatively affects
the health of individuals, whether in the sphere of private plans or health services
administered by public management. The evaluation of the numbers of the private
sector and its reflexes shows that the decline of the economy aggravates recurring
problems of public health, exposing deficiencies of a qualitative and quantitative
nature both in relation to the service offer and the capacity of the system to absorb
the demands of efficient. Critical appraisal of the factors that involve the performance
of the supplementary health market is important for the design of possible
alternatives that contribute to health improvements in a comprehensive way.

Keywords:​ ​Supplementary health; Economy; Supply and Demand.

1 INTRODUÇÃO
O mercado de saúde suplementar assim como outros setores da economia
vem sofrendo perdas gradativas e com reflexos cada vez mais significativos para a
saúde da população; a queda no número de usuários de planos afetam não somente
o setor privado mas também o sistema público de saúde que não recebe subsídio
suficiente para suprir as necessidades já existentes e em razão desse cenário,
encontra-se saturado. Os recursos destinados à saúde não sanam toda a urgência
da sociedade, portanto, a absorção de novas demandas que surgem em decorrência
da diminuição da contratação de planos particulares torna-se uma tarefa irrealizável.
O trabalho define de forma sucinta o que é Saúde Suplementar, suas
características e peso no orçamento familiar dos brasileiros; analisa o Preço Médio
praticado pelas operadoras no território nacional no ano de 2015 em comparação ao
ano anterior; Apresenta dados referentes a Demanda e à Oferta de serviços no
mesmo período; Expõe gráficos que ilustram os informações coletadas de órgãos
oficiais e comparam a variação do Produto Interno Bruto (PIB) e do número de
empregos formais em relação ao mercado de saúde suplementar.
A avaliação dos números e cenários são de suma importância para o
entendimento do fator crítico avaliado pela pesquisa, que refere-se ao impacto que o
encolhimento do mercado pode ocasionar às contas públicas, à qualidade e a
quantidade dos serviços prestados no eixo SUS (Sistema Único de Saúde); além de
ajudar a antecipar possíveis saídas para os problemas apresentados.

2 METODOLOGIA
Para desenvolver o artigo foi realizada pesquisa bibliográfica a fim de dispor
de referencial teórico assertivo e expressivo em relação ao tema abordado; através
da compilação de informações em caráter exploratório, o estudo apresentado
baseia-se em publicações de órgãos oficiais; dados estatísticos; números da
macroeconomia e periódicos de natureza informativa dispostos na mídia em geral. O
agrupamento das referências auxiliou na apresentação e abordagem do assunto, na
formulação de hipóteses e na exposição da problemática que envolve o sistema de
saúde brasileiro hoje, tal qual nas esferas públicas ou privadas.
O objetivo geral do artigo é analisar as variações do mercado na área de
saúde suplementar no Brasil nos ano de 2015 e o reflexo que estas alterações
ocasionam ao serviço público de saúde; a medida que o objetivo específico expõe
aspectos relativos ao preço médio praticado pelas operadoras de planos de saúde e
quantificação dos dados correspondentes à oferta e demanda dos serviços durante o
período em questão.

3 SAÚDE SUPLEMENTAR
O Ministério da Saúde define o termo Saúde Suplementar como “atividade
que envolve a operação de planos privados de assistência à saúde sob regulação do
Poder Público” (GLOSSÁRIO TEMÁTICO, 2009), ou seja, é a atividade financeira
resultante da operação de planos e seguros médicos privados.
É a Agência Nacional de Saúde Suplementar que estabelece as regras de
regulação; regras sobre transferência de controle societário de operadoras; normas
quanto às garantias financeiras a serem firmadas pelas operadoras; aspectos de
caráter judicial e extrajudicial. “A saúde suplementar passou a conviver com o
sistema público, consolidado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nascido a partir
da Constituição Federal de 1988” (ANS 2016).
Por definição, de acordo com Cutler e Zeckhauser (2000) apud Ocké-Reis
(2006) o mercado de planos de saúde possui “demanda inelástica, onde, a oferta
orienta a procura e a presença de externalidades não favorece o predomínio de
mecanismos de mercados”, ou seja, o setor é considerado pouco sensível às
alterações mercadológicas.
Em relação à perspectiva econômica dos usuários, o custo de manutenção
de planos médicos é alto e impacta fortemente no orçamento familiar, levantamentos
mostram que o custeio de planos médicos ​já representam cerca de 57,80% dos
gastos dos brasileiros com saúde (MACHADO, 2015), indicando que as famílias têm
gasto cada vez mais com a contratação desse tipo de serviço. De acordo com Mioto,
Dal Prá, Gelinski e Moser (2014) apud Machado (2015) cerca de 80% dos gastos do
orçamento familiar têm sido destinados à compra de remédios e mensalidades dos
convênios médicos​; ​indicando a importância que os planos de saúde tem para os
brasileiros já que o sistema público não dispõe meios para atender a todos em todas
as suas necessidades.

4 PREÇO MÉDIO
A análise da média aritmética do valor comercial informado na Nota Técnica
de Registro de Produtos (NTRP, 2015), vigente nos planos em comercialização
divulgados pela Agência Nacional de Saúde (ANS) verificou que, em dezembro de
2015, o estado de São Paulo apresentou o menor valor comercial de planos de
saúde entre todos os estados Brasileiros, com o valor médio apurado de R$ 423,41;
enquanto que no estado de Roraima, o valor comercial médio calculado foi de R$
706,78. Na média nacional o valor foi de R$ 610,24 com desvio padrão de R$ 72,73
e coeficiente de variação de 11,9%, ou seja, há uma dispersão média dos valores
encontrados nos estados segundo o critério de classificação proposto por
Pimentel-Gomes (1985).
O painel de precificação de 2015 também apresenta a posição dos estados
no ano anterior e a variação percentual entre os preços comerciais nos anos de
2015 e 2014. A publicação destaca ainda a situação dos estados em paralelo as
variações ocorridas no período, onde, o do estado do Ceará registrou variação
percentual negativa de 3,1%, com subida de 11 posições e a maior variação positiva
foi encontrada no estado do Tocantins 25,6%, apresentando queda de 7 posições no
ranking (ANS, 2016). Em sua totalidade não houve grande variabilidade na posição
ocupada pela maioria dos demais estados da federação quando comparados ao ano
anterior.

Gráfico 1: Valor comercial médio.

Fonte: Desenvolvido pelos autores.

Os dados do Painel de Precificação da ANS referentes a 2015 mostram que


os preços dos planos de saúde individuais e familiares podem variar entre 60 reais e
1.813 reais por mês nas operadoras de grande porte, com mais de 100 mil
beneficiários. A variação de preços também pode ser analisada através da
classificação por faixa etária, a partir dos 59 anos o valor médio comercial se eleva,
os produtos de contratação individual ou familiar, chegam a R$ 972,22 (aumento de
14,5% em relação a 2014), já para os produtos de contratação “Coletivos por
Adesão” a média foi de R$ 801,62 (aumento de 18,4% em relação a 2014) e
daquelas de produtos do tipo de contratação “Coletivo Empresarial” foi R$ 685,71
(aumento de 11,4% em relação a 2014).
Em 2015, a ANS, fixou o índice máximo de reajuste em 13,55%, com
vigência de maio de 2015 a abril de 2016, ficando acima do índice oficial da inflação
divulgado pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que atingiu o
acumulado de 10,67% em 12 meses o maior desde o ano de 2002 segundo dados
do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). (G1, 2016).

5 DEMANDA
O IESS publicou no segundo trimestre de 2016 o periódico “Saúde
Suplementar em Números” (edição n°12), onde é possível identificar os efeitos da
crise econômica e do aumento do desemprego em relação a quantidade demandada
o que gerou encolhimento do mercado. “No ano de 2015 o mercado brasileiro de
planos de saúde médico-hospitalares perdeu cerca de 770 mil beneficiários, uma
queda de 1,5% em relação ao ano anterior”. (IESS, 2016).

Gráfico 2: Número de beneficiários por tipo de plano (2006 - 2016)

Fonte: ANS/Tabnet. Elaboração: IESS. Dados referentes ao mês de junho de cada ano.

De acordo com Rodrigues (2016), os dados divulgados pelo instituto,


ilustram que “a piora do mercado de trabalho afetou negativamente os números,
diminuindo a quantidade de contratos coletivos empresariais, aqueles oferecidos
pelas empresas aos seus funcionários”, em 2015 o saldo foi negativo em 404,8 mil
contratos, redução de 1,2% em relação a 2014; os planos coletivos empresariais
representam 52,85% dos beneficiários que perderam o plano de saúde no ano de
2015, já em relação a 2016 observou-se um modesto crescimento de 0,01% em
contratações coletivas por adesão, enquanto que os planos coletivos empresariais e
mantiveram o mesmo patamar do ano anterior (2015).

Gráfico: Distribuição de beneficiários de planos médico-hospitalares por tipo


de contratação (2006 - 2016)

Fonte: ANS/Tabnet. Elaboração: IESS. Dados referentes ao mês de junho de cada ano.

Dados da publicação “Saúde Suplementar em Números” mostram que o


volume de demissões é outro fator preponderante na diminuição das contratações, a
redução na quantidade de empregos formais (com carteira assinada) produz
impactos negativos no número total de beneficiários de planos, sejam estes coletivos
ou individuais.(IESS, 2016)
Gráfico 3: Variação de beneficiários de planos em relação ao emprego formal:

Fonte: SIB/ANS/MS - 03/2015 e CAGED/MTE

A macroeconomia também influencia nos resultados do setor, dados do IBGE


mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresentou retração de 3,8%
em 2015, resultando no fechamento de 1,54 milhão de postos de trabalho com
carteira assinada. Essa retração também foi sentida no setor de saúde suplementar,
no entanto, com menos intensidade devido a sua baixa sensibilidade às variações de
mercado (demanda inelástica).
Uma pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência para o IESS, “ revelou que
75% dos brasileiros que possuem plano de saúde estão satisfeitos ou muito
satisfeitos com seus planos” e que ter um plano de saúde é o “terceiro maior desejo
dos brasileiros, atrás apenas da educação e da casa própria”. Ainda de acordo com
a pesquisa, em torno de “95% dos brasileiros consideram a posse de plano de
saúde essencial”, fatores que corroboram a característica de inelasticidade do setor.
(IESS, 2016).
Gráfico 4: Variação dos beneficiários de planos de saúde em relação ao
PiB.

Fontes: IBGE e SIB/ANS/MS - 03/2016


Nota: Taxa é calculada pela razão entre PIB/Beneficiários acumulados no trimestre do ano corrente e
PIB/Beneficiários acumulados no mesmo trimestre do ano anterior.

6 QUANTIDADE OFERTADA
O setor de saúde suplementar brasileiro, tem reduzido a oferta de produtos e
serviços médicos hospitalares devido ao fechamento de várias operadoras no país
além da diminuição de contratações coletivas e empresariais. Machado (2015) diz
que em relação à oferta de serviços, é preciso considerar “que grande parte dos
leitos, dos equipamentos, dos estabelecimentos hospitalares e dos profissionais de
saúde são compartilhados no eixo do SUS e/ou no de seguros/planos privados” esse
fator favorece a desigualdade na quantidade e qualidade dos serviços oferecidos à
população.
Um possível reflexo da diminuição de contratos coletivos e empresariais
pode fazer com que parte desses beneficiários que perderam o convênio
empresarial busque por contratações individuais, enquanto que a maioria migra
automaticamente ao Sistema Único de Saúde por não conseguir manter os custos
dos planos.
Em 2015 foram verificados 27 novos registros e 91 cancelamentos
de operadoras médico hospitalares [...] Estes números confirmam as
tendências de redução do número de operadoras em atividade sem
beneficiários informados, tanto para o segmento médico-hospitalar,
quanto para o segmento odontológico. (Caderno de Informação da
Saúde Suplementar - Março 2016).

Gráfico 5: Número de operadoras de planos de saúde médico-hospitalares no


Brasil de 2006 à 2016

Fonte: CADOP/ANS/MS - 03/2016 e SIB/ANS/MS - 03/2016. Elaboração: IESS Caderno de


Informação da Saúde Suplementar - março/2016

7 ​IMPACTOS PARA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)


Com a diminuição do setor de sáude privada, a migração exponencial de
usuários para a saúde pública e a ineficiência da gestão do sistema público de
saúde, além dos problemas quotidianos referentes a atendimentos, oferta de
serviços (consultas, exames, medicamentos) surge outra questão importante para
todo o contexto que ​é a judicialização​, de acordo com Liliane Coelho da Silva “A
judicialização da saúde refere-se à busca do Judiciário como a última alternativa
para obtenção do medicamento ou tratamento ora negado pelo SUS”, e é “reflexo
de um sistema de saúde deficitário, que não consegue concretizar a contento a
proteção desse Direito Fundamental”, segundo Raul Cutait, "A judicialização na
saúde é um mecanismo que tem sido cada vez mais empregado".
A quantidade de ações de judicialização aumenta a cada ano, calcula-se que
em torno de 7 bilhões de ações foram movidas em 2016, atingindo
aproximadamente 2.5% do orçamento federal destinado à saúde para aquele ano
(Mendonça, 2017).

Num cenário de crise aguda, queda de todas as receitas,


desemprego, contingenciamento de verbas públicas, etc., não há
como se imaginar que alguém irá desenvolver uma estratégia
coordenada em todos os níveis da gestão da saúde para enfrentar o
problema dentro da rede pública. (Mendonça, 2017).

8 CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

Machado, Felipe Galvão. ​Os gastos públicos e privados com saúde das famílias
brasileiras de 2000 a 2015​. Florianópolis: 2015.
Agência Nacional de Saúde Suplementar. ​Painel de precificação: planos de saúde
2015​. – (12ª ed). – Rio de Janeiro: ANS, 2016.

Ocké-Reis, Carlos Octávio. ​TD 1167 ​Novos modelos de gestão na saúde privada​.
Rio de Janeiro: Ipea 2006.

Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. ​Glossário temático


: saúde suplementar / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde
Suplementar. ​Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009. 84 p. – (Série A.
Normas e Manuais Técnicos).

Caderno de informação da saúde suplementar [recurso eletrônico] : beneficiários,


operadoras e planos. Rio de Janeiro : ANS, ano 10, n. 1 (mar.) 2016- 12 MB ; ePUB.
(Acessado em: Ago/2016).

www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/consumidor/2888-reajusteanual-de-planos-de-sau
de-2#sthash.TMvNUxFl.dpuf.(Acessado em: Ago/2016).

www.g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2016/06/ans-oficializa-reajuste-de-
ate-1357-nos-planos-de-saude.html. (Acessado em: Ago/2016).

www.ans.gov.br/planos-de-saude-e-operadoras/espaco-do-consumidor/reajustes-de-
precos-de-planos-de-saude/historico-de-reajuste-por-variacao-de-custo-pessoa-fisica
#sthash.FBJ6YrYS.dpuf​.​(Acessado em: Ago/2016).

www.exame.abril.com.br/economia/noticias/planos-de-saude-perdem-766-mil-benefi
ciarios-em-201507/03/2016. (Acessado em: Ago/2016).

www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/numeros-do-setor/3434-dados-da-saude-supleme
ntar#sthash.FChjyeJV.dpufe. (Acessado em: Ago/2016).
www.g1.globo.com/economia/noticia/2016/01/inflacao-oficial-fica-em-1067-em-2015.
(Acessado em: Dez/2016).

http://www.iess.org.br/?p=blog&id=142. (Acessado em: Dez/2016).

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-03/ibge-pib-fecha-2015-com-q
ueda-de-38 ​Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil. (Acessado em:
Jan/2017).

Mendonça, Antonio Penteado. ​A saúde pública vai de mal a pior​. Disponível em:
www.economia.estadao.com.br/blogs/antonio-penteado-mendonca/a- saude-publica-
vai-de-mal-a-pior/ (Acessado em: Fev/2017).

Cutait, Raul​. ​Por que a judicialização na saúde é nefasta. Disponível em:


www.academiapaulistadeletras.org.br/ artigos.asp? materia=1246 (Acesso em: Fev
2017).

SILVA, Liliane Coelho da. ​Judicialização da saúde: em busca de uma contenção


saudável. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVI, n. 112, maio 2013. Disponível em:
www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_%20leitura&artigo_id=13182
&revista_caderno=9. (Acesso em: Fev 2017).

Você também pode gostar