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ADIÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS NA FABRICAÇÃO DE BLOCOS

CERÂMICOS COMO REDUTOR DA CONDUTIVIDADE TÉRMICA

RESUMO

A reciclagem e o reaproveitamento de resíduos industriais vêm sendo motivos de pesquisas no setor da


construção civil, obtendo resultados positivos e economia. O consumo de energia elétrica tende há
crescer cada dia mais, principalmente quando se trata do conforto térmico no ambiente de trabalho ou
em casa. Uma maneira econômica e viável será apresentada nesse trabalho que é a adição de fibras do
bagaço da cana-de-açúcar e fibras de vidro na produção de blocos cerâmicos de vedação de 12 furos,
cujo objetivo principal é a redução da condutividade térmica. Realizaram-se testes em 17 tipos de
corpos de prova para análise da condutividade térmica em diferentes proporções e misturas (1,25%,
2,5%, 5,0% e 7,5). Foi utilizado um equipamento de transferência de calor e um equipamento de
aquisição de dados que nos transmitiu as temperaturas de todos os blocos cerâmicos. O ensaio foi
realizado no laboratório de Adesão e Adesivos da Unidade Experimental em Painéis de Madeira
(UEPAM) da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Os resultados obtidos mostram a possibilidade
da adição de resíduos industriais na fabricação de blocos cerâmicos, contribuindo, dessa forma, para
aumentar o conforto térmico e reduzir o gasto de energia elétrica.

Palavras-chave: Resíduos industriais, Condutividade térmica, Tijolo cerâmico.

1. INTRODUÇÃO

Com o aumento das atividades industriais no setor produtivo obteve-se um maior acúmulo de
resíduos que são lançados diretamente no meio ambiente, ou então, que geram certo custo para o seu
descarte.
A maioria desses resíduos são conhecidos como restos de materiais orgânicos e industriais que
são inúteis para empresas. Parte deles podem ser reaproveitados, de modo a produzir novos materiais
de construção e atender o aumento da demanda por tecnologia alternativa e econômica
(SAVASTANO, 2003).
Segundo Fabian e Baldissera (2017) assuntos sobre economia e eficiência energética em
residências vem se destacando cada dia mais em pesquisas acadêmicas e por profissionais da
construção civil. De acordo com Bezerra e Marinho (2003) a tendência do Brasil é aumentar cada vez
mais o consumo de energia elétrica devido às facilidades propostas pelos sistemas de ventilação e
climatização artificiais que trazem ao ambiente um melhor conforto térmico. Conforme Russi (2012)
várias são as estratégicas em busca de um conforto no ambiente interno tanto no clima frio quanto no
clima quente.
Construir uma residência que proporcione conforto térmico é de grande importância para
engenheiros e arquitetos agradarem seus clientes. O conforto térmico está relacionado não só ao uso de
ventiladores e ar condicionados, mas também nas escolhas dos materiais de construção. Conhecendo
as propriedades térmicas dos materiais que serão usados nas construções já é um ponto positivo para a
sua escolha correta. Segundo Bezerra e Marinho (2003) materiais com elevada resistência térmica,
pode-se reduzir o fluxo de calor através de fechamentos e, dessa forma, diminuir a carga interna nas
edificações. Logo, essas construções terão menor consumo de energia devido à redução de sistemas de
ventilação e climatização artificiais.
A construção civil é um ramo pela qual se tem um alto gasto de materiais. Diante de inúmeras
pesquisas uma maneira viável é o reaproveitamento de resíduos industriais que pode ser adicionado em
uma certa proporção na fabricação de blocos cerâmicos de vedação, trazendo como benefício a redução
da condutividade térmica desse material. Assim, Cincotto (1983) afirma o desenvolvimento de
materiais alternativos empregados na construção civil.
Um dos principais materiais empregados na construção civil e responsáveis por transferir calor
através de sua massa é o tijolo. Os tijolos cerâmicos é um dos materiais mais vendidos no mercado
devido possuir a função de vedação. Segundo Andrade (2002) apresenta boa durabilidade e resistência
mecânica o tornando um dos melhores materiais por possuírem boas características de isolamento
térmico e acústico. Materiais com baixa condutividade térmica apresentam vantagem de transmitirem
pouca quantidade de calor através de sua massa, induzindo maior conforto térmico (SILVA, 2004).
Dentre os resíduos industriais produzidos por indústrias, podem-se destacar o bagaço da cana-
de-açúcar e a lã de vidro.
O vidro é um tipo de produto que vem tendo um aumento em sua produção, diante disso as
fibras de vidro geradas no final de sua produção podem ser reaproveitado devido ter como principal
característica baixa condutividade térmica.
O consumo de cana-de-açúcar no Brasil é grandioso devido à produção de açúcar e o consumo
do combustível etanol. Segundo Paula (2009) do total da cana moída do Brasil se origina 30% de
bagaço. De acordo com Correa (2013) durante a extração da cana-de-açúcar é gerada grande
quantidade de bagaço que pode ser aproveitado para a produção de tijolos devido o bagaço possuir
como característica ser bom isolante térmico.
Como o tijolo é um material que é usado em todo tipo de construção e responsável por
transmitir calor ou frio para o ambiente interno, focalizou-se nesse trabalho na influência que as fibras
de cana-de-açúcar e fibras de vidro irão proporcionar na redução da condutividade térmica quando
adicionadas na fabricação de blocos cerâmicos de vedação.

2. OBJETIVO

Várias são as técnicas para redução da condutividade térmica. Na pesquisa desenvolvida o


objetivo é analisar a hipótese de adicionar resíduos industriais (fibras do bagaço da cana-de-açúcar e
fibras de vidro) na produção de blocos cerâmicos queimados de vedação de 12 furos, podendo então,
ajudar na redução da condutividade térmica do ambiente.

3. METODOLOGIA

Os tijolos cerâmicos queimados foram testados em um equipamento de transferência de calor


no laboratório de Adesão e Adesivos da Unidade Experimental em Painéis de Madeira (UEPAM) da
Universidade Federal de Lavras (UFLA) no início do segundo semestre de 2017.
3.1 Fabricação dos Tijolos Cerâmicos Queimados

Para a fabricação dos tijolos cerâmicos queimados de 12 furos utilizou-se como principal
matéria prima a argila e adicionou-se a estes as fibras de cana-de-açúcar e as fibras de vidro em
diversas proporções. A produção desses tijolos ocorreu na cidade de Perdões, Minas Gerais no primeiro
semestre de 2017.
A Figura 1 ilustra um dos tijolos utilizados nos ensaios.

Figura 1– Tijolo cerâmico utilizado no ensaio

Foram produzidos 17 tipos de tijolos com diferentes proporções de resíduos industriais em


porcentagem de peso. Cada corpo de prova recebeu uma nomenclatura para diferenciar na hora da
coleta de dados no equipamento de aquisição. Foram produzidos três tijolos para cada tipo, totalizando
em 51 corpos de prova.
A tabela 1 apresenta as proporções adicionadas de fibra de cana-de-açúcar e fibras de vidro
nos 17 corpos de prova.
Tabela 1− Proporções de fibras de cana e lã de vidro em cada corpo de prova
Nome dos corpos Proporções de Resíduos Nome dos corpos Proporções de Resíduos
de prova de prova
A 1,25% Cana J 2,5% Vidro e 1,25% Cana

B 5% Vidro K 2,5% Vidro e 2,5% Cana

C 5% Vidro e 2,5% Cana L 1,25% Vidro e 2,5% Cana

D 7,5% Cana M 1,25 % Vidro e 1,25% Cana

E 5% Cana T 1,25% Cana e 1,25% Vidro

F 1,25% Vidro e 5% Cana V 2,5% Cana

G 2,5% Vidro X 1,25% Vidro

H 2,5% Vidro e 5% Cana Z 7,5% Vidro

I 5% Vidro e 1,25% Cana

3.3 Equipamento Utilizado no Ensaio

Após a produção dos tijolos cerâmicos, eles foram levados até o laboratório da UEPAM, onde
cada um foi testado no equipamento de transferência de calor para se avaliar a condutividade térmica.
O equipamento utilizado para o ensaio era composto por duas caixas de madeira reconstituída e
sobrepostas uma sobre a outra, sendo 48,5 cm de largura, 48,5 cm de comprimento e 51 cm de altura.
As duas caixas foram revertidas internamente com uma camada de isopor, manta aluminizada e com
fita adesiva aluminizada garantindo assim um isolamento térmico com o ambiente externo.
Entre as caixas possuí uma peça de madeira reconstituída e revestida nos dois lados com isopor
de 15 mm de espessura coberto com uma manta aluminizada. No meio dessa peça possui um espaço
com a dimensão exata de um bloco cerâmico de 12 furos e um furo de 7,5 cm de comprimento e 7,5 cm
de largura que tem a função de fazer a passagem de calor de uma caixa para a outra através de uma
lâmpada.
Na caixa inferior possui uma lâmpada incandescente de 100W, (mais utilizada em residências) e
um termostato (TM1) responsável por medir a temperatura interna desta. Tanto a lâmpada como o
termostato estão ligados ao Arduíno, um equipamento que tem a função de receber a temperatura da
caixa inferior obtida pelo TM1 e controlar ela, podendo ligar e desligar a lâmpada. O Arduíno permite
que a caixa se mantenha em uma temperatura próxima de 43°C.
No furo citado foi colocado o corpo de prova. Na face superior deste foi pregado com uma fita
um termostato, (TM4) responsável por fazer a leitura da temperatura na face do inferior do corpo de
prova. Na face inferior do mesmo foi pregado também com uma fita o termostato (TM5) que tem a
função de fazer a leitura de temperatura no corpo de prova da parte superior.
Do lado de fora da caixa inferior tem um termostato (TM6) com função de fazer a leitura da
temperatura do ambiente de fora das caixas.
Todos os termostatos estão ligados ao Arduíno, que irá transferir para um equipamento de
aquisição de dados todas as leituras dos corpos de prova. Este equipamento foi programado para fazer
2000 leituras em sete horas.

3.4 Determinação da Temperatura Média dos Termostatos

Todos os dados obtidos pelo equipamento de aquisição foram transferidos pro software Excel,
obtendo assim as temperaturas (T) fornecidas pelos TM4 e TM5 das três amostras de cada tipo de
corpo de prova. Dessa forma, foi utilizada a condição 1 no Excell, para a determinação de novas
temperaturas de cada corpo de prova.

=SE(T*100-Tanterior > 0,1; T*100; Tanterior)

Com os dados dessa condição foi feito uma média para as três amostras de cada tipo de corpo
de prova das T dos TM4 e TM5. Assim, foi possível determinar T (°C) média para cada tipo de corpo
de prova de acordo com TM4 e TM5. Com essa média pode também determinar a variação de
temperatura entre os termostatos.

3.5 Determinação da Condutividade Térmica

Depois de obter a média das temperaturas dos TM4 e TM5, foi utilizada a Equação 1 para
determinar a condutividade térmica dos 17 corpos de prova.

K= P.E/∆T

Onde:
K – Condutividade térmica [W/m°C];
P – Radiação por medida de área [W/m²];
E – Média da espessura dos corpos de prova [m];
∆T – Variação de temperatura observada [°C].

Considerando o valor da radiação por medida de área 204,7 W/m² e as temperaturas das
leituras finais dos termostatos devidos estarem constante.
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Vários autores estudaram a possibilidade da adição de diversos resíduos industriais em tijolos


buscando economia e diminuição da condutividade térmica.
Silva et al. (2004) estudou a adição do pó da fibra de casca de coco como indutor de isolamento
térmico em tijolos, comprovando em sua pesquisa a minimização da condutividade térmica.
Munõz et al. (2014) estudou a utilização do bagaço de uva na fabricação de tijolos afirmando
que a redução da temperatura é causada pelo aumento da porosidade da argila nos tijolos. Em sua
pesquisa fez testes como de compressão e percebeu que a adição desse tipo de resíduo diminui a
resistência mecânica do tijolo, porém quando se acrescenta 5% dessa fibra pode-se ter uma melhoria de
até 10% com relação à condutividade térmica.

4.1 Determinação da Temperatura Média dos Termostatos

Os resultados da média dos ensaios dos TM4 e TM5 e a variação de T para cada tipo de corpo
de prova são expressos na tabela 2.

Tabela 2 – Temperatura dos termostatos e sua variação.


Corpo de Corpo de
prova TM4 TM5 ΔT prova TM4 TM5 ΔT
A 48,6667 30,1 18,567 J 47,8 29,8667 17,9333
B 48,3667 29,1667 19,2 K 48,2667 29,4667 18,8
C 48,5 29,1 19,4 L 46,7 29,3 17,4
D 47,9667 30,1667 17,8 M 47,3667 28,9333 18,4333
E 46,9333 29 17,9333 T 48,2 30,5 17,7
F 47,9667 29,4 18,5667 V 47,9333 29,4667 18,4667
G 48,7 30,0667 18,6333 X 48 29,7 18,3
H 48,0667 29,3333 18,7333 Z 46,8 31,0667 15,7333
I 47,35 29,65 17,7

Os resultados encontrados na tabela permite avaliar a T da face inferior (TM4) e da face


superior (TM5) do corpo do prova, mostrando assim a variação da temperatura de acordo com os
termostatos.
Com o valor da variação de temperatura percebe-se que na medida em que aumentou a
proporção de fibras de cana-de-açúcar (1,25; 2,5; 5,0; 7,5) nos corpos de prova A, V, E, D ouve uma
redução na variação da temperatura o que ocasiona um melhor conforto térmico, porém quando se
misturam as fibras de cana-de-açúcar e fibras de vidro na mesma proporção à redução é inferior quando
adicionadas separadamente. A mistura das fibras com diferentes proporções teve variações como
aumento e redução da variação de temperatura. Já a fibra de vidro se aumentar a proporção haverá um
aumento na ΔT.

4.2 Condutividade térmica

Os valores encontrados para a condutividade térmica nos corpos de prova em diferentes


proporções de fibras de cana-de-açúcar e fibras de vidro estão apresentados no gráfico 1 Condutividade
Térmica x Corpo de prova.

Condutividade Térmica (W/m°C)


1.4
1.2
1
0.8
0.6
0.4
0.2 Condutividade Térmica…
0
I (5,0% Vidro e 1,25…

K (2,5% Vidro e…
L (1,25% Vidro e…
C (5,0% Vidro e…

F (1,25% Vidro e…

J (2,5% Vidro e…

M (1,25% Vidro e…
H (2,5% Vidro e…

T (1,25% Vidro e…
G (2,5% Vidro)

Z (7,5% Vidro)
B (5,0% Vidro)

D (7,5% Cana)
A (1,25% Cana)

V (2,5% Cana)
X (1,25% Vidro)
E ( 5,0% Cana)

A partir do gráfico 1 pode-se perceber a alteração da condutividade térmica de acordo com a


adição das fibras. Quando se mistura as fibras de cana-de-açúcar e as fibras de vidro a alteração é
inferior quando se comparada com a adição de ambas separadamente em cada corpo de prova. Na
medida em que se aumenta a proporção de fibras de cana-de-açúcar nos corpos de prova é verificado
um aumento também no valor da condutividade térmica, porém a proporção deve ser dosada de
maneira correta para não ter alterações prejudiciais na resistência do corpo de prova. Dos 17 tipos de
corpos de prova o que teve maior condutividade térmica foi o Z (K=1,1753) onde se teve uma adição
de 7,5% de vidro.

5. CONCLUSÃO

O reaproveitamento de resíduos industriais é de grande importância tanto para o meio ambiente


quanto para o setor de inovação.
A fabricação de blocos cerâmicos de vedação com adição fibras de cana-de-açúcar e fibras de
vidro em diferentes proporções em massa comprovou uma possível redução na condutividade térmica
nestes, trazendo um melhor conforto térmico e reduzindo o gasto de energia elétrica com ar
condicionado e ventiladores.
Segundo os dados fornecidos ambas as fibras possuem melhores resultados quando adicionadas
separadamente se compararmos quando misturadas.
Os tijolos com adição de resíduos industriais apresentam-se como uma alternativa de utilização
no campo da construção civil.

6. AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem pelo apoio à pesquisa ao Departamento de Engenharia (DEG) da


Universidade Federal de Lavras (UFLA).

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