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Experimento 2

Aluno: Victor Rogério Sousa Ferreira

1°) Explique a necessidade de inserir um voltímetro em paralelo no circuito.


Um voltímetro ideal tem resistência elétrica infinitamente grande. Sendo assim, ao
ser introduzido EM PARALELO com o elemento sobre o qual se deseja medir a
tensão (ou “voltagem”), não perturba o circuito. Se o voltímetro for colocado em
série, interromperá o circuito pois sua resistência é muito grande; ou seja,
resistência muito grande é o equivalente a colocar uma chave aberta (interruptor)
em série com o restante do circuito.
Na prática os voltímetros que utilizamos possuem resistência muito maior do que a
resistência dos elementos que se deseja medir. Assim sendo, a introdução do
voltímetro em paralelo com algum elemento, afeta tão pouco o circuito que a sua
influência (qualquer elemento contribui para o funcionamento do circuito) pode ser
negligenciada. Já no caso de o voltímetro ser colocado em série, ele determina
que a corrente elétrica no ramo onde foi colocado se torne desprezível.

2°) Dê sua conclusão através das leituras feitas (quadro 1 e 2) com relação as
diferenças de potencias aplicadas pela fonte no circuito (série e paralelo).
Podemos concluir que as principais diferenças entre circuito série e paralelo, é a
forma com que tensão e corrente se comportam. Circuito em séria a corrente é a
mesma e tensão diferente sobre as cargas, já em circuito paralelo será ao
contrário, mesma tensão e corrente diferente para as cargas.
Outra diferença que podemos citar é que se no circuito em série uma das cargas
pare de funcionar todas as demais também irão parar, pois o circuito será
interrompido. Porém no circuito em paralelo às cargas funcionam de maneira
independente, se uma parar de funcionar as demais irão manter o seu
funcionamento normalmente, isso porque a corrente sempre terá um caminho
alternativo.

3°) Compare a soma das quedas dos potencias dos resistores (quadro 1)
com o potencial aplicado pela fonte no circuito. Justifique as diferenças
encontradas.
TABELA R1 R2 R3 R4
3V 0,31V 1,20V 0,56V 1,02V
6V 0,61V 2,36V 1,10V 2,00V
9V 0,91V 3,48V 1,62V 2,95V

De acordo com a 1a Lei de Ohm, temos que U = R.i. Substituindo essa equação
na equação da potência de um dispositivo elétrico (P = U.i), obtemos:
P=U.i
P=(R.i).i
P=R.i²
Isolando i na equação da 1a Lei de Ohm e substituindo na equação da potência
temos:
P=U.i
P=U.(U/R)
Portanto, para calcular a potência elétrica num resistor, podemos aplicar:
P=U²/R
E, ao analisarmos a tabela percebemos essa interação, que o valor da potência é
diretamente proporcional ao dobro da tensão (U) dado em volts.
4°) Expresse uma lei matemática para calcular a conclusão da 2° questão.
Na associação de resistores em série:
Req = R1 + R2 + R3 +...+ Rn
P=U²/R, assim
P=U²/ Req

Na associação de resistores em paralelo:


1/ Req = 1/R1 +1/R2 +1/R3 +...+1/Rn
P=U²/R, assim
P=U²/ Req

5°) Dê uma explicação física que justifique a diferença de potencial (D.D.P)


nos terminais em cada resistor.
Resistores transformam energia elétrica em energia térmica. A energia térmica
transformada por unidade de tempo é denominada potência dissipada pelo resistor.
Essa capacidade dos resistores de produzir energia térmica está diretamente
relacionada com a sua resistência elétrica. A resistência elétrica é a grandeza que
mede a dificuldade de se estabelecer uma corrente elétrica através de diferentes
corpos. Essa propriedade depende do formato do corpo, da quantidade de elétrons
livres presentes no material e do tempo e distância que esses elétrons são capazes
de ser conduzidos sem que sofram colisões com os átomos que compõem o corpo,
entre outros. Quanto maior for a resistência de um resistor, maior será a quantidade
de energia que ele dissipa em forma de calor a cada segundo, em outras palavras,
maior será a potência por ele dissipada.

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