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- O ananás é vendido a 1,50€ cada; a banana e as maças a 1,00€ o quilo; A laranja custa
0,25€ a unidade.
- Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles disseram que
faziam um desconto de 15%. Então aproveitei e deixei reservado.
- Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo - explicou o Rafael.
Agradecendo as informações, o patrão dispensou-o para retornar ao trabalho.
Virou-se para o João, que permanecia sentado ao lado, e perguntou-lhe:
- João, o que é que estavas a dizer?
Objetivos
Esperamos que, ao final desta aula, você seja capaz de:
Identificar a natureza do trabalho, bem como a sua importância para o homem;
Compreender a transformação do conceito do trabalho na sociedade e na vida do
homem.
Introdução
Desde o início da civilização, o homem é considerado um ser social, apreendendo
normas, valores, regras, hábitos de vida e elegendo uma forma de ser, construindo
assim sua identidade. E é por meio do trabalho que o homem apropria-se da natureza
na qual está inserido, evoluindo-se enquanto indivíduo ativo e cidadão. Neste
panorama, o sujeito, apropriando-se da natureza a seu serviço por meio do trabalho,
muda também a sociedade ajudando no seu desenvolvimento, para assim, realizar-se
dentro da mesma. Dessa forma, podemos afirmar que o trabalho compõe a vida do
homem que é construída pelas relações que surgem nesse processo de interação,
principalmente se este homem sente-se realizado ao exercer a função a ele atribuída.
Esta relação homem-trabalho é estabelecida de forma dialética, sendo responsável pela
formação da identidade humana.
Nesta aula, trataremos o trabalho como fator essencial na formação da identidade do
sujeito, bem como no processo de inclusão social para sua autoafirmação como ser
produtivo.
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Considerando esses aspectos, podemos dizer que o trabalho é uma ação humana
praticada em um contexto social, que é influenciado por diversos fatores, o que resulta
em uma interação recíproca entre o trabalhador e os meios de produção.
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Weil (2005), aponta que deve-se considerar os seguintes aspectos do fator humano nas
organizações:
Nessa relação dialética, a transcendência humana está sempre presente, como veremos
na continuação.
Sendo assim, o homem, segundo Kanaane (1999), necessita redefinir o sentido que
atribui ao trabalho, passando agora a construir sua subjetividade, promovendo o
autodesenvolvimento e o desenvolvimento das relações humanas que o caracterizarão
como um ser social, estabelecendo vínculos e as interdependências que tais relações
possibilitam.
Contudo, você pode perceber, como diz o ditado, que o trabalho dignifica o homem.
Nesse sentido, concluímos que o trabalho e as relações humanas desenvolvidas no
próprio processo laboral, são condições necessárias para o desenvolvimento pessoal e
profissional.
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Situação que tende a propiciar um clima positivo no ambiente de trabalho, por meio de
afeto, compreensão, cooperação e respeito. Sobre esses aspectos estudaremos mais à
frente, ao falarmos sobre os fatores que influenciam o comportamento organizacional.
A Psicologia integrou-se as Ciências Sociais à medida que seu objeto foi definido como
o comportamento observável dos seres vivos (humano e animal). Dentro da psicologia,
contamos com várias teorias psicológicas, cada uma entende seu objeto de forma
diferente, ou seja, cada uma partiu de compreensões ou paradigmas de pensamento
diferentes acerca do que é o ser humano. Portanto, psicologia poderia ser definida como
a ciência do comportamento humano e animal, da cognição, da emoção e da motivação
(Spector, 2002).
Neste texto iremos discutir e conhecer um pouco mais sobre a Psicologia
Organizacional e do Trabalho. Afinal com o que ela se preocupa? Qual é o seu objeto
de estudo? Como ela percebe o ser humano? Quais são os seus pressupostos? Com o
objetivo de clarear estas questões faz-se necessário contextualizá-la a partir de
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Assistência Psicossocial:
REFERÊNCIAS
BRANCO, M.O. Definição e Evolução da Psicologia Como Ciência (não publicado), Curitiba,
2007. (Texto base da aula de pós-graduação em gestão de pessoas)
DEJOURS, C. A Banalização da Injustiça Social. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2001.
ECHEVESTE, S.; VIEIRA, B.; VIANA, D.; TREZ, G.; PANOSSO, C. Perfil do executivo no
mercado globalizado. In XVII ENANPAD, Foz do Iguaçu, PR, 1998.
FIORELLI, J. O. Psicologia para Administradores. Integrando Teoria e Prática. SP: Editora
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HIRATA, H. Da polarização das qualificações ao modelo de competências. In: FERRETTI, C.F. et
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Vozes, 1994. 220p. P.128-142.
HOEFEL, M.G.L. Trabalho Informático: processo de qualificação e desqualificação da Força
de Trabalho. Dissertação de mestrado, Porto Alegre, 1995.
IRANZO, C. “Calificacion Precaria en la Modernizacion Relativa”, in Reestructuración
Productiva, Trabajo y Educación en América Latina. Leda Gitahy (Org.). Campinas, São
Paulo: IG/UNICAMP; Buenos Aires: RED CIID - CENEP, 1994, p. 171-184.