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Narrador: ... Zeus volta da batalha ferido, cansado e abatido.

Até que ele vê uma jovem


moça cujo denominava-se Dânae.

Narrador: O deus acaba descobrindo que, Dânae era na verdade uma princesa, e que
estava presa numa torre por causa de seu pai, Acrísio.

Narrador: Zeus, encantado com sua beleza, mesmo cansado, vai até ela em forma de
chuva de ouro, que cai sobre o colo dela, e acaba fazendo-a engravidar.

[...]

Narrador: 9 meses depois, o bebê havia nascido, era uma menina! Seu nome seria Persia.

Zeus: Não acredito, é uma menina! Eu não poderia estar mais feliz! A não ser que Poseidon
apareça do nada e queira convocar outra batalha. Ela será uma grande guerreira.

Narrador: Alguns anos depois, Persia estava com doze anos, e já se mostrava uma grande
guerreira, já fazia até coisas que guerreiros de quarenta e dois anos rezariam para Atena
para conseguir fazer.

Persia acaba de derrotar outro guerreiro, e derruba-o no chão.

Acrísio: Persia, você não devia se esforçar tanto. Além disso, você é uma princesa, não
devia fazer o trabalho dos homens.
Persia: Vô, já falamos sobre isso, eu tenho mais habilidade que qualquer guerreiro aqui.
Então, acho que isso já é um motivo valido para que eu possa lutar junto à eles. E,
também, a mamãe não queria que eu fosse uma guerreira?

Acrísio suspira

Acrísio: Está bem. Mas não force muito.

Acrísio vai embora, e Persia volta a lutar.

Narrador: Quando Persia tinha apenas cinco anos, Dânae morreu depois de passar tanto
tempo na torre criando sua filha sozinha por cinco anos. Depois que ela morreu, Acrísio
acolheu Persia, e cuidou dela como se fosse sua filha.

[...]

Zeus encosta no ombro de Persia pra chamar sua atenção, que pula pra trás pra diferir um
golpe de Persia.

Zeus: Calma, não precisa me atacar. Sei que sou o rei dos céus, e todos pagariam uma
grana pra...

Zeus é interrompido.

Persia: O que você quer?


Zeus: Calma, só queria conversar. Já pode abaixar essa arma.

Persia abaixa a arma que está em suas mãos.

Persia: O que você queria falar comigo?

Zeus: Eu queria dizer que fiz algumas avaliações pessoais, e observei bastante...

Zeus é interrompido (de novo)

Persia: Onde você quer chegar?

Zeus: Como você sabe, a caixa das perdições é um dos artefatos mais perigosos da Terra,
por isso, está guardado no Olimpo...

Persia: E?...

Zeus: Deixe-me terminar.

Persia: Continue

Zeus: Como eu estava dizendo... a caixa das perdições tem uma função que nem mesmo
Hefesto sabia sobre ela, a caixa tem como conceder-lhe um desejo. Mas... é preciso do
guerreiro mais corajoso e de um coração puro.
Persia: Ah, e você pensou em mim para fazer esse “favorzinho” pra você. Fala, o que você
quer de verdade?

Zeus: Bom, eu pensei, e... você poderia usar esse desejo pra trazer sua mãe de volta, até
porque, o desejo é forte o suficiente pra traze-la de volta à vida.

Persia deixa sua expressão desinteressada mudar para uma expressão intrigada.

Persia: O-o que você sabe sobre minha mãe? E porque você está falando sobre ela?

Zeus possuia um semblante calmo.

Zeus: Bom, é difícil dizer, mas... você é minha filha.

O silêncio se prolongou por um tempo.

Persia: Tá.

Zeus: “Tá”, o quê?

Persia: Eu vou com você pra essa tal “viagem”. Vamos.

Narrador: Persia e Zeus assim foram. A viagem foi longa e silenciosa, quando eles
chegaram lá...

Zeus: Ufa, finalmente chegamos!


Persia: É

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