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MITOLOGIA GREGA: COSMOGONIA DE URANO E

ZEUS, ZEUS E SEUS FIHOS E HERÓIS

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Sumário

INTRODUÇÃO 3

Mitologia Grega 4

Cosmogonia - Conceito, o que é, Significado 8

Zeus: o maior deus da mitologia grega 10

Quem são os filhos de Zeus 15

Heróis Gregos 24

Origem dos mitos e contos 28

CONCLUSÃO 30

REFERÊNCIAS 31

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,


em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo
serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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INTRODUÇÃO

A Mitologia Grega é um conjunto de mitos (histórias e lendas), sobre vários


deuses, heróis, titãs, ninfas, e centauros. A Mitologia Grega originou-se da união das
mitologias dórica e micênica. Seu desenvolvimento ocorreu por volta de 700 a. C.

Pode-se dizer que na Grécia Antiga a religião era politeísta, pois os gregos
adoravam a vários deuses. Não existem escrituras sagradas (como a Bíblia para os
cristãos) a respeito da Mitologia Grega. As principais fontes a esse respeito foram
escritas no século VIII a.C. por Hesíodo (Teogonia), e por Homero (Ilíada e Odisséia).
Na Teogonia são tratadas a origem e a história dos deuses gregos. Nas narrativas
Ilíada e Odisséia são descritos os grandes acontecimentos envolvendo heróis e
deuses.

Os deuses, além de ter forma humana, tinham sentimentos humanos como


amor, inveja, traição, ira, entre outros. Suscetíveis a esses sentimentos, era comum
os deuses se apaixonarem por humanos e com eles terem filhos. Alguns heróis da
Mitologia Grega eram filhos de deuses e humanos. Os deuses, diferentes de seus
filhos, eram imortais.

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Mitologia Grega

A Mitologia Grega é um conjunto de mitos (histórias e lendas), sobre vários


deuses, heróis, titãs, ninfas, e centauros. A Mitologia Grega originou-se da união das
mitologias dórica e micênica. Seu desenvolvimento ocorreu por volta de 700 a. C.

Pode-se dizer que na Grécia Antiga a religião era politeísta, pois os gregos
adoravam a vários deuses. Não existem escrituras sagradas (como a Bíblia para os
cristãos) a respeito da Mitologia Grega. As principais fontes a esse respeito foram
escritas no século VIII a.C. por Hesíodo (Teogonia), e por Homero (Ilíada e Odisséia).
Na Teogonia são tratadas a origem e a história dos deuses gregos. Nas narrativas
Ilíada e Odisséia são descritos os grandes acontecimentos envolvendo heróis e
deuses.

Os deuses, além de ter forma humana, tinham sentimentos humanos como


amor, inveja, traição, ira, entre outros. Suscetíveis a esses sentimentos, era comum
os deuses se apaixonarem por humanos e com eles terem filhos. Alguns heróis da
Mitologia Grega eram filhos de deuses e humanos. Os deuses, diferentes de seus
filhos, eram imortais.

O Monte Olimpo é o ponto mais alto de toda a Grécia, com uma altitude de 2
917m. Na antiga Grécia, foi considerado a casa dos deuses importantes. Segundo

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reza a história, a entrada para o Olimpo fazia-se através de um portão feito de nuvens,
isto talvez se possa atribuir ao fato de o cume da montanha, devido à sua altitude,
estar sempre coberto de nuvens.

Gregos Romanos Deuses - simbologia

Zeus Júpiter Pai dos deuses, filho de Cronos e de Reia. A esposa de Zeus foi
sua irmã Hera. É designado também por Padre, Tonante e Jove.
Era representado como homem forte e barbado, de aspecto
majestoso, com um raio na mão sobre uma águia.

Afrodite Vénus Filha de Zeus e Dione. É a deusa do amor e da beleza. Hefesto


recebeu-a como esposa, mas esta, incapaz de lhe ser fiel,
procurou o amor de Ares, de quem teve Eros. Amou também
Hermes, Dioniso, Anquises (de quem teve Eneias) e Adonis.

Ares Marte Deus da guerra, presente em todos os combates. Era


representado como um guerreiro completamente armado,
acompanhado por um galo. Fiel apaixonado de Vênus.

Apolo Deus das Artes. O deus mais venerado depois de Zeus.


Identifica-se com o Sol - daí ser chamado também Febo
(brilhante) - e o ciclo das estações do ano..

Artemis Diana Filha de Zeus e da irmã de Apolo. Deusa da caça e da castidade


é representada num coche, tirada por corças, armada de arco e
flechas com setas e uma meia-lua sobre a cabeça.

Atena Minerva Deusa da Sabedoria e da guerra justa possuía uma disposição


pacífica, representando a preponderância da razão e do espírito
sobre o impulso irracional. Deusa protectora de Atenas e outras
cidades da Ática. Acredita-se que ela era originalmente a deusa-
serpente de Creta. Imagem guerreira, com capacete, lança,
escudo e couraça.

Eolo … Deus dos ventos

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Poseídon Neptuno Deus dos mares era filho de Cronos, deus do tempo, e Reia,
deusa da fertilidade e irmão de Zeus e Hades. É representado
como um homem forte, de barbas brancas, com um tridente na
mão e acompanhado de golfinhos e outros animais marinhos.

Hefestos Vulcano Deus do fogo. Patrono dos ferreiros e dos artesãos em geral, é
responsável, segundo a lenda, pela difusão da arte de usar o
fogo e da metalurgia. Era geralmente representado como um
homem de meia-idade, barbado, vestido com uma túnica sem
mangas e com um gorro sobre o cabelo desgrenhado.

Heróis Gregos

Além dos vários deuses, a quem adoravam e veneravam, existem ainda


muitas histórias sobre heróis gregos que realizavam as mais destemidas façanhas e
se embrenhavam nas mais empolgantes aventuras.

Aquiles Era o guerreiro mais forte dos gregos. Filho de um homem (Peleu) e da
deusa Tétis. Quando nasceu sua mãe mergulhou-o nas águas de um rio
que protegiam todas as partes do seu corpo banhadas pelas águas. Mas
como a mãe lhe pegou pelo calcanhar foi só esta parte do corpo que era
vulnerável. Morreu no assalto a Troia, trespassado por uma flecha que se
cravou no seu calcanhar.

Hércules Herói grego muito forte enfrentou doze dificuldades, conhecidas pelos doze
trabalhos de Hércules.

Jasão Chefiou a expedição dos argonautas em busca do “velo de ouro” tendo


enfrentado imensos perigos e aventuras.

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Perseu Filho de Zeus, casou com Andrômeda. Na sua viagem de regresso da
Etiópia transformou os seus companheiros em pedra ao mostrar-lhes a
cabeça da Górgona.

Édipo Rei de Tebas decifrou o enigma da esfinge. Sem o saber matou o pai e
casou com a própria mãe. Mais tarde, quando soube o que fizera, cegou-
se a si próprio para não contemplar o horror que cometera.

Teseu Venceu o Minotauro que era o monstro que existia no labirinto de Creta,
com a ajuda de Ariadne.

Ulisses …..

Animais e monstros mitológicas

Centauro Metade homem, metade cavalo.

Ciclopes Criaturas gigantes com um olho no meio da testa

Minotauro Metade touro, metade homem guardava o labirinto de Creta

Pégaso Cavalo alado

Lendas mitológicas

Ariadne Dédalo construiu o labirinto de Creta, onde vivia o Minotauro (metade


monstro metade homem).Exigia sacrifícios humanos cujas vítimas eram
raparigas atenienses. Teseu entrou no labirinto com a ajuda do fio de
Ariadne, tendo morto o Minotauro.

Narciso Ao beber água de uma fonte viu a sua imagem refletida e apaixonou-se por
si próprio. Não podendo satisfazer a sua paixão morreu de desgosto e o seu
corpo transformou-se na flor que ficou com o seu nome.

Sísifo Foi condenado pelos deuses a transportar uma pedra às costas para cima
de um monte. Quando chegava lá acima a pedra escorregava-lhe dos

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ombros e rolava até ao sopé do monte. Sísifo tinha de ir buscar outra vez.
Estava condenado a fazer isto eternamente.

Tântalo Foi condenado pelos deuses a ficar eternamente com fome e sede. Estava
acorrentado a uma árvore e os frutos desciam até estar ao seu alcance, mas
quando estendia as mãos para apanhá-los, os frutos fugiam. Do mesmo
modo, o lugar onde estava ficava inundado de água e quando tentava beber
a água escapava-se do seu alcance.

Cosmogonia - Conceito, o que é, Significado

O termo cosmogonia vem do grego kosmos, que significa universo, e de


gignomai, que quer dizer nascimento ou gênese. Assim, a cosmogonia é um relato,
normalmente mítico, que explica a criação e a ordem do universo e, ao mesmo tempo,
o surgimento dos seres humanos.

As diversas concepções do universo formam a origem das diferentes


civilizações da antiguidade.

 A Cosmogonia do Antigo Egito

De acordo com a mitologia dos antigos egípcios, no início do mundo não


havia Céu nem Terra, havia apenas um oceano infinito que continha todos os

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elementos do universo. O espírito do mundo se encontrava disperso no caos, mas
esse mesmo espírito tomou consciência e assim nasceu Ra, o deus do Céu e do Sol.
Por causa de sua força criou tudo o que existe no mundo.

 A Cosmogonia Maia

Para os antigos maias o universo era formado por duas realidades: o Céu e
o Submundo. Para esta civilização o mundo se encontrava em absoluto repouso e
sem vida, mas seis divindades cobertas de plumagens verdes e que descansavam
nas profundezas das águas, decidiram criar a Terra e tudo o que existe nela.

A partir desse momento, a Terra tinha seu próprio espírito ou coração. Nela
crescia uma ceiba cujas raízes atingiam o submundo e suas folhas alcançavam níveis
diferentes no Céu. Em seguida, nasceram as plantas, os animais e, por último, os
seres humanos (feitos de lodo).

O cosmos maia apresenta três níveis: Caan ou céu, Caab ou terra e Xibalba
ou submundo. Paralelamente, o universo está organizado por critérios geométricos.

 A cosmogonia grega é conhecida através de relatos mitológicos de


Homero e Hesíodo

De acordo com as histórias de ambos os poetas, num primeiro momento existia


caos. Deste caos surgiu Gea ou Terra e Eros ou o Amor. Estes deuses criaram a
escuridão, a luz, o céu estrelado, a discórdia, as montanhas e tudo o que existe.

Em seguida, nasceu o deus Cronos, pai do Tempo, que se casou com Rea. Da
união de Cronos e Rea nasceu Zeus, o deus que acabou dominando o Olimpo dos
deuses.

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Zeus: o maior deus da mitologia grega

Como rei dos deuses e ocupando o topo do trono dourado no Olimpo, Zeus foi
reverenciado por todos.

Embora ele seja mais conhecido como deus do trovão, Zeus foi o deus mais
importante dentre as crenças religiosas gregas, e ele possuía muitos títulos que
enfatizavam diferentes aspectos de sua autoridade.

Junto com seu poder supremo, vieram uma série de papéis e


responsabilidades. O poeta grego Hesíodo descreveu Zeus como um deus que
"trouxe a paz no lugar da violência" e se referia a ele como o "senhor da justiça".

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Ruínas do antigo templo de Zeus, na Grécia

 Como ele se tornou o deus dos deuses gregos

Zeus foi o último filho dos titãs Cronos e Réia, e se salvou de ser engolido por
seu pai, que devorava seus filhos para que nenhum deles pudesse tomar seu lugar.

O deus do trovão foi criado longe do Olimpo, e quando cresceu ele enfrentou
seu pai, obrigando-o a tomar uma bebida mágica e fazendo com que todos os seus
irmãos que foram devorados voltassem a vida. Assim ele conheceu Deméter,
Poseidon, Héstia e Hades. Sua outra irmã, Hera, também havia conseguido escapar
de seu pai.

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Cronos devorando um de seus filhos

Zeus também liberou os irmãos de Cronos, que foram presos por ele, e em
troca, recebeu o raio que se tornou sua arma.

A guerra entre Zeus e seu pai durou dez anos, até que ele, junto com seus
irmãos Poseidon e Hades, subiram ao Olimpo e destruíram Cronos.

Zeus compartilhou com seus irmãos Hades e Poseidon o domínio do mundo,


e cada um se tornou um governante. Zeus tornou-se o rei do Olimpo, governante do
céu e do ar, Hades se tornou governante do reino dos mortos e Poseidon tornou-se
governante das águas.

 Os poderes de Zeus

Além de controlar o tempo, e ser o deus dos raios e trovões, Zeus tinha
diversos outros poderes.

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Zeus era o deus que controlava os raios

Ele tinha a capacidade de imitar as vozes das pessoas, assim como de alterar
sua aparência, se transformando em animais ou em outras pessoas. Geralmente ele
usava esses truques para conquistar belas mulheres.

Quando irritado, Zeus podia transformar pessoas em animais. Ele também


lançava raios sobre a Terra, ou mandava chuvas para as plantações.

Seu cavalo era chamado Pegasus, e ele carregava os raios para Zeus. Ele
também possuía uma águia, que foi ensinada a recuperar os raios depois que ele os
jogava.

 Aparência e personalidade de Zeus

Zeus é muitas vezes descrito como um homem imponente, com um corpo forte
e cabelos longos e encaracolados. Ele geralmente tinha uma barba curta e carregava
seu raio em todos os momentos.

De acordo com o poeta Hesíodo, Zeus era um deus despreocupado, que


gostava de rir alto. Ele era considerado sábio, justo, misericordioso e prudente. Ele
também era imprevisível - ninguém conseguia adivinhar as decisões que ele tomaria.

Porém, Zeus se irritada facilmente, o que poderia ser muito destrutivo.


Segundo os mitos, ele já lançou raios e causou tempestades violentas, que causaram
grandes estragos na Terra.

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Mas ele não era severo apenas em seus castigos aos mortais, mas também à
outros deuses e deusas. Por exemplo, quando Prometeu roubou o fogo e o entregou
aos humanos, Zeus o puniu fazendo com que uma uma águia gigante comesse seu
fígado eternamente.

 As muitas mulheres e amantes de Zeus

Zeus não era um deus fiel à sua esposa Hera, e teve muitos filhos com
diferentes mulheres. Sua relação infiel resultou em muitas criaturas heroicas e
conhecidas da mitologia grega, como Hércules, Apolo, Hermes, Perseu, Minos,
Ártemis e Perséfone.

E Hera não foi a única mulher de Zeus. O deus do trovão se casou três vezes,
e sua primeira esposa foi a deusa da prudência Métis, com quem teve a filha Atena.
Têmis, a deusa da justiça, foi sua segunda esposa, e sua terceira mulher foi sua irmã
Hera, a deusa do casamento.

Para seduzir suas muitas amantes, ele metamorfoseava sua imagem, sendo
que suas formas mais conhecidas eram como o Cisne de Leda e o Touro da Europa.

Zeus se transformava para conquistar belas damas

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Quem são os filhos de Zeus

Os mais conhecidos filhos de Zeus são Héracles, Apolo, Ártemis, Ares,


Hermes, Atena, Perséfone, Dionísio, Perseu, Pólux, Helena de Tróia, Minos e as
Musas do Olimpo.

Héracles (Hércules)

Esse ela filho de Zeus com a mortal Alcmena e, quando ainda era criança,
chegou a ser perseguido por Hera que tentou matá-lo. Mesmo tendo herdado o lado
mortal da mãe ele era famoso por sua força e bravura.

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Ares

Filho legítimo da união Zeus e Hera, Ares é conhecido como o deus selvagem
e sanguinário da guerra. Famoso também pelo caso de amor com Afrodite, esposa
do seu irmão Hefesto.

Atena

Deusa da sabedoria e da guerra estratégica. De acordo com a lenda, Zeus


devorou Métis e sentiu uma terrível dor de cabeça. Pediu, assim, para que Hefesto
lhe desse uma machadada no crânio. Da ferida aberta nasceu Atena, já armada e
pronta para ajudar os deuses na guerra contra os Titãs.

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Apolo

Uma das principais divindades da mitologia e um dos principais deuses do


Olimpo, Apolo era um dos filhos de Zeus com Leto, sendo também irmão de Ártemis.

Vale lembrar que depois de Zeus, Apolo era um dos deuses mais venerados e
influente da antiguidade. Ele era eternamente jovem e possuía uma beleza única
entre os deuses.

Ártemis

Deusa da caça e da vida selvagem, essa deusa era irmã gêmea de Apolo e,
inclusive, ajudou no parto do irmão.

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Hermes

Hermes nasceu da união de Zeus com a ninfa Maia e, desde muito jovem, já
demonstrava habilidades divinas.

Essa divindade era conhecida como um veloz mensageiro dos deuses do


Olimpo e era patrono dos comerciantes, viajantes e também dos ladrões e
mentirosos.

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Hefesto

Hefesto também é filho legítimo dos senhores supremos do Olimpo, Zeus e


Hera. Por nascer deficiente foi rejeitado e jogado ao mar. Tétis, filha do Oceano, o
resgatou. Mais tarde retornou ao Olimpo como o deus da forja, da tecnologia e dos
metais.

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Musas do Olimpo

As musas se originaram quando Zeus fertilizou a titânide Mnemósine, que era


deusa da memória. Ela então deu a luz a nove filhas por nove noites consecutivas no
monte Olimpo.

Essas musas cantavam o presente, o passado e o futuro, sempre ao belo som


da lira de Apolo.

Perséfone

Filha de Zeus e Deméter, Perséfone era deusa da primavera. Essa deusa foi
raptada por Hades para o mundo subterrâneo e tornou-se a rainha do submundo.

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Dionísio

Originado da união de Zeus com a mortal Sêmele, ensinou os homens a


cultivar vinhedos, tonando-se o deus da embriaguez e do vinho.

Ele era conhecido por patrocinar grandes festas com muita luxuria. Ele também
era chamado de Baco e era representado sempre com cachos de uva e folhas de
parreira.

Essa figura mitológica também era conhecida por sua personagem debochada,
astuta e até um pouco efeminada. Se apaixonou perdidamente por Ariadne e veio a
casar-se com ela.

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Perseu

Perseu é um dos filhos de Zeus, herói mítico que ganhou fama por decapitar
Medusa, que era um monstro que transformava em pedra qualquer um que a olhasse.
Perseu nasceu de Dânae, quando Zeus a engravidou através de uma chuva de ouro.

Helena de Tróia

Helena também era filha de Zeus, de sua união com Leda. Quando ela tinha
11 anos foi raptada por Teseu, porém, retornou à Esparta pelas mãos de seus irmãos
Castos e Pólux.

Helena também era conhecida por ser uma das mulheres mais bonitas do
mundo, despertando uma grande inveja em Hera, mulher de Zeus.

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Minos

Esse era mais um dos filhos de Zeus. Minos se originou da união do deus dos
deuses com princesa fenícia Europa e foi rei da ilha de Creta. Atribuem a Minos um
grande número de aventuras amorosas e ele é comumente apontado como o primeiro
homem a praticar a pederastia.

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Heróis Gregos

Quem eram, os principais heróis da mitologia grega, poderes especiais, feitos


heroicos, semideuses, bibliografia

 Quem eram

Na mitologia grega, os heróis (semideuses) eram personagem que estavam


numa posição intermediária entre os homens e os deuses gregos. Possuíam poderes
especiais superiores aos dos humanos (força, inteligência, velocidade), porém eram
mortais. De acordo com a mitologia grega, os heróis eram filhos de deuses com seres
humanos.

 Os heróis gregos: principais características

Os heróis aparecem em várias histórias mitológicas da Grécia Antiga.


Utilizando suas capacidades especiais, são capazes de vencer monstros, combater
vários guerreiros inimigos e atuar em missões que seriam impossíveis aos mortais.
Por outro lado, os heróis apresentavam alguns defeitos humanos (psicológicos e
corporais).

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 Principais heróis da mitologia grega e seus principais feitos

- Aquiles: participou do cerco da cidade de Troia, ajudando na vitória grega. Era um


excelente guerreiro, com muitas qualidades nesta área. Seu ponto fraco era o
calcanhar. Morreu ao ser atingido neste local, por uma flecha arremessada por Paris.
Este evento ocorreu durante a Guerra de Troia.

- Herácles (Hércules, na mitologia romana) - a força física era a principal qualidade


deste herói. Suas façanhas estão presentes nas histórias sobre os Doze Trabalhos
de Hércules. Derrotou monstros e cumpriu vários desafios que seriam impossíveis
para os humanos. Era filho de Zeus com a mortal Alcmena.

- Teseu - venceu o Minotauro no labirinto de Creta.

- Agamenon - guerreiro valente e forte, foi o guerreiro comandante na Guerra de


Troia.

- Perseu - foi o herói que conseguiu decapitar a Medusa.

- Ajax - herói guerreiro que também atuou nas batalhas da Guerra de Troia.

- Édipo: único a conseguir, com sua inteligência superior, decifrar o enigma da


Esfinge. Tornou-se rei de Tebas.

- Cadmo: venceu o dragão que controlava a cidade de Tebas.

- Atlanta: heroína grega que participou da caçada ao javali de Caridon.

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 Principais Lendas Mitológicas

A Guerra de Troia

Descrita pelas narrativas de Homero, a Guerra de Troia ocorreu da seguinte maneira:

Eis que um dia, três deusas do Olimpo, lugar onde moravam as divindades
gregas, decidiram disputar qual delas era a mais bela. As concorrentes eram: Afrodite,
deusa do amor; Atena, deusa da sabedoria; e Hera, esposa de Zeus, o principal deus.
Caberia a um juiz, um jovem rapaz da cidade de Troia (localizada na Ásia Menor)
chamado Páris, a decisão.

A disputa entre as deusas estava acirrada e cada uma delas queria ganhar.
Logo, as três trataram de oferecer presentes a Páris. Hera prometeu um reinado;
Atena, torná-lo o mais sábio dos homens e, por fim, Afrodite, decidindo lhe gratificar
com a mulher mais bela do mundo. A decisão para Páris estava difícil. Ele deveria
escolher entre o poder, a inteligência e o amor.

A escolha foi pela mulher mais bela. Então, premiou Afrodite com uma maçã.
O problema dessa história é que a mais bonita dentre as mulheres se chamava
Helena, já casada com Menelau, rei grego. Entretanto, a deusa não deixou de cumprir
sua promessa. Afrodite ajudou Páris a ficar com Helena, levando-a para Troia.

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Esse acontecimento causou graves consequências. Menelau recebeu auxílio
de todos os chefes gregos, que se prontificaram a juntar tropas e rumar para a Troia
em busca de sua conquista. Isso gerou uma guerra que duraria dez anos.

Dentre os gregos, havia muitos heróis, fortes e destemidos guerreiros e líderes


como: Ajax, Diomedes e o rei Agamenon, comandante dos gregos-aqueus. Contudo,
o mais belo e forte dentre todos os outros era Aquiles. Para ele, foram oferecidas
duas opções pelos gregos: morrer de velhice depois de uma vida comum e igual a de
outras pessoas, ou morrer jovem, mas coberto de glórias. Aquiles decidiu pela vida
curta e cheia de emoções memoráveis, ou seja, queria se tornar imortal pelos seus
feitos.

Lutando com intensa bravura, Aquiles matou Heitor, principal herói troiano.
Todavia, esse guerreiro, apesar de suas primorosas qualidades, também possuía um
ponto franco: o famoso calcanhar de Aquiles. Eis que quando ainda bebê, o guerreiro
foi banhado por sua mãe em um rio mágico, que a partir daí, deixava seu corpo
totalmente protegido de qualquer ataque. Porém, sua mãe o segurava pelos
calcanhares para mergulhá-lo no rio, ou seja, essa era a única parte desprotegida de
seu corpo.

Sabendo que esse era seu ponto fraco, o covarde Páris atirou uma flecha
envenenada justamente nesse lugar. Aquiles, apesar ter morrido por conta desse
ataque, conseguiu o que mais almejava: morrer jovem, mas glorioso.

No final da guerra, quando os gregos já se encontravam completamente


exaustos, Ulisses mostrou que a vitória não estava do lado da força, mas da
inteligência. Então, teve a seguinte ideia: construir um enorme cavalo de madeira que
seria deixado de presente para os troianos, enquanto, hipoteticamente, os gregos
embarcavam nos navios de volta para casa. E é exatamente desse contexto que
surge a expressão, advinda dos tempos de Homero, “presente de grego”.

Sem desconfiar da estratégia, os troianos pegaram o cavalo e o puseram para


dentro dos muros da cidade. Durante a madrugada, enquanto dormiam após a
comemoração da imaginada fuga dos gregos, os guerreiros, que estavam escondidos
dentro do monstruoso cavalo, resolveram atacar. Em absoluto silêncio, mataram as
sentinelas que guardavam o portão da cidade e a abriram para a entrada dos

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companheiros que haviam retornado. Conforme o plano de Ulisses e depois de tanto
tempo, os troianos finalmente foram dominados.

Origem dos mitos e contos

dar sentido a sua existência

O mito surgiu a partir da necessidade do homem de explicar sua origem e a do


universo e de como as coisas tomaram forma. Com o mito, o homem busca entender
sua finalidade e dar sentido a sua existência.

Várias civilizações antigas como a Grécia, Egito, Roma, Índia, África, Suméria,
entre outras, criaram sua Mitologia, com sua Cosmogonia e panteão de deuses.

Já os Contos de fada se originam da tradição oral de diferentes culturas pelo


mundo. Eram histórias contadas de pai para filho e, também em volta de fogueiras,
dessa maneira, acabaram perpetuando-se no imaginário coletivo.

Os contos começaram a ser registradas em livros na Idade Média. E as


histórias originais pouco lembram as histórias que conhecemos hoje em dia, e
apresentavam enredos assustadores que dificilmente fariam sucesso nos tempos
atuais.

Os grandes expoentes, que foram responsáveis pela reformulação como


conhecemos hoje dos contos de fada são o escritor francês Charles Perrault, os
Irmãos Grimm e o dinamarquês Hans Christian Andersen.

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Mitos e contos de fadas falam a linguagem da alma e expressam conteúdos do
inconsciente coletivo, entretanto existe uma diferença entre eles. A Mitologia é uma
produção cultural. Ela possui uma roupagem específica de cada civilização a qual
pertence. Por isso os grandes mitos podem decair com a sua civilização e os temas
básicos podem sobreviver sob a forma de contos de fada, migrando ou então
permanecendo na mesma cultura.

Os mitos apresentam as ideias de forma mais explícita, sendo por vezes mais
fáceis de serem interpretados e são mais “sedutores” que os contos de fadas.

Os contos de fadas então possuem uma estrutura mais profunda e uma


expressão mais pura do inconsciente coletivo. Sua base é universal, sendo a
expressão de uma estrutura mais geral, e ao mesmo tempo mais básica do ser
humano.

Eles estão além das diferenças culturais e raciais, podendo assim migrar
facilmente de um país para outro e de uma cultura para outra.

Por isso, mitos e contos de fadas devem ser usados em paralelo. Quando não
se compreende um conto, pode-se usar o mito como ponte para o acesso sobre um
significado.

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CONCLUSÃO

O surgimento da mitologia na Grécia Antiga ocorreu devido à necessidade que


os gregos tinham de explicar a origem da vida e compreender os problemas próprios
da existência. Exatamente por esse motivo, a mitologia é repleta de deuses imortais
que se assemelham aos seres humanos.

A mitologia grega foi originada da união entre as mitologias micênica e dórica,


sendo que seu desenvolvimento ocorreu aproximadamente em 700 a.C.

São as figuras mais poderosas e com alto prestígio na mitologia, sendo que os
principais deuses gregos são os doze que habitavam o Monte Olimpo.

Afrodite – deusa do amor, símbolo da beleza, Apolo – deus da luz, da medicina, das
artes e da música, Ares – deus da guerra, filho de Zeus, Ártemis – deusa da lua,
Atena – deusa da sabedoria, corajosa guerreira, Deméter – deus da terra fértil,
Dionísio – deus da festa, do vinho e do prazer, Hermes – deus do vento, Hefesto –
deus do fogo e dos ferreiros, Hera – deusa da maternidade e do casamento,
Poseidon – deus dos mares, irmão de Zeus, Zeus – deus dos deuses.

Os heróis da mitologia grega, via de regra, sofrem, mas não ficam de coração
partido. Eles podem ser golpeados pelo fado adverso, mas não abatidos. Metem-se
em aventuras extraordinárias, que, no entanto, sempre têm algo de razoável.

Quanto aos deuses e outros personagens sobrenaturais da mitologia grega,


não passam de homens e mulheres glorificados, que permanecem humanos, muito
humanos — e ao todo sensatos e justos.

Por todas essas características contidas nas histórias dos heróis gregos, elas
se tornaram fonte de conhecimento e sabedoria, tendo exercido grande influência na
cultura, filosofia, história, psicologia, arte e demais áreas de conhecimento em todas
as sociedades.

A humanização dos heróis também é um fator importante para compreender


as sociedades antigas, já que as histórias mitológicas manifestam questões
cotidianas que são muito comuns também nos dias de hoje.

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REFERÊNCIAS

FERRERA (EDITOR), 2007, P.21.

RIBEIRO JR., W.A. AS ÉGUAS DE DIOMEDES . PORTAL GRAECIA ANTIQUA, SÃO


CARLOS. DISPONÍVEL EM WWW .GRECIANTIGA.ORG/ ARQUIVO. ASP ? NUM =0037.

CONSULTA: 19 DE AGOSTO DE 2015.

P ASIPHAE, ENCYCLOPEDIA: GREEK G ODS, SPIRITS, MONSTERS. ACESSO: 19 DE


AGOSTO, 2015.

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