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CADEIAS LESIONAIS

PLANO SAGITAL

• Apófise Odontóide C2;


• Corpo de L3;
• Plano escapular e das
nádegas alinhados;
PLANO FRONTAL
• Bipupilar;
• Bitragal;
• Biestilóidea;
• Cint.Escapular;
• Bimamilar;
• Cintura Pélvica;
• Bitrocantérica
OCULAR – Cadeia Descendente PODAL – Cadeia Ascendente

Cabeça Lateralizada Desvio da Pelve – linha média


PLANO HORIZONTAL
A-) Indivíduo portador de pés normais (postura normal);
B-) Indivíduo portador de pés valgos (aumento de curvas equilibradas);
C-) Indivíduo portador de pés chatos (escapulum posterior);
D-) Indivíduo portador de pés com componente duplo (escapulum anterior);
E-) Indivíduo portador de Pés Varos (inversão de curvas equilibrada).
CAPTORES POSTURAIS
A) Intrínsecos
- Fuso Neuromuscular (FNM)
- Orgão tendinoso de golgi (OTG)

B) Extrínsecos
- Captor Ocular
- Captor Dento-oclusal
- Captor Podal
- Cicatrizes / Traumas ....
CORPÚSCULO DE RUFINI (TENSÃO) CORPÚSCULO DE PACINI (PRESSÃO)
FUSO NEUROMUSCULAR (FNM)

• Reflexo miotático;
• Porção sensitiva (fibras
tipo Ia e II);
• Porção motora
(regulador do reflexo
miotático);
• Sistema Gama
(motoneurônios gama)
Orgão Tendinoso de Golgi - OTG

• Reflexo miotático inverso;


• Fibras colagenosas e fibras sensitivas Ib;
• Proteção do músculo contra tensões excessivas.
INFLUÊNCIAS DAS FORÇAS POSTURAIS

OLHO
ATM


CAPTOR OCLUSAL:
CAPTOR OCULAR:
- Ligamentos alvéolo-
- Músculos do Olho
dentais;
- Músculos hioídeos;
- Língua. CENTROS LABIRÍNTICOS
COLUNA VERTEBRAL:
CAPTOR PODAL:
- Facetas
Vias Extrapiramidais - Músculos profundos.
- Pacini (cutâneos);
- Rufini (articulares);
- FNM.
Músculos Tônicos Estáticos
Retropé / Mediopé das cadeias musculares

Cadeias Miofasciais

Postura “X”
Córtex Pré-Frontal – regula equilíbro, CEREBELO – Ajusta Movimentos
marcha e esquemas pré motores

Ouvido Interno:
Equilíbrio

1) Análise do Desequilíbrio;
2) Análise dos diversos captores;
3) Reprogramar o computador central.
CORPÚSCULO DE RUFINI (TENSÃO) CORPÚSCULO DE PACINI (PRESSÃO)
SÍNTESE CRANEAL

ANAMNESE

* Historial- Mecanismo das lesões.


* Zona dolorosa.
* Síntomas :
- Vasculares (Arteriais ou Venosos).
- Oftalmológicos.
- Estomatognáticos.
SÍNTESE CRANEAL

“O CORPO DO PACIENTE NOS MOSTRA QUAL É O SEU PROBLEMA”.

INSPEÇÃO

HIPOCONVERGÊNCIA OCULAR
(Strains SEB / demais disfunções craneais).

POSTURA : Captores posturais (pés, olhos, dentes, cicatrizes).

- Cadeias Miofasciais do pescoço.

Repercussões sobre o Crânio.


• Equilíbrio da Coluna e Pelve (relação craneo-sacra).

• Classe de oclusão dental e sua relação com a postura


cervicotorácica.

• Movimentos da mandíbula e ATM.

• Assimetrias craniais :

- Forma do crâneo (Flexão, Extensión, Torção, Escoliose).


- Forma do Nariz (Lateral Strain Esfenomaxilar).
- Órbitas e Face ( Escoliose, Torção).
CAPTOR OCULAR – REFLEXO ÓCULO-CEFÁLICO

Se instala uma
adaptação descendente
através da Coluna Cervical
CAPTORES OCULARES
• As pertubações tem diferentes origens, estas causas diversas e variadas
são divididas em dois grupos:

CAUSAS APARENTEMENTE PRIMITIVAS:


• Traumatismo cranianos
• Entorses cervicais
• Fenômenos de hiperpressão intracraniana
• Epilepsias
• Certas patologias auto imunes
• Fraturas da coluna vertebral
• Comprometimentos fetais

Todas essas causas deixam um defeito de convergência que sempre


existirá, trinta ou cinquenta anos mais tarde.
CAUSAS MANIFESTADAMENTE SECUNDÁRIAS

• Foco dentário ou um distúrbio de oclusão - podem


provocar defeito de convergência por intermédio dos
aferentes trigeminais sobre a formação interventora na
oculomotricidade.
• As hepatites- deixam com frequência um defeito de
convergência sobre o olho direito
• Os derivados triciclícos ( antidepressivos )- provocam a
curto e longo prazo, um defeito de convergência, que
persistira mesmo após a interrupção do tratamento.
• Bricot
FACILITAÇÃO DA MEDULA CERVICAL A PARTIR DAS SUTURAS CRANIANAS
FACILITAÇÃO DOS NÚCLEOS DO TRONCO CEREBRAL A PARTIR DAS
SUTURAS CRANIANAS
LATERAL STRAIN TRAUMÁTICO
Desvio do tabique nasal - Lateral Strain Esfenomaxilar.
HIPOCONVERGÊNCIA OCULAR

Hipoconvergência Ocular Esquerda


HIPOCONVERGÊNCIA OCULAR

• Flexão Temporal Homolateral;


• Lateral Strain traumático do esfenóide;
CONDUTO DE DORELLO
(PETROCLINOIDEO OU PETROESFENOIDAL DE GRÜBER)

• Ligamento de Grüber, junto com o ápice petroso;

1 – Ligamento de Gruber
2 - VI par - Abducente
REFLEXO CEFALO-ÓCULO-GIRO E A OCLUSÃO DENTAL
CAPTOR DENTO-OCLUSAL

APARELHO ESTOMATOGNÁTICO: - Mandíbula;


- ATM;
- Osso Hióide;
- Coluna Cervical e músculos que se originam dela

Alterações dos receptores podálicos podem interferir no equilíbrio oclusal


(alterações ascendentes) e vice versa, desequilíbrio oclusal altera o apoio plantar
(alterações descendentes). (Bracco, Armandi, Cerrato, 2005)

Todo desequilíbrio do aparelho mastigatório poderá repercutir sobre o


conjunto do sistema tônico postural (Bricot, 2001)
OCLUSÃO
• Dentes inferiores circunscritos pelos superiores;
• Incisivos Superiores recobrindo 1/3 dos inferiores;
• Classe 1
• Músculos com tensão simétrica bilateral;
• Todos os dentes;
• Língua centralizada;
• Respiração;
• Sem contato prematuro;
• Abertura boca 3-4 dedos
SISTEMA PROPRIOCEPTIVO DENTAL

• Inervação é feita pelo N. TRIGÊMEO (V).

• Os proprioceptores captam informações


articulares, tendões e dos músculos do
desmodente.

• Permite identificar presença de corpos


entre os dentes;

• Promove ajustes musculares;

• Contatos prematuros podem ocorrer o


desvio da mandíbula durante o fechamento
da boca.

• A repetição deste reflexo pode causar


disfunções e processos degenerativos.
APARELHO MANDUCATÓRIO
• Preensão; • Outros:
• Mastigação; – Distúrbios ventilação;
• Deglutição – Reações dentárias periapicais;
– Polimetalismos;
– Alterações Craniofaciais.

Conectado ao sistema muscular:


- Músculos abertura da boca e do osso hióide;
- Músculos de contra-apoio da Oclusão e Deglutição:
ECOM, Trapézios, Peitorais....
LÍNGUA
AFERÊNCIAS TRIGEMINAIS (V)
• Algumas vias fazem ligação
• ARTICULARES; nos gânglios estrelados,
• MUSCULARES; outras não.
• DESMODENTAIS
(3 vias):
– Gengival; Em seguida dirigem-se aos núcleos
sensitivos e mesencefálicos e, a partir de
– Transalveolar;
lá, ligam-se às diferentes formações
– Apical. concernentes, e também ao feixe
longitudinal medial e por seu intermédio,
aos diferentes núcleos Oculomotores.
(Meyer e Baron, 1976)
CLASSE 1 (NEUTROCLUSÃO))
1° molar
O 1° molar superior
superior oclui com a
cúspide mésio-vestibular
no 1° molar
inferior.
1° molar
Esta é a oclusão normal inferior
para os primeiros molares.

Nestes casos, de Classe I, pode


haver maloclusões que se apresentem
em outros dentes.
CLASSE II. DISTOCLUSÃO
O 1° molar superior oclui com sua
cúspide mésio-vestibular entre o 1° molar
inferior e o 2° pré-molar inferior.

Subdivisão 1:
Sobressaliência dos incisivos
superiores em relação aos inferiores
(OVERJET). Disfunção lingual

Subdivisão 2:
Incisivos Superiores, Verticalizados, há
sobremordida incisal (OVERBITE).
CLASSE 2 DE ANGLE (Escápula Anterior)

• ATM Posterior;
• Língua Posterior;
• Categoria II de Dejarnette / ASI;
• Espasmos;
• Extensão Craneal
CLASSE 3 - MESIOCLUSÃO
Na Classe III, o 1° molar superior
oclui com sua cuspide mésiovestibular entre
os molares inferìores, 1° e 2°. Por considerar
que o 1° molar inferior está em posição
mesial, em relação ao superior, esta classe é
também chamada de Mesioclusão (Lischer).

Classe III. Sobressaliência incisal negativa.


Articulação invertida anterior (Mordida Cruzada).
CLASSE 3 DE ANGLE (Prognatismo, Escápula Posterior)

• ATM e Língua Anterior;


• Cervicalgias / Espasmos
Musculares;
• Categoria I ou II de Dejarnette;
• Flexão Craneal
TRANSTORNOS ESTOMATOGNÁTICOS E DESEQUILÍBRIO POSTURAL

POSTURA NORMAL

CLASSE 1

DESEQUILÍBRIO POSTERIOR
EM CASO DE PROBLEMA OCLUSAL SEM
DESEQUILÍBRIO PODAL

CLASSE 2 – DIVISÃO 1
TRANSTORNOS ESTOMATOGNÁTICOS E DESEQUILÍBRIO POSTURAL

DESEQUILÍBRIO ANTERIOR:
Problema Oclusal associado a
transtorno Podal.

CLASSE 2 – Divisão 2

DESEQUILÍBRIO POSTERIOR
Transtorno Oclusal + Transtorno Podal.

DESEQUILÍBRIO ANTERIOR
Transtorno Oclusal sem
CLASSE 3 transtorno podal.
SINAIS DE DISFUNÇÕES ATM

• Sintomatologia a noite e ao acordar;


• Dor Facial;
• Dor Temporal;
• Acorda com rigidez cervical, desbloqueio
progressivo;
• Sintomatologia Alta: Cervicalgias, Cefaléias,
Dor na ATM e dentes.
AVALIAÇÃO
• Contato Prematuro;
• Ausência de Contato;
• Reação Periapical;

• Via gengival: prótese fixa mal adaptada, bolsa


periodontal ou depósito de tártaro.

Importância da higiene oral rigorosa.


AS ALTERAÇÕES DA DEGLUTIÇÃO
São de relativa frequência e se
classificam em dois grupos:

ALTERAÇÕES CONSTITUCIONAIS:
Trata-se de anomalias genéricas:
- Pro e retrognatismo
- Palatos ogivais
- Micromandibulismos
- Freios curtos e longos
- Grandes alterações crâneo-fasciais
- Certas classes II divisão 2
- As classe III, com uma posição baixa da
língua que empurra a mandíbula.

ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS:
- Sucção prolongada do polegar;
- Dentes Ausentes Laterais;
CICATRIZES

• Cicatriz na região da cervical


• Cicatrizes estéticas
• Cicatrizes pós-operatórias
• Cicatrizes na região da coluna vertebral
PTERIGÓIDEO LATERAL
CADEIA Antero-Lateral
• Pterigódeis Internos;
• Masseteres;
• Temporais;
• ECOMs;
• Escalenos;
• Peitoral Menor
• Lesão da ATM não é suficiente para provocar
uma cadeia lesional diretamente, mas pode
ser o ponto de partida:
- Cervical / Cintura Escapular;
- Crânio -> CS -> MMII...
OCCIPITAL XI ECOM

TEMPORAL
V3 - TRIGÊMEO

MÚSCULOS MANDÍBULA
MASTIGATÓRIOS
Vértebras Cervicais
Superiores
Nervos C1, C2, C3 e C4:
Infrahioídeos

HIÓIDE
XI - ECOM

Suprahioídeos

TEMPORAL
MANDÍBULA
OCCIPITAL XII MÚSCULOS
LÍNGUA

HIÓIDE
V3 – TRIGÊMEO
IX – Glossofaríngeo;
X – Vago;
XI - Espinhal
MANDÍBULA
TEMPORAL:
MALAR: - Rot. Interna por tensão Lig.
- Masseter (Eversão); Estilomandibular ou M. Temporal
- Dor Olho; (feixe posterior);
- Sinusite Maxilar - Rotação Externa – Masseter;
- Dor Ouvido;
PARIETAL: - Vertigem / Zumbidos;
- Rotação Int/Ext (Músc. Temporal); - Cefaléia e Transt. Digestivos (X);
- Cefaléia – Sutura Sagital

DISFUNÇÃO MANDIBULAR OSSO HIÓIDE:


- Pelo Digástrico;
- Desequilíbrio Infra e Supra..;
- Transtornos Deglutição;
- Tensão Fascial Tireóidea;
- Cintura Escapular;
ESFENÓIDE:
- Torção SEB (ligamento C0 – C1:
Esfenomandibular e Pterigóide - Disfunção Anterior Côndilo
Externo; gera adaptação;
- Forâme Jugular
REGIÃO MASSETERIANA; REGIÃO MAXILOFARÎNGEA
- T. sobre aponeurose masseteriana
pode produzir mais transtornos no - Diafragma Estiliano:
Ducto de Stenon e Glândula Parótida; A) Retro: Carótida Interna;
GCS;
REGIÃO IX, X, XI e XII;
PTERIGOMAXILAR B) Pré: Parótida;
Tensão Aponeurose Carótida Externa;
Interpterigóidea que VII - Facial
repercute na SEB

DISFUNÇÃO MANDIBULAR

CADEIAS MIOFASCIAIS:
- Cadeia Mastigatória –
REGIÃO PAROTÍDEA Lingual – Tendão Central
- Aponeurose Cervical Superficial e
ECOM pela cinta maxilar como pelo
lig. Estilomandibular; APONEUROSES CERVICAIS:
- Pode repercutir nos elementos que - Cervical;
atravessam parótida; - Hióide;
- VII – Facial; - Cintura Escapular
- Auriculotemporal (V3);
- Carótida Externa;
CADEIA 1
• Occipital Anterior Unilateral;
• Atlas Posterior Unilateral;
• Flexão Temporal Unilateral;
• C2 posterior contralateral e C3 rotação homo;
Tensão OM – Forâme Jugular
CADEIA 2
• Torção SEB primária;
• Fechamento forâme Oval – V3;
• Adaptação em torção dos temporais;
• Torção Mandibular

• Sinais: Tensão Masseter, Dor abertura e


limitação, ....
CADEIA 3
• Choque direto na Mandíbula;
• Temporal “fixado’’;
• ATM impactada Posterior;
• Torção Tenda Cerebelo;
• Torção Mandibular;

• SINAIS CLÍNICOS:
Dor ouvido que aumenta com apertamento;
Dor articular mastigatório;
Osso Temporal;
Crepitação;
Vertigens
ARCO PLANTAR
ARCO PLANTAR

O arco plantar é uma lâmina flexível que tem a


função de amortecer as pressões e adapta sua forma
segundo o solo;

O pé é sustentado por três arcos que repousam


sobre três pontos de apoio:
Cabeça do quinto metatarso.
Cabeça do primeiro metatarso.
Posteriormente sob o calcâneo.

Os arcos são mantidos por meio de tensões


ligamentares e musculares.
O arco longitudinal medial inicia seu desenvolvimento por
volta dos 14 meses e gradativamente vai se definindo;
- Em 30 meses está formado

(Ossificação NAVICULAR ocorre aos 4 anos)


ARCO LONGITUDINAL MEDIAL

1. Formado por:
- Calcâneo;
- Tálus;
- Navicular;
- Primeiro cuneiforme;
- Primeiro metatarso.

2 .Mantido pelos ligamentos:


- Talocalcâneo interósseo;
- Calcaneonavicular plantar;
- Cuneonavicular e
- Cuneometatarseo plantar.

3. E pelos músculos:
- Abdutor do hálux;
- Tibial posterior;
- Fibular longo;
- Flexor longo do hálux;
ARCO LONGITUDINAL LATERAL
1. Formado por:
- Calcâneo;
- Cubóide;
- Quinto metatárseo.

2. Mantido pelos ligamentos:


- Calcaneo cubóide plantar.

3. E pelos músculos:
- Fibular curto;
- Fibular longo;
- Abdutor do quinto metatárseo
ARCO TRANSVERSO

 Mantido por músculos:

- Adutor do hálux;
- Interósseos;
- Conjunto fibular longo e tibial

posterior no retropé.
Pé Normal

Pé Plano Pé Cavo
DIFERENTES IMAGENS PLANTARES

PÉ NORMAL PÉ CAVO

GRAU 1 GRAU 2 GRAU 3


DIFERENTES IMAGENS PLANTARES

PÉ NORMAL PÉ PLANO

GRAU 1 GRAU 2 GRAU 3


Pé fornece informações externas (relação
com o solo) e internas (sentido de posição) ao
controle postural

(RICHARD; ORSAL, 1994)


Neurophysiologie - Paris
NÍVEIS DE INTEGRAÇÃO

Estas informações são instantaneamente


transmitidas ao sistema nervoso central
e comparadas as informações da visão,
do aparelhos
estomatognático, vestibulares e da
propriocepção e em seguida retornam regulando
as oscilações posturais.
BRUN et al,1986; MASSION et al,1990
( )
PÉS
• PROPRIOCEPTIVO
– Músculos
– articulações
• EXTEROCEPTIVO
– Pele
• Elemento causativo:
– Responsável pelo desequilíbrio postural
• Elemento adaptativo:
– Tampona um desequilíbrio vindo do alto
(geralmente dos olhos ou dentes)
• Elemento misto:
– Causativo e adaptativo
PÉ ADAPTATIVO

• 1º TEMPO: adaptação reversível

• 2º TEMPO: o pé se o fixa e, perpetua o


desequilíbrio suprajacente
EFEITO DO PÉ PLANO SOBRE A POSTURA

• Pé plano bilateral
• Desabamento do arco
plantar bilateral
• Rotação interna de tíbia
e fíbula
• Rotação interna de fêmur
• Ilíaco anterior
• Aumento das curvas da
coluna
• Imbricação das facetas
EFEITO DO PÉ CAVO SOBRE A POSTURA

• Pé cavo bilateral
• Aumento do arco plantar
bilateral
• Rotação externa de tíbia e
fibula
• Rotação externa de fêmur
• Ilíaco posterior
• Retificação das curvas da
coluna
AS TORSÕES

• Situação mais comum.


• Combinação de pé plano de um lado e pé
cavo do outro.
MEMBRO INFERIOR ESQUERDO

*Pé plano.
*Rotação interna de tíbia e
fíbula.
*Rotação interna de Fêmur.
*Ilíaco anterior.

MEMBRO INFERIOR DIREITO

*Pé cavo esquerdo.


*Rotação externa de tíbia e
fíbula.
*Rotação externa de fêmur
*Ilíaco posterior esquerdo
Hipermobilidade Tibiotársica

Posterioridade Cabeça da Fíbula

Ilíaco posterior ou base sacra anterior


Metatarsalgia

Bloqueio Cubóide-Navicular

Hipermobilidade Cuneiformes
(C2-C3)
CAPTOR PODAL
Pêndulo
invertido
Anteropulsão
Retropulsão
Lateropulsão

(GAGEY; WEBER, 2000)


ESTRATÉGIA DO TORNOZELO

MAIS COMUM
REPERCUSSÕES ESTÁTICAS DOS PÉS VAROS

HIPERPRESION DE
LAS CARILLAS POR
LA FLEXION
SACRAL
S
SI
O
TR
R
A

ángulo
sacro < 32º

IMBRICACION
Pé Valgo
CONSEQUÊNCIAS DO PÉ VALGO

HIPERLORDOSIS Y
AR

AUMENTO DEL
N

TR
O

ANGULO
CI

OS
CA

LUMBOSACRO
IS
I

PROVOCAN UN
BR
IM

SINDROME DE
HIPERPRESION DE LAS
CARILLAS QUE
FAVORECE LA
ARTROSIS
REPERCUSSÕES DOS PÉS VAROS ASSIMÉTRICOS

Importância dos entorses de tornozelo e suas consequências

•VARO DE CALCÂNEO
ASSIMÉTRICO
• ROTAÇÃO EXTERNA
ASSIMÉTRICA TIBIA E FÊMUR.
• VARO DOS JOELHOS MAIS
IMPORTANTE DE UM LADO.
• DESVIO PATELAR (MAIS
IMPORTANTE DO LADO DO
VARO MAIOR).
REPERCUSSÃO DOS PÉS PLANOS ASSIMÉTRICOS
VALGO ASSIMÉTRICO DO CALCÂNEO;

ROTAÇÕES INTERNAS DISTINTAS DOS DOIS LADOS;

VALGO DO JOELHO SUPERIOR DE UM LADO;

DESCENTRO INTERNO DAS PATELAS (MAIS


IMPORTANTE DO LADO VALGO MAIOR).
LADO ESQUERDO

LADO DIREITO: - Face esquerda Menor;


- Ângulo Orbital baixo;
- Proeminência Frontal; - Órbita Menor;
- Ouvido Alto e próximo - Ouvido Baixo e Afastado;
à cabeça; - Ângulo Lábio Alto;
- Proeminência Maxilar; - Mândibula desviada à esquerda;
- Narina maior. - Músculos Dolorosos e Tensos;
- Ombro Alto;
-
PÉS DESARMÔNICOS
• Damos este nome a dois retropés de tipos opostos, quer dizer, valgo de
um lado e varo do outro lado. Trata-se de um pé extremamente
frequente, com forte caráter adaptativo.
• No nível postural será a torção helicoidal que domina, principalmente na
pelve sobre seu eixo maior:
– Anteflexão ilíaca do lado valgisante
– Extensão do lado varisante
– Os pontos de referência clássicos basculam para frente ( EIAS) de um lado, e
para trás ( EIPS ) do outro lado.

• Existe também um pivô rotatório nos joelhos que apresentam posição de


varo em um dos joelhos e posição de valgo no outro joelho em torção de
esqui.
ESCÁPULA ANTERIOR
ESCÁPULA POSTERIOR
PERNA CURTA
CONSEQUÊNCIAS

PELVE:
Inclinação do lado curto, que produz uma posição Ântero-Interna
do Ilíaco Homolateral com torção da pelve.
COLUNA LOMBAR:
A obliquidade do platô sacral produz curvas raquídeas de
compensação: convexidad lombar do lado curto.

1- Inclinação da pelve do lado curto;


2- Rotação Anterior do ilíaco e anteversão
da hemipelve.
3- Rotação interna do ilíaco.
Projeção Anterior da
Cabeça – ECOM, Trapézio?
Ombros Anteriores –
Peitorais?

Hiperlordose Lombar - Ptose e hipotonia abdominal


Espinhais
Anteversão pélvica – Psoas +++

Escápula Anterior
TRATAMENTO

• Técnicas Osteopáticas;
• Palmilhas Proprioceptivas;
• Reprogramação Postural;
• Ortodontia e Ortopedia Funcional;
• Cicatrizes;
• Exercícios de Ortóptica: ensina o aparato nervoso a
responder mais prontamente
Sinal de $ e Adaptação Pélvica

Hiper
$+

Pierna corta anatómica

• Encurtamento anatômico da perna -> deslocamento lateral da pelve para o


lado oposto que põe em tensão o piramidal (hipertonia),lado curto hipotônico
(sinal de $).

• Piramidal hipertônico materializa o polo inferior do eixo de torsão do sacro (o


polo superior está materializado pela tensão passiva do psoas , devida a
hemianteversão da pelve do lado curto), para que esse realize a torção anterior.
Torção da SEB (Direita)
DIAFRAGMAS – Fáscias Transversas
• Vídeo
Funções da “FÁSCIA”
• Defesa
• Proteção
• Sustentação
• Preenchimento
• Ligação
• Nutrição
• Eliminação
ANATOMIA DO SISTEMA FASCIAL
1. FÁSCIA SUPERFICIAL

• Tecido Conjuntivo Frouxo.


• Função Metabólica.
• Subdérmica.
• Recobre todo o corpo com exceção do sacro, mãos, pés,
cotovelos e patelas
2. APONEUROSE SUPERFICIAL

• Duas aponeuroses simétricas que recobre a cada


hemídio, localizada abaixo da fascia superficial;
• É o agente principal da coordenação motora;
• Responsável pelas lesões a distância (cadeias).
3. CADEIA CÉRVICO-TÓRACO-ABDOMINO-PÉLVICA

• Une a base do occipital a pelve;


• Suspende, a partir da cabeça, coluna
cérvico-dorsal, continuando pelo
diafragma até a pelve e MMII.
4. APONEUROSE VISCERAL

• Suspende ao diafragma as vísceras


abdominais;

• Sustentação;

• Mobilidade visceral;

• Defesa
5. MEMBRANAS DE TENSÃO RECÍPROCA

• As meninges particularmente a dura-máter e


suas expansões formam uma cadeia
inextensível que solidarizam o crânio ao sacro;
• Viabilizam o ritmo craneo-sacro.
Dor no Olho
Flexão Cranio-sacral
FLEXÃO

EXTENSÃO
“ A reciprocidade dessas meninges é
a chave dos movimentos cranianos”
Marcel Bienfait
VISCERAL
TENDÃO CENTRAL
Omohióide
CERVICAL - Anterior
PLEURA / PULMÕES
DOR REFERIDA – Pleura / Pulmões
PLEURA - CONEXÕES
Inervação do Coração T1-T4
DOR REFERIDA - CORAÇÃO

Dor cardíaca – C8

Raíz C8

Gângli
o
Estrel
ado
Dor da Angina
DOR DA PERICARDITE
DIAFRAGMA
FÍGADO
Enteroptose
Ligamentos Frenocólicos
ESPAÇO RETROPERITONEAL

• (APRS) Espaço Pararenal anterior; • (PPRS) Espaço Pararenal Posterior


• (PP) Peritôneo Parietal; • (PRF) Fáscia Renal Posterior
• (ARF) Fáscia Renal Anterior; • (TF) Fáscia Transversa;
• (PRS) Espaço Perirenal
• (Pan) Pâncreas ;
• Ao = Aorta;
• (AC) Colon Ascendente; • IVC = Veia Cava Inferior;
• (DC) Colon Descendente. • LCF = Fáscia Lateroconal.
RINS
Diafragma – Fáscia
Zuckercandl Diafragma

FÍGADO – Ligamento
Hepatorenal

PÂNCREAS –
ligamento
Pedículo Vascular – pancreato-renal
Duodeno – Fáscia
Treitz

Fáscia de Toldt –
Fáscia de Toldt – Ângulo Esplênico
Ângulo Hepático (colon esquerdo)
(colon direito)
INERVAÇÃO RENAL

RIM: T10- L1

GLÁNDULA SUPRARRENAL:
T10-L1

URETER: L1- L2
INERVAÇÃO DA GLÂNDULA SUPRA-RENAL T10 - L1
Gânglio Intermesentérico
T12-L4 - Nervos C3-C4:
9ª-12ª costelas
ileofemoral

DIAFRAGMA
PSOAS – Q.L

RINS

Fáscias CO, C1
Plexo Aórtico Renal
OM - NCX
Simpático
T10 – L1 Fígado / Baço /
Ângulos Cólicos
PTOSE FÍGADO
BEXIGA

Ângulo Hepático DIAFRAGMA C3-C4

PSOAS – Q.L

PSOAS CERVICALGIA

PERDA T11-L2
MOBILIDADE RIM DIREITO

INFECÇÃO RENAL LOMBALGIA

VCI
DIAFRAGMA PÉLVICO

FÁSCIA ENDOPÉLVICA
LIGAMENTO SUSPENSOR DO
OVÁRIO – LOMBO-OVÁRICO
PLEXO HIPOGÁSTRICO:
GMS+GIM+GMI
Bexiga L1-L2 – Uretra S3-S4
RACIOCÍNIO CLINICO

• -Avaliação do problema específico


• -Avaliação das causas que sustentam o problema

• O QUE É NECESSÁRIO????
• -Formação teórica adequada
• -Pensamento clínico abrangente
• -Habilidades clínicas de intervenção
• -Avaliação e diagnóstico
• -Definição do tratamento
• Método Científico Raciocínio Clínico
• RECONHECER O PROBLEMA Análise da história do
paciente
• COLETA DE DADOS Avaliação clínica
• FORMULAÇÃO DE HIPÓTESE Análise do estado do
paciente com a referência dos dados coletados
• SELEÇÃO DE PLANO PARA TESTAR A HIPÓTESE Decisão
clínica – plano de ação
• TESTE DE HIPÓTESE Atuação Clínica Profissional
• INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Identificação de
discrepância entre a intervenção e o resultado - análise
evidência e resultados
• AVALIAÇÃO DA HIPÓTESE Julgamento Clínico –
• Se necessário reformular decisão clínica
FATORES A CONSIDERAR - A avaliação servirá a que
propósito?
-Diagnóstico da Doença não informa estratégia de
tratamento
-Avaliação deve fundamentar abordagem terapêutica de
acordo com objetivos estabelecidos
-Avaliação deve fornecer base para determinação de
progresso. Qual é o objetivo?
-Sucesso do tratamento é definido de acordo com o
desfecho relevante para o cliente e profissão.
POSTURA NORMAL

AUSÊNCIA DE FORÇAS CONTRÁRIAS

INEXISTÊNCIA DE DOR
Princípios dos equilíbrios musculares e
articulares

O corpo humano é regido por 3 leis:

-Lei do equilíbrio

-Lei da economia

-Lei do conforto
Regulação da postura

A boa postura é o estado de equilíbrio muscular e


esquelético que protege as estruturas de suporte do
corpo contra lesões e deformidades... (comitê da
postura 1947)
As contrações musculares que se adaptam e geram
respostas para o equilíbrio corporal através do sistema
tônico corporal. Se trata de uma atividade reflexa de
vias sensitiva-motores complexas e múltiplas.

- os captores posturais
-Captor Podal

Os pés juntamente com o complexo do tornozelo, são um


conjunto proprioceptivos e exteroceptivos. Se torna assim um
captor externo e interno, que pode ser um pé causativo,
adaptativo, misto ou pé duplo componente.
-causativo: é ele quem será o responsável pelo desequilíbrio
postural Sendo nesse caso a base da CADEIA ASCENDENTE
-adaptativo: ele é o final da CADEIA DESCENDENTE, neste caso
ele é o captor adaptado ou pela ação ocular ou mandibular
-Misto : ele pode ser adaptativo e causativo em momentos
diferentes
-Duplo componente: é patológico em sua dinâmica = causativo
Pé Plano Valgo

Ascendentes – pé causativo
-Rotação interna da tíbia (valgo de joelho)
-Rotação interna do quadril
-Ilíacos com tendência a fechamento
-Patelas mediais
-Aumento da lordose lombar
-Sacro anterior – mais verticalizado
-ESB extensão ( desce)
-Cifose torácica compensatória
PÉ CAVO VARO

Vem acompanhado de um talús varo e uma queda da


articulação talocalcânea lateral.
-Calcâneo varo
-Rotação externa da tíbia e quadril
-Patelas laterais
-Tendência a um recurvatum maior
-Ilíacos em abertura
-Sacro posterior
-ESB flexão
-Occiptal anterior
PÉS ASSIMETRICOS

Em geral teremos 1 pé adaptativo e o outro


causativo.
-Báscula da pelve será sempre sobre o pé mais
valgo
-O corpo gera uma atitude escoliótica, como uma
adaptação harmônica
-Bloqueios vertebrais: sacra-ilíaca de um lado,
L5-S1 do outro, T10, T4, C7-T1, occiptal-C1 ou
C1-C2, ESB
-Músculos dos pescoço apresentam tensões
assimétricas = adaptação captores olho ou ATM?
PÉ COM DUPLO COMPONENTE

Pé patológico na dinâmica.
O pé pode apresentar na marcha uma pronação excessiva ou
uma supinação excessiva
Apresenta dorso plano, e plano anterior da escapula
Coluna torácica rígida, que aumenta a tensão cervicotoracica.

-Mal alinhamento patelar na dinâmica


-Aumento de forças femoro-patelar
-Fasceítes plantares
-Tendinites: Aquiles, tibial posterior, fibulares (lado oposto)
-Sesamoidite
-Síndrome do piriforme (alongado do mesmo lado)
-Bursite trocanteriana
-Dor lombar
CAPTOR OCULAR
– cadeia descendente
A influencia dos receptores oculomotores dos olhos no ajuste
postural foi descrito em 1950 por Baron.
Cada olho possui 6 músculos extraoculares, que contem 2 tipos
de fibras:
-rápidas: movimentos conjuntos da cabeça e dos olhos pelas vias
piramidais
-Lentas: relacionadas ao sistemas automático para ajuste da
postura pelas vias extrapiramidais
- 1 musculo intraocular: -
- Músculo ciliar
- As terminações nervosas sensoriais oculomotoras asseguram
as informações da posição do globo ocular dentro da orbitas,
através de uma via reflexa proprioceptiva postural.
Os músculos oculares são inervados pelos pares
cranianos: III, IV e VI.

A inervação simpática:
-Gânglio cervical superior (OAA)
-Centro ciliar espinhal de BUDGE ( T2-T3)

Lei de Sherrington – monocular


Quando um músculo se contrai seu antagonista direto
se relaxa – inervação de relaxamento simultâneo

Lei de Hering- binocular


A inervação é igual e simultânea do cérebro para os
músculos de ambos os olhos dirigidos na mesma
direção. Ação analítica do olho
A disfunção de músculo pode gerar uma atitude
compensatória = torcicolo

Sinais Oculares:
- cefaléias: unilaterais: temporal e occiptal
-vertigens
-cervicalgias: occiptal, com enrijecimento da nuca
-Dores raquidianas
-Dores de inserções e periféricas Avaliação osteopática
-Lesões esfenoides
-Lesões temporais
-Occiptomastoidea
-OAA
TRATAMENTO

-Liberar cervical alta OAA


-Primeira costela ( Gânglio cervical
superior)
-Tensões cervicais
-Osso hioideo
-Liberar crânio
-Torácica T2- T3 centro de BUDGE
-Movimentos funcionais do olho
CAPTOR MANDIBULAR

A postura corporal, sofre adaptações diárias em um grau relativo


dependendo da atividade da musculatura anterior e posterior e os
fatores de acomodações necessários para o corpo gerar conforto
por fatores externos físicos e emocionais da vida cotidiana.

Se manifestam com as ligações musculoesquelética inter-


relacionadas com os tecidos aponeuróticos, ligamentos, tendões ,
nervos, circulação.

Os músculos subocciptais posteriores participam da extensão,


inclinação e rotação da cabeça e pescoço. Seus músculos
antagonistas são os anteriores, longo do pescoço, escalenos e
ECOM, que tem função primária a flexão da cabeça.
As hiperatividades musculares podem modificar as
relações cabeça-pescoço-cintura escapular.

-Cadeias anteriores: língua e mandíbula


-Cadeias posteriores : maxila
-Osso hioide conecta as cadeias musculares e
propriocepção ATM
-Não é limitado a postura de MMSS e sim também
pelve, joelho, pés e coluna lombar.
POSTURA ESTÁTICA

A estática só pode ser concedida de maneira global, e


nos três planos.
- occiptal
-linha dos olhos
-Linha dos lábios
-inclinação cintura escapular
-Cintura pélvica
-Curvas primarías e secundárias coluna vertebral
-Joelhos
-Pés Definimos nesse primeiro olha, as cadeias
lesionais:
-CADEIA ASCENDENTES
-CADEIA DESCENDENTES
A CADEIA ASCENDENTE

Os captores podais serão os responsáveis pelas lesões


e adaptações posturais nesse indivíduo.
Não há boa estática, sem bons apoios. E não haverá
boa dinâmica sem adaptações devido à uma base de
apoio deficiente.
CADEIA DESCENDENTE

Os ajustes da cadeia descendente, estão intimamente


ligados as lesões que se originam de cima para baixo,
sofrem influências das convergências oculares, lesões
cranianas, e oclusão.
Todas essas lesões serão responsáveis pela alteração
da musculatura tônica e dinâmica da cervical.
AVALIAÇÃO DA POSTURA DINÂMICA

-Inclinação occiptal – anterior\posterior


-Escapulas
-Pelve
-pés
-Mobilidades da coluna vertebral
-Zonas planas
-Pés patológicos na dinâmica
-ATM
-Rotações da cervical
-Teste convergência ocular
-Teste de mobilidade ocular
-Olho dominante
-Teste de Romberg
-Teste de Fukuda
Rotações cervicais
-Olho hipoconvergente do lado da restrição
-Disfunção ATM - limitação bilateral
-Sacro – limitação bilateral
-Rotação Completa – Dorsais
-Cóccix ou 1º costela – limitação homolateral
-Cicatriz anterior – limitação contralateral -
Rotação + flexão= C0-C1-C2
Teste de Convergência
MOBILIZAÇÃO OCULAR

1- FASE FUNCIONAL Cima-baixo


Direita-esquerda Rotações
Compressão

2-BOMBEAMENTO Ligeiras pressões


sobre o globo ocular

3- MÚSCULO ENERGIA Contrações


isométricas 3s, em 3 séries.
Para o estiramento do músculo
espasmado. Utiliza-se também
inibição muscular levando para o
lado da facilidade.
TESTE DE ROMBERG TESTE DE FUKUDA
QUADRIL – JOELHO – PÉ
Os pés como já sabemos, são a origem ou o final
da causa de lesões adaptativas ou causativas

Uma dor no pé possui geralmente uma origem


local.
Começamos o exame funcional pelo pé, caso
não encontremos nada, o exame lombar, quadril
ou sacro serão positivos.

A restrição mecânica é de extrema importância


para saber qual músculo que fixam a lesão
Observar pé se ele tende á:

- Rotação interna = cadeia Antero interno


( músculos Tibial anterior e os Fibulares)

- Na rotação interna , podemos também


encontrar um cuboide em inferioridade
gerando assim, um aumento da carga sobre o
arco médio do pé, que desce junto com ele o
navicular. ( musculo Fibular curto)

- O TA, fixa a lesão 3º cuneiforme, que


acompanham a lesão dos cuboide\navicular
- Rotação externa = póstero externo

- (músculos Tibial Posterior e Sóleo)


- O TP também pode ser responsável pela lesão do
navicular em inferioridade em relação ao cuboide.

- As lesões sobre a fíbula são fixadas pelo: Fibular


curto em anterioridade e pelo Soleo em lesão de
posterioridade.

- O soleo fixa também varo de calcâneo, e o Fibular


Curto o valgo de calcâneo
O tibial anterior também pode fixar lesões de
anterioridade da tíbia, e o tálus póstero-interno.

O tálus anterior é fixado pelo músculo TP.

Os FC mantem a lesão do Tálus em póstero-externo As


lesões da tíbia anterior acompanham as restrições de
dorsiflexão e flexão plantar.

Os músculos que fixam as lesões osteopaticas são


sempre os músculos estáticos devido aos moto
neurônios que são ativados pelo estiramento ligamentar.
Os sintomas apresentados pelo quadril,
geralmente provém da articulação sacro-ilíaco, do pé ou
mesmo da coluna lombar.

Por ser dor local:


-artrose, bursite, tendinite
Dor projetada:
-lombar (dermatomos) , ou sacro (biomecânica)
Dor postural:
-pé ou ilíacos ( lesões em rotações)
Pé varo – R EXT
Pé Valgo – R INT
A compressão coxo femoral é a mais frequente e está
associada, a postura (posição ortostática), ligamentos e
músculos pelvi-trocanterianos.

Músculo Iliopsoas: Aumenta a compressão superior.

Piriforme: Compressão inferior


Lesão em rotação externa
Glúteo Máximo: influência do pé – (artrose)
Rotação interna da coxofemoral, acompanha uma
lesão de anterioridade do ilíaco ou fechamento, ou
sacro anterior.
São fixados pelos músculos Glúteo mínimo, glúteo
médio porção anterior e pelo tensor da fáscia lata.
Cadeia Antero interna (pé valgo)

Rotação externa, apresenta ilíaco posterior, ou


abertura, lesão posterior sacro.
Estão fixados pelos músculos: Piriforme, obturadores,
Glúteos médio e máximo.
Cadeia póstero-externo.
O joelho quando não sofrer trauma direto, será sempre
adaptativo, ou será de uma cadeia ascendente: PÉ , ou
de uma cadeia descendente: QUADRIL.

As lesões em varo-adução, é fixada pela retração da


cadeia muscular em abertura do ilíaco, e as lesões de
valgo-abdução, trabalham com a retração da cadeia
muscular de fechamento e pés valgo.

A lesão mais patológica postural e responsável por


lesões meniscais é a rotação externa da tíbia. È fixada
pelo espasmos dos músculos tibial posterior, soleo, e
bíceps femoral, geralmente associada a uma lesão de
posterioridade da cabeça da fíbula.
As lesões associadas à instabilidade da articulação
fêmoro-patelar, estão intimamente ligadas as alterações
estáticas dos pés e da bacia.
Seu movimento depende de um conjunto de forças
atuando sobre a patela. Tanto ativas como passivas.
A correção da patela depende da correção das cadeias
que geram suas lesões.

TIT = eleva e lateraliza a patela, o encurtamento do reto


femoral, TFL ( rotação superior patelar)

A posterioridade da cabeça da fíbula, é produzida por


uma força de abdução do tornozelo. Fixada pelo Soleo e
bíceps femoral.
Os ilíacos Juntando pé-joelho-quadril, temos os ilíacos
em mecânica sinérgica com esse conjunto. Somando á
eles o púbis-sacro.

A marcha é uma sucessão de movimentos de:


-anterioridade-abertura (membro em suspensão)
-posterioridade-fechamento( lado de apoio no solo)

Entre os quais os sacro se articula llivre, e o púbis se


mantem alinhados, Para isso ocorrer não poderá haver
lesões ilíacas.
ILÍACO ANTERIOR: ocorre por uma lesão dos seguintes
músculos espasmados:
-Iliocostal
-Reto anterior
-Grácil (adutor)
-TFL

Gera tensão na prega inguinal devido a descida do


púbis, tensão dos isquios tibiais, que pode gerar
formigamento entre o Hálux e o 2º metatarso pela
compressão do nervo fibular profundo, tensão no
quadrado lombar com dor reflexa para o diafragma.
Encurtamento do quadriceps – alteração patelar e
aumento do Recurvatum
ILÍACO POSTERIOR
-Reto abdominal
-Isquios tibiais
-Obturador interno
-Psoas menor Pode gerar dor interna no joelho – pata de ganso,
Dor no ombro pela ação do grande dorsal, dor dos adutores.

ILÍACO EM ABERTURA
-Glúteo médio e máximo
-Perinio e isquioscoccígeno

ILÍACO EM FECHAMENTO
-Obturador externo
-Adutores
-Ilíacos
-Oblíquo interno
Sacro-Occiptal
A união do sacro-occiptal é feito através da dura-máter,
que se insere osso etmoide (crista gali), occiptal e vai
até S2.
As lesões do sacro repercutem no occiptal. Elas se
movem no mesmo sentido, fixando C2 em rotação
contralateral.
Lesões cranianas podem repercutir no sacro e vice-
versa. Como existe um eixo ligamentar o sacro pode se
adaptar por ação as cadeias musculares e não pelo
movimento.
As lesões de torsão do sacro geralmente são primárias.
Os eixos oblíquos do sacro, não possuem ligamentos,
sendo assim ele é resultante da ação em conjunto de
alguns músculos.:
Ms: Piriforme, quadrado lombar ou do ilíaco.

Sintomas como dores:


-durante a marcha (torsão anterior unilateral)
-L5-S1
-Mudança do sentado para o em pé

As disfunções de sacro anteroinferior unilateral, são


fixados pelos músculos sacrolombares e ilíacos do lado
da lesão,( dor em pé), na póstero-superior, fixam pela
ação do piramidal e do glúteo máximo.(dores acentuada
no sentado).
As torsões sacrais se fixam no eixo obliquo por movimentos não
esperados, essas fixações terão grupos musculares homo e
contralaterais, e também uma adaptação da coluna lombar.

Em uma torção D sobre o eixo E – TE\E, teremos tensão do


ligamento sacro ciático esquerdo, espasmo do Ilíaco D e
encurtamento do piriforme D e do Quadrado lombar E.

Nas torsões anterior E sobre o eixo D – TD\D, a tensão é na


parte inferior do piriforme esquerdo.

Nas torsões posteriores, as lesões geralmente se fixam em


movimentos mal controlado do corpo, as dores nessas lesões
serão mais em posição sentada devido ao estiramento do
ligamento. As fixações estão ligadas ao músculo piriforme inferior
E, superior ilíaco, e a posterioridade da base Glúteo maior
unilateral.
As torsões E sobre o eixo D, TE\D, no seu eixo teremos
o espasmo do glúteo máximo e grande dorsal E.

Nas disfunções respiratórias do sacro, a base sacra vai


toda para anterior ou para posterior bilateral, o que gera
uma disfunção na dura-máter, e alteração no movimento
crânio-sacral.

Na lesão de base anterior, podemos encontrar uma


extensão da L5, e um espasmo dos músculos espinhais.
Tensão e dores no ligamento sacrociáticos.

Na base posterior os músculos piriforme, períneo e


isquio-coccigenos estarão fixando a lesão
O CÓCCIX, vai estar sempre junto com lesões
do sacro ou lesões ilíacas, devido as tensões
geradas pelo músculo Isquio-coccigeneno:

Em lesões posterior do ilíaco ou em fechamento,


ou em lesões onde AIL vai para posterior, o
cóccix será tracionado pelo IC e pelo ligamento
sacro-tuberal.
COLUNA LOMBAR
Vamos encontrar lesões musculares, ligamentares (lig.
Interespinhoso) ,articulares, nervosas e discais e muitas
vezes viscerais.
Cada peça óssea em lesão gera adaptações locais e a
distância. A coluna vertebral como um todo, devido a
sua sinergia, terão sempre lesões adaptativas.
Dificilmente serão lesões primárias, e sim lesões
secundárias.
Os músculos que vão ter mais ações nas lesões
lombares, serão psoas, espinhais lombares e quadrado
lombar.
Lesões ERS – transverso espinhoso homolateral

Lesões FRS - psoas


L3 – local de passagem das linhas de gravidade, inserções
ligamentares e musculares ( grande dorsal que vêm do ilíaco
sobe pela coluna torácica).
Há vários outros músculos que atuam na projeção de dores
lombares:
-Serrátil menor – afeta a região da charneira toraco lombar
-Transverso espinhoso – T12-L5
-Grande Dorsal - doresT10, T11, L1, e glúteo
-Ílio-costal – T11 – L1 ( sacro face medial da crista ilíaca, passa
espinhosas lombares ate T11 e sobe região das costelas)
-Psoas – o seu espasmo leva a um deslocamento do centro de
gravidade ( toda lesão ilíaca associada a uma torsão de sacro
– lesão psoas)
-Quadrado Lombar – dores em latero-flexão
Diafragma
Este músculo está relacionado com todas as cadeias lesionais,
devido a sua anatomia e fisiologia. Tem sua origem no processo
Xifoide, entre a 7° a 9° cartilagem condrocostal (cartilagem se
fundem ao músculo transverso), atravessa os processos
transversos de L1- T12, na arcada do quadrado lombar, e no
corpo L2 na arcada do psoas. E se insere no corpo vertebral: pilar
D T12- L3 e no pilar E de T12- L2. Inervado pelo nervo frênico
(C3-C4). Particularidade: T9 veia cava – orifício veia cava e nervo
frênico.

Relação com o estômago: ação mecânica sobre a cárdia.

Relação mecânica com o psoas:


A força do psoas é contrabalanceada pelo diafragma na charneira
Toraco-lombar – em desequilíbrio, sobrecarga L4-L5 ( protrusões,
artroses)
Coluna Torácica
Coluna torácica faz parte das curvas primárias e de
menor mobilidade.
Dividimos em 2 unidades funcionais:
Superior: parte integrada da cervical até T5-T6
Inferior: T7 – L3 por intermédio do diafragma

O papel visceral da coluna torácica é muito importante


devido a localização da cadeia simpática.
T1-T3 = coração e pulmão
T4-T12 = sistema digestivo
T5-T9 = fígado, baço, pâncreas, vesícula biliar, duodeno
T10-T12 = intestino, Rim
As lesões da coluna torácica podem estar associadas a
traumas ou por excesso de movimentos. Sendo Bilateral
ou unilateral.
As disfunções bilaterais geralmente são mais simples e
são fixadas por espasmos musculares dos
intertransversais.
As lesões em FSR e ERS, vão acompanhar as lesões
musculares, com desvios das apófises espinhosas,
desvio de disco e espasmos musculares.
As lesões reflexa víscera somática, leva um espasmo
dos músculos profundos espinhais no mesmo metâmero
que a víscera.(L.Korr).
Dores em rotação com ADM restrita:
Homolateral: lesão articular
Contralateral: muscular
Cintura Escapular
Ombro Baixo e anterior = ms. Peitoral menor

Ombro Alto e anterior = Trapézio superior (C2)

Ombro Alto e posterior = Romboides (T4)

Ombro Baixo e posterior = Grande dorsal T6\T7 ou


´Trapézio Inferior ( T10)
Coluna Cervical
Segmento mais móvel de toda a coluna, o que gera
maior estres e tensão ligamentar e ´muscular.
Suas adaptações vêm das regiões cranianas pela
porção da Cervical superior -OAA , da região das ATMs,
e da torácica.
OAA – sistema ligamentar próprio (Lig. Occiptal e alar),
efetua movimentos simples flexo-extensão = occiptal
antero-posterior (memoria da postura).
Músculos Suboccipitais
Occiptal anterior: espasmos do músculos oblíquos
superior e reto posterior menor (lesão adaptativa)
Occiptal posterior: côndilo fixo para o alto e para fora do
lado da lesão – lesão primária . Músculo reto anterior
C1 – Atlas ( acompanha o movimento do occiptal)
Passa a frente: Nervos cranianos IX,X, XI, XII Músculos:

Longo do pescoço, em espasmo leva a uma rotação


homolateral Esplênio: sai de C1\C2\C3 – T4-5-6, faz
uma rotação posterior, translação contralateral. (dor no
elevador da escapula – (C1)

C2 – Axis ( vai sempre lado oposto de C1) A frente,


gânglio cervical superior é o Pivô entre a charneira OAA
e C3.
Torcicolos – músculos extensores
C2 – C7

As lesões de C2 a C4, estão associadas as lesões de


T3,4,5: ponto fixo do esplênio do pescoço. E elevador
da escapula. (lesões em rotações)

Em C3, temos a inserção do escaleno anterior, que gera


tensão em lateralidade, protusão discal e retificação
cervical. (lesão translação)

C5, é a chave do segmento cervical inferior, onde ocorre


a rotação máxima da flexão lateral. È neste nível que as
forças de tensão e de compressão.
Uma rigidez T1-T2, gera uma hipermobilidade em C5-6
que aumenta sua carga = artrose\hérnia.
C7- vertebra de transição

Charneira cervico-torácica

Sua lesão pode estar ligada também a disfunções de 1º


costela, problemas de vascularização de todo membro
superior. (gânglio estrelado).

C5-C7: músculos flexores do pescoço

O músculo transverso do pescoço, possuiu um papel


importante nas dorsalgias ( C3 á T2).

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