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Os Gregos eram politeístas, isto é, adoravam vários deuses, acreditando que esses deuses tinham forma

humana, embora fossem mais belos e poderosos que os homens, imortais e possuidores de poderes
mágicos.

Os deuses gregos revelavam também qualidades e defeitos semelhantes aos dos seres humanos:
apaixonavam-se, sofriam, conheciam aventuras e desventuras e os Gregos falavam deles como se fossem
pessoas: contavam a história da sua vida, as suas lutas, sentimentos...

O conjunto das histórias maravilhosas da vida dos deuses e heróis gregos chama-se mitologia.

Para os Gregos, os deuses eram descendentes da terra - Gaia - e do céu - Urano - e tinham grandes
semelhanças com os homens.

O Monte Olimpo é o ponto mais alto de toda a Grécia, com uma altitude de 2 917m. Na antiga Grécia,
foi considerado a casa dos deuses importantes. Segundo reza a história, a entrada para o Olimpo fazia-
se através de um portão feito de nuvens, isto talvez se possa atribuir ao fato de o cume da montanha,
devido à sua altitude, estar sempre coberto de nuvens.
Gregos Romano Deuses - simbologia
s
Zeus Júpiter Pai dos deuses, filho de Cronos e de Reia. A esposa de Zeus foi sua irmã Hera. É
designado também por Padre, Tonante e Jove. Era representado como homem
forte e barbado, de aspecto majestoso, com um raio na mão sobre uma águia.
Afrodite Vénus Filha de Zeus e Dione. É a deusa do amor e da beleza. Hefesto recebeu-a como
esposa, mas esta, incapaz de lhe ser fiel, procurou o amor de Ares, de quem teve
Eros. Amou também Hermes, Dioniso, Anquises (de quem teve Eneias) e Adonis.
Ares Marte Deus da guerra, presente em todos os combates. Era representado como um
guerreiro completamente armado, acompanhado por um galo. Fiel apaixonado de
Vênus.
Apolo Deus das Artes. O deus mais venerado depois de Zeus. Identifica-se com o Sol - daí
ser chamado também Febo (brilhante) - e o ciclo das estações do ano..
Artemis Diana Filha de Zeus e da irmã de Apolo. Deusa da caça e da castidade é representada num
coche, tirada por corças, armada de arco e flechas com setas e uma meia-lua sobre
a cabeça.
Atena Minerva Deusa da Sabedoria e da guerra justa possuía uma disposição pacífica,
representando a preponderância da razão e do espírito sobre o impulso irracional.
Deusa protectora de Atenas e outras cidades da Ática. Acredita-se que ela era
originalmente a deusa-serpente de Creta. Imagem guerreira, com capacete, lança,
escudo e couraça.
Eolo … Deus dos ventos
Poseídon Neptuno Deus dos mares era filho de Cronos, deus do tempo, e Reia, deusa da fertilidade e
irmão de Zeus e Hades. É representado como um homem forte, de barbas brancas,
com um tridente na mão e acompanhado de golfinhos e outros animais marinhos.
Hefesto Vulcano Deus do fogo. Patrono dos ferreiros e dos artesãos em geral, é responsável, segundo
s a lenda, pela difusão da arte de usar o fogo e da metalurgia. Era geralmente
representado como um homem de meia-idade, barbado, vestido com uma túnica
sem mangas e com um gorro sobre o cabelo desgrenhado.
Heróis Gregos

Além dos vários deuses, a quem adoravam e veneravam, existem ainda muitas histórias sobre heróis
gregos que realizavam as mais destemidas façanhas e se embrenhavam nas mais empolgantes
aventuras.

Aquiles Era o guerreiro mais forte dos gregos. Filho de um homem (Peleu) e da deusa Tétis. Quando
nasceu sua mãe mergulhou-o nas águas de um rio que protegiam todas as partes do seu
corpo banhadas pelas águas. Mas como a mãe lhe pegou pelo calcanhar foi só esta parte do
corpo que era vulnerável. Morreu no assalto a Troia, trespassado por uma flecha que se
cravou no seu calcanhar.
Hércule Herói grego muito forte enfrentou doze dificuldades, conhecidas pelos doze trabalhos de
s Hércules.
Jasão Chefiou a expedição dos argonautas em busca do “velo de ouro” tendo enfrentado imensos
perigos e aventuras.
Perseu Filho de Zeus, casou com Andrômeda. Na sua viagem de regresso da Etiópia transformou os
seus companheiros em pedra ao mostrar-lhes a cabeça da Górgona.
Édipo Rei de Tebas decifrou o enigma da esfinge. Sem o saber matou o pai e casou com a própria
mãe. Mais tarde, quando soube o que fizera, cegou-se a si próprio para não contemplar o
horror que cometera.
Teseu Venceu o Minotauro que era o monstro que existia no labirinto de Creta, com a ajuda de
Ariadne.
Ulisses …..

Animais e monstros mitológicas

Centauro Metade homem, metade cavalo.


Ciclopes Criaturas gigantes com um olho no meio da testa
Minotauro Metade touro, metade homem guardava o labirinto de Creta
Pégaso Cavalo alado
Lendas mitológicas

Ariadn Dédalo construiu o labirinto de Creta, onde vivia o Minotauro (metade monstro metade
e homem).Exigia sacrifícios humanos cujas vítimas eram raparigas atenienses. Teseu entrou no
labirinto com a ajuda do fio de Ariadne, tendo morto o Minotauro.
Narciso Ao beber água de uma fonte viu a sua imagem refletida e apaixonou-se por si próprio. Não
podendo satisfazer a sua paixão morreu de desgosto e o seu corpo transformou-se na flor que
ficou com o seu nome.
Sísifo Foi condenado pelos deuses a transportar uma pedra às costas para cima de um monte.
Quando chegava lá acima a pedra escorregava-lhe dos ombros e rolava até ao sopé do monte.
Sísifo tinha de ir buscar outra vez. Estava condenado a fazer isto eternamente.
Tântal Foi condenado pelos deuses a ficar eternamente com fome e sede. Estava acorrentado a uma
o árvore e os frutos desciam até estar ao seu alcance, mas quando estendia as mãos para apanhá-
los, os frutos fugiam. Do mesmo modo, o lugar onde estava ficava inundado de água e quando
tentava beber a água escapava-se do seu alcance.

Pandora

Na mitologia grega, Pandora ("a que possui todos os dons", ou "a que é o dom de todos os deuses") foi a
primeira mulher, criada por Zeus como punição aos homens pela ousadia do titã Prometeu em roubar
aos céus o segredo do fogo.

Origem

Pandora era a filha primogênita de Zeus que, aos 9 anos de idade, recebeu de presente de seu pai o colar
usado por Prometeu que foi retirado dele ao pagar a sua pena por roubar o fogo dos deuses. Pandora,
então, arranjou uma caixa para pôr seu colar, a mesma caixa em que ela guardou a sua mente e as
lembranças de seu primeiro namorado, cujo nome era Narciso. A caixa podia apenas guardar bens de
todo o tipo, com exceção de bens materiais. Como o colar era um bem material, ele se auto-destruiu.

Para Pandora o colar tinha valor sentimental, o que a fez chorar por muitos dias seguidos sem parar.
Como a caixa guardava lembranças com a intenção de sempre recordar-las ao "dono", Pandora sempre
se sentia triste. Tentou destruir a caixa para ver se ela se esquecia do fato, mas não funcionou, a caixa
era fruto de um grande feitiço, que a impedia de ser destruída. Pandora então, aos 36 anos, se matou.
Não aguentou viver mais de 27 anos com aquela "maldição".

Caixa de Pandora

A caixa de Pandora é uma expressão muito utilizada quando se quer fazer referência a algo que gera
curiosidade, mas que é melhor não ser revelado ou estudado, sob pena de se vir a mostrar algo terrível,
que possa fugir de controle. Esta expressão vem do mito grego, que conta sobre a caixa que foi enviada
com Pandora a Epimeteu.

Pandora foi enviada a Epimeteu, irmão de Prometeu, como um presente de Zeus. Prometeu, antes de
ser condenado a ficar 30.000 anos acorrentado no Monte Cáucaso, tendo seu fígado comido pelo abutre
Éton todos os dias,alertou o irmão quanto ao perigo de se aceitar presentes de Zeus.

Epimeteu, no entanto, ignorou a advertência do irmão e aceitou o presente do rei dos deuses, tomando
Pandora como esposa. Pandora trouxe uma caixa (uma jarra ou ânfora, de acordo com diferentes
traduções), enviada por Zeus em sua bagagem. Epimeteu acabou abrindo a caixa, e liberando os males
que haveriam de afligir a humanidade dali em diante: a velhice, o trabalho, a doença, a loucura, a
mentira e a paixão. No fundo da caixa, restou a Esperança (ou segundo algumas interpretações, a
Crença irracional ou Credulidade). Com os males liberados da caixa, teve fim a idade de ouro da
humanidade.
Interpretação

Pode-se perguntar quanto ao sentido desta lenda: por que uma caixa, ou jarra, contendo todos os males
da humanidade conteria também a Esperança? Na Ilíada, Homero conta que, na mansão de Zeus,
haveria duas jarras, uma que guardaria os bens, outra os males. A Teogonia de Hesíodo não as
menciona, contentando-se em dizer que sem a mulher, a vida do homem não é viável, e com ela, mais
segura. Hesíodo descreve Pandora como um "mal belo" (καλὸν κακὸν/kalòn kakòn).

O nome "Pandora" possui vários significados: panta dôra, a que possui todos os dons, ou pantôn dôra, a
que é o dom de todos (dos deuses).

A razão da presença da Esperança com os males deve ser procurada através de uma tradução mais
acurada do texto grego. A palavra em grego é ἐλπίς/elpís, que é definida como a espera de alguma coisa;
pode ser traduzida como esperança, mas essa tradução seguramente é arbitrária. Uma tradução melhor
poderia ser "antecipação", ou até o temor irracional. Graças ao fechamento por Pandora da jarra no
momento certo, os homens sofreriam somente dos males, mas não o conhecimento antecipado deles, o
que provavelmente seria pior.

Eles não viveriam o temor perpétuo dos males por vir, tornando suas vidas possíveis. Prometeu se
felicita assim de ter livrado os homens da obsessão com a própria morte. Uma outra interpretação ainda
sugere que este último mal é o de conhecer a hora de sua própria morte e a depressão que se seguiria
por faltar a esperança.

Um outro símbolo está inserido neste mito. A jarra (pithos) nada mais é que uma simples ânfora: um
vaso muito grande, que serve para guardar grãos. Este vaso só fica cheio através do esforço, do trabalho
no campo, seu conteúdo então simboliza a condição humana. Por consequência, será a mulher que a
abrirá e a servirá, para alimentar a família.

Uma aproximação deste mito pode ser feita com a Queda de Adão e Eva, relatada no livro do Gênesis.
Em ambos os mitos é a mulher, previamente avisada (por Deus, na Bíblia, ou, aqui, por Prometeu e por
Zeus), que comete um erro irremediável (comendo o fruto proibido, na Bíblia, ou, aqui, abrindo a caixa,
ou jarra, de Pandora), condenando assim a humanidade a uma vida repleta de males e sofrimentos.
Todavia, a versão bíblica pode ser interpretada como mais indulgente com a mulher, que é levada ao
erro pela serpente, mas que divide a culpa com o homem.
A mentalidade politeísta vê Pandora como a que deu ao homem a possibilidade de se aperfeiçoar
através das provas e da adversidade (o que os monoteístas chamam de males). Ela lhe dá assim a força
de enfrentar estas provas com a Esperança. Na filosofia pagã, Pandora não é a fonte do mal; ela é a fonte
da força, da dignidade e da beleza, portanto, sem adversidade o ser humano não poderia melhorar.

Mitologia de cada Deus:

Zeus deus dos trovões, senhor do Olimpo, era filho de Cronos e Réia. Cronos tinha o hábito de devorar
seus próprios filhos para que não tomassem seu lugar no trono. Até que Zeus nasceu e sua mãe Réia já
cansada de tanto sangue e sofrimento deu a Cronos uma pedra embrulhada no lugar de Zeus, salvando
sua vida. Réia decidiu que Zeus seria o ultimo filho e encerraria o reinado de sangue e sofrimento e
tomaria o trono do pai.

Estátua de Zeus em seu trono. Foto: kasa.dome / Shutterstock.com

Assim que Cronos descobriu que tinha engolido uma pedra ao invés do filho saiu a procura de Zeus,
mas não o encontrou. Zeus foi criado no bosque de Creta e foi alimentado com mel e leite de cabra. E
assim quando cresceu foi a caminho do pai para combatê-lo, eles viraram grandes inimigos, Zeus
obrigou seu pai a engolir uma bebida mágica, que restituiu todos os filhos que no passado tinha
devorado. Foi então que Zeus conheceu seus quatro irmãos: Deméter, Poseidon, Héstia e Hades, faltou
apenas a Hera que como Zeus foi poupada e não estava ali. Zeus ainda liberou ciclopes que deu a ele o
Raio. Então após dez anos, que foi o tempo que durou a guerra, Zeus subiu ao Olimpo junto com seus
irmãos Poseidon e Hades que o ajudaram a destruir Cronos, e então comandaram o Céu, a Terra e os
demais deuses.

Zeus tinha o poder dos fenômenos atmosféricos e fazia relâmpagos e trovões e com sua mão direita
lançava a chuva, podia usar sua força como destruidora, mas também mandava chuvas para as
plantações.

Zeus casou-se três vezes, sua primeira esposa foi Métis a deusa da prudência e com ela teve sua
filha Atena. Sua segunda esposa foi Têmis a deusa da justiça. E sua terceira esposa foi sua irmã Hera e
com ela teve vários herdeiros, mas o único que foi filho legítimo de Hera e Zeus foi Ares, que era o Deus
da guerra. Hera era muito ciumenta e agressiva já que Zeus desonrava sua vida com Hera, tinha muitas
amantes, e que também acabou tendo muitos filhos fora de seu casamento. Zeus usava seu poder de
sedução e até usava as mais belas metamorfoses para conquistar as mulheres. As mais conhecidas são: o
Cisne de Leda e o Touro da Europa.

Zeus é o deus que dá ao homem o caminho da razão e também ensina que o verdadeiro conhecimento é
obtido apenas a partir da dor.

Referências:
http://www.mundodosfilosofos.com.br/zeus.htm
http://plantaomagia.blogspot.com/2009/05/historia-de-zeus.html
http://allofthemitology.blogspot.com/2008/03/zeus-deus-dos-troves-senhor-do-monte.html
Hera era uma rainha do Olimpo, conhecida também como a deusa protetora do casamento, da vida e
da mulher, governava Olimpo ao lado do seu marido o Zeus, filha de Cronos e Réia. Tem como seu
animal preferido o Pavão e é associada ao signo de Escorpião. Tinha a fama de ser ciumenta com razão,
pois Zeus era muito infiel - de todos os filhos que Zeus teve, dois foram concebidos em seu casamento
com Hera que foi Ares (deus da guerra) e Hefesto (deus do fogo). Hera considerava muito o casamento
e foi muito humilhada por Zeus por suas traições e o que a deixou muito triste, foi quando ele sozinho
gerou sua filha Atena, mostrando que não precisava de Hera nem para conceber um filho.

Um dos episódios de ciúmes de Hera foi com Calisto (deusa) que por ter muita beleza conquistou seu
marido, mas Hera para separar os dois a transformou em uma Ursa. Calisto ficou muito isolada de
todos e também com medo da floresta por causa dos caçadores. Até que um dia ao reconhecer seu filho
Arcas correu para abraçá-lo, mas Arcas já preparava sua lança por não reconhecer sua mãe. Hera vendo
o que aconteceria lançou um feitiço e enviou os dois para os céus que viraram constelações, a Ursa
maior e a Ursa menor. Porém como Hera ainda tinha muita raiva de sua rival pede para Tétis e Oceano,
divindades do mar, para que não deixem descansarem em suas águas, e com isso essas duas
constelações sempre ficam em círculos e nunca descem para trás das águas como as outras estrelas.

Outro episódio de ciúme de Hera foi quando Zeus, por saber que Hera estava chegando e ele estava
com uma de suas amantes (Io), a transforma rapidamente em uma vaca. Hera, muito desconfiada, pede
para Zeus aquela vaca de presente e Zeus não podendo negar um presente, o dá para sua esposa. Ela
então coloca aquela novilha aos cuidados de Argos, um monstro de muitos olhos, que ao dormir nunca
fechava todos com isso a novilha estava sempre sendo observada. Mas Zeus ao ver o sofrimento da
amante pede para que Hermes mate Argos. Então, Hermes toca uma música, fazendo Argos dormir
completamente, fechando todos os olhos. Após isso, Hermes arranca-lhe a cabeça.

Hera muito triste pelo acontecimento, pega todos os olhos e coloca na cauda de seu pavão, onde eles
estão até hoje. A deusa continua perseguindo Io, mas Zeus promete que não terá mais nada com a
amante - Hera aceita a promessa e devolve a aparência humana à Io.

Hera durante muito tempo não só perseguia as amantes, mas também os filhos que Zeus teve fora do
casamento. E sempre foi considerada a deusa protetora das mulheres casadas.

Referências:
http://contoselendas.blogspot.com/2004/10/hera.html
http://www.rosanevolpatto.trd.br/deusahera.htm
Apolo, também conhecido com Febo (brilhante), na mitologia grega é considerado o deus da
juventude e da luz, identificado primordialmente como uma divindade solar, uma das divindades mais
ecléticas da mitologia greco-romana. Filho de Zeus e da titã Latona (Leto). Tinha uma irmã
gêmea Ártemis que era conhecida pelos romanos como Diana, a deusa da caça. Segundo a lenda, Apolo
e sua irmã nasceram na ilha de Delos onde sua mãe Leto se refugiou para se esconder da Hera, a esposa
de Zeus.

Estátua de Apolo na Academia de Atenas, Grécia. Foto: Haris vythoulkas / Shutterstock.com

Esse deus também tinha sua parte negra, era considerado um arqueiro de grande habilidade. Com um
ano de idade seguiu a serpente Píton que era também inimiga da sua mãe e a matou com flechadas. A
partir deste momento foi considerado um grande arqueiro. O seu arco disparava dardos letais que
matavam os homens com doenças ou então mortes súbitas. O poder de Apolo se exercia em todos os
lugares da natureza e do homem.

Uma grande história de amor não correspondido de Apolo foi com a Dafne. Por ser um deus muito
belo, e ter muitas qualidades, quis ser bem mais que o deus Cupido. Afirmou que suas flechas eram bem
mais poderosas que as do deus do Amor, mas Cupido argumentou que as flechas que possuía além de
serem mais poderosas, atingiriam até o próprio Apolo. Apolo naquele momento não acreditou, foi
então que o Cupido lançou uma flecha no coração dele com ouro na ponta e ele se apaixonou pela moça
Dafne, mas o cupido para mostrar que era mais poderoso lançou uma flecha com chumbo na ponta no
coração de Dafne que repudiava Apolo e sua paixão. Dafne não aguentava mais o deus Apolo a
perseguindo, foi então que pediu a seu pai Peneu que mudasse sua forma; seu pai a atendeu e a
transformou em um loureiro.

Outro grande momento que marcou a vida de Apolo foi sua grande admiração por Jacinto. Apolo tinha
muito apego por Jacinto. Certo dia foram jogar discos, Apolo foi o primeiro a lançar; lançou muito forte
e com precisão e Jacinto com muita vontade de jogar também foi correndo atrás do disco para pega-lo,
mas Zéfiro (um dos deuses do vento) sentia muita inveja, pois Jacinto preferia Apolo. Então soprou o
disco que bateu na testa de Jacinto. Apolo correu para ajuda-lo e enquanto tentava reviver o amigo,
nasceu uma linda flor do sangue que escorreu de sua testa, que após sua morte recebeu o nome de
Jacinto.

Apolo deus justo e puro que ajudava doentes e também curava várias doenças através do sono.

Referências:
http://lendas.no.sapo.pt/mitologia/mitos/mitoapolo.htm
http://www.lunaeamigos.com.br/mitologia/14_apolo.htm
Atena era a deusa grega da sabedoria e das artes. Os romanos a chamavam de Minerva. Foi concebida
da união de Zeus e da deusa Métis. Era uma deusa virgem, linda guerreira protetora de seus heróis
escolhidos e também de sua cidade Atenas.

Deusa grega Atena. Foto: Dimitrios / Shutterstock.com

Atena era a filha predileta de Zeus, porém quando Métis ficou grávida, Zeus engoliu a esposa com medo
de sua filha nascer mais poderosa que ele e lhe tirar o trono, mas para que isso acontecesse convenceu
Métis a participar de uma brincadeira divina, onde cada um se transformava em um animal diferente e
Métis pouco prudente acabou se transformando em uma mosca, e Zeus a engoliu. Métis foi para a
cabeça de Zeus. Mas com o passar dos anos, Zeus sentiu uma forte dor de cabeça e pediu para
que Hefesto lhe desse uma machadada, foi então que Atena já adulta saltou de dentro do cérebro de seu
pai, já com armadura, elmo e escudo.

Atena leva uma lança em sua mão, mas que não significa guerra e sim uma estratégia de vencer,
também foi a inventora do freio, sendo a primeira que amansou os cavalos para que os homens
conseguissem domá-los. A cidade Atenas era sua preferida já que levou seu nome e onde também se
fazia cultos em sua homenagem.
Atena e Poseidon, seu tio, chegaram a disputar o padroado de uma cidade importante, para isso
estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente à cidade ganharia a disputa. Poseidon bateu
com seu tridente e fez jorrar água do mar e também fez aparecer um cavalo. Já Atena além de domar o
cavalo e torna-lo um animal doméstico, também deu como presente uma Oliveira que produzia
alimento, óleo e madeira, foi então que ganhou e assim a cidade levou seu nome, Atenas.

Atena, considerada a deusa virgem, ficou assim durante toda a história, pois pedia para que os deuses
não se apaixonassem, pois ela ficaria grávida e teria que largar sua vida de guerras e passar a viver em
uma vida doméstica.

Atena também ficou conhecida como Minerva pelo voto de desempate que deu quando julgou Orestes
juntamente com o povo de Atenas. Orestes matou a mãe para se vingar da morte do pai. Atena deu o
voto de Minerva como é conhecido hoje, e declarou Orestes inocente.

Essa grande deusa era para ser a nova Rainha do Olimpo, mas como era mulher seu pai continuou no
trono. Mas Atena foi a deusa da sabedoria, prudência, capacidade de reflexão, poder mental, amante da
beleza e da perfeição.

Referencias:
http://www.girafamania.com.br/historia_arte/mitologia-grega-atena-minerva.html
http://www.algosobre.com.br/mitologia/atena.html
http://psicoloucos.com/Mitologia/disputa-de-atena-e-poseidon.html
http://etc.usf.edu/clipart/18800/18856/athena_18856.htm
Afrodite é uma deusa da Mitologia Grega. É a deusa do amor, da beleza e do sexo. Corresponde a deusa
Vênus da Mitologia Romana. Nas cidades de Corinto, Esparta e Atenas, Afrodite era muito cultuada.

A deusa Afrodite nasceu na ilha de Chipre, sendo que para a história do seu nascimento existem duas
versões:

- Segundo a versão de Hesíodo, Afrodite nasceu de uma forma incomum. Após Cronos cortar os órgãos
de Urano (seu pai) e jogá-los ao mar, formou-se em torno desses órgãos uma espuma branca que,
misturando-se ao mar, como se fosse uma fecundação, que deu origem a Afrodite.

- Para Homero, mais convencional, Afrodite era filha de Zeus (deus dos deuses) e Dione (deusa das
ninfas).

Afrodite casou-se com o deus do fogo, Hefesto. Porém, teve inúmeros amantes, tanto deuses como
homens mortais, sendo que, de suas aventuras, foram gerados vários filhos.

Com Ares, deus da guerra, teve diversos filhos, como Eros, Anteros, Deimos, Fobos, Harmonia,
Adrestia, Himeros e Pothos.

Com Hermes, o deus mensageiro, Afrodite gerou o deus Hermafrodito (mistura dos nomes dos pais),
que tinha como características, além da beleza dos pais, os órgãos sexuais de ambos os genêros.

Com o deus Apolo teve o filho Himeneu (deus do casamento), e com Dionísio o deus do prazer, das
festas e do vinho, teve o filho Príapo, o deus da fertilidade, que tinha grandes genitálias e não péssima
aparência.

Afrodite gerou também um filho do mortal Anquises, que foi chamado de Enéias, e que foi um herói da
Guerra de Tróia. Seduziu outros mortais como Adónis, Faetonte e Cíniras.

Apesar de ser conhecida como deusa do amor, Afrodite era muito vingativa, e não tinha piedade de seus
inimigos. Teve como principais rivais as deusas Hera e Atena. Aliás, sua desavença com essas deusas
deu origem a Guerra de Tróia.

Nas festas em homenagem a Afrodite, as sacerdotisas que a representavam eram prostitutas sagradas,
sendo que o sexo com as mesmas era considerado um ritual de adoração. As festas eram consideradas
“afrodisíacas” , dando origem a esse termo.
Vários artistas (pintores e escritores) já na época da Renascimento, retrataram Afrodite, como Botticelli,
em sua obra “O nascimento de Vênus”.

Ares era o deus grego das guerras, da guerra selvagem com sede de sangue, conhecido também em
Roma como Marte, filho de Zeus e Hera, de quem herdou o mal gênio da mãe e a força do pai. Pertence
a geração dos grandes doze deuses do Olimpo. Ares era guerreiro, gostava muito de guerras, batalhas e
brigas, era muito violento, sanguinário, pelo contrário de muitos ele só encontrava sua paz, em suas
lutas e batalhas. Era ele quem governava a cidade de Esparta. Em suas lutas sua chegada era anunciada
com gritos que causavam pânico nas pessoas.

Ares tinha como amante a deusa do amor, a Afrodite. Com ela teve dois filhos, o Deimos e o Fobos, que
acompanhavam o pai nas batalhas. Também teve com ela o filho Eros que tinha o mesmo poder da mãe,
o deus do amor, roubava corações com suas flechas, e até Afrodite foi uma delas, também teve a
Harmonia e Anteros. Porém, Hefesto como marido de Afrodite descobriu sua traição, e soube que eles
iam se encontrar em seu palácio e preparou uma armadilha para os dois. Na cama ele colocou uma rede
invisível e os prendeu, o Sol que estava espiando, ajudando Hefesto viu que a armadilha tinha
funcionado e avisou a todos os Deuses, para que todos pudessem ver e presenciar a traição.

Afrodite e Ares então foram presos e depois de um longo tempo quando foram soltos, se separaram.
Sempre foi um grande protetor de seus filhos e mesmo sendo um deus de fama ruim, era o único deus
que agia desta forma com proteção. Como deus Romano Ares também teve filhos com Réia que eram os
gêmeos Remo e Rômulo.

Ares com sua fama era detestado pelos deuses, até seu pai Zeus não gostava dele. Embora Ares gostasse
muitas das guerras e batalhas, não era invencível, perdeu muitas vezes. Tem como sua principal rival a
deusa Atena que era a deusa das guerras estratégicas, ao contrário de Ares que gostava mesmo de
sangue. Atena o derrotou muitas vezes. Ares em suas guerras usava capacete, lança, escudo e uma
couraça, também usava uma carroça puxada por quatro cavalos que soltavam fogos pelas narinas.

Muitos gregos costumavam pedir a ajuda do deus Ares para suas lutas e para isso matavam animais na
noite anterior a do combate.
Poseidon, também conhecido como Netuno para os romanos, era o grande rei dos mares, um homem
muito forte, com barbas e sempre representado com seu tridente na mão e as vezes com um golfinho.
Era filho de Cronos, deus do tempo, e da deusa da fertilidade Réia. Sua casa era no fundo do mar e com
seu tridente causava maremotos, tremores, além de fazer brotar água do solo.

Estátua de Poseidon. Foto: Yutthaphong / Shutterstock.com

Poseidon era casado com Anfitrite. Quando se conheceram Poseidon se apaixonou por ela, mas
Anfitrite o recusou e Poseidon a obrigou casar-se com ele, porém, ela para não casar, se escondeu nas
profundezas do oceano, só sua mãe sabia onde ela estava. Mas com o tempo Anfitrite mudou de idéia e
foi atrás de Poseidon com quem se casou e ficou sendo a rainha do oceano. Com ela teve um filho
chamado Tritão que aterrorizava os marinheiros com um barulho espantoso que ele fazia quando
soprava o búzio, um instrumento, mas também com ele fazia sons maravilhosos. Entretanto, na sua
vida Poseidon teve muitos outros amores e fora de seu casamento teve mais filhos que ficaram muito
conhecidos por sua crueldade, os dois que mais conhecidos foram o Ciclope e o gigante Orion.
Poseidon disputou com Atena, a deusa da sabedoria, para ser a deidade da cidade hoje conhecida
como Atenas, porém Atena ganhou a competição e a cidade ficou conhecida com o seu nome.

Na história da Guerra de Tróia, Poseidon e Apolo ajudaram o rei na construção dos muros daquela
cidade e a eles foi prometida uma recompensa, porém tinham sidos enganados, pois o rei não os
recompensou. Foi então que Poseidon muito enfurecido se vingou de Tróia e enviou um monstro do
mar que saqueou toda a terra de Tróia e durante a guerra ele ajudou os gregos.

Poseidon é também o pai de Pégaso, um cavalo alado gerado por Medusa, por esse motivo sempre
esteve muito ligado aos cavalos e foi o primeiro a colocar cavalos na região. Outro caso de amor muito
conhecido de Poseidon foi com sua irmã Demeter, ele a perseguiu e ela para evitá-lo se transformou em
égua, porém ele se transformou em um garanhão e com ela teve um encantador cavalo, Arion. Poseidon
era um deus muito importante e celebravam em sua honra os Jogos místicos, constituídos de
competições atléticas e também de musicas e poesias, realizados de dois em dois anos.

Referencias:
http://criptopage.caixapreta.org/secao/mitologia/mito_grecorom_maz.htm
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/MGPoseid.html
Hefesto era conhecido como deus grego do fogo ou Vulcano (na mitologia romana) e também protetor
das atividades relacionadas ao metal, era filho de Zeus e de Hera. Comenta-se que o deus do fogo teria
nascido muito feio e com aparência de anão, pois tinha problemas na perna. E, por esse motivo a sua
mãe Hera muito envergonhada teria o jogado ao mar. Mas com muita generosidade foi recolhida pela
deusa Tétis. Ele que produzia os raios e trovões de Zeus com seu poder do fogo e metais. Também
construiu o Tridente de Poseidon, as flechas de Apolo e também a armadura de Aquiles na Guerra de
Tróia.

Hefesto ao ser cuidado por Tétis durante nove anos cresceu e aprendeu a trabalhar com metal, e a fazer
jóias também. Um dia sua mãe Hera viu uma de suas jóias. Gostando muito, quis saber quem as fazia,
foi quando soube que era seu filho rejeitado, e o quis então de volta ao Olimpo, porém Hefesto recusou
o convite de sua mãe. Mas Hera não desistiu da volta de seu filho e pediu para que Dionísio o
convencesse a voltar. Dionísio só conseguiu isso após embriagá-lo com vinho e com uma mula
ajudando ele a carregar Hefesto de volta ao Olimpo.

Um tempo antes de voltar para o Olimpo, Hefesto se vingou de sua mãe, construiu um lindo trono de
ouro e mandou entregá-lo. Sua mãe Hera muito contente, sentou-se no trono, mas nele havia fios
transparentes que seguraram Hera no trono e ninguém conseguia tirá-la, até que Hefesto soltou sua
mãe e disse que voltaria ao Olimpo apenas se sua mãe lhe desse a mão da mulher mais bela.

No Olimpo Hefesto continuou suas criativas obras e mesmo com as críticas e risadas irônicas por causa
de suas pernas conseguiu a atenção de todos os deuses pelo fato de sua grande sabedoria e criatividade.
Foi então que Hera para reparar seus danos lhe deu a mão de Afrodite. Hefesto casou-se com Afrodite,
no entanto, apesar da beleza de Afrodite ser muito grande, seu caráter não era.

Afrodite sempre manteve um caso com o deus Ares, mas Hefesto tomou conhecimento da traição e
preparou uma armadilha para os dois. Hefesto saiu de casa e Afrodite se encontrou com Ares em sua
residência e na cama Hefesto tinha colocado uma rede com fios transparentes, foi então que os dois
deitaram e ficaram amarrados na frente de todos os deuses passando humilhação. Logo depois de sua
separação casou com Caris que era Deusa da graça e primavera, foi quando Hefesto teve paz. O deus
Hefesto não teve nenhum filho.

Referencias:
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/protagoras/links/hefesto.htm
http://www.saberweb.com.br/mitologia_grega/deuses_olimpicos/hefesto.htm
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/MGHefais.html
Ártemis, deusa grega, ou Diana, como era conhecida entre os romanos, divindade responsável pelas
atividades da caça, é representada como uma imagem lunar arisca e selvagem, constantemente seguida
de perto por feras selvagens, especialmente por cães ou leões. Ela traz sempre consigo, no abrigo de
suas mãos, um arco dourado, nos ombros um coldre de setas, e pode ser vista trajando uma túnica de
tamanho curto.

Escultura da deusa Ártemis. Foto: mubus7 / Shutterstock.com

Dizem que quando ela ainda era uma criança, Zeus a questionou sobre seu maior desejo para seu
aniversário, e ela lhe pediu, sem hesitar, que pudesse circular livremente pelas matas, ao lado dos
animais ferozes, dispensada para sempre da obrigação de se casar. O pai imediatamente realizou seu
sonho.

Esta deusa famosa dos gregos foi concebida por Zeus e Leto e era irmã gêmea de Apolo – enquanto ele
simbolizava a luz solar, ela representava a esfera lunar. Esta poderosa figura é sempre encontrada, em
qualquer mito que seja, correndo por bosques, florestas e matas, livre como um pássaro, ensaiando suas
coreografias e cantando ao lado das ninfas que lhe são muito próximas.
Nas festas em homenagem à lua eram sempre executadas danças de extrema sensualidade e havia
constantemente a presença de um ramo considerado sagrado. Ártemis é considerada tanto uma
prostituta sagrada quanto uma virgem responsável pelos partos, pois os mitos a retratam igualmente
como o bebê que nasceu primeiro e ajudou a mãe a parir o irmão Apolo.

Embora pareça contraditória esta personalidade ambígua de Ártemis, na verdade ela está associada á
dupla faceta do feminino, que protege e destrói, concebe e mata. Esta imagem da deusa é difundida
especialmente na Ásia Menor. Não se sabe exatamente onde e quando surgiu seu culto, pois os autores
que estudam o mito divergem quanto a este ponto.

Alguns pesquisadores acreditam que seu nascimento remonta às tribos da Anatólia, exímias caçadoras,
consideradas berços das famosas amazonas. Outros crêem que ela descende da divindade Cibele,
protetora da Natureza, cultuada na Ásia Menor, também representada como uma Rainha das Feras,
rodeada por leões, veados, pássaros e outros exemplares da fauna.

Há estudos que situam Ártemis ao lado de outras potências lunares, tais como Hécate, também
associada às esferas infernais, e Selene; as três compunham uma espécie de trindade da Lua. Os
italianos a conhecem como Diviana, expressão que pode ser traduzida como Deusa, e pode ser
facilmente ligada ao nome Diana.

Na Itália eles comemoravam sua festa no dia 13 de agosto, quando os cães de caça tinham seu momento
de glória e os animais ferozes eram deixados à vontade. Este evento foi consagrado pela Igreja como um
culto católico que marca a Assunção de Nossa Senhora, transferido para o dia 15 de agosto.

Esta deusa da fertilidade animal tinha várias discípulas, que eram denominadas ursas. Elas reconheciam
sua natureza autoritária e repressora. Os animais ferozes que estão sempre junto a ela representam, por
outro lado, os impulsos que precisam ser dominados. Sem dúvida ela é o símbolo maior do feminino, de
sua liberdade e autonomia.
Deméter é considerada a deusa da agricultura na Mitologia Grega, ela era quem nutria a terra. Era
também considerada como a protetora do casamento, deusa da gestação e das leis sagradas. Uma das
doze divindades do Olimpo, filha de Cronos e Réia. Com Iásion, teve um filho chamado Pluto, que
morreu após ser atingido por um raio que Zeus enviou por descobrir que que Deméter e Iásion eram
amantes. Zeus teria cegado Pluto por ele ser tão generoso e só conceder suas riquezas as pessoas
honestas, e cego ele não poderia se diferenciar - Pluto havia herdado de sua mãe a generosidade.

Uma grande história muito triste em sua vida, foi quando sua filha Perséfone foi raptada por Hades, que
vivia nas profundezas do inferno e lá se casaram. Mas Deméter conseguiu que sua filha passasse uma
parte do tempo ao seu lado e outra com seu marido no inferno, onde se tornou a pessoa que recebia as
almas. Quando Perséfone está com sua mãe, a primavera reina, já quando volta para o inferno com seu
marido, o inverno chega.

Não conseguiu trazer sua filha de volta, porque ela havia comido Romã e diz a lenda que quem come
algum grão nas profundezas não pode mais de lá sair. Também teve um filho com Poseidon que a
desejava muito - Deméter então em uma tentativa de tirar Poseidon de sua vida se transformou em
égua, mas ele soube de seu plano e se transformou em cavalo e assim nasceu Aríon, que era um cavalo
que podia falar e era mágico.

Nessa mesma época que Poseidon teve essa atitude, foi a época da fome, pois Deméter ficou muito
indignada e saiu do Olimpo, então a terra ficou estéril. Foi então que ela recebeu outros nomes como, a
Negra por ter ficado de luto e também o nome de Erínia por causa de sua ira. Então Deméter decidiu se
banhar no rio Ládon, que era o rio que tinha o poder de apagar as mágoas, foi assim que Deméter
resolveu voltar para o Olimpo.

Deméter fez muitas viagens com Dionísio onde ela explicava e ajudava os homens a cuidar de suas
terras e de suas plantações. Na maioria das vezes que era representada em estátuas ou desenhos trazia
uma foice em uma mão e na outra mão, espigas e papoulas. Na mitologia romana Deméter era
conhecida como Ceres.
Hades, deus do mundo subterrâneo da mitologia grega (ou Plutão, na mitologia romana), filho de
Cronos e Réia, irmão de Zeus, Héstia, Demeter, Hera e Poseidon. Era casado com Perséfone (Cora para
os romanos), que raptou do mundo superior, para ter como sua rainha. Este mito ficou muito
conhecido como o rapto de Cora . Ele a traiu duas vezes, uma quando teve um caso com a ninfa do
Cócito e também quando se apaixonou por Leuce, filha do Oceano.

Hades e Cérberus. Foto: Aviad Bublil [CC-BY-SA 3.0] / via Wikimedia Commons

Hades dominava o reino dos mortos, um lugar onde só imperava a tristeza. Conseguiu esse domínio
através de uma luta contra os titãs, que Poseidon, Zeus e ele venceram. Assim Poseidon ficou com o
domínio dos mares, Zeus ficou com o céu e a Terra e Hades com o domínio das profundezas.
Era um deus quieto e seu eu nome quase nunca era pronunciado, pois tinham medo, para isso usavam
outros nomes como o de Plutão. Um deus muito temido, pois no seu mundo sempre havia espaço para
as almas. Seu mundo era dividido em duas partes: o Érebo onde as almas ficavam para ser julgadas para
receber seus castigos ou então suas recompensas; e também a parte do Tártaro que era a mais profunda
região onde os titãs ficavam aprisionados. Hades era presidente do tribunal, era ele que dava a sentença
dos julgamentos.

Além das sombras e almas encontradas em seus domínios, era também cuidadosamente vigiado
pelo Cérbero que era seu cão de três cabeças e cauda de Dragão. Era conhecido como hospitaleiro, pois
nos seus domínios sempre tinha lugar para mais uma alma. O deus quase nunca deixava seus domínios
para se preocupar com assuntos do mundo superior, fez isso duas vezes quando foi raptar sua esposa e
a outra quando foi para o Olimpo se curar de uma ferida feita por Heracles.

Hades tinha o poder de restituir a vida de um homem, mas fez isso poucas vezes e muitas delas a
pedido de sua esposa. Também conhecido como o Invisível, pois com a ajuda do seu capacete que o
protege de todos os olhares. Este capacete também foi usado por outros heróis como Atena e Perseu.

Porém, ao contrário do que muitas pessoas pensam, Hades não é o deus da morte e sim o da pós-morte,
ele comanda as almas depois que as pessoas morrem.

Referências:
http://contoselendas.blogspot.com/2005/08/hades.html
http://www.cdz.com.br/sse/index.php?showtopic=1654
http://www.encontroacp.psc.br/mitologia.htm
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/MGHades0.html

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