Você está na página 1de 23

Deusas gregas

Afrodite- (em grego antigo: Ἀφροδίτ, transl. Aphrodítē) Deusa do amor, tanto no que
tem de mais nobre quanto de degradado. Na sua origem foi também a Deusa da fertilidade.

Sua equivalente romana é a deusa Vênus. Historicamente, seu culto na Grécia Antiga foi
importado, ou ao menos influenciado, pelo culto de Astarte, na Fenícia.

De acordo com a Teogonia, de Hesíodo, ela nasceu quando Cronos cortou os órgãos genitais de
Urano e arremessou-os no mar; da espuma (aphros) surgida ergueu-se Afrodite, a essência da
beleza feminina.

Artemis ou Artemisa - A Caçadora, a princípio era uma divindade agrícola, adorada


especialmente na Arcadia. Artemis é deusa da caça e da floresta, seu caráter é lunar e ela é
representada como uma jovem virgem. Durante os períodos Arcaico e Clássico, era considerada
filha de Zeus e de Leto, irmã gêmea de Apolo ; mais tarde, associou-se também à luz da lua e à
magia. Em Roma, Diana tomava o lugar de Ártemis, frequentemente confundida com Selene ou
Hecate, também deusas lunares.

Deusa da caça e da serena luz, Ártemis é a mais pura e casta das deusas e, como tal, foi ao longo
dos tempos uma fonte inesgotável da inspiração dos artistas. Zeus, seu pai, presenteou-a com
arco e flechas de prata, além de uma lira do mesmo material (seu irmão Apolo ganhou os
mesmos presentes, só que de ouro). Todos eram obra de Hefesto, o Deus do fogo e das forjas,
que era um dos muitos filhos de Zeus, portanto também irmão de Ártemis. Zeus também fê-la
rainha dos bosques e lhe deu uma corte de Ninfas, para ser uma das caçadoras de sua corte, a
mulher ou menina deve lhe fazer um juramento de fidelidade e total desapego a figuras
masculinas, assim se tornando uma caçadora de Ártemis adquire-se imortalidade. Como a luz
prateada da lua, percorre todos os recantos dos prados, montes e vales, sendo representada como
uma infatigável caçadora.

Anfitrite - Na mitologia grega, Anfitrite é filha da ninfa Dóris e de Nereu, portanto


uma Nereida.

É esposa de Poseidon e deusa dos mares. A princípio, se recusou a unir-se ao deus, se


escondendo nas profundezas dos oceanos, em um lugar conhecido apenas por sua mãe.
Acabou cedendo às investidas de Poseidon, se tornando rainha dos oceanos. É
representada portando um tridente, símbolo de sua soberania sobre os mares.

Na mitologia romana, é conhecida como Salácia.

Atena (no grego ático: Αθηνά, transl. Athēnā ou Aθηναία, Athēnaia) Patrona de Atenas,
foi objeto de um culto especial. Adorada como deusa da guerra, das artes, da paz, da
civilização, da sabedoria, da estratégia, das artes, da justiça e da habilidade. Nos primórdios de
seu culto, era venerada como noite de tempestade e tinha um culto meteorológico.

Também conhecida como Palas Atena (Παλλάς Αθηνά). Uma das principais divindades
do panteão grego e um dos doze deuses olímpicos. A versão mais corrente de seu mito a
dá como filha partenogênica de Zeus, nascendo de sua cabeça plenamente armada.
Jamais se casou ou tomou amantes, mantendo uma virgindade perpétua. Era imbatível
na guerra, nem mesmo Ares lhe fazia páreo.

Ananque - era uma antiga deusa primordial da inevitabilidade, mãe das Moiras e
personificação do destino, necessidade inalterável e fato. Era casada com Moros, mas
outras tradições dizem que ela foi mãe das moiras com Zeus.

Ela costuma ser representada por uma serpente, simbolizando, com Chronos, o início do
Cosmos, na cosmogonia órfica. Juntos, eles cercaram o ovo primordial de matéria
sólida, trazendo a criação do universo ordenado. A antiga deusa também era
representada por uma figura portando uma tocha, ou um fuso, como a representação da
Moira (destino).

Representava inicialmente o princípio universal da ordem natural que controlava todo o


destino dos mortais, indo além do poder dos deuses mais jovens, cujos destinos foi
algumas vezes controlado por ela. Os escritores gregos chamavam esse poder de Moira,
ou Ananque, e até mesmo os deuses não poderiam alterar o que foi por ela ordenado.

Deméter ou Demetra (em grego: Δημήτηρ, "deusa mãe" ou talvez "mãe da


distribuição") é uma deusa grega, filha de Cronos e Reia , deusa da terra cultivada, das
colheitas e das estações do ano. É propiciadora do trigo, planta símbolo da civilização.
Na qualidade de deusa da agricultura, fez várias e longas viagens com Dionísio
ensinando os homens a cuidarem da terra e das plantações.

Em Roma, onde se chamava Ceres, seu festival era chamado Cerélia e celebrado na
primavera.

Com Zeus, seu irmão, ela teve uma filha, Perséfone ("a de braços brancos"). Teve um
casal de gêmeos chamado Despina ("a deusa das sombras invernais") e Árion com seu
irmão Poseidon. Abandonou a menina sem nome ao nascimento para procurar
Perséfone quando raptada. Despina, que representa o inverno, é o oposto de sua irmã,
Perséfone, que representa a primavera e de sua mãe, Deméter, deusa da agricultura.

Diké - Na mitologia grega, Diké (ou Dice; em grego Δίκη), é a filha de Zeus com
Têmis, é a deusa grega dos julgamentos e da justiça (deusa correspondente, na mitologia
romana, é a Iustitia), vingadora das violações da lei e, embora um dos mitos contados
sobre ela diga que foi exilada na constelação de Virgo, o poeta romano Virgílio
manifestou o desejo e a necessidade de sua volta à terra para corrigir as injustiças.

Era uma das Horas. Com a mão direita sustentava uma espada (simbolizando a força,
elemento tido por inseparável do direito) e na mão esquerda sustentava uma balança de
pratos (representando a igualdade buscada pelo direito), sem que o fiel esteja no meio,
equilibrado. O fiel só irá para o meio após a realização da justiça, do ato tido por justo,
pronunciando o direito no momento de "ison" (equilíbrio da balança). Note-se que,
nesta acepção, para os gregos, o justo (Direito) era identificado com o igual (Igualdade).

É representada descalça e com os olhos bem abertos (metaforizando a sua busca pela
verdade).
Gaia - A deusa Mãe primordial, uma das primeiras divindades a habitar o Olimpo,
geradora de todos os deuses, a deusa-terra, livre de nascimento ou destruição, de tempo
e espaço, de forma ou condição. Deusa da terra. Seu aspecto é o da criadora. O nome
Géia, Gaia ou Gê, é utilizado como prefixo para designar as diversas ciências
relacionadas com o estudo do planeta. A deusa foi também a propiciadora dos sonhos e
a protetora da fecundidade. Gaia é a personificação da Terra.

Hécate - (em grego antigo: Εκάτη, Hekátē), na mitologia grega, é a deusa do


Submundo e da Lua Negra, e segundo Hesíodo (em Teogonia), filha dos titãs Perses e
Astéria. Nas tradições mais antigas da Grécia, Hécate é filha de Nix (noite) e Erebus
(escuridão), ambos filhos de Caos.

Hécate uniu-se a Eetes, de quem gerou a feiticeira Circe. Suas três faces simbolizam a
virgem, a mãe e a senhora, ou, nascimento, vida e morte/transformação/renascimento.
Ela transmite o poder de olhar para três direções ao mesmo tempo. Esta deusa sugere
que algo no passado está amarrando o presente e prejudicando planos futuros.

Hera - Na mitologia grega Hera (do grego: Ἥρα, transl. Hēra ou Ἥρη, transl. Hērē)
é a deusa do casamento, deusa dos pastos e das vacas equivalente a Juno, na Mitologia
romana, irmã e esposa de Zeus, Deus dos deuses, e rege a fidelidade conjugal. Retratada
como majestosa e solene, muitas vezes coroada com os polos (uma coroa alta cilíndrica
usada por várias deusas), Hera pode ostentar na sua mão uma romã, símbolo da
fertilidade, sangue e morte, e um substituto para as cápsulas da papoula de ópio.

Héstia - (ou Vesta, na mitologia romana) é a deusa grega do lar e dos laços
familiares, simbolizada pelo fogo doméstico.

Filha de Saturno e Cibele (na mitologia romana), filha de Cronos e Reia para os gregos,
era uma das doze divindades olímpicas.

Cortejada por Poseidon e Apolo, jurou virgindade perante Zeus, e dele recebeu a honra
de ser venerada em todos os lares, ser incluída em todos os sacrifícios e permanecer em
paz, em seu palácio cercada do respeito de deuses e mortais.

Embora não apareça com frequência nas histórias mitológicas, era admirada por todos
os deuses. Era a personificação da moradia estável, onde as pessoas se reuniam para
orar e oferecer sacrifícios aos deuses. Era adorada como protetora das cidades, das
famílias e das colônias.

Métis - Na mitologia grega, Métis (em grego: Μῆτις, "habilidades"), é a deusa


titânica, da saúde, proteção, astúcia, prudência e virtudes. Filha de Tétis e Oceano. Foi a
primeira esposa de Zeus, que forneceu-lhe a bebida que fez Cronos regurgitar todos os
filhos que havia engolido; sendo consagrada com a alcunha A mais célebre das
Oceânides.
A primeira esposa de Zeus tem o nome de Métis, e foi esta forma de inteligência que
permitiu a ele conquistar o poder: métis, a astúcia, a capacidade de prever todos os
acontecimentos. Métis tem o poder de se metamorfosear, ela assume todas as formas,
assim como Tétis e outras divindades marinhas. É capaz de virar animal selvagem,
formiga, rochedo, tudo o que quiser. Em Roma, corresponde à deusa Prudência.

Mnemosine ou Mnemósine (em grego Mνημοσύνη, pronounciado


/mnɛːmosýːnɛː/) era uma das Titânides, filha de Urano e Gaia e a deusa que
personificava a Memória. As Nove Musas são filhas de Mnemósine com Zeus:

 Calíope (Poesia Épica)


 Clio (Historia)
 Érato (Poesia Romântica)
 Euterpe (Música)
 Melpômene (Tragédia)
 Polímnia (Hinos)
 Terpsícore (Dança)
 Tália (Comédia)
 Urânia (Astronomia)

Era aquela que preserva do esquecimento. Seria a divindade da enumeração vivificadora


frente aos perigos da infinitude, frente aos perigos do esquecimento que na cosmogonia
grega aparece como um rio, o Lete, um rio a cruzar a morada dos mortos (o de "letal"
esquecimento), o Tártaro, e de onde "as almas bebiam sua água quando estavam prestes
a reencarnarem-se, e por isso esqueciam sua existência anterior".

Nêmesis - Entre os antigos gregos, Nêmesis foi a deusa da equanimidade e, mais


tarde, a personificação da desaprovação dos deuses à arrogância. Seu nome se inspira no
grego némein, "repartir segundo o costume ou a conveniência". A missão de Nêmesis
era punir os faltosos e impor a execução de normas que restabelecessem o equilíbrio
entre os homens.

Nike - (em grego: Νίκη; transl.: Níkē ou Niké , "Vitória") era uma deusa grega que
personificava a vitória, representada por uma mulher alada. Os romanos designaram o
nome de Victória para Nice. Nice também pode representar asas.

A deusa se encontra na mão direita de Atena, dando assim à deusa certeza de vitória em
todas as batalhas travadas. Atena, em sua história, várias vezes já travou grandes
batalhas contra deuses que desejavam para si a Níkē, e, graças à deusa alada, Atena
sempre as venceu.

Panaceia - (ou Panacea em latim) era a deusa da cura. O termo Panacéia também é
muito utilizado com o significado de remédio para todos os males. Asclépio (ou
Esculápio para os romanos), o filho de Apolo que se tornara deus da medicina, teve
duas filhas a quem ensinou a sua arte: Hígia (de onde deriva higiene) e Panacéia. O
nome desta última formou-se com a partícula compositiva pan (todo) e akos (remédio),
em alusão ao fato de que Panacea era capaz de curar todas as enfermidades.
A tradição médica fez com que o nome de Panacea, sua irmã, seu pai e seu avô Apolo
figurassem no juramento de Hipócrates, que ainda é formulado por alguns médicos no
momento da sua graduação:

Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higia e Panacea, e tomo por
testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo o meu poder e a
minha razão, a promessa que se segue (...)

Perséfone - Ou Kore (em grego Περσεφόνη) é a deusa das ervas, flores, frutos e
perfumes. É filha de Zeus e Demeter, deusa da agricultura, estações e feminilidade;
tendo nascido após o casamento de seu pai com Métis e antes do casamento com Hera.
Criada no Olímpo, lar da nobreza divina, Perséfone foi seqüestrada por seu tio Hades,
mudando-se para o mundo inferior. Socorrida por seu meio-irmão Hermes, Perséfone
passou a morar metade do ano no Olímpo nas estações primavera e verão e outra no
mundo dos mortos nas estações outono e inverno.

Rhea - é a mãe dos deuses, e seu aspecto é o da Preservadora. Antiga deusa de origem
pré-helênica, associada à cultura cretense e aos ritos agrícolas, filha de Urano (céu) e de
Gaia ou Géia, o casal primordial, céu e terra, sendo, por isso, uma das Titãs ou
Titânides, mãe de todos deuses do Olimpo, conhecida como Mãe dos Deuses e a própria
Terra. Foi irmã e esposa de Cronos e mãe da maior parte dos deuses de primeira
grandeza como Deméter, Hades, Hera, Hestia, Possêidon e Zeus, segundo a Teogonia
de Hesíodo.

Selene (do grego Σελήνη, Selênê, "fumaça") era a deusa da fumaça. Ela é filha dos
titãs Hiperion e Teia e irmã do deus do sol, Hélio e de Eos, deusa do amanhecer. Ela
dirige sua carruagem lua pelos céus. Em tempos clássicos, Selene foi muitas vezes
identificada com Ártemis, assim como seu irmão, Hélio, foi identificado com Apolo.
Ambos Selene e Ártemis também foram associados com Hécate, e todos os três eram
considerados como deusas lunares, embora apenas Selene fosse considerada como a
personificação da própria lua. Deusa grega que representava todas as fases da Lua, cujo
nome deriva do grego selas, significando luz, claridade.

Sua equivalente romana é Luna.

Themis - Era a titânica deusa da Justiça, da lei e da ordem e protetora dos oprimidos
e tinha muitos nomes apesar de apenas uma forma. Costumava sentar-se ao lado do
trono de Zeus para aconselhá-lo. Era filha de Urano e Gaia, e, portanto, uma titã.
Considerada a personificação da Ordem e do Direito divinos, ratificados pelo Costume e
pela Lei, era freqüentemente invocada por pessoas que faziam juramentos. Era
considerada a deusa da Justiça e era representada como uma divindade de olhar austero,
tendo os olhos vendados e segurando uma balança e uma cornucópia. Os romanos a
chamavam Justitia e foi a segunda esposa de Zeus, após este desposar Métis e antes de
se casar com Hera. Guardiã dos juramentos dos homens e da lei, sendo que era
costumeiro invocá-la nos julgamentos perante os magistrados. Por isso, foi por vezes
tida como deusa da justiça, título atribuído na realidade a Dike (ou Dice) cuja
equivalente romana é a Deusa Justitia.

Representa a ordem e traz o aspecto da Mediadora.

Têmis não representa a matéria em si, como sua mãe Gaia, mas uma qualidade da terra,
ou seja, sua estabilidade, solidez e imobilidade.

Deusas egípcias

Bastet (Bastet ou Bastchê)

Nascimento
adorado em Bubástis

Na mitologia egípcia, Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para "gato") é
uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres grávidas.
Protetora dos gatos, das mulheres, da maternidade, da cura. Era guardiã das casas e
feroz defensora dos seus filhos, representando o amor maternal. Tem também grande
ligação com a Lua, porque a luz e a magia da Lua influenciam a todos os felinos. Bastet
é uma das esposas de Rá (deus Sol), com quem foi mãe de Nefertum e Mihos. É
representada como uma Gata Preta, com um brinco e um colar ou uma mulher com
cabeça de gato segurando um sistro, instrumento musical sagrado.
A deusa está presente no panteão desde a época da II dinastia. Podia também ser
representada como um simples gato.

HATHOR - (em egípcio antigo ḥwt-ḥr, "recinto" ou "casa de Hórus"), Deusa de


muitas funções e atributos da (música, dança, terras estrangeiras e fertilidade), representada
frequentemente como uma vaca ou mulher-cabeça-de-vaca, ou como uma mulher com
chifres; personificava os princípios do amor, beleza, música, maternidade e alegria; o bezerro
do reino, o bezerro dourado; centros de culto em Menfis, Cusae, Gebelein, Dendera; a
deidade patrona da região mineradora do Sinai; identificada pelos gregos com Afrodite.

Hathor costuma ser representada como uma vaca divina, com chifres sobre sua cabeça,
entre os quais está um disco solar com um uraeus.

Obs.: Os antigos egípcios viam a realidade como consistindo de camadas múltiplas, nas
quais as divindades se misturavam por diversos motivos, mantendo atributos e mitos
divergentes, mas que no entanto não eram vistos como contraditórios, e sim
complementares. Numa relação complicada, Hator é por vezes mãe, filha e esposa de Rá
e, como Ísis, por vezes é descrita como mãe de Hórus, e associada a Bast.

ISIS - Conhecida como a divina mãe e esposa de Osiris, mãe de Horus. Foi cultuada
como modelo da mãe e da esposa ideais, protetora da natureza e da magia. Era a amiga
dos escravos, pescadores, artesãos, oprimidos, assim como a que escutava as preces dos
opulentos, das donzelas, aristocratas e governantes. Ísis é a deusa da maternidade e da
fertilidade.

Isis é uma das quatro grandes Deusas protetoras (Bast, Nephytes e Hathor) guardiã de
túmulos e urnas mortuárias. Isis é irmã de Nephytes com quem atuava em conjunto
como carpidora divina para o morto, e divinamente é representada pela Cruz Ansata
(Ankh). Ela é conhecida também com Rainha do Céu (similarmente a Astarte) e rege
sobre todos os assuntos que concernem a vida, a maternidade e a bruxaria.

Os primeiros registros escritos acerca de sua adoração surgem pouco depois de 2500
a.C., durante a V dinastia egípcia. A deusa Ísis, mãe de Horus, foi a primeira filha de
Geb, o deus da Terra, e de Nut, a deusa do Firmamento, e nasceu no quarto dia
intercalar. Durante algum tempo Ísis e Hathor ostentaram a mesma cobertura para a
cabeça. Em mitos posteriores sobre Ísis, ela teve um irmão, Osíris, que veio a tornar-se
seu marido, tendo se afirmado que ela havia concebido Horus. Ísis contribuiu para a
ressurreição de Osiris quando ele foi assassinado por Seth. As suas habilidades mágicas
devolveram a vida a Osíris após ela ter reunido as diferentes partes do corpo dele que
tinham sido despedaçadas e espalhadas sobre a Terra por Seth. Este mito veio a tornar-
se muito importante nas crenças religiosas egípcias.

Ísis também foi conhecida como a deusa da simplicidade, protetora dos mortos e deusa
das crianças de quem "todos os começos" surgiram, e foi a Senhora dos eventos
mágicos e da natureza. Em mitos posteriores, os antigos egípcios acreditaram que as
cheias anuais do rio Nilo ocorriam por causa das suas lágrimas de tristeza pela morte de
seu marido, Osíris. Esse evento, da morte de Osíris e seu renascimento, foi revivido
anualmente em rituais. Consequentemente, a adoração a Ísis estendeu-se a todas as
partes do mundo greco-romano, perdurando até à supressão do paganismo na Era Cristã.

Maat - MAÁT, esta deusa, que traz na cabeça uma pluma de avestruz, representa a
justiça e a verdade, o equilíbrio, a harmonia do Universo, tal como foi criado
inicialmente. É também a deusa do senso de realidade. Filha de Rá e de um passarinho
que, apaixonando-se pela luminosidade e calor do Sol, subiu em sua direção até morrer
queimado. No momento da incineração uma pena voou. Era Maat. É a pena usada por
Anúbis para pesar o coração daqueles que ingressam no Dwat. Em sociedade, este
respeito pelo equilíbrio implica na prática da equidade, verdade, justiça; no respeito às
leis e aos indivíduos; e na consciência do fato que o tratamento que se inflige aos outros
pode nos ser infligido. É Maát, muito simbolicamente, que se oferece aos deuses nos
templos. Protetora dos templos e tribunais.

Mut - Como Deusa Mãe se apresentava com uma coroa ornada com abutre, seu
vestido era vermelho e azul e em uma das mãos carrega um cetro de papiro. Algumas
vezes é representada com asas. Como Deusa do céu aparece como um abutre que tem
em suas garras o nó mágico. Um nó mágico é um ponto de convergência de forças que
unem o mundo divino e o mundo humano.
Em outras ocasiões, Mut aparece com um falo, afirmando que ela é possuidora tanto dos
atributos femininos e masculinos da reprodução. No aspecto que se apresenta com falo,
ela é alada e possui garras de leão.

No Egito antigo, o abutre simbolizava o poder de proteção. Na arte egípcia, o abutre


muitas vezes, estava associado ao poder das mães celestes, sendo Mut uma
representação da Deusa-Mãe Universal, Mãe de todas as coisas. Mas, ainda assim, o
abutre come os cadáveres e lhes dá novamente a vida, simbolizando o ciclo da perpétua
transmutação morte-vida. Na África do Sul, o abutre egípcio estava associado aos
amantes, porque os abutres como os pombos eram sempre vistos aos pares.
No Livro dos Mortos há uma passagem que diz que para o morto não se decompor, se
pronunciava algumas palavras mágicas sobre uma estátua de Mut com três cabeças: uma
da Deusa Pajet com plumas, outra com uma cabeça humana com uma coroa e outra com
a cabeça de um abutre com plumas.

Neith - Guardiã dos mistérios escondidos, também apresenta o aspecto de Tecelã. É a


antiga deusa da caça, seu animal sagrado era o cão. Neit era chamada: "aquela que abre
os caminhos".

As características desta Deusa são a sua grande capacidade de análise, paciência e


senso de organização. As pessoas nascidas sob a sua proteção são muito práticas,
cuidadosas e reparam nos mínimos detalhes, porque estão sempre atentas a tudo o que
acontece.

Sabendo usar as suas qualidades positivamente alcançam o que consideram a sua maior
felicidade, segurança e serenidade, mas correm sempre o risco de perder o equilíbrio por
não saberem dar o justo valor a cada coisa.
Nut - Nut, Nuit ou Nith representava o céu, simbolizado pelo seu corpo e nas suas
imagens aparecia como uma mulher com pele negra, dourada ou azulada, com cabelos
trançados e sua vestimenta ornada por estrelas. Outra imagem a representava como uma
belíssima mulher nua, carregando uma vasilha com água sobre sua cabeça, uma alusão
ao seu dom de verter a chuva sobre a terra e ao fato que das suas lágrimas teria nascido
o rio Nilo. Muitas vezes aparecia sob a forma de uma vaca (imagem comum a outras
deusas) ou emergindo do tronco de uma árvore e oferecendo uma bandeja com água e
pão aos falecidos. Nut representava a passagem das divindades pré-dinásticas - que
expressavam os poderes divinos em forma de animais - para as divindades
cosmogónicas. Porém a sua imagem mais frequente era como abóbada celeste, o seu
corpo alongado, coberto por estrelas, se estendendo sobre a terra, com a Lua sobre seu
ventre enquanto a Via Láctea abrangia os seus seios. Era a representação mítica do
abraço da deusa do céu sobre Geb , o deus da Terra, uma metáfora do seu eterno amor e
desejo pela união.

Sekhmet - Ela é a patrona dos médicos e traz a cura para os males que ela própria
disseminou pelo mundo.

Possui força e coragem, e tem como missão proteger o deus Rá e o faraó. As pessoas
nascidas sob o signo de Sekhmet são ousadas e corajosas. Adoram enfrentar novos
desafios.

Serket - a deusa escorpião da mitologia egípcia. O seu nome é uma abreviação da


expressão Serket-Hetyt que significa "Aquela que faz respirar a garganta" ou, de acordo
com outra interpretação, "Aquela que facilita a respiração na garganta"; no primeiro
caso aludia-se ao facilitar da respiração dos récem-nascidos e no segundo ao seu papel
benéfico na cura de picadas de escorpião (sendo um dos efeitos destas picadas a
sensação de sufoco). É também conhecida como Selchis, Selkhet, Selkis, Selkhit, Selkit,
Selqet, Serkhet, Serket-Hetyt, Serqet e Serquet.

A sua representação mais comum correspondia à de uma mulher com um escorpião na


cabeça, tendo o escorpião a cauda erguida (ou seja estava pronto a picar).

Tefnut - (ou também Tefnet) é a deusa que personificava a umidade e as nuvens na


mitologia egípcia. Tefnut simbolizava generosidade e também as dádivas e enquanto
seu irmão Shu afasta a fome dos mortos, ela afasta a sede.

Irmã e esposa de Shu, formava com ele o primeiro par de divindades da Enneade de
Heliópolis.
Deusas hindus

Adit - Mãe de Adytas, Mitra e Varnuak. Aditi significa, literalmente, "livre de laços".
Não há dúvida de que a expressão se refere ao céu infinito, que é o domicílio de seus
"filhos": o sol, a lua, a noite e o dia. Aditi é o céu, o ar, todos os deuses, as cinco nações,
é o passado e o futuro.

Bagala - Protetora, ela é uma das Dasa - Mahavidya. Destrói as formas negativas e é
representada com cabeça de garça.

Bhairavi - Umas das Dasa-mahavidyas, Bhairavi é outro nome pelo qual Parvati, a
personificação do poder de Shiva, é conhecida. O nome dessa deusa tem um adendo: a
terrível. Ela está sempre ligada ao poder, à destruição e ao sangue, embora tenha
aspectos da Preservadora e da Criadora de Tudo.

Chinnamasta - Uma das Dasa - Mahavidyas, também Varjayogini, Chinnamasta


é Iniciadora, domina o conhecimento tântrico e possui elementos altamente destruidores
em seus aspectos.

Dasha Mahavidyas - ou as Dez Grandes Sabedorias da Deusa Kali. Podem


aparecer sobre terríveis formas.

Dhatisvari - dakini da "sabedoria cristalina", governadora do oriente e da água.

Durga - que é outra forma de Parvati como uma deusa feroz de dez braços, nasceu já
adulta das bocas flamejantes de Brahma, Shiva e Vishnu. Montada num tigre, usa as
armas dos deuses para combater os demônios. É nossa Divina Mãe Interior, responsável
pela Morte do Ego em nosso interior.

Kali - é Parvati transformada na mais terrível deusa do hinduísmo, com uma sede
insaciável por sacrifícios sangrentos. Aparece em geral manchada de sangue, vestida de
cobras e com um colar de crânios de seus filhos. Representa outro aspecto da nossa
Divina Mãe Interior, aquela que destrói poderosamente o Ego nos mundos infernais,
quando nós não nos interessamos pelo trabalho consciente da morte do Ego. Se não
destruímos o Ego conscientemente, a Natureza Infernal o destruirá violentamente. Isso
tudo por amor a nós. Essa destruição se efetua nos infernos atômicos da natureza. Essa é
a famosa Segunda Morte, escrita no Apocalipse de São João.

Kamala - Uma das Dasa-Mahavidyas, A Que Dá Poder.

Kausiki - Aspecto guerreiro de Kali.

Kurukulla - é a protetora da sabedoria. Seu aspecto é o da Desafiadora.


Lakshmi, mulher de Vishnu, muitas vezes representada sentada numa flor de Lótus
e empunhando outra, representa a boa sorte, a prosperidade e a abundância. Seus
companheiros são dois elefantes. Sendo por si mesma uma importante deusa. O mestre
Samael afirma, na obra O Matrimônio Perfeito, que Lakshmi, como mestre da Grande
Fraternidade Branca, auxilia o devoto a sair conscientemente em corpo astral.

Locana - Daquini de todo o espaço abrangente, governante do centro do vácuo.

Mamaki - Dakini de toda a sabedoria enriquecedora, soberana do sul e da terra.

Pandasravasini - Dakini de sabedoria discriminatória, governante do Oeste e do


Fogo.

Parvati (ou Mahadevi) - esposa de Shiva, era a filha das montanhas do


Himalaia e irmã do rio Ganges. Com amor, afastou Shiva de seu ascetismo. Representa
a unidade de deus e deusa, do homem e da mulher. É nossa Divina Mãe Kundalini,
amorosa senhora que é desdobramento do Divino Espírito Santo dentro de nós.

Radha - Deusa da abundância, do amor, que tem êxtases sensoriais profundos e os


favorece.

Shakti - É a energia da Deusa.

Sita - mulher de Rama, que é um avatar de Vishnu. Ela é uma encarnação de Lakshmi.
Representa a esposa hindu ideal. Foi raptada pelo demônio Ravana e levada para a
morada deste, mas permaneceu devotada ao marido. Representa a virtude da Fidelidade
ao trabalho gnóstico. Não esmorecer nunca.

Tara (hindu/tibetana) - É a deusa compassiva com o homem, aquela que o


liberta. É também uma das Dasa-Mahavidyas.

Uma - é a deusa dourada, que como uma forma de Parvati reflete manifestações mais
brandas de seu marido Shiva. Serve às vezes de mediadora nos conflitos entre Brahma e
os outros deuses. É a Mãe Cósmica, toda luminosa, e que tem como manto o céu
estrelado.
Deusas celtas

Andarta - Deusa guerreira.

Anu - Os deuses celtas na Irlanda são freqüentemente chamados de Povo da deusa


Danu, mas isso não significa que ela tenha dado à luz todos. A Deusa Anu (ou Ana) era
confundida com ela. Anu foi uma antepassada primitiva.

Arduina-Deusa de Ardennes.
Foi identificada pelos romanos com Diana, a Artemis grega.

Arianrod -Filha única de Dôn, divindade tutelar da constelação Corona borealis


("Coroa boreal"), que os gauleses chamavam Caer Arianrod ("'Castelo de Arianrod").

Artio -Deusa adorada pelos helvécios das cercanias de Berna.


A palavra artio significa "urso".

Belisama - "Semelhante à Chama", espécie de deusa Vestal, padroeira das


indústrias que dependiam do fogo.

Boudicca (vitória) - Personificação da Vitória especialmente no sentido marcial.


Personificação bastante apropriada dela se vê na Boadicca, que a história relata ter sido
Rainha dos Iceni, e que deteve o avanço romano combatendo-os até o primeiro século
da Era Atual. Embora ela tenha sido derrotada no final, essa Vitória original faz lembrar
muito sua homônima.

Brigit - Irmã do deus Oengus, o Cupido irlandês, divindade do Amor.


Brigit é uma deusa tríplice, a menos que haja tres irmas com o mesmo nome.
Venerada ao mesmo tempo pelos poetas (que inspira), pelos ferreiros (que ela
enriquece) e pelos médicos (os quais ela assiste, pois preside os partos).
Enquanto deusa das estações do ano, seu culto se celebrava no primeiro dia de fevereiro,
dia do Imbolc, grande festa de purificação. Cristianizada, Brigit tornou-se Santa
Brígida, padroeira da cidade de Kildare.

Cailleach - A deusa céltica tem um aspecto sombrio, o que não a impede de se


metamorfosear numa linda mulher quando deseja agradar o homem amado*. Mas que
ele se acautele, pois ela tem sempre o domínio, o poder.

* Giganta associada ao Inverno. Diz-se que ela é azul, e uma peculiaridade sua
é que emerge em Samhain como idosa, gradativamente regride em idade e desaparece
em Beltane sob a forma de uma bela e jovem donzela.

Ceridwen - Na lenda celta, Cerridwen é chamada de A Mulher Sombria do


Conhecimento. Tem grande habilidade em mudar de forma e guarda aspectos da
Iniciadora e da Tecelã.
Uma Deusa-caldeirão, associada com a preparação de uma poção do Conhecimento que ela
criou para beneficiar seu filho, Afagddu. Quando o menino Gwion prova sem querer a poção,
ela o persegue em uma caçada de transformação que é uma descrição de um renascimento
iniciador.

Cessair - é considerada uma antepassada primitiva, tem o aspecto de Preservadora,


sua cor é verde e seu símbolo o navio.

Dana - A mãe do panteão celta insular é a deusa Dana (ou Donu), na Irlanda, e Dôn
na Grã-Bretanha; é a companheira de Bilé (em irlandês) ou Béli (em bretão), que parece
corresponder ao Dis pater dos romanos, do qual, no dizer de César, pretendiam os
gauleses descender.

Tem os aspectos da Criadora de Tudo, sua cor é o preto e seu símbolo é a Via Láctea.

A sua descendência chama-se Tuatha Dê Danann (tribos da deusa Dana) na literatura


gaélica, ou Filhos de Dôn nos documentos de origem bretã.

Emer - Emer (pronuncia-se Avair) era esposa de Cuchulainn e filha de Forgall


Manach, o mágico.

Epona (cavalo divino) -Deidade feminina em geral associada à soberania e ao


governo. Seu aspecto é de um cavalo, e esses animais são consagrados a ela.

Donzela do Graal - (Céltica/Medieval) A portadora do Graal, a que traz alegria.

Flidais (cervo) - Ártemis celta, caçadora associada com a arte do arco e da flecha, a
sacralidade das florestas e a vida silvestre e selvagem que ali habitam, e com a
perseguição. Mas ao contrário de Ártemis, sua inclinação para o sexo e apetite sensuais
são legendários.

Macha - Deusa que morre de parto e amaldiçoa os homens de Ulster, desejando que
eles sintam a fraqueza da mulher ao dar á luz por quatro dias e cinco noites, durante
nove gerações. Tem também o aspecto da Mediadora.

Maeve - Rainha de Connacht, da guerra e do amor sexual.

Mensageira do Graal - (Céltica/Medieval) a companheira e desafiadora da


Busca.

Modron - "Mãe", padroeira da sabedoria que foi perdida, recordações.

Morgen - Também chamada de Morgana, aquela que cura, a que consegue mudar as
formas.

Morrighan - Deusa da guerra e também aquela que tira a morte e cura doenças.
Ragnell - é a entidade que doa a soberania, e tem como aspecto a Desafiadora.

Rosmerta - Deusa celta cujo nome não chegou até nós, exceto pelo nome latino que
significa "Boa Provedora". É essencialmente uma Deusa do sucesso e da prosperidade,
sendo seu principal atributo uma inesgotável Bolsa da Abundância.

Rhiannon - Rainha do Mundo Subterrâneo, é aquela que liberta dos fardos.

Sheila na gig - Mãe no sentido daquela que dá e tira.

Sirona (estrela divina) - Divindade continental da cura e da fertilidade.

Soveregnty - Deusa da Terra. Com o aspecto da Que Dá Poderes.

Deusas japonesas

Amaterasu - Deusa do Sol, a lenda conta que Amaterasu nasceu do olho de Izanagi
e é adorada tanto como um corpo celestial quanto como divindade espiritual, e também
como ancestral da família imperial.

Benten - a deusa do Mar. Muitos dos santuários que lhe são consagrados situam-se
ou em ilhas ou perto do mar. Nos seus retratos ou estátuas, esta conexão revela-se
muitas vezes quando a figura de Benten aparece montada ou acompanhada por uma
serpente marinha ou por um dragão. Ela também representa as artes e os tipos de
comportamento mais femininos.

Ukemochi - Criadora de Tudo. Assim como o aparecimento das ilhas japonesas,


também o aparecimento dos cereais e dos animais ligados à agricultura e à pesca possui
uma origem mítica. Ukemochi (Deusa que possui os alimentos) era a deusa do arroz e
da nutrição.

Sua lenda mais conhecida é o da sua relação com Amaterasu, a deusa do sol. Amaterasu
utilizou sementes fornecidas por Ukemochi para plantar seus enormes campos de arroz
e depois pediu que seu irmão Tsuki-Yomi , o deus da Lua, verificasse suas plantações e
o trabalho de Ukemochi, enquanto ela estava escondida em sua caverna.
Sabendo da visita do deus, Ukemochi resolveu preparar um imenso banquete: vomitou
arroz cozido (felicidade e abundância), peixes e moluscos (sabedoria e abundância) e
algas (alegria). Tsuki-Yomi não gostou nada do modo "criativo" que Ukemochi
preparou a refeição, e enojado matou a deusa.
Mas mesmo depois de morta, Ukemochi continuou a exercer suas funções. De sua
cabeça saíram bois e cavalos; suas sobrancelhas transformaram-se em bichos da seda;
da testa brotou milho e trigo, da barriga saiu arroz e de sua genitália veio o feijão; todos
símbolos de agricultura, trabalho, resistência e criatividade.
Os feijões são conhecidos no Japão como dissipadores de maus espíritos. É dito que
outros alimentos ainda saíram do corpo da deusa, como o arroz doce, a soja e o pão.
Furiosa pela morte de Ukemochi, Amaterasu decidiu nunca mais ver seu irmão Tsuki-
Yomi e, por isso, sol e lua jamais se encontraram novamente.

Deusas chinesas

Chang'e - Ch'ang-O, Chang-Ngo ou Sheung Ngo, originalmente conhecida como


Heng'e ou Heng-O , Héng'é mudou o nome para evitar conflito com o Imperador Wen
de Han), é a deusa chinesa da Lua. Ao contrário de muitas divindades lunares em outras
culturas que personificam a Lua, a Chang'e só vive na Lua. Como a "mulher na Lua",
Chang'e poderia ser considerada o complemento chinês para a noção ocidental do
homem na lua. A exploração na órbita lunar da sonda Chang'e tem o seu nome.

Kwan Yin (chinesa/japonesa) Chamada de "Ouvinte das Súplicas", Kwan Yin


concede iluminação suprema a seus devotos e promete a libertação deixando os canais
mentais livres para novas percepções e a criatividade.

No budismo chinês, Kuan Yin, Guan Yin ou Guānyīn representa a compaixão ou


misericórdia de todos os Buddhas e tem sua simbologia advinda do bodhisattva
Avalokiteshvara, em sânscrito Avalokiteśvara, divindade tradicionalmente masculina do
budismo tibetano, que dá origem a várias representações asiáticas, e que chega à China
com o budismo no ano de 67, sincretizando-se com divindades femininas locais. Mais
tarde, no arquipélago das ilhas Filipinas, por influência da presença do catolicismo
espanhol, passou a ganhar aspectos de Madona, embora sejam entidades completamente
diferentes. Maria, a Mãe de Jesus, não é a mesma entidade que representa Kuan Yin.
Em sua forma feminina, Kuan Yin está associada às características femininas da
maternidade e proteção, mas na China e em vários países asiáticos de influência chinesa
ela está ligada milenarmente e de modo bastante forte à misericórdia e ao perdão. Já no
Japão a mesma entidade, também com as características da misericórdia, é venerada
como um ser maculino chamado Kannon Bosatsu.

Mazu - por vezes Matsu, significando "mãe ancestral" é uma deusa do oceano da
mitologia chinesa.

De acordo com a lenda, Mazu nasceu em 960 (durante a dinastia Sung) como a sétima
filha de Lîm Goān na Ilha Meizhou, Fujian. Há muitas lendas envolvendo ela e o mar,
que determinam que Mazu usava um vestido vermelho para guiar os barcos de
pescadores para a costa, mesmo durante tempestades. É representada normalmente
usando um vestido vermelho e sentada em um trono.

Há pelo menos duas versões envolvendo sua morte. Em uma delas, ela morreu em 987
com 28 anos, quando escalou uma montanha, subiu aos céus e tornou-se uma deusa.
Outra versão da lenda diz que ela morreu de cansaço após nadar muito em busca de seu
pai aos 16 anos. Após sua morte, as famílias de muitos pescadores e marinheiros
começaram a rezar em honra de seus atos de bravura tentando salvar aqueles ao mar.
Sua adoração espalhou-se rapidamente.
Nu Kua - Nu Gua ou Nüwa é deusa na mitologia chinesa que criou a humanidade.
Muito poderosa, metade humana e metade serpente. Ela é associada à chuva, poças de
água, lagoas, lagos e outros lugares onde as águas param e são povoadas por criaturas
anfíbias e peixes.

Xi Wangmu - A Rainha Mãe do Ocidente é uma antiga deusa chinesa, também


conhecida no Japão e na Coréia, distribuidora da prosperidade, longevidade e bem-
aventurança eterna . Seu título oficial no taoismo é Yaochi Jinmu (瑶池金母), ou a Mãe
de Ouro do Lago Luminoso. Biógrafos históricos (dinastia Tang) deram-lhe o nome de
Chin Mu Yüan Chun, a Governante Primordial, Mãe de Metal (Ouro); Mãe de Metal
(Ouro) da Montanha Tortoise, Ela dos Nove Numina, a Grande Maravilhosa, a
Maravilha do Aperfeiçoamento da Florescência Ocidental, e a Última Digna da Caverna
Yin. Plebeus e poetas da dinastia Tang se referiam a ela de forma mais simples, como a
Rainha Mãe, Mãe Divina, ou pela antiga expressão familiar para "mãe" ou "babá",
Amah.

Deusas africanas

Iemanjá - rainha do mar. As lendas dizem que Iemanjá também era um rio que
desembocou no mar. De tanto chorar, porque seu filho Oxossi a abandonou, ela se
derreteu. A água, portanto, é o elemento que rege a mãe de todos os orixás. "Quem quer
engravidar deve se dirigir a Iemanjá e a Oxum, por meio de orações e vibrações", diz
Robério de Ogum. Ele recomenda o uso de suas cores nas roupas e nas velas de pedidos
e orações. "Quem busca paz e cura pode invocar Iemanjá", diz o babalorixá
Kizambeloyá, que sugere um banho de ervas e flores cheirosas, como manjericão, rosa,
patchuli e lavanda para se harmonizar com a deusa, amante de perfumes.

Cor: branca. Erva: colonião. Comida: eboyá (canjica temperada). Personalidade:


maternal, paciente e tranqüila.

Oxum - deusa do amor. Oxum é o nome de um rio em Oxogbo, na Nigéria, e


simboliza a beleza e a sensualidade. Diplomacia e boa comunicação para os negócios
são qualidades dessa iabá. Para atrair sucesso, colocar em casa flores de vários tons de
amarelo. E para o amor? Vale experimentar o banho sugerido pela Sociedade Ilê Oxum
Docô: pétalas de quatro rosas amarelas, água morna, mel, oito gotas de perfume (de sua
preferência), óleo de amêndoas e uma pitada de canela em pó. Misture os ingredientes e
despeje do pescoço para baixo.

Cor: amarelo ouro. Erva: lírio. Comida: omolocum (pasta de feijão com camarão).
Personalidade: apaixonada, sensual e vaidosa.

Nanã - avó dos orixás. Seu nome significa raiz: Nanã é a lama primordial, o barro, a
argila da qual são feitos os homens. Diz a lenda que, quando Orumilá chegou aqui para
frutificar a terra, ela já estava. "Esse segredo ou mistério que se opera em seu domínio é
representado pelo azul, e sua capacidade genitora pelo branco", diz Robério de Ogum.
Segundo os babalorixás, Nanã pode ser invocada para ajudar nas questões existenciais,
já que está relacionada à formação do indivíduo e sua essência, e também ao nascimento
e à morte. Ela é a deusa séria, sábia e experiente. Cores: branca e azul. Erva: erva de
bicho. Comida: milho torrado e moído com açúcar. Personalidade: inteligente,
profunda, calma e misteriosa.

Iansã - senhora do vento. Orixá dos mais famosos no Brasil, ela é cultuada na África
pelo nome de Oyá. Costuma ser associada à figura católica de Santa Bárbara, talvez por
causa do raio, já que a santa é sempre invocada para proteger os fiéis de uma
tempestade. Nas cerimônias da Umbanda e do Candomblé, Iansã surge como autêntica
guerreira: está presente tanto nos campos de batalha, como nos caminhos cheios de
aventura. Enfim, está sempre longe do lar. Kizambeloyá lembra que as mulheres devem
pedir para Iansã força, garra e determinação. "Ela é conhecida por essas qualidades", diz
o babalorixá. "Nas situações em que você precisa de força e coragem, reze para ela".
Segundo Robério de Ogum, males como depressão, stress e insônia melhoram com
vibrações para Iansã, considerada a rainha da energia e da vitalidade.

Cores: rosa, vermelho e marrom escuro. Erva: elevante. Comida: acarajé. Personalidade:
impulsiva, aventureira, intensa, energética, obstinada.

Obá: Deusa do casamento e domesticidade, esposa banida de Xangô e filha de Iemanjá.

Yewá - orixá feminino do rio Yewa, senhora da vidência, a virgem caçadora.

Obá - orixá feminino do rio Oba, uma das esposas de Xangô juntamente com Oxum e
Iansã.

Iyami-Ajé - é a sacralização da figura materna.

Deusas nórdicas

Angeborda - Deusa escandinava gigante, tem três filhas: a cobra gigante, a que
traz o fim do mundo e a rainha da morte.

Freya - Irmã do Deus Freyr, ela tem uma rica casa em Asgard, onde recebia heróis
derrotados com um incrível banquete. Foi na verdade a primeira das Valquírias e sua
suprema comandante. Adorava jóias e enfeites e era considerada a Deusa do amor e da
fertilidade, também deusa da magia e da advinhação. Teve vários deuses com amantes.
Segundo seu mito sempre esteve á procura de Odur, seu marido perdido, enquanto
chorava, suas lágrimas se transformavam ouro e âmbar. Acompanhava Odin nas
batalhas e compartilhava os mortos das guerras, onde metade dos guerreiros mortos iam
para o seu palácio.

FRIGGA – Principal deusa do panteão germânico, esposa de Odin, deusa da


fertilidade e da união. Detentora de enorme sabedoria tinha o poder da profecia e sabia
do destino dos homens, mas não os revelava. Seu principal mito está ligado ao de
Balder.

GERDA – Deusa considerada a mais inteligente e a mais bela do panteão nórdico.


Se principal mito refere-se a sua relação com o mortal Mefym. Este a pediu em
casamento e ambos foram viver em Asgard. A deusa, ao descobrir que seu amado matou
sua irmã, Ninia, tentou matá-lo e ele, como castigo, selou a alma de Gerda no Nilfheim.
Desde então Gerda tornou-se a deusa das almas perdidas.

HEL – Deusa do submundo, filha de Loki com a gigante Angrboda. Tinha como
irmãos o lobo Fenris e a serpente Midgard, monstros inimigos dos deuses. O mundo
inferior é chamado de Helheim. Segundo o mito Hel foi enviada para esse local por
Odin. O mundo de Hel ficava as margens do rio Nastronol. Em seu reino iam as pessoas
que morriam por doença ou velhice. Tinha como companheiros a Fome, a Inanição, o
Atraso, a Vagareza, o Precipício e o Sofrimento. Era representada metade de seu corpo
como de uma linda mulher, e a outra parte de um corpo terrível em decomposição.

IDUN – Deusa da poesia, esposa de Bragi. Tinha uma grande beleza e era estimada
dos deuses. Era a guardiã do pomar sagrado e servia aos deuses uma maçã por dia que
mantinha a juventude e a força. Idun era a responsável pela imortalidade dos deuses.
Seu principal mito gira em torno da acusação de adultério feita por Loki. O mesmo, para
especificar tal acusação, faz a seguinte afirmação: "Idun aperta em seus braços o
assassino de seu irmão".

JORD – Deusa do Midgard (terra), mãe de Thor e irmã de Njord. Devido a sua
atribuição Jord não reside em Asgard com os outros deuses, mas sim na terra, cuidando-
a.

NORNAS – As três senhoras do destino humanos, chamavam-se Urd, Werdandi e


Skuld. Conhecedoras dos preceitos ancestrais, dos costumes antigos e sabiam, assim,
que destino de vida dar a cada um. Não só os humanos, mas os deuses estavam
submetidos aos seus poderes. A cada uma delas era atribuído um conhecimento: a Urd o
passado, a Werdandi o presente e a Skuld o futuro.

SIF – Esposa de Thor, mãe de Uller e Thurd. Deusa da excelência e da habilidade em


combate, Sif apreciava os guerreiros leves e habilidosos. Tinha cabelos dourados, feitos
pelos Trolls (anões) depois que Loki o cortara.

SKADI – Deusa do inverno e da caça, casou-se com Njord, relação desfeita por não
conseguirem viver juntos em cada um dos seus habitat. Era filha do gigante Pjazi,
assassinado por Loki, decide vingar-se da raça dos Aesir. Estes, não sendo capazes de se
defenderem batendo em uma mulher, decidem que ela escolhesse um entre eles para
casar-se, advindo desta escolha Njord. Desta relação nasceram Frey e Freya. Mais tarde
casou-se com outro deus dos Aesir, Uller.

VALQUÍRIAS – Na mitologia nórdica são deusas secundárias a serviço de Odin.


São descritas como belas jovens cavalgando em cavalos alados, armadas com elmos e
escudos, sobrevoando os cambos de batalhas na escolha dos guerreiros abatidos em
guerra que serão levados ao Valhala. Os poetas as representavam como virgens com
plumagem de cisnes, com capacidade de voarem através dos céus. Comumente
postavam-se ás margens dos lagos e, segundo lendas, se um homem conseguisse
apoderar-se de sua plumagem as teriam como escravas. A escolha desses guerreiros era
ordenada por Odin, que precisa recolher os melhores guerreiros para a batalha do
Ragnarok. Também eram mensageiras, e quando cavalgavam pelos céus, devido ao
brilho de suas armaduras, eram reconhecidas através do fenômeno da aurora boreal. O
compositor Richard Wagner, inspirado no mito, compôs uma ópera chamada “As
Valquírias”.

EIR – deusa conhecida por sua habilidade de cura e conhecedora da ressurreição, uma
das deusas da montanha Lifia. Protetora dos trabalhos saudáveis, segundo a mitologia,
Eir entrega a todas as mulheres suas curas, ensinando os segredos das artes medicinais.

GEFJUN – deusa associada à agricultura e á virgindade, a ilha dinamarquesa de


Zelândia e ao rei sueco Gylfi. Segundo a mitologia a deusa desapareceu onde hoje é o
lago Malarem, e nesse local foi formada a ilha Zelândia. No Edda é descrito que todos
os que morrem virgens tornam-se assistente da deusa.

Deusas indígenas brasileiras

Amao - foi uma das primeiras criaturas a surgir no princípio do mundo. Era uma
moça muito bonita. Ensinou aos indígenas camanaos, do rio Negro, o processo de fazer
beiju, farinha de mandioca, farinha de tapioca e várias outras coisas, e então,
desapareceu definitivamente.

Cairé - Na teogonia tupi, Cairé é a lua cheia, uma das ajudantes de Rudá, o deus do
amor. Juntamente com Catiti (a lua nova) tem a missão de provocar saudade no coração
do amante ausente, fazendo-o retornar para a tribo após suas peregrinações.

Jaci - segundo Teodoro Sampaio, vem do tupi îa-cy, "mãe dos frutos". A palavra
designa a Lua, o mês lunar e um o ornato feito de um pedaço de concha branca e
talhado em forma de crescente.

Segundo Câmara Cascudo, na teogonia indígena Jaci era irmã do Sol (Coaraci) e
também sua esposa. Presidia a vida vegetal. Os indígenas faziam grandes festas, com
comida e bebida, cantos e danças, logo que aparecia a lua nova (Iaci omunhã, Iaci
oiumunhã, Iaci pisasu); e na lua cheia (Iaci icaua ou Iaci-ruaturusu).
Deusas indígenas América do Norte

Estanatlahi - a deusa mais importante para os índios Navajos, que criou as pessoas
a partir de pedaços da sua pele. Isto aconteceu porque se aborrecia, pois vivia sozinha
numa casa flutuante nas águas a Ocidente. O seu marido Tsohanoai, deus do Sol, só
vinha ter com ela ao fim da tarde pois tinha de carregar o sol durante o dia.

Dzalarhons - É a guardiã dos tesouros terrestres e fica furiosa quando vê a


destruição da natureza. Mesmo assim, é Energizadora e Protetora.

Donzelas do milho - são seis irmãs que dançam para que haja fartura. Fazem
parte das lendas dos índios Pueblo, constando como doadoras de grãos e da sabedoria.

Deusas semíticas

Eva - segundo a escritura hebraica, "a mãe de todos os seres vivos". Ela guarda o
aspecto da energizadora.

Levanah - A fase escura da lua, aspecto da Mediadora. Controla o fluxo e o refluxo


das marés.

Lillith - Primeira mulher de Adão, antes que ele se casasse com Eva. Posteriromente,
foi considerada rainha dos demônios. Seu personagem é bastante controvertido e
totalmente rejeitado em círculo religiosos ortodoxos do Ocidente.

Shekinah - A consorte energizadora de Jeová, criadora, como ele, do mundo e das


coisas, numa espécie de comunhão de ações.

Deusas gnósticas

Zoé - Simboliza a vida, e em termos de aspecto traz o da Enegizadora.

Deusas sumérias

Antu ou Ki era a deusa suméria da Terra. Era filha de Anshar e de Kishar, esposa
de Anu, com que gerou os Anunnaki e os Utukku (Utukki). Antu também era conhecida
como a famosa Ninhursag.

Ereshkigal - era uma das grandes divindades sumérias, filha de Anu o antigo senhor
do Céu e Nammu, a senhora dos oceanos e irmã gêmea de Enki. O seu nome significa
"Senhora da Grande Habitação Inferior" ou ainda "Senhora dos Vastos Caminhos", tal
nome indica que é a rainha do inferno, pois "vastos caminhos" tanto como "terras
vastas" eram eufemismos para se falar do Inferno, terra cujos caminhos são infindáveis
e sem rumo certo. Assim, Ereshkigal é a rainha de Kur-Nu-Gia "A Terra do Não
Retorno".

Apesar de ser a rainha do inferno e governante dos demônios e dos deuses obscuros,
Ereshkigal é uma dos grandes deuses Anunnaki, a quem Anu delegou o dever de ser a
juíza das almas dos mortos. Ela é quem julga os casos dos homens e mesmo dos deuses,
mesmo depois de já julgados pelo grande conselho dos 12 deuses, como aconteceu com
Enlil, quando do seu crime de violentar a jovem deusa Ninlil.

Inanna - era uma irmã do deus-sol Utu, e se casou com o pastor Dumuzi, que a
disputou com o agricultor Enkimdu, que, inicialmente, tinha a preferência da deusa. Era
a deusa (dingir) do amor, do erotismo, da fecundidade e da fertilidade, entre os antigos
Sumérios, sendo associada ao planeta Vénus. Era especialmente cultuada em Ur, mas
era alvo de culto em todas as cidades sumérias.

Ishtar (DIŠTAR ���) é a deusa dos acádios ou Nammu, dos antecessores


sumérios, cognata da deusa Asterote dos filisteus, de Isis dos egípcios, Inanna dos
sumérios e da Astarte dos fenícios. Mais tarde esta deusa foi assumida também na
Mitologia Nórdica como Easter - a deusa da fertilidade e da primavera.

Nammu - segundo os mitos das regiões mesopotâmicas, Nammu ou Namma é um


deusa primordial, a mãe de todos os deuses e deusas, do céu e da terra; cujo nome é
descrito por um pictograma que significa "mar primordial"; era a deusa do "mar doce".

Da união dos filhos de Nammu, Anu (Céu) e Antu/Ki (Terra), nasceu Enlil (Ar); quando
o deus do Céu, se viu sozinho e chorava copiosamente com saudades da esposa Ki,
Nammu então recolheu as lágrimas e gerou Enki, Ereshkigal e Ninki (Damkina). Era
uma deusa poderosa e afável, a quem os exorcistas recorriam para livrar possessos do
domínio de demônios. É a grande mãe das fontes da vida, é a deusa que nutre e
preserva.

Nanibgal - também conhecida como Nisaba ou Nidaba apesar de ter sido


considerada principalmente a deusa da fertilidade, ela foi primariamente venerada como
deusa do aprendizado. Nidaba é a patrona da escrita e atua como instrutora e guardiã do
conhecimento para homens e deuses igualmente. Como deusa da escrita, ela foi
venerada em escolas de escribas.

Ninki é uma deusa das águas frescas, muitas vezes chamada de Damkina.
Ninki se tornou conhecida por ser a primeira esposa de Enki e mãe de Marduk. Quando
Enki (Ea) venceu Apsu (Abzu) e Mummu, levou-a consigo para habitar em oculto nas
profundezas ocultas de Apsu, onde geraram Marduk. Talvez seja filha de Anu e
Nammu, e portanto irmã de Enki.
Tiamat - é uma deusa das mitologias babilônica e sumérica. Na maioria das vezes,
Tiamat é descrita como uma serpente marinha ou um dragão, mas nenhum texto foi
encontrado nos quais contenham uma associação clara com essas criaturas.

No Enuma Elish, sua descrição física contém, uma cauda (rabo), coxas, orgãos sexuais,
abdômen, tórax, pescoço e cabeça, olhos, narinas, boca e lábios. E por dentro coração,
artérias e sangue.

Contudo, há uma etimologia semita que pode ajudar a explicar por que Tiamat é
descrita como uma serpente. No mito fragmentado "Astarte e o Tributo do Mar" no
inglês Astarte and the Tribute of the Sea, há uma menção de "Ta-yam-t" o que parece
ser uma referência de uma serpente (*Ta - *Tan) marítima (*Yam). Se tal etimologia
estiver correta irá explicar a conexão entre Tiamat e Lotan (Lo-tan, Leviatã) .

Apesar do Enuma Elish descrever que Tiamat deu à luz dragões e serpentes, são
incluídos entre eles uma grande lista de monstros como homens escorpiões e as sereias.
Porém, nenhum texto diz que eles se parecem com a mãe ou se limitam a criaturas
aquáticas.

Inicialmente, quando o mundo cultuava divindades femininas com suas várias faces,
Tiamat era adorada como a mãe dos elementos. Tiamat foi responsável pela criação de
tudo que existe. Os deuses eram seus filhos, netos e bisnetos.

Fontes:

http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/index.html?submit=Home+Page

http://pt.wikipedia.org/wiki/

http://diariodadeusa.com.sapo.pt/glossariodeusas.htm

http://www.coladaweb.com/mitologia/deuses-e-deusas-gregos

http://olhosdebastet.webnode.com.br/deusa-bastet/

http://sagrado-feminino.blogspot.com.br/2009/08/mut-deusa-mae.html

http://www.gnosisonline.org/teologia-gnostica/os-deuses-hindus/

http://www.itodas.com.br/estilo/o-poder-das-deusas-africanas

Você também pode gostar