Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Assim como Zeus para os gregos, Ámon era considerado o rei dos deuses e deusas do Egito.
Esse deus era geralmente representado em uma forma humana, mas às vezes também era
retratado com cabeça do carneiro.
Ámon fazia parte da “Tríade Tebana”, junto com Mut e seu descendente Khonsu, o deus da lua.
Como muitos outros antigos deuses egípcios que foram assimilados com suas versões regionais,
Amon foi fundido com Ra, se tornando Ámon-Ra. Este permaneceu como o deus principal
durante todo o período do antigo Egito.
Anúbis era um deus com cabeça de chacal e corpo de homem, que era responsável pelo reino
dos mortos antes do assassinato de Osíris. Esse deus era conhecido por mumificar os mortos e
orientar suas almas para a vida pós-morte.
Anúbis era descendente de Rá e Néftis, e era representado com um tom de pele preto,
simbolizando os depósitos escuros do Nilo, que garantiam o sucesso do cultivo no Egito.
Apep é uma criatura em forma de serpente que combatia o deus Rá ao cair de cada noite, sendo
sempre morta, mas sempre ressuscitando. Também chamada de Apepi ou Aapep.
Apep é considerado por muitos a personificação do caos no submundo embora essa relação seja
inexistente visto que o Caos é anterior a sua criação. Inimigo jurado dos deuses (principalmente
Rá). Ele é a personificação da destruição e do mal na mitologia faraônica (egípcia). Apep surge
como uma serpente gigantesca, com 30 metros de comprimento. É servido por hordas de
demônios, a maioria possuindo qualidades de serpente do fogo. Para os egípcios, quando havia
um eclipse, era o corpo gigantesco de Apep, cobrindo a luz do Sol, enquanto tentava destruir a
barca de Rá e devorá-lo. Apep se encontrava no último dos doze portões do submundo, cada um
representado por uma hora da noite, onde era o maior desafio de Rá.
Bastet era uma deusa felina, representada como um gato ou uma mulher com cabeça de gato.
Ela era a filha do deus do sol Rá e estava intimamente associada ao gato doméstico.
Bastet era adorada por sua natureza maternal e protetora e era frequentemente pintada cercada
por gatos. Porém, também se acreditava que ela era feroz quando necessário, pois os gatos
conseguiam matar as cobras, uma das criaturas mais mortais do antigo Egito.
Suas cores eram o verde (vida) e o preto (lama fértil do Nilo). É o suporte físico do mundo
material, sempre deitado sob a curva do corpo de Nut. É o responsável pela fertilidade e pelo
sucesso nas colheitas. É sempre representado com um ganso sobre a cabeça. E ele era
comumente representado usando uma coroa com uma pluma e chifres em forma de carneiro.
Hator era a deusa associada à dança e à música, mas também era conhecida como a Senhora do
Céu, da Terra e do Submundo. Ela era muito popular entre os antigos egípcios e era vista como
sábia, gentil e afetuosa tanto para os vivos quanto para os mortos.
Ela protegia as mulheres durante a gravidez e o parto, e também era adorada como deusa da
fertilidade. Hator foi mais frequentemente retratada como uma mulher com cabeça ou chifres de
vaca.
Hórus era um dos mais importantes deuses egípcios antigos, filho de Osíris e Ísis. De acordo
com o famoso mito, ele vingou o assassinato de seu pai, matando seu tio Seth e se tornando o
novo rei do Egito.
Os antigos faraós egípcios legitimavam seus governos se apresentando para o povo como o
Hórus encarnado. Também adorado como o deus da luz e do céu, Hórus era geralmente descrito
como uma criatura masculina com cabeça de falcão, usando uma coroa branca e vermelha.
Ísis era a deusa mãe de Hórus e esposa e irmã de Osíris. Quando seu marido foi assassinado por
seu irmão Seth, ela recolheu as partes do corpo de Osíris e as juntou com bandagens, dando
início à antiga prática egípcia de mumificar os mortos.
Ao trazer Osíris de volta à vida, Ísis também introduziu o conceito de ressurreição, que
influenciou profundamente outras religiões, incluindo o cristianismo. Ísis era retratada como
uma mulher segurando o símbolo Ankh, (conhecida também como cruz ansata, era na escrita
hieroglífica egípcia o símbolo da vida), na mão e às vezes com um corpo feminino e cabeça e
chifres de vaca. Ela também era adorada como deusa da fertilidade.
Maat era a personificação e a deusa da verdade, moralidade, justiça, ordem e harmonia. Ela
simbolizava o equilíbrio natural do universo, sendo o oposto do caos.
Mut, que significa “mãe” na língua egípcia, era uma dos principais deuses tebanos, esposa de
Amon e mãe de Khonsu.
Venerada como a grande mãe divina, Mut era geralmente descrita como uma mulher usando
duas coroas na cabeça, representando o Alto e o Baixo Egito. Às vezes ela também era retratada
com a cabeça ou corpo de um abutre, ou como uma vaca, pois posteriormente ela se fundiu com
Hator, outra grande mãe divina que era geralmente representada como uma mulher com rosto e
chifres de vaca.
Nefertum ou Nefertem era, na mitologia egípcia, uma divindade da cidade de Mênfis, deus do
Sol e dos perfumes, cujo símbolo era a flor de lótus. Pertence a uma tríade composta por Ptah,
Sekhmet e ele; Nefertum e Hórus, filho do Sol, teriam se unido para formar uma entidade única.
É representado por vezes com uma cabeça de leão ou como um jovem sentado sobre uma flor
que desabrocha. Veste uma coroa em forma de lótus, ornada por duas plumas e com dois
colares, símbolos de fertilidade e por vezes ele próprio está sobre um leão inclinado, e
carregando um sabre. Seu nome significaria, de acordo com os vários autores, "Lótus",
"Perfeição absoluta" ou "Atum, o belo". É um deus antigo, já mencionado nos Textos das
Pirâmides (século XXIV A.C.).
É a deusa associada aos ritos funerários e a morte. Na Enéade de Heliópolis (um agrupamento
de nove divindades, geralmente ligadas entre si por laços familiares conhecem-se várias
enéades, sendo a mais importante a da cidade de Heliópolis, cidade do Baixo Egito), ela é filha
de Mut e Geb e irmã de Ísis, Osíris e Seth que também era seu marido. Néftis é muitas vezes
vista como a mãe do deus Anúbis.
Considerado como um filho mais velho do deus da terra Zeb e da deusa do céu Nut, Osíris é
adorado como o deus da vida após a morte, visto que os egípcios acreditam que a vida continua
em outro plano.
Hórus é o descendente de Osíris e Ísis, que vingou a morte de seu pai e surgiu como novo rei do
Egito, enquanto Osíris tornou-se o deus dos mortos e juiz do submundo, auxiliado a vida após a
morte dos faraós e até mesmo da população.
É o deus protetor da cidade de Mênfis, onde era o lugar principal de seu culto, porém foi
adorado em todo o Egito e Núbia. Segundo alguns estudiosos, Ptah deve ter se originado de
algum nomo (comunidades formadas às margens ou próximas do rio Nilo), sendo considerado
protetor dos artesãos e o criador das artes.
Ele foi poucas vezes mencionado nos textos das pirâmides, mas em alguns mitos foi atribuído a
ele a criação do universo através da sua fala. Ptah foi o deus principal da tríade de Mênfis,
constituída de sua esposa Sekhmet e seu filho Nefertum.
Rá - O deus do sol
Rá era o deus do sol e uma das mais importantes divindades egípcias antigas. Ele também foi
associado à construção de pirâmides e à ressurreição dos faraós. Esse deus simbolicamente
nascia todas as manhãs com o nascer do sol, e morria com cada pôr-do-sol, iniciando sua
jornada para o submundo.
Rá era estreitamente associado à Hórus e, assim como ele, era geralmente retratado como um
homem com cabeça de falcão. No entanto, em vez de uma coroa branca e vermelha, Ra possuía
um disco solar em sua cabeça.
Muitos antigos deuses egípcios foram fundidos com Rá, e muitos foram criados por ele, como
alguns dos seus rivais Ptah e Apep.
Sekhmet era a deusa da guerra que era descrita como a deusa com cabeça de leão. Ela era
conhecida como “A Poderosa”, que destruiu os inimigos de Rá e ajudava os faraós contra seus
oponentes.
Sekhmet também estava associada à medicina e à saúde. Seu retrato de mulher leoa ou com
cabeça de leão frequentemente incluía o disco solar, um símbolo da realeza e autoridade divina
dos faraós egípcios.
Seth era o deus do deserto e das tempestades, que mais tarde também foi associado ao caos e à
escuridão. Ele era descrito como um homem com cabeça de cão e cauda bifurcada, mas às vezes
ele também era representado como porco, crocodilo, escorpião ou hipopótamo.
Seth também é um dos principais personagens da lenda de Osíris e Ísis e, como resultado da
crescente popularidade do culto a Osíris, Seth foi demonizado e suas imagens foram removidas
dos templos. No entanto, em algumas partes do antigo Egito ele continuou a ser adorado como
uma das principais divindades.
O deus da sabedoria, escrita e magia era frequentemente retratado como um homem com cabeça
de íbis ou de babuíno. Thoth era o escriba do submundo, mestre das leis físicas e divinas, que
mantinha a biblioteca dos deuses. Ele escreveu os feitiços em “O Livro dos Mortos” e “O Livro
de Thoth”, que continha os segredos do universo.
Thoth era considerado o deus mais instruído da história antiga, e também desempenhou um
papel importante em muitos mitos egípcios, agindo como um árbitro entre as forças do bem e do
mal.
Segundo a mitologia, Wadjet estava sempre pronta para atacar qualquer potencial inimigo do
faraó. Às vezes ela também era descrita como uma mulher com duas cabeças de cobra. Nas
representações de Wadjet também era utilizado o disco solar, um emblema utilizado nas coroas
dos antigos governantes do Egito.
Hator ou Hathor é uma deusa do Egito Antigo que personifica os princípios do amor, beleza,
música, maternidade e alegria. Era uma das divindades mais populares e importantes do Egito
Antigo, venerada tanto pela realeza quanto pela população comum, em cujas sepulturas ela é
descrita como a "Senhora do Ocidente", que recebe os mortos na próxima vida. Entre suas
outras funções está a de deusa da música, dança, terras estrangeiras e fertilidade, responsável
por auxiliar as mulheres durante o parto, bem como o de padroeira dos mineiros. Os gregos
antigos identificavam Hator com a deusa Afrodite, e os romanos com Vênus. Hator só é
representada de maneira contundente a partir da Quarta Dinastia. No período histórico, Hator é
mostrada através das imagens de divindades-vaca.
As pirâmides egípcias
Pirâmides do Egito são estruturas antigas de alvenaria construídas pela civilização do Egito
Antigo.
Até novembro de 2008, existiam fontes, citando entre 118 e 138 pirâmides egípcias
identificadas. A maioria delas foi construída como túmulos para os faraós e seus consortes
durante os períodos do Antigo e do Médio Império.
As pirâmides egípcias mais famosas são aquelas encontradas na Necrópole de Gizé, nos
arredores da cidade do Cairo. Várias das pirâmides de Gizé estão entre as maiores estruturas já
construídas. A pirâmide de Quéops, em Gizé, é a maior pirâmide egípcia, cuja altura original
chegava a mais de 140 metros. É a única das sete maravilhas do mundo antigo que ainda
permanece.
A pirâmide tinha a função abrigar e proteger o corpo do faraó mumificado e seus pertences
(joias, objetos pessoais e outros bens materiais) dos saqueadores de túmulos. Logo, estas
construções tinham de ser bem resistentes, protegidas e de difícil acesso. Os engenheiros, que
deviam guardar os segredos de construção das pirâmides, planejavam armadilhas e acessos
falsos dentro das construções. Tudo era pensado para que o corpo mumificado do faraó e seus
pertences não fossem acessados.
As pirâmides foram construídas numa época em que os faraós exerciam máximo poder político,
social e econômico no Egito Antigo. Quanto maior a pirâmide, maior seu poder e glória. Por
isso, os faraós se preocupavam com a grandeza destas construções. Com mão-de-obra escrava,
milhares muitas vezes, elas eram construídas com blocos de pedras que chegavam a pesar até
duas toneladas. Para serem finalizadas, demoravam, muitas vezes, mais de 20 anos. Desta
forma, ainda em vida, o faraó começava a planejar e executar a construção da pirâmide. A
matemática foi muito empregada na construção das pirâmides. Conhecedores desta ciência, os
arquitetos planejavam as construções de forma a obter o máximo de perfeição possível. As
pedras eram cortadas e encaixadas de forma perfeita. Seus quatro lados eram desenhados e
construídos de forma simétrica, fatores que explicam a preservação delas até os dias atuais.