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Os humanos têm, desde a Revolução Agrícola Neolítica e talvez mesmo antes disso,
sido mais um consumidor do que um reabastecedor de recursos ambientais. De
sociedades de caçadores-coletores que se mudaram para uma área para utilizar os
seus recursos durante uma estação à até mesmo sedentários que utilizavam os
recursos fornecidos pelo meio ambiente para desenvolver a agricultura, os seres
humanos sempre exploraram a natureza. Não havia um conceito real de vida
sustentável, mesmo que as pessoas de um passado distante compreendessem que
o solo tinha uma fertilidade máxima que podia ser esgotada.
A poluição era normalizada e encarda como uma vitória pra aos ingleses da época,
sendo uma consequência de uma civilização vitoriosa e próspera, assim como
diziam na época “onde há poluição, há progresso”. Assim, eles não eram capazes
de perceber os possíveis efeitos colaterais do modelo industrial, marcado pela
desigualdade social e pelas péssimas condições de vida dos operários, o que torna
a questão da sustentabilidade ainda mais complexa.
Há uma ampla discordância a respeito do surgimento desse termo. Contudo, ele foi
utilizado pela primeira vez em 1972, quando foi desenvolvido um conceito uniforme e
que é atualmente vigente, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente (UNCHE), em Estocolmo, na Suécia. Trata-se da primeira conferência
sobre meio ambiente realizada pela ONU (Organização das Nações Unidas), que
chamou atenção internacional principalmente para as questões relacionadas à
degradação ambiental e à poluição.
A sustentabilidade é uma das mais recentes discussões que tenta ligar a ciência
social à engenharia cívica e a ciência ambiental à tecnologia do futuro. Quando
ouvimos a palavra “sustentabilidade” tendemos a pensar em fontes de combustível
renováveis, reduzindo as emissões de carbono, protegendo o ambiente e uma forma
de manter em equilíbrio os delicados ecossistemas do nosso planeta. Portanto, a
sustentabilidade procura proteger o nosso ambiente natural, a saúde humana e
ecológica, ao mesmo tempo em que impulsiona a inovação e não compromete o
nosso modo de vida ou o de gerações futuras.
Referências bibliográficas: