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ÉTICA X MORAL
É ca é um conceito filosófico que foi entendido e discu do de diversas maneiras ao longo do tempo. A palavra
tem origem no termo grego ethos, que significa costume, hábito, disposição, e se referia ao modo de ser e de agir
do indivíduo na pólis.
A moral se relaciona aos hábitos e modos de pensar construídos por uma sociedade. Refere-se àquilo que se
consolidou como verdade em relação à maneira como o indivíduo deve agir, de acordo com o padrão cultural
vigente. A palavra moral vem do la m (mos, mores) e significa tudo o que é rela vo aos costumes.
A é ca ambiental é um campo da filosofia que se concentra nas relações entre os seres humanos e o meio
ambiente. Ela explora as responsabilidades morais e as questões é cas relacionadas à interação humana com a
natureza e o impacto das a vidades humanas no meio ambiente.
Essa área considera questões como a conservação dos recursos naturais, a preservação da biodiversidade, a
sustentabilidade, a poluição, as mudanças climá cas e o uso responsável dos recursos naturais. Ela busca
estabelecer princípios e valores que orientem as ações humanas em relação ao meio ambiente, promovendo
prá cas que respeitem e protejam a natureza para as gerações presentes e futuras.
ÉTICA E MEIO AMBIENTE
PRINCÍPIOS PARA UMA ÉTICA AMBIENTAL
Princípio do poluidor-pagador: A ideia de que aqueles que causam danos ao meio ambiente devem ser
responsáveis por reparar ou compensar esses danos.
Princípio da precaução: Quando há incerteza cien fica sobre os impactos ambientais de uma ação, a precaução
deve ser exercida para evitar danos graves ou irreversíveis ao meio ambiente.
Par cipação pública: Incen vo à par cipação a va da sociedade na tomada de decisões relacionadas ao meio
ambiente, garan ndo transparência e responsabilidade.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
• É um processo que visa sensibilizar, informar e conscien zar as pessoas sobre as questões ambientais,
promovendo uma compreensão mais profunda das interações entre os seres humanos e o meio ambiente. Seu
obje vo é desenvolver conhecimentos, habilidades, a tudes e valores que levem a ações responsáveis e
sustentáveis em relação ao ambiente.
ÉTICA E MEIO AMBIENTE
IMPORTÂNCIA DA QUESTÃO AMBIENTAL
“Explosão demográfica” como o principal fator de degradação ambiental (começo da década de 1970).
Clube de Roma - estudo Limites do crescimento (1971): cinco variáveis: tecnologia, população, nutrição, recursos
naturais e meio ambiente.
• Conclusão: que o planeta entraria em colapso até o ano 2000 caso fossem man das as tendências de produção e
consumo vigentes. Para evitar o colapso, sugeriam a redução tanto do crescimento populacional quanto do
crescimento econômico, polí ca que ficou conhecida como “crescimento zero”.
Alertar a comunidade internacional, tornando público que o desenvolvimento poderia ser limitado pela
disponibilidade finita dos recursos naturais do planeta.
ÉTICA E MEIO AMBIENTE
O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO
ÉTICA E MEIO AMBIENTE
O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO
05 a 16 de junho de 1972.
A Declaração de Estocolmo.
• “Milagre econômico”.
PRESERVACIONISMO
• Filosofia: O preservacionismo tem uma filosofia mais radical e muitas vezes defende a não intervenção humana em
ecossistemas naturais. Ele postula que certas áreas selvagens e ecossistemas devem ser man dos intocados e
protegidos contra qualquer interferência humana significa va.
• Foco na natureza intocada: Os defensores do preservacionismo acreditam que alguns lugares devem ser
preservados em seu estado natural, sem extração de recursos, desenvolvimento humano ou qualquer alteração
significa va.
• Exemplos prá cos: Reservas naturais, parques nacionais e áreas de conservação ambiental estritamente
regulamentadas refletem abordagens preservacionistas.
ÉTICA E MEIO AMBIENTE
PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL
CONSERVACIONISMO
• Filosofia: O conservacionismo tem uma abordagem mais pragmá ca, reconhecendo a necessidade de uso
sustentável dos recursos naturais para atender às necessidades humanas, ao mesmo tempo em que procura
preservar a biodiversidade e os ecossistemas.
• Uso sustentável: Os conservacionistas buscam equilibrar o uso humano dos recursos naturais com a conservação a
longo prazo, promovendo prá cas que garantam a renovação e a sustentabilidade dos recursos.
• Exemplos prá cos: Manejo florestal sustentável, pesca sustentável e prá cas agrícolas que visam a conservação do
solo e a preservação da biodiversidade são exemplos de abordagens conservacionistas.
ÉTICA E MEIO AMBIENTE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
13 a 14 de junho de 1992.
178 países, além de milhares de membros de Organizações Não Governamentais (ONGs) em uma conferência
paralela.
O obje vo fundamental era tentar minimizar os impactos ambientais no planeta, garan ndo, assim, o futuro das
próximas gerações.
Plano de ação.
ÉTICA E MEIO AMBIENTE
RIO-92
ÉTICA E MEIO AMBIENTE
PROTOCOLO DE KYOTO
Convenção da ONU sobre Mudanças Climá cas (Japão, 1997).
Firmado um acordo para a redução da emissão de gases do efeito estufa (redução média de 5,2% até 2012).
• Projetos de Redução de Emissões: Empresas ou projetos implementam ações que reduzem as emissões de gases de
efeito estufa. Isso pode incluir a adoção de tecnologias mais limpas, o uso de energias renováveis ou a implementação de
prá cas mais sustentáveis.
• Medição e Verificação: A quan dade de emissões reduzidas é medida e verificada de acordo com padrões internacionais.
A cer ficação garante que as reduções são reais e adicionais, ou seja, que não teriam ocorrido sem o projeto.
• Esses créditos são registrados em um sistema, que pode ser gerenciado por uma en dade governamental, uma
organização não governamental ou uma en dade privada, dependendo da jurisdição.
ÉTICA E MEIO AMBIENTE
CRÉDITOS DE CARBONO
• Empresas que não conseguem reduzir suas emissões o suficiente para cumprir os limites estabelecidos podem comprar
créditos de carbono para compensar suas emissões excedentes.
• Empresas que reduziram mais emissões do que o necessário podem vender seus créditos no mercado.
Mercados de Carbono:
Os créditos de carbono são negociados em mercados específicos, nos quais é estabelecido um preço para cada crédito.
• Existem mercados voluntários e mercados regulamentados por governos ou tratados internacionais, como o Protocolo de
Kyoto ou o Acordo de Paris.
Impacto Ambiental:
• Em teoria, o sistema incen va a redução global de emissões, atribuindo um valor financeiro à redução de gases de efeito
estufa.
ÉTICA E MEIO AMBIENTE
RIO+10
Principal obje vo: realizar um balanço dos resultados prá cos ob dos depois da Rio-92.
• Erradicação da pobreza;
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio de Janeiro, 2012).
Esperava-se:
A implantação de uma economia verde;
Uma discussão com base no termo “direitos reprodu vos”;
A transformação do Pnuma em uma agência da ONU.
Expecta vas frustradas, pois nenhum dos temas centrais em questão fizeram parte do documento final.
• Localização dos parques eólicos - principalmente nas regiões Nordeste e Sul, devido aos seus ventos constantes;
• Incen vos governamentais - Programa de Incen vo ao Desenvolvimento da Energia Eólica e da Solar Fotovoltaica (Pides),
que visa o financiamento pela União de até R$ 500 milhões em energia eólica e energia solar fotovoltaica para todas as
regiões do Brasil;
• Desafios - melhorar a infraestrutura de distribuição de energia e alto custo de construção dos aerogeradores;
• Empresas fabricantes de aerogeradores instaladas no Brasil - Siemens Gamesa, GE, WEG, Wobben, Vestas, Nordex
Acciona e Aeris Energy.
ÉTICA E MEIO AMBIENTE
ENERGIA EÓLICA
Principais Estados geradores:
1° Rio Grande do Norte (potência de geração 7.872,4 MW); 2° Bahia (7.633,37 MW); 3° Piauí 3.583,95 (MW); 4°
Ceará (2.568,34 MW); 5° Rio Grande do Sul (1.835,89 MW); 6° Pernambuco (1.061,77 MW); 7° Paraíba (765,94
ÉTICA E MEIO AMBIENTE
ENERGIA SOLAR
Do mesmo modo que a energia eólica, o Brasil tem experimentado um crescimento significa vo no setor de
energia solar nos úl mos anos.
• Distribuição geográfica - A energia solar é uma fonte abundante em todo o território brasileiro, mas algumas
regiões se destacam pela maior incidência solar. Estados como Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Piauí e Ceará têm
visto um grande número de projetos solares devido às suas condições climá cas favoráveis.
• Desafios - melhorar a infraestrutura de distribuição de energia e elevado custo de fabricação dos painéis solares;
• 1° Minas Gerais (potência de geração 3,06 GW); 2° São Paulo (3 GW); 3° Rio Grande do Sul 2,27 (GW); 4° Paraná
(2,16 GW); e 5° Santa Catarina (1,37 GW).
ÉTICA E MEIO AMBIENTE
HIDROGÊNIO VERDE
Hidrogênio verde refere-se ao hidrogênio produzido por meio da eletrólise da água usando eletricidade proveniente
de fontes renováveis, como energia solar, eólica, hidrelétrica ou outras fontes limpas. Durante o processo de
eletrólise, a água (H2O) é dividida em hidrogênio (H2) e oxigênio (O2) usando eletricidade.
A coloração "verde" destaca a natureza sustentável da produção de hidrogênio, uma vez que a eletricidade u lizada
no processo é gerada a par r de fontes de energia renovável, evitando emissões significa vas de gases de efeito
estufa. Essa abordagem contrasta com outras formas de produção de hidrogênio, como o hidrogênio cinza
(produzido a par r de gás natural com captura de carbono) e o hidrogênio azul (produzido a par r de gás natural
com captura de carbono, mas com compensação de emissões).
ÉTICA E MEIO AMBIENTE
HIDROGÊNIO VERDE
O hidrogênio verde é considerado uma alterna va promissora para descarbonizar setores que são desafiadores de
eletrificar diretamente, como o transporte pesado, indústrias de alta temperatura e certos processos industriais. No
entanto, a produção de hidrogênio verde ainda enfrenta desafios econômicos e tecnológicos, e a infraestrutura para
o transporte e armazenamento de hidrogênio também precisa ser desenvolvida para que essa forma de energia
desempenhe um papel significa vo na transição para uma economia de baixo carbono.