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DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL
Grupo: 02
Curso: Direito
5º Ano
Turno: Manhã
DOCENTE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL
INTEGRANTES DO GRUPO Nº 02
Mafalda Inês Kiala Kadiambo
Esmeralda Ferreira
Paulo Jurizete Nunes Abilio
Jacira João Segunda
Matilde Ingracia Flay
Isabel Cássia Diogo
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 1
Objectivo geral ...................................................................................................................................... 1
Objectivos específicos............................................................................................................................ 1
CAPITULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................ 2
1.1 COMPOSIÇÃO DO CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL .................. 2
1.2 DIMENSÕES DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ................................................... 6
1.2.1 Dimensão Econômica ................................................................................................................... 7
1.2.2 Dimensão Social ............................................................................................................................ 8
1.2.3 Dimensão Espacial Ou Territorial .............................................................................................. 8
1.2.4 Dimensão Cultural ....................................................................................................................... 9
1.2.5 Dimensão Política ......................................................................................................................... 9
1.2.6 Dimensão Psicológica ................................................................................................................. 10
1.3 SISTEMA DE INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL .................... 10
1.4 POLÍTICAS PÚBLICAS E PLANEAMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL ................................................................................................................................. 12
CONCLUSÃO ..................................................................................................................................... 13
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 14
INTRODUÇÃO
Objectivo geral
Objectivos específicos
1
CAPITULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2
origem ao conceito moderno de sustentabilidade, que surge como uma proposta de reflexão e
ação para solucionar ou minimizar os problemas e impactos causados ao meio ambiente. A
partir da segunda metade do século XX, a sustentabilidade tornou-se um tema central nas
discussões sobre desenvolvimento, destacando a necessidade de repensar nossos padrões de
produção e consumo para garantir um futuro mais equilibrado e sustentável.
Com o tempo, percebeu-se que somente esses dois pilares não sustentariam um plano
tão complexo, momento em que com os debates realizados (Estocolmo-1972 e Rio-1992),
adicionou-se o terceiro pilar, o desenvolvimento social, que em conjunto com os dois anteriores,
atuou de forma harmônica e sincronizada. Após debates, o termo desenvolvimento sustentável
(DS) emergiu, destacando a finitude dos recursos naturais, bem como a sua gradativa e perigosa
depleção. Apesar dessa definição e dimensão, somente ideias não bastariam para alcançar e
concluir as metas propostas, sendo necessário maior e mais profunda fundamentação teórica e
prática, para que os agentes envolvidos, isto é, os países que participaram do acordo, atingissem
os objetivos propostos. (Araújo & Mendonça, 2021).
Anos mais tarde em 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, voltou a se reunir na cidade do Rio de Janeiro, o evento foi denominado
Rio-92 e se tornou um marco nos debates socioambientais mundiais, tanto pela aceitação,
quanto pela difusão deste novo modelo de desenvolvimento sustentável. Os principais
temas abordados foram à solução dos problemas globais, aquecimento global e perda da
biodiversidade. Também nesse Encontro foram criados vários documentos, legislações e
avanços institucionais em nível global, como o Protocolo das Florestas, a Carta da Terra e
a Agenda 21. O Protocolo de Quioto foi outro importante desdobramento do Rio-92, que
estabeleceu mecanismos para tentar conter o Efeito Estufa e iniciativas para manter a
biodiversidade.
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Destaca-se na citação supracitada que em 1992 ocorreu a Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Rio-92, na cidade
do Rio de Janeiro. Este evento foi crucial para os debates socioambientais globais, marcando a
aceitação e difusão do modelo de desenvolvimento sustentável. Durante a Rio-92, foram
abordados temas importantes como a solução para problemas globais, o aquecimento global e
a perda da biodiversidade.Esses resultados demonstram o impacto significativo da Rio-92 nos
esforços internacionais para promover a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento
sustentável, estabelecendo diretrizes e compromissos importantes para as futuras ações globais
nesse sentido.
Em setembro do ano 2000, 189 países reunidos na sede da ONU, em Nova York, aprovaram
uma lista de objetivos de desenvolvimento econômico, social e ambiental, que foi
denominada Declaração do Milênio. A Declaração do Milênio traçou oito objetivos
básicos, que foram desdobrados em 18 metas e 48 indicadores, a serem atingidos até 2015
por meio de ações concretas dos governos e da sociedade. O objetivo número sete da
Declaração do Milênio estabelece metas para garantir a sustentabilidade ambiental, através
da união do desenvolvimento sustentável nas políticas e nos programas nacionais, redução
da população que não tem acesso à água potável até 2015 e melhoria das condições de vida
de mais de 100 milhões de habitantes que vivem em regiões carentes até 2020. (Mendes,
2012, p. 16)
Fica patente que o objetivo número sete da Declaração do Milênio focou na
sustentabilidade ambiental, buscando a integração do desenvolvimento sustentável nas políticas
e programas nacionais. Ele também estabeleceu metas específicas, como a redução da
população sem acesso à água potável até 2015 e a melhoria das condições de vida de mais de
100 milhões de habitantes que vivem em regiões carentes até 2020. Essa iniciativa demonstra
o compromisso global com a promoção da sustentabilidade ambiental e o reconhecimento da
importância de ações coordenadas e eficazes para enfrentar os desafios ambientais e sociais do
século XXI.
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modelo antigo de relações comerciais, onde a lucratividade e individualismo são as principais
características.
O desenvolvimento sustentável deve ser visto como uma evolução que progride de
forma lenta a fim de integrar o progresso ao meio ambiente para que se consiga em parceria
desenvolver sem degradar. É um processo de médio e longo prazo, compromisso com as
gerações futura,
Segundo Sachs (2002), citado por Krama (2008) o termo Desenvolvimento Sustentável
é, muitas vezes, utilizado apenas para expressar sustentabilidade ambiental ou viabilidade
econômica. Mas existem outras dimensões que devem ser consideradas: social, cultural,
ecológica, ambiental, territorial, econômica, política (nacional), política (internacional).
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Para Mendes, (2009), há uma preocupação com a degradação do meio ambiente desde os
anos sessenta em função dos avanços do modelo capitalista. O autor ainda critica este modelo,
pois considera que há limitações no processo de crescimento contínuo, que de certa forma,
desencadearia uma preocupação com o desenvolvimento humano e com a preservação
ambiental. Neste sentido, observa que as dimensões social, econômica e ambiental de
desenvolvimento sustentável são as mais incorporadas nos estudos sobre o tema. Para esta
discussão, sobre as dimensões da sustentabilidade, toma-se como base as seis dimensões
elaboradas por Sachs, sendo que a dimensão política foi posteriormente acrescentada pelo
próprio autor
Essa dimensão foi amplamente difundida na sociedade ocidental embora não sob a
perspectiva da sustentabilidade e nem de desenvolvimento, pois a sustentabilidade econômica
extrapola o acúmulo de riquezas, bem como o crescimento econômico e engloba a geração de
trabalho de forma digna, possibilitando uma distribuição de renda, promovendo o
desenvolvimento das potencialidades locais e da diversificação de setores. (Mendes, 2009). Ela
é possibilitada por alocação e gestão mais efetivas dos recursos e por um fluxo regular do
investimento público e privado nos quais a eficiência econômica deve ser avaliada com o
objetivo de diminuir a dicotomia entre os critérios microeconômicos e macroeconômicos.
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1.2.2 Dimensão Social
Na dimensão social reside a grande polêmica, pois é a dimensão que sofreu mais mutações
por conta do conceito de desenvolvimento social.
Neste sentido a dimensão social objetiva garantir que todas as pessoas tenham condições
iguais de acesso a bens, serviços de boa qualidade necessários para uma vida digna,
pautando-se no desenvolvimento como liberdade, no qual o desenvolvimento deve ser visto
como forma de expansão de liberdades substantivas, para tanto, "requer que se removam
as principais fontes de privação de liberdade: pobreza e tirania, carência de oportunidades
econômicas e destituição social sistemática, negligência dos serviços públicos e
intolerância ou interferência excessiva de Estados repressivos" (Mendes, 2009, p. 54).
Sob esta ótica, a dimensão social pode ser entendida como a consolidação de um processo
de desenvolvimento orientado por outra visão, a da boa sociedade. Mendes (2009), enfatiza
ainda que o objetivo é construir uma civilização do "ser", em que exista maior equidade na
distribuição do "ter" (renda), de modo a melhorar substancialmente os direitos e as condições
de amplas massas de população e a reduzir a distância entre os padrões de vida de abastados e
não-abastados.
Mendes (2009), considera que a dimensão cultural em muitos aspectos confunde-se com
a social, tendo em vista que cultura e sociedade são, muitas vezes, elementos indissociáveis.
Fazem parte desta concepção: promover, preservar e divulgar a história, tradições e valores
regionais, bem como acompanhar suas transformações.
Todavia, democratizar não deve ser apenas um "clichê". Transmitir o poder das mãos de
poucos (governantes) para todos (sociedade) é uma idéia dicotômica, ao considerar que a
sociedade capitalista baseia-se nas relações de poder para garantir a "ordem" do sistema.
Realizar tal transmissão significa transpor o paradigma atual para outro, para o qual nem
se tem conhecimento se a sociedade está preparada para rumar. Cabe ressaltar que a
sustentabilidade política deve apresentar a contribuição não somente da comunidade local
como enfatizada pelos conceitos apresentados, mas é preciso mobilizar a sociedade como
um todo englobando o papel do governo, das instituições e do empresariado e abrangendo
o que muitos autores chamam de sustentabilidade institucional nesta dimensão. (Mendes,
2009, p. 56)
Relembrando que modelo de desenvolvimento sustentável está baseado na concepção
da parceria e da colaboração efetiva entre os setores público, privado, voluntário e comunitário.
Neste contexto, exige-se um mínimo de consenso e de solidariedade entre os membros da
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sociedade que transcendem aos interesses particulares e que só podem ser produzidos em um
processo dialógico e interativo de troca de argumentos e posições. (Mendes, 2009)
Esta dimensão engloba a sensação de bem-estar que transcende o aspecto social, pois a
emoção é um atributo que faz parte do inconsciente do indivíduo. Asensação é interna ao
mesmo e inerente a ele e depende da sua própria percepção, a qual, segundo Mendes (2009)
organiza as sensações do indivíduo e os permite tomar conhecimento da realidade.
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promovem a sua transmissão facilitando a sua utilização por decisores, gestores, políticos,
grupos de interesse ou público em geral e sublinham a existência de tendências.
Os indicadores de sustentabilidade são ferramentas fundamentais para avaliar o
desempenho da sustentabilidade em diferentes níveis, desde países e regiões até comunidades
locais, organizações públicas e privadas, políticas, missões, projetos, atividades, produtos e
serviços. Além de avaliar os níveis de desenvolvimento sustentável, esses indicadores também
são importantes instrumentos de apoio à tomada de decisão.
1) Pobreza.
2) Perigos naturais.
3) O desenvolvimento econômico.
4) Governação.
5) Ambiente.
6) Estabelecer uma parceria global econômica.
7) Saúde.
8) Terra.
9) Padrões de consumo e produção.
10) Educação.
11) Os oceanos, mares e costas.
12) Demografia.
13) Água potável, escassez de água e recursos hídricos.
14) Biodiversidade.
Com o estabelecimento de medidas quantitativas, como metas políticas, os indicadores
permitem medir o progresso e desempenho em relação a estas. Na Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1992) foi reconhecido o importante
papel dos indicadores nas tomadas de decisões sobre o desenvolvimento sustentável. A
Agenda 21 recomendava então: “a promoção do uso global de indicadores de
desenvolvimento sustentável (...) para fornecerem bases sólidas em processos de tomada
de decisão a todos os níveis, e para contribuir para uma sustentabilidade auto-
regulamentada dos sistemas integrados do ambiente e do desenvolvimento”. (Cravo, 2018,
p. 5).
Surgiram então, a nível mundial, vários trabalhos relativos a esta matéria (DGA, 2000a).
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) foi pioneira no
desenvolvimento de indicadores ambientais a nível internacional no início da década de 1990.
Este trabalho incluía a definição dos critérios gerais para a seleção de indicadores (EEA, 2014).
A Organização das Nações Unidas (ONU), desde 1995, tem investido no desenvolvimento de
um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (SIDS). Esse sistema pretende
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criar uma referência para os países monitorizarem o seu progresso face a objetivos políticos
nacionais e para medirem os resultados dessas políticas face a objetivos de desenvolvimento
sustentável. (Cravo, 2018).
Apesar dos trabalhos de Mintzberg sobre a menor importância, e até do papel nefasto,
do planeamento estratégico (e não do pensamento estratégico) no domínio das empresas, parece
evidente que no setor público o planeamento estratégico assume grande relevância porque
(Simão, 2017):
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CONCLUSÃO
É fundamental também que cada um de nós faça a sua parte, adotando hábitos de
consumo responsável, reduzindo o desperdício, reciclando e reutilizando materiais sempre que
possível. Somente com um esforço conjunto e coordenado será possível garantir um futuro
sustentável para o nosso planeta. O desenvolvimento sustentável não é uma opção, é uma
necessidade urgente e inadiável.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Mendes, J. (2009). Dimensões Da Sustentabilidader. Santa Cruz: Revista das Faculdades Santa
Cruz, v. 7, n. 2.
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