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SOCIEDADE E

MEIO
AMBIENTE
TEMA: CAPITAL, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
E A QUESTÃO AMBIENTAL.

Rosana de Medeiros Silva


Lic. Ciências Sociais
CDSA - UFCG
SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
Titulo: CAPITAL, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E A QUESTÃO
AMBIENTAL.
AULA DE HOJE: (04/06/2018)

OBJETIVOS GERAL:

Apresentar a atual questão ambiental. Como uma repercussão de caráter sociológico, fazendo
reflexões teóricas entre o tema e o desenvolvimento do capitalismo do planeta. Como também promover
a interdisciplinaridade do conteúdo trabalhado em sala de aula com outras disciplinas como: literatura,
biologia, história e geografia, para que possa contribuir num maior entendimento sob o ponto de vista das
construção de conhecimento sob, conceitos, teorias ou temas trabalhados ao longo da aula.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Questão ambiental no caráter sociológico;


 Contexto histórico da problemática socioambiental;
 Correntes sobre a relação do ser humano com a natureza;
 Acontecimentos internacionais sobre o meio ambiente;
 Desenvolvimento sustentável;
 Injustiça ambiental;
 Justiça ambiental;
 Debater entre capitalismo, desenvolvimento econômico e questão ambiental.
CONTEXTO HISTÓRICO DA
PROBLEMÁTICA SOCIOAMBIENTAL

A fontes dos principais


A relação das recursos (a inventividade
sociedades modernas com humana, o desenvolvimento
o meio ambiente enfrenta tecnológico e a produção de
um trauma. Criou – se a alimentos e riquezas) que
ideia de oposição entre a sustentam esse
natureza e o produto da desenvolvimento passaram a
apresentar sinais de
indústria humana.
esgotamento.
CORRENTES DO SER
HUMANO COM A NATUREZA
PRESERVACIONISTA:

Defende que qualquer interferência humana


prova danos ao meio ambiente e, portanto,
deve ser restringida ao máximo. Propondo
áreas de preservação “intocáveis”.
CONSERVACIONISTA:
Defende o uso equilibrado dos recursos
naturais, tendo como princípio a preservação
de desperdícios. Parte do princípio de que o
ser humano e parte da natureza e, portanto,
não devem ser pensados de forma separada.
DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE E
OS IMPACTOS AMBIENTAIS
A partir da
década de 60 os
impactos
ambientais foram
incorporados na
discussão política
sobre os modelos
de
desenvolvimento
possíveis para a
sociedade, em
especial grupos
críticos do modelo
capitalista.
ACONTECIMENTOS INTERNACIONAIS
SOBRE MEIO AMBIENTE

Relatório – “
Acordo Os limites do
de Paris, crescimento”.
Clube de Roma,
2015. 1968.

Relatório
Rio + 20, Brundland – Livro
(Nosso futuro
2012. comum), 1987.

Protocolo Conferência
de
de Kyoto, Estocolmo,
1997. 1972.

Eco 92,
1992.
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL

É aquele que satisfaz as necessidades presentes, sem


prejudicar a capacidade de as gerações futuras
satisfazerem as suas. Trata-se de promover o
desenvolvimento econômico social ( com objetivo de
redução da desigualdade social e eliminação da
pobreza) mediando o aproveitamento racional dos
recursos naturais, de modo a garantir que esses
recursos não se esgotem a longo prazo.
JUSTIÇA
AMBIENTAL

O tema da justiça ambiental relaciona-se à desigual distribuição dos


benefícios e dos gravames impostos pela legislação ambiental, ou mesmo pelos
problemas ambientais, entre diferentes grupos sociais. Nesse sentido, grupos
mais vulneráveis de uma dada comunidade, como a população de baixa renda,
grupos raciais ou étnicos, entre outros, podem ser afetados
INJUSTIÇA AMBIENTAL

Acesso desigual aos recursos naturais-


Distribuição desigual dos benefícios do
desenvolvimento;- Destinação da maior carga dos
danos ambientais do desenvolvimento aos
trabalhadores de baixa renda, grupos sociais
discriminados, povos étnicos tradicionais, populações
marginalizadas nas periferias das grandes cidades;-
Exclusão da participação nos processos de tomada de
decisão e de elaboração, desenvolvimento e
implantação de políticas públicas.
A partir do início da Revolução Industrial,
vários desastres causados pela poluição aconteceram
nos países industrializados. Alguns episódios
significativos acarretados pela poluição industrial.
Desde o início da Revolução Industrial e até pouco
tempo atrás, o meio ambiente era considerado como
um bem livre ou quase livre, que qualquer pessoa
tinha o direito de usar conforme sua vontade. Se
consideramos os altos custos que a poluição acarreta
para a sociedade, como os danos à saúde das
populações, vemos que o meio ambiente não pode
ser considerado um bem livre.
?
DEPOIS DESTAS
ÚLTIMAS
INFORMAÇÕES, SERÁ
QUE JÁ PERCEBEU
ONDE É QUE ENTRA A
SOCIOLOGIA NESSA
HISTÓRIA?
O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA
AMBIENTAL
A Sociologia Ambiental é um ramo da sociologia que se dedica ao estudo
sociológico da vida social e suas interações com o meio ambiente.
Segundo o professor Gustavo Lima, em estudo elaborado com Fátima
Pontilho, a Sociologia Ambiental:

“(...)surge a reboque dos movimentos de contestação à depredação dos


recursos naturais e da constatação científica das conseqüências
ambientais destrutivas resultantes dos processos de crescimento
econômico, associados ao uso de tecnologias ambientalmente predatórias
(urbanização caótica, crescimento demográfico exponencial,
aprofundamento de desigualdades sociais e estilo de vida, produção e
ANALISANDO O MEIO AMBIENTE DO
PONTO DE VISTA SOCIOLÓGICO

POLUIÇÃO

?
DEMOCRACIA
A SOCIOLOGIA AMBIENTAL

A sociologia ambiental não trata somente


da preocupação com a extinção das espécies,
trata – se de um tema relacionado à qualidade de
vida de toda a população, que envolve a
organização da cidade, o transporte, a saúde
pública e a alimentação das famílias.
CAPITAL, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
E A QUESTÃO AMBIENTAL

A ideia desenvolvimento,
durante muito tempo, nunca foi
colocada em questão pelos
sociólogos, nem pelos governantes,
nem pela população em geral.
Desenvolvimento sempre foi
sinônimo de “progresso”, de
“crescimento”. No capitalismo,
sabemos o quanto essa ideia sempre
foi ilusória, em razão brutal da
desigualdade no acesso ao
consumo, existente entre as classes
sociais. “Desenvolvimento” era
outro nome que era dado ao
processo de acumulação de capital
por parte da burguesia.
DESTRUIÇÃO DA
SOCIEDADE
DESIGUALDADES
SOCIAIS

?
PROGRESSO

DESENVOLVIM
ENTO
ECONÔMICO
Instván Mészários
• O filosofo
húngaro nos
apresenta duas
reflexões bem
importantes sobre
esse assunto. Para
Mészários as opções
são duas, uma
excluindo a outra:
ou a humanidade
aposta na construção
de um modelo de
sociedade, ou
caminha, de olhos
fechados, para a sua
autodestruição.
DAVID HEARVEY
•O
• O geógrafo David,
em seu recente livro
intitulado O enigma do
capital (2011), que
argumenta que o
chamando mundo
natural é objeto de
grandes transformações
pela atividade humana.
Ele nos chama atenção
para termo “ destruição
criativa da terra” e ao
longo da história
produziu uma “segunda
natureza”: a natureza
remodelada pela ação
humana.
A lógica que está
presente na destruição da
natureza é a mesma
baseada na acumulação
sem freios do capital.
São irmãos siameses; um
não existe sem o outro.
Interromper a devastação
do meio ambiente
significa colocar freios
no capital – o que
significa, simplesmente
provocar a sua crise e,
consequentemente, o seu
fim.
REFERÊNCIAS
BNCC : Base Nacional Comum Curricular - Disponivel em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc
-20dez-site.pdf> Acesso em 30 de maio de 2018.

CARLSON, Rachel. Primavera silenciosa, São Paulo: Gaia, 2010.

CONSUME SUSTENTÁVEL: Manual de educação. Brasília: Consumers


International/ MMA/ MEC/ IDEC/, 2005. Disponível em:
http://bit.ly/14DlfqA/ Acesso em 30 de maio. 2018.

OLIVEIRA, Luiz Fernandes de; COSTA Ricardo Cesar Rocha da Costa.


Sociologia para jovens do século XXI – 4ª. ed. – Rio de Janeiro :
Imperial Novo Milênio, 2016.

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