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TÓPICOS DE ESTUDO
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Introdução
–
// Os problemas ambientais da atualidade
Conceitos e definições
Histórico dos debates a respeito de ética e responsabilidade social no
Brasil e no mundo
Movimentos mundiais
Introdução
CONTEXTUALIZANDO
CITANDO
CURIOSIDADE
DICA
Conceitos e definições
construtivo.
A academia exige constantes reflexões sobre suas teorias, pois é dela
a responsabilidade de formar novos conhecimentos. Como
acadêmicos, devemos lembrar que o conhecimento deve ser por nós
construído, e não simplesmente recebido e reproduzido. Algumas
pessoas se perguntam por qual motivo existe a necessidade de
constantes e diferentes formas de leituras – livros, notas, artigos,
comunicações curtas –, e essas questões dúbias são erradicadas
quando entendemos o verdadeiro sentido de sermos acadêmicos.
A ideia de que o meio físico era superior ao homem fez com que
surgisse o conceito de espaço vital, de que o homem necessitava
explorar os recursos para que ocorresse um equilíbrio. Essa forma de
pensamento, denominada determinista, foi elaborada por Friedrich
Ratzel e largamente incorporada nas ideologias de Hitler para o
nazismo, sendo esse um dos primeiros relatos escritos sobre a
implementação das questões sociais sobre o ambiente.
// Meio ambiente
Termo usualmente empregado nos estudos voltados às ciências
ambientais. Entretanto, há cientistas que iniciaram uma espécie de
desuso, pois, ao inserirmos a palavra “meio”, estaríamos abordando a
metade de algo, e, devido à interligação existente, não se deve realizar
essa inferência.
// Áreas degradadas
Umas das maiores problemáticas ambientais existentes atualmente é
a degradação ambiental. O termo é empregado principalmente para
estudos de solos e ecossistemas.
// Desertificação
// Efluentes
Umas das temáticas mais trabalhadas pelas empresas no setor
ambiental são os efluentes. A água é um bem precioso, utilizado
corriqueiramente em nossas atividades do cotidiano. O processo de
“chegada, recebimento” da água é denominado afluente; e a “saída”,
denominada efluente.
Contudo, não ocorre a existência de uma alternativa sem ser por meio
de mudança de atitudes – e a realidade atual é a falta de recursos
naturais no futuro, já que a demanda é superior se comparada à
oferta. Como consequência, poderá ocorrer uma queda no bem-estar
da população, assim como a falta de atendimento para questões
básicas e essenciais de manutenção diária.
// Mudanças climáticas
Para compreensão desse tema, uma primeira definição precisa ser
esclarecida, que é a diferença entre clima e tempo. O tempo é algo
mutável – um dia poderá ser de sol, e o outro é de chuva. Já o clima é
uma observação das modificações do tempo numa faixa mínima de
30 anos.
A busca por uma sociedade mais justa é uma das lutas ambientais
atuais. A questão de justiça não deve se restringir aos aspectos do ser
humano em sua relação com o meio físico, mas abranger também a
relação entre seres sociais.
A Rio+20, por sua vez, foi realizada 20 anos depois e teve por objetivo
a reafirmação dos compromissos adotados na Eco 92. A conferência
também teve como foco a observação e discussão de problemas
ainda existentes e buscou formas de soluções futuras. Um grande
diferencial do encontro foi a intensificação dos debates voltados à
implementação da economia verde.
// Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável
Devemos sempre lembrar que esta não é uma causa exclusiva dos
órgãos governamentais e das grandes empresas, porém. Assim como
a sociedade procurou lutar pelos diretos trabalhistas, deverá ater-se
à sensibilização com o seu meio. O ambiente que nos rodeia é de
todos, e somos responsáveis por sua melhoria. Pequenas atitudes
hoje farão a diferença para termos um futuro melhor e proporcionar
melhor qualidade de vida para as próximas gerações.
Responsabilidade socioambiental
Nos últimos séculos, o ser humano passou a interferir cada vez mais nos
processos naturais. Ao longo do século XX, inúmeros avanços
tecnológicos e crescimento econômico foram obtidos. Com o
aprimoramento tecnológico e inúmeras descobertas em todas as áreas
do conhecimento, passamos a controlar os elementos da natureza e a
aumentar sua capacidade de produção. Muitos desses avanços visaram
à produção e o consumo sem avaliar questões de risco ambiental e
social.
EXPLICANDO
Recursos naturais renováveis são aqueles que possuem maior
capacidade de manutenção e não se esgotam facilmente, são
exemplos: água, solo, matéria orgânica e vento. Os recursos
naturais não renováveis são aqueles que se esgotam quando
usados sem práticas sustentáveis e seu tempo de reposição não
é comparado à cronologia de vida humana, são exemplos:
petróleo, carvão mineral, gás natural, xisto betuminoso e energia
nuclear. Com exceção à energia nuclear, todos os exemplos
citados são de origem fóssil.
Estas transformações foram e são acompanhadas pelos impactos
negativos ao meio ambiente e à perda de características sociais: há
aumento das áreas desmatadas, da poluição atmosférica, do solo e
hídrica, perda de biodiversidade, os produtos consumidos não são
corretamente descartados, há aumento da desigualdade social, entre
outros (Figura 2).
Nos dias de hoje, uma vez que é indiscutível que diversas fronteiras
ecológicas mundiais foram ultrapassadas, o mundo globalizado vem
exigindo continuamente modelos de produção de bens e serviços
obtidos por meio de tecnologias que repensem questões de
competitividade e que considerem formas de mitigação do impacto
social e ambiental.
EXPLICANDO
Diversas organizações governamentais e não governamentais se
dedicam à causa socioambiental. Veja alguns exemplos a seguir:
A Lei 5.452 é uma das principais leis sociais brasileiras; ela rege os
direitos dos trabalhadores. Nela, são discutidas questões sobre registro
em carteira de trabalho e rescisão contratual, vale-transporte, descanso
semanal remunerado, pagamento de salário, férias, fundo de garantia
do tempo de serviço (FGTS), décimo terceiro salário, hora extra, adicional
noturno, aviso prévio, licença maternidade e paternidade.
A série ISO 14001 possui normas de gestão ambiental que permitem que
a empresa pratique ideias de mitigação dos possíveis danos ambientais
decorrentes de sua atividade, objetivando tornar-se sustentável no curto
e no longo prazo. A norma estabelece algumas práticas:
• Rotulagem ambiental;
• Comunicação ambiental;
• Aumento da produtividade;
• Redução de custos;
• Retomar o crescimento;
• Alterar a qualidade do desenvolvimento;
• Atender às necessidades essenciais do emprego, educação,
alimentação, saúde, energia, água e saneamento;
• Manter um nível populacional sustentável;
• Conservar e melhorar, por meio da tecnologia, as bases dos
recursos;
• Incluir o meio ambiente e a economia nas decisões que afetem a
sociedade.
CURIOSIDADE
Você pode calcular a sua pegada de carbono pessoal ou
simplesmente saber mais sobre a pegada de carbono na sua
região. Fornecendo informações sobre sua dieta, seus hábitos de
transporte e consumo de energia, uma calculadora especializada
fará os cálculos e você poderá comparar sua pegada com a de
pessoas de outros países.
Sem dúvida, não podemos conceber um mundo sem uso de fontes
energéticas. Porém, existem diversas alternativas sendo
disponibilizadas e aprimoradas pela ciência. Diante desse contexto,
abordamos a ideia de energia limpa. Ela vem de fontes de energia
renováveis (Figura 5), e quando optamos por utilizá-las, estamos
reduzindo a emissão de gases do efeito estufa para a atmosfera. São
exemplos de energia limpa aquelas provenientes de fontes solares,
eólicas, geotérmicas, hidráulicas e maremotrizes.
Debates mundiais
Em 1972, a ONU convoca a Conferência das Nações Unidas para o Meio
Ambiente, em Estocolmo, e a pauta ambiental começa a ser debatida
oficialmente, resultando no Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente. Após alguns anos depois da Conferência das Nações Unidas
para o Meio Ambiente de 1983, nasce um grande marco da pauta
ambiental elaborado pela Comissão de Brundtland, o relatório
nomeado como Nosso futuro comum.
CONTEXTUALIZANDO
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento (CNUMAD) finalizou a Agenda 21, um
documento dividido em 40 capítulos que aborda os meios para
que seja adotado em escala planetária um padrão de
desenvolvimento sustentável. No total, 192 países acordaram e
assinaram a Agenda 21.
A partir da Agenda 21, pôde-se refletir sobre a ação humana segundo os
moldes industriais e capitalistas. De forma sinérgica, buscou-se (e busca-
se até os dias atuais) promover a qualidade de vida e não apenas o
crescimento individual estimulado pela produção e consumo
injustificado.
AGENDA 2030
Os 17 ODS’s são:
Os objetivos e metas definidos na reunião devem ser inseridos na
realidade de cada País signatário, considerando suas prioridades
internas, mas voltando-se para um desenvolvimento global. Eles são
integrados e indivisíveis, e mesclam, de forma equilibrada, as três
dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a
ambiental.
Contexto atual
Atualmente, a população brasileira é de, aproximadamente, 212 milhões
de pessoas distribuídas ao longo das 27 unidades federativas que
compõem nosso país. Um dos principais indicadores que revela a
riqueza de um País é o seu Produto Interno Bruto (PIB), que calcula o
valor de toda a riqueza produzida por um País considerando o
desempenho dos três setores que compõem a economia. Em 2019, o PIB
do Brasil foi de R$ 7,3 trilhões e a ordem de participação dos setores
neste resultado foi: serviços, indústria e agropecuária (IBGE, 2020). Com
este resultado, o País ficou entre as dez maiores economias do mundo
(FUNAG, 2020).
CONTINUE
O termo ecoeficiência refere-se ao uso consciente dos recursos
naturais nos processos produtivos e de consumo, de forma que não
deixe de atender às necessidades das pessoas. Produtos ecoeficientes
devem focar no uso consciente de matéria-prima renovável em
processos produtivos que minimizem a geração de resíduos, além disso,
devem apresentar elevada produtividade sem deixar de lado a
qualidade. Basicamente, significa produzir mais com menos.