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RELATÓRIO FINAL
PROJETO PROBEX – 2017
1. IDENTIFICAÇÃO
2. INTRODUÇÃO
4. METODOLOGIA
O método se inseriu numa proposta qualitativa no campo da etnografia. A
categoria mito foi introduzida como ação pedagógica nos campos das Ciências
Sociais e das linguagens, agindo com fundamental importância para a afirmação
identitária dos sujeitos negros daquela localidade. Assim, a conotação de histórias
como meio metodológico possibilitou a percepção/experiência com as dinâmicas de
organização desse grupo étnico no processo de afirmação de memória como
processo identitário. Inicialmente através de mapeamento de histórias locais, e,
posteriormente trabalhando a oralidade de memória, como modo de rebuscar no
passado afetividades entre o povo e o território, deste modo, proporcionando
debates de caráter político e étnico.
O texto teatral e seus elementos foram utilizados como conceitos de
construção para o desenvolvimento das atividades, além da conceituação de
categorias dramáticas para a ampliação de possibilidades narrativas a serem
utilizadas em campo. Conjuntamente com a construção de atividades corporais
como ordem pedagógica, possibilitando o norteamento das intervenções nas
comunidades, viabilizando a interação entre o público e os componentes da
extensão.
Sob uma concepção de caráter dinâmico, o projeto de extensão "A botija é
nossa", se propôs a trabalhar, no ano de 2017, a educação ambiental através de
uma perspectiva lúdica em suas intervenções. Buscando construir mutuamente com
os sujeitos processos de análises críticas e reflexivas acerca da convivência com o
semiárido, a boa utilização dos recursos hídricos, e os efeitos nocivos do uso de
agrotóxicos para com a saúde humana.
O lúdico faz parte fundamental na vida humana e sua influência é
determinada por fatores culturais, políticos e também éticos. PEREIRA, 2011. Deste
modo, é dada a importância da utilização desta categoria para a construção mútua
do conhecimento, no que tange o exercício da reflexão acerca do meio ambiente e
as práticas sociais dos sujeitos que nele estão incorporados, bem como para a
ampliação dos conhecimentos da comunidade e da universidade, através da troca
de saberes entre a ciência e o senso comum.
Ao falar do meio ambiente através de uma interação lúdica, a atividade
intervencionista, através da contação de histórias, buscou narrar o respeito para com
a natureza, problematizando a relação do homem com a terra e as relações
comerciais que os permeiam, e que por muitas vezes influenciam o mau consumo da
água, e a utilização de agrotóxicos que degradam o solo e prejudicam a saúde
daqueles que consomem seus alimentos. No entanto, os conflitos ambientais que
foram abordados, não se limitavam apenas a questões ecológicas, como bem nos
lembra PEREIRA, 2011, tais quesitos também são adversidades políticas, éticas,
econômicas e sociais.
Trabalhar com tal multiplicidade de dilemas requer grandes possibilidades de
exercícios reflexivos para proporcionar aos sujeitos a melhor forma de apreender
saberem possíveis. O desenvolvimento criativo que a atividade lúdica voltada para o
meio ambiente proporciona é uma busca por um diálogo que por muitas vezes é
silenciado, é a porta de entrada para uma discussão que atinge a todos nós que
compartilhamos do mesmo solo, que bebemos da mesma água, que respiramos o
mesmo ar. O saber científico transmitido de forma recreativa, aproxima conceitos
acadêmicos de realidades que às vezes não possuem acesso aos mesmos.
Durante muitas décadas a problemática da estiagem assola a regiões
semiáridas, sendo que 85% do território abrangente localizam-se no Nordeste e,
18% do estado de Minas Gerais). Primordialmente, é importantíssimo entender que
as condições climáticas de tal região implicam numa série de desdobramentos
históricos, como por exemplo, a integração do Rio São Francisco, a região do
semiárido abrange 1.262 municípios brasileiros, de acordo com o ministério da
integração Nacional, cerca de 26,52 milhões de brasileiros vivem em tal região.
Vislumbra-se que um dos fenômenos recorrentes são os períodos de longas
estiagens, segundo alguns meteorologistas há ciclos contínuos de baixos índices
pluviométricos, as secas ou estiagens são fenômenos climáticos causados pela
insuficiência de precipitação pluviométrica ou irregularidade da distribuição de
chuvas em diferentes localidades do semiárido, isto é, há algumas regiões situadas
no ciclo da seca cujos índices pluviométricos são baixíssimos, causando assim,
desequilíbrios hidrológicos. Normalmente a ocorrência da seca se dá quando a
evapotranspiração ultrapassa por um período de tempo a precipitação de chuvas.
As dificuldades enfrentadas pelas populações localizadas no ciclo da seca
são exorbitantes, visto que, ao estender tal período, animais morrem, falta água
potável, plantações são dilaceradas pela escassez de chuvas, entre outras. Diante
disto, busca-se entender o paradigma da seca, entre inúmeras questões surge à
necessidade de compreender o conceito chave, convivência com o semiárido,
conviver é situa-se das condições climáticas, culturais, econômicas e sociais do
ambiente onde os indivíduos pertencem, neste sentido, a problemática central é
saber conviver com as condições semiáridas. O projeto a Botija é Nossa, deteve
grande parte da produção acadêmica em entender esse diálogo
social-político-econômico-histórico dos indivíduos inseridos em tal região, buscou-se
trabalhar com as implicações deste ecossistema.
Neste sentido, foi trabalhado com a comunidade esse tema, entre as
problemáticas discutidas, o manejo consciente da água esteve sempre em pauta
para estabelecer uma convivência saudável com tal ecossistema com o intuito de
conscientizar a todos o quanto a água é importante e fundamental para a nossa
sobrevivência, pois sem a água não existiria vida em nosso planeta, se as pessoas
tiverem essa conscientização sem dúvidas irão usar a água de uma forma
consciente. Com isso o grupo apresentou as formas e os cuidados que devemos ter,
e a economia foi o ponto fundamental, sabendo utilizar de forma consciente sem
desperdícios por mais que a nossa região sempre passa por dificuldades em relação
à água, mas se cada um se comprometer em economizar, aos poucos tudo irá
melhorar, além de colaborar com o meio ambiente, a prática de economia de água e
seu consumo consciente, é fundamental já que vivemos em uma região com tantas
deficiências em relação à água.
Por tanto atitudes conscientes são fundamentais para garantir que a água
continue disponível, por passarmos já por privações com poucas chuvas durante o
ano, se não tivermos a preocupação de economizar o pouco que temos a situação
de economizar água faz com que hábitos inadequados sejam mantidos a todo
tempo. Foi jusante por isso que o grupo trabalhou com esse tema mostrando a
importância da água e que o desperdício só irá trazer prejuízos para comunidade,
atitudes conscientes é a chave, digamos não ao desperdício.
5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
O Projeto “A botija é nossa: contação de história e relações de sociabilidade
no Cariri Paraibano”, vigência em 2017, contou com inúmeros encontros para a
familiarização do tema, pois, antes de tudo conhecemos um pouco do percurso
histórico de luta e resistência das comunidades quilombolas, como também,
aprendemos algumas técnicas de contação de histórias, usada como uma valiosa
ferramenta para estimular o sentimento de pertencimento, além de uma afirmação
positiva de assuntos e outras abordagens, como o modo de relação do homem com
o semiárido.
Os encontros aconteciam, na maioria das vezes quinzenalmente para a
discussão temática e a elaboração da intervenção. Logo de início o coordenador do
Projeto, que é um estudioso do assunto, lançou uma atividade na qual cada
participante encontrou uma história que repercutisse preferencialmente no passado,
na época da escravidão no País. Essas historietas, cada qual contou utilizando-se
de um instrumento reciclado que harmonizasse com a narrativa, propiciando numa
verdadeira viagem temporal.
A troca de experiências e as discussões foram muito significativas para o
grupo se engajar e prosseguir para as etapas seguintes. Sem demora os encontros
se sucederam para o planejamento da atividade prática, escolhida entre nós uma
mini dramatização como recurso que uni a contação junto com a incorporação de
elementos variados para compor a narrativa na investida de conscientizar, expor,
levantar um diálogo e aproximar toda a comunidade para fazer conosco um grande
show de participação e compartilhamentos de suas histórias.
O tema escolhido para a atividade no começo foi à convivência com o
semiárido, agregando também as relações entre diferentes gerações, suas
concepções valorativas na utilização da água, a presença de seres místicos na
narrativa e outros elementos que foram pensados para fazer com que os ouvintes
soubessem o quanto é importante conhecer a história, valorizar suas raízes e de
quebra utilizar o recurso hídrico de forma sustentável, visto o quanto é escasso em
algumas localidades.
Contamos com a elaboração de um figurino e dias depois partirmos para
nossa aventura de contadores e conhecedores de relatos da força de resistência
relatada pelos moradores da comunidade Cacimba Nova, onde levamos o projeto de
extensão para além das comunidades que estávamos desenvolvendo os trabalhos.
A experiência com a comunidade de Cacimba Nova distrito de São João do
Tigre foi um princípio norteador de como podemos dar as mãos uns aos outros e
fazermos valer tudo aquilo que nos foi ensinado, O Projeto de Extensão “A Botija é
nossa” fez uma intervenção naquelas comunidades rica em saberes e experiências,
uma comunidade de garra independente de sua subsistência. Ao decorrer do dia
tivemos e partilhamos com eles saberes, através de palestras e discussões com os
professores de Educação do Campo e Ciências Sociais, estas contribuíram para que
a aquela localidade viesse a adquirir seus direitos como quilombolas.
O acolhimento foi tão caloroso e os sorrisos das crianças, jovens e adultos
embelezaram o galpão aonde ocorreu à apresentação. Houve a presença do grupo
de capoeira, todo o galpão estava caracterizado com elementos que compõem a
história quilombola, a história daquela comunidade. Foi perceptível a união e a
preocupação da nova geração em continuar com suas raízes e vozes para
afirmarem que existem sim comunidades quilombolas que resistem no Brasil, no
Cariri Ocidental e não permitirá nenhum direto a menos, nenhum Quilombo a menos.
Concluímos nossas atividades no XI Encontro de Extensão Universitária da
UFCG (XIENEX), que ocorreu entre os dias 12 a 14 de dezembro de 2017, Campus
de Sousa – CCJS, onde duas integrantes do grupo apresentaram o trabalho
intitulado: “A integração entre a universidade e as comunidades quilombolas de
Livramento – PB”, trabalho este decorrente das pesquisas desenvolvidas ao longo
do projeto.
A MISSÃO DE BERIMBAU
Roteiro:
● JÉSSICA APARECIDA CASTRO;
● JÉSSICA KALLYNE ARRUDA SILVA;
● LEORNARDO BATISTA TEIXERA;
● ROSANA DE MEDEIROS SILVA;
● WAGNER BERTO DOS SANTOS DINIZ.
Argumento:
A peça de teatro foi desenvolvida com o intuito de provocar uma reflexão a
respeito da educação ambiental, e da convivência com o semiárido. Partimos de
uma abordagem lúdica para expor o tema por considerar que para o público alvo,
seria mais atrativo. Aproveitamos o ensejo da temática da extensão A botija é nossa
para fazer esse trabalho acontecer abordando os seguintes sub-tópicos: o
desperdício de água e o uso de agrotóxicos nas plantações. Nesse sentido, criamos
quatro personagens bem dinâmicos, construídos, em todas as suas características,
a partir das vivências e experiências dos grupos locais onde a peça foi apresentada.
Esse é um trabalho pensado e realizado exclusivamente para aquele momento e
para aquelas pessoas, coisa que fica evidente quando observamos todo o enredo.
Personagens
AVÔ: Um velhinho agricultor que não convive muito bem com a modernidade
e prefere viver a vida tranquila no campo ao lado de seu neto. Ele é direto em suas
respostas e não tem muita paciência pra conversa comprida.
- Cena I -
Berimbau: Eu queria sabe o que? Num tem aqueles irrigadores bem grandão?
Pronto, queria um daquele, porque eu gosto de brincar com a água. O poço cheio
de água e meu avô querendo poupar água. Oxente!
Avô: Oh Berimbau!?
Avô: Meu filho, ague isso direito! Eu já tinha lhe ensinado, porque você sabe que
sofro desses negocio nos ossos, não posso tá fazendo, se pudesse eu não lhe
pedia;
Avô: Você também só quer saber de brincar de “bila”, não quer saber de estudar, é
um bisaco velho do lado atrás de matar passarinho. Menino não pode ser assim
não, tem que poupar a água, você tá tomando três banhos na semana pra quê?
Berimbau: Mas vô, eu passo uma hora aguando esse negócio, “homi” vô, gasta
muita água com isso, as plantas com sede, vô.
Avô: Meu filho, não faça zuada não que eu já tô ficando até sem ar aqui, é uma
quentura, abafado. Bora, bora, ague isso ai, “vamo”, ague direito. Vou em casa;
Berimbau:Ta certo vô. “Homi” vai prála...
- Cena II -
Berimbau fica irritado com seu avô, mas mesmo assim fica colocando
água nas plantas. Quando de repente, surge uma figura inesperada.
Berimbau: É, é minha;
Berimbau: É por que meu avô disse que era pra aguar com bem pouquinha água;
Desperdício: Mas como é que você quer que ela cresça sem colocar água?
Desperdício: Claro que pode, como é que uma planta cresce se não colocar água,
meta água, tem água pra quê? Pra isso!
Berimbau: Eu já disse a ele que tô perdendo meu tempo aguando assim, moça;
Desperdício: Se você esta dizendo que já aguou, por que ela não cresce? Por que
ela continua murcha?
Desperdício: Mas eu tenho um produto ali, que é uma magicazinha, que eu tenho
pra lhe oferecer;
Berimbau: Eu tô!
Desperdício: Olha, é só uma pitada que essa horta num instante cresce;
(Ela mostra o produto em uma garrafa branca com uma figura estranha desenhada)
Desperdício: Não rapaz, eu vou lhe ensinar como usar. Mas precisamos de muita
água. Vá buscar lá bem rapidinho, vá!
Desperdício: Isso fica em segredo pra nós dois aqui. Isso aqui é nova tecnologia,
coisa de ponta! Vá buscar a água...
- Cena III -
Berimbau: Opa!
Moça do poço: buscando água aqui pela terceira vez, só nessa parte da manhã?!
Berimbau: Moça do poço!? Tem uma moça aqui dentro do poço? O que é q você
quer, moça?
Moça do poço: Berimbau, temos que usar água com consciência, aprender a
conviver com nosso semiárido;
- Cena IV -
Desperdício
(Pegando o balde de água e colocando o agrotóxico)
Vamos meu filho, que eu tenho muitos cantos pra visitar, tem outros agricultores
que querem comprar. Olhe deixe eu lhe dizer, você vai botar um pouco junto com a
água e pode danar água, muita água. Esse fedor aqui é pras moscas não pousarem
nas plantas.
Berimbau
(Tapando veementemente o nariz devido o mal cheiro)
Eita moça, que fedor!
Desperdício: todos que usam aprovam, a plantação cresce rápido. Pode aguar
com vontade, rapaz o São Francisco tá passando ai na porta, pra gente poder
gastar essa água.
Desperdício: tomar banho só uma vez? Tem que tomar banho três, seis vezes por
dia. Deixar chuveiro e torneira ligados, se preocupe não. Agora vou embora, mas
amanhã eu volto e trago mais!
Berimbau: mas tá fedendo, moça!
Desperdício: se preocupe não que isso passa com o tempo. Agora vou ali em outro
sítio.
Berimbau:certo moça, obrigado!
- Cena V -
Berimbau, confuso, fica sem saber em quem acreditar. Não sabe se
segue as orientações da Moça do Poço ou do Desperdício. Ele fica falando
consigo mesmo enquanto caminha pra casa levando alguns legumes da horta.
Berimbau: e agora, o que eu faço? Escuto a moça do poço, que pra mim é
boazinha ou escuto essa magrelinha aqui? Tô nervoso, vô vai saber que joguei
esse negocio fedorento aqui;
Avô: pensei que não vinha mais. “Pucaridade” meu filho, que catinga é essa, é sua
ou desse negocio?
Avô: pois tá bom, vou ajeitar isso aqui pra gente almoçar;
- Cena VI -
Com medo de ser descoberto ele sai de casa para seu caçado ainda
mais preocupado e perturbado. Ao retornar para casa se depara com seu avô
doente.
Berimbau: eita o que foi que eu fiz, gastei muita água... e agora? A moça do poço
disse “você tá me gastando”, será que eu tô doido?! Tô confuso, vou pedir ajuda a
moça do poço! Vou pra casa, já está tarde.
Vô, cheguei! Demorei por que estava caçando passarinho;
Avô: eu não sei, acho que é a pressão, acho que errei no sal...
Avô: não, coloquei o tanto de sempre. Mas, quando coloquei no fogo, aí foi que
fedeu! Agora me diga: o que foi que você colocou naqueles legumes?! você botou
alguma coisa diferente, Berimbau?
Berimbau: Culpa minha meu avô está doente! O que eu faço agora?! E se ele
morrer vou ficar sozinho no mundo... Aguando essa horta. Já sei! Vou pedir ajuda a
moça do poço;
(E, seguindo para o poço...)
Moça do poço?! Eiii... Vim pedir sua ajuda!
Berimbau:
(Olhando radiantemente para a moça do poço...)
Moça do poço, ahh... Você é mais cheinha que a outra mulher lá!!!
Berimbau:
(Explica de maneira confusa)
Ela disse que eu não deveria perder tempo aguando minha horta com pouca água,
e me disse também que era pra usar muita água pois minhas plantinhas estavam
com sede, e eu não ia ter tempo pra brincar;
Moça do poço: Berimbau!? E o que foi que teu avô te disse, menino?
Berimbau: ele está doente, por isso mesmo que eu estou aqui, moça.
Moça do poço: tu não pode tá gastando água. Eu te falei, não usa água
desnecessariamente!
Moça do poço: Já sei quem é, o nome dela é Desperdício, ela é minha rival de
muito tempo;
Moça do poço: quando Desperdício aparecer, você chacoalhe que eu vou resolver;
Berimbau: sim moça, mas meu avô vai ficar bem?
- Cena VIII -
Desperdicio: mas isso aqui é pra comer, né pra cheirar não. Não se preocupe com
nada, vamos começar isso logo;
Desperdicio: eu tô vendendo meu produto, e sei que o você vai ganhar milhões e
milhões, nem vai ficar mais com seu avô pegando no seu pé. Venha logo que tenho
que ir embora;
Desperdicio: por isso seu avô coloca você pra trabalhar feito um miserável!
Berimbau: mas é porque eu gosto do meu avô...
Desperdício: então vamos dar orgulho ao seu avô, deixando essa plantação linda?
Desperdício: mas seu avô não sente mas o cheiro de nada, aquilo o olfato já
acabou faz tempo;
Berimbau: vou dar um tiro com minha “balinheira” mesmo no seu papo.
Desperdício: tá pensando que eu tenho medo de você, Berimbau? O que você vai
fazer agora?
Moça do poço: ora, ora, ora, quem está por aqui?! Por onde você estava andando
mulher, que te procuro faz tempo?
Moça do poço: fiquei sabendo que o avô do menino ficou doente porque você
colocou agrotóxico aqui na plantação?!
Desperdício: mentira, isso é mentira! Ele deve tá com hérnia de disco que não
consegue mais nem ficar de pé!
- Cena X -
Moça do poço: vou precisar da ajuda de uns amigos meus, por que estou um
pouco adoentada;
Platéia: vamos!
FIM.
6. AVALIAÇÃO DO PROJETO
6.1 – Pelo (s) bolsista (s) e voluntários
9. REFERÊNCIAS
ABÍLIO, F. J. P.. Educação Ambiental: conceitos, princípios e tendências.
In: Francisco José Pegado Abílio. (Org.). Educação Ambiental para o Semiárido.
ISBN 9788577456604. 01ed.João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2011, v.
01, p. 97-136.
Berimbau”.
Local e Data:
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Coordenador do Projeto Assessor de Extensão do Centro
Assinatura Assinatura