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Licenciatura em Geografia
Universidade Save
Maxixe
2021
Aucệncia Carlos Laice Nuva
Universidade Save
Maxixe
2021
Índice
0.0 Introdução...................................................................................................................................4
1.0 Objectivos...................................................................................................................................5
1.1 Geral...........................................................................................................................................5
1.2 Específicos..................................................................................................................................5
2.0 Metodologia................................................................................................................................5
3.0 Evolução histórica da questão ambiental: Do relatório brundtland aos nossos dias..................6
3.1 O relatório brundtland sobre problemas ambientais até aos nossos dias....................................6
7.0 Conclusão.................................................................................................................................13
0.0 Introdução
Nu presente trabalho ira-se falar da evolução histórica da questão ambiental no que diz respeito
ao relatório brundtland até aos nossos dias. Nos últimos séculos, um modelo de civilização se
impôs, alicerçado na industrialização, com sua forma de produção e organização do trabalho, a
mecanização da agricultura, o uso intensivo de agro tóxicos e a concentração populacional nas
cidades. Para esse modelo o meio ambiente é uma fonte inesgotável de riquezas a serviço do
homem, sendo vigente na economia do século XX. Entretanto, na década de 1960, se intensificou
a percepção da humanidade caminhar para o esgotamento, ou a inviabilização de recursos
indispensáveis à sua própria sobrevivência devido à intensificação dos efeitos negativos dessa
proposta de desenvolvimento. Percebe-se que as alterações ambientais antes do período da
revolução industrial ocorreram de forma mais gradual e em determinados pontos, com os
impactos que ocorreram nos últimos séculos a nível regional e global ocorreram impactos mais
drásticos como a chuva ácida, a diminuição da camada de ozónio, o aumento do efeito estufa,
resíduos tóxicos, acidentes industriais, entre outros (BRASIL, 1998; FILHO, 2000; PHILIPPI JR,
2004). Com tudo nesse breve trabalho pretende-se descrever quais eram objectos da Comissão
Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, o mesmo decorrido em 1983, na Assembleia
Geral da ONU, no que diz respeito aos problemas ambientais e desenvolvimento, estabelecendo
assim acções ou proposta para a mitigação dos mesmos problemas ambientais desde daquele
tempo ate os dias actuais.
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1.0 Objectivos
1.1 Geral
Compreender a evolução histórica da questão ambiental: Do relatório brundtland aos
nossos dias;
1.2 Específicos
Analisar a evolução histórica da questão ambiental;
Explicar quais eram os objectivos do relatório de Brundtlande sobre problemas ambientais
aos nossos dias;
2.0 Metodologia
Para a materialização do trabalho, recorreu-se ao método da revisão bibliográfica, o qual consiste
na leitura e interpretação de diversos textos que abordam o tema em análise com o objectivo de
inferir as conclusões consistentes e necessárias para a composição do texto.
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3.0 Evolução histórica da questão ambiental: Do relatório brundtland aos nossos dias
A interferência da espécie humana no meio ambiente vem desde tempos mais remotos. Na busca
por melhores condições de sobrevivência passou a desmatar, queimar, plantar, produzir
ferramentas e construir habitações. Isso forçou a retirada cada vez mais intensa dos recursos
ambientais promovendo o desequilíbrio ambiental. De acordo com Philippi Jr (2004) essa
interferência humana culminou no desenvolvimento de um sistema de relações extremamente
complexo e dinâmico. Tais relações são as actividades antrópicas das sociedades humanas,
representadas principalmente pela agropecuária, pela geração de energia e pelas actividades
industriais, demandando um conjunto de recursos naturais, que são utilizados na forma de solo
agrícola, minerais do subsolo, de recursos hídricos e florestais, e pela atmosfera. Effting (2007)
afirma que, com a urbanização e evolução da civilização, a percepção do ambiente mudou
drasticamente e a natureza passou a ser entendida como algo separado e inferior à sociedade
humana, ocupando uma posição de subserviência. Para atender as necessidades humanas, foi-se
desenhando uma equação desbalanceada: retirar, consumir e descartar.
Em 1972 problemas ambientais mundiais foram debatidos na Conferência das Nações Unidas,
Sobre o Ambiente Humano (CNUAH), em Estocolmo, Suécia. Um marco importante na
discussão dos problemas ambientais em âmbito internacional teve como foco a ameaça ao meio
ambiente natural como consequência do crescimento económico e poluição industrial. Nela,
criou-se um novo paradigma, à época chamado Eco-desenvolvimento. De acordo com esta nova
visão de mundo, é necessária a discussão permanente sobre os modelos económicos, suas
interferências sociais e ambientais a curto e longo prazo. A expressão Eco-desenvolvimento,
desde o início da década de 80, vem sendo substituída por Desenvolvimento Sustentável. Nessa
conferência foi criado o Programa das Nações Unidas de meio ambiente (PNUMA), incluindo
assim definitivamente a questão ambiental nas agendas governamentais mundiais.
(IBAMA/MMA, 2006; FILHO, 2000; SCARDUA, 2003; PHILIPPI JR, 2004).
3.1 O relatório brundtland sobre problemas ambientais até aos nossos dias
Em 1983, a Assembleia Geral da ONU, por iniciativa do PNUMA criou a Comissão Mundial
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – CMMAD, composta por membros políticos de
diferentes países e presidida por Gro Harlem Brundtland e teve como objectivos os seguintes:
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planetário. Um sério debate sobre estilos de vida e de consumo das diferentes sociedades
deveria ser estimulado.
Foram realizadas também reuniões preparatórias sobre meio ambiente e desenvolvimento em
todas as regiões. Na reunião da América Latina e Caribe, que se realizou em Tlatelolco, no
México, em Março de 1991, foi adoptada a Plataforma de Tlatelolco, uma consolidação das
posições dos países da região sobre a temática da Conferência. Este documento aborda, dentre
outros pontos:
O endividamento externo, ressaltando a importância da consolidação dos processos
democráticos na região, reconhecendo que só haverá redução dos problemas económicos
e sociais e melhoria na qualidade ambiental, quando a questão da dívida externa estiver
solucionada;
A criação de um fundo especial, de modo a fornecer aos países em desenvolvimento
recursos novos e adicionais, para a adopção de programas e projectos ambientais, de
acordo com os seus objectivos, prioridades e planos nacionais;
A implantação de contas ambientais, que considerem a adequada incorporação da
dimensão ambiental no sistema de contas nacionais.
6.0 Agenda 21
A Agenda 21 traça um plano global de acção, a ser implantado pelos governos, pelas instituições
de desenvolvimento, pelos organismos das Nações Unidas e pelas ONGs, para tornar o
desenvolvimento sustentável uma realidade no século XXI. Em seu preâmbulo, afirma que, para
satisfazer as necessidades básicas, elevar o nível de vida de todos, obter melhor protecção e
gestão dos ecossistemas e construir um futuro mais próspero e seguro, é necessário estabelecer
uma associação mundial em prol do desenvolvimento sustentável.
O documento é dividido em quatro partes, onde estão previstas mais de uma centena de
programas de acção:
A primeira parte, intitulada dimensões económicas e sociais, tem como objectivo a
elaboração de uma política económica que permita aos países em desenvolvimento
alcançar o crescimento com protecção ambiental. O alcance de tal proposta passa pela
cooperação internacional, pela luta contra a pobreza, pela mudança dos padrões de
consumo, pela dinâmica demográfica, pela melhoria das condições de saúde humana e
dos assentamentos humanos, e pela integração entre meio ambiente e desenvolvimento
nos processos decisórios;
A segunda parte trata da gestão e protecção dos diferentes meios ( atmosfera, recursos
terrestres, ecossistemas frágeis, oceanos, águas doces), bem como da diversidade
biológica, da biotecnologia, das substâncias químicas tóxicas, dos resíduos sólidos,
perigosos e radioactivos e das águas residuais;
A terceira parte define o papel dos diferentes atores (mulheres, jovens, populações
autóctones, trabalhadores, agricultores, comunidades científica e tecnológica, autoridades
locais, empresas e ONGs);
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7.0 Conclusão
Depois de concluída no trabalho constatou-se que a interferência da espécie humana no meio
ambiente vem desde tempos mais remotos. Na busca por melhores condições de sobrevivência
passou a desmatar, queimar, plantar, produzir ferramentas e construir habitações. Isso forçou a
retirada cada vez mais intensa dos recursos ambientais promovendo o desequilíbrio ambiental.
Então com o a criacao da Comissao Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento –
CMMAD, composta por membros políticos de diferentes países e presidida por Gro Harlem
Brundtland, o mesmo veio trazer mecanismo de como gerir o meio ambiente sem causar danos
avultados, isto é, a degradação do meio ambiente devido a acção antropótica e devido a má
gestão de resíduos pôr parte de algumas empresas. O mesmo relatório teve como objectivos: um
diagnóstico dos problemas ambientais e de desenvolvimento, estabelecendo propostas de acções;
propor novas modalidades de cooperação internacional; e incentivar uma actuação mais firme da
comunidade internacional. E mesmo relatório afirma que apesar do desequilíbrio existente entre o
meio ambiente e o crescimento económico existem formas de minimizar as disparidades
encontradas, sem prejudicar o crescimento da economia.
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EFFTING, Tânia Regina. Educação Ambiental nas Escolas Públicas: Realidade e Desafios.
Marechal Cândido Rondon, 2007. Monografia.
FILHO, José Carlos Lázaro da Silva. Gestão Ambiental Municipal: O caso da Prefeitura de Porto
Alegre. Porto Alegre, 2000.
PHILIPPI JR, Arlindo; MALHEIROS, Tadeu Fabrício; SALLES, Cíntia Philippi; SILVEIRA,
Vicente Fernando. Gestão ambiental municipal: subsídios para estruturação de um sistema
municipal de meio ambiente. Salvador: CRA, 2004.
SCARDUA, Fernando Paiva. Governabilidade e descentralização da gestão ambiental no Brasil,
234 p., 297 mm, (UnBCDS, Doutor, Política e Gestão Ambiental, 2003). Tese de Doutorado –
Universidade de Brasília. Centro de Desenvolvimento Sustentável.
SCHNEIDER, Evania. Gestão ambiental municipal. Preservação ambiental e o desenvolvimento
sustentável. Acesso em 13 de julho de 2010.