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ANAIS
V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA
4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE
Tema central
A IMPORTÂNCIA DA EXTENSÃO E DA PESQUISA NA FORMAÇÃO ACADÊMICA E
PROFISSIONAL
Data
16 a 20 de maio de 2016
Promoção
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras – FAFIC
Núcleo de Extensão e Pesquisa Acadêmica – NEPA
Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis
Coordenadora do Curso de Bacharelado em Serviço Social
MANTENEDORA
FESC – FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAJAZEIRAS/PB
MANTIDA
FAFIC – FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CAJAZEIRAS/PB.
Coordenadora Pedagógica
Supervisora Pedagógica
Secretária do NEPA
COMISSÃO CIENTÍFICA
COMISSÃO ORGANIZADORA
COMISSÃO DE APOIO
Alunos da FAFIC
Anais
Os resumos e artigos aqui publicados são de inteira responsabilidade de seus autores e não
expressam necessariamente, a opinião deste Conselho Editorial.
Ciências Contábeis
RESUMO: Pretende discorrer nesse estudo sobre a utilização dos instrumentos econômicos,
mais especificamente dos tributos, entendidos como as taxas, impostos e contribuições de
melhoria, assim como os incentivos fiscais, compreendida em seu conjunto, como tributação
ambiental. Esta pesquisa tem como eixo a problematização dos tributos como ferramentas
econômicas de gestão ambiental, desejando trazer subsídios ao debate em torno de problemas
ambientais. Sendo assim, o objetivo geral é analisar, e discutir sobre a implantação do ICMS
ecológico no estado da Paraíba como instrumento de preservação e proteção ambiental de
forma sustentável. Essa pesquisa classifica-se quanto ao método de abordagem dedutivo, além
de pesquisas de cunho bibliográficas, legislativas, artigos científicos, que permitiram tomar
conhecimento do material estudado. Ademais, é importante ressaltar que devido à nossa carga
tributária ser elevada em demasia seria importante à adequação do sistema de tributos
vigentes à preservação do meio ambiente e não criar novos tributos, uma vez que a CF nos
permite essa realização.
1
Pós-graduando em Gestão Ambiental (UFCG). Pós-Graduando em Gestão da Educação Municipal (UFPB).
Graduando em Letras com habilitação em Língua Portuguesa (IFPB). Graduado em Ciências Contábeis(FAFIC). E-
mail: jcp_jamiltoncosta@hotmail.com
2
Graduando em Ciências Contábeis (FAFIC). E-mail: flaviocesarmaciel@gmail.com
3
Graduada em Serviço Social (FAFIC). E-mail: alynne_l04@hotmail.com .
4
Graduada em Serviço Social (FAFIC).E-mail: veronicabt_@hotmail.com.
5
Graduada em Ciências Contábeis (FAFIC). E-mail: mayara_sonally@hotmail.com..
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
1 INTRODUÇÃO
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 Regime Tributário e Sistema de Proteção Ambiental
Por causa do grande conflito na atualidade de que o crescimento econômico
significa desenvolvimento, ou seja, não considerando os aspectos socioambientais apenas os
De acordo com Scaff e Tupiassu (2005, p. 736), “[...] cada um dos estados que se
utilizam do sistema estabelece diferentes montantes a serem repartidos segundo a apreciação
de diferentes aspectos ecológicos sociais [...]”. O que é relevante nessa adoção de política
pública de tributação ambiental é que não há elevação da carga tributária que já é enorme,
pois não se cria tributo novo, não aumenta o ônus financeiro para o Estado, de vez que se
trata da adoção de parâmetros ambientalmente relevantes para a repartição das receitas
arrecadadas, confirmam os dois autores.
O Decreto nº 4.339 de 23.08.02 que instituiu princípios e diretrizes para a
implementação da Política Nacional da Biodiversidade, também faz referência ao aludido
instituto como uma forma de ajudar no que tange à conservação da biodiversidade:
4 METODOLOGIA
5 RESULTADOS E DISCURSÕES
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFRÊNCIAS
BENSUSAN, N. Seria melhor mandar ladrilhar? Biodiversidade: como, para que, por
que. Editora UNB. 2002
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª edição. São Paulo: Atlas, 2002.
NUNES, C. S. Direito Tributário e Meio Ambiente. São Paulo: Dialética, 2005, p.133.
OLIVEIRA, J. M. Direito Tributário e Meio Ambiente. 2.ª ed. Rio de Janeiro: Renovar,
1999.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: Métodos e técnicas 3ª ed. São Paulo. Ed.
Altas, 2007.
6
Bacharel em Ciências Contábeis (FAFIC); Pós-graduanda em Auditoria, perícia e análise ambiental (UCAM).
mayara_sonally@hotmail.com
²Bachareal em Direito (UFCG)
³ Bacharel em Ciências Contábeis (FAFIC); Pós-graduando em Gestão ambiental (UFCG); Pós-graduando em
Gestão da educação ambiental(UFPB). jcp_jamiltoncosta@htmail.com.
As fontes naturais em sua maioria das captações estão no domínio do sistema aqüífero
poroso, em sedimentos arenosos terciários, pouco consolidados a inconsolidados, e arenitos
cretácicos. A parcela restante de captações ocorre associada ao sistema aqüífero fissural, no
contexto de rochas cristalinas granito-gnáissicas proterozóicas. Já as fontes articiais são
aquelas preparadas a partir de qualquer captação, tratamento e tendo adição de sais de uso
permitido, podendo ser gaseificada com dióxido de carbono de padrão alimentício
Desde criança se aprende que o consumo de água é vital para o corpo humano.
Líquido precioso, a água cumpre um papel importante no organismo. Além de regular muitas
funções, como a temperatura corporal e o bom funcionamento do sistema circulatório, a água
também contribui para o transporte de nutrientes e é essencial em todos os processos
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X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
fisiológicos e bioquímicos do nosso corpo. Com a busca crescente por bem-estar e qualidade
de vida, a chamada onda saudável, o consumidor brasileiro está cada vez mais consciente de
que, dentro da categoria água, a mineral natural é especialmente benéfica para a saúde. O
aumento do consumo do produto atesta essa tendência. Segundo dados da ABINAM
(Associação Brasileira de Indústrias de Águas Minerais), o mercado apresenta patamares de
crescimento próximos a 20% ao ano. O Brasil é hoje 8º maior produtor mundial de água
mineral envasada, com 7% de participação no mercado global. (ABINAM, 2015)
A captação das águas minerais e potáveis de mesa se dá por meio de fonte (ou
surgência natural) e poço. As águas potáveis de mesas são as águas de composição normal,
provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que preencham tão
somente as condições de potabilidade para a região. Ambas as formas, legalmente autorizadas
pelo DNPM para explotação de água subterrânea, seja condicionada à finalidade alimentícia
(água mineral, água potável de mesa, água oligomineral), seja destinada à atividade de
balneoterapia. Foram cadastrados no Brasil um total de 732 pontos d‟água, dos quais 319 são
constituídos de poços e 413 de fontes. (QUEIROZ, 2014)
A água mineral sempre foi vista como um excelente remédio e item de primeira
necessidade para quem deseja uma vida saudável. Os benefícios para a saúde são inúmeros.
Além de regular algumas funções do organismo, como a temperatura corporal e o sistema
circulatório, esse líquido também contribui para o transporte de nutrientes e é essencial em
todos os processos fisiológicos e bioquímicos do nosso corpo. "A água garante a hidratação
do corpo, repondo as perdas pelo suor, urina e fezes. Auxilia na formação do bolo fecal e
eliminação das fezes, hidratando as moléculas das fibras alimentares e proporcionando
esvaziamento intestinal satisfatório”. (SAKAI,2013)
CAPTA
ÇÃO
BOM
RESER BA
VATÓRIOS
FILTRA
ÇÃO
GASEIFI
CAÇÃO
ENVASA
MENTO
ROTULAG
EM
ESTOCAG
EM
FILTRAÇÃO: é uma operação de retenção de partículas sólidas por meio de material filtrante
que não altera as características químicas e físico-químicas da água.
2 MATERIAIS E METODOS
3 RESULTADOS
A preocupação com saúde faz com que a água ganhe mercado de refrigerantes e
cervejas, o que permitiu fazer uma previsão de que os brasileiros consumiram perto de três
bilhões de litros de água mineral em 2000, o que corresponde a um crescimento de 20% (vinte
por cento) em relação ao recorde de 1999 de 2,5 bilhões. Estima-se que, em 8 anos, o
consumo passe dos atuais 15,8 litros per capita para 50 litros per capita.
Tabela 2
Sousa é banhada pelos rios Piranhas e Rio do Peixe que próximo a Barragem de Acauã
deságua no Piranhas. O rio Piranhas tem sua águas represadas nos açudes de Eng. Ávido –
Boqueirão (255.000.000 m3) e São Gonçalo (44.600.000 m3). Os principais reservatórios do
Rio do Peixe são o açude de Pilões (13.000.000 m3) e a Barragem da Lagoa do Arroz
(80.220.000 m3).
4 CONCLUSÃO
REFERENCIAS
AGUA MINERAL: uma fonte de benefícios para a saúde. Disponivel em
www.abinam.com.br acessado dia 15/02/2016.
SAKAI, Suzana.AGUA MINERAL: Fonte de saúde e de bons negócios. São Paulo, 2013.
Disponível em www.bioleve.com.br/arquivos/agua_mineral.pdf acessado dia 17/02/2016.
INTRODUÇÃO
Bitcoin é uma moeda digital baseada em criptografia e que utiliza uma arquitetura
peer-to peer. É uma ideia inovadora e muito promissora, que tende a aumentar com o avanço
tecnológico. Com o passar do tempo os estados conseguiram obter o monopólio sobre a
emissão de moedas, podendo assim controlar com mais facilidade a quantidade de dinheiro
circulante, e algumas vezes acabam por abusar de seus poderes. Tal atitude pode gerar efeitos
negativos, prejudicando assim uma grande parte da população que utiliza a moeda em seu dia
a dia. Graças ao avanço tecnológico, em 2008 um programador, sob o pseudônimo de Satoshi
Nakamoto divulga um paper sobre o que viria a se tornar a moeda mais valiosa dos dias
atuais: A Bitcoin.
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
Para a realização deste trabalho, será utilizada uma metodologia baseada em pesquisa
bibliográfica e documental, pelas interpretações teóricas sobre criptomoedas, especificamente
a Bitcoin, políticas monetárias, tipos de moeda e inflações.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A moeda passou por diversas mudanças até chegar ao formato que conhecemos hoje.
Desde o escambo, que é caracterizado pela permuta de objetos, passando por moedas de metal
até nosso sistema atual, o papel-moeda de curso forçado ou moeda fiduciária, que consiste em
uma moeda sem lastro, ou seja, uma moeda que não é atrelada ao ouro ou algum outro tipo de
ativo e seu uso é obrigatório por força da lei.
Passamos então a viver com mais instabilidade financeira, já que estamos a mercê de
uma moeda de curso forçado, sem lastro e sem nenhuma garantia de que ela não venha a ser
utilizada de maneira abusiva.
Foi então que em 2008 um programador desconhecido utilizando o pseudônimo de Satoshi
Nakamoto, postou um paper em um fórum para apresentar seu projeto. Esta inovação não
chamou muita atenção num primeiro momento e foi recebida com muita descrença. Aos
poucos o sistema foi ganhando tração e cada vez mais usuários passaram a utilizá-la, tornando
a Bitcoin a moeda mais valiosa dos dias atuais e provavelmente a maior rede de computação
distribuída do planeta.
Bitcoin é uma moeda 100% digital, descentralizada, ou seja, que não precisa de uma
autoridade central para que suas transações sejam realizadas, já que a mesma utiliza uma
arquitetura peer-to-peer (ponto a ponto), descartando assim o uso de um mediador, como
bancos, por exemplo. Não há como ser falsificada, não há como ser inflacionada, é rápida e
segura, além de poder ser utilizada de maneira anônima, sendo praticamente impossível de se
rastrear, protegendo assim a privacidade de seus usuários.
Ao imprimir dinheiro demasiadamente, gera-se uma série de problemas que num
primeiro momento não parecem ser prejudiciais, mas quando somados apresentam-se bastante
danosos para os indivíduos, portanto, a Bitcoin é uma moeda ideal, pois possui inúmeras
qualidades que são evidenciadas ao observar suas propriedades intrínsecas, seu valor de
mercado e a quantidade de usuários que a utilizam, podendo servir como uma alternativa ou
como um meio de melhorar a nossa moeda atual.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ULRICH, Fernando. Bitcoin: a moeda na era digital. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises
Brasil, 2014.
HAYEK, Friedrich A. Desestatização do dinheiro. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises
Brasil, 2011
MISES, Ludwig von. Intervencionismo, uma análise econômica. São Paulo: Instituto
Ludwig von Mises Brasil, 2010.
ROTHBARD, Murray N. O que o governo fez com nosso dinheiro?. São Paulo: Instituto
Ludwig von Mises Brasil, 2013.
Mundo dos Bancos, Inflação: Entenda o que é e como nos afeta. Disponível em:
<http://www.mundodosbancos.com/inflacao/>. Acesso em: 9 de Maio de 2016.
INTRODUÇÃO
A inflação é um tema muito pertinente para economia brasileira, pois ela sempre fez
parte da história da nossa economia, a qual requer uma fundamentação teórica, ela divide a
teoria que existe sobre ela como inflação de demanda, inflação de custos, inflação estrutural
e inflação comercial e suas características que são: caráter monetário, abrangência, dinâmica
e persistência. O mesmo aborda a economia que interfere muito na sociedade, por ser um
aumento persistente e generalizado no valor dos preços.
PROBLEMÁTICA
Quais são os impactos da inflação para as pessoas e empresas no Brasil?
OBJETIVO
Verificar os índices de inflação no Brasil nos últimos anos.
Fazer uma retrospectiva histórica da inflação no Brasil.
Verificar os tipos de inflação.
METODOLOGIA
O referido trabalho vai analisar a literatura a cerca da inflação onde serão estudados os
textos que tratam do tema para utilizar depois uma comparação e analisar resultados. Falará
também dos tipos de inflação no nosso país.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Inflação é o aumento persistente dos preços, crescimento anormal e contínuo dos
meios de pagamento (moeda e crédito) em relação às necessidades de circulação dos bens de
consumo que envolve o conjunto da economia e do qual resulta uma contínua perda do poder
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao elaborar este artigo, nota-se que a inflação afeta a distribuição de renda da
população, os investimentos e a percepção das pessoas sobre a economia. A sensação fica
clara quando vamos ao supermercado, os preços dos produtos estão mais caros, com os
preços avançando, nós perdemos o poder de compra. Com a inflação a perda no poder de
compra de produtos e serviços subiu, causando aumento nos custos e causando a
desvalorização da moeda brasileira.
PALAVRAS-CHAVE:
Inflação, renda e sociedade.
PROBLEMÁTICA
Com o passar dos tempos, houve melhoria dos métodos contábeis aplicados até os
dias de hoje em todos os seus aspectos históricos evolutivos?
OBJETIVO
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto, fica claro que com o surgimento de grandes empresas, como as
multinacionais ou transnacionais, requer a necessidade de práticas contábeis, que
permitissem corretamente a interpretação das informações. O profissional contábil irá
fornecer os dados necessários para que o usuário, seja qual for seu objetivo, tome a melhor
decisão possível avaliando a situação econômica e financeira da entidade as avaliações,
todavia, as demonstrações contábeis constituirão elemento necessário.
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
O vocábulo empreendedorismo, cada vez mais em evidência, surge no início
do século XX como sinônimo de criatividade e inovação. Saber tomar decisões
assertivas e no momento oportuno, explorar ao máximo as oportunidades e trazer
soluções práticas para os problemas do dia-a-dia são características fundamentais
do empreendedor.
Apesar de apresentarem conceitos distintos, a contabilidade esta cada vez
mais relacionada ao empreendedorismo. Numa sociedade marcada por oscilações
econômicas e por um modelo fundamentado no capitalismo de mercado, ideias
empreendedoras possibilitam novas oportunidades e facilitam a permanência das
empresas em um mercado econômico cada vez mais acirrado e inovador.
Como a contabilidade se preocupa em registrar os fatos contábeis, ela
proporciona maior veracidade nas transações e mapeia quais reflexos podem ser
provocados na situação financeira das empresas.
PROBLEMÁTICA
Qual a importância da contabilidade ao oferecer subsídios necessários para
salvar empresas de crises financeiras e possibilitar orientações acerca dos planos
futuros das organizações?
OBJETIVO GERAL
Analisar o papel norteador que a contabilidade possui e a importância dos
relatórios contábeis para a tomada de decisões nas empresas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Estudar as relações entre a contabilidade e o empreendedorismo
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
Verificar a importância do planejamento financeiro através dos relatórios
contábeis
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório e será apoiada mediante
revisão bibliográfica especializada. O trabalho buscará refletir acerca da importância
da contabilidade nas empresas empreendedoras.
REFERENCIAL TEÓRICO
No mercado financeiro cada vez mais competitivo e acirrado, torna-se
fundamental possuir meios de contornar crises e propor soluções viáveis para os
problemas das empresas. Para Dornelas (2008), ―o empreendedor é aquele que faz
as coisas acontecerem, se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da
organização.‖
Observando dados atuais de mercado, O SEBRAE (2013) diz que ―quase
metade das empresas fecham suas portas em até dois anos, e o principal motivo é a
falta de capital de giro, seguida da falta de clientes e problemas financeiros‖. Foi a
partir desses problemas, que o empreendedor passou a pensar em novas formas de
coibir essas adversidades tão corriqueiras no âmbito corporativo.
Partindo desse pressuposto e relacionando com a contabilidade como
ferramenta de gestão, é dela que tiramos os meios necessários para futuras
decisões. Conforme Iudícibus (2005), a contabilidade permite que ―se conheça o
passado e o presente da situação econômica da entidade, além de possibilitar a
orientação dos planos futuros da organização.‖
O profissional da contabilidade pode desenvolver um papel extremamente
relevante quanto à organização da empresa, à estruturação contábil e de todo o
planejamento financeiro através dos relatórios contábeis.
Os relatórios contábeis constituem uma fonte indispensável de informações
acerca do patrimônio da empresa e para que esta cresça de forma segura. Afinal, os
registros contábeis fornecem informações sobre custos, despesas, encargos e
tributos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A revisão bibliográfica possibilitou confirmar a importância da contabilidade no
âmbito empresarial e enxergar, de fato, como uma visão empreendedora aliada a
ferramentas contábeis podem auxiliar no desempenho de empresas e solucionar
problemas futuros oriundos da má administração.
Em suma, a pesquisa revelou que a contabilidade se apresenta como um
importante mecanismo para o acompanhamento gerencial e financeiro de um
negócio.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
negócios / José Carlos Assis Dornelas -3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei de Águas: Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997. Brasília – DF, 1997.
ROSA. Bruna Pereira; RIBEIRO. José Cláudio Junqueira. A cobrança pelo uso da água
como mecanismo de sustentabilidade. Revista do Mestrado em Direito da Universidade
Católica de Brasília: Escola de Direito. Brasília – DF, v. 9, nº 2, p. 59-90, jul./ Dez, 2014.
RODRIGUES. Marcus Vinícius Sousa; AQUINO. Marisete Dantas de; Análise comparativa
entre a cobrança pelo uso da água bruta do estado do Ceará com a cobrança aplicada no
estado de São Paulo. REGA - Revista de Gestão de Água da América Latina. V. 11, nº 2, p.
37 – 51, jul./dez. 2014.
INTRODUÇÃO
Esse resumo expandido tem por finalidade mostrar as mudanças, direitos e
obrigações que a pessoa física deve conhecer sobre imposto de renda. Analisando suas
vantagens e melhorias.
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
Analisar e extrair informações das novidades do imposto de renda, compartilhando
de forma simplificada seus principais objetivos e existência.
METODOLOGIA
Pesquisa por sites informativos de contabilidade, leitura de artigos e resumos,
entrevista a pessoas que utilizaram imposto de renda.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O imposto sobre a renda é um tributo existente em vários países, em que
cada contribuinte, seja ele pessoa física ou pessoa jurídica, é obrigado a pagar uma certa
porcentagem de sua renda para o governo nacional.O cálculo do tributo tem por base uma
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com isso finaliza o resumo, sempre lembrando que o imposto de renda é importante
para o país, e sabendo que sem essa contribuição não teria recurso suficiente para educação,
saúde e segurança. Procure o contador que fará seu imposto de renda de forma correta,
atualizando seus bens e receitas.
REFERÊNCIAS
Mudança no imposto de renda 2016: Fique por dentro: Disponível em:
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
Compreender o motivo pelo qual a maioria das empresas ainda não adquiriu a
certificação da Norma ISO 14001, visto que sua implementação possibilita diversos
benefícios.
OBJETIVO
O objetivo desta pesquisa é analisar os principais benefícios e dificuldades que as
empresas enfrentam para implementar a norma ISO 14001.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Por volta da década de 70, começaram a surgir legislações, leis e normas ambientais
com o intuito de diminuir os impactos causados de forma negativa ao meio ambiente. Com
isso, a nova preocupação dos empresários, era em obter três objetivos: cumprir as legislações,
atingir o consumidor consciente e reduzir o consumo dos recursos naturais. Para atingir tais
objetivos, muitas empresas implementaram a norma ISO 14001, que permite a organização
conseguir seus objetivos diminuindo os gastos com recursos naturais (GOIS et al., 2015).
Segundo Diniz (2009), a NBR ISO 14001 busca uma relação de equilíbrio entre o
meio ambiente e o processo produtivo, entre a natureza e a sociedade. A norma não é capaz de
solucionar todos os impactos ambientais advindos do capitalismo, mas é tida como uma
estratégia de enfrentamento e conscientização. O que permite ao consumidor, às organizações
e ao governo, compreender que é necessário utilizar os recursos naturais da melhor forma
possível, para que as consequências negativas que atingem o meio ambiente sejam
minimizadas.
A norma NBR ISO 14001 nada mais é que um conjunto de requisitos necessários
para que um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) possibilite o desenvolvimento de políticas e
objetivos de acordo com os aspectos legais e ambientais mais significativos, podendo ser apli-
cada a todos os tipos de empresas, de todos os portes e de qualquer região. Os requisitos do
SGA de acordo com a ISO 14001 podem ser utilizados para a certificação ambiental com o
objetivo de transmitir confiabilidade às partes interessadas (NBR ISO 14001, 2004).
Possibilitando, assim, às organizações uma maior interação entres os seus stakeholders e o
meio ambiente, de forma que sejam atingidos os interesses de ambos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Gestão Ambiental é uma alternativa inovadora, que cada vez mais está sendo
utilizada por empresas de todo mundo, para melhorar e controlar suas atividades de forma a
causar menos impactos negativos ao meio ambiente, gerando uma melhor economia e maior
competitividade, em função da modernização de projetos e processos e da redução do
desperdício dos recursos naturais, do gerenciamento adequado de resíduos sólidos e do
número de ocorrência e multas provenientes dos órgãos de fiscalização.
A norma NBR ISO 14001 tem sido o instrumento mais utilizado para desenvolver a
Gestão Ambiental em empresas industriais. No Brasil, sua adoção vem aumentando
gradativamente nos últimos anos, indicando amadurecimento das questões ambientais
empresariais na direção de uma gestão sustentável.
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
Tendo em vista a ampla utilização dos recursos naturais pelos diversos setores
industriais, é perceptível que é preciso se estabelecer dentro das empresas uma gestão
direcionada no sentido de contabilizar os custos ambientais, de forma que haja a execução do
processo de determinação do desempenho e até mesmo da própria rentabilidade da entidade,
no sentido de gerar uma resposta positiva para a mesma, através da utilização no processo de
tomada de decisões, das informações que forem obtidas.
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
O objetivo deste estudo é pontuar alguns benefícios que podem ser obtidos através do
gerenciamento dos custos referentes a questões ambientais.
7
Graduando do 8º período do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis pela Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras de Cajazeiras (FAFIC), e-mail: flaviocesarmaciel@gmail.com.
8
Pós-graduando em Gestão Ambiental (UFCG). Pós-graduando em Gestão da Educação Municipal (UFPB).
Graduado em Ciências Contábeis (FAFIC), e-mail: jcp_jamiltoncosta@hotmail.com.
9
Especialista em Gestão Pública Municipal (UFPB). Coordenadora do Curso de Bacharelado em Ciências
Contábeis da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e Cajazeiras (FAFIC).
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
METODOLOGIA
Para tanto, este trabalho é derivado da realização de uma pesquisa exploratória, por
meio de uma revisão documental e bibliográfica, a luz do método dialético.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os recursos naturais sempre foram amplamente utilizados nos mais diversos tipos e
modalidades de produção, de forma que esse processo de degradação excessiva e de depleção
exacerbada acabou culminando no surgimento de diversos problemas ambientais, como por
exemplo a poluição, a destruição da biodiversidade, a degradação da camada de ozônio, o
agudizamento do efeito estufa, dentre outros impactos que passam a afetar diretamente o
ecossistema.
Neste sentido, evidencia-se que essas questões estão diretamente ligadas a
contabilidade, de forma que em uma de suas especializações, na Contabilidade Ambiental, há
o direcionamento do estudo para as questões voltadas ao registro de determinado patrimônio
ambiental (de qualquer entidade), como forma de mensurar suas obrigações, bens e até
mesmo diretos ambientais.
Com isso, o direcionamento das ações a partir da concretização deste tipo de
contabilidade, irá servir para que seja feita uma avaliação e uma identificação dos eventos
econômicos e financeiros neste âmbito que possam vir a intervir no estado patrimonial e
também no resultado das entidades contábeis.
Face a isso, verifica-se que a atuação dos contadores nessa área se faz de suma
importância, tendo em vista que o investimento em mecanismos que venham a reduzir os
danos ambientais, podem gerar um déficit orçamentário para as empresas, sendo necessário
que haja uma intervenção no sentido de assegurar a rentabilidade do negócio, por meio do
controle dos fluxos de caixa.
Neste contexto, ao considerarmos os benefícios e até mesmo os riscos que são
particulares e intrínsecos de cada tipo de atividade econômica, evidencia-se que a utilização
das demonstrações contábeis irá auxiliar aos diversos tipos de usuários no conhecimento e
entendimento da conduta operacional e administrativa da organização. Assim, tanto a
CONSIDERAÇÕES FINAIS
RICHARDSON, Roberto Jarry. Método e técnicas. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
PROBLEMÁTICA
A dificuldade das empresas identificarem os gastos às receitas no período do
exercício.
Qual a necessidade da elaboração da DRE ?
OBJETIVO
Mediante a elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício, melhorar a
administração da empresa.
METODOLOGIA
Através de pesquisas realizadas em livros contábeis e sites, realizamos o resumo.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A demonstração do resultado do exercício (DRE) tem principal objetivo, apresentar de
forma resumida, o resultado apurado de operações realizadas do período do exercício (dois
meses). A determinação do resultado de exercício evidenciará a formação de vários níveis de
resultado mediante confronto entre as receitas, custos e despesas. A receita bruta de vendas
demonstra os valores das receitas decorrentes das atividades normais das empresas embasadas
nas notas fiscais de vendas de mercadorias, produtos ou serviços. As deduções de vendas são
representadas pelas contas de devolução de vendas, abatimentos, descontos e tributos que
incidem sobre as receitas de venda de mercadorias, serviços e produtos.
A receita líquida de vendas é a diferença entre receita bruta de vendas e as deduções de
vendas, representadas então a receita liquida de impostos diretos. O custo das mercadorias
Vendidas (CMV) é o gasto que a empresa tem apara colocar o produto a disposição do cliente.
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
O Lucro Bruto é a diferença entre a receita liquida de vendas e o custo das mercadorias
vendidas, representando o lucro obtido pela entidade é o saldo que permanece para a
cobertura das despesas operacionais da empresa. Despesas operacionais são aquelas pagas ou
incorridas para venda de produtos e administração da empresa. Despesas com vendas,
Despesas administrativas, Despesas financeiras, Receitas financeiras, outras receitas ou
despesas operacionais. Lucro ou prejuízo operacional: é a diferença entre lucro bruto e as
receitas operacionais, que representam o resultado obtido pela empresa. Outras receitas: São
resultados que se classificam proveniente de atividades acessórias da empresa, que decorrem
de participações em outras sociedades, semelhantes a resultados de equivalência patrimonial,
dividendos recebidos de investimentos e avaliados pelos métodos de custos, despesas com
amortização de ágio ou receita com amortização de deságio de investimentos. Lucro ou
prejuízo operacional é a diferença entre o lucro bruto e as despesas e receitas operacionais,
que representam o resultado obtido pela instituição na consecução de suas atividades normais.
Outras receitas: São classificados os ganhos de capital, decorrentes da alienação e de
bens dos ativos permanentes de valores maiores a seu valor líquido contábil, ou seja,
rendimentos obtidos de atividades que não fazem parte do objeto da entidade, os ganhos
oriundos das vendas de bens do artigo não circulante. Outras despesas: são classificadas as
perdas de capital, apuradas nas vendas de bens ativo permanente por valores menores ao seu
valor líquido contábil, ou seja, as perdas decorrentes da atividade que não fazem parte do
objeto da empresa, basicamente decorridas das perdas de bens do ativo não circulante.
Resultado antes da contribuição social e imposto de renda: é a diferença entre o resultado
operacional e outras receitas e as outras despesas, que representam o total obtido pela empresa
antes do pagamento do imposto de renda, contribuição social e participações. Contribuição
social: É o registro das despesas com contribuição social sobre o lucro, tributos devido a
união. Provisão para o imposto de renda: É o lançamento das despesas e imposto de renda,
registrado no próprio exercício, originada pelo imposto apurado sobre a renda das empresas,
com base no lucro real presumido ou arbitrado. Participações: São as distribuições de parcelas
de lucro para determinados favorecidos, nos termos estabelecidos pelo estatuto de cada
companhia. Lucro ou prejuízo Liquido do Exercício é a diferença apurada entre o resultado
antes das participações, representados o lucro ou prejuízo líquido do período.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto as demonstrações do resultado do exercício (DRE) são de extrema
importância para as empresas, investidores, aos bancos financiadores, ao governo e aos
administradores, para que possam acompanhar a situação das empresas e torna possível uma
administração mais eficiente e quando necessário modificá-la. Sendo assim uma ferramenta
necessária para qualquer tipo de empresas ou instituições.
REFERÊNCIAS:
Demonstrações do resultado de Exercício. Disponível em: <
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstracaodoresultado.htm>. Acesso em 9
de maio de 2016.
SANTOS. J.L, SCHMIDT. PAULO. Contabilidade Societária, 3° edição atualizada pela lei n°
11.638/07, MP n° 449/08, Deliberação CVM n° 565/08, editora, atlas.
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
Aprimorar uma abordagem acera do mercado futuro sobre a perspectiva de cada
negociante dentro do processo.
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A referente pesquisa observou que as proprietárias rurais e cooperativas, são eles
vendedores aos quais buscam proteção “seguro”, este na tentativa de garantir supostas quedas
nos preços em uma data pré-determinada no futuro, ou seja, possível data sobre a
comercialização agrícola, chamados assim de hedgers, são estes que vendem no mercado
contratos futuros, estes contratos tornam-se uma modalidade de derivativos em que o
investidor tem o compromisso diante da compra e venda sobre uma mercadoria para datas
futuras. Ainda no tocante a disposição do tema, a pesquisa aponta a necessidade que de quem
deseja adquirir estas mercadorias chamados de compradores (os exportadores, as
agroindústrias e as cooperativas agro-processadoras), estes em busca de um “seguro”, tão
quanto diferente dos vendedores, protegem-se contra uma futura alta de nos preços em uma
data pré-determinada no futuro (data de vencimento dos contratos de entrega e/ou
exportação), chamados assim de hedgers, estes ficam no mercado comprando contratos
futuros referentes a uma quantidade de produtos agropecuários, isto é, mantêm uma posição
de mercado chamada de long (posição comprada). A regulamentação da operacionalização no
mercado futuro de commodities agropecuárias, seja o vendedor (Hedger com posição Short),
como aquele comprador (Hedger com posição Long), justificam suas intenções por meio de
uma corretora de mercadorias que seja membro da BM&F.
Ilustração: Para comprar 100 ações da Vale por R$ 30,00 é necessário ter em conta R$
3.000 para efetuar a compra. Já no mercado futuro não funciona assim. Com os mesmos R$
3.000 você consegue comprar, por exemplo, até R$ 85.000 em contratos de Boi Gordo.
Neste caso, se o preço do Boi Gordo subir 3%, você ganha os 3% sobre o R$ 85.000, o
que representaria um ganho de R$ 2.550 e um resultado de +85% sobre o capital inicial de R$
3.000. Da mesma forma, se houver uma queda de 3%, o resultado representa uma perda de
85% sobre o valor da margem.
Essa é a natureza do mercado futuro: você não paga nem recebe pelo ativo, mas
apenas pelas oscilações de preço, o que permite um grande poder de alavancagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
PAZ, Leandro, F. Mercados Futuros: Como Vencer Operando Futuros. Rio de Janeiro, 1ª ed.
2012.
SCHOUCHANA, F. Mercados Futuros e de Opções Agropecuárias: Teoria e Prática. São
Paulo, 2ª ed. 1995.
www.bmfbovespa.com.br
www.cvm.gov.br
www.portaldoinvestidor.gov.br
INTRODUÇÃO
Os empresários por variadas razões se arriscam em abrir o seu próprio
negócio, e outros entram em falência devido a erros gerenciais, fatores econômicos,
por insolvência, despesas, falta de experiência no mercado e outras situações. Diante
disso, as empresas precisam passar pelo processo de abertura ou fechamento, o
qual é consideravelmente demorado. Assim, o tema referencia com base no decreto
84.14/2015 para à discussão de uma forma menos burocrática para os interessados
nessa ação, com apresentação e aderência do Programa Bem Mais Simples Brasil
do governo federal.
PROBLEMÁTICA
A grande quantidade de papéis que antes era usado será substituída pelo
acesso simplificado como os serviços públicos pela internet com a finalidade de
redução de tempo e dinheiro das pessoas. Desta forma, questiona-se o impasse da
burocratização que perpetua, mesmo tendo os empresários brasileiros acesso ao
mencionado programa.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
A Lei antes de entrar em vigor passa por um procedimento especifico, que depois de
bem elaborada, publicada e promulgada, espera por um tempo ate que passe a produzir
efeitos o que é conhecido no meio jurídico como vacatio legis, quanto mais complexa for a
lei, maior é o tempo que levará para entrar em vigor, havendo exceções, há aquelas leis que
entram em vigor e rapidamente produzem efeitos, são aquelas leis que produzem pouco
impacto na sociedade. Esse tempo de espera é muito importante para que as pessoas se
acostumem com a nova lei. Mas a leis como já sabemos são as principais ferramentas do
direito brasileiro. Há possibilidade de a lei retroagir com a finalidade de alcançar um ato
jurídico perfeito, direito adquirido e coisa julgada?
OBJETIVO
O presente trabalho tem por objetivo compreender os princípios que impedem que a
lei retroaja para prejudicar ato jurídico perfeito, direito adquirido e coisa julgada, por meio
de uma análise dos princípios que regem a eficácia da lei no tempo, com ênfase a
irretroatividade.
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
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IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
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METODOLOGIA
Para que o objetivo do presente estudo fosse atingido foi feito a analise dos princípios
previstos na CF/88 e na Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (LINDB) e
buscado subsídios teóricos na doutrina e em sites de pesquisas que contribuíssem no estudo
da eficácia na lei no tempo.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
INTRODUÇÃO
O Direito como ciência social deve estar em constante evolução buscando adaptar-se
as exigências da sociedade. O Direito foi criado pelo homem e para ele, possuindo a função
precípua de regulador das relações sociais, contudo, o texto é estático e a sociedade dinâmica,
a exegese dos princípios é fundamental para o alcance de novos significados que melhor se
adequem às necessidades da sociedade moderna, ficando a cargo da jurisprudência a
importante missão de atualizar as leis, possibilitando assim a regularização dos fatos que o
legislador não foi capaz de prever.
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição Federal (1988). Constituição da Republica Federativa do Brasil do
Brasil. São Paulo: Saraiva 2010.
A saúde nacional hoje está em crise e o responsável por isso é o mosquito Aedes
Aegypti, transmissor de várias doenças, entre elas, o Zika Vírus. Essa doença passou a ser de
grande preocupação, pois há grandes evidências que ela seja causadora dos crescentes casos
de bebês com microcefalia. No Brasil, as estatísticas são assustadoras, o Ministério da Saúde
registrou em janeiro 3174 casos de microcefalia no país inteiro. Diante dessa realidade,
mulheres estão recorrendo ao aborto, comprometendo sua própria vida. Um grupo de ativistas
feministas preparam ação no Supremo Tribunal Federal para pleitear o direito ao aborto nos
casos em que for diagnosticado que o feto possui um perímetro cefálico menor que 32
centímetros. O que de fato esse grupo pretende é que a gestante possa ter o direito de decidir
se pretende ou não levar a gestação adiante, visto que defendem que o Estado foi falho na
erradicação do mosquito Aedes Aegypti e as mulheres não devem arcar com as consequências.
Criticam fielmente as políticas públicas ofertadas pelo Estado que, muitas vezes, se tornam
ineficazes diante do problema.
PROBLEMÁTICA
O tema do aborto ainda é persistente em nosso país e, pelos princípios religiosos e pelo
preconceito, é um assunto ainda muito difícil de ser abordado com facilidade na sociedade.
Embora seja uma prática reprovável, não aceita pela maioria, como mostra uma pesquisa feita
pelo Datafolha, realizada em fevereiro de 2016 com quase 3 mil pessoas, mais de 50% são
contra o aborto em caso de microcefalia, é uma prática comum. Em razão disso, o objetivo da
pesquisa é buscar entender melhor o tema em questão e analisá-lo, sobretudo, a partir de uma
visão jurídica.
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Código civil, 2002. Código civil. 53.ed. São Paulo: Saraiva; 2002.
COLLUCCI, Cláudia. Estudos confirmam relação de zika com casos de microcefalia.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/02/1738583-estudo-americano-
confirma-relacao-de-zika-com-casos-de-microcefalia.shtml. Acesso em: 01 de maio de 2016
DINIZ, Maria Helena. O Atual Estado do Biodireito. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
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IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
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FILHO, José dos Santos Carvalho. Aborto de fetos com microcefalia não é tema para o
STF. Disponível em: http://www.conjur.com.br/2016-fev-29/observatorio-constitucional-
aborto-fetos-microcefalia-nao-tema-stf. Acesso em: 01 de maio de 2016.
VERDÉLIO, Andreia. Projeto de lei prevê aumento de pena para o aborto em caso de
microcefalia. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-03/nao-e-
com-aborto-que-se-resolve-os-problemas-da-sociedade-diz-deputado. Acesso em: 28 de abril
de 2016.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho busca de forma suscita mostrar como se dar o processo
administrativo tributário, também conhecido como uma ação fiscal ou simplesmente como
processo administrativo fiscal. Demonstrando, conforme o sistema tributário brasileiro, o
papel da autoridade administrativa nos atos e ações de fiscalização, dívida ativa e no
fornecimento de certidões negativas aos contribuintes, sejam eles, físicos ou jurídicos.
PROBLEMÁTICA
A temática exposta no referido estudo objetiva mostrar que a Fazenda Fiscal é
imperativa no sentindo de que todo contribuinte deve fornecer dados para que a autoridade
administrativa tenha condições de desempenhar suas funções em cima de dados e
informações precisas a fim laborar um serviço tributário com total eficiência e segurança.
O tema em si enraizou-se num questionamento de que se nosso sistema tributário
brasileiro tem como fator importante o principio da informação haja vista tal principio ser de
fundamental importância para ação de fiscalização da autoridade administrativa no campo
fiscal, por que se baseando na aplicabilidade do principio da informação a Fazenda Fiscal
não estabelece uma reciprocidade de dados entre Estado e contribuinte? Quais motivos leva
a Fazenda Fiscal não estabelecer uma politica voltada ao conhecimento dos brasileiros quem
de fato e de direito se situa como contribuintes tributários?
OBJETIVO
O estudo sobre a temática objetiva esclarecer a forma procedimental do sistema
tributário na aplicabilidade do principio da informação e sua ineficiência em relação ao
contribuinte.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A administração tributária É constituída por elencados atos e ações, integradas e acima
de tudo buscando uma complementação entre si, objetivando uma garantia a toda a legislação
tributária, podemos, portanto, conceituar a administração tributária como sendo um negócio
jurídico público que busca obtenção de rendas aos cofres públicos através do arrecadamento
dos tributos, fato que leva ao contribuinte fornecer todas as informações necessárias e
integralizadas.
No nosso sistema brasileiro tributário através das normas legislativas tributárias exige que
todos os contribuintes declarem a Fazenda Fiscal todas suas atividades financeiras,
destacando os bens adquiridos e pessoas dependentes, para tanto, cabe ao Estado proceder
suas atividades como poder fiscalizador.
I - FISCALIZAÇÃO
A temática está elencada nos artigos 194 até 208 do Código Tesouro Nacional, estabelecendo
normas legislativas tributárias voltadas na administração tributária a qual aborda as atividades
admirativas de fiscalização, dívida ativa e certidão negativa.
Podemos destacar que os atos administrativos são de forma vinculados ou discricionários,
estes são os atos que a lei deixa ao administrador publico margem da decisão por motivos de
conveniência e oportunidade já aqueles são atos que se submetem aos estritos limites da lei .
Destacando-se que todo poder exercido pelo administrador público, ressaltando que conforme
art. 37, inciso XXII, CF/88, que o administrador tem ser servidor publico e concursado, na
atividade de fiscalizador se dar de forma vinculada, fato que se submete ao estritos limites da
lei em razão disso a competência e os poderes das autoridades administrativas no tocando sua
fiscalização está definida na legislação tributária, sendo aplicada a todos os contribuintes,
Verificamos que o contribuinte estando bem informado sob seus direitos e deveres
seria mais vantajoso a Fazenda Fiscal haja vista o contribuinte saber que dados teria que
repassar a Fazenda Fiscal e também de sua situação como contribuinte tributário, para tanto,
podemos destacar que uma solução para a presente questão seria a implantações de politicas
educacionais nas redes de ensino de base, estabelecendo uma disciplina que buscasse informar
ao cidadão brasileiro sob sua a responsabilidade tributaria, estabelecendo as obrigações e
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
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quem de fato seria contribuinte no sistema tributário brasileiro. Em suma, deve a
administração tributaria desempenhar suas atividades fiscais, arrecadar e cobrar pautadas nos
princípios, especialmente da legalidade, respeitando os direitos do contribuinte e aos direitos
fundamentais.
REFERÊNCIAS
FABRETTI, Láudio Camargo. Código Tributário Nacional: Comentado. Editora Atlas. 8ª
Edição. 2009.
BORBA, Claudio. Direito Tributário: Teoria e Questões. Editora Elsevier. Edição 23ª..2009.
MACHADO. Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. Editora Malheiros. Edição 33°. São
Paulo.2012.
PEREIRA, Herozildo.
Carolina de Meneses Pontes (ORIENTADORA).
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
A problemática deste resumo fez um recorte na esfera municipal e encontra-se na
operacionalização da tributação da contribuição de melhoria diante de fatores sociais e
governamentais. Por muitas vezes, apesar da competência tributária prevista na CF/88,
aquele município que decide fazer a cobrança é alvo de críticas por parte da sociedade.
OBJETIVO
Demonstrar a falta de conhecimento das regras tributárias, de forma específica,
quanto à espécie tributária contribuição de melhoria e as consequências decorrentes desta
realidade.
METODOLOGIA
A presente pesquisa deu-se através de um estudo bibliográfico e documental voltado
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A CF/88 prevê que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem
instituir contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. Esta espécie tributária
decorre da atuação estatal através da realização de uma obra pública, a qual ocasionou uma
valorização imobiliária de imóveis situados na zona beneficiada, conforme a delimitação do
memorial descritivo.
O fato é que apesar da previsão legal já ter décadas, até os dias atuais não é muito
comum termos esta tributação, ainda menos em decorrência de obras públicas municipais.
Sendo pesquisas feitas junto às administrações públicas, temos alguns fatores. O primeiro
seria o receio dos governantes de evitarem conflitos políticos, ou seja, descontentamento dos
contribuintes eleitores. Consequentemente, o segundo está na falta de informações sobre a
legislação tributária por parte da população e até dos representantes políticos. Outra razão
está na falha do planejamento tributário, o qual poderia ser um instrumento muito eficaz para
a gestão municipal.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto, de forma clara, podemos chegar à conclusão que a tributação da
contribuição de melhoria, apesar de constitucional e da sua importância para os cofres
públicos, não é operacionalizada por um conjunto de fatores, os quais poderiam ser evitados
se houvesse uma política de educação fiscal. Mas, também seria preciso termos uma
administração pública sem desvios do dinheiro público, sem obras superfaturadas e
inacabadas.
INTRODUÇÃO
Todo ser humano, desde o nascimento, é dotado de garantias, as quais são asseguradas
pelas leis que defendem os direitos humanos e que fundamentam a Constituição do Estado em
prol de proteger seus cidadãos, sejam eles crianças, adultos ou idosos. Os idosos
constantemente sofrem grande desrespeito e, consequentemente, sua dignidade é violada
ferindo os objetivos trazidos na Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), a qual pretende
assegurar um dos princípios basilares da CF/88, o princípio da dignidade da pessoa humana. A
idade senil é uma fase vulnerável que requer atenção, e a família, a comunidade, a sociedade e
o Poder Público têm obrigação de garantir ao idoso todos os seus direitos fundamentais e
sociais. No entanto, há ainda uma porcentagem significativa de abandono dos idosos em
asilos. Há um determinismo biológico que rege todos os seres vivos, desta maneira, conforme
o indivíduo envelhece, ele passa por processos que fazem com que ocorra uma diminuição
gradativa da possibilidade de sobrevivência. Idosos possuem uma maior facilidade em
adquirir doenças e surgem alterações na aparência, no comportamento, na experiência e nos
papéis sociais, sendo comum o idoso não executar funções que antes eram exercidas e
precisarem de cuidados e ajuda de outras pessoas para prosseguir sua vida.
PROBLEMÁTICA
Diante do quadro de fatores que deixam os idosos em um perfil de fragilidade, é cada
vez mais crescente o número de indivíduos com idade senil que são abandonados tanto
materialmente quanto afetivamente, mostrando que os direitos existentes a eles assegurados
tanto pela Carta Magna quanto pelo Estatuto do Idoso, não são totalmente efetivados.
Portanto, cria-se as indagações: existe efetividade das leis protetivas ao idoso no Brasil? De
que maneira se dá o abandono da população idosa no Brasil?
OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo apresentar as causas e os possíveis danos causados
pelo abandono de idosos, e ainda, mostrar que a lei 10.741, de 1° de outubro de 2003, que
garante a proteção destes tem o intuito de reduzir o índice de abandono. O principal foco a ser
abordado é a relação familiar e a proteção desses idosos abandonados, implicando ressaltar os
agravamentos à vida dos idosos, como também, os danos causados a estes e o dever de quem
os abandona.
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
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METODOLOGIA
Utilizou-se métodos dedutivos partindo de uma análise geral da situação da população
idosa no Brasil, até uma abordagem particular da efetividade do Estatuto do Idoso. Também
foram utilizadas pesquisas bibliográficas por meio de livro, artigos acadêmicos, e sites
especializados no assunto tratado a fim de que se tenha um melhor discernimento sobre o
tema em questão, visto sua notória importância.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O Estatuto do Idoso propicia por meio de leis, garantir a liberdade e a dignidade à
vida, preservando a saúde física e mental do idoso, pois, ao longo de sua existência, estes
indivíduos vão se cansando e perdendo suas forças, não se vendo mais a habilidade que um
dia tiveram. Tal lei oferece oportunidades e facilidades para o usufruto desses direitos.
Segundo Moragas (2005), é necessário deixar que o idoso faça as atividades que ele ainda
consegue fazer, tendo paciência com o mesmo, mantendo uma relação harmônica para que o
indivíduo não se sinta deprimido e isolado, sendo possível envelhecer com qualidade de vida
se existirem fatores biológicos, psíquicos e sociais que atuem e fundamentem suas condutas.
Nos estudos feitos por Karam (2011), percebeu-se que o índice de abandono ainda não foi
cessado, existindo um número significativo diário. Com a finalidade de assegurar os direitos
dos idosos, tem-se a tentativa de coibir tratamentos desumanos com estes através,
principalmente, dos princípios relevantes trazidos pela CF/88, seja o da dignidade da pessoa
humana, seja o da solidariedade, os quais fazem gerar todos os direitos e garantias
fundamentais necessários, direito à vida, à saúde, ao lazer, à alimentação, à cidadania, ao
trabalho, entre outros. Como discorreu Toaldo; Machado (2009), com o decorrer do tempo e
em decorrência do envelhecimento, os papéis sociais são perdidos, uma vez que geralmente
os recursos financeiros adquiridos não são suficientes para suprir as necessidades dos idosos,
diminuindo assim as relações interpessoais e acarretando o isolamento do idoso.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todavia, diante deste cenário, vê-se que há uma segregação com relação aos
indivíduos que possuem idade mais avançada e um não reconhecimento de sua importância
por parte da população mais jovem, acarretando assim uma desvalorização dos idosos e uma
não efetivação de seus direitos. Há um tabu para com a terceira idade referindo-se à
invalidez destes, fomentando uma visão por parte do resto da população de falta de
produtividade, chegando a provocar por vezes incômodo e exclusão da população idosa.
Muitas vezes, os familiares não se adaptam às dificuldades dos idosos, e por consequência
não sabem administrar a sua permanência em casa.
INTRODUÇÃO
A lei confere determinados poderes ao administrador para que este possa atingir a
satisfação do interesse público e exige que a utilização destes seja norteada poder-dever de
agir, eficiência, prestar contas e de probidade.
A improbidade administrativa está ligada a atos de desonestidade, ausência de boa-fé e
imoralidade por parte do agente público, servidor ou não, contra a administração, que conduz
ao enriquecimento ilícito, violação dos princípios da administração pública, prejuízos ao
erário, resultando em processo judicial promovido pela pessoa jurídica lesada ou pelo
Ministério Publico.
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A natureza jurídica dos atos de improbidade administrativa é civil, por mais que esta
possa ter consequências nas esferas criminal e administrativa, as penas que derivam dela são
sem prejuízo de ação penal como afirma a Constituição Federal de 1988.
Ao analisarmos a Lei de Improbidade Administrativa observamos que o sujeito passivo
mediato será sempre o Estado, já os imediatos estão elencados no art.1º da Lei 8.429/92. A
esfera do sujeito ativo pode ser classificada de acordo com ato de improbidade próprio
quando é o agente publico e ato de improbidade impróprio ou por equiparação quando o
sujeito ativo é o particular beneficiado pelo ato.
Dos atos de improbidade administrativa temos o enriquecimento ilícito ao auferir
qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício da atividade; lesão ao
erário por ação ou omissão de forma dolosa ou culposa que e a violação aos princípios da
administração pública configurada por qualquer ação ou omissão que os ponha em risco,
violando deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade.
Há a existência de dolo ou culpa por parte do sujeito ativo para a aplicação da LIA,
suas sanções, contém medidas que visam a suspensão de direitos políticos, perda de função
pública, indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário.
Quanto aos aspectos processuais da improbidade administrativa temos no
procedimento que o rito é ordinário, com notificação do requerido, antes do recebimento da
inicial para oferecer sua resposta no prazo de 15 dias; a autoridade administrativa não pode
deixar de investigar tais atos, pois a legitimidade é da pessoa jurídica interessada ou do
Ministério Público, quando não é parte será obrigatoriamente fiscal da lei.
Cabível cautelar a exibição de documentos, afastamento do agente público,
investigação, exame e bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações financeiras e o
afastamento deste, tanto pode ser administrativo como judicial.
É de natureza jurídica civil a ação de improbidade administrativa como prevê o artigo
37,§4º, da CF/88, que estabelece a responsabilização por atos de improbidade sem prejuízo da
ação penal.
A causa de pedir remota é a da conduta em si e a causa de pedir próxima é a
qualificação daquele ato determinado como ato de improbidade que terá duplo aspecto: qual
seja: reparatório e punitivo.
A prerrogativa de foro não foi alcançada pelas hipóteses previstas na CF/88,
especialmente, quanto ao foro especial, o que gera grande discussão acerca desta matéria.
A rejeição da ação se dá após o recebimento da manifestação, o juiz poderá rejeitar a ação,
julgando ou não o seu mérito.
O administrador público deve seguir sua conduta dentro da ética, da moral, dando
transparência aos seus atos, não ultrapassando ou ferindo seus limites estabelecidos para
afastar eventuais abusos. A ação de improbidade administrativa é o mecanismos legal de
proteção do interesse público, ao estabelecer a punição dos maus agentes que agiram com
desrespeito e desonestidade no exercício de suas funções.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Flávia Cristina Moura. Direito Administrativo. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2010.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 27ª Ed. São Paulo:
Malheiros, 2010.
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
O objetivo deste estudo é refletir sobre a efetivação ou não dos direitos humanos com
base na declaração universal dos direitos humanos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
DALLARI, Dalmo de Abreu, Direitos humanos: sessenta anos de conquistas. Revista direitos
humanos: edição comemorativa, 60 anos da declaração de direitos humanos. Vol 01, Dez,
2008. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/dados/revistas/a_pdf/revista_sedh_dh_01.pdf
FABRES, Lara Vargues, Violação dos direitos humanos no mundo. Disponível em:
http://www.arcos.org.br/artigos/violacao-dos-direitos-humanos-no-mundo/#topo
BARREIRO, Guilherme Scodeler de Souza, FARIA, Guilherme Nacif de, SANTOS, Raíssa
Naiady Vasconcelos. Educação em direitos humanos: uma tarefa possível e necessária.
Educação em Perspectiva, Viçosa, v. 2, n. 1, p. 58-77, jan./jun. 2011
O presente estudo visa demonstrar o que é globalização e como esta tem contribuído
para o processo de exclusão social, com ênfase nos países periféricos e/ou em
desenvolvimento e quais as problemáticas que serão apontadas diante da atual conjuntura
social. Destacando ainda, a parceria entre Neoliberalismo e Globalização, discutindo como
estes se articulam e qual a importância de analisar tais fenômenos nos aspectos políticos,
econômicos e sociais e como se aplica o Direito diante dessa problemática.
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
Apresentar o conceito de globalização e discutir quais as consequências para os países
periféricos e em desenvolvimento com relação ao processo de exclusão social e a
importância do Direito nessa conflitante conjectura.
METODOLOGIA
Foi realizado um estudo com base em artigos de autores que discutem a temática
apontada, em periódicos da internet, fazendo uma análise argumentativa com um teor crítico
sobre as discussões apresentadas.
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Discente do I período do Curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras – FAFIC; E-mail: simonecno2011@hotmail.com
11
Discente do I período do Curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras – FAFIC; E-mail: yaraapereiraa@outlook.com
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Professor Mestre do Curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras – FAFIC. E-mail: fpsjunior@gmail.com
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
LIMA, Vanessa Batista. Dos desafios impostos pela globalização econômica no
Estado Democrático de Direito: exclusão social versus concretização dos
direitos sociais. São Paulo, 2009. Disponível em:
<http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/sao_paulo/242
8.pdf> Acesso em: 27 de abril de 2016.
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
METODOLOGIA
E importante enfatizar que, quando uma conduta é ilegal sendo praticada por um
funcionário público, no pleno exercício de suas funções ao mesmo tempo, torna-se ilícito o
ato administrativo daquele individuo, como também penal, que concomitante poderá
independentemente, das instâncias a administrativa, ser instaurado o inquérito contra o
servidor, levando à pena máxima, ou seja, a perda do cargo advinda dessa demissão, e a
penal, posteriormente, por à condenação a uma pena privativa de liberdade, tendo em vista a
dimensão do problema.
Não há dúvidas de que a Constituição Federal nos possibilita certa liberdade, em poder
exercer o direito de cidadania, como o caso dos cidadãos brasileiros poder fazer qualquer que
seja a acusação contra o Presidente da República segundo o artigo 14 da Lei 1079/50, que
afirma em seu dispositivo legal: “É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da
República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos
Deputados. Porem essa da realidade demanda de um juízo de admissibilidade pela Câmara
dos Deputados, que precisará autorizar o início do processo por 2/3 dos seus membros.
Após, ocorre o julgamento pelo Senado Federal, presidido pelo Presidente do Supremo
Tribunal Federal. Para que o Presidente seja condenado sendo necessária uma votação por
2/3 dos Senadores, conforme o artigo 86 da Constituição Federal.
Impendente de destacar que o art. 85 da Constituição de 1988 apresenta um rol
exemplificativo de crimes de responsabilidade, visto que a Lei não define o que são crimes de
responsabilidade, contudo enuncia-se que todos os atos do Presidente da República que
atentem contra a Constituição Federal de 1988 são crimes de responsabilidade.
E apesar de não ser conceituado efetivamente o que seriam os crimes de responsabilidade, o
legislador elenca quais são os principais institutos que uma vez feridos se caracterizam como
o crime mencionado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
Tento em vista as obrigações contratuais e as relações de contratos onerosos e como
tais acordos são feitos mediante as normas e as regras do Código Civil 2002. Entretanto há
dificuldades em alguns casos das relações de contratos e como a crise contratual se instalo na
sociedade e a dificuldade de se cumprir uma obrigação considerada perfeita sendo que as
partes devem ter reciprocidade.
PROBLEMÁTICA
Os contratos de compra e venda são baseados na reciprocidade predominante
existente, que se encontra sobre ameaça quando a obrigação do pagamento da dívida que foi
estabelecida não é cumprida. A ausência de experiência de uma das partes leva o indivíduo a
ter seu negócio jurídico a uma situação de riscos ?
OBJETIVO
Reconhece qual a real função do contrato de compra e venda tento como princípio
bilateral onde as partes se responsabilizam em cumprir o acordo feito e sendo com a
celebração do contrato.
METODOLOGIA
Neste trabalho, fizemos uso da metodologia bibliográfica, usando primordialmente a
Constituição Federal ou carta magna para obter os principais dispositivos legais que estão
regulamento o Código Civil de 2002, usando também entendimentos de doutrinadores.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Obrigações contratuais, é acordo sinalagmático, que gera obrigações recíprocas para
ambas as partes.” O contrato de compra e venda é um acordo de vontades entre comprador e
vendedor pelo qual, mediante pagamento de certo preço, transfere-se o domínio de
determinada coisa, objeto do contrato.” (Renata Cambraia). Partindo destes prismas de
pensamento e seguindo a regra do artigo 481 Código Civil. “Pelo contrato de compra e
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X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
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venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e outro, a pagar-
lhe certo preço em dinheiro”. O alienante se obriga a transferir a coisa certa e o adquirente
de pagar o preço certo em dinheiro essa relação pode ser chamada de onerosa onde ambos os
contratantes obtêm proveito, ao qual corresponde um sacrifício, para um, pagamento do
preço e recebimento da coisa; para outro, entrega do bem e recebimento do pagamento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O consensualimo são contratos bilaterais ou seja existe o desejo de duas partes em
realizar o negocio jurídico, existe vários tipo de contratos e para cada um deles regras e
normas diferenciadas tudo seguindo os regimentos da Constituição Federal de 1988 e o
Código Civil de 2002 sendo que grande parte do código de 1916 ainda existe nos dias atuais
porque algumas normas não mudaram desde o império romano. Por tanto os contratos são
fontes essências para nossa sociedade, manter uma ordem e organização para que todas as
regras possam se compridas sem perda ou prejuízo a outrem, sendo que os princípios civis
nasceram com a um acordo entre o Estado e o Povo.
REFERÊNCIAS
FARIAS, Cristiano Chave. ROSENVALD, Nelson. Curso de direito civil: parte
geral e LINDB. Bahia: Juspodivm, 2016.
GLAGLIANO, Pablo Stolze; FILHO, Rodolfo Pamplona. Novo curso de direito
civil 1: parte geral. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
A legislação prevê um plano de recuperação que deve ser apresentado pela empresa
devedora que quer recuperar-se diante de seus credores?
Trata-se de um documento, e também uma ação, típico de administração de empresas,
inserido no direito falimentar pela Lei nº 11.101/05.Anteriormente havia Lei de Falências e
Concordatas. As inovações começaram aqui, uma vez que a nova lei possui como ementa
“Regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade
empresária.” Assim, menciona-se, primeiramente, a recuperação da empresa, para depois falar
da Falência, que se torna uma possibilidade secundária, ou seja, uma consequência para
OBJETIVO
METODOLOGIA
Neste resumo foi utilizado o método indutivo, examinei cada caso separadamente e
tentei construir um quadro teórico geral por meio de doutrina tratando sobre o tema proposto.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Essa foi a intenção, era preciso que as empresas acreditassem que é possível se
recuperar, e que a lei possuía mecanismos facilitadores de sua recuperação no mercado, na lei
antiga, havia o instituto da concordata, mas ela estava longe de atingir seus objetivos, porque
não se importava em diagnosticar os problemas da empresa, concedendo apenas tempo para
que ela pagasse as dívidas, como se isso fosse a coisa necessária.
Com o tempo, observou-se que era preciso redefinir novos objetivos, traçar novas
estratégias, enfim, elaborar um novo planejamento estratégico para as empresas em crise, já
que a administração do momento não está sendo eficiente e já se mostrou incapaz de caminhar
com as próprias pernas, precisando portanto, de intervenção.
A concordata era um benefício oferecido, por meio do qual se concediam até dois anos
para o pagamento das dívidas. No entanto, nesse período, as empresas concordatárias, cujos
credores são, em sua maioria, fornecedores, não conseguiam créditos na praça, por parte dos
fornecedores-credores, e por parte de outros fornecedores, que sabendo de sua situação,
evidentemente, não lhe vendiam à prazo. Assim, acontecia que, a empresa devedora acabava,
nesses período, se tornando inoperante, pois suas operações eram inviabilizadas pela falta de
CONSIDERAÇÕES FINAIS
COELHO, Fábio Ulhôa, Curso de Direito Comercial, volume 3, 13ª. ed. – São Paulo: Saraiva,
2012; MARTINS, Fran, Curso de Direito Comercial: eEd. Ver. E atual. – Rio de Janeiro,
Forense, 2009; Curso de falência e recuperação de empresa / Amador Paes de Almeida. - 26.
ed – São Paulo : Saraiva, 2012.
INTRODUÇÃO
O número elevado de reincidência criminal tem mostrado a incapacidade das prisões
brasileiras de cumprir seu papel de ressocialização. Prisões estas muito mal estruturadas,
funcionando acima de sua capacidade prisional, sem planos para a reintegração do preso na
sociedade e, por esta ultima condição, acaba se tornando apenas um poço de esquecimento no
qual o recluso só será lembrando quando voltar a praticar outros crimes. Isto não é algo raro,
já que segundo apontamentos do Conselho Nacional de Justiça os números referentes à
reincidência chegam a setenta por cento no Brasil.
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
Analisar o sistema carcerário brasileiro e a ressocialização
METODOLOGIA
FUDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Na atual conjuntura, os presos são culpados por todas as mazelas da sociedade, sendo
que, em grande número, eles são apenas reflexos de uma exclusão histórica em que grande
parte da população é marginalizada para que outra pequena parte ascenda e de uma atual má
atuação do Estado dentro da mesma. Existe um perfil bem definido das pessoas que lá estão, o
que nos mostra que quem vai para a prisão são pessoas de baixa renda que não tiveram acesso
à educação, à saúde, a uma moradia digna e outras coisas que seriam o mínimo para viver
com dignidade. Outro grande problema, já adentrando a realidade prisional, é o problema
estrutural.
Cadeias superlotadas, com alimentação de péssima qualidade, higienização precária,
sem separação de presos provisórios dos condenados ou dos de alta periculosidade dos presos
comuns, o que dificulta ainda mais uma possível ressocialização e, ainda mais, cria-se um
local de aprendizagem para que os detentos continuem na prática do crime. Fica clara a
necessidade de que as cadeias deixem de ser objetos de mera punição e isolamento, e passem
a educar e ressocializar os detentos, para que quando saírem possam de fato se reintegrar a
sociedade, do contrário, se saem sem nenhuma expectativa de vida, sem nenhum aprendizado
não terão outra escolha a não ser a de voltarem para o crime, onde alguns são obrigados a
adentrar para conseguir sua subsistência. Acentua ainda que sem o devido cuidado por parte
do Estado a prisão acaba se tornando um local onde criminosos ensinam e aprendem novos
métodos com os demais, fazendo que o número de reincidência seja sempre alto.
O que tem se mostrado antagônico a realidade dos diversos presídios brasileiros, que
possuem caráter meramente punitivo e exclusivo, que além de privarem totalmente os seres
humanos de sua liberdade, contribuem para o aumento severo da marginalização por meio de
suas medidas punitivas. Indo em direção contrária ao objetivo inicial do regime carcerário que
seria a reintegração dos condenados e dos internados à sociedade, buscando assim não só
castigar ou não só prevenir, mas buscar a humanização. Reforçando assim a emergência de
ações humanitárias e ressocializantes dentro dos presídios brasileiros, com o intuito de
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não adianta punir o preso com o esquecimento durante todos aqueles anos que lhe
foram confinados, é necessário que haja uma reeducação, uma ressocialização para que ele
possa sair de lá com condições reais de se reintegrar a sociedade. Excluí-lo totalmente do
meio social não é o ideal. Faz-se, portanto, necessário que o detento receba uma educação
ressocializante e que o prepare para o mercado de trabalho; para que, como consequência, o
mesmo seja reincluído na vivência comunitária e no âmbito das relações sociais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARCÃO, Renato. Curso de Execução Penal. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
SILVEIRA, Valdir. Prisões são as senzalas de hoje, diz ativista da Pastoral Carcerária.
Carta Capital, 5 de MAIO de 2014. Entrevista concedida a Marsílea Gombata.
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X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
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TEORIA DO ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL
INTRODUÇÃO
Com a edição do código de 2002 o Direito Civil sofreu inúmeras mudanças, entre elas
o fim de uma visão patrimonialista e individualista acerca dos contratos, redimensionando o
núcleo do Direito Civil para proteção as pessoas em relação as coisas, impulsionado pelos
princípios da Eticidade, Sociabilidade, da função social disposto no seu Art. 421 que traz a
prevalência do bem comum sobre o individual e ao princípio da boa-fé objetiva consagrado
pelo Superior Tribunal de Justiça. Com base nesses princípios contratos firmados entre
particulares não deverá apenas atender os frios ditames das cláusulas contatuais, mas a
finalidade social buscada pelas partes no momento da celebração da avença, assim a
hermenêutica contratual não deve ser pautada apenas o conteúdo material contido no
instrumento, mas na real vontade das partes. Desta feita, princípio da pacta sunt servanda é
mitigado em face da Função Social. Nesse contexto toma força dentro da jurisprudência a
teoria do adimplemento substancial, que tem como origem o direito consuetudinário inglês,
onde se veda o fim do contrato nos casos em que, mesmo a obrigação não sendo cumprida em
sua totalidade restando um valor ínfimo a ser adimplido pelo devedor, levando em
consideração a quantia total do contrato. Esta teoria não se encontra positivada pelo
ordenamento jurídico brasileiro, mas como já mencionado ganha força na jurisprudência.
Neste lume, para que esta teoria seja aplicada ao caso concreto e produza efeitos faz-se
necessário que o devedor tenha agido de acordo com a boa-fé e acometido por uma perda
financeira superveniente e por fim, que a soma das parcelas pagas já correspondam a
praticamente toda a obrigação. Assim, a título de exemplo um contratos de financiamento de
um veículo com cláusula de alienação fiuciára, com pagamento divido em sessenta parcelas,
o inadimplemento de duas após a integralização do pagamento de cinquenta e oito, não
autoriza o credor a reincidir o contrato com a tomada do bem, o que seria desproporcional,
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cabendo ao credor buscar outras formas menos invasivas para receber seu crédito, como por
exemplo ação de cobrança. Pode-se perceber que é de essencial importância a análise
minuciosa do caso concreto para que a aplicação dessa teoria produza um efeito justo.
PROBLEMÁTICA
Um ponto bastante complicado perante esta teoria é a situação desfavorável do credor,
fazendo-se necessária uma análise acerca dos interesses deste, afinal o contrato não foi em sua
totalidade cumprida por conta do devedor estar sem capacidade financeira de cumprir suas
obrigações, e muita das vezes não receberá seu crédito por outros meios.
OBJETIVO
O objetivo principal deste presente resumo é levar é instigar a discussão sobre as novas
nuances do Direito Civil com o fito de gerar uma justiça efetiva sem disparidade entre credor
e devedor, o que antes jamais foi imaginado no Código Civil de 1916 devido seu cunho
puramente patrimonialista, atualmente há uma sensação de segurança social, onde a resolução
de contratos sempre irá variar de uma situação fática para outra.
METODOLOGIA
Foi utilizado o método dedutivo, baseando o referido resumo em pesquisas
bibliográficas, sendo estas basicamente a leitura de artigos acadêmicos online, doutrinas e
jurisprudência.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Por não existir embasamento legal a teoria do adimplemento substancial busca sua
fundamentação em doutrinas, como bem explica o escritor Flávio Tartuce: “[...] determina a
nulidade de cláusulas contratuais que estabeleçam a perda total das prestações pagas pelo
devedor em benefício do credor, diante da função social dos contratos, a teoria do
adimplemento substancial, aplica-se á compra e venda.” (p. 690, 2014). Alguns julgados
também consagram esta teoria como mostra a do Tribunal de Justiça do Distrito Federal
publicada em 09 de junho de 2015.
PALAVRAS-CHAVES
Adimplemento Substancial. Boa-fé. Contrato. Princípios.
REFERÊNCIAS
Brasil. Código civil, 2002. Código civil. 53.ed. São Paulo: Saraiva; 2002.
CLARINDO, Aniêgela Sampaio. Princípios da teoria do adimplemento substancial.
Disponível em:
<http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=Teoria+do+adimplemento+substancial>
. Acesso em: 20 abril 2016.
TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único 4.Ed. São Paulo:
Método,2014.
INTRODUÇÃO
O termo família acredita-se que tenha surgido na Roma antiga e derivado do latim
“Famulus” que significaria “escravo doméstico”, foi utilizado para designar os novos grupos
sociais que estavam se formando nas tribos latinas. Mas conforme a evolução da sociedade
esse termo sofreu alterações significativas, tornando difícil de conceitua-la ante o Direito um
conceito que fosse claro e objetivo do que seria família. O legislador constituinte originário
deixou implícito na Constituição Federal de 1934 no art. 144 “A família, constituída pelo
casamento indissolúvel, está sob a proteção especial do Estado”, ou seja, que família seria
composta pelo casamento entre homem e mulher unidos pelo afeto e com a finalidade de
construir um patrimônio, gerar e criar os filhos. Ao longo do tempo outros tipos de relações
afetivas foram surgindo, a família tradicional deu espaço para que novas famílias fossem se
formando, dentre elas a união poliafetiva que embora seja um tema recente para a sociedade,
hoje é uma realidade social. Resumidamente a ideia de família para o ordenamento brasileiro
era que homem e mulher unidos pelo casamento ora civil ora religioso que estaria
regulamentado pelo Estado. Com o passar do tempo e o laicização do Estado relativizou-se
este conceito e a Constituição de 1988 inovou o ordenamento brasileiro trazendo a tona uma
alteração e ampliação do conceito de família, mas precisamente no Art.226 parágrafos 3º e
4º.
PROBLEMÁTICA
No presente trabalho falaremos sobre a união poliafetiva que é formada por uma
mulher e dois homens ou por um homem e duas mulheres que convivem sob o mesmo teto e
que se esforçam para construir uma família e analisaremos como o Estado aplicará o direito
sucessório e o patrimonial nessas famílias poliafetivas?
OBJETIVO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do que foi exposto, conclui-se que há uma grande necessidade para o direito
de acompanhar os avanços da sociedade, embora o direito de família seja um dos mais
antigos de nossa civilização, pouco evoluiu no tocante ao patrimônio. Porém com o advento
da Constituição Federal de 1988 que consolidou o principio da dignidade da pessoa humana
como norteador das relações jurídicas, fazendo com que a sociedade passasse a aceitar e
respeitar esses novos tipos de união. O que se busca ao defender o reconhecimento dessa
relação poliafetiva é a proteção, o reconhecimento das escolhas que aquelas pessoas dotados
de autonomia, liberdade, dignidade e capacidade escolheram para elas. Não há, portanto,
proibição expressa no ordenamento jurídico pátrio, que, mesmo sem cogitar a sua existência,
não impede que o fato seja possível e gere efeitos jurídicos.
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
A violência contra a mulher é um problema de ordem sociocultural que se permeia ao
longo do processo de evolução histórica e ainda persiste nos dias atuais em virtude de uma
série de fatores que contribuem para a ocorrência dessa violação de direito. Percebe-se que
muitos são os avanços conquistados pela mulher no cenário da sociedade atual, contudo, a
cultura machista tem favorecido para a ocorrência de significativos índices de violência no
âmbito doméstico contra a mulher. Nesse contexto, torna-se indispensável uma análise
acerca dos principais fatores que favorecem a continuidade dessa problemática e sobretudo,
os principais mecanismos que podem ser utilizados como ferramenta de prevenção e
combate da violência contra a mulher, em especial no âmbito doméstico.
PROBLEMÁTICA
Diante de significativos avanços no campo dos direitos humanos, como compreender
ainda a ocorrência com tanta expressividade da violência doméstica contra a mulher?
Percebe-se que tal problemática é norteada por uma série de fatores dos quais a sociedade
precisa sensibilizar-se para superá-los e promover de fato a igualdade entre homens e
mulheres.
OBJETIVO
O presente trabalho propõe-se a realizar uma análise acerca dos principais fatores que
conduzem o crescente índice de violência doméstica contra a mulher, considerando o
contexto social em que estas estão inseridas e discutir acerca da organização e
funcionamento das políticas públicas voltadas a esta parcela da sociedade.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto, observa-se que a violência doméstica contra a mulher tem suas
nuances atreladas em sua grande maioria, a cultura machista que ainda predomina em nossa
sociedade, como também ao caráter de dependência econômica de uma parcela significativa
de mulheres em relação aos seus companheiros. Igualmente, verifica-se ainda a fragilidade
nas políticas de atendimento a mulher, que consequentemente abre margem para um caráter
continuado da ocorrência da violência doméstica. Nesse sentido, é importante destacar ainda
que a fragilidade nas políticas de atendimento à mulher não só se referem a precariedade na
prestação dos serviços, como também a insegurança que estas podem gerar por não
funcionarem com eficácia e eficiência em face dessa problemática supracitada. É necessário,
pois, uma sensibilização da sociedade quanto ao combate a violência doméstica contra a
mulher, como também em outros âmbitos em que ela possa ocorrer e mais ainda, é preciso
uma mudança de paradigma de ações governamentais voltadas a promover, proteger e
garantir efetivamente os direitos das mulheres, oportunizando dessa forma, a sua autonomia
enquanto sujeito capaz de desenvolver as mais diversas atividades nos diferentes espaços
sociais, políticos e econômicos no Brasil.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Vade Mecum Saraiva. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
DIAS, Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na Justiça: A efetividade da Lei 11.340/2006 de
combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2007.
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EUTANÁSIA E O DIREITO A VIDA
INTRODUÇÃO
O presente resumo tem por objetivo apresentar a prática da eutanásia no Brasil e em
outros países a partir do ordenamento jurídico, uma vez que a eutanásia é conceituada como
uma morte sem sofrimento causada por meios de medicamentos em pessoas que sofrem com
doenças incuráveis e estão passando por sofrimentos meramente dolorosos, levando o
paciente à decisão da eutanásia a fim de acabar com o sofrimento, vale frisar que a prática da
eutanásia não é legalizada constitucionalmente.
PROBLEMÁTICA
Com relação à eutanásia é possível à luz do Direito Brasileiro existir a possibilidade de
uma flexibilização ao direito à vida em favor das pessoas que estão em situação vegetativa
que buscam a morte como um meio de alívio?
METODOLOGIA
Método teórico embasado em pesquisa bibliográfica, método multidisciplinar porque
parte do estudo de dois ramos da ciência que são do Direito Constitucional e da Bioética para
respaldar acerca do tema e o método de abordagem dedutivo que é aquele que parte de uma
análise geral, no caso do direito a vida, para chegar numa análise particular que é a
possibilidade de uma flexibilização desse direito frente à eutanásia.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Todo ser humano independentemente da cor, raça, religião ou língua possui direitos
iguais que regem a sua conduta numa sociedade, estando assegurados na Constituição Federal
Então desta forma a Constituição Federal assegura o direito à vida, sendo que o estado
deve se responsabilizar por garantir esses direitos sendo que um desses direitos é permanecer
vivo e o segundo é de possuir uma vida digna com relação à subsistência.
No que tange a questão do direito à vida discorre-se acerca da Eutanásia, que
Rodrigues (1993, p.51), afirma: “A eutanásia, no vocábulo científico, significa a morte do paciente
que sofre de moléstia incurável e aflitiva, através da aplicação ou interrupção de medicamentos.”
De maneira geral temos na citação acima uma definição da situação de Eutanásia, que
se trata de um método com o intuito de favorecer uma morte doce, que seja tranquila, e que a
eutanásia não estar voltada apenas para o sentido de minimizar o sofrimento do paciente, mas
também as formas utilizadas para tal e é importante frisar que a eutanásia é um método antigo.
O termo Eutanásia segundo Campos (2011, p. 07) foi usado por Francis Bacon pela
primeira vez no mundo moderno, sendo essa prática desde a antiguidade em civilizações
como a Grécia e Roma, a evolução histórica da Eutanásia teve um marco importante em 1906
quando o estado americano rejeitou uma possível proposta de regularização da eutanásia, o
que incitou uma polêmica sobre o assunto. Dando continuidade em 1934, o Uruguai surge
como o primeiro país a despertar uma oportunidade para à eutanásia no Código Penal.
No Brasil essa prática não é legalizada e na ordenação jurídica brasileira não há
nenhuma lei que trate sobre a Eutanásia, frisando que responde por crime qualquer que
praticar esse ato, de acordo com o Código Penal que diz: “Art. 121 Matar alguém: Pena:
Reclusão de 06 (seis) a 20 (vinte) anos”.
Ziemann & Alves (2014, p. 214), enfatiza a questão de que na Constituição em seu art.
5º fala sobre a inviolabilidade do direito a vida, sendo assim a pessoa não tem o direito de
escolher com relação a sua própria vida, e nesse caso o médico fazendo essa prática mesmo
sendo a pedido do paciente, ele estaria indo contra a Constituição violando assim o direito a
vida, pois não podemos tirar ou abreviar a vida de ninguém mesmo no caso em que os
pacientes não respondam mais aos cuidados paliativos, buscando sempre outros meios sem
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precisar chegar à prática da Eutanásia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Resumo: Este artigo faz uma análise do princípio da presunção de inocência nas situações
onde o candidato a certame público é excluído por estar figurando no polo passivo de uma
ação penal ou mesmo de um inquérito policial. Tem como principais objetivos analisar como
o princípio pode ser violado em um procedimento administrativo como o concurso público
bem como saber o entendimento dos tribunais a respeito de tal situação, tendo em vista tratar-
se de princípio basilar. Como questionamento: É possível excluir de um certame público o
candidato que responda à um inquérito policial ou uma ação penal sem que ainda haja o
trânsito em julgado da sentença? A metodologia do trabalho consiste na utilização dos
métodos dedutivo, qualitativo, sistemático e hipotético-dedutivo. As conclusões chegadas
através deste trabalho foram a de que o princípio impede a exclusão do candidato a concurso
público unicamente pelo fato de estar sendo objeto de um inquérito policial ou ação penal sem
que haja sentença condenatória transitada em julgado. Espera-se pela contribuição na
compreensão do princípio na conjuntura do ordenamento jurídico em contraposição a
obrigatoriedade do concurso público para ingresso em cargos públicos neste país.
Palavras-Chave: Presunção de Inocência. Concurso. Inquérito policial. Violação.
ABSTRACT: This article is an analysis of the principle of presumption of innocence in
situations where the public event the candidate is excluded to be figuring defendant in a
criminal action or a police investigation. Its main objective to analyze how the principle can
be violated in an administrative procedure as tender as well as knowing the understanding of
the courts regarding such a situation, with a view that this is basic principle. As question: You
can delete a public event the candidate to respond to a police inquiry or criminal proceedings
without that there is still the final and unappealable sentence? The work methodology is the
use of deductive qualitative, systematic and hypothetical-deductive methods. The conclusions
reached by this study were that the principle prevents the candidate's exclusion to tender only
by the fact of being the subject of a police investigation or prosecution without damning final
judgment. It is hoped the contribution to the understanding of the principle in the context of
the legal system as opposed to mandatory public tender for admission to public office in this
country
Keywords: Presumption of Innocence. Contest. Police investigation. Violation.
13
Tavares, Priscila Tércia da Costa. Advogada. Bacharela em Direito pela Universidade Federal de Campina
Grande e Pós Graduada em Direito administrativo e Gestão pública pela Faculdade Integrada de Patos,
priscilatct@gmail.com.
14
Sá, José Willams Cartaxo de. Estudante regularmente matriculado no curso de Direito na Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras. cartaxoadv@gmail.com
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
Delimitação do tema
3. Inquérito Policial
“Não existe sigilo para o advogado no inquérito policial e não lhe pode ser negado o
acesso às suas peças nem ser negado o direito à extração de cópias ou fazer
apontamentos”.
É digno de nota registrar que, uma vez não existindo o contraditório nem a
ampla defesa no inquérito policial, não é possível o magistrado, já na fase processual, valer-se
apenas do inquérito para condenar o réu, sob pena de nulidade absoluta.
Por fim, o inquérito policial é encerrado com a produção de um relatório
minucioso informando tudo quanto fora apurado nas investigações. Logo que findado o
mesmo é remetido ao Judiciário15, para que sejam acessados pelo representante do Ministério
Público, titular da ação penal.
Os tribunais superiores, em especial o STF, entendem assim que, salvo as
condenações já definitivas, quaisquer outras informações relativas a inquéritos em curso só
serão certificadas, caso sejam requisitadas por um magistrado, um membro do Ministério
Público ou um agente do Estado, em pedido que seja devidamente motivado.
15
Em alguns Estados da Federação, os autos são remetidos às centrais de inquérito, que são vinculadas ao
Ministério Público para que a distribuição seja realizada diretamente ao promotor com atribuição para atuar no
caso.
Como já fora visto, o inquérito e a ação penal são duas fases distintas da
chamada persecutio criminis. Enquanto o primeiro, trata-se um procedimento administrativo,
a ação penal nada mais é senão o direito público subjetivo de pedir ao Estado-Juiz a aplicação
do direito penal objetivo ao caso concreto.
A principal classificação das ações penais tem por referência a titularidade
do direito de ação, são divididas em ações penais públicas e ações penais privadas.
As ações penais públicas, que compõem a grande maioria, por sua vez são
subdivididas em incondicionadas e condicionadas, estas têm por titular o Ministério Público,
na forma do art. 129, I, da CRFB/88.
As ações penais privadas, titularizadas pelo ofendido ou por seu
representante legal, são subdivididas em exclusivas e subsidiárias, havendo ainda as chamadas
ações privadas personalíssimas.
Ao longo deste trabalho serão analisadas de forma breve essas
classificações para uma melhor compreensão do tema.
A ação penal pública incondicionada é aquela que tem como titular, o
Ministério Público, na forma do art. 129, I, da Constituição Federal de 1988 e é a regra no
ordenamento jurídico brasileiro.
Na lição de Távora e Alencar (2011, p. 154):
A Constituição tem no Ministério Público o órgão acusador oficial do Estado e, na
esmagadora maioria das infrações, atuará o promotor incondicionalmente, ex officio,
sem a necessidade de autorização ou manifestação de vontade de quem quer que
seja.
16
Trata-se de uma condição de procedibilidade para que possa instaurar-se a persecução penal. É um pedido
autorizador feito pela vítima ou por seu representante legal. Sem ela a persecução penal não se inicia.
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
A representação, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, é
uma peça sem rigor formal e que pode ser apresentada tanto na delegacia, no Ministério
Público ou mesmo perante o próprio magistrado, o mais importante é que a vítima revele o
seu interesse claro e inequívoco de processar o autor.
Nesta ação, a representação se faz de tal maneira importante que, sem ela
não é possível a instauração sequer do inquérito policial, não podendo assim haver a
propositura da ação, sob pena de nulidade.
Tendo em vista as características que norteiam esta ação, o legislador
sabiamente conferiu à vítima a faculdade de autorizar ou não o início do procedimento, um
exemplo clássico de crime de ação penal pública condicionada é o de estupro.
A representação pode ser ofertada pela vítima, por seu representante legal
ou ainda por um procurador com poderes especiais, podendo ser destinada à autoridade
policial, ao Ministério Público, titular da ação, ou mesmo ao próprio juiz, nestas últimas duas
situações a representação será remetida a autoridade policial para que se dê início ao
inquérito.
Diferentemente, ocorre na ação penal privada, onde a persecução criminal é
transferida para a própria vítima ou seu representante legal, devendo a ação ser formalizada
no corpo de uma queixa-crime subscrita por advogado regularmente habilitado com poderes
específicos, por tais condições compõem reduzido número se comparado as outras formas de
exercício de direito de ação.
Sem dúvida, pode-se dizer que o princípio em tela anda de mãos dadas com
a dignidade da pessoa humana, consagrada no manto do art. 5, da CRFB:
Não compete ao réu, como aquele que integra o polo passivo da ação penal,
ter que comprovar a sua inocência, uma vez que tal incumbência é de responsabilidade do
Ministério Público, como titular da ação penal, na forma do art. 129, I, da CRFB/88, nas
ações penais de iniciativa pública, de demonstrar, de formar inequívoca, a culpabilidade do
acusado.
Chegando-se a conclusão de que o simples fato do candidato a concurso público
figurar no polo passivo de inquéritos policiais ou de ações penais públicas ou privadas não
induz à conclusão de que este possui maus antecedentes, tais situações jurídico-processuais
não podem repercutir contra o investigado/acusado, caso seja este candidato a certame público
neste país.
8. Referências
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso
em: 02 ago. 2014.
______. Decreto-Lei nº. 3.689, de 3 de outubro de 1941. Código de Processo Penal.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm>.
Acesso em: 7 ago. 2014.
FILHO, Fernando da Costa Tourinho. Processo Penal. 32 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
TÁVORA, Nestor e Alencar, Rosmar Rodrigues. Curso de Direito Processual Penal. 6 ed.
Salvador: Jus Podivm, 2011.
LOPES JR, Aury. Sistemas de Investigação preliminar no processo penal. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2001.
______. Supremo Tribunal Federal. RHC 99.293/DF, 1ª Turma, Rel. Ministra Cármen Lúcia,
Data do Julgamento: 31/08/2010. Data da Publicação: 07/02/2011. Disponível em: <http://
http://www.jusbrasil.com.br >. Acesso em: 10 mai. 2016.
______. Supremo Tribunal Federal. RE 559.135-AgR. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª
Turma, Rel. Ministro Ricardo Lewandowski, Data do Julgamento: 04/11/2008. Data da
Publicação: 13/06/2008. Disponível em: <http:// http://www.jusbrasil.com.br >. Acesso em:
10 mai. 2016.
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
Analisar de forma crítica e verificar a adequação das normas
infraconstitucionais com as normas dos tratados internacionais aprovados com
força de emenda constitucionais.
OBJETIVO
O presente trabalho tem como escopo analisar as formas de adequação das
normas perante o ordenamento jurídico pátrio. Sabemos que há o famigerado
controle de constitucionalidade, toda via, poucos sabem da submissão das leis as
convenções internacionais ratificadas no nosso ordenamento, o chamado controle
de Convencionalidade. Nosso objetivo é mostrar no que consiste tal instituto e sua
adequação a conjuntura jurídica nacional.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Resumo: Este artigo faz uma análise do princípio da presunção de inocência nas situações
onde o candidato a certame público é excluído por estar figurando no polo passivo de uma
ação penal ou mesmo de um inquérito policial. Tem como principais objetivos analisar como
o princípio pode ser violado em um procedimento administrativo como o concurso público
bem como saber o entendimento dos tribunais a respeito de tal situação, tendo em vista tratar-
se de princípio basilar. Como questionamento: É possível excluir de um certame público o
candidato que responda à um inquérito policial ou uma ação penal sem que ainda haja o
trânsito em julgado da sentença? A metodologia do trabalho consiste na utilização dos
métodos dedutivo, qualitativo, sistemático e hipotético-dedutivo. As conclusões chegadas
através deste trabalho foram a de que o princípio impede a exclusão do candidato a concurso
público unicamente pelo fato de estar sendo objeto de um inquérito policial ou ação penal sem
que haja sentença condenatória transitada em julgado. Espera-se pela contribuição na
compreensão do princípio na conjuntura do ordenamento jurídico em contraposição a
obrigatoriedade do concurso público para ingresso em cargos públicos neste país.
Palavras-Chave: Presunção de Inocência. Concurso. Inquérito policial. Violação.
ABSTRACT: This article is an analysis of the principle of presumption of innocence in
situations where the public event the candidate is excluded to be figuring defendant in a
criminal action or a police investigation. Its main objective to analyze how the principle can
be violated in an administrative procedure as tender as well as knowing the understanding of
the courts regarding such a situation, with a view that this is basic principle. As question: You
can delete a public event the candidate to respond to a police inquiry or criminal proceedings
without that there is still the final and unappealable sentence? The work methodology is the
use of deductive qualitative, systematic and hypothetical-deductive methods. The conclusions
reached by this study were that the principle prevents the candidate's exclusion to tender only
by the fact of being the subject of a police investigation or prosecution without damning final
judgment. It is hoped the contribution to the understanding of the principle in the context of
the legal system as opposed to mandatory public tender for admission to public office in this
country
Keywords: Presumption of Innocence. Contest. Police investigation. Violation.
17
Tavares, Priscila Tércia da Costa. Advogada. Bacharela em Direito pela Universidade Federal de Campina
Grande e Pós Graduada em Direito administrativo e Gestão pública pela Faculdade Integrada de Patos,
priscilatct@gmail.com.
18
Sá, José Willams Cartaxo de. Estudante regularmente matriculado no curso de Direito na Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras. cartaxoadv@gmail.com
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
Delimitação do tema
9. Inquérito Policial
É digno de nota registrar que, uma vez não existindo o contraditório nem a
ampla defesa no inquérito policial, não é possível o magistrado, já na fase processual, valer-se
apenas do inquérito para condenar o réu, sob pena de nulidade absoluta.
Por fim, o inquérito policial é encerrado com a produção de um relatório
minucioso informando tudo quanto fora apurado nas investigações. Logo que findado o
mesmo é remetido ao Judiciário19, para que sejam acessados pelo representante do Ministério
Público, titular da ação penal.
Os tribunais superiores, em especial o STF, entendem assim que, salvo as
condenações já definitivas, quaisquer outras informações relativas a inquéritos em curso só
serão certificadas, caso sejam requisitadas por um magistrado, um membro do Ministério
Público ou um agente do Estado, em pedido que seja devidamente motivado.
Como já fora visto, o inquérito e a ação penal são duas fases distintas da
chamada persecutio criminis. Enquanto o primeiro, trata-se um procedimento administrativo,
19
Em alguns Estados da Federação, os autos são remetidos às centrais de inquérito, que são vinculadas ao
Ministério Público para que a distribuição seja realizada diretamente ao promotor com atribuição para atuar no
caso.
20
Trata-se de uma condição de procedibilidade para que possa instaurar-se a persecução penal. É um pedido
autorizador feito pela vítima ou por seu representante legal. Sem ela a persecução penal não se inicia.
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
Nesta ação, a representação se faz de tal maneira importante que, sem ela
não é possível a instauração sequer do inquérito policial, não podendo assim haver a
propositura da ação, sob pena de nulidade.
Tendo em vista as características que norteiam esta ação, o legislador
sabiamente conferiu à vítima a faculdade de autorizar ou não o início do procedimento, um
exemplo clássico de crime de ação penal pública condicionada é o de estupro.
A representação pode ser ofertada pela vítima, por seu representante legal
ou ainda por um procurador com poderes especiais, podendo ser destinada à autoridade
policial, ao Ministério Público, titular da ação, ou mesmo ao próprio juiz, nestas últimas duas
situações a representação será remetida a autoridade policial para que se dê início ao
inquérito.
Diferentemente, ocorre na ação penal privada, onde a persecução criminal é
transferida para a própria vítima ou seu representante legal, devendo a ação ser formalizada
no corpo de uma queixa-crime subscrita por advogado regularmente habilitado com poderes
específicos, por tais condições compõem reduzido número se comparado as outras formas de
exercício de direito de ação.
Sem dúvida, pode-se dizer que o princípio em tela anda de mãos dadas com
a dignidade da pessoa humana, consagrada no manto do art. 5, da CRFB:
14. Referências
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso
em: 02 ago. 2014.
______. Decreto-Lei nº. 3.689, de 3 de outubro de 1941. Código de Processo Penal.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm>.
Acesso em: 7 ago. 2014.
FILHO, Fernando da Costa Tourinho. Processo Penal. 32 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
TÁVORA, Nestor e Alencar, Rosmar Rodrigues. Curso de Direito Processual Penal. 6 ed.
Salvador: Jus Podivm, 2011.
MARQUES, Frederico. Elementos do direito processual penal. 2 ed. São Paulo: Malheiros,
2003.
LOPES JR, Aury. Sistemas de Investigação preliminar no processo penal. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2001.
______. Supremo Tribunal Federal. RHC 99.293/DF, 1ª Turma, Rel. Ministra Cármen Lúcia,
Data do Julgamento: 31/08/2010. Data da Publicação: 07/02/2011. Disponível em: <http://
http://www.jusbrasil.com.br >. Acesso em: 10 mai. 2016.
______. Supremo Tribunal Federal. RE 559.135-AgR. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª
Turma, Rel. Ministro Ricardo Lewandowski, Data do Julgamento: 04/11/2008. Data da
Publicação: 13/06/2008. Disponível em: <http:// http://www.jusbrasil.com.br >. Acesso em:
10 mai. 2016.
PEREIRA, Herozildo.
Carolina de Meneses Pontes (ORIENTADORA).
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
A problemática deste resumo fez um recorte na esfera municipal e encontra-se na
operacionalização da tributação da contribuição de melhoria diante de fatores sociais e
governamentais. Por muitas vezes, apesar da competência tributária prevista na CF/88,
aquele município que decide fazer a cobrança é alvo de críticas por parte da sociedade.
OBJETIVO
Demonstrar a falta de conhecimento das regras tributárias, de forma específica,
quanto à espécie tributária contribuição de melhoria e as consequências decorrentes desta
realidade.
METODOLOGIA
A presente pesquisa deu-se através de um estudo bibliográfico e documental voltado
para a modalidade de tributo, contribuição de melhoria.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto, de forma clara, podemos chegar à conclusão que a tributação da
contribuição de melhoria, apesar de constitucional e da sua importância para os cofres
públicos, não é operacionalizada por um conjunto de fatores, os quais poderiam ser evitados
se houvesse uma política de educação fiscal. Mas, também seria preciso termos uma
administração pública sem desvios do dinheiro público, sem obras superfaturadas e
inacabadas.
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
Analisar de forma crítica e verificar a adequação das normas
infraconstitucionais com as normas dos tratados internacionais aprovados com
força de emenda constitucionais.
OBJETIVO
O presente trabalho tem como escopo analisar as formas de adequação das
normas perante o ordenamento jurídico pátrio. Sabemos que há o famigerado
controle de constitucionalidade, toda via, poucos sabem da submissão das leis as
convenções internacionais ratificadas no nosso ordenamento, o chamado controle
de Convencionalidade. Nosso objetivo é mostrar no que consiste tal instituto e sua
adequação a conjuntura jurídica nacional.
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim, quando houver conflito entre norma infraconstitucional e tratados,
valerá o tratados, sem importar se tal lei é anterior ou posterior, toda via os tratados
que versam sobre direitos humanos não revogam, mas apenas paralisam o efeito
prático da lei. Quando tal conflito for entre tratados de direitos humanos e a
Constituição, em regra, a Constituição prevalecerá, já que se trata da Carta Magna,
mas, ainda assim, esta poderá ser excepcionada caso os tratados sobre direitos
humanos seja mais favorável. Isso se dá porque no bojo dos Direitos Humanos, a
hierarquia não é absoluta. Assim, não haverá o que se falar em ilegalidade, já que é
uma praxe da própria Constituição a defesa dos direitos inerentes à pessoa humana.
INTRODUÇÃO
O esporte, desde os tempos mais remotos, sempre foi marcado pela forte presença
masculina. Historicamente apresentava funções diferenciadas das de hoje. Embora sua
importância social e cultural seja inquestionável, ainda existem barreiras que devem ser
perpassadas, tal como, a participação das mulheres nos esportes de alto rendimento. Não se
pode negar que, nos dias atuais, a presença feminina seja mais perceptível do que em décadas
passadas, entretanto, carece de uma busca por maior reconhecimento, pois, é forte o
preconceito contra as mulheres nas práticas esportivas que exigem alto rendimento.
PROBLEMÁTICA
O esporte sempre teve o intuito de aproximar as pessoas. Na idade media, quando ainda
era praticado de forma rudimentar, e posteriormente com a criação das olimpíadas, já se via as
primeiras participações das mulheres. Embora se tenha alcançado alguns avanços percebe-se
que, nos dias atuais, quando comparado com a participação dos homens, a presença das
mulheres em esportes de alto rendimento é bem menor. Diante desta realidade é preciso se
perguntar: Por quais motivos essas barreiras existem ainda hoje? Seriam elas decorrentes da
visão da feminilidade como sinônima de fragilidade? É necessário entender os aspectos que
cooperam para uma realidade desfavorável à inclusão das mulheres nos esportes de alto
rendimento.
OBJETIVOS
21
Aluno do primeiro período do Curso de Bacharelado em Educação Física da Faculdade de Filosofia Ciências e
Letras de Cajazeiras
22
Aluno do primeiro período do Curso de Bacharelado em Educação Física da Faculdade de Filosofia Ciências e
Letras de Cajazeiras
23
Aluno do primeiro período do Curso de Bacharelado em Educação Física da Faculdade de Filosofia Ciências e
Letras de Cajazeiras
24
Formado em Letras pela Universidade Estadual da Paraíba; Especialização em Língua Portuguesa pela
Universidade Federal da Paraíba; Especialização em EAD pela Rede SENAC – PB; Mestre em Ciências da
Linguagem pela Universidade Católica do Pernambuco (UNICAP); Professor da Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras de Cajazeiras, do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) e da Universidade Estadual da
Paraíba (UEPB).
ESPECÍFICOS:
Perceber as principais barreiras enfrentadas pelo sexo feminino nos esportes de alto
rendimento.
METODOLOGIA
O trabalho realizado trata-se de uma pesquisa bibliográfica. Seu aporte teórico está
embasado em referências publicadas, tais como, livros, revistas e artigos científicos. De
acordo com Gil (2010, p.29-31) “a pesquisa bibliográfica é elaborada com base em material já
publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material impresso como
livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos”. A partir de
referências publicadas foi possível analisar a participação das mulheres nos esportes de alto
rendimento.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ainda que o esporte seja um fenômeno cuja dimensão social abrange valores culturais de
diferentes grupos, a mulher, nessa realidade, têm enfrentado uma luta constante para encontrar
um espaço de busca de igualdade de direitos e ascensão social. Como preconiza Goellner
(2005), A inserção das mulheres no mundo do esporte ocorre, por assim dizer, de forma tardia.
No Brasil data do século XIX, entretanto, é a partir do século XX que a participação se amplia
adquirindo maior visibilidade.
Embora essa situação tenha passado por algumas mudanças no cenário esportivo ao longo
das ultimas décadas, a mulher ainda é vista como uma usurpadora ou profanadora de um
espaço consagrado ao usufruto masculino. Isto se dá pela visão historicamente construída de
que a mulher é frágil e por isso não está apta para praticar esportes, e ainda por cima os que
exigem alto rendimento e esforço físico.
Pode-se dizer que: “no Brasil, até meados do século XIX, a estrutura extremamente
conservadora da sociedade não permitia às mulheres grande participação em alguns ambientes
sociais, dentre eles o esportivo, uma vez que eram criadas para serem esposas e mães”
(GOELLNER, 2005, p. 01)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através da pesquisa realizada foi possível concluir que o esporte pode e deve influenciar
na vida de seus praticantes. Ele desempenha as mais diferentes funções, dentre elas a de
promover a igualdade e o direito livre de participação, independente de gêneros. O esporte é
uma atividade universal, e se ele pertence a todos, sendo parte da criação humana, deve ser
praticado por homens e mulheres, para que a sociedade se desenvolva de forma igualitária e
plena. Essa nova visão fará com que se modifique a concepção de que as mulheres que
praticam esportes de alto rendimento sejam vistas como indecentes e grotescas, e até mesmo
os pressupostos médicos que preconizavam que a atividade física poderia comprometer
funções maternas poderão ser revistas.
REFERÊNCIAS
BICKEL, Éderson Alexandro; MARQUES, Márcio Geller; DOS SANTOS, Geraldine Alves.
Esporte e sociedade: a construção de valores na prática esportiva em projetos sociais.
Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd171/esporte-e-sociedade-a-construcao-de-
valores.htm. Acesso em: 28 de abr. de 2016.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
INTRODUÇÃO
Desde os primórdios o esporte foi sempre importante para a vida em sociedade, Ele é
responsável por fomentar uma série de valores que são indispensáveis para a formação da
cidadania dos sujeitos envolvidos em sua prática. Com o advento da pós-modernidade o
esporte passou, dentre outras coisas, a exercer grande influência no mercado de bens,
produtos e serviços. Sua presença é muito marcante no dia-a-dia das pessoas. Para alguns
tornou- se fonte de renda, a exemplo dos grandes jogadores que se tornaram ícones nacional e
internacional, e que sobrevivem das atividades esportivas, para outros é visto apenas como um
meio de divertimento ou sinônimo de saúde e beleza. Sua importância social e cultural é hoje
inquestionável, fato que leva as ciências sociais a interessarem-se pelo assunto.
Historicamente o esporte apresentava funções diferenciadas das de hoje. Ele não era visto sob
a ótica ideológica, mas funcionalista, ou seja, a sua prática se dava em função do bem estar
físico, mental e social, diferente do que se vê hoje, onde muitas pessoas buscam nas
atividades esportivas um meio de alcançar um modelo de corpo projetado pela mídia
televisiva.
25
Aluno do primeiro período do Curso de Bacharelado em Educação Física da Faculdade de Filosofia Ciências e
Letras de Cajazeiras
26
Aluna do primeiro período do Curso de Bacharelado em Educação Física da Faculdade de Filosofia Ciências e
Letras de Cajazeiras
27
Aluna do primeiro período do Curso de Bacharelado em Educação Física da Faculdade de Filosofia Ciências e
Letras de Cajazeiras
28
Formado em Letras pela Universidade Estadual da Paraíba; Especialização em Língua Portuguesa pela
Universidade Federal da Paraíba; Especialização em EAD pela Rede SENAC – PB; Mestre em Ciência da
Linguagem pela Universidade Católica do Pernambuco (UNICAP); Professor da Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras de Cajazeiras, do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) e da Universidade Estadual da
Paraíba (UEPB).
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
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link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
PROBLEMÁTICA
O fato de, na atualidade, as pessoas procurarem, nas atividades esportivas, uma forma de
alcançar a beleza física projetada pela indústria midiática tem provocado um forte
crescimento do mercado de bens e serviços esportivos, bem como, uma busca exagerada pelo
padrão de beleza baseado em estereótipos. Desta feita, é preciso questionar: Será que as
pessoas, na sociedade pós-moderna, conseguem perceber a prática esportiva como uma
atividade promotora de valores culturais e sociais? Será que são capazes de pensar o esporte
como uma atividade que forma os indivíduos para a vida em sociedade? Tendo em vista esses
questionamentos é preciso refletir tanto sobre esporte e qualidade de vida, como esporte e
vida em sociedade.
OBJETIVOS
GERAL:
ESPECÍFICOS:
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através da pesquisa realizada foi possível concluir que o esporte pode influenciar a vida de
seus praticantes. Ele desempenha as mais diferentes funções, não somente estéticas, mas, de
sobremaneira, educacionais, recreativas, simbólicas, ideológicas, políticas e culturais. Não se
pode pensar no esporte apenas como fenômeno biofisicológico, ele pode fomentar valores
sociais, tais como: respeito, superação, justiça, companheirismo, entre outros. Desta forma
faz- se necessário perpassar a visão simplista e reducionista da indústria publicitária e
preconizar que não se pode relacionar desempenho esportivo ao conceito de beleza física,
pois, como dito, beleza e saúde não são palavras sinônimas, tendo em vista que saúde engloba
vários aspectos, dentre eles os relacionados a corpo, mente e convívio social. As experiências
vividas nas atividades esportivas são transferidas para a vida em sociedade, fomentando
valores que formam para a cidadania e a vida em sociedade..
REFERÊNCIAS
BARROS, D. D. Imagem corporal: a descoberta de si mesmo. IN: Revista História,
Ciências,Saúde. vol. 12, n.° 2, Rio de Janeiro: maio-ago, 2005 (p. 47-54).
BICKEL, Éderson Alexandro; MARQUES, Márcio Geller; DOS SANTOS, Geraldine Alves.
Esporte e sociedade: a construção de valores na prática esportiva em projetos sociais.
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd171/esporte-e-sociedade-a-construcao-de-
valores.htm. Acesso em: 28 de abr. de 2016.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
PEREIRA, João Antonio; CRUZ Valquíria Moreira da; ANTUNES, Scheila Espindola.
Corpo saudável ou corpo estético? Discussões sobre as possíveis influências das mídias na
ocorrência de distúrbios alimentares
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
METODOLOGIA
29
Graduando o VII período do curso de Licenciatura plena em Filosofia da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras – FAFIC.
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. 24. ed. Tradução
de Paulo Perdigão. Petrópolis, RJ: vozes, 2015.
INTRODUÇÂO
Ser livre na concepção do existencialista Jean Paul Sartre é ter consciência de sua
própria existência, e, por isso, ser capaz de construir sua essência. A liberdade é uma condição
imposta como condenação ao homem, onde ele não deve fugir nem temer a mesma, pois é o
único responsável para desenvolver e aperfeiçoar sua essência. O homem em seu próprio ser é
liberdade por isso tem sua essência encoberta, pois busca fundamentos durante sua existência.
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
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Graduando o VII período do curso de Licenciatura plena em Filosofia da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras – FAFIC.
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Graduando o V período do curso de Licenciatura plena em Filosofia da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras – FAFIC.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Contudo, assumir suas atitudes e aceitar que não existe outro além de si mesmo, pesa
ao ser humano, o que na maioria das vezes ou quase sempre ele alude para outros seres que
lhes são exteriores. Ao ter consciência de suas responsabilidades surge no ser a angústia, pois
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se sente abandonado sem ajudar e sem apoio. O sentimento de angústia é para este autor
derivado da consciência dessa liberdade. A angústia faz parte do ser, não o separa de suas
escolhas, pelo contrário, está intrinsecamente ligada a ele, como sentimento natural do ser
Para-si.
REFERÊNCIAS
COX, Gary. Compreender Sartre. 3. ed. Tradução de Hélio Magri Filho. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2011.
SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. 24. ed. Tradução
de Paulo Perdigão. Petrópolis, RJ: vozes, 2015.
INTRODUÇÃO
Este trabalho discorre sobre uma pesquisa de campo e estudos bibliográficos e tem a
pretensão de analisar o ensino de filosofia na EEEFM Nelson Batista Alves, localizada no
município de Bernardino Batista-PB, a partir da visão de alunos que estudam ou que já
concluíram o ensino médio, tendo em vista a problemática que se tem acerca da
desvalorização da filosofia no currículo das escolas públicas brasileiras e de sua relevância
para a construção de um pensamento reflexivo, crítico e sistemático. A partir da análise dos
resultados da pesquisa, pretende-se apresentar sugestões que possam contribuir para melhorias
do ensino de filosofia até então desenvolvido.
PROBLEMÁTICA
O ensino de filosofia é indispensável para qualquer nível ou esfera de ensino seja ela
pública ou privada, porém nas escolas públicas que são o retrato de um Brasil de
desigualdades, intolerância e preconceitos, sentimos mais ainda a necessidade da presença da
filosofia para contribuir com a emancipação das pessoas, fazendo-as refletir sobre o todo
com um olhar mais crítico, sendo capazes de enxergar as coisas não como elas aparentam
ser, mas como são em sua essência. A filosofia ainda pode colaborar na construção da
cidadania do aluno, no desenvolvimento de sua capacidade de pensar de forma crítica, de
entender a política, ética e religião. Tendo em vista a necessidade de se discutir a carência
das questões suscitadas, a desvalorização da Filosofia presente no currículo das escolas
públicas brasileiras e ainda sua relevância para a formação de sujeitos críticos, reflexivos é
que este estudo torna-se necessário.
OBJETIVO
Analisar o ensino de filosofia na EEEFM Nelson Batista Alves a partir da visão de
alunos que estudam ou já concluíram o ensino médio, tendo em vista os limites e desafios que
se apresentam e as perspectivas para uma melhor sistemática de ensino.
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METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O ensino de filosofia chegou ao Brasil juntamente com os jesuítas, por volta do século
XVI e seu ensino era pautado em concepções religiosas, chegando a ser confundida,
inicialmente, com ensino religioso. Durante o processo de desenvolvimento da educação, a
filosofia ora ganha espaço nas instituições de ensino, ora tem seu ensino renegado e até
extinto. Em 1960, durante a Ditadura Militar, o ensino de filosofia foi retirado dos currículos
das escolas públicas por ser uma ameaça aos ideais do regime, pois a filosofia tem papel
preponderante na formação e emancipação de sujeitos e, durante este período, era entendida
como uma ameaça ao poder em virtude do seu caráter estimulador do pensamento crítico,
permitindo que o sujeito se questione sobre o mundo a sua volta e o que lhe é imposto
(CAMPANER, 2012).
Depois de sua longa ausência, o ensino de filosofia voltou a ser integrado no currículo
escolar a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9.394/96), porém era tida como
disciplina opcional no currículo. Somente em 2008, depois de muitas lutas ela passou a ter um
lugar como disciplina específica obrigatória, no entanto com uma aula semanal e ainda
enfrentando muitos preconceitos e desafios diante de uma sociedade acomodada (RODRIGO,
2009)
Atualmente, o ensino de filosofia nas escolas públicas de ensino médio no Brasil
apresenta-se de maneira geral como um grande desafio, carecendo de práticas inovadoras que
resultem em aprendizagens significativas para os jovens brasileiros.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
RODRIGO, Lidia Maria. Filosofia em sala de aula: teoria e prática para o ensino médio.
Campinas, SP: Autores Associados, 2009.
SÔNIA, Campaner. Filosofia: ensinar e aprender. São Paulo: Livraria Saraiva, 2012.
INTRODUÇÃO
O presente resumo pretende abordar no pensamento do filósofo grego da antiguidade
Platão (427 a.C) a educação em sua conjuntura pós-moderna. Platão é considerado um dos
principais pensadores gregos, pois influenciou profundamente a filosofia ocidental. Suas
ideias baseiam-se na diferenciação no mundo entre as coisas sensíveis e ideais. Ele trás
consigo uma grande contribuição para o novo pensamento educacional enfrentado na pós-
modernidade.
PROBLEMÁTICA
Qual a contribuição de Platão relacionado à educação moderna? Essa contribuição é
positiva, quando diz respeito ao conhecimento que recebemos na educação atual? As
influências de Platão são pertinentes e correspondem às expectativas de uma educação
melhor, no âmbito moderno?
OBJETIVO
Analisar a educação moderna sob a luz do filósofo Platão, tendo em vista que ele é
um dos pilares de todo pensamento filosófico, fazendo assim, com que tenhamos bases
sólidas para tratar de uma realidade que nos cerca dia após dia. A educação moderna tem
passado por muitas mudanças às quais iremos refleti e analisar em todo seu contexto.
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Graduanda do quinto período do curso de Licenciatura em Filosofia da Faculdade de
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Graduanda do sétimo período do curso de Licenciatura em Filosofia da Faculdade de
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METODOLOGIA
O método utilizado foi o referencial bibliográfico, de cunho teórico, à luz de suas
obras, em especial A República, e de seus comentadores.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Platão, um dos grandes expoentes da filosofia antiga, tem nos deixado grandes
ensinamentos que até hoje se fazem presentes no cotidiano. Ele trás consigo uma das
reflexões pertinentes com relação ao modelo educacional, uma vez que a educação passa por
grandes reformulações, sobretudo quando diz respeito ao ensino aprendizagem. Um dos
grandes ensinamentos deixado por esse filósofo tão bem reconhecido, é que a educação sirva
na vida do aluno como um todo, tanto na sua vida pessoal, quanto na sua vida na cidade,
formando cidadãos de grande sabedoria, essa tal, que levará para toda vida. Da problemática
levantada busca-se fazer entender que as contribuições de Platão, vêm dar um novo norte para
a educação atual, ou seja, é preciso que vejamos o nosso modelo educacional, se de fato, tem
correspondido às nossas expectativas, ou se tem atingido seu objetivo real que é construir
cidadãos para a modernidade e que esses cidadãos possam contribuir positivamente por um
mundo melhor. Objetiva-se, de tal modo, que se faz necessário um novo pensamento em meio
ao mundo moderno, eis a grande questão, formar homens de saber, que gostem de refletir
sobre sua própria realidade, para que assim eles possam governar de tal modo à sociedade que
não deixe margem para a corrupção, ou para o grande aumento de analfabetismo. Foi
exatamente assim que Platão se sentiu logo após a morte de Sócrates, que tinha sido acusado
de corromper a juventude, foi a partir disso que Platão se interessou ainda mais pela educação
e, sobretudo, para formar cidadãos do e para o conhecimento, que pudessem refletir sobre sua
própria realidade a qual está inserido, e não aceitar tudo como pronto e estabelecido, mas ter
um novo olhar sobre a sociedade pós-moderna.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Observamos a análise Platônica sobre suas influências na educação pós-moderna, tal
análise é de bastante importância, pois aborda um tema bastante provocativo, em especial aos
que estão na docência. A figura de Platão é ainda bastante pertinente, uma vez que é um dos
maiores e mais reconhecidos filósofo da antiguidade, e ainda assim pode contribuir
positivamente para os nossos tempos modernos, ou seja, pode trazer contribuições válidas
para o nosso contexto atual com relação ao conhecimento e a educação como um todo.
REFERÊNCIAS
REALE, G. História da Filosofia, filosofia pagã antiga. São Paulo. Paulus. 2003.
PLATÃO, A República. Trad. Enrico Corvisieri. São Paulo: Nova Cultural, 2004.
INTRODUÇÃO
O referido resumo pretende abordar no pensamento do filósofo romeno Emil Cioran
(1911-1985), a noção de pessimismo e de morte bastante marcantes no decorrer de suas
obras, especialmente, os seguintes textos: Nos Cumes do Desespero (1934) e Breviário de
Decomposição (1949). O pessimismo e a angústia de saber que morreremos são traços
marcantes da pérfida e miserável existência humana, segundo o autor.
PROBLEMÁTICA
Qual a contribuição das reflexões cioranianas sobre morte; morrer e o pessimismo na
construção de uma filosofia negativa ou do nada? Existe algum proveito da sua filosofia na
construção de um indivíduo esclarecido e autônomo em face a existência?
OBJETIVO
Elucidar o pessimismo e a morte sob a ótica do pensador romeno. Investigar à luz de
sua filosofia, a relação entre desespero, morte e pessimismo como marcos fundamentais da
existência humana. Ressaltar a importância do pensamento de um filósofo não trabalhado na
academia.
METODOLOGIA
O método utilizado foi o referencial bibliográfico à luz de suas obras e de seus
comentadores.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O pensamento de Emil M. Cioran não é fácil de ser caracterizado devido a sua forma
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de escrita, e considerando que o mesmo não escreve um sistema filosófico, segundo o
próprio. A sua filosofia é regrada e ditada pelo “problema” da morte. Sua visão de mundo é
tão angustiante que Cioran chega a considerar o ato de nascer, como: “como o maior crime
que pode ser engendrado, como verdadeira herança maldita, como uma falta que acompanha
a gênese da própria vida”. O pessimismo em sua obra pode ser definido como um grito
contra a frivolidade de todos nós, um ataque contra a nossa miserável existência. Conceituar
o pessimismo no pensamento cioraniano não é uma das tarefas mais fáceis, mas tal
conceituação aproxima-se da conceituação schopenhaueriana de pessimismo. A sua noção de
pessimismo é ligada ao conceito de morte. Ou seja, ser pessimista ou ter uma visão de
mundo pessimista é acreditar que a morte não é um mal mas um bem, a morte é um fascínio.
A figura do pessimista está ligada ao ser que vive embriagado nas suas próprias ilusões, a
vida é “uma mescla de encanto e terror à qual sucumbimos.”. A morte constitui-se como o
pilar básico de toda reflexão cioraniana. “Ela não repousa sobre nada, porque carece até
mesmo da sombra de um argumento que perseveramos na vida. A morte é demasiado exata;
todas as razões encontram-se no teu lado.” Neste constructo altamente pessimista de Cioran,
uma coisa merece ser lembrada: Mesmo com sua análise sobre a vida humana e o fascínio
pela morte, o nosso pensador depois de um percurso de vida, posiciona-se contra o suicídio.
O individuo que toma consciência da morte e das frivolidades da nossa existência, é para o
nosso autor, um atormentado, um ser que está provando da agonia da existência.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Observamos a análise cioraniana sobre pessimismo e morte, tal análise é de real
importância para a construção do pensamento niilista do séc XX. A figura de Cioran é ainda
bastante obscura devido a acidez e morbidez de suas obras, bem como, o preconceito de
alguns a tocar nos seus constructos. A capacidade da sua obra é de alertar-nos sobre a
brevidade da vida, a angústia de existir e o fato de sermos um completo nada.
REFERÊNCIAS
CIORAN, E. M. Breviário de decomposição. Trad. José Thomaz Brum. Rio de Janeiro:
Rocco, 2011.
CIORAN, Emil. Nos cumes do desespero. Trad. Fernando Klabin. São Paulo: Hedra, 2011.
CIORAN, E. M. O livro das ilusões. Trad. José Thomaz Brum. Rio de Janeiro, Rocco, 2014.
CIORAN, E. M. Silogismos da amargura. Trad. José Thomaz Brum. Rio de Janeiro: Rocco,
2011.
*Paulo Alves da
RESUMO: A educação tem sido o maior motor civilizacional da história. A civilização cristã
contribuiu sobremaneira para que a civilização ocidental se tornasse a maior referência no
mundo quanto ao quesito educação. Os cristãos foram os maiores mantenedores da herança
cultural das civilizações greco-romana, de modo a desenvolver um espírito objetivo na tarefa
de educar com foco na missão de evangelizar. Com eruditos escribas, versados em diversas
línguas, preservaram as escrituras, assim como traduziram-nas para outras línguas, assim
como as obras dos filósofos e da literatura clássicas. Os princípios axiológicos norteadores da
cultura cristã fizeram com que os valores das sociedades greco-romana, no que se refere ao
homem desenvolvido em seus aspectos moral, social e intelectual, fossem resguardados e
impeliram nessa cultura todos os esforços possíveis, dentro de uma subordinação à
cosmovisão cristã. O objetivo deste trabalho, através de uma pesquisa histórica, baseadas no
método dedutivo, através de pesquisa bibliográfica em obras que versam sobre a dialética da
educação e da pedagogia e seu desenvolvimento histórico tem por objetivo demonstrar que a
civilização contemporânea (ocidental especialmente), nada seria sem o contributo da
cristandade em seu desenvolvimento.
36
O pedagogo era o condutor de todos os jovens atenienses na busca de sua inserção
cultural na polis. Segundo Maria L. Arruda, o menino era levado à palestra, uma espécie de academia de luta,
onde era orientado pelo pedótriba (instrutor). Depois era conduzido ao citarista, que era o instrutor de cítara, lira
e flauta, dança, etc; havia o gramático, que ensinava a escrita e a leitura, as vezes em tendas, salas, esquinas, tais
mestres não tinham o prestígio dos treinadores físicos; os didáscalos, que eram os professores, eram pessoas
humildes sem muito prestígio social. (ARANHA, 2006).
37
Na educação, desde os 7 anos a criança era educada pelo pai se fosse menino, quando menina,
era educada nos serviços domésticos ao lado da mãe que era respeitada. Os meninos eram inseridos no seio
social, ouviam as histórias dos heróis, assim como deveria saber as leis das 12 tábuas. Aos 15 acompanhava seu
pais em assuntos pertinentes a aspectos políticos, públicos e privados (ARANHA, 2006); aos 16 era inserido no
âmbito militar ou entrava para política. A educação romana era pautada para os aspectos morais e não racionais
como a educação grega clássica.
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTISERI, Dario; REALLI, Geovanne. História da filosofia Vol. 2. 3. Ed. São Paulo:
PAULUS, 2007
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: Geral e do Brasil.
3.ed. São Paulo: Moderna, 2006;
INTRODUÇÃO
O estudo do comportamento do consumidor procuram entender os mecanismos
intrínsecos envolvidos no consumo com a finalidade de compreender a lógica desse
comportamento. Sendo este, um campo que investiga os processos envolvidos na seleção,
compra e utilização de produtos, ideias ou experiências adquiridas pelos consumidores para
satisfazer a suas necessidades e desejos. Refere-se ao ato de comprar um determinado produto
ou serviço.
Um campo de estudo que vem ganhando ênfase é do consumidor infantil, por exercer
influência direta nas decisões de compra familiar, além disso, destaca-se pelo constante
aumento do poder de compra. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2013)
mostra o mercado infantil brasileiro com um crescimento anual de 14%. Frente a esse
contexto, empresas e pesquisadores perceberam a importância de investir nesse público.
PROBLEMÁTICA
O consumo infantil destaca-se pelo constante aumento do poder de compra, tornando
crianças cada vez mais participativas na movimentação do consumo e na produção nacional
de bens para este público (SANTOS; SOUZA, 2012). A criança ainda sofre influência de
grupos de amigos, familiares e da mídia para o consumo (COOK, 2013).
Frente a esse contexto, tanto as empresas, quanto a academia perceberam a
importância de investir nesse campo. Diante dessa visão surgiu o interesse em aprofundas na
temática proposta. Este estudo teve foco em um segmento dos grupos de consumo: crianças.
OBJETIVO
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
COOK, D. T. Taking exception with the child consumption. Childhood, v. 20, n. 4, p. 423-
428, 2013.
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mercado brasileiro infantil cresce 14%
ao ano, segundo o IBGE. G1Globo-Maranhão. Disponível em:
<http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2013/08/mercado-brasileiro-infantil-cresce-14-ao-
ano-segundo-o-ibge.html>. Acesso em: 08/2014.
RESUMO: O objetivo deste estudo foi apresentar uma abordagem reflexiva sobre a atuação e
a importância do setor de Marketing para as Instituições de Ensino Superior, identificando
novos caminhos a serem seguidos. Para a elaboração desse estudo foi realizado um relato de
caso baseado na experiência da Administradora de Marketing uma Faculdade privada, do
município de Cajazeiras-PB. Diante de um cenário competitivo, é imprescindível trabalhar o
planejamento estratégico de marketing numa IES durante todo o ano letivo. Frente a estas
considerações cabe aqui questionar: É possível realizar um trabalho efetivo de marketing
durante todo o ano letivo, envolvendo toda a comunidade acadêmica?
ABSTRACT: The aim of this study was to present a reflective approach to the role and
importance of marketing sector for higher education institutions, identifying new paths to
follow . For the preparation of this study was a case report based on the experience of
Marketing Administrator a private college, the city of Cajazeiras -PB. Faced with a
competitive scenario, it is imperative to work the strategic marketing planning in IES
throughout the school year. In view of these considerations it is here question: Is it possible to
perform an effective job of marketing throughout the school year, involving all the academic
community?
38
Professora e Coordenadora do Curso de Tecnologia em Marketing e Administradora de Marketing da FAFIC– Faculdade de Filosofia
Ciências e Letras de Cajazeiras, Pós-graduada em Marketing e Gestão de Clientes e, em Docência do Ensino
Superior.charlenefigueiredo4@hotmail.com
39
Professora do Curso de Tecnologia em Marketing da FAFIC – Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Cajazeiras, Mestre em
Administração pelo PPGA/UFPB.mayaramunizoliveira@gmail.com
40
Graduando do Curso em Tecnologia de Marketing da FAFIC – Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Cajazeiras.
diasraony@hotmail.com
Esta pesquisa teve por objetivo geral apresentar uma abordagem reflexiva sobre a
atuação e importância do setor de marketing numa Instituição de Ensino Superior Privada,
identificando novos caminhos a serem seguidos.
1. MATERIAL E MÉTODOS
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Existe muita dificuldade dos Gestores de IEs entenderem a real função do Marketing
e como utilizá-lo. Na maioria dos casos eles confundem apenas como publicidade, material
editorial, assessoria de imprensa, e campanhas isoladas para captação de alunos.
Para os autores Etzel et al., (2001) o conceito de marketing engloba muitas áreas de
uma organização, o que à torna um conceito muito amplo, entre elas, planejamento,
constituição de preços, promoção e distribuição de produtos.
De acordo com o autor brasileiro Marcos Cobra (2004, p.29) “Marketing é mais do
que uma forma de sentir o mercado e de adaptar produtos ou serviços; é um compromisso
com a busca da melhoria da qualidade de vida das pessoas. Neste sentido, a extensão da
atividade de venda assume um novo papel: o de preservar e aumentar o bem-estar do
consumidor e da sociedade”.
Para Braga (2002) uma instituição de ensino que queira realizar um trabalho de
marketing bem feito deve começar entendendo sua real abrangência. Para o autor, o marketing
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educacional deve envolver: planejamento estratégico; pesquisas de marketing; sistemas de
informação (concorrência, clipping do setor, legislação, mercado, ambiente, cenários, etc.);
publicidade e propaganda; relações públicas; assessoria de imprensa; eventos culturais;
promoções e merchandising; endomarketing; webmarketing; marketing editorial. Importante
acrescentar o marketing de relacionamento e o marketing experiencial.
Kotler (2007) alerta que será necessária uma grande ênfase em planejamento para
que faculdades e universidades possam sobreviver. A prática de gestão mais adequada à nova
realidade está no desenvolvimento de um planejamento estratégico.
Neste século XXI, a educação superior vem sendo brutalmente despertada para o
papel significativo das forças ambientais: econômicas, demográficas, sociais, culturais,
tecnológicas, legais e políticas. Para Zablonsky (2004) a ação do macro meio ambiente sobre
os negócios de uma instituição pode tornar-se dramática se esta não possuir mecanismo de
defesa ou de adaptação.
É uma das ferramentas utilizadas para a comunicação com o meio interno e externo,
de forma integrada e eficiente.
4. Relato de Experiência
Com base nas avaliações da CPA – Comissão Própria de Avaliação da IES foi
realizado um estudo dos relatórios existentes, avaliando os pontos fortes e pontos fracos da
IES, para que alguns desses pontos pudessem ser trabalhados em um plano de ação semestral,
baseado no calendário letivo, envolvendo toda a comunidade acadêmica.
Algumas ações para a captação de alunos trabalhada pela IES são: Análise do
quantitativo de alunos por cidade e do censo demográfico para definir as rotas de divulgação;
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Muito ainda tem que ser feito para a melhoria do setor de marketing da IES, como a
construção de um plano de ação para a fidelização do cliente de forma mais efetiva;
ampliação do setor com a contratação de mais profissionais para execução dos trabalhos; a
ampliação do conceito e do trabalho integrado de marketing na IES; e projetos para captação
de recursos.
5. CONSIDERAÇÕES E CONCLUSÕES
Não basta captar o aluno, tem que retê-lo, e não basta reter, tem que conquistar a sua
fidelidade e fazer dele um agente de captação direta. Investir em captação é necessário,
porém, todo esforço terá sido em vão se não houver uma política estratégica de
relacionamento que assegure a permanência do aluno na instituição ao longo do curso.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHURCHILL, G. A.; PETER J. P. Marketing: criando valor para o cliente. 2. ed. São
Paulo: Saraiva, 2000.
ETZEL, M.J.; WALKER, B. J.; STANTON, W.J. Marketing.11ª ed. São Paulo: Makron
Books, 2001.
FRAGA, R.. Administração de marketing. 12a ed. São Paulo: Prentice Hall,2006.
LAS CASAS, A. L.. Administração de vendas. 8.ed. SÃO PAULO: Atlas, 2008.
WESTWOOD, J..O plano de marketing – 3ª ed. – São Paulo: M. Books do Brasil Editora
Ltda, 2002.
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
Nota-se que o comportamento do público infantil vem mudando cada vez mais com a
influência que a publicidade vem tendo ao longo dos tempos. As empresas usam da mídia
para poder alcançar e conseguir um grupo maior de consumidores, onde os mesmos investem
cada vez mais em produtos para também ganhar esse público frágil que está exposto às redes
de comunicação.
OBJETIVO
Essas publicidades que são jogadas em mídias como: tv, internet, revistas e etc,
estimulam esse perfil ao consumo cada vez mais, pois as crianças por estarem sempre
expostas aos apelos midiáticos, acabam sentido uma atração por aquele produto. Frente a esse
contexto o objetivo do presente resumo expandido consiste em compreender as influências
da publicidade no comportamento infantil.
METODOLOGIA
Para que o objetivo proposto para esse resumo fosse atendido tivemos como base
estudos que discutem o tema abordado. Assim foi desenvolvido o referencial teórico com o
propósito de apontar as influencias que crianças sofrem em decorrência da influência da
mídia, para tanto foram utilizados artigos científicos na área de Marketing e Sociedade.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A publicidade exerce influência no comportamento das crianças pois, têm como seus
ídolos, cantores, atores, esportistas e desenhos animados, sendo que estes são expostos pela
mídia como pessoas sempre felizes, quando a criança percebe que o seu mundo não é como o
dos artistas gera um vazio íntimo. Na visão de Martens (2007) a infância vem sendo
comercializada e as crianças são vistas não como estranhos na cultura do consumidor, mas
sim como consumidores potenciais.
No comportamento infantil caracterizado como adultização, elas passam a consumir
produtos de marca, maquiagem, sapatos de salto e outros produtos com características de
produtos para adultos e ainda, adotam os comportamentos desses últimos. E mesmo sendo
protegida pela lei de abusos, violência e do trabalho, convivem com programação direcionada
para adultos como: novelas, seriados de TV, programas e filmes. O mundo de consumo não
distingue idade ou fase e a publicidade é uma grande influenciadora dessa situação. Acredita-
se que esse comportamento seja decorrente da valorização da sociedade pela beleza, moda,
fama, televisão e programas que influenciam na construção da cultura (MCCRACKEN,
1986).
Outra mudança no comportamento de crianças, refere-se aos transtornos alimentares,
nessa fase os hábitos alimentares estão sendo formados e as crianças estão constantemente
sendo influenciadas a consumir produtos calóricos e gordurosos, a publicidade não tem
interesse em ensinar crianças a consumir alimentos saudáveis, mas sim alimentos com muito
sabor e com pouco nutrientes, um atrativo para as crianças são os brindes promocionais. Coon
e Tucker (2002) corroboram como essa ideia, ao expor que alimentos, como guloseimas e fast
foods são anunciados com frequência em programas de TV infantil, quanto mais tempo a
criança assiste TV, mais são influenciadas a ingeris produtos como: gorduras, salgadinhos,
biscoitos e menor ingestão de frutas e vegetais, causando problemas de saúde como
obesidade.
O alcoolismo é outra mudança de comportamento influenciada pela publicidade
constante que as crianças estão expostas. As propagandas (por exemplo, as de cerveja)
estimulam o consumo de bebidas alcoólicas, pois são transmitidas em mídias de acesso por
crianças, (mesmo sendo proibido sua vinculação em intervalos de programas infantis)
incentivando-as a consumir tais produtos. “Os números de problemas associados ao álcool no
Brasil revelam o potencial devastador desse vício, principalmente junto aos mais jovens”
(ALANA, 2009, pag 49). O alcoolismo e as demais mudanças no comportamento infantil
acarretam problemas como: estresse familiar, violência, delinquência, problemas saúde dentre
outros.
Hoje a imaginação das crianças é cada vez maior e com essas publicidades, ficamos
preocupados como ela pode ter uma grande influência para com nossas crianças, que por ter
até a ausência dos pais, acabam meio que seguindo até esse estilo de vida ao ter apenas a tv e
outros produtos mais como companhia. Assim, conclui-se que as propagandas envolvendo
crianças são cada vez mais frequentes o que leva o público infantil a sofrer diversos
problemas, como: obesidade infantil, erotização precoce, consumo precoce de tabaco, do
álcool, banalização, agressividade e violência.
REFERÊNCIAS
INSTITUTO ALANA. Por que a publicidade faz mal para as crianças. 2009. Disponivel
em : <http://pt.scribd.com/doc/62689390/Por-Que-a-Publicidade-Faz-Mal-Para-as-Criancas>.
Acesso em: 14 de setembro de 2014.
MARTENS, Lydia. Bringing children (and parents) into the sociology of consumption.
Journal of Consumer Culture. v. 4, p. 155-182, 2007.
INTRODUÇÃO
Os maiores desafios hoje enfrentados pelo mundo é fazer com que as forças
de mercado projetam a qualidade, com a utilização de estratégias de produção e
gestão que criem um quadro harmonioso entre empresas e meio ambiente. A nova
conjuntura econômica se apresenta como uma atitude mais rigorosa em relação às
organizações, de forma a cobrar destas uma postura mais ética e responsável. A
partir dessa premissa, a gestão ambiental é relevante para a responsabilidade
social, a qual diz respeito à relação sociedade e empresas. Dessa forma,
apresentam preocupação no atendimento às necessidades das pessoas, do meio
ambiente e na sua imagem corporativa. Assim, surgem certificações ou rotulações
ambientais, como o selo verde, um novo atributo para agregar aos
produtos/serviços comerciais que podem ser um diferencial competitivo na
economia.
PROBLEMÁTICA
Os benefícios de adoção do selo verde asseguram aos consumidores, que o
bem ou serviço não está degradando o meio ambiente. Deste modo, na gestão
ambiental da organização é considerado um grande elemento competitivo o que não
é necessariamente uma realidade da prática. Para isso é de grande importância
elucidar nesta discussão, quais possíveis motivos fazem com que os
administradores não a apliquem no planejamento estratégico da empresa.
METODOLOGIA
O tipo de pesquisa utilizada nesse trabalho é bibliográfico com consultas
realizadas em site e livros, para que se tenha uma melhor compreensão do estudo
efetuado de acordo com concepção de alguns autores.
REFERENCIAL TEÓRICO
A utilização da gestão ambiental pode oferecer benefícios tanto para a
empresa como para os clientes. Entre as suas vantagens está a criação de uma
imagem verde; acesso a novos mercados; redução e/ou eliminação de acidentes
ambientais, evitando, com isso, custos de remediação; incentivo ao uso racional de
energia e dos recursos naturais, entre outros ( VALLE, 1995). Assim, é possível
observar que a gestão ambiental nos últimos tempos tem ganhado uma posição
destacada, pois vem trazendo benefícios para as organizações, tais como: redução
de custos, uma melhor colocação no mercado, e a atração de novos consumidores.
Diante disso, algumas certificações, rotulagens (como o Selo verde) e parâmetros,
têm sido utilizados como estratégias para agregar valor comercial e estar à frente no
mercado globalizado. Sob a abordagem do selo verde segundo (NASCIMENTO,
2008), é colocado em produtos/serviços, conduzindo informações que asseguram
que eles não foram produzidos à custa de um bem natural degradados ou que sua
utilização, embalagem ou resíduo que dele resultar, e que não irá causar prejuízo
ambiental. Essa atuação reflete no marketing verde, um método de propaganda que
visa diminuir o impacto ambiental, além de alcançar as metas de comercialização,
que para ENOKI et al, (2008), ainda pode ser visto como estratégias para a
comunicação de modo a conquistar um determinado público.
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
OBJETIVOS
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AGUIAR Edvan Cruz.FARIAS Salomão Alencar de. MELO Francisco Vicente Sales.O
Significado de Cores e Iluminação em uma Atmosfera de Serviços Gastronômicos: parte
geral. Curitiba: REBRAE. Revista Brasileira de Estratégia, 2013.
INTRODUÇÃO
O consumo pode ser compreendido como um ato social e processo cultural, isto é,
independentemente do objetivo da compra, seja para atender as necessidades básicas ou
supérfluas. Os estudos de comportamento do consumidor procuram entender os mecanismos
intrínsecos que o envolvem, com a finalidade de compreender a lógica o envolve. Para
compreender os aspectos que influenciam o comportamento do consumidor, é necessário
considerar as características adotadas pelos mesmos sobre si e o ambiente em que vive.
O tempo de espera em serviço é determinante na qualidade, seja em bancos, hospitais
ou no serviço de atendimento ao consumidor (SAC), porém não há que não tenha passado
horas em filas, com a finalidade de solucionar algum problema relacionado a um serviço ou
produto, e em alguns casos acaba tendo que desistir em função da demora, perdendo horas de
espera e ficando de mau humor. Isso é nosso cotidiano.
PROBLEMÁTICA
O setor de serviço está em constante crescimento no Brasil. O mercado oferece
um grande número de opções disponível aos consumidores com a finalidade de atender a
demanda existente. A espera em serviços tornou-se inevitável, seja no atendimento médico,
bancário ou no setor público e privado a dificuldade configura-se a mesma, porem
ocasionando transtorno e problemas entre as empresas e seus consumidores/clientes. Frente ao
exposto esse estudo buscou, com base na literatura da temática, identificar aspectos que
influencie no comportamento do consumidor infantil.
OBJETIVO
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Bitner (1992) em seu estudo teve o objetivo de descrever como o ambiente referido
como “servicescape” (o ambiente físico, em oposição ao ambiente natural e social) afeta os
consumidores e funcionários nas empresas de serviço. O estudo mostra que o servicescape
influencia a natureza e a qualidade das interações de clientes e funcionários, mais diretamente
nos serviços interpessoais. Nos funcionários o ambiente físico pode influenciar a satisfação
do funcionário, produtividade e motivação. O servicescape também pode afetar as pessoas de
maneiras fisiológicas, como ruído que é muito alto pode causar desconforto físico, a
temperatura de uma sala, a qualidade do ar e a iluminação. Esse estudo mostra que o ambiente
físico pode influenciar a satisfação do funcionário, produtividade e motivação, assim como no
comportamento e satisfação dos clientes.
Hul e Dube (1997) desenvolveram um estudo com o objetivo de analisar os efeitos
da música sobre as reações dos consumidores e suas respostas psicológicas e
comportamentais a esperar pelos serviços. E ainda, procurou identificar e testar o mecanismo
psicológico no impacto positivo da música sobre a insatisfação do consumidor com a espera
pelos serviços. Essa pesquisa testou três construtos: tempo de espera percebido; avaliação
emocional do ambiente de serviço; e resposta emocional à espera do serviço, foram medidos
entre a música e a resposta comportamental. Dentre os resultados é importante destacar que a
música aumenta o tempo de espera percebido pelos clientes, acredita-se que em consequência
aumente a insatisfação e afete de forma negativa o comportamento do mesmo.
Carù e Cova (2003) em seu estudo tiveram o objetivo de proporcionar uma visão
geral dos diferentes significados atribuídos à palavra “experiência” em várias disciplinas
científicas e diferentes significados atribuídos à noção de experiência de consumo. Aqui é
importante destacar que para o marketing uma experiência é principalmente um tipo de oferta
a ser adicionado à mercadoria (ou mercadorias), produtos e serviços, a dar um quarto tipo de
oferta que é particularmente adequado para as necessidades do pós-consumidor. Para o
marketing, uma boa experiência é “memorável” permitindo que este consumidor explore
todos os seus sentidos, através da realização da atividade. Este tipo de experiência produz
emoções e também transformações nos indivíduos.
O estudo de Santos, Pereira e Quatrin (2013) buscou avaliar quais os fatores,
relativos à atmosfera de serviço, são mais influentes quando da escolha por um restaurante em
uma praça de alimentação de um shoppingcenter. Os resultados mostram que a grande
importância dada pelos consumidores para o aspecto da limpeza do restaurante e também de
seus funcionários, bem como o conforto oferecido pelo restaurante.
REFERÊNCIAS
BITNER, Mary Jo. Servicescapes: the impact of physical surroundings on customers and
employees. Journal of Marketing, v. 56, n. 2, p. 57‐71, 1992.
CARÙ, Antonella.; COVA, Bernard. Revisiting consumption experience: a more humble but
complete view of the concept. Marketing Theory, v. 3, n., p. 267–286, 2003.
HUL, Michael K.; DUBE, Laurette.; CHEBAT, Jean‐Charles. The impact of music on
consumers' reactions to waiting for services. Journal of Retailing, v. 73, n. 1, p. 87‐104, 1997.
SANTOS, João Heitor de Ávila; PEREIRA, Augusto Diniz; QUATRIN, Denise Rossato. A
arte de agregar valor ao serviço: um estudo sobre as variáveis que interferem na escolha
de um restaurante. CULTUR, ano 07 - nº 02 - Jun/2013.
41
Aluna do primeiro período do Curso de Graduação Tecnológica e Marketing da Faculdade de Filosofia
Ciências e Letras de Cajazeiras
42
Aluna do primeiro período do Curso de Graduação Tecnológica e Marketing da Faculdade de Filosofia
Ciências e Letras de Cajazeiras
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Aluno do primeiro período do Curso de Graduação Tecnológica e Marketing da Faculdade de Filosofia
Ciências e Letras de Cajazeiras
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Aluno do primeiro período do Curso de Graduação Tecnológica e Marketing da Faculdade de Filosofia
Ciências e Letras de Cajazeiras.
O que se pode notar é que no mundo contemporâneo as crianças têm menos convívio
familiar e mais contato com os bens de consumo, de sobremaneira os eletroeletrônicos, tais
como: televisores, celulares, tablets, games, computadores, e desta forma estão mais
vulneráveis ao discurso publicitário e ao consumo de produtos tecnológicos. Diante do
exposto é preciso questionar: Até que ponto essa exposição exagerada aos discursos
midiáticos tem interferido, negativamente, no processo de formação das crianças brasileiras?
Quais valores estão sendo fomentados na vida dessas pessoas pela indústria da propaganda
publicitária? Como levar as nossas crianças e adolescente a consumir de forma consciente, e
com competência para distinguir o que essencial do que é supérfluo?
OBJETIVOS
GERAL:
ESPECÍFICOS:
Entender como a propaganda publicitária articula mecanismos que mexem com escolhas,
definição e fidelidade dos consumidores.
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estudos mostram que o marketing está sempre trazendo o lançamento de novos produtos
para atrair a atenção dos consumidores, tudo isso para aumentar o volume de vendas e fazer
com que as pessoas busquem novos formas de consumo. Como exemplo do incentivo ao
consumo é possível citar as empresas de fast foods que usam atrativos como brindes
colecionáveis, em que se associa consumo ao divertimento e estimula as pessoas a estarem
sempre voltadas a adquirir os seus produtos. Tal prática mexe com escolha, definição e
fidelidade. Desta forma, é importante compreender que educar crianças e adolescente é um
ato coletivo e que exige, principalmente dos pais, educadores e da sociedade em geral maior
participação e atenção na formação do público em questão, pois as crianças e adolescentes
encontram-se em fase de formação e precisam ser orientadas para atuarem na sociedade de
forma crítica, criativa e consciente.
REFERÊNCIAS
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
SILVA, Evilasio dos Santos . O uso do adjetivo em comerciais de revistas: subsídio ao
ensino de língua materna. V Semana de Letras da Paraíba: Linguagens e Entrechoques
Culturais. UEPB Campus IV. 2010.
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
METODOLOGIA
Para uma discussão sobre a gestão de canais de distribuição foi realizada uma análise
nos estudos de Yao (2005), Yan (2011) e Webb (2002), essas pesquisas proporcionam uma
discussão sobre o tema abordado no presente resumo expandido. Assim, confere a essa
pesquisa uma abordagem descritiva e caráter qualitativo.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os conflitos de canais desde a década de 1970 e 1980 são pesquisados, com base no
comportamento do consumidor, sendo inevitável devido às diferenças intrínsecas as
percepções e objetivos das organizações e podem ser definidos como funcional desde que a
sua base de relação não esteja ameaçada, os conflitos entre membros do canal tende a
apresentar consequências negativas, porém sua ausência poderia diminuir a eficácia dos
canais, pois o conflito construtivo pode levar a organização para níveis mais elevados de
criatividade e inovação. Os conflitos são motivados pela competição sobre recursos escassos,
as unidades de autonomia, e divergência de objetivos.
O tema canais de distribuição é discutido por diversos autores, como Webb (2002) que
realizou uma investigação no canal de internet em um sistema de distribuição que já é
complexo, a partir da perspectiva da uma empresa fornecedora, abordando o impacto do e-
commerce na gestão de conflitos de canal englobando os elementos do mix de marketing.
Yao(2005) que tiveram como foco os papéis estratégicos realizados na distribuição de
produtos e estrutura de coordenação no contexto multi-canal, os resultados mostraram que a
estrutura de coordenação oferece vantagens competitivas para o fabricante abrir um canal on-
line, principalmente para fabricantes que tem produtos compatíveis com o marketing on-line,
esse estudo também apontou ideias para o canal de fabricantes e varejistas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, o que pode ser observado ao longo da leitura dos estudos é que os autores
não deixaram claro como gerenciar os conflitos de canais, mostrando a dificuldade de
gerenciamento da área. O que Webb mostra são as vantagens em examinar os conflitos de
canais, porém essas vantagens não apontam uma forma de gerenciar os conflitos. O autor
fala que as empresas devem adotar estratégias para integrar os novos canais, não deixando
claro um método de resolução dos conflitos que afetam negativamente as organizações.
Portanto é preciso avançar nos estudos focados na resolução de conflitos, ou em um
equilíbrio para que o mesmo não prejudique as empresas.
REFERÊNCIAS
YAO, Dong-Qing.; LIU, John J. Competitive pricing of mixed retail and e-tail distribution
channels. Omega, v. 33, n. 3,p. 235-247, 2005.
INTRODUÇÃO
Na atual conjuntura de ensino superior no Brasil, observa-se uma expansão dos cursos
de Serviço Social na modalidade de Educação a Distância (EAD), embora importantes
avanços venham ocorrendo nas últimas décadas, este não preenche um espaço de destaque no
meio educacional, visto que a qualidade ofertada pelas instituições é falha e insuficiente,
formando profissionais despreparados e desqualificados, com formação deficitária e não
comprometida com o projeto ético político. Há uma questão nas entrelinhas para discussão
sobre os ideais dessas instituições, que fomentam somente a lucratividade, uma dura e
complexa realidade atual do nosso país, o Brasil.
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Assim, se faz necessário uma discussão mais profunda e cautelosa quanto o nível
qualidade do ensino superior no Brasil realizado via à distância. Com a expansão e o amplo
domínio da economia de mercado, a educação superior não ficou de fora da ambição
capitalista e busca pela lucratividade, o tornou fácil em virtudes da ausência do Estado em
proporcionar ensino superior a toda população brasileira. Iamamoto (2010, p. 168) afirma
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GIL, Antônio Carlos, 1946. Como elaborar projetos de pesquisa/Antônio Carlos Gil. - 4.
ed. - São Paulo : Atlas, 2002.
PEREIRA, Larissa Dahmer. Serviço Social e Educação. Expansão dos cursos de serviço
social de EAD no Brasil: análise da tendência à desqualificação profissional. IN: pereira,
Larissa Dahmer. Almeida, Ney Luiz Teixeira. (Organizadores); coordenadoras da série Valéria
Forti; Yolanda Guerra. Rio de Janeiro: Lumen juris, 2012.
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
SILVA, Maria Ozanira da Silva e. O Serviço Social e o popular: resgate teórico-
metodológico do projeto profissional de ruptura/Maria Ozanira da Silva e Silva,
coordenadora. – 7. ed. – São Paulo: Cortez, 2011.
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
Este resumo tem como finalidade analisar os impasses na formação profissional de Serviço
Social à luz das diretrizes curriculares.
METODOLOGIA
O resumo pautou-se no enfoque bibliográfico, que de acordo com Gil (2002), busca apreender
na literatura especializada elementos indispensáveis à composição de novos posicionamentos,
permitindo ir além da revisão da literatura. É fruto dos debates e discussões realizados no
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
projeto de pesquisa: Os impactos da formação profissional dos assistentes sociais graduados
pela Faculdade Ciências e Letras de Cajazeiras/PB (FAFIC) nos espaços sócio ocupacionais.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As Diretrizes Gerais para o curso de Serviço Social foram aprovadas no ano de 1996, pela
categoria profissional e “[...] pela então ABESS/CEDEPSS, hoje ABEPSS, constituindo-se
como um marco na história dessa profissão” (MENDES; PRATES, 2007, p. 178). As
Diretrizes foram formuladas a partir da compreensão das novas demandas que aparecem para
o Serviço Social a partir da década de 1990, através dos “[...] novos perfis assumidos pela
questão social frente à reforma do Estado e as mudanças no âmbito da produção” (ABEPSS,
1996). Nesse sentido, as diretrizes de 1996 se baseiam na concepção da necessária apreensão
crítica da realidade na atual conjuntura, marcada por novas demandas expressas no aumento
do desemprego estrutural, da precarização dos serviços sociais e da privatização dos órgãos
públicos, entre eles as universidades. Embora compreendamos que o curso de Serviço Social
possui uma normativa educacional que contemple o projeto profissional da categoria, as
instituições de ensino encontram-se condicionados pelas “[...] linhas gerais da educação
brasileira e pelo que determina a Universidade, especialmente se considerarmos que a maioria
das universidades de ensino brasileiras que dispõem de cursos de Serviço Social são privadas”
(IAMAMOTO, 2007 apud MENDES; PRATES, 2007, p. 177). Significa que a proposta
colocada pela ABEPSS ainda é submetida ao Ministério da Educação e Cultura-MEC por ser
uma proposta de “[...] base comum, no plano nacional [...] a partir da qual cada Instituição de
Ensino Superior (IES) elabora seu Currículo Pleno” (ABEPSS), o que a torna dependente da
gestão de cada instituição. Outra contradição existente entre os princípios das diretrizes e a
realidade dentro das universidades, é a busca pela “indissociabilidade nas dimensões de
ensino, pesquisa e extensão” (ABEPSS, 1996). Entendemos a importância dessas dimensões
para a formação profissional, porém, considerando a realidade a partir do processo de
reestruturação produtiva, torna-se desafiador conseguir implementar essa integralidade de
ensino que demanda muito investimento e pouco retorno lucrativo. Sendo assim,
concordamos com Mendes e Prates (2007, p. 194) ao afirmar que “[...] as diretrizes se
constituem numa estratégia de resistência ao processo de descaracterização dos compromissos
coletivamente assumidos pela profissão que tem espaço cada vez mais restrito num contexto
progressivo e velado de retrocesso tecnicista [...]”. Mesmo em uma conjuntura adversa, as
diretrizes resistem a esse quadro propondo uma formação profissional de qualidade, capaz de
desenvolver a capacidade teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa dos
estudantes de Serviço Social, para que possam intervir de forma crítica e propositiva, sem cair
no tecnicismo do cotidiano nos espaços sociocupacionais. Sendo assim, podemos concordar
com Iamamoto (2010, p. 200) quando afirma que “o Serviço Social, em sua prática, dispõe de
condições potencialmente privilegiadas, [...], exigindo que a formação universitária possa
dotar os assistentes sociais de subsídios teóricos, éticos e políticos [...] contribuir, [...] para o
trajeto histórico em rumo aos novos tempos”, já que está alicerçada em diretrizes profissionais
resistentes aos processos da sociedade do capital, a partir da defesa de um ensino teórico-
crítico.
REFERÊNCIAS
ABEPSS. Lei das diretrizes curriculares. Diretrizes gerais para o curso de Serviço Social. Rio
de Janeiro: 1996.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
IAMAMOTO, Marilda Villela, O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional /Marilda Villela Iamamoto. - 19. ed. - São Paulo, Cortez, 2010.
MENDES, Jussara M. R.; PRATES, Jane Cruz. Algumas reflexões acerca dos
desafios para a consolidação das diretrizes curriculares. IN: Temporalis/ revista
da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social - ABEPSS- ano
VII, n.14, p. 175-197, jul- dez .2007.
INTRODUÇÃO
A formação profissional do Assistente Social faz parte das dimensões que constituem o
projeto Ético-político do Serviço Social, que se redefine em um contexto contraditório,
perpassado pela lógica neoliberal. Nesse sentido, o estudo da formação profissional em
Serviço Social tem se tornado necessário diante da conjuntura profissional, pois, em face
desse contexto que foi citado anteriormente, o profissional de Serviço Social perpassará por
inúmeros desafios decorrentes das transformações societárias desencadeadas nas ultimas
décadas, que têm como mola propulsora a crise estrutural do capital, cuja lógica nociva
propõe estratégias de superação assentadas na barbárie.
PROBLEMÁTICA
A sociedade contemporânea vem passando por inúmeras transformações que afetam
diretamente a vida social e refletem sobre as profissões, seja na sua área de intervenção, sobre
o seu conhecimento ou em suas funcionalidades, acarretando mudanças no seu processo
profissional. A história mostra que conjunturas de rápidas e intensas transformações
societárias constituem solo privilegiado para alterações profissionais (NETTO, 1996).
Nesse contexto, ocorrem mudanças no plano político, ou seja, no Estado e na
sociedade civil. Uma vez que vem sendo diferente da oligarquia financeira global que se
fortalece, sofre uma crise perceptível, ao passo que emergem outros movimentos sociais, sem
45
Graduada do 7° Período do curso de Bacharelado em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras de Cajazeiras- FAFIC <Jack_czemi@hotmail.com>
46
Graduada do 7° Período do curso de Bacharelado em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras de Cajazeiras- FAFIC < aparecida.as.una@gmail.com>
47
Graduada do 7° Período do curso de Bacharelado em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras de Cajazeiras- FAFIC<rosasdomarsjrp@hotmail.com>
48
Assistente Social (CRESS/PB 3924), Mestre em Serviço Social pela UEPB, Docente do curso de
Serviço Social da Faculdade Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras- FAFIC < mayewe_pb@hotmail.com>
OBJETIVO
O objetivo do presente trabalho é analisar a formação profissional do Serviço Social
em face das diversas transformações societárias.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada neste trabalho tem como fundamentação a teoria social
crítica e se trata de uma revisão de literatura acerca da formação profissional do Assistente
Social.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As transformações societárias são resultado da crise estrutural do capital, que teve sua
gênese no segundo lustro dos anos de 1970, em razão de uma superprodução (MANDEL,
1990), e que se desenrola até os dias atuais. Em face desse processo de crise, o capital viu-se
compelido a encontrar alternativas. Nesse sentido, realizou ajustes e reconversões estratégicas
para responder a esse quadro: substituiu o padrão capitalista “rígido” pelo “flexível”,
hipertrofiou e autonomizou a atividade financeira dos controles estatais. (NETTO, 1996).
Em decorrência disso, há mudanças no “mundo do trabalho”, tais como: aceleração
nos ritmos de trabalho, ocasionando o aumento do índice de desemprego, subemprego,
terceirizações, contratos precários de trabalho, entre outros (Antunes, 2000). De acordo com
Netto (2010), o chamado “mercado de trabalho” vem sendo radicalmente reestruturado e
todas as “inovações” levam à precarização das condições de vida da massa dos vendedores de
força de trabalho: a ordem do capital é hoje, reconhecidamente, a ordem do desemprego e da
“informalidade”.
Ocorre, também, uma translação da lógica do capital para o âmbito cultural
(produção, divulgação e consumo), criando-se, assim, a cultura do consumo desenfreado, na
perspectiva crítica. Tal processo leva a uma reificação da realidade, que se apresenta enquanto
seu imediatismo, planetarmente mercantilizada.
Nesse contexto, a profissão de Serviço Social não ficou imune a tais tendências,
impulsionando a profissão “a redefinir suas estratégias e táticas para enfrentar as
problemáticas emergentes, seja no plano do exercício, da formação profissional strictu sensu,
no âmbito da regulação da profissão, da produção de conhecimentos ou mesmo no plano
macrossocial, onde se incluem as articulações com as lutas sociais” (MOTA & AMARAL,
2014, p. 25).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
49
Discente do Curso Bacharelado em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Cajazeiras – FAFIC, e-mail: kamylla-lp@hotmail.com
50
Discente do Curso Bacharelado em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Cajazeiras – FAFIC, e-mail: rossanalois@gmail.com
51
Docente do Curso Bacharelado em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Cajazeiras – FAFIC, Mestre em Serviço Social Programa de Pós Graduação em Serviço Social –
PPGSS/ Universidade Federal da Paraíba – UFPB, e-mail: helenapb-11@hotmail.com
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
A deterioração da condição de vida da classe que vive do trabalho
desorganiza os movimentos sociais e a subjetividade da coletividade, assumindo um
caráter despolitizado, intensificando as expressões da alienação e tendenciando a
acumulação flexível do capital.
OBJETIVO
Este estudo tem como finalidade apresentar alguns elementos que constituem
o cenário contemporâneo, sobretudo, com o advento do modo de produção e
reprodução das relações sociais, segundo os pressupostos capitalistas. Neste
sentido, fomenta-se aqui um ensaio que busca discutir a crise do Capital,
tangenciando os principais aspectos que constituem esse processo e os impactos
aos movimentos de luta de classe.
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
MÉSZÁROS, I. Para além do capital: rumo a uma teoria da transição. São Paulo:
Boitempo, 2009.
INTRODUÇÃO
A História da saúde pública no Brasil por muito tempo ficou marcada pela precarização
dos serviços, em 1980 o Brasil vivenciou uma efervescência política com o movimento de
reforma sanitária e o estabelecimento da saúde como direito de todos e dever do Estado
assegurada na Constituição Federal de 1988. O estudo será realizado a partir da revisão de
literatura, traçando elementos importantes desse processo.
PROBLEMÁTICA
A precarização dos serviços de saúde é um fato histórico que simbolizou a história do nosso
país, nesse sentido faz-se necessário uma breve contextualização sobre a política de saúde no
Brasil.
OBJETIVO
Este resumo busca contribuir no debate acerca da construção histórica da política de saúde
no Brasil.
METODOLOGIA
A elaboração desse estudo se deu a partir de pesquisa bibliográfica, desenvolvida com base
na revisão bibliográfica de livros acadêmicos e artigos científicos, que versam sobre a
temática abordada.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante das considerações tecidas, é possível considerar que foi através de muitas lutas
que a sociedade conseguiu assegurar o direito a saúde na Constituição Federal de 1988. No
entanto, a proposta de política de saúde que foi construída na década de 1980 tem sido
desconstruída, deixando a saúde vinculada ao mercado, e ficando sobre responsabilidade da
própria sociedade civil que é obrigada a assumir os custos da crise por consequência da
desrresponsalilização do estado, nesse sentido é de suma importância à participação da
sociedade nos movimentos sociais, fortalecendo ideias existente no projeto de reforma
Sanitária.
REFERÊNCIAS
AGUIAR, Zenaide Neto. O Sistema Único de Saúde e as Leis Orgânicas da Saúde.
In: AGUIAR, Zenaide Neto. SUS - Sistema Único de Saúde - Antecedentes, Percurso,
Perspectivas e Desafios. Martinari: São Paulo, 2011.
BRAVO, Maria Inês Souza. Política de Saúde no Brasil. In: MOTA, Ana Elizabete etal,
(orgs). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. 4° ed. São Paulo: Cortez,
2007.
FILHO, Bertolli Cláudio. Historia da saúde Publica no Brasil. ed. São Paulo: Ática, 2008.
INTRODUÇÃO
O consumo de álcool é um problema de saúde que atinge de varias maneiras o individuo que
a consome e está presente em toda a sociedade, independente de classe social. Essa realidade
também é cada vez mais constante na vida dos jovens, e na medida em que não se elabora
estratégias de prevenção ao consumo excessivo do álcool nas escolas, p
ostos de saúde e no contexto familiar, é provável que na fase adulta esse usuário tenha uma
maior dificuldade de reverter um quadro de dependência alcoólica.
PROBLEMÁTICA
Em virtude da falta de Políticas Públicas direcionadas ao consumo de álcool por parte dos
adolescentes, ocorre um grande aumento de dependência alcoólica por parte destes jovens.
OBJETIVO
Esse resumo busca apresentar a falta de Políticas Públicas eficazes para combater o consumo
de bebidas alcoólicas pelos adolescentes.
METODOLOGIA
O presente resumo foi produzido através de pesquisa bibliográfica que segundo Gil (2002, p.
44), é “desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros
e artigos científicos”, a temática e acerca de debate entre aluna e orientador no espaço de
estágio supervisionado em Serviço Social.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
O presente resumo tem por objetivo refletir sobre as múltiplas formas de violência acometida
ao idoso, em especial a violência doméstica onde a família primeiro mediador da proteção fica
a margem, usando os recursos financeiros destinados ao idoso, para seu próprio usufruto e
renegando o idoso na maioria das vezes a absurdas formas de maus tratos e abandono, sendo
necessário desnaturalizar este fenômeno e abranger discussões mais frequentes a este respeito.
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
METODOLOGIA
De acordo com o Estatuto do Idoso- Lei n° 10.741/2003, Art.19 está previsto que os casos de
suspeita ou confirmação de maus tratos contra idoso são de notificação obrigatória ao
Conselho Municipal ou Estadual dos Direitos do Idoso, as Delegacias do Idoso e ao
Ministério Público. Segundo Teixeira, (2008) no Brasil mais de 95% das pessoas acima de 60
anos estão morando com seus parentes ou vivem em suas próprias casas. Em cerca de 26% de
todas as famílias, existe pelo menos uma pessoa com mais de 60 anos.Estudos parciais feitos
no país mostram que:
A maioria das queixas dos velhos é contra filhos, netos, cônjuges e outros
7% se referem a outros parentes. As denúncias enfatizam em primeiro lugar
abusos econômicos (tentativas de apropriação dos bens do idoso), em
segundo lugar agressões físicas. Ela se manifesta frequentemente, associada
a outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e sociais, em
particular para as que se encontram em situação de múltipla dependência ou
incapacidade. (TEIXEIRA, 2008).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Destaco como resultado importante que se os idosos atualmente não tivessem o amparo da
aposentadoria ou dos programas de prestação continuada, estariam no mais profundo
abandono, seriam tratados como “lixo” humano no sentido completo da palavra, pois o que
mais se registra são idosos negligenciados por familiares que se apropriam indevidamente dos
seus proventos sendo renegados a migalhas ou que quando são bem tratados sustentam a
família, a começar por filhos e netos.
Diante dessas considerações e levando-se em conta que o presente estudo não contemplou
todas as variáveis que podem influenciar em episódios dessa natureza, é possível fazer
algumas recomendações e observações. Acredita-se que seja pouco provável que a família
venha a mudar este padrão de comportamento sem a presença de um profissional treinado da
área para intervir, destacando que a maioria dos casos entrevistados mudaram
consideravelmente o modo de viver e se relacionar com o idoso logo após a intervenção do
CREAS. Neste sentido, para prevenir casos de maus tratos contra os idosos é necessária uma
ação interdisciplinar e multidisciplinar, contando com o apoio do governo, de grupos sociais,
comunitários e a colaboração da própria família.
REFERENCIAS
______. Estatuto do idoso: lei federal nº 10.741, de 01 de outubro de 2003. Brasília, DF:
Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2004.
INTRODUÇÃO
O Serviço Social é uma profissão de caráter crítico e interventivo, que atua com a perspectiva
de diminuirir as expressões da questão social, que se expressam pelo conjunto de
desigualdades engendradas pelas relações sociais constitutivas do capitalismo. A profissão
surge no Brasil na década de 1930 e vem se modificando ao longo dos anos acompanhando a
conjuntura política e sócio-econômica do país. Neste sentido, o presente resumo visa analisar
a emergência do Serviço Social enquanto profissão inscrita na divisão sócio-tecnica do
trabalho, buscando compreender ainda que brevemente os seus avanços e conquistas através
da dinâmica das classes sociais, dos processos econômicos, sócio-políticos e teóricos culturais
que possibilitaram o seu surgimento no contexto brasileiro.
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
Este resumo propõe-se a contribuir no debate sobre o processo histórico do Serviço Social, no
contexto brasileiro.
METÓDOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS:
SILVA, Maria Ozanira da Silva e (org.). O Serviço Social e o popular: resgate teórico-
metodológico do projeto profissional de ruptura. – 7.ed.- São Paulo: Cortez, 2011.
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
52
Bacharel em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras-FAFIC (2015), e-
mail: alynne_l04@hotmail.com.
53
Pós-graduando em Gestão Ambiental (UFCG). Pós-graduando em Gestão da Educação Municipal (UFPB).
Graduado em Ciências Contábeis (FAFIC), e-mail: jcp_jamiltoncosta@hotmail.com.
54
Bacharel em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras-FAFIC (2015) e-
mail: veronica_bt@hotmail.com.
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Tendo como pressuposto a nossa atual conjuntura, é preciso destacar que verifica-se a
cada dia de forma mais expressiva o surgimento, o avanço, o crescimento e a difusão de novas
tecnologias, tendo em vista, principalmente, as diversas maneiras como se consolida a
mundialização dos meios de comunicação. Nesta perspectiva, a utilização destes mecanismos
acaba sendo assimilada de maneira naturalizada ao passo que é introduzida cada vez mais no
cotidiano das pessoas, tendo em vista as facilidades que as mesmas oferecem no que se refere
ao desenvolvimento das mais diversas atividades.
A inserção destas tecnologias no contexto educacional acaba se caracterizando
enquanto forte aliada no processo de construção do conhecimento, de forma a facilitar a troca
de saberes entre os alunos e os diversos profissionais que atuam na área da educação, já que
estes também são responsáveis por esse processo de criação do saber; superando cada vez
mais o modelo engessado arcaico que padronizava a atuação do professor enquanto o único
detentor do saber e o aluno como sendo apenas um mero receptor de informações.
Para tanto, essas novas tecnologias acabam propiciando uma diversidade de
oportunidades de se fazer a educação, possibilitando a quebra de barreiras na escola que antes
reduzia a ação educacional apenas a sala de aula, oferecendo uma maior diversidade na
utilização do espaço escolar para fins educativos, trazendo aos alunos novas experiências.
Com a associação desses recursos tecnológicos ao processo de ensino-aprendizagem,
percebe-se que há um maior interesse por parte dos alunos, e aos professores um grande
aliado, pois todo mecanismo que possa vir a somar ganhos dentro desse processo deve ser
levado em consideração.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
LIBÂNEO, José Carlos. OLIVEIRA, João Ferreira de. TOSCHI, Mirza Seabra. Educação
escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2009 – 8.ed. (Coleção
Docência em Formação/coordenação Antônio Joaquim Severino, Selma Garrido Pimenta).
p.129 a 149.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Método e técnicas. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
INTRODUÇÃO
Atualmente o Serviço Social brasileiro vem perpassando por desafios no campo da
formação profissional, conforme Iamamoto (2014) a prática profissional exige do indivíduo
competência e capacidade para articular os projetos junto às suas instituições, afim de
proteger seu campo de trabalho, suas qualificações e atribuições profissionais. Neste sentido
faz-se necessário que o profissional no decorrer da sua formação acadêmica se aproprie de
um arcabouço teórico que venha contribuir de forma qualitativa a práxis profissional.
PROBLEMÁTICA
No âmbito da realidade em que vivemos na formação acadêmica é perceptível o
grande desafio e a busca excessiva do lucro, das instituições que oferecem ensino superior a
distância que contribui com uma formação que não fornece subsídios para o exercício de
uma prática profissional voltada para o projeto ético político do Serviço Social.
OBJETIVO
Refletir acerca dos desafios encontrados na formação profissional do assistente
social, no cenário contemporâneo visando o ensino a distância como um fator negativo para a
formação.
METODOLOGIA
O presente resumo aporta uma pesquisa de cunho bibliográfico, justifica-se pelas
leituras realizadas, constituídas principalmente de artigos acadêmicos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
IAMAMOTO, Marilda Vilella. A formação acadêmico-profissional no Serviço Social
brasileiro. 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n120/02.pdf
SILVA, Ricardo Silvestre da. A formação profissional crítica em Serviço Social inserida na
ordem do capital monopolista. 2014. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n103/a02n103.pdf
NARCIZO, Elaine Cristina. A formação profissional do Serviço Social: Contextualização
histórica e presentes desafios. 2014. Disponível em:
file:///C:/Users/Professor/Downloads/173-544-1-PB.pdf
1. INTRODUÇÃO
2. MÉTODO
3. DESENVOLVIMENTO
55
Graduada em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras-FAFIC.
Especialista em saúde da Família com Ênfase na linha de cuidados pela (UFPB).
adrianafafic@gmail.com.
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
Historicamente o Serviço Social é reconhecida como categoria profissional, que foi
marcado pelo movimento que impulsionou o processo de ruptura com o tradicionalismo
moral, que durante séculos visualizado como uma pratica destinada atender os interesse da
classe Burguês, de forma assistencialista, filantrópica e benemerência, camuflando a realidade
social, econômica e cultural.
Nesse cenário, os Assistentes Sociais têm sido demandados ao desenvolvimento de um
exercício profissional direcionado à construção de uma nova ordem social, sem
exploração/dominação de classe, etnia, gênero, favorecendo à consolidação da democracia,
através do técnico, legal, teórico e metodológico, conhecido como “Projeto Ético Político”,
projeto esse que vem tornando tema recorrente e transversal em parte significativa da
produção literária, acadêmica e científica da profissão, estabelecendo pauta obrigatória nos
espaços de debates, intervenções e discussões coletivas.
Como afirma Silva (2002), O projeto profissional do Serviço Social, tem sua origem
entre o final da década de setenta e início dos anos oitenta do século passado, a partir da
recursa e crítica dos profissionais aos métodos conservadores e tradicionais usados na prática
profissional. A propagação do Projeto Ético Político tem sido executada principalmente pelas
instâncias produtoras de conhecimentos no Serviço Social (Graduação, Pós-Graduação,
Centros de Pesquisa, Grupos de Discussão.) como também, pelas instâncias político-
organizativas da profissão (Conselho Federal e Conselhos Regionais de Serviço Social,
Sindicatos e Associações).
O projeto ético-político profissional do Serviço Social é atrelado a profissão do
assistente social, mas em virtude do projeto neoliberal que visa um “Estado mínimo para o
social e máximo para o capital” proporcionando políticas públicas sucateada, fragmentação e
a política seletiva que dificulta a implantação do projeto profissional e com isso deixa a
desejar atuação nos espaço sócio ocupacional, que impede a defesa da liberdade e da
emancipação social.
4. Considerações Finais
5. REFERÊNCIAS
BARROCO, Maria Lucia Silva. Ética e Serviço Social – Fundamentos Ontológicos. 8.ed.
São Paulo, Cortez, 2010. 222p.
MOTA, ALESSIVÂNIA MÁRCIA Assunção. Projeto ético político do serviço social: limites
e possibilidades. Textos & Contextos (Porto Alegre), v. 10, n. 1, p. 56 - 68, jan./jul. 2011.
SILVA. Kátia Leide dos Santos da; SANTOS Jaciane Geraldo. O PROJETO
PROFISSIONAL E OS ESPAÇOS OCUPACIONAIS DO ASSISTENTE SOCIAL NA
ATUALIDADE. Revista Maiêutica em Serviço Social, Indaial, v. 3, n. 1, p. 102-114, 2015.
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
METODOLOGIA
As ações de capacitação são desenvolvidas na FAFIC, desde fevereiro de 2014, até a presente
data. A periodicidade dos encontros é mensal, devido a disponibilidade dos participantes. As
atividades realizadas contemplaram capacitação dos discentes colaboradores do projeto
através de grupos de estudos e oficinas e, atualmente se encontra no X ciclo de discussões
sobre temáticas diversas com os supervisores, contando com o apoio e participação dos(as)
professores(as) do curso de Serviço e Social da FAFIC.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desta forma, o curso de Serviço Social da FAFIC, compreende que deve assegurar aos
profissionais supervisores (as) de campo, espaços de formação que permitam uma
interlocução acadêmica entre alunos, professores e supervisores acadêmicos, na perspectiva
de construírem estratégias de aprendizagem que garantam a dimensão pedagógica e a
promoção de uma formação profissional sólida, preparando o aluno para o pensar crítico,
investigativo, e de busca de soluções de maior abrangência social, fortalecendo assim, o
projeto ético-político da profissão. A expectativa que vem sendo alcançadas são as seguintes:
promoção de capacitações que contemplam os diversos eixos da formação profissional;
qualificação e fortalecimento do trabalho de supervisão de estágio; melhora dos serviços
profissionais prestados à população no âmbito das políticas públicas setoriais, nas quais estão
inseridos(as) os alunos(as) estagiários(as) do Curso de Bacharelado em Serviço Social da IES.
REFERÊNCIAS
ABEPSS. Diretrizes Curriculares para o curso de Serviço Social. Rio de Janeiro: 1996.
ORTIZ, Fátima Grave. A política nacional de estágio e a supervisão direta: avanços e desafios.
In: Temporalis. Ano 14. N 27. Brasília: ABEPSS, 2014.
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
REFERENCIAL TEÓRICO
Nos anos 1930 ―o Estado passa a intervir diretamente nas relações entre o
empresariado e a classe trabalhadora através de legislação social e trabalhista
específicas, mas gerindo a organização e prestação de serviços sociais‖. (Iamamoto,
2004, p. 77). Assim, enquanto profissão o Serviço social passa a atuar na execução
das políticas sociais e nas formas de enfrentamento da questão social, presente no
desenvolvimento urbano industrial.
O período de Ditadura militar (1964-1985) é marcado pelo medo da
sociedade, perseguição política, repressão aos que eram contra o regime militar,
neste contexto emerge o Movimento de Reconceituação do Serviço Social na
América Latina. (SILVA, 2011, p. 49).
Diante desta situação de repressão e conflitos aos setores populares
organizados o Serviço Social enquanto profissão inicia um processo de
questionamento de suas bases metodológicas primeiramente através do ―movimento
de reconceituação do serviço social no Brasil, o encontro de Araxá, realizado em
1967, seguido posteriormente, em 1972 [...] Teresópolis, marcam o esforço da
categoria profissional em torno da sistematização teórico-prática‖. (SILVA E SILVA,
2011, p. 54).
56
É o levantamento de um determinado tema, processado em bases de dados nacionais e internacionais que contêm artigos
de revistas, livros, teses e outros documentos. Disponível em: <http://www.portal.ufpr.br/pesquisa_bibliogr_bvs_sd.pdf> Acesso em:
11.05.2016 às 08h31min.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS:
MATOS, Maurílio Castro de. Serviço Social, ética e saúde: reflexões para o
exercício profissional. São Paulo, Cortez, 2013.
SITES
INTRODUÇÃO
O serviço social à luz de seu código de ética profissional repudia todas as formas de
discriminação social, tornando-se unidade representativa no fomento da construção de
movimentos reivindicatórios na busca pela efetivação de direitos a diversidade de gênero.
Neste sentido, esse resumo busca a partir de revisão de literatura identificar como o Serviço
Social está atrelado à luta dos movimentos LGBT.
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
O resumo busca analisar como o Serviço Social vem contribuindo para a efetivação de
políticas públicas direcionadas ao público LGBT.
METODOLOGIA
Esse resumo foi construído a partir de pesquisa bibliográfica que segundo Gil (2002, p. 44), é
“desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e
artigos científicos”, como também artigos sobre o tema dos Direitos Homoafetivo.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A igreja Católica via o sexo somente como forma de procriação, não admitia outra forma de
relacionamento, se utilizava da Bíblia para mostrar o quanto essas práticas distanciavam o
homem de Deus, era a favor da família e da indissolubilidade do casamento.
O movimento higienista do século XIX defendia a família como sendo algo que não podia se
desfazer, sendo a principal forma de continuidade da raça humana. Esse movimento buscava
uma sociedade pura, longe de práticas sexuais que não tivesse como resultado a perpetuação
da humanidade, para Rodrigues (2004) “[...] foi através do especialista em higiene que o
Estado imiscuiu-se no interior das famílias. Com livre trânsito nesse espaço outrora
impenetrável à ciência o médicohigiensta acabou impondo sua autoridade em vários níveis”.
O movimento a favor dos direitos homossexuais vem se fortalecer no final da Segunda Guerra
Mundial, tendo inicio na Europa e Estados Unidos. A luta advinda desse movimento
organizado preconizava a descriminação da homossexualidade e o reconhecimento dos
direitos civis. Através dessa organização, vários países reconheceram a união estável entre
indivíduos sexualmente iguais, dentre muitos se encontra a Holanda.
Na década de 1990, o serviço social de acordo com seu Código de Ética Profissional, amplia
seus horizontes na defesa intransigente no “empenho na eliminação de todas as formas de
preconceito, incentivando o respeito á diversidade, á participação de grupos socialmente
discriminados e a discursão das diferenças” (CFESS, 1993).
No entanto, o Serviço Social não se deteve apenas a sua norma de ética. O Conselho Federal
de Serviço Social (CFESS), junto aos Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS), em
parceria com as entidades políticas LGBT, através do XXXIV Encontro Nacional
CFESS/CRESS, tiveram a iniciativa de criar uma campanha onde o assistente social fosse
sensibilizado a respeito da orientação sexual como sendo direito do cidadão, e dessa forma ter
maior qualificação na atuação profissional, já que estar inserido em vários espaços sócio
ocupacionais, dos quais os homossexuais são usuários.
O Brasil hoje é um dos países mais atuantes na defesa da diversidade sexual, tidos os vários
projetos de defesa da causa homossexual. Várias são as demandas na pauta do movimento
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
LGBT, dentre elas destaca-se: a união entre pessoas do mesmo sexo, adoção de criança por
casais gays, criminalização da homofobia e Implementação do Plano Nacional de Promoção
da Cidadania e Direitos Humanos LGBT, nesse sentido, o Serviço Social como profissional
que desenvolve políticas sociais aos sujeitos em vulnerabilidade social, nesse caso o
preconceito, torna-se ator fundamental para fortalecer as políticas direcionadas a esse grupo
social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante de um passado não muito distante de práticas sexuais apenas com fins de procriação e
discriminando qualquer relação que não esteja no padrão homem-mulher, o Serviço Social à
luz de seu projeto ético-político, se situa como profissão que respeita as várias formas de
relacionamentos afetivos, e luta para que seja possível a emancipação humana desses
sujeitos a partir de políticas públicas viabilizadoras de direitos.
REFERÊNCIAS
RODRIGUES, Humberto. O amor entre iguais. Editora Mythos, São Paulo, 2004.
CFESS/Conselho Federal de Serviço Social. Campanha pela Liberdade de Orientação
Sexual: O Amor Fala Todas as Línguas. Disponível em:
<http://www.cfess.org.br/noticias_res. php?id=688>. Acesso em: 08 de out. 2013.
Gil, ANTONIO CARLOS, 1946- Como elaborar projetos de Pesquisa/ Antônio Carlos Gil. -4.
Ed.- São Paulo: Atlas, 2002.
INTRODUÇÃO
No período da Primeira República brasileira a elite dominante lançará olhos para a infância
com vistas aos futuros trabalhadores contribuintes do progresso econômico. A infância pobre
será atendida nos moldes da omissão de seus direitos e a da repressão aos que contrariassem
a ordem social vigente. Nesse sentido, a partir de uma revisão bibliográfica vamos fazer um
percurso histórico sobre as políticas de atenção à infância, sinalizando os traços do passado
que ainda deixam marcas na atenção à infância pobre e marginalizada de hoje.
PROBLEMÁTICA
Na sociedade brasileira ainda nos deparamos com opiniões divergentes sobre a questão da
proteção integral aos direitos da criança e do adolescente. A partir desse estudo, podemos
perceber que esse dilema possui raiz histórica no nosso país.
OBJETIVO
Este resumo tem como finalidade fazer uma breve contextualização das primeiras
intervenções de atendimento à infância no Brasil e como esta irá refletir sobre alguns
discursos na atualidade.
METODOLOGIA
O resumo pautou-se no enfoque bibliográfico, que de acordo com Gil (2002), busca
apreender na literatura especializada elementos indispensáveis à composição de novos
posicionamentos, permitindo ir além da revisão da literatura.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Após a Proclamação da República iremos encontrar uma atenção à infância para além
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
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da família, da Igreja e da filantropia. Essa atenção se estenderá para o Estado, que baseado nas
ideias liberais começa a perceber a importância da criança para o futuro da nação, que poderá
trazer progresso econômico caso sejam disciplinadas, visto que nessa época começa os
primeiros sinais de industrialização no país, “A criança deixa de ocupar um a posição
secundária e mesmo desimportante na família e na sociedade e passa a ser percebida como
valioso patrimônio de uma nação; como „chave para o futuro‟, um ser em formação –„dúctil e
moldável‟[...]” (RIZZINI, 2008, p.24), nesse sentido, a criança (pobre) era um ser moldável,
onde uma vez tendo a intervenção do Estado, tornar-se-iam trabalhadores compromissados
com o progresso do país, daí tem-se uma ampliação do uso da mão-de-obra infantil e o
aumento da repressão e da institucionalização dos “desvio de condutas”.
A não intervenção do Estado, no entanto, poderia torna-los futuros vagabundos e
desordeiros. Neste sentido, surgem os primeiros atores que irão atuar frente à criança
“perigosa”: os higienistas representados pelos médicos e os juristas representados por juízes e
desembargadores. “Será da medicina (do corpo e da alma) o papel de diagnosticar na infância
possibilidades de recuperação e formas de tratamento. Caberá à justiça regulamentar a
proteção (da criança e da sociedade), fazendo prevalecer a educação sobre a punição”
(RIZZINI, 2008, p. 26). Assim, aos higienistas cabiam fazer exames para descobertas de
patologias desencadeadoras dos aspectos de vagabundagem. Os juízes eram responsáveis por
decidir sobre o destino das crianças, tirando-as do poder das famílias consideradas incapazes
de instruir seus filhos e institucionalizá-los em “educandários” semelhantes às prisões dos
adultos.
A primeira política específica para a proteção as crianças será o Código de Menores de
1927, onde o Estado direcionará à proteção a infância, estabelecendo jornada e condições de
trabalho especificas para as crianças maiores de 12 anos, porém não alterando
substantivamente o quadro de repressão frente a esse público.
Em 1979 teremos o Novo Código de Menores “[...] de caráter não universalista, porque
restrito ao menor em situação irregular, uma conceituação jurídica que se referia especificamente às
crianças e adolescentes das famílias operárias [...]” (SIMÕES, 1983 apoud SIMÕES 2008), nesse
sentido, o caráter repressivo e de encaminhamento à instituições ainda se fará presente para
manutenção da ordem social.
No ano de 1988, crianças e adolescentes brasileiros serão reconhecidos como sujeitos
de direitos, a partir da Constituição Federal e em 1990 com a promulgação do Estatuto da
Criança e do Adolescente – ECA. Esses novos ordenamentos jurídicos propõe um
atendimento integral à esse público, regulamentando leis baseadas na concepção de direitos
humanos para o atendimento de adolescentes infratores.
Nesse sentido, compreendemos que o sistema capitalista impõe a todo custo, normas a
serem cumpridas para manutenção da ordem social, “[...] cabendo a cada sujeito adequar-se a
elas, independente das condições estruturais favorecidas pelo próprio Estado no campo do
real” [...] (MARTINS, 2010, p. 173), já que diante de uma sociedade globalizada que
influencia o consumo excessivo como meio de socialização, para muitos “andar na linha” é
algo muito difícil de alcançar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. - 4. ed. - São Paulo : Atlas,
2002.
RIZZINI, Irene; O século perdido: raízes históricas das políticas públicas para a infância no
Brasil. 2. ed. rev. – São Paulo: Cortez, 2008
SIMÕES, Carlos. Biblioteca básica do serviço social; v.3. Curso de direito do serviço social. 2
ed. rev. e atual. – São Paulo: Cortez, 2008
RESUMO
O presente estudo teve o intuito de analisar as relações de gênero que perpassam o espaço do
Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras
(FAFIC), no município de Cajazeiras-PB, propondo uma reflexão que possibilite uma maior
percepção acerca dos determinantes e das formas de enfrentamento das demandas que são
postas cotidianamente a esta instituição, possibilitando o desvelamento da percepção dos
trabalhadores desta área acerca das demandas que são postas pela categoria gênero. Para
tanto, o presente estudo pautou-se no método crítico-dialético e estruturou-se através de uma
revisão bibliográfica e documental e uma pesquisa quali-quantitativa; sendo que a coleta de
dados foi efetivada a partir de um roteiro de entrevista semi-estruturada e a análise dos dados
por meio da transcrição e análise comparativa das falas dos entrevistados. Face a isso, o
estudo tem o escopo de transpor a mera repetição de ideias, tendo em vista que propõe a
realização de uma análise da percepção dos profissionais da área sociojurídica acerca das
demandas que são intrínsecas da categoria gênero.
ABSTRACT
This study aimed to analyze gender relations that pervade the space of Legal Practice Center
(NPJ), Faculty of Philosophy, Sciences and Cajazeiras Letters (FAFIC) in the city of
Cajazeiras, PB, proposing a reflection that allows greater awareness about the determinants
and ways of coping with the demands that are placed daily to that institution, enabling the
unveiling of the perception of workers in this area about the demands that are posed by
gender. Therefore, this study was guided in critical-dialectical method and was structured
through a literature and document review and a qualitative and quantitative research; and that
the data collection was carried out from a semi-structured interview and data analysis through
transcription and comparative analysis of the statements of the respondents. In view of this,
the study has the scope to implement the mere repetition of ideas, with a view to proposing to
conduct an analysis of the perception of legal partne professionals about the demands that are
intrinsic of gender.
57
Graduada em Bacharelado em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras-
FAFIC (2015); e-mail: alynne_l04@hotmail.com.
58
Mestre em Serviço Social pela UFPB (2010). Graduada em Bacharelado em Serviço Social pela UFPB (2007).
Professora do Curso de Bacharelado em Serviço Social da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Cajazeiras-FAFIC.
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
Keywords: Gender. Woman. Legal partne.
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Assim, segundo Porto e Costa (2010, p. 10) “apesar das leis, as mulheres continuam
sendo tratadas como um segundo gênero, cuja função é manter o vínculo familiar, mesmo que
para isso precisem sofrer violência ou até mesmo morrer”.
Vê-se, portanto, que a falta de informação precisa quando atrelada a falência do
sistema punitivo, ineficiência, morosidade e impunidade presente nos serviços sociojurídicos
de assistência às mulheres acaba gerando uma saturação da situação quando também somada
a aspectos emocionais e sociais, já que mesmo a mulher sofrendo a violência, dificilmente
59
Tendo como referência BORGIANNI (2013) vê-se que ao fazermos referência à política sociojurídica, estamos
nos reportando as ações desenvolvidas pelos assistentes sociais dentro do campo do direito, em um cenário de
natureza jurídica. Neste espaço o trabalho do assistente social está voltado para a humanização, na tentativa
de minimizar a ideia simplista da efetivação da lei apenas com caráter punitivo, trazendo esta como algo, que
antes de tudo, deve servir como instrumento de garantia e efetivação de direitos; tendo como norte de sua
atuação profissional, para poder intervir frente às múltiplas expressões da questão social, o projeto ético-
político hegemônico da profissão.
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
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sairá do relacionamento de forma imediata, havendo a oscilação entre a saída e o retorno
dessa relação.
Desta forma, de acordo com Porto e Costa (2010), os profissionais que atuam
enquanto operadores do direito nas instituições de atendimento à mulher em situação de
violência devem buscar se afastar de suas crenças (que são constituídas por meio das
representações sociais da sociedade patriarcal), pautando suas ações tendo como base as
orientações dos dispositivos legais de enfrentamento a essa situação de violação de direitos,
tendo em vista que valores subjetivos e pessoais não devem ser considerados quando se leva
em consideração o julgamento das ações humanas e suas respectivas representações.
ANÁLISE DOS DADOS
Neste sentido, percebe-se que apesar de haver um direcionamento das falas dos
entrevistados em afirmar que gênero é a relação de desigualdade existente entre homens e
mulheres, não há menção desta enquanto categoria que foi construída social e historicamente,
fator que deixa passar despercebido, de acordo com Saffioti (1987) a dimensão sociocultural,
tendo em vista que rigorosamente os seres humanos nascem machos e fêmeas, sendo apenas
através da educação que recebem que se tornam homens e mulheres; sendo essa identidade
social, algo que é socialmente construído, e não determinado pelo sexo biológico.
Após desvelar qual a percepção destes indivíduos acerca das relações gênero, faz-se
necessário conhecer o que eles entendem por desigualdade de gênero, tendo em vista que esta
Com isso percebe-se, tendo como pressuposto as discussões de Borgianni (2013), que
há uma tendência a judicialização dos conflitos sociais (ou seja, das refrações da questão
social), e a consequente justiciabilidade dos direitos sociais, fazendo com que a solução
desses conflitos só seja perceptível por meio da utilização de mecanismos presentes no
judiciário. Porém, alguns relatos também evidenciam a importância do trabalho em rede, para
que haja uma efetiva viabilização do direito da mulher.
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X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
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Desta forma, é necessário se pensar em possibilidades de resolução desses litígios que
não sejam pautadas apenas em ações do âmbito jurídico, tendo em vista que inúmeros casos
acabam por não chegar a essas instâncias devido a falta de informação da vítima acerca dos
serviços que lhe podem ser oferecidas quando elas estiverem inseridas nessa situação,
havendo ainda questões decisivas como o medo, a insegurança, a assimilação naturalizada de
que a violência que é sofrida é algo normal e imutável, dentre outras que faz com que nem
todos os casos de violações de direitos cheguem a essas instâncias para serem assim
solucionados.
Tendo em vista os aspectos observados, também se faz importante saber, de acordo
com o entendimento destes entrevistados a quem eles atribuem a situação de violação de
direitos na qual as usuárias do NPJ estão inseridas, de modo que podem ser verificadas as
seguintes respostas:
Diante dos relatos, e do diálogo que foi traçado durante a entrevista, pode-se destacar
que apesar de haver na fala dos entrevistados, relatos referentes a “questões sociais e
culturais” e até mesmo a existência de uma “cultura machista”, eles não demostraram ter
maiores entendimentos acerca da influência da forma como é construída, de maneira desigual
e antagônica, para homens e mulheres, as relações sociais de gênero.
Portanto, não há uma associação realmente coerente e crítica no que se refere à
situação de violação/negação de direitos na qual a mulher está inserida e a consequente
influência do machismo e do patriarcado para a perpetuação dessa conjuntura, já que essas
concepções são fruto de uma construção social que pré-determina os papéis que são
entendidos enquanto sendo de homens e mulheres, fazendo com que os indivíduos sejam
educados de forma diferenciada (FARIA; NOBRE, 1997).
Face aos relatos dos entrevistados é possível perceber que alguns não vislumbram
meios alternativos de resolução dos conflitos, reforçando a percepção de Fragale e
Sciammarella (2014), quando afirmam que o jurídico acaba sendo um espaço hermético e até
mesmo refratário às reivindicações das mulheres, sendo assim, um mero reprodutor dos
arquétipos de discriminação que tendem a reforçar as desigualdades de gênero e a
consequente discriminação das mulheres, fazendo com que o Direito venha a se constituir
enquanto mero mecanismo de fixação de gênero. Porém, há também os que conseguem ver a
necessidade de promover meios que venham possibilitar o empoderamento da mulheres
através da execução de Políticas Públicas e também da construção de uma nova cultura que
não reproduza o patriarcado, o machismo e a heteronormatividade.
Desta forma, é importante saber como esses entrevistados analisam os serviços
prestados pelas demais instituições, do Município de Cajazeiras, que prestam serviços de
atendimento à mulher em situação de violação de direitos (como por exemplo a DEAM, o
CRAM, o CREAS, o Ministério Público e a Defensoria Pública). Entender essa percepção se
torna essencial para que haja uma compreensão acerca de como se dá o funcionamento da
Rede de Enfrentamento a Violência contra a Mulher. Com isso destaca-se as seguintes
transcrições:
Vê-se ao fazermos a análise das falas dos entrevistados que apenas alguns possuem
um entendimento mais abrangente acerca de quais serviços compõem a Rede de
Enfrentamento a Violência contra a Mulher. Dessa forma, há também divergência no que se
refere ao entendimento de que as ações e intervenções feitas por esses serviços, em especial
os serviços jurídicos, tenham resultados satisfatórios ou não.
É preciso destacar conforme Fragale e Sciammarella (2014) que as respostas para os
casos de violação dos direitos das mulheres não se esgotam no Direito, já que diversas outras
áreas acabam sendo mobilizadas para intervir no tramite destes conflitos. Assim, é necessário
que haja a atuação articulada das instituições, dos serviços (sejam eles governamentais ou
não-governamentais) e da própria comunidade, para que sejam pensadas e efetivadas ações
que possibilitem o real empoderamento da mulher.
Diante disso, foi indagado aos entrevistados como eles avaliam a resolutividade das
demandas diante dos serviços prestados no NPJ. Sendo analisadas as seguintes transcrições:
Neste ponto, há uma divergência na resposta dos entrevistados tendo em vista que uma
parte afirma que há resolutividade dos conflitos no Núcleo de Prática Jurídica, enquanto outra
parte afirma o contrário. Desta forma, percebe-se que mesmo a instituição conseguindo
solucionar o conflito que lhe foi posto enquanto demanda, ela não conseguirá promover
grandes mudanças na situação de violação de direitos que é fruto das relações desiguais de
gênero, tendo em vista que mesmo sendo o conflito solucionado em âmbito jurídico, este
ainda vai ter diversas outras refrações decorrentes dessa situação, como por exemplo, as que
envolvem os aspectos sociais e psicológicos.
Neste sentido, a pesquisa é encerrada (neste primeiro momento) com um
questionamento aos entrevistados que buscou entender se eles, enquanto profissionais,
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percebem que sua atuação pode contribuir para a desmistificação da cultura patriarcal de
dominação. Sendo expostas as respostas no gráfico a seguir:
40%
SIM NÃO
60%
De acordo com o gráfico, 20% acharam que suas ações não contribuem para a
desmistificação da cultura patriarcal de dominação, e 60% dos entrevistados acreditam que
através de suas ações podem sim, auxiliar neste processo. Desta maneira, aos que
responderam de maneira afirmativa, foi indagado como eles acreditam que isso seja possível,
sendo visíveis seus posicionamentos na transcrição das falas a seguir;
Assim, é preciso destacar conforme Borgianni (2013) que a atuação dos profissionais
na área sociojurídica não deve estar direcionada a culpabilização do indivíduo, nem a serviço
da vigilância ou de julgamentos morais. De forma que a atuação não se prenda a ações
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desta forma, o desvelamento crítico dessas relações desiguais de gênero por parte dos
profissionais que buscam viabilizar direitos no sociojurídico, se apresenta como algo
extremamente relevante, tendo em vista que irá possibilitar uma ruptura com os estereótipos e
padrões conservadores que pregam a inferioridade e a submissão da mulher ao homem.
Com relação a pesquisa, que foi direcionada a entrevista junto aos profissionais que
atuam diretamente no enfrentamento a essas demandas, decorrentes da categoria gênero que
chegam ao sociojurídico, verifica-se que há uma necessidade de que haja a abertura de mais
espaços de discussão e de capacitação, para que estes possam vir a entender melhor os
determinantes da categoria gênero, para que haja assim o desvelamento da realidade social, de
forma que sua intervenção seja pautada em ideias equânimes que contribuam para a superação
da situação de violação de direitos na qual a mulher está inserida, contribuindo assim como
processo de concretização do seu empoderamento.
Portanto, é preciso envolver toda a sociedade na busca por possíveis soluções que
venham a conseguir superar essa situação de violência na qual as mulheres estão inseridas,
devido as desigualdades decorrentes das relações de gênero, sendo de suma importância o
planejamento, a elaboração e a aplicação de medidas educativas e preventivas que venham a
modificar comportamentos e padrões de cultura machistas e patriarcais.
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SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. Gênero, patriarcado e violência. São Paulo: Editora
Fundação Perseu Abramo, 2004. (Coleção Brasil Urgente).
RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo central analisar as incidências e os efeitos
deletérios da política neoliberal na efetivação do projeto ético-político do Serviço Social
(PEPSS) brasileiro na cena contemporânea. Problematizando de forma crítica, a
inviabilização da consolidação e implementação do projeto profissional, em decorrência da
vigência da política neoliberal, tendo em vista que a política neoliberal firma compromisso
com o projeto antidemocrático do capital, enquanto o PEPSS firma um compromisso com a
classe trabalhadora, assumindo uma postura eminentemente contrária ao projeto societário
hegemônico neoliberal, o que dificulta a operacionalização e materialização do referido
projeto nos diferentes espaços sócio ocupacionais. Para contemplar os objetivos da discussão
proposta, foi realizada pesquisa de caráter exploratório, cujo método centra-se na teoria social
crítica.
ABSTRACT: The Present Work is to analyze how central Incidencias and Deleterious effects
of neoliberal policy in the realization of the ethical project-political the Brazilian Social
Service (PEPSS) in the contemporary scene. Questioning Critical way, the impracticability of
Consolidation and Professional Project Implementation , due to the validity of the neoliberal
policy , Given That the neoliberal firm policy commitment to the anti-democratic project to
capital , while the PEPSS firm hum commitment to the working class, assuming a posture
essentially contradicts the corporate neoliberal hegemonic project, What hinders the
implementation and realization of the said Project. Different spaces occupational Partner . To
address the objectives of the proposal Discussion was held exploratory character, whose
method focuses If the Theory Social criticism.
60
Graduanda do 6° período do curso de Serviço Social da Universidade Federal de Campina Grande-
UFCG/CCJS, gomesufcg@hotmail.com.
61
Graduanda do 6° período do curso de Serviço Social da Universidade Federal de Campina Grande-UFCG/
CCJS, vannessakrla@hotmail.com.
62
Profª do curso de Serviço Social da Universidade Federal de Campina Grande UFCG/CCJS - Mestra em
Serviço Social, cimichalane@hotmail.com.
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INTRODUÇÃO
MÉTODO
RESULTADOS E DISCUSSÕES
63
“O sistema toyotista de organização tinha como fundamento uma metodologia de produção e de
entrega mais rápidas e precisas que os demais, associada justamente à manutenção de uma empresa “enxuta” e
“flexível”. Isso era obtido pela focalização no produto principal - gerando desverticalização e subcontratação de
empresas que passavam a desenvolver e a fornecer produtos e atividades -, com utilização de uma força de
trabalho polivalente - agregando em cada trabalhador atividades de execução, controle de qualidade,
manutenção, limpeza, operação de vários equipamentos simultaneamente dentre outras responsabilidades”
(PINTO, 2007, p.53).
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A partir dos anos de 1990, ocorreram mudanças significativas na sociedade,
delineadas pelo modo de produção capitalista através da ofensiva neoliberal, posto que, o
neoliberalismo é um conjunto de estratégias do capital, com o intuito de manter o status quo.
Nesse sentido, se tem uma marginalização da “questão social” que volta a ser tratada
como caso de polícia, concomitantemente, os movimentos sociais são amortecidos e
enfraquecidos através da lógica neoliberal, que constrói ferramentas contra o poder sindical e
revolucionário da classe trabalhadora, como a fragmentação dos movimentos sociais, de
diversas maneiras, seja através da cooptação de líderes sindicais, ou através da manipulação
da opinião pública, via manipulações ideológicas advindas das empresas de jornalismo (meios
de comunicação de marketing), os quais descaracterizam as lutas dos trabalhadores.
64
Superávit primário é o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com
pagamento de juros. (http://www12.senado.leg.br/noticias/entenda-o-assunto/superavit).
65
O Consenso de Washington, em 1989, foi uma reunião em que se adotou um conjunto de medidas
para os países de economia periférica/dependente para promover o desenvolvimento do modo de produção
capitalista. Este, por sua vez, baseia-se em dez premissas: disciplina fiscal, redução dos gastos públicos, reforma
tributária, juros de mercado, regime cambial de mercado, abertura comercial, eliminação de controle sobre o
investimento estrangeiro, privatização, desregulamentação de leis trabalhistas e institucionalização da
propriedade intelectual (MONTAÑO, DURIGUETO, 2011).
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por nomes advindos do movimento dos trabalhadores. Tal congresso ficou conhecido como
“Congresso da Virada”. Cabe ressaltar, que o avanço do PEPSS em 1980 foi impulsionado
pela construção do Código de ética de 1986, tratou-se da primeira tentativa de tradução
legítima e legal através do órgão de fiscalização fiscal profissional, o CFAS (Conselho
Federal de Assistência Social) hoje conhecido por CFESS (Conselho Federal de Serviço
Social), da inversão ético-política do Serviço Social brasileiro, vinculando seus compromissos
aos da classe trabalhadora. Tal código parecia uma carta de princípios e compromissos
ideopolíticos, mas que deixava claro o que os profissionais de Serviço Social defendiam.
Ainda nos anos de 1980 o projeto profissional de Serviço Social alcançou significativos
avanços, no que se refere a produção teórica, propiciando saltos qualitativos e quantitativos,
pois abordava temas fundamentais ao processo de renovação, como: metodologia, políticas
sociais e movimentos sociais.
Na década subsequente, isto é, nos anos de 1990 ocorre a ampliação dos debates
acerca do projeto, bem como ocorrerá à maturação teórica da profissão, ou seja, a construção
de teorias críticas para que seja possível comportar as novas demandas advindas da sociedade.
Alguns fatores foram imprescindíveis para a hegemonia do projeto profissional do
Serviço Social, isto é, A vontade político organizativa dos profissionais de Serviço Social, isto
é, a busca da categoria profissional em compreender a dimensão política expressa na
sociedade e deliberarem o seu papel profissional dentro desta sociedade perpassada por uma
série de correlações de forças, contradições e antagonismos.
Vale enfatizar que no limiar do processo de construção e maturação do PEP, entra no
cenário conjuntural contemporâneo aos anos de 199066 a política neoliberal que traz como
premissa básica e fundamental a retração do papel do Estado no tocante as suas
responsabilidades via políticas públicas, trazendo fortes rebatimentos para aoperacionalização
e efetivação do projeto supracitado.
O projeto profissional do Serviço Social se expressa através de dois aspectos, o
primeiro deles é composto por componentes imperativos, que diz respeito aos componentes
obrigatórios para aqueles que exercem a profissão, como a formação acadêmica, pautadas nas
diretrizes curriculares do MEC, inscrição no CRESS/CFESS. Já o segundo aspecto, designado
66
Além disso, nessa mesma década é expressa a maturidade profissional através dos centros de formação que
ampliou a produção de conhecimento, ainda nesta época tem-se a maturidade político-organizativa da categoria
através de suas entidades e de seus fóruns deliberativos.
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indicativo, corresponde aos componentes em que não há consenso que garanta o seu
cumprimento, ou seja, dependem das condições subjetivas do profissional, como por
exemplo, a postura profissional, forma de intervenção etc.
O Projeto Ético Político do Serviço Social é formado pela Lei de Regulamentação
8662/93, Código de Ética 273/93 e Diretrizes Curriculares 1996 aprovadas nos anos 2000
pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC).
“[...] desde a década de 1980, vem sendo coletivamente construído pela categoria
dos assistentes sociais. Projeto profissional comprometido com a defesa dos direitos
sociais, da cidadania, da esfera pública no horizonte da ampliação progressiva da
democratização da política e da economia na sociedade. Projeto político profissional
que se materializou no Código de Ética do Assistente Social, na Lei de
Regulamentação da Profissão de Serviço Social (Lei 8662/93), ambas em 1993,
assim como na nova proposta de Diretrizes para o Curso de Serviço Social da
Associação Brasileira de Ensino em Serviço Social - ABESS [hoje ABEPSS] - de
1996, que redimensiona a formação profissional para fazer frente a esse novo
cenário Histórico.” (IAMAMOTO, 2001).
O Projeto Ético Político do Serviço Social caracteriza-se por três dimensões: dimensão
da produção de conhecimentos no interior do Serviço Social; dimensão política-organizativa
da profissão; e dimensão jurídico-política. A primeira delas tem como preceito a proximidade
com as tendências teórico-críticas do pensamento social, propondo o rompimento com
posturas e conhecimentos conservadores no Serviço Social, que impõe a manutenção do status
quo. Já a segunda dimensão mencionada se caracteriza pela capacidade do profissional de
compreender a realidade e se posicionar criticamente sobre essa realidade, bem como, a
capacidade de se organizar politicamente dentro dessa sociedade. Esta dimensão é
representada pelos fóruns de deliberação e pelas entidades representativas da profissão, que
são: CFESS/CRESS, ABEPSS, ENESSO/MESS (CA‟S e DA‟S), FENAS. Quanto à terceira
dimensão, esta é constituída por um conjunto de leis, resoluções, documentos e textos
consagrados na profissão.
As referências éticas do projeto ético político do Serviço Social não se limitam a
normas morais e/ou receitas de direitos e deveres, envolvem as opções teóricas, técnicas,
políticas e jurídicas para o exercício profissional.
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À vista disso, o PEP tem como pressupostos básicos o princípio de que o Serviço
Social está inserido na divisão sócio-técnica do trabalho, tendo como objeto de trabalho as
mais variadas refrações da questão social, apontando a liberdade como valor ético central
dando prioridade ao compromisso com a autonomia, a emancipação e a expansão dos
indivíduos sociais. Ademais, enfatiza a construção de uma nova ordem social sem opressão,
exploração de classe, gênero e etnia, fundamentando-se no princípio da equidade e justiça
social, propondo a defesa ininterrupta dos direitos humanos e sociais, denunciando qualquer
forma de arbitrariedade e violação a estes.
Por conseguinte, haja vista a conjuntura atual, a qual vem sendo marcada pela política
de cunho neoliberal, destaca que o PEP vem sofrendo fortes ameaças para a sua efetiva
implementação, em razão dos intensos impactos advindos do neoliberalismo e seus
desdobramentos de precarização e restrição referente à garantia dos direitos civis, sociais e
políticos.
Somado ao contexto de precarização imposto pelo neoliberalismo, o Serviço Social
ainda se depara com o retorno do conservadorismo na profissão, que segundo Netto (2007)
seria o neoconservadorismo tanto teórico, quanto prático, ambos trazendo preocupantes
abordagens para o Serviço Social crítico, pois demonstra uma grande defasagem para
compreender as peculiaridades que atravessam a realidade e a própria profissão e, por essa
razão, apresenta fortes contrariedades para se firmar diante de uma sociedade delineada pelas
amarras do modo de produção capitalista e aguçada pela política neoliberal. Dessa forma,
assiste-se a apatia sócio profissional, que partilha com a manutenção da ordem, culminando
no desenvolvimento de posturas interessantes e úteis à sociabilidade capitalista.
Todavia, é imprescindível que os assistente sociais utilizem na sua prática profissional
a perspectiva mediadora, no intuito de intervir na realidade contraditória expressa na
contemporaneidade. Nessa perspectiva, o profissional deve investir constantemente nas
condições subjetivas, no seu enriquecimento teórico-metodológico, ético-político e técnico-
operativo, para articular e desenvolver mediações em meio às contradições existentes no seio
da sociedade e, consequentemente, aprimorar a sua intervenção profissional nos diferentes
espaços sócio ocupacionais em que estes profissionais estão inseridos, além de contribuir para
uma melhor apreensão da realidade em sua concreticidade.
REFERÊNCIAS
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Social e Saúde. 3ª ed. São Paulo: Cortez; Brasília/Distrito Federal: OPAS, OMS. Ministério
da Saúde, 2008.
-------------------. Das Ameaças à Crise. In: Revista INSCRITA. CFESS. Brasília, 2007.
Região. Assistente Social: ética e direitos. Rio de Janeiro: CRESS/7 a. Região, 2005.
Introdução
*
Graduanda do curso de Bacharelado em Serviço Social da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Cajazeiras (FAFIC). i_diane@hotmail.com.
**
Graduanda do curso de Bacharelado em Serviço Social da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Cajazeiras (FAFIC). luannadcarvalho21@hotmail.com.
***
Graduanda do curso de Bacharelado em Serviço Social da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Cajazeiras (FAFIC). gabi.batista0170@gmail.com.
****
Mestre em Serviço Social pela UEPB. Docente da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras
(FAFIC). mayewe_pb@hotmail.com
Material e Métodos
Resultados e Discussões
67
Atualmente (2015), o Teto Previdenciário é de R$ 4.390,24, cujo ajuste em relação ao ano anterior foi de
5,56%.
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reduzir ou eliminar o déficit da Previdência Social para aumentar o superávit primário para
pagar os juros das dívidas interna e externa.
Com a assistência social nota-se a perda dos direitos constitucionais que foram
regulamentados na Lei Orgânica da Assistência Social (1993), a exemplo do critério de acesso
ao Benefício de Prestação Continuada de apenas um quarto do salário mínimo. Prevalece a
“essência da lógica de uma política pobre para os comprovadamente pobres, como uma
tendência de expansão, que expressa o trato dado, através das políticas sociais, às expressões
mais agudas da “questão social” pelas classes dominantes”. (SANTOS, 2015, p. 55).
No campo da saúde, o conceito de universalização confirma-se por meio da
dualização: um sistema pobre para aqueles não podem pagar e um padrão de qualidade maior
para os que podem pagar pelos serviços habituais no setor privado. Nesse sentido, a
privatização colocada nesta política através do estímulo aos planos privados de saúde, torna-
se um problema de direito do consumidor e não um problema de direito social para parcela
dos brasileiros, pois os mais pobres dependem basicamente dos procedimentos no setor
público. Segundo Santos (2015),
ocorre um incentivo aos planos privados de saúde e aos convênios, além de
medidas legais que distorcem seu significado público e universal.
Recentemente, foi aprovada a Lei 12.550/2011, que cria a Empresa Brasileira
de Serviços Hospitalares (EBSERH), para atuar nos serviços públicos de
saúde, mais especificamente nos hospitais universitários. Sua criação foi
baseada na EC n° 19 de 1998, que inseriu na CF/88 a empresa pública, cujo
ponto fundamental é a exploração de atividade econômica. Nesse sentido, a
EBSERH caminha na contramão do SUS, pois tem como norte a atividade
econômica, e tem relação direta com o Projeto Diretor de Reforma do Estado
(PDRE-Mare), empreendido por Fernando Henrique Cardoso nos anos 1990,
que introduziu a lógica privada dentro da administração pública (p. 54)
A perda de direitos, com implicações vitais para a população brasileira está associada
à macroeconomia do Plano Real, que impõe uma lógica de gestão de recursos que são
restritos para os investimentos do Estado e bom para o pagamento dos encargos financeiros da
União, atingindo assim o setor social.
No que tange ao orçamento68 da Seguridade Social, a Anfip (Associação Nacional dos
Auditores Fiscais da Receita Federal) realizou um balanço de suas contas, incluindo o Regime
68
A Constituição de 1988 estabeleceu uma sistemática para a questão orçamentária, uma forma de
planejamento, orçamento e controles interno e externo e que se estende o Congresso Nacional. O processo inicia-
se pela formulação do Plano Plurianual- PPA, este deverá orientar a Lei de Diretrizes Orçamentárias- LDO, e a
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Geral da Previdência Social, publicado em 2013. O balanço mostra que há saldo positivo no
sistema agregando-se os benefícios previdenciários contributivos e assistenciais a até a
previdência do setor público federal. A Anfip aponta que esse saldo positivo foi alocado pelo
Tesouro Nacional para outros fins, fora da Seguridade Social, dentre eles o pagamento da
dívida pública.
O trabalho da Anfip detalha a arrecadação e despesa de cada fonte de custeio da
Seguridade, onde esse destaca a retenção de recursos pelo Tesouro, como é o caso da
Desvinculação de Receitas da União (DRU)- criada no governo FHC -, instituídas para fins
fiscais, que incide em 20% sobre a arrecadação da União. Assim, os recursos da fonte que
deveriam cobrir os gastos estão sendo desviados para o pagamento de juros e amortizações da
dívida, ou melhor, a DRU é um desvio de recursos para a ciranda financeira, penalizando a
área social.
Contudo, a partir dos elementos levantados acerca da relação entre financiamento da
Seguridade Social e ajuste fiscal, conclui-se que há uma forte capacidade do Estado brasileiro,
em que o mesmo não está voltado para uma intervenção estruturante e para os investimentos
sociais, mas para a elite financeira, tendo assim um crescimento insuficiente de investimento
do Estado em políticas públicas fundamentais.
As medidas de ajuste estrutural69 adotadas em quase todos os países da América
Latina e do Caribe, com destaque para a realidade brasileira, implicaram uma reestruturação
do Estado e desregulamentação das relações econômicas e sociais em uma perspectiva
neoliberal, que submete o Estado nacional aos ditames do capital internacional, a exemplo dos
organismos como a ONU, o Banco Mundial, o FMI, a OMC (Organização Mundial do
Comércio).
Como exemplo dessas medidas de ajuste estrutural, podemos citar: a política econômica
regressiva, que favorece o capital financeiro em detrimento do capital produtivo; elevadas
taxas de juros; aumento da carga tributária com maior tributação sobre os rendimentos
oriundos do trabalho do consumo e menos do capital. Essas medidas de ajuste fiscal têm
implicações negativas para as políticas sociais de um modo geral, e para a seguridade social
Lei Orçamentária Anual- LOA, que quantifica valores em relação a programas e seus executores. Sendo assim, o
processo termina com a prestação de contas no ano posterior, e esses documentos são analisados pelo TCU.
69
Essas medidas de ajustes fazem parte da resposta dada pelo capital à sua crise estrutural, que teve sua gênese
no segundo lustro dos anos 1970 e pôs fim às altas taxas de lucros que vinha sendo alcançada pelo modo de
produção capitalista nos últimos 30 anos.
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de modo mais específico que passam a sofrer reformas com orientação liberal e reestruturam
os modelos construídos na América Latina e Caribe. (BOSCHETTI, 2007).
No atual cenário da seguridade social brasileira encontram- se modificações nas
políticas previdenciárias e de assistência social, que na atual conjuntura de reforma e
contrarreforma, deixa de ser uma proteção social, onde uma se passa a contradizer a outra por
não estarem articuladas.
A política social nos tempos neoliberais teve as configurações de padrões de proteção
social fortemente tensionadas pelas estratégias de extração de superlucros, pela
supercapitalização que privatizou setores de utilidade pública, e, principalmente, pelo
desprezo burguês para com o pacto social dos anos de crescimento.
Diante dessas transformações e de um contexto no qual as forças de resistência
encontram-se bastante fragmentadas para reivindicações, a tendência era de redução de
direitos, sob o argumento de crise fiscal, que transforma as políticas sociais em ações
compensatórias e pontuais. Além disso, as possibilidades preventivas tornam-se mais
limitadas devido o ideário neoliberal de privatização, focalização e descentralização das
políticas sociais e ainda o repasse da responsabilidade para os sujeitos sociais e instituições
privadas.
Em um país como o Brasil, onde somente a partir da constituição de 1988 passou a ter a
construção de proteção social pública, como destacamos anteriormente, é notável uma
dificuldade na implementação da seguridade social. Portanto, o conceito de Seguridade Social
encontrou desafios antigos e novos para consolidar-se, já que o país foi atropelado pelo ajuste
neoliberal que delimitou um projeto antinacional e antidemocrático por parte das classes
dominantes, deixando a seguridade social em segundo plano. Conforme Behring
(2003,p.248): “as possibilidades preventivas e até eventualmente redistributivas tornam-se
mais limitadas, prevalecendo o trinômio articulado do ideário neoliberal para as políticas
sociais, qual seja: a privatização, a focalização e a descentralização‟.‟
Com isso, o conjunto de direitos foi submetido à lógica do ajuste fiscal, levando-nos a
um retrocesso social acompanhado de aumento da pobreza na população e pauperização das
políticas sociais.
A privatização no campo das políticas sociais expressa o processo mais profundo da
supercapitalização. Ela gerou uma dualidade discriminatória entre os que podem e os que não
Considerações Finais
Referências
AMORIM, A. A. O persistente estado de crise: nexos entre Estado, política social e cidadania
no Brasil. In: BOSHETTI, I; BEHRING, E. R; SANTOS, S. M. M; MIOTO, R. C. T. (orgs).
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Paulo, n. 104, p. 632-636, out./dez. 2010.
Resumo: O presente trabalho se constitui numa reflexão teórica com a perspectiva de discutir
a importância da implementação da Política Nacional de Estágio da Associação Brasileira de
Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) no processo de formação profissional do(a)s
assistentes sociais na atual conjuntura de contrarreforma do ensino superior brasileiro. Neste
sentido, corroboramos que a PNE se coloca como um instrumento que direciona a formação
profissional aos imperativos do Projeto Profissional Crítico, projeto este tensionado pela
dinâmica destrutiva do capital. Por conseguinte, destacamos o potencial da PNE no intuito de
garantir que o estágio evidencie seu potencial didático-pedagógico e de interlocução profícua
com o exercíco profissional do(a)s assistentes sociais.
1. Introdução
70
Assistente Social, Mestre em Serviço Social pela Universidade Estadual da Paraíba-UEPB, docente do curso
de Serviço Social da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras (FAFIC), e-mail:
glaucia10oliveira@hotmail.com.
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X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
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combata as ofensivas impostas pela dinâmica destrutiva do capital de transformar o processo
formativo em mero adestramento de profissionais.
Para tanto, apresentamos as problemáticas que permeiam a suposta crise de hegemonia
do projeto profissional e em seguida, apontamos as estratégias da PNE para fortalecer a
formação profissional crítica, colocando o estágio como elemento essencial nesse processo,
vez que é um dos elementos formativos responsável pela aprendizagem da dinâmica da
realidade profissional e social pelos discentes.
No âmbito ético-político, a referida Política confere que o estágio não seja tratado
simplesmente como fornecedor de mão-de-obra barata e semiqualificada, mas como um
processo didático-pedagógico privilegiado e intrínseco ao processo de formação profissional
71
Uma análise detalhada dos princípios que norteiam a realização do estágio se encontra na PNE da ABEPSS
(2009, p. 13-14)
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dos futuros assistentes sociais, fortalecendo o projeto ético-político da profissão e, afirmando
os aparatos normativos da categoria para a realização de um estágio de qualidade. (Idem,
Ibidem)
No que compete ao âmbito técnico-operativo, a PNE destaca o estágio como momento
de articulação entre formação e exercício profissional, ou seja, é o espaço em que o discente
constrói sua identidade profissional a partir da reflexão e troca de conhecimentos com os
sujeitos envolvidos no processo, sejam eles supervisores acadêmicos e/ou de campo, inclusive
chamando a atenção para a construção de instrumentais como o plano de estágio, relatório
semestral de estágio, boletins estatísticos e diário de campo (Idem, Ibidem).
E, por fim, no âmbito acadêmico, conforme Santos e Abreu, no que se refere à
organização dos cursos e da instituição de ensino e, no que compete ao fortalecimento e
organização da categoria (Idem, p. 140).
Em relação à organização dos cursos e da instituição contribui ao indicar uma
coordenação de estágio e responsabilizar as UFAs por tudo que se relacione ao estágio,
especialmente na procura e criação de campos de estágio, a elaboração de cursos para
supervisores e a criação de fóruns de supervisores; a democratização da coordenação de
estágio envolvendo representações de ambos os sujeitos participantes do processo; ao exigir
um componente curricular co-requisito para a realização do estágio e, dividindo-o por áreas
temáticas; definindo o número de estagiários por supervisor acadêmico; e, ao requerer a
elaboração por parte da UFAs de suas políticas internas de estágio, em conformidade com a
PNE da ABEPSS, que venham a fortalecer o projeto de formação e qualificação do ensino
(Idem, p. 140).
No que se refere ao fortalecimento e à organização da categoria, a Política Nacional de
Estágio pode potencializar o intercâmbio entre as UFAs no sentido de criar e manter seus
fóruns de supervisores, intercâmbios entre supervisores acadêmicos e de campo, ao indicar
que eles devem juntamente com os discentes construir o plano de estágio (Idem, Ibidem).
Por conseguinte, a PNE é implementada em consonância e no intuito de fortalecer os
princípios evidenciados no Código de Ética, nas Diretrizes Curriculares, na Lei 8.662/1996,
bem como na Resolução 533 do CFESS, para que o estágio possa, de fato, possibilitar ao
discente um aprendizado de qualidade, ao entrar em contato com o cotidiano da prática
profissional eivado de elementos mistificadores do real (CARVALHO, 2012).
3. Considerações Finais
O atual contexto de bárbarie social, demarca a entrada de uma crise sistêmica nunca
antes presenciada pela dinâmica do capital, vez que acirra todas as formas de ultrapassagem
da problemática evidenciada, o retrato disso está também no campo ideo-teórico imposto pela
lógica imperante, ou seja, o movimento pós-moderno, que esvazia o sentido da realidade,
apreendida na sua mais efêmera, molecular e fragmentária imediaticidade (NETTO, 2012).
No Serviço Social, o resultado disso é a reatualização do conservadorismo, favorecida
pela precarização das condições de trabalho e da formação profissional, pela falta de preparo
técnico e teórico, pela fragilização de uma consciência crítica e política, o que pode motivar a
busca de respostas pragmáticas e irracionalistas, a incorporação de técnicas aparentemente
úteis em um contexto fragmentário e imediatista (BARROCO, 2011, p. 212).
Neste sentido, as entidades representativas da categoria, CFESS/CRESS, ABEPSS e
ENESSO, numa constante articulação política buscam fortalecer o projeto profissional e
implemetam a PNE na perspectiva de direcionar o estágio curricular, para que esse garanta ao
discente um momento didático-pedagógico que possibilite a apreensão das dimensões teórico-
metodológica, ético-política e técnico-operativa, necessárias a uma formação de qualidade,
conforme preconiza as Diretrizes Curriculares.
Comungamos da ideia expressa por Ramos ao colocar que, a perspectiva organizativa
dos assistentes sociais deve fortalecer a contraposição ao pensamento único, ao isolamento da
crítica, ao conservadorismo, tão presentes na atual conjuntura brasileira, na perspectiva do
fortalecimento e autonomia dos movimentos vinculados ao trabalho e que defendem a
eliminação da ordem sócio-metabólica do capital (2009, p. 47). O enfrentamento dessa
Referências
ABEPSS. Diretrizes Curriculares para o curso de Serviço Social. Rio de Janeiro: 1996.
BRASIL. Lei N° 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes
e dá outras providências.
BURIOLLA, Marta Alice Feiten. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e
seus papéis. 4 Ed. São Paulo: Cortez, 2008.
MOTA, Ana Elizabete; AMARAL, Ângela. Projeto Profissional e Projeto Societário. In:
Revista Inscrita. N 12. Brasília: CFESS, 2009.
NETTO, José Paulo. Crise do Capital e Consequências Societárias. In: Serviço Social e
Sociedade. N 111. São Paulo: Cortez, 2012.
______. A construção do Projeto Ético Político do Serviço Social. In: Serviço Social e
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______. Reforma do Estado e Impactos no Ensino Superior. In: Temporalis. Brasília: Valci,
2000.
RESUMO
ABSTRACT
Assuming that access to education is as a social right, this study has the scope to highlight the
features of the history of education, in order to place emphasis on the advances that have been
achieved by the establishment of it as a social duty; considering the social, economic, political
and ideological and end up interfering negatively in the knowledge construction process.
Through the above, the methodological approach of this study is guided in an analytical
research, with the direction the dialectical method being performed by a literature and
document review. In view of this, we can point to the need to promote new thinking about
how was this process of construction of education as a social right, in view of its strong power
to generate knowledge, but at the same time play coercion of ideas and alienated consensus.
72
Bacharel em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras-FAFIC (2015), e-mail:
alynne_l04@hotmail.com.
73
Bacharel em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras-FAFIC (2015) e-mail:
veronica_bt@hotmail.com.
74
Pós-graduando em Gestão Ambiental (UFCG). Pós-graduando em Gestão da Educação Municipal (UFPB).
Graduado em Ciências Contábeis (FAFIC), e-mail: jcp_jamiltoncosta@hotmail.com.
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METODOLOGIA
Tendo como pressuposto o que foi citado anteriormente é necessário evidenciar que no
que se refere a conjuntura brasileira até o final da década de 80, é perceptível que nosso país
foi palco de muitas lutas e mobilizações em torno da busca por melhores condições de vida e
Essa situação tem suas refrações impactando todos os setores sociais, de forma que os
direitos dos indivíduos são minimizados em detrimento da viabilização do lucro e do
crescimento exacerbado do sistema capitalista, de forma que este se apropria da força de
trabalho da maioria e concentra as riquezas na mão de poucos, propiciando um cenário de
desconstrução de direitos e cerceamento de liberdade.
Mediante o exposto, ressalta-se que a educação ganha destaque nesta conjuntura,
tendo em vista que a partir dela são fornecidos subsídios que podem auxiliar a manutenção do
status-quo ou meios que possibilitem uma percepção mais crítica acerca da realidade
vivenciada, fazendo com seu possa surgir novas reflexões e novas possibilidades frente a essa
situação de desigualdade.
Com isso verifica-se que a educação se modernizou, e que os recursos utilizados se
tornaram uma grande ferramenta para educandos e educadores, entretanto a falta de auxílio do
estado para com o processo de capacitação dos mesmos, é ainda a quem do ideal para que
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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2001.
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históricos da educação no Brasil. 2. ed. rev. e ampl. Maringá: Eduem, 2009. 166 p.
RESUMO
ABSTRACT
This research entails analyzing the particularities of conquest history of rights targeted
children and adolescents in Brazil. Thus, although these have their rights guaranteed in the
legal framework of the country, reality sets adversely by the many forms of violation of
human rights in which many are, because it appears that social vulnerability has its genesis in
the socio-historical buildings , based in the process of production and reproduction of social
inequality, discrimination and difficult access to public policies. The research process was
conducted through a literature review, the light of the dialectical method through a
documentary and bibliographic research. Estimated to be of great importance the study
75
Graduanda do curso de Bacharelado em Serviço Social da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Cajazeiras (FAFIC), e-mail: carla-danny@hotmail.com.
76
Bacharel em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras-FAFIC (2015), e-mail:
alynne_l04@hotmail.com.
77
Bacharel em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras-FAFIC (2015) e-mail:
veronica_bt@hotmail.com.
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presented, as will compelling contributions to the debate on the rights of Children and
Adolescents.
O processo investigativo que culminou na concretização deste estudo foi realizado por
meio de uma revisão de literatura, a luz do método dialético, através de uma pesquisa
documental e bibliográfica, com o intuito de trazer considerações relevantes acerca dos
avanços para conquista dos direitos das Crianças e dos Adolescentes e os desafios para
efetivação dos mesmos.
INTRODUÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Logo, os Capitalistas Industriais, por sua vez, relutavam contra o que o Código
determinava, principalmente no concerne a fiscalização do trabalho infantil, não concordavam
com a redução da jornada de trabalho para seis horas, mesmo apelando, a Corte determina
causa ganha para o juiz. No entanto, a intervenção Estatal se dava de forma clientelista e
excludente, não erradicando de fato o trabalho infantil, onde todas as ações desempenhadas se
mostravam de caráter moralizador.
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O Código de Menores buscava legitimar a ordem vigente, tinha o objetivo de “zelar
pela infância abandonada e criminosa, prometia extirpar o mal pela raiz, livrando a nação de
elementos vadios e desordeiros, que em nada contribuíam para o progresso do País.”
(RIZZINI, PILOTTI, 2009, p. 139).
Dessa forma, o código era aplicado apenas as crianças e adolescentes que se
encontrava em situação “irregular”, vítima de abandono e autor de infração penal. Cabia ao
juiz o poder indiscutível, de maneira que o mesmo atuava com “vigilância” sobre “o menor”.
Assim este acabou sendo um mecanismo para disciplinar as crianças e adolescentes, que
assim como os adultos, sofriam pelos impactos da contradição do capital versus trabalho,
estando expostas as cruéis e desumanas expressões da questão social.
Com o golpe do Estado presidido por Getúlio Vargas, a proteção a Crianças e
Adolescentes ganha novos rumos, onde o governo federal passou a investir em novas ações
que visavam agora prestar assistência ao menor e a infância. Criou-se então em 1941 no
Distrito Federal, o Serviço de Assistência ao Menor (SAM), e em 1944 foi implantado em
todo país.
O SAM era um órgão que estava vinculado aos juizados de menores e o ministério
público, foi criado para abrigar os menores encaminhados pelo Juízo de Menores e assim dar
continuidade ao processo de reeducação das crianças e adolescentes e tinha convênio com
educandários particulares, no entanto, a assistência que recebiam era pautada em maus tratos,
crueldades, abusos e corrupção, visto que, crianças de famílias que tinham recursos
financeiros, mediante a influência de “pistolão”, colocavam seus filhos nos melhores
educandários mantidos pelo SAM.
Diante disso, o Serviço de Atendimento ao Menor, passa a se tornar alvo de críticas,
já que alguns juízes, jornalistas e deputados da oposição, clamavam pela extinção da
instituição afirmando que se tratava de um órgão ineficaz e perverso, sendo visto como
fábrica de delinquentes e escolas do crime,
Em decorrência das reinvindicações em 1964 é criada a Fundação nacional do Bem-
Estar do Menor (FUNABEM), que segundo Rizzini e Pilotti (2009, p. 27) visava a prevenção
e reintegração social, no ambiente familiar e / ou na comunidade, das crianças e adolescentes
vistas como “irregulares”.
Nesse contexto, emerge a luta pela garantia dos direitos de cidadania para crianças e
adolescentes. Protagonizado pela sociedade civil e ONGs, essas reivindicações resultam na
promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente em julho de 1990, onde, afirma Rizzini
e Pilotti (2009, p. 29) se tratar de um novo “paradigma jurídico, político e administrativo,
destinado à resolução da problemática da infância e da juventude no Brasil, nos termos de
uma sociedade democrática e participativa”.
O ECA marca um grande avanço sendo visto como uma das mais completas
legislações do mundo nesta área, de forma que as crianças e adolescentes pobres que antes
eram vistas como “ameaça” ou “coitadinhas”, passam a ser enxergadas como cidadãos de
direitos e a quem deve ser enxergado como prioridade pelo Estado no acesso as políticas
públicas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
em . Ace
RICHARDSON, Roberto Jarry. Método e técnicas, 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
YASBEK, Maria Carmelita. Classes Subalternas e Assistência Social. 5ª. Ed. São Paulo:
Cortez, 2006.
RESUMO
O artigo traz algumas análises sobre o Projeto ético-político do Serviço Social, como
também alguns aspectos da atual conjuntura que impactam nesse projeto e na
prática profissional. O referido projeto está em construção até os dias de hoje e é
considerado hegemônico pela categoria profissional. Discutiremos nesse trabalho o
contexto histórico do projeto desde sua gênese até os dias atuais, tendo em vista
que esse vem buscando romper com as influências do conservadorismo na
profissão. Desta forma, apesar de ser uma tarefa difícil a efetivação desse projeto, a
categoria profissional está em constante luta para que ele não seja deslegitimado.
ABSTRACT
The article gives some analysis about the ethical-political Project of Social Service,
as well as some aspects of the current conjuncture that impacts in this project and in
the professional exercise. This project is being built in the actual days and it is
considered hegemonic by the professional category. This work will discuss about the
historical context since its genesis until the current days, considering that it is seeking
to break with the conservadorism influences of this profession. Thus, although the
realization of this project is a hard task, the professional category is in a constant
battle to it do not be delegitimized.
Graduanda do curso de Serviço Social pela Universidade Federal de Campina Grande – Campus
Sousa – PB, rayane.paiva@yahoo.com.br.
**
Graduanda do curso de Serviço Social pela Universidade Federal de Campina Grande – Campus
Sousa – PB, camilacasimiro@hotmail.com.
***
Graduanda do curso de Serviço Social pela Universidade Federal de Campina Grande – Campus
Sousa – PB, ihaneleite@gmail.com.
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1 INTRODUÇÃO
Nos anos 80, têm-se um avanço nesse PEP, essa década foi marcada pela
forte ascendência dos movimentos sociais, havendo resistência à ditadura que
contava com segmentos formados por burgueses não satisfeitos que rebateram a
conjuntura ditatorial. A classe trabalhadora vai se inserir na cena política,
ascendendo nas mobilizações e reivindicações dos seus direitos. Trabalhadores
rurais também tomam consciência e se insere nesse contexto de movimentos, assim
como outras dimensões da sociedade, a exemplo do setor intelectual, da imprensa e
dos advogados. Assim, a ditadura foi caindo pouco a pouco, até ser derrotada
totalmente, então essa luta pela democracia foi o condicionante essencial para o
Serviço Social acabar com monopólio do conservadorismo na profissão, o que gerou
a constituição de um novo projeto profissional.
É nos anos de 1970 e 1980 que o Serviço Social se insere no âmbito das
universidades, marcado pela inserção no campo de pós-graduações. É nesses
espaços que acontece uma geração de massa crítica e uma acumulação teórica
para os profissionais. Em contato com outros profissionais das ciências sociais, o
Serviço Social passa a incorporar vertentes críticas iluminadas pelo marxismo, o que
possibilitou mais uma forma de repúdio ao conservadorismo e instaurou o
pluralismo, que deu abertura para projetos societários sintonizados com a classe
trabalhadora, temos aqui nos anos 80, avanços qualitativos e quantitativos em torno
da produção teórica. O objetivo era formar profissionais eficazes e competentes, que
respondessem às demandas que surgiram na sociedade brasileira pós-conjuntura
ditatorial.
Iamamoto(2007) vem reiterar que todo o chão histórico aqui mencionado foi
essencial para a construção desse novo projeto ético-político: ―Portanto, esse projeto
profissional é fruto da organização social da categoria e de sua qualificação teórica e
política, construído no embate entre distintos projetos de sociedade que se refratam
no seu interior‖ (IAMAMOTO, 2007 p.224).
Diante da construção desse PEP que se processa até os dias de hoje, cabe
aqui sinalizar alguns posicionamentos defendidos pelo referido projeto. O núcleo do
PEPSS reconhece a liberdade como valor central, essa liberdade é historicamente
concebida e possibilita a escolha entre alternativas concretas, está vinculado a
construção de uma nova ordem social, sem exploração/dominação de classe, etnia e
gênero. Contemplando o pluralismo de forma positiva, tal projeto repudia os
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preconceitos e defende os direitos humanos, sua dimensão política é posicionada a
favor da equidade e da justiça social, visando a universalização dos bens e serviços
advindos de programas e políticas sociais, garantindo os direitos civis, políticos e
sociais da classe trabalhadora.
Desta forma, o contexto mencionado, deixa claro que o Projeto Ético Político
do Serviço Social (PEPSS) tem compromisso com os interesses e lutas da classe
trabalhadora, assim divergindo do atual projeto capitalista hegemônico. Assim, o
profissional de Serviço Social precisa atuar mediando às demandas do capital como
o do trabalho.
78
Iamamoto diz que nessa dimensão se exige uma posição crítica a mercantilização da educação-
fator que desqualifica quadros acadêmicos e profissionais; deixa claro orespeito ao movimento
estudantil no Serviço Social, pois é um dos espaços que dar força ao projeto profissional.
79
―[...] 1)disciplina fiscal, 2) redução dos gastos públicos, 3) reforma tributária, 4) juros do mercado, 5)
regime cambial de mercado, 6) abertura comercial, 7) eliminação de controle sobre o investimento
direito estrangeiro, 8) privatização, 9) desregulamentação de leis trabalhistas e institucionalização da
propriedade intelectual‖ ( MONTANO, 2010, p. 211).
Vale destacar, que o ensino superior público também sofre com os efeitos
deletérios, pois esse é submetido a cortes orçamentários o que precariza a
Assim sendo, não é uma tarefa fácil consolidar o PEP- que tem como objetivo
lutar pelos interesses da classe trabalhadora – em uma sociedade que presa por
interesses capitalistas. O exercício profissional sofre rebatimentos devido ao
afastamento do Estado no tocante às suas responsabilidades oriundos da politica
neoliberal. Além disso, têm-se posturas neoconservadoras na profissão, assim
impossibilitando enxergar além do aparente.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com Iamamoto (2000), para tornar esse projeto um guia efetivo
para o exercício profissional é preciso usar pontos de encaixe que de alguma
maneira torne essa luta mais viável, é necessário articular-se com dimensões
organizativas e legais que tentem viabilizar uma sustentação com a realidade do
trabalho cotidiano, para tanto não pode deixar de contar com o peso que as
academias tem para o enfretamento desse desafio.
4 REFERÊNCIAS
__________________. Das ameaças à crise. IN: Revista Inscrita, nº 40, São Paulo,
2009.
REIS, Marcelo Braz. Notas sobre o Projeto ético Político do Serviço Social. IN:
Coletânea de leis e resoluções. CRESS, 7º região. Rio de Janeiro, 2001.
serviço social
Abstract: This article has as its scope to analyze the repercussions of the ( neo) conservatism
within the social services , especially from the postmodern rhetoric. In this sense, the method
of analysis focuses on the critical dialectical materialism , in view of situating social work as a
profession that is part of a contradictory totality of antagonistic relations which folded in the
profession. This is a bibliographic exploratory nature of research, supported by Marxist
authors dealing with this theme.
Autora: graduanda em Serviço Social pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
Autora: mestranda em Serviço Social pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
Orientadora: Professora mestre do curso de Serviço Social da Universidade Federal de Campina Grande
(UFCG).
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X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
Introdução:
A ruptura com este cenário tem suas bases na laicização do Serviço Social, que as
condições novas postas à formação e ao exercício profissionais pela autocracia
burguesa conduziram ao ponto culminante; são constitutivas da laicização a
diferenciação da categoria profissional em todos os seus níveis e a consequente
disputa pela hegemonia do processo pr7ofissional em todas as suas instâncias
(projeto de formação, paradigmas de intervenção, órgãos de representação etc.).
Destaquemos imediatamente este ponto: tal laicização, com tudo que implica, é um
dos elementos caracterizadores da renovação do Serviço Social sob a autocracia
burguesa.
Desde a década de 1970, o Serviço Social vem construindo um Projeto Ético Político
enredado com os interesses da classe trabalhadora. E para compreendermos os delineamentos
do PEPSS, faz-se necessário entendê-lo em seu processo de construção. Conforme ressalta
Netto (2009), os projetos profissionais são tecidos a partir de um grupo de profissionais que
tem como escopo dar efetividade a profissão, elaborando uma estrutura de requisitos para o
81
FHC-Fernando Henrique Cardoso.
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públicas, desresponsabilizando o Estado de suas obrigações, materializando um “Estado
mínimo” para a classe trabalhadora, e um “Estado máximo” para os interesses do Capitalismo.
O neoliberalismo trás para a classe trabalhadora consequências sanguinárias, pela restrição
dos direitos dos trabalhadores, crescimento em grande escala do desemprego, desaguando em
um aumento significativo do “Exército de reserva”, o que trás como consequência a força de
trabalho ínfima, construindo assim uma “sociedade da barbárie” (NETTO, 2010), com a super
exponenciação da questão social em suas diversas refrações. Argumenta Abramides, (2006, p.
47)
O Serviço Social estando inserido neste contexto neoliberal é levado a fazer profundas análises
tanto no que confere a profissão, quanto aos próprios profissionais, na tentativa de compreender a
conjuntura sócio histórica, as metamorfoses que a categoria trabalho vem enfrentando, como também a
reorganização estatal a favor do Capital, as quais trazem implicações para o seu cotidiano interventiva.
Diante da materialização da lógica neoliberal, o perfil profissional que se requisita é aquele
que atua na intervenção instrumentalizante, imediatista e superficial da realidade social, descontruindo
o perfil profissional requisitado pelo Projeto Ético Político, que atue de forma competente crítica,
criativa, propositiva e comprometido com a defesa dos interesses dos usuários, haurido pela
perspectiva da totalidade na superação da fenomenalidade da realidade social, captando a dialética que
constitui o movimento do real e a essência do objeto a se intervir (NETTO, 2009).
O Assistente Social, diante desse contexto, transforma-se em “Juiz da pobreza”
(IAMAMOTO, 1988) selecionando os mais pobres entre os mais pobres. Torna-se, assim, um árduo
desafio efetivar a direção sócio política do Serviço Social que tem como subterfúgio profissional a luta
coletiva contra a barbárie estabelecida pelo sistema capitalista, voltada ao fortalecimento dos
interesses da classe trabalhadora, estabelecendo uma luta pela emancipação efetivamente humana.
E nessa direção, o neoliberalismo tem como face de suporte ideológico, o pós-modernismo,
que por sua vez, é marcado pela a heterogeneidade, ecletismo teórico, negação da totalidade,
simbolização da realidade social, reduzindo o estudo da realidade social ao aparente (CASTELO,
2013). Tal movimento nega a razão dialética82, o historicismo83 e humanismo,84 núcleos centrais da
razão moderna que orientava a burguesia revolucionária.
82
Refere-se a uma determina forma de racionalidade objetiva. (SOUSA, 2006)
83
O historicismo concreto denota o caráter ontológico e histórico da realidade. (SOUSA, 2006)
84
O homem como produtor da história, da realidade social. (SOUSA, 2006)
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De acordo com Santos (2006), a conversão da burguesia em classe dominante e conservadora
e do proletariado como agente revolucionário a partir do marco de 1830-1848 requisita respaldo para a
legitimação da nova ordem existente marcando sua “decadência ideológica” e rompimento com a
cultura da ilustração, e reduz-se a razão a sua dimensão instrumental, passando a se validar o sistema
de saber que seja funcional a manutenção do existente, pautado na “razão miserável” empobrecida
(COUTINHO, 2010).
Estrutura-se assim, um modo de conceber o real, pautado no aparente, na superficialidade,
reduzindo a razão a sua dimensão instrumental em detrimento de sua dimensão emancipatória, a razão
analítica ancorado na perspectiva de entendimento e paradigmas explicativos da realidade social,
funcionais ao nãoo desvelamento dos antagonismos de classe, corroborando para mistificação de suas
contradições. De acordo com Santos (APUD, SOUSA, 2006) vivenciaríamos uma crise
paradigmática, devido à inadequação e/ ou incapacidade dos antigos paradigmas totalizantes em face
da atual complexidade da realidade, nega-se os metarrelatos, portanto, inválida as análises de
pensamento, ancorados na perspectiva da totalidade. Portanto, tal perspectiva defende a articulação de
diversas saberes, o diálogo interdisciplinar de diversos saberes para o entendimento analítico, sobre a
realidade, porém permanecendo na sua fenomenalidade, promovendo um “reencantamento de mundo”
(SANTOS, 2006).
Ao rebater no Serviço Social, o pós-modernismo, se justifica por uma pretensa busca do
pluralismo pautada na defesa de insuficiência/ e ou incapacidades do marxismo de dar conta da
realidade social a partir das diversas demandas que se apresentam, expressões da “questão social”, na
intervenção profissional de diversos espaços sócio ocupacionais (SANTO, 2006).
Desse modo, a retórica pós-moderna incorporada no Serviço Social, negando a razão dialética
e a categoria totalidade, produz uma superficialidade analítica (SANTOS, 2006)e, consequentemente,
revigora o neoconservadorismo no exercício profissional do Assistente Social, embasando uma
intervenção profissional que atua na positividade da realidade social, não desvelando suas
contradições, atuando na manipulação das variáveis empíricas no cotidiano profissional de forma
acrítica e com respostas imediatistas, no âmbito da “pseudo-concreticidade” (KOSIK, 2010).
Nas palavras de Santos (p.46), “[...] a retórica pós-moderna opera como um componente
atualizador de traços do conservadorismo profissional como a endogenia, o messianismo e o
tecnicismo[...]: fazem no afirmando determinada configuração do pluralismo, o metodológico [...]”.
Que por vezes, acaba por desaguar no ecletismo teórico, a famosa “colcha de retalhos”, articulando
matrizes teóricas e pensamentos muitas vezes inconciliáveis.
A referida autora ressalta que tal retórica ao negar a categoria totalidade, busca deslegitimar a
perspectiva ontológica, que desvela a natureza histórica da ordem burguesa e suas contradições, bem
como a possibilidade histórica de sua superação. Seus rebatimentos, incorporado no exercício
profissional do Assistente Social produz uma atuação profissional, acrítica, pragmática, superficial,
imediatista, reduzida a aparência dos fenômenos, desconectadas das implicações da conjuntura política
85
FIES (Fundo De Financiamento Estudantil)- ; PROUNI (Programa Universidade Para Todos); REUNE
(Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais)
86
CFESS- Conselho Federal de Serviço Social; CRESS- Conselho Regional de Serviço Social.
87
Executiva Nacional dos Estudantes de Serviço Social.
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contratante, o que traz alguns rebatimentos para a consolidação das propostas do Projeto Ético Político
do Serviço Social, corroborando a desconstrução do mesmo.
No contexto neoliberal em que estamos inseridos, o Estado voltado aos interesses do grande
Capital, se configura para garantir a exploração da classe trabalhadora, seu maior mantenedor, na
tentativa de garantir a acumulação capitalista, trazendo sequelas destruidoras para os trabalhadores, e
que, rebatem diretamente no cotidiano do exercício profissional do Assistente Social, impondo alguns
limites objetivos para efetivar a direção do Projeto Ético Político do Serviço Social, desconsiderando
as propostas feitas categoricamente pelo mesmo para os profissionais.
A precarização da formação dos profissionais de Serviço Social também endossa a
desconstrução do projeto severamente afetada pela lógica neoliberal, tornando-a mercadoria; vem
“produzindo” profissionais capacidades tecnicamente, porém sem o respaldo teórico-metodológico e
ético-político, necessários à intervenção crítica, criativa, competente, propositiva, voltado a superação
da fenomenalidade do cotidiano, produzindo a robotização dos profissionais, com o intuito gestar
profissionais incapazes de atuar para além da positividade do real.
As tendências neoconservadoras pós-modernas como face ideoteórica neoliberal, por sua vez,
negando a categoria totalidade e razão dialética, reatualizam o histórico conservadorismo na profissão,
tecendo profissionais incapazes de ter uma visão macro da sociedade e desvelamento de suas
contradições, atuando em sua positividade, o que desencadeia uma instrumentalidade fragilizada e
fraturas ideológicas profundas no exercício profissional reiterando o ecletismo teórico, desconstruindo
significativamente a proposta do PEPSS.
Em síntese, o cenário contemporâneo, em suas nuances, traz desafios que rebatem e
dificuldades na materialização do PEPSS, desconsiderando o marxismo, matriz teórica que
hegemonicamente dar sustentabilidade ao Serviço Social. Ressaltamos que, o Capitalismo, jamais será
compatível com a proposta de emancipação humana, sustentada por Marx, pois havendo a
concretização da mesma, o Capitalismo seria extinto, dando lugar a outro modo de organização social,
o Comunismo. Assim, a ordem capitalista, busca e sempre buscará novas roupagens que garantam sua
manutenção, gestando, torna-se, funcional ao capital, profissionais acríticos, tecnicistas e
instrumentalizados, reprodutores, de sua ideologia dominante.
Referências
AGUIAR, Antônio Geraldo.Serviço social e filosofia : das origens a Araxá / Antônio Geraldo
de Aguiar. – 6. ed. – São Paulo : Cortez, 2011.
GUERRA, Yolanda. A formação profissional frente aos desafios da intervenção e das atuais
configurações do ensino público, privado e a distância. In: Serv. Soc. Soc. N° 104 São
Paulo Oct./Dec. 2010.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. Relações Sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma
interpretação histórico-metodológica/ Marilda Vilela Iamamamoto, Raul de
Carvalho. – 6ª. Ed. – São Paulo Cortez; [Lima Peru]: CELATS, 1988.
NETTO, José Paulo. Introdução ao método da teoria social. In: Serviço Social: direitos e
competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS. Volume 1, 2009.
Resumo:
O mundo contemporâneo está imerso em uma crise sem precedentes em sua história,
impulsionando o capital a reagir para recuperar suas taxas de lucro, cujas consequências
foram drásticas para o mundo do trabalho e para as políticas sociais. Tal cenário
implicou na atuação do Assistente Social em todos os seus espaços socioocupacionais
com destaque para a política de saúde. Assim, o presente artigo tem como objetivo
analisar a atuação do Assistente Social na política pública de Saúde no contexto da crise
estrutural do capital. A análise é embasada o método crítico dialético, que parte de uma
abordagem ontológica do real.
Abstract:
*
Graduanda em Serviço Social pela UNIFAST. E-mail: lanepraxedes@hotmail.com.
**
Graduanda em Serviço Social pela UNIFAST. E-mail: francianabezerra79@gmail.com.
***
Assistente Social do Hospital e Maternidade Caçula Leite (HMCL) e Docente do Curso de Serviço Social da
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras (FAFIC). Mestre em Serviço Social. E-mail:
mayewe_pb@hotmail.com.
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Introdução
É consenso entre os teóricos da teoria social crítica que o capitalismo contemporâneo está
imerso em uma crise sem precedentes em sua história, diga-se, de uma crise estrutural, o que
implicou numa reação capitalista, cujas consequências foram drásticas para as políticas
sociais, com destaque para a Saúde brasileira, que tem sofrido um intenso processo de
privatização. Dessa forma, a atuação do Assistente Social nessa política é atingida.
De uma forma geral, o trabalho do Assistente Social na saúde tem como fundamento de
suas ações o seu aparato jurídico-normativo, ou seja, a lei que regulamenta a profissão e o
código de ética profissional, que estão ancorados no Projeto Ético Político do Serviço Social,
que tem como norte orientador a perspectiva histórico-crítica. Assim, tem como objetivo na
saúde “compreender os determinantes sociais, econômicos e culturais que interferem no
processo saúde doença, como também buscar estratégias político-institucionais para o
enfrentamento dessas questões” (CFESS, 2010), o que se torna cada vez mais desafiador, dada
a crise contemporânea.
Assim, o presente trabalho tem como objetivo analisar a atuação do Assistente Social na
política pública de Saúde no contexto da crise estrutural do capital. A aproximação com a
temática se deu a partir de nossa inserção em campo de Estágio Supervisionado em Serviço
Social, realizado no Hospital e Maternidade Caçula Leite, na Cidade de Conceição- PB, o que
nos suscitou inquietações acerca da atuação do Assistente Social na saúde no contexto da crise
estrutural do capital.
O presente trabalho tem sua importância tanto para os profissionais de Serviço Social -
uma vez que pode contribuir para reflexões acerca de sua atuação na política de saúde – como
para a formação profissional – pois oferecerá subsídios para discussões acadêmicas voltadas
para a temática.
Material e métodos
Dessa forma, na saúde, configura-se “um sistema pobre para os pobres e um padrão de
qualidade maior para os que podem pagar pelos serviços” (BEHRING, 2008, p. 268), ou seja,
a saúde pública é tão precária que quem pode pagar pelos serviços são “puxados” pelos planos
privados de saúde. Ademais, ocorrem medidas legais que distorcem o significado público e
universal da política de saúde, cujo exemplo é a Lei Nº 12.550/2011, que cria a Empresa
Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que
Ações socioeducativas
Considerações finais
A partir das discussões tecidas neste trabalho, podemos inferir que a realidade
contemporânea - marcada por uma crise estrutural do capital e as consequências de sua
reação; um tempo de “gente cortada”, cortada em seus direitos e vivências, como destaca
Iamamoto (2000) ao parafrasear Guimarães Rosa, é prenhe de dificuldades e desafios.
As dificuldades e desafios colocados aos Assistentes Sociais exigem desses
profissionais uma atitude reflexiva, crítica e propositiva, colocando na ordem do dia o
fortalecimento do Projeto Ético Político, de seus princípios,
Referências
BEHRING, E. R. Crise do capital, fundo público e valor In: BEHRING, E. R.; BOSCHETTI,
I. et al. (orgs). Capitalismo em crise, política social e direitos. São Paulo: Cortez, 2010.
NETTO, J. P.; BRAZ, M. Economia política: uma introdução critica. 4ª ed. São Paulo:
Cortez, 2008.
ABSTRACT: Established in the Federal Constitution of 1988, social security has a set of
rights to health, social security and social assistance. However, since the 1990s, it is
established by the Washington Consensus neoliberal perspective, proposing to redefine the
role of the state, the deconstruction of the entire perspective of rights guaranteed in the 1988
Constitution and proposing the implementation of structural reforms, investment financial,
economic stabilization of big business and a minimalist state to society. It is clear that this
process of reform directly affects the working class.
1 INTRODUÇÃO
*
Graduanda em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras (FAFIC). E-mail:
brenda_19cz@outlook.com
**
Graduanda em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras (FAFIC). E-mail:
ciceramariano2@gmail.com
***
Graduanda em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras (FAFIC). E-mail:
rosimery_ce@hotmail.com
****
Graduanda em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras (FAFIC). E-mail:
gilvanda60@hotmail.com
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Os direitos relativos às necessidades básicas da sociedade foram garantidos na
constituição de 1988, porém com o auge da perspectiva neoliberal na década de 90, temos
uma regressão dos direitos sociais.
O Brasil na década de 90 vivenciava um grande impasse com o descrédito e
deteriorização da sociedade, mascarada pela desregulamentação do Estado, e sua consequente
incapacidade de investimento nas políticas sociais. “Destaca-se nesse cenário, uma profunda crise
econômica, notadamente expressa pela ascensão crescente da inflação, pela volumosa dívida externa”
(SILVA e SILVA, 1995: 58).
Diante desses impasses, o que se colocava era a busca de uma saída, travestida do
neoliberalismo, como modelo de redução do setor público, via privatização,
desregulamentação e o estreitamento das intenções e possibilidades de investimento no social
por parte do Estado brasileiro.
2 MATERIAL E MÉTODOS
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
88
Segundo IAMAMOTO, (1999, p. 27), a “Questão Social” surge na Europa, no século XIX, com o processo de
industrialização. Ela pode ser definida como um conjunto das expressões das desigualdades sociais, que são
frutos da sociedade capitalista madura, que têm uma raiz comum: a produção social é realizada cada vez mais em
conjunto, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos se mantém cada
vez mais privada, monopolizada por uma pequena parte da sociedade.
89
As funções do Estado segundo Mandel são duas: A função direta e a indireta. Na primeira o governo atua
diretamente por meio de seus órgãos, já na segunda o governo outorga poderes a outras estruturas, que são
entidades.
Assim, o trabalhador que não tem nenhuma relação de trabalho formal e que não
contribui com a previdência social é levado a fazer parte de um grupo específico que depende
da assistência social.
As políticas de seguridade social ampliam-se mais a partir do II pós guerra, como meio
de prover proteção aos trabalhadores por meio de assistência social para aqueles
impossibilitados de prover o seu próprio sustento, para cobertura dos riscos de trabalho, nos
casos de invalidez, doenças, acidentes, desemprego temporário e velhice.
No Brasil, a Seguridade Social ganha status de um conjunto de políticas públicas
voltadas à proteção social a partir da Constituição Federal de 1988, que destaca: “a seguridade
social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da
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sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência
social”. Com isso, entende-se que a seguridade social, a partir da promulgação da referida
constituição, passa a ampliar direitos para todos, no que se refere à saúde, à previdência e
assistência, quebrando “o vinculo contributivo que era a base do sistema de proteção social”
(COELHO, 2013, p. 29) até meados dos anos 80 e passando a ser financiada por todos que
compõem a sociedade após o direito constitucional.
A década de 1980, no Brasil, é caracterizada por alguns avanços na categoria dos
direitos sociais, mesmo com todas as fragilidades, como a exclusão, concentração de renda e o
processo de publicização do Estado. Mesmo com todo esse processo não pode ser negado que,
no Brasil, a seguridade social não se traduziu objetivamente numa universalização dos direitos
sociais, como nos países desenvolvidos. Porém, com todas as fragilidades existentes não pode
ser negado que na década de 1980 os trabalhadores adquiriram novos direitos, como a
ampliação do acesso a serviços públicos não mercantis e também o acesso aos benefícios
sociais, como a saúde, assistência social, educação, entre outros. Porém no final década de
1980, e inicio da década de 1990 a classe dominante através da implantação do neoliberalismo
inicia sua ofensiva contra a seguridade social.
Ainda de acordo com Behring e Boschetti (2011), nesse período, foi mantido o caráter
seletivo, fragmentado e setorizado da política social brasileira, sendo que as propostas de
reestruturação não foram implementadas, mas incorporadas no processo de elaboração da
Constituição, contribuindo, assim, para a definição do conceito de seguridade social.
90
Atualmente, o Teto Previdenciário é de R$ 4.390,24, cujo ajuste em relação ao ano anterior foi de 5,56%.
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A terceira foi no governo Dilma, que, através da Lei Nº 12.618, de 30 de abril de 2012,
criou o Regime de Previdência Complementar para os servidores públicos federal titulares de
cargos públicos efetivos. Os servidores que ingressarem no serviço público federal após essa
lei ficarão sujeitos a esse regime, que se configura como uma fundação de natureza pública,
com personalidade jurídica de direito privado, servindo como um complemento tendo em
vista a permanência do teto previdenciário. Tais reformas, desde FHC, até hoje, foram
realizadas em nome de um suposto déficit da previdência, entretanto - como mostraremos
adiante, através da análise do orçamento da Seguridade Social -, isso não passa de uma
falácia, na medida em que levam em consideração apenas a arrecadação do Regime Geral da
Previdência Social, deixando à parte o texto constitucional que afirma ser o orçamento da
Seguridade Social único (SANTOS, 2015).
Na área da Saúde, prevalece o conceito de “universalização excludente”, na medida
em que o sistema de saúde sofreu uma perspectiva dual: “um sistema pobre para os pobres e
um padrão de qualidade maior para os que podem pagar pelos serviços” (BEHRING, 2008, p.
268). Ocorre um incentivo aos planos privados de saúde e aos convênios, além de medidas
legais que distorcem seu significado público e universal. Ultimamente, foi aprovada a Lei
12.550/2011, que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), cuja
implantação intensifica a lógica de precarização do trabalho no serviço público de saúde,
colocando em risco a independência das pesquisas no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS) e os serviços prestados pela entidade pública à população usuária. Outro exemplo é em
relação aos recursos mínimos a serem aplicados nessa política, que é expressa na EC Nº 29,
cuja aprovação ocorreu com o veto de 15 dispositivos, que expressa a falta de compromisso
para com a Saúde pública brasileira (SANTOS, 2015).
No tocante à Assistência Social, ocorreu uma “mudança de rota” a partir da “era” Lula
em relação ao seu predecessor, relativa a avanços institucionais, todavia, permaneceu a lógica
de uma política pobre para os comprovadamente pobres, como uma tendência de expansão,
que expressa o trato dado, através das políticas sociais, às expressões da “Questão Social”
pelas classes dominantes.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do que foi colocado, podemos perceber o quanto é perverso e devastador
essas medidas impostas por esse sistema, pois agrava a vida da grande parte da população que
sobrevive com os mínimos socais.
5 REFERÊNCIAS
RESUMO
Envelhecer e o ato de se tornar idoso são coisas totalmente distintas. O processo de envelhecer
começa desde o momento em que o indivíduo nasce e compreende todo o seu
desenvolvimento físico, psicológico e social, enquanto o “tornar-se idoso” apresenta
diferentes concepções. A interação familiar é uma grande aliada para garantir e promover o
bem estar no processo de envelhecimento, dando atenção, cuidados e proteção necessária aos
idosos para ter a sua dignidade preservada. Nesta perspectiva, o presente artigo objetivou
caracterizar a importância da convivência social e familiar do idoso para amenizar os
impactos da idade sobre a vida deste indivíduo. Estudo do tipo Revisão Integrativa da
Literatura, construído com base nesta problemática: qual a importância da convivência social
e familiar para amenizar os impactos da terceira idade sobre a vida dos idosos? As relações
sociais e familiares são capazes de promover o bem-estar mental na velhice, assim como se
importam como grandes aliados para superação de qualquer pensamento negativo com relação
a condição física e social do idoso. A ausência desses na vida do idoso podem, por sua vez,
causar efeitos severos negativos na capacidade cognitiva, além da própria depressão, e
sentimentos de impotência e dependência.
ABSTRACT
Age and the act of becoming elderly are totally different things. The aging process starts from
the moment the individual is born and comprises all its physical, psychological and social
development, while "become old" presents different conceptions. The family interaction is a
great ally to ensure and promote well-being in the aging process, giving attention, care and
protection necessary for the elderly to have their dignity preserved. In this perspective, this
article aimed to characterize the importance of social and family life of the elderly to ease the
age of impacts on the life of this individual. type of study Review Integrative Literature, built
on this problem: what is the importance of social and family life to mitigate the impacts of
aging on the lives of the elderly? Social relations and family are able to promote mental well-
being in old age, as well as care how great allies to overcome any negative thoughts about the
social and physical condition of the elderly. The absence of these in the life of the elderly can,
in turn, cause severe negative effects on cognitive ability, as well as own depression, and
feelings of helplessness and dependency.
1
Thaynara Vieira da Silva. Graduanda em Serviço Social pela Faculdade Santa Maria – FSM.
Titulação. Instituição. Endereço eletrônico.
2
Naedja Pereira Barroso. Mestre em Serviço Social pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB. Professora da
Faculdade Santa Maria – FSM.
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Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
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1. INTRODUÇÃO
Tabela 1: Publicações encontradas entre os anos de 2005 e 2015 nas bases de dados.
BASE DE DADOS
DESCRITORES
LILACS MEDLINE SCIELO
Convivência social 259 28 149
Relações familiares 1.106 1.537 264
Idoso 10.074 263.637 687
Convivência social and relações familiares 25 0 6
Convivência social and idoso 73 2 15
Relações familiares and idoso 165 341 12
Todos 3 1 5
Fonte: dados da pesquisa, 2016.
O processo de busca dos artigos obedeceu às especificidades de cada uma das bases de
dados e a seleção destes, precisou satisfazer os seguintes critérios: obediência à temática do
estudo, ou seja, capaz de responder a questão norteadora da pesquisa, descritos no idioma
português ou inglês, além de estar enquadrado no período de tempo proposto acima, e permitir
a acessibilidade ao seu conteúdo completo.
3. Resultados e discussão
A pessoa idosa e o contexto ROCHA, S. M. 2012 Analisa a relação dos idosos com
familiar: uma abordagem C.; LIMA, I. M. seus contextos familiares
Sociojurídica S. O. identificando, em particular, o seu
relacionamento com outras gerações.
Evidências da contribuição dos ARAÚJO, L. F.; 2011 Buscar na literatura evidências
programas de assistência ao idoso et al. relativas à contribuição dos
na promoção do envelhecimento programas de promoção da saúde no
saudável no Brasil. processo de envelhecimento saudável
no Brasil.
A importância da família no SILVA, C. A. M.; 2011 Objetivo trazer a discussão sobre a
cuidado ao idoso ALMEIDA, A. importância da família no cuidado do
idoso, contextualizando o processo
do envelhecimento bem como as
alterações na vida dos idosos e
também da família
Direitos Humanos, envelhecimento KEINERT, T. M. 2009 O objetivo buscar na pesquisa
ativo e saúde da pessoa idosa: M.; ROSA, T. E. bibliográfica e documental sobre as
marco legal e institucional C. iniciativas legislativas e
administrativas - em nível nacional e
internacional - de proteção à saúde,
promoção social e amparo à velhice.
Grupos de convivência como WICHMANN; et 2013 Conhecer a representação da
suporte ao idoso na melhoria da al. população idosa sobre o grau de
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
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saúde satisfação, quanto aos benefícios
obtidos na melhoria da saúde, com a
convivência em grupos.
Comparação da qualidade de vida ALMEIDA; et al. 2011 Avaliar a qualidade de vida e a
entre idosos que participam e presença de transtorno depressivo
idosos que não participam de entre idosos participantes e não
grupos de convivência na cidade de participantes em grupos de
Itabira-MG. convivência.
Fonte: dados da pesquisa, 2016.
Dessa forma, a percepção do idoso sobre a sua velhice é variável de acordo com o
grupo social e cultural a qual está inserido, bem como suas condições fisiológicas e
Os idosos convivem com membros e os amigos da sua própria geração, seja para
clubes participar de clubes da terceira idade, desenvolver atividades físicas ou de lazer. As
demais pessoas com quem o idoso relaciona-se, além de seus familiares, servem enquanto
fonte de informação ao desenvolvimento para os mesmos, além da regularização das suas
emoções e à manutenção do autoconceito.
Assim Keinert e Rosa (2009) colocam que o apoio social é um importante fator para a
pessoa idosa para manter-se ter um envelhecimento satisfatório e com autonomia, sem efeitos
negativos. Os autores apontam que os idosos que participam de redes sociais (Facebook,
Twitter e entre outras) de maneira ativa, recebem o apoio social informal, assim são pessoas
que possuem melhor saúde mental e física.
Isso significa que ter bom convívio social, com vizinhos, amigos e familiares, é ter boa
qualidade de vida. Segundo Rocha e Lima (2012), as pesquisas nessa área apontam para a
evolução e as várias características do perfil do idoso, que apresenta-se mais dinâmico, ativo e
interativo diante dos de seus familiares e dos grupos de convivência. Entre as mudanças há
um crescimento na longevidade, o que está levando as relações familiares a serem mais
duradouras.
Apesar dessa análise ainda ser parcial, esses estudos mostram segundo os referidos
autores para uma nova realidade no contexto familiar e social dos idosos. Antes, quando os
homens ou as mulheres perdiam seus companheiros, ficavam sozinhas até o final da sua vida,
agora este comportamento mudou.
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Entretanto muitas pessoas ainda possuem uma visão mistificada do envelhecimento, os
idosos diminuem as suas redes de relações sociais, se tornando menos satisfeitos com a vida,
embora muitos deles pensem que envelhecer significa adoecer, deixar de desenvolver-se e
afastar-se, na verdade, existem possibilidades de se continuar ativo e de manter uma qualidade
de vida boa.
Keinert e Rosa (2009) enxergam que hoje um movimento muito forte da sociedade
com relação aos espaços dedicados aos idoso como: Centros de Convivência, Universidades
da Terceira Idade, Centros de Referência, Centros Dia, entre outros. Esses espaços realizam
atividades em grupo direcionadas, com diferentes objetivos únicos, essa interação promovida
nas atividades traz um retorno significativo a cada um dos participantes. Colaborando Silva e
Almeida (2011) colocam que a interação social gerada entre os idosos e a sociedade
desenvolve o senso de bem-estar nos mesmos, assim como a melhora no funcionamento metal
e físico. As redes sociais que estabelecem-se com o contato contínuo dos idosos podem ser
fontes mantenedoras e protetoras de saúde.
A vida social do idoso para Rocha e Lima (2012) não resume-se apenas a participação
dele nos grupos de terceira idade, mas também à boa relação com a sua família, o
envolvimento nos grupos da sua comunidade. Vale ressaltar que a qualidade dos contatos
sociais é mais importante do que a quantidade. A capacidade de interação social varia de
sujeito para sujeito, assim não quer dizer que aquele o idoso que tenha mais contato, possua
uma qualidade de vida melhor do que aquele que possui menos contato.
As relações sociais ainda promovem o bem-estar mental na velhice. A ausência de
convívio social pode causar efeitos severos negativos na capacidade cognitiva, além da
própria depressão. Os indivíduos que tenham mais contato com as outras são mais
influenciadas a ter hábitos mais saudáveis, a ajuda recebida ou dada ajuda no aumento de um
sentido de um controle pessoal, tendo influência positiva no bem-estar psicológico de cada um
(SILVA; ALMEIDA, 2011).
Entende-se que a interação social é um fator de proteção no envelhecimento saudável
e ativo, precisa fazer parte do curso da vida, assim, quando atingirmos a velhice não
sentiremos desamparados. Assim deve-se sempre lembrar a importância de estabelecer novas
relações, inseridos em grupos e estando ativos em nossa sociedade.
4. Considerações Finais
Referências
ALMEIDA, E. A.; et al. Comparação da qualidade de vida entre idosos que participam e
idosos que não participam de grupos de convivência na cidade de Itabira-MG. Rev. Bras.
Geriatr. Gerontol., v. 13, n. 3, p. 435-444, 2011.
BOSI, E. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Cia das Letras, 1994.
BRETAS, A.C.P. Cuidadores de idosos e o sistema único de saúde. Rev. Bras. Enferm.
Brasília, v. 56, n. 3, p. 298-301, mai./jun., 2003.
LIMA, T. J. V. Humanização na Atenção à Saúde do Idoso. Saúde Soc. São Paulo, v.19,
n.4, p.866-877, 2010.
INTRODUÇÃO
O seguinte trabalho destaca as leis que garantem os direitos de Pessoas com Deficiência,
que mostra que todo deficiente tem o direito à igualdade. Vemos que ouve a preocupação em criar
mecanismos para a proteção de todas as pessoas com deficiência, resguardando-os da negligência,
discriminação, exploração, violência e crueldade.
PROBLEMÁTICA
Historicamente as pessoas com deficiência vem sofrendo preconceito e descriminação por
conta da sua deficiência, fazem com que os resultados sociais dessas diversidades se coloquem a
todos os níveis da vida social.
OBJETIVO
Analisar os direitos da pessoas com deficiência no Brasil e as leis de garantias desses
direitos.
METODOLOGIA
O presente estudo baseia-se numa pesquisa bibliográfica que textos que abordam o tema
em questão.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os direitos das pessoas com deficiencia a partir de 2015 vem sendo redimensionado com a
aprovovação do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Brasileira de Inclusão) que se costitui
como um dos mais importantes instrumentos de emancipação social dessa parcela da sociedade.
Pretende-se com esta lei que a deficiência não seja mais vista como antes, uma vez que a lei se
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa reflete e aponta para a necessidades e direitos que as pessoas deficientes tem
sobre lazer, transportes públicos, repartições, edifícios, escolas, universidades, sanitários públicos
entres outros. É um contexto histórico e busca por mais melhorias para essa pessoa que até hoje luta
mais ainda pro seu direitos.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, Disponível
em:<http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/publicacoes/convencaopessoas
comdeficiencia.pdf> Acesso em 10/05/2016.
RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual. Trad.
Lílian do Valle. Belo Horizonte: Autêntica, 2002
PROBLEMÁTICA
A Previdência Social tem grande importância para os trabalhores brasileiros, pois
assegura direitos através de benefícios, quando o mesmo se encontra impossibilitado de
exercer funções trabalhistas por quaisquer motivos. Seu processo histórico grarante que
esta política tenha sido permeada de desafios na tentativa de efetivação de seu real
objetivo que é o de assegurar a proteção ao trabalhador em determindos momentos de sua
vida.
OBJETIVO
Refletir sobre a importância da Previdência Social no Brasil que assegura direitos ao
trabalhador.
METODOLOGIA
Esta pesquisa foi realizada com base em artigos, cartilhas, e livros que abordam o
tema, caracterizando-se como uma pesquisa bibliográfica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Frente ao exposto, concluímos que o sistema previdenciário é de fundamental
importância, haja vista que o Brasil é um dos países ineficientes quando se refere à
distribuição equitativa de renda, assim a Previdência Social tem sido um instrumento
eficaz de combate à pobreza e de garantia de renda às pessoas em idade avançada,
resgatando a dignidade de milhões de brasileiros e reduzindo as desigualdades sociais.
Além de contribuir para a melhoria do bem estar social, a Previdência Social adquire uma
inesperada importância econômica para a maioria dos municípios brasileiros, quando
injeta recursos na economia através do pagamento dos benefícios previdenciários.
REFERÊNCIAS
LIMA, Diana Vaz, & Guimarães, O. G. Contabilidade Aplicada aos Regimes Próprios
de Previdência Social (1ª ed., Vol. 29). Brasília: Ministério da Previdência Social. 2009.
MPS. (2009). Previdência Social: Reflexões e Desafios. (H. Schwarzer, Ed.) Debates da
Previdência, vol.30, p. 21.
OLIVEIRA, Francisco Eduardo, et al. A Dívida da União com a Previdência Social: uma
perspectiva histórica. Texto para discussão Nº 638. 1999.
INTRODUÇÃO
O seguinte trabalho destaca as leis que garantem os direitos de Pessoas com Deficiência,
que mostra que todo deficiente tem o direito à igualdade. Vemos que ouve a preocupação em criar
mecanismos para a proteção de todas as pessoas com deficiência, resguardando-os da negligência,
discriminação, exploração, violência e crueldade.
PROBLEMÁTICA
Historicamente as pessoas com deficiência vem sofrendo preconceito e descriminação por
conta da sua deficiência, fazem com que os resultados sociais dessas diversidades se coloquem a
todos os níveis da vida social.
OBJETIVO
Analisar os direitos da pessoas com deficiência no Brasil e as leis de garantias desses
direitos.
METODOLOGIA
O presente estudo baseia-se numa pesquisa bibliográfica que textos que abordam o tema
em questão.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os direitos das pessoas com deficiencia a partir de 2015 vem sendo redimensionado com a
aprovovação do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Brasileira de Inclusão) que se costitui
como um dos mais importantes instrumentos de emancipação social dessa parcela da sociedade.
Pretende-se com esta lei que a deficiência não seja mais vista como antes, uma vez que a lei se
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa reflete e aponta para a necessidades e direitos que as pessoas deficientes tem
sobre lazer, transportes públicos, repartições, edifícios, escolas, universidades, sanitários públicos
entres outros. É um contexto histórico e busca por mais melhorias para essa pessoa que até hoje luta
mais ainda pro seu direitos.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, Disponível
em:<http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/publicacoes/convencaopessoas
comdeficiencia.pdf> Acesso em 10/05/2016.
INTRODUÇÃO
Neste trabalho apresentaremos a trajetória da consolidação Política de Assistência
Social no Brasil, seu conceito e objetivo como política, e seu desenvolvimento nos âmbitos
Federal, Estadual e Municipal a partir da implementação da LOAS, da PNAS e do SUAS.
Vale salientar que a assistência social baseia-se na proteção social garantindo a inclusão
social aos indivíduos em estado de vulnerabilidade.
PROBLEMÁTICA
A Assistência Social se constitui como uma política pública de direito de quem
necessita a partir da Constituição Federal de 1988 que regulamentará estes direitos através da
Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS - Lei nº 8.742/93) sendo consolidada apenas em
2004 com a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e em 2005 com o Sistema Único
de Assistência Social (SUAS), quando os serviços começam a ser expandidos por todo o
Brasil.
OBJETIVO
Compreender a Política de Assistência Social e sua trajetória a partir da LOAS, da PNAS e
do SUAS.
METODOLOGIA
O trabalho exposto se fundamenta na pesquisa bibliográfica sobre a Política de Assistência
Social no Brasil, fazendo uso dos dispositivos legais que a regulam como a LOAS, a PNAS e
91
Graduanda do 4º período do Curso de Serviço Social da Fafic.
92
Graduanda do 4º período do Curso de Serviço Social da Fafic.
93
Professora orientadora do Curso de Serviço Social da Fafic
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
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o SUAS, bem como artigos científicos que abordam o referido assunto.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Política de Assistência Social é interligada as politicas setoriais, que visam reduzir as
desigualdades sociais delineando a proteção, buscando a universalização dos direitos sociais,
proporcionando a melhoria e a expansão dos serviços assistenciais, tendo em vista que o
público que fazem parte dessa política são os indivíduos que se encontram em condições
vulneráveis e em situações de riscos.
De acordo com o artigo 203 da Constituição Federal de 1988 a Assistência Social é um
direito de quem dela necessitar que independe de contribuição, ou seja, é uma política pública
não contributiva que faz parte da seguridade social, responsável por proteger e promover o
crescimento dos indivíduos oferecendo condições básicas de sobrevivência.
Nesta Constituição Federal, a assistencia social passa a se constituir como um direito.
Ela vai ser regulamentada através da Lei nº 8.742 em 09 de Dezembro de 1993 nomeada a
Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) efetivada em 1995 sendo consolidada apenas em
2004 com a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e em 2005 com o Sistema Único
de Assistência Social (SUAS) que consolida esta política por todo território nacional.
Para Almeida (1996. p. 13) dentro desse campo de conquista a assistência social passa a
ser pensada “como política de direito, não como dádiva, favor como obrigação moral de
assistir os pobres, como filantropia ou caridade de uma prática guiada por falta de
planejamento, pontual e improvisada, passa a ser definida como uma prática que exige
formulação política, determinação de objetivos, critérios, métodos e diretrizes”.
A lei Orgânica de Assistência Social é entendida como um instrumento regulamentado
por lei compondo a Serguridade Social num tripé assentado junto aos direitos relativos a
Saúde e Previdência Social, garantindo serviços, programas, projetos e benefícios voltados
para o enfrentamento da exclusão social em áreas de vulnerabilidade, com o objetivo de
proporciona melhores condições de vida a todos os membros que fazem parte de um
determinado grupo familiar.
Segundo Behring e Boschetti (2007, p. 161-162):
Nesta perspectiva a Assistência Social deveria deixar de ser vista como caridade e passa
a ser vista como uma conquista, uma política que tem a perspectiva de efetivar os direitos dos
indivíduos em condições universais de vulnerabilidade social, entretanto, necessita ser posta
em prática para que não permaneça apenas nas leis de maneira teórica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante da conjuntura apresentada no trabalho cujo título A Política de Assistência
Social e sua trajetória a partir da LOAS, PNAS e SUAS uma breve reflexão teórica,
pedemos observar fatos da sua consolidação como política de Seguridade Social, marcos na
história brasileira que desde a Carta Magna de 1988 até os dias atuais deixam de forma
evidente em nossa pesquisa conquistas que apesar de terem emergido no cenário brasileiro
de forma lenta e gradual, ainda permanece em sua prática contraria ao seu contexto
defendido na Constituição Federal de 1988.
PALAVRAS-CHAVE:
REFERÊNCIAS :
A política de assistência Social no Brasil: o foco na família e questão os mínimos sociais.
Revista da VCPEL, sociedade em debate, 13( 2: 153-173), > julho – dezembro / 2017
BEHRING, Elaine R.; BOSCHETTI, Ivanete. Política Social: fundamentos e história. São
Paulo: Cortez, 2007.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília: Senado, 1988.
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
Diante do quadro de precarização dos serviços de saúde no nosso país, faz-se necessário uma
breve análise sobre a política de saúde em diferentes conjunturas políticas, sociais e
econômicas no Brasil.
OBJETIVO
METODOLOGIA
Esse estudo foi possível a partir de pesquisa bibliográfica, que segundo Gil (2009, p. 44), é
“desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e
artigos científicos”.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
REFERÊNCIAS
FILHO, Claudio Bertolli. Na república o Brasil “civiliza-se”. IN: História da saúde pública no
Brasil. FILHO, Claudio Bertolli. 4.ed. São Paulo: Ática, 2006.
GIL, Antônio Carlos, 1946- Como elaborar projetos de pesquisa. - 4. ed. - São Paulo :
Atlas, 2002.
PONTE, Carlos Fidélis. A saúde como mercadoria: um direito de poucos. IN: Na corda
bamba de sombrinha: a saúde no fio da história. PONTE, Carlos Fidélis ; FALLEIROS Ialê
(orgs.). – Rio de Janeiro: Fiocruz/COC; Fiocruz/EPSJV: 2010.
INTRODUÇÃO
Nos tempos atuais há a vinculação de propagandas na mídia por parte de muitas
esferas governamentais a nível Federal, Estadual e até de muitos municípios, exibindo suas
conquistas em relação a educação da população (a exemplo do IDEB). Isso nos leva a
questionar se essas políticas públicas voltadas para a educação estão realmente priorizando
ações que resolvam ou reduzam significativamente às desigualdades sociais. Levar a
sociedade a acreditar que tudo esta resolvido, simplesmente porque um determinado resultado
foi alcançado, através de uma metodologia de avaliação instituída, poderá nos condicionar aos
mesmos erros no modelo educacional até agora praticado, no qual se qualificam alguns e
muitos não.
Se observarmos países que são desenvolvidos veremos que seus governantes priorizam
a educação de qualidade como direito à sociedade. Com isso, entendemos que a exclusão
social e a participação do indivíduo como cidadão consciente depende de forma direta, da
política educacional praticada pelo Poder Público, que no Brasil presenciamos, ainda, com
muitas limitações a serem consideradas.
Para todos os efeitos fica como válido o conceito já observado em muitos lugares no
mundo, quanto maior for o acesso a educação, maior será as chances de sucesso do indivíduo
em qualquer área que venha atuar na sua vida social, pois pelo conhecimento educacional
conseguem romper com as limitações naturais ou instituídas.
PROBLEMÁTICA
Os limites da sociedade brasileira no tocante as políticas pública educacionais e a
necessidade que há de possibilitar aos cidadãos maiores chances de sucesso no desempenhar
de seus direitos sociais.
OBJETIVO
94
Aluna Graduada do 4º Período de Serviço Social Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras
- FAFIC
95
Aluna Graduada do 4º Período de Serviço Social Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras
- FAFIC
96
Aluna Graduada do 4º Período de Serviço Social Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras
- FAFIC
97
Doscente do Curso Bacharelado em Serviço Social Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Cajazeiras - FAFIC
ANAIS - V MOSTRA DE EXTENSÃO E PESQUISA e 4º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
X CICLO DE PALESTRAS EM SERVIÇO SOCIAL
IX ENCONTRO DE CONTABILIDADE.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 5ª EDIÇÃO, Vol. 5, Nª 5, ANO: 2016. ISSN: 2316-4328 no
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Refletir acerca das limitações das políticas públicas educacionais no Brasil.
METODOLOGIA
Para o trabalho a metodologia utilizada foi a leitura e interpretação de textos (citados
no referencial bibliográfico), utilizados como uma pesquisa bibliográfica, e a partir deles
construirmos uma sucinta reflexão sobre o tema proposto.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Um dos fatores basilares da exclusão social é o conhecimento educacional de uma
sociedade, logo, a educação é um dos maiores problemas de segregação social conforme diz
Doroteu (2012).
No tocante a política educacional brasileira, vemos que sempre esteve condicionada,
historicamente, a uma resistência de manutenção pela elite desta sociedade e pela falta de
planejamento por parte do Estado, que dessem continuidade a um modelo constante de ações
educacionais, não necessitando iniciá-las a cada governo, praticamente, do ponto inicial.
Enfim, se resumiria a constante falta de recursos financeiros destinados à educação passando
a aproveitar-se de anódinos geralmente sociais talhando verbas das Políticas Educacionais
DOROTEU (2012) e a seqüência de reformas que não se finaliza em um modelo eficaz de
politica educacional SAVIANI (2008).
Em todo histórico das políticas educacionais brasileiras, podemos destacar como
avanço de caráter “constante” a obrigatoriedade constitucional criada em 1988 e homologada
pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e demais dispositivos legais e
normativos, como o Plano Nacional da Educação. Como mais um complemento, o Ministério
da Educação, cria em 2007 o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e recentemente,
em 2014 todos os municípios brasileiros são obrigados a elaborarem o Plano Municipal de
Educação, tendo como espelho o Plano Nacional de Educação, no qual se aborda mais um
conjunto de avanços que a sociedade deseja para a educação no Brasil, para os próximos 10
anos, que sinteticamente, são os mesmos ponderados a muito tempo no nosso país.
O que há visivelmente é uma necessidade urgente de refletir as políticas públicas no
que se relaciona com as políticas educacionais como sendo o fator de maior precisão de
investimentos para que, a partir da educação, se combata verdadeiramente a exclusão social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
DOROTEU, Leandro Rodrigues. Políticas públicas pelo direito à educação no Brasil. In:
Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 104, set 2012. Disponível em: <http://www.ambito-
juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12209>. Acesso em maio
2016.