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1
Ângela Roberta Lucas Leite
Fernanda Antonia Carvalho Silva
Saulo Ribeiro dos Santos
São Luís
2021
2
As informações contidas nos artigos publicados na Revista Turismo & Cidades são de responsabilidade
exclusiva de seus autores.
114 p.
ISSN 2674-6972
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APRESENTAÇÃO
7
SUMÁRIO
GT 01 .............................................................................................................................. 11
APROXIMAÇÕES ACADÊMICAS AO TURISMO LGBT: produção
bibliográfica em PPGTUR e nos Seminários da ANPTUR ...................................... 12
CIBERESPAÇO, MUSEUS VIRTUAIS E TURISMO: as possibilidades para os
usos dos museus virtuais sobre futebol para a promoção do turismo esportivo .... 13
EDUCAÇÃO ÉTNICO RACIAL NO ENSINO SUPERIOR: inclusão do currículo
multicultural no curso de Turismo – UFMA ............................................................. 14
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: um estudo de
caso sobre o curso técnico em hospedagem Ead Campus São Luís Maracanã .............. 15
EFEITO COOPERATIVA ESCOLA DO EIXO TURISMO HOSPITALIDADE E
LAZER: uma experiência pedagógica de empreendedorismo no ensino médio
técnico ............................................................................................................................ 16
HOSTEL ÉTNICO E O MERCADO TURÍSTICO: novas perspectivas – caso São
Luís – MA ...................................................................................................................... 17
ILHA DE CARATATEUA: patrimônio, formas de turismo local e conflitos na
formação de recursos humanos ................................................................................... 18
POLÍTICAS PÚBLICAS DE LAZER: análise do Projeto “Mais Cultura e
Turismo” em São Luís - MA........................................................................................ 19
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES NAS ORGANIZAÇÕES TURÍSTICAS: estudo de
caso da Latam Airlines Brasil ......................................................................................... 20
TURISMO DE EVENTOS NO COMBATE À SAZONALIDADE: o FLORIPA
CONECTA 2019 ........................................................................................................... 21
TURISMO INTERDISCIPLINAR: um turismo de possibilidades ......................... 22
TURISMO NO BRASIL E IMPLICAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO
SETOR ........................................................................................................................... 24
TURISMO SOCIAL EM NITERÓI: lições aprendidas no Serviço Social do Comércio
........................................................................................................................................ 25
GT 02 .............................................................................................................................. 26
ARQUITETURA HOSTIL EM DESTINAÇÕES TURÍSTICAS ........................... 27
A IMPORTÂNCIA DA REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE SÃO
JOSÉ DE RIBAMAR PARA O SEU DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL ......... 28
A PAISAGEM SONORA COMO PROPOSTA DE INTERPRETAÇÃO DO
PATRIMÔNIO IMATERIAL EM SÃO BERNARDO-MA .................................... 29
ANÁLISE DOS IMPACTOS SOCIO-ESPACIAIS E URBANOS ORIUNDOS DE
OCUPAÇÕES ESPONTÂNEAS NO BAIRRO DA ILHINHA NA CIDADE DE
SÃO LUÍS (MARANHÃO, BRASIL)......................................................................... 31
APROXIMAÇÕES ENTRE O ENSINO DE GEOGRAFIA E DE TURISMO NA
VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO NO ESPAÇO URBANO ............................ 33
ARTE URBANA, TURISMO E BORDADOS CITADINOS: reflexões sobre o yarn
bombing no bairro Del Oeste, Salamanca-Espanha .................................................. 34
CIDADE, ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM TURÍSTICA: reflexões sobre o Largo
da Gente Sergipana, Aracaju/SE .................................................................................... 35
INFRAESTRUTURA BÁSICA E TURÍSTICA DA CIDADE DE ARMAÇÃO
DOS BÚZIOS: uma análise crítica do planejamento de uma destinação turística 36
MEMÓRIA E HISTÓRIA DA CIDADE DE FORMOSA (GO): avaliação dos
casarões no contexto da paisagem urbana do setor central ...................................... 38
PAISAGEM HISTÓRICO CULTURAL E OS ESTILOS ARQUITETÔNICOS DO
CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS (MARANHÃO, BRASIL) ............................. 39
8
PELA ESTRADA DE SÃO JOSÉ, PRODUÇÃO DO ESPAÇO E PATRIMÔNIO: o
exemplo da Avenida 16 de Novembro, Belém-PA ........................................................ 41
PRAÇA POPULAR DE NITERÓI E SUA INTEGRAÇÃO .................................... 42
REPRESENTAÇÕES DO URBANISMO CARIOCA NOS CARTÕES POSTAIS E
SUA APROPRIAÇÃO PELO TURISMO ..................................................................... 43
POTENCIALIDADE TURÍSTICA: uma análise do Museu da Indústria, em
Fortaleza (CE), sob o olhar do turista ........................................................................ 44
USOS, REUSOS E RECURSOS HÍDRICOS: a formação urbana da cidade de
Belém-PA, em relação às águas ................................................................................... 45
GT 03 .............................................................................................................................. 47
ANÁLISE DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO RELIGIOSO CATÓLICO
DE PATOS-PB .............................................................................................................. 48
ARTICULANDO TURISMO E PATRIMÔNIO À LUZ DA AGENDA 2030 ....... 50
DESAFIOS E POSSIBILIDADES NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO: o
caso do Povoado de São José de Piranhas – PB ......................................................... 52
FRONTEIRA E O PATRIMÔNIO NA AMÉRICA LATINA - O desafio para as
‘cidades da humanidade’ frente à Crise do Novo Coronavírus ............................... 53
GESTÃO TURÍSTICA EM CENTROS HISTÓRICOS DE CIDADES DO
SERTÃO PARAIBANO: limites e possibilidades ..................................................... 55
LEVANTAMENTO, FORMAS E PROCESSOS DO PATRIMÔNIO LOCAL NA
CIDADE DE ARRAIAS-TO........................................................................................ 57
O (RE) CONHECIMENTO DA CIDADE A PARTIR DA EDUCAÇÃO
PATRIMONIAL: proposta de roteiro educativo em São Bernardo - MA ............. 58
O CENTRO HISTÓRICO DE SÃO CRISTÓVÃO/SE COMO PRODUTO
TURÍSTICO E SUA RELAÇÃO COM O DESENVOLVIMENTO LOCAL ....... 60
O ESPAÇO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO DA FAZENDA ACAUÃ EM
APARECIDA-PB, COMO UM LUGAR DE CONTEMPLAÇÃO E USOS DO
PASSADO ..................................................................................................................... 61
O PATRIMÔNIO FERROVIÁRIO DA COMPANHIA PAULISTA: entre os usos
culturais e turísticos ..................................................................................................... 62
PALEOTURISMO E EDUCAÇÃO PARA O PATRIMÔNIO: o caso do
monumento natural vale dos dinossauros, Sousa-PB ................................................ 63
PATRIMÔNIO BRASILEIRO: um olhar histórico ................................................. 65
PATRIMÔNIO E TURISMO: as percepções dos turistas sobre a Praça do
Ferreira em Fortaleza, Ceará ...................................................................................... 66
PATRIMÔNIO INDUSTRIAL, MEMÓRIA AFETIVA E O POTENCIAL
TURÍSTICO DE UMA FÁBRICA DE REFRIGERANTE DO RIO DE JANEIRO
........................................................................................................................................ 67
TURISMO E PATRIMÔNIO NA CIDADE DE BALSAS, MARANHÃO ............ 69
GT 04 .............................................................................................................................. 70
A ATIVIDADE TURÍSTICA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO
CULTURAL INDÍGENA NA ALDEIA MATA VERDE BONITA ........................ 71
ANÁLISE ORGANIZACIONAL E FOTOETNOGRÁFICA DO PARQUE DE
ESCULTURAS NATURAIS (RECANTO DOURADO) NAS FALÉSIAS DA
PRAIA DE MAJORLÂNDIA – CEARÁ ................................................................... 72
CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AS POLÍTICAS DE SALVAGUARDA DO
TAMBOR DE CRIOULA ............................................................................................ 73
DE ARTEFATOS ARQUEOLÓGICOS AO CANGAÇO: o acervo do Museu no
Turismo de Base Comunitária na comunidade Jacaré em Tobias Barreto-SE ............... 74
FESTA DE SETEMBRO: Tradição, Cultura e Fé na vida dos patoenses ..................... 75
9
FESTIVIDADE SERGIPANA E TURISMO: análise da festa de Lambe-sujos e
Caboclinhos em Laranjeiras-SE ................................................................................. 77
GASTRONOMIA E PATRIMÔNIO IMATERIAL: o potencial da queijada de São
Cristóvão/SE para o turismo ....................................................................................... 78
GEOPARQUES E PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL ATRAVÉS
DA PRÁTICA DO TURISMO: considerações sobre o geoparque aspirante Seridó-
RN (Brasil) .................................................................................................................... 79
HERANÇAS CULTURAIS ORIUNDAS DA MIGRAÇÃO CEARENSE EM
COLÔNIA AMÉLIA, TURIAÇU-MA / BRASIL ..................................................... 80
MULHERES NEGRAS, PATRIMÔNIO ÉTNICO-CULTURAL NA CIDADE
OITOCENTISTA DE SÃO LUÍS - MA ..................................................................... 81
O PATRIMÔNIO CULTURAL E O CONTO BRASILEIRO “A MÁQUINA
EXTRAVIADA” ........................................................................................................... 82
OS FESTEJOS JUNINOS E O IMPACTO ECONÔMICO-CULTURAL NA
CIDADE DE PATOS-PB ............................................................................................. 83
PAISAGEM, MEMÓRIA, IDENTIDADE NO QUILOMBO ENTRE RIOS EM
CURURUPU (MARANHÃO) ..................................................................................... 85
PATRIMÔNIO E MEMÓRIA EM PEDRO AFONSO-TO ..................................... 86
POLÍTICAS DE INCENTIVO PARA O TURISMO RELIGIOSO: o caso do
Parque Turístico Religioso Cruz da Menina, em Patos - PB .................................... 87
POSSIBILIDADES DE VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL
GASTRONÔMICO POR MEIO DE INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS ................ 89
TURISMO E APROPRIAÇAO CULTURAL ............................................................... 90
TURISMO ÉTNICO AFRO-BRASILEIRO: desafios e perspectivas no Maranhão
........................................................................................................................................ 92
TURISMO RELIGIOSO CATÓLICO NO SERTÃO PARAIBANO ..................... 93
GT 05 .............................................................................................................................. 94
AS ROTAS TURÍSTICAS DO VALE DOS SERTÕES: as potencialidades do
Ecoturismo ...................................................................................................................... 95
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E PATRIMÔNIO NATURAL COMO FORMAÇÃO
DE R-EXISTÊNCIAS SOCIAIS ................................................................................. 97
GEOTURISMO ECOLÓGICO NA FLORESTA NACIONAL DE CARAJÁS -
MUNICÍPIO DE PARAUAPEBAS – PA ................................................................... 99
GESTÃO TURÍSTICA E MEIO AMBIENTE: potencialidades turísticas do
Parque Estadual Pico do Jabre, Maturéia -PB ........................................................ 100
JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO: a importância da educação
ambiental e da interpretação ambiental na conservação do patrimônio .............. 102
NASCENTES DO RIO BALSAS: um patrimônio ambiental ameaçado no Estado
do Maranhão ............................................................................................................... 104
NATUREZA MERCADORIA: Turismo ecológico e de aventura no Parque Estadual
Do Utinga, Belém – Pará .............................................................................................. 105
PATRIMÔNIO AMBIENTAL URBANO: um olhar do turismo sobre
Morretes/PR e seus restaurantes ............................................................................... 106
PORTO NACIONAL-TO E SEU PATRIMÔNIO CULTURAL: o roteiro
geoturístico, as histórias e os significados durante o isolamento social ................. 107
TERRITÓRIO ABRIGO, COMUNIDADES TRADICIONAIS E UNIDADES DE
CONSERVAÇÃO: o turismo como Trabalho Acessório na Comunidade Canto do
Atins, no Parque Nacional dos Lençóis Maranhense – PNLM .................................... 108
TURISMO EDUCATIVO E PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO: possibilidades para o
Lajedo de Soledade pós-pandemia ............................................................................... 110
10
TURISMO, MEIO AMBIENTE E ENERGIAS: Potenciais para o Turismo Educativo
no Território do Médio Sertão Paraibano ..................................................................... 111
TURISMO, MEIO AMBIENTE E GESTÃO: Potencialidades turísticas na microrregião
de Patos-PB .................................................................................................................. 113
GT 01
Coordenador: Profa. Ma. Lara Brunelle de Almeida
Freitas
11
APROXIMAÇÕES ACADÊMICAS AO TURISMO LGBT: produção
bibliográfica em PPGTUR e nos Seminários da ANPTUR
Christopher Smith Bignardi Neves1
RESUMO
Por perceber o turista LGBTQ+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queers e outras
identidades) com necessidades, anseios, características e limitações, diferentes dos turistas
heterossexuais, alguns pesquisadores corajosamente tem se debruçado sobre esta temática.
Nacionalmente os primeiros escritos sobre o turismo (inicialmente concebido como) GLS
ocorreram por intermédio de Oliveira (2002), Angeli (2004) e Trigo (2009). Pesquisas de
mercados, estritamente de características econômicas, são as que mais refletem este segmento
estimulados pelo pink money (Hughes, 2006) colocando o turista LGBTQ+ como um nicho de
mercado propulsionador da economia turística (OMT, 2017, IGLTA, 2019), em suma, as
pesquisas focam nos impactos econômicos gerados pelo consumo de turistas LGBTQ+. O
presente estudo apresenta uma análise bibliométrica acerca de produções acadêmicas que
envolvam a temática do Turismo LGBT. Para tanto foram analisadas as dissertações
defendidas nos Programas de Pós-Graduação em Turismo [PPGTUR] no Brasil e também os
artigos apresentados nos Seminários da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em
Turismo [ANPTUR]. Por meio da extensão de navegador Batch Link Downloader foi
realizado o download dos referidos arquivos, procedendo ao refinamento da pesquisa com
adoção de palavras-chaves. O resultado apresenta que dentre 1486 dissertações defendidas
entre os anos de 1997 a 2019, sete dissertações que abordam diretamente a temática do
Turismo LGBT, o que representa 0,47% das pesquisas realizadas por mestrandos nos
PPGTUR. No que tange aos Seminários da ANPTUR, ocorridos entre os anos de 2002 e
2018, que resultou na publicação de resumos e artigos, coletou-se 2276 arquivos, sendo
encontrados nove artigos sobre a temática LGBTQ nos anais do evento, o que representa
0,39% dos artigos.
1
Doutorando em Geografia, Mestre em Turismo e Graduado em Gestão de Turismo pela Universidade Federal
do Paraná, Brasil. Mestrando em Gestión y Dirección de Equipos pela Escuela de Negocios Europea de
Barcelona. smithbig@hotmail.com. Orcid: 0000-0002-5029-6968.
12
CIBERESPAÇO, MUSEUS VIRTUAIS E TURISMO: as possibilidades
para os usos dos museus virtuais sobre futebol para a promoção do turismo
esportivo
Mayra Izaura de Moura1
RESUMO
O presente trabalho tem como objeto central as possibilidades para os usos dos museus
virtuais sobre futebol para a promoção do turismo esportivo. Como eixos centrais da pesquisa
estão à relação do Ciberespaço com o Turismo, e como esta relação pode ser pensada, através
de experiências virtuais com acervos e exposições sobre futebol. Neste sentido, propõe-se a
análise de algumas iniciativas no ciberespaço relacionadas a preservação da memória histórica
sobre o Futebol. Com o crescente interesse neste campo de pesquisa algumas instituições
fizeram a digitalização e disponibilizaram acervos sobre o futebol no Brasil. São Museus
virtuais, blogs, sites e redes sociais que promovem interações e uma nova dinâmica para
abordagens em torno da História do Futebol. Assim, aborda-se: o Museu do Futebol; o Museu
virtual do Esporte e o Museu do Impedimento. Para tanto, a pesquisa apoia-se em revisão
bibliográfica tendo-se como interlocução teórica: Pierre Nora (1993); Michael Polak (1992);
Carvalhedo (2003); Beni (2001); Monique Magaldi (2018) e Roseli Henriques (2004). Além
da pesquisa bibliográfica, levantou-se dados relacionados a visitação dos sites, aos acervos e a
interatividade nestes espaços em estudo. Buscou-se ainda legislações sobre Museus: a Política
de Educação Museal (PNEM), o Plano Nacional Setorial de Museus (PNSM), documentos do
Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e do Conselho Internacional de Museus (ICOM). As
legislações direcionadas aos Museus estão disponíveis nos sites do Instituto Brasileiro de
Museus e do Ministério do Turismo.
1
Mestra em História do Brasil pela Universidade Federal do Piauí – UFPI. Professora do Quadro provisório dos
cursos de Licenciatura em História e Bacharelado em Turismo da Universidade Estadual do Piauí – UESPI.
mayra_de_moura@hotmail.com.
13
EDUCAÇÃO ÉTNICO RACIAL NO ENSINO SUPERIOR: inclusão do
currículo multicultural no curso de Turismo – UFMA
Maria da Graça Reis Cardoso1
Izenilde Ferreira Santos2
Jorinilma Pinto Diniz3
RESUMO
1
Turismóloga, Mestre em Educação, Profª do Departamento de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal do
Maranhão. Membro do Núcleo de Estudos afro brasileiros - NEAB – UFMA; membro do Grupo de Estudos e
Pesquisas em Patrimônio Cultural – GEPPaC – UFMA. gracabanto34@gmail.com.
2
Turismóloga pela Universidade Federal do Maranhão. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em
Patrimônio Cultural – GEPPaC – UFMA. izenilde.avelar@hotmail.com.
3
Graduada em Turismo pela Universidade Federal do Maranhão. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em
Patrimônio Cultural – GEPPaC-UFMA. nil_mapereira@hotmail.com.
14
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: um
estudo de caso sobre o curso técnico em hospedagem Ead Campus São Luís
Maracanã
Suzana Pinheiro Nascimento1
RESUMO
Este trabalho tem como eixo educação a distância e formação de professores, no Curso
Técnico Concomitante em Hospedagem Ead do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Maranhão – IFMA, Campus São Luís Maracanã – MA, a fim de compreender
como acontece todo esse processo de ensino aprendizagem frente às tecnologias digitais, e
como a formação continuada de professores atuantes no referido curso pode influenciar a
prática docente e, consequentemente, no desenvolvimento da aprendizagem dos educandos
nessa modalidade de ensino. Analisando os referenciais curriculares voltados para os cursos
de educação à distância - EAD e os cursos de formação continuada, parte-se do pressuposto
de que, na atual conjuntura compreende-se que frequentemente, docentes deixam de usufruir
da diversidade de recursos oferecidos pelas tecnologias por ter pouca afinidade ou pela visão
tradicionalista herdada no ensino convencional. A partir destas considerações, espera-se assim
poder responder ao seguinte questionamento: de que formato a formação continuada de
professores da educação profissional na modalidade à distância, pode influenciar a prática
docente e consequentemente no desenvolvimento da aprendizagem dos educandos no Curso
Técnico Concomitante em Hospedagem EAD do IFMA Campus São Luís - Maracanã? O
artigo tem como objetivo principal de investigar o processo de formação de professores na
prática docente e sua relevância no desenvolvimento da aprendizagem dos educandos no
referido curso, e na perspectiva de uma melhoria do ensino e consequentemente, uma melhor
aprendizagem do aluno na modalidade Ead. E também pretende caracterizar o processo de
mediação do conhecimento entre professores e alunos, além de fazer um levantamento das
principais dificuldades no processo de ensino-aprendizagem, identificando os recursos digitais
utilizados e havendo a existência desses recursos, mensurar a sua empregabilidade. Acredita-
se que este trabalho tem significativa relevância por analisar e compreender como os docentes
estão desenvolvendo seus conhecimentos específicos e pedagógicos no ambiente virtual de
aprendizagem, e se há alguma integração ou capacitação para a preparação dos materiais
didáticos, mediação e acompanhamento a serem confeccionados por professores atuantes
nesta modalidade de ensino. Com a finalidade também de colaborar para a crescente
conjuntura em relação a debate de todos os setores interessados na construção da política
nacional de formação de professores para a educação profissional. Sendo assim, a pesquisa
em questão será conduzida por intermédio de uma investigação de campo, a fim de que a
teoria aqui relatada seja evidenciada na prática. Para isso, será realizada uma pesquisa
qualitativa, descritivo-analítica e exploratória.
1 Tecnóloga em Gestão de Turismo pelo IFMA- Campus Alcântara. Especialização em Docência no Ensino
Superior pelo IESF. Acadêmica em Formação Pedagógica para Graduados não Licenciados em EPT pelo IFMA
Campus Caxias. suzananascimentopinheiro@gmail.com.
15
EFEITO COOPERATIVA ESCOLA DO EIXO TURISMO
HOSPITALIDADE E LAZER: uma experiência pedagógica de
empreendedorismo no ensino médio técnico
RESUMO
Este trabalho apresenta o projeto de criação da Cooperativa Escola de nível médio técnico do
Eixo Turismo, Hospitalidade e Lazer, como uma experiência pedagógica de cooperativismo e
inovação empreendedora, ofertada pelo Campus Centro Histórico, no eixo Turismo,
Hospitalidade e Lazer. Configura-se numa oportunidade de aprendizagem sobre o mundo do
trabalho, cooperativismo, economia solidária, empreendedorismo, cidadania, geração de renda
e principalmente, contribui para a formação geral dos alunos envolvidos, que desenvolverão
produtos e serviços para a comercialização em prol do grupo. A proposta que ora se apresenta
fundamenta-se no edital PROEXT 01/2019 e na Res. 05/2019. Aqui entendendo o
cooperativismo escolar como associações de estudantes com finalidade educativa, podendo
desenvolver atividades econômicas, sociais e culturais em benefício dos associados. Em sua
essência, a cooperativa busca exercitar um modelo pedagógico com a participação do corpo
discente em atividades práticas, amparadas por um ou vários professores coordenadores. O
trabalho vislumbra o desenvolvimento de um conjunto de ações projetadas em um Plano de
Trabalho vinculado direta e indiretamente ao Turismo, Hospitalidade e Lazer no âmbito dos
cursos ofertados pelo Campus referindo-se ao Eixo: Eventos, Guia de Turismo, Hospedagem
e Lazer. Como foco de atuação, são pensadas as seguintes linhas de ação: Qualificação; Social
e Cultural; Educação Ambiental e Patrimonial; Inovação Empreendedora e Cooperativismo e
Memorial IFMA. Tais áreas terão amparo de docentes e técnicos do Campus atendendo as
especificidades de conhecimentos necessários para assessoria durante o processo de
concepção e realização das ações. A Cooperativa Escola THL terá uma estrutura definida em
Resolução e conta com Conselhos de Administração, Fiscalização e Educativo. Na
metodologia de criação as ações vêm sendo alinhadas e seguiram procedimentos de acordo
com a legislação: mobilização da equipe de docentes para assessoria; seleção de alunos
bolsistas; definição e organização do modelo de seleção dos cooperados; divulgação de edital
e realização do processo de eleição; reuniões primárias para estudo sobre a Cooperativa
Escola e os Cooperados; estudo e definição do nome da cooperativa: Efeito; elaboração do
Estatuto; realização da Ata da Assembleia; contratação de Contadora para abertura do
processo junto a JUCEMA; entrada com a documentação na JUCEMA e Receita Federal com
atendimento de exigências. A situação do projeto é de suspensão considerando a pandemia da
covi19. Entendemos que o projeto da Efeito Cooperativa é uma oportunidade de promover o
empreendedorismo entre jovens do ensino técnico, possibilitando formação profissional e
geração de renda. Quanto ao grupo de cooperados, mostram-se interessados e ativos.
1
Estudante do curso de Formação Pedagógica na área da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), oferecida
pelo Instituto Federal de Educação do Maranhão (IFMA), e professora do Instituto Federal de Educação do
Maranhão (IFMA), Campus Centro Histórico do Eixo Turismo, Hospitalidade e Lazer. janetervc@ifma.edu.br.
16
HOSTEL ÉTNICO E O MERCADO TURÍSTICO: novas perspectivas –
caso São Luís – MA
Maria da Graça Reis Cardoso1
Majarrara Barbosa Guterres2
RESUMO
O hostel é ainda um segmento pouco difundido nos meios de hospedagens em São Luís do
Maranhão, esse espaço se caracteriza por oferecer maior interação e uma vivência mais
profunda entre os hóspedes, funcionários e moradores, além de oferecerem serviço de
qualidade e em sua maioria abaixo do custo. O objetivo deste trabalho é apresentar o conceito
de hostel étnico e as premissas mercadológicas com perspectivas dentro da realidade de São
Luís. Concebe-se o hostel étnico como um novo conceito de hospedagem, de modo que ideias
inovadoras como essas possa fortalecer o turismo local. A metodologia utilizada nesse
trabalho é baseada em pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, tem como fim apresentar o
hostel étnico como uma ideação de nicho de mercado. O trabalho se aportou em pesquisa
qualitativa onde foram aplicadas entrevistas intencionais com afro empreendedores
proprietário de hostels da capital do Maranhão e da cidade de Salvador – Bahia e com
especialistas em gestão hoteleira. Pode-se perceber que o presente trabalho aborda temáticas
de grande relevância para o cenário turístico, trazendo um novo conceito de hospedagem que
se apresenta como uma forte alternativa para a valorização da etnicidade negra através do
turismo étnico na cidade de São Luís – Maranhão. Assim, nesse sentido, o hostel pode ser
utilizado como um meio de aproximação dos turistas com a cultura afro-brasileira.
1
Turismóloga, Mestre em Educação, Profa. do Departamento de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal
do Maranhão. Membro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros – NEAB – UFMA; membro do Grupo de Estudos
e Pesquisas em Patrimônio Cultural – GEPPaC – UFMA. gracabanto34@gmail.com.
2
Graduada em Turismo pela Universidade Federal do Maranhão.majarraraguterres@gmail.com.
17
ILHA DE CARATATEUA: patrimônio, formas de turismo local e conflitos
na formação de recursos humanos
Rita Denize de Oliveira1
Aelton Dias Costa2
Jorge Sales dos Santos3
José Augusto Lopes da Silva4
RESUMO
A ilha de Caratateua, integra a porção insular do município de Belém, Estado Pará, Brasil é
conhecida popularmente como Outeiro, em função do Bairro mais antigo denominado de São
João de Outeiro, onde está localizada a Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira, instituição
referência em Educação Ambiental na América Latina. O objetivo desta pesquisa é abordar
impactos na formação de profissionais técnicos em Turismo e Meio Ambiente na Escola
Bosque Professor Eidorfe Moreira e apresentar aspectos econômicos, socioculturais e
ambientais dos modelos de turismo proposto pela Escola pelos comerciantes locais. A
metodologia utilizada foi baseada em revisão bibliográfica e documental e pesquisa de campo
pautado em observações empíricas e acompanhamento roteiros propostos pela Escola
Professor Eidorfe Moreira e pelo Museu da Amazônia. Dos principais resultados observamos
que a Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira tem sido impactada nos últimos três anos por
ações políticos pedagógicas, internas e externas que visam extinguir o curso técnico em
Turismo e Meio Ambiente, que apresenta um modelo de ensino bastante elogiado pela
sociedade civil uma vez que propõem um ensino médio integral, em que o aluno possui aulas
com vários profissionais bacharéis e licenciados nas áreas pedagógicas e ambiental como
agrônomos, biólogos, engenheiros florestais, veterinária entre outros. Entretanto, por
justificarem custo elevado do curso, pelo fato dos alunos se alimentarem na Escola, e pelo
município alegar não ter responsabilidade com o ensino médio sendo função do Estado,
destaca-se que anualmente esse orçamento estar pela câmara municipal. A importância da
manutenção de cursos técnicos em Turismo e meio Ambiente reside no fato que existem dois
modelos de turismo sol e praia que se concentra no mês de julho, em que a ilha recebe
milhares de turistas em área de elevada beleza natural, praias fluvio-estuarinas, com
ocorrência de falésias ativas e inativas, dos aspectos positivos desse modelo destacamos a
injeção de recursos financeiros na ilha, durante os finais de semana e veraneio (julho) e festas
afro-religiosas, uma vez que a população da ilha estão vinculados ao setor informal,
Negativamente, essa modelo têm provocado volume de lixo acentuado nas praias e avanço
sobre áreas de preservação permanente como falésias e manguezais. O outro modelo
fundamenta-se em turismo de base comunitária \que valoriza a relação homem-natureza,
valoriza as singularidades do local, e que se realiza a partir propostas de visitação de circuitos
de pontos de memória e cidadania do Outeiro.
1
Doutora, Docente da Faculdade de Geografia e Cartografia da Universidade Federal do Pará.
denize40geoatm@gmail.com.
2
Graduando em Bacharelado em Geografia, Universidade Federal do Pará. aeltondcosta@gmail.com
3
Graduando em Bacharelado em Geografia, Universidade Federal do Pará. Jorge.santos@ifch.ufpa.br.
4
Mestrando em Educação, Professor SEDUC/PA. augustolopes10@yahoo.com.br.
18
POLÍTICAS PÚBLICAS DE LAZER: análise do Projeto “Mais Cultura e
Turismo” em São Luís - MA
José Ribamar da Costa Filho1
Linda Maria Rodrigues 2
RESUMO
Este artigo analisa as ações da Secretaria de Cultura do Maranhão no município de São Luís,
compreendendo as atividades de lazer planejadas pelo Projeto Mais Cultura e Turismo. O Projeto é
executado em diversos municípios maranhenses e tem como linhas gerais o desenvolvimento de
atividades culturais voltadas tanto para o lazer da comunidade autóctone, como para implementação
do turismo como meio de geração de renda. Para a realização desta análise desenvolveu-se pesquisa
bibliográfica e documental; também, utilizou-se entrevista semiestruturada aplicada a um dos gestores
do Projeto. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório, considerando as diretrizes da
gestão de lazer no Governo do Estado do Maranhão e suas políticas públicas, tendo como estudo o
Projeto “Mais Cultura e Turismo”. Conclui-se que o projeto constitui uma política pública de lazer
com objetivos democratizantes com uma percepção de lazer como direito do cidadão, proporcionando
possibilidades de lazer consideravelmente acessíveis à comunidade como um todo e aos visitantes.
Apesar disso, o mesmo não está livre das contradições inerentes a sociedades capitalistas periféricas,
marcadas pela exclusão e desigualdade social e políticas historicamente elitistas; e que as políticas
públicas de lazer desenvolvidas pelas instâncias de poder na cidade devem procurar soluções para
estas questões e permitir a realização das suas potencialidades por meio da implementação de ações
positivas que permitam o acesso democrático da população a um lazer que valorize seu universo
cultural, seu patrimônio histórico- o material refletido no patrimônio construído e o imaterial guardado
na memória e na história - com segurança, que permita a criação de laços de interação social, e
pertencimento e eventuais trocas comerciais por meio da geração de renda com a valorização dos
arranjos produtivos locais.
Palavras-chave: Lazer. Políticas Públicas. São Luís do Maranhão. Projeto Mais Cultura e Turismo.
1
Graduado em Turismo pela UFMA. Discente do Curso de Especialização em Política e Gestão Pública de
Esporte e Lazer – UFMA. jr.costafilho@gmail.com.
2
Professora Adjunta IV do Departamento de Turismo e Hotelaria - Universidade Federal do Maranhão –
UFMA. lindaufma@yahoo.com.br.
19
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES NAS ORGANIZAÇÕES TURÍSTICAS:
estudo de caso da Latam Airlines Brasil
Lara Brunelle Almeida Freitas1
Jennifer Caroline Soares2
Taís Alexandre Antunes Paes3
RESUMO
1
Graduação em Gestão do Turismo pelo Instituto Federal de Sergipe (2015), aperfeiçoamento em Direção
Inovadora de Empresas Turísticas pela Universidade de Málaga, Espanha (2015), especialização em
Planejamento do Turismo pela Universidade Federal de Sergipe (2018) e mestrado em Turismo na linha de
pesquisa Gestão de Destinos Turísticos: Sistemas, Processos e Inovação pelo Instituto Federal de Sergipe (2019).
brunellyalmeida@live.com.
2
Graduação em Turismo pela Universidade Tuiuti do Paraná (2002), mestrado em Direção e Planejamento
Turístico pela Universidade de Alicante-Espanha (2009) e doutorado em Turismo pela Universidade de Alicante
(2012). Atualmente é professora do Departamento de Turismo da Universidade Federal de
Sergipe.jennifercarolinesoares@gmail.com.
3
Graduação em Bacharelado em Turismo pela Universidade Federal da Paraíba (2007). Mestre em Gestão
Organizacional pelo PPGA / UFPB (2011). Doutora do Núcleo de Pós-graduação em Administração da UFBA -
DINTER/UFBA/UFS (2020). Atualmente é professora do Departamento de Turismo da Universidade Federal de
Sergipe. taletunes@yahoo.com.br.
20
TURISMO DE EVENTOS NO COMBATE À SAZONALIDADE: o
FLORIPA CONECTA 2019
Paulo Victor Silva1
Danielle Eloiza Platen2
Tiago Savi Mondo3
RESUMO
1
Graduando em Gestão do Turismo no Instituto Federal de Santa Catarina – paulo.v12@aluno@ifsc.edu.br.
2
Tecnóloga em Hotelaria (IFSC) – danielleplaten@gmail.com.
3
Professor no Instituto Federal de Santa Catarina. Doutor em Administração. Pós Doutor em Turismo.
tiago.mondo@ifsc.edu.br.
21
TURISMO INTERDISCIPLINAR: um turismo de possibilidades
Andréia Magalhães da Rocha1
Ana Angélica Fonseca Costa2
Maria Angélica Learth Cunha Meneses3
Ivanise Borges Souza4
Kaíse Canuto da Silva5
RESUMO
1
Doutoranda em Turismo- UFRN, Docente em Turismo pela Universidade Estadual do Piauí-UESPI,
andreiamdr@hotmail.com.
2
Mestre em Gestão de Negócios Turísticos- UECE/UB Espanha, Docente em Turismo pela Universidade
Estadual do Piauí-UESPI. uespinetur@gmail.com.
3
Mestre em Turismo - UNB, Docente em Turismo pela Universidade Estadual do Piauí-UESPI.
angelicalearth@gmail.com.
4
Mestra em Turismo-UFRN, Docente em Turismo pela Universidade Federal do Tocantins- UFT.
ivansetur@gmail.com.
5
Doutoranda em Turismo-UFRN, Docente em Turismo pelo Instituto Federal de Educação-IFPI, Ciência e
Tecnologia do Piauí. kaise_canuto@ifpi.edu.br.
6
Projeto de Extensão do Curso de Bacharelado em Turismo da Universidade Estadual do Piauí.
22
É preciso desmistificar seu conceito monetizado e evidenciar os elementos que o torna
relevante enquanto prática social.
23
TURISMO NO BRASIL E IMPLICAÇÕES PARA O
DESENVOLVIMENTO DO SETOR
Wellyngton Fernando Leonel de Souza1
RESUMO
1
Integrante do grupo de pesquisa CNPQ “Turismo, Território e Desenvolvimento” - Universidade Federal do
Paraná – Setor Litoral. wellyngtonfernando@yahoo.com.br.
24
TURISMO SOCIAL EM NITERÓI: lições aprendidas no Serviço Social do
Comércio
Márcia Nazaré Silva Braga1
Lara Brunelle Almeida Freitas2
Úrsula Gomes Rosa Maruyama3
RESUMO
1
Graduação em Turismo pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – CEFET/RJ
(2019) e Graduação em Odontologia pela Universidade Federal Fluminense (1987).
marcianazarebraga@gmail.com.
2
Graduação em Gestão do Turismo pelo Instituto Federal de Sergipe (2015), aperfeiçoamento em Direção
Inovadora de Empresas Turísticas pela Universidade de Málaga, Espanha (2015), especialização em
Planejamento do Turismo pela Universidade Federal de Sergipe (2018) e mestrado em Turismo na linha de
pesquisa Gestão de Destinos Turísticos: Sistemas, Processos e Inovação pelo Instituto Federal de Sergipe (2019).
brunellyalmeida@live.com.
3
Graduação em Administração Industrial pelo CEFET-RJ, mestrado em Ciência, Tecnologia e Educação
(PPCTE/CEFET-RJ) na linha de pesquisa em Inovação na Educação Tecnológica e doutorado em Ciência da
Informação (PPGCI) do IBICT/UFRJ. Atualmente é Professora nos cursos de graduação EAD oferecidos pelo
Consórcio CEDERJ/CEFET-RJ.ursulamaruyama@hotmail.com.
25
GT 02
Coordenador: Prof. Dr. Saulo Ribeiro dos Santos
26
ARQUITETURA HOSTIL EM DESTINAÇÕES TURÍSTICAS
Elaine Lopes Peixoto1
RESUMO
1
Socióloga e graduanda em Turismo pelo CEFET/RJ. elainepeixoto.93@gmail.com.
27
A IMPORTÂNCIA DA REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO
MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR PARA O SEU
DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL
Eduardo Filipe Bezerra Teixeira1
RESUMO
1
Graduado em Administração – UNDB; membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Patrimônio
Cultural (GePPaC – UFMA), especialista em Gestão Pública Municipal (UFMA), especialista em
Controladoria (UFMA). edu.filipe.teixeira@gmail.com.
28
A PAISAGEM SONORA COMO PROPOSTA DE
INTERPRETAÇÃO DO PATRIMÔNIO IMATERIAL EM SÃO
BERNARDO-MA
Luzia Fabiana Ribeiro1
Patriciane da Silva Garcês2
Maria Patrícia Silva Ribeiro3
Francielle Araújo Oliveira4
Tatiana Colasante5
RESUMO
1
Aluna do Curso de Linguagens e Códigos/Música da Universidade Federal do Maranhão – UFMA
campus São Bernardo.luziafabianaribeiro@gmail.com.
2
Aluna do Curso de Bacharelado em Turismo da Universidade Federal do Maranhão – UFMA campus
São Bernardo. patxga@hotmail.com.
3
Aluna do Curso de Bacharelado em Turismo da Universidade Federal do Maranhão – UFMA campus
São Bernardo. ribeiropatricia841@gmail.com.
4
Aluna do Curso de Bacharelado em Turismo da Universidade Federal do Maranhão – UFMA campus
São Bernardo. francielle22oliver@hotmail.com.
5
Professora Adjunta do Curso de Turismo da Universidade Federal do Maranhão – UFMA campus São
Bernardo.tatiana.colasante@ufma.br.
29
educação básica do município sejam estimulados a trabalhar com a pluralidade cultural
em sala de aula e, ao mesmo tempo pretende-se colaborar para que a os alunos tenham
conhecimento de sua própria história, valorizem a diversidade cultural e contribuam
para ações de conservação do patrimônio cultural.
30
ANÁLISE DOS IMPACTOS SOCIO-ESPACIAIS E URBANOS
ORIUNDOS DE OCUPAÇÕES ESPONTÂNEAS NO BAIRRO DA
ILHINHA NA CIDADE DE SÃO LUÍS (MARANHÃO, BRASIL)
Elinalva Alves Lima1
Saulo Ribeiro dos Santos2
RESUMO
1
Arquiteta e Urbanista. Mestranda no Programa de Pós-Graduação Mestrado em Geografia, Natureza e
Dinâmica do Espaço na Universidade Estadual do Maranhão. elinalvalima2013@gmail.com.
2
Doutor em Gestão Urbana (PUCPR) e Geografia (UFPR). Professor do Departamento de Turismo e
Hotelaria da Universidade Federal do Maranhão. Professor Permanente no Programa de Pós-Graduação
Mestrado em Geografia, Natureza e Dinâmica do Espaço na Universidade Estadual do Maranhão.
saulosantosma@uol.com.br.
31
imobiliária, além da seletividade criada pelo capital imobiliário que gera uma
urbanização desigual com áreas periféricas e marginalizadas.
32
APROXIMAÇÕES ENTRE O ENSINO DE GEOGRAFIA E DE
TURISMO NA VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO NO ESPAÇO
URBANO
José Ricardo Gomes dos Santos1
RESUMO
1
Mestrando (linha: ensino de geografia) pelo Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Bolsista CAPES. Orientador: Antonio Carlos
Castrogiovanni.rikigeo18@gmail.com.
33
ARTE URBANA, TURISMO E BORDADOS CITADINOS: reflexões
sobre o yarn bombing no bairro Del Oeste, Salamanca-Espanha
Rosana Eduardo da Silva Leal1
RESUMO
O presente estudo tem por finalidade analisar a relação entre cidade, arte urbana e
turismo, tendo como campo de reflexão o yarn bombing, movimento criado nos Estados
Unidos, que logo se expandiu por outros países e se tornou um fenômeno global. Trata-
se de uma técnica artesanal que envolve peças de tricô, bordado e/ou crochê produzidos
e fixados em todo tipo de mobiliário do espaço urbano, colorindo e humanizando as
cidades. O yarn bombing constitui-se como arte urbana quase sempre efêmera, que
provoca estranhamento e curiosidade aos transeuntes, transformando a paisagem
urbana. A técnica remete ao conceito de bricoleur definido por Lévi-Strauss (1970)
como um pensamento mágico, não utilitário, intuitivo, proveniente da experimentação,
da criatividade e da curiosidade. O movimento yarn bombing potencializa também a
atratividade turística das localidades, estimulando a visitação, a contemplação e o
registro fotográfico das peças produzidas. O estudo foi realizado por meio de pesquisa
bibliográfica e de campo, seguindo as premissas teóricas e metodológicas da
Antropologia Urbana, estando embasado no pensamento de Certeau (2007) sobre as
artes de fazer do cotidiano. Para o referido autor, as práticas humanas constroem táticas
silenciosas e sutis, que não obedecem aos modelos impostos, produzindo uma cultura
ordinária que não se conforma com o que está posto. A pesquisa de campo foi realizada
no bairro Del Oeste em Salamanca/Espanha. Trata-se de um bairro com uma intensa
produção e programação artístico-cultural, que absorve criativas instalações, dentre elas
o yarn bombing, passíveis de serem contempladas por moradores, visitantes e/ou
turistas, que por lá circulam diariamente. Tais produções podem ser observadas nas
ruas, árvores, praças, garagens, fachadas de prédios residenciais e comerciais, em bares
e restaurantes da localidade, transformando o bairro em uma ampla e diversificada
galeria de arte. Diante da pesquisa, observou-se que o yarn bombing constitui um
movimento estético e político que repensa o modo acelerado e tecnocrata da vida
cotidiana, promovendo bricolagens da e na cidade. A técnica transforma o espaço
urbano em ambientes de pausa e contemplação, bem como em ateliês públicos capazes
de estimular a interação social e a criatividade humana, como foi possível observar no
bairro Del Oeste. A técnica aprofunda a experiência turístico-cultural citadina, aproxima
o turista da localidade visitada e promove práticas de lazer ao ar livre, de forma lúdica e
gratuita.
1
Doutora em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco; Líder do Grupo de Pesquisa em
Antropologia e Turismo – ANTUR/UFS/CNPQ; Docente do Departamento de Turismo e do Programa de
Pós-Graduação Interdisciplinar em Culturas Populares da Universidade Federal de Sergipe;
rosanaeduardo@yahoo.com.br.
34
CIDADE, ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM
TURÍSTICA: reflexões sobre o Largo da Gente Sergipana, Aracaju/SE
Adinóia da Conceição Lima1
Rosana Eduardo da Silva Leal2
RESUMO
O presente trabalho tem por finalidade analisar o Largo da Gente Sergipana- instalação
artística que constitui um novo espaço público da cidade de Aracaju – enquanto atrativo
turístico-urbano, considerando sua relação com a paisagem turística da cidade. Para
refletir sobre tal realidade, seguimos os pressupostos metodológicos da pesquisa
qualitativa, por meio do método etnográfico (MAGNANI, 1996), fazendo uso da
pesquisa bibliográfica, documental e de campo. Por meio de resultados preliminares,
uma vez que a pesquisa se encontra em andamento, o estudo tem apontado que o Largo
da Gente Sergipana desempenha importante papel na paisagem turística da cidade de
Aracaju, contribuindo para a divulgação dos elementos simbólico-identitários do estado,
bem como para o fortalecimento da capital enquanto destino turístico-cultural, por meio
da associação da cultura popular com a capital sergipana. Davies (2008), em seu estudo,
defende que a cultura contribui para o desenvolvimento econômico e social das cidades,
exercendo influências culturais em seus residentes e visitantes. Não é por acaso que na
contemporaneidade, os usos dos espaços públicos urbanos para fins turísticos dialogam
com aspectos da cultura local. O Largo da Gente Sergipana foi construído,
estrategicamente, no centro da cidade, estando próximo a outros equipamentos culturais
da cidade, seguindo uma tendência mercadológica dentro de um circuito urbano com
características turísticas e culturais. O referido espaço absorve práticas que intensificam
a interação com a cidade, possibilitando estabelecer vivências citadinas pautadas na
cultura popular do estado. O Largo funciona como extensão do Museu Gente Sergipana,
englobando diversos usos e práticas, absorvendo funcionalidades turísticas, culturais,
artísticas, lúdicas, educativas, patrimoniais e históricas.
1
Mestranda do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Culturas Populares da Universidade
Federal de Sergipe (UFS); integrante do Grupo de Pesquisa em Antropologia e Turismo –
ANTUR/UFS/CNPQ. ady.lima@hotmail.com.
2
Doutora em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Líder do Grupo de
Pesquisa em Antropologia e Turismo – ANTUR/UFS/CNPQ; Docente do Departamento de Turismo e do
Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Culturas Populares da Universidade Federal de
Sergipe.rosanaeduardo@yahoo.com.br.
35
INFRAESTRUTURA BÁSICA E TURÍSTICA DA CIDADE DE
ARMAÇÃO DOS BÚZIOS: uma análise crítica do planejamento de
uma destinação turística
Adriana Drewanz De Martini1
Givago da Encarnação Sá-Guimarães2
Jacqueline de Andrade Lopes3
Maria Eduarda Corrêa Carneiro4
RESUMO
1
Graduanda do terceiro período em Turismo na Faculdade de Turismo e Hotelaria (FTH/UFF).
adrianamartini@id.uff.br.
2
Bacharel em Direito pela UCAM-NITERÓI. Especializado em Direito e Processo do Trabalho pela
AVM/UCAM. Graduando do terceiro período em Turismo na Faculdade de Turismo e Hotelaria
(FTH/UFF). givagoguimaraes@id.uff.br.
3
Bacharela e Licenciada em História pelo ICHF/UFF. Graduanda do terceiro período em Turismo na
Faculdade de Turismo e Hotelaria (FTH/UFF). jacquelineal@id.uff.br.
4
Graduanda do terceiro período em Turismo na Faculdade de Turismo e Hotelaria (FTH/UFF).
duudacarneiro@gmail.com.
36
sentido, é imperioso destacar a necessidade de uma mudança na gestão, pois uma cidade
só é boa para o turista quando é boa para o morador (CAMARGO, 2005).
37
MEMÓRIA E HISTÓRIA DA CIDADE DE FORMOSA (GO):
avaliação dos casarões no contexto da paisagem urbana do setor
central
Alessandra da Silva Moreno1
RESUMO
1
Graduada em Geografia, Universidade Estadual de Goiás – UEG. alemorenoueg@gmail.com.
38
PAISAGEM HISTÓRICO CULTURAL E OS ESTILOS
ARQUITETÔNICOS DO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS
(MARANHÃO, BRASIL)
Saulo Ribeiro dos Santos1
Letícia Peret Antunes Hardt2
Carlos Hardt3
Flávia Montenegro-Menezes4
Matheus Andrade Marques5
RESUMO
1
Doutor em Gestão Urbana (PUCPR). Doutor em Geografia (UFPR). Professor do Departamento de
Turismo & Hotelaria (UFMA). Professor do Mestrado em Geografia, Natureza e Dinâmica do Espaço
(PPGEO/UEMA). saulosantosma@uol.com.br.
2
Doutora em Engenharia Florestal (UFPR). Professora do curso de Bacharelado em Arquitetura e
Urbanismo (PUCPR). Professora do Mestrado e Doutorado em Gestão Urbana (PUCPR).
lpahardt@gmail.com.
3
Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento (UFPR). Professor do curso de Bacharelado em
Arquitetura e Urbanismo (PUCPR). Professor do Mestrado e Doutorado em Gestão Urbana (PUCPR).
c.hardt@pucpr.br.
4
PhD. em Social Sciences, Planning and Environment. Professora Assistente do Department of
Landscape Architecture and Regional Planning (UMASS). flaviamontm@larp.umass.edu.
5
Bacharel em Geografia (UEMA). Mestrando em Geografia (UEMA). Bolsista FAPEMA.
marquesm93@hotmail.com.
39
destacado de todos os detalhes da construção, por abranger casarões, principalmente
aquelas com maior número de pavimentos.
40
PELA ESTRADA DE SÃO JOSÉ, PRODUÇÃO DO ESPAÇO E
PATRIMÔNIO: o exemplo da Avenida 16 de Novembro, Belém-PA
Jorge Sales dos Santos1
Maria Goretti da Costa Tavares2
RESUMO
Na perspectiva que tange a reprodução urbana de Belém desde sua fundação em 1616,
que corresponde aos interesses da classe dominante, passando pela a coroa portuguesa,
da igreja à burguesia. A estrada de São José (atual Avenida 16 de Novembro) ganhou
papel de destaque desde o aterramento do alagado do Piri no início do século XIX
possibilitando sua abertura, interligando o Ver o Peso, principal centro e feira de
comércio de Belém ao convento de São José construído desde 1749. A partir de 1890 a
Estrada de São José teve seu nome modificado para que hoje seja conhecida como
Avenida 16 de Novembro, data simbólica em que o Pará aderiu proclamação da
República de 15 de novembro de 1889, a partir disso, os processos de produção do
urbano se intensificaram na avenida, inserindo novos processos de reestruturação
espacial. Assim, partindo da importância da Avenida 16 de novembro que abrangem
processos interligados que produzem o espaço constituído por um conjunto
indissociável de objetos e ações, Santos (1996 p.21) construindo a partir disso os
conceitos necessários para o estudo da “produção do espaço” e de “rugosidades
espaciais”, através da análise da estrutura, processo, função e forma; que ocorrem de
maneira simultânea, esse processo dialético possibilita o entendimento através da
análise de suas combinações variáveis que se diferenciam através do tempo na avenida.
As relações existentes na avenida é a principal riqueza patrimonial, através delas são
constituídas outras relações, outros espaços que possibilitam a heterogeneidade da
formação patrimonial e através dessas relações que as políticas públicas devem ser
tomadas do ponto de vista do lugar, deixando o discurso do ser cultural e tomando parte
do “eu” cultural, evidenciando o poder identitário existente no espaço urbano. Normas,
registros, catálogos; termos que formam as políticas patrimoniais tradicionais
produzidas pelo IPHAN e outros órgãos responsáveis no município de Belém, possuem
políticas ligadas apenas a história contada e a arquitetura percebida, corroborando para
uma visão parcial da cidade como produtora de cultura, de acordo com as relações de
poderes políticos locais, deste modo, é imprescindível uma nova política patrimonial
voltada para o lugar, para além do discurso construído pela academia e Estado, mas
efetivadas no modo de vida da população, na área nobre da cidade, no centro histórico,
nas periferias, afinal, são essas relações a base a formação da cultura.
1
Graduando em Bacharelado em Geografia – UFPA, PIBIC Voluntário, Membro do Grupo Geografia do
Turismo – GGEOTUR e Monitor do Projeto de Extensão Roteiros Geo-Turísticos.
jorge.santos@ifch.ufpa.br.
2
Docente da Faculdade de Geografia e Cartografia – FGC/UFPA e do Programa de Pós-Graduação em
Geografia PPGEO/UFPA, Coordenadora do Grupo de Pesquisa Geografia do Turismo e dos Roteiros
Geo-Turísticos. mariagg29@gmail.com.
41
PRAÇA POPULAR DE NITERÓI E SUA INTEGRAÇÃO
Givago da Encarnação Sá-Guimarães1
RESUMO
1
Bacharel em direito (UCAM-Niterói), especializado em Direito e Processo do Trabalho (AVM/UCAM),
graduando do terceiro período do Curso de Bacharelado em Turismo da Faculdade de Turismo e
Hotelaria da Universidade Federal Fluminense (UFF). givago.guimaraes@gmail.com.
42
REPRESENTAÇÕES DO URBANISMO CARIOCA NOS
CARTÕES POSTAIS E SUA APROPRIAÇÃO PELO TURISMO
Nathan da Silva Nunes 1
RESUMO
Capital brasileira entre os anos de 1763 e 1960, a cidade do Rio de Janeiro exerceu no
decorrer deste período uma importante centralidade em escala nacional, fato que
permitiu que fossem destinados a ela significativos investimentos oriundos das esferas
públicas e privada, condição que influenciaria de maneira destacada a produção espacial
neste recorte. Mesmo após a perda da condição de capital para Brasília, a atual capital
fluminense manteve seu papel destacado em função de sua configuração como Estado
da Guanabara, durante o intervalo de quinze anos (1960-1975); da ascensão e
consolidação enquanto destino voltado a práticas turísticas, o que passa a ocorrer com o
desenvolvimento de políticas públicas com esta finalidade, mais nitidamente a partir dos
anos 60; ou pela recente realização de megaeventos esportivos nas primeiras décadas do
século XXI. Apresentados tais aspectos, torna-se possível atestar que a cidade do Rio de
Janeiro apresenta-se como espaço de relevantes acontecimentos culturais, econômicos e
políticos no decorrer de sua história, estes intervindo de forma direta em sua
configuração urbana. Sendo assim, as transformações concebidas e efetivamente
aplicadas para este recorte espacial proporcionam a criação de fixos diversos, sendo
posteriormente selecionados alguns destes como aqueles que simbolizarão as ideias a
respeito da cidade vigentes em cada período, a fim de promover uma imagem positiva
da mesma. Desta maneira, estabelecemos como objetivo da presente pesquisa analisar
intervenções urbanas realizadas no Rio de Janeiro a partir do século XX, suas
representações em cartões postais e relações com o turismo. A metodologia proposta
consiste no levantamento bibliográfico que trate das variadas concepções urbanas ao
longo do século XX e início do século XXI, além da maneira com estas foram aplicadas
na cidade do Rio de Janeiro. Complementarmente, serão utilizados cartões postais
referentes à cidade do Rio de Janeiro, tendo sido estes adquiridos através de publicações
específicas, coleção própria e contato com colecionadores.
1
Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro. Bolsista FAPERJ. nunesuerj@gmail.com.
43
POTENCIALIDADE TURÍSTICA: uma análise do Museu da
Indústria, em Fortaleza (CE), sob o olhar do turista
Tiago Sampaio dos Anjos1
Riana Jéssica da Rocha Araújo2
RESUMO
1
Graduando em Turismo, Centro Universitário Estácio do Ceará. tiagosampaio450@gmail.com.
2
Mestra em Gestão de Negócios Turísticos, Universidade Estadual do Ceará (UECE); Especialista em
Estratégia e Gestão (UECE); Turismóloga. rianarocha@gmail.com.
44
USOS, REUSOS E RECURSOS HÍDRICOS: a formação urbana da
cidade de Belém-PA, em relação às águas
Luiz Fernando de Souza Nogueira1
Jorge Sales dos Santos2
Aelton Dias Costa3
Rita Denize de Oliveira4
RESUMO
A cidade de Belém desde sua fundação tem íntima relação com as águas. Cercada por
águas do Rio Guamá e da Baía do Guajará formasse uma península na desembocadura
dos Rios Pará e Guamá geograficamente estratégica para o controle da entrada e saída
do continente, razão pela qual deu sua fundação. Ao longo da história de formação
urbana da cidade se observa no avanço das modificações nos cursos d'água que
entrecortam a cidade, de modo a perceber as diferentes racionalidades de como observar
o rio, outrora visto como pertencimento quando analisamos a relação do indígena ou
ribeirinho com os rios no qual natureza antigamente ainda era intocada, e ao decorrer da
fundação da cidade no qual a expansão urbana é ocasionada num discurso de progresso
e civilização, porém ao longo do tempo está visão no qual a natureza passa ser vista
como um simples meio de apropriação se revela numa face de desvalorização dos rios
submetendo-os ao aterramento, tubulações, diques de contenção e retificação, além das
modificações no solo através da impermeabilização e retirada da vegetação, alterando os
ciclos de entrada e saída das Bacias Hidrográficas, pouco a pouco os igarapés utilizados
para circulação, fornecimento de água potável, lavar as roupas e utensílios domésticos,
banhos e fornecimento de peixe para alimentação passam a ser entendidos como
inimigos do progresso, submetidos ao despejo de esgoto assim como aterramentos,
retificações e a canalização da água potável. Desequilibrando os processos naturais e
ocasionando problemas socioambientais como os alagamentos e inundações urbanas,
promovendo perdas materiais, financeiras e até vidas humanas ao incentivar a
proliferação de doenças de veiculação hídrica. Atualmente observa-se um apelo ao
paisagismo de harmonia entre o homem e os processos físico-geográficos do lugar
voltados ao turismo e a patrimonialização como forma de valorização desses espaços,
pode se citar exemplos como a revitalização da Doca, o Complexo do Ver-o-Peso, o
Complexo Feliz Lusitânia, o Mangal das Garças e o Portal da Amazônia, formando um
cinturão turístico na borda da cidade de Belém. Desta forma a cidade parece viver entre
a harmonia e o conflito com as águas. As diferentes racionalidades no uso dos recursos
hídricos da cidade provocaram problemas socioambientais crônicos, dificultando e
piorando muito a qualidade de vida dos habitantes, como pensar políticas públicas que
retomam a harmonia do homem com os ciclos da natureza, promovendo uma
distribuição justa dos espaços na cidade? Este trabalho procura não dar soluções para
essas políticas públicas, mas dar base para reflexão das mesmas. Dessa forma procurou-
se analisar os diferentes usos hídricos na formação da cidade de Belém e as
1
Graduando em Bacharelado em Geografia, Universidade Federal do Pará. luiz11nogueira@hotmail.com.
2
Graduando em Bacharelado em Geografia, Universidade Federal do Pará. jorge.santos@ifch.ufpa.br.
3
Graduando em Bacharelado em Geografia, Universidade Federal do Pará.
aeltondcosta@gmail.com.
4
Doutora, Docente da Faculdade de Geografia e Cartografia, Universidade Federal do Pará
denize40geoatm@gmail.com.
45
modificações na configuração territorial da cidade. Para isso a metodologia consistiu em
pesquisa bibliográfica em plataformas digitais e bibliotecas físicas, levantamento
histórico seguido por trabalho de campo, coleta de dados e elaboração de produtos
cartográficos a partir de mapas históricos utilizando software livre (QGIS 3.14) e
ferramentas do Google Earth, por fim realizou-se a discussão do texto. Dividindo-o em
cinco periodizações, a) 1616- 1750: Chegada lusitana e fundação da cidade. b) 1750-
1850: Belém tornasse capital da província. c) 1850-1920: Expansão borracheira. d)
1920-1990: Conexão pelas rodovias retificações dos cursos d'água. e) 1990 até os dias
atuais.
46
GT 03
Coordenador: Prof. Me. Ivan Rêgo Aragão
47
ANÁLISE DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO RELIGIOSO
CATÓLICO DE PATOS-PB
Erson Kaio Araújo Lima 1
José Lucas de Souza Rodrigues 2
Pedro Gomes Lucena3
Geymeesson Brito da Silva4
RESUMO
1 Graduado em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Ensino Superior de Patos. Pesquisador NUPEDI
– IFPB/CNPq. Linha de pesquisa sobre Patrimônio. erson_kaio@hotmail.com.
2 Graduando em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Ensino Superior de Patos. Pesquisador
NUPEDI – IFPB/CNPq. Linha de pesquisa sobre Patrimônio. j.lucasrodrigues81@gmail.com.
3 Graduado em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Ensino Superior de Patos. Pós-Graduando em
Assistência Técnica nas áreas de Arquitetura, Urbanismo e Engenharia pela Universidade Federal da
Paraíba UFPB. pedroglucena@gmail.com.
4 Mestrando em Administração pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade
Federal de Pernambuco (PROPAD/UFPE geimerson18@hotmail.com.
48
apenas por fazerem parte do passado, mas, buscando torná-los conhecidos pela atual
geração e também pela que há de vir.
49
ARTICULANDO TURISMO E PATRIMÔNIO À LUZ DA AGENDA
2030
Claudia Fragelli1
Marcelo Augusto Gurgel de Lima2
RESUMO
1
Professora efetiva do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ).
Doutora em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (Programa Eicos/IP/UFRJ). Membro da
linha de pesquisa 3: Governança de Bens Comuns e Serviços Ecossistêmicos na Economia Sustentável do
INCT/PPED. cfragelli@hotmail.com.
2
Professor substituto da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Doutor em Psicossociologia de
Comunidades e Ecologia Social (Programa Eicos/IP/UFRJ). Membro da linha de pesquisa 3: Governança
de Bens Comuns e Serviços Ecossistêmicos na Economia Sustentável do INCT/PPED.
marceloaglima@gmail.com.
50
interfaces entre patrimônio e turismo à luz da Agenda 2030 significa, portanto,
reconhecer a necessidade de incorporá-las às políticas públicas transversais que
garantam bases para o desenvolvimento de práticas mais responsáveis, sustentáveis,
resilientes e inclusivas nas cidades e localidades, considerando patrimônio como bem
comum a moradores, visitantes e humanidade.
51
DESAFIOS E POSSIBILIDADES NA PRESERVAÇÃO DO
PATRIMÔNIO: o caso do Povoado de São José de Piranhas – PB
Rafaele Aparecida Figueiredo Gomes 1
Emanoella Bella Sarmento S. E. Matias 2
RESUMO
1
Arquiteta e Urbanista, Graduada pela Faculdade Santa Maria. rafa.tec.edificacoes@hotmail.com.
2
Mestra em Arquitetura e Urbanismo. Professora da Faculdade Santa Maria.
emanoellasarmento85@gmail.com.
52
FRONTEIRA E O PATRIMÔNIO NA AMÉRICA LATINA - O
desafio para as ‘cidades da humanidade’ frente à Crise do Novo
Coronavírus
Gabriel de Siqueira Gil1
María Noel Clerici Hirschfeld2
Hernán Venegas Marcelo 3
RESUMO
1
Licenciado em Sociologia (PUCPR) e especialista em História e Geografia do Paraná. Está mestrando
no Programa Interdisciplinar em Estudos Latino-americanos - PPGIELA (UNILA); área de concentração:
“Cultura e Sociedade na América Latina” - linha de pesquisa: “Práticas e Saberes” sobre a orientação do
professor Dr. Hernán Venegas Marcelo, projeto intitulado: “A Fronteira e a 'Terra das Cataratas' - uma
dissertação sobre o turismo em Foz do Iguaçu”. Está cursando o grau de Bacharel em Ciência Política e
Sociologia: Estado, Sociedade e Política na América Latina pela UNILA. gabriel.sgil@hotmail.com.
2
Doutoranda em Ecologia na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Mestre em Biologia pela
Universidade Federal de Pernambuco e bacharel em Ciências Biológicas - Ecologia e Biodiversidade pela
Universidade Federal da Integração Latino-Americana. Desenvolve pesquisa nas áreas de Filosofia da
Ciência, Macroecologia, Políticas Ambientais e Biologia da Conservação, com especial interesse na
relação entre ambiente, tecnologia e sociedade na América Latina. maria.clerici.h@gmail.com.
3
Professor do Magistério Superior. Docente da área de História, do Programa de Pós-Graduação em
História (PPGHIS), da Especialização em Ensino de História e América Latina (EHAL), docente
colaborador do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos (PPG-
IELA), Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História/Universidade Federal da Integração
Latino-Americana (UNILA). hernan.venegas@unila.edu.br.
53
supostos desenvolvidos pela teoria decolonial de Aníbal Quijano (2000), Silvia Rivera
Cusicanqui (2015) Everaldo Costa (2010) (em relação ao colonialismo no turismo) e
Mejías e Couldry (2019) (estes últimos mais precisamente sobre o “colonialismo de los
datos”), para propor uma leitura interdisciplinar sobre a “concretude nos espaços e
territórios do turismo” diante da nova realidade na “acumulação” e “exploração” de
dados e capital pelo “turismo digital” nas cidades da humanidade na América Latina.
54
GESTÃO TURÍSTICA EM CENTROS HISTÓRICOS DE CIDADES
DO SERTÃO PARAIBANO: limites e possibilidades
Thaíze Monteiro Dantas1
Angélica da Costa Santos2
Cícero Otávio de Lima Paiva3
Lucas Andrade de Morais4
Cinthia Moura Frade5
RESUMO
Os Centros Históricos são conjuntos das construções mais antigas de uma cidade cujo
valor social, cultural e turístico é inestimável para a identidade histórico-cultural de uma
sociedade. Pela característica de antiguidade e processos de modernização das cidades,
esses espaços tendem a sofrer pela falta de conservação e desaparecimento, por isso
existem leis e regulamentos responsáveis por sua preservação e proteção por meio do
instituto do tombamento. A preservação, cadastramento e tombamento dos bens
culturais, artísticos e patrimônio histórico no âmbito nacional foi instituída pelo
Decreto-Lei n°. 25 de 30 de novembro de 1937 e no âmbito do estado da Paraíba é feito
com base no Decreto-Lei n° 7819 (OLIVEIRA, 2009). A região do Sertão Paraibano é
rica em locais históricos importantes que guardam a história do surgimento da região e
de suas vastas riquezas histórico-culturais, com isso, pretende-se investigar, através da
pesquisa bibliográfica e documental de cunho qualitativo, as estratégias adotadas pela
gestão pública para atratividade turística dos Centros Históricos. Observou-se, pelos
estudos documentais, que apenas cinco cidades localizadas no sertão paraibano têm seus
Centros Históricos tombados em âmbito estadual, que são as cidades de Pombal (Dec.
22.913 de 04 Abr 2002), Sousa (Dec. 258.030 de 14 Mai 2004), Cajazeiras (Dec. 25.140
de 29 de Jun 2004), Princesa Isabel (Dec. 26.099 de 05 Ago 2005) e São João do Rio do
Peixe (Dec. 22.917 de 04 Abr 2002). Os locais são considerados patrimônios históricos,
pois apresentam uma grande importância para a memória coletiva dessas cidades e de
sua população, são patrimônios edificados que descrevem história e cultura do sertão
paraibano. Vale ressaltar que é de suma importância que haja uma gestão pública eficaz
relacionada a esses centros históricos, de modo que possam ser traçadas medidas e
estratégias, não só para o incentivo do turismo, mas também para a conscientização da
população local e dos visitantes em relação aos cuidados que devem ser tomados para
não danificar essas áreas. Ademais, o poder público das referidas citadas lida com a
escassez de verbas Federais cuja finalidade é a manutenção dos centros históricos
tombados, fator este que vem dificultando cada vez mais a atuação do poder público
1
Graduanda em Administração pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
thaizemonteiro4@gmail.com.
2
Graduanda em Administração pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
angelicasantos7218@gmail.com.
3
Mestre em Ensino pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino da Universidade do Estado do Rio
Grande (PPGE/UERN). Assessor Jurídico da Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Norte –
Núcleo Regional de Pau dos Ferros/RN. cicero.otavio@hotmail.com.
4
Doutorando em Letras (Linha de Pesquisa: Discurso, Memória e Identidade) pelo Programa de Pós-
Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio Grande (PPGE/UERN). Professor na
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). lucasmorais7@gmail.com.
5
Mestranda em Gestão Pública e Cooperação Internacional (PGPCI/UFPB). Professora na Universidade
Estadual da Paraíba (UEPB). admcinthiafrade@gmail.com.
55
regional frente ao desenvolvimento de políticas públicas de gestão turística que sejam
responsáveis por atrair turistas e conhecer mais a fundo a sua história e cultura. É
importante destacar também que tais ações podem contribuir significativamente para a
construção de uma economia mais sólida nessas cidades.
56
LEVANTAMENTO, FORMAS E PROCESSOS DO PATRIMÔNIO
LOCAL NA CIDADE DE ARRAIAS-TO
Aline Alves Ribeiro1
Rosane Balsan2
RESUMO
Este trabalho se refere à pesquisa de mestrado que está sendo desenvolvida na cidade de
Arraias, localizada no estado do Tocantins e tem como título: “Potenciais Turísticos
naturais e culturais de Arraias - TO: Levantamento, formas e processo do Patrimônio
Local”. O objetivo da pesquisa é realizar um levantamento dos potenciais turísticos
naturais e culturais do município de Arraias - TO, identificando suas formas e
processos. Na oportunidade da pesquisa, um dos propósitos é quantificar o patrimônio
cultural e natural local, para realizar uma categorização e classificação de possibilidades
de atividades a serem feitas nos potenciais turísticos encontrados. A metodologia da
pesquisa tem 4 fases, sendo que uma delas é a catalogação dos dados e análise, em que a
observação participante atinge um caráter de observação participante de atributo natural,
em que segundo Lakatos e Marconi (2003, p.194) “o investigador pertence a mesma
comunidade a qual ele investiga”, diferente da artificial que ele tem se integrar ao grupo
para colher informações. Para outra parte da pesquisa fizemos observações
assistemáticas, que conforme aponta Lakatos e Marconi (2003, p.192) ela é feita pela
experiência casual, sendo mais exploratória e não tem necessidade de elaboração de
perguntas diretas ou técnicas elaboradas. É uma abordagem informal em que o
pesquisador sabe o que vai observar. Após levantar os potenciais turísticos, iremos
analisá-los e classificá-los conforme suas características e para isso será seguido
algumas metodologias de classificação já existentes, como a metodologia de avaliação
de potencialidades turísticas do Ministério do Turismo e a de Almeida (2006). Desse
modo, o levantamento dos potencias culturais e naturais de Arraias, tem passado por
discussões voltadas para formação e concretização do espaço, seu significado e as
diversas formas de usar e ressignificar o espaço, além de discussões voltadas para
formação cultural e os patrimônios culturais que existem na região nas suas
abrangências materiais e imateriais e a produção das territorialidades pelo o
turismo.Com os resultados dessa pesquisa se pretende contribuir não somente com as
ações públicas de incentivo a implantação do turismo local e regional, mas um
documento capaz de nortear ações macros e micros que impactam na preservação dos
recursos naturais e culturais do município, bem como incentivar o desenvolvimento da
economia local sob estas vertentes. Assim como também, demonstrar as pessoas locais
à viabilidade técnica, social e financeira dos potenciais turísticos, sobretudo, os de
domínios particulares.
1
Mestranda em Geografia. Turismóloga. Universidade Federal do Tocantins, Campus Porto Nacional.
alialvesribeiro@uft.edu.br.
2
Doutora em Geografia. Professora da Universidade Federal do Tocantins, Campus Porto Nacional.
rosanebalsan@hotmail.com.
57
O (RE) CONHECIMENTO DA CIDADE A PARTIR DA
EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: proposta de roteiro educativo em São
Bernardo - MA
Patriciane da Silva Garcês1
Maria Patrícia Silva Ribeiro2
Francielle Araújo de Oliveira3
Carliane de Araújo Borges4
Tatiana Colasante5
RESUMO
1
Aluna do Curso de Turismo da Universidade Federal do Maranhão – UFMA. patxga@hotmail.com.
2
Aluna do Curso de Turismo da Universidade Federal do Maranhão campus São Bernardo.
ribeiropatricia841@gmail.com.
3
Aluna do Curso de Turismo da Universidade Federal do Maranhão campus São Bernardo.
francielle22oliver@hotmail.com.
4
Aluna do Curso de Ciências Naturais da Utniversidade Federal do Maranhão campus São Bernardo.
carlianeborges18@gmail.com.
5
Professora Adjunta do Curso de Turismo da Universidade Federal do Maranhão campus São Bernardo.
tatiana.colasante@ufma.br.
58
Palavras-chave: Patrimônio cultural. Educação Patrimonial. São Bernardo – MA.
Roteiro Educativo.
59
O CENTRO HISTÓRICO DE SÃO CRISTÓVÃO/SE COMO
PRODUTO TURÍSTICO E SUA RELAÇÃO COM O
DESENVOLVIMENTO LOCAL
Cristiane Alcântara de Jesus Santos1
Claudete Carla de Oliveira Moreira2
RESUMO
1
Doutora em Geografía, Planificación Territorial y Gestión Ambiental – Universitat de Barcelona.
Professora do Curso de Turismo/ Universidade Federal de Sergipe, Brasil. cristie09@uol.com.br.
2
Doutora em Turismo, Lazer e Cultura, Universidade de Coimbra, Portugal. Professora Auxiliar do
Departamento de Geografia e Turismo, Universidade de Coimbra, Portugal. claudete@fl.uc.pt.
60
O ESPAÇO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO DA FAZENDA
ACAUÃ EM APARECIDA-PB, COMO UM LUGAR DE
CONTEMPLAÇÃO E USOS DO PASSADO
Pitágoras Marques de Medeiros1
Suzana Alves Sousa2
RESUMO
1
Graduado em Administração – UEPB; Graduado em Arquitetura pela Faculdade Santa Maria - FSM.
pitagorasmarques@hotmail.com.
2
Graduanda do Curso de Licenciatura em História pela Universidade Federal de Campina Grande -
UFCG, Centro de Formação de Professores - CFP. suzanaalvez1@gmail.com.
61
O PATRIMÔNIO FERROVIÁRIO DA COMPANHIA PAULISTA:
entre os usos culturais e turísticos
Rafael Henrique de Moura1
RESUMO
A Companhia Paulista de Estradas de Ferro inicia suas atividades em 1868. Seus trilhos
“recortam” grande parte do território paulista, com seu auge se deu na primeira metade
do século XX e declínio na segunda metade do mesmo. A materialidade ferroviária são
as rugosidades presentes no território, que vão compor o patrimônio cultural ferroviário.
As edificações de tempos antigos (rugosidades) se confundem com as construções mais
recentes, principalmente quando novas funções lhe são atribuídas. A justificativa para
estes tombamentos são as características arquitetônicas e sua importância histórico para
o desenvolvimento econômico paulista. Os usos originais destas estações ocorreram
com os trens de passageiros e com o transporte de mercadorias. Entre os bens
ferroviários tombados da Companhia Paulista predominam os usos culturais. Estes
novos usos se dão pela parceria entre o Condephaat junto às estratégias de uso dos
municípios. A refuncionalização é uma alternativa para se aliar a preservação do
patrimônio cultural ferroviário com as atividades ligadas à educação patrimonial,
atividades lúdicas, museológicas, culturais e turísticas. O tombamento junto ao órgão
estadual (Condephaat) age no sentido de referendar aquilo que deve ser preservado, no
que diz respeito à preservação das estações, seu entorno e para a conservação da
memória ferroviária. Dentre os 10 bens tombados, Vinhedo atualmente é uma estação
abandonada e representa um bem tombado com a ausência de uso. Nos demais bens
tombados predominam os usos culturais ligadas às políticas e à instância local. Desse
modo, a refuncionalização se coloca como estratégia para a preservação do patrimônio
ferroviário. Para assegurar a preservação dos bens e para dinamizar e “dar vida” com
uma nova função para estes edifícios que são de toda a sociedade. É importante pontuar
que no período atual, estas cidades já sofreram transformações em suas formas e
funções, sendo assim, é pertinente que se pense qual a refuncionalização é a mais
adequada para cada um destes edifícios. O patrimônio cultural sendo um campo de
disputa política muitas vezes pela imponência dos edifícios e pelos interesses da
municipalidade atendem as demandas do capital, enquadrando o patrimônio em cenários
“ideais”, em um simulacro de criações de paisagens que vão atender as atividades
econômicas (turismo) muitas vezes negligenciando a opinião da comunidade local.
Lembremos novamente, em um plano ideal, o que deve ser tombado e patrimonializado,
é o que é relevante ao povo, sua memória e história social. Sejam as estações, ou
qualquer outra atividade ligada ao patrimônio ferroviário.
1
Mestrando em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Membro do Grupo de
Pesquisa: Geografia, Turismo e Patrimônio Cultural – Geopatri. rafaelgeomga@gmail.com.
62
PALEOTURISMO E EDUCAÇÃO PARA O PATRIMÔNIO: o caso
do monumento natural vale dos dinossauros, Sousa-PB
Lucas Andrade de Morais1
Cinthia Moura Frade2
Cícero Otávio de Lima Paiva3
RESUMO
1
Doutorando em Letras (Linha de Pesquisa: Discurso, Memória e Identidade) pelo Programa de Pós-
Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio Grande (PPGE/UERN). Professor na
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).lucasmorais7@gmail.com.
2
Mestranda em Gestão Pública e Cooperação Internacional pelo Programa de Pós-Graduação em Gestão
Pública e Cooperação Internacional da Universidade Federal da Paraíba (PPGPCI/UFPB). Professora na
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).admcinthiafrade@gmail.com.
3
Mestre em Ensino pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino da Universidade do Estado do Rio
Grande (PPGE/UERN). Assessor Jurídico da Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Norte –
Núcleo Regional de Pau dos Ferros/RN.cicero.otavio@hotmail.com.
63
comércios utilizam nomes relacionados a dinossauros no empreendimento e a cidade é
ornamentada com dinossauros, gerando um contributo positivo para roteiros
paleoturísticos.
64
PATRIMÔNIO BRASILEIRO: um olhar histórico
Suzana Alves Sousa1
Pitágoras Marques Medeiros2
Rafaele Aparecida Figueiredo Gomes3
RESUMO
1
Graduanda do Curso de Licenciatura em História pela Universidade Federal de Campina Grande -
UFCG, Centro de Formação de Professores - CFP. suzanaalvez1@gmail.com.
2
Graduado em Arquitetura pela Faculdade Santa Maria - FSM. pitagorasmarques@hotmail.com.
3
Graduada em Arquitetura pela Faculdade Santa Maria - FSM. rafa.tec.edificacoes@hotmail.com.
65
PATRIMÔNIO E TURISMO: as percepções dos turistas sobre a Praça
do Ferreira em Fortaleza, Ceará
Riana Jéssica da Rocha Araújo1
Igor Rodrigues Ximenes2
RESUMO
1
Turismóloga e Guia de Turismo Nacional, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Ceará (IFCE), Especialista em Estratégia e Gestão Empresarial e Mestra em Gestão de Negócios
Turísticos, pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Atualmente, é docente do Curso Técnico de
Eventos e do Curso Superior de Gestão de Turismo do IFCE e do Centro Universitário Estácio do
Ceará.rianarocha@gmail.com.
2
Graduando em Turismo, Centro Universitário Estácio do Ceará. igorrx10@gmail.com.
66
PATRIMÔNIO INDUSTRIAL, MEMÓRIA AFETIVA E O
POTENCIAL TURÍSTICO DE UMA FÁBRICA DE
REFRIGERANTE DO RIO DE JANEIRO
Giullie Christinne Fernandes Lima Pereira1
Juliana Vianna Regly2
Thamyres Ramos da Rocha3
Urias Costa Martins4
Vitoria Nascimento Cezar5
Valeria Lima Guimarães6
RESUMO
1
Graduanda de Turismo da Faculdade de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal Fluminense, RJ.
giulliefernandes@id.uff.br.
2
Graduanda de Turismo da Faculdade de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal Fluminense,
RJ.julianaregly@id.uff.br.
3
Graduanda de Turismo da Faculdade de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal Fluminense, RJ.
thamyresrocha@id.uff.br.
4
Graduando de Turismo da Faculdade de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal Fluminense, RJ.
martinsurias@id.uff.br.
5
Graduanda de Turismo da Faculdade de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal Fluminense, RJ.
vitoriacezar@id.uff.br.
6
Professora da Faculdade de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal Fluminense, RJ.
valeriaguimaraes@id.uff.br.
67
foram contadas, que demonstram como o Mineirinho esteve e continua ligado a
momentos marcantes nas vidas das pessoas. Também foi constatado que a cidade de
São Gonçalo, onde se situa a fábrica do refrigerante, possui outros atrativos turísticos
(naturais, histórico-culturais) pouco valorizados que, pensados em conjunto, poderiam
oportunizar a criação de circuitos turísticos na cidade, tendo o turismo industrial papel
bastante relevante.
68
TURISMO E PATRIMÔNIO NA CIDADE DE BALSAS,
MARANHÃO
Claudiceia Silva Mendes1
RESUMO
1
Arquiteta Urbanista, mestre em Energia e Ambiente, Universidade Federal do Maranhão,
claudiceia.mendes@ufma.br.
69
GT 04
Coordenador: Profa. Ma. Grace Kelly Silva Sobral Souza
70
A ATIVIDADE TURÍSTICA E A PRESERVAÇÃO DO
PATRIMÔNIO CULTURAL INDÍGENA NA ALDEIA MATA
VERDE BONITA
Jacqueline de Andrade Lopes1
RESUMO
1
Bacharela e Licenciada em História (ICHF/UFF). Graduanda do terceiro período do curso de
Bacharelado em Turismo da Faculdade de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal Fluminense
(FTH/UFF). jacquelineal@id.uff.br.
71
ANÁLISE ORGANIZACIONAL E FOTOETNOGRÁFICA DO
PARQUE DE ESCULTURAS NATURAIS (RECANTO DOURADO)
NAS FALÉSIAS DA PRAIA DE MAJORLÂNDIA – CEARÁ
José Orlando Costa Nunes1
Edinal Salustiano da Silva2
Edigleuson da Costa Ribeiro3
RESUMO
1
Mestre Docente – UERN – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
joseorlandobrasil@hotmail.com.
2
Graduando em Administração – UFERSA – Universidade Federal Rural do Semiárido.
edinal2050@hotmail.com.
3
Graduando em Administração – UERN – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
edigleusoncosta@gmail.com.
72
CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AS POLÍTICAS DE
SALVAGUARDA DO TAMBOR DE CRIOULA
Maria da Graça Reis Cardoso1
Dorilene Sousa Santos2
Mariana Queen Cardoso da Silva3
RESUMO
1
Mestre em Educação pela Universidade Federal do Maranhão. Professora do Departamento de Turismo
e Hotelaria da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Membro do Grupo de Estudo e Pesquisas em
Patrimônio Cultural (GEPPaC – UFMA/PGCult), Membro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros –
NEAB – UFMA. gracabanto34@gmail.com.
2
Mestra em Cultura e Sociedade – PGCult/UFMA. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em
Patrimônio Cultural (GEPPaC – UFMA). dorilene.sousa@gmail.com.
3
Graduada em Direito pela Universidade CEUMA. Membro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros –
NEAB – UFMA; membro do Grupo de Estudos e pesquisas em Patrimônio Cultural – GEPPaC - UFMA.
marianaqueenadv@gmail.com.
73
DE ARTEFATOS ARQUEOLÓGICOS AO CANGAÇO: o acervo do
Museu no Turismo de Base Comunitária na comunidade Jacaré em
Tobias Barreto-SE
Estefanni Patricia Santos Santos1
Rosangela Vilela Sobral Silva2
Irinéia Rosa do Nascimento3
RESUMO
1
Mestra em Turismo (IFS); Especialista em Arte-Educação (FSLF); Graduada em História (UNIT) e em
Museologia (UFS). estefanni.p@gmail.com.
2
Mestra em Turismo (IFS); Bacharel em Turismo (UFS); Graduada em Letras Português (UFS).
rosangelaavilela@gmail.com.
3
Doutora em Química pela Universidade Federal da Bahia. Professora Titular do Instituto Federal de
Sergipe - IFS. irineiarosa@gmail.com.
74
FESTA DE SETEMBRO: Tradição, Cultura e Fé na vida dos
patoenses
Erson Kaio Araújo Lima1
José Lucas de Souza Rodrigues2
Pedro Gomes Lucena3
Geymeesson Brito da Silva4
RESUMO
1
Graduado em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Ensino Superior de Patos. Pesquisador NUPEDI
– IFPB/CNPq. Linha de pesquisa sobre Patrimônio. E-mail: erson_kaio@hotmail.com.
2
Graduando em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Ensino Superior de Patos. Pesquisador do
NUPEDI – IFPB/CNPq. Linha de pesquisa sobre Patrimônio. E-mail: j.lucasrodrigues81@gmail.com.
3
Graduado em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Ensino Superior de Patos. Pós-Graduando em
Assistência Técnica nas áreas de Arquitetura, Urbanismo e Engenharia pela Universidade Federal da
Paraíba UFPB. E-mail: Pedroglucena@gmail.com.
4
Mestrando em Administração pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade
Federal de Pernambuco (PROPAD/UFPE). E-mail: geimerson18@hotmail.com.
75
Palavras-chave: Festa de Setembro. Nossa Senhora da Guia. Fé. Devoção.
76
FESTIVIDADE SERGIPANA E TURISMO: análise da festa de
Lambe-sujos e Caboclinhos em Laranjeiras-SE
Estefanni Patrícia Santos Silva 1
RESUMO
1
Mestra em Turismo (IFS); Especialista em Arte-Educação (FSLF); Graduada em História (UNIT) e em
Museologia (UFS). estefanni.p@gmail.com.
77
GASTRONOMIA E PATRIMÔNIO IMATERIAL: o potencial da
queijada de São Cristóvão/SE para o turismo
Pedro Henrique Jesus Santos1
João Paulo Fonseca Nascimento2
RESUMO
1
Graduando em Turismo pela Universidade Federal de Sergipe. phhenrikue@gmail.com.
2
Mestrando em Estudos Linguísticos pelo Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL/UFS).
fonsecajoaopaulo18@gmail.com.
78
GEOPARQUES E PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL
ATRAVÉS DA PRÁTICA DO TURISMO: considerações sobre o
geoparque aspirante Seridó-RN (Brasil)
Almir Félix Batista de Oliveira1
RESUMO
1
Bolsista do Programa Nacional de Pós-Doutorado (CAPES) do Programa Pós-Graduação em Turismo
da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Graduado em Administração de Empresas pela UFPB.
Mestre em História pelo Programa de Pós-graduação em História da UFPE e Doutor em História pelo
Programa Pós-graduação em História da PUC-SP. almirfbo@yahoo.com.br.
79
HERANÇAS CULTURAIS ORIUNDAS DA MIGRAÇÃO
CEARENSE EM COLÔNIA AMÉLIA, TURIAÇU-MA / BRASIL
Marinalva Ferreira Monteiro1
Ana Rosa Marques2
RESUMO
Nossas reflexões neste artigo decorrem de uma pesquisa realizada nos anos 2015/2016,
a partir do trabalho de conclusão do curso em geografia, através do Programa Especial
de Formação de Professores para Educação Básica (PROEB). Aborda sobre heranças
culturais oriundas da migração Cearense em Colônia Amélia Turiaçu-MA. As
migrações fizeram e fazem parte da história das populações humanas, que
constantemente estão a migrarem, migrar também é uma prerrogativa do ser humano
que movimentou caçadores, coletores, promovendo a dispersão das espécies por vários
continentes (BACC, 2012), dessa forma esse movimento continua sendo praticado na
contemporaneidade pelo homem que continua indo (emigrante) e vindo (imigrante)
tornando a migração assunto atual e universal. De acordo com Barboza (2010) a
migração contribuiu a formação de novas identidades. Para Feitosa e Trovão (2006) a
ocupação do espaço maranhense resultou de três correntes principais, de origens e
tempos diferentes, sendo estas: corrente do litoral, dos criadores de gado e dos
migrantes da seca. Esta última corrente teve maior influência na ocupação do território
maranhense no início do século XX. Neste contexto surgem novas colônias que se
estabelecem em diferentes lugares do Maranhão, dentre as quais destacam-se Colônia
Amélia – Turiaçu (ALMEIDA, 2008). Segundo dados da pesquisa (2016) a última
família a migrar do Ceará rumo a Colônia Amélia maranhão, foram os “Tomaz” que
chegaram em 1960, seguindo os passos de outros parentes que já estavam instalados na
localidade. A referida família veio da cidade Cearense na época conhecida como Viera
dos Carros, também ocorreu migração de: Itapipoca, Jaguaribe e outros. Percebe-se
claramente a herança cultural no que compreende a fala, as comidas típicas e festas de
caráter religioso – São Sebastião e Senhor do Bomfim (Herança Cultural) celebrada há
mais de duzentos e setenta anos no Ceará. A festa do Senhor do Bomfim em Colônia
Amélia Maranhão, atrai um grande fluxo turístico, que chegam em diversas caravanas
vindas de diferentes localidades, movimentando a economia local atraindo diversos
ambulantes (roupas, calçados, brinquedos e outros). Muitas pessoas voltam a localidade
para festejar, rever os familiares, além disso, trazem consigo amigos e/ou vizinhos que
acabam trazendo outras pessoas após viver a experiência do festejo, mantendo assim
viva a tradição cultural que perdura há mais de um século.
1
Mestranda em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia, Natureza e Dinâmica do
Espaço – PPGeo da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. marinalvaklm@gmail.com.
2
Doutora em Geografia Estadual Paulista Presidente Prudente, Professora adjunta da Universidade
Estadual do Maranhão – UEMA Analista Ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis Maranhão. anclaros46@gmail.com.
80
MULHERES NEGRAS, PATRIMÔNIO ÉTNICO-CULTURAL NA
CIDADE OITOCENTISTA DE SÃO LUÍS - MA
Maria da Graça Reis Cardoso1
Mariana Queen Cardoso da Silva2
Izenilde Ferreira Santos3
RESUMO
1
Turismóloga, Mestre em Educação, Docente do Departamento de Turismo e Hotelaria da Universidade
Federal do Maranhão. Membro do Núcleo de Estudos Afro – Brasileiros - NEAB – UFMA; membro do
Grupo de Estudos e Pesquisas em Patrimônio Cultural – GEPPaC – UFMA.
gracabanto34@gmail.com.
2
Graduada em Direito pela Universidade CEUMA. Membro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros –
NEAB – UFMA; membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Patrimônio Cultural – GEPPac - UFMA.
marianaqueenadv@gmail.com.
3
Turismóloga pela Universidade Federal do Maranhão. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em
Patrimônio Cultural – GEPPaC – UFMA. izenilde.avelar@hotmail.com.
81
O PATRIMÔNIO CULTURAL E O CONTO BRASILEIRO “A
MÁQUINA EXTRAVIADA”
Rafael Henrique de Moura1
RESUMO
O presente trabalho propõe um diálogo entre o campo do patrimônio com uma obra da
literatura brasileira. O texto para subsidiar essa análise será “A máquina extraviada” de
José J. Veiga*. Com uma escrita denunciativa sobre a política de uma pequena cidade do
Brasil o conto narra a vida nesta localidade e o grande acontecimento que foi a chegada
da grande máquina. A máquina chegou em alguns caminhões e após muito trabalho não
foi finalizada. Com isso, a máquina causou mistério e simpatia em todas as gerações de
moradores despertando o interesse da população local. Sobre tal máquina, o que era e
qual sua função pouco importa, mas sim o significado na valorização e no imaginário
que este causou na população. A descrição do narrador do conto dá uma “noção de
patrimônio”, uma vez que a população atribuiu valor a este bem. Este patrimônio pode
ser compreendido na tipologia denominada patrimônio industrial que é uma das partes
para a análise do patrimônio cultural e pode ser definido como: “os vestígios da cultura
industrial que possuem valor histórico, tecnológico, social, arquitetônico ou científico.
Estes vestígios englobam edifícios e maquinaria, oficinas, fábricas, minas” [...]
(TICCIH, 2003, p. 3) (grifo nosso). Em uma aproximação entre o conto e a questão
patrimonial, algumas passagens chamam atenção, como “já existe aqui um movimento
para declarar a máquina monumento municipal”; em outro trecho os habitantes locais
ficam intrigados só em pensar na perda deste bem. Cabe observarmos que a população
após ter selecionado e valorizado aquele bem, não quer mais perdê-lo, e “arrumar” a
máquina, seria a sua ruína. Em síntese, “A máquina extraviada” é uma obra excelente
para a educação patrimonial e para o estudo no campo do patrimônio cultural.
1
Mestrando em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Membro do Grupo de
Pesquisa: Geografia, Turismo e Patrimônio Cultural – Geopatri. rafaelgeomga@gmail.com.
*
VEIGA, José J. A máquina extraviada. In: Melhores contos de J. J. Veiga. (Seleção de J. Aderaldo
Castello). 4. ed. São Paulo: Global, 2000. (Coleção Melhores Contos) p. 133-136.
82
OS FESTEJOS JUNINOS E O IMPACTO ECONÔMICO-
CULTURAL NA CIDADE DE PATOS-PB
Yasmim Karine Cristovão Rodrigues de Souza Cipriano1
Vitória Samia de Sousa Santos 2
Geymeesson Brito da Silva3
Lucas Andrade de Morais4
Eunice Ferreira Carvalho5
RESUMO
Desde a sua origem, as festas juninas têm forte ligação com a produção rural do milho e
as comidas típicas que são características deste período. O São João no Nordeste é uma
das maiores manifestações culturais em todo país, evidenciada no mês de junho por
meio dos festejos juninos, e enaltecendo as comemorações cristãs de santos como Santo
Antônio, São João e São Pedro. Para a cidade de Patos, localizada no interior do estado
da Paraíba, o mês de junho tem um peso cultural e econômico bem evidente na vida dos
sertanejos, devido a experiência no São João, vivenciada pelos moradores e turistas que
viajam até a cidade no período junino. Castro (2012), destaca a importância das festas
juninas pelo ponto de vista econômico e na sua prática cultural. Sendo assim, este
estudo objetiva analisar o impacto econômico-cultural na cidade de Patos, por meio dos
festejos juninos. Para Miguez (2012) as festas juninas no interior do Nordeste remetem
a tradução do seu povo e da identidade cultural brasileira. Para realização deste estudo,
adotou-se uma pesquisa de análise de dados em que examina o período que a cidade não
tinha São João para o momento que se encontra – uma atividade turística da região –,
destacando os principais impactos que os festejos juninos causam no desenvolvimento
regional a partir dos seus múltiplos aspectos culturais, econômicos e sociais. Sob o olhar
do turismo, os gestores públicos de cidades do interior paraibano empenham-se em
promover a imagem das cidades por meio das festas juninas, visando consolidar uma
modalidade de turismo cultural. O São João de Patos quando observado do ponto de
vista econômico é bastante benéfico para a economia local, pois tem como intuito o
aquecimento no comércio e turismo que é realizado pela população do município,
cidades vizinhas e turistas de outros países que visitam a cidade. Ainda no foco do
desenvolvimento local, a Prefeitura Municipal de Patos (PMP, 2015), no ano de 2015
lançou um projeto que que tinha como alvo a decoração junina das lojas por meio do
concurso ‘São João no Meu Comércio’ que contou com a adesão da maioria dos
comerciantes da cidade. A Feira de Calçados também é um exemplo bem claro de
geração de renda, por estimular o emprego e ajudar na promoção, divulgação e
1
Graduanda em Administração pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB/CCEA).
yasmimrodrigues.adm@gmail.com.
2
Graduanda em Administração pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB/CCEA).
vitoriasamia.adm@gmail.com.
3
Mestrando em Administração pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade
Federal de Pernambuco (PROPAD/UFPE). geimerson18@hotmail.com.
4
Doutorando em Letras (Linha de Pesquisa: Discurso, Memória e Identidade) pelo Programa de Pós-
Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio Grande (PPGE/UERN). Professor na
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). lucasmorais7@gmail.com.
5
Doutoranda em Estudos Urbanos e Regionais pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e
Regionais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPEUR/UFRN). Professora na Universidade
Estadual da Paraíba (UEPB). elocarvalho12@gmail.com.
83
comercialização dos produtos durante o evento. O que permite concluir que os festejos
juninos é a essência do povo nordestino, e contribuem para a preservação dos aspectos
culturais, fomenta o turismo e dinamizam os pequenos estabelecimentos comerciais
locais na geração de emprego e renda para a cidade.
84
PAISAGEM, MEMÓRIA, IDENTIDADE NO QUILOMBO ENTRE
RIOS EM CURURUPU (MARANHÃO)
Saulo Ribeiro dos Santos1
Protásio Cézar dos Santos2
Angela Roberta Lucas Leite3
Áurea Helena da Conceição Rocha4
Gisele Polanski França da Silva5
RESUMO
1
Doutor em Gestão Urbana (PUCPR). Doutor em Geografia (UFPR). Professor do Departamento de
Turismo & Hotelaria (UFMA). Professor do Mestrado em Geografia, Natureza e Dinâmica do Espaço
(PPGEO/UEMA). saulosantosma@uol.com.br.
2
Doutor em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (UFPA). Professor do Departamento de
Comunicação Social (UFMA). Professor do Mestrado em Comunicação Social (UFMA).
pcsftslz@hotmail.com.
3
Mestre em Políticas Públicas (UFMA). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa “Turismo, Cidades e
Patrimônio”. Editora chefe da Revista Turismo & Cidades. angelarobertalucas@gmail.com
4
Graduanda em Turismo (UFMA). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa “Turismo, Cidades e
Patrimônio”. aureahellena@hotmail.com.
5
Bacharel em Turismo (UFMA). Mestranda em Geografia (UEMA). Bolsista FAPEMA.
giselepolanskifs@gmail.com.
85
PATRIMÔNIO E MEMÓRIA EM PEDRO AFONSO-TO
Núbia Nogueira do Nascimento1
RESUMO
Este pequeno escrito faz parte de uma reflexão em andamento para construção da tese.
Retrata a valorização da memória na cidade de Pedro Afonso-TO por meio das
paisagens, traz uma retrospectiva por meio de análises fotográficas em comparar o
patrimônio que houve algum tipo de alteração ao longo dos anos seja por ações
endógenas ou exógenas. Pedro Afonso é uma cidade que ainda não é reconhecida pelos
órgãos de proteção do patrimônio, mas possuem imóveis preservados até os dias atuais,
por essas características definimos como cidade resiliente. Denominamos cidade
resiliente àquelas que passaram por um processo de modernização, intempéries
antrópicas e mesmo assim tende a manter sua estrutura originária. Em que os sujeitos
presentes no local se tornam os principais atores para resistir e permanecer no lugar. O
estudo tem como metodologia a análise exploratória da cidade por meio das paisagens e
também conta com entrevistas orais com os personagens mais evidentes, recebedores do
prêmio Rafael de Taggia*. Tivemos como aporte documental o acervo fotográfico do
Museu Histórico da cidade para rememorar as fotografias antigas e fazer uma
comparação com o estado atual os imóveis. Já as entrevistas, estão sendo realizadas
gradativamente com os personagens ganhadores do prêmio Rafael de Taggia do ano de
2019. O questionário de entrevistas é composto por dezesseis perguntas abertas e as
análises coletadas possivelmente serão realizadas pelo software Iramuteq, ainda em
definição. Essas observações serão capazes de nos fornecer subsídios necessários para
de fato comprovar se a modernidade intervém ou não com a preservação e/ou
aniquilação do patrimônio no interior do Tocantins, que, com todos os percalços, ainda
mantêm suas estruturas originárias. Mas, conta com algumas indústrias no ramo da
agricultura com a extensa produção de soja e cana-de-açúcar, o que nos proporciona
algumas hipóteses em pensar na probabilidade de potencializar ou não o aceleramento
dos danos no patrimônio. Sem contar com o aumento significativo da população em
temporadas de praias no mês de julho atraindo turistas do estado para a cidade,
principalmente para conhecer a Praia do Rio Sono. Com essas indagações traremos
como resposta por meio das falas dos entrevistados as descrições dos processos na
estrutura da tese. E, para devolutiva social, ao findar a pesquisa teremos como objetivo
final um minidocumentário com o estudo realizado por meio de audiovisual como uma
prestação de contas para a sociedade local.
1
Doutoranda em Geografia (UnB). Mestra em Geografia (UFT). Graduada em Biblioteconomia (UFG).
Bibliotecária Documentalista (UFT/Palmas). nascimento.nubia@uft.edu.br.
*
Esta homenagem acontece anualmente na cidade de Pedro Afonso-TO, tem como principal objetivo
homenagear as pessoas que foram significativas e que contribuíram, de alguma forma, para a o
desenvolvimento, social, cultural e/ou intelectual da cidade.
86
POLÍTICAS DE INCENTIVO PARA O TURISMO RELIGIOSO: o
caso do Parque Turístico Religioso Cruz da Menina, em Patos - PB
Cinthia Moura Frade1
Lucas Andrade de Morais2
Cícero Otávio de Lima Paiva3
RESUMO
1
Mestranda em Gestão Pública e Cooperação Internacional (PGPCI/UFPB). Professora na Universidade
Estadual da Paraíba (UEPB).admcinthiafrade@gmail.com.
2
Doutorando em Letras (Linha de Pesquisa: Discurso, Memória e Identidade) pelo Programa de Pós-
Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio Grande (PPGE/UERN). Professor na
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). lucasmorais7@gmail.com.
3
Mestre em Ensino pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino da Universidade do Estado do Rio
Grande (PPGE/UERN). Assessor Jurídico da Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Norte –
Núcleo Regional de Pau dos Ferros/RN.cicero.otavio@hotmail.com.
87
Palavras-chave: Turismo religioso. Cruz da Menina. Políticas de incentivo. Economia.
88
POSSIBILIDADES DE VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO
CULTURAL GASTRONÔMICO POR MEIO DE INDICAÇÕES
GEOGRÁFICAS
Alini Nunes de Oliveira1
Silvana do Rocio de Souza2
RESUMO
O litoral do Paraná, uma das primeiras porções do território paranaense ocupada pelos
“colonizadores” no século XVI (ESTADES, 2003), é o recorte espacial desta pesquisa,
que abarca sete municípios (Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná, Paranaguá,
Morretes, Antonina e Guaraqueçaba). Esta região apresenta bens culturais de
importância regional e também nacional, que representam a ocupação deste território, as
atividades econômicas empreendidas, os modos de vida da população que aqui viveu e,
por meio de seus descentes, mantém vivo os modos de vida da cultura caiçara. A
patrimonialização dos bens culturais, mesmo que não institucionalizada por órgãos
oficiais, é importante como forma de valorização da riqueza cultural, como resistência
frente às inovações muitas vezes avassaladoras e às “amnésias impostas” por políticas
públicas históricas de enaltecimento do patrimônio das elites.Com sua diversidade
natural e cultural, a região conta com uma gastronomia variada e que contém elementos
com atributos territoriais notórios, como a farinha de mandioca, a bala de banana, a
cachaça e o barreado. Nesta pesquisa, fruto de pós-doutoramento com apoio da CAPES
(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), buscou-se estreitar as
relações entre a patrimonialização de produtos alimentares, significativos no cotidiano
alimentar da população do litoral do Paraná, com uma política pública instituída no
Brasil na década de 1990 a respeito da propriedade intelectual, as indicações
geográficas (IG), “nome geográfico que identifica um produto ou serviço como
originário de uma área geográfica delimitada quando determinada qualidade, reputação
ou outra característica é essencialmente atribuída a essa origem geográfica” (SEBRAE,
2019, p. 6). Estes quatro componentes da cultura caiçara pleiteiam o reconhecimento
como indicação de procedência perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial
(INPI, 2020). A presente pesquisa teve como objetivo compreender de que forma as IG
podem contribuir para a valorização do patrimônio cultural gastronômico do litoral do
Paraná. Para sua realização utilizou-se como procedimentos metodológicos a pesquisa
bibliográfica e documental, assim como a realização de entrevistas com um produtor
representante de cada IG. Embora a obtenção das IG esteja ainda em processo junto ao
INPI, todos possuem forte ligação com o território em que são produzidos e compõem o
patrimônio cultural gastronômico regional, além de compor a oferta turística regional.
Como contribuição da pesquisa buscou-se dar luz à necessidade de os bens patrimoniais
alimentares poderem ser culturalmente valorizados e também que agreguem valor
comercial à sua produção para que continuem a servir como fonte de renda a seus
produtores.
1
Doutora em Geografia. Pós-doutoranda em Turismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
alini_oliveira@hotmail.com.
2
Doutora em Geografia. Docente do departamento de Turismo e do programa de pós-graduação em
Turismo da Universidade Federal do Paraná (UFPR). silvanasouza.tur@gmail.com.
89
TURISMO E APROPRIAÇAO CULTURAL
José Lucas de Souza Rodrigues 1
Erson Kaio Araújo Lima2
Pedro Gomes Lucena3
Geymeesson Brito da Silva4
RESUMO
1
Graduando em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Ensino Superior de Patos. Pesquisador do
NUPEDI – IFPB/CNPq. Linha de pesquisa sobre Patrimônio. j.lucasrodrigues81@gmail.com.
2
Graduado em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Ensino Superior de Patos. Pesquisador NUPEDI
– IFPB/CNPq. Linha de pesquisa sobre Patrimônio. erson_kaio@hotmail.com.
3
Graduado em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Ensino Superior de Patos. Pós-Graduando em
Assistência Técnica nas áreas de Arquitetura, Urbanismo e Engenharia pela Universidade Federal da
Paraíba UFPB. pedroglucena@gmail.com.
4
Mestrando em Administração pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade
Federal de Pernambuco (PROPAD/UFPE). geimerson18@hotmail.com.
90
programas, projetos e ações de gestão das áreas onde apresenta o patrimônio cultural
que se pretende preservar.
91
TURISMO ÉTNICO AFRO-BRASILEIRO: desafios e perspectivas no
Maranhão
Maria da Graça Reis Cardoso1
Denise Costa de Abreu2
Lílian Farias da Rocha3
RESUMO
1
Mestra em Educação pela Universidade Federal do Maranhão. Docente do Curso de Turismo da UFMA.
Membro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB-UFMA) e do Grupo de Estudos e Pesquisas em
Patrimônio Cultural - GEPPaC-UFMA. gracabanto34@gmail.com.
2
Graduada em Turismo – Universidade Federal do Maranhão. denise-turismo@hotmail.com.
3
Graduada em Turismo – Universidade Federal do Maranhão e Discente do Curso de Letras – Faculdade
do Maranhão (FACAM). lilianfr25@gmail.com.
92
TURISMO RELIGIOSO CATÓLICO NO SERTÃO PARAIBANO
Geymeesson Brito da Silva1
José Lucas de Souza Rodrigues2
Erson Kaio Araújo Lima3
RESUMO
1
Mestrando em Administração pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade
Federal de Pernambuco (PROPAD/UFPE). geimerson18@hotmail.com.
2
Graduando em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Ensino Superior de Patos. Pesquisador do
NUPEDI – IFPB/CNPq. Linha de pesquisa sobre Patrimônio. j.lucasrodrigues81@gmail.com.
3
Graduado em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Ensino Superior de Patos. Pesquisador NUPEDI
– IFPB/CNPq. Linha de pesquisa sobre Patrimônio. erson_kaio@hotmail.com.
93
GT 05
Coordenador: Profa. Ma. Ângela Roberta Lucas Leite
94
AS ROTAS TURÍSTICAS DO VALE DOS SERTÕES: as
potencialidades do Ecoturismo
Viviane Morais dos Santos 1
Gabriel Lima Diniz 2
Geymeesson Brito da Silva 3
Cícero Otávio de Lima Paiva 4
Lucas Andrade de Morais 5
RESUMO
O surgimento do turismo como atividade apresenta aumento ao longo dos anos, isto
resulta na geração de renda, de serviços e na economia. Sua execução ocorre através da
análise e planejamento dos meios que possam potencializar o turismo na região. O
turismo apresenta várias modalidades, dentre as quais está o ecoturismo, que é crescente
nas regiões favoráveis a prática, que tem foco na conservação e promoção da educação
ambiental (ARAÚJO; SILVA, 2006). Sendo assim, este estudo objetiva diagnosticar as
potencialidades do ecoturismo nas rotas turísticas do Vale dos Sertões na Paraíba. Para
a realização deste estudo adotou-se uma pesquisa bibliográfica, em que examina a
literatura do ecoturismo no Nordeste, destacando as principais potencialidades que o
turismo causa no desenvolvimento regional a partir dos seus múltiplos aspectos
culturais, econômicos e sociais, além do ambiental. Existem potencialidades turísticas
no sertão paraibano, inclusive no ecoturismo, mas as pessoas desconhecem a existência
desses lugares por falta de informação, divulgação e investimentos no setor de turismo
da região. O Vale dos Sertões localizado no estado da Paraíba é composto por nove
municípios que apresenta potenciais turísticos, são eles: Água branca, Ibiara, Matureia,
Pedra Branca, Pombal, Princesa Isabel, Santa Luzia, Santana dos Garrotes e São Bento
(MINISTÉRIO DO TURISMO, 2020). O Turismo nessas cidades ocorre principalmente
durante festas locais, como em Água Branca, quando é realizada festa de São Pedro da
Serra no mês de junho. Em Ibiara, na festa de emancipação política. Em Matureia, o
Parque Estadual do Pico do Jabre é um ponto turístico apreciado por muitos, com
Festival do voo livre no Pico do Jabre. A cidade de Pedra Branca encanta com a beleza
de suas serras, o turismo é voltado para as festividades do João Pedro, realizadas em
junho e em dezembro na festa da padroeira. Pombal tem um crescimento expressivo do
turismo quando ocorrem as festividades locais e as visitas aos monumentos e edifícios
históricos como a Casa da cultura. O município de Santa Luzia é formado entre duas
zonas hídricas, no rebordo do Planalto da Borborema, possui serras conhecidas como
Cabaço, Pilãozinho, Porcos, Favela, Redonda. A cidade tem como atração turística o
1
Graduanda em Administração pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB/CCEA).:
vivianemorais1423@gmail.com.
2
Graduando em Administração pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB/CCEA).
gabrieldinizwork77@gmail.com.
3
Mestrando em Administração pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade
Federal de Pernambuco (PROPAD/UFPE). geimerson18@hotmail.com.
4
Mestre em Ensino pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino da Universidade do Estado do Rio
Grande (PPGE/UERN). Assessor Jurídico da Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Norte.
cicero.otavio@hotmail.com.
5
Doutorando em Letras (Linha de Pesquisa: Discurso, Memória e Identidade) pelo Programa de Pós-
Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio Grande (PPGE/UERN). Professor na
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). lucasmorais7@gmail.com.
95
São João e São Pedro que atraem grande número de visitantes durantes esses festejos.
Pode-se concluir que os dados dos municípios apresentam um potencial turístico ainda
pouco explorado. Identifica-se a necessidade de investimentos na área de turismo dessas
cidades para um melhor aproveitamento dos ambientes naturais que elas dispõem, sendo
preciso a realização de um estudo e planejamento dos locais, com o intuito de gerar
emprego e renda, e movimentar a economia destas cidades.
96
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E PATRIMÔNIO NATURAL COMO
FORMAÇÃO DE R-EXISTÊNCIAS SOCIAIS
RESUMO
1
Graduando em Bacharelado em Geografia, Universidade Federal do Pará. eltondcosta@gmail.com.
2
Graduando em Bacharelado em Geografia, Universidade Federal do Pará. Jorge.santos@ifch.ufpa.br.
3
Graduando em Bacharelado em Geografia, Universidade Federal do Pará. luiz11nogueira@hotmail.com.
4
Mestrando em Educação, Universidade do Estado do Pará, Docente SEDUC/PA.
augustolopes10@yahoo.com.br.
5
Doutora, Docente da Faculdade de Geografia e Cartografia, Universidade Federal do Pará.
denize40geoatm@gmail.com.
97
do Ponto, buscou-se identificar as formas e ações do patrimônio natural através da
educação ambiental e da revalorização das identidades.
98
GEOTURISMO ECOLÓGICO NA FLORESTA NACIONAL DE
CARAJÁS - MUNICÍPIO DE PARAUAPEBAS – PA
Fernanda dos Santos Castro1
Gisela Campos2
Rita Denize de Oliveira3
Jorge Sales dos Santos4
RESUMO
O objeto de estudo desta pesquisa volta-se para a Floresta Nacional de Carajás que faz
parte do mosaico de unidades de conservação da região sul e sudeste do estado do Pará,
que foi escolhida por estar sendo implantado o turismo geoecológico como uma
alternativa econômica. O trabalho tem como objetivo geral analisar o geoturismo na
floresta nacional de Carajás. A metodologia de estudo constou de uma revisão
bibliografia e pesquisa in loco para entender a essa nova modalidade de alternativa
econômica e de conservação ambiental. Utilizou-se autores como: Coelho (2000), Ruy
Moreira (2004), Ab´Sáber apud Borelli (2005); Protti e Pires (2006); Lobo e Moretti
(2008), J. Moreira (2014), Palheta da Silva (2014), e a documentos como o Programa de
Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil e documentos do ICMBio. O Projeto
Geoturístico na Flora de Carajás explora as características naturais e culturais da região:
acervo do Grupo de Rochas regional que permite exploração do ferro e outros minérios,
a biodiversidade da Floresta Ombrófila Densa, sinalização para espécies endêmicas,
além da presença de unidades geomorfológicas como lagoas e cavernas de elevado
patrimônio arqueológico. A nível de percepção existe um fluxo de estudantes,
pesquisadores vinculados ao ICMBio e turistas em geral que desenvolvem pesquisa na
área ou, são atraídos pela beleza natural do local, além de turistas internacionais que
vem unicamente atraídos Geodiversidade Amazônica e pela magnitude da mineração no
Estado do Pará. A grande contradição no Projeto de Geoturismo ecológico é como uma
empresa elevado potencial de degradação na Amazônia por meio de Marketing
consegue atrair um número de visitantes cada vez maior para região, se apropriando de
um discurso de sustentabilidade, destaca-se que maior parte dos minérios explorados
pela Vale são finitos e após a extração o nível de recuperação das minas é irreversível.
1
Graduanda no curso de Licenciatura e Bacharelado em Geografia. fernandacastro.oficial02@gmail.com.
2
Graduada no curso de Licenciatura e Bacharelado em Geografia. gisela-campos@outlook.com.
3
Doutora, Docente da Faculdade de Geografia e Cartografia da Universidade Federal do Pará.
denize40geoatm@gmail.com.
4
Graduando em Bacharelado em Geografia, Universidade Federal do Pará. jorge.santos@ifch.ufpa.br.
99
GESTÃO TURÍSTICA E MEIO AMBIENTE: potencialidades
turísticas do Parque Estadual Pico do Jabre, Maturéia -PB
Francieude Oliveira de Souza1
Antônio Augusto Martins dos Santos2
Maria Leidianne de Souza Guilherme3
Maria Rita de Oliveira Paz4
Lucas Andrade de Morais5
RESUMO
1
Graduando em Administração pela Universidade Estadual da Paraíba.
(UEPB). eudessouza678@gmail.com.
2
Graduando em Administração pela Universidade Estadual da Paraíba
(UEPB). antoniomsipb@gmail.com.
3
Graduanda em Administração pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
leidianneguilherme@gmail.com.
4
Graduanda em Administração pela Universidade Estadual da Paraíba
(UEPB). admmariaritapaz@gmail.com.
5
Doutorando em Letras (Linha de Pesquisa: Discurso, Memória e Identidade) pelo Programa de Pós-
Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio Grande (PPGE/UERN). Professor na
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). lucasmorais7@gmail.com.
100
(RAMALHO et al., 2009), sendo assim, a importância da implantação de métodos
educacionais (ambientais e patrimoniais) que conscientizem tanto a população de
Maturéia quanto os turistas acerca desse problema, se torna crucial para que o Parque
Estadual não perca seu valor turístico e sua beleza intrínseca.
101
JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO: a importância da
educação ambiental e da interpretação ambiental na conservação do
patrimônio
Leandra Serrano de Marins Astulla1
Valeria Lima Guimaraes 2
RESUMO
1
Mestra em Turismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mediadora de
Acompanhamento Pedagógico pelo Consórcio CEDERJ. Guia de Turismo
Cadastur. leandra.astulla@gmail.com.
2
Professora da Faculdade de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal Fluminense
(FTH UFF). Doutora em História Comparada pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ). valeriaguimaraes@id.uff.br.
102
Palavras-chave: Conservação do patrimônio. Educação ambiental. Interpretação
ambiental. Jardim Botânico. Turismo.
103
NASCENTES DO RIO BALSAS: um patrimônio ambiental ameaçado
no Estado do Maranhão
Claudiceia Silva Mendes1
RESUMO
1
Arquiteta e Urbanista, mestre em Energia e Ambiente, Universidade Federal do Maranhão.
claudiceia.mendes@ufma.br.
104
NATUREZA MERCADORIA: Turismo ecológico e de aventura
no Parque Estadual Do Utinga, Belém – Pará
Rita Denize de Oliveira1
Aelton Dias Costa2
Jorge Sales dos Santos3
RESUMO
1
Doutora, Docente da Faculdade de Geografia e Cartografia da Universidade Federal do Pará.
denize40geoatm@gmail.com
2
Graduando em Bacharelado em Geografia, Universidade Federal do Pará. aeltondcosta@gmail.com
3
Graduando em Bacharelado em Geografia, Universidade Federal do Pará. Jorge.santos@ifch.ufpa.br
105
PATRIMÔNIO AMBIENTAL URBANO: um olhar do turismo sobre
Morretes/PR e seus restaurantes
Isabele de Souza Carvalho1
Marcelo Chemin 2
RESUMO
Morretes, com 16.406 habitantes (IBGE, 2020) situa-se no limite oeste da planície
litorânea com a cadeia montanhosa da Serra do Mar do Paraná. Este litoral é antigo
território tupi-guarani e foi núcleo pioneiro da colonização do estado. Os primeiros
residentes europeus se instalaram por volta de 1646, originários de outras regiões,
movidos pelo comércio, pelo instinto aventureiro e pela busca do ouro (GIMENES,
2008). Aproveitaram inicialmente caminhos indígenas (Itupava) e traçaram outras rotas
entre a planície e o planalto. No século XIX a Estrada da Graciosa e a Ferrovia Curitiba-
Paranaguá modernizaram o território (CHEMIN; ABRAHÃO, 2014). Este contexto
natural e histórico implica em um conjunto patrimonial bastante valorizado na cultura
paranaense e no turismo. Aspecto difundido, senão o principal, entre Morretes e o
turismo, liga- se ao Barreado, prato divulgado como típico na região e objeto de um
intenso processo de publicidade das empresas do setor de alimentação, notadamente
restaurantes. A economia de Morretes conta com 179 estabelecimentos definidos como
Atividades Características do Turismo (ACT’s). Do total de ACT’s 80% pertence ao
setor da alimentação, que responde por 316 tipos de ocupações formais ou informais
(IPEA, 2020). Este estudo analisou a comunicação pública dos restaurantes para
verificar se tais empresas integram o serviço ofertado, do prato à teatralização
(HETZEL, 2004), a aspectos do patrimônio, da tradição, tipicidade ou outros atributos
do ambiente. Trata-se de um passo inicial para verificar associação estratégica do setor
de alimentação com elementos patrimoniais e da imagem turística. O estudo, de caráter
exploratório (VEAL, 2011), usou como fonte de dados o portal Google, a rede social
Facebook e sites próprios. De 28 restaurantes, 13 foram selecionados a partir de leitura
flutuante de seus textos de apresentação. Na sequência fez-se uso da técnica de
codificação (SALDANHA, 2009). Constatou-se que os restaurantes evocam, tanto nos
seus nomes como nos textos de apresentação, diversos atributos culturais e naturais
locais que, por sua vez, dialogam com as dimensões do conceito de patrimônio
ambiental urbano (YAZIGI, 2012). O conjunto arquitetônico urbanístico é evocado a
partir de termos como casarão, casa histórica, construção antiga, centro histórico. O
entorno é enaltecido como atributo a partir da relação visual com o Rio Nhundiaquara, a
Serra do Mar e conjunto Marumbi.Nota-se que os restaurantes se valem da história da
cidade, do entorno e usufruem dos atributos patrimoniais para valorização do
empreendimento e conjunto de serviços ofertados.
1
Mestranda do Programa de Pós-Graduação de Turismo da Universidade Federal do Paraná.
souzabele28@gmail.com.
2
Professor da Universidade Federal do Paraná nos cursos de Gestão de Turismo (SL) e Mestrado em
Turismo (SCH/DETUR). Doutor em Geografia marcelochemin@uol.com.br.
106
PORTO NACIONAL-TO E SEU PATRIMÔNIO CULTURAL: o
roteiro geoturístico, as histórias e os significados durante o isolamento
social
Pablo A. P. Lima1
Rosane Balsan 2
RESUMO
1
Acadêmico do curso de Geografia da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Porto Nacional – TO.
pabloamaury77@gmail.com.
2
Doutora em Geografia. Professora da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Porto Nacional – TO.
rosanebalsan@hotmail.com.
107
TERRITÓRIO ABRIGO, COMUNIDADES TRADICIONAIS E
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: o turismo como Trabalho
Acessório na Comunidade Canto do Atins, no Parque Nacional dos
Lençóis Maranhense – PNLM
Antônio José Cruz Araújo1
Ademir Terra2
RESUMO
Nossas reflexões neste ensaio científico decorrem de uma agenda de pesquisas que
viemos realizando desde 2015 pelo programa de Iniciação Científica*no Grupo de
Estudos Sobre a Questão Agrária e Movimentos sociais – GEPQAM - do curso de
Geografia da Universidade Estadual do Maranhão, no Parque Nacional dos Lençóis
Maranhense. Nosso foco na pesquisa esteve voltado para a compreensão dos conflitos
socioambientais entre a territorialidade camponesa e a preservação ambiental em
comunidades tradicionais previamente escolhidas dentre as 23 comunidades que
compõe o parque. As Unidades de Conservação brasileiras - diferenciadas por seus
objetivos específicos, são distribuídas em dois grandes grupos criados segundo a forma
de proteção e uso: as de Uso Sustentável e as de Proteção Integral -, são conhecidas por
suas belezas cênicas e ecossistemas de relevância ecológica, mas também por serem
lugares de intensos conflitos socioambientais. Isso porque, antes dessas áreas serem
destinadas à preservação ambiental já se constituíam como território de comunidades
tradicionais. Nesse sentido, entre os anos de 2018 e 2019 empreendemos pesquisa na
Comunidade Canto do Atins, localizada na chamada “região de praia” (DIAS, 2017). A
partir dos trabalhos in loco e com base no diálogo com os comunitários, percebemos
diferenças socioespaciais na organização social dos camponeses e na configuração
territorial do lugar em relação às outras comunidades situadas na “região de areia”
(DIAS, 2017), as quais também, num outro momento, integraram a pesquisa. Esse
fenômeno está relacionado ao “uso do território” (SANTOS, 1997), em consonância
com a prática do turismo no PNLM. Nessa perspectiva, os camponeses de Canto do
Atins usam o território como abrigo (GOTTMANN, 2012), como também para a
realização da plenitude do seu modo de vida. Caracterizam-se por serem agricultores,
pescadores e criadores de animais de pequeno porte para a subsistência da
“campesinidade” (WOORTMANN, 1990). No entanto, visando complementar a
satisfação das necessidades de sua unidade de produção, parte dos comunitários realiza
o “trabalho acessório” (CHAYANOV, 1974) - uma alternativa para complementar a
renda familiar – nesta comunidade, por exemplo, as mulheres camponesas, ao longo das
temporadas de turismo, metamorfoseiam-se temporariamente em assalariadas,
dinamizando a economia camponesa local, pois nas altas temporadas são contratadas
para trabalhar na cozinha de dois restaurantes que existem na comunidade, trabalham
também na venda de artesanatos e da água de coco, ao término da temporada, retornam
1
Mestrando em Geografia pelo Programa de Pós-graduação em Geografia, Natureza e Dinâmica do
Espaço- PPGeo da Universidade Estadual do Maranhão- UEMA, Membro do Grupo de Estudos e
Pesquisas Sobre a Questão Agrária e Movimentos Sociais- GEPQAM. antonioaraujo1096@hotmail.com.
2
Professor adjunto da Universidade Estadual do Maranhão- UEMA, Coordenador do Grupo de Estudos e
Pesquisas Sobre a Questão Agrária e Movimentos Sociais- GEPQAM.: ademirterra@professor.uema.br.
*
Projeto intitulado “Contradições e conflitos entre a preservação ambiental e a reprodução camponesa
noParque Nacional dos Lençóis maranhenses”.
108
para suas atividades camponesas.
109
TURISMO EDUCATIVO E PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO:
possibilidades para o Lajedo de Soledade pós-pandemia
Cícero Otávio de Lima Paiva1
Lucas Andrade de Morais2
Cinthia Moura Frade3
RESUMO
1
Mestre em Ensino pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino da Universidade do Estado do Rio
Grande (PPGE/UERN). Assessor Jurídico da Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Norte.
cicero.otavio@hotmail.com.
2
Doutorando em Letras (Linha de Pesquisa: Discurso, Memória e Identidade) pelo Programa de Pós-
Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio Grande (PPGE/UERN). Professor na
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). lucasmorais7@gmail.com.
3
Mestranda em Gestão Pública e Cooperação Internacional (PGPCI/UFPB). Professora na Universidade
Estadual da Paraíba (UEPB). admcinthiafrade@gmail.com.
110
TURISMO, MEIO AMBIENTE E ENERGIAS: Potenciais para
o Turismo Educativo no Território do Médio Sertão Paraibano
Talita Linhares Soares1
Thays Santana dos Santos Nascimento2
Lucas Andrade Morais3
Cicero Otavio De Lima Paiva4
Eunice Ferreira Carvalho5
RESUMO
O turismo é cada vez mais considerado um atrativo que abrange diversos setores, sendo
de grande importância no âmbito econômico, social e ambiental. O turismo enquanto
objeto de estudo, pode ser explorado por várias áreas do conhecimento e relacionado
com diversas temáticas. Quanto a relação do turismo com o aspecto ambiental e
educativo, especificamente, adequa sua prática pelos níveis escolares: fundamental,
médio, técnico e superior. Nesta perspectiva, o presente estudo objetivou analisar os
potenciais do turismo educativo, com foco em questões ambientais e em energias no
Território do Médio Sertão paraibano. Para tanto, adotou-se a abordagem qualitativa,
utilizando com base nos objetivos a pesquisa descritiva e o estudo de campo para
método de investigação. Os locais de investigação foram os municípios de Malta, Santa
Luzia, São José do Sabugi e Junco do Seridó, nos quais estão instalados os complexos
de energias renováveis (eólica e fotovoltaica), cidades pertencentes ao território do
médio sertão da Paraíba, composto por 24 municípios e situado na região Nordeste do
Brasil. O Complexo Fotovoltaico Angico e Malta, localizado no município de Malta-
PB, possui cerca de 195.000 módulos fotovoltaicos 63.13 MWp instalados. O
Complexo Eólico Santa Luzia é composto pelos parques eólicos Lagoa I e II e Canoas e
compreende os municípios de Santa Luzia, São José do Sabugi e Junco do Seridó com
uma capacidade instalada de mais de 565MW. Com esse estudo foi possível perceber
que os parques de energias renováveis são fontes propícias para o estudo
interdisciplinar. Nos níveis fundamental e médio, o turismo pode contribuir no estudo
sobre energias e temáticas ambientais e ser abordado nessa região por meio das
disciplinas de ciências e geografia e de projetos pedagógicos que envolva as temáticas
do turismo, meio ambiente e energias, gerando uma ampla visão a respeito dos temas
abordados. No que se refere ao nível superior, considerando as diversas áreas da
geografia, administração, direito, engenharias, ciências biológicas, dentre outras, pode
ser desenvolvido estudos e pesquisas acadêmicas sobre a temática. O estudo sobre
temáticas ambientais pode incentivar a reflexão entre corpo docente e discente,
1
Graduanda em Administração pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). talita10lins@gmail.com.
2
Graduanda em Administração pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
thayssantanasn@gmail.com.
3
Doutorando em Letras (Linha de Pesquisa: Discurso, Memória e Identidade) pelo Programa de Pós-
Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio Grande (PPGE/UERN). Professor na
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). lucasmorais7@gmail.com.
4
Mestre em Ensino pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino da Universidade do Estado do Rio
Grande (PPGE/UERN). Assessor Jurídico da Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Norte –
Núcleo Regional de Pau dos Ferros/RN. cicero.otavio@hotmail.com.
5
Doutoranda em Estudos Urbanos e Regionais pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e
Regionais da Universidade Federal do Rio Grande (PPEUR/UFRN). Professor na Universidade Estadual
da Paraíba (UEPB). elocarvalho12@gmail.com.
111
despertar o pensamento crítico quanto às questões ambientais e a conscientização
ambiental para práticas sustentáveis, além de instigar a criatividade para desenvolver
tecnologias inspiradas nas fontes de energias renováveis. A adoção do turismo
educativo nos parques eólico e fotovoltaico no sertão paraibano podem trazer benefícios
para a região, principalmente no setor educativo, pois poderiam a partir de
estudos proporcionar conhecimentos relevantes e esclarecer os impactos positivos e
negativos dessas fontes de energia.
112
TURISMO, MEIO AMBIENTE E GESTÃO: Potencialidades
turísticas na microrregião de Patos-PB
Jamily Neves de Lima1
Ronyelsom dos Santos Martins2
Geymeesson Brito da Silva3
Lucas Andrade de Morais4
Eunice Ferreira Carvalho5
RESUMO
O turismo é considerado como uma atividade praticada por pessoas físicas que viajam e
permanecem em lugares dissemelhantes do seu habitual com o objetivo de lazer,
negócios ou outras atividades, por períodos inferiores a um ano (BRASIL, 2019). As
atividades são segmentadas em turismo de massa e nicho, nesta última existem micro-
nichos como o turismo cultural, rural, urbano, ambiental e outros em que haja um
interesse especial do turista na escolha dos lugares (SANTOS, 2014). O turismo em área
natural, ou ambiental, aborda a interação entre o homem e a natureza (DEBOÇÃ et al.,
2006). Sendo assim, este estudo objetiva diagnosticar as possibilidades de
desenvolvimento do turismo em função das características ambientais dos municípios
da microrregião de Patos-PB. Este estudo consiste em uma pesquisa documental, e
busca analisar as leis e ações das gestões municipais, bem como faz-se necessário a
realização de pesquisas bibliográficas em dissertações, teses e jornais locais que
relacionem com o assunto. Desse modo, considerando a tipologia turística existente
associada às características da microrregião de Patos, situada no sertão do estado da
Paraíba, é composta por nove municípios, são eles: Areia de Baraúnas, Cacimba de
Areia, Mãe d'Água, Passagem, Patos, Quixaba, Santa Terezinha, São José de Espinharas
e São José do Bonfim. Sob a ótica do turismo, a cachoeira dos batentes localizada na
zona rural do município de Mãe d’Água no período chuvoso atrai turistas pelo banho e
pela beleza. O lugar dispõe de trilha e pedras dentro do leito do Riacho das Craibeiras.
Quixaba conserva fazendas históricas que dão acesso à Serra dos Picotes por meio de
uma trilha ecológica. O município de Santa Teresinha possui a Fazenda Tamanduá. O
serrote Espinho Branco é um monte localizado na zona rural de Patos é uma área de
reserva legal, e um dos locais visitados por praticantes de trilhas e escaladas. Diante do
exposto são notórias as potencialidades existentes nos municípios supracitados, cabendo
assim, estratégias do poder público juntamente com o setor privado explorar de forma
sustentável esses lugares trazendo ascensão socioeconômica para a população local e
proporcionar a interação homem e natureza.
1
Graduanda em Administração pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB/CCEA).
nevesjamily27@gmail.com.
2
Graduando em Administração pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB/CCEA).
ronyelsonmartins@outlook.com.
3
Mestrando em Administração pelo Programa de Pós-Graduação em Administração (PROPAD/UFPE).
geimerson18@hotmail.com.
4
Doutorando em Letras (Linha de Pesquisa: Discurso, Memória e Identidade) pelo Programa de Pós-
Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio Grande (PPGE/UERN). Professor na
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). lucasmorais7@gmail.com.
5
Doutoranda em Estudos Urbanos e Regionais pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e
Regionais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPEUR/UFRN). Professora na Universidade
Estadual da Paraíba (UEPB). elocarvalho12@gmail.com.
113
Palavras-chave: Turismo. Meio ambiente. Potencialidades turísticas.
114